Descritor 01
Descritor 01
Descritor 01
Como opera a máfia que transformou o Brasil num dos campeões da fraude de
medicamentos
É um dos piores crimes que se podem cometer. As vítimas são homens, mulheres e crianças
doentes — presas fáceis, capturadas na esperança de recuperar a saúde perdida. A máfia dos
medicamentos falsos é mais cruel do que as quadrilhas de narcotraficantes. Quando alguém decide
cheirar cocaína, tem absoluta consciência do que coloca no corpo adentro. Às vítimas dos que
falsificam remédios não é dada oportunidade de escolha. Para o doente, o remédio é compulsório. Ou
ele toma o que o médico lhe receitou ou passará a correr risco de piorar ou até morrer. Nunca como
hoje os brasileiros entraram numa farmácia com tanta reserva.
PASTORE, Karina. O Paraíso dos Remédios Falsificados. Veja, nº 27. São Paulo: Abril, 8 jul. 1998, p. 40-41.
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(Prova Brasil). Leia o texto abaixo:
Seja Criativo: Fuja das Desculpas Manjadas
Entrevista com teens, pais e psicólogos mostram que os adolescentes dizem sempre a mesma coisa
quando voltam tarde de uma festa.
Conheça seis desculpas entre as mais usadas. Uma sugestão: evite-as. Os pais não acreditam.
— Nós tivemos que ajudar uma senhora que estava passando muito mal. Até o socorro chegar... A
gente não podia deixar a pobre velhinha sozinha, não é?
— O pai do amigo que ia me trazer bateu o carro.
Mas não se preocupem, ninguém se machucou!
— Cheguei um minuto depois do ônibus ter partido. Aí tive de ficar horas esperando uma carona...
— Você acredita que o meu relógio parou e eu nem percebi?
— Mas vocês disseram que hoje eu podia chegar tarde, não se lembram?
— Eu tentei avisar que ia me atrasar, mas o telefone daqui só dava ocupado!
De acordo com o texto, os pais não acreditam em:
(A) adolescentes.
(B) psicólogos.
(C) pesquisas.
(D) desculpas.
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(Prova Brasil). Leia o texto abaixo:
Minha Sombra
De manhã a minha sombra
com meu papagaio e o meu macaco
começam a me arremedar.
E quando eu saio
a minha sombra vai comigo
Fazendo o que eu faço
seguindo os meus passos.
1
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Depois é meio-dia.
E a minha sombra fica do tamaninho
de quando eu era menino.
Depois é tardinha.
E a minha sombra tão comprida
brinca de pernas de pau.
Minha sombra
você põe a sua mão
por baixo da minha mão,
vai cobrindo o rascunho dos meus poemas
sem saber ler e escrever.
LIMA, Jorge de. Minha Sombra In: Obra Completa. 19. ed. Rio de Janeiro: José Aguillar Ltda., 1958.
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(Prova Brasil). Leia o texto abaixo:
Prezado Senhor,
Somos alunos do Colégio Tomé de Souza e temos interesse em assuntos relacionados a aspectos
históricos de nosso país, principalmente os relacionados ao cotidiano de nossa História, como era o dia
a dia das pessoas, como eram as escolas, a relação entre pais e filhos etc. Vínhamos acompanhando
regularmente os suplementos publicados por esse importante jornal. Mas agora não encontramos mais
os artigos tão interessantes. Por isso, resolvemos escrever-lhe e solicitar mais matérias a respeito.
O tema de interesse dos alunos é:
(A) cotidiano.
(B) escola.
(C) História do Brasil.
(D) relação entre pais e filhos.
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(Prova Brasil). Leia o texto abaixo:
A pipoca surgiu há mais de mil anos, na América, mas ninguém sabe ao certo como foi. Um nativo
pode ter deixado grãos de milho perto do fogo e, de repente: POP! POP!, eles estouraram e viraram
flocos brancos e fofos.
Que susto!
2
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Quando os primeiros europeus chegaram ao continente americano, no século 15, eles
conheceram a pipoca como um salgado feito de milho e usado pelos índios como alimento e enfeite de
cabelo e colares.
Arqueólogos também encontraram sementes de milho de pipoca no Peru e no atual estado de
Utah, nos Estados Unidos. Por isso, acreditam que
ela já fazia parte da alimentação de vários povos da América no passado.
Disponível em: <www.recreionline.abril.com.br>
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Leia o texto abaixo e responda à questão.
Caipora
É um Mito do Brasil que os índios já conheciam desde a época do descobrimento. Índios e
Jesuítas o chamavam de Caiçara, o protetor da caça e das matas.
Seus pés voltados para trás servem para despistar os caçadores, deixando-os sempre a seguir
rastros falsos. Quem o vê, perde totalmente o rumo, e não sabe achar o caminho de volta. É impossível
capturá-lo. Para atrair suas vítimas, ele, às vezes, chama as pessoas com gritos que imitam a voz
humana. É também chamado de pai ou Mãe-do-mato, Curupira e Caapora. Para os índios Guaranis, ele
é o Demônio da Floresta. Às vezes é visto montando um porco do mato.
http://www.arteducação.pro.br
De acordo com esse texto, os pés voltados para trás da Caipora sevem para
A) atrair suas vítimas
B) despistar caçadores
C) montar um porco do mato
D) proteger as matas
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Leia o texto e responda e responda a questão abaixo.
Naquela sexta-feira, à meia noite, teria lugar a 13ª Convenção Internacional das Bruxas, numa ilha
super-remota no Centro do Umbigo do Mundo, muito, muito longe.
Os preparativos para a grande reunião iam adiantados. A maioria das bruxas participantes já se
encontrava no local — cada qual mais feia e assustadora que a outra, representando seu país de
origem. Todas estavam muito alvoroçadas, ou quase todas, ainda faltavam duas, das mais prestigiadas:
a inglesa e a russa.
Estavam atrasadas de tanto se enfeiarem para o evento. Quando se deram conta da demora,
alarmadíssimas, dispararam a toda, cada uma em seu veiculo particular, para o distante conclave. A
noite era tempestuosa, escura como breu, com raios e trovões em festival desenfreado.
Naquela pressa toda, à luz instantânea de formidável relâmpago, as bruxas afobadas perceberam
de súbito que estavam em rota de colisão, em perigo iminente de se chocarem em pleno vôo! Um
impacto que seria pior do que a erupção de 13 vulcões! E então, na última fração de segundo antes da
batida fatal, as duas frearam violentamente seus veículos! Mas tão de repente que a possante vassoura
da bruxa inglesa se assustou e empinou como um cavalo xucro, quase derrubando sua dona. Enquanto
isso a bruxa russa conseguiu desviar seu famoso pilão para um vôo rasante, por pouco não raspando o
chão!
BELINY, Tatiana. In. Era uma vez: 23 poemas, canções, contos e outros textos para enriquecer o repertório dos seus alunos. Revista
Nova Escola, edição especial, vol. 4. p 16.
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Leia o texto para responder a questão abaixo:
História do 8 de março
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte
americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar
melhores condições de trabalho, tais como: redução na carga diária de trabalho para dez horas (as
fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres
chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e
tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica,
que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente
desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8
de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na
fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU
(Organização das Nações Unidas).
http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm
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Leia os textos para responder a questão abaixo:
Texto 1
Palavras ao vento
Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras
Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras, momento
Palavras, palavras
Palavras, palavras
Palavras ao vento...
4
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Marisa Monte / Moraes Moreira
Texto 2
Homem não chora
Na música “texto 1” podemos perceber um “eu” que diz “Ando por aí...” . Essa pessoa tem esperança:
a) de que sua história de amor nunca se transforme apenas em palavras.
b) de encontrar um novo amor.
c) de se separar do seu amor.
d) de ser muito feliz com um novo amor.
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Leia o texto para responder a questão abaixo:
Nomear
Francisco. Escolha de minha avó. Meu pai nasceu Francisco, nome frequente na família. Tio-avô,
tios, primos, compadres e afilhados. Admiração da família por São Francisco de Assis. Nenhum dos
Franciscos da família nascidos em 4 de outubro. Nenhum. Nascessem qualquer data: Francisco.
Também os que ainda vão nascer: netos, bisnetos... Franciscos. Espera-se. Gregório é sobrenome
familiar. Descendência holandesa. Espalhados, a partir de Recife, pelas cidades do Nordeste, os
holandeses chegaram ao Vale do Açu, Rio Grande do Norte, e por lá constituíram família em parcerias
com os “nativos” (caboclos, índios, negros).
5
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Francisco Gregório, meu pai. Minha avó, muito atenta e participativa, observou que em sua cidade
muitos dos principais cidadãos assinavam seus nomes em suas casas comerciais: Açougue Preço Bom
de Sebastião da Silva; Farmácia Saudade de Jacinto da Silva; Armazém tem tudo de Josué da Silva;
Consultório Médico do Dr. Manoel da Silva; Escritório do Advogado Tenório da Silva etc. Muitos eram os
compadres e comadres da Silva. Pois bem, decidido pela minha avó: Francisco Gregório da Silva,
inaugurando na família o sobrenome comunitário: Silva.
Francisco Gregório Filho. Lembranças amorosas. SP: GLOBAL Editora 2000.
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Leia o texto para responder a questão abaixo:
Rua do Sol
[...]
Mais um grande acontecimento sacudia a cidade. E toda a Rua do Sol participava da mesma
estranha agitação. Os pais confabulavam. Os vizinhos confraternizavam. Havia que olhar as crianças,
vigiá-las, evitar que ficassem na rua. A morte poderia surgir inesperadamente, arrastando-as. O primeiro
automóvel circulava. Era uma coisa inesperada, que andava por si, como se fosse um trem, mas sem
locomotiva. Nada lembrava dos bondinhos a burro que rolavam barulhentos pelas ruas.[...]
LESSA, Orígenes. Seleta.2 ed.Rio de Janeiro, José Olympio, 1976.
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Leia o texto para responder a questão abaixo:
Pandas ainda correm perigo na China
Inverno agrava escassez de bambu provocada pelo terremoto de maio do ano passado
O terremoto que matou 70 mil pessoas em maio do ano passado na província de Sichuan, no
sudoeste da China, comoveu o mundo também por causa da situação dos pandas. Sichuan é a região
onde vive a maior parte desses ursos, em reservas e centros de pesquisa. [...]
Quase um ano depois, a escassez de bambu é considerada a maior ameaça à sobrevivência dos
pandas. No inverno, os pandas continuam a se alimentar dessa planta. "O impacto destrutivo do
terremoto será maior que o de 1983", disse Zhang Hemin, diretor do Centro de Pesquisa e Conservação
de Pandas Gigantes de Wolong. Zhang se refere a uma mortandade de 40% da população de pandas,
naquele ano, devido a uma praga que devastou as florestas de bambu.
ANDRÉ FONTENELLE
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/ - 14/01/2009
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Leia o texto para responder a questão abaixo:
6
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Entre ovelhas e esportes radicais
Antonella Kann
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Leia o texto para responder a questão abaixo:
Aquarela Brasileira
Silas De Oliveira
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Leia o texto para responder a questão a seguir:
http://www.blogger.com/feeds/1820070946129031883/posts/default
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Leia o texto abaixo e respondas as questões 5 e 6
O problema ecológico
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Se uma nave extraterrestre invadisse o espaço aéreo da Terra, com certeza seus tripulantes
diriam que neste planeta não habita uma civilização inteligente, tamanho é o grau de destruição dos
recursos naturais. Essas são palavras de um renomado cientista americano. Apesar dos avanços
obtidos, a humanidade ainda não descobriu os valores fundamentais da existência.
O que chamamos orgulhosamente de civilização nada mais é do que uma agressão às coisas
naturais. A grosso modo, a tal civilização significa a devastação das florestas, a poluição dos rios, o
envenenamento das terras e a deterioração da qualidade do ar. O que chamamos de progresso não
passa de uma degradação deliberada e sistemática que o homem vem promovendo há muito
tempo, uma autêntica guerra contra a natureza.
Afrânio Primo. Jornal Madhva (adaptado).
Disponível em http:www.syntonia.com/textos/textoseecologia/
problemaecológico.htm – (Censo 2006)
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Leia o texto para responder a questão a seguir:
Leia as instruções.
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Leia o texto abaixo e responda.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE:
Conservar em local fresco e seco, ao abrigo do calor.
O prazo de validade são 24 meses contados a partir da data de fabricação marcada na
embalagem externa. Após esse período não mais deverá ser usado, sob risco de não produzir os
efeitos desejáveis.
O produto é indicado para uso exclusivamente tópico, nos casos de reumatismos, nevralgias,
torcicolos, contusões e dores musculares.
"TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS."
"NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO
PARA SUA SAÚDE."
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
MODO DE USAR:
Friccione a parte dolorida durante alguns minutos, com pequena quantidade do produto,
envolvendo-a depois com um pano de flanela ou lã, 2 a 3 vezes ao dia.
"SIGA CORRETAMENTE O MODO DE USAR, NÃO DESAPARECENDO OS SINTOMAS,
PROCURE ORIENTAÇÃO MÉDICA."
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Leia o texto abaixo e responda.
Cajueiro - planta nativa do Brasil, seu tamanho varia de pequeno arbusto em solos pobres ou secos a
árvore de altura superior a 10m, em solos férteis e bem supridos de água. Do suco de caju se prepara
um refresco, a cajuada. Aproveita-se também a madeira, a casca com propriedades medicinais e o óleo
com propriedades lubrificantes. Contudo, o produto de maior valor é a amêndoa da semente.
Enciclopédia Barsa
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(Equipe PIP). Leia o texto abaixo.
A assembléia dos ratos
Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa velha que os
sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.
Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembléia para o estudo da questão.
Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos miados pelo telhado, fazendo sonetos
à lua.
— Acho – disse um deles - que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe atarmos um guizo
ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a tempo. Palmas e
bravos saudaram a luminosa idéia. O projeto foi aprovado com delírio. Só votou contra um rato
casmurro, que pediu a palavra e disse:
— Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-Fino?
Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo.
Todos, porque não tinham coragem. E a assembléia dissolveu-se no meio de geral consternação.
Dizer é fácil - fazer é que são elas!
LOBATO, Monteiro. in Livro das Virtudes – William J. Bennett – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. p. 308.
Na assembléia dos ratos, o projeto para atar um guizo ao pescoço do gato foi:
(A) aprovado com um voto contrário.
(B) aprovado pela metade dos participantes.
(C) negado por toda a assembléia.
(D) negado pela maioria dos presentes.
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(CPERB). Leia o texto abaixo.
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Garota desmaia após namorado pedi-la em casamento
Uma jovem desmaiou quando seu namorado se ajoelhou para pedir sua mão em casamento. O
norte-americano Cameron Humfleet, de London, no estado de Kentucky (EUA), fez o pedido durante
uma festa de aniversário surpresa para a namorada Britanny, segundo reportagem do jornal "Daily
Mail". O vídeo com cena foi publicado no YouTube.
Trecho extraído do G1.com (http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2011/11/garota-desmaia-apos-namorado-pedi-la-em-casamento.html)
(ultimo acesso em 01/11/2011)
Pedido de casamento é comum entre casais a fim de se unir em matrimonio. A jovem desmaiou
segundo a notícia devido
A) ao susto dado pelo namorado.
B) a surpresa do pedido de casamento pelo namorado.
C) a falta de maturidade por parte dela.
D) ao mau jeito de pedir em casamento pelo namorado.
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(CPERB). Leia o texto abaixo.
Volta às aulas com o pé direito
Paula Dely
As aulas ainda nem começaram, e você já está de cabelo em pé só de pensar em ter de acordar cedo,
nas provas que vêm pela frente e na marcação cerrada dos pais com relação a notas e horários?
Pois é, a volta às aulas pode ser motivo de felicidade, pois é hora de rever os amigos, contar as
novidades, etc., mas sempre resta aquele sentimento de tristeza porque as férias acabaram.
Nada mais de festas todo fim de semana, encontros diários com amigos e poder dormir e acordar a
hora que quiser. Você fica divagando sobre as férias que estão passando e, quando se dá conta, as aulas já
começaram. Pode acontecer até mesmo de você não ter sequer arrumado o material escolar, comprado os
cadernos ou de o quarto estar tão bagunçado que é impossível você achar o que procura. Enfim, a confusão
está formada. Depois de alguns meses de descanso, é natural que você demore um pouco para voltar ao
ritmo normal de estudo e fique disperso, desatento, irritado, meio “devagar” e fugindo da realidade, que é
entrar no ritmo novamente. Pois bem, quem sabe não é hora de mudar um pouquinho e tentar fazer dos
últimos dias de descanso uma preparação para o ano que vem pela frente?
Organizar melhor o tempo de dever e estudo não é uma tarefa fácil e se torna ainda mais difícil quando
regressamos de um período de relaxamento, em que até nosso corpo se adaptou a uma rotina diferente.
Trecho extraído de http://www.educacional.com.br/falecom/
psicologa_bd.asp?codtexto=509 (ultimo acesso em 05/01/2012
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(CPERB). Leia o texto abaixo.
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Na placa o autor se precipitou informando um anúncio obvio. Onde
a) pintura não se pode ser a domicilio.
b) domicilio é apenas na casa do pintor.
c) se vai fazer a pintura já é a domicilio.
d) há erro, que pintura não é a domicilio.
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(Projeto con(seguir)-DC). Leia o texto abaixo.
DA TV PARA AS COMISSÕES DE FRENTE
Escolas apostam em atores
Em busca de formulas para entreter o público e os jurados ao abrir os desfiles das escolas de
samba, algumas comissões de frente resolveram integrar ao elenco, normalmente formado por
bailarinos, atores de TV. Com o enredo sobre as festas da Bahia, a Portela escolheu Milton Gonçalves
para fazer parte da ala. Ele foi convidado pelo coreógrafo Márcio Mouro para representar um dos
principais papéis do desfile. —Quando liguei para ele, a resposta foi “não se atreva a chamar outra
pessoa”. Ele se sentiu honrado com o convite, o que me deixou muito feliz porque eu precisava que o
personagem da comissão fosse ocupado por um negro experiente e de grade expressão.
Já a Grande Rio convidou atores do programa “Zorra Total”, da TV Globo. A aposta do coreógrafo
Jorge Teixeira é que figuras tarimbadas da televisão ajudem os espectadores a assimilar com mais
facilidade a proposta da comissão, que contará com o quarteto Katiuscia Canoro, Samantha Schmutz,
Wagner Trindade e Marcos Veras, que atua no quadro das crianças do humorístico. — A Grande Rio já
tem muitos artistas. Mas, quando soube que o enredo da escola seria sobre superação, pensei
imediatamente em falar sobre a superação na infância – diz Teixeira, que já assinou comissões da
Portela e da Mocidade.
(Alice Fernandes, Jornal O Globo, 19/02/2012)
Com base na notícia acima, pode-se afirmar que as escolas de samba apostam em atores para
(A) entreter o público e os jurados.
(B) representar um dos principais papéis do desfile.
(C) ajudar os espectadores a assimilar a comissão de frente.
(D) falar sobre a superação na infância.
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Após analisar a charge, é possível imaginar que, no Natal, o que parece ser mais importante é
(A) visitar os amigos.
(B) ajudar o próximo.
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
(C) dar e receber presentes.
(D) fazer confraternização com os amigos.
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(Projeto con(seguir)-DC). Leia o texto abaixo.
RECICLAGEM LIVRA CAXIAS DE EMBALAGENS PLÁSTICAS
Duque de Caxias passou a fazer parte das cidades contempladas pelo Programa Jogue Limpo,
parceria entre o Governo do Estado, Prefeituras e postos de gasolina, que prevê a reciclagem de
embalagens plásticas de óleos lubrificantes. A iniciativa foi lançada no posto Socape, no bairro
Paulicéia, de onde foram coletados cerca de 100 vasilhames vazios de óleos lubrificantes.
Fonte: http://www.duquedecaxias.rj.gov.br/index.php/noticias/noticia/Reciclagem-livra-Caxias-de-embalagens-plasticas
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(SADEAM). Leia o texto abaixo.
Um Remédio Chamado Carinho
Você sabia que a desnutrição, às vezes, não é causada apenas pela má alimentação? Falta de
carinho também pode dificultar o desenvolvimento de uma criança.
Hoje, 1% a 5% das crianças brasileiras sofrem de desnutrição.
Para tentar amenizar o problema, um hospital de São Paulo, o Pérola Byington, está ensinando as
mães de crianças com desnutrição a cantar para seus filhos e até brincar de roda. O “tratamento” está
dando certo, ou seja, algumas doses extras de carinho não fazem mal a ninguém.
Um remédio chamado carinho. ZÁ, Coral Ed. n. 30, 1999.
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(AvaliaBH). Leia o texto abaixo.
Milho e fubá
Oscar tinha um sítio. Um dia, Oscar resolveu levar na caminhoneta um pouco de esterco do sítio,
que era no interior de Minas, para o jardim de sua casa na capital. Na barreira, foi interpelado pelo
guarda:
– O que é que o senhor está levando aí nesse saco?
– Esterco – respondeu Oscar farejando aborrecimento: – Por quê? Não lhe cheira bem?
– O senhor tem a guia? – o guarda perguntou, imperturbável.
– Guia?
– É preciso uma guia, o senhor não sabia disso?
Oscar não sabia. Perguntou ao guarda como é que se arranjava uma guia.
– No Departamento Estadual do Esterco.
SABINO, Fernando. Milho e fubá. In: A mulher do vizinho. Rio de Janeiro: Record, 1962.
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
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(AvaliaBH). Leia o texto abaixo e responda.
Apresentação de Pitu
Pitu não é um herói, mas você vai gostar dele, principalmente por essa razão.
A gente gosta dos heróis, mas não dá para sermos amigos deles. Eles são fortes demais, estão
distantes. Não é amor humano. É mais respeito e simpatia. Pitu não fez nenhum feito heróico, não foi à lua,
não voou a não ser num avião, nem conseguiu nenhum líquido mágico ou palavra que o fizesse superior aos
outros meninos. É um menino comum, como qualquer outro de um lugarejo brasileiro. Não dominou
nenhuma metrópole, mas conquistou muita gente e deixou-se conquistar por todos os moradores do
Bálsamo. Tanto será admirado pela professora Zilda como pelo Zé Ceguinho, vendedor de bilhete de loteria.
Ele mesmo terá dúvidas se gosta mais de Quim Mentira, um contador de mentiras como o próprio nome diz,
tipo popular do lugar, como de seu Zeca, farmacêutico e empalhador de animais. O Bálsamo será a paixão
maior deste menino. Um lugarzinho tão pequeno que não coube no mapa, mas que se agigantou no coração
de Pitu.
Se algum adulto acompanhar as aventuras de Pitu, é bem capaz de ficar lembrando da infância
perdida. Mas isso é secundário. Pitu existe é para os quase moços, os que estão deixando as calças curtas
de lado e já passaram da terceira série do primeiro grau. Aqui serão contadas suas curtições no último ano
do Grupo no Bálsamo e o que acontecerá do quinto para frente.
JOSÉ, Elias. As curtições de Pitu. São Paulo/Brasília: Melhoramentos/INL, 1976. p. 20.
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(AvaliaBH). Leia o texto abaixo.
Por que os médicos usam jaleco branco?
Fashionistas que olharem para as calçadas, lojas e até para as lanchonetes mais sujas perto de
hospitais constatarão: jaleco é a tendência. Além disso, denota elegância. A vestimenta que deveria
servir de proteção para médicos e pacientes virou sinal de identificação e de status.
O jaleco surgiu no final da Idade Média para proteger os médicos europeus da peste bubônica, e
era acompanhado de luvas, chapéu, máscara e até um bico que protegia o nariz. Detalhe: era feito de
tecidos escuros e quanto mais manchado fosse, mais moral dava ao médico, pois indicava que ele
havia tratado de muitos pacientes. Foi só no século 19, quando se provou que muitas doenças vinham
da falta de assepsia nos hospitais, que o jaleco branco e limpo virou norma.
Mas, fora do hospital, ele perde função. “É um uso promíscuo de um instrumento que deveria proteger o
profissional e o doente.” Afirma Jorge Timenetsky, do Departamento de Microbiologia da
USP. O jaleco pode trazer da rua bactérias perigosas para pacientes mais frágeis, como crianças,
idosos e recém-operados. “Agora, transmitir é uma coisa: desenvolver a doença é outra”, diz
Timenetsky.
Passos, Paulo. Superinteressante, ed. 264, São Paulo: Abril, abr. 2009, p. 44. * Adaptado: Reforma Ortográfica.
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
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(AvaliaBH). Leia o texto abaixo.
O começo do começo
Por que a maioria das músicas populares tem três minutos e meio de duração?
O nascimento da música pop coincidiu com o início do uso do vinil para a produção de discos, em
1948. Antes disso, os discos eram de material quebradiço e tocavam em gramofones de 78 rotações por
minuto (r.p.m.). O vinil era mais durável, tinha melhor qualidade sonora e menos ruído de superfície, além de
ser mais barato. O disco de vinil de 18 cm, tocado a 45 r.p.m., surgiu em 1949 e logo se tornou o formato
preferido na música popular.
O mais importante era que os discos de 18 cm eram perfeitos para as jukeboxes, ou vitrolas
automáticas. Instaladas em boates, cafés e danceterias, as jukeboxes foram fundamentais para unir a
música pop à cultura jovem que vinha surgindo.
Mas, sozinho, o formato dos discos não explica por que a maioria das músicas pop dura entre três
minutos e três minutos e meio. Um disco de 18 cm pode acomodar músicas com o dobro dessa duração,
como “Hey Jude”, dos Beatles, que tem 7,05 minutos.
Três minutos e meio pode ser, simplesmente, a duração natural da atenção dos ouvintes.
As árias de ópera mais famosas tendem a ser curtas: a “Habanera”, de Carmen, de Bizet (1875),
costuma durar cerca de três minutos e meio, assim como as árias de operetas, os hinos religiosos e as
canções de Natal.
A pressão moderna reforçou a preferência pela música de três minutos e meio. As rádios comerciais,
especificamente, exigem que as músicas sejam curtas. Se os ouvintes se cansam, mudam de estação. Além
disso, as músicas curtas permitem vários intervalos publicitários.
No caso dos CDs e das músicas baixadas pela Internet, a duração pode ser qualquer uma; porém as
mais ouvidas continuam tendo cerca de três minutos e meio.
Seleções – Reader’s Digest, fevereiro de 2010, p. 121-122.
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(SAERS). Leia o texto abaixo.
Mês de carnaval e de vindima no sul do País
Mal dá tempo de recuperar-se dos exageros gastronômicos e baladeiros do fim de ano e, em
fevereiro, o calendário marca a festa brasileira por excelência: o carnaval, que começa oficialmente no
dia 13. Conhecido em todo o mundo, o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro tem cada vez
mais enfrentado a concorrência acirrada de festas de outros lugares, como os trios elétricos de Salvador
(e o pós-carnaval de Porto Seguro), os blocos – a exemplo do Galo da Madrugada, que, ao som do
frevo, maracatu, ciranda, coco e manguebeat, entre outros ritmos locais, arrastam multidões no Recife,
e o desfile dos bonecos gigantes em Olinda, também em Pernambuco. Em Minas Gerais, cidades
históricas, como Ouro Preto e Diamantina, atraem muitos jovens. Na primeira, as repúblicas estudantis
comandam a folia, seja organizando a saída de blocos que chegam a contar com 2 mil integrantes,
como o Do Caixão e Nau Sem Rumo, seja com festas nas próprias repúblicas. Em Diamantina, bandas
como a Bartucada e o Bat Caverna, que fazem versões cheias de suingue de todo tipo de música,
destacam-se na programação, que também inclui desfile de blocos e de batuques pelo centro histórico.
Revista Viaje Bem, Ano 8, no 105, fevereiro 2010, p. 30. Fragmento.
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
(SAERS). Leia o texto abaixo.
O começo da humanidade
Não existia gente no mundo, apenas um homem chamado Toba com sua mulher.
Plantavam macaxeira, milho, batatas, banana, mamão.
Fora a roça deles, tudo era natureza, sem plantação alguma. Eram só os dois, sozinhos.
Nem sequer bichos havia; só a cutia e o nambu-relógio.
Toba debulhava o milho e fazia montinhos.
Um dia viu que a colheita estava desaparecendo. Imaginando que o ladrão podia ser a cutia, se
não fosse a tanajura ou a saúva, fez uma tocaia para espreitá-la, bem de madrugada.
Em vez de cutia, viu que era gente, debaixo da terra, que esticava a mão por um buraco para
roubar seu milho. Toba conseguia ouvir conversas no subterrâneo, pessoas brigando para ver quem
poria primeiro a mão para surrupiar o milho.
A saída do mundo subterrâneo era um buraco tampado por uma rocha pesadíssima.
Toba fez força e conseguiu levantá-la para as pessoas saírem; mas tinha que ficar segurando o
peso imenso, apressando o povo enquanto sustentava a rocha.
As pessoas foram saindo...
MINDIN, Betty. O primeiro homem. São Paulo: Cosac & Naify, 2001. p. 13-6. Col. Mitos do Mundo. Fragmento.
De acordo com esse texto, no começo da humanidade a Terra era habitada por
A) uma saúva e uma tanajura.
B) uma cutia.
C) um homem, Toba, e sua mulher.
D) um homem, Toba.
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(SAERS). Leia o texto abaixo.
Defenestração
Certas palavras têm o significado errado. Falácia, por exemplo, devia ser o nome de alguma coisa
vagamente vegetal. As pessoas deveriam criar falácias em todas as suas variedades. A Falácia
Amazônica. A misteriosa Falácia Negra [...]
Mas nenhuma palavra me fascinava tanto quanto defenestração. A princípio foi o fascínio da
ignorância.
Eu não sabia o seu significado, nunca me lembrava de procurar no dicionário e imaginava coisas.
Defenestrar devia ser um ato exótico praticado por poucas pessoas. Tinha até um certo tom lúbrico.
Galanteadores de calçada deviam sussurrar no ouvido das mulheres:
— Defenestras?
A resposta seria um tapa na cara. Mas algumas... Ah, algumas defenestravam.
Também podia ser algo contra pragas e insetos. As pessoas talvez mandassem defenestrar a
casa. Haveria, assim, defenestradores profissionais.
Ou quem sabe seria uma daquelas misteriosas palavras que encerravam os documentos formais?
‘Nestes termos, pede defenestração [...]’
Era uma palavra cheia de implicações. [...]
Um dia, finalmente, procurei no dicionário. E aí está o Aurelião que não me deixa mentir.
‘Defenestração’ vem do francês ‘defenestration’.
Substantivo feminino. Ato de atirar alguém ou algo pela janela. [...]
Acabou a minha ignorância, mas não a minha fascinação. Um ato como este só tem nome próprio
e lugar nos dicionários por alguma razão muito forte. Afinal, não existe, que eu saiba, nenhuma palavra
para o ato de atirar alguém ou algo pela porta, ou escada abaixo. Por que, então, defenestração? [...]
VERÍSSIMO, L.F. O analista de Bagé. 12. ed. Porto Alegre: L&PM, 1981, p.30.
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
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(SAEMS). Leia o texto abaixo.
RITA
No meio da noite despertei sonhando com minha filha Rita. Eu a via nitidamente, na graça de seus
cinco anos.
Seus cabelos castanhos – a fita azul – o nariz reto, correto, os olhos de água, o riso fino,
engraçado, brusco...
Depois um instante de seriedade, minha filha Rita encarando a vida sem medo, mas séria, com
dignidade.
Rita ouvindo música; vendo campos, mares, montanhas; ouvindo de seu pai o pouco, o nada que
ele sabe das coisas, mas pegando dele seu jeito de amar – sério, quieto, devagar.
Eu lhe traria cajus amarelos e vermelhos, seus olhos brilhariam de prazer. Eu lhe ensinaria a
palavra cica, e também a amar os bichos tristes, a anta e a pequena cutia; e o córrego; e a nuvem
tangida pela viração.
Minha filha Rita em meu sonho me sorria – com pena deste seu pai, que nunca a teve.
BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 21. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 200.
De acordo com esse texto, em seu sonho, o pai ensinou Rita a
A) ver campos, mares e montanhas.
B) encarar a vida sem medo.
C) colher cajus amarelos e vermelhos.
D) amar os bichos tristes.
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(PROMOVER). Leia o texto abaixo.
AS MÃOS
“Que semelhança mais perfeita existe entre nossas duas mãos! E, no entanto, que impressionante
desigualdade! Para a mão direita vão as honras, as designações lisonjeiras, as prerrogativas: ela age,
ordena e toma. A mão esquerda, ao contrário, é desprezada e reduzida ao papel de uma humilde
auxiliar: sozinha nada pode fazer; ela ajuda, ela apoia, ela segura.
A mão direita é o símbolo e o modelo de toda a aristocracia; a mão esquerda, de todas as pessoas
comuns. Quais são os títulos de nobreza da mão direita? De onde vem a servidão da esquerda?”
HERTZ, Robert. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
De acordo com o texto, é feita uma atribuição à mão esquerda, quando se diz que ela
A) age.
B) ordena.
C) toma.
D) apoia.
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(SAERJ). Leia o texto abaixo.
Entrevista com Marcos Bagno
Em geral, o preconceito linguístico é exercido pelas pessoas que ocupam as classes sociais
dominantes, que tiveram acesso à educação formal, portanto, à norma-padrão de prestígio. Assim,
acreditam que seu modo de falar é mais “certo” e mais “bonito” que o das pessoas com pouca ou
nenhuma escolarização. O preconceito linguístico é somente um disfarce: não é a língua da pessoa que
é discriminada, mas a própria pessoa em sua identidade individual e social.
VECCHI, Viviane. Entrevista com Marcos Bagno. Disponível em: http://www.facasper.com.br/jo/entrevistas.
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(SAERJ). Leia o texto abaixo e responda.
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
VERDE
No Nordeste brasileiro, as estações do ano são só duas: o inverno, de fevereiro a maio, é o tempo das
chuvas; depois é o longo verão sem chuvas, de junho a janeiro.
Em julho, a folha do mato começa a mudar. De agosto a setembro, as folhas secam e caem. De
outubro em diante, o verde já desapareceu dos campos e das árvores. É só o chão ruivo e nu, as árvores de
galhos secos parecem mortas. Verdes, só de longe em longe alguns juazeiros, que não perdem as folhas.
A gente de lá adora o inverno, com suas águas, mas também gosta do tempo seco.
Aquele sol de verão parece que purifica. Por ali não existem essas doenças dos climas úmidos, como
impaludismo, as feridas bravas, a sapiranga nos olhos, tantas outras. Todo mundo colheu e guardou o milho
e o feijão. Tendo mais uma cabra para dar leite às crianças, as galinhas no quintal, mandioca para fazer
farinha, os sertanejos acham que é uma boa vida.
Assim mesmo, a terra seca do verão não deixa de ser triste e até feia. Mas então, por fins de janeiro,
começo de fevereiro, de repente, dá uma grande chuva, passa um dia e uma noite chovendo. E, na manhã
seguinte, quando a gente se levanta, descobre um milagre.
O chão, as moitas, as árvores – está tudo coberto de verde! Os galhos secos se encheram de rebentos
verdes, e a terra está feito um tapete cerrado de brotos verdes que o povo chama babugem.
O sertão ressuscita, vestido de verde, e é a coisa mais linda do mundo.
QUEIROZ, Rachel de. Memórias de Menina. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.
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(SIMAVE). Leia o texto abaixo.
Que mudanças no clima afetaram a humanidade?
Não é exagero dizer que a história da humanidade sempre esteve ligada às transformações
climáticas. Sobretudo até o século 20, quando ainda não havia tecnologia suficiente para tornar mais
toleráveis as variações bruscas ou prolongadas de tempo e temperatura. Essas alterações fizeram o
homem descer das árvores, extinguiram civilizações, impulsionaram migrações e decidiram guerras.
Para exemplificar o que foi dito, vale relembrar dois fatos históricos: em 2007, a concentração de
poluentes no ar eleva a temperatura do planeta para os níveis mais altos dos últimos 150 mil anos; em
junho de 1944, as forças aliadas precisaram esperar semanas pelo melhor clima para o desembarque
na Normandia, decisivo na derrota Nazista; em 1812, o inverno rigorosíssimo aniquila as tropas de
Napoleão Bonaparte que haviam invadido a Rússia; em 1788, a seca causa a quebra de safras e
espalha a fome. O fato contribui, ainda que secundariamente, para a Revolução Francesa em 1789,
como lenda.
Mundo estranho. Edição 65, julho 2007. p. 48.
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(PROEB). Leia o texto abaixo e responda.
Decida
Em um mundo cada vez mais complexo, com excesso de informação, pressão por desempenho e
repleto de alternativas, as pessoas precisam tomar decisões também a respeito de assuntos delicados.
E devem fazer isso sem ter muito tempo para pensar.
Cada vez mais, o sucesso e a satisfação pessoal dependem da habilidade de fazer escolhas
adequadas. Com frequência, as pessoas são instadas a tomar uma decisão que pode modificar sua
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
vida pessoal. Devo ou não me casar? Que tal só morarmos juntos? Devo ou não me separar? [...] Em
que escola matricular nosso filho? Aliás, ele vai ganhar carro aos 18 anos ou sairá à noite de carona
[...]? É certo comprar aquela casa maior e contrair um financiamento a perder de vista? No trabalho,
acontece a mesma coisa. Devo dar uma resposta dura àquela provocação feita pelo chefe? Peço ou
não peço aumento? Posso ou não baixar os preços dos produtos que vendo de forma a aumentar a
saída? Que tal largar tudo e abrir aquela pousada na praia? Psicólogos americanos que estudaram a
vida de gerentes empregados em grandes companhias descobriram que eles chegam a tomar uma
decisão a cada nove minutos. São mais de 10.000 decisões por ano – 10.000 possibilidades de acertar,
ou de errar. Não há como fugir. Ou você decide, ou alguém decide em seu lugar.
Veja. 14 jan. 04. *Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento.
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(PROEB). Leia o texto abaixo e responda.
O sábio
Havia um pai que morava com suas duas jovens filhas, meninas muito curiosas e inteligentes.
Suas filhas sempre lhe faziam muitas perguntas.
Algumas, ele sabia responder. Outras, não fazia a mínima ideia da resposta.
Como pretendia oferecer a melhor educação para as suas filhas, as enviou para passar as férias
com um velho sábio que morava no alto de uma colina. Este, por sua vez, respondia a todas as
perguntas, sem hesitar.
Já muito impacientes com essa situação, pois constataram que o tal velho era realmente sábio,
resolveram inventar uma pergunta que o sábio não saberia responder.
Passaram-se alguns dias e uma das meninas apareceu com uma linda borboleta azul e exclamou
para a sua irmã:
– Dessa vez o sábio não vai saber a resposta!
– O que você vai fazer? Perguntou a outra menina.
– Tenho uma borboleta azul em minhas mãos. Vou perguntar ao sábio se a borboleta está viva ou
está morta. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la rapidamente, esmagá-la e, assim, matá-la.
Como consequência, qualquer resposta que o velho nos der, vai estar errada.
As duas meninas foram, então, ao encontro do sábio que se encontrava meditando sob um
eucalipto na montanha. A menina aproximou-se e perguntou:
– Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me, sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente, o sábio sorriu e respondeu:
– Depende de você... Ela está em suas mãos.
Enviado por Josefa Prieto Andres. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
O pai pretendia
A) mandar as duas filhas embora.
B) enviar as filhas para morar com o velho.
C) educar bem as duas filhas.
D) acabar com as curiosidades das filhas.
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(PAEBES). Leia o texto abaixo.
Esopo
O autor grego Esopo é um dos maiores criadores de fábulas, narrativas algóricas – com animais
inseridos em situações humanas – que são concluídas com algum ensinamento moral.
Uma das mais famosas, A Raposa e as Uvas, conta a história de uma raposa que observa videiras
em altas estruturas de madeira e, ao não conseguir alcançá-las, desdenha das uvas que antes
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
desejava. Por meio da simplicidade e de uma linguagem pedagógica, as fábulas de Esopo tratam de
assuntos profundos e inerentes às condições humanas. Em A Raposa e as Uvas, ele mostra como o
homem pode alterar sua opinião quando lhe convém.
O desprezo da raposa pelas uvas é uma clara referência ao costume de desvalorizar aquilo que
não consegue conquistar, com o intuito de se livrar da responsabilidade pelo próprio fracasso.
Recontadas e adaptadas por outros autores ao longo dos séculos, as fábulas de Esopo constituem
um importante alicerce para a tradição de histórias curtas e diretas que originaram o conto como o
conhecemos hoje.
A biografi a de Esopo é incerta. A referência mais antiga é encontrada no historiados Heródoto
(século 5 a.C.), segundo quem ele foi um escravo que viveu no século 6 a.C. e contava suas fábulas
oralmente. A obra do fabulista só seria reunida e escrita em 325 a.C. por Demétrio de Falero.
Revista Especial BRAVO!, 100 contos essências da literatura mundial. ed.9.2009.p.108.
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(PAEBES). Leia o texto abaixo e responda.
A história do papel
Os egípcios inventaram o papiro, no início da era cristã, trançando fatias finíssimas de uma planta com
o mesmo nome, retiradas das margens do rio Nilo. No século II, o papiro fazia tanto sucesso entre os gregos
e os romanos, que os mandatários do Egito decidiram proibir a sua exportação, temendo a escassez do
produto. Isso disparou a corrida atrás de outros materiais.
Na cidade de Pérgamo, na Antiga Grécia (hoje, Turquia), foi usado o pergaminho, obtido da parte
interna da pele do carneiro. Grosso e resistente, ele era ideal para os pontiagudos instrumentos de escrita
dos ocidentais que cavavam sulcos na superfície do suporte, os quais eram, depois, pacientemente
preenchidos com tinta.
O pergaminho, entretanto, não era liso e macio o suficiente para resolver o problema dos chineses, que
praticavam a caligrafia com o delicado pincel de pelo, inventado por eles ainda no ano 250 a.C. – só lhes
restava, assim, a solução muito menos econônica de escrever em tecidos como a seda.
E o tecido, naqueles tempos antigos, podia sair tão caro como uma pedra preciosa.
Provavelmente, o papel já existia na China desde o século II a. C., como indicam os restos num
túmulo, na província de Shensi.
Mas o fato é que somente no ano 105, o oficial da corte T’sai Lun anunciou ao imperador a sua
invenção. Tratava-se, afinal, de um material muito mais barato que a seda, preparado sobre uma tela de
pano esticada por uma armação de bambu. Nessa superfície, vertia-se uma mistura aquosa de fibras
maceradas de redes de pescar e cascas de árvores. No ano 750, dois artesãos da China foram aprisionados
pelos árabes, na antiga cidade de Samarkanda, aos pés das montanhas do Turquistão.
A liberdade só lhes seria devolvida com uma condição – se eles ensinassem a fabricar o papel, que
assim iniciou a sua viagem pelo mundo. No século X, foram construídos moinhos papeleiros em Córdoba,
Espanha.
Os italianos da cidade de Fabriano começaram a fabricar papel, em 1268, à base de fibras de algodão
e de linho, além de cola – substância que, ao envolver as fibras, tornava-as mais resistentes às penas
metálicas com que escreviam os europeus. Quanto ao preço, no entanto, papel e pergaminho empatavam,
pois era muito difícil conseguir roupas velhas para extrair a celulose.
Quando, no Renascimento, o advento da imprensa fez o consumo de papel aumentar terrivelmente, os
ingleses chegaram a determinar que as pessoas só poderiam ser enterradas com trajes de lã, a fim de
poupar os trapos de algodão, deixados como herança para os papeleiros. Até hoje o papel-moeda, por
exemplo, não dispensa esse nobre ingrediente, que por ter fi bras longuíssimas faz um produto difícil de
rasgar. O algodão demorou até ser substituído.
Apenas em 1719, o entomologista René de Réaumur (1683-1757) sugeriu trocá-lo pela madeira. Ele
observou vespas a construir ninhos com uma pasta feita a partir da mastigação de minúsculos pedaços de
troncos.
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Disponível em: http://www.sitedecuriosidades.com.Acesso em: 04 mar.2010.
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(PROEB). Leia o texto abaixo e responda.
A natureza em risco: extinção
Fragmento
Extinguir significa fazer com que uma coisa desapareça para sempre. Essa palavra, infelizmente,
está sendo muito usada para descrever a triste situação de muitos animais na face da terra. Você, com
certeza, já ouviu dizer que as baleias, os tigres, as onças estão correndo risco de extinção. [...]
Muitas vezes, a extinção é causada pela introdução, em uma certa região, de um espécie que não
vivia lá. Se essa espécie for agressiva poderá acabar com os outros animais da região. Por isso, não é
aconselhável introduzirmos animais de um certo país em outro, sem antes sabermos quais as
consequências que isso pode
acarretar.
Um exemplo de extinção é o dodô, uma ave grande que vivia na Ilha Maurício, no Oceano Índico. Com
a chegada dos colonizadores europeus, as populações dessa ave começaram a diminuir.
Ela era grande e não conseguia voar, por isso se tornou um alvo fácil para os caçadores. O
homem, sem se preocupar em preservá-la, acabou eliminando essa ave preciosa. O último dodô foi
visto em 1681. [...]
Bragança Jornal Diário, 29/03/2000. Suplemento infantil. Adaptado.
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(PAEBES). Leia o texto abaixo.
HISTÓRIA DA ORIGEM DOS REMÉDIOS DA MATA
Os índios de antigamente, com pouco tempo que apareceram no mundo, pensaram e discutiram
juntos sobre a vida deles dali para frente:
— Como será quando as pessoas adoecerem? Como vamos fazer para curar os doentes?
— Um bocado de nós vai morrer para surgir como remédio da mata. Os outros poderão viver
usando estes remédios em que vamos nos transformar. Yushã Kuru, uma mulher chamada Fêmea
Roxa, falou assim:
— Eu acho muito importante a ideia de vocês. Melhor é virar remédio. Eu vou ensinar a vocês.
Vou ensinar aos nossos parentes.
Os outros concordaram com essa ideia:
— Isso é verdade. Se você conhece bem, você vai nos ensinar. Vai ensinar para nossos fi lhos e
nossos netos.
Yushã Kuru, a Fêmea Roxa, deu muitos conselhos e surgiram os remédios.
Uns eram venenos para matar: olho forte, Beru Paepa. Mijo amargo, Isu Muka.
Outro para coceira, Nui. A velha Fêmea Roxa observava bem as folhas e os pés das árvores:
— Esse mato não é remédio forte.
E assim foi. Surgiram muitos remédios, todos os remédios que têm na mata.
Remédio bom que cura as pessoas. Bom para picada de cobra, picada de escorpião, aranha,
reumatismo e fígado.
SHENIPABU, Miyui: História da origem dos remédios da mata. In: História dos antigos. Belo Horizonte: UFMG, 2000. p.109.
Organização: Professores Indígenas do Acre. (Fragmento.)*Adaptado: Reforma Ortográfiica
21
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
De acordo com esse texto, os remédios que têm na mata surgiram a partir do conhecimento
A) dos avós.
B) das pessoas.
C) de parentes.
D) de uma índia.
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(PAEBES). Leia o texto abaixo.
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(SABE). Leia o texto abaixo.
Festa Junina
Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das
festividades que ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que essa festa tem origem em
países católicos da Europa e, portanto, seria em homenagem a São João. No princípio, a festa era
chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, essa festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda
durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal). Naquela
época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e
franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil,
influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de
onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da Península Ibérica teria
vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos
culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país,
tomando características particulares em cada uma delas.
Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_
junina.htm>. Acesso em: 10 dez. 2009.
22
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Segundo esse texto, os historiadores acreditam que a festa junina é uma herança
A) da Espanha.
B) da China.
C) da França.
D) de Portugal.
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(SAEPE). Leia os textos abaixo.
Texto 1
Bicho-da-seda GM produz colágeno
Texto 2
Bicho-da-seda
O bicho-da-seda se alimenta das folhas da amoreira. É nesta fase que a larva começa a tecer seu
casulo, feito com fios de muitos metros de comprimento.
[...] A larva fia a seda ao redor do seu corpo fazendo movimentos geométricos em forma de
número 8 [...].
Para se obter fios de seda é preciso mergulhar os casulos em água quente para amolecê-los e
retirar deles uma espécie de goma que os faz ficar presos uns aos outros. [...] Este processo, em suma,
consiste em desfazer todo o trabalho que a lagarta teve para formar o casulo. [...]
O cultivo do bicho-da-seda traz benefícios à sociedade, não só pela fabricação e comercialização
de diversos tipos de tecidos, como também pelo fato de proporcionar trabalho no campo com o cultivo
da amoreira. O Brasil é, hoje, o terceiro maior produtor de seda.
PACIEVITCH, Thais. Disponível em: <http://
www.infoescola.com/insetos/bicho-da-seda/>
Acesso em: 3 set. 2009.
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(SAEPE). Leia o texto abaixo.
Reino Unido lança campanha de alerta sobre gripe suína
Londres, 30 abr (EFE) – O Ministério da Saúde britânico lançou hoje uma campanha nacional para
alertar a população sobre a gripe suína no Reino Unido, onde há cinco casos confirmados.
A campanha – lançada na imprensa escrita, rádio e televisão – pede que a população cubra o
nariz e a boca com um lenço de papel ao tossir e espirrar e que depois lave as mãos. O anúncio de TV
mostra um homem espirrando em um elevador, no qual estão ainda um casal e uma criança, e se
observa como os germes se estendem às outras pessoas.
Na mensagem impressa, aparece a foto de um homem que tapa a boca ao espirrar, mas não
impede a extensão dos germes.
O Reino Unido tem cinco casos confirmados de gripe suína, todos de pessoas que retornaram
recentemente do México.
O assessor médico do Governo, Liam Donaldson, admitiu hoje que haverá “muito mais casos” de
gripe suína, à medida que o vírus se estenda, mas a maioria das pessoas se recuperará bem.
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Donaldson disse que está “preocupado, mas não alarmado”, e ressaltou que o Reino Unido está
preparado para combater a gripe suína.
“Muita gente que tem gripe, inclusive com uma nova variante, se recuperará bem. É uma doença
horrível, mas é curta”, especificou Donaldson à “BBC”.
Disponível em: <http://br.noticias.yahoo.com/>
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(SPAECE). Leia os textos abaixo.
Texto 1
Crianças e Adolescentes na Internet: a responsabilidade dos pais ou responsáveis
Quando a Internet é utilizada para obter-se informação com vista à pesquisa, estudos, conversas entre
amigos, notadamente, concluir-seia que ela é um bem. Mas, ainda assim, teríamos que especular sobre a
fonte de informação e com quem se relacionam esses jovens. Seria essa fonte segura? Seria essa fonte
capaz de prover informações confiáveis para contribuir com o processo educacional? Seriam esses
relacionamentos estabelecidos com pessoas confiáveis? Logicamente, essas preocupações demonstram a
necessidade de julgamento não somente segundo juízos de valor, mas também segundo critérios objetivos
que poderiam avaliá-las sob o ponto de vista científico dentro da área de interesse em questão, ou quando
não, quem são as pessoas com as quais se relacionam os jovens ao navegar na rede. Disso decorre outra
pergunta. Teriam as crianças e adolescentes discernimento para julgá-las? Provavelmente, não. É sabido
que nesta idade esses jovens ainda são carentes de educação para a vida, ou seja, dependem de orientação
para guiarem-se no enfrentamento das próprias realidades ainda conflituosas em relação ao mundo que as
rodeiam. Sem acompanhamento de adultos – pais ou responsáveis, educadores, etc – a Internet pode ser
um mal.
Disponível em: <http://www.meuartigo.brasilescola.com/educacao/
criancas-adolescentes-na-internet-responsabilidade.htm> Acesso em: 24 mar. 2010. Fragmento.
Texto 2
Adolescentes dispensam pais e recorrem à internet
Os adolescentes britânicos preferem tirar suas dúvidas na internet a perguntar ou pedir ajuda a alguma
pessoa, como seus próprios pais e amigos, segundo uma pesquisa publicada na semana passada. Nove em
cada 10 dos 1 mil entrevistados com menos de 25 anos disseram à pesquisa, encomendada pela Get
Connected, que usaram a internet para procurar ajuda para resolver problemas pessoais. Somente um terço
deles afirmou que recorriam à mãe para discutir um problema, enquanto somente um em cada 20 falaria com
o pai. Metade dos entrevistados disse que provavelmente falaria com um amigo.
O estudo realizado pela Maximiles Surveys mostrou, ainda, que mais da metade dos jovens que
preferem usar a internet para solucionar um problema disseram que a informação encontrada os deixaram
mais preocupados do que estavam antes. “À medida que a sociedade confia cada vez mais na internet como
primeiro ponto de referência para muita informação procurada, é crucial que conscientizemos os jovens
sobre onde exatamente eles podem procurar informação e ajuda”, afirmou Andrew McKnigh, presidente da
Get Connected.
Jornal A Tribuna ES, Caderno de Informática, 22 de mar. 2010, p. 22.
De acordo com o Texto 1, a internet pode ser prejudicial às crianças e aos jovens quando os
A) acessos são feitos sem a supervisão de adultos.
B) conflitos próprios da idade se resolvem online.
C) familiares permitem aos jovens o acesso aos sites.
D) usuários buscam informações para a vida na rede.
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(SAEPI). Leia o texto abaixo.
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
REPENSANDO O MEIO AMBIENTE
Segundo esse texto, para resolver o problema da natureza é preciso que o homem
A) declare guerra à natureza.
B) fabrique máquinas que destruam a natureza.
C) mude a forma de explorar a natureza.
D) pare de caçar mamutes.
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(SAEPI). Leia o texto abaixo e responda.
O ASNO, O LEÃO E RAPOSA
O Asno e a Raposa, tendo feito um acordo de proteção mútua, entraram na floresta em busca de
alimento. Não foram muito longe, quando encontraram um Leão. A Raposa, vendo o perigo iminente,
aproximou-se do Leão e propôs um acordo: iria ajudá-lo a capturar o Asno se este desse sua palavra de
honra que ela própria não seria molestada. Diante do compromisso assumido pelo Leão, a Raposa
atraiu o Asno até uma profunda gruta e o convenceu a entrar lá dentro.
O Leão, vendo que o Asno já estava assegurado, atacou a Raposa e, quando achou mais
conveniente, atacou o Asno.
Fábula de Esopo.
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(SEAPE). Leia o texto abaixo.
TÊNIS
A titia
Borda e espia
O gato branco, enroscado
No feltro verde da mesa
E acordado,
Com certeza.
25
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Um novelo
Cai. E, ao vê-lo,
O gato bate na bola
E a bola, branca de neve,
Pula e rola,
Fofa e leve...
Silenciosa,
Vagarosa,
– uma, duas angolinhas...
A bola solta uma lenta,
Longa linha
Que se aumenta.
Pouco a pouco,
No mais louco
Desnorteante corrupio (giro)
A bola desaparece.
Mas o fio
Cresce... cresce...
ALMEIDA, Guilherme de. Poemas para a infância. Henriqueta Lisboa. Rio de Janeiro: Edijovem. p.28.
De acordo com esse texto, o que acontece com o novelo, quando ele cai?
A) Ele bate numa bola branca.
B) Ele fica enroscado na mesa.
C) O gato bate nele, e o novelo rola.
D) O gato o enrola em outra linha.
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(SADEAM). Leia o texto abaixo e responda.
A ONÇA DOENTE
A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não
pudesse caçar, padecia de fome das negras.
Em tais apuros imaginou um plano.
– Comadre irara – disse ela – corra o mundo e diga à bicharia que estou à morte e exijo que
venham visitar-me.
A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a visitar a onça.
Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco-do-mato.
Veio também o jabuti.
Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar para o chão.
Viu na poeira só rastos entrantes, não viu nenhum rasto sainte. E desconfiou:
– Hum!... Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida
onça doente, é ir rezar por ela...
E foi o único que se salvou.
LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: ed. Brasiliense, 1998.
Nesse texto, dos animais que foram visitar a onça, o único que se salvou foi
A) o veado.
B) a capivara.
C) a irara.
D) o jabuti.
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Leia o texto abaixo.
Não deixe o samba morrer
26
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
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Leia o texto abaixo.
Só vendo que beleza (Marambaia)
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(SAVEAL). Leia o texto:
Falando sozinhos
Os conselhos de um médico entram por um ouvido e saem pelo outro.
É o que aponta um estudo feito na Universidade de Utrecht, Holanda, que mostrou que a maioria
dos pacientes esquece imediatamente entre metade e quatro quintos do que os médicos lhes dizem.
(Superinteressante. Junho 2003.)
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Leia o texto abaixo.
O Guloso
Um cachorro vira-lata já havia andado bastante à procura de um ossinho, um pedacinho de linguiça ou ainda
um fiapinho de carne para saborear.
Quando chegou a um açougue, farejou atentamente o local, procurando algo pelo chão, porém sem nada
achar.
Olhando para cima, via aqueles lindos pedaços de carne fresca pendurados e exalando um ótimo cheiro
aguçando-lhe o apetite.
O açougueiro, não querendo maltratar o cão, jogou para longe um osso comprido que o cão, muito satisfeito,
foi buscar. Levando o osso comprido e fino preso em sua boca, parecia sorrir de tanta felicidade.
Passando por uma ponte sobre o rio, viu sua imagem refletida na água e, pensando tratar-se de um outro cão
levando na boca um osso maior que o seu, parou e, por alguns segundos, fixou o olhar de ganância naquele osso
maior.
Não resistindo ao desejo de conseguir aquele osso a mais, saltou para dentro do rio em busca do ossão.
Durante o salto, deixou escapar de sua boca o a lmoço que carregava.
Caindo na água, nadou desesperadamente, procurando o osso que perdera. Seguindo a correnteza abaixo,
durante alguns minutos, e percebendo que tudo era em vão, saiu da água e caminhou para a sua casa, pensando: –
esse rio tão grande é muito menor do que a bobagem que fiz.
Rio Grande do Sul: Edelbra. 21 dez. Coleção 4 Estações/Verão.
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(SAVEAL). Leia o texto e responda.
Tintura milionária
A apresentadora Angélica recebeu uma proposta de 1,5 milhões de reais de uma gigante de
tinturas para cabelos para pintar de ruivo suas louras melenas. Não topou. Não porque se importe
de ficar ruiva – mas é que achou pouco.
(VEJA, nº19, 12 de maio de 2004, p. 37)
28
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
(C) queria continuar com os cabelos ruivos.
(D) queria que aumentassem o valor da proposta.
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(SARESP - 2005). LEIA O TEXTO
QUIMICA DA DIGESTÃO
Podemos nos comparar a uma fábrica que funciona 24 horas por dia. Vivemos fazendo e
refazendo os materiais de nossas células. Quando andamos, cantamos, pensamos, trabalhamos ou
brincamos, estamos consumindo energia química gerada pelo nosso próprio organismo. E o nosso
combustível vem dos alimentos que comemos.
No motor do carro, por exemplo, a gasolina ou o álcool misturam-se com o ar, produzindo a
combustão, que é uma reação química entre o combustível e o oxigênio do ar. Do mesmo modo, nas
células do nosso organismo, os alimentos reagem com o oxigênio para produzir energia.
No nosso corpo, os alimentos são transformados nos seus componentes mais simples,
equivalentes à gasolina ou ao álcool, e, portanto, mais fáceis de queimar. O processo se faz através de
um grande número de reações químicas que começam a se produzir na boca, seguem no estômago e
acabam nos intestinos. Daí, esses componentes são transportados pelo sangue até as células. Tudo
isso também consome energia.
A energia necessária para todas essas transformações é produzida pela reação química
entre esses componentes mais simples, que são o nosso combustível, e o oxigênio do ar. Essa
é uma verdadeira combustão, mas uma combustão sem chamas, que se faz dentro de pequenas
formações que existem nas células, as mitocôndrias, que são nossas verdadeiras usinas de energia.
Adaptado do artigo de Lúcia Tosi, da Universidade Pierre e Marie Curie, originalmente publicado no
volume 6 da coleção Ciência Hoje na Escola http://chc.cienciahoje.uol.com.br.
O texto afirma que o nosso corpo pode ser comparado a uma fábrica, porque
(A) reage quimicamente pela combustão.
(B) move-se à base de gasolina ou álcool.
(C) produz energia a partir dos alimentos.
(D) utiliza oxigênio como combustível.
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Leia o texto a seguir e responda.
Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa velha que os
sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.
Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembléia para o estudo da questão.
Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos miados pelo telhado, fazendo sonetos
à lua.
— Acho – disse um deles - que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe atarmos um guizo
ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a tempo.
Palmas e bravos saudaram a luminosa idéia. O projeto foi aprovado com delírio. Só votou contra
um rato casmurro, que pediu a palavra e disse:
— Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro Fino?
Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo.
Todos, porque não tinham coragem. E a assembleia dissolveu-se no meio de geral consternação.
(Dizer é fácil - fazer é que são elas!
(LOBATO, Monteiro. in Livro das Virtudes – William J. Bennett – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. p. 308.)
Na assembleia dos ratos, o projeto para atar um guizo ao pescoço do gato foi
(A) aprovado com um voto contrário.
(B) aprovado pela metade dos participantes.
29
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
(C) negado por toda a assembleia.
(D) negado pela maioria dos presentes.
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(SEAPE). Leia o texto a seguir e responda.
Hierarquia
Diz que um leão enorme ia andando chateado, não muito rei dos animais, porque tinha acabado
de brigar com a mulher e esta lhe dissera poucas e boas. Ainda com as palavras da mulher o
aborrecendo, o leão subitamente se defrontou com um pequeno rato, o ratinho menor que ele já tinha
visto. Pisou-lhe a cauda e, enquanto o rato forçava inutilmente para fugir, o leão gritou: “Miserável
criatura, estúpida, ínfima, vil, torpe: não conheço na criação nada mais insignificante e nojenta. Vou te
deixar com vida apenas para que você possa sofrer toda a humilhação do que lhe disse, você,
desgraçado, inferior, mesquinho, rato!” E soltou-o. O rato correu o mais que pôde, mas, quando já
estava a salvo, gritou pro leão: “Será que Vossa Excelência poderia escrever isso pra mim? Vou me
encontrar agora mesmo com uma lesma que eu conheço e quero repetir isso pra ela com as mesmas
palavras!”
MORAL: Afinal, ninguém é tão inferior assim.
SUBMORAL: Nem tão superior, por falar nisso.
Millôr Fernandes. Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1985.
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Não importa a maneira de fazer pipoca. Sempre que se chega ao final do saquinho, lá estão os duros e
ruidosos grãos de milho que não estouraram. Essas bolinhas irritantes, que já deixaram muitos
dentistas ocupados, estão com os dias contados.
Cientistas norte-americanos dizem que agora sabem, por que alguns grãos de milho de pipoca
resistem ao estouro. Há algum tempo já se sabe que o milho de pipoca precisa de umidade no seu
núcleo de amido, cerca de 15%, para explodir. Mas pesquisadores da Universidade Purdue descobriram
que a chave para um bem–sucedido estouro do milho está na casca. É indispensável uma excelente
estrutura de casca para que o milho vire pipoca. “Se muita umidade escapar, o milho perde a habilidade
de estourar e apenas fica ali”, explica Bruce Hamaker, um professor de química alimentar da Purdue.
Estado de Minas. 25 de abril de 2005.
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Leia o texto abaixo.
O PULO
A Onça encontrou com o Gato e pediu:
— Amigo Gato, você me ensina a pular?
O Gato ficou muito desconfiado, mas concordou.
Nas últimas aulas, a Onça pulava com rapidez e agilidade — parecia um Gato gigante.
— Você é um professor maravilhoso, amigo Gato! — dizia a Onça, agradando.
Uma tarde, depois da aula, foram beber água no riacho. E a Onça fez uma aposta:
— Vamos ver quem pula naquela pedra?
—Vamos lá!
— Então, você pula primeiro – ordenou a Onça.
O Gato — zuuum — pulou em cima da pedra. E a Onça — procotó — deu um pulo traiçoeiro em
cima do Gato.
Mas o Gato pulou de lado e escapuliu tão rápido como a ventania.
A Onça ficou vermelha de raiva:
— É assim? Esta parte você não ensinou pra mim!
E o Gato respondeu cantando:
— O pulo de lado é o segredo do Gato!
MARQUES, Francisco. O pulo. In: A fl oresta da Brejaúva. Belo Horizonte: Dimensão, 1995.
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(SAERJ). Leia o texto abaixo.
Genes da Amazônia
Como o estudo genético das espécies ajudará os animais e os homens
Poucas espécies de animais despertam tanto interesse nos cientistas como as que vivem nas áreas alagadas da
Floresta Amazônica. Elas possuem adaptações genéticas poderosas que as fazem resistir a condições extremas –
habitam, exemplo, pântanos que contêm ácido sulfúrico, gás metano e pouquíssimo oxigênio. Para desvendar o
segredo dessa adaptação, cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia irão sequenciar o DNA dos
animais das áreas inundadas (1,3 milhão de quilômetros). A verba para esse estudo, que levará três anos, é de R$ 7
milhões.
Os pesquisadores irão analisar, também, espécies que vivem em regiões modificadas pelo homem (como
hidrelétricas e áreas de mineração) para observar como elas resistem e vão se adaptando, inclusive à poluição.
Nesse ponto, os animais ajudarão o homem: é objetivo do estudo a identificação de proteínas, hormônios e enzimas
que possam auxiliar no desenvolvimento de medicamentos. As informações serão armazenadas em um
supercomputador que fará o sequenciamento genético.
Isto É. São Paulo: Três Editorial, ano 32, n. 2049, p. 100, 18 fev. 2009. *Adaptado: Reforma ortográfica.
De acordo com esse texto, o objetivo do estudo das espécies da Amazônia é identificar
A) as adaptações genéticas de espécies que vivem em áreas alagadas.
B) as áreas inundadas onde vivem animais adaptados a condições extremas.
C) as espécies animais que vivem em regiões modificadas pelo homem.
D) as proteínas, os hormônios e as enzimas dos animais das áreas inundadas.
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Leia atentamente o texto seguinte e responda.
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
A voz da consciência e outras vozes
Minha avó costumava dizer que a consciência é esta vozinha que, dentro de nós, nos diz o que
deve ser feito. E depois acrescentava com um suspiro:
- O problema é que há muito barulho no mundo. As pessoas agora têm dificuldade de ouvir a
consciência.
Minha avó era, portanto, uma pessoa cética. O que ela não sabia é que o mundo evolui – e que
existem maneiras sempre novas de transmitir às pessoas a mensagem que elas precisam ouvir. A
história que segue é um exemplo...
Desde o primeiro dia de aula ficou claro que o Edmundo estava a fim de criar confusão. Ele era
novo na escola; o pai, gerente de uma grande empresa, havia sido transferido há pouco para a cidade.
Seria de esperar, portanto, que Edmundo se aproximasse de nós, se apresentasse, procurasse fazer
amizades. Não foi isso que aconteceu. Foi entrando, um rapaz alto, bonito, muito bem vestido, usando
uns estranhos óculos escuros. Não cumprimentou ninguém; escolheu um lugar, no fundo da sala,
sentou-se, sacou da mochila uma revista, abriu-a e ficou lendo. Nós o olhávamos, em silêncio.
Finalmente, o Jorge, que entre nós fazia um pouco o papel de relações-públicas, aproximou-se dele:
- Meu nome é Jorge. Já sabemos que você é novo aqui na escola, e na cidade. Você não gostaria
de conhecer o resto da turma?
Edmundo mirou-o um instante:
- Depois – disse, seco. – Agora estou lendo.
Fonte: SCLIAR, Moacyr. A voz da consciência e outras vozes In: ROCHA, Ruth (org.). Contos de
escola. Objetiva: Rio de Janeiro, 2003. p. 41-42. vol. 2.
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Leia um fragmento de “Os três Mosqueteiros” e responda.
32
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
PORTOS – Em pleno no verão? Deus do céu! Nunca pensei que a gente precisasse tomar tantas
precauções para visitar um sábio...
ATOS – Portos, deixe Aramis em paz. E aí, quando viram que você não era o duque eles sumiram?
ARAMIS – Exatamente...
Fonte: DUMAS, Alexandre. Os três mosqueteiros. Adapt. Ana Maria Machado. 3. ed. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 2007.
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Leia o texto a seguir e responda.
Brasileira obesa tem dieta similar à do americano: rica em gordura e pobre em carboidratos, o
que leva ao sobrepeso
Estudo realizado com mulheres obesas brasileiras aponta como principais causas da obesidade, o
alto consumo de gordura na dieta e sedentarismo. O trabalho traz indícios de que retirar o carboidrato
da dieta não vai promover de forma eficiente o emagrecimento, mas muitas vezes pode ter efeito
contrário, resultando em maior ingestão de gordura e proteína. Além disso, ele mostra que a
alimentação deste grupo se assemelha muito com o padrão de ingestão da população obesa
americana.
Buscando entender os mecanismos da obesidade feminina, pesquisadores do Instituto de
Ciências Biomédicas (ICB) e da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP reproduziram em
laboratório um modelo experimental para estudar os efeitos das dietas ricas em gorduras sobre a
regulação do metabolismo e o desenvolvimento do diabetes tipo 2 como consequência da obesidade.
Fonte: LANCHA, Luciana O.P. Blog Nutritips. Disponível em: http://nutritips.blog.uol.com.br/arch2010-04-18_2010-04-24.html. Acesso em: 30
abr.2010. Com cortes. Adapt.
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Leia o texto a seguir e responda.
PÃO DE QUEIJO
Tá lá o velho morrendo. De repente, ele chama o filho e diz:
— Meu filho, tou sentindo um cheiro de pão de queijo.
— Mas é pão de queijo mesmo, pai. (Essa se passa em Minas Gerais, é bom explicar.)
— É sua mãe que tá fazendo, filho?
— É, pai.
— Ah, meu filho, ninguém faz um pão de queijo melhor no mundo. Que cheirinho bom, meu Deus.
Que saudade me dá, meu Deus. Vai lá na cozinha, meu filho, vai. Vai lá e traz uns pãodequeijim pra
mim.
— Vou, meu pai.
Uns minutos depois, e o rapazinho volta sem pão de queijo.
— Cadê, meu filho?
— Mamãe não quis dar.
— Por quê?
— Diz ela que são pro velório.
(Fonte: http://www.ziraldo.com.br)
33
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
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(Curvelo). Leia o texto abaixo.
Saudade do televizinho
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Leia o texto a seguir e responda.
Alice era uma menina de sete anos que viveu aventuras fantásticas. Certa tarde de verão, ela viu
um coelho branco aparecer correndo na sua frente: ele falava, usava relógio e estava com muita pressa.
Curiosa, ela o seguiu.
O coelho pulou dentro de um buraco e ela também. Foi assim que Alice entrou no País das
Maravilhas.
Fonte: Heloisa PRIETO (org.). Vice-Versa ao Contrário. São Paulo: Cia das Letras, 1993. Com cortes.
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Leia o texto abaixo.
Habitante da areia
Ele vive na beira da praia, enterrado na areia, ali onde quebram as ondas.
34
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Com o vai e vem das águas, por vezes aparece na superfície. Mas, se isso acontece, não perde
tempo: rapidamente cava um buraco e se esconde areia adentro. Seu nome: tatuí ou tatuíra. Conhece
esse bichinho? Ele foi batizado assim pelos índios, que o achavam parecido com um pequeno tatu.
“Os tatuís são encontrados nessa parte da praia porque são animais filtradores: isto é, que retiram
o seu alimento da água. Eles contam com uma antena longa, repleta de cerdas, que retira algas e
animais microscópicos da água, levandoos até a boca”, conta a bióloga Tereza Calado, do Laboratório
de Ciências do Mar, da Universidade Federal de Alagoas.
Uma especialista em tatuís, a pesquisadora conta que, no Brasil, esses animais se dividem em
duas espécies: a Emerita brasiliensis, presente no sudeste e no sul do país, e a Emerita portoricensis,
encontrada na região nordeste. As duas têm diferenças, mas só os especialistas conseguem notá-las.
Para quem não é biólogo, ambas parecem idênticas.
Por: Mara Figueira, Instituto Ciência Hoje/RJ.
Publicado em 12/01/2010 | Atualizado em 12/01/2010
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Leia o texto abaixo e responda.
O custo da ignorância
Imagine que você esteja perdido em Pequim, na China, onde é muito difícil encontrar alguém que
fale outra língua que não o chinês. Suponha que você esteja passando mal e precise ir a um hospital.
Quanto mais o tempo passa, mais a dor aumenta. E mais difícil se torna sua comunicação com as
pessoas em volta. Você olha as placas, mas não entende nada. Procura uma lista telefônica e entende
menos ainda. Já pensou se tivesse de trabalhar nesse lugar? Terrível, não?
Essa sensação de insegurança ajuda a entender uma imensa parcela da população brasileira. Um
analfabeto ou semi-analfabeto comporta-se, na prática, da mesma forma como você se comportaria se
estivesse perdido numa rua de Pequim. Esse exemplo ajuda a entender mais sobre a mortalidade
infantil e o círculo vicioso da miséria.
Confuso? Afinal, o que o analfabetismo tem a ver com a mortalidade infantil?
É simples. O nível de instrução da mãe é um elemento vital para que a família perceba a
necessidade de higiene e de saneamento básico.
Números do Unicef mostram que a taxa de mortalidade infantil chega ao seu ponto máximo nas
famílias em que a mãe é analfabeta. E vai baixando à medida que a instrução aumenta. A morte de
crianças pequenas entre filhos de mulheres que frequentam a escola por menos de um ano é cerca de
três vezes maior do que em famílias nas quais a mãe estudou por mais de oito anos.
[...]
DIMENSTEIN. Gilberto. O cidadão de papel. São Paulo: Ática, 2002.
Segundo o texto, a UNICEF destaca como um dos fatores que interferem no aumento da taxa de
mortalidade infantil
(A) o crescente círculo vicioso da miséria.
(B) o aumento do nível de instrução da mãe.
(C) o grau de analfabetismo da mãe.
(D) a sensação de insegurança da população.
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Leia o texto abaixo.
Vamos imaginar que a indústria farmacêutica desenvolveu uma pílula que pudesse prevenir
doenças do coração, obesidade, diabetes e reduzir o risco de câncer, osteoporose, hipertensão e
depressão.
35
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Já temos esse remédio. E não custa nada. Está a serviço de ricos e pobres, jovens e idosos. É a
atividade física.
(Gro Harlem Brundtland, diretora geral da OMS – Organização Mundial da Saúde) Folha de São Paulo, 6 abr. 2002.
De acordo com o texto, o remédio que não custa nada e está a serviço de ricos e pobres, jovens e
idosos
(A) é uma pílula fabricada pela indústria farmacêutica.
(B) só é encontrado nas farmácias.
(C) é a atividade física.
(D) ainda não existe.
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Leia o texto abaixo e responda.
Literatura informativa
A literatura informativa compõe-se de textos descritivos sobre a terra descoberta, produzidos nos
primeiros tempos da nossa colonização. Esses textos têm grande valor histórico: são cartas e relatórios
de navegantes, administradores, missionários. Um dos principais objetivos dessa literatura de
informação era retratar a fauna e a flora da nova terra, as riquezas minerais, os costumes dos nativos.
O primeiro documento é a famosa carta de Pero Vaz de Caminha – saboroso e minucioso relato das
primeiras impressões de um europeu sobre nossa terra tropical e seus primitivos habitantes. Nessa
carta, além de passagens descritivas, há também pequenas narrativas, quando Caminha conta, por
exemplo, as reações dos índios ao desembarque dos navegadores portugueses.
(Adaptado de Maria Fernandes Cócco e Marco Antonio Hailer. Novo ALP, pp. 27-28)
O texto informa que o primeiro texto descritivo sobre o Brasil procurava retratar
(A) fauna e flora da nova terra recém descoberta.
(B) riquezas minerais e costumes dos nativos.
(C) impressões de navegantes, administradores, missionários.
(D) primeiras impressões de Pero Vaz de Caminha.
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Leia o texto a seguir e responda.
Nos primeiros quadrinhos, quando o garoto noticia os acontecimentos como num telejornal, ele está
(A) respondendo à pergunta de sua mãe sobre a lição da escola.
36
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
(B) respondendo à pergunta de seu pai de forma irônica.
(C) treinando para ser locutor de televisão.
(D) anotando os fatos ocorridos no dia.
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Leia o texto a seguir e responda.
Estou dirigindo meu carro por uma estrada onde placas indicam que o limite de velocidade é de
100 km/h. Eu sou livre para obedecer ou não a essa determinação, mas devo assumir toda
responsabilidade por minha escolha. Pode ser que dirija a 120 ou 140 km/h e nada aconteça, mas
também pode ser que eu ganhe uma bela multa - uma conseqüência ruim para mim. Ou, ainda, pode
ser que, pelo excesso de velocidade, eu perca o controle do carro e me envolva num acidente. As
conseqüências de minha escolha estendem-se, então, por um número bem maior de pessoas.
A vida em sociedade é uma condição humana. Ser homem significa viver junto com outras
pessoas. E viver junto é conviver e não apenas co-habitar (dividir o mesmo espaço; uma casa, por
exemplo).
(Adaptado de Ética e Cidadania, p. 79)
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(3ª P.D – SEDUC-GO).
37
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
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(2ª P.D – SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e responda.
Domingo em Porto Alegre
Enquanto Luiza termina de por a criançada a jeito, ele confere o dinheiro que separou e o prende
num clipe. Tudo em ordem para o grande dia. Passa a mão na bolsa das merendas e se apresenta na
porta do quarto.
- Tá na hora, pessoal.
-Já vai, já vai, - diz a mulher.
Mariana quer levar o bruxo de pano. Marta não consegue afivelar a sandalinha, Marietinha quer
fazer xixi e Luiza se multiplica em torno delas.
-Espero vocês lá em baixo.
Luiza se volta.
-Por favor, vamos descer todos juntos.
Todos juntos, como uma família, papai e mamãe de braços dados à frente do pequeno cortejo de
meninas de tranças.
-Chama um carro – o passeio de táxi também faz parte do domingo. As meninas vão com a mãe
no banco de trás. Na frente, ele espicha as pernas, recosta a nuca. Que conforto um automóvel! E o
chofer não é como o do ônibus, mudo e mal-humorado, e até puxa conversa.
-Dia bonito, não?
-Pelo menos isso.
-É, a vida tá dureza...
Dureza é apelido. E do Alto Petrópolis ao Bom Fim viajam nesse tom, tom de domingo. E na sua
opinião não é verdade que esse país já tá com a vela?
Na calçada, Luiza lhe passa o braço e comenta que o choferzinho era meio corredor. Ele concorda
e acha também que era meio comunista.
-E caminham.
-Nas vitrinas do Bom Fim vão olhando os ternos da sala, as mesinhas de centro, os quartos que
sonham comprar um dia. Luiza se encanta num abajur dourado, que lindo, ficaria tão bem ao lado da
poltrona azul. E caminham. (...)
FARACO, Sérgio. Majestic hotel. Porto Alegre: L&PM, 1991,p.47
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(1ª P.D – SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e, a seguir, responda.
Alunos da UnB aprovam adoção de cotas sociais
Gabriel Palma
A Lei de Cotas para estudantes de baixa renda, negros e índios divide opiniões entre os alunos da
Universidade de Brasília (UnB). A lei reserva metade das vagas nas universidades federais e nas
instituições federais de ensino técnico de nível médio para os três grupos.
A regra beneficia estudantes que cursaram o ensino fundamental em escolas públicas, segundo o
decreto que regulamenta a lei, publicado nesta segunda-feira 15 no Diário Oficial da União.
Na UnB, a maioria dos estudantes ouvidos pela Agência Brasil disse ser favorável a esta política
pública. Pedro Célestin, do curso de ciência da computação, elogiou a lei. Para ele, é uma inovação
positiva e “mais inteligente” do que outras medidas adotadas até agora.
“A reserva de cotas sociais é mais inteligente do que as cotas raciais”, acrescentou Célestin. “Elas
[as novas regras] fazem mais sentido diante da realidade brasileira”, observou.
O aluno de física, Régis Matheus, discordou de Célestin. “Antes de reservar vagas nas
universidades, o governo deveria investir no ensino fundamental e médio. Como o ensino público está
inferior, os cotistas passarão por muitas dificuldades na universidade”, alertou ele.
O estudante de biologia Ivo Carlos defende que os alunos egressos de escolas públicas devem ter
seu lugar garantido dentro das universidades públicas. “Eles são menos favorecidos”, defendeu Ivo.
Para Ivan Carlos, aluno de letras-português, divergiu dessa ideia. “Sou contra. Não acho justo. A
lei deveria ser para pessoas de baixa renda, em situação socioeconômica vulnerável. Há estudantes de
colégio público que têm condição financeira”, disse.
Estudantes estrangeiros também participam da discussão sobre as cotas. O guineense Mouamar
Dinis Siqueira, que cursa graduação em letras-português, avalia como positivo o novo sistema de cotas.
“Não concordo com as cotas só para negros. É um preconceito. A cota tem que ser para todo brasileiro
de baixa renda”, disse Mouamar.
Matéria originalmente publicada na Agência Brasil, em 15/10/2012, pelo repórter Gabriel Palma
Disponível em http://www.cartacapital.com.br/sociedade/alunos-da-unb-aprovam-adocao-de-cotas-sociais/ acessado em 07 de novembro de
2012.
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(PAEBES). Leia o texto abaixo.
Lenda da vitória-régia
Você já viu a vitória-régia? É uma grande planta aquática do Amazonas. Os índios daquela região
contam uma lenda para explicar como surgiu essa planta. [...]
Segundo os índios, cada estrela é uma moça índia que se casou com a Lua. E a Lua é um
guerreiro belo e forte que, nas noites de luar, desce à Terra para se casar com uma índia.
Era uma vez uma índia chamada Naiá que se apaixonou pela Lua. Todas as noites ela ficava
sozinha, admirando a Lua e desejando abraçá-la. Mas isso não era possível, pois a Lua estava tão alta!
Certa noite, Naiá chegou à beira de um lago e viu refletida na água a imagem da Lua. Ela ficou
super feliz! Pensou que fosse o guerreiro branco que tinha descido à Terra para casar-se com ela.
E para não perdê-lo, jogou-se nas águas profundas do lago... e morreu afogada.
Então a Lua, que não quisera fazer de Naiá uma estrela do céu, resolveu fazer dela uma estrela
da água e transformou-a numa planta de grandes folhas e belas flores.
E assim surgiu a vitória-régia.
TUFANO, D. Meu primeiro dicionário. Dicionário infantil pedagógico. São paulo: Paulus, 2004, p. 38.
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(Avaliação Paraíba). Leia o texto abaixo e responda.
Os primeiros cultivos de café
A planta de café é originária da Etiópia, [...] África, onde ainda hoje faz parte da vegetação natural.
Foi a Arábia a responsável pela propagação da cultura do café. O nome café não é originário da Kaffa,
local de origem da planta, e sim da palavra árabe qahwa, que significa vinho. Por esse motivo, o café
era conhecido como “vinho da Arábia” quando chegou à Europa no século XIV.
Os manuscritos mais antigos mencionando a cultura do café datam de 575 no Yêmen, onde,
consumido como fruto in natura, passa a ser cultivado. Somente no século XVI, na Pérsia, os primeiros
grãos de café foram torrados para se transformar na bebida que hoje conhecemos.
O café tornou-se de grande importância para os árabes, que tinham completo controle sobre o
cultivo e preparação da bebida. Na época, o café era um produto guardado a sete chaves pelos árabes.
Era proibido que estrangeiros se aproximassem das plantações, e os árabes protegiam as mudas com a
própria vida. A semente de café fora do pergaminho não brota, portanto, somente nessas condições as
sementes podiam deixar o país.
Disponível em: <http://www.abic.com.br/scafe_historia.html>. Acesso em: 3 abr. 2010. Fragmento.
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
A obesidade, que atinge mais de 40 milhões de brasileiros segundo pesquisas do Ministério da
Saúde, acarreta problemas de saúde de difícil solução, como pressão alta. Para quem já passou por
várias dietas e não conseguiu perder peso, existe hoje a opção de se submeter a intervenções
cirúrgicas para redução do estômago.
Os candidatos a esse tipo de cirurgia, no entanto, precisam estar muito acima do peso, na faixa já
considerada como “obesidade mórbida” (30 quilos acima do peso normal). A cirurgia não é
recomendada para quem estiver fora dessa faixa. Nesses casos, a solução é voltar correndo para as
academias.
“Uma intervenção cirúrgica no estômago só é indicada para os obesos que sofrem com problemas
respiratórios, nas articulações, de diabetes e complicações no coração por causa do excesso de
gordura no corpo”, explica o médico e cirurgião bariátrico Jaldo Barbosa, do Hospital Santa Lúcia.
Porém, até mesmo para quem sofre com a obesidade, o médico dá um alerta: “o obeso tem que
passar por uma série de exames e manter um tratamento rigoroso, pois o próprio estágio da obesidade
pode trazer riscos para a cirurgia”, diz Jaldo. Ele recomenda que, antes, o paciente procure a ajuda de
endocrinologistas, nutricionistas e até mesmo psicólogos para tratar o problema. [...]
Para o médico gastroenterologista Flávio Ejima, “as cirurgias de estrangulamento, intervenções
(corte e diminuição) e introdução de balões no estômago só são indicadas quando a pessoa não tem
mais condições de fazer uma dieta”.
A maior preocupação dos médicos em relação à aplicação dessas técnicas está no pós-operatório
e na capacidade do paciente de manter as dietas e o rígido tratamento que deve ser seguido. “Não
adianta nada fazer essas cirurgias e continuar comendo muito”, diz Ejima.
Folha Online, 30 set. 2001. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u464.shtml>. Fragmento.
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A anorexia consiste em uma redução ou perda total do apetite. É uma doença que ocorre
sobretudo com mulheres jovens e adolescentes que deixam de se alimentar de forma apropriada, com
receio de engordar e ficar fora de um padrão de beleza socialmente estabelecido. Essa doença é antiga
e há registros da existência de mulheres que jejuavam por longos períodos, durante a Idade Média.
Já a bulimia está relacionada ao apetite insaciável. Nesse caso, a pessoa sofre momentos de
gula fora do normal e depois, sentindo-se culpada, tenta livrar-se do que comeu, provocando
intencionalmente vômitos ou fazendo uso de laxantes. Tal preocupação não objetiva a perda de peso,
mas o controle para não ganhar um grama sequer. As principais vítimas da bulimia são mulheres com
idade entre 20 e 40 anos, na maioria das vezes com peso ideal para sua altura e tipo físico.
Em ambos os casos, as vítimas perdem o controle sobre a situação, tornando-se vulneráveis e
necessitadas de tratamentos especializados.
Essas doenças são muito graves e estão relacionadas a distúrbios alimentares, atingindo milhões
de pessoas em todo o mundo.
X) Conforme o texto, as mulheres jovens e adolescentes não se alimentam de forma apropriada porque:
(A) Obedecem a jejuns relacionados a rituais religiosos.
(B) São hábitos ligados à cultura de seus países.
(C) As condições socioeconômicas da família dificultam.
(D) Temem fugir dos padrões estabelecidos pela sociedade.
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Y) As duas graves doenças mencionadas no texto, relacionadas a distúrbios alimentares que atingem
milhões de pessoas em todo o mundo, encontramos em:
(A) Gastrite e inanição.
(B) Raquitismo e obesidade.
(C) Bulimia e anorexia.
(D) Gastrite e desnutrição.
W) A doença diretamente ligada a uma redução ou perda total do apetite, está presente em:
(A) Anorexia.
(B) Obesidade.
(C) Bulimia.
(D) Inanição.
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A técnica de fertilização in vitro consiste em uma forma de fecundação artificial realizada com
acompanhamento médico. Ela ocorre normalmente com mulheres que têm dificuldade de engravidar
naturalmente.
Nesse processo, a fecundação é feita fora do organismo humano. Inicialmente, a paciente
recebe um tratamento para liberar mais de um óvulo por ciclo (o normal é apenas um). Esses óvulos
são coletados, tratados com nutrientes e depois unidos aos espermatozóides do pai em um mesmo
recipiente. Depois disso, os zigotos ou ovos, como são chamados os óvulos já fecundados,
permanecem em uma estufa onde se inicia a divisão celular, com o início da formação do embrião.
Decorrido um período de cerca de 72 horas, o embrião é implantado no útero da mãe.
O primeiro bebê gerado por meio da fertilização in vitro foi Louise Brown, que nasceu na
Inglaterra, em 1978. Ma América do Sul, o primeiro caso ocorreu em Curitiba, em outubro de 1984. Hoje
são mais de trezentas mil crianças geradas por meio dessa técnica, sendo sete mil delas no Brasil.
Coberta com tantos encantos e beleza, Pandora seria um grande presente à humanidade. Zeus,
porém tratou de fazer as coisas terem um resultado diferente. Ele deu instruções secretas a seu filho
Hermes, que, obedecendo às ordens do pai, ensinou Pandora a contar suaves mentiras. Com isso, a
mulher de barro passou a ter uma personalidade dissimulada e perigosa.
Feito isso, Zeus ordenou a Hermes que entregasse a mulher de presente a Epimeteu, irmão de
Prometeu, aquele que vivia entre os mortais. Infelizmente, os dois irmãos eram bem pouco parecidos,
pois Epimeteu não só era lento de raciocínio como possuía pouca força de vontade. Prometeu havia-lhe
muitas vezes recomendado que não aceitasse presentes de Zeus, caso quisesse continuar a salvo. Mas
no momento em que viu Pandora com tanta beleza, Epimeteu esqueceu-se dos conselhos do irmão e
aceitou-a de braços abertos. Quando se lembrou dos conselhos de Prometeu já era tarde demais, pois
já havia recebido Pandora, o presente de Zeus, como noiva.
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como
aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele
que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que
cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal.
Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou o sinal fechado para voltar-se
para mim:
- O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima?
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra - pura, perfeita
e linda.
-Mas, que coisa...
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou
guiando mais lentamente. Não se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.
- Ora, sim senhor...
E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um "boa noite" e um "muito obrigado ao senhor"
tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.
Y) No último parágrafo do texto, o motorista agradeceu ao homem como se “lhe tivesse feito um
presente de rei”. O “presente dado pelo homem ao motorista foi:
(A) A informação de que acima do céu chuvoso não existia luar.
(B) A experiência daquela noite chuvosa vivida pelo motorista.
(C) Uma viagem para Copacabana.
(D) A informação sobre a existência da noite enluarada acima do céu chuvoso.
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Ter sucesso faz bem para a vaidade, porém fracassar é uma humilhação terrível. Isso vale para
qualquer assunto: para as paqueras, para o jogo de futebol, para o vestibular e assim por diante. A dor
é muito forte. Onde existe dor forte costumamos levar as coisas a sério, porque queremos nos proteger
contra essa dor, tentar evitá-la. Dessa forma, a partir da puberdade todas as coisas da vida passam a
ser coisa séria. O que era “ jogo-treino” passou a ser “ válido pelo campeonato”. A partir daí, tudo é para
valer.
É evidente também que ninguém se acha perfeito e completamente equipado para esse jogo.
Ninguém acha que Deus foi suficientemente generoso e lhe deu tudo com que sonharia. Uns acham
que são baixos demais, outros, que o nariz é muito grande; para outros, o problema é o cabelo crespo
ou liso demais. Alguns se revoltam contra a posição social e econômica da família, se tornam
adolescentes difíceis e não raramente buscam nas drogas e nas turmas de colegas o consolo para suas
insatisfações e incompetências. Buscam, por aí, a saída errada, o caminho de maus resultados. A
época é difícil mesmo. Os sentimentos de inferioridade são inevitáveis. Tudo dói muito. Tudo dá medo,
mas é preciso coragem e força interior para seguir viagem.
Y) Segundo o autor do texto em estudo, a adolescência é uma fase difícil e dolorosa. Alguns jovens,
revoltados, tentam encontrar saídas:
(A) Engajando-se em atividades esportivas.
(B) Nas atividades envolvendo comunidades religiosas.
(C) Nos grupos de estudos, nas escolas.
(D) Em turmas de colegas, fazendo uso das drogas.
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
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Éramos três velhos amigos na praia quase deserta. O sol estava bom; e o mar, violento.
Impossível nadar: as ondas rebentavam lá fora, enormes. Mal a gente entrava no mar, a areia descaía
de chofre, quase a pique, para uma bacia em que não dava pé; alguns metros além havia certamente
uma plataforma de areia onde o mar estourava primeiro.
Éramos três velhos e cada um estava tão à vontade junto dos outros que não tínhamos o
sentimento de estar juntos, apenas estávamos ali. Cada um vivendo para seu lado. Às vezes, um
cruzara com o outro em alguma cidade e então possivelmente perguntado pelo terceiro...
Y) Conforme as informações do texto, os velhos amigos não se encontravam sempre por quê:
(A) Cada um tomara um rumo diferente na vida.
(B) A distância dificultava os encontros.
(C) Eles já não eram mais amigos.
(D) Não tinham mais o sentimento de estar juntos.
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(SAEPI). Leia o texto abaixo.
Aparelho faz cego “enxergar com a língua”
Um equipamento pioneiro, desenvolvido nos Estados Unidos, promete ajudar pessoas cegas a ler
com a língua. O aparelho consiste em uma câmera acoplada a óculos especiais, que manda sinais de
luz para uma placa de eletrodos introduzida na boca. Esta placa dá pequenos choques formando uma
“imagem” sobre a língua.
Segundo os cientistas da Universidade de Pittsburgh, o equipamento funciona melhor com
pessoas que já tiveram a visão normal antes. Por isso, um dos primeiros voluntários é um ex-soldado
britânico que ficou cego após um ataque no Iraque.
O novo aparelho poderá custar mais de US$ 15 mil.
Disponível em: <http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI4320975-EI4799,00-Aparelho+faz+cego+enxergar+com+a+lingua.html>.
Acesso em: 16 mar. 2010.
De acordo com esse texto, para o aparelho funcionar, é introduzida uma placa na
A) língua.
B) boca.
C) imagem.
D) visão.
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(SAEPE). Leia o texto abaixo.
A história do brinquedo
Desde tempos antigos, os brinquedos tiveram um importante papel na vida das crianças.
Por milhares de anos crianças brincaram com brinquedos dos mais variados tipos. Bolinhas de gude
foram usadas por crianças no continente africano há milhares de anos. Na Grécia Antiga e no Império
Romano, brinquedos comuns eram barquinhos e espadas de madeira, entre os meninos, e bonecas,
entre meninas. Durante a Idade Média, fantoches eram brinquedos muito comuns entre as crianças.
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Até o final do século XIX, a maioria dos brinquedos era fabricada em casa, ou fabricada
artesanalmente. A partir da segunda metade do século XX, vários países criaram leis que proíbem a
venda de brinquedos considerados perigosos – por exemplo, por conterem materiais tóxicos ou partes
que se soltam facilmente – ou que não possuem claros avisos – por exemplo: “ATENÇÃO! Não
recomendado para menores de três anos por conter partes pequenas que podem ser engolidas pela
criança”. Tais leis também dão ao governo o direito de recolher do mercado todos os produtos que não
atendem às especificações necessárias.
Como todo produto industrializado, o brinquedo também tem a sua embalagem. No começo de
sua industrialização, os brinquedos tinham caixas de madeira, depois surgiu o papelão e, com a
descoberta do plástico, esse material assumiu primordial importância na elaboração das embalagens.
Por volta de 1910, os brinquedos diminuíram de tamanho e, assim, foi possível utilizar papelão em
suas caixas. No começo, eram caixas simples apenas com uma etiqueta lateral para indicação do
conteúdo. Com o aprimoramento dos processos de impressão, foi possível a colocação de rótulos.
Disponível em: <http://www.ki-legalbrinquedos.com.br>. Acesso em: 25 dez. 2009.
De acordo com esse texto, na Grécia Antiga e no Império Romano, brinquedos comuns eram
A) fantoches.
B) barquinhos e espadas de madeira.
C) bolinhas de gude e barquinhos.
D) carrinhos.
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(SADEAM). Leia o texto abaixo.
Deu rato na biblioteca
Tudo pode acontecer numa biblioteca, pois é lá que moram a fantasia, a magia e a imaginação...
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(SAERJ). Leia o texto abaixo.
O verde que aquece
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Algas deverão colonizar fachadas de edifícios e fornecer energia elétrica Normalmente, elas não
são bem-vindas em casas ou edifícios, porque, onde as algas proliferam, o material de construção sofre
danos. No entanto, elas são muito eficientes para utilizar a luz solar, a umidade e o dióxido de carbono
para o seu próprio crescimento.
Agora, arquitetos alemães querem aproveitar esse potencial e empregar algas como fornecedoras
de energia em um moderno prédio de apartamentos. [...]
As algas devem formar biomassa em elementos de celuloide transparente na fachada do edifício
para posteriormente serem bombeadas por canalizações até o porão. Ali, uma miniusina elétrica
doméstica gerará gás metano a partir da matéria aquosa. Esse gás volátil, rico em energia, tem uma
qualidade semelhante ao gás natural e pode ser queimado para gerar aquecimento ambiente, bem
como energia elétrica. Nesse processo, a queima libera na atmosfera apenas a quantidade de CO 2 que
as algas usaram anteriormente para o seu crescimento. Portanto, a usina alimentada pelos micro-
organismos opera de modo climaticamente neutro.[...]
Geo. n. 21. Escala. p. 18. Fragmento.
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(SEAPE). Leia o texto abaixo.
Romeu e Julieta
[...] Terminadas as danças, Romeu aproximou-se da jovem, tomando-a com toda a delicadeza
pela mão. Disse-lhe que a respeitava como um objeto sagrado. Ela respondia-lhe no mesmo tom
delicado, quando foi chamada por sua mãe. Só então Romeu descobriu que a linda moça era Julieta,
filha do velho Capuleto, o grande inimigo dos Montagues. Apesar de perturbado por essa descoberta,
continuou sentindo a força de seu amor.
Igualmente inquieta sentiu-se a jovem, ao saber que o rapaz com quem estivera conversando era
Romeu, um inimigo de sua família, pois também ela se sentira atingida pelo mesmo sentimento de amor
repentino e invencível. O verdadeiro amor – disse para si mesma – não reconhece inimizade nem
rivalidade de família.
CAMPOS, Paulo Mendes. Contos de Shakespeare. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. Fragmento.
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Segundo esse texto, o jovem Romeu era um
A) inimigo da família de Julieta.
B) inquieto dançarino.
C) membro da família Capuleto.
D) rapaz religioso.
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(PROEB). Leia o texto abaixo.
Risoto de tomates secos
“Roubado” do restaurante da Mara Alcaminn
Ingredientes:
• 2 xícaras de arroz arbóreo;
• 2 tabletes de caldo de verduras;
• 200 g de tomates secos;
• 1/2 xícara de molho de tomate;
• 300 g de muçarela de búfala;
• sal;
• pimenta-do-reino;
• manteiga.
Preparo:
Um dia desses, quando fomos fotografar na Universal Dinner, a Mara recomendou seu risoto de
tomates secos e muçarela de búfala. [...] Este é apenas um chute que deu certo.
Dissolva primeiro o caldo de verduras em 1 litro de água quente. Agora, refogue o arroz em duas
colheres de manteiga. Tempere com sal e pimenta. Junte o molho de tomate e o caldo de verduras –
este aos poucos, sempre o suficiente para cobrir o arroz. Mexa de vez em quando pra garantir que ele
vai ficar levemente cremoso. Quando o arroz estiver quase no ponto, coloque o tomate seco. Na hora
de levar à mesa, coloque no meio a muçarela e só.
OSÓRIO, Luiz Alberto. Coisas da vida. Correio Brasiliense. Brasília, 6 abr. 2001. Fragmento.
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(AREAL). Leia o texto abaixo.
As novas descobertas sobre o sono
A ciência moderna mostra que, durante o sono, o corpo está longe de ficar em descanso.
O cérebro e o sistema imunológico, por exemplo, seguem em plena atividade nesse período entre
seis e oito horas por dia, a maioria de nós deita-se na cama e se desliga do mundo – é o momento de
visitar o reino do deus grego Hipnos, responsável por distribuir a todos um sono agradável e reparador.
Mas esse desligamento está muito longe de significar inatividade. Além de abranger o período em que
sonhamos – uma experiência que, em si, representa todo um universo à parte –, o sono é uma ocasião
de intenso movimento no corpo, como a ciência tem demonstrado. [...]
Diversos pesquisadores consideram que o sono serve, em primeiro lugar, para preservar a
plasticidade do cérebro, ou seja, sua capacidade de mudar como reação imediata a uma experiência.
Enquanto dormimos, os neurônios do cérebro comunicam-se uns com os outros, fortalecem conexões
específicas, enfraquecem outras e apagam o que encaram como inútil. “À noite, o cérebro adormecido
está livre do mundo e é um redemoinho de atividade”, observa o neurobiólogo Terrence Sejnwoski,
chefe do Laboratório de Neurobiologia Computacional no Salk Institute em La Jolla, na Califórnia. “Os
neurônios estão formando padrões coerentes que, sem o sono, não seriam nem de perto tão extensos,
robustos, estáveis e flexíveis.”
Essa rearrumação cotidianamente promovida pelos neurônios tem um motivo básico,
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
afirma Rodolfo Llinas, diretor do Departamento de Fisiologia e Neurociência da Escola de Medicina da
Universidade de Nova York. Para ele, o cérebro humano está constantemente aprendendo, e quanto
mais aprende, mais recursos ganha para fazer prognósticos – uma capacidade necessária para os
organismos que se movem.
Disponível em: <http://www.terra.com.br/revistaplaneta/edicoes/452/artigo175537-1.htm>. Acesso em: 13 jan. 2011. Fragmento.
Nesse texto, os estudiosos consideram que o sono serve, em primeiro lugar, para
A) ratificar o constante aprendizado do cérebro.
B) preservar a plasticidade do cérebro.
C) manter o cérebro em atividade.
D) formar padrões coerentes de neurônios.
E) apagar aquilo que é inútil no cérebro.
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(Ipojuca). Leia o texto abaixo.
Dia Nacional do Milho
Como hoje é o Dia Nacional do Milho, nossa professora de Ciências teve uma ideia genial, levou a
nossa turma para aprender a fazer bolo de milho! Enquanto a gente ia misturando os ingredientes, ela
foi explicando que o milho tem muitas vitaminas e sais minerais importantes para nossa alimentação. A
vitamina B1, por exemplo, ajuda a regular o aparelho digestivo, o sistema nervoso e fortalece os
músculos do coração. O milho ainda tem vitaminas A e C, que nos ajudam a crescer saudáveis e
Fósforo, que é necessário para o nosso cérebro. Depois de aprender tudo isso, cheguei em casa e pedi
para minha mãe fazer bastante pipoca, pamonha, polenta e muitas coisas deliciosas que ela sabe fazer
com o milho!
Disponível em: <http://omeninomaluquinho.educacional.com.br/PaginaHistoria/PaginaAnterior.asp?da=24052011>.
Acesso em: 26 maio 2011.
De acordo com esse texto, a professora resolveu ensinar aos alunos a fazer bolo de milho, porque
A) era o Dia Nacional do Milho.
B) o Fósforo é necessário para o cérebro.
C) o milho tem muitos sais minerais.
D) sabia fazer coisas deliciosas.
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(IPOJUCA). Leia o texto abaixo.
AZEVEDO, Ricardo. Não existe dor gostosa. Companhia das Letrinhas, 2009. p. 17.
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
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(IPOJUCA). Leia o texto abaixo.
Quiabo
Bastante popular na mesa dos brasileiros, o quiabo passou a fazer parte da culinária brasileira
ainda na época da escravidão e logo foi incorporado a nossa alimentação. Hoje, já é ingrediente
indispensável em muitos pratos típicos de diversas regiões do país. Quem não conhece o caruru,
quiabo cozido com camarão seco? Ou o frango com quiabo e, ainda, o refogado de carne com quiabo,
pratos tipicamente mineiros?
Disponível em: <http://migre.me/acoi9>. Acesso em: 11 jul. 2012. Fragmento.
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(IPOJUCA). Leia o texto abaixo.
O Pássaro Lindo
Sinto muita saudade do meu tempo de criança. Mas o que para sempre ficará em minha memória,
são as histórias de minha avó. Quase toda tarde, nos reuníamos na sala grande, cheia de almofadas
pelo chão. Foi numa destas tardes que vovó nos contou uma história do Pássaro Lindo.
– Vocês já ouviram a história do Pássaro Lindo?
Ouviu um sonoro não de todos nós.
– Havia numa floresta pequena, um pássaro não muito grande e nem muito pequeno, era médio.
Tinha um porte muito bonito, empinava o peito cada vez que cantava, e assim encantava a todos que o
ouviam [...].
Daí, então, apareceu a passarinha com quem ele gostaria de fazer o ninho. Mas como fazer?
Onde buscar os gravetinhos? Em que árvore seria melhor morarem? E o principal: será que ela vai me
aceitar?
CERVIGLIERI, Marlene B. Disponível em:<http://www.contos.poesias.nom.br/passarolindo/passarolindo.htm>. Acesso em: 10 ago. 2011.
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(IPOJUCA). Leia o texto abaixo.
Ai, que sono!
A cabeça fica pesada, os olhos não param abertos, os movimentos se tornam vagarosos... Aos
poucos, você vai se desligando de tudo e quase nem ouve mais a TV nem as vozes das pessoas ao
redor. Está na hora de ir para a cama!
Dormir é gostoso. Tanto que dá a maior preguiça acordar de manhã. Cair no sono também é importante
para a saúde, porque ajuda a descansar e recarregar as energias. Além disso, enquanto dormimos,
muitas coisas acontecem em nosso corpo.
Os sentidos funcionam, mas o cérebro reage menos aos estímulos. Porém, se você tiver uma
sensação na pele ou sentir um cheiro, isso pode influenciar seus sonhos.
As pálpebras se fecham para evitar a entrada de luz. Nós somos programados para descansar
quando está escuro.
A respiração fica mais lenta. Com os órgãos funcionando devagar precisamos de menos oxigênio.
Os ouvidos praticamente se desligam. Só ouvimos sons bem altos, como o do despertador
tocando.
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D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
O organismo libera maior quantidade de substâncias que estimulam o crescimento e renovam as
células.
A temperatura do corpo cai e sentimos um pouquinho de frio.
Recreio. n. 468, p. 12.
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(SPAECE). Leia o texto abaixo.
Uma grande surpresa
A mãe de Paulinho entra subitamente na cozinha e o pega tirando chocolates de dentro do
armário para comer escondido. Ela exclama com surpresa:
– Francamente, Paulinho, estou surpresa em encontrá-lo aqui!
– Pois saiba que eu estou muito mais! – responde Paulinho – Jurava que a senhora tinha saído!
Disponível em: <http://sitededicas.ne10.uol.com.br/humor.htm>. Acesso em: 3 fev. 2012.
Nesse texto, conclui-se que
A) a mãe de Paulinho se esqueceu dele.
B) a mãe de Paulinho mentiu para ele.
C) Paulinho não deveria comer os chocolates.
D) Paulinho não deveria estar sozinho em casa.
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