Apostila Lubrificação SKF
Apostila Lubrificação SKF
Apostila Lubrificação SKF
LUBRIFICAÇÃO
Reliability Systems
Melhoramentos
Unidade Caieiras
Data: 16/09/03
Compilação: Nelson A. dos Santos Jr
ÍNDICE
Graxas Lubrificantes
Introdução......................................................................................................................03
Vantagens da utilização.................................................................................................04
Características...............................................................................................................04
Classificação.................................................................................................................08
Aplicações.....................................................................................................................08
Aditivos.........................................................................................................................10
Obtenção de Óleos Básicos....................................................................................................15
Lubrificação Hidrodinâmica..................................................................................................18
Lubrificação Limítrofe...........................................................................................................22
Dispositivos para Lubrificação..............................................................................................41
Lubrificação de Correntes, Acopladores e Cabos de Aço...................................................53
Lubrificação de Mancais........................................................................................................62
Lubrificação de Engrenagens................................................................................................67
Sistema Hidráulico..................................................................................................................78
Compressores..........................................................................................................................82
Bombas.....................................................................................................................................91
Máquinas Operatrizes............................................................................................................94
Ferramentas Pneumáticas......................................................................................................99
Lubrificação na Indústria de Papel e Celulose...................................................................103
Lubrificação na Indústria de Açúcar e Álcool...................................................................105
Lubrificação na Indústria Siderúrgica...............................................................................110
Lubrificação na Indústria de Cimento...............................................................................113
Meio Ambiente
Legislação para Coleta de Óleo...................................................................................117
Legislação para Lubrificantes.....................................................................................119
Reciclagem de Óleos Usados......................................................................................124
ISO 14001 – Interpretação NBR.................................................................................143
ISO 14001 – Definições e Objetivos...........................................................................151
Empresas Certificadas ISO 14001...............................................................................153
Contaminantes: Causas e Efeitos.........................................................................................162
Degradação: Causas..............................................................................................................163
Siglas Importantes.................................................................................................................164
Tabela de Conversão de Unidades.......................................................................................165
Bibliografia............................................................................................................................167
GRAXAS LUBRIFICANTES
Introdução
A graxa lubrificante pode ser definida como uma combinação semi-sólida de produtos de
petróleo e de um sabão ou ainda uma mistura de sabões, adequada para certos tipos de
lubrificação. Porém, a definição que amplia o conceito é a de combinação de um fluido com
um espessante, resultando em um produto homogêneo com qualidade lubrificantes, podendo
variar desde o estado semifluido até o sólido.
A ASTM, nas suas definições, considera a graxa como um lubrificante sólido a semifluido,
proveniente da dispersão de um agente engrossador em um líquido lubrificante.
As graxas são empregadas em pontos onde os óleos lubrificantes não seriam eficazes, face sua
tendência de escorrer, ainda que se tratassem de óleos muitos viscosos. É conveniente também
utilizá-las onde se pretende a formação de um selo protetor, evitando desta forma a entrada de
contaminantes.
Geralmente as graxas "amolecem" durante os serviços, recuperando sua consistência quando
deixadas em repouso.
O consumo de graxas representa entre 5 a 10% dos gastos com lubrificantes, porém nunca
devemos menosprezar sua importância.
Podemos considerar que 90% dos espessantes empregados são sabões metálicos que, em
essência, não diferem muito dos tradicionais sabões de lavar roupas. De maneira bastante
simples podemos dizer que são obtidos pela reação química entre ácido graxo e um produto
alcalino, que pode ser sabão de cálcio (Cal), sabão de sódio (soda cáustica) ou hidróxido de
lítio (sabão de lítio).
É importante observar que a graxa não possui viscosidade. Esta propriedade é definida para
fluidos que seguem as leis de Newton para escoamentos, enquanto a graxa, por ser uma
substância fibrosa, possui um comportamento diferente dependendo da posição das fibras na
hora do escoamento . Com o passar do tempo , as fibras se "assentam" e permitem um
escoamento mais fluido .
A estrutura das graxas, observada ao microscópio, mostra-se como uma malha de fibras
formada pelo sabão, onde é retido o óleo.
As graxas apresentam diversas vantagens e desvantagens em relação aos óleos lubrificantes.
a) Em mancais de rolamento:
• Boa retenção.
• Lubrificação instantânea na partida.
• Mínimo vazamento.
• Pode ser utilizada em mancais selados.
• Permite operação em várias posições.
• Elimina contaminação.
• Requer menor freqüência de aplicações.
• Baixo consumo.
b) Em mancais de deslizamento:
• Boa retenção.
• Resistente ao choque.
• Permanece onde necessário nas partidas e operações intermitentes.
c) Em engrenagens:
Consistência de uma graxa é a resistência que ela opõe à deformação sob a aplicação de uma
força.
O conhecimento da consistência da graxa é importantíssimo para sua escolha. No Brasil, onde
a temperatura ambiente não atinge extremos muito rigorosos, é mais empregada a graxa NLGI
2. Já em locais onde a temperatura é mais elevada, emprega-se a NLGI 3 e, onde a
temperatura é mais baixa, a NLGI 1.
Como nos óleos, quanto maior for a velocidade e mais baixas forem a temperatura e a carga,
menor deverá ser a consistência. Por outro lado, com baixas velocidades e altas temperaturas
e cargas, deve ser usada uma graxa mais consistente.
• Viscosidade Aparente
Como os fluxos das graxas não são newtonianos, a relação entre a tensão de cisalhamento e o
grau de cisalhamento (gradiente de velocidade) é denominado viscosidade aparente.
Quanto maior o grau de cisalhamento, menor será a viscosidade aparente da graxa.
A viscosidade aparente é afetada pelos seguintes fatores:
a. Viscosidade do fluido.
b. Processo de fabricação.
c. Estrutura e concentração do engrossador.
• Bombeabilidade
O Ponto de gota de uma graxa indica a temperatura em que se inicia a mudança do estado
pastoso para o estado líquido ( primeira gota ).
O ponto de gota de determinada graxa limita a sua aplicação. Na prática, usa-se limitar a
temperatura máxima de trabalho em 20 a 30°C abaixo de seu ponto de gota.
Em geral, as graxas possuem seu ponto de gota nas seguintes faixas:
- graxas de cálcio. . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 a 105°C
- graxas de sódio. . . . . . . . . . . . . . . . . . 150 a 260°C
- graxas de lítio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175 a 220°C
- graxas de complexo de cálcio . . . . . . . 200 a 290°C
As graxas de argila não possuem ponto de gota, podendo assim ser usadas em elevadas
temperaturas.
Na ilustração abaixo, é apresentada a resistência à temperatura de acordo com a natureza do
sabão das graxas. A graxa de cálcio é a única que possui baixa resistência à temperatura.
• Resistência à água
O tipo de sabão comunica ou não à graxa a resistência à ação da água. Dos tipos citados
anteriormente, a graxa de sabão de sódio é a única que se dissolve em presença da água.
• Resistência ao trabalho
As graxas de boa qualidade apresentam estabilidade quando em trabalho e não escorrem das
partes a lubrificar, como as graxas de lítio que possuem, geralmente, uma ótima resistência ao
trabalho.
Além dessa ótima resistência, as graxas de lítio também têm uma resistência muito boa à ação
da água, na qual são insolúveis e suportam temperaturas elevadas.
RESISTÊNCIA QUADRO
SABÃO À Á Ao COMPARATIVO
temperatura água trabalho
Sódio MB P B P = Pobre
Cálcio RaB O RaB R = Regular
Complexo de B = Bom
MB MB MB
cálcio MB = Muito bom
Lítio MB MB O O = Ótimo
Existem dois processos para a fabricação das graxas: formar o sabão em presença do óleo ou
dissolver o sabão já formado no óleo.
A fabricação é feita em tachos, providos de um misturador de pás e envoltos por uma camisa
de vapor para aquecer o produto. Quando o sabão é formado em presença do óleo, o tacho é
munido de uma autoclave, para a necessária saponificação.
Acabada a fabricação, a graxa. ainda quente e fluida, passa por filtros de malhas finíssimas,
sendo então envasilhada. A filtragem evita que partículas de sabão não dissolvidas
permaneçam na graxa e o envasilhamento imediato impede que as graxas sejam contaminadas
por impurezas.
Existem outros tipos de engrossantes usados, como as argilas modificadas (bentonita),
empregadas em aproximadamente 5% das graxas consumidas e, ainda, outros produtos como
aerogel de sílica, tintas, pigmentos, negro-de-fumo, fibras, gomas, resinas, sais orgânicos e
inorgânicos, que totalizam outros 5%.
Quanto aos fluidos lubrificantes, podemos considerar que em 70% dos casos, são óleos
minerais de viscosidade superior a 100 SUS a 100ºF, podendo até ser maior que 125 SUS a
210ºF.
• Classificação:
As graxas podem ser subdivididas em graxas sintéticas, graxas à base de argila, graxas
betuminosas, graxas para processo e graxas de sabão metálico.
As graxas sintéticas são as mais modernas. Tanto o óleo mineral, como o sabão, podem ser
substituídos por óleos e sabões sintéticos. Como os óleos sintéticos, essas graxas têm um
elevado custo e acabam tendo sua aplicação limitada aos locais onde os tipos convencionais
não podem ser utilizados.
As graxas à base de argila são constituídas de óleos minerais puros e argilas especiais de
granulação finíssima. São graxas especiais de alto custo.
As graxas betuminosas são formuladas à base de asfalto e óleos minerais puros. Algumas,
devido a sua alta viscosidade, devem ser aquecidas antes de sua aplicação; já outras, são
diluídas em solventes, que evaporam após sua aplicação.
As graxas para processo são graxas especiais, fabricadas para atender a processos industriais
como a estampagem, moldagem etc. Algumas contêm materiais sólidos como aditivos.
As graxas de sabão metálico são as de uso mais comum. São constituídas de óleos minerais
puros e sabões metálicos, sendo o sabão metálico a mistura de um óleo graxo e um metal (
cálcio, sódio, lítio, etc.). Da mesma forma que os óleos, estas graxas podem ser aditivadas
para alcançar determinadas características.
De acordo com a natureza do sabão metálico utilizado em sua fabricação, as graxas podem ser
classificadas em graxas de sabão de Lítio, graxas de sabão de cálcio, graxas de complexo de
cálcio e graxas de bases mistas.
Além dos sabões metálicos mencionados, podemos ter graxas de alumínio, de bário, etc., que
são, porém, menos empregadas.
• Aplicações:
• Aditivos:
Como nos óleos lubrificantes, as características das graxas podem ser melhoradas com o uso
de aditivos. Entre os mais usados, temos:
1. Extrema pressão
o Aplicações: graxas para mancais de laminadores, britadores, equipamentos de
mineração etc., e para mancais que trabalham com cargas elevadas.
o Finalidades: como nos óleos, quando a pressão excede o limite de suporte da
película de graxa, torna-se necessário o acréscimo desses aditivos que,
usualmente, à base de chumbo. Os lubrificantes sólidos, como o molibdênio, a
grafite e o óxido de zinco também são empregados para suportar cargas mas,
em geral, não são adequados para mancais de rolamentos.
2. Adesividade
o Aplicações: graxas de chassis e aquelas empregadas em locais de vibrações ou
onde possam ser expelidas.
o Finalidades: aditivos como o látex ou polímeros orgânicos, em pequenas
quantidades, aumentam enormemente o poder de adesividade das graxas. Estes
aditivos promovem o "fio" das graxas, já que as graxas aplicadas em locais
com vibração como os chassis ou em locais em que a rotação das peças pode
expulsá-las, como as engrenagens abertas, devem ter bastante adesividade.
3. Antioxidantes
o Aplicações: graxas para mancais de rolamentos.
o Finalidades: o óleo, como já vimos, é passível de oxidação, mas os sabões são
mais instáveis que o óleo. As graxas de rolamentos, que são formuladas para
permanecerem longos períodos em serviço e onde as temperaturas são
elevadas, devem ser resistentes à oxidação, para não se tornarem corrosivas.
Graxas formuladas com gorduras mal refinadas ou óleos usados não possuem
resistência à oxidação.
4. Anticorrosivos e antiferrugem
o Aplicações: graxas para mancais de rolamentos.
o Finalidades: neutralizar os ácidos formados pela oxidação ou a ação da água.
Como as graxas de sódio se misturam com água, esta perde seu efeito
corrosivo, sendo então dispensados os aditivos antiferrugem.
Além destes aditivos, muitos outros podem ser usados, como os de oleosidade,
os lubrificantes sólidos, corantes, fios de lã, etc.
As graxas lubrificantes mais comuns utilizam sabão de cálcio (Ca), de sódio (Na) ou de lítio
(Li) como agente espessante. As graxas à base de sabão de lítio são particularmente
apropriadas para a lubrificação de rolamentos.
A graxa de cálcio tem uma estrutura macia similar à da manteiga e apresenta boa estabilidade
mecânica. São normalmente estáveis, com 1 a 3% de água, e não dissolvem na água, mas não
devem ser utilizadas em temperaturas acima de 60 ºC (140 ºF).
Recomendadas para instalações expostas à água em temperatura de até 60 ºC (140 ºF), como
no caso da seção úmida de máquinas de fabricação de papel, as graxas de cálcio
proporcionam normalmente uma boa proteção contra água salina, podendo ser utilizadas com
segurança em ambientes marinhos.
Se estabilizadas com outro agente, que não a água, como as graxas de complexo de cálcio,
também podem ser utilizadas em temperaturas de até 120 ºC (250 ºF).
Graxas à base de sabão de sódio podem ser utilizadas numa gama mais ampla do que as
graxas normais de cálcio.
Apresentam boas propriedades de aderência e vedação e fornecem, também, proteção contra a
ferrugem embora, ao fazê-lo, sua capacidade de lubrificação seja consideravelmente
diminuída. No caso de ocorrer uma penetração demasiada de água no rolamento, há risco da
graxa ser expelida, o que implica em evitar seu uso em aplicações muito úmidas.
As graxas sintéticas à base de sabão de sódio podem trabalhar em temperaturas de até 120 ºC
(259 ºF).
A estrutura destas graxas é semelhante à das graxas de sabão de cálcio: macia e similar à
manteiga.
Possuem muitas das vantagens das graxas à base de sabão de cálcio e sódio, mas praticamente
nenhuma de suas desvantagens, apresentando uma boa capacidade de aderência às superfícies
metálicas e uma excelente e estabilidade em temperatura elevada, o que as qualifica para uso
em uma variação muito ampla de temperaturas.
Sendo desprezivelmente solúveis em água, as graxas de lítio podem ser utilizadas em
aplicações úmidas, nos casos em que a temperatura é muito alta para o uso de graxas à base de
cálcio.
Este termo é utilizado para designar as graxas que contêm um sal, como o sabão metálico,
geralmente do mesmo metal. O mais comum é o complexo de cálcio, onde o principal
ingrediente salino é o acetato de cálcio, mas há complexos de Li (lítio), Na (sódio), Ba (bário)
e Al (alumínio).
- Graxas sintéticas
Este grupo inclui as graxas baseadas em óleos sintéticos, como o éster e o silicone, que não
oxidam tão rapidamente como os óleos minerais, o que lhes dá uma gama muito mais variada
de aplicações em relação a outras graxas.
Comportam a utilização de diversos agentes espessantes, incluindo sabão de lítio, bentonita e
PTFE.
A maioria das graxas sintéticas é produzida com a finalidade de atender a padrões militares de
testes para aplicações em instrumentação e dispositivos de controle em aeronaves, robôs e
satélites.
São, ainda, graxas que revelam freqüentemente baixa resistência ao atrito em temperaturas
baixas como - 70 ºC (-95 ºF).
- Aditivos
Entre os aditivos mais comuns que são incorporados em graxas lubrificantes para
proporcionar propriedades adicionais, estão:
- Os agentes antiferrugem, que melhoram a proteção oferecida pela própria graxa, sendo úteis
para rolamentos trabalhando em ambientes úmidos ou para a proteção de rolamentos durante a
armazenagem;
Substâncias inorgânicas, tais como bentonita e sílica gel, também podem ser utilizadas como
agente espessante, visto que as moléculas de óleo são absorvidas pela superfície ativa dessas
substâncias.
Estas graxas são estáveis em temperaturas elevadas e resistentes à água, no entanto, suas
propriedades de lubrificação deterioram em temperaturas normais.
Todas as precauções tomadas para evitar falhas de rolamento podem ter pouco efeito se a
graxa escolhida for inadequada.
Daí, é importante selecionar a graxa que ofereça uma película de óleo com suficiente
capacidade de carga sob as condições operacionais, o que só é possível se conhecemos a
viscosidade do óleo base da graxa na temperatura de trabalho. Fabricantes de equipamentos
especificam geralmente um tipo particular de graxa, mas a maioria das graxas padronizadas
cobre uma ampla gama de aplicações.
Para a escolha correta, devem ser considerados os seguintes fatores, em especial:
- O tipo de máquina;
- O tipo e tamanho do rolamento;
- A temperatura de trabalho;
- As condições operacionais de carga;
- As variações de velocidade;
- As condições de funcionamento, como a vibração e a orientação do eixo em direção
horizontal ou vertical;
- As condições de refrigeração;
- A eficiência de vedação;
- O ambiente externo.
A maioria dos usuários de rolamentos geralmente escolhe uma linha de graxas capazes de
satisfazer quase qualquer aplicação ou condições que possam ocorrer.
No caso da SKF, por exemplo, seis produtos compõem a linha de graxas designadas para
funcionar eficientemente em 95% das aplicações de rolamentos: a graxa LGHT, que deve ser
utilizada quando a temperatura exceder 80 ºC (175 ºF); a graxa LGLT, quando a temperatura
ficar abaixo de 0 ºC (32 ºF); a graxa LGEM 2, para rolamentos submetidos a cargas
extremamente pesadas ou para aqueles que trabalham em velocidade muito baixa; a graxa
LGEP 2, para cargas médias; a graxa LGMT 2, para rolamentos pequenos e médios e a graxa
LGMT 3, para os rolamentos maiores.
2. Tipos de Graxas
- Graxas EM
As graxas com a designação EM contêm bissulfeto de molibdênio (MoS2), que produz uma
película lubrificante mais resistente do que as graxas EP. Grafite ou substâncias similares
podem ser utilizadas como aditivos a esta graxa.
- Graxas EP
Em rolamentos girando lentamente sob cargas pesadas são necessários aditivos para aumentar
a resistência da película lubrificante. De outra forma, os picos desiguais das superfícies
metálicas do rolamento entrarão em contato, acarretando a elevação da temperatura e a
soldagem das superfícies se soldarão. Os aditivos minimizam o contato entre as partes
metálicas e produzem uma reação química que impede o caldeamento.
• Destilados
• Neutros
• Pálidos
• Residum Stock, que se divide, ainda, em:
1. Bright Stock - Brilhantes
2. Cylinder Stock - Cilindro
3. Black Oils - Óleos pretos
4. Spindle Oils
Destilados: são óleos derivados do petróleo, obtidos nos primeiros graus de refinação e que
contêm a base para os óleos básicos obtidos em tratamentos subseqüentes.
Neutros: são óleos básicos, em geral de origem parafínica, de grau de viscosidade baixa e
média.
Pálidos: óleos básicos em geral de natureza naftênica, de baixo grau de viscosidade, obtidos
por tratamento de refrigeração especial. São de cor clara, amarelada.
Residum Stocks: são óleos básicos, normalmente de origem parafínica, que se distinguem dos
Neutros por sua alta viscosidade (SAE140 ou 250)
Especificações:
Uma vez que os óleos básicos são componentes na fabricação de lubrificantes, fica clara a
necessidade de padronizá-los de modo a tornar as misturas constantes em termos de
concentração e os produtos uniformes ao longo do tempo, mantendo suas características e
aparência.
Estas padronizações efetivam-se pelo uso permanente de petróleos similares e métodos de
refino uniformes para a produção de cada óleo básico. Para cada óleo básico, existem limites
especificados, os quais compõem as características de cada um.
c. Cor: a cor não indica por si só qualidade, porém é importante sob o conceito de
aparência, pois através dela podemos verificar a uniformidade da produção.
Cada óleo básico deve ser fabricado dentro de uma faixa de cor para que tenha sempre
a mesma aparência. No que se refere ao relacionamento entre os tipos de produtos, não
existe uma diferença muito grande entre os naftênicos e parafínicos, ocorrendo que,
para uma mesma viscosidade, ambos apresentam cor similar.
É importante salientar que os básicos parafínicos apresentam uma forte fluorescência
quando submetidos à radiação ultravioleta.
d. Ponto de Fulgor: como hidrocarbonetos, os lubrificantes são combustíveis, tendendo a
se inflamar quando cresce a temperatura. Esta tendência torna-se um risco quando o
lubrificante deve ser usado em ambientes quentes.
Uma maneira de avaliar o nível de temperatura sob a qual o óleo básico pode operar
sem risco é o ensaio de ponto de fulgor.
O método mais utilizado é o de Vaso Aberto de Cleveland.
e. Ponto de Fluidez: característica que se torna crítica em climas frios, onde os
lubrificantes podem se solidificar quando o equipamento estiver em repouso por um
período longo. Isto ocorrendo, haverá uma forte desgaste durante o reinicio da
operação.
Os lubrificantes parafínicos se caracterizam por solidificação resultante da formação
de uma rede cristalina de ceras parafínicas. Na superfície da amostra resfriada
estaticamente, não ocorre a elevação da viscosidade, necessária para a solidificação do
óleo, como se processa nos óleos naftênicos, devido ao efeito do índice de
viscosidade.
f. Resíduo de Carbono: em um óleo básico, é a forma de avaliar a tendência à formação
de coque. Esta característica negativa torna-se ainda mais crítica em aplicações onde
se combinam as altas temperaturas e a insuficiência de oxigênio para a queima natural
e completa. Devido à aditivação, utilizada para dar ao óleo características especificas,
este ensaio vem perdendo seu significado prático, uma vez que os resíduos são muito
superiores ao do próprio óleo.
Lembramos que, mais importante que a quantidade de resíduo deixado por um óleo, é
a natureza desse resíduo. Resíduos duros, cristalinos e aderentes são prejudiciais
porque riscam as superfícies em movimento, elevando o atrito. Já resíduos macios,
floculosos e que não se fixam às superfícies metálicas, são facilmente removidos pelos
gases em movimento e se reduzem a partículas mínimas, dispersadas pelos
lubrificantes aditivados.
g. Cinzas: o ensaio do teor de cinzas, visa determinar o arraste de catalisadores ou
impurezas da instalação pelo produto processado. É um ensaio da qualidade do óleo e
está relacionado ao controle do processo de refino.
h. Índice de Neutralização: se no processo de refino estão incluídos tratamentos com
ácidos, este ensaio tem o objetivo de detectar a acidez remanescente, resultante de uma
neutralização ou lavagem insuficiente. Este processo determina a ocorrência de
LUBRIFICAÇÃO HIDRODINÂMICA
a. Redução das forças de atrito, já que a resistência dos fluidos ao deslocamento é muito
menor que as forças de adesão e cisalhamento ;
b. Redução do desgaste dos equipamentos, por não ocorrer o contato sólido entre as
superfícies.
Cunha de Óleo
O desenvolvimento do filme de lubrificante exige que as superfícies não sejam paralelas, e a
separação destas superfícies é função da viscosidade. Quanto mais viscoso for o lubrificante,
maior a espessura da camada formada entre as superfícies.
Lubrificação de Superfícies Planas
Devemos observar alguns fatores exigidos para uma correta lubrificação hidrodinâmica como
:
Ilustração do Bloco
Na ilustração observamos que com o eixo em repouso sobre o mancal, sem o filme
lubrificante, há contato entre as superfícies.
Quando o eixo inicia o movimento, comprimindo o lubrificante entre as duas superfícies a
rotação do eixo ainda não é suficiente para desenvolver totalmente o filme de lubrificante,
porém já se forma uma fina película, e como não se trata de uma lubrificação perfeita, há
atrito elevado entre as peças com conseqüente desgaste.
Este período é chamado de fase de lubrificação limítrofe ou lubrificação de fronteira, devendo
ser o menor possível, ou seja, o sistema deve atingir rotação suficiente para a formação do
filme normal, no menor tempo possível.
Quando a rotação do eixo é elevada, também a pressão da cunha se eleva a ponto de suportar
o peso do eixo e sua eventual carga, formando um filme completo de lubrificante em torno do
eixo e impedindo o seu contato com o mancal. O atrito neste caso é reduzido a um valor
mínimo, e gerado pela fricção interna do lubrificante, pois não há contato sólido entre as
peças.
Para cada velocidade de rotação do eixo, haverá uma posição de equilíbrio do eixo no mancal,
pois o ponto de aplicação da pressão da cunha irá se deslocar. É o que vemos na figura (D),
em que o eixo se deslocou para a direita devido ao aumento de rotação.
É preciso notar que haverá uma permanente circulação de óleo dentro do mancal. A rotação
do eixo tende a deslocá-lo para a esquerda, fazendo com que o lubrificante nesta área sofra
uma pressão crescente no sentido da parte inferior do mancal, sendo máxima no ponto
diametralmente oposto à carga, suportando o eixo. A partir deste ponto há uma queda brusca
na pressão, fazendo com que o lubrificante escoe nessa direção e forçe o restante a circular
para preencher o espaço vazio.
Observa-se que, se a direção da carga for oposta, também será oposta a direção do ponto de
máxima pressão. Isto é importante porque os mancais reais recebem um fluxo externo de
lubrificante, cujo objetivo é dispersar o calor gerado pela fricção. O ponto do mancal onde
este fluxo deve ser injetado depende da posição do ponto de pressão máxima. Logicamente o
ponto de injeção deverá ser em uma área de baixa pressão do mancal, para evitar
contrapressão no ponto de injeção do lubrificante.
A curva ZN/P permite relacionar o atrito no eixo e no mancal com a rotação, viscosidade e a
pressão exercida por este sobre o fluido lubrificante.
Analisando-se o gráfico, verificamos que, na zona de lubrificação hidrodinâmica, o
coeficiente de atrito aumenta lentamente com o aumento da viscosidade Z e da rotação do
eixo N.
Por outro lado, o aumento da pressão P, proveniente da carga na região hidrodinâmica,
implica na redução do coeficiente de atrito, porém não significa redução da força de atrito,
pois a diminuição do coeficiente é compensada pelo aumento da carga.
Na região de lubrificação limítrofe existe atrito combinado: sólido e fluido. À medida que a
rotação aumenta, há formação do filme, que reduz o atrito no mancal, pois aumenta o
parâmetro ZN/P, levando as condições para a região de lubrificação hidrodinâmica.
Concluímos então, que existe uma zona de lubrificação ideal, situada na zona de lubrificação
hidrodinâmica, próximo ao ponto de inflexão da curva, onde o coeficiente de atrito é baixo.
Na zona de transição, o valor do coeficiente de atrito é mínimo, porém existe perigo de cair na
parte esquerda da curva.
A introdução da película lubrificante entre as superfícies em movimento faz-se sob a forma de
cunha. A pressão hidrodinâmica do óleo é o responsável pela flutuação da peça superior sem
tocar na inferior.
LUBRIFICAÇÃO LIMÍTROFE
Classificação
A lubrificação limítrofe é aquela na qual a película de óleo é tênue. De acordo com H. Block,
a lubrificação limítrofe é classificada em quatro tipos:
Tipo 1 Tipo 2
Lubrificação Limítrofe suave ou Lubrificação Limítrofe de temperatura
de baixa pressão e baixa elevada: como exemplos temos os
temperatura: como exemplos cilindros de máquinas a vapor
temos os mancais de bucha sob superaquecido e os motores de
velocidades pequenas. combustão interna para aviões.
Tipo 4
Tipo 3
Lubrificação Limítrofe extrema ou
Lubrificação Limítrofe de alta
elevada temperatura e alta pressão,
pressão: como exemplos temos
comumente designada por EP
os mancais de rolamentos.
(extrema pressão).
O valor do coeficiente de atrito na lubrificação limítrofe é dez a cem vezes maior que na
hidrodinâmica, elevando-se a ordem de grandeza de 0,03 até 0,1.
Oleosidade
A lubrificação limítrofe extrema, na qual a temperatura e pressão de carga são muito elevadas,
é chamada de lubrificação de extrema pressão (EP), porém o fator preponderante é a
temperatura, conforme bem assinalou Block.
Adsorção Física
Se uma gota de óleo mineral puro é colocada sobre um metal, a tendência é que o óleo se
espalhe, mas isto não ocorreria se colocássemos ácidos graxos.
As moléculas adsorvidas ficam tão estáticas, que a primeira camada do fluido parece estar no
estado sólido. A habilidade de adsorver fisicamente essas moléculas às superfícies pode variar
de acordo com a constituição molecular podendo ser polar e não polar.
As moléculas polares orientam-se sobre a superfície pela força de adesão tais como a do
hexadecono, possuindo uma moderada resistência de filme, chamada oleosidade. As
moléculas não polares, tais como a do hexadecano, benzeno, possuem péssima resistência de
filme, sempre resultando em um alto coeficiente de atrito.
Filmes que promovam baixo coeficiente de atrito µ possuem uma tensão de cisalhamento Sf
bem menor do que a tensão cisalhante do metal Sm, como mostra a figura abaixo.
Em que F= força para cisalhar a área na qual o filme é rompido; f = fração da área de
lubrificação limítrofe na qual o filme foi rompido; Sm = tensão cisalhante na junção metal-
metal; Sf = tensão cisalhante do filme; Ar = área real de contato; P = carga.
A área na qual o fime existe e deve ser cisalhado relaciona-se com a força F:
Conseqüentemente,
µ = f µm +(1-f ) µf
Curva Bowden/Tabor
Adsorção Química
Freqüentemente a adsorção parece ser física a baixas temperaturas e se altera para química em
altas temperaturas. É caracterizada por irreversibilidade, pois o filme resulta de produtos de
moderada reação química do metal. Um exemplo típico é o do ácido hexadecanóico (ácido
esteárico) reagindo com o óxido de ferro na presença de água, formando um filme sobre a
superfície que ainda assim é fino em relação às rugosidades normais de uma superfície.
Reação Química
• Classificação:
o Filme Fluido
o Filme Limítrofe
• Projeto de um Filme
• Projeto de um Filme Fluido em Mancais de Escora e Guia
• Mancais Hidrodinâmicos:
o Tipo Fixo
o Tipo Pivô
• Mancais Hidrostáticos
Classificação
Podemos classificar os mancais nos seguintes termos:
a) Filme Fluido: A pressão exercida pela película é necessária para separar completamente as
partes em contato. Em função dessa pressão, eles podem ser classificados em mancais
hidrodinâmicos ou hidrostáticos.
Nos mancais hidrodinâmicos, a formação do filme depende da geometria das partes metálicas,
do movimento relativo e das características do lubrificante. Nos mancais hidrostático, o filme
é mantido e suprido por um sistema forçado.
b) Filme Limítrofe: A espessura do filme é bastante fina, e há momentos em que a resistência
da película pode ser rompida, ocorrendo então contato metal com metal.
Os mancais, em função de seu movimento relativo, podem ser: Planos, de guia e de
escora.
Projeto de um Filme
Os pontos fundamentais a serem analisados para o projeto de um filme são:
3) Sapata Chapéu
a - altura (in)
hm - filme mínimo (in)
Exemplo: Projetar o mancal de escora tipo sapata fixo cujo dados operacionais são:
Q = 800lb V = 1200 in/s C = 2 in
2
Z = 4x10-6lb.s/in e = 0,001 L = 4 in
a) Cálculo do filme mínimo:
Portanto:
Então:
Um dos cálculos importantes que deve ser efetuado é o ponto exato onde se localizará o pivô,
x. Em função dessa, todos os demais podem ser determinados mediante a utilização de
gráficos.
No caso de ser utilizada sapata tipo chapéu, o filme mínimo é função da capacidade de carga
do filme e da altura a do chapéu, conforme o gráfico abaixo, para L = C:
Sapata Simples
• Por Gravidade.
Sistema de Circulação
Neste sistema há uma bomba sitiuada no interior do depósito de óleo, que bombeira para
outro, localizado acima do equipamento, onde o óleo flui para atingir os pontos a lubrificar.
• Por Capilaridade
• Por Salpico
Copo Stauffer
Os copos são enchidos com graxa e ao girar a tampa, a graxa é impelida pelo orifício
localizado na parte inferior do copo. Quando a tampa chegar ao fim do curso da rosca, o copo
deve ser novamente preenchido com graxa.
Pincel ou Espatula
Sistema manual de aplicação de uma películoa de graxa na parte a ser lubrificada.
Enchimento
Usado em mancais de rolamento. A graxa é aplicada manualmente a variação entre 1/3
(mínimo) a 2/3 (máximo) da capacidade do depósito.
Podemos dizer que no Brasil a maioria de sistemas de lubrificação 95% deles são basicamente
de 3 tipos, linha simples ou única, linha simples progressivo ou somente progressivo e linha
dupla.
Todos os sistema podem receber diversos tipos de acionamento (forma que é introduzido ou
bombeado o sistema para a linha e os distribuidores e dosadores) entre eles o Mecânico,
hidráulico, Manual, pneumático e elétrico ( dispostos por hierarquia de utilização sendo o
mecânico menos aplicado e o elétrico o mais aplicado).
Para falar um pouco de cada sistema, podemos dizer que:
Sistema de linha simples, este sistema é muito utilizado em maquinas operatriz de pequeno e
medio porte com a maioria dos sistemas operando com óleo ( só conheço sistema de linha
simples da Lincoln e da Cirval que operem com graxa), e neste sistema as principais
vantagens são a flexibilidade do sistema para a redução e aumento dos pontos, uma vez que
cada ponto deve ser abastecido por um único dosador. O sistema funciona de forma paralela
ou seja cada dosador tem seu funcionamento totalmente independente dos demais, a bomba é
acionada faz a pressurização da linha e cada dosador faz a dosagem para o ponto interligado a
si com o volume correspondente. Após todos os dosadores terem dosados é acionado um
pressostato (so em sistema automáticos) é acionado envia o sinal para um comando ( pode ser
PLC ou CLP ou Controlador Próprio) desliga-se o motor, a bomba de lubrificação faz a
despressurização e assim se concretiza um ciclo recarregando cada dosador. Atenção para os
sistema manuais a vão da bomba deve se de 2,5 vezes a vazão de todos os dosadores mais o
óleo que cabe dentro de toda tubulação, pois só é possível fazer um (1) acionamento, ao voltar
a alavanca o sistema despressuriza, os dosadores recarregam e os últimos ou com maior
contra pressão deixam de operar.
Sistema Progressivo: Este sistema é considerado um dos sistema mais seguros em termos de
lubrificação centralizado ( segurança 100% não existe ). Este sistema é muito utilizado em
maquinas de medio e grande porte onde há necessidade de segurança e eficiência na
lubrificação como Exemplo: Pontes Rolantes, Recuperadoras, Staker-Reclaimers e Prensas,
com os sistemas operando com óleo ou graxa ( até consistência NLGI-II ), e neste sistema as
principais vantagem é o alto grau de confiabilidade do funcionamento, uma vez que cada
ponto deve ser abastecido por uma única saída de ca distribuidor. O sistema funciona de
forma em serie ou seja cada dosador so funciona após o seu anterior já ter funcionado, assim
se possibilita fazer a monitoragem de funcionamento em qualquer pistão que se tem a
segurança de que todos os pistões estão funcionando ( sempre existe locais estratégicos para
se fazer a monitoragem, após uma mangueira é um bom exemplo, pois se a mangueira se
romper ou Ter um entupimento antes dessa monitoragem a mesma não ira funcionar) tem seu
funcionamento totalmente interligado o ultimo pistão só funciona após o penúltimo Ter
funcionado, e o penúltimo só funciona após o antepenúltimo Ter funcionado e assim
sucessivamente até todos funcionarem, a bomba é acionada faz a pressurização da linha e
cada dosador ( distribuidor ) faz a distribuição de forma proporcional ( de acordo com o
projeto e o tamanho de cada ponto). Após todos os distribuidores terem funcionado é
acionado microswith (so em sistema automáticos) e o mesmo envia o sinal para um comando
( pode ser PLC ou CLP ou Controlador Próprio) desliga-se o motor, a bomba de lubrificação
faz o intervalo ( deixando a tubulação cheia e pressurizada ) e assim se concretiza um ciclo de
lubrificação.
Sistema de linha dupla: Este sistema é considerado um dos sistema mais robustos em termos
de lubrificação centralizado ( segurança deixa a desejar porem oferece boas condições de
fucionabilidade). Este sistema é muito utilizado em maquinas de medio e grande porte onde
não há tanta necessidade de segurança devido ao sistema de manutenção eficaz ou de um
custo de hora maquina muito caro, coisa que compensa em Ter o sistema linha dupla como
Exemplo: Laminadores, Lingotamentos, Moendas, Pontes Rolantes, Recuperadoras, Staker-
Reclaimers, com os sistemas operando com óleo ou graxa ( até consistência NLGI-II ), e neste
sistema as principais vantagem são a flexibilidade no aumento e diminuição dos pontos
distancias elevadas e uma sinalização visual para cada modulo dosador. O sistema funciona
de forma em paralelo ou seja cada dosador funciona de forma totalmente independente de
todos os demais do sistema, assim não se possibilita fazer a monitoragem de funcionamento
em qualquer distribuidor ou dosador somente podendo ser feito nas linha principais através da
monitorização do inversor ( ou de pressostatos no final da linha, para sistema com inversão
elétrica). Após todos os distribuidores dosadores terem funcionado é acionado a linha "A" terá
sua pressão elevada e o inversor localizado na bomba fará a sua função invertendo a pressão
para a linha "B" e que após todos os distribuidores dosadores terem funcionado acionara
novamente inversor que fará novamente sua função acionando também um microswith (so em
sistema automáticos) e o mesmo envia o sinal para um comando ( pode ser PLC ou CLP ou
Controlador Próprio) desliga-se o motor, a bomba de lubrificação faz o intervalo ( deixando a
tubulação cheia e pressurizada ) e assim se concretiza um ciclo de lubrificação.
Alem dos 3 sistema descritos acima, podemos citar os seguintes:
Orifício, Superflux, Névoa, Oleo-Ar, Duplo Progressivo e Circulação de Óleo.
Fatores Operacionais
A operação desse sistema requer cuidados especiais em suas regulagens:
Temperatura do ar de sucção.
Temperatura do reservatório.
Pressão do ar e fluxo do óleo.
Características do Lubrificante
As características principais que devem ser consideradas na seleção do lubrificante são:
Viscosidade
Estabilidade a altas temperaturas
Características de reclassificação
Nebulização
Toxicidade
Aditivos
A viscosidade é ditada pela necessidade das partes a serem lubrificadas. Como a formação da
nebulização aumenta à medida que se diminui a viscosidade e como a viscosidade diminui à
medida que se aumenta a temperatura, deduz-se que, com o aumento de temperatura aumenta
a formação de nebulização.
- Correntes
- Acopladores de eixo
- Cabos de aço
CORRENTES
b) Correntes silenciosas: São compostas de uma série de conexões com um perfil de dentes de
engrenagem usinado em um dos seus lados. As conexões são grupadas e interligadas por meio
de pinos formando uma cadeia contínua e flexível.
Usos Gerais:
Os dois tipos de transmissão por corrente são extensamente utilizados em equipamentos
variados:
a) Refrigeradores de vagões frigoríficos.
b) Máquinas para fabricação de papel.
c) Acionadores de correias transportadoras.
d) Equipamentos de perfuração de poços.
e) Máquinas de enlatamento.
f) Acionamento traseiro de caminhões.
g) Locomotivas industriais.
h) Transportadores.
Recomendações Gerais:
ACOPLADORES DE EIXOS
O Acoplamento Rígido:
O processo mais elementar é o acoplamento rígido, sendo composto de dois discos ou flanges
ligadas aos seus respectivos eixos por chavetas e entre si por meio de parafusos que unem
suas faces externas.
Acoplamento Flexível:
Equipamentos modernos, que trabalham em altas velocidades, requerem acoplamentos
flexíveis que permitem compensar eventuais desalinhamentos dos eixos.
Os acopladores de flanges são acoplados aos respectivos eixos por chavetas e entre si por um
conector independente que desliza dentro de certos limites nas ranhuras dos flanges.
CABOS DE AÇO
A operação a que é submetida faz com que sejam introduzidas em sua estrutura original os
seguintes itens:
a) Corrosão: Causada pelo ataque de ácidos ou do oxigênio do ar ou ainda do ambiente úmido
b) Fadiga: Causada pelos esforços de flexão e/ou tração a que o cabo é submetido.
c) Desgaste: Causado pelo atrito entre os fios de um cabo, pelos esforços para vencer a
resistência da caga de tração.
Métodos de Aplicação:
Pincel ou Despejando de uma caneca: Este método é pouco eficaz e apresenta desperdício de
lubrificante. O lubrificante deve ser aplicado no ponto em que o cabo de aço entra em contato
com a roldana durante o movimento do cabo.
Imersão: Processo é usado em cabos horizontais ou com leve inclinação. O cabo passa por
duas roldanas, uma na entrada e outra na saída do banho e no centro, por baixo de uma
roldana de maior diâmetro que as anteriores e que fica mergulhada no banho lubrificante.
Lubrificador conta-gotas: Equipamento é basicamente composto de um depósito isolado
termicamente do ambiente provido de resistência elétricas. O produto deve ser mantido a uma
temperatura uniforme, facilitando o seu fluxo.
O produto deve gotejar no ponto teórico de interseção do diâmetro vertical da roldana em que
corre o cabo, de modo a aproveitar a deformação causada ao cabo neste ponto, o que facilita a
penetração do lubrificante.
Lubrificador Mecânico: Este dispositivo representa economia, pois o lubrificador somente
funciona durante o deslocamento do cabo pela polia. Em cabos aéreos, a colocação de
anteparos para evitar que ventos desviem o gotejamento do óleo ao cabo e também a
colocação de dispositivo para aquecimento, em função do tipo de óleo utilizado.
Os laços e cabos de aço devem ser bem lubrificados periodicamente. Esse cuidado protege os
cabos da corrosão e diminui os atritos interno e externo, aumentando sua durabilidade.
A periodicidade da relubrificação varia de acordo com o local e o tipo de equipamento onde o
cabo está instalado, e como ele está sendo utilizado.
Mas cuidado: nunca se deve utilizar óleo queimado para tal operação, apenas os lubrificantes
especialmente desenvolvidos para esse fim. O óleo queimado é um material ácido, que em vez
de proteger acelera o processo de corrosão.
Além disso, como já foi utilizado, ele normalmente apresenta partículas que acabam
aumentando o desgaste do cabo por abrasão.
Existem diversas formas de lubrificação, mas a mais eficiente delas é a realizada por
gotejamento ou pulverização, com o lubrificante sendo aplicado na região do cabo que passa
pelas polias e tambores.
Isso acontece porque há um ligeiro destorcimento das pernas do cabo quando ele passa pelas
polias, o que facilita a penetração do lubrificante em suas partes internas.
Para obter maiores informações, entre em contato com o Departamento Técnico da Cimaf.
E-mail: [email protected]
MANCAIS
• Classificação
• Aplicações de Rolamentos
• Lubrificação
• Fatores de Escolha
• Recomendações Gerais
• Lubrificação a Graxa
• Lubrificação a Óleo
• Vedações
• Intervalos de Lubrificação
Os mancais planos, chamados comuns ou radiais, suportam uma carga perpendicular ao eixo
em rotação. Podem ser constituídos de uma só peça em forma de tubo, sendo chamados de
O mancal de Gibbs é composto por um colar de escora fixado ao eixo que se apoia sobre um
disco estacionário, com ranhuras radiais na face superior, que permitem, sob a ação de força
centrifuga, o movimento do óleo do centro para a periferia. O retorno do óleo é feito por
ranhuras na face inferior do disco que se apoia sobre um anel.
Os mancais de Michell e Kingsburgy são muito semelhantes, e foram desenvolvidos na
mesma época, na Austrália e nos Estados Unidos. Basicamente, constituem em um disco ou
colar continuo móvel que se apoia sobre setores de disco ou segmentos de anéis fixos,
dispostos de forma a assegurar a formação da película de óleo por meio de cunha.
Os mancais de escora horizontais são muito empregados em máquinas de fabricação de papel.
Bastante usados são os constituídos por diversos colares fixos ao eixo que se ajustam a
rebaixos no mancal. O óleo deve ser introduzido entre os colares, sendo levado às faces
laterais dos mesmos, que são as superfícies de encosto, pela força centrifuga.
Lubrificação de Mancais
O traçado correto dos chanfros e ranhuras de distribuição do óleo lubrificante nos mancais de
deslizamento é fator primordial para assegurar a lubrificação adequada.
O orifício de introdução do lubrificante deve ficar localizado em uma posição do mancal não
submetido à carga, ou seja, em um ponto de pressão mínima.
Na área de pressão, não deve haver ranhuras ou orifícios, sendo delimitada por dois raios que
formam ângulos de 60º com a direção da carga atuante sobre o mancal.
As ranhuras devem permitir a rápida distribuição do lubrificante por todo o comprimento do
mancal, evitar sua saída pelas extremidades e finalmente introduzi-lo na área de máxima
pressão.
Recomenda-se simplicidade no traçado de ranhuras. Geralmente, uma ranhura longitudinal de
seção semicircular cortada em toda a extensão axial do mancal, sem atingir suas
extremidades, é a melhor solução para a distribuição do lubrificante.
A seção semicircular com as extremidades arredondadas é a mais indicada, por apresentar boa
capacidade em relação à profundidade e não apresentar cantos vivos ou arestas cortantes nas
superfícies do mancais. A capacidade da ranhura deve ser estritamente necessária para o
mancal.
Eventualmente, pode ser útil uma ranhura auxiliar, também no sentido axial, imediatamente
antes da área de pressão. Para melhor introdução do óleo na zona de suporte de carga, pode-se
chanfrar a ranhura do lado da área de pressão. Neste caso, é preciso levar em conta o sentido
de rotação do eixo.
Mancais compostos por partes devem ter arestas de cada parte chanfradas para impedir que
raspem o lubrificante. Os chanfros devem terminar aproximadamente 12mm das extremidades
a fim de evitar perda do óleo lubrificante.
• As graxas de cálcio podem ser usadas para rolamentos que funcionem sob
temperaturas moderadas, no máximo 60ºC e baixas rotações.
• As graxas de sódio são adequadas para rolamentos que operem sob condições isentas
de umidade.
• A graxa apresenta sobre o óleo a vantagem de contribuir para a boa vedação da caixa.
• Com qualquer graxa, as caixas devem ser preenchidas apenas até a metade de sua
capacidade, no máximo.
Lubrificação a Óleo
O nível de óleo dentro da caixa de rolamentos deve ser mantido baixo, não excedendo o
centro do corpo rolante situado mais baixo. É muito conveniente o emprego de um sistema
circulatório para óleo. Também muito útil, em determinados casos, é o uso de lubrificação por
neblina.
A importância da viscosidade apropriada do óleo cresce com a elevação da rotação do eixo.
Temperatura de Viscosidade
operação ºC a 50ºC - cSt
35 8
55 14
65 20
75 28
85 38
90 50
100 68
110 105
Vedações
Limpeza é o principal item a ser observada para o bom funcionamento e longa duração em
serviço de rolamentos. É essencial que as caixas de rolamentos possuam boa vedação.
Um dos tipos de vedação mais usados em rolamentos lubrificados à graxa é feito em tiras ou
anéis. Para melhor resultado, recomenda-se que o feltro seja previamente embebido a quente (
70 ou 80ºC) em uma mistura de duas partes de óleo mineral (300SUS a 210ºF) e uma parte de
sebo animal. Outro tipo de vedação empregado são os chamados anéis de labirinto, que
apresentam vantagens no caso de altas velocidades.
ENGRENAGENS
- Introdução
- Nomenclatura
- Tipos de Engrenagens
- Lubrificação de Engrenagens Salpico
Fechadas: Circulação
- Formação da Película
- Fatores que Influenciam a Lubrificação Tipo de Engrenagem
Rotação do Pinhão
Grau de Redução
Temperatura de Trabalho
Potência
Natureza da Carga
Tipo de Acionamento
Contaminação
Método de Aplicação
Introdução
Nomenclatura
As engrenagens cilíndricas, de dentes retos, são aquelas em que as superfícies laterais dos
dentes são geradas por partes retas, paralelas ao eixo de rotação e se destinam a transmitir o
movimento entre eixos paralelos.
As engrenagens cônicas servem para transmitir o movimento de rotação entre eixos
complanares convergentes.
Para os eixos não complanares são usadas as engrenagens hiperbólicas ou helicoidais,
servindo também para eixos paralelos e convergentes.
As engrenagens bi-helicoidais, também chamada de espinhas de peixe, são aquelas em que o
dente muda de direção no plano médio da roda. Parecem ser constituídas de duas rodas
dentadas superpostas, do tipo helicoidal, com geratriz inclinadas em sentidos opostos. Seus
dentes são em forma de "V".
As rodas de lanternas são casos particulares de engrenagens em que os dentes do pinhão são
cilindros de revolução fixados em discos e que engrenam com uma coroa de perfil especial.
A cremalheira é um outro caso particular de engrenagens cilíndricas, em que uma das rodas
tem raio infinito.
A completa separação das superfícies dos dentes das engrenagens, durante o engrenamento,
implica na utilização de uma película de óleo de espessura suficiente para que não haja
contado direto.
Tipos de Lubrificação
Formação da Película
a) Tipo de Engrenagem
A pressão sobre qualquer ponto, na linha de contato nas engrenagens cilíndricas e cônicas, é
aplicada e retirada tão bruscamente que quase não há tempo para desalojar a película
lubrificante e a direção do deslocamento age no sentido de criar uma cunha de óleo
lubrificante.
Nas engrenagens do tipo sem-fim, o deslocamento da linha de contato sobre os dentes ocorre
do topo para a raiz. Geralmente existe a lubrificação por camada limítrofe, o que exige que o
óleo tenha alto poder de lubrificação
b) Rotação do Pinhão
Quanto maior a velocidade do pinhão, maiores serão as velocidades de deslizamento e
rolamento em cada dente. Quando há suprimento de óleo, a velocidade ajuda na formação e
manutenção da cunha de óleo lubrificante. Com altas velocidades, maior quantidade de óleo é
levada à área de pressão, sendo curto o tempo disponível para que o óleo seja desalojado.
Desta forma, pode ser usado um óleo relativamente pouco viscoso. Por outro lado, quanto
menor a rotação do pinhão, maior deverá ser a viscosidade do óleo lubrificante.
c) Grau de Redução
Quando a rotação é menor que 11:1, um único redutor é geralmente utilizado. Quando a
rotação é maior que 11:1, emprega-se um redutor múltiplo e, nesse caso, o óleo lubrificante
selecionado deve satisfazer os requisitos do pinhão de baixa rotação. No caso das engrenagens
sem-fim e hipoidais, não é necessário considerar o grau de redução pois, nesses casos, o tipo
de deslizamento entre os dentes é fator fundamental para formação do filme de óleo
lubrificante.
d) Temperatura de Trabalho
O calor gerado pelo atrito e pela agitação do óleo elevam a temperatura. Nas engrenagens
cilíndricas e cônicas, em plena carga, o aumento de temperatura é de aproximadamente 15ºC.
As engrenagens sem-fim operam normalmente com um aumento de 30ºC de temperatura em
plena carga. Em serviços industriais, a temperatura de funcionamento das engrenagens sem-
fim e hipoidais não pode exceder 90oC. Já nos veículos automotores, essas temperaturas
excedem sempre 130ºC.
e) Potência
Quanto maior a pressão, mais viscoso deverá ser o óleo para resistir à ação de desalojamento e
manter um filme de óleo efetivo. Por outro lado, quando as pressões forem leves, o óleo de
menor viscosidade proporcionará películas protetoras com o mínimo de atrito fluido.
Quando se forma o filme, a carga em cada dente fica distribuída sobre uma superfície maior,
minimizando a concentração da carga sobre uma determinada área do dente e reduzindo a
f) Natureza da Carga
Em qualquer redutor de engrenagens, a natureza da carga é um fator que influi na escolha do
óleo lubrificante. Se a carga for uniforme, o torque e as pressões suportadas pelos dentes serão
uniformes. Entretanto, as pressões elevadas nos dentes, provenientes dos choques tendem a
romper a película lubrificante. Por este motivo é preciso empregar um óleo mais viscoso a fim
de evitar a ruptura do filme.
Em condições severas, é impossível manter sempre um filme de óleo. Assim, existirá
lubrificação limítrofe, ou seja, apenas um fino filme lubrificante permanece entre as
superfícies em atrito, resultando em um desgaste excessivo, a não ser que se empregue um
óleo com tenacidade de película. Nestas condições, o contato metálico é tão severo que,
mesmo a máxima tenacidade da película, não resolve o problema e o desgaste é inevitável.
Porém, podemos controlar esta ação com a aplicação de um óleo lubrificante com
características especiais, para evitar as microssoldas nas superfícies dos dentes em condições
de extrema pressão e temperaturas localizadas. É esta solda que risca as superfícies,
destruindo os dentes. Evitando a solda, a falha dos dentes pode ser evitada, ocorrendo um
desgaste lento e suave.
g) Tipo de Acionamento
Quando o torque transmitido pelas engrenagens é fornecido por motores elétricos, turbinas a
vapor ou hidráulicas, o movimento uniforme desses equipamentos não introduz nenhum
esforço extraordinário sobre os dentes.
O torque variável desenvolvido por equipamentos alternativos é acompanhado de uma
variação na carga dos dentes e, quando as engrenagens de transmissão são acionadas por
máquinas a vapor ou motores diesel, pode ser necessária a aplicação de um óleo mais viscoso
a fim de assegurar um filme eficiente.
h) Contaminação
A água proveniente da refrigeração, ou mesmo a própria condensação da umidade do ar, pode
penetrar no sistema de lubrificação. Deve-se excluir a água das caixas de engrenagens,
impedindo sua entrada por meio de filtros ou centrífugas, já que ela forma uma emulsão
permanente no óleo, podendo causar desgaste das engrenagens, dos mancais e dificultando a
formação de um filme de óleo eficiente.
Escolha da Viscosidade
De maneira geral, a viscosidade dos óleos pode ser selecionada conforme a tabela abaixo,
válida para temperaturas acima de 0ºC, em que são indicados os óleos pelo seu número
AGMA.
No caso em que for provável a contaminação com água, é conveniente utilizar um óleo
composto, sem deixar de considerar sua facilidade de oxidação acima de 65ºC, obrigando sua
troca com mais freqüência.
A maioria das engrenagens abertas não possui cobertura, ficando expostas a impurezas. Esses
tipos de engrenagens só podem ser lubrificados intermitentemente e, muitas vezes, apenas a
intervalos regulares, proporcionando películas lubrificantes de espessuras mínimas entre os
dentes, prevalecendo as condições de lubrificação limítrofe. É necessário que seja uma
película aderente para que não seja desalojada, nem pelo engrenamento dos dentes, nem pela
força centrífuga.
b) Método de Aplicação
Quando aplicado por meio de pincel, espátula ou almotolia, o lubrificante deve ser
suficientemente fluido para correr facilmente.
Durante o funcionamento, é desejável que o lubrificante seja adesivo e viscoso. Quando o
aquecimento apresenta alguns inconvenientes, esse mesmo óleo, extremamente denso, pode
ser adquirido de forma fluida, o que simplifica o problema de aplicação. Tais produtos contêm
solventes que aumentam sua fluidez, evaporando depois e deixando uma película que protege
as superfícies dos dentes. Esse tipo de lubrificante também pode ser aplicado por dispositivos
conta-gotas ou lubrificadores mecânicos.
c) Condições Ambientais
Se o ambiente for limpo, um óleo viscoso para engrenagens fornecerá uma lubrificação
eficiente. Se as engrenagens estiverem expostas a muito pó ou outras impurezas, tal produto
pode ser contaminado a tal ponto que se formam depósitos duros na raízes dos dentes que
comprimidos tendem a afastá-los, forçando os mancais. Sob tais condições, pode ser
necessário o uso de uma graxa que não endureça, mas que se desaloje e caia quando
excessivamente contaminada por impurezas.
d) Materiais da Engrenagem
Muitas vezes são encontradas certas engrenagens não metálicas, tais como as engrenagens
com dentes de madeira, empregadas nas antigas máquinas de papel ou pinhões de couro cru
ou baquelita, usados nos motores elétricos.
Algumas dessas engrenagens, especialmente as de couro cru, devem funcionar a seco,
enquanto as outras, de materiais não metálicos, podem empregar água, óleo solúvel ou óleo
mineral puro.
SISTEMA HIDRÁULICO
- Princípios de Hidráulica
- Componentes: Bombas
Válvulas
Motores
Óleo
Fluido
Princípios de Hidráulica
A Hidráulica é a ciência que estuda as características físicas dos líquidos, estado em que as
moléculas estão em equilíbrio, conservando a flexibilidade de um gás e a incompressibilidade
de um sólido.
* Fluxo
* Perda de energia
* Atrito
* Viscosidade
* Densidade
Exemplo:
Bombas Hidráulicas:
* Centrifugas
* Hélice
* Vazão mista, onde são combinados os princípios de operação das duas acima citadas.
O deslocamento depende da relação das peças de seu mecanismo operacional. Em uma bomba
rotativa, o movimento impulsiona o líquido desde a entrada até a saída da bomba, sendo que a
classificação da bomba é feita de acordo com o tipo de elemento que transmite o líquido, seja
ele de engrenagem, lóbulo, palheta ou pistão.
Válvulas:
Nos sistemas hidráulicos, as válvulas têm a função de controlar a pressão, vazão e direção,
sendo classificadas em:
* Válvulas de controle de vazão: têm a finalidade de abrir ou fechar uma linha para a vazão a
fim de controlar a velocidade da vazão de uma linha. Estas válvulas podem ser do tipo gaveta,
globo e agulha.
Motores Hidráulicos:
São equipamentos utilizados para converter energia mecânica em hidráulica. Para projetos
devemos considerar o deslocamento e torque.
O deslocamento refere-se à quantidade nominal de líquido necessária para girar o motor em
um ciclo e é expresso em litros. O torque é expresso em Kgf.cm - quilograma-centímetro, por
unidade de pressão e depende da diferença de pressão entre as aberturas de entrada e saída e
também da eficiência mecânica do motor.
Os motores são classificados de acordo com o tipo de elemento que ativa a vazão:
engrenagem, palheta e pistão.
Óleo Hidráulico:
A estabilidade à oxidação também é fundamental para óleos hidráulicos, desde que estes
sejam recomendados para operar por longos períodos sob severas condições. O calor
A contaminação pela água é outro fator que pode causar problemas para o sistema hidráulico,
resultante de vazamentos nos resfriadores do óleo e mais comumente da condensação da
umidade atmosférica. A água e o óleo formam uma emulsão que deve ser separada
rapidamente no reservatório. Portanto os óleos que possuem excelentes condições de
resistência à oxidação apresentam boa capacidade de separar água do óleo.
Fluido Hidráulico:
O fluido ideal, que sirva para todos os tipos de sistemas hidráulicos sob condições de serviço
diversos, deve reunir as seguintes características:
* Ser incompressível
* Ter baixo custo
* Ser bom lubrificante
* Não ser tóxico
* Não ser inflamável
* Se quimicamente estável
* Possuir elevado índice de viscosidade
* Ter baixo ponto de fluidez
* Resistir ao cisalhamento
* Ter boa demulsibilidade
* Ter boa capacidade de dissipar calor
* Não absorver ar
* Não ser corrosivo
* Ser capaz de proteger as superfícies metálicas
* Possuir adequada viscosidade para fluir facilmente
COMPRESSORES
• Consumo de Óleo
• Classificação
• Compressores Rotativos:
• Compressores Alternativos:
o De Lóbulos
o De Pistão
o De Palhetas
o Monocilíndricos e
o De Parafuso
Policilíndricos
o De Pistão Líquido
o Componentes Mecânicos
• Turbocompressores:
• Sistemas de Lubrificação:
o De Fluxo Radial
o Salpico
(Centrífugos)
o Por Anel
o De Fluxo Axial
o Lubrificação Forçada
• Compressão de Gases
• Lubrificação de Cilindros e Mancais
• Bombas de Vácuo
• Lubrificantes:
• Recomendações Gerais
o Naftênicos
o Viscosidade
Classificação
O ar comprimido ocupa uma posição de grande destaque na indústria, sendo inúmeras suas
aplicações. É obtido por meio de máquinas denominadas compressores, que são acionados por
motores elétricos, motores de combustão interna, entre outros.
Os compressores aumentam a pressão a que o ar está sujeito por meio da redução de volume,
caso em que são chamados de volumétricos, ou pelo aumento da velocidade do ar ou gás, os
chamados compressores dinâmicos ou turbocompressores.
Compressores Alternativos
Os compressores de êmbolo, apesar de serem os mais antigos, ainda hoje são os mais
utilizados para capacidades de até 100 m3/min e pressão em torno de 7Kgf/cm2, que são as
mais comuns.
A parte da biela que se prende ao eixo da manivela é chamada de pé e aquela onde se fixa o
pino do pistão é a cabeça. No caso de pistões de simples efeito, o pé da biela é articulado
diretamente ao pino do êmbolo, sendo usado um mancal de bronze duro ou de rolamento de
agulhas. Nos pistões de duplo efeito, o pé da biela é articulado a uma cruzeta guiada por
corrediças ligadas à carcaça. O mancal da biela é bipartido, sendo feito de bronze duro com
revestimento de metal patente e ranhura de distribuição de óleo. A cabeça da biela, que possui
movimento de rotação em relação ao eixo, dispõe de mancal de aço revestido de metal patente
ou de bronze chumbo. Geralmente, as bielas são fundidas e depois forjadas.
O virabrequim é em geral, forjado e possui somente um colo, salvo nos casos de compressores
com vários cilindros em linha. Os seus mancais são de bronze duro ou aço revestido com
babbit, exceto quando o compressor é de grande capacidade, caso em que são utilizados
mancais de rolamento de rolos cônicos ou cilíndricos.
Sistemas de Lubrificação
• Salpico.
• Por anel.
• Lubrificação forçada.
Tipos de Lubrificantes
O óleo empregado na lubrificação de cilindros de compressores deve ser, de preferência,
naftênico, em virtude de seus produtos oriundos da oxidação serem menos duros que os de
origem parafínica e de mais fácil remoção.
Todo e qualquer óleo, por melhor que seja, mesmo dotado dos mais apropriados aditivos
antioxidantes sofre efeito da oxidação, em maior ou menor escala, logicamente dependendo
de sua estabilidade química, quando submetido às severas condições de temperatura
encontradas em cilindros de compressores.
A oxidação do óleo é progressiva. Inicialmente os produtos formados são solúveis no óleo e
mantêm-se em suspensão. Progressivamente, os produtos da oxidação tornam-se insolúveis e
depositam-se principalmente nas válvulas de escape e tubos de descarga, que são as partes
mais quentes dos compressores.
Muitos óleos de base parafínica dispõem de um alto grau de estabilidade, maior mesmo que
os de base naftênica e são convenientemente aditivados contra oxidação, podendo ser
empregados com sucesso em lubrificação de compressores.
Eventualmente são usados óleos para motor na lubrificação de compressores, geralmente
parafínicos, com aditivos detergentes. A grande vantagem é empregar no compressor o
mesmo óleo usado no motor que o aciona, o que simplifica bastante a tarefa de lubrificação.
A viscosidade apropriada é o fator mais importante na seleção de um óleo para compressores,
tanto para lubrificação dos cilindros como dos mancais. Geralmente os mancais são
lubrificados com um óleo SAE 20 ou 30, de acordo com o tamanho do compressor. Nos
cilindros dos compressores alternativos, utilizam-se óleos SAE 20 ou 30 para diâmetros de até
650mm e SAE 40 para diâmetros maiores. Estas recomendações são válidas para
compressores de um ou dois estágios. No caso de compressores de múltiplo estágio ou com ar
muito úmido, podemos utilizar um óleo composto com pequeno teor de matéria graxa.
Consumo de Óleo
A quantidade de óleo indicada para os cilindros deve ser apenas a necessária para formar a
película lubrificante e agir como selo do pistão contra perda de ar. Com base no manual
Compressed Air and Gas Handbook, a quantidade de óleo a ser fornecida ao cilindro é dada
na tabela abaixo, em gotas, considerando-se o valor de 16.900 gotas por litro de óleo a 24ºC.
Compressores Rotativos
São três os principais tipos rotativos de compressores volumétricos: lóbulos ou roots, de
palheta e de parafuso.
Compressores de Lóbulos
O compressor de lóbulos ou soprador roots é constituído por dois rotores ou impulsores
síncronos que se encaixam à medida que giram. Os rotores possuem dois ou três lóbulos.
Como não há contato direto dos lóbulos entre si e destes com a carcaça, não há necessidade de
lubrificação interna e o ar descarregado é isento de óleo. Suas capacidades vão de 3 a 300
m3/min e as pressões de 0,1 a 1 Kgf/cm2. É muito empregado em transportes pneumáticos.
Seu nível de ruído é elevado e sua refrigeração é feita por ar.
Seu funcionamento é basicamente o seguinte: o ar é introduzido pela abertura de sucção,
aprisionado entre os rotores e a carcaça, sendo forçado para área de descarga contra a pressão
Compressores de Palhetas
O compressor de palhetas consiste de uma câmara cilíndrica dentro da qual um rotor, também
cilíndrico e com ranhuras radiais nas quais se encaixam palhetas deslizantes, gira
excentricamente. O campo de aplicações mais usuais deste tipo de compressor situa-se entre
as capacidades de 6 a 85 m3/min e pressões de 0,5 a 10,5 Kgf/cm2. A refrigeração pode ser
por água, com cilindros dotados de camisa. Em alguns modelos para pequenas pressões, até
1,4 Kgf/cm2 é refrigerado a ar. Outros modelos dispõem de óleo injetado diretamente nos
cilindros como meio auxiliar de refrigeração.
Para pressões maiores que quatro atmosfera, ou seja, 56 psi torna-se necessário o uso de dois
estágios.
Seu funcionamento baseia-se na variação do volume entre duas palhetas e as superfícies da
câmara e do rotor durante um ciclo de rotação. No setor onde o volume aumenta é dada
entrada ao ar. Após a passagem da segunda palheta pela abertura de admissão, inicia-se a
compressão pela diminuição de volume. A compressão continua até que a primeira palheta
atinja a abertura de descarga.
São empregados anéis livres periféricos, chamados anéis de Wittig, que absorvem a força
centrífuga das palhetas, diminuindo o atrito. Por possuir muitas partes móveis sujeitas a
desgaste, suas necessidades de lubrificação são muito grandes. O óleo lubrificante também
ajuda na proteção das superfícies internas contra ferrugem e corrosão e atua como vedação
das pequenas folgas entre as palhetas, rotor, paredes da câmara cilíndrica e anéis. Os mancais
do eixo, de deslizamento ou rolamento, são também lubrificados com óleo.
É empregado em geral um sistema de lubrificação forçada. Alguns tipos podem ser
lubrificados por um sistema de circulação por gravidade. Em pequenos compressores, o óleo
pode ser suprido por copos conta-gotas. Normalmente há um alto consumo de óleo
lubrificante, especialmente nos casos em que o óleo, além de lubrificar, atua como dissipador
de calor. É conveniente o emprego de separador de óleo na saída do compressor. O óleo
separado, em alguns casos, é resfriado, filtrado e reusado.
Na lubrificação dos cilindros de compressores de palhetas, há necessidade de uma película
bastante resistente, capaz de reduzir o desgaste e proteger contra a ferrugem. Nos
compressores resfriados a água ou ar, um óleo relativamente viscoso, SAE 30, é
recomendado. Quando é empregada a refrigeração por óleo, é mais adequado um óleo de
menor viscosidade, SAE 20, uma vez que o suprimento é abundante.
Normalmente, o mesmo óleo empregado nos
cilindros é usado para a lubrificação dos
mancais. Óleos de circulação, ou do tipo
turbine oils, são adequados. No caso de
compressores portáteis, é comum o emprego de
óleo para motor , devendo-se dar preferência
aos tipos não detergentes ou moderadamente
detergentes, por causa do problema de
depósitos.
Alguns fabricantes recomendam o emprego de
Turbocompressores:
Os diversos tipos de compressores acima tratados enquadram-se todos na categoria de
compressores volumétricos ou de deslocamento positivo. Os turbocompressores pertencem à
categoria dos compressores dinâmicos. Dividem-se em dois tipos principais: de fluxo radial e
de fluxo axial. Os turbocompressores de fluxo radial são também chamados de compressores
centrífugos.
Compressores Centrífugos
Os compressores centrífugos são constituídos por um rotor com muitas pás que giram em uma
câmara. O ar aprisionado entre as pás é girado, acelerado e expulso radialmente. Penetra então
em um anel difusor, onde sofre redução de velocidade e aumento de pressão. A seguir, entra
em uma voluta, onde ocorre nova redução de velocidade e aumento de pressão. O fluxo de ar
externo através do rotor origina uma pressão reduzida na admissão, ou olho, do rotor,
forçando o ar a ser aspirado para dentro do rotor.
Os compressores centrífugos são apropriados para suprir grandes quantidades de ar com
pequeno aumento de pressão. Suas capacidades de vazão vaiam de 400 a 165000 pcm. Este
tipo de máquina, operando a baixas pressões, é chamado de ventilador. A designação soprador
é destinada para pressões de até 2,8 Kgf/cm2, sendo reservado o termo compressor para
pressões maiores.
Normalmente, o aumento da pressão em um único estágio é de até 10psi. Aumentos de
pressão de até 150psi podem ser obtidos em múltiplos estágios, em série, acionadas pelo
mesmo motor ou turbina, no chamado compressor de múltiplas câmaras.
Esses compressores não necessitam de lubrificação interna, devendo ser lubrificados os
mancais de apoio e de escora e eventualmente, juntas de vedação. Os mancais podem ser
planos ou de rolamentos e lubrificados a óleo ou graxa. Quando lubrificados à graxa, são
usado copos ou pinos graxeiros. Alguns tipos dispõem de lubrificação permanente. Em alguns
rolamentos lubrificados a óleo, emprega-se anel oleador, usado também para mancais planos.
Os grandes compressores de alta velocidade dispõem de completo sistema de circulação com
reservatório, bomba, resfriador, filtro e equipamento auxiliar.
De Fluxo Axial
Os turbocompressores de fluxo axial apresentam no rotor fileiras alternadas de lâminas fixas e
móveis. Cada estágio compreende uma fileira de lâminas móveis e outra de estacionárias.
Podem existir até 20 estágios em uma única câmara. A razão de compressão em um só
cilindro é de até 6:1 e compressões de até 12:1 são obtidas em dois ou três cilindros com
resfriadores intermediários. Suas capacidades variam de 10.000 a 800.000 pcm. Esses
compressores são acionados por motores elétricos ou turbinas a vapor ou gás.
Suas principais aplicações são no processamento de indústrias químicas, ventilação de minas
e suprimento de ar para túneis aerodinâmicos de teste de aeronaves. Os mancais e sua
lubrificação são similares às dos compressores centrífugos.
Bombas de Vácuo:
Qualquer dos compressores descritos pode ser utilizado como bomba de vácuo, desde que o
recipiente onde se deseja o vácuo seja conectado à admissão de ar
Recomendações Gerais
BOMBAS
• Definição
• Classificação:
o Alternativas de Deslocamento Positivo
o Centrífugas
o De Hélice
o Rotativas de Deslocamento Positivo
• Lubrificação dos Mancais de Rolamento
• Recomendações Gerais
• Graxas
• Óleos
Definição
Bombas são máquinas hidráulicas que têm a função de efetuar ou manter o deslocamento de
um líquido por escoamento.
Classificação
De acordo com os tipos mais comuns de serviços a que se destinam, as bombas podem ser
classificadas em:
• Bomba de lóbulo;
• Bomba de excêntrico;
• Bomba de pistão giratório;
• Bomba de rolos;
• Bomba regenerativa ou bomba-turbina;
• Bomba de êmbolo mergulhador;
• Bomba de êmbolo radial;
Recomendações Gerais
Graxas
A graxa, além de ser um bom lubrificante, possui excelentes propriedades de vedação
protegendo o mancal da entrada de contaminantes.
Deve-se evitar a graxa em excesso, pois isto produz superaquecimento e deterioração da
graxa, além de ocasionar a separação do óleo do sabão. Neste caso, os espaços destinados à
Óleos
Deve ser usado um óleo mineral puro ou um óleo de turbina. Para temperaturas de trabalho
entre 0 e 60ºC, deve ser usado SAE 20. Acima de 60ºC, SAE 30. Abaixo de 0ºC, deve-se usar
óleo de baixo ponto de fluidez, cuja faixa de viscosidade situe-se entre 55 a 65 SUS a 100ºF.
MÁQUINAS OPERATRIZES
- Introdução
- Sistemas Hidráulicos
- Tipos
- Bombas para Fluidos Hidráulicos
- Fluido Hidráulico
- Período de Troca de Óleo Hidráulico
- Tornos
- Furadeiras
- Plainas
- Limadoras
- Mandriladora
- Brochadeiras
- Fresadoras
- Retíficas
- Lubrificação Geral da Máquina-Ferramenta
- Óleos de Dupla e Tripla Finalidade
Introdução
Existem os mais diferentes tipos de máquinas operatrizes, sendo que a principal dela é o
torno. Por englobar máquinas de finalidades e concepções diferentes, entre elas, prensas,
furadeiras, fresas, serras, etc, qualquer classificação de máquinas-ferramentas torna-se
bastante complexa. Entretanto, para fins de lubrificação, distinguiremos apenas dois grupos de
máquinas: as que dispõem de sistemas hidráulicos e as que não dispõem desses sistemas. Isso
porque a lubrificação de máquinas operatrizes consiste basicamente em lubrificar os mancais
Sistemas Hidráulicos
A água, inicialmente usada, ocupa hoje uma posição secundária como meio hidráulico, tendo
sido substituída na maioria das aplicações, por óleos minerais e sintéticos. Os inconvenientes
da água são suas propriedades corrosivas, seu alto ponto de congelamento e a falta de
qualidades lubrificantes.
• Sistemas Hidrostáticos.
• Sistemas Hidrodinâmicos.
Fluido Hidráulico
A seleção de um fluido hidráulico para sistemas encontrados normalmente em máquinas-
ferramentas é relativamente simples.
Geralmente, são empregados óleos SAE 10 ou 20, considerando-se que, sistemas com bombas
de palhetas, freqüentemente usam óleos menos viscosos que os sistemas que utilizam bombas
de engrenagens. Um óleo empregado na lubrificação de turbinas, com aditivos antioxidantes,
anticorrosivos e contra ferrugem, em geral preenche plenamente os requisitos necessários a
um bom óleo hidráulico.
Os óleos que satisfazem as especificações da "Allison" para transmissões automáticas e
conversores de torque como a Automatic Transmission Fluid Type A, Suffix A, Hidraulic
Fluid Type C-1 e Hidraulic Fluid Type C-2, são de uso recomendado para a maioria das
aplicações.
Tornos
Os tornos são máquinas que permitem a transformação de um sólido indefinido, fazendo-o
girar em volta de seu eixo e arrancando-lhe perifericamente material, transformando-o em
uma peça bem definida.
Os tipos de tornos existentes são:
! Paralelos.
! Semi-automáticos de torre ou tornos revólver, divididos em horizontal
e frontal.
! Semi-automáticos de ferramentas múltiplas.
! Automáticos.
! Universais.
! Repetição.
! Tornos verticais.
Furadeiras
As furadeiras são máquinas que executam furos redondos em materiais metálicos ou não
metálicos, através de ferramentas cortantes.
As furadeiras são divididas em:
Plainas
A operação realizada pela plaina consiste em arrancar linearmente a limalha da superfície
plana de um corpo por meio de uma ferramenta monocortante. O tipo de plaina existente são
as plainas mecânicas.
Limadoras
O corte da limalha é produzido mediante a ação de uma ferramenta monocortante, que se
move linearmente, com movimento alternativo de vaivém, sobre a superfície plana de um
corpo. O tipo de limadora existente é a mecânica.
Mandriladora
A mandriladora é uma máquina operatriz cuja operação é bem análoga à do torno, pelo fato de
que a ferramenta retira a limalha seguindo uma trajetória circular.
Os tipos de mandriladoras são:
Brochadeiras
A brochadeira é uma máquina operatriz cuja operação consiste em retirar de forma linear e
progressivamente a limalha da superfície de um corpo, mediante uma sucessão ordenada de
fios de corte.
Os tipos de brochadeiras são:
Fresadoras
As fresadoras são máquinas que executam um trabalho no qual a fresa de arestas cortantes,
dispostas simetricamente em redor de um eixo, gira com movimento uniforme.
Os tipos de fresadoras são:
• Fresadora horizontal.
• Fresadora horizontal de dois cabeçotes para fresado frontal.
• Fresadora horizontal para produção em série.
• Fresadora vertical.
• Fresadora universal.
•Retificadora
universal.Retificadora
vertical.
• Retificadora vertical de
mesa giratória.
• Retificadora vertical de
ciclo automático, com
mesa giratória.
· Aplicação
· Perfuratrizes
· Óleo para Ferramentas Pneumáticas
· Lubrificação
Aplicação:
Perfuratrizes:
Para que a lubrificação seja eficiente, o óleo deve ser introduzido com o ar. Isto é obtido por
meio dos chamados lubrificadores de linha de ar. Estes lubrificadores fazem a pulverização do
óleo, que é conduzido então pela corrente de ar. Existem modelos com capacidades de óleo
desde 300 cm3 até 20 litros. Funcionam graças a um "gicleur" apropriado.
O modelo de 568 cm3 é adequado para ferramentas pneumáticas usando de 50 a 500 pés
cúbicos por minuto de ar. O modelo de 3,79 litros, ou seja, um galão americano, serve para
ferramentas de 175 a 600 pés cúbicos por minuto de ar. O modelo de 18,93 litros (cinco
galões) é empregado para consumo de 200 a 800 pés cúbicos por minuto.
A colocação do lubrificador deve ser feita à cerca de 3,5 metros da ferramenta a ser
lubrificada. A colocação do lubrificador a uma distância maior pode ocasionar a deposição do
óleo ainda na mangueira ou tubulação.
As perfuratrizes de grande porte dispõem de um lubrificador de linha fixado na sua própria
armação. É comum que o lubrificante conduzido pelo ar de escapamento da perfuratriz seja
aproveitado para lubrificar outras partes.
Os lubrificadores de linha permitem regular a chamada "dieselização" que vem a ser
explosões de vapor dentro do óleo dentro do cilindro. A conseqüência pode ser avaria na
parede do cilindro e no pistão. Ruídos anormais no exaustor indicam dieselização. Essas
explosões de névoas de óleo ocorrem quando a perfuratriz é operada sem pressão suficiente
de avanço na coroa, ou com o acelerador aberto ao entrar ou sair do furo.
Para avaliar a importância da lubrificação nos martelos, basta considerar que o número de
cursos por minuto de seu pistão é da ordem de 4000.
A quantidade de óleo necessária para a boa lubrificação de uma ferramenta pneumática
alternativa pode ser calculada, em primeira aproximação, pela seguinte fórmula prática:
Q=0,003xdxcxn
Sendo:
Q - quantidade de óleo necessária, em litros, a cada 100 horas.
d - diâmetro do cilindro em metros.
c - curso do pistão, em metros.
n - número de golpes por minuto.
Esta fórmula baseia-se na consideração prática de usar 0,5 litro de óleo por 100m2 de área da
parede do cilindro varrida por minuto, a cada 100 horas.
Exemplo prático:
Como exemplo, decrescemos, abaixo, dados de especificação constantes de catálogos de
operação de perfuratriz Drill-master da Ingersoll-Rand para óleo tipo Rock Drill, a ser usado
no verão.
A viscosidade do óleo apropriado para perfuratrizes de rocha (Rock Drill Oil) é em geral SAE
30. Este óleo, do tipo médio quanto à viscosidade, é apropriado para ferramentas pneumáticas
de certo porte em temperaturas ambientes entre 5 e 25ºC, apenas. Na faixa de 25 a 40oC de
temperatura ambiente é mister usar um óleo SAE 40.
É importante recomendar que as roscas das hastes e coroas devem ser protegidas com graxa
grafitada ou com graxa especial, contendo pó de zinco.
Prática utilizada no campo, recomendável apenas como emergência na falta de produto
apropriado, é preparar uma espécie de pasta, misturando-se óleo mineral com alvaiade,
grafita, cobre e chumbo em pó para a proteção de roscas.
• Matérias-Primas
• Fabricação
• Processo de Fabricação de Celulose de Fibra
• Fabricação de Papel a partir de Madeira
• Lubrificantes
1. Máquinas de Fabricação de Celulose
2. Máquinas de Fabricação de Papel
Matérias-Primas
As principais matérias-primas usadas para a fábricação de papel são madeira, linho, caroá,
sisal e crotalária.
A matéria-prima bruta não é adequada ao processo, havendo necessidade de ser transformada
em celulose, que é a primeira fase para a fabricação de papel.
Fabricação
As fábricas de papel podem ser classificadas em:
a) Celulose.
b) Celulose e papel.
c) Papel.
O papel bobinado sofre fases de acabamento, que variam conforme sua finalidade e todas as
fases do processo de fabricação são controladas por um laboratório especializado.
Lubrificantes
O ambiente de fabricação de papel é caracterizado por dois fatores adversos aos lubrificante:
calor e água.
Em conseqüência disso, os lubrificantes, óleos e graxas empregados nesse processo devem
possuir caracteristicas especiais para resistir à oxidação e à remoção pelos jatos de água
utilizados no sistema. Esses inconvenientes não mais existem ns equipamentos modernos,
onde os sistemas de lubrificação a óleo e a graxa são centralizados.
• Processo
• Equipamentos
• Equipamento de Moagem
1. Trituradores e Moendas
2. Trens de Engrenagens
3. Desfibradores e Facas
4. Transportadores e Esteiras
• Equipamento de Clarificação
1. Tanques
2. Clarificadores
3. Filtros
• Equipamento de Concentração
1. Evaporadores
2. Cozinhadores
3. Cristalizadores
4. Transportadores, Elevadores, Misturadores, Peneiras e Secadores
• Recomendações Gerais
Equipamentos:
Equipamento de Moagem
É constituído de trituradores, moendas, trens de engrenagens, facas, desfibradores, esteiras,
transportadores e elevadores.
1. Trituradores e Moendas
Os rolos dos trituradores e das moendas são de baixas rotações, entre 3 e 5 rpm, e as
superfícies dos mancais sofrem pressões na ordem de 100 a 150 Kgf/cm2, dependendo dos
ajustes, que estão relacionados à variedade da cana e ao grau de extração.
Para que satisfaça as condições de operação, o lubrificante deve possuir as seguintes
características:
· Excelente resistência de película.
· Resistência à ação da lavagem.
A lubrificação desses mancais pode ser manual, por copo conta-gotas ou lubrificador
mecânico. As guias dos mancais do rolo são lubrificados manualmente. Já as pressões
impostas às superfícies dos rolos são mantidas por um sistema hidráulico que deve ser
lubrificado por um fluido adequado. Os pinhões de transmissão do movimento do rolo
superior aos rolos caneiro e bagaceiro são lubrificados por sistema de bandeja.
Os óleos para os mancais de moenda devem possuir as seguintes características:
a) Viscosidade correta;
b) Grande adesividade ao metal;
c) Excelente resistência de película;
d) Proteção adequada contra o desgaste de mancais de bronze;
e) Proteção contra a ferrugem e corrosão;
2. Trens de Engrenagens
As engrenagens abertas devem ser lubrificadas por um lubrificante bem viscoso e de ótima
adesividade.
Devido à difícil aplicação a frio, esses lubrificantes são misturados a um solvente não
inflamável para torná-lo fluido ou, ainda, aquecidos para facilitar sua aplicação.
3. Desfibradores e Facas
Os desfibradores e facas são acionados por máquina ou turbina a vapor. As partes a lubrificar
são os mancais e os dentes das engrenagens do redutor.
4. Transportadores e Esteiras
Nos transportadores, esteiras e elevadores, as partes a lubrificar são:
· Correntes.
· Guias.
· Mancais das rodas dentadas.
· Engrenagens.
As correntes das esteiras estão sujeitas a choques, altas pressões e corrosão e, em alguns
casos, emprega-se aço inoxidável.
Equipamento de Clarificação
É constituído de tanques, clarificadores e filtros.
1. Tanques: os tanques existentes, destinados ao preparo do cal, possuem agitadores verticais
e seus mancais são lubrificados a graxa.
Nos tanques extintores rotativos, as partes a lubrificar são:
· Mancais de roletes.
· Engrenagens.
· Correntes.
Já, nos tanques alcalinizadores usados para misturar o cal ao caldo, a parte a lubrificar são as
balanças.
2. Clarificadores: a clarificação é baseada na separação por densidade, realizada em tanques
com raspadores cujos mancais de deslizamento são lubrificados por copo graxeiro. O mancal
de guia é lubrificado pelo próprio caldo. O acionamento central ocorre por engrenagem sem-
fim, exigindo lubrificante com ótima adesividade, boa resistência a altas temperaturas e
excelente resistência de película.
3. Filtros: os tambores dos filtros giram com rotação entre 5 e 8 rotações por hora, exigindo
do lubrificante utilizado para mancais, uma excelente resistência de película e ótima
resistência à ação de lavagem.
Equipamento de Concentração
Recomendações Gerais:
• Fabricação do Ferro-Gusa
• Fabricação do Aço
1. Processo Bessemer
2. Processo Siemens-Martin
3. Processo de Sopragem a Oxigênio
4. Processos OLP e LD-AC
• Fornos Elétricos
• Laminador
1. Classificação
2. Tipo de Cadeiras de Laminação
• Lubrificação
• Lubrificação para Laminação
1. Óleos de Laminação
2. Sistemas de Lubrificação
3. Avaliação de alguns Óleos de Laminação
Fabricação do Ferro-Gusa
Para obter o ferro-gusa são necessárias quatro matérias-primas:
• Minério de ferro.
Estes quatro ingredientes são misturados em um alto-forno, que tem como principais
componentes:
a) Cadinho: parte situada abaixo do nível do furo de escória. Possui forma cilíndrica em aço
revestido de tijolos refratários;
b) Furo de corrida da escória: consiste de um elemento para refrigeração colocado na parte
externa do cadinho e de um resfriador intermediário, que alcança alguns milimetros no
interior do forno. O diâmetro do furo é de aproximadamente 60mm;
c) Furo de corrida do gusa: está situado a uma altura de um metro do nível do fundo do
cadinho e tem diâmetro de 300 mm. Para o gusa líquido sair, o furo é aberto com uma lança
de oxigênio;
d) Sopradores: injetam o ar pré-aquecido no interior do forno;
e) Anel de vento: circunda o forno e é suportado pela carcaça e revestido de material
refratário.
Fabricação do Aço
O ferro-gusa contém impurezas indesejáveis no aço. Na transformação do gusa em aço, a
maioria dessas impurezas é oxidada e eliminada em forma de escória ou gás.
Os processos de fabricação do aço são:
1. Processo Bessemer: o ar é soprado pelo fundo do conversor. São dois os processos mais
conhecidos: ácido e básico.O processo Ácido remove o silício, manganês e carbono e não
retira o fósforo e o enxofre. O processo Básico remove todas as impurezas.
2. Processo Siemens-Martin: um forno Siemes-Martin compreende: soleira, abóboda, muro de
trás, muro avante e canais de fumaça.
3. Processo de Sopragem a Oxigênio: consiste em soprar verticalmente o oxigênio puro no
banho metálico através de uma lança resfriada a água.
4. Processos OLP e LD-AC: o processo OLP é a injeção de materiais pulverizados, que
reagem rapidamente com banho metálico. Já o LD-AC pode processar gusas com alto teor em
fósforo.
Fornos Elétricos
2. Sistemas de Lubrificação
Nos laminadores para folhas de flandres, em que as reduções totais atingem até mais de 90%,
é requerida uma forte lubricidade. Para isso, ou usa-se aplicação direta do lubrificante,
independente do refrigerante, ou uma emulsão recirculada do óleo em água (4 a 10%).
Nos laminadores para chapas, em que as reduções totais atingem cerca de 70%, a lubricidade
requerida deve ser harmonizada de acordo com a taxa de redução e a velocidade.
Na chamada aplicação direta, o lubrificante e a água são injetados separadamente. Já, quando
se usa emulsão recirculante, o tanque de estocagem e seus apêndices ficam no subnível do
laminador. O tanque possui sistema de aquecimento e de agitação para manter o mais
homogeneamente possível a dispersão do óleo em água.
Análise típica: informam
a) Teor de ácidos graxos livres.
b) Índice de saponificação.
c) Índice de refração.
d) Viscosidade.
e) Ponto de fulgor.
f) Ponto de inflamação.
g) Instabilidade da emulsão.
• Cimento Portland
• Matérias-Primas
• Fabricação:
1. Preparo e Dosagem da Mistura
2. Homgeneização
3. Clinquerização
4. Resfriamento
5. Adições Finais e Moagem
• Lubrificação de Equipamentos
Cimento Portland
A aplicação do cimento natural, obtido através da queima de rocha calcária em baixa
temperatura é datada de 1796. Porém, em 1824, Joseph Aspolin patenteou um produto obtido
em elevadas temperaturas e que por ser de cor cinza, similar às pedras de Portland, passou a
ser chamado de cimento portland.
Fabricação
As operações necessárias para a fabricação de cimento portland são o preparo e dosagem da
mistura, a homogeneização, a clinquerização, o resfriamento, as adições finais, a moagem e o
ensacamento.
2. Homogeneização
Depois de moída a pó, a matéria-prima passa pela "homogeneização" e correção da dosagem
de seus componentes. No processo por via úmida, a proporção de água varia entre 30 a 45%
do volume de material, que sai do moinho transformado em uma pasta, bombeada para
tanques cilíndricos providos de equipamentos giratórios com pás, onde se realiza a
homogeneização.
No processo por via seca, essa matéria-prima é transportada mecânica e pneumaticamente
para silos, onde sofre a homogeneização.
3. Clinquerização
A transformação da matéria prima pulverizada e homogeneizada em clinquer, no caso do
processo por via úmida, é realizado em fornos rotativos.
Já no processo de via seca, esse processamento ocorre em recuperadores de calor até que o
material atinja uma temperatura entre 800 e 1000ºC, quando entra também no forno rotativo
para o processo final.
4. Resfriamento
O clinquer, ao sair do forno, passa por um resfriador onde a temperatura cai para 50ºC e é
transportado para a estocagem.
5. Adições finais e moagem
O clinquer resfriado recebe uma adição de gesso e, finalmente, pode passar por uma nova
moagem para atingir granulometrias específicas conforme suas aplicações de mercado.
MEIO AMBIENTE
COLETA DE ÓLEO
LEGISLAÇÃO: Cadastramento
Obrigações dos Coletores
LUBRIFICANTES
LEGISLAÇÃO: Definição
Proibições
Novas Indústrias
Reciclagem
Obrigações dos Produtores
Obrigações de Usuários
Obrigações de Receptores de Óleos Usados
Obrigações de Coletores de Óleos Usados
Armazenagem
Embalagem e Transporte
Art. 5o - Fica proibida a disposição dos resíduos derivados no tratamento do óleo lubrificante
usado ou contaminado no meio ambiente sem tratamento prévio, que assegure:
I - A eliminação das características tóxicas e poluentes do resíduo;
II - A preservação dos recursos naturais; e
III - O atendimento aos padrões de qualidade ambiental.
Art. 17o - O não cumprimento ao disposto nesta Resolução acarretará aos infratores as
sanções previstas na Lei 6.938, de 31 de Agosto de 1981, e na sua regulamentação pelo
Decreto 99.274, de 6 de Junho de 1990.
· Classificação
· Reciclagem por Processos Físicos
· Reciclagem por Processos Químicos
· Reciclagem por Processos Complexos
· Processo de regeneração ácido-argila Meinken.
· Pré-tratamento Térmico
· Outros Processos
Classificação:
O óleo lubrificante por si só não se desgasta, senão em uma pequena parcela. A reutilização
do óleo fica condicionada ao grau e ao tipo de contaminação existente durante sua utilização.
Os contaminantes mais comuns nos óleos lubrificantes usados são:
• Produtos leves.
• Compostos solúveis.
• Compostos insolúveis.
Dentre os produtos leves, os mais comuns são: água, gasolina e diesel. Dos produtos solúveis,
destacamos todos os compostos oxidados e aditivos previamente incorporados. (melhorador
de IV e detergente/dispersantes).
Os produtos insolúveis são: hidrocarbonetos oxidados, partículas e óxidos metálicos.
O quanto de impurezas se acumulam em um sistema de lubrificação depende de muitos
fatores, tais como: natureza da operação, condições mecânicas do sistema, cargas e
temperatura de funcionamento, controle adequado da refrigeração, qualidade e seleção
adequada do óleo, taxa de circulação do óleo, capacidade do sistema e sistema de reciclagem.
A reciclagem nada mais é que o tratamento adequado do óleo usado, mediante processos
específicos, permitindo assim sua reutilização.
Dentro desse conjunto de processos desenvolvidos, alguns são de natureza física, isto é,
utilizam apenas as diferenças entre as propriedades físicas dos componentes para separá-los
em diversos produtos. Outro grupo de processos utiliza reações químicas para obter produtos
e a purificação dos mesmos.
Assim, a reciclagem pode ser classificada em três categorias:
1. Processos físicos:
o Sedimentação;
o Filtração;
o Centrifugação;
o Desgaseificação;
o Desidratação;
o Destilação;
o Extração por solvente.
2. Processos químicos:
o Acidulações;
o Neutralização;
o Hidroacabamento.
3. Processos complexos:
o Tratamento de óleos hidráulicos e óleos de circulação;
o Tratamento de óleos de turbina;
o Tratamento de óleos de corte;
o Tratamento de óleos isolantes;
o Tratamento de fluidos sintéticos resistentes ao fogo;
o Tratamento de óleos automotivos.
a) filtros de placa;
b) filtros de algodão, estopa, papel e celulose;
c) filtros que empregam argilas ativas;
d) filtros magnéticos.
e) Desidratação térmica - consiste em passar o óleo lubrificante por uma coluna de dois
estágios que operam independentemente. O primeiro estágio consiste em aquecer o óleo na
faixa de 160º a 200ºC, sob pressão normal. O óleo circula em um fluxo contínuo através de
um trocador de calor; na coluna inferior com uma bomba de circulação, atravessa o trocador
de calor e retorna à coluna superior. Desse circuito, uma certa quantidade de óleo desidratado
é removida para o segundo estágio, na parte superior da coluna, onde de lá é resfriado. A água
e as frações leves são retiradas pelo topo da coluna e condensadas em um condensador.
A extração por vapor é usada para aumentar o ponto de fulgor da maioria dos óleos pesados.
O óleo quente é colocado em contato com o vapor em uma torre de extração.
A destilação a vácuo é especialmente indicada para reduzir um estoque residual em asfalto, na
destilação do cru reduzido à destilação atmosférica, na produção de óleos de cilindro e na
produção de óleos com baixo teor de carbono.
d) Tratamento de óleos isolantes - vários são os fatores que afetam as condições de serviços e
vários testes são necessários para avaliar o desempenho dos óleos isolantes: poder dielétrico,
número de neutralização, tensão interfacial são os principais. A relação entre a tensão
superficial e o número de neutralização é demonstrado abaixo.
O número de neutralização crítico classifica o óleo isolante, pois a partir desse valor a
oxidação aumenta rapidamente.
Os elementos básicos para o tratamento de um óleo isolante são: o aquecedor, o perrolador, o
desgaseificador, bombas e tubulações. Esse sistema pode ser apresentado em unidade móvel
ou fixa. Em certos casos é fundamental o tratamento do óleo no campo, onde o óleo sai pela
parte inferior do transformador, é processado e retorna pela parte superior (Figura 48.6).
Elementos básicos de tratamento.
Na tubulação de entrada do óleo, tira-se uma amostra do óleo tratado, para determinar se o
óleo já está aceitável, especificando assim o término do tratamento.
Geralmente se utiliza a tensão interfacial como parâmetro de controle, por ser uma
característica bastante sensível, permitindo indicar o grau de limpeza do interior do
transformador.
• Decantação;
• Desidratação;
• Acidulação;
• Extração a vapor;
• Tratamento por argila;
• Destilação e fracionamento;
• Filtração.
Após o óleo, é enviado para a desidratação térmica. Esta etapa é feita á temperatura de 160 ºC
e pressão atmosférica. O óleo desidratado (menos de 0,1% em peso de água) é então resfriado
para 32 a 41 ºC e bombeado para os ataques de acidulação, onde, após o óleo receber certa
dosagem (6 a 10%) de ácido sulfúrico concentrado (92-96%), deverá permanecer cerca de 24
horas - tempos de residência. A borra sai pelo fundo do tanque e o óleo acidulado é percolado
(2,5% de argila) e de lá enviado para um aquecedor, onde os compostos voláteis vão para uma
coluna, chamada spindle que opera sob um vácuo de 80 mmHg. A última etapa é a da
filtração.
Extração por Solvente (IFP - Instituto Francês do Petróleo)
O fluxograma típico é apresentado na Figura 48.9, compreendendo as seguintes etapas:
• Decantação;
• Desidratação;
• Extração por solvente;
• Acidulação;
• Percolação;
• Destilação e fracionamento;
• Filtração.
Processo IFP.
O óleo decantado e desidratado é misturado com propano. A unidade de extração por propano
opera 500 psige a elevadas temperaturas. O propano contendo óleo dissolvido é extraído pelo
topo da unidade, enquanto os produtos asfálticos e produtos oxidados são removidos pelo
fundo. Esse resíduo é misturado com combustível para sua completa queima. A solução óleo e
propano é enviada para uma unidade de recuperação do propano e o óleo vai para a
acidulação (2 a 4%), percolação (2%) e filtração.
Destilação/Argila
O óleo usado é aquecido em um forno a 150 ºC e depois enviado a uma torre de destilação,
onde pelo topo são removidos a água e hidrocarbonetos leves e pelo fundo, o resíduo.
Mistura-se a esse resíduo cerca de 0,2 a 2% de hidróxido (cálcio, sódio, potássio) e nafta, para
quebrar a emulsão óleo-água e precipitar sódios. Esses materiais são removidos por uma
Destilação / Hidrogenação.
Seqüência do processo:
1. Pré-tratamento preflash.
2. Extração por propano.
3. Tratamento com ácido sulfúrico.
4. Tratamento com argila ativada.
5. Destilação fracionada.
Na extração é obtido um resíduo (4% do óleo usado) que pode ser queimado em forno
especial depois de misturado com óleo combustível. Para obter características do produto
resultante e os dados sobre operação e investimento.
Em resumo, as vantagens desse processo sobre o convencional são:
1. Redução do consumo de ácido sulfúrico, de 10 para 2%.
2. Redução da borra ácida, na mesma proporção.
3. Eliminação do consumo de cal.
4. Redução do consumo de argila, de 3,2 para 2%.
5. Redução da borra argilosa, de 3,2 para 0,9%.
6. Aumento do rendimento da produção, de 75 para 82,8%.
7. Melhora da qualidade do produto; como exemplo, maior estabilidade da cor.
Outros Processos
1. Processo Philips de re-refinação - desenvolvido pelo Centro de Pesquisa da Philips
Petroleum Company, o processo, que pode ser contínuo ou intermitente, compreende duas
fases: a primeira é a de desmetalização e separação de contaminantes, que não requer o uso de
ácidos ou solventes nem período de decantação. Esta fase destaca-se por sua alta eficiência e
culmina com uma filtração, aproximadamente neutra. A Segunda fase inclui uma unidade de
hidrotratamento catalítico. O processo requer que a matéria-prima seja óleo usado proveniente
de motores de combustão interna, sem misturas com óleos de outras naturezas.
2. Processo Recyclon de re-refinação - é um processo da Leybold-Heraeus (Alemanha
Ocidental). Seus aspectos originais são um tratamento com sódio e o uso da destilação, que
torna o processo inócuo ao meio ambiente. Compreende uma série de estágios. No primeiro, a
mistura de óleos usados é desidratada e os componentes leves são retirados, após o que se
provoca uma reação dos contaminantes do óleo com o sódio. Os produtos gasosos desta
reação e outras substâncias são então separados do óleo básico por destilação. Segue-se uma
evaporação por meio de um equipamento de destilação a curto caminho, para se removerem
os produtos sólidos e de baixa volatilidade. O processo completa-se com uma seqüência final
ISO 14001
- Interpretação oficial da ABNT- Definição e Objetivos
- Organismos de Certificação
- Empresas já Credenciadas
INTRODUÇÃO
INTERPRETAÇÕES
INTRODUÇÃO
P 8: Até onde vai o limite da abrangência dos aspectos ambientais "sobre os quais
presume-se" que a organização tenha influência ?
P 9: O que é uma legislação "aplicável aos aspectos ambientais de suas atividades, produtos e
serviços" ? A constituição federal se encaixa neste conceito? e a política nacional de meio
ambiente ? e a licença de operação ? Apenas requisitos legais ambientais devem ser cobrados
ou aqueles que aplicáveis a aspectos ambientais (i.e. NR 13) ?
R 9: Todos os requisitos legais (não está restrito aos requisitos originados pelos
órgãos do SISNAMA) que influenciem a operação e/ou levam a
controles/monitoramento de aspectos e impactos ambientais são considerados
aplicáveis aos aspectos ambientais das atividades, produtos e serviços da
organização. São também considerados aplicáveis os requisitos legais que definem ações
administrativas, tais como obtenção/publicação de licenças, outorgas, cadastros e
autorizações.
Licenças ambientais, quando exigidas, são documentos básicos e aplicáveis. Nos
casos de dúvida quanto à exigibilidade, a consulta ao órgão ambiental competente, por parte
da organização que está implementando seu SGA, é condicionante. É necessário a obtenção
da Licença, para obter uma certificação ambiental, o protocolo de entrada no órgão ambiental
só será válido em renovações. Acordos com Ministério Público são também requisitos legais.
P 13: Quais são os requisitos mínimos para descrever os "meios e prazos dentro do qual eles
devem ser atingidos" ?
R 13: No programa de gestão ambiental, entende-se por "meios e o prazo dentro do qual os
objetivos e metas devem ser atingidos", o "como" o objetivo vai ser atingido, ou seja, as
ações, atividades e tarefas que deverão ser implantadas. Quanto aos recursos, sugere-se
observar a correlação deste requisito com o item .
4.4.3 COMUNICAÇÃO
R 16: Com relação ao requisito de que "a organização deve considerar os processos de
comunicação externa sobre seus aspectos ambientais significativos e registrar sua decisão" ,
entende-se que a empresa deve definir o nível de comunicação próativa (ou seja sem
demanda) externa que deseja (o que
comunicar e a quem). Esta decisão deve estar formalmente registrada.
R 18: A análise crítica periódica requerida não tem uma freqüência mínima exigida
na norma.
P 20: Todo aspecto significativo deve estar sob controle ? Este controle deve estar
definido em documento (pode ser suficiente um parâmetro de controle operacional) ?
R 20: Toda operação relacionada com aspectos ambientais significativos deve estar no escopo
do controle operacional. A forma deste controle ser efetuado, quando aplicável, se dá pelo
estabelecimento de procedimentos documentados (nos termos descritos pela norma), critérios
operacionais e comunicação aos fornecedores.
P 21: Cada situação de emergência identificada deve ter definido um plano para seu
atendimento ? ou somente as situações significativas ? (pequenos vazamentos ou derrames)
P 22: Todos os planos de emergência devem ser testados ? Ou pode ser aceito
teste por tipo de situação ? Como encarar os testes Simulados x Treinamentos de
brigadas ?
R 22: Todas as situações identificadas devem ser testadas na extensão do possível. Testes
devem ser executados. Caso não tenha sido possível testar todas as situações, um
planejamento dos mesmos é aceito (este planejamento deve ser
monitorado). São aceitáveis testes por tipos de acidentes ou situações de
emergência, desde que envolvam os mesmos procedimentos, recursos e impactos
ambientais decorrentes do acidente e do respectivo atendimento. Treinamentos
podem ser aceitos como testes, desde que explicitamente incluam tais testes.
R 25: Com relação à validade do protocolo de entrada no processo para obtenção de outorga
para utilização de águas de bacias hidrográficas (Lei Federal n.º 9433 - 08/01/1997 - Política
Nacional de Recursos Hídricos), é utilizado o mesmo critério definido para o caso de Licença
Operacional definido no item 4.3.2. (Resposta R 9).
Excepcionalmente, para unidades já em funcionamento, com licença ambiental
regularizada, poderá ser aceito o protocolo de entrada no processo para obtenção
de outorga, caso tenha sido dada entrada a mais de 180 dias (baseado no que é
definido na resolução CONAMA 237/97, para o caso de licenciamento ambiental).
R 26: O aproveitamento dos recursos de uma auditoria interna pode ser utilizado
para a avaliação requerida no item 4.5.1, referente ao atendimento de requisito legal não
operacional (obtenção de alguma autorização). Esta avaliação entretanto deve cobrir todos os
requisitos legais aplicáveis e deve estar estabelecida em
procedimento documentado.
P 27: O que deve ser feito no caso de ter sido identificado o não atendimento de
determinado requisito legal ? É suficiente o registro e o tratamento de não
conformidade interna ? O órgão ambiental deve ser obrigatoriamente comunicado?
R 27: Requisitos legais não atendidos devem ser tratados de acordo com a
sistemática de ação corretiva. A comunicação de não atendimentos legais à
autoridade competente é condicionada à existência de exigência legal. Além disso,
Interpretação NBR ISO 14001, Revisão 0, Julho 2001, Página 9/9
ela deve estar conforme a decisão tomada pela empresa quanto à comunicação
externa (vide comentário do item 4.4.3, Resposta R 16).
P 29: Abrangência de ação corretiva pode ser aceita como ação preventiva ? Deve o processo
de tratamento de não conformidades incluir a análise de eficácia das ações tomadas ?
P 30: As auditorias externas (feitas pelas OCCs) valem como atendimento a este
item ? E as auditorias legais ?
R 30: A norma não especifica que a auditoria seja "interna". Entretanto, os Guias ISO 62 e 66
impedem um OCC de executar serviços para obter ou manter a certificação (o que entende-se
incluir também, as auditorias exigidas pelo texto da ISO 14001).
De forma similar, auditorias legais também não podem ser aceitas para
comprovação do atendimento dos requisitos do item 4.5.4, exceto quando estas
auditorias abrangem todo o Sistema de Gestão Ambiental com base na ISO 14001.
Fonte: EMBRAPA
As normas ISO 14000 - Gestão Ambiental, foram inicialmente elaboradas visando o "manejo
ambiental", que significa "o que a organização faz para minimizar os efeitos nocivos ao
ambiente causados pelas suas atividades" (ISO, 2000).
Assim sendo, essas normas fomentam a prevenção de processos de contaminações ambientais,
uma vez que orientam a organização quanto a sua estrutura, forma de operação e de
levantamento, armazenamento, recuperação e disponibilização de dados e resultados (sempre
atentando para as necessidades futuras e imediatas de mercado e, conseqüentemente, a
satisfação do cliente), entre outras orientações, inserindo a organização no contexto
ambiental.
Tal como as normas ISO 9000, as normas ISO 14000 também facultam a implementação
prática de seus critérios. Entretanto, devem refletir o pretendido no contexto de Planificação
ambiental, que inclui planos dirigidos a tomadas de decisões que favoreçam a prevenção ou
mitigação de impactos ambientais de caráter compartimental e inter-compartimental, tais
como, contaminações de solo, água, ar, flora e fauna, além de processos escolhidos como
significativos no contexto ambiental.
A norma ISO 14001 estabelece o sistema de gestão ambiental da organização e, assim:
Ressalta-se, contudo, que nem as normas ISO 9000 nem aquelas relativas ISO 14000 são
padrões de produto. O padrão de manejo do sistema nessas famílias de normas estabelece
requerimentos para direcionar a organização para o que ela deva fazer para manejar processos
que influenciam a qualidade (ISO 9000) ou processos que influenciam o impacto das
atividades da organização no meio ambiente (ISO 14000). A natureza do trabalho
desenvolvido na empresa e as suas especificidades em termos de demandas determinam os
padrões relevantes do produto que devam ser considerados no contexto das normas ISO (ISO,
2000).
ALAGOAS - QUANTIDADE 2
NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR
Mal. Deodoro - Polo
COMPANHIA ALAGOAS INDUSTRIAL - CIMAL Tratamento de Resíduos ABS-QE
Cloroquímico
Mal. Deodoro - Polo
TRIKEM S/A - UNIDADE ALAGOAS Químico ABS-QE
Cloroquímico
AMAZONAS - QUANTIDADE 25
NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR
AROSUOS AROMAS E SUCOS Manaus Alimentos BVQI
ESSILO DA AMAZÔNIA IND. E COM. LTDA Manaus Ótico BVQI
Equip. de
FLEXTRONICS INTERNAL DA AMAZÔNIA LTDA Manaus DNV
Telecomunicação
FUJI PHOTO FILM DA AMAZÔNIA LTDA Manaus Material Fotográfico ABS-QE
GRADIENTE ELETRÔNICA S/A - UNID. VÍDEO Manaus Eletrônico BVQI
Componentes
HONDA COMPONENTES DA AMAZÔNIA LTDA Manaus BVQI
Motocicletas
HTA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA Manaus Ferramentas Motocicleta BVQI
KODAK DA AMAZÔNIA IND. COM. LTDA Manaus Material Fotográfico BVQI
MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA Manaus Montagem Motocicletas BVQI
MULTIBRÁS DA AMAZÔNIA S/A Manaus Eletro-Eletrônico BVQI
NG INDUSTRIAL LTDA Manaus Eletro-Eletrônico ABS-QE
Equip. de
NOKIA DO BRASIL TECNOLOGIA LTDA Manaus DNV
Telecomunicação
PETROBRAS (SEGEN) Coari Petroquímico - Serviços BVQI
PETROBRAS E & P - AM Urucu Petróleo e Gás Natural BVQI
Dist. Derivados de
PETROBRAS TRANSPORTE S/A - TRANSPETRO Coari BVQI
Petróleo
PHILIPS DA AMAZÔNIA INDÚSTRIA ELETRÔNICA Manaus Eletro-Eletrônico BVQI
SAMSUNG ELETRÔNICA DA AMAZÔNIA LTDA Manaus Eletro-Eletrônico BVQI
SANYO DA AMAZÔNIA S/A Manaus Eletro-Eletrônico UCIEE
SERVIÇO DE ENG. DA PETROBRAS - SEGEN/CONOR Manaus Engenharia BVQI
BAHIA - QUANTIDADE 15
NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR
ALCAN ALUMÍNIO DO BRASIL Salvador Metais ABS-QE
ARACRUZ CELULOSE S/A Nova Viçosa Papel e Celulose BVQI
BAHIA SUL CELULOSE S/A Mucuri Papel e Celulose BVQI
CETREL S/A Polo Petroquímico Camaçari Resíduos Industriais BVQI
CQR - COMPANHIA QUÍMICA DO RECÔNCAVO Polo Petroquímico Camaçari Químico ABS-QE
DETEN QUÍMICA S/A Polo Petroquímico Camaçari Químico BVQI
DOW QUÍMICA DO NORDESTE LTDA Camaçari Químico DNV
EDN – ESTIRENO DO NORDESTE S/A Polo Petroquímico Camaçari Químico DNV
Construção e Instalações
GERAL ENGENHARIA LTDA Salvador DNV
Indais
OPP POLIETILENOS S/A Polo Petroquímico Camaçari Petroquímico ABS
PETROBRAS - REFINARIA LANDULPHO ALVES São Francisco do Conde Petroquímico BVQI
Salvador - Santiago - Entre
PETROBRAS E & P - BA Petróleo e Gás Natural DNV
Rios - Candeias - Taquipe
PETROBRAS E & P - SAG Salvador - Itaigara Petróleo DNV
TRIKEM S/A - UNIDADE CAMAÇARI Polo Petroquímico Camaçari Petroquímico ABS-QE
XEROX DO BRASIL – UNIDADE SALVADOR Simões Filho Eletro-Mecânico BSI
BRASÍLIA - QUANTIDADE 1
NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR
NOVA DATA SISTEMAS E COMPUTADORES Distrito Federal Eletro-Eletrônico DNV
CEARÁ - QUANTIDADE 5
NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR
Fabrico de Fios de
COTECE S/A Maracanaú BVQI
Algodão
PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - LUBNOR Fortaleza Petroquímico DNV
Fabrico de Fios de
VICUNHA NORDESTE S/A – UNIDADE I Maracanaú DNV
Algodão
Fabrico de Fios de
VICUNHA NORDESTE S/A – UNIDADE III Pacajus DNV
Algodão
Fabrico de Fios de
VICUNHA NORDESTE S/A - UNIDADE V Maracanaú DNV
Algodão
GOIÁS - QUANTIDADE 2
NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR
ENGENHARIA E CONSTRUTORA FRANCO DUMON Aparecida de Goiânia Serviços FCAV
SAMA MINERAÇÃO DE AMIANTO LTDA Minaçu Mineração DNV
PARÁ - QUANTIDADE 4
PARANÁ - QUANTIDADE 16
NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR
CIA. AUXILIAR DE VIAÇÃO E OBRAS - CAVO Curitiba Resíduo Industrial FCAV
Dist. Derivados Petróleo /
CIA. BRASILEIRA DE PETRÓLEO IPIRANGA Londrina BVQI
Álcool
CIA. CERVEJARIA BRAHMA Curitiba Bebidas BVQI
CIA. DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR Foz do Iguaçú Tratamento de Resíduos ABS-QE
CIA. TROPICAL DE HOTEIS Curitiba Hoteleiro DQS
DENSO DO BRASIL LTDA Curitiba Automotivo ABS-QE
FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S/A Foz do Iguaçú Transmissão de Energia BVQI
KLABIN FABRICADORA DE PAPEL E CELULOSE S.A Paraná Papel e Celulose LRQA
MADEM S/A IND. E COM. DE MADEIRAS E
Rio Negro Embalagens DNV
EMBALAGENS
NOVO NORDISK BIOINDUSTRIAL DO BRASIL LTDA Araucária Químico FCAV
OURO VERDE TRANSPORTE E LOCAÇÃO LTDA Curitiba Serviços TECPAR
PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS Araucária Petróleo ABS-QE
PK CABLES DO BRAIL IND. E COM. LTDA Curitiba Cabos BVQI
POSITIVO INFORMÁTICA LTDA Curitiba Óticos / Elétrico RWTÜV
SIEMENS METERING LTDA Curitiba Eletro-Eletrônico DNV
TAMARANA METAIS LTDA Tamarana Siderúrgico BVQI
PERNAMBUCO - QUANTIDADE 6
NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR
EMBRATEL Fernando de Noronha Telecomunicações FCAV
PETROBRAS TRANSPORTE S/A - TRANSPETRO Ipojuca Dist. Derivados Petróleo BVQI
Dist. Industrial do - Cabo Sto
PETROFLEX S/A Petroquímico DNV
Agostinho
PHILIPS ELETRÔNICA DO NORDESTE Recife Eletro-Eletrônico BVQI
Dist. Industrial do - Cabo Sto
RECICLAR SERVIÇO E COM. DE REFUGOS INDais Tratamento de Resíduos DNV
Agostinho
W. CONSULT LTDA Casa Forte Consultoria IRAM
SERGIPE - QUANTIDADE 2
NOME DA ORGANIZAÇÃO LOCALIDADE SETOR CERTIFICADOR
ALPARGATAS SANTISTA TÊXTIL S/A Aracajú Têxtil FCAV
PETROBRAS E & P - SEAL Aracajú Petróleo BVQI
Para evitar futuras avarias nos equipamentos, faz-se necessário inspecionar as condições das
peças e agir no sentido de prevenir problemas e prejuízos. Assim, seguem alguns exemplos de
contaminantes típicos e seus efeitos sobre as condições do motor:
I - Silício
Efeito: Leituras de silício acima do normal podem indicar um problema sério. O óleo saturado de silício torna-se na
verdade, um componente abrasivo capaz de remover metal de qualquer peça durante a operação.
II - Sódio
Efeito: Um aumento repentino nas leituras de sódio indica vazamento de anticorrosivo do sistema de arrefecimento. O
anticorrosivo pode indicar a existência de anticongelante no sistema, o que pode provocar o espessamento do óleo,
permitindo a formação de borra, o empenamento do anel do pistão e a obstrução do filtro.
V - Alumínio
Efeito: Isso pode ser crítico. As concentrações de alumínio indicam desgaste do mancal. Aumentos relativamente pequenos
nos níveis deste elemento exigem atenção imediata, pois uma vez iniciado um desgaste rápido, o virabrequim pode
produzir grandes partículas de metal que ficarão presas nos filtros de óleo.
VI - Ferro
Efeito: O ferro pode se originar de várias fontes. Ele pode também aparecer como ferrugem, após a armazenagem do
motor. Os aumentos na contaminação por ferro, quando acompanhados por uma perda do controle do óleo indicam,
freqüentemente, um desgaste acentuado da camisa.
VII - Fuligem
Efeito: Um alto teor de fuligem, normalmente, não é a causa direta da falha; porém, por ser uma partícula insolúvel, ela
pode obstruir os filtros de óleo e neutralizar os aditivos dispersantes. A fuligem indica um purificador de ar sujo,
sobrecarga no motor, excesso de combustível ou aceleração repetida no ajuste incorreto do limitador da cremalheira
(limitador de fumaça). A fuligem pode, também, indicar um combustível de má qualidade.
XIX - Água
Efeito: A água combinada com o óleo produzirá uma emulsão que obstruirá o filtro, podendo também formar um ácido
capaz de corroer o metal. Muitos casos de contaminação da água resultam da condensação no interior do cárter. As
contaminações mais graves ocorrem quando um vazamento no sistema de arrefecimento permite a entrada de água
no sistema de óleo do motor.
X - Combustível
Efeito: A contaminação do combustível reduz as propriedades de lubrificação do óleo. A película de óleo deixa de ter a
resistência necessária que evita o atrito de metal contra metal. Isso pode resultar em falha do mancal e
emperramento do pistão.
DEGRADAÇÃO: CAUSAS
IV - Manutenção Deficiente
Efeito: Os intervalos prolongados de troca de óleo e do filtro, entre muitas outras práticas da manutenção deficiente,
propiciam a formação de depósitos pesados que as rocas subseqüentes "normais" de óleo são incapazes de remover.
SIGLAS IMPORTANTES:
Conversão de Potência
W hp KW Btu/s Kcal/s MW
0,001 0,000
W 1 341 0,001 948 0,000 239 0,000 001
0,706
hp 745,699 9 1 0,745 700 787 0,178 227 0,000 746
1,341 0,947
KW 1000 022 1 817 0,239 006 0,001
1,414
Btu/s 1055,056 853 1,055 056 1 0,252 164 0,001 055
5 610 3,965
Kcal/s 4184 836 4,184 666 1 0,004 184
947,817
MW 1000 000 1341,022 1000 0 239,005 7 1
Conversão de Massa
mg g lb kg tonelada tonelada métrica
curta (Mg)
0,000
mg 1 0,001 0,000 002 001
g 1 000,0 1 0,002 205 0,001
453,592 0,453
lb 453 592,4 4 1 592 0,000 5 0,000 454
kg 1 000 000 1 000,0 2,204 623 1 0,001 102 0,001
907,184
ton. curta 2 000,0 7 1 0,907 185
ton. métrica 2 204,623 1 000,0 1,102 312 1
BIBLIOGRAFIA