Administracao de Cargos e Salarios
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Apostila Administração de
Cargos e Salários
PLANOS DE MANUTENÇÃO
Conteúdo Programático
Conteúdo Programático
1. Análise e descrição de cargos
• Conceito de análise e descrição de cargos
• Estrutura da análise de cargos
• Objetivos da descrição e análise de cargos
• Aspectos críticos dos cargos
• Análise dos cargos por competência
• Desenho nos cargos (ênfase nas tarefas, nas pessoas e por competência)
• Análise dos fatores de especificação dos cargos
• Determinação dos aspectos requeridos
• Métodos e técnicas de coletas de dados
• Classificação dos cargos (operacional, técnico-administrativo, gerencial)
• Posição hierárquica dos cargos na organização
• Planejamento de carreira e sucessão
2. Administração salarial
• O caráter multivariado do salário
• Objetivos da administração da remuneração
• Áreas envolvidas com a confecção e administração salarial (departamento pessoal e adminis-
tração salarial).
• Salário mal administrado
• Excesso de pagamento
• Avaliação e classificação de cargos
• Métodos de avaliação de cargos
• Pesquisa salarial
Professor Anderson Lopes – [email protected]
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Bibliografia Básica
- OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de descrição de cargos e salários. São Paulo: Atlas, 2007.
- PONTES, Benedito Rodrigues. Administração de cargos e salários. São Paulo: LTR, 2006.
Bibliografia Complementar
- HIPÓLITO, José Antonio Monteiro, Administração Salarial, 2006
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CONCEITOS
Cargo
É composto de uma função ou um conjunto de funções, (conjunto de tarefas ou de atribui-
ções) com uma posição definida na estrutura organizacional, isto é, no organograma. A posi-
ção define as relações entre o cargo e os demais outros cargos da organização. No fundo,
são relações entre duas ou mais pessoas.
É o nome atribuído a um conjunto de deveres e responsabilidades atribuídas ao indivíduo que
o irá ocupar, isto é, os deveres e responsabilidades de um cargo pertencem ao indivíduo que
desempenha o cargo, e proporcionam os meios pelos quais os empregados contribuem para
o alcance dos objetivos de uma organização.
Conceitualmente, tanto no plano administrativo quanto no jurídico, cargo “é um conjunto de
atribuições e responsabilidades cometidas ou conferidas a um indivíduo”.
Cabe ressaltar, no entanto, que o cargo é estruturado segundo as atribuições para ele (cargo)
definidas.
Função
É um conjunto de tarefas ou atribuições exercido de maneira sistemática e reiterada por um
ocupante de cargo. Pode ser exercido por uma pessoa que, sem ocupar um cargo, desem-
penha provisória ou definitivamente uma função. Para que um conjunto de atribuições consti-
tua uma função é necessário que haja reiteração em seu desempenho.
Podemos afirmar que caracteriza a função de um cargo, o papel ou tipo de colaboração que
o ocupante de um cargo, exerce para a conscientização de uma atividade relativa a um ór-
gão.
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Classificação de Cargos
É uma técnica, orientada e dirigida, para a disposição lógica e/ou hierárquica do elenco de
cargos, adotado por uma organização.
A classificação de cargos é um trabalho de natureza especializada que exige, como as de-
mais técnicas de Administração de Pessoal, conhecimento de métodos e processos que lhe
são peculiares.
Essa técnica, ao lado de outras, tais como o treinamento de pessoal, a seleção e o recruta-
mento, a avaliação do mérito, etc., constitui apenas, uma parte do todo que forma a Adminis-
tração Cientifica de Pessoal. Por isso mesmo, apesar de constituir um valioso instrumento de
administração, ela, por si só, evidentemente não basta para dar solução à grande maioria
dos problemas administrativos de uma organização.
A classificação de cargos não é um fim em si mesma, mas tão-somente um dos meios que
se vale a Administração de Pessoal para equacionar determinados (e importante) problemas
de administração.
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Analisar um cargo significa verificar o que o ocupante precisa ter ou conhecer para po-
der executar as tarefas (diárias, semanais, mensais ou esporádicas) exigidas pelo cargo.
• Quais os requisitos mentais exigidos pelo cargo: ou seja, qual a instrução escolar e
quantos anos de experiência anterior no cargo o ocupante deverá possuir para preen-
cher o cargo em questão;
• Quais os requisitos físicos exigidos pelo cargo: ou seja, qual o esforço físico despen-
dido no cargo e qual o grau de concentração mental exigida pelo cargo;
• Quais as responsabilidades envolvidas pelo cargo: ou seja, quais as responsabilida-
des por máquinas e equipamentos e por dinheiro no desempenho do cargo;
• Quais as condições para se realizar um bom trabalho: ou seja, o que é necessário
num ambiente de trabalho;
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As novas tecnologias, as revisões de processo, A velocidade da organização Afeta, na maioria das vezes,
de níveis de responsabilidades etc., devem é maior do que a capacidade cargos de chefia, já que os
redundar na revisão dos cargos e, conseqüen- de atualização e manuten- demais possuem “linhas de
temente, de suas avaliações e classificações, ção dos instrumentos admi- acesso” mais ou menos flexí-
para maior ou menor, conforme o caso nistrativos veis. Outro aspecto importan-
te diz respeito ao fato de que
somente há “pressões” quan-
do são observados incremen-
tos de atividades, nunca o in-
verso.
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Cada cargo e/ou função dentro de uma organização é ocupado por pessoas e estas
precisam de uma determinada competência mínima para exercer suas atividades com a má-
xima efetividade (eficiência com eficácia ao longo do tempo).
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1.6. Desenho nos cargos (ênfase nas tarefas, nas pessoas e por
competência)
Envolve-se a especificação do conteúdo de cada cargo, dos métodos de trabalho e das
relações com os demais cargos. O desenho de cargos constitui na maneira como cada cargo
é estruturado e dimensionado, dentre disso precisa-se definir quatro condições básicas:
Enriquecimentos de cargos
O desenho contingencial de cargos é dinâmico e privilegia a mudança em função do
desenvolvimento pessoal do ocupante, ou seja, permite a adaptação do cargo ao potencial de
desenvolvimento pessoal do ocupante. Essa adaptação contínua é feita pelo enriquecimento
de cargos que significa a reorganização e ampliação do cargo para proporcionar adequação
ao ocupante no sentido de aumentar a satisfação intrínseca, através do acréscimo de varie-
dade, autonomia, significado das tarefas, identidade com as tarefas e retroação. Tem como
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Já vimos que as especificações dos cargos estão concentradas em quatro áreas de re-
quisitos: Mentais, Físicas, Responsabilidades Envolvidas e Condições de Trabalho. Vamos
agora entender cada uma dessas áreas.
• REQUISITOS MENTAIS
o Instrução – instrução formal obtida em cursos oficiais e de extensão ou espe-
cialização. Ex.: 1º grau, 2º grau ou primário, secundário, universitário.
o Conhecimento – conhecimentos complementares exigidos para o exercício do
cargo, tais como: cálculo com números decimais, fracionários e inteiros, uso de
ferramentas de grau variado de precisão, como: diamantes, limas, torno; conhe-
cimento qualificado exigido em grau variado como: mecânica, eletricidade, hi-
dráulica, carpintaria. Ex.: Encanador, mecânico.
o Experiência – tempo estimado para que o ocupante do cargo, desde que pos-
sua os conhecimentos exigidos, possa desempenhar normalmente, as tarefas
componentes do cargo em análise. Ex.: de 6 a 8 anos, até 1 ano.
o Características pessoais – capacidades pessoais necessárias para o desem-
penho satisfatório do cargo. Ex.: Organização, senso crítico, equilíbrio emocio-
nal, criatividade, iniciativa, comunicação, discernimento.
o Iniciativa/Complexidade – relato da complexidade das tarefas, o grau de su-
pervisão recebida pelo ocupante para o desempenho das suas atividades e do
discernimento, julgamento ou decisão exigidos para a solução de problemas.
Este fator pode também ser desmembrado em iniciativa, complexidade das tare-
fas e supervisão recebida.
Ex.: a) iniciativa para lidar com situações inesperadas - Gerente
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Elaborando um Organograma.
A elaboração de um organograma exige certos cuidados: alguns de natureza esté-
tica, outros de natureza técnica. Vamos relacionar alguns deles:
a) Devem ser evitadas siglas e abreviaturas dos setores ou cargos para que qualquer
pessoa possa ver e entender a estrutura da organização;
b) A subordinação de um setor ou cargo em relação a outro é representada por linha
cheia, de cima para baixo, ou da esquerda para direita. Setores ou cargos de igual
hierarquia não podem estar ligados uns aos outros, mas sim à linha da autoridade
superior;
c) Deve ser buscado um equilíbrio estético entre os espaços laterais e verticais dos se-
tores ou cargos de mesmo nível hierárquico;
d) O organograma não deve ser fracionado em hipótese alguma, ou seja, não deve
constar parte numa folha, parte em outra;
e) Para representação de setores de caráter mais formal, deve ser dada preferência à
utilização de retângulos, em detrimento de outras formas geométricas, podendo o
seu tamanho variar em função do nível hierárquico de cada setor representado;
f) Para a representação de setores menos formais, como grupos e equipes, ou até de
setores ligados a atividades artísticas, sociais, ou criativas, dentre outras, admite-se
usar outras formas gráficas, como círculos, triângulos, elipses, retângulos curvados
ou, simplesmente, a sua chamada por linha, sem circunscrição. O tipo de organo-
grama mais utilizado pelas instituições e que, conseqüentemente, mais aparece nos
livros e trabalhos técnicos é o organograma clássico ou vertical, conforme exempli-
ficado a seguir:
1. Organograma Vertical
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2. Organograma Horizontal
As organizações que não tomam medidas pró-ativas para planejar suas futuras neces-
sidades de talentos em todos os níveis, utilizando toda a sua força de trabalho, enfrentarão
turbulências, altos custos financeiros e até desastres, quando funcionários importantes se a-
posentarem ou forem atraídos por concorrentes.
Existem alguns fatores que transformam a sucessão em um tema “tabu” para as organi-
zações:
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2. ADMINISTRAÇÃO SALARIAL
Um dos aspectos mais importantes da filosofia de uma organização é o que se relacio-
na com a política de salários. O nível de salários é o elemento essencial tanto na posição
competitiva da organização no mercado de trabalho como nas relações da organização com
seus próprios empregados.
Mas antes de falar sobre salário em si, vamos falar sobre motivação.
Segundo Chiavenato (2000), seria praticamente impossível compreender os rela-
cionamentos existentes entre as pessoas sem um mínimo conhecimento da motivação de seu
comportamento.
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O modelo será o mesmo para todas as pessoas? Sim, mas o resultado poderá va-
riar de forma indefinida, pois depende da percepção do estímulo (que modifica de pessoa pa-
ra pessoa e na mesma pessoa, conforme o tempo).
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Abraham Maslow, psicólogo americano, tendo como parâmetro a questão das ne-
cessidades humanas, desenvolveu uma teoria, que a nomeou de Hierarquia das Necessida-
des Humanas. Para Maslow, tais necessidades estão organizadas hierarquicamente e a bus-
ca pela satisfação de algumas ou todas elas é que nos motiva a tomar alguma direção.
Maslow distribuiu as necessidades humanas em forma de pirâmide, cuja base con-
tém as necessidades primárias, ou seja, as necessidades mais baixas e recorrentes. Já da
metade da pirâmide para o seu ápice estão as necessidades secundárias, as mais sofistica-
das e intelectualizadas. Observe a figura abaixo.
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Sistema de Remuneração
Agora que entendemos o que é motivação vamos entender o seu relacionamento com
a Administração Salarial.
Conforme Chiavenato (1999, pág.221):
“Ninguém trabalha de graça. Como parceiro da
organização, cada funcionário esta interessado em in-
vestir com trabalho, dedicação e esforço pessoal, com
seus conhecimentos e habilidades, desde que receba
uma retribuição adequada.”
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Compensação é a área que lida com a recompensa que o individuo recebe como retor-
no pela execução de tarefas organizacionais. É basicamente uma relação de intercambio en-
tre as pessoas e a organização. Cada empregada transaciona com seu trabalho para receber
recompensas financeiras e não financeiras. A compensação financeira pode ser direta ou indi-
reta.
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Há uma distinção entre salário nominal e salário real. O salário nominal representa o
volume de dinheiro fixado em contrato individual pelo cargo ocupado. Em uma economia in-
flacionaria, o salário nominal, quando não é atualizado periodicamente sofre erosão. O salário
real representa a quantidade de bens que o empregado pode adquirir com aquele volume de
dinheiro e corresponde ao poder aquisitivo, ou seja, o poder de compra, a quantidade de mer-
cadorias que pode ser adquirida com o salário.
• É o pagamento de trabalho.
• Constitui uma medida do valor de uma pessoa na organização.
• Coloca uma pessoa em uma hierarquia de status dentro da organização.
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O sistema de remuneração deve ser desenhado para atingir vários objetivos, a sa-
ber:
1. Motivação e comprometimento pessoal.
2. Aumento da produtividade.
3. Controle de custos.
4. Tratamento justo aos funcionários.
5. Cumprimento da legislação.
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O supervisor direto.
Na maior parte das vezes, a avaliação do desempenho e responsabilidade de linha e
função de Staff com assistência do órgão de ARH. Quem avalia o pessoal e o próprio chefe
que melhor do que ninguém tem condições de acompanhar e verificar o desempenho de cada
subordinado seus pontos fortes e fracos. Todavia os chefes diretos não possuem conheci-
mento especializado para poder projetar, manter e desenvolver um plano sistemático de ava-
liação de desempenho. Aqui entra a função Staff do órgão de ARH.
O empregado
Algumas organizações utilizam a alto avaliação por parte dos empregados como méto-
do de avaliação de desempenho. Realmente, e pouco comum este tipo de avaliação de de-
sempenho, porque pode ser somente utilizado quando o grupo de trabalho e composto por
pessoas de bom nível cultural e de alto quociente intelectual, alem de equilíbrio emocional e
de capacidade para fazer uma auto avaliação destituída de subjetivismo e distorções pesso-
ais. E um tipo de avaliação de desempenho aplicável com relativo sucesso ao pessoal de ní-
vel universitário que ocupa elevadas posições na empresa. Na auto avaliação de desempe-
nho o próprio empregado preenche o questionário e submete-o, posteriormente a seu superior
e, juntos, analisam os resultados, as providências a serem tomadas e os objetivos de desem-
penho a serem atingidos.
Todavia a avaliação de desempenho não pode ser exclusiva responsabilidade do pró-
prio indivíduo porque:
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Métodos
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Assiduidade X
Compromisso c/ a qua- X
lidade
Conhecimento X
Cooperação/ envolvi- X
mento
• Não permite muita flexibilidade ao avaliador que deve ajustar-se ao instrumento e não as
características do avaliado;
• É sujeito a distorções e interferências pessoais dos avaliadores, que tendem a generalizar
sua apreciação sob os subordinados para todos os fatores de avaliação. Cada pessoa per-
cebe e interpreta as situações segundo seu “campo psicológico”. Esta interferência subjeti-
va e pessoal de ordem emocional e psicológica relevam alguns avaliados ao halo effecet
ou afeto da esterotipação;
• Tende a rotinizar e bitolar os resultados das avaliações;
• Necessita de procedimentos matemáticos e estatísticos para corrigir distorções e influencia
pessoal dos avaliadores.
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Dentro de cada bloco há duas frases de significado positivo e duas de significado nega-
tivo. O avaliador escolhe a frase que mais se aplica e a que menos se aplica ao desempenho
do avaliado.
Em cada bloco há quatro frases de significado apenas positivo. São escolhidas as fra-
ses que mais se aplicam ao desempenho do avaliado.
No formulário com blocos de significados positivo e negativo, o avaliador localiza as
frases que possivelmente contam pontos, podendo assim, distorcer o resultado da avaliação.
No entanto, no formulário com blocos de significado apenas positivo, a presença de frases
com um único sentido dificulta a avaliação dirigida, levando o avaliador a refletir e ponderar
sobre cada bloco, escolhendo a frase mais descritiva do desempenho do avaliado.
As frases são selecionadas por meio de um procedimento estatístico que visa verificar
a adequação do funcionário à empresa.
Exemplo:
Registre duas respostas em cada bloco colocando um X na afirmativa que lhe
parece mais adequada.
Tem condições de crescer
Respeita os colegas X
• Propicia resultados mais confiáveis e isentos de influencias subjetivas e pessoais, pois eli-
mina o efeito da estereotipação (hallo effect);
• Sua aplicação e simples e não exige preparo intenso ou sofisticado dos avaliadores.
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É o método por meio do qual o próprio empregado é solicitado a fazer uma sincera
analise de suas próprias características de desempenho. Pode utilizar sistemática variadas,
inclusive formulários baseados nos esquemas apresentados nos diversos métodos de avalia-
ção de desempenho.
Muito ligado aos programas de administração por objetivos, este método baseia-se
numa comparação periódica entre os resultados fixados ou esperados para cada funcionário
e os resultados efetivamente alcançados. As conclusões a respeito dos resultados permitem a
identificação dos pontos fortes e fracos dos funcionários bem como as providências necessá-
rias para o próximo período. É sobre tudo um método prático, embora o seu funcionamento
dependa sobre maneira das atitudes e dos pontos de vista do supervisor a respeito da avalia-
ção do desempenho.
Métodos Mistos
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Cargos
Técnicos, de ní-
vel universitário e
1° nível de Chefia
Chefi-
as de 2° nível em
diante e Gerên-
cias
Logicamente, não é possível pesquisar todos os cargos que existem na estrutura da organi-
zação, pois alguns deles simplesmente não existem no mercado e muitos não são compará-
veis. Além disso, as organizações participantes dificilmente se dispõem a colaborar quando o
volume da pesquisa é muito grande. Logo, torna necessário escolher quais cargos deverão
fazer parte da pesquisa. Eis alguns critérios:
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As descrições que serão utilizadas na comparação dos cargos são mais sucintas do
que aquelas em uso na organização, mas devem conter as principais atribuições dos cargos
especificadas de maneira bem clara e precisa.
Para cargos de chefia, as descrições devem incluir informações sobre a posição na es-
trutura: a quem o cargo se reporta, cargos pares, cargos subordinados, número de pessoas
na equipe subordinada etc. O ideal, mesmo, seria adotar algum processo de pontuação que
permitisse ajustar o “tamanho” do cargo na organização pesquisada para o “tamanho” do car-
go na organização analisada.
5.Visita às Organizações
A visita às organizações participantes deverá ocorrer mesmo que seja apenas para en-
tregar o caderno de coleta e dar as instruções gerais para o preenchimento. A visita, logica-
mente, deve ser agendada com o informante por ocasião do convite.
O ideal na coleta de dados é fazê-la pessoalmente, isto é, procedendo junto com o in-
formante da organização a comparação dos cargos coletando os dados salariais, pensando e
colhendo outras informações. Contudo, nem sempre as circunstâncias o permitem, restando-
nos preparar um caderno de coleta o mais auto-explicativo possível para que o informante
possa responder sozinho, se for necessário, e com um mínimo de confiabilidade aceitável.
Neste momento já podemos organizar os dados coletados por cargos, depurar os da-
dos destoantes e fazer cálculos estatísticos. Devemos, aqui, relembrar o que alertamos antes,
isto é, que se torna impraticável a explicação dos cálculos estatísticos toda vez que eles apa-
recem e que, por isso, contamos com a disposição do leitor em buscar esclarecimentos para
suas eventuais dúvidas nos capítulos que tratam da Estatística Aplicada. Veremos, na se-
qüência, os passos do procedimento padrão na tabulação dos dados da Pesquisa.
a.Cálculo dos índices de equalização monetária dos salários.Se existe a prática de corrigir os
salários periodicamente em razão de processos inflacionários, os salários coletados não po-
dem ser comparados antes de equalizados, pois estão em bases nem sempre iguais quanto à
inflação. Podemos ter na pesquisa organizações com diferentes situações em face da infla-
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b.Aplicação dos índices de equalização.No exemplo visto, deve-se multiplicar todos os salá-
rios da organização “X” por índice de ajuste de data-base. Na situação real, apura-se os índi-
ces de equalização para todas as organizações participantes e depois aplica-se os índices
sobre os salários informados.
c.Agrupamento dos salários de cada cargos. Até aqui temos os salários por cargos, mas em
casa organização separadamente. Para podermos efetuar os cálculos por cargo, devemos
juntar todos os salários de um mesmo cargo nas diferentes organizações, em ordem crescen-
te.
d.Corte dos salários destoantes. Apesar de todos os cálculos na coleta dos dados e da tria-
gem inicial, sempre acabamos encontrando, na tabulação, salários exageradamente distanci-
ados entre si. Sabemos, pela experiência e pela teoria, que dados muito distanciados não
formam um conjunto, isto é, podem não ter relação entre si. Assim, os salários que se distan-
ciam de um conjunto lógico devem ser eliminados dos cálculos para não distorcerem os resul-
tados.
Se tivermos salários a cortar dos cálculos, eles estão nos extremos, mas não necessa-
riamente nas duas pontas, podendo ser de apenas uma delas e envolver mais de um valor.
Não basta, portando, o valor estar no extremo para ficar sob suspeita, temos que determinar
matematicamente se existem valores a eliminar e quais. Para isso é possível usar mais de um
processo.
Um dos métodos mais comuns consiste em calcular-se uma primeira média e utiliza-la
como ponto de partida para determinar uma faixa em torno dela, de modo que os valores que
se situem fora dessa faixa devem ser cortados. Essa faixa pode ser determinada por um per-
centual ou pela soma e subtração de um ou mais Desvios Padrões.
e.Cálculo das medidas estatísticas. Uma vez identificados e eliminados os valores destoantes,
parte-se para os cálculos definitivos das medidas estatísticas com os dados que restaram,
tomando apenas o conjunto final e excluindo os dados cortados.
As medidas estatísticas usuais nas pesquisas salariais são o desvio padrão, o coefici-
ente de variação, 1°, 2° e 3° quartis e média aritmética ponderada(MAP). Outros indicadores
importantes merecem ser apurados: número de empresas que informaram salário para o car-
go, freqüência total original, freqüência total após os cortes, menor e maior salários, media da
organização, desvio percentual entre a media do mercado e da organização.
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Uma vez concluída a tabulação da Pesquisa, deve-se preparar um relatório para a Di-
reção da organização, contendo todos os esclarecimentos sobre o trabalho e os resultados
obtidos. O relatório da pesquisa deve ter, basicamente, o seguinte:
A praxe de toda pesquisa salarial do tipo convencional, isto é, empreendida por uma
organização e com a colaboração das organizações escolhidas, é de fornecer a cada uma de-
las, de modo tão personalizado quanto possível, os resultados apurados. O material fornecido
usualmente contém:
a.Carta de agradecimento e informação do código de sigilos da organização pesquisadora e
da organização à qual está sendo dirigida a carta.
b.Relatório idêntico ao fornecido à Direção da organização e explicado no item 8.
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Estrutura de cargos e salários: isto é, classificação dos cargos e as faixas salariais para cada
classe de cargos.
Salários de admissão para as diversas classes salariais: normalmente coincide com o limite
inferior da classe salarial.
Previsão de reajustes salariais, seja por determinação legal (dissídios coletivos), sejam es-
pontâneos. Os reajustes salariais podem ser:
a) Reajustes coletivos
b) Reajustes individuais
• Faixa Salarial (formato das faixas: com degraus ou só mínimo e máximo; quantos de-
graus em cada faixa; percentuais; salário de contratação; critérios para progressões horizon-
tais na faixa)
• Promoções (condições e critérios; enquadramento na faixa salarial no momento da
promoção; tratamento do aumento salarial decorrente da promoção)
• Posição no Mercado (ponto da faixa que deve coincidir com a curva de mercado; épo-
cas de revisões da estrutura; condições e critérios para ajustes individuais ao mercado)
• Estrutura de Cargos ( avaliação e reavaliação de cargos; criação de novos cargos; pa-
drões para a nomenclatura dos cargos)
• Salário Variável ( onde se aplica e suas condições)
• Reajustes Coletivos de Salários ( condições de aplicação)
A Direção da organização que deve definir qual política assumir e deve dar toda a co-
bertura necessária, já que não são raras as pressões fora das regras para tratamentos espe-
ciais. Para que o desenvolvimento dessa política seja eficaz é preciso um desenvolvimento de
proposta para os pontos básicos da política e uma discussão e consenso com a direção sobre
esses pontos. É necessária também a elaboração de minuta da política propriamente, com a
redação de suas regras e critérios, a validação da política junto a direção e o treinamento das
chefias para a correta compreensão e aplicação da Política.
Quando tiver finalmente definida essa Política Salarial, ela deve ser divulgada dentro
da organização. Para facilitar a política, é conveniente fazer uma cartilha, deixando as infor-
mações de uma maneira mais informal para o entendimento geral dos empregados. Um ques-
tionário pode ser feito para ver se realmente houve uma boa assimilação, com as respostas
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1. Progressão Horizontal
Um critério bastante usual consiste em facilitar a progressão até o ponto médio da fai-
xa, que corresponde ao salário do pleno exercício do cargo. A partir daí, as progressões de-
vem ser condicionadas a contribuições extras do empregado, pois este passa a custar acima
do que se pode considerar “normal”.
Portanto, aumentos acima do ponto médio devem ser vinculados a algum tipo de avali-
ação do empregado. Convém lembrar que não se deve associar a Avaliação do Desempenho
exclusivamente à Política Salarial, pois isso costuma “contamina-la”. A avaliação de desem-
penho deve ter um sentido muito mais amplo e ser ligada ao desenvolvimento do pessoal.
Devemos lembrar que o “aumento por mérito” tem um inconveniente sério: o “mérito”
que hoje motiva um aumento pode deixar de existir amanhã e o aumento se incorpora ao sa-
lário e não pode mais ser retirado. Outro problema é o risco de equiparação. A Justiça do
Trabalho não costuma reconhecer critérios internos de mérito para diferencias salários.
Uma forma de contornar essas restrições e contemplar a contribuição extra do empre-
gado, consiste em pagar gratificações anuais ou semestrais, baseadas nos resultados da or-
ganização e em algum tipo de avaliação dos empregados.
Por outro lado, a não–diferenciação salarial, isto é, ter um salário único para cada clas-
se ou nível, implica em equiparar por baixo ou por cima.. Numa hipótese, paga-se abaixo do
mercado e corre-se o risco de perder os bons ´profissionais e, na outra, paga-se mais que o
necessário para determinados casos.
Além desses aspectos, a progressão horizontal está bastante arraigada na cultura bra-
sileira e tem também uma forte associação com reconhecimento. É bastante comum encon-
trarmos casos de pessoas descontentes com a organização porque não recebem qualquer
aumento individual periodicamente, mesmo quando conscientes de que seu salário é superior
ao mercado. Por outro lado, pessoas com salários inferiores ao mercado mas que recebem
aumentos com alguma habitualidade se mostram felizes com a organização.
Em vista de tais fatos será difícil deixar de prever a prática da progressão horizontal na
política salarial.
O tempo de casa não deve ser considerado como um determinante para avanços na
faixa, mos como um limitador associado a outros critérios. Assim, para avançar precisa satis-
fazer a todas as condições.
2. Posição no Mercado
Como já foi visto a organização que tem um Plano de Cargos e Salários tem uma condição
segura de conhecer e estabelecer sua posição geral no mercado e, por conseguinte, fixar
uma política de competitividade nessa área e que irá determinar a formação da sua estrutura
salarial. De fato, os valores da curva de mercado geralmente são tomados para definir um dos
steps de casa uma das faixas salariais.
Neste ponto é impo0rtante esclarecer que a competitividade da estrutura salarial é tão,
mais alta quanto mais baixo na faixa salarial situam-se a curva de mercado. A competitividade
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Cada vez mais as práticas da organização em relação aos empregados deixarão de ser
unilaterais para serem negociadas, especialmente nas convenções coletivas.
Portanto, a política salarial da organização tem que se ajustar a essas convenções,
considerando que, unilateralmente, a organização pode adotar práticas mais vantajosas para
o empregado do que foi negociado, mas nunca menos vantajosas.
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Nos cargos remunerados com fixo e prêmio de produção, por exemplo, para a organização
não perder o controle, a parte fica pode ser obtida através da seguinte operação: parte fixa =
(salário de tabela) – (valor do prêmio a uma produtividade considerada “normal”)
As organizações estão partindo para novas formas de remuneração que tragam retornos em
termos de desempenho excelente e alcance de objetivos e resultados organizacionais.
1. Remuneração Variável
2. Remuneração por Habilidades
3. Remuneração por Competências
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3. REFERÊNCIAS
- OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de descrição de cargos e salários. São Paulo: Atlas, 2007.
- PONTES, Benedito Rodrigues. Administração de cargos e salários. São Paulo: LTR, 2006.
- HIPÓLITO, José Antonio Monteiro, Administração Salarial, 2006
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Até 2 anos
Ensino Superior
De 2 anos e 1 dia a 5 anos
Pós-Graduação:
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Mestrado:
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Doutorado:
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