Compilação Tecnica de Projecto: Ponte Sobre O Rio Este, em Arcos

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COMPILAÇÃO TECNICA de PROJECTO

CÂMARA MUNICIPAL DE VILA DO CONDE CLIENTE

PONTE SOBRE O RIO ESTE, EM ARCOS PROJECTO

ARCOS, VILA DO CONDE LOCAL

PROJECTO DE EXECUÇÃO INTERVENÇÃO

OBSERVAÇÕES

SETEMBRO DE 2016 DATA

Rua Justino Teixeira | Centro Campanhã | A-307 |4300-273 Porto


IMP.13.CRP.E.

T +351 22 557 32 40 | F + 351 22 551 97 24

[email protected] | www.geg.pt
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Ponte sobre o Rio Este em Arcos

COMPILAÇÃO TÉCNICA DE PROJETO

Fase de Projeto Fase de Execução


(1) (2)
Elaboração Aprovação Desenvolvimento/aplicação (3) Acompanhamento (4)
T-CSP: D-FCZ: RSE: T-CSO
R-PRJ RDO: DTE: D-FCZ:
Data: Data: Data: Data:
O Técnico que assegura o exercício da Coordenação de Segurança em Projeto (T-CSP) e o Responsável do Projeto (R-
PRJ) e representante do Coordenador de Segurança em Projeto; (2) Diretor de Fiscalização da Obra (D-FCZ) e o
Representante do Dono da Obra (RDO); (3) Responsável do Empreiteiro a que se refere no caderno de encargos (RSE) e o
Diretor Técnico da Obra (DTE); (4) Técnico que assegurará o exercício da CSO (T-CSO) e o Diretor de Fiscalização da
Obra (D-FCZ).

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Folha em branco

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PROMULGAÇÃO

A presente Compilação Técnica (CT) respeita à obra da Câmara Municipal de Vila do Conde. (Dono
da Obra) designada por “PONTE SOBRE O RIO ESTE EM ARCOS” e destina-se a ser atualizada e
complementada desde logo a partir da data da consignação da empreitada ou, se for o caso, na data
da primeira consignação parcial.

Esta CT, que faz parte integrante do caderno de encargos da empreitada, estabelece as regras /
especificações a observar durante a fase de execução dos trabalhos, pretendendo-se com a
implementação do preconizado a adoção de soluções técnicas durante a execução que tenham em
conta as intervenções posteriores à conclusão da empreitada, nomeadamente para a futura
conservação / manutenção do produto construído, de forma a eliminar ou reduzir o risco de
ocorrência de acidentes e doenças profissionais nessas intervenções.

Compete ao Empreiteiro, no âmbito das suas obrigações e competências, manter esta CT


permanentemente atualizada e implementá-la desde o início da execução dos trabalhos até à
receção provisória da empreitada ou, se for o caso, até à última receção provisória parcial, devendo o
Empreiteiro devolvê-la ao Dono da Obra, através do Diretor de Fiscalização da Obra, com toda a
documentação nela requerida.

São destinatários do presente documento: o Diretor de Fiscalização da Obra e o Empreiteiro, nas


pessoas dos seus representantes para esta empreitada.

O Empreiteiro deverá controlar, registar e manter permanentemente atualizada a ficha de distribuição


da CT utilizando para o efeito modelo idêntico ao modelo S01 apresentado no anexo 1 do Plano de
Segurança e Saúde, anexando essas fichas no anexo 2 do presente documento. É proibida a
distribuição desta CT a entidades externas não intervenientes na presente empreitada, salvo
autorização expressa por escrito para o efeito do representante da Câmara Municipal de Vila do
Conde.

O Representante da Câmara Municipal de Vila do Conde.

Ass: ________________________ _____ de ___________________ de ______

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Folha em branco

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ÍNDICE

PROMULGAÇÃO ....................................................................................................................... 3
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 6
1.1. ORGANIZAÇÃO DA CT ............................................................................................ 8
1.2. DESENVOLVIMENTO DA CT .................................................................................. 8
1.3. IDENTIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS ........................................................................ 9
1.4. ALTERAÇÕES À CT ................................................................................................ 10
1.5. ENTREGA DA COMPILAÇÃO TÉCNICA............................................................. 11
1.6. CONTROLO DE ASSINATURAS E RUBRICAS ................................................. 11
2. MEMÓRIA DESCRITIVA................................................................................................. 12
2.1. OBJECTIVOS DESTE DOCUMENTO .................................................................. 12
2.2. FICHA DE REALIZAÇÃO DA OBRA ..................................................................... 12
2.3. REGULAMENTAÇÃO APLICÁVEL ....................................................................... 12
3. CARACTERIZAÇÃO DA OBRA ..................................................................................... 13
3.1. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DA OBRA ....................................................................... 13
3.2. PROJETO “COMO CONSTRUÍDO” ...................................................................... 16
3.3. CONDICIONALISMOS EXISTENTES NO LOCAL E ENVOLVENTE ............. 17
3.4. CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DO TERRENO ................................................. 18
3.5. LIVRO DE REGISTO DA OBRA ............................................................................ 18
3.6. MATERIAIS APLICADOS COM RISCOS ESPECIAIS E MEDIDAS
PREVENTIVAS ..................................................................................................................... 20
3.7. EQUIPAMENTOS INSTALADOS COM RISCOS NA UTILIZAÇÃO,
CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................................ 22
3.8. TRABALHOS CUJO ACESSO E CIRCULAÇÃO APRESENTAM RISCOS ... 22
3.9. REGISTOS DA QUALIDADE ................................................................................. 23
3.10. REGISTOS DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ........................... 24
4. AÇÕES PARA A PREVENÇÃO DE RISCOS .............................................................. 25
4.1. PLANO DE MONITORIZAÇÃO PERIÓDICA ....................................................... 25
4.2. IDENTIFICAÇÃO E CONTROLO DE EQUIPAMENTOS DE APOIO .............. 27
4.3. REGISTO DE NÃO CONFORMIDADES E AÇÕES CORRETIVAS /
PREVENTIVAS ..................................................................................................................... 28

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1. INTRODUÇÃO

A presente Compilação Técnica (CT) respeita à empreitada de “PONTE SOBRE O RIO ESTE EM
ARCOS”, tendo sido preparada atendendo ao estipulado nos nºs 1 e 2 do Artigo 16.º do Decreto-lei
n.º 273/2003 de 29 de Outubro (adiante designado abreviadamente por DL 273), devendo conter
todos os elementos relevantes em matéria de segurança e saúde tendo em vista as intervenções
posteriores à conclusão da obra.

Na fase de conceção, os autores do Projeto e o coordenador do Projeto em matéria de segurança e


saúde (adiante designado abreviadamente por Coordenador de Segurança em Projeto – CSP)
procuraram adotar soluções arquitectónicas, técnicas e organizativas com vista a eliminar ou reduzir
os riscos nas intervenções posteriores à conclusão da obra nomeadamente para a futura
conservação / manutenção da obra.

Pretende-se que o Empreiteiro, no âmbito das suas obrigações e competências, tenha também em
conta tais riscos, avaliando-os e determinando as respetivas medidas preventivas a implementar
durante a fase de execução. Deve assim privilegiar o emprego de materiais que não ofereçam riscos
durante a fase de utilização / exploração da obra, caso contrário deverá registar tais situações e as
medidas a ter em atenção nessa fase.

Deverá também considerar todas as situações da obra que tenham que ser objeto de manutenção
e/ou conservação periódica, adotando ou propondo soluções técnicas alternativas e medidas
preventivas para se proceder a essas ações de conservação / manutenção, sem risco ou com risco
reduzido, nessas intervenções necessárias durante a vida técnica da obra. Deverá em particular, ter
em atenção estas situações sempre que sejam introduzidas alterações ao Projeto da obra, quer por
determinação do dono da obra ou seu representante, quer por iniciativa do próprio empreiteiro,
nomeadamente, tratando-se de variantes ao Projeto.

Neste último caso (variantes ao Projeto apresentadas pelo empreiteiro), competirá ao Empreiteiro
cumprir e fazer cumprir pelos seus Subcontratados todas as obrigações legais decorrentes dessa
situação, nomeadamente, quer quanto às obrigações atribuídas aos autores dos Projetos quer em
matéria de coordenação de segurança e saúde durante a elaboração desse Projeto variante.

No caso de equipamentos a incorporar na obra, com ou sem especificações técnicas definidas no


Projeto da obra, o empreiteiro deverá ter em atenção especial quanto ao atrás referido.

Em todos estes casos, deverá o Empreiteiro manter permanentemente informado o Diretor de


Fiscalização da Obra, obtendo as necessárias autorizações.

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Tratando-se de intervenções durante um longo período (vida técnica da obra, com várias dezenas de
anos), esta Compilação Técnica deverá também incluir um conjunto de informação que será útil em
qualquer momento posterior à conclusão da obra, constituindo assim também um documento que
conterá a “história” da obra, permitindo prever e prevenir os riscos associados à sua utilização e às
intervenções que venham a ser necessárias.

Ao Dono da Obra (ou à entidade que será responsável pela sua utilização ou pela
conservação/manutenção) compete-lhe posteriormente manter e atualizar a CT durante toda a vida
técnica dessa obra, nomeando para o efeito uma pessoa ou serviço que ficará responsável por esta
CT. Sempre que a “propriedade” da obra seja transferida para outrem ou outra entidade, os
documentos de transferência (ou contratos) de “propriedade” deverão conter uma cláusula relativa à
entrega da Compilação Técnica para o novo “proprietário”. Tal poderá ser o caso de transferência do
produto construído da entidade que realizou a obra para a entidade que será responsável pela sua
utilização ou pela conservação/manutenção.

De acordo com o acima citado Decreto-Lei n.º 273/2003, utilizam-se aqui as expressões abreviadas
de Coordenador de Segurança em Projeto (CSP) e Coordenador de Segurança em Obra (CSO), e os
Técnicos responsáveis pelo exercício da coordenação de segurança em Projeto e em obra são aqui
referenciados pelas abreviaturas T-CSP e T-CSO, respetivamente. Estando a coordenação de
segurança em obra cometida ao Diretor de Fiscalização da Obra, a referência no presente documento
ao Diretor de Fiscalização da Obra pretende significar o Diretor de Fiscalização da Obra /
Coordenador de Segurança em Obra.

Sempre que se faça referência ao Empreiteiro (significando a Entidade Executante na aceção do DL


273/2003), ao Diretor de Fiscalização da Obra ou a qualquer dos acima referidos coordenadores de
segurança, pretende-se significar os respetivos representantes para a presente empreitada.

Por outro lado, sempre que se faça referência a Subcontratados pretende-se significar os
subempreiteiros, subcontratados de cedência de mão-de-obra ou de equipamento, trabalhadores
independentes, prestadores de serviços e, nos casos aplicáveis, as respetivas sucessivas cadeias de
subcontratação.

Salvo nos casos expressamente indicados, os prazos estabelecidos em dias neste documento
referem-se a dias úteis, excluindo-se portanto Sábados, Domingos e Feriados, independentemente
de o Empreiteiro estar autorizado a trabalhar nestes dias. Por outro lado, sempre que o início da
contagem dos prazos indicados neste documento seja a data da consignação da empreitada,
pretende significar-se esta ou, se aplicável, a data da primeira consignação parcial.

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1.1. ORGANIZAÇÃO DA CT

A presente CT é constituída por um Documento Base e por um Apêndice que inclui um conjunto de
anexos. O Documento Base corresponde à presente CT iniciada na fase de Projeto e apresentada no
processo de concurso pelo Dono da Obra. O Apêndice deverá ser elaborado e mantido
permanentemente atualizado pelo Empreiteiro de acordo com o que se especifica adiante.

O presente documento base está organizado em quatro partes: Introdução; Memória Descritiva;
Caracterização da Obra; Ações para a Prevenção de Riscos. Inclui também um conjunto de modelos
referidos ao longo desta CT e que se apresentam no anexo 1 deste documento que o Empreiteiro
poderá utilizar como referência para o desenvolvimento dos seus próprios modelos, os quais deverão
ter no mínimo a informação contida nos que são aqui apresentados incluindo as posições para
assinaturas para demonstração das ações implementadas.

A referência em qualquer momento durante a execução da empreitada à CT, deve sempre entender-
se como significando este documento base com todas as alterações, adaptações / complementos e
registos integrados até esse momento no Apêndice.

Independentemente da inclusão desta CT na fase de concurso, o empreiteiro deverá apresentar a


declaração modelo S04 incluída no anexo 1 do Plano de Segurança e Saúde (PSS) com as
necessárias adaptações ao presente documento, integrando-a no anexo 2.

1.2. DESENVOLVIMENTO DA CT

Esta CT foi elaborada de forma a ter um carácter dinâmico e evolutivo durante a execução dos
trabalhos da empreitada, devendo integrar os Projetos, planos e registos de todas as medidas do
âmbito da segurança e saúde que tenham influência nas intervenções posteriores à conclusão da
obra, nomeadamente, quanto às intervenções de conservação / manutenção.

Assim, todos os desenvolvimentos devem considerar a inclusão / integração dos elementos


preparados nos prazos estabelecidos. Os desenvolvimentos serão sempre feitos atendendo aos
processos construtivos e métodos de trabalho utilizados na execução dos trabalhos pelo Empreiteiro,
aos condicionalismos existentes, à organização do Estaleiro e ao planeamento da obra. Os
documentos a integrar deverão estar redigidos em língua portuguesa ou ser acompanhados de
tradução legalizada.

Para a integração dos elementos que constituem os desenvolvimentos da Compilação Técnica


resultante da implementação do preconizado nesta CT, deverá o Empreiteiro constituir os anexos
referidos no texto com uma numeração sequencial (cuja lista se apresenta no início do Apêndice a
esta CT, e que poderá e deverá ser complementada com outros anexos a criar durante a execução

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dos trabalhos) e acrescentar outros que durante a execução da empreitada o Empreiteiro ou o Diretor
de Fiscalização da Obra venha a considerar necessários.

O desenvolvimento da CT consiste assim essencialmente na preparação e integração de Projetos,


planos e procedimentos referidos neste documento e na realização de registos das ações executadas
que no seu conjunto serão incluídos nos anexos e que farão parte integrante da CT.

A manutenção atualizada da documentação da CT é responsabilidade do Empreiteiro, no que


respeita aos elementos referidos no presente documento.

Sempre que o volume de documentos a integrar num dado anexo justifique a criação de um arquivo
próprio (dossier), deve o Empreiteiro proceder à sua preparação, identificação e organização nos
moldes previstos e registar o facto no respetivo anexo.

Todos os arquivos do âmbito da CT deverão permanecer no Estaleiro arrumados de modo


organizado em estantes durante toda a fase de construção. Caso seja necessário utilizar documentos
noutros locais devem ser efetuadas cópias.

1.3. IDENTIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS

As lombadas das pastas de arquivo que sejam criadas no âmbito da CT devem ser de cor diferente
da do Plano de Segurança e Saúde (documento apresentado em separado) e será definida pelo
Diretor de Fiscalização da Obra por solicitação do Empreiteiro e identificar objetivamente o seu
conteúdo conforme seguidamente se exemplifica, apresentando-se também algumas regras para a
identificação de documentos e arquivos.

• Todos os documentos que devam ser assinados e/ou datados não poderão ser
integrados nesta CT sem as correspondentes assinaturas e/ou datas respetivas.

• Todos os Projetos, planos, procedimentos e registos deverão referenciar o


Empreiteiro e a designação da empreitada.

• Cada Projeto, plano ou registo pode ser composto por várias páginas, indicando-se o
Número de página / Total de páginas do documento. Eventuais anexos dos
documentos serão objeto do mesmo tipo de paginação.

• Dentro de cada pasta de arquivo os documentos serão organizados de acordo com os


sistemas de codificação estabelecidos pelo Empreiteiro e por numeração sequencial
no caso dos registos, atendendo às datas da sua realização.

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• Em todas as pastas de arquivo ou secção das mesmas os documentos mais recentes


são arquivados sobrepondo-se aos mais antigos (números maiores sobre os
menores).

• Todos os documentos substituídos serão mantidos em arquivo devendo ser


mencionado sobre os mesmos a data da substituição e a referência do documento
que os substituiu.

• No início de cada pasta haverá um índice com o conteúdo da pasta. Quando estas
forem organizadas por secções estará patente no início da pasta o índice das
secções e dentro de cada secção, uma folha para averbamento do seu conteúdo.

• Nas pastas de registos existirá cópia atualizada do Controlo de Assinaturas e


Rubricas, onde estarão identificadas todas as pessoas autorizadas a assinar
documentos do âmbito da CT (elementos do Empreiteiro e do Diretor de Fiscalização
da Obra)

1.4. ALTERAÇÕES À CT

Qualquer dos intervenientes na execução da obra pode propor ao CSO, as alterações à presente CT
elaborada na fase de Projeto.

O conteúdo da CT elaborada na fase de Projeto (documento base), quando considerado


desadequado, pode ser adaptado, sendo para tal obrigatória a identificação dos pontos alterados e a
nova descrição, que tem que ser aprovada pelo Diretor de Fiscalização da Obra e pelo representante
do Dono da Obra.

As propostas de alterações a esta CT deverão ser apresentadas pelo Empreiteiro até 11 (onze) dias
contados a partir da data de assinatura do contrato e sempre antes da data de consignação utilizando
para o efeito o modelo S02 apresentado no anexo 1 do PSS assinalando-se a posição referente à CT.

Competirá ao Empreiteiro elaborar e manter o Registo das alterações aprovadas, para o que utilizará
o Modelo S03 incluído no anexo 1 do PSS assinalando-se a posição referente à CT.

Após aprovação de nova situação, compete ao Empreiteiro, assinalar no original da CT em sua


posse, as partes alteradas na margem direita da página por traço vermelho e inscrição do termo
"alterado" e respetiva data e número do Registo de Alteração.

O Empreiteiro deverá incluir no anexo 3, os Registos das propostas de alterações e alterações


aprovadas da CT.

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1.5. ENTREGA DA COMPILAÇÃO TÉCNICA

Concluídos todos os trabalhos da empreitada, o Empreiteiro deverá entregar, no ato da Receção


Provisória (ou da última receção provisória, se aplicável), ao Diretor de Fiscalização da Obra, e este
ao Representante do Dono da Obra, a CT organizada nos termos previstos. Este facto será registado
no Auto da Receção Provisória, anexando se declaração, conforme o modelo S05 incluído no anexo
1 do PSS com as necessárias adaptações ao presente documento, devidamente preenchida e
assinada por todos os elementos previstos. Deverá ser incluída uma cópia dessa declaração no início
da CT.

Caso haja lugar à execução de trabalhos durante o prazo de garantia, o Empreiteiro obriga-se a
elaborar e promover a integração dos elementos desenvolvidos na CT, sempre que se justifique. No
final desses trabalhos deverá entregar ao Diretor de Fiscalização da Obra os complementos à CT
elaborados, incluindo registos para ser anexados à CT em poder do Dono da Obra

1.6. CONTROLO DE ASSINATURAS E RUBRICAS

Todas as pessoas com tarefas de preparação, atualização e verificação de Projetos, planos e/ou
procedimentos, assim como de realização de verificações e respetivos registos, devem ser
identificadas no registo de Controlo de Assinaturas e Rubricas, o qual será efetuado pela utilização do
modelo S06 incluído no anexo 1 do PSS, em cópia independente da dos registos do PSS.

Essa lista de assinaturas e rubricas deverá ser preparada pelo Empreiteiro e entregue até à data de
30 dias contados da data de aceitação da minuta do contrato, devendo ser mantida atualizada por
este durante toda a empreitada até à receção provisória da empreitada (ou última receção provisória
parcial, se for o caso), sempre que entrem novas pessoas e/ou se verifiquem novas atribuições de
competências às pessoas incluídas nessa lista.

A Verificação dessa ficha deverá ser feita pelo Diretor da Obra, competindo ao Diretor de Fiscalização
da Obra aprová-la, sendo que esta poderá determinar alterações nomeadamente quanto aos
documentos que cada um poderá assinar. Os elementos do Diretor de Fiscalização da Obra e o T-
CSO serão também identificados em registo separado, utilizando o mesmo modelo, devendo o
Empreiteiro solicitar àqueles o seu preenchimento e manter atualizado esse registo sempre que o
Diretor de Fiscalização da Obra indicar alterações ocorridas durante a execução da obra.

O Empreiteiro deverá arquivar no anexo 4, o Registo de Controlo de Assinaturas e Rubricas.

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2. MEMÓRIA DESCRITIVA

2.1. OBJECTIVOS DESTE DOCUMENTO

A presente Compilação Técnica referente à empreitada de construção de “PONTE SOBRE O RIO


ESTE EM ARCOS” pretende responder ao exigido na legislação em vigor com o objetivo de prevenir
os riscos nas intervenções posteriores à conclusão da obra, identificando-se nomeadamente as
seguintes intervenções:

• Operações de reparação, Limpeza, Manutenção e conservação da Via;

• Inspeção de Deformação dos pavimentos;

• Limpeza do leito do Rio;

Em todas estas situações ou outras idênticas, o acesso e a permanência do pessoal dessas


intervenções às diferentes partes da obra deverão ser objeto de atenção em todas as fases de
realização da obra, devendo privilegiar-se as soluções que melhor possam prevenir o risco de
acidentes de trabalho nessas intervenções, sem prejuízo da exigência legal de elaboração de um
Plano de Segurança e Saúde ou de Fichas de Procedimentos de Segurança para a execução desses
trabalhos, conforme for aplicável.

2.2. FICHA DE REALIZAÇÃO DA OBRA

No decurso da execução da obra, o Empreiteiro deverá enviar ao Diretor de Fiscalização da Obra a


informação que lhe compete conforme referido na Ficha de Realização da Obra, modelo S22 incluído
no anexo 1 do presente documento. Tal informação deverá ser enviada no prazo de 5 (cinco) dias
após o seu conhecimento pelo Empreiteiro, e deverá incluir essa informação no anexo 5 assim como
as alterações a essa Ficha que venham a ser entregues pelo Diretor de Fiscalização da Obra.

Com a receção provisória da empreitada, ou se for o caso com a última receção provisória, o
Empreiteiro deverá atualizar esta ficha e anexar a última lista de subempreiteiros a que corresponde o
anexo CP1 da Comunicação Prévia, incluindo nessa lista os trabalhadores independentes cujas
intervenções tenham sido relevantes.

2.3. REGULAMENTAÇÃO APLICÁVEL

Nas intervenções posteriores à conclusão da obra de “PONTE SOBRE O RIO ESTE EM ARCOS”,
aplica se toda a regulamentação de segurança e de saúde que se encontre em vigor, nomeadamente
a seguinte:

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REGULAMENTAÇÃO

- Decreto-lei nº 41821 de 11 de Agosto de 1958 (Aprova o Regulamento de Segurança no Trabalho da


Construção Civil - RSTCC).
- Decreto-lei nº 46427 de 10 de Julho de 1965 (Aprova o Regulamento das Instalações Provisórias do
pessoal Empregado nas Obras - RIPPEO).
- Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, alterada pela Lei n.º 42/2012, de 28 de agosto e Lei n.º 3/2014, de
28 de janeiro

3. CARACTERIZAÇÃO DA OBRA

Na presente secção da Compilação Técnica inclui-se uma descrição sumária da obra, refere-se a
importância da organização do Projeto “como construído”, identificam se condicionalismos existentes
e aspetos relevantes relativos à natureza do terreno. Refere-se ainda ao livro de registo de obra, aos
materiais incorporados com riscos a ter em conta e inclui-se uma lista não exaustiva de registos da
qualidade e da segurança e saúde no trabalho.

Essa informação que deve ser devidamente organizada, constitui uma importante ferramenta para a
prevenção de acidentes e doenças profissionais dos trabalhadores intervenientes nos trabalhos de
conservação / manutenção do produto construído.

3.1. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DA OBRA


O projeto refere-se ao arruamento que integra o a Ponte sobre o Rui Este em Arcos. Atualmente, esta
ligação é realizada por uma ponte antiga, em arco de alvenaria de pedra que, pelo facto de
apresentar um perfil transversal bastante estreito, apenas permite a circulação alternada de um
veículo em cada sentido.
O novo restabelecimento inclui uma nova Ponte Sobre o Rio Este. O novo acesso à EN 306 terá uma
extensão total de 143m e uma largura livre de 9,5m, utilizando-se soluções construtivas e materiais
que se adaptem às vias existentes na envolvente e que sejam de fácil execução.
Os projetos foram desenvolvidos sobre levantamento topográfico fornecido pela Câmara Municipal de
Vila do Conde.

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Dado o elevado desnível entre os pontos extremos do sistema e o tipo de solos atravessados (solos
agrícolas), houve que estabelecer um compromisso entre as inclinações longitudinais e as alturas de
aterro. A inclinação longitudinal máxima para o sistema de arruamentos poente/nascente é de 7%
com alturas máximas de aterros de cerca de 5 metros.

Fig. 1 - Perfil Transversal Tipo

A obra de arte, desenvolve-se essencialmente no vale do Rio este, incluindo o atravessamento deste
com a execução de uma estrutura/ponte de 3 vãos, fundada em estacas e tabuleiro pré-fabricado.

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Fig. 2 –Perfil

Previu-se a execução de estruturas de proteção em pedra arrumada aos aterros da ponte sobre o rio
Este. O leito do rio é bem demarcado, sendo os campos adjacentes cultivados com regularidade.

Os pavimentos betuminosos terão a constituição que o desenho seguinte apresenta:

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Fig. 3 – Pormenor do pavimento em betão betuminoso e passeio

O projeto prevê ainda a execução da rede de drenagem de águas pluviais e Iluminação e prevê a
colocação de negativos para futura instalação de redes elétricas e de telecomunicações.

As redes na sua generalidade serão instaladas em vala, logo após a fase das terraplenagens,
exceção feita à rede de drenagem de águas pluviais que compreende valas de crista e de pé-de-
talude, com vista à limpeza da água na zona da obra.

3.2. PROJETO “COMO CONSTRUÍDO”

O Projeto “Como Construído” (“As build” na terminologia anglo-saxónica) constitui um dos


documentos mais importantes da CT, o qual servirá de referência para todas as intervenções
posteriores à conclusão da obra.

Esse Projeto permite saber em qualquer momento durante a vida técnica da obra o que foi realmente
executado, incluindo a localização de eventuais condicionalismos (nomeadamente serviços afetados)
que importa ter em consideração nas intervenções que possam interferir com esses condicionalismos.

Esse Projeto “Como Construído” é assim o resultado do Projeto apresentado pelo dono da obra na
fase de concurso (e eventualmente complementado no ato de consignação da empreitada e
alterações no decurso da sua execução), com todos os elementos exigidos ao Empreiteiro no
caderno de encargos e que este deverá cumprir.

O Projeto apresentado pelo dono da obra na fase de concurso é constituído pelas peças seguintes:

• Memória descritiva

• Cálculos

• Estudo geológico e geotécnico...

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• Desenhos

O empreiteiro deverá elaborar documento contendo uma lista organizada de todos os Projetos,
planos e estudos que forem elaborados após a assinatura do contrato para a execução da obra,
nomeadamente:

• Peças complementares recebidas do dono da obra, quer no ato de consignação, quer durante a
execução dos trabalhos;

• Variantes ao Projeto apresentados pelo empreiteiro;

• Desenhos de construção e pormenores de execução elaborados pelo empreiteiro;

• ...

Todos os Projetos, planos ou estudos deverão ser devidamente assinados pelos seus autores e
acompanhados dos respetivos termos de responsabilidade, sempre que o Diretor de Fiscalização da
Obra o exija, nomeadamente, os que envolvam aspetos de segurança estrutural. Os elementos
escritos deverão ser fornecidos em formato A4 e os desenhados deverão, sempre que possível, ser
fornecidos no mesmo formato ou em A3, desde que legíveis.

O Empreiteiro arquivará esse documento no anexo 6 com toda a informação referida devidamente
organizada e contendo índices adequados no início.

3.3. CONDICIONALISMOS EXISTENTES NO LOCAL E ENVOLVENTE

O Empreiteiro deverá elaborar até à receção provisória da obra, documento contendo a identificação
de todos os condicionalismos existentes ou executados na área consignada ao Empreiteiro e que
permanecem após a conclusão dos trabalhos, nomeadamente serviços afetados, (enterrados e/ou
aéreos).

Tal documento deverá, nos casos aplicáveis, ser acompanhado de plantas reduzidas (formato A4 ou
A3, desde que legíveis, por áreas devidamente identificadas) abrangendo toda a área consignada ao
empreiteiro, onde este registará esses condicionalismos existentes (serviços afetados, enterrados ou
aéreos).

Identificam-se nomeadamente os seguintes condicionalismos que importam registar:

 Manutenção e condicionamento do trânsito nas proximidades;


 Execução de trabalhos próximos de linhas de água importantes/ rio Arcos
 Proximidade com a povoação;
 Limitação de ruido e poeiras

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O Empreiteiro arquivará esse documento no anexo 7 com toda a informação referida devidamente
organizada e contendo índices adequados no início.

3.4. CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DO TERRENO

O empreiteiro deverá elaborar até à receção provisória da obra, documento contendo as principais
características dos terrenos tendo por base os estudos geológicos, hidrológicos e geotécnicos
elaborados e confirmados durante a execução dos trabalhos.

Tal documento deverá, nos casos aplicáveis, ser acompanhado de plantas reduzidas (formato A4 ou
A3, desde que legíveis, por áreas devidamente identificadas) abrangendo toda a área consignada ao
Empreiteiro, onde este inscreverá de forma resumida essas principais características, incluindo
sempre que possível as respetivas tensões admissíveis desses terrenos que tenham sido
consideradas em resultado de ensaios aos terrenos efetuados. Nessas plantas deverão também ser
assinalados os condicionalismos existentes (serviços afetados, enterrados ou aéreos), com
indicações sobre a sua exata localização, quer na horizontal (por ex. distâncias a pontos fixos
existentes), quer na vertical (por ex. profundidades).

O Empreiteiro deverá arquivar esse documento no anexo 8 com toda a informação referida
devidamente organizada e contendo índices adequados no início.

3.5. LIVRO DE REGISTO DA OBRA

A legislação de obras públicas obriga o Empreiteiro a expressamente organizar um registo da obra,


em livro concebido para tal efeito, com as folhas numeradas e rubricadas por si e pelo Diretor de
Fiscalização da Obra na data de assinatura do auto de consignação da empreitada, o qual conterá
uma informação sistemática e de fácil consulta dos acontecimentos mais importantes relacionados
com a execução dos trabalhos. No início desse livro devem registar-se os elementos que o Diretor de
Fiscalização da Obra determinar, nomeadamente os seguintes:

• Data de abertura das propostas;

• Data de assinatura do contrato;

• Valor de adjudicação;

• Data de início da obra;

• Prazo global e prazos parcelares de execução da obra;

• Data prevista de conclusão da obra.

COMPILAÇÃO TÉCNICA DE PROJETO 18 / 32


c

Os factos a consignar obrigatoriamente no livro de registo da obra serão indicados no decurso da sua
execução pelo Diretor de Fiscalização da Obra e, incluirão, nomeadamente:

• Datas de início e conclusão dos trabalhos mais importantes;

• Substituição dos planos de trabalhos, assinalando-se os desvios verificados relativamente ao


plano anterior e as razões de tais desvios;

• Suspensões de trabalhos;

• Registo de trabalhos a mais da mesma espécie dos previstos e de espécie diferente, e os


trabalhos a menos;

• Acidentes de trabalho ocorridos no decurso da execução da obra;

• Elementos entregues pelo Diretor de Fiscalização da Obra ao empreiteiro;

• Dificuldades surgidas no decorrer da obra;

• Esclarecimento de dúvidas na interpretação do Projeto;

• Prorrogações dos prazos global e parcelares;

• Visitas efetuadas à obra por entidades oficiais;

• Casos de violação do cumprimento de quaisquer obrigações do empreiteiro previstas neste


caderno de encargos;

• Avarias de equipamentos que impeçam o desenvolvimento normal da obra;

• Ensaios de materiais e equipamentos incorporados;

• Reuniões de obra;

• Outros acontecimentos importantes relacionados com a execução da obra.

O Livro de Registo de Obra será rubricado pelo Diretor de Fiscalização da Obra e pelo Empreiteiro
em todos os acontecimentos nele registados e ficará ao cuidado deste último, que o deverá
apresentar sempre que solicitado pela primeira ou por entidades oficiais com jurisdição sobre os
trabalhos (por exemplo, ACT).

COMPILAÇÃO TÉCNICA DE PROJETO 19 / 32


c

O Empreiteiro, para além de entregar esse Livro de Registo de Obra ao Dono da Obra, integrará
cópia de todas as páginas desse Livro no anexo 9, onde incluirá também os contratos (inicial e
adicionais) elaborados com o Dono da Obra e ainda os Autos de Receção Provisória (da obra na sua
globalidade e/ou parciais). À entidade responsável pela conservação / manutenção do produto
construído competirá anexar ainda os autos de Receção Definitiva (da obra na sua globalidade e/ou
parciais).

3.6. MATERIAIS APLICADOS COM RISCOS ESPECIAIS E MEDIDAS


PREVENTIVAS

A empreitada de “PONTE SOBRE O RIO ESTE EM ARCOS” inclui materiais com riscos especiais
para a segurança e saúde na fase de utilização / exploração, que se identificam no quadro a seguir e
onde se referem potenciais riscos e respetivas medidas preventivas.

LISTA NÃO EXAUSTIVA DE MATERIAIS COM RISCOS ESPECIAIS

Risco (*)
N.º Materiais / Equipamentos Riscos potenciais
B M A
0 Betões - Ulcerações; X

- Eczemas; X

- Dermatoses; X

- Irritações; X

1 Cimento - Ulcerações; X

- Eczemas; X

- Dermatoses; X

- Irritações; X

2 Aços - Ferimentos; X

- Esmagamentos; X

- Tétano X

- Doenças cutâneas; X

3 Equipamento de soldadura - Intoxicação; X

- Doenças respiratórias; X

- Doenças cutâneas; X

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c

- Radiações ionizantes; X

4 Tintas, resinas epoxy e solventes - Intoxicações; X

- Incêndio; X

- Doenças respiratórias; X

- Explosão; X

- Doenças cutâneas; X

5 Gás (incluindo oxigénio e - Incêndio; X


acetileno)
- Explosão; X

- Libertação substâncias tóxicas; X

6 Combustíveis - Intoxicações; X

- Incêndio; X

- Explosão; X

7 Resíduos - Poluição; X

- Doenças; X

- Contaminação; X

- Poeiras X

8 Peças e Pré-fabricados em geral - Ferimentos; X

- Esmagamentos; X

Esta lista deverá ser objeto de análise pelo Empreiteiro que a deverá complementar com outros que
identifique incluindo as respetivas medidas preventivas, podendo também o Diretor de Fiscalização
da Obra determinar em qualquer momento a inclusão de outros.

A lista complementada nos termos referidos deverá ser arquivada pelo Empreiteiro no anexo 10,
juntamente com a eventual documentação técnica de suporte (especificações) dos cuidados a ter
com esses materiais.

COMPILAÇÃO TÉCNICA DE PROJETO 21 / 32


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3.7. EQUIPAMENTOS INSTALADOS COM RISCOS NA UTILIZAÇÃO,


CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO

A empreitada de “PONTE SOBRE O RIO ESTE EM ARCOS” não prevê equipamentos instalados
envolvendo riscos na sua utilização, conservação e/ou manutenção que se identificam no quadro a
seguir e onde se referem potenciais riscos e respetivas medidas preventivas.

LISTA DE EQUIPAMENTOS INSTALADOS COM RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS


N.º Equipamentos Riscos potenciais Medidas preventivas

No entanto para efeito da presente compilação técnica de Projeto, integra-se esta lista que deverá ser
objeto de análise pelo Empreiteiro que a deverá complementar com outros que identifique incluindo
as respetivas medidas preventivas, podendo também o Diretor de Fiscalização da Obra determinar
em qualquer momento a inclusão de outros.

Para cada um destes equipamentos, o Empreiteiro deverá elaborar um documento de suporte


(especificações), devidamente capeado e datado com a identificação da obra e a designação desse
equipamento, o qual deverá conter uma memória descritiva sumária dos aspetos mais relevantes e
instruções a ter em conta durante o período de vida técnica da obra para a sua correta utilização,
conservação e manutenção, incluindo em anexo o respetivo manual do equipamento contendo as
especificações técnicas.

A lista acima apresentada deverá ser arquivada pelo Empreiteiro no anexo 11, juntamente com todos
os documentos de suporte referidos.

3.8. TRABALHOS CUJO ACESSO E CIRCULAÇÃO APRESENTAM


RISCOS

A empreitada de “PONTE SOBRE O RIO ESTE EM ARCOS” inclui trabalhos cujo acesso e circulação
apresentam riscos sempre que haja necessidade de se proceder à sua monitorização ou conservação
/ manutenção. Esses trabalhos são identificados no quadro a seguir e onde se referem potenciais
riscos e respetivas medidas preventivas.

LISTA DE TRABALHOS CUJO ACESSO E CIRCULAÇÃO APRESENTAM RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS


N.º Trabalhos Riscos potenciais Medidas preventivas
1 Limpeza Queda Uso de andaime

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LISTA DE TRABALHOS CUJO ACESSO E CIRCULAÇÃO APRESENTAM RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS


N.º Trabalhos Riscos potenciais Medidas preventivas

Esta lista deverá ser objeto de análise pelo Empreiteiro que a deverá complementar com outros
incluindo as respetivas medidas preventivas, podendo também o Diretor de Fiscalização da Obra
determinar em qualquer momento a inclusão de outros.

A lista acima apresentada deverá ser arquivada pelo Empreiteiro no anexo 12.

3.9. REGISTOS DA QUALIDADE

O Empreiteiro deverá constituir no decurso da obra registos da qualidade que devem ser mantidos
para demonstrarem a conformidade dos trabalhos executados e materiais incorporados com as
especificações do Projeto, incluindo nomeadamente:

• Registos do Controlo de Receção de Materiais relevantes;

• Controlo de receção de equipamentos incorporados na obra;

• Planos de Monitorização e Medição relevantes;

• Registos de Monitorização e Medição relevantes;

• Registos de não conformidades e Ações Corretivas;

• Último Registo de Controlo de Dispositivos de Monitorização e Medição;

• Último relatório da auditoria da qualidade efetuado na obra;

• Certificados de garantia de materiais, equipamentos incorporados e elementos de construção;

• ...

• Outros documentos que o Diretor de Fiscalização da Obra determinar no decurso da execução


dos trabalhos.

Relativamente aos Registos de Monitorização e Ensaio, consideram-se em particular relevantes os


resultados de ensaios realizados durante a execução da obra de acordo com o caderno de encargos,
nomeadamente:

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• ensaios de compactação;

• ensaios de betões de cimento;

• ensaios de betões betuminosos;

• ensaios do sistema de drenagem;

• ensaios de carga do terreno;

• ensaios de carga das estruturas construídas;

O Empreiteiro arquivará esse documento no anexo 13 com toda a informação referida


devidamente organizada e contendo índices adequados no início.

3.10. REGISTOS DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

O Empreiteiro deverá constituir no decurso da empreitada uma lista de registos da segurança e saúde
no trabalho, incluindo nomeadamente:

• Declaração de entrega do PSS pelo empreiteiro ao dono da obra;

• Última Comunicação Prévia;

• Último quadro de Registo de Apólices de Seguro de Acidentes de Trabalho;

• Último quadro de Controlo Geral de Equipamentos de Apoio;

• Última ata da Comissão de Segurança e Saúde da Obra efetuada;

• Último quadro de registo de acidentes de trabalho e índices de sinistralidade;

• Última monitorização do Plano de Segurança e Saúde da empreitada;

• Último relatório da auditoria interna da segurança e saúde no trabalho efetuada;

• Outros documentos que o Diretor de Fiscalização da Obra determinar no decurso da execução


dos trabalhos.

O Empreiteiro arquivará essa lista e respetivos registos da segurança e saúde no trabalho acima
referidos no anexo 14.

COMPILAÇÃO TÉCNICA DE PROJETO 24 / 32


c

4. AÇÕES PARA A PREVENÇÃO DE RISCOS

As ações a empreender nas intervenções posteriores à conclusão da obra de “PONTE SOBRE O RIO
ESTE EM ARCOS” para a segurança dos respetivos trabalhadores devem ser objeto de planeamento
prévio que resultará na preparação de um conjunto de planos e procedimentos específicos.

Esses planos e procedimentos específicos deverão ser anexados ao presente documento,


pretendendo-se constituir um conjunto de informação que poderá vir a ser utilizado em intervenções
posteriores e assim identificarem-se riscos nessas intervenções, prevenindo-os.

4.1. PLANO DE MONITORIZAÇÃO PERIÓDICA

O Plano de Monitorização Periódica pretende identificar as verificações / observações a efetuar


durante a vida útil do produto construído tendo em conta as periodicidades definidas e registar os
resultados do controlo, utilizando-se para tal a ficha modelo S23, incluído no anexo 1 deste
documento, que a seguir se apresenta.

Todas as fichas deverão ser numeradas sequencialmente (1, 2, 3, …) para cada empreitada (Posição
indicada na ficha com Número), e arquivadas sobrepondo as mais recentes às mais antigas e assim o
maior número corresponderá ao número de fichas preparadas para a empreitada em causa. Na
posição indicada por Número de página / Total de páginas deverá inscrever-se, para cada uma das
fichas, essas indicações e assim para uma ficha constituída por 2 páginas ter-se-ão as páginas 1/2 e
2/2.

Na utilização sistemática desta ficha, dever-se-á ter em conta o seguinte:

Último controlo.: Posição destinada a registar a data em que foi efetuado o último controlo geral da
obra.

Próximo controlo.: Posição destinada a registar a data em que deverá ser realizado o próximo
controlo geral da obra.

Verificações /Observações: Relação das verificações / observações a efetuar para controlar o


estado geral da obra, devidamente ordenado atendendo a uma sequência lógica.

Documentos de referência: Para cada verificação / observação a efetuar, registar-se-ão, sempre


que aplicável, os documentos de apoio, podendo incluir Procedimento específico elaborado para o
efeito, regulamentos, normas (nacionais, europeias, internacionais), especificações técnicas (gerais
ou referenciadas no Projeto), documentos de homologação, bibliografia técnica, entre outros.

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c

Periodicidade: Posição destinada ao registo da periodicidade com que deve ser efetuada cada
verificação / observação.

Controlo: Para cada verificação / observação deverá registar se a sua conformidade ou não com as
especificações constantes dos documentos de referência indicados. No caso de ser observada uma
conformidade, assinala-se essa situação com uma cruz (x) na coluna (Conf.). Caso contrário,
inscreve-se o número da não conformidade na coluna “N.º NC”. Neste último caso será então aberta
uma ficha de não conformidade seguindo-se o procedimento referido no ponto a seguir. Em qualquer
dos casos, o responsável pelo controlo e verificação em causa deve assinar / rubricar na coluna
reservada para o efeito e inscrever a data respetiva. Tratando-se de grupos de verificações /
observações efetuadas pela mesma pessoa ou equipa numa mesma data poder-se-á assinar/rubricar
e datar apenas nas primeira e última posições colocando aspas (“) nas posições intermédias.

Preparado por: Posição destinada a ser rubricada e datada pela pessoa responsável pela
preparação da ficha em causa.

Verificado por: Posição destinada a ser rubricada e datada por responsável definido pela entidade a
quem compete a conservação/manutenção da obra.

Validado por: Zona destinada a ser rubricada e datada pelo Coordenador de Segurança em Obra.

Aprovado por: Posição destinada a ser rubricada e datada pelo responsável definido pela entidade a
quem compete a conservação/manutenção da obra, hierarquicamente superior ao anterior.

Durante a fase de elaboração do Projeto, identificaram-se já algumas situações que deverão ser
objeto de verificação / observação durante a vida útil da obra e que se apresentam na ficha seguinte.

Ver Modelo S023

O Empreiteiro deverá ao longo da execução dos trabalhos analisar a ficha acima apresentada
complementando-a tendo em conta as vidas técnicas dos materiais e dos equipamentos incorporados
na obra, arquivando toda essa informação e a documentação técnica de suporte (especificações) no
anexo 15.

Após a conclusão da obra e durante a vida técnica desta, o responsável pela conservação /
manutenção da mesma deverá arquivar no mesmo anexo, cópia de todas as fichas elaboradas e
registos de verificação/observação efetuados.

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c

4.2. IDENTIFICAÇÃO E CONTROLO DE EQUIPAMENTOS DE APOIO

Nas intervenções de conservação / manutenção do produto construído utilizar-se-ão equipamentos


para a observação e/ou monitorização, sendo necessário garantir a fiabilidade desse equipamento e
naturalmente o seu bom estado de funcionamento.

O modelo S24 incluído no anexo 1 deste documento que a seguir se apresenta, pretende assegurar o
controlo desse equipamento. As revisões do equipamento podem significar a manutenção periódica
desse equipamento e/ou a sua calibração ou aferição (como é o caso do equipamento de
monitorização e medição).

Na utilização corrente desta ficha dever-se-á em conta a legislação específica aplicável,


nomeadamente a referida nas notas insertas na parte inferior dessa ficha. Importa ter em conta que a
Marcação CE e a respetiva Declaração CE de Conformidade (Decreto-Lei n.º 320/2001 de 12 de
Dezembro) é exigível para os equipamentos e para acessórios não ligados ao equipamento (por
exemplo, lingas) utilizados na construção. Porém, alguns equipamentos (designadamente,
equipamentos móveis e de elevação de cargas como por exemplo gruas fixas ou móveis, elevadores
de obra para pessoas, equipamento de terraplenagem, etc.) com data de fabrico anterior a 1999 (vd.
Decreto-Lei n.º 214/95 de 18 de Agosto e Portaria n.º 172/2000 de 23 de Março) poderão não possuir
as referidas marcação e declaração CE, devendo apresentar um certificado de conformidade passado
por organismo competente notificado de acordo com a legislação em vigor.

Por outro lado, importa ter em conta que o Decreto-Lei n.º 76/2002 de 26 de Março (Regulamento das
Emissões Sonoras para o Ambiente do Equipamento para Utilização no Exterior) obriga também à
existência de uma declaração CE de conformidade que contém outras indicações complementares à
declaração atrás referida e bem assim a indicação do nível de potência sonora garantido (LWA).Tal
aplica-se a diversos equipamentos da construção incluindo gruas-torre, equipamentos de
terraplenagens, martelos demolidores e perfuradores, compressores, etc..

Esse controlo deverá ser feito com uma periodicidade adequada a cada equipamento, sendo
recomendável que antes de cada verificação/observação geral do produto construído se proceda ao
controlo de todo o equipamento próprio utilizando esta ficha.

Todas as fichas deverão ser numeradas sequencialmente (1, 2, 3, …) para cada empreitada (Posição
indicada na ficha com Número), e arquivadas sobrepondo as mais recentes às mais antigas e assim o
maior número corresponderá ao número de fichas preparadas para a empreitada em causa. Na
posição indicada por Número de página / Total de páginas deverá inscrever-se, para cada uma das
fichas, essas indicações e assim para uma ficha constituída por 2 páginas ter-se-ão as páginas 1/2 e
2/2.

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c

Sempre que um equipamento, não tenha a revisão em dia, não esteja calibrado ou aferido, ou caso
seja observada qualquer anomalia grave no todo ou em algum dos seus componentes, deverão ser
tomadas as medidas necessárias para evitar a utilização desse equipamento, através da sua
imobilização, remoção do local de utilização, caso possível, ou colocação sobre esse equipamento
em local bem visível, de um autocolante com a inscrição a vermelho de “AVARIADO” ou outra
indicação equivalente. Nestes casos, deverá ser aberta uma ficha de não-conformidade, utilizando-se
o modelo S25 incluído no anexo 1 deste documento que a seguir se apresenta, e inscrevendo-se o
número dessa não conformidade na posição “Não Conf. N.º” prevista para o efeito na ficha de registo
de Controlo de Equipamentos de Apoio.

O responsável pela conservação/manutenção da obra deverá promover o Controlo dos Equipamentos


de Apoio com a periodicidade estabelecida caso a caso, aprovando os registos efetuados na posição
reservada para o efeito.

Esse responsável deverá arquivar os Registos dos controlos efetuados no anexo 16.

4.3. REGISTO DE NÃO CONFORMIDADES E AÇÕES CORRETIVAS /


PREVENTIVAS

Na utilização corrente das fichas de Monitorização Periódica e de Controlo do Equipamento de Apoio,


poderão ocorrer situações de não conformidade, conforme se referiu, devendo tais casos ser objeto
de uma ficha por cada situação de não conformidade que requeira uma ação corretiva e/ou
preventiva, registando-se tal em cópias do modelo S25, incluído no anexo 1 deste documento, que a
seguir se apresenta.

Todas as fichas deverão ser numeradas sequencialmente (1, 2, 3, …) para cada empreitada (Posição
indicada na ficha com Número), e arquivadas sobrepondo as mais recentes às mais antigas e assim o
maior número corresponderá ao número de fichas preparadas para a empreitada em causa. Na
posição indicada por Número de página / Total de páginas deverá inscrever-se, para cada uma das
fichas, essas indicações e assim para uma ficha constituída por 2 páginas ter-se-ão as páginas 1/2 e
2/2.

Na utilização sistemática desta ficha, dever-se-á ter em conta o seguinte:

Descrição da não conformidade: Espaço destinado à descrição da não conformidade, que deverá
ser sucinta, precisa e clara de forma a não haver dúvidas sobre a sua interpretação. Nesta posição
inclui-se:

Localização: Espaço destinado a registar o local onde se verificou a não conformidade.

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c

Documentos de referência: Espaço destinado a registar os documentos de referência infringidos e


que deu origem à não conformidade (regulamento, CT, etc.), devendo indicar-se, sempre que
possível, o artigo, ponto ou elemento que não foi cumprido.

Descrito por: Espaço destinado à rubrica e data do elemento da entidade responsável pela
conservação / manutenção que levantou a não conformidade.

Verificado por: Espaço destinado à rubrica e data do elemento da entidade responsável pela
conservação / manutenção que verificou a descrição da não conformidade, devendo ser pessoa
hierarquicamente superior a quem a descreveu.

Descrição das ações corretivas e/ou preventivas: Espaço destinado à descrição das ações
corretivas e/ou preventivas a implementar para, respetivamente, corrigir a não conformidade, ou para
prevenir a sua ocorrência. Nesta posição inclui-se:

Proposto por: Espaço destinado à rubrica e data do elemento da entidade responsável pela
conservação / manutenção que propõe as ações corretivas e/ou preventivas.

Verificado por: Espaço destinado à rubrica e data do elemento da entidade responsável pela
conservação / manutenção que verificou a proposta das ações corretivas e/ou preventivas a
implementar, devendo ser pessoa hierarquicamente superior a quem a propõe.

Decidido por: Espaço destinado à rubrica e data do elemento da entidade responsável pela
conservação / manutenção que decide sobre as ações corretivas e/ou preventivas propostas. Neste
processo de aprovação deverá assinalar-se uma das situações: aceite a ação proposta; aceite nas
condições em anexo devidamente identificado (devendo anexar-se essas condições que passam a
fazer parte integrante da não conformidade); rejeitado, caso em que se deverá abrir uma nova não
conformidade seguindo a numeração existente, não se anulando a anterior. Deverá também indicar-
se a data até à qual as ações descritas devem ser implementadas.

Execução das ações corretivas e/ou preventivas: Espaço destinado a confirmar a execução das
ações realizadas. Nesta posição inclui-se:

Executado por: Espaço destinado à rubrica e data da entidade responsável pela conservação /
manutenção que executou as ações corretivas e/ou preventivas aprovadas.

Verificado por: Espaço destinado à rubrica e data do da entidade responsável pela conservação /
manutenção que verificou as ações corretivas e/ou preventivas executadas.

Aprovado por: Espaço destinado à rubrica e data da entidade responsável pela conservação /
manutenção com competência para aprovar.

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Durante a vida útil da obra, o responsável pela conservação/manutenção deverá, nomeadamente:

• Identificar e descrever as não conformidades;

• Propor e submeter à aprovação as ações corretivas / preventivas a executar;

• Promover dentro do prazo definido as ações corretivas / preventivas;

• Verificar a eficácia das ações implementadas;

• Analisar as causas das não conformidades;

• Providenciar a implementação de ações para eliminar as causas reais e/ou potenciais


das não conformidades.

Os Registos de Não conformidade e Ações Corretivas e Preventivas deverão ser arquivados no


anexo 17.

4.4 FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DE PESSOAL DESIGNADO


PELO DONO DA OBRA

Sempre que esteja previsto no caderno de encargos ou no Projeto, o Empreiteiro deverá assegurar a
formação e informação adequada ao pessoal designado pelo Dono da Obra a quem competirá a
conservação/manutenção da obra e, em particular, tratando-se de equipamento instalado.

O Plano de Formação e Informação poderá incluir ações de diversos tipos, nomeadamente:

• afixação nos locais adequados de informações gerais sobre o equipamento, realçando aspetos
essenciais para a sua manutenção e/ou funcionamento;

• proporcionar a formação específica definida no caderno de encargos.

Todas as ações do âmbito da Formação e Informação devem ser registadas, incluindo


nomeadamente, registos de presenças, tema abordado, duração, número e grupo de trabalhadores
envolvidos, idioma da ação, etc..

O Empreiteiro incluirá no anexo 18 todos os documentos desenvolvidos no âmbito da Formação e


Informação, nomeadamente calendarizações de ações, assim como os registos comprovativos da
realização das mesmas.

4.5 REGISTO DE ACIDENTES DE TRABALHO

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Sempre que ocorra um acidente de trabalho nas intervenções de conservação/manutenção da obra,


para além das participações legais, deve ser efetuado um relatório de investigação registando-se
todas as informações relevantes que permitam uma análise detalhada desse acidente.

Anualmente, o responsável pela conservação/manutenção da obra deverá elaborar a ficha modelo


S26 incluída no anexo 1 deste documento, que resume os acidentes de trabalho ocorridos no ano e
todos os sinistrados do ano anterior que ainda se encontrem de baixa. Essas fichas de registo serão
arquivadas no anexo 19 do presente documento, juntamente com os relatórios de investigação e as
participações às Companhias de Seguros e, nos casos aplicáveis, também às entidades oficiais.

Na utilização desse quadro durante a vida útil da obra, dever-se-á observar o seguinte:

a) Consideram-se todos os acidentes comunicados às Companhias de Seguros;

b) No caso de acidente envolvendo mais do que um trabalhador, o número de acidentes de trabalho


são tantos quantos os sinistrados.

c) Na contagem do número de dias de trabalho perdidos não se considera o dia da ocorrência do


acidente nem o do regresso ao trabalho. Note-se que se consideram dias de trabalho e não dias
seguidos.

d) Tratando-se de acidentes de trabalho ocorridos com trabalhadores de Subcontratados nas


intervenções de conservação e/ou manutenção, no número de dias perdidos serão contabilizados
todos os dias de trabalho até ao final do contrato desse Subcontratado. Em qualquer dos casos, o
limite para a contagem do número de dias de trabalho perdidos termina na data prevista de conclusão
do trabalho.

4.6 PLANO DE EMERGÊNCIA E EVACUAÇÃO

Em todas as intervenções de conservação / manutenção dever-se-á, sempre, prever um adequado


Plano de Emergência e Evacuação, estabelecendo as medidas a aplicar em caso de acidente, o qual
deve incluir, nomeadamente, o seguinte:

• Afixação (ou disponibilização) no local dos trabalhos de lista de telefones de emergência,


nomeadamente Bombeiros, Polícia, Hospital, entidades concessionárias de serviços
afetados, Serviços Camarários, proteção Civil,...

• Meios adequados à intervenção para os primeiros socorros;

• Identificação da pessoa com formação em prestação de primeiros socorros (socorristas do


trabalho) e respetivos meios disponibilizados a este para rápida comunicação;

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• Devem evitar-se trabalhadores isolados, sendo as equipas de trabalho constituídas no mínimo


por 2 trabalhadores;

• Caminhos e sinalização adequada de acesso a todas as frentes de trabalho para evacuação de


sinistrados em caso de acidente de trabalho, e de todo o pessoal da intervenção, em caso de ocorrência de
catástrofe (por exemplo, incêndio, explosão, inundação).
Os documentos preparados no âmbito do Plano de Emergência e Evacuação serão arquivados no
anexo 20.

4.7 PLANO DE ACESSO E SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA

Nas intervenções de conservação / manutenção do produto construído, o acesso com ou sem


permanência prolongada dos trabalhadores a partes ou elementos da obra pode e deve exigir
cuidados especiais de segurança que importa identificar, determinando-se as respetivas medidas de
prevenção.

Na obra em causa identificam-se desde já algumas situações em que tal se verifica, exigindo medidas
adequadas, nomeadamente as seguintes:

• Observação do pavimento;

• Substituição serviços afetados;

• Pinturas;

Nos casos de observação do mastro e/ou tirantes e tratando-se de intervenções de curta duração e
periodicidade longa, recorrer-se-á a gruas móveis dispondo de dispositivo adequado para o
transporte dos trabalhadores. Nos casos de intervenções prolongadas e dado tratar-se de uma obra
(de reabilitação) na aceção da legislação em vigor sobre segurança e saúde no trabalho, será
naturalmente elaborado um Plano de Segurança e Saúde específico.

Tratando-se de intervenções na via pública (por ex. para reparação e/ou substituição de juntas de
dilatação) mantendo a circulação rodoviária, será elaborado um adequado Plano de Sinalização
Temporária com base no Decreto Regulamentar nº 22-A/98 de 1 de Outubro (Regulamento de
Sinalização do Trânsito) com as alterações introduzidas no Decreto Regulamentar 41/2002 de 20 de
Agosto e Decreto Regulamentar 13/2003 de 26 de Julho, o qual será incluído no anexo 21 do
presente documento.

Coordenador Segurança em Projeto

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