Antropologia e Cultura Brasileira - Unidade 1
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ANTROPOLOGIA E CULTURA
BRASILEIRA
CAPÍTULO 1 - PARA QUE SERVEM OS
ANTROPÓLOGOS E A
ANTROPOLOGIA?
Tatiana de Laai
INICIAR
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Introdução
A partir de agora, você conhecerá a Antropologia como um campo de estudos,
passando a entender melhor sobre sua história e qual sua relevância para as
ciências humanas. Ciência esta que nasce da curiosidade acerca das atividades
humanas, no questionamento de o porquê as pessoas se organizarem em grupos.
Nesse sentido, a Antropologia identifica e analisa as razões pelas quais as
sociedades humanas desenvolveram formas tão diferentes de se organizarem e de
se relacionarem, seja entre si, seja com outros grupos sociais ou, até mesmo, com
o meio ambiente. Além disso, ao longo deste capítulo, também aprenderemos
sobre as diversas definições do conceito de cultura e sua importância como o
principal objeto de estudo na Antropologia. Afinal, a diversidade de culturas que
pode ser encontrada ao redor do mundo é imensa.
Podemos perceber, dessa forma, que cada realidade cultural tem sua própria
lógica, pois é reflexo da visão de mundo dos indivíduos que nela vivem, sendo o
resultado de um acúmulo de processos culturais e históricos. É por isso que
compreender como se constroem as identidades sociais, culturais e nacionais de
um povo, bem como quais os elementos que formam a identidade brasileira, é tão
importante para nosso conhecimento.
Para começarmos nossos estudos, faremos algumas reflexões: o que existe de
comum à natureza humana? Há um porquê de o ser humano se comportar da
maneira como o faz? O que faz de você um brasileiro?
Esses e outros tantos questionamentos poderão ser respondidos com a leitura
deste capítulo. Vamos em frente!
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VOCÊ SABIA?
Diáspora significa a dispersão de povos. De forma geral, a diáspora se aplica à
dispersão de qualquer etnia obrigada a se deslocar de seu território de origem
devido ao preconceito ou à perseguição política, religiosa e étnica. O conceito se
popularizou a partir da dispersão dos judeus, principalmente depois do exílio
babilônico.
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Figura 1 - No inicio, a Antropologia era feita à partir dos relatos de viajantes, exploradores e
missionários. Fonte: Nejron Photo, Shutterstock, 2018.
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Figura 2 - Todas as culturas — presentes, do passado ou extintas — são de interesse para os estudos
da Antropologia. Fonte: Jannarong, Shutterstock, 2018.
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VOCÊ O CONHECE?
Franz Boas é considerado um dos pais da Antropologia Moderna. Alemão naturalizado norte-
americano, foi um grande expoente da escola relativista, em que rompe com o evolucionismo. Entre
1883 e 1884, Boas realizou uma expedição entre os esquimós e estudou os índios Kwakiutl, bem como
outras tribos da Colúmbia Britânica.
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Vale ressaltar que o trabalho de campo não é uma invenção ou uma exclusividade
da Antropologia. Muitos pesquisadores, desde o século XIX, fazem trabalhos de
campo para testarem suas teorias ou colherem materiais empíricos. Contudo, o
“campo” antropológico é diferente: ele supõe estar em contato contínuo com o
grupamento que será estudado durante um determinado período de tempo
(semana, meses ou anos), uma vez que a volta ao mesmo campo não é incomum
em uma pesquisa. Nesse caso, o trabalho de campo antropológico consiste em
estabelecer relações com pessoas para uma melhor descrição e compreensão de
determinada cultura.
Temos, por exemplo, relatos de antropólogos que passaram a viver com um povo
ou comunidade distantes, participaram da vida cotidiana desse grupo,
aprenderam sua língua, participaram dos festivais e dos funerais, ouviram
histórias, escutaram conversas e estabeleceram laços com seus informantes.
Apenas quando um antropólogo vive e experimenta um sistema de costumes é
que pode apreender e descrever sobre um comportamento. Assim, ele colhe os
dados para que possa teorizar sobre o modo de agir e pensar de um povo.
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CASO
A antropologia é uma ferramenta teórica que serve ao estudo das mais
diversas esferas da vida. Nesse sentido, uma linha de estudos que tem se
popularizado bastante é a Antropologia do consumo. Hoje em dia, muitas
empresas contratam antropólogos especializados no assunto para
entregarem detalhes das análises acerca das demandas e dinâmicas
culturais que existem nos serviços ou produtos utilizados pelos
consumidores.
socialização. Assim, o Homem vai sempre agir de acordo com o que ele conhece,
com os seus padrões culturais. Se uma criança nascida na Inglaterra for criada no
Brasil, dentro de uma família brasileira, por exemplo, ela crescerá dentro da
cultura brasileira, aprendendo a língua, os hábitos, as crenças e os valores desse
local. Isso significa que fatores biológicos não são determinantes nas diferenças
culturais.
Desde o final do século XIX, antropólogos têm nos apresentado diferentes
conceitos de cultura. Em 1952, os antropólogos A. L. Kroeber e Clyde Kluckhohn
listaram e analisaram mais de 160 diferentes definições de cultura. Ainda nos dias
de hoje, não existe um consenso sobre o significado exato do termo, o que nos
mostra que ele varia no espaço e no tempo (MARCONI; PRESOTTO, 2008).
Edward Tylor foi um dos primeiros antropólogos a propor um conceito de cultura
que se aproxima do que é aceito atualmente. Para ele, cultura é “[...] em seu amplo
sentido etnográfico, este todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte,
moral, leis, costumes ou quaisquer outras capacidades ou hábitos adquiridos pelo
homem como membro de uma sociedade” (LARAIA, 2000 p. 17). A formulação de
Tylor é fruto do pensamento Iluminista de John Locke, que afirma que a mente
humana é uma uma tábula rasa, pronta para ser trabalhada. Ou seja, a partir do
nascimento, nossa mente é como uma página em branco, com a capacidade
ilimitada de obter conhecimento.
Geertz (2000, p. 37), por sua vez, menciona que a “[...] cultura deve ser vista como
um conjunto de mecanismos de controle – planos para governar o
comportamento. [...] palavras, gestos, desenhos, sons musicais, objetos ou
qualquer coisa que seja usada para impor um significado à experiência”.
Sendo assim, ainda que o conceito de cultura tenha se modificado ao longo do
tempo, é inegável que ela pode ser analisada sob diferentes visões, de acordo com
os elementos que a constituem, como instituições (famílias e sistemas
econômicos), normas (costumes e leis), crenças (religiões), valores (moral e
ideologia), ideias (conhecimento e filosofia), padrões de conduta (monogamia e
tabu) etc.
Temos, ainda, que a cultura pode ser classificada como material ou imaterial.
A cultura material engloba os objetos tangíveis, produzidos e consumidos por
uma sociedade. Isso inclui todo e qualquer objeto material fruto da criação
humana, a partir de uma determinada tecnologia. As técnicas, as normas e os
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Figura 3 - Os tamancos
holandeses são considerados uma cultura material. Fonte: Tono Balaguer, Shutterstock, 2018.
A cultura imaterial, por outro lado, abarca os objetos intangíveis, os quais não
possuem substância material, mas que possuem grande importância simbólica,
como as danças, as músicas, os festejos e o folclore de uma região.
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Figura 4 - A capoeira é se encaixa na ordem da cultura imaterial. Fonte: Val Thoermer, Shutterstock,
2018.
VOCÊ SABIA?
Na Antropologia Contemporânea, a cultura é entendida como um sistema
simbólico, uma vez que a qualidade primordial e comum a todos os seres humanos
é a de atribuir — de forma sistemática, racional e estruturada — significados e
sentidos a todas as coisas ao seu redor. Assim, todos as esferas da vida estão
sujeitas a esse sistema simbólico.
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Com isso, podemos concluir que, apesar das inúmeras definições, é consenso na
Antropologia que a cultura é aprendida e compartilhada. Na sequência, veremos
que a cultura também é simbólica, uma vez que representa aspectos cujos
significados estão atrelados ao seu uso na comunidade que lhe atribui sentido.
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Digamos que você goste de novelas; que sua comida preferida seja um prato típico
da sua cidade, feito à base de mandioca; que nas horas vagas você faz música; que
seu lazer preferido é ir à praia; e que seu esporte preferido seja o vôlei. Essas
características estão na ordem das identidades culturais, sendo que elas também
possuem uma dimensão subjetiva e outra coletiva, que, muitas vezes, expressam-
se por elementos que também formam uma identidade nacional. Ir à igreja aos
domingos, pular carnaval, assistir ao futebol ou à novela, fazer um churrasco no
fim de semana ou comer três vezes ao dia são apenas alguns dos inúmeros
padrões de comportamento que constituem a cultura brasileira e a sua
identidade.
contato com outras, isso não é completamente verdade, uma vez que as culturas
estão em constantes transformações, mantendo alguns de seus aspectos mais
intensos e duradouros, porém se adaptando e se modificando aos aspectos
culturais que absorvem de fora.
Poderíamos, por exemplo, dizer que a pizza é um típico prato brasileiro? Na
verdade sim, pois, devido a forte influencia dos imigrantes italianos no Brasil, a
pizza, atualmente, faz parte do cotidiano de todos os brasileiros, inclusive
daqueles que não possuem ascendência italiana Ou seja, a pizza nasceu na Itália, é
um prato tipicamente italiano que se espalhou pelo mundo, adquirindo
características locais específicas. Contudo, uma pizza de Nova York jamais será
igual a uma pizza tipicamente brasileira com catupiry e calabresa, por exemplo,
que, por sua vez, jamais será igual a pizza italiana.
Com base nisso, podemos dizer que a nossa nacionalidade é mais do que um
indicador de identidade social, sendo, também, parte das nossas identidades
cultural e nacional.
Uma identidade nacional é o somatório de valores culturais compartilhados por
uma sociedade, e que, apesar de incluir divergências e peculiaridades regionais,
são capazes de definir um perfil único, baseado em território, instituições, língua,
costumes, religiões, história e futuros comuns. É, portanto, um sistema de
representação das relações entre indivíduos e grupos de uma sociedade, o que
inclui o compartilhamento de patrimônios comuns.
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A ideia de nação que temos hoje é uma construção social, uma narrativa de
recombinação de práticas e padrões culturais, de forma a conferir um passado e
uma identidade comuns a determinado agrupamento social. Com isso, a
identidade nacional dependente desse sistema unificador das representações
culturais, o qual é negociado no interior das culturas, por meio da manutenção
das tradições. Isso quer dizer que a afirmação de uma identidade nacional é muito
importante para a preservação de um povo e para o sentimento de pertencimento
dos membros de um grupo social.
Como vimos até aqui, a cultura também pode ser compreendida como um
conjunto de significados partilhados. Nesse sentido, a identidade nacional é uma
comunidade imaginada, na medida em que as diferenças entre as nações residem
nas formas pelas quais elas se reconhecem. A seguir, veremos melhor sobre esse
assunto.
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Figura 6 - A identidade nacional é fruto de vários processos históricos, culturais e políticos. Fonte:
Korionov, Shutterstock, 2018.
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Entre as décadas de 1960 e 1970, temos a Ditadura Militar, que, devido sua
centralização autoritária e repressiva, é, em si mesmo, uma criadora e difusora de
símbolos nacionais. Além disso, na mesma época, ainda temos a popularização da
televisão nos lares brasileiros, em que um novo momento de difusão de
elementos culturais se estabelece (ORTIZ, 1994).
VOCÊ SABIA?
A Ditadura Militar iniciou com o golpe em 1964, com a deposição do presidente
João Goulart. O regime militar se manteve por 21 anos, estabelecendo censura à
imprensa, restrição aos direitos políticos e perseguição policial aos opositores do
regime. Durante os Anos de Chumbo, quando os confrontos entre o governo e os
opositores foram mais violentos, temos a promulgação da Lei n. 5.700/71, que
determina quais símbolos representavam a união nacional e como e onde eles
deveriam ser utilizados.
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Figura 7 - O encontro de diferentes tradições culturais e diversas etnias são a chave para
compreender as identidades culturais. Fonte: Karavai, Shutterstock, 2018.
Síntese
Você concluiu seus primeiros passos para os estudos antropológicos. Com isso,
teve a oportunidade de conhecer um pouco da história e do campo de estudo
dessa ciência em sua vertente social.
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
identificar os campos de estudo da Antropologia como uma ciência que
estuda o Homem e sua cultura;
compreender a importância do conceito de cultura e da alteridade para a
Antropologia;
refletir sobre os elementos que constituem as identidades sociais e a
identidade nacional brasileira.
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