2 - Adoração
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ADORAÇÃO
INTRODUÇÃO
Referência: João 4.24
Exemplo: Caim – Deus rejeitou a vida de Caim antes de rejeitar a oferta e o culto da
Caim. Se a nossa vida não estiver certa com Deus, o nosso culto será uma ofensa a
Deus.
Isaías 1:14 – “As vossas festas de lua nova e as vossas solenidades, a minha alma
as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer.”
Não é a grandes talentos que Deus usa, mas a homens piedosos – Vocês são as
suas próprias ferramentas. Mantenham-nas afiadas. Mantenham sempre vestes
alvas e tenham sempre óleo fresco sobre a cabeça.
3.O adorador precisa entender que um culto ainda que ortodoxo divorciado da
vida cotidiana não agrada a Deus
Culto sem conexão com a vida diária é entretenimento espiritual.
O apóstolo Paulo diz que o culto racional não é apenas um tempo de louvor e de
ministramos que temos na igreja, mas a oferta do nosso corpo a Deus na dinâmica
da vida (Rm 12:1).
4.O adorador precisa entender que se Deus não for honrado no culto, ele é
tempo perdido
O profeta Malaquias fala dos sacerdotes que não honravam a Deus. Eles
desprezavam o culto. Eles não ofereciam o seu melhor. Eles faziam a obra do
Senhor relaxadamente.
Josafá antes de ver o milagre de Deus através da música, convocou o povo para
jejuar. 2 Cr 20:22: “Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs o Senhor
emboscada contra…”. John Piper fala que jejum é ter fome de Deus.
Adoração sem paixão, sem calor, sem entusiasmo não é adoração. Estar diante de
Deus sem profundo senso de quebrantamento e admiração é uma impossibilidade.
O adorador vem do santos dos santos para a presença do povo. Seu rosto deve
resplandecer. Sua alma deve estar em chamas. Seu louvor deve ser um aroma
suave.
INTRODUÇÃO
1. Perguntaram para Rick Warren, o que faria de diferente se tivesse que começar
sua igreja de novo. Ele respondeu: “desde o primeiro dia eu colocaria mais energia e
dinheiro no ministério de música”.
2. Davi no Salmo 40:3 fala sobre quatro atributo da música: 1) A origem da música;
2) A natureza da música; 3) O propósito da música; 4) O resultado da música.
3. Davi diz que há uma clara conexão entre música e evangelismo. Aristóteles disse
que “a música tem o poder de formar o caráter”. A música é a principal
comunicadora de valores para as gerações:
Louvor desde o amanhecer até o ocaso: “Do nascimento do sol até o ocaso, louvado
seja o nome do Senhor” (Sl 113:3).
Louvor continuamente: “Os meus lábios estão cheios do teu louvor e da tua glória
continuamente” (Sl 71:8).
5. Deus rejeita adoração da igreja se a vida dos adoradores não estiver certa
com Deus
Isaías 1:11; Amós 5:21-24; Malaquias 1:10. Deus procura a verdade no íntimo. Deus
vê o coração. O Publicano e o Fariseu foram ao templo. Quem saiu justificado não
foi aquele que proclamou sua justiça, mas o que confessou o seu pecado.
Se contemplarmos vaidade em nosso coração, Deus não nos ouve (Sl 66:18).
Coração quebrantado Deus não rejeita (Is 57:20). O que confessa e deixa alcança
misericórdia (Pv 28:13).
Salmos 133 quando a igreja vive em união ali ordena o Senhor a sua bênção e a
vida para sempre.
Quando louvamos a Deus, a nossa fé se torna mais forte: “Firme está o meu
coração ó Deus, o meu coração está firme: cantarei e entoarei louvores” (Sl 57:7).
Deus habita no meio dos louvores e onde Deus está o diabo precisa fugir (Sl 9:1-3;
18:3).
“Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para
convosco” (1 Ts 5:18).
b) O louvor é resultado da plenitude do Espírito Santo
“Mas enchei-vos do Espírito Santo, falando entre vós com salmos , entoando e
louvando de coração ao Senhor, com hinos e cânticos espirituais…” (Ef 5:18-20).
O que despertou certa antipatia nos Reformadores e pais da igreja quanto ao uso de
instrumentos na igreja é que a música não estava sendo instrumento para a
mensagem, mas substituto dela. Era a música pela música. A música tinha uma
função apenas de impressão.
A música deve ser serva do texto e não espetáculo em si mesma. Lutero dizia que a
música deve ser sermão em sons.
Na igreja não espaço para execução da música como espetáculo; na igreja ela é
serva da mensagem, veículo da mensagem.
3. A adoração tem muito muito mais a ver com a essência do que com estilo
Ao redor do mundo, pessoas diferentes adoram a Deus com estilos diferentes.
Entretanto, toda adoração precisa ser em espírito e em verdade. Ou seja, precisa
ser verdadeira e sincera.
Isaías ficou extasiado com a santidade de Deus, com a pecaminosidade da sua vida,
com a grandeza da graça e com a urgência da obra.
IV. A DINÂMICA DA MÚSICA NA IGREJA
1. Acelere o passo e o dinamismo do culto
No culto não pode ter improvisação.
O som precisa estar testado. Tudo precisa estar no lugar antes das pessoas
chegarem.
Não deixe “hora morta” no culto: o solista que vai cantar, já precisa estar no primeiro
banco. Entre um passo e outro não pode existir intervalo.
O dirigente de cânticos não deve parar em cada cântico para fazer um comentário,
isso quebra a dinâmica. Não pode existir uma liturgia dentro da liturgia.
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos revelou que a maioria das pessoas que
saem da igreja é porque acham o culto boring.
2. Fuja da previsibilidade
O culto é um evento único, singular, irrepetível. É um tríplice encontro: com Deus,
com os irmãos e consigo.
É preciso conhecer a letra antes de ensinar um cântico. Hoje temos uma explosão
de música de consumo cujas letras são sofríveis.
Hoje, apesar de muitas igrejas não serem muito receptivas a artistas, existe um
ressurgimento de interesse e de defesa das artes. Na faixa abaixo dos 40 dos
membros da igreja, gostar de arte é como gostar da sua avó, ou seja, apenas os
mais retrógrados e incultos não o fazem. Existem duas coisas que nenhum jovem
cristão se atreve a ir contra: justiça social e arte.
Como pastor, eu acho que uma ênfase renovada na arte em nossas igrejas pode ser
uma coisa muito boa, ou muito ruim. Tudo depende de como o grupo da “arte é a
resposta” e o grupo da “arte é estranha” pode chegar alguns pontos de contato e um
terreno comum. Em relação a isso, quero oferecer algumas teses a respeito da
Igreja e da Arte.
1. Devemos permitir que a arte seja arte. Às vezes, cristãos cometem o erro de
achar que para a arte ter algum valor, precisa compartilhar o evangelho ou falar
explicitamente de Jesus. Tal abordagem normalmente produz arte ruim e
evangelismo ruim. A Arte tem seu valor porque tem a capacidade de ser bela e cheia
de verdade. Não podemos achar que a arte vai comunicar da mesma forma que um
discurso.
2. Arte tem seu valor, assim como várias outras coisas. Nem sempre os Cristãos
sabem o que fazer com a arte. Pensamos “realmente existe algum valor em uma
bela dança ou em um poema difícil de entender?”. Mas, se bem feita, a arte pode
nos inspirar, confortar, incomodar, e ativar diferentes áreas de nosso cérebro. A Arte
nos lembra que a utilidade não é a unidade de medida para o valor. Mas a Arte não
é um deus, nem o curso preferido de Deus na universidade. Não há nada
intrinsecamente melhor (ou pior) em ser um artista do que ser um contador, um
programador de computadores, ou um vendedor.
3. A Arte pode realizar algumas coisas, mas pode não realizar outras. Cristãos
normalmente têm problemas com a arte porque ela pode ser ambígua e aberta para
muitas interpretações. Ela não está fechada a opiniões. Leva-nos a pensar, mas
também a sentir. Ela ‘forma’ mais do que ‘informa’. Nesse sentido, a arte pode
‘ensinar’ sobre como nosso Deus é criativo e belo. Mas a engenharia pode ‘ensinar’
sobre como nosso Deus é coerente e conhecível. Deus é infinito. Várias profissões e
várias vocações podem demonstrar seus diversos aspectos. Não devemos cometer
o erro – e eu ouço bastante sobre isso – de achar que “poetas, artistas, escritores,
eles sim, são os que realmente podem nos ensinar sobre Deus”. Bem, sim, eles
podem. Mas os padeiros e os coletores de lixo também podem.
4. Nosso louvor deve buscar excelência artística, mas deve ser inevitavelmente
“popular”, direto e objetivo. Eu estou sempre dizendo às pessoas que nós
queremos “indiscutível excelência” nos cultos dominicais (agradeço a John Piper
pela expressão). Não quero que pensemos que mediocridade é uma virtude
espiritual. Cada igreja terá capacidades diferentes, mas o objetivo deve ser a melhor
música, o melhor som, os melhores instrumentos, assim como queremos a melhor
pregação. O momento de louvor dos cultos não é o melhor momento para dar ao
Joãozinho uma chance de arranhar alguns acordes no violão. É uma oportunidade,
para aqueles que se esforçaram para estudar e refinar seus talentos, de servir a
Deus com seu trabalho.
Por outro lado, as igrejas devem ter em mente que o objetivo do louvor não é exibir o
talento de artistas. O objetivo final é edificar congregação e adorar a Jesus para a
glória de Deus. Isso significa que a música deve ser simples o suficiente para que
centenas (ou milhares) de pessoas sem treinamento possam cantar ao mesmo
tempo. Isso também significa que nosso louvor deve lidar com a verdade da forma
mais direta possível. Eu não quero pessoas após o culto se perguntando qual era o
significado do louvor. Eu não quero que elas pensem em interpretações variadas. Eu
quero que a mensagem seja clara e objetiva. Em 1 Coríntios 14, Paulo argumenta
em favor da mensagem que é compreendida por todos durante o culto. Não estamos
buscando experiências individuais de louvor. Queremos o máximo de clareza, o que
significa que não vamos nos desculpar por focar mais na palavra e menos em outras
formas de ‘arte’.
6. Artistas nos ajudam a reconhecer nossos ídolos, mas artistas também têm
seus ídolos. Banqueiros chegam a idolatrar o dinheiro. Há mães que idolatram seus
filhos. Acadêmicos muitas vezes idolatram o seu intelecto. Pastores podem acabar
idolatrando a pregação. Artistas, a auto-expressão. O pior é que muitas vezes nos
orgulhamos equivocadamente de não nos curvarmos aos ídolos dos outros. A boa
arte pode ajudar a remover pretensões e pragmatismos excessivos. Bons artistas
devem ser humildes a respeito de suas próprias limitações e pecados. E bons
cristãos devem sempre almejar a verdade e a beleza, aonde que elas estejam.
Estes são os tipos de questões que estávamos perguntando há vários anos atrás
quando eu era um pastor na Capela Esperança em Austin, Texas. Convidamos Laura
Jennings, um dos nossos membros, para expor a arte que ela havia criado enquanto
perseguia seu mestrado na Universidade de North Texas. Nossa igreja, amplamente
situada na corrente do pentecostalismo evangélico, tinha a “enviado” três anos antes,
e agora ela retornara com um novo corpo de trabalho. E, enquanto este estava sendo
designado para seu mestrado em Belas Artes, nós sentíamos que ele serviria ao
nosso contexto também.
Quando sua arte apareceu pela primeira vez no santuário, expliquei para a
congregação que, como toda a arte visual que estava pendurada lá, o trabalho de
Laura não estava aqui apenas para ornamentar o nosso espaço (embora ele fizesse
isso). Estava lá para nos ajudar a ver o evangelho novamente, e porquanto ele
fizesse assim, pensamos que nos inspiraria a viver o evangelho novamente. Assim
como Jesus repetidamente dirigiu seus discípulos a perceber as coisas que a
sociedade ignorava, então o trabalho de Laura acentuava grupos que
frequentemente esquecíamos: os Dalits da Índia e as vítimas da violência da guerra.
Mas o que nos desafiou foi mais do que o tema. Foi o estilo, mais abstrato do que
literal. O trabalho não deu o seu significado facilmente. Algumas pessoas só viam
estranhas formas figurativas em cores vibrantes. Algumas talvez não viram nada
além de um símbolo de decoração para o santuário. Algumas, no entanto, tomaram
tempo para olhar, e olhar novamente e mais uma vez, e perseverar com a abstração.
Com o tempo, o significado se desenrolou. No mundo imaginado de Laura, coisas
invisíveis se decifravam em formas materiais, cujo conteúdo só podiam ser
reconhecido com dificuldade. Para muitos na Capela Esperança, esta arte formou
hábitos de visão.
Ao refletir sobre a experiência, vejo duas mudanças significativas no meu
pensamento: uma acerca do culto; a outra acerca das artes de culto.
Segundo, se a nossa pessoa como um todo está quebrada, então as artes do culto
podem se tornar uma forma única de promover a santificação de nossas faculdades
afetivas, físicas e imaginativas, que são muitas vezes ignoradas no culto protestante.
No culto, nossas emoções, corpos e imaginação têm um papel vital, e as artes
servem para levá-los a uma participação intencional e intensiva.
Um poder formativo
Uma maneira é treinando nossa visão. Como o teólogo Stanley Hauerwas nos
lembra: “Nós não vemos a realidade apenas abrindo os nossos olhos.” Nossa visão é
quebrada e, portanto, requer treinamento para ver o mundo de Deus corretamente.
Como um ato da imaginação, as artes visuais pode nos permitir ver o mundo, por
exemplo, não tão opaco à presença de Deus, mas como carregado com ela. C. S.
Lewis escreve: “Meus próprios olhos não são suficientes para mim, vou ver através
dos olhos dos outros”. Todos nós precisamos dessa ajuda. As artes visuais, por
fixarem nossa vista em objetos concretos — de telas, esculturas, instalações,
arquitetura — nos convidam a olhar o mundo como ele é, ou talvez como não deveria
ser. Às vezes elas nos impelem a vê-lo como ele pode ser.
Outra forma pela qual as artes visuais nos formam é por nos ajudar a prestar
atenção, cuidadosa atenção. Uma boa obra de arte nos pede para olhar lentamente,
repetidas vezes. Muitas vezes ela vai mesmo implicar-nos no assunto em vista. Uma
boa obra vai encorajar-nos a concentrar a nossa atenção em uma coisa de cada vez,
dobrando-nos com perguntas como: “A cor vermelha é apenas vermelho? Ou o-
mundo-poderia-ter-existido-sem-ela-mas-Deus-o-fez-maravilhosamente-vermelho? ”
“Você está realmente sozinho? Ou você está cercado por uma comunhão invisível de
santos?” “Aquele homem é o seu próximo?” “Jesus era branco?” Ao questionar
nossos hábitos de vista, as artes visuais podem treinar os músculos da percepção
atenta.
Sem entrar em muitos assuntos espinhosos que cercam o lugar das artes visuais no
culto, deixe-me brevemente notar cinco maneiras pelas quais elas nos formam. (Eu
vou restringir meus comentários à arte 2D e 3D, deixando “imagens em movimento”
para outro ensaio).
Teologicamente
Moralmente
Missional
Didaticamente
Simbolicamente
Em suma, quando pensamos nas artes visuais como formativas, elas nos ajudam a
prestar atenção às formas em que nossa visão é formada ou mal formada, em
adoração. A esperança é que essas experiências artísticas formem uma visão
holística de Cristo em nossas vidas como um todo.
Acho que alguns membros na Capela Esperança tiveram uma experiência formativa
com a arte de Laura. Ao nos mostrar corpos pixelizados em vez de sólidos, a obra
nos lembrou que não vemos as pessoas corretamente simplesmente olhando para
elas; a nossa visão está danificada e precisa de conserto. Além disso, trazendo
experiências de sofrimento para a nossa consciência, a arte nos mostrou que estas
eram coisas pelas quais poderíamos sentir-nos tristes ou com raiva. Ainda melhor,
Deus proveu os Salmos para mostrar-nos a orar com emoção santificada e
profundamente sentida sobre essas questões.
O cristianismo tem uma história rica no que toca as artes, mas como toda as áreas
da história cristã, a história das expressões artísticas tem sido jogada no lixo em prol
do utilitarismo e de um modo de vida higienizado do belo e sujo de consumo.
Um cristão médio não possui dentro de seus parâmetros religiosos nenhum apreço
pela contemplação da arte da natureza ou da arte humana, no entanto, a igreja pode
ser um ambiente revolucionador desta perspectiva trazendo ao seu fiel a
desalienação de sua inteligência em relação ao produto da sua e da criatividade
alheia. Neste curto artigo, convoco você a fazer coro com um chamado provocativo
à igreja para construção de um ambiente mais amigável a arte.
Não adianta apenas promover atividades isoladas que venham a fazer arte, pois
uma abordagem que não leve em consideração a história da arte com o cristianismo
se perderá e será esquecida como tantas outras são. A igreja como a comunidade
da memória do sacrifício do Eterno, pode se tornar também a comunidade da
memória da arte sobre tal sacrifício e isso pode ocorrer de diversas maneiras, desde
um pequeno curso sobre pensadores e artistas que contribuíram com a arte e eram
cristãos até uma espécie de "pequeno museu" expondo originais ou cópias de obras
de arte.
Por último, uma igreja mais artística saberá valorizar o artista dentro de suas
paredes, independente do que ele faz. Uma igreja mais artística, portanto, poderá
ajudá-lo na construção de sua arte, financiando-o em seus estudos ou quem sabe
promovendo-o. O importante é ter em mente que igreja é família e como família
auxiliamos uns aos outros em nossos sonhos.
Os Elementos
Evolução no Brasil
* A Pra. Adriana Pinheiro (Cia Rhema) já difundia pelo país sua visão de
entendimento espiritual artístico sobre o bailarino adorador, através de apostilas e
seminários que corriam as igrejas de todo país e os principais eventos do exterior.
* O Pr. Geraldo Dias (Cia de Dança Profética) era bailarino clássico profissional, e
recebeu seu chamado profético na festa cristã dos tabernáculos em Jerusalém. Ele
ministrou seminários em danças por todo Brasil.
Nos últimos anos conduzimos uma pesquisa sobre a dança na Bíblia e no contexto
cristão. Segundo nossa leitura integral, bem como consultando diversas fontes,
concluímos que a Bíblia em português possui 26 citações diretas sobre dança.
Ou seja, na grande maioria das traduções, por 26 vezes a palavra “dança” aparece
explicitamente, sendo estas citações por nós classificadas de acordo com o sentido
que a palavra possui no contexto em que se encontra:
Se tem algo que nos parece claro em nossa pesquisa é o quanto a sociedade do
período bíblico incorporava a dança em suas atividades festivas. Na parábola do
filho pródigo, Jesus narra o retorno deste ao lar, que foi celebrado com músicas e
danças. Portanto, em nossa interpretação, não encontramos nenhuma crítica ou
desabono à dança per si, nem no Velho, nem no Novo Testamento.
A despeito deste fato, não há, em toda a Bíblia, nenhum relato de que as danças
faziam parte da liturgia, nenhuma instrução a este respeito nas recomendações
detalhadas do Pentateuco, descrições estas que englobam desde os utensílios às
inúmeras obrigações litúrgicas dos levitas. Se houvesse dança como parte do culto,
por que justamente este fato passaria despercebido, sem nenhuma menção em toda
a lei minuciosamente copiada?
Em geral, duas passagens bíblicas principais têm sido utilizadas para justificar esta
inclusão. A primeira refere-se à dança de Davi. Entretanto, Davi nunca dançou na
cerimônia de culto, mas sim nos festejos que levavam a arca até Jerusalém. Uma
leitura integral e atenta dos capítulos referentes à dança de Davi não deixará
dúvidas de que ocorreram antes, na grande festa, não sendo mencionada nenhuma
dança durante o culto conduzido após a chegada da arca ao seu destino final. A
segunda refere-se aos Salmos 149 e 150, onde o salmista nos conclama a louvar a
Deus com danças. Não há consenso em relação à tradução da palavra “dança”
nestes versículos, que também pode ser sinônimo de “flauta”. Independentemente
disto, trata-se, claramente, não de um louvor litúrgico, mas de um convite ao louvor
de modo mais amplo, louvá-Lo no firmamento, louvar a Deus com a nossa
existência. Todo ser que respira louve ao Senhor! Dentro desta perspectiva, tudo
que fazemos em nossa vida, fazemos para louvor e glória de Deus, inclusive
enquanto dançamos… por que não?
MINISTÉRIO DE TEATRO
O Teatro Cristão não é um Teatro comum, ele possui uma missão muito
importante, que é levar a palavra de Deus. É mais do que fazer as pessoas
sorrirem ou chorarem, mais do que descontrair suas mentes depois de um dia
difícil, é mais do que um passatempo. O Teatro Cristão tem o objetivo de tocar
no coração daqueles que o assistem, de forma que o espectador se veja muitas
vezes no contesto da peça que esta sendo apresentada, tendo seu espírito
renovado pelo Espírito Santo de Deus.
O nosso senhor Jesus, em sua jornada usou muitos meios para mostrar o
caminho que deveríamos seguir, pregou, curou enfermos, fez grandes milagres,
entretanto nos deparamos muitas vezes com Jesus contando parábolas ao povo,
por acreditar que seria mais fácil a compreensão de todos se ele envolvesse a
palavra de Deus dentro do dia-a-dia daquelas pessoas, e ele mais uma vez
estava certo. O que o Teatro Cristão com toda a sua equipe faz, é dar mais vida
a palavra de Deus, evidenciando com os corpos, as vozes, as expressões e
movimentos.
Muitas pessoas não sabem nem o que acontecem com suas vidas, muitos
ouviram falar do Jesus que foi pregado em uma cruz, sendo feito maldição, mas
não sabem que ele venceu a morte, ressuscitou, e esta para voltar.
Desconhecem o motivo de suas vidas e o propósito de Deus para cada uma
delas, não sabem que suas almas foram compradas pelo nosso senhor Jesus
por um alto preço. Vivem sobre um grande julgo, muitas vezes passando por
grandes tribulações, sendo alvo constante das armadilhas do inimigo, que se
diverte com suas investidas; essas pessoas muitas vezes acreditam que é
normal o que acontece com elas e que estão apenas passando por mais um
momento de dificuldade.
Jesus veio tirar o peso dos nossos pecados, livrar-nos do mal, abençoar nossas
vidas, nossas casas, nos dar tudo em abundância, confortar-nos quando não
existe mais ninguém que nos estenda as mãos, Deus ainda declara: “Pode uma
mulher esquecer-se tanto do filho que cria que não se compadeça dele, do filho
do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me
esquecerei de ti. Eis que, na palma das minhas mãos, te tenho gravado...” Isaías
49:15 , pois somos criação de suas próprias mãos, somos o sopro do seu
Espírito. Deus deseja a reconciliação com os seus, que as pessoas possam
sentir seu amor, ele só pede que esperemos nele, pois ele trabalha
incansavelmente em nosso favor, ele só deseja que peçamos a ele, mas mesmo
que isso ainda não aconteça, ele se levanta em nosso favor, porque ele não
mente e é perfeito e sua palavra mostra quantas vezes ele defendeu aquele que
o serviu e creu. Jesus não disse que aquele que o servisse não teria
dificuldades, mas “... é certo que se com ele padecemos, com ele também
seremos glorificados.” Romanos 8:17 mesmo com todas as dificuldades “...
somos mais do que vencedores por aquele que nos amou, porque nem a morte,
nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o
presente, nem o por vir, nem altura, nem a profundidade, nem alguma outra
criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus , nosso
Senhor!” Romanos 8:37-39
Toda terra ouvirá, a voz do grande Deus Jeová Que tem o som de um trovão e o
inimigo Cairá!!!