Instrumentação Parte 6 Vazão
Instrumentação Parte 6 Vazão
Instrumentação Parte 6 Vazão
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Vazão
Entre as variáveis mais
medidas, a vazão é a que
requer os recursos tecnológicos
mais diversos para a idealização
e fabricação dos medidores e
transmissores.
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Vazão
Vazão Volumétrica (Q v)
É definida como sendo a quantidade em volume (V) de um
fluido que atravessa a seção de uma tubulação em um
intervalo de tempo (t).
Qv = V / t Ex.: m3/h
A vazão volumétrica também pode ser obtida pelo resultado da
multiplicação da área seccional pela média da velocidade do
fluido.
Qv = S . v Onde:
S - área
v - velocidade
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Vazão
Vazão Mássica (Q m)
É definida como sendo a quantidade em massa (m) de um
fluido que atravessa a seção de uma tubulação em um
intervalo de tempo (t).
Qm = m / t Ex.: Kg/h
A relação entre as unidades de medição de vazão volumétrica e
mássica pode ser obtida pela seguinte expressão:
Qm = ρ . Qv Onde
ρ = massa específica
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Vazão
Conceitos Físicos Básicos para Medição de Vazão
Calor Específico: é a quantidade de calor necessária para mudar
a temperatura de 1 grama de uma substância em 1oC.
O conhecimento do calor específico de um fluido (gás ou vapor)
é muito importante para a correta medição da vazão.
Tem influência, por exemplo, no cálculo de placas de orifício,
onde é necessário o conhecimento da relação “k” do fluido.
Onde:
k = relação dos calores específicos
k = CP/CV CP = calor específico à pressão constante
CV = calor específico à volume constante
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Vazão
Viscosidade: É definida como sendo a resistência ao
escoamento de um fluido em um duto qualquer.
Esta resistência provocará uma perda de carga adicional que
deverá ser considerada na medição de vazão.
A vazão de um fluido viscoso é chamada de vazão real e a vazão
de um fluido sem viscosidade é chamada de vazão ideal.
A vazão ideal nunca é conseguida na prática, pois todos os
fluidos possuem algum grau de viscosidade.
- Viscosidade absoluta ou dinâmica: Pa.s, poise (dyna.S/cm2) e
centipoise.
- Viscosidade cinemática: m2/s, stoke (cm2/s) e centistoke.
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Vazão
Regime Laminar: Caracteriza-se por um escoamento em
camadas planas, sem a passagem das partículas do fluido de
uma camada para outra e sem variação de velocidade. Neste
tipo de vazão, toda a turbulência é amortecida pela ação da
viscosidade (vazão laminar e vazão viscosa são equivalentes).
Em uma tubulação circular a velocidade
adjacente a parede é zero e aumenta para
um máximo no centro do tubo. Apresenta
um perfil de velocidade mais acentuado,
onde as diferenças de velocidades entre as
camadas são maiores.
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Vazão
Regime Turbulento: Se caracteriza por uma mistura intensa do
líquido e oscilações de velocidade e pressão. O movimento das
partículas é desordenado e sem trajetória definida. No entanto,
o perfil de velocidade é mais uniforme, ou seja, as diferenças de
velocidade presentes no líquido são menores.
Erroneamente se pensa que é mais fácil
medir vazões laminares. Na prática a
maioria das vazões é turbulenta. Inclusive,
muitos medidores só conseguem medir
este tipo de vazão, justamente porque o
perfil da velocidade é mais uniforme.
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Vazão
Número de Reynolds: Número adimensional utilizado para
determinar se o escoamento se processa em regime laminar ou
turbulento. Sua determinação é importante como parâmetro
modificador dos coeficientes de descarga.
V = velocidade (m/s)
V .D 1,273.Qm D = diâmetro interno da tubulação (m)
Re
D. = viscosidade cinemática (m2/s)
= viscosidade dinâmica (Pa.s)
Qm = vazão mássica (kg/s)
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Observação:
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Vazão
TIPOS E CARACTERÍSTICAS DO MEDIDORES EXEMPLOS
− Tubo Pitot
1 - Medidores indiretos − Tubo de Venturi
(utiliza fenômenos I - Perda de carga variável − Tubo de Dall
intimamente (área constante) − Annubar
relacionados a − Placa de orifício
quantidade de fluido − Bocal de vazão
passante) II - Perda de
− Rotâmetro
carga constante (área variável)
− Disco Nutante
I - Deslocamento positivo
2 - Medidores diretos − Palhetas
do fluido
(volume do fluido − Engrenagens ovais
passante) II – Velocidade pelo
− Tipo turbina
impacto do fluido
− Eletromagnético
− Vortex
3 - Medidores especiais
− Ultrassônico
− Coriolis
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Vazão
1 - Medidores indiretos: Perda de Carga Variável
Considerando-se uma tubulação com um fluido passante,
chama-se perda de carga dessa tubulação a queda de pressão
sofrida pelo fluido ao atravessá-la.
Os diversos medidores de perda de carga variável utilizam
diferentes tipos de obstáculos, provocando uma queda de
pressão.
Relacionando essa perda de pressão com a vazão, determina-se
a medição de vazão.
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Vazão
1) Tubo de Pitot
O tubo de Pitot é um tubo com uma abertura em sua
extremidade, colocada na direção contrária da corrente de fluxo
de um duto.
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Vazão
1) Tubo de Pitot
Pd = 0,5..V²
Onde:
Pd = pressão dinâmica (N/m² ou Pa)
= massa específica do fluido (Kg/m3)
V = velocidade do fluido (m/s)
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Vazão
1) Tubo de Pitot
O tubo de Pitot mede apenas a velocidade do ponto de impacto
e não a velocidade média do fluxo.
Assim sendo, a indicação da vazão não será correta se o tubo de
impacto não for colocado no ponto onde se encontra a
velocidade média do fluxo.
Em termos práticos, para se determinar a velocidade média,
utiliza-se a tomada de impacto entre 0,25D e 0,29D em relação
a parede do tudo, pois nesta posição a velocidade do fluido se
iguala à velocidade média do fluido.
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Vazão
2) Annubar
Muito semelhante ao funcionamento do
pitot, o annubar é formado por uma barra
que ocupa todo o diâmetro do tubo.
A barra possui vários orifícios, localizados
criteriosamente, de tal forma que cada um
detecta a pressão de uma determinada região.
A disposição dos orifícios divide as regiões em anéis
de tal forma que as áreas das seções transversais
são exatamente iguais. A vazão total é calculada em
função da média das pressões detectadas. VÍDEO
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Vazão
3) Placa de Orifício
De todos os elementos primários inseridos em uma tubulação
para gerar uma pressão diferencial e assim efetuar medição de
vazão, a placa de orifício é a mais simples, de menor custo e
portanto a mais empregada.
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Vazão
3) Placa de Orifício
Tomadas de Tubulação (Pipe tappings):
A tomada a montante é localizada a 2,5D da face da placa, e a
tomada jusante a 8D da face da placa.
2,5D 8D
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Vazão
3) Placa de Orifício
Vantagem:
1. Não são necessários flanges especiais.
Desvantagens:
1. O diferencial é menor que em outros tipos de tomada, para a
mesma vazão o mesmo diâmetro de orifício.
2. A rugosidade da parede pode criar uma perda de carga
adicional e ocasionar erros na medição.
3. Não pode ser utilizada para fluxos bidirecionais.
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Vazão
3) Placa de Orifício
Tomadas tipo Radius tappings:
A tomada a montante é localizada a 1D da placa e a tomada a
jusante a ½D da placa.
D ½D
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Vazão
3) Placa de Orifício
Teoria da medição de vazão
A teoria da medição de vazão por pressão diferencial é
fundamentada em leis físicas conhecidas.
As equações teóricas devem ser complementadas por
coeficientes práticos para que a vazão possa ser medida com
exatidão.
A teoria considera a equação da continuidade e a equação de
Bernoulli.
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Vazão
3) Placa de Orifício
Equação da Continuidade
A equação da continuidade fornece a relação entre a velocidade
e a vazão instantânea de um fluido incompressível.
Quando a área da tubulação varia de S1 para S2, a velocidade do
fluido também se altera de v1 para v2.
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Vazão
3) Placa de Orifício
Equação de Bernoulli
A equação de Bernoulli para a vazão foi desenvolvida para
estabelecer a relação entre as velocidades e as pressões em
um fluido incompressível, cujo diâmetro varia em um trecho,
passando da seção 1 para a seção 2.
V = velocidade do fluido
2 2
v1 p1 v2 p 2 p = pressão
gh1 gh2 ρ = massa específica
2 2 h = altura do trecho
Obs.: Em um trecho horizontal reto os termos “g.h” se anulam.
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Vazão
3) Placa de Orifício
Igualando as equações da continuidade e Bernoulli obtém-se:
d D
E 1 (1 4 )
v1 E 2 (2 ) ( p1 p2 ) D = Diâmetro da seção 1
d = Diâmetro da seção 2
Verifica-se que a velocidade do fluido v1 pode ser determinada
conhecendo-se os seguintes dados:
• Diâmetros das seções 1 e 2 (d e D)
V1
• Pressão diferencial (p1 e p2)
• Massa específica (ρ)
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Vazão
3) Placa de Orifício
A equação de Bernoulli não pode ser aplicadas diretamente
para escoamentos reais, pois a velocidade média do fluido
não é igual em todos os pontos.
A fim de permitir o uso prático da equação, é necessário
introduzir o coeficiente de descarga (C), cujos valores foram
obtidos empiricamente em centros de pesquisas e
normalizados (normas ISO 5167 e AGA3).
O coeficiente de descarga é determinado em função do tipo
do elemento primário, da posição das tomadas, do valor de ,
do número de Reynolds e do diâmetro da tubulação.
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Vazão
3) Placa de Orifício
Coeficiente de descarga dado por Reader-Harris/Gallegher:
0,7 0,3
10 6 3, 5 10
6
C 0,5961 0,0261 0,216 0,000521
2 8
(0,0188 0,0063 A)
Re D Re D
4
(0,043 0,08e 10 L1 7 L1
0,123e )(1 0,11A) 0, 031( M '
0,8 M ' 1,1
) 1, 3
1 4
2 2
D
Se D < 71,12 mm deve ser acrescentado: 0,011(0,75 )(2,8 )
25,4
0 ,8 Corner tappigs: L1 L'2 0
'
2 L2 19000
M 2' A
1 Re D Radius tappigs: L1 1 L'2 0,47
Para mais detalhes consultar 25,4
Flange tappings: L1 L'2
a norma ISO 5167. D
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Vazão
3) Placa de Orifício
Desta forma, a equação da vazão real é dada por:
Q real C Qteórica
A vazão real na tubulação (seção 1) pode ser calculada de
seguinte forma:
Qreal Q v C S1 v1
Substituindo S1 por D 2 / 4 e v1 pela equação anterior
obtém-se a seguinte equação:
Qv 1,1107 CE 2 D 2 ( p1 p2 ) /
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Vazão
3) Placa de Orifício
Como visto, a equação da continuidade, a equação de
Bernoulli se aplicam somente à fluidos incompressíveis. Por
isso que existe apenas uma única massa específica na
equação (sem os índices 1 e 2).
Com fluidos compressíveis, a massa específica se altera pela
mudança de pressão quando o fluido passa pelo orifício.
Desta forma, para corrigir este efeito, torna-se necessário
introduzir um fator de expansão isentrópica (), que pode ser
representado por uma equação empírica para placas de orifício.
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Vazão
3) Placa de Orifício
= fator de expansão isentrópica
1 [(0,41 0,35 4 ).(p / Pabs ) / k p = diferencial de pressão (p1-p2)
Pabs = pressão absoluta a montante
k = expoente isentrópico (Cp/Cv)
Qv 1,1107 CE 2 D 2 ( p1 p2 ) /
Conhecendo a massa específica do fluido nas condições do
processo é possível obter a vazão mássica:
Qm Qv
Qm 1,1107 CE 2 D 2 ( p1 p2 )
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Vazão
3) Placa de Orifício
Se a malha de medição consistir somente em medidor de
pressão diferencial (cuja vazão é função da raiz quadrada da
diferença de pressão, implementada no transmissor ou CLP), o
valor da vazão possuirá uma incerteza mínima na vazão normal
e haverá um erro muito pequeno em outros valores de vazões.
De fato, quando a malha de medição é simples, a leitura da
vazão é calculada em função da pressão diferencial de acordo
com a equação:
Q K p
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Vazão
3) Placa de Orifício
O valor de K constante implica em considerar que os termos
que multiplicam p não sofrem variações.
No entanto, na prática isso não ocorre, pois embora os outros
termos de K possam ser constantes, o valor do coeficiente de
descarga (C), sempre irá variar devido a variação do número de
Reynolds (dependente da velocidade do fluido).
Para Re elevados, o coeficiente de
Limites de Re para medição
descarga varia muito pouco, porém
ISO 5167 > 5000 e 17022D
para valores baixos, os erros
aumentam sistematicamente. AGA 3 > 4000
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3) Placa de Orifício
Com o advento dos microprocessadores, os computadores de
vazão passaram a ser adotados para calcular o coeficiente de
descarga correto em função de e do número de Reynolds.
Além disso, os computadores de vazão são
empregados para calcular e atualizar outras
variáveis, como a massa específica () e o
fator de expansão (para fluidos
compressíveis), através da medição constante
da pressão e da temperatura do fluido.
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3) Placa de Orifício
Relação das variáveis que podem ser atualizadas continuamente
em um computador de vazão.
Variável Simbolo Aplicação
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Vazão
3) Placa de Orifício
Geralmente, em um novo, projeto determina-se a faixa de
medição do transmissor (ex.: 0-2500 mmH2O) e calcula-se o
valor de no valor da vazão desejada (ex.: 3000 m3/h).
Normalmente isso é feito para a padronizar os transmissores,
visto que a não padronização das placas é considerada um
problema menor devido à pouca manutenção que apresentam.
Atualmente, com a facilidade de se alterar as faixas de medição
dos transmissores é provável que as normas passem a privilegiar
valores arredondados de beta (ex.: 0,6) possibilitando a redução
das incertezas e dos valores mínimos do número de Reynolds.
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Vazão
3) Placa de Orifício
Recomenda-se que os valores de β fiquem entre 0,50 e 0,70
apesar das normas permitirem valores entre 0,1 a 0,75
O limite superior de β = 0,70 se justifica, pois a tolerância do
erro sobre coeficiente de descarga aumenta a partir deste valor.
Quanto ao limite inferior de Beta=0,4 – 16% área livre
β = 0,50, a justificativa é que, Beta=0,5 – 25% área livre
para este valor, a área livre é de Beta=0,6 – 36% área livre
25% da área do tubo, o que Beta=0,7 – 49% área livre
representa uma restrição Beta=0,75 – 56% área livre
considerável.
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Vazão
3) Placa de Orifício
Instalação para gás
Horizontal Vertical
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Vazão
3) Placa de Orifício
Instalação para líquido ou vapor
Mesmo nível
Horizontal Vertical
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4) Tubo Venturi
O tubo Venturi combina, dentro de uma unidade simples, uma
curta “garganta” estreitada entre duas seções cônicas e está
usualmente instalada entre dois flanges em uma tubulação.
Seu propósito é acelerar o fluido e temporariamente baixar sua
pressão estática.
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4) Tubo Venturi
VANTAGENS:
− Boa exatidão (± 0,75%);
− Resistência a abrasão e ao acúmulo de poeira ou sedimentos;
− Alta capacidade de medição com baixa perda de carga
(permite medição de vazão 60% superiores à placa de orifício
com o mesmo ΔP).
DESVANTAGENS:
− Custo elevado (20 vezes mais caros que uma placa);
− Dimensões grandes e incômodas;
− Dificuldade de troca uma vez instalado (manutenção).
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Vazão
5) Tubo Dall
Diferentemente do tubo Venturi, que apresenta garganta
paralela, o tubo de DALL é desprovido de garganta, é menor e
mais simples. P1 P2
Proporciona uma
recuperação de
pressão muito maior
do que a obtida por
um tubo Venturi.
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Vazão
6) Bocal de Vazão
Utilizado em medições de vazão onde a velocidade do fluído
medido é muito alta ou corrosiva.
Muito aplicado para medição de vapor superaquecido em
caldeiras (altas pressões e elevadas temperaturas).
Tem sua característica intermediária
entre a Placa de Orifício e o Tubo
Venturi, sendo que a perda de carga
residual e o custo de fabricação ficam
entre esses dois elementos primários.
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Vazão
Medidores indiretos: Área Variável
7) Rotâmetro
O fluido entra pela parte inferior do tubo cônico no
sentido vertical ascendente.
Ao encontrar o flutuador, uma força é produzida para
cima (arraste) e o flutuador é suspenso até estabilizar em
uma área anular suficiente para a passagem do fluido.
O flutuador assume uma posição de equilíbrio quando
as forças para as quais é submetido para cima (empuxo
e arraste) e para baixo (peso) são iguais.
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Vazão
7) Rotâmetro
São mais utilizados para leituras locais, sendo rara a aplicação
como elemento primário em conjunto com transmissores.
Diâmetros podem variar de 2 a 300mm.
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Vazão
2 - Medidores diretos: Deslocamento Positivo
8) Disco Nutante
O líquido entra no medidor
indo ao topo da carcaça
principal, posteriormente se
movimenta para baixo,
passando pela câmara de
medição e saindo na base
do medidor.
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Vazão
8) Disco Nutante
Nesta passagem o fluido força um disco a adquirir um
movimento de nutação. Este movimento é transmitido para um
conjunto de engrenagens ou acoplamento magnético de um
indicador.
Sua capacidade máxima é da ordem de 10 l/s e seu custo é
relativamente baixo.
São aplicados em tubulações de pequenos diâmetros, com
exatidão de +/- 1% a +/-2%.
VÍDEO
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Vazão
9) Palhetas
Em uma versão mais simples o medidor se assemelha a uma
bomba hidráulica, com rotor excêntrico, provido de palhetas
pressionadas por molas contra a parede interna.
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Vazão
9) Palhetas
Em uma versão mais elaborada, o rotor é concêntrico e as
palhetas tem sua posição condicionada pelo came em que se
apoiam por meio dos roletes.
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Vazão
10) Engrenagens Ovais
Utilizam engrenagens ovais para medir a
vazão, tendo como principais
características a robustez e a exatidão.
O principal objetivo é deste tipo de medidor é
compatibilizar o máximo caminho de fuga com
o mínimo de atritos.
O atrito aumentaria a necessidade de pressão
diferencial para fazer rodar o medidor, aumentando
também as fugas de produto durante a medição.
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Vazão
10) Engrenagens Ovais
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Vazão
Medidores diretos: Velocidade pelo impacto
11) Turbinas
Consiste basicamente em um
rotor provido de palhetas,
suspenso numa corrente de
fluido com seu eixo de rotação
paralelo a direção do fluxo.
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Vazão
11) Turbinas
O rotor é acionado pela passagem de fluido sobre as palhetas
em ângulo. A velocidade angular do rotor é proporcional à
velocidade do fluido que, por sua vez, é proporcional à vazão.
Um sensor, localizado na
parte externa do corpo do
medidor, detecta o
movimento do rotor.
VÍDEO
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Vazão
3 - Medidores especiais
Os medidores de vazão tradicionais apresentam algumas
limitações pelo fato dos seus sensores primários necessitarem
ser submersos no fluxo a ser medido.
Estas características tem a desvantagem de produzir perda de
pressão na linha, como também o acúmulo de partículas ou
impurezas no sensor, podendo ocasionar erros de medição.
Os medidores de vazão do tipo especial objetivam superar
exatamente essas limitações.
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Vazão
12) Eletromagnético
O princípio de medição é baseado na lei de Faraday que diz que:
“Quando um condutor se move dentro de um campo magnético,
é produzida uma força eletromotriz (f.e.m.) proporcional a sua
velocidade.”
O medidor eletromagnético consiste
basicamente em duas partes:
- Um gerador de campo magnético
- Um par de eletrodos.
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Vazão
12) Eletromagnético
A bobina do gerador, percorrida por uma corrente I, produz um
campo magnético, com densidade de fluxo magnético igual a B,
que é aplicado a uma seção de uma tubulação com diâmetro D.
Se a velocidade média do fluido que
passa pela tubulação é igual a V, quando
medida por um par de eletrodos
instalados perpendicularmente ao fluxo
magnético, produzirá uma força
eletromotriz E induzida nestes eletrodos.
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Vazão
12) Eletromagnético
A amplitude da força eletromotriz (E) é dada por:
E B.D.V
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Vazão
12) Eletromagnético
O campo magnético pode ser gerado por imã permanente
(vasos sanguíneos), por bobinas excitadas por corrente
alternada (alto consumo) ou corrente contínua pulsante em
baixa frequência (mais aplicada na indústria).
A fem gerada é da ordem de microvolts, necessitando um
condicionamento do sinal, principalmente para evitar ruídos.
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Vazão
13) Ultrassônico
Analisa-se a diferença de tempo de percurso de um feixe
ultrassônico inclinado em relação as linhas de velocidade do
fluxo.
Quando um pulso ultrassônico é dirigido a favor do fluxo, sua
velocidade é adicionada à velocidade da corrente. Quando um
pulso é dirigido contrário ao fluxo, a velocidade do impulso no
líquido é desacelerada pela velocidade da corrente.
Com a diferença de tempo de trânsito, na ida e na volta do feixe
ultrassônico, determina-se a velocidade do fluido, da qual
infere-se a vazão volumétrica.
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Vazão
13) Ultrassônico
α
Considerando: V
Igualando-se CS e isolando-se V:
V AB VBA
V
2 cos
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Vazão
13) Ultrassônico
Sabendo-se que VAB = L / TAB e VBA = L / TBA :
L 1 1
V
2 cos TAB TBA
Como cos α = d / L:
L2 1 1
V
2d TAB TBA
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Vazão
13) Ultrassônico
Como L e d são conhecidos é necessário apenas determinar o
tempo de transito entre os transdutores.
O primeiro passo para isso é a emissão de um sinal do
transdutor A para B e a medida do tempo de passagem TAB.
Posteriormente ocorre a emissão de um sinal no sentido
contrário para a medição do tempo TBA.
Desta forma, determina-se a velocidade do fluxo e
consequentemente a vazão associada.
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Vazão
13) Ultrassônico
Esse tipo de medição é aplicada quando o fluido não é
uniformemente sujo ou quando ele é limpo.
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Vazão
13) Ultrassônico
Para solucionar este problema, existem medidores multicorda,
que apresentam diversos pares de transdutores, dispostos em
planos paralelos.
Alguns medidores
contam com até 8
cordas, entretanto
os mais comuns
utilizam de duas a Três cordas
quatro cordas. Duas cordas
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Vazão
13) Ultrassônico
Os medidores ultrassônicos podem fazer a medição em tubos
com diâmetros que vão de 1 a 60 polegadas.
Podem também fazer a
medição de forma não
intrusiva, ou seja
conseguem fazer a
medição externamente à
tubulação.
VÍDEO
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Vazão
14) Vortex
Quando a velocidade da corrente for baixa, as linhas fluidas
acompanham o formato do objeto.
Quando a velocidade aumentar as linhas não conseguirão
acompanhar a forma do obstáculo, separando-se do seu
contorno.
Esta separação provoca o aparecimento de zonas com baixas
pressões formando turbilhões ou vórtices.
O efeito vortex pode ser facilmente observado em uma bandeira
que tremula.
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Vazão
14) Vortex
Os medidores tipo vortex apresentam um
anteparo colocado perpendicularmente ao
eixo para gerar os vórtices.
VÍDEO
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Vazão
15) Coriolis
Uma massa “m”, deslocando-se com uma velocidade
relativa “v” em relação a um sistema de referência, por sua
vez em movimento de rotação “ω”, é submetida a uma
força de acordo com a equação:
f c 2.m..v
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Vazão
15) Coriolis
Nota-se que quando um jogador lançada a bola em direção ao
outro ela percorre uma trajetória curva, não atingindo a
referência.
Se fosse colocado um tubo para guiar a bola entre os dois
jogadores, necessariamente ela atingiria o objetivo, tendo para
tanto que apoiar-se na parede do tubo com a força necessária
para incrementar sua velocidade tangencial ou decrementá-la
em sentido contrário. Esta é a força de Coriolis.
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Vazão
15) Coriolis
O princípio pode ser aplicado a um medidor, constituído por um
tubo em forma de U submetido a um movimento oscilatório.
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Vazão
15) Coriolis
Quando um fluído qualquer é
introduzido no tubo em
constante oscilação (gerado
por uma bobina de vibração),
o efeito da força de Coriolis se
manifesta causando uma
torção no tubo.
A frequência com que ocorre esta torção é captada por meio
de dois sensores magnéticos que geram um sinal senoidal.
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Vazão
15) Coriolis
A diferença de fase entre estes dois sinais determina o tempo
de escoamento. Em função do tempo, densidade*, diâmetro
e comprimento do
tubo, obtém-se a
vazão mássica.
*A densidade é
determinada em
função da frequência
de ressonância do
fluido.
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Vazão
15) Coriolis
É comum o uso de dois tubos oscilando em oposição de fase
para evitar a transferência de vibrações à linha de processo.
Da mesma forma, as vibrações produzidas pelo processo não
influenciam na medição, pois esta é baseada na defasagem
entre os tubos.
Assim, se o instrumento sofrer uma vibração externa, os tubos
vibrarão em conjunto sem alterar a defasagem entre eles.
VÍDEO 1 VÍDEO 2
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