Aula 1 e 2
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Nos tempos bíblicos, essa mesma palavra envolvia promessa, compromisso, fidelidade
e lealdade constante até a morte.
Uma Aliança era sagrada e não era ligeiramente iniciada pelas partes envolvidas.
Além disso, uma pessoa era boa conforme suas palavras de Aliança.
A Bíblia revela vários tipos de alianças, feitas por vários motivos: para proteção, por
lealdade e até mesmo para delimitar a forma de servidão que seria estabelecida.
Igualmente, eram feitas alianças entre homens, entre famílias e até mesmo entre
nações.
Devemos observar que ALIANÇA é distinta de ACORDO, e por mais que queiramos dar
significados iguais a ambos os atos, fazer uma aliança é sim, diferente de fazer um
acordo.
ALIANÇA:
nome feminino
1.ato ou efeito de aliar; união
2.laço entre pessoas ou entidades que se prometem mútuo auxílio; pacto; acordo
3.anel de casamento ou de noivado
4.casamento
ACORDO:
Nome masculino
1.ato ou efeito de acordar
2.consonância; conformidade
3.concordância; assentimento
4.convenção; pacto
5.DIREITO encontro ou convergência das manifestações das vontades daspartes num c
ontrato
6.DIREITO forma de pôr termo a um litígio judicial mediante a aceitaçãorecíproca de u
ma solução para o mesmo
Até mesmo em nosso meio, o termo ALIANÇA tem sido banalizado, as pessoas
esquecem de que as palavras/termos tem sempre um significado mais puro/profundo,
dizer que te aliança, é o mesmo que dizer que “SOMOS UM”, quando aceitamos a
Cristo como nosso SENHOR e SALVADOR, fizemos uma confissão de fé que nos levou a
um nvo nível de vida, saímos do reino de trevas, e fomos transportados para o reino
do filho de seu amor (Colossenses 1:13) Ele fez fiel promessa de que estaria conosco
até a consumação dos séculos (Mateus 28:20) As palavras de Deus a respeito do
Homem, não volta atrás, se Ele fez a promessa, Ele empenhou sua palavra, e as
palavras de Deus, não passam, Ele tem uma aliança inquebrável com o que diz
(Mateus 24:35).
Nessa matéria, estudaremos sobre as alianças feitas por Deus com os homens e como
elas impactam nossas vidas.
Visto que a nossa Bíblia é dividida em Antiga e Nova Aliança e o conhecimento de que
Jesus veio para estabelecer uma Nova e Eterna Aliança, entendemos ser vital o
conhecimento das alianças para compreendermos o plano de Deus para a humanidade
ao longo das eras. (Lucas 22:20 e Hebreus 8:6)
Para que possamos entender de fato o favor de Cristo para cada um de nós, por meio
da Cruz, precisamos entender o valor e o propósito de cada aliança feita por Deus com
os homens, e principalmente, nos tornamos conscientes do valor da nova aliança em
Cristo Jesus, que foi firmada com preço de sangue, em nosso favor.
*¹O antropomorfismo é uma forma de pensamento que atribui características ou aspectos humanos a animais,
deuses, elementos da natureza e constituintes da realidade em geral. Nesse sentido, toda a mitologia grega, por
exemplo, é antropomórfica.
A palavra é usada para designar a maneira de Deus tratar com o homem e de entrar
em alianças com ele; ou então somente entre seres humanos.
O fato é que, muitas vezes, ao se “cortar uma aliança” um animal era imolado, seu
sangue derramado e seu corpo dividido em duas partes. — R. N. Champlin
A aliança pode ser discernida também como um juramento, algo com peso para a
eternidade, inquebrável, imutável, perpétuo...
Alianças, não tem preço, tem valor, a exemplo, quando Deus chama a Abraão e faz a
ele uma promessa, Ele prova sua fidelidade colocando a sua imutabilidade, e fidelidade
a prova, jurando por si mesmo, a fim de estabelecer a aliança com Abraão, de que Ele
seria Pai de nações, e algo que sempre devemos nos lembrar, é que Deus é zeloso pelo
cumprimento de suas alianças (Jeremias 1:12)
“Pois, quando Deus fez a promessa a Abraão, visto que não tinha ninguém superior por
quem jurar, jurou por si mesmo, dizendo: Certamente, te abençoarei e te multiplicarei.
E assim, depois de esperar com paciência, obteve Abraão a promessa. Pois os homens
juram pelo que lhes é superior, e o juramento, servindo de garantia, para eles, é o fim
de toda contenda. Por isso, Deus, quando quis mostrar mais firmemente aos herdeiros
da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento, para que,
mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento
tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança
proposta; a qual temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu,
onde Jesus, como precursor, entrou por nós, tendo-se tornado sumo sacerdote para
sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hebreus 6:13-20).
Comendo a ceia da celebração com pão e vinho, que representam o corpo e o sangue,
que naquela cultura fala da vida que mantém a carne (Gênesis 14:18).
“... e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei
isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou
também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas
as vezes que o beberdes, em memória de mim” (1 Coríntios 11:24,25).
“Vem, pois; e façamos aliança, eu e tu, que sirva de testemunho entre mim e ti. Então,
Jacó tomou uma pedra e a erigiu por coluna. E disse a seus irmãos: Ajuntai pedras. E
tomaram pedras e fizeram um montão, ao lado do qual comeram. Chamou-lhe Labão
Jegar-Saaduta; Jacó, porém, lhe chamou Galeede. E disse Labão: Seja hoje este montão
por testemunha entre mim e ti; por isso, se lhe chamou Galeede” (Gênesis 31:44-48).
Em todo caso na Bíblia, quando uma Aliança era instituída entre Deus e o Homem,
Deus é visto como o iniciador.
O homem não veio para Deus com uma proposta de buscar a aprovação Dele, ao
contrário, Deus veio para o homem declarando Sua vontade e buscando a sua
aderência.
Uma Aliança é um “contrato” entre Deus e o homem, redigido por Deus e oferecido ao
homem.
O homem pode ou aceitá-la ou rejeitá-la, mas não pode mudá-la, contudo, o uso de
“Aliança” na Bíblia nem sempre contém a ideia de obrigações associadas, mas pode
significar uma obrigação comprometida por uma pessoa só (Romanos 15:8).
“E digo isto; uma aliança já anteriormente confirmada por Deus, a lei, que veio
quatrocentos e trinta anos depois, não a pode ab-rogar, de forma que venha desfazer
a promessa. Porque, se a herança provém da lei, já não decorre de promessa; mas foi
pela promessa que Deus a concedeu” (Gálatas 3:17-18).
Contrato
Contrato (do latim – contractus) é o “acordo” de vontades entre duas ou mais pessoas,
sobre objeto lícito e possível, com o fim de adquirir, resguardar, modificar ou extinguir
direitos.
Deus Propõe, Faz e Guarda as Alianças (Salmos 89:28, 34) Sendo um pacto
interpessoal, as Alianças entre Deus e o homem têm sua origem em Deus.
E o que sempre o motivava a iniciar as Alianças com o Homem era Seu coração e Sua
natureza.
Quando Ele faz uma Aliança, Ele mesmo não a esquece nem se torna negligente, pois
sempre cumpre os compromissos que faz ( 2 Crônicas 6:14; Deuteronômio 7:9;
Números 23:19 e 2 Timóteo 2:13). “Dá sustento aos que o temem; lembrar-se-á
sempre da sua aliança.
Manifesta ao seu povo o poder das suas obras, dando-lhe a herança das nações. As
obras de suas mãos são verdade e justiça; fiéis, todos os seus preceitos.
Estáveis são eles para todo o sempre, instituídos em fidelidade e retidão. Enviou ao
seu povo a redenção; estabeleceu para sempre a sua aliança; santo e tremendo é o
seu nome” (Salmos 111:5-9).
“Porque Baasa, rei de Israel, subiu contra Judá e edificou a Ramá, para que a ninguém
fosse permitido sair de junto de Asa, rei de Judá, nem chegar a ele. Então, Asa tomou
toda a prata e ouro restantes nos tesouros da Casa do Senhor e os tesouros da casa do
rei e os entregou nas mãos de seus servos; e o rei Asa os enviou a Ben-Hadade, filho de
Tabrimom, filho de Heziom, rei da Síria, e que habitava em Damasco, dizendo: Haja
aliança entre mim e ti, como houve entre meu pai e teu pai. Eis que te mando um
presente, prata e ouro; vai e anula a tua aliança com Baasa, rei de Israel, para que se
retire de mim. Ben-Hadade deu ouvidos ao rei Asa e enviou os capitães dos seus
exércitos contra as cidades de Israel; e feriu a Ijom, a Dã, a Abel-Bete-Maaca e todo o
distrito de Quinerete, com toda a terra de Naftali. Ouvindo isso, Baasa deixou de
edificar a Ramá e ficou em Tirza” (1 Reis 15:17-21).
• Igualdade – Para se assegurar que haverá respeito mútuo:
“Então, respondeu Labão a Jacó: As filhas são minhas filhas, os filhos são meus filhos,
os rebanhos são meus rebanhos, e tudo o que vês é meu; que posso fazer hoje a estas
minhas filhas ou aos filhos que elas deram à luz? Vem, pois; e façamos aliança, eu e tu,
que sirva de testemunho entre mim e ti. Então, Jacó tomou uma pedra e a erigiu por
coluna. E disse a seus irmãos: Ajuntai pedras. E tomaram pedras e fizeram um montão,
ao lado do qual comeram. Chamou-lhe Labão Jegar-Saaduta; Jacó, porém, lhe chamou
Galeede. E disse Labão: Seja hoje este montão por testemunha entre mim e ti; por
isso, se lhe chamou Galeede e Mispa, pois disse: Vigie o Senhor entre mim e ti e nos
julgue quando estivermos separados um do outro. Se maltratares as minhas filhas e
tomares outras mulheres além delas, não estando ninguém conosco, atenta que Deus
é testemunha entre mim e ti. Disse mais Labão a Jacó: Eis aqui este montão e esta
coluna que levantei entre mim e ti. Seja o montão testemunha, e seja a coluna
testemunha de que para mal não passarei o montão para lá, e tu não passarás o
montão e a coluna para cá. O Deus de Abraão e o Deus de Naor, o Deus do pai deles,
julgue entre nós. E jurou Jacó pelo Temor de Isaque, seu pai” (Gênesis 3:43-53).
O propósito geral para se fazer (cortar) uma aliança é prover um firme senso de
compromisso para com um relacionamento interpessoal. A força das alianças humanas
é percebida na aliança de Josué com os Gibeonitas (Josué 9:1-27) e na aliança de
Zedequias com Nabucodonosor (Ezequiel 17:11-21). “Palavra que do Senhor veio a
Jeremias, depois que o rei Zedequias fez aliança com todo o povo de Jerusalém, para
lhes apregoar a liberdade: e cada um despedisse forro o seu servo e cada um, a sua
serva, hebreu ou hebréia, de maneira que ninguém retivesse como escravos hebreus,
seus irmãos. Todos os príncipes e todo o povo que haviam entrado na aliança
obedeceram, despedindo forro cada um o seu servo e cada um a sua serva, de maneira
que já não os retiveram como escravos; obedeceram e os despediram. Mas depois se
arrependeram, e fizeram voltar os servos e as servas que haviam despedido forros, e
os sujeitaram por servos e por servas. Veio, pois, a palavra do Senhor a Jeremias, da
parte do Senhor, dizendo: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Eu fiz aliança com vossos
pais, no dia em que os tirei da terra do Egito, da casa da servidão, dizendo: Ao fim de
sete anos, libertareis cada um a seu irmão hebreu, que te for vendido a ti e te houver
servido seis anos, e despedi-lo-ás forro; mas vossos pais não me obedeceram, nem
inclinaram os seus ouvidos a mim. Não há muito, havíeis voltado a fazer o que é reto
perante mim, apregoando liberdade cada um ao seu próximo; e tínheis feito perante
mim aliança, na casa que se chama pelo meu nome; mudastes, porém, e profanastes o
meu nome, fazendo voltar cada um o seu servo e cada um, a sua serva, os quais,
deixados à vontade, já tínheis despedido forros, e os sujeitastes, para que fossem
vossos servos e servas. Portanto, assim diz o Senhor: Vós não me obedecestes, para
apregoardes a liberdade, cada um a seu irmão e cada um ao seu próximo; pois eis que
eu vos apregoo a liberdade, diz o Senhor, para a espada, para a peste e para a fome;
farei que sejais um espetáculo horrendo para todos os reinos da terra. Farei aos
homens que transgrediram a minha aliança e não cumpriram as palavras da aliança
que fizeram perante mim como eles fizeram com o bezerro que dividiram em duas
partes, passando eles pelo meio das duas porções” (Jeremias 34:8-18).
“Então, veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Dize agora à casa rebelde: Não sabeis
o que significam estas coisas? Dize: Eis que veio o rei da Babilônia a Jerusalém, e
tomou o seu rei e os seus príncipes, e os levou consigo para a Babilônia; tomou um da
estirpe real e fez aliança com ele; também tomou dele juramento, levou os poderosos
da terra, para que o reino ficasse humilhado e não se levantasse, mas, guardando a sua
aliança, pudesse subsistir. Mas ele se rebelou contra o rei da Babilônia, enviando os
seus mensageiros ao Egito, para que se lhe mandassem cavalos e muita gente.
Prosperará, escapará aquele que faz tais coisas? Violará a aliança e escapará? Tão
certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, no lugar em que habita o rei que o fez reinar,
cujo juramento desprezou e cuja aliança violou, sim, junto dele, no meio da Babilônia
será morto. Faraó, nem com grande exército, nem com numerosa companhia, o
ajudará na guerra, levantando tranqueiras e edificando baluartes, para destruir muitas
vidas. Pois desprezou o juramento, violando a aliança feita com aperto de mão, e
praticou todas estas coisas; por isso, não escapará. Portanto, assim diz o Senhor Deus:
Tão certo como eu vivo, o meu juramento que desprezou e a minha aliança que violou,
isto farei recair sobre a sua cabeça. Estenderei sobre ele a minha rede, e ficará preso
no meu laço; levá-lo-ei à Babilônia e ali entrarei em juízo com ele por causa da rebeldia
que praticou contra mim. Todos os seus fugitivos, com todas as suas tropas, cairão à
espada, e os que restarem serão espalhados a todos os ventos; e sabereis que eu, o
Senhor, o disse” (Ezequiel 17:11-21).
O propósito específico das Alianças Divinas é que elas sejam o veículo da expressão da
vontade e do propósito gracioso de Deus para o homem. Elas constituem também o
modo eficaz pela qual Sua vontade e propósito são cumpridos.
“Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e
vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te
engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e
amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra”
(Gênesis 12:1-3).
“Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia
receber por herança; e partiu sem saber aonde ia. Pela fé, peregrinou na terra da
promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros
com ele da mesma promessa; porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da
qual Deus é o arquiteto e edificador. Pela fé, também, a própria Sara recebeu poder
para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe
havia feito a promessa” (Hebreus 11:8-11).
“Tu és o Senhor, o Deus que elegeste Abrão, e o tiraste de Ur dos caldeus, e lhe
puseste por nome Abraão. Achaste o seu coração fiel perante ti e com ele fizeste
aliança, para dares à sua descendência a terra dos cananeus, dos heteus, dos
amorreus, dos ferezeus, dos jebuseus e dos girgaseus; e cumpriste as tuas promessas,
porquanto és justo” (Neemias 9:7-8).
Ou seja, Deus mesmo entrou em uma Aliança, Ele pode requerer ao homem que entre
naquela Aliança. O homem não pode fazer o que só Deus pode fazer, mas Deus não
fará o que o homem deve fazer. O homem tem a responsabilidade de se comprometer
completamente com a Aliança que Deus o chama a entrar, isto ele faz pela fé e
obediência. Israel falhou em entrar na Aliança da terra por causa da incredulidade e
desobediência (Deuteronômio 20:12; Hebreus 11:8; Jeremias 34:10 e Ezequiel 16:8).
“Quando saíres à peleja contra os teus inimigos e vires cavalos, e carros, e povo maior
em número do que tu, não os temerás; pois o Senhor, teu Deus, que te fez sair da terra
do Egito, está contigo. Quando vos achegardes à peleja, o sacerdote se adiantará, e
falará ao povo, e dir-lhe-á: Ouvi, ó Israel, hoje, vos achegais à peleja contra os vossos
inimigos; que não desfaleça o vosso coração; não tenhais medo, não tremais, nem vos
aterrorizeis diante deles, pois o Senhor, vosso Deus, é quem vai convosco a pelejar por
vós contra os vossos inimigos, para vos salvar. Os oficiais falarão ao povo, dizendo:
Qual o homem que edificou casa nova e ainda não a consagrou? Vá, torne-se para
casa, para que não morra na peleja, e outrem a consagre. Qual o homem que plantou
uma vinha e ainda não a desfrutou? Vá, torne-se para casa, para que não morra na
peleja, e outrem a desfrute. Qual o homem que está desposado com alguma mulher e
ainda não a recebeu? Vá, torne-se para casa, para que não morra na peleja, e outro
homem a receba. E continuarão os oficiais a falar ao povo, dizendo:
Qual o homem medroso e de coração tímido? Vá, torne-se para casa, para que o
coração de seus irmãos se não derreta como o seu coração. Quando os oficiais tiverem
falado ao povo, designarão os capitães dos exércitos para a dianteira do povo. Quando
te aproximares de alguma cidade para pelejar contra ela, oferecer-lhe-ás a paz. Se a
sua resposta é de paz, e te abrir as portas, todo o povo que nela se achar será sujeito a
trabalhos forçados e te servirá. Porém, se ela não fizer paz contigo, mas te fizer guerra,
então, a sitiarás. Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o mal; se guardares
o mandamento que hoje te ordeno, que ames o Senhor, teu Deus, andes nos seus
caminhos, e guardes os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos,
então, viverás e te multiplicarás, e o Senhor, teu Deus, te abençoará na terra à qual
passas para possuí-la. Porém, se o teu coração se desviar, e não quiseres dar ouvidos, e
fores seduzido, e te inclinares a outros deuses, e os servires, então, hoje, te declaro
que, certamente, perecerás; não permanecerás longo tempo na terra à qual vais,
passando o Jordão, para a possuíres. Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas
contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida,
para que vivas, tu e a tua descendência, amando o Senhor, teu Deus, dando ouvidos à
sua voz e apegando-te a ele; pois disto depende a tua vida e a tua longevidade; para
que habites na terra que o Senhor, sob juramento, prometeu dar a teus pais, Abraão,
Isaque e Jacó” (Deuteronômio 20:1-12; 30:15-20).
“Porque assim diz o Senhor: Aos eunucos que guardam os meus sábados, escolhem
aquilo que me agrada e abraçam a minha aliança, darei na minha casa e dentro dos
meus muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas; um nome eterno
darei a cada um deles, que nunca se apagará. Aos estrangeiros que se chegam ao
Senhor, para o servirem e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos
seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a minha
aliança” (Isaías 56:4-6).
“Guardai, pois, as palavras desta aliança e cumpri-as, para que prospereis em tudo
quanto fizerdes... Aquele que disse a seu pai e a sua mãe: Nunca os vi; e não conheceu
a seus irmãos e não estimou a seus filhos, pois guardou a tua palavra e observou a tua
aliança” (Deuteronômio 29:9, 33:9).
“... então, me lembrarei da minha aliança, firmada entre mim e vós e todos os seres
viventes de toda carne; e as águas não mais se tornarão em dilúvio para destruir toda
carne. O arco estará nas nuvens; vê-lo-ei e me lembrarei da aliança eterna entre Deus
e todos os seres viventes de toda carne que há sobre a terra” (Gênesis 9:15-16).
Ou seja, uma aliança é uma convenção expressa (acordo); consiste em palavras que
são verbalizadas e escritas por ambas as pessoas. Comprometidos com as palavras de
cada um da aliança estão os termos e as promessas. Também com a possibilidade de
um juramento e um Livro.