Rev. B 06 / 2017: Terminologia
Rev. B 06 / 2017: Terminologia
Rev. B 06 / 2017: Terminologia
Terminologia de Dutos
Terminologia
Cópias dos registros das “não conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 13 CONTEC - Subcomissão Autora.
Oleodutos e Gasodutos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece definições de termos fundamentais que devem ser empregados em
projeto, construção e montagem, operação, inspeção e manutenção de dutos.
1.4 Para terminologia de estruturas oceânicas utilizadas em operações com dutos a PETROBRAS
N-1812 deve ser consultada.
1.5 Para terminologia de confiabilidade e análise de riscos industriais a PETROBRAS N-2784 deve
ser consultada.
1.6 As definições desta Norma devem ser aplicadas às normas referentes a dutos terrestres e
submarinos elaboradas, revisadas, revalidadas ou emendadas a partir da data da sua edição.
2 Referências Normativas
ANP Lei no 9478 de 06/08/1997 - Dispõe sobre a política energética nacional, as atividades
relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a
Agência Nacional do Petróleo e dá outras providências;
2
-PÚBLICO-
ABNT NBR ISO 15589-1 - Indústrias de Petróleo, Petroquímica e Gás Natural - Proteção
Catódica de Sistemas de Transporte por Dutos - Parte 1: Dutos Terrestres.
3 Termos e Definições
3.1
abertura ou quebra de coluna líquida
condição em que um segmento de oleoduto não se encontra totalmente preenchido com líquido,
devido a pressão de operação atingir o valor da pressão de vapor do produto
3.2
água livre
em oleodutos, trata-se da água na fase líquida, não emulsionada, presente no produto deslocado no
interior do duto
3.3
alças de deformação
em um trecho de duto, é o resultado do desenvolvimento de uma forma curva tipo alça e cujas causas
podem ser o acúmulo de deslocamentos, durante sucessivos ciclos térmicos, ou a movimentação de
encostas
3.4
“alignment sheet”
desenhos, em escala, em que, sobre um fundo geográfico básico, são representados dados
geodésicos e geológicos, duto lançado e suas características
3.5
amassamento (“dent”)
amassamento é sinônimo de mossa
3.6
anel de reforço
adotada a definição da ABNT NBR 15280-1
3.7
ângulo de ataque
ângulo de inclinação das cerdas da escova em relação à parede interna do duto; pode ser positivo ou
negativo
3.8
anomalia
qualquer tipo de descontinuidade no material ou imperfeição observada no duto e seus componentes
3.9
anomalia interna
qualquer anomalia que não alcance a superfície externa ou interna da parede do duto
3
-PÚBLICO-
3.10
área adjacente
área situada fora dos limites da faixa de dutos sujeita a atividades naturais ou antrópicas que possam
representar riscos às instalações existentes
3.11
área de domínio
área de terreno, de dimensões definidas, destinada à instalação de dutos, complementos, leitos de
anodos, estações de bombeamento, válvulas de demais instalações (estações coletoras, de injeção
de água, parques de armazenamento de petróleo e assemelhados)
3.12
área remanescente
área de terreno, de dimensões definidas, adquirida para implantação de faixa de dutos, porém não
ocupado totalmente pela faixa
3.13
“as laid” ou como instalado
registro referente a situação ou condição real do duto durante ou logo após o seu lançamento
3.14
avaliação de integridade estrutural
processo sistemático baseado na inspeção e/ou monitoramento de duto ou sistema de dutos, na
avaliação das indicações resultantes das inspeções e/ou monitoramento, no exame físico por
diferentes técnicas, na avaliação dos resultados deste exame, na caracterização por severidade e
tipo de anomalias encontradas e na verificação da integridade através de análise estrutural
3.15
azimute
ângulo horizontal medido no sentido horário, a partir do norte, até o alinhamento de referência
3.16
bacalhau (“patch”)
ver chapa de reforço estrutural
3.17
“backfilling" (preenchimento de vala)
preenchimento de uma vala que foi aberta para o enterramento do duto
3.18
banda morta
para dutos submarinos, é a faixa de variação da carga nominal de tração durante o lançamento do
duto, devido aos movimentos da embarcação e que são influenciados pela velocidade de resposta do
tensionador
3.19
bandeja (berço)
adotada a definição da ABNT NBR 16381
4
-PÚBLICO-
3.20
batelada
volume pré-determinado de um produto transferido em um sistema de duto
3.21
batoque
dispositivo em forma cônica para a execução do tamponamento provisório de furo no duto
3.22
boca-de-lobo (derivação)
abertura no duto para soldagem direta de uma derivação (ramal), com ou sem chapa de reforço e
sem o uso de acessórios
3.23
“boring-machine” ou trado
adotada a definição da ABNT NBR 15280-2
3.24
bota-fora
material oriundo da faixa de dutos, considerado como inservível
3.25
braçadeira ou abraçadeira
dispositivo utilizado para fixação do duto a um suporte estrutural ou de elementos estruturais (chapa
de reforço estrutural, dupla calha) em reparos provisórios ou permanentes em dutos
3.26
“buckle”
é uma instabilidade geométrica localizada, caracterizada pelo amassamento do duto e aumento da
ovalização
3.27
“bypass”
caminho alternativo que pode ser seguido pelo fluido. Volume de fluido que passa entre um "pig" e a
parede interna do duto ou por orifícios construído no "pig" que pode ter o objetivo de reduzir sua
velocidade. Trecho de tubulação que desvia o fluido do seu curso normal, para possibilitar
alternativas operacionais
3.28
caixa de inspeção
estrutura construída em alvenaria ou concreto na faixa de dutos para possibilitar acesso aos pontos
de monitoração de corrosão dos dutos
3.29
cálculo de estabilidade hidrodinâmica
dimensionamento do duto para assegurar seu posicionamento estável no solo
3.30
calha
chapa de reforço estrutural, que se ajusta sobre, aproximadamente, 180° da circunferência do tubo
5
-PÚBLICO-
3.31
câmara de “pig” (“scraper-trap”)
adotada a definição da ABNT NBR 16381
3.32
câmara lançadora de “pig”
ver lançador
3.33
câmara lançadora-recebedora de “pig”
ver lançador-recebedor
3.34
câmara recebedora de “pig”
ver recebedor
3.35
capa do "pig"
revestimento de poliuretano elastomérico aplicado nos “pigs” de espuma para aumentar a resistência
à abrasão, fixar acessórios ou efetuar selagem em “pigs” utilizados em gasodutos
3.36
carga de ação permanente
carga que, ao atuar numa estrutura, mantém sua intensidade inalterada independentemente de como
a estrutura reage a sua ação
3.37
carga ocasional
carga de ocorrência esperada, no sentido probabilístico, que atua no duto de forma eventual
3.38
carregador
agente que utilize ou pretenda utilizar o serviço de movimentação de gás em gasoduto de transporte,
mediante autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP)
3.39
“casing”
ver tubo-camisa
3.40
cava
depressão na superfície de um tubo, semelhante a uma escavação côncava em meia-cana
(goivadura), com consequente perda de material e redução da espessura de parede, produzida por
trabalho mecânico
3.41
cavalote
coluna pré-fabricada, utilizada em travessias enterradas de rios, contendo curvas verticais para
conformação com o leito do rio
6
-PÚBLICO-
3.42
cesta para recebimento de “pigs”
adotada a definição da ABNT NBR 16381
3.43
chapa de reforço estrutural
elemento estrutural para reforço de uma tubulação constituído de uma chapa conformada,
ajustando-se à superfície externa do tubo no local a ser reparado, e soldada a ele em todo o seu
contorno
3.44
cintas têxteis
tiras planas manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade, formados por
multifilamentos em Poliamida (PA), Poliéster (PES) ou Polipropileno (PP), destinadas a elevação de
cargas
3.45
classe de locação
para dutos terrestres, adotada a definição da ABNT NBR 12712. Para dutos submarinos, é o critério
para a classificação de uma área geográfica de acordo com a atividade humana nesta área
3.46
cobertura
nos dutos enterrados, é a distância, medida perpendicularmente ao duto, entre a sua geratriz superior
e o nível do terreno
3.47
“cofferdam” (ensecadeira)
estrutura utilizada de forma definitiva ou provisória, para contenção de solo ou represamento de água
3.48
colapso
falha caracterizada pela perda acentuada da forma circular da seção transversal no duto, causada
pela atuação isolada da pressão externa
3.49
colar (“outlet fitting”)
adotada a definição da ABNT NBR 12712
3.50
colarinho (“cutback”)
pequeno trecho sem revestimento na extremidade do tubo, onde ocorrem os processos de soldagem,
de inspeção e de instalação de revestimento na junta de campo
3.51
coluna de tubos
conjunto de vários tubos, ligados entre si durante a construção e montagem do duto
7
-PÚBLICO-
3.52
comissionamento
conjunto de ações legais, técnicas e procedimentos de engenharia aplicado de forma integrada,
visando verificar, inspecionar e testar dutos, instalações ou sistemas submarinos de acordo com
requisitos especificados em projeto de forma ordenada e segura, garantindo o atendimento às
normas técnicas vigentes, códigos e melhores práticas da indústria, bem como a sua
operacionalidade em termos de segurança, desempenho, confiabilidade, documentação e
rastreabilidade de informações
3.53
complementos
instalações necessárias à segurança, proteção e operação do duto, compreendendo, mas não se
limitando, às seguintes: lançadores e recebedores de “pig”, suportes, sistema de proteção catódica,
juntas de isolamento elétrico, instrumentação, provadores de corrosão; sistemas de alívio, redução ou
controle de pressão, flutuadores, sistemas de odorização, pontos de entrega, estações de medição,
estações de interconexão, estações de interligação [como por exemplo “Pipeline End Manifold”
(PLEM), “Pipeline End Termination” (PLET) e “manifold”], estações intermediárias de bombeamento,
compressão ou de reaquecimento
3.54
componentes
elementos mecânicos pertencentes ao duto, não se limitando aos seguintes: válvulas, flanges,
conectores, parafusos, juntas e enrijecedor de curvatura
3.55
comprimento desenvolvido (quilômetro desenvolvido ou kp)
comprimento real do duto, considerando o somatório dos comprimentos de cada tubo e dos
complementos e componentes instalados ao longo de seu traçado
3.56
comprimento progressivo (quilômetro progressivo)
comprimento em projeção do duto no plano horizontal, incluindo tubos, complementos e componentes
instalados ao longo de seu traçado
3.57
"concrete mattress"
manta composta por blocos de concreto, utilizada em cruzamentos e calçamentos de dutos
submarinos
3.58
condição de operação anormal
condição operacional não prevista no projeto
3.59
condicionamento
conjunto de ações prévias necessárias para deixar o duto terrestre, duto ou sistema submarino em
condições apropriadas para iniciar uma das seguintes atividades: pré-operação, partida, operação,
interrupção operacional programada, teste hidrostático, manutenção, passagem de “pig” ou
desativação
8
-PÚBLICO-
3.60
controle centralizado
controle, supervisão e coordenação operacional realizados com monitoramento das variáveis de
processo em tempo real por um CCO
3.61
controle distribuído
controle, supervisão e coordenação operacional realizados pelas UOs envolvidas e, ou UOTs,
conforme limites de responsabilidade definidos, de comum acordo, no PMO ou em procedimento
específico
3.62
copo do “pig”
elemento responsável pela vedação entre o “pig” e a parede do duto, fixado no corpo do “pig” e seu
diâmetro é maior do que o diâmetro interno do duto
3.63
corpo do “pig”
estrutura do “pig” onde são fixados os vedadores e acessórios
3.64
corrosão
deterioração do material, geralmente um metal, que resulta da reação química ou eletroquímica com
o meio ambiente
3.65
cortina de contenção
estrutura de contenção vertical, utilizada comumente, de forma definitiva ou provisória, para
contenção de solos, proteção de encostas (para evitar erosão) e represamento de água
3.66
cruzamento
passagem de duto por rodovias, ferrovias, ruas e avenidas, linhas de transmissão, cabos de fibra
ótica, outros dutos e instalações subterrâneas ou submarinas
3.67
cupom de corrosão
corpo-de-prova a ser colocado em contato direto com o fluido, destinado a verificar a taxa de corrosão
do material construtivo do duto
3.68
curva combinada
tubo curvo utilizado para mudar a direção do eixo do duto nos planos horizontal e vertical,
simultaneamente
3.69
curva em gomos
mudança de direção no duto, obtida pela união de topo de dois ou mais setores de tubos retos,
fazendo entre si ângulos de pequena amplitude, cujo somatório resulta na deflexão angular total
pretendida
9
-PÚBLICO-
3.70
curva horizontal (“side bend”)
alteração de direção introduzida no tubo para permitir mudança de direção no plano horizontal
3.71
curva inferior (“sag bend”)
curvatura elástica assumida pelo duto em lançamento, compreendida entre o fundo do mar e o ponto
de inflexão da curva do duto
3.72
curva superior (“over bend”)
curvatura assumida pelo duto dentro de uma embarcação na sua rampa de lançamento e “stinger”,
compreendida entre o ponto de início de curvatura do duto (geralmente após uma máquina de tração
ou “clamp” de lançamento) até o ponto de inflexão da configuração assumida pelo duto
3.73
curva vertical (“over bend / sag bend”)
mudança de direção introduzida no tubo para permitir o acompanhamento de uma mudança de
direção no plano vertical. A curva vertical pode ser instalada com a concavidade para cima (“sag
bend”) ou para baixo (“over bend”)
3.74
curvamento natural
mudança de direção, feita através do curvamento do duto, durante sua instalação, sem que ocorra
uma deformação permanente no tubo
3.75
"data book”
conjunto de documentos técnicos, que contém os documentos de projeto e os registros da qualidade
das fases de fabricação, montagem e instalação do duto
3.76
“datum”
modelo de representação da terra ou parte dela, que constitui a base dos levantamentos horizontais e
verticais, das quais são conhecidos os parâmetros necessários à determinação altimétrica e
planimétrica de vértices, destinados a levantamentos cartográficos e projetos de engenharia
3.77
defeito
qualquer tipo de descontinuidade que possa comprometer a integridade física do item ou de seus
componentes ou complementos, tendo por base a norma ou código aplicável na análise
3.78
“dent”
ver mossa
3.79
desativação permanente
para dutos terrestres, adotada a definição do RTDT da ANP. Para dutos submarinos, adotada a
definição do SGSS da ANP
10
-PÚBLICO-
3.80
desativação temporária
retirada de operação do duto terrestre ou sistema submarino, em caráter não definitivo, considerando
a expectativa de sua utilização futura
3.81
descomissionamento
para dutos terrestres, adotada a definição do RTDT da ANP. Para dutos submarinos, adotada a
definição do SGSS da ANP
3.82
descontinuidade
descontinuidade é a interrupção das características típicas do material do duto ou seus componentes,
no que se refere à homogeneidade de características físicas, mecânicas ou metalúrgicas. Não é
necessariamente um defeito. A descontinuidade só deve ser considerada defeito, quando, por sua
natureza, dimensões ou efeito acumulado não atender aos requisitos mínimos da norma técnica
aplicável
3.83
desfile (de tubos)
distribuição ordenada e sequencial dos tubos a serem soldados
3.84
dique (de vala)
parede de contenção construída para conter o reaterro e manter o posicionamento do duto no interior
da vala
3.85
direito de passagem
para dutos terrestres, adotada a definição do RTDT da ANP
3.86
diretriz
para dutos terrestres, em área rural, indica a direção e desenvolvimento da linha de centro da faixa de
dutos; em área urbana indica a linha de centro do eixo da vala. Para dutos submarinos, indica a
direção e desenvolvimento do duto
3.87
dispositivo de alívio de pressão
equipamento instalado para descarregar o fluido de um sistema, de forma a impedir que a pressão
exceda valores preestabelecidos
3.88
dispositivo de bloqueio automático
equipamento instalado com a finalidade de interromper o escoamento de um fluido, quando os
valores de pressão estiverem fora de faixa preestabelecida
3.89
documento “as built” ou como construído
documentos de projeto que descrevem ou representam o duto e suas respectivas instalações, em sua
forma final
11
-PÚBLICO-
3.90
dupla calha
elemento estrutural para reforço de um duto, constituído de 2 calhas que se ajustam sobre toda a
circunferência do tubo
3.91
duto
designação genérica de instalação constituída por tramos ligados entre si, rígidos ou flexíveis,
incluindo os componentes e complementos, destinada ao transporte, coleta ou transferência de
fluidos entre as fronteiras de unidades operacionais geograficamente distintas
3.92
duto de coleta
duto que interliga um poço ou um “manifold” a uma plataforma marítima ou uma estação de coleta
3.93
duto de transferência
duto destinado à movimentação de hidrocarbonetos, considerado de interesse específico e exclusivo
de seu proprietário, iniciando e terminando em suas próprias instalações de produção, coleta,
transferência, estocagem, tratamento ou processamento
3.94
duto de transporte
duto que realize movimentação de hidrocarbonetos com origem em instalações de tratamento ou
processamento, em estocagem ou em outros dutos de transporte, até instalações de estocagem,
outros dutos de transporte, incluindo estações de compressão ou bombeamento, de medição, de
redução de pressão e pontos de entrega
3.95
duto híbrido
duto submarino contendo trechos rígidos e flexíveis
3.96
duto misto
duto que possui trecho submarino e trecho terrestre
3.97
duto submarino
adotada a definição do SGSS da ANP
3.98
duto terrestre
adotada a definição do RTDT da ANP
3.99
elementos críticos
para dutos terrestres, adotada a definição do RTDT da ANP. Para dutos submarinos, adotada a
definição do SGSS da ANP
12
-PÚBLICO-
3.100
“embedment”
em dutos submarinos, é a profundidade de assentamento do duto no solo
3.101
enrugamento (“wrinkle”)
ondulação que pode ocorrer durante a fabricação dos tubos, na construção ou durante a operação
devido a esforços localizados na parede mais comprimida do duto
3.102
enterramento
operação que objetiva dispor o duto a um nível inferior ao do solo do local de instalação, com o
objetivo de assegurar estabilidade e proteção
3.103
envelope de segurança
para dutos submarinos, adotada a definição do SGSS da ANP
3.104
equipamento crítico de segurança operacional
para dutos terrestres, adotada a definição do RTDT da ANP. Para dutos submarinos, adotada a
definição do SGSS da ANP
3.105
escoramento das paredes da vala
adotada a definição da ABNT NBR 15280-2
3.106
espaço vazio
corresponde ao volume a ser preenchido no oleoduto quando do início do bombeamento até a
estabilização do processo
3.107
especificação final de petróleo
níveis de salinidade, água e sedimentos recomendáveis na corrente de petróleo após a separação e
tratamento
3.108
espessura nominal
espessura de parede prevista na especificação ou norma dimensional do tubo ou do componente
3.109
espessura requerida
para dutos terrestres, é a espessura de parede calculada para resistir à pressão interna. Para dutos
submarinos, é a espessura de parede calculada para resistir ao maior esforço a que o duto deve ser
submetido, considerando pressão interna, pressão externa ou carregamento combinado
13
-PÚBLICO-
3.110
espinha de peixe
pequenos montes de terra de formato triangular, de comprimento variado, executados sobre o solo
natural ligando a leira às laterais da faixa. Tem por finalidade arrefecer o impacto da corrida das
águas pluviais no solo, encaminhando para os sistemas de drenagem existentes, evitando a erosão
do terreno da faixa e áreas adjacentes
3.111
estabilização de duto
adotada a definição da ABNT NBR 15280-1
3.112
estaqueamento progressivo
adotada a definição da ABNT NBR 15280-2 para o item estaqueamento
3.113
estiva
pontilhão de madeiras, construído sobre terrenos alagadiços ou pantanosos
3.114
estoque disponível
diferença entre o estoque total e o volume mínimo que permite realizar a movimentação do gás sem
que os limites operacionais ou contratuais sejam ultrapassados
3.115
estoque total
volume total de gás existente em um gasoduto ou sistema de gasodutos em um determinado
momento
3.116
expedidor
UO ou UOT de origem do produto transferido
3.117
extensão de vida útil
processo documentado de avaliação para continuidade de operação de dutos além do que foi
previsto no projeto original
3.118
faixa de domínio ou faixa de dutos
para dutos terrestres, adotada a definição da ABNT NBR 15280-1
3.119
faixa de trabalho
para dutos terrestres, adotada a definição da ABNT NBR 15280-2
3.120
fita de aviso
para dutos terrestres, adotada a definição da ABNT NBR 15280-2
14
-PÚBLICO-
3.121
flambagem global ("global buckling") ou simplesmente flambagem
instabilidade caracterizada pela deflexão de um determinado trecho do duto devido a ação de carga
axial compressiva
3.122
furação em carga (furação em operação)
instabilidade caracterizada pela deflexão de um determinado trecho do duto devido a ação de carga
ver trepanação
3.123
furo direcional (HDD)
método construtivo para instalação de duto, sem a abertura de vala, utilizado em travessias,
cruzamentos ou na região de chegada na praia (“shore approach”)
3.124
gaseificação
enchimento do gasoduto com gás a ser movimentado, purgando o fluido existente (ar seco ou gás
inerte)
3.125
gasoduto
duto que movimenta hidrocarbonetos gasosos ou misturas gasosas que contenham hidrocarbonetos
3.126
gerenciamento da integridade
conjunto de ações, de acompanhamento e de controle, incluindo inspeção, monitoração e reparo, que
buscam assegurar a integridade estrutural e a disponibilidade operacional do duto com segurança, ao
longo de todo o seu ciclo de vida
3.127
“gouge”
dano superficial a um duto causada por ação mecânica, que deslocou ou removeu o material da
parede do tubo, resultando em perda de metal
3.128
grau de curvatura
desvio angular, por unidade de comprimento, do eixo do tubo curvado
3.129
greide
perfil longitudinal do terreno natural
3.130
“grout bag”
saco contendo argamassa de cimento e areia utilizado em calçamento de dutos nas regiões de vãos
livres
3.131
hibernação
ver desativação temporária
15
-PÚBLICO-
3.132
“holiday detector”
adotada a definição da ABNT NBR 15280-2
3.133
inspeção de faixa de dutos
inspeção visual aérea ou terrestre da faixa de dutos e áreas adjacentes, para identificação de riscos,
não conformidades e necessidade de manutenção
3.134
inspeção geológico - geotécnica
inspeção com objetivo de identificar, mapear, classificar e acompanhar a evolução de ocorrências
geológicas e geotécnicas ao longo da diretriz dos dutos e áreas adjacentes, que possam
comprometer a integridade dos dutos
3.135
interferência em dutos
construção, instalação ou obstáculo natural, área, subterrânea, submarina localizada na diretriz do
duto
3.136
interferência entre “risers”
colisão (“clash”) entre “risers” rígidos, flexíveis ou umbilicais adjacentes ou entre “riser” e linha de
ancoragem
3.137
interferência paralela
para dutos terrestres, adotada a definição da ABNT NBR 15280-1
3.138
interligação (“tie-in”)
para dutos terrestres: adotada a definição da ABNT NBR 15280-2. Para dutos submarinos: ligação
entre equipamentos ou dutos submarinos, composta por um ou mais "spools". O termo também é
utilizado para designar a operação de conexão entre "spools" e/ou dutos
3.139
jaqueta de concreto
adotada a definição da ABNT NBR 12712
3.140
junta de campo
ligação, entre tubos, por solda feita por processo manual, semiautomático ou automático, fora de
fábrica
3.141
junta de fábrica
ligação, entre tubos, por solda feita por processo manual, semiautomático ou automático, na fábrica
16
-PÚBLICO-
3.142
junta flexível (“flex ball joint”)
componente que reage a esforços de tração e deflexões angulares impostos na terminação do duto
de interligação (“riser”), fornecendo complacência rotacional
3.143
“kinked dent”
mossa com perfil de mudança abrupta na curvatura da parede do tubo
3.144
lançador
adotada a definição da ABNT NBR 16381
3.145
lançador compartilhado
adotada a definição da ABNT NBR 16381
3.146
lançador-recebedor
adotada a definição da ABNT NBR 16381
3.147
lançamento por arraste
método de lançamento de dutos com a embarcação de lançamento fixa em posição próxima à praia
ou unidade "offshore" fixa, no qual o duto é arrastado pelo fundo do mar e/ou por flutuação até atingir
a área alvo (“target area”)
3.148
leira
pequena elevação de terra executada de forma contínua sobre o terreno da faixa e na região onde o
duto ou o último duto (faixa existente) for enterrado. Utilizada para melhorar a cobertura
(impermeabilização) e aumentar compactação do solo da vala de divisor de águas pluviais
3.149
leito de anodos
adotada a definição da ABNT NBR 15280-2
3.150
localizador de “pig”
dispositivo sinalizador que indica a posição do “pig” ao longo do duto
3.151
“manifold” submarino
equipamento coletor e distribuidor de fluidos de um sistema de produção ou injeção, composto de
válvulas de acionamento mecânico, hidráulico e/ou elétrico
3.152
marco de referência
marco topográfico ou geodésico utilizado como referência para a implantação de uma poligonal ou
nivelamento
17
-PÚBLICO-
3.153
mossa (“dent”)
adotada a definição da ABNT NBR 15280-1
3.154
niple (“nipple”)
pequeno segmento de tubo utilizado em reparos, fechamento de “tie-in”, como peça de transição
entre tubos com espessuras diferentes, entre outros
3.155
ocorrências anormais
situações em que o comportamento das variáveis de processo não são condizentes com os
parâmetros operacionais definidos para as etapas de regime transitório, regime permanente e
repouso
3.156
oleoduto
dutos que movimentam hidrocarbonetos líquidos e outros combustíveis tais como, petróleo, líquidos
de gás natural, condensado, derivados líquidos de petróleo e gás liquefeito de petróleo biodiesel,
mistura óleo diesel/biodiesel ou etanol, de forma sequencial (polidutos) (Fonte ANP - Lei no 9478)
3.157
operação incidental
são todas as condições de escoamento de caráter eventual, que não fazem parte da operação
normal, tais como, bloqueio indevido do duto (parcial ou total), falha do sistema de controle de
pressão, parada anormal do sistema de bombeamento ou compressão etc.
3.158
operação normal
são todas as condições de escoamento que fazem parte da rotina operacional do duto, em regime
permanente ou regime transiente, incluindo condições associadas ao monitoramento da integridade,
manutenção, reparos etc.
3.159
"out-of-straightness"
desalinhamento ou imperfeição geométrica lateral e/ou vertical ao longo da rota do duto
3.160
ovalização
desvio da circularidade da seção transversal de um tubo ou duto
3.161
“over/sag bend”
ver curva vertical
3.162
partida
operação inicial do duto terrestre, duto ou sistema submarino, após a conclusão da pré-operação e
mantidas estáveis as condições operacionais previstas no projeto
18
-PÚBLICO-
3.163
passagem aérea
adotada a definição da ABNT NBR 12712
3.164
“patch”
ver chapa de reforço estrutural
3.165
“pig”
denominação genérica dos dispositivos que passam pelo interior dos dutos, impulsionados pelo fluido
transportado ou, eventualmente, por um sistema tracionador desenvolvido particularmente para
finalidades de limpeza, polimento, secagem ou carreamento de líquidos, separação de produtos,
isolamento de seções, inspeção e eventualmente utilizado para o transporte de dispositivos pelo
interior do duto
3.166
“pig” com sistema de “by-pass”
“pig” com orifício, conjunto de orifícios ou dispositivo que permita a passagem de uma determinada
quantidade de fluido pelo interior do "pig"
3.167
"pig" espuma
adotada a definição da ABNT NBR 16381
3.168
“pig diverter”
complemento utilizado para interligar um duto a outros dutos e que permite a seletiva passagem de
“pigs”, possibilitando o direcionamento do “pig” ao duto desejado
3.169
“pig” instrumentado
equipamento provido com instrumentos, para passagem interna ao duto, com capacidade de adquirir
e registrar informações físicas e operacionais do duto, inclusive deformações, restrições, perda de
espessura e coordenadas
3.170
“pig tracker”
ver localizador de “pig”
3.171
“pipe in pipe”
duto composto por 2 dutos concêntricos de diferentes diâmetros, que tem como objetivo criar um
espaço anular entre os dutos, com a função de assegurar a menor perda térmica possível para o
fluido escoado no duto interno
3.172
“pipe locator” ou localizador de dutos e cabos
equipamento operado por transmissor de radiofrequência e de um receptor destinado a localizar
dutos enterrados
19
-PÚBLICO-
3.173
pista
parte ou totalidade da faixa de domínio, fora das áreas urbanas, destinada aos trabalhos de
construção, montagem, inspeção e manutenção de dutos
3.174
placa calibradora
adotada a definição da ABNT NBR 15280-2
3.175
"ploughing machine"
equipamento para escavação de vala para enterramento do duto no solo submarino
3.176
ponto de monitoração de corrosão
local do duto onde são instalados os cupons e sondas para monitoração da corrosão
3.177
ponto de recebimento
ponto nos gasodutos de transporte no qual o gás é entregue ao operador pelo carregador ou por
quem este venha a autorizar
3.178
ponto de teste
para teste hidrostático, adotada a definição da ABNT NBR 15280-2. Para proteção catódica, adotada
a definição da ABNT NBR ISO 15589-1
3.179
ponto notável
qualquer ponto de interesse, ao longo de um duto (ou uma faixa de dutos), definido por uma
coordenada geográfica (ou km x cota ) e descrição
3.180
“post-laid survey”
vistoria no duto após ter sido lançado sobre o leito marinho para estabelecer as coordenadas, o perfil,
verificar suas condições e de acessórios, bem como danos ao revestimento e vãos livres
3.181
"pre-lay survey"
vistoria prévia na diretriz de lançamento do duto submarino com emprego de recursos visuais e
geofísicos, para verificar as condições do solo e existência de feições antrópicas
3.182
pré-operação
consiste nas verificações e testes do duto terrestre, duto ou sistema submarino em condições reais
de energização e funcionamento (“a quente”), no enchimento com o produto final e na adequação de
componentes e instalações, visando atingir as condições normais e estáveis para a partida
3.183
pressão de operação
adotada a definição da ABNT NBR 15280-1
20
-PÚBLICO-
3.184
pressão de projeto
pressão adotada para dimensionamento mecânico do tubo e demais componentes do duto, de acordo
com as normas aplicáveis
3.185
pressão de teste hidrostático
é a pressão interna que deve ser aplicada no ponto de teste, de forma a submeter qualquer ponto do
duto ou trecho do duto a uma pressão não inferior à pressão mínima de teste especificada
3.186
pressão incidental
maior pressão interna na qual cada ponto ao longo de um duto é submetido em condições de
operação incidental, conforme o código de projeto aplicável
3.187
pressão máxima de teste hidrostático
maior pressão em que um duto ou trecho de duto pode ser submetido durante teste hidrostático,
observando-se os limites de tensão circunferencial estabelecidos pela norma de projeto
3.188
pressão mínima de teste hidrostático
menor pressão em que qualquer ponto de um duto ou trecho de duto deve ser submetido durante
teste hidrostático, observando-se os limites mínimos estabelecidos pela norma de projeto
3.189
pressão nominal
pressão interna máxima admissível para o tubo, considerando a sua espessura nominal, e calculada
considerando os fatores de projeto de acordo com as normas aplicáveis
3.190
pré-tensionamento a frio
artifício construtivo que consiste na introdução controlada de uma pré-deformação no tubo, de forma
a reduzir as forças geradas durante a operação do duto
3.191
projeto (de duto)
conjunto de informações documentadas que compõe o dimensionamento mecânico do duto,
objetivando a integridade estrutural e a segurança operacional das instalações e garantindo a
preservação ambiental
3.192
pronto para operar
informação que retrata a situação dos alinhamentos e demais instalações em prontas condições para
iniciar ou reiniciar as operações
3.193
purga
descarte de gás ou mistura de gases contidos em um duto ou trecho
21
-PÚBLICO-
3.194
quilômetro desenvolvido (ou kp)
ver comprimento desenvolvido
3.195
quilômetro progressivo
ver comprimento progressivo
3.196
ramal
duto que deriva de outro duto considerado principal
3.197
ramal de faixa
todo trecho de faixa que deriva da faixa principal, destinada a um ramal do duto principal
3.198
rastreador de “pig”
ver localizador de “pig”
3.199
recebedor
adotada a definição da ABNT NBR 16381
3.200
reclassificação de gasoduto
reavaliação da densidade populacional (número de construções destinadas à ocupação humana) nos
arredores de um gasoduto e de sua PMOA
3.201
regime permanente
corresponde às condições de escoamento do duto nas quais todos os parâmetros operacionais, em
qualquer ponto ao longo do duto, permanecem aproximadamente constantes durante um período de
tempo
3.202
regime transitório ou transiente
corresponde às condições de escoamento do duto nas quais há variações significativas de um ou
mais parâmetros operacionais - ao longo do mesmo - durante um período de tempo, podendo ocorrer
em operações normais ou incidentais
3.203
regulador ativo (válvula de controle ativa)
adotada a definição da ABNT NBR 12712
3.204
regulador de pressão
adotada a definição da ABNT NBR 12712
22
-PÚBLICO-
3.205
regulador monitor
adotada a definição da ABNT NBR 12712
3.206
reparo
intervenção adotada para corrigir os defeitos em um duto, que pode ser subdividida considerando a
confiabilidade imposta em: contingência, temporário e permanente
3.207
reparo de contingência
reparo de caráter emergencial que tem como objetivo conter vazamentos e permitir o
condicionamento do duto para viabilizar a execução de reparos temporários ou permanentes
3.208
reparo permanente
adotada a definição do RTDT da ANP
3.209
reparo temporário
adotada a definição do RTDT da ANP
3.210
“riser”
trecho de duto, flexível ou rígido, que ascende do fundo até a superfície do mar, onde é interligado às
facilidades de produção
3.211
"rock dumping" (enrocamento)
cobertura ou contenção com emprego de pedras
3.212
"rock-shield"
ver folha de mastique betuminoso
3.213
saia do aterro
é a parte fortemente inclinada da seção transversal de aterro. Ela objetiva reduzir o desmoronamento
e a erosão no aterro efetuado
3.214
"sand waves"
formações ondulares no leito marinho/fluvial resultantes do efeito do escoamento (correntes, ondas
ou ambos) em sedimentos arenosos
3.215
sangria
retirada parcial de produto, ao longo do oleoduto, dentro de uma mesma operação, sem interrupção
do bombeamento
23
-PÚBLICO-
3.216
“scraper-trap”
ver lançador, recebedor e lançador-recebedor
3.217
servidão de passagem
ato legal que dá o direito à PETROBRAS de implantação de uma faixa de domínio numa área que
permanece sob a posse do titular proprietário do imóvel
3.218
“shore approach”
é a região de chegada de um duto submarino na praia
3.219
“side bend”
ver curva horizontal
3.220
sinalização de faixa de dutos
sistema de sinais indicativos ou mensagens de advertência, normalmente composto por marcos e
placas de sinalização, destinados a informação de usuários e comunidade próxima de uma faixa de
dutos
3.221
sistema crítico de segurança operacional
qualquer sistema de controle de engenharia que tenha sido projetado para manter o duto terrestre ou
sistema submarino dentro dos limites operacionais de segurança, parar total ou parcialmente o duto
terrestre ou sistema submarino ou um processo no caso de uma falha na segurança operacional, ou
reduzir o risco aos seres humanos e ao meio ambiente às consequências de eventuais falhas
3.222
sistema de coleta da produção
adotada a definição do SGSS da ANP
3.223
sistema de dutos
para dutos terrestres, adotada a definição do RTDT da ANP
3.224
sistema de escoamento da produção
para dutos submarinos, adotada a definição do SGSS da ANP
3.225
sistema de regulagem de pressão
sistema que assegura que, independentemente da pressão à montante, a pressão do duto durante
sua operação é mantida dentro da faixa de regulagem (“set”) especificada para o duto
3.226
sistema de segurança de pressão
sistema que assegura que a pressão máxima incidental admissível não seja excedida no duto
24
-PÚBLICO-
3.227
sistema geográfico de informações
sistema com capacidade para aquisição, armazenamento, manipulação, análise e exibição de
informações digitais georreferenciadas, topologicamente estruturadas, associadas ou não a um banco
de dados alfanuméricos
3.228
sistema de posicionamento global
sistema de navegação, que permite ao usuário, por meio de recebimento de sinais de satélites
artificiais, definir a exata localização de um ponto sobre qualquer ponto da superfície da terra ou
próximo da superfície da terra
3.229
sistema submarino
adotada a definição do SGSS da ANP
3.230
“sleeper”
dispositivo utilizado para iniciação de flambagem termomecânica em dutos
3.231
“spool”
trecho tubular ou carretel tubular pré-fabricado para interligações entre equipamentos, dutos
terrestres ou sistemas submarinos, através de juntas soldadas, conectores ou flanges nas suas
extremidades
3.232
“spool” rígido
para dutos submarinos: é o trecho de duto rígido que se inicia na conexão submersa do "riser" e
termina no trecho de superfície do duto. É o trecho de duto rígido utilizado para realizar "tie-in" na
região de TDP
3.233
“stalk”
trecho do duto submarino pré-fabricado em terra
3.234
sulco (“groove”)
descontinuidade longa e estreita na superfície de um tubo, caracterizada pela redução de espessura
de parede, tipo risco, ranhura ou estria
3.235
“survey”
inspeção externa realizada antes e após o lançamento do duto utilizando mergulhador, “Remotely
Operated Underwater Vehicle” (ROV) ou métodos geofísicos
3.236
suspiro (“vent”)
tomada na parte superior de uma tubulação, duto ou equipamento, para permitir a entrada ou saída
de fluidos
25
-PÚBLICO-
3.237
talude
plano de terreno inclinado que limita um aterro ou corte de terreno, com a função de estabilidade do
solo. Pode ser de origem natural ou antrópica
3.238
tela de segurança
tela enterrada ao longo da vala em regiões urbanas ou industriais e em cruzamentos de estradas
secundárias não pavimentadas, posicionada entre o duto e a superfície do terreno, servindo de
suporte para fita de aviso trazendo inscritas palavras de advertência quanto à existência do duto e à
possibilidade de sinistros
3.239
temperatura de metal
adotada a definição da ABNT NBR 15280-1
3.240
temperatura de montagem
para dutos terrestres, adotada a definição da ABNT NBR 15280-1
3.241
temperatura de operação
maior ou menor temperatura do produto transportado, ao longo do duto, durante um ciclo normal de
operação
3.242
temperatura de projeto
temperatura do produto transportado, adotada para o dimensionamento mecânico do duto
3.243
temperatura máxima (ou mínima) de operação
temperatura máxima (ou mínima) do fluido transportado sob condições normais de operação,
inclusive nas paradas e partidas do sistema
3.244
tensão circunferencial (“hoop stress”)
tensão atuando circunferencialmente na parede do tubo
3.245
tensão de escoamento
adotada a definição da ABNT NBR 15280-1
3.246
tensão de ruptura (limite de resistência à tração)
adotada a definição da ABNT NBR 12712
3.247
tensão longitudinal
adotada a definição da ABNT NBR 12712
26
-PÚBLICO-
3.248
tensão primária
é a tensão gerada por carregamentos que não permitem o seu alívio espontâneo, em qualquer
estágio de evolução das deformações
3.249
tensão secundária
é a tensão gerada por variação de temperatura ou por deslocamento imposto, que ao ultrapassar o
limite de escoamento sofre um relaxamento espontâneo no decorrer do tempo
3.250
teste de estanqueidade
teste de pressão (positiva ou negativa) para comprovação da inexistência de vazamentos num duto,
"spool", trecho, coluna ou tramo de duto
3.251
teste de pressão
designação genérica para um teste que consiste na pressurização, conforme estabelecida em código
aplicável, de um duto, "spool", trecho, coluna ou tramo de duto com um fluido apropriado, para
demonstrar que a resistência mecânica e/ou a estanqueidade estão compatíveis com suas
especificações ou suas condições operacionais
3.252
teste de resistência
teste de pressão, com água, conforme estabelecido em código aplicável que demonstra que um duto,
"spool", trecho, coluna ou tramo de duto apresenta resistência mecânica compatível com as
especificações ou as condições operacionais
3.253
teste hidrostático
teste de pressão com água
3.254
teste pneumático
3.255
“tie-in”
ver interligação (“tie-in”)
3.256
“tie-in” de fundo (interligação submarina)
união, por meio de conexão flangeada entre tramos de dutos ou entre um duto e um complemento ou
entre complementos, sempre realizados no ambiente submarino
3.257
“tie-in” de superfície
operação de conexão entre dois trechos do duto no qual ambas as extremidades são içadas acima do
nível do mar para o bordo da embarcação onde é realizada a soldagem entre elas
27
-PÚBLICO-
3.258
trabalho a quente
trabalho que envolve o uso ou a produção de chama, calor ou centelha
3.259
traçado
representação em planta e perfil contendo todas as informações relativas à geometria do duto e da
faixa
3.260
tramo
3.261
transportador
adotada a definição do RTDT da ANP
3.262
travessia
passagem enterrada, subterrânea ou aérea do duto através de rios, riachos, lagos, açudes, canais e
regiões permanentemente alagadas, ou sobre depressões profundas, grotas e outros acidentes, por
onde a passagem do duto seja necessariamente aérea
3.263
trecho crítico
adotada a definição do SGSS da ANP
3.264
trechos da faixa
segmento da faixa compreendido entre dois pontos notáveis, tais como: entroncamento, ramais,
cruzamentos, bifurcação, variantes, estações intermediárias, pontos de entrega ou outro fato
relevante
3.265
trecho submerso
é o trecho do duto que se encontra, permanentemente ou em períodos sazonais, sob o nível d'água
3.266
trepanação (“hot tapping”)
adotada a definição da ABNT NBR 12712
3.267
trepanadora (“hot tapping machine”)
equipamento utilizado para realização de trabalho de trepanação em dutos
28
-PÚBLICO-
3.268
trincheira
para dutos submarinos, é a escavação feita no solo marinho para o enterramento do duto
3.269
tubo-camisa (“casing”)
tubo de aço no interior do qual o duto é instalado, destinando-se a dar-lhe proteção mecânica nos
cruzamentos e, eventualmente, possibilitar a substituição do duto sem necessidade de abertura de
vala
3.270
tubo concretado
tubo com jaqueta de concreto
3.271
tubo-condução
tubo de aço utilizado para o transporte de produtos
3.272
tubulação
conduto fechado que se diferencia de duto pelo fato de movimentar ou transferir fluido sob pressão
dentro dos limites de uma planta industrial ou instalação de produção ou armazenamento de petróleo
e seus derivados
3.273
“tunneling”
técnica de execução de túnel no solo para lançamento de dutos, sem a necessidade de abertura de
vala
3.274
unidade de classe de locação
área que se estende por 200 m para cada lado da diretriz, com comprimento de 1 600 m, definida
com o propósito de permitir a contagem de construções destinadas à habitação
3.275
vala
para dutos terrestres, escavação feita a céu aberto, em trechos contínuos, com seção reta constante,
a fim de alojar o duto
3.276
válvula de bloqueio
dispositivo destinado a interromper o fluxo de fluido, acionado manualmente, automaticamente ou
remotamente
3.277
válvula de passagem plena (“full-opening valve”)
adotada a definição da ABNT NBR 16381
29
-PÚBLICO-
3.278
válvula “through-conduit”
válvula de passagem plena que não apresenta reentrâncias na sua superfície interna, que
comprometam a passagem do “pig”
3.279
vão livre (“free span”)
trecho do duto não apoiado no solo marinho, leito de rios, lagos ou igarapés, podendo ser decorrente
de assentamento não uniforme, processo erosivo ou correnteza de fundo
3.280
variante de faixa
considera-se variante de uma faixa, todo trecho da faixa que tem início e fim na faixa principal
3.281
variáveis críticas de controle de processo
variáveis críticas para garantir o controle das operações dos dutos, tais como: pressão, vazão,
temperatura e densidade
3.282
virada de fluxo
desvio total do fluxo de produto, dentro de uma mesma operação, alterando o alinhamento para
novo(s) recebedor(es) sem interrupção do bombeamento
3.283
“wrinkle”
ver enrugamento
3.284
“Y convergente”
acessório de tubulação para interligar dois dutos a um terceiro e que permite a passagem de “pigs”
pelo ponto de interseção entre os dutos
4 Siglas e Abreviaturas
4.2 APV (Alta Pressão de Vapor): pressão de vapor superior a 1,1 bar abs (1,12 kgf/cm2) a 38 °C.
Um produto de APV pode estar no estado líquido durante o processo de transferência [por exemplo,
Gás natural liquefeito (GNL), Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e eteno].
4.4 BPV (Baixa Pressão de Vapor): adotada a definição da ABNT NBR 15280-1.
30
-PÚBLICO-
4.9 ECA ("Engineering Critical Assessment"): estudo para avaliação crítica de engenharia visando
analisar e determinar os defeitos de possível aceitação em uma solda, considerando as condições de
instalação e de operação do duto.
4.11 FBE (“Fusion Bonded Epoxi”): revestimento de epóxi aderido à superfície de dutos quando se
deseja revestir pelo processo de fusão.
4.13 GPR (“Ground Penetrating Radar” ou GEO-RADAR): método geofísico eletromagnético que
fornece seções contínuas dos perfis executados, imageando as feições em subsuperfície.
4.15 GUS (gás natural para uso no sistema): quantidade de gás necessária à operação do
gasoduto ou sistema de gasodutos, inclusive o gás combustível utilizado no sistema e as perdas
operacionais.
4.17 HIC (“Hydrogen Induced Cracking”): similar a TIH - Trinca Induzida por Hidrogênio.
4.21 JI (Junta de Isolamento Elétrico): dispositivo destinado a isolar eletricamente o trecho de duto
enterrado ou imerso em água. Visa limitar o fluxo de corrente elétrica somente ao trecho a ser
protegido contra a corrosão.
31
-PÚBLICO-
4.28 MDT (Modelo Digital de Terreno): NNpHSCC (“Near-neutral pH Stress Corrosion Cracking”)
trincamento por corrosão sob tensão em pH próximo de neutro.
4.30 PI (Ponto de Interseção): ponto onde ocorre mudança de direção da diretriz. Nas curvas
horizontais, é o ponto de encontro das tangentes tiradas no início e fim da curva.
4.32 PMIA (Pressão Máxima Incidental Admissível): para dutos submarinos, é a máxima pressão
em que o duto ou tramo de duto deve ser operado durante uma situação de operação incidental, isto
é, quando da ocorrência de situação transiente. É igual à pressão máxima incidental descontada a
tolerância positiva do sistema de segurança de pressão.
4.33 PMO (Pressão Máxima de Operação): máxima pressão na qual cada ponto de um duto é
submetido em condições normais de operação, em regime de escoamento permanente ou transiente,
ou na condição estática (duto parado).
4.34 PMO (Procedimento Mútuo de Operação): documento elaborado entre as UOs e UOTs
diretamente envolvidas na pré-operação ou operação de um duto ou sistema de dutos, com a
finalidade de estabelecer as interfaces, as ações e os critérios executivos operacionais.
4.35 PMOA (Pressão Máxima de Operação Admissível): máxima pressão na qual um duto pode
ser operado em concordância com a norma adotada para seu projeto e construção, com a avaliação
de sua integridade estrutural, ou com a alteração de classe de pressão dos componentes e
complementos instalados.
32
-PÚBLICO-
4.43 SCADA (Sistema de Supervisão, Controle e Aquisição de Dados): sistema para supervisão
e controle de operações de dutos a distância, com aquisição de dados em tempo real.
4.45 SGO: Sistema de Gerenciamento de Obstáculos submarinos utilizado para cadastramento das
instalações submarinas da PETROBRAS.
4.46 SLWR (“Steel Lazy Wave Riser”): “riser” em catenária com corcova.
4.47 SMTS (“Specified Minimum Tensile Strength”): tensão de tração mínima especificada.
4.48 SMYS (“Specified Minimum Yield Strength”): tensão de escoamento mínima especificada.
4.49 TDM ("Touch Down Point Monitoring"): monitoramento do TDP com auxílio de mergulho ou
ROV.
4.50 TDZ ("Touch Down Zone"): trecho do duto submarino que pode conter todas as posições de
TDP possíveis de ocorrer ao longo de toda a vida operacional do duto, considerando condições
“meteocean”, carregamento e posicionamento da plataforma dentro do diagrama de “off set”
4.53 UEP (Unidade Estacionária de Produção): instalação para produção de petróleo e gás
natural, podendo-se tratar de plataforma fixa, plataforma flutuante ou navio.
33
-PÚBLICO-
4.59 ZVM: Zona de Variação da Maré - “Splash Zone”. Região da estrutura fixa, que está sujeita a
ficar molhada temporariamente, devido à ação das ondas e variação de maré.
34
-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
IR 1/1