Sebenta de Histologia - Rita Cavaco
Sebenta de Histologia - Rita Cavaco
Sebenta de Histologia - Rita Cavaco
HISTOLOGIA
Ficaste a
dormir em vez
de ires às
teóricas de
histologia?
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A vida é cor de rosa na FCM - Para a frente MEDICINA, é estudar com fervor !
ÍNDICE
TECIDO EPITTELIAL ........................................................................................... 3
ESPECIALIZAÇÕES DE MEMBRANA E EPITÉLIO GLANDULAR ....................... 13
TECIDO CONJUNTIVO ..................................................................................... 25
CARTILAGEM ................................................................................................... 36
TECIDO ÓSSEO ................................................................................................ 42
TECIDO MUSCULAR ......................................................................................... 52
APARELHO CIRCULATÓRIO ............................................................................ 60
CORAÇÃO E VASOS ......................................................................................... 71
HEMATOPOIESE............................................................................................... 86
SANGUE ........................................................................................................... 92
ÓRGÃOS DO SISTEMA LINFÁTICO: TIMO, GÂNGLIOS LINFÁTICOS E BAÇO 104
SISTEMA TEGUMENTAR ................................................................................ 123
SISTEMA RESPIRATÓRIO .............................................................................. 130
APARELHO URINÁRIO ................................................................................... 141
APARELHO URINÁRIO 2 – BEXIGA E VIAS URINÁRIAS .................................. 159
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO ....................................................... 175
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO I ............................................................. 196
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 2 ............................................................ 205
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS ........................................................................... 214
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TECIDO EPITTELIAL
Tecido Muscular:
Liso: associado aos órgãos, sistema involuntário;
Estriado esquelético voluntário (ex: língua, esfíncter anal)
Estriado cardíaco: funcionamento intermédio entre os dois tipos de tecido
muscular, tem que funcionar senão” a máquina para”
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Existem determinados órgãos que são ocos (ex: sistema digestivo, sistema
respiratório).
No tecido epitelial, a parte das células que está virada para o lúmen, é a parte
côncava (ex: o lúmen da pele é o lábio, o lúmen do intestino é onde vai ocorrer a
digestão).
As células epiteliais é que dão função ao órgão, que vão obedecer às ordens do
tecido conjuntivo (este está ligado às células epiteliais por determinadas
especializações de membrana) e agem em conjunto de forma a ser algo
uniforme, por exemplo:
O tecido muscular liso é para os movimentos peristálticos, associados ao
sistema nervoso involuntário de forma a que se possa fazer os
movimentos e exercer as suas funções.
Depois há a camada do tecido conjuntivo denso e a camada do mesotélio,
que cobre as cavidades que estão no abdómen.
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Funções Epiteliais:
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2 Tipos de Epitélios:
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO
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Estratificado NOTAS:
No caso do epitélio estratificado, a forma
Estratificado pavimentoso: da camada mais apical é a que dá o nome
• Zonas de extrema agressão. ao resto do epitélio.
• Podem ser mais ou menos
queratinizados, ou seja, as Num tecido estratificado, as células
ligações entre as células são cubóides que se encontram na parte basal
ricas em queratina (tipos normalmente são células indiferenciadas,
diferentes consoante o local que se diferenciam nas restantes células
onde se encontra) presentes.
Estratificados mais raros:
Estratificado cubóide: zonas de secreção. Ex. glândulas sudoríparas,
alguns ductos e glândulas mamárias
Estratificado colunar: glândulas salivares
Epitélio pseudo-estratificado:
Quando foi visto nas primeiras vezes parecia estratificado, mas não era,
o que acontecia era que os núcleos estavam simplesmente a diferentes
alturas e as células estavam todas assentes no tecido conjuntivo. (ex:
trato respiratório excepto os alvéolos)
Epitélio de transição:
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LÂMINA BASAL:
Na microscopia ótica:
Proteínas glicociladas têm açúcares
Para colocar em evidência utilizamos o PAS (afinidade com os açucares).
O acesso do epitélio aos nutrientes dá-se através da membrana basal,
constituída por colagénio tipo IV e glicoproteínas, daí a corar com PAS.
Na microscopia eletrónica:
Conseguiu-se observar que a
membrana plasmática é muito
eletrodensa, escura. Quando se
observou a lâmina basal, verificou-se
que não era tão eletrodensa.
Existe uma zona mais eletrodensa,
outra mais eletroducente e por baixo
até pode ter 3 camadas de proteínas,
umas mais eletroducentes junto à
membrana plasmática, uma mais
densa intermédia, sendo a mais
externa a mais lúcida
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CURIOSIDADE
Sobre Queratinas…
NOTAS:
Existem cortes transversais, longitudinais e oblíquos.
As células junto à membrana basal têm uma capacidade de renovação
muito boa, por ser uma zona de grande destruição.
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IMAGENS
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Laterais
Junções de Oclusão (tight junctions)
Junções de Adesão
Zonula de Adesão (belt desmossomes)
Mácula aderente (spot desmossomes)
Junções de Comunicação (gap junctions)
Baso-laterais
Hemidesmosomas
A- APICAIS
1. Cílios
Os cílios são prolongamentos dotados de mobilidade
Encontrados na superfície de alguns tipos de células epiteliais.
Eles medem de 5 a 10 µm de comprimento e 0,2 µm de diâmetro.
Os cílios são envolvidos pela membrana plasmática
Contêm dois microtúbulos centrais, cercados por nove pares de
microtúbulos periféricos. Os dois microtúbulos dos pares periféricos são
unidos entre si.
Os cílios estão inseridos em corpúsculos basais situados no ápice das
células, logo abaixo da membrana. A estrutura dos corpos basais é
análoga à dos centríolos.
A traqueia e a tuba uterina são revestidas por células epiteliais ciliadas.
Nesses epitélios, a atividade ciliar é importante para as defesas locais do
trato respiratório e para o transporte do ovócito fertilizado (ovo ou zigoto)
para a cavidade uterina.
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2. Microvilosidades
3. Estereocílios
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B- LATERAIS
NOTA:
Fecham completamente; não há espaço e impede a passagem de nutrientes
(o que faz com que o movimento de nutrientes seja de baixo para cima)
3. Gap junctions
C- BASO LATERAIS
1. Hemidesmossomas
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1- CADERINAS
2- SELECTINAS
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3- Cams
4- INTEGRINAS
EPITÉLIOS GLANDULARES
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Glândulas multicelulares:
• Secretam através dos ductos, os ductos abrem para a parte apical
dos epitélios – para o lúmen
• Exemplos: glândulas salivares, glândulas sudoríparas, glândulas
no trato feminino
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Tipo de secreção:
Com base no tipo de secreção, as glândulas exócrinas podem ser classificadas
como:
Glândulas mucosas, quando seu produto de secreção é rico em
glicoproteínas e água;
Glândulas serosas, com secreções enriquecidas com proteínas e água;
Glândulas mistas, as quais contêm células mucosas e serosas
A- ÁCINOS SEROSOS
B- OS TÚBULOS MUCOSOS
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TECIDO CONJUNTIVO
Fibroblasto Vs Fibrócito:
FIBROBLASTO
• É uma célula muito ativa metabolicamente;
• Núcleo grande, ovóide;
• Núcleo pouco electrodenso- o que faz sentido pois se esta célula é muito
ativa metabolicamente, o núcleo é pouco electrodenso pois tem a
cromatina “desespiralizada” (pouco condensada) para poder estar
funcional;
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FIBRÓCITO
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Macrófago
Mastócito
Plasmócito
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MATRIZ EXTRACELULAR
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COMPONENTE FIBRILHAR
Sistematizando:
Se for necessário várias dessas fibrilhas vão se juntar, formando uma fibra de
colagénio e se sor ainda necessário essas fibras vão-se agrupar formando um
feixe de colagénio.
Claro que esta organização está ajustada ao tamanho e à função, ou seja, numa
lâmina própria não vamos ter um feixe de colagénio, que tem grandes
proporções, mas sim apenas fibrilhas. Enquanto que no tendão de Aquiles do
calcanhar, não vamos ter só uma fibrilha nem só uma fibra, mas sim um feixe
forte de colagénio.
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O tipo III também é muito importante, estes formam também fibrilhas, mas
estas, ao invés de formar fibras e feixes longitudinais, não se vão encostar
lado a lado, mas sim criar redes, agrupando-se perpendicularmente uns
aos outros.
E essas redes não são possíveis de ver com algumas técnicas de imagem
mas são possíveis de marcar com prata ou com o PAS.
Estas redes são importantes em órgãos hematopoiéticos como o baço, o
fígado ou a medula óssea em que é preciso uma estrutura, mas uma
estrutura muito delicada, como se as células presentes nesses órgãos
estivessem a pairar/flutuar de forma a terem mobilidade e estarem
acumuladas sem estarem pressionadas umas contra as outras. Estas
redes permitem uma organização tridimensional e é quase como se não
estivessem lá.
Este não forma fibrilhas, mas forma sim umas moléculas pequenas muito
importantes que se vão encontrar na membrana basal, próximo do tecido
epitelial
É bom reter que a eficácia do tecido não depende só dos colagénios que formam
os complexos volumosos (fibras e feixes), esta também depende destes tipos de
colagénios (tipo VII, IX, XII e XIV) que formam complexos mais pequenos que
ligam os maiores, mantendo-os assim estáveis.
Queloides- O colagénio tipo III é substituído pelo colagénio tipo II, que é
mais agressivo e mais difícil de controlar, portanto este ao invés de parar
nos bordos do tecido continuava a crescer formando uns “altos”, ao nível
das cicatrizes. É mais comum na raça negra, mas também existe nas
outras raças.
Fibras Elásticas
Oxitalânicas
São formadas por microfibrilhas;
Existem ao nível do bolbo ocular, da derme, das cordas vocais;
Vão também fazer a ligação entre as várias fibras elásticas
Praticamente não tem elastina;
Quando se juntam várias microfibrilhas com elastina (material amorfo que
dá elasticidade) forma-se as elauninicas (várias oxitalânicas + elastina =
elauninicas).
Elauninicas
Têm maior diâmetro (faz sentido já que resulta da acumulação das
oxitalânicas com mais elastina)
Tem mais elasticidade, porque têm mais elastina
Ainda são finas, podendo aparecer em órgãos onde esta característica é
necessária, por exemplo nas cordas vocais. E são estas fibras que
permitem a flutuação das cordas vocais.
Se juntarem várias elauninicas com ainda mais elastina formam as
elásticas (várias elauninicas + elastina = elásticas).
Elásticas
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Parte clínica
Porquê? Porque têm uma carga negativa que atrai uma nuvem de catiões,
principalmente de sódio e o sódio é um ião osmoticamente muito ativo então vai
atrair água e forma como que um gel. Os glucosaminoglicanos são muito
importantes no geral no nosso organismo e também durante o desenvolvimento
embrionário pois são os grandes lubrificantes biológicos do nosso organismo
devido a esta característica e, portanto, quando surgem deficiências a este nível
pode levar a vários problemas embriológicos graves e não só.
Quando os glucosaminoglicanos se associam a componentes proteicos formam
o proteoglicanos, sendo que estes podem ser de 2 tipos:
Os grandes proteoglicanos
Os pequenos proteoglicanos, que têm funções diferentes (descritas na
pág.8 deste doc.).
COMPONENTE MICROFIBRILHAR
Existem 2 compartimentos:
A área pericelular, que se encontra à volta das
células e com as quais estas têm uma relação muito
próxima.
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Integrinas
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Membrana pelúcida:
Vai envolver o Ovócito e vai ter uma importância muito grande logo a
seguir à fecundação e no início do desenvolvimento embrionário.
nstituinte da matriz extracelular (que
engloba os proteoglicanos, a laminina,
DEGRADAÇÃO DAosMATRIZ EXTRACELULAR
A degradação
glucosaminoglicanos, da matriz
o colagénio tipo IVextracelular ocorre normalmente durante o
desenvolvimento, o crescimento e a reparação dos tecidos.
e a fibronectina)
No entanto, pode observar-se a degradação excessiva da matriz
extracelular em certas patologias, como a artrite reumatoide e
determinadas doenças da pele.
A matriz extracelular é degradada por metaloproteinases da matriz:
• Colagenases–degradam os colagénios de tipo I, II, III e V.
• Estromelisinas–degradam o colagénio de tipo IV e a elastina da
membrana basal.
• Gelatinases–também degradam colagénio de tipo I.
• Metaloproteinases de matriz de membrana–são produzidas por
células tumorais.
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CARTILAGEM
CARTILAGEM EM GERAL
NOTA:
Os condroblastos produzem e depositam:
Fibrilas de colagénio do tipo II
Componentes da substância fundamental (ácido hialurônico e GAGs
sulfatados, principalmente condroitino-sulfato e queratan-sulfato)
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A cartilagem é formada
por células e matriz
extracelular envolvidas
pelo pericôndrio. O
pericôndrio é formado por
uma camada de células
indiferenciadas que
podem diferenciar-se em
condroblastos.
O pericôndrio encontra-se
entre o tecido epitelial e a
cartilagem hialina, para
desta forma nutrir estes
dois tecidos.
O pericôndrio é tecido
conjuntivo denso
modelado.
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CARTILAGEM HIALINA
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CARTILAGEM ELÁSTICA
Ela é encontrada em
Orelha externa
Epiglote
Tuba auditiva.
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FIBRO CARTILAGEM
NOTA:
A fibrocartilagem é considerada um tecido intermediário entre a cartilagem
hialina e o tecido conjuntivo denso.
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TECIDO ÓSSEO
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1- CÉLULAS OSTEOPROGENITORAS
2- OSTEOBLASTOS
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3- LINING CELLS
4- OSTEÓCITOS
5- OSTEOCLASTOS
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MATRIZ ÓSSEA
É formada por:
Componentes orgânicos (35%) - contém fibras de colagénio do tipo I
(90%); proteoglicanos, ricos em condroitino-sulfalo, queratan-sulfato e
ácido hialurônico; e proteínas não colagénias.
Inorgânicos (65%) - é representado, predominantemente, por depósitos
de fosfato de cálcio na forma de hidroxiapatita.
NOTA:
A associação de hidroxiapatita a fibras colagénias é responsável pela rigidez e
resistência do tecido ósseo. Após a remoção do cálcio, os ossos mantêm sua
forma intacta, porém tornam-se tão flexíveis quanto os tendões.
PERIÓSTEO E ENDÓSTEO
As superfícies internas e externas dos ossos são recobertas por células
osteogênicas e tecido conjuntivo, que constituem o endósteo e o periósteo,
respetivamente.
Periósteo A camada mais superficial do periósteo contém principalmente
fibras colagénias e fibroblastos – fibras de Sharpey são feixes de fibras
colagénias do periósteo que penetram o tecido ósseo e prendem firmemente o
periósteo ao osso.
Endósteo É formado por células osteoprogenitoras e fibras reticulares,
revestindo as paredes do tecido ósseo esponjoso e envolvendo a medula óssea,
bem como os canais de Havers.
SISTEMAS DE HAVERS OU ÓSTEONS
O tecido ósseo compacto maduro é um tecido ósseo lamelar, ou seja, é
formado por lamelas constituídas por matriz óssea, na qual é possível
identificar lacunas com osteócitos, sendo que as lacunas comunicam
entre si por canalículos ramificados. O tecido ósseo lamelar apresenta
quatro padrões distintos:
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1. OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
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2. OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL
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TECIDO MUSCULAR
Todos os três tipos são compostos por células alongadas denominadas células
musculares, miofibras ou fibras musculares, especializadas para a contração.
Nesses três tipos de músculo, a energia proveniente da hidrólise do trifosfato de
adenosina (ATP) é transformada em energia mecânica.
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NOTA:
Retículo endoplasmático liso nas células musculares chama-se retículo
sarcoplasmático.
Constituição do sarcómero:
NOTA:
• O nome das bandas depende do comportamento da luz quando atravessa
o tecido muscular.
• É a sobreposição dos 2 filamentos que atribui o aspeto estriado
transversalmente ao músculo.
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Contração Muscular:
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TÚBULOS T
Esse sistema é constituído por uma rede de invaginações tubulares da membrana
plasmática (sarcolema) da fibra muscular, cujos ramos irão envolver as junções das
bandas A e I de cada sarcómero.
Em cada lado de cada túbulo T existe uma expansão ou cisterna terminal do retículo
sarcoplasmático. Este complexo, formado por um túbulo T e duas expansões do retículo
sarcoplasmático, é conhecido como tríade. Na tríade, a despolarização dos túbulos T,
derivados do sarcolema, é transmitida ao retículo sarcoplasmático.
RESUMINDO…
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NOTA:
A língua possui epitélio estratificado pavimentoso
MÚSCULO LISO
Características:
NOTA:
A bexiga possui epitélio transacional, pois para poder armazenar a urina a
bexiga tem de ter capacidade de extensão.
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Contração Muscular:
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Características:
RESUMINDO
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APARELHO CIRCULATÓRIO
1. ENDOTÉLIO
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2. MÚSCULO LISO
3. TECIDO CONJUNTIVO
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VASOS SANGUÍNEOS
Os vasos são órgãos tubulares com o lúmen bem definido, sendo que
tanto o lúmen como as várias camadas que compõem os vasos vão
diminuindo de tamanho, até termos capilares.
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HISTOLÓGICAMENTE:
Quando se faz a preparação
histológica e a desidratação
dos tecidos, o sistema
valvular e o lúmen
(normalmente) vai colapsar.
O sangue geralmente passa
mais devagar nas veias do
que nas artérias por isso,
muitas vezes podemos
observar mais glóbulos
vermelhos dentro das veias,
fazendo assim a distinção
entre as duas.
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
Quando o sangue volta ao coração, volta pelas vénulas que vão aumentando de
calibre, originado as veias alcançam o coração.
Circulação pulmonar:
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A- ENDOCÁRDIO
B- MIOCÁRDIO
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Músculo cardíaco
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DISCOS INTERCALARES
Nos discos intercalares encontram-se três especializações juncionais
principais:
Zonas de adesão Os filamentos de actina dos sarcómeros formam as
zonas de adesão nas extremidades das células para que funcionem
simultaneamente.
Ao mesmo tempo são ligadas por desmossomas, que são regiões
transversais dos discos intercalares. Estes são pontos de ancoragem dos
filamentos intermédios. Os desmossomos unem as célulasatividade
contrátil
Na parte longitudinal das células, estas também são ligadas entre si por
gap junctions: permitem passagem de (pequenas) substâncias entre as
células e permitem a passagem da corrente elétrica.
Embora identificarmos
histologicamente os discos
intercalares como linhas
transversais (ao corte
longitudinal), diz-se que os
discos intercalares também
são as gap junctions. Tudo isto,
apesar de serem coisas
independentes, permitem que o
coração funcione como um
sincício funcional.
C- EPICÁRDIO
Células mesoteliais
São células pavimentosas que secretam
um fluido ao nível da cavidade
pericardial que impede que haja fricção
devido aos batimentos cardíacos.
Existindo doenças associadas há perda
deste fluido.
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NOTA:
CARDIÓCITOS
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FIBRAS DE PURKINJE
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CORAÇÃO E VASOS
(Capítulo feito por Inês Cordeiro)
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Artérias: Veias:
Túnica média + espessa Lúmen acaba por colapsar devido
> Quantidade de músculo liso e ao sistema de válvulas;
fibras elásticas; Possuem válvulas – Especializações
Lúmen + pequeno; da túnica íntima que impedem que o
Túnica adventícia + difícil de ver, sangue desça;
pois é < em relação às veias; Túnica adventícia >.
+ Flexíveis.
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SM – Fibras musculares.
E – Lamelas de elastina.
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ENDOTÉLIO
Estrutura comum a todos os vasos;
Epitélio simples pavimentoso - células com todos os organelos;
Membrana basal bem diferenciada;
Pode ter pericitos: células com propriedades contráteis que regulam o fluxo
sanguíneo e podem diferenciar-se em células endoteliais ou musculares lisas.
Nos capilares, a quantidade de sangue que passa é muito pequena e, por isso,
é necessário um mecanismo de regulação do fluxo sanguíneo, que é feito
através de válvulas (esfíncteres) e de pericitos, passando “apenas uma célula
(glóbulos vermelhos) de cada vez” dentro dos órgãos;
As células endoteliais têm muitas funções, mantendo a função dos vasos (é no
endotélio que estão os recetores para as determinadas funções dos vasos):
1. Manutenção da permeabilidade seletiva entre o plasma sanguíneo e o
tecido intersticial (líquido intersticial) – Permite os mecanismos de
difusão simples (passagem de O2 e de CO2), transporte ativo (glucose,
aminoácidos, etc.), pinocitose e endocitose mediada por recetores;
2. Manutenção da barreira não-trombogénica – Impede a formação de
coágulos, visto que secreta agentes anticoagulantes, antitrombóticos e
moléculas ativadoras do plasminogénio (degrada coágulos de fibrina)
(CURIOSIDADE: Quando há uma trombose, inicia-se normalmente nos
capilares);
3. Modulação do fluxo sanguíneo e resistência vascular – Secreção de
vasoconstritores e vasodilatadores (ex: NO, produzido pela NO sintase
no endotélio). Associado às funções renais: excreção e manutenção dos
eletrólitos (Na), balanço de água e conversão da angiotensina (também
regulada pelo ). Tudo isto está regulado com a função endócrina;
4. Regulação do crescimento celular – Secreção de fatores de
crescimento;
5. Regulação da resposta imunitária e inflamação – É através dos capilares
que passam as células do sistema imunitário, pois tem apenas um
epitélio simples pavimentoso, que é a zona mais fácil de atravessar, mas
também passam pelas vénulas. Há um controlo de interação entre os
leucócitos e o endotélio;
6. Manutenção da matriz extracelular – São sintetizadas proteínas que
pertencem à lâmina basal e ao glicocálice. Essencialmente produzem as
integrinas que fazem parte dos hemidesmossomas, o colagénio do tipo
IV, a laminina e os proteoglicanos – formam todos um complexo que faz
com que as células do endotélio possam comunicar com a membrana
basal;
7. Metabolismo lipídico – Oxidação de lipoproteínas, estando envolvidas
neste processo as moléculas LDL.
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Artérias
Elásticas – São as maiores, com a função de conduzir o sangue (ex: artérias
aorta e pulmonar);
Musculares – Têm como função distribuir o sangue;
Arteríolas – Conferem resistência à passagem do sangue.
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Artéria
Veia
- Fibras de elastina
coradas a preto com
Verhoeff’s.
- Células do músculo liso
coradas a rosa.
Grande quantidade de
fibras de elastina e de
células do músculo liso
na túnica média!!!
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Artérias Musculares
Artérias com menor calibre, menor lúmen e, consequentemente, com menor
túnica média do que as artérias elásticas.
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Arteríolas
Já estão a entrar dentro dos órgãos, já começam a criar ramificações para
dentro dos mesmos.
São vasos que conferem resistência exatamente por isso, pois não pode haver
uma invasão massiva de sangue nos órgãos, este tem de ser controlado de
forma a que possa haver a passagem dos nutrientes e a absorção de CO2 e
dos restos metabólicos dos tecidos.
Atuam como um esfíncter natural da pressão sanguínea, de forma a que,
quando se chega aos capilares, a passagem do sangue é feita de glóbulo
vermelho a glóbulo vermelho.
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Capilares
Deu-se a ramificação total.
Envolvem os órgãos todos, de forma a que haja a passagem de O2 para dentro
dos órgãos e a absorção de CO2 e lixos metabólicos para dentro do sangue.
As arteríolas terminais atuam como esfíncteres pré-capilares, controlando a
entrada de sangue nos capilares.
Os capilares têm diferentes estruturas em função da atividade metabólica do
órgão.
A sua organização depende da continuidade das células endoteliais com a
lâmina própria.
Só têm túnica íntima.
Podem ter pericitos (células com capacidade contrátil).
O citoplasma endotelial destes vasos tem muitas mitocôndrias e todos os
outros organelos (devido a todas as funções que o epitélio vai ter – descritas
na página 4).
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Pericitos
Derivam da túnica
íntima dos vasos
Sistema Venoso
- É um sistema de baixa pressão, pois vai contra a gravidade Sistema de
válvulas (sistema valvular) para impedir o retorno do sangue.
- A força que ajuda o sangue a subir é gerada pela contração do músculo liso
associado às veias e do músculo esquelético que temos nos membros inferiores
e dos outros órgãos. (As pessoas com mobilidade reduzida têm muita dificuldade
em fazer a circulação venosa, pois o músculo esquelético dos membros
inferiores não estão a funcionar bem e, consequentemente, o sangue não tem a
força necessária para voltar ao ).
- Os vasos vão ganhando túnica média à medida que vamos subindo (transição
gradual).
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Vénulas Pós-capilares
Como o sangue venoso passa mais lentamente, muitas vezes, quando se
fazem preparações histológicas, é possível observar eritrócitos nas veias.
São semelhantes aos capilares.
Têm mais pericitos.
O seu lúmen é maior do que o dos capilares.
É onde se dá a ação de vasoativos como a histamina, ou seja, as reações
imunológicas.
Nos órgãos linfoides (nódulos linfáticos e baço), o epitélio não é simples
pavimentoso, mas sim cúbico, devido à passagem de moléculas do sistema
imunitário.
A: Arteríola.
V: Vénula pós-capilar
(como se pode
observar, tem um
lúmen >>>)
Veias Coletoras
São maiores do que as vénulas pós-capilares, possuindo um lúmen maior.
Têm uma túnica íntima com muitos pericitos.
Têm algumas células do músculo liso (muito poucas).
Já começa a ter vasa vasorum (arteríolas à volta).
A: Arteríolas.
V: Veias coletoras
(podemos ver que
são muito >>> e que
possuem muitos
pericitos).
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Vénulas Musculares
E: Com uma túnica íntima muito fina.
M: A túnica média tem duas a 3 camadas de tecido muscular liso.
Ad: A túnica adventícia é extremamente visível.
Válvulas
Dobras da
t. íntima
projetadas
para
dentro do
lúmen.
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NOTAS:
Normalmente, para uma artéria existem sempre duas veias, mas podemos não
conseguir observar isto devido aos cortes histológicos.
Também podemos encontrar glóbulos vermelhos nas artérias.
ISTO NÃO É MATEMÁTICA!!!
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HEMATOPOIESE
O gráfico representa os
diferentes períodos
mencionados:
• No período embrionário
tem-se o saco vitelino como
principal órgão
hematopoiético
• No período fetal, o saco
vitelino é substituído pelo
fígado e pelo baço
• No pós-natal e resto da vida
passa a ser a medula óssea
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Nas aulas práticas não serão vistos esfregaços medulares pois é preciso muita
experiência para identificar as células. No entanto, conseguem-se identificar
algumas células como:
• Megacariócitos (células grandes que vão originar as plaquetas, e têm
núcleos bastante grandes);
• Os espaços brancos são os sinusóides
• Já as células de uma determinada linhagem estão dispostas em ilhotas
(na figura estão células da linhagem eritroblástica, donde resultarão,
portanto, eritrócitos).
Todas as células que são formadas derivam de uma única célula hematopoiética,
patente na figura que mostra uma árvore genealógica das células sanguíneas.
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SANGUE
Funções do sangue:
TRANSPORTE
nutrientes; gases;reguladores bioquímicos (hormonas); enzimas
MANUTENÇÃO
equilíbrio hídrico e electrolítico; pH; termorregulação
PROTEÇÃO
contra infeções; perda de líquidos e células
em caso de lesão vascular (hemóstase)
EXCREÇÃO
produtos resultantes do catabolismo celular; toxinas
PLASMA
O plasma é o componente líquido do sangue.
O plasma contém sais e postos orgânicos (incluindo aminoácidos,
lipídios, vitaminas, proteínas e hormonas).
Na ausência de anticoagulantes, os elementos celulares do sangue, junto
com as proteínas plasmáticas (principalmente o fibrinogénio), formam um
coágulo no tubo de teste.
A porção líquida é chamada soro, a qual é, essencialmente, plasma sem
fibrinogênio.
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Hemácias (eritrócitos)
As hemácias, também chamadas eritrócitos, são células anucleadas com
formato bicôncavo.
As hemácias não possuem organelos
São compostas apenas por uma membrana plasmática, o seu
citoesqueleto subjacente, hemoglobina e enzimas glicolíticas.
As hemácias circulam por 120 dias.
As hemácias senescentes são removidas por fagocitose ou são
destruídas por hemólise no baço.
As hemácias são substituídas na circulação pelos reticulócitos, os quais
completam a síntese e maturação da sua hemoglobina 1 a 2 dias após
entrarem na circulação.
Os reticulócitos representam 1% a 2% das hemácias circulantes. As
hemácias transportam oxigênio e dióxido de carbono e estão restritas ao
sistema circulatório.
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Leucócitos
Granulócitos
Estas células fagocíticas possuem um núcleo multilobulado.
Sua sobrevida média varia com o tipo celular.
Neutrófilos
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Eosinófilos
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Basófilos
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AGRANULÓCITOS
Linfócitos
Os linfócitos são células grandes (3% dos linfócitos) ou pequenas (97%
dos linfócitos).
Em ambos os casos, o núcleo é redondo e pode ser levemente endentado.
O citoplasma é basófilo, frequentemente aparecendo como uma delgada
borda em torno do núcleo. Alguns grânulos primários podem estar
presentes.
Os linfócitos podem viver poucos dias ou até vários anos.
Os linfócitos se dividem em duas categorias:
• Os linfócitos B (também chamados de células B) são produzidos e
amadurecem na medula óssea. O Linfócito B naive é ativado, por
contacto com o antigénio, divide-se rapidamente e as novas células
diferenciam-se em plasmócitos - células produtoras de anticorpos e
células B de memória
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Monócitos
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Plaquetas
As plaquetas são pequenos fragmentos citoplasmáticos derivados dos
megacariócitos sob o controle da trombopoietina, uma glicoproteína com
35 a 70 kDa produzida no rim e no fígado.
Os megacariócitos desenvolvem projeções citoplasmáticas que se
tornam pró-plaquetas, que, então, se fragmentam em plaquetas.
Este processo de diferenciação leva 10 a 12 dias.
As plaquetas ligam e degradam a trombopoietina, um mecanismo que
regula a produção plaquetária.
A membrana plasmática de uma plaqueta invagina-se para formar um
sistema de canais citoplasmáticos, chamado sistema canalicular aberto.
A região central da plaqueta, o granulómero, contém mitocôndrias,
retículo endoplasmático granular, o complexo de Golgi e grânulos.
A periferia da plaqueta, o hialómero, contém microtúbulos e
microfilamentos que regulam o formato e o movimento da plaqueta
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HOMEOSTASE
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Existem dois grandes grupos de linfócitos – B e T. Eles podem ser naive (nunca
terem contactado com o antigénio, desenvolvem uma resposta mais lenta
porque é o primeiro contacto) ou de memória (já fazem parte de uma 2ª geração
que leva a que a resposta seja mais rápida e se dividam mais depressa).
Linfócitos B
Tem um
Produzem
anticorpo
anticorpos
na sua
– Ig – sob a Vão sair
superfície
forma para o
que Participa
solúvel, organismo Eliminar
funciona Diferencia- num
Linfócito iguais aos e "marcar" corpo
como se em conjunto de
ativado recetores os estranho!!!
recetor que plasmócitos respostas
da antigénios/ ☺
vai do SI
membrana corpos
reconhecer
que estranhos
o seu
reconheceu
antigénio
o antigénio
específico
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Linfócitos T
MHC classe 1 – todas as células nucleadas (ou seja, as hemácias não têm)
têm este complexo e funciona como o BI das células em que os seus
recetores apresentam um antigénio da própria célula.
Dividem-se em 3 grupos:
T citotóxicos (CD8)
Têm a capacidade de matar efetivamente uma célula “aberrante” através
da indução da apoptose
T reguladores
Menor quantidade no organismo
Controlam a resposta imunitária (ex. inflamação) no final da reação para
podermos voltar ao estado basal
Promove tolerância a determinados antigénios, como os do próprio
NK (Natural Killer)
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PRODUÇÃO DE LINFÓCITOS
TIMO
Cápsula (tecido
conjuntivo denso)
que se projeta para
anterior
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Entre o córtex e a medula, houve uma série de linfócitos que foram selecionados
e morreram por apoptose porque eram “mal-educados” o que torna a zona da
medula muito menos povoada.
CÓRTEX TIMO
A zona cortical cora-se mais fortemente pela hematoxilina, por ter maior
concentração de linfócitos
Cápsula
Estroma (parênquima do órgão) – tem células reticulares epiteliais
corticais (em amarelo na imagem abaixo)
• Epiteliais – têm de estar a tocar uma nas outras (aspeto estrelado)
mas enquanto que na periferia estão justapostas – formam uma
barreira – no meio tocam, mas não estão juntas – forma uma rede
para alojar os linfócitos
• Vão mostrar aos linfócitos, no processo de seleção positiva
(explicado abaixo), os MHC que eles têm de ser capazes de detetar
como seus e não como estranhos.
• As células reticulares epiteliais têm núcleos grandes, cromatina
fina e citoplasma com numerosos prolongamentos que se ligam
aos das células adjacentes, por desmossomoas.
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MEDULA DO TIMO
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MATURAÇÃO
Mitoses na periferia do córtex
Rearranjos dos genes do TCR (Recetor na superfície
das células T) para adquirir o seu recetor específico
– imensa variedade de linfócitos específicos
Aquisição de CD3 (marcador de todos os linfócitos T
associado ao TCR, independentemente do tipo)
Células duplas positivas – aquisição de CD4 e CD8
simultaneamente
Só mais tarde, na medula do Timo, é que eliminam um
dos recetores
Barreira Hemato-tímica!
• Impede a passagem dos conteúdos do sangue
para o órgão
• Os vasos sanguíneos têm endotélio, depois
membrana basal e logo a seguir têm células
reticulares epiteliais corticais que têm a sua
própria membrana basal – forma uma “faixa”
que impede que antigénios que circulem no
sangue passem para dentro do timo e
“baralhem” isto tudo e os linfócitos que ainda
não são capazes de distinguir o que é “bom”
ou “mau” fiquem confusos.
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GÂNGLIOS LINFÁTICOS
2 Partes:
Parte convexa Chegam os vasos linfáticos aferentes com a linfa que
depois vai viajar dentro dos órgãos em seios (partes brancas)
Parte côncava Sai uma veia e um vaso linfático eferente, esta parte
chama-se hilo.
Constituído por 3 regiões:
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2- Paracórtex/ paracortical
3- Medula
Plasmócitos vão secretar imunoglobulinas
Linfócitos vão sair pelos vasos sanguíneos e vão até ao local da infeção
para combater o antigénio
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HISTOLOGIA:
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BAÇO
Divide-se em:
Polpa branca
• Não é branca, mas é por vezes arroxeada
• Compartimentos linfoides organizados, com zonas ricas em
linfócitos b – folículos e zona marginal – e zonas ricas em linfócitos
t – bainha linfoide periarterial
• Zonas concêntrica
Polpa vermelha
• Cordões esplénicos e capilares sinusoides
• Rica em sangue
• Está à volta da polpa branca
• É um filtro que remove hemácias velhas danificadas e
microrganismos da circulação sanguínea.
• É também um local de armazenamento de hemácias.
• As bactérias podem ser reconhecidas pelos macrófagos da
polpa vermelha e removidas diretamente ou após serem
cobertas com proteínas do complemento (produzidas no fígado)
e imunoglobulinas (produzidas na polpa branca).
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RESUMINDO:
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SISTEMA TEGUMENTAR
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A superfície da
As impressões
pele da palma
nas cristas
das mãos e As cristas e
Cada crista formam os
plantas dos pés, papilas são
epidérmica padrões das
e dos dedos das permanentes,
corresponde a impressões
mãos e dos pés, têm um padrão
uma papila digitais,
possui estreitas constante, e são
dérmica frequentemente
cristas únicas para
subjacente. usados na
epidérmicas cada indivíduo.
identificação
separadas por
forense.
sulcos
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EPIDERME
O epitélio estratificado pavimentoso queratinizado da epiderme é constituído
por quatro tipos celulares diferentes:
1. O tipo celular predominante é o QUERATINÓCITO, assim chamado
porque seu principal produto é a queratina, uma proteína que forma
filamentos intermediários. Aqui a melanina forma um “chapéu” sobre os
núcleos onde a melanina se concentra.
2. Melanócitos - células derivadas da crista neural, responsáveis pela
produção de melanina. Estão na camada basal, têm um citoplasma mais
claro que os queratinócitos. Na pele negra os queratinócitos têm muito
mais melanina do que na pele clara
3. Células de Langerhans - células dendríticas derivadas de precursores da
medula óssea, que atuam como células apresentadoras de antigénios,
interagindo com as células T.
4. Células de Merkel - células derivadas da crista neural envolvidas na
sensação do tato. Apresentam núcleo lobado, grânulos secretores de
núcleo denso e podem, ainda, conter melanossomas.
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CAMADA CÓRNEA
CAMADA GRANULOSA
Funções de revestimento e proteção das
células desta camada, que são eosinófilas, Contêm numerosos grânulos basófilos,
não possuem núcleo nem organelos, com proteínas percursoras de filagrina,
sendo quase inteiramente preenchidas a qual agrega e fixa os filamentos de
por filamentos de queratina queratina da camada córnea.
CAMADA BASAL
CAMADA ESPINHOSA
A camada basal apresenta células que
se alojam sobre a lâmina basal.
Os queratinócitos desta camada são
Esta camada contém células
maiores que os da camada basal e
indiferenciadas,a partir das quais novos
apresentam processos citoplasmáticos
queratinócitosse originam.
espinhosos
As células basais ligam-se entre si
Estes processos ligam-se a células
através de desmossomas e ligam-se
adjacentes através de desmossomas
à lâmina basal por hemidesmossomas
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DERME
A união da derme à epiderme é conseguida através de uma interface onde se
observam protusões de tecido conjuntivo, as papilas dérmicas, que se projetam
na epiderme.
As papilas são completadas por protusões epidérmicas semelhantes da
epiderme sobre a derme, as cristas epidérmicas.
A união entre a epiderme e a derme é também fortalecida pela presença de
hemidesmossomas entre a camada basal da epiderme e a lâmina basal.
Camadas da derme
Camada papilar – tecido conjuntivo laxo (fibroblastos, fibras de colagénio
e fibras elásticas); contém discos de Merkel e corpúsculos de Meissner
(terminações sensoriais nervosas), vasos sanguíneos - plexo subpapilar
e plexo cutâneo (entre as duas camadas), linfáticos e glândulas. É
relativamente fina e é nesta camada que se localizam as papilas
dérmicas.
NOTA:
Corpúsculos de Paccini- estão muito profundos na pele. Detetam a pressão.
Corpúsculos de Meissner –são responsáveis pela sensibilidade ao toque leve
da pele sem pêlos (ex: lábios e faces volares –palmas das mãos e plantas dos
pés), localizando-se nas papilas dérmicas.
Corpúsculos de Ruffini –são sensíveis à distorção e tensão da pele. O elemento
neuronal consiste numa única fibra mielinizada que penetra na cápsula,
perdendo a bainha de mielina.
HIPODERME
Constitui uma camada de tecido adiposo de espessura variável e tecido
conjuntivo laxo.
Tem funções de armazenamento de energia e de isolamento térmico.
Esta camada e o tecido conjuntivo laxo a ela associado constituem o
tecido celular subcutâneo.
Células individuais e pequenos feixes de células musculares lisas
originadas nesta zona formam os músculos eretores dos pêlos, uma vez
que a sua contração é responsável pela pilo-ereção e enrugamento da
pele (por exemplo em resposta a baixas temperaturas).
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ANEXOS DA PELE
PÊLO
FOLÍCULO PILOSO
GLÂNDULAS SEBÁCEAS
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GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
Tubulares
2 tipos:
Écrinas que são do tipo merócrinas (mais escuras)
Apócrinas
Glândulas Apócrinas:
Axila, região genital, períneo, aréolas mamárias
Funcionais após a puberdade;
Maior dimensão e localizam-se na hipoderme;
Secreção merócrina (apesar do nome!) que vai para um folículo piloso
adjacente por meio de um ducto;
Células secretoras: cúbicas baixas com citoplasma eosinófilo;
Camada descontínua de células mioepiteliais entre a membrana basal e a
base das células secretoras.
Glândulas Merócrinas:
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
(capítulo feito por Andrea Costa)
Órgãos do Sistema Respiratório
➢ Trato Respiratório Superior
• Cavidades nasais
• Faringe (nasofaringe, orofaringe, laringofaringe)
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NOTA:
✓ MUCOSA DO TECIDO = EPITÉLIO + LÂMINA PRÓPRIA (TECIDO CONJUNTIVO LAXO) +
MUSCULARIS PRÓPRIA (pode não existir)
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➢ Epitélio Respiratório
• Pseudoestratificado – constituído por uma camada de células, cujo
núcleo se encontra a diferentes alturas. Todas as células estão
ligadas à membrana basal – visíveis quando coradas com alcian
blue
• Células caliciformes (glândulas unicelulares que secretam
mucinas que são ricas em glicoproteínas e glicolípidos) - não são
ciliadas e apresentam-se intercaladas com as células do epitélio da
mucosa
• Parte basal do epitélio é constituída por células basais que têm
capacidade de pluripotência, ou seja, de regenerar o epitélio. Este
é constituído apenas por uma camada que sofre agressão, daí ser
muito importante a reposição destas células
• Células com grânulos (não conseguimos ver ao MO) que pertencem
ao sistema neuro-endócrino – sinais que façam a parte da
condução e trocas metabólicas; sinais químicos pela parte
neuronal e sinais enzimáticos pela parte endócrina
• Epitélio rico em cílios
Nota: Produto secretado pelas células caliciformes é espesso mas não pode
impedir a movimentação dos cílios.
Por exemplo, quando estamos constipados há uma grande produção de muco
(devido à elevada atividade das glândulas mucosas da submucosa), o que
dificulta a movimentação dos cílios para remover as impurezas. Por isso, para
impedir que o muco fique demasiado espesso, existem glândulas serosas que
produzem substâncias enzimáticas, em que algumas têm capacidade
bacteriostática, ou seja, de remoção de bactérias. Estas substâncias conferem
a componente aquosa ao muco de modo a que este não seja muito espesso.
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Cavidades nasais
O septo nasal separa as duas cavidades nasais e estas são constituídas pelo
vestíbulo, pela área respiratória e pela área olfatória.
O ar entra nas fossas nasais através das narinas e a superfície externa destas é
composta por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado.
➢ Vestíbulo
• Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado que é como
uma continuidade da pele da cara e possui pequenos pelos curtos
– vibrissas – que funcionam como a primeira barreira de entrada a
microrganismos, no sentido em que retém as partículas maiores
que entram nas fossas nasais
• Glândulas sudoríparas (permite que haja humidificação da mucosa
nasal) e sebáceas (estão sempre associadas a pelos)
➢ Área respiratória:
• Epitélio respiratório pseudoestratificado ciliado e com células
caliciformes
• Lâmina própria: tecido conjuntivo que apresenta o tecido
cavernoso ou erétil que é um plexo venoso superficial e glândulas
seromucosas.
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Nasofaringe
Laringe
➢ Funções:
• Fechamento da traqueia durante a deglutição para evitar a passagem
dos alimentos e da saliva para as vias aéreas
• Produção de sons
➢ Componentes:
• Cartilagem hialina
• Cartilagem elástica: epiglote - leva o ar inalado para a traqueia,
também impede a passagem de alimentos e bebidas para as vias
respiratórias
• Músculos laríngeos extrínsecos – fixam a laringe ao osso hioide, para
ser elevada na deglutição
• Músculos laríngeos intrínsecos – contração associada às cordas
vocais
• Cordas vocais verdadeiras ou pregas vocais - responsáveis pela
produção de som
• Cordas vocais falsas ou pregas vestibulares - alteram a natureza do
som
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1. Brônquio segmental
• Intrapulmonar
• Cartilagem de hialina já não é contínua mas sim segmentada, ou
seja, organizada em placas irregulares
• Lúmen bem definido
• Epitélio pseudoestratrificado ciliado
• Aparecimento do tecido muscular liso - Muscularis da Mucosa -
com fibras elásticas e que correspondem à fronteira entre mucosa
e submucosa
• Menor quantidade de células caliciformes na mucosa e de
glândulas seromucosas ao nível da submucosa
2. Brônquios subsegmentais
• Mucosa tem um epitélio mais baixo que continua a ser
pseudoestratificado ciliado com algumas células caliciformes
• Pequenas zonas de cartilagem
• Zona da mucosa rodeada por uma grande quantidade de tecido
muscular formando placas concêntricas de músculo liso
136
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3. Bronquíolo
• Ausência de cartilagem, de células caliciformes, de submucosa e,
consequentemente, de glândulas seromucosas
• Epitélio pseudoestratificado colunar ciliado com algumas ou
nenhumas células caliciformes.
Nota: À medida que o diâmetro dos bronquíolos vai diminuindo, o
seu epitélio também diminui em altura. Primeiramente, este tipo de
epitélio origina o simples colunar e depois, ao nível dos bronquíolos
terminais e respiratórios, o epitélio já passa a cúbico. Isto acontece
porque as transformações epiteliais são graduais.
4. Bronquíolo terminal
• Ausência de cartilagem, de células
caliciformes, de submucosa e,
consequentemente, de glândulas
seromucosas
• Epitélio passa a ser simples cúbico ciliado
• Presença de 1 a 2 camadas de músculo liso
(Muscularis da Mucosa) associado à
mucosa
• Presença de células clara
5. Bronquíolo respiratório
• Ausência de cartilagem, de células caliciformes, de submucosa e,
consequentemente, de glândulas seromucosas
• Epitélio simples cúbico não ciliado
• Presença de células clara
• Alvéolos interrompem a continuidade da parede do bronquíolo
137
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CÉLULAS CLARA
• Células epiteliais cuboides não ciliadas
• Funções:
o Têm grânulos de secreção que contém surfactante -
lipoproteínas e mucinas que reduzem a tensão pulmonar
(entre o ar e as vias respiratórias) e impedem o colapso das
vias aéreas
o Secretam IgA, lisozima e outras enzimas que combatem
infeções
o Secretam citocinas envolvidas na resposta inflamatória
o Possuem alguma capacidade de regeneração do tecido
pulmonar
Bronquíolo
Bronquíolo Ductos Sacos
Bronquíolo terminal Alvéolos
respiratório alveolares alveolares
6. Alvéolo Pulmonar
• Epitélio simples pavimentoso
• Possui uma parede fina apresentando capilares revestidos por células
endoteliais (epitélio simples pavimentoso) que fazem parte da barreira
hemato-aérea
• Local de trocas gasosas
• Ausência de cartilagem
• Grande número de macrófagos ou dust cells (para eliminar possíveis
impurezas)
• Epitélio alveolar constituído por dois tipos de células: pneumócitos do
tipo I e pneumócitos do tipo II
• Entre cada alvéolo: septo interalveolar com fibroblastos, matriz
extracelular, fibras elásticas (permitem a inspiração e expiração) e
fibras de reticulina (para suportar as células que impedem o colapso
das vias aéreas)
• Constituem a barreira hemato-aérea
138
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➢ Pneumócitos do tipo I:
• Células simples pavimentosas
• Situam-se na parede do alvéolo, mantendo o lado alveolar da
barreira hemato-aérea permitindo as trocas gasosas
• Ricas em organelos que se encontram agrupados junto ao núcleo
para reduzir a superfície do citoplasma
• Ligadas por desmossomas e junções de oclusão
• Constituem 40% das células epiteliais, mas revestem 90% da
superfície alveolar
NOTA:
Surfactante dos pneumócitos tipo II + surfactante das células clara + muco
produzido pelas células caliciformes = fluido/líquido brônquio-alveolar que é
removido das vias aéreas pela ação dos cílios (apresenta uma componente
bacterio-estática, capaz de eliminar os microrganismos existentes no trato
respiratório)
139
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• Epitélio
Traqueia pseudoestratifica
do ciliado
• Epitélio pseudoestratificado
Brônquios
ciliado
• Epitélio
Bronquíolo pseudoestratificado
colunar ciliado
• Epitélio simples
Bronquíolo cúbico não
Respiratório ciliado
140
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APARELHO URINÁRIO
O aparelho urinário é formado pelos dois rins, dois ureteres, a bexiga e a uretra.
Funções:
RIM
Porque o rim não filtra simplesmente, todos os dias produzimos 180 litros
de ultrafiltrado, no entanto não os urinamos, urinamos 1 ou 2 litros
(associado à quantidade de líquidos que ingerimos), na pior das hipóteses
5 (e já não é muito normal).
Portanto os 180 litros que os rins filtram todos os dias têm de ser
reabsorvidos, há todo um sistema tubular responsável pela reabsorção e
excreção de certas substâncias, há algumas que são filtradas, mas que
nós queremos reaproveitar quase sempre, que são os nutrientes (glicose,
aminoácidos) que acabam por ser arrastados do sangue para aquela
urina inicial e depois tem de ser reabsorvidos porque precisamos de os
ter, não podemos perder esses nutrientes. Por outro lado, há substâncias
tóxicas que queremos filtrar para além do que é normalmente filtrado.
141
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Todas estas substâncias que o rim produz, não são produzidas a uma taxa
constante estável independentemente do que acontece no corpo, essas
substâncias são produzidas com base naquilo que o rim “sente” que está
a acontecer no sangue.
ORGANIZAÇÃO HISTOLÓGICA
Rim tem formato de grão de feijão
1 - CÁPSULA
Camada exterior
Camada interior
(miofibroblastos)
142
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2 - CÓRTEX
Raios medulares (de Ferrein) - ducto coletor e as porções retas dos tubos
uriníferos.
Descrição da imagem:
NOTA:
O objetivo da aula é no final perceber que todos estes túbulos não são iguais,
parecem iguais, estruturas arredondadas com lúmen, epitélio simples cubico.
Mas existem túbulos contornados distais e contornados proximais!
143
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3 - MEDULA
Pirâmides renais
Possuem ductos coletores, que vêm da região cortical, porções retas dos
tubos uriníferos e os vasos retos que circulam entre os túbulos.
A base pirâmide corresponde à junção corticomedular, os lados às
artérias interlobulares e o vértice à papila renal.
Colunas renais (de Bertin) – Estruturas embrionárias residuais, entre as
pirâmides renais.
Papila renal
144
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O TÚBULO URINÍFERO
145
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NEFRÓNIO
A. CÁPSULA DE BOWMAN
PODÓCITOS
146
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B. GLOMÉRULO
Células mesangiais
147
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NOTA:
As endotelinas causam contração da musculatura lisa das arteríolas aferentes e
eferentes do glomérulo.
148
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C. APARELHO JUSTAGLOMERULAR
Que acelera a
A deficiência em
secreção de
sódio é um
aldosterona,
estímulo para a
hormônio que
liberação da
inibe a excreção
renina
de sódio.
149
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Células
justaglomerulares
150
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NOTA:
Nas lâminas comuns, para exame
ao microscópio de luz,
frequentemente esses lumens
aparecem muito reduzidos, a orla
em escova mal conservada e os
capilares colapsados, devido a
artefactos de técnica histológica.
NOTA:
A glicose, aminoácidos e iões são absorvidos por transporte ativo, com gasto de
energia; porém, a água acompanha passivamente (por osmose) essas
substâncias. Desse modo, a osmolaridade do filtrado é mantida ao longo do tubo.
ANSA DE HENLE
Existe entre o TCP e o TCD e é a estrutura tubular que os une e que vai
até ao nível da medula do rim e volta novamente para o córtex.
NOTA:
A inibição dessa bomba por diuréticos, tais como a furosemida (Lasix), inibe a
reabsorção de NaCI e aumenta a excreção urinária tanto de NaCl quanto de
água, ao reduzir a osmolaridade do líquido intersticial na medula.
152
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153
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As células dos túbulos distais têm invaginações da membrana baso lateral nas
quais se encontram mitocôndrias, características indicativas do transporte de
iões.
Descrição da imagem:
154
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Legenda da imagem:
155
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Ela gasta energia para poupar energia porque se fosse tudo uma
linha reta iriamos ter que gastar muito mais energia em transporte
ativo.
A nível medular apresenta muito maior osmolaridade que a nível
cortical.
A ansa constrói esse mecanismo de contracorrente, sendo que no
ramo ascendente da ansa há a passagem de substâncias osmo
ativas para o interior da medula formando um gradiente de
concentração que permite uma mais fácil reabsorção de água ao
nível do tubo coletor através das aquaporinas.
VASCULARIZAÇÃO RENAL
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157
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A. Quanto à mucosa:
Em traços gerais, é constiuida por, de profundo para superficial:
• Epitélio, que se encontra assente na membrana basal
correspondente;
• Lâmina própria (que é o tecido conjuntivo), subjacente ao epitélio;
• Camada muscular da mucosa (muscularis da mucosa), constituida
por tecido muscular liso
Os aparelhos respiratório e urinário não apresentam camada muscular da
mucosa.
159
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B. Quanto à submucosa:
D. Quanto à adventícia/serosa:
Por exemplo:
160
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suave, que não haja fricção entre os orgãos, portanto, nesta região,
existe serosa. Noutras regiões da bexiga, existe, simplesmente,
continuidade do tecido conjuntivo que limita ambos os orgãos que se
relacionam anatomicamente (a bexiga e outros orgãos relacionados com
esta), portanto, existe apenas adventícia nestes casos. Ou seja, a
camada adventícia da bexiga, nesta região, continua-se com a camada
adventícia do orgão com que a bexiga se relaciona anatomicamente.
A- URETEROS:
A sua organização básica consiste, de profundo para supeficial, em:
1. Camada mucosa:
161
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Urotélio
Estas placas de membrana muitas vezes são convexas para fora (para o
lúmen), conferindo a forma de guarda-chuva (forma convexa) às células
a que pertencem, às quais podemos denominar células guarda-chuva.
162
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Urotélio
NOTA:
Embora estas camadas tenham estas denominações de longitudinal e circular,
na verdade, são ambas elipticas, correspondendo a uma elipse mais apertada
ou mais alongada. Ou seja, no fundo, variam em espiral, não sendo propriamente
apenas longitudinais ou circulares.
163
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Num corte transversal do uretéro e o que salta mais à vista é a forma do lúmen,
que é muito característica, pois tem uma forma estrelada (em estrela).
Este formato do lúmen tem bastante importância, pois:
• Por outro lado, no caso dos ureteros, como não existe submucosa, a
sustenção do epitélio é menor, permitindo que a contração da camada
muscular própria, constituida por 2 camadas, leve à formação de
pequenas pregas no epitélio, o que vai conferir uma forma estrelada ao
lúmen dos ureteros, muito caracteristica destes.
B- BEXIGA:
164
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1. Camada mucosa:
Urotélio
A bexiga, para conseguir acumular toda a urina que recebe dos ureteros,
tem de ter a capacidade de adequar o tamanho do seu lúmen à
quantidade de urina que tem de acumular, sendo que as células guarda-
chuva são as responsáveis por este processo.
165
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Placas de membrana
Tal como os núcleos das células do endotélio não se encontram à mesma altura,
as placas de membrana também podem não se encontrar ao mesmo nível na
superfície apical da célula, estando algumas placas mais no interior da celula o
que permite o processo descrito acima, conferindo elasticidade às paredes da
bexiga.
NOTA IMPORTANTE:
Quando vemos cortes de estruturas tubulares, que são contínuas, nem sempre
as vemos assim, devido ao facto de estas estruturas estarem muito enoveladas.
Deste modo, quando visualizamos os cortes diferentes de estruturas tubulares:
• Em corte transversal, em que se vê o lumen cortado quase
perpendicularmente à direção da estrutura tubular em questão (podendo
observar-se o lumen todo ou só parte deste);
• Em corte logitudinal, observando-se o lumen cortado mais ou menos
paralelamente à direção da estrutura tubular em questão, podem
observar-se bocados descontínuos desta estrutura, ou, raramente, a
estrutura contínua.
166
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2. Camada muscular:
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Uma das coisas que torna a bexiga um dos orgãos mais difíceis de identificar
através de um corte histologico (em microscopia ótica) é a sua simplicidade,
pois, quando nos dão uma lâmina de bexiga não identificada, é dificil perceber
que realmente é bexiga, devido ao facto de a bexiga ser tão simples, não tendo
nenhuma característica que a distingua, ao contrário de outros orgão, por
exemplo:
• No caso do epitélio de pulmão, as lâminas de alvéolos são super óbvias;
• As glândulas também são muito fáceis de se perceber;
• Os rins têm os corpúsculos de Malpighi.
• O brônquio tem tecido linfóide associado à mucosa e células ciliadas que
são facilmente visíveis;
• Os ureteros têm lúmen de forma estrelada.
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Estas 2 características são uma dica, pois procurá-das é talvez a maneira mais
fácil e prática de identificar uma lâmina como de bexiga.
Sabendo que os 2 ureteros estão ligados diretamente à bexiga, é lógico que haja
uma certa lâmina, que resulte de um corte a este nível, de forma abranger o
lúmen do uretero e o da bexiga, permitindo observar ambos na mesma lâmina.
Deste modo, nesta lâminha não há adventícia/serosa, ou seja, observa-se:
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Nesta imagem, por exemplo, é muito facil de distinguir, devido a este tipo de
coloração, em que o azul cora, essencialmente, o tecido conjuntivo laxo, e o
músculo fica corado de vermelho.
Quando alguém se queixa, dizendo que lhe doem os rins, é provável que
se deva a pedras nos rins, uma doença relativamente comum que
consiste em cálculos renais (é o mesmo que pedra no rim, litíase,
nefrolitíase e ureterolitíase).
170
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Nestes casos, aquilo que dói é a parte das paredes dos ureteros que está
inervada, ou seja, não vai ser o epitélio, nem a lâmina propria adjacente
(que, apesar de apresentar tecido conjuntivo, é muito fininha), nem a
camada muscular própria, mas sim a camada que apresenta maior
quantidade de tecido conjuntivo e de nervos, a adventícia, a camada mais
externa.
Por norma, os rins não doem, tal como a bexiga, à exceção de quando
esta se encontra muito cheia, o que causa um desconforto.
C- URETRA
Uretra feminina:
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Por este mesmo motivo, uma infeção urinária no homem é muito rara,
implicando, geralmente, alguma patologia (doença) associada, enquanto
na mulher é muito normal, sobretudo em mulheres na idade fértil.
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Uretra masculina:
Aquilo que varia entre estas 3 porções da uretra masculina é a mucosa, mais
concretamente o seu epitélio, sendo que tudo o resto é igual, ou seja, a seguir
ao epitélio está sempre a lâmina própria, seguida de uma camada muscular
própria, que é igual nas 3 porções da uretra masculina.
173
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NOTA:
É importante ter a noção que, tal como nos ureteros, o lumen da uretra também
é estrelado, devido à ausência de uma camada submucosa bem definida.
Uretra prostática
Uretra peniana
174
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FUNÇÕES:
COMPOSIÇÃO:
175
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176
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A imagem mostra a parte da rete testis – tecido conjuntivo denso – que emite
septos que vão dividir os túbulos seminíferos em diferentes lóbulos onde se vai
dar a produção de espermatozoides.
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Túnicas do testículo:
C – Cavidade escrotal
S – Túbulos seminíferos
T – Túnica albugínea com pequenas células mesoteliais (folheto visceral da
túnica vaginal)
V – Camada vascular (túnica vasculosa)
TÚBULOS SEMINÍFEROS – Tubos únicos, enrolados, que se iniciam e terminam
na rete testis, para onde vão ser levados os espermatozoides. São constituídos
por:
178
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179
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Células de Sertoli:
180
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Na imagem são visíveis células intersticiais (IC), membrana basal (M), espermatogónias
(indicadas pela seta) e células de Sertoli (SC), que apresentam um citoplasma extenso que
se estende até ao lúmen do tubo, ramificando-se por todo o epitélio germinativo (contorno
irregular). O núcleo é oval e orientado em ângulo reto com a membrana basal e apresenta
um nucléolo proeminente.
Em cortes histológicos as células de Sertoli são células menos coradas núcleo numa
posição mais basal e triangular
181
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BM – Membrana basal
S – Espermatogónias (células redondas e completamente basais)
St – Células de Sertoli (células muito grandes, com núcleo e nucléolo
extremamente proeminentes e núcleo mais basal, sendo que o citoplasma
ocupa todo o túbulo seminífero)
182
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Espermiogénese
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Espermatozoide
187
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Uma vez formados dentro dos tubos seminíferos, não estão ativos nem têm
movimento. Para terem movimento, têm que passar o conjunto de túbulos e
glândulas anexas para adquirirem mobilidade e para formarem o fluido seminal
que e extremamente implorante para que se mantenham ativos e com
capacidade de fertilização.
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EPIDÍDIMO
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Controlo Hormonal
A LH estímula as células de
Leydig a segregar testosterona- na sua
formação forma se di-hidro-testosterona
responsável pelas características
masculinas.
190
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191
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Próstata
192
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VESÍCULAS SEMINAIS
194
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GLÂNDULAS BULBOURETRAIS
PÊNIS
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OVÁRIOS
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OOGÉNESE
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CICLO OVÁRICO
As três fases do ciclo ovariano são a fase folicular, a fase ovulatória e a fase
luteínica:
1. FASE FOLICULAR
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199
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200
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201
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NOTA:
202
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203
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204
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NOTA:
As fibras em várias direções permitem que os
movimentos sejam constantes
Isto é relevante especialmente quando há
uma grande produção de hormonas
estrogénios para a ligação do oócito e do
espermatozoide caso esteja presente
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Fase Folicular:
Poucas células ciliadas que aumentam perto da ovulação.
Fase Secretória:
Estrógénios - estimulam a ciliogénese
Progesterona- estimula as células secretoras
Ovulação:
Infundibulo próximo do ovário e as fimbrias rodeiam-no
2 - ÚTERO
206
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A parede do útero é formada por três camadas (do lúmen para o interior):
207
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Ciclo uterino:
208
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Mucosa
o Revestida por um epitélio simples colunar secretor de muco.
o Contém as glândulas mucosas cervicais, que se ramificam
intensamente
o Não sofre mudanças notáveis durante o ciclo menstrual e não
descama durante a menstruação
o Durante a gravidez, as células das glândulas mucosas
cervicais proliferam e secretam um líquido mucoso mais
abundante e mais viscoso
209
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4 - VAGINA
MAMA
Durante a puberdade:
210
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Na mulher adulta:
NOTA:
O tecido conjuntivo que cerca os alvéolos contém muitos linfócitos e
plasmócitos. A população de plasmócitos aumenta significativamente no fim da
gravidez; eles são responsáveis pela secreção de imunoglobulinas (IgA
secretora), que conferem imunidade passiva ao recém-nascido.
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212
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CURIOSIDADE…
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GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
As glândulas endócrinas
formam-se a partir do epitélio
de revestimento e associam-
se a capilares fenestrados.
Não têm ductos.
Encontram-se em grupos de
células organizados em
agregados ou cordões que
conjuntamente com o sistema
vascular formam sinusoides
Tecido conjuntivo que forma o
estroma destes órgãos é rico
em fibras de reticulina
(colagénio tipo III).
Conjuntamente com o sistema
nervoso integram e regulam as
funções de todos os outros
sistemas.
As células endócrinas estão
sempre muito próximas de
capilares sanguíneos, que
recebem as hormonas
secretadas e as distribuem
pelo organismo, diluídos no
plasma.
Muitas hormonas, portanto,
agem distantes do seu local de
secreção.
HORMONAS E SINALIZAÇÃO
Hormonas são moléculas que agem como sinalizadores químicos.
Eles são liberados por células especializadas chamadas endócrinas, porque
secretam "para dentro” ao contrário das células de glândulas exócrinas, cuja
secreção é levada por meio de ductos excretores a uma cavidade ou à superfície
do corpo.
Hormonas como sinalizadoras:
Proteínas e glicoproteínas (Insulina, hormona de crescimento...)
Pequenos péptidos (Vasopressina, hormona antidiurética...)
Derivados dos aminoácidos (Tiroxina, adrenalina…)
Esteroides derivados do colesterol (mineral corticoides,
glucocorticoides…)
214
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Mecanismos de sinalização:
Endócrino – envolve uma molécula sinalizadora, chamada de hormona,
secretada por uma célula endócrina e transportada pela circulação para
agir em células-alvo distantes.
NERVOSO ENDÓCRINO
Hormonas libertadas e
Neurotransmissor é
transportados no sangue
libertado e difundido a
para longas distâncias
curta distância
Relação anatómica entre
Especificidade do recetor
células nervosas e células-
da célula alvo
alvo
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EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
O hipotálamo e a hipófise (também conhecida como glândula pituitária)
formam uma rede neuro endócrina integrada conhecida como sistema
hipotálamo-hipófise.
HIPÓFISE
A hipófise ou pituitária é um pequeno órgão que se localiza numa
cavidade do osso esfenoide - a sela turca - que é um importante ponto de
referência radiológico.
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Eixo Hipotálamo-hipófise:
Axónios estendem-se do núcleo
supraóptico e paraventricular pelo
infundíbulo até à pars nervosa da
neurohipófise onde são libertadas as
hormonas.
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ADENOHIPÓFISE HISTOLOGICAMENTE:
A. Pars distalis
Pars distalis corresponde a cerca de 75% da adenohipófise e tem três
componentes:
Células epiteliais organizadas em cordões que circundam os capilares
fenestrados que carregam sangue do hipotálamo.
Capilares fenestrados drenam nas veias hipofisárias
Estroma rico em fibras de reticulina
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Cromofilicas:
NOTA:
A identificação precisa das células endócrinas da adeno-hipófise é realizada
através de imunohistoquímica, a qual demonstra seu conteúdo hormonal usando
anticorpos específicos.
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NEUROHIPÓFISE HISTOLOGICAMENTE:
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a) ADH
b) Oxitocina
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GLÂNDULA PINEAL
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TIROIDE
É uma glândula endócrina que se desenvolve a partir do endoderma da
porção cefálica do tubo digestivo.
Sua função é sintetizar as hormonas tiroxina (T4) e triiodotironina (T3),
que regulam a taxa de metabolismo do corpo.
A tiroide é um órgão extremamente
vascularizado por uma extensa rede
capilar sanguínea e linfática que
envolve os folículos. As células
endoteliais dos capilares sanguíneos
são fenestradas, como é comum
também em outras glândulas
endócrinas. Esta configuração
facilita o transporte de substâncias
entre as células endócrinas e o
sangue
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Folículo Tiroideu:
A tireoide é composta de milhares de folículos tireoidianos.
A parede dos folículos é um epitélio simples cujas células são também
denominadas tirócitos.
Folículos- Arredondados, de dimensões variadas, constituídos por
epitélio simples cúbico – Tirócitos
Apoiado na membrana basal
Lúmen central com substância colóide produzida pelos Tirócitos–
Tiroglobulina (glicoproteínas iodadas) precursora da T3 (tri-iodotironina)
e T4 (tiroxina ou tetra-iodotironina)
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Células Foliculares
NOTA:
Alguns folículos são grandes, cheios de coloide e revestidos por epitélio cúbico
ou pavimentoso, e outros são menores, com epitélio colunar. De maneira geral,
quando a altura média do epitélio de um número grande de folículos é baixa, a
glândula é considerada hipoativa. Em contrapartida, o aumento acentuado na
altura do epitélio folicular acompanhado por diminuição da quantidade de
coloide e do diâmetro dos folículos costuma indicar hiperatividade da glândula.
Células C ou para-foliculares:
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Tirócitos
Quando ativos desenvolvem microvilosidades (aumento da área de absorção) e
pseudópodes.
Os processos de síntese e iodinação de tireoglobulina e sua absorção e
digestão:
1. Síntese de tireoglobulina e saída para lúmen folicular por exocitose
2. Entrada de iões I-
3. Incorporação dos iões I- nos resíduos de tirosina da tireoglobulina pela
peroxidase da tiróide-Formação da pré-T3 e T4
4. Endocitose do colóide com as pré- hormonas
5. Lisossomas degradam a iodotireoglobulina e libertam T3 e T4
6. Saída das hormonas pela lâmina basal para os capilares fenestrados
Esses eventos podem acontecer simultaneamente na mesma célula.
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PARATIRÓIDE
Situadas na face posterior da glândula tiroideia, junto à sua cápsula, em
número de 4 ou 6 massas ovoides pequenas
Normalmente estão incluídas na cápsula da glândula tiroideia.
A cápsula das paratiroideias origina delicados septos, que dividem o
parênquima da glândula em nódulos de células secretoras.
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Células principais
• As mais abundantes e responsáveis pela secreção de paratormona.
A Paratormona (PTH) induz a reabsorção de cálcio a partir do osso,
levando a hipercalcemia.
• Pequenas com núcleos centrais redondos e citoplasma palidamente
eosinófilo ou claro (se ativas são mais escuras)
Regulação da PTH:
A paratormona (PTH) é o principal regulador da calcémia (níveis de Ca2+ no
sangue) e dos níveis sanguíneos em fósforo:
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SUPRA-RENAL
Córtex
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Zona Reticular
• Rede anastomosada de células pequenas
• Produzem: androgénios
• Células de citoplasma corado, eosinófilo e com pigmento castanho
(lipofuscina), têm muitos lisossomas
• Produzem androgénios que podem ser convertidos em
testosterona (as mulheres possuem testosterona porque as
glândulas suprarrenais a produzem esta hormona!) e estrogénios
nos tecidos periféricos.
Medula
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CÉLULAS NEUROENDÓCRINAS
No sistema gastro-intestinal
Serotonina
Gastrina
Somatastina
No sistema Respiratório:
Calcitonina
Coração
Pulmão
Timo
Rins
Intestino
Fígado
Pâncreas
Testículo
Ovários
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