01 - B104 - IPT FZ Armamento

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PLANO DE SESSÃO

DATA: Conforme QTS


OM: 3º BECmb
HORA: Conforme QTS

CURSO: Formação de Soldado TURMA: Cia E Pnt

PERÍODO: Instrução Individual Básica GRUPAMENTO: 1º e 2º Pel

FASE: 1ª Subfase

MATÉRIA: 01 – Armamento, Munição e Tiro

ASSUNTO:
- Fuzil: Instrução Preparatória para o Tiro (IPT) e Teste de Instrução Preparatória (TIP).

CONDIÇÃO:
- Realizar a Instrução Preparatória para o Tiro (IPT) prevista no C23-1;
- Realizar o TIP.

PADRÃO MÍNIMO: O Instruendo deverá demonstrar o desempenho exigido no Teste de Instrução


Preparatória (TIP) previsto no C 23-1 e nos tiros do FAC previstos nas IT-101-1 Fuzil V-TIP das
IGTAEx.

OBJETIVOS:
a. Da sessão:
IPT - Aplicar as técnicas e procedimentos de execução da pontaria e do tiro com o fuzil
(B-104).
b. Intermediários:
1- Identificar os princípios básicos da pontaria e do tiro com o fuzil.
2- Executar as seguintes oficinas da IPT: linha de mira e linha de visada; manejo;
constância da pontaria; posições de tiro; controle do gatilho; manutenção do
armamento; e procedimento no estande de tiro.
3- Realizar o TIP.
4- Conhecer e aplicar as normas de segurança do estande.

LOCAL DA INSTRUÇÃO: Área da Cia e Estande de tiro

TÉCNICA(S) DA INSTRUÇÃO: Palestra, Demonstração e Prática Controlada.

MEIOS AUXILIARES: Material da IPT, alvos e FAC.

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS: Providenciar pedido de material e munição e disponibilizar o


estande e o local da instrução.

MEDIDAS DE SEGURANÇA: Conforme Plano de Segurança em anexo.


FONTES DE CONSULTA: IGTAEx

INSTRUTOR (ES): MONITOR (ES): AUXILIAR (ES):


Cmt Pelotão da Cia E Pnt Sgts da Cia E Pnt Cbs e Sds da Cia E Pnt

ASSINATURA: VISTO: VISTO:

_________________ _________________ _________________


Instrutor Cmt Cia S3

MAI E
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO
OBS
Quadro
5 min 1- INTRODUÇÃO mural

Dando prosseguimento às nossas instruções do período


básico, hoje continuaremos com as instruções de armamento,
munição e tiro. A instrução de hoje tem o objetivo de fazer com
que os senhores consigam aplicar as técnicas e procedimentos de
execução da pontaria e do tiro com o fuzil.
Para atingir este objetivo seguiremos o seguinte sumário:

1- Introdução

2- Desenvolvimento

a) Instrução Preparatória para o Tiro (IPT)

b) Teste de Instrução Preparatória (TIP)

3- Conclusão

A compreensão dos fundamentos da pontaria e o tiro de


instrução ensinam ao atirador as regras do tiro justo (preciso e
regulado) e o prepara para os exercícios de combate. Para ser um
atirador eficiente, o combatente deve ter condições para descobrir o
alvo, determinar a distância e acertar o tiro quando contra ele
disparar uma arma.
Enquanto os fatores que afetam a designação do alvo são
variáveis, os que cercam a habilidade do atirador em disparar e
acertá-lo são, comparativamente, constantes. A destreza requerida
para a execução correta e precisa do tiro é adquirida por intermédio
do conjunto de instruções, denominado “INSTRUÇÃO
PREPARATÓRIA PARA O TIRO” (IPT).
O grau de perícia alcançada pelo instruendo depende,
essencialmente, do método, dedicação e entusiasmo com que a
instrução de tiro foi ministrada. Embora seja normalmente o ramo
da instrução que mais interesse desperta no principiante, é preciso
que esse interesse seja desenvolvido pela obtenção de bons
resultados, e mantido pelo constante progresso dos exercícios.
Material de
4h 2- DESENVOLVIMENTO IPT

a) Instrução Preparatória para o Tiro (IPT)

A instrução será realizada em 5 tempos de instrução (toda a


manhã), com 3 pelotões realizando as oficinas. O grupamento será
dividido em 5 escolas de 20 e 1 escolas de 18 instruendos, de
forma que possa ser realizado o rodízio entre as 6 oficinas
(rodízios de 40 minutos). A oficina de Procedimentos no Estande
será realizada no dia anterior ao do Tiro de Instrução Básico (TIB),
juntamente com o Teste da Instrução Preparatória (TIP).

 Oficina 01: Tomada da linha de mira e linha de visada

Objetivos:

- Ensinar ao instruendo o correto alinhamento entre a alça e


a maça de mira, bem como a sua importância durante um
tiro real.
- Realizar o correto alinhamento das miras em direção ao
centro do alvo, focando a maça de mira (“fotografia”
correta).

Procedimentos:

- Relembrar os conceitos de LM e LV, salientando a maior


importância da LM e a conseqüente necessidade de focar a
maça de mira.
- Explicar os trabalhos a serem desenvolvidos na oficina.

Execução:

- Trabalho com barra

- Realização da visada na direção de um alvo reduzido:


- O instruendo posiciona o rosto na parte posterior da barra
de pontaria, a uma distância de 4 dedos da alça de mira e
com uma das mãos firmando a barra, desloca com a outra
o cursor, buscando o alinhamento correto das miras no
centro do alvo até obter uma "FOTOGRAFIA
CORRETA”:
- O instrutor verifica o trabalho e desfaz a "fotografia"
(executa duas vezes ou mais); O Instruendo deverá fazer a
fotografia correta no mínimo duas vezes.

 Oficina 02: Verificação da Constância da Pontaria

Objetivos:

- Aplicação dos princípios ensinados sobre linha de mira e


linha de visada.
- Realização de visadas sucessivas com a mesma pontaria.

Procedimentos:

- Relembrar os conceitos de LM e LV, salientando a maior


importância da LM e a conseqüente necessidade de focar a
maça de mira.
- Explicar os trabalhos a serem desenvolvidos na oficina.
- Dividir a escola em dois grupamentos, uma executará o
exercício, enquanto o outro auxiliará na consecução do
trabalho com a prancheta e o alvo móvel.

Execução:

- Na posição deitada, junto ao suporte, cotovelos no solo, o


atirador apóia o rosto em uma das mãos e não mexe mais a
cabeça(IMPORTANTE).
- O auxiliar fixa o verso da ficha da IPT na prancheta com
elástico.
- O auxiliar, tendo por base uma das extremidades da folha,
movimenta o alvo de acordo com os sinais do atirador. O
atirador e o seu auxiliar comunicam se somente por gestos.
- O atirador sinaliza com a mão livre, a palma da mão indica
a direção procurando obter uma linha de visada correta.
- Após obter uma visada correta sobre o centro do alvo, o
atirador fará um sinal de positivo.
- Neste momento, o auxiliar marca a folha com um lápis,
fazendo um ponto através do orifício, no centro do alvo
móvel, este procedimento é repetido três vezes.
- O atirador será considerado aprovado quando o triângulo
obtido for inscritível em um círculo de 1 cm de diâmetro.
- Na montagem da oficina, o alvo deve ser colocado a 10
metros de distância da posição do atirador.
 Oficina 03: Posições de tiro

Objetivos:

- Demonstração e prática da empunhadura e das posições de


tiro deitada, ajoelhada e de pé.
- Execução correta da empunhadura e das posições de tiro
com fuzil.

Procedimentos:

- Relembrar os conceitos de LM e LV, salientando a maior


importância que deve ser dada à LM e a conseqüente
necessidade de focar a maça de mira.
- Explicar os trabalhos a serem desenvolvidos na oficina.

Execução:

- O monitor demonstra a posição de tiro.


- O instrutor faz as observações necessárias utilizando o
monitor e/ou o desenho da figura.
- Após cada demonstração, os instrutores são divididos em
dois grupos.
- Enquanto uma parte executa a posição ensinada, a outra
permanece observando.
- A empunhadura e a posição inicial são explicadas, sendo,
executadas e verificadas simultaneamente com as posições
de tiro.
- Os instruendos partirão da posição inicial para a execução
de cada exercício.O instrutor e monitor corrigem os
instruendos.
- O instrutor deve seguir a seguinte seqüência para a
demonstração das posições de tiro:

 Posição Inicial:
- É a posição utilizada para o início dos exercícios de
tiro no estande.
- Atirador de frente para o alvo, com os pés afastados
entre si à distância correspondente à largura dos ombros
(opção para o pé do lado da mão que não atira, um pouco à
frente);
- Mão que não atira segura o guarda-mão;
- Mão que atira segura o punho do fuzil, na altura da
cintura, cano voltado para frente.

 Deitada

- Deitar de frente, com o corpo em ângulo de


aproximadamente 30o em relação a direção de tiro, para o
lado da mão que atira;
- Perna do lado da mão que atira ligeiramente
flexionada, aliviando o movimento do diafragma na
respiração e proporcionando ao lado da mão que não atira,
um maior contato com o solo;
- Perna do lado da mão que não atira naturalmente
estendida no prolongamento da coluna vertebral;
- Cotovelo do lado da mão que não atira apoiado o
mais embaixo da arma possível e antebraço tocando o
carregador;
- Chapa da soleira no cavado do ombro;
- Cotovelo do lado da mão que atira apoiado
naturalmente ao lado do corpo;
- Mão que atira empunha o fuzil trazendo-o,
firmemente, de encontro ao atirador sem exercer pressão
demasiada;
- Cabeça na vertical, apoiar a bochecha sobre a
coronha e descontrair a musculatura do pescoço.
 Ajoelhada

- Girar aproximadamente 45° em relação à direção de


tiro, para o lado da mão que atira;
- Dar um passo à frente com a perna do lado da mão
que não atira, ajoelhando-se sobre a perna do lado da mão
que atira;
- Sentar no calcanhar encaixando-o no vão entre as
nádegas, mantendo a ponta ou o peito do pé no chão;
- Perna do lado da mão que não atira exatamente na
vertical ou com o pé um pouco à frente, mantendo-o
paralelo à outra perna;
- Peso do corpo distribuído igualmente pelos três
pontos de apoio do conjunto (joelho e pé do lado da mão
que atira e pé do lado da mão que não atira), formando
uma boa base (triângulo equilátero);
- Cotovelo do lado da mão que não atira apoiado no
joelho, ultrapassando-o ligeiramente e antebraço tocando o
carregador;
- Terço inferior da chapa da soleira colocado no
cavado do ombro;
- Mão que atira empunha o fuzil trazendo-o,
firmemente, de encontro ao cavado do ombro;
- Cabeça na vertical, apoiar a bochecha sobre a
coronha e descontrair a musculatura do pescoço.
 De pé

- Girar aproximadamente 90° para o lado da mão que


atira. Pernas estendidas e com abertura aproximadamente
igual à largura dos ombros;
- Mão que não atira segura a base do carregador, com
o “V” e a palma da mão, mantendo o braço o mais na
vertical possível e o cotovelo encaixado sobre o osso
ilíaco;
- Tronco inclinado para trás e lateralmente, a fim de
compensar o peso da arma;
- Peso do conjunto arma-atirador igualmente
distribuído pelas duas pernas;
- Mão que atira empunha o fuzil puxando-o,
firmemente, com o terço inferior da chapa da soleira de
encontro ao cavado do ombro;
- Cotovelo do lado da mão que atira relaxado;
- Cabeça na vertical, apoiar a bochecha sobre a
coronha e descontrair a musculatura do pescoço.

 De pé (modificada)
- Dar um passo à frente com a perna do lado da mão
que não atira e flexiona-la ligeiramente;
- A perna de trás estendida;
- Tronco lançado para a frente, no prolongamento da
perna estendida;
- Mão que não atira segura o guarda-mão com o braço
estendido e mantém o dedo indicador no sentido do cano;
- Cotovelo do braço que atira projetado para cima,
salientando o cavado do ombro;
- Mão que atira empunha o fuzil puxando-o,
firmemente, com o terço inferior da chapa da soleira de
encontro ao cavado do ombro;
- Cabeça na vertical, apoiar a bochecha sobre a
coronha e descontrair a musculatura do pescoço.
- Esta posição é utilizada também para o tiro não
visado (alvo muito próximo ou tiro noturno). Ocorre uma
pequena variação, onde o atirador, olhando para o alvo,
com os dois olhos abertos, coloca a cabeça numa posição
mais alta, usando como referência o toque da parte inferior
do queixo sobre o delgado da coronha.

 Posições apoiadas

- A utilização correta de qualquer tipo de apoio (sacos


de areia, árvores, troncos, pneus, colunas, paredes, etc.)
para a realização do tiro, além de permitir uma posição
mais estável, poderá servir também de abrigo.
- Procurar não encostar partes da arma nos apoios para
evitar mal funcionamento da mesma ou diminuição do
campo de tiro.
- Dependendo da situação, apoiar-se com o antebraço,
costas da mão e partes do corpo, tudo do lado da mão que
não atira, sem modificar detalhes da posição.
- O instruendo será aprovado mediante a execução correta
das três posições de tiro.
- A melhor posição de tiro é aquela em que o atirador sente-
se estável e confortável, permitindo uma correta
empunhadura e uma boa pontaria, contribuindo assim para
um bom acionamento.
- As posições de tiro aqui apresentadas são básicas e partem
sempre da posição inicial. Muitas vezes deverão ser
adaptadas de acordo com a situação do terreno, do inimigo
ou dos meios disponíveis para apoio e abrigo. Da mesma
forma, pequenos ajustes podem ser feitos, de acordo com a
individualidade biológica de cada atirador. No entanto, em
qualquer caso, os princípios básicos não devem ser
negligenciados.

 Oficina 04: Manejo da arma

Objetivos:

- Recordar as operações essenciais de manejo do fuzil,


propiciando ao atirador bom rendimento na instrução e
alto grau de segurança.
- Realizar com segurança as operações de manejo com o
fuzil.
- Recordar aspectos importantes para a manutenção antes e
após o tiro.

Procedimentos:

- Relembrar os conceitos de LM e LV, salientando a maior


importância da LM e a conseqüente necessidade de focar a
maça de mira.
- Explicar os trabalhos a serem desenvolvidos na oficina.
- Dividir a escola em dois grupamentos, uma executará o
exercício, enquanto o outro auxiliará na consecução do
trabalho com a prancheta e o alvo móvel.
- Colocar os instruendos em um dispositivo adequado para a
instrução, sentados, na posição inicial de manejo.
Exemplo: em forma de “U”, semi-circular.
- O instrutor deverá demonstrar as operações, fazendo os
comentários necessários.
- Os instruendos, após os comentários, deverão executar as
operações.
- Cada operação deverá ser repetida diversas vezes, visando
desenvolver a habilidade dos instruendos.
- Todas as operações de manejo são executadas pela mão
que atira, com a arma empunhada pela mão auxiliar.
- Como medida de segurança, o instrutor deverá alertar
para os seguintes procedimentos: Não apontar a arma para
os lados e não colocar o dedo indicador no gatilho durante
as operações.
- Na execução das operações de manejo da arma será
permitido, exclusivamente, o uso de munição de manejo.

Execução:

- Posição inicial de manejo: Atirador sentado com as


pernas cruzadas, armas apontadas para cima, punho
voltado para frente e carregador ao solo com o
transportador voltado para frente.
- Para o início do exercício, as armas estarão travadas,
abertas e sem o carregador, condição inicial para o
ingresso no estande de tiro.
- Registrar alças variadas.
- Registrar alça 200.
- Municiar um carregador com dois cartuchos de manejo.
- Alimentar a arma.
- Carregar, agindo no retém do ferrolho.
- Destravar.
- Preparar para o tiro de repetição.
- Disparar.
- Simular incidentes de tiro: mostrar aos instruendos que
devem levantar o braço e aguardar a presença do instrutor
ou do monitor, quando então, segundo a orientação e
supervisão deste, irão sanar o incidente. Os instruendos
vão executar as operações previstas para sanar incidentes
de tiro;
- Colocar a arma em segurança.
- Retirar o carregador.
- Executar dois golpes de segurança.
- Abrir a arma, prendendo o ferrolho à retaguarda.
- Inspecionar a câmara.
- Alimentar a arma.
- Carregar, agindo na alavanca de manejo.
- Destravar a arma.
- Disparar;
- Abrir a arma, simulando o último disparo;
- Retirar o carregador;
- Inspecionar a câmara: mostrar aos instruendos que esta
deve ser a situação da arma após o término de cada série
de tiro.
- Colocar o RTS em “A”(regime de tiro automático).
- Conduzir o ferrolho e conjunto impulsor do ferrolho a
frente, mantendo a tecla do gatilho pressionada, por meio
da alavanca de manejo.
- Colocar o RTS em “S”(em segurança).
- Colocar o carregador.
- Travar: mostrar aos instruendos que esta deve ser a
situação da arma, após a inspeção final, para saída do
estande de tiro.
- Retornar às condições iniciais da arma dentro do estande.

 Oficina 05: Manutenção do armamento

Objetivos:
.
- Orientar e normalizar a manutenção a ser executada em
decorrência do tiro.
- Contribuir para a formação da mentalidade de manutenção
preventiva, sem a qual não pode haver armamento
eficiente.

Procedimentos:

- Nesta oficina, os instruendos são orientados a realizar


manutenção no armamento, com os devidos cuidados a
serem tomados antes e depois do tiro.
- Deve-se explicar e citar exemplos sobre a necessidade de
ser incutido no atirador a mentalidade de manutenção
preventiva.
- O material necessário para a manutenção deve ser
colocado à disposição dos instruendos.
- Deve-se mostrar aos instruendos a necessidade de todos
possuírem o “kit” de manutenção individual.

Execução:

- Apresentação do material necessário para manutenção do


fuzil de um grupamento de atiradores:
- Explicação dos procedimentos a serem executados na
manutenção a ser feita antes do tiro:
 Desmontar a arma em primeiro escalão, dispondo as
peças na seqüência.
 Secar completamente o cano com o cordel de limpeza
e um pano seco.
 Retirar o excesso de óleo nas demais peças.
 Aplicar uma fina camada de óleo para limpeza de
armamento nas partes móveis.
 Montar a arma.
 Verificar se o anel regulador do escape de gases e o
registro de tiro e segurança estão na posição correta: O
anel regulador do escape de gases deve estar fechado ou
quase fechado e o registro de tiro e segurança deve ser
fixo pela placa suporte dos eixos, bem como o eixo do
gatilho.
 Secar completamente o exterior da arma.
- Depois do tiro, deve-se seguir os seguintes procedimentos:
 Desmontar a arma em primeiro escalão, dispondo as
peças na seqüência.
 Escovar diversas vezes o cano com óleo passando-o
pela câmara.
 Secar completamente o cano com o cordel de limpeza
e um pano seco,.
 Limpar com óleo, utilizando pano e escovas, as
partes internas e externas do ferrolho e da armação.
 Secar todas as partes do armamento.
 Aplicar o óleo no interior do cano e nas demais partes
da arma.
 Montar a arma.
 Retirar o excesso de óleo na parte externa.
- Mostrar o material necessário para a confecção do “kit” de
manutenção individual, a saber:
 recipiente ou tubo, pequeno, com óleo.
 pedaço de pano seco.
 cordel de limpeza (corda de nylon, de
aproximadamente 70 centímetros com pedaço de pano
preso em uma de suas extremidades).
 escova de limpeza (pode-se improvisar utilizando
escova de dente usada).
 chave de fenda pequena.

 Oficina 06: Acionamento do gatilho

Objetivos:
.
- Realizar corretamente o acionamento do gatilho.

Procedimentos:

- Relembrar o conceito do fundamento acionamento do


gatilho.
- Dividir o grupamento em duas partes, para o rodízio dos
trabalhos, metade executará o acionamento do gatilho e a
outra metade auxiliará colocando o estojo de 9mm
equilibrado no quebra-chamas do fuzil.
- Linha de alvos proporcional a distância utilizada no
estande, para a obtenção da visada correta,
preferencialmente, uma distância semelhante ao do TIP,
10m.
- Pode-se ensinar o acionamento do gatilho, pressionando a
tecla do gatilho com o dedo indicador do instrutor sobre o
dedo do instruendo. Repete-se este procedimento por
algumas vezes e em seguida o instruendo pressiona o
gatilho sobre o dedo do instrutor.

Execução:

- O atirador deverá fazer a pontaria no alvo;


- O auxiliar coloca um estojo vazio de munição 9 mm sobre
o quebra-chamas do fuzil.
- O atirador, mantendo as miras alinhadas, deverá
pressionar a tecla do gatilho com força suave e progressiva
e, também, paralela ao cano da arma, até que ocorra o
acionamento, sem deixar o estojo cair;
- Deve-se repetir o exercício nas posições deitada, ajoelhada
e de pé, nesta ordem, visando, com isso, a progressividade
da aprendizagem.
- Cada instruendo terá três chances para desengatilhar o
armamento na posição deitada, ajoelhada e de pé, com o
estojo sobre o cano. Para ser considerado APTO, deverá
manter, pelo menos uma vez, o estojo equilibrado após o
disparo em cada posição.

 Oficina 07: Procedimentos no estande

Objetivos:
.
- Proporcionar o ambiente seguro e disciplinado,
indispensável ao bom andamento da instrução

Procedimentos:

- Nesta oficina, é realizada uma prática comentada dos


procedimentos a serem tomados pr ocasião do tiro no
estande.

Execução:

- Inspeção inicial: Dispor a tropa em coluna por dois, com


intervalo de 03 (três) metros, frente para o interior;
“Preparar para inspeção!”.” e “Para inspeção,
posição!”;
- Ambientação com o estande (se for o caso), explicação da
rotina de trabalho, do exercício e leitura das Normas de
Segurança;
- Organizar as séries;
- Dispor a tropa conforme a Fig. 42;
- “Atiradores, armas ao solo (ou em local determinado),
travadas (fz), abertas e sem carregador; janela de
ejeção para cima e carregador com o transportador
voltado para a retaguarda. Sentados!”;
- “Identifiquem seus alvos!”;
- “Preencham os borrões de tiro!”. Explicar como
preencher;
- “A partir de agora, cinco minutos de treinamento de
tiro em seco e das posições de tiro!”. Ressaltar as
características de cada posição enquanto estiver corrigindo
os instruendos;
- “Treinamento encerrado. Todos sentados!”. Descrever
o exercício a ser realizado;
- “ Municiar ____ carregador(es), cada um com
_____cartuchos!”;
- “Tomar a posição ______!”;
- “Alimentar, carregar e travar!”;
- “Atiradores prontos?”. Neste momento, os monitores
levantam o braço, sinalizando para o Comandante da linha
de tiro, abaixando-o somente quando todos estiverem
prontos;
- “Destravar as armas!”;
- “Atenção!”. Apitar ou comandar: “Fogo a vontade!”;
- Apitar para terminar ou comandar “Cessar fogo!”;
- “Falhas?”. Sanar os incidentes (se houver) para
prosseguir com os exercícios;
- Quando não houver mais falhas: “Exercício de tiro
terminado, armas travadas (fz), abertas e sem o Alvos e
8h carregador. Monitores verifiquem a segurança da FAC
linha de tiro!”;
- Após o sinal positivo dos monitores: “Linha de tiro em
segurança! Atiradores de pé! À frente verificar os
resultados!”;
- Depois de encerrado o último exercício de tiro, de cada
série de atiradores, o instrutor faz a inspeção final na
própria linha de tiro;
b) Teste de Instrução Preparatória (TIP)

O teste será realizado no dia anterior ao do Tiro de Instrução


Básico (TIB), juntamente com a oficina de Procedimentos no
Estande, com os pelotões realizando o teste. O grupamento será
-
dividido em séries de tiro. O tiro de FAC será executado à
semelhança do tiro real, de forma a já ambientar os instruendos em
relação aos procedimentos de segurança. Cada dupla de atiradores
da série será acompanhada por um instrutor/monitor, de forma que
as falhas sejam corrigidas antes que os instruendos executem o tiro
com o FAL. Os instruendos que não atingirem o padrão mínimo
serão recuperados após a última série terminar o seu TIP, e
realizarão o tiro quantas vezes forem necessárias.
5 min
3- CONCLUSÃO

- Resumo da instrução
- Realização de perguntas para os instruendos
- Sanar as dúvidas.

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