2 - Adoração

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ADORAÇÃO

Quando falamos de adoração é comum relacioná-la com música. Mas adoração é


muito mais que isso: ela é um estilo de vida, de homens e mulheres que não mais
protelam, mas que obedecem ao comando de Deus de proclamar. É, assim, uma
poderosa expressão profética na vida da igreja.
Existem várias formas de traduzirmos nossa adoração, de expressar, externar
gratidão e alegria de nos relacionarmos com Deus e de tornar visível o que Ele está
revelando a nós. Alegrar, celebrar, pular, dançar ao Senhor, ofertar, comemorar,
chorar, cantar, bradar em alta voz, proclamar, encenar... são formas de se fazer
conhecido o amor de Deus.
Toda a nossa adoração não é esforço para Deus “descer”. Não é quando o louvor
começa no culto que Deus aparece. É porque Ele já está em nosso meio, é porque
Ele vive em nós, que o adoramos. Em comunhão, celebramos uma vida de adoração
diária. Essa adoração inspira, incentiva a outros. O culto não é para Deus, é por
Deus. É para que as pessoas, vendo como Deus atua, O desejem. Quando alguém
dança, há visibilidade profética para outros de que existe um sacerdócio universal,
de que é possível para todos expressar adoração. Toda ação de adoração é
estimuladora, nunca inibidora.
Portanto, como Ministério, queremos liberar na vida da igreja a multiforme expressão
de adoração, sem padronização ou regras. Muitas “mutilações” têm sido feitas em
nome da “verdadeira adoração”: povos têm sido privados de sua música e artes para
receberem uma uniformidade litúrgica de expressão ao Criador. Que não haja isso
entre nós! Deus é um Deus criativo e criou pessoas diferentes, com aptidões
distintas e culturas diversas para que, assim, a Sua multiforme graça se expresse.
Essa é a adoração verdadeira, a adoração que profetiza, que revela o caráter do
próprio Deus e a alegria de estarmos em Sua presença.
Temos algumas ferramentas que nos auxiliam a fornecer esse ambiente profético de
genuína adoração e não de modelos copiados. Entre elas estão as produtoras e
gravadoras de música, com objetivo de amplificar a voz profética da igreja através
das produções musicais, estimular os adoradores a produzir boa música para o
Reino, identificar e apoiar os novos líderes que Deus está levantando no meio da
Igreja, treiná-los e oferecer-lhes ambiente para o seu desenvolvimento espiritual,
musical e técnico, além da interação com os líderes que já estão atuando.
O empenho é por distribuir diversificadas expressões musicais e artísticas que
reafirmem a Palavra que está sendo revelada. Toda a produção musical precisa ser
compatível com a Palavra que Deus tem nos dado como Ministério.
Outra ferramenta são as escolas de capacitação e qualificação, pelo aprendizado,
treinamento e desenvolvimento dos dons e talentos ligados à arte. Estas cooperam
na melhor preparação dos adoradores em suas atribuições. Estão abertas para
todas as pessoas interessadas e são ministradas em várias de nossas
congregações.

ADORAÇÃO

INTRODUÇÃO
Referência: João 4.24

1.Jesus diz para a mulher samaritana que o que adoração não é:


a) Não é adoração centrada em lugares sagrados (Jo 4:20) – Não é neste monte
nem naquele. Não existe lugar mais sagrado que outro. Não é o lugar que autentica
a adoração, mas a atitude do adorador.

b) Não é adoração sem entendimento (Jo 4:22) – Os samaritanos adoravam o que


não conheciam. Havia uma liturgia desprovida de entendimento. Havia um ritual
vazio de compreensão.

c) Não é adoração descentralizada da pessoa de Cristo (Jo 4:25-26) – Os


samaritanos adoravam, mas não conheciam o Messias. Cristo não era o centro do
seu culto. Nossa adoração será vazia se Cristo não for o seu centro. O culto não é
para agradar os homens. A música não é para entreter. A verdadeira música vem do
céu e é endereçada ao céu (Sl 40:3).

2.Jesus diz para a mulher samaritana o que a adoração é:


a) A adoração precisa ser bíblica (Jo 4:24) – O nosso culto é bíblico ou é anátema.
Deus não se impressiona com pompa, ele busca a verdade no íntimo.
b) A adoração precisa ser sincera (Jo 4:24) – Ela precisa ser em espírito, ou seja, de
todo o coração. Precisa ter fervor. Não é um culto frio, árido, seco, chocho, sem
vida.

I.PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA QUE O ADORADOR SEJA UMA BÊNÇÃO


1.O adorador precisa entender que a sua vida é a vida da sua adoração
Não está procurando adoração, mas adoradores que o adorem em espírito e em
verdade.

A prática da adoração está enraizada na vida do adorador.

A prática da adoração jamais poder ser divorciada da pessoa do adorador.

Exemplo: Caim – Deus rejeitou a vida de Caim antes de rejeitar a oferta e o culto da
Caim. Se a nossa vida não estiver certa com Deus, o nosso culto será uma ofensa a
Deus.

Isaías 1:14 – “As vossas festas de lua nova e as vossas solenidades, a minha alma
as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer.”

E.M.Bounds disse: “Nós estamos procurando melhores métodos. Deus está


procurando melhores homens. Deus não unge métodos, Deus unge homens.

Não é a grandes talentos que Deus usa, mas a homens piedosos – Vocês são as
suas próprias ferramentas. Mantenham-nas afiadas. Mantenham sempre vestes
alvas e tenham sempre óleo fresco sobre a cabeça.

2.O adorador precisa entender que a adoração não é uma questão de


performance diante dos homens, mas de sinceridade diante de Deus
O profeta Isaías levantou a sua voz em nome de Deus e disse: “Este povo me honra
com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.”

Davi compreendeu que Deus procura a verdade no íntimo.


Exemplos: 1) Hofni e Finéias – Trouxeram a Arca da Aliança para o acampamento,
símbolo da presença de Deus e o povo foi derrotado. 2) Amós 5:21-24 – “Aborreço,
desprezo as vossas festas e com as vossas assembléias solenes não tenho nenhum
prazer. E, ainda que me ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não
me agradarei deles, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais
cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as
melodias das tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, com rebeiro
perene.”

3.O adorador precisa entender que um culto ainda que ortodoxo divorciado da
vida cotidiana não agrada a Deus
Culto sem conexão com a vida diária é entretenimento espiritual.

O apóstolo Paulo diz que o culto racional não é apenas um tempo de louvor e de
ministramos que temos na igreja, mas a oferta do nosso corpo a Deus na dinâmica
da vida (Rm 12:1).

O profeta Jeremias denunciou o perigo de uma reforma externa sem uma


transformação interna e a falsa confiança no templo, no culto, na liturgia. Jeremias
7:1-15

4.O adorador precisa entender que se Deus não for honrado no culto, ele é
tempo perdido
O profeta Malaquias fala dos sacerdotes que não honravam a Deus. Eles
desprezavam o culto. Eles não ofereciam o seu melhor. Eles faziam a obra do
Senhor relaxadamente.

Deus aconselhou no caso a apagarem o fogo do altar e a fechar a porta da igreja.


Estavam perdendo tempo.

A quem estamos honrando quando cultuamos: a nós mesmos ou a Deus? Tocamos


e cantamos porque gostamos, ou o fazemos para glorificar aquele que é digno? O
fariseu gostava de cantar QUANDO GRANDE ÉS TU diante do espelho.
5.O adorador precisa ter fome de Deus
Muitos pastores têm fome de livro e muitos músicos têm fome de partitura musical,
mas não têm fome de Deus. Se não formos homens e mulheres de oração, nossa
adoração será vazia.

Josafá antes de ver o milagre de Deus através da música, convocou o povo para
jejuar. 2 Cr 20:22: “Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs o Senhor
emboscada contra…”. John Piper fala que jejum é ter fome de Deus.

A arte é fundamental. Estudem ao ponto da exaustão. É preciso tanger ao Senhor


com arte e com júbilo. Mas se não conhecermos a intimidade de Deus, podemos ser
peritos na música que o coração do povo não vai se derreter. Exemplo: O pastor da
igreja Metodista de Seul.

Dependam do Espírito Santo, mais do que dos seus talentos.

6.O adorador precisa ter luz na mente e fogo no coração


O adorador é uma pessoa que arde no altar. Ele está inflamado pelo fogo de Deus.
Ele está face a face com Deus. Ele está diante da shekiná de Deus. Ele lida com o
sublime.

Adoração sem paixão, sem calor, sem entusiasmo não é adoração. Estar diante de
Deus sem profundo senso de quebrantamento e admiração é uma impossibilidade.

O adorador vem do santos dos santos para a presença do povo. Seu rosto deve
resplandecer. Sua alma deve estar em chamas. Seu louvor deve ser um aroma
suave.

MÚSICA E ADORAÇÃO NA IGREJA


Referência: Salmos 40.3

INTRODUÇÃO
1. Perguntaram para Rick Warren, o que faria de diferente se tivesse que começar
sua igreja de novo. Ele respondeu: “desde o primeiro dia eu colocaria mais energia e
dinheiro no ministério de música”.

2. Davi no Salmo 40:3 fala sobre quatro atributo da música: 1) A origem da música;
2) A natureza da música; 3) O propósito da música; 4) O resultado da música.

3. Davi diz que há uma clara conexão entre música e evangelismo. Aristóteles disse
que “a música tem o poder de formar o caráter”. A música é a principal
comunicadora de valores para as gerações:

a) Na Reforma – foi a música que popularizou a doutrina da reforma luterana;

b) As canções de rock dos anos 60 e 70 forjaram os valores dos americanos dessas


duas décadas.

c) A MTV molda os valores da maioria dos adolescentes.

I. A IMPORTÂNCIA DO LOUVOR NA VIDA DA IGREJA


1. Quem louva agrada a Deus
O fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.

“O que me oferece sacrifício de ações de graça, esse me glorificará” (Sl 50:23).

2. Deus nos criou para o seu louvor


“Ao povo que formei para mim, para celebrar o meu louvor” (Is 43:21).

3. Devemos louvar a continuamente


Louvor em todo o tempo: “Bendirei o Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará
sempre nos meus lábios” (Sl 34:1).

Louvor desde o amanhecer até o ocaso: “Do nascimento do sol até o ocaso, louvado
seja o nome do Senhor” (Sl 113:3).
Louvor continuamente: “Os meus lábios estão cheios do teu louvor e da tua glória
continuamente” (Sl 71:8).

4. O louvor e a adoração são as principais razões de virmos à igreja


“Vinde, ajoelhemos e prostemo-nos diante do Senhor que nos criou” (Sl 95:6-7).

Adoração implica sempre em reconhecimento da majestade de Deus. Sempre que a


igreja adorou em Apocalipse ela estava prostrada.

5. Deus rejeita adoração da igreja se a vida dos adoradores não estiver certa
com Deus
Isaías 1:11; Amós 5:21-24; Malaquias 1:10. Deus procura a verdade no íntimo. Deus
vê o coração. O Publicano e o Fariseu foram ao templo. Quem saiu justificado não
foi aquele que proclamou sua justiça, mas o que confessou o seu pecado.

Se contemplarmos vaidade em nosso coração, Deus não nos ouve (Sl 66:18).
Coração quebrantado Deus não rejeita (Is 57:20). O que confessa e deixa alcança
misericórdia (Pv 28:13).

Salmos 133 quando a igreja vive em união ali ordena o Senhor a sua bênção e a
vida para sempre.

6. O louvor alivia o fardo


Jó disse que Deus inspira canções de louvor nas noites escuras.

O louvor reduz o efeito da pressão. Satanás quer que estejamos desolados e


melancólicos, quando passamos por tempos difíceis. Ilustração: Spafford.

Como nos libertar dessas nuvens escuras? Louvando a Deus continuamente!


Quando louvamos, sacudimos o jugo da angústia. Trocamos o espírito angustiado
por vestes de louvor (Is 61:3).

Enquanto estamos desolados e deprimidos, não manifestamos a vitória de Deus.


Catarina Van Bora disse para Lutero: “Deus morreu”.
O louvor nos põe fora do problema, dentro da solução e sob as bênçãos de Deus.

7. O contínuo louvor transforma o temor em fervor


É impossível louvar a Deus e permanecer desanimado: “Por que estás abatida, ó
minha alma? Espera em Deus, pois eu ainda o louvarei” (Sl 42:5).

Quando louvamos a Deus, a nossa fé se torna mais forte: “Firme está o meu
coração ó Deus, o meu coração está firme: cantarei e entoarei louvores” (Sl 57:7).

O louvor transforma a adversidade em bênção, nossa fraqueza em força divina: “O


senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia; nele fui
socorrido; por isso o meu coração exulta e com o meu cântico o louvarei” (Sl 28:7).

8. O louvor abre portas que doutra forma não seriam abertas


Reclamar, lamentar, murmurar, ficar magoado abre brecha para Satanás (Ef 4:26-
27), mas o louvor amarra a Satanás (Sl 149:6-8). O louvor mostra ao inimigo que
não caímos em seus truques, mostra que confiamos no Deus onipotente.

Deus habita no meio dos louvores e onde Deus está o diabo precisa fugir (Sl 9:1-3;
18:3).

9. O louvor não é consequência da vitória, é causa da vitória


2 Crônicas 20:21 e Atos 16 revelam que o louvor é a causa da vitória e não apenas
sua consequência. Louvamos para vencer. Louvamos para derrotar o inimigo. O
louvor nos põe acima das nuvens escuras. Ilustração: o dia que o meu pai morreu.

O louvor proclama a vitória antecipadamente: Miriã cantou o cântico certo no lugar e


na hora errada.

10. Aspectos grandiosos do louvor


a) O louvor é da vontade de Deus

“Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para
convosco” (1 Ts 5:18).
b) O louvor é resultado da plenitude do Espírito Santo

“Mas enchei-vos do Espírito Santo, falando entre vós com salmos , entoando e
louvando de coração ao Senhor, com hinos e cânticos espirituais…” (Ef 5:18-20).

Efésios 5:19-20: fala de comunhão; adoração e gratidão. Onde há contendas e


ciúmes a adoração não pode subir como aroma suave.

c) O louvor é resultado da plenitude da Palavra em nós

“Habite ricamente em vós a Palavra de Cristo… louvando a Deus com salmos e


hinos e cânticos espirituais” (Cl 3:16).

II. A INSTRUMENTALIDADE DA MÚSICA NA IGREJA


1. A música é um veículo
A músca é um veículo de comunicação anterior à palavra. O ritmo interfere em
nossa estrutura muscular, altera nosso pulso cardíaco, nossa velocidade de marcha,
ou nosso sistema respiratório. A melodia interfere poderosamente com as emoções
humanas e pode levar pessoas da alegria às lágrimas ou da euforia à calma em
poucos instantes. A harmonia interfere no esforço intelectual do ouvite para apreciar
a música.

a) 1 Sm 18:7; 21:11; 29:5 – A música das mulheres de Israel provocaram uma


revolução em Israel: A música chegou aos ouvidos de Saul e do povo e permaneceu
influenciado o povo durante muito tempo. A música espalha a mensagem.

b) A música de Lutero – espalhou-se além de Wittembert para os leigos,


componeses e pobres aldeões a mensagem da Reforma.

2. A música como comunicação do homem para Deus e de Deus para o homem


Se o homem fala a Deus através dos cânticos religiosos, também Deus pode falar
ao homem por seu intermédio. Música é um bom veículo para o homem falar com
Deus, mas também é eficiente meio para Deus falar ao homem.
3. A música como impressão
A música impressão tem como propósito um apelo emotivo sobre as pessoas. O
objetivo não é comunicar uma mensagem, mas provocar um sentimento.

Agostinho: “Quando, às vezes, a música me sensibiliza mais do que as letras que se


cantam, confesso com dor que pequei” (Confissões, p. 219,220).

Nas Institutas Calvino alertou para o perigo da música impressão. “Impõe-se


diligentemente guardar que não estejam os ouvidos mais atentos à melodia que a
mente ao sentido espiritual das palavras… cânticos que têm sido compostos apenas
para o encanto e deleite dos ouvidos nem são compatíveis com a majestade da
Igreja, nem pode a Deus não desagradarem sobremaneira” (Institutas III, p. 20,32).

4. A música como expressão


Olha para música não como fim em si mesmo, mas como instrumento, canal para
comunicação de uma mensagem. Os textos são bem elaborados e escolhidos para
que sua mensagem seja entendida e fixada.

O que despertou certa antipatia nos Reformadores e pais da igreja quanto ao uso de
instrumentos na igreja é que a música não estava sendo instrumento para a
mensagem, mas substituto dela. Era a música pela música. A música tinha uma
função apenas de impressão.

A música deve ser serva do texto e não espetáculo em si mesma. Lutero dizia que a
música deve ser sermão em sons.

Na igreja não espaço para execução da música como espetáculo; na igreja ela é
serva da mensagem, veículo da mensagem.

III. PRINCÍPIOS SOBRE ADORAÇÃO


1. Somente os salvos podem verdadeiramente adorar a Deus
Adoração é a expressão do nosso amor por Deus, por quem ele é, pelo que ele
disse, pelo que ele está fazendo.
Não podemos confundir cantar com adorar. É possível cantar sem adorar e é
possível adorar sem cantar.

2. Não precisamos de um prédio para adorarmos a Deus


Deus não habita em templos feitos por mãos de homens (At 17:24). Jesus disse:
“Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt
18:20).

3. A adoração tem muito muito mais a ver com a essência do que com estilo
Ao redor do mundo, pessoas diferentes adoram a Deus com estilos diferentes.
Entretanto, toda adoração precisa ser em espírito e em verdade. Ou seja, precisa
ser verdadeira e sincera.

Adoração não é tanto uma questão de estilo de música ou quantidade de


instrumentos que usamos, mas uma atitude de coração disposta a glorificar a Deus.
Não é show. O show visa a glória do homem, a adoração visa a glória de Deus (Ap
14:7).

4. A adoração é um poderoso testemunho para os não crentes


Uma coisa é a doutrina da onipresença de Deus, outra é a presença manifesta de
Deus. O que produz impacto nas pessoas é a presença de Deus perceptível no culto
da igreja. Essa presença manifesta derrete os corações e destrói barreiras mentais.

Existe conexão estreita entre adoração e evangelismo. A meta do evangelismo é


produzir adoradores para Deus. Evangelismo é a missão de recrutar adoradores
para Deus.

5. A adoração precisa produzir em nós um profundo senso de admiração


Isaías quando contemplou o Senhor do seu santo templo ficou extasiado com a
glória e a majestade do Senhor. Precisamos resgatar segundo Tozer essa
percepção da mejestade de Deus em nossos cultos.

Isaías ficou extasiado com a santidade de Deus, com a pecaminosidade da sua vida,
com a grandeza da graça e com a urgência da obra.
IV. A DINÂMICA DA MÚSICA NA IGREJA
1. Acelere o passo e o dinamismo do culto
No culto não pode ter improvisação.

O som precisa estar testado. Tudo precisa estar no lugar antes das pessoas
chegarem.

Não deixe “hora morta” no culto: o solista que vai cantar, já precisa estar no primeiro
banco. Entre um passo e outro não pode existir intervalo.

O dirigente de cânticos não deve parar em cada cântico para fazer um comentário,
isso quebra a dinâmica. Não pode existir uma liturgia dentro da liturgia.

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos revelou que a maioria das pessoas que
saem da igreja é porque acham o culto boring.

2. Fuja da previsibilidade
O culto é um evento único, singular, irrepetível. É um tríplice encontro: com Deus,
com os irmãos e consigo.

O culto precisa ser estudado, elaborado. Precisa existir uma expectativa da


intervenção de Deus em cada culto. Deve existir um entusiasmo persuasivo no
começo de cada culto que diz: “Algo bom está para acontecer”.

3. Escolha as músicas certas para cada momento


As músicas precisam ser oportunas, pertinentes para cada momento do culto.

É preciso conhecer a letra antes de ensinar um cântico. Hoje temos uma explosão
de música de consumo cujas letras são sofríveis.

4. Enriqueça o repertório buscando coisas novas e antigas


Temos um reservatório imenso. Algumas igrejas só cantam as músicas clássicas.
Outras só cantam as músicas contemporâneas. Nem tudo o que é antigo é bom e
nem tudo que é novo é bom. Precisamos escolher o melhor do antigo e do
contemporâneo.

5. A música pré-gravada antes e depois do exercício devocional é rico recurso


espiritual
Hoje vivemos com música no carro, em carro, no banco, nas lojas. A igreja deve
utilizar melhor o tempo que tem para veicular a melhor música. A música prepara,
aquece, desperta, consola.

6. A celebração do culto precisa ser festiva


O culto não é um funeral. O Salmo 100 nos ensina a servir o Senhor com alegria e
apresentarmo-nos diante dele com cânticos.

A IGREJA E A ARTE: PONTOS EM COMUM

A Igreja e a Arte tiveram um relacionamento de altos e baixos nos últimos milênios.


Às vezes, a Igreja foi patrona das artes, financiando e apoiando escultores, pintores
e músicos com seus recursos. Outras vezes, a Igreja bateu de frente com a Arte,
vendo-a como desperdício de tempo ou pior, como expressão de hedonismo e
sensualidade.

Hoje, apesar de muitas igrejas não serem muito receptivas a artistas, existe um
ressurgimento de interesse e de defesa das artes. Na faixa abaixo dos 40 dos
membros da igreja, gostar de arte é como gostar da sua avó, ou seja, apenas os
mais retrógrados e incultos não o fazem. Existem duas coisas que nenhum jovem
cristão se atreve a ir contra: justiça social e arte.

A paixão por encorajar a arte é compreensível e na maior parte, recomendável. Não


só a Igreja tem um longo histórico de apoio à arte, como a Bíblia fala muito bem
daqueles com dons artísticos e artesanais (como a famosa dupla Bezalel e Aoliabe).
E sejamos honestos, muitas de nossas igrejas não são exatamente um abrigo
saudável para artistas. A cultura da igreja é normalmente conduzida pela classe
média, não por alternativos e boêmios. Logo, faz sentido que nós precisemos sair da
nossa zona de conforto para poder receber artistas e encorajar seu trabalho.
Antes de me aprofundar, quero deixar claro que não vou apresentar uma teologia da
Arte. Não sou capacitado para isso. Para aqueles interessados em um tratamento
mais completo do Cristianismo e da Arte, eu recomendo o livro “Art of God’s Sake”
(Arte para Deus), de Philip Ryken. Não sou um artista. Quer dizer, não sou pintor,
escultor, poeta ou dançarino (você, definitivamente, não quer me ver dançando). Já
estive em corais e tive algum treinamento vocal. É na música que eu chego o mais
perto de algum senso artístico. Mas no geral, me considero um cristão bem mediano
quando se trata de artes (mas eu me esforço bastante na ‘arte’ de escrever e pregar,
ou seja, estou falando mais da ‘Alta Arte’ nesse texto). Eu gosto de algumas coisas
da Arte, acho algumas coisas chatas, e algumas eu simplesmente não entendo.

Como pastor, eu acho que uma ênfase renovada na arte em nossas igrejas pode ser
uma coisa muito boa, ou muito ruim. Tudo depende de como o grupo da “arte é a
resposta” e o grupo da “arte é estranha” pode chegar alguns pontos de contato e um
terreno comum. Em relação a isso, quero oferecer algumas teses a respeito da
Igreja e da Arte.

1. Devemos permitir que a arte seja arte. Às vezes, cristãos cometem o erro de
achar que para a arte ter algum valor, precisa compartilhar o evangelho ou falar
explicitamente de Jesus. Tal abordagem normalmente produz arte ruim e
evangelismo ruim. A Arte tem seu valor porque tem a capacidade de ser bela e cheia
de verdade. Não podemos achar que a arte vai comunicar da mesma forma que um
discurso.

2. Arte tem seu valor, assim como várias outras coisas. Nem sempre os Cristãos
sabem o que fazer com a arte. Pensamos “realmente existe algum valor em uma
bela dança ou em um poema difícil de entender?”. Mas, se bem feita, a arte pode
nos inspirar, confortar, incomodar, e ativar diferentes áreas de nosso cérebro. A Arte
nos lembra que a utilidade não é a unidade de medida para o valor. Mas a Arte não
é um deus, nem o curso preferido de Deus na universidade. Não há nada
intrinsecamente melhor (ou pior) em ser um artista do que ser um contador, um
programador de computadores, ou um vendedor.

3. A Arte pode realizar algumas coisas, mas pode não realizar outras. Cristãos
normalmente têm problemas com a arte porque ela pode ser ambígua e aberta para
muitas interpretações. Ela não está fechada a opiniões. Leva-nos a pensar, mas
também a sentir. Ela ‘forma’ mais do que ‘informa’. Nesse sentido, a arte pode
‘ensinar’ sobre como nosso Deus é criativo e belo. Mas a engenharia pode ‘ensinar’
sobre como nosso Deus é coerente e conhecível. Deus é infinito. Várias profissões e
várias vocações podem demonstrar seus diversos aspectos. Não devemos cometer
o erro – e eu ouço bastante sobre isso – de achar que “poetas, artistas, escritores,
eles sim, são os que realmente podem nos ensinar sobre Deus”. Bem, sim, eles
podem. Mas os padeiros e os coletores de lixo também podem.

4. Nosso louvor deve buscar excelência artística, mas deve ser inevitavelmente
“popular”, direto e objetivo. Eu estou sempre dizendo às pessoas que nós
queremos “indiscutível excelência” nos cultos dominicais (agradeço a John Piper
pela expressão). Não quero que pensemos que mediocridade é uma virtude
espiritual. Cada igreja terá capacidades diferentes, mas o objetivo deve ser a melhor
música, o melhor som, os melhores instrumentos, assim como queremos a melhor
pregação. O momento de louvor dos cultos não é o melhor momento para dar ao
Joãozinho uma chance de arranhar alguns acordes no violão. É uma oportunidade,
para aqueles que se esforçaram para estudar e refinar seus talentos, de servir a
Deus com seu trabalho.

Por outro lado, as igrejas devem ter em mente que o objetivo do louvor não é exibir o
talento de artistas. O objetivo final é edificar congregação e adorar a Jesus para a
glória de Deus. Isso significa que a música deve ser simples o suficiente para que
centenas (ou milhares) de pessoas sem treinamento possam cantar ao mesmo
tempo. Isso também significa que nosso louvor deve lidar com a verdade da forma
mais direta possível. Eu não quero pessoas após o culto se perguntando qual era o
significado do louvor. Eu não quero que elas pensem em interpretações variadas. Eu
quero que a mensagem seja clara e objetiva. Em 1 Coríntios 14, Paulo argumenta
em favor da mensagem que é compreendida por todos durante o culto. Não estamos
buscando experiências individuais de louvor. Queremos o máximo de clareza, o que
significa que não vamos nos desculpar por focar mais na palavra e menos em outras
formas de ‘arte’.

5. As igrejas podem aprender a receber artistas, mas os artistas não devem


esperar que a igreja seja uma galeria de arte. Como eu disse, a igreja tem um
histórico de apoiar a arte. Existe algo único nas artes visuais (estou pensando em
pinturas, cartazes, murais, fotografias e etc.) que as torna propícias a serem
incluídas no “espaço sagrado”.  É complicado para um corretor de imóveis
demonstrar suas capacidades no meio litúrgico, mas isso é possível à arte. Se
existem artistas talentosos na sua igreja, considere a possibilidade de reservar
algum espaço para que seus trabalhos possam ser expostos e integrados ao
ambiente. Mas os artistas precisam perceber que a igreja não é uma galeria de arte.
Eles precisam ter a sensibilidade para perceber que nem todas as obras podem ser
usadas nesse contexto, e a humildade para ouvir um “obrigado, mas… não,
obrigado”. Alguns trabalhos não se encaixam no contexto ou no clima da igreja.
Algumas obras se tornam antiquadas. Outras nos distraem (em um sentido ruim). E
outras simplesmente não são tão boas assim. Apesar disso tudo, a não ser que
queiramos voltar ao modelo de igreja da Idade Média, é improvável que a igreja volte
a apoiar e incentivar a arte como já fez (pelo menos financeiramente falando).

6. Artistas nos ajudam a reconhecer nossos ídolos, mas artistas também têm
seus ídolos. Banqueiros chegam a idolatrar o dinheiro. Há mães que idolatram seus
filhos. Acadêmicos muitas vezes idolatram o seu intelecto. Pastores podem acabar
idolatrando a pregação. Artistas, a auto-expressão. O pior é que muitas vezes nos
orgulhamos equivocadamente de não nos curvarmos aos ídolos dos outros. A boa
arte pode ajudar a remover pretensões e pragmatismos excessivos. Bons artistas
devem ser humildes a respeito de suas próprias limitações e pecados. E bons
cristãos devem sempre almejar a verdade e a beleza, aonde que elas estejam.

DISCIPULANDO OS OLHOS ATRAVÉS DA ARTE NO CULTO

As artes visuais podem desempenhar um papel importante no culto, se olharmos bem


de perto.

E se víssemos as artes no culto como parte do discipulado? E se víssemos as artes


como essenciais, ao invés de opcionais, à obra do Espírito de formar-nos à imagem
de Cristo, quando nos reunimos como uma pessoa coletiva? E se uma obra
cuidadosamente elaborada de arte visual habilitasse uma congregação a ver sua
missão em uma luz radicalmente nova? E se a arte no culto pudesse render uma
experiência substancialmente formativa?

Estes são os tipos de questões que estávamos perguntando há vários anos atrás
quando eu era um pastor na Capela Esperança em Austin, Texas. Convidamos Laura
Jennings, um dos nossos membros, para expor a arte que ela havia criado enquanto
perseguia seu mestrado na Universidade de North Texas. Nossa igreja, amplamente
situada na corrente do pentecostalismo evangélico, tinha a “enviado” três anos antes,
e agora ela retornara com um novo corpo de trabalho. E, enquanto este estava sendo
designado para seu mestrado em Belas Artes, nós sentíamos que ele serviria ao
nosso contexto também.

Quando sua arte apareceu pela primeira vez no santuário, expliquei para a
congregação que, como toda a arte visual que estava pendurada lá, o trabalho de
Laura não estava aqui apenas para ornamentar o nosso espaço (embora ele fizesse
isso). Estava lá para nos ajudar a ver o evangelho novamente, e porquanto ele
fizesse assim, pensamos que nos inspiraria a viver o evangelho novamente. Assim
como Jesus repetidamente dirigiu seus discípulos a perceber as coisas que a
sociedade ignorava, então o trabalho de Laura acentuava grupos que
frequentemente esquecíamos: os Dalits da Índia e as vítimas da violência da guerra.

Mas o que nos desafiou foi mais do que o tema. Foi o estilo, mais abstrato do que
literal. O trabalho não deu o seu significado facilmente. Algumas pessoas só viam
estranhas formas figurativas em cores vibrantes. Algumas talvez não viram nada
além de um símbolo de decoração para o santuário. Algumas, no entanto, tomaram
tempo para olhar, e olhar novamente e mais uma vez, e perseverar com a abstração.
Com o tempo, o significado se desenrolou. No mundo imaginado de Laura, coisas
invisíveis se decifravam em formas materiais, cujo conteúdo só podiam ser
reconhecido com dificuldade. Para muitos na Capela Esperança, esta arte formou
hábitos de visão.
Ao refletir sobre a experiência, vejo duas mudanças significativas no meu
pensamento: uma acerca do culto; a outra acerca das artes de culto.

Primeiro, fazemos bem em vermos o culto como um ambiente onde declaramos


verdades sobre Deus e expressamos nossos sentimentos a Deus, mas também
devemos vê-la como um conjunto de ações, palavras e espaços que nos formam. Se
somos aquilo que fazemos repetidamente, como Paulo insiste, então o que fazemos,
semana após semana em adoração corporativa faz-nos ser um determinado tipo de
cristão. O que nós queremos, então, como John Witvliet, diretor do Instituto Calvino
de Adoração Cristã, nos lembra, é “tornar-nos autoconscientes acerca dos caminhos
bons e maus que estão sendo formados no culto”. Reduzir o culto corporativo a atos
principalmente de “pensamento” ou “sentimento” não reflete o culto ricamente
multissensorial que vemos do Gênesis ao Apocalipse. E fica aquém do tipo de
humanidade holística que as Escrituras recomenda a nós e que Jesus supremamente
encarna.

Segundo, se a nossa pessoa como um todo está quebrada, então as artes do culto
podem se tornar uma forma única de promover a santificação de nossas faculdades
afetivas, físicas e imaginativas, que são muitas vezes ignoradas no culto protestante.
No culto, nossas emoções, corpos e imaginação têm um papel vital, e as artes
servem para levá-los a uma participação intencional e intensiva.

Um poder formativo

Como as artes visuais, em particular, contribuem para a nossa formação no culto?

Uma maneira é treinando nossa visão. Como o teólogo Stanley Hauerwas nos
lembra: “Nós não vemos a realidade apenas abrindo os nossos olhos.” Nossa visão é
quebrada e, portanto, requer treinamento para ver o mundo de Deus corretamente.
Como um ato da imaginação, as artes visuais pode nos permitir ver o mundo, por
exemplo, não tão opaco à presença de Deus, mas como carregado com ela. C. S.
Lewis escreve: “Meus próprios olhos não são suficientes para mim, vou ver através
dos olhos dos outros”. Todos nós precisamos dessa ajuda. As artes visuais, por
fixarem nossa vista em objetos concretos — de telas, esculturas, instalações,
arquitetura — nos convidam a olhar o mundo como ele é, ou talvez como não deveria
ser. Às vezes elas nos impelem a vê-lo como ele pode ser.

Outra forma pela qual as artes visuais nos formam é por nos ajudar a prestar
atenção, cuidadosa atenção. Uma boa obra de arte nos pede para olhar lentamente,
repetidas vezes. Muitas vezes ela vai mesmo implicar-nos no assunto em vista. Uma
boa obra vai encorajar-nos a concentrar a nossa atenção em uma coisa de cada vez,
dobrando-nos com perguntas como: “A cor vermelha é apenas vermelho? Ou o-
mundo-poderia-ter-existido-sem-ela-mas-Deus-o-fez-maravilhosamente-vermelho? ”
“Você está realmente sozinho? Ou você está cercado por uma comunhão invisível de
santos?” “Aquele homem é o seu próximo?” “Jesus era branco?” Ao questionar
nossos hábitos de vista, as artes visuais podem treinar os músculos da percepção
atenta.

Em suma, para ver a realidade corretamente, nossos olhos precisam ser


discipulados, e as artes visuais vêm junto e servem bem para esse fim, inclusive no
contexto da adoração corporativa.

Sem entrar em muitos assuntos espinhosos que cercam o lugar das artes visuais no
culto, deixe-me brevemente notar cinco maneiras pelas quais elas nos formam. (Eu
vou restringir meus comentários à arte 2D e 3D, deixando “imagens em movimento”
para outro ensaio).

Teologicamente

Na Igreja da Ressurreição em Wheaton, Illinois, quando um banner de 16x40m


retratando o Cristo ressuscitado foi levantado na Páscoa de2011, foi uma maneira de
afirmar, como eles costumam dizer, que “a matéria importa”. Ou, como os cristãos da
época patrística poderia colocá-lo, o banner era teologia em forma visual. A arte
tornou-se um caminho para que a igreja insistisse não só na plena humanidade de
Cristo, mas também em nossa própria humanidade encarnada. Ver esta imagem
icônica foi uma maneira de dizer: “Nossa visão importa, e tem um papel positivo a
desempenhar em nosso culto. Como vemos isso vivamente colorido, um Cristo do
Oriente Médio, pisando as portas do inferno, deverá informar como vivemos ao longo
da semana”.

Moralmente

Em certas igrejas, seja ortodoxa ou “emergente”, ícones são pendurados dentro do


santuário, e tais ícones formarão a congregação em vários níveis. Por exemplo,um
ícone de Daniel na cova dos leões vai, em um nível, lembrar os adoradores que
Daniel era de fato uma pessoa histórica. Em outro nível, eles vão lembrar os
adoradores que o quinhão “fornalha” de Daniel na vida é um tipo de seu quinhão na
vida. Em ainda outro nível, irão incentivar os fiéis a praticar o tipo de coragem que
Daniel exibiu. E em um nível final, vão lembrá-los que embora Deus possa não livrá-
los da tribulação neste mundo, ele vai livrá-los na consumação da história. Em todas
essas formas, o adorador será convidado a extrair a forma moral de suas vidas da
vida fiel de Daniel: “Olhe para Daniel. Viva como Daniel”.

Missional

Na Primeira Igreja Batista em Edmonton, Alberta, três banners ficam pendurados


acima e atrás do púlpito. O da direita representa um ser angelical inflamando a
cidade. O ex-pastor Gary Nelson diz que sua intenção era capturar o compromisso
da Igreja para com a cidade. A congregação seria persistentemente lembrada, com o
que viram domingo após domingo, que Deus através de seu Espírito deseja trazer
vida ao coração da cidade, e que cada membro tem um papel a desempenhar nesse
trabalho, um trabalho que se baseie na Ceia do Senhor, onde o pão é quebrado e o
vinho é derramado por causa do mundo.

Didaticamente

Em outros momentos, as artes visuais nos instruem nos ensinamentos da fé cristã.


Em Indianápolis, Igreja Presbiteriana Redentor recentemente criou uma instalação de
arte cuja intenção era a de acompanhar uma série de sermões durante o Advento. A
ideia principal era que a vida provém da Palavra da Luz. Pilhas de Bíblias, colagem
de papel-banners encaixados com plantas vivas, jasmim colocado nas janelas, altas
velas de vidro, lanternas cor-de-rosa e papel encáustico (pintado com cera quente)
pairando sobre o palco fantasticamente comunicavam uma dimensão visual desta
idéia. A instalação também contribuiu com beleza estética para o espaço — um
deleite de linhas, cor, cheiro e textura.

Simbolicamente

Em um exemplo da igreja primitiva, vemos como a arte das catacumbas formaram a


maneira como os cristãos percebiam o que acontecia acima do solo. Eles viam as
imagens de Cristo, o Bom Pastor e de Jonas na barriga da Baleia.Tais imagens
funcionavam simbolicamente como contra-narrativas ao culto do imperador. Elas
reinterpretavam a realidade como os cristãos a experimentavam diariamente. E,
embora as imagens não pudessem impedir a comunidade de passar pelo sofrimento,
carregavam a imaginação da comunidade com uma visão profética que a sustentava
em face da morte. Havia um Imperador, sentado à direita do Pai, que endireitaria o
mundo de uma vez por todas.

Em suma, quando pensamos nas artes visuais como formativas, elas nos ajudam a
prestar atenção às formas em que nossa visão é formada ou mal formada, em
adoração. A esperança é que essas experiências artísticas formem uma visão
holística de Cristo em nossas vidas como um todo.

Uma Visão Re-formada

Acho que alguns membros na Capela Esperança tiveram uma experiência formativa
com a arte de Laura. Ao nos mostrar corpos pixelizados em vez de sólidos, a obra
nos lembrou que não vemos as pessoas corretamente simplesmente olhando para
elas; a nossa visão está danificada e precisa de conserto. Além disso, trazendo
experiências de sofrimento para a nossa consciência, a arte nos mostrou que estas
eram coisas pelas quais poderíamos sentir-nos tristes ou com raiva. Ainda melhor,
Deus proveu os Salmos para mostrar-nos a orar com emoção santificada e
profundamente sentida sobre essas questões.

Ao vivenciar a arte de Laura ao longo de sete semanas, a nossa congregação foi


dada a oportunidade de perceber os pobres e necessitados do modo do evangelho.
Nós “oramos com os olhos” e fomos transformados em conformidade. Essa
transformação aconteceu automaticamente? Não. Será que o hábito re-formado de
vista ocorre imediatamente? Não novamente. Foi um processo lento e desigual, e se
a arte formou hábitos santificados de vista, tal foi devido em grande parte, a um
período de “formação” longo e proposital. Nossa congregação já havia sido exposta a
uma quantidade considerável de arte visual, e ambos pastores e artistas tinham feito
de um bom ensino uma prioridade. Reconhecemos, ainda, que a santificação dos
nossos olhos ocorreria ao longo de uma grande quantidade de tempo; precisaríamos
de uma cultura para nos ajudar a nos engajar em arte visual de uma forma
transformadora.

Se a arte de Laura discipulou-nos alguma coisa particular, no entanto, discipulou-nos


a re-ver as pessoas que se sentavam nos bancos da igreja de perto, cuja fragilidade
em determinados dias (se fôssemos honestos), muitas vezes, não tínhamos nenhum
interesse em ver. Com a ajuda dessa arte, porém, nos foi dada uma oportunidade
inestimável, de vê-las com um amor esperançoso.

Por uma Igreja Mais Artística

O cristianismo tem uma história rica no que toca as artes, mas como toda as áreas
da história cristã, a história das expressões artísticas tem sido jogada no lixo em prol
do utilitarismo e de um modo de vida higienizado do belo e sujo de consumo.

Um cristão médio não possui dentro de seus parâmetros religiosos nenhum apreço
pela contemplação da arte da natureza ou da arte humana, no entanto, a igreja pode
ser um ambiente revolucionador desta perspectiva trazendo ao seu fiel a
desalienação de sua inteligência em relação ao produto da sua e da criatividade
alheia. Neste curto artigo, convoco você a fazer coro com um chamado provocativo
à igreja para construção de um ambiente mais amigável a arte.

1- A Igreja como Um Espaço de Apresentações Artísticas


A maneira popular de se viver o cristianismo evangélico é permeada por ideias
místicas perniciosas para uma vivência mais ampla de nossa religiosidade.
Infelizmente, se cultiva em nossos arraiais a errônea crença de que o nosso espaço
de culto é sagrado e intocável, o que acaba por desaguar geralmente na falta de uso
de um espaço bastante estruturado, que poderia ser usado para o cultivo de
expressões artísticas. A ideia pode parecer estranha para muitos, no entanto, isso já
acontece em igrejas de tradição católica ( palco de apresentações eruditas gratuitas
no Recife), igrejas evangélicas emergentes ( que abrigam shows de rock e música
contemporânea cristã) e em igrejas luteranas ( mais especificamente igrejas na
alemãs que além de servirem de espaço oferecem os espetáculos de música erudita
gratuitamente ou ao custo de um pequeno valor), inclusive, algumas oferecem o
espaço para que filmes sejam exibidos, e tem dado muito certo pois além de
aproximar o povo da igreja, promove o cultivo da sensibilidade artística.

2- A Igreja como Obra de Arte

O tempo passou e os cristãos se acostumaram a se reunir em galpões ao invés de


igrejas, abandonando todo aspecto do belo que permeava a arquitetura dos
primeiros templos. Esse abandono de certa forma é oriundo de uma raiz iconoclasta
que rompe com a decoração artística por oposição a idolatria. No entanto, apesar da
boa preocupação, isso resultou no empobrecimento da igreja como obra de arte e
consequentemente do seu simbolo como espaço do sagrado. Hoje, igrejas lembram
mais shoppings do que lugares de adoração, mas isso é passível de mudança e não
necessariamente caro, grandes janelões, cruzes, grafitagens, vitrais, quadros,
mosaicos com restos de cerâmica, são exemplos de como podemos tornar o nosso
espaço de culto evocativo do sagrado pela arte novamente.

3- A Igreja como Promotora da História Artística

Não adianta apenas promover atividades isoladas que venham a fazer arte, pois
uma abordagem que não leve em consideração a história da arte com o cristianismo
se perderá e será esquecida como tantas outras são. A igreja como a comunidade
da memória do sacrifício do Eterno, pode se tornar também a comunidade da
memória da arte sobre tal sacrifício e isso pode ocorrer de diversas maneiras, desde
um pequeno curso sobre pensadores e artistas que contribuíram com a arte e eram
cristãos até uma espécie de "pequeno museu" expondo originais ou cópias de obras
de arte.

4- Valorizando seus Artistas

Por último, uma igreja mais artística saberá valorizar o artista dentro de suas
paredes, independente do que ele faz. Uma igreja mais artística, portanto, poderá
ajudá-lo na construção de sua arte, financiando-o em seus estudos ou quem sabe
promovendo-o. O importante é ter em mente que igreja é família e como família
auxiliamos uns aos outros em nossos sonhos.

DANÇA GOSPEL - DEFINIÇÃO, ELEMENTOS E EVOLUÇÃO.

Definição para Dança Gospel

Tanto a música como a dança, são resultados de uma fusão da influências


desencadeadas pelo protestantismo avivado, originado nos EUA na década de 50
início de 60. Também conhecida como dança cristã, é praticada há muitos anos em
apresentações, como forma de evangelismo em praças, escolas e locais públicos,
alem de programações especiais em igrejas locais. já a dança como forma de culto,
sendo realizada no altar juntamente com uma equipe musical (cantores e músicos),
passou por uma trajetória diferente surgindo a cerca de 18 anos.

Registros literários traçam a implantação da dança nos cultos cristãos no Brasil, a


partir da realização da primeira festa dos tabernáculo, realizada pela Embaixada
Cristã de Jerusalém em 1982. Essa foi a primeira festa dos tabernáculos liderada
por cristãos. Nesta nova Festa dos Tabernáculos, começaram a participar músicos,
cantores e bailarinos cristãos profissionais de todo o mundo que ministravam com
música e dança. Em 1994, bailarinos brasileiros que participavam destas festas,
trouxeram para o Brasil a visão de como se poderia danças no culto a Deus. Sua
técnica tinha por base a dança clássica.

A dança cristã ou gospel é direcionada a Cristo, sendo em forma de expressão de


adoração, ensino ou evangelismo. Por isso, os valores bíblicos direcionam o figurino,
os temas a serem coreografados e até a forma de dançar, mas as técnicas seja qual
for a modalidade continua a mesma. A dança cristã é realizada de duas formas:

1- Como dança de apresentação (onde se prega o evangelho ou se ensina a


palavra).
A dança de apresentação, tem o objetivo de expor uma mensagem, uma ideia. Ela
comunica e expressa valores do grupo.

2- Como forma de culto (sendo mais conhecida como dança de adoração).


A dança que é realizada no culto se assemelha a oração. O bailarino
voluntariamente se expressa diante de Deus em uma oração feita com movimentos.
Não é se apresentar para a igreja, mas levar a igreja a dançar como forma de louvor
e adoração. Existe também um simbolismo nas roupas, objetos e desenhos
coreográficos. Toda a performance do bailarino em um ambiente de culto, vem
carregada de um simbolismo que dá sentido à dança.

Os Elementos

As roupas usadas nas danças cristãs de adoração não precisam necessariamente


ter um significado. Mas em determinados momentos, os grupos utilizam cores e
formas como elementos simbólicos. Uma dança em roda pode significar unidade
entre as pessoas, ou mesmo proteção de Deus. Dançar vestido de vermelho pode
significar que está coberto com o sangue de Cristo, ou seja, estar protegido contra
todo mal e ainda aliançado com Deus. A cor amarela pode lembrar o ouro, que
significa o caráter de Deus. A cor prata aponta para redenção realizada por Jesus
Cristo na cruz do calvário. A cor verde pode significar óleo da unção, como marca da
presença de Deus em uma pessoa.
Alguns símbolos judaicos também fazem parte do culto de algumas igrejas
evangélicas, como por exemplo, o candelabro (que no protestantismo representa
Jesus Cristo), como a luz do mundo e, desta forma, são utilizados por alguns grupos
de dança. Todos estes elementos, não se fecham necessariamente em um
significado único, mas o significado pode mudar de acordo com o momento da
dança.

Evolução no Brasil

Após 1995 houve um despertar na vida de muitos bailarinos profissionais (cristãos)


dentro das igrejas. Em diferentes denominações do país e quase ao mesmo tempo,
esses bailarinos se apropriam da dança experimental, utilizando-se de tecidos, fitas,
entre outros adereços, para enfatizar movimentos espontâneos como possibilidade
de influência na adoração a Deus.

Como precursores dessa nova forma de adoração, citamos:

*Isabel Coimbra (Cia Mudança - apoiada no ministério de Louvor "Diante do Trono")


que de Minas Gerais alcançou grande reconhecimento, frente as igrejas evangélicas
de diferentes denominações, e fez com que aumentasse a aceitação da dança em
denominações até então fechadas para esta linguagem artística.

* A Pra. Adriana Pinheiro (Cia Rhema) já difundia pelo país sua visão de
entendimento espiritual artístico sobre o bailarino adorador, através de apostilas e
seminários que corriam as igrejas de todo país e os principais eventos do exterior.

* O Pr. Geraldo Dias (Cia de Dança Profética) era bailarino clássico profissional, e
recebeu seu chamado profético na festa cristã dos tabernáculos em Jerusalém. Ele
ministrou seminários em danças por todo Brasil.

Em São Paulo a Igreja Renascer em Cristo chega a reunir no estádio de Pacaembu


4.000 dançarinos para participar da gravação do seu DVD, além, de implantar
grupos de danças como parte integrante de seus cultos, agregando milhares de
pessoas, de várias faixas etárias em território nacional.
A partir de 2000, surgem vários outros registros de nomes que começaram a se
destacar no trabalho de dança como adoração, influenciando grupos por todo o
Brasil, destacamos: Gisela Matos (Profetas da Dança) em Belo Horizonte, Gláucia
Freire (Movimento Companhia de Dança) no Rio de Janeiro, Eliane Moura (Cia
Josac) em Brasília, Alcina Villar (Cia Mudança) no Rio de Janeiro, na capital paulista
Vivian Lazzerini (Cia Dança), John e Carol Bassi (Cia Praise), Cia Tribus na Praia
Grande-SP, Studio do Corpo no Rio Grande do Sul, Corpo e Luz na Paraíba, entre
outros.

O que a Bíblia nos diz sobre a dança?

Nos últimos anos conduzimos uma pesquisa sobre a dança na Bíblia e no contexto
cristão. Segundo nossa leitura integral, bem como consultando diversas fontes,
concluímos que a Bíblia em português possui 26 citações diretas sobre dança.

Ou seja, na grande maioria das traduções, por 26 vezes a palavra “dança” aparece
explicitamente, sendo estas citações por nós classificadas de acordo com o sentido
que a palavra possui no contexto em que se encontra:

– A dança como sinônimo de alegria (10 textos)


– A dança em comemorações de vitórias (5 textos)
– Danças realizadas para fins pagãos (4 textos)
– Dança de Davi (3 textos)
– Dança em salmos de louvor (2 textos)
– As filhas de Siló que foram raptadas enquanto dançavam (1 texto)
– A dança da Sulamita em Cantares (1 texto).

Se tem algo que nos parece claro em nossa pesquisa é o quanto a sociedade do
período bíblico incorporava a dança em suas atividades festivas. Na parábola do
filho pródigo, Jesus narra o retorno deste ao lar, que foi celebrado com músicas e
danças. Portanto, em nossa interpretação, não encontramos nenhuma crítica ou
desabono à dança per si, nem no Velho, nem no Novo Testamento.

A despeito deste fato, não há, em toda a Bíblia, nenhum relato de que as danças
faziam parte da liturgia, nenhuma instrução a este respeito nas recomendações
detalhadas do Pentateuco, descrições estas que englobam desde os utensílios às
inúmeras obrigações litúrgicas dos levitas. Se houvesse dança como parte do culto,
por que justamente este fato passaria despercebido, sem nenhuma menção em toda
a lei minuciosamente copiada?

Também é digno de nota que a dança praticamente não é mencionada no Novo


Testamento, nunca em contexto litúrgico ou religioso, não aparecendo nas inúmeras
cartas de Paulo, onde os ministérios diversos da igreja primitiva estão fartamente
documentados. Assim, não encontramos qualquer embasamento bíblico para a
incorporação da dança nos cultos contemporâneos.

Em geral, duas passagens bíblicas principais têm sido utilizadas para justificar esta
inclusão. A primeira refere-se à dança de Davi. Entretanto, Davi nunca dançou na
cerimônia de culto, mas sim nos festejos que levavam a arca até Jerusalém. Uma
leitura integral e atenta dos capítulos referentes à dança de Davi não deixará
dúvidas de que ocorreram antes, na grande festa, não sendo mencionada nenhuma
dança durante o culto conduzido após a chegada da arca ao seu destino final. A
segunda refere-se aos Salmos 149 e 150, onde o salmista nos conclama a louvar a
Deus com danças. Não há consenso em relação à tradução da palavra “dança”
nestes versículos, que também pode ser sinônimo de “flauta”. Independentemente
disto, trata-se, claramente, não de um louvor litúrgico, mas de um convite ao louvor
de modo mais amplo, louvá-Lo no firmamento, louvar a Deus com a nossa
existência. Todo ser que respira louve ao Senhor! Dentro desta perspectiva, tudo
que fazemos em nossa vida, fazemos para louvor e glória de Deus, inclusive
enquanto dançamos… por que não?

MINISTÉRIO DE TEATRO

O Teatro Cristão não é um Teatro comum, ele possui uma missão muito
importante, que é levar a palavra de Deus. É mais do que fazer as pessoas
sorrirem ou chorarem, mais do que descontrair suas mentes depois de um dia
difícil, é mais do que um passatempo. O Teatro Cristão tem o objetivo de tocar
no coração daqueles que o assistem, de forma que o espectador se veja muitas
vezes no contesto da peça que esta sendo apresentada, tendo seu espírito
renovado pelo Espírito Santo de Deus. 

O nosso senhor Jesus, em sua jornada usou muitos meios para mostrar o
caminho que deveríamos seguir, pregou, curou enfermos, fez grandes milagres,
entretanto nos deparamos muitas vezes com Jesus contando parábolas ao povo,
por acreditar que seria mais fácil a compreensão de todos se ele envolvesse a
palavra de Deus dentro do dia-a-dia daquelas pessoas, e ele mais uma vez
estava certo. O que o Teatro Cristão com toda a sua equipe faz, é dar mais vida
a palavra de Deus, evidenciando com os corpos, as vozes, as expressões e
movimentos. 

Muitas pessoas não sabem nem o que acontecem com suas vidas, muitos
ouviram falar do Jesus que foi pregado em uma cruz, sendo feito maldição, mas
não sabem que ele venceu a morte, ressuscitou, e esta para voltar.
Desconhecem o motivo de suas vidas e o propósito de Deus para cada uma
delas, não sabem que suas almas foram compradas pelo nosso senhor Jesus
por um alto preço. Vivem sobre um grande julgo, muitas vezes passando por
grandes tribulações, sendo alvo constante das armadilhas do inimigo, que se
diverte com suas investidas; essas pessoas muitas vezes acreditam que é
normal o que acontece com elas e que estão apenas passando por mais um
momento de dificuldade. 

Jesus veio tirar o peso dos nossos pecados, livrar-nos do mal, abençoar nossas
vidas, nossas casas, nos dar tudo em abundância, confortar-nos quando não
existe mais ninguém que nos estenda as mãos, Deus ainda declara: “Pode uma
mulher esquecer-se tanto do filho que cria que não se compadeça dele, do filho
do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me
esquecerei de ti. Eis que, na palma das minhas mãos, te tenho gravado...” Isaías
49:15 , pois somos criação de suas próprias mãos, somos o sopro do seu
Espírito. Deus deseja a reconciliação com os seus, que as pessoas possam
sentir seu amor, ele só pede que esperemos nele, pois ele trabalha
incansavelmente em nosso favor, ele só deseja que peçamos a ele, mas mesmo
que isso ainda não aconteça, ele se levanta em nosso favor, porque ele não
mente e é perfeito e sua palavra mostra quantas vezes ele defendeu aquele que
o serviu e creu. Jesus não disse que aquele que o servisse não teria
dificuldades, mas “... é certo que se com ele padecemos, com ele também
seremos glorificados.” Romanos 8:17 mesmo com todas as dificuldades “...
somos mais do que vencedores por aquele que nos amou, porque nem a morte,
nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o
presente, nem o por vir, nem altura, nem a profundidade, nem alguma outra
criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus , nosso
Senhor!” Romanos 8:37-39 

O Ministério de Teatro saiu do coração do Senhor, onde todos os integrantes


adotaram esse sonho como seus próprios sonhos, pois sabemos que os sonhos
de Deus jamais serão frustrados, permitindo que a unção desça sobre toda a
Sua igreja e abençoe todo aquele que dividir com esse Ministério tão belos
momentos. O Senhor pede grande santificação, para que possamos ser barro, e
então sermos moldados por suas mãos, tornados grandes vasos de honra e
glória. 

O ministério de Teatro continuará com muita alegria levando o evangelho do


Senhor, dando o seu melhor, continuará vendo o grande mover do espírito no
meio do povo que assiste as peças, os olhos fixos, percebendo as lagrimas, e o
quebrantar, aguardando ansiosos a volta de Jesus, quando seremos arrebatados
em grande gloria até o Pai, enquanto isso declaramos como em uma música do
Chris Duran que diz: 

Toda terra ouvirá, a voz do grande Deus Jeová Que tem o som de um trovão e o
inimigo Cairá!!! 

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