Manual SPC
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Manual SPC
PRÓLOGO........................................................................................................3
INTRODUÇÃO..................................................................................................3
CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................23
Prólogo
Este curso se destina a todas as pessoas que desejam desenvolver uma atividade profissional e lucrativa em
casa ou até mesmo montar uma pequena empresa de consultoria. Este é um ramo carente de profissionais
preparados, e com um campo de trabalho que não apresenta crise, pois a quantidade de devedores graças às
políticas econômicas do governo só faz aumentar. Hoje se estima que mais de 60% da população brasileira
encontra-se com seu nome com restrições nos serviços de proteção ao credito (Nome sujo). Isto quer dizer que
mais de 90 milhões de brasileiros precisam dos serviços de um consultor de dividas.Desenvolvi este curso para que
você possa exercer esta atividade legal e lucrativa e conquistar sua independência financeira.Através de um trabalho
que vai beneficiar um grande numero de pessoas.
Introdução
Com certeza o endividamento é um dos maiores problemas da população brasileira com potencialidade de
consumo e das Empresas em geral. Todos estão acuados pelo sistema financeiro que vem batendo recordes de
lucros em cima da transferência do capital produtivo em beneficio do capital especulativo. Resultado, um índice de
endividamento alarmante, tanto pessoa física quanto jurídica e por conseqüência, todos que passam por esta
situação, tem como penalidade imediata o NOME SUJO NO SPC e SERASA. A figura do consultor de dívidas tem
como objetivo a intermediação entre os devedores e seus credores, para viabilizar uma RENEGOCIAÇÃO das
dívidas possíveis de SEREM PAGAS, e em paralelo, usando artifícios legais, conquistar a exclusão do nome do seu
cliente dos sistemas te restrição ao credito (serasa e SPC), O negócio não exige uma infra-estrutura complicada e
depende da seriedade e eficiência no tratamento dos clientes para ter sucesso. Neste curso você aprenderá as
diversas formas de negociações em dividas com cartão de credito, carro, casa etc. E também aprenderá como
proceder legalmente para baixar o nome de seu cliente do SPC e Serasa (mesmo antes dele pagar a divida).E ainda
como fazer o marketing do seu negocio e conquistar clientes, e como cobrar pelo seu trabalho. Esperamos
que você tenha um bom proveito deste curso e desejamos que você se torno um profissional competente e
conquiste sua independência financeira. SUCESSO!
SEU PERFIL Você terá que se dedicar totalmente a esta atividade e através deste curso adquirir
capacitação profissional e terá que ter iniciativa e disposição para encarar novos desafios.
ABERTURA DA EMPRESA.: Recomendamos que você esteja sempre dentro da lei, por isso você
deve procurar um contador, para dar entrada na abertura de sua empresa de prestação de serviço e registrar na
junta comercial de sua cidade, tudo devidamente legalizado.
ESCRITÓRIO E EQUIPAMENTOS: No inicio de suas atividades você poderá trabalhar em casa, na medida
que o numero de clientes for aumentando você poderá pensar em ter um escritório comercial para dar mais
qualidade no atendimento de seus clientes. Mas isso só em uma segunda etapa! Os equipamentos que você ira
necessitar para desenvolver esta atividade são:
• Telefone fixo
• Computador
• Impressora
• Celular
Também é necessário ter uma pessoa para atender ao telefone quando você estiver em trabalho ou
atendimento externo. No inicio esta pessoa poderá ser alguém da família.
PLANO DE MARKETING Este é um dos principais pontos para o imediato êxito do seu negocio. A divulgação dos
seus serviços precisa ser proporcional ao potencial de clientes, isto depende do tamanho de sua cidade.
Panfletagens - Jornais, divulgação espontânea, etc. São os principais meios de divulgação com retorno imediato.
Temos total convicção do retorno na medida que a divulgação seja feita de forma agressiva e correta. Claro que a
dimensão deverá ser proporcional ao plano de receita de acordo com o potencial da cidade e região. Colocaremos
mais à frente modelos de panfletos e anúncios para melhor divulgar os seus serviços.
ATENDIMENTO AOS CLIENTES: O atendimento aos clientes deverá ser feito de forma convincente, otimista, mas
sem falsas promessas e ilusões.
Você precisará passar perspectivas reais e otimistas para solução dos problemas de seu Cliente. Você será
uma espécie de "Clinicas das dívidas!” Quando alguém vai a um medico se consultar quer sair com esperança de
ver seu problema ser resolvido, a mesma coisa e o mesmo sentimento se encaixa no seu caso. Portanto, é
fundamental que no primeiro atendimento seja feito um diagnostico preciso e OTIMISTA de que, por pior que esteja
à situação da pessoa ou de sua empresa, existe solução; a curto, médio ou longo prazo, de acordo com a dimensão
dos problemas. Você terá neste curso todos os detalhes neste sentido. As providencias para o andamento
necessário em cada caso é ponto sagrado no desenvolvimento das suas atividades de consultor de dívidas.
INFORMAÇÕES E SUPORTE AOS CLIENTES Com o contrato fechado, iniciado o trabalho junto ao cliente,
começa uma das principais funções do consultor de dívidas: Em primeiro lugar é preciso colher e anotar todas as
informações de cada débito contraído por seu cliente. Você precisará destas informações no sentido de desenvolver
da melhor forma possível à elaboração e identificação das petições e procedimentos que você usará em cada caso.
Quanto mais detalhes e documentos, as possibilidades da conquista de soluções, aumentam bastante. Sempre
Fornecer ao Maximo os clientes de informações sobre o andamento dos seus processos. Quando a pessoa procura
um consultor de Dívidas, vem em busca de solução, de amparo, de alternativas. Muitas acham que seu
problema não tem solução, estão com sua auto-estima em baixa. Portanto, quanto mais esta pessoa se sentir
amparada, protegida e informada, mais vai valorizar e divulgar as qualidades, eficiência e eficácia do seu trabalho de
consultor e isso trás novos clientes.
OBJETIVOS São dois os objetivos do seu trabalho como consultor de dívidas, viabilizar o acordo com a
Renegociação do débito se for o caso, e se seu cliente assim o quiser, e principalmente, reconquistar a exclusão do
nome do seu cliente no SPC e SERASA. (Limpar o nome). Neste sentido o seu papel é fundamental, pois você
aprenderá neste curso como proceder legalmente para conquistar o êxito deste fundamental objetivo.
ORIGEM DAS RECEITAS De uma forma geral sua Receita vem das consultorias acertadas com seus clientes. Em
media você cobrará 10% em cima do valor atual de cada débito dos clientes, como sua remuneração. Entretanto
esta não é uma regra rígida, cada caso é um caso. Vamos a um exemplo: Um cliente pode ter débito com
determinado Banco cujo valor na época era de 12 mil reais há três anos... Hoje o Banco, com seus cálculos
absurdos, deve estar cobrando entre 150 a 180 mil reais de seu cliente.Neste caso você pode cobrar do cliente entre
2 a 4 mil reais, de acordo com o objetivo a ser atingido. Mesmo assim o caso deve ser analisado separadamente.
Sempre acerte 50% no inicio do trabalho e 50% no final do objetivo... Este exemplo é de um caso de porte médio. A
grande maioria da receita vem de casos de pequeno porte quando o cliente que te procura tem dívidas com vários
Bancos, e varias financeiras, cartões de crédito etc.
Estabeleça como ponto de partida a cobrança de 200 reais por cada caso, mas, a exemplo acima, também devemos
analisar caso a caso de acordo com a quantidade de credores e as condições dos clientes etc.
Caso seu cliente queira negociar a dívida, é seu papel como consultor assumir esta responsabilidade. O
primeiro passo é você conversar com seu cliente, para saber quais são as possibilidades financeiras reais para
efetuar os pagamentos, analise com ele quanto o orçamento dele pode reservar para o pagamento das dividas, sem
comprometer a sua sobrevivência e demais gastos do seu dia a dia. Feito isso, procure o credor para a negociação,
não tenha receio na negociação demonstre firmeza, pois o único interesse do credor é receber, mesmo que para
isso ele abra mão de juros e taxas. Solicite um demonstrativo da dívida ao credor a fim de verificar o que está sendo
cobrado (valor principal, juros de mora, multas, etc.); Peça o estorno dos excessos, como juros de mora e multas,
vale lembrar que de acordo com o Código de Defesa do Consumidor a multa é limitada a 2% do valor da dívida,
nunca negocia mais que os 2%, porém muitas lojas chegam a cobrar multa de 20% do valor da dívida, neste caso
insista em negociar no Maximo a 2%. De preferência solicite o estorno total das multas e juros de mora. Tenha
sempre como referencia o valor principal da Dívida (valor do carnê, cheques emitidos, etc). Nunca aceite multa
superior a 2% do valor da dívida, nem tão pouco a cobrança de honorários advocatícios ou despesas de cobrança
(mesmo que cobradas por escritório de advogados), uma vez que de acordo com o Código de Defesa do
Consumidor tais despesas devem ser pagas por quem contratou os serviços (no caso o credor). Somente são
devidos honorários advocatícios, quando a dívida está sendo cobrada judicialmente, e com a autorização do juiz, o
que dificilmente é feito pelas lojas. Em caso de parcelamento da dívida, tente o maior numero de parcelas possível
(prazo mais longo) se o credor propor 10 vezes você deve pedir 36 a fim de fechar entre 12 e 24.Pleitear sempre
juros menores, nunca se deve aceitar a primeira proposta do credor.Vale ressaltar que estas taxas normalmente vão
até 2% ao mês. Tente junto ao credor o parcelamento da dívida sem juros, pois o credor sempre tende a aceitar a
fim de receber de volta o valor principal da dívida. Tão logo formalize um acordo com o credor, o nome do devedor
que deverá estar nos cadastros de restrição ao crédito (SPC, Serasa, etc), deverá ser excluídos, independente da
dívida estar ou não totalmente paga.
Como renegociar dívida com cartão de crédito Se seu cliente tem dívidas com o cartão de
crédito, é necessário tomar cuidados com a negociação do débito. Você deve ficar de olho no valor
realmente devido. A dívida a ser negociada é composta apenas pelo capital (valor real da dívida) + multa
2% + juros de mora 1% (ao mês) + correção monetária. A administradora do cartão não pode cobrar nada,
além disso Fique atento, pois a multa de 2% deve ser cobrada uma única vez. Já os juros de mora são
taxas referentes ao atraso do pagamento e a permanência da inadimplência do seu cliente. Por isso, são
cobradas em todos os meses que o seu cliente ficar inadimplente.Mas sempre tente tirar os juros de mora
na negociação. Alguns contratos prevêem que, no atraso do pagamento da fatura, o seu cliente deve
pagar, além de multa e juros de mora, uma taxa de cobrança ou honorários de advogado. Cláusulas
desse tipo são abusivas e, portanto, ilegais. Não aceite esta pratica.
• Os juros de poupança não podem ser aplicados no financiamento, segundo decisão do STF, Adin 494,3;
• Os juros remuneratórios prejudicam a queda do saldo devedor;
• O seguro tem que ser aplicado com base no valor do financiamento, e não da dívida, como os bancos
calculam;
• A relação renda X prestação, não pode exceder ao máximo de 30% do salário do titular;
• Nenhum outro índice, que não seja os das variações salariais, pode corrigir as prestações do mutuário;
• Os contratos firmados pelo PCR (Plano de Comprometimento de Renda) podem provocar um aumento das
prestações em mais de 40% ao ano;
• Os contratos de carteira hipotecária violam as regras sociais, estabelecidas pela legislação do SFH (Sistema
de Financiamento de Habitação);
• A aplicação dos CES (Coeficiente de Equiparação Salarial) é ilegal e prejudica o cálculo da prestação;
• O saldo devedor não pode sofrer as correções das taxas efetivas de juros.
Quais são os direitos do seu cliente no caso de financiamento de carro? Direito a informações claras e precisas
sobre as condições em que se da a contratação.
• A multa por atraso (contraprestações) não pode exceder 2% . Conforme Lei 8.078, de 11/9/90, do (CDC)
art.52 § 1º. "§ 1º As multas de mora decorrentes do inadimplemento das obrigações no seu termo não
poderão ser superiores a 2% do valor da prestação”.
• Uma vez notificado de seu atraso ou havendo uma ação de busca e apreensão do veículo, pode o
consumidor purgar a mora, ou seja, pagar o que deve, acrescido dos juros moratórios, independentemente
do percentual que pagou da dívida.
• É abusiva a cláusula que preveja o vencimento antecipado das parcelas vincendas, em caso de atraso no
pagamento.
•
• A diferença de mora, multa e juros. Qual a diferença entre mora, multa, juros? Mora quer dizer atraso. O
CODIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR permite a cobrança de juros de mora (juros moratórios) de, no
máximo, 2% do valor da parcela em atraso. O não-pagamento de uma conta na data de vencimento
obrigatoriamente resulta na cobrança de multa ou juros de mora.
• A multa (ou cláusula penal) é um percentual previsto em contrato que o fornecedor retém do total pago, no
caso de rescisão imotivada do contrato por parte do consumidor. No caso da alienação fiduciária
(financiamento em que o veículo está em propriedade do banco, que cede a posse do mesmo ao alienante),
o consumidor perde totalmente o que pagou, uma vez rescindido o contrato. Além disso, se prevista em
contrato, deverá ser paga uma multa, que a jurisprudência entende nunca poder ser superior a 20% do valor
do bem.
• Juro (diz-se juro remuneratório) é um percentual cobrado sobre a dívida, acrescendo seu valor.
Normalmente, eles são devidos em virtude de contrato, independentemente de atraso no pagamento.
Tribunais de Justiça nos estados: Em vários estados, há a opção do juizado itinerante, que funciona em
veículos ou postos de atendimentos móveis. Quando a pessoa procura o Juizado Especial Civil, ela deve
ter em mãos todos os documentos necessários para ser usado no processo. No primeiro dia, um
funcionário faz o atendimento e dá entrada no pedido de ação. O próximo encontro é feito no Juizado
Informal de Conciliação. Neste caso, é promovido um encontro entre as partes para tentar uma solução
pacífica do caso. Se não houver conciliação, o processo será levado a julgamento.
Dívida vencida: O juizado especial civil não tem poder para interferir em casos de dívida vencida. Segundo
a juíza Mônica Rodrigues Dias de Carvalho, do juizado especial civil, a lei diz que se a dívida estiver
vencida o devedor deve quitá-la à vista. "Como muitas vezes o credor entende a situação e quer receber,
é possível tentar uma conciliação", explica a juíza. Mesmo com a interferência da justiça, a conciliação só é
realizada se o credor aceitar os termos. "Se ele não concordar, o juiz não tem como impor o parcelamento
da dívida” Caso a dívida não esteja vencida ou os juros forem considerados abusivos, o devedor pode
conseguir no juizado a renegociação ou mesmo novo parcelamento, desde que o valor não seja superior a
40 salários mínimos.
• CPF (original)
• Procuração com firma reconhecida: Devem constar da procuração o nome completo, RG e CPF do
consultante dando poderes a esta pessoa de efetuar a consulta. É muito importante que esteja discriminado
na procuração que ela se destina a uma consulta efetuada pela Serasa ou pelo SPC. (no caso de você
pesquisar para seu cliente)
Quais são as alterações trazidas pelo novo Código Civil nos prazos prescricionais para cobrança e de
manutenção de inscrição no SPC e Serasa?
Com o novo Código Civil, alguns prazos prescricionais foram reduzidos de cinco para três anos, como, por
exemplo, nos casos de cobranças de cheques, notas promissórias e outros títulos de crédito. Mas mesmo com a
entrada em vigor do novo Código Civil (Lei 10.406 de 2002), as mudanças em relação à permanência do nome do
consumidor nos cadastros de proteção ao crédito ainda não foram definitivamente esclarecidas. O que dá
margem para desacordos é que, apesar de a nova lei ter estipulado um prazo prescricional de três anos para os
títulos de crédito, é preciso que haja um consenso se permanecem também em vigor os prazos estabelecidos em
leis especiais ou se vale o prazo do novo Código Civil.
Explicando melhor: não há definições ainda se o novo Código Civil revoga as leis especiais. No geral, as leis
especiais se sobrepõem às leis gerais (Código Civil, por exemplo). Isso ocorre justamente por elas serem
especiais sobre determinado tema sendo, assim, mais específicas e completas.Porém, também é regra que, quando
as leis pertencem ao mesmo nível hierárquico, vale a lei mais nova. A Associação Comercial entrou com consultas
na Advocacia Geral da União para saber como aplicar e relacionar as normas já existentes com o novo Código Civil,
mas ainda não foram divulgadas quaisquer respostas. Cada lei especial tem prazos individuais, ou seja, diferentes
do prazo estabelecido no novo Código Civil e diferentes entre si. O Código de Defesa do Consumidor também é uma
lei especial e, segundo o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça,
mesmo com a entrada em vigor do novo Código Civil Brasileiro, as relações de consumo ainda devem ser regidas
pelo Código de Proteção e Defesa do Consumidor. Para o advogado Dr. Oliver Reinis, os serviços de
proteção de crédito só poderão manter cadastros de inadimplentes fundados em dívidas referentes a cheques, notas
promissórias e outros títulos de crédito pelo prazo máximo de três anos. Quanto às demais dívidas, permanece o
prazo de cinco anos, ou de suas respectivas prescrições estabelecidas em Leis Especiais. O Código de Defesa
do Consumidor, segundo ele, estabelece que “consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do
consumidor, não serão fornecidos, pelos sistemas de proteção de crédito, quaisquer informações que possam
impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores”. (art. 43, § 5º, do CDC). O fato é que ainda
existem divergências em relação à interpretação do novo Código Civil. Com ele, o código comercial foi o que mais
sofreu alterações e ainda é preciso ter um pouco de paciência para que algumas relações entre o novo Código Civil
e as leis especiais sejam definidas.
O consumidor pode cadastrar os números dos seus cheques roubados na Serasa e evitar ter seu nome
incluído na lista?
O correntista que tiver os talões de cheques roubados ou extraviados pode registrar, gratuitamente, a
ocorrência diretamente na Serasa, a qualquer hora e de qualquer lugar do Brasil, pelo telefone (011) 5591-0137. A
Serasa torna a informação disponível ao comércio instantaneamente em todo o território nacional. A pessoa deve
procurar também sua agência para fazer a sustação dos cheques roubados ou extraviados. Criado em agosto de
1992, esse serviço, - o Recheque - é um sistema para proteção do cheque, e mantém informações sobre cheques
sem fundo, cancelados, sustados, roubados e extraviados. O serviço está disponível ao comércio e funciona 24
horas por dia, com dados atualizados continuamente.
Se seu cliente pagou as dívidas, ele precisa pedir a retirada do seu nome da lista de credores ou este
procedimento é feito automaticamente?
A responsabilidade pelo cancelamento da negativação, em qualquer banco de dados (SPC, Serasa, etc.), é
daquele que a efetivou, ou seja, o credor. O prazo máximo para que isto aconteça é de cinco dias. Entretanto, é
muito interessante que você verifique se essa providência foi adotada, após o pagamento da dívida, ligando para o
SPC e para a Serasa. Se o credor ainda não retirou o nome do cadastro, a pessoa mesmo pode fazê-lo com o
comprovante do pagamento. Se o cancelamento não for feito, dará margem a indenização por eventuais danos
sofridos ao seu cliente.
O fornecedor pode cobrar uma taxa, além do valor devido no cheque? Isso é legal ou é um abuso?
A lei dos cheques determina que, quando um cheque é devolvido duas vezes por falta de fundos, o credor
pode cobrar:
• Atualização monetária,
• Juros de 1% ao mês e
• Todas as despesas comprovadas que teve para conseguir receber o valor do cheque.
Portanto fique atento, apenas isso pode ser cobrado do seu cliente a mais que o valor do cheque.
A pessoa não pode mais pagar pelo bem e o devolveu, mesmo assim pode ter o nome no Serasa?
Depende de quanto já havia sido pago, e também de que espécie de contrato foi assinado. Em linhas gerais,
a devolução do bem garante ao banco o direito de vendê-lo novamente. O valor obtido com esta venda será
obrigatoriamente utilizado para amortizar a dívida do cliente com o banco. Daí surgem duas situações distintas:
• O valor de venda mais o valor já pago superam o valor original da dívida. Neste caso, o banco teria que
devolver ao cliente o valor excedente.
• O valor de venda mais o valor já pago não são suficientes para quitar a dívida. Neste caso, o cliente deverá
pagar o saldo restante e, caso não pague, poderá ter seu nome inscrito nos órgãos de proteção ao crédito.
Se a dívida for paga e a situação regularizada, este protesto fica no CPF como ocorrência liquidada ou nada
consta?
Deverá aparecer como nada consta. Caso apareça qualquer outro termo, a pessoa deverá entrar com uma
ação judicial visando: limpar seu cadastro e indenização por danos morais.
Como o seu cliente pode regularizar sua situação se o cheque foi emitido por outra pessoa e não está em
poder do titular da conta?
A primeira medida é ir ao banco e pedir a microfilmagem do cheque. Só assim é possível descobrir o nome
de quem depositou o cheque e não recebeu o dinheiro. Outra opção é verificar se houve protesto em cartório.
Como proceder se a empresa que recebeu o cheque sem fundo não quer devolvê-lo, mesmo o cliente
pagando sua dívida?
A empresa ou a pessoa física é obrigada a devolver o cheque assim que o pagamento for efetuado e a dívida
sanada. Se a empresa perdeu o cheque, ela precisa dar uma carta de anuência (com firma reconhecida, CNPJ ou
CPF (em caso de pessoa física) de quem recebeu o crédito), emitida em nome do devedor do cheque. Se ainda sim
nada for feito, o seu cliente deve se dirigir com um comprovante do pagamento do cheque ao Procon de seu Estado
ou ao juizado especial de pequenas causas e solicitar a entrega.
O que fazer se a pessoa não sabe com quem está o cheque protestado?
Neste caso a pessoa deverá pagar a dívida junto ao Cartório de Protesto de Títulos e Documentos que
efetuou o protesto. Com isso, o cartório dará imediata quitação da dívida, devolverá o título (cheque) e emitirá (se
solicitado) uma certidão, que deverá ser utilizada para limpar o nome do emitente do cheque na Serasa ou SPC.
Os cartórios de protesto têm de notificar a pessoa que teve um título protestado por correio para que ela
possa pagar o título, ou ainda, para que tente cancelá-lo judicialmente. A notificação do protesto é uma
determinação legal, motivo pelo qual é muito difícil que ela não aconteça (até por que, atualmente, quem paga as
custas de um protesto é quem deve, quem está sendo protestado - assim, se não o notificarem, o cartório não
receberá o que gastou). Entretanto, caso haja alguma falha no envio da notificação, é possível obter uma
certidão em qualquer cartório de protesto. Esta certidão indica se há algum protesto no nome pesquisado e informa
também todos os seus termos e em que cartório o protesto se encontra.
Como pedir microfilmagem do cheque para ver para quem ele foi emitido?
Os procedimentos para obtenção de microfilmagem de cheques não são regulamentados, porque são
procedimentos internos dos bancos e dependem, assim, da política de funcionamento destes. Em regra, basta um
pedido escrito ao gerente da conta corrente do se cliente para obter cópia da microfilmagem. Vale ressaltar,
entretanto, que somente o correntista da conta poderá obter a microfilmagem, por causa da proteção legal ao sigilo
bancário.
O banco pode negativar duas vezes o nome da pessoa? E sendo a mesma dívida?
Em princípio, o banco não pode negativar o nome de uma pessoa mais de uma vez, em razão de uma só
dívida. Isso somente poderia acontecer se fossem dívidas diferentes. Entretanto, existem alguns casos em que o
devedor faz um acordo de pagamento parcelado com o banco e, após o pagamento da primeira parcela, o banco
retira o nome do cliente dos órgãos de proteção ao crédito (Serasa e SPC). Se, alguns meses depois, o cliente deixa
de pagar as parcelas, é feita a reinscrição dele em razão daquela dívida. A reinscrição é correta, pois a dívida ainda
não foi quitada.
Quem tem nome inscrito no SPC ou Serasa pode pedir financiamento imobiliário?
A priori não. Os órgãos administradores de linhas de crédito imobiliário governamentais exigem a
regularização de qualquer dívida que conste no prontuário de quem solicita a liberação do financiamento. Já com as
linhas de crédito privadas (financeiras e bancos) a situação é ainda pior por visarem lucro. Somente interessa para
estas empresas a liberação de créditos daquelas pessoas que com certeza possam pagar (e o melhor indício desta
possibilidade e da boa-fé do solicitante é, justamente, seu passado financeiro). As empresas são absolutamente
livres para se negar a conceder o financiamento. Entretanto, da mesma forma, caso o histórico do cliente seja bom
junto ao banco, é possível conseguir um financiamento mesmo com o nome sujo. Isso é possível, pois, como
explicado anteriormente, o banco é livre para conceder ou negar financiamento a quem ele quiser (podendo,
portanto, ignorar suas próprias exigências em casos especiais).
Até que período o cheque pode ser protestado? Há um limite de tempo para isso seja feito?
Há. Por tratar-se de título para pagamento à vista, o mesmo pode ser protestado no prazo de seis meses, a
contar de sua devolução pelo banco. Entretanto, após este prazo, o credor poderá propor contra o devedor uma
ação monitória ou uma ação de cobrança, com base no cheque. O prazo de seis meses é o prazo de prescrição do
cheque. Desta forma, após seis meses, o cheque não poderá ser protestado. Entretanto, os cartórios de protesto
aceitam estes títulos, independentemente de quantos anos possuam. Caberá à pessoa que foi protestada, então,
propor ação cautelar de sustação de protesto (com base na prescrição), para conseguir o cancelamento judicial do
protesto.
Quem tem nome sujo pode abrir e/ou movimentar conta bancária de empresa?
Neste caso depende do banco. Normalmente não, mas há bancos que permitem a abertura de contas de
pessoas jurídicas, mas somente no caso do sócio que possuir nome sujo ser minoritário e não possuir poderes de
administração plenos. Isso restringe, inclusive, os poderes de emitir cheques, que ficam restritos ao sócio
administrador.
COMO BAIXAR O NOME DO SPC E SERASA LEGALMENTE (MESMO ANTES DE PAGAR A DÍVIDA)
Seu cliente é um bom pagador?Mesmo assim por uma infelicidade contraiu Dividas? Gostaria de saudá-las?
Mas no momento não tem condições? A vida dele está parada, ele não consegue trabalho, sua empresa está
prestes a fechar? Sabemos o quanto e difícil estar com o nome sujo, mas sabemos também que seu cliente só
precisa de um fôlego para voltar a trabalhar e regularizar a sua vida! E então, começar a pagar as dividas. Então
esta é a primeira vez onde o que vale é a boa intenção do seu cliente! Estes procedimentos foram elaborados pelos
melhores advogados do Brasil, com o objetivo de ajudar o cidadão comum a exercer seus direitos e ser respeitado.
Os serviços de proteção ao credito colocam todos os devedores na vala comum carimbam todos como caloteiros e
marginais.
Mas existem soluções legais que você pode usar para regularizar o nome de seu cliente.
Com os passos a baixo você poderá regularizar o nome de seu cliente em 10 dias úteis. Mesmo sem pagar a dívida
e o melhor, apoiado na lei.
1º Passo - Complete o Requerimento a seguir com os dados e de seu cliente reproduza quatro cópias.
Procure no Fórum de sua cidade, uma Vara de Conciliação. Dê entrada neste documento, protocolando as
quatro vias. Duas cópias vão ficar no Fórum, as outras duas, você levará uma ao SPC e a outra ficará com você.
Você vai precisar dar um valor a cada causa. Prefira um valor baixo, por exemplo: R$ 100,00. Quando
você for dar entrada será necessário pagar 1% do valor que você der a cada causa.(você devera cobrar estes
valores do seu cliente). Lembre-se, cada divida é uma causa separada. Será marcada uma data, para
audiência de tentativa de conciliação. Caso seu cliente não compareça a audiência terá que pagar o valor de
R$ 45,00 de custas e o processo será arquivado. Caso seu cliente compareça e não faça acordo para pagar,
também o seu processo será arquivado e o nome dele não voltará mais para o SPC E SERASA. Lembre-se:
Seu cliente continuará devendo para o credor, porém o nome dele não estará mais com restrições.
Síntese do Pedido:
Venho respeitosamente à presença de Vossa Senhoria, informar que me encontro atualmente em situação de
inadimplência junto ao réu.Pretendo regularizar minha situação, no entanto, não concordo com o percentual de
juros/encargos cobrados. Face ao exposto, venho requerer a consignação em pagamento do valor que considero
efetivamente devido, qual seja xxx xx bem como anulação do valor de R$ xxx,xx abusivamente cobrado.
Isso posto, Venho REQUER a citação da parte ré para comparecer à Audiência de Conciliação a ser designada por
este juízo, sob pena de revelia, devendo, ao final, ser julgado procedente o pedido.
Nestes termos, peço e espero deferimento.
Valor da Causa: R$ 100,00
Local e data.
Autor(s): _________________________
(nome de seu cliente)
(end completo)
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS SPC
2° Passo - De posse da cópia da Petição Inicial, seu cliente deverá fazer carta de próprio punho,
conforme modelo abaixo você deve entregar, estes documentos ao SPC de sua localidade, mediante protocolo.
MODELO DA CARTA AO SPC
Para SPC
Pela presente, venho requerer a exclusão de dados restritivos que constarem em vossos arquivos de conformidade
com a Portaria nº 3, de 15 de março de 2001 pela Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça.
Para tanto, estou anexando cópia da Petição Inicial da ação que tramita perante a Vara (s) Cível (eis) da Comarca
de ..................
Cordiais saudações,
__________________________________
(Nome de seu cliente)
Endereço
Telefone
Pela presente estamos dirigindo a este órgão centralizador dos serviços bancários e que mantém um cada
de restrições de credito, com no termo de ajustamento celebrado por este órgão com o ministério publico do estado
Paraná e principalmente co lastro na sentença do juiz federal Luciano de Souza Godoy da 22 Vara Federal Cível de
Paulo em ação civil Publica 19996100056142-0 para que seja retirado imediatamente o nome das pessoas a b
relacionadas no cadastro de restrição de credito, pelo fato de que estamos discutindo judicialmente o valor apontado n
cadastro em medida revisional de contratos/contestação/embargos do devedor onde comprovamos com a prese
Certidão Expedida Pelo Poder Judiciário do Estado do Paraná.
Empresa/ nome:
Cnpj:
Endereço:
Sócio Gerentes CPF:
Devemos expor que em conformidade com a clausula 4 do termo de ajustamento firmado com o Minist
Publico que o Pedido deve ser devidamente fundamentado, onde apresentamos os argumentos emitidos pelo Magistr
LUCIANO DE SOUZA GODOY da 22 vara federal cível de São Paulo em ação civil Pública 19996100056142 IN VERB
Processo n.º 19996100056142-0; 22ªVF-SP; Juiz Federal Substituto LUCIANO DE SOUZA GODOY
07.07.2000.
Ação Civil Pública. Concessão de tutela antecipada com efeito erga omnes, para que o Serasa retire do
banco de dados todos os registros de débitos que estão sendo discutidos judicialmente, que passe a informar às pess
que têm direito de requerer a suspensão da negativação de seus nomes se vierem a discutir em juízo a dívida, bem co
se abstenha de efetuar os registros de débitos que já estejam sendo discutidos em juízo.
“Quanto ao mérito da tutela antecipada, entendo presentes os requisitos para sua concessão, particularme
a prova inequívoca do direito e a verossimilhança na alegação”.
Ademais o Código de Defesa do Consumidor, artigo 42, considera a abusividade destes registros de déb
após serem objeto de discussão judicial. Dispõe que na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não se
Submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
A existência do registro de débito em um cadastro é uma ameaça, uma coação, para que se pague s
questionar, sem até refletir, porque haverá inúmeras restrições na sua vida diária, quotidiana, econômica ou não. To
sabem, constitui fato público e notório, que há constrangimento no fato de existir a dita negativação do nome de u
pessoa. Com isto, entendo que se deva privilegiar o lado hipossuficiente do consumidor em detrimento das instituiç
financeiras, as quais, sem dúvida, têm o direito de acesso às informações (Constituição, artigo 5º, inciso XXXIII)
entanto limitado pelo direito daqueles em questionarem sem constrangimentos seus débitos.
Esta visão fica reforçada a partir do momento que a legislação considera banco de dados como o SERA
como públicos, de interesse público. O Código de Defesa do Consumidor, artigo 43, § 4º, dispõe que os banco
cadastros relativos a consumidores, os serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades
caráter público.
E também a Lei 9507/97, que regulou o hábeas data, considerou de caráter público todo registro ou banco
dados contendo informações que sejam ou que possam ser transmitidas a terceiros ou que não sejam de uso privativo
órgão ou entidade produtora ou depositária das informações (artigo 1º).
Existem inúmeros precedentes jurisprudenciais do Superior Tribunal de Justiça, mais alta corte nacional p
decidir sobre a aplicação da legislação. Tanto da terceira turma, como da quarta turma, ambas competentes para
tema, as decisões acenam no sentido desta decisão. Aliás, são decisões recentes, de 1998 e 1999."
"Por outro lado, alega o réu SERASA que esta entidade até entender que pessoas consideradas inadimple
episódicos, se questionarem o débito na Justiça, não devem ter seus nomes negativados. Somente seriam feito regis
de devedores contumazes. Não aceito esta posição porque tal avaliação (se inadimplente episódico ou contumaz)
poderia ser feita unilateralmente, de forma potestativa, pelo SERASA.
A regra há que prevalecer - não se registrarem débitos que estejam sendo judicialmente questionados qua
à existência ou à extensão. Por exceção, poderia a SERASA obter autorização da justiça para registrar déb
questionados judicialmente, isto para cada caso individual, a ser decidido pelo juiz da causa que teria por objeto
referidos débitos.
O perigo de dano irreparável também existe. Diz o artigo 84 da Lei 8078/90, aliás, nos mesmos termos
artigo 461 do Código de Processo Civil, que havendo justificado receio de ineficácia do provimento final pode o
conceder a tutela antecipada. Ora, tem-se uma situação na qual inúmeras pessoas estão com seus nomes registrados
SERASA, não obstante discutirem na justiça sua dívida. E tantas outras nem mesmo vão à Justiça impugnar sua dív
isto é pagam desde logo, porque sabem que a negativação lhe traz mais prejuízos que o benefício com o eventual ga
total ou parcial da demanda. A Justiça e o Direito devem sempre buscar evitar o dano; a reparação do dano a que s
exceção. A concessão da tutela antecipada acena no sentido de se evitarem muitos danos.
Por outro lado, razoável que, após a questão se mostrar pacificada no Superior Tribunal de Justiça, ha
inversão de posições para determinar ao SERASA aja de acordo com os precedentes jurisprudenciais de forma genéri
erga omnes.
Por estas razões, DEFIRO A TUTELA ANTECIPADA para determinar ao réu SERASA, quanto a pess
físicas ou jurídicas, domiciliadas em qualquer parte do território nacional, que:
1.Retire (obrigação de fazer), em 48 horas, do seu banco de dados todos os registros de débitos que es
por seu conhecimento, sendo discutidos judicialmente à existência ou à extensão da dívida;
2.Informe (obrigação de fazer) às pessoas, que com registros atuais, quer a cada novo registro, que tê
direito de requerer a suspensão da negativação do nome se vierem a discutir em juízo aquela dívida;
3.Abstenha-se (obrigação de não fazer) de fazer registros de débitos que estejam, de qualquer forma,
qualquer instância, sendo discutidos judicialmente até o trânsito em julgado final da eventual decisão.
Ainda quanto ao réu SERASA, pelo descumprimento desta decisão, haverá aplicação de multa cominatór
ser oportunamente fixada em caso de descumprimento.”
Devemos expor que mantemos uma ação judicial contra a instituição financeira em fase avançada judicia
portanto em conformidade com os termos da decisão judicial proferida pelo MM. Juiz Federal LUCIANO DE SOU
GODOY DA 22° Vara Federal cível de São Paulo na ação Cível Publica 19996100056142 com efeitos erga omnes p
todo o País.
Portanto, diante de todo o exposto, solicitamos a partir do recebimento do nosso documento á retirada do nosso nome
cadastro restritivo de credito da Serasa, pois estamos Impossibilitados de operar com outras instituições financeira
com o comercio em geral.
Seu cliente tem Problema com cheques devolvidos e protestados? Então faça cópia do documento abaixo
completando com os dados de seu cliente e dê entrada num fórum que trate de Pequenas Causas. Aguarde a
liminar que o Juiz vai expedir e leve aos órgãos de protesto.
Exmo. Sr. Juiz de Direito do Juizado Especial da Comarca de ___________________.
Nos termos estabelecidos pelo CPC em seus artigos 273 e 282 e seguintes, devendo serem citados para
responder, CENTRALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DOS BANCOS S/A (SERASA), (ENDEREÇO do SERASA), e
SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO DE SÃO PAULO - (SPC), (ENDEREÇO DO SPC) pelas razões de
fato e de direito que passa a aduzir.
I – DA EXPOSIÇÃO FÁTICA
Possuo registros no SPC referentes a .... (....) cheques do Banco ....... agência......... conta corrente n. ......- que
foram devolvidos por falta de fundos, sendo que os números dos referidos cheques são: 055862,055877, 055878,
055880, 867781, 8677182
Naquele ano enfrentei uma série de dificuldades financeiras, visto isto, não tive condições de realizar o pagamento
de todos os cheques. Porém, nenhum dos credores me procuraram afim de saldar a dívida, tampouco exerceram o
seu direito de ação, ou seja, de ajuizarem ações de execução (conforme pode-se verificar com os documentos em
anexo).
II – DO MÉRITO
A fundamentação jurídica que a seguir se explanará não deixará dúvidas de que a manutenção do meu nome nos
cadastros de inadimplentes por título executório já prescrito ocasionará forte violação de direitos. Para tanto,
apresento os argumentos emitidos pelo Magistrado Luciano de Souza Godoy, da 22 Vara Federal Civil de São
Paulo, em Ação Civil Pública 19996100056142. In Verbis
Processo n.º 19996100056142-0; 22ªVF-SP; Juiz Federal Substituto LUCIANO DE SOUZA GODOY; j. 07.07.2000.
Ação Civil Pública. Concessão de tutela antecipada com efeito erga omnes para que o Serasa retire do seu banco
de dados todos os registros de débitos que estão sendo discutidos judicialmente, que passe a informar as pessoas
que têm direito de requerer a suspensão da negativação de seus nomes se vierem a discutir em juízo a dívida, bem
como se abstenha de efetuar os registros de débitos que já estejam sendo discutidos em juízo.
"Quanto ao mérito da tutela antecipada, entendo presentes os requisitos para sua concessão, particularmente a
prova inequívoca do direito e a verossimilhança na alegação.
A inscrição de nome de pessoas, inadimplentes em suas obrigações, em cadastros de inadimplentes é algo a ser
cuidadosamente analisado. Quanto à existência dos cadastros de inadimplentes, que se multiplicam no país
atualmente, entendo que constituem um direito da Administração Pública e da iniciativa privada mantê-los.
Entretanto existe abuso desse direito a partir do momento que a referência de débito existe no cadastro, não
obstante existir garantia (processual, civil ou comercial) quanto ao pagamento. Quanto a isto não restam dúvidas. E
se a dívida, quanto a sua existência ou ao seu montante, estiver sendo discutida judicialmente há abusividade, na
medida que qualquer pessoa tem o direito de recorrer ao Judiciário na defesa de seus direitos - artigo 5º, inciso
XXXV.
Ademais o Código de Defesa do Consumidor, artigo 42 considera a abusividade destes registros de débitos após
serem objeto de discussão judicial. Dispõe que na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será
submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
A existência do registro de débito em um cadastro é uma ameaça, uma coação, para que se pague sem questionar,
sem até refletir, porque haverá inúmeras restrições na sua vida diária, quotidiana, econômica ou não. Todos sabem,
constitui fato público e notório, que há constrangimento no fato de existir a dita negativação do nome de uma
pessoa. Com isto, entendo que se deva privilegiar o lado hipossuficiente do consumidor em detrimento das
instituições financeiras, as quais, sem dúvida, têm o direito de acesso às informações (Constituição, artigo 5º, inciso
XXXIII), no entanto limitado pelo direito daqueles em questionarem sem constrangimentos seus débitos.
Esta visão fica reforçada a partir do momento que a legislação considera banco de dados como o SERASA como
públicos, de interesse público. O Código de Defesa do Consumidor, artigo 43, § 4º, dispõe que os bancos e
cadastros relativos a consumidores, os serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades de
caráter público.
E também a Lei 9507/97, que regulou o hábeas data, considerou de caráter público todo registro ou banco de dados
contendo informações que sejam ou que possam ser transmitidas a terceiros ou que não sejam de uso privativo do
órgão ou entidade produtora ou depositária das informações (artigo 1º).
Existem inúmeros precedentes jurisprudenciais do Superior Tribunal de Justiça, mais alta corte nacional para decidir
sobre a aplicação da legislação. Tanto da terceira turma, como da quarta turma, ambas competentes para este
tema, as decisões acenam no sentido desta decisão. Aliás são decisões recentes, de 1998 e 1999."
"Por outro lado, alega o réu SERASA que esta entidade até entender que pessoas consideradas inadimplentes
episódicos, se questionarem o débito na Justiça, não devem ter seus nomes negativados”. Somente seriam feito
registros de devedores contumazes. Não aceito esta posição porque tal avaliação (se inadimplente episódico ou
contumaz) não poderia ser feita unilateralmente, de forma potestativa, pelo SERASA.
A regra há que prevalecer - não se registrarem débitos que estejam sendo judicialmente questionados quanto à
existência ou à extensão. Por exceção, poderia a SERASA obter autorização da justiça para registrar débitos
questionados judicialmente, isto para cada caso individual, a ser decidido pelo juiz da causa que teria por objeto os
referidos débitos.
O perigo de dano irreparável também existe. Diz o artigo 84 da Lei 8078/90, aliás nos mesmos termos do artigo 461
do Código de Processo Civil, que havendo justificado receio de ineficácia do provimento final pode o juiz conceder a
tutela antecipada. Ora, tem-se uma situação na quais inúmeras pessoas estão com seus nomes registrados no
SERASA, não obstante discutirem na justiça sua dívida. E tantas outras nem mesmo vão à Justiça impugnar sua
dívida, isto é pagam desde logo, porque sabem que a negativação lhe traz mais prejuízos que o benefício com o
eventual ganho total ou parcial da demanda. A Justiça e o Direito devem sempre buscar evitar o dano; a reparação
do dano a que ser a exceção. A concessão da tutela antecipada acena no sentido de se evitarem muitos danos.
Por outro lado, razoável que, após a questão se mostrar pacificada no Superior Tribunal de Justiça, haja a inversão
de posições para determinar ao SERASA aja de acordo com os precedentes jurisprudenciais de forma genérica e
erga omnes.
Por estas razões, DEFIRO A TUTELA ANTECIPADA para determinar ao réu SERASA, quanto a pessoas físicas ou
jurídicas, domiciliadas em qualquer parte do território nacional, que:
1.Retire (obrigação de fazer), em 48 horas, do seu banco de dados todos os registros de débitos que estão, por seu
conhecimento, sendo discutidos judicialmente à existência ou à extensão da dívida;
2.Informe (obrigação de fazer) às pessoas, que com registros atuais, quer a cada novo registro, que têm o direito de
requerer a suspensão da negativação do nome se vierem a discutir em juízo aquela dívida;
3.Abstenha-se (obrigação de não fazer) de fazer registros de débitos que estejam, de qualquer forma, em qualquer
instância, sendo discutidos judicialmente até o trânsito em julgado final da eventual decisão.
“Ainda quanto ao réu SERASA, pelo descumprimento desta decisão, haverá aplicação de multa cominatória a ser
oportunamente fixada em caso de descumprimento.”
Conforme fica demonstrado, sou pessoa carente de recursos, e que atualmente encontro-me passando por grandes
dificuldades financeiras, e qualquer vedação a meu crédito se constitui em prejuízos irreparáveis a meu próprio
sustento e de sua família.
A par dos fundamentos esposados anteriormente, necessito da antecipação de tutela pela lesão ao meu direito de
crédito, fato este que se concretiza desde que expirado prazo prescricional dos registros dos títulos sendo imperativo
sua imediata exclusão, tendo em vista que até a presente data não posso tirar cheques, não posso comprar, não
posso sequer agir de acordo com a normalidade.
Também, milita em meu favor o ‘periculum in mora’, consistente na difícil reparação da lesão patrimonial resultante
da permanência de tais restrições, sendo que não haverá nenhum prejuízo as rés, eis, que não existe nenhuma
obrigação entre as partes, apenas que a situação surreal de uma condenação imposta pelas rés, pelas restrições
constantes em seus bancos de dados.
Presentes no caso em tela as prerrogativas para antecipação de tutela, antes elencadas e demonstradas, qual
sejam o ‘receio de lesão’ e ‘periculum in mora’, demonstradas as provas inequívocas, necessária se faz a aplicação
do disposto 273, I do Código de Processo Civil, que assim dispõe:
"Art. 273. O juiz poderá a requerimento da parte, antecipar total ou parcialmente os efeitos da tutela pretendida no
pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e:
Ainda que colacionados precedentes jurisprudenciais do Colendo TJRS Corte, a exemplo disto a Sexta Câmara
Cível, afirmou em julgado recente que "Consumada a prescrição relativa à cobrança de débitos do
consumidor, não serão fornecidas, pelos respectivos Sistemas de Proteção ao Crédito, quaisquer
informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores", mas também
em face da correta exegese da Súmula referida, que delimitou a matéria prescrevendo que "A inscrição do nome
do devedor no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) deve ser cancelada após o decurso do prazo de cinco
(5) anos, se, antes disso, não ocorreu a prescrição da ação de cobrança (art. 43, pars. 1º e 5º, da Lei
8078/90), revisada a súmula 11".
Mostra-se clara a redação do enunciado que, após mencionar o prazo de cinco anos, utiliza-se da expressão se
antes disso não ocorreu a prescrição da ação de cobrança, evidenciando tratar-se do prazo para o aforamento
da ação executiva cambial, uma vez que somente esta poderia ocorrer antes do prazo qüinqüenal.
Forçoso, pois, reconhecer a perfeita sintonia entre a possibilidade de liminar para exclusão dos registros apontados
como ilegais, e o disposto no referido verbete, bem como no Código de Defesa do Consumidor.
Não obstante, para a obtenção da tutela jurisdicional que busco, estão presentes os requisitos do artigo 273 do CPC.
Ou seja, a plausibilidade do direito a que se embasa a pretensão deduzida, ou seja, demonstração concreta de que
a pretensão se encontra revestida de razoabilidade jurídica, e o perigo de dano irreparável, ou de difícil reparação ao
invocado direito.
A respeito da matéria discutida, cito ementa proveniente do julgamento do Agravo de Instrumento n.º 195199922,
pela Quinta Câmara Cível, Relator o eminente Desembargador João Carlos Branco Cardoso:
"ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. ART. 273 DO CPC. DISCUSSÃO DA DÍVIDA. SUSPENSÃO DE INFORMAÇÕES
NEGATIVAS. A provisoriedade é inerente a tutela antecipada, que se funda em cognição sumária, que não
prevalecera ao reconhecimento de realidades antes não conhecidas com a instrução. Com esta, poderá, em
qualquer tempo, ser revogada ou modificada a antecipação. As matérias propostas em juízo são discutíveis, tendo
decisões favoráveis nesta Corte à tese dos devedores, o que já é motivo para antecipação parcial de tutela por
fundado receio ou dano irreparável. O débito está sendo discutido em juízo. Conhecidos os efeitos da negativação
do devedor em órgãos de que se valem os comerciantes e instituições financeiras para buscar informações sobre os
pretendentes a um crédito, justifica-se a concessão da liminar pleiteada. AGRAVO DESPROVIDO."
Ademais, a posição do Superior Tribunal de Justiça se mostra por demais elucidativa, sendo o diferencial
necessário para a manutenção da liminar concedida em primeiro grau:
"BANCO DE DADOS – SERASA – SPC – ACIPREVE – Cabe o deferimento de liminar para impedir a inscrição do
nome do devedor em cadastros de inadimplência enquanto tramita ação para definir a amplitude do débito. Art. 461,
§ 3º, do CPC. Recurso conhecido, mas improvido. (STJ – REsp 190.616 – SP – 4ª T. – Rel. Min. Ruy Rosado de
Aguiar – DJU 15.03.1999 – p. 252)."
Se o raciocínio vale para impedir a inscrição negativa, com mais razão para a abstenção das informações no banco
de dados já constantes.
Ainda, lição do eminente Des. Antonio Janyr Dall´Agnol Junior: "para o fim de concessão de liminar, impeditiva de
lançamento do nome de sedizente devedor em rol de inadimplentes, há de o magistrado, presente a
verossimilhança das alegações, pesar os interesses em jogo, favorecendo aquele objetivamente mais valioso,
ainda que em cognição sumaria e superficial" (AGI n.º 597131309, j. 02/09/97, com grifos meus).
Mostra-se, portanto, evidente que a inscrição do nome de alguém em tal instituição causa mais prejuízos ao
cadastrado que a sua não inclusão às empresas de crédito, motivo pelo qual urge o deferimento da liminar pleiteada.
a concessão do BENEFÍCIO DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA, nos termos da Lei n. 1060/50, tendo que
vista que o não possuo recursos suficientes para arcar com custas e despesas processuais sem o prejuízo de seu
próprio sustento e de sua família, a teor do que se demonstra com os documentos em anexo;
a concessão de MEDIDA LIMINAR, fulcro no art. 273 e/ou artigos 798 e 799 do CPC, bem como, pela posição
jurisprudencial do Egrégio TJRS, para que os réus excluam imediatamente o meu nome dos cadastros restritivos
referentes a ....(....) cheques do......... – agência ...... conta corrente n........., visto que não existem motivos para tal
permanência, já que seu objeto está prescrito, não podendo mais sofrer Ação de Execução.
1 – seja determinada a citação dos requeridos por correio, em conformidade com o artigo 221, I do CPC, nos
endereços declinados no preâmbulo, onde possuem sede, para que querendo, contestem a presente demanda, sob
pena de revelia;
2 – seja RECONHECIDA a violação praticada pelos requeridos no que tange às regras do Código de Defesa do
Consumidor e legislação aplicável, em conformidade com as razões supra expostas, bem como seja determinada
por Vossa Excelência o DECLARE O IMEDIATO CANCELAMENTO DOS REGISTROS referentes a..... (.....)
cheques do ........– agência 0604 conta corrente n. ......... - que foram devolvidos por falta de fundos, sendo
que os números dos referidos cheques são: .......,........., ........, ........., ..........., .........., em função de que as rés
possuem o dever de informação do consumidor, conforme artigo 43 caput do Código de Defesa do Consumidor.
Nestes Termos,
Peço e Espero Deferimento.
(LOCAL) (DATA)
Considerações Finais
O que se mostrou mais eficiente na divulgação dos serviços de consultoria, foi à utilização de anúncios em
jornais locais, e a distribuição de panfletos em lugares com grande concentração de pessoas. No caso dos anúncios,
você deve anunciar nas seções dos jornais que se referem a EMPRESTIMOS ou EMPREGOS, Pois nestas seções
é que se encontra o maior numero de pessoas que procuram uma solução para problemas financeiros.
No caso dos panfletos o ideal é que você distribua perto de agencias de Emprego ou empresas financeiras
que fazem empréstimo de dinheiro.Vale também colher informações com conhecidos, pois todo mundo conhece
alguém ou uma empresa em dificuldades, e de posse das informações, você deve oferecer seus serviços de
CONSULTOR DE DÍVIDAS. Abaixo colocamos alguns modelos de anúncios e panfletos para divulgar sua
consultoria.
Na próxima pagina colocamos um modelo de cartaz, que você pode imprimir no seu computador e colar em alguns
estabelecimentos que autorizarem.
Na próxima pagina, colocamos um modelo de contrato que você poderá utilizar para formalizar a
relação entre você e seu cliente.
Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria
Contrato de locação de serviços que entre si fazem (nome e qualificação de quem está
contratando: natureza ou profissão, endereço e dados como CGC ou CPF e identidade),
doravante denominada Contratante, e (nome e qualificação de quem está sendo contratado),
doravante denominado Contratada.
Considerando que o Contratado está disposto a prestar os serviços a seguir enumerados e definidos para o
Contratante, e que este está disposto a remunerar tais serviços de acordo com as condições também a seguir
estipuladas,
RESOLVEM
Cláusula II - Do prazo: Os serviços a que se refere à cláusula antecedente serão concluídos e postos à disposição
da Contratante no prazo de (....) dias, contados da assinatura deste Contrato, podendo estender-se mediante
entendimentos posteriores.
Cláusula III - Da remuneração: O Contratante pagará por tais serviços o valor bruto global de R$ ..............
(....................) contra a apresentação e a aceitação do relatório final, conforme estabelecido em acordo aceito pelas
duas partes.
§1 O pagamento dos serviços será feito em duas parcelas de acordo com o cronograma de desembolsos e
orçamento apresentado no Anexo "...", parte integrante deste contrato.
§ 1 Este Contrato não poderá ser cedido, no todo ou em parte, ressalvada a concordância expressa, escrita,
de ambas as partes.
§ 1 Serão de responsabilidade do Contratante o custeio das despesas de custas judiciais e certidões que
venham ser necessárias para execução dos serviços estipulados neste contrato, mediante a solicitação
prévia por escrito do contraditado.
Os pagamentos se realizarão em duas parcelas, uma na assinatura deste contrato e a outra ao final do trabalho
apresentado pelo Contratado.
Cláusula VII - Das alterações
Qualquer modificação que afete os termos, condições ou especificações do presente Contrato deverá ser objeto de
alteração por escrito com anuência de ambas as partes.
O foro deste contrato é o da Comarca ..................... Estado de ............... com preferência sobre qualquer outro.
E, por estarem assim justas e contratadas, as partes assinam o presente instrumento em 2 (duas) vias de
igual forma e teor, para um só efeito.
____________________Contratada
____________________Contratante
Testemunhas
a) .................................. b) ..................................
ABAIXO COLOCAMOS UM MODELO DE PROCURAÇÃO PARA VOCÊ PODER CONSULTAR O NOME DO SEU
CLIENTE NO SERASA E SPC (ESTÁ CONSULTA VOCÊ DEVERÁ COBRAR A PARTE, OS VOLORES
PRATICADOS NO MERCADO SÃO DE 20 A 30 REAIS. FAZENDO A PESQUISA DIRETAMENTE NO SERASA OU
NO SPC (ASSOCIAÇÃO COMERCIAL) VOCÊ NÃO TERÁ CUSTOS).
PROCURAÇÃO:
_______________________
Assinatura do cliente(a)
Brinde especial CARTA DE ANUÊNCIA:
Modelo 01-
CARTA DE ANUÊNCIA
(Liberação de Protesto)
Titular:.......................................................................
(endereço).............................................(cidade/estado)
DECLARAÇÃO
Não havendo mais nenhum débito para com nossa empresa, solicitamos baixa dos referidos
apontamentos.
Termos em que,
Pede deferimento.
............................................................
Empresa
...........................................................
CNPJ/MF
Modelo 02-
CARTA DE ANUÊNCIA
modelo padão
Atenção - Bancos e/ou Empresas Moageiras podem exigir seus próprios formulários de anuência
_________________________________________________________________________________
Ao
Banco............................
Nesta
Autorizamos, outrossim, o aludido Senhor constituir, quando julgado necessário por esse Banco, penhor da da safra relativa não
só ao período agrícola 200.../200...., 200..../200...., 200..../200...., 200..../200...., 200..../200...., 200.../200...., 200..../200....,
200..../200...., 200..../200...., 200..../200...., 200.../200...., 200..../200...., como ao imediatamente seguinte, das lavouras
existentes ou que venham a ser formadas no imóvel acima descrito ou, ainda, penhor dos materiais agrários e semoventes de
sua propriedade, localizados no imóvel citado.
Pela presente e melhor forma, damos, também, autorização ao referido parceiro para, com o produto oriundo da venda da
parcela da colheita e bens apenhados, promover a liquidação do mencionado financiamento, de vez que concordamos, sob
renuncia plena de todos os direitos sobre os citados bens.
Declaramo-nos cientes do direito que assiste a esse Banco de fiscalizar os serviços e vistoriar os bens localizados na citada
propriedade e concordamos que ditos bens ali permaneçam até o final da liquidação do financiamento, mantendo-se essa
condição mesmo no caso de alienação do imóvel.
____________________________________________
Declaro, para os devidos fins, que concordo em participar do Projeto de Pesquisa intitulado TÍTULO
DO PROJETO DE PESQUISA E/OU EXTENSÃO, sob a responsabilidade do professor NOME DO
PROFESSOR, da Faculdade NOME, da Associação Caruaruense de Ensino Superior, desenvolvendo as
atividades que me competem, pelo período de execução previsto no referido Projeto.
Assinatura
Matrícula
Identidade
CPF
E-mail
Ganhe processos contra bancos.sxw Página 1 de 19
Índice:
Introdução ..................................................................................................................... Pag.:03
Ganhe processos de Concessionárias de Serviços Públicos ....................................... Pag.:05
Cobrança de cota mínima ou valor estimado ..................................................... Pag.:05
Interrupção do serviço prestado ......................................................................... Pag.:06
Contas diferentes do padrão .............................................................................. Pag.:0 7
Furtos de Energia ( gatos ) ................................................................................ Pag.:08
Ganhe processos de Bancos e Administradoras de Cartões de Crédito ..................... Pag.:09
Desconto de valor mínimo ................................................................................. Pag.:09
Descontos Indevidos .......................................................................................... Pag.:10
Venda Casada ................................................................................................... Pag.:10
Juros Excessivos ............................................................................................... Pag.:1 1
Envio de cartões que não foram pedidos ........................................................... Pag.:13
Ganhe processos de Empresas de Cobrança ............................................................. Pag.:14
Ligações Ameaçadoras ...................................................................................... Pag.:1 4
Ligações para o trabalho e Recados em ambientes de trabalho ....................... Pag.:14
Ganhe processos contra o Detran ................................................................................ Pag.:15
Impedimento de se fazer vistoria devido a multas ............................................. Pag.:16
Fazer vistoria antes de terminar de pagar o ipva ............................................... Pag.:16
Constar multa no sistema impedindo a venda ou vistoria do veiculo sem a defesa
previa ............................................................................................................................ Pag.:17
Impedir a vistoria do veiculo devido a mulas que ainda não venceram ............. Pag.:17
Ganhe processo contra a Prefeitura ............................................................................ Pag.:18
Este manual irá te dar o passo a passo de como se ganhar dinheiro processando
instituições diversas, normalmente as mais facilmente “ processáveis “ são as
concessionárias de serviços públicos, grandes empresas, bancos e afins.
As dicas que eu darei são completamente legais, e não dão o menor trabalho.
Algumas se baseiam simplesmente no que a lei diz, outras vem da lógica que se você
percebe um erro, ignore-o, espere-o acontecer e processe.
Todos os processos descritos por mim não requerem, necessariamente, a presença
de advogados, embora possam ser usados se assim se desejar. O que acontece é que
muitas das minhas dicas servem única e exclusivamente para tirar dinheiro fácil dos bancos
e se você fizer uso de um advogado particular pode parecer que você apenas quer ganhar
dinheiro se utilizando da justiça. Nós sabemos que isso é verdade, mas o juiz não precisa
pensar assim. Quando você faz uso do Tribunal de Pequenas Causas de forma pública e
gratuita, passa uma maior impressão de vítima. Sem falar no fato de que o referido juiz já
julgou centenas de casos semelhantes aos seus dando ganho de causa ao cliente em
praticamente todos.
No Tribunal de Pequenas Causas a sua defesa é feita pelo advogado pago pelo
estado, o que dá uma maior legitimidade ao seu caso. Pelo menos em casos como os de
Defesa do Consumidor, que é do que se trata este manual.
Serão citados diferentes problemas recorrentes e formas de ganhar dinheiro com eles,
divididos em Concessionárias de Serviços Públicos, Bancos e Administradoras de Cartões
de Crédito, Empresas de Cobrança e Detran.
Irei mostar de que forma a lei se coloca em relação ao problema e como caracterizar
o dano moral, que embasará o seu pedido de indenização que pode chegar a até 40
salários mínimos. Caso você decida usar a justiça comum pode pedir bem mais, porém é
de se julgar se vale a pena. Por exemplo, se você tiver o nome sujo incorretamente
dificilmente ganhará mais de R$ 5000,00 ou R$ 6000,00, a não ser que hajam atos
vexaminosos envolvidos. Veremos com calma estes detalhes.
Também ensinarei como maximizar o seu problema de modo que ele venha a parecer
bem maior do que é realmente, garantindo um maior valor indenizatório.
Caso qualquer serviço pago seja interrompido não importa por qual motivo, existe o
dano moral. Seja Luz, gás, água ou telefone. Não importa se caiu uma árvore, houve curto
no país inteiro, não importa. Os mais facilmente identificáveis são luz e água, que são
considerados essenciais ( gás também, mas é difícil faltar gás de rua ). Caso falte a luz por
um dia que seja, você pode entrar com ação.
Você deve aumentar a importância do seu dano:
Alegue calor excessivo e diga que por isso passou a noite em claro;
Se possível vá dormir em um Motel, pegue o recibo, vitória na certa;
Junto com estes motivosa mais sérios alegue que não pôde ver o jornal ou a novela, ou
ainda uma série de TV;
Caso algum eletrodoméstico seu seja queimado é melhor ainda e mais fácil, leve-o
imediatamente após o pico de luz a três lojas diferentes para atestarem o defeito e fazerem
um orçamento e alegue sempre a importância daquele eletrodoméstico na sua vida, sempre
diga que o aparelho em si era o único e qua atendia a várias pessoas:
Televisão – diga sempre que era a única na casa e você ficou ( ou está ) há dias sem
assistir aos noticiários, estando fora de tudo o que acontece no mundo;
Computador – diga que usa o computador para trabalhos informais e que portanto não
pode fornecer o recibo, cite vários trabalhos que você deixou de executar devido ao
defeito;
Ventilador – Alegue calor excessivo para a família, se houverem crianças prquenas não se
esqueça de falar isso ao juiz;
Ar condicionado - Alegue calor excessivo para a família, se houverem crianças pequenas
não se esqueça de falar isso ao juiz;
Cafeteira – diga que ninguém sabe fazer café e que não toma café desde então;
Microondas – diga que a maioria da comida da sua casa é de microondas, pois as
pessoas não sabem cozinhar.
A lista pode ser enorme, então vou parar por aqui, mas você já aprendeu o espírito da
coisa. Se você quiser comprar outro aparelho, anexe o pagamento deste ao processo.
Você tem um perfil de usuário montado, ou seja, se você gasta 100 KW de luz
praticamente todo mês durante algum tempo, a conta não pode vir 2000 KW em certo mês.
Para ganhar dinheiro em cima disto você tem dois caminhos;
Pague e entre na justiça pedindo o dobro do valor pago;
Não pague, seu nome será incluído em cadastros de inadimplentes. Quando isto
acontecer tire o extrato no SPC ou SERASA com o seu nome e anexe ao processo. A
partir daí você pode pagar a dívida, seu nome será excluído das listas de inadimplência
porém ele foi incluído. Você entrará com ação alegando que seu nome foi sujo
indevidamente, já que você não reconhece a sua dívida naquele valor. O juiz te dará
ganho de cauas com relação ao alto valor da dívida e consequentemente em relação à “
negativação “ do seu nome, mesmo que por período curto de tempo. Caso o seu nome
ainda conste no cadastro de inadimplentes, ele será imediatamente retirado.
Tente conseguir em uma loja uma declaração de que você foi pedir crédito ( um
financiamento qualquer, emitir cheque, etc. ) e este foi negado. Pode ser uma carta
manuscrita, mas se houver logotipo da loja melhor, os lojistas normalmente fornecem. Neste
caso também pode ser alegado que houve situação vexaminosa, aumentando o valor da
indenização.
A mesma lógica da conta de luz serve para o telefone, se de uma hora para outra
aparecerem ligações interestaduais, internacionais ou celulares excessivos aumentando
exageradamente o valor da conta, siga o mesmo padrão. Processe.
Não estou nem um pouco preocupado se você furtou ou não energia e sim com a
ilegalidade do ato. Imagine o fato; a concessionária de energia elétrica alega que há alguma
ligação clandestina na sua residência, o popular “ gato “. A partir daí ela leva o relógio
embora e o substitui por outro. Realiza testes e normalmente sobra uma conta altíssima para
pagar, ela manda um carnê para ser pago à vista e se não pagar terá a luz cortada.
Ilegalidades:
O relógio permanece anos “ funcionando “ sem receber nenhum tipo de manutenção da
empresa concessionária, o que significa que se o seu relógio está andando mais devagar
( por exemplo ) a empresa não pode dizer que você o alterou ou mandou alterá-lo, é uma
acusação infundada, já que não houve flagrante do ato de adulteração.
A “ perícia “ é feita pela própria empresa, o que é ilegal. A parte interessada não pode dar
ganho de causa a ela mesma. A suposta “ perícia “ deveria ser feita por empresa idônea
( normalmente subordinada ao poder público ) e sem vínculo nenhum com a
concessionária. Este fato por si só serve para excluir o fator “ relógio adulterado “ da ação,
sem o relógio como prova não há prova alguma;
Caso sua decisão seja a de pagar a conta entre na justiça ( PROCON ) pelo parcelamento
de 1% ( mais adiante ensino a calcular o valor correto da dívida ), sempre a perder de
vista, use e abuse do seu direito.
Qualquer tipo de débito que ocorra em sua conta sem sua autorização é considerado
um descontos indevido, e se cair no caso anterior é passível de dano moral.
Sempre que qualquer valor for debitado erradamente, não importa se o banco te
restituiu ou não, entre com a ação e diga a falta que o dinheiro fez naquele período em que
você ficou sem ele. Por exemplo, um crime muito comum hoje são saques eletrônicos em
sua conta, esses saques são ditribuídos entre várias contas diferentes e fica difícil rastreá-
los. O banco normalmente identifica o crime e restitui o cliente, porém, normalmente leva
mais de um mês. Casa você seja vítima disto processe, o dinheiro é seu e deveria estar na
conta. Se não está falha na segurança do banco. Não é problema seu processe e ganhe
dinheiro.
Venda Casada
Outra prática lesiva e muito utilizada pelas instituições de uma maneira geral é a
venda casada, ou seja, o vínculo de venda de um produto à venda de outro. São vários os
exemplos e muitas pessoas fazem, mas lembre-se de que é mais difícil e cansativo
processar pessoa físicas e pequenas instituições, processe somente os grandes. Veja:
Garantia de um pneu novo vinculada à troca do “ birro “ e cambagem da roda;
Cinemas e afins que proíbem o consumo de produtos de outra origem que não seja do
estabelecimento no interior destes;
Empréstimo só é concedido quando se faz um seguro de vida ou plano de capitalização.
Podemos ver que existem muitos exemplos, em vários níveis.
No caso do empréstimo, faça a denúncia no PROCOM e de posse disto entre com a
ação por danos morais. Não precisa necessariamente do registro no PROCON, mas isto
garante uma mairo legitimidade ao caso.
No caso do cinema, chame a polícia, faça questão de perder a sessão de cinema
tentendo resolver o problema, faça a ocorrência. Conte tudo o ocorrido durante o processo,
não se esqueça de guardar os ingressos não usados para anexar ao processo.
No caso do borracheiro, esqueça. Dificilmente você vai arrumar alguma coisa.
Parcelar em 3 anos (36 meses ) - basta fazer o mesmo procedimento para encontrar o
valor final e dividir por 24, que será o valor de cada parcela:
Isto é o que diz a lei. Use. Não seja enganado. Se sua decisão for não pagar, não
pague, já te mostrei como. Mas se for pagar pague apenas o que deve.
Lembre-se de que á estes cálculos não podem ser acrescidos custos em advogados,
protestos ou afins. Você só deve pagar este valor e nada mais. Quaisquer custos que
possam ter havido são por custa do credor. É o que diz a lei.
Caso receba em sua casa um cartão de crédito que não foi solicitado, não importa se
ele só será desbilitado após o primeiro uso, após ligar para a instituição, etc. A lei é clara,
cartões de crédito não podem ser enviados à clientes ou não clientes se não houverem sido
solicitados pelos mesmos. Processe. Peça indenização. Pode parecer um motivo bobo mas
quando isto ocorre o seu cartão pode ser extraviado com seus dados pessoais, colocando
seu nome em risco ( seu cartão pode ser roubado dos correios e clonado, por exemplo
gerando aborrecimentos ) .Não perca a oportunidade de processá-los pois se um dia você
passar por dificuldades, eles não hesitarão em negativar seu nome e te privar do seu crédito.
Ligações Ameaçadoras
Por lei nunhuma dívida pode ser cobrada de forma a coagir, humilhar ou expor o
devedor ao ridículo, desta forma se você sentir que a ligação está passando dos padrões do
correto, tome uma atitude. Ameaçe processá-los e eles se intimidarão. Este tipo de fato é
difícil de ser provado, pois se você levar isto ao juiz será sua palavra contar a dele
( cobrador), por isso, se você estiver passando por este problema grave suas ligações.
O aparelho não é tão caro ( cerca de R$ 100,00 ), considerando a indenização que
você pode ganhar ( 40 salários mínimos ), o custo benefício é excelente
Embora o cobrador possa ligar para sua empresa, este só pode falar com você e
deixar recados nominais, do tipo, “ ligar para Adriana Braga no telefone XXXXXX “. Ele
jamais pode dar o nome da empresa pois te expõe perante seus colegas. Por exemplo, se
alguém liga e diz que é do “ Banco Cacique “ ou outra empresa de crédito qualquer todos no
seu ambiente de trabalho já suporão que você está passando por dificuldades financeiras.
Isto é te expor. Caso a pessoa exponha o conteúdo do assunto no seu local de trabalho a
ilegalidade é clara. Basta levar uma testemunha do seu trabalho, não precisa ser quem
pegou o recado mas apenas quem tenha houvido as brincadeiras. Quando este se
apresentar NUNCA deve dizer ser seu amigo e sim “ colega de trabalho “, este é o termo.
Lembre-se de dizer que no seu ambiente de trabalho a sua imagem é importantíssima
e que isso pode afetar suas pretensões profissionais. Mencione que você foi vítima de
chacotas e brincadeiras por parte dos outros. E que sua testemunha confirme.
O detran é uma novela a parte, por esta razão existe um anexo dedicado só a ele.
Neste anexo você aprenderá como retirar a maioria de suas multas e afins e também poderá
vender este produto a outras pessoas. O Detran desrespeita inúmeras leis e ainda tem o
aparato do poder público em seu favor. Ele desrespeita leis básicas de qualquer local e não
recebe nenhum tipo de punição.
Infelizmente, o Detran usa o fato de que ele mesmo julga os seus próprios erros e
nunca tem punição. Você até pode ser inocentado por algum crime que o detran tenha te
acusado de cometer, mas jamais será indenizado por isto se apelar a este órgão. Ele
considera que é sua obrigação se defender e provar sua inocência, e jamais irá te indenizar
por você ter perdido um ou mais dias entre idas e vindas ao órgão para fazer isto. Para tirar
dinheiro do detran, você deve recorrer a justiça comum.
Um fato que eles sempre alegam é que o detran é apenas um receptor de
informações, se você tem uma multa que não aceita é problema seu com a polícia ou
prefeitura. Mentira, você não é obrigado a procurar seja lá quem for, se você lida com o
Detran, é ele que responderá pelo seu processo. Se depois ele achar que isto é
responsabilidade de outrem e quiser passar as custas processuais para este, é problema
dele. Processe o detran, sempre. E na justiça comum, é o que vamos ver.
No anexo, você aprenderá a usar os erros que o Detran e as autoridades policiais
cometem para cancelar suas multas de trânsito. Existem exemplos de recursos prontos e
vários “ motivos” para que se consiga a anulação das multas, a maioria deles vem de erros
de preenchimento por parte dos órgãos municipais, estaduais e federais. Vale lembrar que
recorrer de multas em um órgão que vive da arrecadação destas pode ser uma missão
bastante ingrata. Por isso lembre-se da justiça comum. Não importa se você já tiver perdido
todos os recursos possíveis junto ao Detran, na justiça comum a história é outra e eles vão
ser obrigados a “ jogar “ conforme as regras da lei. Tudo é descrito em detalhes neste anexo,
leia-o com calma.
Não é à toa que eventualmente vem à mídia que todas as multas de muitos anos
passados foram canceladas, recursos são impetrados pelos órgãos públicos visando fazer
cumprir a lei vigente, o Detran normalmente recorre, para tentar manter a ilegalidade.
O ato de impedir a vistoria de um veículo devido a multas pode e deve ser
questionado na justiça. Você só pode ser obrigado a pagar as pendências de seu carro se
este estiver sendo vendido. Neste caso, o veículo deve estar sem multas e dívidas
quaisquer. O impedimento de se fazer a vistoria põe em risco a sua vida ( já que o Detran
alega que a vistoria visa manter o veículo em perfeitas condições, para preservar a vida de
motoristas e pedrestes). Você está tendo negado o seu direito de ter seu carro verificado por
profissionais.
Vale lembrar que o aborrecimento que você teve com o órgão, “ Streess “, as idas que
provavelmente você teve que dar a alguma agência do órgão, bem como outros danos
causados pelo transtorno de ter que resolver um problema que, legalmente, não deveria
existir; tudo isso pode e deve ser icluído em uma indenização por danos morais e materiais.
Voce deveria poder realizar a vistoria do seu veículo com apenas a primeira parcela
do IPVA paga. Isto inclusive já é motivo de ações públicas contra o Detran, inferlizmente
ainda não finalizadas. A razão é simples, você já imaginou se você vai até uma loja, parcela
um produto em 12x e só recebe o mesmo após o pagamento da 12ª parcela.É absurdo até
pensar.
Este órgão não pode supor que você não vai pagar. Se a primeira parcela foi paga,
considera-se que o usuário irá pagar todas as outras até prova em contrário. Ou seja, até
que você fique devendo. De qualquer forma você terá de pagar para realizar a vistoria do
ano seguinte ou vender o veículo. Haverá um momento em que esta dívida deverá ser paga,
sem a necessidade de se jogar no lixo as leis vigentes.
Ele faz isso, pasmem. Se você tiver uma multa com vencimento em Maio e tiver que
fazer a vistoria em abril, não conseguirá. Ou você paga a multa e abre mão do seu direito de
defesa ou permanece com o carro ilegal ( sem a vistoria ) e sendo sujeto aos problemas que
possam vir a ocorrer, como ser flagrado em “ Blits “ policiais com documentos atrasados, etc.
Este órgão não pode supor que você não vai pagar. Se a multa ainda não venceu,
considera-se que o usuário irá pagar até prova em contrário. Ou seja, até que você fique
devendo. Haverá um momento em que esta dívida deverá ser paga, sem a necessidade de
se jogar no lixo as leis vigentes.
A prefeitura é responsável por inúmeros problemas que possam acontecer nas ruas
de sua cidade. Para ganhar processos contra prefeitura e afins é bom sempre fazer uso de
documentos emitidos por especialistas ou pelo menos fotos. vejam alguns exemplos e como
resolvê-los:
Queda de veículos em bueiros destampados;
Tire fotos do local da queda bem como do prejuízo ,utilize máquinas fotográficas de
celulares, são excelentes para isso. Faça uso de reboques, mecânicos ou qualquer serviço
que gere um documento que possa ser utilizado como prova na ação. Notas fiscais do
concerto também servem. Peça indenização pela dano material e moral devido ao
sofrimento e preocupação que lhe foi causado.
Queda de pessoas em bueiros destampados
Tire fotos do local da queda bem como do machucado ,utilize máquinas fotográficas
de celulares, são excelentes para isso. Faça uso de médicos, hospitais ou qualquer serviço
que gere um documento que possa ser utilizado como prova na ação. Notas fiscais destes
profissonais bem como dispensas médicas devido ao acidente também servem. Peça
indenização pela dano material e moral devido ao sofrimento e preocupação que lhe foi
causado.
Queda em buracos nas calçadas ( desde que sejam de responsabilidade do poder
público, pois algumas são de responsabilidade do morador );
Segue a mesma lógica e procedimento descritos acima
Prejuízos causados por enchentes, seja em sua casa, móveis ou eletrodomésticos. Não
importa se choveu o equivalente ao ano todo em um dia, a responsabilidade é da
prefeitura;
Deve-se fazer um orçamento de concerto de cada eletrodoméstico em três
estabelecimentos diferentes, bem como o dano causado pela sua falta.Alegue sempre a
importância daquele eletrodoméstico na sua vida, sempre diga que o aparelho em si era o
único e qua atendia a várias pessoas:
Televisão – diga sempre que era a única na casa e você ficou ( ou está ) há dias
sem assistir aos noticiários, estando fora de tudo o que acontece no mundo;
Computador – diga que usa o computador para trabalhos informais e que portanto
Danos causados em seu veículo, devido ao mau estado da via ( neste caso pode ser
municipal, estadual ou federal );
Segue a mesma lógica já descrita, fotografe, registre o fato e processe.
Danos causados em seu veículo, devido à queda de árvores.
Segue a mesma lógica já descrita, fotografe, registre o fato e processe.
Esta frase resume como nenhuma outra o propósito deste manual. Por inúmeras
razões nós podemos passar por dificuldades financeiras, pode ser por um problema de
saúde, divórcios, desemprego, alienação de um bem importante para o sustento da família
( um carro, por exemplo ), porque não tivemos maturidade suficiente para adminstrar nosso
dinheiro ou até várias circunstâncias como estas juntas. Não estou aqui para julgar nenhum
de vocês.
A questão é: você está devendo. E provavelmente não tem como pagar. O que
fazer ? O ideal é quitar suas dívidas, parcelar e negociar junto a seus credores um prazo
maior para o pagamento. Esta é uma solução. Provavelmente a mais correta. Provavelmente
o que a maioria das pessoas faria. Provavelmente o que você deveria fazer. Mas neste texto
eu vou ensinar que existe um outro lado. Um lado que as pessoas não comentam, porém
elas utilizam. Vou transformar vocês em Devedores Eficazes, ou seja, já que você tem
dívidas, já que vai ficar com o nome sujo por cinco anos, fique da melhor maneira possível.
Dever não é o fim do mundo. Deva como se deve.
Vou ensinar tudo o que o gerente do seu banco jamais te disse, vou contar todo a
verdade sobre dívidas e como não pagá-las.
Vou explicar para vocês a lógica de uma dívida. Você comprou um eletrodoméstico
numa destas grandes lojas e não vai mais conseguir pagar. A empresa vai te procurar
através da assessoria dela para saber em que data sua dívida será paga. Irão te ligar
poucos dias após o vencimento fingindo pensarem que você esqueceu de pagar.
Vão dizer: consta um débito do dia tal, tal, tal, estamos ligando para saber em que
data o Sr(a). irá efetuar o pagamento. Aqui seu nome ainda está limpo. Você provavelmente
dará uma data qualquer para que a pessoa desligue logo o telefone, sabendo que não irá
pagar.
Após a data dita por você a pessoa liga novamente e finge mais uma vez que acha
você esqueceu de pagar a devida conta.
O Sr(a) ficou de pagar a conta mas ainda consta um débito em nosso sistema. Você
dá outra desculpa boba e ela novamente desliga. A partir do fim desta ligação, seu nome
está prestes a entrar nos famigerados cadastros de inadimplentes: SPC, SERASA, Banco
Central, etc. Depende apenas da natureza da sua dívida.
Você receberá cartas de advertência de que seu nome será “ negativado “. E após
isso, o pior acontece e você não pode comprar mais nada à crediário. Voce pensa e chega à
conclusão de que prefere esperar por cinco anos e ficar com o nome limpo novamente. Isto
realmente acontecerá. Após exatos cinco anos seu nome estará livre dos cadastros.
Não esqueça porém de que a dívida continua. Como assim? Se você pegou um
empréstimo em um banco, após cinco anos seu nome estará limpo e poderá tranquilamente
pegar um empréstimo em outros bancos. Mas no banco em que você devia, continua
constando o débito e você não arrumará nada naquele banco novamente.
1 - Tenho um cheque devolvido (do ano de 2002) que não foi protestado, e após solicitar a
microfilmagem junto a minha agência (Unibanco), não consegui localizar o cliente que
apresentou o cheque, no valor de R$ 30,00. No Banespa, banco onde foi reapresentado o
cheque, me disseram que eu poderia realizar um pagamento em juízo nesse caso, porém
não me disseram como fazê-lo...Essa é minha dúvida: como faço para efetuar esse
pagamento em juízo e finalmente limpar meu nome? Desde já, lhe agradeço a atenção
dispensada.
Como possui o microfilme do referido cheque e não consegue localizar o credor-
favorecido, dirija-se ao Juizado Especial Cível de sua cidade para conversar com um técnico
do Poder Judiciário, narre todo o acontecimento alegando que todas as tentativas
administrativas foram esgotadas e a qualificação do credor não localizado encontrá-se
prejudicada.
Em virtude do seu interesse em buscar o cumprimento da obrigação (depositar o valor
consignado), o M.M. Juiz poderá interpretar a sua boa-fé expedindo comunicado através de
Oficio ao Banco Central do Brasil ou a sua agência bancária para as providências de excluir
o apontamento do Cadastro de Emitentes de Cheques Sem Fundos - CCF. Em última
alternativa, procure um profissional da área do direito da sua confiança para ingressar com
uma Ação de Consignação de Pagamento na Justiça comum.
2 - Emiti um cheque sem fundos de R$15,00 no dia 09 de maio de 1999 e foi protestado em
01 de julho de 2002. Falei com a pessoa e segundo ela ia calcular o valor até hoje para
poder pagar. Qual os juros usados e corretos para cálculo da dívida?
Os juros legais para calcular os valor do seu cheque deve-se aplicar o fator de juros
de 1% (um por cento) ao mês. Como não ocorreu a execução judicial do mesmo, não se
deve aplicar a atualização do índice oferecido pela Tabela do Tribunal de Justiça e também
a cobrança de honorários de prestação de serviços por parte da empresa que possa estar
efetuando a referida cobrança, essa pratica é considerada ilegal.
5- Devo a uma empresa que está me cobrando para renegociação da dívida juros de 0,033
ao dia e mais muta de 2% ao mês. Isso é correto ?
O valor de taxa informada é considerada legal. Para saber o total em 30 dias faça o
seguinte cálculo: 0,033 x 30 = 0,99% ao mês A multa de 2% esta correta e em confirmadade
com o Código de Defesa do Consumidor. Refaça os cálculos para saber do fator diário é
0,033 ou 0,33 ao dia. se for 0,33 ao dia corresponde a 9,9% ao mês.
6 - Tenho um problema com cartões de crédito: a dívida real, que era de R$300, já está em
R$3.500 e não consigo quitar. Venho solicitando a negociação da dívida, mas os valores
cobrados de juros são absurdos. Gostaria de saber como poderia resolver esta questão.
Quero quitar, mas eles estão irredutíveis quanto aos juros.
A questão dos juros cobrados praticados pelas administradoras de cartões de crédito,
tornam-se impagáveis. Hoje tornou-se comum os devedores ingressar na Justiça com ações
revisionais dos juros, isso vem aumentando cada dia mais com ótimas vitórias. Como não
aceitam um acordo para o pagamento dos seus débitos e não querem diminur as taxas
abusivas dos juros, a melhor forma encontrada é percorrer o caminho oferecido pela justiça.
10 - Estou com uma divida no meu banco de R$ 700,00 e meu cartão de crédito em R$
800,00. Não tenho condições financeiras de efetuar a pagamento de nenhuma delas.
Atualemente estou trabalhando, mas meu salario não comporta mais essa despesa.Tenho
uma casa no meu nome. O banco me mandou um aviso que se não quitar as dividas
perderei meu cartão de debito e o cancelamento de minha conta corrente. Minha
preocupação é que esta conta corrente é também a conta onde a empresa deposita meu
salário. O que posso fazer para reverter esta situação? O que pode acontecer comigo?
Independente da empresa que trabalhava ter falido e fechado as suas portas, os
sócios proprietários respondem pelas dívidas com seus funcionários, basta procurar um
profisisonal da área do direito de sua confiançã e ingressar com uma Ação Trabalhista para
reaver todo o prejuízo.
Quanto as suas pendências junto ao Cartão de Crédito e no Banco, deve solicitar um
demonstrativo detalhado de suas pendências. Observe os valores devidos, Taxas, Limites, e
principalmente as taxas de juros cobradas. Ocorrendo abusividade na cobrança, um acordo
amigável é recomendado, não obtendo êxitos, busque o socorro do Poder Judiciário para
discutir as abusividades cobradas, você tem grande chance de sair vitoriosa e
resolver os seus problemas financeiros.
11 - Estou devendo em tres bancos (Bradesco, Real e Brasil). Quando tive conta nos tres
bancos eu tinha um salário muito bom. Tinha cartões, cheque especial, bons limites,
empréstimos disponíveis, que acabei fazendo. Acontece que fiquei desempregado um bom
tempo e perdi tudo de uma vez. Tentei negociar com o Banco do Brasil, mas não dá para
pagar as parcelas que eles me passaram. A dívida esta muito alta e não vejo como
regularizar a minha situação.Além do mais está correndo juros sobre juros. Me
aconselharam a mandar uma carta para o Banco do Brasil me justificando, você acha que
isso resolve? Estou desanimado com tudo isso, me oriente, por favor.
Infelizmente muitos brasileiros estão passando por situações identicas a sua, mas
12 - Você nos informaque juros acima de 1% ao mês são considerados abusivos. Você
poderia informar onde posso consultar um documento oficial que eu possa citar/mostrar para
a empresa que está me cobrando juros abusivos? A outra dúvida é como devo proceder
para fazer um depósito consignado em juízo em favor do credor/favorecido e se com este
procedimento consigo retirar meu nome da lista do SPC/SERASA.
16 - Tenho meu nome no Serasa por conta de dois cheques devolvidos em 2002, passei por
problemas financeiros e em 2003 consegui pagar as dividas dos cartões, ficando pedente
esses dois cheques. Desde 2004 venho pendindo junto ao Banco a micro filmagem dos
cheques e nunca chegam, sempre pedem para eu voltar em 15 dias e, com isso, não
consigo limpar meu nome! Como devo proceder? Não sei com quem estão meus cheques.
A melhor para que o seu caso seja prontamente atendido é Notificar o Banco através
de um protocolo, após o vencimento do prazo, você deve comunicar por escrito o Banco
Central do Brasil - Bacen - (veja endereço no site http://www.bacen.gov.br/), eles estarão
notificando a agência que esta negando a lhe fornecer o microfilme dos cheques. Casso
houver
17 - Tenho uma firma e possuo dívidas com dois bancos, mas não consigo pagá-las por falta
de dinheiro em caixa. Não sei mais o fazer para resolver este problema, pois não tenho
nome para fazer empréstimos, gostaria de saber sua opinião sobre isso e que me desse
uma solução?
Cabe-se fazer as renegociações junto aos seus credores, exigindo que o seu nome
seja retirado dos cadastros após o pagamento da primeira parcela. Vale lembrá-lo que não
se deve aceitar qualquer tipo de acordo abusivo, é preciso saber o quanto estão lhe
18 - Alienei meu carro com uma financiadora, venho pagando o empréstimo em dia, depois
de 1 ano pagando esta mesma financiadora me enviou sem solicitação da minha parte 2
cartões de créditos usei e paguei em dia durante 1 ano depois a empresa em que eu
trabalhava fechou de uma hora para outra e todos ficaram sem receber deixei de pagar as
faturas pois os juros subiram muitos.
Eles podem judicialmente pedir a penhora do meu veiculo por falta de pagamento das
faturas dos cartões, mesmo que venho cumprindo direitinho o contrato do empréstimo do
carro.
Uma dívida não deve-se misturar a outra. As administradoras de Cartões de Créditos
dificilmente movem ações contra seus clientes devedores em virtude de cobrarem juros
acima que a Lei determina. Uma carta para a administradora, relatando os fatos e propondo
condições de pagar a divida de acordo com as suas possibilidades, poderá ser uma
alternativa aceita. O fato é que você não deve, em hipótese alguma, concordar com os
planos de pagamentos superiores aos seus ganhos reais.
Outra coisa que deve ser evitada e que é ostensivamente imposta pelas
administradoras nestas negociações é fornecer cheques pré-datas. Eles chegam a afirmar
que o acordo será possível celebrar com o envio de cheques pré-datas. Quando ocorre a
argumentação que a sua conta esta encerrada, não possui talonário de cheques, eles
solicitam cheques de terceiros, parentes, amigos e etc... Mesmo que você possuir cheques
nunca diz que os tem. Evite fazer isto.
Não se intimide com ameaças de inclusão do nome no SPC, SERASA, protestos,
execuções judiciais. Defenda seus direitos e não aceite acordo para pagamentos com
valores que farão você sacrificar-se mais que os transtornos e dificuldades pela qual você
esta passando. Tratando-se do seu veículo estar alienado (em nome do banco), em sua
posse até quitação, caso ocorrer a Ação imposta pela Administradora, o banco (como
proprietário legitimo do veículo) poderá manifestar na Ação com embargos de terceiro por se
tratar da legitimidade e do Direito.
25 - Entrei em dificuldades financeiras e não tenho como saldar minhas dívidas e recebi
pedido de penhora de uma delas (+ ou -R$ 500,00). Moro de aluguel com meu namorado e
tudo que está na casa é dele e tenho um carro financiado no meu nome (faltam ainda 2 anos
para pagar), como procedo agora?Além disso o advogado da outra parte conta p/
conhecidos meus a minha situação o que devo fazer?
Você deverá tentar negociar sua dívida, pois, caso contrário, poderá penhorar esses
bens que se encontram onde você mora. Quanto ao advogado, isso o que ele está fazendo
é totalmente antiético e descabido, cabendo até mesmo representação contra o mesmo na
OAB.
Complemento:
Realmente, você está coberto de razão. Mas as jurisprudências que encaminhei a você dias
atrás (STJ e STF) mostram uma evolução no entendimento predominante dos juízes. Hoje,
considera-se bem de família (pelo menos os tribunais superiores), por exemplo:
- Aparelho de som (microsystem)
- TV
- Microondas
- Fogão, geladeira e até freezer
- Lavadora de roupas e de louça
- Armários, mesas, cadeiras, camas, jogos de sofás, em qualquer
quantidade disponíveis na casa.
Isto porque a lei não determina que sejam preservados apenas os bens necessários,
mas todos os móveis e equipamentos que constituem o lar da família, sejam eles
necessários ou não, com exclusão dos adornos suntuosos e obras de arte.
Além disso, no caso de haver mais pessoas na casa que não o devedor usufruindo do
móvel específico, este também se reveste do manto da impenhorabilidade. Ex: domicílio com
pais e filhos maiores que possui dois televisores - um declarado como do casal e outro dos
filhos. E quando o valor da dívida é muito alto para os bens móveis arrecadáveis, os juízes
tem optado por desconsiderar a penhora, pois consideram que uma vez insuficiente para
resolver o problema, a penhora apenas serve de constrangimento moral ao devedor.
E sobre o imóvel bem de família, há até uma controversa súmula do STF
recentemente lançada considerando o bem de família a um casal de FIADORES de um
contrato locatício, o que é excludente do bem de família no artigo 3. da referida lei. Os
ministros decidiram que esta excludente viola o princípio constitucional de moradia e de
dignidade da pessoa humana.
Não acho que estes princípios legais devam ser usados de subterfúgio para o calote,
pelo contrário. Apenas acredito, e a lei vem nesse sentido, de que existe um limite no direito
27 - Em julho de 2001 passei alguns cheques para liquidar uma dívida que tinha junto à
faculdade, a fim de poder continuar meus estudos em agosto deste mesmo ano (como o
curso era semestral, eles exigiam que quitássemos todas as pendencias para fazermos a
rematrícula). Infelizmente, por motivos de força maior, não pude quitar algum destes
cheques. Porém quando a empresa de cobrança vinha me cobrar o valor era tão alto que
ficaria impossível sua quitação. Pedi acordos, informei situações. Posteriormente foram
protestados e logo depois eles entraram com uma "Ação de Execução". Só vim a descobrir
porque a oficial de justiça foi em minha casa. Procurei advogados, que entraram em contato
com o advogado do autor, porém todas as tentativas de acordo foram infudadas, ele sempre
pedia um valor muito alto de entrada. A última vez que conversei com o advogado do autor,
o valor da dívida já mais que o dobro da dívida real. O que faço? Como proceder?
Neste caso especifico gostaria de não opinar devido ao que determina o Código de
Ética da OAB, em virtude de você possuir um defensor nomeado para defendê-la. Fale com
o seu defensor para melhores orientações o seu caso requer.
28 - Recebi uma cobrança referente a um cheque sustado. Como devo proceder? Gostaria
de negociar direito com a empresa para quem dei o cheque e não para o escritório de
cobranças. Fui informada pelo escritório que poderia fazer um depósito na conta deles, mas
não estou achando confiável. Legalmente, o que pode ocorrer?
Necessário solicitar à empresa de cobrança a sua identificação bem como
confirmações através da apresentação da procuração para o recebimento verifique no verso
do cheque o endosso no verso do cheque. Atualize o cheque com juros de 0,5% (meio por
cento) ao mês desde a época do seu inadimplemento, caso houver cobrança de juro
abusivo, honorários de cobrança, procure imediatamente o socorro do judiciário para
29 - Perdi alguns cheques em 2001 e não fiz a ocorrência, apenas sustei junto ao Banco.
Agora, fui contatado por uma empresa de cobrança dizendo que tem um cheque meu
protestado em cartório. Compareci na empresa levando o documento do Banco e pedi para
conferir a assinatura, mas me disseram que o cheque ainda estava no cartório e que
entrariam em contato comigo posteriormente. O que faço se a assinatura do cheque NÃO
FOR MINHA? E SE FOR? (no caso deste cheque ter sido emitido por mim e foi sustado,
por engano meu, junto com os outros?).
Caso a assinatura não for sua e o fato foi devidamente comunicado a Secretária de
Segurança Pública, cabe a Policia investigar junto à empresa cobradora quem emitiu o
cheque. Ou seja, quando querem descobrir descobrem, não existe crime perfeito. Se for sua
a sssinatura, você deverá pagar, mas observe a quantidade de juros cobrados, taxas e
demais despesas, solicite um demonstrativo atualizado do seu débito e não pague acima do
que lei determina, assim você estará cumprindo a obrigação.
30 - Nao consigo entrar em contato com os credores de meus cheques. Que posso fazer
para resgatá-los? O que é ação monitória?
Procure a sua agência bancária e solicite os microfilmes dos cheques faltantes para
facilitar a identificação dos favorecidos/credores, faça contatos para renegociar, efetue os
pagamentos, após leve todos os cheques ao banco para exclusão do seu nome nos
cadastros de emitentes de cheques sem fundos (CCF) do Banco Central do Brasil.
Ação Monitória: Etimologicamente falando, segundo o Aurélio, a palavra monitória
significa advertência. Mas já no "Vocabulário Jurídico", define a palavra monição como:
"Do latim monitio, de monere (advertir, avisar) na significação jurídica, e em uso
antigo, era o aviso ou o convite para vir depor a respeito de fatos contidos na monitória. A
monitória, assim era a carta de aviso ou intimação para depor. Na terminologia do Direito
Canônico, é a advertência feita pela autoridade eclesiástica a uma pessoa, para que cumpra
certo dever ou não pratique um ato, afim de que evite a sanção ou a penalidade a que está
sujeita, pela omissão ou ação indicadas".
31 - Tive problemas com cheques devolvidos por motivo de desemprego e devo um valor ao
banco referente limite e cartão de crédito que varia entre R$ 800,00 e R$1.000,00. Como
consegui um emprego e preciso ter minha conta aberta pra crédito do meu salário fui ao
banco e o gerente me fez uma proposta absurda. Ele dividiria minha divida da seguinte
forma: 1ª parcela de 300,00 e outras 24 parcelas de 65,00. Não aceitei, pois achei um
abuso, a minha divida é de mais ou menos 5 anos. O que deve fazer? Como faço pra
consultar no serasa se consta protesto no meu nome? E no cartório depois de 5 anos
também fica liberado ou não?O seu débito deve ser atualizado com juros não superiores a
1% ao mês desde a data do inadimplmento, caso houver uma cobrança acima do que a
lei determina. Você poderá abrir uma conta corrente para recebimento de salário
normalmente mesmo estando inadimplente com outra instituição financeira, apenas receberá
um cartão para movimentá-la.
Para consultar o seu nome, dirija-se aos escritórios da Associação Comercial e do
Serasa com os seus documentos originais, que eles farão as consultas sem lhe cobrar
qualquer custo por isso.Quanto ao prazo prescricional, é considerado por 5 anos, sendo que
a partir do prazo seu nome ficará sem restrições no banco de dados do SPC e SERASA.
33 - Tenho dois cheques devolvidos duas vezes. Um está em mãos de um firma que faliu e
outro cheque de uma pessoa que morreu. A firma não deixou nehum contato direto ou por
telefone e a outra pessoa que morreu é um vendedor viajente que não tem familia nem
ninguém. Fui ao banco e me disseram que tem que ter o cheque ou algum documento por
escrito da pesso confirmando que eu paguei a divídida, ou eu não posso limpar meu nome.
Como vou conseguir esses documento de uma pessoa que já morreu e o dá fima que não
existe? Como vou consegui limpar meu nome e pagar a divida?
Procure o seu banco e solicite os microfilmes dos cheques, você poderá localizar os
credores através das informações (Nome do depositante). Caso não localize-os, procure um
profissional da área do direito para ingressar com uma Ação de Consginação de Pagamento
para que o MM Juiz expeça o mandado para regularizar o seu nome junto ao Cadastro de
Emitentes de Cheques sem Fundos - CCF do Banco Central do Brasil - Bacen.
38 - Tenho uma micro-empresa e não tendo conseguido pagar uma duplicata fui protestado.
Acontece que quando procurei o cedente para saldar a divida este enviou meu titulo para a
cobrança por um banco/escritório de cobrança e informou que não poderia receber. A divida,
que era de R$ 2.300,00 em junho de 2005, passou para R$3.384,00 agora em janeiro de
2006. Recentemente o cobrador enviou proposta para 3 pagamentos de R$ 1.128,00, o que
dá uma taxa acima de 22%, certo? O mesmo não informou discriminadamente o que são
juros e/ou taxas. O que faço?
Nota-se claramente mais uma vez a exploração de mercado e das pessoas pelas
empresas terceirizadas de cobrança onde não devemos aceitar as regras impostas e nem
nos sentirmos compelidos nas mãos do credor. Deve-se demonstrar nesse momento que a
39 - No ano de 2004 comprei uma carro financiado pela BV Financeira, e no mês de junho
de 2005 precisei atrasar uma parcela. Desde então, venho pagando sempre uma atrasada,
mas a partir de outubro, a financeira não espera nem mais 15 dias do vencimento e já
manda o contrato para uma cobradora e aí eles começam a ligar e fazer a cobraça. Gostaira
de saber qual o prazo que uma empresa pode esperar para mandar o contrato para um
cobradora e se isso que eles estão fazendo esta correto.
Infelizmente, ocorrendo atraso no pagamento de qualquer parcela, conforme consta
em cláusula contratual as demais vincendas vencerá antecipadamente. Quanto ao sistema
de cobrança, o banco aguarda por um período de até 10 dias, após não acusar o
recebimento encaminham para empresas terceirizadas de cobrança. Recomendo
reorganizar suas finanças através de um planejamento financeiro para evitar pagar altas
taxas de juro e multa. Boa sorte e Sucesso!
40 - No ano passado comprei um carro Zero e dei o meu usado de entrada mais dois
cheques de R$ 1500,00. O financiamento do restante ficaria em 36 vezes de R$400,00.
Mas quando o meu carnê chegou em casa, pasmem: 48 vezes de R$ 675,00. A loja disse
que não tinha nada a ver com banco, o banco disse que não tinha nada a ver com a
proposta que a loja repassou para ele. Depois de muito gasto, algumas parcelas pagas,
honorários advocatícios e briga com a loja, optei por fazer a entrega amigável do bem. Nos
últimos dias encontrei uma ex funcionária da loja que me disse que lá têm muito problema
parecido, e que provavelmente eles tenham trocado a minha proposta de contrato com a de
um financiamento sem entrada, a moça disse não seria testemunha, mas que se eu fosse
atrás eu encontraria pessoas com a mesma reclamação. Meus cheques foram protestados,
e minha vida virou uma bagunça, pois meu noivo é bancário e não pode ter restrição em seu
nome (está correndo o risco de perder o emprego). Já conversei com vários advogados, mas
estou completamente perdida. O que eu faço agora?
Infelizmente pela sua narrativa, ocorreu a assinatura em da "Proposta de
Financiamento em BRANCO", uma prática comum cometida nos dias de hoje contra os
consumidores. Essa prática infringe o artigo 52 - II do Código de Defesa do Consumidor que
diz claramente: “No fornecimento de produtos ou serviços que envolvam outorga de crédito
41 - Tenho uma ação de trânsito que tramita na justiça contra mim, eu recorri a decisão que
foi procedente pra outra parte, e ainda não saiu a decisão final do juiz. É possível o
pagamento do valor que o autor quer de R$2.490,00 parcelado? Se não conseguir pagar o
total o que ocorre? Corro o risco de ter penhorado os bens da minha casa?
Depois de ajuizada a Ação, o valor é atualizado pelos índices judiciais (Juros de mora
0,5% (meio por cento) ao mês mais a aplicação do índice da Tabela do Tribunal de Justiça a
fim de correção dos valores. Como ocorreu apelação e o processo encontra-se no Tribunal
de Justiça, você deverá aguardar o resultados que poderá ser revertido ao seu favor. Por
precauções, economize o quanto puder, caso houver algum imprevisto você terá guardado o
valor para efetuar o pagamento ou pleitear um acordo com o credor.
43 - Minha esposa foi revendedora de uma empresa de cosméticos de grande porte, mas
adquiriu uma dívida com a empresa, por conta disso o nome dela consta nos registros de
SPC/SERASA. Quero negociar esta pendência. Ligo para a empresa e por duas vezes
recebo a mesma informação ( sua proposta será encaminhada para seu endereço dentro de
15 dias). Qual procedimento devo tomar, pois preciso da retirada urgente dos registros de
SPC/SERASA. Desde já agradeço a informação.
Não ocorrendo o recebimetno dentro do prazo fornecido pela empresa (15 dias),
notifique-a através dos correios com AR (Aviso de recebimento), caso eles permaneçam
sem lhe fornecer as informações, o único caminho é efetuar a consulta junto ao SPC
verificar o quanto é devido e atualizar com juros de 1% ao mês para as providências do
depósito consignado em Juízo além de solicitar especificações de provas.
48 - Sou cliente e usuária de telefonia móvel da Claro, e tenho uma pendencia de conta no
valor de R$ 1.100,00. Liguei para a operadora e ela me informou que o pagamento somente
poderia ser pago com cartão de credito (parcelado em 05 vezes) ou pagamento em boleto
(03 vezes). Não possuo cartão de crédito, e o valor para pagamento em 03 vezes no boleto
é impossível pagar. O que deveria fazer para poder pagar?
Infelizmente essas são as regras impostas aos consumidores. Como no seu caso
você não tem outra alternativa a não ser pagar de forma parcelado, sugiro que você tente
mais vezes parcelar essa dívida dentro de suas condições sem envolver cartões, cheque
49 - Abri uma empresa em agosto, porém, não obtive o exito esperado. Tenho uma divida
que soma R$ 3.000,00 na conta da empresa (limite, cartão e empréstimo), que não poderei
mais pagar a partir desse mês. Na minha conta pessoa física, a divida soma R$ 9.000,00 em
emprestimos e R$3.000,00 no cartão de credito. Não tenho como pagar mesmo, nem R$
20,00 por mês. Moro com meu namorado em um apartamento alugado, não tenho carro.
Dentro do apartamento a TV, geladeira, fogao e maquina de lavar (todos bem usados) são
as unicas coisas de valor. Gostaria de saber se estes itens podem ser penhorados. Estamos
(meu namorado e eu) pensando em casar em janeiro. Ele seria responsabilizado por estas
dívidas? Pretendo conseguir trabalho para negocia-las, quanto tempo leva para que os
credores executem e peçam penhora?
O tempo exato para executar a dívida dependerá do prazo prescricional ficando a
critério do credor. Referente a penhora a Justiça lhe concederá prazo para pagamento do
débito, apresentar embargos a execução/terceiros. O seu namorado não
seráresponsabilizado por não contar no contrato social sua empresa.
50 - Em cinco anos caduca a divida ou não. Caso caduque, qual o procedimento? Procurar o
SPC ou o SERASA? O que é depósito consignado em juízo? Onde devemos utilizar isso?
Se realmente caduca, devemos contar a partir de que data?
O Novo Código Civil fala de período prescricional para a cobrança, pagamento, etc. Já
o CDC - Código de Defesa do Consumidor fala do período em que o nome de alguém pode
figurar no cadastro de consumidores.
Novo Código Civil:
Art. 206. Prescreve:
§ 3o Em três anos:
VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento,
ressalvadas as disposições de lei especial;
§ 5o Em cinco anos:
I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou
particular;
Código de Proteção e Defesa do Consumidor (CDC):
Dos Bancos de Dados e Cadastros de Consumidores
Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às informações
existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre
ele, bem como sobre as suas respectivas fontes.
§ 1° Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em
linguagem de fácil compreensão, não podendo conter informações negativas referentes a
período superior a cinco anos.
Lei 7357/85 - Lei do Cheque:
CAPíTULO IV
Da Apresentação e do Pagamento
Art . 32 O cheque é pagável à vista. Considera-se não-estrita qualquer menção em contrário.
Parágrafo único - O cheque apresentado para pagamento antes do dia indicado como data
de emissão é pagável no dia da apresentação.
Art . 33 O cheque deve ser apresentado para pagamento, a contar do dia da emissão, no
prazo de 30 (trinta) dias, quando emitido no lugar onde houver de ser pago; e de 60
51 - Gostaria de saber se é verdade que após 5 anos a dívida deixa de existir e o nome fica
sem restrições. Resposta: O nome estará prescrito por decurso de prazo em 5 anos, ou seja,
o CPF negativado ficará sem restrições. Mediante a esta resposta gostaria de saber se
posso utilizar o meu cpf (após 5 anos) para compras, aquisição de cartões de crédito,
abertura de conta corrente tendo em vista que tenho alguns cheques devolvidos, dívidas em
um banco e débitos em algumas lojas. Queria saber se posso fazer compras em uma loja
que fiquei com divida a mais de 5 anos ou se constará o meu nome nesta determinada loja.
A solução para quem deve é pagar todas as suas dívidas e não causar prejuízos.
Quanto as dívidas não pagas, localize os credores para analisar os débitos, muitas vezes
eles abrirão mão da cobrança dos juros, cobrando somente o valor principal.Após os 5 anos,
seu nome não mais permanecerá no banco de dados do SPC e SERASA, mas a dívida
constará no controle dos credores os quais poderão negar o seu crédito.
53 - Gostaria de saber qual o tempo de validade das inclusões em SPC, pois algumas
pessoas já me falaram que nesse governo atual foram votadas leis em que diminuiu para
três anos a validade do SPC, permanecendo os cinco anos para o SERASA, até mesmo um
advogado já chegou a me dar essas informações.
Novo Código Civil: Art. 206. Prescreve: Parágrafo 3º: Em três anos:
VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar
do vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial;
Parágrafo 5º: Em cinco anos: I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de
instrumentopúblico ou particular;
Resumo: Período prescricional para a cobrança, pagamento, etc.
O Código de Proteção e Defesa do Consumidor - CDC diz:
Dos Bancos de Dados e Cadastros de Consumidores: Art. 43. O consumidor, sem prejuízo
54 - Tenho apontamentos no Serasa que já estão completando cinco anos. É verdade que
os mesmos serão baixados e o nome volta a estar sem restrições? Teria a necessidade de ir
ao Serasa e solicitar a baixa dos apontamentos ou é automático? Cheques sem fundos
também serão baixados junto ao BACEN?
Seu nome sairá automaticamente do banco de dados dos serviços de proteção ao
crédito após 5 anos contando a data do seu apontamento. Não há necessidades de dirigir-se
aos órgãos, conforme informei é automático. Para questões de sua segurança seria
interessante efetuar uma consulta para saber como esta o seu CPF junto a esses órgãos, as
consultas são fornecidas gratuitamente. Todos os apontamentos serão excluidos inclusive
os cheques.
55 - SPC e SERASA tem um tempo para caducar ou, se não pagar, nunca vai
caducar?
O prazo para prescrever (caducar) os apontamentos junto aos órgãos de proteção ao
crédito é de 5 (cinco) anos conforme determina o Artigo 43 Parágrafo 1º do Código de
Defesa do Consumidor.
Agora irei ensinar pequenas dicas de como lidar com cobradores que possam vir a
importunar vocês. Muitas delas já foram dadas se vc leu com atenção até aqui todo o
conteúdo do documento.
1 - Nunca pague mais do que deve, jamais. Calcule o valor real de sua dívida
( próximo capítulo ) e exponha este valor ao seu credor. Eles jogam com o fato de que as
pessoas não conhecem a lei e por isso ganham valores exorbitantes dos clientes. Quando
você mostrar que conhece os seus direitos ele terá que aceitar o valor proposto pois sabe
que se ele ou você levarem isto à justiça o valor será aquele, sem os excessivos juros.
2 – Não se disponha a pagar a vista se não quiser ou não puder. Proponha
parcelamentos, sempre a juros de 1 %, se estiver diante de um juiz deixe claro que quer
parcelar o valor justo ( 1 % ) e que está disposto a pagar desta forma. O credor perceberá
que você sabe o que faz e não vai insistir em cobrar excessos. Pode ser que ele não aceite
o acordo e seu nome continuará sujo. Ou você entra na justiça ou utiliza os meios descritos
no documento “ Limpe seu nome em dez dias “ paar se livrar das restrições, de qualquer
forma este credor não irá te acionar na justiça, pois se não quiz fazer o acordo de forma
“ legal “ também não entrará na justiça.
3 – Se tiver um cheque protestado, não permita que seja empurrado para você custos
de protesto. A lei é bem clara e diz que os custos advocatícios e de protestos pertencem ao
credor. Resumindo, o seu cheque só pode ser acrescido dos juros de 1% ao mês, mais
nada. Não pague além disso. As empresas tentam incluir custos extras para ter um lucro
maior, não aceite.
4 – Caso algum cobrador te ligue e você queira negociar o seu débito mostre que
conhece o real valor de sua dívida, lembre-se de que ele falará de tudo para que você pague
o valor imposto. Fará ameaça de protestos, tomada de bens, etc. Não acredite, a empresa
de cobrança não faz estas coisas. O que ocorre é que sua pendência vira um título de dívida
e o seu credor passa de dois em dois meses este título de dívida para uma empresa
diferente. A que fizer você pagar ganha uma porcentagem. Não acredite em supostas
empresas “ Fulano de tal Advogados Assossiados “ e afins. Se algum dia você vier a ser
protestado será pela empresa que tem o seu débito.
Antes de sentar à mesa de negociações, leve com você o valore real que você tem a
pagar. Se preferir calcule na hora. É muito fácil. Devemos lembrar que os juros cobrados não
podem ultrapassar 1% ao mês, acima disso é considerado usura.
Se quiser fazer um cálculo mais exato e calcular por dia é só dividir 1% por 30dias,
resultando 0,0333% ao dia, porém normalmente não é necessário. Basta o fator mensal.
Exemplo: um débito de R$ 1000,00 de dois anos e meio atrás ( 30 meses passados ).
Pode ser um cheque, uma prestação, um carnê ou qualquer débito possível. Ao valor inicial
será acrescido 30% ( 30 meses ):
Parcelar em 3 anos (36 meses ) - basta fazer o mesmo procedimento para encontrar o
valor final e dividir por 24, que será o valor de cada parcela:
Isto é o que diz a lei. Use. Não seja enganado. Se sua decisão for não pagar, não
pague, já te mostrei como. Mas se for pagar pague apenas o que deve.
Lembre-se de que á estes cálculos não podem ser acrescidos custos em
advogados,
protestos ou afins. Você só deve pagar este valor e nada mais. Quaisquer custos que
possam ter havido são por custa do credor. É o que diz a lei.
Manual do Devedor Eficaz.sxw Página 48 de
48
2
Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da MM.Vara Cível do Foro Central da Comarca de São Paulo
DOS FATOS
(omissis)
DO DANO MORAL
XVIII – Assim, pelo evidente dano moral que provocou o banco-réu, é de impor-se a
devida e necessária condenação, com arbitramento de indenização à autora, que experimentou
o amargo sabor de ter o "nome sujo" sem causa, sem motivo, de forma injusta e ilegal. Trata-
se de uma "lesão que atinge valores físicos e espirituais, a honra, nossa ideologias, a paz
íntima, a vida nos seus múltiplos aspectos, a personalidade da pessoa, enfim, aquela que
afeta de forma profunda não os bens patrimoniais, mas que causa fissuras no âmago do
ser, perturbando-lhe a paz de que todos nós necessitamos para nos conduzir de forma
3
equilibrada nos tortuosos caminhos da existência.", como bem define CLAYTON REIS
(Avaliação do Dano Moral, 1998, ed. Forense).
XXI – E o dano é patente! JOÃO ROBERTO PARIZATTO (Dano Moral, 1998, ed.
Edipa, pg. 10 e sgts.), com relação ao protesto indevido, isto é sem causa, conclue que
"ocorrerá um dano à pessoa física ou jurídica, afetando seu bom nome, sua reputação, sua
moral, posto que com o protesto há comunicação ao SERASA, ficando o protestado
impedido de realizar transações de natureza comercial e bancária. Realizado o protesto, tal
ato traz conseqüências negativas ao crédito e à idoneidade da pessoa que fica impedida de
contrair empréstimos bancários, financiamentos habitacionais etc.".
XXII – A seu turno, YUSSEF SAID CAHALI, (Dano Moral, 2ª ed., 1998, ed. RT, pg.
366 e sgts.), ao tratar do protesto indevido, é da seguinte opinião: "sobrevindo, em razão do
ilícito ou indevido protesto de título, perturbação nas relações psíquicas, na tranqüilidade,
nos sentimentos e nos afetos de uma pessoa, configura-se o dano moral puro, passível de
ser indenizado; o protesto indevido de título, quando já quitada a dívida, causa injusta
agressão à honra, consubstanciada em descrédito na praça, cabendo indenização por dano
moral, assegurada pelo art. 5º, X, da Constituição", e que "o protesto indevido de título
macula a honra da pessoa, sujeitando-a ainda a sérios constrangimentos e contratempos,
inclusive para proceder ao cancelamento dos títulos protestados, o que representaria uma
forma de sofrimento psíquico, causando-lhe ainda uma ansiedade que lhe retira a
tranqüilidade; em síntese, com o protesto indevido ou ilícito do título de crédito, são
molestados direitos inerentes à personalidade, atributos imateriais e ideais, expondo a
pessoa à degradação de sua reputação, de sua credibilidade, de sua confiança, de seu
conceito, de sua idoneidade, de sua pontualidade e de seriedade no trato de seus negócios
privados."
XXIV - Vê-se, desde logo, que a própria lei já prevê a possibilidade de reparação de
danos morais decorrentes do sofrimento, do constrangimento, da situação vexatória, do
desconforto em que se encontra a autora.
4
XXV – "Na verdade, prevalece o entendimento de que o dano moral dispensa prova
em concreto, tratando-se de presunção absoluta, não sendo, outrossim, necessária a prova
do dano patrimonial" (CARLOS ALBERTO BITTAR, Reparação Civil por Danos Morais,
ed. RT, 1993, pág. 204).
XXIX – MARIA HELENA DINIZ (Curso de Direito Civil Brasileiro, 7º vol., 9ª ed.,
Saraiva), ao tratar do dano moral, ressalva que a reparação tem sua dupla função, a penal
"constituindo uma sanção imposta ao ofensor, visando a diminuição de seu patrimônio,
pela indenização paga ao ofendido, visto que o bem jurídico da pessoa (integridade física,
moral e intelectual) não poderá ser violado impunemente", e a função satisfatória ou
compensatória, pois "como o dano moral constitui um menoscabo a interesses jurídicos
extrapatrimoniais, provocando sentimentos que não têm preço, a reparação pecuniária visa
proporcionar ao prejudicado uma satisfação que atenue a ofensa causada." Daí, a
necessidade de observar-se as condições da ambas as partes.
XXX – O Ministro Oscar Correa, em acórdão do STF (RTJ 108/287), ao falar sobre
dano moral, bem salientou que "não se trata de pecúnia ‘doloris’, ou ‘pretium doloris, que
se não pode avaliar e pagar; mas satisfação de ordem moral, que não ressarce prejuízo e
danos e abalos e tribulações irreversíveis, mas representa a consagração e o
reconhecimento pelo direito, do valor da importância desse bem, que é a consideração
moral, que se deve proteger tanto quanto, senão mais do que os bens materiais e interesses
que a lei protege." Disso resulta que a toda injusta ofensa à moral deve existir a devida
reparação.
5
XXXI – A jurisprudência dos Tribunais é dominante no sentido do dever de reparação
por dano moral, em especial nos casos de protesto indevido, destacando-se dentre muitos, os
seguintes:
6
República - Elevação da verba de dez para cem vezes os valores dos títulos,
tal como pedido pelo autor - Recurso provido." ("JTJ", Lex, 168/98, Rel.
Des. Carlos de Carvalho).
XXXV – Isto esta presente na farta jurisprudência dos Tribunais, especialmente nas
decisões do Tribunal de Justiça de São Paulo, nos autos da apelação 142.932-1/3, da 2º
Câmara, julgado 21.05.1991, votação unânime, relator Desembargador Urbano Ruiz (RT
675/100) e na decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, nos autos da apelação
596.210.849, da 5ª Câmara, julgado 21.11.1996, votação unânime, relator Desembargador
Araken de Assis (RT 738/402).
DO PEDIDO
DA CITAÇÃO
7
XXXVII – Requer possa a citação efetivar-se nos termos do art. 172 e seus parágrafos,
do Código de Processo Civil, e faz juntada de mais uma cópia da inicial, para instruir o
mandado citatório.
DAS PROVAS
DO VALOR DA CAUSA
8
ATO DE OBRIGAÇÃO A FAZER
9
JUIZADO
ESPECIAL CIVIL DA CIRCUNSCRIÇÃO DE BRASÍLIA –DF.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, brasileiro, solteiro, servidor público,
portador
de carteira de identidade nº 0000000 SSP/DF e do CPF nº 000.000.000-00,
residente e
domiciliado na QI 16 conjunto “X” casa 000 XXXX - DF CEP 00000-000, vem
respeitosamente à digna de vossa excelência, nos termos do artigo 796 e seguinte
do CPF
artigo 5º inciso XXXVI da constituição federal brasileira com a doutrina e
jurisprudência
pertinente a espécie, interpor a presente.
10
acima aventados, este procurou de imediato as instituições com o objetivo e tentar
solucionar o caso pelo procedimento amigável, afim de que pudesse restabelecer o
seu
nome e excluir-lo dos apontamentos negativos junto ao SERASA e SPC,
surpreendimente,as instituições acham por bem de apresentarem dívidas
exorbitantes, motivo pela qual
recorre à prestação jurisprudente do estado para que possa obter a verdadeira
justiça.
Neste sentido o artigo 43 da lei 8.078, de 11 de setembro de 1.990, com
extensão na
doutrina e na jurisprudência firmam de que, o cliente de banco deve ser notificado
sobe
quaisquer apontamentos, no prazo de 10 (dez) dias, antes do nome do cliente ser
incluído na
lista dos negativado junto aos órgãos de informação de crédito.
Neste Termo
11
Pede Deferimento
________________________________
nome XXXXXX
CPF 0000000000
12