Mapas Mentais - Cap IV, V e VI - Pensamento Pedagógico Brasileiro

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RESUMO DO LIVRO:

PENSAMENTO PEDAGOGICO BRASILEIRO – MOACIR GADOTTI


No quarto capítulo é a vez da análise sobre a teoria do educador Rubem Alves; onde surge a
diferença entre professor e educador, sendo ambos comparados respectiva e analogicamente a
“eucaliptos e jequitibás”; onde os primeiros crescem muito rápidos e logo são cortados e
substituídos por novos exemplares; enquanto que os segundos se desenvolvem mais lentamente e
são mais resistentes ao corte e não caem com muita facilidade. Nessa analogia o educador deve
ser um jequitibá.

O ato de ensinar e aprender deve ter sentido real; formando assim uma educação que dar prazer.
A educação não deve ser aterrorizante; e temor destrói a criatividade e o prazer das pessoas, os
testes classificatórios e os exames vestibulares complementam a esse problema. Como
consequência desse fracasso aparece à violência do consumismo, do autoritarismo e do
utilitarismo. A escola precisa levar em consideração a descoberta da alegria e o prazer de
aprender. Os professores devem ser educadores que sejam comprometidos com a formação do
educando. No processo educacional deve existir uma valorização corporal, sentimental e afetiva do
ato de ensinar.

O capítulo cinco vem com as reflexões sobre principalmente o trabalho de Madalena Freire; teórica
que aborda a questão da alfabetização a partir da vivencia da criança. Em seguido ela faz
referencia ao papel da pré-escola; onde exerce crítica sobre a pré-escola compensatória dos
problemas sociais; principalmente quando se refere as classes populares. Ela faz considerações
sobre a afetividade ligada à cognição no âmbito da educação pré-escolar; onde o tempo de
aprendizagem das crianças deve ser respeitado e não há necessidade de forçar a alfabetização.
Completando com o raciocino de Célestin Freinet o processo de aprendizagem deve estar
conectado à pratica; porque a criança também aprende com a própria vivencia que tem através dos
brinquedos.

Nesse capítulo aparece a análise teórica de Mauricio Tragtenberg; o qual faz uma crítica à escola
tradicional que valoriza ao autoritarismo do professor e ao mesmo tempo critica a escola nova;
instituição que proletariza o professor. Ele continua a crítica questionando a burocracia
educacional, principalmente os diários de classes.

O mesmo capítulo apresenta outro teórico, desta vez muito conhecido na educação básica
brasileira; que é Marilene Chauí; ela faz uma abordagem sobre a relação Saber e Poder, pois se
trata de uma relação historicamente baseada na exploração física e mental do homem e que deu
base a modernização tecnológica atual. E o capítulo encerra apontando que a aprendizagem com
interdisciplinaridade como um caminho educacional viável.

O sexto capítulo focaliza-se na crítica a escola capitalista reprodutora de conhecimento; onde


existe na escola uma ideologia capitalista, que geralmente vem através dos livros didáticos, os
quais mascaram a realidade social. A partir dos anos vinte do século passado surgiu o discurso
ideológico conservador da educação como instrumento de transformação social, onde o estado
intervém de forma autoritária.

A educação brasileira ainda sofre graves problemas que se originaram da dicotomia escola pública
x escola privada surgida em meados do século XX durante a escola nova; naquele momento
ocorreu o embate político-educacional entre liberais x igreja católica; ambos de orientação
burguesa. A partir dos anos de 1960 o Professor Darcy Ribeiro surge como defensor da proposta
de uma escola pública popular, mas que foi interrompida pelos governos militares.

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