Artigo - Segurança Do Trabalho

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Para entender a importância que a prática da segurança do trabalho apresenta dentro das
empresas, é necessário primeiro entender a definição desta expressão tão usada nos dias de
hoje. Pode-se definir a segurança do trabalho, segundo Leal (2014), como um conjunto de
conceitos e convenções que ao serem postos em prática por meio de medidas e ações,
resultam na diminuição do número e intensidade dos acidentes de trabalho e doenças
ocupacionais, e desta forma, protegem a integridade física e moral do trabalhador no ambiente
de trabalho. Outra conceituação para segurança do trabalho, segundo Saliba (2004), é um
segmento da ciência aplicada que objetiva a prevenção dos acidentes laborais ocasionados
pela presença de riscos operacionais, podendo assumir duas formas interpretativas: a legal, e a
prevencionista. A primeira forma de entendimento considera o acidente de trabalho como
todo e qualquer acidente que ocorra em função do exercício do trabalho e a serviço da
empresa, tendo como resultantes o surgimento de lesões corporais ou perda das funções
orgânicas, e posterior perda da capacidade produtiva. Por outro lado a interpretação
prevencionista, considera acidente de trabalho, todos os enquadrados pela forma legal e mais
os acidentes que resultam em perdas produtivas, de tempo e eventuais danos ou prejuízos
materiais.
Pela grande diversidade de empresas existentes no mundo contemporâneo, a
quantidade de situações de risco de acidentes nessas mesmas empresas é bastante grande.
Alguns desses riscos podem ser encontrados em máquinas e equipamentos, ferramentas,
sistemas elétricos, sistemas de aquecimento e refrigeração, manipulação de produtos
perigosos, prestação de serviços de segurança, setor de transportes e tantos outros. Nos dias de
hoje, quanto maior a complexidade das atividades produtivas, maior o volume de riscos
oferecidos aos trabalhadores.
De acordo com Neto (2015), a segurança do trabalho pode interferir nesta realidade
empresarial complexa a fim de reduzir o número de acidentes laborais, buscando adaptar o
ambiente de trabalho, ou seja, as condições de trabalho ao trabalhador. E para atingir essa
missão, lança-se mão de ações e medidas de ordem técnica, administrativas ou médicas. A
figura 1 ilustra a adoção de medidas técnicas de proteção de um trabalhador, por meio do uso
de equipamentos de proteção individual (EPI’s). Pode-se citar dentre tantas atividades
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desenvolvidas por um profissional da segurança do trabalho, para a redução dos riscos e por
consequência dos acidentes, as seguintes:

• Estudo da legislação de segurança do trabalho, normas técnicas e responsabilidades do


empregador e dos empregados perante a causa segurança;
• Estudo do ambiente de trabalho;
• Análise das causas de acidentes de trabalho;
• Palestras e treinamentos;
• Aplicação de EPC’s;
• Aplicação de EPI’s;
• Avaliação das causas de doença do trabalho;

Figura 1 – Adoção de medidas técnicas de proteção: EPI’s


Fonte: Corbucci (2016)

Assim, analisar os riscos presentes em cada etapa de cada processo existentes nas
empresas, e a tentativa em mitigá-los ou eliminá-los, são atuações com as quais o profissional
da área de segurança do trabalho contribui para a prevenção dos acidentes de trabalho.
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2.2 ACIDENTES DE TRABALHO

2.2.1 Definições

De acordo com Leal (2014), por mais que se aplique as técnicas e instrumentos de
gestão da segurança do trabalho nas empresas, representadas por ferramentas, programas,
treinamentos, palestras e outros, a ocorrência de um acidente ou um incidente, é um evento
suficiente para demonstrar que os riscos e as possibilidades de ocorrência de um acidente
sempre estarão presentes no cotidiano das empresas, por mais que as mesmas tentem
ininterruptamente a busca pelo estado de acidente zero. O primeiro passo para entender as
consequências da ocorrência de um acidente do trabalho numa empresa e na sociedade como
um todo, é entender o que é e como o mesmo ocorre. O conceito Previdenciário traduzido
pela Lei 8.213/1991, diz:
“Artigo 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço
da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do artigo 11
desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda
ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
(...)
Artigo 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as
seguintes entidades mórbidas:
I – Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício
do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada
pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
II – Doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente,
constante da relação mencionada no inciso I.”
O artigo 21 da Lei número 8.213/1991 caracteriza o acidente de trabalho como:
I – O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja
contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua
capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua
recuperação;
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II – O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em


consequência de:
Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de
trabalho;
Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao
trabalho;
Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de
trabalho;
Ato de pessoa privada do uso da razão;
Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força
maior;
III – A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de
sua atividade;
IV – O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho;
a. Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da
empresa;
b. Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar
prejuízo ou proporcionar proveito;
c. Em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por
esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra,
independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de
propriedade do segurado;
d. No percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela,
qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade de
segurado.
Parágrafo 1° Nos períodos destinados à refeição ou descanso, ou por ocasião da
satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o
empregado é considerado no exercício do trabalho.
De acordo com o portal da Previdência Social, os principais conceitos a serem
compreendidos sobre Acidentes do Trabalho são listados a seguir:
Acidentes com CAT Registrada: Diz respeito ao número de acidentes do trabalho r
que tiveram registro e cadastro realizados junto ao Instituto de Seguridade Social, por meio do
que se chama de CAT, ou seja, Comunicação de Acidentes de Trabalho;
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Acidentes sem CAT Registrada: neste grupo estão contabilizados os acidentes que
não tiveram sua inclusão no cadastro do INSS;
Acidentes Típicos: se enquadram os acidentes ocorridos pela natureza da atividade
exercida;
Acidentes de Trajeto: os acidentes que ocorrem durante o trajeto entre a empresa
(local de trabalho) e a residência do trabalhador segurado;
Acidentes Devidos à Doença do Trabalho: os acidentes gerados em consequência do
desenvolvimento de uma doença do trabalho, fruto do desempenho das atividades laborais;
Acidentes Liquidados: conjunto de acidentes cujos processos junto ao INSS já foram
encerrados administrativamente;
Assistência Médica: grupo de trabalhadores segurados que receberam apenas
atendimentos médicos para a suas reabilitações;
Incapacidade Temporária: corresponde à condição dos trabalhadores segurados de
ficarem temporariamente incapacitados para o exercício de sua atividade produtiva em
resultado da ocorrência de acidente ou doença do trabalho. Os primeiros 15 dias consecutivos
do afastamento são pagos pela empresa empregadora, os demais dias sequenciais serão pagos
pela Previdência Social, mediante perícia médica;
Incapacidade Permanente: condição à qual os trabalhadores ficam afastados de sua
atividade produtiva de forma permanente;
Caso ocorra a responsabilização Civil dos profissionais de Segurança e Medicina do
Trabalho, em sequência a Responsabilidade Criminal os atinge, tendo como medidas
punitivas:
a. homicídio simples - Pena: reclusão de 6 a 20 anos;
b. homicídio culposo – Pena: detenção de 1 a 3 anos;
c. aumento de pena – no homicídio culposo, a pena é aumentada em 1/3, caso
seja comprovada negligência (inobservância) das regras técnicas da profissão.

2.2.2 Riscos e Acidentes de Trabalho com Máquinas

O Brasil apresenta atualmente, um valor médio anual de trabalhadores acidentados e


segurados da ordem de 700 mil indivíduos. Os mesmos geram despesas para a Previdência
Social de aproximadamente 15 bilhões de reais para o custeio dos benefícios, indenizações e
tratamentos, podendo chegar a valores de 75 bilhões, quando aí se incluem os demais custos,
tanto para o setor privado quando para os demais órgãos públicos (SHERIQUE,2014).
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Os especialistas previdenciários categorizam esses acidentes em três grandes grupos,


os quais:
Acidentes provenientes de riscos mecânicos, acidentes de origem ergonômica e
acidentes com origem em riscos ambientais, este último dividido entre os fatores físicos,
químicos e biológicos. Em valores médios anuais, 60% dos acidentes tem origem nos riscos
mecânicos, 30% nos riscos ergonômicos e 10% nos riscos ambientais. Segundo Sherique
(2014), os esforços dos profissionais de segurança do trabalho no país esteve ao longo de
muitos anos no combate aos riscos e por consequência dos acidentes de origem ambiental.
Essa preocupação centrada nos fatores ambientais se materializou através da elaboração de
documentos como Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), o Laudo Técnico
de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT), Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)
e o Laudo Técnico de Caracterização da Insalubridade. Desde o surgimento das atividades
fabris e industriais, no Brasil, os riscos mecânicos nunca tiveram um conjunto de estudos e
tratamentos de controle capazes de reduzir drasticamente os acidentes provenientes desta
indústria.
Do conjunto de acidentes do trabalho com origem nos riscos mecânicos, 40% ocorrem
com lesões nos membros superiores, destacando-se mãos e dedos, o que em números
representa uma média de 170 mil acidentes. Apesar da evolução tecnológica experimentada
pelas empresas industriais nas últimas décadas, levando a um aumento acelerado nas taxas de
produtividade, não houve uma melhoria na mesma proporção na redução dos níveis de risco e
acidentes do trabalho com máquinas e equipamentos. Um exemplo emblemático desta
situação ocorreu na Europa nos anos de 1990, onde mesmo com a adoção, pelas indústrias, de
forma obrigatória dos Equipamentos de Proteção Individual, os números de acidentes de
trabalho com riscos mecânicos continuavam altos, com mutilações, esmagamentos e fraturas.
Desta forma, os conceitos de produtividade se sobrepunham, como ainda acontece por todo o
Brasil, aos requisitos e demandas de segurança nas empresas nacionais, em particular nas
empresas industriais. Surgiu na Europa nos anos 1980 um sistema de segurança para
máquinas, cujo objetivo era reduzir o número de acidentes graves, mas que ao mesmo tempo
mantivesse altos níveis de produtividade.
Conforme relatado por Sherique (2014), no ano de 1993, na Alemanha, foi
desenvolvido o mais completo sistema de segurança para máquinas e equipamentos, cujo
objetivo era a proteção da integridade humana. E depois de avaliações e testes, no ano de
1995, tal sistema foi adotado por todo o mercado europeu. Os resultados provenientes deste
sistema foram grandiosos, onde em alguns setores industriais chegou-se a reduções nos
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acidentes de até 97%, comparando-se os dados dos anos 2000 com os acumulados nos anos de
1990. Desta forma, muitos países passaram a adotar o sistema europeu de normas de
segurança, cujo escopo possui um caráter orientativo a técnicos e engenheiros sobre qual
forma é a mais eficiente na proteção de operadores, manutentores ou outros trabalhadores que
de alguma forma intervém no funcionamento de uma máquina ou equipamento. Os
fundamentos deste sistema de segurança se resume em:
• qualquer ser humano, aqui incluem não somente os operadores, não pode acessar, por
nenhum meio, as partes móveis de máquinas e equipamentos;
• os sistemas de segurança devem ter prioridade na operação em relação aos sistemas de
operação normal;
• os sistemas de segurança quando fabricados e montados, devem passar por um
conjunto de ensaios e testes, a fim de que apresentem um nível de confiabilidade
elevado quando em operação.
Desta forma, ainda segundo Sherique (2014), o apanhado de documentos que fazem parte
do aglomerado de normas, retratam claramente os princípios anteriormente citados,
garantindo assim as condições e requisitos básicos de segurança nos processos de fabricação
pelo uso de máquinas.
Outros autores também têm retratado a situação das condições de segurança nas empresas
que utilizam maquinarias nos seus processos produtivos, a Figura 1 ilustra um conjuntos de
máquinas em uma empresa, correntemente conhecido como maquinaria.

Figura 2 – Exemplo de maquinaria industrial.


Fonte: Usinagem Paulista (2016)
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De acordo com Zocchio e Ferreira, que bem conceitua os acidentes de trabalho com
máquinas, afirma que esses acidentes são eventos atípicos que ocorrem na manipulação, aqui
subentende-se a etapa de operação, e que são gerados por falhas em elementos, ou sistemas
das máquinas, ou equipamentos auxiliares, por erros dos operadores ou do projeto do
processo, e produz consequências nefastas, tais como:
• lesões nos operadores ou outros indivíduos que entrem em contato com as máquinas;
• prejuízos e deterioração nas máquinas e equipamentos sinistrados;
• redução na produção com efeitos financeiros adversos;
• perdas para a administração da empresa, seja no que tange a recursos humanos,
financeiros ou materiais;
• redução no desenvolvimento econômico da sociedade como um todo, pois recursos
econômicos estão sendo subaproveitados.
Consoante a esses autores, como toda condição anômala que se afasta da idealidade
em processo deve ser corrigida, situações no campo da segurança do trabalho devem
igualmente serem analisadas, compreendidas e retificadas para que o sistema produtivo volte
à sua forma mais eficiente.

2.3 RISCOS DE ACIDENTES EM MÁQUINAS

A presença de elementos móveis, sejam eles portadores de movimentos rotativos ou


translacionais, de sistemas elétricos, hidropneumáticos, tornam as máquinas em componentes
perigosos em uma planta industrial. A facilidade com que os trabalhadores, operadores ou
não, estão expostos ao contato direto com esses sistemas qualifica o grau de risco a que estão
submetidos. Assim, quanto maior o risco envolvido nas operações maior a probabilidade de
ocorrência de um acidente. Um sistema de gestão de risco existe para minimizar a intensidade
ou mesmo eliminá-los por meio da adoção de medidas administrativas ou técnicas.
Geralmente uma equipe especializada em segurança do trabalho compõe os grupos ou grupo
de gestão de riscos. Para que o programa de gestão seja eficiente, não basta a participação
única da equipe mencionada, mas de todos os trabalhadores que compõem a empresa, ou
setor. Indo adiante, além dos trabalhadores pertencentes a uma empresa, é necessário que
todos os agentes, sejam eles empresas, instituições e profissionais externos, se envolvam e
colaborem para o êxito no controle dos riscos. As matérias primas devem ser pensadas nos
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requisitos de segurança de seus clientes, máquinas e equipamentos, além de serem projetados


segundo as normas vigentes de segurança, devem contemplar as necessidades dos futuros
usuários. Os sistemas produtivos, os arranjos fabris devem contemplar além dos aspectos de
eficiência de produção, os preceitos básicos de segurança laboral (VILELA, 2012).
As intervenções e melhorias devem ocorrer na fase de projeto de máquinas,
equipamentos e serviços, pois é a fase onde menos investimentos demandam para efetuá-las.
Atenção especial deve ser dada aos operadores e demais trabalhadores que trabalham junto às
máquinas, pois os mesmos conhecem o funcionamento e os detalhes de desempenho com
maior profundidade que outros profissionais. Por meio de incentivos e premiações, deve-se
coletar as opiniões, ideias e sugestões destes indivíduos. O conceito por trás de um plano de
gestão de risco bem sucedido é a participação e empenho e comprometimento de todos, desde
os níveis mais baixos até os mais altos nas estruturas decisórias das empresas. A máxima
popular de que a união faz a força nunca foi tão verdadeira quanto para o sistemas de gestão
de segurança laboral.

2.4 ENSAIOS MECÂNICOS DOS MATERIAIS

2.4.1 Propriedades dos Materiais

Para a elaboração dos projetos de engenharia é necessário conhecer as propriedades


dos materiais com os quais se trabalha. Um aspecto importante no estuda da engenharia dos
materiais é que cada material apresenta propriedades (características) singulares. Por
exemplo, o aço ou o ferro fundido apresentam propriedades próprias, em particular o ferro é
duro e frágil, os aços apresentam elevada resistência, os vidros são transparentes ou
translúcidos e também frágeis, os polímeros plásticos tendem a ser impermeáveis, as
borrachas apresentam alta elasticidade, etc. Resiliência, dureza, fragilidade, resistência
mecânica, resistência térmica, impermeabilidade, elasticidade, condução de calor, são alguns
de tantas propriedades físico-químicas dos materiais. Um detalhe importante é que as
propriedades dos materiais estão diretamente ligadas ao tipo de ligações químicas existentes
entre os átomos, seja ele metálico ou não-metálico. Esse conjunto de propriedades podem ser
classificadas em dois grandes grupos: propriedades físicas e propriedades químicas. Os
primeiros tipos de características determinam o desempenho do material quando levado ao
seu respectivo processo de fabricação e de uso, e são divididas em propriedades
(características) mecânicas, térmicas e elétricas. As propriedades mecânicas são avaliadas

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