Book 21235
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BIOMECÂNICA
Profª. Rafaela Liberali
Profª. Simone A. P. Vieira
2016
Copyright © UNIASSELVI 2016
Elaboração:
Profª. Rafaela Liberali
Profª. Simone A. P. Vieira
L695c
Liberali, Rafaela
Cinesiologia e biomecânica / Rafaela Liberali; Simone A. P.
Vieira : UNIASSELVI, 2016.
238 p. : il
ISBN 978-85-7830-955-8
Impresso por:
Apresentação
Prezado acadêmico(a)!
III
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 - POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?............................ 1
VII
6 CURVATURAS FISIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL................................................. 64
6.1 CERVICAL...................................................................................................................................... 65
6.2 TORÁCICA..................................................................................................................................... 66
6.3 LOMBAR......................................................................................................................................... 69
6.4 SACRO............................................................................................................................................. 71
6.5 CÓCCIX........................................................................................................................................... 74
7 BIOMECÂNICA DA COLUNA VERTEBRAL.............................................................................. 76
8 MEMBROS SUPERIORES................................................................................................................ 78
8.1 OMBROS......................................................................................................................................... 78
8.2 COTOVELO.................................................................................................................................... 83
8.3 PUNHO........................................................................................................................................... 86
8.4 MÃOS.............................................................................................................................................. 89
8.4.1 Principais movimentos da mão.......................................................................................... 90
9 MEMBROS INFERIORES................................................................................................................. 92
9.1 QUADRIL....................................................................................................................................... 93
9.2 JOELHO........................................................................................................................................... 98
9.3 TORNOZELO E PÉ........................................................................................................................ 103
LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................................. 110
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 114
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 115
VIII
10.1.2 Alavancas de segunda classe ou inter-resistente........................................................... 164
10.1.3 Alavancas de terceira classe ou interpotente.................................................................. 166
11 NOÇÕES DE HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA
(DENSIDADE, DENSIDADE RELATIVA, EMPUXO, FLUTUAÇÃO,
VISCOSIDADE, TENSÃO SUPERFICIAL E PROPULSÃO)................................................. 168
LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................................. 174
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 181
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 182
IX
X
UNIDADE 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos. Em cada um deles, você
encontrará atividades que o(a) ajudarão a fixar os conhecimentos abordados.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
DIFERENCIAÇÃO ENTRE
CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico você verá que a Cinesiologia e a Biomecânica estão
inseridas dentro do contexto da Educação Física, pois, ao propor uma
atividade de movimento ao aluno na escola, o professor deve observar que
esse movimento tem forças internas e externas atuando, quais são seus
limites, levando à prática de um movimento com segurança, evitando assim,
em muitos casos, até lesões.
2 CONCEITUAÇÕES DA CINESIOLOGIA
A Cinesiologia vem do grego kínesis = movimento + logos = tratado, sendo
definida como a ciência que tem como enfoque a análise dos movimentos, ou seja,
estuda os movimentos do corpo humano (DOBLER, 2003). A Cinesiologia é uma
união entre:
3
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
DICAS
4
TÓPICO 1 | DIFERENCIAÇÃO ENTRE CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA
3 CONCEITUAÇÕES DA BIOMECÂNICA
“A biomecânica procura medir, modelar, explicar, categorizar e catalogar
os padrões de movimento baseando-se na física do movimento humano, que pode
ser dividida em biomecânica desportiva, ocupacional e de reabilitação (VILAS-
BOAS, 2001, p. 49) ”.
5
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
DICAS
“Ciência que examina o efeito produzido pelas forças que atuam externa
e internamente no organismo” (NIGG; HERZOG, 1995).
7
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
DICAS
8
TÓPICO 1 | DIFERENCIAÇÃO ENTRE CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA
TURO S
ESTUDOS FU
ATIVIDADE PRÁTICA
9
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
LEITURA COMPLEMENTAR
DPF: No Brasil, não se dá tanta ênfase ao jogo de duplas como no tênis universitário
americano. Para se tornar um bom duplista na quadra rápida, que ajustes um
típico jogador simplista de saibro deve fazer?
10
TÓPICO 1 | DIFERENCIAÇÃO ENTRE CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA
DPF: Em sua opinião, qual é o vício de mecânica errada mais recorrente no Brasil
entre tenistas juvenis de competição?
LUDGERO:
* SAQUE: utilizar pouco os membros inferiores para gerar potência.
* FOREHAND: cruzar os braços durante a terminação.
* BACKHAND 1 MÃO: contato raquete-bola atrasado.
*BACKHAND 2 MÃOS: não utilizar como se deve o braço não dominante
(extensão do cotovelo no contato).
* VOLEIO: muita amplitude na fase de preparação.
11
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você viu que:
• A Cinesiologia é uma ciência que tem como enfoque a análise dos movimentos.
12
AUTOATIVIDADE
a) ( ) F-F-V-V
b) ( ) V-F-F-F
c) ( ) F-V-F-V
d) ( ) V-F-V-F
3 Conforme seus estudos, a biomecânica faz parte dos PCNs (1998) no bloco
de conteúdos denominado conhecimentos sobre o corpo, e enquanto
conteúdo regular de ensino, tem como fundamento central a adequação
dos hábitos gestuais e posturais, como, por exemplo, levantar um peso e
equilibrar objetos. Sobre esse aspecto da biomecânica no contexto escolar,
analise as seguintes sentenças:
13
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
14
UNIDADE 1
TÓPICO 2
CONHECENDO A CINESIOLOGIA E
A BIOMECÂNICA
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, você entenderá a trajetória histórica da Cinesiologia e da
Biomecânica até a sua aplicação nos dias atuais e sua inserção no ambiente
escolar. Iniciaremos contando a história desde os primórdios da civilização e
como elas vêm acompanhando a evolução da sociedade, principalmente no
ambiente escolar.
15
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
2.1 ANTIGUIDADE
Os gregos foram pioneiros nos elementos básicos do conhecimento em
Matemática, Física, Mecânica e Medicina. Rasch e Burke (1977) apontam dois
cientistas que tiveram influência nessa época:
16
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
DICAS
NOTA
17
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
2.3 RENASCIMENTO
Após o período histórico da Idade Média que durou mais de 1000 anos
e que estabilizou o processo de desenvolvimento da cinesiologia, Leonardo da
Vinci (1452-1519) ao realizar novos estudos a respeito do corpo humano, acabou
com essa estagnação (RASCH e BURKE, 1977).
No século XVI surgiu André Vesálio (1514-1564), que seria o que contestou
as ideias de Galeno, reformando os conceitos da anatomia (ORTALE, s.d).
NOTA
19
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
DICAS
20
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
TURO S
ESTUDOS FU
NOTA
21
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
DICAS
22
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
2.5 ILUMINISMO
Nessa época começam as discussões em torno da força, com o
desenvolvimento da mecânica de Lagrange. Joseph-Louis Lagrange formulou
a mecânica clássica que combina a conservação do momento linear com a
conservação da energia, auxiliando nos aspectos da biomecânica, como no
melhor entendimento da força, nos momentos e energia, na contração muscular
influenciada pelas forças elétricas, bioquímicas e mecânicas, e facilitou o estudo
da dinâmica do movimento humano (GUILLAMÓN, 2014).
DICAS
DICAS
DICAS
24
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
25
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
26
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
NOTA
No Brasil, há poucos anos que a Biomecânica começou a ser usada. Iniciou com o
apoio que algumas instituições de ensino superior brasileiras receberam do governo alemão.
Um dos marcos históricos desta relação deu-se em 1965, ano em que foi concretizado o
convênio cultural entre o Brasil e a República Federal da Alemanha para a introdução da
Biomecânica nos cursos de Educação Física no Brasil. Como uma das ações previstas
nesse convênio, no ano de 1976, o professor Hartmut Riehle ministrou cursos na Escola de
Educação Física da Universidade de São Paulo e na Universidade Federal de Santa Maria, com
o intuito de fomentar o desenvolvimento da área, e estabelecer as bases para o curso de
formação de especialistas em Biomecânica. A partir daí, tal condição levou a Biomecânica
a se expandir para além do espaço disciplinar da Educação Física e do Esporte, gerando
importantes relações multidisciplinares (AMADIO; SERRÃO, 2011, p. 16).
TURO S
ESTUDOS FU
DICAS
27
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
DICAS
28
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
DICAS
Os autores objetivaram analisar 330 escolares de ambos os sexos na faixa etária de 8-11 anos,
nos quais foram mensuradas cadeiras e mochilas utilizadas pelos alunos. Para mensuração
das cadeiras foi utilizada trena antropométrica marca Cardiomed® com precisão de 0,1mm
e para o peso das mochilas, balança digital marca Plenna® com precisão de 100g.
Eles concluíram que a medida das cadeiras necessita de mais estudos a fim de comparar
dados para essa faixa etária, porém tudo leva a crer que as mesmas estão inadequadas.
Já com relação às mochilas, a carga encontrada e transportada por esses escolares é
extremamente alta, sendo assim, tanto um como outro contribuem para a má postura e
possível desenvolvimento de deformidades posturais.
29
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
TURO S
ESTUDOS FU
30
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
DICAS
31
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
DICAS
32
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
33
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
34
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
35
DICAS
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
36
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
DICAS
37
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
pela raiz quadrada da média (RMS) e normalizado pela contração isométrica voluntária
máxima (CIVM).
Observaram que ocorreu diferença na Fase I do salto a favor do tibial anterior e na Fase
II, a favor dos três músculos flexores sem e com o uso da órtese. Quanto à atividade do
deslocamento, foi observada diferença na fase da freada a favor do tibial anterior e do
gastrocnêmico, porção lateral.
38
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
39
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
SOMATOTIPOGRAMA
Heath - Carter
Legenda
81 96 01
a b c Voleibol Mesomorfia
d e f Basquetebol
g h i Handebol
j k l Futsal
g
h
k
l a
e i d
f b
c
Endomorfia Ectomorfia
DICAS
Artigo de Cabral, B.G.A.T. et al. Publicado na Revista Brasileira de Ciência Esporte, v.33, n.3,
p.733-746, 2011.
40
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
DICAS
42
TÓPICO 2 | CONHECENDO A CINESIOLOGIA E A BIOMECÂNICA
TURO S
ESTUDOS FU
ATIVIDADE PRÁTICA
Etapas:
43
UNIDADE 1 | POR QUE ESTUDAR CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA?
LEITURA COMPLEMENTAR
Leia parte da Entrevista com Pedro Bara Zanotto concedida ao blog Yoga pela
paz, em que ele fala do uso do conhecimento de Biomecânica nas aulas de yoga.
Biomecânica do Yoga
O que é biomecânica?
• No final do século XIX a palavra cinesiologia foi usada pela primeira vez e,
somente no fim dos anos 60 a palavra biomecânica se popularizou.
46
AUTOATIVIDADE
a) ( ) F-F-V-V
b) ( ) F-V-F-V
c) ( ) V-F-F-F
d) ( ) V-F-V-F
47
4 “Da Vinci era particularmente interessado na estrutura do ______em
relação com o ______ e na relação existente entre o ______, o ______ e o
______. Descreveu a mecânica do corpo na atitude ______, a marcha na
descida e na subida, no erguer-se de uma posição sentada, e no ______ [...]”
(RASCH; BURKE, 1977, p. 2).
5
6 Sobre a Mecânica Clássica, elaborada por Joseph-Louis Lagrange, assinale
a alternativa VERDADEIRA:
48
d) ( ) Combina a conservação do momento linear com a conservação da
energia, auxiliando no melhor entendimento da força, sem levar em
conta o momento e a energia, e diz que a contração muscular não é
influenciada pelas forças elétricas, bioquímicas e mecânicas.
I - Aristóteles
II - Giovanni Alfonso Borelli
III - George Goodheart
a) ( ) I - II - III
b) ( ) III - I - II
c) ( ) II - III - I
d) ( ) II - I - III
a) ( ) F-F-V-V
b) ( ) V-F-F-F
c) ( ) V-F-V-V
d) ( ) V-F-V-F
49
9 Conforme seus estudos, a cinemetria consiste na análise de parâmetros
cinemáticos, tendo por base a imagem do movimento em estudo. Sobre
esse aspecto da cinemetria, analise as seguintes sentenças:
Tais como
11 “Os aparelhos utilizados para esta medida de força podem ser classificados
em quatro categorias: hidráulicos, pneumáticos, mecânicos e strain gauges
(ou células de carga) ”. (SCHLUSSEL; ANJOS; KAC, 2008, p. 233).
I - Dinamômetros hidráulicos
II - Dinamômetros mecânicos
III - Strain gauges
50
( ) São instrumentos que medem a DM em função da quantidade de tensão
produzida em uma mola de aço.
( ) São sistemas selados, que medem a DM em quilogramas.
( ) São aparelhos em que a força empreendida em uma célula de carga é
captada eletronicamente, amplificada e transmitida para um monitor
digital.
a) ( ) I - II - III
b) ( ) III - I - II
c) ( ) II - I - III
d) ( ) II - III - I
a) ( ) Diâmetros.
b) ( ) Perímetros.
c) ( ) Altura.
d) ( ) Comprimentos celulares.
e) ( ) Comprimentos ósseos.
51
52
UNIDADE 2
CINESIOLOGIA APLICADA
AO MOVIMENTO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos. Em cada um deles, você encon-
trará atividades que o(a) ajudarão a fixar os conhecimentos abordados.
53
54
UNIDADE 2
TÓPICO 1
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA
CINESIOLOGIA
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico você será apresentado a todos os segmentos da coluna
vertebral e seus respectivos movimentos. Abordaremos os conteúdos um a um
para fixação dos conceitos básicos e para melhor entendimento e aplicabilidade
dentro da Educação Física.
2 CINESIOLOGIA: MOVIMENTOS
DA COLUNA VERTEBRAL
A coluna vertebral é organizada em componentes exclusivos que são
acondicionados entre si pelas articulações, ligados fortemente por ligamentos
e sustentados por um emaranhado de músculos e tendões. Está distribuída em
uma série de discos individuais sobrepostos, denominados vértebras, que são
interligadas uma a uma formando uma haste resoluta e arqueável, complacente
(PUTZ; PABST, 2000).
55
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
UNI
3 PLANOS DO MOVIMENTO
57
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
58
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
4 MOBILIDADE VERTEBRAL
A mobilidade vertebral está elucidada na predisposição biomecânica
de que a coluna vertebral dispõe em mover-se, movimentar-se, mexer-se, e,
para tanto, possui uma perfeita engrenagem que trabalha em harmonia para
desenvolver o movimento. Na composição desta engrenagem estão as vértebras,
os discos intervertebrais, os músculos e os ligamentos que permitem a realização
do movimento (ROBELLO, 2015).
4.1 FLEXÃO
O corpo é projetado para frente, as vértebras curvam-se frontalmente e
ocorrem algumas ações dentro da coluna vertebral, como tensão, deslizamento e
compressão para produzir o movimento (PUTZ; PABST, 2000).
59
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
4.2 EXTENSÃO
Exerce o movimento contrário ao de flexão e o corpo é projetado para trás,
é a retificação ou a ampliação do ângulo entre os ossos ou partes do corpo (PUTZ,
PABST, 2000).
60
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
61
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
62
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
DICAS
A conclusão encontrada foi uma tendência ao melhor alinhamento dos membros inferiores,
um aumento na inclinação pélvica anterior, e uma tendência ao aumento da hiperlordose
lombar, o que predispõe a praticante de ginástica olímpica a um desalinhamento da
estrutura esquelética, levando a quadros dolorosos e à limitação da vida esportiva.
63
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
6.1 CERVICAL
Está segmentada em duas partes, cervical superior e inferior. A superior
compreende as vértebras (C1 e C2) que recebem os nomes de altas e áxis,
respectivamente, fazem a sustenção do crânio e são vértebras atípicas (não possuem
corpo vertebral), posicionadas logo abaixo do osso occiptal. E a cervical inferior
compreende as vértebras (C3 a C7), sendo vértebras típicas (contêm estruturas que
são iguais a todas as outras vértebras móveis), onde a C7 é conhecida como a vértebra
de transição, suas características agem nas duas regiões (PUTZ; PABST, 2000).
65
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
6.2 TORÁCICA
Também denominada cifose torácica, é uma curvatura primária,
desenvolvida na fase embrionária, durante a gestação. É composta por um
total de doze vértebras posicionadas logo após a C7, vai da T1 à T12, uma para
cada uma das doze costelas, pois fazem a sustentação das mesmas (PUTZ;
PABST, 2000).
66
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
67
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
DICAS
Análise postural da coluna vertebral: estudo comparativo entre surdos e ouvintes em idade
escolar
Observou-se uma maior ocorrência de alterações posturais nos escolares surdos ao serem
comparados com os ouvintes. Houve uma alteração postural de 68,2% de hipercifose
torácica no grupo dos surdos comparado com 45,5% do grupo dos ouvintes. Então,
concluíram que os estudantes surdos têm maior probabilidade, quando comparados aos
estudantes ouvintes, de desenvolver alterações posturais sendo pela lesão auditiva, somada
aos maus hábitos posturais em atividades de vida diária e à ergonomia desfavorável no
ambiente escolar.
68
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
6.3 LOMBAR
A curvatura lombar também é denominada como curvatura secundária,
porque, juntamente com a curvatura cervical, são evidentes após o nascimento.
Seus processos espinhosos são visíveis durante a flexão da coluna. São compostas
por um conjunto de cinco vértebras que vão de L1 à L5, onde a L5 difere das
demais de seu grupo por apresentar, no plano sagital, uma forma similar a um
trapézio retangular. É responsável pela angulação da articulação lombossacral e
tem um corpo grande com o forame pequeno (PUTZ; PABST, 2000).
69
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
DICAS
70
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
A prevalência de dor lombar foi de 49,3%, apresentando uma frequência semanal em 43,1%
dos avaliados. A prevalência de desvios foi de 53,8%, sendo que 90,9% corresponderam
à retificação da curvatura lombar, acometendo mais o sexo masculino. Foi encontrada
diferença significativa no ângulo lombar entre os sexos, sendo que o grupo masculino
apresentou razões de prevalência superiores de desvios posturais.
Concluíram que as prevalências de dor e desvios posturais na coluna lombar foram elevadas,
sendo que a relação entre essas variáveis não se apresentou de forma significativa. As
principais causas de dor lombar foram a prática de esportes ou atividades vigorosas, e a
permanência durante longos períodos de tempo na posição sentada.
6.4 SACRO
A curvatura sacral é a composição final da coluna vertebral, tem um
formato que lembra uma cunha e constitui uma base forte para os membros
inferiores. Possui cinco vértebras que se fundem ao longo do crescimento
estrutural do indivíduo, S1 à S5. Suas laterais articulam com o quadril e possuem
forames posteriores que permitem a passagem dos nervos da medula espinhal,
superiormente articula-se com a 5ª vértebra lombar e inferiormente com o cóccix
(PUTZ; PABST, 2000).
71
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
C
ar
Ala
a
do
rs
al
Promontorio
Ca
ra
Porción sacra pé
lv
del reborde pélvico ica
(línea terminal)
Agujeros sacros
anteriores (pélvicos) Hiato del sacro
Crestas
transversas Sección sagital media
Cara auricular
Tuberosidad sacra
Agujero Agujero
intervertebral sacro posterior Agujeros
sacros
posteriores
72
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
73
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
DICAS
6.5 CÓCCIX
Esse é o último osso da coluna vertebral, e como o sacro, também possui
uma forma de cunha, cônica triangular, mas bem menor. É formado de uma base
e um ápice (móvel), bordas laterais e faces dorsal e pélvica (NETTER, 2000).
É constituído por quatro segmentos, por vezes até cinco ossículos, que
são móveis ao nascimento e se fundem: os proximais na infância, e os distais no
início da vida adulta. Estruturam-se da seguinte forma: corpos, cornos coccígeos,
processos transversos e articulares rudimentares (NETTER, 2000).
74
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
FIGURA 60 - CÓCCIX
75
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
DICAS
As forças de reação do solo obtidas através de uma plataforma de forças, não apresentaram
diferenças entre as condições. As semelhanças indicam que mochilas com rodas não
exigem alterações de tempos ou aplicação de forças para execução da tarefa quando
comparadas à marcha sem carga no plano.
A coluna vertebral possui uma biomecânica que não suporta por muito
tempo a posição sentada, nem para realizar movimentos repetitivos ou mantendo
posturas estáticas, desta maneira é conveniente manter a qualidade da postura a
fim de evitar desvios e distúrbios futuros (BRACCIALLI; VILARTA, 2000).
76
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
DICAS
O objetivo deste trabalho foi criar um instrumento capaz de identificar a percepção que
escolares têm sobre a postura adotada nesse ambiente. Foi criado um questionário com
fotos sobre formas de sentar, sentar para escrever, carregar o material escolar e pegar
objetos pesados e leves do chão.
Após a análise da validade aparente e do resultado da análise intragrupo (r=0,91; p< 0,000),
concluiu que o questionário aplicado era válido e fidedigno para a aplicação em uma
população de características semelhantes.
TURO S
ESTUDOS FU
77
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
8 MEMBROS SUPERIORES
8.1 OMBROS
Os membros superiores são fixados à estrutura corporal por ossos que
formam o cíngulo dos membros superiores: clavícula, escápula (formam a cintura
escapular), braço (úmero), antebraço (rádio e ulna) e mãos (ossos do carpo,
metacarpo e as falanges) (FIELD, 2001).
78
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
79
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
80
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
DICAS
DICAS
81
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
NOTA
82
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
8.2 COTOVELO
A capacidade de amplitude de movimentação média do cotovelo é de
150º, ocorrendo limitações no movimento de flexão pela ação da massa muscular
e no movimento de extensão, a limitação é pelo contato do olecrano da ulna com
o úmero (FORNASARI, 2001).
83
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
84
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
85
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
DICAS
DICAS
Você poderá ler este artigo na íntegra no link a seguir, e ter uma visão maior sobre o
funcionamento das articulações dos membros superiores.
8.3 PUNHO
O punho é um complexo multiarticular, que conecta o antebraço com a
mão, tem interdependência, é biaxial, permitindo os movimentos de flexão 70º a
90º, extensão 65º a 85º, desvio radial 15º a 25º, desvio ulnar 25º a 40º e circundação
(PAULSEN; WASCHKE, 2013).
São oito os ossos que compõem o carpo: osso semilunar, osso piramidal,
osso pisiforme, osso capitato, osso hamato, osso escafoide, osso trapézio e osso
trapezoide (PAULSEN; WASCHKE, 2013).
86
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
87
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
DICAS
88
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
TURO S
ESTUDOS FU
8.4 MÃOS
A articulação da mão é a extremidade do membro superior, é uma
articulação complexa e numerosa em estruturas, já que contêm vinte e sete
ossos separados em três conjuntos: carpo, metacarpo e dedos. Os cinco ossos
do metacarpo são cilíndricos curtos que se conectam aos ossos do carpo
proximalmente, e com as falanges distalmente (PAULSEN; WASCHKE, 2013).
89
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
90
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
DICAS
Nos vídeos abaixo, você verá a articulação da mão como complemento do estudo.
<https://www.youtube.com/results?search_
query=articula%C3%A7%C3%B5es+da+m%C3%A3o>
<https://www.youtube.com/watch?v=lhtLATgYFJE>
Acesso em: 11 dez. 2015.
91
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
ATENCAO
TURO S
ESTUDOS FU
Agora que você entendeu a cinesiologia dos membros superiores e estudou sua
importância, vamos aprofundar o nosso estudo, desvendando a cinesiologia dos membros
inferiores.
9 MEMBROS INFERIORES
As articulações dos membros inferiores exercem sustentação, locomoção,
transferência estável de peso na realização da marcha e/corrida e manutenção da
posição bípede. São ligados ao tronco pelo sacro e os ossos do quadril, formando
a pelve óssea (KISNER; COLBY, 2005).
92
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
FONTE: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-esqueletico/
imagens/sistema-esqueletico-163.jpg.
9.1 QUADRIL
A articulação do quadril, como todas as articulações do corpo, é uma
articulação que também apresenta sua complexidade, que possibilita movimentos
em três planos e tem três graus de liberdade. É do tipo triaxial esferoide, realiza
os movimentos de flexão-extensão, abdução-adução e rotações interna e externa
(NEUMANN, 2011).
A parte óssea do quadril é composta pela junção dos ossos ílio, ísquio e
púbis dando forma à parte côncava do acetábulo, a parte óssea convexa é uma
depressão esférica que acomoda a cabeça femoral (PUTZ; PABST, 2000).
93
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
94
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
95
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
96
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
UNI
Caro acadêmico, você saberia diferenciar as CCA de CCF? Pois bem, vamos
agora entender quais são as diferenças básicas desses dois movimentos tão importantes
para alcançar os objetivos específicos em cada articulação.
UNI
Você poderá aprofundar seu conhecimento sobre esse assunto lendo a sugestão de artigo:
Cadeia cinética aberta e fechada: uma reflexão crítica
FONTE: MOSER; MALUCELLI; BUENO. Cadeia cinética aberta e fechada: uma reflexão
crítica. Fisioter. Mov., v. 23, n. 4, p. 641-650, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/
pdf/fm/v23n4/a14v23n4.pdf>. Acesso em: 13 dez. 2015.
97
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
9.2 JOELHO
A articulação do joelho é a articulação que faz a união da extremidade
distal do fêmur e proximal da tíbia, denominada articulação femorotibial. Possui
mobilidade e também é estável, é uma articulação sinovial em dobradiça entre
o fêmur e o osso da tíbia, com alinhamento em torno de 10º em geno valgo
(curvatura normal) (KISNER; COLBY, 2005). Participa da sustentação do peso
corporal juntamente com as articulações do quadril e tornozelo na posição em
pé, e é articulação funcional para as práticas de deambular (caminhar), sentar,
levantar, subir, descer e correr (NEUMANN, 2011).
98
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
FONTE: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
99
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
100
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
101
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
UNI
102
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
UNI
Machado (2014) demonstrou ser viável a utilização dessa modalidade dentro da escola,
tornando as aulas de Educação Física mais atrativas e usufruindo dos benefícios que
a prática do Slackline oferece, como equilíbrio de todas as funções físicas, mentais,
emocionais e sociais.
ATENCAO
TURO S
ESTUDOS FU
9.3 TORNOZELO E PÉ
As articulações do tornozelo e pé, assim como o joelho, são articulações
complexas, do tipo dobradiço, gínglimo sinovial. O tornozelo é estruturado
pela união da extremidade distal dos ossos da tíbia e da fíbula, sendo ligado
medialmente entre tálus e tíbia e lateralmente entre tálus e fíbula, e seguida
de três articulações que proporcionam estabilidade, sendo elas: tibiofibular
(sindesmose), talocrural e subtalar (PUTZ; PABST, 2000).
103
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
104
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
105
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
106
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
107
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
UNI
Esse trabalho é uma sugestão de leitura para entendimento das complexas articulações
de tornozelo e pé: Análise da estabilidade do tornozelo em movimentos esportivos e o
efeito da órtese semirrígida
108
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
DICAS
ATIVIDADE PRÁTICA
109
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
110
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
111
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
Como saber quais esportes, jogos, lutas, danças e brincadeiras devem fazer
parte do currículo?
NEIRA: O ponto de partida é sempre o diagnóstico inicial. O interessante é que
esse mapeamento do patrimônio cultural corporal da turma, as práticas ligadas
ao movimento que os alunos conhecem ou realizam, revela uma realidade mais
diversificada do que imaginamos. A garotada brinca de esconde-esconde, conhece
skate pela TV, tem algum parente que pratica ioga e conhece malha ou bocha
porque os idosos jogam na praça. É possível ainda fazer outros mapeamentos.
O professor pode passear pelo bairro observando manifestações corporais e
equipamentos esportivos. Há academias ou ruas de caminhada, por exemplo.
112
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CINESIOLOGIA
Qual deve ser a postura da escola quando a cultura corporal dos alunos inclui
danças como o funk e o axé?
NEIRA: Não devemos fechar os olhos para essas manifestações, pois podem
ser danças que os estudantes cultuam fora da escola. Isso não significa que
devemos ficar apenas com aquilo que eles conhecem. Se o professor focar só
os aspectos superficiais do funk e do axé, ensaiando coreografias, por exemplo,
não estará cumprindo seu papel. Por outro lado, um trabalho crítico ajuda as
crianças a analisar e interpretar o que são essas danças, contribuindo para que
elas conheçam a própria identidade cultural e entendam quem são. A chamada
cultura de chegada dos estudantes é um bom ponto de partida para um trabalho
em direção a uma cultura mais ampla. A escola deve sempre fazer essa ponte
entre o repertório conhecido e o desconhecido.
113
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você viu:
114
AUTOATIVIDADE
a) ( ) F, F, F, V
b) ( ) F, V, F, F
c) ( ) V, F, V, F
d) ( ) F, V, V, F
115
PORQUE
I – Plano Sagital
II – Plano Frontal
III – Plano Transversal
116
( ) Anterior e posterior, flexão lateral e anteroposterior.
( ) Superior e inferior, rotações e longitudinal.
( ) Direita e esquerda, flexão e extensão e laterolateral.
a) ( ) I - II - III
b) ( ) II – III – I
c) ( ) III – II – I
d) ( ) I – III - II
117
d) ( ) extensão, diminuição da angulação, quadril, plano frontal, posterior
braquial e braquiorradial.
Para executá-lo
118
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, nós aprofundaremos ainda mais nosso conhecimento sobre
a Cinesiologia e você entenderá o que são fáscias e músculos, quais são suas
estruturas, importância e funcionalidade para o movimento do corpo humano e
como trabalhá-los no contexto escolar durante as aulas de Educação Física.
2 OS SISTEMAS MUSCULARES
Os movimentos do corpo humano são administrados por várias estruturas,
e uma dessas estruturas é denominada músculos. Os músculos realizam diversas
finalidades funcionais essenciais no gerenciamento dos movimentos de vida
diária e no controle da postura ereta, interferindo diretamente nas capacidades
práticas de cada ser humano (NEUMANN, 2011).
119
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
120
TÓPICO 2 | ABORDAGENS SOBRE SISTEMAS MUSCULARES
121
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
122
TÓPICO 2 | ABORDAGENS SOBRE SISTEMAS MUSCULARES
UNI
TURO S
ESTUDOS FU
123
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
2.1 OMBROS
124
TÓPICO 2 | ABORDAGENS SOBRE SISTEMAS MUSCULARES
2.2 COTOVELOS
125
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
2.4 QUADRIL
126
TÓPICO 2 | ABORDAGENS SOBRE SISTEMAS MUSCULARES
2.5 JOELHO
127
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
UNI
ATIVIDADE PRÁTICA
128
TÓPICO 2 | ABORDAGENS SOBRE SISTEMAS MUSCULARES
DICAS
129
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
LEITURA COMPLEMENTAR
132
TÓPICO 2 | ABORDAGENS SOBRE SISTEMAS MUSCULARES
133
temos uma coluna vertebral e um aparelho locomotor para andar de um jeito
que o chimpanzé não é capaz. Mas crianças que não têm experiências, que ficam
isoladas do contato humano, não desenvolvem esse andar da melhor forma
porque, embora o aparelho locomotor seja geneticamente constituído, o andar
ereto é aprendido socialmente.
Isso acontece com todos os reflexos naturais, até o mais básico, que é mamar, e
pressupõe uma aprendizagem cultural: como sugar, como se acomodar nos braços
da mãe. As experiências que a criança tem é que empurram esse desenvolvimento.
Não dá para dizer que uma criança por si mesma vai desenvolver a capacidade de
quicar uma bola, por exemplo, embora todas tenham o potencial para aprender
esse movimento.
O desenvolvimento de competências motoras ocorre pela relação dinâmica
entre o biológico e o social. Por isso as experiências fornecidas à criança são tão
importantes.
134
em diferentes posições, de frente, de costas, de cabeça para baixo, de mãos dadas
com um amigo.
Mais importante do que buscar o jeito certo de arremessar uma bola no jogo,
de derrubar latas, por exemplo, é estimular a criança a resolver este desafio de
diferentes maneiras, de diferentes distâncias, com diferentes tipos de bolas. Essas
ações colaboram para o desenvolvimento de um repertório motor que permita
à criança escolher as respostas para os diferentes desafios, buscando soluções
alternativas e criativas para os mesmos problemas.
135
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu:
• Os tipos de músculos.
• As funções musculares.
136
AUTOATIVIDADE
a) ( ) F, F, F, V
b) ( ) F, V, F, F
c) ( ) V, F, V, F
d) ( ) F, V, V, F
Analise as sentenças:
137
O sistema muscular é essencial para a arquitetura óssea.
PORQUE
138
6 Os músculos, durante a ação cinesiológica do movimento, são separados
em grupos com funções distintas e agem como em uma força tarefa, em
que cada grupo exerce sua função. Sobre essas distinções, associe os itens a
seguir:
I – Músculos agonistas
II – Músculos antagonistas
III – Músculos estabilizadores
IV - Músculos neutralizadores
V - Músculos sinergistas
a) ( ) V-F-F-V-F
b) ( ) V-F-F-F-V
c) ( ) V-F-V-V-V
d) ( ) F-F-F-V-V
139
UNIDADE 2 | CINESIOLOGIA APLICADA AO MOVIMENTO
9 Alguns dos principais músculos dos punhos e das mãos são ______ e
______, ______ e ______.
I – Glúteo máximo
II – Glúteo médio
III – Glúteo mínimo
a) ( ) I - II – III
b) ( ) II – III – I
c) ( ) III – II – I
d) ( ) III – I – II
140
UNIDADE 3
BIOMECÂNICA APLICADA AO
MOVIMENTO HUMANO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos. Em cada um deles você encontra-
rá atividades que o ajudarão a fixar os conhecimentos abordados.
141
142
UNIDADE 3
TÓPICO 1
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA
BIOMECÂNICA
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, você vai ver que os fundamentos básicos da biomecânica
estão inseridos dentro do contexto escolar, fazem parte como conteúdos e
elementos fundamentais para serem trabalhados na Educação Física escolar.
Ainda, vai conhecer as leis dos movimentos, como aceleração e desaceleração,
força e torque, equilíbrio, centro de gravidade, velocidade e distância, sistema de
alavancas e as valências física na água.
143
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
144
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA
UNI
A Segunda Lei de Newton determina que quanto maior for a força, maior
será a aceleração do corpo, e quanto maior for a massa desse corpo, menor será a
aceleração (PRUDÊNCIO et al., 2013).
145
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
UNI
146
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA
TURO S
ESTUDOS FU
Para entendermos melhor esta Segunda Lei de Newton, vamos conhecer alguns
conceitos básicos: aceleração e desaceleração.
3 ACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO
A aceleração de um corpo é a razão na qual a sua velocidade varia com o
tempo. É a informação transmitida ao corpo para que aumente a velocidade e a
movimentação aconteça mais rápida. É quando ocorre a variação da velocidade
durante certo intervalo de tempo. Exemplo: observar a variação da velocidade do
atleta nos diferentes trechos de uma corrida (HALLIDAY; RESNICK; WALKER,
2008). É a taxa de variação na velocidade em relação ao tempo, é uma grandeza
vetorial de dimensão comprimento/tempo², é medida em metro por segundo
quadrado, e é identificada em três tipos, nula (zero), positiva (aumenta) e negativa
(diminui) (HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2008).
V
V
T
Tmáx
T
Tmin
t
aceleração movimento uniforme desaceleração
FONTE: Disponível em: <http://fisicamoderna.blog.uol.com.br/images/resgate_chile_
grafico.jpg>. Acesso em: 18 dez. 2015.
DICAS
UNI
4 CENTRO DE GRAVIDADE
Corresponde ao centro de forças gravitacionais de todos os segmentos do
corpo atuando sobre todas elas, procurando equilibrá-las e estabilizá-las. É um
ponto de aplicação de força que representa o peso corporal (MIRANDA, 2000).
148
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA
5 DESLOCAMENTO E DISTÂNCIA
Deslocamento é definido como o mover de um corpo, medindo em uma
linha reta a diferença entre o ponto de partida e o ponto de chegada. Para calcular
o deslocamento devemos conhecer a trajetória do percurso para poder definir a
diferença (HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2008).
149
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
DICAS
150
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA
20 km 50 km
20 km
Marco zero 50 km
(referencial)
FONTE: Disponível em: <http://fisicaevestibular.com.br/images/cinematica2/image008.jpg>.
Acesso em: 18 dez. 2015.
UNI
151
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
DICAS
TURO S
ESTUDOS FU
Até agora tivemos uma noção dos conceitos de velocidade na área da física, e
como estamos estudando o mundo da cinesiologia e biomecânica, a seguir, desvendaremos
como funciona a velocidade no sistema musculoesquelético do corpo humano.
Velocidade Motora
152
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA
7 FORÇA
Para Newton, a força que atua sobre um corpo é capaz de modificar o
estado de repouso ou do movimento retilíneo. Qualquer ação que seja responsável
por variações da velocidade é considerada força, o peso de um corpo, resistência
153
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
do ar, da água, atrito e contração muscular exercem força. Força é uma grandeza
vetorial, dinâmica, que tem como resultante de sua ação a variação da velocidade.
Complementa a aceleração adquirida, direção, ponto de aplicação (HALLIDAY;
RESNICK; WALKER, 2008).
Pode-se dizer, de acordo com Mcginnis, (2015, p. 20) de uma forma mais
simplificada “força é um empurrão, um puxão, força é qualquer coisa que faça
um objeto sair e voltar ao repouso, aumentar ou diminuir a velocidade, ou mudar
de direção”.
154
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA
Força isométrica
Ação muscular
concêntrica
Velocidade Velocidade
máxima de Velocidade máxima de
alongamento encurtamento
155
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
8 TORQUE
Também definido como momento de força, acontece quando ocorre uma
mudança na velocidade de rotação do corpo, ocorre uma variação na velocidade
angular. É uma grandeza da força responsável pela mudança de velocidade
de rotação. Sempre que um corpo necessita ser girado é aplicado sobre ele um
momento de força, um torque (HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2008).
Expresso como:
M (momento de força (Torque)) = força x distância → M=Fxd
(HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2008).
156
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA
UNI
No estudo sugerido aqui é possível ter uma visão mais ampla do movimento
de torque agindo no sistema muscular, mais especificamente no quadríceps. O texto está
no link:
<http://www.ufrgs.br/biomec/articles%202/11%20(XI)%20CBB/Silva%20%20Torq%20
Res%20Quadric.pdf>.
DICAS
157
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
TURO S
ESTUDOS FU
Agora, para concluirmos nosso estudo sobre as Leis de Newton, vamos entender
sobre a terceira, e última, Lei de Newton, a Lei da Ação e Reação.
Esta última lei de Newton diz que para cada ação existe uma reação de
intensidade igual, mas com sentido diferente. As forças de ação e reação de um
corpo sobre o outro têm o mesmo padrão, a mesma direção e sentidos contrários
(PRUDÊNCIO, 2013).
158
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA
UNI
No estudo sugerido aqui é possível ter uma visão mais ampla da Terceira Lei de
Newton; é uma análise do manuscrito De Gravitatione das décadas de 1660 a 1670.
O texto está no link: <http://homepage.univie.ac.at/mario.barbatti/newt1.pdf>
DICAS
159
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
10 SISTEMA DE ALAVANCAS
Um movimento de alavanca acontece quando músculos geram tensão
e tracionam os ossos para sustentar ou mover resistências, assim ocorre a ação
da alavanca. São hastes rígidas que giram em torno de um eixo sob a ação
de forças e multiplica o efeito do impulso aplicado, o sistema de alavancas
viabiliza movimento, elasticidade e fortalecimento muscular ao corpo humano
(MCGINNIS, 2015).
160
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA
161
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
162
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA
163
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
164
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA
UNI
165
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
166
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA
167
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
DICAS
168
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA
• Empuxo: é uma força vertical para cima exercida pela água, ou pelo fluido
sobre um corpo. Exemplo: ao entrar numa piscina a sensação é de leveza, bem
diferente do que fora dela (CAROMANO; NOWOTNY, 2002).
169
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
170
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA
172
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA
DICAS
Sugerimos um artigo que nos dá uma noção prática de tudo que estudamos
até agora sobre as forças hidrostáticas e hidrodinâmicas aplicadas na prática. Boa leitura!
“Como um profissional deve fazer para identificar e corrigir erros associados ao movimento,
entre eles os relacionados à biomecânica? Como o profissional que trabalha com a natação
aplica, na prática, conhecimentos teóricos da mecânica dos fluidos em sua intervenção?
Para responder a essa pergunta, desenvolvemos este ensaio que tem por objetivo
apresentar propostas de aplicação da mecânica dos fluidos em intervenção na natação. São
apresentados os conceitos de flutuabilidade, resistência ao avanço, sustentação e forças
propulsivas”.
CORRÊA, S.C.; MASSETO, S.T.; FREIRE, E.S. Mecânica de Fluídos: Uma proposta de integração
da teoria com a prática. Rev. Mackenzie Física e Esporte, v.10, n.1, p. 115-129, 2011.
173
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
LEITURA COMPLEMENTAR
O Brasil está longe de ser uma potência olímpica como os Estados Unidos
ou um foguete em ascensão, como a China. Apesar de seu legado em certas
modalidades, o melhor resultado recente do país no quadro geral de medalhas
das Olimpíadas foi um 16º lugar na Grécia, em 2000 – modesto, considerando
nossas proporções continentais. Como sede dos próximos Jogos, o país desenvolve
diversos projetos e redes de pesquisa aplicada para acelerar o desenvolvimento
na área, investindo na aproximação entre academia, esporte e indústria – mas
ainda há muitas barreiras a serem superadas.
alta velocidade com trenó), por exemplo, competiu nas últimas Olimpíadas de
Inverno, na Rússia, com um veículo de segunda mão, enquanto os trenós de
alguns adversários foram desenhados por equipes de Fórmula 1.
176
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA
177
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
178
TÓPICO 1 | PRINCÍPIOS BÁSICOS DA BIOMECÂNICA
Esporte paraolímpico
179
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
180
RESUMO DO TÓPICO 1
• Força.
181
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V, F, F, V
b) ( ) F, V, F, F
c) ( ) V, F, V, F
d) ( ) F, V, V, F
182
4 O deslocamento é caracterizado como mover ______ medido em uma
linha ______ com diferença entre o ponto de ______ e do ponto de ______
(HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2008).
I – Velocidade média
II – Velocidade instantânea
III – Velocidade motora
183
( ) “Newtons”, como forma de homenagear Isaac Newton, leva o símbolo
“N”, e “um Newton de força é necessária para acelerar um quilo de
massa 2m/s²” (MCGINNIS, 2015, p. 20).
( ) Considerando as definições da Física, força é uma tração ou repulsão
que altera ou deseja alterar o estado de movimentação de um corpo.
9 O sistema de alavanca possui três tipos principais. Sobre esses tipos, associe
os itens a seguir:
I – Alavanca de equilíbrio
II – Alavanca de força
III – Alavanca de velocidade
( ) Alavanca Interpotente.
( ) Alavanca Interfixa.
( ) Alavanca Inter-resistente.
a) ( ) I - II – III
b) ( ) II – I – III
c) ( ) III – II – I
d) ( ) III – I – II
184
10 Analise as afirmações a seguir e indique as corretas:
185
186
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, você verá como a biomecânica é usada na pesquisa científica,
especificamente na análise do movimento da marcha, corrida, salto e ciclismo.
A escolha destes movimentos se deu pelo fato delas serem os movimentos mais
comuns que fazem parte do dia a dia do ser humano. Você vai entender como são
feitos, para que servem e em que aspectos diferem.
187
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
DICAS
188
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO
189
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
190
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO
DICAS
12 0,80
10 Abdução 0,60 Frontal
0,40
0,30 Q4F Frontal
8 0,20 Q1FJ1F
Momento de Força (Nm/Kg)
6 0,40 0,10
0,00
4 0,20 -0,10
2 -0,20 J2F Q3F J3F
0 0,00 -0,30
-2 -0,20 -0,40 Q2F
-0,50
Ângulo (graus)
Ângulo (graus)
70 0,8 1,0
60
50 Flexão 0,6
0,4 Sagital 0,8
0,6
J1S Q1S Q3S Sagital
40 0,2 0,4 J3S J5S
30 0,0 0,2
20 -0,2 0,0
10 -0,4 -0,2
0 -0,6
-0,4
-0,6
J2S J4S J7S
-10 -0,8 -0,8 Q2S J6S
-20 -1,0 -1,0
6 0,15 0,05
4
2
Rotação interna 0,10 Transversal 0,04 Q1T J1T Transversal
0 0,03
-2 0,05 0,02
0,01
-4 0,00 0,00
-6 -0,01
-8 -0,05 -0,02
-10
-0,10 -0,03 Q2T J2T
-12 -0,04
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Figura 1 - Deslocamento angular Figura 2 - Momento de força (Nm/ Figura 3 - Potência(W/kg) das
(graus) das articulações do quadril kg) das articulações do quadril e articulações do quadril e joelho
e joelho durante a marcha (N = 30). joelho durante a marcha (N = 30). durante a marcha (N = 30). Linha
Linha vertical indica toe-off. Linha vertical indica toe-off. vertical indica toe-off.
191
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
192
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO
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UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
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TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO
DICAS
Finalizamos apontando o link para quem tem interesse em ver mais pesquisas
deste laboratório, BioMotionLab, pois são inúmeras pesquisas fenomenais com o andar,
que valem a pena conferir no site oficial.
Acesse esse link do Youtube e veja como é feita a filmagem nesse laboratório. O vídeo traz
a filmagem da dança Breakdancing: <https://www.youtube.com/watch?v=G-svSo7UebA>.
O link a seguir é o canal desse laboratório no Youtube, com vários vídeos interessantes:
<https://www.youtube.com/user/BioMotionLab>.
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ESTUDOS FU
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TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO
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UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
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TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO
NOTA
Eu quero: V = ?
Eu tenho a medida da passada CP = 1,85 m e a frequência da passada FP = 3s
Fórmula:
Velocidade = CP x FP = ? metros por segundo (m/s)
Resposta: V = 1,85 x 3 = 5,55 m/s
O indivíduo corre a uma velocidade de 5,55 m/s.
NOTA
Eu quero: Vm= ?
Eu tenho a medida de distância = 9m e a tempo gasto foi de = 6s
Fórmula:
Vm = deslocamento / tempo gasto = ?
Resposta: Vm = 9 / 6 = 1.5 m/s
Em média o indivíduo corre a uma velocidade de 1.5 m/s em 9 metros.
199
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
NOTA
Eu quero: Rm= ?
Eu tenho a medida de distância = 9m e a tempo gasto foi de = 3s
Fórmula:
Rm = distância /tempo gasto
Resposta: Rm = 9 / 3 = 3 m/s
A rapidez do indivíduo foi de 3 m/s em 9 metros.
NOTA
Eu quero: a = ?
Eu tenho a v1 = 2 m/s, v2 = 6 m/s e t= 10s
Fórmula:
a = velocidade em um momento (v2) - velocidade no momento seguinte (v1)
tempo transcorrido
Resposta: a = 6 - 2 / 10 = 0.4 m/s
200
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO
201
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
NOTA
202
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO
203
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
0°
FASE DE PROPULSÃO
4° quadrante
1° quadrante
270° 90°
3° quadrante 2° quadrante
FASE DE RECUPERAÇÃO
180°
FONTE: Disponível em: <https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=
s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiQnputjuHJAhUJhpA
KHahZC3sQjRwIBw&url=https%3A%2F%2Ffanyv88.com%3A443%2Fhttps%2Fpaulacavalcantepersonal.wordpress.
com%2F2012%2F02%2F&psig=AFQjCNEta1iXle8tJvBebfEeacEfCfXHUA&ust=14
50352825916490>. Acesso em: 16 de dez. 2015.
204
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO
DICAS
FONTE: Delwing, G. et al. Modelo para quantificação das forças musculares e articulares na
coluna cervical durante o ciclismo. Anais do XII Congresso Brasileiro de Biomecânica. São
Paulo. 2007. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/biomec/articles%202/12%20(XII)%20CBB/
Delwing%20%20Modelo%20cervical%20ciclismo.pdf>. Acesso em: 16 dez. 2015.
TURO S
ESTUDOS FU
Agora que você entendeu sobre o pedalar e o ciclismo, vamos ver como os saltos
são importantes e como são analisados.
205
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
NOTA
Curiosidade
Enquanto um jogador de basquetebol realiza, em média, 65 saltos por partida, jogadores de
futebol realizam apenas nove saltos. No basquetebol são combinados com o balanço e a
elevação dos braços acima da cabeça, na fase final do salto, como no rebote, na enterrada
e no bloqueio e no futebol, esta associação entre salto vertical e elevação do braço acima
da cabeça raramente acontece, exceto para o goleiro (GOMES et al., 2009).
206
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO
O salto vertical envolve uma completa interação entre vários fatores, são eles:
(a) Salto agachado, (b) salto com contramovimento (CMJ) e (c) salto em profundidade.
207
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
208
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO
DICAS
Os autores compararam o desempenho no salto vertical com (CBB) e sem (SBB) balanço
dos braços, entre nove jogadores de futebol e nove de basquetebol. Eles realizaram doze
saltos verticais máximos, utilizando a técnica do contramovimento, sendo seis saltos CBB e
seis SBB. Os saltos foram realizados sobre uma plataforma de força que registrou as forças
de reação do solo (FRS). Observaram que não houve diferença entre o grupo de jogadores
de basquetebol e o de futebol na altura máxima do salto vertical e que ambos os grupos
obtiveram maior altura do salto vertical no CBB do que SBB, pois o uso dos braços durante
o salto vertical melhora o desempenho.
209
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
NOTA
Você sabia que os saltos verticais e horizontais têm sido utilizados como
indicadores da força dos membros inferiores em crianças e adolescentes, uma vez que
demonstraram ser sensíveis ao treinamento de força? (COLEDAM et al., 2013).
210
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO
“No salto triplo, cada uma dessas distâncias se repete por três vezes,
onde a distância D2 representa mais de 85% do resultado final, e é a que mais
frequentemente guarda relação significante com a distância total do salto”
(MOURA; MOURA; BORIN, 2005, p. 17).
ATENCAO
Como você pode perceber, a biomecânica é uma subárea da física que está
envolvida na análise do movimento humano, que objetiva auxiliar na melhora da performance
dos atletas. Assim, nesse contexto, envolve múltiplas análises de músculos, ângulos, alavancas
e seria impossível nesse caderno explicar detalhadamente cada uma. Portanto, devido à
complexidade que envolve cada movimento, escolhe-se para a escrita a seguir mostrar como
é feita a análise biomecânica de alguns aspectos da natação.
211
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
NOTA
DICAS
Resistência
Força Propulsiva
Peso
212
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO
DICAS
213
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
do joelho utilizou-se uma câmera filmadora acoplada a uma caixa estanque posicionada
dentro da água. Foram utilizados marcadores em pontos anatômicos. Observaram que as
características da flexão de joelho apresentaram bastante variação angular, observando-
se que execuções com ângulos entre 110° e 120° resultaram em viradas mais rápidas. Os
nadadores especialistas em provas de velocidade apresentaram maiores valores de ângulo
de flexão do joelho durante a fase de impulsão da virada no nado Crawl, resultando em
viradas mais rápidas.
FONTE: ARAUJO, L.G. et al. Análise do ângulo de flexão do joelho na virada no nado crawl.
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, ano 10, n.93, 2006.
FIGURA 174 - SISTEMA DE ANÁLISE QUE PERMITE QUE O NADADOR REALIZE OS MOVIMENTOS
DE BRAÇADAS APOIADO À PLATAFORMAS CONECTADAS A UM TRANSDUTOR DE FORÇA
214
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO
TURO S
ESTUDOS FU
Não se esgota aqui o estudo da biomecânica, mas com esse Caderno de Estudos,
você, acadêmico, pode ter uma noção do que é realizado em pesquisas e sua importância
para o educador físico.
ATIVIDADE PRÁTICA
Etapas:
215
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
Exemplo:
- tempo total do percurso = 15 segundos
- comprimento da passada = 75cm
- frequência da passada = realizou 8 passos no total/ 15 segundos = 0,53
passos por segundo
LEITURA COMPLEMENTAR
216
TÓPICO 2 | BIOMECÂNICA VOLTADA À ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO
2 – A tribo dos Tarahumaras é uma parte vital dentro do seu livro, eu acredito
que ela tenha se tornado até um grande capítulo dentro da sua vida. Você ainda
mantém contato com os corredores lá do México? Com exceção da corrida, que
experiência os Tarahumaras trouxeram para a sua rotina?
4 – Aqui no Brasil nós temos muitas corridas que movem os mais loucos todo
ano (como a Brasil 135, que percorre 135 milhas através da Serra da Mantiqueira
e a Ultra dos Anjos que atravessa o estado de Minas Gerais e tem 235 km de
extensão). A ideia de correr aqui na América do Sul não passa pela sua cabeça?
C.M. - Claro, eu adoraria correr através da Serra algum dia. Mas eu estou trancado
em casa nos últimos três anos enquanto eu estou trabalhando em um novo livro,
então eu não estou podendo viajar para me divertir por um bom tempo.
5 – Depois que o Nascido para Correr foi lançado, as discussões sobre tênis e
mercado se tornaram muito intensas, fazendo com que as marcas prestassem
mais atenção ao lifestyle. Atualmente, uma das mais poderosas empresas
do mundo está investindo em tênis minimalistas e “simuladores de corrida
descalço”, na sua opinião qual é a fatia de “culpa” que o Nascido para Correr
tem nisso tudo?
C.M. - Eu acho que o Nascido para Correr capturou um sentimento que já estava
voando por aí. Muitas pessoas estavam começando a suspeitar que as empresas
de tênis estavam vendendo lixo.
C.M. - Eu continuo sendo um escritor que corre. Eu gasto a maior parte do meu
tempo preso em uma mesa e aí explodo porta afora para brincar por uma hora ou
duas nas florestas.
217
UNIDADE 3 | BIOMECÂNICA APLICADA AO MOVIMENTO HUMANO
C.M. - A boa notícia é que a Caballos Race continua com o mesmo espírito de
amor e partilha, e continua forte até hoje. Caballo tinha certeza que essa corrida
se trataria de pessoas se reunindo pela amizade e pela competição saudável SEM
interferências corporativas e isso continua até hoje.
C.M. - Aos meus amigos brasileiros, muito obrigado e espero que possa correr
com vocês algum dia.
FONTE: Disponível em: <http://vidadetriatleta.com.br/entrevista-mcdouglall/> Acesso em: 14
dez. 2015.
218
RESUMO DO TÓPICO 2
• Para ser eficiente, o ciclismo requer forças aplicadas e bicicletas mais leves e
com geometria aerodinâmica.
219
• O pedalar requer movimentos sincronizados de múltiplas articulações em
cadeia cinética fechada visando gerar propulsão por meio da utilização das
forças produzidas, principalmente, por músculos da região lombo-pélvica e
membros inferiores.
• Os três conjuntos de saltos verticais usados nos testes biomecânicos são o salto
agachado (Squat Jump), o salto com contramovimento (Countermovement Jump)
e o salto em profundidade (Drop Jump).
• Para avaliar as ações propulsivas entre as braçadas do nado Crawl, uma das
medidas que tem se utilizado é o índice de coordenação (IdC).
220
• A pernada é realizada pelo nadador em posição de decúbito ventral e as
articulações envolvidas são joelho, quadril e tornozelo.
221
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V-F-V-V
b) ( ) V-F-F-F
c) ( ) F-F-V-V
d) ( ) V-F-V-F
222
c) ( ) Nos comprimentos celulares e ósseos.
d) ( ) Na altura do indivíduo.
Distância (m) 0 10 21 29 40
Tempo (s) 0 2.9 4.5 6.0 7.6
223
a) A velocidade média no percurso de 0 a 40 m.
b) A velocidade média no intervalo de 0 a 6.0 s.
c) A velocidade média no percurso de 10 a 21 m.
d) A velocidade média no intervalo de 3,1 a 5,5 s.
a) ( ) V-F-V-V
b) ( ) V-F-F-F
c) ( ) F-F-V-V
d) ( ) V-F-V-F
a) ( ) Deltoide
b) ( ) Vasto medial
c) ( ) Bíceps femoral
d) ( ) Semitendinoso
224
11 O ciclo de pedalada divide-se em duas fases ou em quatro quadrantes.
Sobre essas distinções, associe os itens abaixo:
I - Fase de propulsão
II - Fase de recuperação
III - Quatro quadrantes
a) ( ) I - II - III
b) ( ) III - I - II
c) ( ) II - III - I
d) ( ) II - I - III
13 O salto vertical envolve uma completa interação entre vários fatores, são
eles, EXCETO:
a) ( ) Força máxima.
b) ( ) Coordenação motora.
c) ( ) Resistência cardiovascular.
d) ( ) Altura das pernas.
225
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) V-F-V-V
b) ( ) V-F-F-F
c) ( ) F-V-V-V
d) ( ) V-F-V-F
226
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