Lado Humano Da Empresa
Lado Humano Da Empresa
Lado Humano Da Empresa
5. Ano → 1960
9. Edição → 1ª edição/Norte-Americana
5. Ano → 1992
6. Números de páginas → 225 páginas
9. Edição → 2ª edição/Brasileira
IV - Conclusões do autor
V – Resumo da Obra
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O LADO HUMANO DA EMPRESA
Douglas McGregor
(tradução – Margarida Maria C. Oliva)
ÍNDICE
4. Conclusão.................................................................................................... 56
3
1. PRIMEIRA PARTE
As pressuposições teóricas da Administração
4
Esta lentidão da administração no conhecimento da ciência social possui varias
razões, duas delas são de extrema importância.
A primeira é que todo gerente se julga, naturalmente, o seu próprio cientista social.
Para ele o conhecimento científico lhe parece teórico e desvinculado das realidades
com as quais ele tem de lidar, enquanto que seu próprio conhecimento, baseado na
experiência, é prático e útil.
Todo ato administrativo se baseia em pressuposições, generalizadas e hipóteses, logo
em teoria. É possível ter pressuposições teóricas mais ou menos adequadas; é
possível chegar a uma decisão administrativa ou agir administrativamente sem ser
influenciado por pressuposições, que sejam adequadas ou não. A insistência em ser
prático na realidade significa: “ Vamos aceitar as minhas pressuposições teóricas sem
argumentos, nem prova’. A prática comum de agir sem exame explicito das
pressuposições teóricas leva, as vezes, a incoerência flagrantes no comportamento
administrativo.
Exemplo: Um diretor afirma que delega autoridade aos subordinados, mas pede um
fluxo contínuo de informações detalhadas sobre o comportamento de seus
subordinados e usa essas para policiar e interferir em suas decisões.
Outra maneira de negar a importância da teoria para o comportamento administrativo
é insistir que a administração é uma arte. Sabemos também que não é uma ciência.
Seus objetivos são diferentes. A ciência visa o progresso do conhecimento e a
administração, como qualquer profissão, visa alcançar objetivos práticos. O
conhecimento das ciências sociais não é disperso, mas freqüentemente contradiz a
experiência pessoal e ameaça algumas ilusões cuidadosamente cultivadas. A rejeição
é a saída mais fácil, pois sempre se pode encontrar imperfeições e inadequações no
conhecimento científico.
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Os planos de incentivos individual são um bom exemplo de uma tentativa de controle
de comportamento que não leva suficientemente em conta a “Lei Natural”. A lógica
pratica dos incentivos é que as pessoas querem dinheiro e que trabalharão mais para
receber mais. Estes não levam em conta diversas outras do comportamento no
contexto organizacional:
1) que as pessoas querem a aprovação de seus companheiros e poderão abdicar
caso achem necessário; 2) convencer que os incentivos ano sofrerão alteração, ano
importando quanto produzam; 3) que a engenhosidade do operário médio é suficiente
para burlar qualquer sistema de controle imaginado pela administração.
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nos referimos à seleção inicial, mas à prática administrativas que afetam a carreira do
indivíduo depois que foi aceito como membro da organização.
É esperado da gerência que se empenhe nos objetivos econômicos da organização
industrial, mas a história da legislação social mostra que a sociedade garantirá à
administração liberdade para buscar esses objetivos apenas na medida que os valores
humanos forem preservados e protegidos. Por toda parte na sociedade, o preço da
liberdade é a responsabilidade.
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3 Subjacentes aos princípios da teoria clássica de organização se encontram muitas
pressuposições acerca do comportamento humano que, na melhor das hipóteses,
são apenas parcialmente verdadeiras.
Infelizmente, esses princípios clássicos de organizações de organização – derivados
de modelos inadequados, desligados do meio político, social, econômico e
tecnológico, apoiado em pressuposições falsas sobre o comportamento – continuam a
influenciar em nossa maneira de pensar sobre a administração dos recursos humanos
na indústria.
Os resultados geralmente são decepcionantes porque se tem em vista mais os
sintomas do que as causas. É necessário compreender a natureza do comportamento
humano em ambientes organizacionais.
• Métodos de influência
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forma de controle ou influência social depende de se conseguir alterar a capacidade
do outro de atingir os seus objetivos ou satisfazer as suas necessidades. A influência
só pode ocorrer quando uma das partes depende, de alguma forma, da outra. A
dependência pode ser muito pequena ou muito grande, unilateral ou mútua, mas se
não há dependência, não há oportunidade de controle.
A natureza e o grau da dependência são fatores decisivos ao se determinar que
método de controle serão eficazes. A adaptação seletiva a esses aspectos das
relações organizacionais é uma questão sumamente importante.
• As limitações da autoridade
Na prática administrativa a autoridade é tida mais como algo absoluto do que relativo.
A eficácia da autoridade como meio de controle depende, em primeiro lugar, do poder
de impô-la mediante o uso de punição. Há meio século, a administração industrial
tinha, a ameaça do desemprego, uma forma de punição. Hoje em dia a legislação
protege um pouco mais o indivíduo e assim a punição torna-se menos severa do que
antes. Outra limitação da eficácia da autoridade como meio de controle é a
possibilidade de contramedidas. (restrição de produção, operação tartaruga e outras
mais sutis de sabotagem).
O fato mais evidente das relações na organização industrial moderna é que elas
implicam um alto grau de interdependência em todos os níveis da organização
independente de hierarquia.
Exemplo: Um gerente foi a sala de máquinas no dia em que chegou e foi direto até
onde estava o representante é disse: “Eu sou o novo gerente. Quando eu dirijo uma
fábrica, eu faço funcionar. Entendeu?”. O representante acenou que sim e depois fez
um gesto com a mão. Os operários desligaram todas as máquinas. E o representante
sindical, voltando-se para o gerente, disse: “Muito bem, pois então faça-a funcionar”.
A interdependência é característica das relações assessoria-linha, entre vários
departamentos da linha e da relação interna de qualquer grupo de subordinados.
Não há uma fonte sobrenatural de autoridade; não há nenhuma base sólida para se
esperar que o indivíduo sacrifique suas aspirações ou suas necessidades pessoais em
prol da organização, como no exercito e na igreja.
Logo a dependência é mutua, as sanções podem ser aplicadas em ambas as
direções. Hoje em dia nos EUA o meio social, econômico e político, na administração
da industria está se tornando incapaz de contar com autoridade como único ou,
mesmo, o principal método de realizar os objetivos organizacionais através das
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pessoas. A sua dependência dos de baixo é grande demais para permitir esse meio
unilateral de controle.
A autoridade, como meio de influência, não é certamente inútil, mas em muitos casos
é menos adequada do que a persuasão ou a assistência profissional.
• A psicologia da dependência
Uma das razões pelas quais essas limitações da eficácia da autoridade não são tão
bem reconhecidas como seria de se esperar é que a dependência envolve reações
emocionais profundamente enraizadas. Ser dependente é, sob alguns aspectos
satisfatório. É bom ter quem tome conta se nós, sentir-se seguro. Sob outros pode se
frustrante. Ser dependente é ter sua liberdade limitada, é ser sujeita a influência que
são freqüentemente percebidas como arbitrária e injustas.
O mesmo ocorre com a independência. É bom ser capaz de cuidar de si mesmo,
tomar suas próprias decisões, dirigir a sua própria vida, mas por outro lado a
independência pode ser ameaçadora. Como ficar em situações muito difíceis e
assustadoras.
O processo de crescimento implica em mudanças do estado de dependência para um
estado de muito mais responsabilidade. O produto final não será a independência,
mas a interdependência que é característica fundamental da complexa sociedade
moderna.
• Relações do Papel
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• Da coerção física à adaptação seletiva
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ao trabalho, estas recompensas são aceitas e se exige cada vez outras mais
elevadas, portanto só ameaça de punição terá efeito para se produzir o esforço
necessário. A recessão de 1957-1958 pois fim a experiência das relações
humanas na administração, voltando a tendência de centralização, e apesar de
nunca ser abandonada, a pressuposição de que só a ameaça de punição pode dar
efeito, volta a ser defendida.
3 O ser humano prefere ser dirigido, quer evitar responsabilidades, tem pouca
ambição, e que garantia acima de tudo. Apoiada por grande número de gerentes,
esta pressuposição é refletida na política e na prática. Paternalismo é antigo e
antiquado, mas não está morto.
Para estes pressupostos foi dado o nome de Teoria X, que influência a estratégia
gerencial da indústria americana. A Teoria X oferece explicações para alguns
comportamentos humanos na indústria e só persistiu porque teve indícios a seu favor.
Existem porém outros fenômenos na industrias que não reflete essa visão da natureza
humana.
Não só as organizações estão sujeitas a teorias que não são totalmente adequadas
como a Teoria X, mas também as ciências, por isto, existe a evolução mediante a um
maior conhecimento das ciências sociais, assim sendo possível uma reformulação no
que se diz respeito ao comportamento e a natureza humana.
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perigo, ameaça, privação. Na empresa tais ameaças ou inseguranças podem ser
comportamentos que suscitam incertezas em relação a continuidade do emprego, ou
que refletem favoritismo ou discriminação, e política administrativa imprevisível.
Quando as necessidades do homem, tanto fisiológicas com de bem-estar físico estão
satisfeitas, passa a ser fator de motivação de seu comportamento as necessidades
sociais. Tais necessidades são as de se associar, de ser aceito pelos companheiros,
de dar e receber amizade e amor.
A gerência sabe destas necessidades, mas muitas vezes pensa errado, achando que
são uma ameaça para a organização. Porém estudos mostram que um grupo unido é
muito mais eficiente na execução dos objetivos da organização. Mas a gerência tende
a separar o grupo, temendo de se vá contra os objetivos.
Acima das necessidades sociais, encontram-se outras igualmente importantes, que
são as necessidades egoístas, divididas neste dois tipos:
• As relacionadas com a auto-estima.
• As relacionadas com a própria reputação.
Estas por sua vez, ao contrário das outras necessidades, são raramente satisfeitas.
Elas se tornaram importantes e o homem busca sempre mais a satisfação delas,
porém não é manifestada se as outras não estiverem satisfeitas.
As organizações tendem a frustar as necessidades egoístas.
E por último está a necessidade de auto-realização, que são auto-desenvolver, e ser
criativo. Na vida industrial moderna estas necessidades não chegam ser expressadas,
pois a carência das demais inibias.
Sobre motivação pode se dizer que todas concordam que o homem que sofre de
deficiência alimentar é doente, e isto tem conseqüências comportamentais. O mesmo
acontece com que não tem as outras necessidades satisfeitas, ele também está
doente, e tal doença terá conseqüências comportamentais.
O homem que tem as necessidades de nível inferior satisfeitas não é mais motivado
por estas necessidades.
As compensações oferecidas ao funcionário só lhe serve fora do trabalho, porém ele
precisa se sentir compensado no trabalho, para isto precisa de reconhecimento e
status.
A gerência não pode prover as pessoas de auto-respeito, ou do respeito de seus
companheiros, ou da satisfação de necessidades de auto-realização. Que pode ser
feito é criar condições tais que elas se sintam encorajadas e capazes de procurar
essas satisfações para si mesmas, ou pode frustrá-las deixando de criar essas
condições.
A Teoria X explica as conseqüências de uma determinada estratégia administrativa,
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não explica nem descreve a natureza humana, embora pretenda faze-lo. As suas
pressuposições são tão limitadas que nos impedem de ver as possibilidades inerentes
a outras estratégias administrativas.
Já se reconhece a necessidade de adaptações seletivas na estratégia gerencial,
contudo a Teoria X continua influenciando a estratégia gerencial impedindo que se
descubra e utilize-as potencialidades do ser humano comum.
Nos últimos tempos sabe-se que organizações evoluíram muito no que se refere a
administrar os recursos humanos. Sem dúvida teve sucesso ao tratar o funcionário
com mais eqüidade e maior generosidade, também providenciou um ambiente de
trabalho mais seguro e agradável. Porém a sua teoria fundamental de administração
continua sendo a mesma, com predominância das pressuposições da Teoria X como
forma de administrar.
Com a Grande Depressão dos anos trinta e a sindicalização das industrias, iniciou-se
uma pressão para o afastamento da administração "forte" em direção a "suave", mas
não durou muito, pois percebeu-se que havia uma certa imaturidade nas idéias, que
não era através da eliminação do controle que se chegaria a solução. Aprendemos
que não há correlação direta entre satisfação do emprego e produtividade. A saúde
industrial não decorreu automaticamente da eliminação das insatisfação, dos
desacordos, ou mesmo dos conflitos abertos, uma administração socialmente
responsável não quer dizer uma administração permissiva.
Agora não renderão mudanças na administração sem que haja modificações na teoria.
• As pressuposições da Teoria Y
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respectivamente.
2 Não é só através do controle externo e a ameaça de punição que se estimula o
trabalho. O homem está disposto a se autodirigir e se autocontrolar a serviço de
objetivos com os quais se compromete.
3 Compromisso com os objetivos é dependente das recompensas associadas à sua
consecução. A satisfação das necessidades de auto-afirmação pode ser produto
direto do esforço feito em vista dos objetivos organizacionais.
4 Ser humano comum aprende, sob condições adequadas, não só a aceitar
responsabilidades como procurá-las. A irresponsabilidade não é característica
humana inata, mas conseqüências da experiência.
5 A imaginação, a engenhosidade e a criatividade na solução de problemas
organizacionais está presente na população mais do que se pensa.
6 Nas condições atuais, as capacidades intelectuais do homem comum estão sendo
parcialmente usadas.
A diferença entre as pressuposições da Teoria Y com a Teoria X é que as da Teoria Y
são dinâmicas e não estáticas como da Teoria X.
A Teoria Y acredita que os limites da colaboração humana, no ambiente
organizacional, não são limites da natureza humana e sim da engenhosidade da
direção em descobrir como fazer atuar o potencial representado pelos recursos
humanos.
A Teoria X oferece à direção uma desculpa fácil, uma vez que os problemas estão
todos nos limites da natureza humana e a Teoria Y diz que o problema esta na
direção, nos seus métodos para fazer os funcionários cooperar.
A Teoria Y não esta provada, e ocorrerão possíveis mudanças à medida que forem
acumuladas novas pesquisas.
Por em prática esta teoria não é fácil, pois implica em mudanças de pensamentos
profundamente enraizadas.
• Princípios de Integração
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Das pressuposições da Teoria Y decorre que a organização será prejudicada se não
se conseguir integração. Naturalmente, integração significa todos trabalhando juntos
para o sucesso da empresa a fim de que todos possam partilhar dos benefícios
resultantes.
Se a administração quiser que o indivíduo procure alcançar seus próprios objetivos,
assim promovendo os objetivos da empresa, poderá levar ao caos, mas se dirigir as
idéias para que o melhor seja alcançar os seus próprios objetivos dirigindo seus
esforços para o sucesso da empresa.
• A aplicação da Teoria Y
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2. SEGUNDA PARTE
A Teoria Y na Prática
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mente: “você cuida dos problemas do pessoal e nós fazemos a empresa funcionar”.
Harrison é um fraco administrador, para surpresa de Evans, pois parecia ser bom
quando tinha responsabilidades de supervisão limitadas.
Não queria substituir Harrison, pois acreditava em sua capacidade, mas reconhecia
que sem a ajuda da direção não cresceria no cargo.
Ele pensou que deveria determinar as principais exigências do trabalho, dessa
maneira Evans pediu uma lista para Harrison com o que ele achava de principal em
seu cargo. Harrison trouxe a seguinte lista:
• Organização do departamento;
• Serviços para auto direção. Consciência dos problemas da companhia e previsão
de programas e polítcas para resolvê-los;
• Produtividade de departamento;
• Administração eficiente de programas e serviços de Recursos humanos;
• Atribuições claras de projetos e assessoria com data de término e
acompanhamento;
• Avaliações periódicas do desempenho dos membros do departamento, seguidas
de ação adequada;
• Relações com as bases;
• Oferecer conselho, programas adequados e informações às unidades de base;
• Visitas periódicas para garantir o bom funcionamento das unidades de base do
departamento de Recursos humanos.
A dificuldade que provavelmente se encontra ao discutir as idéias do funcionário é
que, se discordamos dele, ele irá achar que tem que aceitar o que dizemos, pois
somos os chefes.
Um aspecto importante citado foi a redefinição de papéis. A idéia essencial de que não
queria ocupar o papel convencional de chefe, mas sim, e o mais possível o papel de
consultor que estava colocando todo seu conhecimento e experiência à disposição de
Harrison com a convicção de que ambos tinham um verdadeiro interesse em comum,
em que Harrison desempenhasse um trabalho excepcional.
Nessa seqüência, Harrison começou a pensar por si mesmo e com sensação de maior
liberdade em relação a seu próprio papel, levando a ver seus subordinados não mais
como “serviçais”, mas como recursos, e a empregá-los como tal.
A estratégia de Evans em relação a Harrison seguiu a Teoria Y, pois acreditava que
cabe Harrison a maior responsabilidade, por seu próprio desenvolvimento. A mudança
no pensamento de Harrison será aos poucos. A integração é um processo ativo.
A necessidade de uma discussão lógica de responsabilidades dentro de qualquer
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organização é óbvia. Todavia, a descirção do cargo tende a se tornar uma camisa de
força, a menos que seja conhecida com uma série ampla de diretrizes no âmbito das
quais a pessoa literalmente faz seu próprio trabalho.
Na fase do planejamento, o subordinado é estimulado a assumir a responsabilidade
pelo seu próprio desempenho.
A consideração teórica importante, derivada da Teoria Y, é que a aceitação de
responsabilidade (pela auto direção e auto controle) está correlacionada ao
compromisso com os objetivos. Verdadeiro compromisso é raramente obtido quando
os objetivos são impostos de fora, o que se pode esperar nesse caso é uma aceitação
passiva. Um aspecto necessário do planejamento administrativo baseado na Teoria Y
é um certo grau de envolvimento mútuo na determinação dos objetivos.
Muitas vezes, os subordinados vão fixar metas irreais, principalmente na primeira vez
que empreende uma tarefa.
Tendo em visot a natureza da função de Recursos humanos e os porblemas
específicoa que Harrison tinha que enfrentar, as metas não se prestavam a uma
mediação quantitativa, como poderia ter sido possível numa atividade de produção.
Entretanto, Harrison elaborou sob a supervisão de Evans um plano bastante detalhado
com frases especifícas a serem realizados num prazo de seis meses. A finalidade de
Evans era que Harrison pudesse ter uma base para avaliação de suas próprias
realizações ao fim do período.
Evans ajudou Harrison a perceber qual papel ele gostaria de desempenhar como
superior, e também a esclarecer suas próprias responsabilidades como subordinado.
A finalidade é favorecer o crescimento do subordinado, tendo maior competência,
plena aceitação da responsabilidade (autodireção e autocontrole), capacidade de
alcançar a integração entre as exigências organizacionais e seus próprios objetivos
pessoais.
Evans decidiu limitar sua influência às ocasiões em que Harrison solicitasse sua ajuda.
Sua confiança em Harrison foi dessa forma justificada. Ele e sua assessoria
enfrentaram o projeto com mais engenhosidade e mais sensibilidade. Harrison, dessa
maneira, alargara os horizontes intelectuais de seus subordinados usando seus
recursos.
A auto avaliação de Harrison mostrou que tinha adquirido alguma percepção de suas
próprias forças e fraquezas.
O mais importante a respeito da administração por integraçõa e auto controle é que
ela é uma estratégia, uma maneira de dirigir pessoas, e o mais importante é que as
táticas são elaboradas à luz das circunstâncias.
O gerente que se sente de acordo com as pressuposições fundamentais da Teoria Y
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inventará suas próprias táticas, desde que tenha uma idéia da estratégia do jogo.
• A descrição do cargo
Servem como base pois uma justa classificação salarial, mas não são instrumentos
realistas para dizer à pessoas o que fazer.
Gerentes usam muito pouco as descrições do cargo, arquivando e esquecendo pela
falta de clareza de quem ou do que será favorecido.
Em organizações governamentais usa-se o cargo gerencial para os gerentes
empregarem pessoas sem requisitos, reajustar salários. Sistemas perfeitos se tornam
ineficientes.
Uma maneira de somar isto é que a assessoria de planejamento chame seus gerentes
para a redação da descrição do cargo.
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Variáveis que afetam “a fome” do cargo, incluem-se as seguintes: origem e
experiência de cargos (produção ou vendas); qualidades das pessoas , interesses
pessoais, noções do seu papel na empresa; exigências da situação externa em
constante mutação.
A descrição formal do cargo possibilita satisfazer as necessidades de ordem e
sistematização da organização e assegurar à alta administração de que todo mundo
tem um papel que lhes diz o que fazer. Só que as descrições nem sempre
correspondem à realidade.
O ser humano não gosta de críticas. A crítica gera atitudes de defesa. Isto é uma
dificuldade que o superior enfrenta.
Quanto mais grave a crítica, menor é a aceitação. É melhor a crítica do dia-a-dia do
que as avaliações gerais. As circunstâncias atenuantes devem ser colocadas pelo
superior. E nem todo subordinado tem interesse real em ouvir uma crítica e nem saber
a sua situação.
Este tipo de reação imatura depende do comportamento do chefe, e poucos são
competentes para praticar psicoterapia. O papel de juiz e o papel de aconselhador são
incompatíveis.
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A estratégia de administração por integração e autocontrole é mais adequada a
adultos inteligentes e apta a propiciar crescimento em melhor desempenho. Esta é a
proposta da Teoria Y. Porém, a estratégia gerencial subseqüente não é adequada
para controlar o comportamento humano no ambiente da indústria atual.
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• A administração de promoções e de posicionamento interno do
pessoal
O papel da mensuração
Grupos de pesquisa de diversas companhias elaboraram métodos de mensuração
para a seleção e para a promoção, referentes a um número limitado de cargos, que
têm auxiliado consideravelmente a administração. É necessário um procedimento
bastante elaborado para cada cargo, de modo que o método só é útil quando há
constante necessidade de muitos candidatos.
O princípio de integração exige a participação ativa e responsável do indivíduo nas
decisões que afetam a sua carreira. Por mais radical que possa ser, por mais
impraticável que possa parecer à luz da prática tradicional, é um requisito necessário
para a criação de condições que permitam ao indivíduo atingir melhor seus objetivos
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mediante a aplicação de seus esforços na consecução dos objetivos organizacionais.
Algumas empresas criaram procedimentos que tornam possíveis aos indivíduos
submeter aos seus nome como candidatos a certas vagas. Isso permite ao indivíduo
assumir um papel responsável em relação ao desenvolvimento de sua própria carreira.
Esse método também apresenta problemas, naturalmente, mas é possível encontrar
um meio termo entre as práticas administrativas que tratam o indivíduo como peão e
as que, às vezes, envolvem, ao nível do trabalhador, disputa direta pelos cargos. Na
administração de promoções, portanto, deparamo-nos com uma situação na qual não
seria razoável abrir mão do uso da autoridade. As decisões não devem ser
completamente unilaterais, mas devem ser tomadas.
Adendo
Não há nenhuma solução fácil para os problemas éticos envolvidos no uso de dados
de teste e de diagnósticos clínicos de personalidade para fins administrativos. A
preocupação legítima da administração é com o desempenho. Obviamente, o
desempenho é afetado pelas características de personalidade e de ajustamento, mas
a questão é saber se a direção tem o direito de ir além do desempenho até ao
diagnóstico de suas causas quando essas causas são pessoais e íntimas.
A dificuldade, está em que a restrição imposta por esta proteção do indivíduo limita
seriamente os dados que podem ser usados para a previsão de sucesso ou fracasso
no cargo. A verdadeira razão do interesse da direção pela informação sobre a
personalidade é a possibilidade de melhorar essas previsões. Estamos interessados
nos sentimentos de inferioridade, ou nas angústias ou tendências neuróticas do
indivíduo para ter uma previsão do seu desempenho em determinadas situações.
Os testes de capacidade – testes de inteligência, por exemplo – me parecem de
natureza um pouco diferente, e as implicações relativas ao seu uso não apresentam
as mesmas dificuldades. A medida de inteligência é menos pessoal e íntima do que o
diagnóstico sobre ajustamento emocional. É mais semelhante a uma medida de altura
ou de conhecimento da função. O teste não se compõe de questões relativas a hábitos
pessoais e atitudes privadas, mas de problemas impessoais a serem resolvidos. É
uma medida baseada no desempenho.
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O PLANO SCANLON
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• Participação Efetiva
O clima numa companhia que adota o Plano Scanlon nem sempre é tranqüilo. Há
desacordos, discussões calorosas, brigas. O que os distingue, porém é que quase
sempre giram em torno de problemas relativos à melhoria do desempenho. As
pessoas ;em todos os níveis têm interesse no sucesso da empresa, e é um interesse
que vai muito além das recompensas econômicas que o acompanham. Há uma
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verdadeira integração, verdadeiro compromisso com os objetivos organizacionais,
porque isso representa a melhor maneira dos membros atingirem seus objetivos
individuais, sejam os relacionados com as necessidades biológicas básicas, ou com as
necessidades sociais ou de auto-realização.
O aspecto de participação no Plano ajuda os gerentes a descobrirem o verdadeiro
valor dos recursos humanos da organização e, com o tempo, gera um grau de
desconfiança “de cima para baixo”, que é extraordinariamente diferente do que se
encontra nas companhias em geral. Há freqüentemente uma aprendizagem difícil a ser
feita, principalmente para os que estão nos níveis inferiores da gerência de linha. Não
é fácil para o capataz ou o supervisor ajustar-se ao que lhe pode parecer como séria
perda de poder. Ele se vê diretamente dependente dos que lhe estão abaixo e ao lado.
Concluindo, é interessante notar que a questão das diferenças individuais nas
recompensas econômicas ligadas a contribuições individuais para o sucesso da
companhia não se coloca, simplesmente, nessas organizações. Muitas delas
abandonaram os planos de incentivo individual ao adotarem a filosofia Scanlon. Em
alguns casos, houve quem expressasse receio de que os que produzem mais
baixassem o seu nível e desempenho no novo sistema. A proverbial tarefa de vender
geladeira aos esquimós seria fácil em comparação com a tarefa de vender o plano
tradicional de incentivo ou um plano de classificação por mérito em muitas companhias
Scanlon. Equidade e motivação se promovem através de meios mais apropriados.
PARTICIPAÇÃO EM PERSPECTIVA
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perda de tempo ,que diminui a eficiência e enfraquece a administração.
3 Essa corrente a vê como “algo útil na sua caixa de ferramentas gerenciais; é um
instrumento útil para que as pessoas façam o que eles querem”. – a idéia aqui é
manipular as pessoas, para fazer com que elas tomem posições que já estavam
tomadas, a fim de se sentirem importantes.
4 Neste grupo, eles não a vêem como “uma fórmula mágica” ou como “um remédio”,
eles simplesmente se recusam a utilizar a participação como um instrumento.
5 Que podemos ver em comum nessas quatro correntes é que elas tendem a aplicar
a participação geralmente à grupos e não individualmente, o que é um erro, pois se
aplicada individualmente, ela fará com que o subordinado descubra uma satisfação
pessoal e resolverá os problemas que lhe advirem com êxito, fazendo com que ao
serem motivados, os objetivos organizacionais serão alcançados.
Claro que o grau de participação conveniente será determinado em função de vários
fatores, como: qual é o problema ou em questão em pauta, as atitudes e experiências
dos subordinados, e outros. Portanto o superior que estará pensando em utilizá-la,
deve primeiro examiná-la em suas estratégias e seus motivos.
O receio ou “risco”, que a gerência tem é que a participação faz com que os seus
subordinados teêm a oportunidade de influenciar nas decisões que os afetam, o faz
com que eles se envolvam numa faixa cada vez maior de atividades que implique na
tomada de decisões. Há muitos exemplos que obtiveram êxito ao adotar a
participação, mas claro que aqueles que querem proteger sua autoridade e poder na
gerência, não devem adotar essa experiência.
Concluí-se então, que a participação não é um remédio, um estratagema, uma
ameaça e nem instrumento de manipulação; mas se usada corretamente e com
compreensão, ela pode ser integrada e auto controlada pela administração.
O Clima Gerencial
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• Clima da relação
Esse clima ocorre através da atitude gerencial, através do seu comportamento, que irá
determinar se os subordinados podem ou não confiar nela; aqui está em “jogo” o lado
psicológico da relação.
A verdade é que os subordinados julgarão se haverá ou não, através do clima,
oportunidades de atingir os seus objetivos, pois esses são sempre afetadas pelas
atitudes de seus superiores.
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aos subordinados a oportunidade de desenvolver as suas capacidades, o que o
ajudará a resolver os seus problemas e demonstrará a sua confiança neles.
Quem realmente determina esse “clima” geralmente é o superior, porque ele tem mais
controle do que o subordinado sobre a relação, claro que as atitudes dos subordinados
influenciará muito no tipo de relação e clima entre as partes, não podemos esquecer
que tipos diferentes de temperamentos existem e trazem incompatibilidade para uma
boa relação.
Concluímos então que as atitudes, as manifestações do cotidiano irá influenciar os
subordinados para que seja viável ou não a atingir os seus objetivos e de satisfazer às
suas necessidades com relação a organização da qual ele faz parte e que esse ponto
de vista estará sendo influenciado diretamente pelo seu superior, o qual determinará o
“clima” dessas relações tão interdependentes.
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Já os grupos de assessoria têm uma visão preconceituosa da linha. Para eles, os
gerentes de linha estão preocupados em manter sua autoridade e são contrários as
mudanças e ao progresso.
A gerência de linha percebe cada vez mais a inadequação da autoridade como meio
exclusivo de controle, pois isto suscita oposição da parte dos subordinados.
A delegação de poderes é uma alternativa para solução do problema. Para isso ele
começa a utilizar grupos de assessoria, atribuindo responsabilidades, a estes grupos,
de elaborar os procedimentos necessários e garantir que sejam obedecidos.
Relatórios semanais e mensais cuidarão para que o gerente delegue poderes sem
perder a capacidade de direção e controle.
Os órgãos de assessoria transformaram-se em "polícia" exercendo por procuração a
autoridade direta "abandonada" pela linha. Contramedidas, já conhecidas, vão surgir,
mas serão dirigidas contra a assessoria, menos temida e respeitada do que a linha.
Há poucas práticas gerênciais que produzem conseqüências negativas, tanto quanto a
de delegar responsabilidades, mas é uma prática bastante difundida.
• E a assessoria?
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• O poder da assessoria
Cada vez mais, o poder real dentro da indústria vai para as mãos da assessoria, pois
seu conhecimento e formação, em suas especialidades, são essenciais para o
sucesso da empresa moderna, permitindo à gerência resolver problemas nos campos
financeiro, técnico, científico, legislativo, econômico e humano.
Para maior colaboração entre assessoria e linha.
Para se criar um clima de confiança mútua nas relações entre assessoria e linha é
necessário que ambas compreendam que é absurdo uma tentar influenciar o
comportamento da outra.
Um gerente de qualquer nível da organização está numa posição na qual ele não pode
controlar muitas das coisas que afetam os resultados pelos quais ele é o responsável.
O que se vê comumente é a frustração do gerente de produção que se vê incapaz de
exercer autoridade sobre aqueles que mantêm o equipamento pelo qual ele é
responsável.
Para a melhoria das relações entre linha e assessoria é indispensável que se
abandone a condição necessária (de que a autoridade corresponda à
responsabilidade) e o corolário segundo o qual a linha exerce autoridade sobre a
assessoria.
• O princípio de autocontrole
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condições de assumir a responsabilidade de completo autocontrole.
• Em conclusão
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3. TERCEIRA PARTE
Desenvolvimento do talento gerencial
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• .Generalizações baseadas em pesquisas recentes
Há pelo menos quatro variáveis principais que, sabemos hoje, estão implicadas na
liderança: (1) as características do líder; (2) as atitudes, necessidades e outras
características pessoais dos seguidores; (3) características da organização, tais como
sua finalidade, sua estrutura, a natureza das tarefas a serem realizadas; e (4) o meio
social, econômico e político. As características pessoais requeridas para desempenho
efetivo como líder variam, dependendo dos outros fatores.
Essa conclusão significa que a liderança não é uma propriedade do indivíduo, mas sim
uma relação complexa entre essas variáveis. A velha discussão para saber se o líder
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faz a história, ou se a história faz o líder, fica resolvida por esta concepção. Ambas as
afirmações são verdadeiras dentro de limites.
Influências vindas de cima (mudança na alta direção acompanhada de uma mudança
de filosofia) de baixo (em conseqüência do reconhecimento de um sindicato e da
acomodação à negociação coletiva, por exemplo), ou de fora (legislação social,
mudanças no mercado, etc.) provocam mudanças nessas características
organizacionais. Algumas delas podem levar a uma redefinição dos padrões aceitáveis
de liderança. As mudanças que ocorreram na liderança da Ford Motor Company,
depois que Henry Ford I se aposentou, são um exemplo claro disso.
A indústria, hoje, requer um tipo de líder industrial muito diferente daquele do inicio do
século. Da mesma forma, os líderes de hoje estão ajudando a moldar organizações
industriais que amanhã vão requerer, para as posições chave, pessoas
completamente diferentes das que estão nelas hoje.
Um ponto importante em relação a essas influências situacionais na liderança é que
elas operam seletivamente. Cada uma das diferentes situações, de companhia para
companhia, e de unidade para unidade dentro de um companhia, tem as suas
conseqüências seletivas.
Mesmo que não haja um padrão universal único de características do líder, imagina-
se, pelo menos, que possa haver certas características universais da relação entre o
líder e os outros fatores situacionais que são essenciais para um ótimo esforço
humano organizado, em todas as situações. É de se duvidar. Considere-se, por
exemplo, a relação de um gerente industrial com um grupo de empregados nativos
deu um país subdesenvolvido, de um lado, e de outro, esse gerente com um grupo de
operários para os Estados Unidos, membros de um sindicato internacional firmemente
estabelecido. Além do mais, mesmo que a pesquisa finalmente mostrasse que existem
esses requisitos universais da relação, ainda haveria mais um de uma maneira de
obtê-los. Por exemplo, se "confiança mútua" entre o líder e os liderados for um
requisito universal, é óbvio que há várias maneiras de suscitar e manter essa
confiança.
As últimas conclusões da pesquisa sugerem, portanto, que é mais proveitoso
considerar a liderança como uma relação entre o líder e a situação do que considerá-
la como um padrão universal de características próprias de certas pessoas.
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preencham uma variedade de necessidades específicas imprevisíveis, sendo que
primeiro aceitamos o ponto de vista segundo o qual a liderança consiste em uma
relação entre o líder, seus seguidores, a organização, e o meio social; e se
reconhecemos que esses fatores situacionais são sujeitos a consideráveis mudanças
com o tempo, devemos reconhecer que não podemos predizer quais as características
pessoais dos recursos gerênciais que serão exigidas numa organização daqui a uma
ou duas décadas. Mesmo que possamos definir muito bem as características
essenciais que serão exigidas das pessoas que ocuparão esses cargos naquela
época.
Ha cargos que requerem alta capacidade intelectual, mas não se segue daí que haja
uma correlação de um para um entre essa característica e o sucesso como líder
industrial. (Essa questão de capacidade intelectual é, naturalmente, apenas uma das
razões pelas quais a indústria vai buscar o grosso de seu potencial de recursos
gerênciais entre formados em faculdades. Não há muito motivo para se pressupor que
grande motivação e muito esforço na escola sejam os melhores indicadores de
motivação e esforço na vida mais tarde. Há um bom número de exemplos contrários.
Uma segunda implicação das conclusões da pesquisa a respeito da liderança é que o
programa de desenvolvimento de gerentes deveria envolver muitas pessoas de dentro
da organização, em vez de apenas serem poucas escolhidas.
Terceiro, a gerência deveria por meta o desenvolvimento das capacidades e
potencialidade únicas de cada indivíduo, em vez de ter um objetivo comum para todos
os participantes. Se quisermos ter recursos de liderança heterogênea para responder
às necessidades imprevisíveis do futuro, não será sujeitando todos os nossos
candidatos à gerência ao mesmo tratamento que iremos consegui-lo.
Além disso, esse processo de desenvolvimento de recursos heterogêneos deve ser
contínuo; não se acaba nunca. Poucos seres humanos conseguem desenvolver todas
as suas potencialidade de crescimento, embora alguns atinjam um limite prático no
que diz respeito a certas capacidades. Cada indivíduo é único e é essa unicidade que
devemos constantemente estimular e alimentar, se estivermos verdadeiramente
interessados em desenvolver líderes para a indústria de amanhã.
Quarto, a política de promoção da companhia deveria ser administrada de forma a
levar em conta esses recursos heterogêneos quando ocorrem vagas. De pouco
adianta desenvolver uma larga faixa de talentos se apenas um segmento pequeno, e
possivelmente limitado, constitui o conjunto de candidatos por ocasião do
preenchimento de determinada posição.
Se a liderança é uma função - uma relação complexa entre o líder e a situação -
devemos ter bem claro em mente que todos os recrutas promissores não são
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membros potenciais da alta direção.
Algumas pessoas, em algumas companhias, se revelarão líderes notáveis como
chefes de seção, ou como superintendentes de fábrica, ou como assessores
especializados. Muitos desses não seriam verdadeiros líderes em posições da alta
direção, pelo menos dentro das circunstâncias prevalecentes na companhia.
Se levarmos a sério as implicações das conclusões da pesquisa nesse campo,
daremos grande valor a essas pessoas. Procuraremos proporcionar-lhe todos os
meios para que desenvolvam ao máximo as suas potencialidade no papel que melhor
lhes caiba. E descobriremos formas de recompensá-las, que as convencerão de que a
liderança que se destaca em qualquer nível da organização é para nós muito
preciosas.
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por trás dessa abordagem é que o indivíduo crescerá de acordo com as suas
capacidades, desde que sejam criadas as condições favoráveis para esse
crescimento. Essa abordagem dá menos ênfase às técnicas manufatureiras,
ressaltando mais o controle do clima e a fertilidade do solo, e os métodos de cultivo.
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estimulam a assumir mais responsabilidade ainda e assim crescer.
A organização precisa de pessoas que cresçam na direção da competência
profissional especializada tanto quanto das que se tornarão gerente de linha. E como
são administradas as promoções? A promoção é considerada como a única medida
real de sucesso do indivíduo? Em algumas companhias, o ambiente criado pelas
atitudes e práticas é tal que o indivíduo que não puder ser promovido é considerado
um fracassado.
Em uma organização onde a promoção é a única medida de sucesso, as pessoas se
orientam para o cargo que esperam ocupar em seguida. Naturalmente, querem ser
promovidas para provar o seu valor: por isso o seu desempenho no cargo atual gira
exclusivamente em torno das coisas que as farão sair dele. Isso também é
aprendizagem resultante de recompensas e punições, mas será crescimento na
direção desejada pela administração?
As universidades são criticadas pôr causa do seu sistema de estabilidade, no qual,
depois de um período de vários anos, os membros do corpo docente obtêm
estabilidade no cargo, sob certas condições. A maioria das organizações industriais
tem um sistema informal de estabilidade. Depois de oito ou dez anos, é relativamente
raro que um indivíduo seja despedido por incompetência; depois de quinze ou vinte,
praticamente nunca se ouviu falar disso.
A vantagem do sistema de estabilidade da universidade é que provê um momento de
decisão formal. Após um tempo previsto, avalia-se cuidadosamente o indivíduo e a
probabilidade de contribuição sua, a longo prazo, para a instituição. Até esse
momento; qualquer dúvida em relação ao seu desempenho é resolvida a seu favor, e
lhe é dada outra chance. Se forem levantadas dúvidas quanto à sua contribuição a
longo prazo, a estabilidade é negada e o indivíduo deixa a instituição. Corretamente
administrada, essa política formal de estabilidade pode levar à eliminação oportuna
dos incompetentes. Longe de ser uma desvantagem, é um recurso valioso que tem
considerável impacto no crescimento de todos os membros da faculdade.
Numa companhia, os gerentes são transferidos tão rapidamente de uma função para
outra através de uma área geográfica grande. A conseqüência desse tipo de rotação
não é o crescimento que a administração deseja. O indivíduo se transfere para uma
função sabendo que provavelmente ficará nela por pouco tempo. Não assume total
responsabilidade; cuida apenas de manter as coisas estáveis até ser substituído. Não
inova, não assume riscos e, na realidade, não funciona como gerente, mas como um
assistente que está temporariamente no cargo, durante a ausência do chefe. A rotação
do cargo pode ser um meio eficaz de proporcionar oportunidades para o
desenvolvimento de gerentes, dependendo de para onde o indivíduo é transferido,
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para que posição, por quanto tempo, sob que tipo de supervisão, e do grau em que os
seus próprios objetivos, na carreira, são levados em conta.
Todo encontro entre um superior e seu subordinado implica numa aprendizagem, seja
qual for, para o subordinado. (Deveria implicar aprendizagem para o superior, também,
mas essa é uma outra questão.) Quando o chefe dá uma ordem, solicita que se faça
um trabalho, repreende, elogia, lida com um erro, realiza uma reunião, ou age de
qualquer outra forma com os subordinados, ele os está ensinando alguma coisa. As
atitudes, os hábitos, as expectativas do subordinado serão reforçados ou modificados
de alguma forma em conseqüência de qualquer encontro com o chefe.
É por isso que o treinamento no trabalho é um processo importante. A experiência do
dia-a-dia no trabalho é mais rica que tende a obscurecer o que o indivíduo possa
aprender em outras situações.
Muitas universidades enfatizam, como parte de sua política de promoção, duas
grandes responsabilidade do professor: ensino e pesquisa acadêmica. Conquanto se
reconheça que os indivíduos nem sempre serão igualmente competentes nas duas, a
política formal normalmente esclarece que as promoções caberão àqueles que se
destacarem em uma delas e se desempenharem pelo menos satisfatoriamente na
outra.
Alguns gerentes, conscientes de sua dependência dos que lhe estão abaixo, de fato
dão muita atenção ao desenvolvimento de seus subordinados, embora os seus
esforços possam não se reconhecidos e recompensados “lá em cima”. Eles
reconhecem que a sua própria capacidade de dirigir depende, em grau muito elevado,
do desempenho dos que lhe estão abaixo. Outros, que não reconhecem essa
dependência dos que estão abaixo, estão mais interessados no seu próprio
desempenho e nas suas próprias recompensas e punições do que no crescimento de
seu subordinados. De fato, receiam ter subordinados competentes demais - têm medo
de ver reveladas as suas próprias fraquezas. Essa tendência auto-protetora cria um
clima que dificulta o crescimento em vez de favorece-lo.
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• O papel da assessoria de desenvolvimento de gerentes
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A necessidade do conhecimento não é mais , agora, a necessidade "sentida", mas
uma necessidade que os outros pensam que ele deve ter. São as principais razões
pelas quais o ensino de gerentes em sala de aula é relativamente ineficaz.
Para a aquisição de conhecimento ou informação, é necessário que haja motivação
por parte do aprendiz, é necessário reconhecer que o conhecimento não pode ser
bombado nos seres humanos da mesma forma como a graxa é introduzida nas
junções das máquinas. Até aqui enfatizou-se a aquisição do conhecimento em sentido
específico. E o "alargamento" dos horizontes do gerente através de uma experiência
de formação geral que inclui uma ampla variedade de alimento intelectual. Essas
experiências geralmente são proporcionadas através de programas universitários.
Os professores universitários podem apresentar uma perspectiva que dificilmente seria
adquirida dentro da organização industrial, a oportunidade de trocar experiências e
idéias com outros gerentes, fazer descobertas acerca das semelhanças e das
diferenças entre as indústrias e as companhias.
É importante reconhecer que outras atividades, além das aulas, fazem parte de muitos
desses programas universitários. Uma delas é a exigência de que o gerente faça uma
série de leituras das quais tinha se desacostumado.
Há também outras atividades, como a viagem que os bolsistas da Sloan fazem a
Washington durante o curso de um ano no MIT. Lá eles têm a oportunidade de discutir
com membros importantes dos departamentos legislativo, executivo e judiciário do
governo federal. Em conseqüência disso, ganham uma perspectiva e um insight das
relações entre indústria e governo difíceis de serem obtidos só através de aulas.
O grupo tem várias oportunidades de se encontrar com os mais credenciados
professores da faculdade, que se dedicam à pesquisa em alguns dos principais
técnicos e científicos, para explorar com eles as fronteiras do conhecimento e da
pesquisa e vislumbrar, através dos olhos deles, alguns dos mais prováveis progressos
futuros que podem afetar a administração.
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conhecimento intelectual que a aprendizagem é um processo ativo, e não passivo. O
esforço necessário só será aplicado se houver uma necessidade "sentida" pelo
aprendiz.
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comunicação, métodos de supervisão, liderança, aconselhamento, brainstorming,
dinâmica de grupo, o uso de assessoria, etc.
A quantidade relativamente pequena de conclusões de pesquisa de que dispomos
indicam duas coisas: primeiro vem a aprendizagem efetiva nesse campo que exige a
solução de alguns problemas extremamente complexos e em segundo, as mudanças
definitivas de comportamento, como resultado dos métodos convencionais de sala de
aula, são improváveis. Não é preciso ir muito longe para buscar as razões disso.
Todo ser humano adulto tem uma rica história de experiência e a aprendizagem
adicional é profundamente influenciada por essa história.
Pode-se dizer que, nas situações organizacionais que envolvem nossos superiores ou
subordinados, quase todos nós reagimos (inconscientemente, é claro). Muito mais às
nossas necessidades, medos e esperanças internas do que agimos em relação à
própria situação.
Tendo em conta esses fatores, é realmente difícil aprender novas habilidades de
interação social. O que é mais importante ainda, é que normalmente temos muito
pouco feedback de real valor sobre o impacto de nosso comportamento nos outros.
Há dois métodos educacionais atualmente em uso que parecem provocar melhorias
significativas nas habilidades de interação social.
O primeiro deles é a psicoterapia. Infelizmente, essa forma de educação tem muito
pouca utilidade para o desenvolvimento de gerentes hoje sendo relevante apenas
quando os indivíduos estão com graves dificuldades.
O outro método é uma forma de treinamento de "laboratório" onde a essência desse
método educacional consiste em dez a quinze indivíduos e um instrutor que se reúnem
regularmente durante um certo tempo.
O conteúdo da aprendizagem é suprido pelo próprio T-grupo na forma do
comportamento de seus membros durante esses encontros. Esse comportamento
inclui interações sociais de todos os tipos que são usadas pelos indivíduos para
aumentar a sua compreensão primeiro do impacto do seu comportamento sobre os
outros; segundo das suas reações ao comportamento dos outros; terceiro, dos
fenômenos de dinâmica de grupo e sua importância.
Como a participação no T-grupo envolve prática e feedback, há oportunidade de
melhorar as habilidades de interação social.
Esses programas oferecem ainda aulas teóricas, sessões de "prática de habilidades",
demonstrações, sessões dedicadas a proporcionar aos indivíduos ocasião de consulta
para análise de seus problemas "em casa", e sessões destinadas a aperfeiçoar as
habilidades necessárias para formar um todo articulado e não uma colcha de retalhos
de experiências isoladas.
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São administrados em locais que sejam psicologicamente distantes da vida de todo o
dia onde torna-se possível criar uma "ilha cultural" na qual a importância da
experiência toda é intensificada.
Da mesma forma que a psicoterapia, esses métodos de treinamento de laboratório nas
habilidades de interação social serão desenvolvidos e aperfeiçoados nos anos que
virão. Todavia, o seu valor já foi amplamente demonstrado.
• Sumário
A equipe gerencial
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geral e os diversos gerentes, tanto da linha, como da assessoria, tinha criado um
espírito de equipe extraordinário dentro desse grupo. Trabalhavam muito juntos e
demonstravam grande compromisso com os objetivos fixados em comum e alto grau
de colaboração informal na consecução deles. Estavam interessados em ver o
trabalho feito imediatamente por qualquer meio que parecesse eficiente.
A conclusão dos pesquisadores foi que esse grupo se caracterizava por uma
verdadeira “unidade de propósito”, que dispensava, em grande parte, a necessidade
de disposições formais tais como unidade de comando, igualdade entre autoridade e
responsabilidade, e distinções entre assessoria e linha.
• INDIVÍDUO OU O GRUPO?
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• GRUPOS EFICIENTES E INEFICIENTES
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todos.
10 presidente do grupo não o domina e nem o grupo se submete indevidamente a ele.
Não há quase indício de luta pelo poder enquanto o grupo funciona. A questão não
é saber quem controla, mas que o trabalho seja feito.
11 grupo é consciente de seu próprio funcionamento.
Agora vamos olhar paro o outro lado. Vejamos um grupo fraco um grupo relativamente
ineficiente na realização de suas finalidades. Quais são as características de seu
funcionamento?
1 A “atmosfera” tende a refletir indiferença e tédio ( as pessoas cochichando uma
com as outras, conversas laterais, indivíduos que obviamente não estão
interessados, etc.), ou tensão.
2 Umas poucas pessoas tendem a dominar a discussão.
3 É difícil entender, pelas coisas que são ditas, qual é a tarefa do grupo ou quais são
os seus objetivos.
4 As pessoas não ouvem realmente umas às outras. As idéias são ignoradas ou
menosprezadas. Tem-se a impressão de que muitos falam para se exibir fazem-se
discursos com a intenção óbvia de impressionar alguém e que em nada
contribuem para o assunto em pauta.
5 Os desacordos, geralmente, não são tratados de maneira eficaz pelo grupo.
Poderão ser completamente suprimidos por um líder que teme conflitos. Por outro
lado, poderão resultar em guerra aberta cuja conseqüência é a dominação de um
subgrupo pelo outro.
6 As decisões muitas vezes são tomadas prematuramente antes que as questões
essenciais sejam examinadas ou resolvidas.
7 Não há muita clareza sobre a maneira como as decisões vão ser postas em prática
- ninguém sabe realmente quem vai fazer o quê.
8 A liderança permanece claramente com o presidente da comissão. Ele pode ser
fraco ou forte, mas se senta sempre “à cabeceira da mesa”.
9 Pode haver crítica, mas cria embaraços e tensões. As vezes, toda idéia que é
proposta é “malhada” por um outro. Então ninguém se expõe.
10 Os sentimentos pessoais são ocultados em vez de serem revelados.
11 grupo tende a evitar qualquer discussão sobre a sua própria “manutenção”.
Por que será que tantos grupos parecem estar mais próximos deste exemplo do que
do primeiro? Há várias razões. Em primeiro lugar, a maioria das pessoas tem muito
poucas expectativas em relação à realização grupal. Em segundo lugar, a maioria das
pessoas tem relativamente pouco conhecimento do que é importante para um bom
funcionamento do grupo. Uma das razões mais importantes do funcionamento grupal
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fraco é o medo generalizado de conflito e de hostilidade que nos leva a nos
comportarmos de formas que que mais atrapalham do que ajudam. Hostilidades, falta
de franqueza e outros fatores pessoais prejudiciais ao funcionamento grupal estão
comumente presentes, especialmente em grupos recém-formados.
Um outro fator importante causador de atividade grupal fraca é a noção errônea de
que a eficiência do grupo depende apenas do líder. A verdadeira pista para uma
atuação grupal eficiente é o comportamento hábil e sensível de seus membros. Num
grupo realmente competente e habilitado, os membros podem, de fato, levar cabo uma
atividade extremamente eficiente sem nenhum líder oficial. Finalmente, junto com os
nossos medos de conflito e hostilidade de se prestar atenção na manutenção do
próprio grupo. Como qualquer organização complexa, o grupo requer atenção para o
seu funcionamento.
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4. CONCLUSÃO
VI - Metodologia do autor
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VIII – Quadro de referências dos resenhistas
McGregor, Douglas, “O Lado Humano da Empresa”
email: [email protected]
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