Sebenta Membro Superior
Sebenta Membro Superior
Sebenta Membro Superior
Reabilitação 2008/2009
Anatomia
do
membro superior
2008/2009
-1-
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
Osteologia
Escápula
osso par
achatado
triangular
relacionado com a porção posterior e superior do tronco
tem duas faces: posterior e anterior
tem três bordos: superior, interno e externo
tem três ângulos: superior, inferior e externo
face posterior:
espinha da escápula – saliência na união do terço ou quarto superior com os
restantes inferiores
extremidade externa é volumosa e achatada de cima para baixo –
acrómio.
no bordo interno o acrómio tem uma pequena faceta articular para a
clavícula.
divide a face posterior em duas regiões:
fossa supra-espinhosa (onde se insere o músculo supra-
espinhoso)
fossa infra-espinhosa (onde se insere o músculo infra-
espinhoso)
a comunicação entre as duas fossas pode fazer-se por uma
goteira entre a espinha da escápula e a cavidade glenoideia – incisura
espino-glenoideia.
face anterior:
é côncava – fossa infra-escapular (onde se insere o músculo com o mesmo
nome.
bordo superior:
interrompido pela incisura coracoideia ou escapular
ângulo superior:
dá inserção ao músculo elevador da escápula
-2-
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
ângulo inferior:
projecta-se ao nível do 7º espaço intercostal
por vezes dá inserção ao latissimus dorsal
ângulo externo:
apresenta uma saliência – processo coracoideu – onde se inserem músculos:
no bordo – pequeno peitoral
no vértice – tendão comum a dois músculos: córaco-braquial e curta
porção do bicípete braquial
superfície articular – cavidade glenoideia – para a cabeça do úmero. Esta
superfície articular está separada do resto da escápula pelo colo da escápula.
tubérculo supraglenoideu – para inserção da longa porção do bicípete
braquial
Clavícula
osso par
longo
tem duas curvaturas:
uma côncava para trás – a mais interna
uma côncava para a frente – a mais externa
tem um corpo e duas extremidades
corpo:
face superior – é superficial e relaciona-se com o tecido celular subcutâneo,
o músculo subcutâneo do pescoço e a pele.
face inferior – apresenta uma goteira ocupada pelo músculo subclávio.
bordo anterior – dá inserção ao músculo grande peitoral (na sua parte mais
interna) e ao músculo deltóide na parte mais externa.
-3-
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
bordo posterior – dá inserção ao músculo esternocleidomastoideu (mais
internamente) e ao músculo trapézio (mais externamente).
extremidades:
interna
articula com o esterno e com a 1ª cartilagem costal.
na face inferior tem uma rugosidade para o ligamento costo-clavicular.
externa
lisa na face superior
faceta articular para o acrómio
rugosa na face inferior: ligamento trapezóide e conóide
Úmero
osso par
longo
corpo e duas extremidades: superior e inferior
corpo:
tem forma de prisma triangular:
vértice anterior
face posterior oposta ao vértice
bordos anterior, interno e externo
face ântero-externa
apresenta um pouco para cima da parte média uma rugosidade –
tuberosidade deltoideia – onde se insere o músculo deltóide
linha que quando se une com o bordo anterior forma a impressão ou
V deltóideu
para baixo do V deltoideu insere-se o músculo braquial
face ântero-interna:
insere-se o músculo córaco-braquial, um pouco para cima da parte
medial
face posterior:
tem uma goteira – goteira do nervo radial (lá caminha o nervo radial
e a artéria umeral profunda). Quando há fractura do úmero o nervo pode ser
cortado.
de um e do outro lado da goteira inserem-se os músculos vastos
(pertencem ao tricípete)
-4-
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
bordo anterior:
em cima – crista do grande tubérculo – termina no grande
tubérculo (antigamente chamado troquíter)
em baixo bifurca-se em duas saliências que circunscrevem a fossa
coronoideia
bordo interno e externo:
inserem-se duas membranas fibrosas – septos intermusculares externo
e interno.
extremidade superior:
saliência que representa um terço de uma esfera – cabeça do úmero que
articula com a cavidade glenoideia.
a cabeça está separada do resto da extremidade pelo colo anatómico
para fora do colo anatómico existem duas saliências:
grande tubérculo – mais exterior
pequeno tubérculo – mais interior
entre os dois tubérculos existe uma goteira – incisura intertubercular – onde
passa o tendão da longa porção do bicípete braquial, que se vai ligar ao tubérculo
supraglenóideu da escápula.
-5-
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
no lábio externo – grande peitoral
no sulco – latissimus dorsal
no lábio interno – teres major
no grande tubérculo inserem-se três músculos:
faceta superior – supra-espinhoso
faceta média – infra-espinhoso
faceta inferior – teres minor
extremidade inferior:
duas superfícies articulares:
tróclea (em forma de roldana) – articula com a ulna
capitulo ou côndilo do úmero – articula com o rádio
na face anterior há uma depressão – fossa coronoideia
fossa radial – ao lado da fossa coronoideia
para cada lado dos sulcos:
epitróclea (do lado interno da tróclea)
epicôndilo (para fora do côndilo)
posteriormente a epitróclea tem um sulco onde passa o nervo ulnar
na face posterior existe a fossa olecraniana que recebe o olecrânio
Rádio
-6-
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
corpo do rádio:
face anterior
dá inserção aos músculos: longo flexor do polegar e quadrado
pronador
face posterior
dá inserção aos músculos: longo abdutor do polegar e curto extensor
do polegar
face externa
dá inserção aos músculos: pronador teres e curto supinador
bordo anterior
começa na tuberosidade bicipital do rádio
dá inserção ao flexor comum superficial dos dedos
bordo posterior
quando chega à extremidade inferior fica um pouco mais saliente –
tubérculo dorsal (mas isto já na extremidade inferior)
bordo interno
-7-
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
lá se insere o ligamento interósseo – une o bordo interno do rádio ao
bordo externo da ulna
extremidade inferior
é semelhante a um cubo
a face superior confunde-se com a diáfise do osso
a face inferior é articular (escafóide e lunatum)
a face anterior é lisa e dá inserção ao quadrado pronador
a face posterior está limitada por uma saliência – tubérculo do rádio
apresenta goteiras percorridas por tendões de músculos extensores:
longo extensor do polegar
extensor próprio do indicador
extensor comum dos dedos
a face externa tem uma saliência – processo estilóide do rádio – e também
goteiras para os músculos:
longo abdutor do polegar
curto extensor do polegar
longo e curto radiais
a face interna apresenta uma incisura articular que articula com a cabeça da
ulna – incisura ulnar do rádio
Ulna
osso comprido
mais interno do antebraço
articula em cima com a tróclea do úmero e em baixo com o triquetrum, do qual está
separada pelo ligamento triangular
tem também a forma de um prisma triangular
faces anterior, posterior e interior
bordos anterior, posterior e externo
tem também um corpo e duas extremidades:
-8-
Membro Superior
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corpo
face anterior
dá inserção ao flexor profundo dos dedos e ao quadrado pronador
face interna
dá inserção ao flexor profundo dos dedos
face posterior
em cima, tem uma superfície triangular que dá inserção ao músculo
ancónio
para baixo tem uma pequena crista longitudinal que divide esta face
em duas. Para fora desta inserem-se os quatro músculos profundos da região
posterior do antebraço:
longo abdutor do polegar
curto extensor do polegar
longo extensor do polegar
extensor próprio do indicador
e para dentro dessa crista insere-se o músculo:
extensor ulnar do carpo
bordo anterior
dá inserção ao flexor profundo dos dedos e ao quadrado pronador
bordo exterior
dá inserção ao ligamento interósseo
bordo posterior
dá inserção ao flexor e ao extensor ulnar do carpo
extremidade superior
possui duas superfícies articulares
-9-
Membro Superior
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incisura troclear (a maior)
incisura radial da ulna (mais pequena)
tem uma saliência óssea – olecrânio – para trás e para cima da incisura
troclear
para a frente e para baixo existe o processo coronóide
Mão
ossos do carpo
5 metacárpicos
5 dedos formados pelas falanges proximal, media e distal
o polegar só tem falange proximal e distal
ossos do carpo
são oito:
quatro proximais – procarpo
quatro distais – mesocarpo
características comuns dos ossos do carpo:
forma irregularmente cubóide
têm faces não articulares e faces articulares (uma ou mais)
procarpo
escafóide
é o mais volumoso do procarpo
articula com a face inferior do rádio, com o lunatum e
inferiormente com o trapézio, trapezóide e capitatum
tem uma saliência externa – tubérculo do escafóide
lunatum
articula com o escafóide e com o triquetrum, em cima com o
rádio e em baixo com o capitatum e com o hamatum
triquetrum
articula com a ulna (indirectamente), com o pisiforme, lunatum
e hamatum
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Membro Superior
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pisiforme
só articula com o triquetrum
mesocarpo
trapézio
articula com o escafóide, trapezóide e com o 1º e 2º
metacárpicos
trapezóide
articula com o trapézio, capitatum, escafóide e com o 2º
metacárpico
capitatum
maior osso do mesocarpo
articula com o escafóide, lunatum, trapezóide, hamatum e ainda
com os 2º, 3º e 4º metacárpicos
hamatum
articula com o lunatum, triquetrum, capitatum e com os 4º e 5º
metacárpicos
tem uma saliência – hamulus do osso hamatum
o conjunto dos ossos do carpo forma uma goteira – goteira cárpica - com
saliências laterais (por fora o tubérculo do escafóide e o tubérculo do trapézio e por
dentro o hamulus do osso hamatum), onde deslizam uma série de tendões, artérias e
nervos
a goteira cárpica transforma-se em canal devido ao retináculo dos flexores,
que forma uma ponte sobre o canal cárpico, inserindo-se nas saliências acima referidas
metacárpicos
são 5 ossos compridos
têm um corpo com forma de prima triangular (base posterior e vértice
anterior) e duas extremidades
o 1º é o mais curto, o 2º o mais comprido e vão decrescendo de tamanho até
ao 5º
são ligeiramente côncavos anteriormente
a extremidade superior tem facetas não articulares anteriores e posteriores e
facetas articulares superiores e laterais.
a extremidade inferior tem forma de côndilo que articula com a extremidade
superior das falanges
todos os metacárpicos se articulam com as falanges
o 1º metacárpico articula com o trapézio e normalmente não articula com o 2º
metacárpico
o 2º metacárpico articula com o trapézio, trapezóide, capitatum e com o 3º
metacárpico
o 3º metacárpico articula com o capitatum e com os 2º e 4º metacárpicos
o 4º metacárpico articula com o capitatum, hamatum e com os 3º e 5º
metacárpicos
o 5º metacárpico articula só com o hamatum e com o 4º metacárpico
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Membro Superior
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falanges
ossos longos
extremidade superior e inferior
a extremidade superior das falanges proximais têm uma cavidade glenoideia
que se articula com o côndilo metacárpico e uma extremidade inferior em forma de
tróclea para articular com as falanges médias
a 3ª falange tem uma extremidade distal saliente em forma de ferradura, que
se relaciona com a unha
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Membro Superior
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unha
tem 3 partes: corpo, lúnula e raiz
matriz e leito ungueal
cúticula relacionada com a lúnula
- 13 -
Membro Superior
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Artrologia
articulação esterno-condro-clavicular
efipiartrose
pode ter uma fibrocartilagem interposta
superfícies articulares
no esterno – de cada lado da incisura jugular, uma faceta que olha para
cima, para trás e para fora
na clavícula – uma faceta na porção antero-inferior da sua extremidade
interna
na 1ª cartilagem costal – uma faceta na extremidade interna da sua
face superior
meios de união
ligamento anterior
ligamento posterior
ligamento superior que se pode prolongar ao longo da incisura
jugular e formar o ligamento interclavicular
ligamento costo-clavicular – desde a face inferior da clavícula até à
1ª cartilagem costal
articulação acrómio-clavicular
artrodia
as superfícies articulares estão:
na extremidade externa da clavícula
na porção mais anterior do bordo interno do acrómio
meios de união
cápsula articular – envolve totalmente a articulação
em 2/3 dos casos existe menisco
ligamento de reforço pouco importantes
ligamentos córaco-claviculares
a clavícula está unida ao processo coracóide por 4 ligamentos:
ligamento trapezóide – forma quadrilátera
ligamento conóide – triangular, está para dentro e para trás do
ligamento trapezóide
ligamentos córaco-claviculares interno e externo
- 14 -
Membro Superior
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articulação escápulo-umeral
enartrose
superfícies articulares
cabeça do úmero
- 15 -
Membro Superior
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cavidade glenoideia que é aumentada pela existência do debrum
glenoideu (fibrocartilagem que se dispõe à periferia da cavidade glenoideia)
meios de união
cápsula articular – do lado do úmero insere-se a nível do colo
anatómico (na metade superior) e do colo cirúrgico (na metade inferior),
enquanto que do lado da escápula se insere no contorno da superfície articular da
cavidade glenóide da escápula
ligamentos activos – tendões de inserção dos músculos directamente
relacionados com esta articulação
infra-escapular
supra-espinhoso
infra-espinhoso
teres minor
ligamentos passivos
ligamento córaco-umeral – vai desde o bordo lateral do
processo coracóide até ao úmero. Sofre uma bifurcação em Y e dirige-se
para o pequeno tubérculo e para o grande tubérculo. A nível do sulco
intertubercular forma como que uma ponte – ligamento umeral
transverso.
ligamento córaco-glenoideu – vai desde o processo coracóide
até ao rebordo da cavidade glenóide
ligamentos gleno-umerais – são três feixes, estendem-se
desde o rebordo da cavidade glenóide até diferentes zonas da
extremidade superior do úmero:
feixe superior – insere-se no intervalo entre o pequeno
tubérculo e a cabeça do úmero
feixe médio – insere-se na porção inferior do pequeno
tubérculo
feixe inferior – insere-se no colo cirúrgico do úmero
entre os 3 feixes existem 2 pontos fracos, um superior e um inferior, por
onde pode sair a cabeça do úmero nas luxações
sinovial
membrana que reveste interiormente a cápsula da articulação e que
para no limite da cartilagem articular que reveste as superfícies articulares.
- 16 -
Membro Superior
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tem prolongamentos para permitir a mobilização do úmero
não se limita a ficar por dentro da articulação, emite prolongamentos:
bursa sinovial – forma como que uma almofada atrás do
músculo infra-escapular para que haja uma relação macia entre o tendão
do músculo infra-escapular e os ligamentos da articulação
bursa intertubercular – entre o ligamento umeral transverso e
o sulco
existem mais 3 bursas sem relação directa com a sinovial:
bursa subdeltoideia
bursa subacromial
bursa subcoracoideia
tipos de movimentos
flexão e extensão
abdução e adução
circundução
anteposição e rectroposição
elevação e abaixamento da escapula
articulação úmero-antebraquial
bitrocleo-côndilo-trocartrose
superfícies articulares
úmero – tróclea, capitulo e sulco côndilo-troclear
ulna – incisura troclear e incisura radial da ulna
rádio – superfície articular da cabeça do rádio e contorno da cabeça do
rádio
ligamento anular
meios de união
cápsula
insere-se no úmero desde a epitróclea até ao epicôndilo,
passando por cima das fossas radial e coronoideia
atrás passa por cima da fossa olecraniana
- 17 -
Membro Superior
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no rádio, anteriormente, por baixo da incisura troclear e vai até
ao colo do rádio, contornando-o e insere-se no contorno do olecrânio
ligamentos
anterior
reforça a cápsula pela frente
desde a epitróclea e epicôndilo até ao ligamento anular
e incisura coronóide da ulna
posterior
3 tipos de feixes:
úmero-olecraniano vertical
úmero-olecraniano oblíquos
úmero-umerais (unem os bordos laterais da
fossa olecraniana)
lateral interno
desde a epitróclea até à ulna
tem 4 feixes:
anterior – epitróclea processo coronóide
médio – epitróclea bordo lat. olecrânio
posterior – epitróclea olecrânio
arciformes – proc. coronóide olecrânio
lateral externo
desde o epicôndilo até ao rebordo da incisura troclear na
ulna
tem 3 feixes:
anterior – para o ligamento anular e ulna
médio – insere-se também na ulna
posterior – para o olecrânio
- 18 -
Membro Superior
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ligamento quadrado
desde o bordo inferior da incisura radial da ulna até ao
colo do rádio
ligamento anular
sinovial
também tem bursas:
superior
anterior
posterior
tipos de movimentos
flexão e extensão
pronação e supinação
membrana interóssea
entre o bordo externo ulna e o bordo interno do rádio
não é completa
- 19 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
articulação rádio-procárpica
existe um ligamento triangular que separa a cabeça da ulna dos ossos do
carpo
- 20 -
Membro Superior
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condilartrose composta (o conjunto do escafóide, lunatum e triquetrum
esboça um côndilo)
superfícies articulares
face inferior do rádio
ligamento triangular
côndilo cárpico
meios de união
cápsula articular
ligamento anterior
tem 2 feixes
feixe rádio-cárpico – subdivide-se:
para o escafóide e lunatum
para o triquetrum
para o capitatum
feixe ulno-cárpico
para triquetrum e lunatum
ligamento posterior
desde o rádio até ao triquetrum e lunatum
ligamento lateral interno
desde a ulna até ao triquetrum
ligamento lateral externo
desde o processo estilóide do rádio até ao escafóide
sinovial
Articulações da mão
articulações procárpicas
artrodias
entre ossos do procarpo
meios de união
ligamentos anteriores, posteriores e interósseos
sinovial – dois prolongamentos da sinovial médio-cárpica
articulação médio-cárpica
entre o procarpo (excepto pisiforme) e o mesocarpo
- 21 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
bicondilartrose
2 côndilos e 2 cavidades glenoideias
1º côndilo – escafóide
2º côndilo – hamatum, capitatum e trapézio
1ª cavidade – trapézio e trapezóide
2ª cavidade – triquetrum, lunatum e escafóide
meios de união
cápsula articular
ligamento anterior – formado por um conjunto de feixes que irradia
do capitatum para os outros ossos do carpo
ligamento interno – entre o triquetrum e o hamatum
ligamento externo – entre o escafóide e o trapézio
ligamento posterior – une o escafóide aos 4 ossos do mesocarpo,
existe ainda um do piramidal para o capitatum e outro para o hamatum
articulações mesocárpicas
artrodias
ligamentos anteriores, posteriores e interósseos
sinovial – prolongamentos da sinovial da articulação médio-cárpica
articulações meso-metacárpicas
são todas artrodias à excepção da 1ª (entre o trapézio e o 1º metacárpico) que
é uma efipiartrose
superfícies articulares
o 1º metacárpico articula com o trapézio
o 2º metacárpico art. com o trapézio, trapezóide e capitatum
o 3º metacárpico articula com o capitatum
o 4º metacárpico articula com o capitatum e hamatum
o 5º metacárpico articula com o hamatum
ligamentos anteriores, posteriores e interósseos
articulações intermetacárpicas
artrodias
ligamentos anterior, posterior e interósseos
- 22 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
articulações metacarpo-falângicas
condilartroses
superfícies articulares
côndilo do metacárpico
cavidade glenóide da falange proximal
meios de união
ligamentos palmares
ligamentos laterais
ligamento transverso intermetacárpico
articulações interfalângicas
entre as falanges proximais, médias e distais (no polegar apenas entre falange
proximal e distal)
trocleartroses
meios de união
capsula articular
ligamentos palmares
dois ligamentos laterais
- 23 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
- 24 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
Miologia
músculo deltóide
forma triangular
base superior (tem uma parte anterior e outra posterior)
vértice inferior
inserções
superiormente
1/3 externo do bordo anterior da clavícula
bordo externo do acrómio
bordo posterior da espinha da escápula
desta linha de inserção as fibras que se inserem no acrómio dirigem-se
verticalmente; as que se inserem na clavícula dirigem-se para baixo, para fora e
para trás e as fibras que se inserem na espinha da escápula dirigem-se para
baixo, para a frente e para fora
todos estes feixes inserem-se por meio de um tendão na tuberosidade
deltoideia do úmero e ainda numa pequena parte do boro anterior formando o V
deltoideu
movimentos
abdução do úmero – fibras verticais
acessoriamente
extensão (puxa para trás) – fibras obliquas posteriores
flexão (puxa para afrente) – fibras obliquas anteriores
músculo infra-escapular
forma triangular
vértice externo
base interna
ocupa a fossa infra-escapular
inserções
em toda a extensão da fossa infra-escapular
os seus feixes dirigem-se obliquamente para cima e para fora
- 25 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
inserem-se no pequeno tubérculo do úmero
movimentos
rotação interna do úmero
músculo supra-espinhoso
forma piramidal triangular
situado na fossa supra-espinhosa da escápula
inserções
internamente – na fossa supra-espinhosa
as fibras dirigem-se para fora e para diante, passando por baixo do
acrómio
inserem-se na faceta superior do grande tubérculo do úmero
movimentos
abdução
músculo infra-espinhoso
forma achatada triangular
situado na fossa infra-espinhosa
inserções
2/3 internos da fossa infra-espinhosa
- 26 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
as fibras dirigem-se para fora
inserem-se na faceta média do grande tubérculo do úmero
movimentos
rotação externa
- 27 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
Músculos do braço
músculo córaco-braquial
é atravessado pelo nervo músculo-cutâneo
inserções
insere-se superiormente no vértice do processo coracóide (tendão
conjunto com a curta porção do bicípete braquial)
- 28 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
insere-se inferiormente numa superfície rugosa da face ântero-interna
do corpo do úmero (um pouco acima da sua parte média)
movimentos
flexão do braço
adução
Região posterior
tricípete braquial
- 29 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
Músculos do antebraço
- 30 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
inserção superior por dois feixes
epitróclea
olecrânio e bordo superior da ulna
estes dois feixes estão separados por uma ponte, por baixo da qual passa o
nervo ulnar – goteira epitrocleo-olecraniana
depois desce para o punho e insere-se na face anterior do pisiforme
2º plano
flexor superficial dos dedos
- 31 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
3º plano
flexor profundo dos dedos
longo flexor do polegar
4º plano
quadrado pronador
Região externa
braquio-radial
longo extensor radial do carpo
curto extensor radial do carpo
supinador
são todos supinadores
músculo braquio-radial
é o mais superficial
inserções:
bordo lateral do úmero
extremidade inferior do rádio, junto ao processo estilóide
flexor e supinador
- 33 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
Entre estes dois músculos, por fora, e o bicípete braquial, por dentro, temos a
goteira externa da prega do cotovelo. Nela passa o nervo radial sem o qual não
podemos fazer a extensão da mão.
músculo supinador
inserções:
no olecrânio e também no epicôndilo, contorna o rádio e
insere-se na:
face anterior do rádio
- 34 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
- 35 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
músculo ancónio
é um músculo pequeno e achatado que
se encontra na face posterior do cotovelo
insere-se, em cima, no epicôndilo e, em
baixo, na face externa do olecrânio e na
superfície triangular que ocupa a o 1/3 superior da
face posterior do corpo da ulna
plano profundo
longo abdutor do polegar
curto extensor do polegar
longo extensor do polegar
extensor próprio do indicador
- 36 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
insere-se, em cima, nas faces posteriores das diáfises do rádio e da ulna e
no ligamento interósseo
vai até à extremidade superior do 1º metacárpico
faz a abdução do polegar
- 37 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
Músculos da mão
músculos thenar
curto abdutor do polegar
curto flexor do polegar
oponente do polegar
adutor do polegar
- 38 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
músculo curto abdutor do polegar
insere-se, em cima, no tubérculo do escafóide
em baixo insere-se no tubérculo externo da extremidade superior da 1ª
falange do polegar
- 39 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
músculos hipothenar
curto palmar
abdutor do dedo mínimo
curto flexor do dedo mínimo
oponente do dedo mínimo
- 40 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
músculos lombricóides
músculos lombricóides
são 4, situados entre os tendões flexores profundos dos dedos.
inserem-se nos 2 tendões do músculo flexor profundo dos dedos à excepção
do 1º que só se insere no tendão que vai para o indicador
dirigem-se para o tendão extensor do dedo correspondente ao espaço onde
estão situados
flexão da 1ª falange e extensão das outras duas
músculos interósseos
músculos interósseos
palmares e dorsais
os palmares são 3:
só ocupam metade do espaço interósseo
inserem-se apenas num metacárpico
também constituem um tendão que se dirige para o dorso do dedo que
segue o metacárpico em que se insere e também se insere no tendão do extensor
- 41 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
função idêntica aos lombricóides
os dorsais são 4:
ocupam todo o espaço interósseo
inserem-se nos dois metacárpicos desse espaço
vão para o tendão do extensor que está no dedo correspondente ao
metacárpico onde ele tem a inserção mais extensa
- 42 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
Dos flexores
bainhas fibrosas
retináculo dos flexores
bainha do tendão do flexor radial do carpo
bainhas sinoviais
digitais
digito-cárpicas
digitais
bainhas que envolvem os tendões do 2º, 3º e 4º dedos
são independentes umas das outras
digito-cárpicas
são três
dos dedos até ao carpo
a mais externa envolve o tendão do flexor radial do carpo
outra envolve o tendão do flexor próprio do polegar
outra envolve os tendões dos flexores profundo e superficial e dirige-se para o
5º dedo
Dos extensores
- 55 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
Vascularização
artéria supraescapular
ramo do tronco tirocervical que por sua vez é ramo da artéria subclávia
desce lateralmente cruzando o escaleno anterior e o nervo frénico, posteriormente à
veia jugular interna e ao esternocleidomastoideu, em direcção ao bordo superior da escápula
passa por cima do ligamento transverso superior e entra na fossa supraespinhosa
desce por trás do colo da escápula através da incisura espino-glenoideia até à
superfície profunda do infraespinhoso
anastomosa com a circunflexa escapular e com o ramo profundo da cervical
transversa.
Artéria axilar
origem
continuação da artéria subclávia, ao nível do bordo lateral da 1ª costela
trajecto
trajecto obliquo para baixo e para fora, no centro da axila
terminação
ao nível do bordo inferior do músculo teres major, continuando-se como artéria
braquial
relações
é dividida em três regiões pelo músculo pequeno peitoral:
1ª parte (antes do cruzamento com o músculo pequeno peitoral)
anteriormente
grande peitoral (fibras claviculares) e fáscia clavipeitoral
é cruzada pelo nervo peitoral lateral, veias toraco-acromial e
cefálica.
posteriormente
1º espaço intercostal e o músculo intercostal externo
1ª e a 2ª digitações do músculo serratus anterior
nervos longo torácico e peitoral medial
fascículo medial do plexo braquial
lateralmente
posterior do plexo braquial.
anteromedialmente
veia axilar.
- 56 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
toda a 1ª parte da artéria axilar está envolvida por uma bainha fibrosa –
bainha axilar – continua com a fáscia cervical profunda.
2ª parte (atrás do músculo pequeno peitoral)
anteriormente
pequeno peitoral e grande peitoral.
posteriormente
fascículo posterior do plexo braquial
medialmente
veia axilar. Entre elas está o fascículo medial do plexo braquial
e o nervo peitoral medial
lateralmente
cordão lateral do plexo braquial
músculo coracobraquial
3ª parte (depois do cruzamento com o músculo pequeno peitoral)
anteriormente
grande peitoral.
posteriormente
parte inferior do músculo subescapular
tendões do latissimus dorsal e teres major
lateralmente
músculo coracobraquial
medialmente
veia axilar
nervos ulnar e cutâneo antebraquial medial
ramos colaterais
artéria torácica superior
pequeno ramo da 1ª porção da artéria axilar, próximo do músculo subclávio
direcção anteromedial, acima do bordo medial do músculo pequeno peitoral,
passa entre este e o grande peitoral para a parede torácica
vasculariza estes músculos e a parede torácica
forma anastomoses com a artéria torácica interna e com as intercostais
superiores.
artéria tóraco-acromial
é também um ramo curto mas da 2ª porção da artéria axilar
inicialmente está atrás do pequeno peitoral, dirige-se medialmente, perfura a
fáscia clavipeitoral e divide-se em 4 ramos: peitoral, acromial, clavicular e deltóide
ramo peitoral – desce entre os músculos grande e pequeno peitoral.
Vasculariza os peitorais e a mama. Anastomosa-se com os ramos intercostais da
torácica interna e da torácica lateral.
ramo acromial – cruza o processo coracóide, por baixo do músculo
deltóide (vasculariza-o), atravessa o músculo e termina no acrómio, por
anastomose com ramos da artéria supraescapular, com ramo deltóide da artéria
tóraco-acromial e com a artéria circunflexa umeral posterior.
ramo clavicular – ascende medialmente entre a parte clavicular do
grande peitoral e a fáscia clavipeitoral. Irriga a articulação esternoclavicular e o
músculo subclávio.
ramo deltóide - origina-se frequentemente com o ramo acromial,
cruza o músculo pequeno peitoral e acompanha a veia cefálica entre o grande
peitoral e o deltóide, vascularizando-os.
artéria torácica lateral
segue o bordo lateral do pequeno peitoral até à parede torácica
- 57 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
vasculariza os músculos peitorais e o serratus anterior e os gânglios linfáticos
axilares
anastomosa-se com as artérias torácica interna, subescapular e intercostais e
ainda com o ramo peitoral da artéria tóraco-acromial. Na mulher é maior e tem ramos
mamários que contornam o bordo lateral do grande peitoral até às glândulas mamárias
artéria subescapular
é o maior ramo da artéria axilar
cerca de 4cm após a sua origem termina por bifurcação nas artérias
circunflexa escapular e tóraco-dorsal.
artéria circunflexa escapular
curva para trás, contornando o bordo lateral da escápula,
atravessa o espaço triangular (delimitado pelo músculo subescapular em
cima, pelo músculo teres major em baixo e pela longa porção do
tricípete braquial lateralmente), entra na fossa infraespinhosa, por baixo
do teres minor e origina vários ramos terminais.
artéria tóraco-dorsal
segue o bordo lateral da escápula, posteriormente à torácica
lateral, entre os músculos latissimus dorsal e serratus anterior.
Vasculariza estes dois músculos e ainda o teres major e os intercostais.
Forma anastomoses com as artérias intercostais.
artéria circunflexa umeral anterior
nasce da face lateral da artéria axilar
tem um trajecto horizontal, por trás dos músculos córaco-braquial e curta
porção do bicípete braquial e anteriormente ao colo cirúrgico do úmero
atingindo o sulco intertubercular emite um ramo ascendente que vasculariza
a cabeça do úmero e a articulação do ombro
continua o seu trajecto por baixo da longa porção do bicípete braquial e do
deltóide
termina por anastomose com a artéria circunflexa umeral posterior
Artéria braquial
origem
continuação da artéria axilar
trajecto
inicialmente é medial em relação ao úmero, mas à medida que desce vai
espiralizando anteriormente em torno dele e termina numa posição intermédia entre os dois
epicôndilos do úmero
terminação
- 58 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
cerca de 2cm abaixo da articulação do cotovelo (a nível do colo do rádio), por
divisão originando as artérias ulnar e radial
relações
anteriormente
pele e fáscias superficial e profunda
é cruzada anteriormente pela expansão aponevrótica do bicípete braquial a
nível do cotovelo
é cruzada latero-medialmente pelo nervo mediano, perto da inserção distal do
córacobraquial.
posteriormente
longa porção do tricípete. Está separada dela pelo nervo radial, artéria
braquial profunda, porção medial do tricípete inserção do coracobraquial e braquial (de
cima para baixo)
lateralmente
nervo mediano
músculo coracobraquial (proximalmente)
bicípete braquial e braquial anterior (distalmente).
medialmente
nervo cutâneo antebraquial medial
nervo ulnar
nervo mediano
veia basilica
ramos colaterais
artéria braquial profunda
ramo da face posteromedial da artéria braquial
segue junto do nervo radial, inicialmente entre a longa porção e a porção
medial do tricípete, depois na goteira radial do úmero, coberta pela porção lateral do
tricípete
termina por bifurcação dando as artérias colaterais radial e medial.
artéria colateral radial
desce do lado externo do braço até ao cotovelo onde se
anastomosa com a artéria recorrente radial
artéria colateral medial
desce atrás do úmero e une-se com a artéria recorrente
interóssea.
tem também um ramo ascendente deltóide que sobe entre a porção lateral e a
longa porção do tricípete. Anastomosa-se com um ramo descendente da circunflexa
umeral posterior
artéria nutriente do úmero
nasce sensivelmente a meio do braço e entra no canal nutritivo, perto da
inserção do coracobraquial.
artéria colateral ulnar superior
nasce um pouco abaixo da artéria nutriente do úmero
muitas vezes pode ser ramo da artéria braquial profunda
acompanha o nervo ulnar, atravessa o septo intermuscular medial e desce
entre o epicôndilo medial e o olecrânio
termina em posição profunda relativamente ao músculo flexor ulnar do
carpo, por anastomose com a artéria recorrente ulnar posterior
artéria colateral ulnar inferior
começa cerca de 5cm acima do cotovelo
- 59 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
dirige-se medialmente entre o nervo mediano e o músculo braquial anterior e
divide-se em dois ramos
anterior que se anastomosa com a artéria recorrente ulnar anterior
posterior que se une à artéria recorrente ulnar posterior
vários ramos musculares
vascularizam o coracobraquial, o bicípete e o braquial anterior
Artéria radial
origem
origem por bifurcação da artéria braquial
trajecto
desce com uma direcção obliqua para baixo e para fora, de encontro ao músculo
braquioradial, passa entre este e o pronador teres e quando chega à porção inferior do antebraço
torna-se superficial
contorna o processo estilóide do rádio e o carpo, por baixo dos tendões do longo
abdutor do polegar e dos curto e longo extensor do polegar
continua até à extremidade proximal do 1º espaço intermetárpico, perfura esse espaço
e aparece na palma da mão
terminação
termina por anastomose com a artéria palmar profunda (ramo da artéria ulnar)
constituindo a arcada palmar profunda
relações
a nível do antebraço
anteriormente - braquioradial, pele e fáscias superficial e profunda.
posteriormente - tendão do bicipete braquial, supinador, pronador teres,
flexor superficial dos dedos, longo flexor do polegar, pronador quadrado e extremidade
distal do radio
medialmente - pronador teres (em cima) e tendão do flexor radial do carpo
(em baixo)
lateralmente - braquioradial (em cima) e o tendão deste mesmo músculo
(em baixo)
a nível do punho
A artéria radial passa para a face dorsal do carpo entre o ligamento cárpico lateral e os
tendões do longo abdutor do polegar e curto extensor do polegar. Cruza os ossos escafóide e
trapézio (na tabaqueira anatómica) e é cruzada pelo tendão do longo extensor do polegar.
ramos colaterais
artéria recorrente radial
tem origem logo a seguir ao cotovelo
passa entre os ramos superior e profundo do nervo radial, sobe atrás do
músculo braquioradial e à frente do supinador e do braquial
- 60 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
termina por anastomose com o ramo colateral radial da artéria braquial
profunda
vasculariza aqueles músculos e a articulação do cotovelo.
diversos ramos musculares
artéria palmar do carpo
nasce perto do bordo distal do pronador quadrado
dirige-se medialmente indo anastomosar-se com o ramo homónimo da artéria
ulnar
artéria palmar superficial
nasce da artéria radial imediatamente antes desta contornar o rádio
passa através dos músculos thenar e anastomosa-se com a artéria ulnar
formando a arcada palmar superficial da mão.
artéria dorsal do carpo
dirige-se medialmente e também se anastomosa com o ramo homónimo da
artéria ulnar
primeira artéria metacárpica dorsal
ramo da artéria radial imediatamente antes desta atravessar para a palma da
mão, dividindo-se de imediato em dois ramos, os ramos digitais dorsais para o polegar e
indicador.
artéria principal do polegar
nasce da artéria radial, quando esta contorna o carpo, e desce na face palmar
do 1º metacarpo
na base da falange proximal divide-se em dois ramos que correm ao longo de
ambos os lados do polegar.
Artéria ulnar
origem
na bifurcação da artéria braquial
é mais profunda que a radial na origem
trajecto
passa atrás dos músculos epitrocleares e também do flexor superficial dos dedos
desce junto ao flexor profundo dos dedos, ao longo do bordo interno do antebraço,
juntamente com o nervo ulnar
alcança a palma da mão junto ao osso pisiforme (lateralmente)
terminação
por união com a artéria palmar superficial, constituindo a arcada palmar superficial
relações
na parte superior
encontra-se entre os flexores superficial e profundo dos dedos
é cruzada pelo nervo mediano que inicialmente é medial e depois lateral
na parte inferior
- 61 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
entre o flexor ulnar do carpo (medialmente) e o flexor profundo dos dedos
(lateralmente)
à frente do pronador quadrado e atrás da pele e fáscias
ramos colaterais
artéria recorrente ulnar anterior
nasce logo abaixo do cotovelo
sobe entre os músculos braquial e pronador teres (vasculariza-os)
anastomosa-se com a artéria colateral ulnar inferior
artéria recorrente ulnar posterior
nasce distalmente em relação à anterior
passa entre os flexores superficial e profundo dos dedos subindo por trás do
epicôndilo medial
vai anastomosar-se com as artérias colateral ulnar superior e inferior
artéria interóssea comum
nasce logo a seguir à tuberosidade radial
dirige-se para trás até ao bordo proximal da membrana interóssea e divide-se
nas artérias interósseas anterior e posterior
a anterior desce até ao carpo e une-se com as artérias palmares do
carpo
a posterior também desce até ao punho mas logo após a origem dá
um ramo recorrente – artéria recorrente interóssea – que sobe e se
anastomosa com a artéria colateral medial.
ramos musculares
artéria palmar do carpo
artéria dorsal do carpo
artéria palmar profunda
passa entre o abdutor e o flexor do dedo mínimo
anastomosa-se com a artéria radial, formando a arcada palmar profunda.
Artérias da mão
- 62 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
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Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
Drenagem venosa
Veias profundas
cada artéria é acompanhada por duas veias, à excepção da artéria axilar que só é
acompanhada por uma
Veias superficiais
Veias da mão
região dorsal
começam a nível dos dedos – veias digitais
a nível do dorso da mão unem-se em metacárpicas dorsais que se anastomosam
formando uma rede que por vezes tem uma arcada
desta rede sobem para o antebraço 2 veias:
veia cefálica (lateral)
veia basílica (medial)
região palmar
também há veias mas menos importantes
o seu principal destino é irem por veias perfurantes para as veias profundas do dorso
da mão ou acessoriamente para veias que sobem na linha média do antebraço e constituem a
veia antebraquial medial
Veia basílica
origem
no dorso da mão (medialmente)
trajecto
contorna o bordo interno do antebraço, passando para a região anterior
a nível da prega do cotovelo une-se à veia mediana basílica e continua a subir
sobe medial ao bicipete e perfura a fáscia profunda a meio do braço
continua, medialmente à artéria braquial até ao bordo inferior do teres major
terminação
ao nível do bordo inferior do teres major na veia axilar
- 64 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
veia mediana cefálica
Veia cefálica
origem
dorso da mão (extremo lateral da arcada)
trajecto
contorna o bordo radial do antebraço
sobe em direcção à prega do cotovelo, onde recebe a veia mediana cefálica e depois a
veia cefálica acessória
continua a subir no braço, lateralmente ao bicípete, e mais acima entre o deltóide e o
grande peitoral
terminação
veia axilar (abaixo da clavícula)
nasce de um plexo venoso dorsal do antebraço ou do lado medial da rede venosa do dorso da
mão
une-se à veia cefálica na prega do cotovelo
- 65 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
Drenagem linfática
gânglios superficiais
gânglios epitrocleares
recebem a linfa da parte medial da mão e antebraço
gânglios do sulco delto-peitoral
recebem a linfa da parte lateral da mão
gânglios posteriores da escápula
gânglios profundos
gânglios axilares
posteriores ou subescapulares
anteriores ou peitorais
laterais ou axilares (junto aos vasos)
centrais
apicais (junto à clavícula)
- 66 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
Ramos da artéria subclávia
Artéria supraescapular – ramo do tronco tirocervical que por sua vez é ramo da artéria
subclávia. Desce lateralmente cruzando o escaleno anterior e o nervo frénico, posteriormente à
veia jugular interna e ao esternocleidomastoideu, em direcção ao bordo superior da escápula.
Passa por cima do ligamento transverso superior e entra na fossa supraespinhosa, desce por trás
do colo da escápula através da incisura espino-glenoideia até à superfície profunda do
infraespinhoso onde se anastomosa com a circunflexa escapular e com o ramo profundo da
cervical transversa.
Artéria escapular dorsal – ramo da 3ª porção da artéria subclávia, dirige-se para trás,
através do plexo braquial até ao ângulo superior da escápula. Desce com o nervo escapular
dorsal, por baixo dos rombóides, ao longo do bordo medial da escápula até ao ângulo inferior da
escápula. Vasculariza os rombóides, latissimus dorsal e trapézio. Anastomosa-se com a
supraescapular, subescapular e ramos posteriores de algumas intercostais.
Artéria axilar
A artéria axilar tem origem por continuação da artéria subclávia, ao nível do bordo
lateral da 1ª costela. Tem um trajecto obliquo para baixo e para fora, no centro da axila. Termina
ao nível do bordo inferior do músculo teres major.
Relações
É dividida em três regiões pelo músculo pequeno peitoral:
1ª parte (antes do cruzamento com o músculo pequeno peitoral)
Anteriormente encontra-se o músculo grande peitoral (fibras claviculares) e a fáscia
clavipeitoral. Ainda anteriormente, esta porção é cruzada pelo nervo peitoral lateral, e pelas veias toraco-
acromial e cefálica.
Posteriormente está o 1º espaço intercostal e o músculo intercostal externo, a 1ª e a 2ª digitações
do músculo serratus anterior, os nervos longo torácico e peitoral medial e ainda, o cordão medial do plexo
braquial.
Lateralmente relaciona-se com o cordão posterior do plexo braquial.
Anteromedialmente está colocada a veia axilar.
Toda a 1ª parte da artéria axilar está envolvida por uma bainha fibrosa – bainha axilar – continua
com a fáscia cervical profunda.
2ª parte (atrás do músculo pequeno peitoral)
Anteriormente encontram-se os músculos pequeno peitoral e grande peitoral.
Posteriormente relaciona-se com o feixe posterior do plexo braquial
Medialmente está a veia axilar. Entre elas está o cordão medial do plexo braquial e o nervo
peitoral medial.
Lateralmente o cordão lateral do plexo braquial e o músculo coracobraquial.
3ª parte (depois do cruzamento com o músculo pequeno peitoral)
Anteriormente está o grande peitoral.
Posteriormente encontra-se a parte inferior do músculo subescapular e os tendões do latissimus
dorsal e do teres major.
Lateralmente relaciona-se com o músculo coracobraquial.
Medialmente está a veia axilar e os nervos ulnar e cutâneo antebraquial medial.
Ramos colaterais
Os ramos colaterais da artéria axilar são as artérias torácica superior, tóraco-acromial,
torácica lateral, subescapular, circunflexa umeral anterior e circunflexa umeral posterior.
Artéria torácica superior – é um pequeno ramo da 1ª porção da artéria axilar, próximo
do músculo subclávio. Tem uma direcção anteromedial, acima do bordo medial do músculo
pequeno peitoral, e depois passa entre este e o grande peitoral para a parede torácica.
Vasculariza estes músculos e a parede torácica. Forma anastomoses com a artéria torácica
interna e com as intercostais superiores.
- 67 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
Artéria tóraco-acromial – é também um ramo curto mas da 2ª porção da artéria axilar.
Inicialmente está atrás do pequeno peitoral, dirige-se medialmente, perfura a fáscia clavipeitoral
e divide-se em 4 ramos: peitoral, acromial, clavicular e deltóide.
ramo peitoral – desce entre os músculos grande e pequeno peitoral.
Vasculariza os peitorais e a mama. Anastomosa-se com os ramos intercostais da torácica interna
e da torácica lateral.
ramo acromial – cruza o processo coracóide, por baixo do músculo deltóide
(vasculariza-o), atravessa o músculo e termina no acrómio, por anastomose com ramos da
artéria supraescapular, com ramo deltóide da artéria tóraco-acromial e com a artéria circunflexa
umeral posterior.
ramo clavicular – ascende medialmente entre a parte clavicular do grande
peitoral e a fáscia clavipeitoral. Irriga a articulação esternoclavicular e o músculo subclávio.
ramo deltóide - origina-se frequentemente com o ramo acromial, cruza o
músculo pequeno peitoral e acompanha a veia cefálica entre o grande peitoral e o deltóide,
vascularizando-os.
Artéria torácica lateral – segue o bordo lateral do pequeno peitoral até à parede
torácica. Vasculariza os músculos peitorais e o serratus anterior e os gânglios linfáticos axilares.
Anastomosa-se com as artérias torácica interna, subescapular e intercostais e ainda com o ramo
peitoral da artéria tóraco-acromial. Na mulher é maior e tem ramos mamários que contornam o
bordo lateral do grande peitoral até às glândulas mamárias.
Artéria subescapular – é o maior ramo da artéria axilar. Cerca de 4cm após a sua
origem termina por bifurcação nas artérias circunflexa escapular e tóraco-dorsal.
artéria circunflexa escapular – curva para trás, contornando o bordo lateral
da escápula, atravessa o espaço triangular (delimitado pelo músculo subescapular em cima, pelo
músculo teres major em baixo e pela longa porção do tricípete braquial lateralmente), entra na
fossa infraespinhosa, por baixo do teres minor e origina vários ramos terminais.
artéria tóraco-dorsal – segue o bordo lateral da escápula, posteriormente à
torácica lateral, entre os músculos latissimus dorsal e serratus anterior. Vasculariza estes dois
músculos e ainda o teres major e os intercostais. Forma anastomoses com as artérias
intercostais.
Artéria circunflexa umeral anterior – nasce da face lateral da artéria axilar. Tem um
trajecto horizontal, por trás dos músculos córaco-braquial e curta porção do bicípete braquial e
anteriormente ao colo cirúrgico do úmero. Atingindo o sulco intertubercular emite um ramo
ascendente que vasculariza a cabeça do úmero e a articulação do ombro. Continua o seu trajecto
por baixo da longa porção do bicípete braquial e do deltóide. Termina por anastomose com a
artéria circunflexa umeral posterior.
Artéria circunflexa umeral posterior – é maior que a anterior. Nasce da 3ª porção da
artéria axilar, dirige-se para trás, acompanhando o nervo axilar, através do espaço quadrangular
(limitado pelo músculo subescapular, cápsula da articulação do ombro e teres minor em cima;
pelo teres major abaixo; medialmente pela longa porção do tricípete braquial e pelo colo
cirúrgico do úmero lateralmente), contorna o colo cirúrgico e termina por anastomose com o
ramo deltóide da braquial profunda, com a circunflexa umeral anterior e com o ramo acromial
das artérias supraescapular e da tóraco-acromial. Vasculariza a articulação do ombro, os
músculos teres major, teres minor, deltóide e as porções lateral e longa do tricípete braquial.
Artéria braquial
Tem origem por continuação da artéria axilar e estende-se até cerca de 2cm abaixo da
articulação do cotovelo (a nível do colo do rádio), por divisão originando as artérias ulnar e
radial.
Inicialmente é medial em relação ao úmero, mas à medida que desce vai espiralizando
anteriormente em torno dele e termina numa posição intermédia entre os dois epicôndilos do
úmero.
Relações
- 68 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
Anteriormente está a pele e as fáscias superficial e profunda. É cruzada anteriormente
pela expansão aponevrótica do bicípete braquial a nível do cotovelo. É cruzada latero-
medialmente pelo nervo mediano, perto da inserção distal do córacobraquial.
Posteriormente tem a longa porção do tricípete. Está separada dela pelo nervo radial,
artéria braquial profunda, porção medial do tricípete inserção do coracobraquial e braquial (de
cima para baixo).
Lateralmente relaciona-se com o nervo mediano e com o músculo coracobraquial
(proximalmente) e com o bicípete braquial e com o braquial anterior (distalmente).
Medialmente com o nervo cutâneo antebraquial medial, nervo ulnar, nervo mediano e
veia basilica.
Ramos colaterais
Artéria braquial profunda – ramo da face posteromedial da artéria braquial. Segue
junto do nervo radial, inicialmente entre a longa porção e a porção medial do tricípete, depois na
goteira radial do úmero, coberta pela porção lateral do tricípete. Termina por bifurcação dando
as artérias colaterais radial e medial.
artéria colateral radial – desce do lado externo do braço até ao cotovelo
onde se anastomosa com a artéria recorrente radial
artéria colateral medial – desce atrás do úmero e une-se com a artéria
recorrente interóssea.
Tem também um ramo ascendente deltóide que sobe entre a porção lateral e a longa
porção do tricípete. Anastomosa-se com um ramo descendente da circunflexa umeral posterior.
Artéria nutriente do úmero – nasce sensivelmente a meio do braço e entra no canal
nutritivo, perto da inserção do coracobraquial.
Artéria colateral ulnar superior – nasce um pouco abaixo da artéria nutriente do
úmero. Muitas vezes pode ser ramo da artéria braquial profunda. Acompanha o nervo ulnar,
atravessa o septo intermuscular medial e desce entre o epicôndilo medial e o olecrânio. Termina
em posição profunda relativamente ao músculo flexor ulnar do carpo, por anastomose com a
artéria recorrente ulnar posterior.
Artéria colateral ulnar inferior – começa cerca de 5cm acima do cotovelo, dirige-se
medialmente entre o nervo mediano e o músculo braquial anterior e divide-se em dois ramos:
um anterior que se anastomosa com a artéria recorrente ulnar anterior e um posterior que se une
à artéria recorrente ulnar posterior.
Vários ramos musculares – vascularizam o coracobraquial, o bicípete e o braquial
anterior.
Artéria radial
Tem origem por bifurcação da artéria braquial. Desce com uma direcção obliqua para
baixo e para fora, de encontro ao músculo braquioradial, passa entre este e o pronador teres e
quando chega à porção inferior do antebraço torna-se superficial. Contorna o processo estilóide
do rádio e o carpo, por baixo dos tendões do longo abdutor do polegar e dos curto e longo
extensor do polegar. Continua até à extremidade proximal do 1º espaço intermetárpico, perfura
esse espaço e aparece na palma da mão onde termina por anastomose com a artéria palmar
profunda (ramo da artéria ulnar) constituindo a arcada palmar profunda.
Relações
A nível do antebraço
Anteriormente tem o braquioradial, pele e fáscias superficial e profunda.
- 69 -
Membro Superior
Reabilitação 2008/2009 OAZ
Posteriormente relaciona-se com o tendão do bicipete braquial, supinador, pronador
teres, flexor superficial dos dedos, longo flexor do polegar, pronador quadrado e com a
extremidade distal do radio.
Medialmente relaciona-se com o pronador teres (em cima) e tendão do flexor radial do
carpo (em baixo)
Lateralmente tem o braquioradial (em cima) e o tendão deste mesmo músculo (em
baixo).
A nível do punho
A artéria radial passa para a face dorsal do carpo entre o ligamento cárpico lateral e os
tendões do longo abdutor do polegar e curto extensor do polegar. Cruza os ossos escafóide e
trapézio (na tabaqueira anatómica) e é cruzada pelo tendão do longo extensor do polegar.
Ramos colaterais
Artéria recorrente radial – tem origem logo a seguir ao cotovelo, passa entre os ramos
superior e profundo do nervo radial, sobe atrás do músculo braquioradial e à frente do supinador
e do braquial, terminando por anastomose com o ramo colateral radial da artéria braquial
profunda. Vasculariza aqueles músculos e a articulação do cotovelo.
Diversos ramos musculares
Artéria palmar do carpo – nasce perto do bordo distal do pronador quadrado e dirige-
se medialmente indo anastomosar-se com o ramo homónimo da artéria ulnar.
Artéria palmar superficial – nasce da artéria radial imediatamente antes desta
contornar o rádio, passa através dos músculos thenar e anastomosa-se com a artéria ulnar
formando a arcada palmar superficial da mão.
Artéria dorsal do carpo – dirige-se medialmente e também se anastomosa com o ramo
homónimo da artéria ulnar.
Primeira artéria metacárpica dorsal – ramo da artéria radial imediatamente antes
desta atravessar para a palma da mão, dividindo-se de imediato em dois ramos, os ramos digitais
dorsais para o polegar e indicador.
Artéria principal do polegar – nasce da artéria radial, quando esta contorna o carpo, e
desce na face palmar do 1º metacarpo. Na base da falange proximal divide-se em dois ramos
que correm ao longo de ambos os lados do polegar.
Artéria ulnar
Tem origem na bifurcação da artéria braquial, sendo mais profunda que a radial na
origem. Passa atrás dos músculos epitrocleares e também do flexor superficial dos dedos. Desce
junto ao flexor profundo dos dedos, ao longo do bordo interno do antebraço, juntamente com o
nervo ulnar. Alcança a palma da mão junto ao osso pisiforme (lateralmente) e termina por união
com a artéria palmar superficial, constituindo a arcada palmar superficial.
Relações
Na parte superior encontra-se entre o s flexores superficial e profundo dos dedos. É
cruzada pelo nervo mediano que inicialmente é medial e depois lateral.
Na parte inferior está entre o flexor ulnar do carpo (medialmente) e o flexor profundo
dos dedos (lateralmente) e à frente do pronador quadrado e atrás da pele e fáscias.
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Ramos colaterais
Artéria recorrente ulnar anterior – nasce logo abaixo do cotovelo e sobe entre os
músculos braquial e pronador teres (vasculariza-os) e anastomosa-se com a artéria colateral
ulnar inferior.
Artéria recorrente ulnar posterior – nasce distalmente em relação à anterior, passa
entre os flexores superficial e profundo dos dedos subindo por trás do epicôndilo medial e vai
anastomosar-se com as artérias colateral ulnar superior e inferior.
Artéria interóssea comum – nasce logo a seguir à tuberosidade radial , dirige-se para
trás até ao bordo proximal da membrana interóssea e divide-se nas artérias interósseas
anterior e posterior. A anterior desce até ao carpo e une-se com as artérias palmares do carpo.
A posterior também desce até ao punho mas logo após a origem dá um ramo recorrente –
artéria recorrente interóssea – que sobe e se anastomosa com a artéria colateral medial.
Ramos musculares
Artéria palmar do carpo
Artéria dorsal do carpo
Artéria palmar profunda – passa entre o abdutor e o flexor do dedo mínimo e
anastomosa-se com a artéria radial, formando a arcada palmar profunda.
Artérias da mão
São provenientes dos ramos terminais e colaterais das artérias ulnar e radial que formam
duas arcadas palmares (uma superficial e outra profunda) e uma arcada dorsal.
A arcada palmar superficial, formada pela artéria palmar superficial e artéria ulnar,
emite ramos da sua face convexa – artérias digitais comuns. A nível da articulação metacarpo-
falângica cada uma das digitais comuns divide-se em dois ramos terminais – artérias digitais
palmares próprias.
A arcada palmar profunda, formada pela artéria radial e pela artéria palmar profunda,
origina ramos ascendentes para o carpo, ramos perfurantes para a região dorsal da mão e ramos
descendentes que caminham entre os metacárpicos – artérias metacárpicas palmares – que se
unem às digitais comuns.
A arcada dorsal da mão, formada pelas artérias dorsais do carpo (uma ramo da artéria
ulnar e outra ramo da radial), origina as artérias metacárpicas dorsais que ao nível das
articulações metacarpo-falângicas se dividem originando as artérias digitais dorsais.
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Inervação
Plexo braquial
resulta da união dos 4 últimos ramos ventrais cervicais e da maior parte do 1º ramo ventral
torácico (C5, C6, C7, C8 e L1)
configuração triangular, base relacionada com as vértebras cervicais e vértice anterior
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relações:
no pescoço
a porção proximal é superior à artéria subclávia e o tronco inferior é posterior
a ela
passa atrás da clavícula e do músuclo subclávio
passa à frente da 1ª digitação do serratus anterior e do subescapular
na axila
os fascículos posterior e lateral estão lateralmente à 1ª porção da artéria
axilar e o fascículo medial está posteriormente
na 2ª porção da artéria os fascículos envolvem-na (relações de acordo com os
seus nomes)
na 3ª porção da artéria os ramos terminais do plexo estão relacionados com a
artéria da mesma forma que os fascículos que os originaram (excepto o nervo mediano)
anteriores
nervo peitoral lateral
começa no fascículo lateral
após a origem dá 2 ramos: um une-se ao nervo peitoral medial
e o outro (o maior) vai para o grande peitoral
nervo anastomótico e nervo muscular
nervo peitoral medial
nasce do fascículo medial
inerva o pequeno peitoral
dá um ramo anastomótico que se une ao ramo anastomótico
do nervo peitoral lateral formando a ansa dos peitorais
dá um pequeno ramo para o grande peitoral
nervo subclávio
nasce do tronco superior
vai para o subclávio
posteriores
nervo supraescapular
nasce do tronco superior
passa por cima do bordo superior da escápula, na incisura
coracóide
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alcança a fossa supra-espinhosa e inerva o músculo supra-
espinhoso
depois vai para a fossa infra-espinhosa (através da incisura
espino-glenoideia) e inerva o músculo infra-espinhoso
nervo subescapular superior
nasce do fascículo posterior
inerva o subescapular
nervo subescapular inferior
também nasce do fascículo posterior
inerva o subescapular e o teres major
nervo toracodorsal
nasce do fascículo posterior
acompanha a artéria subescapular ao longo da parede axilar
posterior
inerva o latissimus dorsal
nervo longo torácico
formado por ramos de C5, C6 e C7
desce posteriormente ao plexo braquial e 1ª porção da artéria
axilar
cruza o bordo superior do serratus anterior, chegando à sua
face lateral
desce até ao bordo inferior do serratus anterior
emite ramos para cada uma das suas digitações
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anteriores
os outros
Nervo mediano
relações:
região axilar
anteriormente – pequeno e grande peitorais
posteriormente – artéria axilar (e inicio da braquial)
lateralmente – nervo musculocutâneo
medialmente – nervo ulnar
no braço
anteriormente – bicípete braquial
posteriormente – coraco-braquial (em cima) e braquial (em baixo)
inicialmente é lateral à artéria braquial, mas depois cruza-a pela frente
e passa a ser medial
no antebraço
passa entre os dois feixes de inserção superior do pronador teres
caminha entre os dois flexores dos dedos
em baixo caminha entre os tendões do longo flexor do polegar e do
flexor profundo dos dedos
relaciona-se com a artéria interóssea anterior (atrás)
ramos colaterais:
no braço
ramos diafisários do úmero
ramos vasculares para a artéria braquial
por vezes um ramo para o pronador teres
no antebraço
ramos musculares – para todos os músculos anteriores do antebraço,
excepto o flexor ulnar do carpo e os 2 feixes mediais do flexor profundo dos
dedos (nervo ulnar)
ramos articulares – articulação do cotovelo
nervo interósseo anterior – desce com a artéria interóssea anterior,
entre o longo flexor do polegar e o flexor profundo dos dedos
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ramo palmar – antes de chegar ao retináculo dos flexores dá um ramo
palmar, responsável pela inervação dos músculos thenar
Nervo musculocutâneo
é um nervo misto
tem origem no fascículo lateral do plexo braquial
dirige-se para fora e atravessa o córaco-braquial
desce entre o bicipete braquial e o braquial
termina por bifurcação na extremidade inferior do braço
ramos colaterais:
para os músculos do braço
ramos terminais
sensitivos – nervos cutâneos antebraquiais laterais (um anterior e outro
posterior) – inervam a metade lateral anterior e o 1/3 lateral posterior do antebraço.
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Nervo ulnar
nervo misto
funções motoras – músculos do antebraço (anterior) e da mão
funções sensitivas – algumas regiões da mão
ramos colaterais:
não dá ramos para o braço
ramos articulares – para a articulação do cotovelo – nascem do nervo ulnar
entre o olecrânio e o epicôndilo medial
ramos musculares – normalmente são 2, começam perto do cotovelo e
inervam o flexor ulnar do carpo e o flexor profundo dos dedos (a sua metade medial)
ramo cutâneo palmar – nasce sensivelmente a meio do antebraço, desce
junto à artéria ulnar, perfura a fáscia profunda terminando na pele da palma da mão,
depois de ter comunicado com o ramo palmar do nervo mediano. Por vezes inerva o
curto palmar.
pouco antes do punho emite um ramo dorsal, o nervo cutâneo dorsal
(sensitivo), que contorna a ulna e se dirige para o dorso da mão, onde dá 2 ou 3 nervos
dorsais digitais comuns, que originam os colaterais digitais para os 4º e 5º dedos
(eventualmente para o 3º). Por isso é que o nervo ulnar é responsável pela sensibilidade
do 1/3 medial do dorso da mão e dos 4º e 5º dedos.
ramos terminais:
ramo superficial – recebem a sensibilidade do 1/3 medial da palma da mão,
5º dedo e metade medial do 4º dedo. Pode variar, recebendo a sensibilidade da metade
medial da palma da mão, 4º e 5º dedos e metade medial do 3º dedo
ramo profundo – destina-se a alguns músculos da palma da mão: todos os
hipothenar, adutor do polegar, feixe profundo do curto flexor do polegar, interósseos
palmares e dorsais e 4º lombricóide
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Nervo axilar
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Nervo radial
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quando chega ao bordo lateral do úmero, atravessa o septo intermuscular lateral e
entra na loca anterior
depois desce entre o braquial e o braquioradial (proximalmente) e extensor radial do
carpo (distalmente)
anteriormente ao epicôndilo lateral origina dois ramos terminais: superficial e
profundo
ramo superficial
desce na região anterior e lateral do antebraço, medialmente ao músculo
braquioradial
no terço médio do antebraço está em intima relação com a artéria radial
no terço inferior do antebraço abando na a artéria, passa profundamente em
relação ao tendão do braquioradial, contorna a face lateral do rádio à medida que desce,
travessa a fáscia profunda e divide-se em 5, por vezes 4, nervos digitais dorsais que
originam os nervos digitais próprios do polegar e do indicador
ramo profundo
alcança a parte posterior do antebraço contornando a face lateral do rádio
é o nervo motor por excelência dos músculos do antebraço
ramos colaterais
nervo cutâneo braquial posterior – nasce na axila e passa medialmente para
inervar a pele na superfície dorsal do braço, até ao olecrânio
nervo cutâneo antebraquial posterior – nasce a meio do braço, perfura o
vasto externo, desce, inicialmente, em posição lateral no braço e depois ao longo da face
posterior do antebraço, até ao punho. Inerva o terço médio da face posterior do
antebraço
ramos para o tricípete braquial
ramos para todos os extensores do antebraço
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Escápula
Braço
Antebraço
região anterior – nervo mediano (excepto flexor ulnar do carpo e dos 2 feixes mediais do
flexor profundo dos dedos – nervo ulnar)
região posterior – nervo radial
Mão
thenar – nervo mediano (excepto adutor do polegar e feixe profundo do curto flexor do
polegar)
hipothenar – nervo ulnar
parte média da mão – nervo ulnar (excepto 1º, 2º e 3º lombricóides – nervo mediano)
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Nervos sensitivos
Escápula
nervo axilar
Braço
Antebraço
região anterior
metade medial – cutâneo antebraquial medial
metade lateral – musculocutâneo (cutâneo antebraquial lateral)
região posterior
1/3 medial – cutâneo antebraquial medial
1/3 médio – nervo radial (cutâneo antebraquial posterior)
1/3 lateral – musculocutâneo (cutâneo antebraquial lateral)
Mão
região anterior
metade lateral – mediano
metade medial – ulnar
região posterior
metade lateral – nervo radial
metade medial – nervo ulnar
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