PGS-3212-018 Anexo 41 - Manual de Inspeção e Utilização de Acessórios de Içamento

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MANUAL DE INSPEÇÃO E UTILIZAÇÃO

Anexo 41 PGS-3212-018 Rev.: 00-29/11/2019 Pág.: 1 de 12

CINTAS DE ELEVAÇÃO

1 - Cortes transversais ou longitudinais na capa e ou danos na costura comprometem a integridade do núcleo


comprometendo a sustentação da carga;
2 - Desgaste localizado causado por cantos afiados enquanto a cinta estava sob tensão;
3 - Evidencia de aquecimento por atrito em uso normal na capa do laço redondo avaliar o desgaste;
4 - Nó na cinta reduz a capacidade de carga de 25 a 100%, não atar e nem torcer a cinta;
5 - Cortes transversais e ou longitudinais na capa pode causar danos nas fibras interna podem do causar a
ruptura da cinta;
6 - Cortes transversais ou longitudinais e cortes ou danos nas margens das cintas com olhal, retirar de
serviço;
7 - Ataques químicos causam enfraquecimento, podendo ser evidenciado pela formação de escamas na
superfície da capa ou da fita;
8 - Cortes transversais e ou longitudinais e danos na s fibras internas pode causar ruptura;
9 - Cortes transversais ou longitudinais e cortes ou danos nas margens das cintas com olhal, retirar de
serviço;
10 - Verificar o estado de conservação da etiqueta, a mesma deve estar legível;
11 - Acessórios grandes para a cinta deixando ângulo de abertura muito grande pode destruir a cinta;
12 - Danos por calor e ou fricção e evidenciado pela aparência vidrada e em casos extremos pode ocorrer
fusão das fibras, indicando enfraquecimento ou ruptura do núcleo.

NOTA:

 É permanentemente proibida a união de cintas sem o uso de manilhas e ou acessórios;


 É permanentemente proibido o emprego de nós para encurta-las e ou alonga-las;
 É permanentemente proibido o uso de cintas torcidas e ou entrelaçadas;
 Não arraste a carga sobre a cinta e nem arraste a cinta no chão;
 Não utilize cintas em temperaturas acima de 100°;
 Caso necessário lavar a cinta com detergente neutro e água;
 Utilize cintas idênticas em caso de elevação com pernas múltiplas.
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Não sobrepor os olhais sobre o dispositivo de elevação.

Não utilizar o cesto invertido

Não torcer a cinta

Uso incorreto: união por meio nós ou laços entre as cintas


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Uso correto: união por meio do uso de manilhas ou conectores

Acomodação da cinta
O uso de cintas planas em acessórios requer observar a correta disposição da cinta no ponto
de contato com o acessório, não ultrapassando 75 % da largura de contato em superfícies curvas,
perpendicular ao eixo vertical.

Ilustração da área de contato da cinta em uma manilha

Ilustração de correta aplicação em ambos os lados da manilha

Ilustração de correta aplicação em ambos os lados da manilha Ilustração de aplicação incorreta em ambos os lados da manilha
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CORRENTES

 As correntes devem estar livres de torções ou nós (o gancho e ou anel deve ser afixado de maneira
que possa se inclinar livremente de modo a evitar o dobramento da corrente);
 Quando no içamento as pernas da linga de corfrente forem passadas sob o olhal, recomenda-se que
o diâmetro do olhal seja maior que três vezes o passo da corrente;
 Se o diâmetro do olhal for menor que três vezes o passo da corrente, a carga máxima de trabalho
deve ser reduzida em 50%;
 Recomenda se que as lingas de corrente grau 8 não sejam utilizadas imersas em soluções ácidas ou
expostas a vapores ácidos;
 As lingas de corrente grau 4 podem ser utilizadas em condições ácidas seguindo as seguintes
recomendações (a carga de trabalho não sege superior a 50% da carga máxima de trabalho, lavar a
linga de corrente com água limpa imediatamente após a utilização, a linga de corrente ser
inspecionada por pessoa qualificada antes da reutilização);
 Recomenda se a aplicação de 80% da carga máxima de trabalho na linga de corrente quando for
aplicado o método-forca para amarração de carga;

Amarração utilizando o método-forca

Amarração utilizando o método cesta


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Não utilizar linga de corrente em angulação maior que 60º

Tipos de linga de Número de pernas Fator a ser aplicado na CMT


corrente utilizadas marcada
Duas pernas 1 1/2
Três e quatro pernas 2 2/3
Três e quatro pernas 1 1/3

As correntes devem ser substituídas quando houver:


Desgaste de 10% ou mais do seu diâmetro médio dm = d1 + d2 <d. 0,9
2
 Danos mecânicos (entalhamento, amassamento, fissuras e pontos de contato elétrico).
 Deformação por dobra e ou torção.

As correntes devem ser substituídas quando houver:


 Alongamento externo do elo de mais de 3%.
 Alongamento interno do elo de mais de 5%.
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FIXAÇÃO DE GRAMPOS EM CABOS DE AÇO

 Observe a correta colocação dos grampos (clips) em suas extremidades. Só há uma maneira correta
de realizar esta operação, com a base do grampo colocada no trecho mais comprido do cabo (aquele
que vai em direção ao outro olhal).
 A fixação dos grampos deve ser na seguinte ordem 1º da direita, 2º da esquerda e 3° o do centro,
conforme descrição no desenho abaixo.
 A engenharia e ou supervisão deve dimensionar o cabo de aço, informar quantidade de grampos
e distanciamento entre os mesmos;
 Laço de cabo de aço confeccionado com grampos deveram ser torqueado e retorqueado antes de sua
reutilização.
 Após o uso desfazer o laço e ou armazenar em local que impossibilite o uso por pessoas
indevidas;

Errado

Errado

2º 3º 1º
Certo

RECOMENDAÇÕES NA INSTALAÇÃO DE SOQUETES TIPO CUNHA

 Não se deve deixar a ponta morta solta, sem travamento;


 Nunca faça o acabamento fixando a ponta morta do cabo ao cabo vivo;
 O travamento ideal da ponta morta e prender a mesma a um pedaço de cabo de aço com apoio de um
grampo.
 Não é recomendável soldar a ponta morta do cabo de aço;
 Nunca use partes que apresentem rachaduras ou trincas e nunca tente repará-las com solda;
 Use martelo de madeira ou borracha para assentar o cabo dentro do soquete antes de içar carga;
 A extensão da ponta morta deve ter seis vezes o diâmetro do cabo e nunca menos que 15 cm;
 Inspecione regularmente o soquete, a cunha e o pino, verificando se as partes estão em bom
estado de conservação.
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RECOMENDAÇÕES NO USO DE TIRFOR

 Verificar indicação da capacidade de carga máxima visível e tag;


 Verificar as condições de funcionamento das travas de segurança;
 Verificar o sistema de ancoragem adequado à capacidade de carga do equipamento;
 Verificar a bitola do cabo de aço a ser utilizado na plaqueta do tirfor;
 Utilizar o tirfor como tração;
 Não utilizar o tirfor para içar carga;
 Não utilizar cabo de aço amassado, com dobra etc...;
 Quando não conseguir mais movimentar a alavanca de tração do cabo substituir o mesmo, caso venha
utilizar extensão vai estar exposto as seguintes situações de risco (abertura do gancho, deslizamento
da embreagem, rompimento e ou chicoteamento do cabo).

RECOMENDAÇÕES NO USO DE OLHAL

 Certificar de que a rosca do olhal e compatível com a rosca do furo da peça;


 Certificar que os olhais estejam adequadamente fixos, totalmente parafusados e com suas bases em
contato com a superfície a ser içada;
 Certificar se de que o equipamento utilizado no içamento e suas dimensões sejam adequadas ao
tamanho do olhal.
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CABOS DE AÇO - INSPEÇÃO


Pontos importantes que indicam o momento certo para substituição do cabo de aço. Caso seja constatado
qualquer dos danos citados abaixo deve ser providenciado de imediato a substituição/ eliminação do cabo de
aço danificado.
 Arames rompidos visíveis atingirem 6 fios em um passo ou 3 fios em uma perna (depende da formação
do cabo, da categoria a qual se enquadra e da classificação mecânica do equipamento em que esteja
aplicado);
 Corrosão acentuada no cabo;
 Rompimento total de uma perna o cabo/ laço de cabo de aço deve ser descartado imediatamente;
 Diminuição do diâmetro do cabo maior do que 7% em relação ao seu diâmetro nominal;
 Danos por alta temperatura ou qualquer outra distorção no cabo (como dobra, amassamento ou "gaiola
de passarinho") exigem substituição por um novo.

Alma saltada Gaiola de passarinho

Dobra
Nunca deixe que o cabo tome a forma de um pequeno laço, ele é o começo de um nó, e por isso deve ser
imediatamente desfeito. Com o nó feito a resistência do cabo é reduzida ao mínimo.

 Ondulação deve ser calculada considerando que a distância de d1 não pode ser superior a 3 vezes o
diâmetro nominal do cabo, conforme ilustrado abaixo
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LAÇOS DE CABOS DE AÇO

 Placa de identificação conforme norma ABNT 13.541/ 1;


 Fios rompidos no corpo do laço de cabo de aço;
 Fios rompidos ao lado das presilhas;
 Corrosão acentuada no laço de cabo de aço;
 Rompimento total de uma perna o cabo/ laço de cabo de aço deve ser descartado imediatamente;

NOTA:

 Arames rompidos nos terminais ou junto a eles, mesmo em pequena quantidade indicam níveis
elevados de tensão nessa posição e podem ser causado pela fixação incorreta do acessório, deve se
investigar a causa desta deterioração.
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MANILHAS

 Danos no corpo;
 Danos no pino;
 Assentamento do pino.
 Manilhas amassadas, tortas e com roscas defeituosas deveram ser condenadas.

 Redução da capacidade de trabalho na lateral.


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 As manilhas tipo reta ou “U” são como elos de corrente e devem ser tracionadas em apenas uma direção
conforme ilustrado abaixo:
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 As manilhas, assim como os ganchos não devem ser utilizadas em ângulos na lateral maior do que 90º
para evitar esforço de torção no corpo da manilha podendo ocasionar uma ruptura.

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