Poesias de Natal
Poesias de Natal
Poesias de Natal
Vem aí o Natal!
Lourdes Custódio
É Natal!
Todos dizem:
-O cheirinho está no ar!
Vamos todos p´ra cozinha
A nossa mãe ajudar.
Rabanadas, bolo-rei,
Arroz doce, aletria,
Ai que cheirinho a canela!
Que saudades eu já tinha
De provar o gosto dela…·
À noite
Já à noitinha
Numa festa sem igual…
Tocam à campainha…
É ele, o Pai Natal!
A Estrelinha Curiosa
Natal é alegria,
Paz e harmonia. Estava a ver televisão
E todas as crianças E ouvi falar de um velhinho
Têm fantasias. Tinha a barba grande e branca
E um rosto coradinho
Na noite de Natal
Junta-se a família.
Vai-se à missa do galo Como pode o Pai Natal
Ver Jesus, José e Maria. Com as prendas carregar?
Felizmente tem as renas
Que o podem ajudar.
Natal é Natal!
Já nasceu Deus menino! Se eu quero merecer prendas
Nas palhinhas deitado Quando chega o Natal
Todo enroladinho.
Sei que durante o ano
Não me posso portal mal.
Lourdes Custódio
No dia de Natal!
Noite de Natal
Ao menino Jesus
AAA
Mais bolos não há
Vamos todos procurar
Com vontade de os achar
AAAAA
Quem tem muitos já.
EEE
Não temos café
Vamos todo sem demora
A correr que está na hora
EEEEE
Ver este bebé.
Noite de natal chego à porta e bato
vou meter prendinhas, no vosso
sapato III
Pus o sapatinho, junto à chaminé Olhem o que eu vi
E o Pai Natal deu-me um Venham todos a correr
chimpanzé Pois não há tempo a perder
IIIII
Mas para alegrar o meu caracol Já estamos aqui.
O Pai Natal, deu-me um guarda sol
Zangou-se comigo, levou-se da OOO
breca Tem frio faz dó
Puxou-me os cabelos, e eu fiquei Que bonito rosadinho
careca. Rechonchudo pequenino
OOOOO
Dorme faz ó, ó.
UUU
Diz-me quem és tu
É Jesus que traz o Bem
Responde sorrindo a mãe
UUUUU
Mas porque está nu?
Pastor
Sou pastor das serranias
e ao Menino vou oferecer
AS VOGAIS DO NATAL o leite das ovelhinhas
para ajudá-lo a crescer.
Moleirinha
Eu que sou a moleirinha,
vou também com o meu burrinho, para as suas brincadeiras!
e levo esta farinha Lavadeira
p`ra lhe fazer um bolinho. Sou uma pobre lavadeira,
Costureira não lhe posso dar prendinhas.
Eu sou a costureirinha, mas vou também, porque não?
trabalho em chita e riscado. sempre lhe lavo as roupinhas.
vou levar-lhe esta roupinha Ferrador
p`ra vestir no baptizado. eu sou o Zé ferrador.
Peliqueiro já levo aqui ferramenta.
Eu sou João Peliqueiro, não tendo prenda melhor
e estas peles vou levar vou-lhe ferrar a jumenta.
para no mês de Janeiro Palhaço
se poder agasalhar. E eu, um simples palhaço.
Lenhador será que faço lá falta?
Deixai-me ir também a mim. quer faça ou não, vou na mesma,
eu cá sou o lenhador. para alegrar toda a malta!
vou acender-lhe a fogueira Menino
p`ra que tenha mais calor. Olhem que eu sou pequenino,
Vendedeira de fruta não me deixem cá ficar!
Eu sou Maria fruteira, levem-me a ver o Menino
vendo fruta no mercado, para ter com quem brincar!
levo-lhe figos e passas Pobre da rua
p`ra que saia bem medrado! Eu sou um pobre da rua,
Florista não tenho nada de meu,
Eu sou a Rosa florista, mas vou também visitá-lo
vendo flores toda a semana, p`ra que me leve p`ró Céu!
só lhe posso levar flores Todos
p`ra lhe enfeitar a cabana!· Pobres somos todos nós!
Vendedor ambulante mas ser pobre, isso que tem?
Sou vendedor ambulante, Jesus também nasceu pobre
vendo brinquedos nas feiras! e é mais rico que ninguém!
vou levar-lhe dois ou três
E Eu?
- Eu nem queria acreditar Eu vou mas é dar o fora
Dizia a gata assanhada E cada vez mais zangada
Tanta compra, tanta prenda Resmungou e foi-se embora
E para mim não houve nada?! Ao soar da meia-noite
Jogos, bonecos e livros A Leta e o João
Lápis, carros, um pião Abrem prendas, prendas, prendas
Pacotes e mais pacotes Na maior animação
Tudo ofertas pró João! Mas a certa altura notam
Que foi que aconteceu Que a gatinha está ausente
Para uma injustiça assim? E gritam ambos por ela
Sou tão amiga de todos Chamam incessantemente
E ninguém pensou em mim?! - mas onde estás tu, gatinha?
Olha só para aquele monte Toma lá o teu presente
Com prendas para a Leta É fofinho, divertido
Mochila, sapatos novos Vais adorar certamente
E uma bela bicicleta! Ouviu mas não respondeu
Lindo aquário para os peixes Pois estava muito ofendida
Um laçarote pró cão Eles chamavam, chamavam
E para mim, nada de nada E ela sempre escondida
Mas que grande ingratidão! Por fim apareceu e disse:
Com uma profunda tristeza - Queria um presente enfeitado
E quase, quase a chorar Com um papel colorido
Procurou a cozinheira E um laço prateado
Pois queria desabafar - Se eu fizesse o que tu pedes
- Nem um só pensou em mim Coitadinha da surpresa
Foi esquecimento total Morria asfixiada
Mal sabes com me sinto Podes tu ter a certeza
Mas que triste o meu Natal! Para veres como é verdade
Nunca mais contam comigo E como temos razão
A partir de hoje, é limpinho Olha para o que eu tenho ao colo
Acabam os rons rons Disse maroto o João
As festas e o miminho - É bonito, meigo e doce
Passo a arranhar e a morder Da cor da neve branquinha
E isto, se ficar por cá Passas a ter companhia
O mais certo é ir-me embora Estás satisfeita gatinha?
Não estou para os aturar! Feliz, feliz a valer
Numa época tão doce Fazendo muito ron ron
E esqueceram-se de mim! Ela dava marradinhas
Vou procurar outros donos P’ra dizer:
Dispenso amigos assim “Que bom! Que bom!”
- Eu se fosse a ti, ficava
Aconselhou a cozinheira
Estás a ser precipitada
Se te vais, fazes asneira
Pára aí com os queixumes e com
tamanha aspereza
Ninguém se esqueceu de ti
Vais ter a tua surpresa
- Eu bem vi junto ao pinheiro
Para mim não estava lá nada
Há prendas para toda a gente
Mas só eu fui desprezada
Queria um embrulho com um laço
Feito de papel de prata
E num bilhetinho escrito:
-“Bom natal querida Gata”
Mas para eles não existo!