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ESTATUTO DA FEJEMG FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS JUNIORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS - Versão 2017 PDF

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ESTATUTO DA FEJEMG FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS JUNIORES DO ESTADO DE

MINAS GERAIS

TÍTULO I - DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FINALIDADE E DURAÇÃO

Art. 1º. A Federação das Empresas Juniores do Estado de Minas Gerais, doravante
denominada simplesmente FEJEMG, é uma associação civil com fins não econômicos, com
prazo de duração indeterminado, com sede na Avenida Antônio Carlos, 6627, Belo
Horizonte, no Estado de Minas Gerais, que será regida pelo presente Estatuto e pelas
disposições legais aplicáveis.

§1º. O Regimento Interno do Corpo Executivo, o Código de Ética e demais documentos de


mesmo gênero serão propostos pela Diretoria Executiva e aprovados pelo Conselho
Administrativo, observado o disposto neste Estatuto Social.

§2°. Os Diretores e o Presidente do Conselho, dentro de suas atribuições e


responsabilidades, poderão emitir Resoluções para normatizar o funcionamento da equipe
executiva da FEJEMG e dos Conselhos, respectivamente.

Art. 2º. A FEJEMG tem por finalidade:

I - Representar as Empresas Juniores e Núcleos do Estado de Minas Gerais junto aos


órgãos públicos e privados, Brasil Júnior, autoridades governamentais nacionais e
internacionais e sociedade em geral;

II - Defender a missão e filosofia do Movimento Empresa Júnior;

III - Zelar pela ética na prestação dos serviços pelas Empresas Juniores e Núcleos de Minas
Gerais;

IV - Disseminar o Movimento Empresa Júnior em Minas Gerais e no Brasil através de


eventos e projetos;

V -Incentivar a criação e o desenvolvimento de Empresas Juniores e Núcleos de Minas


Gerais;

VI- Estabelecer parcerias e alianças estratégicas visando o desenvolvimento do Movimento


Empresa Júnior;
VII -Zelar pela autonomia, regulamentação e autossuficiência das Empresas
Juniores e Núcleos de Minas Gerais;

VIII - Contribuir para o desenvolvimento socioeconômico através do direcionamento


e da utilização das potencialidades das Empresas Juniores em prol da sociedade;

IX - Promover o aprimoramento da eficiência e da qualidade das Empresas Juniores


Federadas, Núcleos e de seus respectivos empresários juniores;

X – Desenvolver ações que busquem o alinhamento das Empresas Juniores e dos


Núcleos do estado à ideologia do Movimento Empresa Júnior nacional.

TÍTULO II - DO QUADRO SOCIAL

Capítulo I – Da Admissão

Art. 3º. Poderá associar-se à FEJEMG qualquer Empresa Júnior do Estado de


Minas Gerais que, interessada em participar das atividades desenvolvidas,
preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos:

I - Estar de acordo com o Conceito Nacional de Empresas Juniores, emitido pela


Brasil Júnior, Confederação Nacional das Empresas Juniores;

II - Não ser filiada a nenhuma outra federação ou similar do mesmo grau de


representação, resslvada a hipótese de vinculação às entidades de representação
dos estabelecimentos de ensino, doravante denominadas simplesmente Núcleos de
Empresas Juniores;
III– Concluir o Processo de Federação previsto nos atos normativos;
IV – Ter a sua filiação aprovada pela Assembleia Geral convocada para este fim.

Capítulo II – Dos Direitos e Deveres

Art. 4º. É direito de todo Membro Federado da FEJEMG:

I - Participar da Assembleia Geral, com direito a voz e a voto;

II - Ser informado e solicitar, a qualquer tempo, informações relativas às atividades


da FEJEMG;
III - Utilizar todos os serviços colocados à sua disposição pela FEJEMG;

IV - Requerer a convocação de Assembleia Geral Extraordinária, a qualquer tempo,


na forma prevista neste Estatuto;

V - Integrar o Conselho Multiplicador da FEJEMG;

VI - Defender-se e justificar-se, em Assembleia, sobre qualquer deliberação a seu


respeito.

VII – Concorrer a cargos executivos, à Presidência do Conselho, ao Conselho


Administrativo e ao Conselho Fiscal, sempre representado por membro ou
ex-membro da Empresa Júnior.

Parágrafo único. Somente poderá exercer seus direitos o Membro Federado que
estiver em dia com suas obrigações sociais e financeiras perante a FEJEMG e que
não esteja em latência, conforme descrito em Regimento Interno do Conselho
Multiplicador.

Art. 5º. É dever de todos os membros da FEJEMG:

I - Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto e os atos normativos, bem como as


deliberações da Assembleia Geral e do Conselho Administrativo;

II - Exercer diligentemente os cargos para os quais tenham sido eleitos e zelar pelo
bom desempenho das atividades das pessoas físicas que os representem;

III - Prestigiar a FEJEMG, zelando pelo seu patrimônio e bom conceito, propagando
seu espírito associativo e a filosofia do Movimento Empresa Júnior;

IV - Comparecer assiduamente às Assembleias Gerais e Reuniões do Conselho;

V - Estar em dia com as suas contribuições sociais e financeiras;

VI - Não tomar posição pública de caráter político, religioso ou partidário em nome


da FEJEMG;
VII - Manter atualizados seus dados cadastrais junto à FEJEMG e acompanhar com
assiduidade as informações veiculadas por meio das mensagens eletrônicas
encaminhadas ao seu representante perante à FEJEMG (Conselheiro Multiplicador);

VIII – Pagar o valor das anuidades, estipulado pela Diretoria Executiva e aprovado
pelo Conselho Administrativo.

Parágrafo único. Decorridos dois dias úteis do envio, presumem-se lidas todas as
mensagens enviadas através da lista de discussão eletrônica da FEJEMG ou em
endereço eletrônico nela cadastrada.

Art. 6º. Os membros associados, bem como os que compõem o corpo executivo,
não respondem, nem mesmo subsidiariamente, pelas obrigações sociais
assumidas.

Parágrafo único. Um ato será considerado ultra vires, respondendo por ele o Diretor
ou membro do corpo executivo que o praticou, quando de forma nítida exceder os
limites deste estatuto, seja por estranho ao objeto social, seja por não estar tal ato
expressamente autorizado pelo estatuto, vedado pelo mesmo ou não ter seguido o
correto trâmite de execução, tal como aprovação prévia do Conselho Administrativo
ou da Assembleia Geral, nos casos em que essas forem necessárias.

Capítulo III - Do Desligamento Voluntário e da Exclusão

Art. 7º. O membro associado que desejar se desligar da FEJEMG deverá


encaminhar comunicação formal, por escrito, ao Presidente do Conselho, que
estabelecerá o prazo e as obrigações finais a serem satisfeitas para o desligamento
efetivo.

Art. 8º. O membro associado poderá ser excluído do quadro social da FEJEMG:

I - Por decisão de maioria absoluta dos Membros Federados, reunidos em


Assembleia Geral convocada para este fim, quando ocorrida violação de quaisquer
disposições do presente Estatuto, nos atos normativos ou das deliberações da
Assembleia Geral;
II – Se não cumpridos os requisitos do Selo EJ, nos prazos estipulados pela Brasil
Júnior;

III – No caso de não quitar a anuidade estabelecida no prazo estipulado pela


Diretoria Executiva e aprovado pelo Conselho Administrativo.

§1°.Nos casos dos incisos II e III, o membro poderá ser excluído da FEJEMG por
decisão conjunta da Diretoria Executiva e do Presidente do Conselho;

§2º. Nos casos de exclusão, deverá ser garantido o direito de defesa do membro,
além do direito de recurso à Assembleia Geral;

§3°. O procedimento de exclusão será regulamentado em Regimento Interno do


Conselho Multiplicador.

TÍTULO III- DO PATRIMÔNIO

Art. 9º. O patrimônio da FEJEMG é composto de:

I - Contribuições recebidas por parcerias celebradas;

II - Contribuições voluntárias e doações constituídas por recursos financeiros, bens,


máquinas ou equipamentos;

III - Equipamentos e demais bens que houver adquirido com recursos provenientes
de contribuições dos associados ou quaisquer outras atividades exercidas;

IV - Pelas subvenções e legados oferecidos a FEJEMG e por estes aceitos;

V- Produtos de festivais, campanhas, concursos, eventos e congêneres;

VI -O lucro resultante da venda de produtos e materiais, condizentes com o objetivo


social, da própria entidade ou de terceiros;

VII - Rendimentos resultantes da gestão de seu patrimônio.


Art. 10. Observado o disposto neste Estatuto Social, a FEJEMG tem autonomia
patrimonial, administrativa e financeira, inclusive com relação a seus Membros
Federados.

Art. 11. Todo patrimônio e receitas da FEJEMG deverão ser investidos nos objetivos
a que se destina a entidade, ressalvados os gastos despendidos e bens necessários
a seu funcionamento administrativo.

TÍTULO IV – DOS ÓRGÃOS DELIBERATIVOS

Art. 12. A FEJEMG será constituída pelos seguintes órgãos:

I – Assembleia Geral;

II – Conselho Administrativo;

III – Conselho Multiplicador;

IV - Conselho Fiscal;

V – Diretoria Executiva.

Capítulo I- Da Assembleia Geral

Art. 13. A Assembleia Geral é o órgão deliberativo soberano da FEJEMG, composto


por todos os seus associados, e tem poderes para decidir questões relativas ao seu
objeto, bem como tomar todas as resoluções que julgar conveniente a sua defesa e
desenvolvimento.

§ 1º. Os associados serão representados em Assembleia pelo seu Conselheiro


Multiplicador, sendo este membro efetivo e que compõe a diretoria Executiva da
Empresa Júnior, conforme demonstrado em Termo de Compromisso assinado entre
o associado e este representante. O Conselheiro não poderá ter cargo no Time
FEJEMG.

§ 2º. Cada associado possui o direito a 1 (um) voto na Assembleia Geral.


§ 3º. Somente poderão votar na Assembleia Geral os associados que estejam em
dia com os seus deveres sociais e que não estejam em latência.

§ 4º.O Conselheiro Multiplicador poderá ser representado, através de procuração,


por outro membro da Empresa Júnior de origem,que ocupe um cargo de liderança,
sendo necessário a apresentação do procurado ao Presidente do Conselho da
FEJEMG na data da Assembleia, conforme regulamentado no Regimento Interno.

§ 5º. Os Núcleos de Empresas Juniores dos estabelecimentos de ensino mineiros


poderão presenciar as Assembleias Gerais, representados pela Presidência do
Conselho,estando assegurado a eles direito a voz. Os que não tiverem Presidente
do Conselho,deverão indicar um substituto à Presidência do Conselho da FEJEMG.

§ 6°. Também possuem direito a voz nas Assembleias Gerais os Conselheiros


Administrativos e Fiscais.

Art. 14. A Assembleia Geral reunir-se-á:

I – Ordinariamente: uma vez por ano, para eleger a nova Diretoria Executiva e o
novo Presidente do Conselho;

II – Extraordinariamente: sempre que o interesse social o exigir.

Art. 15. A Assembleia Geral poderá ser convocada pelo Presidente do Conselho,
por decisão da Diretoria, por decisão do Conselho Administrativo, por decisão do
Conselho Fiscal ou por, no mínimo, 1/5 (um quinto) dos associados.

Art. 16. Serão nulas as decisões da Assembleia Geral sobre os assuntos não
incluídos na ordem do dia.

Parágrafo único. Poderá ocorrer a inclusão de pontos de pauta durante a


Assembleia Geral, desde que 2/3 (dois terços) dos Membros Federados presentes
votem a favor da discussão e deliberação da matéria.
Art. 17. A instalação da Assembleia Geral requer a presença de, no mínimo, 4/5
(quatro quintos) dos associados que estiverem em pleno gozo de seus direitos
sociais.

Parágrafo único. As Assembleias Gerais instalar-se-ão, em segunda convocação,


meia hora após o horário originalmente designado, com a presença mínima de 2/3
(dois terços) dos Membros Federados.

Art. 18. Ressalvadas as exceções previstas neste Estatuto, todas as decisões serão
tomadas em Assembleia Geral pela maioria dos votos dos Membros Federados
presentes à Assembleia Geral.

Art. 19. As decisões de Assembleia Geral poderão ser tomadas por meio eletrônico,
conforme disciplinado em Regimento Interno do Conselho Multiplicador.

Art. 20. Compete à Assembleia Geral:

I - Eleger e destituir os integrantes da Diretoria Executiva, da Presidência do


Conselho, do Conselho Administrativo e do Conselho Fiscal, bem como escolher
seus substitutos em caso de vacância;

II - Manifestar-se sobre propostas e matérias que lhe sejam submetidas pela


Diretoria Executiva e pelo Presidente do Conselho;

III - Examinar e aprovar a admissão e destituição de membros federados à


FEJEMG;

IV – Aprovar as contas da Federação, considerando as manifestações do Conselho


Fiscal e do Conselho Administrativo.

Art. 21. Compete privativamente à Assembleia Geral:

I – destituir os Diretores;

II – alterar o Estatuto.
Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo, a Assembleia deverá ser
especialmente convocada para estes fins. Requer ainda que estejam presentes na
deliberação 4/5 (quatro quintos) dos associados, sendo necessária a concordância
de, no mínimo 3/5 (três quintos) dos presentes.

Capítulo II- Do Conselho Administrativo

Art. 22. O Conselho Administrativo é composto pelo Presidente do Conselho e por 4


(quatro) outros Conselheiros.

§1º. O Presidente do Conselho e 2 (dois) Conselheiros Administrativos serão eleitos


em Assembleia Geral dentre representantes dos associados. Os outros 2 (dois)
Conselheiros serão, necessariamente, ex-Diretores ou ex-Presidentes do Conselho
de Federação de Empresas Juniores, que serão indicados pelo Conselho
Administrativo e terão seus nomes aprovados pela Assembleia Geral.

§2º. É obrigatória a presença do Conselheiro eleito nas reuniões do Conselho


Administrativo, ainda que virtualmente.

§3º. Todos os Conselheiros ocuparão o cargo no período correspondente à gestão


para qual foi eleito, contado de 01 de janeiro a 31 de dezembro.

§4°. O cargo no Conselho Administrativo é intransferível.

§5º. É permitida a recondução ao cargo de Conselheiro Administrativo.

§6º. Caso o associado seja excluído ou se desligue de outra forma, não perde o
cargo seu representante no Conselho Administrativo em exercício.

Art. 23. Para ocupar o cargo de Conselheiro Administrativo, a pessoa deve ter:

I - alinhamento e comprometimento com os princípios, valores e código de conduta


da organização;
II - visão estratégica;

III - disposição para defender seu ponto de vista a partir de julgamento próprio;

IV - capacidade de comunicação;

V - disponibilidade de tempo;

VI - capacidade de trabalhar em equipe;

VII - conhecimento das melhores práticas de governança corporativa;

VIII - capacidade de interpretar relatórios gerenciais, contábeis, financeiros e não


financeiros;

IX - conhecimentos sobre gerenciamento de riscos;

X - não fazer parte do time FEJEMG;

XI - conhecer dos resultados históricos da organização;

XII - ter ocupado cargo de Diretoria na EJ ou Núcleo de origem, ter sido Conselheiro
Multiplicador e/ou ter feito parte da equipe executiva da FEJEMG.

Parágrafo único. O quesito disposto no inciso XII deste artigo é requisito objetivo
para a candidatura ao cargo pelos candidatos a ocuparem o cargo entre os
representantes dos associados.

Art. 24. Compete ao Conselho Administrativo:

I - Reunir-se com a Diretoria Executiva para a definição da estratégia;

II – Aprovar o planejamento de revisão e reformulação do Planejamento Estratégico;

III - Aprovar o valor das contribuições dos associados proposto pela Diretoria
Executiva;
IV – Aprovar o Planejamento Financeiro periódico e dos eventos e outras atividades
executadas;

V – Aprovar, previamente, as contas da Federação, que ainda serão submetidas à


Assembleia Geral;

VI – Acompanhar periodicamente os resultados organizacionais, inclusive os


financeiros;

VII – Acompanhar a execução dos planos táticos;

VIII – Realizar cogestão com a Diretoria Executiva;

IX - Respeitar e executar as atividades e indicações propostas pela Assembleia


Geral;

X – Exercer as funções do Conselho Fiscal quando este não estiver composto;

XI – Manifestar-se sobre questões submetidas pelo Presidente do Conselho;

XII – Manifestar-se previamente sobre as questões a serem deliberadas pela


Assembleia Geral;

XIII – Prestar contas de suas atividades ao Conselho Multiplicador e, quando


convocado, à Assembleia Geral.

Art. 25. Serão nulas as decisões do Conselho Administrativo contrárias às


determinações deste Estatuto e da Assembleia Geral e as que não competirem ao
Conselho Administrativo.

Capítulo III - Do Conselho Multiplicador

Art. 26. O Conselho Multiplicador é o órgão articulador e avaliativo da FEJEMG,


composto pelo Presidente do Conselho e pelos representantes dos associados.

§ 1º. Cada associado deverá indicar 01 (um) Conselheiro para representá-lo diante
da Federação. Esse Conselheiro deverá ser membro da diretoria executiva da
Empresa Junior. Caso o haja algum impedimento, o caso deverá ser analisado junto
da Presidência do Conselho e Conselho Administrativo.

§ 2º. Os Conselheiros Multiplicadores terão mandato de 01 (um) semestre, com


início em 01 de janeiro a 30 de junho ou de 01 de julho a 31 de dezembro de cada
ano. As Empresas Juniores que tiverem a gestão com duração de 01(um) ano,
deverão reconduzir o cargo de Conselheiro.

Art. 27. Compete ao Conselho Multiplicador:

I - Avaliar os programas, projetos e produtos da Federação e da Confederação;

II - Acompanhar os programas e projetos na respectiva Empresa Júnior;

III - Articular e alavancar os resultados das iniciativas do Movimento Empresa


Júnior;

IV - Executar a estratégia do MEJ em Minas Gerais;

V - Responder todas as pesquisas e formulários elaborados pela Equipe Executiva e


pelo Presidente do Conselho da FEJEMG;

VI - Apresentar à Diretoria Executiva e ao Presidente do Conselho as demandas de


sua Empresa Júnior que estejam dentro do escopo de trabalho da Federação.

Capítulo IV – Do Conselho Fiscal

Art. 28. O Conselho Fiscal é um órgão fiscalizador da FEJEMG, sendo composto


por no máximo 03 (três) membros efetivos representantes de associados.

§1º. Os Conselheiros Fiscais terão seus nomes indicados pelo Conselho


Administrativo e aprovados pela Assembleia Geral.
§2°. O mandato do Conselho Fiscal será correspondente ao período de 1º de janeiro
a 31 de dezembro, permitida sua recondução.

Art. 29. Compete ao Conselho Fiscal:

I - Examinar os livros contábeis e demais documentos relativos à escrituração;

II - Opinar sobre os balanços e relatórios de desempenho financeiro e contábil e


sobre as operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres para os organismos
superiores da entidade referentes aos meses anteriores à ocasião da apresentação;

III - Requisitar à Diretoria Executiva, a qualquer tempo, documentação


comprobatória das operações econômico-financeiras realizadas pela FEJEMG;

IV - Acompanhar o trabalho de eventuais auditores externos independentes;

V - Convocar extraordinariamente a Assembleia Geral, observando o disposto


neste Estatuto;

VI - Examinar os relatórios da Diretoria Executiva e o balanço anual, examinar e


discutir o relatório de atividades elaborado pela Diretoria Executiva e, ao fim de cada
gestão, emitir parecer sobre a aprovação das contas, submetendo-o à aprovação do
Conselho Administrativo;

VII - Expor à Diretoria Executiva, ao Conselho Administrativo e à Assembleia Geral


as irregularidades ou os erros porventura encontrados, sugerindo as medidas
necessárias ao saneamento.

Parágrafo único. O Conselho Fiscal reunir-se-á ordinariamente uma vez a cada


trimestre e, extraordinariamente, sempre que o interesse social assim exigir.

Art. 30. Não havendo membros eleitos para o Conselho Fiscal, suas funções
passarão a ser desempenhadas pelo Conselho Administrativo até que novas
eleições ocorram.
Capítulo V – Conselho Consultivo

Art. 31. O Conselho Consultivo é composto pelos Presidentes de Conselho dos


núcleos do Estado de Minas Gerais. Na falta do mesmo, caberá ao Presidente do
núcleo assumir essa responsabilidade. Em caso de impossibilidade de
comparecimento à Reunião Presencial, o Presidente do Conselho ou Presidência do
Núcleo deverá enviar um substituto com a apresentação de procuração, sendo
permitido, no máximo, 02 (duas) procurações ao ano.

Art. 32. Compete ao Conselho Consultivo;

I – Representar os núcleos nas Reuniões de Conselho da FEJEMG;

II – Estar presente em todas as Reuniões de Conselho da FEJEMG;

III – Compreender e exercer os preceitos de Governança Corporativa;

IV – Trabalharem juntamente da Presidência do Conselho da Federação na


articulação e desenvolvimento dos Conselheiros da rede mineira;

V – Fazer repasse das discussões do Conselho da FEJEMG para a Diretoria


Executiva do Núcleo;

Capítulo VI - Da Diretoria Executiva

Art. 33. A Diretoria Executiva é investida dos poderes de administração e


representação da FEJEMG, de forma a assegurar a consecução de seus objetivos,
observando e fazendo observar o presente Estatuto e as deliberações da
Assembleia Geral e dos Conselhos Administrativo e Fiscal.

Art. 34. A Diretoria Executiva será composta por 01 (um) Diretor Presidente, 01 (um)
Diretor Vice-Presidente e 01 (um) Diretor Administrativo-Financeiro, 01 (um) Diretor
de Comunicação, 01 (um) Diretor de Desenvolvimento e 01 (um) Diretor de Eventos.
§1º. Somente poderão integrar a Diretoria Executiva os associados que estiverem
em dia com suas obrigações perante à FEJEMG

§2º. A Diretoria Executiva será eleita em Assembleia Geral convocada para este fim,
por decisão da maioria simples dos presentes.

§3º.Todos os Diretores ocuparão o cargo por um ano, contado de 01 de janeiro a 31


de dezembro, permitindo-se reeleições, desde que o associado que represente, na
data da eleição, esteja em dia com suas obrigações perante a FEJEMG e em pleno
gozo de seus direitos sociais.

§4º.Os cargos da Diretoria Executiva pertencem ao associado, representado por


ex-membro.

§5º. O cargo de Diretor é de ordem jurídica. No entanto, caso o associado seja


excluído ou se desligue de outra forma, não perde o cargo o Diretor em exercício.

§6º. Ressalvadas as hipóteses de exclusão, os Diretores podem deixar de compor o


corpo de associados efetivos do associado a que são vinculados no decorrer do
mandato, sem que tal lhe acarrete em incapacidade para o exercício de suas
atribuições.

§7°. Cada associado poderá ocupar apenas dois cargos na Diretoria Executiva da
FEJEMG.

§8º. Os casos de vacância serão tratados pelo Regimento Interno, estando


impossibilitada a cumulação dos cargos de Diretor Presidente e Diretor
Administrativo-Financeiro pela mesma pessoa.

Art. 35. Compete à Diretoria Executiva:

I - Administrar a FEJEMG, observando os ditames legais, o presente Estatuto, o


Regimento Interno, os atos normativos e as deliberações da Assembleia Geral e do
Conselho Administrativo, zelando pela imagem da FEJEMG;
II - Elaborar e apresentar ao Conselho Fiscal, ao Conselho Administrativo e à
Assembleia Geral o Balanço Patrimonialeas Demonstrações do Resultado do
Exercício, bem como as certidões negativas de débito e demais documentos que
demonstrem a regularidade fiscal-tributária da FEJEMG;

III - Elaborar e apresentar ao Conselho Administrativo o Planejamento Financeiro da


gestão;

IV - Executar as decisões da Assembleia Geral e do Conselho Administrativo;

V - Propor as contribuições a serem pagas pelos associados;

VI - Manter a escrituração contábil da FEJEMG;

VII - Cumprir com as diretrizes e finalidades da FEJEMG;

VIII - Propor e executar atividades que promovam o desenvolvimento da FEJEMG e


do Movimento Empresa Júnior;

Art. 36. O Diretor Presidente é o representante legal da FEJEMG, cabendo a ele e,


na falta deste, ao Diretor Vice-Presidente, representar a FEJEMG judicial e
extrajudicialmente, ativa ou passivamente, observadas as disposições previstas
neste Estatuto.

Art. 37. Em quaisquer atos que envolvam obrigações sociais, inclusive assinatura de
contratos, celebração de convênios, e na constituição de procuradores, a FEJEMG
será sempre representada pela assinatura do Diretor Presidente.

Parágrafo único. Nos casos de contrato que envolvam responsabilidade financeira


da FEJEMG, esta deverá ser representada pelo Diretor Presidente e pelo Diretor
Administrativo-Financeiro.

Art. 38. Compete ao Diretor Presidente:

I - Representar a FEJEMG perante os órgãos governamentais e privados do Estado


de Minas Gerais e frente as instâncias do Movimento Empresa Júnior;
II - Liderar a Diretoria Executiva e suas reuniões;

III - Estabelecer parcerias e iniciativas com terceiros que tenham relação direta com
os objetivos da FEJEMG;

IV - Prospectar parcerias com retorno financeiro visando garantir a sustentabilidade


financeira da FEJEMG;

V – Zelar pela história, cultura e memória desta Federação, buscando formas de


registrá-las e repassá-las às novas gestões e a quem possa interessar.

Art. 39. Compete ao Diretor Vice-Presidente:

I - Acompanhar a execução do Planejamento Estratégico da FEJEMG por parte dos


demais diretores;

II - Na ausência do Presidente, representá-lo junto aos públicos internos e externos


da Federação;

III - Prezar pelo bom desempenho da equipe executiva, acompanhando seus


resultados;

IV - Elaborar relatórios mensais de desempenho da FEJEMG;

V - Garantir a efetividade operacional, de projetos e produtosda FEJEMG;

VI – Cuidar do processo de transição, em cooperação com o Conselho


Administrativo.

Art. 40. Compete ao Diretor Administrativo-Financeiro:

I - Acompanhar o processo de criação de empresas juniores e de federação das


mesmas à FEJEMG;

II - Acompanhar a regulamentação das empresas juniores federadas;

III - Zelar pelo patrimônio da FEJEMG;


IV - Acompanhar a situação e movimentação financeira, contábil e jurídica da
FEJEMG perante os órgãos competentes, bem como realizar o Planejamento
Financeiro da organização;

V - Apresentar aos Conselhos Administrativo e Fiscal o resultado financeiro da


FEJEMG;

VI - Ser responsável pela elaboração e registro das Atas de Constituição, assim


como das Atas de Alterações Estatutárias;

VII - Manter atualizados o CNPJ, contratos, conta bancária e documentação legal da


Federação, sendo responsável ainda pela assinatura de cheques juntamente com o
Presidente, em nome da Federação;

VIII – Emitir cheques e ordens de pagamento em nome da FEJEMG.

Art. 41. Compete ao Diretor de Comunicação:

I - Zelar pela imagem da FEJEMG perante os públicos externos e internos;

II - Integrar e informar as Empresas Juniores Federadas através de ações


específicas de comunicação;

III - Colocar em prática meios eficientes de comunicação com os meios externos


para divulgar o Movimento Empresa Júnior, a FEJEMG, Brasil Júnior e as Empresas
Juniores;

IV - Comunicar os produtos e ações da Brasil Júnior para as Empresas Juniores da


Federação;

V - Potencializar a imagem da Federação mediante ações de marketing


estratégicas;

VI – Gerenciar as mídias da FEJEMG, estando atento às externalidades que


influenciam na mesma;
Art. 42. Compete ao Diretor de Desenvolvimento

I - Garantir o desenvolvimento das Empresas Juniores federadas por meio do


Suporte direto;

II - Zelar pelo alinhamento do Empresário Junior ao propósito do MEJ bem como


zelar pela formação das lideranças do movimento;

III - Alinhar e aproximar as Ações de suporte da Brasil Junior as empresas juniores


federadas à FEJEMG;

IV - Prezar pelo constante desenvolvimento das empresas juniores federadas à


FEJEMG, sobretudo quanto a qualidade dos seus Produtos e a sua Gestão.

Art. 43. Compete ao Diretor de Eventos:

I - Planejar e executar os eventos da Federação, bem como suas equipes e editais


de organização;

II - Realizar integração dos eventos com o plano de formação empreendedora;

III – Garantir que os eventos cumpram seu papel estratégico, em consonância com
o que rege o Planejamento Estratégico da organização.

TÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 44. O exercício social da FEJEMG coincidirá com o ano civil.

Art. 45. É vedada remuneração, bem como a distribuição de bonificação ou


vantagens, aos membros da FEJEMG, integrantes ou não do Conselho
Administrativo, a qualquer tempo e a qualquer título, enquanto no exercício de seus
deveres perante FEJEMG.

Art. 46. A FEJEMG poderá ser extinta, a qualquer tempo, em Assembleia


Geralconvocada especialmente para esta finalidade, através de carta registrada
dirigida a todos os Membros Federados com, no mínimo, 7(sete) dias de
antecedência, por aprovação de, no mínimo, 2/3 do total de Membros Federados.

Parágrafo único. Em caso de extinção, o patrimônio da FEJEMG será destinado a


outra instituição de mesma finalidade a ser definida na Assembleia de dissolução.

Art. 47.Os casos de omissão serão resolvidos pelo Conselho Administrativo e pelo
Presidente do Conselho, conjuntamente.

Art. 48. Qualquer dúvida sobre a aplicação ou interpretação deste Estatuto será
submetida ao procedimento de mediação antes do ajuizamento de qualquer ação
judicial.

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