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Sefs 02

saber electronica
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:-£üF

57. Mixer de á u d i o .................................................................................. 45


58. Alarme musical para o MM5402 ................ ..................................... 45
59. Lâmpada automática para g a ra g e m ............................................... 46
60. Indicador de final de c â m b io ............................................................47
61. Distorcedor para guitarra ............................................................... 47
62. Trêmulo estéreo ...............................................................................48
63. Alarme residencial “ magnético” ......................................................48
64. Sirene controlada por l u z ............................................................... 49
65. Transformador de estado sólido . ...................................................49
66. Fonte com indicador digital de te n s ã o ............................................ 50
67. Transmissor de fonia e CW em FM . .............................................51
- - c r des prêmios para os autores dos projetos mais votados, ofe-
68. Sistema de proteção contra in cê n d io s ............................................ 51
re c d c s p o r ICEL, METALTEX, FAIRCHILDE EDITORA SABER.
69. Unidade de controle re m o to ................... 52
L r- *acor de ruído para g ra v a d o r...................................................... 3 70. Protetor contra sub/sobre te n s ã o ......................................................52
2. Gra.—çeador te le fô n ic o ........................................ 3 71. Microfone pré-amplificado m u ltiu s o ...................................................53
3. T ro ao alvo e le trô n ico ......................................................................... 4 72. Disparador de foguete por controle remoto ................................... 54
■£. fkjminação de e m e rg ê n cia .................................................................. 4 73. Chocadeira e le trô n ic a .........................................................................54
5. Interruptor crep u scu la r......................................................................... 5 74. Fonte tiristorizada de 0-16V x 5 A ................................. . . . . . 56
5. Anaiisador d in â m ic o ..................................................................... ... . 5 75. Tiro no e s c u r o ......................................,.......................................... 56
7. Meça hFE com o m ultím etro............................................................... 6 76. Chave eletrônica para v id e o jo g o ......................................................57
8. Digitime - Temporizador digital programável de 77. Adaptador para transformar freqüencímetro em tacômetro . . . . 57
5 minutos a 12 h o ra s ........................................................................... 6 78. Sequencial convergente/divergente................................................58
9. Programa para conversão de u n id a d e s ......................................... 8 79. Indicador final para t a p e .................................................................. 59
10. Multiprovador a u to m á tic o ............................................... 8 80. Iluminação de e m e rg ê n cia............................................................... 59
11. Simulador de estéreo para T V ............................................................ 9 81. Radiocontrole m o n o c a n a l............................................................... 60
12. Fonte sem tran sfo rm a d o r........................................................... 9 82. Interruptor de t o q u e ............................................................................60
13. Órgão eletrônico de várias oitavas : .............. 10 83. Gerador de s in a l...............................................................................61
14. Injetor com alimentação da r e d e .............................................................10 84. Receptor de V H F ...............................................................................61
15. Alarme visual para telefone fora do g a n c h o ...................... 11 85. Proteção contra curto-circuito para b a n c a d a ................................62
16. Interruptor de toque . . . . ...................................................................11 86. Roleta e le trô n ic a ...............................................................................63
17. Servo luz rítm ic a ......................................................................................12 87. Salva-programa para micro . . . ................................................... - 63
18. Intercom unicador..................................................................................... 12 88. V ib r a t o ........................................................... 64
19. Osciloscópio com L E D s ......................................................................... 12 89. Alarme de u m id a d e ............................... 65
20. Testador de transistor no c irc u ito .................................. 14 90. Modulador para g u ita rra .................................................. 65
21. Pistola la s e r ......................................... ...............................................14 91. Walk-talk para 1 k m ................... ... . . .......................•..................66
22. Chave digital C M O s ............................................................................15 92. Testador de cabos para á u d io ...................... ... . . .......................66
23. S ir e n e ..................................................................................................15 93. Rádio FM e s té re o ............................................................ 67
24. Antifurto para o c a r r o ............................................................................16 94. Oscilador te le g rá fic o .........................................................................67
25. Ponteira de teste C A /C C ..................................................................... 17 95. Roleta + dado e le trô n ic o .................................................................. 70
26. Pisca neon e xp erim ental..................................................................... 17 96. Amplificador v a lv u la d o ..................................................................... 70
27. Amperímetro eco n ôm ico..................................................................... 18 97. VU de LEDs s o fistica d o ......................................................................71
28. Foto re e d -re lé ..................................................................................... 18 98. Amplificador de 15 W ...................... .................................................. 72
29. Temporizador de p re c is ã o .................................................................. 19 99. Amplificador de p o tê n c ia .................................................................. 72
30. Timer 555 ......................................... 2Q 100. Multiprovador para b a n c a d a ................................................................73
31. Carregador de pilhas de níquel/cádm io............................................ 20 101. Alarme automotivo mu Itifunção .........................................................73
32. Assobiador se q u e n cia l........................................................................ 26 102. Fonte de 0 - 3 0 V ......................................................................................74
33. Timer decre sce n te............................ ..................................................26 103. Amplificador de 1 0 W ............................................................................ 74
34. Alerta sonoro para pisca-pisca .................................................. 28 104. Receptor sem alim e nta çã o ...................................................................75
35. Simulador de S C R ............................................................................... 28 105. Tiro ao alvo d ig it a l..................................................... 75
36. Inversor para lâmpada fluorescente......................................................29 106. Proteção contra corrosão de a n te n a s ................................................ 76
37. Amplificador de 6 , 2 W ........................................................ 30 107. Cronômetro d ig it a l............................................................................... 76
38. Efeitos s o n o ro s ............................................... 30 108. Teste de circuitos d ig ita is ............................................... 77
39. Relógio digital ..................................................................................... 31 109. Luz rítmica fluorescente para o c a r r o ............................................... 78
40. Sirene francesa de alta p o tê n c ia ......................................................... 32 110. Chave digital programável ............................................................... 78
41. Tiro ao alvo para o T R S 8 0 .................................................................. 32 111. Órgão "power sound” ............................ 7
42. Resísíores/capacitores no co m p u ta d o r................................................34 112f. Inversor para m ultím etros.................................................................. 80
43. VU de LEDs diferente . . . ..................................................................35 113. Injetor de duas freq u ê n cia s.............................; ............................... 80
44. Central de s o m ........................................................................................ 36 114. Adaptação de chave V C R .................................................................. 80
45. Robô p is c a -p is c a ............................... 36 115. Simples teste de transistores......................... ............................ 81
46. Indicador de s in to n ia ............................................................................... 37 116. Teste para transistores............................................ - .......................81
47. Regulador/estabilizador de te n s ã o ............... 37 117. Rádio in te g ra d o ....................... 8
48. Robô ca rim b a d o r..................... 38 118. Calendário s e m a n a l............................................................................ 8
49. Multivibrador de 1 k H z ............................ 38 119. Amplificador de 5 w ............................ 8
50. Efeito audiovisual sim p lifica d o ............................................................... 39 120. Luz super-rítmica . ...................... 8
51. D im m e r..................................................................................................... 39 12,1. Roger-bip para r á d io ........................ 8
52. Pré para guitarra e b a ix o ........................................ 40 122. Seqüencial crazy ......................................................................... ... . 8
53. Poupador de lâ m p a d a s .........................................................................40 123\ Multiprovador d ig it a l............................................ 8
54. Luz estroboscópica para regulagem de autom óveis................ 42 124. Interface sem conexão com microcomputador * ................................8
55. Controle de inversão automática para m o to re s ................................... 43 125. I^otenciômetro e le trô n ic o .............................. 8
56. Sintetizador de voz para A p p le ............................................................ 43 TV R EPARAÇÃO ........................................................................ 8
1 Limitador de ruído para
gravador PAULO CESAR PINHO
Vitória - ES

Este circuito é intercalado entre a saí­


da do gravador e a entrada do amplifica­
dor de potência, servindo como elimina-
dor de chiados ou limitador de ruído.
Trata-se de um filtro com realimenta-
ção dada por Q1 - um transistor de efeito
de campo de junção do tipo BF245 ou
equivalente.
O transistor Q2 originalmente é um
BC107, mas pode ser usado um equiva­
lente mais moderno como o BC547 ou
BC548.
O transistor Q1 atua como um deriva-
dor de sinal, que é ativado quando o ruído
se torna suficientemente intenso para le­
var o transistor Q2 a uma amplificação e
realimentação.
O capacitor C8 atua como um con­
trole de inércia determinando a velocida­
de de atuação do sistema. O potenciô-
metro P1 determina a profundidade de o consumo de corrente é bastante baixo. ou de poliéster. É preciso manter todas
ação do sistema. Os resistores são de 1/8 ou 1/4W, os as ligações curtas e as saídas e entrada
A alimentação do circuito pode ser capacitores eletrolíticos para 12V ou blindadas para não haver captação de
feita com uma única bateria de 9V, já que mais e os demais capacitores cerâmicos zumbidos.

2 Grampeador telefônico
WESLEI DA SILVA RAMOS
O uso deste aparelho não é dos mais Alvorada do Oeste - RO
recomendáveis, mas vale a sugestão de
projetó. Trata-se de um transmissor que,
ligado em qualquer ponto de uma linha
telefônica, transmite as conversas para
um receptor de FM colocado nas proxi­
midades.
A alimentação vem da própria linha,
daí não ser necessário o uso de pilhas ou
baterias.
O pequeno transmissor também não
precisa de microfone ou bobina captado-
ra, pois o próprio sinal de áudio excita-o
diretamente.
À bobina L1 consta de 4 voltas de fio
comum ou esmaltado 16 num núcleo de
1cm de diâmetro sem ferrite. O ajuste do
ponto de funcionamento é feito em CV.
Eventualmente o valor de R1 deve ser
diminuído para não haver sobrecarga do LI - 4 VOLTAS DE F I O 16 A WG (DIÂMETRO 1 CM )
transistor, o que causaria sua queima.
Experiências devem ser feitas.

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N2 2/87 3


\
3 Tiro ao alvo eletrônico
ERNANDO FRANCO
Itapema - SC

Para os leitores que gostam de flipe-


ramas e outros equivalentes, apresenta­
mos um jogo muito simples. Um conjunto
de 10 leds pisca em seqüência, numa
velocidade que é dada pelo oscilador,
devendo o operador “acertar” o led cen­
tral (led 5) que é o alvo e que pode ser de
outra cor (verde, por exemplo).
A velocidade de corrimento do alvo
pode ser ajustada em P1 de 220k. O bo­
tão de tiro é um interruptor de pressão
(S2) e, quando o alvo é atingido, o apa­
relho emite um “bip” , e pára o corrimento
por aproximadamente 10 segundos.

Se o alvo não for atingido com o tiro, o


corrimento pára, mas não haverá a emis­
são do “ bip” .
Os resistores são todos de 1/8W, a
alimentação pode ser feita com tensão de
6 ou 9V, e para os transistores podem
ser usados equivalentes. Para maior fa­
cilidade de operação, recomenda-se a
utilização de leds de a1to-rendimento lu­
minoso. A tensão de trabalho dos capa­
citares eletrolíticos deve ser pelo menos
9V.

4 Iluminação de emergência
CLÁUDIO FERREIRA
Assis - SP

A eventual queima de lâmpadas ou de


fusíveis faz com que 6 sistema entre em
ação alimentando, por meio de uma bate-
ria de 12V, um conjunto de lâmpadas.
O transformador é de 12V com pelo
menos 500 mA de corrente, e os relés
são do tipo MC2RC2. Lembramos que os
contatos deste tipo de relés suportam
apenas 2A, o que significa que se o sis­
tema tiver maior corrente de lâmpadas,
deve ser usado um relé de maior capaci­
dade.
O LDR é comum, e o potenciômetro
P1 permite ajustar o nível de iluminação vendo ser feita sua recarga periódica, já são importantes para que o transistor não
em que ocorre o disparo. que o sistema não prevê esta possibili- fique submetido a surtos de alta tensão
A bateria pode ser de automóvel, de­ dade. Os diodos de proteção D3 e D4 durante a comutação.

4 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N« 2/87


5 Interruptor crepuscular
ANTONIO JOSÉ CHUFF
Piraí-R J

Este circuito aciona uma lâmpada de


até 400 watts na rede de 110V, ou 800
watts na rede de 220V quando deixa de
incidir luz sobre o íototransistor.
Ao anoitecer podemos fazer com que
um sistema de iluminação seja acionado
automáticamente e, ao amanhecer, com
a incidência de luz no íototransistor, o
sistema será desativado.
O íototransistor deve ser montado de
modo a receber a luz ambiente, e nunca
a luz do sistema que ele aciona para que
não ocorra realimentação.
Uma aplicação deste sistema é na
ativação da luz de vitrines ou jardins .
O SCR deve ter uma tensão de tra­
balho de pelo menos 200V se a rede for dor de calor. P1 é um ajuste de sensibilidade em
de 110V, e de 400V se a rede for de O valor entre parêntesis no resistor função da iluminação ambiente e o foto-
220V. Para cargas acima de 40 watts o E1 é para o caso de alimentação em transistor pode ser de qualquer tipo.

6 Analisador dinâmico
JOSÉ DA CUNHA LIMA
Barbalha - CE

Eis um analisador de grande utilidade a chave S2 na posição mostrada no dia­ opera tanto com sinais de áudio como de
na bancada do técnico reparador de rá­ grama, o aparelho funciona como um útil RF.
dios e amplificadores transistorizados. injetor de sinais. Com a chave na outra O injetor tem a configuração conven­
Este aparelho reúne duas funções: com posição temos um seguidor de sinais que cional, de multivibrador astável, onde a
freqüência é dada por C2 e C3, basica­
mente. Os transistores são PNP de uso
geral, observando-se que temos o emis­
sor ligado à massa que corresponde ao
pólo positivo da alimentação. O autor ali­
menta o circuito com 1,5 V, mas nada
impede que ele opere também com 3V.
O seguidor tem dois transistores PNP
ligados em acoplamento direto e excitan­
do diretamente um pequeno alto-falante
de 8 ohms. Não há controle de sensibili­
dade, já que a amplificação não é das
maiores e a detecção é feita por um dio-
do de gêrmanio de uso 1N34 ou equiva­
lente .
Todos os resistores são de 1/8 ou
1/4W com 10% ou 20%, os capacitores
menores são cerâmicos ou de poliéster e
o eletrolítico C5 deve ter tensão de tra­
balho de 3V ou mais.

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87 5


Meça hFE com
multímetro OSVALDO FERNANDES
Rio de Janeiro - RJ

. Com o circuito mostrado podemos


mA k ohms ohms
medir hFE de transistores com o multí­
Im P1 R R1 R2 R3 metro, até 3000 em sete escalas. O apa­
10 1000 1000 400 200 100 40 20 10 9,1 620 51 relho funciona tanto com transistores
20 500 500 200 100 50 20 10 5 4,7 300 36 NPN como com PNP, de todos os tipos.
25 470 400 160 80 40 16 8 4 3,6 220 30 Na tabela temos os valores dos
hFE 2500 1000 500 250 100 50 25 - - componentes para as 5 correntes Im
30 470 400 160 80 40 16 8 4 3,6 200 30 mais comuns encontradas nos multíme-
tros. O circuito completo é mostrado na
40 330 300 120 60 30 12 6 3 2,7 150 24
figura.
hFE 3000 1200 600 300 120 60 30 -
R é a resistência obtida pelo giro do
cursor de P1. S2, em paralelo com R2
desativada, evita dano no galvanômetro
caso exista um “curto” entre o emissor e
o coletor do transistor em prova, pois R2
limita a deflexão do ponteiro. Com o oh-
mímetro nos pontos indicados, gire P1
para R relativo ao hFE da tabela, mar­
cando-os no painel.
Para medir hFE comece pelo maior
valor. Pressione S2 e vá diminuindo a
escala para a leitura mais cômoda.
Todos os resistores são de 1/4W x
5% e o zener é de 4V7 com 400 mW.
A alimentação é feita com 4 pilhas pe­
quenas.

8 Digitime - Temporizador
digital programável de
5 minutos a 12 horas
SÉLIO CARLOS SILVA TOZETTE
Vila Velha - ES

Eis um aparelho bastante completo mável para qualquer carga de CC ou CA, guinte: começamos pelo CI-11(CD4060
para os que desejam montagens digitais possibilidade de modificação infinita para que consta de um oscilador contador).
complexas, porém eficientes. Trata-se de qualquer outra faixa de tempos como Como se sabe, este Cl traz internamente
um timer programável de 5 minutos a 12 meses ou mesmo anos; opção para trava um oscilador e uma série de etapas divi- i
horas que apresenta as seguintes ca­ na carga de saída usando um flip-flop. soras por 2.
racterísticas: controle de tempo progra­ O funcionamento do circuito é o se­ O capacitor C4 e os resistores R2,

6 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE H °- 2/87


R3, R4 e R5 assim como TR1 (trimer 51 seleciona os minutos que variam de 0 para acionar o relé RL1 e, consequente­
muuj-voltas) controlam a realimentação, a 55 em degraus de 5 minutos. A chave mente, a carga em sua saída.
estabilidade além da freqüência. Este cir­ 52 seleciona as horas que variam de 0 a Opcionalmente, para quem desejar
cuito deve ser ajustado de modo experi­ 12. um tempo fixo, pode ser usado um flip-
mental para se obter o funciomento de­ Os pólos centrais dessas chaves vão flop do tipo 4013, levando aó clock o nível
sejado, conforme explicamos a seguir. ligados diretamente às duas entradas da Hl proveniente da saída da porta D de
O circuito deve ser ajustado para pro­ porta D de CI4, a qual só tem seu nível 06.
duzir um pulso a cada 2:30 segundos, ou de saída alterado quando ambas as en­ Lembramos finalmente que Q3 dispa­
seja, no pino 3 de CI1 saída Q14 deve tradas estiverem no mesmo nível lógico. ra LD1 indicando visualmente que o cir­
haver um nível Hl a cada 2:30 segundos. A outra porta D de 0 6 funciona como cuito está em funcionamento, ou seja,
Isso deve ser conseguido experimental­ simples inversor que satura Q4 (2N2222) temporizando.
mente através do circuito extra que leva
um BC547 e um led, além de um resistor
de 1k. Este circuito deve ser conectado
ao ponto A.
Coloque então TR1 na metade de seu
curso, e com a ajuda de um relógio digital
ou cronômetro acione PS1, ficando de
olho no led. PS1 e o cronômetro devem
ser acionados simultaneamente.
Quando o led acender, aperte o stop
do relógio ou cronômetro, verificando o
tempo marcado. Se for menor que 2:30 s,
ou maior que 2:30, vá compensando isso
no TR1 refazendo a cronometragem.
O aparelho estará ajustado quando for
obtido exatamente este tempo de crono­
metragem.
Prosseguindo as explicações: quando
o nível passa a ser Hl na saída Q14, o
transistor Q1 satura, levando as entradas
ENABLE (pino 13) de CI2 e CI3 que fa­
rão a contagem dos pulsos.
Como Q1 está saturado nas condi­
ções indicadas, e essas entradas dos
CIs funcionam somente com os flancos
descendentes, o CI2 só incrementa um
pulso a cada 5 minutos, ou seja, quando
o nível cair no transistor de Hl para LO.
Passando mais 5 minutos, é a vez de
Q2 (saída) ir ao nível Hl, e assim suces­
sivamente, até chegar em Q9 (pino 11),
que antes era LO e passa a Hl. Com is­
so, CI3 é liberado para a contagem e CI2
bloqueado através da porta inversora (A)
CI4. Segura-se com isso o nível Hl no pi­
no 11 saída Q9, até que o pino 15 seja
ressetado.
As outras duas portas B e C de CI4
funcionam como controle e inversão, de­
vido ao circuito contador em cascata.
Com a chegada de nível Hl ao pino 7 de
CI3, o contador CI2 é ressetado e libera­
do para nova contagem, e em conse-
qüência CI3 é bloqueado.
Como CI5, CI6 e CI7 funcionam de
forma idêntica, não é necessário repitir a
explicação .
A seleção de tempo é feita da se­
guinte forma:
As chaves S1 e S2 fazem as sele­
ções de tempos vindos dos contadores
em cascata CI2, CI3, CI5 e CI7. A chave

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87 7


9 Programa para conversão
de unidades EUGÊNIO EUSTÁQUIO DA FONSECA SILVA
Belo Horizonte - MG

Um simples programa que fornece as conversões de


unidades de capacitâncias aos que ainda têm dificuldades 30 FOR I ** 1 TO SOO: NEXI I: HOME
com este tipo de cálculo. 35 PRINT PRINT ” DIGITE O VALO
A operação é imediata - basta entrar com o valor na R DE COMPONENTE " 5 : INPUT J
unidade original e ter as conversões para as outras unida­
40 IF V ===== 1 THEN GOTO 100
des.
45 END
50 IF V ===== 3 THEN GOTO 300
55 PRINT li5 " - MÍCROFARAD : PRINT
1 REH PROGRAMADOR * EU6ENIG EUS N5" = NANOFARAD n PRINT P;
TAQUIO DA FONSECA SILVA * == PICOFARAD ,!
? REM PROGRAMA * REDUÇÕES A (MIC 60 END
RO, PICO, NANO) FARAD * 100 m == j :n ===== m * i o o o :p === n * 10
5 HOME : FíESTORE 00
10 DATA MICROFARAD,NANOFARAD,PIC 105 GOTO 55
OFARAD 200 N ===== 3: M ===== N / 1000: P ===== N * 10
15 PRINT " **** M E N U P R I 00
N C I P A L **** 205 GOTO 55
20 FOR I ===== 1 TO 3: READ M*(I): 3 0 0 p = j : m ===== p / 10 0 0 0 0 0 : n ===== p /
PRINT: PRINT I?'1 •- "5 m > (1 ) 1000
25 NEXT l: INPUT V 305 GOTO 55

10 M ultipro vador autom ático


JUAREZ GOUVEIA DA CRUZ
Sumé - PB

Este simples provador que utiliza


dois leds como indicadores serve para 0
teste de continuidade em diversos tip os.
de componentes, além de fazer a prova
de transistores PNP e NPN.
Para usá-lo como provador de conti­
nuidade colocamos a chave na posição
A e empregamos as pontas K e W. Re­
sistências até 10k, aproximadamente, fa­
rão um dos leds acender: Resistências
maiores, que representam um circuito
aberto, manterão os leds apagados.
Na posição B da chave e usando as
posições K e W das pontas, 0 aparelho
também é um provador de continuidade,
indicado para a prova de componentes.
O estado das junções de semiconduto­
res como diodos e transistores pode ser
analisado.
Finalmente, nas posições da chave pode ler tensões de até 20V, dependendo muns, sendo os resistores de 1/8 ou
A e usando as pontas W e Y temos um do ajuste de P1. 1/4W e os leds vermelho e verde de uso
voltímetro de corrente contínua onde se Todos os componentes são co­ geral.

8 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87


11 Simulador d®
para TV FRANCISCO JOSE RODRIGUES DE LIMA
Fortaleza - CE

monofônica, se bem que ainda não che­


gue ao verdadeiro estéreo.
O circuito deve ser alimentado com
a fonte simétrica que é mostrada no cir­
cuito da figura 2.
Os condutores de entrada e saída de
sinais devem ser todos blindados para
evitar a captação de zumbidos.
Os dois potenciômetros usados são
lineares ou log, e os resistores são de
1/8 ou 1/4W.
Os capacitores de 100 nF podem ser
cerâmicos ou de poliéster metalizado.
O circuito recomendado pelo autor é o
CA747, que pode aparecer com diversas
denominações como 747, pA747, LM747,
SN52747 etc.
O CA747 é um duplo amplificador O sinal é dividido entre os dois ampli­
operacional e permite a realização deste ficadores operacionais, que os amplifi­ Eventualmente, em função do ganho
projeto. cam com fases invertidas. O sinal num do amplificador utilizado, o resistor de
O simulador de estéreo apresentado dos operacionais é aplicado com uma fa­ 82k pode ser alterado, pois dele depende
deve ser intercalado entre a saída de áu­ se e no outro com outra fase. o ganho deste circuito.
dio de qualquer televisor (o sinal pode ser Temos então uma simulação do efeito Para a fonte de alimentação use um
retirado do controle de volume do televi­ estéreo pela mudança de fase, que pro­ transformador de 9+9V com pelo menos
sor) e um amplificador estéreo externo, porciona uma audição bem melhor do 100mA e capacitores eletrolíticos com
(figura 1) que a contida com a simples reprodução 16V ou mais de tensão de trabalho.

12 Fonte sem transform ador


LUIZ AUGUSTO BERTOLAZZI
Mairinque - SP

Esta fonte de alimentação pode ser


ci
usada para alimentar pequenos rádios de
4 pilhas, calculadoras e outros dispositi­
vos que não exijam correntes maiores
que 50 mA.
Conforme podemos ver, esta fonte
não usa transformador, sendo a redução
de tensão obtida em função da reatância
capacitiva de dois capacitores de po­
liéster com tensão de trabalho de pelo
menos 250V (rede de 110V).
O diodo zener fixa a tensão de saída, menos 2 000 juF para garantir uma boa Todos os resistores são de 1/8W, ex­
sendo este do tipo BZX87C6V2 de 1,3 filtragem sem roncos, principalmente ceto R1 que é de 1/2 watt, e os diodos
watts de dissipação ou equivalente. quando aparelhos de som forem alimen­ retificadores são do tipo 1N4001 ou equi­
O capacitor de filtro deve ser de pelo tados. valentes.

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE Ng 2/87 9


Orgão eletrônico de
várias o ita va s CLOVES JOSÉ CARVALHO
Crato - CE

Evidentemente, trata-se de um órgão


de brinquedo, dada as limitações de tim­
bre e potência, em função da própria
simplicidade do circuito. Cada nota é
ajustada indepencentemente num trim-
pot e a quantidade de trim-pots só é limi­
tada pela capacidade de oscilar do multi-
vibrador astável.
Basicamente o circuito se consiste
num multivibrador astável em que a fre­
quência básica é dada por C2 e C3 e
ajustada numa ampla faixa pelos trim-
pots.
O alto-falante é ligado diretamente na
saída do transistor, o que certamente não
proporciona bom volume, mas serve para
verificar o funcionamento. Uma etapa
amplificadora de áudio ligada após C4
seria o ideal para se obter um bom fun­
cionamento deste órgão.
A alimentação pode ser feita com ten­
sões de 6V vindas de pilhas comuns ou
fonte. O consumo de corrente é bastante
baixa, dada a própria limitação de potên­
cia do circuito.

14 In je to r com alimentação
da rede EDSON LUIS NASCIMENTO VIEIRA
Itamaraju - BA

O injetor é alimentado por uma fonte


que permite sua ligação na rede local.
Montado numa caixinha, torna-se um ex­
celente instrumento de ajuda para a repa­
ração de pequenos receptores e amplifi­
cadores.
A fonte usa um transformador de
6+6V com 50 mA ou mais, e a filtragem é
feita com um eletrolítico de 1 000 pF x
12V. A freqüência do multivibrador astá­
vel é determinada por C2, C3 e pelos re-
sistores R3 e R4. A intensidade do sinal
obtido com este circuito é bastante boa, O diodo zener de 3V3 fixa em 3,3V pouco maior (500 mA) pode-se ter uma
permitindo a excitação da maioria dos a tensão do multivibrador. saída adicional deste aparelho para alt-
circuitos em prova. Usando um transformador de corrente mentação de outros circuitos.

10 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/8 '


15 Alarme visu
telefone fora do gancho
PAULO HENRIQUE DA ROCHA
Botucatu - SP

Esta é uma idéia prática e pode ser de


grande utilidade para as pessoas que in­
voluntariamente deixam o fone fora do
gancho.
Para solucionar o problema, o criador
deste sistema colocou um led em série
com uma resistência de 470 ohms no
bocal do telefone, conforme mostra a fi­
gura.
O led e o resistor ficam em paralelo
com o fone, assim, quando o fone é reti­
rado do gancho, o led acende e só apaga
quando o mesmo for colocado de volta
corretamente.
A alimentação do circuito vem do pró­
prio telefone.

16 Interruptor
DOUGLAS CARDOSO
João Monlevade - MG

Este interruptor de toque foi desenvol­


vido a partir de um flip-flop R-S básico,
aproveitado de 2 portas NAND das 4
existentes no integrado CMOS 4011.
Basta um simples toque numa das
placas metálicas (podem ser simples ta-
chinhas) e o sistema liga. Um toque na
outra placa (ou tachinha) e o aparelho
desliga.
Veja então que, encostando o dedo na
ponta S, levamos a saída Q ao nível Hl
(pino 4) e a saída Q ao nível LO (pino 3),
o que levará tanto T1 como T2 à satura­
ção e ao fechamento, dos contatos do
relé. A carga consequentemente será
ativada e o led acenderá.
Encostando o dedo na ponta R, leva­
mos a saída Q a LO (pino 4) e a saída Q A tensão de alimentação pode ser de O circuito deve ser montado em placa
a Hl (pino 3), o que levará ambos os 6 ou 12V, depende do relé utilizado. A de circuito impresso. Os resistores são
transistores ao corte e fará com que a carga tem sua corrente limitada apenas de 1/8 ou 1/4W, o relé pode ser do tipo
carga seja desativada. O relé abrirá os pela capacidade dos contatos do relé uti­ microrrelé Metaltex e os transistores são
contatos e o led apagará. lizado. comuns.

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87 11


17 Servo lu z rítm ic a
JÔNATA FERREIRA LEITE
Floresta - PE

Esta montagem, que basicamente devem ser montados em bons radiadores


consiste num interruptor acionado pela de calor.
ausência de luz, pode ser usada para O potenciômetro P1 serve de controle
ampliar um sistema de luz rítmica. A su­ de sensibilidade. Apesar de que o valor
gestão dada pelo autor consiste em se original de 100 ohms seja suficiente para
montar o LDR num tubo de papelão e aplicações normais, pode ser necessário
apontá-lo para o sistema de luz rítmica já alterar este componente para 47k, ou
existente. Teremos então o acionamento mesmo mais, em função dos valores ori­
controlado de uma segunda luz rítmica ginais enviados pelo autor, que foram
(L1), ou um conjunto delas. sensivelmente alterados durante expe­
O MCR106 pode suportar até 3A de riências realizadas em nosso laboratório
corrente e o TIC106 até 5A. Os SCRs para um melhor desempenho.

18 Intercom unicador
HUGO SÉRGIO
Belo Horizonte - MG

São usados apenas 4 componentes de montagem experimental, o som deve


nesta idéia prática experimental. ser bem baixo, funcionando o FTE como
um fone de ouvido de baixa impedância.
O microfone deve ser de carvão, do
tipo empregado em telefone, pois pelo O fio que liga o transmissor (microfo­
contrário o sistema não funcionará. ne) ao receptor (alto-falante) não deverá
Mesmo assim, lembramos que se trata ter mais que 10 metros de comprimento.

19 O sciloscópio com LEDs


MARCO ANTONIO MOTÉ SOARES
Campos - RJ

Apresentamos uma nova versão de As bases de tempo para a varredura operacionais do tipo 747, sendo um liga­
Osciloscópio com Leds, semelhante à da horizontal são dadas por um astável 555 do como seguidor de tensão, garantindo
edição Fora de Série n-1, mas com muito com 3 faixas de frequências seleciona­ assim a elevada impedância de entrada
maior definição. Esta versão utiliza 256 das por uma chave. do circuito, e outro como amplificador de
leds, já que em lugar do 4017, que conta ganho controlado por um potenciômetro
Como a frequência deste astável está
apenas até 10, usamos o 74154 que de 10k.
limitada a 100 kHz, o osciloscópio não
conta até 16.
pode trabalhar com freqüências além
O circuito trabalha com duas tensões Os leds devem ser todos iguais e sua
desta, sob pena de perda de definição.
5 e 12V, exigindo assim uma fonte espe­ montagem em placa deve ser feita de
cial que é dada junto ao diagrama. Na entrada temos dois amplificadores forma bem compacta.

12 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87


SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N- 2/87 13
Yestador de transistor
no circuito ANTONIO J. MARTINS
Belo Horizonte - MG

Para os que trabalham na reparação res sem a necessidade de sua retirada realizados comprovam que pouquíssimas
de circuitos transistorizados, apresenta­ do circuito. foram as situações em que os compo­
mos um provador que testa os transisto­ Segundo o autor do projeto, os testes nentes interligados ao transistor em pro­
va influíram no resultado da comprova­
ção. Se isso acontecer, entretanto, bas­
tará desligar somente um dos terminais
do transistor testado e aplicar o teste.
Os leds usados são vermelho e ama­
relo, e o capacitor de 1 microfarad tem
uma tensão de trabalhò de pelo menos
6V.
A chave tipo “ push button” é opcional,
servindo para acionar o circuito no mo­
mento da prova.
A interpretação dos resultados é a
seguinte:
Led 1 pisca - transistor NPN bom
Led 2 pisca - transistor PNP bom
Os dois leds piscam - transistor
aberto
Os dois leds apagados - transistor em
curto
A alimentação do circuito deve ser
feita com tensão de 4,5 ou 5V, já que
o integrado é um TTL do tipo 74LS03.

21 P is to la laser MARCELO REZUSKI GUIDA


Cachoeira de Macacu - RJ

Evidentemente, esta pistola não emite suas armas fantásticas, (figura 1) O som sai por um alto-falante peque­
raios laser, mas os efeitos de som e luz O sistema pode ser montado numa no de 8 ohms.
produzidos a tornam um interessante imitação de pistola espacial com o led A alimentação vem dè 4 pilhas peque­
brinquedo para quem gosta de filmes de aparecendo na ponta. Quando o “gatilho” nas embutidas no cabo da própria arma.
“guerra no espaço” e super-heróis com (S1) for precionado, o aparelho emite um Uma sugestão de placa de circuito
som crescente (que pode ser modificado impresso é dada na figura 2.
através de alteração de R1 entre 56k e Os resistores podem ser de 1/8 ou
22k) e o led pisca. 1/4W.

14 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N- 2/87


22 Chave d ig ita i CMOS
ELTON SCARTEZINI CORRÊA
Poá - RS

O controle de uma carga por simples switch ou mesmo de um relé, possibilita ligar com o segundo toque, precisamos
roque de um interruptor de pressão, ou diversas aplicações práticas. No entanto, de um circuito especial que apresenta­
"echamentto momentâneo de um reed- para manter ligado após um toque, e des­ remos agora.
Pressionando S1, o flip-flop tipo D do
4013 comuta a saída Q do nível LO para
o nível Hl, acendendo o led e ativando o
relé via transistor Q1.
Os contatos do relé podem então ser
usados para controlar a carga externa, li-
gando-a ou desligando-a.
Pressionando-se novamente S1 o flip-
flop sofre nova comutação quando então
o led apaga, e o relé desarma, desligando
(ou ligando) a carga externa.
A finalidade do capacitor C1 é manter
a saída Q em LO quando a alimentação
do circuito é ligada.
A tensão de alimentação pode ser 9
ou 12V. Para uma alimentação de 9V o
relé pode ser o MC2RC1 e para 12V o
MC2RC2. Não há problema em usar o
relé de 6V com 9V pois existe uma queda
de tensão no transistor.
Os resistores são todos de 1/8W e os
capacitores são cerâmicos ou de poliés-
ter.

23 S irene
LUCIANO COSTA CACIQUINHO
Campinas - SP

Esta sirene pode ser usada em bici­ produz um efeito sonoro muito interes­ Quando pressionamos S1, o capacitor
cletas ou carrinhos de crianças, pois sante e com bom volume. C1 carrega-se através de R1, fazendo
com que Q1 conduza progressivamente,
e tornando mais agudo o som emitido.
Soltando S1, o capacitor descarrega-se
via R2 e pelo circuito de base de Q1 que
reduz condução gradualmente, tornando
o som mais grave.
Os valores de R1 e R2 determinam
a taxa de crescimento e decrescimento
do som, podendo ser alterados numa .
ampla faixa de valores.
O capacitor C1 também pode ser alte­
rado experimentalmente.
O circuito é alimentado com 6V o alto-
falante é de 4 ou 8 ohms e a alimentação
pode ser feita com 4 pilhas pequenas.

5A3ER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N- 2/87 15


24 Antifurto para o carro
HELDER 51ANCHI
Vila Velha - ES

Este antifurtc, além de simples, é


muito eficiente tendo a garantia de que
não haverá disparo errático durante o
funcionamento normal do veículo.
Na figura 1 temos o diagrama com­
pleto do antifurto, observando-se que ele
tem por base dois SCRs do tipo TIC106
ou equivalentes. E na figura 2 temos a
sugestão de placa de circuito impresso.
O funcionamento do circuito é o se­
guinte: quando for acionada a chave de
contato momentâneo S2, o SCR1 liga, o
que poderá ser constatado pelo acendi-
mento de um led instalado no painel do
veículo. Com isso, depois de aproxima­
damente 15 segundos, o SCR2 irá dispa­
rar fechando o contato entre o negativo
da Bobina de Ignição e a massa (terra)
do veículo através do diodo D1. A tempo-
rização é feita pela carga do capacitor C1
que eventualmente pode ser alterado,
caso o montador deseje maior ou menor CHAVE SI — - CHAVE DE CONTATO MOMENTÂNEO DE 2 P o' l OS (N A E NF)
intervalo até o disparo.
O veículo, após este disparo, ficará FIGURA 1
imobilizado até que seja acionada a cha­
ve de contato momentâneo S1 que desli­
gará o circuito por um instante, e ao
mesmo tempo descarregará o capacitor
C1, deixando o alarme pronto para uma
nova operação.
Para usar o sistema o procedimento é
igualmente simples de entender: quando
o motorista for abordado por um assal­
tante (ou então estacionar o carro) deve­
rá acionar a chave S2 e sair do local
(esta chave, de preferência deve ser co­
locada na lateral, perto do pedal de em-
breagem, para poder ser acionada com o
pé, sem ser percebido pelo assaltante),
assim, quando o carro for aberto, o alar­
me é disparado e depois de 15 segundos
o veículo será imobilizado, voltando a ser
acionado somente pela atuação sobre S1
que, estando escondida não pode ser al­
cançada pelo assaltante que terá de dei­
xar o veículo.
Há também necessidade de uma cha­
ve geral para desligar o circuito na hora
de levar o carro para a oficina, ou quando
for feita sua manutenção (lavagem, lim­
peza etc), evitando assim o acionamento
acidental.
Todos os componentes usados são
comuns, podendo o SCR ser substituído
x>r tipos de menor tensão já que o
riC106C é para 300V.

6 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87


25 Ponteira de teste CÂ/CC
E. MENDES VIEIRA teste de tensões entre 5V e 400V, inclu­ dem os dois leds. Acima de 80V acende
Palhoça - SC sive com a indicação de polaridade atra­ também a lâmpada neon 1 e com 180V'
vés dos leds. Nas provas de CA temos temos o acendimento da lâmpada neon 2
indicação de tensões de 110V, 220V e e também dos leds. Finalmente, com
380V. 380V acendem as três lâmpadas neon e
Esta ponteira serve para testar cir­ Funcionamento: com tensão CC aci­ os dojs leds.
cuitos de alta e baixa tensão tanto de ma de 5V um led acende. Se invertermos- Todos os componentes cabem dentro
corrente contínua como de corrente al­ as pontas de prova, o outro led acenderá de um eletroduto de PVC de 112 polega­
ternada. (figura 1) indicando assim a polaridade. da, deixando-se visíveis apenas os leds
Podemos usar esta ponteira para Com tensão CA de 5V até 80V acen­ e as lâmpadas neon. (figura 2)

26 Pisca neon experim ental


MARCELO D. MORAIS
Natal - RN

Este simples oscilador de relaxação Para termos piscadelas lentas', for­


tom lâmpada neon pode ser usado como mando assim um pisca-pisca, deve ser
de sinalização ou, ainda, na realiza­ usado um capacitor de 2 jjF x 300V ou
ção de prova de capacitores diversos próximo disso. Para piscadas mais rápi­
:om capacitâncias entre 15 nF e 1 jjF das o valor deve ser reduzido.
e tensão de trabalho acima de 100 volts.
Na figura 1 temos o diagrama bas­
tante simples, e na figura 2 a montagem
ru ma ponte de terminais.
Para a rede de 110V pode ser usado
em D1 o 1N4004, BY127 ou 1N4007, na
-ede de 220V o 1N4007 ou BY127. O re-
s stor R1 não é crítico já que valores en­
tre 220k e 470k servem e para a lâmpada
~eon utiliza-se uma NE-2H.

SA3ER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87 17


27 A m perím etro econômico
pela lei de Ohm (l=V7R) e marcar os va­
RENATO ANT0N10 BÒAVENTURA MARQUES lores correspondentes na escala.
Feira de Santana - BA A fonte de alimentação, conforme
mostra o mesmo diagrama, deve ser si­
métrica. O transformador usado deve ter
A finalidade deste circuito é medir in- A tensão de referência do amplificador tensão de 9+9V com pelo menos 100
tensidades de corrente na faixa de 10 mA comparador é variável, de modo que por mA de corrente.
a 1A. Conforme podemos ver, o circuito meio de um potenciômetro podemos ob­ Os capacitores da fonte devem ter
se baseia num duplo amplificador opera­ ter um ponto de nulo, que será indicado tensões de trabalho de pelo menos 16V.
cional de precisão para instrumentação pelos leds de saída. Os resistores são todos de 1/4 ou 1/8W
do tipo 747 e tem a indicação de nulo por Assim, basta aplicar a corrente e e o zener de 5V6 é de 400 mW.
meio de dois leds. ajustar o potenciômetro para que os leds Não deve ser omitido o fusível de
Seu funcionamento é o seguinte: apaguem. Com uma escala graduada no proteção na entrada de corrente para o
quando o resistor de fio de 0,05 ohms é potenciômetro podemos ter a indicação caso de valores mais intensos que o li­
percorrido por uma corrente, aparece da corrente correspondente. mite do aparelho.
uma tensão entre seus terminais propor­ A marcação dos pontos da escala de­ Na falta do 747 pode-se fazer a mon­
cional a esta corrente. Esta tensão é ve ser feita com a ajuda de uma fonte de tagem com dois 741.
muito baixa, sendo amplificada 100 ve­ tensão conhecida e de resistores de va­ O resistor de fio de 0,05 ohms pode
zes no primeiro operacional, após o que lor conhecido (preferivelmente 5% ou ser “fabricado” enrolando-se num resis­
é levada a um comparador (segundo menos de tolerância). Ligando os resisto­ tor de 100k 94,3 centímetros de fio es­
operacional). res à fonte, podemos prever a corrente maltado 22.

28 Foto reed-relé
A alimentação vem de 4 pilhas, o LDR
é do tipo comum, e em torno de um reed-
FRANCISCO FERREIRA FILHO
switch enrolamos 100 voltas de fio es­
Floresta - PE
maltado fino (28 ou 32).
Ao incidir luz no LDR ocorre a condu­
Eis um circuito muito simples que ção de corrente que energiza a bobina
permite acionar um reed-relé com um fei­ em torno do reed-switch, acionando seus>
xe de luz a partir de um LDR. contatos.

18 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87


Temporizador
precisão RICARDO CRUZ LIMA
Juiz de Fora - MG

Este circuito aproveita um relógio co-. de pulso, um videogame LCD ou mesmo g) Verifique a polaridade do sinal de
Tium digital para disparar uma carga ex­ um radiorelógio digital. áudio com um multímetro em uma escala
terna no tempo desejado. Podemos então Com o relógio de pulso devem ser to­ bem sensível. O negativo irá ao emissor
aliar a precisão de um equipamento co­ mados os seguintes cuidados na ligação: de Q1 e o positivo à base.
mercial ao baixo custo da montagem que a) Retire a tampa traseira do relógio. h) As ligações dos botões do relógio
•utiliza componentes comuns. b) Retire o módulo do relógio da pul­ também deve ser puxadas para chaves
É claro que a condição fundamental seira. de pressão instaladas no painel do apa­
cara a elaboração deste projeto é que o c) Retire a bateria. relho.
relógio usado tenha despertador. d) Com uma minichave de fendas de­ i) Alimente o relógio com uma tensão
saperte os parafusos da parte traseira do de 1,5V (uma pilha), já que tensões me­
A operação deste temporizador pode
relógio. Cuidado para não danificar a ros­ nores não conseguem polarizar o Darlin­
ser descrita da seguinte forma:
ca de plástico. gton. Caso não ocorra a excitação pode-
Ao acionar a chave S1 simultanea­ e) Retire o módulo do relógio com cui­ se substituir o par por único transistor
mente com S4 (reset), o relé é acionado dado, você vai encontrar uma borracha BC549 de alto ganho.
mantendo o circuito ligado até que um listrada no interior. Essa borracha é for­ j) As soldas no impresso do relógio
pulso chegue à base de Q1. Com sinal mada por listras condutoras e isolantes deverão ser bem baixas, para que ao fe-
ou pulso na base de Q1 (dois BC548 em intercaladas. Ela fornece contato elétrico chá-lo seja mantida a devida pressão
configuração Darlington), um pulso posi­ entre o display e o impresso do relógio. entre o display, a borracha e o próprio
tivo é levado ao pino 1 de Cl 1, que fun­ Ela não pode estar deitada ou inclinada impresso.
ciona como uma “memória” flip-flop. O ao fechar o relógio, senão o display não Você poderá usar também o circuito
-elé então é novamente acionado, desli­ vai funcionar. de um game LCD ou de um rádio relógio
gando e executando a operação deseja­ f) Localize a ligação do transdutor pie- digital. No caso de rádio relógio digital,
da (controle da carga). zoelétrico. Com um fio muito fino (es­ use um resistor de 10 k para limitar a cor­
Com a chave S2 é possível escolher maltado) puxe para fora do relógio a liga­ rente de base de Q1.r
a função: ligar ou desligar a carga exter­ ção do transdutor (use ferro aterrado ou Não se esqüeça de desativar o BIP
na. desligue-o da tomada ao soldar. Não use que é dado a cada vez que o relógio
Muito cuidado deve ser tomado com o altas temperaturas. Use um pouco de marca horas exatas, pois qualquer bip fa­
relógio que vai ser usado para ope.rar pasta e solde rápido. Faça estas ligações rá com que o sistema externo seja ativa­
com este circuito. Este relógio pode ser sobre um mesa bem limpa. do.

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87 19


30 Timer 555
BRUNO BARBOSA CONFORT
Barra do Piraí - RJ

Este timer, além de funcionar como


alarme, é util na bancada do técnico re-
parador pois aciona um injetor de sinais
que opera por tempo controlado.
As faixas de tempo do timer são tro­
cadas por meio de uma chave de 1 pólo
x 5 posições que troca os capacitores li­
gados ao primeiro 555 (CI-1).
Quando pressionamos S2 (interruptor
normalmente aberto), os contatos do relé
acionam a carga ligada aos contatos NA,
no caso um injetor de sinais. No final do
tempo programado, o relé é desenergiza-
do, fazendo com que os contatos NF
acionem o circuito de alarme.
Este alarme serve para alertar o usuá­
rio de que a carga deve ser reativada ou
desligada por S1. Observe que S1 está
ligada de tal modo que o alarme só é de­
sativado se o circuito inteiro também o
for, evitando-se assim um desgates das
pilhas.
Observe que é conveniente isolar a
saída do injetor de sinais com um capa-
citorde 10 nF.

31 Carregador de p ilh a s de
níquel/cádm io
ROGÉRIO DUARTE L. Para uma corrente de 20 mA a carga dos na figura, como os 1N4001 e até
São Gonçalo - RJ de pilhas comuns AA estará em tomo de mesmo tipos de uso geral como os
30 horas. 1N4148, já que a tensão nos mesmos
Os dois D1 a D4 são responsáveis será baixa, assim como a corrente.
Um carregador de pilhas de ní- pela retificação, podendo ser usados ti­ A carga pode ser feita com até 4 pi­
quei/cádmio nada mais é do que uma pos de menor tensão do que os indica­ lhas em série, sem problemas.
fonte de corrente constante. Para pilhas
do tipo AA (pequena) esta corrente, em
geral, varia entre 5 e 150 mA, e pode ser
obtida de um circuito muito simples como
o mostrado na figura.
O resistor de 10K é responsável pela
queda de tensão e corrente de carga. A
corrente obtida é de aproximadamente 10
mA, o que resuita numa carga lenta, e
para um resistor de 4k7 obtém-se 20 mA.
Se você quiser, pode utilizar uma
chave para comutar dois resistores, ob-
tendo-se dessa forma duas velocidades
de carga.

20 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87


RECEPTOR F M -V H F

RECEPTOR S U P E R -R E G E N E R A T IV O
E X P E R IM E N T A L
RECEPÇÁO DE:
• SOM DOS C A N A IS DE T V
• FM
• P O L ÍC IA
• A V IA Ç Á O
• R ÁD IO - A M A D O R (2m)
• SER VIÇ O S PÚ B LIC O S
FÁC IL DE M O N TA R
S IN T O N IA POR T R IM M E R
M O N T A G E M D ID Á T IC A PARA IN IC IA N T E S
IN S T R U Ç Õ E S DE M O N T A G E N S E F U N C IO
N EM EN TO DETALHADAS

PREÇO Cz$ 900,00


DESC. 20% Cz$ 180,00
A PAGAR Cz$ 720,00

MODULO AMPLIFICADOR
DE POTÊNCIA TD A 1512
Sv ; Ç \ :V. •' 1 |1 |§ '
: :-vT T •

Um e xce le n te m ó d u lo a m p lific a d o r de á u d io para a plicaçõ es d o m é s tic a s , ta is c o m o re-


ce ive rs, to ca -d isco s, in s tru m e n to s m u sica is, ou c o m o re fo rç a d o r para te le v is o re s , rá d io s e
g ra v a d o re s. O kit não in c lu i m a te ria l da fo n te de a lim e n ta ç ã o e co n e c to re s de saída.

C A R A C T E R ÍS T IC A S T É C N IC A S :
- T ensão de a lim e n ta çã o : 30V PREÇO Cz$ 711,00
- S e n s ib ilid a d e de e n tra d a (P o .= 10W): 225 m W DESC. 10% Cz$ 71,00
- P otê ncia de saída: 12W (RM S) e 20W (IH F) A PAGAR Cz$ 640,00
- Im p e d â n cia de e n tra d a : 25K
- D isto rçã o (Po = 6W): 0,05%

O BS.: Nos preços não estão incluídas as despesas postais.


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32 Assoblador
JOSÉ CARLOS I. DE FREITAS
Pouso Alegre - MG

Para quem gosta de luz e som... um


“assobiador sequencial” . Trata-se de um
circuito que emite sons ao mesmo tempo
em que uma seqüência de leds acende
controlada por P1 em sua velocidade, (fi­
gura 1)
O circuito combina integrados TTL
como CMOS, o que exige uma alimenta­
ção de três tensões, já que a etapa de
áudio também tem uma tensão diferente.
A fonte para este circuito é mostrada
na figura 2.
Os efeitos podem ser modificados
pela alteração de capacitores diversos
como os que vão de C2 a C5 para ritmo.
Os leds podem ser todos iguais ou de
cores diferentes.
O transformador para a fonte é de
6+6V, com pelo menos 250 mA de cor­
rente, e o zener de 6V deve ser de 1
watt.

+ 9V , -r£V
_____ÈfcJ______ 1 >
1 !
DT RT 7sV
TI '
1N4007 15R IN4004
3A
Cl
2200 pF 'mm
D2 - i
IN 4007
110V J ') k.1

FIGURA 2

33 Tim er decresce
do-se S1 pressionada até ser consegui­ O circuito comparador retira os sinais
do o tempo desejado de temporização. abcd do decodificador, estando prepara­
MAURÍCIO SILVA DE FIGUEIREDO O circuito conta com duas bases de do para fornecer um sinal LO somente
Rio de Janeiro - RJ tempo, formadas pelo 555, sendo uma quando todas as suas entradas forem
para ajustar o tempo de temporização LO, desativando assim o timer.
desejado, com freqüência de mais ou A chave S1 faz a reversão da base de
menos 1 Hz, e outra ajustável para um tempo e dos pinos 10 dos 4029, quando
Este timer conta regressivamente de ciclo de 1 minuto ou conforme o deseja­ pressionada, levando à contagem pro­
99 a 0 minutos, ou conforme ajuste do do. Dessas bases de tempo, seleciona­ gressiva, e em estado normal regressiva.
usuário. das por S1, vai depender a temporiza­ O contador e decodificador não ne­
Para colocá-lo em funcionamento ção. A precisão do intervalo dependerá cessita de maiores explicações por se­
pressiona-se S1 e S2 simultaneamente, unicamente do ajuste dessas bases de guir uma configuração bastante conheci­
soltando S2 logo em seguida e manten­ tempo. da.

26 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87


RC
ro
-vJ
SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87
34 A le rta sonoro para
p is c a -p is c a
mesmo depois de feita a manobra para a uma configuração convencional de multi-
DALCIO CROZERA MOMESSO
direita ou esquerda. Trata-se ce um sis­ víbrador astável em torno de um 555,
Jaú - SP
tema que mantém um alerta sonoro acio­ cuja tonaiidade de som é dada por R1,
nado enquanto o pisca-pisca estiver fun­ R2 e C1 (eventualmente, os leitores po­
Eis um projeto para motoristas e cionando, evitando assim que o esque­ dem alterar os valores destes compo­
motoqueiros que têm o costume de dei­ çamos ligado. nentes).
xar o pisca-pisca da seta acionando, Conforme podemos ver, trata-se ce A saída tem um pequeno “driver”
com um transistor BC548 que, para limi­
tação de potência e corrente, leva um re-
sistcr (R4) ligado em série com o alto-fa­
lante. Para maior intensidade sonora po-
ce-se eliminar este resistor, mas o tran­
sistor ceve ser trocado por um TIP31 ou
equivalente.
O reíé K1 em paralelo com a luz do
pisca-pisca é do tipo MC2RC2 de 12
vofís ou equivalente. Se o sistema elétri­
co cc veículo ou moto for de 6V, deve ser
usado o MC2RC1.
Os resisíores são todos de 1í8 x ou
À BATERÍA 1/4W e os capacitores cerâmicos ou de
(6 OU 12 V)
pcfiésíer.

35 S im ulador de SCR
PAULO CESAR FERREIRA Com dois transistores pode-se ter
Juiz de Fora - MG uma disposição equivalente a um SCR,
conforme sugere o autor deste projeto. A
única limitação está na corrente máxima
entre o anodo e o catodo, que na verdade
corresponde a máxima corrente de base
Q2 Q1 admitida pelos transistores empregados.
VAK — ( VCE sat + VbE) O que temos é uma chave regenerati­
- RI
I c Q l / H F E o Q1
va de modo que, se aplicarmos uma ten­
são positiva em G1, o transistor Q1 vai
Q1 Q2 conduzir, fazendo circular corrente pela
VAK - ( VC E sat + VbE )
carga e também por R2, que por sua vez
I c Q l / HFEQI o HEEQ2
vai energizar a base de Q2 que conduz.
A condução faz com que R1 forneça à
base de Q1 polarização que o mantém
V b E Q2_____________ : R3
+ no estado de condução.
I c Q l / H F E Q I q HF E Q2
Para que o circuito deixe de conduzir,
a tensão entre seus extremos deve cair
VbEQl menos de 1V.
------------------------------------------------------ = R 4
I c / HF E Q1 Devido a pequenas fugas, que podem
existir entre o coletor e o emissor, torna-
VAK = T E N S Ã O ENTRE EMISSOR DE 02 E EMISSOR DE Q1 se necessário, em alguns casos, a liga­
IcQl = CORRENTE NE CES SÁ RI A À CARGA. ção de um resistor entre a base e o
emissor de Q1 (R4).

3 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N- 2/87


36 In versor para lâmpada
fluorm

wCSÉ CE AP. YATEA SILVA


Rocha lAranca - RJ

Este inversor permite que se acenda


■ara lâmpada fluorescente de 15 a 20W
com tensão de 9 ou 12V de pilhas ou
caíeria. (figura 1)
O transformador formado por L1, L2 e
L3 é enrolado num bastão de ferrite de 8.
a 10cm de comprimento, e o transistor de
ootência deve ser dotado de um bom ra­
diador de calor. O aparelho não deve ser
ígado sem carga, isto é, sem a lâmpada,
pois R1 pode aquecer demais a ponto de
queimar.
Se ao ligar o aparelho não ocorrer os­
cilação, verifique o sentido de enrola-
mento das bobinas. Inverta em primeiro
lugar L1 para experimentar. Os resisto-
res são de 1/4 ou 1/2W e o capacitor C2
deve ter isolamento para alta tensão. C1
é para 16V ou mais.
Na figura 2 damos uma sugestão de
montagem em ponte de terminais.
Raspe bem as pontas dos fios es­
maltados no ponto em que deve ser feita
a soldagem.

r A
A G O R A EM STO A M A R O F E K IT E L
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SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N- 2/87 29


37 Amplificador 6,2W
JOÃO EUGÊNIO CARVALHO
Paripiranga - BA

Na versão estéreo, em que temos


dois canais como o indicado, a potência
será de 6,2 watts. Na verdade, não se
trata de circuito moderno, pois os trans­
formadores AC 187 e AC 188 já estão
praticamente fora de linha, mas podemos
encontrar estes componentes em peque­
nos gravadores e em rádios fora de uso.
O circuito tem diversos controles que
permitem a realização de um bom equi­
pamento. P3 e P4 se consistem numa
maneira um tanto quanto estranha de se
fazer controle de tonalidade, enquanto
que P6 ajusta a corrente de repouso dos
transistores de saída para maior potência
e menor distorção.
A alimentação do circuito é feita com
tensão de 9V. Como a corrente consumi­
da a plena potência é elevada, deve ser substituídos por equivalentes mais mo­ Os resistores são todos de 1/8 ou
usada uma fonte de pelo menos 1,5A pa­ dernos como BC548, e para o AC 126 1/4W e os capacitores eletrolíticos de­
ra a versão estéreo. sugerimos a utilização dos BC558 ou vem ter tensão de trabalho de pelo me­
Os transistores BC108 podem ser equivalentes. nos 12V.

38 Efeitos sonoros
MOACIR GARCIA DOS SANTOS JR.
Uberaba - MG

O SN76477 é um integrado da Texas


Instrumentos que produz muitos efeitos.
O som de um trem e de um avião são
exemplos do que pode ser conseguido
com o circuito apresentado.
Neste caso temos a excitação direta
do alto-falante, mas para maior volume
de som pode ser utilizado um amplicador
externo.
Caso se deseje modificar os sons ob­
tidos, os capacitores do pino 6 e 21 po­
dem ser alterados.
A alimentação deve vir de fonte.

30 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N- 2/87


39 Relógiodigital
MÁRCIO GONSTARSKI
Gravataí- RS

Este relógio digital utiliza integrado qüência de clock, que consiste num 555 conforme se segue:
TTL, é de fácil montagem e baixo custo. funcionando como astável. Devemos
ajustar o trim-pot de 100k para produzir decodificador display
Os dois integrados de minutos (CI-8,
CI-9) formam um contador divisor por 60, 1Hz exatamente.
9368 FND500
enquanto que os dois integrados de ho­ O projeto básico utiliza o decodifica-
ras (do tipo 7490) formam um contador 7446 FND507
dòr 9368 para displays de catodo comum
até 12. 7447 FND507
(FND500), sendo o resistor de 47 ohms
A alimentação deve ser feita com uma um limitador de corrente que atua como 7448 FND500
tensão de 5V proporcionada por uma controle de luminosidade. 0 transformador usado é de 6 ou 9V
fonte com o regulador 7805. Pode-se empregar, entretanto, outros de secundário, com pelo menos 500 mA
O único ajuste a ser feito é o da fre- tipos de decodificadores e displays, de corrente.

r
FND500 FND500 (|47R
FND500 FND500

7 6 4 2 1 9 10 7 6 4 2 1 9 10 7 6 4 2 1 9 10 7 6 4 2 1 9 10

+ 5V

tis 13 12 11 10 9 15 14
CI-1
13 12 11 10 9 15 14
Cl-3
13 12 11 10 9 15 14
C 1-4
8 9368 9368 936 8
6 2 1 7 6 2 1 7

10/TTf
rfe J

11 8 9 12

XI

A ALEGRIA DA CONCORRÊNCIA

Pressupor que todos já conhecem os produtos e serviços da sua


Empresa pode lhe custar caro.

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SERIE N- 2/87 31


40 Sirene francesa de alta
potência TERENCE IRSIGLER
Belo Horizonte - MG

Esta sirene pode ser instalada em podendo excitar um alto-falante pesado temos dois 555 que funcionam conjunta­
carros, pois é alimentada com uma ten­ com bom volume de som. (figura 1) mente, um proporcionando o sinal de áu­
são de 12V. Sua potência é considerável, Conforme podemos ver pelo circuito, dio e o outro a modulação. Podemos
ajustar a freqüência da modulação em P1
e a freqüência do sinal de áudio em P2.
A etapa de áudio é formada por 3
transistores na configuração Darlington,
que além de formarem uma configuração
bastante simples fornecem alguns watts
de som.
O transistor Q3 deverá ser montado
num bom radiador de calor.
Os resistores são todos de 1/8 ou
1/4W, o capacitor eletrolítico deve ter
uma tensão de trabalho de pelo menos
12V e os demais capacitores são de po-
liéster ou cerâmicos.
A montagem em placa de circuito im­
presso é mostrada na figura 2.

FIGURA 2

12V
(+ )ft ft(-)

R10I R9 O

rio §j i» =*-B >Q3

"V . FTE

OR
8/1
0%
C2 u u u ü
O

Tiro ao alvo para o


TRS80 EDISON ASSUMPÇÃO TACÃO
Curitiba - PR

Esta é uma nova versão do Tiro ao Um avião vem da esquerda ou da di­ Para acionar o jogo aperte a barra de
Alvo apresentado na Fora de Série ng1 e reita voando aleatoriamente, o atirador espaço, para atirar aperte E e para reini­
foi criada para os microcomputadores da deverá pressionar a tecla indicada para ciar, quando aparecer a mensagem “fim
série TRS80 como o CP300 e CP500. derrubá-lo. de jogo” , aperte qualquer tecla.

n SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87


1o C L S :. P R I N T CHRT ( 2 3 ) 5© 4 0 4 ? " T
LUPAS INDUSTRIAIS
JíáfMBNAlenje
IRO AO ALVO " 5 © 5 9 2 , ” EDI SON
T . -- 1987 ’*: FOR X = 1 TO 80
0 : NEXT X
20 O L E A R 2 0 0 : A T (I ) = CHRT (32) +
CHGT í 17 1) + CHRt> ( 180) +
CHR$ (144) : m ( 2 ) =: CHRT ( 1
60) + CHRY (184) + GHRT ( 1
51) + CHRY (32)
30 M U « 20: T « 255: VD * 15360
4 0 C L S :L = R N D (38) + 8 4 3 + VD: P O K E
L- - 1,160: P O K E L,19i: P O K E
L -i- 1 , 1 4 4
50 P R I N T ©896, S T RI N G T (6 4 , 4 5) ? © 9 7
0, 1'M U NI E A 0: 11;;M U ; © 1003, 1' P
ONTÜS: U P O ; :X - R N D (2)
60 IF X == 2 T H E N F O R Y ■-•= 5 9 TO
0 STEP •- 1 : P R I N T © Y ,AT (X ) 5
: G O T O 80
70 F O R Y = o TO 59: P R I N T @ Y , A $ (
X ) ;í
80 PK = P E E K (14400) A N D 128: IF
P K THEN P R I N T ©978, MU 1ü :
G O T O 100
90 F O R Z - 1 TO 9: N E X T 2 „ Y : G O T O
40
100 I... L . 64:: IF L. -■ VD < 64 T H E N
12 0
110 P O K E L , 2 5 5 : Y = V + (1 * (X =
2)) ■- (1 * (X = D ) : IF ( N OT Um produto
Y 1) A M D ( N O T Y ~ 60) T H E N E M D U T Q S
P R I N T © Y ,A T (X )5: P O K E L ,32: METALÚRGICA LTDA.
G O T O 10 0 E L S E 4 0
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120 Z = L -- VD: IF X = 2 T H E N 160 Fone (011)274-7045
EL SE IF Z Y + 1 THEN PO - CEP 04202 - São Paulo - SP
P O + 3: G O T O 180EL.SE IF Z =
Y + 2 T H E N PO ~ PO + 2: G O T O
1 8 0 El...SE IF Z == Y + 3 T H E N PO
= PO "I" l: G O T O 180
REVENDEDORES
130 MU M U . 1: IF .MU
© 1'01 0 ,PO H ::EL SE 4 0
0 THEN PR INT
AUTORIZADOS
140 PR IMT ©4 6 9, " F I M d e: J • SÃO PAULO/SP
0 G 0 “ 5 ::AT ~ INKEY T MEC ELETRÔNICA
150 AT' - INKE Y T :: IF AT ::::: 11 I! THEN Fone: (011)223-7766
15-0EL.SE R UN 20 • BELO HORIZONTE/MG
160 D == p g : i Z ™ Y T H E N PO Pü CASA CORTE
-I- 1EL SE :f z = Y 1 THEN p
Fone: (031)337-4200
0 == P O . 2 E L S E IF jL Y 4- 2 T H E N • RIO DE JANEIRO/RJ
PO = PG r "4 HANISCH
170 IF PG D THEN 13 0 Fone: (021) 281-5860
1 80 F O R D = 1 TO 10 u " IF X ::::: 1 T H E N • RIO GRANDE DO SUL/RS
P R I N T © Y + 1 ,s:T R I N G $ (3 , 4 2) ; RIGOR
:E L S E P RI N T © Y ,S T R I N G * (3,4 2)
Fone: (0512) 43-4455
WALTER SIRTOLI
? Fone: (054)221-7199
190 0 U T 2 5 5 , 0 : 0 U T 2 5 5 , 1: F O R Z = 1 TO
RÁDIO LUX
D: N E X T Z: P R I N T © Y , S T R I N G T ( Fone: (0512)26-4033
4,3 2 ) ? : N E X T D: G O T O 130

ABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE Ne 2/87 33


42 R e s is to re s /c a p a d to ro s
no com putador NILTON M. SILVA
Palhoça - SC

Este programa, de grande utilidade linha Sinclair (TK83, TK85, TK90X, 190 deve-se pressionar o botão com nú
para estudantes e projetistas de eletrôni­ CP200 etc.), pode ser facilmente alterado mero de 1 a 4 de acordo com o tipo di
ca, permite calcular o valor equivalente a em poucos pontos para rodar em micros componente a associação. Pressionandi
associações de capacitares e resistores de outras linhas. F o micro volta para nova escolha, cas
em série ou paralelo, em qualquer quanti­ Na linha 40 entramos com o número, tenhamos errado no tipo de associaçã
dade. quantidade de resistores ou capacitares escolhida.
O programa, projetado para micros da associados. A seguir, entre a linha 150 e

í0 RE li * CÜMPIJT T K S 3 ,85 E C P 2 00 200 IF INKEYHi = " 11 T H E N GOTO 2


00
20 EEii * N I L T O N M . S I L V E I R A * 2 i0 IF I M K E Y $ - " 1 " T H E N PR INT
30 LEI K = 0 A T 1 4 2 ; !1R E S 1 8 T E N C I A -: 11 jK 3
ri

40 PEINI AT 4,1 Eli S E R I E "


m

N U M E R O DE
C O M P O N E N T E S !! 220 IF I N K E Y Y --= "2" T H E N P R INT
50 INPUi N AT 14 , 2 ? "R E S IS TE M C IA~ " íP? "
60 C L S EM S E R I E "
70 DI N !....(N ) 230 IF I N K E Y Y = "3" T H E N P R I NT
80 P O R X - í TO N AT 14,2 ? "C A P A C I T A N C I A == " 5P 5
90 PRINT AT 6,1 5 " E N T R E C O M 0 " g " EM S E R I E "
X !! V A L O R "
100 I N P ü T L (X) 2 40 IF I N K E Y $ - "4" T H E N P R INT
1 1 0 L.ET i< := K -i- L (X ) AT 14 u2 ; " C A P A C I T A N C I A ::= " ;K;
1 20 P R I N T AT 6 , I " " EM P A R A L E L O "
n 250 PRINT AT 17 , 5 5 " P R E S S I O N E "F
130 NE X i X " PARA RETORNAR A CALCULAR C
140 LET P - 1 / (N / K) UM OS M E S M O S V A L O R E S E "V" P
150 PRINT AT 8 , 1 ? "TECLE:: " ARA INICIAR"
1 60 P R I N T T A B 2 5 ” 1.P A R A R E S I S T Ü R 2 60 IF I N K E Y Y = " " T H E N GOTO 2
EM SERIE" 60
170 P R I N T TAB2S " 2 .P A R A R E S 18 T 0 R
2 70 IF I N K E Y É = "F " T H E N GOTO 3
EM PARALELO" 00
280 IF INKEY-T = "V" THEN GOTO 5
180 P R I N T T A B 2 5 "•3.P A R A C A P A C I T OE
EM SERIE" 2 90 GOTO 260
190 P R I N T TAB2; í "4 .P A R A C A P A C I T O R 3 00 C L S
Eli P A R A L E L O 3 10 GOTO 150

SABER ELETRÔ NICA e


M eros
EXPER IÊN C IA S e BRINCADEIRAS
ATRASADOS com ELETRÔ NICA JUNIOR

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34 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/8


43 VU de LEDs diferente
ELTON SCARTEZINI CORRÊA
Poá - RS
Esta simples configuração com 5
transistores pode ser usada para indicar,
numa série de leds, a modulação de seu
amplificador, ou seja, as variações da
intensidade do sinal de áudio, (figura 1)
O ponto em que cada transistor con­
duz é determinado por uma rede divisora
de tensão de R3,'R5,'R7,R9, R11 e R13.
No coletor e cada transistor temos um
led que acende quando ocorre a excita­
ção, segundo seu nível.
No entanto, o que mais chama a aten­
ção deste sistema é que ele não neces­
sita de alimentação, já que o próprio sinal
de áudio serve para essa finalidade.
A ponte de diodos retifica o sinal e o
utiliza diretamente para a alimentação do
circuito a partir de filtragem feita por C1.
É claro que, dado o fato de parte da
potência do amplificador ser usada pelos
leds (alguma coisa em torno de 1/2 watt),
é necessário que o amplificador tenha
certa potência de saída para que haja
excitação conveniente.
Na figura 2 damos a sugestão de
montagem em placa de circuito impresso.

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87 35


44 C e n tra l de som
MÁRCIO COSTA
Cruzeiro - SP

Dois osciladores formam este circuito


de central de efeitos sonoros bastante
simples. O primeiro tem por base um 555
com uma chave que seleciona diversos
capacitores para diversas faixas de fre-
qüências. O segundo consiste num mul-
tivibrador astável lento, com dois tran­
sistores, que fornece o efeito de modula­
ção.
O transistor TIP31 - que deve ser
montado em radiador de calor - oferece
boa amplificação para um alto-falante pe­
sado.
A alimentação é de 12V e temos di­
versos controles de efeitos.
Os potenciômetros junto ao 555 in­
fluem no tempo de subida e descida do
sinal (relação entre t.on e t off), enquanto
o potenciômetro do muttivibrador controla
a frequência da modulação.

45 Robô p is c a -p is c a
REGINILDO BISPO DE SOUZA motores não devem ter correntes maio­ Os resistores são todos de 1/8 ou
Salvador - BA res que 1A e a alimentação do circuito 1/4W e os capacitores eletrolíticos têm
é feita com pilhas comuns. tensão de trabalho de pelo menos 6V.
Podendo ser empregado na constru­
ção de um interessante robozinho de
brinquedo, este circuito aciona alterna-
damente dois motores de baixa tensão.
Dois leds piscam alternadamente, indi­
cando quais motores são acionados.
O circuito consta de um muttivibrador
astável cuja a freqüência é dada basica­
mente por C1 e C2. Estes componentes,
em função dos motores usados e da
configuração mecânica, podem ser alte­
rados numa ampla faixa de modo a se
obter os movimentos desejados.
P1 é um ajuste de frequência que atua
ao mesmo tempo nos dois motores. A
utilização de trim-pots em R3 e R4 e o
estabelecimento de P1 fixo de 10k per­
mitem um ajuste de simetria no funcio­
namento deste circuito.
Os leds são vermelhds comuns, os

36 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N5 2/87


46 In d ic a d o r
LUIZ FERREIRA
Poá - RS

Este circuito foi baseado no circuito


a^72 da Revista Fora de Série N91 e
arresenta algumas alterações que visam
~e -orar o seu desempenho.
O circuito deve ser ligado ao coletor
x último transistor de Fl de FM através
x capacitor C1.
O ajuste é simples, devendo ser feito
Hravés de P1, que deve estar na posi-
cão ce resistência máxima inicialmente.
Som o rádio ligado, o led deve acen-
•s?. quando então ajusta-se P1 para que
se apague. Posteriormente, substitui-se
cor uma resistência fixa de valor igual
ac cbtido no ajuste. Se não encontrar o
■acr exato, utilize o valor comercial
x-axo mais próximo.
3 aparelho pode ser alimentado com comuns nos receptores de FM. Para tensões diferentes de 6 e 12V
=*5ões de 3V até próximo de 15V. Os diodos D1 e D2 devem ser obri- calcule R2 para que o consumo do led
Os valores de R1 e R3 depedem da gatoriamente de germânio, já que os de não seja maior que 10 mA.

47 R egulador/estabilizador
d® tensão
WAGNER FERNANDES
“ eresina - PI

Este circuito pode ser usado em fon-


s ce excelente qualidade, com tensões
sxmas de saída de 30 volts.
São usados como base dos circuitos
=-ç'ados CA3140 (Amplificadores ope-
■r.cnais com transistores de efeitos de
=-co).
3 primeiro opera como fornecedor de
tensão de referência de alta estabili­
z e e o segundo como amplificador de
~c. comparando a tensão de saída com
•gerência fornecida por Cl 1. Os tran­
c h e s Q3 e Q2 são drivers, enquanto
.e G1 protege o sistema contra sobre-
zças na saída.
12 fixa em 33 volts a alimentação de
* e CI2, visto que o máximo indicado
rs estes componentes é de 44 V. A Para ajustar, posiciona-se o cursor de A corrente máxima estimada para
~;ãe máxima de entrada não deve su- R4 todo para o lado do pino 6 de Cl 1 e esta fonte está em torno de 5A, devendo
~:~L' cs 36V, a não ser que seja alterado ajusta-se em R7 a tensão de saída para o transistor Q3 ser montado em-bom ra­
e c 'd e R8. 30 V. diador de calor.

EE- ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87 37


48 Robô carlmbador
MAURO GONTARSKI
Gravataí - RS

Certamente, os funcionários das re­ se encontra o LDR, o circuito dispara fa­ O circuito do sensor, mostrado na fi­
partições públicas iriam gostar bastante zendo com que o carimbo bata no papel, gura 2, que é bastante simples, ativa um
de um dispositivo como estes que os ali­ pela ação do solenóide. relé via transistores na configuração Dar-
viaria da “cansativa” tarefa de carimbar O autor do projeto não previu uma lington.
documentos. maneira de “molhar” o carimbo depois de O potenciômetro P1 controla a sensi­
Conforme demonstrado na figura 1 algum tempo de ação. bilidade do sistema em função da luz
trata-se de um dispositivo dotado de um Outra possibilidade interessante con­ ambiente.
siste em se acrescentar ao circuito um O autor do projeto utiliza também uma
registrador digital para contar as “ carim­ ponte de diodos para alimentar o solenói­
badas” , e assim proporcionar um con­ de feito com um núcleo de transformador
trole sobre os documentos. (bobina mais núcleo móvel). Para o caso
de solenóides comerciais, tal alimentação
não seria necessária empregando-se ti­
pos de corrente alternada.
A separação entre o carimbo e o pa­
pe! é função do. percurso do núcleo mó­
vel, devendo ser estudada caso a caso.
Deve também ser previsto um meio
fiZ de se trocar carimbos, conforme o tipo de
JBC548
trabalho a ser feito. Vale a idéia!

potente solenóide (o autor sugere um nú­


cleo de transformador, mas existem dis­
positivos prontos que poderíam ser utili­
zados) que é acionado por um circuito
dotado de sensor por LDR.
Quando o documento que deve ser
carimbado é introduzido no vão em que

49 Multivlbrador de 1 kHz
FÁBIO LUÍS MENTZ
São Leopoldo - RS

Este circuito fornece um sinal retan­


gular de 1 kHz, podendo ser empregado
como injetor de sinais ou como base de
tempo para circuitos diversos, ou ainda
como padrão de freqüência para ajuste
de instrumentos.
A freqüência é dada por C1, C2, R2,
R3 e a alimentação é feita com uma ten­
são de. apenas 3V obtida de duas pilhas
comuns. Os resistores são todos de 1/8
ou 1/4W e os capacitores podem ser ce­
râmicos ou de poliéster.

38 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87


Efeito audiovisual
simplificado EVERALDO ANDREATA
Curitiba - PR

Este circuito é recomendado aos ini­


ciantes que gostam de trabalhar como
semicondutores discretos (transistores),
e tem como hobby a produção de efeitos
de som e luz.
Podemos dizer que o circuito consiste
numa “ gangorra” seqüencial com 3 tran­
sistores num sistema triastável.
Cada par de transistores NPN e PNP
em acoplamento direto produz um som e
aciona um led, numa seqüencia dada
pela ação de Q1, Q4 e Q7.
A velocidade de ação desta seqüên-
cia é determinada pelos eletrolíticos e
também pelos resistores R1, R4 e R7.
Quase todos os componentes passi­
vos podem ser alterados segundo a
vontade do leitor, quando então podem
ser obtidas modificações dos efeitos de
luz e som.
Assim, para se modificar a frequência
devem ser alterados C2, R2, R5, C4, R8
e C6, e para se modificar a seqüência
devemos alterar R1, R4, R7, C1, C3
eC5.
A alimentação é feita com uma tensão
de 9V de fonte ou batería e o alto-falante
deve ser 8 ohms.

51 Dimmer
CARLOS H. GOJLEVICIUS Este dimmer não apresenta uma con­
São Paulo - SP figuração inédita, mas sem dúvida será
de utilidade para quem deseja controlar o
brilho de uma lâmpada ou aquecimento
de um pequeno aquecedor até 100 watts.
O triac é o elemento básico de con­
trole devendo ser dotado de um radiador
de calor. A sua potência na realidade vai
bem além dos 100 watts, já que sua cor­
rente máxima é de 8 ampères (880 watts
em 110V). .
O diac é um BR100-3 ou qualquer
equivalente.
O controle emprega a configuração de
dupla constante de tempo em que os ca-
pacitores C1 e C2 determinam o ponto de
disparo no semiciclo do sinal juntamente
com P1 e R2.

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE Ne 2/87 39


52 Pré para guitarra e baixo
HILÁRIO ANTONIO C. SILVA
Porto Alegre - RS

Eis um bom circuito para música ele­ ples de montar (figura 1). A base do cir­ .bateria. Observe que a fonte deve ser
trônica: um pré-amplificador para guitarra, cuito é um amplificador operacional simétrica.
contrabaixo ou outro instrumento. Utili­ MC 1548 (Equivalentes: LM1548, 1558 e A entrada pode ser excitada por fono-
zando apenas um circuito integrado, tra­ SN5558) alimentado com uma tensão de capíores ou captadores de alta ou baixa
ta-se de uma configuração bastante sim­ 15V, que deve vir de fonte ou mesmo impedâncla e a sensibilidade de entrada
é de 5 mV. Obtém-se na saída, com ex­
citação total, uma tensão de 775 mV.
O circuito tem controle de tonalidade
(graves e agudos) formado por P1 e P2.
Na montagem deve-se observar que
as ligações sejam curtas e as entradas
de sinais blindadas para não ocorrer a
captação ce zumbidos ou a ocorrência
de reaímentações.
C7 e R11 formam um circuito adicio­
na! ce ecualização que pode ser usado
com instrumentos mais graves (baixo).
Cs resistores são todos de 1/8 ou
1/4W, os eletrolíticos para 16V ou mais, e
os demais capacitores podem ser cerâ­
micos ou de poliéster.
A placa de circuito impresso é mos-
traca na figura 2.

53 Poupador de lâmpadas
MÁRCIO MOURA SANTOS
Rio de Janeiro - RJ

Uma idéia prática muito simples: um Deste modo, quando acionamos o in­
capacitor de 1,5 pF x 400V e um resistor terruptor para acender a lâmpada, o “im­
de 33 ohms x 2 watts que mantém uma pacto” da corrente evita a sua queima, e
pequena corrente no filamento de uma com isso aumenta a durabilidade da lâm­
lâmpada de modo a deixá-lo aquecido. pada.

40 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE Ne 2/87


54 Luz estroboscópica
p a ra regulagem
d® a u to m ó ve is s r.? rci” ciN™
Este circuito permite a regulagem de transformador de 12 + 12V comum, de paraliso que prende o distribuidor, faz-se
motores de automóveis, aproveitando-se 200 a 500 mA, e que fornece no enrola- uma marca com giz em cima da marca
a marca que existe para essa finalidade. mento de 220V uma alta tensão para o de ponto ca polia e liga-se o aparelho na
A luz de ponto, como também é chama­ disparo de uma lâmpada de xenônio. bate na.
da, produz piscadas nos momentos em O disparo é feito por meio de um SCR O cabo ca bobina de ignição é então
que a faísca da vela é produzida, permi­ e uma bobina captadora. Esta bobina passado dentro do núcleo da bobina L1
tindo assim um ajuste do platinado e do consta de 50 voltas de fio 26 em um nú­ (cabo de alta tensão). Dá-se a partida no
distribuidor de acordo com a posição do cleo de transformador. veículo, e deixa-se o motor funcionar em
pistão, (figura 1) O transformador T2 tem um primário rotação mínima (marcha lenta). Aponta-
Sendo alimentado pela própria bateria com 50 voltas de fio 26 e secundário de se a lâmpada de xenônio, que deve estar
do carro, tem seu uso bastante facilitado. 150 voltas de mesmo fio em um bastão piscando, para a polia e gira-se o distri­
Com garras próprias podemos fazer a li­ de ferrite com 1cm de diâmetro. buidor até que a marca de giz coincida
gação provisória, apenas durante o tem­ Na figura 2 temos uma sugestão de com a marca do bloco do motor. Neste
po em que for feita a regulagem. placa de circuito impresso para este apa­ ponto o motor está pronto para funciona­
O circuito consta de um inversor tran­ relho. mento .deal. Basta então apertar o para­
sistorizado que utiliza um transistor e um Para efetuar a regulagem, solta-se o fuse oo distribuidor.

Q1 Dl

FIGURA 2

42 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SERIE N9 2/87


55 C ontrole de Inversão
autom ática para m otores
RINALDO GONÇALVES DE LIMA
Campina Grande - PB

Este circuito inverte a rotação de um No momento em que um feixe de luz luz ambiente.
motor a partir de um comando luminoso, atingir o LDR ocorre a excitação do cir­ O circuito é projetado originalmente
encontrando diversas aplicações práti­ cuito com a energização da bobina do para operar com motor DC de 6 volts,
cas como por exemplo abertura de por­ relé, caso em que o motor inverte seu mas nada impede que motores de outro
tas. Quando o sensor (LDR) não recebe sentido de rotação. O trim-pot serve para tipo, com alimentação separada apro­
luz alguma, o relé se mantém desligado e ajustar o nível de luz em que ocorre a priada, sejam usados.
o motor girará num sentido. comutação, compensando a influência da
O motor pode ser de qualquer tipo DC
com corrente determinada pelos contatos
do relé que deve ser de dois contatos re­
versíveis. Para aplicações com peque­
nos motores recomendamos o MC2RC1
da Metaltex com corrente de até 2A.
O capacitor C1, um eletrolítico com
tensão de trabalho de 6V ou mais, deter­
mina a velocidade de ação do circuito.
Um valor elevado impede a atuação com
pulsos de curta duração.
Os resistores são todos de 1/8 ou
1/4W.

56 S intetizador de voz
para A pple EDUARDO FREITAS DE CASTRO
São Paulo - SP

O programa apresentado, desenvolvi­ I) Dê o comando direto CALL-151 logo CALL-151 (RETURN), 5000.5140R,
do para microcomputadores da linha Ap­ após ligar o micro. (RETURN), 5000G (RETURN) - carre­
ple, o habilita à reprodução de qualquer II) Digite (5000) e a seguir dois pontos gando a fita.
som, inclusive da voz humana. Após ■(:)■ BRUN APPLEVOX (carregando do
pressionar a tecla G (comando de entra­ III) Passe então a digitar os dados in­ disco)
da de som no microcomputador), o som troduzindo um espaço a cada par de nú­ A esta altura o programa já estará ro­
que se deseja reproduzir no computador meros digitados (Ex: 5000:A2 00 BD 50 dando, devendo aparecer na tela o nome
deve ser injetado na entrada cassete do ...). Após cada três ou quatro linhas digi­ do programa.
micro. Feito isso, escolhemos a veloci­ tadas, tecle RETURN: e continue a digi­ Para operá-lo o procedimento é o se­
dade desejada de reprodução (tecla V tar o programa. guinte:
seguida de um número de 1 a 9 - 6 para o IV) Terminando de digitar, não corra o I) Conecte na entrada cassete do mi­
normal) e quando pressionarmos a tecla programa ainda, pois se o fizer estará ar­ cro um gravador, rádio ou amplificador,
R (reprodução) o som será ouvido no al­ riscando perder todo o trabalho realizado. regule a tonalidade do gravador para se
to-falante do micro. Salve o programa da seguinte maneira: obter a melhor qualidade de som quando
São inúmeras as utilidades deste pro­ 5000.5140W (Para guardar o progra­ da reprodução do micro.
grama, desde a simples curiosidade de ma em fita) ou saia do monitor (tecla crtl II) Aperte a tecla Play do gravador e a
ter o computador cantando, falando ou mais a tecla B e depois RETURN) e en­ tecla G do micro. Após algum tempo o
mesmo latindo, até a utilização de efeitos tão dê o comando direto: BSAVE AP- micro emitirá um “bip” indicando que a
especiais em jogos (para os que sabem PLEVOX, A20480, L320 (guardar em gravação está pronta.
programar em Assembler). disco). III) Se quiser altere a velocidade cfe
Para entrar com o programa proceda V) Recupere o programa da seguinte reprodução teclando V seguido por um
da seguinte maneira: maneira: número entre 1 e 9 (6 é o normal).

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87 43


Quanto maior for o número, mais lenta então voite para o passo (II) Obs: se o micro estiver com muitc
será a reprodução. V) Se quiser abandonar o programa ruído reduza um pouco o volume do gra-
IV) Finalmente, reproduza quantas ve- tecle S e o micro voltará automática- vador, e se estiver com “gagueira” a
zes for necessário digitando a tecla R, ou mente para o APPLESOFT. mente o volume.

5000. A2 00 BD 00 n:.
v.:
*
.
» 9D 00 CO 50A0- C5 DO D 2 CF C4 D 5 DA 0 0
-*■

5008- E8 DO F 7 EE 04 50 EE 07 50A8-- D 2 C 1 D 6 Cl 00 C 5 CC CF

50 .10 “ 50 A D 07 50 C9 CO DO E8 5 0 B 0 - C3 C9 C4 C 1 C4 C 5 0 0 60

50 18 . 4C 1B B E 2 0 58 FC A 2 0 0 50B8. A9 0 0 85 0 2 A 9 OC 85 03
*

5020. 20 6D BE 2 0 8E FD 2 0 oc 50C0- AO 00 A 9 08 85 04 BI 02
*

5 0 2 8 . FD 2 0 ED FD C9 D 3 DO 08 5 0 C 8 . A 2 05 C A DO F D O A BO 03

5 0 3 0 . A 2 ••j 20 6D BE 20 BO FE 5 0 0 0 . 4C 2 0 BF 4C 2 F BF 58 CO
•E

5 0 3 8 . C9 D 2 DO OB A 2 28 20 6D 5 C D S . C6 04 D O EC C 8 DO E3 O 6
•:«r

5040- BE 2 0 B8 BE :!.8 90 DC C9 5 0 E 0 . 03 E8 86 03 8 A C9 BE DO

5048- C7 DO OB A 2 3 0 20 6D BE 50E8- D 9 4C E 4 FB 60 EA A9 00

5050— 20 EE BE 18 9 o EE C9 D 6 50 F O — 85 0 2 A 9 OC 85 03 AO 00
s- «r
k..J:
: 20 6D BE 20
5 0 5 8 . DO F9 A2 5 0 F 8 . A 9 01 91 02 A 2 05 C A D O

5 0 6 0 . oc FD 20 ED F D 29 OF 8 D
5100- FD BI 02 OE 60 CO 2 A 91
X:

5 0 6 8 . •C9 BE 18 90 E6 BD 78 BE
■X:
5108- 02 BO 02 90 EF Ü8 DO EB
5070- FO 45 2 0 ED FD E8 DO F 5
■X:

51 1 0 — A 6 03 E8 86 03 8 A C9 BE
' 5 0 7 3 . AO AO AO AO C í DO DO CC
*

5 0 8 O- C5 A D D 6 CF D 8 AO A 8 C 5 51 18- DO DC 4C E4 FB 60 00 FF

5 0 8 8 — C6 C3 A 9 AO D 3 ui C2 C 5 5120- A 6 06 DO 08 E6 06 EA EA
*

5090- D 2 AO C 5 CC C5 D 4 D 2 CF 5128- EA AE 30 CO 4C D8 BE A 6
* •:«r

5 O 9 3 — CE C9 C3 C 1 00 Cl C9 00 5130- 06 FO 08 C6 06 EA EA EA

44 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87


57 Mixer de áudio
EVANILDO SILVA
Medianeira - PR

O mixer é ligado à entrada de um am­ tro de 10k em cada uma permite ajustar o
plificador comum e com fontes de sinais nível de sinal sem que haja distorção.
podem ser usados toca-discos, toca-fi­ A alimentação pode ser feita com uma
tas, microfones ou outras fontes de baixa tensão de 9 ou 12V de fonte ou pilhas e
intensidade. os cabos de entrada e de saída devem
Temos três entradas e o potenciôme- ser blindados.

A larm e m usical para o


M M 5402 WEYDSON RIOS LUNA
Recife - PE

Este circuito foi baseado no integrado


MM5402 da National (Relógio Digital),
atuando um sistema musical com o inte­
grado 7910.
Na hora de despertar, em lugar de ati­
var o rádio ou então o buzzer teremos
um circuito musical (caixa de música
eletrônica) que produz sons agradáveis
em melodias conhecidas.
Quando a saída for ativada na hora de
despertar, o transistor Q1 conduz fazen­
do acender o led L1. Neste caso teremos
um nível lógico 1 no pino 3 do 4001 que
corresponde a uma tensão de aproxima­
damente Vcc. Este pino é ligado a um di­
visor de tensão.
Quando a tensão de 11,8 V, aproxi­
madamente, cai para aproximadamente
2,5 V, o transistor Q2 produzirá uma
queda de tensão de 0,6V na junção base
emissor. Isso leva a tensão de emissor a
aproximadamente 1,9V.
A saída do transistor, neste caso o
emissor, é ligada ao circuito da caixinha
de música (Ver Revista Saber Eletrônica
n-115).
O pino 3 do 4001 também está ligado
a um contador complementar ao estado
anterior, ou seja, se a saída for zero,
após o clock, a saída deste passa a ser
1, e vice-versa. A saída do pino 15 do
7476 está ligada a um divisor de tensão.
Como a saída de um fli-flop atinge 3,5 V

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N- 2/87 45


aproximadamente em nível alto, após o As ligações ao MM5402: Obs: para desativar a música utilize
divisor teremos aproximadamente 1,75 V, Apenas o pino 25 de saída de alarme os comandos - soneca e desativador oe
que corresponde a metade. e alimentação do MM5402, que deve ser alarme - que o Cl possui. É possível cc-
Esta metade de tensão é aplicada ao aproximadamente 12V, é aproveitada. locar mais de duas músicas com peque
pino 9 do 7910 que constrola a música. Ver a Revista Saber Eletrônica n9138. nas modificações no projeto.

59 Lâmpada autom ática


para garagem s r s Loc“
É claro que não é só na garagem que
este projeto pode ser utilizado, verifique
isso com uma simples análise de seu
funcionamento, (figura 1)
A idéia básica é acender as luzes da
garagem a partir do carro, usando o farol,
e então reduzir perigo de assaltos.
Quando a luz do farol do carro incide
no LDR, o transistor Q1 é polarizado no
sentido de conduzir a corrente e ativar o
relé. O relé controla a luz externa da ga­
ragem acendendo-a.
O motorista deve entrar em casa rapi­
damente, ligar a luz através de seu inter­
ruptor normal, e voltar para apagar o farol
ou lanterna, com isso o circuito é desati­
vado, mas a luz continua acesa.
Com o relé RU101012 podemos ter
o funcionamneto da forma descrita, mas
com MC2 RC2 podemos alterar o projeto
ligeiramente de modo a usar o par adicio­
nal de contatos para servir de trava.
Deste modo, bastará uma piscada dos
faróis e a luz será acesa. A ligação é

46 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87


60 Indicador d® fin a l
de câm bio
= v jL O TAVARES DE ALMEIDA
"racunhaém - PE

E=c= arcuiío é acoplado ao PTT do


i3rscepC0í\ servindo para emitir um “bip”
*c ~ra. ce câmbio. Quando o PTT é sol-
z = carza tío capacitor C1 dispara o
*=rs.síor Q3, que por sua vez liga o os-
cador de bip formado por um 555. No
—esmo instante, o pulso também desliga
: aíío-falante para que o bip seja emitido
:e o transmissor.
Os pontos numerados correspondem
as ligações para o transceptor MOTO-
=AvDIO Modelo FA-M-21, FA-M-41 e FA-
V-Ô1.
A alimentação de 12V do circuito pode
ser comum ao transceptor, os eletrolíti-
cos são para 16V ou mais e todos os re-
sistores são de 1/8 ou 1/4W.

61 Biatorcedorpara
guitarra
ANTONIO PEDRO B. AMARAL saída, no caso de se desejar cancelar o vel de acordo com o desejado.
Belo Horizonte - MG efeito. Os resistores são de 1/8 ou 1/4W, os
Os potenciômetros P1 e P2 ajustam a capacitores menores cerâmicos ou de
intensidade do efeito para distorção e ní­ poliéster e C3 é um eletrolítico para 12V.
Utilizando apenas dois transistores
este circuito introduz novos efeitos de
zstorção para guitarras e violões.
A alimentação pode ser feita com uma
zateria de 9V comum, já que o consumo
ze corrente é baixo, possibilitando tam-
zém a instalação do aparelho numa caixa
compacta.
Os fios de entrada e saída devem ser
cíindados. Para a entrada usamos um ja-
que (fêmea), de acordo com a guitarra, e
cara a saída usamos um plugue, de
acordo com a entrada do amplificador,
devendo também ser empregado fio blin­
dado na conexão.
A chave S1 pode ter outro par de
contatos para ligação direta da entrada e

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87 47


62 Trêm ulo estéreo
SILVAN ALVES DOS SANTOS Este circuito modula o som de dois
Itabuna - BA canais de um amplificador, bastando que
suas saídas sejam ligadas em paralelo
com a entrada do amplificador.
Trata-se de um multivibrador cuja fre­
quência é controlada em P2.
A profundidade da modulação é con­
trolada em P1 e P3. A linearidade do
efeito pode ser alterada em C4 e C3.
VaJores menores tornam o efeito mais
acentuado. A alimentação do circuito po­
de ser feita com tensões entre 9 e 15V e
como o consumo de corrente da unidade
é muito baixo, nada impede que seja
aproveitada a fonte do próprio amplifica-
cor com que o sistema é usado.

63 A la rm e re s id e n c ia l
"m agnético”
EDSON MACIEL DOS SANTOS
Campo Grande - MS

. Este “alarme” é ativado pela abertura


ce um reed switch (ou mais) colocado
em pontos estratégicos, portas ou jane­
las por exemplo, (figura 1)
Com a abertura do reed switch, o que
ocorre quando o imã se afasta, o SCR
dispara e ativa uma cigarra ou campai­
nha.
O sistema tem ainda um circuito adi­
cional de alarme de falta de energia que
opera com pilhas (6 ou 9V). No caso do
intruso tentar desativar a proteção, desli­
gando a chave geral, o alarme de falta de
energia é que entrará em ação.
Na figura 2 temos uma sugestão de
como instalar o reed switch com um pe­
queno imã numa porta.
Os componentes são todos comuns e
o transformador tanto pode ser de 6+6
como 9+9V, com corrente a partir de 200
mA.
Dependendo da potência da cigarra, o
SCR precisará ser dotado de um radia­
dor de calor.

48 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87


Sirene controlada
por luz SÉRGIO LIMA CORREIA
Guarulhos - SP

Transformador
de estado sólh
Este c " - — 5r= r e e e --T c a re -s 2 r u s r s re comutação do triac podem ser energia (conforme 0 ajuste de P1) de
alimen:=:ã; :e 22x 22 e s e r 2 = 22.2 crasuccas a outros tipos de aparelhos. modo a fazer cair a tensão na carga para
como lá- cacas. a x s c = c rr= s 32 2 rs I r_e :er-es é um triac que conduz 110V.

S A B E R E _ r ~ - I •. L - -T -- I- íE - - H - 1 r 49
Este triac suporta correntes de 8A, o
que significa a capacidade de alimentar
cargas de até 800 watts, aproximada­
mente, na rede de 110V.
P1 deve ser ajustado de modo a ser
lida uma tensão RMS na saída de 110V.
Ò diac pode ser de qualquer tipo e o
triac deve ser montado num bom radiador
de calor. O resistor R3 serve de “carga
inicial” para o circuito alimentado. A re-
gulagem deve ser feita sempre com a
carga ligada, partindo-se de uma posição
de P1 de máxima resistência.

66 indicador
d ig ita l de tensão ROGÉRIO DUARTE LOPES
São Gonçalo - RJ

tema indicador digital resultará num apa­


relho muito interessante para a bancada.
Na figura 1 temos o diagrama da fonte
que fornece tensões de saída seleciona­
das por S2A de 3, 5, 6, 9, e 12 V deter­
minadas pelos resistores do divisor. Use
resistores de 5% de tolerância nesta fun­
ção se possível.
O transformador usado é de 16V x
2A, o que significa que teremos esta cor­
rente máxima de saída. O transistor de
potência 2N3055 deve ser montado num
bom radiador de calor.
O sistema indicador de tensão desta
fonte é dado na figura 2, tendo poi base
dois displays de 7 segmentos, de catodo
comum FND560 ou equivalente.
Uma matriz de diodos com resistores
de limitação de corrente permite progra­
mar, através de S2B, as tensões que
serão indicadas.

50 SABER ELETRÔNÍCA - FORA DE.SÉRIE N? 2/87


67 Transm issor de fonsa
e CW em FM AILTON CARLOS DE LIMA JR.
Belo Horizonte - MG

Este transmissor tem duas modalida­ A parte osciladora consiste num cir­ A parte de modulação em fonia consta
des de emissão: fonia (voz) e CW (tele­ cuito de relaxação com um transistor de um microfone de eletreto que excita
grafia), com uma potência reduzida, se­ BC557 e um BC548, que fornece o tom um transformador pré-amplificador (Q3).
guindo as disposições teçais para este de áudio em função do capacitor C2 e A parte de radiofreqüência leva um
tipo de aparelho. que pode ser sensivelmente alterado. único transistor BF494, em uma configu­
ração bastante comum cuja freqüência é
determinada pelas características da bo­
bina e pelo ajuste de CV.
A bobina consta de 7 espiras, com'
tomada na terceira, de fio esmaltado 26
em forma de 4 mm de diâmetro sem nú­
cleo.
Para a antena utiliza-se um pedaço de
fio rígido de 20 cm de comprimento má­
ximo. O fio pode ser o 22 AWG (enca­
pado).
A chave de 2 x 2 permite fazer a sele­
ção entre as modalidades de transmis­
são. A alimentação básica é de 2 pilhas,
caso em que o alcance será da ordem de
50 metros. Com 6 volts pode-se ter um
pouco mais de alcance. S3 é o manipula­
dor ativado por uma segunda bateria.

Sistema de proteção
contra Incêndios LUCIANO HENRIQUE CINTRA
Franca - SP

Utilizanóc ccn c sensor um NTC, este O princípio de funcionamento é o se- função de um incêndio, o relê fecha seus
eircuito é Inccaoo para proteção contra guinte: quando o NTC é aquecido pelas contatos acionando, ao mesmo tempo,
incêndios. chamas ou pelo próprio ar ambiente em um alarme e abrindo um conjunto de so-
lenóides (tipo usado em máquinas de la­
var roupa) dando vazão a água por es­
guichos colocados em locais estratégi­
cos.
O ajuste da sensibilidade, em função
do tipo de NTC usado, é feito no trim-pot
de 2M2.

O relé usado é do tipo MC2RC2 que


suporta 2A por contato, mas se a sirene
de alarme ou os solenóides exigirem
maiores correntes, deve ser feita sua
troca.
O circuito deve ser alimentado por
uma bateria de 12V ou por uma fonte
apropriada.

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N« 2/87 51


69 (A i/dacfe
controle remoto PAULO AFONSO DIAS
Rio Claro - SP

Esta unidade de controle remoto de


baixa tensão foi projetada para controlar
sistemas de sonorização ambiente (resi­
dencial). A unidade principal fica instala­
da junto ao equipamento de som, en­
quanto as unidades remotas são distri­
buídas pela casa (quartos, banheiros,
cozinha, garagem etc.) - figura 1.
É claro que o sistema também pode
ser usado em outras aplicações como
alarme, acionamento remoto de motores,
sinalização etc.
A ligação do sistema se faz da forma
indicada na figura 2.
A unidade principal será alimentada di­
retamente pela rede. A unidade de som
(receiver, 3 em 1, amplificador etc.) deve­
rá ser conectada na tomada T1 da unida­ temente. Basta um pequeno pulso para namento remoto, ou seja:
de principal. acionar o contato. • O interruptor deve estar na posição
As unidades remotas serão interliga­ Quando o interruptor S3 estiver na ficado;
das em paralelo com a unidade principal. posição automática, a lâmpada LP1 • O aparelho deve estar sintonizado
As caixas acústicas remotas poderão acenderá indicando esta condição. numa estação, ou nas operações para
ser ligadas em série ou em paralelo com Observações: d sccs ou fitas feitas;
as saídas das caixas principais. Para a) Como o controle é exercido na ali­ • O controle de volume deve estar no
melhores resultados, quando o compri­ mentação do aparelho de som, é impor­ ponto médio.
mento do fio for longo, devem ser usadas tante que ele esteja, previamente, em b) O relé utilizado pelo autor é o de luz
caixas amplificadas. determinadas condições para o funcio­ aiía e baixa, de 12V da Volkswagen.
O funcionamento: estando o interrup­
tor S3 na posição B, o sistema funciona
manualmente, ou seja, T1 é ligada dire­
tamente à rede.
Com S3 na posição A, a tomada S1 é
alimentada pelo sistema. Ao acionar o
nterruptor S2 na unidade principal ou S4
je qualquer unidade remota, é aplicada
ia bobina do relé uma tensão de 12V que
aciona os contatos e estabelece assim a
alimentação para a tomada T 1.
Para ativar o relé não é necessário
manter a bobina energizada permanen­

70 Protetor contra
sub/sobre tensão
WAGNER FERNANDES SILVA
Teresina - PI

Este aparelho destina-se a proteção aparelho será desligado se a tensão da através de TP2 e TP3. Se a tensão do
ie equipamentos ligados à rede de ali- rede subir ou cair além de certos valores curto de C3 for maior que a encontrada
nentação, evitando que sofram as con­ pré-ajustados. em CI-1, CI2 recicla sua saída que, in-
sequências de variações da tensão. O CI-1 fornece uma tensão de referência cialmente em OV, suba para Vcc e faça o

2 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE Ne 2/87


transistor TR1 conduzir disparando o Os ajustes a serem feitos são: Os valores de tensão são referidos
SCR. O SCR, per sua vez, energiza o • Trim-pot TP1 - ajusta-se para que a em relação à terra. Esses valores são
relé que, acionado, desSça a carga a ele tensão sobre R1 seja de 8V. experimentais, dependendo do grau de
conectada. O funcocamento é análogo • Trim-pot TP2 - ajusta-se para que a variação de tensão da rede admitida para
para CI2 apenas que a tensão co cursor tensão em seu cursor seja de 7,5 V. a carga.
de TP3 deve ca.r para menos que a ten­ • Trim-pot TP3 - ajusta-se para que a O relé usado é de 6V (MC2RC1) e os
são de referência fomeoca por CI-1. tensão no seu cursor seja de 8,5 V. resistores são todqs de 1/8W.

Microfone RÔMULO DIAS DE OLIVEIRA


Taguatinga - DF

pré-amplifiçado muttiuso
Se você ter- j — nicrofone que não a se obter a maior amplificação sem dis­ Os resistores podem ser de 1/8 ou
excita convenerÉSTreníe seu amplifica­ torção. 1/4W e os capacitores são todos eletrolí-
dor, e que só fcmece um baixo volume, Como o circuito trabalha com sinais ticos para 3V ou tensão maior que a ali­
eis um stmpies pré-er-plncatíor que pode de áudio de baixa intensidade, é conve­ mentação usada.
ser de grande _t*caòe_ (figura 1) niente que sua montagem seja feita em
Utilizando aos transistores, este am­ placa de circuito impresso, segundo de­
plificador ícmeee com ganho, mesmo senho que sugerimos, e instalada numa
quando afirremaoc com apenas 1,5 Volts caixa “ Patola PB-202” . (figura 2)
de uma úruca z>b«=_ O microfone pode sér montado sobre
E ciam c_e ee também admite ali­ a própria caixa com suporte flexível, ou
mentações cor- t-srsões maiores como 3 então ficar conectado por cabo blindado.
ou mesme c" De qualquer forma, o cabo de saída deve
O potenccmerc controla o “ga­ ser blindado para não ocorrer a captação
nho” da etapa c 'é-a—oíícscora de modo de zumbidos.

FIGURA 1

SABER ELE‘ DE SÉRIE N? 2/87 53


72 Di&pmador de foguete
por oontm le
ALESSANDRO KARLO AMANETO TELES
Brasília - DF
Apresentamos circuitos para os que
disparam pequenos foguetes e desejam
ter mais segurança. Eie utiliza sistema de
controle remoto para isso.
O transmissor é mostrado na figura 1,
operando na faixa de FM livre de esta­
ções. O unijunção fornece o tom de áu­
dio, que é ajustado num trim-pot de 100k,
e o timer ajusta a freqüência para uma
freqüência livre da faixa de FM. A bobina
L1 consta de 3 ou 4 voltas de fio de 1 mm
de diâmetro (18 ou 20) em forma, sem
núcleo de 1 cm.
Sua antena é uma vareta de metal ou
fio rígido de 15cm de comprimento, ob­
tendo-se com isso um alcance da ordem
de 50 metros.
O receptor consiste num rádio de FM,
comum, ligando-se na saída de fone o
circuito atuador que leva um transforma­
FIGURA 1
dor de saída invertido, um relé, além de
outros componentes.
A sensibilidade para acionamento do FIO DE
NICROMO
relé (MC2RC1 de 6V) é ajustada no pró­
prio controle de volume do rádio, (figura
2)
O acionamento do foguete é feito com
um pavio de fio fino de nicromo conecta­
do a uma batería de 6V. Devem ser usa­
das pilhas grandes, dada a comente ne­
cessária ao acendimento do pa\/io. Os
fios de ligação a este pavio também de­
vem ser curtos para que sua resistência
F T E OU
não influa no resultado final. SAÍDA DE
O fio de nicromo para o pavio pode FONE

ser obtido quebrando-se um resistor de


680 ohms x 10 watts (de fio). Com um
FIGURA 2
comprimento de aproxidamente 4 cm
deste fio faz-se um excelente pavio.

73 Chocadeira eletrônica
WILLIAN MAX DA SILVA
Belo Horizonte - MG

Uma Chocadeira Eletrônica que você outras dimensões, até mesmo de forma Mas é primordial que a temperatura
mesmo pode construir é a sugestão do retangular, desde que sirva para a função interna da caixa fique entre 40,5 e 42°C.
leitor de Belo Horizonte - MG. indicada. As canaletas e o prato devem estar
Em seu protótipo o autor utilizou uma Seguindo as indicações da figura 1 sempre abastecidos de água, e se forem
caixa de isopor de 33 X 33 X 33cm, mas você não terá dificuldades em construir de metal devem receber uma demão de
se você quiser pode utilizar uma caixa de uma Chocadeira como esta. zarcão para não enferrujar.

54 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE Ne 2/87


Sabendo-se que os oves de galinha as duas janelas para a 1§ marca; no pe- sua retirada total. (Siga as instruções
demoram 21 cias cara chocar, no ante- núltimo dia (209) para a 2- marca e no úl- contidas na figura 1 para a montagem.)
penúltimo dia (isto é nc i? ; dsa) abre-se timo dia puxa-se totalmente e procede-se O circuito eletrônico consiste num
dimmer com SCR, um filtro contra interfe­
rências e um alarme. No trim-pot de 4k7
ajusta-se o ponto de disparo do SCR. No
potenciômetro de 220k ajusta-se o ponto
em que se deseja a temperatura, (fig. 2)
O led verde indica a presença de
energia e o vermelho a falta, acendendo
quando a cigarra zumbir. O zumbidor po­
de ser, por exemplo, uma buzina de bici­
cleta.
O relé é feito “em casa” conforme
mostra a figura 3.

PUXADOR
(TUBO DE CANETA)

FURO 04 cm — 1 2cm —
(COM TELA) t
2* MARCA^
(3cm) ' O
-! !

1» MARCA v —r
(1,5cm ) ' — ■“

JAN ELAS

CANALETA
25 x 4 x 4 cm
No zumbidor são enroladas 100 voltas
de fio fino num prego, sendo os extremos
desta bobima ligados ao ponto X e Y.
BANDEJA DE MADEIRA
\ COM T E L A DE O mesmo tipo de construção pode ser
\ TRAMA FINA
aproveitada para o zumbidor, caso em
que teremos ainda os terminais A e B.
Neste caso, serão enroladas 250 espiras
Z2L de fio 26.
PRATO
015cm A lâmpada é do tipo incandescente
- - •- - *— BASE DE ISOPOR PROP.3cm
25 x 4 x 2cm comum de 40 watts e todo esse circuito
LA T E R A IS E BANDEJA pode ser instalado numa pequena caixa.

Algumas recomendações:

• Mudar os ovos de posição 3 vezes


por dia;
• Se faltar energia elétrica você não
deve tocar nos ovos (a incubação só se­
rá comprometida se permanecer sem
energia por mais de 24 horas).
• Após o nascimento, manter os pinti-
nhos por mais um dia na Chocadeira;
• Não trocar a água, apenas ir adicio­
nando conforme o necessário, para que
fique sempre no nível;
• A Chocadeira deve permanecer
num local onde não haja corrente de ar
frio e grandes atribulações;
• E necessário que a Chocadeira seja
ligada com uma antecedência de 24 ho­
ras antes de receber os ovos (tampe to­
dos os orifícios de ventilação);
• Use um termômetro para monitorar
a temperatura (o do tipo “médico” não
é indicado).

55
74 Fonte tiristo
0-16V x 5 A MARINALDO (PX110281)
São Gonçalo - RJ

São usados dois SCRs em lugar de secundário do transformador de 15 + A dosagem é feita pelo ajuste do po-
diodos retificadores comuns para condu- 15V x 5A, dosando assim a tensão na tenciõmetro P1, e a filtragem é feita pelo
zir em diversos ângulos a corrente do carga. capacitor C2 que deve ser o maior pos­
sível. O capacitor C3 e R3 completam o
filtro em “ PI” , havendo ainda na saída um
voítrneíro e um amperímetro para monito­
ração do funcionamento da fonte.
Os SCRs devem ser montados em
radiadores de calor e as tensões de tra­
balho cos capacitores dèvem ser supe­
riores a 25V.
Os tiristores se prestam a realização
de projetos simples de fonte, mas aqui o
problema principal envolvido é em rela­
ção a filtragem, já que a comutação rápi­
da de tais componentes é causa de muito
ruído. Assim, para alimentação de apa­
relhos mais sensíveis a ruídos, esta fonte
poce não ser ideal.

75 Tiro no
CLAUDIA MARA DE OLIVEIRA Será interessante ‘ espalhar” aleato- pek> contrário poderá o jogador estabele-
Cruzeiro - SP riamente os gatilhos de modo a não se cer uma sequência de tiros e não errar
prever a ordem de acendimento, pois nenhum!
Sem nenhuma alusão* ao famoso filme
de Peter Sellers, este jogo é bastante
simples podendo ser montado com dois
integrados, alguns leds e demais compo­
nentes comuns a todos os aparelhos
eletrônicos.

O jogo é muito divertido e consiste em


se atirar num alvo invisível que não para
de se movimentar. A velocidade com que
este alvo se movimenta pode ser con­
trolada pelo potenciômetro de 220k. Os
leds podem ser de qualquer tipo, e a ali­
mentação pode variar entre 3 e 15V.

No original foram usados 9V de ali­


mentação (para mais de 9V convém li­
mitar a corrente dos leds com resisto-
res).

Os gatilhos são chaves do tipo “ push-


button” , normalmente abertas, e os re-
sistores são de 1/8W.
Para jogar, ligue a unidade e aperte
um gatilho qualquer. Se o led acender,
você acertou!

56 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87


76 Chave eletrônica para
videojogo MARCILIO RAYMUNDO DA SILVA
Cruzeiro - SP

Um simples interruptor, um relé e um


diodo permitem fazer a comutação da
função videojogo/televisor, sem a neces­ NA NF C
sidade de se adaptar uma chave HH. In­ o o o
do além, pode-se fazer a comutação re­
o o o
mota, pois não há problema em estar o NA NF C B
interruptor de acionamento do videojogo
R E L É A Z 8 0 2 - 2 C - 9D
longe do televisor. VIS TO POR BA IXO
O relé usado é do tipo AZ802-ZC-9D
para 9V. Para uma alimentação de 6V
pode ser usado o MC2RC1 que tem a
mesma pinagem. O diodo é o 1N4001, e
o controle de acionamento pode ficar re- apenas deve ser instalado junto ao tele- pois fios longos, neste caso, podem cau-
moto instalado numa caixinha. O relé visor e à entrada dos fios no videojogo, sar problemas.

77 Adaptador para
transformar
freqiiencím etro
em tacôm etro
Este circuito pode ser usado para partir de um freqiiencímetro comum. objeto (impulsos de luz) e fazer a sua
medir a rotação de um motor, roda de A idéia consiste em medir a freqüên- conversão em termos de RPM (basta di­
máquina, ou outro dispositivo que gire a cia dos impulsos que são refletidos pelo vidir por 60 o valor lido) - veja na figura 1.
A lâmpada L1 de 9V é alimentada pela
própria fonte do freqiiencímetro, assim
como o restante do circuito.
Pode ser usada lâmpada de tensão
menor (6V, por exemplo) se for acres­
centado um resistor de valor conveniente
em série. Calcule este resistor dividindo
a queda de tensão pela corrente da lâm­
pada.
O transistor é um BC548 e o fototran-
sistor pode ser de qualquer tipo como
TIL78.
Os cabos de entrada e de saída de
sinal (do fototransistor e lâmpada) devem
ser blindados, se longos.
Os resistores são de 1/8W e o capa-
citor é cerâmico.
Observe que o freqiiencímetro usado
tanto pode ser do tipo digital como analó­
gico.
Na figura 2 temos pormenores da

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87 57


instalação da lâmpada e fotossensor num
tubo, de modo a receber somente os pul­
sos de luz refletidos do objeto que se de­
seja medir a rotação.
Uma simples tabela permite converter
rotações comuns em freqüências:

Hz RPM
20 1200
40 2400
60 3600
80 4800
' 100 6000

78 SeqUencial
convergente/ divergente
FABIO KAZUO YOKOYAMA
Guarulhos - SP

Este circuito de efeito de leds utiliza


como base um 4017 excitado por um os-
cilador de relaxação com transistor uni-
junção. A velocidade de corrimento do
efeito é ajustada em um potenciômetro de
1M5. O efeito é obtido pela codificação
de 6 diodos. Os leds correm em direção
ao centro e depois voltam correndo em
direção as laterais com um efeito de con­
vergência e divergência. A alimentação é
feita com uma tensão de 6V que pode vir
de pilhas comuns e os resistores são to­
dos de 1/8 ou 1/4W.

58 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87


79 Indicador fin a l para tape
PAULO TAVARES ZE ALMEIDA
Carpina - PE

Este sistema é rd c a d o para toca-


discos sern azr-'ev~rse. No final da fita,
depois de a.ç_'s saojnòos, o circuito
emite um avtsc scrcrz. nc- próprio ampli­
ficador, pa-a = benção.
D! sisíe—= ~_rcc<"a içado à luz piloto
do tape cue é a z . aza z_a-oc a fita chega
ao fim. Nessa r-s e n t- é zszarado o 555,
e ele prcc_z j ~ s.ra z_e é enviado à
entrada de s ra. a; a-crficador do toca-
fitas e depc s ' í z -zc - zcc og alto-falante.
O apareh: e ar-erzsco peia própria
tensão ca zase-a zc carro, tirada de
qualquer pc-zz zafiaaãz.

80 Ilum inação
de em ergência
- ^ GONÇALVES DA SILVA Esta montagem é bastante interes-
- - «- i-n r« n - RA sante, pois só aciona o sistema de ilumi­
nação de emergência se, quando do
corte de energia elétrica, também houver
corte de luz sobre o LDR. Isso evita o
TI
12+12V BY127
acionamento desnecessário da ilumina­
ção durante o dia.
A batería de 6 ou 3V, que aciona o
sistema fotoelétrico, pode ser recarrega­
da por um dínamo acoplado a um sistema
mecânico qualquer - a sugestão é que
seja utilizado um catavento.
Os relés são de dois tipos: para ten­
sões de 110V e 3 ou 6 V, conforme a
bate ria B1.
O transformador T1 de 12+12V x 1A
mantém a bateria principal (B2) em carga
permanente quando da presença de
energia na rede, O resistor de 10 ohms é
necessário para limitar a corrente de car­
ga a valores que não sobrecarreguem
o transformador. O fusível de 1A protege
o sistema contra eventuais curtos. As
lâmpadas não devem ter corrente maior
do que a suportada pelos contatos dos
relés.
81 Radiocontrole monocanal
JORGE FRANKLIM REIS SANTOS
Caxias - MA

Este é um sistema que aproveita um O transistor BF494, com uma alimen­ 6V, como por exemplo o MG2RC1 da
receptor de FM comum no acionamento tação de 6V e antena de 20 a 30 cm, Metaltex.
de um relé. possibilita um alcance da ordem de 50 Este relé tem contatos reversíveis pa­
Na figura 1 temos o transmissor que metros. ra 2A, podendo acionar praticamente
usa dois transistores complementares A ativação do transmissor é feita qualquer tipo de carga externa.
como osciladores de tom para a modula­ pressionando-se S1. A alimentação do circuito receptor é
ção de uma etapa de RF, cuja freqüência O receptor é um rádio de FM que tem feita com 4 pilhas comuns.
é determinada por L1 e CV. sua saída de fone (monitor) ligada a um Ajuste o receptor para uma freqüencia
A bobina L1 consta de 3 a 4 voltas de circuito de ativação mostrado na figura 2. livre e o controle de volume para haver
fio comum com diâmetro de 1 cm sem O transformador é de saída invertido acionamento com a atuação sobre o
núcleo para a emissão na faixa de FM. para rádios transistorizados e o relé é de transmissor.

82 Interruptor de toque
EDSON DE OLIVEIRA MACEDO
+■ 5 A 15 V Duque de Caxias - RJ

O interruptor de toque sugerido utiliza


um único integrado CMOS do tipo 4011 e
mais um transistor PNP de média potên­
cia. A alimentação de 5 a 15V depende
da carga que vai ser controlada e não
deve exigir corrente maior que 1A.
O transistor deve ser montado num
radiador de calor e alguns equivalentes
podem ser empregados como o BD136,
BD138 ou mesmo o TIP32, para maior
corrente.
O resistor na base do transistor limita
a corrente da porta de acionamento po­
dendo ser de 1/4 ou 1/8W. Os resistores
de 10M podem ser de 1/8 ou 1/4W e ser­
vem para polarizar as entradas.
Os sensores podem ser pequenos
parafusos ou feitos com placas de cir­
cuito impresso.

^0 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87


83 G erador de s in a l
LIDIO PEREIRA SILVA
Castilho - SP
Este gerador tem duas saídas - de
áudio e RF - servindo para provas de
bancada em. rádios, amplificadores e ou­
tros equipamentos eletrônicos, (figura 1)
A parte de áudio consta de um oscila-
dor de descolamento de fase com fre­
quência fixa, enquanto que a parte de RF
consta de um oscilador Hartley.
A bobina L1 em conjunto com CV de­
termina a freqüência de operação do os­
cilador de alta freqüência.
Para sinais na faixa de Fl e AM reco­
mendamos que sejam enroladas 100
voltas de fio 28 num bastão de ferrite de
10cm de comprimento e, aproximada­
mente, 1cm de diâmetro, com tomada
central.
Veja que o mesmo transistor (Q3) é
usado tanto na amplificação dos sinais
de RF como de áudio, e na condição de
RF ele serve de misturador, obtendo-se
assim um sinal modulado. de 6V e o único ajuste é de P-1 para se Na figura 2 temos a montagem em
A alimentação é feita com uma tensão obter a oscilação da etapa de áudio. placa de circuito impresso.

84 R eceptor de VHP
JOÃO LUIZ DE JESUS
Anápolis - GO Apesar de que nas folhas de especifi-. mãos mais de um integrado TDA7000 pa­
cações do TDA7000 sua freqüência má­ ra o caso de não se conseguir a capta-
Baseado no conhecido integrado de xima esteja pouco acima do limite supe­ çao logo na primeira tentativa.
FM, este receptor permite a captação rior de FM, alguns técnicos têm conse­ O circuito é crítico, mas vocês podem
das faixas de VHF (aviação, polícia, na­ guido fazer com que este integrado fun­ tomar por base o da revista Saber Ele­
vegação marítima etc) com um indicador cione em boa parte da faixa de VHF. trônica N9134 para desenho de placa e
de sintonia. Deste modo, será conveniente ter em disposição dos componentes.

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87 61


Para a faixa inferior de VHF (abaixo forma de 4mm com núcleo. ser encaixadas em soquetes de Cl - po­
dos 54 MHz, incluindo PX) o circuito é Para L2 devem ser enroladas diver­ demos dar cobertura de 27 MHz a 140
menos crítico, facilitando assim a monta­ sas bobinas, dependendo da faixa que se MHz, o que significa audição de PX, co­
gem. desejar. Com bobinas de 1 a 5 voltas de municações diversas de VHF inferior,
L1 consiste em 2 voltas de fio 23 em fio 23, enroladas em formas - que podem FM, som de TV, polícia, aviões etc.

85 Proteçãocontra
cu rto -circu ito
para bancada
Porém, se o aparelho alimentado estiver
com problema de curto, o circuito da to­
ARTHUR MARQUES DE ASSIS FILHO
mada do protetor é cortado pela comuta­
Mendes - RJ
ção rápida do contador que abre NF e fe­
cha NA, acendendo assim a NE-2 indi­
O funcionamento do aparelho é o se­ cando que existe problema.
guinte: conectando a tomada do protetor Para desligar o aparelho basta abrir a
na rede de 125V (110V) a lâmpada neon chave geral CH1.
de sinalização NE-1, depois de ligado O contator usado é do tipo Telemeca­
CH1, acende, pois o contato do contator nique CA2-DN131 com bobina para 110V
Telemecanique permite o acendimento da x-60 Hz. R1 consiste em 40 voltas de fio
mesma, já que ela funciona em paralelo de nicromo N90,5 divididas na 209 volta
com a resistência e a bobina. Se o apa­ em duas, enroladas num bastão de ferrite
relho ligado ao sistema estiver normal, com comprimento de 14cm, partido ao
o funcionamento ocorre sem alterações. meio.

62 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N- 2/87


86 eletrônica
SILVAN ALVES DOS SANTOS
Itabuna - BA

Um brinquedo eletrônico que usa ape­


nas dois integrados e um transistor. O
sistema aciona 10 leds em sequência,
permanecendo apenas 1 aceso no final
do processo de sorteio, (figura 1)
Quando pressionamos S1, o capacitor
C1 se descarrega através do resistor R2
ao mesmo tempo que o transistor é leva­
do à condução.
Ao soltar o interruptor S1, o capacitor
carrega-se, agora através do transistor,
mantendo-o ainda por um certo tempo em
condução. Este tempo determina o ciclo
de sorteio, quando então o CI-1 entra em
oscilação produzindo um trem de pulsos
para CI-2 que os decodifica acionando 10
leds em seqüência.
Quando C1 estiver completamente
carregado, a oscilação pára e com isso
apenas um led permanece aceso. Como
0 trem de pulsos é indeterminado, não
podemos saber qual led permanecerá
aceso.
Uma sugestão de placa de circuito
impresso para este projeto é dada na fi­
gura 2.
O sistema tem ainda um alto-falante
que permite pulsos semelhantes ao de
uma roleta quando é realizado o sorteio.
A alimentação do circuito pode ser
feita com tensões de 9 a 12V, sendo no
caso de 12V conveniente limitar a cor­
rente dos leds com um resistor intercala­
do no terra. Este resistor pode ser 470 ou
560 ohms.
Os resistores são todos de 1/8 ou
1/4W, com 10% ou 20% de tolerância, e
os capacitores eletrolíticos para 12V dê
tensão de trabalho.
C2 determina a velocidade do ciclo de
sorteio podendo eventualmente ser alte­
rado.

87 Salva-program a
para m LUIZ CARLOS GONÇALVES
Guarulhos - SP

Quantas vezes estamos sentados à Foi por já ter sofrido com este proble­ Enquanto houver tensão na rede, a
frente de um micro há horas digitando ou ma diversas vezes que o autor deste tensão no secundário do transformador é
desenvolvendo um programai e a energia projeto resolveu dar um basta. Depois de retificada e mantém a bateria em carga
elétrica falta ou simplesmente dá uma algum trabalho surgiu o circuito que ago­ lenta via D8 e R3. Ao mesmo tempo, o
“piscadinha” , como que de propósito, e lá ra publicamos. resistor R4 satura o transistor T1 via D5
se vai todo o trabalho por água abaixo! O funcionamento é o seguinte: que dessa forma mantém os transistores

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N2 2/87 63


*
T2 e T3 em corte. Neste momento o led 1 fonte do micro. Quando a energia retor­ tensão até um limite de mais ou menos
fica aceso, indicando a bateria em carga. nar, o circuito se reseta automaticamen­ 30V, apesar de ser mais comum encon­
O diodo D6 impede que a tensão da fonte te, entrando a bateria em recarga e pas­ trarmos micros alimentados por 9V DC
do micro interfira no circuito e acenda o sando o micro a ser alimentado com sua normais.
Led 2. O micro é alimentado então com própria fonte. Os capacitores C2 e C3 ligados à ba­
sua própria fonte. O transistor T3 deve ser montado em se de T2 (ao positivo e ao negativo) são
Na falta de energia, não havendo ten­ dissipador. A bateria pode ser de moto de para que o Led 2 se apague totalmente
são no secundário do transformador, o 12V ou então uma bateria “ baleada” de durante a carga da bateria.
transistor T1 deixa de ser polarizado, en­ automóvel, já que esta vai ficar em carga Os capacitores eletrolíticos podem ter
trando em corte e permitindo que R2 sa­ constante. Como segunda opção deve- uma tensão de 25V ou mais, não se re­
ture o Darlington formado por T2 e T3. se alterar R3 para 10 ou mesmo 5 ohms. comendando mais de 22 ^iF para C1 que
Dessa forma, o micro passa a ser ali­ Os jaques J1 e J2 devem ser compatí­ causaria um atraso na comutação de T 1
mentado pela bateria via T3 e D6. O led 1 veis com a fonte do micro. e a consequente perda do programa do
então se apaga e acende o led 2, indi­ Não há risco em se alimentar micros micro. Recomenda-se também verificar o
cando a bateria em descarga. O diodo com 12V, pois a maioria possui um re­ nível de solução na bateria de tempos em
D7 impede que a bateria envie a tensão à gulador interno que se adapta a qualquer tempos.

88 Vlbrato CELSO MARCELINO C. FILHO


São Luís - MA

Este circuito intercalado entre o pré- A base deste circuito é um gerador de O sinal retirado do emissor de Q1 con­
amplificador e amplificador fornece efei- pulsos intervalados cuja frequência é trola Q2 depois de passar por um capa-
tos de modulação de som. controlada por P1 e determinada por C1. citor que amortece os pulsos. P2 tem por
função controlar a profundidade de efeito.
O sinal de entrada é aplicado à base
de Q2 via C3 e retirado do coletor via C4.
Foi usado um captador magnético de
5k de impedância em conjunto com este
dispositivo, tendo sido conseguidos re­
sultados satisfátorios.
Para um melhor controle de nível de
sinal de entrada, R6 pode ser substituído
por um potenciômetro com valores entre
680k e 1M. A tensão de alimentação é de
9V, podendo vir de fonte ou bateria.
Os resistores são todos de 1/8 ou
1/4W. O eletrolítico é para 12V e os de­
mais capacitores podem ser cerâmicos
ou de poliéster.

64 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87


89 Alarme de umidade
que é inibida pela condução de Q1, o que
ocorre quando a resistência entre A e B é
CASSIANO RICARDO CSISZER baixa. Quando a resistência entre A e B
Londrina - PR se eleva, o transistor Q1 deixa de con­
duzir, permitindo assim a polarização do
oscilador.
A função básica ceste aparelho é mo­ A frequência do som emitido é dada
nitorar a umidade ca terra do recipiente pelo capacitor de 22 n.F, que pode ser
em: que for instalado. Guando a terra es­ alterada numa ampla faixa de valores.
tiver seca o alarme soará e um led irá Nos pontos A e B são ligados os ele­
acender. Com a reca, o alarme deixará trodos que consistem em dois pedaços
de tocar e o led apagará. de fios com as pontas descascadas que
O circuito consta ce uma configura­ ficam enterrados no recipiente em que se
ção osciladora com dcss transistores e pretende monitorar a umidade.

90 Modulador para guitarra


astável gerando pulsos que excitam o tência baixa, da ordem de 300 ohms.
GUILHERME CUNHA CARNEIRO CMOS 4017 (contador Johnson). Em Sem o pulso de ativação a resistência
Bele Horizonte - MG cada saída do 4017 teremos um pulso apresentada é elevadíssima.
que será aplicado a chaves bilaterais que Em cada chave temos então um trim-
Efeito “ciaria.1" cara guitarras que utili­ são os integrados 4016. pot que será ajustado para que forneça
za 5 intecraócs e mais dois transistores. Como cada integrado 4016 tem 4 sua parcela de efeito.
Esse circuric tem cuas etapas, sendo chaves e os 4017 tem 10 saídas, na ver­ Ajustando os trim-pots em uma se­
uma que opera corr. s.nais de áudio e dade, são usados dois “integrados e quência predeterminada formamos um
outra com n \e s cç-ccs cigitais. meio” nesta configuração. contorno de áudio. O contorno deste si­
A etapa cSçria tem a seguinte maneira Com os pulsos do 4017 a ^ chaves nal de modulação mais a sua velocidade
de operação: c rtegrado 555 opera como são ativadas passando a ter uma resis­ controlada em P1 determina o efeito final.

SABER ELETRÔNICA - FCRA DE SÉRIE N? 2/87 65


MAURO FERREIRA VASCONCELOS
Uberlândia - MG

Este circuito opera em torno de 27 bina não tem núcleo. - _ de 11 espiras de fio esmaltado 22 em
MHz, tendo um excelente alcance em O choque de 100 pH faz parte da se­ forma de 1cm sem núcleo.
campo aberto. A antena é telescópica e gunda etapa de amplificação de RF que O choque de RF consta de 50 a 60
são usados dois circuitos separados pa­ leva também um transistor 2N2222 me­ voltas de fio fino sobre um resistor de
ra transmissão e recepção, comutados tálico, o qual fornece boa potência na fre- 100kx 1/2W.
através de uma chave falar/óuvir. qüência indicada. A amplificação final de áudio é propor­
No transmissor usamos três transisto­ O único ajuste nesta etapa é do trimer cionada por um amplificador integrado
res. O primeiro serve como amplificador para que a freqüência seja a mèsma do LM380. Os poucos componentes adicio­
para os sinais do microfone de eletreto receptor. nais usados com este integrado permi­
de 3 terminais. O segundo é um oscilador O receptor é do tipo super-regenerati- tem a realização de uma montagem
de alta frequência, cuja frequência de vo, onde o transistor BF494 faz a parte bastante compacta. A antena é telescó­
funcionamento é dada por L1 que consta principal, fornecendo após o choque de pica e a alimentação vem de uma bateria
de 11 espiras de fio 22, com diâmetro de RF um sinal de áudio. única de 9V. O interruptor geral é incor­
1 cm, com derivação na 4? espira a con­ Q trimer junto a L2 determina a fre­ porado ao controle de volume que consta
tar do lado do coletor do transistor. A bo­ qüência de recepção. Esta bobina consta de um potencíômetro de 10k.

ROBERTO DE ZORDO
Contagem - MG bos que possui dois leds.indicadores. Se
os dois leds acenderem, o cabo está
bom. Com um dos leds apagado significa
Eis uma idéia prática para quem tem que um dos condutores está interrompi­
muitos aparelhos de som, interligados por do. O led ligado a R1 apagado indica que
muitos cabos que podem apresentar in­ o condutor interno é o interrompido e o
terrupções difíceis de localizar. led ligado a R2 apagado indica que o
Trata-se de um teste simples de ca­ condutor externo é o interrompido.

66 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87


93 RádioFM esfóreo
WILSON P. COUTO
Petrolina - PE

Apesar que receptores regenerativos deve ser acrescentada uma etapa pré- das a um bom amplificador de áudio este­
não sejam ideais, devido a sua seletivi­ amplificadora com um ou dois transisto­ reofônico.
dade para a ‘recepção de sinais estéreo, res.
XRF consta de 50 ou 60 espiras de fio
e se nas proximidades de sua casa exis­ O ajuste de P1 é para maior rendi­
esmaltado .32 num resistor de 10Ok x 112
tir uma estação forte, este circuito poderá mento na recepção. A sintonia é feita em
W, e L1 consta de 4 espiras de fio 18
ser experimentado. CV.
com tomada na 2- ou 3- espira.
Dizemos que os sinais devem ser P2 ajusta a frequência do sinal piloto
fortes para que haja nível de excitação na que será indicado pelo led em série com A antena é telescópica com pêlo me­
entrada do SN7611, um decodificador. um resistor de 220 ohms. nos 40cm de comprimento e a alimenta­
Caso contrário, entre este integrado e C7 As saídas do circuito devem ser leva­ ção é feita com tensão de 9 a 12V.

94 O sciiador telegráfico
JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA
v Salvador - BA

Este oscilad 'mprega um transistor


de sucata e s eita, na determinação
da frequência, ndutância do enrola-
mento de um fone magnético de alta im-
pedância.
Na falta de um fone deste tipo, susti-
tua-o por um transformador de saída com
pelo menos 2k de impedância de primário
e ligue no secundário um fone de baixa
impedância (tipo usado em walkman) ou,
então, um pequeno alto-falante.
2SB54, 2SB75, 2SB175, AC188,
OC74, ou qualquer PNP de uso geral são
equivalentes ao AC 128 “de sucata” e
podem ser experimentados.

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87 67


95 R oleta + dado
e letrônico
CLÁUDIO FERREIRA
Assis - SP

Este circuito reúne numa montagem


dois jogos: roleta e dado eletrônico, sele­
cionados através da chave S1.
Na configuração de dado eletrônico
com a chave S1A fechada, o circuito
aciona apenas 6 leds ( sorteando núme­
ros de 1 a 6) e na conficuração de roleta
0 circuito aciona os 10 leds sorteando de
1 a 10.
O sorteio é feito pressionando-se S2
que coloca os pulsos de clock gerados
por um 555 no contador com o 4017.
Como a freqüência do 555 é relativa­
mente elevada, ao soltar o interruptor de
pressão não se pode prever qual led
permanecerá aceso.
Um capacitor menor para C1 garante
ainda um sorteio mais rápido sem o peri­
go de se conseguir “forçar” resultados. '
O circuito é alimentado com uma ten­
são de 6 ou 9V vinda de pilhas, bateria
ou fonte de alimentação.

96 A m p lifica d o r
toca-discos com cápsulas de cristal ou madarrrente, e todos os resistores são de
ANTONIO N. CARLESSO microfones também de cristal. 1/4W.
Chapecó - SC O capacitor eietrolítico C3 deve ter A fonte para este amplificador é dada
uma tensão de trabalho de 35V, aproxi- na figura 2.
Mais um circuito “velha guarda” de
excelente desempenho, que pode ser
montado pelos que possuam material de
sucata retirado de velhos rádios, (fig. 1)
Este amplificador fornece em torno de
2 watts com boa qualidade de som num
alto-falantes de 8 ohms.
O autor usou um transformador co­
mum de alimentação como saída, mas se
houver possibilidade pode-se usar um
transformador próprio para válvula 6BQ5
que ainda é encontrado em lojas de ma­
terial de reposição.
A impedância de entrada é alta e este
amplificador funcionará muito bem com

70 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87


O transformador tem secundário de
125 a 250V com 50 .mA ou menos, po­
dendo também ser aproveitado de velhos
rádios. Os eletrolríicos da fonte devem ter
tensão de trabalho de 250V a 450V con­
forme a tensão do secundário do trans­
formador. As ligações de entrada de áu­
dio devem ser curtas para não haver
captação de zumbidos.

97 VU de LEDs sofisticado
SÉRGIO SOEfRO MOSTARO
Juiz de Fora - MG
Este VU de leds, que tem 10 leds que Na figura 1 temos o circuito completo. do por CI-1, é retificado por D1 e D2 e
piscam no ritmo da música de seu ampli­ O sistema tem uma etapa amplificado- aplicado ao circuito acionador dos leds,
ficador, apresenta as seguintes caracte­ ra formada por CI-1 e componente asso­ que tem nos integrados de CI-2 a CI-11
rísticas: alimentação de 9V, alta veloci­ ciada e foi aproveitada de diagrama da sua parte principal.
dade de resposta, excelente efeito visual Revista Saber N?135. Cada amplificador operacional possui
e alta sensibilidade. O sinal de áudio, depois de amplifica­ uma tensão fixa no pino 3 da entrada não
inversora. No pino 2 é aplicado o sinal
retificado, havendo então a comparação.
Se a tensão no pino 2 for maior ou
igual que a do pino 3 o integrado aciona o
led, fazendo-o acender.
As tensões aplicadas como referên­
cias nos integrados são escalonadas
pelos diodos de modo a se ter uma es­
cala de tensões de acionamento.
O .capacitor C1 é responsável pela
velocidade de corrimento dos leds, e ca­
so se deseje um acionamento mais lento
pode ter seu valor aumentado.
No projeto original foram empregados
10 leds apenas, mas você pode expandir
o projeto para 20 leds ou mais. Neste ca­
so o procedimento recomendado é o se­
guinte:
a) trocar os diodos 1N4148 (D3
a D11) por diodos 1N60, ou equivalentes
de germânio.
b) fazer novo divisor de tensão con­
forme mostra a figura 2.
Esta modificações devem ser feitas
em todos os amplificadores operacionais
já existentes e também nos que forem
acrescentados.

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87 71


98 A m p lifica d o r W
VALDEMAR IRENO DOS SANTOS
Paripi ranga - BA

Este conjunto elétrico pode ser usado Não há controle de volume, pois este Os resistores são todos de 1/8 ou
como excelente reforçador ou amplifica­ pode ser feito na própria unidade de ex­ 1/4W e os capacitores menores podem
dor auxiliar para o carro, sendo excitado citação. ser tanto cerâmicos como de poliéster
por rádio, toca-fitas etc. Para sinais fracos, o controle de vo­ metalizado.
A alimentação é feita com 12V e o al­ lume pode consistir num potenciômetro Na figura 2 temos a placa de circuito
to-falante é de 4 ou 8 ohms pesado, (figu­ de 47k na entrada em configuração con­ impresso para este amplificador.
ra 1) vencional de divisor de tensão.
A corrente drenada pelo circuito a ple­ O integrado deve ser montado em
na potência é de 3A, o que deve ser le­ bom radiador de calor e todos os capa-
vado em conta caso o amplificador seja citores eletrolíticos devem ter tensões de
alimentado por fonte. trabalho de pelo menos 16V.

99 Amplificador de potência
EDSON MACIEL DOS SANTOS
Campo Grande - MS

Este amplificador não tem um exce­ lington com um falqnte de potência e uma
lente rendimento, tomando-se por base alimentação de 80\/ x 3A. A tensão de
que nem toda a energia da fonte é apro­ alimentação pode ser outra com troca do
veitada na forma de som, mas é muito resistor de 1M para se obter uma cor­
simples: são usados apenas 3 compo­ rente de repouso não muito alta.
nentes, podendo servir como solução
O transistor TIP127 deve ser montado
alternativa para diversos casos. O autor
num radiador de calor bem grande, pois a
usou um circuito deste para substituir
potência dissipada é considerável.
uma etapa amplificadora queimada de um
três-em-um adquirido “a preço de bana­ O capacitor CX deve ser experimen­
na” por estar ruim e teve sucesso tado de acordo com a fonte de sinal. Para
(CCE SHC3001). aplicações comuns este capacitor deve­
O que temos é uma conficuração Dar- rá estar entre 10 nF e 220 nF.

72 iSABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87


100 M ultipro vador para
bancada
MÁRIO TEODORO DE LIMA ser usado qualquer transistor PNP de na resistência máxima que pode ser pro-
São Paulo - SP uso geral. O ganho do transistor influirá vada.

Por sua simplicidade, recomendamos


este teste aos iniciantes. Ele serve para
funções de voltímetro, teste de continui­
dade e provador de resistores.
A chave S2 seleciona as funções do
aparelho conforme a seguinte tabela:
V = voltímetro
G = teste de continuidade
R = teste de resistores
Na escala de resistência, resistores
de até 1M fazem com que o led acenda e
seu brilho será tanto maior quanto menor
a resistência.
A chave S3 seleciona polaridade,
permitindo assim o teste de diodos e
leds.
A alimentação de 6V pode vir de pi­
lhas comuns, ou fonte e para Q1 pode

101 A larm e autom otivo


m ultifunção
KURT MEISTER
disparo do relé continuamente, e na posi­
ção 2 temos o disparo do relé de modo
intermitente com toques de 1 segundo,
Joinville - SC separados por 1 segundo. Esta intermi-
Após a ligação deste alarme em CH (tempo dado por C3 e R3), e que por sua tência é determinada pela rede de R5/C5
há um tempo de 20 segundos para que o vez é retardado em 5 segundos por R4 e do astável. R1, D1 e C1 desacoplam a
proprietário deixe o carro, tempo dado C4. Este tempo é necessário para desa­ fonte de alimentação do alarme evitando
pelos componentes R2 e C2. Após este tivação do alarme quando o proprietário assim disparos erráticos. O relé
tempo, qualquer movimento do carro entra no veículo. O relé aciona a buzina RU101012 tem tensão de 12V e todos os
aciona o interruptor de balanço SB, que ou uma sirene pelo tempo restante de 10 capacitores eletrolíticos têm tensão de
aciona o monoestável de 15 segundos segundos. Com S1 na posição 1 temos o trabalho de 16V ou mais.

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87 73


102 Fonte de 0 -3 0 V
ALEXANDRE DIAZ ALVES
Rio de Janeiro - RJ

Esta é uma fonte ajustável de 0-30V mum na escala apropriada de tensões. BY164 podem ser usados como o
com corrente máxima de saída de 1A. Para a retificação diodos equivalentes ao 1N4004.
O transformador tem secundário de
30V com 2A de corrente e primário de
acordo com a rede local. O Cl deve ser
montado num bom radiador de calor. O
capacitor C1 e o capacitor C2 devem ter
tensões de trabalho de pelo menos 50V.
C3 deve ter uma tensão de trabalho de
pelo menos 35V. O miliamperímetro de 0-
1 mA (M1) indicará a corrente máxima da
fonte, e o miliamperímetro M2 indicará
a tensão. R4 pode levar em série um
trim-pot de 10k para ajuste de indicação
tendo poF referência um mutímetro co-

103 Âm plifi&ador de
a alimentação é feita com uma tensão de Os resistores são todo de 1/8 ou
20V. A corrente, para uma versão mo- 1/4W e os capacitores menores cerâmi­
VALDEMAR IRENO DOS SANTOS nofônica, será de 1A e de 2A para uma cos ou de poliéster.
Paripiranga - BA versão estéreo. Os resistores de 0,47 ohms devem
O potenciômetro (trim-pot) P1 é ajus­ ser de fio ou carvão, com dissipação de
Este é um circuito que chamamos de tado para um ponto de corrente de re­ pelo menos 1W.
“ velha guarda” , pois os transistores es­ pouso mínima, e o NTC pode ser de 130 A impedância de carga é de 4 ou 8
tão fora de linha de fabricação. No en­ ohms montado em contato direto com os ohms, e na entrada não se inclui o poten­
tanto, estes transistores podem ser en­ radiadores de calor. ciômetro de volume. Os transistores
contrados ainda com facilidade, em lojas Os capacitores eletrolíticos podem ter BC108 podem ser substituídos por equi­
de materiais de reposição ou aproveita­ seus valores aproximados para os co­ valentes mais modernos como os
dos de equipamentos antigos. merciais, se houver dificuldade de obter BC548. Para o par AC187 AC188, tam­
Os transistores de saída devem ser os originais, e a sua tensão de trabalho é bém da velha guarda, não há dificuldade
montados em bons radiadores de calor, e de 25V ou mais. nenhuma de obtenção.

74 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87


104 R eceptor sem
alim entação JOSÉ JOAQUIM SANTOS SILVA
Salvador - BA

Uma curiosidade eletrônica: um re­ O variável CV pode ser substituído


ceptor que não precisa de alimentação, já em alguns casos por um trimer, se bem
que o sinal que excita o fone vem da pró­ que este último não dê uma cobertura
pria emissão da estação captada. Evi­ satisfátoria da faixa de frequências de
dentemente, para termos um rendimento ondas médias.
razoável será preciso usar uma longa A bobina L1 consta de 30 a 40 voltas
antena externa (pelo menos 10 metros) e de fio esmaltado 20 num bastão de ferrite
uma ligação à terra perfeita. enroladas sobre L2 que consta de 100
O fone usado deve ser de alta impe- espiras do mesmo fio.
dância, pelo menos 1k, e o transistor po­ O diodo detector pode ser substituído
de ser qualquer um PNP de germânio. por qualquer equivalente de germânio.

105 Tiro ao alvo


nado, começa a contagem de tempo e que o jogador é “dos bons” . A temporiza-
JOÃO BATISTA DE ARAÚJO o jogador deve fazer o maior número de ção fica a cargo do jogador, sendo dada
João Pessoa - PB pontos possíveis. por C1. Valores entre 100 e 1 000 pF de­
Os dez pontos serão indicados pelo vem ser experimentados, segundo do
O circuito reúne efeitos de luz e de led amarelo e a cada ponto acenderá um desejo de cada montador.
som. Os integrados utilizados são todos led do lado da contagem (A). Conseguin­ A alimentação do circuito é feita com
comuns no mercado brasileiro. do obter os 10 pontos, o led verde acen­ urna tensão de 6V obtida de 4 pilhas co­
Quando o botão de partida é pressio­ de e haverá um sinal sonoro indicando muns.

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87 75


106 Proteção corrosão
de antenas HENRIQUE KUGLER JR.
Curitiba - PR

Quem viajar pelo litoral notará que


existem muitas antenas caídas ou semi-
destruídas. Para explicar esse fato, parti­
remos da seguinte experiência: Colocan­
do água de torneira num copo e depois
introduzindo nesse mesmo copo um pe­
daço de ferro e ao seu lado um pedaço
de alumínio, como são metais diferentes,
é gerada uma fem (força eletromotriz)
que estará entre 300 mV e 1V, depen­
dendo da eletronegatividade ou atividade
eletroquímica dos metais. Em conse-
qüência circula uma corrente que, no ca­
so da experiência feita num copo, é da
ordem de 30 microampères. O pólo ne­
gativo é a peça de alumínio e o positivo a
de ferro. Isso significa que o alumínio se
decompõe, liberando íons, causando en­ fusos de metais diferentes. Qualquer li­ fazendo-se vários furos, consegue-se a
tão a destruição gradativa desta peça. gação deve ser feita com acessórios (re­ aderência entre estas partes e o “T” ser­
(figura 1) bites, encostos, parafusos e porcas) de ve para fixar o mastro, que assim não
Aplicando esta explicação às antenas, alumínio. tem contato com a longarina.
temos o seguinte: Já existe uma antena em que as liga­
Nas antenas encontramos peças de ções entre os tubos são feitos por en­
alumínio pressas por parafusos de outros costo com o auxílio de parafusos de
metais. Com a umidade, a corroção ele- plástico. Porém, a ligação com o mastro
trolítica se faz presente. Esta atividade ainda é feita com grampos de ferro.
chega ao ponto de gerar a destruição Esta parte pode ser modificada como
completa da peça com a produção de fu­ mostra a figura 2.
ros e depois a queda de partes. A longarina de alumínio é presa a uma
Para evitar o problema basta não fa­ peça de cano de plástico, com um “T” no
zer as interligações com peças ou para­ meio. Colocando-se massa de Araldite e

107 Cronôm etro d ig ita l


RICARDO SARAIVA LAURENTINO
Campinas - SP

Eis uma configuração que toma por 60 segundos, o que leva o projeto a fun­ ajuste do trim-pot de 22k que deve ser tal
base o contador CMOS4017. (figura 1) cionar como cronômetro até 1 minuto. que a freqüência seja de 1Hz exatamen­
O que temos é um asíável com dois Assim, se tivermos no final da conta­ te. Com a ajuda de um freqüencímetro,
transistores que oscila na freqüência de gem o terceiro led das unidades e o se­ ou mesmo de cronômetro comum, pode-
1 Hz servindo como base de tempo. O gundo das dezenas, a contagem de tem­ se fazer este ajuste sem muito trabalho.
sinal deste astável é aplicado no primeiro po será de 12 segundos. O circuito é alimentado basicamente
contador que funciona como unidades de Um led adicional ácionado por um com tensões de 9 ou 6V. Para tensões
segundo, contando de 0 a 9. transistor indica o final da contagem. de 12V, recomenda-se limitar as corren­
O sinal deste integrado é aplicado no Para recomeçar a contagem basta tes dos leds com a ligação de resistores
segundo contador que conta as dezenas pressionar S1, e para parar a contagem de 220 ohms em série.
de segundo, de 0 a 6 portando. Com is­ basta acionar S2. Todos os componentes são comuns.
so, temos a contagem possível de 00 a O único ponto crítico do projeto é o Os leds das unidades de segundo podem

76 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87


ser vermelhos e os das dezenas amare- para 12V ou mais de tensão de trabalho, meio de re'*és igados a fctocélulas
los. Os resistores são de 1/8 ou 1/4W e Lembramos que o acionamento da (LDRs), que permitem a c-orometragem
os capacitores podem ser eletrolfticos, contagem e a parada pode ser feita por de corridas com boa preasão.

108 Teste de circuito s


d ig ita is ODAIR GONZAGA DE SOUZA
Santos - SP

Servindo para provas em integrados Para os dois primeiros casos, o tran­ inversor F faz com que na saída tenha­
TTL ou CMOS, este circuito é alimentado sistor Q1 não conduz mais, não acen­ mos um, provocando a condução de Q2
pelo próprio equipamento que está sendo dendo o led, porém, no terceiro caso, o e logicamente o acendimento do led ver­
analisado. nível lógico zero, induzido na entrada do de.
Se for aplicado à entrada um nível ló­
gico 0 ou 1, o oscilador é bloqueado,
ocorrendo então as seguintes condições:
1? - Nível 1 na entrada do inversor D,
zero na saída;
2- - Nível 0 na entrada do inversor E,
um na saída;
3? - Nível 1 na entrada do inversor F,
zero na saída.
Em relação aos 2 primeiros itens, o
transistor Q1 conduz, provocando o
acendimento do led vermelho. Com isso,
no terceiro caso, temos a permanência
do transistor Q2 no estado de corte, não
acendendo o led verde.
Ao injetar o nível lógico 0 temos as
seguintes condições:
19 - Nível 0 na entrada do inversor D,
um na saída;
2- - Nível 1 na entrada do inversor E,
zero na saída;
3§ - Nível 0 na entrada do inversor F,
um na saída.

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87 77


109 Luz rítm ica
para o carro RENATO ADALBERTO NAGEL
Rio do Sul - SC

Uma luz rítmica fluorescente de fácil da música. Este projeto foi desenvolvido Eletrônica Jr. N94. Para operação em re-
construção que vai agradar aos que a partir da “ Luz Rítmica Para o Carro” da sidências a fonte deve ter pelo menos 2A
gostam de efeitos de luz e som no carro. Revista Experiências e Brincadeiras com de capacidade de corrente.
O sistema usa uma bobina de ignição
comum como elevador de tensão (auto-
transformador) que permite, nos pulsos
mais fortes de áudio, obter as elevadas
tensões que fazem a lâmpada fluores­
cente piscar.
O acoplamento à saída do amplifica­
dor ou rádio é feito por um transformador
de 6, 9 ou 12V com corrente de 200 a
500 mA, e o controle de sensibilidade é
feito em P1.
O capacitor C1 influi sobre a respos­
ta de frequência. Capacitores maiores
fazem o sistema responder mais aos
sons graves. O transistor de potência
TIP41 deve ser montado num radiador de
calor, e há ainda uma lâmpada comum
adicional (L1) que também pisca ao ritmo

110 Chav® d ig ita i FRANCISCO DE ASSIS DOS SANTOS

program ável São Paulo - SP

78 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87


Esta chave digital com relés não em­ botões estão ligados entre sí ao terminal 3 e também fecharão os contatos 4, 5 e
prega circuitos integrados, apesar de que X. 6. Esses contatos quando fechados vão
seu princípio de funcionamento seja ba­ Para por em funcionamento, basta possibilitar o acionamento de RLB. Essa
seado em lógica digital. pressionar os botões na seqüência, pois seqüência vai continuar até que RLE seja
Os relés são ligados em sequência, os relés devem funcionar em ordem de ativado. Deste último aproveitamos os
havendo terminais que são identificados programação. contatos 4, 5 e 6 para acionar uma carga
por A, B, C, D e E. Estes terminais estão Quando pressionamos S2 energiza- externa.
interligados por jumpers aos botoés mos RLA que será selado, ou seja, será O código pode ser modificado com
A-S2, B-S5, D-S6, E-S7 e os demais mantido ligado pelos seus contatos 1, 2 e alteração dos jumpers.

111 Órgão ”p o w e r sound”


NELMAR JOSÉ ALVARENGA ra obter oitavas mais altas ou mais bai­ amplificador de áudio com ganho 50,
Campo Belo - MG xas. aproximadamente, sendo o som levado à
A modulação do som, ou seja, vibrato, etapa de saída com dois transistores.
é feita por meio de um integrado 741 que O trim-pot P4 controla a excitação da
Eis um circuito para os que gostam de funciona como oscilador e tem o sinal etapa de saída e C10 amortece o com­
fazer experimentos com música eletrôni­ aplicado via P1 ao pino 5 do integrado ponente de freqüência mais alta do sinal,
ca. A base é o astável 555, mas existem 555. tornando o som mais suave.
circuitos de»efeitos e de amplificação que A chave S2 permite a retirada do A alimentação do circuito é feita com
possibilitam algumas variações interes­ efeito. uma tensão de 6V e todos os demais
santes de timbre. A saída é aplicada a um circuito de componentes são comuns.
A quantidade de teclas e, portanto, de conformação de onda que tem nos re- O TIP31 deve ser dotado de um pe­
oitavas depende apenas dos limites da sistores R2, R4 e R5 e nos capacitores queno radiador de calor e o alto-falante
capacidade de oscilação do 555. Três C4, C5 e C6 a modificação do timbre. de boa qualidade para melhor rendimento
capacitores podem ser selecionados pa­ O integrado CI-3 atua como um pré- de som.

Dl

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87 79


112 in v e rs o r para
multímetr OSVALDO POSE MARTINS
Ijaci - MG

Alguns modelos de multímetros em­


pregam na escala mais alta de resistên­
cias uma bateria de 22,5 V. Essas bate­
rias, além de caras, não são encontradas
com facilidade em muitas localidades, le­
vando o técnico a inutilizar pelo menos
uma escala de seu precioso instrumento
de medidas.
Podem ser usadas fontes, mas se li­
gadas na rede evitam que o multímetro
seja portatátil.
O inversor apresentado elimina o pro­
blema da bateria e da portabilidade do
instrumento.
Este circuito converte os 1,5V de uma regado junto com o instrumento, tendo versos até se obter o que proporcione
pilha média ou grande em 22V para a es- um plugue de ligação adaptado. maior rendimento.

113 In je to r de duas
fre q u ê n cia s
MÁRCIO COSTA DA SILVA quanto o outro produz um sinal de 455
Cruzeiro - SP kHz para ajuste de Fls de rádios.
Na verdade, a precisão do sinal de Fl
Este circuito produz sinais retangula­ de 455 kHz vai depender dos compo­
res para provas de áudio e ajuste de Fl nentes usados, por este motivo em lugar
de rádios. Temos dois osciladores feitos do resistor fixo de 1k sugerimos a utiliza­
em torno de um mesmo integrado; um ção de um trim-pot de 470 ohms em série A alimentação do circuito vem de
produz um sinal de 1 kHz para provas de com um resistor de 820 ohms - isso ga­ duas pilhas e os capacitores usados são
áudio, mas com muitas harmônicas, en­ rantirá um ajuste mais preciso. todos cerâmicos.

114 A daptação de
chave VCR
WELLINGTON JUNOS FERREIRA
Jaguarão - RS

Esta é a maneira simples de se Nos televisores indicados existe ao


adaptar a chave VCR num televisor Phi­ lado da chave AFT um local para a colo­
lips mod KT3 ou KL8, melhorando com cação da chave push-button. Os compo­
isso o desempenho da unidade e evitan­ nentes D1 e R1 são os que devem ser
do aborrecimento quando do uso do acrescentados, já que R373 e C377 fa­
VCR. zem parte do circuito origirtal.

80 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE Ne 2/87


115 Simples teste
transistores PEDRO ORLANDO FEITAL
Juiz de Fora - MG

Este é um teste dinâmico de transisto- cilar, servindo tanto para tipos NPN co­ A chave S1 seleciona o transistor em
res, pois verifica sua capacidade de os- mo PNP. função de seu tipo, quando então acende
o led correspondente. O transformador é
de saída para transistores com enrola-
mento primário entre 200 e 1 000 ohms e
o alto-falante é pequeno de 8 ohms.
Para a alimentação podem ser usadas
duas ou 4 pilhas e o resistor de 68k em
conjunto com o capacitor de 100 nF de­
termina a tonalidade do som produzido
quqndo o transistor estiver bom.
Não é necessário chave para ligar e
desligar, pois o circuito só consome
energia quando houver transistor sendo
testado.

116 Teste para


ROGÉRIO DUARTE LOPES
Rio de Janeiro - RJ

Basicamente é um multivibrador astá- nal retangular de prova com uma fre- Os leds 1 e 2 indicam o funciona­
vel com 555, fornecendo no pino 3 um si­ qüência dentro da faixa de áudio. mento do transistor em prova. O que se
faz, na realidade, é saturar o transistor
com um sinal produzido pelo oscilador.
O led 1 acenderá se o transistor for
NPN e o led 2 se o transistor for PNP. Se
os dois leds acenderem, o transistor em
prova estará em curto, mas se os dois
leds permanecerem apagados, o tran­
sistor estará aberto.
Os leds podem ser vermelho e verde
para diferenciar a polaridade do transistor
em prova. Os resistores são todos de
1/8 ou 1/4W e o eletrolítico de 47 uF tem
uma tensão de trabalho de pelo menos
6V. A alimentação do circuito vem de 4
pilhas comuns.

LEIA'

experiências e
brincadeiras com ELEMfelCP y s
ú 83
SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87
117 Rádio
JOSÉ APARECIDO DA SILVA
São Paulo - SP

Este rádio é bastante simples e tem com fio 27B5, tendo as seguintes especi­ A chave comutadora permite a utiliza­
excelente seletividade e sensibilidade na ficações: ção do amplificador integrado TAA300
faixa de ondas médias. A-B -150 espiras para um microfone ou pequeno toca-dis-
Para melhor desempenho nas regiões B-C - 50 espiras cos.
de estações fracas devem ser usadas D-E - 60 espiras Os transistores usados são de ger-
antenas externas de pelo menos 10 me­ O alto-falante é de 8ohms e a alimen­ mânio podendo ser aproveitados de apa­
tros de comprimento. tação é feita com uma tensão de 9V de relhos antigos ou então utilizar equiva­
A bobina de antena (T1) é enrolada fonte ou bateria. lentes.

118 C alendário
LUIZ DE B. OLIVEIRA NETO
Recife - PE

Veja que interessante: quando anoite­


ce, o LDR deixa de receber luz - e com
isso o relé fecha os contatos produzindo
um pulso de ativação ou contagem no Cl-
4017 que funciona como um contador até
7. O resultado é a mudança do nível de
saída de quinta-feira, por exemplo, para
sexta. Do mesmo modo, ao anoitecer do
dia seguinte temos nova comutação.
Nas saídas do 4017 podemos ligar
leds que terão os dias correspondentes
marcados.
A fonte de alimentação de 6V pode
ser obtida a partir da rede locai e a única
precaução na instalação é para que, no
ajuste, a ocorrência de sombras sobre o
LDR não provoque a comutação do sis­
tema.
O relé é de 6V Metaltex MC2RC1 e o
LDR é o FR-27 da Tecnowatt.

82 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87


11 9 A m p lific a d o r de 5W
ERNESTO OKUMA
Bastos - SP

Este amplificador transistorizado for­


nece uma boa potência num alto-falante
de 8 ohms, quando alimentado por uma
tensão de 9V. Dois circuitos semelhantes
a este podem formar um estéreo de 10
watts (5 por canal) de qualidade a toda
prova.
Os dois transistores de potência
(TIP41 e TIP42) devem ser montados em
radiadores de calor; os capacitores ele-
trolíticos devem ter tensões de trabalho
de pelo menos 12V e os resistores são
de 1/8 ou 1/4W; os diodos usados na
polarização da etapa de saída podem ser
substituídos por equivalentes como o
1N4148; o controle de volume é formado
por um potenciômetro de 10k e os cabos
da entrada de sinal a este controle de
volume devem ser blindados.
Para o caso de uso de fonte de ali­
mentação, lembramos que ela deve for­
necer pelo menos 1A de corrente e apre­
sentar excelente filtragem, caso contrário
ocorrerão roncos no alto-falante.

120 Luz su p e r-rítm lc a


JOÂO CHARLES DOS SANTOS
Bom Jesus - RS

Mais um efeito de luzes piscantes


(leds) rítmicas de grande simplicidade,
sendo indicado especialmente para a de­
coração do painel de seu carro.
Trata-se de um astável 555, mas que
tem a freqüência “modulada” via C1 por
um sinal de áudio. A freqüência de corri-
mento dos leds é dada por C2 que pode
ser alterado numa ampla faixa de valo­
res, do mesmo modo que C1. Podem ser
feitas experiências com valores entre 1
nF e 100 nF para C1 e entre 100 nF e 1
nF para C2.
A alimentação do circuito é feita com
uma tensão de 12V e para quantidades
menores de 10 leds o resistor R2 deve
ser aumentado. Para 1 led use 820
ohms, para dois leds use 470 ohms, para
3 leds 390 ohms, para 4 leds 330 ohms e
para 5 leds 220 ohms.

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87 83


1 2 1 Roger-bip rádio
MOACIR GARCIA DOS SANTOS JR.
Uberaba - MG
Eis um circuito interessante para ra­ A tonalidade do sinal de áudio é dada todos os resistores são de 1/8 ou 1/4W.
dioamadores (PX e PY) incrementarem pelo capacitor de 1nF, mais o ajuste de Na figura 2 damos as adaptações pa­
seus equipamentos, (figura 1) P1. ra alguns modelos de rádios PX utiliza­
O circuito é ativado pela chave PTT e O integrado 4001 ou 4011 que funcio­ dos em nosso país.
sua alimentação é aproveitada do próprio na como oscilador tem apenas metade Veja que para a parte de áudio os fios
rádio com o qual o sistema deve funcio­ de suas 4 portas aproveitada. devem ser blindados para que não ocorra
nar. O relé K1 pode ser MC2RC2 de 12V e a introdução de zumbidos.

122 Seqüoncial crazy zzsxsr


Para os que gostam de efeitos de luz, caso temos de ligar um resistor de 10k
com leds ou lâmpadas, eis uma monta­ entre a comporta e o catodo, e a potência
gem interessante baseada nos populares da lâmpadas pode atingir um valor ligei­
4017 e no 555. ramente maior pois este SCR é para 4A.
O 555 é ligado como um multivibrador Veja que o ponto de negativo deve ser
astável fornecendo os pulsos de sincro- comum à rede e à fonte de baixa tensão.
nismo para o efeito. Em P1 podemos Como existe um ponto único comum, não
ajustar a velocidade do corrimento dos há perigo do setor integrado ficar subme­
leds no sistema. tido a altas tensões.
Os dois 4017 são ligados como con­ A parte de alta tensão pode operar
tadores até 10, acionando um único con­ tanto na rede de 110V como de 220V,
junto de leds. É justamente na saída do desde que sejam escolhidas lâmpadas e
acionamento que temos a configuração Para acionamento de lâmpadas, te­ SCRs para as tensões correspondentes.
que dá um efeito diferente, que justifica o mos o circuito da figura 1. Os resistores são todos de 1/8 ou
nome do projeto. São usados 10 circuitos iguais, cada 1/4W e os leds podem ser todos da
Um conjunto de diodos permite pro­ qual com um transistor e um SCR do tipo mesma cor ou de cores diferentes (figura
gramar a sequência de acendimento dos MCR106 que suporta 3A de corrente na 2). O sistema deve ser montado numa
leds, que realmente é diferente. rede de 110V. placa de circuito impresso e os SCRs
A alimentação do circuito pode ser Pode ser usado o TIC106, mas neste dotados de radiadores de calor.

84 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87


FIGURA 1

Você que é hobista,


EM CADA EDIÇÃO:
estudante, técnico, etc.,
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especialmente feitas para suprir suas Curso Completo de Eletrônica — Rádio — TV —
necessidades quer na teoria, quer na prática. Som — Efeitos Sonoros — Instrumentação — Repa­
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colocadas ao seu alcance de forma simples e objetiva. trole — Informática — Montagens Diversas.

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87 85


123 M ultlprovador d ig ita l

KURT MEISTER
Joinville - SC

Apresentamos um equipamento de
teste ideal para os leitores que trabalham
com eletrônica digital. Num único apare­
lho reunimos uma fonte simétrica de 12V,
um detector de níveis lógicos, um gera­
dor de clock e um decodificador biná-
rio/decimal.
A fonte é simétrica e regulada por dois
integrados que podem fornecer até 1A de
corrente máxima de saída (veja no dia­
grama). Esta corrente deve ser a do se­
cundário do transformador.
O detector de níveis lógicos usa dois
transistores complementares que acio­
nam dois leds a partir do sinal da ponta
de prova. O resistor de 10k em série com
esta ponta permite sua utilização tanto
em circuitos TTL como CMOS.
O gerador de clock aproveita o sinal
de 60 Hz da rede e por meio de um divi­
sor CMOS, que faz a divisão por 60 e por
10, se obtém 1 Hz e 10 Hz para uso ex­
terno.
Finalmente, temos o decodificador que
é ativado por meio de entradas com re-
sistores de 10k, o que permite a sua utili­
zação tanto em circuitos TTL como
CMOS. Um display de 1 dígito pemite a
detecção de sinais em binário corres­
pondentes a números de 0 a 9.
Todas as etapas são alimentadas
com +12V da própria fonte.

124 In te rfa ce sem conexão


com m icrocom putador
SANDRO UMBERTO RASADOR
Guaporé - RS

Este projeto, bastante simples, apro­ Tiramos do televisor (e não do micro) o sinal pode ser retirado dos terminais do
veita o sinal de áudio que pode ser gera­ o sinal de áudio gerado através de um alto-falante, sem problemas.
do por microcomputadores como o programa para ativar uma interface que O circuito da interface é mostrado na
TK90X para controlar num canal um dis­ controla uma carga externa. A saída figura 2.
positivo externo de potência, conforme a aproveitada do televisor é a de fone de Trata-se de-um filtro de tom baseado
figura 1. ouvido, mas se o televisor não a possuir, no integrado LM567. Na saída do filtro

86 SABER ELETRÔNICA - FORÀ DE SÉRIE N9 2/87


Se o sinal tiver uma frequência igual
ou próxima da freqüência para a qual
sintonizamos o LM567, ele passará pelo
circuito e excitará o relé.
O ajuste de freqüência de aciona­
mento do circuito é feito por um trim-pot
de 100k, sendo o mesmo um tanto
quanto delicado. O circuito é bastante
sensível devendo ser escolhido com cui­
dado o tom correspondente,
O circuito pode ser ajustado da se­
guinte forma: ajusta-se o trim-pot para a
posição em que a interface não dispare
com apenas o acionamento de qualquer
tecla (ruído de comutação). A seguir, ro-
da-se o seguinte programa para “pegar”
a freqüência de acionamento:
10 FOR N = -6 0 TO 60
20 SOUND 2, N
30 PRINT N
40 NEXTN

Quando o programa estiver rodando,


observa-se o instante em que o relé é
acionado e neste instante teremos no ví­
deo o valor da freqüência que atua sobre
ele.
Poderemos ligar diversos dispositivos
como este em paralelo e assim obter um
controle multicanal de grande sensibilida­
temos um transistor que tem por finalida­ um som pelo comando SOUND (ou de. É evidente que cada um dos disposi­
de excitar um relé de 12V. mesmo PLAY), o sinal, após passar pelo tivos deve ser ajustado para uma fre­
O circuito funciona da seguinte forma: setor de áudio do televisor, chega à en­ qüência diferente, com cuidado para que
quando temos a emissão pelo micro de trada do filtro da interface. não sejam harmônicas.

125 Potenciôm etro eletrônico


ANTONIO MIGUEL PATRIZI
São Paulo - SP

Trata-se de um potenciômetro linear e Os integrados 4051 são chaves ana­ 4029 pare a contagem sempre que se
escalonado acionado por toque. Pode­ lógicas, havendo oito em cada Cl. O chegar ao binário 0000 ou 1111.
mos escolher qualquer valor de resistên­ contador é o 4029 que apresenta a van­ A6 é o inversor do nível no pino 10 do
cia total do potenciômetro. Para isso, pe­ tagem de permitir a variação nos dois 4029 que tem por função fazer a conta­
gamos o valor que desejamos e dividi­ sentidos. O 555 é um oscilador que só gem nos dois sentidos.
mos por 14 para obtermos os valores entra em ação quando aplicamos um ní­ Os sensores são pequenas placas
dos passos que correspondem aos re- vel alto em seu pino 7 através do resistor metálicas ou mesmo uma cabeça de alfi­
sistores de R1 a R14, segundo o diagra­ de 4k7. O 4067 é um decodificador de 4 nete, pois os circuitos de toque são bas­
ma. para 16 linhas que nos indicará através tante sensíveis.
Exemplo: um potenciômetro de 47k de leds o ponto em que o cursor do po­ O potenciômetro descrito foi projeta­
(47 000 ohms) tem este valor dividido por tenciômetro se encontra. Temos o CI-6 do para trabalhar com sinais de áudio
14, obtendo-se 3,357k, o que significa que leva 6 inversores para as seguintes (controle de tom, no caso), mas pode
que o valor de R1 a R14 será de 3k3. funções: A1, A2 e A3 formam um circuito também ser empregado como controle de
Podemos também ter um potenciômetro inibidor do oscilador 555. Ao tocarmos os volume e em outras aplicações, desde
logarítmico bastando para isso que se sensores (+ ou -) liberamos os pulsos do que sejam observadas as limitações do
calcule os valores de R1 a R4 segundo a ; oscilador que vão diretamente ao CI4029 4051 principalmente quanto a resistência
curva desejada. possibilitando a contagem. de cada chave. Para se obter uma ação
Os dois extremos do potenciômetro A4 e A5 são responsáveis pela desa­ dupla basta ligar mais dois integrados
eletrônico correspondem ao pino 13 de tivação dos sensores + e - sempre que a 4051 nos pinos 6-11-14 e 2 do 4029, ca­
CI3 e ao pino 4 de CI4. Os pinos 3 de contagem chegue a última saída e a pri­ so em que teremos um potenciômetro
CI3 e CI4 serão o cursor. meira do 4067, e para que o contador duplo.

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87 87


SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87 RI A R14 DE ACORDO COM O VALOR DO PO TE NC IÔ M ET R O D ES EJA DO
Técnico:' BENTO XAR (Ilha Solteira - estava em ordem, nesse setor, passei sobreposta ao vídeo em forma de “S” , e
SP). para a etapa de saída horizontal. um pequeno ruído no áudio, como se es­
Televisor: TV SHARP Mod. 2011B. Depois de comprovar o bom estado tivesse ligeiramente fora de sintonia. O
Sintomas: Sem som e sem imagem, dos transistores Q106, Q601 e o Cl brilho e a cor estavam normais.
aparelho “ morto” . 1-501, cheguei ao driver T601, cujo enro- Isso logo me “ cheirou” a eletrolítico
O defeito, segundo o técnico, é relati­ lamento primário apresentava uma re­ com fugas, mas onde? No vídeo ou no
vamente simples, mas, como exigiu sistência bastante alta. Retirei-o do cir­ áudio? Para facilitar, resolvi começar
muitas horas de trabalho, o relato das cuito e constatei que o enrolamento esta­ com o isolamento do vídeo, para isso
experiências será de valia para os técni­ va aberto. Com cuidado retirei o isolante desliguei L204 do circuito. Ligando o apa­
cos em geral. e consegui refazer a solda que havia se relho novamente, o defeito persistia.
Procedimento: rompido. Bem, se não era no vídeo e havia ruí­
“O aparelho chegou completamente Recolocando T601 no lugar, o apare­ do no áudio, só podia ser aí o defeito.
“morto” . Comecei a procurar a falha pela lho voltou a funcionar, porém com uma Parti atrás de algum eletrolítico defeituoso
fonte de alimentação, mas como tudo faixa vertical, do lado esquerdo da tela, na etapa de áudio e, eis que depois de
vários eletrolíticos testados, encontrei
C720 de 10 juF x 25V, que apesar de
estar com muito boa aparência, media
apenas 2 juF! Substituído por um novo,
tudo voltou ao normal.” (figura 1)

Técnico: EDILSON FERREIRA FEITO- é o TA 7193P. Comecei pela análise dos


SA (Maceió - AL). componentes de potência em torno do
Televisor: Sanyo Mod. CTP 3714. mesmo. A placa de circuito impresso
Sintomas: Tela totalmente vermelha, estava um pouco danificada devido a
sem imagem; linhas de retorno visíveis. dissipação de calor desses componen­
tes. Testei os resistores que polarizam
Procedimento: os transistores na etapa de potência,
“Analisando o defeito, a tela estava pois estes são percorridos por correntes
totalmente vermelha; o som estava nor­ intensas que chegam a queimar a placa
mal; os controles de cor, matiz, brilho e de impresso. Ao testar R272 e R273, ve-
contraste não tinham quase influência no rifiquei que estavam abertos. Retirei-os e
defeito. fiz a troca. Ao ligar o aparelho, entretanto,
Passei a analisar os circuitos, tendo o defeito continuou: permanecia a tela
por base o diagrama elétrico. Dois cami­ vermelha com as linhas de retorno visí­
nhos podiam ser seguidos: o circuito veis.
apagador ou o circuito de crominância, já Continuei testando os resistores e ao
que o defeito indicava isso. Comecei verificar R284 percebi que estava com
pelo circuito apagador, testando os com­ um lado solto. O terminal havia se des-
ponentes adjacentes ao Cl LA 1460. To­ preendido da placa devido o calor gera­
dos os componentes desta etapa esta­ do. Retirei o componente e, ao fazer o
vam bons. teste, constatei que estava aberto. Fiz
Parti então para o circuito de cromi­ a troca e a imagem voltou ao normal.” (fi­
nância que também faz uso de um Cl que gura 2)

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87 89


V REPARAÇÃO
écnico: GILNEI CASTRO MULLER pacitor constatei que ele não estava em à deformação externa resolvi substituir o
Santa Maria - RS). curto, porém sua capacitância estava capacitor por outro de valor correto. Após
elevisor: PHILCO TV-386 - mod. 267. completamente alterada, bem longe dos a substituição o aparelho voltou a funcio­
intomas: Ausência de som e imagem. valores admitidos pela tolerância. Devido nar.” (figura 3)
tela apresentava linhas entrelaçadas
a parte central do TRC, como se a alta
ensão estivesse abaixo do normal.
rocedimento:
“Ao ligar este televisor, ele funcionava
omo um verdadeiro transmissor de in­
erferências produzindo nos televisores
róximos até 5 metros de distância forte
uído e barras na imagem, desestabili-
ando o vertical e o horizontal, além de
nular o próprio som. O ruído produzido
stava gerado em uma freqüência inferior
15,750 kHz, pois era perfeitamente au­
ível e desagradável ao ouvido.
A causa deste problema era o cente-
hamento interno de C429 (3k9 x 1600 V),
ois este capacitor esquentava em de­
masia e apresentava o lado positivo de­
ormado, como se fosse explodir.
As medidas tomadas: ao retirar o ca­

écnico: RÔMULO DIAS DE OLIVEIRA ta. Descartada a primeira hipótese passei percebendo então que a imagem não os­
Taguatinga - DF). à verificação do circuito horizontal. cilava, pensei comigo: “matei!” Deixei o
elevisor: TV P&B Philips C6-CA. Comecei medindo o TS024 (BUY71), aparelho ligado por uns 10 minutos e, ao
Sintomas: Imagem oscilando e lista onde no coletor havia 200V e na base e observar a imagem novamente, notei que
ranca horizontal no meio da tela. no emissor 6V, tensões estas bem diver­ a lista branca no horizontal voltara, po­
Procedimento: gentes das especificadas no diagrama. rém bem mais fraca e a imagem não
“Seguindo o tradicional costume de Embora TS024 estivesse em bom esta­ distorcia.
bservar a tela por alguns instantes para do, medi as tensões em TS369, TS368 e Fiz nova averiguação no circuito hori­
hegar a causa do defeito, pude chegar a TS359 e encontrei todas alteradas. zontal, medindo tensões e testando com­
ma conclusão em poucos minutos: O Resolvi então verificar as tensões que ponentes, foi quando deparei com R373
efeito está na fonte. Abri o televisor e chegavam ao circuito horizontal. Medi de 10K x 1W. Fiz uma medição prévia
om o “teste” na mão e o diagrama sobre antes de R369, e lá estavam os 215V com o resistor no circuito, verificando
mesa coloquei a mão na massa. Imagi­ certinhos. Medi antes de R366 que tam­ que o valor estava muito alto - cerca de
ei que, pelos sintomas, a causa estaria bém conferiu (+215V). Medi depois de 25k mais ou menos. Retirei-o do circuito
a fonte, pois a oscilação parecia de 60 R366 e R367 e lá não havia os 18,5V in­ e fora verifiquei que ele estava alterado:
Hz. Filtragem! Comecei então as medi­ dicados no diagrama. Retirei os dois re- de 10k havia subido para 20k. Conclui:
as, na fonte tudo normal. A primeira sistores e constatei que R366, que no “Agora sim!” Coloquei outro resistor de
uspeita seria mesmo a fonte, apesar de diagrama é de 12k, havia sido trocado 10k x 1W no local e liguei o televisor - tu­
er a lista horizontal, pois quando há pro­ por um de 27k e estava alterado para do voltou ao normal. Deixei-o ligado por
lemas aí é comum aparecer no circuito mais ou menos 45k. Coloquei outro no mais 4 horas e nada de anormal apare­
norizontal “tela” listas ou imagem estrei­ local dê 27k x 1W e ligue' o aparelho, ceu.” (figura 4)

0 SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N9 2/87


T V F E ^ r . ^ l O ________________
T é c-cc: = i . L O CA SILVA SANTOS elas as causadoras do problema. O se­
gundo passo foi fazer as medições de
T e ie vs o r —. C icra do TPV 31/44. tensão nos circuitos correspondentes,
Sintorsas: -.r_ra s ineancade reduzidas. constatando que estavam normais, ex­
Procecineríc: ceto o pino 7 da válvula 12AU7 que esta­
*Can=er! = . e ^ c a ' c aspecto interno va reduzida a 7V. O defeito só poderia
tíc aza.-r-.íic deo: s ce ter tirado a poeira estar nos componentes ligados a esse
coe occra :•= :x r“cc<~entes (já aparece- pino. Comecei pelo controle de freqüên-
rar* c-e^ccs r .e eram causados pelo cia vertical (R102), mas ele estava em
excesso oe coe-a acumulada). Depois perfeito estado. Passei ao capacitor C97
de *=ce' a ceza geral no aparelho, que demonstrou estar em curto. Era ele o
er- e-sze-za. " : cãrcu to vertical, comecei causador do problema. Com a troca
pcr s_zszz_r as z_as válvulas do circuito deste componente, o aparelho voltou ao
vertcai *2.- e PCLS5), mas não eram normal.” (figura 5)

Técnico: A^TONIO DE PÁDUA MO­


RE =A CA SILVA (Capanema - PA).
Televiso r PHILIPS Chassi KL-7.
Sintomas: Azós alguns minutos de fun-
clora—e '*!:. a imagem apagava lenta-
=zé escurecer totalmente a tela.
Proced.—ento:
T o re -'!-o c as tensões no tubo, che-
garrcs à ccnousão ce que os 6,3 V
saiam no—a..—er:e co fly-back, porém
enfracueca- az*e_=s nos pinos 13 e 14
do T lóc ce —agem. Todas as continui-
dades caTe:a.----- armais, inclusive a do sistor R086, da chegada dos fios e dos portanto, que o problema se devia a um
filamente oc r_zc. Após a recuperação pinos dos filamentos na placa, o filamento mal contato que se manifestava com o
das sc-cas ccs c r c s 13 e 14 do fly-back, voltou a acender normalmente de modo a aquecimento do aparelho, desligando as-
do incutcr S2õ£. rc cccector B9, do re- restabelecer a imagem. Concluímos, sim o filamento do tubo.” (figura 6)

Técnico: ESDRA5 V E RA DA SILVA que quis dar uma ‘olhada’ no interior do


(Campina Grande - PB). televisor (o que é mais provável).
Televisor C_a r_e' tpc e medeio. A correção é simplés: afrouxa-se o
Sintomas: Som re in a i porém imagem parafuso que prende a bobina defletora
torta, conforme mesra a õcura 7. no pescoço do tubo e gira-se a mesma
Procedimento: até que o posicionamento da imagem fi­
“ Certamente, este é um defeito cuja que correto. A seguir, aperta-se nova­
causa é óbvia para cs técnicos mais ex­ mente o parafuso de modo a manter a
perientes, mas como sempre existem os bobina firme em sua posição. Cuidado
menos experientes, aqui vai a solução: o coço do cinescópio. Evidentemente, ela porém para não apertar em demasia o
componente responsável pelo ‘entorta- não se desloca sozinha. Este desloca­ parafuso, pois se isso for feito, pode
menío’ é a bobina defletora (yoke) que se mento pode ocorrer em função de uma ocorrer a quebra do pescoço e a conse-
deslocou de sua posição correta no pes­ mudança ou pela ação de algum curioso qüente inutilização do cinescópio.”

Técnico: LUIZ ANTONIO PIERROTTI alterar a polarização de base do transis­


(Campanha - MG). tor Q106 na entrada do circuito de CA do
Televisor Sharp Mod. C-2006-A. seletor de canais. Sem esta tensão, o
Sintomas: Falta de som e imagem. Tra­ defeito aparecia. Depois de trocar o dio­
ma satisfatória com chuvisco. Defeito do, o televisor voltou a funcionar normal­
que aparecia com intermitência. mente.” (figura 8)
Procedimento:
“Analisando o televisor chegou-se ao
diodo D750 código DX0068 que atuava
como uma chave, ora fechando, ora
abrindo, fazenco com que a tensão de
25V, após passar pelo diodo zener
(EX-0017 - 12V), ponto T0-A5, fizesse
um divisor de tensão com R199 e R105,
servindo assim como elemento capaz de

SABER ELETRÔNICA - FORA DE SÉRIE N? 2/87 91


TV REPARAgAO
Técnico: FLAVIO TADEU V. PACHECO verificar se não haveria curto. pas e deixei o aparelho ligado por um dia
(Viamão - RS). Ao encostar com a ponta de prova do para verificar se de fato os reparos esta­
Televisor: TV P&B GE Mod. TM/ instrumento no terminal de C163, verifi- vam perfeitos.” (figura 9)
HTM-33-59. quei que ele estava solto, ou seja, o
Sintomas: Sem brilho e sem som. apoio de fibra estava solto. Assim, des­
Procedimento: cobri a causa da queima do fusível F2.
“Coloquei o televisor na bancada, reti­ Prendi o dobrador C163, coloquei outro
rei as tampas: a de trás e a de baixo, e vi fusível e liguei o receptor. Obtive brilho e
que as válvulas acendiam todas. Olhan­ som, com o vídeo ligeiramente esticado,
do mais detalhadamente vi que o fusível mas neste caso era apenas um desa­
(um pequeno fio) F2 estava aberto. Antes juste dos controles de altura (R128) e li­
de colocar outro fusível, um fio 38 AWG, nearidade vertical (R144).
fui verificar o isolamento do filtro C163 Verifiquei a sintonia para todos os ca­
assim como C164. Tal prova foi feita nais que foram recebidos com bom sinal.
com o multímetro na função de ohmíme- Nesse televisor até o seletor estava bom,
tro, na escala de 1M (Sanwa), isso para sem mais contatos. Recoloquei as tam­

Técnico: IVANILDO CARLOS BRANCO Procedimento:


DE ARAÚJO (Belém - PA).
Televisor: TELEFUNKEN Mod. 361. “ Foram inicialmente substituídos os
Sintomas: O vertical, depois de alguns 4 transistores TIP31, mas o defeito conti­
minutos de funcionamento do televisor, nuou. Quando porém foi feita a substitui­
fechava, ficando apenas 4 dedos de ima­ ção do diodo D503 no diagrama, o apa­
gem no centro da tela. A tensão no U4 relho voltou a funcionar normalmente.”
caia para 18V. (figura 10)

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