Lei Estadual RN 8.052 de 2002
Lei Estadual RN 8.052 de 2002
Lei Estadual RN 8.052 de 2002
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER que o Poder Legislativo
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º. A Lei nº 6.621, de 12 de julho de 1994, passa a vigorar com as seguintes alterações:
I – O art. 3º passa a ter a seguinte redação:
Art. 3º São expressamente proibidos, independentemente de medição de nível sonoro, os ruídos:
I – produzidos por veículos com equipamento de descarga aberta ou silencioso adulterado ou defeituoso;
II – produzidos por aparelhos ou instrumentos de qualquer natureza utilizados em anúncios ou propaganda
na via pública ou para ela dirigidos;
III – produzidos por buzinas, ou por pregões, anúncios ou propaganda à viva voz, na via pública, em
local considerando pela autoridade competente como “zona de silêncio” ou “sensível a ruídos”;
IV – produzidos em edifícios de apartamentos, vilas e conjuntos residenciais ou comerciais, em geral por
animais, instrumentos musicais ou aparelhos receptores de rádio ou televisão ou quaisquer reprodutores
de sons, ou ainda de viva voz, de modo a incomodar a vizinhança, provocando o desassossego, a
intranqüilidade ou desconforto;
V – provenientes de instalações mecânicas, bandas ou conjuntos musicais e de aparelhos ou instrumentos
produtores ou amplificadores de som ou ruído, quando produzidos na via pública ou quando nela sejam
ouvidos de forma incômoda;
VI – Provocados pro bombas, morteiros, foguetes, rojões, fogos de estampido e similares.
Parágrafo único. Os bares, boates e demais estabelecimentos de diversão noturna observarão em suas
instalações normas técnicas de isolamento acústico, de modo a não incomodar a vizinhança.
II – O art. 4º passa a ter a seguinte redação:
Art. 4º São permitidos – observado o disposto no art. 6º desta Lei – os ruídos que provenham:
I – de sinos de igrejas ou templos e, bem assim, de instrumentos litúrgicos utilizados no exercício de culto
ou cerimônia religiosa, celebrados no recinto dos respectivos templos das associações religiosas, no
período das 7 às 22 horas, exceto nos sábados e na véspera dos feriados e de datas religiosas de expressão
popular, quando então será livre o horário;
II – de bandas de músicas nas praças e nos jardins públicos ou em desfiles oficiais ou religiosos;
III – de sirenas ou aparelhos semelhantes usados para assinalar o início e o fim da jornada de trabalho,
desde que funcionem apenas nas zonas apropriadas, como tais reconhecidas pela autoridade competente
e pelo tempo estritamente necessário;
IV – de sirenas ou aparelhos semelhantes, quando usados por batedores oficiais ou em ambulâncias ou
veículos de serviço urgente, ou quando empregados para alarme e advertência, limitado o uso mínimo
necessário;
V – de explosivos empregados em pedreiras, rochas e demolições, no período das 7 às 12 horas;