Manual SPC

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Índice

PRÓLOGO........................................................................................................3

INTRODUÇÃO..................................................................................................3

INICIANDO SEU NEGOCIO.............................................................................3

COMO NEGOCIAR DÍVIDAS...........................................................................5


.
COMO RENEGOCIAR DÍVIDAS COM CARTÃO DE CREDITO.....................5

COMO RENEGOCIAR DÍVIDAS DO FINANCIAMENTO IMOBILIARIO.........6

COMO RENEGOCIAR DÍVIDAS DO FINACIAMENTO DE CARRO...............6

A DIFERENÇA DE MORA, MULTAS E JUROS..............................................7

COMO FUNCIONA O JUIZADO ESPECIAL CIVIL..........................................7

TIRE DÚVIDAS SOBRE SERASA E SPC........................................................8

COMO BAIXAR O NOME DO SERASA E SPC LEGALMENTE....................11

CHEQUES DEVOLVIDOS E PROTESTOS.....................................................18

COMO DIVULGAR SEU NEGOCIO E ATRAIR CLIENTES............................23

MODELO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO..........................23

CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................23

MODELO DE PROCURAÇÃO SERASA/SPC.................................................25


Curso Intensivo de Reabilitação de Credito

Prólogo

Este curso se destina a todas as pessoas que desejam desenvolver uma atividade profissional e lucrativa em
casa ou até mesmo montar uma pequena empresa de consultoria. Este é um ramo carente de profissionais
preparados, e com um campo de trabalho que não apresenta crise, pois a quantidade de devedores graças às
políticas econômicas do governo só faz aumentar. Hoje se estima que mais de 60% da população brasileira
encontra-se com seu nome com restrições nos serviços de proteção ao credito (Nome sujo). Isto quer dizer que
mais de 90 milhões de brasileiros precisam dos serviços de um consultor de dividas.Desenvolvi este curso para que
você possa exercer esta atividade legal e lucrativa e conquistar sua independência financeira.Através de um trabalho
que vai beneficiar um grande numero de pessoas.

Introdução

Com certeza o endividamento é um dos maiores problemas da população brasileira com potencialidade de
consumo e das Empresas em geral. Todos estão acuados pelo sistema financeiro que vem batendo recordes de
lucros em cima da transferência do capital produtivo em beneficio do capital especulativo. Resultado, um índice de
endividamento alarmante, tanto pessoa física quanto jurídica e por conseqüência, todos que passam por esta
situação, tem como penalidade imediata o NOME SUJO NO SPC e SERASA. A figura do consultor de dívidas tem
como objetivo a intermediação entre os devedores e seus credores, para viabilizar uma RENEGOCIAÇÃO das
dívidas possíveis de SEREM PAGAS, e em paralelo, usando artifícios legais, conquistar a exclusão do nome do seu
cliente dos sistemas te restrição ao credito (serasa e SPC), O negócio não exige uma infra-estrutura complicada e
depende da seriedade e eficiência no tratamento dos clientes para ter sucesso. Neste curso você aprenderá as
diversas formas de negociações em dividas com cartão de credito, carro, casa etc. E também aprenderá como
proceder legalmente para baixar o nome de seu cliente do SPC e Serasa (mesmo antes dele pagar a divida).E ainda
como fazer o marketing do seu negocio e conquistar clientes, e como cobrar pelo seu trabalho. Esperamos
que você tenha um bom proveito deste curso e desejamos que você se torno um profissional competente e
conquiste sua independência financeira. SUCESSO!

Iniciando seu Negocio

SEU PERFIL Você terá que se dedicar totalmente a esta atividade e através deste curso adquirir
capacitação profissional e terá que ter iniciativa e disposição para encarar novos desafios.

ABERTURA DA EMPRESA.: Recomendamos que você esteja sempre dentro da lei, por isso você
deve procurar um contador, para dar entrada na abertura de sua empresa de prestação de serviço e registrar na
junta comercial de sua cidade, tudo devidamente legalizado.

ESCRITÓRIO E EQUIPAMENTOS: No inicio de suas atividades você poderá trabalhar em casa, na medida
que o numero de clientes for aumentando você poderá pensar em ter um escritório comercial para dar mais
qualidade no atendimento de seus clientes. Mas isso só em uma segunda etapa! Os equipamentos que você ira
necessitar para desenvolver esta atividade são:

• Telefone fixo
• Computador
• Impressora
• Celular

Também é necessário ter uma pessoa para atender ao telefone quando você estiver em trabalho ou
atendimento externo. No inicio esta pessoa poderá ser alguém da família.

PLANO DE MARKETING Este é um dos principais pontos para o imediato êxito do seu negocio. A divulgação dos
seus serviços precisa ser proporcional ao potencial de clientes, isto depende do tamanho de sua cidade.
Panfletagens - Jornais, divulgação espontânea, etc. São os principais meios de divulgação com retorno imediato.
Temos total convicção do retorno na medida que a divulgação seja feita de forma agressiva e correta. Claro que a
dimensão deverá ser proporcional ao plano de receita de acordo com o potencial da cidade e região. Colocaremos
mais à frente modelos de panfletos e anúncios para melhor divulgar os seus serviços.

ATENDIMENTO AOS CLIENTES: O atendimento aos clientes deverá ser feito de forma convincente, otimista, mas
sem falsas promessas e ilusões.
Você precisará passar perspectivas reais e otimistas para solução dos problemas de seu Cliente. Você será
uma espécie de "Clinicas das dívidas!” Quando alguém vai a um medico se consultar quer sair com esperança de
ver seu problema ser resolvido, a mesma coisa e o mesmo sentimento se encaixa no seu caso. Portanto, é
fundamental que no primeiro atendimento seja feito um diagnostico preciso e OTIMISTA de que, por pior que esteja
à situação da pessoa ou de sua empresa, existe solução; a curto, médio ou longo prazo, de acordo com a dimensão
dos problemas. Você terá neste curso todos os detalhes neste sentido. As providencias para o andamento
necessário em cada caso é ponto sagrado no desenvolvimento das suas atividades de consultor de dívidas.

INFORMAÇÕES E SUPORTE AOS CLIENTES Com o contrato fechado, iniciado o trabalho junto ao cliente,
começa uma das principais funções do consultor de dívidas: Em primeiro lugar é preciso colher e anotar todas as
informações de cada débito contraído por seu cliente. Você precisará destas informações no sentido de desenvolver
da melhor forma possível à elaboração e identificação das petições e procedimentos que você usará em cada caso.
Quanto mais detalhes e documentos, as possibilidades da conquista de soluções, aumentam bastante. Sempre
Fornecer ao Maximo os clientes de informações sobre o andamento dos seus processos. Quando a pessoa procura
um consultor de Dívidas, vem em busca de solução, de amparo, de alternativas. Muitas acham que seu
problema não tem solução, estão com sua auto-estima em baixa. Portanto, quanto mais esta pessoa se sentir
amparada, protegida e informada, mais vai valorizar e divulgar as qualidades, eficiência e eficácia do seu trabalho de
consultor e isso trás novos clientes.

OBJETIVOS São dois os objetivos do seu trabalho como consultor de dívidas, viabilizar o acordo com a
Renegociação do débito se for o caso, e se seu cliente assim o quiser, e principalmente, reconquistar a exclusão do
nome do seu cliente no SPC e SERASA. (Limpar o nome). Neste sentido o seu papel é fundamental, pois você
aprenderá neste curso como proceder legalmente para conquistar o êxito deste fundamental objetivo.

ORIGEM DAS RECEITAS De uma forma geral sua Receita vem das consultorias acertadas com seus clientes. Em
media você cobrará 10% em cima do valor atual de cada débito dos clientes, como sua remuneração. Entretanto
esta não é uma regra rígida, cada caso é um caso. Vamos a um exemplo: Um cliente pode ter débito com
determinado Banco cujo valor na época era de 12 mil reais há três anos... Hoje o Banco, com seus cálculos
absurdos, deve estar cobrando entre 150 a 180 mil reais de seu cliente.Neste caso você pode cobrar do cliente entre
2 a 4 mil reais, de acordo com o objetivo a ser atingido. Mesmo assim o caso deve ser analisado separadamente.
Sempre acerte 50% no inicio do trabalho e 50% no final do objetivo... Este exemplo é de um caso de porte médio. A
grande maioria da receita vem de casos de pequeno porte quando o cliente que te procura tem dívidas com vários
Bancos, e varias financeiras, cartões de crédito etc.
Estabeleça como ponto de partida a cobrança de 200 reais por cada caso, mas, a exemplo acima, também devemos
analisar caso a caso de acordo com a quantidade de credores e as condições dos clientes etc.

Como negociar dívidas

Caso seu cliente queira negociar a dívida, é seu papel como consultor assumir esta responsabilidade. O
primeiro passo é você conversar com seu cliente, para saber quais são as possibilidades financeiras reais para
efetuar os pagamentos, analise com ele quanto o orçamento dele pode reservar para o pagamento das dividas, sem
comprometer a sua sobrevivência e demais gastos do seu dia a dia. Feito isso, procure o credor para a negociação,
não tenha receio na negociação demonstre firmeza, pois o único interesse do credor é receber, mesmo que para
isso ele abra mão de juros e taxas. Solicite um demonstrativo da dívida ao credor a fim de verificar o que está sendo
cobrado (valor principal, juros de mora, multas, etc.); Peça o estorno dos excessos, como juros de mora e multas,
vale lembrar que de acordo com o Código de Defesa do Consumidor a multa é limitada a 2% do valor da dívida,
nunca negocia mais que os 2%, porém muitas lojas chegam a cobrar multa de 20% do valor da dívida, neste caso
insista em negociar no Maximo a 2%. De preferência solicite o estorno total das multas e juros de mora. Tenha
sempre como referencia o valor principal da Dívida (valor do carnê, cheques emitidos, etc). Nunca aceite multa
superior a 2% do valor da dívida, nem tão pouco a cobrança de honorários advocatícios ou despesas de cobrança
(mesmo que cobradas por escritório de advogados), uma vez que de acordo com o Código de Defesa do
Consumidor tais despesas devem ser pagas por quem contratou os serviços (no caso o credor). Somente são
devidos honorários advocatícios, quando a dívida está sendo cobrada judicialmente, e com a autorização do juiz, o
que dificilmente é feito pelas lojas. Em caso de parcelamento da dívida, tente o maior numero de parcelas possível
(prazo mais longo) se o credor propor 10 vezes você deve pedir 36 a fim de fechar entre 12 e 24.Pleitear sempre
juros menores, nunca se deve aceitar a primeira proposta do credor.Vale ressaltar que estas taxas normalmente vão
até 2% ao mês. Tente junto ao credor o parcelamento da dívida sem juros, pois o credor sempre tende a aceitar a
fim de receber de volta o valor principal da dívida. Tão logo formalize um acordo com o credor, o nome do devedor
que deverá estar nos cadastros de restrição ao crédito (SPC, Serasa, etc), deverá ser excluídos, independente da
dívida estar ou não totalmente paga.

Como renegociar dívida com cartão de crédito Se seu cliente tem dívidas com o cartão de
crédito, é necessário tomar cuidados com a negociação do débito. Você deve ficar de olho no valor
realmente devido. A dívida a ser negociada é composta apenas pelo capital (valor real da dívida) + multa
2% + juros de mora 1% (ao mês) + correção monetária. A administradora do cartão não pode cobrar nada,
além disso Fique atento, pois a multa de 2% deve ser cobrada uma única vez. Já os juros de mora são
taxas referentes ao atraso do pagamento e a permanência da inadimplência do seu cliente. Por isso, são
cobradas em todos os meses que o seu cliente ficar inadimplente.Mas sempre tente tirar os juros de mora
na negociação. Alguns contratos prevêem que, no atraso do pagamento da fatura, o seu cliente deve
pagar, além de multa e juros de mora, uma taxa de cobrança ou honorários de advogado. Cláusulas
desse tipo são abusivas e, portanto, ilegais. Não aceite esta pratica.

O que fazer em caso de dívida acumulada?


Se seu cliente tem dívida acumulada “Nunca financie as faturas, pois, como no caso dos cheques especiais,
este tipo de financiamento incorpora os maiores juros do mercado”. Além do mais esta prática é ilegal. As
administradoras de cartão não têm o aval do Banco Central para cobrar mais de 12% ao ano de multa, ou seja, 1%
de juros de mora por mês, isto é o Maximo que eles podem cobrar do seu cliente. Uma saída é ameaçar discutir
judicialmente o caso, e com isso firmar um acordo para o pagamento em parcelas fixas. Isso só é possível quando
os juros cobrados são superiores a 12% ao ano. A partir do momento que você negocia a divida para seu cliente e
fixa o pagamento, nenhum tipo de taxa pode ser cobrada.

Como renegociar dívida do financiamento imobiliário

Qual a diferença entre reajuste e revisão no valor do imóvel?


Reajuste é a atualização do valor nos prazos previstos por lei ou por contrato. A revisão é a forma pela qual o
mutuário procura verificar se os reajustes foram aplicados de forma correta no seu financiamento.

Quando há risco de perda do imóvel?


O mutuário pode perder seu imóvel de deixar de pagar algumas prestações. O decreto lei 70/66 possibilita a
execução extrajudicial, sem a apreciação do poder judiciário. Isso permite que o agente financeiro pratique atos a
revelia dos mutuários.

Quais são os juros usados no financiamento da casa?


Os juros são variáveis. A lei 4.380/64, que criou o sistema financeiro da habitação, prevê o teto máximo de
10% de juros anuais.

Existe perdão de dívidas, em que casos?


Os agentes financeiros, por meio de medidas provisórias, concederam perdão para alguns contratos, em
especial para os firmados até o dia 31 de dezembro de 1987. Nestes casos, os contratos possuíam a cobertura do
Fundo de Compensação da Variação Salarial.

Quais são os dez principais erros dos contratos da casa própria?


Preste muita atenção nos itens abaixo descritos no momento de renegociar a divida de seu cliente.
As taxas nominais de juros, de acordo com a lei 4380/64 não pode exceder 10%;

• Os juros de poupança não podem ser aplicados no financiamento, segundo decisão do STF, Adin 494,3;
• Os juros remuneratórios prejudicam a queda do saldo devedor;
• O seguro tem que ser aplicado com base no valor do financiamento, e não da dívida, como os bancos
calculam;
• A relação renda X prestação, não pode exceder ao máximo de 30% do salário do titular;
• Nenhum outro índice, que não seja os das variações salariais, pode corrigir as prestações do mutuário;
• Os contratos firmados pelo PCR (Plano de Comprometimento de Renda) podem provocar um aumento das
prestações em mais de 40% ao ano;
• Os contratos de carteira hipotecária violam as regras sociais, estabelecidas pela legislação do SFH (Sistema
de Financiamento de Habitação);
• A aplicação dos CES (Coeficiente de Equiparação Salarial) é ilegal e prejudica o cálculo da prestação;
• O saldo devedor não pode sofrer as correções das taxas efetivas de juros.

Como renegociar dívidas do financiamento de carro:

Em caso de atraso no pagamento, existe alguma forma de você renegociar as multas?


As multas são fixadas em contrato, elas deverão ser cobradas (se previstas) de acordo com o
disposto no contrato. Assim, se o contrato prevê uma multa de R$ 5,00, deverá ser cobrada a multa de R$
5,00. Caso não estejam previstas, não serão devidas. Não há como renegociar.

Quanto tempo de atraso nas parcelas pode ocorrer o confisco do bem?


Não há um tempo exato de atraso que dê direito ao confisco. O que a lei prevê é que a configuração da mora
somente se dá após uma comunicação formal (notificação via cartório de título e/ou protestos) do agente financeiro
ao consumidor. Esta comunicação deve se dar de forma a permitir que a pessoa pague seus débitos (deve-se dar
prazo suficiente para isso).

Quais são os direitos do seu cliente no caso de financiamento de carro? Direito a informações claras e precisas
sobre as condições em que se da a contratação.

• A multa por atraso (contraprestações) não pode exceder 2% . Conforme Lei 8.078, de 11/9/90, do (CDC)
art.52 § 1º. "§ 1º As multas de mora decorrentes do inadimplemento das obrigações no seu termo não
poderão ser superiores a 2% do valor da prestação”.
• Uma vez notificado de seu atraso ou havendo uma ação de busca e apreensão do veículo, pode o
consumidor purgar a mora, ou seja, pagar o que deve, acrescido dos juros moratórios, independentemente
do percentual que pagou da dívida.
• É abusiva a cláusula que preveja o vencimento antecipado das parcelas vincendas, em caso de atraso no
pagamento.

• A diferença de mora, multa e juros. Qual a diferença entre mora, multa, juros? Mora quer dizer atraso. O
CODIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR permite a cobrança de juros de mora (juros moratórios) de, no
máximo, 2% do valor da parcela em atraso. O não-pagamento de uma conta na data de vencimento
obrigatoriamente resulta na cobrança de multa ou juros de mora.
• A multa (ou cláusula penal) é um percentual previsto em contrato que o fornecedor retém do total pago, no
caso de rescisão imotivada do contrato por parte do consumidor. No caso da alienação fiduciária
(financiamento em que o veículo está em propriedade do banco, que cede a posse do mesmo ao alienante),
o consumidor perde totalmente o que pagou, uma vez rescindido o contrato. Além disso, se prevista em
contrato, deverá ser paga uma multa, que a jurisprudência entende nunca poder ser superior a 20% do valor
do bem.
• Juro (diz-se juro remuneratório) é um percentual cobrado sobre a dívida, acrescendo seu valor.
Normalmente, eles são devidos em virtude de contrato, independentemente de atraso no pagamento.

Como Funciona o Juizado Especial Civil


O Juizado Especial Civil - criado na Lei n.º 9.099, de 26 de setembro de 1995 - tem competência
para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, consideradas:

• As causas cujo valor não exceda a 40 vezes o salário mínimo;


• A ação de despejo para uso próprio;
• As ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente a 40 vezes o salário mínimo.

Tribunais de Justiça nos estados: Em vários estados, há a opção do juizado itinerante, que funciona em
veículos ou postos de atendimentos móveis. Quando a pessoa procura o Juizado Especial Civil, ela deve
ter em mãos todos os documentos necessários para ser usado no processo. No primeiro dia, um
funcionário faz o atendimento e dá entrada no pedido de ação. O próximo encontro é feito no Juizado
Informal de Conciliação. Neste caso, é promovido um encontro entre as partes para tentar uma solução
pacífica do caso. Se não houver conciliação, o processo será levado a julgamento.

Dívida vencida: O juizado especial civil não tem poder para interferir em casos de dívida vencida. Segundo
a juíza Mônica Rodrigues Dias de Carvalho, do juizado especial civil, a lei diz que se a dívida estiver
vencida o devedor deve quitá-la à vista. "Como muitas vezes o credor entende a situação e quer receber,
é possível tentar uma conciliação", explica a juíza. Mesmo com a interferência da justiça, a conciliação só é
realizada se o credor aceitar os termos. "Se ele não concordar, o juiz não tem como impor o parcelamento
da dívida” Caso a dívida não esteja vencida ou os juros forem considerados abusivos, o devedor pode
conseguir no juizado a renegociação ou mesmo novo parcelamento, desde que o valor não seja superior a
40 salários mínimos.

Tira dúvidas sobre Serasa e SPC

Como saber se o nome está no SPC ou na Serasa?


Ter o nome na lista negra dessas duas empresas pode dar muitas dores de cabeça as pessoas,
como: constrangimentos ao fazer pagamentos com cheque, impedimento de retirar talões de cheques ou
até mesmo o cancelamento de conta-corrente. Veja aqui como proceder para consultar se o nome consta
nessas listas. Antes do nome do inadimplente entrar para o cadastro, tanto a Serasa quanto o SPC enviam
uma carta registrada à pessoa informando que ela deverá regularizar suas pendências financeiras no
prazo de 10 dias. Se nada for resolvido neste prazo, o nome irá para a lista de inadimplentes. Caso o
consumidor não tenha recebido nenhuma carta, mas ainda sim tem dúvidas se o seu nome consta da lista,
ela deverá comparecer a um posto da Serasa ou do SPC mais próximo e fazer a consulta. Você
encontrará mais à frente os endereços do serasa, caso não tenha em sua cidade os bancos também
fornecem a consulta, no caso do SPC procure a associação comercial mais próxima e faça a consulta.
Para efetuar a consulta, o interessado deve ir pessoalmente a um dos postos de atendimento e
levar os seguintes documentos (ou enviar um procurador com firma reconhecida):

RG ou Carteira Profissional (original)

• CPF (original)
• Procuração com firma reconhecida: Devem constar da procuração o nome completo, RG e CPF do
consultante dando poderes a esta pessoa de efetuar a consulta. É muito importante que esteja discriminado
na procuração que ela se destina a uma consulta efetuada pela Serasa ou pelo SPC. (no caso de você
pesquisar para seu cliente)

Quais são as alterações trazidas pelo novo Código Civil nos prazos prescricionais para cobrança e de
manutenção de inscrição no SPC e Serasa?
Com o novo Código Civil, alguns prazos prescricionais foram reduzidos de cinco para três anos, como, por
exemplo, nos casos de cobranças de cheques, notas promissórias e outros títulos de crédito. Mas mesmo com a
entrada em vigor do novo Código Civil (Lei 10.406 de 2002), as mudanças em relação à permanência do nome do
consumidor nos cadastros de proteção ao crédito ainda não foram definitivamente esclarecidas. O que dá
margem para desacordos é que, apesar de a nova lei ter estipulado um prazo prescricional de três anos para os
títulos de crédito, é preciso que haja um consenso se permanecem também em vigor os prazos estabelecidos em
leis especiais ou se vale o prazo do novo Código Civil.
Explicando melhor: não há definições ainda se o novo Código Civil revoga as leis especiais. No geral, as leis
especiais se sobrepõem às leis gerais (Código Civil, por exemplo). Isso ocorre justamente por elas serem
especiais sobre determinado tema sendo, assim, mais específicas e completas.Porém, também é regra que, quando
as leis pertencem ao mesmo nível hierárquico, vale a lei mais nova. A Associação Comercial entrou com consultas
na Advocacia Geral da União para saber como aplicar e relacionar as normas já existentes com o novo Código Civil,
mas ainda não foram divulgadas quaisquer respostas. Cada lei especial tem prazos individuais, ou seja, diferentes
do prazo estabelecido no novo Código Civil e diferentes entre si. O Código de Defesa do Consumidor também é uma
lei especial e, segundo o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça,
mesmo com a entrada em vigor do novo Código Civil Brasileiro, as relações de consumo ainda devem ser regidas
pelo Código de Proteção e Defesa do Consumidor. Para o advogado Dr. Oliver Reinis, os serviços de
proteção de crédito só poderão manter cadastros de inadimplentes fundados em dívidas referentes a cheques, notas
promissórias e outros títulos de crédito pelo prazo máximo de três anos. Quanto às demais dívidas, permanece o
prazo de cinco anos, ou de suas respectivas prescrições estabelecidas em Leis Especiais. O Código de Defesa
do Consumidor, segundo ele, estabelece que “consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do
consumidor, não serão fornecidos, pelos sistemas de proteção de crédito, quaisquer informações que possam
impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores”. (art. 43, § 5º, do CDC). O fato é que ainda
existem divergências em relação à interpretação do novo Código Civil. Com ele, o código comercial foi o que mais
sofreu alterações e ainda é preciso ter um pouco de paciência para que algumas relações entre o novo Código Civil
e as leis especiais sejam definidas.

O consumidor pode cadastrar os números dos seus cheques roubados na Serasa e evitar ter seu nome
incluído na lista?
O correntista que tiver os talões de cheques roubados ou extraviados pode registrar, gratuitamente, a
ocorrência diretamente na Serasa, a qualquer hora e de qualquer lugar do Brasil, pelo telefone (011) 5591-0137. A
Serasa torna a informação disponível ao comércio instantaneamente em todo o território nacional. A pessoa deve
procurar também sua agência para fazer a sustação dos cheques roubados ou extraviados. Criado em agosto de
1992, esse serviço, - o Recheque - é um sistema para proteção do cheque, e mantém informações sobre cheques
sem fundo, cancelados, sustados, roubados e extraviados. O serviço está disponível ao comércio e funciona 24
horas por dia, com dados atualizados continuamente.

Se seu cliente pagou as dívidas, ele precisa pedir a retirada do seu nome da lista de credores ou este
procedimento é feito automaticamente?
A responsabilidade pelo cancelamento da negativação, em qualquer banco de dados (SPC, Serasa, etc.), é
daquele que a efetivou, ou seja, o credor. O prazo máximo para que isto aconteça é de cinco dias. Entretanto, é
muito interessante que você verifique se essa providência foi adotada, após o pagamento da dívida, ligando para o
SPC e para a Serasa. Se o credor ainda não retirou o nome do cadastro, a pessoa mesmo pode fazê-lo com o
comprovante do pagamento. Se o cancelamento não for feito, dará margem a indenização por eventuais danos
sofridos ao seu cliente.

O fornecedor pode cobrar uma taxa, além do valor devido no cheque? Isso é legal ou é um abuso?
A lei dos cheques determina que, quando um cheque é devolvido duas vezes por falta de fundos, o credor
pode cobrar:

• Atualização monetária,
• Juros de 1% ao mês e
• Todas as despesas comprovadas que teve para conseguir receber o valor do cheque.

Portanto fique atento, apenas isso pode ser cobrado do seu cliente a mais que o valor do cheque.

A pessoa não pode mais pagar pelo bem e o devolveu, mesmo assim pode ter o nome no Serasa?
Depende de quanto já havia sido pago, e também de que espécie de contrato foi assinado. Em linhas gerais,
a devolução do bem garante ao banco o direito de vendê-lo novamente. O valor obtido com esta venda será
obrigatoriamente utilizado para amortizar a dívida do cliente com o banco. Daí surgem duas situações distintas:

• O valor de venda mais o valor já pago superam o valor original da dívida. Neste caso, o banco teria que
devolver ao cliente o valor excedente.
• O valor de venda mais o valor já pago não são suficientes para quitar a dívida. Neste caso, o cliente deverá
pagar o saldo restante e, caso não pague, poderá ter seu nome inscrito nos órgãos de proteção ao crédito.

Se a dívida for paga e a situação regularizada, este protesto fica no CPF como ocorrência liquidada ou nada
consta?
Deverá aparecer como nada consta. Caso apareça qualquer outro termo, a pessoa deverá entrar com uma
ação judicial visando: limpar seu cadastro e indenização por danos morais.

Como o seu cliente pode regularizar sua situação se o cheque foi emitido por outra pessoa e não está em
poder do titular da conta?
A primeira medida é ir ao banco e pedir a microfilmagem do cheque. Só assim é possível descobrir o nome
de quem depositou o cheque e não recebeu o dinheiro. Outra opção é verificar se houve protesto em cartório.

Como proceder se a empresa que recebeu o cheque sem fundo não quer devolvê-lo, mesmo o cliente
pagando sua dívida?
A empresa ou a pessoa física é obrigada a devolver o cheque assim que o pagamento for efetuado e a dívida
sanada. Se a empresa perdeu o cheque, ela precisa dar uma carta de anuência (com firma reconhecida, CNPJ ou
CPF (em caso de pessoa física) de quem recebeu o crédito), emitida em nome do devedor do cheque. Se ainda sim
nada for feito, o seu cliente deve se dirigir com um comprovante do pagamento do cheque ao Procon de seu Estado
ou ao juizado especial de pequenas causas e solicitar a entrega.

O que fazer se a pessoa não sabe com quem está o cheque protestado?
Neste caso a pessoa deverá pagar a dívida junto ao Cartório de Protesto de Títulos e Documentos que
efetuou o protesto. Com isso, o cartório dará imediata quitação da dívida, devolverá o título (cheque) e emitirá (se
solicitado) uma certidão, que deverá ser utilizada para limpar o nome do emitente do cheque na Serasa ou SPC.
Os cartórios de protesto têm de notificar a pessoa que teve um título protestado por correio para que ela
possa pagar o título, ou ainda, para que tente cancelá-lo judicialmente. A notificação do protesto é uma
determinação legal, motivo pelo qual é muito difícil que ela não aconteça (até por que, atualmente, quem paga as
custas de um protesto é quem deve, quem está sendo protestado - assim, se não o notificarem, o cartório não
receberá o que gastou). Entretanto, caso haja alguma falha no envio da notificação, é possível obter uma
certidão em qualquer cartório de protesto. Esta certidão indica se há algum protesto no nome pesquisado e informa
também todos os seus termos e em que cartório o protesto se encontra.

Como pedir microfilmagem do cheque para ver para quem ele foi emitido?
Os procedimentos para obtenção de microfilmagem de cheques não são regulamentados, porque são
procedimentos internos dos bancos e dependem, assim, da política de funcionamento destes. Em regra, basta um
pedido escrito ao gerente da conta corrente do se cliente para obter cópia da microfilmagem. Vale ressaltar,
entretanto, que somente o correntista da conta poderá obter a microfilmagem, por causa da proteção legal ao sigilo
bancário.

O banco pode negativar duas vezes o nome da pessoa? E sendo a mesma dívida?
Em princípio, o banco não pode negativar o nome de uma pessoa mais de uma vez, em razão de uma só
dívida. Isso somente poderia acontecer se fossem dívidas diferentes. Entretanto, existem alguns casos em que o
devedor faz um acordo de pagamento parcelado com o banco e, após o pagamento da primeira parcela, o banco
retira o nome do cliente dos órgãos de proteção ao crédito (Serasa e SPC). Se, alguns meses depois, o cliente deixa
de pagar as parcelas, é feita a reinscrição dele em razão daquela dívida. A reinscrição é correta, pois a dívida ainda
não foi quitada.

Quem tem nome inscrito no SPC ou Serasa pode pedir financiamento imobiliário?
A priori não. Os órgãos administradores de linhas de crédito imobiliário governamentais exigem a
regularização de qualquer dívida que conste no prontuário de quem solicita a liberação do financiamento. Já com as
linhas de crédito privadas (financeiras e bancos) a situação é ainda pior por visarem lucro. Somente interessa para
estas empresas a liberação de créditos daquelas pessoas que com certeza possam pagar (e o melhor indício desta
possibilidade e da boa-fé do solicitante é, justamente, seu passado financeiro). As empresas são absolutamente
livres para se negar a conceder o financiamento. Entretanto, da mesma forma, caso o histórico do cliente seja bom
junto ao banco, é possível conseguir um financiamento mesmo com o nome sujo. Isso é possível, pois, como
explicado anteriormente, o banco é livre para conceder ou negar financiamento a quem ele quiser (podendo,
portanto, ignorar suas próprias exigências em casos especiais).

Até que período o cheque pode ser protestado? Há um limite de tempo para isso seja feito?
Há. Por tratar-se de título para pagamento à vista, o mesmo pode ser protestado no prazo de seis meses, a
contar de sua devolução pelo banco. Entretanto, após este prazo, o credor poderá propor contra o devedor uma
ação monitória ou uma ação de cobrança, com base no cheque. O prazo de seis meses é o prazo de prescrição do
cheque. Desta forma, após seis meses, o cheque não poderá ser protestado. Entretanto, os cartórios de protesto
aceitam estes títulos, independentemente de quantos anos possuam. Caberá à pessoa que foi protestada, então,
propor ação cautelar de sustação de protesto (com base na prescrição), para conseguir o cancelamento judicial do
protesto.

Quem tem nome sujo pode abrir e/ou movimentar conta bancária de empresa?
Neste caso depende do banco. Normalmente não, mas há bancos que permitem a abertura de contas de
pessoas jurídicas, mas somente no caso do sócio que possuir nome sujo ser minoritário e não possuir poderes de
administração plenos. Isso restringe, inclusive, os poderes de emitir cheques, que ficam restritos ao sócio
administrador.

O nome no cadastro da Serasa. Impede que se abra uma empresa?


Não. A Receita Federal não verifica se a pessoa tem o nome na Serasa antes de liberar a abertura da
empresa. Mas o contribuinte não pode ter dívidas tributárias. Apenas neste caso ele ficará proibido de abrir uma
empresa. Quando a pessoa tem uma dívida tributária, a Serasa recebe a notificação por parte da Receita Federal.

No caso de consulta ao SPC, procure á associação comercial mais próxima.

COMO BAIXAR O NOME DO SPC E SERASA LEGALMENTE (MESMO ANTES DE PAGAR A DÍVIDA)
Seu cliente é um bom pagador?Mesmo assim por uma infelicidade contraiu Dividas? Gostaria de saudá-las?
Mas no momento não tem condições? A vida dele está parada, ele não consegue trabalho, sua empresa está
prestes a fechar? Sabemos o quanto e difícil estar com o nome sujo, mas sabemos também que seu cliente só
precisa de um fôlego para voltar a trabalhar e regularizar a sua vida! E então, começar a pagar as dividas. Então
esta é a primeira vez onde o que vale é a boa intenção do seu cliente! Estes procedimentos foram elaborados pelos
melhores advogados do Brasil, com o objetivo de ajudar o cidadão comum a exercer seus direitos e ser respeitado.
Os serviços de proteção ao credito colocam todos os devedores na vala comum carimbam todos como caloteiros e
marginais.

Mas existem soluções legais que você pode usar para regularizar o nome de seu cliente.

Com os passos a baixo você poderá regularizar o nome de seu cliente em 10 dias úteis. Mesmo sem pagar a dívida
e o melhor, apoiado na lei.
1º Passo - Complete o Requerimento a seguir com os dados e de seu cliente reproduza quatro cópias.
Procure no Fórum de sua cidade, uma Vara de Conciliação. Dê entrada neste documento, protocolando as
quatro vias. Duas cópias vão ficar no Fórum, as outras duas, você levará uma ao SPC e a outra ficará com você.
Você vai precisar dar um valor a cada causa. Prefira um valor baixo, por exemplo: R$ 100,00. Quando
você for dar entrada será necessário pagar 1% do valor que você der a cada causa.(você devera cobrar estes
valores do seu cliente). Lembre-se, cada divida é uma causa separada. Será marcada uma data, para
audiência de tentativa de conciliação. Caso seu cliente não compareça a audiência terá que pagar o valor de
R$ 45,00 de custas e o processo será arquivado. Caso seu cliente compareça e não faça acordo para pagar,
também o seu processo será arquivado e o nome dele não voltará mais para o SPC E SERASA. Lembre-se:
Seu cliente continuará devendo para o credor, porém o nome dele não estará mais com restrições.

Segue abaixo o modelo de requerimento:


Exmo. Sr. Juiz de Direito do Juizado Especial da Comarca de ___________________.

Requerimento: Obrigação de Fazer


Autor: (seu cliente nome), (profissão), (RG),(CPF), (endereço completo)
Réu: (credor nome),(CNPJ), (Endereço Completo)

Síntese do Pedido:
Venho respeitosamente à presença de Vossa Senhoria, informar que me encontro atualmente em situação de
inadimplência junto ao réu.Pretendo regularizar minha situação, no entanto, não concordo com o percentual de
juros/encargos cobrados. Face ao exposto, venho requerer a consignação em pagamento do valor que considero
efetivamente devido, qual seja xxx xx bem como anulação do valor de R$ xxx,xx abusivamente cobrado.
Isso posto, Venho REQUER a citação da parte ré para comparecer à Audiência de Conciliação a ser designada por
este juízo, sob pena de revelia, devendo, ao final, ser julgado procedente o pedido.
Nestes termos, peço e espero deferimento.
Valor da Causa: R$ 100,00
Local e data.
Autor(s): _________________________
(nome de seu cliente)
(end completo)
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS SPC
2° Passo - De posse da cópia da Petição Inicial, seu cliente deverá fazer carta de próprio punho,
conforme modelo abaixo você deve entregar, estes documentos ao SPC de sua localidade, mediante protocolo.
MODELO DA CARTA AO SPC

Localidade, _______ de ______________________ de 200X.

Para SPC

Pela presente, venho requerer a exclusão de dados restritivos que constarem em vossos arquivos de conformidade
com a Portaria nº 3, de 15 de março de 2001 pela Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça.
Para tanto, estou anexando cópia da Petição Inicial da ação que tramita perante a Vara (s) Cível (eis) da Comarca
de ..................
Cordiais saudações,
__________________________________
(Nome de seu cliente)
Endereço
Telefone

PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS SERASA


3° Passo - Em posse do nº do processo e a Vara onde tramita a ação de seu cliente., Dirija-se ao Fórum e
solicite uma Certidão de Fatos, na Central de Guias, cujo custo será de R$ 2,00 para cada Certidão requerida.
(lembrasse de cobrar isso do seu cliente) Junte a certidão de fatos a este documento abaixo, preenchendo com
os seus dados e leve ao Serasa.

REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO PARA A RETIRADA DO NOME NO CADASTRO DE RESTRIÇÃO


CRÉDITO DA SERASA

Para: Diretor Serasa Centralização de Serviços dos Bancos S.A

Pela presente estamos dirigindo a este órgão centralizador dos serviços bancários e que mantém um cada
de restrições de credito, com no termo de ajustamento celebrado por este órgão com o ministério publico do estado
Paraná e principalmente co lastro na sentença do juiz federal Luciano de Souza Godoy da 22 Vara Federal Cível de
Paulo em ação civil Publica 19996100056142-0 para que seja retirado imediatamente o nome das pessoas a b
relacionadas no cadastro de restrição de credito, pelo fato de que estamos discutindo judicialmente o valor apontado n
cadastro em medida revisional de contratos/contestação/embargos do devedor onde comprovamos com a prese
Certidão Expedida Pelo Poder Judiciário do Estado do Paraná.

Empresa/ nome:

Cnpj:

Endereço:
Sócio Gerentes CPF:

Devemos expor que em conformidade com a clausula 4 do termo de ajustamento firmado com o Minist
Publico que o Pedido deve ser devidamente fundamentado, onde apresentamos os argumentos emitidos pelo Magistr
LUCIANO DE SOUZA GODOY da 22 vara federal cível de São Paulo em ação civil Pública 19996100056142 IN VERB

Processo n.º 19996100056142-0; 22ªVF-SP; Juiz Federal Substituto LUCIANO DE SOUZA GODOY
07.07.2000.

Ação Civil Pública. Concessão de tutela antecipada com efeito erga omnes, para que o Serasa retire do
banco de dados todos os registros de débitos que estão sendo discutidos judicialmente, que passe a informar às pess
que têm direito de requerer a suspensão da negativação de seus nomes se vierem a discutir em juízo a dívida, bem co
se abstenha de efetuar os registros de débitos que já estejam sendo discutidos em juízo.

“Quanto ao mérito da tutela antecipada, entendo presentes os requisitos para sua concessão, particularme
a prova inequívoca do direito e a verossimilhança na alegação”.

A inscrição de nome de pessoas, inadimplentes em suas obrigações, em cadastros de inadimplentes é alg


ser cuidadosamente analisado. Quanto à existência dos cadastros de inadimplentes, que se multiplicam no p
atualmente, entendo que constituem um direito da Administração Pública e da iniciativa privada mantê-los. Entreta
existe abuso desse direito a partir do momento que a referência de débito existe no cadastro, não obstante existir gara
(processual, civil ou comercial) quanto ao pagamento. Quanto a isto não restam dúvidas. E se a dívida, quanto a
existência ou ao seu montante, estiver sendo discutida judicialmente há abusividade, na medida que qualquer pessoa
o direito de recorrer ao Judiciário na defesa de seus direitos - artigo 5º, inciso XXXV.

Ademais o Código de Defesa do Consumidor, artigo 42, considera a abusividade destes registros de déb
após serem objeto de discussão judicial. Dispõe que na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não se
Submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.

A existência do registro de débito em um cadastro é uma ameaça, uma coação, para que se pague s
questionar, sem até refletir, porque haverá inúmeras restrições na sua vida diária, quotidiana, econômica ou não. To
sabem, constitui fato público e notório, que há constrangimento no fato de existir a dita negativação do nome de u
pessoa. Com isto, entendo que se deva privilegiar o lado hipossuficiente do consumidor em detrimento das instituiç
financeiras, as quais, sem dúvida, têm o direito de acesso às informações (Constituição, artigo 5º, inciso XXXIII)
entanto limitado pelo direito daqueles em questionarem sem constrangimentos seus débitos.

Esta visão fica reforçada a partir do momento que a legislação considera banco de dados como o SERA
como públicos, de interesse público. O Código de Defesa do Consumidor, artigo 43, § 4º, dispõe que os banco
cadastros relativos a consumidores, os serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades
caráter público.

E também a Lei 9507/97, que regulou o hábeas data, considerou de caráter público todo registro ou banco
dados contendo informações que sejam ou que possam ser transmitidas a terceiros ou que não sejam de uso privativo
órgão ou entidade produtora ou depositária das informações (artigo 1º).

Existem inúmeros precedentes jurisprudenciais do Superior Tribunal de Justiça, mais alta corte nacional p
decidir sobre a aplicação da legislação. Tanto da terceira turma, como da quarta turma, ambas competentes para
tema, as decisões acenam no sentido desta decisão. Aliás, são decisões recentes, de 1998 e 1999."

"Por outro lado, alega o réu SERASA que esta entidade até entender que pessoas consideradas inadimple
episódicos, se questionarem o débito na Justiça, não devem ter seus nomes negativados. Somente seriam feito regis
de devedores contumazes. Não aceito esta posição porque tal avaliação (se inadimplente episódico ou contumaz)
poderia ser feita unilateralmente, de forma potestativa, pelo SERASA.

A regra há que prevalecer - não se registrarem débitos que estejam sendo judicialmente questionados qua
à existência ou à extensão. Por exceção, poderia a SERASA obter autorização da justiça para registrar déb
questionados judicialmente, isto para cada caso individual, a ser decidido pelo juiz da causa que teria por objeto
referidos débitos.

O perigo de dano irreparável também existe. Diz o artigo 84 da Lei 8078/90, aliás, nos mesmos termos
artigo 461 do Código de Processo Civil, que havendo justificado receio de ineficácia do provimento final pode o
conceder a tutela antecipada. Ora, tem-se uma situação na qual inúmeras pessoas estão com seus nomes registrados
SERASA, não obstante discutirem na justiça sua dívida. E tantas outras nem mesmo vão à Justiça impugnar sua dív
isto é pagam desde logo, porque sabem que a negativação lhe traz mais prejuízos que o benefício com o eventual ga
total ou parcial da demanda. A Justiça e o Direito devem sempre buscar evitar o dano; a reparação do dano a que s
exceção. A concessão da tutela antecipada acena no sentido de se evitarem muitos danos.

Por outro lado, razoável que, após a questão se mostrar pacificada no Superior Tribunal de Justiça, ha
inversão de posições para determinar ao SERASA aja de acordo com os precedentes jurisprudenciais de forma genéri
erga omnes.

Por estas razões, DEFIRO A TUTELA ANTECIPADA para determinar ao réu SERASA, quanto a pess
físicas ou jurídicas, domiciliadas em qualquer parte do território nacional, que:

1.Retire (obrigação de fazer), em 48 horas, do seu banco de dados todos os registros de débitos que es
por seu conhecimento, sendo discutidos judicialmente à existência ou à extensão da dívida;

2.Informe (obrigação de fazer) às pessoas, que com registros atuais, quer a cada novo registro, que tê
direito de requerer a suspensão da negativação do nome se vierem a discutir em juízo aquela dívida;

3.Abstenha-se (obrigação de não fazer) de fazer registros de débitos que estejam, de qualquer forma,
qualquer instância, sendo discutidos judicialmente até o trânsito em julgado final da eventual decisão.

Ainda quanto ao réu SERASA, pelo descumprimento desta decisão, haverá aplicação de multa cominatór
ser oportunamente fixada em caso de descumprimento.”

Devemos expor que mantemos uma ação judicial contra a instituição financeira em fase avançada judicia
portanto em conformidade com os termos da decisão judicial proferida pelo MM. Juiz Federal LUCIANO DE SOU
GODOY DA 22° Vara Federal cível de São Paulo na ação Cível Publica 19996100056142 com efeitos erga omnes p
todo o País.

Portanto, diante de todo o exposto, solicitamos a partir do recebimento do nosso documento á retirada do nosso nome
cadastro restritivo de credito da Serasa, pois estamos Impossibilitados de operar com outras instituições financeira
com o comercio em geral.

CHEQUES DEVOLVIDOS E PROTESTOS

Seu cliente tem Problema com cheques devolvidos e protestados? Então faça cópia do documento abaixo
completando com os dados de seu cliente e dê entrada num fórum que trate de Pequenas Causas. Aguarde a
liminar que o Juiz vai expedir e leve aos órgãos de protesto.
Exmo. Sr. Juiz de Direito do Juizado Especial da Comarca de ___________________.

AÇÃO DECLARATÓRIA DE CANCELAMENTO DE REGISTRO


com pedido liminar ‘inaudita altera parts’

Nos termos estabelecidos pelo CPC em seus artigos 273 e 282 e seguintes, devendo serem citados para
responder, CENTRALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DOS BANCOS S/A (SERASA), (ENDEREÇO do SERASA), e
SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO DE SÃO PAULO - (SPC), (ENDEREÇO DO SPC) pelas razões de
fato e de direito que passa a aduzir.

I – DA EXPOSIÇÃO FÁTICA

Possuo registros no SPC referentes a .... (....) cheques do Banco ....... agência......... conta corrente n. ......- que
foram devolvidos por falta de fundos, sendo que os números dos referidos cheques são: 055862,055877, 055878,
055880, 867781, 8677182

Tais anotações foram efetuadas no ano de ............, nas datas


de ..../..../....., ..../..../.....,, ..../..../.....,, ..../..../....., ..../..../....., ..../..../.....,, respectivamente. Ou seja, todos os cheques
foram apresentados há mais de........ ano..

Naquele ano enfrentei uma série de dificuldades financeiras, visto isto, não tive condições de realizar o pagamento
de todos os cheques. Porém, nenhum dos credores me procuraram afim de saldar a dívida, tampouco exerceram o
seu direito de ação, ou seja, de ajuizarem ações de execução (conforme pode-se verificar com os documentos em
anexo).

II – DO MÉRITO

A fundamentação jurídica que a seguir se explanará não deixará dúvidas de que a manutenção do meu nome nos
cadastros de inadimplentes por título executório já prescrito ocasionará forte violação de direitos. Para tanto,
apresento os argumentos emitidos pelo Magistrado Luciano de Souza Godoy, da 22 Vara Federal Civil de São
Paulo, em Ação Civil Pública 19996100056142. In Verbis

Processo n.º 19996100056142-0; 22ªVF-SP; Juiz Federal Substituto LUCIANO DE SOUZA GODOY; j. 07.07.2000.

Ação Civil Pública. Concessão de tutela antecipada com efeito erga omnes para que o Serasa retire do seu banco
de dados todos os registros de débitos que estão sendo discutidos judicialmente, que passe a informar as pessoas
que têm direito de requerer a suspensão da negativação de seus nomes se vierem a discutir em juízo a dívida, bem
como se abstenha de efetuar os registros de débitos que já estejam sendo discutidos em juízo.

"Quanto ao mérito da tutela antecipada, entendo presentes os requisitos para sua concessão, particularmente a
prova inequívoca do direito e a verossimilhança na alegação.

A inscrição de nome de pessoas, inadimplentes em suas obrigações, em cadastros de inadimplentes é algo a ser
cuidadosamente analisado. Quanto à existência dos cadastros de inadimplentes, que se multiplicam no país
atualmente, entendo que constituem um direito da Administração Pública e da iniciativa privada mantê-los.
Entretanto existe abuso desse direito a partir do momento que a referência de débito existe no cadastro, não
obstante existir garantia (processual, civil ou comercial) quanto ao pagamento. Quanto a isto não restam dúvidas. E
se a dívida, quanto a sua existência ou ao seu montante, estiver sendo discutida judicialmente há abusividade, na
medida que qualquer pessoa tem o direito de recorrer ao Judiciário na defesa de seus direitos - artigo 5º, inciso
XXXV.
Ademais o Código de Defesa do Consumidor, artigo 42 considera a abusividade destes registros de débitos após
serem objeto de discussão judicial. Dispõe que na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será
submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.

A existência do registro de débito em um cadastro é uma ameaça, uma coação, para que se pague sem questionar,
sem até refletir, porque haverá inúmeras restrições na sua vida diária, quotidiana, econômica ou não. Todos sabem,
constitui fato público e notório, que há constrangimento no fato de existir a dita negativação do nome de uma
pessoa. Com isto, entendo que se deva privilegiar o lado hipossuficiente do consumidor em detrimento das
instituições financeiras, as quais, sem dúvida, têm o direito de acesso às informações (Constituição, artigo 5º, inciso
XXXIII), no entanto limitado pelo direito daqueles em questionarem sem constrangimentos seus débitos.

Esta visão fica reforçada a partir do momento que a legislação considera banco de dados como o SERASA como
públicos, de interesse público. O Código de Defesa do Consumidor, artigo 43, § 4º, dispõe que os bancos e
cadastros relativos a consumidores, os serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades de
caráter público.

E também a Lei 9507/97, que regulou o hábeas data, considerou de caráter público todo registro ou banco de dados
contendo informações que sejam ou que possam ser transmitidas a terceiros ou que não sejam de uso privativo do
órgão ou entidade produtora ou depositária das informações (artigo 1º).

Existem inúmeros precedentes jurisprudenciais do Superior Tribunal de Justiça, mais alta corte nacional para decidir
sobre a aplicação da legislação. Tanto da terceira turma, como da quarta turma, ambas competentes para este
tema, as decisões acenam no sentido desta decisão. Aliás são decisões recentes, de 1998 e 1999."

"Por outro lado, alega o réu SERASA que esta entidade até entender que pessoas consideradas inadimplentes
episódicos, se questionarem o débito na Justiça, não devem ter seus nomes negativados”. Somente seriam feito
registros de devedores contumazes. Não aceito esta posição porque tal avaliação (se inadimplente episódico ou
contumaz) não poderia ser feita unilateralmente, de forma potestativa, pelo SERASA.

A regra há que prevalecer - não se registrarem débitos que estejam sendo judicialmente questionados quanto à
existência ou à extensão. Por exceção, poderia a SERASA obter autorização da justiça para registrar débitos
questionados judicialmente, isto para cada caso individual, a ser decidido pelo juiz da causa que teria por objeto os
referidos débitos.

O perigo de dano irreparável também existe. Diz o artigo 84 da Lei 8078/90, aliás nos mesmos termos do artigo 461
do Código de Processo Civil, que havendo justificado receio de ineficácia do provimento final pode o juiz conceder a
tutela antecipada. Ora, tem-se uma situação na quais inúmeras pessoas estão com seus nomes registrados no
SERASA, não obstante discutirem na justiça sua dívida. E tantas outras nem mesmo vão à Justiça impugnar sua
dívida, isto é pagam desde logo, porque sabem que a negativação lhe traz mais prejuízos que o benefício com o
eventual ganho total ou parcial da demanda. A Justiça e o Direito devem sempre buscar evitar o dano; a reparação
do dano a que ser a exceção. A concessão da tutela antecipada acena no sentido de se evitarem muitos danos.

Por outro lado, razoável que, após a questão se mostrar pacificada no Superior Tribunal de Justiça, haja a inversão
de posições para determinar ao SERASA aja de acordo com os precedentes jurisprudenciais de forma genérica e
erga omnes.

Por estas razões, DEFIRO A TUTELA ANTECIPADA para determinar ao réu SERASA, quanto a pessoas físicas ou
jurídicas, domiciliadas em qualquer parte do território nacional, que:

1.Retire (obrigação de fazer), em 48 horas, do seu banco de dados todos os registros de débitos que estão, por seu
conhecimento, sendo discutidos judicialmente à existência ou à extensão da dívida;

2.Informe (obrigação de fazer) às pessoas, que com registros atuais, quer a cada novo registro, que têm o direito de
requerer a suspensão da negativação do nome se vierem a discutir em juízo aquela dívida;

3.Abstenha-se (obrigação de não fazer) de fazer registros de débitos que estejam, de qualquer forma, em qualquer
instância, sendo discutidos judicialmente até o trânsito em julgado final da eventual decisão.
“Ainda quanto ao réu SERASA, pelo descumprimento desta decisão, haverá aplicação de multa cominatória a ser
oportunamente fixada em caso de descumprimento.”

C - DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA PARA EXCLUSÃO DOS REGISTROS NOS BANCOS DE DADOS DE


AMBAS AS RÉS

Conforme fica demonstrado, sou pessoa carente de recursos, e que atualmente encontro-me passando por grandes
dificuldades financeiras, e qualquer vedação a meu crédito se constitui em prejuízos irreparáveis a meu próprio
sustento e de sua família.

A par dos fundamentos esposados anteriormente, necessito da antecipação de tutela pela lesão ao meu direito de
crédito, fato este que se concretiza desde que expirado prazo prescricional dos registros dos títulos sendo imperativo
sua imediata exclusão, tendo em vista que até a presente data não posso tirar cheques, não posso comprar, não
posso sequer agir de acordo com a normalidade.

Também, milita em meu favor o ‘periculum in mora’, consistente na difícil reparação da lesão patrimonial resultante
da permanência de tais restrições, sendo que não haverá nenhum prejuízo as rés, eis, que não existe nenhuma
obrigação entre as partes, apenas que a situação surreal de uma condenação imposta pelas rés, pelas restrições
constantes em seus bancos de dados.

Presentes no caso em tela as prerrogativas para antecipação de tutela, antes elencadas e demonstradas, qual
sejam o ‘receio de lesão’ e ‘periculum in mora’, demonstradas as provas inequívocas, necessária se faz a aplicação
do disposto 273, I do Código de Processo Civil, que assim dispõe:

"Art. 273. O juiz poderá a requerimento da parte, antecipar total ou parcialmente os efeitos da tutela pretendida no
pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e:

I – haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação;"

Ainda que colacionados precedentes jurisprudenciais do Colendo TJRS Corte, a exemplo disto a Sexta Câmara
Cível, afirmou em julgado recente que "Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do
consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer
informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores", mas também
em face da correta exegese da Súmula referida, que delimitou a matéria prescrevendo que "A inscrição do nome
do devedor no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) deve ser cancelada após o decurso do prazo de cinco
(5) anos, se, antes disso, não ocorreu a prescrição da ação de cobrança (art. 43, pars. 1º e 5º, da Lei
8078/90), revisada a súmula 11".

Mostra-se clara a redação do enunciado que, após mencionar o prazo de cinco anos, utiliza-se da expressão se
antes disso não ocorreu a prescrição da ação de cobrança, evidenciando tratar-se do prazo para o aforamento
da ação executiva cambial, uma vez que somente esta poderia ocorrer antes do prazo qüinqüenal.

Forçoso, pois, reconhecer a perfeita sintonia entre a possibilidade de liminar para exclusão dos registros apontados
como ilegais, e o disposto no referido verbete, bem como no Código de Defesa do Consumidor.

Não obstante, para a obtenção da tutela jurisdicional que busco, estão presentes os requisitos do artigo 273 do CPC.
Ou seja, a plausibilidade do direito a que se embasa a pretensão deduzida, ou seja, demonstração concreta de que
a pretensão se encontra revestida de razoabilidade jurídica, e o perigo de dano irreparável, ou de difícil reparação ao
invocado direito.

Requisitos que presentes se encontram no caso sob exame.

A respeito da matéria discutida, cito ementa proveniente do julgamento do Agravo de Instrumento n.º 195199922,
pela Quinta Câmara Cível, Relator o eminente Desembargador João Carlos Branco Cardoso:
"ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. ART. 273 DO CPC. DISCUSSÃO DA DÍVIDA. SUSPENSÃO DE INFORMAÇÕES
NEGATIVAS. A provisoriedade é inerente a tutela antecipada, que se funda em cognição sumária, que não
prevalecera ao reconhecimento de realidades antes não conhecidas com a instrução. Com esta, poderá, em
qualquer tempo, ser revogada ou modificada a antecipação. As matérias propostas em juízo são discutíveis, tendo
decisões favoráveis nesta Corte à tese dos devedores, o que já é motivo para antecipação parcial de tutela por
fundado receio ou dano irreparável. O débito está sendo discutido em juízo. Conhecidos os efeitos da negativação
do devedor em órgãos de que se valem os comerciantes e instituições financeiras para buscar informações sobre os
pretendentes a um crédito, justifica-se a concessão da liminar pleiteada. AGRAVO DESPROVIDO."

Ademais, a posição do Superior Tribunal de Justiça se mostra por demais elucidativa, sendo o diferencial
necessário para a manutenção da liminar concedida em primeiro grau:

"BANCO DE DADOS – SERASA – SPC – ACIPREVE – Cabe o deferimento de liminar para impedir a inscrição do
nome do devedor em cadastros de inadimplência enquanto tramita ação para definir a amplitude do débito. Art. 461,
§ 3º, do CPC. Recurso conhecido, mas improvido. (STJ – REsp 190.616 – SP – 4ª T. – Rel. Min. Ruy Rosado de
Aguiar – DJU 15.03.1999 – p. 252)."

Se o raciocínio vale para impedir a inscrição negativa, com mais razão para a abstenção das informações no banco
de dados já constantes.

Ainda, lição do eminente Des. Antonio Janyr Dall´Agnol Junior: "para o fim de concessão de liminar, impeditiva de
lançamento do nome de sedizente devedor em rol de inadimplentes, há de o magistrado, presente a
verossimilhança das alegações, pesar os interesses em jogo, favorecendo aquele objetivamente mais valioso,
ainda que em cognição sumaria e superficial" (AGI n.º 597131309, j. 02/09/97, com grifos meus).

Mostra-se, portanto, evidente que a inscrição do nome de alguém em tal instituição causa mais prejuízos ao
cadastrado que a sua não inclusão às empresas de crédito, motivo pelo qual urge o deferimento da liminar pleiteada.

III – DOS PEDIDOS

ANTE TODO O EXPOSTO, VEM ESTE SUPLICADO A REQUERER:

a concessão do BENEFÍCIO DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA, nos termos da Lei n. 1060/50, tendo que
vista que o não possuo recursos suficientes para arcar com custas e despesas processuais sem o prejuízo de seu
próprio sustento e de sua família, a teor do que se demonstra com os documentos em anexo;

a concessão de MEDIDA LIMINAR, fulcro no art. 273 e/ou artigos 798 e 799 do CPC, bem como, pela posição
jurisprudencial do Egrégio TJRS, para que os réus excluam imediatamente o meu nome dos cadastros restritivos
referentes a ....(....) cheques do......... – agência ...... conta corrente n........., visto que não existem motivos para tal
permanência, já que seu objeto está prescrito, não podendo mais sofrer Ação de Execução.

Por fim a TOTAL PROCEDÊNCIA da presente demanda nos seguintes termos:

1 – seja determinada a citação dos requeridos por correio, em conformidade com o artigo 221, I do CPC, nos
endereços declinados no preâmbulo, onde possuem sede, para que querendo, contestem a presente demanda, sob
pena de revelia;

2 – seja RECONHECIDA a violação praticada pelos requeridos no que tange às regras do Código de Defesa do
Consumidor e legislação aplicável, em conformidade com as razões supra expostas, bem como seja determinada
por Vossa Excelência o DECLARE O IMEDIATO CANCELAMENTO DOS REGISTROS referentes a..... (.....)
cheques do ........– agência 0604 conta corrente n. ......... - que foram devolvidos por falta de fundos, sendo
que os números dos referidos cheques são: .......,........., ........, ........., ..........., .........., em função de que as rés
possuem o dever de informação do consumidor, conforme artigo 43 caput do Código de Defesa do Consumidor.

3– a produção de todos os meios de prova em direito admitidos;

4 – a condenação dos requeridos nos ônus decorrentes da sucumbência.


Dá-se a causa para os efeitos fiscais o valor de R$ 100,00.

Nestes Termos,
Peço e Espero Deferimento.

(LOCAL) (DATA)

(Nome do seu cliente)

Considerações Finais

Com estes procedimentos e modelos de requerimentos e petições acima descritos, você


poderá tirar o nome de seus clientes dos serviços de proteção ao credito de forma legal, sem
precisar de um advogado, e assim cumprir o seu papel de consultor de dívidas e ajudar seu cliente
a se recuperar, para poder com calma ir acertando seus débitos, no momento que ele tiver
condições para tal.

COMO DIVULGAR SEU NEGOCIO E ATRAIR CLIENTES.

O que se mostrou mais eficiente na divulgação dos serviços de consultoria, foi à utilização de anúncios em
jornais locais, e a distribuição de panfletos em lugares com grande concentração de pessoas. No caso dos anúncios,
você deve anunciar nas seções dos jornais que se referem a EMPRESTIMOS ou EMPREGOS, Pois nestas seções
é que se encontra o maior numero de pessoas que procuram uma solução para problemas financeiros.
No caso dos panfletos o ideal é que você distribua perto de agencias de Emprego ou empresas financeiras
que fazem empréstimo de dinheiro.Vale também colher informações com conhecidos, pois todo mundo conhece
alguém ou uma empresa em dificuldades, e de posse das informações, você deve oferecer seus serviços de
CONSULTOR DE DÍVIDAS. Abaixo colocamos alguns modelos de anúncios e panfletos para divulgar sua
consultoria.

DÍVIDAS LIMPAMOS SEU NOME


Reabilitamos Nome,Física/Jurídica. SPC, Serasa, regularização ctas
Renegociamos, cartões,c/corrente, bancárias. Fone: (xx)xxxx-xxxx
fornecedores,finananceirasetc... celular:(XX) XXXX-XXXX
Seu nome. Fone:XXXX-XXXX- 9 às
18hs
ACERTE SEU NOME
10 dias úteis SPC e serasa
S/burrocr Renegocio sua dívida.
Seu nome
fone XXX-XXX 9 às 18hs - HC

Na próxima pagina colocamos um modelo de cartaz, que você pode imprimir no seu computador e colar em alguns
estabelecimentos que autorizarem.

Na próxima pagina, colocamos um modelo de contrato que você poderá utilizar para formalizar a
relação entre você e seu cliente.
Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria

Contrato de locação de serviços que entre si fazem (nome e qualificação de quem está
contratando: natureza ou profissão, endereço e dados como CGC ou CPF e identidade),
doravante denominada Contratante, e (nome e qualificação de quem está sendo contratado),
doravante denominado Contratada.

Considerando que o Contratado está disposto a prestar os serviços a seguir enumerados e definidos para o
Contratante, e que este está disposto a remunerar tais serviços de acordo com as condições também a seguir
estipuladas,

RESOLVEM

Cláusula I - Do objeto: O Contratado concorda em realizar serviços de consultoria e assessoramento em


Reabilitação de crédito e negociação e entendimentos junto aos credores do contratante.

Cláusula II - Do prazo: Os serviços a que se refere à cláusula antecedente serão concluídos e postos à disposição
da Contratante no prazo de (....) dias, contados da assinatura deste Contrato, podendo estender-se mediante
entendimentos posteriores.

Cláusula III - Da remuneração: O Contratante pagará por tais serviços o valor bruto global de R$ ..............
(....................) contra a apresentação e a aceitação do relatório final, conforme estabelecido em acordo aceito pelas
duas partes.

§1 O pagamento dos serviços será feito em duas parcelas de acordo com o cronograma de desembolsos e
orçamento apresentado no Anexo "...", parte integrante deste contrato.

§2 As despesas de custas judiciais e certidões serão custeadas pelo Contratante.

§ 3 Os pagamentos serão efetuados na conta bancária em nome de .............., Banco .................,


agência .............., conta corrente nº .................., na praça de ................. (Cidade e Estado).

§ 4 Quando do pagamento de cada parcela ao Contratado, este firmará o respectivo recibo.

Cláusula IV - Das obrigações do Contratado

O Contratado se compromete a utilizar qualquer informação e/ou documentos obtidos da Contratante, ou


proporcionados por ela para fins do presente Contrato, exclusivamente para as atividades aqui estipuladas. .

§ 1 Este Contrato não poderá ser cedido, no todo ou em parte, ressalvada a concordância expressa, escrita,
de ambas as partes.

Cláusula V - Das obrigações da Contratante

O contratante se compromete a colocar à disposição do Contratado todas as informações e documentos necessários


à realização dos serviços aqui estipulados.

§ 1 Serão de responsabilidade do Contratante o custeio das despesas de custas judiciais e certidões que
venham ser necessárias para execução dos serviços estipulados neste contrato, mediante a solicitação
prévia por escrito do contraditado.

Cláusula VI - Da Liberação dos pagamentos

Os pagamentos se realizarão em duas parcelas, uma na assinatura deste contrato e a outra ao final do trabalho
apresentado pelo Contratado.
Cláusula VII - Das alterações

Qualquer modificação que afete os termos, condições ou especificações do presente Contrato deverá ser objeto de
alteração por escrito com anuência de ambas as partes.

Cláusula VIII - Do foro

O foro deste contrato é o da Comarca ..................... Estado de ............... com preferência sobre qualquer outro.

E, por estarem assim justas e contratadas, as partes assinam o presente instrumento em 2 (duas) vias de
igual forma e teor, para um só efeito.

(local), .... de .......................... de 199...

____________________Contratada

____________________Contratante

Testemunhas

a) .................................. b) ..................................

ABAIXO COLOCAMOS UM MODELO DE PROCURAÇÃO PARA VOCÊ PODER CONSULTAR O NOME DO SEU
CLIENTE NO SERASA E SPC (ESTÁ CONSULTA VOCÊ DEVERÁ COBRAR A PARTE, OS VOLORES
PRATICADOS NO MERCADO SÃO DE 20 A 30 REAIS. FAZENDO A PESQUISA DIRETAMENTE NO SERASA OU
NO SPC (ASSOCIAÇÃO COMERCIAL) VOCÊ NÃO TERÁ CUSTOS).

PROCURAÇÃO:

Por este instrumento particular, eu (nome do cliente), __________________________________ (qualificação:


nacionalidade, cidade de nascimento, profissão, estado civil etc.) _______________________________________
portador (a) da cédula de identidade R.G nº ____________________ do Estado de ____________ (nome do Estado
emissor do documento) e inscrito(a) no CPF/MF sob nº ___________________________________ residente na
(rua/avenida) _____________________________ número ___________ apartamento ___________ Bairro
________________________ Cidade _______________________ Estado ____________________________
com CEP nº __________-____, nomeio como procurador(a) (nome do procurador)
_______________________________________ (qualificação: nacionalidade, cidade de nascimento, profissão,
estado civil etc.) ________________________________ portador (a) da cédula de identidade R.G nº
____________________ do Estado de _________________________ (nome do Estado emissor do documento) e
inscrito(a) no CPF/MF sob nº ______________________ residente na (rua/avenida)
________________________________ número ______apartamento ____ bairro ___________________ cidade
________________________ Estado ___ com CEP nº ___________-___ a quem confiro amplos, gerais e
ilimitados poderes para tratar e requerer pesquisa de situação cadastral junto ao (SERASA/SPC)
_______________________, para a obtenção de informações sobre restrições existentes.

(Cidade), ___ de ______________ de 20__

_______________________
Assinatura do cliente(a)
Brinde especial CARTA DE ANUÊNCIA:
Modelo 01-

CARTA DE ANUÊNCIA

(Liberação de Protesto)

.........................., ........ de .................. de 20 .....

Ao......Cartório de Protesto de Títulos

Titular:.......................................................................
(endereço).............................................(cidade/estado)

DECLARAÇÃO

Declaramos para os devidos fins, que o Sr ........................, CPF


nº .................................., efetuou os pagamentos referentes aos títulos abaixo
discriminados, levados a Protesto por este Cartório.

Duplicata Vencimento Valor ............

.............. ................. ........ .......... ....... .........

.............. ................. ........ .......... ....... .........

.............. ................. ........ .......... ....... .........

Não havendo mais nenhum débito para com nossa empresa, solicitamos baixa dos referidos
apontamentos.

Termos em que,

Pede deferimento.

............................................................
Empresa

...........................................................
CNPJ/MF

Modelo 02-
CARTA DE ANUÊNCIA
modelo padão
Atenção - Bancos e/ou Empresas Moageiras podem exigir seus próprios formulários de anuência
_________________________________________________________________________________

........................ (..........), ......de ...............de ....................

Ao

Banco............................

Nesta

Senhor Gerente Geral

Declaramos que o Sr.........................................., brasileiro, casado, agricultor, residente em................................., à


rua................................, pretendente a financiamento nesse Banco, tem a nossa irrestrita e irrevogável autorização para explorar
em regime de parceria agrícola a área de.........,00 ha (........................hectares) da propriedade denominada
“Fazenda.............................”, situada no município de ...................., Estado d..........................., com plantações de lavouras
de .............................outros cereais, imóvel este de que somos proprietários, conforme escritura pública de
............................de ..... de ...................de.........., lavrada no Cartório do ........................Ofício de Registro de Imóveis
de ..........................no livro ......., fls............. e registrada sob número................., em ..... de .................de ................. no mesmo
Cartório.

Autorizamos, outrossim, o aludido Senhor constituir, quando julgado necessário por esse Banco, penhor da da safra relativa não
só ao período agrícola 200.../200...., 200..../200...., 200..../200...., 200..../200...., 200..../200...., 200.../200...., 200..../200....,
200..../200...., 200..../200...., 200..../200...., 200.../200...., 200..../200...., como ao imediatamente seguinte, das lavouras
existentes ou que venham a ser formadas no imóvel acima descrito ou, ainda, penhor dos materiais agrários e semoventes de
sua propriedade, localizados no imóvel citado.

Pela presente e melhor forma, damos, também, autorização ao referido parceiro para, com o produto oriundo da venda da
parcela da colheita e bens apenhados, promover a liquidação do mencionado financiamento, de vez que concordamos, sob
renuncia plena de todos os direitos sobre os citados bens.

Declaramo-nos cientes do direito que assiste a esse Banco de fiscalizar os serviços e vistoriar os bens localizados na citada
propriedade e concordamos que ditos bens ali permaneçam até o final da liquidação do financiamento, mantendo-se essa
condição mesmo no caso de alienação do imóvel.

____________________________________________

PARCEIRO OUTORGANTE ou ARRENDADOR


Modelo 03-

(Modelo de) Carta de Anuência.

Declaro, para os devidos fins, que concordo em participar do Projeto de Pesquisa intitulado TÍTULO
DO PROJETO DE PESQUISA E/OU EXTENSÃO, sob a responsabilidade do professor NOME DO
PROFESSOR, da Faculdade NOME, da Associação Caruaruense de Ensino Superior, desenvolvendo as
atividades que me competem, pelo período de execução previsto no referido Projeto.

Assinatura

Nome, por extenso, do professor / pesquisador

Matrícula

Identidade

CPF

Fone(s) para contato

E-mail
Ganhe processos contra bancos.sxw Página 1 de 19
Índice:
Introdução ..................................................................................................................... Pag.:03
Ganhe processos de Concessionárias de Serviços Públicos ....................................... Pag.:05
Cobrança de cota mínima ou valor estimado ..................................................... Pag.:05
Interrupção do serviço prestado ......................................................................... Pag.:06
Contas diferentes do padrão .............................................................................. Pag.:0 7
Furtos de Energia ( gatos ) ................................................................................ Pag.:08
Ganhe processos de Bancos e Administradoras de Cartões de Crédito ..................... Pag.:09
Desconto de valor mínimo ................................................................................. Pag.:09
Descontos Indevidos .......................................................................................... Pag.:10
Venda Casada ................................................................................................... Pag.:10
Juros Excessivos ............................................................................................... Pag.:1 1
Envio de cartões que não foram pedidos ........................................................... Pag.:13
Ganhe processos de Empresas de Cobrança ............................................................. Pag.:14
Ligações Ameaçadoras ...................................................................................... Pag.:1 4
Ligações para o trabalho e Recados em ambientes de trabalho ....................... Pag.:14
Ganhe processos contra o Detran ................................................................................ Pag.:15
Impedimento de se fazer vistoria devido a multas ............................................. Pag.:16
Fazer vistoria antes de terminar de pagar o ipva ............................................... Pag.:16
Constar multa no sistema impedindo a venda ou vistoria do veiculo sem a defesa
previa ............................................................................................................................ Pag.:17
Impedir a vistoria do veiculo devido a mulas que ainda não venceram ............. Pag.:17
Ganhe processo contra a Prefeitura ............................................................................ Pag.:18

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Introdução

Este manual irá te dar o passo a passo de como se ganhar dinheiro processando
instituições diversas, normalmente as mais facilmente “ processáveis “ são as
concessionárias de serviços públicos, grandes empresas, bancos e afins.
As dicas que eu darei são completamente legais, e não dão o menor trabalho.
Algumas se baseiam simplesmente no que a lei diz, outras vem da lógica que se você
percebe um erro, ignore-o, espere-o acontecer e processe.
Todos os processos descritos por mim não requerem, necessariamente, a presença
de advogados, embora possam ser usados se assim se desejar. O que acontece é que
muitas das minhas dicas servem única e exclusivamente para tirar dinheiro fácil dos bancos
e se você fizer uso de um advogado particular pode parecer que você apenas quer ganhar
dinheiro se utilizando da justiça. Nós sabemos que isso é verdade, mas o juiz não precisa
pensar assim. Quando você faz uso do Tribunal de Pequenas Causas de forma pública e
gratuita, passa uma maior impressão de vítima. Sem falar no fato de que o referido juiz já
julgou centenas de casos semelhantes aos seus dando ganho de causa ao cliente em
praticamente todos.
No Tribunal de Pequenas Causas a sua defesa é feita pelo advogado pago pelo
estado, o que dá uma maior legitimidade ao seu caso. Pelo menos em casos como os de
Defesa do Consumidor, que é do que se trata este manual.
Serão citados diferentes problemas recorrentes e formas de ganhar dinheiro com eles,
divididos em Concessionárias de Serviços Públicos, Bancos e Administradoras de Cartões
de Crédito, Empresas de Cobrança e Detran.
Irei mostar de que forma a lei se coloca em relação ao problema e como caracterizar
o dano moral, que embasará o seu pedido de indenização que pode chegar a até 40
salários mínimos. Caso você decida usar a justiça comum pode pedir bem mais, porém é
de se julgar se vale a pena. Por exemplo, se você tiver o nome sujo incorretamente
dificilmente ganhará mais de R$ 5000,00 ou R$ 6000,00, a não ser que hajam atos
vexaminosos envolvidos. Veremos com calma estes detalhes.
Também ensinarei como maximizar o seu problema de modo que ele venha a parecer
bem maior do que é realmente, garantindo um maior valor indenizatório.

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É necessário ter em mente que os juizes dos Juizados Especiais ( Tribunal de
Pequenas Causas ) normalmente tendem a dar ganho de causa para o consumidor, que tem
a vantagem legal de ser a parte mais fraca. Nestes casos, que são a maioria, cabe ao Réu
( empresa que está sendo processada ) o ônus da prova. Isto significa que embora seja você
quem faz a acusação, cabe a parte ré ( empresa que está sendo processada ) provar que
você está errado.
Iremos nos valer de todos estes expedientes para retirar em dinheiro tudo o que a lei
nos garante.

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Ganhe processos de Concessionárias de Serviços Públicos

Cobrança de cota mínima ou valor estimado

A cobrança de quota mínima é ainda alvo de muita controvérsia, embora seja


considerada ilegal consta do contrato das empresas e elas alegam que por esta razão pode
ser cobrada até o fim dos contratos, que normalmente é de 20 anos. Existem pessoas que
estão acionando por causa desta taxa, mas não é uma causa garantida. Isto no caso de
concessionárias de Luz e Telefone. Nas de água não há esta cobrança, o que ocorre é que
quando não há medição constante as empresas arbitram valores considerados mínimos,
fazendo com que casa de bairros inteiros tenham o mesmo valor mensal para pagar.
Este fato é certamente ilegal, não há contestações. Neste caso você terá direito ao
dobro do valor pago. Para receber de volta o seu dinheiro basta guardar os recibos e pedir
de volta o dobro do valor pago. A partir do momento da ação a empresa não poderá mais te
cobrar pelo serviço a não ser que haja a aferição mensal e você pague o valor correto. Neste
caso não há dano moral envolvido.

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Interrupção do serviço prestado

Caso qualquer serviço pago seja interrompido não importa por qual motivo, existe o
dano moral. Seja Luz, gás, água ou telefone. Não importa se caiu uma árvore, houve curto
no país inteiro, não importa. Os mais facilmente identificáveis são luz e água, que são
considerados essenciais ( gás também, mas é difícil faltar gás de rua ). Caso falte a luz por
um dia que seja, você pode entrar com ação.
Você deve aumentar a importância do seu dano:
 Alegue calor excessivo e diga que por isso passou a noite em claro;
 Se possível vá dormir em um Motel, pegue o recibo, vitória na certa;
Junto com estes motivosa mais sérios alegue que não pôde ver o jornal ou a novela, ou
ainda uma série de TV;
Caso algum eletrodoméstico seu seja queimado é melhor ainda e mais fácil, leve-o
imediatamente após o pico de luz a três lojas diferentes para atestarem o defeito e fazerem
um orçamento e alegue sempre a importância daquele eletrodoméstico na sua vida, sempre
diga que o aparelho em si era o único e qua atendia a várias pessoas:
 Televisão – diga sempre que era a única na casa e você ficou ( ou está ) há dias sem
assistir aos noticiários, estando fora de tudo o que acontece no mundo;
 Computador – diga que usa o computador para trabalhos informais e que portanto não
pode fornecer o recibo, cite vários trabalhos que você deixou de executar devido ao
defeito;
 Ventilador – Alegue calor excessivo para a família, se houverem crianças prquenas não se
esqueça de falar isso ao juiz;
 Ar condicionado - Alegue calor excessivo para a família, se houverem crianças pequenas
não se esqueça de falar isso ao juiz;
 Cafeteira – diga que ninguém sabe fazer café e que não toma café desde então;
 Microondas – diga que a maioria da comida da sua casa é de microondas, pois as
pessoas não sabem cozinhar.
A lista pode ser enorme, então vou parar por aqui, mas você já aprendeu o espírito da
coisa. Se você quiser comprar outro aparelho, anexe o pagamento deste ao processo.

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Contas diferentes do padrão

Você tem um perfil de usuário montado, ou seja, se você gasta 100 KW de luz
praticamente todo mês durante algum tempo, a conta não pode vir 2000 KW em certo mês.
Para ganhar dinheiro em cima disto você tem dois caminhos;
 Pague e entre na justiça pedindo o dobro do valor pago;
 Não pague, seu nome será incluído em cadastros de inadimplentes. Quando isto
acontecer tire o extrato no SPC ou SERASA com o seu nome e anexe ao processo. A
partir daí você pode pagar a dívida, seu nome será excluído das listas de inadimplência
porém ele foi incluído. Você entrará com ação alegando que seu nome foi sujo
indevidamente, já que você não reconhece a sua dívida naquele valor. O juiz te dará
ganho de cauas com relação ao alto valor da dívida e consequentemente em relação à “
negativação “ do seu nome, mesmo que por período curto de tempo. Caso o seu nome
ainda conste no cadastro de inadimplentes, ele será imediatamente retirado.
Tente conseguir em uma loja uma declaração de que você foi pedir crédito ( um
financiamento qualquer, emitir cheque, etc. ) e este foi negado. Pode ser uma carta
manuscrita, mas se houver logotipo da loja melhor, os lojistas normalmente fornecem. Neste
caso também pode ser alegado que houve situação vexaminosa, aumentando o valor da
indenização.
A mesma lógica da conta de luz serve para o telefone, se de uma hora para outra
aparecerem ligações interestaduais, internacionais ou celulares excessivos aumentando
exageradamente o valor da conta, siga o mesmo padrão. Processe.

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Furtos de Energia ( gatos )

Não estou nem um pouco preocupado se você furtou ou não energia e sim com a
ilegalidade do ato. Imagine o fato; a concessionária de energia elétrica alega que há alguma
ligação clandestina na sua residência, o popular “ gato “. A partir daí ela leva o relógio
embora e o substitui por outro. Realiza testes e normalmente sobra uma conta altíssima para
pagar, ela manda um carnê para ser pago à vista e se não pagar terá a luz cortada.
Ilegalidades:
 O relógio permanece anos “ funcionando “ sem receber nenhum tipo de manutenção da
empresa concessionária, o que significa que se o seu relógio está andando mais devagar
( por exemplo ) a empresa não pode dizer que você o alterou ou mandou alterá-lo, é uma
acusação infundada, já que não houve flagrante do ato de adulteração.
 A “ perícia “ é feita pela própria empresa, o que é ilegal. A parte interessada não pode dar
ganho de causa a ela mesma. A suposta “ perícia “ deveria ser feita por empresa idônea
( normalmente subordinada ao poder público ) e sem vínculo nenhum com a
concessionária. Este fato por si só serve para excluir o fator “ relógio adulterado “ da ação,
sem o relógio como prova não há prova alguma;
 Caso sua decisão seja a de pagar a conta entre na justiça ( PROCON ) pelo parcelamento
de 1% ( mais adiante ensino a calcular o valor correto da dívida ), sempre a perder de
vista, use e abuse do seu direito.

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Ganhe processos de Bancos e Administradoras de Cartões de Crédito

Desconto de valor mínimo

Existem cartões de crédito, normalmente vinculados à bancos, que quando a fatura


não é paga no vencimento debitam o valor de pagamento mínimo da fatura diretamente de
sua conta corrente após alguns dias ( sete normalmente ). O débito é feito pelo banco em
questão e é este que deve ser acionado.
Neste caso você terá direito ao dobro do valor debitado, pois foi um desconto
indevido. Neste caso, você não está questionando a dívida e sim o débito feito e sua conta, o
cartão deverá ser pago em algum momento posterior. Embora você pense que isto é uma
imoralidade, a justiça não vê a coisa deste jeito e não considera este fato isolado como um
dano moral. Mas de que forma este fato pode se tornar um dano moral?
O dano moral será caracterizado se o débito causar algum problema ao correntista.
Imagine que você passe um cheque à um amigo e este seja devolvido por falta de fundos,
fundos estes que existiam antes do débito. Resumindo, se o débito não ocorresse o cheque
seria compensado.
Imagine que na sua conta haja um saldo de R$ 300,00 e o débito ilegal do banco foi
de R$ 250,00. Se o seu amigo for sacar um cheque de R$ 100,00 não haverá fundos:
Saldo: R$ 300,00
Débito ilegal: R$ 250,00
Saldo: R$ 50,00
Cheque: R$ 100,00
Saldo: - R$ 50,00 ( saldo insuficiente, o cheque é devolvido )
Aí sim está caracterizado o dano moral. Se puder leve este amigo à audiência mas
jamais fale que ele é seu amigo. Diga apenas que é um conhecido e você comprou um
produto dele, tendo o cheque devolvido e causando constrangimento para ambas as partes.
Lembre-se de que o limite de indenização é de 40 salários mínimos.

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Descontos Indevidos

Qualquer tipo de débito que ocorra em sua conta sem sua autorização é considerado
um descontos indevido, e se cair no caso anterior é passível de dano moral.
Sempre que qualquer valor for debitado erradamente, não importa se o banco te
restituiu ou não, entre com a ação e diga a falta que o dinheiro fez naquele período em que
você ficou sem ele. Por exemplo, um crime muito comum hoje são saques eletrônicos em
sua conta, esses saques são ditribuídos entre várias contas diferentes e fica difícil rastreá-
los. O banco normalmente identifica o crime e restitui o cliente, porém, normalmente leva
mais de um mês. Casa você seja vítima disto processe, o dinheiro é seu e deveria estar na
conta. Se não está falha na segurança do banco. Não é problema seu processe e ganhe
dinheiro.

Venda Casada

Outra prática lesiva e muito utilizada pelas instituições de uma maneira geral é a
venda casada, ou seja, o vínculo de venda de um produto à venda de outro. São vários os
exemplos e muitas pessoas fazem, mas lembre-se de que é mais difícil e cansativo
processar pessoa físicas e pequenas instituições, processe somente os grandes. Veja:
Garantia de um pneu novo vinculada à troca do “ birro “ e cambagem da roda;
Cinemas e afins que proíbem o consumo de produtos de outra origem que não seja do
estabelecimento no interior destes;
Empréstimo só é concedido quando se faz um seguro de vida ou plano de capitalização.
Podemos ver que existem muitos exemplos, em vários níveis.
No caso do empréstimo, faça a denúncia no PROCOM e de posse disto entre com a
ação por danos morais. Não precisa necessariamente do registro no PROCON, mas isto
garante uma mairo legitimidade ao caso.
No caso do cinema, chame a polícia, faça questão de perder a sessão de cinema
tentendo resolver o problema, faça a ocorrência. Conte tudo o ocorrido durante o processo,
não se esqueça de guardar os ingressos não usados para anexar ao processo.
No caso do borracheiro, esqueça. Dificilmente você vai arrumar alguma coisa.

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Juros Excessivos

Este é o mais famoso e comum motivo de processos. Os cartões e bancos são


condenados por usura, cobrança de juros exorbitantes. Devemos lembrar que os juros legais
são de 1% ao mês, seja no cartão de crédito ou cheque especial. Não se enquadra neste
ponto a tomada de empréstimos, mesmo que a juros altos, você até pode iniciar um
processo por este motivo, porém é mais difícil de ganhar. Quanto aos cartões e bancos é
quase garantido.
Neste caso você irá pedir o estorno dos juros. Ou seja, pedirá de volta tudo o que
você pagou de juros acima de 1% ao mês. Para ingressar com a ação basta pedir todos os
seus extratos ou apenas a partir da data em que você começou a efetuar pagamentos
mínimos ( onde incidem juros ), parece complicado mas não é. Vou simular uma fatura bem
simples de cartão:
Fatura:
Posto de Gasolina R$ 100,00
Supermercado R$ 350,00
Departamentos R$ 100,00
Posto de Gasolina R$ 50,00
Cinema R$ 100,00
Supermercado R$ 150,00
Departamentos R$ 100,00
Posto de Gasolina R$ 50,00
Saldo Final R$ 1000,00
Caso você não possa pagar, o cartão cobrará juros de 10 % a 12 % ao mês. Vamos
supor juros de R$ 100,00 ( 10 % ). Imagine isto por dois anos. Mais de 2000 reais a receber.
Na ação este cálculo será realizado pela justiça e a diferença será dada para você em
dinheiro. Por exemplo, imagine que você, pagando mínimo sempre, tenha mantido o seu
cartão com a fatura por volta de mil reais. Se você tiver R$ 2000,00 de restituição, receberá
R$ 1000,00 da administradora do cartão.
Na verdade, o contador irá somar todos os produtos das suas faturas e lançar os juros
de 1% ao mês ao invés dos tradicionais 10 % a 12 %.

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A mesma lógica vale para o cheque especial, se você ficar muito tempo pagando juros
de cheque especial, processe. Vamos aprender a calcular o real valor de uma dívida. É
muito fácil. Devemos lembrar que os juros cobrados não podem ultrapassar 1% ao mês,
acima disso é considerado usura. Caso ainda falte débito para você utlize seus direitos e
parcele tudo, sempre a 1%. Você pode processar a instituição com o cartão em uso ou com
a dívida já parada por cancelamento de cartão, etc.
Se quiser fazer um cálculo mais exato e calcular por dia é só dividir 1% por 30dias,
resultando 0,0333% ao dia, porém normalmente não é necessário. Basta o fator mensal.
Exemplo: um débito de R$ 1000,00 de dois anos e meio atrás ( 30 meses passados ).
Pode ser um cheque, uma prestação, um carnê ou qualquer débito possível. Ao valor inicial
será acrescido 30% ( 30 meses ):

1000,00 ( inicial ) x 30 ( nº de meses em atraso ) =>


100 ( este valor não muda, é da fórmula )

1000,00 x 30 = 1000 x 0.3 = 300 este é o valor máximo de juros;


100

Logo, o valor total será de 1000,00 + 300,00 = R$ 1300,00 de débito.


Lembre-se de que você pode pedir para parcelar este valor, não se acanhe.
Parcelar em 1 ano ( 12 meses ) - basta fazer o mesmo procedimento para encontrar o valor
final e dividir por 12, que será o valor de cada parcela:

1300 ( valor já acrescido de juros ) x 12 ( número de parcelas ) = 1300 x 0.12 = 156


100

Valor total: 1300 + 156 = 1456, ou seja, 12 parcelas de 121,33

Ganhe processos contra bancos.sxw Página 12 de 19


Parcelar em 2 anos ( 24 meses ) - basta fazer o mesmo procedimento para encontrar o
valor final e dividir por 24, que será o valor de cada parcela:

1300 ( valor já acrescido de juros ) x 24 ( número de parcelas ) = 1300 x 0.24 = 312


1000

Valor total: 1300 + 312 = 1612, ou seja, 24 parcelas de 67,16

Parcelar em 3 anos (36 meses ) - basta fazer o mesmo procedimento para encontrar o
valor final e dividir por 24, que será o valor de cada parcela:

1300 ( valor já acrescido de juros ) x 36 ( número de parcelas ) = 1300 x 0.36 = 468


1000

Valor total: 1300 + 468 = 1768, ou seja, 36 parcelas de 49,11

Isto é o que diz a lei. Use. Não seja enganado. Se sua decisão for não pagar, não
pague, já te mostrei como. Mas se for pagar pague apenas o que deve.
Lembre-se de que á estes cálculos não podem ser acrescidos custos em advogados,
protestos ou afins. Você só deve pagar este valor e nada mais. Quaisquer custos que
possam ter havido são por custa do credor. É o que diz a lei.

Envio de cartões que não foram pedidos

Caso receba em sua casa um cartão de crédito que não foi solicitado, não importa se
ele só será desbilitado após o primeiro uso, após ligar para a instituição, etc. A lei é clara,
cartões de crédito não podem ser enviados à clientes ou não clientes se não houverem sido
solicitados pelos mesmos. Processe. Peça indenização. Pode parecer um motivo bobo mas
quando isto ocorre o seu cartão pode ser extraviado com seus dados pessoais, colocando
seu nome em risco ( seu cartão pode ser roubado dos correios e clonado, por exemplo
gerando aborrecimentos ) .Não perca a oportunidade de processá-los pois se um dia você
passar por dificuldades, eles não hesitarão em negativar seu nome e te privar do seu crédito.

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Ganhe processos de Empresas de Cobrança

Ligações Ameaçadoras

Por lei nunhuma dívida pode ser cobrada de forma a coagir, humilhar ou expor o
devedor ao ridículo, desta forma se você sentir que a ligação está passando dos padrões do
correto, tome uma atitude. Ameaçe processá-los e eles se intimidarão. Este tipo de fato é
difícil de ser provado, pois se você levar isto ao juiz será sua palavra contar a dele
( cobrador), por isso, se você estiver passando por este problema grave suas ligações.
O aparelho não é tão caro ( cerca de R$ 100,00 ), considerando a indenização que
você pode ganhar ( 40 salários mínimos ), o custo benefício é excelente

Ligações para o trabalho e Recados em ambientes de trabalho

Embora o cobrador possa ligar para sua empresa, este só pode falar com você e
deixar recados nominais, do tipo, “ ligar para Adriana Braga no telefone XXXXXX “. Ele
jamais pode dar o nome da empresa pois te expõe perante seus colegas. Por exemplo, se
alguém liga e diz que é do “ Banco Cacique “ ou outra empresa de crédito qualquer todos no
seu ambiente de trabalho já suporão que você está passando por dificuldades financeiras.
Isto é te expor. Caso a pessoa exponha o conteúdo do assunto no seu local de trabalho a
ilegalidade é clara. Basta levar uma testemunha do seu trabalho, não precisa ser quem
pegou o recado mas apenas quem tenha houvido as brincadeiras. Quando este se
apresentar NUNCA deve dizer ser seu amigo e sim “ colega de trabalho “, este é o termo.
Lembre-se de dizer que no seu ambiente de trabalho a sua imagem é importantíssima
e que isso pode afetar suas pretensões profissionais. Mencione que você foi vítima de
chacotas e brincadeiras por parte dos outros. E que sua testemunha confirme.

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Ganhe processos contra o Detran

O detran é uma novela a parte, por esta razão existe um anexo dedicado só a ele.
Neste anexo você aprenderá como retirar a maioria de suas multas e afins e também poderá
vender este produto a outras pessoas. O Detran desrespeita inúmeras leis e ainda tem o
aparato do poder público em seu favor. Ele desrespeita leis básicas de qualquer local e não
recebe nenhum tipo de punição.
Infelizmente, o Detran usa o fato de que ele mesmo julga os seus próprios erros e
nunca tem punição. Você até pode ser inocentado por algum crime que o detran tenha te
acusado de cometer, mas jamais será indenizado por isto se apelar a este órgão. Ele
considera que é sua obrigação se defender e provar sua inocência, e jamais irá te indenizar
por você ter perdido um ou mais dias entre idas e vindas ao órgão para fazer isto. Para tirar
dinheiro do detran, você deve recorrer a justiça comum.
Um fato que eles sempre alegam é que o detran é apenas um receptor de
informações, se você tem uma multa que não aceita é problema seu com a polícia ou
prefeitura. Mentira, você não é obrigado a procurar seja lá quem for, se você lida com o
Detran, é ele que responderá pelo seu processo. Se depois ele achar que isto é
responsabilidade de outrem e quiser passar as custas processuais para este, é problema
dele. Processe o detran, sempre. E na justiça comum, é o que vamos ver.
No anexo, você aprenderá a usar os erros que o Detran e as autoridades policiais
cometem para cancelar suas multas de trânsito. Existem exemplos de recursos prontos e
vários “ motivos” para que se consiga a anulação das multas, a maioria deles vem de erros
de preenchimento por parte dos órgãos municipais, estaduais e federais. Vale lembrar que
recorrer de multas em um órgão que vive da arrecadação destas pode ser uma missão
bastante ingrata. Por isso lembre-se da justiça comum. Não importa se você já tiver perdido
todos os recursos possíveis junto ao Detran, na justiça comum a história é outra e eles vão
ser obrigados a “ jogar “ conforme as regras da lei. Tudo é descrito em detalhes neste anexo,
leia-o com calma.

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Impedimento de se fazer vistoria devido a multas

Não é à toa que eventualmente vem à mídia que todas as multas de muitos anos
passados foram canceladas, recursos são impetrados pelos órgãos públicos visando fazer
cumprir a lei vigente, o Detran normalmente recorre, para tentar manter a ilegalidade.
O ato de impedir a vistoria de um veículo devido a multas pode e deve ser
questionado na justiça. Você só pode ser obrigado a pagar as pendências de seu carro se
este estiver sendo vendido. Neste caso, o veículo deve estar sem multas e dívidas
quaisquer. O impedimento de se fazer a vistoria põe em risco a sua vida ( já que o Detran
alega que a vistoria visa manter o veículo em perfeitas condições, para preservar a vida de
motoristas e pedrestes). Você está tendo negado o seu direito de ter seu carro verificado por
profissionais.
Vale lembrar que o aborrecimento que você teve com o órgão, “ Streess “, as idas que
provavelmente você teve que dar a alguma agência do órgão, bem como outros danos
causados pelo transtorno de ter que resolver um problema que, legalmente, não deveria
existir; tudo isso pode e deve ser icluído em uma indenização por danos morais e materiais.

Fazer vistoria antes de terminar de pagar o ipva

Voce deveria poder realizar a vistoria do seu veículo com apenas a primeira parcela
do IPVA paga. Isto inclusive já é motivo de ações públicas contra o Detran, inferlizmente
ainda não finalizadas. A razão é simples, você já imaginou se você vai até uma loja, parcela
um produto em 12x e só recebe o mesmo após o pagamento da 12ª parcela.É absurdo até
pensar.
Este órgão não pode supor que você não vai pagar. Se a primeira parcela foi paga,
considera-se que o usuário irá pagar todas as outras até prova em contrário. Ou seja, até
que você fique devendo. De qualquer forma você terá de pagar para realizar a vistoria do
ano seguinte ou vender o veículo. Haverá um momento em que esta dívida deverá ser paga,
sem a necessidade de se jogar no lixo as leis vigentes.

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Constar multa no impedindo a venda ou vistoria do veiculo sem a defesa previa

Você só pode ser considerado culpado de uma multa se perder os recursos


disponíveis ou perder o prazo para os recursos. Quando você recebe uma multa esta jamais
poderia entrar no sistema deles, deveria ser enviada à você para que todos os trâmites
legais sejam percorridos. Após sua derrota, esta deveria ser incluída. Também já existe ação
sobre este assunto proveniente dos órgãos públicos para tentar fazer valer a lei, ainda em
julgamento.
Você pode e deve pedir indenização devido aos aborrecimentos causados.

Impedir a vistoria do veiculo devido a mulas que ainda não venceram

Ele faz isso, pasmem. Se você tiver uma multa com vencimento em Maio e tiver que
fazer a vistoria em abril, não conseguirá. Ou você paga a multa e abre mão do seu direito de
defesa ou permanece com o carro ilegal ( sem a vistoria ) e sendo sujeto aos problemas que
possam vir a ocorrer, como ser flagrado em “ Blits “ policiais com documentos atrasados, etc.
Este órgão não pode supor que você não vai pagar. Se a multa ainda não venceu,
considera-se que o usuário irá pagar até prova em contrário. Ou seja, até que você fique
devendo. Haverá um momento em que esta dívida deverá ser paga, sem a necessidade de
se jogar no lixo as leis vigentes.

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Ganhe processo contra a Prefeitura

A prefeitura é responsável por inúmeros problemas que possam acontecer nas ruas
de sua cidade. Para ganhar processos contra prefeitura e afins é bom sempre fazer uso de
documentos emitidos por especialistas ou pelo menos fotos. vejam alguns exemplos e como
resolvê-los:
 Queda de veículos em bueiros destampados;
Tire fotos do local da queda bem como do prejuízo ,utilize máquinas fotográficas de
celulares, são excelentes para isso. Faça uso de reboques, mecânicos ou qualquer serviço
que gere um documento que possa ser utilizado como prova na ação. Notas fiscais do
concerto também servem. Peça indenização pela dano material e moral devido ao
sofrimento e preocupação que lhe foi causado.
 Queda de pessoas em bueiros destampados
Tire fotos do local da queda bem como do machucado ,utilize máquinas fotográficas
de celulares, são excelentes para isso. Faça uso de médicos, hospitais ou qualquer serviço
que gere um documento que possa ser utilizado como prova na ação. Notas fiscais destes
profissonais bem como dispensas médicas devido ao acidente também servem. Peça
indenização pela dano material e moral devido ao sofrimento e preocupação que lhe foi
causado.
 Queda em buracos nas calçadas ( desde que sejam de responsabilidade do poder
público, pois algumas são de responsabilidade do morador );
Segue a mesma lógica e procedimento descritos acima
 Prejuízos causados por enchentes, seja em sua casa, móveis ou eletrodomésticos. Não
importa se choveu o equivalente ao ano todo em um dia, a responsabilidade é da
prefeitura;
Deve-se fazer um orçamento de concerto de cada eletrodoméstico em três
estabelecimentos diferentes, bem como o dano causado pela sua falta.Alegue sempre a
importância daquele eletrodoméstico na sua vida, sempre diga que o aparelho em si era o
único e qua atendia a várias pessoas:
 Televisão – diga sempre que era a única na casa e você ficou ( ou está ) há dias
sem assistir aos noticiários, estando fora de tudo o que acontece no mundo;
 Computador – diga que usa o computador para trabalhos informais e que portanto

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não pode fornecer o recibo, cite vários trabalhos que você deixou de executar devido
ao defeito;
 Ventilador – Alegue calor excessivo para a família, se houverem crianças prquenas
não se esqueça de falar isso ao juiz;
 Ar condicionado - Alegue calor excessivo para a família, se houverem crianças
pequenas não se esqueça de falar isso ao juiz;
 Cafeteira – diga que ninguém sabe fazer café e que não toma café desde então;
 Microondas – diga que a maioria da comida da sua casa é de microondas, pois as
pessoas não sabem cozinhar.
A lista pode ser enorme, então vou parar por aqui, mas você já aprendeu o espírito da
coisa. Se você quiser comprar outro aparelho, anexe o pagamento deste ao processo.

 Danos causados em seu veículo, devido ao mau estado da via ( neste caso pode ser
municipal, estadual ou federal );
Segue a mesma lógica já descrita, fotografe, registre o fato e processe.
 Danos causados em seu veículo, devido à queda de árvores.
Segue a mesma lógica já descrita, fotografe, registre o fato e processe.

Na maioria destes casos é sempre bom registrar a ocorrência em uma delegacia


policial, esta atitude irá garantir a veracidade de seu relato. Anexe ao processo.
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Índice:

Introdução ..................................................................................................................... Pag.:03


Como se tornar um devedor eficaz ............................................................................... Pag.:0 4
As 55 perguntas sobre dívidas ..................................................................................... Pag.:1 0
Cheques sem fundos ......................................................................................... Pag.:1 0
Cartões e bancos ............................................................................................... Pag.:11
Protestos e cheques .......................................................................................... Pag.:24
Carros ................................................................................................................ Pag.:33
Caducar ............................................................................................................. Pag.:40
Técnicas de negociação ............................................................................................... Pag.:45
Calcule o valor real de sua dívida ................................................................................. Pag.:4 7

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Introdução

“ Devo, não nego. Pago quando puder. “


Autor Anônimo

Esta frase resume como nenhuma outra o propósito deste manual. Por inúmeras
razões nós podemos passar por dificuldades financeiras, pode ser por um problema de
saúde, divórcios, desemprego, alienação de um bem importante para o sustento da família
( um carro, por exemplo ), porque não tivemos maturidade suficiente para adminstrar nosso
dinheiro ou até várias circunstâncias como estas juntas. Não estou aqui para julgar nenhum
de vocês.
A questão é: você está devendo. E provavelmente não tem como pagar. O que
fazer ? O ideal é quitar suas dívidas, parcelar e negociar junto a seus credores um prazo
maior para o pagamento. Esta é uma solução. Provavelmente a mais correta. Provavelmente
o que a maioria das pessoas faria. Provavelmente o que você deveria fazer. Mas neste texto
eu vou ensinar que existe um outro lado. Um lado que as pessoas não comentam, porém
elas utilizam. Vou transformar vocês em Devedores Eficazes, ou seja, já que você tem
dívidas, já que vai ficar com o nome sujo por cinco anos, fique da melhor maneira possível.
Dever não é o fim do mundo. Deva como se deve.
Vou ensinar tudo o que o gerente do seu banco jamais te disse, vou contar todo a
verdade sobre dívidas e como não pagá-las.

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Como se tornar um devedor eficaz

Vou explicar para vocês a lógica de uma dívida. Você comprou um eletrodoméstico
numa destas grandes lojas e não vai mais conseguir pagar. A empresa vai te procurar
através da assessoria dela para saber em que data sua dívida será paga. Irão te ligar
poucos dias após o vencimento fingindo pensarem que você esqueceu de pagar.
Vão dizer: consta um débito do dia tal, tal, tal, estamos ligando para saber em que
data o Sr(a). irá efetuar o pagamento. Aqui seu nome ainda está limpo. Você provavelmente
dará uma data qualquer para que a pessoa desligue logo o telefone, sabendo que não irá
pagar.
Após a data dita por você a pessoa liga novamente e finge mais uma vez que acha
você esqueceu de pagar a devida conta.
O Sr(a) ficou de pagar a conta mas ainda consta um débito em nosso sistema. Você
dá outra desculpa boba e ela novamente desliga. A partir do fim desta ligação, seu nome
está prestes a entrar nos famigerados cadastros de inadimplentes: SPC, SERASA, Banco
Central, etc. Depende apenas da natureza da sua dívida.
Você receberá cartas de advertência de que seu nome será “ negativado “. E após
isso, o pior acontece e você não pode comprar mais nada à crediário. Voce pensa e chega à
conclusão de que prefere esperar por cinco anos e ficar com o nome limpo novamente. Isto
realmente acontecerá. Após exatos cinco anos seu nome estará livre dos cadastros.

Durante cinco anos seu nome


estará constando dos
famigerados cadastros de
inadimplentes e seu acesso ao
crédito estará comprometido.

Não esqueça porém de que a dívida continua. Como assim? Se você pegou um
empréstimo em um banco, após cinco anos seu nome estará limpo e poderá tranquilamente
pegar um empréstimo em outros bancos. Mas no banco em que você devia, continua
constando o débito e você não arrumará nada naquele banco novamente.

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Vamos voltar aos cinco anos de nome “ negativado “. Durante este período sua dívida
será vendida a quem pagar mais. Ela será passada de uma empresa de cobrança para outra
até que alguma delas receba o seu pagamento ou desita. Provavelmente será uma
instituição com nome idiota, que só serve para te meter medo, como “ alguma coisa “ dos
advogados ou fulano de tal & Advogados Associados, normalmente o atendente se identifica
como advogado da empresa, pergunte qual o número da OAB dele e diga para ligar mais
tarde que você irá verificar junto ao seu advogado. Fale isso e a conversa já muda. Você
acha que um advogado vai ligar para sua casa para fazer acordo sobre dívidas.
Os cinco anos passarão e a cad ano a sua dívida que foi aumentada
assustadoramente irá diminuir. Porque isso acontece? A cada ano que passa as empresas
de cobrança perdem mais a esperança de que você irá pagá-las. Portanto elas dão mais
desconto para que vocês paguem os débitos.
Vou falar uma coisa que poucas pessoas sabem. Quando uma empresa te dá um
valor para pagar ela pode chegar a até 90% de desconto e ainda assim retirar o lucro dela.
Ou seja, você devia R$ 500,00, soma-se juros ilegais e a dívida chega a R$ 1000,00. A
empresa te cobra os R$ 1000,00 porém diz que existe uma promoção de desconto de 50% e
que sua dívida será de “ apenas “ R$ 500,00 ( sua dívida original). Este é o padrão. Porém,
quando a dívida é de R$ 1000,00 empresa de cobrança só espera receber R$ 100,00,
dentro deste valor está a porcentagem que ela pagará ao banco e o seu lucro na
negociação. Porque eles não dessem logo para este valor. Óbvio, para ganharem mais, elas
só chegarão neste valor quando sua dívida estiver em aproximadamente 4 anos ( próxima a
limpar ). A não ser que você mostre conhecer a lei e usá-la a seu favor ( veremos nos capítu-
los posteriores ).
Após inúmeras ligações, os cinco anos passaram. Você não pagou. E seu nome está
limpo novamente. Parabéns. Você já pode ser considerado um devedor. Mas não um
Devedor Eficaz.
Pense comigo:
Você vai a uma loja, compra um aparelho de TV e por algúm infortúnio não consegue
pagar. Você terá o nome “ negativado “ por cinco anos e após ele estará limpo.
Pense comigo novamente:
Você vai a uma loja, compra um aparelho de TV e por algúm infortúnio não consegue
pagar.

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Você vai a uma outra loja, compra um aparelho de ar condicionado e por algúm
infortúnio não consegue pagar. Você terá o nome “ negativado “ por cinco anos e após ele
estará limpo.
Pense comigo novamente:
Você vai a uma loja, compra um aparelho de TV e por algúm infortúnio não consegue
pagar.
Você vai a uma outra loja, compra um aparelho de ar condicionado e por algúm
infortúnio não consegue pagar.
Você vai a uma outra loja, compra um DVD Player e por algúm infortúnio não consegue
pagar. Você terá o nome “ negativado “ por cinco anos e após ele estará limpo.
Está entendendo o que estou dizendo.
Pense comigo mais uma vez:
Voce vai a inúmeras lojas, compra roupas, eletrodomésticos, eletroeletrônicos,
móveis, aparelhos de jantar, equipamentos de ginástica, calçados, materiais de construção,
botes infláveis, varas de pescar, Cds, DVDs, revistas, souvenires, tralhas afins e por algúm
infortúnio não consegue pagar. Você terá o nome “ negativado “ por cinco anos e após ele
estará limpo.
Se ainda não está claro, vou explicar melhor. Não importa quantos apontamentos
você tenha, nem quantas empresas sejam, após cinco anos seu nome estará limpo da
mesma forma. Resumindo, se você acha que não vai conseguir pagar uma dívida estoure
seu crédito pois a punição será a mesma, cinco anos negativado.
Mas você me pergunta, não vai dar problema? Para responder a esta pergunta vamos
conhecer o que a lei diz e usá-la a favor de você Devedor Eficaz.
As jurisprudências existentes mostram uma evolução no entendimento predominante
dos juízes. Hoje, considera-se bem de família (pelo menos os tribunais superiores), por
exemplo:
- Aparelho de som (microsystem)
- TV
- Microondas
- Fogão, geladeira e até freezer
- Lavadora de roupas e de louça
- Armários, mesas, cadeiras, camas, jogos de sofás, em qualquer

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quantidade disponíveis na casa.
Isto porque a lei não determina que sejam preservados apenas os bens
necessários, mas todos os móveis e equipamentos que constituem o lar da
família, sejam eles necessários ou não, com exclusão dos adornos
suntuosos e obras de arte.
Além disso, no caso de haver mais pessoas na casa que não o devedor
usufruindo do móvel específico, este também se reveste do manto da
impenhorabilidade. Ex: domicílio com pais e filhos maiores que possui dois
televisores - um declarado como do casal e outro dos filhos. E quando o
valor da dívida é muito alto para os bens móveis arrecadáveis, os juízes
tem optado por desconsiderar a penhora, pois consideram que uma vez
insuficiente para resolver o problema, a penhora apenas serve de
constrangimento moral ao devedor.
E sobre o imóvel bem de família, há até uma controversa súmula do STF
recentemente lançada considerando o bem de família a um casal de
FIADORES de um contrato locatício, o que é excludente do bem de família no
artigo 3. da referida lei. Os ministros decidiram que esta excludente
viola o princípio constitucional de moradia e de dignidade da pessoa
humana.
Não acho que estes princípios legais devam ser usados de subterfúgio
para o calote, pelo contrário. Apenas acredito, e a lei vem nesse
sentido, de que existe um limite no direito de cobrança que recai no princípio
dos direitos humanos. E também que parte da responsabilidade pela
inadimplência deva ser atribuída ao próprio setor financeiro, que não busca
mecanismos eficientes para análise, orientação e concessão de crédito.
Pelo contrário, preocupa-se apenas em vender seu produto, muitas vezes
apenas por intermédio da simples apresentação do RG e CPF do devedor.
Um país com os maiores juros do mundo não pode se dizer defensor dos
direitos humanos e permanecer com seu sistema de cobrança congelado na
Roma antiga.

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Resumindo dificilmente você terá bens penhorados, mesmo que more sozinho. Se
morar com qualquer pessoa então, é praticamente impossível. Caso algo assim venha a
acontecer, você será devidamente informado através de oficial de justiça. Esse negócio de
um dia aparecer alguém recolhendo seus móveis à força nãp existe. Sendo devidamente
avisado, você sempre pode esvaziar a casa.
Caso seja casado(a) e decida se tornar um devedor eficaz, procure que apenas só um
dos cônjugues faça isso, de preferência o que não tiver nada em seu nome. Desta forma
você poderá preservar seu acesso ao crédito através de seu parceiro(a).
Dificilmente você será protestado seja lá pelo que for se não tiver nada em seu nome.
Tenha atenção a isto. Jamais dê informações quaisquer a funcionários de empresas de
cobrança, eles sempre a usarão. Por exemplo se você disser que tem um carro eles te
ameaçarão a penhorá-lo mesmo que não tenham nenhuma intenção de fazê-lo. O
funcionário da empresa de cobrança colocará junto á seu nome esta observação “ fulano de
tal possui carro “ e o próximo que ligar te cobrando vai imediatamente falar disto. Como você
provavelmente terá se esquecido que já deu esta informação vai achar que ele buscou
informações suas junto à cartórios, etc. Dando mais importãncia ao fato do que deveria.
Quando te ligarem não seja arrogante, pois o funcionário pode te “ marcar “ e acabar
tomando atitudes que normalmente não faria só para te prejudicar, como ligar a todo
momento e para diversos lugares.
Infelizmente não posso pagar agora, mas entro de férias no mês “ tal “ você poderia
me ligar nesta data para que eu possa efetuar o pagamento, e nunca entre nestas supostas
férias, se ele ligar no mês diga que cancelaram suas férias e passaram para outro mês. Se
ele ligar novamente diga que já tirou e que havia esperado pela ligação dele que não veio e
acabou utilizando o dinheiro para pagar outras dívidas.
Faça com ele se compadeça de seu sofrimento e empenho em pagar.
Caso o suposto “ atendente de empresa de cobrança “ te chame para uma audiência
de conciliação, diga que irá esperar pelo aviso do oficial de justiça. Eles costumam criar
supostas audiências ( nas empressa deles é claro ) apenas para te levar até lá. Mentira.
Audiências são sempre dentro das varas cíveis, não necessariamente com o juiz, mas
sempre dentro das varas cíveis. E você será notificado por uma carta como nome da devida
vara e não pelo telefone.

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Negocie a dívida pelo telefone mas não pague, peça parcelamentos ao máximo, peça
pra enviarem o carnê à sua casa e não pague, desta forma eles já saberão que sempre te
enviam carnês de pagamento e você nunca paga. Eles pagam por estes carnês e pelo envio
da correspondência e irão considerá-lo uma pessoa que causa prejuízo à empresa de
cobrança. Pararão de te encher, ou pelo menos diminuirão bastante.
Não entre na deles, são como vendedores, ganham em cima de cada dívida paga.
Falarão qualquer coisa para que você garanta o acréscimo no salário no fim do mês.

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As 55 perguntas sobre dívidas

Cheques sem fundos

1 - Tenho um cheque devolvido (do ano de 2002) que não foi protestado, e após solicitar a
microfilmagem junto a minha agência (Unibanco), não consegui localizar o cliente que
apresentou o cheque, no valor de R$ 30,00. No Banespa, banco onde foi reapresentado o
cheque, me disseram que eu poderia realizar um pagamento em juízo nesse caso, porém
não me disseram como fazê-lo...Essa é minha dúvida: como faço para efetuar esse
pagamento em juízo e finalmente limpar meu nome? Desde já, lhe agradeço a atenção
dispensada.
Como possui o microfilme do referido cheque e não consegue localizar o credor-
favorecido, dirija-se ao Juizado Especial Cível de sua cidade para conversar com um técnico
do Poder Judiciário, narre todo o acontecimento alegando que todas as tentativas
administrativas foram esgotadas e a qualificação do credor não localizado encontrá-se
prejudicada.
Em virtude do seu interesse em buscar o cumprimento da obrigação (depositar o valor
consignado), o M.M. Juiz poderá interpretar a sua boa-fé expedindo comunicado através de
Oficio ao Banco Central do Brasil ou a sua agência bancária para as providências de excluir
o apontamento do Cadastro de Emitentes de Cheques Sem Fundos - CCF. Em última
alternativa, procure um profissional da área do direito da sua confiança para ingressar com
uma Ação de Consignação de Pagamento na Justiça comum.

2 - Emiti um cheque sem fundos de R$15,00 no dia 09 de maio de 1999 e foi protestado em
01 de julho de 2002. Falei com a pessoa e segundo ela ia calcular o valor até hoje para
poder pagar. Qual os juros usados e corretos para cálculo da dívida?
Os juros legais para calcular os valor do seu cheque deve-se aplicar o fator de juros
de 1% (um por cento) ao mês. Como não ocorreu a execução judicial do mesmo, não se
deve aplicar a atualização do índice oferecido pela Tabela do Tribunal de Justiça e também
a cobrança de honorários de prestação de serviços por parte da empresa que possa estar
efetuando a referida cobrança, essa pratica é considerada ilegal.

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Cartões e bancos

3- Gostaria de saber como proceder em um debito que o banco está me cobrando,sendo


que já está pago, só que não tenho como provar, pois rasguei os pagamentos. Existe algum
meio para eu provar? Tenho certeza que quitei, pois fiz outros emprestimos sem nenhum
problema.A única forma de comprovar os pagamentos das parcelas/débito, é mediante a
apresentação do comprovante. Caso os pagamentos tenham sido efetuados através de
débito em Conta Corrente, solcite ao banco o extrato referente ao período que causinou o
débito.
Por causa da facilidade do crediário automático acabei utilizando-o sete vezes e as
mensalidades são descontadas diretamente na minha conta corrente, que é uma conta
salário, comendo boa parte do meu salário, deixando-me sem ter como pagar as outras
contas do dia a dia. Existe alguma possibilidade de conseguir uma redução nas taxas?
Existe algum tipo de ação que eu possa entrar pra somar os sete crediários e reparcelá-los
com um valor que dê pra eu pagar sem sacrificar minhas outras despesas? O que devo
fazer?
Solicite por escrito ao seu banco o cancelamento do débito em conta (fique com
protocolo), isso é um direito seu. Sendo negado o pedido, ingresse com o pedido na Justiça,
o juíz poderá lhe conceder uma liminar e todos os débitos serão cancelados. Uma outra
saída é contactar o credor para um rescalonamento da dívida que fique os valores das
parcelas dentro das suas condições de pagamento.
Faça um Planajemento Financeiro para auxiliá-la, comece cortando todos os itens
superflúos e tenha o controle dos ganhos e despesas, contribuindo no futuro em ótimos
benefícios.

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4 - Devo no cheque especial e no cartão de crédito mas não tenho nenhum cheque
devolvido. Não tenho como pagar o que os bancos querem de juros. Pensei, não pago nada
e (estou assim a quase um ano) e daqui a 3 anos prescreve. Faltando um mês para
prescrever eles me ligam propondo pagar o que realmente devo sem juros... é jogo? Posso
sofrer alguma sanção com isso? Ser executado?
Vale lembrar da existência do contrato de abertura de conta corrente ou empréstimos
(limites) assinado a próprio com a instituição financeira. A qualquer momento o credor
poderá negativar o seu nome junto ao SPC ou SERASA, conforme consta nas cláusulas do
contrato - não tendo a sua cópia do contrato, solicite por escrito ao banco, é um direito seu.
Além do contrato, você deve solicitar, também um demonstrativo do débito atualizado
para suas análises. Não constatando abusos na cobrança dos valores, procure efetuar um
acordo. Não esqueça de observar as taxas de juros aplicadas caso for pagar a prazo
(parcelado), o ideal é pagar à vista com descontos. Constatando abusividades na cobrança,
procure a Justiça para discutir os valores que a lei não permite, você terá boa sanche de ser
mais um vitorioso.

5- Devo a uma empresa que está me cobrando para renegociação da dívida juros de 0,033
ao dia e mais muta de 2% ao mês. Isso é correto ?
O valor de taxa informada é considerada legal. Para saber o total em 30 dias faça o
seguinte cálculo: 0,033 x 30 = 0,99% ao mês A multa de 2% esta correta e em confirmadade
com o Código de Defesa do Consumidor. Refaça os cálculos para saber do fator diário é
0,033 ou 0,33 ao dia. se for 0,33 ao dia corresponde a 9,9% ao mês.

6 - Tenho um problema com cartões de crédito: a dívida real, que era de R$300, já está em
R$3.500 e não consigo quitar. Venho solicitando a negociação da dívida, mas os valores
cobrados de juros são absurdos. Gostaria de saber como poderia resolver esta questão.
Quero quitar, mas eles estão irredutíveis quanto aos juros.
A questão dos juros cobrados praticados pelas administradoras de cartões de crédito,
tornam-se impagáveis. Hoje tornou-se comum os devedores ingressar na Justiça com ações
revisionais dos juros, isso vem aumentando cada dia mais com ótimas vitórias. Como não
aceitam um acordo para o pagamento dos seus débitos e não querem diminur as taxas
abusivas dos juros, a melhor forma encontrada é percorrer o caminho oferecido pela justiça.

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7 - Tenho uma restrição com a lojas Renner desde 2001 o valor é de R$99,00
eles alegam que tem mais uma restrição de R$99,00 , está no escritório de cobrança. Eles
me cobraram R$ 1.120,00. Fui ao Procon, mas não adiantou nada. O que devo fazer não
consigo nada devido a essa restrição. Acho um absurdo muito grande essa taxa de juros.
Sugiro solicitar um demonstrativo detalhado do seu débito à credora Lojas Renner,
visto que esta previsto no Código de Defesa do Consumidor. Caso houver qualquer
impeditivo no fornecimendo das informações, procure o Juizado Especial Cível para discutir
os valores cobrados em juízo com juros de 0,5% ao mês, ou seja, 6% ao ano. Vale lembrar
que os juros praticados pela referida empresa são ilegais visto que praticam o anatocísmo -
Cobrança de juros sobre juros, e você tem o direito de questioná-los através do Poder
Judiciário.

8 - Tenho um cheque especial de 3000,00, fiz um parcelamento com o banco, porém os


juros são altíssimos e não estou conseguindo pagar as parcelas, e após cada vencimento os
juros ficam mais altos, o que eu faço para sair desta situação, já tentei um acordo para quitar
a divida mais o banco não retira de forma alguma os juros.
Os bancos sempre agem desta maneira, e você poderá contratar um advogado para
reaver tudo aquilo que foi pago a maior inclusive com ressarcimento em dobro. Procure um
advogado de sua confiança e faça prevalecer os seus direitos.

9 - Fiz um acordo para sanar dívidas de cartão de crédito, financiamento e cheques


especiais em 06/05/2004, porém paguei as 6 primeiras parcelas até 06/12/04 (no valor de
R$ 1.806,64) e devido a problemas financeiros parei de pagar. Agora me liga um escritório
de advocacia propondo um outro acordo de R$ 250,00 de entrada para dia 15/10/05 mais 23
parcelas de R$ 225,80, dizendo que se eu não desse um retorno para eles até sexta-feira
vai para execução. Gostaria de saber quanto aos juros, o que seria execução, pois ainda
não posso arcar com esses valores por mês.
Não se deve fazer acordos sobre pressões, mantenha a calma nessas horas. Faça
um planejamento financeiro, controle seus ganhos e despesas, e a partir dai você saberá o
quanto poderá comprometer para o pagamento do seu acordo. Por um outro lado, solicite
um demonstrativo da sua dívida detalhadamente, é um direito seu. Caso houver
abusividades na cobrança dos juros, exerça seus direitos de consumidor, buscando o

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socorro do Judiciário. O mesmo direito que um credor tem de lhe executar judicialmente para
reaver o prejuízo, você também terá o mesmo direito para discutir os juros abusivos
cobrados.

10 - Estou com uma divida no meu banco de R$ 700,00 e meu cartão de crédito em R$
800,00. Não tenho condições financeiras de efetuar a pagamento de nenhuma delas.
Atualemente estou trabalhando, mas meu salario não comporta mais essa despesa.Tenho
uma casa no meu nome. O banco me mandou um aviso que se não quitar as dividas
perderei meu cartão de debito e o cancelamento de minha conta corrente. Minha
preocupação é que esta conta corrente é também a conta onde a empresa deposita meu
salário. O que posso fazer para reverter esta situação? O que pode acontecer comigo?
Independente da empresa que trabalhava ter falido e fechado as suas portas, os
sócios proprietários respondem pelas dívidas com seus funcionários, basta procurar um
profisisonal da área do direito de sua confiançã e ingressar com uma Ação Trabalhista para
reaver todo o prejuízo.
Quanto as suas pendências junto ao Cartão de Crédito e no Banco, deve solicitar um
demonstrativo detalhado de suas pendências. Observe os valores devidos, Taxas, Limites, e
principalmente as taxas de juros cobradas. Ocorrendo abusividade na cobrança, um acordo
amigável é recomendado, não obtendo êxitos, busque o socorro do Poder Judiciário para
discutir as abusividades cobradas, você tem grande chance de sair vitoriosa e
resolver os seus problemas financeiros.

11 - Estou devendo em tres bancos (Bradesco, Real e Brasil). Quando tive conta nos tres
bancos eu tinha um salário muito bom. Tinha cartões, cheque especial, bons limites,
empréstimos disponíveis, que acabei fazendo. Acontece que fiquei desempregado um bom
tempo e perdi tudo de uma vez. Tentei negociar com o Banco do Brasil, mas não dá para
pagar as parcelas que eles me passaram. A dívida esta muito alta e não vejo como
regularizar a minha situação.Além do mais está correndo juros sobre juros. Me
aconselharam a mandar uma carta para o Banco do Brasil me justificando, você acha que
isso resolve? Estou desanimado com tudo isso, me oriente, por favor.

Infelizmente muitos brasileiros estão passando por situações identicas a sua, mas

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existe soluções, isso que é importante. Vejamos que na sua colocação mencionada "estão
cobrando juros sobre juros", essa prática é considerada totalmente ilegal e contraria o que
diz a nossa legislação vigente. Peça a eles lhe fornecer um demonstrativo detalhado dos
débitos, é um direito que o Código de Defesa do Consumidor nos garante. Observe que os
credores tem o direito de executar qualquer dívida desde que atende o determina o artigo
585 II do Código de Processo Cível. As cláusulas contratuais consideradas "leoninas" podem
ser discutidas. Aconselho fazer cálculos periciados para ingressar com Ação denominada
"Medida Cautelar Revisonal de Cáclculos com pedido de liminar para exclusão de Serasa e
SPC. Pague aquilo que a Justiça determinar Para isso procure um profisisonal da área do
direito de sua confiança. Somente assim você estará exercendo os seus direitos como
consumidor e pagando o que realmente é devido e justo sem ser explorado eplo sistema
capitalista selvagem existente no país.

12 - Você nos informaque juros acima de 1% ao mês são considerados abusivos. Você
poderia informar onde posso consultar um documento oficial que eu possa citar/mostrar para
a empresa que está me cobrando juros abusivos? A outra dúvida é como devo proceder
para fazer um depósito consignado em juízo em favor do credor/favorecido e se com este
procedimento consigo retirar meu nome da lista do SPC/SERASA.

Peço visitar o site www.boriola.com.br - seção Artigo e leia: Sistema Financeiro


Brasileiro: Uma "agiotagem" generalizada para melhor entendimento sobre os juros
praticados no Brasil. Para se ter a certeza da cobrança abusiva de juros, solicite ao credor
via documento, um demonstrativo detalhado de atualização da dívida, inclusive discriminado
a taxa de juros.
Após comprovado abuso na cobrança dos valores, até 40 salários mínimos, procure o
Juizado Especial Cível que um atendente técnico judiciário lhe dará todas as informações
necessárias. Acima desse valor, procure um profisisonal da área do direito de sua confiança,
mas consulte antes a sua inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB.

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13 - Eu fiz um emprestimo no Banco Itau de R$ 900.00 e terei que pagar 24 fixas de 94.00,
resultando num total de R$ 2.256.00. É bastante, não é??? Isso e justo, está correto??? Em
situação de desespero fiz e estou pagando, mas gostaria de saber se posso de repente,
negociar para quitar antecipadamente e obter assim um bom desconto.
O Crédito nada mais é que a confiança de uma empresa/instituição depositada em
seu cliente. Com a finalidade de facilitar o consumo, esse crédito dever ser utilizado de
maneira sábia e consciente. Assim como facilita a vida de muita gente, destroem outras.
Denota-se pelos valores das parcelas apresentadas juro altíssimo embutidos nas parcelas
fixas. O Código de Defesa do Consumidor é muito claro, caso houver a antecipação nos
pagamentos das parcelas vincendas, o credor deverá subtrair os juros aplicados.
Tanto é que o Artigo 52 - II do Código de Defesa do Consumidor determina que as
taxas de juros devem ser informadas claramente ao consumidor no ato da assinatura do
contrato de financiamento ou outorga de crédito. Ao meu ver as taxas praticadas nesse
financiamento estão em torno de 6,29% ao mês e cabe-se discussão judicial da taxa em
referência e principalmente pela prática do anatocismo - cobrança de juros sobre juros-. E
desta forma você estará exercendo os seus Direito como Consumidora dando valor em cada
centavo do seu sacrificado dinheirinho.

14 - Devido à crise do mercado, adquiri as seguintes dividas: cartões de crédito (Banco e


C&A), empréstimo, limite do banco, cheque devolvido, cartões de loja. Minhas dúvidas são
as seguintes: em relação a essas dívidas, irá caducar algum dia? E com isso, posso voltar a
ter o nome limpo no mercado? Atualmente estou trabalhando, tiro liquido R$ 400,00 ao mês,
no qual sustento minha família e não sobra para que eu possa negociar minha dívida que
passa de R$ 15 mil, o que posso fazer para regularizar minha situação?
Comprar à vista é sempre mais vantajoso. Comprar à prazo só se tiver a garantia de
que estará empregado até o final das parcelas. Faça um plano de metas. Esse orçamento
pessoal estabelecerá alguns valores limites de gastos, conseguindo econimzar aos poucos
procure eliminar as pendências passo a passo. Não pague juros abusivos, ocorrendo abusos
procure o poder judiciário e deposito o valor da dívida corrigida com juros de 1% ao mês. O
de R$15.000,00 somando todas as suas dívidas, deva possuir muitos juros, é preciso
analisar cada item elaborando cálculos a fim de apurar os valores reais devidos. Aos poucos
o sucesso será alcançado.

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15 - Temos uma firma com muitas dividas. Ano passado revolvemos pedir uma revisional de
todas as nossas dividas com os Bancos (Sicredi e Banco do Brasil). Os Bancos estão
presionando os avalistas, dizem a eles que não há mais credito para eles, e eles vêm nos
cobrar, mas nós no momento não temos condições.Tem um CDC de R$ 5.500, que até em
boas prestações acho que conseguimos,fui ao Banco e eles me imformaram que é só com
os advogados, que eles são proibidos a se meter no assunto.O que eu quero saber:
Eles podem negar financiamento para os avalistas? Aonde eu posso fazer propostas,
sem os advogados. Só quero saber a quem reclamar? Pode-se até tentar uma negociação
diretamente com o Juridico da Instituição Financeira, em virtude do mesmo estar cuidando
da defesa no processo junto ao Poder Judiciário. Procure o seu advogado que está
constituído nos autos e discuta em juízo a legalidade das revisionais, solicite a ele as
informações a mim solicitadas. Por uma questão de ética e respeito ao profissonal envolvido
na sua defesa, infleizmente não tenho como responder as suas perguntas.

16 - Tenho meu nome no Serasa por conta de dois cheques devolvidos em 2002, passei por
problemas financeiros e em 2003 consegui pagar as dividas dos cartões, ficando pedente
esses dois cheques. Desde 2004 venho pendindo junto ao Banco a micro filmagem dos
cheques e nunca chegam, sempre pedem para eu voltar em 15 dias e, com isso, não
consigo limpar meu nome! Como devo proceder? Não sei com quem estão meus cheques.
A melhor para que o seu caso seja prontamente atendido é Notificar o Banco através
de um protocolo, após o vencimento do prazo, você deve comunicar por escrito o Banco
Central do Brasil - Bacen - (veja endereço no site http://www.bacen.gov.br/), eles estarão
notificando a agência que esta negando a lhe fornecer o microfilme dos cheques. Casso
houver

17 - Tenho uma firma e possuo dívidas com dois bancos, mas não consigo pagá-las por falta
de dinheiro em caixa. Não sei mais o fazer para resolver este problema, pois não tenho
nome para fazer empréstimos, gostaria de saber sua opinião sobre isso e que me desse
uma solução?
Cabe-se fazer as renegociações junto aos seus credores, exigindo que o seu nome
seja retirado dos cadastros após o pagamento da primeira parcela. Vale lembrá-lo que não
se deve aceitar qualquer tipo de acordo abusivo, é preciso saber o quanto estão lhe

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cobrando de juros e demais encargos. Caso seja comprovado a abusividade solicito
ingressar com Ações Revisionais dos contratos a fim de discuti-los os seus respectivos
valores em juízo. Boa Sorte e sucessos!

18 - Alienei meu carro com uma financiadora, venho pagando o empréstimo em dia, depois
de 1 ano pagando esta mesma financiadora me enviou sem solicitação da minha parte 2
cartões de créditos usei e paguei em dia durante 1 ano depois a empresa em que eu
trabalhava fechou de uma hora para outra e todos ficaram sem receber deixei de pagar as
faturas pois os juros subiram muitos.
Eles podem judicialmente pedir a penhora do meu veiculo por falta de pagamento das
faturas dos cartões, mesmo que venho cumprindo direitinho o contrato do empréstimo do
carro.
Uma dívida não deve-se misturar a outra. As administradoras de Cartões de Créditos
dificilmente movem ações contra seus clientes devedores em virtude de cobrarem juros
acima que a Lei determina. Uma carta para a administradora, relatando os fatos e propondo
condições de pagar a divida de acordo com as suas possibilidades, poderá ser uma
alternativa aceita. O fato é que você não deve, em hipótese alguma, concordar com os
planos de pagamentos superiores aos seus ganhos reais.
Outra coisa que deve ser evitada e que é ostensivamente imposta pelas
administradoras nestas negociações é fornecer cheques pré-datas. Eles chegam a afirmar
que o acordo será possível celebrar com o envio de cheques pré-datas. Quando ocorre a
argumentação que a sua conta esta encerrada, não possui talonário de cheques, eles
solicitam cheques de terceiros, parentes, amigos e etc... Mesmo que você possuir cheques
nunca diz que os tem. Evite fazer isto.
Não se intimide com ameaças de inclusão do nome no SPC, SERASA, protestos,
execuções judiciais. Defenda seus direitos e não aceite acordo para pagamentos com
valores que farão você sacrificar-se mais que os transtornos e dificuldades pela qual você
esta passando. Tratando-se do seu veículo estar alienado (em nome do banco), em sua
posse até quitação, caso ocorrer a Ação imposta pela Administradora, o banco (como
proprietário legitimo do veículo) poderá manifestar na Ação com embargos de terceiro por se
tratar da legitimidade e do Direito.

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19 - A partir de setembro/05 deixei de pagar o cartão de crédito, pois fiquei desempregado.
Na época o valor era cerca de R$ 5.000,00 e hoje está em R$ 8.300,00. Sempre respondi as
ligações explicando a minha situação. Hoje (30/01/06) recebi uma notificação extra-judicial
de uma empresa de cobrança, ameaçando a penhora dos bens. Posso perder minha casa,
geladeira, um carro velho?
Essa é uma forma de intimidar o devedor, e não se sinta ameaçado por isso.
Efetuando uma perícia nos valores cobrados pelas administradoras de cartões de crédito,
será constatada uma diferença enorme dos valores que costumam cobrar nos extratos
mensais. Há existência de capitalização do valor devido que é aplicado juros sobre juros.
Muitas pessoas têm medo das ameaças de execuções utilizadas com freqüência tanto pelas
administradoras, quanto pelas cobradoras e escritórios de advocacia por elas contratadas.
Este tipo de pressão provoca nos mais leigos um grande desespero induzindo-lhes a
recorrer a agiotas para pagar suas dividas do cartão de crédito.
Muitos pensam que de repente chegará um Oficial de Justiça e retirará seus móveis,
televisão e etc., mas não é bem assim que acontece. Mesmo que o devedor venha a ser
executado, será citado por um Oficial de justiça, no mandado de citação será concedido o
prazo para contestação/defesa a partir da data do recebimento com sua assinatura. Desta
forma, procure um profissional da área do direito para defendê-lo e recalcular os valores
inescrupulosos cobrados dentro do prazo legal.

20 - No final de 2004, fiz um empréstimo com desconto em folha no valor de R$10.000,00, a


ser pago em 48 X R$418,00, já paguei 12 parcelas e gostaria de quitar a divida, o banco me
enviou um boleto podendo ser pago até 27/01 no valor de R$9.637,36 e mais uma taxa de
R$192,754, gostaria de saber se este valor esta correto e caso não esteja como devo
proceder.
Caro Neves agradeço imensamente os elogios. Através deste propósito esperamos
estar contribuindo à uma sociedade mais justa e um país melhor. O importante é efetuar os
cálculos antes de quitar a divida sobre a proposta oferecida pela instituição financeira.
Normalmente, os gerentes oferecem a opção de elaborar um novo contrato e, muitas vezes,
tentam desdobrar suas dívidas em vários contratos. Propõem fazer contratos para dividir as
dívidas: um em seu nome, outro em nome de sua esposa, de seu sócio, ou no nome de sua
empresa, enfim, envolvendo o maior número de pessoas possíveis em função daquele

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débito. Não aceite jamais esse tipo de proposta. É uma estratégica que eles utilizam
freqüentemente, levando, via de regra, os que aceitam ao desespero, a imprevisíveis
conflitos.

21 - Eu tenho uma dívida de cheque especial no Banco Bradesco. A dívida iniciou-se em


fevereiro de 2005, com valor de R$ 1.000,00. Hoje, o banco esta me cobrando o dobro
desse valor e insiste num parcelamento cobrando mais juros ainda. Isso é legal?
Os juros cobrados mensalmente chegam a ultrapassar 13% (treze por cento) ao mês,
onde torna-se impagável pela forma capitalizada “juros sobre juros”, Apesar de ser um
assunto juridicamente difuso, prolixo e redundante, em geral com linguagem de “advoguês”,
deve se firmar no que está vigendo, ou seja, no Decreto 22.626 de 07/04/1933 mais
conhecido como a Lei da Usura, que vige até hoje, embora goze de sérias restrições,
especialmente em suas aplicações às empresas pertencentes ao Sistema Financeiro
Nacional, reconhecidas e autorizadas pelo Banco Central do Brasil.
O Decreto 22.626/33 mais conhecido como a Lei da Usura, estabelece em seu Artigo
primeiro que “É vedado e serão punidos nos termos desta lei, estipular em quaisquer
contratos taxas de juros superiores ao dobro da taxa legal”; no parágrafo terceiro ainda
registra: “A taxa de juros deve ser estipulada em escritura pública ou escrita particular, e não
o sendo, entender-se-á que as partes acordaram nos juros de 6% ao ano”, veda também em
seu Artigo quarto “A contagem de juros do juros, todavia permite que se acumulem os juros
vencidos aos saldos, em Contas Correntes, de ano a ano”. Lembra-se, em tempo, que a
expressão “de ano a ano”, deve ser entendida como sendo “o último dia útil do exercício
fiscal” em que as receitas e despesas das pessoas jurídicas devem ser apuradas e diferidas
nos últimos dias úteis de cada exercício.
Está estabelecido também, em seu Artigo 5o que “o Juro de Mora seja elevados de
1% e não mais”, e a multa de mora em 2% sobre a importância da obrigação vencida
conforme determina o artigo 52 Parágrafo primeiro do Código de Defesa do Consumidor.
Verifique em seus extratos a quantidade de juros que estão sendo cobrados, compare com o
exposto e faça sua contra-proposta à instituição, caso não houver aceitação, o único
caminho é buscar o Poder Judiciário.

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22 - Estou devendo em dois cartões de credito, sendo mil reais em cada um. Meu salário
mensal é de mil reais. Como faço para realizar uma boa negociação junto a operadora de
cartão?
Quando pagamos no dia o valor do extrato utilizado na data de vencimento, não
haverá problemas, mas se houver o atraso no pagamento do mês, com certeza no mês
seguinte a situação irá se agravar ainda mais. As administradoras têm como costume cobrar
o valor da fatura anterior que é devido, mais taxas de juros, taxas de administração e multa,
ficando assim o consumidor tendo que enfrentar e arcar com os valores devidos. Mas, do
terceiro mês em diante é bom parar para refletir. Claro que você deverá primeiramente não
utilizar o cartão para novas compras e mais, procure pagá-lo o quanto antes para não sofrer
com os altos juros cobrados no rotativo.
Quando você perde o cartão por não ter efetuado o pagamento da fatura acumulada,
é que vai descobrir que acaba de cair na armadilha do inadimplemento. As pressões ainda
estão por vir; geralmente, as pessoas procuram não perder o cartão e para isso efetuam
acordos para pagamentos futuros.
Caso você tome a iniciativa de solicitar o cancelamento do cartão, pode até sofrer
ameaças de que “cartão cancelado irá acarretar estas ou aquelas medidas...” Não é
verdade, desde que, ao cancelar, de imediato você negocie todo o seu débito, encontrando
assim uma boa forma para pagamento.
Além de enfrentar pressões psicológicas, ao tomar a iniciativa de cancelamento do
cartão junto a administradora, ela irá cancelar após dois ou três meses, sem receber
qualquer valor. Elas têm por costume bloquear o cartão, mas a disposição para o
cancelamento e o parcelamento surge quando o cliente deixa de efetuar os pagamentos
mínimos mensalmente. Lembre-se, não se utiliza o telefone para efetuar o cancelamento,
faça por escrito, de preferência com aviso de recebimento que será um documento
probatório futuro, caso venha necessitar.

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23 - Fiz um empréstimo em uma financeira e, só agora fui me tocar do juros exorbitante que
estou pagando. Existe alguma maneira legal de eu conseguir reverter este juros? São 12%
ao mês e, ao ler sua coluna no IG vi a tamanha burrada que fiz. Por favor, gostaria de pedir,
por gentileza uma ajuda pois nunca na vida passei por uma situação assim.Agradeço a
ajuda, um grande ano pra você, família e amigos! Fico aguardando uma resposta.
É possivel! Os juros da grande maioria dessas financeiras giram entre 12% e 23% ao
mês. Um verdadeiro escândalo para a economia brasileira. Não é à toa que surgem a cada
dia novas financeiras em todo o País. Estão se espalhando nas principais cidades com
fortíssimas campanhas publicitárias na grande mídia, sempre com falsos atrativos de
“Dinheiro Fácil”, “Dinheiro na Hora”, “Dinheiro sem complicações” e, assim, vão de vento
em popa.
A classe média e, principalmente, as chamadas classes de menor poder aquisitivo,
recorrem às falsas facilidades dos empréstimos e vão se endividando cada vez mais.
Quando a pessoa está devedora no banco acaba recorrendo às famosas financeiras, ao
cartão de crédito, aberturas fáceis de novas contas correntes e, se não tiver cuidado, termina
devendo também aos agiotas. O ritual de cobrança das financeiras é mais ou menos igual
aos dos cartões de créditos.
Com dois, três meses vencidos, você recebe cartas, telefonemas e seu nome vai
parar no SPC e SERASA. Aproveitando-se da falta de conhecimento dos devedores, eles se
utilizam das famosas e velhas ameaças de que vão executar, penhorar os bens das
pessoas. Não se deixe intimar por este tipo de ameaça. Dificilmente eles executam valores
de pequeno monte, muitas vezes nem chegam a protestar. Mesmo que você chegue a ser
executado, seus bens de primeira necessidade não podem ser penhorados pela Lei.
Sua casa ou apartamento, seu fogão, sua geladeira, enfim, bens essenciais, que guarnecem
a sua residência, não podem ser penhorados.
Mesmo se chegar a este ponto, ou seja, o de ser executado, você receberá a citação
da execução com prazo para apresentar contestação, só chegará a ponto de penhora no
caso de revelia, ou seja, se você receber o Mandado de Citação e deixar de procurar um
profissional de sua confiança da área do Direito para lhe defender. Normalmente, o que de
fato acontece é o seguinte: Passam para as agências que enviam cartas, fazem
telefonemas, enviam cobradores. Ficam normalmente 60 dias com determinada empresa de
cobrança. Não havendo o recebimento no prazo, devolve para a empresa que irá

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providenciar o repasse da carteira de inadimplentes para uma outra empresa de cobranças e
assim sucessivamente.
As financeiras costumam promover campanhas reduzindo e parcelando o total do
débito. Mesmo assim, os juros praticados são considerados altos, embora haja boa vontade
do devedor. Portanto, Anselmo, o melhor caminho a percorrer é o de solicitar a um
profissisonal para elaborar os cálculos reais dos juros praticados afim de demonstrar a
prática do "anatocíscmo", cobrança de juros sobre juros. Após, ingresse com uma Ação
Judicial e você poderá suspender ou não o pagamento da dívida com o credor em virtude de
possuir um processo ao seu favor no Judiciário, ficando a critério de continuar os
pagamentos em juízo ou a suspensão dos pagamentos até decisões finais. Caso continuar
pagando a dívida em juízo, e a Ação que está sendo discutida for procedente, a única
alteração é que você irá irá receber de volta um montante financeiro maior. Ocorrendo a
perda da Ação, a dívida no judiciário será corrigida com juro bem menor 0,5% (meio por
cento) ao mês. De qualquer forma terá vantagens favoráveis.

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Protestos e cheques

24 - Após a retirada do nome do devedor do SPC, SERASA pela prescrição da dívida. A


mesma ainda pode ser cobrada a qualquer tempo por meio da monitória?
Perfeitamente. O credor, em posse do título, poderá se utilizar tanto executar o título
quanto da ação monitória.

25 - Entrei em dificuldades financeiras e não tenho como saldar minhas dívidas e recebi
pedido de penhora de uma delas (+ ou -R$ 500,00). Moro de aluguel com meu namorado e
tudo que está na casa é dele e tenho um carro financiado no meu nome (faltam ainda 2 anos
para pagar), como procedo agora?Além disso o advogado da outra parte conta p/
conhecidos meus a minha situação o que devo fazer?
Você deverá tentar negociar sua dívida, pois, caso contrário, poderá penhorar esses
bens que se encontram onde você mora. Quanto ao advogado, isso o que ele está fazendo
é totalmente antiético e descabido, cabendo até mesmo representação contra o mesmo na
OAB.

26 - Estava lendo no iG algo sobre negociação de dívidas, quando me deparei com um


questionário respondido pelo senhor. Não concordo com um ponto de vista do senhor, mas
como não sou dono da verdade, estou apenas colocando minha opinião. "Não tenho como
saldar minhas dívidas e recebi pedido de penhora de uma delas (R$ 500,00). Moro de
aluguel com meu namorado e tudo que está na casa é dele. Tenho um carro financiado no
meu nome. Como devo proceder agora? Além disso o advogado da outra parte conta para
conhecidos meus a minha situação o que devo fazer? Você deverá tentar negociar sua
dívida, pois, caso contrário, poderá penhorar esses bens que se encontram onde você
mora."

Neste caso, existiria a possibilidade da configuração do bem de família (8.099/90) e


ou de embargos de terceiro numa eventual penhora, não acha?Agradeço os seus
comentários enviados, embora no meu raciocínio do Direito passo a informar o seguinte:

1 - Existe a possibilidade de se constituir bem de família o imóvel.

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2 - Quanto aos móveis, isso ficará a critério do juiz no caso de pedido
de penhora.
3 - Caso haja execução, caberá embargos à execução.
4 - Caso seja pedida a penhora, caberá embargos à penhora.

Complemento:
Realmente, você está coberto de razão. Mas as jurisprudências que encaminhei a você dias
atrás (STJ e STF) mostram uma evolução no entendimento predominante dos juízes. Hoje,
considera-se bem de família (pelo menos os tribunais superiores), por exemplo:
- Aparelho de som (microsystem)
- TV
- Microondas
- Fogão, geladeira e até freezer
- Lavadora de roupas e de louça
- Armários, mesas, cadeiras, camas, jogos de sofás, em qualquer
quantidade disponíveis na casa.
Isto porque a lei não determina que sejam preservados apenas os bens necessários,
mas todos os móveis e equipamentos que constituem o lar da família, sejam eles
necessários ou não, com exclusão dos adornos suntuosos e obras de arte.
Além disso, no caso de haver mais pessoas na casa que não o devedor usufruindo do
móvel específico, este também se reveste do manto da impenhorabilidade. Ex: domicílio com
pais e filhos maiores que possui dois televisores - um declarado como do casal e outro dos
filhos. E quando o valor da dívida é muito alto para os bens móveis arrecadáveis, os juízes
tem optado por desconsiderar a penhora, pois consideram que uma vez insuficiente para
resolver o problema, a penhora apenas serve de constrangimento moral ao devedor.
E sobre o imóvel bem de família, há até uma controversa súmula do STF
recentemente lançada considerando o bem de família a um casal de FIADORES de um
contrato locatício, o que é excludente do bem de família no artigo 3. da referida lei. Os
ministros decidiram que esta excludente viola o princípio constitucional de moradia e de
dignidade da pessoa humana.
Não acho que estes princípios legais devam ser usados de subterfúgio para o calote,
pelo contrário. Apenas acredito, e a lei vem nesse sentido, de que existe um limite no direito

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de cobrança que recai no princípio dos direitos humanos. E também que parte da
responsabilidade pela inadimplência deva ser atribuída ao próprio setor financeiro, que não
busca mecanismos eficientes para análise, orientação e concessão de crédito. Pelo
contrário, preocupa-se apenas em vender seu produto, muitas vezes apenas por intermédio
da simples apresentação do RG e CPF do devedor.
Um país com os maiores juros do mundo não pode se dizer defensor dos direitos
humanos e permanecer com seu sistema de cobrança congelado na Roma antiga.

27 - Em julho de 2001 passei alguns cheques para liquidar uma dívida que tinha junto à
faculdade, a fim de poder continuar meus estudos em agosto deste mesmo ano (como o
curso era semestral, eles exigiam que quitássemos todas as pendencias para fazermos a
rematrícula). Infelizmente, por motivos de força maior, não pude quitar algum destes
cheques. Porém quando a empresa de cobrança vinha me cobrar o valor era tão alto que
ficaria impossível sua quitação. Pedi acordos, informei situações. Posteriormente foram
protestados e logo depois eles entraram com uma "Ação de Execução". Só vim a descobrir
porque a oficial de justiça foi em minha casa. Procurei advogados, que entraram em contato
com o advogado do autor, porém todas as tentativas de acordo foram infudadas, ele sempre
pedia um valor muito alto de entrada. A última vez que conversei com o advogado do autor,
o valor da dívida já mais que o dobro da dívida real. O que faço? Como proceder?
Neste caso especifico gostaria de não opinar devido ao que determina o Código de
Ética da OAB, em virtude de você possuir um defensor nomeado para defendê-la. Fale com
o seu defensor para melhores orientações o seu caso requer.

28 - Recebi uma cobrança referente a um cheque sustado. Como devo proceder? Gostaria
de negociar direito com a empresa para quem dei o cheque e não para o escritório de
cobranças. Fui informada pelo escritório que poderia fazer um depósito na conta deles, mas
não estou achando confiável. Legalmente, o que pode ocorrer?
Necessário solicitar à empresa de cobrança a sua identificação bem como
confirmações através da apresentação da procuração para o recebimento verifique no verso
do cheque o endosso no verso do cheque. Atualize o cheque com juros de 0,5% (meio por
cento) ao mês desde a época do seu inadimplemento, caso houver cobrança de juro
abusivo, honorários de cobrança, procure imediatamente o socorro do judiciário para

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consignar o pagamento em juízo afim do cumprimento da obrigação. Observação: O
pagamento de honorários pela prestação de serviços deverá ser cobrado da empresa
credora que contratou os serviços, não do consumidor, salvo em mandado judicial.

29 - Perdi alguns cheques em 2001 e não fiz a ocorrência, apenas sustei junto ao Banco.
Agora, fui contatado por uma empresa de cobrança dizendo que tem um cheque meu
protestado em cartório. Compareci na empresa levando o documento do Banco e pedi para
conferir a assinatura, mas me disseram que o cheque ainda estava no cartório e que
entrariam em contato comigo posteriormente. O que faço se a assinatura do cheque NÃO
FOR MINHA? E SE FOR? (no caso deste cheque ter sido emitido por mim e foi sustado,
por engano meu, junto com os outros?).
Caso a assinatura não for sua e o fato foi devidamente comunicado a Secretária de
Segurança Pública, cabe a Policia investigar junto à empresa cobradora quem emitiu o
cheque. Ou seja, quando querem descobrir descobrem, não existe crime perfeito. Se for sua
a sssinatura, você deverá pagar, mas observe a quantidade de juros cobrados, taxas e
demais despesas, solicite um demonstrativo atualizado do seu débito e não pague acima do
que lei determina, assim você estará cumprindo a obrigação.

30 - Nao consigo entrar em contato com os credores de meus cheques. Que posso fazer
para resgatá-los? O que é ação monitória?
Procure a sua agência bancária e solicite os microfilmes dos cheques faltantes para
facilitar a identificação dos favorecidos/credores, faça contatos para renegociar, efetue os
pagamentos, após leve todos os cheques ao banco para exclusão do seu nome nos
cadastros de emitentes de cheques sem fundos (CCF) do Banco Central do Brasil.
Ação Monitória: Etimologicamente falando, segundo o Aurélio, a palavra monitória
significa advertência. Mas já no "Vocabulário Jurídico", define a palavra monição como:
"Do latim monitio, de monere (advertir, avisar) na significação jurídica, e em uso
antigo, era o aviso ou o convite para vir depor a respeito de fatos contidos na monitória. A
monitória, assim era a carta de aviso ou intimação para depor. Na terminologia do Direito
Canônico, é a advertência feita pela autoridade eclesiástica a uma pessoa, para que cumpra
certo dever ou não pratique um ato, afim de que evite a sanção ou a penalidade a que está
sujeita, pela omissão ou ação indicadas".

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Então, a Ação Monitória tem por escopo conferir a executoriedade a títulos e
documentos que não a possuem, bastando a pessoa que queira interpor a ação, o faça por
meio de prova escrita e certeza da obrigação a cumprir, observando o que lei processual diz
a respeito de sua propositura e processamento, salientando-se a obtenção do mandado de
pagamento ou entrega de coisa inaudita altera part.
A ação monitória é um expediente que visa eliminar, praticamente, o processo de
conhecimento, permitindo ao credor substituir a comum ação de cobrança por um
procedimento que atraia o devedor.

31 - Tive problemas com cheques devolvidos por motivo de desemprego e devo um valor ao
banco referente limite e cartão de crédito que varia entre R$ 800,00 e R$1.000,00. Como
consegui um emprego e preciso ter minha conta aberta pra crédito do meu salário fui ao
banco e o gerente me fez uma proposta absurda. Ele dividiria minha divida da seguinte
forma: 1ª parcela de 300,00 e outras 24 parcelas de 65,00. Não aceitei, pois achei um
abuso, a minha divida é de mais ou menos 5 anos. O que deve fazer? Como faço pra
consultar no serasa se consta protesto no meu nome? E no cartório depois de 5 anos
também fica liberado ou não?O seu débito deve ser atualizado com juros não superiores a
1% ao mês desde a data do inadimplmento, caso houver uma cobrança acima do que a
lei determina. Você poderá abrir uma conta corrente para recebimento de salário
normalmente mesmo estando inadimplente com outra instituição financeira, apenas receberá
um cartão para movimentá-la.
Para consultar o seu nome, dirija-se aos escritórios da Associação Comercial e do
Serasa com os seus documentos originais, que eles farão as consultas sem lhe cobrar
qualquer custo por isso.Quanto ao prazo prescricional, é considerado por 5 anos, sendo que
a partir do prazo seu nome ficará sem restrições no banco de dados do SPC e SERASA.

32 - Passei um cheque no valor de R$95,00 em um posto de gasolina em março de 2003,


depois de um ano chegou um boleto do banco do Brasil no valor R$345,00 referente ao
cheque de R$95,00, eu não paguei. Eles podem cobrar esse valor? Há! detalhe minha conta
é do banespa e o cheque também.
É preciso que se faça uma atualização do seu cheque com juros de 1% ao mês,
acima disso é considerado prática abusiva. Veja um exemplo de cálculo:

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R$95,00 - Data 01/03/2003
Data do pagamento = 05/10/2005
Dias de atraso = 949
* Considera-se um fator (juros) diário de 0,0333%
949 dias x 0,0333 = 1,0% ao mês = 31,3170% = Correção de R$29,754
Portanto o seu cheque para pagamento em 05/10/200 é no valor de R$124,75, e não
R$345,00. Caso a empresa de cobrança queira cobrar acima desse valor, procure
imediatmente efetuar o depósito consignado em juízo em favor do credor/favorecido que
você poderá localiza-lo através do microfilme.

33 - Tenho dois cheques devolvidos duas vezes. Um está em mãos de um firma que faliu e
outro cheque de uma pessoa que morreu. A firma não deixou nehum contato direto ou por
telefone e a outra pessoa que morreu é um vendedor viajente que não tem familia nem
ninguém. Fui ao banco e me disseram que tem que ter o cheque ou algum documento por
escrito da pesso confirmando que eu paguei a divídida, ou eu não posso limpar meu nome.
Como vou conseguir esses documento de uma pessoa que já morreu e o dá fima que não
existe? Como vou consegui limpar meu nome e pagar a divida?
Procure o seu banco e solicite os microfilmes dos cheques, você poderá localizar os
credores através das informações (Nome do depositante). Caso não localize-os, procure um
profissional da área do direito para ingressar com uma Ação de Consginação de Pagamento
para que o MM Juiz expeça o mandado para regularizar o seu nome junto ao Cadastro de
Emitentes de Cheques sem Fundos - CCF do Banco Central do Brasil - Bacen.

34 - Tenho um único protesto em cartório, de um cheque de R$ 11,00. A dívida aconteceu


em 1998 (o cheque foi emitido nesse mesmo ano) não me lenbro porque não paguei, nem
lembrava mais desse cheque quando 3 anos depois fizeram contato comigo e quiseram
cobrar juros abusivos e na época me neguei a pagar. Queria pagar os R$ 11,00 mais custas
bancarias, mas não acreditava que iriam me protestar. Em 2001 eles enviaram para cartório,
e agora preciso paga-los e não os encontro pois a empresa faliu. Preciso limpar meu nome
em 5 dias uteis como faço?
Faça uima busca em seu nome para saber em qual cartório encontra-se o título
protestado, dirija-se ao cartório e solicite uma certidão de protesto em seu nome que

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aparecerá o nome do credor que lhe protedstou. Tente localizar o endereço no próprio
cartório, fale com o credor e tente negociar o seu titulo. Os juros não poderá ultrapassar 1%
ao mês, caso houver abusividade na cobrança procure um profisisonal da área do direito
para consignar o pagamento em juízo, desta forma espero ter lhe ajudado a resolver o seu
problema. Quanto ao tempo é impossivel limpar o seu nome em 5 dias devido a burocracia
existentes junto aos órgãos de proteção ao crédito, sendo que o prazo fornecido por eles é
em torno de 5 dias úteis após dar entrada nos documentos.

35 - Contratei um gesseiro para minha obra e fizemos um contrato que especifica os


serviços a serem efetuados, o valor e o prazo (20 dias) para que ele terminasse a obra. Já
fazem dois meses e ainda faltam muitas coisas a fazer. Passei os quatro cheques pré-
datados e não aguento mais cobrar pela prestação de serviço. Pensei em sustar os cheques
por desacordo comercial. Gostaria de saber quais os prejuizos que terei quando precisar
fazer um parcelamento de uma compra, ou um financiamento.
Notifique o prestador de serviços para que o mesmo conclua os serviços sob pena de
rescisão contratual. Para sustar os cheques será preciso efetuar um boletim de ocorrência e
narrar os fatos e motivos, após leve o BO na sua agência.O credor poderá protestar também
o cheque caso seja devolvido pela alínea 21, e você terá 3 dias para pagar no cartório.O
melhor é resolver o problema amigavelmente.

36 - Tenho um cheque no valor de R$120,00 emitido em 12/03/1998 e devolvido duas vezes.


Em 2002 esse cheque foi protestado por uma empresa de cobrança, estou tentando
negociar o pagamento mas o valor que eles estão cobrando atualmente é de R$ 380,00
mais as custas do cancelamento, gostaria de saber se esse valor seria correto ou os juros
estão abusivos? Se for abusivo como devo proceder?
O valor do cheque atualizado para pagamento em 10/11/2005, totaliza R$220,80 com
juros de 1% ao mês, neste deverá ser acrescentado as custas de protesto (visite site
http://www.protesto.com.br/) informe a data do protocolo que o cálculo será efetuado na
hora. Geralmente as empresas de cobranças cobram pela prestação de serviços, taxas de
cobranças e demais despesas dos devedores e na verdade quem tem que pagar pelo
serviços é o Credor que contratou. Resumindo, eles ganham nas cobranças dos juros
abusivos, superiores ao que a lei determina, do contratante e do devedor.

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É VEDADA A COBRANÇA DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, BEM COMO AS
DESPESAS DE COBRANÇA, (LEI FEDERAL Nº 8.078/90 - ARTIGO 51 E PORTARIA 04/96
- MINISTÉRIO DA JUSTIÇA).
O não atendimento ao que Lei determina demonstrará claramente o desrespeito ao
Consumidor - Devedor. Podendo acarretar denúncia formal á COORDENADORIA
SETORIAL DE DEFESA DOS CONSUMIDORES - PROCON e até ao MINISTÉRIO
PÚBLICO DA CIDADANIA, e serão penalizados.
Não aceite abusividades, em último caso, procure retirar a Certidão no Cartório de
Protesto, identifique o Credor e dirija-se ao Juízado Especial Cível para efetuar o depósito do
valor corrigidos com juro de 1% ao mês. Agindo desta forma, você estará contribuindo para
uma sociedade mais justa e menos explorada por muitas empresas de cobrança que
desrespeitam os consumidores e a lei.

37 - Tenho um cheque devolvido e protestado no valor de R$ 32,00. O protesto é de


26/09/03 a 01/10/03 e a pessoa está me pedindo R$ 272,00 para tirar meu nome do
protesto, e eu não sei como calcular o valor da dívida.
Solicite um demonstrativo detalhado ao credor que informe o valor principal, taxas de
juros aplicadas e demais despesas, essa é uma obrigação do credor. Se constatar juros
cobrados superiores a 1% ao mês, procure o Juízado Especial Cível para consignar o
pagamento em juízo. O Juiz expedirá um Oficio para cancelar o protesto em virtude do valor
depositado garantir e sarisfazer a dívida.

38 - Tenho uma micro-empresa e não tendo conseguido pagar uma duplicata fui protestado.
Acontece que quando procurei o cedente para saldar a divida este enviou meu titulo para a
cobrança por um banco/escritório de cobrança e informou que não poderia receber. A divida,
que era de R$ 2.300,00 em junho de 2005, passou para R$3.384,00 agora em janeiro de
2006. Recentemente o cobrador enviou proposta para 3 pagamentos de R$ 1.128,00, o que
dá uma taxa acima de 22%, certo? O mesmo não informou discriminadamente o que são
juros e/ou taxas. O que faço?
Nota-se claramente mais uma vez a exploração de mercado e das pessoas pelas
empresas terceirizadas de cobrança onde não devemos aceitar as regras impostas e nem
nos sentirmos compelidos nas mãos do credor. Deve-se demonstrar nesse momento que a

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Justiça lhe beneficiará. Faça da seguinte forma: Como trata-se de um montante
representativo, nos dias atuais, primeiramente deve-se prevalecer a legitimidade do exercício
do direito da obrigação contraída, sendo que esse valor atualizado com juro de 1% ao mês
ficará aquém do valor que esta sendo pleiteado pelo credor.
A dívida possui 8 (oito meses) de atraso, e não justifica a cobrança abusiva, esta
prática é considerada CRIME. Ofereça ao seu credor mais uma vez o valor de R$2.484,00
para pronto pagamento, caso seja recusado o recebimento mais uma vez, busque
imediatamente o Poder Judiciário para consignar o pagamento em Juízo com Pedido de
Liminar para o Cancelamento do apontamento junto ao Cartório de Protesto, dessa forma o
cumprimento da obrigação estará cumprida e o nome da sua empresa ficará excluso dos
órgãos de proteção ao crédito.
Além de exercer os seus direitos como consumidor, o credor tornando-se réu da Ação
deverá arcar com as despesas processuais e honorários advocatícios pela Ação a ser
imposta. Vale lembra-lo que as despesas de honorários de cobrança deve ser pago pela
empresa credora que contratou os serviços a cobradora e não pela sua empresa que é
devedora, excetos em casos arbitrados por Juiz em Ações ajuizadas.

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Carros

39 - No ano de 2004 comprei uma carro financiado pela BV Financeira, e no mês de junho
de 2005 precisei atrasar uma parcela. Desde então, venho pagando sempre uma atrasada,
mas a partir de outubro, a financeira não espera nem mais 15 dias do vencimento e já
manda o contrato para uma cobradora e aí eles começam a ligar e fazer a cobraça. Gostaira
de saber qual o prazo que uma empresa pode esperar para mandar o contrato para um
cobradora e se isso que eles estão fazendo esta correto.
Infelizmente, ocorrendo atraso no pagamento de qualquer parcela, conforme consta
em cláusula contratual as demais vincendas vencerá antecipadamente. Quanto ao sistema
de cobrança, o banco aguarda por um período de até 10 dias, após não acusar o
recebimento encaminham para empresas terceirizadas de cobrança. Recomendo
reorganizar suas finanças através de um planejamento financeiro para evitar pagar altas
taxas de juro e multa. Boa sorte e Sucesso!

40 - No ano passado comprei um carro Zero e dei o meu usado de entrada mais dois
cheques de R$ 1500,00. O financiamento do restante ficaria em 36 vezes de R$400,00.
Mas quando o meu carnê chegou em casa, pasmem: 48 vezes de R$ 675,00. A loja disse
que não tinha nada a ver com banco, o banco disse que não tinha nada a ver com a
proposta que a loja repassou para ele. Depois de muito gasto, algumas parcelas pagas,
honorários advocatícios e briga com a loja, optei por fazer a entrega amigável do bem. Nos
últimos dias encontrei uma ex funcionária da loja que me disse que lá têm muito problema
parecido, e que provavelmente eles tenham trocado a minha proposta de contrato com a de
um financiamento sem entrada, a moça disse não seria testemunha, mas que se eu fosse
atrás eu encontraria pessoas com a mesma reclamação. Meus cheques foram protestados,
e minha vida virou uma bagunça, pois meu noivo é bancário e não pode ter restrição em seu
nome (está correndo o risco de perder o emprego). Já conversei com vários advogados, mas
estou completamente perdida. O que eu faço agora?
Infelizmente pela sua narrativa, ocorreu a assinatura em da "Proposta de
Financiamento em BRANCO", uma prática comum cometida nos dias de hoje contra os
consumidores. Essa prática infringe o artigo 52 - II do Código de Defesa do Consumidor que
diz claramente: “No fornecimento de produtos ou serviços que envolvam outorga de crédito

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ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos,
informá-lo prévia e adequadamente sobre o montante dos juros de mora e da taxa efetiva
anual de juros”. Portanto, para evitar maiores constrangimentos e prejuízos busque auxilio
através de profissional da área do direito da sua confiança e lute por seus direitos. Boa
sorte!

41 - Tenho uma ação de trânsito que tramita na justiça contra mim, eu recorri a decisão que
foi procedente pra outra parte, e ainda não saiu a decisão final do juiz. É possível o
pagamento do valor que o autor quer de R$2.490,00 parcelado? Se não conseguir pagar o
total o que ocorre? Corro o risco de ter penhorado os bens da minha casa?
Depois de ajuizada a Ação, o valor é atualizado pelos índices judiciais (Juros de mora
0,5% (meio por cento) ao mês mais a aplicação do índice da Tabela do Tribunal de Justiça a
fim de correção dos valores. Como ocorreu apelação e o processo encontra-se no Tribunal
de Justiça, você deverá aguardar o resultados que poderá ser revertido ao seu favor. Por
precauções, economize o quanto puder, caso houver algum imprevisto você terá guardado o
valor para efetuar o pagamento ou pleitear um acordo com o credor.

42 - Qual a diferença do Sistema SAC e para o Sistema Price?


Vamos supor que você renegociou uma dívida de R$ 1.000,00 (Um mil reais) para ser
paga em 12 meses com a taxa utilizada da T.R., mais 1% em 12 prestações. Supondo que
no final do primeiro mês a T.R., mais 1% (um por cento) sejam igual a 2% (dois por cento),
nesse caso, para definir o valor da primeira prestação pelo sistema PRICE, divide-se o valor
do débito que seria R$ 1.000,00 (Um mil reais) por 12 (doze) = R$ 83,33 (Oitenta e três reais
e trinta e três centavos) e acha-se o valor dos juros, ou seja, os 2% (dois por cento),
aplicando-o sobre o saldo devedor que são os R$ 1.000,00, o que resulta num juro de R$
20,00 (Vinte reais).
Então, teríamos o seguinte valor para a primeira prestação: R$ 83,33 + R$ 20,00 = R$
103,33 (Cento e três reais e trinta e três centavos). Observe que, nesta hipótese, a primeira
parcela teria um valor bem maior que você esperava em função dos juros terem
sidoacrescidos nas prestações.
No Sistema SAC, a hipótese daria o seguinte exemplo para você conferir: Um débito
de R$ 1.000,00 (Um mil reais) + 2% (dois por cento) de juros = R$ 1.020,00 (um mil e vinte

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reais), que dividido em 12 (doze) daria R$ 85,00 (Oitenta e cinco reais) por parcela. Ou seja,
os juros foram acrescidos no débito e, ai sim, divididos pelo plano de pagamento. Nesta
hipótese, que é a mais viável para você, a primeira prestação ficaria em R$ 85,00 (oitenta e
cinco reais) e não em R$ 103,33 como visto no Sistema PRICE.
A diferença entre um método e outro corresponde ao valor da parcela.
No sistema PRICE você inicia os pagamentos com prestações altas, que vão sendo
reduzidas de modo que a última prestação será mais baixa. Boa sorte e não esqueça de
fazer as contas antes de aceitar a proposta, muitas das vezes você estará trocando uma
dúzia por seis. Sucesso na vida financeira.
A cobrança é de pessoa jurídica para outra. O cedente contratou um escritório de
cobrança para cobra o título, em atrazo desde janeiro de 2005, que incidiu juros de 3% ao
mês e cobrou 15% de honorários, incidentes sobre a soma do principal mais os juros. A
cobrança é decorrente de uma transação comercial, aquisição de bens. Não foi acordado
previamente que haveria cobrança judicial ou extra judicial, acredito que o escritório não seja
de advogado, pois ninguém se identificou como tal. O título está protestado, mas o escritório
de cobrança não está cobrando as despesas de cartório. A pergunta é: A cobrança dos juros
de 3% ao mês e os honorários são legais?
Quando se trata de juros de mora, o máximo que se pode cobrar de uma dívida é 1%
(um por cento) ao mês. O Decreto 22.626/33 mais conhecido como a Lei da
Usura,estabelece em seu Artigo primeiro que "É vedado e serão punidos nos termos desta
lei, estipular em quaisquer contratos taxas de juros superiores ao dobro da taxa legal"; no
parágrafo terceiro ainda registra: "A taxa de juros deve ser estipulada em escritura pública
ou escrita particular, e não o sendo, entender-se-á que as partes acordaram nos juros de 6%
ao ano" Quanto a cobrança de honorários, não havendo descrito em cláusula contratual ou
arbitrado por um Juiz, é proibitiva essa prática, senão vejamos: Geralmente as empresas de
cobranças cobram pela prestação de serviços, taxas de cobranças e demais despesas
dos devedores e na verdade quem tem que pagar pelo serviços é o Credor que contratou.
Resumindo, eles ganham nas cobranças dos juros abusivos, superiores ao que a lei
determina, do contratante e do devedor. É VEDADA A COBRANÇA DE HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS, BEM COMO AS DESPESAS DE COBRANÇA, (LEI FEDERAL Nº
8.078/90 - ARTIGO 51 E PORTARIA 04/96 - MINISTÉRIO DA JUSTIÇA).
O não atendimento ao que Lei determina demonstrará claramente o desrespeito ao

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Consumidor - Devedor. Podendo acarretar denúncia formal á COORDENADORIA
SETORIAL DE DEFESA DOS CONSUMIDORES - PROCON e até ao MINISTÉRIO
PÚBLICO DA CIDADANIA, e serão penalizados.
Não aceite abusividades, em último caso, procure efetuar o depósito do valor corrigido
com juro de 1% ao mês. Agindo desta forma, você estará contribuindo para uma sociedade
mais justa e menos explorada por muitas empresas de cobrança que desrespeitam a lei. Boa
sorte!

43 - Minha esposa foi revendedora de uma empresa de cosméticos de grande porte, mas
adquiriu uma dívida com a empresa, por conta disso o nome dela consta nos registros de
SPC/SERASA. Quero negociar esta pendência. Ligo para a empresa e por duas vezes
recebo a mesma informação ( sua proposta será encaminhada para seu endereço dentro de
15 dias). Qual procedimento devo tomar, pois preciso da retirada urgente dos registros de
SPC/SERASA. Desde já agradeço a informação.
Não ocorrendo o recebimetno dentro do prazo fornecido pela empresa (15 dias),
notifique-a através dos correios com AR (Aviso de recebimento), caso eles permaneçam
sem lhe fornecer as informações, o único caminho é efetuar a consulta junto ao SPC
verificar o quanto é devido e atualizar com juros de 1% ao mês para as providências do
depósito consignado em Juízo além de solicitar especificações de provas.

44 - Minha dúvida é em relação à cobrança de pulsos pela Telefônica, conforme relatarei:


Confrontando minhas duas últimas contas telefônicas, com as anteriores, levei um susto em
relação aos pulsos cobrados, bem como os valores abusivos que se elevaram, em muito,
vez que trabalho de segunda à sexta-feira, das 08h30 às 18h00 e não uso a linha com
freqüencia. Na primeira conta, que venceu em 21.10.2005, foram cobrados 564 pulsos.
Liguei para telefônica, pedi que eles confrontassem minhas contas anteriores, onde, a minha
média de gastos, não passavam de 197 pulsos. Após este contato, me pediram para
aguardar que iriam rastrear a linha para ver a possibilidade de terem clonado. Passado o
prazo, a telefônica me retornou avisando que não havia nenhum problema na linha, e que eu
teria que pagar a conta. Por fim, paguei R$ 131,47. Surpreendentemente, na conta seguinte,
para minha surpresa, vieram 1.340 pulsos, totalizando R$ 253,39. Liguei novamente para a
telefônica, reclamando novamente do problema, e me pediram um prazo de 15 dias para

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rastrearem novamente a linha. Este prazo terminará dia 26.11.05 Diante disso, pergunto: Se
acontecer como no mês anterior, onde a Telefônica me informou não haver erro na
cobrança, serei obrigada a pagar? A quem devo recorrer, pois, devido a esse valor altíssimo,
não terei condições de efetuar esse pagamento.
Caso acontecer igual ao mês anterior, deve urgentemente Notificar a ANATEL que é a
Agência fiscalizadora das prestadoras de serviços telefonicos, em último caso, procure o
PROCON de sua cidade para que os mesmos providenciem a exatidão das informações.

45 - No dia 20/10/2005 recebi uma ligação do guia telefonico confirmando os dados da


empresa onde trabalho. Eu confirmei e ela me passou um fax pedindo que eu assinasse e
mandasse de volta perguntei se eu teria que pagar pelo serviço e ela me falou que não, que
era do ano passado. NO dia 24/10/2005 eles me ligaram falando que o meu nome e o da
empresa vão para cartorio porque eu assinei o contrato só que fui enganada. Estão
cobrando uma entrada de R$ 284,00 mais 12 vezes do mesmo valor. Eles podem fazer
isto?
Essa prática esta sendo comum por algumas empresas que desrespeitam nós
consumidores. Importante você requerer o Cancelamento dessa prestação de serviços, em
virtude do contrato assinado. Vale lembrar que não se deve assinar qualquer documento
quando não se sabe do seu inteiro teor, procure ajuda de um profissional que tenha
conhecimento. Neste caso específico analise as cláusulas que estão expressas no contrato.
NUNCA forneça seus dados pessoais ou da empresa para qual você trabalha pelo
telefone, afinal você nunca saberá das intenções da pessoa que está colhendo essas
informações. Caso haja protesto, a sua empresa deverá, através de um advogado, ingressar
com Ação de Sustação de Protesto para não ficar com o nome lançado no banco de dados
de maus pagadores e passar a discutir a eficácia do documento – contrat

46 - Assinei um contrato com uma escola de supletivo que a mensalidade é de R$ 99,00.


Frequentei apenas algumas aulas, nem cheguei a fazer provas, sendo que o supletivo era
de 6 meses. Não paguei nem a primeira mensalidade, agora a escola está me cobrando R$
150,00 reais por atraso. Gostaria de saber como proceder para o cancelamento.
Neste caso especifico há existência de um Contrato firmado entre as partes, ou seja,

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foi contraída uma obrigação. Portanto, sugiro que procure a escola para pleitear um acordo
em virtude do contrato encontrar-se em aberto e inadimplente de sua parte. Importante não
aceitar abusos na cobrança, em último caso procure exercer os seus direitos, mas não se
esqueça da obrigação anteriormente contraida.

47 - Estou com problemas de dividas com a prefeitura Municipal, em questão a cobrança de


dividas de IPTU a qual esclareço; Em 1988 com a troca de prefeito,tive meu IPTU
aumentado de R$ 13,00 para R$ 256,00. Não paguei por discordar do valor e então após
alguns anos o municipio me cobrou na justiça e tive bens penhorados. Conseqüentemente,
varios processos judiciais. Não concordo com a forma de correção, juros e taxas e o
aumento do efetivo por ser este muitas vezes maior que a inflação chegando a mais de
100% em relação ao ano anterior, além da cobrança de juros sobre juros e multas de 10% a
cada vencimento da conta. Gostaria de saber se é legal tal aumento do efetivo, além das
despezas advocaticias de 20%, mais as despezas do forum. Caso não seja legal a quem
posso recorrer?
Tratando-se de perda do prazo de contestação da Ação de Cobrança ou Execução,
infelizmente a Justiça lhe condenou a pagar o valor pleiteado pela Prefeitura. Na época você
deveria ter contratado um profissional da área do direito para lhe defender, contestando os
valores dos quais é alegado abusivo. Procure fazer um acordo dos valores determinados
pela justiça. Pelo visto houve um aumento "hipoteticamente" representativo e fora das
normalidades, portanto, vale a pena procurar a Promotoria - Ministério Público - da sua
cidade para que os mesmos passam a questionar os aumentos. Deta forma todos os
moradores que se sentirem prejudicados serão beneficiados.

48 - Sou cliente e usuária de telefonia móvel da Claro, e tenho uma pendencia de conta no
valor de R$ 1.100,00. Liguei para a operadora e ela me informou que o pagamento somente
poderia ser pago com cartão de credito (parcelado em 05 vezes) ou pagamento em boleto
(03 vezes). Não possuo cartão de crédito, e o valor para pagamento em 03 vezes no boleto
é impossível pagar. O que deveria fazer para poder pagar?
Infelizmente essas são as regras impostas aos consumidores. Como no seu caso
você não tem outra alternativa a não ser pagar de forma parcelado, sugiro que você tente
mais vezes parcelar essa dívida dentro de suas condições sem envolver cartões, cheque

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pré, nota promissória ou terceiros. Em último caso deve-se elaborar um Planejamento
Financeiro diário e mensal, fazer alguns sacrifícios no cortando alguns gastos existentes
superflúos. Junte o dinheiro e pague as faturas via Boleto.

49 - Abri uma empresa em agosto, porém, não obtive o exito esperado. Tenho uma divida
que soma R$ 3.000,00 na conta da empresa (limite, cartão e empréstimo), que não poderei
mais pagar a partir desse mês. Na minha conta pessoa física, a divida soma R$ 9.000,00 em
emprestimos e R$3.000,00 no cartão de credito. Não tenho como pagar mesmo, nem R$
20,00 por mês. Moro com meu namorado em um apartamento alugado, não tenho carro.
Dentro do apartamento a TV, geladeira, fogao e maquina de lavar (todos bem usados) são
as unicas coisas de valor. Gostaria de saber se estes itens podem ser penhorados. Estamos
(meu namorado e eu) pensando em casar em janeiro. Ele seria responsabilizado por estas
dívidas? Pretendo conseguir trabalho para negocia-las, quanto tempo leva para que os
credores executem e peçam penhora?
O tempo exato para executar a dívida dependerá do prazo prescricional ficando a
critério do credor. Referente a penhora a Justiça lhe concederá prazo para pagamento do
débito, apresentar embargos a execução/terceiros. O seu namorado não
seráresponsabilizado por não contar no contrato social sua empresa.

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Caducar

50 - Em cinco anos caduca a divida ou não. Caso caduque, qual o procedimento? Procurar o
SPC ou o SERASA? O que é depósito consignado em juízo? Onde devemos utilizar isso?
Se realmente caduca, devemos contar a partir de que data?
O Novo Código Civil fala de período prescricional para a cobrança, pagamento, etc. Já
o CDC - Código de Defesa do Consumidor fala do período em que o nome de alguém pode
figurar no cadastro de consumidores.
Novo Código Civil:
Art. 206. Prescreve:
§ 3o Em três anos:
VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento,
ressalvadas as disposições de lei especial;
§ 5o Em cinco anos:
I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou
particular;
Código de Proteção e Defesa do Consumidor (CDC):
Dos Bancos de Dados e Cadastros de Consumidores
Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às informações
existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre
ele, bem como sobre as suas respectivas fontes.
§ 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em
linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a
período superior a cinco anos.
Lei 7357/85 - Lei do Cheque:
CAPíTULO IV
Da Apresentação e do Pagamento
Art . 32 O cheque é pagável à vista. Considera-se não-estrita qualquer menção em contrário.
Parágrafo único - O cheque apresentado para pagamento antes do dia indicado como data
de emissão é pagável no dia da apresentação.
Art . 33 O cheque deve ser apresentado para pagamento, a contar do dia da emissão, no
prazo de 30 (trinta) dias, quando emitido no lugar onde houver de ser pago; e de 60

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(sessenta) dias, quando emitido em outro lugar do País ou no exterior.
Parágrafo único - Quando o cheque é emitido entre lugares com calendários diferentes,
considera-se como de emissão o dia correspondente do calendário do lugar de pagamento.
Art . 47 Pode o portador promover a execução do cheque:
I - contra o emitente e seu avalista;
II - contra os endossantes e seus avalistas, se o cheque apresentado em tempo hábil e a
recusa de pagamento é comprovada pelo protesto ou por declaração do sacado, escrita e
datada sobre o cheque, com indicação do dia de apresentação, ou, ainda, por declaração
escrita e datada por câmara de compensação.
§ 1º Qualquer das declarações previstas neste artigo dispensa o protesto e produz os efeitos
deste.
§ 2º Os signatários respondem pelos danos causados por declarações inexatas.
§ 3º O portador que não apresentar o cheque em tempo hábil, ou não comprovar a recusa
de pagamento pela forma indicada neste artigo, perde o direito de execução contra o
emitente, se este tinha fundos disponíveis durante o prazo de apresentação e os deixou de
ter, em razão de fato que não lhe seja imputável.
§ 4º A execução independe do protesto e das declarações previstas neste artigo, se a
apresentação ou o pagamento do cheque são obstados pelo fato de o sacado ter sido
submetido a intervenção, liquidação extrajudicial oufalência.
CAPíTULO X Da Prescrição
Art . 59 Prescrevem em 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo de apresentação, a
ação que o art. 47 desta Lei assegura ao portador.
Parágrafo único - A ação de regresso de um obrigado ao pagamento do cheque contra outro
prescreve em 6 (seis) meses, contados do dia em que o obrigado pagou o cheque ou do dia
em que foi demandado. Art . 60 A interrupção da prescrição produz efeito somente contra o
obrigado em relação ao qual foi promovido o ato interruptivo. Art . 61 A ação de
enriquecimento contra o emitente ou outros obrigados, que se locupletaram injustamente
com o não-pagamento do cheque, prescreve em 2 (dois) anos, contados do dia em que se
consumar a prescrição prevista no art. 59 e seu parágrafo desta Lei.
DECRETO Nº 2.044/1908 (letra de câmbio e a nota promissória)
DA PRESCRIÇÃO DA AÇÃO CAMBIAL
Art. 52. A ação cambial, contra o sacador, aceitante e respectivos avalistas, prescreve em

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cinco anos.
- Não poderão ser executadas as letras de câmbio ou notas promissórias não registradas. V.
art. 2.º, § 2.º, do Decreto-lei n.º 427, de
22-1-1969.
A ação cambial contra o endossador o respectivo avalista prescreve em 12 meses.
Art. 53. O prazo da prescrição é contado do dia em que a ação pode ser proposta; para o
endossador ou respectivo avalista que paga, do dia desse pagamento.
Código de Processo Civil:
Art. 1.102.a - A ação monitória compete a quem pretender, com base em prova escrita sem
eficácia de título executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungível ou
de determinado bem móvel.Depósito Consignado em Juiz é cumprir com as obrigações
perante o credor e passar a discutir os juros abusivos cobrados.
Onde fazer o depósito: Você deve procurar o Juizado Espcecial Cível de sua cidade,
os valor para depósito não poderá ultrapassar 40 salários minimos.
SPC ou SERASA: Dirija-se pessoalmente aos escritórios mais próximos de sua
residência ou trabalho munida com todos os documentos pessoais (CPF e RG originais), as
consultas são gratuitas.

51 - Gostaria de saber se é verdade que após 5 anos a dívida deixa de existir e o nome fica
sem restrições. Resposta: O nome estará prescrito por decurso de prazo em 5 anos, ou seja,
o CPF negativado ficará sem restrições. Mediante a esta resposta gostaria de saber se
posso utilizar o meu cpf (após 5 anos) para compras, aquisição de cartões de crédito,
abertura de conta corrente tendo em vista que tenho alguns cheques devolvidos, dívidas em
um banco e débitos em algumas lojas. Queria saber se posso fazer compras em uma loja
que fiquei com divida a mais de 5 anos ou se constará o meu nome nesta determinada loja.
A solução para quem deve é pagar todas as suas dívidas e não causar prejuízos.
Quanto as dívidas não pagas, localize os credores para analisar os débitos, muitas vezes
eles abrirão mão da cobrança dos juros, cobrando somente o valor principal.Após os 5 anos,
seu nome não mais permanecerá no banco de dados do SPC e SERASA, mas a dívida
constará no controle dos credores os quais poderão negar o seu crédito.

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52 - Em 1999 perdi o emprego e fiquei devendo no cartão de crédito. Meu nome ficou 5
anos no spc/serasa e foi retirado. Este ano, tentei um acordo e não chegamos a um
consenso e, por eu ter me manifestado, o banco atualizou a data da dívida e colocou
novamente meu nome no serasa/scpc, sendo que isto já foi feito e prescreveu. A pergunta é:
isso é legal? O que devo fazer?
Caso se passaram 5 anos, a instituição financeira esta agindo de forma ilegal
conforme determina o Código de Defesa do Consumidor. É necessário contestar o
apontamento junto ao órgão por questão de apontamento indevido por ter a dívida mais de 5
anos apontada. Vale lembrar se houve uma renegociação junto ao banco e não conseguiu
paga-la, a data da renegociação é que passa a valer. Consulte corretamente solicitando a
cópia do seu contato junto ao banco.
Peço sua gentileza de solicitar ao banco através de uma Notificação por escrito a qual
deverá ser enviada por AR e com aviso de recebimento, a procedência do débito indevido
em sua conta, quanto ao apontamento junto ao SERASA e SPC, visto que não há existência
de um documento comprobatório para geral tal constrangimento.
Uma outra prática ilegal cometida e o não fornecimento da cópia do contrato de
abertura de conta corrente, muitas pessoas assinam em BRANCO e dão de garantia ao
Banco uma Nota Promissória sem valores expressos e com vencimento à vista, caso não
possuir a segunda via, solicite primeiro antes de enviar o aviso.

53 - Gostaria de saber qual o tempo de validade das inclusões em SPC, pois algumas
pessoas já me falaram que nesse governo atual foram votadas leis em que diminuiu para
três anos a validade do SPC, permanecendo os cinco anos para o SERASA, até mesmo um
advogado já chegou a me dar essas informações.
Novo Código Civil: Art. 206. Prescreve: Parágrafo 3º: Em três anos:
VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar
do vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial;
Parágrafo 5º: Em cinco anos: I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de
instrumentopúblico ou particular;
Resumo: Período prescricional para a cobrança, pagamento, etc.
O Código de Proteção e Defesa do Consumidor - CDC diz:
Dos Bancos de Dados e Cadastros de Consumidores: Art. 43. O consumidor, sem prejuízo

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do disposto no art. 86, terá acesso às informações existentes em cadastros, fichas, registros
e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas respectivas
fontes.
Parágrafo 1°: Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros,
verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações
negativas referentes a período superior a cinco anos.
Resumo: Do período em que o nome de alguém pode figurar no cadastro.

54 - Tenho apontamentos no Serasa que já estão completando cinco anos. É verdade que
os mesmos serão baixados e o nome volta a estar sem restrições? Teria a necessidade de ir
ao Serasa e solicitar a baixa dos apontamentos ou é automático? Cheques sem fundos
também serão baixados junto ao BACEN?
Seu nome sairá automaticamente do banco de dados dos serviços de proteção ao
crédito após 5 anos contando a data do seu apontamento. Não há necessidades de dirigir-se
aos órgãos, conforme informei é automático. Para questões de sua segurança seria
interessante efetuar uma consulta para saber como esta o seu CPF junto a esses órgãos, as
consultas são fornecidas gratuitamente. Todos os apontamentos serão excluidos inclusive
os cheques.

55 - SPC e SERASA tem um tempo para caducar ou, se não pagar, nunca vai
caducar?
O prazo para prescrever (caducar) os apontamentos junto aos órgãos de proteção ao
crédito é de 5 (cinco) anos conforme determina o Artigo 43 Parágrafo 1º do Código de
Defesa do Consumidor.

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Técnicas de Negociação

Agora irei ensinar pequenas dicas de como lidar com cobradores que possam vir a
importunar vocês. Muitas delas já foram dadas se vc leu com atenção até aqui todo o
conteúdo do documento.
1 - Nunca pague mais do que deve, jamais. Calcule o valor real de sua dívida
( próximo capítulo ) e exponha este valor ao seu credor. Eles jogam com o fato de que as
pessoas não conhecem a lei e por isso ganham valores exorbitantes dos clientes. Quando
você mostrar que conhece os seus direitos ele terá que aceitar o valor proposto pois sabe
que se ele ou você levarem isto à justiça o valor será aquele, sem os excessivos juros.
2 – Não se disponha a pagar a vista se não quiser ou não puder. Proponha
parcelamentos, sempre a juros de 1 %, se estiver diante de um juiz deixe claro que quer
parcelar o valor justo ( 1 % ) e que está disposto a pagar desta forma. O credor perceberá
que você sabe o que faz e não vai insistir em cobrar excessos. Pode ser que ele não aceite
o acordo e seu nome continuará sujo. Ou você entra na justiça ou utiliza os meios descritos
no documento “ Limpe seu nome em dez dias “ paar se livrar das restrições, de qualquer
forma este credor não irá te acionar na justiça, pois se não quiz fazer o acordo de forma
“ legal “ também não entrará na justiça.
3 – Se tiver um cheque protestado, não permita que seja empurrado para você custos
de protesto. A lei é bem clara e diz que os custos advocatícios e de protestos pertencem ao
credor. Resumindo, o seu cheque só pode ser acrescido dos juros de 1% ao mês, mais
nada. Não pague além disso. As empresas tentam incluir custos extras para ter um lucro
maior, não aceite.
4 – Caso algum cobrador te ligue e você queira negociar o seu débito mostre que
conhece o real valor de sua dívida, lembre-se de que ele falará de tudo para que você pague
o valor imposto. Fará ameaça de protestos, tomada de bens, etc. Não acredite, a empresa
de cobrança não faz estas coisas. O que ocorre é que sua pendência vira um título de dívida
e o seu credor passa de dois em dois meses este título de dívida para uma empresa
diferente. A que fizer você pagar ganha uma porcentagem. Não acredite em supostas
empresas “ Fulano de tal Advogados Assossiados “ e afins. Se algum dia você vier a ser
protestado será pela empresa que tem o seu débito.

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5 – O funcionário de uma empresa de cobrança é um assalariado, bem mal pago, qua
ganha uma quantia bem pequena no contracheque ( normalmente 1 salário mínimo ) e tem o
valor complentado pelas dívidas que ele cobra. As empresas fazem isso para “ forçar “ os
cobradores a serem bem persuasivos, pois eles sabem que seus rendimentos dependem
dos acordos que firmarem. Use isto, diga que se não for pelo valor que você disser ( o valor
real de 1% ao mês sobre o débito original ) você não tem interesse em fazer o acordo,
mostre que conhece os seus direitos e não abrirá mão deles. Lembre-se de que são como
vendedores, ganham basicamente os acordos que fazem, eles tem mais interesse em
negociar que você.
6 – Esta parte é tão importante que está ressaltada para que você nunca se esqueça:
só faça acordos se tiver certeza absoluta de que conseguirá pagá-los. Por que? Caso você
tenha uma dívida e resolva negociá-la, quando você pagar a primeira parcela da negociação
a dívida anterior será extinta e surgirá uma nova ( a que foi negociada). Caso esta não seja
paga será feita uma nova inclusão nos órgãos de restrição que só será extinta após cinco
anos a contar da data da negociação e não da dívida anterior, que deixou de existir. Muito
cuidado com isto. Algumas pessoas se enganam achando que a dívida é a mesme, não é.
Cria-se uma nova. Só firme acordos se tiver certeza de que irá pagá-los.

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Calcule o valor real de sua dívida

Antes de sentar à mesa de negociações, leve com você o valore real que você tem a
pagar. Se preferir calcule na hora. É muito fácil. Devemos lembrar que os juros cobrados não
podem ultrapassar 1% ao mês, acima disso é considerado usura.
Se quiser fazer um cálculo mais exato e calcular por dia é só dividir 1% por 30dias,
resultando 0,0333% ao dia, porém normalmente não é necessário. Basta o fator mensal.
Exemplo: um débito de R$ 1000,00 de dois anos e meio atrás ( 30 meses passados ).
Pode ser um cheque, uma prestação, um carnê ou qualquer débito possível. Ao valor inicial
será acrescido 30% ( 30 meses ):

1000,00 ( inicial ) x 30 ( nº de meses em atraso ) =>


100 ( este valor não muda, é da fórmula )

1000,00 x 30 = 1000 x 0.3 = 300 este é o valor máximo de juros;


100

Logo, o valor total será de 1000,00 + 300,00 = R$ 1300,00 de débito.


Lembre-se de que você pode pedir para parcelar este valor, não se acanhe.
Parcelar em 1 ano ( 12 meses ) - basta fazer o mesmo procedimento para encontrar o valor
final e dividir por 12, que será o valor de cada parcela:

1300 ( valor já acrescido de juros ) x 12 ( número de parcelas ) = 1300 x 0.12 = 156


100

Valor total: 1300 + 156 = 1456, ou seja, 12 parcelas de 121,33

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Parcelar em 2 anos ( 24 meses ) - basta fazer o mesmo procedimento para encontrar o
valor final e dividir por 24, que será o valor de cada parcela:

1300 ( valor já acrescido de juros ) x 24 ( número de parcelas ) = 1300 x 0.24 = 312


1000

Valor total: 1300 + 312 = 1612, ou seja, 24 parcelas de 67,16

Parcelar em 3 anos (36 meses ) - basta fazer o mesmo procedimento para encontrar o
valor final e dividir por 24, que será o valor de cada parcela:

1300 ( valor já acrescido de juros ) x 36 ( número de parcelas ) = 1300 x 0.36 = 468


1000

Valor total: 1300 + 468 = 1768, ou seja, 36 parcelas de 49,11

Isto é o que diz a lei. Use. Não seja enganado. Se sua decisão for não pagar, não
pague, já te mostrei como. Mas se for pagar pague apenas o que deve.
Lembre-se de que á estes cálculos não podem ser acrescidos custos em
advogados,
protestos ou afins. Você só deve pagar este valor e nada mais. Quaisquer custos que
possam ter havido são por custa do credor. É o que diz a lei.
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INDENIZAÇÃO POR INCLUSÃO INDEVIDA NO SERASA E SPC

2
Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da MM.Vara Cível do Foro Central da Comarca de São Paulo

AUTORA, brasileira, casada, analista de sistemas, RG ?????, CPF ?????, residente e


domiciliada, nesta Capital, na Rua ????????, por seus advogados, infra assinados, com o
devido respeito e acatamento, vem à presença de V.Exa. para, nos termos do art. 5º, V e X, da
Constituição Federal, art. 159 do Código Civil, e art. 4º do Código de Processo Civil, propor a
presente AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL, contra o BANCO
UNIBANCO, estabelecido, nesta Capital, na Rua ????, pelos motivos de fato e de direito a
seguir expostos.

DOS FATOS

(omissis)

DO DANO MORAL

XV – Em resumo, a autora, mesmo tendo pagado antecipadamente sua dívida em


fevereiro deste ano, sofreu e vem sofrendo sérios danos à sua honra, pois teve seu nome
indevidamente negativado perante os sistemas SERASA e SCPC, e nunca teve sossego, pois
agentes cobradores vêm lhe importunando por longos 10 (dez) meses. E não adiantou
justificar-se a todos que a cobravam, pois sempre era incomodada de novo, tanto em casa
como no trabalho. Também não adiantou notificar judicialmente o banco-réu, na esperança de
ver preservados seu nome e sua reputação; mesmo assim foi injusta e ilegalmente punida com
a inscrição de seu nome no rol dos "caloteiros" e "mau pagadores". Foi forçada, ainda, a
socorrer-se no Judiciário, por meio da ação cautelar de sustação de negativação, na esperança
de livrar-se do banco-réu. Mas nem assim obteve paz de espírito, pois continuaram as
cobranças, até hoje.

XVI – Em conseqüência de todas essas atribulações, a autora sofreu e muito mesmo,


posto que não conseguia trabalhar nem dormir sossegada, chorava etc., só de saber que seu
nome foi para o SERASA e SCPC. E ficou indignada com o menosprezo com que lhe tratou o
banco-réu. Sentiu-se em situação vexaminosa, ridícula.

XVII – E todo esse transtorno se deve à negligência e ao erro grosseiro do banco-réu


que, em detrimento à pessoa da autora, tolheu-lhe o crédito e manchou sua honra com as
ilegais negativações junto aos sistemas SERASA e SCPC e as contínuas e sucessivas
cobranças de dívida paga, mesmo depois da liminar de sustação da negativação.

XVIII – Assim, pelo evidente dano moral que provocou o banco-réu, é de impor-se a
devida e necessária condenação, com arbitramento de indenização à autora, que experimentou
o amargo sabor de ter o "nome sujo" sem causa, sem motivo, de forma injusta e ilegal. Trata-
se de uma "lesão que atinge valores físicos e espirituais, a honra, nossa ideologias, a paz
íntima, a vida nos seus múltiplos aspectos, a personalidade da pessoa, enfim, aquela que
afeta de forma profunda não os bens patrimoniais, mas que causa fissuras no âmago do
ser, perturbando-lhe a paz de que todos nós necessitamos para nos conduzir de forma

3
equilibrada nos tortuosos caminhos da existência.", como bem define CLAYTON REIS
(Avaliação do Dano Moral, 1998, ed. Forense).

XIX - E a obrigatoriedade de reparar o dano moral está consagrada na Constituição


Federal, precisamente em seu art. 5º, onde a todo cidadão é "assegurado o direito de
resposta, proporcionalmente ao agravo, além de indenização por dano material, moral ou à
imagem" ( inc. V) e também pelo seu inc. X, onde "são invioláveis a intimidade, a vida
privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano
material ou moral decorrente de sua violação."

XX – Tendo em vista que a inscrição indevida do nome da autora do SERASA e SCPC


caracteriza ato ilícito, também caberia o dever de reparar, agora com base no art. 159 do
Código Civil. E essa reparação, conforme se lê no art. 948, do Código Civil, consistiria na
fixação de um valor que fosse capaz de desencorajar o ofensor ao cometimento de novos
atentados contra o patrimônio moral das pessoas.

XXI – E o dano é patente! JOÃO ROBERTO PARIZATTO (Dano Moral, 1998, ed.
Edipa, pg. 10 e sgts.), com relação ao protesto indevido, isto é sem causa, conclue que
"ocorrerá um dano à pessoa física ou jurídica, afetando seu bom nome, sua reputação, sua
moral, posto que com o protesto há comunicação ao SERASA, ficando o protestado
impedido de realizar transações de natureza comercial e bancária. Realizado o protesto, tal
ato traz conseqüências negativas ao crédito e à idoneidade da pessoa que fica impedida de
contrair empréstimos bancários, financiamentos habitacionais etc.".

XXII – A seu turno, YUSSEF SAID CAHALI, (Dano Moral, 2ª ed., 1998, ed. RT, pg.
366 e sgts.), ao tratar do protesto indevido, é da seguinte opinião: "sobrevindo, em razão do
ilícito ou indevido protesto de título, perturbação nas relações psíquicas, na tranqüilidade,
nos sentimentos e nos afetos de uma pessoa, configura-se o dano moral puro, passível de
ser indenizado; o protesto indevido de título, quando já quitada a dívida, causa injusta
agressão à honra, consubstanciada em descrédito na praça, cabendo indenização por dano
moral, assegurada pelo art. 5º, X, da Constituição", e que "o protesto indevido de título
macula a honra da pessoa, sujeitando-a ainda a sérios constrangimentos e contratempos,
inclusive para proceder ao cancelamento dos títulos protestados, o que representaria uma
forma de sofrimento psíquico, causando-lhe ainda uma ansiedade que lhe retira a
tranqüilidade; em síntese, com o protesto indevido ou ilícito do título de crédito, são
molestados direitos inerentes à personalidade, atributos imateriais e ideais, expondo a
pessoa à degradação de sua reputação, de sua credibilidade, de sua confiança, de seu
conceito, de sua idoneidade, de sua pontualidade e de seriedade no trato de seus negócios
privados."

XXIII – Da mesma forma, o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) também


prevê o dever de reparação, posto que ao enunciar os direitos do consumidor, em seu art. 6º,
traz, dentre outros, o direito de "a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e
morais, individuais, coletivos e difusos" (inc. VI) e "o acesso aos órgãos judiciários e
administrativos, com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais,
individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica
aos necessitados" (inc. VII).

XXIV - Vê-se, desde logo, que a própria lei já prevê a possibilidade de reparação de
danos morais decorrentes do sofrimento, do constrangimento, da situação vexatória, do
desconforto em que se encontra a autora.

4
XXV – "Na verdade, prevalece o entendimento de que o dano moral dispensa prova
em concreto, tratando-se de presunção absoluta, não sendo, outrossim, necessária a prova
do dano patrimonial" (CARLOS ALBERTO BITTAR, Reparação Civil por Danos Morais,
ed. RT, 1993, pág. 204).

XXVI – E na aferição do quantum indenizatório, CLAYTON REIS (Avaliação do


Dano Moral, 1998, Forense), em suas conclusões, assevera que deve ser levado em conta o
grau de compreensão das pessoas sobre os seus direitos e obrigações, pois "quanto maior,
maior será a sua responsabilidade no cometimento de atos ilícitos e, por dedução lógica,
maior será o grau de apenamento quando ele romper com o equilíbrio necessário na
condução de sua vida social". Continua, dizendo que "dentro do preceito do ‘in dubio pro
creditori’ consubstanciada na norma do art. 948 do Código Civil Brasileiro, o importante é
que o lesado, a principal parte do processo indenizatório seja integralmente satisfeito, de
forma que a compensação corresponda ao seu direito maculado pela ação lesiva."

XXVII – Isso leva à conclusão de que diante da disparidade do poder econômico


existente entre banco-réu e autora, e tendo em vista o gravame produzido à honra da autora e
considerado que esta sempre agiu honesta e diligentemente, pagando antecipadamente sua
dívida e procurando evitar - a todo custo!!! - que seu nome fosse indevidamente levado a
protesto, míster se faz que o quantum indenizatório corresponda a uma cifra cujo montante
seja capaz de trazer o devido apenamento ao banco-réu, e de persuadi-lo a nunca mais deixar
que ocorram tamanhos desmandos contra as pessoas que, na qualidade de consumidores,
investem seu dinheiro e se relacionam com o banco.

XXVIII – E, ressalve-se, a importância da indenização vai além do caso concreto, posto


que a sentença tem alcance muito elevado, na medida em que traz conseqüências ao direito e
toda sociedade. Por isso, deve haver a correspondente e necessária exacerbação do quantum
da indenização tendo em vista a gravidade da ofensa à honra da autora; os efeitos
sancionadores da sentença só produzirão seus efeitos e alcançarão sua finalidade se esse
quantum for suficientemente alto a ponto de apenar o banco-réu e assim coibir que outros
casos semelhantes aconteçam.

XXIX – MARIA HELENA DINIZ (Curso de Direito Civil Brasileiro, 7º vol., 9ª ed.,
Saraiva), ao tratar do dano moral, ressalva que a reparação tem sua dupla função, a penal
"constituindo uma sanção imposta ao ofensor, visando a diminuição de seu patrimônio,
pela indenização paga ao ofendido, visto que o bem jurídico da pessoa (integridade física,
moral e intelectual) não poderá ser violado impunemente", e a função satisfatória ou
compensatória, pois "como o dano moral constitui um menoscabo a interesses jurídicos
extrapatrimoniais, provocando sentimentos que não têm preço, a reparação pecuniária visa
proporcionar ao prejudicado uma satisfação que atenue a ofensa causada." Daí, a
necessidade de observar-se as condições da ambas as partes.

XXX – O Ministro Oscar Correa, em acórdão do STF (RTJ 108/287), ao falar sobre
dano moral, bem salientou que "não se trata de pecúnia ‘doloris’, ou ‘pretium doloris, que
se não pode avaliar e pagar; mas satisfação de ordem moral, que não ressarce prejuízo e
danos e abalos e tribulações irreversíveis, mas representa a consagração e o
reconhecimento pelo direito, do valor da importância desse bem, que é a consideração
moral, que se deve proteger tanto quanto, senão mais do que os bens materiais e interesses
que a lei protege." Disso resulta que a toda injusta ofensa à moral deve existir a devida
reparação.

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XXXI – A jurisprudência dos Tribunais é dominante no sentido do dever de reparação
por dano moral, em especial nos casos de protesto indevido, destacando-se dentre muitos, os
seguintes:

BANCO – Responsabilidade civil – Registro indevido do nome do


correntista na central de restrições de órgão de proteção ao crédito – Ato
ilícito absoluto – Dano Moral caracterizado – Indenização devida.
INDENIZAÇÃO – Dano Moral – Arbitramento mediante estimativa prudencial que
leva em conta a necessidade de satisfazer a dor da vítima e dissuadir de
novo atentado o autor da ofensa. Responde, a título de ato ilícito
absoluto, pelo dano moral conseqüente, o estabelecimento bancário que, por
erro culposo, provoca registro indevido do nome de cliente em central de
restrições de órgão de proteção ao crédito. (TJSP, unânime, Ap. 198.945-
1/7, 2ª C., j. 21.12.93, rel. Juiz Cezar Peluso, RT 706/67). No mesmo
sentido: ApCiv 056.443-4/0, 3ª Câm. Direito Privado TJSP, unânime, j.
02.09.1997, rel. Des. Ênio Santarelli Zuliani, RT 747/267; Ap. 710.728-0-
SP, 9ª Câm. Extraordinária "A" 1º TACivSP, unânime, j. 18.11.1997, rel.
Juiz Armindo Freire Marmora; Ap. 669.657-5-SP, 7ª Câm. Extraordinária 1º
TACivSP, unânime, j. 23.06.1997, rel. Juiz Sebastião Alves Junqueira; Ap.
719.878-1-SP, 2ª Câm. Extraordinária "B" 1º TACivSP, unânime, j.
17.06.1997, rel. Juiz Marcos Zanuzzi; Ap. 724.606-8-SP, 8ª Câm.
Extraordinária "A" 1º TACivSP, unânime, j. 05.11.1997, rel. Juiz José
Araldo da Costa Telles.

RESPONSABILIDADE CIVIL - Perdas e danos morais - Apontamento indevido


de débitos, pelo Banco, enviando o nome do acionante ao SPC e ao SERASA -
Situação que provocou restrições indevidas ao autor, vulneradoras do seu
direito de crédito, financiamento, reputação e honra-dignidade, frente à
situação constrangedora criada por erro do banco - Dano moral configurado -
Presunção absoluta, dispensando prova em contrário - Desnecessidade de
prova de dano patrimonial - Ação procedente - Juros moratórios devidos, à
taxa de 6% ao ano a partir da citação e elevação da verba honorárias
justificada, a 15% sobre o valor da condenação corrigida - Recurso do autor
parcialmente provido, restando improvido o interposto pelo réu. (Apelação
nº 710.728-0 - São Paulo - 9ª Câmara Extraordinária "A" DO 1º TACivSP -
unânime – j. 18/11/1997 - Rel. Juiz Armindo Freire Mármora.).

INDENIZAÇÃO - Responsabilidade civil - Dano moral - Protesto cambiário


indevido - Desnecessidade de provar a existência de dano patrimonial -
Verba devida - Artigo 5º, inciso X da Constituição da República - Recurso
provido." ("RJTJESP", Lex, 134/151, Rel. Des. Cezar Peluso, no qual é
citado aresto do Colendo Supremo Tribunal Federal, na "RTJ" 115/1.383-
1.386, do qual consta que: "não se trata de pecunia doloris ou pretium
doloris, que se não pode avaliar e pagar, mas satisfação de ordem moral,
que não ressarce prejuízos e danos e abalos e tribulações irressarcíveis,
mas representa a consagração e o reconhecimento, pelo direito, do valor e
importância desse bem, que se deve proteger tanto quanto, senão mais do que
os bens materiais e interesses que a lei protege").

INDENIZAÇÃO - Responsabilidade civil - Estabelecimento bancário - Dano


moral - Ocorrência - Cheque indevidamente devolvido - Desnecessidade de
comprovação do reflexo material - Recusa, ademais, em fornecer carta de
retratação - Verba devida - Artigo 5º, inciso X, da Constituição da
República - Recurso provido." ("RJTJESP", Lex, 123/159, Rel. Des. José
Osório).

INDENIZAÇÃO - Responsabilidade civil - Dano moral - Banco - Devolução


de cheques de correntista, objeto de furto, por falta de fundos, com
inclusão de seu nome no cadastro do Banco Central - Negligência da
instituição financeira evidenciada - Inexigibilidade para o ajuizamento da
prova de qualquer prejuízo - Artigo 5º, inciso X, da Constituição da

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República - Elevação da verba de dez para cem vezes os valores dos títulos,
tal como pedido pelo autor - Recurso provido." ("JTJ", Lex, 168/98, Rel.
Des. Carlos de Carvalho).

INDENIZAÇÃO - Responsabilidade civil - Dano moral - Cadastramento do


nome do autor no Serviço de Proteção ao Crédito - Pendência de ação por
aquele ajuizada contra o réu - Indenização devida - Artigo 5º, inciso X, da
Constituição da República - Recurso provido para esse fim. A sensação de
ser humilhado, de ser visto como ´mau pagador´, quando não se é, constitui
violação do patrimônio ideal que é a imagem idônea, a dignidade do nome, a
virtude de ser honesto." ("JTJ", Lex, 176/77, Rel. Des. Ruy Camilo).

XXXII – Diante do exposto acima, a autora requer a condenação do banco-réu no dever


de indenizar pelos danos morais que provocou com a inserção indevida do nome da autora
nos sistemas SERASA e SCPC, bem como pelo fato de ter passado quase todo o ano
importunando a autora com cobranças, cartas e todos os transtornos que causaram.

XXXIII - Com relação ao quantum indenizatório a autora requer a apuração por


arbitramento de V.Exa., observados a honestidade e a pontualidade da autora, que pagou
antecipadamente aqueles contratos, a diligência da autora em notificar judicialmente o banco-
réu para evitar mal maior, a gravidade do dano moral causado com a inscrição indevida no
SERASA e SCPC, o fato de estar a autora sofrendo ao longo desse ano com as incessantes
cobranças, sentindo-se em situação vexaminosa, constrangedora, que lhe tira a paz da alma e
o sossego e que lhe mancha a honra de forma cruel.

XXXIV - Outrossim, deve-se levar em conta, ainda, o poder econômico do banco-réu e


o fato de que a função sancionadora que a indenização por dano moral busca, só surtirá algum
efeito se atingir sensivelmente o patrimônio do banco-réu, de forma que o coiba a deixar que
a desorganização prejudique toda a coletividade que com ele mantém relação de consumo.

XXXV – Isto esta presente na farta jurisprudência dos Tribunais, especialmente nas
decisões do Tribunal de Justiça de São Paulo, nos autos da apelação 142.932-1/3, da 2º
Câmara, julgado 21.05.1991, votação unânime, relator Desembargador Urbano Ruiz (RT
675/100) e na decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, nos autos da apelação
596.210.849, da 5ª Câmara, julgado 21.11.1996, votação unânime, relator Desembargador
Araken de Assis (RT 738/402).

DO PEDIDO

XXXVI – Ante a tudo o que foi exposto, a autora requer:

a. Requer a citação do referido banco, na pessoa de seu representante legal para,


querendo, apresentar resposta à presente ação no prazo legal.
b. Requer, nos termos do art. 5º da Constituição Federal, a condenação do banco-réu no
pagamento de verba indenizatória por dano moral causado à autora, cujo valor deverá
ser arbitrado por V.Exa., tendo em vista a farta jurisprudência anteriormente citada,
em especial RT 738/402 e RT 675/100.
c. Requer a condenação do banco-réu no pagamento de todas as despesas processuais e
em honorários advocatícios.

DA CITAÇÃO

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XXXVII – Requer possa a citação efetivar-se nos termos do art. 172 e seus parágrafos,
do Código de Processo Civil, e faz juntada de mais uma cópia da inicial, para instruir o
mandado citatório.

DAS PROVAS

XXXVIII – A autora pretende provar o alegado por todos os meios em direito


permitidos, sem exclusão de nenhum, e em especial pela juntada de documentos e depoimento
das partes e de testemunhas, caso necessário.

DO VALOR DA CAUSA

XXXIX - Dá-se à causa o valor de R$ 473,64, correspondente ao valor das


negativações realizadas pelo banco-réu.

DA INTIMAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS

XL - Requer, para efeito de intimação pela Imprensa Oficial, sejam observados os


nomes de todos os subscritores da presente, anotando-os na contracapa dos autos, consoante
ítem 62, do Capítulo IV, da Norma de Serviço da Corregedoria Geral de Justiça, cujas
intimações e demais atos processuais serão recebidos em seu escritório, localizado no Largo
Nossa Senhora do Bom Parto, 163 - Tatuapé - 03322-000 - São Paulo.

Termos em que, Pede e espera Deferimento.

São Paulo, 17 de dezembro de 1998

Cassio Wasser Gonçales


advodado

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ATO DE OBRIGAÇÃO A FAZER

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO

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JUIZADO
ESPECIAL CIVIL DA CIRCUNSCRIÇÃO DE BRASÍLIA –DF.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, brasileiro, solteiro, servidor público,
portador
de carteira de identidade nº 0000000 SSP/DF e do CPF nº 000.000.000-00,
residente e
domiciliado na QI 16 conjunto “X” casa 000 XXXX - DF CEP 00000-000, vem
respeitosamente à digna de vossa excelência, nos termos do artigo 796 e seguinte
do CPF
artigo 5º inciso XXXVI da constituição federal brasileira com a doutrina e
jurisprudência
pertinente a espécie, interpor a presente.

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER

Em desfavor da FININVEST S/A ADMINISTRADORA DE CARTÕES


DE
CRÉDITO, situada em Brasília-DF CEP 71000-000 que passa expor e ao final
requerer o
seguinte.

a) FININVEST conta no valor de R$438,49 (quatrocentos e trinta e oito


reais e
quarenta e nove centavos).

No entanto o requerente desconhece da existência dos débitos acima


apontados, eis
que, nunca se quer recebeu qualquer notificação nesse sentido, para que pudesse
tentar pelo
procedimento amigável solucionar o caso em definitivo.

Contudo, ao necessitar do empréstimo financeiro junto às instituições


competentes,
surpreendeu-se com os apontamentos dos débitos que contam o seu nome
negativado junto
aos órgãos de informações de crédito, tal fato ocorrido, lhe causou surpresa em
profundo
constrangimento e tristeza ao tomar conhecimento de tal fato.

E bom que se frise, aliás, que jamais tomou conhecimento formal da


existência
desses débitos por parte da instituição apontada, mesmo porque, não existe nenhum
documento assinado pelo autor correspondente aos valores acima indicados, para
que
pudesse existir a negativação do seu nome junto aos órgãos de informações.

Ademais, mesmo assim, ao chegar ao conhecimento do suplicante, quando


aos fatos

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acima aventados, este procurou de imediato as instituições com o objetivo e tentar
solucionar o caso pelo procedimento amigável, afim de que pudesse restabelecer o
seu
nome e excluir-lo dos apontamentos negativos junto ao SERASA e SPC,
surpreendimente,as instituições acham por bem de apresentarem dívidas
exorbitantes, motivo pela qual
recorre à prestação jurisprudente do estado para que possa obter a verdadeira
justiça.
Neste sentido o artigo 43 da lei 8.078, de 11 de setembro de 1.990, com
extensão na
doutrina e na jurisprudência firmam de que, o cliente de banco deve ser notificado
sobe
quaisquer apontamentos, no prazo de 10 (dez) dias, antes do nome do cliente ser
incluído na
lista dos negativado junto aos órgãos de informação de crédito.

A necessidade do acautelamento do direito em questão, e iminente. Com


efeito,
estado o autor sujeito a perder qualquer financiamento de compra de imóveis
residenciais
junto às instituições financeiras e hipotecárias, além de outros prejuízos que vem
sofrendo
no campo material e moral, quando necessita de qualquer financiamento na compra
de
objetos pessoais.

Por certo, a não concessão de MEDIDA LIMINAR em favor do autor


importara na
inutilidade futura do próprio direito pleiteado, eis que, o mesmo como já foi dito
acima, já
vem sofrendo vários prejuízos e perdas irreparáveis, caso venha a continuar
permanecer
incluído no seu nome na lista dos negativado junto ao SPC e SERASA.

Isto posta, requer o autor se digne Vossa Excelência de determinar a


imediata
exclusão de seu nome junto aos órgãos de informações de crédito SPC (serviço de
proteção
ao crédito), SERASA e outros órgãos de informação.

Requer a citação dos requeridos acima apontados, nas pessoas de seus


representantes legais para, no prazo legal, contestarem, querendo, a presente
demanda, sobe
pena da revelia.

Protesta a prova o alegado por todas em direito admitidas.

Atribui a presente cousa o valor de R$ 100,00 (cem reais), para efeitos


meramente
fiscais.

Neste Termo

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Pede Deferimento

Brasília DF 05 de agosto 2003

________________________________
nome XXXXXX
CPF 0000000000

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