Composição Musical e Teatralidade em Speaking Drums, de P. Eötvös (Martins Oliveira, 2016)
Composição Musical e Teatralidade em Speaking Drums, de P. Eötvös (Martins Oliveira, 2016)
Composição Musical e Teatralidade em Speaking Drums, de P. Eötvös (Martins Oliveira, 2016)
Dossiê
Dramaturgia Musical
performance musical.
Palavras-chave: composição musical, teatralidade, poesia sonora, percussão múltipla,
Eötvös
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Revista do Laboratório de Dramaturgia - LADI - UnB - V. 2 e 3, Ano 1
Composição musical e teatralidade em Speaking Drums, de Péter Eötvös
1 Registro audiovisual de performance de Martin Grubinger (solista) com a hr-Sinfonieorchester sob a regên-
cia de Vasily Pretenko em 2016 disponível em <https://youtu.be/u8fqnipmUPA>, acesso em outubro de
2016. Cada obra musical mencionada no texto será acompanhada de um link da performance consultada
durante a elaboração do trabalho.
2 “In all of them, the solo instrument is very much a dramatic protagonist, a larger-than-life character con-
stantly proposing unexpected musical ideas, to which the orchestra responds with its own repertoire of
extrovert effects. This seems most effective in the violin work DoReMi [...] and in the sheer theatricality and
almost improvisatory quality of Talking Drums, in which Grubinger has to deliver fragments of poems by
Sándor Weöres and a Sanskrit text by the Indian poet Jayadeva, as well as playing a wide range of tuned and
untuned instruments.”
3 “[...] the orchestra (around forty musicians) prolongs the performance – theatrical as much as musical – of
the percussionist.” Texto disponível em <https://www.outhere-music.com/en/albums/doremi-cello-concer-
to-grosso-speaking-drums-alpha-208>, acesso em setembro de 2016.
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propriedades qualitativas que permitam reconhecê-la com exatidão. Ela não é um dado
empírico. É uma situação do sujeito em relação ao mundo e a seu imaginário” (FÉRAL,
2015, p. 88). Situação que emerge de um determinado processo de teatralização e confere
à experiência cotidiana ou estética uma qualidade teatral.
Desde o século XX e até o presente, têm ocorrido diversas aproximações entre com-
posição musical e teatralidade, originadas por interesses na musicalidade da atuação e
encenação teatral (Meyerhold, Artaud, dadaísmo, futurismo, Bauhaus, Fluxus etc.) e na
teatralidade da performance musical (Arnold Schönberg, John Cage, Mauricio Kagel,
George Aperghis, Dieter Schnebel, Hans-Joachim Hespos, Manos Tsangaris, Charlot-
te Seither, Heiner Goebbels, Gilberto Mendes, Carlos Kater etc.). As diversas formas e
práticas artísticas originadas desses interesses mútuos foram correlacionadas em uma
moldura teórica proposta por um grupo de pesquisadores das universidades de Exeter
(Grã-Bretanha) e Hildesheim (Alemanha):
No centro dessa moldura, o foco está no processo de criação que traz a no-
ção musical de composição para os aspectos teatrais de atuação e encenação.
4 Na teoria teatral, o termo dramático adquire o sentido especializado de narrativa estruturada em três atos
(apresentação, confrontação e resolução) com caracterização psicológica de personagens. Em oposição, Le-
hman (2007) propõe o termo “teatro pós-dramático” para abarcar as diversas vertentes que, a partir do
século XX, buscam alternativas de criação cênica para além desse paradigma. Embora o termo seja bastante
abrangente e pouco consensual, auxilia na compreensão do tipo específico de extrapolação de limites estéti-
cos do qual os teóricos partem.
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5 “At the centre of this frame, the focus is on creation processes that bring the musical notion of composing to
the theatrical aspects of performing and staging. Here we find mostly composers [...], who work intention-
ally with a more rigorously musical concept of composition, which applies compositional techniques and
concepts, often developed from models in the Western Classical Music to theatrical materials and actions”.
6 A metáfora é particularmente fecunda na apreciação dos concertos de Mozart (cf. KEEFE, 2001).
7 Registro audiovisual de performance pelo Emsemble Intercontemporain em 2012, sob a regência de Susan-
na Mälkki, disponível em <https://youtu.be/wClwaBuFOJA>, acesso em outubro de 2016.
8 Registro audiovisual de performance por Jonny Axelsson em 2012 disponível em <https://youtu.be/
b70W-ebDlTg>, acesso em outubro de 2016.
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te considerada a primeira peça do repertório para percussão solo, são dois importantes
marcos nesse desenvolvimento.
De acordo com Schick (2013), o surgimento dessas e outras obras concebidas exclusi-
vamente para instrumentos de percussão na música de concerto do século XX tem como
importante antecedente ou paralelo artístico a poesia sonora de artistas ligados direta ou
indiretamente ao movimento dadaísta, durante as décadas de 1910, 1920 e 1930. O para-
lelo refere-se a: exploração da possibilidade de dar organização musical a quaisquer sons;
exploração da musicalidade de aspectos rítmicos, fonéticos e articulatórios da voz falada;
concretude e corporalidade da performance. Ursonate (1922-1932)9, de Kurt Schwitters
(1887-1948) evidencia como a poesia sonora pode se aproximar da composição musical.
Ainda de acordo com Schick (2013), há uma tendência à utilização de múltiplos ins-
trumentos, em resposta à necessidade de riqueza timbrística identificada por composito-
res e percussionistas em seus processos criativos, aspecto que diferencia esse repertório
dos repertórios para outros instrumentistas solistas. O uso de múltiplos instrumentos
repercute na espacialidade, visualidade e gestualidade das performances, ao criar uma es-
pécie de cenário e exigir do percussionista deslocamentos e uma variedade de movimen-
tos e gestos quase coreográficos que não são ocasionais ou acidentais, mas constitutivos
da arte percussiva na música de concerto dos séculos XX e XXI. Assim, a música para
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percussão múltipla traz consigo uma teatralidade latente10.
A escolha de um solista específico, Martin Grubinger, é também relevante para a
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perspectiva adotada neste trabalho. O percussionista tem tido ampla atuação como so-
lista e camerista, sendo reconhecido pela sua extroversão, virtuosismo e versatilidade11.
Grubinger e Eötvös já haviam colaborado na gravação do concerto para percussão e or-
questra de Friedrich Cerha (n. 1926), em 201212.
Como notam Dominique e Jean-Yves Bousseur (1990, p. 144), a propósito do traba-
lho de Luciano Berio com virtuoses, a personalização da escrita é um dos recursos explo-
rados pelas abordagens composicionais teatralizantes na música de concerto, a partir da
década de 1960:
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13 Registro audiovisual de performance por Tapiola Chamber Choir, Key Ensemble e a Finnish Radio Sym-
phony Orchestra sob regência do compositor em 2014 disponível em <https://youtu.be/h107mQTzHHY>
(parte 1) e <https://youtu.be/zRJTBgzCfT4> (parte 2), acesso em outubro de 2016.
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trilha de sete pratos suspensos (III, [1-11]) que conduz à posição D20. Indicações de des-
locamentos para músicos da orquestra ocorrem no terceiro movimento, envolvendo es-
pecificamente o trompetista e os percussionistas, que são direcionados para a área frontal
do palco em momentos distintos21. A aproximação do trompetista possui implicações
acústicas e interpretativas, favorecendo a interação com o solista, independentemente da
regência. A aproximação dos dois percussionistas, entretanto, que poderiam ser simples-
mente substituídos por mais alguns suportes para os instrumentos utilizados, é de caráter
exclusivamente cênico. De modo geral, os deslocamentos conferem dinamismo à perfor-
mance, direcionam o olhar do ouvinte-espectador e acentuam o protagonismo do solista.
Visualmente, o diagrama de Eötvös estrutura um cenário cuja a organização espacial
possui um claro eixo central, estabelecido pelos tom-toms e tam-tams suspensos na po-
sição F. A quantidade e maneira de distribuição dos instrumentos oculta parcialmente o
regente e a orquestra, reforçando o protagonismo conferido ao solista na escrita musical
e indicações cênicas. A presença de instrumentos pouco usuais na sala de concerto, no-
tadamente tambores de corda ou rugidos de leão (lion’s roars), tambores de madeira de
origem asiática (mokushos), pratos coreanos e kyeezee (sino birmanês), agrega referências
interculturais à visualidade construída.
As indicações cênicas, por sua vez, não se restringem aos deslocamentos. Na partitura,
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encontram-se mais cinco tipos de indicações verbais com implicações cênico-musicais.
O primeiro são rubricas gestuais, que detalham modos de manipulação dos instru-
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mentos para além das técnicas instrumentais consagradas. Diversas dessas rubricas ges-
tuais possuem importantes implicações acústicas como a indicação de tocar no aro de um
tambor com quatro partes diferentes da baqueta (I, [107]) e tocar as campanas tubulares
com a mão direita, abafando com a mão esquerda em cinco pontos diferentes do instru-
mento (II, [42-50]). A indicação de tocar o sino birmanês e deixar girar (I, [75], percussão
orquestral 1) remete ao uso tradicional do idiofone em seu contexto cultural de origem. Já
a indicação de tocar com as mãos para o alto, ao longo de trecho de percussão em pedras
(II, [52], percussão orquestral 1), além de favorecer a projeção da sonoridade, cumpre a
função cênica de expor visualmente as pedras ao ouvinte-espectador. Em seu conjunto, as
rubricas gestuais estimulam a construção de uma performance que chama atenção para o
gesto instrumental como ação concreta e expressiva sobre o palco.
O segundo abarca uma variedade de indicações de técnicas de execução na escrita
para orquestra. Incluem-se aí: vibrato e uso de diferentes tipos de surdina nos instru-
mentos de sopro; trocas constantes de instrumento e especificação de tipos de baquetas
para percussionistas; alternância entre pizzicato, pizzicato com unha e diversas técnicas
de arco, bem como mudanças específicas de direção do arco para as cordas. Ainda que se-
jam técnicas consagradas para esses instrumentos, com importantes e claras implicações
20 Nessas e em todas as demais referências à partitura, algarismos romanos indicam um dos movimentos de
Speaking Drums. Algarismos arábicos entre colchetes indicam números de compassos.
21 Primeiro, o trompetista deve ir até o solista (III, [150]) para uma sessão de execução instrumental dialogada
(III, [151-177]). Em momento posterior, os dois percussionistas devem se posicionar aos lados do solista
(III, [180]), oferecendo instrumentos para uma sessão de improvisação (III, [181-182]).
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para a construção do percurso sonoro da obra, seu uso neste contexto deve ser apreciado
também sob o ponto de vista da prolongação do aspecto teatral da performance do solista
pela orquestra, na medida em que provoca uma gestualidade instrumental diversificada
e por vezes frenética.
O terceiro tipo são rubricas interpretativas que indicam qualidades de ação para exe-
cução instrumental ou vocalização. Algumas dessas indicações valem-se de termos em
italiano, tradicionais na notação musical, como secco (I, [60]; II, [78]) e martellato (III,
[76]), referindo-se a modos de execução instrumental. Outras esclarecem parâmetros so-
noros relevantes para vocalizações, como “falar mais agudo” (I, [7]) e “gritando” (II, [93-
94], orquestra). Outras ainda, notadamente, “imitando” (I, 5-8), “com humor” (I, [99])
e “engraçado, alto” (III, [23]) estimulam a imaginação do músico e a criação de um jogo
lúdico de atuação cênico-musical.
O quarto é de indicações verbais que esclarecem situações específicas de interação
entre músicos e revelam o cuidado do compositor com a concretude das movimentações
e suas implicações para o desenrolar do tempo na performance. No compasso reservado
para o deslocamento do trompetista (III, [150]), a parte do solista contém a instrução de
repetir uma célula rítmica até a chegada do músico da orquestra. Para finalização da im-
provisação com os instrumentos trazidos pelos percussionistas da orquestra (III, [182]),
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o compositor sugere um acordo prévio de sinal a ser dado pelo solista ao regente, indi-
cando o momento a partir do qual a orquestra poderá iniciar a próxima seção da peça.
22 Cf.: I, [32-39], sempre sincopado, nunca junto com ataques da orquestra, batidas simples ou duplas; [43-50],
como a primeira; [108-113] deixando baquetas caírem na pele; II, [84], A- apenas com as mãos, B- mão +
baqueta escova, C- dois tipos de baquetas diferentes; III, [181] usar 7 instrumentos, inclusive os 4 “ofereci-
dos” pelos percussionistas da orquestra, 1-2 minutos tendo como base os ritmos do poema.
23 Martin Grubinger e Péter Eötvös. Martin Grubinger spielt “Speaking Drums” von Péter Eötvös [Vídeo], (Bay-
ern: Bayerischer Rundfunk, 2014. Disponível em <https://youtu.be/9SNS_bsHSrI>, acesso em setembro de
2016).
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Essa peça vai na direção oposta: ela começa com o percussionista falando de
maneira disparatada, enfatizando o ritmo, o qual ele então passa ao seu ins-
trumento. Como a alegria pura e infantil de repetir a mesma palavra com uma
melodia diferente, o solista ensina seu instrumento a falar até que os tambores
começam a falar por si próprios24 (BINGÖL, 2013).
Figura 2: primeira apresentação da relação entre fala e percussão na partitura de Speaking Drums, I, [5-8]
(EÖTVÖS, 2013)
Ao abrir a obra com esse gesto, Eötvös convida o público a interpretar as vocalizações
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e células instrumentais como signos cujo significado se realiza no contexto imaginário de
uma narrativa mágica sobre tambores falantes, escolha criativa decisiva para instauração
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24 “This piece goes the opposite way: It begins with the percussionist speaking nonsensically, the emphasis on
the rhythm, which he then passes on to his instrument. Like the pure, childish joy of repeating the same
word in a different tune, the soloist teaches his instrument to speak until the drums start to talk themselves”.
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que “a tradução de Weöres para o idioma húngaro [...] não é utilizada aqui”25 (EÖTVÖS,
2013).
O compositor explora as relações entre vocalização e percussão no percurso formal
da peça. Como afirma Bingöl: “Cada sentença tem uma forma mais complexa que a ante-
rior. Ritmos formam palavras, palavras formam sentenças e sentenças criam uma narrati-
va”26. No primeiro movimento, cinco palavras e suas respectivas células instrumentais são
expostas pontualmente nos compassos iniciais, depois retomadas nos compassos finais
da parte do solista. Ao longo do movimento, as células instrumentais são repetidas em
diversas combinações e ordens pelo próprio solista e também pela orquestra27. O segun-
do movimento é dividido em duas grandes partes, cada uma delas se iniciando com a
exposição vocal dos dois trechos poéticos selecionados pelo compositor. Na exposição
do primeiro trecho (II, [1-20]), a relação entre vocalização e percussão é similar àquela
existente no primeiro movimento, com células instrumentais correspondentes a palavras
do texto. Já na exposição do segundo trecho (II, [70-84]), a parte vocal ganha maior con-
tinuidade e é estabelecida uma relação de polirritmia com a parte percussiva. Esse modo
de combinar vocalização e percussão permanece no terceiro movimento, no qual a de-
clamação rítmica de segmentos completos de versos de Jayadeva é sobreposta à execução
percussiva28 e, em um trecho específico, o solista deve improvisar por 1-2 minutos, “tendo
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como base os ritmos do poema” (III, [181]).
Do primeiro ao terceiro movimento, o compositor vai da exposição pontual de pa-
Considerações finais
Na partitura de Speaking Drums, Eötvös roteiriza a atuação dos músicos e a ence-
nação da performance por meio de uma escritura cênica integrada à escritura musical.
Assim, a teatralidade é integrada a desafios característicos da criação musical, como sele-
ção de materiais sonoros, estabelecimento de recortes no tempo, articulação estrutural e
desenvolvimento formal.
Durante a performance propriamente dita, os músicos/atores assumem o primeiro
plano, sendo amplamente responsável pela instauração e sustentação da teatralidade. O
25 “Weöres’ translation into the Hungarian language [...] is not utilised here.”
26 Bingöl, op. cit.
27 O poema Táncdal, utilizado como material deste movimento, consiste em repetições e recombinações das
mesmas cinco palavras. Nesse sentido, o compositor adota uma analogia com a organização do poema como
critério para organização dos materiais musicais dele derivados. No trecho [57-75] é possível encontrar uma
analogia quase exata entre sequência de palavras do poema (até segundo verso da última estrofe) e sequên-
cia de células rítmicas da parte solista.
28 Cf. III, [19-20], [87-91], [111-137], [151-152], [215-227].
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