Laudo 02

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EXMO. SR. DR.

JUÍZ DE DIREITO DA 1ª VARA CIVÉL DA COMARCA DE LAGUNA - SC

TALITA ROSA GIONGO, cirurgiã dentista, infra-assinado, perita nomeada por V. Exa. nos autos
da AÇÃO CIVÉL COMUM nº 0302806-44.2015.8.24.0040/SC que SEVERINA MARIA DA SILVA
CHAGAS move contra HELDER CASTRO REIS, após haver procedido aos estudos e às
diligências que se fizeram necessários, vem apresentar a V. Exa. O seguinte:

LAUDO

1. Preâmbulo
2. Histórico
3. Diligências e Exames Realizados
4. Descrição
5. Discussão
6. Conclusão
7. Quesitos do Autor
8. Quesitos do Réu
9. Referências

1. PREÂMBULO

Este laudo atende ao despacho da Dra. Elaine Cristina de Souza Freitas, titular da 1ª
Vara Cível da Comarca de LAGUNA - SC, nos autos da AÇÃO CIVÉL COMUM nº 0302806-
44.2015.8.24.0040/SC que SEVERINA MARIA DA SILVA CHAGAS move contra HELDER
CASTRO REIS. Subscreve o presente laudo a Dra. Talita Rosa Giongo – cirurgiã dentista, pós-
graduada em Implantodontia e Prótese Dentária pela Universidade do Sul de Santa Catarina.

2. HISTÓRICO

Trata-se de Ação de Restituição de Valores c/c Indenização por Dano Moral e Material
proposta por SEVERINA MARIA DA SILVA CHAGAS em desfavor de HÉLDER CASTRO REIS,
aduzindo, em apertada síntese, que em junho de 2014 compareceu ao estabelecimento do
requerido e contratou seus serviços para confecção de uma dentadura e restauração de alguns
dentes, pagando pelo serviços 12 (doze) prestações mensais e consecutivas de 210,00
(duzentos e dez reais), totalizando R$ 2.520,00 (dois mil quinhentos e vinte reais). Sustentou que
o resultado da prestação do serviço não foi satisfatório, porquanto em diversas oportunidades os
dentes restaurados quebraram ou a restauração caiu. Informou que diante da necessidade de
realizar novos serviços em razão dos defeitos apresentados, houve novas cobranças.
3. DILIGÊNCIAS E EXAMES REALIZADOS

No dia 01 de dezembro de 2020 às 14:30 horas, compareceu a autora SEVERINA


MARIA DA SILVA CHAGAS desacompanhada de seu represente jurídico e o autor HELDER
CASTRO REIS e seu advogado, e meu consultório odontológico, situado na Rua Júlio Francisco
Regis, 89, Vila Moema, Tubarão∕SC. Foram analisados todos os elementos contidos dos autos
do processo e documentos apresentados, que incluíram: o orçamento e plano de tratamento;
radiografia panorâmica e seu laudo radiográfico; e prontuário clínico da autora. Além das
próteses parciais removíveis confeccionadas pelo réu e as restaurações que no momento,
nenhum estava em boca. Solicitei nova radiográfica panorâmica que foi realizada no dia 02 de
dezembro de 2020 na Clínica Raioclin em Tubarão∕SC.

4. DESCRIÇÃO

No Exame clínico verifiquei, nas arcadas a presença dos dentes 13, 12, 21, 22,23, 25,
35, 34, 33, 32, 31, 41, 42, 43, 44; sem mobilidade e severos desgastes oclusais. Os movimentos
mandibulares de retrusão, protrusão, lateralidade, assim como abertura e fechamento normais e
ausência de dor. A autora relatou dificuldade na mastigação e fala; e o descontinuo uso das
próteses parciais removíveis, além das queda das cinco restaurações superiores, onde me
apresentou a resina utilizada em mãos.

Na panorâmica solicitada por mim, observei:

 Presença dos dentes: 13, 12, 21, 22,23, 25, 35, 34, 33, 32, 31, 41, 42, 43, 44;
 Ausência dos dentes: 18, 17,16, 15, 14, 11, 24, 26, 27,28, 36, 37, 38, 45, 46, 47,
48;
 Halo radiolúcido sob material restaurador nos dentes 35 (distal e mesial), 34
(distal), (distal e mesial) sugestivo de lesão cariosa ou sob contorno.
 Ampla destruição coronal nos dentes 13, 12, 21, 22, 23. Não se observa material
obturador de canal nos dentes 13, 12, 21. Presença de rarefação óssea periapical compatível
com processo inflamatório/infeccioso. Nos dente 22, 23 observa-se presença de tratamento
endodôntico. Presença de rarefação óssea periapical sugestiva de processo
inflamatório/infeccioso ou processo de reparo no dente 22.
 Tratamento endodôntico realizado no dente 43. Espessamento do espaço do
ligamento periodontal sugestivo de processo inflamatório/infeccioso ou processo de reparo.
 Severo desgaste bilateral da cabeça da mandíbula.
Conforme imagem apresentada abaixo:

5. DISCUSSÃO

As condições presentes na cavidade oral da requerente vêm ao encontro aos dados


relatados por Conti et al., visto que o paciente também apresentava tanto bruxismo quanto perda
do suporte dentário posterior.

A perda de suporte dentário posterior compromete uma oclusão mutuamente protegida.


Essa proteção mútua entre os segmentos anterior e posterior da cavidade oral é o elemento de
equilíbrio para todo o complexo oclusal. Alterações nesse mecanismo resulta em sérios
problemas, como o colapso oclusal, que leva a uma sobrecarga das forças mastigatórias nos
dentes anteriores provocando reações como reabsorções, desgaste dentais e da articulação
temporomandibular, fraturas coronárias e radiculares, o que gera possível necessidade de
intervenções restauradoras.

Segundo Pavarina et al, o bruxismo é uma desordem funcional que se caracteriza pelo
ranger ou apertar dos dentes durantes durante o sono. Tem sido associado principalmente a
estresse emocional, alterações do sistema nervoso central e distúrbios do sono. Os pacientes
podem desgastar, lascar, fraturar seus dentes, características observadas na autora.

A combinação drástica entre a perda dos dentes posteriores e bruxismo culmina na


sobre-função dos dentes anteriores frente aos esforços mastigatórios, causando desgastes
dentais severos e consequentemente a perda da dimensão vertical.

A dimensão vertical é definida como a altura da face determinada entre dois pontos fixos,
sendo um situado na maxila e outro na mandíbula. O relacionamento entre maxila e mandíbula
no sentido vertical permite não somente uma aparência estética satisfatória, mas principalmente
um equilíbrio muscular durante os processos de mastigação, deglutição e fala.
A reabilitação de pacientes em colapso oclusal é complexa e difícil de solucionar,
tornando-se assim um dos maiores desafios na odontologia. A perda dentária pode culminar em
graves alterações no sistema estomatognático, que resulta em anomalias de difícil resolução ou
até mesmo irreversíveis. Esses estágios avançados transformam-se em verdadeiros desafios
para o cirurgião dentista, em que os procedimentos propostos envolvem muito critério, desde a
fase de planejamento até a proservação.

Em situações que necessitam de restabelecimento da dimensão vertical de oclusão, a


prótese parcial removível é uma das alternativas indicadas para a reabilitação oral do paciente.
Já, a reabilitação oral com Prótese Fixa é recomendada por vários estudos com objetivo de
devolver a dimensão vertical de oclusão, sendo mais indicada frente à gravidade dos sintomas
articulares quando comparada com aparelhos removíveis. A vantagem da prótese fixa é
justamente por ser fixada na boca, imitando a morfologia dental, não apresentando interferência
significativa na fala e proporcionando conforto oclusal e funcional. Porém, o custo do tratamento
torna-se demasiadamente alto, limitando a aceitação do paciente à sua condição financeira.
Contudo, autores descrevem o uso de próteses fixas convencionais, sobre implantes, assim
como restaurações diretas em resina composta fotopolimerizável são outras possibilidades
terapêuticas.

O reabilitação oral com prótese parcial removível para restabelecer a mordida posterior
associada com restaurações anteriores com resina composta possibilita, além de devolver a
dimensão vertical do paciente, ajustes posteriores, de acréscimo ou redução conforme
necessidade, e, sobretudo avaliar da resposta do sistema estomatognático e sua adaptação. A
proservação resultado atingido condiciona-se ao comprometimento do paciente ao controle de
hábitos parafuncionais, principalmente o bruxismo, com placas estabilizadores e miorrelaxantes.

6. CONCLUSÃO

Diante do exporto, destituída de qualquer parcialidade ou interesse, a não ser o de


contribuir com a verdade, posso concluir que, dado o estudo do processo e das diligências
realizadas, a requerente apresenta um quadro severo de colapso oclusal preexistente a
intervenção do réu que compromete o resultado do tratamento. Os procedimentos que foram
realizados para melhorar a função e estética do sorriso da autora são condizentes com os relatos
bibliográficos atuais. A durabilidade do tratamento condiciona-se ao comprometimento do
paciente ao controle do bruxismo.

7. QUESITOS DO AUTOR
a. A autora possui algum tipo de anormalidade em sua arcada dentária e/ou
dentição? Em caso positivo, qual?
Resposta: A autora possui severo desgaste em todos dentes remanescentes na arcada
dentária condizentes com a combinação de bruxismo e perda de suporte posterior que a levaram
perda da dimensão vertical e colapso oclusal.

b. Conforme prontuário apresentado nos autos pelo réu (fls. 50-62), em quais
elementos da dentição da autora foi realizado o procedimento?
Resposta: Foram realizadas restaurações em resina composta nos dentes 13,12, 21,
22, 23, 31, 32, 33, 34, 35, 41, 43. Biopulpectomia e instalação de pino de fibra de vidro no dente
22, e capeamento pulpar no dente 43.

c. Após o procedimento inicial realizado houve nova intervenção nos elementos?


Por qual motivo?
Resposta: Sim, o prontuário relata quatro intervenções restauradoras do elemento 22
anterior a instalação do pino de fibra de vidro. As falhas do procedimento restaurador podem ser
associadas ao período de adaptação articular e oclusal após grandes mudanças proporcionadas
pela reabilitação oral e a não utilização da placa estabilizadora e miorrelaxante para o controle
do bruxismo.

d. Se houvesse sido realizado o procedimento inicial de forma eficaz, seria


necessário nova intervenção em tão pouco tempo nos mesmos elementos?
Resposta: Sim, há diversos relatos na literatura, devido a condição preexistente da
requerente, mesmo seguindo perfeitamente o protocolo restaurador podem ocorrer falhas
adesivas por excesso de forças oclusais. A durabilidade das restaurações se condiciona a
utilização permanente das próteses parciais removíveis e placa miorrelaxante para dormir.

e. O procedimento inicial realizado foi o recomendado para que a autora pudesse


“sorrir sem vergonha” como acordado entre as partes?
Resposta: Sim, o tratamento realizado devolveu estética e função a paciente como
proposto pelo réu. A durabilidade do tratamento condiciona-se ao comprometimento do paciente
ao controle do bruxismo.

8. QUESITOS DO RÉU

a. Pela documentação juntada aos Autos (prontuário, relatório e Raio - X com laudo
Radiográfico), poderia o Sr.Perito informar se os procedimentos indicados pelo cirurgião dentista
requerido, ou seja, realização de profilaxia para remoção de manchas e cálculos dentários; 10
(dez) reconstruções dentárias em resina composta em ambas as arcadas; confecção de duas
próteses parciais removíveis (PPR ́s); colocação de 02 (dois) dentes de melhor qualidade
(importados) para reestabelecera dimensão vertical de oclusão que havia sido perdida em virtude
dos grandes desgastes dentários pelo bruxismo, repondo dentes perdidos, criando espaços
ainda para as restaurações desses dentes remanescentes outrora desgastado, foram os de
melhor custo-benefício para a patologia apresentada pela autora, considerando-se as precárias
condições financeiras da mesma para suportar o pagamento do tratamento?
Resposta: Diversos tratamentos poderiam ser propostos, como implantes,
biopulpectomia e instalações de pino de fibra de vidro em todos os dentes superiores
remanescentes e próteses fixas cerâmicas. Porém, com custo financeiro bastante elevado.

b. Pode o Sr. Perito certificar se os atos executados pelo dentista requerido em


suas diversas consultas, ora descritos na contestação de fls. 28/48 e que ora aqui descrevemos,
a saber: (realização de profilaxia para remover manchas e cálculos dentários; moldagem de
ambas as arcadas; provas das armações metálicas de ambas as próteses; prova de rodetes de
cera para marcar as linhas de referência; registro de DVO; escolha da cor dos dentes A3,5 (New
Ace –Yamahachi –Japão); limpeza dos elementos dentais remanescentes com ultrassom
odontológico e bicarbonato para remover manchas extrínsecas dos dentes; instalação de PPR ́s
com os dentes importados, com a reconstrução com resina composta Z100 (3M-ESPE) na cor
A3,5 os bordos incisais dos elementos 13, 12, 21, 22 e 23; restaurações incisais dos elementos
dentais 33, 32, 31, 41 com resina composta Z100 (3M-ESPE) na cor A3,5; execução de
restaurações oclusais dos elementos 34 e 35 e a restauração incisal do elemento 43 e
capeamento pulpar do mesmo com cimento de hidróxido de cálcio (devido ao grande desgaste
do mesmo e proximidade com o complexo pulpar) com resina composta Z100 (3M-ESPE) na cor
A3,5; Polimento final de todas as restaurações e ajustes oclusais e da prótese), foram os
procedimentos adequados (de melhor custo benefício) para tal tratamento, considerando-se suas
condições financeiras?
Resposta: Sim, procedimentos realizados possibilitam o aumento da dimensão vertical,
reposição dos elementos dentários perdidos e melhoria estética dos remanescentes com o
menor custo financeiro.

c. As fraturas posteriores ao tratamento executado teria ocorrido por má prestação


de serviços ou imperícia do cirurgião dentista requerido?
Resposta: As fraturas ou falhas adesivas das restaurações de resina composta
relatadas na bibliografia em casos semelhantes são recorrentes em um período de readaptação
da articulação temporomandibular, onde o paciente necessita acostumar-se com a
posteriorização da mordida, ou a forças aplicadas por hábitos parafuncionais, como o bruxismo,
que excedem a capacidade de retenção do material. A durabilidade das restaurações se
condiciona a utilização permanente das próteses parciais removíveis e placa miorrelaxante para
dormir.
d. A autora sofre de patologia denominada “bruxismo”. Diante de tal patologia,
poderia a mesma vir a fraturar tais dentes?
Resposta: Sim, sem a utilização da placa miorrelaxante diariamente para dormir, esta
patologia pode provocar forças oclusais que excedem a capacidade restauradora do material
utilizado. Ressalto, que mesmo reconstruções dentárias em cerâmica podem fraturar sem o
controle de tal patologia.

e. Em relação ao elemento nº 22, a autora veio a fratura-lo 4 vezes. Já em relação


aos demais elementos, permaneceram hígidos. Dessa forma, questiona-se: Tal elemento teria
sido fraturado de forma repetida pela autora em razão de uma para-função da mesma?
Resposta: Sim. Hábitos parafuncionais são hábitos deletérios, envolvendo cavidade
oral, não relacionados diretamente as funções de fala, mastigação e deglutição. Tais como, roer
unhas, apreender objetos entre os dentes, abrir embalagens, apertar e ranger os dentes em
situações de estresse.

f. Diante da para-função da autora mencionada na pergunta nº 5, o cirurgião


dentista requerido orientou à mesma no sentido de que fosse realizada uma endodontia, bem
como colocação de pino metálico e coroa acrílica prensada no referido elemento/dente. Pode o
Sr. Perito esclarecer se tal orientação e procedimentos foram os adequados para o quadro em
questão?
Resposta: Sim, são adequados pois aumentam a resistência restauradora,
principalmente durante aos movimentos excursivos da mandíbula.

g. Durante a realização da endodontia, restou constatado que a paciente, ora


autora, ainda possuía pequeno remanescente dentário, possibilitando a instalação de um pino
de fibra de vidro no lugar de um pino metálico, por ser tal procedimento mais conservador e
previsível, evitando a implantação de uma coroa prensada. Questiona-se: Tal procedimento do
cirurgião dentista requerido fora o adequado, considerando-se as condições financeiras que a
paciente poderia suportar?
Resposta: Sim, pois evita-se procedimentos laboratoriais que aumentam o custo do
procedimento.

h. As fraturas apresentadas em data de 28/09/15 nos elementos nºs 21 e 23, são


os mesmos elementos/dentes que passaram pela endodontia e receberam o pino de fibra de
vidro?
Resposta: Não. O elemento que passou por endodontia e instalação de pino de fibra de
vidro foi o 22.

i. Pode o Sr. Perito informar se tais fraturas se deram em razão da autora


apresentar acentuado “bruxismo”?
Resposta: A paciente apresenta sinais da patologia, como desgaste dentário severo,
dentes lascados e fraturados, desgaste articular e achatamento dos ápices radiculares, que
levam a concluir que a falha no procedimento realizado ocorreu pelo não comprometimento do
controle da mesma.

j. Pode o Sr. Perito esclarecer o que é a para-função denominada “bruxismo”?

Resposta: Bruxismo é uma desordem funcional que se caracteriza pelo ranger ou


apertar dos dentes durantes durante o sono. Tem sido associado principalmente a estresse
emocional, alterações do sistema nervoso central e distúrbios do sono. Os pacientes podem
desgastar, lascar, fraturar seus dentes, características observadas na autora.

k. Diante de toda a documentação e mesmo diante da perícia realizada na autora,


pode o Sr. Perito esclarecer se houve erro profissional?

Resposta: Não foi possível identificar erros cometidos pelo profissional.

l. Diante da precária condição financeira da autora (renda de aproximadamente 01


(um) salário mínimo mensal), o Sr. Perito poderia esclarecer se era possível a utilização de outro
material para o tratamento proposto, ou seja, poderia a mesma reabilitar as arcadas superior e
inferior e de todos os elementos dentais com outros materiais?

Resposta: Diversos procedimentos poderiam ser indicados para requerente, porém com
custos altamente elevados.

m. Pode o Sr. Perito prestar outros esclarecimentos necessários ao deslinde da


presente demanda?

Resposta: A reabilitação de pacientes em colapso oclusal é complexa e difícil de


solucionar, tornando-se desafiadora. A perda dentária pode culminar em graves alterações no
sistema estomatognático, que resulta em anomalias de difícil resolução ou até mesmo
irreversíveis.

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Tubarão, SC, 28 de Fevereiro de 2020.

Dra. Talita Rosa Giongo

Cirugiã-dentista

CROSC 16.193

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