Modbus e HART
Modbus e HART
Modbus e HART
Protocolo Modbus
- MODBUS TCP/IP: usa o TCP/IP e Ethernet 10 Mbit/s ou 100 Mbits/s para transmitir
mensagens MODBUS.
Modbus ASCII
Contexto de Aplicação
Modbus RTU
Modbus ASCII
Campo Function:
Códigos válidos na faixa de 1 a 255 (decimal).
Request : O campo function especifica qual tipo de ação o escravo deve executar.
Response : Para uma resposta normal, o escravo simplesmente repete o function code
original. Para uma resposta excepcional, o escravo repete o function code original com seu bit
mais significativo setado (=1).
Campo Data:
Códigos válidos na faixa de 0 a 255 decimal.
Request: O campo data contém informações adicionais que o escravo deve usar para
realizar a ação definida pelo código da função. Pode incluir ítens como registradores,
endereços, quantidade de itens a serem manipulados, etc...
Response : Em ausência de erro, o campo dado contém o dado requisitado. Em caso
de erro, o campo dado contém um código de exceção que o aplicativo do mestre pode utilizar
para determinar ações a serem tomadas.
Campo Checksum:
Códigos válidos na faixa de 0 a 255 decimal.
O Modbus RTU usa CRC: Cyclycal Reduncy Check (2 byte)
O Modbus ASCII usa LRC: Longitudinal Redundancy Check (1 bytes)
Request : O checksum é calculado pelo mestre e enviado para o escravo.
Response : O checksum é re-calculado pelo escravo e comparado com o valor enviado
pelo mestre.
Se uma diferença é detectada, o escravo não responde ao mestre.
Exemplos:
Pegunta:
Resposta:
Pergunta:
Resposta:
Pergunta:
- Checagem de Paridade: Paridade par ou impar podem ser escolhidas para cada
caracter.
- Checagem de Mensagem: Os algoritmos LRC ou CRC são aplicados para todas as
mensagens.
- Fluxo contínuo: Toda a mensagem deve ser transmitida como um fluxo contínuo. Se
um intervalo de silêncio (mais de que o tempo de 1.5 caracter no modo RTU ou 1 segundo no
modo ASCII) aconteça durante a transmissão da mensagem, o receptor descarta a mensagem
toda e assume que o próximo byte já é o campo de endereço de uma nova mensagem.
Pinagem típica de conectores RJ45 e Serial de 9 pinos para redes Modbus de 2 fios:
Loops de Corrente 4 a 20 mA
O loop de corrente 4-20 mA é um padrão de sinalização de sensores muito robusto
freqüentemente utilizado em indústrias de processo. Loops de corrente são ideais para a
transmissão de dados pela sua maior imunidade (intrínseca por utilizar modulação em corrente,
não em tensão elétrica) a ruídos eletro-magnéticos. Sua origem no cenário industrial como
padrão de comunicação data de 1972 e ainda hoje muito projetos de automação utilizam total
ou parcialmente este tipo de comunicação analógica entre sensores, transmissores e CLPs ou
controladores.
Em um loop de 4-20 mA, a corrente de sinalização do sinal flui por todos os
componentes do circuito, independentemente das características elétricas de cada um. Cada
um dos componentes é submetido, portanto, a uma queda de tensão pela passagem da
corrente de sinalização sobre si. Entretanto, a corrente no circuito não é afetada pelas quedas
de tensão em cada componente, desde que a tensão de alimentação da fonte do circuito for
maior que a somatória de todas as quedas de tensão do circuito para a máxima corrente de
sinalização de 20 mA.
De acordo com a figura anterior, uma resistência interna para a corrente de loop de 250
Ω em um instrumento receptor causará uma queda de tensão de 1V @ 4mA e de 5V @ 20mA,
níveis adequados para uma entrada analógica em VDC em CLPs, por exemplo.
A fonte de alimentação para o loop de corrente deve sempre ser DC, para loops com
transmissores a 2 fios, usualmente se empregam fontes de 12, 15, 24 ou 36VDC.
O instrumento transmissor é o elemento principal de um loop de corrente. Ele
transforma a informação da variável física medida em um valor de corrente no loop. A corrente
de 4mA representa o limite inferior do range do instrumento e a corrente de 20mA, o limite
superior. A alimentação dos transmissores é de acordo com uma faixa tolerável de tensão DC,
sendo que quando alimentado por uma tensão igual ao limite inferior da faixa e uma corrente
de 4mA, o transmissor já deve operar corretamente. Deve-se considerar que o transmissor
consome de 7 a 15 VDC do loop para sua própria alimentação.
Devido ao fato de ser muito mais fácil se medir uma tensão elétrica a uma corrente
elétrica, os receptores de loop de corrente empregam em geral um resistor de recepção para
transformar o sinal de corrente em um sinal de tensão elétrica. Conforme mencionado, o valor
mais comum é de 250 Ω, porém, em função da aplicação, encontram-se receptores com
resistências de 50 Ω a 1000 Ω.
A passagem de corrente por condutores metálicos produzem uma queda de tensão ao
longo dos condutores proporcional à bitola e ao comprimento destes. Para se calcular a queda
de tensão em um loop de corrente, deve-se portanto utilizar a lei de Ohm considerando-se a
seguinte tabela de resistividade do condutor em unidades norte americanas:
A partir da queda de tensão total para a condição de 20mA, especifica-se a fonte. Por
exemplo, se a queda total for de 21V, especifica-se uma fonte de 24V. O excedente de 3V é
direcionado ao transmissor, assim, este terá uma alimentação de, neste caso hipotético, 18V e
não 15V). Ter uma margem de tensão acima da tensão mínima para a alimentação do
transmissor é uma boa prática para se garantir a integridade do loop frente ao envelhecimento
dos elementos e a oxidação dos contatos.
A queda de tensão no circuito deve também ser calculada para a condição de 4mA em
mínima resistência dos condutores (mínima temperatura possível de trabalho) para se garantir
que nesta condição o transmissor não será alimentado com uma tensão superior ao seu
máximo limite especificado por catálogo, em geral definido pela sua capacidade de dissipação
de potência.
A utilização de circuitos 4-20mA a três fios deve ser considerada quando o transmissor
em questão consome mais de que 20mA para seu funcionamento, neste caso, a fonte deve ser
fornecer energia para um circuito de alimentação do transmissor e também para o circuito de
sinalização da variável, conforme o exemplo da figura a seguir.
Protocolo HART
A função de cada mensagem é definida pelo comando a que esta se destina. A família
de comandos definida no protocolo HART é configurada em três grupos:
Comandos Universais
Model ID Message Instrument Limits
Tag ID Date Process Measurements
Description Range Values Device Status
O instrumento sempre
DD
é acompanhado do
seu arquivo de DD.
Fisher
Múltiplos Mestres
Múltiplos Mestres
2. Conversores SPA
Convertem dados digitais HART em sinais 4-20mA individuais para cada variável
secundária e/ou variáveis de alarme e status em sinais discretos (saídas a relé).
4-20mA Proporcional a PV
D
A
D
O
S
Controlador
H
A
R
T
I/O
Dados HART
Interface
do
operador
Link Modbus
(RS232)
Transmissor
Multiplexador
HART com
(Mestre HART) HART PID (Escravo)
Posicionador
+ 4-20mA 4-20mA
Válvula de
Controle