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PAULO DEFENDE-SE
EM JERUSALÉM
Escola de Aprendizes do Evangelho
São José dos Campos, 13 de Abril de 2018
Expositora: Lilian Dias
Nota Introdutória:
Essa aula foi baseada na obra
PAULO e ESTÊVÃO de Francisco
Cândido Xavier, pelo Espírito de
Emmanuel.
• Aprender com o exemplo de Paulo que em qualquer situação (ferido, preso, humilhado,
ameaçado) podemos trabalhar em nome de Jesus.
• A libertação do espírito.
Paulo reencontra Tiago
• Tiago, que já era conhecido de Claudio Lísias, foi vê-lo pessoalmente e novamente
interpôs sua generosa influência em favor de Paulo e de suas edificações evangélicas,
sugerindo ao tribuno romano que Paulo fosse transferido para a Cesaréia, ao que Lísias,
concordou.
• Alta noite, Paulo de Tarso foi chamado com grande surpresa. Cláudio Lísias explicou-lhe,
em poucas palavras, o objetivo de sua decisão e a extensa caravana partiu em silêncio,
rumo a Cesaréia.
• Em Cesaréia o governador recebeu a expedição com enorme espanto. Conhecia o
renome de Paulo e não era estranho às lutas que sustentava com os irmãos de raça, mas
aquela caravana de quatrocentos homens armados, para proteger um preso, era de
causar admiração.
Paulo fica 2 anos preso na Cesaréia, mas
não relaxou um só dia em favor da
difusão da Boa Nova
• Paulo, apesar de ser bem tratado, ainda assim amargou 2 anos de reclusão em Cesaréia, tempo esse
aproveitado em relações constantes com as suas igrejas bem-amadas. Inumeráveis mensagens iam
e vinham, trazendo consultas e levando pareceres e instruções.
• A esse tempo, o ex-doutor de Jerusalém chamou a atenção de Lucas para o velho projeto de
escrever uma biografia de Jesus, valendo-se das informações de Maria; lamentou não poder ir a
Éfeso, incumbindo-o desse trabalho, que reputava de capital importância para os adeptos do
Cristianismo, O médico amigo satisfez-lhe integralmente o desejo, legando à posteridade o precioso
relato da vida do Mestre, rico de luzes e esperanças divinas.
• Terminadas as anotações evangélicas, o espírito dinâmico de Paulo encareceu a necessidade de
um trabalho que fixasse as atividades apostólicas logo após a partida do Cristo, para que o mundo
conhecesse as gloriosas revelações de Jesus, e assim se originou o magnífico relatório de Lucas, que
é — Atos dos Apóstolos.
Com a chegada de um novo governador
romano, Pórcio Festo, o Sinédrio retoma
os planos de aniquilar Paulo
• O novo governador, Pórcio Festo, chegou a Cesaréia em meio de ruidosas manifestações populares.
Jerusalém não poderia esquivar-se às homenagens políticas e, tão logo assumira o poder, o ilustre
patrício foi visitar a grande cidade dos rabinos.
• O Sinédrio aproveitou o ensejo para requisitar, instantemente, o velho inimigo de tantos anos. Um
grupo de doutores da Lei Antiga buscou avistar-se, cerimoniosamente, com o generoso romano,
solicitando a restituição do prisioneiro para julgamento do Tribunal religioso.
• Sabendo dos planos do Sinédrio, Lucas vai até Paulo para informá-lo da situação. Paulo de Tarso
ouvia-o com atenção e serenidade; mas, quando o companheiro passou a relatar os planos do
Sinédrio, o amigo do gentilismo fez-se pálido.
• Estava definitivamente assentado que o traidor seria crucificado, como o Divino Mestre, no mesmo
local da Caveira (Gólgota). Havia preparativos para encenar fielmente o drama do Calvário. O
acusado carregaria a cruz até lá, arrostando os sarcasmos da populaça e havia até quem falasse no
sacrifício de dois ladrões, para que se repetissem todos os detalhes característicos do martírio do
Carpinteiro.
Para evitar ser comparado com o Cristo,
Paulo apela para César e segue para
Roma, seu último destino
• Paulo argumenta com Lucas, como encarar essa deliberação extravagante de repetir a cena do
Calvário? Qual o discípulo que teria a coragem de submeter-se a essa falsa paródia com a idéia
mesquinha de atingir o plano do Mestre, no testemunho aos homens? O Sinédrio está enganado.
Ninguém no mundo logrará um Calvário igual ao do Cristo.
• Se eu tiver de testificar de Jesus, fá-lo-ei em Roma. Saberei morrer junto dos companheiros, como um
homem comum e pecador; mas não me submeterei ao papel de falso imitador do Messias
prometido. Desse modo, já que o processo vai ser novamente debatido pelo novo governador,
apelarei para César.
• Lucas não conseguia compreender aquele gesto, interpretado, à primeira vista, como negativa do
testemunho, mas Paulo explica: se as comunidades cristãs não puderem compreender minha
resolução, prefiro passar a seus olhos como pedante e desatento, nesta hora singular de minha vida.
Sou pecador e devo desprezar o elogio dos homens. Se me condenarem, não estarão em erro. Sou
imperfeito e preciso testemunhar nessa condição verdadeira de minha vida. De outro modo seria
perturbar minha consciência, provocando um falso apreço humano. Muito impressionado, Lucas
guardou a lição inesquecível.
Paulo tem uma despedida emocionada
da Cesaréia
• Os dias correram, céleres, até que chegou o momento em que o centurião Júlio com a sua escolta
foi buscar os prisioneiros para a viagem tormentosa. O centurião tinha plenos poderes para
determinar todas as providências e, logo, evidenciando simpatia pelo Apóstolo, ordenou fosse ele
conduzido à embarcação desalgemado, em contraste com os demais prisioneiros.
• Velhos aleijados aproximavam-se respeitosos e exclamavam: Não deveríeis partir!... Mulheres
humildes agradeciam os benefícios recebidos de suas mãos. Doentes curados comentavam a
colônia de trabalho que ele sugerira e ajudara a fundar na igreja de Jerusalém e proclamavam sua
gratidão em altas vozes. Meninos amorosos apegavam-se-lhe à túnica, sob os olhares de mães
consternadas. Todos lhe pediam que ficasse, que não partisse, que voltasse breve para os serviços
abençoados de Jesus.
• Aqueles carinhos do povo lhe falavam brandamente à alma. Significavam que já não era o algoz
implacável que, até então, não pudera compreender a misericórdia divina; traduziam a quitação do
seu débito com a alma do povo. De consciência um tanto aliviada, recordou-se de Abigail e
começou a chorar.
Paulo segue de navio para Roma, mas as
circunstâncias o levam primeiro à Ilha de
Malta
• Lucas possuidor de grande conhecimento de navegação e Paulo por sua intuição aconselham o
Comandante do Barco a não prosseguir viagem dado o mau tempo, que não os ouviu. Passados
poucos dias foram colhidos por uma perigosa tempestade que os obrigou a desviarem sua rota,
arrastando-os para o mar largo.
• Ficam 14 dias sob tormentas e Paulo passou a exercer grande influencia sobre todos a bordo, até
que avistam a Ilha de Malta.
• Findo o perigo, o orgulhoso comandante trama assassinar Paulo sendo impedido pelo centurião Julio
que se converteu ao Cristianismo.
• O navio destroça-se ao chegar à praia, mas os naufragos são bem recebidos pelos nativos da ilha.
Nas primeiras horas na ilha Paulo picado por uma víbora porém não sente dor e muito menos morre
em decorrência. A partir daí passa a ser considerado como um deus pelos nativos.
• O Governador Romano da Ilha ao tomar conhecimento dos fatos manda chamar Paulo, pois seu
velho pai sofria de uma doença incurável. Paulo cura o Pai do Governador e ganha a confiança de
todos sendo autorizado a fundar uma nova igreja na ilha.
Paulo ruma à cidade eterna: ROMA
• Paulo toma direção da capital sendo seguido por diversos cristãos que disputavam o privilégio da
companhia do apóstolo. A viagem durou 7 dias e Paulo aproveitou este tempo para se informar
acerca dos problemas que as comunidades viam sofrendo, bem como consolou e esclareceu a
todos dos motivos da dor e do destino de cada um.
• Em Roma, Paulo fica em prisão domiciliar, graças à intervensão de Júlio. Instalado, Paulo passa a
receber inúmeras visitas de representantes cristãos não apenas de Roma, mas de todas as regiões
por onde esteve ou enviou suas epístolas. Paulo ainda escreveu a Epístolas aos Hebreus, e realizou
inúmeras curas.
• No ano de 63, Pedro e João também chegaram a Roma o que possibilitou Paulo a deixá-los a frente
do movimento cristão, partindo com Lucas, Timóteo e Demas, seu advogado, para o extremo
ocidente, levando a Boa Nova. Paulo chega até as Galias, na Espanha. A prisão de João obriga-o a
voltar e ele utiliza-se de toda a sua influencia para libertá-lo.
• Na noite de 16 de Julho de 64, Nero ordena que seja queimada parte de Roma o que causou a morte
de inúmeros romanos e coloca a culpa do ocorrido nos Cristãos.
O extermínio dos Cristãos
• Os cristãos passaram a ser caçados e massacrados. As primeiras prisões realizaram-se como flagelo
maldito. Numerosas famílias refugiaram-se nos cemitérios e nos arredores da cidade meio destruída,
receosas dos algozes implacáveis.
• Os cristãos eram entregues ao povo para o castigo que ele julgasse mais justo. Para isso, com
intervalos regulares, os jardins estavam cheios de cruzes, de postes, de açoites e numerosos
instrumentos outros de flagelação.
• Mas os cristãos pareciam possuidos de energias diferentes das conhecidas nos campos de batalhas
sanguinolentas. A paciência invencível, a fé poderosa, a capacidade moral de resistência,
assombravam os mais afoitos. Não foram poucos os que se entregaram ao sacrifício, cantando.
Muita vez, diante de tanta coragem, os verdugos improvisados temeram o misterioso poder triunfante
da morte.
• Terminada a chacina de agosto, com grande entusiasmo popular, continuou a perseguição sem
tréguas, para que não faltasse o contingente de vítimas nos espetáculos periódicos, oferecidos ao
povo em regozijo pela reconstrução da cidade. Dois meses haviam decorrido, após a festa
hedionda, e o movimento das prisões aumentava dia a dia. Esperavam-se grandes comemorações.
A morte de Paulo: O corpo tolhido.
O espírito liberto
• Certa noite, Paulo dirigia aos irmãos a palavra afetuosa, no comentário do Evangelho de Jesus,
quando foi interrompido por soldados, preso e condenado à morte. “Não podeis ferir senão o corpo.
Podereis amarrar-me de pés e mãos; quebrar-me a cabeça, mas as minhas convicções são
intangíveis, inacessíveis aos vossos processos de perseguição.”
• Na noite mais escura e silenciosa que se seguiu, um pequeno grupo de soldados deixou a prisão
rumando na direção da Via Ápia, conduzindo o apóstolo para o último episódio de sua passagem
pela terra. Paulo precisou encorajar o carrasco que não tinha coragem para executar seu serviço. Diz
o verdugo: ‘Lastimo ter sido designado para este feito e íntimamente não posso deixar de lamentar-
vos’. Paulo de Tarso, respondeu sem hesitar: ‘Não sou digno de lástima. Tende antes compaixão de
vós mesmo, porqüanto morro cumprindo deveres sagrados, em função de vida eterna; enquanto que
vós ainda não podeis fugir às obrigações grosseiras da vida transitória. Chorai por vós, sim, porque eu
partirei buscando o Senhor da Paz e da Verdade, que dá vida ao mundo; ao passo que vós,
terminada vossa tarefa de sangue, tereis de voltar à hedionda convivência dos mandantes de crimes
tenebrosos da vossa época!... Não tremais!... Cumpri vosso dever até ao fim! Um golpe violento
fendeu-lhe a garganta, seccionando quase inteiramente a velha cabeça que se nevara aos
sofrimentos do mundo.
• Após anos de sofrimento e trabalho Paulo, pode enfim, superar o imenso abismo que ele havia criado
entre si, sua amada e seu protetor do plano espiritual e finalmente Paulo pode reencontrá-los.
FIM
Agradeço a oportunidade de servir.
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