Artigo - Automação
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Artigo - Automação
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Resumo: Este artigo é o resultado de uma pesquisa bibliografica a partir de trabalhos produzidos
no meio acadêmico sobre automação residencial e as vantagens de sua utilização no cenário mundial. Tendo
como objetivo principal abordar o desenvolvimento da automação residencial em nosso país, explorando o
cenário atual das pesquisas acadêmicas, aplicações desta tecnologia no dia a dia das pessoas e as
convergencias tecnologicas encontradas. Esse artigo também aborda estudos sobre sistemas de segurança,
consumo eficiente de energia e sistemas inteligentes, os quais vêm sendo amplamente utilizados em
ambientes residenciais.
Abstract: This article is the result of a bibliographic research based on works produced in the
academic field on home automation and the advantages of its use on the world stage. Having as main
objective to approach the development of home automation in our country, exploring the current
scenario of academic research, applications of this technology in people's daily lives and the
technological convergences found. This article also addresses studies on security systems, efficient
energy consumption and intelligent systems, which have been widely used in residential environments.
O presente artigo tem o intuito de mostrar de forma sucinta, o potencial da automação residencial no
Brasil assim como, as dificuldades encontradas para sua difusão. Visto que sua difusão acontece de forma
lenta por ainda apresentar um custo alto para a maioria da população. Para Wortmeyer et. al. (2005), a
perspectiva é que o desenvolvimento da automação residencial permita, num futuro próximo, a adaptação dos
projetos e das tecnologias de acordo com as necessidades e poder aquisitivo do cliente.
Segundo Alievi (2008), na década de 80, quando surgiram os primeiros edifícios automatizados; o
objetivo principal era de controlar apenas a iluminação, climatização e segurança, assim como, a combinação
entre esses três elementos. Segundo o mesmo a ideia base continua a mesma nos dias atuais.
Para Silva (2009), o mercado de automação residencial não vem crescendo apenas pelo bem-estar
proporcionado, mas também por proporcionar contenção de custos e utilização dos recursos de forma
racional.
A automação residencial pode ser definida como um conjunto de serviços proporcionados por sistemas
tecnológicos integrados, como o melhor meio de satisfazer as necessidades básicas de segurança, comunicação,
gestão energética e conforto de uma habitação (AURESIDE, 2013, p.1).
Com isso, o presente trabalho propoe uma revisão bibliografica, apresentando o embasamento
teorico, com trabalhos relacionados ao tema, assim como, conceitos, tecnologias e definições relevantes para
o compreendimento do problema proposto. Finalizando, na ultima seção serão apresentadas as conclusoes
realizadas com esta pesquisa, assim como, sugestões para trabalhos futuros.
A automação residencial também pode ser conhecida como domótica, sendo este nome dado à
tecnologia responsável por gerir os recursos de uma habitação.
Para Wortmeyer et. al. (2005, p-1065) “A automação residencial representa o emprego de
tecnologias ao ambiente doméstico (incluindo residências, condomínios, hotéis), com o objetivo de propiciar
conforto, praticidade, produtividade, economia, eficiência e rentabilidade, com valorização da imagem do
empreendimento e de seus usuários.”
Segundo Heli e Rafael (2014), resumidamente, a comunicação entre os elementos básicos da Automação
Residencial começa pelos sensores, que encaminham aos controladores as informações sobre a ocorrência de
algum evento (chuva, vento, etc) e então, os controladores acionam os ativadores para o acionamento da tarefa
programada para aquele evento, como por exemplo, abrir uma persiana.
2.2 Domótica
“A domótica, união do latim “Domus”, que significa casa, e de “Robótica”, permite a usuários o controle
de suas casas, como fechar janelas, alterar temperatura do ar condicionado, dependendo da hora do dia,
ligar e desligar luzes, abrir e fechar portões, entre outras possibilidades.” (TRENTIN, 2012, p. 9).
Para Quinderé (2009), a origem etimológica do termo domótica vem da junção das palavras Domus,
que em latim signifca residência; e robótica, área da mecatrônica que utiiza os conceitos de robótica, eletro-
eletrônica e programação, para o desenvolvimento de soluções de automação residencial.
Para Brugnera apud Quinderé (2009, p. 16), se “a domótica é um recurso utilizado para controle de
um ou mais aparelhos eletrônicos por meio de uma central computadorizada.”
Dados da Associação Brasileira de Automação Residencial apontam que atualmente, 300 mil
residências no país dispõem de algum recurso automatizado (AURESIDE, 2013). Em seu relatório especial
sobre automação residencial informa que, a partir de pesquisas realizadas nos Estados Unidos da América,
sistemas de automação residencial que contenham apelo pela sustentabilidade, economia de energia e
preservação de recursos naturais estão sendo cada vez mais requisitados.
2.4 Sensores
Segundo Takiuchi et. al (2004), existem dois grupos de sensores utilizados na automação, um
formam o grupo de sensores que agem diretamente com os atuadores e podem sofrer interferência humana.
Como exemplo, temos o interruptor de luz e interruptor de ar condicionado. Já o segundo grupo de sensores
agem sem interferência humana. Como exemplo, temos luminosidade e temperatura exterma.
Para Eli e Rafael (2014), o sensor é um dispositivo que responde a um estímulo físico captado dentro
de um raio de ação, respondendo com um sinal elétrico a um estímulo positivo, ou seja, convertendo a
energia recebida em sinal elétrico. Segundo Accardi e Dodonov (2012), eles são responsáveis por levar as
informações até os controladores sobre os eventos que ocorrem no ambiente, permitindo que os controladores
possam enviar os comandos adequados para os atuadores.
Na Figura 2 tem-se um modelo de sensor de presença bidirecional.
Segundo Dutra e Romano (2016), os atuadores são componentes que recebem um estímulo que pode
ser elétrico, hidráulico ou pneumático através de um microcontrolador, tendo a capacidade de transforma-lo
em movimentos mecânicos, sonoros ou luminosos.
Conforme apresentado por Vendrametto (2018), um exemplo de atuador é o Buzzer, Figura 2, que
emite sons a partir de um estímulo elétrico, sendo utilizado para representar um alarme, despertador ou
qualquer outro dispositivo que utilize sinal sonoro. Seus pinos funcionam de forma idêntica ao de um LED,
apresentando um polo positivo e outro negativo.
Conforme afirmado por Vianna (2018), podemos classificar os atuadores em 3 tipos em função do
seu tipo de energia, na Tabela 1 encontra-se a classificação dos atuadores para cada tipo de energia.
2.6 Microcontroladores
Já para Monk (2013), um microcontrolador é um pequeno computador dentro de um chip, sendo sua
estrutura muito parecida com a de um computador comum, possui um processador, memória RAM, memória
flash e, além disso, portas de entrada e saída que servem para realizar a conexão com os demais componentes.
Conforme relatado por Eli e Rafael (2014, p-29) “A automação residencial tem se tornado uma
verdadeira tendência mundial, porém no Brasil o serviço ainda é pouco divulgado, sendo oferecido por
empresas de tecnologia e comunicação.”
Segundo a Associação Brasileira de Automação Residencial (AURESIDE, 2013), atualmente 300
mil residências no Brasil possuem algum recurso de sistema automatizado. Pesquisas realizadas pela mesma,
nos Estados Unidos da América, sistemas de automação residencial que contenham apelo pela
sustentabilidade, economia de energia e preservação de recursos naturais estão sendo cada vez mais
requisitados.
Para Bolzani (2010), vários fatores socioeconômicos do início do século XXI têm despertado o
interesse por pesquisas sobre o ambiente residencial e sua relação com seus ocupantes, dentre estes, a
preocupação pelo meio ambiente e a busca por métodos mais eficientes de uso de energia e recursos naturais.
CONCLUSÃO
Com a conclusão do artigo, percebe-se como a automação residencial está crescendo e ocupando cada vez
mais espaço no mercado atual. A falta de tempo, a procupação com a segurança, com a utilização adequada dos
recursos naturais e a crescente busca por mais conforto são fatores de grande relevância para o surgimento e
crescimento da automação residencial no mundo.
► As citações diretas curtas têm até três linhas (no seu trabalho). São transcritas entre aspas duplas,
passando a integrar o seu texto, portanto mantém-se a fonte e o espaçamento entrelinhas usados no trabalho.
Exemplos:
● Conforme afirmam Mezzaroba e Monteiro (2003, p-254) “Imediatamente após a citação direta
ou textual, você também deverá obrigatoriamente indicar a fonte consultada, como na citação direta”.
● “Levando-se em conta as, formas de estudo do objeto de pesquisa, ela pode ser exploratória, descritiva ou
explicativa (PRESTES, 2003, p. 25).
► A citação direta longa tem mais de três linhas (no seu texto). Deve ser feita em parágrafo
especial com recuo de 4cm da margem esquerda, com fonte menor (10) do que a que está sendo usada
(12), o espaçamento entrelinhas deve ser simples e não tem aspas.
Exemplos:
● De acordo com Macedo (2001, p. 89):
O apontamento será formal, quando se transcreve as palavras textuais
extraídas de um documento, ou conceptual, quando se traduz as idéias de
outrem com as próprias palavras. Registram-se somente dados, fatos ou
proposições mais importantes.
● As sugestões para se citar material eletrônico, entretanto, tendem a não ser
definitivas e devem modificar-se com muito mais freqüência do que as normas para
documentos impressos, em função do progresso da tecnologia (MATTAR NETO,
2002, p. 218).
► Na citação direta,quando se observa um erro no texto original (fonte) transcreve-se o texto
mantendo- se, inclusive, o erro e, logo depois dele, coloca-se entre parêntese a expressão “sic”.
Exemplo:
● Para que um advogado possa intervir em juízo é necessário que disponha de um mandado (sic).
Somente com esse instrumento ele poderá exercer determinadas atividades em nome daqu ele que lhe
concedeu (AUTOR, ano, p.).
B ) Citação Indireta: Interpretação das idéias do autor da fonte consultada, utilizando-as no
nosso texto, com as nossas próprias palavras. Indica-se apenas o autor e o ano de obra / fonte citada.
Exemplo:
● Segundo Macedo(2001, p.86) a pesquisa bibliográfica tanto pode ser uma pesquisa independente como
parte de outras pesquisas.
C ) Citação de Citação: Citação direta ou indireta de um texto do qual não se teve acesso ao
original. Neste caso, usa-se a expressão apud (citado por, conforme, segundo) após o nome do autor das
idéias, seguida do autor, ano e página (se for o caso) da obra consultada.
Exemplo:
● Para Hobhouse apud Hellen (1968, p. 272), se “se considerassem as instituições sociais como razão
objetiva, ficaria anulada a função da razão na sociedade humana”.
Obs.: Este tipo de citação só deve ser utilizado quando, realmente, não se tem acesso ao documento
original.
b) Nas Citações após o texto: o sobrenome do autor, o nome da instituição responsável ou o título da fonte
deve ser todo em letras maiúsculas, entre parênteses, seguido do ano da fonte e da página (se for o caso).
Exemplo:
● “ A monografia apresenta o resultado de um estudo aprofundado sobre um único assunto (MORAIS,
2003, p. 33).”
c) Nas citações após o texto: quando a fonte citada tiver até três autores, indica-se todos, separados entre
si por ponto e vírgula.
Exemplo:
● (CRUZ; CORREA; BARBOSA, 2006, p. 21)
d) Quando a fonte citada tiver mais de três autores : indica-se apenas o primeiro autor seguido da
expressão et al.
Exemplo:
(MONTEIRO et al. , 2006, p. 42)
e) Quando a fonte citada tiver mais de três autores e houver a indicação de um organizador,
responsável ou coordenador : deve-se indicá-lo na referência, seguido da expressão que o designou,
abreviada (org., resp., coord.).
Exemplo:
● (MACHADO [ org.], 2007, p. 15)
f) Citação de vários Trabalhos de um mesmo autor com coincidência de ano de publicação : distingue-
se as diferentes fontes pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética (conforme a lista de
referência) após a data, sem espaço.
Exemplo:
● De acordo com Pinheiro (2006 a, p16).
● (PINHEIRO, 2006b, p.15).
g) Citação indireta de informações contidas em diversas obras de um mesmo autor, com diferentes
datas de publicação: indica-se o sobrenome do autor seguido das datas das obras, em ordem cronológica,
separados por virgula.
Exemplos:
● Como afirmar Merriam (2000, 2004, 2006)
● (MERRIAN, 2000, 2004, 2006).
h) Coincidência de sobrenomes de autores: acrescenta-se ao sobrenome as iniciais de seus prenomes; se
mesmo assim ainda houver coincidência acrescenta-se o prenome por extenso.
Exemplos:
● (CASTELLANI, R. , 2003) (CASTELLANI, Rui, 2003)
● (CASTELLANI, R, 2006) (CASTELLANI, Rosa, 2006).
i) Citação indireta de diversos documentos de diferentes autores: devem ser mencionados
simultaneamente, em ordem alfabética, separados por ponto e vírgula.
Exemplo:
● Diversos autores salientam a importância da produção científica em IES (PAVANELE, 2002;
ROCHA, 2005; ZANETE, 2007).
ACCARDI, Adonis. DODONOV, Eugeni. Automação Residencial: Elementos Básicos,
Arquiteturas, Setores, Aplicações e Protocolos. Tecnologias, Infraestrutura e Software, São Carlos, v.
1, n. 2, p. 156-166, nov. 2012.
COSTA, Alexandre Aprato Ferreira. LIMA, Paulo Ricardo. Automação Residencial com
Foco no Consumo Consciente de Energia Elétrica. Revista do CCEI (Centro de Ciências Economia e
Informática). URCAMP, v. 19, 2015.
DUTRA, M. S.; ROMANO, V. F. Introdução à robótica industrial. 1. ed. São Paulo: Blucher,
2016.
MONK, S. Programação com Arduino: Começando com Sketches. 1. ed. Bookman, 2013.
VIANNA, Gabriel Pereira. Domótica: Automação Residencial com Baixo Custo Utilizando
o Arduíno. Centro Universitário UNIFACVEST. 2018.