Memória Dos Tempos Geológicos.
Memória Dos Tempos Geológicos.
Memória Dos Tempos Geológicos.
Esta escala divide a Terra em divisões: éones, eras, períodos, e outras subdivisões. A escala
geológica não está divida em períodos de tempo regulares, as divisões são marcadas por
acontecimentos marcantes, como aparecimento da vida, extinção em massa das espécies, e
evolução de espécies.
Até meados do seculo XVII acreditava-se que a criação da terra era resultado da vontade e da
intervenção divina.
Georges Cuvier (1769 -1832), pai da paleontologia, foi um defensor da Teoria Catastrofista –
defende que as estruturas geológicas resultaram de grandes catástrofes. Estas catástrofes
explicavam também a ocorrência de extinções em massa de seres vivos. Assim, por exemplo, a
extinção dos dinossauros deveu-se à queda de um meteorito, ou seja, a uma catástrofe, que
foi a queda do meteorito que eliminou a totalidade dos dinossauros.
James Hutton recuperou a ideia do naturalismo, considerando que as rochas se formam por
processos naturais e não devidos a qualquer intenção sobrenatural. Estas ideias ficaram
conhecidas por Uniformitarismo- defende que os processos geológicos internos e externos,
são, na generalidade, os mesmos que aturam ao longo da história da terra. Assim, por
exemplo, a extinção dos dinossauros terá resultado da queda de um meteorito que introduziu
profundas alterações climáticas, que propagando-se aos ecossistemas alteraram as cadeias
alimentares, levando a uma relativamente lenta extinção dos dinossauros.
O Atualismo não reconhecia que alguns fenómenos catastróficos poderiam ter tido influência
na transformação da Terra. Aparece, então, um novo princípio, o Neocatatrofismo.
O mobilismo geológico.
Em 1915, Wegener enunciou a teoria da deriva dos continentes, deixando para trás o fixismo,
implementado o mobilismo. Segundo esta teoria, as massas continentais apresentavam uma
baixa densidade e, por esse motivo, flutuavam sobre as densas massas oceânicas,
movimentando-se e alterando a superfície do planeta. Defende que há 200 Ma existia apenas
um supercontinente, a Pangeia, rodeado por um único oceano, a Pantalassa. A Pangeia, há 180
Ma, fragmentou-se, originando dois continentes, a Laurásia e a Gondowana, que há 70 Ma, se
começaram a afastar.
O mecanismo responsável pelo movimento das placas são as correntes geradas no magma - as
correntes de convecção. Os materiais da astenosfera encontram-se num estado intermédio
entre o líquido e o sólido e como se encontram a altas temperaturas geram-se movimentos
nos materiais.
As fronteiras das placas são locais onde há grandes quantidades de energia envolvida, devido
ao movimento relativo entre elas, pelo que são locais onde se gera atividade vulcânica e
também sísmica com abundancia.
Então, é possível definir diferentes limites para as placas tectónicas, em resultado do seu
comportamento.
A Crosta continental constitui cerca de 40% da crosta, das quais 29% se encontra
emerso. As rochas que a compõe são os granitos, que como são menos densos,
tornam a densidade desta crosta menor, porem a sua espessura é grande.
A Crosta oceânica constitui cerca de 60% da crosta. As rochas que a compõe são os
basaltos, que como são mais densos, tornam a densidade desta crosta maior, porem a
sua espessura é pequena.
Da morfologia dos fundos oceânicos fazem parte:
o As fossas oceânicas são os locais onde há destruição da crosta, limites
convergentes que se localizam em contacto com alguns taludes continentais
(fossa das Marianas).
o As planícies abissais correspondem a cerca de 50% da superfície da Terra. São
zonas aplanadas com profundidades entre os 2500 e os 6000km.
o As Dorsais médio-oceânicas, como o nome indica, correspondem a grandes
cadeias de montanhas de lavas basálticas consolidadas que dividem
aproximadamente a meio as planícies abissais e que em alguns lugares, nos
bordos dos oceanos. A meio de algumas dorsais localiza-se o rifte, limite
divergente, responsável pela formação da crosta, com vulcanismo ativo. A
cortar as dorsais encontram-se as falhas transformantes.
Modelo interno da terra.