Configuração Do Setup
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Configuração Do Setup
Sessões Do Setup
Hard Disks > Este item do Setup mostra os discos rígidos que estão instalados no
computador. Para detectar os discos instalados, basta usar a opção de IDE HDD Auto-
Detection que se encontra na tela principal do Setup. Geralmente, este item não
aparece exatamente com o nome “Hard Disks”. Nos BIOS Award com interface modo
texto por exemplo, aparece na forma de uma tabela que mostra os parâmetros de
cada disco instalado. Nos BIOS AMI com interface gráfica, geralmente temos este item
subdividido em Primary Master, Primary Slave, Secondary Master e Secondary Slave,
cada um exibindo as informações de um disco em particular.
Apesar de não ser recomendável, você pode configurar seu disco manualmente. Neste
caso, você deverá fornecer o número de cabeças de leitura (Head), cilindros (Cyln),
setores do disco (Sect), além do cilindro de pré-compensação de gravação (WPcom) e
a Zona de estacionamento das cabeças de leitura (LZone). Você pode fazer as
modificações através da opção Detect IDE HDD encontrada na tela principal do Setup.
Existem também tipos pré-definidos de discos, que geralmente vão do 1 ao 46.
Antigamente, existiam poucos tipos de discos rígidos, bastando configurar aqui o
modelo correspondente. Naquela época ainda não existia a opção de IDE HDD Auto-
Detection, mesmo por que nem existiam discos IDE :-). Nos manuais desses discos
mais antigos, existiam instruções como “Definir este disco como tipo 21 no Setup”.
Estas opções são herdadas de BIOS mais antigos, com o objetivo de manter
compatibilidade com esses discos obsoletos, não sendo utilizáveis em nenhum disco
atual.
Floppy Drive A > Esta é a manjada opção de configuração do drive de disquetes.
Caso o micro não tenha um, não se esqueça de configura-la como disabled.
Halt On > Aqui podemos indicar qual procedimento o BIOS deverá tomar, caso sejam
detectados erros de hardware durante o POST. Ao ser encontrado algum conflito de
endereços (do modem com o mouse por exemplo), o sistema poderá parar a
inicialização e exibir na tela uma mensagem com o endereço em conflito, para que
possamos tentar resolvê-lo, ou mesmo ignorar o erro e tentar inicializar o sistema,
ignorando os problemas. As opções aqui são:
All Errors: A inicialização será interrompida caso exista qualquer erro grave na
máquina: teclado não presente, configuração errada do tipo de drive de disquetes
instalado ou mesmo um conflito entre dois dispositivos.
No Errors: O BIOS ignorará qualquer erro e tentará inicializar o computador apesar de
qualquer configuração errada ou conflito que possa existir.
All, but Keyboard : A inicialização será interrompida por qualquer erro, menos erros
relacionados com o teclado. Mesmo que o teclado não seja encontrado, o sistema
inicializará normalmente. All, but disk : Apesar de inicialização poder ser interrompida
por qualquer outro erro, serão ignorados erros relacionados com o drive de disquetes.
All, but disk/Key : Serão ignorados erros relacionados tanto com o drive de disquetes,
quanto como teclado.
Virus Warning (Anti-Virus) > Esta é uma proteção rudimentar contra vírus
oferecida pelo BIOS.
O BIOS não tem condições de vasculhar o disco procurando por arquivos infectados,
como fazem os antivírus modernos, mas ativando esta opção ele irá monitorar
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gravações no setor de boot do HD, também chamadas de trilha MBR, onde a maioria
dos vírus se instala. Caso seja detectada alguma tentativa de gravação no setor de
boot, o BIOS irá interceder, interrompendo a gravação e exibindo na tela uma
mensagem de alerta, perguntando se deve autorizar ou não a gravação.
O problema em ativar esta opção, é que sempre que formos alterar o setor de boot,
editando as partições do disco, formatando o HD, ou mesmo instalando um novo
sistema operacional, o BIOS não saberá tratar-se de um acesso legítimo ao setor de
boot, e exibirá a mensagem, o que pode tornar-se irritante. Hoje em dia, considerando
que quase todo mundo já mantém um antivírus instalado, esta opção acaba servindo
mais para confundir usuários iniciantes ao se reinstalar o Windows, o melhor é
desabilita-la, principalmente em micros de clientes.
CPU Internal cache (CPU Level 1 cache, L1 cache) > Esta opção permite habilitar
ou desabilitar o cache interno do processador, ou cache L1. Claro que o recomendável
é manter esta opção ativada, a menos que você queira propositadamente diminuir o
desempenho da máquina, ou suspeite de algum tipo de defeito.
CPU External cache (CPU Level 2 cache, L2 cache) > Aqui temos a opção de
desativar o cache L2, encontrado na placa mãe ou integrado ao processador. Claro que
normalmente ele deve ficar ativado, pois como já vimos, a falta do cache L2 causa
uma perda de performance de 30% a 40%. Similarmente ao cache L1, alguns
programas que testam o hardware pedem que ele seja desabilitado durante a
checagem. Algumas vezes, o cache L2 da placa mãe é danificado, fazendo com que o
micro passe a apresentar travamentos. Neste caso, uma opção é desativá-lo para
solucionar o problema, sacrificando a performance. Falhas no cache L2 são
razoavelmente comuns em placas mãe já com bastante uso, não sendo raros também
os casos onde são danificados com eletricidade estática por alguém mexendo sem
cuidado no hardware do computador
Quick Power On Self Test (Quick Boot) > Ativando esta opção o boot do micro será
realizado mais rapidamente, mas alguns erros não serão detectados.
Boot Sequence > Durante o processo de boot, o BIOS checa todos os drives
disponíveis no sistema, tanto HDs quanto disquetes e até mesmo CD-ROMs. Após
sondar para descobrir quais estão disponíveis, o BIOS procura o sistema operacional,
passando para ele o controle do sistema.
Esta opção permite escolher a seqüência na qual os drives serão checados durante o
boot: A, C : Esta é a opção mais comum. O BIOS irá checar primeiro o drive de
disquete à procura de algum sistema operacional e, caso não encontre nada, procurará
no disco rígido. Caso você escolha esta opção, jamais poderá deixar um disquete no
drive quando for inicializar o sistema, pois, caso contrário, o BIOS tentará sempre dar
o boot através dele. C, A : O disco rígido será checado primeiro, e em seguida o drive
de disquete. Selecionando esta opção, o boot demorará algumas frações de segundo a
menos e você poderá esquecer disquetes dentro do drive, já que o boot será sempre
dado através do disco rígido. C only : Será checado somente o disco rígido. Quando for
necessário dar um boot via disquete, será preciso entrar novamente no Setup e mudar
a opção para A,C. BIOS mais recentes também suportam boot através de um CD-ROM,
o qual deverá estar obrigatoriamente ligado numa controladora IDE, pois o BIOS não
tem condições de detectar um CD-ROM antigo, ligado em uma placa de som. Neste
caso, além das opções de seqüência de boot anteriores, apareceriam opções como “A,
C, CD-ROM” ou “CD-ROM, C, A”.
1st Boot, 2nd Boot, 3rd Boot e 4th Boot > Esta opção equivale à anterior, ms é
encontrada em BIOS AMI. Basta configurar a ordem da maneira mais conveniente,
escolhendo entre drive de disquetes, HD e CD-ROM.
Try other Boot Devices > Ao ser ativada esta opção, caso não seja capaz de
encontrar algum sistema operacional nos drives de disquetes ou discos rígidos IDE
instalados, o BIOS irá procurar também em outros dispositivos, como discos SCSI,
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drives LS de 120 MB, Zip drives padrão IDE ou discos removíveis que estejam
instalados. O suporte a estes dispositivos, depende do nível de atualização do BIOS.
Boot UP Num Lock Status > A tecla Num Lock do teclado tem a função de alternar
as funções das teclas teclado numérico, entre as funções de Home, Page Down, Page
Up, End, etc., e os números de 0 a 9 e operadores matemáticos. Esta opção serve
apenas para determinar se a tecla Num Lock permanecerá ativada (on) ou desativada
(off) quando o micro for inicializado.
Boot UP System Speed (CPU Speed at Boot) > Esta é uma opção obsoleta, que se
destina a manter compatibilidade com algumas placas de som e rede ISA, muito
antigas. O melhor é escolher a opção “High” para que o Boot seja mais rápido.
IDE HDD Block Mode > Esta opção é muito importante. O Block Mode permite que os
dados do HD sejam acessados em blocos, ao invés de ser acessado um setor por vez.
Isto melhora muito o desempenho do HD, sendo que somente discos muito antigos
não aceitam este recurso.
É altamente recomendável manter esta opção ativada, caso contrário, o desempenho
do HD poderá cair em até 20%. Em alguns BIOS esta opção está na sessão
“Integrated Peripherals”, mas todos os BIOS razoavelmente modernos possuem
suporte ao Block Mode. Caso esta opção não exista no Setup da sua placa mãe,
provavelmente estará ativada por defaut. Em alguns casos, você poderá configurar
esta opção com vários valores diferentes, sendo recomendado o valor “optimal” ou
“HDD Max”.
Security Option (Password Check) > Você deve ter visto, na tela principal do
Setup, uma opção para estabelecer uma senha. Aqui podemos escolher entre as
opções “Setup” e “Always” (que às vezes aparece como “System”). Escolhendo a opção
Setup, a senha será solicitada somente para alterar as configurações do Setup.
Escolhendo a opção Always, a senha será solicitada toda a vez que o micro for ligado.
A senha do Setup é um recurso útil, pois nos permite restringir o uso do micro ou
simplesmente barrar os “fuçadores de Setup”. PS/2 Mouse Function Control >
Todas as placas atuais trazem ao lado do conector do teclado, uma porta PS/2, que
pode ser usada para a conexão de um mouse. Caso você esteja usando um mouse
serial, pode desabilitar a porta PS/2 através desta opção, liberando o IRQ 12 usado por
ela, que ficará livre para a instalação de outros dispositivos. USB Function > coso
você não esteja utilizando as portas USB da placa mãe, pode desativa-las através
desta opção. Isto deixará livre o IRQ 8, utilizado por elas. Quanto mais IRQs livres
você tiver no sistema, menor será a possibilidade de surgirem conflitos de hardware.
HDD Sequence SCSI / IDE First > Muitas vezes, temos instalados HDs IDE e SCSI
no mesmo micro. Tipicamente nestes casos, o BIOS dará o boot sempre usando o HD
IDE, fazendo-o través do HD SCSI apenas se não houver outro HD padrão IDE
instalado. Esta opção, presente na maioria dos BIOS mais recentes, permite
justamente inverter esta ordem, tentando o boot primeiramente através do primeiro
HD SCSI instalado, fazendo-o através do disco IDE apenas se não houver nenhum
disco SCSI disponível. BIOS Update > Como já vimos, todos os BIOS modernos são
armazenados em chips de memória Flash, o que permite sua atualização via software,
a qual recebe o nome de upgrade de BIOS. Este recurso permite ao fabricante da placa
mãe lançar upgrades para corrigir bugs encontrados no BIOS de algum modelo de
placa mãe, ou mesmo acrescentar novos recursos ou aumentar a compatibilidade do
BIOS. Muitas vezes, você precisará atualizar o BIOS da sua placa mãe a fim de ativar o
suporte a um processador recentemente lançado, por exemplo. O problema, é que
existem vírus como o Chernobil, capazes de alterar o BIOS com propósitos destrutivos.
Estes vírus são especialmente perigosos, pois além de causar perda de arquivos, são
capazes de causar um dano físico ao equipamento, já que danificando o BIOS a placa
mãe é inutilizada. Para barrar a ação destes vírus, a grande maioria das placas mãe
permitem desabilitar o recurso de regravação do BIOS. Em algumas placas, isto é feito
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alterando um certo jumper na placa mãe, e em outras, mais modernas, isto é feito
através desta opção do Setup. Esta opção permite escolher entre ativado
(para permitir a regravação do BIOS) e desativado (para barrar qualquer tentativa de
alteração). Por medida de segurança, é recomendável manter desabilitada esta opção,
habilitando-a apenas quando você for fazer um upgrade de BIOS.
CPU Internal Core Speed (Processor Speed ou CPU speed) > Em quase todas as
placas mãe atuais a configuração da velocidade do barramento e do multiplicador é
feita através do Setup. Em placas mãe mais recentes, a identificação da voltagem e da
velocidade do processador é feita automaticamente, pois estes dados são fornecidos
pelo próprio processador. Esta opção se relaciona com o multiplicador de clock do
processador. Apesar da velocidade deste ser detectada automaticamente, muitos BIOS
nos dão a opção de aumentar ou diminuir este valor caso o usuário deseje. Esta opção
só tem alguma utilidade coso você esteja usando um processador AMD K6-2, pois
atualmente este é o único processador que não vem com o multiplicador travado.
CPU External Speed (Bus Clock) > Esta opção configura a freqüência de operação
da placa mãe. É encontrada na grande maioria das placas atuais, e é justamente a
opção que permite fazer overclock. Comece verificando quais freqüências a placa mãe
permite. Se você estiver usando um Pentium III, que usa bus de 100 MHz, é provável
que ele funcione bem com bus de 112 MHz, caso esteja usando um Celeron, que usa
bus de 66 MHz, poderá usar 75 MHz, ou até mesmo 100 Mhz em algumas versões.
Algumas placas mãe só oferecem as opções de 66 e 100 MHz, neste caso não existe
muito o que fazer.
Turbo Frequency > Encontrada apenas em algumas placas, esta opção permite
aumentar o clock da placa mãe em 2,5%. Caso você tenha configurado seu
processador para operar a 3x 100 por exemplo, ativando esta opção ele passará a
operar a 307 MHz (3x 102,5 MHz). Apesar de geralmente o sistema funcionar bem
com esta opção habilitada, em alguns casos pode haver instabilidade. Poderíamos
classificar esta opção como uma espécie de overclock leve. PCI clock > Em algumas
placas mãe que suportam várias freqüências de barramento, como as Abit BX6 e BH6,
que suportam freqüências de até 143 MHz, é comum podermos alterar a freqüência de
operação do barramento PCI, entre 1/2 da freqüência da placa mãe, 1/3 da freqüência,
ou 1/4 da freqüência. Usando bus de 133 MHz, por exemplo, o ideal seria configurar o
PCI para operar a 1/4 da freqüência da placa mãe, mantendo os 33 MHz padrão. A 100
MHz o ideal é que o PCI funcione a 1/3 do clock da placa mãe e a 66 MHz o ideal é 1/2.
Configurar esta opção erradamente, fazendo com que o PCI opere acima dos 33 MHz
normais pode tornar o sistema bastante instável, entretanto não existe perigo de
danificar nenhum periférico.
AGP CLK/CPU CLK >Podemos agora configurar a freqüência de operação do
barramento AGP, em relação à freqüência da placa mãe.. Geralmente estão disponíveis
as opções 1/1 e 2/3. Como a freqüência padrão do barramento AGP é de 66 MHz,
usando bus de 66 MHz a opção correta seria 1/1, sendo 2/3 caso esteja sendo utilizado
bus de 100 MHz. Utilizando bus de 133 MHz por sua vez, a opção ideal é 1/2, que
novamente resultaria nos 66 MHz padrão. Como no caso anterior, o sistema pode
tornar-se instável caso o AGP esteja operando acima dos 66 MHz ideais. Se ficará
instável ou não vai depender do modelo de placas de vídeo que tiver instalado.
CPU Power Supply (Core Voltage) > Em algumas placas mãe, especialmente placas
Abit, é possível alterar a voltagem do processador livremente. Apesar dos
processadores Pentium II ou posteriores serem capazes de informar à placa mãe a
voltagem correta, pode ser necessário aumentar um pouco a voltagem para conseguir
sucesso em um overclock mais agressivo. Obviamente, isto deve ser feito com
extrema cautela, pois uma voltagem muito alta pode danificar o processador depois de
pouco tempo de funcionamento.
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System BIOS Shadow, Video Bios Shadow > Ativando estas opções, será feita
uma cópia do Bios principal e do Bios da placa de vídeo na memória RAM. Na época do
DOS, esta opção servia para melhorar um pouco o desempenho do sistema, pois o
acesso ao Bios é mais rápido apartir da memória RAM do que apartir do chip de onde
ele fica originalmente armazenado. Atualmente esta opção já não tem mais efeito, pois
tanto no Windows 95/98/NT/2000, quanto no Windows 3.x, o acesso ao hardware é
feito através de drivers de dispositivos, e não através das sub-rotinas do Bios. Neste
caso, a ativação do Bios Shadow não causa nenhuma melhoria na performance.
Auto Configuration > Esta opção nos oferece o recurso de configurar a maioria das
opções do Chipset Features Setup com valores default. Estas opções relacionadas
basicamente com o tempo de acesso das memórias e cache, serão então preenchidas
com valores default, visando garantir um maior grau de confiabilidade do sistema,
porém, sempre comprometendo um pouco da performance.
Cache Timing (Cache Read Cycle) > Aqui podemos configurar a velocidade de
operação do cache L2. Os valores desta opção aparecem geralmente na forma de
seqüências de 4 números, como 3-2-2-2 ou 2-1-1-1. Note que esta opção refere-se à
freqüência de operação do cache da placa mãe, e por isso é encontrada apenas em
placas mãe soquete 7. Se você deseja o máximo de confiabilidade do seu sistema,
então você deve configurar esta opção com valores médios, ou habilitar a auto
configuração. Entretanto, se deseja obter maior desempenho, então pode tentar
valores mais agressivos. Usando uma placa mãe de qualidade pelo menos razoável,
mesmo os valores mais baixos devem funcionar sem problemas.
SDRAM Configuration > Encontrada em algumas placas mais recentes, esta opção
permite especificar a velocidade de operação das memórias SDRAM instaladas no
computador. Podemos escolher entre vários valores, geralmente de 15 ns a até 8 ou 7
ns. Configurar esta opção com uma velocidade inferior à velocidade das memórias
instaladas provavelmente causará instabilidade, enquanto um valor superior à
velocidade real diminuirá a velocidade de acesso às memórias. Esta opção só se aplica
caso tenhamos memórias SDRAM instaladas no computador. SDRAM CAS Latency >
A partir das memórias FPM, usamos o modo de acesso rápido ao dados
gravados nas memórias, que consiste em estabelecer o valor RAS uma vez, e em
seguida enviar vários endereços CAS em seqüência. Esta opção permite configurar o
intervalo entre o envio dos sinais CAS. Geralmente estão disponíveis as opções “3” e
“2”. Apesar do valor 2 resultar em um pequeno ganho de performance, você deve
configurar esta opção de acordo com a especificação de seus módulos. Na dúvida,
escolha o valor 3, pois apesar do pequeno ganho de desempenho, o uso de CAS 2 em
memórias que não o suportam irá causar instabilidade. Geralmente, para conseguir
que memórias PC-100 funcionem acima de 100 MHz, com bus de 103 ou 112 MHz, é
preciso escolher o valor 3, mesmo que a especificação da memória seja 2. A
configuração correta desta opção é essencial para quem deseja fazer overclock.
AGP Aperture Size > O barramento AGP permite que uma placa de vídeo utilize a
memória RAM principal para armazenar texturas. Esta opção permite configurar o valor
máximo de memória que a placa poderá ocupar, evitando que ela se aproprie de toda
a RAM disponível, não deixando espaço para os programas que estiverem abertos.
Aqui você encontrará opções que vão de 4 MB a 256 MB, sendo recomendável escolher
um valor correspondente à metade da memória RAM instalada no sistema. Caso o
valor não seja suficiente, começarão a aparecer polígonos em branco durante a
execução de jogos programas que utilizem a placa 3D, justamente por que não houve
espaço na memória para armazenar a textura correspondente a eles. Neste caso,
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basta aumentar um pouco o valor máximo. Esta opção não é tão importante quanto
parece, pois, em geral, as placas de vídeo 3D, especialmente as mais recentes, nunca
chegam a utilizar uma grande quantidade de memória RAM para armazenar texturas,
pois o uso deste recurso degrada bastante o desempenho da placa. Na grande maioria
dos casos, a placa de vídeo não chega a usar mais de 4 MB de memória local para
texturas.
System Bios Cacheable / Video Bios Cacheable > Ativando estas opções, além de
copiar o conteúdo do Bios principal e do Bios da placa de vídeo para a memória RAM,
será usada a memória cache para agilizar ainda mais os acessos. Dentro do MS-DOS
existe um pequeno ganho de performance, mas dentro do Windows não existe ganho
algum, pelo contrário, há uma pequena diminuição do desempenho, pois ma pequena
quantidade do precioso cache L2 será desperdiçada. O melhor atualmente é desabilitar
estas opções.
PCI / Plug and Play Setup >>
O Plug and Play é um método que facilita bastante a configuração do sistema, assim
como a instalação de novos periféricos, pois permite ao BIOS e ao sistema operacional
atribuírem automaticamente endereços de IRQ e, quando necessário, canais de DMA,
sem intervenção do usuário. Quase todos os periféricos padrão PCI são Plug and Play,
justamente devido ao barramento PCI ser totalmente compatível com este padrão.
Mesmo muitas placas de expansão padrão ISA incorporam recursos Plug and Play.
De qualquer maneira, sempre é possível atribuir endereços manualmente para
solucionar conflitos causados por uma placa mais “brigona”. Vamos então às
configurações:
Plug and Play Aware OS (Boot With PnP OS) > Atualmente, apenas o Windows
95, 98 e 2000 são totalmente compatíveis com o PnP. Outros sistemas operacionais,
como o Windows NT 4, oferecem compatibilidade limitada, enquanto outros como o
MS-DOS, OS/2, Windows 3.x não oferecem suporte a este padrão. Aqui, devemos
informar se o sistema operacional que estamos rodando no micro é ou não compatível
com o PnP. Caso seja, o BIOS permitirá que o próprio sistema operacional configure os
endereços utilizados pelos periféricos, caso contrário, o próprio BIOS cuidará desta
tarefa. É importante manter esta opção ativada caso você esteja utilizando o Windows
2000, caso contrário poderão ocorrer problemas na detecção de alguns periféricos,
especialmente modems. É muito comum em micros com o Windows 2000 o modem
simplesmente não funcionar enquanto esta opção permanecer desativada.
Force Update ESCD > O ESCD (Extended System Configuration Data) é uma
pequena parcela da memória do CMOS, destinada a armazenar informações sobre a
configuração atual dos recursos de IRQ, DMA, endereços de I/O, etc. Toda vez que o
BIOS ou o sistema operacional, altera a configuração dos endereços, altera também o
ESCD. Por outro lado, sempre que o sistema é inicializado, primeiro o BIOS e depois o
sistema operacional lêem o ESCD, operando de acordo com seus valores. Ativando
esta opção, o ESCD será apagado, forçando uma nova atribuição de endereços a todos
os periféricos Plug-and-Play, tanto por parte do Bios quanto do sistema operacional, o
que muitas vezes é suficiente para solucionar muitos conflitos. Após o ESCD ser
apagado, esta opção voltará automaticamente para o valor disabled.
Resources Controlled by > Aqui podemos definir de que modo será feita a
configuração dos endereços de IRQ e DMA. Geralmente estão disponíveis as opções
Manual e Auto:
Auto : Selecionando esta opção, o BIOS atribuirá automaticamente as definições de
IRQ e DMA para todos os dispositivos. Esta opção é recomendada, já que funciona na
grande maioria das vezes sem problemas Manual : Caso você esteja enfrentando
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CPU Overheat Clock Down > Sendo atingida a temperatura limite configurada na
opção anterior, o BIOS oferece como solução, diminuir momentaneamente a
velocidade de operação do processador, até que a temperatura volte a níveis seguros.
Aqui podemos escolher entre porcentagens do clock original, 12,5%, 25%, 37,5%,
50%, 62,5%, 75% ou 87,5%. Também é possível desabilitar esta opção.
CPU Current Temperature > Caso sua placa mãe seja equipada com os sensores de
temperatura, muito provavelmente esta opção estará disponível. Aqui será informada a
temperatura atual do processador. Para ter uma medição mais precisa, verifique a
temperatura depois de utilizar o micro durante algumas horas.
MB Temperature > Aqui é informada a temperatura atual da placa mãe. Apesar dos
chips encontrados na motherboard não apresentarem um aquecimento tão acentuado
quanto o processador, pode ser interessante acompanhar sua temperatura.
CPU Fan Speed > Mais um recurso oferecido pelas placas mãe mais modernas, esta
opção permite monitorar as rotações do cooler (ou fan) do processador, informando a
sua velocidade de rotação em RPMs. Um cooler razoável deve apresentar rotação de
pelo menos 4000 RPMs, enquanto outros de melhor qualidade podem ultrapassar os
6.000 RPMs. Quanto maior a velocidade de rotação do cooler, melhor será o
resfriamento do processador. Caso perceba uma rotação muito baixa, é recomendável
trocar seu cooler por um melhor.
Voltage monitor > Uma fonte AT alimenta a placa mãe com voltagens de 5 e 12
volts. Uma fonte ATX já oferece também 3.3v. Muitas das placas mãe mais recentes
possuem um chip chamado “LM 78 System Hardware Monitor”, que é responsável por
monitorar a alimentação oferecida pela fonte. É perfeitamente normal que ocorram
pequenas variações, como 3.4 ou 3.5v ao invés de 3.3v, ou 12.4v ao invés de 12V.
Grandes variações, porém, são sinal de defeitos na fonte de alimentação, ou de uma
rede elétrica precária, e podem causar mau funcionamento ou mesmo danos ao
equipamento. É recomendável, então, a substituição da fonte, caso seja ela a culpada
ou investir em um no-break e fio terra, caso seja a rede elétrica que esteja com
problemas. Atualmente, é possível comprar um no-break simples por menos de 200
reais e, considerando a proteção e segurança que ele oferece, é um bom negócio sem
dúvida. Instalar o fio terra também é bastante simples. Compre uma barra de cobre
em alguma casa de materiais elétricos, faça um buraco de uns 10 cm de largura no
quintal, ou em algum lugar onde tenha terra, encha com sal, jogue água e em seguida
crave a barra de cobre. Puxe um fio até o neutro da tomada tripolar onde será ligado o
no-break e vualá. Você pode testar se o fio terra está bem instalado usando um
lâmpada de 100 Watts comum: ligue o positivo da lâmpada na tomada e o negativo no
fio do terra. Se a lâmpada acender então o terra está bem instalado.
Onboard IDE (On Chip PCI IDE) > Como já vimos, todas as placas mãe modernas
possuem duas portas IDE embutidas, que chamamos de IDE primária e IDE
secundária. Como todo dispositivo, estas portas usam canais de IRQ. Assim, caso
utilizemos apenas a IDE primária, ou mesmo uma controladora SCSI, poderia ser
interessante desabilitar a segunda ou ambas as interfaces IDE (no caso de usar apenas
periféricos SCSI), a fim de manter livres seus canais de IRQ para a instalação de
outros dispositivos. Para isto, basta configurar adequadamente esta opção:
Both : Ambas as interfaces IDE ficarão ativadas.
Primary : Apenas a IDE primária ficará ativada
Secondary : Apenas a IDE secundária ficará ativada
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Disabled : Ambas as interfaces IDE serão desabilitadas. Neste caso, ficaremos com os
IRQs 14 (usado pela IDE primária) e 15 (utilizado pela IDE secundária) livres para uso
de outros dispositivos.
IDE Primary Master Mode / IDE Secondary Master Mode/ IDE Primary Slave
Mode/ IDE Secundary Slave Mode > As interfaces IDE são capazes de realizar
transferências de dados em vários modos, que vão desde o lento e antigo Pio mode 0
(3,3 MB/s) até o UDMA utilizado pelos HDs mais recentes. Devemos informar aqui qual
é o modo de transferência de dados utilizado pelos discos rígidos ou CD-ROMs
instalados em cada interface IDE do sistema. A maioria dos discos de até 2 anos atrás,
trabalham usando o Pio mode 4, enquanto os discos mais recentes utilizam o UDMA 33
ou mesmo UDMA 66. A maioria dos drives de CD-ROM utilizam o Pio mode 3 apesar
dos modelos mais novos estarem suportando o Pio 4, ou mesmo o UDMA.
Caso tenha dúvida sobre o utilizado pelo seu disco, basta selecionar a opção “auto”
para que o BIOS detecte automaticamente o modo utilizado pelo dispositivo.
On Board FDC > Além de duas interfaces IDE, as placas mãe incluem também uma
controladora de drives de disquetes que pode ser desativada através desta opção.
Geralmente esta interface só é desabilitada quando o computador não possui drive de
disquetes, ou quando instalamos uma placa Super-IDE e desejamos desabilitar a
interface de disquetes da placa mãe para utilizar a interface da placa externa.
On Board Serial Port 1 e On Board Serial Port 2 > Esta opção permite desabilitar
ou especificar um endereço diferente para as portas seriais do micro. Temos duas
portas seriais: a porta serial 1 geralmente é utilizada pelo mouse, enquanto a segunda
pode ser utilizada para a ligação de dois computadores via cabo serial, instalação de
um modem externo, ou de qualquer outro dispositivo que use uma porta serial.
Por default, a porta serial 1 (On Board Serial Port 1) geralmente utilizada pelo mouse,
usa a COM 1 e o endereço de I/O 3F8. Caso você instale algum periférico que vá
utilizar esta porta (um modem configurado para utilizar a COM 1, por exemplo) poderá
mudar a porta utilizada pelo mouse para evitar conflitos. Em outros casos, você poderá
desabilitar a segunda porta serial, para manter livres os endereços usados por ela.
Serial Port 1 IRQ e Serial Port 2 IRQ > Aqui podemos escolher o canal de IRQ que
será utilizado pelas interfaces seriais instaladas no micro. O mais comum é
configurarmos a Porta Serial 1, para usar o IRQ 4, e a porta serial 2, para usar a IRQ
3, mas, em alguns casos, pode ser preciso escolher outras interrupções para solucionar
conflitos.
On Board Parallel Port > Esta nada mais é do que a porta paralela usada pela
impressora. Aqui temos a opção de desabilitá-la. Claro que normalmente não faríamos
isso, pois nossa impressora, assim como outros periféricos que usam a porta paralela,
parariam de funcionar. Porém, em micros que não possuem impressora, desabilitar a
porta paralela pode ser uma boa opção para conseguir mais um IRQ livre.
Parallel Port Address : Aqui podemos escolher o endereço de I/O (input/output, ou
entrada e saída) usado pela porta paralela. Podemos escolher aqui entre três
endereços: 378, 278 e 3BC. Caso você tenha apenas uma porta paralela instalada no
micro, poderá escolher livremente qualquer um destes endereços. Caso esteja usando
uma segunda porta paralela instalada em um Slot ISA ou PCI, cada uma deverá usar
um endereço próprio. Podemos ter até 3 portas paralelas instaladas no micro.
Você pode adquirir novas portas paralelas na forma de placas de expansão ISA. VLB ou
PCI, encontradas com um pouco de dificuldade em lojas especializadas ou sucatões de
informática. Outra opção é comprar uma placa Super-IDE e configurar os jumpers da
placa para que as portas seriais, para joystick e interfaces de disco sejam
desabilitadas, permanecendo ativada apenas a porta paralela.
Parallel Port IRQ > Como todo dispositivo, a porta paralela também utiliza uma
interrupção de IRQ. Geralmente, temos a opção de configurar a porta para utilizar o
13
Esta sessão inclui as opções relacionadas com senhas e a opção de antivírus, que em
outros modelos de BIOS é encontrada na sessão Advanced CMOS Setup. Password >
Esta é a opção que permite estabelecer uma senha para o micro. Por segurança, é
preciso digitar a senha duas vezes, para descartar a possibilidade de haver algum erro
de digitação na primeira. Caso você deseje trocar a senha, então o BIOS pedirá que
você digite primeiro a senha antiga. A checagem da senha será feita de acordo com o
programado no item Security Option (Password Check) do Advanced CMOS Setup,
podendo ser solicitada toda vez que o micro for inicializado (opção System), ou
somente para fazer alterações no Setup (Always).
Antivírus > Em alguns BIOS este item está na sessão Advanced CMOS Setup. Caso
no Setup do seu micro ele apareça aqui, basta configurá-lo como descrito na outra
sessão.
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Para um disco rígido poder ser utilizado, precisa antes ser reconhecido pelo BIOS. Este
reconhecimento consiste em informar o número de trilhas, cilindros, cabeças de leitura
e capacidade. Apesar de podermos configurar estas opções manualmente, é sempre
muito mais recomendável permitir ao BIOS detectar automaticamente os discos que
temos instalados no sistema, o que é feito justamente nesta opção.
Caso o BIOS da sua placa seja Award, você poderá escolher entre três opções de
configuração do HD: o modo Normal, o modo Large e o modo LBA. O modo LBA
(Logical Block Addressing) oferece suporte a discos maiores que 504 Megabytes, sendo
a opção correta, caso o seu HD seja maior do que isso e você esteja usando o
Windows 95/98/NT ou qualquer outro sistema operacional que ofereça suporte a ele. O
modo Normal é usado por discos menores que 504 Megabytes.
O modo Large por sua vez, permite o uso de discos maiores que 504 Megabytes em
sistemas operacionais que não suportem o LBA, como versões antigas do MS-DOS e
algumas versões do Unix e Linux.
Esta opção permite carregar os valores default do Setup para todas as opções. É útil
no caso de você ter feito alterações no Setup que causem mau funcionamento do
micro e não lembre quais são. Carregando os valores default, o CMOS Setup carregará
suas configurações originais, de fábrica. Nos BIOS AMI, geralmente encontramos além
da opção de carregar os valores default, mais duas opções:
Load Fail Safe Defaults > Quando o computador começa a apresentar mau
funcionamento emalgum de seus componentes, começam a ocorrer travamentos
constantes, além de outros problemas misteriosos. Muitas vezes o micro sequer chega
a inicializar. Fail Safe significa “à prova de falhas”. Esta opção permite justamente
configurar o Setup com valores que visam exigir o mínimo possível dos componentes,
para que o micro pelo menos funcione. São desabilitados os caches L1 e L2, as
memórias passam a funcionar muito mais lentamente, são ativadas todas as opções
que visam detectar erros durante o boot e, muitas vezes, é inclusive diminuído o clock
do processador. Geralmente, usando este recurso, o micro volta a funcionar, apesar de
com uma velocidade muito baixa. O passo seguinte é ir habilitando os caches e
umentando a velocidade das memórias aos poucos, a fim de descobrir qual
componente está falhando.
Load Best Values > Esta opção é justamente o oposto da anterior, carregando
valores que visam extrair o máximo de desempenho. Se você não tiver paciência para
configurar manualmente todas as opções do Setup, esta pode ser uma boa opção para
otimizar o desempenho do micro. Se você estiver usando componentes de boa
qualidade, não deve ter problemas usando esta opção, caso contrário, podem surgir
problemas inesperados, relacionados geralmente com falhas na memória RAM ou
cache. De qualquer maneira, bastará carregar os valores default do Setup ou
configurar manualmente as opções para tudo voltar à normalidade.
Exit Without Saving
Se você se arrependeu de alguma alteração feita, basta usar esta opção para sair do
Setup sem salvar nenhuma alteração.