Case No. ATOrd 0001735-48.2016.5.11.0011
Case No. ATOrd 0001735-48.2016.5.11.0011
Case No. ATOrd 0001735-48.2016.5.11.0011
Justiça do Trabalho
Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região
Partes:
AUTOR: ADENILSON CASTRO DE COUTO
ADVOGADO: WELLYNGTON DA SILVA E SILVA
ADVOGADO: ERIKA PAIVA PONCE
RÉU: J S EQUIPAMENTOS MEDICOS HOSPITALAR EIRELI - EPP
ADVOGADO: HUMBERTO ROSSETTI PORTELA
ADVOGADO: JEAN CLEUTER SIMOES MENDONCA
ADVOGADO: JONNY CLEUTER SIMOES MENDONCA
ADVOGADO: SERGIO ALBERTO CORREA DE ARAUJO
PAGINA_CAPA_PROCESSO_PJE
TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF
AUTUAÇÃO: [WELLYNGTON DA SILVA E SILVA, ERIKA PAIVA PONCE, ADENILSON CASTRO DE COUTO] x [J S
EQUIPAMENTOS MEDICOS HOSPITALAR LTDA - ME]
Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.
20 de Agosto de 2016
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Fonte: http://trt-1.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/24563695/recurso-
ordinario-ro-762001820085010001-rj-trt-1.
REPRESENTAÇÃO COMERCIAL.
DESCARACTERIZAÇÃO. RECONHECIMENTO DE
VÍNCULO DE EMPREGO. A inserção do trabalhador na
Fonte:http://trt-4.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/128370174/recurso-
ordinario-ro-7076920105040522-rs-0000707-6920105040522.
4. DO ACÚMULO DE FUNÇÃO.
8.DO PEDIDO
Nestes Termos,
Pede deferimento.
PROCESSO Nº 0001735-48.2016.5.11.0011
Nestes termos,
Pede deferimento.
OAB/MG nº 91.263
P.p. _____________________________________
OAB/MG 143.007
PROCESSO Nº 0001735-48.2016.5.11.0011
Nestes termos,
Pede deferimento.
P.p. _____________________________________
Humberto Rossetti Portela
OAB/MG nº 91.263
P.p. _____________________________________
Jackson Maropo De Alencar
OAB/MG 143.007
AUTUAÇÃO: [WELLYNGTON DA SILVA E SILVA, ERIKA PAIVA PONCE, ADENILSON CASTRO DE COUTO] x
[HUMBERTO ROSSETTI PORTELA, J S EQUIPAMENTOS MEDICOS HOSPITALAR LTDA - ME]
Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.
4 de Outubro de 2016
PROCESSO Nº 0001735-48.2016.5.11.0011
Afirma que de segunda a sexta-feira laborava das 08:00 às 18:00 horas e aos
sábados de 08:00 às 12:00 horas, com intervalo de 40 minutos para descanso.
De acordo com a petição inicial, o Reclamante aduz que após 5 (cinco) meses
de contrato começou a laborar em acúmulo de função, vez que passou a entregar os materiais
hospitalares e a realizar o “ato de instrumentar”, afirmando que sobre essas funções nada
recebeu, pelo que requer a condenação da empresa Reclamada ao pagamento de
indenização no percentual de 20% sobre a remuneração mensal.
Aduz que após dois anos de contrato foi obrigado pela empresa Reclamada a
constituir pessoa jurídica, vindo a celebrar em 01 de janeiro de 2014 novo contrato de
“representação comercial” com data retroativa a 08/09/2011.
II) PRELIMINARMENTE.
Entretanto, nos termos do art. 7º, XXIX, da CF/88, art. 11, I, da CLT, e Súmula
308, I, do TST, ocorre a prescrição bienal/total da reclamação trabalhista proposta após o
prazo de 2 anos contados da extinção do contrato de trabalho.
Cumpre destacar que a última nota fiscal de nº 17, emitida e acostada pelo
Reclamante à sua petição inicial, refere-se à competência 09/2014, mas consta
expressamente que a mesma decorre de serviços prestados em julho de 2014. Outrossim, o
fato da nota fiscal de nº 17 ter sido emitida somente em setembro de 2014 justifica a
formalização do distrato no dia 26 desse mesmo mês.
Excelência, o Reclamante apenas alega que faz jus às referidas multas, não
indica a razão de procedência de sua pretensão, tampou pede a condenação da empresa
Reclamada ao pagamento;
Ausente pedido e causa de pedir, nos termos do art. 330, §1º, I, do Novo Código
de Processo Civil, a inicial encontra-se inepta, devendo a mesma ser indeferida e,
consequentemente, determinado o arquivamento da Reclamação Trabalhista.
III) DO MÉRITO
Ao contrário do que afirmado na peça exordial, tem-se por certo que inexistiu
qualquer espécie de submissão do Reclamante ao poder diretivo da Reclamada. Ao revés,
existiu a plena autonomia na execução das suas atividades, assumindo, assim, os riscos da
própria prestação de serviços.
CLÁUSULA OITAVA
O REPRESENTANTE poderá ser constituído (SIC) mandatário, com
EMPREGADOS DA REPRESENTANTE
Dessa forma, resta evidente que desde o início da relação comercial havida
entre as partes prevaleceu a inexistência de pessoalidade no exercício da atividade de
representação, vez que restou convencionado a possibilidade do Sr. Adenilson, ora
Reclamante, fazer-se substituir por prepostos ou mandatário.
Sobre o tema, a Il. Professa e Magistrada Vólia Bomfim Cassar ensina que:
Afirma o Reclamante que fora contratado como vendedor e que após 5 (cinco)
meses de contrato a reclamada passou a exigir que o mesmo efetuasse serviços de entrega
e instrumentação cirúrgica, o que a empresa nega veementemente.
CLÁUSULA DÉCIMA
[...]
§1º A REPRESENTADA disponibilizará funcionário para efetuar a
entrega e busca dos produtos comercializados nos locais de
realização da cirurgia. Quando não for possível a entrega pela
REPRESENTADA, a atividade será executada pelo
REPRESENTANTE sem prejuízos à REPRESENTADA.
Il. Magistrado, eram raras as vezes que a entrega se dava pelo Reclamante,
sendo que no final de 2013 foi contratado pela Reclamada pessoa especifica para cuidar de
seu estoque e realizar as entregas dos produtos comercializados por seus representantes.
Lado outro, da petição inicial se pode concluir que o Reclamante afirma ter
laborado sempre com acúmulo de função, ora, se isso ocorria, como quer fazer parecer o Sr.
Adenilson Castro, desde o início do contrato de trabalho, tais condições devem ser
consideradas como previamente ajustadas de forma tácita, não havendo que se falar em
acúmulo de função.
Nesse particular, como não poderia deixar de ser, o ônus da prova de todos os
requisitos da responsabilidade civil, ou seja, do dano, da culpa e do nexo causal, são
atribuídos por inteiro ao Reclamante, pois representam os fatos constitutivos de seu pretenso
direito.
Conforme se depreende dos fatos narrados alhures, não houve por parte da
empresa afronta a nenhuma norma jurídica, ou seja, não praticou nenhuma conduta ilícita
decorrente de violação ou abuso aos direitos do Reclamante.
Frisa-se que em nosso sistema jurídico vigora a regra geral de que o dever de
ressarcimento pela prática de atos ilícitos decorre de culpa ou dolo, o que não se vislumbra
no caso em comento.
Por fim, na absurda hipótese desse D. Juízo entender pela existência de dano
a moral do Reclamante, o que se admite apenas por argumentar, cumpre impugnar
expressamente o valor de indenização pretendido na petição inicial, vez que totalmente
afastado da realidade e com claro objetivo de enriquecimento indevido.
Dispõe o NCPC:
Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé
como autor, réu ou interveniente.
Ora, Excelência conforme restou demonstrado nos itens anteriores, está claro
que a pretensão autoral é totalmente destituída de fundamento, desleal e embasada em
argumentos falsos, consistindo em uma insistente tentativa do Reclamante de receber verbas
trabalhistas e rescisórias que não faz jus por não ser e jamais ter sido empregado, bem como
por alterar a realidade dos fatos ao informar que fora “dispensado sem justa causa” em
01/09/2014.
Assim, uma vez que o Reclamante manifestou sua vontade em não mais
prestar serviços em favor da empresa Reclamada, restam prejudicados os pedidos de “Multa
de 40%” sobre o FGTS, “Aviso Prévio 33 dias”, “Reflexo em aviso prévio” e Reflexo em Multa
de 40%”, devendo ser tais pretensões julgadas inteiramente improcedentes e o Sr. Adenilson
Castro de Couto condenado por litigância de má-fé.
Assim, para cálculo das gratificações natalinas e férias + 1/3 pretendidas pelo
Reclamante, deve ser calculado a medida das remunerações pagas nos 12 (doze) meses
anteriores para que se cheque a base de cálculo da respectiva verba.
MÊS DE
NF Nº COMPETÊNCIA VALOR
REFERÊNCIA
2 9/2013 Julho/2013 R$4.887,10
3 9/2013 Agosto/2013 R$4.038,50
5 10/2013 Setembro/2013 R$4.148,50
6 11/2013 Outubro/2013 R$5.838,14
9 12/2013 Novembro/2013 R$4.969,02
10 1/2014 Dezembro/2013 R$5.340,48
11 2/2014 Janeiro/2014 R$7.899,90
12 3/2014 Fevereiro/2014 R$5.663,05
13 4/2014 Março/2014 R$14.635,96
14 5/2014 Abril/2014 R$20.227,85
15 6/2014 Maio/2014 R$12.128,09
16 7/2014 Junho/2014 R$17.171,94
17 9/2014 Julho/2014 R$29.696,94
MÉDIA 12 MESES R$11.387,12
Por fim, no que toca a base de cálculo para recolhimento do FGTS, requer seja
considerado o valor mensal de cada remuneração paga ao Reclamante, sob pena de ensejar
o enriquecimento sem causa do Sr. Adenilson Castro de Couto.
Dessa forma, resta mais que evidente quão falaciosas são as alegações do
Reclamante, que em claro intuito de enriquecer indevidamente as custas da empresa
Reclamada busca receber quantia que comprovadamente já recebeu.
O Reclamante aduz fazer jus ao pagamento das multas constantes nos arts.
467 e 477 da CLT, apesar de não apresentar em sua petição inicial a razão de procedência e
realizar o respectivo pedido.
Por fim, no que tange a multa do art. 477 da CLT, a mesma somente é devida
de houver atraso no pagamento das verbas rescisórias. Se à época da rescisão do contrato
de prestação de serviços não havia qualquer dúvida da inexistência de relação de emprego,
não havia que se falar em tal pagamento e, consequentemente, prazo para sua realização.
Assim, com fulcro no art. 343, do Novo Código de Processo Civil, que permite
a apresentação de reconvenção na peça de contestação, aplicável subsidiariamente ao
Processo do Trabalho por força do art. 8º, parágrafo único e art. 769, ambos da CLT, a
Reclamada, ora Reconvinte, requer a intimação do Reclamante para apresentar defesa à
reconvenção, sob pena de confissão.
VII. DA DEDUÇÃO
IX. DA CONCLUSÃO
A empresa Reclamada, com fulcro art. 7º, XXIX, da CF/88, art. 11, I, da CLT, e
Súmula 308, I, do TST, requer seja reconhecida a prescrição bienal da presente Reclamação
Trabalhista e, consequentemente, a extinção do processo com resolução do mérito, nos
termos do art. 487, II, do CPC.
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
P.p. ___________________________________________
HUMBERTO ROSSETTI PORTELA
OAB/MG nº 91.263
P.p. ___________________________________________
JACKSON MAROPO DE ALENCAR
OAB/MG 143.007
P.p. ___________________________________________
TIAGO VALADARES ANDRADE
OAB/MG 121.490
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Número do processo: 0001735-48.2016.5.11.0011
Número do documento: 16100514105828900000008087601
punido por faltas; que a empresa continua ativa; que não emite mais nota para o mesmo setor; que
trabalha para outra empresa do mesmo ramo; que a empresa é MEDIC SISTER; que havia fiscalização e
cobrança pela dona da empresa dona Jaqueline; que os clientes eram indicados pelo reclamante; que os
R$ 2.000,00 que estavam no contrato eram clausula do contrato que condicionava um numero mínimo de
visitas; que tinha a dona Jaqueline que fazia a supervisão. NADA MAIS. INTERROGADO,
DECLAROU O PREPOSTO DA RECLAMADA: que confirma os termos da contestação; que não
havia ninguem na empresa com CTPS assinada para fazer esse acompanhamento nos hospitais; que cada
médico possui instrumentador cirurgico; que o reclamante não fazia esse papel de instrumentador
cirurgico. NADA MAIS. ÀS PERGUNTAS DO(A) PATRONO(A), DO(A) RECLAMADO(A),
RESPONDEU: NÃO HOUVE. ÀS PERGUNTAS DO(A) PATRONO(A), DO(A) RECLAMANTE,
RESPONDEU: NÃO HOUVE. Apregoada a primeiratestemunha arrolada pelo reclamante, qualificada
acima. O patrono da reclamada apresenta contradita em relação a testemunha tendo em vista que a
mesma tem interesse na causa, tendo em vista que tem processo contra a empresa ora reclamada, o que é
indeferido pelo Juízo, sob os protestos do patrono da reclamada. Aos costumes nada disse. Advertida e
compromissada. INQUIRIDA, RESPONDEU: que era aux administrativo; que trabalhava das 08:00 as
18:00; que o reclamante era vendedor; que o reclamante começou a trabalhar em 2011 mas não sabe o
dia; que o reclamante recebia 2 mil reais mais comissão de 3% nas vendas; que o reclamante não tinha
CTPS assinada; que só tinha o reclamante como vendedor; que o reclamante trabalhava a partir das 08:
00, quando ele chegava na empresa; que o trabalho do reclamante era externo; que o reclamante voltava
as 16:00 para a empresa; que o reclamante acompanhava cirurgias; que o reclamante tinha 40 min de
almoço; que o reclamante nunca almoçou na empresa. NADA MAIS. ÀS PERGUNTAS DO(A)
PATRONO(A) DO(A) RECLAMANTE, RESPONDEU: que o reclamante fazia outros serviços, como
separar material e entregar no hospital; que o reclamante instrumentava; que nunca acompanhou o
reclamante fazendo instrumentação; que instrumentar é auxiliar o cirurgiao no ato cirurgico; que o
reclamante é enfermeiro e tem formação para isso; que a empresa abriu uma pessoa jurídica em nome do
reclamante; que sabe disso pois cuida da parte administrativa; que a parte fiscal era feita pela dona
Jaqueline; que a parte fiscal da empresa do reclamante era feita pelo contador da reclamada sr Aluisio.
NADA MAIS. ÀS PERGUNTAS DO(A) PATRONO(A) DO(A) RECLAMADA, RESPONDEU: que
depois que o reclamante parou de trabalhar para a reclamada não sabe se foi dado baixa na empresa do
mesmo; que no inicio o reclamante não tinha que apresentar notal fiscal; que o reclamante teve que emitir
notas fiscais; que a dona Jaqueline demitiu o reclamante; que a empresa não tinha ponto por isso o
reclamante não tinha que assinar; que a empresa não tem gerente de vendas, só a proprietária que faz
isso; que reside em Belém; que não foi o reclamante que pagou a viagem da depoente. NADA MAIS.
Pela ordem, o reclamante requer a desistência da oitiva de sua segunda testemunha, o que é deferido pelo
Juízo, sem objeções. Apregoada a primeiratestemunha arrolada pelo reclamado, qualificada acima. O
patrono do reclamante apresenta contradita em relação a testemunha tendo em vista que a mesma tem
interesse na causa pois é amigo íntimo do reclamante, o que é indeferido pelo Juízo, sob os protestos do
patrono do reclamante. Aos costumes nada disse. Advertida e compromissada. INQUIRIDA,
RESPONDEU: que foi contratado na empresa em setembro de 2012 por 3 meses a titulo de experiencia;
que foi indicado pelo reclamante; que foi contratado para vendedor; que foi contratado como
representante comercial; que assinou o contrato em janeiro de 2013; que recebia comissão; que recebeu
as verbas dos 3 meses de experiencia; que depois disso passou a receber por comissão; que abriu uma
empresa a pedido da reclamada; que tinha ajuda de custo de R$ 1000,00 e mais as comissões de 3%; que
não sabe quanto era a ajuda de custo do reclamante, mas ele recebia 3% de comissão; que não recebia
300,00 de combustível; que tinha que prestar contas das vendas senão não recebia; que prestava contas
no setor de contabilidade e o dinheiro era depositado em conta;que todos os vendedores eram assim; que
eram 3 vendedores ao todo; que todos eram contrato; que iam nas clinicas fazer visitas e levavam o
material; que os médicos solicitavam os materiais para a cirurgia; que dá suporte tecnico para a equipe
médica; que tinha que entrar na sala de cirurgia para ligar os equipamentos para dar suporte para o
médico; que quando acabava a cirurgia recolhia o material e ia embora. NADA MAIS. ÀS
PERGUNTAS DO(A) PATRONO(A) DO(A) RECLAMADA, RESPONDEUque ninguem nunca foi
punido por falta; que o reclamante pediu para sair; que não há controle de jornada. NADA MAIS. ÀS
PERGUNTAS DO(A) PATRONO(A) DO(A) RECLAMANTE, RESPONDEU: que outro vendedor
pode substituir o depoente desde que seja da mesma linha; que poderia vender outros produtos; que
poderia vender outros produtos para concorrentes desde que outro tipo de produtos; que alguns médicos
levam o instrumentador proprio; que as vezes o reclamante entrava para auxiliar o médico; que isso era
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Número do documento: 16100514105828900000008087601
para melhorar e ampliar o contato com o medico; que na sala de cirurgia já tinha instrumentador; que isso
era relação médico-vendedor; que o reclamante é formado em enfermeiro. SEM MAIS. Pela ordem, a
reclamada requer a dispensa da oitiva da segunda testemunha arrolada, o que é deferido pelo Juízo, sem
objeções. Não havendo mais provas a serem produzidas, declaro encerrada a instrução processual.
ALEGAÇÕES FINAIS PELO RECLAMANTE: Da instrução processual foi possível identificar que
de fato a empresa reclamada tentou mascarar a relação empregatícia quando por sua vez depois de mais
de 1 ano de trabalho chamou seu contador para formalizar pessoa jurídica com o único objetivo de
fraudar o fisco bem como a legislação trabalhista e previdenciária. Ressalte-se que sequer houve a
formalização de contrato de trabalho entre as partes vindo tal vinculo somente ocorrer após as atividades
laborativas tal atitude tem sido estancada pela Jurisprudencia do nosso país no sentido de afastar a atitude
criminosa daqueles que visam burlar a legislação vigente. Foi possivel ainda esclarecer que a reclamada
aproveitou-se dos conhecimentos tecnicos do reclamante logo que tomou conhecimento que o mesmo
possuia formação de enfermeiro passando a partir daí exigir outras tarefas para as quais não foi
contratado, especialmente a atividade de instrumentador cirurgico confirmado pela testemunha do
reclamante, ratificado pela da reclamada que por sua vez ainda afirmou na presença deste juizo que tinha
pleno conhecimento da formação de enfermeiro do reclamante. Diante do conjunto probatório não restam
duvidas que o objetivo da empresa era sim afastar o vinculo de emprego por essas razões considerando a
prova documental juntada e os depoimentos das partes requer a total procedencia da ação para deferir o
vinculo empregaticio nos termos dos art. 2º e 3º da CLT. Nestes termos pede deferimento.
ALEGAÇÕES FINAIS PELA RECLAMADA: Primeiramente suscita-se a prescrição da presente
demanda tendo em vista que o proprio reclamante pediu a rescisão de seu contrato de prestação de
serviço 2 anos antes do ajuizamento da presente demanda alem disso quanto ao mérito o ônus da prova
do vinculo de emprego era do reclamante e isso não restou comprovado seja pela prova documental ou
testemunhal. não havia subordinação e tambem qualquer tipo de jornada de trabalho sendo que toda
remuneração era paga conforme contrato mediante expedição de nota fiscal. não se comprovou em
momento nenhum que a empresa do reclamante foi aberta pela reclamada sendo que tal fato só se
comprova mediante prova documental alem disso a empresa do reclamante continua aberta após a
rescisao do contrato de trabalho prova essa que não há relacao entre a empresa e a prestação de serviço
do reclamante. SEM MAIS.REJEITADA A 2ª PROPOSTA DE CONCILIAÇÃO. Fica suspensa a
presente audiência e designado o dia 14/10/2016 para leitura e publicação da sentença. Cientes as partes.
E, para constar, foi lavrado o presente termo.
Juíza do Trabalho
Assinado eletronicamente por: MARIA DA GLORIA DE ANDRADE LOBO - 05/10/2016 14:39:04 - dc428fb
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Número do processo: 0001735-48.2016.5.11.0011
Número do documento: 16100514105828900000008087601
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª REGIÃO
11ª Vara do Trabalho de Manaus
RTOrd 0001735-48.2016.5.11.0011
AUTOR: ADENILSON CASTRO DE COUTO
RÉU: J S EQUIPAMENTOS MEDICOS HOSPITALAR LTDA - ME
SENTENÇA
Em 14/10/2016
Processo n. 0001735-48.2016.5.11.0011
RELATÓRIO
A Reclamada apresenta defesa escrita id. 6e2b3f0, com prejudicial de prescrição, no mérito pugna pela
improcedência total do pleito do Reclamante.
Conciliação rejeitada.
FUNDAMENTAÇÃO
DA INÉPCIA DA INICIAL
Indefiro.A inicial contempla os requisitos mínimos para que se afigure como peça apta à deflagração da
demanda trabalhista, quais sejam: partes, pedido e causa de pedir.
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Número do processo: 0001735-48.2016.5.11.0011
Número do documento: 16100607334480800000008093589
DA PRESCRIÇÃO BIENAL
MÉRITO
O Reclamante suscita tese de nulidade do pacto firmado entre as partes, com vistas a fraudar lei
imperativa. A Reclamada, a seu turno, aduz que desde o seu nascedouro a relação havida entre as partes
era comercial, portanto não afeta ao regramento celetista.
Analiso.
A definição do contrato individual de trabalho é dada pela CLT, no art. 442, e é um acordo que pode
ser feito de forma verbal ou tácito, escrito ou expresso* e que trata das relações de emprego, entre
empregado e empregador. Há, portanto, um vínculo empregatício, que é a relação entre ambas as partes,
definida por meio de um contrato de trabalho que mostra a prestação dos serviços que serão oferecidos à
empresa.
Além disso, para a realização das atividades, o indivíduo precisará da Carteira de Trabalho, um dos
principais documentos que constarão as atividades realizadas profissionalmente por um trabalhador.
*Tácito ou Verbal- É o tipo de acordo feito com base na confiança entre empregado e empregador e não
há um documento para comprová-lo;
Escrito ou Expresso- É o acordo representado pelo contrato de trabalho que deverá conter todas as
obrigações e deveres de empregado e empregador. As cláusulas do contrato não devem ser contrárias à
Constituição, a CLT ou às regras coletivas.
De outro giro, a representação comercial é disciplinada pela Lei n° 4.886, de 9 de dezembro de 1965,
alterada pela Lei n° 8.420, de 8 de maio de 1992. Trata-se de contrato típico, estando os direitos e
obrigações das partes disciplinados de forma específica na lei. A vulnerabilidade do representante,
decorrente da sua função de criador, consolidador ou ampliador de mercado, conforme visto, foi
reconhecida pelo legislador, que estabeleceu regras de proteção em decorrência da extinção contratual e
respectiva perda do mercado.
"Exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou a pessoa física, sem relação de
emprego, que desempenha, em caráter não eventual por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para a
realização de negócios mercantis, agenciando propostas ou pedidos, para transmiti-los aos representados,
praticando ou não atos relacionados com a execução dos negócios."
A não eventualidade constitui traço marcante do contrato de representação. O art. 1° o define como uma
relação jurídica "não eventual", afastando da sua caracterização as contratações que tenham por objetivo
apenas um único negócio ou evento. Quando o ato de mediação de negócio mercantil for isolado, não se
pode falar em representação comercial.
Assinado eletronicamente por: MARIA DA GLORIA DE ANDRADE LOBO - 14/10/2016 07:24:05 - e34a027
https://pje.trt11.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=16100607334480800000008093589
Número do processo: 0001735-48.2016.5.11.0011
Número do documento: 16100607334480800000008093589
Ao definir o contrato de representação comercial, o legislador afasta a relação de emprego entre o
representante e o representado, confirmando a natureza empresarial do contrato. Na efetiva relação
contratual entre as partes não se encontra o traço característico do vínculo empregatício. Para Arnaldo
Süssekind e Délio Maranhão "fere, sem dúvida, o direito afirmar-se a relação de emprego quando o
contrato de representação atender aos requisitos da Lei n° 4.886"
Por outro lado, se o contrato de representação for utilizado de forma simulada, para encobrir uma relação
de emprego existente entre as partes, onde prevalece a subordinação pessoal e os demais requisitos da
relação de emprego, a Justiça do Trabalho aplica o princípio da primazia da realidade e reconhece o
vínculo trabalhista, existindo inúmeras decisões dos tribunais brasileiros nesse sentido.
O representante atua "por conta de uma ou mais pessoas", ou seja, desempenha suas funções sempre de
acordo com as orientações do representado, não age por conta própria. Verifica-se aqui a subordinação
típica do contrato de representação, mas, não se trata de subordinação de natureza pessoal, que implica
direção dos serviços a serem prestados. O representante está subordinado às instruções definidas pelo
representado, desenvolvendo suas funções de acordo com as orientações sobre as condições dos negócios
oferecidos, como preços, prazos de pagamento, prazo de entrega, entre outras. Vale lembrar que essa
subordinaçãoexistente entre os contratantes está presente em todo contrato de colaboração empresarial.
Impende nesta senda processual, valorar as provas produzidas na audiência una, a fim de se identificar
qual a natureza do contrato firmado entre as partes, se natureza trabalhista ou cível.
Declarou o Reclamante:
(...) que assinou um contrato de prestação de serviços; que o teor do contrato era de representante
comercial; que tinha firma individual; que a empresa pagava R$ 2.000,00 fixos; que o contrato era de
representação comercial de material médico hospitalar; que tirava nota fiscal; que foi obrigado a abrir
a firma durante o periodo em que trabalhava; que começou dia 08/09/11 como pessoa fisica; que em
abril de 2013 foi chamado na empresa para abrir uma empresa para manter o contrato; que nunca foi
prometido assinar CTPS; que sempre recebeu 3% sobre as vendas; que não recebia mais nada; que
nunca viu nenhum empregado de CTPS assinada; que tinha planilha de vendas; que mesmo se não
vendesse nada recebia os R$ 2.000,00; que a empresa ajudava com R$ 300 para combustivel; que o
carro era proprio do reclamante; que eram mais 3 vendedores; que acha que tinham funcionarios com
CTPS assinada na parte administrativa; que deixou de prestar serviços na empresa 01/09/2014; que fez
o acerto de contas na empresa 1 mês depois em torno de outubro de 2014; que não recebeu nada nesse
acerto; que a informação dada pela empresa é que não recebeu nada por desconto de multa rescisoria;
que foi chamado em uma sala e a empresa disse que não queria mais os serviços do reclamante; que
depois disso não foi mais.
(...) que não se lembra a data exata quando entrou na empresa como pessoa física; que alem da venda
também tinha que fazer visitas médicas, separar material, fazer contagem, levar o material,
instrumentava cirurgia, acompanhar a cirurgia, lavar o material depois da cirurgia, e voltar com o
material; que isso não era função dos representantes comerciais; que a empresa não tinha essa figura de
instrumentador.
(...) que não sabe a data exata que fez o pedido de rescisão; que tinha escala de trabalho; que
trabalhava de 08:00 as 18:00; que chegava na empresa 08:00 e tinha que voltar as 18:00; (...) que
nunca foi punido por faltas; que a empresa continua ativa; que não emite mais nota para o mesmo setor;
que trabalha para outra empresa do mesmo ramo; que a empresa é MEDIC SISTER; que havia
fiscalização e cobrança pela dona da empresa dona Jaqueline; que os clientes eram indicados pelo
reclamante; que os R$ 2.000,00 que estavam no contrato eram clausula do contrato que condicionava
um numero mínimo de visitas; que tinha a dona Jaqueline que fazia a supervisão
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Número do processo: 0001735-48.2016.5.11.0011
Número do documento: 16100607334480800000008093589
Do depoimento prestado pelo Reclamante, em tese, é possível extrair alguns elementos relativos ao
contrato de trabalho, tais como: onerosidade ( pagamento de valores independente de vendas),
subordinação jurídica ( auferida por meio do controle de jornada) e habitualidade.
A primeira testemunha arrolada pelo reclamante (...) que era aux administrativo; que trabalhava das 08:
00 as 18:00; que o reclamante era vendedor; que o reclamante começou a trabalhar em 2011 mas não
sabe o dia; que o reclamante recebia 2 mil reais mais comissão de 3% nas vendas; que o reclamante não
tinha CTPS assinada; que só tinha o reclamante como vendedor; que o reclamante trabalhava a partir
das 08:00, quando ele chegava na empresa; que o trabalho do reclamante era externo; que o reclamante
voltava as 16:00 para a empresa; que o reclamante acompanhava cirurgias; que o reclamante tinha 40
min de almoço; que o reclamante nunca almoçou na empresa. (...) que o reclamante fazia outros
serviços, como separar material e entregar no hospital; que o reclamante instrumentava; que nunca
acompanhou o reclamante fazendo instrumentação; que instrumentar é auxiliar o cirurgiao no ato
cirurgico; que o reclamante é enfermeiro e tem formação para isso; que a empresa abriu uma pessoa
jurídica em nome do reclamante; que sabe disso pois cuida da parte administrativa; que a parte fiscal
era feita pela dona Jaqueline; que a parte fiscal da empresa do reclamante era feita pelo contador da
reclamada sr Aluisio.
(...) que depois que o reclamante parou de trabalhar para a reclamada não sabe se foi dado baixa na
empresa do mesmo; que no inicio o reclamante não tinha que apresentar notal fiscal; que o reclamante
teve que emitir notas fiscais; que a dona Jaqueline demitiu o reclamante; que a empresa não tinha ponto
por isso o reclamante não tinha que assinar; que a empresa não tem gerente de vendas, só a proprietária
que faz isso; que reside em Belém; que não foi o reclamante que pagou a viagem da depoente.
A primeira testemunha arrolada pelo reclamado: (...) que foi contratado na empresa em setembro de
2012 por 3 meses a titulo de experiencia; que foi indicado pelo reclamante; que foi contratado para
vendedor; que foi contratado como representante comercial; que assinou o contrato em janeiro de 2013;
que recebia comissão; que recebeu as verbas dos 3 meses de experiencia; que depois disso passou a
receber por comissão; que abriu uma empresa a pedido da reclamada; que tinha ajuda de custo de R$
1000,00 e mais as comissões de 3%; que não sabe quanto era a ajuda de custo do reclamante, mas ele
recebia 3% de comissão; que não recebia 300,00 de combustível; que tinha que prestar contas das
vendas senão não recebia; que prestava contas no setor de contabilidade e o dinheiro era depositado em
conta;que todos os vendedores eram assim; que eram 3 vendedores ao todo; que todos eram contrato;
que iam nas clinicas fazer visitas e levavam o material; que os médicos solicitavam os materiais para a
cirurgia; que dá suporte tecnico para a equipe médica; que tinha que entrar na sala de cirurgia para
ligar os equipamentos para dar suporte para o médico; que quando acabava a cirurgia recolhia o
material e ia embora
(...) que ninguem nunca foi punido por falta; que o reclamante pediu para sair; que não há controle de
jornada.
(...) que outro vendedor pode substituir o depoente desde que seja da mesma linha; que poderia vender
outros produtos; que poderia vender outros produtos para concorrentes desde que outro tipo de
produtos; que alguns médicos levam o instrumentador proprio; que as vezes o reclamante entrava para
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Número do documento: 16100607334480800000008093589
auxiliar o médico; que isso era para melhorar e ampliar o contato com o medico; que na sala de
cirurgia já tinha instrumentador; que isso era relação médico-vendedor; que o reclamante é formado em
enfermeiro
Verifico que a constituição de pessoa jurídica tanto pelo Autor quanto pelas testemunhas se deu por
imposição da Reclamada, que com o claro intuito de diminuir sua carga tributária, bem como de não
pagar os direitos trabalhistas se utilizavam de contrato de representação comercial, quando na verdade
estas pessoas desempenhavam labor afeto à atividade fim da empresa, com habitualidade, onerosidade,
subordinação jurídica e pessoalidade. Presentes os requisitos dos arts. 2º e 3º da CLT.
O fato da pessoa jurídica continuar ativa não desnatura a existência de contrato de trabalho firmado,
ainda que forma tácita, pelas partes.
De outro giro, no que tange ao acúmulo de função o Autor não obteve êxito quanto à sua ocorrência,
posto que embora o Reclamante tenha graduação em enfermagem, ficou provado na instrução processual
que tal atividade era desempenhada por profissionais indicados pelos médicos.
Pelas razões expostas, julgo parcialmente o pleito para o fim de condenar a Reclamada ao pagamento
das verbas rescisórias, em face do reconhecimento do vínculo empregatício:
Com lastro na jurisprudência firme acerca do tema, indefiro o pedido de indenização por danos morais,
cujo fato gerador apontado diz respeito à ausência de anotação na CTPS.
Da leitura da inicial, não resta evidenciado qual prejuízo fora suportado pelo Obreiro em decorrência da
omissão patronal. Nesse diapasão, impõe-se asseverar que não há presunção de prejuízo.
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TRT - PJE - RO - 0011793-83.2014.5.18.0012 - Rel. Desor. Eugênio José Cesário Rosa, 1ª Turma,
Disponibilização no DEJT: 18/03/2016.
TRT - RO-0010215-88.2014.5.18.0011 - Rel (a) Des (a) Iara Teixeira Rios, 4ª Turma, Disponibilização
no DEJT: 18/10/2014.
Dessarte, dada a inexistência de violação dos arts. 186 do CCB e 5º da CR, improcedente pleito de
indenização por danos morais.
Observe a Secretaria que todas as comunicações judiciais (citações, intimações e notificações) devem ser
efetivadas em nome do(s) advogado(s) eventualmente indicado(s) na inicial, contestação ou em petição
específica e, se postais, no endereço porventura declinado, de modo a evitar futuras arguições de nulidade
processual, conforme Súmula 427 do C. TST.
A impugnação meramente formal não deve prevalecer, tendo em vista os princípios da informalidade e
instrumentalidade do processo do trabalho. O valor probante dos documentos será avaliado pelo Juízo no
momento oportuno, em cotejo com as demais provas produzidas. Ademais, a atual redação do Artigo 830
CLT autoriza que o documento em cópia seja declarado autentico pelo advogado, sob pena de sua
responsabilidade pessoal. Por essas razões, rejeito eventuais impugnações nesse sentido.
JUSTIÇA GRATUITA
Preenchidos os requisitos do Artigo 790, § 3º CLT, mostra-se imperativa a concessão dos benefícios da
justiça gratuita. De acordo com referido dispositivo, basta que a parte afirme não ter condições de arcar
com as despesas processuais sem prejuízo do sustento de sua família ou se encontre desempregado ou
perceba até dois salários-mínimos, sendo que esta duas últimas já configuram a presunção do estado de
necessidade. Defiro.
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Número do processo: 0001735-48.2016.5.11.0011
Número do documento: 16100607334480800000008093589
JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA
Juros de Mora de 1% ao mês, desde o ajuizamento da ação, nos termos do artigo 883 da CLT e súmula
200 do TST. Correção Monetária desde o vencimento da obrigação, nos termos do artigo 459 da CLT c/c
o artigo 39, §1º, da Lei 8.177/91 e Súmula 381 do C. TST, exceto para os incidentes na eventual
condenação em indenização por danos morais, que deve observar a Súmula 439 do C. TST.
Indefiro eventual requerimento da ré no sentido de que a correção só incida a partir do 5º dia útil do mês
subseqüente, haja vista que o termo inicial é a partir do 1º dia, sendo que a previsão do §1º, do artigo 459
da CLT trata-se da tolerância legal máxima permitida para pagamento do salário quando da execução do
contrato de emprego.
Contribuição Previdenciária calculada mês a mês, sobre as parcelas de natureza salarial, nos termos dos
artigos 20 e 28 da Lei 8.212/91. Imposto de Renda também calculado mês a mês, nos termos do artigo 12-
A da Lei 7.713/88 e IN 1127/2011 da SRFB, observada, ainda, a OJ 400 da SBDI-1 do TST.
No caso de indenização por dano moral, observar as diretrizes estabelecidas nas Súmulas 3 e 6 do E.
TRT da 11ª Região.
III - DISPOSITIVO
Isto posto, e considerando tudo mais que dos autos consta, resolvo: rejeitar as preliminares, deferir à
reclamante os benefícios da justiça gratuita; para, no mérito propriamente dito, JULGAR
PROCEDENTE, EM PARTE,os pedidos para condenar a reclamada J S EQUIPAMENTOS
MÉDICOS HOSPITALAR LTDA -ME a pagar a ADENILSON CASTRO DE COUTO, no prazo de oito
dias a contar do trânsito em julgado, acrescidos de juros de mora e correção monetária, observados os
limites traçados na fundamentação supra, parte aqui integrante, os seguintes títulos:
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Número do processo: 0001735-48.2016.5.11.0011
Número do documento: 16100607334480800000008093589
Defiro a imposição de obrigação de fazer à Reclamada relativa à assinatura e baixa da CTPS, conforme
fundamentação supra.
Improcedentes os demais pleitos. Tudo nos termos da fundamentação. Custas pela reclamada, no valor de
R$ 2.000,00 , calculadas sobre o valor da condenação de R$ 100.000,00, na forma do Artigo 789 da
CLT. Partes cientes. Nada mais.
Juíza do Trabalho
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Número do processo: 0001735-48.2016.5.11.0011
Número do documento: 16100607334480800000008093589
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 11ª VARA DO TRABALHO DA
COMARCA DE MANAUS/AM.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
VALOR SALARIAL
SALDO DE SALÁRIO
PEDIDO RECONVENCIONAL
CONCLUSÃO
N. Termos,
P. Deferimento.
Manaus, na data do protocolo.
SENTENÇA
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
DATA : 25.10.2016
I - R E L A T Ó R I O.
É o relatório.
II - F U N D A M E N T A Ç Ã O.
No mérito,
Pretende o Embargante que seja a decisão de piso modificada, porquanto teria deixado de apreciar os
seguintes pontos suscitados pela defesa:
b) valor salarial
c) saldo de salário
d) pedido reconvencional.
Analiso.
Assinado eletronicamente por: MARIA DA GLORIA DE ANDRADE LOBO - 25/10/2016 10:48:02 - 56a7a02
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Número do processo: 0001735-48.2016.5.11.0011
Número do documento: 16102013465234800000008230489
Reproduzo:
Sendo assim, considerando a premissa maior que embasou a decisão, ora atacada, qual seja a declaração
de existência de contrato de trabalho, repelidas de plano as demais alegações dispostas na contestação,
pois se fundamentam em contrato de natureza civil.
III - C O N C L U S Ã O.
Ante o exposto, conheço dos Embargos de Declaração opostos por J S EQUIPAMENTOS MÉDICOS
HOSPITALAR LTDA -ME nos autos do processo movido por ADENILSON CASTRO DE COUTO
visto que atendidos os requisitos legais, para, no mérito, JULGÁ-LOS IMPROCEDENTES. Tudo nos
termos da fundamentação. Intimem-se as partes. Nada mais.
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Número do processo: 0001735-48.2016.5.11.0011
Número do documento: 16102013465234800000008230489
TERMO DE PETICIONAMENTO EM PDF
AUTUAÇÃO: [WELLYNGTON DA SILVA E SILVA, ERIKA PAIVA PONCE, ADENILSON CASTRO DE COUTO] x
[HUMBERTO ROSSETTI PORTELA, J S EQUIPAMENTOS MEDICOS HOSPITALAR LTDA - ME]
Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.
8 de Novembro de 2016
RECURSO ORDINÁRIO
N. Termos,
P. Deferimento.
Manaus/AM, na data do protocolo.
Egrégio Tribunal,
Doutos Julgadores.
HISTÓRICO PROCESSUAL
Vale destacar que para chegar a essa conclusão a sentença tomou como
base as seguintes premissas, tudo conforme transcrito na mesma:
“Declarou o Recorrido:
(...) que assinou um contrato de prestação de serviços; que o teor
do contrato era de representante comercial; que tinha firma
individual; que a empresa pagava R$ 2.000,00 fixos; que o
contrato era de representação comercial de material médico
hospitalar; que tirava nota fiscal; que foi obrigado a abrir a firma
durante o periodo em que trabalhava; que começou dia 08/09/11
como pessoa fisica; que em abril de 2013 foi chamado na
empresa para abrir uma empresa para manter o contrato; que
nunca foi prometido assinar CTPS; que sempre recebeu 3% sobre
as vendas; que não recebia mais nada; que nunca viu nenhum
empregado de CTPS assinada; que tinha planilha de vendas; que
mesmo se não vendesse nada recebia os R$ 2.000,00; que a
empresa ajudava com R$ 300 para combustivel; que o carro era
proprio do Recorrido; que eram mais 3 vendedores; que acha que
tinham funcionarios com CTPS assinada na parte administrativa;
que deixou de prestar serviços na empresa 01/09/2014; que fez o
acerto de contas na empresa 1 mês depois em torno de outubro
de 2014; que não recebeu nada nesse acerto; que a informação
dada pela empresa é que não recebeu nada por desconto de
multa rescisoria; que foi chamado em uma sala e a empresa disse
que não queria mais os serviços do Recorrido; que depois disso
não foi mais.
(...) que não se lembra a data exata quando entrou na empresa
como pessoa física; que além da venda também tinha que fazer
visitas médicas, separar material, fazer contagem, levar o
material, instrumentava cirurgia, acompanhar a cirurgia, lavar o
1.2 PESSOALIDADE
Já quanto ao requisito da pessoalidade, a Sentença afirmou ser “necessário
identificar se efetivamente a constituição de pessoa jurídica se deu com o fim de burlar a
Consolidação Trabalhista, ou se efetivamente estamos diante de um contrato de
representação comercial”.
Mais confusa a sentença não poderia estar, o que demonstra sua
completa incorretude no julgamento do caso.
Isso porque um fato é ver se o Recorrido foi obrigado a constituir Pessoa
Jurídica, outro fato é ver se era somente ele quem podia prestar os serviços contratados
à empresa (pessoalidade).
De qualquer maneira, nesse aspecto a sentença reconheceu que os
depoimentos destacados abaixo (testemunha do Recorrido e Recorrente) deixaram claro
a imposição pela Recorrente da abertura de Pessoa Jurídica pelo Recorrido, ratificando,
assim, a pretensão autoral quanto a existência de contrato de trabalho.
(...) que ninguem nunca foi punido por falta; que o Recorrido pediu
para sair; que não há controle de jornada.
(...) que outro vendedor pode substituir o depoente desde que seja
da mesma linha; que poderia vender outros produtos; que poderia
vender outros produtos para concorrentes desde que outro tipo de
produtos; que alguns médicos levam o instrumentador proprio;
que as vezes o Recorrido entrava para auxiliar o médico; que isso
era para melhorar e ampliar o contato com o medico; que na sala
de cirurgia já tinha instrumentador; que isso era relação médico-
vendedor; que o Recorrido é formado em enfermeiro
Ora, através desses documentos verificamos que a Sra. Joiane não tem o
condão de falar a respeito do contrato de trabalho do recorrido, pois foi admitida após o
ingresso do Autor deste processo e demitida antes da saída desse mesmo Autor na
Recorrente.
Vale destacar que a Recorrente só soube que a Sra. Joiane iria ser
testemunha do Autor do presente processo no momento de sua qualificação. Assim, não
teve como juntar aos autos no momento na audiência os documentos em anexo, ficando
clara a hipótese abarcada pela Súmula 8 do TST de provar o justo impedimento para sua
oportuna apresentação.
Que tinha que prestar constas das vendas, senão não recebia e
que no caso dos demais vendedores a realidade era a mesma.
Por tudo isso, ficou claro que ao contrário do reconhecido pela sentença, não
ficou provado nos autos a existência de todos os requisitos de uma relação de emprego,
em especial a Subordinação e a Pessoalidade.
Nem mesmo ficou provado que a empresa não deu outra alternativa ao
Recorrido que não abrir uma Pessoa Jurídica para continuar prestando serviços em prol
da Recorrente.
De qualquer maneira, ainda que se admita que a empresa obrigou o recorrido
a abrir uma pessoa jurídica, o que fazemos apenas para argumentar, não é esse fato que
vai determinar a existência de vínculo de emprego, e sim a existência dos requisitos do
Art. 2º e 3º da CLT.
2. EVENTUALIDADE
Dispõe o NCPC:
Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé
como autor, réu ou interveniente.
10
11
12
A recorrente, com fulcro no art. 343 do Novo Código de Processo Civil, que
permite a apresentação de reconvenção na peça de contestação, aplicável
subsidiariamente ao Processo do Trabalho por força do art. 8º, parágrafo único e
art. 769, ambos da CLT, apresentou pedido reconvencional com a consequente
intimação do Embargado para apresentar defesa à reconvenção.
Ocorre que a sentença nem sequer chegou a analisar esse pedido,
apesar de reiterado em sede de embargos de declaração.
Tal pedido deveu-se em cumprimento às disposições contratuais, onde
restou convencionado no Distrato celebrado entre as partes que o Recorrido
pagaria a empresa Recorrente a importância de R$17.665,65 (dezessete mil
seiscentos e sessenta e cinco reais e sessenta e cinco centavos) a título de multa
contratual, bem como pagaria o valor de R$7.704,00 (sete mil setecentos e quatro
reais) como ressarcimento pelo dano causado “Ponteira de Piezo, Descrição:
Peça de Mão PIEZOSURGERY” que estava sob seus cuidados e fora danificada,
totalizando um crédito em favor da empresa no importe de R$25.369,65 (vinte e
cinco mil trezentos e sessenta e nove reais e sessenta e cinco centavos).
13
CONCLUSÃO
N. Termos,
14
15
AUTUAÇÃO: [WELLYNGTON DA SILVA E SILVA, ERIKA PAIVA PONCE, ADENILSON CASTRO DE COUTO] x
[HUMBERTO ROSSETTI PORTELA, J S EQUIPAMENTOS MEDICOS HOSPITALAR LTDA - ME]
Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.
17 de Novembro de 2016
AUTUAÇÃO: [WELLYNGTON DA SILVA E SILVA, ERIKA PAIVA PONCE, ADENILSON CASTRO DE COUTO] x
[HUMBERTO ROSSETTI PORTELA, J S EQUIPAMENTOS MEDICOS HOSPITALAR LTDA - ME]
Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.
17 de Novembro de 2016
DECISÃO PJe-JT
Vistos etc.
Recebo o recurso ordinário e o recurso adesivo interposto pelo(a) reclamado(a) e pelo reclamante, respectivamente ,
porque tempestivos, garantido pelo depósito recursal e pagamento das custas (reclamado), contando com regular representação
processual, bem como as contrarrazões pelas partes são tempestivas e subscritas por advogado habilitado, e por estarem presentes
os pressupostos intrínsecos de admissibilidade da medida.
Ao Eg. TRT.
Assinado eletronicamente por: MARIA DA GLORIA DE ANDRADE LOBO - 01/12/2016 10:00:41 - faee240
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Número do processo: 0001735-48.2016.5.11.0011
Número do documento: 16120109541695600000008600577
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª REGIÃO
RELATÓRIO
Após instruir o feito com a oitiva das partes e das testemunhas arroladas,
o Juízo a quo proferiu sentença, na qual julgou parcialmente procedentes as pretensões do reclamante
para, reconhecendo o vínculo empregatício, condenar a reclamada a pagar ao reclamante a quantia
referente aos seguintes títulos: Saldo de salário - 30 dias 29.696,94; Aviso Prévio 33 dias 32.666,63; 13º
Salário 4/12 avos de 2011 9.898,98; 13º salário 2012 29.696,94; 13º salário 2013 29.696,94; 13 salário
É O RELATÓRIO.
VOTO
MÉRITO
RECURSO DA RECLAMADA
VÍNCULO DE EMPREGO.
Por fim, no que toca a base de cálculo para recolhimento do FGTS, deve
ser considerado o valor mensal de cada remuneração paga ao reclamante.
SALDO DE SALÁRIO
PEDIDO RECONVENCIONAL
Nada a reformar.
ACÚMULO DE FUNÇÃO
Analiso.
Dito isto, é certo que tais variações somente podem ocorrer em aspectos
acessórios à obrigação principal, ou seja, não pode haver modificações na natureza essencial do
pactuado, sob pena de descaracterização do sinalagma inicial.
(...)
Em razão deste cenário fático, a teor dos arts. 373, I, do NCPC e 818 da
CLT, entendo que o autor não se desincumbiu de seu encargo probatório no sentido de demonstrar ao
Juízo que as tarefas desempenhadas geravam direito ao pagamento de adicional por acúmulo de função,
motivo pelo qual nego provimento ao recurso ordinário do reclamante, mantendo inalterados os
fundamentos da decisão vergastada.
DANO MORAL.
Analiso.
CONCLUSÃO
ISTO POSTO
VOTOS
AUTUAÇÃO: [HUMBERTO ROSSETTI PORTELA, WELLYNGTON DA SILVA E SILVA, ERIKA PAIVA PONCE,
ADENILSON CASTRO DE COUTO, J S EQUIPAMENTOS MEDICOS HOSPITALAR LTDA - ME] x [HUMBERTO
ROSSETTI PORTELA, WELLYNGTON DA SILVA E SILVA, ERIKA PAIVA PONCE, ADENILSON CASTRO DE
COUTO, J S EQUIPAMENTOS MEDICOS HOSPITALAR LTDA - ME]
Nos termos do artigo 1º do Ato número 423/CSJT/GP/SG, de 12 de novembro de 2013, procedo à juntada, em anexo, de petição
em arquivo eletrônico, tipo “Portable Document Format” (.pdf), de qualidade padrão “PDF-A”, nos termos do artigo 1º, § 2º,
inciso II, da Lei nº 11.419, de 19 de dezembro de 2006, e em conformidade com o parágrafo único do artigo 1º. do Ato acima
mencionado, sendo que eventuais documentos que a instruem também serão anexados.
29 de Novembro de 2017
RELATÓRIO
Conclusos à decisão.
FUNDAMENTAÇÃO
MÉRITO
Sem razão.
Neste sentido, verifica-se que a insurgência não procede, uma vez que a
decisão embargada foi suficientemente clara ao se pronunciar a respeito das tese ora levantadas para o
deslinde da questão e a respeito das provas produzidas no feito, apontando não só jurisprudências, como
o entendimento atual da Corte Trabalhista Maior quanto ao caso em comento.
DISPOSITIVO
VOTOS
RECURSO DE REVISTA
Lei 13.015/2014
PRESSUPOSTOS EXTRÍNSECOS
Tempestivo o recurso, por força do artigo 775 da CLT (decisão publicada em 18/05/2018 - id. 42A0151;
recurso apresentado em 30/05/2018 - id. ac2a611).
PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS
Alegações:
- violação do(s) artigo 2º, inciso II; artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal.
- violação à legislação infraconstitucional: Consolidação das Leis do Trabalho, artigo 3º; Lei nº 4886
/1965, artigo 1º; Lei nº 8420/1992.
Alega a recorrente que a decisão da Turma afrontou de forma direta e literal o disposto no artigo 3º da
CLT, posto que o fato do Recorrido ser pessoa jurídica constitui-se óbice para deferimento do vínculo de
emprego, já que a norma impõe tal condição apenas as pessoas físicas. Outrossim, permitir-se a
concessão de vínculo de emprego as pessoas jurídicas se estará violando o disposto no artigo 2º, inciso II
da Constituição Federal.
Prossegue sustentando que, o fato de ter solicitado a abertura de empresa não constitui crime ou burla a
norma trabalhista, mas, tão somente, obediência à disposição do Código Civil ao caso em comento.
"(...)
MÉRITO
RECURSO DA RECLAMADA
VÍNCULO DE EMPREGO.
A reclamada insurge-se contra a sentença que reconheceu o vínculo empregatício havido entre
as partes e o consequente deferimento das parcelas rescisórias. Para tanto argumentou que o
autor prestava serviços como representante comercial, mediante contrato de representação
comercial, nos termos das Leis 4.886/65 e 8.420/92, destacando não estarem presentes os
requisitos caracterizadores da relação de emprego.
No caso em questão operou-se a inversão do ônus da prova, uma vez que a empresa admitiu a
prestação de serviços pelo autor, alegando, entretanto, a prestação de serviços autonomamente,
na condição de representante comercial. Ocorre que a empresa-ré não se desincumbiu deste
ônus a contento.
O contrato de representação mercantil é uma avença na qual uma pessoa física ou jurídica
obriga-se a desempenhar, com onerosidade, não eventual e autônomo, em nome de uma ou mais
pessoas, a mediação para realização de negócios mercantis, agenciando propostas ou pedidos
para os transmitir aos representados, praticando ou não atos relacionados com a execução dos
negócios, consoante se extrai da Lei 4.886/1965 e os acréscimos trazidos pela Lei 8.420/1992.
Interessa o resultado útil do trabalho e não o serviço como um valor em si, a autonomia em
contraponto à subordinação é essencial ao contrato de representação, bem como a fungibilidade
da figura pessoal do representante no cotidiano da representação comercial.
São inúmeros os aspectos a serem enfrentados pelo operador jurídico, para que possa compor a
relação sociojurídica efetiva e concluir se há relação civil ou comercial, ou, ainda, meramente
empregatícia. Trata-se, com efeito, do exame de matéria fática a ser produzida em juízo por
quem incumba carreá-la.
Por outro lado, os requisitos caracterizadores da relação de emprego estão previstos do art. 3º da
CLT, devendo estar presentes, concomitantemente, os seguintes elementos: a) pessoalidade,
consiste na prestação de labor personalíssimo, por pessoa física; b) subordinação, significa que
o trabalho não é autônomo e se desenvolve sob as ordens e supervisão do empregador; c)
habitualidade, decorre da periodicidade preestabelecida da prestação do labor, bem como da
inserção da atividade nas necessidades regulares da empresa e d) onerosidade, consiste em
trabalho não gratuito, sendo avençada uma contraprestação pelo labor, a qual, pelo menos em
parte, deve se dar de forma pecuniária.
Por sua vez, o princípio da Primazia da Realidade caracteriza-se pela preferência dos fatos em
detrimento das formas, quer isso dizer que quando ocorrer discordância do contido no "contrato
de trabalho" e o que ocorre no "mundo fenomênico", este último deve prevalecer (vale mais o
conteúdo do que a forma). Maurício Godinho Delgado refere-se ao princípio como "contrato
realidade", nos informando ainda da ampliação da norma civilista "de que o operador jurídico,
no exame das declarações volitivas, deve atender mais à intenção dos agentes do que ao
envoltório formal através do qual transpareceu a vontade" - art. 112 do CC/02. Ou seja, em
No caso, depreende-se da prova dos autos que o trabalho sempre foi realizado de forma
exclusiva, na pessoa do reclamante diretamente à reclamada; que o reclamante percebia
pagamento de valores mensais independente de vendas (onerosidade); que tinha subordinação
jurídica, auferida por meio do controle de jornada, apresentação de relatório de vendas, do
poder diretivo de promover de promover as alterações nas atividades do reclamante (que por
vezes auxiliava na instrumentalização cirúrgica) e do recebimento de ordens diretas da sócia e
de seu esposo; e habitualidade na prestação dos serviços, de forma contínua e diária.
Vejamos o depoimento do reclamante, que, embora não possua o condão de fazer prova por si
só, esclarece os fatos, que, posteriormente, foram confirmados pelas testemunhas.
"que assinou um contrato de prestação de serviços; que o teor do contrato era de representante
comercial; que tinha firma individual; que a empresa pagava R$ 2.000,00 fixos; que o contrato
era de representação comercial de material médico hospitalar; que tirava nota fiscal; que foi
obrigado a abrir a firma durante o periodo em que trabalhava; que começou dia 08/09/11 como
pessoa fisica; que em abril de 2013 foi chamado na empresa para abrir uma empresa para
manter o contrato; que nunca foi prometido assinar CTPS; que sempre recebeu 3% sobre as
vendas; que não recebia mais nada; que nunca viu nenhum empregado de CTPS assinada; que
tinha planilha de vendas; que mesmo se não vendesse nada recebia os R$ 2.000,00; que a
empresa ajudava com R$ 300 para combustivel; que o carro era proprio do reclamante; que
eram mais 3 vendedores; que acha que tinham funcionarios com CTPS assinada na parte
administrativa; que deixou de prestar serviços na empresa 01/09/2014; que fez o acerto de
contas na empresa 1 mês depois em torno de outubro de 2014; que não recebeu nada nesse
acerto; que a informação dada pela empresa é que não recebeu nada por desconto de multa
rescisoria; que foi chamado em uma sala e a empresa disse que não queria mais os serviços do
reclamante; que depois disso não foi mais. (...) que não se lembra a data exata quando entrou na
empresa como pessoa física; que alem da venda também tinha que fazer visitas médicas, separar
material, fazer contagem, levar o material, instrumentava cirurgia, acompanhar a cirurgia, lavar
o material depois da cirurgia, e voltar com o material; que isso não era função dos
representantes comerciais; que a empresa não tinha essa figura de instrumentador. (...) que não
sabe a data exata que fez o pedido de rescisão; que tinha escala de trabalho; que trabalhava de
08:00 as 18:00; que chegava na empresa 08:00 e tinha que voltar as 18:00; (...) que nunca foi
punido por faltas; que a empresa continua ativa; que não emite mais nota para o mesmo setor;
que trabalha para outra empresa do mesmo ramo; que a empresa é MEDIC SISTER; que havia
fiscalização e cobrança pela dona da empresa dona Jaqueline; que os clientes eram indicados
pelo reclamante; que os R$ 2.000,00 que estavam no contrato eram clausula do contrato que
condicionava um numero mínimo de visitas; que tinha a dona Jaqueline que fazia a supervisão"
A primeira testemunha arrolada pelo reclamante afirmou "que o reclamante recebia 2 mil reais
mais comissão de 3% nas vendas; que o reclamante não tinha CTPS assinada; que só tinha o
reclamante como vendedor; que o reclamante trabalhava a partir das 08:00, quando ele chegava
na empresa; que o trabalho do reclamante era externo; que o reclamante voltava as 16:00 para a
empresa; que o reclamante acompanhava cirurgias; que o reclamante tinha 40 min de almoço;
(...) que no inicio o reclamante não tinha que apresentar notal fiscal; que o reclamante teve que
emitir notas fiscais; que a dona Jaqueline demitiu o reclamante; que a empresa não tinha ponto
por isso o reclamante não tinha que assinar; (...) que a empresa abriu uma pessoa jurídica em
nome do reclamante; que sabe disso pois cuida da parte administrativa;que a parte fiscal
era feita pela dona Jaqueline; que a parte fiscal da empresa do reclamante era feita pelo
contador da reclamada sr Aluisio."
A própria testemunha arrolada pela reclamada confirmou trabalhar da mesma forma que o
reclamante, sendo obrigada a abrir uma empresa para burlar a relação de trabalho: " que foi
contratado na empresa em setembro de 2012 por 3 meses a titulo de experiencia; que foi
Por fim, verifica-se a existência de pessoalidade, eis que a constituição de pessoa jurídica se deu
por imposição da Reclamada, com intuito de burlar as leis trabalhistas e tributárias, por meio da
realização de contrato de representação comercial, quando, na verdade, estas pessoas
desempenhavam labor afeto à atividade fim da empresa, com habitualidade, onerosidade,
subordinação jurídica e pessoalidade.
De par com isso e fulminando a controvérsia, verifica-se que as atividades exercidas pelo autor
atendiam à finalidade essencial da recorrente, sendo certo que a função de vendedor está
atavicamente ligada a estrutura e dinâmica do desenvolvimento da atividade empresarial.
Esse quadro fático não deixa dúvidas quanto à existência de relação empregatícia.
Logo, são devidas todas as verbas decorrentes da relação de emprego que foram objeto da
sentença de primeiro grau.
(...)
ISTO POSTO
Relator
(...)"
No presente caso, a parte recorrente não cumpriu com a nova regra contida na legislação consolidada e,
desta forma, inviável a análise do presente recurso, uma vez que, ao expor as razões do pedido de
reforma, não impugnou todos os fundamentos jurídicos da decisão recorrida (Art. 112 do CC/02), nos
termos do art. 896,§ 1º-A, III da CLT.
CONCLUSÃO
Publique-se e intime-se.
cdss
DESPACHO
II - Notifique(m)-se a(s) parte(s) agravada(s) para responder(em), conforme dispõe o art. 897, § 6º, da
CLT;
III - Após, encaminhem-se ao Tribunal Superior do Trabalho, na forma do ATO SEGJUD.GP nº 032
/2017.
PROCESSO Nº TST-ED-AIRR-1735-48.2016.5.11.0011
VMF/amf
D E C I S Ã O
I – EXAME DE PETIÇÃO
Quanto à petição 358305/2018-09, protocolizada pelo
reclamante Adenilson Castro de Couto, nada a deferir, tendo em vista que
a reclamada interpôs recurso extraordinário em 7/12/2018, não se havendo
falar no trânsito em julgado da decisão recorrida.
No tocante à petição 65554/2020-04, protocolizada pelo
reclamante Adenilson Castro de Couto, nada a deferir, uma vez que a
apreciação do recurso extraordinário interposto pela reclamada está
sendo realizada por meio da presente decisão.
(...)
Firmado por assinatura digital em 30/06/2020 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
PROCESSO Nº TST-ED-AIRR-1735-48.2016.5.11.0011
Firmado por assinatura digital em 30/06/2020 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
PROCESSO Nº TST-ED-AIRR-1735-48.2016.5.11.0011
Firmado por assinatura digital em 30/06/2020 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
PROCESSO Nº TST-ED-AIRR-1735-48.2016.5.11.0011
Firmado por assinatura digital em 30/06/2020 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP
2.200-2/2001, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
DESPACHO
Aos cálculos, após, retornem os autos conclusos para análise da liberação do valor referente aos
depósitos recursais./Lpc
Assinado eletronicamente por: ALEXANDRO SILVA ALVES - Juntado em: 02/09/2020 10:08:43 - 6d8d80d
https://pje.trt11.jus.br/pjekz/validacao/20090210001745100000019726301?instancia=1
Número do processo: 0001735-48.2016.5.11.0011
Número do documento: 20090210001745100000019726301
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª REGIÃO
11ª Vara do Trabalho de Manaus
ATOrd 0001735-48.2016.5.11.0011
AUTOR: ADENILSON CASTRO DE COUTO
RÉU: J S EQUIPAMENTOS MEDICOS HOSPITALAR EIRELI - EPP
DESPACHO
Assinado eletronicamente por: ALEXANDRO SILVA ALVES - Juntado em: 03/09/2020 12:42:43 - d5657c4
https://pje.trt11.jus.br/pjekz/validacao/20090312100358400000019736544?instancia=1
Número do processo: 0001735-48.2016.5.11.0011
Número do documento: 20090312100358400000019736544
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª REGIÃO
11ª Vara do Trabalho de Manaus
ATOrd 0001735-48.2016.5.11.0011
AUTOR: ADENILSON CASTRO DE COUTO
RÉU: J S EQUIPAMENTOS MEDICOS HOSPITALAR EIRELI - EPP
DESPACHO PJe-JT
Ressalte-se que a execução só prosseguirá pela TRD, critério menos gravoso ao devedor e
isento de controvérsia no STF.
O cálculo pelo IPCA-E ficará suspenso nos autos, nos termos do decidido pelo STF, aguardando
ulterior deliberação em futuro julgamento da ADC 58, ressalvando, entretanto, o direito do
exequente às diferenças em relação ao IPCA-E, caso o Excelso STF venha, ao final, entender
pela inconstitucionalidade do artigo 879 da CLT.
Expeça-se alvará em favor do reclamante para levantamento dos depósitos recursais de Id´s.
086ce82, 9966a68 e a971252 nos valores nominais de R$. 8.959,63, R$. 18.378,00 e R$.
9.189,00, devendo comprovar em 10 (dez) dias os valores efetivamente sacados para
compensação e apuração do saldo remanescente, sob pena de suspensão da continuidade da
execução por 6 meses e posteriormente sua extinção, nos termos do inciso III do artigo 485 do
CPC.//spn
Assinado eletronicamente por: ALEXANDRO SILVA ALVES - Juntado em: 23/09/2020 19:00:43 - dca3da3
https://pje.trt11.jus.br/pjekz/validacao/20092310300127700000019849718?instancia=1
Número do processo: 0001735-48.2016.5.11.0011
Número do documento: 20092310300127700000019849718
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª REGIÃO
11ª Vara do Trabalho de Manaus
ATOrd 0001735-48.2016.5.11.0011
AUTOR: ADENILSON CASTRO DE COUTO
RÉU: J S EQUIPAMENTOS MEDICOS HOSPITALAR EIRELI - EPP
DESPACHO PJe-JT
Assinado eletronicamente por: ADILSON MACIEL DANTAS - Juntado em: 03/12/2020 13:25:27 - 274aa49
https://pje.trt11.jus.br/pjekz/validacao/20120311485075700000020289148?instancia=1
Número do processo: 0001735-48.2016.5.11.0011
Número do documento: 20120311485075700000020289148
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª REGIÃO
11ª Vara do Trabalho de Manaus
ATOrd 0001735-48.2016.5.11.0011
AUTOR: ADENILSON CASTRO DE COUTO
RÉU: J S EQUIPAMENTOS MEDICOS HOSPITALAR EIRELI - EPP
DECISÃO PJe-JT
Vistos etc.
Cite-se a reclamada para que pague em 48h00 o saldo remanescente apurado e, considerando
que está assistida por advogado, determino que a diligência seja cumprida, através de intimação
do seu patrono, via DEJT.//spn
Assinado eletronicamente por: ADILSON MACIEL DANTAS - Juntado em: 07/12/2020 14:04:40 - 1d4a968
https://pje.trt11.jus.br/pjekz/validacao/20120713512854200000020307432?instancia=1
Número do processo: 0001735-48.2016.5.11.0011
Número do documento: 20120713512854200000020307432
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª REGIÃO
11ª Vara do Trabalho de Manaus
ATOrd 0001735-48.2016.5.11.0011
AUTOR: ADENILSON CASTRO DE COUTO
RÉU: J S EQUIPAMENTOS MEDICOS HOSPITALAR EIRELI - EPP
DECISÃO-PJe
Assinado eletronicamente por: ALEXANDRO SILVA ALVES - Juntado em: 27/01/2021 20:59:13 - b07199a
https://pje.trt11.jus.br/pjekz/validacao/21012618224547000000020476052?instancia=1
Número do processo: 0001735-48.2016.5.11.0011
Número do documento: 21012618224547000000020476052
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª REGIÃO
11ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS
ATOrd 0001735-48.2016.5.11.0011
RECLAMANTE: ADENILSON CASTRO DE COUTO
RECLAMADO: J S EQUIPAMENTOS MEDICOS HOSPITALAR EIRELI -
EPP
DECISÃO
Determino:
Data da
Id. Documento Tipo
Assinatura
6e2b3f0 04/10/2016 08:18 Defesa J S Equipamentos x Adenilson Castro de Couto Petição em PDF
Comprovante de
e07a74d 04/10/2016 08:18 Comprovante de Pagamento Junho 2014 Depósito
Comprovante de
30b2f2c 04/10/2016 08:18 Comprovante de Pagamento Maio-2014 Depósito
Comprovante de
71e1013 04/10/2016 08:18 Comprovante de Pagamento Março-2013 Depósito