Treinamento e Desenvolvimento À Distância
Treinamento e Desenvolvimento À Distância
Treinamento e Desenvolvimento À Distância
Guilherme Macedo
Heber Preto Cardoso
José Alves da Cruz Neto
Khaled Haikel
Kaven Felipe da Costa
São Carlos – SP
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................3
2. TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO....................................................3
4. VANTAGENS E LIMITES..............................................................................9
5. CONCLUSÃO..............................................................................................11
6. REFERÊNCIAS...........................................................................................12
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1. INTRODUÇÃO
2. TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
Seguindo por este caminho, pode-se dizer que o treinamento é mais especifico e
focado no melhoramento do desempenho do funcionário em sua função; enquanto o
desenvolvimento transcende os limites funcionais, ocupando-se da carreira profissional do
indivíduo como um todo.
2.1. TREINAMENTO
Em um mundo mutável e competitivo de uma economia globalizada e sem
fronteiras, as organizações precisam preparar seus colaboradores continuamente para os
desafios da inovação e da competitividade. O sociólogo e pensador contemporâneo
Zygmunt Bauman, disseca esse novo espírito das relações sociais em sua obra monumental
“Modernidade Líquida”. Sobre as relações de trabalho, Bauman sentencia:
“Flexibilidade” é o slogan do dia, e quando aplicado ao mercado de
trabalho augura um fim do “emprego como o conhecemos”, anunciando em
seu lugar o advento do trabalho por contratos de curto prazo, ou sem
contratos, posições sem cobertura previdenciária, mas com cláusulas “até
nova ordem”. A vida de trabalho está saturada de incertezas. (BAUMAN,
2001, p.169)
Segue-se disso, que para serem bem-sucedidas, as organizações precisam de pessoas
talentosas, perspicazes, ágeis, empreendedoras e dispostas a assumir riscos. São elas que
tomam iniciativa, conduzem negócios, desenvolvem novos produtos, serviços, estratégias
de melhoria e se adaptam as incertezas do mundo hodierno.
Diferentemente do que comumente se pensa, as pessoas que atingem alto nível de
excelência nas organizações não nascem prontas; seu desempenho singular é produto de
muita aprendizagem, experiência e treinamento. As organizações mais bem-sucedidas
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investem pesadamente em treinamento para obter um retorno garantido, uma vez que
enxergam nas pessoas potencial e compreendem que estas constituem seu mais importante
recurso. Treinar pessoas não é um fim em si mesmo. O treinamento beneficia diretamente
os clientes, os stakeholders e, consequentemente, toda a sociedade; a empresa entregará,
além de melhores produtos e serviços, conhecimento e novas oportunidade às pessoas de
seu meio social.
Em geral, o processo de treinamento está concentrado em transmitir aos
colaboradores informações sobre a organização, suas políticas e diretrizes, regras e
procedimentos, missão e visão organizacional, seus produtos e serviços, clientes,
concorrentes e outras informações pertinentes à rotina da empresa. Contudo, o treinamento
não se limita a isso.
Idalberto Chiavenato identifica dois focos possíveis aos treinamentos: a realização
do trabalho em si e o desenvolvimento de competências. Sobre este particular, explica o
autor:
O treinamento pode estar focado na preparação das pessoas para
o trabalho em si – em função do cargo – ou para fornecer valor agregado
e resultados para a organização – em função das competências a serem
criadas ou desenvolvidas. O foco na preparação para o trabalho em si está
cedendo espaço para o foco nas competências. Além da preocupação com
informação, habilidades, atitudes e conceitos, o treinamento está sendo
fortemente inclinado a desenvolver certas competências desejadas pela
organização. O treinamento por competências se baseia em um prévio
mapeamento das competências essenciais necessárias ao sucesso
organizacional (CHIAVENATO, 2014, p. 312).
2.2. DESENVOLVIMENTO
Diferentemente do treinamento, o desenvolvimento de pessoas está mais
direcionado a orientação e educação para o futuro profissional da pessoa. A abordagem
utilizada para desenvolver pessoas tende a ser mais profunda trabalhando a personalidade
do indivíduo, aprimorando sua capacidade de compreender e interpretar o conhecimento. O
desenvolvimento procura enfatizar a evolução pessoal do colaborador, e mira sua carreira
integralmente, não somente o cargo atual. A despeito da situação organizacional de cada
pessoa, todos podem e devem se desenvolver.
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• Rotação de cargos: consiste na movimentação das pessoas em várias
posições na organização na intenção de aprimorar habilidades,
conhecimentos e capacidades.
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3. TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO À DISTÂNCIA
Existem várias outras ferramentas semelhantes com a mesma finalidade, e cada uma
tem suas especificações e benefícios, dependendo da necessidade. Alguns exemplos são:
Dropbox; Onedrive; Mega; Amazon Cloud Drive. Muitas delas disponibilizam serviços
total ou parcialmente gratuitos.
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cíclico que envolve mapeamento de necessidades, desenho do treinamento, implementação
e avaliação. Isso não muda no e-learning. Ao treinar e desenvolver um colaborador é
necessário ter isso em mente.
4. VANTAGENS E LIMITES
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Kátia Regina Fernandes, Bacharel em Administração de Empresas e Especialista em
Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV destaca algumas vantagens
relevantes sobre o T&D à distância, que de forma geral ainda é cercada por preconceitos,
pois, na visão tradicional, as presenciais têm maior validade. Porém, com o avanço
tecnológico e as situações recentemente impostas, o T&D a distância, tem se destacado
muito no cenário atual por oferecer:
Contudo, o EAD tem seus limites. Não é uma opção indicada para eventos em que
os participantes precisam desenvolver a socialização, trocar experiências com outros
participantes, realizar determinadas atividades essencialmente práticas, esclarecer dúvidas
muito especificas com o instrutor ou praticar dinâmicas em grupo (que é possível fazer à
distância, mas é difícil avaliar).
Além disso, o ensino à distância requer maturidade e compromisso por parte dos
alunos. Não raramente, os alunos têm dificuldades em selecionar conteúdos importantes ou
não conseguem organizar seus horários.
5. CONCLUSÃO
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Referências Bibliográficas
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. 1a ed. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 2001.
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