T12 - ISO 9001 e ISO 22000
T12 - ISO 9001 e ISO 22000
T12 - ISO 9001 e ISO 22000
ZEA – 1001 –
GESTÃO DA QUALIDADE NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
VAMOS RELEMBRAR?
• GESTÃO SIG - SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO
– “Atividades coordenadas para atingir e controlar uma
organização” (ISO 9.001)
ISO 45001
Pessoas
• Portanto:
ISO 22000
– Conjunto de elementos relacionados de maneira dinâmica, que interagem SEGURANÇA
*SA 8000 = SOCIAL ACCOUNTABILITY DO ALIMENTO
entre si para funcionar como um todo! (RESPONSABILIDADE SOCIAL)
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PAS 99:2006 - A primeira especificação do 2015 – ANO DE MUDANÇAS NAS NORMAS!
mundo sobre gestão integrada
• 2015 marcou o ano da revisão das normas ISO
9001 e ISO 14001.
https://www.qsp.org.br/finalmente.shtml?utm_source=blogdaqualidade&utm_medium=o-
• OHSAS 18001 passou a ser uma norma ISO,
que-e-anexo-sl-e-qual-o-significado-disso estreando como a ISO 45001.
good agricultural
SGS cadeia de suprimento
practices
Normas internacionais
ISO
• International Organization for Standardization
• (Organização Internacional de Normalização)
International Electrotechnical
Commission
EUA American Society for (Comissão Eletrotécnica
Testing and Materials Internacional)
GENEBRA, SUÍÇA
Association Française de
British Standards Institution Deutsches Institut für Normung Normalization
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ISO 9000
ISO
• Qualidade
Eficiência x Eficácia
Tripé de enfoque • Eficiência = relação entre os resultado alcançados e os
recursos utilizados.
• Eficácia = extensão na qual as atividades planejadas são
realizadas e os resultados planejados alcançados.
META CERTIFICAÇÃO
Isto é A ISO
Como deve O que deve
com ser feito? ser feito? vai
BENEFÍCIO COMPETITIVIDADE você! ajudar!
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ISO
• A certificação de uma empresa, de acordo
com as normas ISO, não garante a
qualidade de seus produtos,
• QUAL A GARANTIA?
– tanto um processo industrial quanto um conjunto
de serviços seguem detalhados padrões, pré-
O que é certificado é o seu estabelecidos por escrito.
sistema de gestão!!!!!
ISO 9001:2015
Fundamento:
Oito princípios da qualidade.
– 15 de dezembro de 2000.
– Agrega fundamentos (9001 + 9002 + 9003) e requisitos para a
gestão competitiva e globalizada
Primeira revisão – descreve os fundamentos de Sistemas de Gestão da Qualidade,
Infra estrutura que constituem objeto da família NBR 9000 e define os termos a
formal da norma
ela relacionados.
Fundamento:
Passa agora a ter 10 sessões.
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Porque?
• ANEXO SL das diretrizes da ISO
O Anexo SL se aplica a todas as Normas de Sistemas de Gestão, deixando
todas sempre com a mesma estruturação, ou seja: do requisito 1 ao 10.
(5) (4)
(8)
(6)
(7)
VERSÃO 2015
Descrição da Estrutura de Alto Nível do Anexo SL
• 0. Introdução
• 1. Escopo
• 2. Referências Normativas
• 3. Termos e Definições 4. Sistema de
Gestão da
• 4. Contexto da Organização Qualidade
• 5. Liderança 5. Responsabilidade
da direção
• 6. Planejamento
• 7. Apoio 6. Gestão de Recursos
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O Anexo SL declara que: PRINCIPAIS MUDANÇAS
• “ Um sistema de gestão efetivo baseia-se • Contexto da organização – (ITEM 4 da norma)
geralmente no controle de processos da
organização, utilizando a abordagem PDCA • Liderança
(Planejar, Fazer, Checar e Agir) para alcançar
os resultados pretendidos.”
• Abordagem por processos
1) CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO
Seção 4 - “Contexto organizacional”.
• Quatro sub-cláusulas:
RESPOSTA:
VAMOS TRABALHAR?
• Identificar o que afeta as empresas, interna e externamente;
– entender as condições legais, tecnologia, competitividade, mercado, culturais, sociais e
• RESPONDA: ambiente econômico que a organização está inserida e questões internas como cultura,
desempenho, valores, enfim, condições restritas a empresa.
– O que significa Contexto da Organização?
• Definir quem é que pode influenciar significativamente o que
a gente faz e o que essas pessoas querem.
– CONHECER os stakeholders (os públicos de interesse da organização).
• Partes interessadas e envolvidas voluntária ou involuntariamente com a mesma,
onde há um objetivo específico de relacionamento que gerem algum tipo de
lucro, tangível ou intangível, por exemplo: clientes, acionistas, colaboradores,
fornecedores, etc.
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COMO?
EXEMPLO:
1. Princípio da qualidade: “Tomada de decisão
• Os fornecedores que influenciam muito na baseada em evidências“.
entrega do produto:
– Ele é importante para a empresa e a empresa é 2. “Enfrentar riscos e oportunidades associados com o
importante pra ele. seu contexto e os objetivos” (Cláusula 0.1).
Gerenciar proativamente as incertezas.
Decisões devem considerando possíveis consequências positivas e
– O que a empresa tem que fazer e o que este negativas.
fornecedor também tem que fazer para que se 3. Liderança e Comprometimento (Cláusula 5.1)
mantenha essa relação, para que a qualidade do “Assegurar que a política e os objetivos da qualidade são
estabelecidos para o Sistema de Gestão da Qualidade;
produto não seja afetada? Assegurar que são compatíveis com a estratégia da direção e o
contexto da organização.”
2) LIDERANÇA
Seção 5 - “Liderança”.
5.2. Política.
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RESPOSTA: 3) ABORDAGEM POR PROCESSOS
• Abordagem:
Identificar os processos organizacionais
Mostrar como interagem e
Mostrar como são gerenciados.
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DEFINIDO NA INTRODUÇÃO
• O conceito de metodologia baseada em risco VAMOS TRABALHAR?
é descrito na Introdução da ISO 9001:2015.
• RESPONDA:
Cláusula 4 (Contexto): exige-se que a organização determine os riscos que podem
afetá-la (isto é, a conformidade nos produtos e serviços fornecidos por uma – O que significa RISCO?
organização).
Cláusula 5 (Liderança): exige-se que a alta direção comprometa-se a garantir que
os riscos e oportunidades que possam afetar a conformidade de produtos e
serviços e a possibilidade de melhorar a satisfação do cliente sejam determinados
e abordados.
Cláusula 6 (Planejamento): exige-se que a organização determine os riscos
e oportunidades que precisam ser abordados, assim como planeje ações para
abordá-los.
Cláusula 8 (Operação): exige-se que a organização implemente processos para
abordar os riscos e oportunidades.
Cláusula 9 (Avaliação de desempenho): exige-se que a organização monitore,
meça, analise e avalie os riscos e oportunidades.
Cláusula 10 (Melhoria): exige-se que a organização melhore a sua resposta a
mudanças em risco.
Resposta
• O risco refere-se ao que poderia acontecer e qual DICA de Leitura:
poderia ser o efeito deste acontecimento. O risco
também considera qual a sua probabilidade de
ocorrer. Atualização sobre as Revisões das
– O risco é normalmente entendido como algo negativo – Normas ISO
ERRADO!
– Na metodologia baseada em risco, ao lidar com a
• http://www.lrqa.com.br/Revisao-de-normas-
incerteza oportunidade pode também ser encontrada. A
oportunidade poderia estar relacionada à redução da ISO/Guias-Downloads-Whitepapers-
probabilidade de algo dar errado ou à melhoria da Folhetos/ISO-9001-2015-Visao-Geral-e-
conformidade e satisfação do cliente.
Comparacao-com-a-ISO-9001-2008.aspx
Organismos certificadores
• ABS – Quality Evaluations, INC.
• BRTUV – Avaliações da Qualidade Ltda
Organismos •
•
BSI – British Standards Institution
BVQI – Bureau Veritas Quality Intl
certificadores •
•
DNV – Det Norske Veritas
DQS do Brasil S/C Ltda
• Fundação Vanzolini
• LLOYD’S Register do Brasil Ltda
• SGS ICS – Certificadora Ltda
• TUV – Bayern Brasil S/C Ltda
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Lista de organismos certificadores:
http://www.inmetro.gov.br/organismos/index.asp
A CERTIFICAÇÃO - RESUMO
Plano de Plano de
Ações Ações
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HISTÓRICO HISTÓRICO
• 2005 (01/09/2005) = publicação da norma ISO 22000
– Sistemas de Gestão da Segurança de Alimentos - Requisitos para qualquer
• Antes no Brasil: organização da cadeia produtiva de alimentos
• 2006 – no Brasil:
• Depois da ABNT NBR ISO 22.000 – Primeira edição = 05/06/2006
– Não é mais permitidas novas certificações
– Válida a partir de 05/07/2006
segundo a ABNT NBR 14.900!!!
– Confederation of Food and Drink Industries of the European Union • ISO 22.006
(CIAA). – Sistema de Gestão da Qualidade – guia para a aplicação da ISO 9001 na
produção agrícola.
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exemplo da comunicação durante a cadeia
consumidores
PPR x PPRO
PROGRAMA DE
ISO 22000
PRÉ-REQUISITOS
x
ISO 9000
PROGRAMA DE
PRÉ-REQUISITOS
OPERACIONAIS
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PORQUE FSSC 22000 v.5?
vamos falar de: • GFSI = Global Food Safety Iniciative
ISO 22.000/2019
– NÃO APROVA ISO 22000/2005!!!!
PAS 220 / 2008
• Porque?
e – Fraca ligação com PPR!
FSSC 22.000 v.5!
• Solução pelas multinacionais:
– Redigiram PAS 220:2008
– ENTÃO...
– ISO 22000 + PAS 220 = OK!!!!!
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HOJE: PAS 96:2017 Inclui requisitos detalhados, entre os quais:
• Remanufatura;
• Procedimentos de recolhimento de produtos;
•
•
Estocagem;
Informações sobre o produto/conscientização ASSIM...
do consumidor; • FSSC = Food Safety System Certification
• Defesa de alimentos, biovigilância e
bioterrorismo
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Referências
• BERTOLINO, M. T. Gerenciamento da qualidade na indústria
alimentícia – ênfase na segurança alimentar. Porto Alegre:
Artmed, 2010, 320p.
Processo de
• Ver:
auditoria para http://users.provider.com.br/qualitas/qualitas_artigos_diagno
a FSSC 22000 stico.html.
• 1. Objetivos
Estrutura da • 2. Referência Normativa
• 3. Termos e definições
ISO 22000 • 4. Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos
– 4.1. Requisitos gerais
– 4.2. Requisitos de documentação
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Estrutura da ISO 22000 (cont.) Estrutura da ISO 22000 (cont.)
• 7. Planejamento e realização de produtos seguros
– 7.1. Generalidades • 8. Validação, verificação e melhoria do sistema
– 7.2. Programa de pré-requisitos (PPRs)
de gestão de segurança de alimentos
– 7.3. Etapas preliminares para permitir a análise de perigos
– 7.4. análise de perigos – 8.1. Generalidades
– 7.5. Estabelecimento dos Programas de pré-requisitos – 8.2. Validação das combinações de medidas de
operacionais (PPROs) controle
– 7.6. Estabelecimento do plano de APPCC – 8.3. Controle de monitoramento e medição
– 7.7. Atualizações de informações preliminares e documentos – 8.4. Verificação do sistema de gestão da segurança
especificando os PPR e o plano APPCC
de alimentos
– 7.8. Planejamento da verificação
– 7.9. Sistema de rastreabilidade
– 8.5. Melhoria
– 7.10. Controle de não-conformidades
Etapa 1 – Formação da equipe do 7.3.2 – Equipe de segurança de alimentos Etapa 7 – Determinação dos PCCs 7.6.2 – Identificação dos Limites Críticos de
sistema APPCC Controle (PCCs)
Etapa 2 – Descrição do produto 7.3.3 – Características dos produtos Etapa 8 – Estabelecimento dos 7.6.3 – Determinação dos limites críticos
7.3.5.2 – Descrição das etapas do limites críticos para os pontos críticos de controle
processo e medidas de controle
Etapa 9 – Estabelecimento de um 7.6.4. – Sistema para o monitoramento de
Etapa 3 – Identificação do uso 7.3.4 – Uso pretendido do produto sistema para o monitoramento dos pontos críticos de controle
intencional do produto limites críticos
Etapa 4 – Estabelecimento do 7.3.5.1 – Fluxogramas Etapa 10 – Estabelecimento das 7.6.5 – Ações quando os resultados do
fluxograma ações corretivas monitoramento excedem os limites críticos
Etapa 5 – confirmação do fluxograma Etapa 11 – Estabelecimento de 7.8 – Planejamento da verificação
“in loco” verificação para confirmar que o
Etapa 6 – Análise de Perigos 7.4 – Análise de perigos sistema APPCC está funcionando
-Lista dos potenciais perigos 7.4.2 – Identificação de perigos e efetivamente
-Condução da análise de perigos determinação dos níveis aceitáveis Etapa 12 – Estabelecimento da 4.2 – Requisitos de documentação
-Consideração de Medidas de Controle 7.4.3 – Avaliação dos perigos documentação relativa a todos os 7.7 – Atualização de informações
7.4.4 – seleção e avaliação das medidas procedimentos e registros preliminares e documentos especificando
de controle apropriados a estes princípios e a os PPRs e o plano APPCC
suas aplicações
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