1) O totalitarismo é um sistema político onde um líder ou partido exerce controle total sobre os cidadãos e a nação.
2) Regimes totalitários eliminam liberdades como imprensa livre, educação privada e religião, forçando conformidade com a ideologia do governo.
3) Embora o Brasil não tenha tido regimes totalitários, teve períodos de governo autoritário como o Estado Novo e a ditadura militar.
1) O totalitarismo é um sistema político onde um líder ou partido exerce controle total sobre os cidadãos e a nação.
2) Regimes totalitários eliminam liberdades como imprensa livre, educação privada e religião, forçando conformidade com a ideologia do governo.
3) Embora o Brasil não tenha tido regimes totalitários, teve períodos de governo autoritário como o Estado Novo e a ditadura militar.
1) O totalitarismo é um sistema político onde um líder ou partido exerce controle total sobre os cidadãos e a nação.
2) Regimes totalitários eliminam liberdades como imprensa livre, educação privada e religião, forçando conformidade com a ideologia do governo.
3) Embora o Brasil não tenha tido regimes totalitários, teve períodos de governo autoritário como o Estado Novo e a ditadura militar.
1) O totalitarismo é um sistema político onde um líder ou partido exerce controle total sobre os cidadãos e a nação.
2) Regimes totalitários eliminam liberdades como imprensa livre, educação privada e religião, forçando conformidade com a ideologia do governo.
3) Embora o Brasil não tenha tido regimes totalitários, teve períodos de governo autoritário como o Estado Novo e a ditadura militar.
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Totalitarismo Maria Eduarda Iasinski
Totalitarismo ou regime totalitário é um sistema político baseado em uma
ideologia que coloca o líder de uma nação como controlador absoluto dos direitos dos cidadãos, em suposto benefício geral do país. O líder totalitário pode ser uma pessoa, um grupo ou um partido. O governo totalitário exerce total controle sobre os meios de comunicação e, em geral, elimina as escolas particulares, forçando as escolas públicas a ensinar de acordo com as linhas do partido. A liberdade de religião também não existe em um Estado totalitário, pois só permite a existência daquelas Igrejas cujos ministros cooperem com o governo. Sindicatos livres também são ilegais.
Palavra chave: totalitarismo, política, religião.
1.0 Conceito do totalitarismo
O termo “totalitarismo” surgiu na década de 1920 e foi criado para
referir-se ao fascismo italiano — o primeiro regime de caráter totalitarista que foi implantado na Europa. Por meio do fascismo italiano é que o fascismo, enquanto alternativa política popularizou-se na Europa. Após o exemplo italiano, uma série de países europeus optou pela saída autoritária. O totalitarismo consolidou sua força quando os nazistas tomaram o poder na Alemanha, em 1933.
Os regimes totalitários tiveram seu auge durante as décadas de 1920 e
1930, e seu surgimento está relacionado a todas as consequências do pós- guerra ou, nesse caso, à Primeira Guerra Mundial. A destruição da guerra aliada com os ressentimentos causados pelo conflito, o temor do comunismo e os efeitos devastadores das crises econômicas fizeram com o autoritarismo fosse visto como a solução para os problemas enfrentados. Com a defesa do autoritarismo, a maioria dos países liberais e democráticos viu seus sistemas políticos ruírem e serem substituídos por governos autoritários. Uma evidência disso foi dada pelo historiador Eric Hobsbawm, ao apontar que, no período entre guerras, somente cinco nações na Europa permaneceram com suas instituições políticas democráticas funcionando: Grã-Bretanha, Finlândia, Irlanda, Suécia e Suíça.
2.0 Características dos regimes totalitários
As características básicas dos regimes totalitaristas eram:
Culto ao líder: Os três regimes impunham um forte culto ao líder, e a
imagem deles era espalhada por diversos locais, como escolas e instituições públicas, por exemplo. Centralização do poder: O poder ficava concentrado nas mãos do líder ou do partido. Doutrinação: A população era alvo de uma intensa doutrinação, cujo objetivo era o de propagar a ideologia do regime. A doutrinação da população começava com o ensino infantil e estendia-se a outros grupos. Censura: Os meios de comunicação eram censurados, assim como qualquer manifestação artística. A oposição não tinha liberdade de atuação. O objetivo da censura era barrar ideologias contrárias e críticas ao governo. Supressão dos partidos políticos: Nesses regimes, somente um partido tinha autorização de funcionar — o partido do governo. Criação de inimigos internos e/ou externos: Os regimes totalitários criavam inimigos internos e/ou externos, e o combate a esses grupos era utilizado como justificativa para medidas autoritárias. Uso do terror: O terror era utilizado como arma para amedrontar os opositores políticos e como mecanismo de perseguição a grupos tratados como “inimigos” etc. 3.0 Regimes totalitários no Brasil
No Brasil não existiu nenhum governo que possa ser classificado
como totalitário, mas, ao longo de nossa história, existiram governos autoritários. Um primeiro exemplo de governo autoritário foi o Estado Novo, implantado por Getúlio Vargas e que se estendeu de 1937 a 1945. Outro regime autoritário na história de nosso país foi a Ditadura Militar, implantada por meio de um golpe e que se estendeu de 1964 a 1985. Os dois períodos ficaram marcados pela ausência de liberdades individuais, censura, perseguição, tortura, execução de opositores etc.
4.0 Lideres do Totalitarismo
Adolf Hitler - ditador alemão nasceu em 1889 na Áustria. Filho de
Alois Hitler e Klara Poezl . Foi o responsável por um dos maiores genocídios da História, liderou a 2.ª Guerra Mundial entre 1939-1945 e também o extermínio de cerca de 6 milhões de judeus. Em 1908 mudou-se para Viena, onde o sonho de se tornar pintor foi vetado pois não conseguiu ingressar na Academia de Belas-Artes. Em 1913, muda-se para Munique, Alemanha, fugindo do alistamento no Exército de seu país. Com o início da 1.ª Guerra Mundial , em 1914, alista-se no Exército alemão como voluntário. Foi ferido em combate, por essa razão recebeu a condecoração da Cruz de Ferro. Em 1919, filiou-se no Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães e é apelidado de “nazi”. Hitler foi preso após uma tentativa de golpe de Estado em 1923. Seu principal objetivo era construir um novo Estado que fosse capaz de promover a econômica Alemã, libertando-a do Tratado de Versalhes. Assume o poder como chanceler em 1933 e aproveitou para banir os partidos políticos, prendeu os seus opositores, reintroduziu o serviço militar obrigatório e deu início à expansão militar. Invadiu a Polônia em 1939, provocando dessa forma a 2.ª Guerra Mundial. Mandou vários milhões de judeus para os campos de concentração e conquistou vários países da Europa. Foi derrotado, em Abril de 1945, pelas tropas soviéticas, suicidou-se no seu bunker..
Mussolini- O líder ("Duce") do fascismo italiano iniciou sua carreira
política no Partido Socialista Italiana (PSI), em 1900. Durante alguns anos, foi professor na Suíça (1902-1904) e funcionário do partido em Trento, na época território austríaco. Mussolini fundou em 1909 a revista Lotta di Classe, antes de se tornar chefe de redação do Avanti!, Entre 1912 e 1914, órgão de propaganda do Partido Socialista. Foi também o porta-voz da ala esquerdista do partido. Mas deu-se a ruptura na frente de combate alemã e o antigo "Duce" foi capturado, mesmo antes do fim da guerra, pelos partisans italianos, quando tentava fugir com sua amante, Claretta Petacci. Foi sumariamente fuzilado.
José Staline -Josef Vissarionovich Djugashvili, nasceu em 18 de
dezembro de 1878, em Gori, na Geórgia. Seu pai era um sapateiro e sua mãe, lavadeira. Stalin teve uma infância pobre e difícil, tendo o rosto marcado pela varíola; chegou a estudar em um seminário, pois sua mãe gostaria que ele tivesse se tornado padre, mas em 1899 ingressou no partido social-democrata e entre 1905 e 1917 foi membro do partido bolchevique. Esteve preso algumas vezes nesse período, pela polícia do czar. Em 1904 casou-se com Ekaterina Svanidze, com a qual teve um filho; ela morreu de tifo, em 1907. Em 1919, casou-se com Nadia Alliluyeva, que se suicidou em 1932; com a segunda esposa, teve uma filha e um filho. Sua terceira esposa foi Rosa Kaganovich; eles se casaram em 1934 e se divorciaram em 1938. Em 1917, Stalin era um dos editores do jornal Pravda (Verdade), e aliou-se a Lenin na luta revolucionária; foi nomeado Comissário das Nacionalidades e, em 1922, Secretário-Geral do Comitê Central do Partido Comunista. Com a doença e morte de Lenin, tornou-se a principal figura política soviética e governou a URSS até 1953, quando morreu. Stalin tornou-se um ditador e eliminou seus opositores, condenando-os aos campos de trabalho forçado ou à morte; promoveu o crescimento econômico da URSS, por meio dos Planos Quinquenais, que privilegiavam as indústrias de base e a coletivização da agricultura. Stalin morreu dia 5 de março de 1953, em Moscou, vítima de um derrame cerebral.
Referencias:
1. ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. São Paulo: Companhia das