Geração de 30-1
Geração de 30-1
Geração de 30-1
GERAÇÃO DE 30
2ª FASE DO MODERNISMO BRASILEIRO
01.
CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL
02.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
SUMÁRIO
03.
POESIA DE 30
04.
PROSA DE 30
05.
QUESTÕES ENEM
A diferença básica entre a
primeira e a segunda fases do
Modernismo brasileiro se dá
porque, enquanto na primeira
a ênfase das discussões cai,
predominantemente no projeto
ORIGEM
estético (isto é, o que se
discute principalmente é a
linguagem), na segunda, a
ênfase é sobre o projeto
ideológico (isto é, discute-
se a função da literatura, o
papel do escritor, as
ligações da ideologia com a
arte).
A primeira fase
modernista, dita heroica,
UM NOVO OLHAR...
já obteve, por volta dos
anos 30, ampla vitória com
seu programa estético e se
encontrava, portanto, no
instante de se voltar para
outro tipo de preocupação.
Agora, a realidade
convidava os artistas a
refletirem sobre ela, seja
de forma engajada, seja de
forma escapista. É sobre
isso que veremos nessa
geração modernista: a
geração de 30.
PARA COMEÇAR A CONVERSA...
MÃOS DADAS
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
1945
1930
Fase heroica: Oswald, Geração de 30: Cecília,
Mário e Bandeira. Vinicius, Drummond,
Jorge, Rachel e
1922
Graciliano.
As décadas de 1930 e 1940: um tempo de tensões que se refletiram na arte.
CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL
01.
Eventos principais - Mundo
Eventos principais (Mundo):
CARACTERÍSTICAS GERAIS
02.
Multiplicidade:
POESIA DE 30
03.
Características da poesia da geração de 1930:
DEUS TRISTE
Deus é triste.
SONETO DE SEPARAÇÃO
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
RETRATO
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim
magro
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
PROSA DE 30
04.
Características do romance da geração de 1930:
⎯ Linguagem enxuta e viva: o nordeste; “Foi duro, para mim, habituar-me à ideia de
⎯ O flagelo da seca – 1915; perder Raul. A gente nunca aceita o fato quando
⎯ O coronelismo; ele sucede e como sucede; não sei se alguém já
⎯ Análise psicológica das personagens; pensou nisso antes, mas sempre me pareceu que
⎯ Escrita jornalística; um fato, para ter verdadeiramente realidade,
precisa acontecer subjetivamente dentro de nós,
⎯ Personagens que aceitam a fatalidade
depois de ter acontecido objetivamente no mundo
do seu destino; real”.(As Três Marias)
JORGE AMADO
CHEIRO DE CRAVO, COR DE CANELA.
JORGE AMADO
Retratos da Bahia: lirismo e denúncia
QUESTÕES ENEM
04.
QUESTÃO 1
ENEM 2015
Texto I
Sob diferentes perspectivas, os fragmentos
Logo depois transferiram para o trapiche o
citados são exemplos de uma abordagem
depósito dos objetos que o trabalho do dia lhes
literária recorrente na literatura brasileira
proporcionava. Estranhas coisas entraram então
do século XX. Em ambos os textos,
para o trapiche. Não mais estranhas, porém, que
aqueles meninos, moleques de todas as cores e de
a) a linguagem afetiva aproxima os narradores
idades as mais variadas, desde os nove aos
dos personagens marginalizados.
dezesseis anos, que à noite se estendiam pelo
b) a ironia marca o distanciamento dos
assoalho e por debaixo da ponte e dormiam,
narradores em relação aos personagens.
indiferentes ao vento que circundava o casarão
c) o detalhamento do cotidiano dos personagens
uivando, indiferentes à chuva que muitas vezes
revela a sua origem social.
os lavava, mas com os olhos puxados para as
d) o espaço onde vivem os personagens é uma
luzes dos navios, com os ouvidos presos às
das marcas de sua exclusão.
canções que vinham das embarcações...
AMADO, J. Capitães da Areia. São Paulo: Companhia das
e) a critica à indiferença da sociedade pelos
Letras, 2008 (fragmento). marginalizados é direta.
Texto II
À margem esquerda do rio Belém, nos fundos do Resolução: Alternativa “d”. Os textos retratam
mercado de peixe, ergue-se o velho ingazeiro – os espaços onde vivem personagens
ali os bêbados são felizes. Curitiba os marginalizados. Esses locais são índices da
considera animais sagrados, provê as suas exclusão social, seja no livro de Jorge Amado,
necessidades de cachaça e pirão. No trivial com os meninos abandonados, seja no fragmento
contentavam-se com as sobras do mercado. de Dalton Trevisan, com os bêbados.
TREVISAN, D. 35 noites de paixão: contos escolhidos. Rio de
Janeiro: BestBolso, 2009 (fragmento).
QUESTÃO 5
Retratos da Bahia: lirismo e denúncia