Potaria 510-2016
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Art. 3º A Consulta Pública que originou a Portaria ora aprovada foi divulgada pela Portaria
Inmetro n.º 488, de 04 de novembro de 2014, publicada no Diário Oficial da União de 06 de
novembro de 2014, seção 01, página 71.
Art. 4º Provisoriamente, para fins de cumprimento das disposições aprovadas pela Portaria
Inmetro n.º 378/2010, ficam reconhecidos os resultados de ensaios em transformadores de
distribuição em líquido isolante, conduzidos pelos laboratórios listados a seguir:
§ 1º O reconhecimento provisório terá validade por até 18 (dezoito) meses, contados a partir
da data de publicação desta Portaria, observada a determinação constante do artigo anterior.
Art. 10. A fiscalização do cumprimento das disposições contidas nesta Portaria, em todo o
território nacional, compete ao Inmetro e às entidades de direito público a ele vinculadas por
convênio de delegação.
Art. 11. As demais disposições na Portaria Inmetro n.º 378/2010 permanecem inalteradas.
Fl. 3 da Portaria n.o 510 /Presi, de 07/11/2016
Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.
Presidente
ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/ 2016
1 - Alterar os itens 1, 5 e 19, e os subitens 3.2, 3.3, 3.5, 6.2, 7.1.1, 7.3 e 7.5.1, nos Requisitos de
Avaliação da Conformidade aprovados pela Portaria Inmetro n.º 378/2010, que passarão a
vigorar com as seguintes redações:
“1. OBJETIVO
Estabelecer os critérios para o programa de avaliação da conformidade para transformadores
de distribuição em liquido isolante, novos e recondicionados, através do mecanismo da
declaração do fornecedor, evidenciado pela Etiqueta Nacional de Conservação de Energia –
ENCE, atendendo aos requisitos do Programa Brasileiro de Etiquetagem – PBE, visando à
eficiência energética.
- Transformadores Pedestal;
- Transformador com classe de tensão não padronizada deve ser enquadrado na classe de
tensão padronizada que atenda a sua maior tensão primária.
Notas:
a) Um transformador antigo, sem etiqueta, que seja recondicionado não poderá ser
comercializado e permanecerá sem a etiqueta (observar exceção da nota b)).
b) A comercialização de transformadores recondicionados não originalmente etiquetados
requer; o atendimento aos requisitos do programa para transformadores recondicionados, a
clara identificação de se tratar de transformador recondicionado e que o fabricante original
esteja cadastrado no programa para a mesma classe e tipo do transformador em questão.”
(N.R.)
“3.2 Família
Os produtos são agrupados em famílias por tipo (monofásicos e trifásicos), e por classe de
tensão de construção elétrica semelhantes.” (N.R.)
“3.3 Modelo
Nome ou código que identifica o produto. Produto de designação ou marca comercial única.
Ficam caracterizadas como variação de modelo de transformador de distribuição as seguintes
características:
- Tipo: Monofásico, Monofásico de duas buchas e Trifásico
- Potência Nominal
- Classe de Tensão
- Temperatura de Referência
- Religável ou não
- Tipo de instalação: Pedestal ou Aérea
- Número máximo de derivações
- Material dos enrolamentos
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016
- Desempenho” (N.R.)
“3.5 Fornecedor
Toda pessoa jurídica, publica ou privada, nacional ou estrangeira, que desenvolvem atividade
de projeto, produção, montagem, construção, recondicionamento, importação, distribuição ou
comercialização de produtos.” (N.R.)
“6.2 O uso da ENCE será autorizado pelo Inmetro, condicionado a prévia manifestação
quanto ao modelo da etiqueta (Anexo I) enviado pelo Fornecedor, acompanhado da PET
(Anexo II) do produto a ser etiquetado e aos compromissos assumidos através do Termo de
Compromisso.” (N.R.)
7.3.2 Para esta fase, aceitar-se-á as respectivas tolerâncias apresentadas no Anexo IV, em
relação ao valor declarado pelo fornecedor nas PET’s (Anexo II) e a média dos resultados dos
ensaios realizados no laboratório.
7.3.3 Os dados do produto serão apresentados nas planilhas padronizadas contendo resultados
dos ensaios de perdas vazio e máxima, distorção harmônica, elevação de temperatura,
deslocamento angular e relação de transformação. O resultado do ensaio de impulso deve ser
apresentado em relatório especifico. Analisando esses dados e constatados a conformidade, o
Inmetro aprova o uso da ENCE.
7.3.4 As três (3) amostras selecionadas para os ensaios de concessão deverão permanecer à
disposição do Inmetro ate que seja declarada a conformidade, de acordo com o subitem 7.3.3
ou a alteração prevista no subitem 7.4.1, por até 5 (cinco) dias úteis contados a partir do envio
dos relatórios ao Inmetro.
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016
Nota 1: Produtos com especificações técnicas idênticas, porem com diferentes nomenclaturas,
deverão ser informados na mesma Planilha de Especificações Técnicas - PET.
Nota 2: Alterações nos dados de um produto já etiquetado, somente serão aceitas após
encaminhamento de uma nova Planilha de Especificações Técnicas – PET e eventual
repetição de 7.3.” (N.R.)
Amostragem mínima
Família Aceitação Rejeição
(a cada 2 anos)
Monofásico 15 kV
80 % das potências
registradas
Monofásico 24,2 kV
Cada item amostrado
Monofásico 36,2 kV deve ser selecionado
80% - 20% – Não
pelo laboratório de 3ª
Conforme p/ Conforme p/
parte, em um lote
Trifásico 15 kV família família
mínimo de 5 unidades
idênticas
Trifásico 24,2 kV (identificando prova,
contraprova e
testemunha).
Trifásico 36,2 kV
“ (N.R.)
19.4 No caso de somente existir laboratório de terceira parte acreditado no escopo específico
no exterior, mas havendo laboratório de terceira parte não acreditado no escopo específico no
país, este poderá ser utilizado.
19.5 Para os ensaios realizados por laboratórios estrangeiros, desde que acordado pelo
regulamentador, deve ser avaliada e documentada a manutenção do método de ensaio e da
metodologia de amostragem estabelecida. Além disso, esses laboratórios devem ser
acreditados pelo Inmetro ou por um OAC que seja signatário de um acordo de
reconhecimento mútuo do qual o Inmetro também faça parte. São eles:
- Interamerican Accreditation Cooperation – IAAC;
- International Laboratory Accreditation Cooperation – ILAC.” (N.R.)
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016
2 - Incluir os subitens 3.11, 3.12, 3.12.1, 3.12.2, 7.3.5, 7.3.6, 7.5.8, 7.5.9, 7.5.10, 7.5.11, 7.6.2,
7.6.4, 7.6.5, 7.6.6 e 7.6.7, nos Requisitos de Avaliação da Conformidade aprovado pela
Portaria Inmetro n.º 378/2010, com as seguintes redações:
“7.5.8 Para as empresas reformadoras deverão atender o descrito no item 7.2 – Avaliação
Laboratorial e realização dos ensaios previstos nesta Portaria em transformadores reformados
disponibilizados no estoque da empresa.”
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016
“7.6.6 No caso do não cumprimento dos itens 7.6.4 ou 7.6.5, o fornecedor será submetido às
penalidades descritas no item 17.”
3 - Substituir os Anexos I, II, III, IV, V, VI, e VII dos Requisitos de Avaliação da Conformidade,
aprovados pela Portaria Inmetro n.º 378/2010, que passarão a vigorar conforme os Anexos
abaixo:
1.1.1 A etiqueta deve ser aposta, obrigatoriamente, no produto, de forma a se tornar visível ao
usuário.
1.1.3 A etiqueta deve ser impressa na cor preta Munsell n.º NA/1 e 2% R em fundo branco ou na
segunda cor de impressão da embalagem que ofereça o maior contraste possível. Para contornar o
desconhecimento do padrão de cores Munsell por parte das gráficas, como alternativa, fica
estabelecido como cor de impressão a cor Preto Escala.
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016
NOTAS:
1) ETIQUETA AUTO COLANTE PARA USO AO TEMPO OU PLACA
2) FUNDO BRANCO, COM DIZERES EM PRETO
3) MEDIDAS EM MILÍMETROS
4) TODAS AS LETRAS SÃO EM FONTE PADRÃO ARIAL
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016
Fabricante
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016
Recondicionador
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016
Valores PERMITITDOS de perdas, para transformadores trifásicos com tensões máximas de 24,2
kV
Valores PERMITIDOS de perdas para transformadores trifásicos com tensões máximas de 36,2
kV
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016
1. INTRODUÇÃO
A metodologia de todos os ensaios se baseia nas normas ABNT NBR 5440 e ABNT NBR 5356
(Partes 1 a 5).
2. SEQÜÊNCIA DE ENSAIOS
Tolerâncias
Tolerância
Etapas Concessão/Manutenção Manutenção
Revisados /
Características especificadas Novos
Reformados
Perdas em Vazio + 10% + 15%
Perdas totais + 6% + 10%
Relação de tensão em qualquer derivação ± 0.5% ± 0.5%
Nota – A tolerância é aplicada em relação ao valor estabelecido pelo PBE
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016
Perda Total no Tap crítico: (condição de maior perda em Watts em função das opções de Tap)
Ptc = P0 + PBT + PAT crítico, uma vez que P0 = P0 critico e PBT = PBT critico ;
PAT nominal 1φ= RAT nominal * IAT nominal2 ; (monofásico) – corrigido para Tref e αcu = 234,5 ou αal =
225
PAT nominal 3φ= 3/2* RAT nominal * IAT nominal2 ; (trifásico)- corrigido para Tref e αcu = 234,5 ou αal =
225
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ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016
ANEXO VI
TERMO DE COMPROMISSO
1. Tem ciência de que, como laboratório autorizado, deve atender aos requisitos previstos na
Portaria Inmetro/MDIC n.º 378, de 28 de setembro de 2010, que aprova os Requisitos de
Avaliação da Conformidade para Transformadores de Distribuição em Líquido Isolante;
2. tem ciência de que a autorização é provisória e vigerá por 18 (dezoito) meses, contados da data
de publicação da Portaria que a concedeu;
4. tem ciência de que, após o prazo de 18 (dezoito) meses, contados da publicação da Portaria de
concessão da autorização provisória, em caso de não obtenção da acreditação, não serão
aceitos os relatórios de ensaios emitidos por essa entidade;
___________________________________
Representante Legal
Local e Data.
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