Cap3 - ME - Testes e Intervalos para Duas Populações

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Métodos Estatísticos

3 –Testes e Intervalos para Duas Populações

Professor Luciano Barboza da Silva


Problema Introdutório
• O tipo de disposição de mercadoria utilizado em
supermercados afeta as vendas dos produtos? Como gerente
regional de vendas da BLK Alimentos, você deseja
comparar os volumes de vendas de refrigerantes da marca
BLK sabor cola quando o produto é exposto em uma
localização normal da prateleira com o volume de vendas

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Problema Introdutório
quando o produto é exposto em posições especiais de
ponta de corredor. Para testar a eficácia da exposição
em pontas de corredor, você seleciona 20 filiais da
cadeia de supermercados da BLK que apresentam, todas
elas, volumes de vendas similares em todas as seções
das lojas. Depois disso, você designa aleatoriamente,
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Problema Introdutório
10 dentre as 20 filiais para a amostra 1 e 10 para a
amostra 2. Os gerentes das 10 filiais da amostra 1
posicionam o refrigerante da marca BLK em prateleiras
de localizações regulares, juntamente com outros tipos
de refrigerante. As 10 lojas na amostra 2 utilizam a
exposição em locais especiais em pontas de corredor,
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Problema Introdutório
destinados a promoção. Ao final de uma semana, são
registradas as vendas de refrigerantes da marca BLK.
Como você consegue determinar se as vendas de
refrigerantes da marca BLK com exposição de ponta de
corredor são as mesmas que as ocorridas quando o
refrigerante é exposto em uma prateleira de posição
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Problema Introdutório
regular? Como você seria capaz de decidir se a
variabilidade das vendas de refrigerante da marca BLK,
de loja para loja, é a mesma no que diz respeito aos dois
tipos de exposição do produto? Como você poderia
utilizar a resposta para essas perguntas de modo a
incrementar as vendas dos refrigerantes da marca BLK?
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Introdução
• Uma boa aplicação para Testes de Hipóteses é a
comparação de duas populações por meio da
observação de amostras retiradas de ambas;

• No caso da BLK Alimentos o gerente precisa,


primeiramente, comparar a média de vendas para duas
situações distintas.
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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
• Pressupostos:

– As duas populações são normalmente;

– Ambas as populações tenham variâncias iguais;

– As duas populações têm distribuições independentes;

• Retiramos uma amostra de cada população:

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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
• Pressupostos: Resumo de Parâmetros e Dados

População 1 População 2
Média Populacional μ1 μ2
Desvio Populacional σ σ
Tamanho da Amostra n1 n1
Média Amostral X1 X2
Desvio Amostral S1 S2

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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
• Procedimento:

– Determinação do Nível de Significância ();

– Determinação do Teste:

 H 0 : 1   2  0  H 0 : 1   2  0  H 0 : 1   2  0
  
1 : 1   2  0
H 1 : 1   2  0
H 1 : 1   2  0
H
  
Bicaudal UnicaudalSuperior UnicaudalInferior

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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
• Procedimento:

– Calcular a Estatística de Teste:

X1  X 2    2
    2
T n
S2  1
1 S1 n2 1 S 2

2 1 1 n1  n2  2
p
S p   
 n1 n2 

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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
• Procedimento:

– Calcular a Região Crítica:

RC : T  t 2 RC : T  t RC : T  t

    
Bicaudal UnicaudalSuperior UnicaudalInferior


P tn1  n2 2   t 2   
 
P tn1  n2 2   t  
2

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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
• Exemplo: Retornemos ao caso da BLK Alimentos.
Considere que de cada uma das populações (com
posicionamento Normal e em Ponta de Corredor)
tenhamos uma amostra de 10 observações, dadas
abaixo:

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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
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Normal (1) Ponta de Corredor (2)
22 34 52 62 30 52 71 76 54 67
40 64 84 56 59 83 66 90 77 84

Será que as vendas em Ponta de Estoque são iguais as


vendas em corredor normal? Utilizemos para responder
a essa questão um NS de 5%.

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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
• Temos:

– NS = 5%   = 0,05  /2 = 0,025

– Definição do Teste:

 H 0 : 1   2  0

1 : 1   2  0
H 
Bicaudal

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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
– Estatística de Teste:

X1  50,3 S12  350,81 X 2  72,0 S22  157,25

S 
2 n1  1S1
2
 n2  1S 2
2

10  1 350,81  10  1157,25
 254,03
n1  n2  2 10  10  2
p

X1  X 2 50,3  72
T   3,044
1 1 1 1
S   
2
254,03  
 10 10 
p
 n1 n2 
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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
– Região Crítica:

Pt10102   t0,025   0,025  t0,025  2,101

RC : T  2,101
 
Bicaudal

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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
• Conclusão: Como o módulo da estatística de teste |T|
3,044 > 2,101 = t/2, REJEITAMOS a Hipótese Nula
(H0) de que não haja diferença entre o volume médio de
vendas para refrigerantes em posição normal e em ponta
de corredor com NS = 5%.

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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
• Podemos abordar o mesmo problema utilizando o p-
valor.

• Sabemos:

– NS = 5%
 H 0 : 1   2  0
– Teste 
1 : 1   2  0
H 
Bicaudal
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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
– Estatística de Teste: T = -3,0443

– Assim:
 
p  valor  PT  3,0443  P t18  3,0443  2Pt18  3,0443

0,005  p  valor  0,01

Como p-valor menor que o NS


(0,05), REJEITA-SE H0 com NS
= 5%
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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
• Exemplo: Você e alguns amigos decidiram testar a
validade de um anúncio feito por uma pizzaria local,
que afirma entregar pizza nos dormitórios mais rápido
que uma cadeia nacional de pizzarias. Tanto a pizzaria
local quanto a da cadeia nacional estão localizadas do
outro lado da rua do campus da usa universidade. Você
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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
define a variável de interesse como o tempo de entrega,
em minutos, desde o tempo em que a pizza é
encomendada até o momento em que é entregue. Você
coleta os dados encomendando 10 pizzas da locar e 10
pizzas da cadeia de pizzarias, todas em diferentes
horários. Você organiza e armazena os dados. A tabela
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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
a seguir mostra os tempo correspondentes à entrega:

Local Cadeia Nacional


16,8 11,7 15,6 16,7 17,5 22,0 15,2 18,7 15,6 20,8
18,1 14,1 21,8 13,9 20,8 19,5 17,0 19,5 16,5 24,0

No nível de significância de 0,05, existem evidências de


que a média aritmética dos tempos de entrega
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da pizzaria local é menor que o tempo da cadeia
nacional de pizzarias?

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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
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• Resumo dos dados:

Local Nacional
Média Populacional μL μN
Desvio Populacional σ σ
Tamanho da Amostra nL nN
Média Amostral XL XN
Desvio Amostral SL SN

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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
• Temos:
X L  16,7 S L2  9,5822 X N  18,88 S N2  8,2151

S 
2 nL  1S 2
L  n N  1S 2
N

10  1 9,5822  10  1 8,2151
 8,8987
nL  nN  2 10  10  2
p

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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
• Procedimento de Teste:

– Nível de Significância: 5%

– Teste:
Note que: pede-se para verificar se há evidências
H 0 :  L   N  0 de que o tempo da local é melhor que o da rede. A

1 : L  N  0
H forma que temos de fazer isso é supor que a local
  tem tempo maior ou igual e achar evidências do
UnicaudalInferior
contrário.

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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
• Procedimento de Teste:

– Estatística de Teste:

XL  XN 16,7  18,88
T   1,6341
 1 1  1 1
S  
2
 8,8987  
p
 nL n N   10 10 

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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
• Procedimento de Teste:

– Região Crítica:
Pt10102   t0,05   0,05  t0,05  1,734

RC: 
 
T1,
734

UnicaudalInferior

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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
• Procedimento de Teste:

– Conclusão: Como a estatística do teste T = -1,6341 não é


menor que o limite da região crítica (t = -1,734), NÂO há
evidência amostral para rejeitar a hipótese nula (H0) de que o
tempo da pizzaria local é maior ou igual que o tempo da
cadeia nacional.

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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
• Pelo procedimento do p-valor temos:

– NS = 0,05

– Teste: H 0 :  L   N  0

1 : L  N  0
H  
Unicaudal Inferior

– Estatística de Teste: T = -1,6341

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Teste de Diferença entre Médias Aritméticas
de Duas Populações Independentes
• Pelo procedimento do p-valor temos:

– Temos:
p  valor  PT  1,6341  PT  1,6341  Pt18  1,6341

0,05  p  valor  0,10

Como p-valor é maio que o NS


(0,05), NÂO há evidências para
rejeitar H0 com NS = 5%
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Estimativa de Intervalo de Confiança para a
Diferença Entre Duas Médias Aritméticas
• Sob as mesmas condições da execução do Teste de
Diferença de Médias:

• Procedimento:
     
IC1   X 1  X 2   t 2 S p2    ; X 1  X 2   t 2 S p2    
1 1 1 1
  n1 n2   n1 n2  

 
P tn1  n2 2   t 2 
2
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Estimativa de Intervalo de Confiança para a
Diferença Entre Duas Médias Aritméticas
• Exemplo: Retornando ao exemplo da BLK Alimentos,
estime um Intervalo de Confiança para a diferença entre
as Médias Aritméticas do volume de vendas do
refrigerante tipo cola quando localizado normalmente e
quando localizado na ponta de prateleira. Utiliza 95%
de Nível de Confiança.
Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 34
Estimativa de Intervalo de Confiança para a
Diferença Entre Duas Médias Aritméticas
• Temos:
Normal (1) Ponta de Corredor (2)
22 34 52 62 30 52 71 76 54 67
40 64 84 56 59 83 66 90 77 84

X1  50,3 S12  350,81 X 2  72,0 S22  157,25


Pt10102   t0,025   0,025  t0,025  2,101

S 
2 n1  1S1
2
 n2  1S 2
2

10  1 350,81  10  1157,25
 254,03
n1  n2  2 10  10  2
p

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Estimativa de Intervalo de Confiança para a
Diferença Entre Duas Médias Aritméticas
• Assim:
 1 
2 1 1 2 1
IC1   X 1  X 2   t 2 S p    ; X 1  X 2   t 2 S p    
  n1 n2   n1 n2  
 
 1 1  1 1 
IC0,95  50,3  72,0  2,101 254,03   ; 50,3  72,0  2,101 254,03   
   10 10 
   10 10  

 14, 9756 14, 9756 

IC0,95   36,6756 ;  6,7244

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Estimativa de Intervalo de Confiança para a
Diferença Entre Duas Médias Aritméticas
• Conclusão: Note que o Intervalo Teórico é um gerador
de intervalos que têm probabilidade de 95% de chances
de conter a verdadeira diferença de médias. Sendo
assim cremos que o intervalo [-36,6756 ; -6,7244]
contém o verdadeiro valor da diferença (nossa
confiança é de 95%).
Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 37
Estimativa de Intervalo de Confiança para a
Diferença Entre Duas Médias Aritméticas
• Assim:

– O zero não está presente, o que implica que temos confiança que
a diferença existe (NC = 95%);

– Temos confiança de que a população 1 (posicionamento normal


nas prateleiras) tem uma média (em volume de vendas) menor
que a população 2 (mercadoria em ponta de prateleira)

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Teste de Diferença entre Proporções
• Procedimento:

– Determinação do Nível de Significância ();

– Determinação do Teste:

H 0 :  1   2  0 H 0 :  1   2  0 H 0 :  1   2  0
  
1 : 1   2  0
H 1 : 1   2  0
H 1 : 1   2  0
H
  
Bicaudal Unicaudal Superior Unicaudal Inferior

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Teste de Diferença entre Proporções
• Procedimento:

– Calcular a Estatística de Teste:

 p1  p2    1   2  X1  X 2
W p
n1  n2
1 1
p 1  p   
 n1 n2  p1 
X1
p2 
X2
n1 n2

Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 40


Teste de Diferença entre Proporções
• Procedimento:
p j  Proporção do item de interesse na Amostra j = 1,2
n j  Tamanho da Amostra j = 1,2
X j  Número de itens de interesse na Amostra j = 1,2

p j  Estimativa agrupada para a proporção dos itens de


interesse na população
 j  Proporção populacional do item de interesse na
população j = 1,2
Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 41
Teste de Diferença entre Proporções
• Procedimento:

– Calcular a Região Crítica:

RC : W  z 2 RC : W  z RC : W   z
    
Bicaudal UnicaudalSuperior UnicaudalInferior


PZ  z 2   PZ  z   
2

Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 42


Teste de Diferença entre Proporções
• Exemplo: Você é gerente do T. C. Resort Propoerties,
um grupo de hotéis cinco estrelas, localizados em duas
ilhas balneárias. Em uma das ilhas a T. C> Resort
possui dois hotéis, o Beachcomber e o Windsurfer. Você
definiu como objetivo estratégico da empresa melhorar
a taxa de retorno dos hóspedes nesses hotéis. No
Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 43
Teste de Diferença entre Proporções
questionário preenchido pelos hóspedes na hora em que
deixam o hotel uma pergunta era se ele retornaria.
Pergunta a essas e outra perguntas foram coletadas de
227 hóspedes no Beachcomber e 262 do Windsurfer. Os
resultados para a pergunta em questão indicam que 163
dos 227 do Beachcomber e 154 dentre os 262 do
Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 44
Teste de Diferença entre Proporções
Windsurfer responderam que SIM, voltariam ao hotel.
No Nível de Significância de 5%, existe evidências de
uma diferença significativa de satisfação dos hóspedes
(media com base na probabilidade de retorno do
hóspede) entre os dois hotéis?

Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 45


Teste de Diferença entre Proporções
• Temos:

– NS = 5%

– Teste
H 0 :  B   W  0

1 :  B  W  0
H  
Bicaudal

Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 46


Teste de Diferença entre Proporções
• Temos:

– Estatística de Teste:
X B 163 X W 154 X B  X W 163  154
pB    0,7181 pW    0,5878 p   0,6483
nB 227 nW 262 nB  nW 227  262

W
 pB  pW    B   W 

0,7181  0,5878  3,0094
 1 1   1 1 
p 1  p    0,64831  0,6483  
 nB nW   227 262 
Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 47
Teste de Diferença entre Proporções
• Temos:

– Região Crítica:

PZ  z0,025   0,025  z0,025  1,96

RC : Z  1,96
  
Bicaudal

Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 48


Teste de Diferença entre Proporções
• Conclusão: Como o módulo da estatística de teste |Z| =
3,0094 > 1,96 = z/2, REJEITAMOS a hipótese nula H0
(de que não há diferença entre a satisfação dos clientes
dos hotéis) com um NS = 5%

Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 49


Teste de Diferença entre Proporções
• Utilizando o valor-p temos:

– NS = 5%

– Teste: H 0 :  B   W  0

1 :  B  W  0
H  
Bicaudal

– Estatística de Teste: W = 3,0094

Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 50


Teste de Diferença entre Proporções
• Utilizando o valor-p temos:

p  valor  PW  3,0094  P Z  3,0094  2PZ  3,0094

p  valor  2  0,5  0,49869  0,0026

Como o p-valor =0,0026 < 0,05 =


NS, REJEITAMOS H0 com NS= 5%

Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 51


Teste de Diferença entre Proporções
• Exemplo: A tecnologia vem acarretando um
crescimento na quantidade de trabalhadores extremados,
com 60 ou mais horas de trabalho por semana. Um dos
motivos alegados pelos empregados sobre o porquê de
trabalharem tantas horas é o fato de amarem seu
trabalho por ele ser estimulados/desafiados/
Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 52
Teste de Diferença entre Proporções
proporcionar um fluxo acelerado de adrenalina.
Suponha que uma pesquisa realizada junto a 1564
workaholics tenha incluído 786 homens e 778 mulheres
e que 707 homens e 638 mulheres tenham declarado
amar seu trabalho (pelos mesmo motivos expostos
acima). No Nível de Significância de 5% você deseja
Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 53
Teste de Diferença entre Proporções
determinar a proporção de homens workaholic e que
amam seu trabalho é maior que a proporção de
mulheres?

Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 54


Teste de Diferença entre Proporções
• Temos:

– NS = 5%

– Teste
H 0 :  H   M  0

1 : H M  0
H   
UnicaudalSuperior

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Teste de Diferença entre Proporções
• Temos:

– Estatística de Teste:
X H 707 X M 638 X B  X W 707  638
pH    0,8995 pM    0,8201 p    0,8600
nH 786 nM 778 nB  nW 786  778

W
 pH  pM    H   M 

0,8995  0,8201  4,5247
 1 1   1 1 
p 1  p    0,86001  0,8600  
 nH nM   786 778 
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Teste de Diferença entre Proporções
• Temos:

– Região Crítica:

PZ  z0,05   0,05  z0,05  1,65

RC
  1
:W ,
65
UnicaudalSuperior

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Teste de Diferença entre Proporções
• Conclusão: Como a estatística de teste W = 4,5247 >
1,65 = z, REJEITAMOS a hipótese nula H0 (de que a
proporção de homens é menor ou igual à proporção de
mulheres) com um NS = 5%

Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 58


Teste de Diferença entre Proporções
• Utilizando o valor-p temos:

– NS = 5%

– Teste: H 0 :  H   M  0

1 : H M  0
H   
UnicaudalSuperior

– Estatística de Teste: W = 4,5247

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Teste de Diferença entre Proporções
• Utilizando o valor-p temos:

p  valor  PW  4,5247  PZ  4,5247

p  valor  0,5  0,5  0,0000

Como o p-valor =0,0000 < 0,05 =


NS, REJEITAMOS H0 com NS= 5%

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Estimativa de Intervalo de Confiança para a
Diferença Entre Proporções
• Sob as mesmas condições da execução do Teste de
Diferença de Proporções:

• Procedimento:
 p1 1  p1  p2 1  p2  p1 1  p1  p2 1  p2  
IC1    p1  p2   z 2  ;  p1  p2   z 2  
 n1 n2 n1 n2 

PZ  z 2  
2
Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 61
Estimativa de Intervalo de Confiança para a
Diferença Entre Proporções
• Exemplo: Retornando ao problema dos Hotéis,
podemos criar um Intervalo de Confiança, com Nível de
Confiança de 95% para a diferença entre as proporções
de hóspedes do Beachcomber e do Windsurfer.

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Estimativa de Intervalo de Confiança para a
Diferença Entre Proporções
• Temos: NC = 0,95   = 0,05  /2 = 0,025;
PZ  z0,025   0,025  z0,025  1,96

   
0 , 0837

 0,71811  0,7181 0,58781  0,5878 


0,7181  0,5878  1,96  ;
IC0,95   227 262 
 0,71811  0,7181 0,58781  0,5878 
0,7181  0,5878  1,96  
  227
 262 
 0 , 0837 

Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 63


Estimativa de Intervalo de Confiança para a
Diferença Entre Proporções
– Logo

IC0,95  0,1303  0,0837 ; 01303  0,0837

IC0,95  0,0466 ; 0,2140

Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 64


Estimativa de Intervalo de Confiança para a
Diferença Entre Proporções
• Conclusão: Pelo mecanismo de criação de Intervalos de
Confiança 95% dos intervalos gerados contêm o
verdadeiro valor da diferença entre as proporções dos
hotéis. Em particular cremos que a diferença entre a
proporção de Beachcomber e do Windsurfer está no
intervalo [0,0466; 0,2140] com 95% de confiança.
Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 65
Estimativa de Intervalo de Confiança para a
Diferença Entre Proporções
• Note que o zero não pertence ao intervalo, o que nos
leva a concluir que podemos descartar a hipótese de que
as proporções sejam iguais.

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Teste para Comparação de Variâncias
• Considere mais uma vez: duas populações Normais e
independentes;

• Podemos testar se ambas tem a mesma variância (teste


que pode garantir podermos usar o teste de comparação
de médias)

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Teste para Comparação de Variâncias
• Procedimento:

– Estabelecer o Nível de Significância ();

– Definir o Teste:

H 0 :  1   2 H 0 :  1   2
 
1 : 1   2
H 1 : 1   2
H
   
Bicaudal UnicaudalSuperior

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Teste para Comparação de Variâncias
• Procedimento:

– Calcular a Estatística do Teste:

S12 S 
População 1 será definida como aquela
F 2
2
1
S2 de maior Variância Amostral

Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 69


Teste para Comparação de Variâncias
• Procedimento:

– Calcular a Região Crítica do Teste:


RC : F  F 2 RC : F  F
   
Bicaudal UnicaudalSuperior


P Fn1 1, n2 1  F 2   
 
P Fn1 1, n2 1  F  
2
n j  Tamanho da Amostra j = 1,2

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Teste para Comparação de Variâncias
• Exemplo: Voltemos ao exemplo da BLK Alimentos.
Nosso problema é executar um teste de comparação de
médias entre o volume de vendas com o produto em
posição normal e em ponta de corredor. Para executar o
teste t temos que garantir que as variâncias são as
mesmas. Para verificar isso podemos executar um teste
Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 71
Teste para Comparação de Variâncias
de comparação de variâncias. Temos:
Normal (1) Ponta de Corredor (2)
22 34 52 62 30 52 71 76 54 67
40 64 84 56 59 83 66 90 77 84

S12  350,81 S22  157,25


como a amostra da posição normal tem maior variância
que a de ponta de corredor será chamada população 1.
Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 72
Teste para Comparação de Variâncias
• Procedimento:

– NS = 5%

– Definir o Teste:

H 0 :  1   2

1 : 1   2
H
 
Bicaudal

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Teste para Comparação de Variâncias
• Procedimento:

– Calcular a Estatística do Teste:


S12 350,81
F 2   2,2754
S 2 157,25
– Região Crítica
PF101,101  F0,025   0,025  F0,025  4,026

RC : F
  4,026

Bicaudal
Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 74
Teste para Comparação de Variâncias
• Conclusão: Como a estatística de Teste F = 2,2754 <
4,026 = F/2, NÂO há evidências para rejeitarmos H0
(de que as variâncias são idênticas) com NS de 5%.
Dessa forma poderemos aplicar o teste t de comparação
de médias

Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 75


Teste para Comparação de Variâncias
• Exemplo: Remessas de carne, produtos derivados da
carne e outros ingredientes são misturados para várias
linhas de abastecimento em uma fábrica de ração
enlatada para cães. Gerentes de operações suspeitam
que, embora a quantidade de carne abastecida por lata
seja geralmente estável, a variabilidade nas latas
Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 76
Teste para Comparação de Variâncias
abastecidas na linha de alimentos A é maior que a
variabilidade na linha de alimentos B. Os dados de uma
amostra de latas contendo 8 onças (1 onça = 28,350
gramas) se apresenta do seguinte modo:
Linha A Linha B
Média Aritmética 8,005 7,997
Desvio Padrão 0,012 0,005
Tamanho da Amostra 11 16
Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 77
Teste para Comparação de Variâncias
Ao nível de significância de 5%, existe evidências de
que a variância da linha A seja maior que a da B?
Suponha que a população das quantidades abastecidas
tenham distribuição normal.

Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 78


Teste para Comparação de Variâncias
• Procedimento:

– NS = 5%

– Definir o Teste:

H 0 :  1   2

1 : 1   2
H
 
Bicaudal

Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 79


Teste para Comparação de Variâncias
• Procedimento:

– Calcular a Estatística do Teste:


S12 350,81
F 2   2,2754
S 2 157,25
– Região Crítica
PF101,101  F0,025   0,025  F0,025  4,026

RC : F
  4,026

Bicaudal
Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 80
Teste para Comparação de Variâncias
• Conclusão: Como a estatística de Teste F = 2,2754 <
4,026 = F/2, NÂO há evidências para rejeitarmos H0
(de que as variâncias são idênticas) com NS de 5%.
Dessa forma poderemos aplicar o teste t de comparação
de médias

Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 81


Teste para Comparação de Variâncias
• Procedimento:

– NS = 5%

– Definir o Teste:

H 0 :  A   B

1 : A   B
H 
Bicaudal

Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 82


Teste para Comparação de Variâncias
• Procedimento:

– Calcular a Estatística do Teste:


S A2 0,012
2
F 2   5,76
S B 0,005 2

– Região Crítica
PF111,161  F0,05   0,05  F0,05  2,544

RC:
 F
2,
544

UnicaudalSuperior
Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 83
Teste para Comparação de Variâncias
• Conclusão: Como a estatística de Teste F = 5,74 < 2,544
= F, REJEITA-SE H0 (de que a variância de A seja
menor ou igual a variância de B) com NS de 5%.

Estatística 2 Prof. Luciano Barboza da Silva 84

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