Aula Cirurgia

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AULA

CIRURGIA
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO

 É todo procedimento, onde há “invasão” de tecido.

 Um dos procedimentos mais realizados na Odontologia é a EXODONTIA.

 Outras modalidades de cirurgia presentes na odontologia são:


 Cirurgias Periodontais
 Cirurgias Parendodônticas
 Cirurgias Ortognáticas
INDICAÇÕES
 Comprometimento dos tecidos de sustentação

 Comprometimento da estrutura dental


COMPROMETIMENTO DOS TECIDOS DE
SUSTENTAÇÃO
 Lesão de furca

 Reabsorção óssea severa

 Mobilidade dental
COMPROMETIMENTO DA ESTRUTURA DENTAL

 Fratura intratável

 Comprometimento por cárie

 Dente incluso e supranumerário

 Dente decíduo quando intratável


COMPROMETIMENTO DA ESTRUTURA DENTAL

 Fratura intratável

 Comprometimento por cárie

 Dente incluso e supranumerário

 Dente decíduo quando intratável


INDICAÇÕES ATÍPICAS

 Terceiro molar quando não está ocluindo

 Indicação ortodôntica
CONTRA – INDICAÇÕES PARA EXODONTIA

 Patologias cardíacas

 Pressão arterial alterada (12/8 mmHg)

 Glicemia alterada (jejum: 110mg/dL)

 Diabetes não compensado

 Deficiência nos Fatores de Coagulação


CONTRA – INDICAÇÕES PARA EXODONTIA

 Edema

 Infecções Locais

 Trismo (limitação de abertura da boca)


GESTANTE PODE PASSAR POR CIRURGIA?

 O trimestre mais indicado é o SEGUNDO!

 No primeiro e terceiro trimestre o CD deve avaliar a


necessidade do procedimento cirúrgico. Havendo a
possibilidade de ser adiado ou não.

 O anestésico indicado é a LIDOCAÍNA (Novocol)


MANOBRAS FUNDAMENTAIS

 Diérese

 Exérese

 Síntese

 Hemostasia
DIÉRESE
DIÉRESE

Incisão Corte do tecido

Divulsão Separação sem corte


AFASTAMENTO DOS TECIDOS

 Os afastadores devem estar sempre apoiados em osso

 O retalho não deve estar tencionado ou isquêmico ( “esbranquiçado”)

 Quanto menos o trauma aos tecidos melhor será a reparação tecidual


AFASTAMENTO DOS TECIDOS

Afastador de Minessota
EXÉRESE
EXÉRESE

 Osteotomia (desgaste ósseo)

 Ostectomia (remoção de fragmento ósseo)

 Curetagem

 Avulsão
EXÉRESE

 ALAVANCAS
Realizam movimentos que auxiliam na remoção do dente.

 Função das ALAVANCAS


Luxação, rompendo as fibras do lig. Periodondal e expandindo
a cortical óssea.
ALAVANCAS ODONTOLÓGICAS
ALAVANCAS

Ponta ativa

haste

CABO
EXÉRESE - ALAVANCAS

 As alavancas são formadas por 3 partes


 CABO
Porção para apreensão do instrumento

 HASTE
Transmite a força no cabo à ponta ativa

 PONTA ATIVA
Parte onde será colocada entre o dente a ser removido e o osso
sadio.
ALAVANCAS

 Tipos de ALAVANCAS

Apical RETA ( Ponta ativa em formato de cunha)

Seldin Reta

Seldin Angulada

POTTS ( Angulada com a ponta ativa em formato de colher)


ALAVANCAS

Alavanca
Reta

Alavancas
BANDEIRINHAS POTTs
EXÉRESE – FÓRCEPS
 Devem ter o cabo estriado e de boa apreensão

 O que irá selecionar qual o melhor tipo de fórceps a ser utilizado


será:
 O colo do dente a ser removido

 Divido em 3 partes
Cabo
Articulação
Ponta Ativa
EXÉRESE – FÓRCEPS
 Partes do FÓRCEPS

PONTA ATIVA – Dependendo do seu


formato será a indicação do seu uso.
Encaixa-se no colo do dente.

ARTICULAÇÃO

CABO – deve ser estriado para não


escorregar e ter boa apreensão
FÓRCEPS MAXILARES
FÓRCEPS MAXILARES
 FÓRCEPS Nº 150

Indicado para Incisivos, Caninos e Pré


– Molares SUPERIORES.
FÓRCEPS MAXILARES
 FÓRCEPS Nº 18 R e 18L

Indicado para Molares SUPERIORES.


18R – Molares do lado DIREITO
18L – Molares do lado ESQUERDO

18Rr

18Lr
FÓRCEPS MAXILARES
 FÓRCEPS Nº 65

Indicado para RAÍZES RESIDUAIS ou


raízes seccionadas cirurgicamente.
FÓRCEPS MANDIBULARES
FÓRCEPS MANDIBULARES
 FÓRCEPS Nº 151

 Indicado para Incisivos, Caninos e Pré – Molares


INFERIORES.
FÓRCEPS MANDIBULARES
 FÓRCEPS Nº 17

 Indicado para MOLARES INFERIORES.


FÓRCEPS MANDIBULARES
 FÓRCEPS Nº 16

 Indicado para MOLARES INFERIORES com


comprometimento de furca.
EXODONTIA SIMPLES
CONDIÇÕES CLÍNICAS
 Para a realização da exodontia, deve-se avaliar

 Condições Clínicas do paciente

 Acesso ao dente

 Condições Periodontais

 Condições da Coroa Clínica


EXAME RADIOGRÁFICO
 A radiografia irá proporcionar avaliar:

 Proximidades do dente com estruturas nobres (nervos, seio


maxilar)

 Condições ósseas

 Condições das raízes

 Presença de hipercementose ou dilacerações ( “raízes tortas”)


ANESTESIA
 Insere-se o tubete anestésico e a agulha na carpule.

 Existem no mercado vários tipos de anestésicos


 Lidocaína (NOVOVOL)
 Mepivacaína
 Articaína
 Prilocaína
 Bupivacaína

 O anestésico é escolhido pelo dentista de acordo com a CONDIÇÃO


CLÍNICA DO PACIENTE.
ANESTESIA
ANESTESIA
ANESTESIA
ANESTESIA
ANESTÉSICOS!
SINDESMOTOMIA

 Liberar o tecido gengival aderido ao dente;

 É realizada com auxilio de descoladores;

 Sindesmotomo, Espátula Molt e Espátula nº 7


SINDESMOTOMIA

Descolador
de MOLT

Espátula nº 7

Sindesmotomo
ETAPAS PARA EXODONTIA

ANESTESIA +
Sindesmotomia – Luxação Lateral – Com as Luxação Apical e Lateral –
Afastamento do tecido alavancas apoiadas em osso Pressão apical e
gengival sadio. movimentos vestíbulos –
lingual com o fórceps.

Remoção do dente

Sutura
APÓS A REMOÇÃO DO DENTE – CUIDADOS
TRANS-OPERATÓRIOS

Curetagem do alvéolo

Limagem do osso – quando


há espículas ósseas

Manobra de CHOMPRET –
reposicionar as paredes
alveolares

Tamponamento com gaze


PAPEL DA MÃO OPOSTA
 Afastar bochechas, lábios e língua – Melhor visualização do
campo operatório;

 Suporte e visualização da mandíbula;

 Apoio do processo alveolar – evitar fraturas;

 Proteger os outros dentes dos instrumentos.


PAPEL DO AUXILIAR

 O mesmo papel da mão oposta ( slide anterior )

 Sucção de fluídos e soluções irrigadoras


TÉCNICAS AUXILIARES
NAS EXODONTIAS
TÉCNICAS AUXILIARES NAS EXODONTIAS

 Em algumas situações pode ocorrer fratura do dente durante o


ato cirúrgico. Geralmente, ocorre fratura de raíz.

 Quando ocorre fratura de raíz ou não há visualização adequada


para realizar a exodontia por via alveolar, teremos que lançar
mão de algumas técnicas auxiliares.
TÉCNICAS AUXILIARES NAS EXODONTIAS

ODONTOSSECÇÃO

 Visa diminuir a resistência na remoção do dente;

 Separar as raízes. Evitar fratura radicular e das tábuas ósseas;

 É realizada com a caneta de alta rotação e pontas cirúrgicas.


Sempre com IRRIGAÇÃO.
TÉCNICAS AUXILIARES NAS EXODONTIAS

ODONTOSSECÇÃO
TÉCNICAS AUXILIARES NAS EXODONTIAS

ODONTOSSECÇÃO

Broca Zekrya
“ DIVIDA O DENTE PARA
PRESERVAR O PACIENTE”
SÍNTESE
SÍNTESE
 Sutura

Porta agulha e fio de sutura


 Tamponamento

 Drenagem
MESA CIRÚRGICA COMPLETA
MESA CIRÚRGICA SIMPLES
ACIDENTES E
COMPLICAÇÕES
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES

 Prevenir sempre!

 Planejamento é fundamental!

 Sempre realizar cirurgias para as quais se está preparado.


PREVENÇÃO DE ACIDENTES E COMPLICAÇÕES
 Sempre realizar uma boa ANAMNESE bem feita para
Averiguar história médica do paciente
Averiguar história clínica e Queixa principal do paciente

 Exames Complementares
Exame Radiográfico
Exames Hematológico ( plaquetas, coagulação etc.)

 Realizar os princípios cirúrgicos adequadamente

 Explicar ao paciente as recomendações PÓS – OPERATÓRIAS.


COMPLICAÇÕES TRANS - OPERATÓRIAS
 Lesões de Tecidos Moles

Laceração do retalho

Perfuração tecidual pela broca cirúrgica


COMPLICAÇÕES TRANS - OPERATÓRIAS
 Lesões das Estruturas Ósseas

Fratura da tábua óssea

Fratura de túber

Fratura de mandíbula – RARO ACONTECER!

Comunicação Buco-sinusal
COMPLICAÇÕES TRANS - OPERATÓRIAS
 Comunicação Buco - sinusal

Pode evoluir para uma sinusite

Em comunicações pequenas deve-se suturar bem e


recomendar ao paciente que evite fazer pressão negativa ( “
chupar canudo”)

Em comunicações maiores encaminhar para um cirurgião


bucomaxilofacial.
COMPLICAÇÕES TRANS - OPERATÓRIAS
 Lesões do dente a ser extraído

Fratura radicular

Deslocamento de fragmentos radiculares para o seio maxilar


COMPLICAÇÕES TRANS - OPERATÓRIAS
 Lesões dos nervos adjacentes

Durante o ato operatório pode ocorrer lesão de algum nervo,


provocando perda d sensibilidade. Nesses casos deve-se
aguardar e o paciente acompanhado periodicamente.
COMPLICAÇÕES TRANS - OPERATÓRIAS
 HEMORRAGIAS

Hemorragia arterial – pinçar a artéria e utilizar soluções


hemostáticas, como hemostop, esponja de fibrina, e aguardar
cerda de 5 a 10 minutos
COMPLICAÇÕES TRANS - OPERATÓRIAS
 HEMORRAGIA VENOSA

Tamponamento com gaze por 5 minutos

Esponja de fibrina absorvível

Sutura

Preescrever fármaco anti-fibrinolítico (TRANSAMIN)


COMPLICAÇÕES PÓS - OPERATÓRIAS
 HEMORRAGIA PÓS - OPERATÓRIA
Normalmente venosa

Anestesiar e curetar, removendo o coágulo antigo

Proceder com os mesmos procedimentos da hemorragia


trans- operatória.
COMPLICAÇÕES PÓS - OPERATÓRIAS
 EQUIMOSE
Sangramento entre as fascias musculares.

Comum em idosos
COMPLICAÇÕES PÓS - OPERATÓRIAS
 PROCESSOS INFECCIOSOS
Alveolite seca;
Alveolite úmida;
Deiscência da ferida cirúrgica;
Abscesso odontogênico;
Angina de Ludwig.
DÚVIDAS???
OBRIGADA!

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