Compilação Tecnica de Projecto: Ponte Sobre O Rio Este, em Arcos
Compilação Tecnica de Projecto: Ponte Sobre O Rio Este, em Arcos
Compilação Tecnica de Projecto: Ponte Sobre O Rio Este, em Arcos
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COMPILAÇÃO TECNICA de PROJECTO
OBSERVAÇÕES
[email protected] | www.geg.pt
c
Folha em branco
PROMULGAÇÃO
A presente Compilação Técnica (CT) respeita à obra da Câmara Municipal de Vila do Conde. (Dono
da Obra) designada por “PONTE SOBRE O RIO ESTE EM ARCOS” e destina-se a ser atualizada e
complementada desde logo a partir da data da consignação da empreitada ou, se for o caso, na data
da primeira consignação parcial.
Esta CT, que faz parte integrante do caderno de encargos da empreitada, estabelece as regras /
especificações a observar durante a fase de execução dos trabalhos, pretendendo-se com a
implementação do preconizado a adoção de soluções técnicas durante a execução que tenham em
conta as intervenções posteriores à conclusão da empreitada, nomeadamente para a futura
conservação / manutenção do produto construído, de forma a eliminar ou reduzir o risco de
ocorrência de acidentes e doenças profissionais nessas intervenções.
Folha em branco
ÍNDICE
PROMULGAÇÃO ....................................................................................................................... 3
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 6
1.1. ORGANIZAÇÃO DA CT ............................................................................................ 8
1.2. DESENVOLVIMENTO DA CT .................................................................................. 8
1.3. IDENTIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS ........................................................................ 9
1.4. ALTERAÇÕES À CT ................................................................................................ 10
1.5. ENTREGA DA COMPILAÇÃO TÉCNICA............................................................. 11
1.6. CONTROLO DE ASSINATURAS E RUBRICAS ................................................. 11
2. MEMÓRIA DESCRITIVA................................................................................................. 12
2.1. OBJECTIVOS DESTE DOCUMENTO .................................................................. 12
2.2. FICHA DE REALIZAÇÃO DA OBRA ..................................................................... 12
2.3. REGULAMENTAÇÃO APLICÁVEL ....................................................................... 12
3. CARACTERIZAÇÃO DA OBRA ..................................................................................... 13
3.1. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DA OBRA ....................................................................... 13
3.2. PROJETO “COMO CONSTRUÍDO” ...................................................................... 16
3.3. CONDICIONALISMOS EXISTENTES NO LOCAL E ENVOLVENTE ............. 17
3.4. CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DO TERRENO ................................................. 18
3.5. LIVRO DE REGISTO DA OBRA ............................................................................ 18
3.6. MATERIAIS APLICADOS COM RISCOS ESPECIAIS E MEDIDAS
PREVENTIVAS ..................................................................................................................... 20
3.7. EQUIPAMENTOS INSTALADOS COM RISCOS NA UTILIZAÇÃO,
CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO ................................................................................ 22
3.8. TRABALHOS CUJO ACESSO E CIRCULAÇÃO APRESENTAM RISCOS ... 22
3.9. REGISTOS DA QUALIDADE ................................................................................. 23
3.10. REGISTOS DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ........................... 24
4. AÇÕES PARA A PREVENÇÃO DE RISCOS .............................................................. 25
4.1. PLANO DE MONITORIZAÇÃO PERIÓDICA ....................................................... 25
4.2. IDENTIFICAÇÃO E CONTROLO DE EQUIPAMENTOS DE APOIO .............. 27
4.3. REGISTO DE NÃO CONFORMIDADES E AÇÕES CORRETIVAS /
PREVENTIVAS ..................................................................................................................... 28
1. INTRODUÇÃO
A presente Compilação Técnica (CT) respeita à empreitada de “PONTE SOBRE O RIO ESTE EM
ARCOS”, tendo sido preparada atendendo ao estipulado nos nºs 1 e 2 do Artigo 16.º do Decreto-lei
n.º 273/2003 de 29 de Outubro (adiante designado abreviadamente por DL 273), devendo conter
todos os elementos relevantes em matéria de segurança e saúde tendo em vista as intervenções
posteriores à conclusão da obra.
Pretende-se que o Empreiteiro, no âmbito das suas obrigações e competências, tenha também em
conta tais riscos, avaliando-os e determinando as respetivas medidas preventivas a implementar
durante a fase de execução. Deve assim privilegiar o emprego de materiais que não ofereçam riscos
durante a fase de utilização / exploração da obra, caso contrário deverá registar tais situações e as
medidas a ter em atenção nessa fase.
Deverá também considerar todas as situações da obra que tenham que ser objeto de manutenção
e/ou conservação periódica, adotando ou propondo soluções técnicas alternativas e medidas
preventivas para se proceder a essas ações de conservação / manutenção, sem risco ou com risco
reduzido, nessas intervenções necessárias durante a vida técnica da obra. Deverá em particular, ter
em atenção estas situações sempre que sejam introduzidas alterações ao Projeto da obra, quer por
determinação do dono da obra ou seu representante, quer por iniciativa do próprio empreiteiro,
nomeadamente, tratando-se de variantes ao Projeto.
Neste último caso (variantes ao Projeto apresentadas pelo empreiteiro), competirá ao Empreiteiro
cumprir e fazer cumprir pelos seus Subcontratados todas as obrigações legais decorrentes dessa
situação, nomeadamente, quer quanto às obrigações atribuídas aos autores dos Projetos quer em
matéria de coordenação de segurança e saúde durante a elaboração desse Projeto variante.
Tratando-se de intervenções durante um longo período (vida técnica da obra, com várias dezenas de
anos), esta Compilação Técnica deverá também incluir um conjunto de informação que será útil em
qualquer momento posterior à conclusão da obra, constituindo assim também um documento que
conterá a “história” da obra, permitindo prever e prevenir os riscos associados à sua utilização e às
intervenções que venham a ser necessárias.
Ao Dono da Obra (ou à entidade que será responsável pela sua utilização ou pela
conservação/manutenção) compete-lhe posteriormente manter e atualizar a CT durante toda a vida
técnica dessa obra, nomeando para o efeito uma pessoa ou serviço que ficará responsável por esta
CT. Sempre que a “propriedade” da obra seja transferida para outrem ou outra entidade, os
documentos de transferência (ou contratos) de “propriedade” deverão conter uma cláusula relativa à
entrega da Compilação Técnica para o novo “proprietário”. Tal poderá ser o caso de transferência do
produto construído da entidade que realizou a obra para a entidade que será responsável pela sua
utilização ou pela conservação/manutenção.
De acordo com o acima citado Decreto-Lei n.º 273/2003, utilizam-se aqui as expressões abreviadas
de Coordenador de Segurança em Projeto (CSP) e Coordenador de Segurança em Obra (CSO), e os
Técnicos responsáveis pelo exercício da coordenação de segurança em Projeto e em obra são aqui
referenciados pelas abreviaturas T-CSP e T-CSO, respetivamente. Estando a coordenação de
segurança em obra cometida ao Diretor de Fiscalização da Obra, a referência no presente documento
ao Diretor de Fiscalização da Obra pretende significar o Diretor de Fiscalização da Obra /
Coordenador de Segurança em Obra.
Por outro lado, sempre que se faça referência a Subcontratados pretende-se significar os
subempreiteiros, subcontratados de cedência de mão-de-obra ou de equipamento, trabalhadores
independentes, prestadores de serviços e, nos casos aplicáveis, as respetivas sucessivas cadeias de
subcontratação.
Salvo nos casos expressamente indicados, os prazos estabelecidos em dias neste documento
referem-se a dias úteis, excluindo-se portanto Sábados, Domingos e Feriados, independentemente
de o Empreiteiro estar autorizado a trabalhar nestes dias. Por outro lado, sempre que o início da
contagem dos prazos indicados neste documento seja a data da consignação da empreitada,
pretende significar-se esta ou, se aplicável, a data da primeira consignação parcial.
1.1. ORGANIZAÇÃO DA CT
A presente CT é constituída por um Documento Base e por um Apêndice que inclui um conjunto de
anexos. O Documento Base corresponde à presente CT iniciada na fase de Projeto e apresentada no
processo de concurso pelo Dono da Obra. O Apêndice deverá ser elaborado e mantido
permanentemente atualizado pelo Empreiteiro de acordo com o que se especifica adiante.
O presente documento base está organizado em quatro partes: Introdução; Memória Descritiva;
Caracterização da Obra; Ações para a Prevenção de Riscos. Inclui também um conjunto de modelos
referidos ao longo desta CT e que se apresentam no anexo 1 deste documento que o Empreiteiro
poderá utilizar como referência para o desenvolvimento dos seus próprios modelos, os quais deverão
ter no mínimo a informação contida nos que são aqui apresentados incluindo as posições para
assinaturas para demonstração das ações implementadas.
A referência em qualquer momento durante a execução da empreitada à CT, deve sempre entender-
se como significando este documento base com todas as alterações, adaptações / complementos e
registos integrados até esse momento no Apêndice.
1.2. DESENVOLVIMENTO DA CT
Esta CT foi elaborada de forma a ter um carácter dinâmico e evolutivo durante a execução dos
trabalhos da empreitada, devendo integrar os Projetos, planos e registos de todas as medidas do
âmbito da segurança e saúde que tenham influência nas intervenções posteriores à conclusão da
obra, nomeadamente, quanto às intervenções de conservação / manutenção.
dos trabalhos) e acrescentar outros que durante a execução da empreitada o Empreiteiro ou o Diretor
de Fiscalização da Obra venha a considerar necessários.
Sempre que o volume de documentos a integrar num dado anexo justifique a criação de um arquivo
próprio (dossier), deve o Empreiteiro proceder à sua preparação, identificação e organização nos
moldes previstos e registar o facto no respetivo anexo.
As lombadas das pastas de arquivo que sejam criadas no âmbito da CT devem ser de cor diferente
da do Plano de Segurança e Saúde (documento apresentado em separado) e será definida pelo
Diretor de Fiscalização da Obra por solicitação do Empreiteiro e identificar objetivamente o seu
conteúdo conforme seguidamente se exemplifica, apresentando-se também algumas regras para a
identificação de documentos e arquivos.
• Todos os documentos que devam ser assinados e/ou datados não poderão ser
integrados nesta CT sem as correspondentes assinaturas e/ou datas respetivas.
• Cada Projeto, plano ou registo pode ser composto por várias páginas, indicando-se o
Número de página / Total de páginas do documento. Eventuais anexos dos
documentos serão objeto do mesmo tipo de paginação.
• No início de cada pasta haverá um índice com o conteúdo da pasta. Quando estas
forem organizadas por secções estará patente no início da pasta o índice das
secções e dentro de cada secção, uma folha para averbamento do seu conteúdo.
1.4. ALTERAÇÕES À CT
Qualquer dos intervenientes na execução da obra pode propor ao CSO, as alterações à presente CT
elaborada na fase de Projeto.
As propostas de alterações a esta CT deverão ser apresentadas pelo Empreiteiro até 11 (onze) dias
contados a partir da data de assinatura do contrato e sempre antes da data de consignação utilizando
para o efeito o modelo S02 apresentado no anexo 1 do PSS assinalando-se a posição referente à CT.
Competirá ao Empreiteiro elaborar e manter o Registo das alterações aprovadas, para o que utilizará
o Modelo S03 incluído no anexo 1 do PSS assinalando-se a posição referente à CT.
Caso haja lugar à execução de trabalhos durante o prazo de garantia, o Empreiteiro obriga-se a
elaborar e promover a integração dos elementos desenvolvidos na CT, sempre que se justifique. No
final desses trabalhos deverá entregar ao Diretor de Fiscalização da Obra os complementos à CT
elaborados, incluindo registos para ser anexados à CT em poder do Dono da Obra
Todas as pessoas com tarefas de preparação, atualização e verificação de Projetos, planos e/ou
procedimentos, assim como de realização de verificações e respetivos registos, devem ser
identificadas no registo de Controlo de Assinaturas e Rubricas, o qual será efetuado pela utilização do
modelo S06 incluído no anexo 1 do PSS, em cópia independente da dos registos do PSS.
Essa lista de assinaturas e rubricas deverá ser preparada pelo Empreiteiro e entregue até à data de
30 dias contados da data de aceitação da minuta do contrato, devendo ser mantida atualizada por
este durante toda a empreitada até à receção provisória da empreitada (ou última receção provisória
parcial, se for o caso), sempre que entrem novas pessoas e/ou se verifiquem novas atribuições de
competências às pessoas incluídas nessa lista.
A Verificação dessa ficha deverá ser feita pelo Diretor da Obra, competindo ao Diretor de Fiscalização
da Obra aprová-la, sendo que esta poderá determinar alterações nomeadamente quanto aos
documentos que cada um poderá assinar. Os elementos do Diretor de Fiscalização da Obra e o T-
CSO serão também identificados em registo separado, utilizando o mesmo modelo, devendo o
Empreiteiro solicitar àqueles o seu preenchimento e manter atualizado esse registo sempre que o
Diretor de Fiscalização da Obra indicar alterações ocorridas durante a execução da obra.
2. MEMÓRIA DESCRITIVA
Com a receção provisória da empreitada, ou se for o caso com a última receção provisória, o
Empreiteiro deverá atualizar esta ficha e anexar a última lista de subempreiteiros a que corresponde o
anexo CP1 da Comunicação Prévia, incluindo nessa lista os trabalhadores independentes cujas
intervenções tenham sido relevantes.
Nas intervenções posteriores à conclusão da obra de “PONTE SOBRE O RIO ESTE EM ARCOS”,
aplica se toda a regulamentação de segurança e de saúde que se encontre em vigor, nomeadamente
a seguinte:
REGULAMENTAÇÃO
3. CARACTERIZAÇÃO DA OBRA
Na presente secção da Compilação Técnica inclui-se uma descrição sumária da obra, refere-se a
importância da organização do Projeto “como construído”, identificam se condicionalismos existentes
e aspetos relevantes relativos à natureza do terreno. Refere-se ainda ao livro de registo de obra, aos
materiais incorporados com riscos a ter em conta e inclui-se uma lista não exaustiva de registos da
qualidade e da segurança e saúde no trabalho.
Essa informação que deve ser devidamente organizada, constitui uma importante ferramenta para a
prevenção de acidentes e doenças profissionais dos trabalhadores intervenientes nos trabalhos de
conservação / manutenção do produto construído.
Dado o elevado desnível entre os pontos extremos do sistema e o tipo de solos atravessados (solos
agrícolas), houve que estabelecer um compromisso entre as inclinações longitudinais e as alturas de
aterro. A inclinação longitudinal máxima para o sistema de arruamentos poente/nascente é de 7%
com alturas máximas de aterros de cerca de 5 metros.
A obra de arte, desenvolve-se essencialmente no vale do Rio este, incluindo o atravessamento deste
com a execução de uma estrutura/ponte de 3 vãos, fundada em estacas e tabuleiro pré-fabricado.
Fig. 2 –Perfil
Previu-se a execução de estruturas de proteção em pedra arrumada aos aterros da ponte sobre o rio
Este. O leito do rio é bem demarcado, sendo os campos adjacentes cultivados com regularidade.
O projeto prevê ainda a execução da rede de drenagem de águas pluviais e Iluminação e prevê a
colocação de negativos para futura instalação de redes elétricas e de telecomunicações.
As redes na sua generalidade serão instaladas em vala, logo após a fase das terraplenagens,
exceção feita à rede de drenagem de águas pluviais que compreende valas de crista e de pé-de-
talude, com vista à limpeza da água na zona da obra.
Esse Projeto permite saber em qualquer momento durante a vida técnica da obra o que foi realmente
executado, incluindo a localização de eventuais condicionalismos (nomeadamente serviços afetados)
que importa ter em consideração nas intervenções que possam interferir com esses condicionalismos.
Esse Projeto “Como Construído” é assim o resultado do Projeto apresentado pelo dono da obra na
fase de concurso (e eventualmente complementado no ato de consignação da empreitada e
alterações no decurso da sua execução), com todos os elementos exigidos ao Empreiteiro no
caderno de encargos e que este deverá cumprir.
O Projeto apresentado pelo dono da obra na fase de concurso é constituído pelas peças seguintes:
• Memória descritiva
• Cálculos
• Desenhos
O empreiteiro deverá elaborar documento contendo uma lista organizada de todos os Projetos,
planos e estudos que forem elaborados após a assinatura do contrato para a execução da obra,
nomeadamente:
• Peças complementares recebidas do dono da obra, quer no ato de consignação, quer durante a
execução dos trabalhos;
• ...
Todos os Projetos, planos ou estudos deverão ser devidamente assinados pelos seus autores e
acompanhados dos respetivos termos de responsabilidade, sempre que o Diretor de Fiscalização da
Obra o exija, nomeadamente, os que envolvam aspetos de segurança estrutural. Os elementos
escritos deverão ser fornecidos em formato A4 e os desenhados deverão, sempre que possível, ser
fornecidos no mesmo formato ou em A3, desde que legíveis.
O Empreiteiro arquivará esse documento no anexo 6 com toda a informação referida devidamente
organizada e contendo índices adequados no início.
O Empreiteiro deverá elaborar até à receção provisória da obra, documento contendo a identificação
de todos os condicionalismos existentes ou executados na área consignada ao Empreiteiro e que
permanecem após a conclusão dos trabalhos, nomeadamente serviços afetados, (enterrados e/ou
aéreos).
Tal documento deverá, nos casos aplicáveis, ser acompanhado de plantas reduzidas (formato A4 ou
A3, desde que legíveis, por áreas devidamente identificadas) abrangendo toda a área consignada ao
empreiteiro, onde este registará esses condicionalismos existentes (serviços afetados, enterrados ou
aéreos).
O Empreiteiro arquivará esse documento no anexo 7 com toda a informação referida devidamente
organizada e contendo índices adequados no início.
O empreiteiro deverá elaborar até à receção provisória da obra, documento contendo as principais
características dos terrenos tendo por base os estudos geológicos, hidrológicos e geotécnicos
elaborados e confirmados durante a execução dos trabalhos.
Tal documento deverá, nos casos aplicáveis, ser acompanhado de plantas reduzidas (formato A4 ou
A3, desde que legíveis, por áreas devidamente identificadas) abrangendo toda a área consignada ao
Empreiteiro, onde este inscreverá de forma resumida essas principais características, incluindo
sempre que possível as respetivas tensões admissíveis desses terrenos que tenham sido
consideradas em resultado de ensaios aos terrenos efetuados. Nessas plantas deverão também ser
assinalados os condicionalismos existentes (serviços afetados, enterrados ou aéreos), com
indicações sobre a sua exata localização, quer na horizontal (por ex. distâncias a pontos fixos
existentes), quer na vertical (por ex. profundidades).
O Empreiteiro deverá arquivar esse documento no anexo 8 com toda a informação referida
devidamente organizada e contendo índices adequados no início.
• Valor de adjudicação;
Os factos a consignar obrigatoriamente no livro de registo da obra serão indicados no decurso da sua
execução pelo Diretor de Fiscalização da Obra e, incluirão, nomeadamente:
• Suspensões de trabalhos;
• Reuniões de obra;
O Livro de Registo de Obra será rubricado pelo Diretor de Fiscalização da Obra e pelo Empreiteiro
em todos os acontecimentos nele registados e ficará ao cuidado deste último, que o deverá
apresentar sempre que solicitado pela primeira ou por entidades oficiais com jurisdição sobre os
trabalhos (por exemplo, ACT).
O Empreiteiro, para além de entregar esse Livro de Registo de Obra ao Dono da Obra, integrará
cópia de todas as páginas desse Livro no anexo 9, onde incluirá também os contratos (inicial e
adicionais) elaborados com o Dono da Obra e ainda os Autos de Receção Provisória (da obra na sua
globalidade e/ou parciais). À entidade responsável pela conservação / manutenção do produto
construído competirá anexar ainda os autos de Receção Definitiva (da obra na sua globalidade e/ou
parciais).
A empreitada de “PONTE SOBRE O RIO ESTE EM ARCOS” inclui materiais com riscos especiais
para a segurança e saúde na fase de utilização / exploração, que se identificam no quadro a seguir e
onde se referem potenciais riscos e respetivas medidas preventivas.
Risco (*)
N.º Materiais / Equipamentos Riscos potenciais
B M A
0 Betões - Ulcerações; X
- Eczemas; X
- Dermatoses; X
- Irritações; X
1 Cimento - Ulcerações; X
- Eczemas; X
- Dermatoses; X
- Irritações; X
2 Aços - Ferimentos; X
- Esmagamentos; X
- Tétano X
- Doenças cutâneas; X
- Doenças respiratórias; X
- Doenças cutâneas; X
- Radiações ionizantes; X
- Incêndio; X
- Doenças respiratórias; X
- Explosão; X
- Doenças cutâneas; X
6 Combustíveis - Intoxicações; X
- Incêndio; X
- Explosão; X
7 Resíduos - Poluição; X
- Doenças; X
- Contaminação; X
- Poeiras X
- Esmagamentos; X
Esta lista deverá ser objeto de análise pelo Empreiteiro que a deverá complementar com outros que
identifique incluindo as respetivas medidas preventivas, podendo também o Diretor de Fiscalização
da Obra determinar em qualquer momento a inclusão de outros.
A lista complementada nos termos referidos deverá ser arquivada pelo Empreiteiro no anexo 10,
juntamente com a eventual documentação técnica de suporte (especificações) dos cuidados a ter
com esses materiais.
A empreitada de “PONTE SOBRE O RIO ESTE EM ARCOS” não prevê equipamentos instalados
envolvendo riscos na sua utilização, conservação e/ou manutenção que se identificam no quadro a
seguir e onde se referem potenciais riscos e respetivas medidas preventivas.
No entanto para efeito da presente compilação técnica de Projeto, integra-se esta lista que deverá ser
objeto de análise pelo Empreiteiro que a deverá complementar com outros que identifique incluindo
as respetivas medidas preventivas, podendo também o Diretor de Fiscalização da Obra determinar
em qualquer momento a inclusão de outros.
A lista acima apresentada deverá ser arquivada pelo Empreiteiro no anexo 11, juntamente com todos
os documentos de suporte referidos.
A empreitada de “PONTE SOBRE O RIO ESTE EM ARCOS” inclui trabalhos cujo acesso e circulação
apresentam riscos sempre que haja necessidade de se proceder à sua monitorização ou conservação
/ manutenção. Esses trabalhos são identificados no quadro a seguir e onde se referem potenciais
riscos e respetivas medidas preventivas.
Esta lista deverá ser objeto de análise pelo Empreiteiro que a deverá complementar com outros
incluindo as respetivas medidas preventivas, podendo também o Diretor de Fiscalização da Obra
determinar em qualquer momento a inclusão de outros.
A lista acima apresentada deverá ser arquivada pelo Empreiteiro no anexo 12.
O Empreiteiro deverá constituir no decurso da obra registos da qualidade que devem ser mantidos
para demonstrarem a conformidade dos trabalhos executados e materiais incorporados com as
especificações do Projeto, incluindo nomeadamente:
• ...
• ensaios de compactação;
O Empreiteiro deverá constituir no decurso da empreitada uma lista de registos da segurança e saúde
no trabalho, incluindo nomeadamente:
O Empreiteiro arquivará essa lista e respetivos registos da segurança e saúde no trabalho acima
referidos no anexo 14.
As ações a empreender nas intervenções posteriores à conclusão da obra de “PONTE SOBRE O RIO
ESTE EM ARCOS” para a segurança dos respetivos trabalhadores devem ser objeto de planeamento
prévio que resultará na preparação de um conjunto de planos e procedimentos específicos.
Todas as fichas deverão ser numeradas sequencialmente (1, 2, 3, …) para cada empreitada (Posição
indicada na ficha com Número), e arquivadas sobrepondo as mais recentes às mais antigas e assim o
maior número corresponderá ao número de fichas preparadas para a empreitada em causa. Na
posição indicada por Número de página / Total de páginas deverá inscrever-se, para cada uma das
fichas, essas indicações e assim para uma ficha constituída por 2 páginas ter-se-ão as páginas 1/2 e
2/2.
Último controlo.: Posição destinada a registar a data em que foi efetuado o último controlo geral da
obra.
Próximo controlo.: Posição destinada a registar a data em que deverá ser realizado o próximo
controlo geral da obra.
Periodicidade: Posição destinada ao registo da periodicidade com que deve ser efetuada cada
verificação / observação.
Controlo: Para cada verificação / observação deverá registar se a sua conformidade ou não com as
especificações constantes dos documentos de referência indicados. No caso de ser observada uma
conformidade, assinala-se essa situação com uma cruz (x) na coluna (Conf.). Caso contrário,
inscreve-se o número da não conformidade na coluna “N.º NC”. Neste último caso será então aberta
uma ficha de não conformidade seguindo-se o procedimento referido no ponto a seguir. Em qualquer
dos casos, o responsável pelo controlo e verificação em causa deve assinar / rubricar na coluna
reservada para o efeito e inscrever a data respetiva. Tratando-se de grupos de verificações /
observações efetuadas pela mesma pessoa ou equipa numa mesma data poder-se-á assinar/rubricar
e datar apenas nas primeira e última posições colocando aspas (“) nas posições intermédias.
Preparado por: Posição destinada a ser rubricada e datada pela pessoa responsável pela
preparação da ficha em causa.
Verificado por: Posição destinada a ser rubricada e datada por responsável definido pela entidade a
quem compete a conservação/manutenção da obra.
Validado por: Zona destinada a ser rubricada e datada pelo Coordenador de Segurança em Obra.
Aprovado por: Posição destinada a ser rubricada e datada pelo responsável definido pela entidade a
quem compete a conservação/manutenção da obra, hierarquicamente superior ao anterior.
Durante a fase de elaboração do Projeto, identificaram-se já algumas situações que deverão ser
objeto de verificação / observação durante a vida útil da obra e que se apresentam na ficha seguinte.
O Empreiteiro deverá ao longo da execução dos trabalhos analisar a ficha acima apresentada
complementando-a tendo em conta as vidas técnicas dos materiais e dos equipamentos incorporados
na obra, arquivando toda essa informação e a documentação técnica de suporte (especificações) no
anexo 15.
Após a conclusão da obra e durante a vida técnica desta, o responsável pela conservação /
manutenção da mesma deverá arquivar no mesmo anexo, cópia de todas as fichas elaboradas e
registos de verificação/observação efetuados.
O modelo S24 incluído no anexo 1 deste documento que a seguir se apresenta, pretende assegurar o
controlo desse equipamento. As revisões do equipamento podem significar a manutenção periódica
desse equipamento e/ou a sua calibração ou aferição (como é o caso do equipamento de
monitorização e medição).
Por outro lado, importa ter em conta que o Decreto-Lei n.º 76/2002 de 26 de Março (Regulamento das
Emissões Sonoras para o Ambiente do Equipamento para Utilização no Exterior) obriga também à
existência de uma declaração CE de conformidade que contém outras indicações complementares à
declaração atrás referida e bem assim a indicação do nível de potência sonora garantido (LWA).Tal
aplica-se a diversos equipamentos da construção incluindo gruas-torre, equipamentos de
terraplenagens, martelos demolidores e perfuradores, compressores, etc..
Esse controlo deverá ser feito com uma periodicidade adequada a cada equipamento, sendo
recomendável que antes de cada verificação/observação geral do produto construído se proceda ao
controlo de todo o equipamento próprio utilizando esta ficha.
Todas as fichas deverão ser numeradas sequencialmente (1, 2, 3, …) para cada empreitada (Posição
indicada na ficha com Número), e arquivadas sobrepondo as mais recentes às mais antigas e assim o
maior número corresponderá ao número de fichas preparadas para a empreitada em causa. Na
posição indicada por Número de página / Total de páginas deverá inscrever-se, para cada uma das
fichas, essas indicações e assim para uma ficha constituída por 2 páginas ter-se-ão as páginas 1/2 e
2/2.
Sempre que um equipamento, não tenha a revisão em dia, não esteja calibrado ou aferido, ou caso
seja observada qualquer anomalia grave no todo ou em algum dos seus componentes, deverão ser
tomadas as medidas necessárias para evitar a utilização desse equipamento, através da sua
imobilização, remoção do local de utilização, caso possível, ou colocação sobre esse equipamento
em local bem visível, de um autocolante com a inscrição a vermelho de “AVARIADO” ou outra
indicação equivalente. Nestes casos, deverá ser aberta uma ficha de não-conformidade, utilizando-se
o modelo S25 incluído no anexo 1 deste documento que a seguir se apresenta, e inscrevendo-se o
número dessa não conformidade na posição “Não Conf. N.º” prevista para o efeito na ficha de registo
de Controlo de Equipamentos de Apoio.
Esse responsável deverá arquivar os Registos dos controlos efetuados no anexo 16.
Todas as fichas deverão ser numeradas sequencialmente (1, 2, 3, …) para cada empreitada (Posição
indicada na ficha com Número), e arquivadas sobrepondo as mais recentes às mais antigas e assim o
maior número corresponderá ao número de fichas preparadas para a empreitada em causa. Na
posição indicada por Número de página / Total de páginas deverá inscrever-se, para cada uma das
fichas, essas indicações e assim para uma ficha constituída por 2 páginas ter-se-ão as páginas 1/2 e
2/2.
Descrição da não conformidade: Espaço destinado à descrição da não conformidade, que deverá
ser sucinta, precisa e clara de forma a não haver dúvidas sobre a sua interpretação. Nesta posição
inclui-se:
Descrito por: Espaço destinado à rubrica e data do elemento da entidade responsável pela
conservação / manutenção que levantou a não conformidade.
Verificado por: Espaço destinado à rubrica e data do elemento da entidade responsável pela
conservação / manutenção que verificou a descrição da não conformidade, devendo ser pessoa
hierarquicamente superior a quem a descreveu.
Descrição das ações corretivas e/ou preventivas: Espaço destinado à descrição das ações
corretivas e/ou preventivas a implementar para, respetivamente, corrigir a não conformidade, ou para
prevenir a sua ocorrência. Nesta posição inclui-se:
Proposto por: Espaço destinado à rubrica e data do elemento da entidade responsável pela
conservação / manutenção que propõe as ações corretivas e/ou preventivas.
Verificado por: Espaço destinado à rubrica e data do elemento da entidade responsável pela
conservação / manutenção que verificou a proposta das ações corretivas e/ou preventivas a
implementar, devendo ser pessoa hierarquicamente superior a quem a propõe.
Decidido por: Espaço destinado à rubrica e data do elemento da entidade responsável pela
conservação / manutenção que decide sobre as ações corretivas e/ou preventivas propostas. Neste
processo de aprovação deverá assinalar-se uma das situações: aceite a ação proposta; aceite nas
condições em anexo devidamente identificado (devendo anexar-se essas condições que passam a
fazer parte integrante da não conformidade); rejeitado, caso em que se deverá abrir uma nova não
conformidade seguindo a numeração existente, não se anulando a anterior. Deverá também indicar-
se a data até à qual as ações descritas devem ser implementadas.
Execução das ações corretivas e/ou preventivas: Espaço destinado a confirmar a execução das
ações realizadas. Nesta posição inclui-se:
Executado por: Espaço destinado à rubrica e data da entidade responsável pela conservação /
manutenção que executou as ações corretivas e/ou preventivas aprovadas.
Verificado por: Espaço destinado à rubrica e data do da entidade responsável pela conservação /
manutenção que verificou as ações corretivas e/ou preventivas executadas.
Aprovado por: Espaço destinado à rubrica e data da entidade responsável pela conservação /
manutenção com competência para aprovar.
Sempre que esteja previsto no caderno de encargos ou no Projeto, o Empreiteiro deverá assegurar a
formação e informação adequada ao pessoal designado pelo Dono da Obra a quem competirá a
conservação/manutenção da obra e, em particular, tratando-se de equipamento instalado.
• afixação nos locais adequados de informações gerais sobre o equipamento, realçando aspetos
essenciais para a sua manutenção e/ou funcionamento;
Na utilização desse quadro durante a vida útil da obra, dever-se-á observar o seguinte:
Na obra em causa identificam-se desde já algumas situações em que tal se verifica, exigindo medidas
adequadas, nomeadamente as seguintes:
• Observação do pavimento;
• Pinturas;
Nos casos de observação do mastro e/ou tirantes e tratando-se de intervenções de curta duração e
periodicidade longa, recorrer-se-á a gruas móveis dispondo de dispositivo adequado para o
transporte dos trabalhadores. Nos casos de intervenções prolongadas e dado tratar-se de uma obra
(de reabilitação) na aceção da legislação em vigor sobre segurança e saúde no trabalho, será
naturalmente elaborado um Plano de Segurança e Saúde específico.
Tratando-se de intervenções na via pública (por ex. para reparação e/ou substituição de juntas de
dilatação) mantendo a circulação rodoviária, será elaborado um adequado Plano de Sinalização
Temporária com base no Decreto Regulamentar nº 22-A/98 de 1 de Outubro (Regulamento de
Sinalização do Trânsito) com as alterações introduzidas no Decreto Regulamentar 41/2002 de 20 de
Agosto e Decreto Regulamentar 13/2003 de 26 de Julho, o qual será incluído no anexo 21 do
presente documento.
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