O documento discute conceitos fundamentais de hidráulica de condutos forçados, incluindo linhas de carga e piezométrica, construção da linha de carga, posições de encanamentos em relação à linha de carga, regimes de escoamento, fórmulas utilizadas, validação de soluções, aproximações em cálculos hidráulicos, comparação de resultados, comprimentos de canalizações, calor produzido, materiais para canalizações, diâmetros comerciais, velocidades em tubulações e pré-dimensionamento.
O documento discute conceitos fundamentais de hidráulica de condutos forçados, incluindo linhas de carga e piezométrica, construção da linha de carga, posições de encanamentos em relação à linha de carga, regimes de escoamento, fórmulas utilizadas, validação de soluções, aproximações em cálculos hidráulicos, comparação de resultados, comprimentos de canalizações, calor produzido, materiais para canalizações, diâmetros comerciais, velocidades em tubulações e pré-dimensionamento.
O documento discute conceitos fundamentais de hidráulica de condutos forçados, incluindo linhas de carga e piezométrica, construção da linha de carga, posições de encanamentos em relação à linha de carga, regimes de escoamento, fórmulas utilizadas, validação de soluções, aproximações em cálculos hidráulicos, comparação de resultados, comprimentos de canalizações, calor produzido, materiais para canalizações, diâmetros comerciais, velocidades em tubulações e pré-dimensionamento.
O documento discute conceitos fundamentais de hidráulica de condutos forçados, incluindo linhas de carga e piezométrica, construção da linha de carga, posições de encanamentos em relação à linha de carga, regimes de escoamento, fórmulas utilizadas, validação de soluções, aproximações em cálculos hidráulicos, comparação de resultados, comprimentos de canalizações, calor produzido, materiais para canalizações, diâmetros comerciais, velocidades em tubulações e pré-dimensionamento.
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1.
CONDUTOS FORÇADOS
1.1. Linha de Carga e linha Piezométrica
A linha de carga é referente a uma canalização é o lugar geométrico dos pontos representativos das três cargas: velocidade, pressão e posição. Já a linha Piezométrica corresponde a altura do líquido instalado ao longo da canalização, ou seja, é as linhas das pressões, cujas linhas estão separadas por um valor v2/2g.
1.2. Construção da linha de carga
As perdas enumeradas são as seguintes:
1. Perda de carga local; 2. Perda de carga por atrito ao longo do trecho I; 3. Perda de carga local por contração; 4. Perda de carga ao longo do trecho II; 5. Perda de carga local devida ao alargamento; 6. Perda de carga ao longo do trecho III; 7. Perda de carga local, entrada e saída do reservatório. 1.3. Posição dos encanamentos em relação a linha de carga No caso geral do escoamento liquido em canalizações, podemos considerar dois planos de carga: 1. Absoluto: em que considera a pressão atmosférica. 2. Efetivo: referente ao nível de montante.
Ainda podem ser analisadas sete posições relativas ao escoamento.
1° Posição: canalização assentada abaixo da linha de carga efetiva
em toda a sua extensão;
2° Posição: a canalização coincide com a linha piezométrica;
3° Posição: a canalização passa por cima da linha piezométrica
efetiva, porem abaixo da piezométrica absoluta;
4° Posição: a canalização corta a linha piezométrica absoluta, mas
fica abaixo do plano de carga efetivo;
5° Posição: a canalização corta a linha piezométrica e o plano de
carga efetiva, mas fica abaixo da linha piezométrica absoluta;
6° Posição: canalização acima do plano de carga efetivo e da linha
piezométrica absoluta, mas abaixo do plano de carga absoluto.
7° Posição: a canalização corta o plano de carga absoluto.
1.4. Regime de escoamento e formulas utilizadas
Para escoamento laminar (Re < 2000), em tubos de seção circular, utiliza-se a formula de Poiseuille.
Para escoamentos turbulentos (Re > 4000), utiliza-se a formula de
Hazen-Willians. Recomenda-se sua utilização em tubos maiores do que 50 mm 1,852 Q L H f =10,643. ( ) C . D 4,87
Para escoamentos com números de Reynolds compreendidos
entre 2000 e 4000, utiliza-se o diagrama de Rouse ou de Moody.
1.5. Validação das soluções dos problemas seção 9.8
Para que as soluções dos problemas propostos e resolvidos na seção 9,8 sejam válidas, é necessário que o numero de Reynolds sejam maiores que 4000. Assim, adotando para a velocidade cinemática (v) da água o valor 10-6 m2/s o número de Reynolds será Re = v.D x 108 1.6. Aproximação nos cálculos hidráulicos Na maioria dos problemas da Hidráulica, a segurança nos resultados não abrange mais do que três algarismos significativos. Pois essa aproximação possibilita o uso generalizado de tabela e curvas. 1.7. Comparação de resultados Para ter a ideia da variação que pode ocorrer nos resultados, de acordo com as diversas formulas empregadas, serão considerados os seguintes dados: D = 0,45 m (18”), J = 0,0038 m/m 1.8. Comprimentos das canalizações Geralmente as canalizações tem inclinações pequenas, o que permite os engenheiros determinar seu comprimento, medindo em planta. Seja por exemplo, uma canalização assentada com uma declividade de 10%, valor relativo elevado. O comprimento exato seria praticamente 10. L= √ 102 +12= √101
1.9. Calor produzido
Embora seja frequentemente empregada a expressão perda de energia, ao se designar a perda de carga não se deve esquecer que, na realidade jamais s verifica uma perda de energia. Com o escoamento dos fluidos, parte da energia disponível se dissipa sob forma de calor. Nessas condições, teoricamente, há um ligeiro aquecimento dos fluidos e dos tubos. Suponhamos que, em uma canalização longa a perda de carga total atinja 70 m. A elevação de temperatura correspondente seria 70 =0,16° C 427 Ou seja, 1/6 de grau centigrado, sendo 427 o equivalente mecânico do calor. Para a água, a elevação de 1°C requer aproximadamente, uma caloria, nas condições comuns de temperatura. 2.1. Materiais empregados nas canalizações Os materiais mais usados são: aço, alumínio, borracha, chumbo, cobre, concreto, ferro, latão, etc. As aplicações mais comuns são apresentadas no quadro abaixo.
2.2. Diâmetros comerciais dos tubos
Os tubos empregados na prática devem satisfazer os padrões estabelecidos dentro da ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas). 2.3. Velocidades médias comuns nas tubulações valores-limites a) Velocidade mínima Para evitar disposições nas canalizações, a velocidade mínima geralmente é fixada entre 0,25 e 0,40 m/s de pendendo do valor da qualidade de água. Para as águas que contem certos materiais de suspensão, a velocidade deve ser inferior a 0,50 m/s no caso de esgoto por exemplo. A velocidade mínima estabelecida para os sistemas de distribuição de água potável pela norma NBR 12218 é de 0,60 m/s. b) Velocidade máxima A velocidade máxima da água nos encanamentos, geralmente depende dos seguintes fatores: 1. Condições econômicas; 2. Condições relacionadas ao bom funcionamento dos sistemas; 3. Possibilidade de ocorrência de efeitos dinâmicos nocivos; 4. Limitação de perda de carga; 5. Desgaste das tubulações e peças acessórias; 6. Controle de corrosão; 7. Ruídos desagradáveis;
Para determinar a velocidade máxima nas redes de
distribuição, é usual a seguinte expressão:
v máx=0,60+ 1,50. D
Onde,
D = diâmetro em metro e velocidade em m/s.
2.4. Pré-dimensionamento de canalizações
Os valores indicados mostram que a velocidade da água, nas canalizações, geralmente está compreendida entre limites não muitos afastados. Em consequência, a velocidade pode constituir um critério conveniente para o dimensionamento rápido e prévio das canalizações.
Veja a tabela: REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
NETTO, Azevedo, FERNANDEZ, Miguel Fernandez, ARAÚJO,
Roberto e ITO, Acácio Eiji. Manual de Hidráulica. 8° Ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda, 1998.
QAI, COV, Poluição e Nano TiO2: estudo de fotodegradação de benzeno por nano TiO2 em revestimento cerâmico comercial e assistida por radiação ultravioleta