Lei Orgânica Bujaru
Lei Orgânica Bujaru
Lei Orgânica Bujaru
SUMÁRIO
PREÂMBULO
TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais
CAPÍTULO I
Do Município (Art. 1º a 6º)
CAPÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais (Art. 7º a 11)
CAPÍTULO III
Da Soberania Popular (Art. 12 a 15)
CAPÍTULO IV
Da Competência do Município (Art. 16 a 19)
TÍTULO II
Da Organização dos Poderes
CAPÍTULO I
Do Poder Legislativo
SEÇÃO I
Da Câmara Municipal (Art. 20 e 21)
SEÇÃO II
Das Atribuições da Câmara Municipal (Art. 22 a 26)
SEÇÃO III
Da Mesa da Câmara (Art. 27 a 33)
SEÇÃO IV
Dos Vereadores (Art. 34 a 39)
SEÇÃO V
Das Reuniões (Art. 40 a 44)
SEÇÃO VI
Das Comissões (Art. 45 a 48)
SEÇÃO VII
Do Processo Legislativo e Emenda à Lei Orgânica (Art. 49 a 50)
SEÇÃO VIII
Das Leis (Art. 51 a 60)
SEÇÃO IX
Do Plenário e Votação (Art. 61 a 63)
CAPÍTULO II
Do Poder Executivo
SEÇÃO I
Do Prefeito (Art. 64 a 73)
SEÇÃO II
Das Atribuições do Prefeito (Art. 74 e 75)
SEÇÃO III
Da Responsabilidade do Prefeito (Art. 76 a 78)
SEÇÃO IV
Do Vice-Prefeito (Art. 79 a 82)
TÍTULO III
Da Administração Municipal
CAPÍTULO I
Disposições Gerais (Art. 83 a 84)
CAPÍTULO II
Dos Secretários Municipais e Diretores de Autarquias do Município
(Art. 85 a 88)
CAPÍTULO III
Dos Conselhos Municipais (Art. 89 a 94)
CAPÍTULO IV
Dos Distritos (Art. 95 a 100)
CAPÍTULO V
Dos Servidores Públicos Municipais (Art. 101 a 123)
CAPÍTULO VI
Da Guarda Municipal (Art.124)
CAPÍTULO VII
Da Estrutura Administrativa (Art. 125)
CAPÍTULO VIII
Dos Atos Municipais (Art. 126)
SEÇÃO I
Da Publicidade dos Atos Municipais (Art. 126)
SEÇÃO II
Dos Livros (Art.127)
SECÇÃO III
Dos Atos Administrativos (Art. 128)
SEÇÃO IV
Das Proibições (Art. 129 e 130)
CAPÍTULO IX
Dos Bens Municipais (Art. 131 a 137)
CAPÍTULO X
Das Obras e Serviços Municipais (Art. 138 a 141)
TÍTULO IV
Do Planejamento, das Finanças e Orçamento
CAPÍTULO I
Do Planejamento Municipal (Art.142)
CAPÍTULO II
Do Plano Diretor (Art.143)
CAPÍTULO III
Da Administração Tributária e Financeira
SEÇÃO I
Dos Tributos Municipais (Art. 144 a 147)
SEÇÃO II
Da Receita e da Despesa (Art. 148 a 149)
CAPÍTULO IV
Do Orçamento (Art. 150 a 157)
SEÇÃO I
Das Leis do Orçamento (Art. 158 a 160)
SEÇÃO II
Da Fiscalização Orçamentária e Financeira (Art. 161 e 162)
TÍTULO V
Da Ordem Econômica
CAPÍTULO I
Dos Princípios Gerais do Desenvolvimento Econômico (Art. 163 a
165)
CAPÍTULO II
Da Política Urbana (Art. 166 a 175)
CAPÍTULO III
Da Política Agrícola e Fundiária (Art. 176 a 183)
CAPÍTULO IV
Do Meio Ambiente (Art. 184 a 198)
CAPÍTULO V
Dos Transportes (Art. 199 a 208)
TÍTULO VI
Da Ordem Social
CAPÍTULO I
Disposições Gerais (Art. 209 a 210)
CAPÍTULO II
Da Saúde (Art. 211 a 219)
CAPÍTULO III
Da Educação (Arts.220 a 244)
CAPÍTULO IV
Da Cultura (Art. 245 a 253)
CAPÍTULO V
Da Assistência Social (Art. 254 a 257)
SEÇÃO I
Da Família (Art. 258 a 259)
SEÇÃO II
Da Criança, e do Adolescente (Art. 260ª 266)
SEÇÃO III
Do Idoso (Art. 267 a 276)
SEÇÃO IV
Da Pessoa com Deficiência (Art. 277)
CAPÍTULO VI
Da Mulher (Art. 278 a 282)
CAPÍTULO VII
Dos Esportes e Recreação (Art. 283 a 286)
TÍTULO VII
Das Disposições Transitórias (Art. lº a 13)
PREÂMBULO
TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DO MUNICÍPIO
CAPITULO III
DA SOBERANIA POPULAR
TITULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
CAPITULO I
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DA CÃMARA MUNICIPAL
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL
SECÃO III
DA MESA DA CÂMARA
Art. 27- A Câmara Municipal de Bujaru será dirigida por uma Mesa
Diretora, composta por três Vereadores que assumirão,
respectivamente, o exercício das seguintes funções;
I- Presidente;
II- 1º Secretário;
III- 2º Secretário.
SEÇÃO IV
DOS VEREADORES
Art. 34- Os Vereadores são invioláveis, por suas opiniões palavras
e votos, no exercício do mandato e na circunscrição do Estado.
§ 1º- São condições de elegibilidade para o mandato de
Vereador conforme o estabelecido na Constituição Federal.
§ 2º- O numero de Vereadores será proporcional à população
do Município, observado o que dispõe a Constituição Estadual.
§ 3º- Os Vereadores prestarão compromisso, tomarão posse e
deverão fazer declaração de seus bens, que devera constar em livro
próprio, no dia 1º de janeiro primeiro ano de cada legislatura, sendo
renovada no inicio de cada período legislativo.
§ 4º- Os Vereadores não serão obrigados a testemunhar sobre
informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do
mandato, nem sobre as provas que lhes forem confiadas.
SEÇÃO V
DAS REUNIÕES
SECÃO VI
DAS COMISSÕES
SEÇÃO VII
DO PROCESSO LEGISLATIVO E EMENDAS À LEI
ORGÂNICA
SEÇÃO VIII
DAS LEIS
SEÇÃO IX
DO PLENÁRIO E VOTAÇÃO
CAPITULO II
DO PODER EXECUTIVO
SEÇÃO I
DO PREFEITO
Art. 72- O Prefeito não pode exercer outra função pública, nem
participar de empresa privada que mantenha transação ou contrato
com o Município.
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO
SEÇÃO III
DA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO
SEÇÃO IV
DO VICE-PREFEITO
TÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPITULO II
DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS E DIRETORES
DE AUTARQUIAS DO MUNICÍPIO
Art. 86- Além das atribuições fixadas em lei ordinária, compete aos
Secretários do Município ou equivalentes:
I- Orientar, coordenar ou superintender as atividades dos
órgãos e entidades da administração municipal, na área de
sua competência;
II- Expedir instruções para a execução de leis, decretos e
regulamentos, relativos aos assuntos de sua Secretaria;
III- Apresentar anualmente ao Prefeito e a Câmara Municipal,
programas de trabalho, bem como prestar contas, através de
relatórios trimestrais, dos serviços executados;
IV- Comparecer à Câmara Municipal, quando por esta for
convocada, sob justificativa especifica;
V- Praticar os atos pertinentes as atribuições que lhes forem
delegadas pelo Prefeito.
PARÁGRAFO ÚNICO- O não cumprimento do que dispõe no
inciso IV do presente artigo importará em crime de
responsabilidade.
CAPITULO III
DOS CONSELHOS MUNICIPAIS
CAPÍTULO IV
DOS DISTRITOS
CAPÍTULO V
DOS SERVIDORES PUBLICOS MUNICIPAIS
CAPITULO VI
DA GUARDA MUNICIPAL
CAPÍTULO VII
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO VII
DOS ATOS MUNICIPAIS
SEÇÃO I
DA PUBLICIDADE DOS ATOS MUNICIPAIS
SEÇÃO II
DOS LIVROS
Art. 127- O Município terá os livros que forem necessários aos seus
serviços e, obrigatoriamente, de:
I- Termo de compromisso e posse;
II- Declaração de bens;
III- Atas das Sessões e das Comissões da Câmara Municipal;
IV- Registro de leis, decretos, resoluções, regulamentos,
instruções e portarias;
V- Cópia de correspondência oficial;
VI- Protocolo, índice e papéis e livros arquivados;
VII- Licitações e contratos para obras e serviços;
VIII- Contratos de servidores;
IX- Contratos em geral;
X- Contabilidade e finanças.
§ 1º - Os livros serão abertos, rubricados e encerrados pelo Prefeito
e pelo Presidente da Câmara, conforme o caso, ou por servidor,
designado para tal fim.
§ 2º - Os livros referidos neste artigo poderão ser substituídos por
fichas ou mídias em geral, convenientemente autenticadas.
§ 3º - Os livros, fichas ou outro sistema, estarão aberto à consulta
de qualquer cidadão, bastando para tanto, apresentar requerimento.
SEÇÃO III
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
SEÇÃO IV
DAS PROIBIÇÕES
CAPITULO IX
DOS BENS MUNICIPAIS
Art. 137- O uso de bens municipais, por terceiros, poderá ser feito
mediante concessão, permissão ou autorização, quando houver
interesse público, devidamente justificado.
CAPITULO X
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS
TITULO IV
DO PLANEJAMENTO; DAS FINANÇAS E ORÇAMENTO
CAPITULO I
DO PLANEJAMENTO MUNICIPAL
CAPÍTULO II
DO PLANO DIRETOR
CAPÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA E FINANCEIRA
SEÇÃO I
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS
Art. 144- São tributos municipais os impostos, as taxas e
contribuições de melhoria, decorrentes de obras públicas instituídos
por lei municipal, atendidos os princípios estabelecidos na
Constituição Federal e nas normas gerais do direito tributário.
SEÇÃO II
DA RECEITA E DA DESPESA
Art. 148- A receita municipal constituir-se-á da arrecadação dos
tributos municipais, da participação de tributos de União, do
Estado, dos recursos resultantes do Fundo de Participação dos
Municípios e da utilização dos bens, serviços, atividades e de outros
ingressos.
CAPÍTULO IV
DO ORÇAMENTO
SEÇÃO I
DAS LEIS DO ORÇAMENTO
SEÇÃO II
DA FISCALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
TÍTULO V
DA ORDEM ECONÔMICA
CAPITULO I
DOS PRINCIPIOS GERAIS DO DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
CAPÍTULO II
DA POLÍTICA URBANA
Art. 166- A política urbana, a ser formulada e executada pelo Poder
Público, terá como objetivo o pleno desenvolvimento das funções
sociais da cidade, compreendidos como direito de acesso, de todo
cidadão à moradia, transporte público, saneamento, energia elétrica,
comunicação, educação, saúde, lazer e segurança, bem como a
preservação do patrimônio ambiental e cultural.
§ 1º – O exercício da propriedade atenderá a sua função social,
condicionada às funções sociais da cidade.
§ 2º - Para os fins previstos neste artigo, o Poder Público Municipal
exigirá do proprietário, a doação de medidas que visem direcionar
a propriedade para o uso produtivo, de forma a assegurar:
a) Acesso a propriedade e a moradia de todos;
b) Justa distribuição de benefícios e ônus, decorrentes do
processo de urbanização;
c) Prevenção das distorções decorrentes da valorização da
propriedade;
d) Regularização fundiária e urbanização especifica para área
ocupadas por população de baixa renda;
e) Adequação do direito de construir, observadas as normas
urbanísticas;
f) Meio ambiente ecologicamente equilibrado, como um bem de
uso comum do povo e essenciais e promovendo o manejo
ecológico das espécies e ecossistemas, controlando a
produção, a comercialização e empregos de técnicas, métodos
e substancia que comportem riscos para a vida, para a
qualidade de vida e meio ambiente.
§ 3º - O direito de propriedade territorial urbana não pressupõe o
direito de construir cujo exercício deverá ser autorizado pelo Poder
Público, segundo critérios que forem estabelecidos em lei
municipal.
Art. 177- O Município terá sua Lei Agrícola, a qual será planejada
e executada com a efetiva participação das classes produtoras,
trabalhadores rurais e profissionais do setor, devendo estar em
consonância com as Leis Agrícola Federal e Estadual, cabendo ao
Município garantir:
I- A instituição de um sistema de educação agrícola integrado,
visando o desenvolvimento rural;
II- O investimento em benefícios sociais, inclusive
eletrificação para pequenos produtores e comunidades
rurais;
III- Aquisição e manutenção de patrulhas mecanizadas para
atendimento aos pequenos produtores, as quais devem ser
gerenciadas com a participação dos beneficiários;
IV- A construção de estradas vicinais do Município,
obedecendo plano de conservação do solo e objetivando o
escoamento da produção;
V- Incentivo à produção agropecuária, através da aquisição de
insumos básicos;
VI- O estabelecimento de mecanismo de apoio, entre outros:
a) Orientação, assistência técnica a extensão rural oficial,
prioritárias aos pequenos produtores;
b) Fiscal e financeiro aos programas destinados aos pequenos
produtores;
c) À pesquisa e tecnologia que levem em conta a realidade
econômica e social dos pequenos agricultores e aos aspectos
ambientais visando a melhoria da produção, através da criação
de um centro agrícola, sempre com a participação das
entidades ligadas ao setor, possibilitando aos pequenos
produtores, acesso às sementes e matrizes de animais;
d) Ao sistema de seguro agrícola que forneça total garantia e
meios de produção aos pequenos agricultores;
e) À complementação dos serviços voltados para a
comercialização agrícola, armazenagem, transporte,
abastecimento local e melhoria dos preços aos pequenos
produtores;
f) À organização dos produtores em seus sindicatos,
cooperativas, associações de classe e demais formas
associativas, recebendo atenção preferencial em sua
constituição e consolidação, garantindo-se autonomia de ação;
g) À implantação no Município de agroindústrias comunitárias
para a industrialização de produtos agrícolas, criando
condições e apoiando, financeiramente;
h) À irrigação e drenagem, com a criação de um serviço
municipal para escavação de poços artesianos, onde houver
necessidade;
i) Ao estabelecimento dos custos de produção dos principais
produtos agrícolas do Município, objetivando o
estabelecimento de preços mínimos, condizentes de acordo
com a realidade municipal;
j) À comercialização direta, pelos pequenos produtores, aos
consumidores do meio urbano, isentando-os de impostos e
taxas facilitando o transporte dos produtos, organizando, entre
outros, feiras livres e mercadões;
l) Aos programas de produção de alimentos para autoconsumo e
comercialização, no próprio Município ou região dos
pequenos produtores, facilitando a integração com programas
de distribuição de custos baixos;
m) Ao armazenamento de produtos básicos oriundos dos
pequenos produtores, garantindo o abastecimento local e
melhoria nos preços;
n) À programação de habitação no meio rural, objetivando a
fixação de pequeno produtor na terra, em condições especiais
de financiamento, adaptadas à realidade do produtor, em
prazos e formas de pagamentos, de acordo com a cultura e
equivalência do produto produzido;
o) À garantia dos serviços públicos de educação, saúde e
telefonia das comunidades rurais, através da construção de
escolas, UBS (Unidade Básica de Saúde) e postos telefônicos,
conservação periódica dos prédios e equipamentos,
capacitação e reciclagem de pessoal, dando-lhes condições
adequadas de trabalho.
CAPÍTULO IV
DO MEIO AMBIENTE
Art. 184- Todos têm direito ao meio ambiente saudável e
ecologicamente equilibrado, bem de uso do povo e essencial à
adequada qualidade de vida, impondo-se a todos e, em especial ao
Poder Público Municipal, o dever de defender e preservá-lo para o
beneficio das gerações atuais e futuras.
PARÁGRAFO ÚNICO- O direito ao meio ambiente saudável
estende-se ao local de trabalho, ficando o Município obrigado a
garantir e proteger o trabalhador contra toda e qualquer condição
nociva à sua saúde física e mental.
CAPÍTULO V
DOS TRANSPORTES
TITULO VI
DA ORDEM SOCIAL
CAPITULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPITULO II
DA SAÚDE
CAPITULO III
DA EDUCAÇÃO
CAPITULO IV
DA CULTURA
CAPITULO V
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
SEÇÃO I
DA FAMILIA
SEÇÃO II
DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
SEÇÃO III
DO IDOSO
SEÇÃO IV
DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
CAPITULO VI
DA MULHER
CAPITULO VII
DOS ESPORTES E RECREAÇÃO
TITULO VII
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS