Nonato de Andrade - Matemática Descomplicada - Voluma 2 - Ano 2009
Nonato de Andrade - Matemática Descomplicada - Voluma 2 - Ano 2009
Nonato de Andrade - Matemática Descomplicada - Voluma 2 - Ano 2009
Editora Ferreira
Rio de Janeiro
20 0 9
Copyright © Editora Ferreira Ltda., 2009
1. ed. 2009
Capa
Diniz Gomes dos Santos
Diagramação
Bruno Barrozo Luciano
Revisão
Patrícia Helena Calhau
CiP-BRASJL, CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ.
A568m
v.2
Andrade, Nonato de, 1962-
Matemática descompiicada, volume 2 / Nonato de Andrade. - Rio de Janeiro : Ed. Ferreira,
2009.
2v. (288, 296p.)
Contém exercícios
Inctui bibliografia
ISBN 978-85-7842-045-1 (v.2)
1. Matemática. 2. Serviço público - Brasil - Concursos. I Título.
08-5592.
CDD: 510
CDU: 510
19.12.08 06.01.09 010341
Editora Ferreira
[email protected]. br
www.editoraferreira-com.br
iii
SiniSinil
“Democracia é assegurar á todos ò mesmo ponto v:
de partida. Quanto ao ponto de chegada, depende
do empenho de cada um durante a caminhada.”
Mário Quintana
IV
iimimil
Uma pergunta que os alunos geralmente fazem é: para que serve estudar
matemática? Eu costumo dizer-lhes que a matemática não é estudada somente
para aprender a resolver as questões das provas e tirar uma nota para passar de
ano, tampouco para ser aprovado num concurso, pois o estudo dessa disciplina
causa em nós uma mudança metabólica. O nosso intelecto é expandido, não
só para entender as regrinhas da matemática, mas para entender as pessoas, o
mundo e seu funcionamento.
O exercício matemático da nossa mente nos leva a raciocinar de forma or
ganizada em tudo, nos torna mais precisos, refinados e racionais. Se você tentar
explicar uma coisa um pouco mais profunda para uma pessoa que não desenvol
veu devidamente o seu raciocínio lógico, verá que num certo ponto haverá um
limite em que a compreensão não avança mais, ou, se avança, é de forma muito
lenta, como num velho computador com pouca memória.
Entretanto, enquanto o nosso raciocínio é desenvolvido, os mitos, as lendas
e as crendices vão çaindo por terra. Isso acontece, não porque ficamos compli
cados, malucos ou incrédulos, mas porque a visão do espaço, das coisas e das
pessoas é em nós ampliada e a luz do entendimento é intensificada. Entre tantas
outras coisas, essa esfera de entendimento proporciona um avanço nas ciências
e conseqüentemente o progresso da humanidade.
Enfim, estamos cercados de números por todos os lados, graças aos avanços
da matemática. Já imaginou como seria o mundo sem ela? Pense um pouco. Como
você conseguiria comprar ou vender alguma coisa? Precisamos estudá-la porque
a qualquer lugar que formos encontraremos os números, e quando eles aparecem
precisamos saber o que fazer com eles.
No geral, depois de algumas considerações como estas, a pergunta inicial
não mais é repetida e vemos o interesse dos alunos pelo estudo da matemática.
Eles passam a estudá-la porque perceberam a importância da matéria e a neces
sidade que têm dela. É bom que cada um de nós, que estudamos para concursos,
tenha essa visão. Assim, o estudo da matemática não será uma obrigação, e sim
uma necessidade. Confesso que não conheço muitas pessoas que aprenderam
matemática por obrigação; mas, por necessidade, já conheci tantas que até perdi
a conta.
V
Etmiiiii!
apenas ajudá-lo a encontrar por si mesmo”.
Gàlileu
Apresentação
Bons estudos!
O autor
VII
imitnnl
Sumário
1 .1 1 . Tabelas financeiras................................................................................ 44
Questões de concursos.................................................................................. 48
. . M atrizes....................................................................................................79
2 1
2.2. Determinantes......................................................................................... 95
2.3. Sistemas de equações lineares............................................................107
Questões de concursos............................................................................. 117
IX
liin lm ii
Capítulo 4 - Probabilidade
Capítulo 5 - Estatística
Bibliografia...................................................................................................... 285
X
IhmIhiiI
Capítulo 1
Matemática financeira
||g
> 1 1 . Introdução à matemática financeira
> 1 .2 . Porcentagem
.3. Juros simples . ^ - '• .
t> i .4. Jurois compostos •' ■'
-V -
> 1 .5. Descontos simplés . '
.6. Desconto éòmpòsto . 7'
7. Taxás proporcionais e equivalentes
> i .8. Equivalência de capitais ■ ■;•? ■;’
'• v i .9. Taxa nominal, efetiva,
. íeàl e aparente ;
> i..1 0 . Sistemas de amortização
> i..1 1 . Tabelas financeiras'
1.2. Porcentagem
Razão centesimal
d
♦ p = ---- , onde P -> porcentagem, C -* capital ou principal (quando refere-
se a coisas ou objetos) e i ->■ taxa. Se você preferir, pode dividir a taxa i por
Exercícios comentados
03. Manuel da vacaria vendeu 80% das suas 48 vaquinhas. Com quantas vacas
ele ainda ficou?
Neste caso, devemos aplicar a taxa percentual (80%) sobre o total de vacas.
80% de 48 = 32. Logo, Manuel só ficou com 8 vacas.
3
Im tin n l
Nonato de Andrade
recomendada, aproximadamente:
K _______________ _
Peso Líquido 500g Peso Líquido 500g
M A R G A R IN A CREM E VEGETAL
65% de Lipídios 35% de Lipídios
Valorenergéticopor porção de 10g: Valorenergéticopor porçãode lOg:
59Kcal 32Kcal
^Nâo recomcndado para uso culinário,
a) o triplo.
b) o dobro.
c) a metade.
d) um terço.
e) um quarto,
05. (Enem) Antes de uma eleição para prefeito, certo instituto realizou uma
pesquisa em que foi consultado um número significativo de eleitores,
dos quais 36% responderam que iriam votar no candidato X; 33%, no
candidato Y e 31%, no candidato Z, A margem de erro estimada para
cada um desses valores é de 3% para mais ou para menos. Os técnicos do
instituto concluíram que, se confirmado o resultado da pesquisa:
a) apenas o candidato X poderia vencer e, nesse caso, teria 39% do total
de votos.
b) apenas os candidatos X e Y teriam chances de vencer.
c) o candidato Y poderia vencer com uma diferença de até 5% sobre X.
d) o candidato Z poderia vencer com uma diferença de, no máximo, 1%
sobre X.
e) o candidato Z poderia vencer com uma diferença de até 5% sobre o
candidato Y.
4
limliini
Capítulo 1 - Matemática financeira
ter (33 +3) = 36%. Neste caso, este ganharia por 3% de diferença.
b) Errado, pois X poderia ter 33%; Y, 30%; e Z, 34% (31 + 3). Neste caso, Z
venceria.
c) O máximo de votos de Y totalizaria 36% (33 + 3), e o menor número de
votos de X totalizaria 33 % (36 - 3). Assim, a máxima diferença de votos
seria de 3%, e não de 5%.
d) A menor votação de X seria 33% e a maior votação de Z, 34%. Neste caso,
Z ganharia com 1% de vantagem, sendo a máxima diferença possível. A
opção D está correta.
e) A maior vantagem de Z sobre Y seria 34% - 30 % = 4%, e não 5%.
Para resolver este exercício, temos que calcular o valor gasto por família
5
hmlinil
Nonato de Andrade
com a alimentação:
♦ Para a família que recebe R$ 400,00: Como seu gasto com alimentação é
de 33% da renda, teremos, em reais, 33% de 400 = 0,33.400 = R$ 132,00.
♦ Para a família que recebe R$ 6.000,00: Como seu gasto com alimenta
ção é de 9% da renda, teremos, em reais, 9% de 6.000 = 0,09.6000 = R$
540,00. Para fazer um a comparação, dividimos os valores gastos pelas
duas famílias: 540/132 = 4,09. Ou seja, o gasto da família de m aior renda
é quatro vezes maior que o da de menor renda. A resposta correta é a
opção B.
Exercícios propostos
03. Aline foi comprar uma blusa que custava R$ 32,90, e conseguiu um desconto de
12%. Quanto Aline pagou pela blusa?
04. Fábio decidiu comprar um sítio e vai dar como entrada 25% do preço total, que
corresponde a R$ 25.000,00. Qual o preço total do sítio?
05. Ambrozino comprou um terreno e, por ter pago à vista, ganhou 15% de desconto,
fazendo uma economia de R$ 2.250,00. Determine o preço deste terreno.
06. Romualdo recebeu a notícia de que o aluguel da casa onde mora vai passar de 154,00
para 215,60. De quanto é o percentual de aumento que o aluguel vai sofrer?
6
luuliinl
Capítulo 1 - Matemática financeira
07. Na cidade de Natal/RN, cerca de 1,013% dos habitantes são empresários. Os habi
tantes que não têm empresas somam 987.200 pessoas. Quantos habitantes moram
na capital potiguar, a famosa cidade do sol?
08. André teve um reajuste salarial de 41%, passando a ganhar R$ 4.089,00. Qual era
o salário dele antes do reajuste?
10. Em uma escolinha 40% dos alunos são meninos e as meninas são 150. Quantos
alunos tem essa escolinha?
11. Comprei um determinado produto por R$ 5.100,00 e, após um ano, resolvi vendê-
lo por R$ 4.200,00. Determine a taxa de desvalorização do meu produto.
12. Comprei um terreno por R$ 5.400,00 e, depois de dois anos, resolvi vendê-lo com
30% de lucro. Qual foi o novo preço do terreno?
13. Uma salina produz 18% de sal, em um determinado volume de água levado a eva
porar. Para produzir 125 m 3 de sal, qual volume de água precisa ser represado?
14. Uma determinada empresa oferece 25% de desconto no pagamento à vista. Comprei
um eletrodoméstico por R$ 375,00 à vista. Qual é o preço do eletrodoméstico sem
desconto?
16. Numa cidade há 50.000 habitantes, dos quais 42.000 têm menos de 40 anos de
idade. Calcule a porcentagem da população que tem mais de 40 anos.
17. Determine a comissão que deve receber um vendedor que vendeu 1.200 reais, sabendo
que ele ganha 5% de comissão sobre o total que vendeu. $
7
Im ilitiil
Nonato de Andrade
t~ e M = C + J,onde:
100
8
limiiiüi
Capitulo 1 - Matemática financeira
Observações importantes:
9
liiiiltm i
Nonato de Andrade
10
hiulmil
Capítulo 1 - Matemática financeira
11 Exercícios comentados
08. Uma aplicação de R$ 50.000,00 pelo prazo de 180 dias teve um rendimento
de R$ 8.250,00. Pergunta-se: Qual a taxa anual correspondente a essa
aplicação?
São dados:
C = 50.000,00
j = 8.250,00
n = 180 dias
i =?
Aplicando i = j / C x n, temos: i = 8.250,00 / 50.000,00 x 180 - 0,09166%
ao dia. Para transformá-la em taxa anual, devemos multiplicá-la por 360.
Então: 360 x 0,0009166 ® 0,33 ou 33% ao ano.
11
h in liiii!
Nonato de Andrade
09. Qual o capital que, aplicado a uma taxa de 2,5% ao mês, rendeu juros de
18.000.00 em 3 anos?
Observe os dados:
j = 18.000,00
n = 3 anos ou 36 meses
i = 2,5% a.m.
C= ?
Substituindo na fórmula, temos: j = C x i x n, ou C = j / i x n. Logo, C -
18.000.00/ 0,025 x 36 = 18.000,00 / 0,90 = 20.000,00.
Dados:
C = 15.000,00
j = 1 2 .0 0 0 , 0 0
i = 8 % ao trimestre
n =?
Substituindo em n = j / C x i, temos que n = 12.000,00 / 15.000,00 x 0,08 -
12.000.00 / 1.200,00 = 10 trimestres. Note que a resposta também poderia
ser 30 meses ou 2 anos e meio. Lembre-se de que na matemática financeira
existem muitos caminhos para se chegar à mesma resposta.
Portanto, cada pessoa precisa definir seus procedimentos, de modo que
possa ganhar o maior tempo possível na hora das provas. Observe que,
como J = C.i.n e M = (C + J)> também podemos usar a fórmula M = C(1 +
i.n). Esse é o caminho mais curto quando o problema envolve o montante
no enunciado.
12
hmimil
Capitulo 1 - Matemática financeira
Note que não podemos aplicar direto a fórmula M - C(1 + i.n) porque não
conhecemos o valor do capital. Então, vamos calcular logo o valor de C: C
= 72.000,00 / 0,18 x 10 = 72.000,00 /1,8 = 40.000,00. Logo, o valor de M =
C + j será M = 40.000,00 + 72.000,00 = 112.000,00.
Usando a fórmula dos juros simples: J = C.i.t 1 100 (capital x taxa % x tempo)
ou simplesmente J = C.i.t (dividindo a taxa i por 100). Para não esquecer
a fórmula, lembre-se de que quem vive de juros faz parte da Companhia
Inimiga do Trabalho. Para resolver esse tipo de questão, o segredo é não
esquecer as fórmulas. Boa parte das questões de juros resolvemos só fazendo
a substituição nas fórmulas: J = 400.0,05 .4 = 80. Agora somamos o capital
400,00 com os juros produzidos 80,00 e encontramos 480,00. A resposta
correta é a opção E.
Lembre-se de que, para usarmos somente essa fórmula, precisamos fazer os
ajustes, quando necessário, da taxa e do tempo para a mesma unidade de
medida. No caso desta questão, não foi necessário, pois tanto a taxa como
o tempo estavam em meses.
13. Dois capitais foram aplicados a uma taxa de 72% a.a., sob regime de ju
ros simples. O primeiro pelo prazo de 4 meses e o segundo por 5 meses.
Sabendo-se que a soma dos juros totalizou R$ 39.540,00 e que os juros
do segundo capital excederam os juros do primeiro em R$ 12.660,00, a
soma dos dois capitais iniciais era de:
a) R$ 140.000,00
b) R$ 143.000,00
c) R$ 145.000,00
d) R$ 147.000,00
e) R$ 115.000,00
13
lim itm i
Nonato de Andrade
Dados:
« i = 72% a.a. = 72/12 = 6 % a.m;
♦ J ^ q . 0,06. 4 = 0,240^
♦ J2 - C2. 0,06 . 5 = 0,3C2.
14. Ambrósio colocou metade de seu capital a juros simples com taxa de
60% a.a. pelo prazo de 6 meses, e o restante, nas mesmas condições, peio
período de 4 meses. Sabendo-se que ao final das aplicações os montantes
eram de R$ 117.000,00 e R$ 108.000,00 respectivamente, o capital inicial
de Ambrósio era de:
a) R$ 150.000,00
b) R$ 160.000,00
c) R$170.000,00
d) R$ 180.000,00
e) R$200.000,00
14
hiiilnnl
Capítulo 7 - Matemática financeira
♦ J2 = C / 2 . 0,05 . 4 = 0,1C;
♦ M, = C / 2 + 0,15C = 117.000;
♦ M 2 = C/ 2 + 0,1C = 108.000
Logo:
♦ C/2 = 117.000 - 0>15C
♦ C/2 - 108.000 - 0,1C
Então:
117.000 - 0,15C = 108.000 - 0,1C
~0,15C + 0,1C = 108.000 - 117.000
-0,05C = -9.000 (- 1 )
C = 9.000/0,05 C = 180.000,00.
A resposta correta é a opção D. 4
O método hamburguês
15
liiiiE iiiil
Nonato de Andrade
p Exercícios propostos
22. Durante 855 dias certo capital gerou um montante de R$ 64.200,00. Sabendo-se
que a taxa de juros é de 1,5% ao mês, determine o valor do capital aplicado.
16
llllllllltl
Capítulo 1 - Matemática financeira
23. Qual o valor dos juros contidos no montante de R$ 100.000,00 resultante da apli
cação de certo capital à taxa de 42% ao ano, durante 13 meses?
24. Qual o valor a ser pago, no final de 5 meses e 18 dias, correspondente a um emprés
timo de R$ 125.000,00, sabendo-se que a taxa de juros é de 27% ao semestre?
27. O valor de R$ 1.500,00 foi aplicado a juros simples durante os meses de julho e
agosto, rendendo 3% ao mês de juros. Calcule os rendimentos.
28. Qual valor aplicado durante 8 meses e 2 0 dias, à taxa de 3% ao mês, rendeu juros
exatos de R$ 307,73?
29. O valor de R$ 1.430,00 foi aplicado a juros simples exatos durante 1 ano, 4 meses
e 13 dias, a uma taxa de 3% ao mês. Calcule o valor dos juros.
30. O valor de R$ 720,00 foi aplicado em 16/04/2006 à taxa de 2,1% ao mês, rendendo
juros de R$ 73,08. Quando foi resgatada a aplicação?
31. Em uma loja são concedidos descontos de 1 0 % no preço das mercadorias para pa
gamento à vista. Esta mesma loja cobra 24% de juros para as vendas com prazo de
pagamento de 60 dias. Quais são as taxas mensal nominal e efetiva de juros simples?
17
lllllílllll
Nonato de Andrade
35. Uma TV é vendida à vista por R$ 1.000,00 ou em duas parcelas, sendo a primeira
com uma entrada de R$ 200,00 e a segunda, dois meses após, no valor de R$ 880,00.
Qual a taxa mensal de juros utilizada?
37. Uma empresa aplicou R$ 2.000.000,00 no dia 15/07/1998 e resgatou essa aplicação
no dia 21/07/1998 por R$ 2.018.000,00. Qual foi a taxa mensal de rendimento
proporcionada por essa operação?
38. Calcule o valor do capital que, aplicado à taxa de 50,4% ao ano, durante 2 anos e
3 meses, produz um montante de R$ 600.000,00.
41. Em quanto tempo um capital aplicado a 48% ao ano dobra o seu valor?
42. A que taxa de juros um capital aplicado durante 10 meses rende juros iguais a 1/4
do seu valor?
18
iisixlcttfi
Capítulo 1 - Matemática financeira
49. Calcule o valor do capital que, aplicado a uma taxa de 1 ,2 % ao mês, por 174 dias,
produziu um montante de R$ 543.840,00.
50. Um título de renda prefixada foi adquirido por R$ 980.000,00 e resgatado por R$
1.147.776,00no final de 8 meses. Calcule a taxa mensal de juros.
52. A que taxa anual devo aplicar um capital de R$ 275.000,00 para obter juros de R$
77.293,33 no final de 186 dias? g
Capitalização composta
19
{ittiliiril
Nonato de Andrade
&.
•••Mês '• . ;Capital ;/ :"•. :; ÍGaÍeu :qi ^ontãhtç,finàí[;;Sf
I 1 .0 0 0 , 0 0 1 .0 0 0 , 0 0 x 0 , 0 2 = 2 0 , 0 0 1 .0 2 0 , 0 0
2 1 .0 2 0 , 0 0 1 .0 2 0 , 0 0 x 0 , 0 2 = 20,40 1.040,40
3 1.040,40 1.040,40 x 0 , 0 2 = 20,80 1.061,20
20
iinititiil
Capítulo 1 - Matemática financeira
Fator de capitalização
$ Exercícios comentados
i?
15. Qual o m ontante de um a aplicação de R$ 15.000,00, feita pelo prazo de
9 meses, a um a taxa de 2% ao mês.
Os dados são:
C = 15.000,00
n = 9 meses
í = 2 % ao mês
M=?
Dados:
M = 52.512,15
C =16.000,00
n = 27 meses
i= ?
21
iimiiiiii
Nonato de Andrade
17. O capital de 1.000,00 foi aplicado a juros compostos de 24% a.a. capi
talizados trimestralmente. No fim de três anos o montante será: [dado:
(1,06)12 = 2,012196]
a) 2.012,19
b) 2.025,10
c) 2.120,30
d) 1.012,19
e) 1.024,00
A prim eira coisa a ser feita é retirar todos os dados relevantes do enun
ciado:
Dados:
♦ C = 1.000,00;
♦ i = 24% a.a. = 24/4 = 6 % a.t;
♦ t - 3 anos = 12 trimestres.
Aplicando a fórmula dos juros compostos, J = M - C e M = C(1 + x)1, vamos
substituir os dados na definição: M = 1.000(1 + 0,06)12. Logo, M = 1.00Q(l,06)i2
eM = 1000.2,012196 = 2.012,19. A resposta correta é a opção A.
18. O capital de 1.200,00 foi colocado a juros compostos a uma taxa de 20%
a.a., capitalizados semestralmente. O montante no final de 2 anos e seis
meses foi:
a) 1.962,21
b) 1.932,61
c) Um valor inferior aos anteriores
d) Um valor superior aos anteriores
e) Os dados são insuficientes para calcular o montante
Dados:
♦ C = 1 .2 0 0 ,0 0 ;
♦ i = 2 0 % a.a = 2 0 / 2 = 1 0 % a.s.;
♦ t = 2,5 anos = 5 semestres.
Exercícios propostos
54. O agiota Matoso empresta 80.000,00 hoje para receber 507.294,46 no final de 2
anos. Calcule as taxas mensal e anual deste empréstimo.
55. Sabendo-se que a taxa trimestral de juros cobrada por uma instituição financeira
é de 12,486%, determine qual o prazo em que um empréstimo de 20.000,00 será
resgatado por 36.018,23.
56. Quanto devo aplicar hoje, à taxa de 51,107% ao ano, para ter 1.000.000,00 no final
de 19 meses?
57. Uma empresa obtém ura empréstimo de 700.000,00, que será liquidado, de uma
só vez, no final de 2 anos. Sabendo-se que a taxa de juros é de 25% ao semestre,
calcule o valor pelo qual esse empréstimo deverá ser quitado.
58. Em que prazo uma aplicação de 272.307,03 em letras de câmbio, à taxa de 3,25%
ao mês, gera um resgate de R$ 500.000,00?
60. A que taxa de juros um capital aplicado pode ser resgatado, no final de 17 meses,
pelo dobro do seu valor?
61. Em quanto tempo um capital pode produzir juros iguais a 50% do seu valor, se
aplicado a 3,755% ao mês?
63. O que é mais vantajoso: aplicar R$ 10.000,00 por 3 anos, a juros compostos de 3% ao
mês, ou aplicar esse mesmo valor, pelo mesmo prazo, a juros simples de 5% ao mês?
Nonato de Andrade
% Exercícios comentados
24
intihuil
Capítulo 1 - Matemática financeira
20. Calcule a taxa mensal de desconto “por fora” utilizada numa operação
a 120 dias, cujo valor de resgate é R$ 1.000,00 e cujo valor atual é R$
880,00.
Exercícios propostos
64. Calcule o desconto simples comercial sofrido por uma duplicata de R$ 700,00, ao
ter seu pagamento antecipado em 3 meses, à taxa de 5% ao mês.
68 . Quanto pagarei hoje pela quitação antecipada em 20 dias de uma nota promissória
no valor de R$ 600,00, a uma taxa de desconto simples comercial de 36% ao ano?
25
liiulm iE
Nonato de Andrade
69. Uma duplicata de R$ 2.500,00 foi resgatada por R$ 2.200,00 a três meses do seu
vencimento. Calcule a taxa mensal da operação, considerando-a como desconto
simples comercial.
70. Ao descontar um título de R$ 1.200,00 três meses antes de seu vencimento, umbanco
abateu o valor de R$ 90,00. Qual a taxa mensal usada na operação de desconto?
71. Uma nota promissória de R$ 750,00 sofreu um desconto simples comercial no valor de
R$ 60,00 a dois meses de seu vencimento. Calcule a taxa anual usada na operação.
12. Uma duplicata foi descontada a 60 dias de seu vencimento, e sofreu um abatimento
no valor de R$ 34,00. Calcule o valor nominal da duplicata, sabendo que a operação
foi realizada a uma taxa de 2 % ao mês.
73. Um título foi resgatado 90 dias antes de seu vencimento por R$ 1.190,00. Calcule o
valor nominal do título, sabendo que a taxa anual de desconto simples comercial
foi de 60%.
76. Um cheque no valor de R$ 900,00 foi descontado 40 dias antes de seu vencimento,
a uma taxa de desconto simples comercial igual a 18% ao semestre. Qual o valor
presente da operação?
77. Uma nota promissória de R$ 1.200,00 vencível em 10 dias foi quitada pelo valor de
R$ 1.176,00. Calcule a taxa mensal de desconto simples comercial da operação.
78. Recebi R$ 323,00 pelo desconto de um cheque de valor nominal igual a R$ 380,00.
Calcule a quantos dias do vencimento do cheque a operação foi realizada, consi
derando uma taxa de desconto simples comercial de 60% ao ano.
79. Qual o valor nominal de um título que foi descontado em um banco três meses antes
de seu vencimento, gerando um valor líquido de R$ 3.750,00? Considere que o banco
retém 1 0 % do valor nominal a título de saldo médio em conta corrente até a data de
liquidação da operação, e que a taxa de desconto praticada é de 5% ao mês.
Capitulo 1 - Matemática financeira
N
a expressão Ar = -------- 7 . Usando essas expressões podemos resolver as questões
1 H~ n.i
de desconto racional.
d d
dada por: N = — e d = -----5— , ou ainda d = d (1 + i - n).
n.i 1 + n.i c
1 Exercícios comentados
23. Vamos calcular a taxa mensal de desconto “por dentro” utilizada numa
operação de 120 dias cujo valor de resgate do título é R$ 1.000,00 e cujo
valor atual é R$ 880,00.
27
iiiiilniil
Nonato de Andrade
Exercícios propostos
81. Um título com valor nominal de R$ 200.000,00 foi descontado 63 dias antes do
vencimento à taxa de 13% ao mês. O banco cobra uma tarifa de 2,5% sobre o valor
nominal. Calcule o valor do desconto bancário, o valor liberado, a taxa de desconto
mensal utilizada (taxa de desconto + taxa de serviço) e a taxa efetiva mensal linear
da operação.
83. Calcule o desconto simples racional sofrido por uma duplicata que teve seu paga
mento antecipado em 100 dias à taxa de 36% ao ano, resultando num valor atual
de R$ 740,00.
84. Quanto pagarei hoje pela quitação antecipada em 30 dias de uma nota promissória
no valor de R$ 1.000,00, a uma taxa de desconto simples racional de 48% ao ano?
(Despreze os centavos).
85. Qual o valor presente de um título de R$ 1.300,00 que sofreu um desconto simples
racional à taxa de 4% ao mês, dois meses antes de seu vencimento? (Despreze os
centavos).
86 . Um título no valor de R$ 6.000,00 foi resgatado por R$ 5.000,00 dois meses do seu
vencimento. Qual a taxa semestral de desconto simples racional usada na operação?
87. Uma operação de desconto simples racional com uma duplicata no valor de R$
648,00 a 60 dias de seu vencimento resultou num abatimento de R$ 48,00 em seu
valor nominal. Calcule a taxa mensal da operação.
28
imitinii
Capítulo 1 - Matemática financeira
ívHfífA»’
89. Uma duplicata foi descontada racionalmente a 90 dias de seu vencimento, e sofreu
um abatimento de R$ 36,00. Calcule o valor de face da duplicata, sabendo que foi
usada uma taxa de 3% ao mês.
90. Uma nota promissória foi quitada 2 meses antes de seu vencimento pelo valor de
R$ 3.200,00. Calcule o valor nominal da nota, sabendo que a quitação deu-se por
uma operação de desconto simples racional à taxa de 60% ao ano.
92. Qual o valor presente de um título de R$ 600,00, que foi submetido a um desconto
simples racional a dois meses de seu vencimento, uma taxa de 24% ao ano? (Des
preze os centavos).
93. Calcule o valor nominal de uma duplicata que, ao ser descontada 2 0 dias antes
de seu vencimento a uma taxa de 36% ao ano, produziu um valor presente de R$
2.100,00. Considere o desconto simples racional.
94. Antecipei um título de R$ 861,00 a uma taxa de desconto simples racional de 10%
ao mês, e recebi R$ 820,00. Qual foi o prazo de antecipação?
95. Qual a taxa mensal de desconto simples racional à qual foi submetido um título
de RS 2.484,00 a quatro meses de seu vencimento, produzindo um valor presente
de R$ 2.070,00?
96. Uma dívida no valor de R$ 600,00 vencível em 4 meses será quitada, mediante
um desconto simples a uma taxa de 30% ao semestre. Calcule a diferença êntre o
desconto comercial e o desconto racional.
97. Uma duplicata de R$ 70.000,00, com 90 dias a decorrer até o seu vencimento, foi
descontada por um banco à taxa de 2,70% ao mês. Calcule o valor líquido entregue
ou creditado ao cliente:
a) de acordo com o conceito de desconto bancário ou “por fora”.
b) de acordo com o conceito de desconto racional ou “por dentro”.
29
htiihml
Nonato de Andrade
99. Sabendo-se que o desconto de uma duplicata no valor de R$ 25.000,00, com 150
dias a vencer, gerou um crédito de R$ 22.075,06 na conta do cliente, determinar a
taxa mensal de desconto, de acordo com as duas conceituações conhecidas.
100. Dois títulos, no valor de R$ 10.000,00 cada um, foram descontados à taxa de 2,5%
ao mês, gerando um desconto de R$ 1.000,00 para cada um deles. Sabendo-se
que a operação com um dos títulos foi feita de acordo com o conceito de desconto
bancário, e o outro de acordo com o conceito de desconto racional, calcular os
prazos dos respectivos títulos.
101. Um título de R$ 140.000,00 foi descontado a 33% ao ano, 5 meses antes do seu
vencimento. Determine o valor líquido entregue ao seu portador, de acordo com
os conceitos de desconto bancário “por fora” e racional “por dentro”.
102. Determine o valor nominal ou de face de um título, com 144 dias para o seu
vencimento, que descontado à taxa de 48% ao ano proporcionou um valor atual
(líquido creditado) de R$ 38.784,00. Sabe-se que a operação foi feita de acordo com
o conceito tradicional, ou seja, desconto comercial ou “por fora”
103. Sendo de R$ 3.419,44 o valor do desconto racional ou “por dentro” de uma duplicata,
descontada à taxa de 3,55% ao mês, 120 dias antes do seu vencimento, calcular o
valor do seu desconto bancário, à mesma taxa.
105. Determine quantos dias faltam para o vencimento de uma duplicata no valor de R$
9.800.00, que sofreu um desconto bancário de R$ 548,50, à taxa de 32% ao ano.
106. Uma pessoa obteve um financiamento, para aquisição de um veículo, para ser
quitado em 18 prestações mensais, iguais e consecutivas de R$ 9.470,00. No dia do
vencimento da 1 0 aprestação, após ter pago esta, o financiado propõe à financeira
a quitação, nesta data, das 8 prestações restantes. Sabendo-se que essa financeira
concede um desconto bancário ou “por fora” de 1 ,8 % ao mês para pagameptos
antecipados, calcular o valor do desconto total concedido.
30
imiitml
Capitulo 1 - Matemática financeira
108. Determinar a que taxa devem ser descontados 3 títulos, no valor de R$ 6.000,00
cada um, com vencimento para 30,60 e 90 dias, para que se tenha um valor atual,
global, de R$ 16.524,00, segundo o conceito de desconto bancário.
109. Numa operação de desconto de um título a vencer em 5 meses, o desconto por fora
é R$ 140,00, maior que o desconto por dentro. Qual o valor nominal do título, se
a taxa empregada nos descontos foi de 24% ao ano?
111 . Qual é o prazo de antecipação tal que o desconto racional seja igual a cinco sextos
do desconto comercial, considerando-se uma taxa de 60% ao ano, em ambos os
descontos? %
31
íniiliml
Nonato de Andrade
p Exercício comentado
Exercícios propostos
112 . Um título de valor nominal 28.800,00 foi descontado 120 dias antes do vencimento
a uma taxa de 2,5% ao mês. De acordo com o conceito de desconto composto “por
fora”, calcule o valor do desconto.
113. Um título, com 90 dias a vencer, foi descontado à taxa de 3% ao. mês, produzindo
um desconto no valor de R$ 1.379,77. Calcule o valor nominal do título. ff
32
iimlmit
Capítulo 1 - Matemática financeira
Exercício comentado
25. Imagine que temos um título de R$ 100 mil, para vencer em três me
ses, que foi descontado (desconto composto racional) por uma taxa de
4% ao mês. Qual o valor recebido (valor atual) pelo título e o valor do
desconto?
Aplicando os dados nas definições, temos A = 100.000 / (1+ 0,04)3= 100.000
/ (1,124864) = 88.899,64, como o valor atual. Agora vamos calcular o valor do
desconto: dcr = 100.000 x [(1 + 0,04)3- 1] / (1+ 0,04)3= 100.000 x (1,124864 -
1 ) /1,124864 = 100.000 x 0,1110036 = 11.100,36. Usamos as duas definições
para praticar a resolução dos cálculos, mas poderíamos ter resolvido direto
pela diferença éntre o valor nominal e o valor atual do título: dcr = N - A =
100.000,00 - 88.899,64 = 11.100,36.
Exercícios propostos
114. Calcule o valor do desconto composto racional sofrido por um título de R$ 1.800,00
três meses antes de seu vencimento, à taxa de 4% ao mês.
115. Qual o valor presente de uma operação de desconto composto racional de um título de
R$ 900,00 à taxa anual de 60,10%, para um prazo de antecipação de quatro meses?
33
Im ih iiil
Nonato de Andrade
jfVUíY
118. Calcule a taxa anual de desconto composto racional, se um título de R$ 800,00 foi
resgatado sete meses antes de seu vencimento pelo valor de R$ 498,20.
119. Uma instituição financeira descontou um título 30 dias antes de seu vencimento.
Esta instituição opera com uma taxa de desconto composto racional de 7% ao mês,
e cobra, além do desconto, uma taxa administrativa no valor correspondente a 1 %
do valor nominal da operação. Determine, então, a taxa de juros mensal efetiva
mente praticada pela instituição.
120. Um título no valor de R$ 2.400,00 foi descontado à taxa de 60% ao ano, com capita
lização mensal. Sabendo-se que o prazo de antecipação foi de cinco meses, calcule o
valor presente nesta operação de desconto composto racional. Despreze os centavos.
121. Qual o valor do desconto composto racional sofrido por um título de R$ 1.540,00
oito meses antes de seu vencimento, a uma taxa de 48% ao ano, capitalizado bi-
mestralmente? Despreze os centavos.
124. Uma empresa obtém um empréstimo para ser pago no final de 12 meses, em um
único pagamento de R$ 1.800.000,00, à taxa de 4,5% ao mês. Decorridos exa
tamente 5 meses, a empresa resolve liquidar antecipadamente esse empréstimo.
Admitindo-se que ela obtenha um desconto calculado a uma taxa equivalente à taxa
de juros cobrada na operação de empréstimo, determine o valor líquido a ser pago
pela empresa, de acordo com o conceito de desconto composto "por dentro51.
125. Calcule o valor atual de uma letra de câmbio de valor de resgate igual a R$ 90.000,00,
com 120 dias a vencer, sabendo-se que a taxa de desconto é de 3,25% ao mês.
126. Sabendo-se que o valor líquido creditado na conta de um cliente foi R$ 57.100,71,
correspondente ao desconto de um título de R$ 66.000,00, à taxa de 42,576% ao
ano, determine o prazo a decorrer até o vencimento desse título.
127. Calcule a que taxa mensal um título de R$ 100.000,00, com 75 dias a vencer, gera
um desconto no valor de R$ 13.044,10.
34
luiiEiin!
Capítulo 1 - Matemática financeira
Definição
35
Im iliiiii
Nonato de Andrade
Você já deve ter percebido que calcular o valor de expressões como (1 -f i) 1/i2
ou (1 + i)v m só é viável usando uma calculadora que possua a função potência,
ou usando tabelas financeiras dessas taxas. Podemos usar também, embora em
muitos casos por aproximação, as tábuas logarítmicas.
36
hiiiltittí
Capítulo 1 - Matemática financeira
|* Exercícios propostos
129. Usando uma calculadora com função potência, determine a taxa anual equivalente
a 0,19442% ao dia.
134. Uma loja deeletrodomésticos financia um aparelho de R$ 390,00 sem entrada para
pagamento em uma única prestação de R$ 700,00 no final de cinco meses. Qual
a taxa mensal de juros cobrada?
135. Fabiana fez uma aplicação em CDB no valor de R$ 600.000,00 pelo prazo de 85 dias
e estima que a rentabilidade será de 25% ao bimestre. Qual será o montante final?
136. Luís é um aplicador que costuma investir em papéis com rentabilidade de 750%
ao ano. Qual a taxa mensal usada?
37
Im iiim l
Nonato de Andrade
mostraram equivalentes.
Exemplo 2: Agora vamos considerar dois títulos: um de R$ 100.000,00 e
outro de R$ 104.040,00, vencendo, respectivamente, em 2 e 4 meses. Com uma
taxa de juros (compostos) de 2 % ao mês, verifique se, para a data atual, são va
lores equivalentes.
N A 100.000
Resolução: aplicando a definição A, — -----—■} temos At — ------------- ,
(l + ij (1 + 0 ,0 2 )
104.040
Aj= 96.116,88. Agora vamos fazer A2 = ---------- —, A2= 96.116,88. Veja que cha-
( 1 + 0 ,0 2 )
gamos ao mesmo valor. Portanto, esses capitais também são equivalentes entre si.
Taxa nominal
A taxa nominal é aquela em que a unidade de referência do seu período
não coincide com a unidade dos períodos de capitalização. Na grande maioria
das questões de concursos, é dada a taxa nominal, quando o cálculo requer a
taxa efetiva. Portanto, é preciso fazer as conversões, sempre atentos para o regime
de capitalização em questão. Veja um exemplo: a taxa nominal de 1 2 % ao ano,
capitalizada mensalmente no regime de juros simples, resultará em uma taxa
de 1 % ao mês. Todavia, quando é capitalizada pelo regime de juros compostos,
38
tuiiliml
Capítulo 1 - Matemática financeira
teremos uma taxa efetiva de 12,68% ao ano. A definição mais usada para fazer
essa conversão é rf = [(r2 / n) + l]n - 1 , onde:
♦ rt = taxa efetiva;
♦ r2 = taxa nominal;
♦ n = tempo ou período.
Taxa efetiva
Denominamos taxa efetiva aquela em que a unidade de referência do seu
tempo coincide com a unidade de tempo dos períodos de capitalização. Podemos
ver claramente a distinção entre taxa nominal e taxa efetiva nos rendimentos da
caderneta de poupança. Pelas normas atuais, a poupança rende TR + 6 % de juros
com taxa nominal ao ano, o que é equivalente a 0,5% ao mês. Entretanto, como ela é
capitalizada no regime de juros compostos, teremos uma taxa efetiva de TR+ 6,17% ao
ano. A maioria desses empréstimos "oferecidos” anuncia uma taxa nominal atraente,
mas as prestações são calculadas usando a taxa efetiva, então fique ligado.
Taxa real
A taxa real, na verdade, é a taxa efetiva descontada a inflação do período.
(l + \ )
A sua definição é dada por i = ------ —- 1 , onde:
(l + f)
♦ ir = taxa de juros real;
♦ ie = taxa de juros efetiva;
♦ f = taxa da inflação.
Taxa aparente
A taxa aparente é formada pela taxa de juros real e pela taxa de inflação.
Costumamos deâni-la por ia - [(1 + ir ) x ( 1 + f)] - 1 , onde:
♦ ir = taxa de juros real;
♦ f = taxa da inflação.
Exercício comentado
26. Uma financeira está emprestando dinheiro a uma taxa nominal de 12%
ao ano, capitalizada mensalmente, com prazo de 12 meses. Sabendo que
a inflação estimada do período é de 6%, determine a taxa efetiva do em
préstimo, a taxa real e a taxa aparente.
39
Itiitliiiil
Nonato de Andrade
(= (1,1268 / 1,06) ~ 1
/= 1,0630-1
ir = 0,0630 ou 6,30%
Vamos calcular o valor da taxa aparente, que neste caso terá o mesmo valor
da taxa efetiva:
ia = [ (1 + 0,0630) x (1 + 0,06) ] - 1
i[ = 1,1268 - 1
i = 0,1268 ou 1 2 ,6 8 % ^
Introdução
No Brasil, os sistemas de amortização mais conhecidos são os seguintes:
a Tabela Price, que é o Sistema Francês, o SAC, conhecido como o Sistema de
Amortização Constante, e o SAM> que é o Sistema de Amortização Misto. A
Tabela Price é o mais usado no sistema financeiro brasileiro. O SAC e o SAM
são mais comuns no Sistema Financeiro de Habitação.
40
luiiiidii
Capítulo 1 - Matemática financeira
* 2° caso: você ainda vai quitar toda sua dívida, em um único paga:
mexito, no final do período de 3 meses, mas a forma de capitalização
acordada foi os juros compostos. Nesse caso, usamos a definição dos
juros compostos: M - C ( 1 + i)n. Observe na tabela abaixo a evolução
dos cálculos.
41
itiiiJtiiii
Nonato de Andrade
♦ p = valor da prestação;
« Vp = valor principal do empréstimo;
♦ i = taxa de juros;
♦ n = tempo ou período.
OSistema Americano
2 3.000,00 3.000,00 1 0 0 .0 0 0 , 0 0
3 '3 :ooo,oo- - .
1 0 0 0 0 0 ,0 0 ■; íolooddp ■
Temos a impressão de que essa forma é mais vantajosa para quem paga,
pelo fato de apresentar um valor final menor. Entretanto, não podemos esque
cer que os juros já vinham sendo pagos. Logo, a dívida foi quitada pelo valor de
109.000,00.
42
hinliml
Capítulo 1 - Matemática financeira
Como o próprio nome sugere, esse sistema é uma mistura entre o Price e o
SAC. Nele é feita a média aritmética das prestações calculadas nas duas formas
anteriores. Assim: PSAM= (PpRICE + PSAC) / 2 .
43
ilIIllilEil
Nonato de Andrade
44
iiiiihtn]
Capítulo 1 - Matemática financeira
j
45
liüihttt!
Nonato de Andrade
(l + i)a - 1
Ê dado pela definição: F^c = ------;------}onde:
46
li tiilu ti l
Capítulo 1 - Matemática financeira
47
hniimi!
Nonato de Andrade
f Questões de concursos
02. Ura cofre contém apenas anéis e brincos, de ouro ou de prata. Sabe-se que 80%
dos anéis são de prata e 10% das jóias são brincos. A porcentagem de jóias desse
cofre que são anéis de ouro é:
a) 90%
b) 63%
c) 30%
d) 18%
e) 1 0 %
03. Para emitir urna ordem de pagamento, um Banco cobra de seus clientes uma
comissão de 1 ,8 % sobre o seu valor. Se, ao enviar por esse Banco uma ordem de
pagamento, um cliente desembolsou o total de R$ 5.090,00, o valor dessa ordem
de pagamento era de:
a) R$ 4500,00
b) R$ 4600,00
c) R$ 4750,00
d) R$ 4800,00
e) R$ 5000,00
48
(niihnil
Capítulo 1 - Matemática financeira
b) 125
c) 42,19
d) 52,25
e) 56,25
49
liitlllliil
Nonato de Andrade
50
imihinl
Capítulo 1 - Matemática financeira
14. A que taxa de juros simples, em por cento ao ano, deve-se emprestar R$ 2 mil,
para que no fim de cinco anos este duplique de valor?
a) 2 0 %
b) 30%
c) 40%
d) 50%
e) 1 0 0 % ;
16. Um empréstimo de R$ 10 mil fox quitado, dois meses depois, por R$ 10.400,00. Con
siderando o regime de juros simples, qual a taxa de juros mensais desta operação?
a) 1 % ao mês
b) 2 % ao mês
c) 3% ao mês
d) 4% ao mês
e) 5% ao mês
17. (TTN/Esaf/92) Um fogão é vendido por $600.000,00 à vista ou com uma entrada
de 2 2 % e mais um pagamento de $542.880,00 após 32 dias. Qual a taxa de juros
mensal envolvida na operação?
a) 5%
b) 1 2 %
c) 15%
d) 16%
e) 2 0 %
51
Itiifíiml
Nonato de Andrade
20. (AFRF/98) À quantia de R$ 10.000,00 foi aplicada a juros simples exatos do dia 1 2
de abril ao dia 5 de setembro do corrente ano. Calcule os juros obtidos, à taxa de
18% ao ano, desprezando os centavos.
a) R$ 705,00
b) R$ 725,00
c) R$ 715,00
d) R$ 720,00
e) R$ 735,00
21. (AFRF/2003) Uma pessoa tem que pagar dez parcelas no valor de R$ 1.000,00
cada que vencem todo dia 5 dos próximos dez meses. Todavia ela combina com
o credor um pagamento único equivalente no dia 5 do décimo mês para quitar a
dívida. Calcule este pagamento considerando juros simples de 4% ao mês.
a) R$ 11.800,00
b) R$ 12.006,00
c) R$ 12.200,00
d) R$ 12.800,00
e) R$ 13.486,00
52
Itiiihiui
Capítulo 1 - Matemática financeira
53
h iu ln ttl
Nonato de Andrade
29. Um empréstimo de R$ 10 mil foi quitado, dois meses depois, por R$ 10.609,00.
Considerando o regime de juros compostos, qual a taxa de juros mensais desta
operação?
a) 1% ao mês
b) 2 % ao mês
c) 3% ao mês
d) 4% ao mês
e) 5% ao mês
30. (Fiscal Tributário/CE) Obtenha o capital inicial que, aplicado a juros compostos
durante 12 meses, à taxa de 4% ao mês, atinge o montante de R$ 1.000,00 (aproxime
o resultado para reais).
a) R$ 625,00
b) R$ 630,00
c) RS 636,00
d) R$ 650,00
e) R$ 676,00
54
limlttul
Capítulo 1 - Matemática financeira
31. (IRB/Esaf/2004) Um capital é aplicado com capitalização dos juros durante três
períodos a uma taxa de juros de 10% ao período. Calcule os juros devidos como
porcentagem do capital aplicado.
a) 30%
b) 31,3%
c) 32,2%
d) 33,1%
e) 34%
32. (.Bacen) A taxa de 4% ao mês, quando capitalizada com juros compostos, corres
ponde a uma taxa bimestral equivalente a:
a) 8 %
b) 8,16%
c) 1,08%
d) 1,0816%
e) 16% j
34. (IRB/Esaf/2004) Indique qual a taxa anual de juros compostos que eqüivale a uma
taxa de juros compostos de 2 % ao mês.
a) 24%
b) 24,24%
c) 24,48%
d) 24,96%
e) 26,8242%
35. (IRB/Esaf/2006) Indique o valor mais próximo da taxa de juros equivalente à taxa
de juros compostos de 4% ao mês.
a) 60% ao ano
b) 30% ao semestre
c) 24% ao semestre
d) 1 0 % ao trimestre
e) 6 % ao bimestre
55
lim ln iit
Nonato de Andrade
36. (AFTN/Esaf/85) Uma pessoa aplicou $10.000 a juros compostos de 15% a.a.» pelo
prazo de 3 anos e 8 meses. Admitindo-se a convenção linear, o montante da apli
cação ao final do prazo era de:
a) $ 16.590
b) $ 16.602
c) $ 16.698
d) $ 16.705
e) $ 16.730
56
Ih i i I m h í
Capítulo 1 - Matemática financeira
a) 22,5%
b) 24%
c) 25%
d) 26,906%
e) 27,05%
41. (Fiscal de Tributos/CE) Uma dívida no valor de R$ 20.000,00 vence hoje, enquanto outra
no valor de R$ 30.000,00 vence em seis meses. Dada a taxa de juros compostos de 4%
ao mês e considerando um desconto racional, obtenha o valor da dívida equivalente
às duas anteriores, com vencimento ao fim de três meses. Desprezando os centavos.
a) R$ 48.800,00
b) R$ 49.167,00
c) R$ 49.185,00
d) R$ 40.039,00
e) R$ 50.000,00
43. (AFC-STN/Esaf/2005) Uma pessoa contraiu uma dívida no regime de juros compostos
que deverá ser quitada em três parcelas. Uma parcela de R$ 500,00 vencível no final do
terceiro mês; outra de R$ 1.000,00vencível no final do oitavo mês e a última, de R$ 600,00
vencível no final do décimo segundo mês. A taxa de juros cobrada pelo credor é de 5%
ao mês. No final do sexto mês o cliente deddiu pagar a dívida em uma única parcela.
Assim, desconsiderando os centavos, o valor equivalente a ser pago será igual a:
a) R$ 2.535,00
b) R$ 2.100,00
c) R$ 2.153,00
d) R$ 1.957,00
e) R$ 1.933,00
57
liiiih m i
Nonato de Andrade
44. (MDIC/Esaf/2002) Um contrato prevê que aplicações iguais sejam feitas mensal
mente em uma conta durante doze meses com o objetivo de atingir o montante de
R$ 100.000,00 ao fim deste prazo. Quanto deve ser aplicado ao fim de cada mês,
considerando rendimentos de juros compostos de 2 % ao mês?
a) R$ 7.455,96
b) R$ 7.600,00
c) R$ 7.982,12
d) R$ 8.270,45
e) R$ 9.000,00
45. Calcule o valor mais próximo do montante ao fim de dezoito meses do seguinte
fluxo de aplicações realizadas ao fim de cada mês: dos meses 1 a 6 , cada aplicação
é de R$ 2.000,00; dos meses 7 a 12, cada aplicação é de R$ 4.000,00 e dos meses
13 a 18, cada aplicação é de R$ 6.000,00. Considere juros compostos e que a taxa
de remuneração das aplicações é de 3% ao mês.
a) R$ 94.608,00
b) RS 88.149,00
c) R$ 82.265,00
d) R$ 72.000,00
e) R$ 58.249,00
46. Se um título de R$ 575,00 vence em dois meses e para o seu pagamento à vista há um
desconto composto racional (por dentro) de 7,5% ao mês, qual o valor do desconto?
a) R$ 50,00
b) RS 75,00
c) R$ 77,43
d) R$ 79,12
e) RS 82,19
48. (TC-DF/95) Uma duplicata, no valor de R$ 2.000,00 é resgatada dois meses antes do
vencimento, obedecendo ao critério de desconto comercial composto. Sabendo-se
que a taxa de desconto é de 1 0 % ao mês, o valor descontado e o valor do desconto
são, respectivamente, de:
58
Itillliltlj
Capítulo 1 - Matemática financeira
a) R$ 1.600,00 e R$ 400,00
b) R$ 1.620,00 e R$ 380,00
c) R$ 1.640,00 e R$ 360,00
d) R$ 1.653,00 e R$ 360,00
e) R$ 1.666,67 e R$ 333,33
49. Uma loja vendia uma determinada peça de roupa por R$ 100 para pagamento em
30 dias. Para pagamento à vista, há um desconto simples (comercial) de 30%. Qual
o preço à vista?
a) R$ 70,00
b) R$ 80,00
c) R$ 30,00
d) R$ 71,50
e) R$ 76,92
51. Se um título de R$ 575,00 vence em dois meses e para o seu pagamento à vista
há um desconto simples racional (por dentro) de 7,5% ao mês, qual o valor do
desconto?
a) R$ 50,00
b) R$ 75,00
c) R$ 86,25
d) R$ 90,00
e) R$ 150,00
59
Imiiititi
Nonato de Andrade
53. (TTN/Esaf/89) Utilizando o desconto racional, o valor que devo pagar por um
título com vencimento daqui a 6 meses, se o seu valor nominal for de $29.500,00
e eu desejo ganhar 36% ao ano, é de:
a) $ 24.000,00
b) $ 25.000,00
c) $ 27.500,00
d) $ 18.800,00
e) $ 6.240,00
60
luulmtt
Capítulo 1 - Matemática financeira
a) R$ 890,00
b) R$ 900,00
c) R$ 924,96
d) R$ 950,00
e) R$ 1.090,00
58. (TTN/92) Um negociante tem duas dívidas a pagar, uma de $3.000,00 com 45 dias
de prazo, e outra de $8.400,00, pagável em 60 dias. O negociante quer substifuir
essas duas dívidas por uma única, com 30 dias de prazo. Sabendo-se que a taxa
de desconto comercial é de 1 2 % a.a. e usando a data zero, o valor nominal dessa
dívida será:
a) $.11.287,00
b) $ 8.232,00
c) $ 9.332,00
d) $ 11.300,00
e) $ 8.445,00
t
59. (AFTN/85) João deve a um banco $190.000 que vencem daqui a 30 dias. Por não
dispor de numerário suficiente, propõe a prorrogação da díviéa por mais 90 dias.
Admitindo-se a data focal atual (zero) e que o banco adote a taxa de desconto
comercial simples de 72% a.a., o valor do novo título será de:
a) $ 235.000,00
b)$ 238.000,00
c) $ 240.000,00
d) $ 243.000,00
e) $ 245.000,00
60. (AFTN/96) Uma firma deseja alterar as datas e valores de um financiamento con
tratado. Este financiamento foi contratado, há 30 dias, a uma taxa de juros simples
de 2% ao mês. A instituição financiadora não cobra custas nem taxas para fazer
estas alterações. A taxa de juros não sofrerá alterações. Condições pactuadas ini
cialmente: pagamento de duas prestações iguais e sucessivas de $11.024,00 a serem
pagas em 60 e 90 dias. Condições desejadas: pagamento em 3 prestações iguais:
a primeira ao final do 10° mês-, a segunda ao final do 30° mês; a terceira ao final
do 70° mês. Caso sejam aprovadas as alterações, o valor que mais se aproxima do
valor unitário de cada uma das novas prestações é:
a) $ 8 .2 0 0 , 0 0
b) $ 9.333,33
c) $10.752,31
d) $ 1 1 .2 0 0 , 0 0
e) $ 12.933,60
61
itiiiliuil
Nonato de Andrade
62
Imilnül
Capítulo 1 - Matemática financeira
c) $ 748.573,00
d) $ 729.000,00
e) $ 700.000,00
65. (Esaf) Uma empresa descontou uma duplicata de $ 500.000}00, 60 (sessenta) dias
antes do vencimento, sob o regime de desconto racional composto. Admitindo-
se que o banco adote a taxa de juros efetiva de 84% a.a., o líquido recebido pela
empresa foi de (desprezar os centavos no resultado final)
Dados: (l,84)1/3= 1,22538514
(1.84)l/4= 1,1646742
(1.84)I/6= 1,10697115
a) $ 429.304,00
b) $440.740,00
c) $ 446.728,00
d) $ 449.785,00 ^
e) $ 451.682,003
I
66 . (TC-DF/95) Um cidadao contraiu, hoje, duas dívidas junto ao Banco Azul. A
primeira terá o valor de $ 2 .0 0 0 ,0 0 , no vencimento, daqui a seis meses; a segunda
terá o valor, no,vencimento, daqui a dois anos, de $4.400,00. Considerando a taxa
de juros de 2 0 % ao ano, capitalizados trimestralmente, se o cidadão optar por
substituir as duas dívidas por apenas uma, a vencer daqui a um ano e meio, ele
deverá efetuar o pagamento de:
a) $ 6.420,00
b) $ 6.547,00
c) $ 6.600,00
d) $ 6.620,00
e) $ 6.680,00
67. (Esaf) João tem um compromisso representado por duas promissórias: uma de $
200.000,00 e outra de $ 150.000,00, vencíveis em quatro e seis meses, respectivamente.
Prevendo que não disporá desses valores nas datas estipuladas, solicita ao banco credor
a substituição dos dois títulos por um único a vencer em dez meses. Sabendo-se que
o banco adota juros compostos de 5% a.m., o valor da nova nota promissória é de:
a) $ 420.829
b) $ 430.750
c) $ 445.723
d) $ 450.345
e) $ 455.723
63
imiliiul
Nonato de Andrade
69. (Vunesp - Banco Central/98) A taxa de 4% ao mês, quando capitalizada com juros
compostos, corresponde a uma taxa bimestral equivalente a:
a) 8 %
b) 8,16%
c) 1,08%
d) 1,0816%
e) 16%
70. A taxa de 4% ao mês, quando capitalizada com juros simples, corresponde a uma
taxa bimestral equivalente a:
a) 8 %
b) 8,16%
c) 1,08%
d) 1,0816%
e) 16%
72. A taxa de 15% ao semestre, nos juros compostos, corresponde a uma taxa mensal
equivalente a:
a) 2 ,0 0 %
b) 2 ,6 8 %
c) 2,50%
64
limiiml
Capítulo 1 - Matemática financeira
d) 2,49%
e) 2,36%
73. (TCU) Uma financeira pretende ganhar 12% a.a. de juros em cada financiamento.
Supondo que a inflação anual seja de 2.300%, a financeira deverá cobrar, a título
de taxa de juros nominal anual:
a) 2.358%
b) 2.588%
c) 2.858%
d) 2 .8 6 8 %
e) 2 .8 8 8 %
74. (CEF - Gerente Júnior/Cespe-UnB/2000) Um capital foi aplicado por 30 dias à taxa
mensal de 1,8%. Se a inflação no período foi de 1,1%, a taxa real de juros foi de,
aproximadamente:
a) 0,69% a.m.
. b) 0,75% a.m.
c) 1,64% a.m.
d) 1,87% a.m. *
e) 2,90% a.m.
75. (Banco Central/Vunesp/98) Sabendo-se que a taxa efetiva é de 0,9% e que a taxa
de inflação é 0,7% no mês, o valor da taxa real nesse mês é de:
a) 0,1986%
b) 0,2136%
c) 0,1532%
d) 0.4523&
e) 0,1642%
65
itmhml
Nonato de Andrade
79. (TRF/Esaf/2006) Indique qual o valor mais próximo da taxa equivalente à taxa
nominal de 36% ao ano com capitalização mensal.
a) 2,595% ao mês
b) 19,405% ao semestre
c) 18% ao semestre
d) 9,703% ao trimestre
e) 5,825% ao bimestre
80. (BC/94) A taxa de 30% ao trimestre, com capitalização mensal, corresponde a uma
taxa efetiva bimestral de:
a) 2 0 %
b) 2 1 %
c) 2 2 %
d) 23%
e) 24%
66
Itm ítiiil
Capítulo 1 - Matemática financeira
67
liiith m l
Nonato de Andrade
86 . (FCC) Em 2001, a fábrica ABC exportou 44% de sua produção. Em 2002 esse índice
passou para 55%. Nestas condições, o acréscimo percentual nas exportações da
fábrica ABC foi de:
a) 1 1 %
b) 2 0 %
c) 25%
d) 30%
e) 50%
87. (FCC) Na classe A, de 40 alunos, a média de matemática era 6,0. Cinco dos alunos
passaram para a classe B>que tinha 25 alunos e cuja média de matemática era 5,0.
Sabendo que os alunos transferidos tinham as seguintes notas: 7,0, 8,0, 7,0, 7,0 e
8,0, então a nova média de matemática da classe B é:
a) 5,4
b) 5,5
c) 5,8
d) 6 , 0
e) 6 , 2
88 . (FCC) Um terreno foi vendido por R$ 27.500,00, com lucro de-10%. Em seguida,
foi revendido por R$ 33.000,00.0 lucro total das duas transações representa sobre
o custo inicial do terreno um percentual de:
a) 2 0 %
b) 2 2 %
c) 26%
d) 30%
e) 32%
«
89. O resultado da expressão 25% + 1/2 - 12% é:
a) 1 2 / 1 0
68
Itmimil
Capítulo 1 - Matemática financeira
b) 63/100
c) 75/10
d) 48
e) 56
91. Numa prova, um aluno acertou 30 questões, que correspondem a 60% do número
de questões da prova. Quantas questões tinha essa prova?
a) 45
b) 50
c) 55
d) 60
e) 70
69
liitih m !
Nonato de Andrade
94. Uma escola particular oferece as seguintes opções para o pagamento da taxa de
matrícula, quando efetuada no dia 5 de dezembro:
♦ I - desconto de 1 0 % para pagamento à vista
♦ II - pagamento em duas vezes, sendo 50% no ato da renovação da matrícula e
50% um mês após, isto é, no dia 5 de janeiro
Um pai de aluno não quer ter lucro nem prejuízo, optando por qualquer uma das
duas modalidades de pagamento, no ato da renovação da matrícula. Para tanto,
se optar por II, deve investir a diferença entre os valores que seriam pagos em 5
de dezembro, nas modalidades I e II, em uma aplicação financeira com uma taxa
de rendimento mensal de:
a) 5%
b) 1 0 %
c) 2 0 %
d) 25%
e) 30%
95. Eduardo saiu com R$ 0,90 para comprar 10 pães. Entretanto, como o preço do pão
havia aumentado, o dinheiro deu para comprar apenas 7 pães, sobrando R$ 0,06.
Logo, houve um aumento no preço do pão de:
a) R$ 0,02
b) R$ 0,03
c) R$ 0,07
d) R$ 0,09
e) R$ 0,12
96. Um capital no valor de 50, aplicado a juros simples a uma taxa de 3,6% ao mês,
atinge, em 2 0 dias, um montante de:
a) 51,00
b) 51,20
c) 52,00
d) 53,60
e) 6 8 , 0 0
97. Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha mostrou no primeiro semestre deste ano
que 295 doentes cardíacos precisaram de transplantes, mas só 131 conseguiram doa
dores. O percentual aproximado de pacientes que não conseguiram o transplante é:
a) 31%
b) 36 %
70
Itiiiliml
Capítulo 1 - Matemática financeira
wfíswA
c) 44 %
d) 56 %
e) 64 %
98. Em uma loja, o metro de um determinado tecido teve seu preço reduzido de $ 5,52
para $ 4,60. Com $ 126,96, a percentagem de tecido que se pode comprar a mais
é de:
a) 19,5%
b) 2 0 %
c) 20,5%
d) 2 1 %
e) 21,5%
71
liiiittin l
Nonato de Andrade
102. Quatro pessoas têm direito à participação de 20% na renda de um evento, sendo
que a primeira pessoa tem direito ao dobro de participação de cada uma das outras
três, que têm a mesma participação. Qual é a participação da primeira pessoa na
renda do evento?
a) 2 %
b) 4%
c) 5%
d) 6 %
e) 8 %
103. Antônio comprou 100 prendas para a festa que dá sempre no fim do ano. As prendas
de 3 espécies diferentes custaram R$ 10,00, R$ 3,00 e R$ 0,50, respectivamente.
Sabendo que no total gastou R$ 100,00, podemos afirmar que a quantidade de
prendas de R$ 10,00 que adquiriu é igual a:
a) 4
b) 5
c) 6
d) 7
e) 8
105. Um feirante compra maçãs ao preço de R$ 0>75 para cada 2 unidades e as vende
ao preço de R$ 3,00 para cada 6 unidades. O número de maçãs que deverá vender
para obter um lucro de R$ 50,00 é:
a) 40
b) 52
c) 1 0 0
d) 2 0 0
e) 400
72
imilmif
Capítulo 1 - Matemática financeira
107. Alberto recebeu R$ 3.600,00, mas desse dinheiro deve pagar comissões a Bruno
e a Carlos. Bruno deve receber 50% do que restar após ser descontada a parte de
Carlos e este deve receber 2 0 % do que restar após ser descontada a parte de Bruno.
Nessas condições, Bruno e Carlos devem receber, respectivamente,
a) 1.800 e 720 reais.
b) 1.600 e 400 reais.
c) 1.800 e 360 reais.
d) 1.440 e 720 reais.
e) n.r.a
108. Cinqüenta por cento dos estudantes de uma escola praticam tênis. 70% praticam
futebol. Sabendo que cada estudante dessa escola pratica pelo menos um dos dois
esportes citados, então a porcentagem dos que praticam ambos os esportes é
a) 2 0 %
b) 30%
c) 40%
d) 50%
e) 70%
109.- Rubens foi ao shopping comprar quatro presentes. Sabe-se que ele comprou os
presentes em lojas diferentes e que, em cada loja, gastou metade do que ainda
possuía. No final das compras, verificou que lhe restaram apenas R$ 20,00. Logo,
Rubens possuía, inicialmente,
a) R$ 266,00
b) R$ 320,00
c) R$ 640*00
d) R$ 676,00
e) R$ 740,00
73
iuiilimt
N onato d e Andrade
,íYlí>
110. De todos os empregados da Empresa TINGONGA, 30% optaram por tirar férias
em janeiro. A empresa é composta de três unidades. 45% dos empregados traba
lham na unidade U1 e 20% trabalham na unidade U2. Sabendo-se que 20% dos
empregados da unidade U1 e 35% dos empregados da unidade U2 optaram por
tirar férias em janeiro, logo a porcentagem dos empregados da unidade U3 que
optaram por tirar férias em janeiro é de:
a) 14%
b) 29%
c) 38%
d) 40%
e) 47%
111 . A distribuição dos salários de uma empresa possui média R$ 500,00 e desvio pa
drão R$ 150. Sabendo que os trabalhadores dessa empresa receberam um reajuste
salarial de 20% e um abono de RS 120,00, pode-se afirmar que o seu coeficiente
de variação:
a) permanece o mesmo
b) aumenta em 2 0 %
c) diminui
d) aumenta em 25%
e) diminui 50%
113. O economista José Júlio Senna estima que em 1998 o déficit em conta corrente do
país será de USS 40 bilhões, mas, no próximo ano, devido à redução das importa
ções, esse déficit diminuirá em USS 12 bilhões. No entanto, em 1999, o país deverá
pagar USS 29 bilhões em amortizações. Nessas condições, mesmo supondo que
entrem USS 17 bilhões em investimentos diretos e USS 15 bilhões para financiar
as importações, ainda faltará para o país equilibrar suas contas uma quantia em
dólares igual a
74
liiiiiittil
Capítulo 7 - Matemática financeira
vtteiii&fífri.w
a) 32 bilhões
b) 29 bilhões
c) 25 bilhões
d) 13 bilhões
e) 1 bilhão
146. Considere o seguinte texto de jornal: "O ministro X anunciou um corte de verbas
de 2,43 bilhões de dólares» o que corresponde a uma economia equivalente a 0,3%
do PIB.” Dessa informação deduz-se que o PIB do país, expresso em dólares» é:
a) 890 000 000 000
b) 810 0 0 0 0 0 0 0 0 0
c) 128 600 0 0 0 0 0 0
d) 810 0 0 0 0 0 0
e) 128 600 0 0 0
>
115. (AFTN/Esaf/96) O salário mensal de um vendedor é constituído de uma parte
fixa igual a R$ 2.300,00 e mais uma comissão de 3% sobre o total de vendas que
exceder a R$ 10.000,00. Calcula-se em 10% o percentual de descontos diversos
que incidem sobre seu salário bruto. Em dois meses consecutivos, o vendedor
recebeu líquido, respectivamente, R$ 4.500,00 e R$ 5.310,00. Com esses dados,
pode-se afirmar que suas vendas no segundo mês foram superiores às do primeiro
mês em:
a) 18%
b) 2 0 %
c) 30%
d) 33%
e) 41%
116. Numa loja de roupas, um terno tinha um preço tão alto que ninguém se interessava
em comprá-lo. O gerente da loja anunciou um desconto de 1 0 % no preço, mas sem
resultado. Por isso, ofereceu novo desconto de 10%, o que baixou o preço para R$
648,00. O preço inicial desse terno era superior ao preço final em
a) R$ 71,28
b) R$ 152,00
c) R$ 132,45
d) R$ 162,00
e) n.r.a.
75
httiliuil
Nonato de Andrade
118. Do seu primeiro ordenado no valor de R$ 549,42, você reservou R$ 76,92 para
pagar uma dívida e com 2/7 do que sobrou você deu entrada em uma televisão. O
valor dessa entrada foi de:
a) R$ 62,00
b) R$ 124,00
c) R$ 76,92
d) R$ 135,00
e) n.r.a.
76
Itnilimi
Capítulo 1 - Matemática financeira
77
Inntiiiil
Nonato de Andrade
Questões de concursos:
01. E 15. E 33. E 51. B 69. B 87. A 105. E
02. D 16. B 34. E 52. A 70. A 8 8 .E 106. C
03. E 17. C 35. A 53. B 71. B 89. B 107. B
04. A 18. A 36. E 54. E 72. E 90. A 108. A
05. E 19. C 37. D 55. D 73. B 91. B 109. B
06. B 20. D 38. C 56. E 74. A 92. C 110. D
07. D 21. A 39. C 57. B 75. A 93. B 111. C
08. A 22. A 40. E 58. D 76. B 94. E 112. C
09. C 23. D 41. B 59. A 77. A 95. B 113. A
10. a) Errado; 24. B 42. A 60. D 78. A 96. B 114. E
b) Errado; 25. B 43. E 61. A 79. B 97. D 115. C
c) Errado; 26. B 44. A 62. A 80. B 98. B 116. D
d) Errado; 27. A 45. B 63. D 81. D 99. C 117. C
e) Certo. 28. D 46. C 64. A 82. D 100. A 118. D
11. E 29. C 47. D 65. E 83. B 101. E 119. C
12. D 30. A 48. B 6 6 .A 84. D 102. E 120. A
13. C 31. D 49. A 67. D 85. E 103. B 121. E
14. A 32. B 50. C 6 8 .B 8 6 .A 104. B
78
liililiml
Capítulo 2
> 2 .1 . Matrizes
> 2 .2 . Determinantes
> 2.3. Sistemas de equações lineares
2*1. Matrizes
Introdução *
Denise 3 4 3 4 8 8
Everaldo 6 7 9 5 9 7
Fabiáná 8 8 7 8 8 6
Quando os valores das notas são dispostos num a tabela, como é mostrado
acima, fica mais fácil localizar a nota de cada aluno em qualquer das disciplinas.
Assim, se desejamos saber a nota de Denise em Física, por exemplo, é só procurar
na quarta linha e na segunda coluna para localizar rapidamente a nota 4. Como
num a planilha do Excel, agora cada nota tem um endereço dado em linhas e
colunas.
79
iiiithiiji
Nonato de Andrade
Essa mesma representação poderia ser feita por meio de uma matriz, como
é mostrado abaixo. As linhas horizontais são chamadas de linhas, e as linhas
verticais são chamadas de colunas. Como temos seis linhas e seis colunas, a matriz
recebe o nome de matriz quadrada de ordem 6 , representada por 6 x 6 , As linhas
m são enumeradas de cima para baixo (Ia, 2a, 3a, ...) e as colunas n da esquerda
para a direita (Ia, 2a, 3a, ...). A representação é feita por m x n.
5 7 8 96 8 linhas 5 8 6 8 9
8 6 7 5 9 9 8 6 7 5 9 9
9 8 5 9 7 6 9 8 59 7 6
ou
3 4 34 8 8 34 3 4 8 8
6 7 9 5 9 7 6
y 9 5 9 7
,8 8 7 8 8 6 , 6 x 8 8 7 8 8 6
t colunas
Notação de matriz
2 3 -1
♦B- é uma matriz do tipo 2 x 3 .
3 - 3 - 4
m xn
3 “5
♦C = 7 1 é uma matriz do tipo 2 x2.
.2 5 m xn
80
iimlmil
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema linear
3 -5 8
an au e a i3
♦ Na matriz X = , temos:
-1 l a 2l ^ a 22 ~ “ e a 23
7
I Exercícios comentados
“ 11 “ 12
notação é: . Como ali. = 3i Jj>
* temos:
a„ a„„
an (i = 1 e j = 1) =£ 3 .1 - 1 = 2;
a 12 (i = 1 e j =2) => 3 .1 - 2 = 1;
a21 (i = 2 e j =1) => 3 . 2 - 1 = 5;
a (i = 2 e j = 2) =£ 3 . 2 - 2 = 4.
2 1
5 4
02. Dada a matriz D = (a. ) tal que a.. = I ~.í ’ Se * + H or Par calcule o
valor de a + a42. ' ’ 12.J, Se , + , for unpar
32 42
81
I i m t u ii t
Nonato de Andrade
1, se i - j
03. Sendo B = (b..)2x2) onde b.. = -2ij, se i < j
3j, se i > j
O determinante de Bl é:
a) 13.
b) -25.
c) 25.
d) 20.
e) -10.
Exercícios propostos
*' 3x3 l) [ r +
+)f , se í + j e imj:
impar
02. Dada a matriz A = (a..) 3x3tal que a.. = i2 + 2j -5, calcule a12+ a3I.
Os tipos de matriz
As peculiaridades das matrizes fazem com que algumas delas recebam
nomes especiais. Observe atentamente:
82
liiiiliin!
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema linear
♦ Matriz linha: é uma matriz do tipo 1 x n, ou seja, formada por uma única
linha. Exemplo: A = [-1 7 15 -3], do tipo 1x4.
♦ Matriz coluna: é uma matriz do tipo m x 1, ou seja, formada por uma
'- 3 '
única coluna. Exemplo: B - 12 , do tipo 3 x 1 .
v- 1 /
♦ Matriz quadrada: é uma matriz do tipo n x n, ou seja, possui o mesmo
número de linhas e colunas. Costumamos também definir as matrizes
-1 5'
quadradas por um número de ordem n. Exemplo: C = é do tipo
7 0
2 x 2, ou quadrada de ordem 2. Chamamos de diagonal principal a dia
gonal formada pelos elementos a tal que i —j, e de diagonal secundária
a diagonal formada pelos elementos a tal que i + j = n + 1. Observe que
a iL'V -êl2.
na matriz A ■ V s temos: diagonal principal (azul) formada por
a21^$22
♦ Matriz nula: é uma matriz em que todos os elementos são iguais a zero.
* fo 0 o"
E representada por 0 mxn. Exemplo: 0 2i3 = 0 0 0
83
ttmliml
Nonato de Andrade
4 1
"4 1 0“
Exemplo: Sendo A = , então a transposta de A será A1 = 1 2
7 2 1
0 1
3 5 6
♦ Matriz inversa: é uma matriz quadrada que obedece à seguinte regra: dada
uma matriz A quadrada de ordem n, se B é uma matriz tal que A.B = In e
B.A = In, então dizemos que B é matriz inversa de A. Representamos B =
A‘l. No caso de existir a matriz inversa de A, dizemos que A é não-singular
ou invertível. Abordaremos esse conceito mais detalhadamente quando
estudarmos a matriz inversa. Aqui, na tipologia, vamos nos limitar ao
exemplo abaixo:
1 -1
A . Se A for invertível, e nesse caso ela é, então a sua inversa
2 0
o i
2
será A-1 =
-i I
2 .
84
liiiilittil
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema linear
h Exercício comentado
4 3
a) A =
0 1
b) B = [8 4 5]
—3
c) C = 2
~~1
1 0 0
d) D - 0 1 0
0 0 1
Exercícios propostos
5 3 1 0 0 0“
a)
7 4 0 1-0 0
d)
0 0 1 0
0 0 0 1
b)
0 0 0
e)
0 0 0
c) [3 2 1]
85
hnthinl
Nonato de Andrade
1 2
04. Dada a matriz A = , determine a transposta de A.
-1 -4
2 3 X
Adição
Subtração
86
Imiluttl
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema linear
IS)
5 0 5 0 -1 -2 5 + (—1) 0 + (-2) 4 -2
+ —
4 3 0 6 4 3 0 -6 4+0 3 + (—6 ) 4 -3
1 Exercício comentado
V -l 0 x~ 'o 0 í
05. Calcule x, v e z tal que
- .................... J
z
O
O
0
r
1
Como estamos diante de um a igualdade, é só estabelecer uma igual
dade entre os elementos da prim eira m atriz com os da segunda. Então,
temos:
Exercícios propostos
‘2 3“ ' 3 - l"
06. Sendo A = eB= , calcule:
1 4 -2 4
a) A + B.
b) A - B.
c) A1 + B{.
d) (A + B)'.
a2 ~ 1 "
c3 27
87
hniiiiiil
Nonato de Andrade
2x + 3y 0 5 0
09. Determine x e y tal que
1 7 1 5x + 2y
x -3X -2
10. Calcule o valor de x tal que ,.2
1 b -l
11 . Numa matriz A = (a..) 2 x2 tal que a. = 2i - )sdetermine a, b e c tal que A =
a c
"5 1 6 3 00
‘^ l1 "1
12. Sendo A = eB = , calcule:
4 7 3 5 2 -1
a) A + B.
b) A - B.
c) B - A.
2 x z "l1 "3 2 z
x -y 1 7 1 4 0
14. Dadas as matrizes A = (a..) 3 x2, com a.. ~ i + j, e B = (by) 3x2, com b.. = i2 + j, calcule:
a) A ~ B.
b) B - A.
" 1 2 -l "l 2
15. Dadas as matrizes A = eB = , encontre o valor de:
0 - 2 ~5 0 3
a) A1 + B*.
b) (A + B)‘. $
88
inu iiiii i
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema linear
O*'
£ Exercícios comentados
2 1
—• 2 — 1
3 3 3 3
0 -1 -1
L 0 I .( - d 0
.3 3 3„
b) -2B.
c)2A + 3B.
89
Imihiit!
Nonato de Andrade
b)
90
h iith iiií
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema iinear
Exercícios propostos
~2 "-1
3Y- Y = 2 A~ BeX + Y = A - B .
a b "4 2 '
17. São dadas as matrizes: A = eB = . Encontre os valores de a, b e
3 c 0 1
c, de modo que 2A = (3B)(.
"2 3 4 "-3 2 1
18. Sendo as matrizes A= i n ? eeB®== i a o >determine:
“- "1 l 0U 2£> 1X 4t c 2Z
a) -3 . A.
b)2B.
c) A + 2B. |
Multiplicação de matrizes
O produto entre matrizes é a parte das operações matriciais em que os
alunos normalmente apresentam as maiores dificuldades. Entretanto, é um
processo relativamente simples, merecendo apenas alguns cuidados especiais.
Vejamos resumidamente esse processo.
Considerando as matrizes A - (ai}-)mxp e B = (b..) pxn. O produto da matriz
A pela m atriz B será um a m atriz C = (c..) mxn em que cada elemento c é obtido
por meio da soma dos produtos dos elementos correspondentes da i-ésima linha
da m atriz A pelos elementos da j~ésima coluna da matriz B. Observe:
"2 1 "
'3 2"
Exemplo: Vamos multiplicar a matriz A = 1 2 pela matriz B -
1 -1
para obter um a matriz C - AB. 3 ~1
91
iiiiiiitni
Nonato de Andrade
a condição exigida para o produto está satisfeita. Note que essa é uma condição
obrigatória! A conseqüência dessa condição é que a matriz C = AB será uma
matriz do tipo 3 x 2 . Vamos ao processo:
f2 1 2-3+M 2-24-1-(—1) ^
3 2
1 2 1- 3 + 2-1 1*2 + 2- (—1)
1 ~1
3 -1 3 •3 + (—1 ) •1 3*2 + ( -lM ~ l)
^6 + 1 4 - l" "7 3^
3+ 2 2 - 2 = 5 0
6+ l y ,8 7,
J* Exercício comentado
Y
'l 2 —3~
0 . Se for possível, determine esse produto.
1 4 0
1
A primeira coisa que precisamos fazer é verificar a possibilidade do produto
entre as matrizes. Observe que a lâ matriz é do tipo 2 x 3 e a 2â do tipo 3 x
1. Veja que a condição necessária foi satisfeita e o produto é possível. Como
o número de colunas da l â é igual ao número de linhas da 2%a matriz pro
veniente desse produto será do tipo 2x 1 . Vejamos como fica esse produto:
"l"
'1 . 2 -3 1-1 + 2 -0+(-3).l" 1+ 0 ~ 3~ '-2 '
0
1 4 0 1-1 + 4-0 + 0-1 1+ 0 + 0 1
1
Exercícios propostos
"l l" ~4 2
19. Encontre a matriz C tal que C.A - B, sendo A ■ e B=
2 0 6 0
92
liiiiiitii!
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema iinear
2 -1
20. Sendo dada a matriz A = , encontre a matriz: Az - 2A.
0 1
Matriz inversa
» Exercícios comentados
1 2
10. Dada uma matriz A - , verifique a possibilidade de sua inversa e,
0 1
3 *b 2 c ***“ 1
de de matrizes podemos formar dois sistemas de equações: Io j _^
93
innhiiil
Nonato de Andrade
a b "l ~ 2~
d = 1, então b - ~ 2 . Observe que a matriz B
c d 0 1
1 2
concluímos que a matriz A= é invertível e a sua inversa é A" 1 =
0 1
1 -2
0 1
2 2
11. Dada a matriz A = , encontre, se existir» a inversa A-1.
1 1
por aqui e concluímos que o sistema não tem solução e a matriz A não é
inversível. Portanto, não admite uma inversa A '1.
Exercícios propostos
0 1
b) Y
-2 3
-2 5
22 . Dada a matriz B = , encontre a sua inversa B"
4 -1
-2 4
23. Sendo X - , calcule o elemento a21 da matriz X'1.
6 2
2.2. Determinantes
O determinante de Ia ordem
*
Dada um a matriz quadrada de 1~ ordem, ou seja, X = [au], o seu determi
nante, ou o número a ela associado, será o próprio número real au, que repre
sentamos por: detX = [an] = an. Observe alguns exemplos de determinantes de
1~ ordem:
♦ A = [2] =» det.A = 2 ou \2\~ 2.
♦ B = [-5] =e> det.B = -5 ou |-5| = -5.
♦ C = [12] => det.C = 12 ou )I2| = 12. /
O determinante de 2aordem
determinante, ou número a ela associado, será dado pela diferença entre o pro-
95
íiiiih in l
Nonato de Andrade
6 3 6 3
A= => det.A = = = 6 . 1 - 3 . 4 - 6 - 1 2 => det.A = - 6 .
4 1 4 1
v*
P Exercícios comentados
&
12. Encontre os valores dos determinantes das matrizes M e N:
1 1
a) M = 3 2
6 3
1 1
det.M - 3 2 = Í . 3 - i . 6 = l - 3 = -2.
6 3 2
6 -2 2
b) N =
1 4
6 —2a
det.N - 6 . 4 - (~22) .1 = 24 ~ 4 = 20.
1 4
x 3
13. Determine o valor de x na igualdade 0 .
4 x+1
x 3
= 0 => x(x +1) ~ 4. 3 = 0 => x 2 + x - 12 = 0. Agora resolvemos a
4 x+1
96
lituliitii
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema linear
1 X
1 1 1 X
1 1 X 1
X 1
a) {0,1}
b) {1}
c) {-1}
à ) {0 }
e) 0
Exercícios propostos
-5 1
24. Calcule o valor do determinante da matriz A =
2 4
1 -2
-2 -4
25. Encontre o determinante da diferença entre as matrizes
3 2 3 i-
l i €
26. Calcule o determinante da matriz C =
■Jô 5
97
itiiiltiitl
Nonato de Andrade
O determinante de 3aordem
seu determinante, ou número a ela associado, pode ser calculado por meio de
um dispositivo prático, conhecido como regra de Sarrus. Esse dispositivo, na
verdade, é uma forma mais ampla do cálculo usado para a matriz de ordem 2 .
Entretanto, para facilitar o entendimento, precisamos explicá-lo passo a passo.
Vejamos uma situação genérica.
Considere o determinante de uma matriz genérica G de ordem
G= “ 21 “ 22 23
. Apliquemos a regra de Sarrus em três passos:
â,, a„ a«
13 ; “ii 12
a 23 ! a 21 a 22
‘ 33 ' ‘ 31 a„
+ 2 - passo: fazemos a soma dos produtos dos elementos das setas paralelas
voltadas para baixo e para a esquerda (essa soma deve ser precedida do
sinal negativo), ou seja, das setas que estão na mesma direção e no mes
mo sentido da diagonal secundária. Em seguida, fazemos a soma dos
produtos dos elementos das setas paralelas voltadas para baixo e para a
direta (essa soma deve ser precedida do sinal positivo), ou seja, das setas
que estão no mesmo sentido e na mesma direção da diagonal principal.
Observe os detalhes do esquema abaixo:
'v V tá %
Ü2l !&k ai2
y X X ' x
Hx % x ;x v
*■'' 'x
98
hiitiiiiiE
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema iinear
felia22a33 23a3l
Existem outras formas para calcularmos o determinante de uma matriz
de ordem 3, como veremos mais à frente quando estudarmos o determinante de
matrizes de ordem n qualquer. Todavia, o dispositivo de Sarrus é, a nosso ver,
o mais prático para as matrizes de ordem 3. Comentaremos um exercício para
melhorar o entendimento.
1 Exercício comentado
2 3 -1
15. Encontre o valor do determinante 4 1 2
-3 2 1
x \ y
V
4 X X ;4 i
*/ ■> \
'Á 2/S%
- [(-1). 1. (-3) + 2. 2. 2 + 3. 4.1] + (2.1.1 + 3. 2. (-3) + (-1). 4. 2)
Exercícios propostos
í 0 -1
99
iiiiiiiml
Nonato de Andrade
2 X X
X 0 1
2 3 o"
30. Dada a matriz Y = 0 1 2 , encontre o detY.
1 3 2
0 1 1
2 x 0 1
1 1 3
2x 4
34. Calcule o valor de x em X X 4
1 x
0 X 2
O menor complementar
100
hiulmtl
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema linear
2 3 0
Exemplo I: Dada uma matriz A = 0 1 2 , vamos determinar o menor
complementar do elemento a23. 1 3 2
~2 3 d
3
Á Ó
0
Assim, A "0 — 1— 2 ~. Ficou somente , então D23 = 6 - 3 = 3.
1 3
1 3 %
-1 2 5 1
0 3 —2 2
Exemplo 2: Dada uma matriz B = , vamos determinar o
1 4 -1 6
menor complementar do elemento a31.
-3 6 0 1
‘-!i 2 5 í
2 5 1
é 3 —2 2
í
Assim, A = -i- - 4 — 1- “6 “ . Ficamos com 3 -2 2 , logo D = 7 2 - 19= 53.
6 0 1
6 0 1
H3
Complemento algébrico ou cofator
101
llllllltili
Nonato de Andrade
Teorema de Laplace
Esse teorema afirma que: sendo uma matriz A quadrada de ordem n > 2, o
determinante de A será a soma dos produtos dos elementos de uma fila qualquer,
linha ou coluna, pelos respectivos cofatores. Observe os procedimentos:
1 4 -1 2 1 - 1
2 1 4
-3 0 5
-1 2 1
| Exercícios propostos
2 1 3 5
0 2 - 1 3
35. Dada a matriz X , determine os menores complementares D22
4 - 1 3 5
3 2 - 4 1
D24 D4J e D43 dos respectivos elementos a22 a24 a4J e a43 dessa matriz.
102
Imitiml
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema linear
5 -3 2 1
1 1 1 0
36. Sendo a matriz Y • , calcule o valor do seu determinante.
-1 3 5 -2
2 0 1 0
1 2 0 -1
2 2 -1 3
-2 0 0 1
"4 -2 3 <S
-1 3 0 2
Exemplo: Dada a matriz X = , calcule o valor do seu deter
0 2 © 5
-3 ® - 2 3
minante usando a regra de Chió.
103
limhiiii
Nonato de Andrade
Resolução: veja que, de cara, temos três opções como ponto de partida para
começar o nosso cálculo. Podemos escolher qualquer uma delas. Vamos escolher
o elemento a,14 = 1 . Vamos aos cálculos:
-6 13
(-1)5 5 -1 = (-1).
h : (-194). Logo, det.X = 194.
3 6
104
iimlmil
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema linear
-N.
2 3 10 1
1 i
5 >0 > Tanto o determinante de A como o de B são nulos. Não pre
1
l !
1 3 ’0 !
cisamos fazer nenhum cálculo, pois o det. = 0 .
♦ 2- - Filas iguais: se os elementos correspondentes de duas linhas ou
de duas colunas de uma matriz quadrada P forem iguais, o determi
nante dessa matriz será nulo, ou seja, det.P = 0. Observe os exemplos:
105
titiiiiuii
Nonato de Andrade
5 0
Todavia, se A for multiplicada por 5, ficará e o det(5A) - 75.
Veja que 3.52 = 75. 10 15
1 2
crevermos a transposta de AS teremos , e o det.Ac- -5.
4 3
ll J [ _ 3]
Acompanhe: Dada a matriz A = 3 - 1 2 , o det.A = -28. Agora
-1 -2 l"
ri_
matriz B = 3 - 1 2 . Agora, o det.B = 28. Perceba que o determinante
[ 1 2 3]
é exatamente o oposto do determinante da matriz anterior.
♦ 8 a - Determinante da matriz triangular: o determinante de uma matriz
triangular é sempre igual ao produto dos elementos da diagonal principal.
2 0 0
Observe: Dada a m atriz triangular A = 5 1 0 . Só precisamos fazer
1 3 5
2 ,1 . 5 = 10, ou seja, det.A = 10.
♦ 9a-- Teorema de Binet: o Teorema de Binet afirma que, sendo duas matrizes A
e B quadradas de mesma ordem, o det(A.B) = (detA).(det.B). Vamos comen
tar um exemplo mais simples, entre matrizes de ordem 2 , só para confirmar
106
hitiiim!
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema linear
’l -í 1 2
esse teorema: Dadas as matrizes A = eB= A matriz
2 3 5 3
107
h iith m t
Nonato de Andrade
coeficientes das incógnitas xL, x2, ... xn, e b é o termo independente da equação.
Acompanhe abaixo vários exemplos de equações lineares:
♦ 7x - y + 4z = 20;
♦ -5x + 4z = 3t - y +4;
♦ x + 2y - 5z + 6 t = 60;
♦ -x 2 - 4y = 3t - 4;
♦ > / I - 7 y + z = 30.
x + y + 2z = 9 "l 1 2
x + 2 y + z = 8 A matriz incompleta associada será: A = 1 2 1
.2x + y + z ~ 7 2 1 1
. 2x + y + z - 7 2 1 1 7
< 2x - 3y + 5z = 0
_4x + 7y - 3z = 0
108
limtiinl
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema linear
fx + y + 2z = 9
<x + 2y + z = 8
2x + y + z - 7
3 Exercícios comentados
V
16. Dado o sistema linear abaixo, verifique se é normal.
x+y- 0
2x + 3y - z = 2
3x - z —4
Temos três equações m = 3, e três incógnitas n = 3. Precisamos ainda verificar
se o determinante da matriz incompleta a ele associada é diferente de zero.
1 1 0
Logo: det.A 2 3 -1 det.A = - 4 * 0 . Então, o sistema é normal.
3 0 -1
x+y - 3
17. Dado o sistema ■y + z = 5, verifique se é normal,
t+w=5
x+y+z=3
18. Verifique se o sistema 2x + 3y - 5z - 1 é ou não normal.
[ 3x + 4y ~ 4z = 7
1 1 1
minante: det.C = 2 3 - 5 = det.C = 0. Então, o sistema não é normal.
3 4 -4
109
linilniii
Nonato de Andrade
Exercício proposto
fkx + y = 3
39. Encontre k e IR de modo que o sistema | x + - 5 seJa normal.^
SC
. , . ■, . A d, A,
de n equações com n incógnitas admite solução x l = ~ ^ ,x 2 = ” ,... x n = — ,
ll Exercício comentado
p
!
2x + y —7
2x - 3y - 3
nos mostra que o sistema é normal, pois a regra de Cramer é usada para a
resolução dos sistemas normais. Passamos agora à fase das substituições da
coluna formada pelos termos independentes:
7 1 2 7
♦ D = = ~21 - 3 = -24 e D = 6 ~ 14 = -8. Agora é só substi-
X
3 -3 y 2 3
j * •- 1 Dx -2 4 „ D _8
tuir os valores na denmçao geral: x = —*• = ----- = 3 e y = —- = — = 1.
& D -8 D -8
Assim, concluímos que a solução do sistema é (x, y) = (3,1).
110
tttiiliuii
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema linear
Exercícios propostos
x- y+z=3
40. Com o auxílio da regra de Cramer, resolva o sistema linear 2x + y - z = 0
_3x - y + 2z = 6
3x + 4y + z = 0
41. Resolva o sistema linear 2x - y - z - 0
„-x + 3y - z = 0
42. Resolva os seguintes sistemas lineares:
x + 2y - z = 2
Í 2 x - y + 3z = 9
3x + 3y - 2z = 3
2x - y + z ~ 7
b) x + 3y - z = 6
3x ~ 2y + z = 8
f 2x - y + z = 3
43. Determine o valor de z no sistema <x + 2 y - z = 2
[ 3x - y + 2z - 7
x - 2y + 3z - 6
44. Determ inex,yezno sistema 2x - y + z = 2
. 3x - y - 2z = 2
! \
2x + 2y = 16
111
. Note que existem n soluções
H
iiiiiliuii
Nonato de Andrade
para esse sistema, como (X, 7), (2, 6), (3, 5), (4, 4), (5, 3) . . . Essas são
apenas algumas das possíveis soluções. Quando estamos resolvendo
um sistema e chegamos a expressões como x = x, 3y = 3y, 0 = 0, ....
n = n, são expressões verdadeiras, mas que não determinam a solução do
sistema. Assim, a solução será S = R. Num sistema cartesiano, as retas
das duas equações são coincidentes.
♦ Sistemas impossíveis: não possuem nenhuma solução, Veja o sistema
Exercícios comentados
2x - 3y - 2 = 4
x + 2y + z - 3
3x - y - 2z - 1
a) impossível
b) possível e indeterminado
c) possível e determinado
d) normal e homogêneo
e) n.r.a.
112
tmihml
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema tinear
x+y+z=6
4x + 2y - z = 5
x + 3 y -f2 z = 1 3
a) (-2,7,1)
b) (4 ,-3 ,5 )
c) (2,3,1)
d) (1,2, 3) ?
e) n.r.a.
x + 2y + z = 16
2x + y + z = 15
[x + y + 2z = 17
a) 60
b) 70
c) 80
d) 90
e) n x a .
113
htiiíttiil
Nonato de Andrade
Exercícios propostos
{
x ~y + z = 4
-4 x + 2y - z = 0
x- y+z=2
í -x + y - 2z = -9
48. Resolva e classifique o sistema <2x + y + z = 6
[ -2x - 2y + z = 1 ff
v*
Sistemas equivalentes
Dizemos que dois sistemas são equivalentes quando possuem o mesmo
conjunto solução.
114
iiniliiüt
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema linear
Note que um sistema na forma escalonada, como está esse, não nos apre
senta qualquer dificuldade para chegarmos ao seu conjunto solução. Na terceira
equação encontramos facilmente o valor de z = 1/2. Substituindo na segunda
equação, encontramos y = 1/2. Por último, substituindo esses valores na primeira
equação, encontramos x = 0.
O problema é que a maioria dos sistemas lineares não se apresentam
nessa forma, aliás é uma raridade encontrar um sistema desse tipo. Contudo,
as técnicas de escalonamento podem nos ajudar a escalonar qualquer tipo de
sistema linear. Vejamos os principais procedimentos:
* Ia passo - Escolhemos como a l â equação uma que possua o coeficiente
da lâ incógnita diferente de zero.
2- passo - Usando as propriedades dos sistemas equivalentes, podemos
anular todos os coeficientes da Ia incógnita das demais equações.
3S passo - Repetimos o processo com as demais incógnitas, até que o
sistema se torne escalonado como o que comentamos há pouco.
«3x + y - 2z = ~lj
rior, vamos trocar a posição da lâ e 3a equações: 2x + 2y - z - 3 . Ficamos
íx + y + z = 6]
jx + y + z = 6j
com: 2x + 2y - z = 3 . Em seguida, trocamos a posição da 2a e 3a equações:
[3x+~y” 2z
115
iiiiilttiti
Nonato de Andrade
x+y+z=6 fx + y + z = 6
«2xV 2y - z~= 3 ]. Ficamos com o sistema j 3x + y - 2z = -1 . Agora multiplica-
b x + V -lz ^ -í [ 2x + 2y - z = 3
mos a Ia equação por (~3) e somamos o resultado com a 2a equação:
x + y + z = 6 . (-3)—j
3x + y - 2z = -1
2x + 2y - z = 3
x +y + z= 6
Assim, obtemos o sistema equivalente: Ox - 2y - 5z = -19- Então, multipli-
_2x + 2y - z = 3
camos a Ia equação por (-2) e somamos o resultado com a 3a equação, assim:
x + y + z = 6 . (-2)*
3x + y - 2z = -1
. 2x + 2y - z - 3
Veja que agora não temos nenhuma dificuldade para encontrar os valores
de x =1, y = 2 e z = 3. O sistema é possível e determinado.
| Exercícios propostos
Í
x - 2y + z = 3
2x + y + z = 1
3x - v + 2z = 2
x +y+ z=2
2x + 3y - 2z = 4 •
3x + 4y - z = 6
-j. y _ ^ — —2
7 , resolva e comente em R.
2x + 2y - z = 1
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema linear
f x - 3y + 2z = 8
52. Resolva e comente o sistema linear < 2x - 7y - z = -9 •
[x + 2 y - z = -7
Í
x+y- z=6
3X „ y + 2z = 1 •
2x + 6y - 7z = 5
x - 2y + 3z = 5
54. Resolva e discuta o sistema 2x ~~5y + 4z = 19 ■
. x - y + 5z = -4
Questões de concursos
rx x+y
A= ,B = e C=
vz w / v-1 2wy z+w
Sendo 3A = B + C, então:
a)x+y+z + w = ll
b)x + y+ z + w=10
c)x + y ~ z ~ w = 0
d)x + y - y ~ w = “l
e)x + y + z + w > l l
a) -4 e -1
b) -4 e 1
c) -4 e 0
d) 1 e -1
e) 1 e 0
117
Im thn il
Nonato de Andrade
a) m + n - 10
b) m ~ n = 8
c) m . n = -48
d) m/n = 3
e) m.n = 144
06. (FGV-SP) A matriz A é do tipo 5x7 e a matriz B, do tipo 7x5. Assinale a alternativa
correta.
a) A matriz AB tem 49 elementos
b) A matriz BA tem 25 elementos
118
litnliinl
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema linear
07. (FGV-SP) Considere as matrizes abaixo. A soma dos elementos da primeira linha
de A.B é:
I 3
A= e B= 0 4
1 -1 7
2 2
a) 20
b) 21
c) 22
d) 23
e) 24
08. (UFSC-SC) A soma dos valores de x e y que satisfazem a equação matricial abaixo é:
<- N
x 2
y a 3 9
a) 1
b) 0
c) 2
d)-l
e) -2
09. Os números reais x, y e z que satisfazem a equação abaixo são tais que a sua soma
é igual a:
jc —1 jy + 2 X -1 3 0
Z JC+7+Z 0 1 -2 5
a) -3
b)-2
c) -1
d) 2
e) 3
119
iiiiiimiE
Nonato de Andrade
a) ~1
b) 0
c) 1
d) o problema é impossível
e) nenhuma das respostas anteriores
11. (FGV-SP) Considere as matrizes abaixo. Seja C = AB. A soma dos elementos da 2a
coluna de C vale:
íl 5^
'l 5 6"
A= 2 0 e B=
V6 5 1y
\ —2 b
a) 35
b) 40
c) 45
d) 50
e) 55
12. ( Mack-SP) O número de matrizes A = Ç a..)^ onde a.. = x para i = j e a.. = y para i
* j, tal que A = A'1é:
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
13. (ITA-SP) Considere P a matriz inversa da matriz M abaixo, onde: a soma dos
elementos da diagonal principal na matriz P é:
M =
a) 9/4
b) 4/9
120
llltlilllil
Capítulo 2 ~ Matriz, determinante e sistema linear
c) 5/9 '
d) 4
e) -1/9
14. (ITA-SP) Seja A a matriz 3x3 abaixo. Sabendo-se que B é a inversa de A, então a
soma dos elementos de B vale:
"l 2 3
A- 1 0 0
\3 0 1
a) 1
b) 2
c) 5
d)0
e) -2
1 0 18
4 12 27
1 5 81
a) 1
b) 2
c) 5
d) 7
e) 9
121
imtlimí
Nonato de Andrade
2x - y + z - 0
18. O sistema x - 2y + 3z = 0
3x - z = 0
í 2x + 3y = 1
[ 3x + 2y = 9
a) 34
b) 16
c) 4
d) 64
e) 25
f 2x - 5y + 9z = -7
| -4x - 3y + 8z = -12
[ 7x + 4y - 9z = 21
a) y = 1/5
b) x = -1/65
c) y —-2/65
122
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema linear
d)y = 4
e) y = 3
Í
x + y + 3z = 2
3x - z = -9
3x + 2z = ~9
a) 1
b )-l
c) 0
d) a
e) 1 ~ a
f ax + by = 2 ab
[ bx + ay - a2 + b2
a)(a,b)
b) (—b, a)
c)(a, -b)
d) (b, a)
e) (~b, -a)
123
liiiiiinil
Nonato de Andrade
x = 2y
' 2y = 3z
,x + y + z - 11
a) 22
b) 18
c) 12
d) 11
e) 6
f x + 2y + 3z ~ 14
j 4x + 5y + 6z = 32
[ 7x + 8y + 9z = a
a) 0
b) 10
c) 50
d) 55
e) 60
2x + 3y - 4z = 12
■ 4x + 5y + 7z = 7
. -2x + y - 3z = 3
124
hmlnui
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema Ünear
a) 0
b )l
c) 2
d) 3
e) 4
x + y - z = -1
- x -y-~ z = 5
x+2 =6
a) 29
b) 11
c) 20
d) 25
e) 13
3x+ 2y + z=>-2
4y - 2z - -10
.6x - y + 3z = 4
x + y - z = ~1
- x-y-z =5
x+z=6
a) 27
b) 3
c) 0
d )-2
e) 4
125
iimhint
Nonato de Andrade
5t
x + 4z = -7
< x - 3y - -8
_y + z = 1
então x + y + z é igual a:
a) -2
b)~l
c) 0
d) 1
e) 2
!
x —y - z ~ 0
2x - y - z = 5
3x + 3y - z = 10
a) indeterminado com uma variável livre
b) indeterminado com duas variáveis livres
c) homogêneo
d) impossível
e) determinado
x + 2y = 20
2x + 3y = 30
! x + y = 15
a) impossível
b) indeterminado
c) determinado
d) o par ordenado (10, 5) é a solução do sistema
e) o par ordenado (15,0) é a solução do sistema
x + 3y - 2z = 3
2x + 4y + 3z = 5
5x + lly + 4z = 10
126
Itinlitiil
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema iinear
a) sistema é incompatível
b) sistema é compatível determinado
c) S = {(4,1, 2)} é solução do sistema
d) sistema possui exatamente três soluções
e) sistema é compatível indeterminado
3x + y = 3
■ 5x + 3y = 1
,x~4y=7
a)x=ley=0
b) é impossível
c) é indeterminado
d) x = 3 e y - -1
e) é determinado
fx-2y+Z Fl
l2x + y - z = 2
[x + 3 y - 2z = 1
12 7
Imiluni
Nonato de Andrade
39. (UFScar-SP) O sistema linear abaixo admite uma infinidade de soluções. Seja z =
a (a * 0) um valor arbitrário. Então, a solução (x, y>z) do sistema é:
{
2x + y + z = 5
-2x + y + z = 1
2 + 5y + 5z = 17
a) (2, 2 - a» a)
b) (1, a - 3, a)
c) (1,3 - a, a)
d) (2, a - 2, a)
e) (3, a, a)
40. (Uel-PR) O sistema abaixo é equivalente ao sistema definido pela equação matricial
se os
x+ y-z+ t= 0
x -y + z-t= 2
-x + y + z ~ t = -4
x - y - z —t = -4
128
IniihitEl
Capítulo 2 ~ Matriz, determinante e sistema linear
42. (Alfenas-MG) O sistema de equações abaixo terá uma única solução se:
í ax + 5y =■5
| bx + y = 0
a) a = 5b
b) 5. a . b 96 0
c) a + 5b = 0
d) a - 5b 0
e) 5 . a . b = 0 >
Í axbx ++ y5y- =b 5
a) a = 5 e b = “1
b) a + b = 6
c) a . b = 6
d) 5 . a . b = 10
e) b = 5a
j x + 2y = 1
\ ax + by = 5
a) todo a * 0 e b * 0
b) b ^ 2a
c) b * a
d) toda a e l e b e l
e) todo a > 0 e b > 0
129
hiiihiiii
Nonato de Andrade
f 2x + 2y = b
\ 3x + ay = 6
a) 12
b) 24
c) 18
d) 6
e) 36
46. (PUC-RS) Para que o sistema seja impossível, o valor de k deve ser:
í 2x + 2y = b
\ 3x + ay ~ 6
a) 1/5
b) 1/4
c) 1/3
d) 4/5
e) 5/4
47. (PUC-SP) O valor de k tal que o sistema abaixo admita solução única é:
x- z=0
' kx + y + 3z = 0
.x + ky + 3z = 1
a) k * 1 e k * -4
b)k^lek^3
c) k # ~1 e k * 4
d) k & 1 e k &~2
e) k * 1 e k * -3
48. (Fuvest-SP) O sistema linear abaixo não admite solução se a for igual a:
!
x + ay - 2z = 0
x+y+z- 1
x-y-z =3
130
i lt lllu it l
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema linear
a) 0
b)l
c) -1
d) 2
e) -2
49. (Uel-PR) O sistema abaixo é possível e determinado se, e somente se, k for igual a:
í kx - 2y = -3
{x + y = 2
[ 2x ~ 3y - -1
a) 3
b) 2
c) 1
d) ~1
e) -2
a) determinado
b) determinado apresentando além da solução trivial a solução ( 1, 2,4)
c) indeterminado com uma variável livre
d) indeterminado com duas variáveis livres
e) impossível
Í
x + y =0
2x + 3y = 0
5x + 6y = 0
a) determinado
b) indeterminado com uma variável livre
c) indeterminado com os pares ordenados sendo dois números simétricos
d) indeterminado com os pares ordenados sendo dois números recíprocos
e) impossível
131
hn th nil
Nonato de Andrade
52. (Uel-PR) O sistema abaixo nas variáveis x e y admite apenas a solução trivial se, e
somente se:
f kx + y = 0
[x + 4ky = 0
a) k &0 e k # ~1
b) k * -1/2 e k * 1/2
c) k * 0 e k = -1
d) k = 1/2
e) k = -1/2
Í
mx + y = 0
4x + y = 0
a) 0
b )l
c) 2
d) 3
e) 4
54. (UFRS) A soma dos valores de k que tornam o sistema abaixo indeterminado é:
a ) -7
b) -2
c) 2
d) 7
e) 10
2x + y + 3z = 0
< 3x ~ 2y + z= 0
, x - 3y - 2z = 0
132
Imiltin]
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema linear
a) {(1,1,-1)}
b) constituído apenas pela solução trivial
c) vazio
d) finito, mas constituído por mais uma solução
e) infinito
Í
x+y=0
x+z=0
x + mz = 0
a) todo m real
b) nenhum m real
c) m - 1
d) m = —1 ,
e) m = 0
x + ay + z = 0
i ax + y -s- az - 0
, x + ay + z = 0
a) (0,0,0)
b) (4,4,4)
c) (-4, 8,1)
d) (0,3,2)
e) (1,2 , -3)
133
imiiiui!
Nonato de Andrade
f a3x + 2ay - b
2 ax + y = c
a)a = b = c = 0
b)a^4eb = c = 0
c ) a ^ 0 e a 4 e b * Oec 0
d)a *0eaí*4eb = c
e)a # 0 ea * 4 e b = c = 0
134
hiühml
Capítulo 2 - Matriz, determinante e sistema linear
Gabaritos:
Exercícios Propostos: 5 -1 "2" " 1"
d)
4 9 2 8 9 3
01. a) X = 5 16. X = eY = —
9 16 07. a =: ± l , b = 2 e c = 3. 4 4
08. x =;l, y = 2 e z = - l e -1 -1
0 1" w == 3.
b) Y = 1 0 > 09. x : 1, y = 1. 17. a = 6, b = 0 e c =
4 1 10. x ~: 2
11. a =3, b = 1 e c = 2. -6 -6 -12
"2 3 4” 18. a)
c) Z = 8 1 7 3 0 -6 ;
3 2 5 12. a)
9 9 2
-6 4 2
"0 5 -8 b)
"2 15" 2 8 4
d)W = 3 0 -5 b)
8 5 0 L- 1 5 4J
-4 7 6"
c)
02.6 -2 -1 -5 1 8 6
03. a) tipo 2 x 2 , matriz qua c)
1 -5 -4
J
2 1
drada de ordem 2; 19.
..........................................
0 0 21. a) X-1 =
H-í
- 1/
04. A* =
b) 2 2
6 6 3/ - 1/
05. x = 0 e y = 2. b) Y-1=
1
5 2 ~2 O" L -*
06. a)
-1 8 15. a) 4 2 > % X'
22. B’1=
3 2 2/
"-1 4 _ /9
b)
3 0 2 0 23. 1/8
24. det.A = -22
‘-1 4“ b) 4 2
25. det. = -1/2
c) 3 2
3 0 26. det.C = 2 V2
135
iiiiílntii
Nonato de Andrade
Questões de concursos:
01. B 17. E 32. A 48. E
02. D 18. D 33. A 49. D
03. B 19. A 34. A 50. D
04. E 20. D 35. E 51. A
05. B 21. D 36. B 52. B
06. D 22. A 37. C 53. E
07. E 22. D 38. E 54. D
08. B 23. B 39. C 55. E
09. E 24. C 40. C 56. C
10. A 25. C 41. E 57. A
11. A 26. C 42. D 58. E
12. E 27. A 43. B 59. E
13. D 28. B 44. B 60. E
14. B 29. E 45. A 61. C
15. E 30. E 46. E
16. B 31. E 47. A
136
Ikiiiliiül
Capítulo 3
Jináãse comBinatória
Fatorial
137
im ih iiil
Nonato de Andrade
138
liiiihtiil
Capítulo 3 - Análise combinatória
139
hniiiiiil
Nonato de Andrade
Vimos os arranjos que diferem somente pela ordem de seus elementos, que
são as permutações simples. Os demais são aqueles que diferem entre si somente
pela natureza de seus elementos. Esses são chamados de combinação.
Podemos definir as combinações simples de n elementos distintos tomados
p a p (chamada de taxa p) como sendo os subconjuntos formados por p elementos
distintos escolhidos entre os n elementos dados, e representamos por Cnp As
sim, dizemos que duas combinações são diferentes quando possuem elementos
distintos, não importando a ordem em que são colocados.
Observe essa situação nos exemplos com taxas diferentes:
Sendo o conjunto W = {a,b,c,d}, podemos representar da seguinte forma:
♦ Combinações de taxa 2: ab, ac, ad, bc, bd, cd.
♦ Combinações de taxa 3: abc, abd, acd, bcd.
♦ Combinações de taxa 4: abcd.
n n!
^ n .p “ w x, OU
,p p ! ( n - p ) ! vPy p! ( n -p ) !
Observe que o número acima também pode ser representado como número
binomial.
Exemplo: Uma prova é composta de 15 questões e você precisa resolver 10.
De quantas maneiras você poderá selecionar as 10 questões?
Resolução: nesse caso, a ordem das questões não muda a prova. Logo, po
demos perceber que trata-se de um problema de combinação de 15 elementos
140
htttimii
Capítulo 3 ~ Análise combinatória
Faremos um breve resumo das aplicações mais básicas e diretas dos prin
cipais pontos da análise combinatória vistos até o momento.
Arranjos
Dado um conjunto com n elementos distintos, chama-se arranjo dos n
elementos, tomados k a k, a qualquer seqüência ordenada de k elementos dis
tintos escolhidos entre os n existentes. Simbolicamente, representamos por:
Aak= n!/(n-k)l com n > k.
Permutações
Combinações
Permutações circulares
141
liiiiimil
Nonato de Andrade
142
timhtni
Capitulo 3 - Análise combinatória
c) 120
d) 130
e) 140
05. Em uma obra havia três vagas para pedreiro. Cinco candidatos se apre
sentaram para preencher as vagas. De quantas formas o encarregado da
obra pode escolher os três de que precisa?
a) 10
b) 12
c) 20
d) 60
e) 30
06. Quantos veículos podem ser emplacados num sistema em que cada placa
é formada por 2 letras (de um total de 26) e 4 algarismos (de 0 a 9)?
a) 6760010 veículos.
b) 6760012 veículos.
c) 6760018 veículos.
d) 6760000 veículos.
e) n.r.a.
143
Intilmií
Nonato de Andrade
07. Quantos veículos podem ser emplacados num sistema em que cada placa
é formada por 3 letras (de um total de 26) e 4 algarismos (de 0 a 9)?
a) 175760003 veículos.
b) 175760002 veículos.
c) 175760001 veículos.
d) 175760000 veículos.
e) n.r.a.
09. A senha de um cartão eletrônico é formada por duas letras distintas se
guidas por uma seqüência de três algarismos distintos. Quantas senhas
poderiam ser “confeccionadas”?
a) 468800
b) 468700
c) 468000
d) 468600
e) 468601
144
lllllflilll
Capítulo 3 - Análise combinatória
145
hmlmií
Nonato de Andrade
14. Um edifício tem 16 portas. De quantas formas uma pessoa poderá entrar
no edifício e sair por uma porta diferente da que usou para entrar?
a) 240
b) 230
c) 250
d) 260
e) 270
15. Ao final de uma reunião com 16 pessoas, cada um dos presentes cum
primentou os demais com um aperto de mão uma única vez. Quantos
apertos de mão foram trocados?
a) 150
b) 140
c) 130
d) 120
e) 110
146
iimltllli
Capítulo 3 - Análise combinatória
A mudança, nesse caso, é que não temos repetição. Podemos aplicar o PFC
da seguinte maneira: 52 x 51 x 50 = 132600 seqüências. A opção correta é
a letra A.
147
limhinl
Nonato de Andrade
19. Uma prova de Matemática contém dez questões do tipo múltipla esco
lha, tendo cada questão cinco alternativa s. Se todas as questões forem
respondidas ao acaso, qual o número de maneiras de preencher a folha
de resposta?
a) 9765623
b) 9765624
c) 9765625
d) 9765626
e) n.r.a.
Se temos cinco alternativas para cada uma das dez questões, podemos usar
o PFC da seguinte forma: 5 x 5 x 5 x ... = 510. Logo, teremos 9765625 m a
neiras. A opção correta é a letra C.
p (&,b»c,...) _
ní
***
“ alblcL.
Exemplo: Determine o número de anagramas da palavra MATEMÁTICA.
148
imiitiiii
Capítulo 3 - Análise combinatória
]l Questões de concursos
01. (BNB/FCC/2002) Apesar de todos caminhos levarem a Roma, eles passam por di
versos lugares antes. Considerando-se que existem três caminhos a seguir quando
se deseja ir da cidade A para a cidade B, e que existem mais cinco opções da cidade
B para Roma, qual a quantidade de caminhos que se pode tomar para ir de A até
Roma, passando necessariamentepor B?
a) Oito
b) Dez
c) Quinze
d) Dezesseis
e) Vinte
149
ImilfHtl
Nonato de Andrade
05. (Oficial de Chancelaria/Esaf/2002) Chico, Caio e Caco vão ao teatro com suas
amigas Biba e Beti, e desejam sentar-se, os cinco, lado a lado, na mesma fila. O
número de maneiras pelas quais eles podem distribuir-se nos assentos de modo
que Chico e Beti fiquem sempre juntos, um ao lado do outro, é igual a:
a) 16
b) 24
c) 32
d) 46
e) 48
06. (AFTN/Esaf/98) Uma empresa possui 20 funcionários, dos quais 10 são homens
e 10 são mulheres. Desse modo, o número de comissões de 5 pessoas que se pode
formar com 3 homens e 2 mulheres é:
a) 5.400
b) 165
c) 1.650
d) 5.830
e) 5.600
07. (AFC/Esaf/2005) Um grupo de dança folclórica formado por sete meninos e quatro
meninas foi convidado a realizar apresentações de dança no exterior. Contudo, o
grupo dispõe de recursos para custear as passagens de apenas seis dessas crianças.
Sabendo-se que nas apresentações do programa de danças devem participar pelo
menos duas meninas, o número de diferentes maneiras que as seis crianças podem
ser escolhidas é igual a:
150
iítiiltiitl
Capítulo 3 - Análise combinatória
a) 286
b) 756
c) 468
d) 371
e) 752
09. (Fiscal do Trabalho/Esaf/98) Três rapazes e duas moças vão ao cinema e desejam
sentar-se, os cinco, lado a lado, na mesma fila. O número de maneiras pelas quais
eles podem.distribuir-se nos assentos de modo que as duas moças fiquem juntas,
uma ao lado da outra, é igual a:
a) 2
b) 4
c) 24
d) 48
e) 120
151
imiliuit
Nonato de Andrade
11. (IDR/97) Em um teste psicológico, uma criança dispõe de duas cores de tinta: azul
e vermelho, e de um cartão contendo o desenho de 6 quadrinhos, como na figura
abaixo. O teste consiste em pintar os quadrinhos de modo que, pelo menos quatro
deles sejam vermelhos. É correto afirmar que o número de modos diferentes de
pintura do cartão é de:
□ □
□ □
□ □
a) 6
b) 12
c) 22
d) 24
e) 36
13. (Ministério Público-SC/ACAFE/2004) Seis pessoas, entre elas Pedro, estão reunidas
para escolher entre si a diretoria de um clube. Esta é formada por um presidente,
um vice-presidente, um secretário e um tesoureiro. O número de maneiras para
a composição da diretoria, onde José não é o presidente, será:
a) 120
b) 360
c) 60
d) 150
e) 300
152
liiuímii
Capítulo 3 - Anáiise combinatória
14. Uma empresa tem 3 diretores e 5 gerentes. Quantas comissões de 5 pessoas podem
ser formadas, contendo no mínimo um diretor?
a) 25
b) 35
c) 45
d) 55
e) 65
17. (AFRE-MG/Esaf/2005) Sete modelos, entre elas Ana, Beatriz, Carla e Denise, vão
participar de um desfile de modas. A promotora do desfile determinou que as
modelos não desfilarão sozinhas, mas sempre em filas formadas por exatamente
quatro das modelos. Além disso, a última de cada fila só poderá ser ou Ana, ou
Beatriz, ou Carla ou Denise. Finalmente, Denise não poderá ser a primeira da fila.
Assim, o número de diferentes filas que podem ser formadas é igual a;
a) 420
b) 480
c) 360
d) 240
e) 60
153
h tiih iti!
!!
Nonato de Andrade
18. (MPU/Esaf/2004) Paulo possui três quadros de Gotuzo e três de Portinari e quer
expô-los em uma mesma parede, lado a lado. Todos os seis quadros são assinados
e datados, Para Paulo, os quadros podem ser dispostos em qualquer ordem, desde
que os de Gotuzo apareçam ordenados entre si em ordem cronológica, da esquerda
para a direita. O número de diferentes maneiras que os seis quadros podem ser
expostos é igual a:
a) 20
b) 30
c) 24
d) 120
e) 360
21. De quantos modos pode vestir-se um homem que tem 2 pares de sapatos, 4 paletós
e 6 calças diferentes, usando sempre uma calça, um paletó e um par de sapatos?
a) 52
b) 86
c) 24
d) 32
e) 48
154
lim liin]
Capítulo 3 - Análise combínatória
a) 20
b) 60
c) 120
d) 125
e) 243
24. (Fatec-SP) Quantos números distintos entre si e menores de 30.000 têm exatamente
5 algarismos não repetidos e pertencentes ao conjunto {1, 2, 3,4, 5, 6 }?
a) 90
b) 120
c) 180
d) 240
e) 300
25. (Fuvest-SP) Quantos são os números inteiros positivos de 5 algarismos que não
têm algarismos adjacentes iguais?
a) 59
b) 84
c) 94
d) 85
e) 95
26. (Gama Filho-RJ) Quantos são os inteiros positivos, menores que 1.000, que têm
seus dígitos pertencentes ao conjunto {1, 2,3 }?
a) 15
b) 23
c) 28
d) 39
e) 42
155
llfilIlHli
Nonato de Andrade
w-í-vhíA' i W v H íí A 1 Vi
101!+ 102!
100!
a) 101.103
b) 102!
c) 100.000
d) 101!
e) 10.403
156
{füjiimi
Capítulo 3 - Análise combinatória
wíí«S>V
c) n = 10
d) n = 13
e) n = 14
x\
são:
a) 3 ou -6
b) 6
c) -3 ou 6
d) 3
e) -3
34. (FDBEF-DF) Sendo a expressão abaixo, e tendo em vista que n > 0, o valor de n é:
(n+2)! 10
a) 6
b) 8
c) 10
d) 12
e) 9
157
imihml
Nonato de Andrade
—— = (n-fl)!
n+1
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
a) K3 ■
b) k3( K - 1)!
c) [(K~l)fp
d) (K!)2
e) k3.[(K-l)!]2
158
Iimliiiti
Capítulo 3 - Análise combinatória
41. (UFCE) A soma e o produto das raízes da equação (x + 1)! = x! -f- 6x são:
a) 3 e 6
b) 3 e 3
c) 6 e 1
d) 3 e 0
e) nda
42. (UFRN) A quantidade de números de dois algarismos distintos que se pode formar
com os algarismos 2, 3, 5, 7 e 9 é igual a:
a) 5
b) 10
c) 15
d) 20
e) 25
44. (PUC-MG) O número inteiro positivo que verifica a equação An3= 3.(n - 1) é:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
159
hmiiml
Nonato de Andrade
46. (PUC-SP) Numa sala há 5 lugares e 7 pessoas. De quantos modos diferentes essas
pessoas podem ser colocadas, ficando 5 sentadas e 2 em pé?
a) 5.040
b) 21
c) 120
d) 2.520
e) 125
47. (Uel~PR) Num pequeno país, as chapas dos automóveis têm duas letras distintas
seguidas de 3 algarismos sem repetição. Considerando-se o alfabeto com 26 letras,
o número de chapas possíveis de se formar é:
a) 1.370
b) 39.000
c) 468.000
d) 676.000
e) 3.276.000
48. (PUC-PR) O número de placas de veículos que poderão ser fabricadas utilizando-se
das 26 letras do alfabeto latino e dos 10 algarismos arábicos, cada placa contendo três
letras e quatro algarismos, não podendo haver repetição de letras e algarismos, é:
a) 67.600.000
b) 78.624.000
c) 15.765.700
d) 1.757.600
e) 5.760.000
49. (PUC-SP) A placa de um automóvel é formada por duas letras seguidas de 4 alga
rismos. Com letras A e R e os algarismos ímpares, quantas placas diferentes podem
ser constituídas, de modo que a placa não tenha nenhum algarismo repetido, e
nenhuma letra repetida?
160
IlUillllti
Capítulo 3 - Análise combinatória
a) 480
b) 360
c) 120
d) 240
e) 200
52. (UFSC) Quantos números de cinco algarismos podemos escrever apenas com os
dígitos 1,1, 2, 2 e 3, respeitadas as repetições apresentadas ?
a) 12
b) 30
c) 6
d) 24
e) 18
53. (Cefet-PR) Dentre as permutações das letras da palavra triângulo, o número das
que começam por vogal é:
a) P9
b) Pg
c) 2.Pa
d)4.P8
e) 4.P?
161
litiih in l
Nonato de Andrade
55. (Cefet-PR) O número de anagramas da palavra NÚMERO, em que nem vogal, nem
consoantes fiquem juntas é:
a) 12
b) 36
c) 48
d) 60
e) 72
56. (UFSC) Quantos anagramas da palavra PALCO podemos formar de maneira que
as letras A e L apareçam sempre juntas ?
a) 48
b) 24
c) 96
d) 120
e) 36
57. (Cefet-PR) O número de anagramas de 6 letras que podemos formar com as letras
da palavra PEDRAS, começando e terminando com uma letra que represente
consoante, é:
a) 72
b) 480
c) 192
d) 432
e) 288
58. (FGV-SP) Sobre uma mesa são colocadas em linha 6 moedas. O número total de
modos possíveis pelos quais podemos obter 2 caras e 4 coroas voltadas para cima é:
a) 360
b) 48
c) 30
162
htiilittii
Capítulo 3 - Análise combinatória
d) 120
e) 15
61. (FGV-SP) Uma palavra é formada por N vogais e N consoantes. De quantos modos
distintos podem-se permutar as letras desta palavra, de modo que não apareçam
juntas duas vogais ou duas consoantes ?
a) (N!)2
b) (N!)2.2
c) (2N)!
d) (2N)t.2
e) N!
62. (PUC-PR) Oito políticos foram convidados a participar de uma mesa em uma
convenção. Os lugares eram contíguos e dispostos em linha, de um mesmo lado
da mesa. Sabendo que o político A não suporta o político B, não podendo sentar
juntos, de quantas maneiras a mesa poderá ser composta?
a) 56
b) 5.040
c) 30.240
d) 35.280
e) 40.320
163
Imsiiml
Nonato de Andrade
63. (UEPG-PR) Com uma letra R, uma letra A e um certo número de letras M>podemos
formar 20 permutações. O número de letras M é:
a) 6
b) 12
c) 4
d) 3
e) 8
164
imihiiií
Capítulo 3 - Análise combinatória
d) 120
e) 18
69. (Acafe-SC) Diagonal de um polígono convexo é o segmento de reta que une dois
vértices não consecutivos do polígono. Se um polígono convexo tem 9 lados, qual
é o seu número total de diagonais?
a) 72
b) 63
c) 36
d) 27
e) 18
165
lim h iiil
Nonato de Andrade
74. (Cescea-SP) De quantas maneiras distintas um grupo de 10 pessoas pode ser di
vidido em 3 grupos, de 5, 3 e 2 pessoas?
a) 2.340
b) 2.480
c) 3.640
d) 2.520
e) 3.200
75. (Cefet-PR) Uma comissão técnica formada por engenheiros e economistas deve ter
5 elementos, dos quais pelo menos 2 devem ser engenheiros. Se são disponíveis 4
engenheiros e 5 economistas, o número possível de comissões distintas é:
a) 18
b) 23
c) 35
d) 105
e) 240
76. (UFSM-RS) Uma enfermidade que tem sete sintomas conhecidos é detectada pelo
médico, se o paciente apresentar 4 ou mais desse sintomas. Para que seja feito um
diagnóstico seguro, o número de combinações possíveis de sintomas diferentes é:
a) 1
b) 7
c) 21
d) 35 £
e) 64 ç
166
liutiiitil
Capítulo 3 - Análise combinatória
<w-H^
Gabarito:
Questões de concursos:
01. C 39. A
02. B 40. D
03. A 41. D
04. C 42. D
05. E 43. A
06. A 44. C
07. D 45. C
08. A 46. D
09. D 47. C
10. C 48. B
11. C 49. D
12. C 50. B
13, E 51. C
14. D 52. B
15. B 53. D
16. D 54. B
17. A 55. E
18. D 56. A
19. E 57. E
20. B 58. E
21. A 59. D
22. D 60. C
23. A 61. B
24. D 62. C
25. E 63. D
26. D 64. A
27. C 65. D
28. B 66. E
29. C 67. B
30. E 68. C
31. A 69. D
32. D 70. D
33. E 71. D
34. B 72. B
35. D 73. C
36. C 74. D
37. A 75. D
38. B 76. E
167
liiiiltiiti
Capítulo 4
<Pro6a6iãdade
■ p r o b a b i l i d a d e s /
> 4.2. Propriedades das probabilidades
, >4.3.P:
’ > 4.4. D
P ................ ...
Conceitos iniciais
169
timhiitl
Nonato de Andrade
Onde:
n(A) = número de elementos de A
n(E) = número de elementos do espaço amostrai E
Resolução:
a) O espaço amostrai é: E = {1,2,3,4,5,6}. Então, o número de elementos
de E é dado por: n(E) - 6 e A = {5}, ou seja, n(A) = 1. Logo, aplicando
a fórmula P(A) = n(A) / n(E), encontramos a probabilidade procurada,
que será igual a P(A) = 1/6.
b) Para sair um número par, o evento é dado por: A = {2, 4, 6}, ou seja,
n(A) - 3. Logo, P(A) = 3/6 = 1/2.
c) Para sair um múltiplo de 3, o evento será A = {3, 6}, ou seja, n(A) = 2.
Logo, a probabilidade será P(A) = 2/6 = 1/3.
170
htitlitnl
Capítulo 4 - Probabilidade
d) Para sair um número menor que 3, o evento será A = {1,2}, ou seja, n(A)
= 2. Logo, P(A) = 2/6 = 1/3.
e) Para sair um quadrado perfeito, o evento será A = {1,4}, ou seja, n(A) =
2. Logo, P(A) = 2/6 = 1/3.
Resolução:
a) Note que, neste caso, o espaço amostrai E é formado pelos pares orde
nados (i, j), onde i ~ número no dado 1 e j = número no dado 2. Veja
que teremos 36 pares ordenados possíveis do tipo (i, j), sendo í = 1,2, 3,
4, 5 ou 6, o mesmo ocorrendo com j. Só teremos somas iguais a 8 nos
casos: (2,6), (3,5), (4,4), (5,3) e (6,2). Portanto, o evento “soma igual a 8”
possui 5 elementos. Logo, a probabilidade será igual a P(A) = 5/36.
b) Para sair soma igual a 12, a única possibilidade é o par (6,6), ou seja,
n(A) - 1. Logo, a probabilidade será igual a P(A) = 1/36.
Exemplo 3: Uma urna possui 6 bolas azuis, 10 bolas vermelhas e 4 bolas ama
relas. Tirando-se uma bola com reposição, calcule as probabilidades seguintes:
a) sair bola azul;
b) sair bola vermelha;
c) sair bola amarela.
Resolução: note que teremos, para bolas azuis, n(A) = 6, para bolas ver
melhas, n(A) = 10, para bolas amarelas, n(A) = 4 e n(E) - 20 (a soma das bolas).
Sabemos que o espaço amostrai volta a ser o mesmo depois de cada reposição.
Logo, resolvendo como na questão anterior, temos:
a) P(A) - 6/20 = 3/10 = 0,30 = 30%
b) P(A) = 10/20 =1/2 = 0,50 = 50%
c) P(A) = 4/20 = 1/5 = 0,20 = 20%
171
hiiiltiiij
Nonato de Andrade
Exemplo 5: Uma urna possui 3 bolas pretas e 5 bolas brancas. Quantas bolas
azuis devem ser colocadas nessa urna, de modo que, retirando-se uma bola ao
acaso, a probabilidade de ela ser azul seja igual a 2/3?
Resolução: representamos por x o número de bolas azuis a serem colocadas
na urna. O espaço amostrai E será: 3 + 5 + x = x + 8 bolas. Usando a definição de
probabilidade, a probabilidade de que um a bola retirada ao acaso seja azul será
dada pela expressão: x / (x+8). Como a probabilidade deve ser igual a 2/3, temos
que: x / (x+8) = 2/3. Resolvendo a equação, encontramos: x = 16.
172
tlllllllili
Capítulo 4 - Probabilidade
173
hiiilititi
Nonato de Andrade
174
litnlitnl
Capítulo 4 - Probabilidade
175
hmhnil
Nonato de Andrade
Jf Exercícios propostos
01. (MPU/2004) Carlos sabe que Ana e Beatriz estão viajando pela Europa. Com as
informações que dispõe, ele estima corretamente que a probabilidade de Ana es
tar hoje em Paris é 3/7, que a probabilidade de Beatriz estar hoje em Paris é 2/7, e
que a probabilidade de ambas, Ana e Beatriz, estarem hoje em Paris é 1/7. Carlos
então recebe um telefonema de Ana, informando que ela está hoje em Paris. Com
a informação recebida pelo telefonema de Ana, Carlos agora estima corretamente
que a probabilidade de Beatriz também estar hoje em Paris é igual a:
a) 1/7
176
luiiluit!
Capítulo 4 - Probabilidade
b) 1/3
c) 2/3
d) 5/7
e) 4/7
03. (MPU/2004) André está realizando um teste de múltipla escolha, em que cada
questão apresenta 5 alternativas, sendo uma e apenas uma correta. Se André sabe
resolver a questão, ele marca a resposta certa. Se ele não sabe, ele marca aleato
riamente uma das alternativas. André sabe 60% das questões do teste. Então, a
probabilidade de ele acertar uma questão qualquer do teste (isto é, de uma questão
escolhida ao acaso) é igual a:
a) 0,62
b) 0,60
c) 0,68
d) 0,80
e) 0,56
177
litiihuil
Nonato de Andrade
178
liiiilmi!
Capítulo 4 - Probabilidade
08. (Serpro/96) Uma ciínica especializada trata apenas de três tipos de doentes: dos
que sofrem de problemas cardíacos» dos que têm cálculo renal e dos hipertensos.
Temos que 50% dos pacientes que procuram a clínica são cardíacos, 40% são por
tadores de cálculo renal e apenas 10% são hipertensos. Os problemas cardíacos
são curados em 80% das vezes, os problemas de cálculo renal em 90% das vezes
e os hipertensos em 95% das vezes. Um enfermo saiu curado da clínica. Qual a
probabilidade de que ele sofresse de cálculo renal?
a) 43,1%
b) 42,1%
c) 45,1%
d) 44,1%
e) 46,1%
09. (Esaf) Um dado “honesto” é lançado juntamente com uma moeda não viciada. Assim,
a probabilidade de se obter um número ímpar no dado ou coroa na moeda é:
a) 1/5
b) 1/4
c) 2/4
d) 3/5
e) 3/4
179
hnihmt
Nonato de Andrade
12. (TFC/95) Um casai pretende ter quatro filhos. A probabilidade de nascerem dois
meninos e duas meninas é:
a) 3/8
b) 1/2
c) 6/8
d) 8/6
e) 8/3
13. (AFTN/Esaf/98) Em uma cidade, 10% das pessoas possuem carro importado. Dez
pessoas dessa cidade são selecionadas, ao acaso e com reposição. A probabilidade
de que exatamente 7 das pessoas selecionadas possuam carro importado é:
a) (0,1)7(0,9)3
b) (0,1)3 (0,9)7
c) 120 (0,1)7(0>9)3
d) 120 (0,1) (0,9)7
e) 120 (0,1)7 (0,9)
14. (FCC) Com as frutas abacaxi, manga, banana, laranja, maçã e tangerina, Teresa
deseja preparar um suco usando três frutas distintas. A probabilidade de o suco
conter laranja ou banana é de:
a) 0,8
b) 0,7
c) 0,6
d) 0,5
e) 0,4
15. (FCC) Em uma urna contendo 2 bolas brancas, 1 bola preta, 3 bolas cinzas, acres
centa-se 1 bola, que pode ser branca, preta ou cinza. Em seguida, retira-se dessa
urna, sem reposição, um total de 5 bolas. Sabe-se que apenas 2 das bolas retiradas
eram brancas e que não restaram bolas pretas na urna após a retirada. Em relação
às bolas que restaram na urna, é correto afirmar que:
a) ao menos uma é branca.
b) necessariamente uma é branca.
c) ao menos uma é cinza.
d) exatamente uma é cinza.
e) todas são cinza.
180
hmliinl
Capítulo 4 - Probabilidade
16. (FCC) Em uma urna temos 3 bolas azuis, cada uma com 5 cm3de volume, 3 cubos
pretos, cada um com 2 cm3de volume e 1 cubo azul de 3 cm3de volume. Retirando-
se quatro objetos da urna, sem reposição, necessariamente um deles:
a) terá volume menor do que 3 cm3.
b) terá volume maior do que 3 cm3.
c) será uma bola.
d) será azul.
e) será preto.
18. Uma caixa contém três bolas vermelhas e cinco bolas brancas. Outra possui duas
bolas vermelhas e três bolas brancas. Considerando-se que uma bola é transferida
da primeira caixa para a segunda, e que uma bola é retirada da segunda caixa, po
demos afirmar que a probabilidade de que a bola retirada seja da cor vermelha é:
a) 18/75
b) 19/45
c) 19/48
d) 18/45
e) 19/75
19. Uma máquina produziu 50 parafusos dos quais 5 eram defeituosos. Retirando-se
ao acaso, 3 parafusos dessa amostra, a probabilidade de que os 3 parafusos sejam
defeituosos é de aproximadamente:
a) 0,05%
b) 0,5%
c) 5%
d) 50%
e) n.r.a
181
Ittiihttt)
Nonato de Andrade
21. (FEI-SP) Uma urna contém 10 bolas pretas e 8 bolas vermelhas. Retiramos 3 bolas
sem reposição. A probabilidade de as duas primeiras serem pretas e a terceira sair
vermelha é:
a) 17,4%
b) 16,3%
c) 15,2% '
d) 14,7%
e) n.r.a
22. (FMU-SP) Uma urna contém 5 bolas vermelhas e 4 pretas; dela são retiradas duas
bolas, uma após a outra, sem reposição; a primeira bola retirada é de cor preta;
Qual a probabilidade de que a segunda bola retirada seja vermelha?
a) 62,8%
b) 62,7%
c) 62,5%
d) 62,3%
: e) n.r.a ' g
ín« k
P (n>k) = k l -pk - d - p r k
182
ilülIlHll
Capítulo 4 - Probabilidade
Onde:
♦ P(n,k) = probabilidade de ocorrer exatamente k vezes o evento A após n
repetições.
f,
ní n\
♦
(k) ( n - k ) \k \
Exemplo 2: Uma moeda é viciada, de forma que as caras são três vezes
mais prováveis de aparecer que as coroas. Determine a probabilidade de num
lançamento sair coroa.
Resolução: considerando k como a probabilidade de sair coroa, a proba
bilidade de sair cara é igual a 3k. Como a soma das probabilidades é igual a 1,
então: k + 3k - 1, logo k = 1/4. A solução é 1/4 ou 25%.
Exemplo 3: Três atletas, A, B e C, estão em uma competição de natação. A
e B têm as mesmas chances de vencer e cada um tem duas vezes mais chances de
vencer do que C. Qual a probabilidade de A ou C vencer a competição?
Resolução: vamos representar as probabilidades de A, B ou C vencerem a
competição por P(A), P(B) e P(C). Logo, temos que: P(A) = P(B) = 2.P(C). Sendo
P(A) - k, então, P(B) = k e P(C) = k/2. Como a soma das probabilidades é igual a
1, temos que P(A) + P(B) + P(C) - 1. Fazendo a substituição por k + k + k/2 = 1,
encontram osk= 2/5.Logo, P(A) ~ k = 2/5,P(B) ~ 2/5 eP(C) = 1/5. A probabilidade
de A ou C vencer será dada pela soma das duas probabilidades correspondentes,
logo 2/5 + 1/5 = 3/5 ou 60%.
Exemplo 4: Um dado é viciado, de modo que cada número par tem duas
vezes mais chances de aparecer num lançamento que qualquer número ímpar.
Determine a probabilidade de num lançamento aparecer um número primo.
183
imiiiiui
Nonato de Andrade
Questões de concursos
01. Uma moeda é viciada, de forma que num lançamento, a coroa é cinco vezes mais
provável de aparecer do que a cara. A probabilidade de num lançamento sair coroa:
a) 52,88%
b) 62,77%
c) 72,55%
d) 83,33%
e) nxa
02. (FCC) Um fato curioso ocorreu com meu pai em 22 de outubro de 1932. Nessa data,
dia de seu aniversário, ele comentou com seu avô que sua idade era igual ao número
formado pelos dois últimos algarismos do ano de seu nascimento. Ficou, então, muito
surpreso quando seu avô, que igualmente fazia aniversário na mesma data, observou
que o mesmo ocorria com a sua idade. Nessas condições, é correto afirmar que a
diferença positiva entre as idades de meu pai e desse meu bisavô, em anos, é:
a) 40
b) 42
c) 45
d) 47
e) 50
03. (FCC) Uma cafeteira automática aceita apenas moedas de 5,10 ou 25 centavos e
não devolve troco. Se, feito nessa máquina, cada cafezinho custa 50 centavos, de
quantos modos podem ser usadas essas moedas para pagá-lo?
a) 13
b) 12
c) 11
d) 10
e) 9
184
iiiiiiiinl
Capítulo 4 - Probabilidade
04. (PCC) Certo dia, X funcionários e o presidente da empresa em que trabalham es-
tavam sentados em torno de uma mesa circular. Num dado momento, o presidente
começou a passar aos funcionários um pacote com 29 balas e}sucessivamente, cada
um retirou uma única bala a cada passagem do pacote. Considerando que 1< X
< 15 e que o presidente retirou a primeira e a última bala do pacote, o número de
funcionários que estavam sentados à mesa poderia ser:
a) 14
b) 12
c) 9
d) 6
e) 4
05. Quatro pessoas querem trocar presentes. O nome de cada pessoa é escrito em
um papelzinho e colocado numa caixa. Depois, cada uma das pessoas sorteia um
papelzinho para saber quem ela irá presentear. A chance de as quatro pessoas
sortearem seus próprios nomes é de:
a) 1 em 3
b) 1 em 4
c) 2 em 7
d) 1 em 8
e) n.r.a
06. O setor X de uma empresa possui 10 funcionários, dos quais 4 são administradores.
Deseja-se formar comissões com 5 pessoas, nas quais pelo menos um administrador
esteja presente. Nestas condições, o número de comissões que se pode formar é
a) 252
b) 244
c) 210
d) 246
e) 204
185
limlmii
N o n a to d e A n d ra d e
Gabaritos:
Exercícios propostos:
01. B 12. A
02. E 13. C
03. C 14. A
04. E 15. C
05. A 16. D
06. B 17. D
07. B 18. C
08. B 19. A
09. E 20. B
10. E 21. D
11. B 22. C
Questões de concursos:
01. D
02. E
03. D
04. D
05. D
06. D
07. A
186
liHtlmii
Capítulo 5
í Estatística
5.1. Estatística
Introdução
187
íh ii Ii i i i E
Nonato de Andrade
As empresas e a Estatística
Hoje a administração de qualquer empresa, incluindo as estatais e gover
namentais, exige o conhecimento e o uso da Estatística. Ê muito comum, para
controlar as atividades de uma empresa, fazer uso da sondagem, de coletas de
dados e de recenseamento de opiniões, a fim de conhecer a realidade geográfica
e social, os recursos naturais, humanos e financeiros disponíveis, as expectativas
da comunidade sobre a empresa, e estabelecer suas metas, seus objetivos com
maior possibilidade de serem alcançados.
Todas as ferramentas necessárias para processar esses dados e informações,
assim como a avaliação dos mesmos para evidenciar os resultados, podemos
encontrar na Estatística. Assim, em todo planejamento empresarial que se preze,
estará presente a Estatística, para processar, avaliar e organizar as informações
que servirão de suporte para ações momentâneas ou futuras visando ao bem-estar
da empresa.
188
hmhuil
Capítulo 5 ~ Estatística
189
hmimtl
Nonato de Andrade
Amostra
190
hnthitii
Capítulo 5 - Estatística
Amostragem sistemática
Esse é o caso em que os elementos do universo ou população já se encontram
em ordem, e, portanto, não há necessidade de m ontar um sistema de referência.
Observe a semelhança entre esse tipo de amostragem e a aleatória simples, porém
a listagem é ordenada e segue os seguintes procedimentos:
I- Dividimos o tam anho da população ou universo (N) pelo tamanho
da amostra (n), para encontrar um intervalo de retirada (k).
II - Sorteamos o ponto de partida.
III - Para cada intervalo k de elementos, retiramos um para amostra.
191
initlinil
Nonato de Andrade
O fenômeno está para a Estatística assim como o fato histórico está para
a História. Ou seja, qualquer evento que se deseje estudar, e cujo estudo possa
ser feito aplicando as técnicas estatísticas, é o que denominamos de fenômeno
estatístico. Geralmente, classificamos os fenômenos em três tipos bem pecu
liares:
♦ Fenômenos de massa ou coletivos: a mortalidade infantil, o grau de es
colaridade da população, o preço de produtos industrializados e outros
eventos dessa natureza. Veja que não podemos definir fenômenos como
esses fazendo uma simples observação.
♦ Fenômenos individuais ou particulares: são os elementos que compõem os
fenômenos coletivos ou de massa. Desse modo, cada criança que venha a
falecer na faixa etária considerada, cada pessoa que esteja estudando ou
não, cada produto industrializado vendido, são considerados fenômenos
individuais ou particulares.
♦ Fenômenos de multidão: não faça qualquer confusão entre esses fenô
menos e os fenômenos de massa ou coletivos. A diferença é simples: nos
primeiros, as características observadas para os fenômenos coletivos,
nesta modalidade, não se verificam para o particular ou individual. Desse
192
lltllIlHti
Capítulo 5 - Estatística
193
hntliHil
Nonato de Andrade
Observe que ele precisará de respostas concretas para essas e muitas outras
perguntas, que de uma forma ou de outra dêem um a visão geral de todas as po
tencialidades e viabilidades do seu produto. Quanto mais restrita for a pergunta,
conforme as especificidades do seu produto e do seu público alvo, melhor será.
As respostas precisam ser significativas e conclusivas.
O planejam ento
194
imiiitiij
Capítulo 5 - Estatística
195
ituiliiiil
| Nonato de Andrade
4
♦ Por mensuração; podem ser mensurados por meio do uso de instrum en
tos de medida. Como exemplo, citamos: o quilograma, o quilômetro, o
litro, etc.
♦ Por avaliação: não podem ser contados nem mensurados. Determinamos
a quantidade de maneira empírica. Exemplo: um pacote, que não deve
ser aberto, com ± 450 balas.
196
imihiiil
Capítulo 5 - Estatística
197
iiiiihinl
Nonato de Andrade Capítulo 5 - Estatística
?
> Corpo: é a estrutura da tabela, composta de linhas e colunas. 2a - Gráfica: é uma apresentação feita por meio de gráficos diversos. Pode
> Linhas: são as seqüências de informações na horizontal da tabela. mos escolher o tipo de gráfico que seja mais representativo e que melhor
> Colunas: são as seqüências de informações na vertical da tabela. e mais claramente apresente os dados que temos a mostrar. Geralmente,
> Coluna indicadora: é a que faz as discriminações dos valores mencio usam~se os gráficos conforme a natureza e tipo de informação que se deseja
nados nas colunas numéricas. representar. Veja abaixo dois exemplos, com informações resumidas, que
> Casa ou célula: é semelhante às unidades de um a planilha do Excel, ou poderiam ser mostrados usando os mesmos dados da tabela anterior:
seja, é a unidade da planilha formada pelo cruzamento de uma linha
com uma coluna. Formação profissional
> Rodapé: está localizado no final da tabela e deve mencionar informações
como: fonte, notas e chamadas.
> Fonte: órgão ou entidade que organizou ou forneceu os dados.
> Notas e chamadas: as notas esclarecem aspectos gerais e as chamadas
esclarecem detalhes em relação a uma casa ou célula.
t> Principais sinais usados nas tabelas: traço (-), quando o dado for nulo,
três pontos (...), quando não dispomos do dado, a letra x (x), quando
o dado for omitido, interrogação (?), quando há dúvidas sobre a exa
tidão de determinado valor, e o zero (0), quando o valor numérico Exemplo 1
é bem menor que a unidade utilizada. Observe na tabela abaixo um 1 - Com e sem curso de especialização
exemplo:
2 - Com e sem curso de mestrado
S t? ® : : . y Graduação
. . . Formação É i' ' 16%
Titular-; Adjunto
‘ Graduação 28 9 15 12 64
Especialização, t 25 5 2 8 40
Formação continuada 26 4 (3 ) 10 6 46
. ; Mestrado (ij ;.%■ 4 - 1 5
!Doutç>radp (2) •. 3 2 1 - 6
86 20 28 27 161
15% 15%
Fonte: Exemplo Estatístico Hipotético
198 199
hniiniil littilim!
Nonato de Andrade
y*
j Observe outros modelos de gráficos mostrando informações importantes
I do nosso país, que, em forma de dados desorganizados, constariam num docu
mento de muitas páginas para ler. Entretanto, quando sintetizadas em gráficos,
‘ podem ser visualizadas e entendidas rapidamente.
AEVOLMÇÃODOWBNOPfliS ;
Fo n te : IBGE
Arredondamento de dados
200
hiitiiiiil
Capítulo 5 - Estatística
syvívi:
que regulamenta esse procedimento é a Portaria n° 36, de 06/07/1965 - INPM
(Instituto Nacional de Pesos e Medidas). Vejamos as principais regras:
♦ Ia - Quando o primeiro algarismo após aquele que formos arredondar
estiver compreendido no intervalo de 0 a 4, conservamos o algarismo a ser
arredondado e desprezamos os seguintes. Exemplo: 9,81234 (o algarismo
é 1), ficamos com 9,8.
<►2a - Quando o primeiro algarismo após aquele que formos arredondar
estiver compreendido no intervalo de 6 a 9, acrescentamos uma unidade
no algarismo a ser arredondado e desprezamos os seguintes. Exemplo:
14,18723 (o algarismo é 8), teremos 14,2.
♦ 3a - Quando o primeiro algarismo após aquele que formos arredon
dar for igual a 5, seguido apenas de zeros, conservamos o algarismo,
no caso de ele ser par, ou aumentamos uma unidade, no caso de ele
ser ímpar, desprezando os seguintes. Exemplo: 7,25000 (algarismo 5
seguido de zeros e 2 é par), ficamos com 7,2. Se tivéssemos: 19,35000
(algarismo 5 seguido de zeros e 3 é impar), ficaríamos com 19,4. No
caso de o algarismo 5 ser seguido de outros algarismos dos quais pelo
menos um é diferente de zero, aumentamos uma unidade no algarismo
e desprezamos os seguintes. Exemplo: 13,25020, ficaríamos com 13,3 e
assim por-diante.
♦ 4a - Quando arredondamos uma série de parcelas, e a soma fica alterada,
devemos fazer um novo arredondamento, seja por falta ou por excesso,
na maior parcela do conjunto, de modo que a soma fique inalterada.
Exemplo: 7,3% + 28,5% + 12,3% + 19,6% + 32,2% = 99,9%. Observe que
não completamos 100%. Como a maior parcela é 32,2, arredondamos
para 32,3, e assim fechamos em 100%.
Agora é a hora de fazer uma análise final, de modo que possamos ter a
indagação da nossa situação problema resolvida, se o nosso amigo contratou um
analista, se espera que o mesmo, usando seus conhecimentos e sua experiência,
tire algumas conclusões objetivas que auxiliem o empreendedor a tomar uma
decisão no seu investimento.
Nosso objetivo até aqui, mesmo que de forma simples, foi dar uma visão
panorâmica sobre a aplicação da Estatística. Ê possível que não apareçam muitas
questões dentro do que enfocamos até agora, porém essa base é crucial para o
entendimento do que vamos continuar comentando.
201
hiiihitiE
Nonato de Andrade
As tabelas de freqüências
Observe que poderíamos organizar esses dados numa tabela de modo que
apresentasse a freqüência com que cada face aparece nos 10 lançamentos. Veja:
^ Faces !£ (F)
1 1
2 2
3 2
4 1
5 2
6 2
Total 10
202
hutiiiiii
Capítulo 5 - Estatística
♦ Dados brutos: são os dados como foram colhidos, sem nenhuma orga
nização. Exemplo: as notas de Ester em Matemática este ano foram: 9,0,
9,5, 8,4 e 7,0.
♦ Rol: é um arranjo organizacional dos dados brutos em ordem crescente
ou decrescente. Exemplo: as notas de Ester em Matemática poderiam ser
organizadas em ordem crescente: 7,0,8,4,9,0 e 9,5. Também poderiam ser
organizadas em ordem decrescente, por bimestres, e assim por diante.
♦ Limites de classe: uma classe é uma parte ou um subconjunto do Rol,
limitada por dois números chamados de lim ite inferior e limite superior
da classe. Exemplo: usando as notas de Ester, vamos estabelecer uma
classe: 7,0 j----- 9,0. Nessa representação de classe, significa que 7,0 é o
limite inferior da classe e 9,0 é o lim ite superior. O símbolo |------- indica
que o limite inferior é contado (intervalo fechado), e que o limite superior
não é contado (intervalo aberto) como pertencente a essa classe.
♦ Amplitude total: é uma medida estatística definida como: AJ - Max - Min,
onde:
> Max = é o valor máximo;
> M in = é o valor mínimo.
Exemplo: Usando ainda as notas de Ester, temos: Aj. = 9,5 - 7,0 = 2,5.
203
itiiiliml
Nonato de Andrade
Classes ■•F
0,0 |-----2,5 2
2,5 i-----5,0 5
5,0 |---- 7,5 3
7,5 1---- 10,1 5
Total 15
204
limlim!
Capítulo 5 - Estatística
Glásses Bí i-i ;l l l l ! W :
0,0 [— -2,5 2 2'
2,5 |-----5,0 5 7
5,0 |—- 7,5 3 10
7,5 {—- 10,1 5 15
Total 15
205
hiüiiiiii
Nonato de Andrade
Freqüências discretas
12
10
8 , ..... .••-•y-r;". - r- —
6 . .; •• v'' v — :
: ... . v .. \ ;y \ :- . 'v j r .
4 ;%b£ ,;í s.-i-:■.(■:'^
2
0
6 Total
206
litiiliiii)
Capitulo 5 - Estatística
Histogramas
Classes ■
>
0,0 1— -2,5 2
2,5 [-----5,0 5
5,0 |-----7,5 3
7,5 |—- 10,1 5
Total 15
Histograma
Freqüência absoluta
Classes
Medidas de centralidade
As chamadas medidas de tendência central são muito utilizadas na Esta
tística. Se coletarmos, por exemplo, dados sobre a freqüência de chuvas numa
207
imilnii!
Nonato de Andrade
certa região do Brasil, com a apuração desses dados, podemos emitir um núme
ro que represente em média a quantidade anual de chuvas naquela região. Esse
procedimento matemático é o que chamamos de medidas de centralidade. As
mais usadas são: a Média, a Mediana e a Moda.
Média
A média aritmética para dados não agrupados é dada pela expressão ma
208
hmhmf
Capítulo 5 - Estatística
2 2 2
Média geométrica
A média geométrica entre n valores dados será a raiz de índice n do produto
desses mesmos valores. Assim: %ix i-x 2—x n
209
IlHiflIlli
n
| ç Nonato de Andrade
]| Exercícios propostos
210
iniilnii!
Capítulo 5 ~ Estatística
Mediana
( W l Y XT f l l + l Y ( 1 2 Y ,0 c r -
por: I J . Nesse caso, temos: I —- — I =1 — 1 = 6 . Se fosse uma seqüência
Moda
a) 4 - 7 - 1 2 - 9 - 6 - 7 - 5 - 7 - 8 - 2 - 1 3 .
b)8-7-4-9-6-9-5~3~8-9.
c) 8 - 1 2 - 9 - 6 - 1 1 - 5 - 7 - 1 3 -3 .
Resolução: nesse caso, em que cada valor tem freqüência unitária, não há
moda.
211
illltittlll
Nonato de Andrade
§ Exercícios propostos
04. Os dados ordenados abaixo referem-se à quantidade de carros novos vendidos por
uma loja durante um período de 12 meses. 48 - 52 - 58 - 63 - 68 - M - 76 - 82 -
N - 96 - 98 - 102. Determine os valores de M e N, sabendo que a mediana desses
valores é 73 e que a média é 75. 4
S
Medidas de dispersão
Suponha que os três filhos de uma certa família F tivessem obtido este ano,
cada um, o conjunto de notas bimestrais mostradas na tabela abaixo:
Variância
Y(x -M)2
(x —M ^ -b(x —M )2 + +(x —M )2 1 3
Var(x) = 1 1 J 2 a => a 2 = --------------.
n n
212
iiinUuil
Capítulo 5 - Estatística
H^VA,is»s-«ííA{y',*í
A variância também é representada por cr2(cr é uma letra grega que significa
sigma). É importante observar que cada quadrado da diferença de dois termos
(*n- Ma)2, que aparece no numerador, representa o quanto um valor considerado
se distancia do valor médio. Assim, a variância caracteriza-se como uma medida
da variabilidade dos valores considerados. Agora vamos calcular a variância das
notas dos filhos da família F mencionada.
* Fabiana:
* Fabíola:
2 ( 6 —6)2 + (6 - 6)2 + ( 6 —6)2 + ( 6 —6)2 (O)2 + (O)2 + (O )2 + (O)2 0+0 + 0+ 0 0
4 4 ~ 4 ~ 4 ~
* Flávio:
, (2 —6)2 + (5 —6)2 +(9~6)2 + (8~ 6)2 (-4)2 + (-1)2 + (3)2+ (2)2 16 + 1+ 9 + 4 30
0 ---------------------------------------------------------= -------------------------------------- -- --------------------= — = 7,5
4 4 4 4
Desvio padrão
Como a variância é uma medida que utiliza o quadrado dos desvios em
relação à média, sofre algumas limitações, como as incoerências entre as unidades
de medidas. Imagine, por exemplo, que precisássemos trabalhar com medidas
de segmentos lineares em centímetros; a unidade da variância seria cm2, o que
caracterizaria uma incompatibilidade entre as unidades envolvidas. Desse modo,
foi necessário definir uma medida que utilizasse a mesma unidade dos dados
considerados e uniformizasse essas unidades. Assim, foi definido o desvio padrão
como a raiz quadrada da variância de x, dado pela expressão:
213
I muIh ii I
Nonato de Andrade
Vamos então calcular o desvio padrão das notas dos alunos Fabiana, Fa-
bíola e Flávio.
♦ Fabiana: <5= >/73 = 2,74
❖Fabíola: cr - \/Õ s 0
«Flávio: 0 - 7 ^ 5 = 2,74
| Exercícios propostos
06. (FGV-SP) Dados n valores xv x,, x3, ..., xn seja M sua média aritmética. Chama-
n
]T (x ,-A Í)2
se variância desses valores ao número Cr2 dado por: o 2 = —-------------. A raiz
quadrada não negativa da variância chama-se desvio padrão. ti
Questões de concursos
214
iuitlitii!
Capítulo 5 - Estatística
a) 3.060
b) 30
c) 2.860
d) 3.600
e) 2.060
02. Em um dado teste, a média de uma turma é 6,0. Sabendo-se que 40% da turma
obteve média 7,5, qual foi a média do restante da turma?
a) 5,0
b) 5,5
c) 8,0
d) 9,5
e) 10,0
03. (PCC) O objeto de uma licitação promovida por um órgão público consiste na aquisi
ção de microcomputadores com uma determinada configuração. Preliminarmente, o
setor administrativo deste órgão, visando analisar as disponibilidades orçamentárias,
realizou uma pesquisa com um certo número de fornecedores e apurou a tabela de
freqüências abaixo. A coluna CLASSES representa intervalos de valores referentes
aos preços unitários dos microcomputadores proporcionados pelos fornecedores e
a coluna FRA representa a respectiva freqüência relativa acumulada:
215
limhitil
Nonato de Andrade
216
imiliml
Capítulo 5 - Estatística
íwhííf
tem-se que o valor do equipamento em que apenas 10% são superiores a ele é
igual a:
a) R$ 1.825,00
b) R$ 1.805,00
c) R$ 1.710,00
d) R$ 1.695,00
e) R$ 1.650,00
08. (Bacen/98) Duas variáveis X e Y têm coeficiente de correlação linear igual a 0,9.
Obtendo-se a reta de regressão linear simples de Y sobre X, pode-se dizer que seu
coeficiente angular:
a) será menor que 0,9
b) será maior que 0,9
c) poderá ser negativo
d) poderá ser nulo
e) será positivo
217
linihiiil
Nonato de Andrade
12. (AFC/94) A tabela abaixo apresenta o número de unidades produzidas (P) por 10
operadores de uma fábrica e o número de unidades produzidas com defeitos (D).
218
hmhnil
Capítulo 5 - Estatística
b) -0,731
c) 0,000
d) 0,731
e) 0,855
13. (IBGE/2002) X e Y são duas variáveis aleatórias com variâncias 144 e 64 respec
tivamente. Assinale o item que NÃO indica um valor possível para a covariância
entre X e Y.
a) 87,5
b) 18,7
c) 0
d) -0,3
e) -100
219
initiuii]
Nonato de Andrade
220
ImihitiE
Capítulo 5 - Estatística
22. (IRB/2006) Sendo a moda menor que a mediana e, esta, menor que média, pode-se
afirmar que se trata de uma curva
a) simétrica.
b) assimétrica, com freqüências desviadas para a direita.
c) assimétrica, com freqüências desviadas para a esquerda.
d) simétrica, com freqüências desviadas para a direita.
e) simétrica, com freqüências desviadas para a esquerda.
23. (FCC/2007) Numa pesquisa realizada com 300 famílias, levantaram-se as seguintes
informações:
0 1 2 3 4 5 6
0,17 0,20 0,24 0,15 0,10 0,10 0,04
Com base nestas informações a média e a mediana do número de filhos são dadas,
respectivamente, por
a) 2,27 e 3
b) 3 e2
c) 2,27 e 2
d) 2,5 e 3,5
e) 2,5 e 3
221
httiiiitil
Nonato de Andrade
Desenho Esquemático
Corretora A Corretora B
Relativamente à porcentagem de lucro obtida por essas corretoras pode-se afirmar que
a) exatamente 25% dos valores de A são inferiores a 55.
b) menos de 50% dos valores de B são superiores a 55.
c) o maior valor de A é 60,
d) os valores de A apresentam maior variabilidade que os de B.
e) os valores de B apresentam assimetria positiva.
26. (FGV/2007) O relativo de preços de março de 2006 com base 100 em fevereiro
de 2006 é 125. Qual é o relativo de preços de fevereiro de 2006 com base 100 em
março de 2006?
a) 72
b) 75
222
liiiihinl
Capitulo 5 - Estatística ^
c) 80
d) 85
e) 90
30. (FGV/2007) Uma amostra aleatória de tamanho 400 revelou que 64% dos torcedores
brasileiros acham que conquistaremos o hexacampeonato mundial de futebol. O
intervalo de 95% de confiança para a proporção de torcedores na população que
acreditam no hexacampeonato é:
a) 64% ± 3,9%
b) 64% ± 4,2%
c) 64% ± 4,7%
d) 64% ± 5,1%
e) 64% ± 5,6%
223
imiluiil
Nonato de Andrade
Leia atentamente as afirmativas abaixo, assinale com (F) aquelas que considera
FALSAS e com (V) aquelas que considera VERDADEIRAS e marque a alternativa
que apresenta a seqüência considerada CORRETA.
() A mediana desses dados é 27 e a média é 30.
( )A média desses dados é 30 e o desvio-padrão é 118,72.
() A mediana desses dados é 30 e a variância é 118,72.
() A variância desses dados é 118,72 e a média é 30.
a) O V, F> F, V.
b)() V,V,F,F.
c)()F,F,F,F.
d) () F, V, V, F.
224
hinJiinl
Capítulo 5 - Estatística
33. (IRB/2007) Uma prova de matemática foi aplicada a alunos de diversas turmas de
uma mesma série de uma determinada escola. Os resultados estão apresentados
na tabela abaixo:
Turma • . N o t a s - •
A 10 8 9 9 8 10 10 8
B 9 7 9 7 9 9 7 8 7
C 10 4 7 5 9 7
D 6 8 5 7 8 7 8
E 8 4 3 2 7 9 4 8 8 7
Leia atentamente as afirmativas abaixo, assinale com (F) aquelas que considera
FALSAS e com (V) aquelas que considera VERDADEIRAS e marque a alternativa
que apresenta a seqüência considerada CORRETA.
( ) A turma E apresenta a menor média e a segunda maior variância.
() A turma A apresenta a maior média e a menor variância.
() Apenas uma das turmas avaliadas apresenta variância superior à média.
() As turmas C e D apresentam a mesma média, mas a turma C apresenta menor
variabilidade.
a) ()F,V,V,F.
b)()V,F,F,V.
c)()V,F,V,V.
d) () F, V, V, V.
2 5 8 8
3 0 1 2
4 5 5 5
5 0 5 8
6 3 4 8
7 3
A média, a mediana e a moda desse conjunto de dados são, respectivamente:
a) () 47, 45, 45.
b) ( ) 47, 47,45.
c) () 47, 46,45.
d) () 45,45,45.
22 5
hinhwl
Nonato de Andrade
226
Intthml
Capítulo 5 - Estatística
c) 71,20
d) 74,53
e) 80,10
40. Uma variável contábil Y, medida em milhares de reais, foi observada em dois
grupos de empresas apresentando os resultados seguintes:
Gabaritos:
Exercícios propostos:
01 .45 alunos tiraram nota 5 e 12 tiraram nota 10
02. a) 5120;
b) não, foi 2,3.
03. a) Ma = 0,5; Mo = 0 e 1; Me = 0,5;
b) Ma « 6,08; Mo = 5; Me = 5;
c) Ma = 3,5; não há moda; Me = 3,5;
d) Ma « 2,89; Mo = 4; Me = 3.
04. M = 70 e N = 87
05. a) 6;
b) 7,5;
c) 5 e 8.
06. a) 0;
b) aproximadamente 0,98%.
Questões de concursos:
01. A 21. D
02. A 22. B
03. B 23. C
04. D 24. B
05. E 25. D
06. A 26. C
07. C 27. A
08. E 28. A
09. E 29. A
10. A 30. C
11. B 31. C
12. E 32. A
13. E 33. A
14. E 34. C
15. B 35. A
16. A 36. C
17. B 37. B
18. C 38. E
19. A 39. D
20. B 40. C
228
hmititt!
Capítulo 6
Introdução
229
liitiluti!
Nonato de Andrade
dos reais. Por esse motivo, foi necessário criar um novo conjunto chamado de
números complexos, que na verdade de complexo não tem nada. Acho até, que
melhor seria se esse conjunto fosse chamado de conjunto dos números compostos,
uma vez que apresenta uma parte real e outra imaginária.
Agora podemos definir melhor o porquê de não existir solução em R para
esse tipo de equações. A partir de 1572, com o matemático Raffaeli Bombeli, que
publicou seu tratado de Álgebra, falando sobre as raízes quadradas de números
negativos, começou a surgir um novo conjunto, chamado de conjunto dos nú
meros complexos e representado por C.
Nesse novo universo dos complexos, aquelas equações com descriminantes
menores que zero (A < 0), que não tinham solução, começaram a ter soluções
complexas. O ponto de partida para solucionar essas equações foi criar o símbolo
i, de imaginário, para substituir a expressão 4 —1 . Logo: i = -7—1 ou i2= -1.
Agora vamos comentar alguns exemplos com resolução de equações em
C, para melhorar o entendimento dessas aplicações.
Exemplo 1: Resolva, no universo dos números complexos, a equação x2 +
1 = 0.
Resolução: observe que a mudança, em relação ao que já estudamos é a
substituição de V - l por i. Assim: x2+ l = 0 - > x 2 = - l ^ > x = ± => x = + i
ou x = -i. S = {~i, i}. Nesse caso dizemos que as soluções são imaginárias.
Exemplo 2 : Resolva a equação incompleta do 2- graux2+ 25 = 0, no universo
dos números complexos.
Resolução: resolvendo como no exemplo anterior, temos: x2 + 25 = 0 =£
x2 = -25 => x = ± V-25 = ±yj25(—l) =» x = ±5i. S = {-5i, 5Í}. As soluções são
imaginárias.
Exemplo 3: Resolva a equação completa do 2a grau x2 ~ 2x + 2 = 0, no uni
verso dos números complexos.
Resolução: vamos usar a fórmula para a resolução da equação completa
do 2a grau:
2 ± 7 (-2 )2 -4 .1 .2 2 ± V ^4 2±2i 2(1 ±i) . , 0 f .
x= 1---------------- = ----------- = ------- = ----- í = x ± i, logo S = {1 - i,
2 2 2 2
1 + i}. Observe que cada valor do conjunto solução é composto de um a parte real
e outra imaginária.
Agora vamos melhorar a nossa definição usando as noções que já temos.
Um número complexo z é escrito na forma z - a + bi, onde a é a parte real e b a
parte imaginária. Logo, todo número escrito na forma z = a + bi (a, b e R e
i = V=T) é um número complexo e o universo desses números é dado pelo con
junto C = {z / z = a + bi, a e t e b e R }.
230
liitiimi!
Capítulo 6 - Números complexos e polirtômios
Dados dois números complexos, só podemos afirmar que são iguais se, e
somente se, tiverem a mesma parte real e a mesma parte imaginária. Assim: a +
bi = x + y i ^ a = x e b = y.
Exemplo-. Determine o valor de x e y na igualdade de complexos 7 - 9i = x + yi.
Resolução: comoa-s-bi = x + yi<=>a = x e b -y ,e n tã o : 7 —9i = x + yi. Logo
x - 7 e y - -9.
231
liiultiitl
Nonato de Andrade
Exercícios comentados
03. Determine m para que z = (2m +5) + 3i seja um número imaginário puro.
Note que (2m +5) é a parte real que deverá ser igual a zero. Logo, 2m + 5 =
5
0 => m = — .
2
Exercícios propostos
232
Imihnit
Capítulo 6 ~ Números complexos e polinômios
05. Determine m e n para que z1- z2= 3 + 2i, sendo z} = m + ni e z2= 2 - 2i.
233
liHthnil
Nonato de Andrade
♦ z2 = -7 + 4i => z2 = -7 - 4i.
♦ z3 = 6 + 3i =£ z3 = 6 - 3i.
W _
z
do denominador). Desse modo não alteramos o valor da fração — , e ainda eli-
z2
minamos a parte imaginária do denominador. Isso é possível porque o produto
de z2. z2 é sempre um número real não-negativo. Desse modo, obtemos a forma
algébrica.
234
iimliiiil
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
Z
Exemplo: Sendo os complexos z, = 3 + 21 e z, = 5 + 41, calcule — .
Z 2
Resolução:
z i _ 3 + 2i _ 3 + 2i 5 —4i I5 -1 2 i + 101-8i2 _ 2 3 -2 Í 23 _ 2 .
z? ~ 5 + 4i _ 5 + 4i 5 - 4 i ~ 2 5 -1 6 Í2 ~ 25 + 16 ~~ 41 ~ 41 1
Exercício comentado
i 1 T 9 T 1 9 .
Resolvendo o sistema, temos: a - — e b = — . Logo, z = ---------. í.
5 5 5 5
Exercícios propostos
235
innltiül
Nonato de Andrade
Potências de i
+ i4 = !i2" —1(—1) —1
♦ i5 = i = 1. i = i
♦ i* = i2 = 1(—1) ——1
♦ i7 = i3= 1 (—i) = - i
♦ 18 = i4 - 1 . 1 = 1
♦ i* = i —1. i = i
♦ iW= 8i2 = 1(~1) = -1
♦ i“= °i= -1 . i = -i
♦ i2 = 6 _ _ > = i 4n + 2 = 4 n j3 = =
i 10= .
♦ i3 = 7 _ £11 _ = i 4n^3 = 4n j 2 = _
236
hiiiinnl
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
b )i85
85 4 = 21 e resto 1, logo teremos i1= i .
c) i138
138 h- 4 - 34 e resto 2, logo ficamos com i2 = -1.
| Exercícios propostos
|243 __ -28
12. Calcule o valor da expressão:
i13
C) -12
i8- i 21
d) :— _
’ ^20
■421
c) —
i18 I
237
hitiliinl
Nonato de Andrade
P(a, b)
a x
Observe que a > 0 e b > 0
>kIm
3 ^(2,3)
P2 (-2, 1) j
Re
-2 0 2
Exercícios propostos
{
2. 2 = 9
_
(z)2= z2
são vértices de um polígono. Qual é a área desse polígono?
238
iüiihíiil
Capítulo 6 - Números complexos e polirtômios
15. (UF-CE) Calcule a área do retângulo cujos vértices são as imagens, no plano car-
tesiano, das raízes da equação z5+ z2+ z = 0, tendo como universo o conjunto dos
números complexos. fê
$ Exercícios propostos
239
ínultmí
Nonato de Andrade
♦se „ 9 = ^ = t .
OP p
. cose=2 2 = ^ .
OP p
♦ sen0 = b = p.send.
OP p
OQ
♦ cos0 ~ p.cosB.
OP p.senO
Agora vamos substituir esses valores na forma algébrica dos números com
plexos: z = a + bi=>z = p.cosQ + p.send.i; colocando p em evidência, ficamos com
z = p(cos0 + i.senQ). Essa é a forma trigonométrica de um número complexo.
% Exercícios propostos
*
18. Encontre o argumento dos números complexos:
a) z = -v/3 + i.
b) z= 3i.
c) z = 11.
d) z = -1 - y/s i.
240
I iu i Ejiie !
............ .■
.■
.■
.■
.■
.■
.■
.■
.■
.■
.■
.■
.■
.■
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.■
.■
.■
.■
.‘.‘.‘.‘.‘.‘.‘.‘.‘.‘.‘.‘.‘.‘.‘.‘.v..........................■■■v.v.v.v.v.v.v.v.v.......
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
6.2. Polinômios
Definição
241
iitiiiftiif
Nonato de Andrade
Grau de um polinômio
» Exercício comentado
242
iittiiiini
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
t Exercícios comentados
06. Sendo -3 uma das raízes de P(x) = x3+ 4x2- ax + 1, encontre o valor de a.
243
hiuiinil
Nonato de Andrade
Exercício proposto
20. Dado um polinômio P(x), do 3o grau, com coeficiente de x3igual a 1, sendo P(l) =
P(2) = 0 e P(3) = 30, calcule o valor de P(-l).
Polinômios idênticos
Js Exercícios propostos
22. (UF-PE) Determine p, q reais, tais que x(x + l)(x + 2)(x +3) + 1 = (x2 + px + q)2.
Indique p2+ q3.
244
Ieiiiíeiji)
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
23. Os polinômios P(x) e Q(x) são tais que o grau da soma P(x) + Q(x) é 3 e o grau da
diferença P(x) - Q(x) é 4. Qual o grau de P(x).Q(x)? sf
Adição de polinômios
Vamos usar os mesmos polinômios F(x) - 2x3 + x2 - 3x + 8 e G(x) = -3x2
+ 7x - 5, para m ostrar o processo de adição e subtração. Assim você identificará
melhor as semelhanças e diferenças.
h Exercício comentado
Subtração de polinômios
Usando os mesmos polinômios F(x) = 2x3 + x2 - 3x + 8 e G(x) = -3x2 +
7x - 5, vamos realizar o processo da subtração de polinômios.
245
iiiiiliiiii
Nonato de Andrade
Multiplicação de polinômios
| Exercício comentado
246
íiih Ii i i i ]
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
Divisão de polinômios
Dados dois polinômios P(x) e D(x), com D(x) diferente de zero, para efetu
armos a divisão de P(x) por D(x), devemos realizar um a operação que determine
dois polinômios Q(x) e R(x), que possam satisfazer a duas condições: Q (x). D(x)
+ R(x) = P(x) e gr(R) < gr(D) ou R(x) = 0. Essa relação está melhor representada
no esquema abaixo:
P(x) | D(x)
R(x) Q(x)
Exercícios comentados
247
imiUiiiE
Nonato de Andrade
Para ter a certeza de que a divisão foi realizada de forma correta, podemos
tirar a prova real utilizando a conseqüência da definição abaixo:
12. Calcule o quociente de P(x) = x4+ x3- 7x2+ 9x - 1 por D(x) - x2+ 3x - 2.
x4 + x3 - 7x2 + 9x - 1 | x2+ 3x ~ 2
-x4 - 3x? + 2x2_____ x2 - 2x + 1 ->■ é o quociente da divisão
-2x3 - 5x2 + 9x - 1
+2x3 + 6x2 - 4x
x2 + 5x - 1
-x2 - 3x + 2
2x + 1 -> é o resto da divisão
248
iiin h iiít
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
Exercícios propostos
24. (UF-BA) Sendo P(x) = (m - l)x3+ x2+ x - 1 um polinômio de grau 2 e Q(x) = kx3
+ x2+ 2x + 2 um polinômio que tem -I como raiz, analise as afirmações seguintes,
assinalando V ou F.
a) k.m = 1.
b) P(x).Q(x) é polinômio de grau 6.
c) P(x) tem duas raízes reais.
d) XP(x) - Q(x) = 2 + 3x.
e) O quociente da divisão de Q(x) por x + 1 é x2+ 2.
f) O resto da divisão de Q(x) por P(x) é 3x +2.
25. (UFF-RJ) O resto da divisão de P(x) = x3+ 2x2+ a por Q(x) = x2+1 é um polinômio
cujo termo independente é 8. Determine o valor do número real a.
26. (UF-SC) Se o polinômio 2x3- ax2+ bx + 2 é divisível por 2x2+ 5x - 2, então qual
é o valor de a - b?
249
liittliiiil
Nonato de Andrade
:'
O Teorema do Resto
f. Exercícios propostos
31. Dados os polinômios P(x) = x4- 2x3+ Ox2- x + 9 e G(x) = x + 2, encontre o resto
da divisão de P(x) por G(x), usando o Teorema do Resto.
O Teorema de D’Alembert
250
lllllilllll
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
|| Exercícios propostos
33. Qual deverá ser o valor de k para que P(x) = x*- 2x3+x2+ kx ~ 3 seja divisível por
G(x) = x ~ 3?
35. (UF-GO) Considere o polinômio P(x) = (x2+ l)(x2- bx + c), em que b e c são nú
meros reais, e julgue os itens abaixo, assinalando V ou F; explique os falsos:
a) Se 1 e -2 são raízes de P(x), então b = 1 e c = -2.
b) Se b = -1 e c = -6, então p(x) > 0, para -2 <x < 3.
c) Se na divisão de x2-bx + c por x - 3 e x - 1 obtêm-se restos 0 e 2, respectiva
mente, então P(x) - (x2+ l)(x2- 5x + 6).
36. (UF-MT) Qual é o resto da divisão de P(x) = 5.(x - 3).(x - 2)2.(x - l)3.(x2+ I) por x? íí
Baseados nas definições que estudamos até agora, podemos fazer as se
guintes observações sobre a divisão de polinômios:
♦ Sendo P(x) divisível pelo produto (x - a).(x - b), então a será a raiz do
divisor x - a, e b será a raiz do divisor x - b;
«• Sendo o divisor o produto (x - a).(x - b), devemos ter P(x) = (x - a).(x - b).
Q(x) + R(x);
«■Sendo o divisor do 2o grau, o resto da divisão de P(x) por (x - a).(x - b)
deverá ser no máximo do Io grau e assim por diante;
251
Itllililill
: Nonato de Andrade
♦ Sendo P(x) divisível por (x - a) e por (x - b), devemos ter resto igual a
zero nos dois casos.
Exercício proposto
37. Encontre o quociente e o resto da divisão de P(x) = 2x3+ x2- 2x - 13 pelo produto
(x - 3).(x + 1). |
Odispositivo de Briot-Ruffini
252
{iminui
.................... ....
Capítulo 6 - Números complexos e poiinômios
Resolução:
* le passo: calculamos inicialmente a raiz do divisor G(x)> colocamos o
resultado à esquerda do dispositivo, e à direita colocamos os coeficientes
ordenados de P(x), como é mostrado abaixo. Note que a raiz de G(x) -
x - 2 é igual a 2.
1 -5
* - -2
x
2 -2 1 - 5 7
< -2 -3
x
— >
2 -2 1 ~5 7
* -2 ..--3
--- -11 *-15'*
\ /
x
253
Ititilimi
Nonato de Andrade
|f Exercícios propostos
38. Calcule o quociente e o resto da divisão do polinômio P(x) = 3x3- 5x2+ x - 2 pelo
binômio x - 2.
39. Determine o quociente e o resto da divisão do polinômio P(x) = 2X4+ Ox3+ x2- 3x
+ 5 pelo binômio x + 3.
40. (UA-AM) Determine a para que P(x) = xJ - x2+ ax + 7 seja divisível por x + 2.
Forneça, nesse caso, o coeficiente da divisão.
41. (PUC-PR) Na divisão do polinômio F(x) pelo binômio f(x), do ls grau, usando o
dispositivo de Ruffini, encontre o seguinte:
1 a 2a -2a | 8
~4 1 0
42. Encontre o quociente e o resto da divisão do polinômio P(x) = x2- 4x + 3 por x ~ 2i. g
£
254
imriiiui
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
|| Exercício comentado
Exercício proposto
| Exercício comentado
255
limlmil
Nonato de Andrade
|| Exercícios propostos
256
Imríiini
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
257
hiiilunl
Nonato de Andrade
§ Exercícios propostos
47. (UFF-RJ) No polinômio P(x) = x3- 2xz - 5x + d, d g R, sabendo que P(x) é divisível
por (x - 1):
a) Determine d,
b) Calcule as raízes da equação P(x) = 0.
48. (Unifor-CE) Quantas raízes reais e distintas tem o polinômio P(x) = (x - l).(3x3+
4x2+ 2x)? Determine-as.
49. (UF-CE) Seja a um número racional não nulo. Se b e 42 são raízes da equação x3
+ ax2 - 2x - 2 = 0, determine o valor de b4. I?
Relações de Girard
m m m - “ Relações
ax2+ bx + c = 0 Xi e X 2 c
X X = -
a
rX + X, + x = — b
a
ax3+ bx2+ cx + d = 0. Xl> X2e X3 (x ,,x , + X, . X J + X, , x , = -
d a
258
limltml
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
* Para equações de grau n: anxn + an; xn_I + an2xn"2 + ... + a2x2+ a1x + a0= 0.
«.-1 (_!)». 2 sl
a„ ai
| Exercícios propostos
50. (Vunesp-SP) Dada a equação x2+ x - V2 = 0, calcule a soma dos inversos de suas
raizes.
51. (UF-CE) Se a, b e c são as raízes da equação x3- 6x2+ lOx - 8 = 0, encontre o valor
, f 4 4 4 n2
numérico de —H----b —
Va b c,
56. (UF-PA) Encontre as raízes da equação x3- 15x2+ 74x ~ 120 = 0, sabendo que elas
estão em progressão aritmética.
57. (UF-MA) Sabendo que P(x) é um polinômio de 3a grau divisível por x - 3, e que
P(x) = P(x - 3) - x2- 3, determine o produto das raízes de P(x).
259
(iminui
Nonato de Andrade
vHrA'
Questões de concursos
2 2
L\ 1 3 .
b) - + — !
2 2
c) - i + l . i
2 2
d^) --------
1 3 ■ 1
2 2
e) —1 + 3i.
c)2-i
3
260
huilmii
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
07. (UFPA) Qual é o valor de m, real, para que o produto (2 + mi).(3 + i) seja um ima
ginário puro?
a) 5
b) 6
c)7
d) 8
e) 10
08. (UCMG) O produto ( x + yi).(2 + 3i) é um número real, quando x e y são reais e:
a) x - 3y = 0
b) 2y - 3x ~ 0
c) 2x + 2y = 0
d) 2x + 3y = 0
e) 3x + 2y = 0
261
iniiliiitt
Nonato de Andrade
10. (Cefet-MG) O produto (1 - i).(x + 2i) será um número real quando x for:
a) -2
b) -1
c) 0
d) 1
e) 2
12. (UFSM-RS) Para que o número z - (x - 2i).(2 + xi) seja real, devemos ter: (x e IR)
a) x = 0
b) x = 1/2
c) x = 2
d)x = 4
e) n.d.a.
262
hiiiinii!
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
263
Imtltmi
Nonato de Andrade
2-i
i
a) 1 - 2i
b) 1 + 2i
c)
d) -1 + 2i
e) 2 - i
23. (UFSE) Se o número complexo z é tal que z = 3 - 2i, então (%)2é igual a:
a) 5
b) 5 - 6i
c) 5 + 12i
d) 9 + 4i
e) 13 + 12i
264
iiiiiiniii
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
a) 1 - i
b) -1 - i
c) -1 + i
d) -i
e) i
25. (Fatec-SP) Seja o número complexo abaixo, onde i2= -1, então z é igual a:
_ _j.__ 2 —3i
i —2 i+2
a) 6i/5
b) i/20
c) 2i/15
d) 0
e) 5i
26. (Uel-PR) Indica-se por Re(z) e Im(z) as partes real e imaginária de um número
complexo z, respectivamente. Se
- *
1 +i i
então:
a) Re(z) = -3/2
b) Im(z) = -3/2
c) Re(z) - -1/2
d) Im(z) = 1/2
e) Re(z) = 3/2
265
liniiiii!)
Nonato de Andrade
29. (PUC-BA) Sejam os números reais x e y tais que 12 - x + (4 + y).i = y + xi. O con
jugado do número complexo z = x + yi é:
a) 4 + 8i
b) 4 - 8i
c) 8 + 4i
d) 8 - 4i
e) -8 - 4i
a) 1 + i
b) 0
c) 1 - i
d) i
e) 1
31. (UFMG) O quociente da divisão de P(x) = 4x* - 4x3+ x - 1 por Q(x) = 4x3+ 1 é:
a) x - 5
b) x -1
c) x + 5
d) 4x - 5
e) 4x + 8
266
Ismlmtl
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
34. (Unicamp-SP} O resto da divisão do polinômio P(x) = x3- 2x2+ 4 pelo polinômio
Q(x) = x2 - 4 é:
a) R(x) = 2x - 2
b) R(x) - -2x -r 4
c) R(x) = x + 2
d) R(x) = 4x - 4
e) R(x) - ~x + 4
37. (Uem-PR) A divisão do polinômio 2X4+ 5x3- 12x + 7 por x - 1 oferece o seguinte
resultado:
a) Q = 2x3+ 7x2+ 7x - 5 e R = 2
b) Q = 2x3+ 7x2- 5x + 2 e R = 2
c) Q = 2x3+ 3x2- 3x - 9 e R = 16
d)Q = 2x3+ 7x2 -5x + 2eR = 0
e) Q = 2x3+ 3x2- 15x + 22 e R = 2
267
Itüihiiii
Nonato de Andrade
[
38. (Cesgranrio-Rj) O resto da divisão de 4x9 + 7x6+ 4x3+ 3 por x + 1 vale:
| a) 0
I b )l
1 c) 2
d) 3
e) 4
268
ilillllllli
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
269
ItiuhiiiJ
Nonato de Andrade
49. (PUC-SP) O resto da divisão do polinômio P(x)= x4- 2x3+ x2- x + 1 por x + 1 é:
a) 3
b) 4
c)7
d) 5
e) 6
a) 32
b) -30
c) -60
d) 28
e) 62
270
Imilitiit
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
57. (Ud-PR) O valor de K para que o polinômio P(x) = kx2+ kx + 1 satisfaça a sentença
p(x) - x = p(x - 1) é :
a) -1/2
b) 0
c) 1/2
d) 1
e) 3/2
271
i n iil m t i
Nonato de Andrade
58. (UFPA) Sabendo-se que os restos das divisões de x2+ px + 1 por x - a e x + 2 são
iguais, então o valor de p é:
a) -2
b) -1
c) 0
d) 1
e) 2
59. (UEPG-PR) Sabendo-se que o polinômio P(x) = 6x3+ ax2+ 4x + b é divisível por
D(x)= x2+ 4x + 6 então a + b vaie:
a) 8
b) -32
c) -8
d) 32
e) 64
60. (Uel-PR) Se o resto da divisão do polinômio P = x4- 4x3~ kx3- 75 por (x - 5) é 10,
o vaior de k é:
a) -5
b) -4
c) 5
d) 6
e) 8
272
hmlmii
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
63. (FGV-SP) Para que o polinômio P(x) =x3-8x2+ mx - n seja divisível por (x + l).(x - 2),
m.n deve ser igual a :
a) -8
b) 10
c) -70
d) 8
e) -6
64. (UFPE) Seja P(x) um polinômio com coeficientes reais. Assinale a alternativa certa
para o resto da divisão de P(x) por x2- 5x + 6, sabendo-se que P(2) = 2 e P(3) = 3:
a) 2x + 1
b) x + 1
c) x - 3
d)x - 2
e) x
67. (UFRN) Seja P(x) = x3 + óx - x - 30. Se P(2) = 0, então o conjunto solução de P(x)
= 0 é:
a) {-2, ~3, -5}
b) {2, ~3, -5}
c) {2,-2}
d) {2, 3,5}
e) {2,6, 30}
273
Itmhiiil
Nonato de Andrade
69. (FGV-SP) Na equação x4+ px3 + px2 + p = 0, sabendo-se que 1 é raiz, então:
a) p = -1/4
b) p = 0 ou p = 1
c) p = 0 ou p = -1
d) p = 1 ou p = -1
e) p = -1/3
71. (Cescem-SP) A equação 2x3 - 5x2 - x + 6 =■0 admite uma raiz igual a 2. Então, as
outras duas raízes são:
a) -3/2 e 1
b) -2 e 1
c) 3 e -1
d) 3/2 e -1
e) 3/2 e 2
72. (Uel-SP) A equação 2x3 - 5x2 + x + 2 = 0 tem três raízes reais. Uma delas é 1. As
outras duas são tais que:
a) ambas são números inteiros
b) ambas são números negativos
c) estão compreendidas entre -1 e 1
d) uma é o oposto do inverso da outra
e) uma é a terça parte da outra
274
Id ii Ii i í i I
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
275
Im ilitiil
Nonato de Andrade
79. (Osec-SP) O grau de uma equação polinomial P(x) = 0, cujas raízes são 3,2 e 4 com
multiplicidade de 5, 6 e 10, respectivamente, é:
a) 9
b) 300
c) menor que 20
d) 21/9
e) 21
81. (Cescea-SP) Assinale entre as equações abaixo a que representa raiz de multipli
cidade três:
a) x3 - 1 = 0
b) (x - 2) = 0
c) x - 4x2 = 0
d) (x - l)3.(x + 1) = 0
e) n.d.a.
82. (Aman-RJ) A soma das raízes da equação x4- x3- 4x2+ 4x = 0 é igual a:
a) 0
b )l
c) -4
d) 4
e) n.d.a.
276
iiiiilim!
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
85. • (UFSE) A soma e o produto das raízes da equação x3+ x 2- 8x - 4 = 0 são, respec
tivamente:
a) -8 e -4
b) -8 e 4
c) -4 e 1
d) “1 e 4
e) 4 e 8
277
liiiiltni!
Nonato de Andrade
89. (UECE) Se p e q são as raízes da equação 2x2~ 6x + 7~0, então (p + 3).(q + 3) é igual a:
a) 41/2
b) 43/2
c) 45/2
d) 47/2
e) nra
27 8
liinlmii
Câpítuío 6 —Números complexos e polinômios
279
liinltmt
Nonato de Andrade
98. (UFRGS) A divisão de P(x) por x2+ Xtem quociente x - 2 e resto 1. O polinômio
P(x) é:
a) x2+ x - 1
b) x2+ x - 1
c) x2 + x
d) x3- 2x2+ x - 2
e) x3- 2x2 + x - 1
X02. O polinômio P(x) = 2x3- 9x2+ 13x + k é divisível por x - 2. Então o valor de k é
igual a:
a) -9
b) -6
c) 0
d) 2
e) 12
280
hmhitil
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
103. (PUC-RS) O resto na divisão de x4+ 2x3+ kx2~ x - 13 por x + 2 é 17.0 valor de k é:
a) 2
b) 5
c)7
d) 9
e) 13
104. Sendo 1 uma das raízes da equação x3 - óx2 + llx ~ 6 = 0. O valor da soma das
outras duas raízes é:
a) -6
b) -5
c) 5
d) 6
e) 11
281
hmiiiiit
Nonato de Andrade
Gabaritos:
Exercícios propostos:
01. m = 7 e n = -1 d) 1 + i;
02. a) S = {-6i, 6i}; e )-L
14. 18
b) S = {-7 + V ãl i » - 7 - Vãl i};
c) S = {-2 + 2i> -2 - 2í}.
03. ~2
04. a = 3 e b = 1 16. a) 4 l \
05. m - 5 e n = 0 b) 4;
06. k = 7/2 c) 3;
07. -a) z = -11 + 2i;
d) VÍ3.
b) z = -1 + 21i 17. a) 5;
b) 1;
1 3 •
08. a) z - ---------1;
c) 11;
2 2
2 4 d) Vs.
b) z = ---------i.
5 5
18. a) 30° ou
6
5 1 .
09. a) z = —I— i;
2 2 b) 90° ou
2
b) z = 3 - 21;
c) 0oou Orad;
c) z = 2 —~ i ;
2 d) 240° ou í l .
3
21 23 .
d) z = ---------- 1 . 19. a) 2(cos60° = i.sen60°);
34 34
b) 2(cos270° + i.sen270°);
10. a) z = 14 ■+2i; c) 4(cos0° + i.sen0°);
1 1 . d) V2 (cos45° + i.sen45°).
b) z —-----1— •i
' 2 2* 20.66
21.6
3 13 j
|1 z = -------- 22 . 10
2 10
23.8
12. -1 + i 24. a) V, pois m = k = 1;
13. a) -i; b) F, o grau é 5;
b) 0; c) V, pois À = 5;
c) 2i; d) F, -3x -2; e) V; f) V.
282
liutltlill
Capítulo 6 - Números complexos e polinômios
Questões de concursos:
01. C 15. A 28. A 41. A 54. C 67. B 80. C 93. B
02. E 16. A 29. D 42. B 55. C 68. A 81. E 94. C
03. C 17. E 30. B 43. B 56. C 69. E 82. B 95. B
04. D 18. A 31. B 44. C 57. C 70. C 83. B 96. C
05. C 19. A 45. B 58. D 84. C 97. D
32. C 71. D
06. B
20. B 33. D 46. D 59. B 72. D 85. D 98. E
07. B
21. D 34. D 47. C 60. E 73. A 86. B 99. B
08. E
22. C 35. D 48. B 61. B 74. B 87. B 100. B
09. C
10. E 23. C 36. D 49. E 62. A 75. C 88. A 101. E
11. A 24. A 37. A 50. E 63. C 76. C 89. B 102. B
12. C 25. A 38. C 51. E 64. E 77. C 90. E 103. B
13. E 26. E 39. E 52. A 65. E 78. E 91. D 104. C
14. A 27. A 40. E 53. E 66. C 79. E 92. A 105. D
283
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Bibliografia
DANTE, Luiz Roberto. Matemática, ensino médio. 1. ed. São Paulo: Ática, 2008.
Volume único.
PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática Financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
285
Im ih itil