Filosofia Africana Como Ética Do Cuidado
Filosofia Africana Como Ética Do Cuidado
Filosofia Africana Como Ética Do Cuidado
Resumo: Este artigo tem o intuito de refletir a filosofia africana compreendendo-a como plural,
diversa s e assim uma ética de cuidado e de pertencimento, tecendo-se, como uma poética de
encantamento, implicada com o bem-viver, a potencialização da vida numa relação comunitária e
relacional desde o corpo inteiro. Pensamos desde as filosofias da ancestralidade e do encantamento
propondo a descolonização do conhecimento desde a valorização de nossos saberes e o
reconhecimento de nosso corpo como produtor de conhecimento, tecido pela escuta sensível, assim
pela ética do cuidado, onde somos e aprendemos desde as esteiras de nossas “andanças”,
enraizamento e pertencimento para o transfor-Amar.
Palavras-Chave: Filosofia Africana; Escuta Sensível; Pertencimento; Ética do Cuidado.
Abstract: This paper intends to reflect the African philosophy, understands that as plural, thus
different from an ethic of care and belonging, thus weaving itself as a poetic of enchantment.
implicated with wellfaire, the empowerment of life, in a communal and relational relationship from
the whole body. We think from the philosophies of ancestry and enchantment proposing the
decolonization of knowledge from the valuation of our knowledge and the recognition of our body
as a producer of knowledge, woven by sensitive listening, as well as the ethics of care, where we are
and learn from the mats of. our “wanderings”, rooting and belonging to the Trans-Amar.
Keywords: African Philosophy; Sensitive listening; Belonging; Care Ethics.
1
Doutora em Educação (UFC), Mestra em Educação (UFBA), Bacharela e Licenciada em Filosofia (UECE). Faz
parte dos grupos de pesquisas: NACE (Núcleo das Africanidades Cearenses), Griô: Cultura Popular,
Ancestralidade Africana e Educação (UFBA). Integrante da ABPN (Associação Brasileira de Pesquisadores/as
Negr@s) e da Academia Afrocearense de Letras (AAFROCEL). E-mail: [email protected]
o ser humano não é uma unidade monolítica, limitada a seu corpo físico, mas
sim um ser complexo habitado por uma multiplicidade em movimento
permanente. Ele não se trata, portanto, de um ser estático, ou concluído. A
pessoa humana, como a semente, evolui a partir de um capital primeiro, que é
seu próprio potencial e que vai se desenvolvendo ao longo da fase ascendente
de sua vida, em função do terreno e das circunstâncias encontradas. As forças
liberadas por esta potencialidade estão em perpétuo movimento, assim como
o próprio cosmos.
em nós. Somos tecidas pela ancestralidade africana e encantar-se com essa ancestralidade nos
leva a compreendermos que só existimos desde e com o coletivo, pois que nossas singularidades
são totalmente significadas em nossos percursos formativos comunitários (SOMÉ, 2003). Um
coletivo que é em relação com a natureza. Sonhos de nossas ancestrais... circularidade que tece
nosso caminhar, em uma perspectiva coletiva, relacional, pois a coletividade é a expressão
máxima de justiça. Como diz Audre Lorde (2006, p. 87), “às vezes temos o privilégio de
escolher a hora, o local e a forma da nossa revolução. Mas comumente precisamos lutar onde
quer que estejamos”, pois que lutemos, porém como amor, pois amor é ação (hooks, 2006) de
resistência, de re-existência, de potência criativa da vida, de encantamento, em um mundo que
tem uma política de morte nos aniquilando continuamente. Amor como ética do cuidado, como
resistência criativa, oriundo do encantamento e fortalecimento de nosso pertencimento.
Acredito, parafraseando bell hooks (2006, p. 197), que se escolhemos dedicar nossas
vidas à luta contra a opressão, estamos ajudando a transformar o mundo em um lugar onde
gostaríamos de viver, bem-viver, em um lugar onde todas as pessoas, seus saberes e culturas
sejam valorizadas. Implicando-se em uma cura pessoal e coletiva, pois que a cura pessoal é,
também, social, coletiva, desse modo, esse texto intenta refletir a filosofia africana desde uma
ética infinita do cuidado, do cuidar-se, do pertencer, de uma poética de encantamento.
Filosofia(s) Africana(s)
Sabemos que no início do século XVI os europeus se intitularam como sendo exemplo,
padrão universal de humanidade. É importante pontuar que é um modelo de um homem branco,
heterossexual e cristão. Assim, a cultura europeia também se coloca como modelo universal,
ou seja, uma cultura que é particular, desde um lugar, coloca-se como universal, superior,
marginalizando as outras culturas, colocando-as como inferiores, negando-as.
Segundo a nigeriana Oyèrónké Oyěwùmí (2004, p. 01), uma das características da
chamada era moderna “é a expansão da Europa e o estabelecimento de hegemonia cultural euro-
americana em todo o mundo. Em nenhum lugar isso é mais profundo que na produção de
conhecimento sobre comportamento humano, história, sociedades e culturas”, assim seus
“interesses, preocupações, predileções, neuroses, preconceitos, instituições sociais, categorias
sociais” (Idem) acabam por dominar a escrita de nossa história, implicando na “racialização do
conhecimento” (Idem), onde a Europa coloca-se como única fonte do conhecimento e assim os
europeus (homens brancos) são os únicos capazes de conhecer, de aprender, de ensinar, de ser
(pois, colocam-se como seres humanos em suas potencialidades, negando a humanidade dos
“periféricos” como dizem) colocando o resto do mundo à margem, negando, inclusive, a
capacidade dos povos africanos de adquirir conhecimento, de racionalizar, de sentir, de ser
(MACHADO, 2011, 2012, 2014, 2019). A filosofia é utilizada para negar a humanidade de
outros povos, fundamentalmente, os africanos, justificando, a colonização a que grande parte
do continente fora submetida. Ou seja, ao colocar-se como superior e modelo único de
humanidade, a cultura europeia colocou as demais culturas, os demais povos como inferiores,
marginalizando-os. E isso foi possível a base de destruição, negação, epistemicídio e genocídio
desses outros povos.
Desse modo, é fundante que em todas nossas ações trabalhemos com o objetivo, o
propósito de mudarmos essas perspectivas, além de compreendermos que “este contexto global
para a produção de conhecimento deve ser levado em conta em nossa busca para compreender
as realidades africanas e de fato a condição humana” (OYĚWÙMÍ, 2004, p. 01), não apenas as
realidades africanas, mas também da sua diáspora, da América Latina. É fundamental, também,
desconstruirmos a perspectiva de que foram os homens que construíram a história do mundo,
pois “o privilégio do gênero masculino como uma parte essencial do ethos europeu está
consagrado na cultura da modernidade” (Idem). Nós mulheres somos força, potência, voz e
ação dentro de todos os processos de construção do conhecimento, de saberes, de cultura... da
história! Da própria existência!
A filosofia ocidental é perpassada pelo ato do colonizar, do silenciar, do negar, do
destruir. Invisibilizando e negando os chamados Outros, fundamentalmente os povos africanos
e afrodescendentes. É a “construção do outro como não-ser como fundamento do ser” como
aponta Sueli Carneiro (2005). O silêncio que existe de modo diverso, é, também, ideologia. O
privilégio construído epistemológica, cultural e socialmente em torno de raça, classe e gênero
dá autoridade de fala a uns e nega aos Outros, fala aqui no sentido de pensarmos e
reivindicarmos nossos direitos, em todos os aspectos, assim, reflete-se acerca da justiça e da
liberdade.
A filosofia ocidental é constituída desde o epistemicídio, ou seja, a destruição dos modos
de conhecer, de ser, de agir dos povos africanos e seus descendentes. Entretanto, não sendo
possível a total destruição, tal filosofia trabalha marginalizando esses conhecimentos, esse
modo de ser / estar no mundo.
Portanto, lutar contra o epistemicídio é lutar pela nossa memória, nossos saberes e
modos de ser e pertencer. A filósofa Sueli Carneiro traz em sua história, experiências e
Portanto, como nos diz Eliseu Pessanha (2018, pp. 63-64), desde o pensamento de Sueli
Carneiro,
Desse modo, denunciamos que “o genocídio que pontuou tantas vezes a expansão
europeia foi também um epistemicídio: eliminaram-se formas de conhecimento estranho
porque eram sustentadas por práticas sociais e povos estranhos” (SANTOS, 1999, p. 283 apud
PESSANHA, 2018, p. 66). O epistemicídio ficou entranhado na história do “conhecimento”,
entranhado na psique, faz parte do nosso cotidiano, é estrutural, assim
foi muito mais vasto que o genocídio porque ocorreu sempre que se pretendeu
subalternizar, subordinar, marginalizar, ou ilegalizar práticas e grupos sociais
que podiam constituir uma ameaça à expansão capitalista ou, durante boa parte
do nosso século, à expansão comunista (neste domínio tão moderna quanto a
capitalista); e também porque ocorreu tanto no espaço periférico, extra norte-
americano, contra os trabalhadores, os índios, os negros, as mulheres e as
minorias em geral (étnicas, religiosas, sexuais). (SANTOS, 1999, p. 283 apud
PESSANHA, 2018, p. 66)
2
Segundo Eliseu Amaro Pessanha (2018, p. 64): o termo branquitude se refere de certa forma a identidade sócio-
político-cultural das pessoas brancas ou tudo que essa identidade acumulou durante toda história das relações entre
pessoas negras e pessoas brancas. O uso mais pioneiro do termo é atribuído ao filósofo estadunidense W. B. Du
Bois, whiteness, na obra Black Reconstruction in the United States (1935) e posteriormente pelo psiquiatra e
filósofo martinicano Franz Fanon em Pele Negra Mascaras Brancas (1952). No Brasil há o registro de termo
semelhante, brancura, usado pelo sociólogo Guerreiro Ramos no artigo A patologia social do ‘branco’ brasileiro
(1957). O filósofo jamaicano Charles W. Mills no artigo White ignorance (2007) argumenta como factualmente a
branquitude opera: “A branquitude é originalmente coextensiva com a humanidade completa, de modo que o Outro
não-branco é compreendido através de uma série histórica de conceitos cujo denominador comum é a localização
de seus sujeitos em um degrau ontológico e moral mais baixo”. (MILLS, 2018, p.426).
ancestralidade) mais inseguras ficamos, sem direção, sem sentido e acabamos por nos
aproximar continuamente da branquitude, do colonizador, do racismo, nos negando! É
importante entender que se não tivermos em nós a compreensão da nossa irmandade perpassada
por essa ancestralidade africana, também acabamos agindo desde a cartilha da branquitude, nos
dividindo, nos separando, nos enfraquecendo, adoecendo e negando muitas de nós.
Desse modo, ao pensarmos a filosofia africana desde o paradigma da ética do cuidado
temos a perspectiva do conhecimento como prática de liberdade e engajamento, abertura para
o Outro, para o diverso. É importante pontuar que conhecimento usado para destruição é pior
do que sua ausência, portanto, é fundante que usemos o conhecimento como responsabilidade
partilhada e comprometida com a vida, do contrário estamos fazendo o que o conhecimento
ocidental, europeu, brancocêntrico, patriarcal fez e faz. Conhecimento só liberta quando
pautado na potência da vida, qualquer que seja ela, onde possamos ver nossas semelhanças com
os diversos, nossa humanidade é fonte e potência de vida. Não implica que tenhamos que
silenciar, sermos acríticas, ao contrário, sermos críticas, porém numa perspectiva construtiva e
não destrutiva, pois que é a colonialidade que mata e ensina a matar, é a colonialidade que nega
a vida, nega o conhecimento, pois o conhecimento é vida, assim, nega o pertencimento por que
pertencer implica encantar-se com o viver. A colonialidade tem medo da vida, odeia a vida. É
importante demarcar que a colonialidade não odeia todas as vidas, mas algumas,
fundamentalmente a do povo preto, do povo negro, africano e afrodescendente, dos povos
originários. A colonialidade hierarquiza o valor das vidas, desde a criação dos seus “Outros”3.
Podemos afirmar que os anos, que ainda perduram, em que a elite brasileira buscou
embranquecer o Brasil, por meio da negação da origem e sua expropriação, estão presentes em
nosso cotidiano manifestando-se nas diversas violências epistemológicas, econômicas, sociais,
culturais, simbólicas e físicas que sofremos, pois
Entretanto, todo esse esforço não foi, não é e nunca será capaz de apagar a nossa
identidade, pois é a cultura negra que dá a identidade do Brasil, a força das marcas da existência
3
Podemos ver sobre isso em artigos presentes nesse dossiê no que se refere a necropolítica.
cultural do povo africano em nosso país perpassa o tempo e os espaços, é ancestral. Nossas
alianças são ancestrais, portanto, profundas, pois como nos diz Evelyn C. White (2006, p. 07):
“quando nos arrastaram da África para os portos do Haiti, Jamaica, Cuba, Mississipi e Brasil,
não sabiam que nossos corações separados continuariam a bater como se estivessem em um só
corpo. E que nossas vozes, mesmo fraturadas, continuariam cantando uníssono”. Pois, nossos
passos vêm de longe.
Nós somos por pertencermos a uma comunidade, onde o nós é o que prevalece, sempre
numa relação com nossa subjetividade, pois tal subjetividade está e é contida pelo
comunitarismo, pelo nós, sem esse nós a morte social está dada. Singularidades múltiplas,
implicadas, encantadas.
A cultura africana, seu modo de ser / fazer é perpassada pela narrativa, pelo ato de contar
experiências, histórias de vida... escrevivências (EVARISTO, 2017)! Nosso reconhecimento,
pertencimento, para que não sejamos cooptadas pelo o que o colonizador nos impõe, ou seja,
os estereótipos que nos é lançado, pessoas inferiores! Pois que,
numa sociedade onde prevalece a supremacia dos brancos, a vida dos negros
é permeada por questões políticas que explicam a interiorização do racismo e
de um sentimento de inferioridade. Esses sistemas de dominação são mais
eficazes quando alteram nossa habilidade de querer e amar. Nós negros temos
sido profundamente feridos, como a gente diz, “feridos até o coração”, e essa
ferida emocional que carregamos afeta nossa capacidade de sentir e
consequentemente, de amar. Somos um povo ferido. Feridos naquele lugar
que poderia conhecer o amor, que estaria amando. A vontade de amar tem
representado um ato de resistência para os Afro-americanos. Mas ao fazer essa
escolha, muitos de nós descobrimos nossa incapacidade de dar e receber amor.
(hooks, 2010, p. 142).
Nosso corpo está implicado em ser, desse modo, “de todas as ‘histórias’ a maior e mais
significativa é a das pessoas, simbiose de todas as histórias de vida” (MACHADO, 2013, p.
18). A história de cada pessoa é a história do aprender a ser. Aprender a ser é um ato de
resistência, de re-existência, coletiva, portanto, de encantamento. Assim, a colonização do
mundo exclui a possibilidade de contarmos nossas histórias, suas diversidades e potências
criativas, excluindo o corpo, mais que isso, o condenando, proibindo-o ser. A ética do cuidado
desde o pensamento africano nos diz sobre aprender a ser tecido por nossa ancestralidade.
descolonização, assim,
Descolonização do Conhecimento
somos chamados hoje, como nunca antes. Lembrando o que foi ensinado por
nossos ancestrais africanos: na grande rede de participação que caracteriza o
universo estamos todos indelevelmente ligados.
Somos parte de uma grande teia, temos que nos conscientizar de que o processo de
fortalecimento subjetivo é fortalecido pelo coletivo e o coletivo é fortalecido pelo subjetivo,
somos subjetivos e coletivos, compreendendo que essa construção identitária “não se dá de
forma tranquila, estática, esse processo acontece mediante inquietudes, tensões, relações
conflituosas” (MACHADO; MATOS, 2016, p. 220), acontece dentro de um contexto
comunitário e histórico. Teias de sentidos subjetivos / coletivos, delineadas por forças
ancestrais.
Conceição Evaristo4
4
EVARISTO, 2006, p. 20-21. Poema em memórias de Beatriz Nascimento. Publicado pela primeira vez nos
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