Gerador Síncrono

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Gerador Síncrono

Um gerador síncrono é um tipo de maquina elétrica rotativa capaz de


transformar energia mecânica (em forma de rotação) em energia elétrica. O
principio de funcionamento consiste em uma excitação de fluxo no rotor. Diz-se
síncrono, devido à igualdade entre a frequência elétrica com a frequência
angular, ou seja, o gerador gira na velocidade do campo magnético, porque
esta igualdade de frequência é denominada sincronismo.

Identificação
O conhecimento dos valores dos parâmetros do modelo matemático dinâmico de geradores
síncronos é de fundamental importância para a análise e controle de sistemas de energia
elétrica. Os geradores síncronos podem ser modelados matematicamente com diferentes
graus de complexidade, dependendo do propósito da aplicação do modelo. A característica
mais marcante que diferencia os modelos do gerador síncrono reside na complexidade
adotada para representação dos circuitos do rotor. Este fato é especialmente importante na
modelagem de rotores de geradores síncronos de polos salientes e de polos lisos com rotores
sólidos, nos quais não existe um caminho definido para as correntes parasitas induzidas sobre
a superfície do rotor.
Dimensionamento
Funcionamento com carga

O gerador elétrico é um equipamento eletromecânico que converte energia


mecânica em energia elétrica. A carga do gerador também é um equipamento
conversor de energia. Os exemplos mais comuns são as lâmpadas que
convertem energia elétrica em energia luminosa estufas que convertem energia
elétrica em energia térmica e os motores elétricos que convertem energia
elétrica em energia mecânica. Através da tensão e corrente elétrica, o gerador
envia energia aos conversores de carga. Para um nível de tensão fixo, por
exemplo, 220V, quanto maior a corrente elétrica, maior a energia transmitida.

As cargas nem sempre são constituídas por elementos puramente resistivos e


normalmente possuem indutâncias e capacitâncias associadas que
armazenam energia nos campos elétricos ou magnéticos. O ideal seria que
toda energia elétrica fornecida pelo gerador à carga fosse convertida, porém,
parte da energia é armazenada nos campos elétricos ou magnéticos e
devolvida em seguida ao gerador, sem sofrer conversão. Assim sendo,
acorrente circula entre o gerador e a carga sem conversão de energia elétrica
para outra forma. Essa corrente que apenas circula entre gerador e carga, não
transportando energia efetivamente, denomina-se energia reativa.

A potência reativa será indutiva ou capacitiva, conforme o caráter da carga,


indutivo ou capacitivo, respectivamente. A potência efetivamente entregue a
carga é potência ativa. Resumindo, o gerador fornece energia a um conversor
que poderá ter caráter reativo. Parte da energia entregue é convertidas em
energia luminosa, térmica, mecânica, etc., e parte é armazenada no campo
magnético (indutor) ou elétrico (capacitor) e devolvida ao gerador.

Evidentemente, quando o fornecimento de energia do gerador é de potência


ativa, o motor acionante (diesel, turbina, etc,) fornece energia mecânica ao eixo
para a conversão em energia elétrica. Quando o gerador alimenta cargas
reativas, o motor acionante não é solicitado pois o gerador não entrega,
efetivamente energia à carga.

Funcionamento sem carga


Alimentando-se as bobinas dos pólos com fonte de c.c. obtém-se o campo
magnético que depende da corrente de excitação. As bobinas são dispostas de
modo a gerar idêntico número de pólos norte e sul. As linhas de campo
atravessam o entreferro, o rotor fecha-se pela coroa. Acionando-se o eixo da
armadura as bobinas cortam as linhas de campo, gerando uma tensão
alternada monofásica ou trifásica.

Em alternadores trifásicos as bobinas das fases são conectadas em estrela ou


triângulo.

Resumindo o exposto, a tensão gerada depende da intensidade das induções


de campo magnético e, para geradores com eletroímãs, da corrente que circula
nas bobinas de campo ou corrente de excitação (Iex).

A relação entre tensão gerada em vazio (V0) e corrente de excitação (Iex) é


característica de vazio e possui aspecto da fig.8. Observe que a tensão é
praticamente linear com a corrente de excitação até próximo a 70% da tensão
nominal. Acima deste ponto, os materiais ferromagnéticos apresentam
saturação e a tensão possui crescimento menor para acréscimo de excitação.
Normalmente os geradores operam no início da faixa de saturação a fim de
facilitar a regulação.
Diagramas

Sincronização de Geradores Elétricos


Potencia
Rendimento
Outra vantagem da operação em paralelo é a maximização do rendimento das
máquinas. Quando há uma única fonte de energia, o valor de sua capacidade
nominal é fixo. Desta forma, quando a demanda da carga for baixa, a
capacidade da fonte continuará sendo a nominal, caracterizando-se uma queda
no rendimento da máquina. Se, por outro lado, forem utilizados diversos
geradores operando em paralelo, alguns deles podem ser desligados do
sistema durante determinados períodos em que a demanda da carga for
reduzida. Assim, a capacidade nominal do grupo de geradores cai, mas é
suficiente para alimentar a carga a qualquer momento, e o rendimento do
mesmo é mantido em um nível satisfatório, melhorando, entre outras coisas, o
seu fator de potência.

Simbologia

Identificação
Dentre as informações padronizadas por norma que não precisam ser
declaradas por extenso na placa de identificação, estão as condições sob as
quais o gerador foi feito para funcionar, ou seja, as "condições usuais de
serviço". Se o gerador for adquirido para trabalhar em condições especiais, o
fato deve ser claramente indicado na especificação e pedido de compra do
mesmo. As condições usuais de serviço são: a) Meio refrigerante (na maioria
dos casos o meio ambiente) de temperatura não superior a 40ºC e isento de
elementos prejudiciais ao gerador; b) Localização à sombra; c) Altitude não
superior a 1000 m sobre o nível do mar. Os dados da plaqueta de identificação
de um gerador CA típico incluem o nome do fabricante, a série e o número do
tipo; rotação (rpm), número de pólos, freqüência da tensão de saída, número
de fases e tensão máxima fornecida; especificação da capacidade em
quilovolt.ampères e em quilowatts para um fator de potência específico e uma
tensão máxima de saída; corrente do campo e da armadura por fase; e
aumento máximo de temperatura nos enrolamentos da armadura e do campo.

Funcionamento

Usando voltímetros, a corrente de campo do novo gerador deve ser ajustada


para que sua terminal seja igual a tensão de linha do sistema

A sequência de fase do novo gerador deve ser comparada com a seqüência de


fase do sistema já em operação.

2.1. Uma maneira é conectar um pequeno motor de indução aos terminais de


cada um dos geradores.

Uma forma simples de verificar a seqüência de fase através das lâmpadas é


que quando estão em fase, não existe diferença de potencial nos terminais das
lâmpadas.
Existem aparelhos denominados de sincronoscó-pios cujo objetivo é verificar
a diferença de fase entre duas fases “a”. Isto acontece porque, como as
freqüências não são exatamente iguais o aparelho mostra uma deflexão no
indicador.
Ele não fornece nenhuma informação sobre a seqüência de fase.

Operação de geradores em paralelo com um sistema de potência grande


Quando um gerador é conectado em um sistema de potência, esse sistema é geralmente tão
grande que a operação do gerador não causará efeitos sobre o sistema.

Barra infinita é um grande sistema de potência que cuja tensão e freqüência não variam
independentemente de quanta potência está sendo suprida ou consumida pelo sistema.

Ligações
Antes de dois geradores serem ligados em paralelo é preciso que: A) as tensões dos geradores
sejam iguais; B) os ângulos de fase das tensões dos geradores sejam iguais; C) as freqüências
das tensões dos geradores sejam iguais; e D) a ordem de seqüência das fases nos pontos da
conexão seja a mesma. Quando forem atingidas estas condições, os dois geradores estarão
funcionando em sincronismo. A operação de se colocar os geradores em sincronismo chama-
se sincronização. Estas observações também são válidas para a conexão de geradores em
paralelo com a rede da concessionária. Ligando-se geradores em paralelo, a distribuição da
potência ativa depende do conjugado acionante (máquina primária), enquanto que a
distribuição da potência reativa depende da excitação do campo de cada gerador. As máquinas
acionantes mostram uma tendência de queda na rotação com o aumento da potência ativa
(carga). Isto é necessário para termos uma distribuição estável da potência ativa.

Diagramas

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