Potaria 510-2016

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Serviço Público Federal

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS


INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - INMETRO

Portaria n.º 510, de 07 de novembro de 2016.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E


TECNOLOGIA - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do art. 4º da Lei n.º
5.966, de 11 de dezembro de 1973, no inciso I do art. 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de
1999, e no inciso V do art. 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n.º
6.275, de 28 de novembro de 2007;

Considerando a alínea f do subitem 4.2 do Termo de Referência do Sistema Brasileiro de


Avaliação da Conformidade, aprovado pela Resolução Conmetro n.º 04, de 02 de dezembro de
2002, que outorga ao Inmetro competência para estabelecer as diretrizes e critérios para a atividade
de avaliação da conformidade;

Considerando a necessidade de atender ao que dispõe a Lei n.º 10.295, de 17 de outubro de


2001, que estabelece a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, e o Decreto n.º
4.059, de 19 de dezembro de 2001, que a regulamenta;

Considerando a necessidade de atender a Portaria Interministerial n.º 104, de 22 de março de


2013, que aprova a Regulamentação Específica de Transformadores de Distribuição em Líquido
Isolante e o seu respectivo Programa de Metas na forma constante dos Anexos I e II à referida
Portaria;

Considerando a Portaria Inmetro n.º 378, de 28 de setembro de 2010, publicada no Diário


Oficial da União de 01 de outubro de 2010, seção 01, página 94, que aprova os Requisitos de
Avaliação da Conformidade para Transformadores de Distribuição em Líquido Isolante;

Considerando que a oferta insuficiente de serviços, por parte de laboratórios acreditados


pelo Inmetro, para fins de cumprimento das disposições e prazos de adequação, aprovados pela
Portaria Inmetro n.º 378/2010, pode levar ao desabastecimento do mercado de transformadores de
distribuição em líquido isolante com potência nominal de até 300 kV;

Considerando a necessidade de zelar pela eficiência energética para transformadores de


distribuição em líquido isolante;

Considerando as recentes alterações ocorridas no âmbito do Programa de Desenvolvimento


Tecnológico e Industrial (PDTI) que objetiva coordenar as ações de Pesquisa e Desenvolvimento
(P&D) das empresas do Grupo Eletrobrás;

Considerando a necessidade de realizar ajustes no Programa de Avaliação da Conformidade


de transformadores de distribuição em líquido isolante, de fabricação nacional ou importado,
resolve baixar as seguintes disposições:

Art. 1º Ficam aprovados os ajustes e esclarecimentos à Portaria Inmetro n.º 378/2010,


estabelecidos no Anexo desta Portaria e disponibilizados no sítio www.inmetro.gov.br ou no
endereço abaixo:

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Inmetro


Fl. 2 da Portaria n.o 510 /Presi, de 07/11/2016

Diretoria de Avaliação da Conformidade - Dconf


Rua Santa Alexandrina n.º 416 - 5º andar - Rio Comprido
CEP 20.261-232 - Rio de Janeiro – RJ

Art. 2º A substituição da expressão “Eletrobras/PDTI” fica substituída pela expressão “CT-


Transformadores do CGIEE” nos Requisitos de Avaliação da Conformidade para Transformadores
de Distribuição em Líquido Isolante aprovados pela Portaria Inmetro n.º 378/2010.

Art. 3º A Consulta Pública que originou a Portaria ora aprovada foi divulgada pela Portaria
Inmetro n.º 488, de 04 de novembro de 2014, publicada no Diário Oficial da União de 06 de
novembro de 2014, seção 01, página 71.

Art. 4º Provisoriamente, para fins de cumprimento das disposições aprovadas pela Portaria
Inmetro n.º 378/2010, ficam reconhecidos os resultados de ensaios em transformadores de
distribuição em líquido isolante, conduzidos pelos laboratórios listados a seguir:

a) Laboratório do Instituto de Eletrotécnica e Energia – IEE - USP – São Paulo - SP


b) Laboratório de Alta Tensão – Universidade Federal de Itajubá – LAT-EFEI – Itajubá -
MG
c) Laboratório do Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento – LACTEC – Curitiba -
PR
d) Central Power Research Institute – CPRI - Bangalore, Telangana State - India

Parágrafo único. Os resultados provenientes de laboratórios já acreditados para o escopo


descrito no caput continuarão sendo aceitos, não sendo a eles aplicável o reconhecimento
provisório.

Art. 5º O reconhecimento referido no art. 4º desta Portaria estará condicionado à assinatura


do Termo de Compromisso relativo à autorização provisória, de acordo com o modelo anexo.

Parágrafo único. O Termo de Compromisso deverá ser encaminhado à Diretoria de


Avaliação da Conformidade - Dconf do Inmetro.

Art. 6º A manutenção do reconhecimento provisório fica condicionada à abertura de


processo de acreditação ou de adequação do escopo acreditado, junto ao Inmetro, conforme os
procedimentos estabelecidos pela Coordenação-Geral de Acreditação-Cgcre, no prazo de 6 (seis)
meses, contados a partir da data de publicação deste instrumento legal.

§ 1º O reconhecimento provisório terá validade por até 18 (dezoito) meses, contados a partir
da data de publicação desta Portaria, observada a determinação constante do artigo anterior.

§ 2º O Inmetro poderá cancelar, a qualquer tempo, o reconhecimento provisório do


laboratório, caso seja evidenciado o não cumprimento das regras da Portaria Inmetro n.º 378/2010.

Art. 9º Fica proibida a importação, a fabricação e a comercialização de transformadores de


distribuição em líquido isolante com potências nominais não padronizadas de acordo com a Portaria
Interministerial n.º 104/2013.

Art. 10. A fiscalização do cumprimento das disposições contidas nesta Portaria, em todo o
território nacional, compete ao Inmetro e às entidades de direito público a ele vinculadas por
convênio de delegação.

Art. 11. As demais disposições na Portaria Inmetro n.º 378/2010 permanecem inalteradas.
Fl. 3 da Portaria n.o 510 /Presi, de 07/11/2016

Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

CARLOS AUGUSTO DE AZEVEDO

Presidente
ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/ 2016

Anexo - Ajustes e esclarecimentos à Portaria Inmetro n.º 378/2010

1 - Alterar os itens 1, 5 e 19, e os subitens 3.2, 3.3, 3.5, 6.2, 7.1.1, 7.3 e 7.5.1, nos Requisitos de
Avaliação da Conformidade aprovados pela Portaria Inmetro n.º 378/2010, que passarão a
vigorar com as seguintes redações:

“1. OBJETIVO
Estabelecer os critérios para o programa de avaliação da conformidade para transformadores
de distribuição em liquido isolante, novos e recondicionados, através do mecanismo da
declaração do fornecedor, evidenciado pela Etiqueta Nacional de Conservação de Energia –
ENCE, atendendo aos requisitos do Programa Brasileiro de Etiquetagem – PBE, visando à
eficiência energética.

Estão abrangidos neste RAC todos os transformadores de distribuição em líquido isolante,


incluindo os demais descritos abaixo:

- Transformadores Pedestal;

- Transformadores Religáveis, em qualquer tensão de ligação, devem atender os requisitos


estabelecidos na classe de tensão padronizada, para isolação e para perdas nos tap nominal e
crítico;

- Transformador com classe de tensão não padronizada deve ser enquadrado na classe de
tensão padronizada que atenda a sua maior tensão primária.

Não estão abrangidos neste RAC os transformadores de distribuição em líquido isolante


subterrâneos e transformadores de distribuição em líquido isolante recondicionados não
originalmente etiquetados.

Notas:
a) Um transformador antigo, sem etiqueta, que seja recondicionado não poderá ser
comercializado e permanecerá sem a etiqueta (observar exceção da nota b)).
b) A comercialização de transformadores recondicionados não originalmente etiquetados
requer; o atendimento aos requisitos do programa para transformadores recondicionados, a
clara identificação de se tratar de transformador recondicionado e que o fabricante original
esteja cadastrado no programa para a mesma classe e tipo do transformador em questão.”
(N.R.)

“3.2 Família
Os produtos são agrupados em famílias por tipo (monofásicos e trifásicos), e por classe de
tensão de construção elétrica semelhantes.” (N.R.)

“3.3 Modelo
Nome ou código que identifica o produto. Produto de designação ou marca comercial única.
Ficam caracterizadas como variação de modelo de transformador de distribuição as seguintes
características:
- Tipo: Monofásico, Monofásico de duas buchas e Trifásico
- Potência Nominal
- Classe de Tensão
- Temperatura de Referência
- Religável ou não
- Tipo de instalação: Pedestal ou Aérea
- Número máximo de derivações
- Material dos enrolamentos
1
ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016

- Desempenho” (N.R.)

“3.5 Fornecedor
Toda pessoa jurídica, publica ou privada, nacional ou estrangeira, que desenvolvem atividade
de projeto, produção, montagem, construção, recondicionamento, importação, distribuição ou
comercialização de produtos.” (N.R.)

“5 MECANISMO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE


O mecanismo de avaliação da conformidade utilizado neste RAC é a Declaração do
Fornecedor com foco em desempenho evidenciado pela etiqueta ENCE.” (N.R.)

“6.2 O uso da ENCE será autorizado pelo Inmetro, condicionado a prévia manifestação
quanto ao modelo da etiqueta (Anexo I) enviado pelo Fornecedor, acompanhado da PET
(Anexo II) do produto a ser etiquetado e aos compromissos assumidos através do Termo de
Compromisso.” (N.R.)

“7.1.1 O fornecedor interessado em obter a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia –


ENCE nos produtos de sua fabricação/importação deverá inicialmente encaminhar ao
Inmetro, para análise, os seguintes documentos, devidamente preenchidos:
a) Cópia do Contrato Social comprovando que o solicitante está legalmente investido de
poderes para representá-la;
b) Termo de compromisso (conforme modelo na página
http://www.inmetro.gov.br/qualidade/docs/Termo_Compromisso.doc) assinado pelo
representante legal responsável pela comercialização dos Transformadores de Distribuição em
Líquido Isolante no País;
c) Cópia autenticada do documento de identificação do representante legal;
d) Declaração de Conformidade do Fornecedor (conforme modelo na página
http://www.inmetro.gov.br/qualidade/docs/Declaracao_Conformidade_do_Fornecedor.doc)
assinado pelo representante legal responsável pela comercialização dos Transformadores de
Distribuição em Líquido Isolante no País;
e) Planilhas de Especificação Técnica – PET (Anexo II) preenchidas.” (N.R.)

“7.3. Terceira Etapa – Concessão

7.3.1 Após a finalização da etapa de Avaliação Interlaboratorial, o fornecedor, após


autorização do Inmetro, ensaia em laboratório de ensaio (ver 19), 1 (uma) amostra de cada
potência por classe de tensão e tipo de transformador especificados nas PET’s (Anexo II).
Cada item amostrado deve ser selecionado pelo laboratório de ensaio, em um lote mínimo de
5 unidades idênticas (identificando prova, contraprova e testemunha).

7.3.2 Para esta fase, aceitar-se-á as respectivas tolerâncias apresentadas no Anexo IV, em
relação ao valor declarado pelo fornecedor nas PET’s (Anexo II) e a média dos resultados dos
ensaios realizados no laboratório.

7.3.3 Os dados do produto serão apresentados nas planilhas padronizadas contendo resultados
dos ensaios de perdas vazio e máxima, distorção harmônica, elevação de temperatura,
deslocamento angular e relação de transformação. O resultado do ensaio de impulso deve ser
apresentado em relatório especifico. Analisando esses dados e constatados a conformidade, o
Inmetro aprova o uso da ENCE.

7.3.4 As três (3) amostras selecionadas para os ensaios de concessão deverão permanecer à
disposição do Inmetro ate que seja declarada a conformidade, de acordo com o subitem 7.3.3
ou a alteração prevista no subitem 7.4.1, por até 5 (cinco) dias úteis contados a partir do envio
dos relatórios ao Inmetro.
2
ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016

Nota 1: Produtos com especificações técnicas idênticas, porem com diferentes nomenclaturas,
deverão ser informados na mesma Planilha de Especificações Técnicas - PET.

Nota 2: Alterações nos dados de um produto já etiquetado, somente serão aceitas após
encaminhamento de uma nova Planilha de Especificações Técnicas – PET e eventual
repetição de 7.3.” (N.R.)

“7.5.1 De forma a verificar a manutenção das características dos modelos produzidos, o


fornecedor deverá realizar ensaios de desempenho em laboratório de 3ª parte conforme tabela
a seguir, garantindo que, transcorridos 4 (quatro) anos, todos os modelos registrados no
programa, independente da potência, tenham sido avaliados.

Amostragem mínima
Família Aceitação Rejeição
(a cada 2 anos)
Monofásico 15 kV
80 % das potências
registradas
Monofásico 24,2 kV
Cada item amostrado
Monofásico 36,2 kV deve ser selecionado
80% - 20% – Não
pelo laboratório de 3ª
Conforme p/ Conforme p/
parte, em um lote
Trifásico 15 kV família família
mínimo de 5 unidades
idênticas
Trifásico 24,2 kV (identificando prova,
contraprova e
testemunha).
Trifásico 36,2 kV

“ (N.R.)

“19 – USO DE LABORATÓRIO DE ENSAIO


19.1 Devem-se adotar laboratórios acreditados pela Cgcre no escopo dos ensaios
especificados no RAC.

19.2 Alternativamente aos laboratórios acreditados, aceitam-se laboratórios designados pelo


Inmetro.

19.3 A depender das especificidades do produto, o uso de laboratórios de primeira parte


acreditado, alternativamente ao de terceira parte acreditado, poderá ser autorizado pelo
Inmetro mediante publicação de Portaria.

19.4 No caso de somente existir laboratório de terceira parte acreditado no escopo específico
no exterior, mas havendo laboratório de terceira parte não acreditado no escopo específico no
país, este poderá ser utilizado.

19.5 Para os ensaios realizados por laboratórios estrangeiros, desde que acordado pelo
regulamentador, deve ser avaliada e documentada a manutenção do método de ensaio e da
metodologia de amostragem estabelecida. Além disso, esses laboratórios devem ser
acreditados pelo Inmetro ou por um OAC que seja signatário de um acordo de
reconhecimento mútuo do qual o Inmetro também faça parte. São eles:
- Interamerican Accreditation Cooperation – IAAC;
- International Laboratory Accreditation Cooperation – ILAC.” (N.R.)
3
ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016

2 - Incluir os subitens 3.11, 3.12, 3.12.1, 3.12.2, 7.3.5, 7.3.6, 7.5.8, 7.5.9, 7.5.10, 7.5.11, 7.6.2,
7.6.4, 7.6.5, 7.6.6 e 7.6.7, nos Requisitos de Avaliação da Conformidade aprovado pela
Portaria Inmetro n.º 378/2010, com as seguintes redações:

“3.11 Empresas de manutenção e reformadores


São empresas que realizam processos industriais que retornam um transformador usado e que
apresentou falha ou defeito elétrico, ou que requer manutenção, definido como
recondicionado, à condição de operação.”

“3.12 Transformadores recondicionados


São subdivididos em transformadores reformados e revisados.”

“3.12.1 Transformadores reformados


São transformadores que já foram utilizados no sistema elétrico, que foram retirados de
operação por apresentar falha ou defeito e foram objetos de trocas de componentes externos
e/ou internos, inclusive no núcleo magnético ou enrolamentos, realizados por uma empresa
reformadora, que apresentam desempenho energético igual aos seus parâmetros etiquetados,
respeitadas as tolerâncias aplicáveis, segundo Tabela de Tolerâncias constante do Anexo IV.”

“3.12.2 Transformadores revisados


São transformadores que já foram utilizados no sistema elétrico e que foram retirados de
operação por apresentarem necessidade de manutenção de ordem geral, incluindo secagem de
núcleo e enrolamentos, que não introduzam modificação em sua parte ativa original e foram
objetos de processamento por uma empresa recondicionadora, que apresentam desempenho
energético igual aos seus parâmetros etiquetados, respeitadas as tolerâncias aplicáveis,
segundo Tabela de Tolerâncias constante do Anexo IV.”

“7.3.5 Para os transformadores de distribuição em líquido isolante revisados ou reformados é


suficiente que a ENCE original do produto seja substituída por outra, que inclui o nome da
empresa reformadora ou de manutenção e todos os dados de perdas originais do equipamento,
inclusive o número do relatório que deu base ao cadastramento, realizado por este fabricante,
do respectivo projeto no Inmetro, conforme Anexo 1, Figuras 2 e 3.”

“7.3.6 Os documentos para a concessão dos Transformadores de Distribuição em Líquido


Isolante devem ser os seguintes:
a) Os relatórios de ensaios de desempenho (emitido por laboratório acreditado de 3ª parte),
Planilha de Especificações Técnicas – PET (devidamente preenchida pelo fornecedor),
Planilhas de Ensaios (Monofásico e/ou Trifásico) e a Etiqueta Nacional de Conservação de
Energia – ENCE (devidamente preenchida pelo fornecedor), respeitadas as disposições
previstas nesse RAC, demonstrando a conformidade do objeto.”

“7.5.8 Para as empresas reformadoras deverão atender o descrito no item 7.2 – Avaliação
Laboratorial e realização dos ensaios previstos nesta Portaria em transformadores reformados
disponibilizados no estoque da empresa.”

“7.5.9 Para os transformadores de distribuição em líquido isolante reformados, poderá ser


amostrada 01 (uma) unidade a cada 6 (seis) meses para ensaios comparativos com o
desempenho do equipamento do projeto do fabricante do transformador indicado na ENCE.”

“7.5.10 Para os transformadores de distribuição em líquido isolante revisados, poderão ser


amostradas 01 (uma) unidades no período de até 6 (seis) meses para ensaios comparativos

4
ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016

com o desempenho do equipamento do projeto do fabricante do transformador indicado na


ENCE.”

“7.5.11 Os transformadores em garantia deverão conservar os valores originais da sua


etiqueta.”

“7.6.2 No caso de reincidência da não-conformidade, fica suspensa a comercialização do


modelo em questão, até que haja nova autorização do Inmetro.”

“7.6.4 Constatada uma não conformidade para os transformadores de distribuição em líquido


isolante revisados, o fornecedor será notificado com o intuito de apresentar esclarecimentos e
as ações corretivas. Neste caso, evidenciado que as perdas do projeto não atendem ao
estabelecido na ENCE, os equipamentos fabricados sob este projeto não poderão ser
revisados, mas somente ser destinados para reforma, visando atender a este RAC.”

“7.6.5 Na ocorrência do item 7.6.4, referente à necessidade de reforma, fica o fornecedor


penalizado, obrigado a comunicar a todas as empresas de manutenção, reformadores e
concessionárias pertinentes sobre a necessidade de reforma dos equipamentos fabricados sob
o projeto em questão.”

“7.6.6 No caso do não cumprimento dos itens 7.6.4 ou 7.6.5, o fornecedor será submetido às
penalidades descritas no item 17.”

“7.6.7 Constatada uma não conformidade para os transformadores de distribuição em líquido


isolante reformados, serão ensaiadas, em laboratório acreditado e/ou designado, mais 2 (duas)
peças reformadas. No caso de reincidência da não-conformidade, para os transformadores de
distribuição em líquido isolante reformados, fica suspensa a reforma e comercialização e
deverá ser reiniciado todo o processo a partir da etapa de avaliação interlaboratorial.”

3 - Substituir os Anexos I, II, III, IV, V, VI, e VII dos Requisitos de Avaliação da Conformidade,
aprovados pela Portaria Inmetro n.º 378/2010, que passarão a vigorar conforme os Anexos
abaixo:

ANEXO I – ETIQUETA NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA DE


TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO EM LÍQUIDO ISOLANTE – FORMATO E
PADRONIZAÇÃO

Este Anexo padroniza a formatação e aplicação da etiqueta nacional de conservação de energia a


ser aposta em transformadores de distribuição em líquido isolante.

1.1 Condições específicas

1.1.1 A etiqueta deve ser aposta, obrigatoriamente, no produto, de forma a se tornar visível ao
usuário.

1.1.2 A etiqueta nacional de conservação de energia de transformadores de distribuição em líquido


isolante deve ter o formato e as dimensões em conformidade com as figuras abaixo.

1.1.3 A etiqueta deve ser impressa na cor preta Munsell n.º NA/1 e 2% R em fundo branco ou na
segunda cor de impressão da embalagem que ofereça o maior contraste possível. Para contornar o
desconhecimento do padrão de cores Munsell por parte das gráficas, como alternativa, fica
estabelecido como cor de impressão a cor Preto Escala.

5
ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016

Figura 1 - Modelo da ENCE para equipamentos NOVOS

Figura 2 - Modelo da ENCE Reduzida para equipamentos NOVOS

6
ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016

Figura 3 - Modelo da ENCE para equipamentos REFORMADOS

Figura 4 - Modelo da ENCE Reduzidos para equipamentos REFORMADOS

Figura 5 - Modelo da ENCE para equipamentos REVISADOS


7
ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016

Figura 6 - Modelo da ENCE para equipamentos REVISADOS

NOTAS:
1) ETIQUETA AUTO COLANTE PARA USO AO TEMPO OU PLACA
2) FUNDO BRANCO, COM DIZERES EM PRETO
3) MEDIDAS EM MILÍMETROS
4) TODAS AS LETRAS SÃO EM FONTE PADRÃO ARIAL

8
ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016

ANEXO II - PLANILHA DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Fabricante

9
ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016

Recondicionador

10
ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016

ANEXO III – NÍVEIS DE PERDAS PERMITIDOS E TOLERÂNCIAS

Valores PERMITIDOS de perdas, para transformadores trifásicos com tensão máxima de 15 kV

Potência do Perda em Perda


transformador Vazio Total
kVA W W
15 85 410
30 150 695
45 195 945
75 295 1395
112.5 390 1890
150 485 2335
225 650 3260
300 810 4060

Valores PERMITITDOS de perdas, para transformadores trifásicos com tensões máximas de 24,2
kV

Potência do Perda em Perda


transformador Vazio Total
kVA W W
15 95 470
30 160 790
45 215 1055
75 315 1550
112.5 425 2085
150 520 2610
225 725 3605
300 850 4400

Valores PERMITIDOS de perdas para transformadores trifásicos com tensões máximas de 36,2
kV

Potência do Perda em Perda


transformador Vazio Total
kVA W W
15 100 460
30 165 775
45 230 1075
75 320 1580
112.5 440 2055
150 540 2640
225 750 3600
300 900 4450

11
ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016

Valores PERMITIDOS de perdas, para transformadores monofásicos com tensão máxima de 15


kV

Potência do Perda em Perda


transformador Vazio Total
kVA W W
5 35 140
10 50 245
15 65 330
25 90 480
37.5 135 665
50 165 780
75 205 1110
100 255 1445

Valores PERMITIDOS de perdas, para transformadores monofásicos com tensões máximas de


24,2 kV

Potência do Perda em Perda


transformador Vazio Total
kVA W W
5 40 155
10 55 265
15 75 365
25 100 520
37.5 145 740
50 190 925
75 225 1210
100 275 1495

Valores PERMITIDOS de perdas, para transformadores monofásicos com tensões máximas de


36,2 kV

Potência do Perda em Perda


transformador Vazio Total
kVA W W
5 45 160
10 60 270
15 80 380
25 105 545
37.5 150 740
50 200 935
75 240 1225
100 280 1480

12
ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016

ANEXO IV – PARÂMETROS PARA ETIQUETAGEM DE TRANSFORMADORES DE


DISTRIBUIÇÃO EM LÍQUIDO ISOLANTE

1. INTRODUÇÃO

A metodologia de todos os ensaios se baseia nas normas ABNT NBR 5440 e ABNT NBR 5356
(Partes 1 a 5).

2. SEQÜÊNCIA DE ENSAIOS

2.1 Suportabilidade a impulso atmosférico


2.2 Resistência dos enrolamentos
2.3 Perdas em vazio, corrente de excitação e distorções harmônicas
2.4 Perdas em carga e impedância de curto circuito
2.5 Relação de transformação
2.6 Deslocamento angular
2.7 Polaridade
2.8 Sequência de fases
2.9 Elevação de temperatura

Tolerâncias

Tolerância
Etapas Concessão/Manutenção Manutenção
Revisados /
Características especificadas Novos
Reformados
Perdas em Vazio + 10% + 15%
Perdas totais + 6% + 10%
Relação de tensão em qualquer derivação ± 0.5% ± 0.5%
Nota – A tolerância é aplicada em relação ao valor estabelecido pelo PBE

13
ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016

ANEXO V – CÁLCULO DE PERDA TOTAL MÁXIMA PERMITIDOS NO TAP


CRÍTICO DE TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS E TRIFÁSICOS

N = Tensão primária nominal → Relação de transformação nominal


Tensão secundária nominal

Nc = N * Kc → Nc = Relação de transformação do Tap Crítico / Kc = Nc → Constante entre


Relação de transformação nominal e crítica, Kc < 1,0. N

Perda Total no Tap crítico: (condição de maior perda em Watts em função das opções de Tap)

Ptc = P0 + PBT + PAT crítico, uma vez que P0 = P0 critico e PBT = PBT critico ;

PAT critico = RAT nominal * IAT nominal2 ;


Kc

PAT nominal 1φ= RAT nominal * IAT nominal2 ; (monofásico) – corrigido para Tref e αcu = 234,5 ou αal =
225
PAT nominal 3φ= 3/2* RAT nominal * IAT nominal2 ; (trifásico)- corrigido para Tref e αcu = 234,5 ou αal =
225

RAT nominal = Média da resistência Ôhmica dos enrolamentos da AT no tap nominal


(principal).

Ptotal critico = Ptotal nominal + P AT nominal *(1 – Kc)


Kc
Ptotal critico = perda total no Tap crítico
Ptotal nominal = perda total no Tap nominal (principal)
PATnominal = perda no enrolamento de alta tensão, no tap
nominal (principal).
Kc = Nc → Constante entre Relação de transformação nominal
N e crítica, Kc < 1,0.

14
ANEXO DA PORTARIA INMETRO N.º 510/2016

ANEXO VI

TERMO DE COMPROMISSO

Pelo presente instrumento, o_______________________________________________________


_______________________________________________________________________com sede
na _____________________________________________________, inscrita no CNPJ/MF
_______________________, representada por ______________________________________,
CPF nº ______________________, declara, expressamente, perante o INSTITUTO NACIONAL
DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA – INMETRO e a terceiros interessados
que:

1. Tem ciência de que, como laboratório autorizado, deve atender aos requisitos previstos na
Portaria Inmetro/MDIC n.º 378, de 28 de setembro de 2010, que aprova os Requisitos de
Avaliação da Conformidade para Transformadores de Distribuição em Líquido Isolante;

2. tem ciência de que a autorização é provisória e vigerá por 18 (dezoito) meses, contados da data
de publicação da Portaria que a concedeu;

3. tem ciência de que, para permanecer atuando no escopo de Transformadores de Distribuição


em Líquido Isolante, deverá obter sua acreditação, no prazo de 18 (dezoito) meses, junto ao
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro, através da Coordenação
Geral de Acreditação – Cgcre, respeitando o prazo concedido de 6 (seis) meses, para entrada
com a solicitação de acreditação ou de adequação de escopo, contados da publicação da
Portaria de concessão da autorização provisória;

4. tem ciência de que, após o prazo de 18 (dezoito) meses, contados da publicação da Portaria de
concessão da autorização provisória, em caso de não obtenção da acreditação, não serão
aceitos os relatórios de ensaios emitidos por essa entidade;

5. tem ciência de que o descumprimento das obrigações assumidas no presente Termo de


Compromisso, bem como a inobservância às Normas Regulamentadoras, ou a quaisquer
dispositivos legais, sujeitará o OCP às cominações civis e penais previstas na legislação em
vigor.

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Representante Legal

Local e Data.

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