NBR 07102 - Ensaios Sintéticos em Disjuntores de Alta Tensão

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ENSAIOS SINT6TICOS EM DISJUNTORES 03.053


DE ALTA TENS/%0 NBR 7102
Mbtodo de ensah DE211981

SUMARIO

1 Objetivo
2 Norma e docum(nto complementar
3 Definigdes
4 Deacri& do processa de interrup@o
5 Exame dos circuitor para ensaios sint&ticor corn metodor de inje#o
6 Equivalgncia sntre os circuitos de ensaio sin&ico e os circuitor da ensaio direto
7 Conformidade mm a NBR 7118
8 Prescrig8es gerair para procedimento de ensaio
9 Faltas M linha
10 Mbtodos de prolongar a dura@ do BM
11 Procedimento para mgulagem e ajuste dor circuitos de ensaio
ANEXO A - influhcia da tens% de arca M redug% da amplitude e da duraflo da altertincia de corren-
tea frsqi%ncia industrial
ANEXO B - Exsmplos de procedimento de ensaio pel0 m&ado das etapar sucessivas
ANEXO C - Dadora serem registrados norensaios sint6ticas
ANEXO D - Figuras

1 OBJETIVO y

Esta Norma prescreve OS m<todos de ensaios sinteticos para disjuntores de corren


te alternada de alta e extra alta ten&. Tais metodos S&J convenientes para a
determina2.k do desempenho de disjuntores em quaiquer seqii&cia de ensaios de
interrup$ao, especialmente quando se deseja uma alta pot&cia de ensaio ou asse-
gurar urn metodo flexivel de abranger uma.larga faixa de prescri@es relativas 2
tensao de restabelecimento transitkia.

Origem: ABNT 3:17.1-005/81


1x1-3 - Cornits Brasileiro de Eletricidade
CE.3:17.1 - Cor&siio de Estudo de Disjuntores de Alta Tensgo
Esta Norma foi bareada M IEC 427 - “Report on synthetic testing of high voltage alternating current circuit-breakers”

I
SISTEMA NACIONAL DE ABNT -L ASSOCIACAO BRASILEIRA
METROLOGIA, NORMALIZACAO
DE NORMAS TECNICAS
E OUALIDADE INDUSTRIAL
(D

Palanacchave: disjuntores . alta tens% I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

CDI,: 821.316.57.027.3.001.4 Todor os dinitos mwuador 48 Paginas


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2 NBR 7102/1981

Nota: Nesta Norma os capituios 4, 5 e 6 tratam das bases gerais e dos princi
pios aplicaveis aos ensaios sint;ticos de disjuntores,
e os capitulos 7, 8. 9, IO e 11 examinam as prescri@es especif icas
para determinar o desempenho de interrupgao dos disjuntores utilizando
metodos de ensaios sinteticos empregando injeczo de corrente ou inje-
~20 de tensso.

2 NORMA E DOCUMENT0 COMPLEMENTAR

Na aplicagk desta Norma 6 necesssrio consultar:

NDR 7118 - Disjuntores de alta ten&o - Especificagao.

3 DEFlNlCdES

Para OS efeitos desta Norma sao adotadas as defini@ks de 3.1 a 3.4.

3. I Ensaio direto

Ensaio de curto-circuit0 no qua] ten&o aplicada, corrente, tensso de restabele


cimento kransit6ria e ten&o de restabelecimento 2 freqiikcia industrial szi
todas obtidas de urn circuit0 in ice (uma so fonte de energia) que pode ser Urn
sistema de pot&cia ou geradores de corrente alternada especiais coazo aqueles
usados em alguns laborakios de ensaio de curto-circuito. A ten&o apl icada ao
disjuntor e a tensso de restabelecimento 5 freqikcia industrial Go aquelas
da fonte de energia.

3.2 ETZS&O &&tic0

Ensaio de curto-circuit0 em que a corrente toda, ou sua maior parte, 6 obt ida
de uma fonte (circuit0 de corrente a freqiie^ncia industrial), ao passe que a ten-
Go de restabelecimento transit6ria provem total ou parcialmente de uma ou mais
fontes separadas (circuitos de tensso). A ten&o da~fonte de corrente 5 freqii&
cia industrial pode ser uma fragao daquela do circuit0 de tensso.

Metodo de ensaio sintetico no qua1 a fonte de ten&o e ligada ao circuit0 de


ensaio “antes” do zero de corrente, fornecendo desta maneira a corrente atraves
do disjuntor sob ensaio durante o periodo do zero de corrente.

3.4 M&do de inje&io de tens&

Metodo de ensaio sintetico no qua1 a fonte de tensso e ligada ao circuit0 de


ensa io “depois” do zero de corrente. 0 circuit0 de corrente a freqiJ&cia Indus-.
trial fornece a corrente atravks do disjuntor sob ensaio durante o periodo do
zero de corrente.

3.5 Comente pGs-arco

Corrente que flui atravis do espago entre contatos de urn disjuntor depois que a
corrente principal e a ten&o de arco cart-am a zero, e a tensgo de restabeleci
mento transit&ia tenha prindipiado a crescer.

Ha patentes ainda em vigor em alguns paises, referentes a detalhes de cer to5


circuit& para ensaios Sinteticos. Recomenda-se aos que pretendem ut il izar &to
dos de ensaios sinteticos, certificarem-se de nao estarem infringindo patentes
em vigor ou verificarem se os seus titulares estao dispostos a conceder a respec
t iva I icenga.
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NBR 71020981
3

3;6 corrente de distor&io


Diferenga entre a corrente presumida (corrente em circuit0 sem tens& de =X0)
e a corrente de arco (corrente atraves do disiuntor sob ensaio afetada pela ten-
sk de arco).

4 DESCRI~AO DO PROCESS0 DE INTERRUPCAO

4.1 OS qua&o periodos

A forma de onda da corrente no circuit0 depende do fator de pothcia do CUrto-


-circuit0 e do instante do inicio da corrente corn rela@o S onda de tenGo do
circuit0 (ver Figura I).
Durante a interrupgao de uma corrente de curto-circuito, a corrente que flui
atraGs do arco tern uma forma de onda dependente do instante da separaCSo dos
contatos corn respeito a corrente atraves do circuito.
A corrente atinge urn valor de crista que depende dos valores das componentes al-
ternada e continua. A durasao da alternancia~da corrente depende principalmente
da freqii&cia do circuit0 e do valor da componente continua.
A passagem da corrente atravgs do arco produz efeitos t6rmicos e eletromagneti-
CDS que devem ser suportados pelo disjuntor.
A dura$o do arco depende das caracteristicas do disjuntor em rel~a@o ao circui
to no qua1 ests operando.
Durante o tempo em que a corrente flui no arco, ha uma queda de ten&o entre OS
contatos que depende da caracteristica instantanea tensso do arco/corrente.
Esta caracteristica 6 fungao da geometria do espago entre contatos, do meio ex-
tintor de arco e sue pressgo, bem corn0 de outros fatores referentes ao arco tais
coma comprimento, digmetro. temperatura e constante de tempo t&mica.
A ten&o de arco faz corn que a onda de corrente se desvie da evolus%o que ela
teria se 60 houvesse arco, uina vez que esta ten&i0 produz uma corrente de dis-
torgao que reduz a amplitude e pode modificar a durasao da alternkcia da corren
te de arco.
0 interval0 de tempo entre o instante da separagao dos contatos e o instante em
que a corrente principal cessa constitue o “periodo de arco”.
Durante cada alternsncia de arco, a tengo de arco habitualmente rrostra urn consi
derive1 acrescimo ou decrescimo justamente antes do zero de corrente. Este fen;
meno depende das caracteristicas do espago entre contatos (ver Figura 2). ET
II -
consequencia, a taxa de variasao de corrente se desvia da correspondente taxa de
variagao da cdrrente presumida. Este 6 o “periodo de variagao significante da
tensso de arco antes do zero de corrente”. Junta corn a corrente, a ten&o atra-
6s da distkcia entre contatos cai a zero e muda de polaridade, tornando-se a
tensao de restabelecimento transit6ria.
Depois do zero de corrente, uma corrente pas-arco pode circular devido a ten&o
de restabelecimento transit6ria e a condutividade residual entre contatos. Este
6 o “periodo da corrente pas-arco”.
Depois de cessada qualquer corrente atravis do espaGo entre contatos, o disjun-
tar passa a ser solicitado coma uma dista^ncia de isolamento. Este i o ” periodo
da solicitagao dielitrica”.
Deve ser notado que nao e possivel determinar OS limites destes periodos corn
grande precisao.
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4 NBR 7102/1991

4.2 Corrente de distor&io


A varia@ da tensso de arco antes do zero de corrente produz uma reasao na car
rente atravcs do circuito. Em urn circuit0 simplificado, corn, na Figura 3, repre
sentando urn curto-circuit0 em servigo ou em urn ensaio direto, a tensso IJ fornece
uma corrente de arco “i” corn a tensgo de arco correspondente “~a”. Paraleiamen-
te a0 arc0 encontra-se uma capaciGncia C.
Admitindo-se uma ten&o de arc0 ua = 0, fluira no arco uma corrente presuniida
de curto-circuit0 ‘ip (Figura 4b), corn amplitude e forma de onda determinadas por:
induta^nc ia L, tenGo U, freqihcia dessa tensso e instante do inicio da corrente.
Admitindo-se a tensao da fonte U = 0, e a existgncia de uma tensso de arco,entao
a tensao de arco produzirs passagem de corrente. Esta corrente id(Figura 4~) s
a corrente de distorqao, a qua1 Circulars parCia\mente corn0 idL atravis da indu-
tsncia L, e parcialmente come idC attXv6S da capacit6ncia C. Para est.2 cond i-
$0, aplicam-se as seguintes equa@es:
didL
ua - L. - (1)
dt

du
c. -$- -idc =o

A partir destas, as seguintes equa$oes para id podem ser obtidas:

t du
I
id = idL + idc = L ua dt + C. -& (3)
0

Para 0 case mais geral, a fgrmula para a corrente de distor$ao 6:

A(t - T) ua h) d-c

onde: t = 0 6 0 instante em que ua comeqa a desviar de zero e A(t) 6 a resposta


transit6ria do sistema vista dos terminais do disjuntor sob ensaio.
Se ambas as tensEes, U e ua, estiverem presentes (Figuras 4d e 4e), a corrente
resultante sera dada por:

i=i - i (5)
P d

4.3 Efeitos da corrente de distorp-o durante o period0 de arco

4.3.1 ourante este~periodo, a corrente de~distors8o id,~sendo uma funsao ‘das


caracteristicas do espa$o entre contatos e dos parsmetros do circuito, influen-
cia a redugao a zero da corrente presumida i
Por comparaqao corn a corrente presumida, a corrente de arco resultante rostra
distor$o em quatro aspectos fisicos: amplitude da corrente, duragao da alter&n
cia, taxa de variasao da corrente corn o tempo di/dt e energia do arco.
Corn0 uma primeira aproxim+o, duas caracteristicas diferentes de tensgo de arco
podem ser consideradas, a saber:

a) uma tenskio de arco constante, ua = Ua;


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NBR 7102/1981 5

b) uma ten& de arco linearmente crescente, ua = S.t, onde U = S.


a
do T = +, -%- = freqi&cia industrial e S = taxa de crest imento
f= 2lI

da tens& de arco (Figura 5).

4.3.2 Vista set- baixa a corrente atrav6s da capacitzncia C (Figuras 3 e 4), du-
rante este period0 de arco, pode ser usado o diagrama simplificado do circuit0 -
da Figura 6. Para as duas tens&s de arco acima, as f6rmulas seguintes podem ser
deduzidas, correspondendo a uma corrente simstrica sem componente conthua.
Estas fsrmulas sao val idas para uma inica alternzncia de arco:

IJ = wLf = valor de crista da ten&o do circuit0 de corrente a frequsncia in-


dustrial
T = valor de crista da corrente presumida
i = valor instantheo da corrente de arco (reduzida pela ten&o de ar
co)
Tm= valor de crista da corrente de arc6 (reduzida pela ten&o de arco)
tm= instante do valor de crista de Tm

a) rela$o das amplitudes de corrente,


- para ten&o de arco constante;

t U
+ = sen (w tm) - -Z . W t
U m

- para ten&o de arco linearmente crescente;

t SW t2m
-+ = sen (w tm) - r

b) instante t, de corrente maxima,


- para tens% de arco constante;
U
co5 (w tm) = -5-
U

- para ten&o de arco linearmente crescente;


St
cos (w tm) = ----A
U

c) instante tl de interrupsaode corrente (desprezando-se i dC; Figura 4d);

- para tensso de arco constante;


u w
se” (wt,) = A-
U 5

- para tensso de arco I inearmente crescente;


SW 2
sen (w t,) = r tl

d) taxa de variacao da corrente i no instante t, (desprezando-se idC; Figura


‘+d),
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6 NBR7102ll981

- para ten&o de arco constante;

- para ten& de arco linearmente crescente;

e) energia do arco;
a energia do arco Wa liberada durante uma alternkcia do arco i dependen
te da tensso de at-co e da corrente, de maneira que;
tt
wa = U
a
idt
J !I

- para tensao de arco constante;


u T 1 2 2 ‘a
wa. = a w 2 ---w 2 5 7

- para tens50 de arco linearmente crescente;

s
sen (w t,) - w t, to5 (w t,) - ^
8uw I

4.3.3 AS solu@es de algumas destas equa@es s% dadas graficamente nas Figuras-


Ia e 7b, mostrando a reduqao relativa de amplitude AT, e a reduG:o relativa ‘na
7
I
dura$o da alternsncia At para ambas caracterisitcas da tensao de arco corn0 fun
T
2 S. T
$50 da relaqao ‘a. e -r respectivamente, onde:
T-
U u
AI = 7 - im e At= 2-t
1
2
Nota: Ver Al, no Anexo A.

4.4 Efeitos da corrente de disto&o durante o periods de varia@o significante-


da ten&o de mco

Este period0 inicia-se quando a ten&o de arco comeGa a muda r significativamente


ao aproximar-se a corrente do zero. A variag.Zo da tensso ae arco durante este tern
po afeta a forma e a taxa de varia@o da corrente imediatamente antes do zero dz
corrente.
Este afastamento da curva de corrente presumida e causado pela corrente de distor
~SO, que passa nas impedsncias de baixa constante de tempo, levados em conta to
dos os parsmetros do circuit0 real.
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7

A maneira particular pela qua1 a corrente se aproxima de zero i responsavel pe-


las condigoes existentes no espago entre os contatos de arco do disjuntor no ze
ro de corrente, especialmente no que diz respeito 5s condigoes que ocorrem Ilo
meio fisico entre os contatos de arco.
A interasao maior entre circuit0 e disjuntor jicausada pela ten&o de arco, que
carrega e descarrega OS capacitores e afeta m imediatamente antes do zero.

5 EXAME DOS CIRCUITOS PARA ENSAIOS SINTCTICOS COM MhODOS DE INJECAO

heste capitulo Go expostos os principios fundamentais relatives aos circuitos


de ensaios sinteticos, corn mitodos de injegao de corrente ou injegao de ten&o.
A Figura 3 mostra urn diagrama simplificado de urn curto-circuit0 em uma rede ou
em um circuit0 para ensaio direto. A diferenga entre as condigoes de uma rede
e de urn circuit0 para ensaio direto reside na estrutura das impedSncias; em uma
rede as impedsncias sao mais distribuidas do que em urn circuit0 para ensaio dire
to.
Urn circuit0 de ensaio direto, capaz de aplicar as solicita$es especificadas a
um disjuntor, pode ser substituido por circuitos sint6ticos compostos, por exem-
plo, por urn circuit0 de corrente a frequkcia industrial que proporciona ao me-
nos a maior parte das solicitagoes por corrente, junta corn urn circuit0 de ten-
&o, que causa ao menos a maior parte da solicitagao por tensao.
Deralmente, a corrente i obtida de geradores de ensaio de corrente alternada ou
de urn sistema de energia eletrica, enquanto a ten&o i obtida de urn banco de ca-
pacitores carregados. Contanto que as condi$es especificadas sejam mantidas,ou
tras fontes podem ser usadas, tais corn0 urn circuit0 oscilante para fornecer a
corrente, ou urn circuit0 de gerasao de alta tenGo para fornecer a tensso.
No circuit0 de corrente 2 freqikcia industrial, urn disjuntor auxil iar 6 1 igado
em sirie corn o disjuntor sob ensaio. A superposigao das correntes ou das ten-
s6es 6 obtida aplicando-se a ten&o antes ou depois do zero de corrente por meio
de urn circuit0 de comando adequado. 0 instante escolhido para apl icagao da ten
sao depende de qua1 dos dois metodos se6 utilizado: inje$o de corrente, ou in
jeG:o de tensso.

5.1 rnjeptio de corrente

Em um circuit0 de ensaio sintetico corn injegao de corrente, a superposigao das


correntes ocorre pouco antes do zero da corrente de curto-circuit0 a f requ&c ia
industrial. Uma corrente de menor amplitude, mas de maior frequgncia que a da
corrente 5 frequ&cia industrial, obtida do circuito de ten&o 6 superposta no
disjuntor sob ensaio ou no disjuntor auxi 1 iar. A escolha do fnstante para inje
Tao desta corrente 6 realizada na pratica por meio de urn circuit0 de comando. dg
pendente da corrente. Este instante deve ser tal que a onda de corrente resul-
tante no disjuntor sob ensaio corresponda corn estreita aproxima@o aquela da car
rente em urn circuito direto equivalent:, antes do zero de corrente durante o per
riodo de variagao significante da tensao de arco.
Desta forma, o disjuntor sob ensaio 6 automaticamente ligado ao circuit0 de ten
sio depois da interrupgao da corrente no disjuntor auxiliar, de forma a nao ha-
ver r_etardo entre as solicita$oesporcorrente e a aplicagao das solicitagoes par
tensao.

5.1.1 ~je&io de corrente corn o circuito de ten&o em pamleZo corn o disjuntor


sob ensaio lcircuitos ligadoe em pamlelol

A Figura 8 mostra urn diagrama simplificado do metodo de injeG:o de corrente corn


o circuit0 de ten&o ligado em paralelo corn o disjuntor sob ensaio.
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8 NBR 710211981

Depois da insergk do circuit0 de tensao, pouco antes do zero da corrente de


curto-circuit0 2 freqkcia industrial, a corrente oscilatoria de alta f reqik-
Cia ih 6 superposta, corn a mesma polaridade, 5 corrente i de curto-circuit0 a
freqfikia industrial, a fim de produzir a corrente de ensaio resultante no dis-
juntor sob ensaio. Depois de cessada a passagem. da corrente no disjuntor auxi
liar, o disjuntor sob ensaio fica ligado somente ao circuit0 de tensao, o quai
proporciona a ten&o de restabelecimecto transitoria entre OS terminais do dis-
juntor sob ensaio depois da interrupgao da corrente.
A Figura 9 mostra as diferentes formas de onda de correfte que ocorrem nf disjun
tar sob ensaio quando se faz variar o instante da injegao de corrente. Sao cay
racteristicas desta curva OS dois pontos de inflexao que indicam, respectivamen-
te, o inicio da injegao de corrente no disjuntor sob ensaio e a interrupgk da
corrente de curto-circuit0 2 freqD6ncia industrial no disjuntor auxiliar. A for-
,s.s de onda da tensao de restabelecimento transitoria pode ser ajustada variando-
Se ch, conjuntamente, corn componentes adicionais; 60 mostrados na Figura 8, pa-
ra obter-se conformidade corn a NBR 7118.

5.1.2 ~nje~c?o de eorrente cm o cirmito de ten&o em pamleto corn o disjuntor

A Figura IO m0stra urn diagrama simplificado do metodo de injegao de corrente corn


o circuit0 de tensao ligado em paralelo corn o disjuntor auxiliar.
Depois da inserg. do circuit0 de tensso, pouco antes do zero da corrente de cur
to-circuit0 s freqilkia industrial, a corrente oscilatoria de alta freqti&ciT
ih 6 superpostal no disjuntor auxi I iar, corn polaridade oposta a corrente i de
curto-circuit0 a freqiigncia industrial.
Depois de cessada a passagcm da corrente resultante no disjuntor auxiliar, a car
rente oscilatoria 6 comutada para o disjuntor sob ensaio e para o circuit0 de
corrente a freqikcia industrial. 0 disjuntor sob ensaio passa agora a fazer
parte de urn circuit0 que compreende o circuit0 de corrente 2 frequencia industri
al e o circuit0 de tensgo ligados em serie. Depois da extingao da corrente re=
sultante no disjuntor sob ensaio, a tenGo de restabelecimento transitoria i
fornecida tanto pelo circuit0 de tensao quanto pelo circuit0 de corrente 5 fre-
q&cia industrial.
A Figura 11 indica a corrente-no disjuntor sob ensaio e no disjuntor auxiliar corn
instantes diferentes de injegao de corrente. 0 tinico ponto de inflexao, caracte
ristico da curva da corrente de ensaio resultante, corresponde 5 interrupggo no
disjuntor auxiliar.
As ten&es de ambas as fontes sao superpostas para produzir a ten&o de restabe-
lecimento transitoria, cuja forma de onda pode ser ajustada variando-se Ch e Cl
conjuntamente corn componentes adicionais, nzo indicados na Figura IO, para obter.
-se conformidade corn a NBR 7118.

5.2 Injepc?o de ten&o

Fm um circuit0 de ensaio sintstico corn injegso de tensso, o circuit0 de corrente


2 freqikcia industrial fornece a corrente total de curto-circuit0 para o disjun
tor sob ensaio e tambim, depois do zero de corrente, a primeira parte da ten&
de restabelecimento transitoria. Por meio da escolha adequada da sua ten&o e
da sua freqG&cia natural, o circuit0 de corrente a freqiikcia industrial pode
ser ajustado de tal maneira que as caracteristicas da corrente no disjuntor sob
ensaio nas vizinhangas do zero de corrente corresponda corn estreita aproxima@o
a corrente em urn circuit0 equivalente de ensaio direto.
Al&m do mais, faz-se a primeira parte da tens.50 de restabelecimento transitoria
corresponder corn estreita aproximagao aos valores especificados. Aproximadamen-
te no instante da primeira crista de ten&o de restabelecimento transitoria do
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NBR 7102/1981 9

circuit0 de corrente 2 freqiikcia industrial, o circuit0 de ten& e inserido


por meio de urn circuit0 de comando dependente da tensso, de tal forma que a ten-
&o de restabelecimento transitoria especificada nao sofra descontinuidade, e
nso haja retard0 entre as soIicitaG6es de corrente e de tensao.

5.2.1 I,,&+ de tensibcm o circuito de tens& em paralelo corn o disjuntor


sob ens&o (circuitos Zigados em patWle10)

A Figura 12 mostra urn diagrama simplificado do mitodo de inje$ao de tens.50 corn


o circuit0 de tensao ligado em paralelo corn o disjuntor sob ensaio. 0 circuit0
de corrente a freqiizncia industrial proporciona a totalidade da solicitagao por
corrente de curto-circuito. Capacitores de valor adequado go ligados em parale
lo corn o disjuntor auxiliar e corn o disjuntor sob ensaio.
Depois do zero da corrente de curto-circuit0 a freqi.i%cia industrial, estes capa
citores fornecem a tensao de restabelecimento transitoria do circuit0 de correnr
te 2 freqihcia industrial ao disjuntor sob ensaio e tam&m a energia necessaria
pat-a a corrente pas-arco. As capacit%cias em paralelo podem ser divididas e”
tre o disjuntor auxiliar e o disjuntor sob ensaio, de forma tal que uma grande
parte da tensso surja nos terminais do-disjuntor sob ensaio. Aproximadamente no
instante da primeira crista desta tensao transitoria, o circuit0 de ten&o seri
inserido, assegurando assim a continuidade da solicita$ao por tens50 no disjun-
tar sob ensaio.
A Figura l3a mostra a corrente no disjuntor sob ensaio e as caracteristicas das
tens&s resultantes no disjuntor auxiliar e no disjuntor sob ensaio. A tens:0
no disjuntor auxil iar muda de polaridade, vista que a tensso no5 seus terminais
G a diferenga entre a tensso do circuit0 de corrente 5 freqihcia industrial e a
tenGo no disjuntor sob ensaio.
As tensoes de ambas as fontes s8;o superpostas a fim de produzir a ten&o de res-
tabelecimento transithria aplicada ao disjuntor. A forma de onda desta : ten&o
pode ser ajustada variando-se Ch, Ca, e Cl, conjuntamente corn componentes adicio
nais nao mostrados na Figura 12, para obter conformidade corn a NBR 7118. -

5.2.2 ~,,j~@~ & tens& corn o-:&m&o-de tenscio em parateZo cm o disjuntor


awili~ (circuitos Zigados em seriel

A Figura I4 rostra urn diagrama simplificado do metodo de inje@o de tensso corn o


circuit0 de ten&o ligado em paralelo corn o disjuntor auxiliar. 0 circuit0 de
corrente 2 freqikcia industrial fornece a solicitas total por corrente de
curto-circuito. Urn capacitor de valor conveniente 6 ligado em paralelo corn o
disjuntor auxiliar. Depois do da corrente de curto-circuit0 a f reqGric ia
industrial, este capacitor fornece a ten&o de restabelecimento transitoria to
tal do circuit0 de corrente a freqkcia industrial ao disjuntor sob ensaio e
tambgm a energia necessaria para a corrente p6s-arco.
Aproximadamente no instante da primeira crista desta tensao transitAria, 6 inse-
rido o circuit0 de tensaoea partir deste instante, as tens&es de restabelecimen-
to transitorias de ambos OS circuitos sio adicionadas para constituir a tensao
de restabelecimentb transit6ria no disjuntor sob ensaio.
A Figura 13b mostra a corrente no disjuntor sob ensaio e as caracteristicas das
tensoes no disjuntor auxil iar e no disjuntor sob ensaio. 0 di sjuntor auxil iar
6 solicitado somente pela ten&o do circuit0 de tensao. Ambas as componentes nos
terminais do disjuntor sob ensaio sao superpostas para produzir a ten&o de res-
tabelecimento transitoria, cuja forma de onda pode ser ajustada variando-se Ch e
Cl conjuntamente corn componentes adicionais nao mostrados na Figura 14, para ok
ter conformidade corn a NBR 7118.
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10 NBR 7102/1981

6 EDUlVALENClA ENTRE OS CIRCUITOS DE ENSAIO SINTETICO E OS CIRCUITOS DE ENSAIO DIRETO

Ao se cons iderar, se urn ensaio sintetico constitue alternativa satisfatoria pa


ra urn ensaio direto equivalente, h5 virios aspectos que precisam ser verificado?
cuidadosamente.

6.1.1 Para ensaiar urn disjuntor corretamente, por mkodos diretos ou sintsticos,
G necessirio obter-se urn valor instantgneo da corrente de arco o mais proximo
possivel do obtido em service.

6.1.1.1 Para o ensaio sintetico e para o ensaio direto as energias do arco de


vem ser as mesmas.
A energia do arco liberada durante o tempo de arco depende da ten&o de arco e
da corrente.
A corrente deve ter, portanto, a forma correta definida pela sua amplitude e
dura$ao da alternsncia.
Durante o ensaio sintetico i necessario verificar se as tenGes de arco combina
das dos disjuntores auxiliar e sob ensaio nao reduzem a amplitude e a duracao dz
;iltima alternsncia do arco em mais do que o indicado em 8.2. Em urn ensaio sinte
tico, o desvio da energia do arco corn relagkio squela de urn ensaio direto
lente deve ser conservado tao pequeno quanto possivel, par exemplo, por metodos
de compensagao convenientes cujos pontos fundamentais es&o indicados em 8.2.5.

6.1.1.2 Durante o ensaio direto, a ten&o de arco muda significantemente a medi


da que a corrente se aproxima de zero e causa distorgao da forma de onda da car=
rente em relagao 5 sua caracteristica presumida. Esta distorcao manifesta-se por
uma alteragao na taxa de variagao da corrente corn o tempo (di/dt). Em principio,
a mesma alteragao na grandeza(di/dt)deve ser obtida no circuit0 para ensaio sin
tiit ice.
Nao seria necesssrio deewnstrar o acima exposto se, no circuit0 para ensaio sin-
tkico, no period0 de zero de corrente, a configurag8o do circuito, OS parSmetros
e a ten&o fossem ;de^nticos aqueles de ensaio direto. .
Porem, uma concordkcia de tal forma detalhada nao i geralmente possivel e, por-
tanto, configuragao, parsmetros e tensao dos circuitos de ensaios sintiticos,
usando injegao de corrente ou tensgo, devem ser escolhidos de maneira que a in-
teragao entre 0 arc0 e 0 circuit0 seja suficientemente proxima aquela que tern lu
gar no ensaio direto. Como isto n% e possivel de ser demonstrado, por exemplo:
medindo-se a alteragao na grandeza(di/dt), sem,;laboratorio para ensaio direto.
capaz de fornecer pot&cia suficiente para o ensaio, a0 menos num element0 *ep
rado, 6 necessario rrostrar esta conformidade referindo-se 2 interagao do disjun-
tar corn OS parSmetros de circuit0 sintkico.

6.1.2 Para simular as caracteristicas do ensaio direto, e necessario que a ten


sBb de restabelecimento transitoria e a tens.30 de restabelecimento 5 freqlcncia-
industrial do circuit0 sintetico sejam equivalentes.

6.1.3 OS resultados de uma serie bem sucedida de ensaios de comparagk, levada


a efeito em urn tipo particular de disjuntor, sao UM alternativa para estudar a
interagao entre o disjuntor e o circuit0 de ensaio sintetico. Tais ensaios de
comparagso do comportamento do disjuntor em circuitos de ensaio sintetico e dire
to, devem levar em conta as leis do comportamento estatistico e demonstrar que
as sol icitagoes de corrente e tengo apl icadas, respectivamente pelos dois cir-
cuitos, dentro de tolergncia aceitas, tgm efeitos similares. Quando o m&odd
sintetico for usado al&m da faixa dos ensaios comparatives, deve ser dedicada
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NBR 7102/1981 11

atengao especial aos efeitos de extrapolagao.


Nokz: Atualmente, Go podem ser def inidos I imites precisos para o campo de
validade comprovada de diferentes circuitos, por exemplo, quanta a
freqG&cia maxima ou minima da TRT. Todavia, a conformidade corn as
condig&s estabeiecidas no tapitulo 6 faz corn que os circuitos de en-
saio mencionados no capitulo 5 se tornem satisfatorios tono meio de en
saio para disjuntores em ampla faixa de apl ica$ao.

A equivalsncia de circuitos de ensaio sintitico fazendo use de injegao de correc


te pode ser demonstrada a partir dos para^metros do circuit0 de ensaio corn0 dado
de 6.2.1 a 6.2.5.

6.2.1 0 valor escolhido para a freq&icia fh da corrente ih deve estar dent ro


de-certos Timites, dependendo das caracteristicas do arco do disjuntor. E neces
ssrio que a transigao da corrente 5 fr,eqii&cia industrial para a corrente injet:
da seja completada antes do inicio do period0 de variagao significante da ten&
de arco.
Uma transigao satisfatoria k conseguida se a temporizagao da injegao de corrente,
relativa ao zero da corrente 5 freqi%cia industrial, fqr tal que o disjuntor au
xiliar interrompa antes que tenna Mvldo uma varragao significante da tensao de
arco do disjuntor em ensaio.
Assim, quando a corrente atravis do disjuntor sob ensaio atingir o periodo de ze
ro de corrente, o arco no disjuntor auxil iar ji teri sido interrompido, de forma
que o arco no disjuntor sob ensaio ; al imentado, tanto no que diz respeito a ten
Go quanta 5 corrente, pela fonte de ten&o somente, ou pela fonte de tenGo em
serie corn a fonte de corrente 2 freque^ncia industrial.

6.2.2 A taxa de variagao da corrente injetada presumida ih, prkimo ao zero de


corrente, deve ser igual 5 da corrente presumida de curto-circuit0 i p para urn en-
saio direta equivalente, sendo assim:

dill 2E
dt= dt
para 0 case em que i + 0

A taxa de variagao da corrente depende tamb& da assimetria da onda de corrente


durante o arco. A taxa de variagao maxima e dada pela corrente simitrica sem
decrescimo, havendo somente uma pequena variagao dessa taxa devido a presenga de
uma componente de corrente continua dentro da tolera^ncia de (0 a 20)%.
A medida que a percentag~em da componente de corrente continua aumenta,a taxa de
variagao da corrente no zero de corrente diminui. A fim de corrigir tal fat0
durante os ensaios assiktricos, a taxa de variagao da corrente injetada presuni
da no instante do zero de corrente~ pode ser reduzida a urn valor nao inferior a;
correspondente a corrente presumida para o ensa:o direto equivalente.

6.2.3 0 valor dos elementos do circuito para controle da TRT do circuit0 de in-
je$ao dew ser semelhante ao dos elementos correspondentes em urn circuit0 de en
saio direto equivalente, isto 6, recomenda-se para o capacitor Ch. no d iagra&
simplificado do circuit0 da Figura 8, valor igual ao do capacitor C na Figura 3.
Todav ial Go admissiveis alguns ajustes nos valores da indutancia Lh do circuit0
de tensao e da tensgo Uh do circuit0 de injegao (ver 11.2).

6.2.4 Observadas as condigk acima, o desempenho do disjuntor no periodo do ze


ro de corrente ser;i, em principio, o mesmo, tanto no circuit0 de ensaio sinteti-
co coma no circuit0 de ensaio direto.

6.2.5 Desde que o cumprimento das prescrigks precedentes, pelo circuito, possa
ser comprovado(levando-se em conta as caracterlsticas do disjuntor sob ensaio),o
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12 NBR 7102/1981

desempenho do disjuntor pode ser julgado pelos oscil,ogramas da tens& de resta%


lecimento transitoria entre OS terminais do disjuntor sob ensaio e da corrente
atravis do mesmo.
A parte subseqiente da onda da tens&o de restabelecimento transitoria e uma ex-
tens:o auto&tica daquela durante o periodo do zero de corrente, de mode a ser
necessario apenas verificar, no oscilograma da tens% de restabelecimento transi
tirria, se nao houve reacendimento. A aus&cia de reacendimento pode tambern ser
verificada pela medi$ao da corrente atraves do disjuntor, vi+ que qualquer red_
cendimento produz nova injesk de corrente pela fonte de tenSa0. Embora esta car
rente oossa ser interrompida no proximo zero, a preseya de uma alternsncia adi-
cional de corrente injetada deve ser considerada tome uma falha em interromper a
corrente neste particular zero de corrente 5 frequkcia industrial.

6.3 M&do de inje&o de tens&

A equivalcncia para circuit0 de ensaio sintetico fazendo uso de inje@o de ten-


sao, pode ser demonstrada a partir dos par$metros do circuito, coma dado de
6.3.1 a 6.3.4.

6.3.1 Corn este metodo, durante o period0 do zero de corrente, o disjuntor sob
ensaio e parte do circuit0 de corrente s freqtikcia industrial, cujas tens% e
reata^ncia s.50 inferiores aos valores equivalentes para urn circuit0 de ensaio di-
reto.

6.3.2 OS componentes do circuito para o controle da TRT do circuit0 de corrente


S industrial, isto 6, Cl no diagrama simplificado da Figura 14, devem
ser escolhidos de maneira que:

a) a ten& de restabelecimento transitoria presumida do disjuntor sob en-


saio satisfaga aos requisitos especificados para a TRT durante o per iodo
de corrente pas-arco;
b) a torrente de distor&o devido 2 combinagao da ten&o de arco do disjun
tar sob ensaio corn a tens% de arco do disjuntor auxiliar seja suficiente
mente proxima daquela correspondente ao ensaio direto equivalente durante
o period0 de variagao significante da ten& de arco;
c) qualquer corrente p&s-arco exigida possa circular pelo disjuntor sob en-
saio.

Informa@es adicionais sobre a maneira pela qua1 estes objetivos podem ser atin-
gidos &I apresentadas em 11.3. Satisfeitas as condi@es de 6.3.2, o desempenho
do disjuntor no period0 de zero de corrente seri o mesmo, em prinkipio, tanto no
circuit0 de ensaio sintetico coma no circuit0 de ensaio direto.
..
6.3.3 Corn este metodo, a parte subsequente da tensao de restabelecimento transi
toria 6 obtida do circuito de tens%: superpondo-a 12 tens& de restabelgc imento-
transitoria do circuit0 de corrente a freq@ncia industrial. 0 instante da su-
perposi$o deve ser cuidadosamente escolhido para produzir uma transigk suave
dentro das tolerancias da tensao de restabelecimento transitoria presumida espe-
cif icada.

6.3.4 Desde que asprescri@es de 6.3.2 tenhamdo satisfatoriamente cumpridas pi


lo circuito, levando-se em conta as caracteristicas do disjuntor sob ensaio, o
desempenho do disjuntor e julgado pelo osciiograma da tens&o de restabelecimento
transit;ria nos terminais do disjuntor sob ensaio. Para uma interrup& satisfa
toria, esta tens& n8;o dew mostrar sinais de redugzo apreciavel e deve ser su=
portada sem reacendimento.
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NBR 7102/1SBl 13

7 CONFORMIDADE COM A NBR 7118

0 ensaio sintetico deve ser conduzido, tanto quanto possivel Segundo OS meS.lllOS
principios que o ensaio direto, coma especificado na NBR 7118.

7.1 A montagem do disjuntor para ensaios, as condigoes a serem preenchidas pa ra


a execugk dos ensaios em elementos separados, o desempenho do disj.untor durante
OS ensaios e as condi$es do disjuntor depois dos ensaios devem obedecer 5s pres-
cri@es da NBR 7118, para ensaio direto.

7.2 As prescrigces relativas ao fator de potkc.ia e i freqikcia dadas na -


NBR 7118, devem corresponder, onde ~apliciveis, ao fator de potencfa e a freqbsn-
cia do circuito.de corrente a freqiisncia industrial do circuit0 de ensaio sinteti -
CO.

7.3 Sup6e-se que OS ensaios sinteticos sejam realizados usando-se urn circuit0
monofasico de ensaio, devendo seu aterramento obedecer, tanto quanto possivel, as
prescri@es da NBR 7118. As ligagoes usadas devem ser indicadas no relatorio de
ensaio.

7.4 As correntes de interrupgao e os componentes de corrente continua devem em


principio, satisfazer as prescrigoes da NBR 7118. Tolerancias e detalhes adicio-
nais a serem adotados para o ensaio sintetico sao dados em 8.2 e no Anexo A.

7.5 Para o ensaio direto, a NBR 7118, especifica, nos ensaios de interrupgao
monofisicos, o instante de comando da separagao dos contatos relatives ao instan
te do zero de corrente para disjuntores corn curtos tempos de arco. Prescrigoes -
semelhantes sao especificadas para OS ensaios sintiticos; detalhes de procedimen
to Go dados no capitulo 10 e no Anexo B.

7.6 0 inicio das operagoes de abertura e fechamento deve estar de acordo corn
a NBR 7118.

7.7 A tens20 de restabelecimento transitoria presumida do circuit0 de ensaio


sintitico; devem estar de acordo corn a NBR 7118. Para as condigoes de falta nos
terminais, e para as condigoes de falta na linha.

7.8 A tensso de restabelecimento a freq&cia industrial deve, em principio, sa


tisfazer a NBR 7118. Para OS circuitos de ensaio sintetico, detalhes e tolera^n 1
cias adicionais sao dados em 8.3.

;mg8 ;s seqikcias de ensaio adotadas ptra o ensaio sintitico, coma mencionado


. , sao baseadas, tanto quanto posslvel, na NBR 7118, mas a sua apl icagao de-
pendera do tipo de disjuntor e dos recursos de laboratorio disponiveis.

OS curtos intervalos de tempo entre operagoes especif,icadas (isto 8, 0,3 s e 15s)


das seqikcias nominais de opera@es de acordo corn a NBR 7118, Go podem, geral -
mente, ser adotados durante ensaios sintiticos. Acham-se em estudo circuitos ade
quados para efetuar ensaios sintiticos de fechamento, de acordo corn a NBR 7118, e
ensaios de fechamento-abertura.
a,-
Portanto, Go 6 atualmente, possivel efetuar de maneira sintetica as sequenci,as
de ensaio especificadas na NBR 7118. As seqiikcias de ensaio a serem adotadas pa-
ra o ensaio sintetico, Go indicadas em 8.1.

8 PRESCRlCdES GERAIS PARA PROCEDIMENTO DE ENSAIO

8.1 ,%qi&&as de ensaio para ens&o sintetico


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14 NBR 7102/1981

8.1.1 Seqii&cias de ensaio nh 1, 2, 3 e 5

~ara as seq%ncias de ensaio n?s 1, 2, 3 e 5, somente os ensaios de interrupgkio


Go especificados na NBR 7118.Portanto, dependendo da seqikcia nominal de opera
goes adotada, de acordo corn a NB~R 7118,durante o ensaio sintetico, dois ou trs;
ensaios de interrupgso devem ser feitos para cada uma das seqiikcias de ensa io
n?s I, 2, 3 e 5. Todavia, devido as caracteristicas dos circuitos de ensaio sin
tf5t ice, intervalos de tempo de 0,3s ou 15s nso podem geralmente ser conseguidos,
Portanto, para cada uma das seqil&cias de ensaio n?s 1, 2, 3 e 5, a seguinte se-
qi;&cia de ensaio sintetico deve ser efetuada.

8.1.1.1 Para a seq;e^ncia nominal de operagoes de acordo corn a NBR 7118:

0 - - 0 - - 0 = 3 min,

para todo disjuntor, destinado ou 60 a religamento automitico.

8.1.1.2 Para a seq&cia nominal de operagoes de acordo corn a NBR 7118:

= 3 min,
para disjuntores nso destinados a rel igamento automatico rapido.

-8.1.2 Seq&cia de ensaio TIP 4

De acordocom a NBR 7118,aseqKnci.a nominal de operaGoes 6 especificada para a


seq&cia de ensaio n? 4. Para ensaio monofasico, OS ensaios de fechamento e
abertura podem ser efetuados separadamente coma sequ&ciar de ensaio nOs 4a e 4b,
devendo cada uma dessas seqwkias de ensaio ser uma sequkia nominal de opera
goes completas. Todavia, coma ja estabelecido, OS intervalos de 0,3s e 155, espe
c if icados para ensa ios d i retos, nao podem, get-a lmente, ser conseguidos em en-
saios sinteticos. Alem do mais, acham-se em estudo procedimentos para efetuar
ensaios sinteticos de fechamento, ou ensaios de fechamento-abertura, corn aplica-
~50 de ten&o plena, Segundo a NBR 7118.Portanto, admite-se que, atualmente, so-
mente a seqiikcia de ensaio n? 4b seja util izada para o ensaio sintetico. Esta
..-
seqi%ncia de ensaio n? 4b deve ser uma sequencia nominal de operagoes completas
corn correntes de estabelecimento e interrupcso e tensoes de restabelecimento trin
sitoria e a freqiikcia industrial coma especificado, por& a ten&o apl icada se
G inferior 5 especificada para a seqii%cia de ensaio n? 4, visto esta ser iguaT
a tensao do circuit0 de corrente 5 freqikcia industrial.
Esta seqii&cia de ensaio sintetico n? 4b nao demonstra completamente o desem-
penho do disjuntor sob ensaio durante operaGoes de fechamento e abertura ou de
religamento autotitico ripido. Contudo, a jmporta^ncia da aplicagao da tens;0
plena nos ensaios de fechamento e abertura ou de religamento automatico rapid0
depende apreciavelmeote das caracteristicas do disjuntor.
Portanto, deve ser efetuada uma seqiikia de ensaio preliminar n? 4a corn apl ica-
g%o de tensao plena e maxima corrente disponivel. Esta sequkc ia de ensa io visa
verificar se o tempo de pre-arco do disjuntor em ensaio sob ten&o plena se des-
via apreciavelmente do tempo medido durante a sequkcia de ensaio n? 4b corn ten
Go apl icada reduzida (ver 8.1.2.3).
Contanto que 60 haja desvio significante, devem ser efetuadas as seqii&cias de
ensaio descritas de 8.1.2.1 a 8.1.2.3.

8.1.2.1 Para as seqi&cias nominais de operag6es de acordo corn a NBR 7118,a se-
qukcia de ensaio n? 4 deve ser realizada da seguinte forma:

a) em disjuntores nao destinados a religamento automatico rapido;


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0 - - $0 - - cc0 (4b) seguida de

(4a) = 3 min

b) em disjuntores deltinados a religamento automatico rapid0 corn “^


sequencia
nominal de operagoes 0 - 0,3s - CO - 3 min - co;
- t - $0 - - cc0 - - 0 (4b) seguida de
0,
c- (4a) t = 0,3s (tempo morto)
3 min

em disjuntores destinados a religamento automatico rapid0 corn ..A


Cl sequencia
nominal de opera@es 0 - 0,3s - CO - 15s - CO, nao esta ainda definida a
seq&cia de ensaio a ser adotada. Essa seqiisncia de ensaio encontra-se
presentemente em estudos.
0s simbolos utilizados para descrever as seqiiencias de ensaio de 8.1.2.1, tern os
seguintes significados:

0 = abertura em urn circuit0 sintetico, isto 6, corn correntes de interrup$ao,


tensoes de restabelecimento transitoria e 5 freq&cia industrial em
seus valores especificados plenos;
0, = abertura corn corrente de interrupgao plena especificada e corn tensoes de
restabelecimento transitoria e a frequencia industrial reduzidas do cir-
cuito de corrente 5 freqikcia industrial;

c = fechamento corn a ten&o plena de restabelecimento aplicada (ver 8.1.2.3);

c, = fechamento corn a ten&o aplicada reduzida do circuit0 de corrente a fre-


q&cia industrial e corn corrente de restabelecimento plena coma especi-
ficado na NBR 7118.

Notas: a) Coma alternativa a alit-tea b) de 8.1.2.1, podem ser feitas as seqii&cias


de ensaio para disjuntores destinados a religamento autondtico ripido:

0, - t - cc0 - - cc0 (4b-1) seguida de


0 - - cc0 - - cc0 (4b-2) seguida de

(4a)

b) E admissivel recondicionar o disjuntor de acordo corn a NBR 7118 entre


as seq&cias de ensaio descritas nas alineas a),b) de 8.1.2.1 e Nota 1.

8.1.2.2 Para a seq&cia nominal de operagoes de acordo corn a NBR 7118:


- t” - $0 - - cc0 (4b) seguida de
vc
c - t” - c (4a) t” = 15 5
= 3 min

para disjuntores nao destinados a religamento automatico rapido.

Notas: a) Como alternativa podem ser efetuadas as seguintes seqiikcias de en-


saio:

- t” - cc0 (4b-1) seguida de


CC%
cc0 - - cc0 (4b-2) seguida de
c - t” - c (ha).
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16 NBR 7102/1981

b) E admissivel recondicionar o disjuntor, de acordo corn a NBR 7118


entre as sequ&eiaS de ensaio descritas nesta segao.

8.1.2.3 A Seqi.i&cia de ensaio n 0 4a prescrita em 8.1 .2.1 e 8.1.2.2 deve demons


trar a conformidade corn as condi@es estabelecidas em 8.1.2 e deve assim, prefey
rivelmente, ser executada corn tensao aplicada plena e corn corrente presumida de
estabelecimento de curto-ci rcu ito plena corn0 espec if icado “a NBR 7118.
EB-196. .Todavia quando isto 60 for possivel, mesara se for executado coma en-
Saio em elementos separados, devido 3 limitada pote^ncia de ensaio direto disponi
vel , a seqiikcia de ensaio n? 4a pode Ser efetuada corn a tensao plena especifica
da apllcada e corn a maxima corrente de estabelecimento disponivel.
DutroS $todos de executar a seq&cia de ensaio n ? 4a podem ser adotados, medi-
ante acordo entre fabricante, laboratorio de ensaio e ususrio.

8.1.2.4 A seqii&cia de ensaio n? 4, executada conforme 8.1.2.1 a 8.1.2.3: IGO i


conclusiva quando o tempo de pre-arco do disjuntor sob ensaio, sob a tensao.apli
cada reduzida do circuit0 de coi-rente 2 freqiie^ncia industrial,se desvia aprecia
.velmente do obtido sob a ten&o plena aplicada especificada. Nestes cases. a
demonstragao do desempenho do disjuntor durante operagao de fechamento-abertura
ou de rel igamento autotitico rapid0 ests sujeita a acordo entre fabricante, labo
ratorio de ensaio e ususrio, dando devida considera$o 5s caracteristicas do diS
juntor em quest50.

8.1.3 Seqi&@n de ensaio plra faltas na linha


As seqiikcias de ensaio a serum adotadas para o ensaio sintetico de faltas na
linha devem ser as prescritas em 8.1.1. Alkn disso sao apl icsveis aS condigoes
espec if icadas na NBR 7118.

8. I .4 In&we da separa&o dos cmtutos


~ara todas as operagoes de abertura, o instante de cornando da separagao dos con-
tatos deve ser o mais proximo possivel do prescrito no capitulo 10.

8.1.5 Intervalo de tempo entre ensaios


Devido ao procedimento mais complicado de ensaio sintetico, pode ser necessario
exceder OS intervalos de tempo de = 3~min para a seqikcia nominal de opera-
@es especificadas em 8.1.1 a 8.1.3 (ver tambern NBR 7118).0 interval0 real de
tempo entre operagoes deve ser indicado no relatorio de ensaio.

8.1.6 Ensaio invalidado


Corn0 o ensaio sintetico implica em controle precise do tempo em numerosos instan
tes, tanto para o circuit0 principal coma para fins de instrumenta&e coma a
sua variag.$o para alem das tolerancias pode inval idar o resultado do ensaio, 6
admissivel repetir 0s ensaios que MO foram feitOS corretamente. Quando OS en-
saios forem repetidos, o recondicionamento do disjuntor, conforme descrito na
NBR 7118, somente se& permitido, se a Sequ&cia de ensaio for reiniciada.

8.2. Corrente de intermp&o


Coma estabelecido. em 7.4, a corrente de interrupgao dews, em principio, obedecer
as prescrigoes da NRR 7118. Todavia para ensaio sintetico, G apli&vel um pro-
cedimento ligeiramente modificado para determinar a corrente de interrupgao COT
reta, consistindo o principio 6sico no fato de que a energia de arco no ens i0
sintetico deve ser a mesma que no ensaio direto equivalente.
A energia de arco I iberada durante o tempo de arco depende da ten&o de arco e
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NEA 7102/1981 17

da corrente. Quando uma corrente for interrompida por urn disjuntor, haveri sem
pre, dependendo da relqao entre a ten&o de arco e a tensao do circuito, algum;
distorsao da corrente: por exemplo, a redugao da amplitude e da dura.$o da alter
kincia. Esta distor$ao 6 indicada, para uma alter&cia de arco, em 4.3. -
thrante o ensaio direto, nao i! levada em conta a influkciia da tensso de art0
do disjuntor na redu$o da amp1 itude e duragao da alternsncia da corrente (em re
lagso a corrente presumida), vista ser esta influkcia propri,edade inerente a;
disjuntor.
Contudo nos ensaios sintdticos, o aumento da razao entre a tensgo de arco e a
forFa eletromotriz 2 freqiigncia industrial proporciona uma influ&cia mais
acentuada sobre a corrente. Este aumento 6 devido 2 ten&o reduzida do circuit0
de corrente a freqilhcia industrial e ao fato de se somarem as tensoes de art0
dos disjuntores auxiliar e sob ensaio.
Por isto: a fim de evitar uma redu@o inaceitivel @s solicita@es no ensaio sin
t&t ice, e estabelecido urn limite maxim0 de distorsao em termos de tolerhcia SO
bre os dois para^metros caracteristicosda forma de onda da corrente de interrue
+, isto 6, amplitude e durasao de alternsncia.

A tolersncia na amplitude e na freqikcia industrial da corrente de interrup+o


no ensaio direto,como indicado na NBR 7118,nao deve ser excedida pela corrente
real atraves do arco durante o ensaio sintetico. Contudo, as condi@es a seguir
devem ser obedecidas.

8.2.1 A corrente de interrupc$o no instante da separa@o dos contatos deve ter,


em principio, a componente de corrente alternada e a componente de corrente con-
tinua conforme especificadas na NBR 7118 para a seqt&wia de ensaio em questso.

8.2.2 A amplitude da corrente real de ensaio na alternhcia final, nao deve ser
inferior ao valor obtido a partir da componente alternada especificada. Al6m dis
so,,para a seqiikcia de ensaios n? 5 em particular, esse valor nao deve ser infe
rior 2 soma das componentes alternada e continua da corrente de interrupGao,ap;?
ter sido permitido urn decrescimo para at6 90% da componenti alternada, e urn de-
crkcimo na componente continua ide^ntico ao que seria obtido em urn circuit0 corn
fator de potthcia [1,15 indutivo.

8.2.3 A durasao da alternsncia final da corrente real de ensaio nao deve afas-
tar-se mais que 10% da dura$o da alternhcia dada pela freqiisncia nominal, de-
pois de levar em conta, quando aplichel , o efeito da componente de corrente con
tinua especificada, corn urn decriscimo correspondente ao que seria obtido em urn
circuit0 corn fator de po,t&cia 0,15 indutivo.

8.2.4 Quando forem efetuados ensaios sinteticos sobre disjuntores corn caracte
risticas de ten&o de arco que poderiam modificar significativamente a corrente
em serviGo ou em ensaio direto, pode ser necessario compensar a influhcia da
tensso de arco sobre a amplitude da corrente e sobre a duraqao da alter&cia,con -
sideradas as tolersncias dadas em 8.2.2 e 8.2.3.
A estimativa desta, influkcia e o procedimento para efetuar a compensacao 520
dados em I I .I e Anexo A.

8.2.5 Para manter a corrente de ensaio dentro das tolerkcias, 6 admissivel au


mentar a corrente elevando-se a ten&o ou reduzindo-se a reatkia do circuit;
de corrente 2 frequencia industrial, ou aplicar uma corrente corn uma componente
de corrente continua aumentada ou uma freq&cia industrial reduzida. Todavia,
as tolersncias especificadas para a componente de corrente continua e para a fre
qGncia industrial nao devem ser excedidas.

8.2.6 Se a ten&o de arco, antes de come$ar a variar significativamente,exercer


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18 NER 710211981

uma influgncia pronunciada sobre a taxa de variagao da corrente de ensaio COil


o tempo (di/dt), deverao ser torradas providencias para assegurar que tal influ&
cia sobre a taxa(di/dt)seja comparavel a que ocorreria em urn ensaio direto equT
valente.

8.3 Tempo de restabeZecimento pra faZtas nos terminais

Enquanto em um ensaio direto a tengo de restabelecimento transitoria e a ten&o


de restabelecimento a freq&cia industrial tsm origem no mesmo circuito, em um
ensaio sintitico a tensso de,restabelecimento 6 fornecida,pelo circuit0 de. ten-
Go, ou diretamente ou em serie corn o circuit0 de corrente 5 freqii&cia industri
al. Disto resulta uma tens50 COntinUa, ou uma combinagao de tensso continua e
alternada, ou ainda uma tensao alternada, que na maioria dos cases decresce devi
do a iimitagao da energia da fonte de tensso. Desta forma podera nao ser possT
vel manter a ten&o de restabelecimento durante, no minima, O,ls, coma
cad0 na NBR 7118 para a tensso de restabedecimento a frequencia industrial.
Por isto, num ensaio sintetico, o valor instantaneo da tensao de restabelecimen-
to durante urn period0 igual a l/8 de cicto da freqiie^ncia nominal do disjuntor
nao deve ser inferior ao valor instantsneo equivalente da tens.20 de restabeleci-
mento a freqiicncia industrial especificada na NBR 7118 e que se inicia corn urn va
lor de crista minim0 de:

onde :
k = fator de primeiro polo (I,3 ob 1,5)
U = ten&o nominal do disjuntor
Nota: Ver Figura 15.

Se for usada uma ten&o de restabelecimento continua, alternada ou resultante da


comb inagzo de ambas, exponencialmente decrescente, ela devers, em principio, ser
conservada Go proxima quanta possivel de .fiU e em nenhum case decrescer abai -
~0 de 0,s --VTU em menos de Q, Is. z-
6
Nota: Ver Figura 15.

Se uma tens% de restabelecimento continua decrescente, ou resul tante da combi-


naggo de componentes continua e alternada, impuser uma solicitagao exagerada ao
d isjuntor, em comparagao corn aquela devida a uma tensso de restabelecimento al-
ternada em urn ensaio direto equivalente, podera ser usado urn circuit0 mais
quado, levando-se em conta o prescrito na NBR 7118 e tambern OS limites estabejeci
dos nesta segao.

Quando forem usados metodos de ensaios sinteticos em disjuntores corn impedsncias


em paralelo corn o arco, cada arranjo deve ser considerado, tendo-se coma princi
pio orientador que o circuit0 de ensaio sintetico deve ter uma tens& de resta&
lecimento transitoria presumida corn, especificada na.NDR 7118 e aplicar ao disjrn
tar a ten&o de restabelecimento especificada em 8.3.
As impedlncias em paralelo podem ser constituidas de capacitores, resistores, ou
combinagoes desses elementos.
Para aqueles disjuntores em que uma imp~eda^ncia em derivagao, geralmente urn resis
tar , 6 empregada para modificar a forma da ten&o de restabelecimento transitG
ria, o circuit0 de ensaio sintetico deve ser tal que a forma modificada da ten-
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NBA 7102/1981 19

sao de restabelecimento transitoria presumida especificada seja, tanto quanta


possivel, a mesma que em urn ensaio direto equivalente. Se a resist&zia em deri
vagao for muito baixa, poderi 60 ser possivel a TRT atingir, em urn ensaio sint;
,t ico, valor de crista igual ao que ela atingiria em ensaio direto, devido a IjmT
tada energia disponivel da fonte de ten&o. Neste taso, devera ser escolhido UK
metodo de ensaio modificado no qua1 esta redugao relativa da crista real da TRT
seja a menor possivel e 60 exceda 5%. ~Todavia, ainda assim poders 60 ser pos-
sivel preencher os requisitos estabelecidos em 8.3 para a tensao de restabeleci-
mento.
Em alguns cases, certas precaugoes podem ser tomadas para evitar que o ensa io
seja invalidado, por exemplo, por urn dos seguintes mitodos:

a) ajuste dos parsmetros da fonte de tensso para proporcionar a energia adi-


cional absorvida pelo resistor;
b) ligagao de uma fonte adicional de tensao alternada capaz de manter a ten-
Go no res i star;
d) desl igamento do resistor em derivagao do disjuntor sob ensaio, e 1 igagao
de urn resistor a outras partes apropriadas no circuitos de ensaio (par
exemplo, terminais do indutor do circuit0 de tensgo) para obter-se uma
forma de onda de tensso de restabelecimento transitoria equivalente “OS
terminais do disjuntor sob ensaio; ao usar este metodo, deve-se tomar cui
dado para assegurar que a influgncia do resistor durante o period0 do ze=
ro de corrente seja suficientemente proxima s que ocorreria em urn ensaio
corn o resistor ligado nos terminais do disjuntor.

A escolhs e a aceitagao de tais metodos exigem exame muito cuidadoso e devem


constituir objeto de acordo entre laboratorio de ensaio, fabricante e usu5rio.

~&a: Se o metodo de ensaio aplicado 60 sujeitar o resistor 5 sol ic itagao


t&mica plena ou o interruptor de corrente do resistor 5 sua plena so-
licitagao de interrupgao, deverao ser efetuados ensaios adicionais pa-
ra :
a) verificar a capacidade dos resistores de deriva@o de absorver a
quantidade de energia que eles receberiam em serviGo;

b) verificar o desempenho de interrupsao do interruptor de corrente do


resistor.

Nota: 0 metodo de executar tais ensaios deve ser objeto de acordo entre labo
ratorio de ensaio, fabricante e usuario.

9 FALTAS NA LINHA

0 ensaio sintetico sob condiC6es de faltas na linha dew ser efetuado de acordo
corn a NBR 7118, especialmente corn respeito a corrente de ensaio, tensao de resta
belecimento e tensso de restabelecimento.transitoria do lado da linha e do ]ado
da fonte. Adicionalmente, as condigses estabelecidas nos capitulos 7 a 11 devem
ser levadas em conta, sempre que apl icsveis. As seqi.&c ias de ensaio a serem
efetuadas para fal tas na 1 inha estao indicadas em 8. I .3.
Para obter-se a elevada taxa de crescitiento initial especificada para a ten Go
de restabelecimento transit6ria nos ensaios de faltas na linha,G necesssrio uti-
lizar-se urn circuit0 adicional que proporcione forma de onda em dente de serra
corn caracteristicas corretas tenGo/tempo.
Corn circuitos de injegao de corrente, o circuit0 adicional de faltas na linha po
de ser I igado em ser ie corn o c ircu i to de tensgo, de forma que a sua indu&cia ?a-
ga parte da induta^ncia total Lh corn0 mostrado nas Figuras 8 e 10.
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20 NBR 7102/1991

A presenga do circuit0 de faltas na 1 inha no circuit0 de ten& pode causar osci


T+es que se superpoem, 2 onda de corrente injetada. Estas oscila@es devem se;
amortecidas de mode a nao afetarem a corrente durante o period0 de variasao sig-
nificante da ten&o de arco.
Corn circuitos de injegao de tensso, o circuit0 de faltas na linha pode ser liga-
do em serie corn o circuit0 de corrente 5 freqikcia industrial, passando a sua
induta^ncia a fazer parte :da indtkincia total LT, coma mostrado r~as Figuras 12 e
14.

10 MtTODOS DE PROLONGAR A DlJRAChiO DO ARC0

Para ensaios diretos em disjuntores corn tempos de arcocurtos,a NBR 7118 especifi
ca tempos de separagao de contatos relatives ao zero de corrente e pode ass in7
exigir a manutengao do arco por mais de uma al ternsncia de correntes. 0s ensaios
sintiticos devem ser efetuados na mesma base, isto 6, devem incluir, analogamen-
te, o controle do instante de comando da separagao dos contatos corn relagao 5
onda de corrente.
, E portanto essential, qualquer que seja o tempo de arco do disjuntor sob ensaio,
que se possa prolongar o arco durante o~nrimero necesssrio de zeros da corrente
de frequ&cia industrial. 0 Gtodo utilizado depende muito das caracteristicas
-do disjuntor e das instala$es do laborat6rio de ensaio. OS m;todos seguintes
Go exemplos .

lo:1 M&do ccpn apZica~;o &ttipla da fonte de tens&


Corn este mitodo, a fonte de ten&o 6 I igada ao disjuntor sob ensaio a cada zero
de corrente. Se o disjuntor sob ensaio interromper num zero de corrente, o pro-
cedimento e encerrado. Se houver reignigao do disjuntor sob ensaio, a fonte de
corrente i rel igada pela reigni:gao auxi I iar.
Ao mesma tempo, a fonte de ten& sera desl igada para ser rel igada no proximo ze
ro de corrente, corn sua polaridade invertida.
Se uma fonte linica, de ten&o nao tiver energia suficiente para apl icagao sucessi
va a Grios zeros de corrente, serao necesdrias diversas fontes: uma para cad:
reignigao e mais uma para apl icar a TRT no zero final de corrente.
Este metodo envolve praticamente o mesmo-procedimento que o adotado para o en-
saio direto, levando-se em conta a relagao entre interrupgao no primeiro zero
e a interrup$o em urn zero seguinte.

10.2 M&odo das~etapas sucessiVas

Neste &todo, so uma fonte de ten&o e utilizada e o at-co prolongado ate o zero.
de corrente, no qua1 a fonte de tensso deve ser aplicada.
Em alguns cases, o arco do disjuntor sob ensaio pode ser prolongado retardando-
-se a abertura do disjuntor auxiliar ou aumentado-se a taxa de crescimento da
tensso de restabelecimento transitoria no circuit0 de corrente 5 freqikcia in-
dustrial. A eficicia deste met,odo depende das caracteristicas do circuit0 de COT
rente 5 freqikcia industrial e do disjuntor sob ensaio.
Quando os mitodos acima forem ineficazes, poder5 s,er util izado urn circuit0 de
reignigao separado. Esta alternativa, por exemplo, proporciona urn pulse de car-
rente rapidamente crescente.de polaridade oposta 5 da corrente 5 freqikcia :in-
dustrial, aproiimadamente 10 ps antes do zero de corrente. A corrente no disjun
tar 6 assim rapidamente invertida e a condu$ao na dista^ncia de arco e mantida
por mais uma alter&cia da corrente 5 frequkcia industrial. Corn0 exemplo, urn
circuito de reigni.$o para miiltiplas altern&cias 6 indicado nas Figuras 8, ID ,
12 e 14. Diversos destes circuitos podem ser usados para prolongar o arco duran
te vsrias alternsncias de corrente.
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NBR 7102/1981 21

0 circuit0 de reigniG:o pode ser aplicado para provocar a reigni& de ambos os


disjuntores, sob ensaio e auxiliar. Todav ia, a necessidade de provocar a reigni
gao de ambos os disjuntores pode algumas vezes ser evitada, retardando-se a sep;i
ra$ dos contatos do disjuntor auxiliar.
0 mgtodo das etapas sucessivas requer menos instala$es adicionais, em canpara-
Tao corn o descrito em 10.1, Contudo, maior niimero de ensaio poderi ser neceis5
rio para atender aos tempos de arco especificados. 0 metodo 6 considerado co6
uma aproxima$o suficientemente rigorosa do procedimento de ensaio direto.
Urn exemplo deste procedimento i dado no Anexo 8.

11 PROCEDIMENTO PARA REGULAGEM E AJUETE DOS CIRCUITOS DE ENSAIO

11.1 circuit0 & comente 5 freqii&cia industrial

11.1.1 0 circui to de corrente a freq&cia industrial deve ser ajustado pa ra


proporcionar a corrente de curto-circuit0 presumida aplic.&el 5 seqiie^ncia de en-
saio especificada em 8.2.2.

11.1.2 A previsk da faixa real de tempos de arco poder5 ser possivel, se forem
disponiveis resultados de ensaios anteriores do disjuntor em quest&. Se tais
resul tados de ensaios nao forem disponiveis, entao somente set-5 possivel estimar
o tempo de arco miximo provhel, corn base no projeto do disjuntor.
0 circuit0 de corrente 2 freqiicncia industrial deve ser ajustado para proporcio
nar a corrente de interrup@ apropriada 2 seqiihcia de ensaio no instante coF
respondente 3 separa& dos contatos. 0 decrkcimo da componente alternada da
corrente de curto-circui to deve ser tal que, no instante correspondente 5 crista
da C.ltima alternsncia de corrente (esta Cltima relacionada ao mkimo tempo de
arco provkel), a componente alternada da corrente presumida n&x seja inferior a
90% do valor aplicsvel para a seqti&cia de ensaio.
Em case de diivida seri aconsel;&vel efetuar urn ensaio de corrente presumida an-
.
tes dos ensaios do disjuntor. E desejsvel contudo,n& ut I I izar exclusivamente
para o decriscimo da componente alternada da corrente presumida de ensaio, 0
afastamento complete de -IO%, apl icavel a amp1 itude da ;I tima al terna^ncia DDE
corrente, a fim de cons&war alguma reserva de afastamento negative, para levar
em conta a influhcia mais pronunciada da tens& de arco sobre a distorgao da
corrente no ensaio sintgtico.
Se, todavia, o dec&scimo for excessive para a ohserv&cia da tolersncia acima,
sera aceithel a cunpensa$o por meio de aumento da corrente corn0 indicado em
8.2.5.

11.1.3 Deve-se verificar se o circuit: de corrente a freqiisncia industrial pro-


porciona amplitude de corrente e duratao de alternsncia, para a Gltima alter&
cia da corrente real, dentro das tolergncias estabelecidas em 8.2.2; 8.2.3 e
8.2.4.
lsto pode ser feito abrindo-se OS disjuntores sob ensaio e auxiliar e prolongan-
do-se o tempo de arco at6 o 1 imite m&imo provhel.
Se forem disponiveis informa$ks sobre as tensoes de arco dos disjuntores sob en
saio e auxiliar, antes de come$arem OS ensaios, seus. efeitos combinados, sob6
amplitude e dura@o da iiltima alternsncia da corrente real podem ser est imados
coma ind icado no Anexo A. De malieira semelhante, pode ser estimada qualquer dis
t.or$ao significante de corrent_e, que teria ocorrido em urn circuit0 de ensaio di-
reto equivalente. Tal distor$ao pode ser 1 evada em conta considerando-se o grau
de distor$o admissivel no circuit0 sintkico. Mitodos de compensagSo, se neces -
ssrios, sao indicados em 8.2.5.
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22 NBR 7102li9ai

11.2 ~nje&io de corrente

11.2.1 0 circuit0 de corrente a freqikncia industrial deve ser estabelecido co


mo indicado em 11.1.

11.2.2 A induta^ncia do circuit0 de injegao (Lh para urn circuit0 conforme Figura
8, ou (Lh + L1) para urn circuit0 de acordo corn a Figura 101, deve ser ajustada
para proporcionar, corn a tensao do circuit0 de injegao, uma taxa de variag.50 corn
o tempo (di/dt) da corrente de injegao presumida igual 5 taxa de variagao corn o
tempo (di/dt) da corrente de curto-circuit0 presumida especificada. A tolerk-
cia corn relagao a(di/dt)da corrente de injegao presumida e -0% a +lO%.
Atualmente, nenhuma tolera^ncia e especif icada para a ‘indutincia Lh ou (Lh + L1),
sendo permitido urn desvio corn relagso 5 indutsncia do circuit0 de ensaio d i reto
equivalente para facilitar a compensacao das perdas de injegao e das perdas de
excitagao. 0 fator de pote^ncia a freqi&cia industrial da induta^ncia do circui-
to de injegao, deve ser igual ou inferior a 0,15.

11.2.3 .A partir de registros adequados da ten&o de arco do disjuntor sob en-


saio (ver Anexo C - 1.2d). determina-se o period0 de variagao significante da
ten&o de arco (ver Figura 2) corn0 indicado em 11.4.
Este period0 determina a &xima freqiicncia fh max da corrente injetada que pode
ser utilizada para o ensaio, vista que o period0 de variagao significante da ten
Go de arco deve ser inferior ao tempo durante o qua1 o arco i alimentado exclu=
sivamente pela corrente injetada (ver 6.2.1 e 11.2.8). Para conseguir isto,
period0 correspondente a fh max deve ser no minima quatro vezes o period0 dz
variagao significante da tensso de arco.

11.2.4 Deve-se escolher a freqiikcia fh da corrente injetada, de mode que esta


n5o seja super ior a fh mix (ver 11.2.31, porem suf icientemente elevada para imp2
dir distorgao indevida de corrente, resultante da superposigao da corrente inje-
tada e da corrente de curto-circuit0 5 freqi&cia industrial durante o per iodo
de arco. A freqikcia da corrente injetada dew ser tambgm suficientemente infe
rior a freqiisncia bssica da ten&o de restabelecimento transitoria de forma a
limitar os ajustes necessaries, mencionados em 11.2.2, 11.2.6 e 11.2.7.
Sao correntemente util izadas freqii&cias de corrente injetada fh de 250 Hz a
1000 Hz.

11.2.5 0 valor da capacitsncia para a fonte de tens:0 Uh, deve ser escolhido a
partir da freqii&cia fh e da indu&cia Lh.

11.2.6 Deve ser escolhido o valor de ch (.Figura 8 e la) de modo que~este em


principio, seja igual ao adotado para o circuit0 de ensaio direto equivalente.
Para se obter a caracteristica de ten&o de restabelecimento transitoria presuml
da especificada coma indicado em 7.7 e 9, levando-se em conta tambern 6.2.3, PO-
dem ser necessaries outros componentes coma, por exemplo, res i stores de amortec -.i
mento, circuitos de falta na linha, etc.

11.2.7 Deve-se ajus.tar a carga do capacitor 9ue constitui a fonte de ten&o uh,
de forma a se obter o valor de crista da tensao de restabelecimento a freqG<ncia
industrial, coma especificado em 7.8 e 8.3, levando-se em conta as perdas de
energia, por exemplo, no arco e nos componentes do circuit0 de controle da ten-
&o de restabelecimento transitoria.

11.2.8 Deve-se ajustar a temporizacao da injecao de corrente, de maneira que o


tempo, durante o qua1 o disjuntor sob ensaio e alimentado exclusivamente pela
corrente injetada, seja inferior a l/4 de urn period0 correspondente a fh (ver Fi
gura Y e 11, cases (,c). (d) e (e)). Alem do mais, este tempo deve ser superior
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NBR 7102/1981 23
ao period0 de variack significante da tens&o de arco.

11.3 ~njepiio de tenscio

11.3.1 0 circuit0 de corrente a freqlkia industrial deve ser ajustado corn0


ind icado em 11.1.
Deve ser usado urn disjuntor auxiliar corn caracteristicas de arco .semel hantes
aquelas do disjuntor sob ensaio.

11.~3.2 A partir da indutkcia LT,.e_ da tensso U1 deve ser escolhido o capacitor


CT do circuit0 de corrente a frequencia industrial (Figuras 12 e 14) e, se neces
sario, qualquer outro capacitor e resistor de amortecimento, introduzindo-se aiii
da, quando apl icavel componentes para ,faltas na linha a fim de obter-se a part;
initial da caracteristica da tensao de restabelecimento transitoria presumida,
corn0 indicado em 7.7 e 9, levando-se tambern em conta 6.3.2.
0 valor de Ch em urn circuit0 de acordo corn a Figura 12, deve ser escolhido coma
ursa fragao de C,, de forma que a maior parte da tensao do circuit0 de corrente
I$ freqti~ncia industrial aparega nos terminais do disjuntor sob ensaio.
Al& disso, deve ser demonstrado que o objetivo de 6.3.2 b), referente 5 corren-
te de distorgao e atingido. Se for necessario, os elementos do circuit0 deverao
ser ajustados convenientemente.

11.3.3 Para fornecer ao disjuntor sob ensaio a ten&o de restabelecimento tran-


sitoria initial e se houver a corrente p6s-arco, dew-se escolher C,, para urn
circuit0 de acordo corn a Figura 12, ou Ch para urn circuit0 de acordo corn a Figu-
ra 14, coin urn valor Go inferior a:

c _ 25 tf ifdt
AU I 0

e Go superior a dez vezes este valor, onde AU e o valor da TRT entre os termi-
nais do disjuntor sob ensaio no-final da passagem da corrente pas-arco e tf e o
tempo de passagem da corrente pos-arco if,-atravis do disjuntor sob ensaio. Por
razoes praticas, o valor da capacitancia nao deve ser inferior a 50 nF.

11.3.4 A partir do capacitor determinado aci.ma (Ch em paralelo corn a I igagso de


c, e Cl em sirie, num circuit0 conforme a Figura 12, ou Ch em urn circuit0 con
forme ~a Figura 14) e da tenGo de restabelecimento transitoria presumida especi-
f icada, deve-se escolher a induta^nci.a Lh.

11.3.5 Deve-se ajustar a temporizagso da ligagao do circuit0 de tensso ao dis-


juntor sob ensai:o, de forma que ele seja ligado pouco antes da primeira crista
da tens.20 de restabelecimento transitoria do circuit0 de corrente a freqi&zia
industrial, para se obter a curva caracteristica de tens.50 de restabelec imento
transitoria presumida especif icada.

11.3.6 Deve-se ajustar a carga do capacitor que constitui a fonte de ten&o Uh


de forma a se obter o valor de crista da ten&o de restabelecimento 5 freq&cia
industrial prescrito, coma indicado em 7.8 e 8.3, levando-se em~conta perdas de
carga nos componentes dos circuitos de controle da tensao de restabelecimento
transitoria.

Nota: A capacitsncia.que constitui a fonte de tensso Uh pode ser relativame!


te pequena, por exemplo, 0,5 pF a 2 uF.

11.4 Deteminq~o do period0 de variapc?o significante da ten&o de arco

Para determinar o period0 de variagao significante da ten&o de arco que ocorre


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24 NBR 7102/1981

imediatamente antes do zero de corrente, o seguinte metodo pode ser aplicado, de


pendendo das caracteristicas da ten&o de arco do disjuntor.
A forma geral da ten&o de arco dos disjuntores varia consideravelmente. Em mui
tos cases, a tensso de arco nao 6 es&e1 mas flutua em torno de urn valor &dioT
A fim de identificar-se uma varia@o significante, obthse urn valor midio adae
tando-se uma curva continua entre cristas e depre&es (Figura 16). A forma das
caracteristicas da tensgo de arco mGdia tambern pode variar amplamente.
Alguns disjuntores mostram uma ten&o de arco aproximadamente constante ou uni-
formemente crescente durante a alternsncia de corrente, corn urn aprecihel acris-
ciao imediatamente antes do zero de corrente (ver Figura 16 a)). Em outros ca-
sos, hi um aprecisvel decrkcimo imediatamente antes do zero de corrente (ver Fi
gura 16 b)). Em tais cases, nao i dificil determinar a partir do oscilograma 0
instante no qua1 se inicia uma varia$o significante. Para este fim, G necessa-
rio util izar urn oscilografo corn uma deflexao relativamente grande para a tensso
de arco e corn uma escala de tempo suficientemente ripida a fim de permitir a me-
diGso precisa do period0 de varia$o significante da tensso de arco (ver Anexo c
al inea c) de 1 .2).
EIII alguns cases, pode ser dificil determinar o period0 de varia$o significante
da tensso de arco porque:

a) a tensso de arco permanece aproximadamente constante ou 6 un,ifdrmement,e


crescente durante a alternsncia de corrente quase ate o instante do zero
de corrente;
b) as varia.$es na tensao de arco ocorrem consideravelmente antes do zero de
corrente (por exemplo, Figura 16 c) .
Nestes cases, deve ser ut~il izada uma freqihcia de injesao de corrente tao baixa
quanto possivel,.n~o superior a 750 Hz, levando-se em conta tambkn as prescri -
s;es de 11.2.4.

/Anexo A
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NBR 7302/1981 25

ANEXO A - ESTIMATIVA DA INFLUCNCIA DA TENSAO DE ARC0 NA REDUCAO DA AMPLITUDE E DA


DURACAO DA ALTERNANC~A DE C~RRENTE A FREOUENCIA INDUSTRIAL

A-l Estimativa da infh&?ia da tens& de CZZTOYZZPdZ4p~O da mnplitude e da du-


r&o da atterniincia de corrente 2 freqihcia industrial, de acordo mm as
equa@es de 4.3
OS graficos mostrados na Figura 7, obtidos a partir das equag6es de 4.3, podem
ser utilizados para estimar a yedug& da amplitude e da duragao da al ter&ncia
da corrente presumida, devido a influencia da ten&o de arco, tanto para os cir-
cuitos de ensaios diretos come de ensaios sinteticos. No riltim, case, as tensEes
de arco do disjuntor sob ensaio e do disjuntor auxiliar devem ser consideradas.
A estimativa i feita admitindo-se que ha uma influencia significante da tens.50
de arco dorante a riltima alternincia de corrente.

Nota: Se houver uma-influencia significante da tensao de arco durante mais


de uma alternancia da corrente de ensaio, a redur$io da amplitude e da
dura@o da riltima alternancia de corrente a freqii&cia industrial po-
derao ser inferiores-as indicadas nos seguintes exemplos. Em tais =a-
SOS, pode ser necessaria uma menor compensa@o.
Exemplos tipicos sao apresentados a seguir.

A-l .I !&n&o de arco rs Zativamente b&m e cons tote

A- 1 . 1 . 1 Ens&o direto

Tensao nominal U = 145 kV

Ten&o de ensaio para urn ” = 145 x I,3


iinico polo d = 109 kV
d-7
Valor media da tensso de arco
constante alternsncia) Uad = 1 kV
Portanto:

= 0,0065

Calculando-se conforme as expressoes da se$ao 4.3, obt&-se:

*‘d Atd
- =-O,l% e - 0,6%
T =
-l-
2
A-1.1.2 Ens&o sint~tico
Fator de amplificagso a=3
‘d 109
Tensao do circuit0 de corrente us= --g- =- = 36 kv
3

Tensso de arco durante o ensaio


U = 2 Uad = 2 kV (disjuntor sob
sintitico (Gltima alterGncia) as
ensaio e auxi-
I iar)

Portanto:
U
a5
= 2
= 0,039
36 J2
k
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26 NBR 7102/1981

Da Figura 7 a), obtem-se:

AI At
5=-6,1X e L= - 4,0 %
i T
T

~-1.2 ~.sns;io ds atwo relntivmente elevada e Zineanente crescente

A-1.2.1 Ensaio direto

Ten& nominal U = 145 kV


Tens~o de ensaio para urn
Ud = IO5 kV
iinico polo
Tens& de arco I inearmente
S x '-& = 3,s kV
crescente (Gl t ima al ternSncia)

Portanto:

S x (l/4) x T = 395 = 0,0227


109 /z
‘d

Da Figura 7 b), obt&se:

“d Atd
-=-1,7% e - = - 2,2 $
i T

A-1.2.2 Ensaio sir&tic0

Fator de amp1 if icagao a=3


Ten& do circuit0 de corrente Us = 36 kV

Ten& de arco durante o ensaio


s+ 2 x 3,5 = 7 kV (disjuntor sob
sin&tic0 (irl tima .slterGncia)
ensaio e auxi
1 iar) -

Portanto:

= 0,137s
36 fi
;S

Da Figura 7 b), obtem-se:

AI At
5=- 10% e 5 = Yl1.,2 %
i T
T

No exenplo A-1.1, nenhuma compensagao foi necesssria porque as tolersncias da


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NBR 710211981 27

amplitude e da duraG&k da alternancia da corrente 2 freq%ncia industrial, de a-


cordo corn 8.2.2 e 8.2.3, nao foram excedidas durante o ensaio sintetico real. ls
to ocorre, apenas, quando o decrescimo da componente alternada da corrente 6 de;
prezivel.
No exemplo A-1.2, 6 necessiria compensa$o porque a tolersncia na dura@ da al-
ternsncia &,excedida. Embora, aparentemente, a tolersncia na amplitude da corren
te n& tenha sido excedida; ela poderia s&lo na prstica, se houvesse possibili-
dade de ocorrer certo decrescimo da componente alternada da corrente presumida
(ver tambern exemplo A-2.7).
Na pratica, as tensoes de arco podem r& seguir exatamente qualquer das caracte-
risticas mostradas na Figura 7, portanto os valores reais de AIs eat, devem
ser medidos nos oscilogramas respectivos. 7 T
~-2 Influ&& da tens& de arc0 na corrente de ensaio 2

Quando forem efetuados ensaios sinteticos em disjuntores, cujas caracterrsticas


da tens& de arco modificam de maneira signifjcativa a coriente de ensaio, mesmo
em ensaios diretos coin valores plenos de tensao e corrente, esta influsncia pode
- -
ra entao ser levada em conta de acordo corn 8.2.4, ao considerar-se as tolerZiG
cias em amplitude e duragk da alternsncia.

A-2.1 Nestes cases, deve-se medir “s e at, durante a Gltima alternan-


T T
1
cia da corrente de ensaio, conforme 11.1.3. Se urn dos valores medidos, exceder a
tolerancia - lo%, deve-se proceder conforme A-2.2 e A-2.7.

A-2.2 A partir de urn registro oscilogrifico da tensso de arco (,convenientemente


ampliado), deve-se determinar se a caracteristica da tensso de arco 6 aproximada
mente constante durante a alternancia final da corrente ou se sua caracteristica
i do tipo linearmente crescente, isto 6, se a Figura 7 a) ou 7 b) 6 apl icavel.

A-2.3 A partir da Figura aplickel 7 a) ou 7 b) e de deve-se determinar a


T
razk correspondente da tens% de arco para a tens& de crista, relativa ao cir-
cuito de corrente 2 freqliencia industrial. Corn base no valor obtido, deve-se de-
terminar o valor da tens& de arco.

~-2.4 Tomar a parte da tensso de arco produzida apenas pelo disjuntor sob en-
saio, e o valor de crista da tens% de urn circuit0 de ensaio direto corn tens&
plena equivalente, e calcular a razk uad para ensaio direto.
Od

~-2.5 A partir desta razk e da Figura apiicavel 7 a) ou 7 b), deve-se estimar

e - *td para o ensaio direto.


f T
;i

A-2.6 Se:

r 1
ou -~At = 100
T Atd
2 100 +-
I
L -T 1
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28 NBR 710211981

exceder a tolerhcia de-IO%, set-5 necessirio compensa$o no circuit0 de cor-


rente.

A-2.7 Usando-se o exemplo anterior A-l.2 coma base, isto &, tens.50 de arco line
armente crescente e Figura 7 b):

Tensao nominal U = 145 kV


Ten&o de ensaio direto para u = --145,x,1,3 = 103 kV
urn finico polo d
~JT
Tensao do circuito de corrente us = f
‘d = 103 = 36kV
3

Do registro do ensaio sintitico

AI
2= -10%

Da Figura 7 b), rela+o

sx
sx ;;
- = 0.1375
us
us
Tensso de arco total = 36 x x 0,1375 = 7 kV

Admitindo-se, para este exempl0, ten&o de arco igualmente dividida entre o d ins
-
juntor sob ensaio e o auxilier:

Ten&o de arco para o disjuntor


; = 3,s kV
sob ensaio

Relagao

sx g
-= 3p5 = 0,0227
‘d 109 Jz

Da Figura 7 b)

‘d
- 1,7 %
T=

Red$o do valor de crista da corrente no ensaio sintgtico, em compara$zo CO”


o do ensaio direto:

$I= 1oD[;;“,” ;I;] = - 8,4 %

Red@0 da dura.$o da alternsncia no ensaio sintitico em comparqao corn a do


ensaio direto:
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NBR 7102/1981 29

“isto que ambos OS valores es& dentro da tolera^ncia de -lo%, nao e necesss-
ria a compensa$go.

Notas: a) Despreza-se o ligeiro acr&cim, na durasao da iiltima alternkcia de-


vido a qualquer injeG:o de corrente.

b) Se a abertura do disjuntor auxil iar for retardada em relagao 5 .aber-


tura do disjuntor sob ensaio 10.2) ou se for usado urn disjuntor
auxiliar corn tensao de arco inferior, sua influ&cia sobre a corren-
te de interrupgao set-i menor que a do disjuntor sob ensaio.

/Anexo B
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NBR 7102/1981 29

Vista que ambos os valores es& dentro da tolersncia de -lo%, nao 6 necesG-
ria a compensa&o.

Notas: a) Despreza-se o ligeiro ac&scimo na duraG5o da iiltima alternkcia de


vido a qualquer injesao de corrente.

b) Se a abertura do disjuntor auxil iar for retardada em rela$o 2 ‘aber-


tura do disjuntor sob ensaio (ver. 10.2) ou se for usado urn disjuntor
auxil iar corn tensao ,de arco inferior, sua influ&cia sobre a corren-
te de interrup$ao se6 menor que a do disjuntor sob ensaio.

/hex0 8
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NBR 7102/1981 31

ANEXO B - EXEMPLOS DE PROCEDIMENTO DE ENSAIO PELO F&TOO0 DAS ETAPASSUCESSIVAS

B-l Exemplo de wn procedimento de ensaio pelo @todo das e&pas sucessivas, de


acordo corn 10.2, para as seqi&cias de ens&o NPs. 1,2, 3 e 4 b

B-l.1 Temporizar a separagao dos contatos do disjuntor sob ensaio para ocorrer
(2 + 1) ms antes de urn zero de corrente. Neste zero de corrente, apl icar 0
pulo de reignigso (se necessirio) e no zero de corrente seguinte inserir o cir-
cuito de tengo.
Se nso ocorrer reigni@o, esta seri a “primeira” operasso v;Iida de interrupqzo.

B-l .2 Se ocorrer reigni$o, repetir B-l.1 corn uma aplicaG;o adicional do pulse
de reigni$ao, para prolongar a corrente de ensaio por mais uma alternsncia, inse
rindo-se o circuit0 de tenGo no prhimo zero de corrente.
Se a reigniGa0 ocorrer novamente, o procedlmento de adicionar mais uma alter&-
cia de corrente prossegue at& que:

a) a tensao de restabelecimento transitoria plena seja suportada;


b) ou o mkimo tempo de arco do disjuntor sob ensaio seja excedido.

Nota: 0 tiximo tempo de ano dependers do projeto particular do disjuntor e,


por exemplo, poders ter lugar quando o suprimento do meio extintor do
arco cessar ou quando os contatos mheis atingirem o fim do dispositi
vo de controle do arco.

Se a tensso de restabelecimento transitkia plena for suportada antes que o m&i


mo tempo de arco seja excedido, esta sers a “primeira” opera$ao valida de inter-
rup@o. Se tal nao acontecer, o disjuntor set-2 considerado reprovado no ensajo.

B-1.3 Durante a segunda oper+o de interrup$ao, o controle da temporiza$go da


separagao dos contatos devera ser “avansado” de 60' em relagao ao adotado em
B-1.1. No primeiro zero de corrente apk a separasao dos contatos, inserir o
circuit0 de tensso.
Se nao ocorrer reignigao, esta sera a “segunda” operasso valida da interrup@o.

B-l .4 Se ocorrer reigniGa0, repetir B-l .3 corn apl icagoes adicionais de pul SOS
de reignigao seguidas pela inser~ao do circuit0 de tensso no zero de corrente se
guinte.
Se a ten&o de restabelecimento transitzria plena for suportada antes que o n&i
mo tempo de arco seja excedido, esta sers a “segunda” operagao de interrup@io vz
I ida. Se tal nao puder ser conseguido, o disjuntor se& considerado ,reprovado
no ensaio.

B-l.5 Se durante B-l.3 nao ocorrer reigni$ao no primeiro zero de corrente se-
guinte a separa@ dos contatos, a terceira operaG:o de interrupgao devers ser
feita corn o controle de temporizasgo de separaqao de contatos id&tic0 ao adota-
do em B-1.1.
~0 primiro zero de corrente apl icar o pulse (se necessario) e no seguinte inse-
rir o circuit0 de tensgo.
Se Go ocorrer reigni&, esta set-2 a “terceira” opera&o valida de interrupsao.

B-l .6 Se ocorrer reignisao, repetir B-l .5 corn virias apl icaqoes de pul sos, se-
guidas da inserG: do circuit0 de ten&o no zero de corrente seguinte.
Se a tensso de restabelecimento transitsria plena for suportada antes que o &xi
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32 NBR 7102/1991

,r,o tempo de arco seja excedido, esta sers a “terceira” opera+ vilida de inter-
rup@o. Se tal nao puder ser conseguidb, o d i sjuhtor sera considerado reprovado
no ensaio.

B-l.7 Se for necesssrio efetuar B-1.4, entao a terceira opera& de interrupgao


d&verZ ser feita corn o controle da temporizqao da separasgo dos contatos “avan-
sado ” de em relaGao ao adotado em B-1.3. No primeiro zero de corrente apes
a separasao dos contatos, inserir o circuit0 de ten&o.
Se nZ0 ocorrer reigni$ao, esta sers a “terceira” opera$ao vslida de interrupgao.

B-l .8 Se ocorrer reigniqao, repetir B-l.7 corn aplica$es adicionais de pu 1505


de reignigao seguidas da insertso do circuit0 de tensao no zero de corrente se-
guinte.
Se,a tens& de restabelecimento transithria plena for suportada antes que o maxi
mo tempo de arco seja excedido, esta sera a “terceira” opera$ao vslida de inter-
rupgao. Se tal Go ocorrer, o disjuntor set-a considerado reprovado no ensaio.

~-2 E~emplo de urn procedimento de ensaio pe7.0 m&odo das etapas sucessivas de
ncop& COG 10. Z, para seqikcin de ens&b nP 5

B-2.1 Temporizar a separaG:o dos contatos para ocorrer durante uma menor alter
nlhzia de corrente a (2 + 1) ms antes do zero de corrente, corn a porcentagem
especificada de componente de corrente continua no instante da separacao dos con
tatos. Neste zero de corrente, apl icar o pulse de reigni@o (se necessario) e
no zero de corrente seguinte inserir o circuit0 de ten&o.
Se nao ocorrer reignigao, esta set+ a “primeira” operacao valida de interrupsao.

B-2.2 Se ocorrer a reignigao, repetir B-2.1 corn aplica@es adicionais de pulses


de reignigao seguidos da inser$o do circuit0 de tensao no zero de corrente se-
guinte.
Se a tensao de restabelecimento transitG!ia plena for suportada antes que o mixi
mo tempo de arco seja excedido, esta set-a a primeira operaG:o de interrup$ao v;-
I ida. Se tal nao puder ser conseguido, o disjuntor sera considerado reprovado
no ensaio.
B-2.3 Durante a segunda operasao de interrupG:o, o controle da temporizasao da
separaG;o dos contatos devers ser “retardado” de 60~ em relasao ao adotado em
B-2.1. No primeiro zero de corrente ap% a separaG:o dos contatos, inserir o
circuit0 de ten&o.
Se nao ocorrer reignigao, esta seri a “segunda” opera$o vslida de interrupgao.

B-2.4 Se ocorrer reignigao, repetir B-2:3 corn apl ica$ges adicionais de pul SOS
de reigni$ao seguidas pela insersao do circuit0 de tensao no zero de corrente
seguinte.
Se a ten& de restabelecimento transithia plena for suportada antes que o r&i
mo tempo de arco seja excedi.do, esta se& a “segunda” operasgo vi1 ida de ‘inter-
rupgao. Se tal nao puder ser conseguido, o disjuntor serz conside.rado reprovado
no ensa io.

~-2.5 Durante a terceira opera.$o de interrupgao, o controle da temporizagao da


separa@o dos contatos deve ser “avayado” de em relqao ao adotado em B-2.1.
Para verificar a “terceira” operasao vilida de interrupG;o, deve ser executado o
procedimento descrito em B-2.3, e se necessario, o descrito em B-2.4.
Para todas as operagoes de interrupsao, o valor especificado da componente decor
rente continua deve ser verificado no instante da separaGao dos contatos adota--
dos em B-2.1.

/Anexo C
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NBR 7102/1981 33

ANEXO C - DADOS A SEREM REGISTRADOS NOS ENSAIOS SINT!iTICOS

C-l Oscitografos
Recomenda-se que os seguintes dados sejam registrados por meio de oscilogramas
em complementagao a outros dados especificados na NbR 7118.

C-l.1 Oscilografo de baixa freqikcia (par exemplo, oscilGgraf0 eletromagnGticc+


6 ms/cm, aproximadamente) :

a) tensso da fonte de corrente 5 freqkkcia industrial; permite a v&if ica


gao da razao da tens% de arco para a ten&o de alimenta@ do circuito
de corrente a freqtiencia industrial e tambern a ocorr&cia de interrupgao
pelo disjuntor auxiliar;
b) corrente atravis do disjuntor sob ensaio a partir da fonte de tensgo; per
mite, no case de circuitos de injegao de corrente a verificagk da inserr
gzo da fonte de tens50 e tambern a ocorr&cia ou nao de reigni&.

c-1.2 Oscilografo de midia velocidade (par exemplo, oscilografo de raios catodi -


cos de tambor rotativo, 200 us/cm, aproximadamente):

a) ten&o entre os terminais do disjuntor sob ensaio; permite a verificagao


da tens% de restabelecimento transitoria,e indica a reignigao ou n& do
disjuntor;
b) tensso entre OS terminais do disjuntor auxiliar; permite verificar se
disjuntor auxili,ar interrompeu, e ainda, juntamente corn a). no case de iz
jegk de corrente, mostrar que o arco do disjuntor auxil iar 6 interrompir
do a tempo de evitar interferkia corn o disjuntor sob ensaio, durante o
periodo de variagao significante da tensao de arco;
c) tenGo de arco amplificada do disjuntor sob ensaio; permite a determina-
gao do periodo de varia$.% significante da tens& de arco (11.2.3 e11.4),
e a forma da ten& de arco, isto 6, constante ou 1 inear (ver Anexo A);no
case de injegao de corrente permite ainda a verificagao da temporizagao e
da freqiie^ncia da corrente injetada (ver C-l .2 (a)) em relagao ao period0
de variagk significante da tens% de arco;
d) ten& da fonte de corrente a industrial; permite no case de
injegao de tensso, a verificagk da insergao da fonte de tensso;,
e) corrente a freqiisncia industrial e injetada atraves do disjuntor sob en-
saio; permite verificar, no case de injegk de corrente, se a temporiza-
&I da injegao de corrente e correta;
f) corrente de injegao; permite, no case de injegk de corrente, mais uma ve
rificagao se a temporizagao da inje@k de corrente 6 correta e rostra cl: -
ramente se hi ocorr&cia de reignigao;
g).corrente de reigni& (se usada para prolongar a duragk do arco); permi-
te, principalmente, verificar a sincronizagao do circuit0 de reigni& pa
ra varias alternancias.

c-l.3 Oscilografo de alta velocidade:

a) tens& entre OS terminais do disjuntor sob ensaio; permite a verificagk


da forma de onda da ten&o de restabelecimento transitoria de forma ma is
precisa que~ em C-l.2 a); se a taxa de crescimento initial for importante,
por exempl 0, em ensaios de faltas na 1 inha, poders ser necessiria uma ba-
se de tempo de varredura mais ripida;
b) corrente, a freqiikcia industrial e injetada, atraves do disjuntor sob en
saio; o registro deve ser efetuado corn deflexao razo&el de maneira que a
inclinagao da corrente em dire& ao zero possa ser verificada, e servir,
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34 NBR 7102/1981

juntamente corn o registro da tens% de restabelecimento transitoria de


C-l.3 a), para assegurar que n.% ocorre reigni$o ap6s o zero initial de
corrente; tais registros podem tam&m mostrar corrente de p6s-arco se
ela estiver presente corn intensidade apreciavel.

No&: Outros registros podem ser adicionados para obter dados de ensaio ou
de projeto, mas nao MO essencias para comprovar o desempenho e as ca-
racteristicas nominais do disjuntor.

/Anexo D
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NBR 7102/1981 3s

ANEXO D - FIGURAS

SC

Simbtrico

Assimhco corn
pewma dterndncia fimxl

FIGURA 1 - Forma tlpicas de onda de corrente de curto-circuito em circuitos monofaiticos


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88 NBR 710211981

-
4 \
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NBR 7102/1981 37

U 2% tens20 de alimentqk do circuit0 de ensaio direto


L = induthcia do circuit0 de ensaio direto a plena potkcia, que controla juo
to corn U a corrente de curto-circuit0
C = capacitsncia do circuit0 de ensaio direto a plena pothcia, que controla
junta corn L a tens% de restabelecimento transit6ria do circuit0
= disjuntor sob ensaio
St
I = corrente de arco
ua = tens% de arco do di:juntor

FIGURA 3 - Cirouito de enraia direto. esquema timplificado


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NBR 7102/1981

b) Connie de curio-circuito prewmido

c) Cormntr da didor@ (id)

FIGURA 4 - Carrentededirtor@‘o
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NBR 7102/1981 39

FlGURA 5 - Caracteristicas da tens60 de arca FIGURA 6 - Diagrama simplificado do circuito

i WI
IO I I I I I IA ,

FlGURA 7 k Determin&o da redu@o da amplitude e da duraggo da alternhcia da corrente a partir da relaflo da


tg&‘o de arco pars a tens& do circuito de corrente i freqii6ncia industrial
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40 NBR 7102/1981

U, = tens% mais baixa para alimentagk do circuit0 de corrente a freqU&cia in-


dustrial

L, = indutsncia para obter-se a corrente de curto-circuito, i, a freqiiencia in-


dustrial, apropriada a partir de U1
C, = capacitor do circuit0 de corrente 2 freqi&cia industrial
St = disjuntor sob ensaio
S, = disjuntor auxiliar
G,, = centelhador para fechamento do circuit0 de tensso a ser aplicada ao disjun-
tar sob ensaio
= centelhador para fechamento do circuit0 de reignigao de mljltiplas alter&-
Gm
cias
cc = circuit0 de controle dependente da corrente para disparo do centelhador
Gh
antes do zero de corrente
cm = circuit0 de controle dependente da corrente para disparo do centalhador G
m
Uh = tensso mais elevada para alimentagao da corrente injetada ih e da tensso de
restabelecimento transitoria
Lh = indutsncia do circuit0 de tensao
Ch = capacitor do circuit0 de tensso que, juntamente corn Lh, controla a caracte-
ristica da ten&o de restabelecimento transitoria
ML = circuit0 de reignigao .demiiitiplas altern%cias (metodo das etapas sucessi-,
vas)
SLF= circuit0 para ensaio sob condigoes de faltas na I inha

FIGURA 8 - Esquema tipica de inle~o de corrente corn circuito de ten%% em paralelo corn o
disjuntor rob ensaio; esquema rimplificado
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- Carante no dis~unfor sob entaio St


\I

Carrent@ no disjuntor ouxiliar S,

Zen, do mrmnta b fmquando indt&ial

Thz -!- : Euro@ de urn pdado de camfa injetada


fh
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42 NBR 7102/1981

u, = tens% mais baixa para alimenta& do circuito de corrente a freqiiencia in-


dustrial
L, = induta^ncia para obter-se a corrente de curto-circuito, i, 2 freqiientiia in-
dustrial, apropriada a partir de U,
G, = capacitor do circuit0 de corrente a freqiikcia industrial
St= disjuntor sob ensaio
s, = disjuntor auxi 1 iar
G,, = centelhador para fechamento do circuit0 de tensso a ser apl icada ao disjun-
tar sob ensaio
Gm = centelhador para fechamento do circuit0 de reigniqao de mriltiplas alterkin-
ciais
cc = circuit0 de controle dependente da corrente, para disparo do centelhador Gh
antes do zero de corrente
cm = circuit0 de controle dependente da corrente, para disparo do centelhador Gm
Uh = tensso mais elevada para alitientagao da corrente injetada ih e da maior par-
te da ten&o de restabelecimento transitoria

Lh = induta^ncia do circuit0 de tensao

Ch = capacitor do circuit0 de tensao que, juntamente corn Lh, controla a maior


parte da tensso de restabelecimento transitoria
ML = circuit0 de reignigao de miiltiplas alternkcias (metodo das etapas sucessi-
vas)
SLF= circuit0 oara ensaio sob condi@es de faltas na linha

FIGURA 10 - Esquema tipico de inje#o de conente corn circuito de tens% ein par&lo urm o
disjuntor auxiliar; esquema simplificado
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NOR 7102/1981 43

bl

d)

m diintm ouxllims,

Th.-li;= dum@o& u-n perioda de cornnts iniatada

FIGURA 11 - Forma de on& de eorrente para instanter diferantea da injeq&‘o de corrente no esquema de
inje& de corrente corn circuito de tentaO em paralalo corn o disjuntor auxiliar
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44 NBR 7102/1981

cm
p

1 1 , I I

Lh - i-
WV
Gh

T tuh

u, = tens% mais baixa, para alimentagk do circuit0 de corrente a


dustrial
L, = induta^ncia para obter-se a corrente de curto-circuit0 i, 3 freq&cia in-
dustrial, apropriada a partir de U,

c, = capacitor do circuito de corrente a freqi&cia industrial que, juntamente


corn L, controla a caracteristica da tensao injetada
St = d isjuntor sob ensa io
5, = disjuntor auxil iar
ca = capacitor em paralelo corn o disjuntor auxiliar

Gh = centelhador para fechamento do circuito da ten&o a ser aplicada ao disjun-


tar sob ensaio
Gm = centelhador para fechamento do circuit0 de reignigso de miltiplas alterna^n-
cias
“C = circuito de controle dependente da tensso para disparo do centelhador g
depois do zero de corrente h

cm = circuit0 de controle dependente da corrente para disparo do centeLhador G


m
Uh = tenGo mais elevada para alimentacao da maior parte da tensao de restabele-
cimento transitoria
ML = circuit0 de reignigso de miltiplas altern&cias(metodo das etapas sucessi-
VZIS)
Lh = indutancia do circuit0 de ten&o
Ch = capacitor do circuit0 de_ tensao que, juntamente corn Ca, Cl e Lh controla a
,naior parte da caracteristica da tensao de restabelecimento transitoria
SLF= circuito para ensaio sob condigoes de faltas na linha

FIGURA 12 - Esquema tipico de injeq% de ten& corn circuito de ten& em par&lo corn o
disjuntor sob ensaio; esquema simplificado
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NBR 7102/1991 45

“I 1J,
A

- I
P-
t- / 1 t
7 I
,T /:

-
“t

- tc
- /
kI -------_
A- t
4,

a) Circuit0 de tens% em
k
ti

b) Circuit0 de
t

tensao
pakalelo corn o disjun- em paralelo corn 0

tor sob ensaio disjuntor auxi 1 iar

i s corrente 3 freqkcia industrial nos disjuntores sob ensaio e auxiliar


U, = ten&o de restabelecimento transitoria devida ao circuit0 de corrente 5 frg
qi.&cia industrial

ut = ten&o nos terminais do disjuntor sob ensaio

u, = tensao nos terminais do disjuntor auxiliar


ti = instante da injegao de tensso

FlGURA 13 - Format de onda da tens% de restabelecimento tranritbria em ssquemar de injeflo de tan&


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46 NBR 710211981

m ;bG;j,“h

St
r 7 YE
rl

u, = tens& mais baixa para alimenta& do circuit0 de corrente a freqliencia in


dustrial
L, = induta^ncia para obter-se a corrente de curto-circuit0 i, a freq&cia in-
dustr ial, apropriada a partir de U,
capacitor do circuit0 de corrente 2 freqiiencia industrial que, juntamente
Cl =comL ,, controla a caracteristica da tensso injetada
= disjuntor sob ensaio
St
= disjuntor auxil iar
s1
Gh = centelhador para fechamento do circuit0 de tensao a ser aplicada ao disjun -
tar sob ensaio
Gm = centelhador para fechamento do circuit0 de reignigao de mcltiplas alte&n
cias
“C = circuit0 de controle dependente da ten&o para disparo do centelhador Gh
depois do zero de corrente
cm = circuit0 de controle dependente da corrente para disparo do centelhador Gm

Uh = tensso mais elevada para alimentaqao da maior parte da tens.20 de restabel


cimento transitSi.
Lh = indutsncia do circuit0 de tens.20

Ch = capacitor do circuit0 de tensso que, juntamente corn Lh, controla a maior


parte da caracteristica da tensso de restabelecimento transitoria

ML = circuit0 de reigniG:o de mliltiplas alternsncias (metodo das etapas sucessi -


vas)
SLF = circuit0 para ensaio sob condi@es de faltas na I inha

FIGURA 14 - Esquema tipim de in&To de tens% corn circuito de ten%% em paralelo corn o
dirjuntor auxiliar; equama aimplificado
, InlS ,

---

1 = tensso de restabelecimento corn decrescimo exponential P, = ponto abaixo do qua1 a ten& de restakelecimento ii)
nos terminais do disjuntor durante urn ensaio sintitico nao deve cair a fim de nao ficar abaixo da curva espz
cificada (2) coma fixado em 8.3
2 = tens% de restabelecimento 5 freqiihcia industrial do
primeiro polo a interromper no ensaio equivalente dire P2 = ponto abaixo do qua1 a ten& de restabelecimento nab
to, p.ex., fator de primeiro polo k 5 I ,3 deve cair durante urn ensaio sintetico

3 = ten& de restabelecimento monofssica 5 freqiihcia in- Tp = period0 da freqijhcia industrial nominal


dustrial depois da interrup$o da corrente nos tr& po
10s no ensaio direto equivalente

F IGURA 15 - Exemplo de tens% de restabslecimento B freqiihcia industrial - Requisim mlnimo

,,, ,, ,,
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46 NBR 7102/1981

b)

j = corrente

ua = tens% de at-co

P = periodo de varia-$o significante da tensao de arco

FIGURA 16 - Exemplosde detarmina@% do perlodo de variagZo significant0 da tens% de


arco obtidor a parrir dos oscilogramas

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