Glossário Esotérico - WEB PDF
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Pensamento
-Ao leitor
- Prefácio do autor
A Terra, por conseguinte também sua humanidade, está passando por uma expansão de
consciência inédita, que lhe faculta participar mais integralmente de movimentos energéticos
extraplanetários e galáticos. Em nossos dias, portanto, já se pode abordar de modo explícito o
que é próprio dessa expansão, como, por exemplo, o despertar do consciente direito, a aplica
ção da lei da transmutação, o implante de novo código genético em membros da humanidade
da superfície da Terra, o relacionamento do homem com civilizações suprafísicas e a presença,
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na órbita planetária, de seres extraterrestres evoluídos. Alguma&. dessas realidades, antes trans
mitidas de maneira simbólica, veladas em lendas e mitos, podem ser hoje acolhidas com a mes
ma naturalidade que se tem diante de fatos materialmente comprovâveis. Todavia, apesar desse.
avanço, grande é a desinformação nesse campo, dado que o ensinamento antes esotérico vem·
sendo difundido até por leigos no assunto e por indivíduos que, em proveito próprio, não têm
escrúpulos de mostrâ-lo sob vestes inadequadas e distanciado da essência. Haja vista como têm
sido apresentados o tantrismo, o contato com eldraterrestres, o papel da Hierarquia angélica,
entre outros temas.
A alma humana está-se elevando do nível mental abstrato para o intuitivo. Ao despertar
para a vida interior, o indivíduo do nosso tempo passa a agir sob inspira9ão da alma e começa
a perceber a existência de um núcleo mais profundo, a mônada, no plano cósmico. Mas, ainda
que se tenha evoluído bastante, as informações normalmente divulgadas não têm levado isso
em conta.
Um livro não abrange todos os assuntos, e palavras jamais podem definir todas as. nuan
ças de realidades impalpâveis. Mesmo sabendo disso e mesmo atendo-nos quase sempre ao que
foi apresentado nos livros anteriores por nós assinados, em alguns trechos deste glossârio não
pudemos deixar de discorrer sobre os temas tendo em vista enfoques éticos, filosóficos e religio
sos quando isso trazia mais luz ao assunto estudado. Assim, o glossârio tornou-se também livro
de leitura corrente, no qual a atenção do leitor é absorvida em um fio narrativo tênue, porém
capaz de propiciar-lhe mergulhos em âreas normalmente insondadas.
Trigueirinho
A
A (vide tambem NOMES e PALAVRA) - Vogal que expressa o impulso à manifestação por
conter a energia de Primeiro Raio, a da vontade-poder (vide RAIOS). Combinada com certas con
soantes, produz um som explosivo, que rompe estruturas etéricas e abre caminho para novos
impulsos. Sua forma gráfica é a de dois raios que têm origem em um ponto elevado e se li
gam horizontalmente no plano da manifestação. O a é considerado pelos lingüistas a vogal fun
damental - o que está em consonância com seu sentido interno - por ser o som que primeiro
se produz quando as cordas vocais vibram sem que haja contração das partes móveis da boca.
É também o primeiro que a criança expressa, ao começar a balbuciar. Referência para leitura:
OS NÚMEROS E A VIDA (Uma nova compreensão da simbologia oculta nos números), do mesmo
autor, Editora Pensamento.
ADÃO (vide também LIS) - O Gênesis da Bíblia, livro misterioso e pouco compreendido,
apresenta Adão como o primeiro homem, aquele que deveria reger todas as coisas criadas e a
elas dar um nome. Adão, símbolo de múltiplos significados, personificação de raças humanas,
conheceu o poder do Verbo, da energia criadora. O Gênesis (5, l) diz ainda: "Quando Deus
criou o homem, ele o fez à Sua imagem". Esse homem primogênito era dotado de potenciais
divinos e humanos, e foram-lhe dadas condições para se desenvolver por meio da senda es
piritual. No entanto, ao violar a lei que lhe cabia cumprir, "viu sua nudez", ou seja, viu sua
realidade como homem mortal. Desde então, a .evolução da humanidade na superfície da Terra
tem sido uma contínua tentativa de voltar ao estado adâmico, estado original que espelha o pa
drão energético superior do ser humano. A energia essencial desse estado é hoje irradiada por
um centro intraterreno fundamental para a elevação da vida externa da superfície do planeta e
da sua humanidade (vide CENTRO INTRATERRENO): o centro intraterreno Lis-Fátima, que custodia
o arquétipo do Éden, arquétipo que se realizará numa próxima etapa da Terra. Em Lis está o
impulso para a expressão do ser humano segundo a imagem arquetipica que ele está destinado
a refletir. Exprimindo a vida perfeita, Lis-Fátima trabalha na redenção da matéria. Por isso sua
energia se tomará mais conhecida após as forças involutivas terem sido retiradas da órbita da
Terra. O despertar da sintonia com esse centro intraterreno trará aos níveis da manifestação ter
restre o chamado Paraíso espiritual - estado de consciência materializado - e o reencontro do
estado adâmico do homem. Referência para leitura: O RESSURGIMENTO DE FÁTIMA (Lis), do
mesmo autor, Editora Pensamento.
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ADEPTO - Ser que, tendo transposto os umbrais da evolução natural e humana, se tor
nou um Mestre, integrante de Hierarquias Celestiais (vide HIERARQUIA). Conforme o sistema ini
ciático vigente, apenas depois da Quinta Iniciação o indivíduo é considerado um Adepto (vide
INICIAÇÃO). Segundo H. P. Blavatsky esse termo tem origem na palavra latina Adeptus, que sig
nifica "aquele que obteve", e designa uma realização interior de grande importância na vida de
um indivíduo: a transcendência da consciência terrestre. Um Adepto é caracterizado pela capa
cidade de obedecer integralmente aos impulsos internos, de não desviar energia para o que não
diga respeito à consecução do Plano Evolutivo, e de expressar a realidade imaterial. É conhece
dor dos mistérios da vida manifestada, percebe as leis que a geram e vive segundo a sabedoria
que delas emana. Sua consciência compartilha da existência imaterial em âmbito planetário e
extraplanetário; portanto, as condições dos planos concretos não constituem obstáculo para a rea
lização da obra a ele entregue. Seu elevado grau.. de evolução permite-lhe trabalhar com uma
ampla gama de vibrações, utilizando os fogos por fricção (vide FOGO POR FRICÇÃO), a eletricidade
sutil ou as energias etéricas cósmicas para destruir estruturas ultrapassadas, construir o novo ou
purificar o que deve elevar-se. Tem o poder de materializar corpos temporários (vide CORPOS IBM
PORÁRIOS) quando necessita manifestar-se no nível físico apenas momentaneamente, como fa
ziam o Conde de Saint Germain, o Mestre D. K. ·(o Tibetano) e outros. O Adepto pode assumir
tarefas apenas nos níveis subjetivos, ou incluir o mundo concreto; integra-se à sabedoria, fonte
inesgotável de conhecimento e, sobretudo, de irradiação de uma energia superior, assimilada e
transmitida pelas partículas de seus corpos em todos os níveis em que se exprime. Tendo des
velado os segredos do propósito da existência da Terra, doa-se integralmente ao Plano Evoluti
vo para que ele se cumpra com plenitude. Referência para leitura: MIRNA JAD - Santuário Inte
rior, AS CHAVES DE OURO, HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Princípios de comunicação cós�
mica), A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA,
do mesmo autor, Editora Pensamento.
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código genético a partir de 1988 pelas consciências extraterrgstres, L'AGENDA DE MERE pode
ser vista sob nova perspectiva, mais abrangente: impulso para que o homem da superfície da
Terra se tome 'laboratório vivo e consciente dessa profunda transformação. Referência para lei
tura: MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Desperta e OS JARDINEIROS DO ESPAÇO, de Trigueiri
nho, Editora Pensamento.
AGNI (vide também FOGOS) - Segundo os Vedas .[livro ·sagrado indiano (vide VEDAS)],
Agni é o deus do fogo e também o próprio fogo. O fogo é a chispa divina originadora e vivi
ficadora dos mundos manifestados. Tem a capacidade de dissolver obstáculos, constituindo-se
num dos principais instrumentos de auxílio à evolução do homem moderno, pois um dos maio
res entraves para ela são os laços que o prendem ao passado, ao convencional e ao já conheci
do. Agni simboliza a Hierarquia dévica (vide DEVA e REINO DÉVICO) protetora da Quinta Raça (vi
de QUINTA RAÇA), etapa de desenvolvimento em que se encontra a atual humanidade de superfí
cie da Terra. Segundo a filosofia antiga, Agni, o Senhor do Fogo, tem o dom de conferir a vi
são sobrenatural, e o despertar dessa visão é uma das metas a ser atingida pelo homem na fa
se atual. O vínculo da humanidade com a essência ígnea tem-se expressado através dos tempos.
No século XX, entre as obras verdadeiramente inspiradas que trazem o fogo como símbolo, há
a que se tomou conhecida por meio da Agni Yoga Society, Nova York, que publicou ensina
mentos transmitidos pela Hierarquia (vide SÉRIE AGNI YOGA). Referência para leitura: A CRIAÇÃO
(Nos Caminhos da Energia), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
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gistros akáshicos as informações de que necessitavam no cumprimento de suas tarefas. Hoje,
muito mais poderá ser revelado, e para isso alguns indivíduos estão sendo silenciosamente
preparados. H.P. Blavatsky apresenta o Akáza (ou Akasha ou ainda Akasa) como o Espaço
Univer
sal, e também como a eletricidade oculta ou a energia que anima toda operação sobrenatural
(vide sua significativa obra ISIS SEM VÉU, Editora Pensamento). As informações transmitidas
nos livros de Trigueirinho exteriorizam um vinculo com esse arquivo cósmico, em diferentes ní
veis e sob várias modalidades. O livro AS CHAVES DE OURO (deste mesmo autor, Editota Pen
samento) contém informações específicas sobre esse tema.
ALIMENTO (vide também ONO-ZONE) - Energia material ou sutil de que o ser precisa
para a manutenção da vida em seus corpos nos vários níveis de, existência. Nos planos concre
tos desta civilização, restrita às leis materiais e onde prevalece a· desigualdade, muitos têm me
nos que o básico para uma vida digna; porém, nos planos sutis, cada ser recebe o alimento con
forme sua necessidade e abertuta. Por isso, a conexão da consciência com os mundos internos
guarda possibilidades indescritíveis de manifestação e de abundância, que na vida física podem
refletir-se como suprimento do verdadeiramente necessário. À medida que se une com esses
mundos, o ser vai obtendo conhecimento da energia Ono-Zone, vai passando da escassez à co
piosidade e toma-se, por fim, criador e materializador de idéias e formas evolutivas. Ono-Zone
concede-lhe esse poder (vide MATERIALIZAÇÕES). A abundância - que não é excesso, mas sim o
justo para a realização do propósito da evolução - é alcançada pela entrega abnegada de si ao
próprio eu superior e pelo serviço conforme o Plano Evolutivo. Quanto ao alimento físico, não
iie restringe às suas partículas materiais; se preparado com espírito de oferta, toma-se veículo
de harmonização e cura dos que o ingerem. Essa atitude desprovida de interesses egoístas faz
com · que se processe uma química sutil, e o alimento adquire propriedades incalculáveis. É a
energia imaterial, presente em todas as coisas, que na verdade nutre e sustenta, pois, como afir
mou Cristo, "não só de pão vive o homem". Referência para leitura: DO IRREAL AO REAL, do
mesmo autor, Editora Pensamento.
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Referência Pilra leitura: NOSSA VIDA NOS SONHOS, HORA DE CRESCER INTERIORMENTE (O
mito de H'é�les hoje), CAMINHOS PARA A CURA INTERIOR, HORA DE CURAR (A Existência
Oculta) e A. FORMAÇÃO DE CURADORES, do mesmo autor, Editora Pensamento.
····························································· ············_:;··e;.,··----
Nível cósmico
o
Mônada
Nível espiritual
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Quando consegue controlar o ego humano (vide EGO) e absoivê-lo em si mesma, proces
so que demanda uma série de encarnações e culmina na Terceira Iniciação (vide INICIAÇÃO), a
alma ascende a um nível superior. Então, prepara-se nova mudança de polarização da consciên
cia. A primeira mudança foi do ego para a alma. Esta segunda será da alma para o corpo de
luz (vide CORPO DE LUZ; vide também ilustração referente à consciência da alma em nível planetário no
verbete NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA). Referência para leitura: HORA DE CRESCER INTERIORMENTE
(O mito de Hércules hoje), O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA e CONFINS DO UNI
VERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
ALQUIMIA - Numa época não registrada nos documentos históricos de que se tem
notícia, ao ser humano foram revelados os princípios do relacionamento das correntes de ener
gia com a vida materializada. Desses princípios originou-se a Alquimia. Embora se suponha ter
tido como pátria a Arábia e a Grécia, inúmeros povos antigos praticavam-na, e não se sabe exa
tamente quando surgiu. Na atualidade, resquícios da Alquimia resultaram na Química moderna
- ciência que se restringe ao aspecto mais denso e concreto das substâncias. As bases filosó
ficas que conferiam à Alquimia caráter transcendente, oferecido à humanidade como um dos
caminhos para a ascese, perderam-se por completo ou foram banalizadas desde que, por volta
do século V, seres não-iniciados as manipularam. Uma das bases da Alquimia é o princípio de
que existe uma única substância em todo o universo, e os diversos elementos químicos são va
riações da sua freqüência vibratória fundamental. A Física Quântica aproxima-se dessa consta
tação quando reconhece matéria e energia como fatores intercambiáveis, e parte em busca de
uma só origem para todas as interações do cosmos. As chaves alquímicas, ainda inacessíveis
ao homem, permaneceram guardadas no centro intraterreno Iberah (vide CENTRO INTRATERRENO e
IBERAH), encarregado de lidar com a .vida da matéria, ou seja, com o plasma de energia mate
rial deste universo em seus variados graus de condensação. Poderão ser reencontradas no ciclo
vindouro da Terra, quando a consciência humana alcançar um estado receptivo aos impulsos
superiores, estado em que a agressividade é superada e a dedicação ao bem universal é a meta.
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Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), do mesmo autor, Editora
Pensamento: :"
ALTAR - Aos que contatam planos de pura vibração espiritual é dado conhecer a es
sência do fogo transformador, da energia de liberação que, como um vórtice centrífugo, remove
de sua consciência tudo o que não tem afinidade com o caminho que começam a vislumbrar.
É esse campo de vibração espiritual o altar onde a sagrada cerimônia de reencontro com a ver
dade interior se realiza. Referência para leitura: HORA DE CURAR (A Existência Oculta), do mes
mo autor, Editora Pensamento.
AMHAJ - À medida que a consciência evolui, ela exprime qualidades cada vez mais
abrangentes e universais. Nesta época a Hierarquia planetària passa por importantes expansões.
Assim, aquele que no passado foi conhecido como Morya, ativo Mestre ascensionado, é hoje
denominado Amhaj e transmite, em graus ainda mais puros e elevados, sublimes energias para
a humanidade e para a vida terrestre. Amhaj expressa a vontade-poder, o Primeiro Raio (vide
RAIOS), e està vinculado ao Primeiro Aspecto logóico. Sua atuação é bastante oculta e tem co
mo ponto focal o centro intraterreno Aurora (vide AURORA e CENTRO INTRATERRENO). A potente ir
radiação de Amhaj pode ser percebida nos planos internos pelos que sinceramente se dedicam
ao Plano Evolutivo, pois em nível espiritual e monádico sua energia é canalizada para a forma
ção e instrução de certos grupos de mônadas, já despertas para a meta cósmica que devem atin
gir. Deve-se considerar que uma Hierarquia não é um ser apenas, mas um veio de luz que se
constitui de miríades de consciências. A essência sublime desse veio vem sendo expressa por
Amhaj de modo especial nesta época de transição da Terra. Referência para leitura: A FORMA
ÇÃO DE CURADORES e A VOZ DE AMHAJ, do mesmo autor, Editora Pensamento.
AMOR CRÍSTICO - Energia libertadora, curativa e sábia, que move os seres ao en
contro das necessidades de seus semelhantes e do universo no qual estão inseridos. Amplia as
esferas de existência pela inclusão de vibrações de âmbitos mais abrangentes. É impessoal e,
ao exprimir-se, considera metas reais, em consonância com a evolução da vida. Impulsiona o
ser a buscar a essencialidade, o que há de positivo em cada circunstância, sem se deixar limi
tar por resistências. Se manifestada com pureza, é uma energia profunda e misteriosa. Sua atua
ção não se restringe ao nível humano, pois tem como meta transfigurar tudo quanto toca. Assim,
o que està limitado se expande e se integra ao superior, ao que é sua essência. Essa qualidade
compassiva e sábia, devotada à consumação de propósitos elevados, é irradiada por fontes coli
gadas ao Segundo Raio cósmico, o amor-sabedoria; como o amor universal é a lei máxima
deste sistema solar, recebe também a denominação de amor crístico. Referência para leitura: O
MISTÉRIO DA CRUZ NA ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁRIA, do mesmo autor, Editora Pen
samento.
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AMOR-SABEDORIA - Qualidade básica de wn dos Raios cósmicos mais essenc1a1s
para a vida nesta galáxia e neste sistema solar, o Segundo Raio (vide RAIOS). O amor-sabedoria
é wna capacidade de coesão de infinita potência. Mantém os átomos reunidos e integrados, e
dinamiza o desenvolvimento da consciência em todos os graus de expressão. No universo mani
festado, age de modo especial sobre os vórtices que agregam e transformam estruturas, o que
se dá po r influência de seu poder magnético e atrativo. Há consciências e núcleos cósmicos
que canalizam com pureza essa energia. Cita-se como exemplo a Fraternidade interna que tem
a estrela Sirius como contraparte visível (vide FRA'IERNIDADE DE SIRIUS). É também a essência de
wn dos três Aspectos logóicos, o Segundo Aspecto.
Essa energia sábia e amorosa - cuja expressão mais profunda é tão desconhecida e mis
teriosa - conduz a vida e os seres ao encontro dos mundos internos. Ao revelar-se neste siste
ma solar, divide-se em sub-raios, pelos quais exprime suas diferentes nuanças. A denominação
amor-sabedoria explica-se pelo fato de existir ainda na mente hwnana diferença entre essas fa
cetas da mesma energia, e o amor sem a sabedoria e a sabedoria sem o amor não serem com
pletos. Expressa-se nos seres como uma tendência profunda de união e de complementação,
efeito da lei de atração magnética (vide LEIS MAGNÉTICAS). Porém, devido ao homem estar até
hoje polarizado no nível sentimental e no instintivo, essa necessidade de integração não pôde
ser por ele corretamente compreendida, resultando em sua canalização para fora de si, para ou
tro ser, para uma situação, um objeto ou uma idéia. Portanto, nesse caminho do amor pode-se
ficar apegado a algwna etapa, exatamente por não se compreender o que subjaz ao impulso de
união. Mas a sabedoria possibilita a serenidade e o desapego, bem como a certeza de que a
verdadeira união virá sem que o indivíduo se preocupe com ela. A sabedoria traz essa compre
ensão e dissolve os ofuscamentos mentais que podem ocorrer durante o processo; traz ainda a
sensibilidade superior, o conhecimento intuitivo da real necessidade dos semelhantes. O amor
atrai e unifica; a sabedoria indica a direção a ser seguida. A sabl!doria pertence ao coração e
não à cabeça ou mente analítica; por meio da sabedoria "se compreende sem. pensar". No cor
po físico, vincula-se à região cardíaca, que deveria estar desobstruída de ressentimentos e de
mágoas para perceber com precisão o que o amor quer. Referência para leitura: A ENERGIA
DOS RAIOS EM NOSSA VIDA e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta),
do mesmo autor, Editora Pensamento.
AMUNA KHUR (vide também SENHOR oo MUNDO) - Os nomes que designam Hierarquias
e Logoi representam também a tarefa que desempenham em certo ciclo evolutivo (vide HIERAR
QUIA, LOGOS e NOMES). Portanto, quando ocorrem mudanças importantes no âmbito de atuação
desses seres, eles recebem novo nome. Amuna Khur, consciência sublime denominada no pas
sado Sanat Kumara, expressa-se agora de modo mais elevado. Foi conhecido ainda como St:nhor
do Mundo, Jovem Eterno, Ancião dos Dias, Melquizedec (Gênesis 14, 18) e Deus, e passou pe
las etapas que a lei divina apresenta a todo ser evoluído. Amuna Khur controla a evolução da
Raça hwnana da superfície da Terra, e o fará até que os seres humanos transcendam a lei da
purificação à qual estão sujeitos (vide LEI DA PURIFICAÇÃO). É o receptáculo do propósito logóico
para a Terra, e submeteu-se à lei do sacrifício para integrá-la à corrente de vida ascensional a
que toda partícula criada se destina. Amuna Khur é a força de coesão do planeta e está coliga
do com o Governo Celeste Central (vide GOVERNO CELESIB CENTRAL). Canaliza a energia da von
tade, a mais potente em toda a existência planetária, energia denominada também força de Miz
Tli Tlan (vide MIZ TLI TLAN). Essa energia é, na realidade, a própria Vida da Terra, e leva Amu
na Khur à sua meta, pois ele é também wn ser em evolução e no momento passa por uma das
Iniciações superiores que marcam o caminho das grandes Vidas que animam as esferas plane
tárias. Quando a próxima grande mudança na Terra se realizar (vide TRANSIÇÃO DA IBRRA), essa
Iniciação se conswnará. Atingido esse ponto, Amuna Khur se transferirá para outro planeta, a
fim de auxiliar outra Raça de superfície.
Amuna Khur impulsiona as expansões de consciência de todos os seres do planeta. Re
vestiu-se de matéria, e chegou até o nível etérico-físico. É o catalisador dos processos evoluti-
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vos para todo o universo-Terra, e atua por meio dos centros planetários (vide CENTRO PLANETÁ
RIO),sobretudo Miz Tli Tlan, o centro regente. Não há partícula neste universo que não esteja
presente na sua consciência, e todas são prolongamentos de seu corpo. O nome Amuna Khur
guarda profunda ligação com a energia do poder cósmico. Amuna Khur é a encarnação do Ver
bo logóico. É a Mente individualizada do Logos da Terra, e o canal para a irradiação da ener
gia que recebe diretamente dessa consciência maior. Está, para o Logos planetário, assim como
a personalidade de um discípulo está para a alma (vide ALMA e DISCÍPULO). É o Jovem Eterno, e
pode ser visto por aqueles que têm direito de contatar o Conselho de Miz Tli Tlan. Não é, to
davia, um indivíduo. É a inteligência animadora deste planeta; por meio de sua irradiação man
tém, em um todo coeso, todas as formas e substâncias. A vida de Amuna Khur emerge do pla
no cósmico; está relacionada com fontes extraplanetárias potentes, responsáveis pela sua presen
ça na Terra. Referência para leitura: MIZ TLI TLAN - Um Mundo q_ue Desperta e PADRÕES DE
CONDUTA PARA A NOVA HUMANIDADE, do mesmo autor, Editora Pensamento.
ANARQUIA DIVINA - Expressão da vida, em certos pontos do cosmos, que não se
gue leis hierárquicas (vide LEI DA HIERARQUIA). É um estado que não chegou a ser compreendido
nem atingido por esta humanidade. É preciso contatar a essência da ordem e da harmonia de
correntes de uma vida pautada em leis hierárquicas e, tendo tocado esse elevado grau de com
preensão, estar preparado para encontrar a mesma essência em manifestações que seguem parâ
metros diferentes. Até hoje, tentativas de relacionamento desta humanidade com reflexos do es
tado da anarquia divina redundaram em mera desordem. Qualquer experiência na Terra que não
expresse uma estrutura hierárquica interna está fadada ao erro e ao fracasso, pois este universo
planetário está inserido na Lei da Hierarquia, e é por ela que alcançará a sua meta. Referência
para leitura: A HORA DO RESGATE, do mesmo autor, Editora Pensamento.
ANCIÃOS - Seres que mantêm a sabedoria em sua mais pura expressão, sabedoria
por eles conquistada e aprofundada através das épocas. São portadores do conhecimento que a
maioria esqueceu ao distanciar-se da fonte interna de instrução. Uma reverência espontânea sur
ge do contato com os Anciãos; nas civilizações evoluídas, eram consultados em casos de suma
importância e gravidade. Há Conselhos de Anciãos em cidades intraterrenas, como Miz Tli Tlan,
Erks, Aurora e outras (vide AURORA, CONSELHO, ERKS e MIZ TLI TLAN). A eles vinculam-se Conse
lhos menores, cujas funções em geral não são reveladas. Os Conselhos de Anciãos conduzem
vários processos vitais para o planeta e irradiam as mais sutis essências de sabedoria e paz,
que se tomam então disponíveis aos que lhes são receptivos. Fazem-no de modo invisível e anô
nimo, pois uma de suas qualidades é o silêncio. No que concerne ao desenvolvimento da huma
nidade da superfície, os Conselhos de Anciãos terão importante papel - também externo - no
ciclo vindouro, quando o planeta estará integrado a confederações cósmicas e a Hierarquia es
piritual se manifestará abertamente no mundo concreto, então purificado e sutilizado. Referência
para leitura: MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Desperta e PADRÕES DE CONDUTA PARA A
NOVA HUMANIDADE, do mesmo autor, Editora Pensamento.
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à fusão da matéria no espírito, o que possibilita revelar no mundo das formas as vibrações da
vida divina.
A androginia nada tem a ver com promiscuidade ou com homossexualismo. A energia é
dita masculina quando atua de forma ativa, dinâmica, exteriorizada; é dita feminina quando
atua de forma receptiva, passiva, interiorizada. No ser andrógino as polaridades encontram-se
sintetizadas, em estado de neutralidade e equilíbrio; é essa neutralidade - e não a soma das
polaridades - que prevalece nele. A androginia difere, pois, do hermafroditismo, que exprime
as duas polaridades ao mesmo tempo. Todos os que trilham a senda evolutiva são conduzidos
ao estado andrógino e, de maneira direta ou indireta, serão levados a transcender dicotomias e
instintos sexuais.
A partir do momento em que o ser desperta para a vida superior, o equilíbrio das pola
ridades vai-lhe sendo estimulado pelo mundo interno. Isso não diz respeito apenas à pacificação
e transmutação de energias sexuais; está ligado a fatos profundos e de importância capital para
a sua colaboração efetiva no Plano Evolutivo. A transcendência do envolvimento com os fogos
da matéria é o que faculta ao indivíduo manifestar obras genuinamente espirituais (vide FOGOS}.
No decorrer da sublimação das energias no ser (vide SUBLIMAÇÃO}, da lapidação e da purificação
dos seus corpos e da própria matéria que os compõe, aspectos densos são pouco a pouco re
movidos para ceder lugar a vibrações sutis, base da androginia. O processo de fusão de polari
dades é acelerado pela implantação do novo código genético, o GNA (vide NOVO CÓDIGO GENÉTI
CO), pois a essência desse código provém de regiões do cosmos onde a vida se expressa de
modo incorpóreo, onde a androginia está realizada em grau muito maior que o possível na atual
etapa da superfície da Terra. Essa implantação dá-se a partir dos níveis sutis e não por méto
dos da ciência atual. Jesus disse que no final dos tempos não haveria nem homens nem mulhe
res, e todos seriam como os anjos do céu. O homem desses tempos futuros, desde já, cresce
silenciosamente sob a sutil estimulação dos mundos e das energias espirituais. Quando o mo
mento chegar, a semente da androginia, síntese para a qual todos os universos caminham, esta
rá pronta para brotar no ser humano, onde terá solo fecundo. Referência para leitura: HORA DE
CRESCER INTERIORMENTE (O mito de Hércules hoje), AOS QUE DESPERTAM e NOVOS ORÁ
CULOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
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traplanetárias (yide BASE DE OPERAÇÕES e HIERARQUIA). Durante o resgate dos habitantes do plane
ta Terra, estara atuando em muitos níveis como intermediária entre este sistema solar e outras
galáxias. Para isso, em certo plano de existência, essa base aproxima-se da Terra. Mas seu ele
vado nível vibratório não lhe possibilita estar na órbita do planeta; permanece em comunhão
interna com os terrestres e receberá os que se retirarão da vida terrena. Essa potente base de
operações trabalha mais ativamente em outros sistemas planetários que, por apresentarem me
nor grau de densidade, permitem sua colaboração direta. Sua tarefa é colaborar com o traslado
de essências monádicas no cosmos. Entre os planos de consciência em que atua, há um cuja
escala vibratória se assemelha à do estado líquido, o que lhe confere importante papel no tras
lado, para a Terra, de mônadas provenientes de planetas com essa qualidade energética. O equi
líbrio entre o ingresso de mônadas neste universo planetário e a saída de outras tem como pon
to de apoio essa base Antares. Referência para leitura: A HORA DO RESGATE, do mesmo au
tor, Editora P�samento.
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de um ser da superfície da Terra para outros mundos, segundo o destino cósmico que o aguar
da (vide TRASLADO). Considerando-se o ser humano em sua globalidade, pode-se dizer que o con
tato da consciência central do ser - chamada regente monádico (vide REGENTE MONÁDICO) - com
sua contraparte antimaterial dá-se por intermédio dos cinco Princípios (vide CINCO PRINCÍPIOS),
ramificações desse regente no limiar do plano astral cósmico. Referência para leitura: SEGRE
DOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), do mesmo autor, Editora Pensamento.
ANTUAK - Atual denominação daquele que no passado foi conhecido como Conde de
Saint Gerrnain, Mestre ascensionado, membro da Hierarquia espiritual da Terra (vide HIERARQUIA
INTERNA DA TERRA e MESTRE). Essa elevada consciência atua em vários pontos do planeta, bem
como em esferas extraplanetárias. Acompanha a formação interna e a preparação de indivíduos
para a Operação Resgate, e desempenha funções de comando em centros intraterrenos (vide CEN
TRO INTRATERRENO e OPERAÇÃO RESGATE). Irradia energias de equilíbrio, vontade-determinação e
transmutação. Na maioria dos casos, o que se escreveu sobre seres elevados como Saint Ger
main é superficial e, no máximo, biográfico. Saint Germain não foi compreendido, ou seja, ain
da não se deram conta do que essa consciência realmente significou e significa para o planeta.
Todavia, foi citado por H. P. Blavatsky como o maior Adepto conhecido nos últimos séculos.
Passava até 50 horas seguidas em êxtase profundo, e desse estado trazia uma sabedoria extra
ordinária. Manifestou-se como profeta, principalmente a personagens envolvidas com o ciclo fi
nal da monarquia francesa. A influência espiritual que exercia sobre os meios políticos, inclu
sive sobre Frederico, o Grande, da Prússia, valeu-lhe ferinos inimigos que tentaram denegri-lo
com calúnias. Apresentou-se repetidas vezes a governantes que, contudo, não conseguiram reco
nhecer, naquilo que ele dizia, indicações importantes para o destino de indivíduos e de nações.
Poucos puderam ter acesso às orientações dadas por Saint Germain, pois eram censuradas por
uns e veladas por outros. Na atualidade ele não mais se exprime fisicamente; trabalha com
energias cósmicas em coligação com entidades extraplanetárias que mantêm contato com seres
encarnados incógnitos. Antuak auxilia a expansão do âmbito de irradiação dos avatares e mô
nadas (vide AVATAR e MÓNADA), favorecendo que a iminente transição da Terra se realize do mo
do mais harmonioso possível, do ponto de vista interior.
Segundo dados da literatura ocultista, além de Saint Germain, várias outras personalida
des foram permeadas pela energia-Antuak em diferentes graus (vide REENCARNAÇÃO). Em tempos
muito remotos, ele foi imperador de regiões cuja extensão abarcava desde o que hoje é o deser
to do Saara até a Ásia. Em épocas que constam nos registros históricos, teria sido o profeta
Samuel; José, esposo de Maria; Amphibalus, monge inglês (303 d.C.), guilhotinado pela Igreja
como herege; Santo Albano, membro da Igreja; Proclos, filósofo grego (411 -485 d.C.); Roger
Bacon, monge alquimista inglês (1211-1294); Christian Rosenkreutz, fundador da ordem Rosy
Cross (fim do século XIV); Paracelso (século XV); Francis Bacon, filho natural da Rainha Eli
zabeth da Inglaterra, que teria escrito as peças de Shakespeare (1561-1626). Relata-se que foi
ascensionado em l l1 de maio de 1684, na Transilvânia (na época pertencia à Hungria; depois, à
Romênia). De 1710 a 1822 aparecia fisicamente em diferentes lugares e era chamado Conde de
Saint Germain, na França; Wonderman, na Alemanha; Conde Bellamore, em Veneza; Príncipe
Rakoczy, em Dresden, sem que sua verdadeira origem fosse jamais revelada.
Hoje, em circunstâncias especiais, pode ser percebido pelos que devem receber conscien
temente certas instruções ou estimulação específica. Como outras Hierarquias, é capaz de cru
zar os céus do planeta, tomando a forma de luzes, e assim ser visto quando necessário. Inte
grante de Conselhos cósmicos, Comando maior de Mima Jad (vide MIRNA JAD), coordenador de
importantes operações em diferentes partes do globo, Antuak devolve à humanidade o que ela
perdeu quando de sua queda ancestral: o contato com as leis imateriais. Para ele, não existem
limites de expressão. Traspassando leis do tempo e do espaço, cumpre os desígnios para os
quais foi enviado a esta órbita. Mensageiro de Andrômeda, guarda para a humanidade terrestre
de superfície as chaves do controle alquímico sobre os elementos. Consciências como Antuak,
que transcenderam os planos materiais, têm controle sobre esses níveis e não se limitam ao âm-
19
bito individual; são canais de pura energia e a transmitem em potenciais incomensuráveis às
mônadas que estão no Caminho de Retomo. Nesta época, em que expira o prazo de certas
oportunidades cíclicas, sua presença concede o elixir da longa vida. Não mais sob a forma ma
terial, mas em luz e fogo esse elixir permite a transmutação do mundo físico, uma vida imate
rial e cósmica, além do nascimento e da morte. O fortalecimento da coligação com essa Hierar
quia, que é um dos elos da grande corrente que liga a humanidade à consciência central do
cosmos, dá-se, nesta fase planetária, por meio da pura entrega e da dedicação exclusiva à Lei.
Referência para leitura: PORTAS DO COSMOS, ENCONTRO INTERNO (A Consciência-Nave), A
HORA DO RESGATE e CONTATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO, do mesmo autor,
Editora Pensamento.
ANU (vide também ANU TEA) - Vértice superior da trindade espiritual babilônica, tido
como o Rei dos reis e o condutor da evolução dos universos. Irradia vontade-poder e, de certo
modo, a energia que o tomou sobremaneira vital no florescimento da Babilônia está presente
no centro intraterreno Anu Tea. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu
Tea), do mesmo autor, Editora Pensamento.
ANU TEA - Importante centro intraterreno (vide CENfRO INfRATERRENO), ativo desde épo
cas remotas. Como guardião dos mistérios da existência, surgiu nas etapas da evolução da Ter
ra em que, nos planos internos, a dualidade foi ascendida à harmonia da triade; por isso um
dos seus símbolos é o triângulo, figura geométrica constituída de três retas que se cruzam deli
mitando um universo espacial. O triângulo é também símbolo do Logos (vide LOGOS), consciên
cia que sintetiza os três aspectos básicos da Fonte Única, e os reúne para a consumação da vi
da no âmbito que lhe cabe reger. De modo especial, Anu Tea recebe o fluxo do conhecimento
e da sabedoria do Logos regente da Terra, e de consciências cósmicas que trazem revelações
aos que transcendem as leis materiais. O surgimento de Anu Tea foi especialmente estimulado
por impulsos que tiveram Saturno como núcleo refletor. Daí a qualidade rítmica e pulsante des
se centro. Os movimentos das suas correntes vibratórias conduzem o planeta à unificação do
temporal com o eterno, do terrestre com o cósmico. Tem-se mantido através dos tempos como
canal desimpedido para o contato com a vida extraplanetária, como Espelho no qual a luz de
mundos distantes pôde refletir-se e traçar os trajetos evolutivos dos seres terrestres. A sabedo
ria transcendente e sobrenatural de Anu Tea vem preparando a consciência humana para conta
tar realidades abstratas, puramente energéticas e, assim, adquirir condições de transcender en
ganos. Com outros dois centros intraterrenos, Erks e lberah (vide ERKS e IBERAH), Anu Tea com
põe o conjunto transmissor de impulsos iniciáticos para a humanidade (vide INICIAÇÃO); sendo
Erks o ponto fundamental desse trabalho. Cada um desses centros age mais diretamente sobre
certos núcleos de consciência do homem: a irradiação de lberah incide na matéria que reveste
o ego, impelindo-a a desligar-sê das forças retrógradas e, portanto, preparando a ascensão do
ego e sua fusão na alma (vide ALMA e EGO); da irradiação de Anu Tea o homem capta uma fai
xa vibratória que repercute profundamente no nível mental, tanto o concreto como o abstrato, e
no nível intuitivo e no espiritual, onde transcorre a vida do corpo de luz (vide CORPO DE LUZ); a
irradiação de Erks atinge em maior proporção o nível espiritual e o divino do homem; portan
to, está ligada à preparação do corpo de luz e da mônada para as Iniciações (vide MÔNADA). A
fim de estimular o reino humano na senda iniciática, a energia de Anu Tea exprime-se por
meio de um símbolo, a estrela de cinco pontas, e toma a alma ponto de equilíbrio e de media
ção entre a mente e o corpo de luz. Esse símbolo representa a ligação desse centro - que fun
ciona como ponto de contato com a vida extraplanetária e guarda importantes chaves para o
homem de superfície - com a divindade solar.
Na Antigüidade, Anu Tea teve atuação externa mais evidente: auxiliou a consolidação
das bases para o desenvolvimento mental da humanidade. Influenciou civilizações que floresce
ram nas imediações do Mar Mediterrâneo, pois projetava-se naquela região por intermédio de um
núcleo energético ali presente. De Anu Tea partiram revelações que foram difundidas como ver
dades nobres de culturas, filosofias e religiões: a infalibilidade do destino (lei de causa e efeito
20
que mantém o homem no círculo reencamatório enquanto sua existência permanece voltada para
a matéria); a origem de toda ilusão e sofrimento humanos (o desejo e os apetites do ego); o ca
minho para a libertação (a transcendência do querer e o cultivo de um estado de serenidade e
impassibilidade); as chaves para penetrar tal caminho (amar a energia sagrada da inteligência
suprema, da sabedoria e do poder que se oculta em cada partícula, e a ela devotar a vida).
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ATLÂNTIDA
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ÉPOCA ATUAL A
21
O vórtice energético que deu origem a Anu Tea foi permeado por vibrações que lhe con
feriram a capacidade de acolher energias oriundas de esferas de consciência que a vida terrestre
ainda não estava de todo preparada para assumir. Por meio desse vórtice chegaram a encarnar
na superfície deste planeta seres divinos, extraplanetários, que fecundaram a existência terrestre,
ofertando a ela uma sabedoria sobre-humana.
Hoje alguns dos Espelhos de Anu Tea estão no plano etérico da região situada entre o
Japão e a Oceania. O trabalho de Anu Tea está especialmente ligado ao reino dévico e à for
mação da alma individualizada, pois prepara a transição de vidas do reino animal para o hu
mano (vide INDIVIDUALIZAÇÃO e REINO DÉvrco). No que se refere ao reino humano, abrange o cam
po da instrução e revelação, e também da formação e desenvolvimento da consciência indivi
dual, pelo estímulo à constituição e aprimoramento do corpo da alma. Ao mesmo tempo, tem a
função de custodiar importantes arquivos internos legados à Terra pela sabedoria cósmica. É
um centro permeado pela energia dos Raios ímpares (vide RAIOS), e tem profunda capacidade de
expressar as leis da evolução de modo acessível ao homem. Apesar de poucos representantes
desse centro terem vivido fisicamente entre os homens, os que assim se manifestaram deixaram
marcas indeléveis. Um deles foi Moisés, do Antigo Testamento, que canalizava o Primeiro Raio,
a energia de vontade-poder. Anu Tea inspira a consagração do conhecimento, a aproximação à
energia divina por meio da compreensão da essência nela oculta. Referência para leitura: SE
GREDOS DESVELADOS (Jberah e Anu Tea), O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea) e NISKAL
KAT (Uma mensagem para os tempos de emergência), do mesmo autor, Editora Pensamento.
APARIÇÕES DA VIRGEM (vide também LIS e LOURDES) - De modo geral, até hoje a
humanidade tem demonstrado necessidade de símbolos que a impulsionem a trilhar caminhos
evolutivos e a alcançar realizações sutis. Embora ela muitas vezes se prenda a essas manifesta
ções formais, esquecendo-se da essência, a projeção de imagens de seres aos quais devota res
peito e reverência sempre foi um recurso utilizado pelas Hierarquias encarregadas da sua for
mação e instrução (vide HIERARQUIA DA INSTRUÇÃO), para suprir limitações inerentes aos corpos
terrestres, limitações que podem prosseguir existindo, ainda que a consciência interior do homem
saiba da realidade e já as tenha superado. As aparições da Virgem são instrumento para a co
nexão do homem com o estado de pureza original da matéria. Assim ocorre porque o símbolo
da Virgem vela um aspecto da manifestação da vida no planeta; está em sintonia com os cen
tros intraterrenos (vide CENTRO INTRATERRENO) e é compreensível para as pessoas que, ligadas à
densidade material e impossibilitadas de captar diretamente a verdade, necessitam aproximar-se
do mundo do espírito. Portanto, é importante frisar que, ao projetarem a imagem da Virgem,
seja nos planos sutis, seja no nível material, as Hierarquias estão apresentando não .a figura de
uma pessoa, mas um símbolo universal e cósmico que pode ser contatado de diferentes modos
- tanto mais interiorizados quanto mais próxima da Fonte a consciência do homem estiver.
Referência para leitura: O RESSURGIMENTO DE FÁTIMA (Lis), do mesmo autor, Editora Pen
samento.
APOCALIPSE (vide também PROFECIA) - Embora este termo venha sendo aplicado estri
tamente para designar o desfecho da atual civilização humana, ele tem sentido amplo: provém
de apokalypsis (do idioma grego), que significa revelação. A revelação autêntica advém de pla
nos abstratos, descondicionados da lógica e libertos das leis do espaço-tempo; por isso é supér
fluo buscar correlações precisas entre ela e a realidade concreta. Deve ser vista e compreendida
como impulso à superação da etapa em que a consciência humana se encontra. É a base do
trabalho dos profetas de todos os tempos, trabalho que traz o eterno-presente à manifestação.
Referência para leitura: A NAVE DE NOÉ e A HORA DO RESGATE, do mesmo autor, Editora
Pensamento.
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poucos. No passado, os textos apócrifos eram lidos por uma minoria preparada para penetrar o
sentido real das mensagens neles contidas. Hoje, divulgam-se os chamados Evangelhos apócri
fos ou Bíblias apócrifas, livros com mensagens que, encontràdas posteriormente aos textos ofi
ciais, escaparam ao controle das religiões organizadas ou seitas. A maioria dessas mensagens é
atribuída aos discípulos de Jesus ou a autores anônimos. Além disso é sabido que nas bibliote
cas do Estado do Vaticano se encontram estantes repletas de obras nunca reveladas ao público.
Entre essas obras há documentos cujo conteúdo, se corretamente transmitido à humanidade, po
derá ser para ela um potente impulso à evolução. Todavia, muitas vezes, é por estar privada de
informações externas que a consciência humana procura compreender fatos sutis e abstratos por
vias diretas, podendo então contatar o Ensinamento nos planos internos, mais próximos da ori
gem e, portanto, com menos deturpações (vide ENSINAMENTO e ENSINAMENTO ESOTÉRICO). Assim, e
com a intensa estimulação espiritual atualmente disseminada por toda a Terra, o termo apócrifo
tende ao desuso.
23
hoje; porém, grande .é o potencial desse elemento para atuar como base de trabalho desse Raio,
promovendo deslÓc_amentos de forças e estruturas, mesmo no nível físico concreto. Essa carac
terística apresenta-se em parte nos furacões e em outroS' fenômenos naturais, que se têm inten
sificado. Referência para leitura: O MISTÉRIO DA CRUZ NA ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁ
RIA e NOVOS ORÁCULOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
ARCO EVOLUTIVO - A evolução do homem pode ser representada por uma parábo
la voltada para cima, dividida em sete etapas básicas. Nas três primeiras - o arco descendente
da parábola - o espírito "involui" (vide ESPÍRITO e INVOLUÇÃO), ou seja, mergulha no mundo
material denso, o pólo oposto ao mundo divino. À medida que realiza esse mergulho, ativa na
matéria certas qualidades, poderes e atributos. Quando chega à quarta etapa, a de transição, o
espírito começa a despertar para sua origem cósmica e a preparar-se para o retorno a essa ori
gem. Tem início então outro tipo de relacionamento entre o espírito e a matéria, relacionamento
que recebe o nome de grande batalha do universo. É uma etapa de conflitos, na qual a matéria
vivificada e fortalecida no decorrer das três fases anteriores reage aos impulsos ascensionais do
espírito. Nesse confronto, depois de o espírito ter elevado a matéria em certo grau, chega-se a
um ponto de equilíbrio em que nem matéria nem espírito prevalecem. Mais adiante, o poder do
espírito prevalece sobre a força inerente à matéria. Então, toma-se condutor da matéria e pene
tra em definitivo o arco ascendente da parábola, denominado arco evolutivo. Nas três etapas
seguintes, o espírito rege sua expressão material e ela serve aos desígnios espirituais: dá-lhes
forma e toma-se o veiculo da sua luz. Essas três últimas etapas constituem a ascensão espiri
tual. Há, portanto, três etapas descendentes, uma de luta e três ascendentes. Todas sete devem
ser cumpridas na evolução desta humanidade.
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Arco Arco
descendente ascendente
Etapa
de transição
A noção hoje bastante difundida de que espírito e matéria constituem um todo unifica
do, de que não há diferença real· entre eles, é verdadeira sob certo ponto de vista, mas, confor
me o modo como é apresentada, pode desestimular o ser humano a empenhar-se na própria as
censão, o que se dá por meio da renúncia gradual ao livre-arbítrio. Referência para leitura: HO
RA DE CRESCER INTERIORMENTE (O mito de Hércules hoje), ERKS - Mundo Interno e DAS
LUTAS À PAZ, do mesmo autor, Editora Pensamento.
ARQUÉTIPO - Núcleo de energia de síntese, criado pela mente universal para atuar
como polarizador da manifestação de estruturas e padrões que conduzam a existência à meta
última a ela reservada. Cada forma no mundo tangível está ligada a um arquétipo, e sua traje-
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tória evolutiva nada mais é que a aproximação aos padrões emanados desse arquétipo. Os cor
pos do ser humano são plasmados segundo parâmetros arquetípicos, transmitidos por Hierarquias
construtoras em âmbito sideral (vide HIERARQUIA). Essas Hierarquias imprimem na matriz cósmi
ca as linhas básicas desses corpos, ou seja, o padrão que lhes corresponde. O arquétipo de um
corpo emite a nota que serve de suporte para a criação da estrutura corporal a ele vinculada. É
uma idéia divina, a partir da qual essa estrutura é tecida. Determina, nos níveis subjetivos, as
características que o corpo deve exprimir; dita, também, qual será a sua esfera de ação e a me
ta que se propõe alcançar a cada ciclo evolutivo. Um arquétipo é a síntese da perfeição a ser
expressa pela vida manifestada; mantém-se preservado em planos profundos e inacessíveis à
mentalidade humana comum. Os padrões por ele emitidos são interligados e entrelaçam-se de
maneira tal que se produzam as condições mais favoráveis para o progresso da vida. Para me
lhor compreender o processo de manifestação dos padrões arquetípicos, podemos usar como ana
logia uma projeção de slides. O arquétipo seria representado pelo próprio slide; a luz que o atra
vessa e o projeta na tela seria a energia do Raio cósmico que expressa as formas e os campos
de forças em determinado ciclo (vide RAIOS). A tela que recebe a imagem corresponderia ao
plano de consciência no qual o arquétipo se está manifestando. Se imaginarmos várias telas
colocadas sucessivamente, podendo a imagem de uma delas projetar-se na seguinte, teríamos
representada a expressão dos arquétipos nos sucessivos planos de consciência. Entretanto, na
realidade, cada slide é um holograma, cada uma de suas frações, por mais infinitesimal que
seja, contém a imagem completa, indivisa. Além disso, em cada tela a imagem projetada mes
cla-se com outras imagens (de outros arquétipos) e recebe outras luzes (de outros Raios). Há,
entre os arquétipos, diferenças na amplitude do campo que abarcam. Um arquétipo solar, por
exemplo, é uma estrutura energética que guarda os padrões de perfeição a serem manifestados
no âmbito de um sistema solar. O caminho evolutivo implica a aproximação gradativa da for
ma manifestada ao arquétipo que a inspirou. Referência para leitura: O NASCIMENTO DA HU
MANIDADE FUTURA, NOVOS ORÁCULOS e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre
ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
ARTE - Na sua acepção espiritual e evolutiva, esse termo significa a expressão da es
sência da beleza, da harmonia e do equilíbrio. Todavia, o homem distanciou-se dessa essência,
e suas criações deixaram de ser instrumento de elevação da vida. Desconectado dos níveis inter
nos da consciência, apenas remaneja técnicas, forças e energias, e erroneamente dá ao resultado
da sua experiência o nome de arte. A arte genuína, todavia, só é expressa por ele após o in-
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gresso em uma etapa de consc1encia mais sutil. O reaparecimento da arte na civilização será
de grande importância. para a consolidação de vínculos de serviço do reino humano com enti
dades dévicas e com seres elementais, e aproximará o homem ao reino espiritual (vide REINO
DÉVICO, REINO ELEMENTAL e REINO ESPIRITUAL). Esse reaparecimento está intimamente ligado ao de
um novo observador. Sem a percepção interna estar despertada, possibilitando ao ser captar de
níveis profundos a energia da harmonia e da beleza, a verdadeira arte permanece ocultada, e
prevalecem os vícios e hábitos da mente e dos sentidos. A essência da arte exerce influência
nos diversos níveis de consciência do planeta, não só nos externos, onde pode manifestar-se co
mo obras inspiradas, erigidas por intermédio do ser humano. Por isso, os que são canais para
sua exteriorização sintonizam-se com o elevado grau de perfeição e ordem que devem refletir.
O observador transforma a arte, a arte transforma o observador. O indivíduo é o canal de ma
nifestação, sua consciência interna é o regente da obra. A fonte de inspiração para tudo que é
novo e genuíno é contatada internamente e este deve projetar-se no mundo concreto. A perfeita
interação da realidade com a obra que a espelha é como um caleidoscópio que, seguindo o rit
mo da lei criadora, está em contínua transformação. Participar desse processo significa estar re
ceptivo, sem nada reter, sem se fixar em coisa alguma, por mais positiva que seja. Quando es
sa interação se consuma a ponto de o próprio ser tornar-se reflexo fiel da realidade interna, a
nova arte surge. Toda expressão desse ser será arte; a arte estará nele e à sua vida se terá uni
ficado. Assim, as chamadas formas artísticas lhe serão desnecessárias. Portanto, as transforma
ções requeridas para o aparecimento de uma nova arte não dizem tanto respeito ao meio pelo
qual ela se apresentará, mas sim à capacidade de quem a exprime e a observa. O nível de con
tato e de focalização da consciência do ser deve expandir-se, e disso decorrerá a forma que a
verdadeira arte tomará nos níveis concretos. Referência para leitura: HISTÓRIA ESCRITA NOS
ESPELHOS (Princípios de comunicação cósmica) e O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA,
do mesmo autor, Editora Pensamento.
ASCESE - Deslocamento da consciência para níveis mais elevados, produzido pela atra
ção da energia superior. Por esse deslocamento, pouco a pouco são retiradas do ser capas cria
das e enrijecidas ao longo de sucessivas vidas centradas no interesse pela matéria e na iden
tificação com ela. No transcurso da ascese, um passo de fundamental importância é a absorção
do ego pela alma (vide ALMA e EGO). Antes desse passo, tudo que o indivíduo recebe do cosmos
é dosado, pois limitada é sua entrega ao mundo interior. Sua essência, cujo alento é a liberda
de de servir sem restrições e conforme a Lei, encontra-se confinada. Mas, ao efetivar esse pas
so, o indivíduo torna-se apto a cumprir as metas do Plano Evolutivo, que é impessoal e univer
sal; torna-se operário da Grande Obra e não mais um teórico dela. A ascese é, todavia, contí
nua. Quando o ego é superado, a consciência polarizada na alma transforma-se em receptáculo
de energias mais potentes, pois deixa de haver risco de desvios significativos do manancial que
lhe é ofertado. Com isso são dissolvidos os nódulos que impedem o indivíduo de perceber rea
lidades sutis com clareza e lucidez, bem como de aderir ao Plano Evolutivo sem resistências.
O novo surge então a cada instante e o conduz a descobertas e ampliações genuínas. Seus pas
sos tornam-se cada vez mais abrangentes, e as forças da vaidade, do orgulho e da soberba já
não conseguem usar para realizações pessoais a energia superior que lhe é concedida, pois não
encontram base onde se apoiarem. Nessa fase, ele progride tanto no mundo externo quanto no
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mundo interno. Em etapas anteriores, em que sua consciência se polarizava no mundo material
apenas, a vida interior não estava despertada e a energia que lhe chegava era sobretudo canali
zada para o exterior - ele ficava, por isso, ao sabor• das leis evolutivas materiais. À medida
que os núcleos componentes da personalidade vão sendo integrados à alma (vide PERSONALIDA
DE), a vida interior dinamiza-se e a consciência começa a contatar outras leis, superiores, até
que se estabiliza no plano anímico para dali prosseguir se expandindo. A vida interna passa
então a ser, para o indivíduo, a realidade onde transcorrem os acontecimentos que impulsionam
sua ascensão. A mônada (vide MÔNADA), ao atraí-lo para níveis mais elevados, já não encontra
oposição do ritmo material e pode, ela própria, voltar-se para O que a rege. O regente monádi
co é uma incógnita para a mônada até certo ponto da ascese, do mesmo modo que a alma é
desconhecida para o homem comum (vide REGENfE MONÁDICO). O estreitamento do contato da
mônada com o regente caracteriza o início da formação do corpo de luz (vide CORPO DE LUZ) e
subentende a canalização da energia da alma para níveis espirituais. Ao prosseguir sua escala
da rumo à morada cósmica, a alma é transformada pelos raios de luz que recebe da mônada,
seu guia. A alma já tem desenvolvida a energia da atividade inteligente e até consumar-se o
seu encontro com a mônada deve desenvolver a do amor-sabedoria e a da vontade-poder, pois,
para o indivíduo tomar-se de fato uma mônada em expressão, essas energias fundamentais de
vem estar nele sintetizadas. Desse modo, poderá vir a ser, um dia, espelho indiviso do Raio do
regente monádico (vide RAIOS). A ascese é um mergulho cada vez mais profundo no relaciona
mento com o mundo das energias. No decorrer dela, a consciência deve aprender as leis do éter
(vide ÉTER), perceber como se criam e se desfazem as formas e estruturas nos planos materiais
e sutis que contata. Deve captar o Plano Evolutivo, desvelar a pureza de seus propósitos, imbuir
se no amor por ele e pelo auxílio que destina aos vários mundos e a seus habitantes. Deve, tam
bém, crescer em fraterna compaixão ao contatar os grupos internos (vide GRUPOS INrERNOS), mer
gulhar nas fontes que os alimentam e, permeada pela vibração deles, enviar sua luz e sabedoria
aos diferentes universos com os quais se relaciona. A alma que se encontra nessa etapa da as
cese avança despreocupada do próprio caminhar. Tem o alento da mônada e prossegue sem se
quer perceber os fios de luz que deixa pelo trajeto. Esses fios, suas obras abnegadas, são reco
lhidos pelos devas que trabalham com a mônada na tecedura do corpo de luz, veste que acolhe
a energia da alma quando ela amadurece a ponto de seguir as leis do plano espiritual e susten
tar-se nele com harmonia (vide DEVA). O corpo causal, ou corpo da alma, é veículo de expres
são do ser no âmbito planetário, e só em casos especiais pode penetrar regiões extraterrestres.
Já o corpo de luz possui padrões cósmicos que o tomam capaz de compartilhar da vida espiri
tual e de transcender a esfera de vida planetária. Para ingressar na neutralidade que prevalece
nos níveis acima do anímico, a alma precisa desligar-se de seus envoltórios e deixar-se vestir
do corpo de luz. Esse corpo tem as chaves do relacionamento extraplanetário e prepara-a para a
união com a mônada que, por sua vez, custodia uma ciência mais profunda da existência. Na
etapa da tecedura do corpo de luz, o ser tem sua visão ampliada a metas maiores que as cum
pridas na Terra; deixa a perspectiva dos ciclos do planeta e percebe um patamar superior do
Plano Evolutivo, onde uma engenharia infalível organiza o desenvolvimento dos mundos de
modo que a Grande Obra chegue a termo. Já na etapa em que o indivíduo cruza a fronteira do
nível monádico, a tarefa do reino humano é reconhecida com clareza singular. Sua consciência
vai-se imbuindo da realidade de ser esse reino e em si busca levá-lo à mais elevada expressão.
O corpo de luz possibilita vislumbrar arquétipos superiores do reino humano e o indivíduo po
de, uma vez que tenha esse corpo formado, ser um foco de materialização dos padrões por eles
determinados. Enquanto o ser se polariza no corpo de luz e sua evolução espiritual está em cur
so, ele caminha entre a vida planetária e a cósmica. Só no momento de unificação com a mô
nada é que a realidade individual se torna sideral (vide ilustração no verbete NÍVEIS DE CONSCIBNCIA).
Isso não se poderia dar sem a mônada já estar em interação com o regente monádico. Uma
vez unidos, mônada e regente, este pode manifestar-se pelas vias que ela utilizava, fato análogo
ao que ocorre com a alma quando absorve o ego mas continua a se expressar no mundo exte
rior. Na verdade, ego e mônada - cada um em seu nível - não deixam de existir como nú-
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cleos da consciência (vide CONSTITIJIÇÃO oo HOMEM); o que muda são as energias coordenadoras
de sua manifestação; em outras palavras, esses núcleos deixam de ser soberanos e passam a
servir a outros que lhes são superiores. A etapa seguinte djl ascese é a união das sete mônadas
e dos cinco Princípios do regente monádico (vide CINCO PRINCÍPIOS). Sem essas ampliações, em
que partindo do minúsculo núcleo que é o ego a consciência chega a abarcar a existência cós
mica focalizada pela mônada, o homem jamais poderia estar diante da evolução concomitante
desses 12 núcleos que são a unidade do seu ser. Antes de dar início à ascese, pouco consegue
perceber do que representa para o mundo material um toque direto do regente monádico; toda
via, imenso é o impulso expansivo que desse toque advém. Referência para leitura: SEGREDOS
DESVELADOS (lberah e Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e, principalmente, CON
TATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
ASHRAM - No ciclo passado do planeta, havia seres de alta evolução que encarnaram
em corpos físicos e, entre outras tarefas - a maioria interiores -, assumiram acompanhar a
formação e o desenvolvimento espirituais de indivíduos a eles coligados por laços profundos.
Ao grupo que se reunia em torno desses instrutores (vide GRUPO e INSTRlITOR), e às vezes também
ao lugar que habitavam, era dado o nome de ashram. Cada mestre tinha seu ashram, que ma
nifestava determinada vibração e representava certa energia de Raio (vide RAIOS), com o propó
sito de elevar a energia dos homens e do mundo. Referimo-nos à expressão de realidades sub
jetivas autênticas, pois, na linguagem corrente, esse termo foi vulgarizado e muitas vezes utili
zado com significados diversos. Com o passar do tempo, os ashrams foram-se recolhendo ao
nível onde a alma tem sua vida e consciência e deixaram de manifestar-se externamente. Nes
ses ashrams internos há um ser mais adiantado na escala da evolução, já fora dos ciclos encar
natórios, que instrui grupos de almas encarnadas ou não. Os ashrams internos foram instaura
dos para dar acesso a leis da evolução superior aos indivíduos que se elevassem acima do ní
vel energético desta humanidade. Foram as sementes que hoje despontam como grupos internos
(vide GRUPOS INTERNOS). Referência para leitura: NOSSA VIDA NOS SONHOS, A CRIAÇÃO (Nos
Caminhos da Energia) e NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência), do mesmo
autor, Editora Pensamento.
29
Tea) e CONTATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO, do mesmo autor, Editora Pensa
mento.
30
a vontade do, E,ipírito Santo, ou vontade da entidade-hwnanidade (vide ENTIDADE-HUMANIDADE).
Esses Aspecto�• eqttivalem às três Pessoas da, divindade cultuadas no Cristianismo: Pai, primeiro
aspecto (ou primeira pessoa): propósito, vida; Filbo, segundo aspecto (ou segunda pessoa):
amor-sabedoria, consciência; Espírito Santo, terceiro aspecto (ou terceira pessoa): inteligência
ativa, forma. Deles emanam os Raios manifestados no campo de expressão logóico (vide RAIOS).
Portanto, os Raios e os Aspectos do Logos são níveis de energia distintos, apesar de inter-rela
cionados. O Terceiro Aspecto divino e o fogo fricativo foram desenvolvidos em wn ciclo ante
rior deste sistema solar, que teve o plano físico cósmico como campo de realização (vide FOGOS).
Por isso, o Terceiro Aspecto logóico e a energia fricativa qualificam o universo físico cósmico,
apesar de, nos seus diferentes subníveis, esse universo expressar.. os demais fogos em gradações
distintas. O atual ciclo do sistema solar, caracterizado pelo Segundo Aspecto divino e pelo fogo
elétrico, tem o plano astral cósmico como nível básico de evolução, plano cuja potência de ir
radiação pode penetrar mais facilmente o universo físico e sutilizá-lo. Quanto aos fogos que
animam níveis cósmicos mais elevados, sua atuação no mundo concreto se faz sentir agora
apenas tenuemente, mas se tornará mais plena em ciclos futuros deste sistema. Os três Aspec
tos da divindade e os três fogos básicos do universo guardam relação entre si:
Aspecto Fogo
divino predominante Estado
Na atual transição da Terra o Primeiro Aspecto divino começou a ser dinamizado - pro
cesso vivido pelo Logos planetário, por Amuna Khur (vide AMUNA KHUR) e pela Hierarquia. O
Segundo e o Terceiro Aspecto já estão ativos em certo grau. Portanto, teve início a expressão
de urna tríade energética, fundamentada no Segundo Raio, o Raio crístico, essência deste siste
ma solar e desta galáxia, bem como energia sintética da vida na Terra e da sua Hierarquia.
Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos Cami
nhos da Energia), OS NÚMEROS E A VIDA (Uma nova compreensão da simbologia oculta nos núme
ros) e NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência), do mesmo autor, Editora Pen
samento.
ASTRO - Termo genérico normalmente empregado para designar corpos celestes visí
veis a olho nu ou por meio de recursos materiais. · Há, todavia, corpos celestes não detectáveis
pelos aparelhos astronômicos ou pelos sentidos físicos, pois sua existência transcorre em níveis
sutis; esses astros podem ser contatados, por meio de wna percepção interna e abstrata, por pes
soas despertas nesses níveis. Afirma-se que aparelhos astronômicos terrestres estão todos sob o
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controle de leis imateriais, assim como a Natureza está sob o controle da Supranatureza (vide
SUPRANATUREZA). Só registram o que é permitido e, por isso, o resultado das pesquisas de que
são instrumentos é sempre relativo. Há também dados sobre os corpos celestes visíveis que a
ciência ainda desconhece ou não revela. A Lua, por exemplo, hoje não é astro comum, mas
base-laboratório (vide LUA). Em nível etérico-físico, foi retirado todo o material de seu bojo, e
só sua crosta externa permaneceu. Referência para leitura: SINAIS DE CONTATO, A QUINTA
RAÇA e UM NOVO IMPULSO ASTROLÓGICO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
ASTROLOGIA (vide também CONSTELAÇÕES, COSMOS e zoofAco) - Uma das ciências sa
gradas da Antigüidade. Como as demais, será reencontrada pelo homem no ciclo terrestre vin
douro, com roupagens adequadas à época. As sementes dessas transformações já estão sendo
plantadas no éter planetário por Hierarquias que trabalham coligadas com elevadas entidades
cuja morada é o plano cósmico (vide HIERARQUIA). As bases da nova Astrologia começam a de
linear-se sob a inspiração dos Espelhos dos Cosmos (vide ESPELHOS oo COSMOS), pois não se po
de separar o estudo das inter-relações e das influências dos corpos celestes (visíveis e invisíveis)
do fluxo de energias que tem como suporte o trabalho dos Espelhos. A relação do homem com
as energias cósmicas será por ele descoberta em planos anímicos e espirituais (vide NÍVEIS DE
CONSCIBNCIA). A essência dessa ciência, familiar aos antigos sábios, principalmente caldeus, es
tará incorporada à essência da Astronomia e de outras (vide ASlRONOMIA); como uma só linha
de aproximação à realidade, trará à humanidade o conhecimento dos arquétipos estelares e do
propósito subjacente à Criação. Não mais focalizando os homens, mas o cosmos, a Astrologia
revelará o que se deve manifestar em cada ciclo e os ajudará a reconhecer suas tarefas dentro
do Plano Evolutivo. Essa importante ciência tomou-se arremedo do que foi para os antigos sá
bios. Deturpada, vem sendo praticada de modo vulgar, por ter-se o homem distanciado da fonte
reveladora de realidades mais amplas e por prender-se ao âmbito psicológico. Um passo signi
ficativo no desenvolvimento dessa ciência será a expansão do seu campo de estudo a outras
constelações, além das zodiacais. Esse passo poderá ser dado quando o homem polarizar-se no
nível monádico (vide MÔNADA). Segundo H. P. Blavatsky (vide !SIS SEM VÉU, Volume II, Edito
ra Pensamento), recebia-se a denominação de astrólogo quando se alcançava um dos mais ele
vados graus nas Escolas de Mistérios do Egito (vide CENlRO DE MISTÉRIOS), e os curadores autên
ticos de então tinham essa ciência como um dos seus principais instrumentos de trabalho. No
entanto, a sabedoria prevalece sobre os descaminhos dos homens, e a atual decadência da As
trologia é, para alguns, razão para buscarem com maior diligência a verdade. Referência para
leitura: HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Princípios de comunicação cósmica) e UM NOVO
IMPULSO ASTROLÓGICO, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
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que o universo por ela observado nada mais é que o retrato de uma existência passada. Os
quasares, por exemplo, encontram-se a tal distância da Terra que deles, no plano físico, se per
cebe tão-somente a luz emitida há bilhões de anos! Na vida material, não se pode separar es
paço e tempo. Tampouco se pode separar da realidade observada o nível de consciência do ob
servador. Todo o universo é consciência, e essa verdade será introduzida na nova Astronomia
pela essência da Psicologia que, ascendida e transmutada, também expressará novos valores.
A Astronomia futura não estará baseada apenas no conhecimento do céu no nível físi
co. A integração do sistema de Espelhos na vida de superfície transmutará essa ciência (vide
ESPELHOS oo COSMOS). Não mais com base numa observação externa, mas sim num conhecimen
to interior, o homem contatará diferentes pontos do cosmos e terá as chaves necessárias ao seu
desenvolvimento e ao cumprimento de suas tarefas. O céu no plano físico então sutilizado apre
sentará nova configuração. Será reconhecido como uma tela onde se projetam os desígnios para
cada partícula, seja ela . uma galáxia ou um átomo material. Quando se diz que a essência da
Astronomia se fundirá na de outras ciências, não se está considerando sua forma externa, mas
o impulso que as anima. Isso se dará nos planos internos e ocultos da vida, e não por esforços
humanos. A humanidade futura responderá favoravelmente a esse importante fato, quando o
momento correto chegar. A nova ciência se expressará de maneira bem distinta da atual, manei
ra que não pode ser revelada hoje senão superficialmente. É à medida que cada ser avança no
caminho das Iniciações (vide INICIAÇÃO), por meio da sincera entrega e do puro servir, que as
pectos da vida futura lhe vão sendo apresentados, a fim de que se tome deles canal de expres
são. Referência para leitura: AS CHAVES DE OURO, UM NOVO IMPULSO ASTROLÓGICO e
CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensa
mento.
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atlantes foram perdendo oportunidades preciosas de crescimento interior. Um dos deuses da épo
ca, que tinha o poder de conhecer todos os fatos, percebeu o caminho miserável que estava di
ante daquela Raça, outrora próspera. Os homens esqueciam-se de uma lei básica: "Os bens
materiais chegam naturalmente aos desapegados que os usam sem envolvimento, mas dominam
e escravizam os que tentam consegui-los a todo custo". Aquela Raça não escapou a essa lei
imutável e, de excelente, passou a fraquíssima, incapaz de moderação diante do que quer que
fosse. Vieram os grandes dilúvios. Platão relata que as regiões brandas e prósperas dos tempos
antigos se transformaram numa carcaça nua. As planícies anteriormente cobertas por tapetes de
relva e de flores, as montanhas antes revestidas de vastas florestas perderam a expressão origi
nal, perderam a beleza. As árvor:es gigantescas deixaram de existir, e a vegetação rasteira das
grandes montanhas só podia alimentar abelhas. Alguns homens aprenderam então que "mais
vale morrer em Deus que reinar sobre a Terra de um extremo a outro, pois de que serve ao
homem possuir o mundo inteiro se em sua alma sofre de escravidão?" Diante da força atrativa
de tudo o que é densamente material, a lei ensina: "Se não fizerdes o direito como se fosse es
querdo, o de cima como se estivesse embaixo, e o anterior como se fosse posterior, não conhe
cereis o reino verdadeiro". Souberam ainda: "A medida de que servirdes servirá para medir-vos.
Como tiverdes julgado, assim vos julgarão". Essas são leis eternas. Seres que encarnaram na
antiga Atlântida e se encontram no governo de grandes potências modernas usam hoje, nova
mente, a magia negra para tentar manter a estabilidade econômica de seus países, porém já
sem êxito. Como no passado, o jogo não está sendo bem-sucedido, e esses países serão, segun
do certas previsões, os primeiros a submergir durante o próximo holocausto, agravado pelo com
portamento da própria humanidade.
H. P. Blavatsky ressalva: "Sendo a missão do filósofo grego Platão instruir mais como
moralista do que como geógrafo, etnólogo ou historiador, reuniu ele a história da Atlântida, que
abrangia vários milhões de anos, em um só acontecimento, que localizou numa ilha relativa
mente pequena. Mas o relato de Platão, conquanto alterado em seu contexto geral, tem o selo
da verdade" (vide A DOUTRINA SECRETA, Volume IV, Editora Pensamento). Blavatsky afirma
também que o cataclismo que destruiu a Atlântida ocorreu há cerca de 80 mil anos. Embora se
saiba que essas datas não são precisas, porque lidam com diferentes referências para o decurso
do tempo (variáveis segundo o nível de percepção do ocultista), pode-se considerar Blavatsky,
que era Iniciada, uma fonte segura de informações, embora as tenha transmitido muitas vezes
de maneira propositadamente imprecisa para que certos detalhes permanecessem fora do alcance
de curiosos e de magos ambiciosos. Referência para leitura: A NAVE DE NOÉ, SEGREDOS
DESVELADOS (lberah e Anu Tea) e NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência),
de Trigueirinho, Editora Pensamento.
ÁTMICO - Relativo ao espírito, ao estado espiritual, estado interior no qual, pela intei
ra adesão às leis evolutivas, o ser se mantém ligado ao Todo. Embora se possa buscar esse es
tado, em realidade é ele que toca o ser humano e o eleva nos momentos em que isso é possí
vel. A opção por uma vida voltada para o mundo superior resulta de um impulso de energias
átrnicas, que dissolve os vínculos que o homem criou no decorrer de suas encarnações. A meta
prioritária do ser humano atual deveria ser a própria ligação com o atman, centro de sua cons
ciência; deveria contatá-lo, sorver sua sabedoria e irradiá-la. O compromisso que ele assume ao
aderir às energias do mundo átrnico é manifestar a Lei, e isso ele pode fazer com verdade, au
tenticidade e clareza independentemente de circunstâncias e locais onde viva.
34
bratório específico. Ao ser cultivada e expressa pelo indivíduo, vai acelerando o ritmo vibrató
rio dos átomos que compõem os seus corpos. Essa vibração vai sendo acelerada e elevada até
o patamar máximo possível para aquele estado e para aquela fase da vida do ser. Em seguida,
depois das purificações necessárias e das crises correspondentes, ela é estabilizada, para um
novo avanço ascensional ser empreendido. Desse modo, cada vez mais as energias da alma vão
assumindo o controle dos corpos e sutilizando os átomos. O processo descrito dá-se por inter
médio do átomo permanente (vide ÁTOMO PERMANENIB), yórtice central que sintetiza toda a vida
atômica do corpo. Há um átomo permanente para cada um dos corpos externos do ser, e a eles
a alma fica vinculada até absorvê-los por complete. Quando essa absorção se dá, eles não dei
xam de existir, mas passam a ser expressão dela, e não mais das forças materiais de que são
compostos e com as quais interagem.
À medida que os átomos vão sendo ajustados vibratória e magneticamente, recebendo e
transmitindo fogos cada vez mais elevados, deixam de se restringir ao âmbito do fogo fricativo,
intrínseco à natureza material (vide FOGOS). Esses ajustes são de fundamental importância para
os indivíduos a serviço do Plano Evolutivo, sobretudo na irradiação de energias a que se dis
põem, irradiação que, apesar de ser uma ação interior, se reflete nos estratos concretos da vida
planetária. O trabalho realizado pelas energias da alma sobre os corpos externos do ser (o físi
co-etérico, o emocional e o mental) transcorre basicamente em nível atômico e celular. A pul
sação, o sentido rotacional e os vetores magnéticos de cada átomo vão sendo ajustados para
que canalize - e suporte - vibrações e impulsos mais potentes, emanados da alma, da môna
da ou das Hierarquias. Todavia, nem todos os átomos podem sofrer esses ajustes, seja devido
ao seu estado energético precário, seja devido ao seu carma (vide CARMA), pois não apenas o
homem, mas também a matéria que compõe os seus corpos possui um carma próprio. Os áto
mos nessas condições são eliminados dos corpos e restituídos ao reservatório geral do planeta
(vide RESERVATÓRIO GERAL DOS ÁTOMOS DO PLANETA).
Embora os cientistas, ao penetrarem os mistérios do átomo, tenham cruzado os umbrais
do mundo das energias, não conheceram verdadeiramente as leis desse mundo e tampouco pu
deram controlá-las [vide BRODIE (INFORME)]. Perceberam a existência da energia, porém sob um
prisma material e utilitarista. Não compreenderam estar em tudo presente a Consciência, e
n'Ela e por Ela todo o cosmos manifestar-se. Para essa compreensão é preciso contatar a Cons
ciência no âmago do ser, deixá-la expandir-se, e é preciso que Ela, e não a mente· humana, lhe
indique os passos a dar. Essa é a senda das Iniciações - em que o ser se despoja de todo o
conhecido; em que se unifica ao inédito, expressão da vida supracorporal; em que se capacita à
ação pura, dedicada à Lei Criadora. Essa senda percorrem os seres doados à luz, e por ela se
transformarão, um dia, em manifestações plenas da Idéia Suprema. Referência para leitura: SE
GREDOS DESVELADOS (lherah e Anu Tea) e NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de
emergência), do mesmo autor, Editora Pensamento.
ÁTOMO PERMANENTE - Vórtice energético, atuante nos planos materiais, que sin
tetiza a expressão e as experiências de um dos corpos externos do ser. Para cada corpo - o fí
sico-etérico, o emocional ou o mental - há um átomo permanente. Antes de uma encarnação,
os átomos permanentes aglutinam as partículas que irão formar os corpos temporários do indi
víduo segundo a qualidade vibratória a eles inerente e as energias transmitidas pela alma (vide
ALMA e CORPOS TEMPORÁRIOS). Não se deve confundi-los com a individua/idade, isto é, o indivi
duo eterno, indestrutível, que tem sua vida contínua através de todas as experiências, através
de todos os ciclos. A individualidade é uma realidade interior que diz respeito à essência do
ser integral. Esse processo de construção dos corpos a cada encarnação foi implantado pelos
Senhores do Carma (consciências ligadas à regência solar) nos primórdios da Terra, quando as
opções da humanidade determinaram certas diretrizes de suas experiências no mundo denso;
prosseguirá vigorando, em âmbito individual, enquanto as conseqüências dessas escolhas não
forem equilibradas. Dada a função que os átomos permanentes desempenham, sua existênc)a
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tem sentido apenas enquanto o ser está inserido na roda de encarnações, processo que nos dias
de hoje passa por grandes transfonnações.
No decorrer da sua evolução, a alma age diretamente sobre os átomos pennanentes, e
tem nesses núcleos suporte para a introdução de impulsos sutis na vida externa, visando aper
feiçoar sua expressão e serviço. Por meio desses átomos, transfonna a matéria densa, custodia
a imagem arquetípica dos corpos da personalidade - imagem definida pela Fonte e transmitida
à alma pela mônada - e deve conduzir a expressão material do ser em direção a essa idéia
superior. No decorrer desse processo, absorverá a essência desses átomos, que prosseguirão exis
tindo até o ser transcender a lei da morte física e a lei do nascimento físico, como está descri
to no livro SINAIS DE CONTATO (de Trigueirinho). Referência para leitura: O NASCIMENTO
DA HUMANIDADE FUTURA, do mesmo autor, Editora Pensamento.
AURA - Âmbito de irradiação da energia de determinado núcleo, que pode ser um in
divíduo, um grupo, um centro espiritual, uma espaçonave, uma civilização, um planeta ou algo
mais amplo. Constitui-se principalmente da projeção da vitalidade etérica, astral e mental; po
rém, pode englobar vibrações mais sutis, de origem espiritual ou divina, a depender da conjun
tura atuante. Quando purificada e sintonizada com energias superiores, a irradiação áurica tor
na-se poderoso instrumento de serviço. Serve de exemplo o trecho do Novo Testamento onde se
diz que, ao passar Pedro, sua sombra curava. Na aura dos seres e do planeta, imperceptível pa
ra a maioria, está sediada grande parte dos mecanismos que pennitem a subsistência da vida
material. Agressões a esse âmbito sutil podem resultar em desequilíbrios e enfermidades. Portan
to, é preciso que o ser humano e os grupos dediquem maior atenção à qualidade das vibrações
que produzem e com as quais se relacionam, pois disso depende a hannonia dos processos
energéticos da esfera sutil da vida. Referência para leitura: CAMINHOS PARA A CURA INTE
RIOR, HORA DE CURAR (A Existência Oculta) e A FORMAÇÃO DE CURADORES, do mesmo
autor, Editora Pensamento.
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AURORA - Um dos três centros intraterrenos mais importantes nesta época (vide CEN·
TRO INTRATERRENO), o qual compõe, com Miz Ili Tlan e Erks (vide ERKS e MIZ TLI TLAN), wn tri
ângulo de energias essencial para o transcurso e para a ·evolução da vida na Terra. Tem a fun
ção especifica de introduzir no planeta a essência da cura cósmica. Auxilia o homem em sua
integração no mundo em que vive e na dimensão extraterrestre e leva-o a ultrapassar os limites
da Raça que hoje habita a superfície do planeta ·(vide RAÇA). A irradiação de seus Espelhos (vi
de ESPELHOS oo COSMOS), ao atingir a hwnanidade, estimula a implantação do equilíbrio e da
saúde, o que é possível quando a fé está presente. Utiliz.a os meios mais diretos e adequados
para introduzir na vida da Terra o divino, o perfeito, o transcendente; exprime o Primeiro Raio,
energia da vontade-poder. Desse modo, sob as vestes da beleza e da harmonia, oculta-se wn
núcleo processador de vibrações potentes, que tem como wna de suas tarefas retirar forças con
flituosas da aura da Terra. Tal é Aurora: wna face de inocência velando profunda maturidade
energética. Certos ramos da Hierarquia dévica atuam sob a direção desse centro, que é wn dos
decodificadores dos padrões arquetípicos do planeta (vide DEVA e REINO DÉVICO). Aurora é wn
centro intraterreno antigo; nesta época, polariz.a-se na região intraterrena de Salto, no Uruguai,
e irradia impulsos de transmutação e de transformação para todos os reinos da Natureza. Che
gou a expressar-se no plano físico, com a participação do homem de superfície; sua Hierarquia
trabalha hoje sob a regência de Amhaj, consciência que, na faixa de energia adequada ao ciclo
passado, se deu a conhecer como Mestre Morya, canaliz.ador do Primeiro Raio para a humani
dade (vide AMlW e HIERARQUIA INfERNA DA TERRA).
Determinadas regiões da superfície planetária dispõem de aberturas sutis, por meio das
quais é possível wn contato continuo com veios energéticos que penetram a aura da Terra a
fim de auxiliá-la neste delicado período da sua evolução. Em algwnas toma-se visível o traba
lho de tais energias, trabalho que deixa perplexos ou transformados os que chegam a perceber
o movimento de luzes silenciosas, desconhecidas, vindas de universos longínquos para auxiliar
este planeta. A área da superfície planetária onde o centro intraterreno Aurora se projeta é wna
dessas regiões, na qual, até há bem pouco tempo, o trabalho de naves extraterrestres (vide NA·
VES), em ritmo intenso, podia ser facilmente observado. Porém, à medida que o tempo avança e
se completam os prazos em que tais estimulações nos níveis concretos estavam programadas,
essas naves passam a atuar em planos mais internos, reduzem suas aparições e procuram che
gar à consciência do homem não por manifestações visuais, mas por comunicações com o seu
mundo interior. Centros intraterrenos como Aurora estão ativos, auxiliando o ser da superfície a
reconhecer suas metas superiores. Para Aurora convergem civiliz.ações extraterrestres que se
unem à própria civiliz.ação intraterrena nele presente. Essa convergência auxilia a transição da
Terra, segundo o Plano Evolutivo. Aurora é também base de operações (vide BASE DE OPERA·
ÇÕES), cujos projetos e atividades o homem de superfície ainda desconhece. Devido ao trabalho
de sua civiliz.ação e de outras, igualmente evoluídas e que usam distintas energias, haverá sobre
a Terra wn relacionamento mais harmonioso entre o material e o imaterial. A meta do homem
é retomar, após as experiências necessárias nos vários planos de vida e em diferentes setores
do universo, à sua origem cósmica. O trabalho de Aurõra procura levá-lo à perfeição interior e
à liberação espiritual para alcançar esse mundo cósmico. A linearidade, o caminho reto, direto,
do que está embaixo rumo ao que se encontra em cima, é wn padrão emitido pela Hierarquia
desse centro. Sabe-se que nada surge no cosmos sem a participação de· uma Hierarquia, e o
que faz eclodir a manifestação de algo é sempre wna energia de Primeiro Raio, vibração capaz
de criar wna centelha primordial onde antes nada parecia existir. Competem também ao Primei
ro Raio os fechamentos de ciclos, pois dele provém a determinação de dissolver formas e libe
rar a vida nelas contida. Assim, cabe hoje a esse centro ser o guardião do final de wna e iní
cio de outra etapa evolutiva do planeta, tarefa vinculada à de implantar a cura cósmica na Ter
ra. Referência para leitura: AURORA - Essência Cósmica Curadora, A FORMAÇÃO DE CURA
DORES e A VOZ DE AMHAJ, do mesmo autor, Editora Pensamento.
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AUl:OCONVOCADO (vide também RESGATE, SER RESGATÁVEL e TRASLADO) - Ser que op
tou por �s_tar encarnado durante este período para servir ao Plano Evolutivo e atuar como fator
de equilíbrio no processo de transição planetário. Internamente, os autoconvocados têm consci
ência da real situação da Terra, que se aproxima de um caos incontrolável do ponto de vista
social, político e econômico, acompanhado por fortes reações geológicas e climáticas. Essa situa
ção extrema, previsível ao se verificarem os rumos que a civilização de superfície foi tomando
no decorrer dos tempos, era há muito esperada pela Hierarquia planetária (vide HIERARQUIA INIBR
NA DA TERRA). Mais de vinte mil anos atrás já existiam seres nos centros intraterrenos preparan
do-se para auxiliar a atual transição, que há dois mil anos vem sendo claramente anunciada (vi
de CENIRO INIRATERRENO). Potencialmente, os autoconvocados ,<._stão marcados para o resgate.
Entretanto, como muitos ainda mantêm vínculos materiais com o planeta, a opção por respon
der de maneira positiva aos impulsos ascensionais vai-se reconfirmando nas situações e provas
que emergem a cada momento em suas vidas. Tendo alcançado certos patamares evolutivos
(nos quais devem fazer opções determinantes para os ciclos seguintes), os autoconvocados pre
cisam tomar-se instrumentos efetivos de serviço e equilíbrio, assumir o compromisso de unifi
car-se com a lei imaterial e colaborar para essa transição atingir a meta a que se dirige. Os
autoconvocados atuam em vários níveis de existência e permanecerão na órbita da Terra até
quando o próprio ser interior, em contato com realidades maiores, assim determinar. Cada um
tem sua tarefa, que pode ser reconhecida com clareza nos seus níveis profundos. Porém, dada
a densidade do mundo terrestre de superfície, em nível humano nem todos adquirem consciên
cia dela. Os autoconvocados são seres que já devem ter atingido maturidade suficiente para pau
tar as próprias ações pelos ditames da Lei, para ter fidelidade às percepções internas genuínas,
para acolher as transformações sem temor pelo sofrimento ou pelos embates de forças contrá
rias, para reconhecer por experiência direta, ainda que em pequeno grau, a relatividade da vida
externa e a sabedoria do caminho interior. Referência para leitura: O RESSURGIMENTO DE FÁ
TIMA (Lis), A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e NISKALKAT (Uma mensagem para os tem
pos de emergência), do mesmo autor, Editora Pensamento.
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AVATAR (vide também REGENTE MONÁDico) - O núcleo central da consciência do homem,
regente da sua trajet(>ria evolutiva, é denominado regente monádico, Oitava Mônada ou Regente
Avatar. A ele estão vinculados doze prolongamentos: sete· mônadas, que se expressam no plano
físico cósmico, e cinco Princípios, que se coligam com planos imateriais (vide MÔNADA e CINCO
PRINCÍPIOS). O despertar cósmico de um indivíduo ocorre quando a mônada reconhece esse seu
núcleo central, o verdadeiro Homem Cósmico, que ao plenificar-se ascende ao estado de Ava
tar. De maneira simplificada, pode-se dizer que no decorrer da evolução o ego humano é absor
vido na alma, a alma na mônada, e esta, junto com as outras seis e os cinco Princípios, no re
gente monádico (vide ALMA e EGO). Quando isso ocorre, o regente atinge a consciência de Ava
tar e penetra na essência da energia divina. Tal realização corresponde ainda à síntese de uma
energia específica (de um dos Raios), e à absorção de um dos Aspectos emanados da Fonte
primeva para a vida cósmica. O desenvolvimento dessas fases transcorre de modo praticamente
imperceptível para a consciência humana. Liberto da manifestação compulsória na matéria, o
Avatar pode atuar em mundos materiais a serviço do Governo Celeste Central (vide GOVERNO
CELESTE CENTRAL), exprimindo com perfeição um dos Aspectos divinos (vide ASPECTOS DIVINOS).
O nível de existência do Avatar é superior ao monádico e fundamenta-se na lei da sín
tese. No Avatar realizou-se a síntese das polaridades masculina e feminina. É um grau de rea
lização alcançado após finalizadas as etapas de experiência no universo físico cósmico. A par
tir de então existirá nele tão-somente a essência da energia: neutra, assexuada, e não mais a
união de polaridades. Isento de dualidades, de energias que ora se afinam, ora se contrapõem,
o Avatar encontra-se no estado original, que transcende qualquer divisão. Transcende verdadei
ramente o âmbito das leis materiais.
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tro de uma visão bastante ampla, que transcende o tempo, a evolução de cada uma dessas cons
ciências conta com a colaboração interna das demais. Quando mônada e regente monádico se
unificam, a energia do nível por ela tocado perméia toda a rede e a impulsiona. Algumas mô
nadas de uma mesma rede podem reunir-se num sistema planetário para assumir uma tarefa
evolutiva. O regente monádico, que recebe e transmite a visão do que é o propósito do grupo
assim reunido, atua sobre todas as mônadas que compõem o grupo. Esse circuito é um prolon
gamento do grande ímã cósmico para o qual toda a vida se deixa atrair. A consciência do Ava
tar engloba vários níveis, e no seu caminho evolutivo busca integrar-se às nuanças da energia
única às quais, em essência e como tarefa, está coligado. No universo físico cósmico, é trans
missor dos desígnios dos Conselhos (vide CONSELHO). Ao retornar aos mundos tangíveis, revela
e canaliza de modo ímpar a potência de energias imateriais.
Os Avatares trazem em si imanente a vibração do sagrado, manifestam potenciais distin
tos e podem atuar em âmbito planetário, sistêmico, galático ou em outros ainda mais amplos.
O termo avatar provém do sânscrito, avatâra, e também pode ser empregado para designar a
encarnação de uma consciência divina. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lbe
rah e Anu Tea), O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA e CONTATOS COM UM MONAS
TÉRIO INTRATERRENO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
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B (vide também NOMES e PALAVRA) - Consoante que, combinada com alguma das vogais,
gera movimentos circulares no plano etérico (vide NÍVEL FÍSICO-ETÉRICO), o que revela o modo
como canaliza energias. Exprime o Segundo Raio, e tem afinidade com o elemento água (vide
ÁGUA e RAIOS). Sua forma representa um fluxo energético vertical do qual partem ondulações.
Há uma dinâmica própria em sua forma gráfica, que indica continuidade de movimento e aber
tura a avançar, impulsos necessários nestes tempos de grandes mudanças no planeta. Referência
para leitura: OS NÚMEROS E A VIDA (Uma nova compreensão da simbologia oculta nos números),
do mesmo autor, Editora Pensamento.
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quilíbrio das correntes de vida que compõem a atual humanidade. Podemos citar outras bases
sobremaneira ativas nesta época, como as que estão nos níveis suprafísicos da Austrália, do
norte da Europa, do Mar Mediterrâneo, do Oceano Atlântico (próximo às Ilhas Canárias e à
Ilha da Madeira), do Alasca e da Antártida. Além dessas, há uma base (assinalada no mapa
pelo sombreado mais claro) que percorre toda a faixa tropical do planeta; é uma verdadeira usi
na transmutadora, especialmente encarregada da dissolução de elementos radioativos. Como se
sabe, há muita concentração de resíduos atômicos nessa faixa [vide BRODIE (INFORME)], gerados
pelo homem, no plano físico.
_ _.,,
42
BATISMO -:- Do ponto de vista interior, o batismo é um processo da consciência, ad
ministrado por enei:gias solares e cósmicas; promove a integração do ser em níveis mais am
plos do que aquelê onde ele se encontra. Há distintos graus de batismo, cada um deles vincu
lado a um elemento. Os primeiros graus dizem respeito às etapas iniciais da ascensão e neles o
batismo pode demandar várias encarnações para consumar-se. O batismo pela terra permite à
vida física dirigir-se ao seu padrão de perfeição; o batismo pela água realiza a purificação emo�
cional; o batismo pelo fogo eleva a mente concreta, predispondo-a à unificação com a mente
abstrata; o batismo pelo ar aproxima o ser aos mundos supramentais. Assim, o batismo é vivi
do conforme a evolução do ser, mas sempre se. dá nos planos internos da existência. Hoje, a
própria entidade-humanidade (vide ENTIDADE-HUMANIDADE), que atinge um estado de consagração
mais sutil em sua escala evolutiva, passa por um batismo. Genericamente, o batismo significa
a expressão da essência do ser em forma mais pura, ou maior unificação com a consciência
universal, onde todos são um, integrados pelo elemento que é símbolo da vida e da pureza.
Referência para leitura: SINAIS DE CONTATO e NOVOS ORÁCULOS, do mesmo autor, Editora
Pensamento.
43
dos, ocorrência que envolve forças supranaturais. O informe apresenta também mensagens envia
das pelo rei da Suécia, Gustavo V, entregues em 23.8.46. a Hany Truman, então Presidente dos
Estados Unidos, pelo embaixador sueco, em visita fohnal, porém permeada de circunstâncias
insólitas. Dessas mensagens constam trechos da história de uma civilização anterior à atual,
que em tempos remotos habitara a superfície da Terra e alcançara avançado desenvolvimento
tecnológico. Toda a estrutura dessa antiga civilização baseava-se na energia nuclear, sobre a
qual tinha total controle, até mesmo sobre resíduos radioativos. Em outras palavras, no que se
refere ao uso dos recursos energéticos, os homens haviam desenvolvido uma "cadeia do consu
mo sem perda", possível devido à menor densidade do planeta na época. Era como se um dos
motores de hoje, movido a gasolina, continuamente recolhesse os gases gerados pela própria
combustão, e os reutilizasse para seu funcionamento. Contudo, a certa altura todo esse sistema
energético deixou de responder às leis físicas conhecidas; era demasiado tarde quando se des
cobriu isso. O teor radioativo da atmosfera começou logo a crescer. Tiveram de se retirar das
cidades, e a decadência foi rápida. Os homens estavam desadaptados ao meio ambiente, pois
seus genes haviam perdido a codificação que lhes facultava assimilar alimentos e água em es
tado natural. Vagaram pelas selvas. Certas pastilhas davam, para alguns, o equilíbrio necessá
rio para a readaptação. Organizaram-se em células coordenadas, distantes das fontes de radia
ção nuclear. A marcha foi dura. Buscavam chegar às vertentes marinhas, cujo poder era Ono
Zone (vide ONO-ZONE), e por elas alcançar o interior da Terra, onde esperavam estar livres da
contaminação radioativa (vide CIVILIZAÇÕES sur1s). Conseguiram gerar crianças sadias a partir de
pares selecionados e, assim, com uma mudança de código genético (vide Novo CÓDIGO GENÉTI
CO), deram início a nova cadeia biológica. Enquanto o mundo da superfície se desmoronava
entre inúmeros cataclismos, uma civilização começava a surgir de modo pausado, porém firme,
no interior do planeta. Passaram-se cerca de quatrocentos séculos até que chegassem ao ponto
em que "os caminhos se bifurcam", mas, usufruindo a experiência de seus ancestrais, optaram
pelo uso de energias não-nocivas. Haviam aprendido: "A energia atômica é causa de morte e
não deve ser empregada". Com o passar do tempo, alguns retomaram à superfície da Terra e
encontraram-na já reequilibrada dos embates do holocausto atômico; depararam-se com remanes
centes de seres humanos, porém idiotizados e quase em estado animal. Mas o intercâmbio que
se iniciava com o exterior do planeta teve de ser sustado pelos governantes, para que a vida
intraterrena não se degradasse. Agora, quando a lenta evolução dotou de certa inteligência os
homens que habitam a face da Terra, se apressam eles a cair na mesma armadilha que redun
dou na destruição da raça prirnigênia. Esse informe e esse tema constam no livro MIZ TLI
TLAN - Um Mundo que Desperta; também no livro A QUINTA RAÇA (ambos de Trigueirinho)
há referência a civilizações evoluídas cuja destruição se deu antes da Lemúria, da Atlântida, do
Reino de Mu e do Reino das Amazônias. Foi, portanto, num ciclo de existência anterior que
floresceu a civilização descrita no Informe Brodie. Pelos débitos cárrnicos acumulados no pas
sado, caberia a ela prestar ajuda à humanidade de hoje, e isso está ocorrendo, nos níveis inter
nos da consciência, apesar da falta de receptividade. Um ciclo de existência é uma das grandes
fases da manifestação de um planeta; no ciclo anterior, ao qual nos referimos, a Terra encon
trava-se materializada no nível etérico-físico, não era concreta como agora. Para se compreen
der o que está descrito no Informe Brodie dentro da globalidade da evolução da Terra, bem co
mo a relação entre os ciclos da vida de superfície e os da vida intraterrena, é preciso ter em
conta, ainda, que o tempo no mundo externo e concreto não transcorre do mesmo modo que o
do mundo interior. Devido às transformações profundas que hoje se estão dando no planeta co
mo um todo, alguns fatos sobre a progênie do homem terrestre podem ser desvelados para que,
antes do fechamento deste período de transição, maior número de indivíduos possa colaborar na
dissolução de nódulos conflituosos no campo psíquico deste corpo celeste, que até hoje foi dos
mais conturbados do universo. Há atualmente seres humanos que atingiram a maturidade de
perceber e compreender a vida não sob um prisma externo e material, mesmo que denominado
religioso, mas de uma perspectiva interior e universal. Quando a existência é vista com os
olhos da alma, dissipam-se separatividades, dissolvem-se crenças, esvaecem-se o sentido de pos-
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se e o egoísmo, e prevalece o conhecimento da unidade subjacente a todas as manifestações.
Referência para leitura: MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Desperta e ENCONTROS COM A PAZ,
do mesmo autor, Editora Pensamento.
BÚDICO (vide também INTUIÇÃO) - Relativo à intuição e ao mundo intuitivo. A raiz des
te termo (buddhi, sânscrito) está relacionada à sabedoria, à cognição intuitiva e à alma univer
sal. O nível de consciência intuitivo, ou búdico, custodia a luz da compreensão superior e do
saber para a humanidade terrestre. Regido por leis superiores da evolução, esse nível não rece
be ordens mentais; no entanto, projeta-se nos níveis da vida concreta e pode ser contatado se o
ser estiver receptivo e voltado para o próprio centro da consciência. Quando os corpos mental,
emocional e etérico-físico estão em alinhamento, sob controle voluntário e não sob tensão, as
energias búdicas revelam-se mais livremente (vide CORPO AS1RAL e CORPO ETÉRICO). Não se subme
tem ao querer humano, por mais puro que seja. O termo búdico é também empregado como
adjetivo referente a budismo.
BUSCA (vide também CONTATO) - A senda da evolução é infinita; nela, cada etapa con
cluída transforma-se na abertura de um novo ciclo. A busca é a assunção consciente dessa sen
da pelo homem. É fruto da constante pressão para evoluir, originada no âmago do seu ser. É
eterna, pois a cada patamar abdica-se do grau de unificação alcançado para seguir rumo a no
vas ampliações. No decorrer da busca, o desenvolvimento da consciência vai sendo confirmado
e aprofundado nas provas da vida diária. Se ocorrem quedas ou desvios, o indivíduo deve en
contrar em seu interior o impulso que o erguerá e o reconduzirá. A luz da alma revela-lhe o
verdadeiro trajeto (vide ALMA). A busca é expressão da lei do retorno (vide LEI DO RETORNO), que
leva todos os seres de volta à Origem. A certa altura da trajetória, busca e buscador fundem-se
em uma realidade maior e, então, a busca deixa de existir assim como é compreendida em
suas etapas iniciais; permanece um movimento ascensional, unificado, da consciência individual
e do cosmos. Apesar de na Terra as fases iniciais da busca - que incluem a transição do ní
vel humano para a vida supramental - serem árduas e em geral constituírem longo percurso, a
evolução ficaria estancada se não fossem assumidas. Deve-se ter presente que as dificuldades
são superadas quando há abertura dos indivíduos ao processo evolutivo. Os que aderem a essa
transição vivem situações que podem ser descritas simbolicamente: é como se, tendo chegado à
beira de um grande rio, tivessem de atravessá-lo. Não podem retroceder, pois o caminho de vol
ta não lhes é mais acessível. Se hesitam, um forte vento lança-os às águas. Não têm escolha,
pois a decisão de ir adiante foi tomada em níveis que transcendem seu livre-arbítrio. Estando
no meio das águas, começam a nadar; têm de enfrentar a correnteza, lutar contra ela. Se persis
tem, chegam a determinado ponto da travessia onde vêem uma ilha, para a qual se dirigem.
Encontram em suas praias um barco com remos que lhes permite prosseguir a jornada em me
lhores condições. Já não têm de vencer a correnteza diretamente, pois usam os remos para fa
zer o barco deslizar sobre as águas; assim, a correnteza continua existindo, mas eles dispõem
de melhores recursos para avançar. Mais adiante, nessa longa travessia, deparam com nova ilha,
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onde os aguarda qm, barco a vela; daí por diante, tocados pelo vento, nenhwn esforço fazem
por si mesmos para _-atingir a outra borda. Essas imagens simboliz.am fases da busca e o relacio
namento dos seres despertos com as forças materiais: no· início, estão imersos nwn caudal des
sas forças, ainda que, como os nadadores, tenham a cabeça acima da água, pois já despertaram.
Para avançar, porém, precisam vencê-las. Lutam corpo a corpo com elas, e vão adquirindo des
treza em seus movimentos, descobrem como ir adiante sem tantas resistências, até que chegam
à ilha - etapa em que os corpos materiais passam a funcionar como wn todo coeso (vide PER
SONALIDADE). Esse processo de integração não conta apenas com o esforço externo; dá-se pela
condução da alma e, assim, a personalidade passa a interagir com o mundo formal sem se en
volver de todo com ele. Mas, enquanto se encontrar vinculada às leis naturais, deve dispor prin
cipalmente dos próprios recursos para progredir. Na fase seguinte, em que o fogo da alma pre
domina, nova conjuntura rege a evolução dos seres. Essa fase é a do barco à vela. O mundo
externo permanece com suas leis, mas eles já não estão ao seu sabor e avançam sem contar
apenas com possibilidades humanas. Sua consciência está acima do plano onde as lutas ocorrem,
embora conviva com esse plano e nele criativamente construa as obras necessárias à revelação
da luz interior. Para avançar com menos impedimentos e prestar maior ajuda ao mundo, preci
sa ter clara a meta superior escolhida e nela perseverar com fidelidade. Quando se persiste na
busca, a compaixão, a fé e a humildade vão aos poucos emergindo no ser, pois a energia de
amor impessoal que o impulsiona nessa trajetória origina-se da Fonte da Vida, realidade última
que wn dia todos alcançarão.
Paul Brunton (vide A BUSCA, Editora Pensamento) reswne os dois modos de ir ao en
contro da própria realidade interna: o caminho longo, fundamentado no auto-aperfeiçoamento,
na autopunição e no esforço hwnano; e o caminho breve, fundamentado no completo esqueci
mento do eu e na condução da mente para a vida verdadeira, por meio de sua constante lem
brança e da identificação com ela. Na primeira abordagem, progride-se até certo ponto. Na se
gunda, o poder superior vem em auxílio com a Graça (vide GRAÇA). As chaves para o caminho
breve são: l ª - parar de buscar a essência interna, pois ela está sempre presente; 2• - acredi
tar em sua presença dentro do próprio ser; 3• - continuar tentando compreender a verdade da
vida essencial até poder abandonar pensamentos hwnanos sobre ela. O caminho breve usa o
estudo metafísico da realidade, sua lembrança constante durante a vida diária no mundo mate
rial e a rendição a ela, na quietude. Nessas atividades não há referência ao ego pessoal; não há
lembrança ou reflexão a respeito de si mesmo, mas apenas wna união com o transcendente,
com o que está acima de todas as idéias hwnanas. Segundo Paul Brunton, assim é o caminho
breve. Referência para leitura: PASSOS ATUAIS, AOS QUE DESPERTAM e ENCONTROS COM
A PAZ, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
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e
C (vide também NOMES e PALAVRA) - Consoante que, no idioma português, possui signi
ficados simbólicos diversos, a depender da vogal que a segue e da posição que ocupa na pala
vra, pois isso determina mudanças na sua pronúncia. Tem a forma de círculo inconcluso, que
pode representar tanto a busca da realização plena - o círculo perfeito - quanto a interrupção
dessa busca. As qualidades energéticas do Quinto Raio, ciência e conhecimento, e as do Sexto
Raio, devoção e idealismo, que até hoje na superfície da Terra não foram de fácil integração,
exprimem-se nessa letra de maneira harmoniosa (vide RAIOS). Referência para leitura: OS NÚ
MEROS E A VIDA (Uma nova compreensão da simbologia oculta nos números), do mesmo autor,
Editora Pensamento.
CAMINHO BREVE (vide também BUSCA) - Há basicamente duas vias pelas quais se
guir rumo ao centro da consciência, à verdade ou a Deus, como se queira denominar a realida
de última. Conhecidas desde remoto passado, foram utilizadas em diferentes graus nas filoso
fias, escolas ocultas e religiões. Paul Brunton (1898-1981) explanou-as com precisão (THE NO
TEBOOKS OF PAUL BRUNTON, Larson Publications, Nova York; os Volumes I e II dessa co
leção, IDÉIAS EM PERSPECTIVA e A BUSCA, respectivamente, foram publicados pela Editora
Pensamento). A primeira via pode ser chamada caminho longo e fundamenta-se no esforço em
preendido pela personalidade para superar suas limitações, aperfeiçoar-se e ir ao encontro de
níveis mais profundos de consciência. Nela se pode reduzir a força do ego, mas não superá-lo
(vide EGO). A segunda via pode ser chamada caminho breve e fundamenta-se no completo olvi
do do ego, na total polarização da mente e do coração na realidade interior; é, portanto, a tra
jetória daquele que se entrega única e exclusivamente ao eu supremo. O caminho breve só é
de fato possível após certo grau de maturação atingido no caminho longo. O ego é realmente
transcendido quando a Graça, invocada, flui dos núcleos internos. O caminho longo e o breve
se complementam e podem ser trilhados concomitantemente até que a consciência atinja a rea
lização. Exceto em condições especiais, o caminho breve não pode ser assumido como única
via. De modo geral, indica-se a combinação equilibrada dos dois caminhos, em que se constrói
a base e o ser se abre para a Graça. No caminho longo ele fortalece os pontos positivos do ca
ráter, aprende a detectar e suprimir os pontos negativos, impulsos inferiores e desejos - esta é
a construção da base. No caminho breve, aprende a estar receptivo às irradiações do mundo in
terior, a acolhê-las e integrar-se nelas - esta é a abertura. Desse modo, a Graça poderá atuar
e o indivíduo dará seus passos com firmeza, ponderação, sábia ousadia e equilíbrio para, pou
co a pouco, seu ego ser absorvido pelas energias da alma, o que se completa na Terceira Inicia
ção (vide INICIAÇÃO). Nos ensinamentos de São João da Cruz, Ramana Maharshi e Paul Brunton
encontram-se chaves preciosas dessa senda.
CAMINHO DO FOGO (vide também CAMINHO BREVE) - Por seu poder libertador e dis
sipador, o fogo é símbolo de uma energia capaz de romper obstáculos e conduzir a consciência
à essência. O caminho do fogo é o da ascensão contínua, do ardor da entrega ao que, no inte
rior do ser, o leva a transcender o estado já alcançado. Os que assumem esse caminho não te
mem a transformação: esquecidos de si, estão dispostos a transpor barreiras, a superar impedi
mentos e a dirigir-se destemidamente à meta. Os que assim agem - não por ambição ou sede
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de poder, mas como resposta autêntica ao chamado interior - contribuem significativamente na
redenção e sutilização da vida planetária. Ao vencer a inércia, superar o atrito, reconhecer e con
trolar os mecanismos de atuação das polaridades, ao imergir na irradiação cósmica, elevam-se
de patamar a patamar e gradualmente adquirem destreza em se relacionar com o fogo por fric
ção, com o fogo solar e com o fogo cósmico, energias vivificadoras dos vários níveis de exis
tência deste universo (vide FOGOS). Rompendo cristalizações, renascendo na luz e irradiando-a,
prosseguem por esse caminho de retomo à Origem. O fogo exprime a qualidade interna da
atual Raça humana da superfície da Terra (vide QUINTA RAÇA}, e o caminho do fogo conduz os
seres à realização do propósito desta etapa da evolução da humanidade, o que inclui o desper
tar monádico e maior interação com os impulsos emanados do Regente-Avatar (vide REGENTE
MONÁDico). Referência para leitura: A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e PAZ INTERNA EM
TEMPOS CRÍTICOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
CAMINHO ESPIRITUAL (vide também ASCESE e LEIS ESPIRITIJAIS E LEIS DIVINAS) - Ter
mo de ampla acepção que, em geral, designa o processo de ascensão do homem. Esse caminho
apresenta-se de modo diferente para cada um, já que depende do grau de consciência atingido
e dos aspectos a serem desenvolvidos pelo ser. O que é espiritual para um individuo pode não
ser para outro; por isso, generalizações são inúteis. O caminho espiritual consiste, sobretudo,
na penetração da consciência em estados cada vez mais elevados, até consumar-se a união com
a mônada ou espírito, quando então tem início a trajetória cósmica do ser. É um caminho sem
promessas; nele o individuo deve ingressar sem expectativas, sabendo apenas, de antemão, que
se trata de uma senda de progressivo auto-esquecimento e superação dos próprios limites (vide
BUSCA e CAMINHO BREVE). Poucos aceitam tais condições, mas os que o fazem integram-se em
leis cada vez mais abrangentes e universais, e prestam assim inestimável ajuda à evolução pla
netária. Nesse caminho, a pura energia, sem imagens, gradualmente se vai revelando. Esvaece
ilusões, leva luz aos recônditos mais obscuros do ser e traz-lhe a certeza do rumo correto. Essa
senda está além do conhecimento intelectual, da manipulação estéril de conceitos, e conduz à
sabedoria. Nela o individuo não procura ver, ouvir, sentir ou tocar coisa alguma para deleite
pessoal, mas permite que a energia do espírito se aproxime, o envolva e �eie. Principalmen
te nas fases iniciais do caminho, é inevitável a emersão de aspectos negativos do próprio cará-
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ter, aspectos antes inconscientes e cuja transmutação consome grande parte do potencial dispo
nível para a ascensão; porém, essa transmutação é facilitada quando o auto-esquecimento e a
doação se estabelecem em determinado grau na consciência. Nesse caminho, o indivíduo come
ça a perceber o valor da ação impessoal, silenciosa e invisível. Para avançar é preciso ousadia,
destemor e coragem; mas também prudência, silêncio e receptividade ao que vem do profundo
do ser. A ansiedade por decidir o rumo a ser tomado deve ceder lugar à rendição ao mundo
interior. Aprofundar o silêncio e amar o eu supremo e interno permite ao indivíduo reconhecer
os passos a dar. Quando se une a esse eu supremo, tempos de intensa atividade ou de repouso,
de lutas internas ou de bonança passam a ter para ele valor equivalente. Em certo sentido, o
que distingue do homem comum aquele que se dedica ao caminho espiritual é o modo como
sua consciência se relaciona com a vida externa e com o que é produzido por seus corpos ma
teriais. Referência para leitura: A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e AOS QUE DESPERTAM,
do mesmo autor, Editora Pensamento.
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(vide ENIIDADE e SUPRA·ENIIDADES). O caminho da vida logóica leva-o a incorporar-se a wn Lo
gos já fonnado,_,oµ seja, a deixar-se absorver na consciência maior a que está vinculado (vide
LOGOS). O caminho do serviço planetário tem como baie a lei do sacrifício (vide LEI DO SACRIFÍ
CIO) e faz com que o regente monádico permaneça na esfera planetária da qual se liberou, até
que sua hwnanidade termine determinado ciclo de manifestação. No caminho da unificação di
reta (ou caminho da filiação), o regente monádico passa a ser expressão do Governo Celeste
Central (vide GOVERNO CELESTE CENTRAL) e a dinamizar potenciais energéticos cada vez· maiores,
sem, entretanto, pertencer a Conselhos ou a outras entidades que intermedeiam os contatos da
Fonte com os universos. Neste sistema solar, são raros os regentes monádicos destinados a es
sa senda.-No- caminho do Inalterável o regente já não volta ao universo manifestado, mas ascen
de ao Universo Inalterável (vide VIDA INALTERÁVEL). No caminho da Vida inanimada o regente
monádico é absorvido em wna entidade que gradativamente o introduz nos avançados estados
dessa Vida (vide VIDA INANIMADA). O caminho da fusão dos reinos permite que wn regente, até
então pertencente à linha de evolução hwnana, seja trasladado para outra - como a linha dos
arcanjos, por exemplo -, e nela prossiga sua trajetória e serviço. No caminho dos regentes de
Raio (vide RAIOS), o regente asswne diretrizes que o transformarão, em ciclos futuros, em um
Senhor de Raio - entidade-consciência canalizadora de uma das energias de Raio para âmbitos
determinados. O caminho da confederação cósmica (ou caminho da vigência da lei) é o trajeto
dos que atuam por intermédio dos Conselhos vinculados ao Governo Celeste Central (vide CON
SELHO). No caminho do segredo polar, o regente é levado a penetrar a essência dual da manifes
tação cósmica de modo especial, e a integrar-se no trabalho de grandes entidades que operam
com os fogos do universo. Sobre o caminho do silêncio nada se tem a dizer na atual fase do
desenvolvimento da vida na superfície da Terra. Há uma inter-relação entre a energia de Raio
que conduz o regente monádico, os ciclos planetários a que ele está vinculado por meio dos
seus prolongamentos manifestados (as sete mônadas) e o caminho por ele eleito. Referência pa
ra leitura: SEGREDOS DESVELADOS (Jherah e Anu Tea) e CONTATOS COM UM MONASTÉRIO
INTRATERRENO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
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Quanto mais puro e potente for o contato entre o núcleo intraterreno e os seres humanos
que atuam dentro dessa aura, maior ela será. O núcleo intraterreno, suporte energético para a
manifestação da campânula no nível etérico-físico, nem · sempre se encontra no interior dela, e
pode estar em outra parte do planeta; ainda assim, tem ali um ponto focal de trabalho. O cen
tro da campânula está na superfície terrestre, mas suas raízes encontram-se nos níveis suprafí
sicos do mundo intraterreno.
Há resguardo e proteção da atividade que se desenvolve na campânula de um centro es
piritual; por sua aura, a energia curativa e transmutadora dinamizada em seu interior irradia-se
para todo o planeta. Os que vivem e trabalham em um centro espiritual devem zelar pela vibra
ção da campânula que os abriga; isso pressupõe cuidado e atenção com sua ação, sentimento e
pensamento. A atitude determina a sintonia, e a sintonia, a vibração da energia que flui por in
termédio deles. Referência para leitura: ENCONTROS COM A PAZ, do mesmo autor, Editora
Pensamento.
Campo das
Mônadas
O campo das mônadas, em que prevalecem as vibrações do fogo cósmico (vide FOGOS),
transcende o mundo intuitivo e o espiritual, em que predomina o fogo solar. Quando a mônada
desperta para sua evolução superior (vide DESPERTAR MONÁDICo), seu sentido de individualidade
ganha nova conotação: torna-se o reconhecimento integral da tarefa que lhe cabe na obra da
Hierarquia (vide HIERARQUIA INIERNA DA TERRA). A partir de então, seu relacionamento com o
campo monádico se amplia e ela evolui com maior rapidez, pois é nessa faixa do universo físi
co cósmico que nesta época está sediada a chama central dos grupos internos (vide GRUPOS INTER
NOS). A possibilidade de um ser humano encarnado vislumbrar sua existência no campo moná
dico é ainda rara na superfície do ·planeta. Todavia, aos poucos essa esfera estará acessível a
maior número de seres, pois, na atual transição de ciclos, a Terra está sendo vitalizada de mo
do especial por consciências cósmicas, que elevam os seres doados ao serviço evolutivo, inse
rindo-os em sua aura. Ao trazerem oportunidades máximas para a realização de tarefas evoluti-
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vas, em alguns casos levam-nos a contatar o campo monádico, preservando-os, porém, das con
seqüências negatiVJl'S que normalmente advêm de wna interação prematura com tão potente ma
nancial de energia. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea) e O
NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA, do mesmo autor, Editora Pensamento.
CAOS (vide também ANARQUIA DIVINA) - No sentido comwn do termo, caos é um estado
de desordem e ausência de leis. Todavia, num contexto cosmogônico, é a condição primordial,
o grande vazio ou o grande abismo; é personificado em deuses ou forças que se autocriam e
dão origem aos universos. É a grande mãe. Desde o início da sua existência, a Terra traz, en
tretecida na sua composição, forças resistentes à corrente criadora do cosmos, que segue leis
ordenadas e precisas. Intimamente incorporadas à sua substância material, essas forças caóticas
estão também presentes nos corpos do homem e, por isso, neste planeta não há ascensão nem
avanço que não encontrem obstáculos e não demandem purificação. A transcendência desse es
tado e sua conseqüente transformação advêm da elevação da consciência. A aspiração e a deter
minação do ser hwnano, mais do que propriamente o seu esforço, colaboram nesse processo,
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expandindo a existência a esferas onde leis superiores definem seu progresso (vide LEI DA HIERAR
QUIA e LEIS DE ONO-ZONE).
CARMA (vide também LEGISLADORES DO CARMA, LEI DO CARMA e LEI DO EQUILÍBRIO) - Con
junto de efeitos positivos, negativos ou neutros gerados por uma partícula ao interagir com o
universo que a rodeia. Há carma em diferentes âmbitos: na interação do ser com a vida plane
tária, é resultado da lei da ação e reação (também denominada lei do carma material); na inte
ração do ser com a vida do sistema solar, é parte da lei evolutiva superior; na interação do ser
com a vida cósmica, é expressão da lei do equilíbrio. Toda ação fundamentada em energias do
plano fisico-etérico, do emocional ou do mental produz uma reação que retoma a quem a gerou;
chamam-se débitos cárrnicos os efeitos negativos, e créditos cárrnicos, os efeitos positivos assim
produzidos; quando a ação nesses planos é desencadeada por energias superiores tem, do ponto
de vista do carma, valor neutro. Em linguagem bíblica, essa lei é descrita na frase: "O homem
colhe o que semeia". É a partir do carma básico, preexistente ao nascimento físico, que o ser
humano vai construindo a trama da própria vida. O ser humano está sempre criando carma e
transformando-o segundo suas atitudes, desejos e aspirações. O trabalho de equilibrar o carma
é, por conseguinte, algo a ser feito durante toda a sua vida sobre a Terra; para isso, o carma
básico deve ser, em princípio, aceito - só depois dessa aceitação é possível transformá-lo inte
ligentemente. Costuma-se empregar a palavra destino para traduzir o termo carma, que provém
do sânscrito (kanna); contudo, esse não é seu significado real. O carma resulta dos mecanis
mos de estímulo-resposta, de ação-reação, e portanto também da interação do homem com im
pulsos emanados de fontes imateriais. De um ponto de vista estrito, apenas deixa de existir
quando a consciência se une à Fonte única de vida, quando já não há separação entre transmis
sor e receptor, nem diferença entre Criador e criatura. Referência para leitura: A CRIAÇÃO (Nos
Caminhos da Energia), do mesmo autor, Editora Pensamento.
CAUSAL (vide também CORPO CAUSAL) - Termo que designa todo e qualquer fato relacio
nado com a vida da alma ou com a alma em si (vide ALMA). Embora as causas últimas do que
se passa nos mundos tangíveis se encontrem em planos bem mais profundos, a alma é delas
intermediária. A síntese das ações do ser encarnado é gravada no corpo da alma ou nele retida
para posterior clarificação, e assim se constrói o seu destino. Em decorrência, a alma recebe a
denominação de núcleo causal. Há escolas de ocultismo e filosofias que associam o corpo cau
sal a Buddhi-Manas, ou seja, o princípio intuitivo e o mental fundidos. Essa fusão está em via
de consumar-se na parcela da humanidade que busca a transcendência do ego e do egoísmo.
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Referência para leitura:. O LIVRO DOS SINAIS e O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA,
do mesmo autor, Editorá Pensamento.
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se o nome de célula logóica. A fusão de células logóicas energeticamente afins dá nascimento
a um novo Logos ou as leva a serem absorvidas por um Logos já formado. Referência para lei
tura: CONTATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO, do mesmo autor, Editora Pensa
mento.
CENTRO DE MISTÉRIOS - Núcleo energético que tem como tarefa imprimir no éter
planetário padrões vibratórios emanados dos Signos Cósmicos e relacionados com as novas
etapas evolutivas da Terra e da humanidade (vide SIGNOS cósMicos). Como prolongamento dos
Espelhos do Cosmos, vincula-se a grupos internos e a conjunturas de Raio específicas (vide ES
PELHOS DO COSMOS, GRUPOS INfERNOS e RAIOS). A fonte inspiradora desses centros habita níveis
sublimes, supracorporais, de onde irradia o impulso e a inspiração para indivíduos e grupos in
gressarem na senda iniciática (vide CAMINHO INICIÁTICO). Em épocas passadas, os Centros de Mis
térios manifestaram-se na superfície do planeta; preparavam aspirantes e discípulos para as ini
ciações próprias de cada período (vide INICIAÇÃO). Os postulantes tinham muitas vezes como prá
tica interiorizar-se diante de certos símbolos, a princípio incompreensíveis para sua mente. Re
cebiam também estímulos decorrentes do contato com seres de grau evolutivo mais avançado;
assim, passavam por expansões internas até que as realidades veladas por tais símbolos lhes
tocavam a consciência e eram assimiladas. Começava, então, a etapa em que eram instruídos
internamente e recebiam de modo direto a luz da sabedoria. Na maioria dos casos, os instruto
res não lhes revelavam o significado de um símbolo, mas colocavam-nos em contato com vibra
ções que lhes facilitariam alcançar tal conhecimento. Sabiam que informações externas têm va
lor relativo se não são reflexo de uma vivência interior. Os seres evoluídos que serviam nesses
centros tinham como uma de suas tarefas despertar a consciência humana para a percepção de
leis, até mesmo físicas, que auxiliassem na organização da vida material, de modo que estrutu
ras e energias superiores pudessem nela ancorar. Tendo sido transmitidas ao homem as bases
para esse desenvolvimento, a necessidade dele e do planeta mudou e, assim, esses centros de
sapareceram do mundo formal. Na atualidade, não há Centros de Mistérios materializados na
face da Terra. Somente em níveis internos mais profundos, além do astral e do mental concre
to, pode-se contatar com segurança um Centro de Mistérios. É no nível intuitivo que começam
a fazer-se perceptíveis, e a partir do nível monádico irradiam com maior potência a sua luz.
Trabalham, pois, diretamente com as mônadas (vide MÔNADA), e conduzem-nas pelas vias da li
beração. O processo iniciático também muda a cada época e hoje, depois de a mente concreta
ter percorrido certa trajetória e realizado experiências suficientes para compenetrar-se de sua li
mitação, mais do que nunca é preciso estar em sintonia com a evolução do modo como o ensi
namento é transmitido. Para isso, os que se interessam por assuntos esotéricos e se sentem
atraídos pelos segredos das iniciações precisariam superar a expectativa de encontrar nos planos
materiais Centros de Mistérios tal como existiram no passado. Sua realidade agora é outra,
mais ampla e menos revestida de formalismo. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELA
DOS (lberah e Anu Tea), OS NÚMEROS E A VIDA (Uma nova compreensão da simbologia oculta
nos números), NOVOS ORÁCULOS, UM NOVO IMPULSO ASTROLÓGICO e BASES DO MUNDO
ARDENTE (Indicações para contato com os mundos suprafísicos), do mesmo autor, Editora Pensa
mento.
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Um centro de traslado, num sentido real e amplo, deve fornecer uma base energética adequada
para o indivíduo conectar-se com o próprio interior e construir seu canal de contato com reali
dades suprafísicas - o que só é possível sob a condução- de Hierarquias e de entidades cósmi
cas. O preparo externo para o traslado decorre da adesão aos padrões da vida sutil. As transfor
mações, os ajustes e as adaptações para essa adesão são conseqüências do serviço prestado pe
lo indivíduo e da sua coligação com o próprio núcleo interior e com o propósito da mônada.
Num centro de traslado não deve haver complacência com hábitos que levem os indivíduos a
se iludirem com as aparências e com os acontecimentos do mundo concreto. Estabilidade vibra
tória, pureza e presença de uma energia de elevada qualidade são requisitos para esses centros
manifestarem-se no plano físico. Por isso, sua materialização raramente ocorre, e os existentes
na Terra estão polarizados nos planos suprafísicos. Referência para leitura: DAS LUTAS À PAZ,
A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergên
cia) e OS OCEANOS T�M OUVIDOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
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na Obra. Se assim ocorre, o impulso interior amplia seu espectro de influência. Os centros es
pirituais materializ.ado_s são prolongamentos de civiliz.ações supracorporais e de consciências su
periores. A afinação com essas realidades invisíveis e puràs reflete-se na campânula magnética
do lugar, cuja irradiação começa a beneficiar a quem dela se aproxime, seja fisicamente, seja
em níveis sutis (vide CAMPÂNULA). Como o termo espiritual é muitas vezes empregado de manei
ra genérica, os centros intraterrenos que trabalham sobretudo com as energias do nível de cons
ciência espiritual são denominados, também, centros espirituais. Referência para leitura: AOS
QUE DESPERTAM, NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emerglncla) e OS OCEANOS
TtM OUVIDOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
Localização aproximada
de três centros intra-oceânicos suprafisicos
..
� ,,
Legenda
Área de influência
cio centro intra-occinico
Vórtice principal
do centro intnJ-occinico
57
Apesar de os centros intra-oceânicos se manifestarem no universo físico cósmico (há ci
dades ativas no "IÚVel ,etérico do planeta), estão ligados às energias do plano astral cósmico -
todavia de modo singular, diferente daquele que o ser humano de superfície, em seu desenvol
vimento, deve consumar, Esses centros trabalham sobretudo com a energia dévica (vide DEVA) e
equilibram o relacionamento entre o universo-matéria e o universo-antimatéria em âmbito pla
netário (vide ANTIMATÉRIA), Mantêm estreita comunicação com a rede magnética da Terra, que
atua também por intermédio dos oceanos (vide REDE MAGNÉTICA DA TERRA), Durante a Operação
Resgate já em ato (vide RESGATE), os centros intraterrenos e as bases de operações acolhem se
res retirados da superfície da Terra com ou sem os corpos materiais (vide BASE DE OPERAÇÕES),
Dessa tarefa os centros intra-oceânicos não participam. Seu contributo para a salvação do pla
neta consiste no intercâmbio de energias entre universos paralelos, custodiando chaves que no
futuro revelarão caminhos para o desenvolvimento do homem.
À medida que, na humanidade de superfície, as mônadas se forem integrando ao Regen
te, e assim for havendo mais estreita interação entre elas e os cinco Princípios (vide MÔNADA e
REGENTE MONÁDICO), os centros intra-oceânicos poderão revelar-se-lhes em maior amplitude. Os
centros intra-oceânicos desempenham, para a vida planetária, papel análogo ao dos Princípios
para a vida de um ser humano (vide CINCO PRINclPros). Nessa asserção, encontram-se ocultas fa
cetas importantes da função desses centros e da sua especial relação com os devas. Referência
para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (Jberah e Anu Tea) e OS OCEANOS TÊM OUVIDOS, do
mesmo autor, Editora Pensamento.
_ ..,,
58
Os círculos indicam zonas de irradiação mais intensa dos Espelhos desses centros (vide
ESPELHOS DO cosMos); porém, essa irradiação não se restringe à área assinalada, mas estende-se
pela Terra inteira, em vários níveis e dimensões. Os termos centros intraterrenos e centros pla
netários podem ser usados para designar a mesma realidade; todavia, há distinção entre eles,
pois os centros planetários constituem a estrutura energética da Terra, enquanto os intraterrenos
são os focos onde essa estrutura se ancora (vide ANU TEA, AURORA, ERKS, IBERAH, LIS, MIRNA JAD e
MIZ 1LI 1LAN). Em outras palavras, os centros intraterrenos estão para os centros planetários as
sim como a personalidade de um Adepto está para sua mônada (vide ADEPTO). Um centro intra
terreno tem como ponto focal determinada região, mas prolonga-se até áreas distantes dela. Pa
ra manter uma qualidade magnética e vibratória elevada, as cidades intraterrenas sediadas nes
ses centros têm número limitado de habitantes em seu nível mais concreto; sendo assim, um
centro contém várias cidades, interligadas por canais sutis construídos com a ajuda da energia
Brill [vide BRILL (ENERGIA)].
A harmonia prevalece entre os seres intraterrenos, que conhecem e aplicam as leis de
Ono-Zone (vide LEIS DE ONO-ZONE) e cuja existência é dedicada ao cumprimento do propósito da
Criação. Seres humanos da superfície da Terra podem ser conduzidos para cidades intraterrenas,
a fim de lá prosseguirem sua escalada evolutiva. Tal fato, inserido no destino cósmico desses
seres, transcorre em sintonia com seu núcleo profundo e representa para eles avanço considerá
vel (vide RAÇA). A integração da humanidade da superfície terrestre com a intraterrena já está
ocorrendo nos planos sutis e se manifestará mais abertamente ainda antes que a purificação pla
netária global se conclua. As ajudas dos mundos intraterrenos estão a todo instante disponíveis,
apesar de nem sempre serem percebidas ou aceitas [vide BRODIE (INFORME)]. Nos momentos fi
nais da transição planetária, muitos verão surgir materializadas na face da Terra cidades intra
terrenas; para lá se dirigirão e serão acolhidos. A coligação do homem com os centros intrater
renos é fruto do despertar interior e do interesse pelo bem universal transformado em busca es
piritual assumida e em serviço desinteressado. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELA
DOS (lberah e Anu Tea) e A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), do mesmo autor, Editora Pen
samento.
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Aurora
Lis-Fátima
Anu Tea
lberah
Raios Centros
Aurora
MimaJad Lis-Fátima
,,,. ,
-, '
1 ...
Miz Tli Tlan
lberah
60
Já os Raios. Quarto ao Sétimo são transmitidos pelas faces do Octaedro:
Quarto Raio lberah/ Mima Jad/ Lis-Fátima Aurora/ Erks/ Anu Tea
Quinto Raio lberah/ Erks/ Anu Tea Aurora/ Lis-Fátima / Mima Jad
Sexto Raio Aurora/ Erks/ Lis-Fátima lberah/ Mima Jad/ Anu Tea
Sétimo Raio Aurora/ Mima Jad/ Anu Tea lberah/ Lis-Fátima / Erks
Ressalte-se que, considerando-se a evolução cósmica da Terra, outros Raios, além dos
sete aqui mencionados, se revelarão e se manifestarão; novas conjunturas serão a partir daí com
postas (vide RAIOS DE ASPECTO E RAIOS DE ATRIBUTO).
Os Espelhos desses centros coligam-se às Escolas Internas e mantêm sintonia contínua
com núcleos do sistema solar e com as constelações zodiacais (vide CONSTELAÇÕES, ESCOLAS INTER·
NAS, ESPELHOS DO COSMOS e ZODÍACO).
O trabalho nos níveis supramentais, onde essa sintonia se estabelece, tem uma mobilida
de que ainda não pôde expressar-se na vida concreta. Cada ação segue uma ordem perfeita, in
definível para a mente humana atual; portanto, os dados aqui apresentados não pretendem abar
car todo o tema, mas apenas trazer indicações. Referência para leitura: ERKS - Mundo Jntemo,
MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Desperta, AURORA - Essência Cósmica Curadora, MIRNA JAD
- Santuário Interior, O RESSURGIMENTO DE FÁTIMA (Lis), SEGREDOS DESVELADOS (Jherah
e Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos
de emergência), do mesmo autor, Editora Pensamento.
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CENTRO REGENTE DO PLANETA (vide também CÉN1ROS FUNDAMENTAIS, CEN1ROS
PLANETÁRIOS MAIORES, MIZ TLI TLAN e SHAMBALLA) - Ao longo da evolução há três centros plane
tários, denominados Centros Fundamentais, que recebem diretamente a energia do Logos da Ter
ra. A cada etapa correspondente ao desenvolvimento de uma Raça (vide RAÇA), pelo menos um
deles está ativo e assume a regência dos demais, ou seja, a regência de toda a vida existente
no planeta. É denominado então centro regente ou centro maior.
---
Segunda sutil descendente lberah
descendente e
Terceira sutil e de estabilização lberah
(Raça lemuriana) físico sutil ----------- de reversão Shamballa
------
Quarta
física de reversão Shamballa
(Raça atlante)
Quinta física e de reversão Shamballa
(Raça ária) físico sutil ascendente Miz Tli Tlan
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RESGATE), o potencial energético a ela disponível se eleva, e o manancial que antes se distribuía
por sete centros principais (os setes chacras) concentra-se e passa a exprimir-se por três (o ce
rebral direito, o cardíaco direito e o plexo cósmico); posteriormente, expandirá sua ação, pois
mais dois centros, estes supraluminares, virão somar-se aos três. Os centros supraluminares fi
cam na aura do ser. Seu ritmo de pulsação e grau de sutilização requerem um vórtice de ener
gia apto a vibrar em freqüências superiores às suportáveis pelos plexos projetados na matéria
física concreta. Exprimem potenciais One-Zone ainda desconhecidos da humanidade da superfí
cie da Terra, porém revelados em civilizações evoluídas do cosmos (vide EXTRATERRESTRES e oNo
ZONE).
Centro
coronário
Centro ajna
Primeiro centro supraluminar
Segundo centro supraluminar
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Centro planetário: Condutor de energias cósmicas para a vida planetária. Pode ex
pressar-se por intennédio de centros intraterrenos, de centros intra-oceânicos, de cen
tros espirituais na superfície da Terra ou mesmo de grupos e de indivíduos. Nos cen
tros planetários polarizam-se a Hierarquia espiritual e os representantes máximos do
Logos da Terra. Esses centros projetam-se até os subníveis etéricos do plano físico,
mas polarizam-se em níveis espirituais e divinos ou em outros ainda mais elevados.
Analogia:
Analogia:
Analogia:
Continua �
64
Continuação do quadro anterior
Analogia:
a) Instituições ou áreas de trabalho afastadas das cidades, porém sob sua juris
dição. Dão apoio ao funcionamento destas.
b) Apêndices e glândulas menores.
Base de operações: Intermedeia para o mundo externo a ação dos centros planetá
rios. É móvel e pode ser antecâmara de civilizações intraterrenas ou intra-oceânicas,
bem como colaborar no trabalho dos centros espirituais da superfície da Terra. Projeta
se até os subníveis etéricos do plano físico. Pode atuar polarizada em níveis espiri
tuais e divinos ou em outros mais elevados, dependendo da sua tarefa imediata.
Analogia:
a) Unidades móveis de serviço, dragas, sistema de recolhimento de detritos,
aeroportos, centrais telefônicas.
b) Certos componentes dos sistemas circulatório, linfático e nervoso.
Analogia:
a) Usina processadora de energia.
b) Fígado, rins e centros etéricos relacionados com eles.
Continua �
65
Continuaçtfo do quadro anterior
Analogia:
a) Fonte natural de energia com a qual uma usina trabalha.
b) Correntes etérico-vitais.
No mundo das energias, as fronteiras entre os âmbitos desses vanos tipos de centros
não são facilmente traçáveis. Dependendo do grau de contato estabelecido com eles, diferentes
nuanças serão detectadas. Erks, por exemplo (vide ERKS), pode ser reconhecido como centro es
piritual, pela energia que emprega ao interagir com a humanidade da superfície; como base de
operações, por acolher em si consciências e naves provenientes de diversos pontos do cosmos,
presentes na Terra para auxiliar sua transição; como centro intraterreno, por conter civilizações
e cidades; como um dos Centros Planetários Maiores, por trabalhar em conjunção com Aurora
e Miz Ili Tlan (vide CENTROS PLANETÁRIOS MAIORES).
Já Miz Ili Tlan, o centro regente do planeta (vide CENTRO REGENTE oo PLANETA e MIZ TLI
TLAN), tem seu ponto focal nos níveis suprafísicos dos Andes peruanos, mas estende-se por to
do o planeta e abriga inúmeros Espelhos e cidades com elevado grau de evolução (vide ESPE
LHOS oo COSMOS). lberah, outro centro energético planetário (vide IBERAH), tem a lagoa lberá, na
Argentina, como um dos seus Espelhos; porém, seu núcleo intraterreno principal está ao sul do
continente e, por intermédio de lbez (vide IBEZ), atua nos planos suprafísicos do Brasil Central.
Referência para leitura: ERKS - Mundo Interno, MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Desperta, AU
RORA - Essincia Cósmica Curadora, MIRNA JAD - Santuário Interior, O RESSURGIMENTO DE
FÁTIMA (Lis), SEGREDOS DESVELADOS (Iberah e Anu Tea) e OS OCEANOS TtM OUVIDOS,
do mesmo autor, Editora Pensamento.
66
Centros (chacras) Glândulas / Órgãos
Hoje, todavia, esse circuito dos chacras está sendo desativado e um novo - o do cons
ciente direito - começa a agir. A energia desloca-se de um sistema para outro. Para compreen
der esse processo, deve-se levar em conta: 1 11 a cada etapa do planeta existe uma estrutura
-
básica, um padrão arquetípico a ser expresso; 2 11 em 8.8.88 teve início um período de purifi
-
cação intensa da Terra e consumou-se a transferência da energia de Shamballa para Miz Tli
Tlan (vide CENfROS FUNDAMENTAIS, CENfRO REGENIE DO PLANETA, MIZ TLI TLAN e SHAMBALLA); 3 11 -
alguns níveis de consciência no planeta estão-se unindo, o que traz conseqüências diretas para
o inter-relacionamento dos corpos do ser humano (vide NÍVEIS DE CONSC�NCIA); entre elas, cita-se
a fusão do corpo astral no mental e o desaparecimento deste como entidade autônoma; 4 11 -
um código genético distinto do atual regerá a formação dos corpos do homem futuro (vide Novo
CÓDIGO GENÉTICO).
A energia do centro do alto da cabeça, do centro ajna e do centro da garganta vão-se
fundindo em um único centro, o cerebral direito, no qual a capacidade cognitiva e a capacida
de criativa estarão unificadas, levando o ser humano a maior equilíbrio em sua interação com
o mundo externo. A atividade mental analítica e concreta passa, aos poucos, ao âmbito subcons
ciente, tomando-se automatizada, assim como hoje são as funções orgânicas do corpo físico.
As energias canalizadas pelo plexo solar, pelo centro sacro e pelo centro da base da coluna con
vergem para o plexo cósmico do homem Qocalizado do lado direito do corpo, abaixo da última
costela). O centro cardíaco direito sintetiza a energia do centro cardíaco do antigo .sistema de
chacras, e recebe uma parcela da energia do plexo solar e do centro da garganta.
(•) O centro cardíaco direito absorve uma parcela da energia do centro da garganta
e do plexo solar, além da totalidade da energia do chacra ·cardíaco.
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A elevação da energia nos centros energéticos de wn indivíduo é decorrência natural da
mudança de polarização da sua consciência; portanto, ele nada deveria fazer para forçá-la. Nos
planos externos, a completa transferência do antigo sistema de chacras para o circuito do cons
ciente direito advém de as forças do ego já não controlarem o indivíduo (vide EGO e INICIAÇÃO).
Referência para leitura: MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Desperta, O MISTÉRIO DA CRUZ NA
ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁRIA, CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência
oculta) e BASES DO MUNDO ARDENTE (Indicações para contato com os mundos suprafísicos), de
Trigueirinho, Editora Pensamento.
o Logos planetário
o Senhor do Mundo
/1\
/lY��
o o o Três Centros Fundamentais
o o o o o o 0 {Sete Tríades
o o o o o o o o o o o o o O Centros Maiores
1• 2• 4• s• 7• Sete Raças
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De cada triade de Centros Maiores faz parte o Centro FW1damental que é o centro regen
te planetário e mais dois outros que, em diferentes tons e gradações, canalizam para a Terra
energias básicas daquela etapa. Ao se completar o percurso evolutivo nas sete Raças, terão sido
expressas as sete cores do propósito logóico daquele ciclo. Na presente manifestação, os Cen
tros FW1damentais são lberah, Shamballa e Miz Tli Tlan:
lberah Vontade-coesão
Shamballa Vontade-inteligência
Miz Tli Tlan Vontade-sabedoria
Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (Jherah e Anu Tea) e A CRIAÇÃO (Nos
Caminhos da Energia), do mesmo autor, Editora Pensamento.
6
MizTli Tlan
Aurora Erks
Esses centros servem de base para a irradiação das energias dos três Aspectos divinos
(vide ASPECTOS DIVINOS): Miz Tli Tlan recebe e transmite a do Primeiro Aspecto (vontade-poder);
Aurora, a do Segwido Aspecto (amor-sabedoria) e Erks, a do Terceiro Aspecto (atividade inteli
gente). Adernais, Miz Tli Tlan, por ser o centro regente, irradia também de modo especial a
energia do amor-sabedoria, que qualifica a essência deste planeta e deste sistema solar. Referên
cia para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (Jherah e Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da
Energia) e OS NÚMEROS E A VIDA (Uma nova compreensão da simbologia oculta nos números), do
mesmo autor, Editora Pensamento.
CERIMÔNIA -:- Processo pelo qual uma energia de nível superior se projeta e atua· em
planos mais densos, por intermédio de um sacerdote (vide SACERDOTE). Quanto mais ampla for
a capacidade do sacerdote para canalizar o impulso interno, maior potencial energético poderá
ser irradiado pela cerimônia. Para que se conheça uma cerimônia em essência, é preciso abdi
car de conceitos e idéias preestabelecidas. Uma cerimônia não pode existir sem a presença de
um sacerdote que tenha transcendido o nível em que ela ocorre. O sacerdote é o ponto focal
para onde convergem energias, forças e vibrações: é o núcleo do vórtice por meio do qual a
cerimônia se realiza. São cerimônias as transmutações monádicas, o resgate dos seres da super
fície da Terra, as Iniciações (vide INICIAÇÃO, RESGATE e LEI DA TRANSMUTAÇÃO). Em todas elas há
69
sempre um ser que capta, equilibra, transmuta e irradia tudo aquilo que constitui a base sobre
a qual ela se processa. Referência para leitura: SINAIS DE CONTATO, DAS LUTAS À PAZ e A
CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), do mesmo autor, Editora Pensamento.
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CHOAN - Palavra tibetana que significa Senhor, em sua acepção espiritual. Em esote
rismo, choans são os seres que alcançaram a Sexta Iniciação ou as consciências da Hierarquia
planetária que, vinculadas às energias de Raio (vide HIERARQUIA INTERNA DA TERRA, INICIAÇÃO e
RAIOS), regem a aplicação dos impulsos evolutivos sobre a vida na Terra.
CICLO (vide também LEI oos CICLOS) - Os mundos manifestados exprimem-se por ciclos,
que por sua vez se compõem de etapas. A evolução pode ser representada por uma espiral as
cendente, em que fases se sucedem e conjunturas se reapresentam, porém em voltas cada vez
mais elevadas dessa espiral. Os ciclos decorrem do impacto da energia criadora sobre os estra
tos da matriz universal. No passado, a realidade e a importância dos ciclos foram percebidas
pelo homem, que pautava suas atividades pelo pulsar da Natureza. Porém, com o desenvolvi
mento da mente e com o uso equivocado do livre-arbítrio, em vez de aprofundar seu relaciona
mento com os ciclos e ingressar em ritmos cósmicos, a humanidade afastou-se deles, enveredan
do no utilitarismo. Os ciclos são intrínsecos à vida material: podem ser reconhecidos sob mui
tos aspectos, desde a sucessão do dia e da noite, até a expansão e o recolhimento de um uni
verso. Apesar de nem sempre serem percebidos, auxiliam a interação da existência individual,
planetária e cósmica, numa trama inconcebível pela mente humana. Na atual fase de transição
(vide TRANSIÇÃO DA TERRA), por exemplo, a cada três meses a Hierarquia espiritual revê e atuali
za o Plano Evolutivo a ser cumprido na Terra (vide HIERARQUIA INTERNA DA TERRA e PLANO EVO
LUTIVO). Esses ciclos trimestrais foram iniciados em 8.8.88. No futuro, todos os homens terres
tres estarão num grau evolutivo mais elevado, suas energias vibrarão em freqüências similares
e sua trajetória ascensional poderá seguir a lei dos ciclos; desse modo, os retrocessos e as dis
persões ainda tão comuns já não existirão. Referência para leitura: A CRIAÇÃO (Nos Caminhos
da Energia), do mesmo autor, Editora Pensamento.
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Os três vértices desse triângulo representam também a tríade denominada, em linguagem
religiosa, Pai, Filho e Espírito Santo. Cada ciclo de expressão de um universo tem sua energia
característica e, assim, quando a luz cósmica o atravessâ, manifesta-se permeada pelas qualida
des dessa energia. Em outras palavras, cada ciclo de expressão é regido por um Raio cósmico.
Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), do mesmo autor, Editora
Pensamento.
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CINCO PRINCÍPIOS (vide também MÓNADA e REGENTE MONÁDICO) - Prolongamentos do
regente monádico que têm existência nos interstícios dos níveis que compõem o universo físico
cósmico e o astral cósmico (vide UNIVERSO CÓSMICO) e fornecem às mônadas o substrato imate
rial para seu desenvolvimento. A evolução dos cinco Princípios transcorre paralela à das môna
das; eles as interligam com o universo-antimatéria (vide ANTIMATÉRIA).
p p p p p
M M M M M M M
As mônadas (M) de cada regente efetuam a ligação dele com a vida manifestada - são
"os ramos que darão os frutos a serem ofertados ao Criador". Os Princípios (P), todavia, não
se expressam do mesmo modo que elas; são "as raízes", o meio de contato do regente com a
supra-evolução. Sete mônadas e cinco Princípios compõem a totalidade do ser, relação que não
é casual, pois o campo de ação das mônadas insere-se no universo físico cósmico, formado de
sete níveis de existência, enquanto o dos Princípios se vincula ao universo astral cósmico, que
engloba cinco níveis (vide NÍVEL ASTRAL CÓSMICO e NÍVEL FÍSICO CÓSMICO). Os Princípios não pos
suem sentido de individualidade, e nesse ponto diferenciam-se das mônadas. De certo modo, o
estado de consciência desses Princípios aproxima-se do que é experienciado pelos devas e arcan
jos (vide ARC/.NJO e DEVA). Os Princípios provêem os elementos que eventualmente permitem ao
ser migrar para a evolução dévica. Atuam como transformadores de fogos e vibrações imateriais
captadas no nível dos Logoi e adaptam sua potência para as mônadas (vide FOGOS e LOGOS). Re
ferência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), O NASCIMENTO DA HU
MANIDADE FUTURA e NOVOS ORÁCULOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
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sistema solar e deste sobre ela. H. P. Blavatsky legou uma chave importante para a superação
desse limite quando disse que o círculo-não-se-passa corresponde ao âmbito em que se encon
tram todos os afligidos pela ilusão da separação. D. K., o Mestre Tibetano (vide TIBETANO, ou
MESTRE o. K.), por sua vez, afirmou serem os integrantes da humanidade de superfície prisionei
ros do planeta por estarem identificados com o mundo das formas. Existe, pois, na órbita ter
restre, uma fronteira energética que consciências ainda presas ao estado egocêntrico e anímico
não conseguem transpor; apenas consciências despertas no nível monádico podem ultrapassá-la.
Os que se polarizam nesse nível de modo lúcido têm livre trânsito por ela. Os membros das
civilizações sutis e intraterrenas evoluídas, por exemplo, mantêm relacionamento consciente com
outros pontos do cosmos. O estabelecimento dessa fronteira planetária decorreu, entre outros fa
tores, da necessidade de preservar o espaço sideral da vibração da superfície terrestre, permea
da de forças caóticas e involutivas e com elas entretecida. Mas isso já está mudando e, após a
purificação global, o círculo-não-se-passa se expandirá e a Terra poderá integrar-se em maior
grau à vida do sistema solar, fato que está ocorrendo também com outros planetas. Referência
para leitura: O RESSURGIMENTO DE FÁTIMA (Lis) e A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia),
de Trigueirinho, Editora Pensamento.
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terial plasmados nos níveis etéricos de certas áreas da superfície terrestre, o que poderá ser fun
damental em fases mais agudas da crise planetária. Para a clarividência constituir-se instrumen
to de energias superiores, deve ser precedida pela decislo do individuo de assumir por inteiro a
própria tarefa no Plano Evolutivo (vide PLANO EVOLurrvo). São muitas as modalidades de contato
com as esferas sutis; porém, pouco vale um indivíduo possuir um mecanismo preparado para
estabelecê-lo, se não o entrega à condução interior. Nada oriundo dos planos materiais pode
trazer à consciência a revelação do que os transcende; tampouco o desejo ou a intenção de ser
vir e de ser bom são suficientes para tomar um homem colaborador das Hierarquias (vide HIE
RARQUIA INTERNA DA TERRA) - é preciso cumprir leis internas (vide LEI INTERIOR) e deixar a Gra
ça atuar (vide GRAÇA). Referência para leitura: NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de
emergincia), do mesmo autor, Editora Pensamento.
75
COMANDO ALFA E ÔMEGA (vide também CONSELHO ALFA E ÔMEGA) - Hierarquias e
Consciências imateriais, integrantes do Conselho Alfa e Ôrnega, que assumem tarefas em cola
boração com o trabalho das naves e da Operação Resgate propriamente dita (vide OPERAÇÃO RES
GATE). É um setor do Conselho homônimo. Referência para leitura: ENCONTRO INTERNO (A
Consciência-Nave), do mesmo autor, Editora Pensamento.
76
segundo leis espirituais. Tendo transcendido os limites do ego, encontra em si a fonte de sabe
doria e se oferta pata ilwninar os passos dos demais. Referência para leitura: O RESSURGIMEN
TO DE FÁTIMA (Lis) e A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), do mesmo autor, Editora Pensa
mento.
77
novo diapasão (vide HIERARQUIA e SHAMBALLA) e se irradia por todo o planeta a partir dos Espe
lhos que ora des�m (vide CENfRO INTRAlERRENO, CENfRO PLANETÁRIO, ESPELHOS 00 COSMOS e
POLARIDADE FEMININA oo PLANETA). Entre esses Espelhos, os· principais estão nos centros intrater
renos Miz Tli Tlan (nos planos internos dos Andes peruanos), Erks (nos planos internos de
Córdoba, na Argentina) e Aurora (nos planos internos de Salto, no Uruguai). Sua ativação re
sultou do despertar da polaridade feminina do planeta. De Miz Tli Tlan emanam os novos pa- ·
drões que regerão a existência sobre a Terra no ciclo vindouro. O poder crístico de seus impul
sos efetua uma mutação interior da vida planetária, mutação que trará à luz o Novo Homem
(vide CRISTO, MIZ TLI 11.,AN e NOVO CÓDIGO GENÉTICO). Aqueles que em consciência se aproximam
da aura de Erks são introduzidos numa religiosidade transcendente, universal, que os conduz à
essência e ao serviço abnegado, dedicado ao Único Criador (vide ERKS). Aurora envia vibrações
de cura a todos os reinos, cura interior, cósmica, plasmada segundo os arquétipos da evolução
existentes em planos de consciência intemporais (vide AURORA). O que se PJlSSa no mundo exter
no é apenas uma pequena parcela do grande embate travado em níveis psíquicos. Mas Aurora
cria um forte escudo em torno do planeta inteiro, o que o resguarda dos assédios mais intensos
das forças involutivas. De Mima Jad é irradiada a energia da consciência essênia, estado de
pureza e entrega no qual a vida exterior espelha com perfeição os desígnios do espírito (vide ES
sli.N1os e MIRNA JAD). Esse centro também proporciona a cura interior e provê campo para a for
mação das mônadas que se encaminham à existência imaterial (vide MÔNADA). lberah controla
os fogos que atuam na transformação e transmutação da matéria (vide IBERAH). Em seu cadinho,
amalgama os elementos necessários para a transubstanciação e, em conjunção com uma potente
rede de núcleos magnéticos, fornece a base energético-vibratória para a sublimação do planeta
(vide REDE MAGNÉTICA DA lERRA). O Cone Sul, ao se firmar e aprofundar, ampliou seu âmbito
de ação e estabeleceu coligações extraplanetárias. Devido à qualidade das energias de Miz Tli
Tlan, tornou-se possível maior intercâmbio da humanidade da superfície terrestre com entidades
cósmicas; uma das principais conseqüências disso foi a atualização do processo iniciático dela
(vide INICIAÇÃO No PASSADO, NO PRESENIB E NO FUTIJRO). A qualidade feminina, receptiva, acolhe
dora e de doação presente s_obretudo nessa área do globo vem sendo depurada e irradiada pela
Hierarquia. Define-se, com isso, a nota básica do ciclo que começa. O preparo para estabelecer
contato com as contrapartes internas desses centros intraterrenos fundamenta-se na absorção de
verdades eternas, sem ter, porém, conotações individuais. O chamado evolutivo revela aos ho
mens a lei do serviço e os faz esquecerem-se de si. Hoje é possível irem direto ao· encontro da
realidade imperecível que a mônada, núcleo cósmico, está pronta para ofertar. Caminham em
grupos que se doam e servem, avançando assim imbuídos de uma leveza que individualmente
não poderiam conseguir com facilidade. Com o tempo, leis superiores passam a reger o traba
lho desses grupos (vide LEIS DA EVOLUÇÃO SUPERIOR), e desde a sua rotina diária até ampliações
internas são por elas conduzidas se a sintonia correta é mantida. Essas são características do
caminho espiritual destes tempos; o aspecto grupal e universal ressalta-se cada vez mais, sus
tentado pela energia do Cone Sul. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lherah e
Anu Tea) e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
78
CONFISSÃO - No sentido evolutivo do termo, é um dos meios mais ágeis e efetivos
de um ser humano conseguir superar estados obscuros. Entretanto, hoje não se encontra com
facilidade alguém de fato capaz de ouvir uma confissão. Para fazer uma confissão pode-se, con
tudo, seguir as indicações do Instrutor Jesus: recolher os sentidos externos e orar em segredo,
ou seja, voltar-se para o interior da consciência e abrir-se à ação de energias superiores. Com
isso cria-se um canal para elas fluírem e dissiparem resistências, desde que na consciência do
confessando estejam claras a meta de colaborar na realização do Plano Evolutivo e a disposição
para trilhar caminhos diretos (vide CAMINHO BREVE, LEI DO CARMA, LEI DO SERVIÇO e PLANO EVOLU
TIVO). Ao confessar, o indivíduo elimina forças que estavam incrustadas em sua aura; o interlo
cutor (seja ele um homem ou o mundo interior do próprio confessando) preenche então, com
novos elementos, positivos, o espaço subjetivo que elas ocupavam. Normalmente, todo material
espúrio desalojado retorna após percorrer certa trajetória no campo energético universal. Caso
não encontre o espaço preenchido ao retornar, voltará a alojar-se ali, acrescido das impurezas
que recolheu no percurso. Para a confissão surtir efeito duradouro ou definitivo é necessário o
confessando firmar a intenção de não mais acolher essas forças involutivas. Isso ele consegue
amando e alimentando o que veio substituí-las. Em etapas evolutivas anteriores desta humani
dade, a confissão foi instituída nas religiões como um sacramento. Naquela época, mesmo que
o confessor estivesse em condições de pureza semelhantes à do confessando, tal trabalho podia
realizar-se. Todavia, hoje os corpos do ser humano estão mais sutilizados, e em alguns casos
só um Iniciado é capaz de desempenhar com eficiência o verdadeiro papel de confessor (vide
INICIAÇÃO). Referência para leitura: AOS QUE DESPERTAM, do mesmo autor, Editora Pensa
mento.
79
A consciência não é o corpo nem a energia por ele expressa; é uma realidade essencial,
indestrutível, que pode. �larizar-se em níveis mais densos ou mais sutis, a depender do que a
atrai. Essa atração determina o corpo que atuará como seu principal veículo de manifestação.
Os corpos são passíveis de ser destruídos, dissipados ou fundidos; já a consciência pode elevar
se ou decair, mas sua integridade interna jamais é tocada. A consciência passa por vários rei
nos até chegar ao humano - transição para levá-la mais próximo à Fonte (vide EVOLUÇÃO DA
CONSC�NCIA). Após integrar-se ao reino humano, ao longo de sua evolução a consciência eleva
se de nível em nível, deixa aqueles onde a separatividade do ego prevalece e ingressa nos de
vida anímica, grupal, e depois em outros mais sutis, até alcançar o monádico e o divino. Em
fases sucessivas, atinge o estado de Avatar e toma então caminhos cósmicos mais abrangentes
(vide ALMA, AVATAR, EGO, MÔNADA e REGENTE MONÁDICO). Mesmo enquanto percorre o arco descen
dente da evolução, ou seja, ao se projetar em planos cada vez mais densos, a consciência en
contra-se, em sentido bastante amplo, a caminho da Origem (vide ARCO EVOLUTIVO). Tal proces
so é análogo ao de um raio de luz que, partindo do Sol,. continua a ele ligado; reflete-se em
miríades de formas e, enriquecido com novas cores e matizes, é pelo Sol reabsorvido como vi
bração. A interação da consciência do homem com fogos imateriais ativa nele faculdades laten
tes (vide FOGOS). Essas faculdades regularão no futuro o relacionamento da humanidade com o
universo e podem ser hoje despertadas em certo grau. Como se expressam por leis supranatu
rais, não necessitam esperar para revelarem-se.
À consciência não cabem denominações. Tem suas raízes onde classificações não exis
tem, onde a unidade absoluta prevalece. Referência para leitura: HISTÓRIA ESCRITA NOS ES
PELHOS (Princípios de comunicação cósmica), O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA, A
CURA DA HUMANIDADE e NOVOS ORÁCULOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
CONSCI:tNCIA CRÍSTICA (vide também AMOR cRísnco) - Estado essencial deste sis
tema solar. Na consciência crística, as leis espirituais podem ser plenamente reconhecidas e vi
vidas. Contém as qualidades do Segundo Raio, energia do amor-sabedoria (vide AMOR-SABEDORIA
e RAIOS}. É um grau evolutivo a ser alcançado e expresso pela humanidade da superfície da
80
Terra; para isso, ela deverá transpor o umbral da condição humana e penetrar os portais de
uma evolução superior.(vide INICIAÇÃO e lRANSIÇÃO DA TERRA). Referência para leitura: PASSOS
ATUAIS e O MISTÉRIO DA CRUZ NA ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁRIA, do mesmo autor,
Editora Pensamento.
81
invocados para transformar a vida na Terra. No ciclo que agora se inicia, o planeta revela sua
faceta feminina•. expressão dessa Consciência-Mãe, que será então o principal condutor dos seus
passos (vide POLARIDADE FEMININA DO PLANETA). Refetência para leitura: MIZ TLI TLAN - Um
Mundo que Desperta e O LIVRO DOS SINAIS, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
Consciência terrestre
Niveis Reinos
A transição pela qual o planeta está passando sutilizará a consciência de todos os seres
que aqui prosseguirem a evolução (vide TRANSIÇÃO DA TERRA). A humanidade passará a atuar
conscientemente em níveis mais elevados (agora para ela supraconscientes) e ingressará no rei
no espiritual. Todavia, de uma perspectiva externa, essa transição ainda não se consumou, e o
desequilíbrio hoje existente na Terra não é encontrado em grau tão agudo em nenhum outro
ponto do cosmos. É pela receptividade às energias monádicas que tal conjuntura pode ser trans
cendida (vide ALMA, EGO e MÔNADA). Referência para leitura: A QUINTA RAÇA, PADRÕES DE
CONDUTA PARA A NOVA HUMANIDADE e SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), do
mesmo autor, Editora Pensamento.
82
níveis existem nas esferas de consciência internas do seu magma central. Os seres do magma
central, apesar de mais primitivos que os da superfície. da Terra, respondem com maior pronti
dão aos estímulos dos centros intraterrenos (vide CENIRO INTRATERRENO). Sua principal tarefa é a
transmutação material, e nela são guiados sobretudo por lberah, pois é pelo fogo canalizado
por esse centro que as mais densas vibrações do planeta são transformadas e elevadas (vide FO:
oos e IBERAH). Geralmente esses seres entram em sintonia com as correntes de evolução dos
elementais e dos devas que trabalham com a energia ígnea, e nelas são absorvidos (vide DEVA e
ELEMENTAIS). Segundo o Mestre Tibetano, D. K., não é recomendável buscarmos diretamente o
relacionamento com as consciências do magma central (vide A TREATISE ON COSMIC FIRE,
Alice A. Bailey, Lucis Trust, Nova York). Contato positivo com elas se estabelece de maneira
natural após conseguirmos o domínio do elemento fogo, o que só ocorre em fases avançadas
do caminho de ascensão (vide ASCESE e INICIAÇÃO). Referência para leitura: SEGREDOS DESVE
LADOS (lberah e Anu Tea), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
83
FINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta) e BASES DO MUNDO ARDENTE (Jn
dicaçiJes para contato com os mundos suprafisicos), do mesmo. autor, Editora Pensamento.
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âmbitos planetários, solares ou galáticos, os Conselhos ajudam a que se implantem sobre a Ter
ra centros espiri�is para a expressão monádica e abrem o caminho para o resgate de indiví
duos e grupos que ascendem a esferas superiores de consciência. Referência para leitura: MIZ
TLI TLAN - Um Mundo que Desperta e ENCONTROS COM A PAZ, do mesmo autor, Editora
Pensamento.
85
de tarefas, embora existam alguns Conselhos ativos, como, por exemplo, o Conselho Alfa e
Õmega (vide CONSELHO ALFA E ÓMEGA). Mesmo estes, porém, mantêm imanifestada a sua consci-
ência central.
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muito auxilia a Terra, principalmente no estabelecimento da sua conexão com Hierarquias inter
galáticas (vide HIERARQUIA). A ciência oficial já descobriu que Andrômeda e a Via Láctea estão
em processo de fusão, o que se consumará em bilhões•de anos. Por outro lado, grandes despro
pósitos são encontrados na definição das constelações. Um astrônomo do século XVIII chegou
a propor o nome de Felix, o Gato, para uma constelação, devido à sua predileção por esses ani
mais. Apesar de vários nomes como este terem sido abolidos no correr da história, alguns per
duram, como Cor Caroli, O Comção de Carlos li (dado no século XVIII, em homenagem ao rei
Carlos II da Inglaterra, à estrela principal de Cones Venacit1); Antlia, a Máquina Pneumática;
Horologium, o Relógio; Microscopium, o Microscópio, e outros semelhantes. Tais denominações
demonstram a limitação da mente humana: denotam que um universo, embora inclua inúmeros
níveis de existência, foi percebido apenas no plano intelectual, estéril e destituído de criativida
de genuína. Em certo sentido, essa tendência restringiu o conhecimento do homem; em nome
da ciência-criaram-se padrões limitados que, disseminados, contribuem para o atraso dele. Uma
constelação deveria ser reconhecida como tal por refletir de modo claro e direto uma realidade
interna e intangível. Referência para leitura: UM NOVO IMPULSO ASTROLÓGICO e CONFINS
DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
Divino O Regente
2 Monádico Q Mônada
4 Intuitivo o Alma
5 Mental-Astral
6 Etérico-Astral o Ego
7 Etérico-Físico
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mundo material: a alma (vide ALMA). Pode-se dizer que a estrutura do ser humano é basicamen
te composta de três núcleos: o regente, a mônada e a alma. De maneira simplificada pode-se
também dizer que a mônada está no centro da alma, e· o regente, no centro da mônada. Esses
três núcleos promovem e permitem o desenvolvimento do homem em fases específicas, até ele
atingir o ápice da evolução como ente individual, o grau de Avatar. Em seu retomo à Origem,
esses núcleos conduzem a matéria dos corpos, que lhe serviram de veículo de expressão, pelo
caminho ascensional.
l• Divino
2• Monádico
3• Espiritual
AVATAR. É o Regente em seu grau máximo de realização. Polariza-se em níveis imateriais (situados
no plano astral cósmico). Manifesta livremente a energia divina.
REGENTE. Atua a partir do nível divino, primeira subdivisão do plano fisico cósmico. Ao reali
zar-se, ascende ao estado de Avatar.
MÓNADA. Polariza-se na segunda subdivisão do plano fisico cósmico, também chamada nível mo
nádico. É expressão direta do Regente, no qual se fundirá cm fases avançadas da sua evolução.
CORPO DE LUZ. Na atual transição planetária, está polarizando-se no nível espiritual, a terceira
subdivisão. e tornando-s e ativo em muitos seres humanos.
ALMA. Transformadora da energia monádica para a consciência externa, desenvolve o amor univer
sal. Muitas almas já se estio polarizando nesse nível intuitivo, quarta subdivisão.
EGO. Núcleo de consciência que guarda o sentido do eu no relacionamento do ser humano com o
universo concreto. Exprime-se por intermédio dos corpos da personalidade.
88
No início da sua evolução, o regente habita o primeiro nível (divino), o mais sutil do
plano físico cósmico. A mônada habita o segundo nível (monádico), em que se expressa pelo
corpo monádico. No terceiro nível (espiritual), a força de vida monádica expressa-se pelo corpo
de luz. Para o nível subseqüente, o quarto (intuitivo), está-se trasladando a alma, onde se ex
pressa pelo corpo causal. Segundo as transformações já em ato no planeta, os níveis materiais,
inferiores ao intuitivo, são: o quinto (mental-astral), o sexto (astral-etérico) e o sétimo (etérico
físico). Para a alma alcançá-los, toma-se necessária a criação de um vórtice intermediário, o
ego (vide EOO). Já a personalidade é fruto da experiência da alma neste mundo concreto; é a
estrutura psíquica do indivíduo (vide PERSONALIDADE). Após desenvolver sucessivamente esses
três corpos, do mais denso ao mais sutil, e após eles se integrarem, o indivíduo deve unir a
personalidade à alma. Nesse processo o ego não desaparece, pois é canal para transmissão da
força-vida-consciência ao mundo externo. Sua vontade é que deixa de existir para prevalecer a
vontade da alma (vide INICIAÇÃO). Em seguida, a consciência polariza-se no corpo de luz, dando
nascimento à personalidade espiritual, que tem como foco o corpo de luz (por isso se diz que o
corpo de luz está para a mônada como o corpo mental para a alma). Nele, a força-vida-consci
ência da mônada, que no decorrer da evolução foi vivificada no âmago causal, pode expandir
se a âmbitos antes inacessíveis.
Assim como a alma chega à realização de exprimir-se por intermédio de uma personali
dade humana, a mônada chega à realização de exprimir-se por intermédio da personalidade es
piritual: o corpo de luz, o corpo causal e a personalidade humana integrados. A partir de então,
o fogo da mônada pode atingir de maneira pura os estratos materiais, com potência suficiente
para dissolver os últimos laços que a prendem ao mundo concreto (vide Fooo CÓSMICO e Fooos);
a mônada se integra no regente, que nessa fase estará prestes a ascender ao grau de Avatar e a
penetrar em definitivo a imaterialidade da existência no universo astral cósmico. Referência pa
ra leitura: A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTU
RA e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), do mesmo autor, Editora
Pensamento.
89
CENI'ROS ENERGÉTICOS DO SER e FORMAS-PENSAMENTO). Isso ocorre à revelia da pessoa, e é mais
comum naquelas polarizadas no nível emocional (vide NÍVEL ASlRAL ou EMOCIONAL). Simbolica
mente falando, nelas o plexo solar funciona como "cérêbro". Contatos dessa espécie apresentam
se de vários modos, e são em psicologia esotérica denominados telepatia de plexo solar. Fazem
se notar, ademais, no reino animal. E essa forma de telepatia que, por exemplo, conduz uma
manada ao destino ou induz uma multidão a reações coletivas primárias de pânico, de agressi
vidade ou de euforia. Os seres humanos que se encontram nessa etapa evolutiva poderão erguer
se a novos patamares indo em busca da própria essência, desapegando-se das formas que a re
vestem e transcendendo o plano astral. Devem desenvolver qualidades básicas para um relacio
namento elevado tanto com os mundos formais quanto com os sutis; entre elas a entrega à vi
da interior e o despojamento, que se podem aprofundar progressivamente. O contato consciente
com os planos psíquicos terrestres foi muito explorado devido à ambição humana; é uma expe
riência que pode provocar inúmeros desvios, dada a presença, nesses planos, de uma legião de
forças involutivas. Não demonstra grau evolutivo superior, e pode até mesmo denotar aprisiona
mento da consciência interna na ilusão mundial (vide o importante livro GLAMOUR: A WORLD
PROBLEM, de Alice A. Bailey, Lucis Trust, Nova York).
Outra espécie de contato com níveis sutis é o que se estabelece no indivíduo prestes a
ter sua personalidade integrada (vide CONSTITUIÇÃO DO HOMEM e PERSONALIDADE). Dá-se por
intermédio dos centros ajna e laríngeo (vide CHACRAS), ativos em certo grau ao se atingir essa
etapa. O ser permanece consciente da experiência, e pode ou não permitir que a conexão se con
sume. Em geral tal contato transcorre no plano mental concreto ou abstrato e nesta época pode
contar em parte com a atuação do centro cerebral direito, que começa a despertar (vide CENI'ROS
DO CONSCIENTE DIREITO). As transmissões, nesse caso, são mais puras que as descritas anterior
mente, mas ainda sofrem interferências mentais, astrais e etéricas não só do indivíduo, mas de
formas-pensamento coletivas. Incluem-se neste tipo de contato a telepatia mental e primórdios
de uma telepatia superior, entre almas. Contato seguro é o que ocorre a partir do nível intuiti
vo. Daí em diante, Hierarquias e entidades elevadas guiam o indivíduo na sua trajetória pelos
planos superiores de consciência. Isso decorre da sua entrega e aspiração à vida espiritual, e
não de mera busca de experiências. Esses contatos dão-se, todavia, por determinação interna e
não pela força de vontade humana (vide EGO). Por serem de natureza mais elevada, efetivam-se
num processo interativo, de comunhão - facultado pelo Segundo Raio (vide RAIOS). As consci
ências que dele participam fundem-se, compondo uma rede cujo ponto terminal é o cérebro fí
sico do indivíduo encarnado. Essa comunhão tem como base os centros do consciente direito e
permite aos corpos manifestarem a energia emanada da fonte interna sem modificação de pos
tura ou de voz, freqüentes em contatos com entidades no plano astral. A Vida Única exprime
se então sem divisões. Assim, os impulsos internos podem imprimir-se diretamente no cérebro
e exteriorizar-se sem interferência do corpo mental. Trata-se de mecanismo bastante puro, con
siderando-se o atual grau evolutivo da humanidade da superfície da Terra. O contato realiza-se
por meio do corpo de luz (no nível espiritual) e do corpo monádico (no nível monádico), razão
pela qual não é denominado telepatia, pois nesses âmbitos a separação entre transmissor e re
ceptor já foi transcendida e há tão-somente um estado sublime de unificação.
Em todos os tipos de contato há gradações. Eles podem ocorrer em qualquer momento,
mesmo durante o sono ou no lapso entre o sono e o estado de vigília, quando então a consci
ência percorre os níveis sutis para voltar a polarizar-se no mundo concreto. O contato com ener
gias e consciências espirituais é importante sobretudo hoje, quando se prepara o resgate dos
que deverão ser transmigrados ou trasladados da superfície terrestre (vide RESGAIB). Todavia,
para que se dê de maneira pura e desimpedida é necessário o indivíduo não desejar captar men
sagens por curiosidade. Se há tal desejo, não raro ele próprio se interpõe entre a inspiração e o
cérebro físico e manipula o que é captado, moldando-o segundo seus interesses. Há mensagens
que, tidas como provenientes de fontes espirituais, seriam mais autênticas se os que as apresen
tam as assinassem sem atribuir-lhes origem suprafísica, tão grande a quantidade de elementos
cerebrais, mentais e emocionais nelas contidos. A união com níveis internos exige humildade e
90
ao mesmo tempo disponibilidade para o trabalho da Hierarquia (vide HIERARQUIA INI'ERNA DA TER
RA). A tendência a conferir a fontes superiores a autoria de indicações advindas da própria men
te subconsciente necessita ser transcendida. É necessário despojar-se de preferências e ideais
humanos, dissolver expectativas.
Níveis de consciência do
Tipos de contato
plano físico cósmico
-Di���
·
· .
Contatos espirituais e
. • · · . • ·· Monádico -· �· -e-. _·_ ·.....,.... . --�--
· . ·· monádicos
· .· · · . · . · · Espiritual� · . ·. .
. · Intuitivo · . .
· ·
. · · .. . Telepatia entre almas
·
· :::' · ·. . •· ... · . \
. . .
F ·
1aico-ctéri co� .· · . . . ·. :
·
:. ·.. . : _: : : : : : Telepatia mental
Telepatia astral
(ou de plexo solar)
..........
À medida que a purif icação dos corpos e da consciência se processa, o caminho para o
contato vai-se abrindo ao indivíduo. O encontro com um ser mais experiente, que já tenha per
corrido certas etapas desse caminho, é típico da fase de formação do canal interior que o liga a
níveis superiores. Para usufruir o ensinamento que advém desse encontro, o indivíduo deve ter
superado o interesse por trivialidades, abandonado a tendência aos envolvimentos e à vida de
desejos e ter-se afastado do que à maioria dos seres humanos provoca excitação. Querer ser ca
nal de contato é uma forma sutil de ambição; todavia, é necessário ousar, mantendo a humil
dade e a abertura para mudanças . Com desapego, o indivíduo será f iel às percepções positivas
e reais despertadas por diferentes vias. Não há como estabelecer fórmulas para isso; o contato
pode dar-se por meio de um sonho, um livro, uma visão, uma intuição clara e inequívoca, en
tre outros. Há que se buscar a entrega cada vez mais perfeita e estável aos níveis internos. Sem
ela não se pode detectar de onde provêm as impressões. O contato com energias espirituais le
va o indivíduo a aspirar à purificação, à sutilização. Não o acomoda a fórmulas materiais nem
ao estado alcançado. Prepara-o para a transição da Terra e para as novas leis, e não para a re
solução de assuntos pessoais. Deixa-o inteirado do que transcorre não só consigo, mas com gru
pos, com o planeta e com esferas mais amplas. Referência para leitura: TEMPO DE RETIRO E
TEMPO DE VIGÍLIA, HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Principias de comunicação cósmica),
AOS QUE DESPERTAM e BASES DO MUNDO ARDENTE (lndicaçiks para contato com os mundos
supraflsicos), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
CONTATO COM A ALMA (vide também ALMA e CONTATO) - A alma absorve de níveis
elevados um propósito a ser cumprido e procura transmitir ao eu consciente o que cabe a ele
executar. Para isso, usa de uma espécie de imaginação criativa, e é ajudada em vários sentidos
por seres de grau evolutivo mais avançado que o dela. Essa imaginação da alma não é como a
imaginação humana; a alma realmente "vê" uma Idéia superior, constrói em seguida uma for-
91
ma-pensamento que lhe_ corresponda e a projeta no plano mental (vide FORMAS-PENSAMENTO e NÍ
VEIS DE coNsc�NCIA). O eu consciente pode captar essa forma-pensamento por meio de um so
nho, visão ou inspiração. Caso a forma-pensamento não seja captada pela mente, a alma pode
emitir uma onda vibratória que a traduza para o corpo emocional, onde a Idéia superior origi
nal se apresentará como um desejo elevado. Se a alma é experiente, tem ainda a possibilidade
de criar algum sinal concreto de sua vontade no plano físico, o que em geral se dá com a co
laboração de outras almas encarnadas. Isto ocorre com certa freqüência hoje. Todavia, as ener
gias anímicas precisam encontrar na personalidade receptividade, de modo que possam promo
ver nela e no mundo que a circunda as necessárias transformações para a realização do seu pro
pósito. Por isso são importantes o silêncio interior e a fé. A fé determina o grau de abertura
do eu consciente aos impulsos da alma, enquanto o silêncio, o não-julgamento, provê a base
para o seu acolhimento. Os contatos internos, ao evoluírem, tendem a tomarem-se mais abstra
tos. Assim, à medida que a entrega da personalidade à alma se aprofunda, a energia se poten
cializa e a Idéia transmitida se despoja de envoltórios, de formas, de imagens, revelando-se de
maneira mais pura e verdadeira. O contato com a alma não é privilégio de poucos, mas o ca
minho de todos. O momento em que se dá é determinado por níveis superiores do ser, segundo
leis e ciclos que transcendem a percepção humana atual. Uma das suas decorrências fundamen
tais é a aproximação, à vida concreta, de energias e qualidades da consciência que despertou
para o serviço em sintonia com o Plano Evolutivo (vide PLANO EVOLUTIVO). Referência para lei
tura: NOSSA VIDA NOS SONHOS, A ENERGIA DOS RAIOS EM NOSSA VIDA, AOS QUE DES
PERTAM e PAZ INTERNA EM TEMPOS CRÍTICOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
92
CONTEMPLATIVO (vide também CONTEMPLAÇÃO) - O contemplativo faz parte de uma
das linhagens hierárquicas conhecidas na Terra, ou seja, segue um dos caminhos pelos quais a
humanidade se· aproxima da sua fonte interna de vida e sabedoria, e a exprime (vide HIERARQUIA
e LINHAGENS HIERÁRQUICAS). A formação de um contemplativo não é fruto de deliberação huma
na, mas decorrência de um estado e de uma tarefa interior. Um contemplativo não tem dúvida
sobre a meta de sua vida ou sobre o serviço que lhe cabe. A entrega ao desconhecido é a sín
tese de suas aspirações. Sua obra fundamenta-se no silêncio interior e para realizá-la conta com
a colaboração de outros reinos, sobretudo o dévico e o angélico (vide DEVA e REINO DÉVICO). Pela
compreensão de leis interiores, como a da entrega e a do silêncio, integra-se no trabalho das
Hierarquias e das redes de consciências que distribuem seus sagrados impulsos (vide ENTREGA,
LEI DO SILÊNCIO e LEI INTERIOR). A humildade preserva-o de desvios. A energia encontra um mí
nimo de obstáculos para se irradiar por intermédio de um verdadeiro contemplativo, pois ele
compreende e acolhe a linha de luz que o leva ao encontro da essência. Essa compreensão e
esse acolhimento advêm da obediência interior, e são necessários para que contate os Espelhos
do Cosmos (vide ESPELHOS DO COSMOS). O contemplativo tem a função de intermediar os impul
sos da Fonte Única de Vida para o mundo; unir-se tão profundamente com ela, que nada possa
impedir a penetração de suas energias no universo manifestado. Referência para leitura: DAS
LUTAS À PAZ, PASSOS ATUAIS e AOS QUE DESPERTAM, do mesmo autor, Editora Pensa
mento.
93
nas qualidades de cada tom", diz esse grupo pioneiro, de cujas vivências se podem aprender os
princípios para interagir criativamente com as vibrações do universo: "A radiação deve ser sen
tida antes que possa ser vista; tem de ser dirigida ã con&ciência etérica antes que possa ser sen
tida". Referência para leitura: AOS QUE DESPERTAM, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
94
No desenvolvimento da hwnanidade, era previsto para o período atlante (vide A1LÂNTIDA e RAÇA)
a formação de wn coÍpo, composto pelo astral e pelo mental concreto (kama-manas, como é de
nominado esotericamente), que funcionasse como unidade. Isso não foi possível devido à atua
ção de forças antagônicas assumidas pelo homem. O corpo astral constituiu-se então à parte do
mental (que viria a desenvolver-se apenas na etapa sucessiva); do mesmo modo, na Terra, o pla
no astral formou-se separado do mental, e não se criou o plano kamas-manásico, no qual o prin
cípio da mente e o do sentimento estariam fundidos. Essa fusão está agora começando a ocor
rer. Em fases anteriores, em que se diwlgaram informações sobre realidades sutis, à palavra
astral foi atribuída conotação ampla, sendo aplicada para designar generalizadamente os níveis
suprafisicos deste universo (vide NÍVEL FÍSICO CÓSMICO). Referência para leitura: SEGREDOS DES
VELADOS (lberah e Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e O NASCIMENTO DA
HUMANIDADE FUTURA, do mesmo autor, Editora Pensamento.
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alma vai sendo coflstruído e o processo de integração da personalidade vai transcorrendo, esse
corpo sutilíssimo começa a ser tecido. A energia enviada pela mônada para o despertar da al
ma fortalece o corpo de luz; a alma, ao invocar a energia monádica, fá-lo vibrar - e assim ele
vai-se plasmando, vai emergindo nos mundos internos e emitindo sua radiância. A tecedura des
se veículo luzente é fruto do amadurecimento da consciência total do ser. A essência pura exis
tente no âmago de todas as partículas participa da construção do corpo de luz, doando-lhe a
própria qualidade original. Como o corpo de luz propicia ao eu consciente o conhecimento da
essência da matéria, tem as chaves da ressurreição, termo que possui profundos significados
ocultos. Quando o corpo de luz está formado e a ·consciência pode nele polarizar-se, diz-se ter
havido o nascimento da personalidade espiritual (composta pela tríade: personalidade integrada,
alma e corpo de luz). A vibração emanada desse corpo possibilita ao ser colaborar efetivamente
na reconstrução do planeta, pois origina-se na energia do amor-sabedoria, sem a qual pouco se
poderia salvar do que hoje há densificado na órbita da Terra (vide TRANSIÇÃO DA TERRA). É por
meio do corpo de luz que certas linhas da evolução dévica, em especial a angélica, contatam o
homem. Enquanto o relacionamento do ser com Entidades excelsas denominadas Espíritos da
Criação se dá pela mônada desperta, o relacionamento com Arcanjos e Serafins dá-se pelo cor
po de luz (vide DEVA e REINO DÉVICO). Tais seres habitam níveis superiores ao espiritual; todavia,
encontram no corpo de luz o núcleo adequado para polarizar sua energia ao tocar a consciência
interna do homem. Esse corpo interage de modo singular com os fogos (vide FOGO CÓSMICO, FO·
GO ELÉTRICO ou SOLAR, FOGO POR FRICÇÃO e FOGOS). Exprime com predominância o fogo solar� por
intermédio das qualidades polares deste, penetra, em fases avançadas da evolução, as vibrações
do fogo cósmico e fá-las permear o fogo fricativo, no mundo material. A radiância do corpo de
luz intensifica-se à medida que o equilíbrio e a harmonia se instalam na consciência do ser.
Os primeiros contatos do ser com os grupos internos são realizados pela alma; já o ingresso
nas Escolas Internas, que têm sua existência na vida extraplanetária, é realizado pelo corpo de
luz (vide ESCOLAS INTERNAS e GRUPOS INTERNOS). Referência para leitura: A CRIAÇÃO (Nos Cami
nhos da Energia), O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA, AOS QUE DESPERTAM e O
VISITANTE (O Caminho para Anu Tea), do mesmo autor, Editora Pensamento.
CORPO ESPIRITUAL (vide também coRPo DE LUZ) - Termo que, de modo genenco,
pode designar o envoltório da consciência nos níveis abstratos, sem fazer distinção entre o men
tal superior, o intuitivo e o espiritual (vide NÍVEL FÍSICO cósMico). Porém, de modo mais estrito,
dá-se esse nome ao corpo de luz, já que a partir da atual transição planetária (vide TRANSIÇÃO
DA TERRA) este começou a trasladar-se do -nível intuitivo para o espiritual - movimento sincrô
nico com a ascensão da alma (corpo causal) do nível mental abstrato para o intuitivo (vide AL·
MA, CORPO CAUSAL e NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA). Referência para leitura: o NASCIMENTO DA HU
MANIDADE FUTURA, do mesmo autor, Editora Pensamento.
96
CORPO ETÉRICO (vide também CONSTITUIÇÃO DO HOMEM) - Também denominado cor
po físico-sutil, duplo etérico ou simplesmente etérico. É composto de uma rede energética que
permeia, molda e vitaliza o corpo físico denso, e O' interliga aos corpos sutis. Transmite os im
pulsos e as correntes vitais que fluem entre eles; é muito sensível, e por isso suscetível às ema
nações do ambiente e do mundo. No corpo etérico estão os vórtices que compõem o sistema
energético responsável pela manutenção de vários mecanismos dos corpos materiais. Sensações
de frio e calor, por exemplo, são captadas pelo corpo etérico e por ele comunicadas ao cérebro
físico; a qualidade das energias que nele circulam é em grande parte determinada pela focali
zação da mente do homem. O corpo etérico compõe-se de matéria sutil em quatro diferentes
graus de vibração. Como a vida externa planetária em geral, encontra-se debilitado, o que mui
tas vezes dificulta o cumprimento de tarefas evolutivas; porém, está sendo restaurado invisivel
mente pelos devas (vide DEVA e REINO DÉVIco), tarefa que necessitaria maior colaboração do pró
prio ser humano.
1 11 éter físico
âmbito do
2 11 éter físico
corpo etérico
3 11 éter físico
do homem
4 11 éter físico
gasoso âmbito do
líquido corpo físico
sólido do homem
No nível etérico-físico, estrato mais denso do universo físico cósmico (vide NIVEL FÍSICO
CÓSMICO), a energia está confinada em redes, e o seu potencial encontra-se em estado latente.
Para a sutilização desse nível - prevista para ocorrer a partir da atual transição da' Terra (vide
lRANSIÇÃo DA TERRA) -, esse potencial tem de ser liberado, e isso se dá com a participação di
reta dos devas. Por ser canal para os impulsos de núcleos superiores alcançarem a consciência
física, o corpo etérico desempenha papel fundamental na integração dos corpos da personalida
de, bem como na absorção do ego pela alma, o que se consuma na Terceira Iniciação (vide EGO
e INICIAÇÃO). Quando o corpo de luz se forma e amadurece (vide CORPO DE LUZ), assume certas
funções do corpo etérico: projeta então sua malha de energias no plano material, e assim inter
liga e dinamiza vários níveis do ser. Referência para leitura: O NASCIMENTO DA HUMANIDA
DE FUTURA, CONFINS DO UNIVERSO (Novas reve/açiJes sobre cilncia oculta) e BASES DO MUN
DO ARDENTE (JndtcaçfJes para contato com os mundos supraflsicos), do mesmo autor, Editora Pen
samento.
97
a ter as funções atrofiadas por não encontrarem o meio para se desenvolver - decorrência do
nível denso em que a consciência humana se polariza. Hoje, porém, época em que toda a galá
xia vive uma transição, o corpo físico experimenta transformações profundas (vide TRANSIÇÃO DA
TERRA). Assim como a Terra, esse corpo passa por uma mutação; nele haverá a implantação de
um novo código genético a partir dos níveis suprafísicos (vide Novo CÓDIGO GENÉTICO). Ao desen
volver-se, esse código de origem supracorpórea reflete-se nos corpos materiais, sutilizando-os e
reestruturando-os. Fará com que a matéria física se tome responsiva à vontade regedora do cos
mos. Possibilitará a exteriorização da vida supramental, pois as células do corpo físico se tor
narão conscientes e liberarão a luz existente em seu âmago. Essa experiência já foi vivida na
superfície da Terra por seres de grande evolução. Um deles, a Mãe, relatou-a de modo explíci
to e abriu portas na consciência terrestre para essa transformação dar-se mais amplamente (vide
AGENDA). Referência para leitura: NOVOS SINAIS DE CONTATO e ENCONTROS COM A PAZ,
de Trigueirinho, Editora Pensamento.
CORPO GRUPAL (vide também AURA) - A união dos membros de um grupo em tomo
da mesma meta e sua atividade ritmada durante certo tempo criam nos planos subjetivos uma
entidade. O grupo possuirá uma personalidade, uma entidade-alma ou até expressões de núcleos
mais profundos, a depender da sua meta. O corpo grupal é o veículo de expressão da entidade
grupal; é formado pelas vibrações emanadas dos integrantes do grupo em todos os níveis em
que se exprimem, vibrações unificadas pelo grau de inteireza com que se dedicam à realização
da meta. Se o grupo existe por finalidades materiais, a entidade é formada no plano mental ou
emocional, e o corpo grupal não transcende esse âmbito. Tal grupo contém a semente da disso
lução, e não subsiste às provas que surgem em sua trajetória, pois nos níveis materiais terres
tres as forças do conflito ainda predominam. Porém, se o grupo existe por um propósito evolu
tivo, e com integridade se dedica ao cumprimento desse propósito, o corpo grupal é robustecido
e seus membros podem realizar tarefas que com as próprias forças não seriam capazes (vide PLA
NO EVOLUTIVO). Assim ocorre porque a entidade e o corpo grupal passam a ser energizados pelo
grupo interno ao qual estão vinculados, e por Hierarquias encarregadas de estimular a evolução
do homem e do planeta (vide GRUPOS INTERNOS e HIERARQUIA INTERNA DA TERRA). Quanto maior a
interação com a essência do Plano Evolutivo, mais elevado o nível atingido pelo corpo-grupal.
Se o grupo for capaz de expressar pureza e de servir ao mundo desinteressadamente, as ener
gias do nível das almas fluirão em abundância por seu intermédio. Se possuir membros cujas
almas já tiverem começado a ser absorvidas pelas mônadas, ele será auxiliado na elevação do
seu potencial energético (vide ALMA e MÔNADA). Apesar de a presença de indivíduos nessas con
dições não ser indispensável, pode constituir contribuição valiosa. A atual etapa do planeta es
timula o despertar da consciência grupal; a busca de ascensão individual fora de um contexto
mais amplo restringe as oportunidades hoje disponíveis. A elevação das vibrações do corpo-gru
pal transcende as individualidades e pode reverter-se em um conseguimento importante para a
Terra, pois muito pode ser manifestado por intermédio de um grupo em sintonia com as leis da
evolução (vide LEIS DA EVOLUÇÃO SUPERIOR). Se uma base espiritual firme é estabelecida no gru
po, em lugar de a ascensão dar-se simplesmente pela atuação da mônada de um indivíduo so
bre os seus corpos, ela se dá pela atuação da consciência espiritual planetária sobre a consciên
cia do grupo. Passa então a fluir sobre o planeta um manancial de energia por meio de um ca
nal grupal. Esse canal deve ser impessoal e seus membros devem estar unidos em todos os ní
veis; terá maior potência e capacidade de receber impulsos provenientes do mundo interno, que
o formado por consciências isoladas. Referência para leitura: HORA DE CURAR (A Existência
Oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
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tuem) metas específicas da fase evolutiva que deve viver. Os grupos ou conjuntos formados pe
los membros da humanidade são órgãos desse corpo, e podem ter funções determinadas, confor
me sua interação com energias de Raio e com a Hierarquia (vide CORPO GRUPAL, HIERARQUIA PLA
NETÁRIA e RAIOS). Quanto mais se afinam ao tom característico da essência, mais perfeita se tor
na a manifestação do todo. Referência para leitura: AS CHAVES DE OURO, do mesmo autor,
Editora Pensamento.
CORPO MENTAL (vide também CONSTITUIÇÃO DO HOMEM) - Assim como o plano físi
co é composto de uma parte concreta (sólidos, líquidos e gases) e outra sutil (quatro estados
etéricos), o plano mental possui uma parte concreta, racional, e outra sutil, abstrata. De modo
geral, corpo mental designa o veículo de expressão do ser humano nos níveis concretos do pla
no mental, qualificado pela lógica, dedução e análise; já o seu veículo de expressão nos níveis
mais sutis do plano mental é denominado corpo mental abstrato ou corpo mental superior. Na
etapa atual da evolução humana, cabe à mente a percepção da realidade interna. A pureza do
corpo mental é condição básica em toda a ascensão, não apenas por ele ter grande influência
sobre os corpos mais densos (o astral e o etérico-físico), como também por desempenhar papel
central nas unificações que hoje ocorrem nesses corpos (vide NÍVEIS DE CONSCIBNCIA). Um arqué
tipo sublime fornece às Hierarquias e aos devas construtores as diretrizes para a formação da
mente humana (vide CORPO, DEVA e REINO DÉVIco). Quando esta se toma receptiva à luz interna,
entra em sintonia com as irradiações desse arquétipo que lhe corresponde e que é parte do ar
quétipo-síntese do ser humano (vide ARQUÉTIPO). À atual Raça coube o desenvolvimento do cor
po mental e sua integração com realidades espirituais (vide QUINTA RAÇA e RAÇA). Todavia, em
seu percurso, o homem desviou-se da meta evolutiva e afastou-se da sua fonte de equilíbrio.
As distorções decorrentes desse distanciamento foram várias. Quando a razão adquiriu o con
trole sobre alguns movimentos do homem, os desejos dele eram muito densos e capazes de en
volvê-la; assim, a mente concreta não pôde unir-se à abstrata nem reconhecer os padrões ar
quetípicos que deveria expressar. Por outro lado, por atrofia das qualidades mentais positivas,
tais como o discernimento, o homem rendeu-se ao prazer, à superstição e ao sentimentalismo,
abrindo portas ao medo e à ignorância, do que decorreu a desvitalização da própria atividade
mental e a polarização da consciência em níveis inferiores aos que lhe estavam. destinados.
Quando o ser contata, por meio do alinhamento, o arquétipo da mente humana, experimenta
cura profunda. Esse é um dos portais a serem transpostos no caminho da sua comunhão com
energias monádicas (vide DESPERTAR MONÁDICO, MÔNADA e SOBREMENTE E SUPRAMENTE). Referência
para leitura: O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA e A CURA DA HUMANIDADE, do
mesmo autor, Editora Pensamento.
CORPO PLANETÁRIO - Conjunto das partículas de vida que evoluem nos diferentes
níveis de existência de um universo cuja consciência é um Logos planetário (vide LOGOS). Essas
partículas são os seres do reino mineral, do vegetal, do animal, do humano, do espiritual e do
divino, bem como os devas e os elementais. A integração dos vários componentes desse corpo
99
é fwidamental para nele a harmonia instalar-se - integração em que o homem ocupa posição
chave, pois tem a fwição de intermediar impulsos supramentais para os reinos infra-humanos.
A Terra passa hoje por grandes transformações (vide TRANSIÇÃO DA TERRA) e uma intensa fase
de sutilização repercute em todo o seu corpo. Ao reino humano, por exemplo, será facultado o
acesso a leis superiores da evolução, tais como leis de Ono-Zone, leis suprafísicas de materiali
zação, desmaterialização (vide LEIS DA EVOLUÇÃO SUPERIOR, LEIS DE ONO-ZONE e MATERIALIZAÇÕES) e
outras, que lhe permitirão não só participar criativamente da vida no planeta, mas interagir com
a Supranatureza e com civilizações avançadas do cosmos. Referência para leitura: A CRIAÇÃO
(Nos Caminhos da Energia) e NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência), do mes
mo autor, Editora Pensamento.
CORPOS SUTIS (vide também CORPO) - Corpos usados pelo ser humano nos níveis su
tis: etérico, astral e mental (vide coRPO ASTRAL, coRPO ETÉRICO e CORPO MENTAL). Acima desses
níveis prevalece a vibração ígnea, e os corpos que o homem usa ali podem ser denominados
ardentes. A atuação dos corpos sutis é não só perceptível à consciência externa, como está su
jeita à sua influência e condução. Eles são passíveis de envolvimento com as forças dos planos
psíquicos da Terra e chegam à evolução superior quando se wiem aos núcleos supramentais do
ser (vide ASCESE e CONSTITIJIÇÃO 00 HOMEM). Referência para leitura: 0 NASCIMENTO DA HU
MANIDADE FUTURA, do mesmo autor, Editora Pensamento.
100
Nas esferas cósmicas, eternidade imutável e transformação constante estão fundidas. Astros com
põem sem cessar conjunturas energéticas que definem rumos de universos e mundos.
A visão que o homem tem do firmamento se modificará no ciclo futuro, pois seus cor
pos, sutiliz.ados, lhe proporcionarão alcance visual maior e possibilidades de contato interior
mais amplas. Para desvelar os mistérios da vida cósmica, da vida das congregações celestes,
ele deve desprender-se das aparências e unir-se à essência. O cosmos não conhece estagnação
e seu ritmo é vibrante; conduz tudo o que existe à conswnação das metas de cada ciclo e, para
isso, a conformação dos universos muda, ajustando-se aos desígnios da Lei. Referência para lei
tura: UM NOVO IMPULSO ASTROLÓGICO e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre
ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
CRIAÇÃO (vide também LOGOS) - Para cwnprir a parcela do Plano Evolutivo que lhe
cabe, um Logos manifesta seu universo (vide PLANO EVOLUTIVO). Um dos meios de que se vale
para isso é aglutinar as partículas que o constituirão. Nas fases iniciais desse processo de cria
ção, pode ocorrer de o Logos não "encarnar totalmente em seus veículos". Nesse caso, mesmo
tendo emitido o impulso criador, a princípio sua ligação com o universo será tênue; ele ainda
estará contemplando espaços interiores sem voltar-se para a sua criação, que nessa fase se vai
desenvolvendo segundo as leis regedoras da própria matéria. Quando então o Logos se dirige
ao seu l,lllÍverso, permeia gradativamente cada um dos níveis que o compõem (vide NÍVEIS DE
coNscltNCIA) e para isso tem de prover condições, tais como a fundação de uma Hierarquia com
a cooperação de outros Logoi e em sintonia com os Conselhos (vide CONSELHO, FUNDAÇÃO DA HIE
RARQUIA PLANETÁRIA e HIERARQUIA PLANETÁRIA). Há também um processo de criação em que par
tículas de vida reúnem-se no espaço cósmico formando um aglomerado. A certa altura chegam
a constituir uma consciência global, que assim será reconhecida quando responder ao propósito
evolutivo, ou seja, quando um Logos passar a conduzi-la, o que faz em conjunção com Logoi
maiores, regentes do âmbito em que o aglomerado se formou. Esse mecanismo de criação re
quer maior desenvolvimento das consciências elementais dos níveis de existência do aglomera
do, as quais se vão refinando em sua tentativa de plasmar um universo (vide ELEMENTAis); é a
subconsciência buscando elevar-se à consciência. Todavia, as possibilidades de os elementais
por si mesmos irem ao encontro do propósito evolutivo são limitadas e, assim, há o momento
em que se faz necessária a intervenção das energias que guardam as chaves da Vida. É nessa
fase que um Logos previamente designado assume a regência do aglomerado e nele introduz a
chama vivificadora da vontade suprema. Aos poucos permeia aquele mundo em formação. Fará
uma síntese de tudo o que nele até então transcorreu, começará a imprimir em seus estratos
101
determinada nota e a prepará-lo para a fase seguinte, que poderá ser até mesmo regida por ou
tro Logos. A diferença entre esse processo de criação e o descrito antes está no ponto de parti
da, que se reflete nos ciclos subseqüentes. Ressalta-se aihda que no primeiro - em que o Lo
gos atua como o criador do universo desde a fase primordial - nem sempre ocorre o "devaneio
logóico" mencionado. Há universos comandados pelo Logos desde o início, conduzidos passo a
passo. Citamos aqui apenas alguns aspectos dos processos de criação, mas infinitas são as pos
sibilidades de manifestação da Vida e também infinitos os ângulos pelos quais podem ser es
tudadas. Referência para leitura: A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e CONFINS DO UNIVER
SO (Novas revelações sobre ciência oculta), do mesmo .autor, Editora Pensamento.
CRIADOR (vide também CRIAÇÃO) - Fonte da qual emanam os universos. Sua energia
habita o âmago de todas as criaturas, dando-lhes alento. Tudo está dentro dela e por seu impul
so vem à existência. Uma parcela do poder de criação que dela emana é dada ao homem no
transcurso da senda iniciática, depois de várias provas vencidas (vide INICIAÇÃO). A consciência
desvela então o mistério do som; percebe estar encerrado nele esse poder de criar, de transmitir
a eletricidade interna, o Verbo, ao mundo manifestado (vide SOM e VERBO). Por meio do som
constroem-se, destroem-se, agregam-se, dissipam-se, unem-se, apartam-se e plasmam-se as for
mas. É também ele que as eletrifica com a força de vida. Segundo a Lei, esse poder não deve
ser buscado diretamente, e o trabalho do discípulo ou do Iniciado com ele é em geral inconsci
ente (vide DISCÍPULO). Como fruto do desenvolvimento interior, da purificação, da entrega ao eu
supremo e da confirmação de votos internos (vide vorns INIBRIORES), o indivíduo adquire-o em
proporção cada vez maior. Esse poder amplia-se com o fluir da energia da alma na sua consci
ência externa e, mais tarde, da mônada ou de uma Hierarquia. O homem recebe o dom de
criar ao identificar-se com a própria Fonte de Vida. Pode, então, deixar de ser apenas projeção
dessa Fonte no mundo tangível e unir-se a ela. A partir daí, o que a Fonte interior criar será
fruto dele mesmo, pois entre os dois não mais haverá distinção. Referência para leitura: HIS
TÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Princípios de comunicação cósmica) e A CRIAÇÃO (Nos Cami
nhos da Energia), do mesmo autor, Editora Pensamento.
102
da do ser interior silenciosa e ocultamente - da qual o indivíduo, em geral, pouco tem consci
ência. Se ele mantiver clara a meta espiritual, poderá avançar com maior presteza. Humildade,
compreensão e serviço são chaves para isso. Nas crises; deve-se deixar o mundo interno atuar,
em vez de agir por conta própria. Até mesmo num insucesso aparente, grandes conflitos podem
ser superados; portanto, nas crises é preciso abster-se de julgamentos e ter compaixão e amor
sabedoria, virtudes que fazem parte da arte de viver. Referência para leitura: AOS QUE DESPER
TAM, do mesmo autor, Editora Pensamento.
103
possível abrigar uma conjuntura planetária desequilibrada como a da Terra. Duas consciências
distintas prestaram serviço por meio dos veículos de Jesus: o seu próprio ser, elo entre a huma
nidade e a Hierarquia planetária, e a entidade-Cristo, elo entre a Hierarquia planetária e a solar.
Por essa interação abriu-se a possibilidade de consciências atuarem diretamente nos planos ma
teriais sem passar pelo nascimento físico, utilizando-se para isso dos veículos de um ser encar
nado. Nesses casos, não é necessário tampouco a transmutação monádica (vide ENCARNAÇÃO e
LEI DA lRANSMlITAÇÃo): a consciência expressa-se apenas pelo período necessário ao trabalho evo
lutivo que lhe cabe nos planos materiais. Tal processo, todavia, em nada se assemelha ao das
incorporações de seres humanos terrestres desencarnados em pessoas sensitivas; a sublime inte
ração de Cristo e Jesus guarda as chaves da união do homem com a essência da vida, por ele
denominada Pai, e é referência para a sua realização hoje. Essa interação não foi de todo des
velada, exceto nos planos internos, a certos Iniciados. Agora porém, com os impulsos trazidos
pela transição planetária e com a consumação da fase começada há vinte séculos, muitos véus
rompem-se e a aproximação da humanidade à Hierarquia pode efetivar-se de maneira inédita
na história da Terra (vide lRANSIÇÃO DA TERRA). Quando Cristo encarnou utilizando os corpos de
Jesus, propiciou-o uma conjuntura não apenas planetária e solar, mas também cósmica: nos ní
veis internos, Sirius, Sol, Vênus e Terra se alinharam. O início de nova fase tornou-se possível
para o planeta. Cristo representava a ligação do Sol e da Fraternidade de Sirius com a Terra, e
Jesus a ligação da Terra com o Sol, por intermédio de Vênus (vide FRATERNIDADE DE SIRIUS e
�NUS); na unificação da consciência de Cristo e Jesus, e no serviço por eles prestado ao per
mear a matéria terrestre, o circuito energético Terra-Vênus-Sol-Sirius pôde ser consolidado.
As energias que fluíram nessa conjuntura especial estavam imbuídas das emanações cósmicas
de Sirius. Grande foi a potência dessa manifestação crística, preparada durante épocas pelas
Hierarquias e por manifestações anteriores. Segundo Rudolf Steiner, Vishva Karman era o nome
de Cristo para os antigos Rishis da Índia, e Ahura Mazdao era o nome de Cristo para Zoroas
tro. Referência para leitura: O MISTÉRIO DA CRUZ NA ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁRIA,
CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta) e CONTATOS COM UM MONAS
TÉRIO JNTRATERRENO, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
104
brio perfeito e a fusão dos quatro elementos básicos deste universo: terra, água, fogo e ar. No
entanto, as diversas fo?Jlas que ela toma podem representar diferentes níveis de consciência. A
cruz tem potente atuação transmutadora; conduz as forças do mundo material para suas posi
ções corretas no campo energético do qual são parte. Por isso é conhecida a sua eficácia em
dissolver núcleos que tenham tendências involutivas. A crucificação corresponde à Quarta Inicia
ção do homem, a Iniciação da grande renúncia, na qual se cumprem as palavras de Cristo:
"(Pai), faça-se a Tua vontade" (Mateus 26, 42). Ao entregarem o ego à crucificação - o que
implica ingressar na senda do auto-esquecimento, da equanimidade, do abandono de conceitos
próprios-, os indivíduos são em geral pouco compreendidos pelo mundo. Todavia, tal é o mis
tério da cruz: os que no centro dela deixam a ilusão esvanecer-se e, pelo perfeito equilíbrio en
tre a haste vertical e a horizontal, apaziguam em si mesmos os opostos, chegam à compaixão.
Esta, nutrida pela renúncia e alentada pela sabedoria, prenuncia a consciência da eternidade.
Referência para leitura: O MISTÉRIO DA CRUZ NA ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁRIA, de Tri
gueirinho, Editora Pensamento.
CUBO (vide também SÓLIDOS E FIGURAS GEOMÉTRICAS) - Uma das figuras sagradas vene
radas na Antigüidade, sobretudo pelos gregos. Possui, em sua essência, poder de coesão inigua
lável. O equilíbrio estático é expresso por seus padrões retilíneos, que contêm o símbolo da per
feição na forma, o quadrado. Evoca a qualidade do elemento terra. As correntes de vida expan
sivas saem do centro do cubo e fazem surgir um volume, um espaço tridimensional. No entan
to, em sentido oposto ao das correntes expansivas, existem as correntes de contração, e no equi
líbrio delas é que se fundamenta a harmonia expressa pelo cubo.
CULPA - Força do psiquismo terrestre gerada pelo atrito entre o impulso da consciên
cia interior em direção à verdade e à ação reta e os movimentos dissuasivos do ego (vide ALMA
e EGO). É utilizada como um mal necessário pelo ser interno, nas fases iniciais do processo em
105
que o eu consciente assume o caminho espiritual. A culpa atrai então o arrependimento, atitude
fundamental para a cura e o perdão. O arrependimento desloca as forças que motivaram o ato
incorreto. Sem esse deslocamento o indivíduo reincide no· erro - naquele setor da vida ou em
outro - e, assim, não chega ao equilíbrio almejado e a vontade se enfraquece. O perdão é
uma oportunidade de equilibrar feitos passados e vem quando há determinação de tomar a dire
ção acertada. Com o poder de decisão pode-se eliminar o sentimento de culpa e praticar atos
opostos - assim, o carma negativo é equilibrado (vide CARMA). Na realidade, erro não existe,
mas tão-somente experiência adquirida, da qual advém maturidade. A culpa é própria de quem
ainda não expressa o que há dentro de si em potencial. Deve-se, pois, assumir esse potencial
interno, do que emerge grande sentido de liberdade. Referência para leitura: HORA DE CRES
CER INTERIORMENTE (O mito de Hércules hoje), A MORTE SEM MEDO E SEM CULPA e PAZ
INTERNA EM TEMPOS CRÍTICOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
106
CURA (vide também CURADOR) - No homem, pode ser definida como o estado de har
monia que surge da integração da vontade individual na vontade espiritual e cósmica, presente
no interior do seu ser. É a transformação da matéria segundo o seu padrão arquetípico. A cura
funde a consciência humana na anímica e permite ao indivíduo acolher a vida do espírito (vide
ALMA e ESPÍRITO). Por isso traça o seu caminho de volta à Origem (vide LEI DO RETORNO), libera
o da regência das leis materiais e leva-o a ingressar em mundos elevados, desconhecidos da
mente racional (vide LEIS DA EVOLUÇÃO SUPERIOR). Para a cura efetuar-se, é preciso fé e intenção
de transformar-se, pois ela não depende exclusivamente de agentes materiais. A cura do corpo
físico-etérico, do emocional ou do mental, quando verdadeira, decorre da cura interior.
Ao iniciar seu mergulho na matéria, nos primórdios da evolução, a alma, ainda adorme
cida, absorve na periferia do seu campo magnético uma série de elementos característicos dos
níveis densos nos quais se está projetando (vide CONSTITUIÇÃO DO HOMEM e NÍVEIS DE CONSCIBN
CIA). Ao longo das encarnações, esses elementos tomam-se recalcitrantes, rígidos, e restringem
a passagem da luz interior. A dissolução desse material que se lhe agregou é a cura básica que
uma alma necessita. Tal processo está diretamente ligado ao exercício do desapego e ao contato
com a energia da repulsão proveniente da mônada (vide LEI DA REPULSÃO). Só com certa cristali
nidade magnética, ou seja, apenas depois de o corpo causal (corpo da alma) ter-se isentado em
determinado grau das impurezas que o circundavam, a alma pode atuar livremente como inter
mediária da energia da mônada, sem maiores vínculos com os níveis materiais. As enfermida
des somente deixarão de existir quando os níveis concretos do planeta atingirem grau de sutili
zação compatível com o do elemento-luz do interior dos átomos (vide CONSCIBNCIA-LUZ). Muitas
vezes, uma enfermidade nada mais é que expurgo de elementos grosseiros para um novo equi
líbrio instalar-se. Quando um indivíduo se desliga de limites formais e mergulha na própria es
sência é que passa a viver em cura e a saber que ela é o ajuste da matéria à realidade interna,
a um padrão de perfeição divino. A cura aproxima a criatura da face sagrada que lhe correspon
de, é expressão d'Aquilo que anima o cosmos. Manifesta-se como ciência, como arte, como fi
losofia e como religiosidade. Nasce do silêncio, no indivíduo que, tendo-se esvaziado, se volta
então para o Alto e se deixa preencher. Referência para leitura CAMINHOS PARA A CURA IN
TERIOR, AURORA - Essência Cósmica Curadora, HORA DE CURAR (A Existência Oculta) e A
FORMAÇÃO DE CURADORES, do mesmo autor, Editora Pensamento.
CURA DA TERRA (vide também CURA) - Processo por meio do qual este planeta está
sendo conduzido ao estado de consciência que lhe permitirá cumprir o propósito da sua exis
tência material. Estão sendo mudadas hoje suas leis regentes, o que se reflete como possibili
dade de a vida divina (vide VIDA DIVINA) instalar-se em toda a sua órbita, vida até agora restrita
a certas áreas - como os centros intraterrenos e suprafísicos (vide CENTROS ENERGÉTICOS DO PLA
NETA) - ou a indivíduos que avançaram de maneira especial na senda evolutiva (vide INICIA
ÇÃO). O planeta está sendo liberado de desequilíbrios ancestrais, em parte trazidos pela própria
humanidade, proveniente dos mais diversos pontos do cosmos. Contribui nessa cura o ingresso
das mônadas humanas em esferas de consciência mais amplas; para isso, a ação integrada de
energias cósmicas faz-se notar não só no próprio planeta, mas nos seres que nele habitam (vide
ESCOLAS INTERNAS, GRUPOS INTERNOS e TRANSIÇÃO DA TERRA). Logoi, Entidades elevadas, Hierar
quias, naves-laboratório, naves intergaláticas e civilizações intraterrenas compõem a conjuntura
(vide ENTIDADE, HIERARQUIA, LOGOS e NAVES-LABORATÓRIO) que evitará a desintegração da Terra.
Referência para leitura: CAMINHOS PARA A CURA INTERIOR, AURORA - Essência Cósmica
Curadora, HORA DE CURAR (A Existência Oculta) e A FORMAÇÃO DE CURADORES, do mesmo
autor, Editora Pensamento.
107
planeta (vide ALMA). A formação de um curador é gradual; dá-se a partir do amadurecimento da
alma e também do eu_ consciente (vide EU CONSCIENTE); é guiada pelo núcleo de consciência cós
mica do individuo (vide MÓNADA) e pelos Instrutores que habitam os planos internos da existên
cia. Para essa formação, não há escolas no plano físico. As Hierarquias de cura são contatadas
quando se tem como prioridade a busca de união com a própria essência, e quando essa busca
prevalece sobre qualquer outro escopo ou atividade. Há curadores, consciências imateriais, que
canalizam para a Terra energias de transformação e permitem-lhe maior grau de sintonia com a
vida cósmica. São Entidades elevadas, Logoi ou mônadas coligados a centros planetários, cons
ciências capacitadas a receber e irradiar as energias cósmicas na potência e no grau de pureza
requeridos para a cura (vide AURORA, CENTRO PLANETÁRIO e LOGOS). Há, portanto, curadores que
captam de modo direto as energias sublimes de cura, enquanto outros as recebem filtradas e se
encarregam de trazê-las até o plano físico. Podem estar encarnados ou permanecer nos níveis
sutis, alguns materializando-se quando necessário.
A verdadeira cura ocorre quando se busca tão-somente a união com a essência, sem
ambição de espécie alguma. Um curador exprime harmonia, e assim realiza a cura onde estiver.
A consciência do curador é como um espelho. Seus centros de energia transmitem a pulsação
do fluido elétrico (vide CENTROS 00 CONSCIENTE DIREITO e FOGO ELÉlRICO ou SOLAR); por isso, reco
nhece a forma como forma e a essência como essência. Polariza-se em esferas abstratas; encon
tra sua posição no plano monádico e toma-se conduto de suas energias. Seus corpos devem es
tar afinados para suportar a requerida tensão. O curador reconhece o valor dos ciclos e, segun
do as leis do universo em que atua, combina a pulsação interna e a receptividade da forma. O
mundo interior não se deixa tocar pelos movimentos da matéria, mas fá-la transfigurar-se quan
do a permeia com sua vibração superior (vide NÍVEIS DE CONSC�NCIA). O curador mantém-se va
zio de conceitos e expectativas, pois reconhece o poder de captação-transmissão (vide CONTATO).
Hoje, as perturbações nos níveis intermediários de consciência são muito intensas (vide NÍVEIS
INTERMEDIÁRIOS DE CONSC�NCIA), e por isso o curador protege seus corpos, destinando-os exclu
sivamente ao cumprimento da tarefa indicada. Todavia, não se poupa ao perceber uma necessi
dade - essa é a lei espiritual. O curador trabalha em cooperação com a vida nas esferas su
pramentais e percebe o mecanismo de reflexão das correntes cósmicas nos sucessivos estratos
em que habita. Age segundo a lei da afinidade, e assim conduz o fluido elétrico para o inte
rior da forma a ser harmonizada (vide LEI DA AFINIDADE). Aprendeu o valor do toque, e portanto
cuida da qualidade das suas emanações. Seu pensamento tem grande poder, pois ele o conduz
por vias retilíneas. Pode atuar a distância, e não se fundamenta nas leis materiais (vide LEIS DA
EVOLUÇÃO SUPERIOR e TEMPLO DE CURA). Na transcendência da identificação com o mundo formal
encontra as chaves dos processos alquímicos que se realizam por seu intermédio. Trabalha a
partir do lado oculto da vida, em sintonia com as leis que regem a manifestação do mundo
tangível. Sua consciência está imersa no Infinito; assim, ele pode ser canal para impulsos trans
cendentes (vide LEIS DE ONO-ZONE). Conhece as leis para a transubstanciação da matéria, mas,
em geral, emprega-as de modo inconsciente. O curador trabalha com fogos, e por meio deles
remove as vibrações indesejáveis (vide FOGOS). Assim como o fogo do espaço, ele age em silên
cio, pois o seu querer foi, há muito, consumido nas chamas do despertar interior. Referência
para leitura: CAMINHOS PARA A CURA INTERIOR, AURORA - Essência Cósmica Curadora,
HORA DE CURAR (A Existência Oculta) e A FORMAÇÃO DE CURADORES, do mesmo autor,
Editora Pensamento.
108
D
D (vide também NOMES e PALAVRA) - Consoante que tem força e ao mesmo tempo suavi
dade, características presentes também em sua forma gráfica; exprime tanto firmeza e ascetimo
quanto brandura e acolhimento. Traz consigo a energia da vontade-poder (Primeiro Raio), do
amor-sabedoria (Segundo Raio) e, em especial, da harmonia (Quarto Raio - vide RAIOS). Ex
pressa predominantemente as qualidades dos elementos terra e fogo, a depender das combina
ções sonoras das quais faz parte. Sons compostos pela combinação da letra d com certas vo
gais, emitidos segundo a chave correta, correspondem a vibrações de estruturas cristalinas; re
velam matizes da vida sutil do reino mineral e do contato com determinada classe de devas.
Referência para leitura: OS NÚMEROS E A VIDA (Uma nova compreens8o da simbologia oculta
nos números), do mesmo autor, Editora Pensamento.
109
quias vinculadas ao tr�balho dos Jardineiros do Espaço ou vão diretamente às suas naves (vide
JARDINEIROS oo ESPAÇO). Ali, dependendo do destino do ser, seus corpos materiais e sutis são
restaurados, ele é ins"truído sobre leis cósmicas, sobre a vida intemporal e eterna, a fim de in
tegrar-se na sua nova morada. Os que possuem vínculos cármicos com o planeta e não podem
ir para outros mundos são colocados em um estado de adormecimento, de suspensão das fun
ções vitais, e ficam aguardando o momento em que voltarão à Terra para prosseguir seu desen
volvimento.
Há muitos modos de um ser desaparecer ou aparecer no mundo material; a morte e o
nascimento físicos são o mais primário deles, mas praticamente o único que esta humanidade
conhece. Isso é assim porque a humanidade não buscou caminhos sutis durante a sua evolução.
Referência para leitura: OS OCEANOS T�M OUVIDOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
110
ciência desliga-se do plano astral. Na fase seguinte, chega ao plano mental, onde entra em con-.
tato com seus ideais e pode reconhecer, nesse nível, a energia paradisíaca que alimentou seus
melhores pensamentos durante a vida no mundo físico. Enquanto a consciência está polarizada
no corpo mental, duas tarefas tem para cumprir antes de recolher-se a nível mais interno. A
primeira é dissolver os sedimentos emocionais remanescentes, o que consegue com o auxílio de
energias que fluem dos seus núcleos profundos; a segunda é destruir o próprio corpo mental,
usando o poder emanado desses núcleos, poder que vem, quase sempre, do seu grupo interno
(vide GRUPOS INTERNOS). A etapa no plano mental pode não ser duradoura, pois a alma, depen
dendo do nível evolutivo e da potência interna que adquiriu, começa a recolher-se no próprio
centro e por um ato de vontade acaba deixando também o corpo mental. Este último, como su
cedeu com o astral e com o etérico, se desintegrará após ter sido abandonado pela consciência.
Assim, esta pode estabilizar-se em seu centro, despida, afinal, dos corpos externos. O que resta
da personalidade, a esta altura, é uma síntese, semente guardada na memória sutil do indiví
duo, que servirá para atrair a matéria de novos corpos numa próxima encarnação. Portanto, de
pois de desencarnar do corpo físico e de ter-se dissolvido o corpo etérico; depois de desocupar
o corpo astral e o corpo mental, o indivíduo de evolução média, então completamente desencar
nado, experimenta a vida da alma, no nível causal (vide NÍVEL CAUSAL), onde vai ficando cada
vez mais livre do controle das forças da matéria. Já o indivíduo mais evoluído, este pode libe
rar-se com rapidez dos corpos da personalidade, e recolher-se quase de imediato na alma ou
em núcleos mais internos ao desencarnar. Assim, liberto das forças materiais, logo passa a
aprendizagens em outras órbitas planetárias. Devemos ressalvar, porém, que todo esse processo
de desencarnação está sendo transformado na atual etapa evolutiva da humanidade terrestre, e
que na Terra futura novas conjunturas estarão disponíveis para ela (vide TRANSMUTAÇÃO). Refe
rência para leitura: NOSSA VIDA NOS SONHOS e A MORTE SEM MEDO E SEM CULPA, do
mesmo autor, Editora Pensamento.
DESERTO - Bem conhecida dos místicos e dos que trilham a senda do espírito é a
fase de aridez interior, na qual a consciência, não mais buscando o alimento que o mundo ex
terno pode oferecer, ainda não consegue nutrir-se livremente do maná dos reinos internos. Essa
fase, chamada deserto, é própria do discipulado (vide DISCÍPULO) e prevalece até que o ser alcan
ce a etapa em que a fé, a perseverança e a fidelidade aos votos interiores se consolidam. Sim
bolicamente, é andando sobre as areias quentes, experimentando as noites frias e enfrentando
111
os vendavais desse deserto que o indivíduo constrói em si mesmo uma base sólida. Nessa eta
pa, são essenciais a gratidão e o firme propósito de não se desviar da meta eleita; no silêncio,
ele encontrará a energia que lhe permitirá transpor o deserto, prenúncio da sua entrega total ao
supremo ser, no centro da consciência. Visto assim, o deserto é o caminho dos que escutaram
o chamado interno e compreenderam que só com o auto-esquecimento podem avançar. Os que
prosseguem com fé e inquebrantável decisão, mesmo sem divisar o ponto de chegada, são con
duzidos por trilhas corretas; ao abraçarem a jornada no deserto sem medir esforços, a lei inte
rior vem ao seu encontro e mostra-lhes que devem ter como bagagem tão-somente o amor e a
disponibilidade para o serviço.
No plano físico, os desertos são um fator de equilíbrio para o desperdício comumente
perpetrado nesta civilização. O estado de consciência que lhes corresponde emerge no ser quan
do ele busca reencontrar esse equilíbrio em si próprio. Em alguns casos, ao se aprofundar nes
sa busca, o ser desperta para o estado representado pelo cume de uma montanha, onde o despo
jamento do deserto se alia à leveza e à sutileza das alturas. Referência para leitura: PADRÕES
DE CONDUTA PARA A NOVA HUMANIDADE, DAS LlITAS À PAZ e ENCONTROS COM A
PAZ, do mesmo autor, Editora Pensamento.
DESPERTAR DA TERRA - O ser vivo e em evolução que é o planeta Terra está pas
sando por uma importante etapa, na qual se conscientiza de sua realidade superior. Isso se re
flete em todas as partículas que o compõem. Quando o Governo Celeste Central determina o
ingresso de um planeta em esferas de existência imateriais (vide GOVERNO CELESTE CENTRAL), co
mo ocorre hoje com a Terra, os reinos que nele evoluem recebem impulsos extras para ascen
der a novos patamares evolutivos. Como fonte de estímulo a essa ascensão, na sua órbita insta
lam-se conjunturas energéticas potentes, transmissoras de vibra9ões cósmicas. A obscuridade
advinda da falta de conexão com a essência interna está sendo progressivamente suplantada pe
la luz que emerge do despertar para a verdade. Como auxílio a esse processo, a Hierarquia
aproxima-se da vida material para transformá-la, para libertar essa luz existente no âmago dos
seres (vide HIERARQUIA INTERNA DA TERRA). Todos são tocados pela energia de transformação des
tes tempos, até mesmo os que não estão receptivos a ela. Referência para leitura: A CRIAÇÃO
(Nos Caminhos da Energia) e O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea), do mesmo autor, Editora
Pensamento.
112
der aos impuls�s da lei do retomo. Transcorre sob a aura de uma elevada consciência que atua
como transformadora da energia que o regente lhe envia de maneira especial. O fogo cósmico
no interior do corpo monádico é assim dinamizado. A mônada, então elevada, irradia intensa
luz e emite a sua nota vibratória� assinala, desse modo, o trajeto que terá de percorrer até ser
de todo absorvida no regente monádico. Após essa potente irradiação, volta a recolher-se em
seu nível, porém já não é a mesma: despertou para o seu destino cósmico, reconheceu a sua
meta, gravou a fogo o seu signo nos arquivos celestiais. Esse processo é estimulado pelos pa
drões energéticos da Quinta Raça (vide QUINfA RAÇA e RAÇA), e conduz o homem à remissão do
envolvimento com as forças cegas da matéria, ocorrido desde os primórdios da sua evolução na
Terra. É, pois, fator determinante para sua integração na corrente evolutiva ascendente e para
seu acesso aos níveis sublimes da existência. Acarreta, também, o amadurecimento do corpo de
luz, que lhe possibilita colaborar efetivamente na reconstrução do planeta, pois origina-se na
energia do amor-sabedoria, sem a qual pouco se poderia resgatar do que hoje existe na órbita
da Terra. Deve-se considerar que a mônada se projeta em diferentes níveis de consciência (vide
NÍVEIS DE coNsc�NCIA) e usa, em cada um deles, um corpo para exprimir-se. A identificação da
mônada com o nível em que está atuando determina um grau de ilusão suficiente para mantê
la trabalhando ali. Mais tarde, depois de ter atingido certo controle sobre as forças daquele ní
vel e vivenciado as leis que o regem, terá de liberar-se dessa ilusão, perceber realidade mais
ampla e para lá encaminhar-se. A energia monádica distribui-se entre a atração dos planos su
periores, imateriais, e o empuxo da matéria, buscando o equilíbrio entre esses impulsos opostos.
A partir do seu despertar, a mônada decide dirigir-se para o alto, e assim colabora mais eficaz
mente na transformação e sublimação dos corpos que utiliza. Por meio dessa transformação a
essência de cada corpo vai sendo absorvida no subnível imediatamente superior, até conduzir a
matéria à consumação. Quando a mônada desperta, o mundo tridimensional e os demais mun
dos deste planeta deixam de ser o seu foco de atenção, pois ela passa a visualizar universos
superiores, a evolução imaterial. Referência para leitura: MIRNA JAD - Santuário Interior, SE
GREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e O NASCI
MENTO DA HUMANIDADE FUTURA, do mesmo autor, Editora Pensamento.
113
pectivas, de polaridade negativa, como deuses lunares. Os deuses solares velavam pela vida cós
mica, sobrenatural e transcendente; já os deuses lunares custodiavam a harmonia e o equilíbrio
da vida na matéria. Conforme assinalam Sri Aurobindo (índia, 1872-1950) e a Mãe (França,
1878 - índia, 1973), os deuses da mitologia antiga não são mera alegoria, mas emanações ou
encarnações de Inteligências e Energias cósmicas, com as quais se pode entrar em contato dire
to. Essas emanações podem assumir forma humana e manifestar-se entre os homens, a fim de
ajudá-los e conduzi-los na senda da evolução. Esses deuses existiriam mesmo se homens não
tivessem existido, e a maioria deles já existia antes do surgimento da humanidade terrestre. A
tradição indiana afirma que fazem parte da criação progressiva dos mundos, e a Mãe diz que
eles mesmos presidiram a formação deste universo desde as regiões mais etéreas ou sutis até
as mais materiais. Embora os deuses solares e lunares já não sejam cultuados como na Antigüi
dade, suas energias estão presentes e atuantes; despidas das vestes de deuses, a polaridade po
sitiva (masculina ou solar) e a negativa (feminina ou lunar) continuam a existir e a exprimir-se
dentro e fora dos seres. Referência para leitura: NOVOS ORÁCULOS e UM NOVO IMPULSO
ASTROLÓGICO, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
DEVA (vide também REINO DÉVICO) - Os devas seguem linha evolutiva paralela à huma
na e têm como urna de suas principais tarefas a manipulação das substâncias. Mantêm estreita
ligação com as forças da Natureza (vide ELEMENTAIS) e têm condições para isso, pois estão isen
tos da influência de impulsos retrógrados. Segundo os desígnios das energias criadoras, cons
troem e destroem imagens, formas e estruturas, plasmam os moldes etéricos - base do que
existe no mundo manifestado - e os preenchem; permitem, desse modo, que padrões arquetípi
cos se exteriorizem. São essencialmente espíritos construtores e transformadores dos níveis de
consciência, podendo, para isso, destruir estruturas ultrapassadas. Não dispõem de corpos físi
cos densos, e os níveis etéricos são para eles as fronteiras de contato com a vida concreta. Os
devas constroem o que é visível, o que constitui a imagem de um conjunto energético. São
consciências magnânimas, e só com pureza o homem pode contatá-las. Trabalham com a ener
gia de símbolos e arquétipos; não têm mente como a humanidade a conhece e, portanto, seu
processo criativo não se baseia em seqüências de pensamentos e raciocínios. Tampouco se sub
metem ao conceito de tempo: vivem por inteiro no eterno presente, nele percebem e desempe
nham suas tarefas; sua consciência tem a mesma dinâmica do impulso que recebem do Alto, e
por isso são sempre atualizados. Quando um indivíduo desempenha certas tarefas do Plano Evo
lutivo, é imprescindível que estabeleça ligações internas corretas com o reino dévico.
Os devas compõem urna Hierarquia potente, com grande diversidade de escalões. O ter
mo deva costuma ser aplicado a qualquer dos seres desse reino: desde um pequeno ente cons
trutor de moldes éterico-físicos, até grandes arcanjos, que sustentam a vida manifestada de ga
láxias inteiras. No Ocidente, em geral chama-se de anjo à maioria desses seres; todavia, os an
jos são apenas um setor do reino dévico. Os devas vivem basicamente nos níveis etéricos cós
micos (vide NÍVEL Físico cósMico); porém, assumem ampla gama de tarefas, mesmo nos níveis
concretos. Dada essa proximidade, esse tema aviva a imaginação de certo tipo de pessoas e,
devido a isso, são em geral publicadas e difundidas informações dúbias e sem bases reais a
respeito dos devas, o que apenas retarda a efetivação do relacionamento correto dos homens com
eles. A Hierarquia dévica não foi atingida pela desordem externa que nesta época ·domina a su
perfície da Terra. Os devas participam da transformação do planeta, hoje prioritária, e para a
realização dessa tarefa podem canalizar energias de polaridade positiva, negativa ou neutra.
Trabalham na dissolução da atual conjuntura terrestre e no surgimento de urna nova, mais su
til. Sua evolução é isenta do livre-arbítrio e do envolvimento com forças involutivas; são men
sageiros, artífices, transformadores, construtores e destruidores da manifestação da vida em to
dos os planos de consciência. O universo manifestado não existiria como tal se não houvesse o
trabalho dos devas em conjunto com a Hierarquia Espelhos (vide ESPELHOS oo COSMOS). Esta re
cebe os padrões arquetípicos que determinam as formas a serem criadas, decodifica-os e trans
mite-os para outras Hierarquias espirituais e dévicas. Sem o molde construído pelos devas, ne-
114
nhwn aspecto da vida poderia exteriorizar-se; sem o trabalho desses seres, não haveria evolução
das formas, pois a el�s cabe manifestá-las em todos os planos, conforme as diretrizes perma
nentemente atualizadas pelos Espelhos. Na verdade, sem o trabalho dévico, nem mesmo chega
riam os padrões arquetípicos aos Espelhos, pois são os devas que tecem os fios de comunica
ção, as faixas vibratórias por onde a mensagem é transmitida.
Por serem os construtores das ligações energéticas, os devas são tidos como guardiães.
É que a polarização do ser hwnano em níveis elevados de consciência o leva a contatar o tra
balho dos devas nas suas expressões puras e isso lhe possibilita viver sem os desvios pelos
quais a hwnanidade em geral envereda. Assim, ele poderá sentir-se protegido, pois estará afas
tado dos obstáculos à evolução, que na etapa atual se concentram nos níveis materiais densos.
A interação do reino hwnano com os devas é wna necessidade para o desenvolvimento da Ter
ra, mas só se dará plenamente após a purificação global do planeta. A sutilização da consciên
cia hwnana é premissa para isso. Referência para leitura: O RESSURGIMENTO DE FÁTIMA
(Lis), O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA e A VOZ DE AMHAJ, do mesmo autor, Edi
tora Pensamento.
DEVANÁGARI (vide também SÂNSCRITO} - Idioma, escrito por ideogramas, que deu ori
gem ao sânscrito. Literalmente significa linguagem dos devas. É wna das línguas estruturadas
mais antigas de que se tem notícia. O sânscrito recebeu do devanâgari sagrada herança, e por
isso guardou, no passado, muitas chaves para o acesso a realidades ocultas. Hoje, porém, essas
chaves praticamente se perderam; são do conhecimento dos raros Iniciados nessa ciência. Refe
rência para leitura: OS NÚMEROS E A VIDA (Uma nova compreensão da simbologia oculta nos nú
meros), do mesmo autor, Editora Pensamento.
115
do auto-esquecimento. e da fé - para o serviço e para a aplicação da lei evolutiva. Pela devo
ção podem-se atingir estados vibratórios mais sutis, sem o que a entrega genuína do ser ao cen
tro da própria consciência não se realiz.a. Por isso os seus corpos materiais devem estar impreg
nados de reverência pela vida suprema, imanente a todo o universo. São João da Cruz (1542-
1591) associa a beleza e claridade dos tons do crepúsculo à devoção, à chama que vai ao en
contro de fogo mais potente. A devoção é o que leva o aspirante a prosseguir, ainda que os
embates da vida externa tentem exaurir suas forças; é o que o faz avançar mesmo nos períodos
de obscuridade, pois aumenta-lhe a fé. É a chama com a qual se eleva a humanidade. Está na
abertura da alma à mônada, e da mônada ao regente monádico. Está no impulso que conduz o
ser às profundezas da consciência, em busca da perfeição. Está nas luzes das naves que, silen
ciosas, cruzam o céu em glória Àquele que as envia em serviço. Está na adesão do homem
que, embora sem compreender totalmente a realidade supramental, se entrega a ela: a devoção
o ilumina, fazendo-o ver a grandiosidade do espírito. Referência para leitura: A ENERGIA DOS
RAIOS EM NOSSA VIDA e DAS LUTAS À PAZ, de Trigueirinho, Editorll Pensamento.
116
vo). Tenha-se presente, porém, que esses movimentos são interdependentes. A entrada em dife
rentes dimensões do mesmo nível ocorre com grande freqüência, às vezes sem que o indivíduo
o perceba, e isso se relaciona basicamente com a atitude do seu eu consciente. Já a mudança
de polariz.ação, para ser estável, demanda trabalho mais prolongado e diz respeito ao desenvol
vimento dos núcleos internos do ser.
Representação esquemática de um
universo manifestado
,- ''
,, ''
''
, ,, '
'
I
Algumas das dimensões
de um nivel de consciência
Maior potencial: a
consciência nesta
dimensão pode
interagir com niveis
mais elevados
Menor potencial: a
' ·····.... êonsciência nesta
:=....,;;�:------�----------· dimensão interage
Dimensão com menor
apenas com os
potencial energ6tico
niveis mais densos
117
Há na Terra. certos lugares de atividade espiritual genuína que, apesar de estarem no
plano físico, exprimem vibração elevada, bem distinta da do restante do planeta. Esses lugares
estão sob a regência de aspectos superiores de leis evolutivas. Polarizam-se em dimensões sutis
do plano físico, dimensões de maior potencial energético, e assim podem estar sintonizados com
níveis de existência mais profundos. No entanto, nem todos os que chegam nesses lugares cons
tatam isso, pois essa vivência depende da sintonia em que o indivíduo se encontra. Há também
obras de arte nas quais dimensões do plano físico desconhecidas da humanidade em geral es
tão retratadas com grande beleza. Pode-se citar como exemplo os quadros de Nicholas Roerich
(Rússia, 1874 - índia, 1947); a elevação interna que advém da contemplação dessas pinturas é
notável. Quanto menos identificado o indivíduo está com as dimensões que conhece, mais fa
cilmente as transcende. Uma simples decisão, atitude ou reação é o suficiente para fazer sua
consciência mudar de dimensão. As realidades de outras dimensões e de outros níveis não es
tão distantes do ser humano; ao contrário, estão dentro dele, são parte de sua vida, pois tudo o
que existe é consciência.
Como tantos outros termos, a palavra dimensão tem diferentes acepções. Há casos em
que é utilizada com o mesmo significado de nível de consciência - por isso é importante veri
ficar o contexto no qual está inserida. Há textos em que a quarta dimensão é apresentada co
mo a morada do eu superior, ou seja, equivale ao nível imediatamente acima dos do mundo
tridimensional (os três níveis da personalidade: o físico-etérico, o emocional e o mental). Refe
rência para leitura: HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Princlpios de comunicaçilo cósmica) e
CONTATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
DINHEIRO - O dinheiro é na verdade uma energia e, como tal, não foi ainda com
preendido pelo homem comum da superfície da Terra. É por ele em geral utilizado como meio
de adquirir o que deseja, de submeter outros à sua vontade ou de fazê-los trabalhar para si. In
divíduos de evolução mediana costumam usá-lo para satisfazer os que lhes estão próximos, ou
seja, é instrumento do amor pessoal. Quase sempre o egoísmo é o motivo propulsor na utiliza
ção do dinheiro, embora neste último caso esteja mesclado com afeição. Raramente o dinheiro
é empregado em prol do bem universal, pois o desejo ou a tendência de um indivíduo são, via
de regra, postos à frente de prioridades maiores. Em vez de cumprir a tarefa que lhe estava des
tinada, a de materializar o necessário à vida, o dinheiro tornou-se meio para o acúmulo de cré
ditos, de bens e de prestígio - que não são riquezas genuínas, pois o valor que lhes é atribuí
do decorre de conceitos mentais desprovidos de consistência real. Um impasse insolúvel pela
mente racional foi criado nesta civilização, impasse que apenas a luz intuitiva pode revelar ao
homem como resolver. Surgiu do confronto entre as forças retrógradas e as da evolução. As for
ças retrógradas criam atrações ilusórias a fim de manter a humanidade submissa ao poder do
dinheiro e das correntes involutivas do universo. Para tanto, valem-se da separatividade, da pos
se e da disputa, normalmente cultivadas pelo homem. Ao dinheiro foi dado um valor intrínse
co, quando, na verdade, não deveria ser mais do que símbolo de um bem material, instrumento
para favorecer permutas e prover a base externa para o desenvolvimento da consciência. O di
nheiro, como qualquer outra energia, é neutro e impessoal. Dependendo de como é utilizado,
pode converter-se em impulso de crescimento e evolução, ou de degeneração e retrocesso. Po
rém, desde seus primórdios, a circulação do diBheiro no planeta está sob o controle de forças
obscuras, que nesta época atuam na humanidade sobretudo no plano mental. Exacerbam-lhe o
instinto sexual, a ambição e o egoísmo: facetas de uma tendência retrógrada que o homem pre-
118
cisa vencer. A sublimação de wna dessas facetas reflete-se nas demais e auxilia a elevação do
ser (vide ENERGIA CRIATIVA e ENERGIA SEXUAL). A catástrofe mundial hoje iminente é, em grande
parte, fruto dessa tendência, do descontrole no us� de energias básicas. Os recursos que a Ter
ra oferece vêm sendo dizimados em nome do supérfluo, sob o estímulo da propaganda susten
tada por potências econômicas. Sri Aurobindo (Índia, 1872-19S0) advertiu que três grandes
problemas mundiais são insolúveis se não forem considerados segundo parâmetros da vida su
pramental (vide soBREMENTE E SUPRAMENTE): o dinheiro, o governo e a saúde. Segundo a lei es
piritual, se o homem se esquece de si e usa os próprios bens para suprir os mais necessitados,
ele descobre vida mais abundante. Mas enquanto, nos indivíduos, a alma for imperfeita, haverá
sempre pobreza material, desordem e inquietação (vide ALMA). Segundo algumas previsões, o di
nheiro perderá a tal ponto o seu valor, que o homem adotará o sistema de trocas ainda antes
do término desta civiliz.ação (vide LEI DA MANIFESTAÇÃO E LEI DA NECESSIDADE). Referência para
leitura: O NOVO COMEÇO DO MUNDO, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
119
rência para leitura: .PAZ INTERNA EM TEMPOS CRITICOS e O VISITANTE (O Caminho para
Anu Tea), do mesmo autor, Editora Pensamento.
DISCÍPULO ACEITO (vide também DISCÍPULO) - Na tradição esotérica, esse termo de
signa o indivíduo que, nos níveis suprafísicos, começa a aproximar-se de modo mais estável do
grupo interno do qual é parte; prepara-se, assim, para as Iniciações com maior empenho e ha
bilita-se para cumprir tarefas evolutivas de maior envergadura (vide INICIAÇÃO). Essa aproxima
ção está fundamentada no serviço por ele prestado nos diferentes níveis do universo em que
habita. É uma etapa na qual ele toma consciência da vida da alma e reconhece, por experiên
cia direta, que os passos no mundo material decorrem de impulsos transmitidos pelos núcleos
internos do ser. Sobretudo nestes tempos, o discipulado e as Iniciações são vividos grupalmen
te. Não deve haver, nesse grau de trabalho, desgaste da energia com a preparação da personali
dade, pois, ao tornar-se um discipulo aceito, o indivíduo já deve estar suficientemente pronto
para não requerer tantos cuidados sobre si. É certo que, ao se agir nessa escala vibratória, será
preciso ajustar a vida externa de modo a comportar a expressão da meta, mas nessa fase mais
amadurecida do ser não se dá ênfase à harmonização individual e ao auto-aperfeiçoamento. Re
ferência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos Caminhos
da Energia), O MISTÉRIO DA CRUZ NA ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁRIA e NISKALKAT
(Uma mensagem para os tempos de emergência), do mesmo autor, Editora Pensamento.
120
materialização desse disco solar; nele estaria gravada, em ideogramas e símbolos, toda a histó
ria passada, pre_sente e futura do planeta e do seu relacionamento com o universo cósmico. Po
rém, com a sutilização da Terra, a tendência é os indivíduos contatarem mais diretamente a es
sência solar, e não tanto formas que possam representá-la. Referência para leitura: SEGREDOS
DESVELADOS (lherah e Anu Tea), do mesmo autor, Editora Pensamento.
DIVINIZAÇÃO DA VIDA (vide também DIVINO e VIDA DIVINA) - Elevação da vida ma
terial e liberação da essência divina no âmago de cada partícula e de cada ser. A fase evoluti
va em vigor é muito especial para a Terra; caracteriza-se por um período de lutas intensas e
também de impulsos de redenção e libertação para que a vida divina possa acercar-se do pla
neta. Centros intraterrenos chegaram a expressar-se no plano físico, revelando-se ao homem de
superfície e ampliando suas perspectivas (vide CENTRO INTRATERRENO e ERKS). Indivíduos firma
ram vínculos internos com a Hierarquia espiritual, e o mundo imaterial e o extraplanetário apro
ximaram-se consideravelmente da consciência de uma parcela da humanidade. Esse desenvolvi
mento visa ao preparo para o serviço evolutivo, que tem como um dos seus mais importantes
objetivos nesta época a divinização da matéria. Para isso indivíduos e grupos que se dispõem a
servir eximem-se de reforçar os padrões vigentes nesta civilização deteriorada, em via de ser
dissolvida pelas energias da purificação, e consagram-se à união com mundos sublimes. Disso
depende a abertura de caminhos para evoluções futuras na Terra. Essa convocação chega silen
ciosamente ao íntimo de cada ser, por intermédio dos seus núcleos internos, e não raro a res
posta que evoca permanece desconhecida da mente racional. A maioria das ampliações de cons
ciência ocorre em níveis profundos, incólumes às forças da destruição. Para passar por essas
expansões é necessário ter gratidão pelo que a vida traz como impulso revigorador e transfor
mador, bem como reconhecer em si próprio e nos demais a essência divina. Referência para lei
tura: O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea) e A CURA DA HUMANIDADE, do mesmo autor,
Editora Pensamento.
DIVINO (vide também DIVINIZAÇÃO DA VIDA e VIDA DIVINA) - O nível divino é o estrato
mais elevado do universo físico cósmico (vide NÍVEL Físico cósMico). A qualidade divina, ineren
te a planos de existência sublimes (vide NÍVEIS DE coNSC�NCIA), fronteiriços à esfera imaterial, é
o que os alenta, permeia as mônadas e revela-se intrínseco aos regentes monádicos (vide REGEN
IB MONÁDrco). À medida que a consciência humana alcança esferas mais abstratas, recebe os
necessários fundamentos para compreender que essa qualidade divina está também presente em
tudo o que é manifestado. Na verdade, há um mundo de energias a ser descoberto e penetrado
pelo homem; para nele ingressar, precisa cultivar as virtudes que em si existem em embrião,
desidentificar-se do mundo externo a ponto de poder encontrar no próprio interior os portais
desse outro mundo e, ao mesmo tempo, estar unido ao âmago do que o circunda. Cada indiví
duo tem a chave dessa realização. Os grandes seres que estiveram na Terra abriram caminhos
para a humanidade unir-se mais plenamente à vida divina - o que exige amor puro e sem li
mites. Reafirmar a divindade em si mesmo implica distanciamento de tendências retrógradas,
egoístas. Para isso não deve o indivíduo, com as próprias forças, tentar destruir o ego, mas tão
somente esquecer-se de si e das coisas criadas, e unir-se ao que o transcende (vide AlITO-ESQUE
CIMENTO, EGO e UM). Referência para leitura: O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea), do mes
mo autor, Editora Pensamento.
121
apenas depositários µo que não é de ninguém em particular, mas do Todo. Quanto mais livre é
essa fluência, mais isentos de vínculos cármicos permanecem os bens (vide CARMA). Um dos as
pectos mais enganosos da pseudodoação - visar algum retomo - pode ser observado no im
pulso que move o sistema educacional vigente, sistema corrompido em suas bases (vide EDUCA
ÇÃO). A autêntica doação implica desinteresse por recompensas em qualquer nível; não cria la
ços cármicos, porque o doador representa a Fonte Única, que vê as criaturas como membros de
um só corpo, a humanidade. Referência para leitura: O NOVO COMEÇO DO MUNDO, do mes
mo autor, Editora Pensamento.
DOR - De modo geral, a dor advém da sensibilidade aos estímulos do mundo formal
e é mais pungente quando o ser está identificado com os corpos materiais. Ao desidentificar-se
desses corpos, contudo, percebe a dor sem a conotação que possuía, e pode então compreendê
la como parte da matéria e inerente ao carma planetário. Atingida essa clareza, embora os seus
corpos possam sofrer, a consciência, ciente de sua realidade imortal, permanecerá intocada. Isso
traz ao homem novo relacionamento com acontecimentos antes ancarados como adversos, o que
é positivo tanto no âmbito moral quanto no sutil; traz-lhe também maior capacidade de servir,
sobretudo nestes tempos de purificação intensa. Adquirida essa espécie de domínio sobre si
mesmo, ele transcende o sentido negativo da- dor e pode receber dela ensinamentos. Os seres
humanos costumam prolongar a dor por estarem apegados ao mundo externo e por não se en
tregarem ao movimento da própria essência. Tudo seria diferente se compreendessem que a dor
tem funções espirituais, morais e físicas e que por meio dela se evita a sua tota! submissão às
122
forças da matéria. Ademais, dor e êxtase são aspectos extremos de wna única realidade; são
instrwnentos para a lei criadora desvelar-se a quem, imparcial diante deles, se deixa tocar por
seu infinito amor. Ao unir-se com núcleos de consciência profundos, o indivíduo constatará que
aquele que sofre não é ele, mas a parte do seu ser resistente à transformação. Referência para
leitura: A MORTE SEM MEDO E SEM CULPA, CAMINHOS PARA A CURA INTERIOR e HORA
DE CURAR (A Existência Oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
DÚVIDA - Estado mental comwn no indivíduo que se mantém polarizado nos níveis
psicológicos do seu ser. Nos planos abstratos - regiões da consciência além da mente analíti
ca e dedutiva - é impossível duvidar: ali se sabe o que é exato e verdadeiro para cada momen
to, por se estar em contato com a essência. A dúvida não é parte do ser; tem origem em forças
exti:rnas que podem introduzir-se nele e estimular desarmonias. Muitos encampam em sua aura
dúvidas provenientes do psiquismo coletivo e, sem o perceberem, alimentam-nas. Enquanto cir-
123
culam no campo mental do indivíduo, as dúvidas geram vibrações que corroem as bases nas
quais se firma o seµ desenvolvimento interior. Por isso, ao surgirem, devem ser prontamente
esclarecidas ou, conforme o caso, rejeitadas pela afirmação da verdade e, em seguida, dissolvi
das - o que se consegue com a abertura plena da consciência para níveis de realidade além
dos conceitos. Segundo a Hierarquia Amhaj (vide AMI-W): "Se buscais a luz, entregai-vos a ela.
Não vos iludais - é preciso firmeza e fidelidade. As chaves de poder serão entregues aos que
cruzarem o Portal. Que os servidores caminhem; que reconheçam o valor da entrega, que amem
verdadeiramente e penetrem a Chama. É chegado o momento". Referência para leitura: PORTAS
DO COSMOS, PAZ INTERNA EM TEMPOS CRÍTICOS e A VOZ DE AMHAJ, do mesmo autor,
Editora Pensamento.
124
E
E (vide também NOMES e PALAVRA) - Vogal que expressa tendência à organização do im
pulso criador, contém as energias do Terceiro Raio (o da atividade inteligente) e as do Quinto
Raio (o do conhecimento e da ciência - vide RAIOS). Sua forma gráfica representa a possibili
dade de esse impulso, simbolizado pelo eixo vertical, difundir-se em planos horizontais, parale
los, que se prolongam da esquerda para a direita e simbolizam, por sua vez, os patamares do
mundo formal. Está presente na denominação da maioria das letras que compõem o abecedário
das línguas latinas, revelando assim o sentido de universalidade que tem. Referência para leitu
ra: OS NÚMEROS E A VIDA (Uma nova compreensão da simbologia oculta nos números), do mes
mo autor, Editora Pensamento.
EGO (vide também CONSTITUIÇÃO DO HOMEM) - Núcleo de consciência do ser nos níveis
materiais. No ego é projetado o sentido do eu, que se origina em planos mais profundos. Até
que seja absorvido pela alma, manipula as forças da personalidade (vide PERSONALIDADE), levan
do o indivíduo a identificar-se com as aparências e a deixar-se dominar pelo orgulho, pela se
paratividade e pela ambição (vide ALMA e ASCESE). O ego deve ser transcendido por meio da sua
entrega aos núcleos internos, o que nesta época é facilitado pela potente conjuntura energética
que permeia o planeta (vide lRANSIÇÃO DA TERRA). Serve de esteio para a encarnação da consci
ência, mas é uma singularidade de mundos onde vigora a lei do carma material e nos quais a
substância não despertou para a sublimidade da essência (vide LEI DO CARMA). Esse é o caso da
125
superfície da Terra, mas não o da ma1ona dos universos ao alcance do homem. O ego é, a
princípio, um vórtice atrativo que leva a energia da alma a ancorar nos corpos externos e a bus
car experiências nos níveis materiais. A partir de certa etapa, entretanto, esse vórtice toma-se
nódulo resistente aos impulsos evolutivos, e precisa ser transcendido para ter sua essência sin
tetizada e absorvida num patamar superior. Nesse mecanismo de síntese e absorção está oculto
o fundamento da cura e das Iniciações (vide CURA e INICIAÇÃO). Para acioná-lo, o indivíduo não
deve buscar destruir o ego, mas cultivar o auto-esquecimento. A ação do ego vai-se tomando
sutil à medida que a consciência evolui. É ele que faz com que o ser humano queira colocar-se
no centro das atenções e, em detrimento dos demais, busque a própria satisfação. Desse impul
so surgem os seus males. Quanto mais um indivíduo cede às suas tendências egoístas, mais se
vincula às condições caóticas que hoje caracterizam a vida terrestre. Para revelar sua divindade
interior, vai além dessas tendências, destaca-se das ilusões e dos conflitos e ad quire maior con
trole sobre sua expressão material. O domínio exercido pelo ego só pode ser superado pela in
tervenção de energias internas (vide CAMINHO BREVE). Antes de essa libertação ocorrer de manei
ra completa e definitiva, é dado ao ser humano experimentá-la por breves instantes quando en
tra em sono profundo, pois nesse estado o ego se dissolve temporariamente na essência e Fon
te de vida, no eterno presente (vide SONO). Assim, vivencia por antecipação, de modo inconsci
ente, o que deverá conhecer conscientemente um dia. O ego está no passado; no eterno presen
te ele não existe. Ressalve-se que, em algumas obras esotéricas, o termo ego é utilizado para
designar a alma, ou eu superior. Referência para leitura: PASSOS ATUAIS, A CURA DA HUMA
NIDADE, NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência) e ENCONTROS COM A PAZ,
entre outros livros do mesmo autor, Editora Pensamento.
126
insistem nessas ações destruidoras consideram a vida dinâmica e pulsante do reino elemental
produto da imaginação. O contato consciente da humanidade futura com os elementais deve
dar-se por intermédio do reino dévico, e não diretamente. Invocações às forças e seres elemen
tais desatualizaram-se, pois a consciência humana já é capaz de voltar-se para mundos incorpó
reos e não deve deixar-se levar por impulsos à densificação. Referência para leitura: O RESSUR
GIMENTO DE FÁTIMA (Lis) e O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA, do mesmo autor,
Editora Pensamento.
Desdobramentos
Nivel de consciência Número de Grau de Elemento
do elemento
do sistema solar subniveis vibração básico*
básico*
Intuitivo Cósnúco
mais ar ar
sutil fogo
Mental Cósnúco 3 fogo ar
fogo
água
fogo
Astral Cósnúco 5 água ar
fogo
água
terra
água
fogo
Flsico Cósnúco 7 terra ar
fogo
mais água
denso terra
Quanto mais sutil o nível de consciência, mais elevada é a vibração dos elementos nele
existentes. Ademais, o que é válido em um universo solar pode não ser em outro. O universo
físico cósmico deste sistema solar é qualificado fundamentalmente pelo elemento terra (em um
estado inconcebível para a mente humana atual), embora cada um dos seus subníveis manifeste
as características de um elemento específico. O fato de o subnível monádico ter a vibração do
elemento água faz com que as mônadas estejam em especial sintonia com o plano astral cós
mico, que tem esse elemento como nota básica (vide MÔNADA). Na realidade, os quatro elemen
tos são diferenciações de um único, o éter. Nesse conhecimento fundamenta-se a Alquimia (vi
de ALQUIMIA).
127
Elemento correspondente
Subníveis ·do nível
físico cósmico Designação* Vibração Qualidade
O elemento terra tanto pode restringir a consciência do homem à matéria, com suas ema
nações mais densas, como prover a substância com a qual plasme sua obra evolutiva e divina
[vide TERRA (ELEMENTO)]. Já o elemento água exprime maleabilidade e adaptabilidade; sua ener
gia, corretamente compreendida e conduzida, toma-se fator de equilíbrio, em decorrência de sua
capacidade de transmitir vibrações curativas (vide ÁGUA). Também por meio dele chegam à vida
concreta impulsos para que os seres humanos realizem em si mesmos certas purificações. O ele
mento fogo caracteriza a atual Raça humana de superfície (vide ENERGIA e QmNTA RAÇA). Atuan
do sobre a matéria, libera a luz encerrada na forma. É o elemento da redenção, símbolo de
uma energia transformadora potente. O fogo está presente nas transformações que hoje ocorrem
no planeta, e não há quem não tenha sido por ele tocado. Enquanto para alguns é fator de con
flito, pois remove cristalizações, para os que empreendem a senda espiritual revela-se uma bên
ção. O elemento ar estimula a abertura ao imaterial e tem grau vibratório próximo ao do éter
- por isso é um importante vórtice que conduz a vida formal a estados sutis (vide AR). Atual
mente, nem todas as nuanças desse elemento desvelam-se à humanidade, pois é a Raça vindou
ra, a Sexta, que será regida por ele (vide RAÇA). Por qualificar o plano intuitivo do universo fí
sico cósmico, plano em que a essência causal dos seres humanos estará desperta após a purifi
cação planetária global, novos aspectos desse elemento se farão perceptíveis ao homem. A pos
sibilidade de no elemento ar a energia de Primeiro Raio, vontade-poder, ancorar ainda é pouco
conhecida, porém, é grande o seu potencial para deslocar energias e estruturas, mesmo no mun
do físico concreto. O que se mostra nos furacões e em outros fenômenos naturais será intensi
ficado com o início da sexta sub-Raça da Quinta Raça desta humanidade.
As energias dos elementos vão sendo sintetizadas no homem com o decorrer do proces
so iniciático (vide INICIAÇÃO). Não é recomendável buscar o controle sobre os elementos, pois
ele emerge espontaneamente, à medida que o ser desperta em níveis de consciência mais eleva
dos. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), O MISTÉRIO DA
CRUZ NA ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁRIA e NOVOS ORÁCULOS, do mesmo autor, Editora
Pensamento.
128
micos (vide SIGNOS cósMicos); nutre a matéria com vitalidade e substância. Nos estratos eleva
dos do plano físico cósmico, é o Fohat dos ocultistas. No homem, é a força de vida da môna
da, que penetra os átomos e traz ao mlllldo a centelha da autoconsciência (vide CONSTITUIÇÃO DO
HOMEM). Está no fluido etérico, assim como nos impulsos que percorrem o sistema nervoso (vi
de CORPO ETÉRico). Está na interação dos núcleos internos do ser humano e no inter-relaciona
mento de seus corpos. É matéria-prima para o trabalho dos Espelhos (vide ESPELHOS DO COSMOS).
Está em todos os atos do ser humano, bem como na palavra e no som. É a essência vivifica
dora do Verbo (vide soM e VERBO). Age sem rumores; de modo especial, e transmitida pela irra
diação do centro cardíaco (vide CENTROS DO CONSCIENTE DIREITO).
A eletricidade amplamente utiliz.ada no mlllldo atual é um aspecto do fogo fricativo (vi
de FOGO POR FRICÇÃO). Júlio Verne, no livro VINTE MIL LÉGUAS SUBMARINAS, prenllllcia a
descoberta de uma modalidade mais sutil e potente de eletricidade. Assim diz o protagonista
desse livro: "Há um agente poderoso, obediente, rápido, fácil, que se amolda a todos os usos e
que reina como senhor absoluto a bordo do meu navio. É ele que faz tudo. Alumia-me, aquece
me, é a alma dos meus aparelhos mecânicos. Esse agente é a eletricidade". E acrescenta: "A
minha eletricidade, não é a eletricidade de toda a gente, e a esse respeito há de permitir-me
que não diga mais nada". Mesmo no nível concreto, há novas formas de eletricidade a serem
empregadas, decorrentes do encadeamento geométrico de estruturas energéticas. Esse encadea
mento baseia-se na interação do fogo solar (ou fogo elétrico) com o fogo fricativo, e possibilita
ao ser humano o contato com leis regentes da manifestação (vide FOGO ELÉTRICO ou SOLAR). Es
sas leis, bem como o fogo solar e eletricidades mais potentes, são reveladas ao homem quando
ele traspassa certos véus da consciência. A vida planetária como um todo prepara-se para trans
por esses véus, mas isso não se consumará até que a purificação global se complete (vide TRAN
SIÇÃO DA TERRA). Referência para leitura: CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciên
cia oculta), CONTATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO e OS OCEANOS TÊM OUVI-
DOS, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
129
não haverá hereditariedade: trata-se, mais propriamente, de uma materialização, e muito difere
da formação de corpos segundo as leis naturais ora em vigor. Hoje, essa formação ainda trans
corre sob a ação do fogo fricativo e é, portanto, regida pela lei do carma material (vide FOGO
POR FRICÇÃO e LEI DO CARMA), mas na Terra futura - que não está distante - terá como funda
mento a ação do fogo elétrico (vide FOGO ELÉTRICO ou SOLAR). Simbolicamente, pode-se dizer que
será um nascimento na luz, impulsionado pelos níveis internos do ser. Haverá, também, seres
libertos que virão à encarnação sem necessitar passar pelo nascimento, pois, pela transmutação,
receberão corpos já formados por outra mônada (vide LEI DA lRANSMUfAÇÃO).
Dentro da lei do carma material, as encarnações assumem diferentes graus de importân
cia e função. As do ser humano comum visam suprir a necessidade que sua alma tem de viver
no mundo denso. As do ser humano de evolução média permitem vivências especificas para
levá-lo a reconhecer a meta da sua existência e a aprender a colaborar na sua realização. Ele
tem também encarnações que se podem chamar "de repouso", nas quais sua consciência inte
rior pouco atua, deixando a personalidade recompor-se de esforços efetuados no passado. Já o
homem evoluído vem ao mundo físico com a finalidade específica de realizar alguma tarefa da
Hierarquia, e não por motivos pessoais (vide HIERARQUIA INTERNA DA TERRA)� sua energia interior
pode fluir com maior liberdade e colaborar com a necessária cura do planeta. Finalmente, há
os que vêm para atuar como veículos de alguma grande energia, consciência ou entidade. É
conhecido o exemplo da energia cósmica de amor-sabedoria, que encontrou em seres como
Krishna, Gautama e Jesus canais adequados para sua manifestação. Casos semelhantes, porém
de menor amplitude, aconteceram no decorrer da história das civilizações e são apresentados
pelas diversas correntes filosóficas como expoentes da espiritualidade. Com o ingresso da vida
planetária no âmbito de leis mais amplas que as atuais (vide LEIS DA EVOLUÇÃO SUPERIOR) e ten
do o ser humano transcendido o livre-arbítrio, a roda das encarnações se converterá em espiral
ascendente, pela qual o espírito diviniza a matéria e a matéria integra-se no espírito. Referência
para leitura: HORA DE CRESCER INTERIORMENTE (O mito de Hércules hoje), A MORTE SEM
MEDO E SEM CULPA, SINAIS DE CONTATO e NOVOS ORÁCULOS, do mesmo autor, Editora
Pensamento.
ENERGIA (vide também ELETRICIDADE SUTn. e LOGOS) - Energia é vida inteligente. Quan
do um universo vem à manifestação, do Logos Criador emanam três veios fundamentais deno
minados Logoi Maiores ou Aspectos Divinos. Esses três Logoi não são, em si, os fogos, nem
os Raios, nem as demais energias, mas sua fonte (vide FOGOS e RAIOS). Do Primeiro Logos ema
na o impulso-vida do universo. É força propulsora, motriz do ciclo de manifestação que se ini
cia. Desse impulso deriva o que conhecemos como energia Ono-Zone e seus vários desdobra
mentos [vide BRil.L (ENERGIA), ONO-ZONE e PRANA]. Do Segundo Logos emana o impulso-coesão,
força aglutinante que reúne as partículas de vida e as conduz pela trajetória evolutiva. Desse
impulso deriva o que conhecemos como Raios. Do Terceiro Logos emana o impulso à ativida
de, ao movimento. Desse impulso deriva a matriz do universo, os elementos que o compõem e
o que conhecemos como fogos (vide ELEMENTOS).
130
Logos Criador
Os três Logoi Maiores são, ao mesmo tempo, o Três e o Um; desse mistério decorre
que cada impulso deles emanado contém os atributos dos demais:
Ono-Zone
Raios
Fogos
131
As expressões .de uma energia correspondem ao estado de consciência de quem as con
tata e à vibração do meio no qual elas se manifestam. As energias são, em si, neutras e im
pessoais. Serão percebidas de maneira diferente pelo homem comum, por um Iniciado ou por
um Logos, devido aos seus diferentes pontos evolutivos (vide INICIADO).
Expressões
Aspectos Características
Divinos Ono-Zone Raios Fogos Elementos básicas
Segundo energia brill Os que reúnem fogo solar éter do fogo coesão,
as partículas ou elétrico magnetismo,
para a atração,
formação equilíbrio,
interna e radiação de luz
externa dos e calor
universos
Portanto, da Fonte primeva origina-se a energia única, e esta se subdivide à medida que
se exterioriza e se reflete em planos e dimensões, dos mais sutis aos mais densos. Ao traspas
sá-los, impregna-os com a qualídade da sua essência (vide ESPELHOS oo COSMOS). Referência pa
ra leitura: MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Desperta, CONFINS DO UNIVERSO (Novas revela
çlJes sobre ciência oculta), CONTATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO e OS OCEANOS
TtM OUVIDOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
132
lo à elevação de todos rumo à Origem. Referência para leitura: HORA DE CRESCER INTERIOR
MENTE (O mito de Hércules hoje) e NOVOS ORÁCULOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
133
hoje e as transformações que se operam nos níveis subjetivos da humanidade tendem a condu
zir o ser humano ao equilíbrio desses pólos em si próprio. Isso tem como conseqüência a ele
vação da energia sexual à condição de energia criativa transcendente e transfere-a da região sub
diafragmática para a cardíaca e/ou mental (vide ENERGIA CRIATIVA). Essa elevação traz mudanças
significativas, pois de modo geral o ser humano é educado e habituado durante encarnações
sucessivas a lidar com o universo que o cerca tendo em vista a dicotomia entre os aspectos
masculino e feminino. Todavia, nos padrões arquetípicos que regem a evolução do ser humano
não prevalecem aspectos masculinos ou femininos, nem eles se antagonizam, mas se sintetizam
de maneira harmoniosa. Esse despertar pode encontrar reações em áreas da consciência em que
parâmetros polares estejam arraigados. Também pode ocorrer de as forças sexuais prepondera
rem sobre o novo estado. Isso porque as forças do ego - nas quais as sexuais estão incluídas
- interagem apenas com o conhecido e temem o inédito (vide EGO). No entanto, com a persis
tência em dirigir-se à meta superior da vicia e a compreensão do verdadeiro papel da energia
sexual, essas dificuldades são espontaneamente superadas, desde que o indivíduo não se envol
va emocional e mentalmente com elas. Para tanto, desapego e imparcialidade são fundamentais.
A equanimidade não o conduz a nenhuma espécie de impotência, mas ao controle de suas ener
gias criativas e à maior capacidade de canalizá-las de modo compatível com propósitos evoluti
vos e superiores. Leve-se em conta que o massacre de animais e a promiscuidade sexual presen
tes na superfície da Terra se acentuaram nas últimas décadas; ativam no nível etérico e nas
camadas mais densas do nível astral elementais rudimentares, além de gerar formas astrais que
agem negativamente sobre a vicia psíquica do planeta (vide ELEMENrAIS e NÍVEIS DE CONSC�NCIA).
O modo de lidar com a energia sexual depende do grau evolutivo de cada um. Não há duas
pessoas iguais, portanto não há fórmulas prontas para isso. Paul Brunton cita basicamente qua
tro patamares, levando em conta que entre eles há toda uma gama de posicionamentos:
Não está particular- Usa uma disciplina Busca atingir o mais Tem total controle
mente interessado sexual moderada. alto padrão possível da energia sexual.
em mais que uma de autocontrole.
boa vida. Permane- Tem ritmo em suas Não tem mais
ce nas aspirações práticas sexuais. É capaz de abstinên- desejos nem paixões.
convencionais. eia total quando não
Compreende a natu- ligado a alguém. Não necessita de
Não procura orienta- rez.a da força sexual. regras de disciplina.
ções no campo do se- Procria se necessário,
xo, a não ser para ter Impõe-se limites e o faz de modo Procria quando neces-
mais prazer, bem-estar nesse campo. qualitativo e não sário a título de ser-
e certa segurança. quantitativo. viço: prover corpos
Quanto ao uso da físicos para almas
energia, aceita ou não Neste caso, cabe even- evoluídas.
orientação de alguém tualmente orientação
mais experiente. por parte de alguém Nenhum consefho e
mais experiente. nenhuma orientação
externa é cabível ao
indivíduo deste nível.
134
da Terra impulsos- supra-humanos revelaram que na base do poderio do caos está o uso incor
reto das forças sexuais. Uma das Iniciações pelas quais os discípulos passavam nos Centros de
Mistérios da Grécia Antiga mostrava-lhes a natureza da alma e sua queda por ceder ao fascínio
do sexo (vide ALMA). Os efeitos dessa queda não foram ainda transcendidos porque os seres hu
manos continuam enfocando mais a dualidade que a unidade; enquanto buscam prazer nas sen
sações, colocam um véu sobre o que os poderia conduzir a estados elevados e ao conhecimento
de aspectos superiores das forças que permitem a existência nos mundos materiais. Quanto ao
relacionamento físico-sexual entre indivíduos de mesmo sexo, prática que teve origem em tem
pos pretéritos, na Raça lemuriana (vide LEMÚRIA), é oposto ao mecanismo pelo qual a eletricida
de universal se manifesta (vide ELETRICIDADE SUTIL}.
Na vida diária, os aspirantes passam por provas que têm a função de ajudá-los a supe
rar os aspectos instintivos da sua natureza e a neutralizar as influências do ambiente e das for
ças involutivas sobre si. Há três grandes obstáculos a essa realização: 1 11 - a mente ocupada
com sexo; 2 11 - a preocupação em satisfazer desejos; 3 11 - a incapacidade de resistir à atração
exercida pelo pólo oposto. Note-se que os padrões comuns da atual civilização reforçam esses
obstáculos.
Interações entre pólos opostos estão presentes em todos os setores da Natureza e dizem
respeito ao relacionamento de fogos (vide Fooos); entretanto, não incluem necessariamente conta
to direto entre partículas ou corpos e podem simplesmente significar alinhamento das ondas
energéticas desses pólos. Ao circunscrever essas interações a um âmbito psicológico, o ser hu
mano fortaleceu as raízes do ego, da separatividade e, sobretudo, da busca de satisfação dos
desejos - fatores que causam guerras e conflitos. O ciclo passado da Terra foi regido pela po
laridade masculina da energia e o sistema de chacras era então vigente no ser humano e no pla
neta (vide CHACRAS e POLARIDADE FEMININA DO PLANETA). Quando num relacionamento entre pólos
opostos havia amor puro, as emanações do chacra cardíaco o permeavam. O relacionamento
podia então ser transformado, reduzindo-se a necessidade de contato físico, até que fosse subs
tituído pela interação em níveis internos. Todavia, essa transformação levava às vezes várias
encarnações para se completar. Em seres de maior evolução, a energia criativa concentrava-se
nos chacras superiores: o do alto da cabeça, o laríngeo e o cardíaco. Por intermédio de indiví
duos que tivessem esses centros despertados, tornava-se possível a participação de energias es
pirituais no processo procriativo, processo então liberto do desejo e da paixão, pois era alçado
ao estado de puro serviço: a construção de corpos materiais para uma alma que realmente de
vesse encarnar (vide PROCRIAÇÃO). Contudo, na humanidade em geral os chacras superiores não
estavam ativos, e o indivíduo, ao deixar-se conduzir por impulsos de vibração densa, ia perden
do a vitalidade sutil e permanecia mais sujeito à força da gravidade. Essa redução gradual do
potencial interno refletia-se em seus pensamentos, desejos e ações, que adquiriam característi
cas grosseiras. Além disso, trazia-lhe desequilíbrios físicos e psicológicos. A alma buscava ele
var o eu consciente, retirando-o das circunstâncias que o ligavam ainda mais à Terra. Por isso,
aos que assumiam o caminho direto para o espírito era indicada vida regrada e, muitas vezes,
a abstinência sexual como parte do empenho de usar corretamente a energia. Entre indivíduos
mais conscientes, não havia nessa proposta intenção de reprimir tendências sexuais, mas de
elevá-las. O empenho deles constituía uma abertura para a sublimação e transmutação da ener
gia (vide SUBLIMAÇÃO e TRANSMUTAÇÃO}, que assim poderia dirigir-se mais facilmente aos centros
superiores, permitindo-lhes viver em consonância com o Plano Evolutivo e sem criar carma com
forças materiais (vide LEI DO CARMA e PLANO EVOLUTIVO). Hoje está sendo despertado no homem
o consciente direito, que se expressa por novos centros e não mais pelos chacras (vide CENTROS
DO CONSCIBNfE DIR.EITO). Além disso, nos níveis suprafísicos dos seres resgatáveis o código ge
nético DNA está sendo substituído pelo GNA, de origem imaterial (vide NOVO córnoo GENÉTICO e
SER RESGATÁVEL). Dessa mudança surgirá, na humanidade futura, novo mecanismo de reprodu
ção da espécie, não fundamentado no contato físico e na gestação intra-uterina. Os corpos no
ser humano serão mais sutis que os atuais e lhe facultarão desenvolvimentos até então impossí
veis na superfície do planeta (vide ENCARNAÇÃO).
135
O domínio sadio do desejo com vistas a conduzi-lo a wn nível elevado é etapa prepara
tória para wn trab�lho mais profundo, que inclui a fusão dos pólos no próprio indivíduo e a
conseqüente descoberta da consciência supramental. Referência para leitura: HORA DE CRES
CER INTERIORMENTE (O milo de Hércules hoje), SEGREDOS DESVELADOS (Jberah e Anu Tea) e
NOVOS ORÁCULOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
136
a mera transmissão de informações, pois traz em si o impulso para que a revelação da verdade
seja aprofundada e vivida.. Nesta época, o ensinamento genuíno provém de planos supramentais.
Denomina-se esotérico quando é de acesso restrito aos que o buscam e se preparam consciente
e interiormente para absorvê-lo. Denomina-se exotérico quando transmitido de modo generaliza
do. Há ensinamentos que fornecem as bases para o caminho ascensional; apresentam-se sob di
versas vestes, a fim de cada indivíduo poder encontrá-lo na forma que lhe for mais adequada.
Outros dizem respeito à vida em níveis divinos e logóicos e não se atêm ao processo indivi
dual dos seres humanos; transmitem a essência da manifestação cósmica e são colhidos de re
gistros akáshicos elevados, difíceis de serem tocados pelo aspirante ou mesmo pelo discípulo
(vide AKASHA, ARQUIVOS AKÁSHicos e DISCÍPULO). Chegam à humanidade através das aberturas efe
tuadas pela Hierarquia na densa camada que separa da realidade a consciência externa. Advêm
da sabedoria eterna; na maioria das vezes formalizados numa linguagem abstrata, introduzem
essa consciência em estados transcendentes. Não pertencem a uma escola específica; são como
tesouros, não apenas pelas informações que contêm, mas pelo inefável manancial de energia
que os permeia. Segundo uma das leis que regem o acesso ao mundo supramental, os dados
disponíveis para a humanidade de um planeta são os que seus membros conseguem extrair dos
arquivos akáshicos. Por isso é dada ênfase às Iniciações, pois a cada revelação feita a um Ini
ciado, maior é a expansão de consciência que o reino humano pode ter (vide INICIAÇÃO e INICIA
DO). Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos
Caminhos da Energia), A VOZ DE AMHAJ, O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea) e CONFINS
DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
137
e a contatar esferas supramentais. SAVJTRI (A Legend and a Symbol), poema escrito por ele num
período de vários anos. e publicado entre 1946 e 19S l, permanece esotérico, pois seu significado
ainda é velado para muitos (vide SAVITRI). Sri Aurobindo disse que SAVITRI é o registro de
uma experiência incomum e bem distante do que a mente humana normalmente capta ou viven
cia, e que não seria apreciado ou entendido pelo público em geral, pois essa apreciação e en
tendimento dependeriam de ampliações da consciência e de sensibilidade para penetrar sua es
sência. L'AGENDA DE MERE (vide AGENDA), escrita entre 19S1 e 1973 e publicada pela primeira
vez em 1978 (lnstitut de Recherches Evolutives, França), é também parte do ensinamento esoté
rico e tem importância universal; é documento raro sobre a mudança de comportamento das cé
lulas quando tocadas por energias supramentais e sobre a liberação da sua luz interna, tema ain
da bastante obscuro para a ciência atual. A pouca receptividade ao transcendente pode ser su
perada, pois o avanço interior da humanidade segue um princípio conhecido: é suficiente que
um ser humano incorpore energias suprafísicas para elas ancorarem no plano material e na
consciência etérica de todos os demais e também do planeta. Assim foi com Jesus, cujo sangue,
ao cair e infiltrar-se no solo, elevou a vibração do plano etérico planetário. O mesmo é válido
para o ensinamento esotérico: quando autêntico, toma-se fermento do progresso interior de uma
época inteira e de toda uma Raça (vide RAÇA).
Ao ser traduzido, transmitido ou interpretado, o ensinamento escrito pode distanciar-se
do que é em origem. Se o intérprete, ou o tradutor, não é um Iniciado (vide INICIAÇÃO e INICIA
DO), e se não está polarizado em níveis superiores ao do ensinamento, mesmo sem querer o de
turpa, pois ajusta-o ao próprio estado de consciência. Rudolf Steiner ( 1861 -1925) demonstrou
que compiladores e tradutores desfiguraram os Evangelhos, como se as palavras inspiradas e
esotéricas dos originais tratassem só da vida terrena e externa das personagens. Assim, fatos
internos são apresentados como realidades físicas concretas e, com isso, a mensagem evangéli
ca é alterada. Diz Paul Brunton em seu livro IDÉIAS EM PERSPECTIVA: "Os que pensam que,
pelo fato de uma afirmação aparecer numa escritura sagrada, tal aparecimento acaba com toda
a controvérsia posterior sobra a questão, estão enganando a si mesmos. Tais pessoas baseiam
sua irrestrita aquiescência no fato inegável de que os sábios antigos sabiam do que estavam fa
lando, porém ignoram o outro fato de que o mesmo não ocorria com alguns de seus seguidores.
Não sabem que essas escrituras foram temperadas com interpolações posteriores, ou mesmo
adulteradas com acréscimos supersticiosos e que conseqüentemente nem sempre são confiáveis.
Mas mesmo se o fossem, ainda assim a mente humana deve manter-se livre, se pretende alcan
çar a verdade". Segundo a compreensão desse filósofo, "a visão de Paulo na estrada de Damas
co, embora genuína, foi mal-interpretada. Era uma ordem para parar de perseguir os cristãos,
porém, de natureza exclusivamente pessoal; mas ele foi muito mais longe, e não só iniciou a
construção de uma nova religião mundial, como também transferiu a ênfase dessa religião, ti
rando-a de onde Jesus a havia colocado (o reino dos céus dentro dos homens) e pondo-a no
próprio Jesus". E indaga Paul Brunton: "Não foi o concílio de Nicéia, o mais importante de to
dos, que finalmente estabeleceu as doutrinas cristãs por mil anos, mas que totalmente pôs fim
à doutrina da metempsicose, considerando-a heresia após ela ter sobrevivido durante os primei
ros cinco séculos do Anno Domini? Não foi essa grande reunião composta de homens que em
sua maioria não sabiam escrever nem ler, que eram ascetas radicais inflexíveis, de caráter e
comportamento fanáticos, de mente estreita, intolerantes?" H. P. Blavatsky refere-se aos dois pri
meiros capítulos do Evangelho de Mateus como algo "há muito reconhecido como falsifica
ções" (ISIS SEM VÉU, Volume III, Capítulo JJI, Editora Pensamento). Porém, a deturpação do
ensinamento esotérico ao longo da história não deveria desanimar os que buscam a verdade,
mas impulsioná-los a contatar, por si mesmos e em sua consciência profunda, a Fonte interna
do conhecimento, o que será possível se essa for sua meta e se persistirem na realização dela
(vide coNHECIMENrO e VERDADE). "A Terra Santa, onde jorra leite e mel, está dentro de nós, mas
a selva que temos de atravessar antes de alcançá-la também está dentro de nós", lê-se em A
BUSCA.
138
ENTIDADE (vide também EVOLUÇÃO LOGÓICA) - Termo de diferentes acepções. Na lin
guagem corrente, tem sido aplicado ao corpo astral ou ao mental de almas desencamadas que
atuam por intermédio de indivíduos no plano físico (vide DESENCARNAÇÃO). Todavia, do ponto
de vista esotérico, designa um núcleo de energia inteligente que se polariza em planos supra
humanos e já não pode ser percebido como núcleo individual; abarca grupos, tarefas, civiliza
ções, reinos ou setores inteiros do Plano Evolutivo (vide PLANO EVOLlITIVO). É formado pela reu
nião de consciências em tomo de uma meta específica. Custodia os impulsos arquetípicos do
que deve ser expresso em seu âmbito de ação (vide ARQUÉTIPO e LOGOS). Pode sintetizar a ener
gia de várias Hierarquias e, portanto, de vários Raios (vide HIERARQUIA e RAIOS). É a partir da
projeção da Consciência Única em elevadas entidades que se desencadeia a manifestação dos
universos. Tais entidades são, pois, a síntese das trajetórias de grande número de partículas, o
foco receptor da Idéia Criadora. Diferentes graus de trabalho e polarização são possíveis para
uma entidade. As consciências que a integram funcionam como seus prolongamentos na reali
zação do propósito por ela custodiado. Um Conselho, os Governos Internos ou mesmo um au
têntico grupo de serviço ao planeta são exemplos de entidades (vide CONSELHO). Há momentos
em que entidades excelsas, polarizadas em nível logóico ou mais elevados, podem apresentar-se
ao homem sob a forma de um ser personalizado (vide ENTIDADE-cRISTO e SAMANA). Referência
para leitura: O LIVRO DOS SINAIS, A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e O NASCIMENTO
DA HUMANIDADE FUTURA, do mesmo autor, Editora Pensamento.
ENTIDADE DÉVICA (vide também DEVA, ENTIDADE e REINO DÉVICO) - Capta e irradia
os impulsos para a construção dos moldes arquetípicos nos planos de existência manifestados
(vide ARQUÉTIPO). Permanece em contato com o mundo dos arquétipos e projeta seus padrões no
mundo material. Na terminologia cristã, é denominada Arcanjo. Há, também, entidades dévicas
regentes de devas menores e de elementais que fornecem a base substancial dos universos. Re
ferência para leitura: O RESSURGIMENTO DE FÁTIMA (Lis), O NASCIMENTO DA HUMANIDA
DE FUTURA e NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência), do mesmo autor, Edi
tora Pensamento.
139
SOS ATUAIS, SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea) e A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da
Energia), do mesmo autor, Editora Pensamento.
EQUINÓCIO (vide também ZODÍACO) - Interseção, num globo celeste imaginário, do cír
culo da eclíptica com o equador celeste. Quando ocorre (em 21 de março e 23 de setembro),
registra-se igual duração do dia e da noite. Devido ao movimento do Sol e ao da Lua em rela
ção à Terra, esses pontos de interseção mudam de lugar no decorrer do tempo, perfazendo uma
volta completa ao longo do equador celeste em cerca de 26 mil anos terrestres. Assim, a cada
2.167 anos aproximadamente, eles se localizam em diferentes constelações do zodíaco, do que
adveio a demarcação das eras astrológicas. No entanto, como no cosmos não há fronteiras rigi
damente estabelecidas, toma-se difícil dizer com exatidão quando termina uma era astrológica e
começa outra. Nos momentos dos equinócios dá-se um alinhamento especial entre as energias
da Terra e do Sol; com isso chegam ao planeta impulsos renovadores que podem ser percebi
dos por consciências sensíveis e receptivas à comunicação cósmica (vide ESPELHOS oo cosMos).
Referência para leitura: UM NOVO IMPULSO ASTROLÓGICO e CONFINS DO UNIVERSO (No
vas revelações sobre ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
EREMITA - A vida de solidão, ou vida eremítica, pode ser o caminho para a realiza
ção interior, se o indivíduo nela ingressa sem ilusões; porém, pode trazer-lhe desequilíbrios se
ele leva consigo expectativas. Para assumi-la, a consciência deve estar espiritualmente amadure
cida - a ponto de não confundir esse estado de consciência com uma situação externa de iso
lamento. A reclusão externa, todavia, pode gerar frutos que, de maneira invisível, são comparti
lhados por todos da espécie humana. O ser sintonizado com a vida eremítica pouco precisa de
amparo externo; tem bases sólidas para suportar a potência da energia que dos mundos inter-
140
nos é vertida sobre ele a fim de irradiar-se para o planeta, para a redenção da humanidade.
Com o evoluir da vida interior de solidão, dissolvem-se estruturas; é o desenvolvimento de um
processo que leva o indivíduo a retomar seu estado· primordial. O eremita tem a entrega como
esteio (vide ENTREGA); sabe que a solidão é tudo o que possui. Uma mínima fração do seu silên
cio tem mais força do que muitas palavras, pois resulta de uma existência devotada por inteiro
à Realidade. Destino e meta do eremita são o vazio; por isso ele não julga os rumos da vida,
mas aceita transpor os empecilhos a uma etapa superior. Sua alegria está na simplicidade. Não
dá guarida à irreverência; em seu silêncio liberta-se dos erros pessoais e opta pela reta expres
são da Lei. Um grupo de seres com essa consciência seria um eremitério, que representa um
estado interior atingido após muitas provas vencidas em reclusão. Por isso a vida eremítica está
desvinculada de ritmos comunitários. Houve ordens religiosas que possibilitaram meios para al
guns poucos seres aceitarem o desafio de viver também externamente como eremitas. Se há cor
reta sintonia, o indivíduo chamado a tal reclusão não necessita de contatos externos, e os que
até ali foram seus companheiros de caminho nada exigem dele; liberam-no de todo e qualquer
vínculo. Na quietude, o indivíduo de consciência eremítica descobre que sua tarefa é penetrar o
mundo interior e manifestar o que seu ser profundo lhe indica, sem render-se ao comodismo.
O eremita não tem pouso. Reencontrou sua morada no centro da consciência. O que no passa
do constituía uma situação de excepcionalidade, hoje é acessível a muitos como estado de cons
ciência (vide SOLIDÃO). Referência para leitura: DAS LUTAS À PAZ e O RESSURGIMENTO DE
FÁTIMA (Lis), do mesmo autor, Editora Pensamento.
141
âmbito planetário (vide INICIAÇÃO). Também nesse Templo estão sediados os grupos internos
amantes na Terra; por isso, independentemente da qualidade de Raio de um ser, se ele busca a
elevação, há em si espontânea receptividade em relação a Efks (vide GRUPOS INTERNOS). Desvela
a vida espiritual aos que podem conhecê-la e coloca-os diante dos limiares da existência divi
na. É o centro no qual a Hierarquia se polariz.a quando deve definir os passos para cada fase
do planeta. Erks acolhe, portanto, suas congregações e. concílios internos, e também as consci
ências de mundos distantes que vêm em auxílio da Terra. Referência para leitura: ERKS -
Mundo Jntemo, NOVOS SINAIS DE CONTATO e SEGREDOS DESVELADOS (Jberah e Anu Tea),
de Trigueirinho, Editora Pensamento.
ERRO (vide também CULPA e PECADO) - Na etapa atual da humanidade, tanto os erros
quanto os acertos são meios de instrução. Por isso não se podem evitar os períodos nos quais
a consciência é testada na habilidade de usar o que adquiriu. Se o indivíduo tem disposição sin
cera para agir de modo correto, o erro é utilizado para romper os véus que o impediam de ver
aspectos a serem transcendidos em si mesmo. Portanto, o medo de errar é algo a ser ehminado
dos que trilham o caminho espiritual. Muitas vezes, por se tentar ocultar as próprias imperfei
ções, não se permite que sejam removidas. É preciso deixar a luz penetrar a consciência, mos
trando horizontes de beleza inefável, mas também tomando visíveis facetas malformadas. O or
�lho faz com que o indivíduo dedicado a uma vida reta e justa se envergonhe de seus erros.
E comum haver resquícios de vaidade encobertos pelo excessivo cuidado com a vida espiritual
e pela exigência de perfeição. A atenção, a vigilância e a humildade levam o indivíduo ao re
conhecimento da limitação das faculdades humanas, e a não-complacência com aspectos retró
grados faz emergir nele a fé no potencial guardado nos níveis profundos de sua consciência.
Referência para leitura: AOS QUE DESPERTAM, PAZ INTERNA EM TEMPOS CRITICOS e EN
CONTROS COM A PAZ, do mesmo autor, Editora Pensamento.
ESCOLAS INTERNAS (vide também GRUPOS INTERNOS) - São esferas de consciência ex
traplanetárias, nas quais e por meio das quais são dinamizados na mônada e no regente moná
dico do ser humano os atributos que lhes permitirão expressar as qualidades de certos manan
ciais, os Signos Cósmicos (vide MÔNADA, REGENTE MONÁDico e SIGNOS CÓSMICOS). As Escolas In
ternas veiculam várias energias, emanadas desses mananciais e transmitidas pelas Fraternidades
Cósmicas com que se relacionam (vide FRATERNIDADE CÓSMICA). Em cada um dos ciclos da ma
nifestação, essas Escolas são permeadas por um Raio ou por uma conjuntura composta de al
guns deles. Interagir com elas significa conhecer voltagens elevadas da eletricidade cósmica,
deixar-se penetrar por fogos potentes e irradiá-los; significa também aproximar-se da imateriali
dade e conduzir suas elevadas vibrações para os níveis mais densos da existência, sutilizando
os e transfigurando-os em consonância com o seu padrão arquetípico (vide ARQl:JÉTIPO e FOGOS).
Quando uma mônada ingressa em uma Escola Interna, é alçada a um estado de consciência no
qual percebe realidades sublimes do sistema solar. Em etapas posteriores, terá acesso a órbitas
extra-sistêmicas. As Escolas Internas preparam-na para Iniciações avançadas, colocando-a em
sintonia com ritmos em que vivem e progridem planetas distintos daquele até então campo de
suas experiências (vide INICIAÇÃO). O regente monádico pode, assim, consumar sua síntese das
energias de Raio, requisito para ascender à condição de Avatar (vide AVATAR e RAIOS). O contato
das mônadas que evoluem na Terra com energias de esferas planetárias diferentes foi, até hoje,
de importância fundamental para o desenvolvimento interior da humanidade. Ao regressarem
para a órbita terrestre, essas mônadas transmitem-lhe nova dinâmica. Formam, desse modo,
uma base energética que possibilita ao planeta receber consciências evoluídas, muitas das quais
tiveram encarnações em que foram reconhecidas pela santidade, pela sabedoria e por outros
dons. As Escolas Internas dinamizam no âmago da mônada o potencial que ali jaz adormecido
desde sua origem. Enriquecem-no com emanações solares e cósmicas, plasmando, com o fogo
142
interior, o molde da perfeição. Quando o homem alcança determinada etapa do caminho ascen
sional, passa a viver conscientemente esses estados extraterrestres, fundamento para sua instru
ção e mais amplo serviço. As Escolas Internas unificam os vários planetas do sistema, oferecen
do assim renovadas possibilidades de desenvolvimento para as humanidades que neles evoluem.
Os grupos internos são prolongamentos delas em âmbito planetário. Há 12 Escolas Internas ati
vas neste sistema solar, e algumas têm ligação mais estreita com a Terra no presente: 1• - a
Escola em Júpiter; 2• - a Escola em Urano; 3• - a Escola em Vênus; 4• - a Escola em Mer
cúrio; 5• - a Escola no Sol; 6ª - a Escola em Saturno; 7• - a Escola da Flama Invisível (se
diada em um planeta não-materializado); 8• - a Escola do Arco Transcendente (sediada em
esferas supra-solares). O ingresso nessas Escolas, parte da vida da mônada em âmbito solar,
ocorre quando certas aprendizagens nos grupos internos foram completadas. A depender do ci
clo evolutivo no qual urna humanidade se encontre, diferentes níveis das Escolas Internas são
percorridos pelas mônadas que a compõem. Como todo o universo, essas Escolas existem em
diversos patamares e expressam em cada um deles determinado grau do fogo essencial que as
anima. Assim sendo, o que foi até hoje revelado ao homem terrestre acerca das Escolas Inter
nas diz respeito ao relacionamento delas com os grupos internos sediados na aura da Terra; a
humanidade venusiana, a jupiteriana ou outras que também transcenderam o plano físico perce
bem, certamente, fatos distintos. A partir do momento em que uma mônada é tocada pelo seu
Regente, tem início um processo que conduzirá a consciência à luz dos grupos internos, rumo
aos vórtices ígneos das Escolas Internas. Saber da existência dessas realidades - e abrir-se a
elas - prepara a construção de uma ponte entre a esfera imaterial e a material. Todavia, para
colaborar de modo efetivo nesse processo, é necessário que os corpos do indivíduo possam
transformar-se conforme os ditames do impulso monádico, o que advém não apenas da maestria
da alma em lidar com eles, mas também do desenvolvimento da vontade (vide ASCESE). A von
tade é então elemento fundamental, e deve estar suficientemente madura quando a energia mo
nádica começa a fazer-se notar na vida externa do indivíduo. Contém chaves para o controle
sobre a matéria (nesse caso, considere-se matéria o arcabouço psicológico do ser, e não apenas
seus corpos), tornando-a forte o bastante para acolher voltagens potentes sem se romper. Assim
como o núcleo anímico passa por provas e aprendizados por meio dos quais vai assumindo es
se controle, a mônada deve reconhecer seu próprio nível de existência, vitalizar os núcleos infra
monádicos de acordo com ele e voltar-se para seu Regente, perfazendo então uma trajetória em
fogo e luz. Essa trajetória é a sua evolução nas Escolas Internas. Pode-se dizer que, no passa
do, de maneira geral, até a Terceira Iniciação o ser humano recebia impulsos provenientes de
Espelhos a serviço na órbita da Terra (vide ESPELHOS oo COSMOS). Apenas entre a Terceira e a
Quinta Iniciação abria-se para ele a possibilidade de entrar em contato direto com esferas extra
planetárias, que passavam a exercer grande influência na sua formação e instrução. Só a partir
da Quinta Iniciação, essas esferas tomavam-se seu campo de desenvolvimento. Hoje, porém, ten
do o indivíduo receptividade e nele se instalando um estado de pureza suficiente para fazê-lo
penetrar níveis profundos, esse contato pode dar-se muito antes, trazendo-lhe transformações
inesperadas e penetrando-lhe a consciência como seta flamejante, que dissolve obstáculos, ilu
mina-o e indica-lhe a meta a atingir. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah
e Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e NOVOS ORÁCULOS, do mesmo autor, Edi
tora Pensamento.
143
de procura de todas as maneiras fazer prevalecer suas idéias, gostos e preferências. Para ela,
ter a própria opinião acolhida pelos demais é urna vitória. Fazem-se eleições, aceram-se dispu
tas, instiga-se o aferramento a pontos de vista e poucÔ se ouve falar do valor oculto que há na
renúncia. Todavia, urna civilização erigida sobre bases partidárias está destinada à destruição,
pois não há nela flexibilidade para a ligação do homem com o Todo. É extremamente difícil
que, ao nutrir simpatia por certas tendências em detrimento de outras, um indivíduo permaneça
fiel ao curso da evolução. Esse procedimento, arraigado no sistema educacional da presente hu
manidade, é um mal que será dissolvido. Para isso, é preciso energia poderosa como a de Es
corpião. Valendo-se da vaidade, da ambição e do orgulho, forças obscuras usam o dinheiro, o
sexo e a estratificação social para expandir sua influência sobre a vida terrestre. Muitas vezes
chamamo-las de forças materiais por existirem nos níveis mais densos do universo; porém, elas
não são atributo da matéria em si, mas têm origem longínqua. Assim como certas substâncias
ao se combinarem sob determinadas condições produzem efeitos benéficos e em outras provo
cam explosões danosas, a matéria reage de maneira diversa quando exposta a diferentes con
junturas. Quando o ser humano percebe em si a ação dessas forças obscuras, o que a energia
de Escorpião lhe indica para impedir que causem prejuízos mais profundos está nas palavras
do Instrutor de Hércules ao incumbi-lo de libertar Lema da hidra que a devastava [vide HORA
DE CRESCER INTERIORMENTE (O mito de Hércules hoje), do mesmo autor, publicado pela Edi
tora Pensamento e pelo Círculo do Livro]: "Quem se ajoelha eleva-se. Conquista-se por meio
da total rendição de si. É renunciando que se ganha". Percebe-se então a energia singular que
emana da constelação de Escorpião: potente, firma-se na entrega incondicional (vide ENTREGA).
Referência para leitura: UM NOVO IMPULSO ASTROLÓGICO, do mesmo autor, Editora Pensa
mento.
ESFERA PSÍQUICA COLETIVA (vide também NÍVEL ASTRAL ou EMOCIONAL, NÍVEL Fís1co
ETÉRICO e NÍVEL MENfAL) - Conjunto de emoções, desejos, sentimentos e pensamentos da hu
manidade, em âmbito subconsciente e consciente; constitui-se de matéria de qualidade heterogê
nea e pouco elevada. Está sendo purificada e transmutada por entidades extraplanetárias e por
energias solares, a fim de preparar a Terra para urna vida superior. A interação entre a consci
ência individual e a coletiva é permanente e intensa, sobretudo por intermédio da subconsciên
cia. É mantendo-se numa atitude de desapego e imparcialidade que o indivíduo pode não se
deixar condicionar pelo psiquismo coletivo e perceber os impulsos genuínos que emergem em
seu ser para o cumprimento da meta de sua existência (vide PSIQUISMO). Referência para leitura:
A MORTE SEM MEDO E SEM CULPA e NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergên
cia), do mesmo autor, Editora Pensamento.
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auxílios extras vêm ao seu encontro; a partir daí, sem que faça nenhum esforço consciente, as
limitações dos seus corpos são superadas. Ao tomar-se instrumento da evolução, permite desa
brochar em si amor inabalável pelos mundos internos. Tal amor tampouco advém do esforço,
embora a aspiração seja um dos meios para fazê-lo aflorar, mas ele lhe é ofertado pela Graça
(vide GRAÇA). A realidade transcendente para a qual todos caminham não se dá a conhecer pelo
esforço humano, mas só começa a revelar-se quando o ego vai sendo superado (vide ASCESE).
Por outro lado, ao aderir ao serviço grupal (vide REDE DE SERVIÇO), o indivíduo compreende que
é da união não apenas de propósitos, mas também de esforços - concentrados no cumprimen
to do Plano Evolutivo e sem luta contra núcleos resistentes -, que surge uma obra de auxílio
ao planeta (vide PLANO EVOLUTIVO e UNIÃO). Referência para leitura: PADRÕES DE CONDUTA
PARA A NOVA HUMANIDADE e PAZ INTERNA EM TEMPOS CRÍTICOS, do mesmo autor, Edi
tora Pensamento.
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ou flua de maneira diversa. Todavia, em geral essas experiências são tidas como imaginação
ou passam despercebidas. Há relatos delas em viagens aéreas sobre determinadas regiões, tais
como a do Triângulo das Bermudas (vide TRIÂNGULO DAS BERMUDAS). Os aviões, seguindo sua
rota normal e sem que nada de aparente se dê, adiantam-se ou atrasam-se significativamente
em relação ao tempo vigente. Condições magnéticas especiais favorecem esse fenômeno, bem
como o de deslocamentos quase instantâneos no espaço físico. No entanto, iniciados nas ciên
cias ocultas - como o Conde de Saint Germain - sabiam ir além das leis do espaço-tempo e
utilizá-las à vontade, em qualquer lugar e a qualquer instante (vide ANTIJAK). As naves extrater
restres e as intraterrenas também dominam essas leis; para isso valem-se de um aspecto de
Ono-Zone, energia que sustém os universos (vide LEIS DE ONO-ZONE). O poder gerador de Ono
Zone está integrado na harmonia do cosmos. É bem diferente do que se obtém com procedimen
tos terrestres, em que essa harmonia é alterada, por exemplo, na fissão do átomo, tanto pela
energia que é liberada quanto pelos resíduos que deixa. Pela radiação Ono-Zone pode-se conse
guir a abertura da consciência e da matéria à vida multidimensional, passo para traslados atra
vés do espaço-tempo. Ono-Zone é sabedoria dinâmica, em ação e vitalização permanentes, ca
paz de transportar seres para a vida imaterial e intemporal, ou para a vida material e temporal.
Para conhecê-la, o ser humano tem de viver segundo a vibração do consciente direito: sem
agressividade, com a lucidez e a clareza dos níveis supramentais (vide CONSCIENIE DIREITO). A
percepção visual de lugares ou situações concretas, a qual não coincide com o esperado ou tido
pelo senso comum como real, pode significar, algumas vezes, a transcendência das leis do es
paço e do tempo vigentes no mundo concreto. No deserto de Gobi, Ásia Central (Mongólia e
China), no passado era freqüente verem-se paisagens verdejantes e cidades onde se pensava
nada existir. Não se tratava de miragens, pois chegou-se até a contatar habitantes dessas cida
des e a tocar objetos desses lugares. Essas visões podem ter origens diversas, entre as quais o
ingresso da consciência externa em uma dimensão sutil e a captação das realidades nela presen
tes, ou a manifestação de realidades suprafísicas no plano concreto. No primeiro caso, a cons
ciência se desloca para planos mais ou menos profundos. No segundo, o movimento é inverso,
pois são as energias internas que afloram. Em geral, em ambas as situações é preciso o obser
vador estar em sintonia com o "universo" visto, sintonia que pode estabelecer-se no núcleo do
seu ser. Com a crescente sutilização da Terra, com as mudanças etéricas e físicas que nela se
operam - tais como a alteração do seu movimento de rotação e as transformações do seu cam
po magnético - e com a expansão de consciência que de diferentes maneiras hoje se está dan
do em muitos indivíduos, é esperado que um número cada vez maior deles perceba a vida que
se desenrola além do mundo externo. Assim, não apenas nas vivências oníricas poderão pene
trar níveis da existência regidos por outras leis de espaço e de tempo, mas também acordados,
colaborando dessa forma na interação de mundos. Ao integrar-se em ciclos cósmicos e inserir
se em ritmos superiores, a consciência humana não mais se atém a seqüências cronológicas de
fatos, não se prende aos registros da memória. Sabe, a cada instante, como responder a uma
ordem superior, de acordo com a lei dos ciclos (vide LEI oos c1cws). Do ponto de vista esotéri
co, o deslocamento no espaço é fruto da polarização da consciência numa faixa energética al
mejada; o tempo é a sucessão de percepções da energia intemporal nos planos manifestados.
Para a maioria dos indivíduos, a transcendência e o controle das leis do espaço e do tempo são
surpreendentes, enigmáticos, impossíveis ou incompreensíveis. Mas, para os mais evoluídos,
que já os vivenciaram, são perfeitamente viáveis e obedecem às leis da supraconsciência. Refe
rência para leitura: HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Princípios de comunicaçilo cósmica) e
CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensa
mento.
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os setores que devem ser por elas magnetizados (vide GOVERNO CELESTE CENTRAL). Pela rede de
Espelhos uma energia chega ao destino e retoma à origem. Essa rede é composta de consciên
cias que atuam nos vários planos do universo manifestado - entidades, logoi, avatares, môna
das e outras consciências elevadas, bem como naves e civilizações intraterrenas e extraterrestres
(vide AVATAR, CENTRO INTRATERRENO, ENTIDADE, LOGOS e MÔNADA). Assim como o sangue está em
todas as regiões do corpo, mas é parte um sistema específico, os Espelhos estão em todos os
setores do trabalho das Hierarquias, mas integram um conjunto de características bem definidas.
Todos os seres que colaboram para a correta circulação de energias, segundo o Plano Evoluti
vo, estão de algum modo coligados com os Espelhos. Entretanto, os que são da Hierarquia Es
pelhos não apenas canalizam energias, mas constituem o seu percurso. Por esse trabalho criati
vo, os Espelhos estão em estreita sintonia com o reino dévico (vide DEVA e REINO DÉVICO). Os
seres humanos da superfície que se preparam para ingressar na Hierarquia Espelhos estão pas
sando hoje por provas básicas; são ainda raros os que atuam nos planos externos. No que diz
respeito à evolução na Terra nestes tempos, nos níveis de consciência onde os seres se manifes
tam e expressam polaridades, os membros da linhagem Espelho encontram-se em corpos femi
ninos, dadas a qualidade receptiva, transformadora e geradora que os caracteriza; porém, em
essência são andróginos, como todas as essências.
Está sendo estimulada interiormente a formação de grupos de Espelhos na superfície do
planeta; com a participação consciente da humanidade de superfície, já se fazem anunciar. Po
rém, essa formação de grupos é possível a partir de uma reestruturação energética dos corpos
dos que os integram, bem como de uma sintonia estável com a vida espiritual e divina. Indiví
duos e grupos que se destinam a assumir essa tarefa buscam conhecer e viver leis superiores
(vide LEIS DA EVOLUÇÃO SUPERIOR) e tomar-se canais puros para os impulsos que recebam da Ir
mandade Cósmica. A consciência-espelho existe permanentemente, mesmo no completo vazio, e
é por meio dela que o !manifestado se faz conhecer. Nesta época, a luz dissolve as brumas que
separam a consciência humana da essência da vida. A entidade que se exprime por intermédio
da hurqanidade da superfície terrestre está na iminência de contatar mananciais energéticos pro
fundos, nos quais a vibração dos Signos Cósmicos se imprime com maior perfeição. Por isso o
trabalho dos Espelhos emerge, permitindo ao homem integrar-se nas redes sutis de comunicação
cósmica. Aglomerados estelares, constelações e galáxias, captando e irradiando energias em to
dos os níveis, revelam-se como componentes dessa rede. Porém, para efetivamente ouvir o cân
tico dos Espelhos e somar a ele o seu som, o ser humano necessita transpor o umbral da ima
terialidade e com a consciência desperta tomar-se, ele próprio, um Espelho. Assim poderá ven
cer as distâncias que o separam de núcleos siderais e contatar, além das barreiras do tempo e
do espaço, as energias que vêm desses núcleos. Estritamente falando, o trabalho dos Espelhos
é captar o arquétipo de um plano de consciência ou de um setor da vida manifestada e elimi
nar os possíveis obstáculos à sua expressão. Processam a energia que recebem, potencializando
ª e renovando o que dela se desgastou no fluxo da transmissão. Essas são as funções básicas
dos que trabalham nas comunicações cósmicas. Mas esse trabalho tem infinitas gradações, des
de o de uma consciência individual até o de grandes centros planetários e galáticos; portanto,
um Espelho pode variar em dimensão e potência. No amplo espectro de atuação dos Espelhos,
inclui-se a transmutação das forças e energias que circulam nos planos mais densos do planeta.
A potência e a dinâmica de sua atividade são reflexos do grau de evolução do corpo celeste no
qual estão inseridos e permitem o fluir da Vida nesse corpo. Há Espelhos que perduram por
um ciclo de manifestação de todo um universo, mas há também os de ciclos curtos - são plas
mados e, assim que cumprem uma tarefa específica, dissolvidos. A energia que os plasmou re
torna ao núcleo que conduziu tal formação. Uma consciência superior, que já ingressou na exis
tência imaterial, pode, sempre que necessário, plasmar um Espelho.
No momento, o trabalho dos Espelhos na Terra é fundamentalmente de recepção e trans
missão de impulsos concernentes à Operação Resgate (vide OPERAÇÃO RESGATE). Em cada centro
de serviço planetário onde exista autêntica captação, · decodificação e irradiação de energias su
prafísicas, os Espelhos estão presentes. Registram os movimentos das forças atuantes na aura
147
do centro para que, tendo-as sob controle, as leis possam ser estritamente cumpridas (vide CAM
PÂNULA). Os Espelhos na Terra têm como governanta maior a Hierarquia Thaykhuma. Em Erks
há um circuito de Espelhos cuja vibração corresponde ao que de maneira simbólica pode ser
denominado chama azul, expressão da sua cidade etérica, intraterrena, e de energias essenciais
da fonte da Criação. Existem três tipos de Espelhos: os que respondem a energias deste siste
ma solar e estão em contato com os planetas que o compõem, em vários níveis de consciência;
os que respondem a energias intergaláticas, e estão em contato com civilizações evoluídas de
distintos sistemas estelares; os que respondem diretamente ao Governo Celeste Central. Esses
três tipos de Espelho são encontrados em sistemas galáticos, solares e planetários, bem como
em espaçonaves - constituem o seu meio de comunicação. Quando a energia é emitida em
seu estado puro para atingir determinado plano da existência, ela é elaborada pelos Espelhos e
restaurada de modo continuo para manter seu estado original, podendo assim chegar incólume
ao destino. Portanto, o trabalho dos Espelhos é fundamental para a transmutação planetária. Há
Espelhos na Terra desde os primórdios da humanidade; mantiveram-se entretanto secretos, até
finalizar a regência de Shamballa, que no presente se recolheu (vide SHAMBALLA). Apesar de sua
existência ter sido do conhecimento dos centros herméticos antigos, só hoje está sendo revelada
ao público em geral, porque apenas agora a vida da superfície do planeta começa a integrar-se
efetivamente nesse circuito de energias cósmicas. Referência para leitura: MIZ TLI TLAN - Um
Mundo que Desperta e HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Princlpios de comunicaçíJo cósmica),
do mesmo autor, Editora Pensamento.
ESPíRITO - Termo de ampla acepção. Pode designar a essência de vida, única, pre
sente em tudo e em todos; pode referir-se à mônada, núcleo cósmico do ser {vide MÔNADA), ou,
em linguagem corrente, até mesmo ao corpo astral e ao mental de um indivíduo desencamado.
Em geral, é aplicado como sinônimo de mônada. Referência para leitura: O NASCIMENTO DA
HUMANIDADE FUTURA, do mesmo autor, Editora Pensamento.
ESPíRITO SANTO (vide também MÃE UNIVERSAL) - Uma das denominações do Tercei
ro Aspecto divino ou energia da atividade inteligente, desenvolvida na manifestação anterior des
te sistema solar (vide CICLO DE MANIFESTAÇÃO DO SISTEMA SOLAR). A energia da atividade inteligen
te em seus aspectos superiores consagra o homem, elevando-o à sua verdadeira condição de
criatura divina - o que inclui cuidadoso trabalho de transformação da matéria, de adaptação
do eu consciente a novas e mais elevadas vibrações, de alinhamento e comunicação estável en
tre os diversos núcleos do ser. As emanações grosseiras têm de ser absorvidas, selecionadas e
transformadas pelos núcleos mais internos. Uma Hierarquia atua como pólo· magnético, manten-
148
do a tensão necessária a essa cura; é a fonte que alimenta e sustém todo o processo. A energia
crística, quando s_e manifestou neste mundo por intermédio de Jesus, desempenhou de modo es
pecial essa função de pólo magnético por quarenta dtas após a ressurreição. Sua atuação não
se limitou aos apóstolos que se prepararam para o batismo pelo fogo, apesar de em certo senti
do ter-se dirigido sobretudo a eles, levando-os a assumirem determinadas tarefas evolutivas.
Naquele prazo, os destinos de diversos setores planetários se confirmaram, bem como a possi
bilidade de a matéria refletir realidades transcendentes. Cumpriu-se o preparo interno para a
consagração da matriz substancial do planeta pelo Espírito Santo, ou Mãe, como também é cha
mada essa energia. Essa consagração está em via de consumar-se, após a depuração das forças
e vibrações que não mais correspondem à etapa na qual a Terra ingressa. Por isso hoje, no in
terior de um significativo número de indivíduos, estão-se dando transformações profundas, que
acompanham esses desenvolvimentos planetários. A Hierarquia planetária pode, assim, aproxi
mar-se da humanidade em geral. Referência para leitura: NISKALKAT (Uma mensagem para os
tempos de emergência), do mesmo autor, Editora Pensamento.
ESSÊNCIA SOLAR (vide também CRISTO e SOL) - Energia de amor, toda-abarcante, onis
ciente e onipresente, é também denominada energia crística. Exprime as qualidades do fogo
elétrico ou solar, e sua manifestação deverá plenificar-se por intermédio de todos os reinos da
Natureza. É a via pela qual as partículas deste sistema solar se dirigem à sua meta, a síntese
de tudo o que existe no âmbito do Sol. Constitui o caminho do serviço e da consumação do
propósito evolutivo neste sistema solar. Na Terra, quanto mais os seres humanos e os grupos
que sintonizam com esse propósito estiverem isentos de estruturas formais rígidas e em conso
nância com leis espirituais, de modo mais puro poderão tornar-se canais para a expressão da
essência solar, que permanece incólume ao movimento das forças caóticas. Em diferentes graus,
todos os átomos na órbita terrestre recebem sua emanação curativa. Mesmo os seres que, por
não poderem prosseguir no ritmo que se implantará no planeta no ciclo vindouro, serão trasla
dados para mundos mais primitivos estão sendo tocados. Guardarão em si esse toque como se
mente que poderá germinar em etapas futuras da sua evolução. Essa energia de amor, que é
pura sabedoria, não julga, mas conhece o verdadeiro lugar de cada um no universo cósmico.
Por ela muitas transformações positivas estão ocorrendo, aliviando a Terra, no que é possível,
de seus pesados débitos. Os que se abrem a essa energia permitem que um manancial de cura
se esparja na vida planetária. Nesse sentido, mais importante que qualquer ação externa é a ati
tude e a sintonia dos que a perpetram. Referência para leitura: NISKALKAT (Uma mensagem pa
ra os tempos de emergência), do mesmo autor, Editora Pensamento.
ESSÊNIOS (vide também VIDA ESSÊNIA) - A fim de preparar a aura etérica do planeta
para acolher em maior potencial a essência crística, seres e entidades reuniram suas energias.
Como parte dessa tarefa surgiram na face da Terra os essênios, que contribuíram para o aprimo
ramento dos padrões que regiam a busca espiritual do homem. Não nasceram da evolução na
tural de uma raça ou de um povo conhecidos, mesmo que historicamente conste que fossem ju
deus. A base sobre a qual o grupo essênio se formou é de origem intraterrena, o que explica o
seu aparecimento e desaparecimento misteriosos. Viveram na Palestina e tinham afins em vá
rias comunidades da Síria, da região hoje denominada Israel, e do norte da África. Sua capaci
dade de curar e sua pureza eram fruto de uma vida interior consciente e de contatos com a ci
vilização intraterrena de onde provieram. Viviam em celibato; mesmo assim, prolongaram sua
existência, como grupo, por alguns séculos. Sua continuidade tornou-se possível pela inclusão
dos que eram atraídos por sintonia interna. Não expressavam violência, nem tampouco vícios
como a competição e o auto-extermínio. Tinham em seu código genético a qualidade da vida
intraterrena, e a energia de Vênus, que captavam, somava-se a esse manancial. Por isso não
procriavam. Os indivíduos que passavam a fazer parte desse povo eram preparados para trans
mutações. Organizavam-se hierarquicamente, segundo o grau de evolução de cada indivíduo.
Os que se encontravam no ápice da pirâmide não saíam da área central, ou seja, não tinham
149
contato com outros indivíduos, a não ser os da comunidade onde viviam. Permaneciam retira
dos, e um dos preceitos básicos para um aspirante aproximar-se da comunidade era a capacida
de de guardar silêncio. Seus rituais eram mantidos em sigilo, e várias etapas tinham de ser su
peradas antes de se ter acesso a eles. Os essênios davam grande ênfase ao cumprimento da
Lei, encarando-o como meta única. A aspiração e a clareza de propósito eram as diretrizes do
seu caminhar, bem como requisitos para ingresso nos rituais internos. Expressavam, entres ou
tros dons, o da visão, e tinham como princípio seguir com fidelidade as indicações que dela
advinham. Tinham cuidado com o uso da palavra, considerando-a condutora de energias. Não
cultivavam nada que não espelhasse a verdade, pois mentira e falsidade eram incompatíveis com
sua proposta de vida. A comunhão com os planos internos da existência permitia a seus mem
bros exercer quaisquer dos ofícios que se praticavam nas comunidades; não adotavam, portan
to, um rígido sistema de castas, comum naquela época. Profundo sentido de fraternidade regu
lava seus relacionamentos. Buscavam o conhecimento por meio de uma vida de adoração e en
trega ao Eu Supremo. Dominavam diversas técnicas terapêuticas. Os membros mais evoluídos
possuíam o dom de curar, e deles se aproximavam os que tinham de liberar-se de enfermidades
ou de más influências. Cada campo do saber desenvolvido entre os essênios correspondia a
uma necessidade surgida no seio da comunidade e, por clareza interna, ia-se desvelando. Conhe
cidos por seu espírito bondoso e hospitaleiro, viviam com humildade e modéstia, recebendo a
todos como irmãos. Não cultivavam a separatividade, mesmo em relação àqueles que tinham
conduta ou ideais diferentes. Também por isso eram amados pelos demais.
Em suas orações diárias louvavam e invocavam a essência do reino dévico, dedicando
especial atenção à purificação (vide MANTRA e REINO DÉVICO). O estrito cuidado com a pureza fí
sica e psíquica estendia-se a seus ambientes. Apesar de não usarem termos como "transmuta
ção de energia", conheciam esse processo e tinham a consciência, possível para aquele período,
de que ela deveria realizar-se em cada um dos seus atos ou atitudes (vide TRANSMUTAÇÃO). Ha
via só homens entre eles. Quando alguém se aproximava do grupo com intenção de integrar-se
nele, era-lhe proposto um período probatório, de purificação. Poderia durar alguns anos, no de
correr dos quais o aspirante fazia determinados votos, adquiria maior controle de suas atitudes
e reações, e adestrava-se no cumprimento de seus deveres sagrados e humanos. Trabalhavam
em louvor e glória à Lei. Já antes do nascer do Sol, reuniam-se para orações e iniciavam suas
atividades. Por sua sobriedade poderiam ser tidos como um grupo fechado em si mesmo; porém,
certas leis espirituais regiam essa postura. Os mais evoluídos, tendo transcendido as fases da
procura de realização individual, serviam ao planeta efetivamente e segundo a lei superior. Ou
tros trabalhavam no auto-aperfeiçoamento e na autoliberação, e assumiam o compromisso de
diminuir o carma planetário negativo ao restabelecer o próprio equilíbrio.
Os essênios manifestavam a energia da devoção com pureza pouco igualada em qual
quer outro grupo. Eram uma expressão do Sexto Raio, que naquele tempo se encontrava num
de seus ciclos de atuação no planeta (vide RAIOS). Ademais, contavam com a energia da ordem,
da organização e do ritual, o Sétimo Raio, embora em uma fase em que ele, por não estar ple
namente ativo em âmbito planetário, se limitava a gerar estruturas bastante desprovidas de mo
bilidade, de um ponto de vista atual. O comportamento dos essênios era peculiar e bem avan
çado para a época; demonstravam gránde fé e sabedoria. Apesar de serem tidos como uma ir
mandade misteriosa, muitos indivíduos hoje encarnados participaram dela. Mima· Jad, estado de
consciência que fez aflorar, inspirou e conduziu esse antigo povo, volta a apresentar-se (vide MIR
NA JAD). Seu impulso novamente emerge e, num grau mais elevado da espiral evolutiva, visa
estabelecer na superfície da Terra padrões de conduta e de vida grupal superiores. Há relatos
de que Jesus permaneceu um período entre os essênios. Referência para leitura: MIRNA JAD -
Santuário Interior, AS CHAVES DE OURO e A CURA DA HUMANIDADE, do mesmo autor, Edi
tora Pensamento.
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escalonada, ou seja, um estado de consciência hierárquico, ou uma manifestação cujos mecanis
mos sejam diversos deste e, nesse caso, tem-se um estado de consciência anárquico. Quando o
hierárquico se exprime em máximo grau de perfeição e ordem, equipara-se à realização que se
alcança pela anarquia divina. No estado hierárquico, a energia vem à manifestação de acordo
com a lei da hierarquia, ou seja, sua transformação dinâmica é escalonada a fim de cumprir o
propósito evolutivo. Essa estrutura estabelece-se desde a fonte da energia até o nível mais den
so que ela atinge. Ao homem terrestre cabe integrar-se na lei da hierarquia, pois é uma das
leis que regem o cosmos no qual ele está inserido. Referência para leitura: O RESSURGIMEN
TO DE FÁTIMA (Lis) e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
151
soais, o indivídqo se esvazia por inteiro, e não restringe a atuação das energias. Com serenida
de e firmeza, vive a transformação. Na verdade, conceitos previamente assumidos criam blo
queios quando· as energias conduzem o ser pelos caminhos da transcendência. Referência para
leitura: A VOZ DE AMHAJ e A CURA DA HUMANIDADE, do mesmo autor, Editora Pensamento.
2. Etapas de luta
no plano tisico
l. Etapas
preparatórias Roda
encarn
�
3. Etapas de
realização
Até hoje, cada uma dessas fases exigia várias encarnações para consumar-se; porém,
elas não transcorriam de modo estanque: devido à concomitância dos diversos níveis de consci
ência, davam-se simultaneamente. A segunda fase, a de luta, constitui-se de períodos difíceis,
todavia ricos em ensinamentos. A persistência é necessária e, à medida que o ser adere ao ser
viço altruísta, atinge por meio dele uma compreensão superior da vida e começa a ter vislum
bres da fase sucessiva, a de realização. Assim, essas etapas evolutivas vão sendo pouco a pou
co sintetizadas nos níveis profundos do indivíduo, revelando-se expansões de uma Única Gran
de Vida. Referência para leitura: HORA DE CRESCER INTERIORMENTE (O mito de Hércules ho
je), do mesmo autor, Editora Pensamento.
ÉTER (vide também ÉTER CÓSMICO e ÉTER PLANETÁRIO) - Há na química orgaruca uma
classe de substâncias denominadas éteres. Porém, do ponto de vista esotérico, esse termo não
se refere a substâncias materiais. Tanto pode designar certos subníveis do nível físico cósmico,
nos quais se contatam civilizações intraterrenas e suprafísicas, quanto pode dizer respeito ao ele
mento éter, do qual derivam os demais (vide ELEMENTOS e NÍVEL FÍSICO cósMico). Como subnível,
pode ser um estado mais sutil que o das partículas condensadas, a contraparte sutil do plano
físico concreto, ou também os estratos superiores ao plano mental (vide NÍVEIS DE coNsc�NCIA).
Como elemento, é o pulsar da energia dos planos de consciência. Referência para leitura: SE
GREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea) e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre
ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
ÉTER CÓSMICO (vide também ÉTER e ÉTER PLANETÁRIO) - Denominação genérica dos
estratos mais sublimes do universo físico cósmico (vide NÍVEL FÍSICO cósMico), nos quais perma
nece registrado tudo o que ocorre nesse universo (vide ARQUIVOS AKAsmcos). Clarividentes com
grau de consciência suficientemente elevado podem "ler" esses registros sempre que necessário
152
e assim tomar çonhecimento dos fatos, qualquer que seja a época em que tenham acontecido.
Referência para leitura: O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA, do mesmo autor, Editora
Pensamento.
ÉTER PLANETÁRIO (vide também ÉTER e ÉTER CÓSMICO) - Termo genérico, referente.
aos níveis mais elevados do âmbito de existência do planeta no universo físico cósmico. De
maneira análoga ao éter cósmico, nele fica gravado tudo o que se passa na vida planetária (vi
de AKASHA e ARQUIVOS AKAsmcos ). Recebe impulsoi,1 emanados por Conselhos e consciências re
gedoras da evolução (vide CONSELHO), impulsos que, ao penetrá-lo, formam núcleos atrativos pa
ra o desenvolvimento dos seres e dos reinos que habitam aquele orbe, bem como da vida pla
netária em sua globalidade. Atualmente, há indivíduos que estão antevendo os padrões de con
duta da nova humanidade e, desde já, buscando manifestá-los. Portanto, o éter funciona como
substrato para registro da evolução da vida e para acolhimento dos impulsos ao que se deve
expressar. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), O NASCIMEN
TO DA HUMANIDADE FUTURA e A VOZ DE AMHAJ, do mesmo autor, Editora Pensamento.
153
Tenha-se presente que essa expansão, que se dá em um nível, reflete o que sucede em
outros, mais elevados; a ilustração mostra, portanto, apenas parte de um processo. Reestrutura
do a cada encarnação, o eu consciente molda-se à síntese da experiência vivida pelo ser. É um
verdadeiro universo, onde uma infinidade de entes têm o seu campo de desenvolvimento. Esses
entes cumprem ciclos de evolução, às vezes desfazendo-se em seguida, às vezes fundindo-se
em outros, às vezes transferindo-se a níveis de existência superiores. Na humanidade atual, a
vida subconsciente dos níveis materiais procura predominar e exprimir-se por intermédio do eu
consciente - e quase sempre o faz. O trabalho da energia é levar luz ao mundo concreto e res
gatar dali o que pode ser resgatado para níveis mais sutis; é um trabalho na vida da matéria.
Na humanidade futura outra será a situação, não só pela presença do novo código genético,
mas principalmente pela purificação de todo o campo psíquico planetário (vide Novo CÓDIGO GE
NÉTICO). O eu consciente é um vórtice no infinito oceano de consciência universal. É criado pe
lo movimento das forças monádicas nesse oceano, e nele se dissolverá. Referência para leitura:
O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA e NOVOS ORÁCULOS, do mesmo autor, Editora
Pensamento.
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as correntes de vida de que fazem parte mônadas, consciências individualizadas que percorrem
longa trajetória pelos vários reinos, até retornarem à Origem, da qual, na verdade, nunca esti
veram apartadas (vide MÔNADA). Os reinos por onde uma mônada perfaz seu trajeto são estados
vibratórios, como degraus de uma grande escada. Ressalve-se que as leis de evolução que levam
a consciência a percorrer seqüencialmente esses reinos, passando do mineral para o vegetal, do
vegetal para o animal, do animal para o humano e do humano para o espiritual, são válidas
para alguns esquemas planetários e estelares, mas não para todos. O cosmos é infinito, e tam
bém infinitas são as possibilidades de a consciência expressar-se. Mundos incorpóreos, univer
sos inanimados, vidas de pura energia são ainda um mistério para o homem terrestre. De ma
nifestação em manifestação, seja em um átomo físico, seja em urna galáxia imaterial, a consci
ência ascende. Referência para leitura: A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), O NASCIMENTO
DA HUMANIDADE FUTURA e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta),
do mesmo autor, Editora Pensamento.
155
lento e, enquanto permanece nesse estado, o indivíduo desconhece as leis superiores (vide LEIS
DA EVOLUÇÃO SUPERIOR). Ele transcende a evolução natural quando desperta para realidades inter
nas e assume integrar-se nelas (vide ASCESE e CAMINHO BREVE). Referência para leitura: AOS QUE
DESPERTAM, A VOZ DE AMHAJ e ENCONTROS COM A PAZ, do mesmo autor, Editora Pen�
sarnento.
A distribuição dos Logoi planetários maiores tem relação direta com a constituição dos
níveis de existência: 1 11 - o nível mental cósmico compõe-se de três subníveis com divisões ter
nárias e abriga nove Logoi (9 = 3 x 3); 2 11 - o nível astral cósmico compõe-se de cinco sub-ní
veis com divisões quíntuplas e abriga cinco Logoi; 3° - o nível físico cósmico compõe-se de
sete subníveis com divisões sétuplas e abriga sete Logoi.
156
À luz de outros referenciais, wn ciclo de expressão corresponde a wna fase completa da
evolução dà entidade-hwnanidade, ou seja, é o período necessário para que se cwnpra o pro
pósito subjacente às sete Raças-Monádicas e às.cinco Raças-Princípios. A evolução é ininterrup
ta, e o próprio Logos Solar, consciência de poder inimaginável para a mente terrestre atual, es
tá avançando, aproxima-se da Fonte Primeva. Por intermédio dos seus vinte e wn Logoi plane
tários maiores, o sistema solar estabelece a ligação com os outros sistemas solares que com
põem o seu grupo, centros energéticos de uma entidade supra-solar. Assim, torna-se possível
wn Logos menor estar em manifestação em outro sistema solar que não aquele ao qual o seu
Logos maior pertence. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea) e
O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA, do mesmo autor, Editora Pensamento.
Graus de intelectualidade
Atual ser humano Futuro ser humano Atual ser humano Atual ser humano
da superficie da Terra da superficie da intraterreno extraterrestre
Terra evoluído evoluido
Normal Sábio
8/100 12/100 69/100 80/100 100/100
É devido ao fato de o ser humano da superfície terrestre ter-se esquecido de sua origem
cósmica que ele demonstra separatividade com relação aos extraterrestres e aos intraterrenos; no
entanto, todos são manifestações da Vida Una e possuem a mesma essência interna, diferindo
apenas no nível evolutivo e nas condições trazidas pelas leis a que estão sujeitos. Há seres que
integravam a evolução intraterrena e se transferiram para esferas extraplanetárias; há também
membros da hwnanidade de superfície que se transferem para o mundo intraterreno. Conheci
mentos oriundos de planetas vizinhos ou pertencentes a outros sistemas solares tornam-se aces-
157
síveis quando a consciência, imbuída da aspiração à união e ao serviço, se aproxima da vibra
ção dos centros intraterrenos. Como nos tempos em que tinha permanente contato com Titã -
satélite de Saturno cuja humanidade vive em níveis suprafísicos e mantém vínculos internos
com a Hierarquia espiritual da Terra -, a humanidade terrestre conviverá com núcleos extrater
restres e intraterrenos. Seres excelsos estarão abertamente entre os homens, e por isso estão ho
je disseminadas, de maneira popular, tantas informações sobre realidades suprafísicas (vide NA
VES). Mesmo que uma subcultura exotérica as apresente como algo folhetinesco, acima dessa
abordagem primária, que incita a superstição com respeito aos mundos e aos seres supranatu
rais, prevalece a vida divina, pulsando e conduzindo tudo à vibração superior da época vindou
ra. Ao se usarem os termos "terrestre" e "extraterrestre", fala-se de uma condição temporária.
Todos, após ciclos de desenvolvimento em setores diferentes do cosmos, irão reunir-se na Essên
cia Única. Os seres intraterrenos e extraterrestres que atingiram a evolução superior aproximam
se do homem da superfície da Terra para estimulá-lo a ter visão mais ampla do universo e a
estabelecer relacionamento com eles. Um programa de aproximação foi traçado, e nos dias
atuais o mundo suprafísico vem-se tomando perceptível a muitos. Apesar das aparências em
contrário, esse programa encontra-se em fase avançada e tem o objetivo de impulsionar o pla
neta e os homens à elevação de consciência. Referência para leitura: ERKS - Mundo Interno,
MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Desperta, AURORA - Essência Cósmica Curadora, SINAIS DE
CONTATO, NOVOS SINAIS DE CONTATO, OS JARDINEIROS DO ESPAÇO, A NAVE DE NOÉ e
A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), do mesmo autor, Editora Pensamento.
158
F
F (vide também NOMES e PALAVRA) - Fonema presente em várias línguas atuais. É equiva
lente ao ph grego. Do ponto de vista esotérico, a representação gráfica ph exprime significados
mais profundos. A conversão para / é fruto do distanciamento da atual civilização dos valores
internos simbolizados pelo h e pela sua combinação com o p, combinação capaz de veicular vi
brações do elemento ar e do nível intuitivo (vide ELEMENTOS, H, NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA e P). O f
tanto pode transmitir aspectos sutis quanto aspectos materiais desse elemento, a depender do
estado de consciência e do grau evolutivo de quem o pronuncia. Referência para leitura: OS
NÚMEROS E A VIDA (Uma nova compreensão da simbologia oculta nos números), do mesmo autor,
Editora Pensamento.
FAWCETT (Percy Harrison - vide também IBEZ e RONCADOR) - Explorador inglês nasci
do em 1867 e desaparecido nas selvas do Brasil em 1925. Levantou-se a hipótese de ele ter si
do assassinado pelos xavantes - tribo indígena do curso médio do Rio Tocantins. Segundo seu
biógrafo, todavia, Fawcett teria vivido em corpo físico até 1957, em lbez-do-Roncador, mítica
civilização etérica do Brasil Central. Na revista Beacon, filiada à Archane School, fundada por
Alice A Bailey, foram publicados dois artigos em 1980 sobre o assunto. Neles é relatado que,
nos 32 anos seguintes ao seu desaparecimento, Fawcett era capaz de materializar-se e desmate
rializar-se quando necessário, podendo assim passar de uma dimensão a outra (vide MATERIALIZA
ÇÕES). Fawcett não era um explorador comum. Após ter sido oficial da Royal Geographical Aca
demy, em Woolwich, onde foi condecorado, e viajar como membro ativo da Royal Geographical
Society, foi incorporado à Royal Artillery, no Ceilão (Índia), onde se dedicou também a estudos
budistas. Prestou serviços secretos no Marrocos, trabalhou para o governo inglês no Japão e r. a
Irlanda, e depois transferiu-se para a Bolívia, onde tinha a função de percorrer as fronteiras com
o Brasil e com o Peru, inventariando as atividades de extração de borracha, na época disputada
entre esses três países. Pesquisava civilizações pré-colombianas da América Central e da Amé
rica do Sul, tais como a Tolteca, a Asteca, a Maia e a Inca, esta última como dinastia solar
dos reis divinos. Em 1910 Fawcett retirou-se do exército para prosseguir suas explorações de
forma mais livre, mas em 1914 foi realistado e enviado para a França; lá permaneceu até o fim
da Primeira Guerra Mundial, tendo alcançado o grau de Lieutenant-Colonel. Em 1920 retornou à
América do Sul, pois tinha como certo que em algum lugar do Planalto Central do Brasil exis
tiam civilizações e cidades perdidas, ou escondidas. Durante anos reuniu informações sobre es
se tema, colhidas de lendas regionais, de tradições e, principalmente, das histórias contadas por
viageiros e índios. Em Beacon estão transcritas palavras bastante significativas do próprio Faw
cett a respeito dos seus interesses: "Lá, creio, estão os maiores segredos do passado ainda pre
servados no mundo de hoje. O enigma da antiga América do Sul - e talvez do mundo pré-his
tórico - poderá ser desvendado quando essas cidades forem localizadas e abertas à pesquisa
científica. Que as cidades existem, eu sei". Fawcett desapareceu durante uma expedição na Ser
ra do Roncador, entre os rios Xingu e Araguaia, no Mato Grosso. Buscava o mítico Templo de
lbez. Esses dados foram revelados por um parente, que acompanhou seus estudos esotéricos. D. K.,
o Tibetano, em A TREATISE ON WHITE MAGIC - obra publicada sob a responsabilidade de
Alice A Bailey pela Lucis Trust Corporation, Nova York -, revela a existência do Templo de
lbez, antigo Centro de Mistérios do planeta, situado, nos níveis etéricos, na América do Sul,
159
onde hoje é o Brasil (vide CENTRO DE MISTÉRIOS). Embora conste que o legendário "El Dorado"
esteja na Venezuela, para Fawcett a "cidade de ouro", também chamada Manoa, encontrava-se
ali onde ele desapareceu. Clarividentes afirmaram que Fawcett foi recebido na selva do Ronca
dor por um anacoreta, que o conduziu à dita cidade. A pesquisa sobre esse assunto está, entre
tanto, longe de concluir-se, e as diversas conjecturas sobre o que teria acontecido a ele aguar
dam novas revelações sobre a formação de raças humanas futuras.
FILHO DO HOMEM (vide também CRISTO) - Pode referir-se tanto à entidade cósmica
Cristo, quando veio à Terra por intermédio de Jesus, quanto à energia crística - abstrata, infor
mal e imaterial - que habita todos os seres. Em ambos os casos, porém em diferentes graus,
o chamado Homem é a essência de poder e vontade cósmicos que se mantém no profundo do
ser. Ao tocar o mundo concreto, transforma a consciência externa, o Filho, e por intermédio
dela revela as leis e a vida de mundos superiores. Referência para leitura: A HORA DO RES
GATE, do mesmo autor, Editora Pensamento.
160
da sabedoria, utilizava-o para designar "a mais elevada forma de percepção da Verdade, ou se
ja, a Verdade da Realidade Única" (vide THE NOTEBOOKS OF PAUL BRUNTON, Larson Pu
blications, Nova York). Desse modo, ele restaura e eleva o nobre sentido dado a essa palavra
pe los gregos, "que designavam a verdade espiritual apreendida na iniciação aos Mistérios Eleu
sinos como filosofia, e o próprio iniciado como filósofo ou amante da sabedoria". Vista assim,
a filosofia é parte essencial do caminho da ascensão, não só como revelação e prática de prin
cípios e padrões de conduta elevados, mas também como instrumento que facilita a expressão
de núcleos profundos do ser humano. De outra maneira, a apresentação filosófica da realidade
restringe-se a um jogo do intelecto. Paul Brunton diz, adernais, que "a visão maior e mais am
pla do filósofo se recusa a estabelecer uma consciência de grupo separada para ele e para os
que pensam como ele. Assim sendo, recusa-se a estabelecer um novo culto, uma nova associa
ção, um novo rótulo".
De Miz Tli Tlan, o centro regente do planeta (vide MIZ TLI TLAN), emana o impulso filo
sófico que permeará a existência de toda a humanidade no ciclo vindouro da Terra. A filoso
fia, então, não se restringirá a poucos e advirá de Idéias abstratas e de arquétipos diretores da
manifestação dos seres e dos mundos. Incluirá o conhecimento sobre os Jardineiros do Espaço,
consciências regedoras da evolução das Raças, nesta época encarregados da introdução do novo
código genético no homem da superfície da Terra (vide JARDINEIROS DO ESPAÇO e Novo córnoo
GENÉTICO). Esse impulso já pode ser hoje recebido nos planos internos. Conduzido pelos Espe
lhos, não induz a formulações teóricas do universo ou da vida, mas à incorporação da essência
dinâmica da verdade. Em seu sentido genuíno, a filosofia é, portanto, nova a cada instante em
que se revela e, ao mesmo tempo, eterna e imutável em essência. Referência para leitura: MIZ
TLI TLAN - Um Mundo que Desperta, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
FOGO CÓSMICO (vide também ENERGIA e FOGOS) - Fogo predominante nos patamares
mais elevados do sistema solar, bem como no primeiro e no segundo subplano do plano físico
cósmico - o nível divino e o monádico, respectivamente (vide NÍVEIS DE CONSCIBNCIA). Cada par
tícula da Vida Única é uma chispa desse fogo. Apenas no terceiro grande ciclo de manifesta
ção do sistema solar [a próxima "encarnação" deste sistema (vide CICLO DE MANIFESTAÇÃO DO SIS
TEMA SOLAR)], esse fogo liberará todo o seu potencial; apesar disto, está prevista maior incidên
cia dele no âmago da matéria concreta na nova fase em que o planeta ingressará depois da pre
sente etapa de purificação. Tal incidência estimulará modificações nas forças do interior dos
átomos, permitindo a ruptura dos limites hoje existentes na forma.
O ser humano toma-se capaz de interagir diretamente com o fogo cósmico quando esta
belece contato consciente com a mônada (vide MÔNADA). Esse fogo vivifica e potencializa a von
tade monádica, facultando-lhe projetar sua energia nos núcleos de consciência mais concretos.
Na Quarta Iniciação ele age por meio do corpo de luz, ao liberar a alma do estado em que se
encontra e transferir sua essência para esse corpo (vide ALMA, CORPO DE LUZ e INICIAÇÃO NO PAS
SADO, NO PRESENTE E NO FUTURO). Já na Quinta Iniciação, plenifica a ação da mônada sobre o
corpo de luz. Nesse ponto, mistérios profundos da existência planetária e cósmica são desven
dados ao iniciando. Quando a mônada reúne a energia dos núcleos inframonádicos e pela ação
do fogo cósmico a absorve, é-lhe conferido o poder de recriar veículos de expressão nesses ní-
161
veis sempre que necessário, desvinculada da lei do nascimento e da lei da morte física (vide LEI
DA MORTE e LEI DO NASCIMENTO). Nesta época, sob a aura e sob a intensa estimulação de Logoi
e Hierarquias, regentes monádicos traspassam regiões de consciência permeadas por esse poten
te fogo, que conecta a vida em nível divino com a imaterialidade do universo astral cósmico
(vide HIERARQUIA, LOGOS, NÍVEL ASlRAL CÓSMICO e REGENTE MONÁDICO). Essa ascensão faz parte do
preparo para a conjuntura iniciática que se instalará na Terra no ciclo vindouro, e é o funda
mento para a nova estruturação interna do homem. Com isso, a capacidade de a mônada lidar
com a matéria densa é ampliada.
Se as correntes do fogo cósmico não tivessem chegado ao homem enquanto envolvido
sobretudo com o fogo fricativo, suas faculdades mentais não poderiam ter sido despertadas.
Mesmo nos corpos de um indivíduo ainda primitivo há uma parcela do fogo cósmico, por mí
nima que seja, pois, em última instância, eles são veículos de uma mônada cuja evolução trans
corre também no mundo concreto. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e
Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações
sobre ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
FOGO ELÉTRICO OU SOLAR (vide também ENERGIA e FOGOS) - Está presente no pla
no astral cósmico como um todo; já no físico cósmico, encontra-se principalmente no nível es
piritual e no intuitivo (vide NÍVEL ASlRAL CÓSMICO e NÍVEL FÍSICO CÓSMICO). Propicia a interação
de opostos, a fim de que um campo de tensão adequado se constitua, possibilitando o surgimen
to da centelha de vida. Com a sutilização do planeta e do sistema solar, o fogo elétrico passa
a atuar em maior grau também no mundo concreto, permitindo que novas leis rejam esse mun
do (vide LEI DOS CICLOS e LEIS DA EVOLUÇÃO SUPERIOR). Isso traz à humanidade amplas oportuni
dades de desenvolvimento, que se refletirão no ciclo vindouro em sua interação com civiliza
ções intraterrenas e extraterretres evoluídas e com os Conselhos (vide CONSELHO, EXTRATERRES
TRES, INTRATERRENO e 1RANSIÇÃO DA TERRA). Aliado ao fogo cósmico, o elétrico capacitará o ser
humano a construir formas em consonância com o Plano Evolutivo - o que sucederá por meio
da revelação das leis do éter e do som (vide soM e VERBO). O fogo elétrico auxilia o amadureci
mento da alma e sua consolidação como condutora da vida externa, bem como sua integração
na mônada. Por meio da focalização estável da consciência em níveis abstratos, os corpos ma
teriais do indivíduo são tocados por ele. Assim, vai pouco a pouco compreendendo o mistério
das polaridades e obtendo domínio sobre os aspectos fricativos da matéria. Cada vez mais ex
primirá qualidades superiores do fogo elétrico - não gerará a forma pela forma, mas viverá na
forma para plenificar a essência. O fogo elétrico está associado ao aspecto dual (polar) do uni
verso; tem estreita afinidade com a lei da atração magnética, tônica deste ciclo de manifestação
do sistema solar (vide CICLO DE MANIFESTAÇÃO DO SISTEMA SOLAR e LEIS MAGNÉTICAS). A pequena
parcela da humanidade da superfície terrestre que completou sua evolução sob o impulso do
fogo elétrico começa a contatar o fogo cósmico, e este se toma o principal agente estimulador
de seus novos passos. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (Jberah e Anu Tea), A
CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência
oculta), do tnesmo autor, Editora Pensamento.
FOGO INTERIOR (vide também CAMINHO DO FOGO) - Uma das denominações da cha
ma que se encontra no âmago de cada partícula. No reino humano é a energia da mônada pro
jetada nos vários núcleos de consciência (vide CONSTITIJIÇÃO DO HOMEM). O fogo interior é ativa
do e passa por transmutações ao longo da evolução; é imaterial, e não se submete ao querer
humano. Transforma, cura, eleva e regenera tudo o que penetra. É imprescindível ao serviço. O
silêncio, a aspiração e a entrega são os meios que esse fogo provê para unir o eu externo do
homem à sua essência. Referência para leitura: PORTAS DO COSMOS e ENCONTRO INTERNO
(A Consciência-Nave), do mesmo autor, Editora Pensamento.
FOGO POR. FRICÇÃO (vide também ENERGIA e FOGOS) - Também denominado fogo
fricativo. Caracteriza a existência no universo físico cósmico e, de modo proeminente, nos ní-
162
veis materiais desse universo, onde fornece fundamentos para processos. construtivos e destruti
vos. A substância concreta é manifestação do fogo fricativo no grau de vibração mais lento.
Ele impulsiona a · transformação e a evolução da vida pelo movimento e pelo atrito, no sentido
esotérico desse termo. Pelo atrito removem-se as capas que encobrem a energia interior das par
tículas dos níveis concretos, levando-as a transcenderem sua resistência natural em relação à
dinâmica de outros níveis, mais profundos. Esse fogo surge da interação do fogo elétrico e do
cósmico com a matriz do universo. A medida que a vontade (fruto da ação do fogo cósmico) e
a sabedoria (fruto da ação do fogo elétrico) penetram nessa matriz, o fogo fricativo é gerado,
desencadeando a formação, o despertar e a atividade das partículas da substância universal.
Até hoje, o meio mais acessível para uma consciência polarizada em níveis materiais
ascender aos níveis abstratos foi pelo fogo fricativo. Estimuladas por fogos mais potentes, as
vibrações sutis do fogo fricativo fazem surgir no plano mental uma centelha que reflete a luz
da alma e permite à mente reconhecer a idéia representativa do propósito da existência em de
terminada etapa; permite-lhe, também, construir a imagem dessa idéia. com o pensamento e de
acordo com ela planejar a vida externa (vide CONTATO COM A ALMA e FORMAS-PENSAMENTO). Essa
centelha tem o poder de estimular os corpos da personalidade a agirem na direção apontada
pela mente. No nível emocional, as vibrações sutis do fogo fricativo propiciam a construção do
que se pode chamar de vórtices energéticos de agregação, formados por desejos puros. Atraem
para o seu centro a energia dos objetos almejados. Apesar de �e ter desenvolvido no ciclo de
manifestação anterior do sistema solar (a primeira "encarnação" deste sistema), será no próxi
mo que o fogo fricativo se expressará plenamente, em decorrência da sua fusão nos demais fo
gos, os quais, por sua vez, estarão também mais elevados (vide CICLO DE MANIFESTAÇÃO oo SISTE
MA SOLAR). Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), A CRIAÇÃO
(Nos Caminhos da Energia), O MISTÉRIO DA CRUZ NA ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁRIA e
AOS QUE DESPERTAM, do mesmo autor, Editora Pensamento.
FOGOS (vide também ENERGIA, FOGO CÓSMICO, FOGO ELÉTRICO ou SOLAR e FOGO POR FRIC
ÇÃO) - Três fogos básicos compõem este universo solar: o fogo por fricção (ou fricativo), o
fogo elétrico (ou solar) e o fogo cósmico. Em diferentes proporções, estão presentes em todos
os níveis da existência. Ressalte-se, todavia, que esses fogos não são elementos (vide ELEMEN
TOS). Os quatro elementos (terra, água, fogo e ar) são princípios que qualificam a substância
desses níveis, enquanto os três fogos são forças plasmadoras e condutoras da vida que os alen
ta. Esses fogos universais são uma só energia, que está na origem da existência. Veiculam, no
entanto, aspectos distintos dessa energia, determinando assim o modo de relacionamento entre
forma e essência. O fogo fricativo atua mais diretamente nos níveis materiais; o fogo elétrico,
nos níveis situados entre o monádico e o material, ou seja, o espiritual e o intuitivo; o fogo cós
mico, por sua vez, nos níves próximos da vida imaterial.
Divino cósmico
Monádico cósmico
Espiritual elétrico
Intuitivo-causal elétrico
Mental fricativo
Astral fricativo
Etérico-físico fricativo
163
De wn ponto de. vista mais amplo, todo o plano físico cósmico fundamenta-se no fogo
fricativo. Da mesma maneira, o plano astral cósmico, no fogo elétrico e o plano mental cósmi
co, no fogo cósmico.
Os fogos constituem a tônica segundo a qual o Logos regente plasma a sua obra (vide
LOGOS). Cada wn dos 21 Logoi planetários maiores, que são parte do corpo de expressão do Lo
gos deste sistema solar, trabalha mais diretamente com wn dos fogos (vide LOGOS PLANETÁRIO).
Fogo Método de
Período ativado purificação
O fogo cósmico expressa-se por intermédio da lei do equilíbrio e transmite o poder im
pulsionador da evolução (vide LEI oo EQUILÍBRIO); o fogo elétrico tem a lei evolutiva superior e a
lei da atração magnética como instrwnentos para sua atuação; o fogo fricativo utiliza-se da lei
164
do carma material, subsidiária da lei do equilíbrio, para manter a economia cósmica estável tam
bém nos níveis materiais. A ação do fogo fricativo gera circunstâncias que podem levar o ser
humano a qualquer rumo, até mesmo contrário ao curso evolutivo, se os demais fogos não o
conduzirem à meta delineada pelo arquétipo. Portanto, esses fogos trabalham em conjunto. Sob
a lei do equilíbrio e sob o impulso do fogo cósmico, o indivíduo reconhece a direção a seguir;
sob a lei evolutiva superior e sob a ação atrativa do fogo elétrico, reúne em si mesmo os ele
mentos necessários para essa trajetória; sob a lei do carma material e pela atividade do fogo
fricativo, vê surgirem no plano físico as circunstâncias e situações em que a percorre. Quando
a consciência desperta e se toma atuante em planos abstratos, a vida concreta do indivíduo é
aos poucos imbuída do fogo elétrico. Ele adquire, então, domínio sobre os aspectos fricativos
da matéria e passa a ser conduzido pelos impulsos do fogo elétrico, que são superiores. Esse é
um dos motivos pelos quais, para transcender a lei do carma material, ele entrega a sua exis
tência à regência da alma ou de outros núcleos mais elevados (vide ALMA e ASCESE).
A palavra fogo, rica em elementos simbólicos, pode ter outras conotações. No entanto,
muitas vezes vale mais a coligação com o impulso advindo dela que uma análise do seu con
teúdo. "O meu Deus é um fogo que consome", por exemplo, antigo corolário do ocultismo, ati
va energias do centro cardíaco e desperta a devoção superior. Referências para leitura: SEGRE
DOS DESVELADOS (Jberah e Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), O MISTÉRIO
DA CRUZ NA ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁRIA, NOVOS ORÁCULOS e CONFINS DO UNI
VERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
165
o estado de compaixão é alcançado não apenas pela consciência do indivíduo, mas também pe
la consciência das células dos seus corpos. O plano material vai sendo assim redimido e a for
ça-de-vida monádica expressa-se como amor puro, segundo grau de liberação da essência crísti
ca. É conhecido o fato de certos corpos físicos, tendo sido habitados por indivíduos que atingi
ram esse estado, não se deteriorarem após a desencamação. De modo inexplicável pelos parâ
metros das leis naturais, permaneceram intactos; irradiam sua vibração libertadora para todos
os átomos que compõem a matéria do planeta.
Numa fase posterior, com maior expansão da força-de-vida monádica, chega-se ao tercei
ro grau de liberação da essência crística, que pode ser denominado sabedoria. Esses três graus
de liberação são plenificados em Iniciações avançadas (vide INICIAÇÃO), quando a trama etérica
se incendeia e a formação de wn canal direto entre espírito e matéria é completada. A força
de-vida monádica expressa-se então com maior potência em todos os níveis do universo físico
cósmico, neles imprimindo sua marca. Manifesta-se pelo fogo cósmico.
Força-de-vida monádica
FORÇAS BÁSICAS (vide também ENERGIA SEXUAL) - Apóiam a expressão do ser hwna
no no nível concreto. Em geral, atuam de maneira subliminar e por isso seus mecanismos nem
166
sempre são perceptíveis. Influenciam o ritmo de funcionamento dos corpos da personalidade ou
o determinam. Quando o contato com a alma se estabelece e se aprofunda, faz-se premente ao
indivíduo ultrapassar os limites trazidos por essas forças e interagir com energias supramentais
(vide ALMA e PERSONALIDADE). A capacidade de estar impassível diante de tudo o que aconteça é,
nessa fase, requisito. Tal neutralidade precisa estar incorporada em seu ser para ele transpor o
limiar da consciência humana e ingressar no mundo intuitivo. Conforme avança e se fortalece
interiormente, as forças básicas dos seus corpos elevam-se e são sublimadas. Para ocorrer de
modo seguro, essa ascensão deve ser espontânea, impensada e conduzida por Hierarquias e pe
la mônada (vide HIERARQUIA DA INSTRUÇÃO e MÔNADA).
Informações inexatas sobre as forças básicas do ser humano originaram mal-entendidos,
sobretudo no que se refere ao sexo. Na verdade, não é o sexo o fundamento de todos os com
portamentos do homem, nem a última realidade a ser encontrada antes da sua união com o Di
vino, como alguns crêem. Na maioria, as forças básicas, vitais, são carregadas de sensualidade
onde se manifestam - no sexo, na emoção, no desejo, nas sensações e nos pensamentos. A
busca de satisfações e de compensações muitas vezes permanece presente mesmo depois de o
indivíduo ter percorrido boa parte do caminho evolutivo e de ter percebido a irrealidade delas.
Quando essas forças se elevam, tomam-se criativas. Adquirem, então, condições de responder a
padrões arquetípicos abstratos, em colaboração com núcleos internos do indivíduo. Portanto,
usar as forças básicas de maneira evolutiva não é deixar que se extravasem descontroladamen
te nem de acordo com hábitos e costumes estabelecidos, mas canalizá-las para níveis superiores
até que possam ser transmutadas pela mônada. Após certas transmutações, a exteriorização de
arquétipos é facilitada e, quanto mais um indivíduo os acolhe, mais se aproxima da meta da
sua existência. Referência para leitura: HORA DE CRESCER INTERIORMENTE (O mito de Hér
cules hoje), MIRNA JAD - Santuário Interior e SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), do
mesmo autor, Editora Pensamento.
167
te voltada para a meta espiritual preservam o homem do assédio dessas forças, que hoje con
trolam setores inteiros da civilização, quadro bem característico do final de um ciclo. Às ener
gias está entregue a tarefa de dissolver ou reconduzir forças conflituosas - não ao ser huma
no. Ao libertar-se das forças retrógradas que tentam manter a consciência ligada ao supérfluo,
a mente abre-se para novas perspectivas. Percebe a cristalização em que se encontram tantas
teorias consagradas e, embora estranhe o vazio, não consegue abafar o som da verdade. Referên
cia para leitura: A HORA DO RESGATE, SEGREDOS DESVELADOS (lherah e Anu Tea) e NIS
KALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência), do mesmo autor, Editora Pensamento.
168
FRACASSO LUNAR - Vide LUA.
FRATERNIDADE (vide também IRMÃOS MAIORES e IRMÃOS MENORES) - União cujas raízes
se encontram no nível da alma (vide ALMA). Decorre da aproximação do homem à essência da
vida e independe de parâmetros externos, psicológicos, sociais e culturais. Revela amor profun
do e impessoal no contato com os semelhantes, só conhecido quando o indivíduo não o busca
fora de si, mas em seu mundo interior. A fraternidade não pode ser forjada por decisões men
tais nem por desejos altruístas. Emerge espontaneamente à medida que os corpos da personali
dade se alinham com a alma e esta começa a exprimir-se por intermédio deles (vide ASCESE e
PERSONALIDADE). A adesão ao serviço evolutivo então se fortalece, e a transcendência de metas
pessoais torna-se possível.
Segundo Morya, a fraternidade é uma elevada expressão do ser humano e no estado de
fraternidade pode-.se alcançar plena conscientização da Hierarquia (vide HIERARQUIA INTERNA DA
TERRA). O termo fraternidade também designa um conjunto de consciências reunidas em tomo
do mesmo propósito (vide FRATERNIDADE CÓSMICA, FRATERNIDADE DE SIRIUS e FRATERNIDADE DO
MAL). Referência para leitura: PADRÕES DE CONDUTA PARA A NOVA HUMANIDADE e A
CURA DA HUMANIDADE, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
169
Fraternidade Cósmica
[:>
em Sirius Regente
Escola Interna
em Vênus
M&o,d•
170
nos, religiões organizadas e instituições financeiras, bem como a maioria dos meios de comu
nicação. Muitos se submetem a eles, em alguns casos sem o perceber. O compromisso de cer
tos países com essa fraternidade do mal, seu vínculo direto com magos obscuros, tomou neces
sária intensa purificação, que englobará até o nível físico do planeta (vide TRANSIÇÃO DA TERRA).
lberah e os centros planetários a ele coligados sempre mantiveram o mal sob controle,
apesar da aparente preponderância das forças obscuras (vide CENTRO PLANETÁRIO e IBERAH). A
substância material, em si, é livre de forças obscuras, e assim é tratada por lberah e pelas Hie
rarquias (vide HIERARQUIA !NfERNA DA TERRA). Portanto, para a Hierarquia o mal não tem conota
ção semelhante à que tem para a humanidade da superfície da Terra, ainda imersa na ilusão e
influenciada pelo desejo. O mistério do mal cósmico, todavia, cuja origem é remotíssima, é
por demais amplo para que se possa desvendá-lo com a consciência humana. A afirmação filo
sófica de que ele não existe ou de que está e sempre esteve sob o controle de energias maiores,
da Fraternidade da Luz, deve ser compreendida sob a ótica abrangente da evolução cósmica.
Sob essa ótica, mesmo se a Terra fracassasse devido à ação das forças retrógradas, o mal ain
da estaria sob controle, pois a evolução nos planos concretos tem valor relativo na trajetória
cósmica global. Quando o indivíduo se volta para o próprio ego e suas infindáveis circunvolu
ções, abre portas para influências dessas forças negativas. Pode fazê-lo com atitudes, tais como
a busca de recompensa, em todos os níveis; com o sentido de posse sobre bens materiais e pes
soas; com a competição; com a busca de satisfazer os desejos, ainda que aparentemente bons
ou inofensivos; com o cultivo da vaidade e do orgulho; com a ambição; com a sede de poder;
com a inveja; com a intriga. O caminho mais direto para transcender a vulnerabilidade a essas
forças é a entrega ao eu interior e a dedicação à tarefa evolutiva que a si tenha sido confiada.
Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), do mesmo autor, Editora
Pensamento.
171
internos. Por isso, em alguns textos esotéricos afirma-se que ela surgiu mais tarde, no transcur
so da Terceira Raça, a lemuriana (vide LEMÚRIA). A energia do centro lberah foi a base para a
fundação da Hierarquia na Terra, para a sua expressão nos níveis materiais e para a manifesta
ção, no plano etérico, do Senhor do Mundo, que nesta etapa é denominado Amuna .Khur (vide
AMUNA KHlJR, CENTROS FUNDAMENTAIS, IBERAH e LOOOS). A fundação da Hierarquia espiritual na
Terra tomou possível a vinda dos Senhores da Chama e de outros seres originários de Vênus.
Constituiu, pois, importante passo na jornada evolutiva do planeta e de todos os seus reinos,
que foi então sobremaneira dinamizada. No livro HIERARQUIA (Agni Yoga Society, Nova York),
diz-se que a fundação da Hierarquia criou as bases para a elevação da vida, garantiu a transfor
mação do comum no valioso, do pequeno no significativo, e tomou-se um elo que aproximou a
Terra do cosmos. Referência para leitura: HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Principios de
comunicação cósmka), SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea) e A CRIAÇÃO (Nos Caminhos
da Energia), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
172
G
G (vide também NOMES e PALAVRA) - Consoante que no português e em outros idiomas
apresenta variações no seu som a depender da letra que a segue: do som gutural e estanque
chega ao suave e fricativo. Exprime predominantemente as energias do Segundo Raio (amor-sa
bedoria) e as do Sexto (devoção e idealismo), amalgamadas pelas do Sétimo (ordem e ritmo
(vide RAIOS)). É utilizada na grafia de palavras em Irdin [idioma intergalático (vide IRDIN)], no
modo como ele se expressa hoje na Terra, não sendo porém pronunciada. O mantra em Irdin
URU MAGUAK SIKIUK, por exemplo, que transmite abertura e receptividade à presença da Ir
mandade cósmica, pronuncia-se un, mauác siquíuc (vide MANfRA). Sua forma gráfica simboliza
o movimento de descida da consciência ao mundo manifestado e sua abertura à origem, bem
como a capacidade de com harmonia seguir adiante, percebendo o exato momento de avançar.
Referência para leitura: OS NÚMEROS E A VIDA ( Uma nova compreensão da simbologia oculta
nos números), do mesmo autor, Editora Pensamento.
GiMEOS (constelação - vide também ZODÍACO) - Segundo a Mitologia grega, Leda (rai
nha de Esparta) foi seduzida por Júpiter (rei do universo), que para isso se transformara em
um belíssimo cisne. Dessa união surgiram dois ovos, dos quais nasceram Castor e Pollux. Jú
piter reconheceu Pollux como filho e a ele concedeu a imortalidade. No entanto, Castor perma
neceu mortal, e era tido como filho do rei de Esparta, esposo de Leda. Independentemente das
diferenças de paternidade que lhes eram atribuídas, Castor e Pollux cresceram unidos por pro
fundo amor. Num combate de que ambos participaram, Castor foi morto, e Pollux, vendo o des
tino do irmão, rogou a Júpiter que dividisse com ele sua imortalidade e assim foi feito. A es
sência da vibração emanada de Gêmeos para a Terra nesta época está contida nesse mito. Apro
xima e une o mortal ao imortal; harmoniza o mundo das formas com o que o alenta. Um vín
culo de amor une a chispa interna à sua projeção no mundo concreto, e é esse vínculo que, for
talecido pela unicidade de propósito, permite o resgate da consciência material e a integração
de sua energia em níveis superiores, imperecíveis. A união desses vórtices faz com que o im
pulso-vida manifestado na matéria descubra a própria realidade essencial. Referência para leitu
ra: HORA DE CRESCER INTERIORMENTE (O mito de Hércules hoje) e UM NOVO IMPULSO AS
TROLÓGICO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
173
mos (vide CONSELHO). À medida que a alma aprende a coordenar as forças dos seus corpos ex
ternos, e a personalidade trilha o caminho da integração com a alma, o indivíduo começa a
apresentar as qualidades de um autêntico governante. Apesar de alguns temperamentos, mais
que outros, apresentarem atributos que facilitam a reunião e a coordenação de energias próprias
e do ambiente, todos, em qualquer linhagem, devem desenvolver essa capacidade. Expressarão,
para isso, as características e qualidades que lhes são peculiares. Essa capacidade advém da
superação de etapas evolutivas. O campo energético de quem consumou determinado estado em
sua vida, e não apenas tem intenção de fazê-lo, irradia vibrações que apuram a sintonia dos
indivíduos que com ele se relacionam, bem como harmonizam as conjunturas que se formam
no cumprimento de uma tarefa. Pode auxiliar, além disso, os que também devem trilhar esse
caminho. Assim, a autoridade pura é espontânea e inerente aos que venceram em si mesmos
certos jogos de forças; baseia-se na humildade e no reconhecimento da lei evolutiva. O gover
nante emite, ainda que inconscientemente, a nota com a qual tudo o que está sob sua respon
sabilidade se afinará, pois esse processo diz respeito a interações de energias e de fogos (vide
FOGOS). No mundo externo, manifesta sabedoria ao avaliar as necessidades e tem presteza em
responder às demandas. Percebe que ao voltar o pensamento sobre o próprio progresso ou sobre
as próprias limitações estanca o fluxo de energia superior que dos mundos espirituais lhe é ver
tida. Seu trabalho fundamenta-se em fogos elevados, que prevalecem sobre o fogo fricativo, ca
racterístico do mundo concreto e dos níveis psicológicos. Para cumpri-lo, vê a si e aos demais
como mônadas e age conforme as indicações que no silêncio interior lhe são transmitidas. Não
alimenta contendas no seu ser ou no ambiente, e é rigoroso no controle da palavra, requisito
para o contato com fogos superiores. Em síntese, cultiva o auto-esquecimento, o amor à Cons
ciência Única e a compaixão, tendo em conta que para o espírito nada é impossível. Referência
para leitura: HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Princípios de comunicação cósmica) e PASSOS
ATUAIS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
174
DA TERRA), o equilíbrio será atingido e uma Nova Terra irá refletir-se nos níveis externos e ma
teriais da vida. Os membros da humanidade serão permeáveis aos impulsos do mundo interior
e, portanto, as formas de governo futuras são inconcebíveis para a mentalidade atual. Referên
cia para leitura: O NOVO COMEÇO DO MUNDO e NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos
de emergência), do mesmo autor, Editora Pensamento.
GRAÇA (vide também CAMINHO BREVE e ENfREGA) - Ação de energias transcendentes nos
planos materiais. Remove obstáculos à ascensão de um ser, de um grupo, de um reino da Na
tureza, ou de esferas mais abrangentes. Suas conseqüências são imprevisíveis. Cura, transforma
e conduz a consciência a patamares de outra forma inacessíveis. A graça é a exteriorização de
um potencial já realizado nos planos internos; é a retirada dos véus que separam a vida mate
rial da verdade interior, levando a consciência a aproximar-se do seu núcleo profundo. No que
concerne ao ser humano, há o que se pode chamar Graças menores, manifestações da alma, e
Graças maiores, manifestações do espírito ou mônada (vide ALMA e MÔNADA). Na Terra e na hu
manidade, certos empecilhos à ascensão somente podem ser removidos por intervenção da Gra
ça. Aspiração, entrega e serviço evolutivo incondicional atraem essas energias superiores. Refe
rência para leitura: HORA DE CURAR (A Existência Oculta), PASSOS ATUAIS e ENCONTROS
COM A PAZ, do mesmo autor, Editora Pensamento.
GRANDE FOGO (vide também CAMINHO DO FOGO) - Para o indivíduo que começa a des
pertar para a existência cósmica, o grande fogo é a energia proveniente do núcleo profundo de
consciência - sua mônada ou espírito (vide MÔNADA). Num contexto mais amplo, refere-se a es
tratos do universo qualificados por fogos elevados, tais como o fogo cósmico e outros, imate
riais (vide FOGO CÓSMICO e FOGOS). Esses estratos são também conhecidos como mares de fogo,
éter cósmico ou akasha (vide AKASHA). A meta da consciência humana hoje é unir-se ao fogo
175
monádico e então penetrar os mistérios do grande mar de fogo universal. Referência para leitu
ra: HORA DE CURAR (A Existência Oculta) e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ci
ência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
GRANDE TAREFA (vide também RESGATE) - Com respeito à evolução da Terra hoje,
refere-se ao programa global de resgate, que inclui o traslado dos seres que repovoarão o pla
neta após sua purificação, bem como dos que seguirão rotas evolutivas em outros pontos do
cosmos. Inclui também a reorganização da esfera terrestre, após o holocausto previsto para os
próximos tempos (vide OPERAÇÃO RESGATE, PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA e TRANSIÇÃO DA TERRA). Refe
rência para leitura: PORTAS DO COSMOS, ENCONTRO INTERNO (A Consciência-Nave) e A HO
RA DO RESGATE, do mesmo autor, Editora Pensamento.
GRUPO (vide também CORPO GRUPAL) - De modo especial a partir do término do século
XIX, membros da Hierarquia que estiveram em corpos físicos preparando a transição planetária
176
dedicaram-se à formação de grupos que assumissem tarefas evolutivas (vide HIERARQUIA INTERNA
DA TERRA e TRANSIÇÃO DA TERRA). Nesse sentido, os grupos são entidades, com propósito e obje
tivos determinados; seguem planos de evolução específicos, que fazem parte de um plano maior.
Do ponto de vista formal, respondem a padrões distintos, e assim vasta gama de necessidades
pode ser suprida. Nem sempre é requerido grande número de indivíduos. Assim como o levedo
faz crescer a massa do pão, pequenos grupos sintonizados com a meta espiritual - e dispostos
a atingi-la - permitem cumprirem-se importantes etapas do desenvolvimento global.
Os grupos que se doam e prestam serviço ao mundo externo podem viver hoje situações
inesperadas e até contrárias a esquemas planejados. Elas emergem como instrumento de amplia
ção de sua capacidade de ajudar. As leis, esquemas e métodos anteriores são então substituídos.
Porém, o que esses grupos ora exprimem é restrito se comparado ao seu potencial e à crescen
te carência do mundo. Não é mais suficiente saber que existe um Plano Evolutivo que conta
com a humanidade para realizar-se (vide PLANO EVOLlITIVo); os tempos atuais demandam colabo
ração efetiva. Uma das tarefas desses grupos é o fortalecimento do elo entre a humanidade ter
restre e os grupos internos (vide GRUPOS INTERNOS). Dado o atual desequilíbrio planetário, a Hie
rarquia intensificou o processo de fusão de correntes energéticas que a princípio deveriam com
plementar-se, cada qual em sua órbita específica. Assim, grupos que antes se mantinham volta
dos sobretudo para o contato interior, para o trabalho contemplativo, são chamados a prestar
assistência em certos setores, tão superlativa é a necessidade externa.
Um ser é, na realidade, representante da energia de um grupo. Uma vez consciente dis
so, mais simples se toma sua compreensão dos mecanismos pelos quais se expressam os gru
pos evolutivos. A ação do grupo deve ser ampla o suficiente para permitir a introdução dos
padrões de conduta futuros no viver humano. Do ponto de vista esotérico, as qualidades, o co
nhecimento e o grau de consciência dos integrantes determinam os atributos e o potencial ener
gético da entidade-grupo. Sendo assim, um conjunto de indivíduos é considerado grupo quando
todos têm a mesma meta e, por compreenderem o trabalho proposto, a ele se dedicam com in
tegridade. Essa sintonia, uma vez aperfeiçoada, faz com que cada membro do grupo espelhe a
sua essência. Além de ampliar as capacidades de cada um, abre espaço para a fluência de
energias imateriais. Cidades, nações ou o planeta como um todo valem-se desses canais, liga
ções da superfície da Terra com os mundos internos. Por intermédio deles, a Hierarquia intro
duz nos planos densos a sua inspiração e também, oportunamente, a sua energia de reconstru
ção. "Se pretendeis servir em um trabalho grupal evolutivo, aprendei, antes, a viver só", disse
um Instrutor espiritual, num aparente paradoxo. É que a energia grupal é própria da alma, e
para expressá-la o homem deve primeiro dar início ao caminho de encontro com esse núcleo
interior. Sempre que um indivíduo ou um grupo se ofertam para um serviço autêntico (vide LEI
DO SERVIÇO), passam a receber maior porcentual da energia irradiada pelos Espelhos (vide ESPE·
LHOS DO COSMOS e GRUPOS DE ESPELHOS), a interagir com uma rede invisível de comunicações.
Referência para leitura: TEMPO DE RETIRO E TEMPO DE VIGÍLIA, HISTÓRIA ESCRITA NOS
ESPELHOS (Principias de comunicação cósmica), O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea) e NIS
KALKAT ( Uma mensagem para os tempos de emergência), do mesmo autor, Editora Pensamento.
177
definido como silencioso, invisível e interno - daí não ser compreendido pela razão e tampou
co detectado por tecnologia científica, aparelhos ou pesquisas pertinentes ao campo estritamente
material. Após experiências iniciais e períodos de formação, um grupo de Espelhos que venha
a confirmar-se na superfície da Terra poderá contatar realidades sublimes e desconhecidas da
humanidade em geral. Para que não sejam expostos sem necessidade ao assédio de forças ne
gativas, aos que constituem suas bases externas é pedido silêncio, controle da palavra, ausência
de ambição e humildade. O livro HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Principios de comunica
çilo cósmica), de Trigueirinho, é uma obra dedicada ao trabalho dos Espelhos e apresenta as cha
ves fundamentais para estudantes do assunto. Referência para leitura: MIZ TLI TLAN - Um
Mundo que Desperta e TEMPO DE RETIRO E TEMPO DE VIGÍLIA, do mesmo autor, Editora Pen
samento.·
178
harmoniz.ação dos níveis de consciência planetários estão associados também a outras linhagens
hierárquicas (vide COMANDOS e LINHAGENS HIERÁRQUICAS). O vórtice central dos grupos de resgate
é formado por mônadas que já se libertaram dos vínculos compulsórios com a matéria ou es
tão, sem mais possibilidade de retrocesso, a caminho da evolução imaterial. No tocante à peri
feria, esses grupos podem ser compostos por mônadas que por afinidade vibratória se agregam
à sua aura - tanto para o seu próprio processo de resgate, quanto para atuarem nos níveis
mais densos como prolongamentos deles. Tais grupos exercem suas funções em vários níveis
da existência, inclusive na vida material da superfície do planeta; nela, todavia, sua atividade
concentra-se de maneira predominante nos estratos etéricos. Há várias bases etéricas para res
gate instaladas em pontos estratégicos do planeta, trabalhando em sincronismo com os Coman
dos e com os centros intraterrenos que participam dessa operação (vide CENTRO INTRATERRENO).
Todos esses núcleos de serviço dedicam-se à tarefa prioritária de hoje, a restauração da vida
planetária. Um passo além é tomarem-se prolongamentos de Hierarquias; para isso precisam
desenvolver a entrega, o silêncio e o despojamento. Os grupos de resgate estimulam a síntese
das virtudes. Cada um dos seus membros é levado a encontrar em si o guerreiro, o curador, o
contemplativo, o sábio, o governante, o ser-Espelho, o sacerdote; a descobrir sua fortaleza inter
na, pois com ela contará nos momentos em que o mundo estiver corrompido por completo; a
compreender que foi feito à imagem e semelhança da Fonte Única de vida, e a favorecer em si
mesmo o despertar da sabedoria, do poder impessoal, do amor benevolente e curativo.
O traslado para outros planetas e para outros planos de consciência não se dá apenas
numa época específica. Nos dias atuais, porém, a atenção sobre ele está mais acentuada porque
se aproxima o tempo em que ocorrerá não apenas com poucos, como sempre se deu, mas de
forma global. O traslado é vivido por todos os que passam de um estado de limitação, como o
da superfície da Terra, para uma condição nova e superior (vide TRASLADO). Referência para lei
tura: ENCONTRO INTERNO (A Consciência-Nave), A HORA DO RESGATE, A CRIAÇÃO (Nos Ca
minhos da Energia) e NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência), do mesmo autor,
Editora Pensamento.
GRUPOS DE SERVIÇO (vide também GRUPO, GRUPOS INfERNOS e LEI DO SERVIÇO) - Se
gundo instruções transmitidas pela Hierarquia (vide lilERARQUIA INfERNA DA TERRA), uma das me
tas a serem cumpridas nesta época é a implantação de grupos de serviço em diferentes pontos
do planeta, tendo em vista a situação crítica na qual ele está mergulhando. Cada indivíduo que
os integra tem como tarefa primordial a ampliação de sua própria consciência, o que se refleti
rá na qualidade do serviço que poderá prestar nas horas de caos que se anunciam. Um grupo
corretamente sintoniz.ado com a Hierarquia, mesmo não numeroso, pode operar transformações
significativas em âmbito planetário ou mais além. No serviço ao Plano Evolutivo, são necessá
rias firmeza e ausência de expectativas (vide TAREFAS EVOLtmVAS). Cada passo vai-se delineando
conforme o acolhimento das sinalizações e dos impulsos enviados pela Hierarquia. O comporta
mento dos membros desses grupos diante das situações inusitadas que estão por vir variará de
acordo com o grau de flexibilidade e preparo de cada um. Os grupos de serviço que devem
atuar nos momentos de emergência fazem parte de setores específicos da Operação Resgate (vi
de GRUPOS DE RESGATE, OPERAÇÃO RESGATE e RESGATE). Porém, há que se levar em conta que ·esses
grupos são essencialmente interiores e que sua manifestação externa pode ocultar a verdadeira
composição energética que os inspira, guia e impulsiona. Quem tem consciência da vida inte
rior conhece essas atividades grupais em níveis suprafísicos. Pode acontecer de um grupo que
presta serviço nos momentos de emergência compor-se de membros de diferentes grupos inter
nos e de diferentes linhagens hierárquicas (vide LINHAGENS lilERÁRQUICAS). Essas combinações
não são fixadas pelo querer humano nem por afinidades próprias do mundo externo; são deter
minadas no mundo interior pelas mônadas que respondem positivamente aos impulsos do plano
cósmico e pelos Instrutores e Hierarquias que as guiam (vide MÔNADA). Porém, para constituírem
se no mundo concreto, dependem do grau de abertura da consciência externa dos indivíduos
envolvidos em sua manifestação e também do seu carma (vide CARMA e VIDA CONSAGRADA). Não
179
é simples surgirem na superfície da Terra conjunturas propícias para um serviço de âmbito pla
netário. Para que surjam - e não pereçam ao assédio das forças dissuasivas - é preciso um
vórtice central que as mantenha coesas e lhes permita ampliarem-se. Esse vórtice pode ser uma
Hierarquia encarnada em corpo físico ou indivíduos já libertos da lei do carma material que sir
vam de sustentáculo para a energia da Hierarquia regente da tarefa.
Os grupos de serviço são subdivisões dos grupos internos. Sem nenhum objetivo de be
neficiar a si próprios, exprimem leis superiores e realizam tarefas do plano universal. O campo
de desenvolvimento dos que se aproximam deles é a dimensão da alma. Portanto, os grupos
externos que os representam são formados por indivíduos cuja alma chegou ao ponto de contro
lar em certo grau os corpos da personalidade, para que estes possam responder de modo coeren
te ao chamado do serviço evolutivo. Não é possível separar a atividade de tais grupos materia
lizados, compostos por seres encarnados, da atuação invisível da sua contraparte subjetiva, que
é o grupo interno, pois toda ação externa correta resulta de um impulso de uma realidade pro
funda. Todavia, embora o serviço atualmente seja realizado em grupo, nem sempre se expressa
rá assim nos planos concretos. Um grupo pode ser composto por seres em serviço que habitem
diferentes regiões do globo, distantes entre si, ou diferentes níveis e dimensões (vide REDE DE
SERVIÇO e SERVIÇO). Sendo assim, ainda que aparentemente solitário, o indivíduo em serviço sa
be que é parte de um grupo interno e que de sua sintonia com esse grupo depende a realiza
ção de uma tarefa cuja amplitude ele desconhece. Referência para leitura: O VISITANTE (O Ca
minho para Anu Tea) e NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência), do mesmo au
tor, Editora Pensamento.
GRUPOS INTERNOS (vide também ESCOLAS INIERNAS e RAIOS) - Têm como tarefa cus
todiar e transmitir para a humanidade uma energia de Raio, suas qualidades e atributos. Revela
lhe, assim, sua trajetória ascensional. Compõem-se de seres reunidos por similaridade vibratória
em tomo de um núcleo formado por elevadas consciências. Atuam em âmbito planetário e aco
lhem em sua aura a essência desses seres, enquanto sua evolução transcorre nesse âmbito, pre
parando-os para ingressarem em esferas mais amplas, solares e cósmicas. A Hierarquia espiri
tual contata a humanidade por intermédio dos grupos internos, que se desdobram em subgru
pos para o cumprimento de tarefas do Plano Evolutivo (vide PLANO EVOLUTIVO). Um grupo inter
no pode ter representantes também nos níveis materiais da vida, a d epender da tarefa que lhe
tenha sido designada. Na fase anterior do ensinamento, os grupos internos eram denominados
ashrams (vide ENSINAMENTO e ENSINAMENTO ESOlÉRICO). Seu desenvolvimento nos últimos dois
mil anos foi conduzido no sentido de proporcionar a exteriorização da Hierarquia planetária,
que já teve início e se ampliará na etapa vindoura da Terra (vide ASHRAM, HIERARQUIA INIERNA
DA TERRA e HIERARQUIA PLANETÁRIA). Um grupo interno é mais do que mera reunião de almas e
de mônadas, pois constitui um núcleo polarizador das energias de um Raio, sua chama central.
A formação de um grupo interno dá-se em três etapas básicas: 1 • - implantação da sua chama
sustentadora; 2• - despertar dessa chama, levando-a do estado de latência para o de atividade
atrativa; 3• - traslado da polarização dessa chama para níveis de consciência elevados, até que
a conexão com as Escolas Internas esteja efetivada ao máximo para o ciclo de expressão logói
co em vigência (vide CICLO DE EXPRESSÃO LOGÓICO).
A origem dos grupos internos remonta a épocas pretéritas, em que a humanidade estava
nas etapas iniciais da evolução. Seu poder de atração magnética deve-se a trabalharem sob a
égide do Segundo Raio Cósmico, o amor-sabedoria, energia que tem essa característica. A pri
meira fase, a de implantação da chama de cada um desses grupos transcorreu sob a regência
do centro lberah, durante o desenvolvimento da Segunda Raça humana, que era ainda sutil (vi
de IBERAH e RAÇA). Vincula-se à fundação da Hierarquia, à aproximação da consciência denomi
nada Senhor do Mundo aos estratos materiais terrestres e à vinda dos Senhores da Chama, fatos
concomitantes (vide FUNDAÇÃO DA HIERARQUIA PLANETÁRIA e SENHOR DO MUNDO). Um triângulo ener
gético formado por Marte, Mercúrio e Vênus estava então ativo, e a oportunidade de se reali
zar essa implantação foi aceita pelo Logos planetário. No começo, essas chamas eram tênues.
180
Durante o desenvolvimento da Segunda e da Terceira Raça, os grupos internos permaneceram
latentes. No decorrer da evolução, iam sendo despertados à medida que os Raios entravam em
manifestação e atraiam as almas que deveriam ser canais para sua expressão. Foi a partir da
dinamização do processo iniciático na Terra (vide INICIAÇÃO), durante o desenvolvimento da Ra
ça atlante (Quarta Raça), que os grupos internos se tomaram mais ativos.
A encarnação da energia cristica há dois milênios foi importante para o avanço dos gru
pos internos na jornada evolutiva (vide CRISTO). Possibilitou elevar-se o seu nível de polarização
e abriu o ciclo das Iniciações grupais (vide INICIAÇÃO NO PASSADO, NO PRESENTE E NO FlJTURO). Is
so foi simbolizado pela cerimônia chamada na Bíblia de Santa Ceia, na qual os apóstolos repre
sentaram os grupos internos ainda em formação e Cristo a chama central que alenta a todos e
leva-lhes a energia de vontade-poder, emanada de um núcleo maior, velado pela denominação
de Pai. O trabalho começado por Cristo completa-se agora, e os grupos internos são permeados
de maneira especial por uma energia extra-sistêmica. Nunca antes na Terra houve oportunidade
semelhante à atual. Durante o preparo para a transição planetária, a polarização dos sete pri
meiros grupos internos trasladou-se do nível intuitivo para o espiritual, e no transcurso desta
fase estarão ativos no plano monádico. Sob a regência de Miz Tli Tlan, foi facultado à huma
nidade terrestre contato mais direto com energias cósmicas, extraplanetárias e extra-sistêmicas,
preparado pela Hierarquia àurante milênios, e consumou-se o despertamento de outros cinco
grupos internos em nível monádico (vide CAMPO DAS MÓNADAS e MIZ TLI TLAN). Há doze grupos
internos atuantes na órbita planetária, em diferentes graus. O despertar dos cinco em nível mo
nádico faz parte do ingresso, na aura planetária, do Oitavo ao Décimo Segundo Raio. Esses
Raios mantêm-se nos níveis imateriais e, por estar o planeta se sutilizando, começam a ser por
ele contatados. Com isso, os antigos grupos de almas, base para a parcela do Plano Evolutivo
que cabe à humanidade cumprir, estão dando lugar aos grupos de mônadas, irradiadores do di
namismo da essência cósmica.
lberah Fonnação
(semente dos grupos internos)
Nesta época, o trabalho realizado nos níveis suprafísicos pelos grupos internos está vin
culado à Operação Resgate (vide OPERAÇÃO RESGATE e RESGATE). É feito por Iniciados e discípu
los aceitos, ou seja, discípulos que já passaram por provas básicas e se preparam para as Inicia
ções (vide DISCÍPULO e DISCÍPULO ACEITO). A chama desses grupos se eleva, toma-se mais potente
e toca o interior dos seres humanos resgatáveis, possibilitando-lhes responder, a partir dos ní
veis sutis, aos impulsos da Hierarquia (vide SER RESGATÁVEL). A verdade imanente à essência
181
desses grupos é uma chave para a aproximação dos indivíduos ao próprio centro interior. Está
previsto que na _etapa vindoura da Terra todos terão alcançado o grau correspondente à atual
Primeira Iniciação; sendo esta caracterizada pelo contato com a energia do grupo interno, pode
se conceber que o relacionamento da humanidade com o mundo interior será muito mais profun
do que o de hoje. O Conselho Regente da vida na superfície da Terra atuará por intermédio
desses grupos, que assumirão tarefas especificas em cada ciclo (vide CONSELHO). A maior integra
ção de todos eles no veio cristico da Hierarquia, veio que emana do Logos planetário para o
centro cardíaco de Amuna Khur (vide AMUNA KHUR), permitirá que o Plano Evolutivo para a Ter
ra se desvele mais amplamente em sintonia com novas leis planetárias. Os requisitos para o
ser humano acercar-se da aura do grupo interno são apresentados de formas diferentes conforme
o ciclo planetário em desenvolvimento, mas em essência são eternos. Ditam a preparação a ser
empreendida para que se alcancem as Iniciações; têm em sua base o auto-esquecimento e, so
bretudo nesta época,- o serviço desinteressado (vide AUTO-ESQUECIMENTO e LEI DO SERVIÇO). Um
indivíduo que está despertando para suas potencialidades internas e para o serviço ao Plano
Evolutivo não é, em geral, colocado diretamente sob o vórtice central do grupo interno ao qual
pertence. Sua aproximação dá- se por etapas e inclui revelações gradativas, que o vão fortalecen
do, de modo que possa receber fluxos energéticos cada vez mais potentes.
Um dos grupos internos pode estar mais ativo em determinado ciclo planetário e até
mesmo coordenar o seu transcurso. A ligação entre eles e as Escolas Internas é obra que conta
com seres, consciências e energias em vários planos e dimensões; fundamenta-se em fogos so
lares e cósmicos, e diz respeito à elevação pela qual todo o sistema solar está passando (vide
FOGO CÓSMICO e FOGO ELÉ1RICO OU SOLAR). Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lhe
rah e Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea)
e NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência), do mesmo autor, Editora Pensa
mento.
182
H
B {vide também NOMES e PALAVRA) - Letra que possui características peculiares e reflete
realidades sutis, resultado da vibração imaterial que a permeia. Assume valor especial nos no
mes de Hierarquias, quando escritos no idioma lrdin {vide IRDIN). Quanto mais profundo o nível
de consciência por intermédio do qual uma Hierarquia contata a consciência humana, maior
número de hh mudos terá o seu nome. Além disso, a posição que esses hh ocupam denota o
nível em que as Hierarquias estão polarizadas para o cumprimento de uma tarefa específica,
raz.ão de sua aproximação ao homem da superfície da Terra. Sarumah, membro do Conselho
Alfa e Ómega {vide CONSELHO ALFA E ÓMEGA e SARUMAH), mencionou a grafia do seu nome expli
citando a posição em que o h deveria aparecer e assim exprimia, a quem podia compreender, o
âmbito da tarefa que ele cumpria em certa etapa de sua vida. A importância do h, por ser bas
tante subjetiva, parece não ter sido compreendida pelos lingüistas ocidentais, que o consideram
destituído de função. Todavia, tem valor oculto. Sua forma gráfica simboliza a interação de
duas potências: as energias que ascendem do mais profundo nível material e as que descendem
do cosmos, unidas por vínculo de serviço. Referência para leitura: OS NÚMEROS E A VIDA
(Uma nova compreensão da simbologia oculta nos números), do mesmo autor, Editora Pensamento.
HARMONIA {vide também LEIS DE ONO-ZONE) - Princípio universal que permite o flores
cimento da paz e da compreensão superior. Por meio da harmonia percebe-se que existe uma
só meta, geral e não fragmentada, para todos os seres. A harmonia surge do conhecimento e
da aplicação de leis superiores {vide LEIS DA EVOLUÇÃO SUPERIOR). Sempre que se realiza algo sem
intenções pessoais, sem imposição da própria vontade, sem conflitos e embates, a harmonia re
vela-se de maneira espontânea. Emerge de atos simples, feitos por amor à evolução. Uma vida
na qual o livre-arbítrio foi entregue à vontade interna e suprema exprime harmonia. Em mun
dos mais avançados que a Terra, ela é um princípio ativo, que permeia a todos. Em humanida
des espiritualmente evoluídas, a harmonia é onipresente, por ser expressão da energia Ono-Zo
ne, essência que todas as partículas trazem em seu interior. Referência para leitura: PADRÕES
DE CONDUTA PARA A NOVA HUMANIDADE e A CURA DA HUMANIDADE, do mesmo autor,
Editora Pensamento.
BELIUS {vide também SOL e URITORCO) - Uma das designações do Sol. O ser humano
hoje pode perceber a vida solar em três níveis distintos: o Sol físico, o Sol anímico e o Sol es
piritual. Há portais específicos para esses níveis, os quais são estados de consciência que de
marcam o ingresso em esferas mais amplas {vide ESCOLAS INTERNAS). Cruzar esses portais signi
fica contatar impulsos e energias cujas qualidades transcendem as da vida terrestre, e também
exprimi-los à medida que os planos materiais os comportem. Há entidades, guardiãs desses três
portais simbólicos, as quais representam os três Sóis: o primeiro Sol, Helius, o Sol físico, ex
prime a polaridade masculina da energia; o segundo, o Sol anímico, exprime a polaridade fe
minina da energia; o terceiro, o Sol espiritual, o mais perfeito, exprime a androginia (vide ANDRO
GINIA e POLARIDADES). Um Guardião reflete-se no outro, mas cada qual representa um plano de
consciência específico. Por isso a manifestação solar atrai a consciência humana para uma liber
dade para ela desconhecida e, no entanto, imprescindível para atingir patamares energéticos ele
vados. Referência para leitura: HORA DE CRESCER INTERIORMENTE {O mito de Hércules hoje)
e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pen
samento.
183
HEMISFÉJUOS PLANETÁRIOS (vide também REDE MAGNÉTICA DA TERRA) - De uma
perspectiva energética, os dois hemisférios da Terra funcionam como vórtices que em seus mo
vimentos giratórios equilibram o seu campo magnético e a coligam com distintos pontos no cos
mos; são como duas antenas que recebem e transmitem em freqüências diferentes. No passado,
as civilizações e os centros intraterrenos estavam relacionados com a polaridade masculina da
Terra e com o Hemisfério Norte, e eram coordenados por Shamballa (vide CENTRO INTRATERRENO
e SHAMBALLA). Hoje, coordenados por Miz Tli Tlan, os Espelhos intraterrenos despertam em res
posta à ativação da polaridade feminina do planeta e do Cone Sul (vide CONE SUL, ESPELHOS DO
COSMOS, MIZ 1LI 1LAN e POLARIDADE FEMININA DO PLANETA). A preponderância da influência de um
ou de outro hemisfério no desenvolvimento da vida na Terra não advém de fatores políticos,
econômicos ou sociais, mas do tipo de vibração com que a entidade planetária deve sintonizar.
Embora seja nítida a concentração da energia num ou noutro hemisfério em cada ciclo do pla
neta, isso não impede que no de menor concentração existam núcleos ativos ligados à Hierar
quia (vide HIERARQUIA INTERNA DA TERRA e HIERARQUIA PLANETÁRIA). Quando um hemisfério é di
namizado, seu trabalho estende-se por toda a órbita planetária, independentemente dos fatos que
aconteçam na superfície, pois o poder de sua influência transcende leis materiais. Referência
para leitura: O RESSURGIMENTO DE FÁTIMA (Lis) e OS OCEANOS TtM OUVIDOS, do mes
mo autor, Editora Pensamento.
184
também ele denominado Hierarquia - planetária, solar, galática ou cósmica. À humanidade
terrestre cabe o reconhecimento da energia das Hierarquias com as quais possa entrar em con
tato, o que lhe faculta relacionar-se de maneira mais profunda com elas. Uma Hierarquia pode
constituir-se também de grupos de mônadas que responderam ao chamado para tarefas evoluti
vas (vide MÔNADA), atuando então como canal para a fluência de energias de centros planetários,
planetas ou constelações (vide CENTRO PLANETÁRIO). Ressalve-se que as forças involutivas também
se organizam hierarquicamente. Referência para leitura: ERKS - Mundo Jntemo, MIZ TLI TLAN
- Um Mundo que Desperta e AURORA - Essência Cósmica Curadora, do mesmo autor, Editora
Pensamento.
HIERARQUIA ANGÉLICA (vide também DEVA e REINO DÉVICO) - Seu campo de ação
é basicamente os planos espirituais; é ainda misteriosa para a humanidade da superfície da Ter
ra, embora esteja próxima dela. Os seres que fazem parte dessa Hierarquia não têm corpos fí
sicos e, portanto, só podem ser contatados nos níveis de consciência subjetivos. A Hierarquia
angélica constitui setor de outra, a Hierarquia dévica. Entre suas tarefas está a de estimular a
evolução do ser humano no plano espiritual, transmutar cargas psíquicas do mental e do emo
cional e conduzir vibrações harmonizadoras até o plano etérico do planeta. Há membros dessa
Hierarquia - simbolicamente denominados "anjos das nações" - que focalizam e distriquem a
c.-nergia superior para nações inteiras. O ser humano estabelece ligação com a energia angélica
e a ajuda a fluir com liberdade sobre o mundo quando se concentra em realidades internas,
isentas de conflito. Rudolf Steiner (Alemanha, 1861-1925) abordou esse tema de maneira ins
pirada, com base em percepções colhidas nos arquivos akáshicos (vide AKASHA e ARQUIVOS AKÁ
smcos).
De diferentes modos, no decorrer da evolução da humanidade, a Hierarquia angélica fez
se notar. Todavia, quando o relato dos contatos e relacionamento com ela não é feito por Inicia
dos (vide INICIAÇÃO e INICIADO), ocorrem deturpações, mesmo involuntárias, devido a interferên
cias de concepções humanas nesse impulso que, por si só, é supra-humano. Contudo, a irradia
ção e o intenso trabalho harmonizador da Hierarquia angélica são potentes, dinâmicos e não se
detêm com os enganos do homem nem com o caos que nos níveis materiais hoje se amplia.
Num ciclo futuro a humanidade como um todo transcenderá o plano mental-emocional e conta
tará realmente os membros dessa Hierarquia, seres puros, de sabedoria e luz. A atual angelo
logia é, do ponto de vista espiritual, mera especulação. Referência para leitura: O RESSURGI
MENTO DE FÁTIMA (Lis) e O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA, de Trigueirinho, Edi
tora Pensamento.
185
as que atuam na órbita planetária têm como principal campo de serviço os níveis materiais e o
intuitivo: dedicam-se ao amadurecimento da alma e ao fortalecimento da conexão que ela esta
belece com núcleos mais profundos; são os instrutores dos graus iniciais dos grupos internos
(vide ALMA, GRUPOS INTERNOS e NiVEIS DE CONSC!ANCIA). Quanto às Hierarquias solares, contatam o
ser humano por intermédio do seu corpo de luz ou do monádico, ou seja, a partir do plano es
piritual (vide CORPO DE LUZ e MÓNADA). São o elo entre os grupos internos e as Escolas Internas
(vide ESCOLAS INTERNAS). Há um relacionamento sagrado, não totalmente desvendado à mente do
homem, entre a consciência do seu ser e as Hierarquias da Instrução solares. Os homens têm
um vinculo, até mesmo cármico, com o planeta onde vivem; para elevar-se a esferas extrapla
netárias e participar do que nelas transcorre, precisam equilibrar seus débitos e cumprir sua ta
refa nesse planeta (vide CARMA e LEI DO SERVIÇO). Todavia, existem vínculos cujo desenlace está
além de suas possibilidades. Nesse ponto as Hierarquias solares dão-lhe auxilío especial: assu
mem elas próprias esses vínculos, consumindo-os em seu fogo liberador. As Hierarquias da Ins
trução galáticas contatam os Regentes monádicos; também contatam as mônadas, quando o pro
cesso de fusão delas no regente monádico já está em grau avançado (vide REGENTE MONÁDICO).
Focalizam sobretudo as Fraternidades Cósmicas, que se encontram além das Escolas Internas
(vide FRATERNIDADE CÓSMICA). Abarcam em sua aura inúmeros sistemas estelares, e estão presen
tes como núcleo unificador na jornada evolutiva de todas as partículas do cosmos.
Vários Instrutores que atuaram na Terra trasladaram-se de outros esquemas planetários
ou de universos mais amplos. Alguns dos seus trabalhos, antes ocultos e reservados, são agora
abertamente apresentados aos homens e devem passar a fazer parte da sua vida consciente.
Uma das metas da Hierarquia da Instrução hoje é implantar na superfície do planeta a quali
dade de vida expressa por civilizações mais avançadas, seja dos mundos intraterrenos, seja do
cosmos. Referência para leitura: O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea), A CURA DA HUMA
NIDADE e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), do mesmo autor, Edi
tora Pensamento.
186
as bases para a obra da Hierarquia no ciclo futuro, quando a vida na superfície planetária esta
rá purificada (vide PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA). Hoje, a Hierarquia está-se reestruturando do seguin
te modo:
Logos do planeta
Conselho Trino
Senhor do Mundo
Centro Regente
(É um dos Centros Fundamentais que, estando ativo na etapa em desen
volvimento, compõe com outros dois centros planetários um triângulo
energético denominado Centros Maiores e rege todos os demais
centros ativos. Nele se polariza a energia do Senhor do Mundo.)
187
Portanto, � nova fase da Terra, a Hierarquia apresentará a seguinte configuração:
Logos da Terra
Conselho Trino
(Seu nome não pode ser ainda revelado.)
Amuna Khur,
o Senhor do Mundo
Anu Tea, Aurora, Erks, lberah, Us-Fátlma, Mima Jad, Miz Tii Tlan
(Sete centros planetários. Irradiam as energias dos
Raios para toda a vida terrestre.)
188
Mestre Tibetano), e também Iniciados, discípulos e aspirantes (vide BODlilSATIVA e CRISTO). 3 11-
189
ção de wn planeta para conswnar o propósito do seu Logos regente (vide LOGOS). Projeta-se nos
vários níveis da existência planetária e, em cada wn deles, propicia que padrões arquetípicos se
manifestem da forma mais perfeita possível. O trajeto ascensional das partículas que compõem
o corpo do planeta é traçado pela sua Hierarquia. Quando os Espelhos planetários captam dire
tamente energias extra-sistêmicas, a ligação entre a Hierarquia planetária e a solar se fortalece
e sua colaboração mútua se amplia. A formação da Hierarquia de wn planeta é impulsionada
pelo seu Logos, a fim de constituir wn órgão para o cwnprimento da sua vontade. Referência
para leitura: MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Desperta e HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS
(Principias de comunicação cósmica), do mesmo autor, Editora Pensamento.
HIERARQUIAS DE MIZ TLI TLAN (vide HIERARQUIA INTERNA DA TERRA e MIZ TLI
TLAN) - A configuração da Hierarquia planetária muda segundo as necessidades da evolução�
além disso, a mesma consciência pode ocupar posições hierárquicas distintas em diferentes se
tores e pontos do cosmos. A primeira Hierarquia em Miz Tli Tlan, centro regente do planeta, é
Amuna Khur, antes conhecido como Sanat Kwnara (vide AMUNA KHUR). A segunda Hierarquia é
Solhuat Khutulli, antes conhecido como Koot Hoomi ou Kuthurni (vide KHUTIJLLI). A terceira
Hierarquia é Arnhaj, antes conhecido como Morya [Arnhaj é também regente do centro intrater
reno Aurora (vide AMHAJ e AURORA)]. A quarta Hierarquia em Miz Ili Tlan é Mhayhwna, Regen
te Solar, que está nessa posição temporariamente, enquanto representa a Terra no Conselho do
Governo Celeste Central (vide GOVERNO CELESTE CENIRAL e MHAYHUMA ou MAYHUMA). A quinta
Hierarquia em Miz Ili Tlan é Thaykhwna, a Governanta Maior dos Espelhos (vide ESPELHOS oo
COSMOS e 1HAYKHUMA). A sexta Hierarquia é Ashtar Asghran, encarregado do nascimento dos
princípios espirituais concernentes à nova Raça (vide ASHTAR ASGHRAN e QUINTA RAÇA). A sétima
Hierarquia é Ostrnhiuk, que expressa o Sétimo Raio Cósmico (vide RAIOS). As demais Hierar
quias de Miz Ili Tlan permanecem ocultas, mas sabe-se serem doze ao todo. Evoluções estão
se processando e prevê-se, nwn futuro próximo, a revelação de todas. Referência para leitura:
MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Desperta, do mesmo autor, Editora Pensamento.
HIEROFANTE (vide também INICIAÇÃO) - Elevada consciência, ponto focal (ou Inicia
dor) nas Iniciações que se dão por "estimulação externa", como é o caso das realizadas na Ter
ra. A seu cargo está a condução da energia no momento de cada Iniciação, a fim de ativar cen
tros específicos do iniciando (vide CENIROS ENERGÉTICOS oo SER). Representa o eu profundo do
iniciando e, ao mesmo tempo - na potência que cada Iniciação requer e comporta - a Fonte
Única. À medida que o ser evolui, mudam-se os Hierofantes que dirigem suas Iniciações, con
forme as energias de Raio a serem canalizadas e o grau iniciático a ser atingido (vide INICIADO).
O preparo para as Iniciações é proporcionado pelos Instrutores internos, membros da Hierarquia
planetária; para wn ser não-iniciado, esse preparo transcorre em nível de alma (vide ALMA e HIE
RARQUIA INTERNA DA TERRA). Quando ele atinge a maturidade requerida, recebe sua primeira Ini
ciação, tendo como Hierofante o Instrutor do Mundo (vide INSTRUTOR oo MUNDO). A energia en
tão canalizada auxilia a sua consciência a expandir-se até vibrar em sintonia com a meta espi
ritual de Amuna Khur e do Logos planetário (vide AMUNA KHUR e LOGOS), que asswnem o papel
190
de Hierofantes em Iniciações mais avançadas. Referência para leitura: SINAIS DE CONTATO e
O MISTÉRIO DA CRUZ NA ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁRIA, do mesmo autor, Editora Pen
samento.
HOMEM COMUM (vide também VIDA coMUM) - Indivíduo identificado com o mundo
das formas, iludido pelas aparências e sujeito ao ritmo da evolução natural (vide EVOLUÇÃO NA
TIJRAL). Sofre interferências dos jogos de forças antagônicas desse mundo e restringe-se a res
postas voltadas sobretudo para a subsistência e regidas por leis materiais, como por exemplo a
lei do carma (vide LEI DO CARMA e vtcio). A realidade imaterial começa a ser por ele. percebida,
reconhecida e cultivada apenas com o seu despertar para níveis de existência abstratos. Para is
so assume conscientemente a própria evolução, busca transcender os padrões estabelecidos na
vida comum e integrar-se nas leis do espírito (vide ASCESE, DESPERTAR DO HOMEM e LEIS DA EVO
LUÇÃO SUPERIOR}. Referência para leitura: O LIVRO DO SINAIS e O MISTÉRIO DA CRUZ NA
ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁRIA, do mesmo autor, Editora Pensamento.
191
movidos sempre por uma certeza interior e por uma fé que nestes tempos deverá ser aprofun
dada (vide SER RESGATÁVEL). Trabalham sem ter noção de serem prolongamentos de grupos inter
nos nos planos materiais (vide GRUPOS !NfERNos). 2 11 Os que captam orientações internas con
-
cernentes ao resgate planetário e à formação dos que se encontram no caminho de união com a
mônada (vide ASCESE e MÔNADA). 3 11 Os que se relacionam diretamente com naves e com agen
-
tes da Hierarquia (vide HIERARQUIA INTERNA DA TERRA). Essa possibilidade é fruto de intenso pre
paro interior. Pode incluir, por exemplo, a materialização de uma Hierarquia no ambiente físico
em que o ser-contato se encontra, ou o traslado do ser-contato para uma nave ou para uma ci
dade intraterrena. A rigor, apenas indivíduos do segundo e do terceiro tipo recebem a designa
ção de homem-contato.
As Hierarquias têm canais de contato estabelecidos em vários pontos do planeta. Estes
são indivíduos provados e cuja sintonia com as vibrações sutis está sendo afinada. Abrem ca
minho, no corpo da humanidade, para processos semelhantes ocorrerem com outros. Em geral,
quanto mais consciente é um ser-contato, mais segue a lei do silêncio (vide LEI oo SILÊNCIO). As
etapas de desenvolvimento das diversas modalidades de contato podem ser concomitantes. Não
seguem ordem cronológica. No livro BASES DO MUNDO ARDENTE (Indicações para conlalo com
os mundos suprafísicos), de Trigueirinho, foram apresentados os dados básicos sobre a prepara
ção individual e grupal para o contato, bem como a necessidade de pureza de intenções. Refe
rência para leitura: SINAIS DE CONTATO, A HORA DO RESGATE e A TRAJETÓRIA DO FO
GO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
HOMEM PERFEITO (vide também ASCESE e HOMEM) - O homem perfeito nasce da fu
são de três energias que vibram nos níveis profundos do ser: a energia criadora, a receptora e
a transformadora. Tais vórtices, que espelham a trindade logóica (vide ASPECTOS DIVINOS), devem
ser sintetizados e unificados para que esse homem perfeito possa dar-se a conhecer ao eu cons
ciente, sua contraparte externa. A síntese dessas energias apazigua o jogo de polaridades ineren
te à vida nos níveis de consciência aquém do divino (vide NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA). Realiza a inte
gração do ser que, coeso, serve de instrumento para que a existência imaterial se tome acessí
vel a maior número de indivíduos. Esse ser, andrógino, apresenta qualidades masculinas e femi
ninas e, imerso num estado de neutralidade e imparcialidade, delas se utiliza segundo a Lei (vi
de ANDROGINIA e POLARIDADES). O homem perfeito resulta da divinização do homem mundano, e
é difícil estabelecer o limite exato entre um e outro. É fruto de um processo alquímico, enigmá
tico e ao mesmo tempo simples. Por meio desse processo, matéria e forma convertem-se em
energia e molde de luz para voltarem a concretizar-se, trazendo porém em sua estrutura novos
padrões vibratórios que lhes foram facultados nessas interações. No homem perfeito encontram
se amadurecidos aspectos de várias linhagens hierárquicas (vide LINHAGENS HIERÁRQUICAS). Referên
cia para leitura: O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea), do mesmo autor, Editora Pensamento.
192
ta a mundos concretos ou à superfície de planetas. Penetrar esses vários níveis é uma das me
tas da evolução humana terrestre, impulsionada nos que se preparam para isso. Segundo a Psi
cologia Esotérica transmitida por Alice A. Bailey (vide PSICOLOGIA ESOTÉRICA), a humanidade da
superfície da Terra exprime três etapas evolutivas básicas: a dos que não despertaram para a
realidade interna (denominados centelhas obscuras), a dos receptivos à realidade interna e que
têm intenção de colaborar com a evolução (denominados luzes vacilantes) e a dos que vivem
conscientemente a realidade interna (denominados radiantes filhos da Luz).
O mito dos Doze Trabalhos de Hércules descreve, de modo simbólico, as fases pelas
quais o ser humano terrestre passa depois de ingressar na segunda etapa (vide TRABALHOS DE HÉR
CULES). A humanidade constitui elo imprescindível para a evolução deste planeta, pois é capaz
de canalizar para os reinos infra-humanos as energias que lhes são enviadas de reinos espiri
tuais e divinos. Por representar o eu consciente da Terra, desempenha papel fundamental na
determinação das leis regentes de cada ciclo planetário (vide EU CONSCIENI'E e LEIS REGENTES).
Sua evolução repercute em todos os reinos. Portanto, a sua função é atingir níveis de vida su
periores. Como perdeu de vista o seu destino verdadeiro - que é a evolução supramental -, a
situação planetária chegou ao presente estado de desarmonia. O ser humano existe não para fa
zer ou possuir coisas, mas para ampliar sua consciência e unir-se à fonte da Vida. Sua evolu
ção aprofunda-se quando, além de ele assumir tarefas positivas .em benefício dos demais, cum
pre o previsto no Plano Evolutivo, isto é, expressa também no mundo externo a própria reali
dade interna. A partir daí tem função social plena e relacionamentos autênticos. "Há dois tipos
de humanidade: um pode compreender o princípio construtivo da Hierarquia por inteiro, enquan
to que o outro luta de uma maneira sem limites contra quaisquer aproximações da Hierarquia.
Pode-se notar quanto os Conselhos da Hierarquia são rejeitados por este tipo de humanidade.
Tal grau de desenvolvimento, ou antes, de ignorância, somente pode ser mudado através de pro
vas no Mundo Sutil. Somente lá o pensamento especial pode ser percebido e a irrevogabilidade
da Infinidade da Hierarquia pode ser sentida. Não se deve insistir na Hierarquia onde ela não
pode ser aceita. Um homem que esteja suficientemente experimentado responderá de imediato a
uma palavra sobre a Hierarquia. Mas os retrógados não a apreenderão" (vide FRATERNIDADE,
Agni Yoga Society, Nova York).
A humanidade tem um ,papel na obra de purificação e reconstrução da Terra levada a
cabo hoje sob a regência de Hierarquias excelsas, e encontra-se imersa em um vórtice de ener
gia que sutiliza toda a esfera planetária (vide RESGATE e TRANSIÇÃO DA TERRA). Liga a vida espi
ritual e divina à vida concreta e material, para a realização do propósito logóico neste ciclo, e
grande potencial energético tem sido canalizado pelas Hierarquias nessa direção. Quando a
consciência humana se polariza no nível anímico, suas obras e tarefas evolutivas concernem ao
cumprimento da meta planetária (vide ALMA). Quando se polariza no corpo de luz, abarca pro
pósitos evolutivos de vários planetas e colabora em sua realização; quando se polariza no nível
monádico, passa a contribuir diretamente na vida solar e a expressar suas características subli
mes (vide CAMPO DAS MÔNADAS, CORPO DE LUZ e ESCOLAS INTERNAS). Referência P!lra leitura: A
ENERGIA DOS RAIOS EM NOSSA VIDA, HORA DE CRESCER INTERIORMENTE (O mito de
Hércules hoje), TEMPO DE RETIRO E TEMPO DE VIGÍLIA, SEGREDOS DESVELADOS (lberah e
Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos caminhos da Energia) e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelaçlJes
sobre ciência oculta), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
193
te, emerge sem esforço algum. A humildade genuína não pode ser forjada pelo querer humano,
mas surge da sua transcendência. No esquecimento do pequeno eu, revela-se. Não deve ser con
fundida com submissão, que é a ausência de contato com o mundo interno a ponto de o indi
viduo calar-se tanto diante do correto quanto do que está fora da Lei. A humildade é fundamen-
to das obras evolu�ivas; ademais, protege-as de forças contrárias que venham conturbar sua rea-
1
lização. Em essência, nasce da interação da parte externa do ser com seus níveis profundos.
Referência para leitura: HORA DE CURAR (A Existência Oculta) e ENCONTROS COM A PAZ, do 1
mesmo autor, Editora Pensamento.
194
I
I (vide também NOMES e PALAVRA) - Vogal que expressa verticalização, impulso de Wlifi
cação do ser humano com a sua Origem; transmite predominantemente as energias do Sexto
Raio, devoção e entrega, e as do Sétimo, ordem e organização (vide RAIOS). Sua forma gráfica
simboliza o impulso ascensional, direto, sem interrupções ou desvios, bem como o fluir da
energia interligando planos de consciência - características desses dois Raios. Seu som é pe
netrante e agudo, capaz de romper os véus que recobrem a essência. Referência para leitura:
OS NÚMEROS E A VIDA (Uma nova compreensão da simbologia oculta nos números), do mesmo
autor, Editora Pensamento.
IBERAH (vide também CENfRO INfRATERRENO, CENfRO PLANETÁRIO e IBEZ) - Centro intra
terreno que, com Erks e Anu Tea, forma um triângulo energético denominado Guardião dos
Mistérios Sagrados. Está ativo desde os primórdios da Terra, trabalhando para a redenção da
matéria. É o centro mais misterioso e oculto entre os que se revelaram até o momento. A coli
gação primordial do espírito com a matéria expressa por lberah não foi ainda compreendida
pelo homem da superfície da Terra; por isso, ele não pode contatar esse centro diretamente.
Devido a desvirtuamentos ocorridos em remoto passado - cujas conseqüências ainda hoje se
fazem notar - aguarda-se que ele atinja grau de pureza suficiente para interagir com o poder e
a sabedoria emanados de lberah. A energia de lberah chega ao homem por intermédio dos de
mais centros planetários, e Aurora, principalmente, está encarregado de fazer essa conexão (vide
AURORA). Quando ela penetra em canais impuros, pode intensificar as deturpações neles exis
tentes. Daí as projeções de lberah no plano físico serem preservadas, o que não se dá com a
mesma intensidade em Aurora e Erks, cujas luzes se mostram. A aproximação a lberah se tor
nará viável quando a vida divina estiver permeando a humanidade de modo mais extenso do
que hoje. lberah é um dos núcleos ocultos que sustentaram o desenvolvimento espiritual do pla
neta. Antecessor de Shamballa, formou-se como centro regente da Terra em épocas tão remotas
que são tidas como legendárias (vide CENfRO REGENTE oo PLANETA).
Uma das principais atribuições de lberah é a redenção da matéria com base na sua es
sência, do plasma constituído do âmago das partículas. Com esse plasma realiza sete procedi
mentos básicos, entre os quais podemos citar a purificação, a transmutação, a transubstancia
ção e a fluidificação (vide FLUIDIFICAÇÃO, PURIFICAÇÃO 00 SER HUMANO, PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA,
TRANSMIJfAÇÃO e TRANSUBSTANCIAÇÃO). Os segredos mais profundos de lberah poderão ser des
cobertos pelo ser humano quando ele abdicar de suas tendências utilitaristas, extrativistas, e
puder lidar com as formas sem ambição, sem querer assenhorear-se delas. Enquanto suas ações
visarem satisfazer desejos e ambições, pequena será sua colaboração numa tarefa tão delicada e
que exige tanta pureza como a de reconduzir a matéria e suas vibrações aos padrões arquetípi
cos. A verdadeira ciência alquímica é custodiada por lberah e estará acessível ao homem quan
do sua consciência tiver sido depurada em grau suficiente para aplicá-la sem deturpações (vide
ALQUIMIA). A alquimia está-se processando no próprio homem e transformará o seu estado ma
terial, hoje corrompido, num estado sublime. A vida terrestre não tem como destino o caos que
atualmente se observa, nem ser palco para a subjugação, por forças destrutivas, de seres que
teriam a possibilidade de atingir a consciência cósmica. A real condição do homem é uma dig
nidade incorruptível. lberah, embora não o contate diretamente, estimula essa condição a emer
gir, removendo da matéria as forças que possam desviá-lo da sua meta transcendente. A Hierar
quia é capaz de devolver facilmente ao homem sua riqueza original (vide HIERARQUIA INTERNA DA
195
TERRA); porém, isso de nada valeria, se ele mesmo não erigisse sua fortaleza com fé e funda
mentado na supremacia de valores impalpáveis. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELA
DOS (lberah e Anu Tea), do mesmo autor, Editora Pensamento.
ICHIHUA (vide também LINGUAGEM) - Linguagem que existiu em época remota, em que
os homens se comunicavam por meio de estímulos sensoriais não-verbais e não conheciam ain
da a palavra falada. O lchihua (pronuncia-se ichiuá) foi usado por sacerdotes em resposta a
impulsos criadores advindos de fontes cósmicas. Servia-lhes de instrumento para a impressão,
no éter planetário, dos padrões arquetípicos da Terra, que ainda não era totalmente física. O
Ichihua assemelha-se ao lrdin [idioma intergalático (vide IRDIN)], mas era veiculado segundo a
perspectiva venusiana. A maioria dos sacerdotes provinha desse planeta mais adiantado que, já
naquela fase, era encarregado de tutelar o progresso espiritual dos seres que aqui evoluem. Nos
tempos futuros, com o avanço da humanidade e o estabelecimento da unidade mental, a fala
deixará de ser usada para comunicações triviais, que se darão por vias telepáticas (vide UNIDADE
MENTAL). A palavra recuperará então o seu valor sagrado, reencontrará o seu poder como veícu
lo do Verbo Criador (vide PALAVRA, SOM e VERBO). Referência para leitura: SEGREDOS DESVE
LADOS (lberah e Anu Tea) e ENCONTROS COM A PAZ, do mesmo autor, Editora Pensamento.
IGREJA (vide também RELIGIÃO e SACERDÓCIO) - Em certos textos ocultistas, esse termo
tem o significado velado de Hierarquia interna da Terra (vide HIERARQUIA INTERNA DA TERRA).
Refere-se também ao arquétipo de uma estrutura que propicia o despertar e o desenvolvimento
da consciência do ser humano e funciona como veículo para a expressão da alma de indiví
duos reunidos em nome de uma meta única (vide CORPO GRUPAL). Quando fundamentada em seu
arquétipo, essa estrutura é a voz da Hierarquia propagando-se aos que dela devem aproximar
se; revela o oculto no grau em que essa revelação pode ocorrer; é dinâmica e não se restringe
196
a formas. No cotidiano, porém, emprestou-se a esse termo a acepção de seitas, religiões e tem
plos contruídos pelo homem, em geral conduzidos pelos seus próprios interesses, nem sempre
de acordo com a lei evolutiva. Na obra KING HENRY THE SIXTH, de Shakespeare, pergunta
se: "A Igreja! Onde está ela?". Referência para leitura: O RESSURGIMENTO DE FÁTIMA (lis),
de Trigueirinho, Editora Pensamento.
197
em níveis supramentais, supera o estado semi-hipnótico em que se encontrava, no qual não con
segue ver o que realmente se passa em si e em tomo de si. As energias espirituais curam o
ser humano, dissolvendo suas ilusões e assim o conduzindo na senda da união com o Todo (vi
de CURA e CURADOR).
As ilusões envolvem e entorpecem a consciência que abriga em sua aura as forças dos
mundos onde a vida material transcorre. A ilusão da mente faz o indivíduo considerar-se conhe
cedor da verdade; a ilusão do corpo astral aponta-lhe os prazeres sensoriais como fonte de bem
estar; a ilusão do corpo etérico-físico estimula-o a buscar o conforto e a acumular bens para
obter segurança e satisfação pessoal (vide CORPO ASTRAL, CORPO ETÉRICO e CORPO MENTAL). En
quanto o indivíduo está identificado com a aparência das formas, enquanto acredita nas proje
ções e imagens do mundo fenomênico, permanece sujeito ao ritmo da evolução natural (vide EVO
LUÇÃO NATURAL). Em termos gerais, a ilusão no nível da mente é hoje o véu a ser removido
pelos que trilham o caminho ascensional (vide ASCESE). Esse caminho, no qual a transmutação
está sempre presente, é simples quando assumido com sinceridade; fundamenta-se na contínua
entrega do eu externo ao eu interior (vide CAMINHO BREVE e TRANSMUTAÇÃO). Referência para lei
tura: AOS QUE DESPERTAM e A CURA DA HUMANIDADE, do mesmo autor, Editora Pensa
mento.
IMPOSSÍVEL - Tudo está em contínua mutação; assim, o que é tido como impossí
vel pode tomar-se fato a partir de uma transformação na consciência. A abertura para realizar
o impossível é requisito para uma vida que evolui sob leis superiores e imateriai�. desde que
se tenha o mundo interno como fundamento para decisões e atitudes. Tal abertura está presente
nos que se autoconvocaram para o serviço planetário, mesmo que para a maioria, para os que
se pautam apenas por dados palpáveis e conhecimentos racionais, determinadas realizações pa
reçam utopia. Algo novo verdadeiramente se materializa quando não se consideram os limites
dos seres humanos nem o seu confuso relacionamento com a vida concreta, mas o potencial
que guardam nos níveis espirituais. O novo manifesta-se quando eles se entregam a esse poten
cial e se esquecem de si, criando dessa forma condições de energias supra-humanas agirem. A
Mãe afirma que o indivíduo que assume o processo evolutivo superior opta por realizar o que
para os demais é impossível (vide AGENDA). Referência para leitura: PASSOS ATUAIS, AOS QUE
DESPERTAM e A CURA DA HUMANIDADE, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
198
IMPULSO INTERNO (vide também ASCESE) - Há impulsos que provêm do mundo in
terior para a evolução dos homens; são intemporais, mas têm as características adequadas para
cada período em que emergem e para cada indivíduo que tocam. Partem de diferentes fontes:
Impulsos da alma: o contato com a alma, que em épocas passadas requeria condições especiais,
pode dar-se agora naturalmente quando o indivíduo se deixa permear pelas vibrações de níveis
abstratos (vide ALMA e CONTATO COM A ALMA). Isso decorre de o corpo causal, o envoltório da al
ma, estar mais desenvolvido e atuante, tendo maior penetração na vida material. Impulsos da
mónada: se a mônada se toma sensível às correntes energéticas que a atraem para seu destino
imaterial, o corpo monádico adquire maior tenacidade e coesão, convertendo-se num instrumen
to mais efetivo na canalização de vibrações sutis para os planos materiais (vide MÔNADA). A
ação da mônada sobre a realidade externa rompe barreiras à liberação da luz. Os que acolhem
esses impulsos têm a vida transformada de imediato. Impulsos dos grupos internos: os avanços
do ser interior no trajeto evolutivo são facilitados se, como serviço, ele projeta a própria energia
no mundo concreto, ampliando assim a base para erguer-se a novos patamares (vide CONSTITUI
ÇÃO DO HOMEM e GRUPOS INIERNOS). Dessa maneira, o indivíduo descobre a existência dos grupos
nos planos internos e reconhece sua participação neles (vide EU coNSCIENfE). Os impulsos que
provêm desses grupos concedem-lhe a energia que lhe permite executar sua parcela no Plano
Evolutivo (vide PLANO EVOLlITIVO). Impulsos dos instrutores internos: a formação do indivíduo,
nos vários níveis em que transcorre, é assistida por consciências que, tendo-os transcendido,
emitem os impulsos necessários para ela se realizar segundo leis espirituais e seguir o caminho
mais breve. Tais impulsos são sempre acolhidos nos núcleos que no homem estão desvincula
dos do livre-arbítrio, enquanto em geral outra é a situação das suas partes materiais, raramente
abertas à vida invisível. Todavia, quando há nelas afinidade com valores verdadeiros, sua recep
tividade é maior. Impulsos das Hierarquias: o trabalho das Hierarquias sobre um indivíduo rea
liza-se hoje em planos superiores ao causal (vide HIERARQUIA DA INSTRUÇÃO e NÍVEIS DE CONSCI�N
CIA). Fortalecendo núcleos mais profundos, elas atraem a sua consciência externa para esferas
libertas de forças retrógradas. Preparam-no, desse modo, para executar tarefas em prol do bem
universal. Às vezes as Hierarquias fazem o papel de instrutores internos. Mas, enquanto um ins
trutor interno pode ser uma consciência que ainda se exprime como ente individualizado, uma
Hierarquia é a síntese de uma meta evolutiva e manifesta-se por intermédio de diversas cons
ciências que, libertas da condição individual, comungam com energias oniscientes e onipresen
tes. Impulsos dos Espelhos dos centros planetários e de fontes mais elevadas: a interação com
esses impulsos depende das condições internas do indivíduo para contatar os patamares onde
eles circulam e também da tarefa que lhe cabe desempenhar (vide ESPELHOS DO cosMos). As ener
gias irradiadas por esses Espelhos estimulam a formação interior do ser humano. Além disso,
delas depende o equilíbrio da Terra no cosmos. Os estímulos que se destinam à referida forma
ção podem ser absorvidos diretamente por aqueles cujos canais de contato estiverem preparados
para isso, mas é comum contarem com a intermediação de instrutores. Já as vibrações destina
das a tarefas mais amplas só lhes são acessíveis quando eles devem participar de sua execução.
A transmissão dos impulsos provindos dessas fontes obedece a leis precisas e dá-se com
base no correto fluxo da energia, evitando desgastes e extravios. A interação consciente de um
ser humano com esses impulsos depende do que requer o seu processo evolutivo ou da necessi
dade de se acrescentar uma qualidade energética específica ao grupo do qual faz parte. Quanto
mais desapegado de conceitos e despojado de expectativas estiver, mais sua consciência poderá
integrar-se no mundo imaterial e abrir-se a essas correntes de energias sutis. De acordo com
certas instruções iniciáticas do Antigo Egito, o que é inaparente revelar-se-á ao discípulo como
o real. Tudo o que é aparente foi engendrado, e um dia se dissipa. Mas o inaparente sempre
existe, é eterno; mesmo invisível, é ele que faz surgir todas as coisas.
Quem acolhe um impulso interno tem em. si despertadas qualidades que o colocam em
sintonia com o seu ser imortal, capacita-se a exprimir padrões de conduta pioneiros, distintos
dos adotados na civilização vigente. A energia de um novo tempo contém a síntese da perfei-
199
ção alcançada na etapa anterior, porém jamais se repete. Referência para leitura: PORTAS DO
COSMOS, MIRNA JAD - Santuário Interior, NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emer
gência), NOVOS ORÁCULOS, CONTATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO e A TRA
JETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
200
danças na consciência dos que o habitam. Referência para leitura: PROFECIAS AOS QUE NÃO
TEMEM DIZER SIM, NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência) e OS OCEANOS
TtM OUVIDOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
201
o reino hwnano não estiver aberta naquele período, ele passará a viver em esferas suprafísicas
e aguardará o momento de ingressar nele. Nuanças desse processo variam conforme a conjun
tura de Raios atuante no reino animal e no planeta, bem como em cada mônada em particular;
além disso, dependem do passado desse reino nos mundos que habitou no decorrer da evolução
(vide RAIOS). Para a mônada ingressar no reino humano, ocorrerão ainda uma segunda e uma ter
ceira ruptura de vínculos com o reino animal. Na segunda, o protótipo do corpo causal, que já
se separou da alma-grupo animal mas permanece em sua aura, começa a funcionar à parte dos
fluxos dessa corrente evolutiva, passando a relacionar-se diretamente com wna Entidade que
naquele ciclo é encarregada de possibilitar e facilitar essa transição. Essa Entidade cwnpre os
desígnios do Logos planetário maior que rege o círculo de existência onde o reino animal se
expressa, e trabalha em conjunto com a Entidade-reino, consciência comandada pelo Logos pla
netário menor regente (vide CÍRCULO DE EXISIBNCIA, ENTIDADE e LOGOS PLANETÁRIO). A terceira ci
são se faz com o ingresso definitivo da mônada no reino humano; em geral, demarca a consti
tuição completa do corpo causal. Por meio de uma eletricidade em alta voltagem, que, emana
da do Logos planetário menor e transmitida pela Entidade que custodia esse processo, chega à
mônada e desce aos níveis materiais, o protótipo do corpo causal se acende e os núcleos ins
tintivos passam a girar em maior velocidade, permitindo o início da evolução humana. Pode-se
dizer que esse é o nascimento da alma individualizada. A mônada segue a partir de então rit
mos determinados pela Vida-Humanidade, consciência regedora do reino hwnano em suas múl
tiplas manifestações (vide VIDA-HUMANIDADE).
A existência da alma individualizada compreende três ciclos básicos: 1" - Formação
(ou individualização), que é o seu ingresso no reino hwnano; 2" - Desenvolvimento, que é a
sua trajetória ascendente nesse reino; 3 ° - Realização, que é a sua transição para o reino espi
ritual, o que inclui a interação com os núcleos intuitivo e espiritual e posterior fusão no núcleo
monádico (vide ASCESE). Até que a alma se tenha consolidado como corpo de expressão moná
dica, permanece no mesmo Raio que a regia quando da terceira cisão. Em linhas gerais, quan
do consegue transmitir impulsos aos seus veículos externos de modo coerente, mesmo que esses
veículos ainda não possam responder adequadamente a eles, a alma é colocada diante do que
em linguagem simbólica podemos chamar de Sete Portais (vide SETE PORTAIS). Há wna intera
ção oculta do Raio regente da individualização com o Raio regente da absorção da alma pela
mônada. São como dois pólos que determinam a trajetória energética a ser percorrida pela al
ma. Todo o desenrolar da formação, do desenvolvimento e da realização da alma está intima
mente ligado ao que se passa no âmbito da própria mônada, pois esses dois núcleos (alma e
mônada) são partes fundamentais do ser humano (vide CONSTITUIÇÃO DO HOMEM).
Em geral, a fase humana transcorre em esquema planetário diverso daquele no qual a
individualização aconteceu. Em ciclos anteriores, quando a maioria dos integrantes da atual hu
manidade da superfície da Terra se encontrava em outras esferas de existência, estando eles
nas etapas finais de evolução no reino animal, individualizaram-se, porém movidos por impul
sos de natureza material e não pela luz monádica. Esse fato foi um desvio no prosseguimento
regular da evolução das mônadas e teve repercussões negativas que perduram até hoje, entre
elas o uso do livre-arbítrio (vide LIVRE-ARBÍTRIO). Esses seres ingressaram no reino hwnano sem
que pelo menos um dos seus principais núcleos instintivos tivesse sido elevado energeticamente
a ponto de suster o processo evolutivo em consonância com padrões espirituais. Carregaram
consigo uma gama de forças instintivas que desencadeou as anomalias e desequilíbrios que se
vêem tão evidentes. Esses desvios, todavia, serão transcendidos com a troca do código genético
do homem por outro de origem incorpórea, imaterial (vide Novo CÓDIGO GENÉTICO). Referência
para leitura: A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FU
TURA, do mesmo autor, Editora Pensamento.
INDRA (vide também AR, ELEMENTOS e REINO DÉVICO) - Entidade regente do elemento ar
e guardiã da Sexta Raça humana (vide RAÇA). É um dos mais elevados devas em atuação na
202
Terra. Vela pela evolução de vários reinos e terá importante participação nos processos transfor
-madores pelos quais o planeta passará neste final de ciclo (vide PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA). Cada
Raça humanà tem um deva como regente da manifestação de alguns dos seus padrões arquetí
picos. A Quarta Raça foi regida por Varuna, o Senhor das Águas; a Quinta Raça é regida por
Agni, o Senhor do Fogo, e a Sexta Raça será regida por lndra, o Senhor do Ar. Indra age de
maneira predominante no mundo intuitivo, pois este é qualificado pelo elemento ar (vide IN1UI
çÃo). Assim, a elevação da consciência humana no que se refere à transcendência do mecanis
mo racional e ao ingresso no mundo intuitivo vem sendo estimulada por essa entidade. Referên
cia para leitura: O MISTÉRIO D� CRUZ NA ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁRIA, do mesmo au
tor, Editora Pensamento.
203
via, ao atingir níveis cada vez mais elevados, ele adquire controle sobre energias que lhe confe
rem dons, os quais serão usados em prol da manifestação da vida divina e em comunhão com
as leis regentes do âmbito em que atua (vide LEIS REGENTES). No passado, cerimoniais iniciáticos
chegaram a acontecer no plano físico, secretamente, em pirâmides e Centros de Mistérios (vide
CENTRO DE MISTÉRIOS). Com o tempo, todavia, recolheram-se aos planos interiores da existência.
Por todo o cosmos, as Iniciações ocorrem em geral espontaneamente no decurso da evo
lução. Todavia, há casos em que é preciso um estímulo adicional, externo, para acelerar certos
desenvolvimentos. Na Terra, essa ajuda é dada aos iniciandos desde meados da Raça atlante e
prosseguirá até a Quarta Raça do próximo ciclo de expressão planetário (vide CICLO DE EXPRES
SÃO Looóico e RAÇA). Nesse tipo de processo, as energias canalizadas para os núcleos internos
do iniciando são intermediadas por consciências sublimes. Neste sistema solar apenas na Terra
e em dois outros planetas as Iniciações se dão por esse método. A opção pelo que deve ser
adotado baseia-se no estado das mônadas e dos núcleos inframonádicos e nas condições ener
géticas do universo no qual se encontram, dado que a qualidade da substância que compõe es
se universo - substância usada também na formação dos corpos que envolvem esses núcleos
- pode auxiliar ou dificultar a elevação da consciência. Sendo assim, mesmo trasladadas para
outros pontos do cosmos, algumas mônadas precisam continuar recebendo esses estímulos iniciá
ticos durante um período.
As Iniciações de um indivíduo encarnado na superfície da Terra diferem significativa
mente das que sucedem nos mundos intraterrenos evoluídos, mas em ambos os casos transcor
rem com estímulos externos. Hoje, o processo iniciático na Terra está em transformação; os cor
pos do homem resgatável estão sendo sutilizados, seus núcleos internos transmutados e sua
mônada despertada para a vida cósmica (vide DESPERTAR MONÁDÍCO e SER RESGATÁVEL). Também
seu sistema energético está mudando e passa a responder às novas leis que ora se implantam
(vide CHACRAS, CENTROS DO CONSCIENTE DIREITO e TRANSIÇÃO DA TERRA). A Terra como um todo in
gressa nesse caminho, e por isso está em ato uma purificação global. Considerando-se a presen
te reestruturação, temos as seguintes correspondências:
dos mundos
da superfície intraterrenos
da Terra solar de Sirius
evoluídos
7• 4• 2• 1•
6• 3• 1•
s• 2•
4• 1•
3•
2•
1•
Nesta época, apesar das forças do caos espalhadas pelo mundo, intenso impulso evoluti
vo está penetrando a consciência humana e conduzindo-a às Iniciações. Hierarquias exteriorizam-
204
se e percorrem em naves suprafísicas todo o planeta (vide HIERARQUIA INTERNA DA TERRA e NA
VES). Naves-laboratório promovem nos planos internos transmutações nos seres humanos e pre
param a fusão do seu corpo emocional com o mental (vide LEI DA 1RANSMlITAÇÃO e NAVES-LABO
RATÓRIO), enquanto civiliz.ações intraterrenas se apresentam a esta humanidade, trazendo-lhe cu
ra e elevação (vide CENIRO INIRATERRENO e CURA). No ciclo vindouro, após a purificação global
da Terra, o processo iniciático emergirá com novas características, adequadas ao estado mais
sutil em que todo este universo ingressará, quando então Hierarquias solares, Sacerdotes Maio
res e Hierofantes caminharão entre os homens (vide HIEROFANTE, PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA e SACER
DOTE). Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (Jberah e Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos
Caminhos da Energia), O MISTÉRIO DA CRUZ NA ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁRIA, NISKAL
KAT (Uma mensagem para os lempos de emergência) e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações
sobre ciência oculla), do mesmo autor, Editora Pensamento.
205
Aspectos do processo iniciático
da humanidade da superfície da Terra
Iniciações no passado
(processo vigente até o início da atual transição planetária)
l) Primeira Iniciação:
O iniciando adquiria maior controle sobre os apetites e instintos do corpo físico, passan
do a espelhar, em sua atividade, as energia da alma; essa Iniciação foi simbolizada pelo
nascimento de Jesus.
2) Segunda Iniciação:
Propiciava ao iniciando maior controle sobre sua natureza emocional e sensitividade
egoísta; preparava seus corpos externos para na Iniciação seguinte receber energias mais
potentes. Foi simbolizada pelo batismo de Jesus. (A Primeira e a Segunda Iniciação eram
também denominadas "Iniciações do Umbral", por serem preparatórias para a Terceira.)
3) Terceira Iniciação:
A alma assumia o controle da personalidade e pela primeira vez se encontrava diante do
Logos planetário; a vontade do ego humano dissolvia-se na da alma (vide CAUSAL, EGO,
LOGOS e PERSONALIDADE). Foi simbolizada pela transfiguração de Jesus diante dos três
apóstolos.
4) Quarta Iniciação:
Certas estruturas do corpo causal eram rompidas por um ato de vontade do iniciado, e a
síntese da energia da alma absorvida em um nível superior, o intuitivo. A consciência se
aproximava, assim, dos níveis sublimes da manifestação planetária. Essa Iniciação reve
lava-lhe o mistério da cruz e o verdadeiro sentido, oculto, do sacrifício. Foi simbolizada
pela crucificação de Jesus.
5) Quinta Iniciação:
O iniciado atingia o grau de Adepto e era-lhe dada uma visão da realidade totalmente
diversa da que tivera até então. Vislumbrava também as várias opções que teria na sua
trajetória cósmica imediata.
6) Sexta Iniciação:
O iníciado dirigia-se ao caminho cósmico que deveria seguir. A Quinta e a Sexta Inicia
ção eram as "Iniciações do Umbral" para ele, verdadeiro Mestre, assim como a Primeira
e a Segunda o foram para o discípulo.
7) Sétima Iniciação:
O iniciado liberava-se totalmente do nível físico cósmico da manifestação planetária.
8) Oitava Iniciação:
Ao iniciado revelava�se o propósito de toda a atividade da vida planetária.
9) Nona Iniciação:
Ao iniciado revelava-se a natureza da existência. O contato com as Hierarquias de Sirius
era consumado, e ele não mais teria de lidar com o "mal cósmico" em nenhum grau de
sua expressão (vide FRATERNIDADE DE SIRTTJS e FRATERNIDADE DO MAL).
206
Existem · hoje sete graus iniciáticos, pelos quais o indivíduo parte do estado de homem
comum e atinge a unificação com o seu mais profundo núcleo interior, o regente monádico (vi
de REGENI"E MONÁDICO). Nesta época, por ser um período de transição, o limiar entre as Inicia
ções pode deslocar-se, principalmente a partir da Quinta Iniciação, a depender da conjuntura
passada, da presente e da futura do indivíduo e do grupo de mônadas ao qual pertence.
Iniciações no presente
(processo vigente no decurso da atual transição planetária)
1) Primeira Iniciação:
O iniciando se reconhece como partícula de um grande corpo, um grupo interno (vide
GRUPQS INfERNOs), e vê a tarefa que lhe cabe cumprir, percebe a energia da Hierarquia
que o rege, mas ainda não vislumbra a dimensão do trabalho que essa energia realiz.a no
planeta. A alma adquire maior controle sobre as atividades dele no mundo externo.
2) Segunda Iniciação:
O iniciando contata e percebe mais claramente o seu grupo interno, encontra sua posição
na sua Hierarquia e consegue divisar parte do propósito da existência planetária. Porém,
ainda não estabelece contato com o conjunto formado por todos os grupos internos. Esses
grupos podem refletir-se até no plano etérico e em raras oportunidades até no plano fí
sico (vide GRUPOS DE SERVIÇO e REDE DE SERVIÇO).
3) Terceira Iniciação:
O iniciado vê e sintetiz.a em certo grau a atuação de diversas Hierarquias nos níveis in
ternos; as diretrizes da tarefa do reino humano nos três níveis mais densos da existência
lhe são reveladas, e ele é capaz de absorver o Raio que conduz os trabalhos dos grupos
internos no plano mental.
4) Quarta Iniciação:
Dá ao iniciado a percepção clara da realidade monádica. A ele é transmitido o conheci
mento de parte da meta do regente monádico. Sua consciência expande-se além do âm
bito grupal, e principia a interagir com a unicidade cósmica presente na luz da mônada.
Externamente é um período de intenso serviço ao planeta, sendo uma das fases em que
ele mais se doa à elevação dos níveis materiais.
5) Quinta Iniciação:
O iniciado cumpre sua última etapa no "Caminho da Terra". O propósito logóico é por
ele compreendido mais amplamente, e ao seu cumprimento dedica-se por inteiro.
6) Sexta Iniciação:
O iniciado ingressa no "Caminho solar" e prepara-se para um contato mais estreito com
a Fraternidade de Sirius (centro de uma infinidade de Hierarquias solares e planetárias).
A Sexta e a Sétima Iniciação revelam-lhe sua posição na vida solar.
7) Sétima Iniciação:
O regente monádico realiz.a-se como Avatar, reencontra-se em sua Hierarquia solar e fir
ma sua ligação com a vida de Sirius (vide AVATAR).
207
De um ponto de vista interno, a Primeira Iniciação marca· o princípio de um alinhamen
to mais preciso dos núcleos de consciência, desde a mônada até a alma. Porém, seus efeitos
fazem-se notar sobretudo no relacionamento da alma com a consciência do corpo físico-etérico.
A energia monádica, espelhada como luz da alma, permeia os três átomos permanentes e, nes
sa fase, de maneira especial o átomo permanente físico (vide ÁTOMO PERMANENTE). Assim, a
energia do nível físico-etérico entremeia-se com a de níveis mais sutis. A estimulação provinda
da alma vai-se intensificando progressivamente no decorrer das duas Iniciações seguintes. Entre
os átomos permanentes, o físico é o que tem vibração mais lenta, sendo o mais materializado
dos três; é o primeiro a entrar em ressonância com a luz da alma, quando então se põe a vi
brar mais rapidamente. Aos poucos se transforma e se eleva até atingir os subníveis mais altos
do nível físico, onde aguardará a completa absorção da sua essência no centro do ser.
A Segunda Iniciação é alcançada pela superação de embates, pois está relacionada ao
nível astral terrestre (vide NÍVEL ASTRAL ou EMOCIONAL). O caráter probatório dessa etapa é vivi
do com ênfase pelo iniciando, devido aos reflexos do processo no· seu corpo astral, que por na
tureza tende a exacerbar reações (vide CORPO ASTRAL). A harmonia e o equilíbrio são duas das
metas dessa Iniciação, que pode ser vista como uma depuração aguda. Em geral leva mais de
uma encarnação para se completar; porém, em tempos de oportunidade como os de hoje, pode
se, numa só, vencer longo percurso, o que tem acontecido com freqüência. Quando a luz da
alma emerge com maior potência e consegue permear os subníveis astrais, fazendo a substância
desses subníveis entrar em sintonia com ela, advém grande crise, que se consuma na Segunda
Iniciação, pois nela se estabelece a ressonância entre o átomo permanente astral e a energia da
alma. Um iniciado de segundo grau relaciona-se com setores dos grupos internos inacessíveis
aos de primeiro grau. Ele tem laços mais consolidados com a Hierarquia, contudo, só na Ter
ceira Iniciação passará de filiado a membro. A alma exercita-se em sua capacidade de estimu
lar o cumprimento do Plano Evolutivo no nível astral terrestre ao criar emanações puras sob a
forma de sentimentos elevados. Esse exercício é conduzido por consciências maiores, supra-hu
manas, e não visam ao contentamento da alma.
Na Terceira Iniciação aperfeiçoa-se o alinhamento entre os núcleos do indivíduo no ní
vel espiritual, no intuitivo e no causal (alinhamento que vinha sendo efetivado desde a Primeira
Iniciação). O ego é então subjugado pela potência do espírito refletida no espelho interior da
alma; a partir daí os corpos materiais são capazes de responder de maneira mais fiel ao que a
alma lhes envia como impulso. Nessa Iniciação a personalidade funde-se definitivamente na al
ma. É um momento glorioso na vida do indivíduo, com reflexos marcantes na evolução de to
da a humanidade. Há íntima relação entre a Quinta, a Terceira e a Primeira Iniciação, pois o
alinhamento começado na Primeira consolida-se na Terceira e toma-se por fim canal de comu
nicação direta do núcleo espiritual com a consciência cerebral na Quinta Iniciação. Um fato
importante destaca-se na atual transição planetária, prenunciando o futuro mecanismo das Inicia
ções: enquanto no passado apenas na Quarta Iniciação o átomo mental permanente era permea
do por completo pela energia do espírito, na atual transição, por estar o núcleo causal trasla
dando-se para o nível intuitivo, esse átomo pode ser elevado e permeado pela energia monádica
na Terceira Iniciação. O que antes sucedia na Terceira Iniciação com um núcleo mental situado
na mente concreta (núcleo denominado nos textos esotéricos "unidade mental"), passa, assim,
a ocorrer com o próprio átomo mental permanente. Esse avanço é fruto � fusão dos planos de
consciência e da sutilização de todo o planeta.
A Quarta Iniciação desvela o segredo da redenção (o que hoje se completa na Sexta).
Nessa Quarta Iniciação, parte do corpo causal é dissolvida, e o fogo da mônada revela-se no
nível anímico. A essência do corpo causal integra-se no corpo de luz, polarizado no nível espi
ritual, e enriquece esse corpo; essa fase pertence ao preparo para a absorção, pela mônada, de
todos os núcleos inframonádicos. Intimamente ligada ao mistério do sacrifício, essa Iniciação
permite à consciência acercar-se um pouco mais do mundo cósmico pela renúncia ao mundo
anímico: a vida da alma e sua projeção nos três níveis do viver humano são absorvidas em
uma existência superior; as energias que trabalham em horizontal unem-se às que do alto des
cem em vertical, formando uma cruz. A experiência do indivíduo nos planos ·materiais, até en-
208
tão custodiada pela alma, é transmutada pela mônada e rompe-se o véu que separava do nível
espiritual a sua consciência.
Na Quinta Iniciação, atualmente, o fogo da mônada resplandece no âmago do corpo de
luz, e ao ser é dado aprofundar seu contato com as Escolas Internas (vide ESCOLAS INTERNAS).
Assim, a malha da ilusão terrestre é desfeita para o iniciado, e a realidade logóica lhe é desve
lada. Percebe o propósito da existência planetária como chama que arde em seu interior e apre
ende a "primeira sílaba" do som do Logos solar. Certas conquistas que no passado eram feitas
na Sexta Iniciação dão-se agora na Quinta. Nesta época de transição, em que os portais da ór
bita planetária se abriram e se alinham com os do âmbito solar, muitos, ao alcançarem a Quin
ta Iniciação, já estão decidindo o seu destino cósmico- e preparando-se para ir ao seu encontro
(vide CAMINHOS DO REGENTE e CÍRCULO-NÃO-SE-PASSA DA TERRA). Essas mudanças no mecanismo
das Iniciações tomam-se possíveis pelo fato de o Logos da Terra ter sido transmutado e vários
seres e entidades extra-sistêmicas estarem na órbita do planeta (vide LOGOS DA TERRA).
Hoje, a. Sexta e a Sétima Iniciação fundem em si o que antes era vivenciado na Sétima,
na Oitava e na Nona Iniciação. Nessa etapa (Sexta e Sétima Iniciações), o homem libera-se do
nível físico cósmico, filia-se de maneira direta à Fraternidade de Sirius, descobre o mistério do
mal cósmico e rompe o contato com as forças obscuras que constituem a chamada irmandade
das trevas; o seu caminho é então o da síntese no Regente-Avatar, o da vida divina, rumo à
evolução cósmica superior.
Há, portanto, as seguintes correspondências entre as fases do passado e as do presente:
Outras mudanças no processo iniciático são também dignas de nota. No passado, mes
mo a evolução sendo realizada em grupo, chegado o momento da Iniciação, cada homem, auxi
liado por consciências mais avançadas, era colocado individualmente perante o Iniciador (vide
HIEROFANTE). Só depois seu conseguimento era compartilhado pela humanidade em geral. Na
época atual, devido ao maior afluxo das energias provenientes de certas constelações em conjun
ção com as da Fraternidade de Sirius, atuando na Terra por intermédio das Escolas Internas
em Vênus e no Sol e pela exteriorização do Sétimo Raio, quatro mudanças significativas foram
introduzidas no processo iniciático: 1• - Foi sintetizado (de nove etapas passou a sete). 2• -
Tomou-se capaz de difundir de modo mais amplo energias da vida imaterial na superfície da
Terra. 3• - O acompanhamento e o preparo para as Iniciações, antes levados a cabo por guias
externos, foi assumido também pela mônada. 4• - As Iniciações passaram a ocorrer em grupo.
O grupo é colocado diante do Iniciador e este se revela a cada indivíduo conforme o nível de
sua consciência. Cada qual dá o passo que lhe corresponde, e grande fluxo energético é vertido
sobre todos. Equivale a um estado de graça, onde o progresso de um repercute no _dos demais
209
(vide GRAÇA).Os efeitos dessas mudanças poderão ser percebidos com maior clareza à medida
que o tempo avançar e o novo ciclo terrestre se tomar realidade concreta.
O processo iniciático no ciclo vindouro constará de cinco Iniciações, por meio das quais
o homem cumprirá o propósito cósmico que lhe cabe como ente individual:
Iniciações no futuro
(processo que entrará em vigor após a atual transição planetária)
Obs.: O ser humano não-iniciado terá atingido o nível de consciência correspondente à Primeira
Iniciação do presente.
hriciação A:
Corresponderá à Segunda e a parte da Terceira hriciação atuais, fundidas e ascendidas.
hriciação B:
Corresponderá a parte da Terceira e da Quarta Iniciação atuais, fundidas e ascendidas.
hriciação C:
Corresponderá à Quarta e a parte da Quinta hriciação atuais, fundidas e ascendidas.
hriciação D:
Corresponderá a parte da Quinta e da Sexta hriciação atuais, fundidas e ascendidas.
hriciação E:
Corresponderá a parte da Sexta e à Sétima hriciação atuais, fundidas e ascendidas.
Inic�ões Iniciações
no ciclo futuro no ciclo passado
A fusão da Quinta e da Sexta hriciação (do passado) foi prenunciada por Cristo qW;tn
do, no momento da crucificação de Jesus, alcançou a Sexta e ingressou no processo de desen
volvimento da Sétima Iniciação (vide CRISTO, msus e GRANDE RENÚNCIA). A Sétima Iniciação de
Cristo consuma-se nesta transição planetária.
No ciclo futuro, a Terra estará purificada e rearmon.iz.ada, e o mal cósmico, em grande
proporção, trasladado de sua órbita; ela se integrará na Confederação Intergalática, e as atuais
fronteiras do círculo-não-se-passa terão sido expandidas (vide CONFEDERAÇÃO INTERGALÁTICA e PU
RIFICAÇÃO PLANETÁRIA); a energia emanada de Sirius estará ancorada na vida terrestre com
maior potência, e o Espelho central de Miz Tli Tlan, mais ativo (vide ESPELHOS oo cosMos e MIZ
TLI TLAN). Dessa forma, a inter-relação entre as Iniciações nos diferentes ciclos do planeta é na
da mais que referencial genérico, dado que não há termos exatos para comparações. Ainda as-
210
sim, pode-se assinalar que na próxima etapa do planeta o grau equivalente à Primeira Iniciação
terá sido alcançado pela humanidade como um todo. Fará parte da entrada do ser na encarna
ção física e não mais será considerada Iniciação. A Iniciação "A" (primeira futura) será atingi
da prontamente, como fruto do despertar monádico, da incorporação mais profunda do novo
código genético e da assimilação da lei evolutiva superior (vide LEIS DA EVOLUÇÃO SUPERIOR). Por
tanto, no ciclo vindouro a total integração do ser na vida cósmica, antes realizada em nove fa
ses e nesta época em sete fases, será conseguida em cinco e até em menos tempo, dadas as
condições mais sutis da Terra e a atuação das novas leis planetárias. Como as Iniciações in
cluem a aquisição do domínio das leis que regem os diversos níveis do universo manifestado,
a reestruturação desses níveis (já em ato) permite e auxilia tais transformações (vide REESTRUTU
RAÇÃO DOS NÍVEIS DE CONSCI�NCIA). Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e
Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), O MISTÉRIO DA CRUZ NA ATUAL TRANSI
ÇÃO PLANETÁRIA e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelaçlJes sobre ciência oculta), do mesmo
autor, Editora Pensamento.
211
outra, também os pensamentos. As três primeiras Iniciações podem ser sinteticamente definidas
como etapas em que esse controle da ação, do sentimento e do pensamento é conferido ao in
dividuo; a partir delas não é mais o ego que dirige suas forças humanas, mas a alma (vide
EOO). Mesmo assim, reações e resistências permanecem, embora cada vez mais reduzidas, até
que se atinja a Quinta Iniciação.
Segunda Sexto Raio Fogo frica- Reestruturação e elevação da matéria dos qua-
(devoção e tivo e fogo tro subníveis mais elevados do nível astral e
entrega) elétrico da matéria dos três subníveis mais densos do
nível mental, com base no padrão arquetipico a
elas correspondente, preparando-as para a fusão
desses níveis.
Quarta Quarto Raio Fogo elétrico Elevação da essência causal e sua absorção pe-
(harmonia) e fogo lo fogo monádico, nessa fase polarizado no cor-
cósmico po de luz.
Quinta Terceiro e Fogo elétrico Dissolução dos tênues véus que ainda separam
Segundo Raios e fogo a consciência da realidade essencial da existên-
(amor por meio cósmico eia planetária; reconhecimento da trajetória cós-
do serviço) mica do ser e aproximação a ela.
Sétima Segundo Raio Fogo Total liberação do nível físico cósmico; eleva-
Cósmico (amor- cósmico ção do regente monádico ao grau de Avatar.
sabedoria)
212
A cada Iniciação, o estimulo provindo do cosmos flui por intermédio do Iniciador para
a consciência do iniciando e penetra sua aura por um dos seus centros energéticos, levando o
referido centro à máxima velocidade de rotação possível (vide CENTROS DO CONSCIBNTE DIREITO,
CENTROS ENERGÉTICOS DO PLANETA, CENTROS ENERGÉTICOS DO SER e CHACRAS). Essa estimulação re
percute nos demais centros energéticos do individuo, pois eles compõem um circuito unificado.
Considerando-se o processo iniciático no passado e no presente, vê-se a seguinte relação dele
com os centros energéticos:
No circuito energético do ser humano no ciclo passado da Terra e ainda nesta transição,
as energias do Primeiro Raio (vontade-poder) estiveram ancoradas nos centros da cabeça, coli
gando o individuo com vibrações monádicas e com certas nuanças do Primeiro Aspecto Logói
co (vide ASPECTOS DIVINOS). No ciclo vindouro, nas fases iniciais do processo iniciático, porém,
essas energias serão canalizadas predominantemente pelo plexo cósmico.
213
Em esferas sutis, a humanidade da superfície da Terra prepara-se para o discipulado
que a levará à Primeira Iniciação. Por isso, está sendo ajudada a superar seus acertos e erros
para entrar em sintonia com o propósito da evolução. As Hierarquias afirmam: Ousa. O Infinito
te espera. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), A CRIAÇÃO
(Nos Caminhos da Energia), O MISTÉRIO DA CRUZ NA ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁRIA e
CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensa
mento.
Iniciado de Quarta O da alma, que já adquiriu com- Erks, Miz Tli Tlan,
terceiro grau Iniciação pleto controle sobre a manifesta- Aurora e lberah
ção do ser, e o da mônada, que
começa a emergir, prentmciando
fases futuras
Iniciado de Quinta O da mônada, por intennédio Miz Tli Tlan, Mima Jad
quarto grau Iniciação do corpo de luz e lberah
Na Sexta e na Sétima Iniciação, a síntese é a nota expressa pelo indivíduo, que pode
então manifestar os Raios mais adequados para a parcela do propósito evolutivo que lhe cabe
cumprir. Essas correlações dizem respeito à atual transição da Terra. A coligação com os cen
tros planetários a cada fase refere-se à conjuntura energética específica para a consumação da
Iniciação almejada. Porém, segundo a tarefa em andamento ou o grupo interno ao qual o indi-
214
víduo pertença, outras coligações convivem com estas e complementam-nas (vide GRUPOS INIBR
NOS). Quanto menos ele mitificar esse assunto e quanto mais fielmente assumir a própria meta
interior, maiores serão os impulsos iniciáticos dados à toda a humanidade. Referência para lei
tura: SEGREDOS DESVELADOS (Jberah e Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), O
MISTÉRIO DA CRUZ NA ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁRIA e CONFINS DO UNIVERSO (Novas
revelaçlJes sobre ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
INSÔNIA (vide também SONHOS e SONO) - Em geral, é causada pelo medo que se tem
de tomar consciência de facetas desconhecidas de si próprio, que os sonhos podem revelar. É
uma espécie de defesa da personalidade, cujos aspectos resistentes não permitem o contato com
núcleos evolutivos, positivos, que venham tirá-la da rotina. Se alguém já nasce com tendência
para a insônia, pode ser porque, em alguma encarnação anterior, se esquivou de saber a verda
de sobre si mesmo, por mais que esta procurasse revelar-se. A cura advém naturalmente quando
decide buscar essa verdade, sem temor. Uma insônia esporádica, porém, pode ter outra causa,
passageira; de toda forma, o ideal seria não insistir em dormir, mas procurar fazer algo prático
e útil nessas horas. Referência para leitura: NOSSA VIDA NOS SONHOS, do mesmo autor, Edi
tora Pensamento.
215
INSTINTO (vide também ALMA-GRUPO e INDIVIDUALIZAÇÃO) - Mecanismo de relaciona
mento de seres do reino animal com os seus semelhantes e com o ambiente à sua volta. Provê
os meios pelos quais a vida nesse reino se exprime, adquire experiência e evolui, até que possa
trasladar-se para o reino humano. Quando se aproxima esse momento, as forças vitais dos nú
cleos instintivos (núcleos onde a mônada, por intermédio da alma-grupo, incide sua energia)
vão sendo transmutadas e servem de base para a formação da alma individual. A individualiza
ção e o amadurecimento do corpo causal pode dar-se por três diferentes vias: 1 • - o instinto
gregário evolui para o sentido de estruturação social pelo estímulo da energia do Terceiro As
pecto logóico [luz da atividade inteligente (vide ASPECTOS DIVINOS)]; 2• - o instinto de reprodu
ção transforma-se no correto relacionamento com os semelhantes e com o ambiente, sob influ
ência do Segundo Aspecto logóico (amor-sabedoria), despertando assim o ser para a interação
harmoniosa com a vida; 3• - o instinto de autopreservação é gradativamente transmutado pe
las energias do Primeiro Aspecto logóico (vontade-poder) em poder de dirigir a vontade para a
materialização de obras evolutivas.
Como a consciência humana habita um corpo físico de origem animal [o código genéti
co DNA teve como base o dos dinossauros (vide NOVO CÓDIGO GENÉTICO)] e como as fases da
evolução se sobrepõem, mesmo quando o homem já alcança níveis de consciência abstratos, ele
ainda conserva aspectos instintivos. A atual civilização, controlada por forças involutivas, direta
e indiretamente estimula os seres humanos a se deixarem levar por essa predisposição atávica e
a reagirem ao mundo externo pelo prazer e pela dor, colocando-se submissos a essa dualidade.
Enquanto o ser humano não conseguir controlar seus instintos, estes não poderão sublimar-se e
esforços externos pouco ou nada adiantarão para a paz se implantar na Terra. Referência para
leitura: ERKS - Mundo Jntemo, OS JARDINEIROS 00 ESPAÇO, O NASCIMENTO DA HUMANI
DADE FUTURA e A CURA DA HUMANIDADE, do mesmo autor, Editora Pensamento.
216
micos daqueles que instrui, a fim de facilitar-lhes o maior avanço possível. Pertence a um dos
grupos internos ativos na órbita planetária (vide GRUPOS INI'ERNOS); auxilia na transmutação de
aspectos retrógrados. Levar o homem a transcender os desejos e o interesse pela vida formal e
introduzi-lo em níveis abstratos de consciência é tarefa que só seres auto-realizados estão aptos
a consumar. No passado, quando se aderia ao caminho ascensional, tinha-se a possibilidade de
estar fisicamente próximo a alguém de desenvolvimento elevado, a quem se podia prestar obe
diência consciente. Desse modo, o egotismo era transcendido com maior segurança e etapas,
vencidas. Mas, é cada vez mais raro encontrar instrutores autênticos no mundo externo. Os pou
cos que estão encarnados mantêm-se em geral anônimos, já que sua atividade se concentra nos
níveis internos da vida. É, pois, na luz desses níveis que se contata o instrutor. Referência para
leitura: PAZ INTERNA EM TEMPOS CRÍTICOS, O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea) e BA
SES DO MUNDO ARDENTE (Indicações para contato com os mundos suprafísicos), do mesmo autor,
Editora Pensamento.
217
CAÇÃO PLANETÁRIA). No ciclo vindouro, a hwnanidade estará ciente do que se passa entre as en
carnações, e redimensionará a vida material sob wna perspectiva mais próxima da realidade.
Referência para leitura: HORA DE CRESCER INTERIORMENTE (O mito de Hércules hoje) e A
MORTE SEM MEDO E SEM CULPA, do mesmo autor, Editora Pensamento.
218
brio que propicia à intuição revelar-se. Nesse processo, o fator fé é essencial. Sem a fé na luz
existente no âmago do ser, fica-se envolvido em questões psicológicas e intelectuais e restrito a
meras teorias. A intuição é delicada e tênue, não se impõe. Às vezes, faz-se presente mas não
chega a ser percebida, ou esvai-se tão logo se tente retê-la. Em geral, não se lhe dá importância
por não corresponder a esquemas conhecidos. Todavia, com a prática de se abrir à intuição, seu
mecanismo desenvolve-se e pouco a pouco prevalece sobre o do pensamento automatizado. O ce
ticismo, a crítica, o orgulho, o autoritarismo, a dissimulação, a complacência com tendências re
trógradas da personalidade, o descontrole no uso da palavra, a convicção, o apego, a curiosidade,
a impaciência e a inflexibilidade mental, entre outros fatores, costumam abafar a voz da intuição.
Em certos casos, conceitos e fórmulas preestabelecidas podem ampliar as perspectivas de um in
divíduo, servindo-lhe de apoio para o desenvolvimento, mas não constituem conhecimento genuí
no como o que advém da intuição, que é universal, sintética, considera a realidade presente (úni
ca a cada instante), abarca a globalidade das conjunturas envolvidas e coloca cada detalhe no de
vido lugar. Ela surge pronta, completa, sem elaborações prévias e sem acarretar dúvida alguma.
A seu respeito, em PAZ INTERNA EM TEMPOS CRITICOS (de Trigueirinho), lê-se: "É simples:
primeiro, desapegai-vos de vossas preferências e expectativas. Em seguida, renunciai a todo e
qualquer resultado, reconhecendo a suprema sabedoria que tudo rege. Logo, aquietai-vos e en
tregai-vos a essa sabedoria. Porém, se realmente entregardes a vós mesmos e o vosso proble
ma, não tenteis tomá-los de volta com o pensamento".
O Quarto Trabalho de Hércules, A Captura da Corça (vide HORA DE CRESCER INTE
RIORMENTE (O mito de Hércules hoje), do mesmo autor], é sobremaneira revelador aos que se
interessam por despertar a intuição (vide 1RABALHOS DE HÉRCULES). Nele, Hércules (símbolo do
homem no caminho da ascese) usa de perseverança, paciência e não-crítica como ferramentas
principais. Vence, no final do Trabalho, fortalecido por uma equanimidade que prevalece mes
mo diante de circunstâncias desanimadoras. Referência para leitura: A ENERGIA DOS RAIOS
EM NOSSA VIDA, HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Princlpios de comunicação cósmica), NO
VOS ORÁCULOS e BASES DO MUNDO ARDENTE (Indicações para contato com o mundo suprafí
sico), do mesmo autor, Editora Pensamento, além dos livros supracitados.
219
restre encontre sua destinação superior. Referência para leitura: TEMPO DE RETIRO E TEMPO
DE VIGILIA, A CURA DA HUMANIDADE, NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emer
gência) e NOVOS ORÁCULOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
INVOLUÇÃO - Tanto pode referir-se ao mecanismo da morte, pelo qual os corpos ex
ternos do ser se dissolvem e seus átomos são restituídos ao âmbito planetário (vide DESENCARNA
çÃo), quanto ao retrocesso de seres na escala evolutiva. Neste último sentido, é instrumento da
lei da purificação e da lei do carma (vide LEI DO CARMA e LEI DA PURIFICAÇÃO). Na atual transi
ção planetária, muitos serão trasladados para planetas cármicos mais primitivos que a Terra e
lá prosseguirão sua existência (vide TRANSIÇÃO DA TERRA). Terão, assim, condições de desenvol
ver aspectos e atributos positivos, bem como de servir, pois estarão inseridos nwn estado de
consciência e nwn ambiente cujas vibrações lhes correspondem. Aqueles que se renderam de
modo irremediável às forças retrógradas passarão por involução mais drástica: seus núcleos in
framonádicos, por demais resistentes à elevação, serão desintegrados para que a mônada retro
ceda a etapa s primordiais na matéria e possa refazer seu percurso pelo reino mineral, pelo ve
getal, pelo animal e pelo hwnano. Nesses casos, o processo evolutivo do regente monádico pas
sa por wna reversão (vide CONSTITUIÇÃO DO HOMEM e REGENTE MONÁD1co). Dependendo do nível
alcançado pelas outras mônadas que o compõem, elas poderão entrar em adormecimento para
aguardar a que necessitou retroceder. A energia do regente será então predominantemente cana
lizada para esse seu prolongamento. Usando wna analogia, podemos compreender a situação
desse regente monádico como a de wn átomo com seu potencial energético momentaneamente
reduzido. O fato de wn indivíduo render-se às forças retrógradas em grau que demande esse ti
po de involução é, em última instância, fruto das condições do regente monádico, que não pô
de vitalizar a mônada o suficiente, e desta, que não pôde fortalecer a alma na potência neces
sária para conduzir o ego hwnano pela via ascensional. A existência é aprendizado contínuo, e
a involução é guiada pela sabedoria e amor compassivo da Vida Única. Essa involução é, na
verdade, wn passo adiante, pois será assim que o ser poderá retomar o caminho da Lei. No
que concerne ao grupo ao qual as mônadas retrocedentes pertenciam, o desligamento é natural.
Muitos remanejamentos estão sendo efetuados hoje no campo monádico na Terra, de forma que
cada partícula encontre sua nova posição (vide CAMPO DAS MÔNADAS e RESGATE). Referência para
leitura: MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Desperta, ENCONTRO INTERNO (A Consciência-Nave),
A HORA DO RESGATE e NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência), do mesmo
autor, Editora Pensamento.
IRDIN (vide também MANTRA) - Idioma cósmico utilizado nos uruversos confederados
(vide CONFEDERAÇÃO INTERGALÁTICA). Por exprimir a essência criadora e arquétipos da evolução,
é dinâmico e reveste-se da forma mais adequada ao estado de consciência do planeta em que
se manifesta. Como vibração, está na origem e na base de todos os outros idiomas. As pala
vras e os símbolos unificam consciências, mundos e ciclos evolutivos. O cosmos se extinguiria
não fosse o som inaudível que reverbera em planos inacessíveis à maioria dos seres humanos,
movendo os éteres, aglutinando partículas, criando e dissipando estruturas (vide SOM e VERBO). A
linguagem deveria ser a emanação de wna atividade e de uma disposição internas capazes de
elevar a consciência. À medida que a unificação mental for sendo alcançada por esta hwnani
dade, menor será o uso da palavra verbal, e assim se poderá reencontrar seu valor oculto e re
tomar seu uso sagrado. O lrdin voltará a ser conhecido na superfície da Terra no futuro. Não
há meios externos de ensiná-lo e tampouco se pode aprendê-lo movido pela curiosidade, ambi
ção ou desejo de conhecimento. Surge de modo _espontâneo no interior do homem como decor
rência da sua sintonia com a Lei e com a supraconsciência, pois é meio de comunicação entre
ele e a vida cósmica. Referência para leitura: MIRNA JAD - Santuário Interior e OS NÚMEROS
E A VIDA (Uma nova compreensão da simbologia oculta nos números), do mesmo autor, Editora
Pensamento.
220
IRMANDADE DA LUZ - Vide IRMANDADE DO COSMOS.
221
cura, purificação e transmutação (vide CURA, CURADOR, LEI DA PURIFICAÇÃO e TRANSMUTAÇÃO). Ao
emanar de um ser humano, origina-se no seu mundo interno e não é passível de manipulação
ou controle. Processa-se de acordo com as leis regentes da atividade dos Espelhos, que dão a
cada indivíduo a energia adequada para o seu canal (vide ESPELHOS oo cosMos). A irradiação é
assumida como tarefa quando a consciência é impregnada pela vibração de níveis abstratos. É
a ferramenta básica dos que se ofertam para servir ao mundo nestes tempos de transição. Surge
de maneira espontânea quando se silenciam os sentidos, as necessidades e os movimentos hu
manos. Por ela, tarefas evolutivas se realizam; antes que as obras se manifestem, exprimem-se
nos níveis sutis como irradiação. Nesse sentido, um instante de contato genuíno com a vida in
terna tem mais valor que qualquer obra concreta. Tal irradiação não é dirigida por forças ter
restres, nem se destina a situações ou pessoas determinadas - a todos nutre. Transcendente,
esparge-se pelos éteres do cosmos e, por sabedoria maior, é conduzida até onde for mais neces
sária. Referência para leitura: O LIVRO DOS SINAIS, DAS LUTAS À PAZ, HORA DE CURAR
(A Existência Oculta) e NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência), do mesmo au
tor, Editora Pensamento.
222
J
J (vide também NOMES e PALAVRA) - Consoante cujo som denota movimento sutil, preste
za e receptividade; em certos casos, propicia aprofundamento da vibração transmitida pela pa
lavra que a contém. Sua forma gráfica assemelha-se a um instrumento para elevar o que deve
ser resgatado. Em alguns idiomas, esse fonema é expresso pela letra y, que representa abertura
ao alto. Canaliza principalmente as energias do Sexto Raio e as do elemento ar (vide AR e RAIOS).
Referência para leitura: OS NÚMEROS E A VIDA (Uma nova compreensao da simbologia oculta
nos números), do mesmo autor, Editora Pensamento.
223
rência para leitura: CAMINHOS PARA A CURA INTERIOR, AURORA - Essência Cósmica Cura
dora e HORA DE CURAR (A Existência Oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
JESUS (vide também CRISTO, REVELAÇÃO e SAMANA) - Inúmeras interpretações foram teci
das em tomo da vida e da natureza de Jesus. O Novo Testamento, relato mais difundido de
seus atos, foi montado com textos escolhidos em concílios cristãos, sob critérios em geral dog
máticos e unilaterais. Ademais, seu sentido original foi deturpado, voluntária ou involuntaria
mente, com o decorrer do tempo e com as traduções sucessivas. Assim, conhecimentos verda
deiros sobre esse membro da Hierarquia espiritual fizeram-se cada vez mais raros (vide HIERAR
QUIA INIERNA DA IBRRA). Relatos semelhantes ao da concepção sobrenatural de Jesus, conforme
descrita nos Evangelhos, são encontrados na Índia, em relação a Krishna, e no Egito antigo,
em relação às suas divindades. O mito criado em tomo de Jesus serviu de fundamento para
urna religião exotérica que depois se dividiu em várias facções, cada qual detendo perspectivas
mais ou menos transcendentais da mensagem que esse ser veiculou. Algo incomum sempre pai
rou sobre a sua natureza. Rudolf Steiner (1861-1925) apresentou obra notável a respeito dos
Evangelhos, com base nas informações que colhia dos arquivos akáshicos (vide AKASHA e ARQUI
VOS AKÁSHicos). Muito revelou sobre a genealogia de Jesus, esclarecendo a aparente contradição
entre os Evangelhos. Além disso, explicou como, do ponto de vista esotérico, os corpos de Je
sus foram formados tanto por substâncias primordiais, equivalentes ao que havia na Terra antes
da queda do homem (o que lhe concedeu saúde e pureza inigualáveis), quanto por elementos
que, depois de comporem os corpos sutis de um antigo avatar, foram preservados para essa fi
nalidade (vide AVATAR). Os corpos de Jesus foram preparados no decorrer de várias encarnações
para a tarefa futura que teriam. Na hora do Batismo, no Jordão, foram cedidos à entidade Cris
to, conforme revelou também Alice A. Bailey em sua transmissão do ensinamento do Mestre
tibetano D. K. (Djwall Khul). No processo de encarnação de Cristo em Jesus, aplicou-se urna
variante da lei da transmutação com características diferentes das de urna simples transmutação
monádica (vide LEI DA TRANSMUTAÇÃO e TRANSMUTAÇÃO). Por isso não se podem estabelecer os li
mites entre a manifestação de Cristo e a de Jesus a partir do momento em que essa interação
se deu. O que se conhece da vida de Jesus dá testemunho do seu ensinamento. A entidade cós
mica que se exprimiu por seu intermédio manifesta-se aos homens de acordo com a capacidade
de eles acolherem sua energia e de acordo com o seu nível de consciência. Jesus deu-se a co
nhecer como Cristo ao impulsionar nesta humanidade predominantemente o desenvolvimento da
alma (vide ALMA). À medida que o contato do homem com o nível anímico se estabelece, a
energia crística aflora de modo mais potente e estimula o seu progresso cósmico: o despertar e
o desenvolvimento da mônada. Agindo no plano monádico, essa entidade é denominada Sarna
na (vide MÔNADA).
Jesus não se dirigiu a determinado povo; sua mensagem é universal, como toda a obra
da Hierarquia; nasceu hebreu, mas seguindo um destino mundial e com implicações em toda a
humanidade da superfície da Terra. Paul Brunton, em seu livro A REALIDADE INTERNA, co
menta a origem extraterrestre de Jesus. Segundo H. P. Blavatsky, Jesus tinha entre suas funções
a de trazer a esta humanidade ensinamentos de origem divina, alicerce de urna nova civilização.
Sua palavra a princípio irradiou-se pelo Ocidente. Ele sabia que teria poucos seguidores enquan
to estivesse no mundo material e, também, qual seria o desfecho de sua encarnação. Não veio
para fundar organízações, mas para lançar sementes no íntimo dos seres humanos; como não
correspondeu às expectativas dos seus contemporâneos, cristalizados na letra morta das escritu
ras, foi renegado. Apesar das tendências retrógradas e da falta de compreensão da maioria, sua
tarefa foi cumprida, pois a energia crística, o amor-sabedoria, ancorou no interior do planeta,
possibilitando implantar hoje um novo código genético, mais sutil, na parcela resgatável da hu
manidade (vide AMOR-SABEDORIA, NOVO CÓDIGO GENÉTICO e SER RESGATÁVEL). Essa energia, ademais,
permitiu à alma humana polarizar-se no nível intuitivo, podendo desvincular-se da regência de
certas leis restritivas, como por exemplo a do carma material (vide LEI DO CARMA e LEIS DA EVO
LUÇÃO SUPERIOR). Ressalta-se que as palavras "O Reino está dentro de vós" são urna síntese de
224
LEMÚRIA (vide também RAÇA e LEMURIANOS) - De acordo com dados colhidos do Aka
sha (vide AKASHA), em tempos pretéritos houve na Terra um grande continente na área que cor
responde ao Oceano Índico, ao sul da África, à Oceania e a outros lugares. Nessa fase do pla
neta - a mais antiga da sua atual conformação concreta - surgiram os primeiros seres huma
nos em corpos físicos densos; tinham pele escura e força formidável. Neles foi incorporado o
eu (vide EGO e INDIVIDUALIDADE), do que adveio a percepção (e a ilusão) da dualidade, a impres
são de existirem destacados de tudo o que não fosse eles mesmos (vide MATÉRIA). A manifesta
ção sexuada tomou forma no início da Raça lemuriana; até então, as polaridades energéticas
existiam em estado difuso, não se expressavam distintamente; tampouco estavam equilibradas
- equilíbrio previsto para o homem contemporâneo (vide ANDROGINIA). No período da Lemúria,
lberah era o centro regente do planeta, tendo precedido Shamballa e Miz Ili Tlan (vide CENrRO
REGENTE DO PLANETA e mERAH). Naquela época, aflorou na superfície da Terra como Templo de
lbez, onde é hoje a parte central da América do Sul [vide FAWCETT (PERCY HARRISON}, mEz e RON
CADOR].
255
pas evolutivas, pelas quais se toma expressão de conjunturas cada vez mais amplas. Júpiter é
fruto do que na ciência esotérica se denomina transcendência da individualidade solar. Seu sur
gimento marcou a fase em que essa consciência se reconheceu em um nível mais abrangente.
Por isso se diz que Júpiter reflete a face do Deus Supremo e rege a vida dos seres de todos os
reinos da Natureza. Pode-se afirmar, simbolicamente, que é o mensageiro da justiça e da lei
cósmica. Potente ligação com a verdade emerge do contato com suas vibrações. Canaliza o Pri
meiro Raio neste sistema solar e pode ter grande ascendência positiva sobre as questões gover
namentais da Terra. O relacionamento energético de Júpiter com o Sol e com Vênus é sobre
maneira importante para o avanço do ser humano terrestre. Referência para leitura: UM NOVO
IMPULSO ASTROLÓGICO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
226
K
K (vide também NOMES e PALAVRA) - Como fonema, canaliza a energia da vontade; no
idioma português, é representado pelo qu (antes de e e i) e pelo e (nos demais casos). Veículo
do elemento fogo (vide ELEMENTOS), seu som tem no plano etérico característica precursora, a de
abrir caminhos e romper estruturas. Como letra, sua forma simboliza o encontro das vibrações
dos mundos superiores com as dos mundos densos. Nesse sentido, exprime nota unificadora e
ascensional. Por wn lado, seu ponto de equilíbrio, ponto mediano, corresponde às energias do
centro cardíaco no homem; por outro lado, seu traço vertical corresponde ao poder da vontade
dirigida para o alto. Nos idiomas que exprimem idéias filosóficas com grandeza, essa letra per
manece naturalmente em uso. Referência para leitura: OS NÚMEROS E A VIDA (Uma nova com
preensllo da simbologia oculta nos números), do mesmo autor, Editora Pensamento.
KALPA - Termo de origem sânscrita, designa um imenso ciclo no qual a Vida se ex
terioriza; tais ciclos são regidos por entidades planetárias, solares e cósmicas. De acordo com a
tradição oriental, um kalpa é um "dia de Brahma" (Brahma, o Absoluto), período longuíssimo
em que um universo evolui nos planos tangíveis. Entre dois "dias de Brahma" há uma "noite
de Brahma", quando então o universo se recolhe à Origem, até novo ciclo de manifestação ter
início. Referência para leitura: AS CHAVES DE OURO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
KHUTULLI (vide também HIERARQUIA IN'IERNA DA TERRA) - Hierarquia de alto grau evo
lutivo, trabalha na órbita terrestre e também em esferas mais amplas. Num ciclo passado, foi
chamado de Koot Hoomi (Kut-Humi ou Kuthumi). É a segunda Hierarquia de Miz Ili Tlan (vi
de HIERARQUIAS DE MIZ 11..1 11..AN); canaliza a energia do Segundo Raio, o amor-sabedoria, e seu
trabalho oculto está de modo especial unido ao de Amhaj (vide AWW), que canaliza o Primeiro
Raio, a vontade-poder (vide RAIOS). Estimula o surgimento da consciência divina no homem e a
interação entre reinos. É ponto focal de energias extra-sistêmicas na transmutação do Logos da
Terra e também nas transmutações monádicas que se operam no reino humano (vide LEI DA
TRANSMUTAÇÃO). Num ciclo futuro, deverá assumir a função de Instrutor do Mundo (vide INSTRU
TOR DO MUNDO). Referência para leitura: MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Desperta, do mesmo
autor, Editora Pensamento.
227
do-se elevado a um plano mais abrangente, é hoje conhecida como Ashtar Sheran (vide ASHTAR
e ASHTAR SHERAN). O Kumara que exerceu maior influência na evolução da Terra foi Sanat Ku
mara, o Senhor do Mundo, canal direto de expressão da energia do Logos planetário (vide SE
NHOR DO MUNDO). Na presente época, essa entidade, ascendida, apresenta-se como Amuna Khur,
Hierarquia maior do planeta, sediada em Miz Tli Tlan (vide AMUNA KHUR, CENrRO REGENTE DO
PLANETA e MIZ TLI TLAN). Referência para leitura: MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Desperta, de
Trigueirinho, Editora Pensamento.
228
L
L (vide também NOMES e PALAVRA) - A letra /, quando antecede as vogais, transmite le
vez.a, desprendimento e vigor. Quando as pospõe, transmite elevação e reverência. No plano eté
rico, seu som gera círculos ou formas derivadas deles. Canaliz.a predominantemente as energias
do Quarto Raio (harmonia) e as do Sexto Raio (devoção), bem como vibrações dos elementos
ar ou água, a depender da polariz.ação da consciência de quem o emite (vide ELEMENTOS e RAIOS).
Referência para leitura: OS NÚMEROS E A VIDA (Uma nova compreensilo da simbologia oculta
nos números), do mesmo autor, Editora Pensamento.
LEÃO (constelação - vide também ZODÍACO) - A energia de poder emanada de Leão pro
picia o despertar de potenciais latentes no ser humano. À medida que é usada para o alinha
mento com metas grupais, planetárias e cósmicas, a vida interior do indivíduo é dinamiz.ada.
Por outro lado, a falta de clarez.a acerca do caminho a seguir resulta no uso incorreto dessa
energia. O primeiro passo para o relacionamento superior com ela é deixar que se dissolvam os
vínculos com o egoísmo e com outras forças materiais. A energia do poder é, por si, expansi
va. Rompe as barreiras que limitam e estancam a manifestação do espírito e faculta ao ser res
trito a um âmbito individual e isolado integrar-se em outros, mais abrangentes. Como resulta
do, a consciência toma-se apta ao serviço e participante de conjunturas universais. Essa potên
cia é, pois, para ser empregada na expansão rumo ao que é cósmico, impessoal. Se for desvia
da pelo ego, impedirá a livre fluência da verdade e da lei superior e será capaz de provocar
destruições (vide EGO). A disposição para servir desinteressadamente dá ao indivíduo condições
de chegar ao que há de transcendente no reino humano. A constelação de Leão auxilia-o a abrir
se desse modo e a assim perseverar. Referência para leitura: HORA DE CRESCER INTERIOR
MENTE (O mito de Hércules hoje) e UM NOVO IMPULSO ASTROLÓGICO, do mesmo autor, Edi
tora Pensamento.
229
tículas em sua esfera de ação, mas também de impulsos das novas leis regentes. Referência
para leitura: A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), do mesmo autor, Editora Pensamento.
LEI - É a dinâmica da revelação de uma energia, quando esta interage com determi
nado nível de consciência (vide NÍVEIS DE coNSCIÍNCIA). Cada nível possui leis próprias, pois é
uma faixa específica do espectro cósmico onde a vida, ao se revelar, o faz conforme padrões
determinados. A mesma energia pode dar origem a leis distintas em um mesmo universo, quan
do muda de nível. Para um ser, as leis são tantas quantas as possibilidades de sua interação
com diferentes vibrações. Há também leis válidas para a globalidade das partículas que com
põem um universo. Regem tudo o que nele evolui, desde a agregação dos átomos e moléculas
até o caminho de altas entidades. As leis variam de ciclo para ciclo. Uma lei que no período
lemuriano, por exemplo, era evolutiva, pode ser involutiva hoje (vide LEMÚRIA). As leis são fruto
de energias criadoras, pois estas geram as estruturas que refletem o propósito da evolução a
cada momento. São determinações do Logos e do Governo Celeste Central aplicadas respectiva
mente a um universo e ao cosmos. O homem terrestre, na presente etapa, primeiro deve ajustar
se às leis do planeta e depois às mais amplas. Enquanto desconhece as leis que conduzem o
mundo que mais de perto o cerca, sua possibilidade de prestar colaboração consciente na evo
lução é menor. Ao viver em conformidade com elas, aos poucos penetra os mistérios do univer
so e deixa-se imbuir na lei regente. É uma necessidade dos grupos de serviço ao mundo trans
cender as leis materiais, próprias da vida da superfície terrestre e as leis humanas, psicológicas.
Assim, aprenderão a reconhecer o Todo em cada partícula, sem sectarismo, agressividade ou
desarmonia. As leis podem ser ativas ou passivas. As ativas definem a forma e o modo de
manifestação do universo por elas regido, e precisam ser conhecidas e seguidas incondicional
mente pelos integrantes desse universo. Quanto às passivas, podem ou não ser desveladas a
eles. Antes de ingressar no caminho da Iniciação, por exemplo, o homem mantém contato ape
nas com as leis ativas, salvo raras exceções, ao passo que o Iniciado poderá estar consciente
de leis passivas e ser delas canal (vide INICIAÇÃO e INICIADO). As leis passivas têm nesta época
relevante importância, pois algumas devem agora tocar os seres humanos terrestres em geral,
sobretudo os que se ofertam ao serviço planetário. Uma lei considerada passiva num plano de
consciência é na realidade ativa em outro. Os chamados milagres resultam da atuação de leis
passivas no mundo da forma. Também o resgate dos seres, quando transcorre nos planos de
existência materiais, realiza-se desse mesmo modo sobrenatural. Enquanto o homem permanece
identificado com a realidade concreta, a vida interior prossegue seu curso alicerçada em pa
drões incorpóreos e em leis que ele ignora. A descoberta das leis da evolução superior auxilia
º a ter clareza diante de uma situação nova. Quando vive em conformidade com elas, a consci
ência eleva- se e as possibilidades de serviço ampliam-se. Indivíduos e grupos sintonizados com
essas leis participam de uma harmonia maior, que abre portas para a evolução sem conflitos,
para uma ascese sem retrocessos (vide ASCESE e LEIS DE ONO-ZONE). Referência para leitura: PA
DRÕES DE CONDUTA PARA A NOVA HUMANIDADE, A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e
A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
LEI CRIADORA (vide também CRIADOR) - Também denominada lei maior, lei única ou
lei primeira. É o que chamam de Deus. É a própria Vida e, ao mesmo tempo, o que a sustém
e o que determina os caminhos pelos quais ela evolui. De acordo com essa lei, toda a existên
cia universal perfaz sua trajetória em ciclos e etapas. É o Princípio Criador, o impulso à mani
festação e ao desenvolvimento dos seres em todos os níveis de consciência, também conhecido
como a Unidade, ou o Único, essência da tríade primordial (vide ASPECTOS DIVINOS e NÍVEIS DE
CONSCIÍNCIA). Define a nota que deve caracterizar aquele universo. Neste sistema solar e neste
planeta, a lei criadora expressa-se pelo amor-sabedoria (vide AMOR-SABEDORIA). As demais - co
nhecidas e desconhecidas - derivam-se dela, são suplementares, subsidiárias; são aspectos des
sa lei fundamental adequados aos diferentes universos e aos diferentes níveis de consciência. A
230
lei criadora é o Absoluto revelado, é a vontade do núcleo da Totalidade. Por meio do Primeiro
Raio, da vontade-poder (vide RAIOS), faz surgir a forma onde há apenas o Vazio. O homem evo
lui pelo contato com leis diversas e cada vez mais abrangentes, leis apropriadas para impulsio
ná-lo etapa por etapa. Antes de atingir aspectos mais amplos da lei criadora, deve dispor-se,
em sua ascese, a acatar as subsidiárias, ou seja, deve aprender a aplicá-las em seu viver. Refe
rência para leitura: PADRÕES DE CONDUTA PARA A NOVA HUMANIDADE, ENCONTRO IN
TERNO (A Consciência-Nave) e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
231
LEI DA COMPAIXÃO (vide também COMPAIXÃO) - Foi especialmente dinamizada na
superfície da Terra por Gautama, o Buda (vide BUDA). É urna das bases para a manifestação do
amor-sabedoria. Prepara o ser humano para contatar a vida divina, traz-lhe luz à mente e con
sagra-o ao serviço impessoal. A ela se chega pela gratidão. Manter a consciência focalizada em
estados de pureza e harmonia favorece o contato com o espírito e atrai essa qualidade, que des
cobre a verdadeira necessidade evolutiva dos seres. Contudo, não se deve confundir compaixão
com complacência: a primeira decorre de urna lei evolutiva, e a segunda, de urna lei involutiva,
de estagnação. Se o amor-sabedoria não se revelasse pela compaixão, ainda mais prolongada
seria a jornada do homem nas fronteiras das leis naturais. Porém, quando o poder da transcen
dência, intrínseco à compaixão, se introduz e se instala em seu ser, ele já não evolui por si ou
para si� a própria essência da vida é que se expande por seu intermédio. Referência para leitu
ra: O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea), A CURA DA HUMANIDADE e A TRAJETÓRIA DO
FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
LEI DA COMPENSAÇÃO (vide também LEI oo CARMA) - Também chamada lei da re
tribuição. É um aspecto da lei do carma material que permite remanejamentos no destino dos
seres, a fim de se adaptarem a conjunturas grupais e planetárias limitantes, sem prejuízo do
seu processo evolutivo. Quando, para o equilíbrio do carma de um grupo, de urna raça, de urna
nação ou de um planeta, alguém passa por experiências restritivas não previstas em seu carma
individual, é favorecido, posteriormente, por essa lei: são-lhe dadas oportunidades ainda maiores
que as peculiares ao desenrolar natural de seu destino. Referência para leitura: NISKALKAT
(Uma mensagem para os tempos de emergência) e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Edi
tora Pensamento.
232
É o que acontece na Terra nestes tempos especiais, demonstrado pela ativação, também na sua
superfície, dos centros planetários e da rede de Espelhos (vide CENfROS ENERGÉTICOS DO PLANETA
e ESPELHOS DO COSMOS). Referência para leitura: A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e A
TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
LEI DA CONSAGRAÇÃO - Por essa lei, todos os seres e universos são levados a
consagrar-se à meta que lhes foi designada no princípio da Criação. Está inserida na lei do re
tomo, pois a consagração é parte do caminho para a Origem. O ser humano consagra-se quan
do sua interação com as energias da alma e da mônada se plenifica e sua vida se volta por in
teiro para a meta evolutiva (vide ALMA, ASCESE e MÔNADA). Essa lei está relacionada com a senda
iniciática, cujos graus sucessivos significam novos potenciais dela aplicados e consumados, com
repercussões não apenas no indivíduo, mas em todo o reino humano (vide INICIAÇÃO). Referência
para leitura: A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo
autor, Editora Pensamento.
LEI DA DISCIPLINA (vide também DISCIPLINA) - É fundamental para estados sutis ins
talarem-se na vida externa do ser humano. As forças da matéria, pela inércia que lhes é pecu
liar, tendem a estabilizar-se na vibração alcançada; alinhá-las com metas superiores requer a
233
aplicação da lei da, disciplina. Por essa lei estabelece-se ordem no plano material e o indivíduo
presta assistência . espontânea aos semelhantes e aos seres dos demais reinos. Assumir uma dis
ciplina que corresponda ao passo que a consciência deve dar não é sustentar uma condição ar
tificial. O homem começa a contatar a realidade interior quando adota uma disciplina não con
dicionada por regras, por estruturas arcaicas, por imposições de terceiros ou por sua própria ri
gidez. A verdadeira disciplina fundamenta-se no reconhecimento da necessidade de a vida evo
luir e de se cooperar voluntariamente com essa evolução. Referência para leitura: HORA DE
CRESCER INTERIORMENTE (O mito de Hércules hoje), O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea)
e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
234
solução inabalável de permanecer no caminho espiritual; observando-a, ele exprime com fideli
dade aquilo que a cada momento corresponde à necessidade interior genuína. Referência para
leitura: HORA DE CURAR (A Existência Oculta) e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor,
Editora Pensamento.
LEI DA GRAVIDADE - Dita que um corpo celeste exerce atração sobre os demais e
sobre todas as partículas em seu campo gravitacional. É uma lei cujas implicações foram até
hoje pouco observadas. Tome-se como exemplo o fato de nos astronautas terem sido ativadas a
telepatia e outras faculdades supranaturais quando em áreas de gravidade nula ou quase nula
no espaço sideral. A lei da gravidade tem aspectos ainda ocultos para o homem da superfície
terrestre. Serão desvelados a ele quando a energia da vontade-poder estiver fundida em maior
grau na do amor-sabedoria, o que há muito se deu nas civilizações intraterrenas evoluídas (vide
INTRATERRENo). Em certo sentido, a densidade do globo e a força atrativa que exerce sobre os
corpos são fatores limitantes para o despertar do potencial interior dos seres. Tal situação será
superada ao fim desta transição planetária, pois a lei da gravidade está sendo reajustada e a
Terra encaminha-se para a sutilização (vide TRANSIÇÃO DA TERRA). Referência para leitura: OS
OCEANOS TÍl.M OUVIDOS e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
235
ao CÓSMICO e POLARIDADES). Pelo equilíbrio dos opostos, a harmonia se estabelece e, em fases
mais avançadas, a lei da integração polar une esses opostos e faz soar a nota primordial das
partículas envolvidas. Por meio dessa lei, a vida é guiada sem desvios ou retrocessos à síntese
e à neutralidade. O aprofundamento nos seus desígnios permite ao ser humano alcançar a an
droginia, condição em que o espírito se expressa mais livremente (vide ANDROGINIA). No ser an
drógino, atributos e qualidades de ambos os pólos estão amadurecidos e podem ser utilizados à
vontade, conforme a tarefa evolutiva a desempenhar. A vigência da lei da integração polar, uni
da à da harmonia e à do retomo, representa importante passo no regresso da Terra à Origem.
Referência para leitura: NOVOS ORÁCULOS e A TRNETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Edi
tora Pensamento.
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ra esse suprimento. Assim, poderá compartilhar dos mundos internos e servir ao mundo dos
homens. Tais leis estão ativas e governam de modo especial a elevação da consciência nestes
tempos. Referência para leitura: HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Princlpios de comunicação
cósmica) e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
LEI DA MORTE (vide também DESENCARNAÇÃO e MORIB) - Permite que cotpos externos
sejam desfeitos e novas conjunturas de vida sejam organizadas, de maneira que na encarnação
seguinte propiciem as melhores condições possíveis para o desenvolvimento da consciência, con
siderando-se o carma individual, o grupal e o planetário. A lei da morte é transcendida em fa
ses avançadas da evolução humana, quando o ser se liberta do ciclo de encarnações compulsó
rias e dos vínculos com o mundo material (vide TRANSMUTAÇÃO). Referência para leitura: A MOR
TE SEM MEDO E SEM CULPA, SINAIS DE CONTATO e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo
autor, Editora Pensamento.
237
da lei do carma, que faz a alma retomar ao plano físico para equilibrar atos passados, e da lei
da evolução, que a faz cumprir etapas precisas de formação e desenvolvimento. Enquanto a al
ma necessita de experiências na matéria, a lei da reencarnação lhe é compulsória. Com o pas
sar das encarnações, eleva-se e, ao destacar-se da consciência coletiva, toma-se menos suscetí
vel às influências do mundo externo (vide ENCARNAÇÃO). À medida que um ser se liberta de vín
culos materiais, adquire maior flexibilidade no relacionamento com a lei da reencarnação. Quan
to menos apegos tiver, mais útil será ao Plano Evolutivo (vide PLANO EVOLUTIVO). Assim, pode
encarnar com propósitos bem definidos e abrangentes, como, por exemplo, o de colaborar na
elevação do nível de consciência do planeta. Referência para leitura: A MORTE SEM MEDO E
SEM CULPA e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
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compreender os mecanismos pelos quais essa lei se exprime e agindo em conformidade com
eles é que o ser humano pode auxiliar no restabelecimento da harmonia no planeta. Considerá
vel ajuda é dada quando o silêncio externo se instala, mas imensamente maior é a prestada
quando também se aquietam os corpos emocionais e mentais. O silêncio e a paz são uma ne
cessidade, pois nutrem de energia superior a existência concreta. Referência para leitura: POR
TAS DO COSMOS, A CURA DA HUMANIDADE e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor,
Editora Pensamento.
LEI DA SELEÇÃO - Quando o ser humano ascende a novos patamares, precisa sin
tetizar energias, e para isso seleciona não só as vibrações que emite, mas aquelas com que in
terage - o que faz sob a regência dessa lei. Tal discernimento é requerido dos que se abrem
ao serviço, pois devem separar o útil do que deve ser suprimido. Pela lei da seleção, a consci
ência tanto inclui quanto exclui; aprende a superar-se ao descobrir o valor de se ater apenas ao
necessário. O desapego é requisito para uma vida em conformidade com essa e com outras leis.
Referência para leitura: O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea) e A TRAJETÓRIA DO FOGO,
do mesmo autor, Editora Pensamento.
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mica. Referência para leitura: SINAIS DE CONTATO, A BUSCA DA SÍNTESE, O VISITANTE (O
Caminho para Anu Tea) e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
LEI DA SINTONIA - Tudo o que ocorre com um ser humano é conseqüência da sin
tonia em que se mantém; isso significa que uma mesma ação pode ter efeitos diversos. Embo
ra a consciência do homem abranja faixas vibratórias que vão do nível físico concreto ao divi
no, cada indivíduo se relaciona com o universo naquela com a qual está sintonizado. Assim, se
uma ação externa for desencadeada por inspiração da alma, ele irá interagir com o conjunto
energético do nível causal (vide CAUSAL). Ademais, o fruto de uma ação é colhido no mesmo
plano de onde saiu o impulso que lhe deu origem (vide LEI oo cARMA). Se foi movida por forças
instintivas, por exemplo, seu retomo terá qualidades afinadas com elas.
A sintonia correta é um potente instrumento de cura (vide CURA). Os conflitos no planeta
se reduzirão à medida que cada indivíduo elimine lutas de dentro de si e firme suas ações em
patamares superiores aos das dimensões humanas. O mais verdadeiro auxílio que se pode dar
ao mundo, independentemente da situação material em que se encontre, é facilitar a sintonia do
homem com planos elevados, com o cerne da consciência. O poder transformador desse ato é
imenso: atrai a Graça, promove transformações inesperadas (vide GRAÇA). A lei da sintonia, em
conjunto com outras, determina a trajetória dos seres. Habitantes de um universo são conduzi
dos por Logoi e por Entidades, através de dimensões paralelas às materiais, a outros pontos do
cosmos que possam oferecer-lhes condições mais adequadas para evoluírem (vide lRASLADO). Es
se intercâmbio, do qual a Terra usufruiu grandes estímulos, transcorreu até agora de modo ve
lado para o homem comum.
O fato de a Terra ter subsistido à imensa pressão das forças involutivas infiltradas em
sua existência demonstra o seu contato efetivo, interno, com níveis de realidade isentos da influ
ência dessas forças. Para também o homem manter-se em sintonia com esses níveis é preciso
fé (vide FÉ). A fé pura dinamiza, equilibra e constrói a ponte entre a consciência externa e o
mundo interior. Referência para leitura: A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e A TRAJETÓ
RIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
LEI DA SUPERAÇÃO DAS FORÇAS (vide também FOGO POR FRICÇÃO) - Regula a
atuação do fogo fricativo, predominante no mundo terrestre. Alicerça-se no confronto de forças,
na interação contínua de correntes que tentam sobrepujar-se. É uma das leis que regeram até
agora a evolução humana na superfície da Terra. Segundo ela, cada passo evolutivo provoca
uma reação, o que exige do indivíduo confirmar-se no patamar que atingiu; sem essa confir
mação, decorre um retrocesso, para só depois se chegar ao equilíbrio requerido a novo impulso
ascensional. A competitividade e a auto-afirmação são desvirtuamentos despontados no homem
sob essa lei. Ela é transcendida quando a consciência cultiva amor impessoal e harmonia, alcan
ça lucidez e clareza e se volta para leis superiores (vide LEIS DA EVOLUÇÃO SUPERIOR). Referência
para leitura: AS CHAVES DE OURO e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pen
samento.
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de ir além do humano, material, em si mesmo. Suplantar o envolvimento com as forças huma
nas, forças de inércia e de atrito, traz-lhe no começo a impressão de estar causando desarmo
nias. Contudo, isso é assim apenas enquanto ele não abdica dos estímulos que provêm delas.
A lei da transcendência ajuda-o a enfocar a mente de modo correto, fazendo com que o natural
seja absorvido no sobrenatural e com que uma só vibração, superior e divina, prevaleça. Quan
do a Hierarquia encontra um canal por onde estimular a radiação de sua obra com grau de pu
reza suficientemente elevado, seja esse canal um ser ou um grupo, vitaliza-o de maneira singu
lar, a fim de se sobrepujarem limitações e obstáculos em ritmo acelerado (vide HIERARQUIA INTER
NA DA TERRA). Sempre existe no ser humano possibilidade de transformações profundas, e é
apoiada nela que a lei da transcendência age; porém, para essas transformações se efetivarem,
é preciso ele não retroceder, ter firmeza suficiente para não sucumbir às forças que o atraem
para o ultrapassado - condições raramente conseguidas nos planos densos da Terra. Assim,
quem busca superar suas condições atuais e servir ao Plano Evolutivo afirma a abertura ao
inédito e alimenta em si e nos demais o amor à luz. Referência para leitura: ENCONTRO IN
TERNO (A Consciência-Nave), ENCONTROS COM A PAZ e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo
autor, Editora Pensamento.
LEI DO AMOR (vide também AMOR-SABEDORIA e ESSÊNCIA SOLAR) - Rege este sistema
solar e esta galáxia em toda a sua extensão e consciência (vide LEIS REGENTES). Dela derivam
241
outras leis cósmicas, como as que governam os sistemas solares e os planetas nesse âmbito.
Sem a lei do amor não poderiam existir. Vigora em todos os níveis de consciência e em todas
as escalas evolutivas. Atua permanentemente, atraindo cada partícula para o seu destino supe
rior. Alimenta a chispa divina e revela, no intimo dos seres, sua ligação com a Vida Única.
Permite surgirem lampejos a iluminar-lhes o Caminho, trazendo-lhes a certeza da direção a se
guir e a fortaleza para vencer obstáculos. Estimula a integração da consciência humana em es
feras sutis e encaminha-a para a união cósmica. Desperta seus potenciais magnéticos, faz emer
gir nela a compreensão da realidade interna subjacente aos fatos e afirma o seu destino trans
cendente (vide LEIS MAGNÉTICAS). Capacita o ser humano a expressar a energia correta para cada
momento e a ver além das aparências. A ela se chega pela fé (vide FÉ). Referência para leitura:
PADRÕES DE CONDUTA PARA A NOVA HUMANIDADE, A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia)
e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
LEI DO CARMA (vide também CARMA, LEI DA COMPENSAÇÃO e LEI oo EQUILÍBRIO) - Seu
propósito é o restabelecimento da ordem e da harmonia. Tem como campo de atuação básico
os três subníveis mais densos do nível físico cósmico (o mental, o emocional e o etérico-físi
co), mas estende-se a outros patamares (vide NÍVEL Físico CÓSMICO). O aspecto material da lei do
carma é o mais conhecido da civilização da superfície da Terra; rege a existência do homem
comum, cujas ações provocam no universo reações contrárias de igual intensidade (vide HOMEM
COMUM). Foi instaurado no planeta quando a humanidade optou pelo livre-arbítrio (vide LIVRE
ARBÍTRIO). Enquanto os laços que o homem mantém com o mundo concreto forem fortes o sufi
ciente para determinar o curso de sua vida, essa lei estará predominando em seus aspectos ma-
teriais. A lei do carma apresenta-se, em níveis mais elevados, como lei evolutiva superior e co
mo lei do equilíbrio. Para um planeta deixar de ser regido pela lei do carma material, é preciso
que certa parcela da sua humanidade tenha a mônada desperta para a evolução imaterial (vide
DESPERTAR MONÁDICO e MÔNADA). O carma material provê condução externa segura, necessária à
fase em que a mônada ainda não despertou. À medida que o ser humano evolui, vai deixando
de ver a lei do carma como mera forma de compensação dos erros cometidos no passado, para
reconhecer sua utilidade na consumação da meta cósmica da vida. Começa a percebê-la em
muitos níveis do universo e passa a viver inteligentemente em consonância com ela. De vítima
do destino, converte-se em colaborador efetivo do Plano Evolutivo. Ao atingir a Primeira Inicia
ção, compartilha da energia dos grupos internos e, a partir da Terceira, desidentifica-se das for
mas concretas (vide GRUPOS INTERNOS, INICIAÇÃO e INICIAÇÃO NO PASSAOO, NO PRESENTE E NO FUTU
RO). Assim, no período entre essas duas Iniciações, a Primeira e a Terceira, sua consciência
vai-se expandindo, modificando o seu relacionamento com a lei do carma.
Todas as partículas que evoluem no universo físico cósmico estão sob a regência dessa
lei, em um ou em outro dos seus aspectos. A consciência humana, se focalizada no mundo con
creto, ao relacionar-se com ele cria situações a serem equilibradas por outras, de caráter oposto.
Se prevalecer a inércia, um dos atributos da matéria, a lei do carma restringe-lhe o acesso aos
242
planos suprafísicos, onde os ritmos são mais dinâmicos e os fogos, mais potentes. Todavia, se
a chama interior se elevar e erguer consigo a consciência, a lei do carma abre caminho e revela
ao ser portais de mundos superiores. Às vezes, parte dos débitos cármicos de um indivíduo, de
um grupo ou de núcleos maiores pode ficar temporariamente arquivada, aguardando o momento
adequado para emergir e ser saldada, ou pode ser redimensionada, conforme o desenvolvimento
interior adquirido. A permanência no círculo material impede o indivíduo de desvencilhar-se da
roda de encarnações e ingressar em universos mais abrangentes (vide LEI DA REENCARNAÇÃO).
Envolvido pelo jogo das forças do destino por ele mesmo traçado, durante muitos ciclos segue
padrões vibratórios limitados. Porém, quando seus núcleos internos despertam e atraem a cons
ciência externa, principia a superação do livre-arbítrio, requisito para o homem transcender a
lei do carma material Essa transcendência foi conseguida em todos os tempos por seres que
puderam elevar-se do nível em que se encontra a maioria e ingressar na senda das Iniciações
(vide INICIADO).
Com a incorporação de novo código genético na parcela resgatável da humanidade da
superfície (vide NOVO CÓDIGO GENÉTICO e SER RESGATÁVEL), o homem está sendo auxiliado a tras
ladar-se à lei evolutiva superior e à lei do equilíbrio, pois esse novo código genético não se vin
cula ao carma material e tampouco transmite características hereditárias. Isso representa mudan
ça considerável, pois, em vez de encarnar para equilibrar débitos passados ou para realizar ex
periências, o fará para cumprir o Plano Evolutivo. Assim, de humana e terrestre, sua vida pas
sará a ser criativa e cósmica. Referência para leitura: PADRÕES DE CONDUTA PARA A NOVA
HUMANIDADE, A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e A TRAJETÓRit. DO FOGO, do mesmo
autor, Editora Pensamento.
243
LEI DO NASCIMENTO (vide também ENCARNAÇÃO e LEI DA REENCARNAÇÃO) - O modo
como a reprodução se processa em uma civiliz.ação depende da lei evolutiva sob a qual ela se
encontra. Nos mundos intraterrenos e nos extraterrestres avançados não há reprodução sexual
(vide CIVllJZAÇÕES SUTIS, EXTRATERRESTRES e INTRATERRENO). Na humanidade da superfície da Ter
ra, todavia, esse foi o meio proporcionado pela Natureza a partir de certa fase. Contudo, não
foi compreendido nem usado corretamente pelo ser humano. Mesmo entre os que procuravam
guiar-se por preceitos elevados, muitos interpretaram de forma errônea uma expressão bíblica
que, segundo traduções duvidosas, afirma que deveriam crescer e multiplicar-se. Nisso encon
traram justificativa para deixarem-se governar pelo desejo. Tal conceito, no entanto, referia-se a
ampliações de consciência e não ao crescimento descontrolado da espécie.
O crescimento populacional mais quantitativo que qualitativo é dos principais motivos
do caos hoje observado na Terra. Embora já tenha acontecido de seres virem à encarnação cons
cientes das obras que lhes cabia realizar em benefício do mundo, isso é muito raro. Em casos
como esses, a alma usa a vontade espiritual e cria uma forma-pensamento forte o suficiente
para contatar os que lhe servirão de pais no plano físico (vide ALMA e FORMAS-PENSAMENTO). En
tretanto, mesmo nessas situações, utiliz.a-se o que Sri Aurobindo chamou de "meios normais de
procriação e métodos grosseiros da natureza física" para trazê-los à vida concreta. No próximo
ciclo, a reprodução na Terra não envolverá forças sexuais e cópula, mas tão-somente a vontade
espiritual e as energias que a completam. A lei do nascimento continuará a existir para alguns,
porém a vinda de um ser humano ao plano material se tomará possível por uma interação inter
na, em níveis suprafísicos. Ainda nesses níveis abstratos, o próprio ser encarnante reunirá a
substância para seus corpos terrestres. A energia etérica dos pais auxiliará a materialização de
les, que virão à luz pelo plexo cósmico da mãe, e não mais pelo útero (vide CENTROS oo CONSCI
ENTE DIREITO). O processo de gestação vigente na presente etapa, semelhante ao do reino ani
mal, será transcendido. Referência para leitura: NOVOS SINAIS DE CONTATO, NOVOS ORÁ
CULOS e A TRNETÓRIA DO FOGO, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
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ra a desova; encontra-se por trás da lei do equilíbrio e decorre do impulso primevo da Criação
(vide LEI DO EQUILÍBRIO). Para o homem, a lei do retomo baseia-se na humildade. Sem essa vir
tude não surgem nele as condições requeridas para ela atuar livremente. Em outras palavras,
sem humildade ele se desvia, enveredando pelo caminho do egoísmo e da manipulação material
(vide EGO). A humildade prepara o ser humano para o Encontro, para responder ao chamado cós
mico que nestes tempos o liberta e o leva a trajar vestes mais sutis (vide ENCONTRO). A lei do
retomo é a base da integração do homem no trabalho das Hierarquias (vide HIERARQUIA INTERNA
DA TERRA), assim como o é do despertar da força de vida de uma semente ou do refluxo da
água ao oceano. Após longa trajetória, a origem revela-se como o portal de novo ciclo, depois
do qual outros emergirão, aproximando a consciência do que não tem início nem fim. Desco
nhecido para o homem é o potencial dessa lei. Ela guarda o segredo da própria existência. Con
duz a criatura ao Criador; o som, ao silêncio do Imutável. Referência para leitura: A CRIAÇÃO
(Nos Caminhos da Energia) e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
LEI DO SERVIÇO (vide também GRUPOS DE SERVIÇO, REDE DE SERVIÇO e SERVIÇO) - Fun
damento da ascese, é a nota que eleva a consciência individual, grupal, planetária e solar e a
une a outras, mais amplas (vide ASCESE). Ao soar essa nota, avança-se no caminho das Inicia
ções (vide INICIAÇÃO). Para o ser humano, é o meio de integração na Hierarquia (vide HIERARQUIA
INTERNA DA TERRA). Seguir a lei do serviço redunda no desapego pelo eu externo, na entrega to
tal e desinteressada ao eu interior, somados ao amor manifestado em cada ato e tarefa. Por es
sa lei, avança-se na fé; por ela, indivíduos e grupos vão além da simples ajuda mútua e tomam
se efetivamente aptos a suprir necessidades autênticas, em consonância com o propósito da evo
lução. Ao aderirem a essa lei, da mera disposição de fazer o bem emerge uma cooperação har
moniosa, extensiva a todos os reinos da Natureza e essencial nesta época de transição (vide
TRANSIÇÃO DA TERRA). Referência para leitura: PAZ INTERNA EM TEMPOS CRÍTICOS, O VISI
TANTE (O Caminho para Anu Tea), NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência) e
A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
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formas são passíveis de manipulação (vide FORMAS-PENSAMENTO e PLANO EVOLlITIVO). Quando a
consciência do homem amadurece pela lei do silêncio, a sabedoria brota nos seus atos e pala
vras, a vida divina fala ao seu interior, mostra sua infinidade e onipotência. Referência para lei
tura: TEMPO DE RETIRO E TEMPO DE VIGf LIA e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor,
Editora Pensamento.
LEI DOS CICLOS (vide também CICLO e TRANSIÇÃO) - Uma das leis que se apresentam
à humanidade nesta etapa, trazendo-lhe especial oportunidade de avançar na jornada evolutiva.
Para essa lei agir amplamente, o ser humano precisa superar a necessidade de fazer experiên
cias e de usar o livre-arbítrio (vide LIVRE-ARBÍTRIO). Em outras palavras, precisa ser capaz de,
integrado na Realidade, perceber a vida. A lei dos ciclos já principia a influir no desenvolvi
mento de alguns; estes, sob sua regência, passam a seguir novos ritmos: l" - o início de um
ciclo evolutivo é reconhecido; 2" - a consciência adere ao impulso que ele traz; 3" - a cons
ciência aprofunda-se na energia em manifestação e prepara-se para o ciclo seguinte. Portanto,
sob essa lei é possível evolução contínua. No futuro, a lei dos ciclos e a lei evolutiva superior
atuarão na Terra inteira e permitirão à humanidade avançar sem os embates do atrito com a
matéria (vide FOGO POR FRICÇÃO). Sob a regência delas, o ser humano não terá, ao caminhar, os
retrocessos que marcaram seu passado, mas estará apto a responder aos impulsos da energia de
modo condizente com ritmos cósmicos (vide NOVA HUMANIDADE). A lei dos ciclos conduz o ho
mem à consciência da eternidade, pois traz-lhe a compreensão da simultaneidade da vida. Sem
que ele seja tocado pelo eterno, a sucessão dos ciclos não é apreendida de todo: só o ilimitado
pode expandir o restrito. Referência para leitura: O LIVRO DOS SINAIS, AS CHAVES DE OURO
e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
LEI DOS SUBMUNDOS - Permitirá que forças retrógradas sejam direcionadas, após
a purificação global da superfície da Terra, a regiões do espaço cósmico onde permanecerão
em repouso, para depois encaminharem-se a universos em que poderão ser processadas e intro
duzidas em alguma linha evolutiva (vide FORÇAS INVOLUTIVAS e PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA). Por sua
adesão à lei dos submundos, a Terra acolheu até hoje essas forças, esparsas pelo cosmos. Des
de o início da existência, tem-nas entretecidas intimamente na substância material e, portanto,
impregnadas também nos corpos dos seres humanos. Sendo assim, no âmbito terrestre não há
ascensão à luz que não encontre resistências a vencer, nem elevação que não demande purifi
cação. Por isso, neste planeta, a senda da superação do sofrimento foi um dos caminhos para a
libertação da consciência (vide SOFRIMENTO). Ao desidentificar-se dos sofrimentos, o homem er
gue-se acima dessa lei.
O expurgo das forças negativas da aura da Terra é imprescindível para a sua sutilização,
pois a matéria, em sua qualidade essencial, é receptiva aos impulsos superiores. Esse expurgo,
todavia, suplanta a capacidade humana. Na verdade, a regência interna do planeta alcançará
domínio completo sobre as forças da matéria para, no Caminho de Retorno, elevar todo o uni
verso planetário, retirando-o da influência da lei dos submundos. Referência para leitura: A
CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pen
samento.
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ser, enviando ao exterior tão-somente reflexos de sua obra. Agem de forma oculta, já que for
ças contrárias prevalecem não apenas nele mesmo, mas na maior parte das atividades externas
nos dias de hoje (vide FORÇAS INVOLUTIVAS). À proporção que ele se vai preparando, a lei inte
rior estimula a manifestação dessas energias ocultas, que sempre deixam marcas indeléveis e
lhe sinalizam o rumo correto a tomar. Realizam mudanças importantes, dentro e fora do indiví
duo. Muitos conhecem as diferentes facetas da condução da lei interior: lembram-se de momen
tos em que foram levados com suavidade sem se dar conta da operação dela, como também de
momentos em que foram colocados de modo brusco em situações inesperadas. O valor de am
bas as atuações é reconhecido pelo crescimento advindo. Percebe-se essa lei agindo em alguém
quando a vida externa já não o satisfaz, quando seu anseio de servir se amplia, quando neces
sita estar unido a leis universais, mais próximas da realidade cósmica que as regentes da civi
lização atual. O termo lei interior é bastante genérico; pode aplicar-se às leis da vida da alma,
mas, a depender do contexto, inclui as das esferas espirituais ou divinas. Referência para leitu
ra: PAZ INTERNA EM TEMPOS CRÍTICOS, O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea) e A TRA
JETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
LEI POLAR (vide também ANDROGINIA e POLARIDADES) - Regula o equilíbrio entre pola
ridades e vigora nos mundos e nos reinos manifestados. Seguindo essa lei, o fogo elétrico esti
mula a integração de núcleos complementares e assim propicia a realização do Plano Evolutivo
(vide FOGOS). Nos diversos níveis da existência, a lei polar aplica-se em grau variável, conforme
a necessidade de equilíbrio entre as energias opostas presentes em galáxias, sistemas solares e
planetas. No que diz respeito ao reino humano, o contato com aspectos superiores dessa lei é
possível quando se chega à impassibilidade. Tal virtude - que não é frieza, mas conhecimento
profundo da inalterabilidade da vida - começa a emergir a partir do alinhamento do eu cons
ciente com a alma (vide ALMA, CONTATO COM A ALMA e EU CONSCIENTE). Todavia, só se efetiva por
completo quando as energias monádicas fluem com liberdade (vide MÔNADA).
Nesta humanidade, de modo geral a ação da lei polar converte-se na busca da polarida
de física oposta e pode levar ao ato sexual, que, na verdade, deveria ter funções só procriati
vas (vide PROCRIAÇÃO). Ao procurar complementar-se sem equilibrar as polaridades em si mesmo,
o homem passa por uma série de experiências decepcionantes até que consiga perceber a união
como fato interno: o que almejava só é encontrado dentro do seu próprio ser. Interage-se com
os aspectos superiores dessa lei pelo desapego do que é conhecido, pela renúncia às tendências
do ego, pela busca da essência única da vida em tudo e em todos e, ademais, pela impessoali
dade (vide ASCESE, EGO e IMPESSOALIDADE). Com tal ampliação, o ser humano toma-se precioso
colaborador do Plano Evolutivo. Referência para leitura: A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia),
NOVOS ORÁCULOS e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
LEIS AUXILIARES (vide também LEI CRIADORA e LEIS REGENTES) - Assistem as leis re
gentes na condução dos universos e dos seres em seu caminho evolutivo. Participam de proces
sos que permitem expressões cada vez mais elevadas, processos tais como hierarquização dos
níveis de existência, ajustes de vibrações, transformações no fluxo de energias, acompanhamen
to dos traslados de correntes de vida entre mundos e encaminhamento da consciência à própria
origem. Algumas delas estão ligadas aos registros akáshicos, no éter cósmico, onde estão gra
vados o passado, o presente e o futuro de todo o cosmos e de tudo o que ele contém (vide AR
QUIVOS AKÁSHicos). Consideradas em conjunto ou combinadas, proporcionam muita compreensão
sobre a evolução humana e cósmica. São leis auxiliares importantes para o homem hoje: lei da
elevação subliminal, lei da purificação, lei da seleção, lei da transcendência, lei da translação,
lei da transmutação, lei dos submundos, lei do armazenamento das causas. Até o presente ciclo
247
planetário, uma lei auxiliar, a dos submundos, atuou de maneira bem evidente, pois o campo
psíquico desta humanidade chegou a ser dos mais densos do cosmos (vide LEI oos SUBMUNDOS).
A forma de convivência dos indivíduos, entre si e com o ambiente, indica a ampla esfera de
ação dessa lei na superfície do planeta. Todavia, nos últimos tempos, leis de mundos superio
res começam a atuar explicitamente e a estar acessíveis para maior número de seres humanos,
como é o caso da lei da transmutação e a da transcendência. Quando um planeta deve liberar
se da influência das forças retrógradas, é nele aplicada a lei da purificação, junto com outras
leis potentes, capazes de remodelar toda a sua vida. Não é obra simples erguer sua vibração;
tudo é revisto e, dependendo de cada caso, atualizado, transmutado e ascendido, ou encaminha
do para diferentes pontos do cosmos. Por isso, nesta fase, com esse processo em ato, a Terra
apresenta características tão díspares: ao mesmo tempo que energia nova está sendo introduzida
e implantada, a antiga ainda não foi removida (vide PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA e TRANSIÇÃO DA TER
RA). Referência para leitura: A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
248
tuidas. Hoje, por exemplo, o circuito energético do consciente direito está sendo ativado no ho
mem e expressa-se por meio de novas leis (vide CONSCIENTE DIREITO). Além disso, nos níveis su
prafisicos dos seres humanos resgatáveis está sendo implantado o código genético GNA, cujo
padrão energético é de origem incorpórea (vide Novo cómoo GENÉTICO). Os corpos da humanida
de futura serão mais sutis e permitirão desenvolvimentos agora impossíveis na superfície do
planeta (vide NOVA HUMANIDADE). Todavia, por enquanto a evolução da maioria dos seres huma
nos ainda se vincula à "roda das encarnações" (vide REENCARNAÇÃO) e pode ser dividida em três
etapas principais (vide ETAPAS EVOLUTIVAS oo HOMEM): 1 • - fase da evolução na matéria, ou evo
lução natural (vide EVOLUÇÃO NATURAL); 2ª - fase de luta e conflitos; 3 ª - fase de realização.
Nessa trajetória, vão-se repetindo experiências que haviam ficado incompletas no passado e vão
se lançando sementes para o futuro. Quanto mais evoluída a alma, mais amplo serviço é capaz
de prestar, estando ou não encarnada. Referência para leitura: HORA DE CRESCER INTERIOR
MENTE (O mito de Hércules hoje) e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensa
mento.
249
Nesta época, indivíduos e grupos que buscam servir ao Plano Evolutivo estão sendo es
pecialmente estimulados a conscientizarem-se dessas leis. Esse aprendizado leva-os a aprofun
darem a compreensão da própria tarefa e permite-lhes realizá-la em harmonia com energias cria
doras universais. O verdadeiro conhecimento das leis é intuitivo e interno, não só mental (vide
INTUIÇÃO). Depois de tê-las contatado nos níveis subjetivos, a consciência pode imprimi-las na
mente com maior fidelidade. O fato de um indivíduo ser receptivo ao seu estudo, pode indicar
a existência de relacionamento interno com essas leis. De diferentes modos as leis da manifes
tação da energia atuam em todos os níveis de consciência e em todas as partículas. Por isso
não é necessário procurá-las fora; basta dar condições para aflorarem e guiarem a expressão da
vida. O conhecimento latente nos níveis profundos do indivíduo começa a despertar quando ele
se abre à ação superior das energias, quando lhes permite expandir, organizar e harmonizar as
formas e sintonizá-las com a Idéia subjetiva que lhes deu origem. A capacidade de agir de ma
neira sábia e equilibrada lhe é concedida; a vibração dos mundos internos permeia seus atos,
sentimentos e pensamentos. A partir daí, essas leis mostram-se poderoso instrumento de trans
formação, com força suficiente para fazer os mais densos níveis da existência espelhar a reali
dade dos sutis e assim unificá-los. Como a todo momento está-se trabalhando com energias
que criam, destroem, transformam ou modelam formas e vibrações, essas leis precisam ser cor
retamente aplicadas, para o avanço de todos na trajetória evolutiva. Referência para leitura: SE
GREDOS DESVELADOS (lherah e Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), CONFINS
DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta) e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo
autor, Editora Pensamento.
250
objetivo da vida -, tais leis corrigirão e reequilibrarão o processamento vital de cada uma de
suas partículas. Nos níveis profundos, o poder vivificador de Ono-Zone recondicionará o que
for necessário, dando início a novo ciclo universal. Referência para leitura: ERKS - Mundo ln
temo, MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Desperta, AURORA - Essência Cósmica Curadora, NIS
KALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência) e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo
autor, Editora Pensamento.
251
do com leis orgânicas (vide DEVA, LOGOS e REINO DÉVICO). As leis geométricas são irradiadas pelo
Logos planetário por vias internas, enquanto as orgânicas são irradiadas por vias externas, pelas
redes de sistemas conhecidas como Natureza (vide NATIJREZA e SUPRANATIJREZA). A estética da
Natureza nasce da fusão do orgânico com o geométrico. Hoje, na Terra, inúmeros espécimes
em vários reinos testemunham essa síntese. Ela se faz evidente de maneira especial em certas
conchas, minérios e vegetais, mas pode ser notada em larga extensão. As leis geométricas e as
orgânicas têm como linha de ação os ritmos do Sétimo Raio, energia da ordem, da organização
e do cerimonial (vide RAIOS). Ao interagirem com ele, estabelecem diretrizes para a construção
das formas segundo o padrão vibratório emanado da essência. Como a evolução segue ciclos
precisos, essas leis dão à estrutura dos diversos níveis de consciência condições de adquirir con
formação cada vez mais perfeita, que lhes faculte responder a estímulos superiores (vide NÍVEIS
DE coNsc�NCIA). Auxiliam, portanto, na elevação de seres e universos. Reflexos desse fato são
as catedrais góticas, que tiveram papel significativo em sua época. Quando construídas por Ini
ciados, seguiam as leis geométricas e expressavam realidades cósmicas (vide INICIADO). Por sua
vez, Rudolf Steiner (1861-1925), Iniciado que trabalhou ativamente no começo do século XX,
deixou indicações preciosas para compreensão das leis orgânicas em interação com as geométri
cas, tanto no campo da Arquitetura quanto no da Medicina, da Farmacologia, da Pedagogia e
da Agricultura. As formas dos ambientes, por exemplo, muito podem facilitar as atividades de
senvolvidas neles. Esse fato será reconhecido na vida futura do planeta, quando a ciência esti
ver integrada no espírito criativo das artes e da religião e capacitada a aplicar essas leis com
sabedoria. Contudo, os que enveredam por pesquisas nesse sentido movidos por conceitos e ar
gumentos do consciente esquerdo ou pela busca de lucros pecuniários acabam transformando
sementes verdadeiras em superstições, como se fez com imitações das pirâmides do Egito (vide
CONSCIENTE ESQUERDO e PIRÂMIDE). Referência para leitura: AS CHAVES DE OURO, HISTÓRIA
ESCRITA NOS ESPELHOS (Princípios de comunicação cósmica) e A TRAJETÓRIA DO FOGO, de
Trigueirinho, Editora Pensamento.
252
permeabilidade aos fluidos do magnetismo superior. O contato do eu consciente com o mundo
interno favorece a penetração desses fluidos nos corpos, advindo daí sutilizações e transmuta
ções. Um dos mistérios do cosmos resume-se no equilíbrio entre o mundo interno, sutil, e o
externo, denso. Cabe à humanidade uni-los e posicionar-se corretamente diante das leis. Trazer
vibrações espirituais ao plano material e elevá-lo é empreendimento de rara realização na super
fície da Terra, mas pode ser facilitado se as leis magnéticas forem levadas em conta. Entre as
ativas neste ciclo solar, a mais importante é a da atração, que se revela por meio do amor (vide
AMOR-SABEDORIA). De uma perspectiva espiritual e no que diz respeito ao reino humano, amor
verdadeiro não é apego. Porém, por não ter sido compreendido, os seres humanos buscam com
plementar-se uns com os outros, com situações existenciais ou com idéias, o que é efêmero e
apenas aguça-lhes o sentido de carência. É a unificação do próprio ser, e deste com a Consci
ência Única, que lhes desvela o amor.
Amor e sabedoria são aspectos do Segundo Raio Cósmico e devem estar unidos para
cumprir seu propósito maior (vide RAIOS). Em conjunto, exprimem aspectos superiores da lei da
atração magnética, que aproxima energias, seres, planetas e galáxias, conduzindo-os à meta da
Criação. Essa lei reúne elementos para o cumprimento do Plano Evolutivo e incide poderosa
mente sobre a Terra, propiciando a formação de grupos cuja tarefa é espelhar realidades sutis
(vide GRUPO e GRUPOS DE SERVIÇO). Quanto mais pura a vida desses grupos, mais puro é o seu
magnetismo, e com maior potência podem auxiliar a elevação da Terra. Ao contatarem níveis
de consciência abstratos, trabalham em prol da realização deste universo planetário. Referência
para leitura: AS CHAVES DE OURO, OS OCEANOS TtM OUVIDOS e A TRAJETÓRIA DO FO
GO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
LEIS REGENTES - São expressões diretas das leis supremas do cosmos em determi
nado âmbito e momento. Predominam sobre as demais presentes na mesma conjuntura. Uma
lei que em dado ciclo de um universo é regente pode ser em outro ciclo subsidiária, ou pode
estar subordinada a leis mais abrangentes. Entre as diversas leis regentes ora conhecidas na Ter
ra, podem-se citar: lei crística, lei da hierarquia, lei do carma, lei do equilíbrio, lei do retorno,
253
lei dos ciclos, entre outras. É grande nesta época a necessidade de o ser humano conhecer es
sas leis, perceber seu modo de atuação, receber suas influências e ver até que ponto está sujei-
, to a cada uma em separado, ou a todo o conjunto. Quando a consciência se dispõe a compre
ender as leis regentes, os objetivos e propósitos que elas apontam, está indo em busca da pró
pria essência. Sem essa disposição, as mudanças a serem feitas em si e na vida material terres
tre são acompanhadas de conflitos e desgastes.
Assim como a água de um rio flui ou o raio corta o céu seguindo o caminho de menor
resistência, em tudo há sempre uma lei a ditar os meios pelos quais a energia deve exprimir-se
a fim de cumprir a razão de sua existência (vide LEIS DA MANIFESTAÇÃO DA ENERGIA). É um im
pulso para o justo, para o correto, e pode ser notado a cada instante, em cada ser, ato, forma e
vida. Reconhecer essa lei é voltar-se para a Origem, imbuir-se no poder criador e entregar-se a
ele como instrumento para suas obras. Há leis regentes hoje ativas que já não se aplicarão no
próximo ciclo desta humanidade. A lei do carma material, por exemplo, deixará de vigorar para
a lei dos ciclos e a lei evolutiva superior implantarem-se. Portanto, como o destino do homem
é avançar rumo à vida imaterial, que ele não se fixe nas leis regentes do mundo da matéria.
Na presente etapa evolutiva, deveria conduzir-se segundo leis que o atraíssem à imaterialidade
e ao encontro com a essência criadora. Referência para leitura: A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da
Energia), O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea) e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor,
Editora Pensamento.
LEIS TERRENAS - São leis criadas pelo homem, seja para relacionar-se ordenada
mente com o que há ao redor, seja para satisfazer apetites e exercer domínio sobre os semelhan
tes. Em linhas gerais, procuram reger a vida concreta da humanidade: estabelecem normas de
comportamento e aplicam penas aos que lhes desobedecem. Baseiam-se sobretudo nas faculda
des naturais e no potencial externo desta civilização. Não têm em conta a intervenção de ener
gias superiores. Muitas dessas leis desviaram-se de sua meta original e hoje carecem de senti
do. Todavia, mesmo com as limitações que lhes são inerentes, são algumas vezes usadas para
o desenvolvimento dos que restringem seus relacionamentos ao contato com as forças heterogê
neas presentes na superfície da Terra. Referência para leitura: PADRÕES DE CONDUTA PARA
A NOVA HUMANIDADE e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
254
LEMÚRIA (vide também RAÇA e LEMURIANOS) - De acordo com dados colhidos do Aka
sha (vide AKASHA), em tempos pretéritos houve na Terra um grande continente na área que cor
responde ao Oceano Índico, ao sul da África, à Oceania e a outros lugares. Nessa fase do pla
neta - a mais antiga da sua atual conformação concreta - surgiram os primeiros seres huma
nos em corpos físicos densos; tinham pele escura e força formidável. Neles foi incorporado o
eu (vide EGO e INDIVIDUALIDADE), do que adveio a percepção (e a ilusão) da dualidade, a impres
são de existirem destacados de tudo o que não fosse eles mesmos (vide MATÉRIA). A manifesta
ção sexuada tomou forma no início da Raça lemuriana; até então, as polaridades energéticas
existiam em estado difuso, não se expressavam distintamente; tampouco estavam equilibradas
- equilíbrio previsto para o homem contemporâneo (vide ANDROGINIA). No período da Lemúria,
lberah era o centro regente do planeta, tendo precedido Shamballa e Miz Tli Tlan (vide CEN1RO
REGENTE DO PLANETA e IBERAH). Naquela época, aflorou na superfície da Terra como Templo de
lbez, onde é hoje a parte central da América do Sul [vide FAWCETT (PERCY HARRISON), IBEZ e RON
CADOR].
255
NETÁRIA). O comprometimento com essas forças estabelecido naquela época provocou subseqüen
tes descaminhos na evolução humana, descaminhos que estão sendo pouco a pouco conscienti
zados pelos que aspiram à vida superior. Isso os leva a prosseguir sua busca com maior com
preensão e firmeza. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), do
mesmo autor, Editora Pensamento.
LEMURIANOS (vide também LEMÚRIA e RAÇA) - Denominação dada aos que se indivi
dualizaram na época da Lemúria. Possuem grande resistência física e em certos casos inocência
(vide INOCENIBS). São a maioria dos que hoje realizam trabalhos mais rudes, podendo suportá
los. Há um contingente elevado de lemurianos no continente africano atual, por exemplo. Estão
resgatando débitos cármicos pesados, individuais e grupais. Com a lei da compensação, muitos
terão equilibrados numa etapa futura os horrores vividos agora (vide CARMA e LEI DA COMPENSA
ÇÃO). Há lemurianos que atingiram desenvolvimento elevado. Nos próximos momentos de caos,
em que a força física aliada ao discernimento e à inspiração será necessária para enfrentar si
tuações advindas de cataclismos e poluição aguda, lemurianos experientes prestarão auxílio pre
cioso. Escolheram estar presentes nesses momentos críticos, colaborando no mundo concreto pa
ra a Operação Resgate - seja trabalhando diretamente nela no plano material, seja cedendo
seus corpos a outras mónadas, mais avançadas, por meio de transmutações (vide TRANSMlITAÇÃo,
OPERAÇÃO RESGATE e WALK-IN).
LIBERAÇÃO DA LUZ DAS CÉLULAS (vide também CÉLULA e LUZ) - Processo de su
tilização do ser e de elevação da "consciência da matéria" (vide CONSCIÊNCIA-LUZ). Até hoje este
ve a cargo de seres humanos evoluídos, que mantinham contato estável com o mundo supramen
tal (vide SUPRA-CONSCIÊNCIA). Há informações preciosas sobre esse processo transmitidas por ins
trutores que o efetivaram em si (vide AGENDA). Transcorre no âmago nas células dos corpos físi
cos e resulta de ampliações de consciência chamadas Iniciações (vide INICIAÇÃO e INICIAÇÃO NO
PASSADO, NO PRESENIB E NO FUTIJRO). Indescritíveis são os efeitos dessa liberação nos planos inte
riores e na vida do planeta como um todo. Se ocorrer em alguns corpos humanos antes do ho
locausto global iminente (vide PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA), muito terá sido preparado em prol da
nova humanidade que habitará a superfície da Terra, pois o grau de evolução atingido em de
terminado ciclo toma-se potencial disponível no seguinte. Mesmo que a luz das células por en
quanto seja liberada apenas em poucos membros da humanidade, isso estará realizado, perma
necendo então impresso no éter planetário como semente para a etapa vindoura (vide NOVA HU
MANIDADE e NOVO CÓDIGO GENÉTICO). Filósofos iniciados, como Sri Aurobindo (1872-1950), pau
taram sua obra pelo preparo dessa futura humanidade, realizando em seus próprios corpos trans
formações celulares de importância capital para todos os seres. Referência para leitura: HORA
DE CURAR (A Existência Oculta) e A FORMAÇÃO DE CURADORES, de Trigueirinho, Editora Pen
samento.
256
cidade, pelo amor, pela ausência de conflitos e pela harmonia. São João da Cruz (1542-1591)
escreveu: "... para chegares a possuir tudo, não queiras possuir coisa algwna; para chegares a
ser tudo, não queiras ser coisa algwna; ... para chegares ao que não sabes, hás de ir por onde
não sabes". Referência para leitura: O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea), de Trigueirinho,
Editora Pensamento.
257
ASCESE). A sintonia interior assim estabelecida repercute nos demais níveis de consciência, dan
do início a um processo de unificação intenso e dinâmico. Esse processo inclui o reconhecimen
to do tipo de energia a ser desenvolvido pelo indivíduo em sua vida externa. São conhecidas
sete linhagens hierárquicas: a dos contemplativos, a dos curadores, a dos espelhos, a dos gover
nantes, a dos guerreiros, a dos sábios e profetas, a dos sacerdotes. A partir do despertar da
mônada, pouco a pouco as qualidades da sua linhagem hierárquica vão permeando os núcleos
de consciência infra-monádicos e o indivíduo vai exprimindo o seu arquétipo. Quanto mais evo
luído for, com maior perfeição revelará traços da linhagem a que pertence. Tomem-se como
exemplo alguns seres cujo trabalho espiritual foi bem difundido no Ocidente e que em diferen
tes graus exprimiram as características das sete linhagens: dos contemplativos - São Francisco
de Assis e São João da Cruz; dos curadores - Joel Goldsmith e Catarina de Sena; dos espe
lhos - Teoclécia e Teresa de Ávila; dos governantes - Moisés; dos guerreiros - Davi, Joana
D' Are e Inácio de Loyola; dos sábios e profetas - Isaías e João Evangelista; dos sacerdotes -
João Batista.
Há linhagens hierárquicas cuja manifestação é necessária nesta época; por isso a Hierar
quia tem propiciado o desenvolvimento dos que devem contatá-las conscientemente, aproximan
do-os dos grupos internos (vide GRUPOS INTERNOS e HIERARQUIA INTERNA DA TERRA). Cada uma des
sas linhagens representa um caminho de aplicação da Lei e é também um caminho de serviço
e de realização de tarefas do Plano Evolutivo. Quando desenvolvidas, as qualidades de uma li
nhagem auxiliam o amadurecimento das qualidades de outras no indivíduo, pois as linhagens
atuam em conjunto, como se uma contivesse as demais; são trilhas que partem de uma única
origem. As ligações entre elas vão sendo percebidas à medida que o indivíduo sintoniza com
algumas e se deixa permear por suas energias. Em cada nível de consciência pode-se estar em
uma linhagem hierárquica, o que em geral toma difícil para Ó eu consciente detectar aquela à
qual o ser interior pertence. Contudo, considerando-se que o patamar energético do trabalho
atual da Hierarquia é o nível monádico, que nesta época o despertar da mônada já é realidade
para muitos e que sua vibração é superior às demais presentes no homem de hoje, compreende
se que, ao se voltar para a própria mônada, o indivíduo vai ao encontro da sua linhagem hie
rárquica.
Através dos tempos diversas linhagens hierárquicas realizaram seus trabalhos na superfí
cie da Terra e houve indivíduos conscientes de sua afinidade com elas, embora poucos as te
nham manifestado com perfeição. Esse é o caso, por exemplo, da linhagem dos contemplativos,
da dos curadores e da dos sacerdotes, bem difundidas. É característica da linhagem sacerdotal
a expressão fiel e pura das leis evolutivas (vide SACERDÓCIO e SACERDOTE). Quanto à linhagem
dos curadores, favorece meios para o reconhecimento e a manifestação dessas leis, harmonizan
do forma e essência (vide CURA e CURADOR). A dos contemplativos propicia a integração das rea
lidades do mundo interior e intangível no mundo exterior e tangível (vide CONTEMPLAÇÃO e CON
TEMPLATIVO). A dos Espelhos está para exprimir-se na superfície do planeta de modo mais am
plo, pois é essencial nestes tempos (vide ESPELHOS oo COSMOS e SER-ESPELHO). Há, ainda, linha
gens que aflorarão em plenitude nos ciclos futuros do sistema solar e do planeta - linhagens
como a dos governantes e a dos guerreiros, especialmente afinadas com a energia da vontade
poder (vide GOVERNANTES e GUERREIROS). No presente, a materialização do seu padrão arquetípico
só é possível em parte.
A formação espiritual de um ser humano, quando completa, sintetiza todas as linhagens.
Ele deve conhecer e usar evolutivamente suas energias para chegar à perfeição. Assim, quando
o silêncio o chama, emerge nele a vida contemplativa. Quando uma superação é necessária, tor
na-se guerreiro em prontidão. Quando impulsos cósmicos cortam os ares em direção a núcleos
receptores, seu ser reluz com a pureza e a limpidez de um Espelho. Quando a Lei penetra os
níveis de manifestação, inspirando os padrões a serem reconhecidos e pelos quais se deve viver,
entrega-se a ela, para ressurgir como governante. Quando a essência deve tocar a consciência e
a vida das partículas, nasce nele o sacerdote, que encaminha a matéria à luz. Quando a sabe
doria bate-lhe à porta, ele se revela profeta e delineia nos éteres o porvir. Quando o pulsar cós-
258
mico se acerca da forma e esta tem de ser preparada para acolher sua dinâmica, ei-lo então cu
rador. A meta última de todas as linhagens hierárquicas é unir o eu consciente à sua essência
(vide EU CONSCIENTE), processo que o eleva pelos diversos níveis da existência, o desliga desses
níveis e, em linguagem mística, o conduz ao encontro com Deus. Por isso, em qualquer linha
gem hierárquica que esteja, precisa desidentificar-se do estado já alcançado. Sem isso não há
abertura ao estado superior e o avanço é tolhido.
Para compreensão real do que essas linhagens representam, é preciso abdicar dos valo
res em geral atribuídos aos termos que as designam, tomá-los como símbolos, como núcleos
energéticos, e buscar o significado oculto pelo véu das palavras. Cada linhagem hierárquica
contém todas as demais, assim como em cada som fundamental estão todos os outros. Linha
gens e Raios trabalham juntos na obra da Hierarquia: elas representam arquétipos, enquanto
eles, a qualidade da energia expressa. Cada um dos membros da humanidade de um planeta
desperto no nível intuitivo-espiritual está conscientemente ligado à própria linhagem hierárquica
e, dessa forma, responde ao impulso criador do Logos planetário. Essa é a etapa a ser alcança
da pela Terra, para a qual intenso desenvolvimento se processa nos níveis interiores, independen
temente de fatos visíveis. Referência para leitura: PASSOS ATUAIS e CONFINS DO UNIVERSO
(Novas revelações sobre ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
259
vicos - plasmadores do padrão ideal das espec1es animais e intermediadores desse processo
interplanetário - se polarizam para esse trabalho (vide DEVA e REINO DÉVICo).
A evolução das Raças humanas na Terra também se apóia em Lis (vide RAÇA), e nesse
Centro estão guardadas chaves para o aprimoramento delas. A energia cristica espiritual, unida
ao trabalho da hierarquia angélica, aproxima a espécie humana das vibrações do seu arquétipo
(vide HIERARQUIA ANGÉLICA). Lis recolhe a essência de um corpo que pôde acercar-se dessa per
feição arquetípica. O resgate dessas essências corpóreas, além de contar com a ajuda direta dos
Jardineiros do Espaço, é assistido por Hierarquias extraplanetárias, sobretudo solares e satumi
nas (vide JARDINEIROS DO ESPAÇO).
As civilizações intraterrenas sempre foram misteriosas para o homem da superfície da
Terra. São mundos paralelos ao plano físico, mas que podem exprimir-se nele; podem também
ter prolongamentos em diferentes pontos do sistema solar e alhures, dependendo da potência da
sua irradiação. Em determinados ciclos há centros com tarefa mais externa que outros. Tal é o
caso de Lis: por Fátima e por Lourdes chegou diretamente a grande número de indivíduos. De
vido ao jogo de forças adversas ainda existente e à imaturidade da maioria dos seres resgatá
veis, essa aproximação tem de ser velada. Pelas características e pela qualidade da sua energia,
Fátima e Lourdes têm uma tarefa, interna e externa, de âmbito mundial. Consiste no preparo
para o iminente resgate global não só dos que partirão para outros pontos do cosmos, como
também dos que devem prosseguir neste planeta após o holocausto e a reordenação da superfí
cie terrestre (vide RESGATE e SER RESGATÁVEL).
Lis é a escalada do homem desde que desperta para o caminho de realização interna até
sua consagração como ser divino. Degraus e patamares vão sendo galgados por ele à medida
que sua consciência penetra o mundo interior; sincronicamente, a cada etapa ele vai contatando
novo aspecto da energia de Lis. Mergulhando mais e mais no seu próprio núcleo, irá encontran
do as camadas mais sutis e ígneas da vida planetária. A evolução humana no círculo terrestre
é focalizada e estimulada por Lis. Lis é um centro novo, considerando-se a ativação de núcleos
energéticos do planeta sob uma perspectiva temporal, e sua qualidade de "aprendiz" toma-o
mais acessível à humanidade. Sua energia chega aos homens permeada de humildade natural e
os atrai por sua singeleza. Enquanto a consciência faz o caminho terrestre, Lis é .seu condutor.
Quando lhe é dado trilhar rumos solares, Lis a guia a Mima Jad e, se ela amplia seus conta
tos a níveis mais profundos, Miz Tli Tlan a acolhe (vide MIRNA JAD e MIZ TLI TLAN). Lis é dota
do de qualidade feminina, cândida. Foi-lhe confiada a tarefa de perpetuar o estado original do
ser humano, estado imaculado, também denominado adâmico. Por isso sabe-se que na essência
de Lis vive o homem andrógino, que transcendeu a dualidade, extinguiu da sua existência as
raízes do conflito e da dicotomia e se libertou dos apegos que turvam a visão do caminho (vide
ANDROGINIA). Hostes celestiais e angélicas têm esse centro como ponto de sustentação, e dele
recolhem os padrões para a criação dos moldes sutis a serem implantados na humanidade. Essa
construção do Novo Homem conta com a ação conjunta de Aurora, Lis e Mima Jad que, além
de propiciarem o contato com Escolas Internas, fornecem aprendizado sobre as ainda desconhe
cidas comunicações extraplanetárias (vide AURORA e ESCOLAS INTERNAS). Como centro intraterreno,
Lis expressa-se de diferentes modos, em ciclos e em níveis distintos e com potenciais diversos.
A essas expressões dá-se o nome de faces de Lis. Os seres humanos em geral ainda não perce
beram a importância da irradiação interna desse centro, por terem-se limitado à instituição ca
tólica instalada na cidade de Fátima que, pela exploração material e comercial, tende a desvita
lizar-se. Independentemente disso, nos níveis sutis encontra-se a essência da vida divina desti
nada à humanidade da superfície terrestre. Lis desperta a consciência humana para estados su
periores. Possibilita maior proximidade entre os reinos humano e dévico, antecipando a iminen
te fase planetária em que terão relacionamento mais consciente e desimpedido. Seu caráter é
receptivo, capaz de moldar a vida segundo a luz. Por isso a maioria associa a esse centro uma
figura feminina. Referência para leitura: O RESSURGIMENTO DE FÁTIMA (Lis), SEGREDOS
DESVELADOS (lberah e Anu Tea) e O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA, do mesmo
autor, Editora Pensamento.
260
LIVRE-ARBÍTRIO - Faculdade de o homem eleger por si próprio a ação a praticar.
Até hoje o livre-arbítrio foi pautado por tendências pessoais, meramente humanas e, não raro,
obscuras; esteve ligado ao ciclo de desenvolvimento do consciente esquerdo (vide CONSCIENTE DI
REITO e CONSCIENTE ESQUERDO). Nos primórdios da formação da Terra, as diversas correntes de
vida que dariam origem aos reinos, desde o mineral até o humano e o espiritual, estavam-se
estruturando, aglutinando componentes. Nessa fase, a humanidade achava-se na transição em
que foi definida a linha evolutiva do livre-arbítrio; existiam, entretanto, outras vias possíveis,
das quais três lhe estavam� disponíveis em especial: a primeira lhe proporcionaria maior intera
ção com a Hierarquia angélica. Se tivesse sido assumida, a Terra não teria chegado a níveis de
condensação tão acentuados, mesmo como planeta físico. A segunda seria a que agora ela prin
cipia a encontrar, regida pela lei evolutiva em seus aspectos superiores, além do âmbito de vi
gência da lei do carma material (vide LEI DO CARMA e LEI DO EQUILIBRIO). A terceira, pela qual se
precipitou, era a do livre-arbítrio. Diz-se que houve opção por ter a humanidade estado diante
de outras possibilidades e ter-se enveredado por essa. Todavia, tal opção não pode ser compre
endida no sentido normal desse termo, pois resultou sobretudo de afinidade entre a energia que
a humanidade já expressava e o que estava implícito no caminho do livre-arbítrio. O exercício
do livre-arbítrio, assim facultado à humanidade de superfície determinou muitas das caracterís
ticas atuais do planeta e acarretou, entre outras conseqüências, o estado de contaminação física
e psíquica em que ele mergulhou. A lei do carma material teve como função controlar o relacio
namento dos homens com o mundo durante seu percurso por este, provendo-lhes o aprendizado
característico do uso da escolha. Era necessário um instrumento como esse, exato, de certo mo
do infalível, que pudesse regular com precisão o retomo de cada ato em todos os níveis de
consciência - pois, com o livre-arbítrio, os atos poderiam ser contrários à lei cósmica. Mas o
livre-arbítrio existe apenas em fases intermediárias da evolução humana na Terra. Enquanto pri
mitivo, o homem na verdade não escolhe: como um joguete, segue os impulsos das forças que
compõem seus corpos, e seu destino é traçado de maneira estrita pela lei do carma material.
Quase não há, ainda, participação do eu na determinação desse destino (vide EGO e INDIVIDUALI·
DADE). Já no indivíduo de evolução média, cujas forças do desejo e do pensamento disputam a
soberania sobre suas ações, o livre-arbítrio chega à máxima expressão. Esse confronto permane
ce até que as forças do pensamento prevaleçam e, numa etapa mais avançada, unam-se à von
tade da mônada (vide MÔNADA). Naqueles cuja mônada despertou e cuja alma guia em certo
grau a personalidade, o livre-arbítrio, apesar de ainda existir, deixa de preponderar, pois fatos
de real importância, seja para a evolução deles, seja para o serviço que devem prestar, são de
terminados pelos seus núcleos profundos e pelas Hierarquias que os conduzem (vide ALMA e HIE
RARQUIA INTERNA DA TERRA). Finalmente, quando na Terceira Iniciação a alma assume total con
trole do ego e da personalidade, o livre-arbítrio é transcendido (vide INICIAÇÃO NO PASSADO, NO
PRESENTE E NO FUTURO). É assim que, aos poucos, leis superiores passam a reger a existência
humana, substituindo a lei do carma material. A transformação que agora está acontecendo em
alguns direciona-os à essência da vida espiritual e divina. Sua entrega e abertura a essa essên
cia encaminha-os para a superação do livre-arbítrio e para a dissolução das fronteiras do ego,
pois estas mantêm a consciência material apartada de sua fonte interna (vide ASCESE). Eles esta
rão, assim, em condições de não desviar energia para fins egoístas e pessoais e, como ocorre
em alguns reinos, o vegetal por exemplo, realizarão os desígnios sagrados de sua existência.
Uma civilização chega à harmonia ao polarizar-se em níveis transpessoais; nessa etapa, dispõe
se a cooperar no cumprimento do propósito do Logos (vide LOGOS). Referência para leitura:
ERKS - Mundo Intemo, A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), ENCONTROS COM A PAZ e A
TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
261
volvido por elas. Os livros sagrados autênticos apresentam, em sua origem, um único fio con
dutor, pois exprimem leis regentes deste universo e da evolução humana, embora sob formas
diferentes e de acordo com a necessidade de cada época e de cada povo (vide LEIS REGENTES).
Deve-se ressalvar, porém, que os indivíduos, canais para eles se manifestarem, nem sempre con
seguem evitar mesclar o impulso interior com a substância psíquica de seus próprios mecanis
mos de captação. Além disso, há livros tidos como sagrados cujo conteúdo, apesar de provir de
fontes inspiradoras genuínas, foi deturpado por traduções equivocadas e, sobretudo, adulterado
com a finalidade de subjugar pessoas menos esclarecidas.· Em A DOUTRINA SECRETA, de H. P.
Blavatsky, e na obra VON JESUS ZU CHRISTUS, de Rudolf Steiner, apresenta-se como exemplo
dessa deturpação o Evangelho atribuído a São Mateus conhecido hoje. Escrito originalmente com
antigas letras hebraicas, foi sendo posteriormente copiado com novas, que não eram do idioma
original e imprimiam ao texto sentido diferente. Ademais, quando um Bispo pediu a São Jerô
nimo para traduzir esse Evangelho, São Jerônimo considerou perigoso seu conteúdo assim como
se apresentava; por isso omitiu alguns trechos e substituiu os que pudessem destruir a particu
lar doutrina da Igreja da época. O próprio São Jerônimo sabia que a escritura original só pode
ria ser compreendida por Iniciados e tinha consciência de que, não o sendo, a estava deturpan
do e limitando. Contudo, concretizada essa versão do livro, foram declaradas apócrifas as ante
riores e heréticos os seus autores. Por essas razões históricas e por outras, a partir de certa eta
pa evolutiva grandes instrutores exortaram o homem a tomar 9s livros sagrados apenas como
estímulo e, recebido este, desenvolver a atmosfera sutil, divinamente criada em si, sem restrin
gir-se à letra. O ensinamento proveniente do mundo interno não apenas informa mas, em espe
cial, exerce profundo efeito transformador. Essa função curadora e regeneradora persiste quase
sempre, apesar das alterações do texto original surgidas através dos tempos.
Os livros sagrados antigos podem constituir pontos de referência para as massas huma
nas no campo da ética e da moral, mas seu conteúdo espiritual puro acha-se quase sempre ve
lado por símbolos, alegorias ou palavras que outrora tinham significados diferentes dos que se
lhe atribuem hoje. Apesar de nem sempre exatos, o homem evoluído encontra nesses livros o
impulso para chegar ao aspecto da Verdade ao qual o texto se refere, ou para aproximar-se da
fonte daquele conhecimento. Rudolf Steiner ( 1861 -1925 ), por exemplo, num ciclo de conferên
cias sobre os Evangelhos, demonstrou que as mensagens sagradas podem ser contatadas de
modo direto, independentemente de qualquer documento histórico, pois a essência delas está
impressa nos arquivos akáshicos. Já os Vedas, da remota Antigüidade ( hoje em geral modifi
cados por traduções e revisões), foram belamente reapresentados pelos comentários de Sri Au
robindo, Iniciado de alto grau; todavia, dada a sua profundidade, os Vedas permanecem esoté
ricos para a maioria (vide VEDAS). Referência para leitura: A NAVE DE NOÉ e A CRIAÇÃO (Nos
Caminhos da Energia), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
LOGOS (vide também CRIAÇÃO, ENERGIA, EVOLUÇÃO LOGÓICA, EVOLUÇÃO UNIVERSAL, LOGOS
PLANETÁRIO e LOGOS SOLAR) - Palavra grega (plural: Logoi) utilizada no ensinamento esotérico
para designar o núcleo de consciência e de pura energia, que tanto pode ser o ponto focal para
a criação e sustentação de um universo (seja ele planetário, estelar ou galático) quanto, a servi
ço do Governo Celeste Central, desempenhar outras tarefas em diferentes regiões do cosmos (vi
de GOVERNO CELESTE CENTRAL). Qualquer corpo celeste, em sua essência profunda e imaterial, é
um Logos, assim como o homem é um espírito ou uma mônada (vide MÔNADA). Os Logoi se
desenvolvem, e cada um deles está em um grau evolutivo. A evolução logóica representa o pon
to imediatamente superior ao de Avatar (vide AVATAR e REGENTE MONÁDICO). A evolução vai-se
processando pela fusão de partículas em núcleos cada vez mais amplos e pela subseqüente as
censão a patamares de vibração mais sutil. Assim, quando sete mônadas se fundem no regente
monádico, este ingressa no estado de Avatar, e um dos caminhos que pode tomar é o de unir
se a outros Avatares, alcançando depois o estado de Logos. Os Logoi abarcam a evolução de
inúmeras esferas de consciência. O corpo de manifestação de um Logos que se exprima por in
termédio de um planeta, por exemplo, inclui Entidades, Avatares, regentes monádicos, mônadas
e outras partículas de vida. O patamar inicial de evolução logóica é a consciência planetária.
262
Em fases mais avançadas, passa à estelar, depois à galática, e então a outras mais abrangentes.
Um Logos é um ponto de convergência da luz imaterial que nutre a existência cósmica. A ener
gia da sua essência chega à vida formal por intermédio de Conselhos, Entidades e Hierarquias
encarregadas de levar adiante o propósito que, enviado pela consciência central do cosmos, é
por ele captado e transmitido (vide CONFEDERAÇÃO I.NTERGALÁTICA, CONSELHO e HIERARQUIA). Um
Logos é onisciente e onipresente. Espelha de modo perfeito o mistério da unidade tríplice (vide
ASPECTOS DIVINOS e UM). Indivisível, revela-se como três aspectos que equilibrada e harmoniosa
mente refletem os impulsos emanados de sua essência.
LOGOS DA TERRA [vide também LOGOS, LOGOS PLANETÁRIO e TERRA (PLANETA)] - Cons
ciência central, fonte de vida deste planeta. Está além da consciência individual, conduz a evo
lução interna da Terra segundo o propósito maior da sua existência e abarca tudo o que está
presente em seu orbe. Tem como principais canais de expressão Amuna Khur (ou Sanat Kuma
ra, como era designado no ciclo anterior), o Senhor do Mundo, e o Conselho de Miz Ili Tlan,
centro regente do planeta (vide AMUNA KHUR, CENTROS FUNDA!vffiNTAIS, CONSELHO e MIZ TU TLAN).
Nesta época, de importante transição no processo evolutivo planetário, o Logos da Terra está
sendo transmutado (vide TRANSIÇÃO DA TERRA e TRANSMUTAÇÃO). O planeta está sendo assumido
por nova consciência logóica, cujas energias já se estão introduzindo em seu âmbito. Essa trans
mutação faz com que seres, entidades e correntes de vida coligadas ao novo Logos venham
também para esta órbita e nela atuem; esse é um dos motivos dos muitos remanejamentos que
hoje estão sucedendo na Hierarquia planetária (vide HIERARQUIA I.NTERNA DA TERRA). Ademais, a
substituição da lei do carma material pela lei evolutiva superior não seria viável sem a trans
mutação logóica, e tem como requisito a purificação de todo o planeta (vide LEI DO EQUILÍBRIO e
PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA).
Apesar da estimulação da Hierarquia e do seu intenso trabalho, a vida externa na Terra
chegou a graus extremos de conflito; para que a purificação do planeta e a transmutação do
seu Logos pudessem acontecer foi preciso forças intergaláticas virem em auxílio. A transmuta
ção logóica exige reordenação energética de toda a aura planetária, bem como novos corpos pa
ra os seres que nela estarão. Por isso há várias fusões em andamento entre vários níveis de
consciência (vide REESTRUTURAÇÃO DOS NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA). A transmutação logóica, tal como
está ocorrendo neste momento de transição na Terra, não é comum nessa fase do desenvolvi
mento planetário; trata-se de uma medida especial tomada pelos Conselhos para o impulso de
sutilização poder ser incorporado pelos planos materiais sem os desintegrar. Esse impulso não
263
permeia a matéria diretamente. Tendo sido captado por Iberah e por ele transmitido aos demais
centros que compõem o seu circuito, é então irradiado para toda a Terra e penetra o âmago da
substância material, levando-a a uma sutilização progressiva (vide CENrRO PLANETÁRIO e IBERAH).
Até agora, de maneira oculta, o planeta concomitantemente foi regido por mais de um
Logos, cujas energias se mesclavam de tal modo que era como se proviessem de uma só fonte,
de uma única consciência. Mas em níveis elevados deste universo-planetário a transmutação do
Logos já se realizou. As mudanças que estão ocorrendo até na sua matéria física mais densa
decorrem disso. A nova energia logóica deverá levar a Terra à consumação do propósito cósmi
co deste ciclo de expressão. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu
Tea) e A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), do mesmo autor, Editora Pensamento.
264
Logos compõe-se basicamente de fogo radiativo (fogo cósmico), pois o poder imanente a esse
fogo é capaz de despertar a sintonia adequada nas mônadas e nos Princípios, de conduzi-los
para o campo de expressão e de agrupá-los segundo sua qualidade de vibração (vide FOGO cós
MICO e FOGOS). Tais agrupamentos delineiam a estrutura energética que o campo de expressão
logóico terá nos níveis inframonádicos e são fruto da ativação do fogo cósmico no âmago de
cada um desses prolongamentos dos Regentes-Avatares. Estão também relacionados à capacida
de do Logos para manejar esse fogo de modo que impulsione o descenso da energia dos Regen
tes-Avatares até níveis divinos e espirituais. Portanto, a primeira fase da evolução logóica tem
como característica essencial o surgimento dos grupos de mônadas e dos grupos de Princípios.
A etapa seguinte exige do Logos o manejo do fogo fricativo e do fogo elétrico conjugados com
o fogo cósmico (vide FOGO ELÉTRICO ou SOLAR e FOGO POR FRICÇÃO). Se o campo de expressão che
ga aos planos concretos, ou seja, se ele ativa a matéria do nível mental, do emocional ou do
físico do plano físico cósmico, o fogo fricativo assume papel importante; nesse caso, uma das
metas da segunda etapa é fazer com que a energia do campo de expressão penetre o nível cau
sal, levando-lhe o tom da essência do Logos, o que na harmonia cósmica contribui para o apro
fundamento da grande obra da Criação, já que parte do propósito dessa obra é conferir quali
dades sutis à substância dos níveis manifestados. O Logos deverá direcionar as forças da maté
ria para que no caminho de retomo possa elevar todo o seu universo criado a níveis supramen
tais e, depois, a níveis imateriais.
Enquanto a primeira fase tem como característica o aprendizado no qual o Logos reúne
elementos para desenvolver seu campo de expressão, a segunda traz-lhe a oportunidade de apli
car o que aprendeu. Ativar as mônadas para projetarem sua energia nos níveis inframonádicos
e fazerem surgir os diversos núcleos de consciência que habitarão esses níveis requer o desper
tar do caráter dual, polar, delas (vide coNSTITIJIÇÃo oo HOMEM). Esse caráter permite o surgimen
to de um campo de tensão que realiza dois movimentos simultâneos: l O - Com a parcela de
fogo cósmico emanado da mônada são criados os vórtices essenciais que dizem respeito à cons
trução dos núcleos de consciência espiritual, intuitiva e causal dos seres. 2 11 - Com a parcela
de fogo elétrico, também emanado da mônada, são construídos os envoltórios dos núcleos de
consciência espiritual, intuitiva e causal dos seres. Na formação do corpo causal, que habita ní
veis que fazem fronteira com a vida concreta, o fogo por fricção surge como elemento funda
mental para a criação dos átomos permanentes dos corpos materiais (vide INDIVIDUALIZAÇÃO).
Considerando-se a circulação da energia nos seres, esses átomos são formados pela atuação do
impulso enviado ao centro da alma pela mônada, que por sua vez foi estimulada pelo Regente
Avatar, e este pelo Logos. A esse impulso, permeado pelo fogo cósmico, a alma responde por
meio da irradiação do fogo elétrico, e os dois fogos, o cósmico e o elétrico, ao contatarem a
substância densa dos níveis concretos, desencadeiam a manifestação dos átomos permanentes,
para a ação da alma sobre os corpos materiais (vide ÁTOMO PERMANENTE). De início, são forma
das almas-grupo, que possibilitam a evolução da consciência no reino mineral, no vegetal e no
animal (vide ALMA-GRUPO). À medida que o mecanismo de criação e de controle das almas-gru
po vai sendo apreendido por um conjunto de mônadas, esse conjunto traslada-se de um reino
para outro, até que ao transferir-se do animal para o humano toma possível o surgimento de
almas individuais. Esse passo, que culmina no amadurecimento completo das almas e na sua
perfeita sintonia com os impulsos monádicos, é uma das importantes Iniciações de um Logos e
determina o começo do seu caminho de retomo à Origem.
Quando o nível causal absorve a qualidade da energia do Logos, o campo de expressão
logóico como um todo inicia esse caminho, a sua elevação aos níveis imateriais. Em um ser
humano, tal processo reflete-se na fusão da alma na mônada. Para isso, o Logos, por transmis
sores intermediários, envia à mônada estímulo adicional, ativando-lhe o centro irradiador do fo
go cósmico, fogo que deve descer ao nível causal e promover a combustão dos átomos perma
nentes. A energia liberada por esses átomos é acrescentada à da alma. A absorção da essência
dos átomos permanentes pela alma é impulsionada pela energia proveniente do plexo cósmico
do Logos. No presente, essa é uma das energias de maior potência entre as irradiadas pelo Lo-
265
gos com o propósito de auxiliar a ascensão dos seres humanos. Ela é capaz de atravessar os
níveis de consciência que separam dos planos da existência material a vida interna do Logos e
chegar ao centro da alma. Essa absorção dos átomos permanentes é marcante na transcendência
da ilusão formal. Aumentando pouco a pouco a incidência desse impulso sobre a mônada, o
Logos dinamiza os núcleos de consciência inframonádicos, levando-os a integrarem-se na mô
nada, que então resplandece e se aproxima de sua fusão no regente monádico. A absorção da
alma pela mônada é impulsionada pela energia proveniente do centro cardíaco do Logos. Nesse
processo o amor logóico começa a ser percebido mais profundamente pela consciência do indi
víduo, que se vai tornando então sobremaneira receptivo à vida interna, que passa a exercer so
bre ele intensa atração, fruto da penetração dessa energia logóica na mônada.
A segunda fase da evolução de um Logos planetário menor é caracterizada, portanto,
pelo surgimento dos núcleos causais no universo logóico, pelo seu amadurecimento e pela ele
vação-fusão no núcleo monádico. Já a terceira fase é caracterizada pelo ingresso da energia do
campo de expressão na vida imaterial, o que inclui a integração dos Princípios e a absorção
das mônadas na consciência dos regentes monádicos. Tal integração e absorção são estimuladas
pela irradiação do centro cerebral direito do Logos, que confere aos regentes monádicos a capa
cidade de absorver em si esses seus prolongamentos e de controlar certas leis de criação no pla
no físico cósmico. Nessa fase, o campo de expressão logóico vai-se elevando, para que no fi
nal do ciclo toda a vida nele existente ingresse na imaterialidade. Os núcleos de consciência e
os seres que não têm possibilidade de ascender à vida imaterial entram em adormecimento pa
ra prosseguir sua trajetória evolutiva numa manifestação futura daquele mesmo Logos ou de
outro com energia semelhante. Ressalve-se que os termos "plexo cósmico", "centro cardíaco di
reito" e "centro cerebral direito" estão sendo usados como referenciais, segundo a lei da analo
gia (vide CENTROS ENERGÉTICOS DO SER e LEI DA ANALOGIA).
Em síntese, três Iniciações logóicas ocorrem durante a formação, o desenvolvimento e a
desmaterialização de um campo de expressão: 1 • - Quando o Logos desperta e atrai os prolon
gamentos dos Regentes-Avalares para constituir os grupos monádicos e os grupos de Princípios
que formarão o seu campo de expressão. 2• - Quando ativa as mônadas para almas individuais
serem criadas, ou seja, quando ocorre a individualização. 3• - Quando estimula os Regentes
Avatares a ponto de estes absorverem seus prolongamentos.
O grau de participação do ser humano nesse processo, como receptor de impulsos logói
cos em cada uma dessas etapas, é determinado pelo despertar do seu regente monádico, e a
mônada é o núcleo pelo qual esses impulsos fluem até a faixa vibratória a que se destinam,
ou seja, aos átomos permanentes, à alma e à própria mônada. Nas fases finais de um círculo
de expressão, um aspecto oculto da consciência logóica ativa-se e, potentíssimo, atrai toda a vi
da dos campos de expressão para o repouso no Incriado. Referência para leitura: HISTÓRIA ES
CRITA NOS ESPELHOS (Princípios de Comunicação Cósmica), SEGREDOS DESVELADOS (lberah e
Anu Tea), CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta) e CONTATOS COM
UM MONASTÉRIO INTRATERRENO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
LOGOS SOLAR (vide também CRIAÇÃO, ENERGIA, LOGOS, LOGOS PLANETÁRIO e SOL) - Há
três escalões de Logoi regentes no sistema solar: o Logos solar, os Logoi planetários maiores e
os Logoi planetários menores. O Logos solar é o regente máximo do sistema como um todo;
os Logoi planetários maiores regem círculos de existência, que são setores do sistema solar; os
Logoi planetários menores são prolongamentos dos Logoi maiores e regem campos de expressão.
O Logos solar está neste ciclo polarizado nos subníveis superiores do quarto plano cósmico, o
266
intuitivo cósmico (vide NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA). Daí, sua energia projeta-se em um núcleo situado
nas camadas inferiores desse elevado plano. Esse núcleo, inominado, é um ponto de focalização
da energia logóica e não chega a constituir uma "consciência vivificada". Nos subplanos supe
riores do mental cósmico surge a expressão do Logos - a tríada fundamental, "os três Logoi
exotéricos de um Logos", como é chamada no ensinamento ocultista. Essa tríada, o manas lo
góico, desencadeia todo o processo de construção e de dissipação da manifestação da vida no
sistema solar. Nos subplanos inferiores do plano mental cósmico surgem outras expressões do
Logos solar - os nove Logoi planetários maiores, encarregados de reverberar a Palavra soada
em três tons, definidos pela qualidade trina do manas logóico (vide EVOLUÇÃO LOGÓICA, EVOLUÇÃO
UNIVERSAL e PALAVRA). Este constitui o nível de percepção e de estimulação, ao passo que os
nove Logoi planetários maiores constituem o nível de conceituação. Os nove Logoi planetários
maiores regem círculos de existência incomensuráveis para a mente humana atual.
•
Logos do Sistema Solar
Núcleo inominado
M anas Logóico
NÍVEL DE PERCEPÇÃO E ESTIMULAÇÃO
1
1
1
Cinco Logoi planetários maiores
O O' (ou Cinco Princípios Logóicos)
11:_�:
NÍVEL DE CAPTAÇÃO
:: \�:
�-
1
------- : ,,,,., :
·-, ,
1 1
t::J;-
',1':J
1
1
Sete Logoi planetários maiores
(ou Sete Espíritos diante do
Trono de Deus)
NÍVEL DE CONSTRUÇÃO
267
No plano astral cósmico, o percurso e o reflexo da energia do manas logóico são sus
tentados por outros cinco Logoi planetários maiores, chamados cinco Princípios logóicos ou Fi-
- lhos da Mente de Brahmâ. O trabalho realizado por esses Logoi pode começar a ser percebido
pelo homem que, estando no plano físico cósmico, desperta para o seu quarto subplano, ou se
ja, o intuitivo. A partir de então, pela qualidade de síntese própria da energia intuitiva, subpla
nos da sua consciência ainda mais elevados podem atuar como Espelhos captadores da vibra
ção astral cósmica (vide ESPELHOS oo COSMOS). A expressão do propósito do manas logóico no
plano físico cósmico é sustentada por outros sete Logoi planetários maiores, os Sete Espíritos
diante do Trono de Deus. Assim, em linguagem simbólica, além desses Sete Espíritos, existem
cinco Anjos que circundam esse Trono, sobre os quais reluzem nove estrelas reveladoras dos
tons do triângulo da fronte d' Aquele sobre o Qual nada pode ser dito. A cada Logos planetário
maior estão vinculados doze Logoi planetários menores.
Uma das linhas de manifestação dos Logoi solares, na qual o sistema em que nos encon
tramos está inserido, consta de três grandes ciclos: i" - desenvolvimento e realização do Ter
ceiro Aspecto divino, o que compreende a expressão do Terceiro Raio logóico e a do seu com
plementar, o Décimo Raio (vide RAIOS). Este sistema solar já o cumpriu. Os reflexos dessa eta
pa fazem-se sentir hoje pela presença, em grau elevado, de forças que foram adequadas para
aquele ciclo mas que são negativas para o ponto evolutivo atual. 2 11 - desenvolvimento e rea
lização do Segundo Aspecto divino, o que compreende a expressão do Segundo Raio logóico e
a do seu complementar, o Décimo Primeiro Raio. Esse ciclo está sendo vivido agora e fará de
sabrochar plenamente a energia crística. 3" - desenvolvimento e realização do Primeiro Aspec
to divino, o que compreende a expressão do Primeiro Raio logóico e a do seu complementar, o
Décimo Segundo Raio. Esse ciclo futuro já está sendo preparado em níveis de consciência ima
teriais. A energia do Poder cósmico, irradiada por uma Entidade-Avatar nos níveis sublimes
deste sistema solar, é parte dessa preparação. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELA
DOS (lberah e Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), CONFINS DO UNIVERSO (No
vas revelações sobre ciência oculta) e CONTATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO, do
mesmo autor, Editora Pensamento.
268
Lourdes teria evitado parte dos conflitos bélicos de hoje. A entrega e a obediência estrita ao
que é indicado pelo mundo espiritual possibilitam a dissolução de débitos cármicos pendentes,
individuais ou coletivos. Todavia, mesmo que as informações autênticas transmitidas em Fátima
e em Lourdes tenham caído no domínio de uma minoria que no plano externo controla ativida
des ritualísticas e manipulam milhões de pessoas, o trabalho interior desses núcleos prossegue.
Não se confunde com religiões organizadas e não pode ser interrompido pela vontade humana.
Referência para leitura: O RESSURGIMENTO DE FÁTIMA (Lis), do mesmo autor, Editora Pen
samento.
LUA (vide também PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA e TRANSIÇÃO DA TERRA) - Numa antiga alego
ria a Lua é apresentada como uma princesa que, mesmo tendo tido a oportunidade de desfrutar
as glórias da nobreza, se degradou, entregando-se aos hábitos primitivos dos seus súditos e
tendo, em decorrência disso, o destino de estar presa às conseqüências do envolvimento com as
forças com as quais lidou. Assim, a Lei ordenou-lhe: "Chandra (uma das denominações dadas
à Lua, em sânscrito), tua face refletirá plenamente a luz apenas por um segundo, para então te
precipitares numa obscuridade que também só perdurará breve momento. Oscilarás, pois, entre
a plenitude e o vazio, e nessa alternação permanecerás pela inconstância que obstinadamente
perpetuaste - tal será tua sina, até que te seja tirado o último dos fardos". Os corpos celestes
são expressões de consciências internas, os Logoi (vide LOGOS e LOGOS PLANETÁRIO), cuja existên
cia tem um propósito evolutivo. Todaúa, nem todos conseguem atingi-lo, em geral por não te
rem capacidade de controlar e transmutar as forças dispersivas infiltradas em sua aura. Tal foi
o caso do que hoje chamamos Lua: fracassou antes de completar o seu ciclo de manifestação.
Conforme o conhecimento oculto, a Lua atual é resquício do planeta originador também da Ter
ra. A maioria das mônadas da humanidade da superfície terrestre tiveram experiências na anti
ga Lua, quando ela era parte desse planeta vivo. Usando-se a terminologia de Helena P. Bla
vatsky e do Tibetano (D. K.), pode-se dizer que a Lua é apenas um "cadáver". Na presente épo
ca, porém, esse corpo celeste abriga uma base de operações (vide BASE DE OPERAÇÕES), instalada
no seu interior, nos níveis suprafísicos, e utilizada por seres provenientes de outras órbitas pla
netárias e de outras galáxias a fim de colaborar no desenvolvimento da Terra e do sistema so
lar (vide EXTRATERRESTRES). Tal base era necessária para a transição da Terra; por ela são cana
lizadas positivamente as influências que a Lua exerce sobre o planeta e são irradiadas energias
equilibradoras. Estará ativa até que a purificação e a harmonização da superfície da Terra se
tenham completado. Uma base de operações suprafísica, ao completar sua função, é trasladada
a outra região do cosmos para cumprir novas tarefas deterrnínadas pelos Conselhos (vide CONSE
LHO). Tendo a Terra ingressado no caminho de retomo à origem e desfeito certos vínculos cár
micos, não mais manterá a Lua como satélite e deixará de ser atraída para fases superadas da
sua evolução. Dessa maneira, novos relacionamentos com corpos celestes se farão presentes, as
influências dos demais planetas deste sistema e as das constelações estarão mais marcantes e
serão reconhecidas com maior facilidade (vide CONSTELAÇÕES e ZODÍACO).
A Lua, nesta época, é portanto como imensa nave (vide NAVES). Controlada de um ponto
remoto do cosmos, tem entre suas funções a de acolher em seus níveis sutis esses seres evoluí
dos que vêm de centenas de anos-luz de distância. Ali seus corpos sutis são preparados para
trabalhar na esfera terrestre; precisam adaptar-se à energia Ono-Zone atuante na Terra, pois ca
da planeta tem o próprio código energético (vide ONO-ZONE). Essa base serve a todo o sistema
solar, e não só à Terra. Consta que esses fatos são do conhecimento de alguns órgãos oficiais
da ciência terrestre, embora não sejam divulgados.
A Lua influi nc, desenvolvimento das plantas. Armazena, processa e potencializa ener
gias curadoras para env;á-las à Terra. Dá virtudes aos alimentos e enriqueceu, no decorrer das
eras, os frutos da terra. Com seu magnetismo, ajuda a preparar as regiões a serem preservadas
durante os próximos cataclismos e catástrofes nucleares. Essas zonas mantêm-se livres de into
xicação (vide ILHAS DE SALVAÇÃO). Na reordenação da superfície terrestre, a Lua dirigirá os ven
tos e as águas. Removerá as areias dos desertos e cobrirá com elas outras áreas. Desviará o
269
curso de alguns rios para lugares que devem ser irrigados. Antes disso, acontecerão muitos fa
tos incomuns pela influência da Lua, mas os governos os encobrirão - omissão que se somará
à sua responsabilidade por alimentar situações passíveis de ser evitadas ou solucionadas. Sob a
alegação de querer evitar o pânico, sua voz de alerta não soará, e assim a maioria da popula
ção será tomada de surpresa. Os ventos, as ondas avassaladoras dos mares e as forças telúricas
agirão rapidamente, mas os efeitos benéficos da sua ação não serão compreendidos pelos desin
formados [vide INCLINAÇÃO DO EIXO DA TERRA (MUDANÇA DA)]. Essa base de operações controlará
áreas que deverão desaparecer, permitindo que ali as forças involutivas se aniquilem umas às
outras, e ajudará no ressurgimento da vida em áreas previamente destinadas a isso. Dirigirá o
deslocamento das geleiras glaciais, que terá papel significativo nessa grande transição do uni
verso-Terra. Em conjunto com centros planetários, sobretudo Iberah, as forças advindas da Lua
têm mantido sob controle ventos desatados artificialmente, em decorrência da colisão das irra
diações de experimentos atômicos com as energias do próprio planeta. Estão mantendo o equi
líbrio necessário para a subsistência humana, de acordo com o admitido pela lei do carma ma
terial (vide cARMA e LEI DO CARMA). Energias irradiadas da Lua auxiliaram o homem em algumas
decisões de âmbito mundial, desviando o rumo de acontecimentos históricos cujas conseqüên
cias teriam sido mais catastróficas do que foram.
Consta em certos anais que os primeiros astronautas a pisarem a Lua foram contatados
por seres extraterrestres materializados. O que verdadeiramente se passou naquela viagem ainda
não foi revelado ao público pelos órgãos internacionais de pesquisas - daí a pouca profundi
dade de seus pronunciamentos ou as evasivas usadas nos noticiários. Não obstante, é previsto
que num próximo futuro será impossível continuarem omitindo informações congêneres, porque
os contatados com realidades sutis serão muitos. Referência para leitura: A QUINTA RAÇA, SE
GREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea) e UM NOVO IMPULSO ASTROLÓGICO, de Triguei
rinho, Editora Pensamento.
0
Assim como há homens da superfície da Terra, avançados em consciência, que prestam
serviços durante o sono físico, no interior da Lua Negra há corpos de seres extraterrestres que,
em consciência ou em corpos sutis, se encontram a serviço na Terra. Esse desdobramento con
trolado é o mesmo que o sono para os terrestres. Existem milhões de seres trabalhando nessas
condições. Referência para leitura: SINAIS DE CONTATO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
270
LUTA (vide também ETAPAS EVOLUTIVAS DO HOMEM) - o confronto de forças é caracterís
tico da existência em níveis concretos ainda não iluminados por fogos transcendentes (vide FO
GOS e NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA). No que se refere ao desenvolvimento da consciência humana, há
diversos graus de luta. No começo o indivíduo a trava pela realização dos seus desejos e pla
nos pessoais, em geral obscuros, e sem examinar o que essa realização pode provocar nos de
mais (vide vícro e VIDA COMUM). Depois, quando ele é tocado pela vida interior, a energia trans
formadora já encontra condições de levá-lo à depuração de certos aspectos do ego (vide ASCESE
e EGO). Nessa fase, normalmente o combate travado se deve às resistências pessoais à evolução
- porém, a consciência ainda tende mais a deixar-se vencer pelas limitações impostas pela
matéria que a se entregar ao novo. Na fase seguinte, maior parte do indivíduo integra-se na cor
rente evolutiva ascendente, e ele se dedica a superar resistências. Já não se opõe tanto às trans
formações, não se queixa do que lhe é trazido, nem alimenta considerações sobre a possibilida
de de estar em outra situação. Deixa emergir o seu potencial de trabalho e faz o que lhe pare
ce ser o correto. Por fim, chega à fase em que dentro dele não existem mais lutas, e nesse pon
to está selada a sua união com a Hierarquia (vide HIERARQUIA INTERNA DA TERRA). Está apto en
tão a assumir tarefas maiores e toma-se luz mais intensa na noite terrena. O mito dos Traba
lhos de Hércules descreve cada uma dessas fases de modo simbólico e significativo. Referência
para leitura: HORA DE CRESCER INTERIORMENTE (O mito de Hércules hoje) e O VISITANTE
(O Caminho para Anu Tea), do mesmo autor, Editora Pensamento.
271
A identificação dos integrantes do grupo X-7 com a Luz trouxe-lhes conhecimentos eso
téricos, que eles procuraram expressar: "A Luz começou a relacionar-se com a substância e a
substância com a forma, segundo tremendo Poder que está acima de tudo e que tinha um pro
pósito, do qual surgiram os universos de Luz e por meio do qual se mantiveram ordenados e
coesos. Não podíamos identificar a magnitude dessa Vida onipotente ou desse Poder Onisciente
senão chamando-o Deus. Tínhamos de aceitá-Lo como a base sobre a qual todas as coisas são
criadas, como origem de tudo o que é. Em nossos esforços para relacionar a Luz com a criação,
chegamos a ver que uma parte específica do Poder Onisciente era inerente a nós mesmos e, à
medida que o reconhecíamos, ele crescia e expandia-se, tomando-se uma força maior; e, graças
a isso, pudemos desenvolver nossas teorias e testá-las. Se essa Luz podia penetrar as condições
densas da substância da terra para refinà-las até fazerem parte da nossa consciência, e se podía
mos penetrar essa substância com nossos corpos de vibração mais elevada, então não podia
existir a ausência de Luz; tratava-se simplesmente de uma questão de aceitação desse grau vi
bratório pela consciência do homem. Aceitamos que 'todas as coisas são possíveis' para nós
porque foi uma promessa que nos fez o Mestre que veio ensinar-nos as qualidades das radia
ções; tudo aquilo em que o homem acredita toma-se possível para ele".
Como símbolo da energia do espírito, a luz representa o pólo oposto da matéria - entre
eles hà antagonismo em certa fase da evolução, mas devem harmonizar-se. A neutralidade ima
nente à luz, o confronto entre ela e a matéria e seu desfecho pode ser assim descrito, em lin
guagem poética: "A matéria resiste. A luz prossegue. A matéria organiza a reação. A luz pros
segue. A matéria não encontra o inimigo para luta. A luz prossegue. A matéria perturba-se. A
luz prossegue. A matéria volta-se contra si. A luz prossegue. A matéria degenera a si mesma.
A luz prossegue. A matéria vê a destruição. A luz prossegue. A matéria vê a luz. A luz pros
segue. A matéria compreende. A luz prossegue. A matéria rende-se. A luz prossegue. A maté
ria tem sua revitalização iniciada. A luz prossegue. A matéria acolhe o encontro com a luz. A
verdadeira vida tem início. Anjos e deuses estendem as mãos, e os puros conseguem tocá-las"
(extraído de PROFECIAS AOS QUE NÃO TEMEM DIZER SIM, de Trigueirinho). Referência para
leitura: PAZ INTERNA EM TEMPOS CRÍTICOS e A FORMAÇÃO DE CURADORES, deste mesmo
autor, Editora Pensamento.
LUZES CÓSMICAS (vide também NAVES, OVNI e UFO) - Manifestações vivas da Consci
ência Universal, expressões de entidades sumamente avançadas que percorrem o cosmos a ser
viço. Sendo veículos de Hierarquias e de seres de elevado grau evolutivo, não há para essas lu
zes limite de tempo e de espaço (vide ESPAÇO E TEMPO e HIERARQUIA). Na atualidade, provindas
de diversos núcleos, penetram na órbita terrestre e constroem os moldes de dias vindouros. Seu
propósito nem sempre pode ser revelado à mente racional, capaz de desvirtuà-lo. Essas luzes
que sulcam os céus não são apenas um fenômeno suprafísico: promovem a abertura de canais
no interior das partículas materiais e dos seres contatados, a fim de permitir a descida da ener
gia espiritual que, fluindo em maior medida, eleva a vibração de toda a face do planeta. No
momento, basta a consciência humana dispor-se a entrar em sintonia com essas luzes cósmicas
para, a partir disso, o trabalho impulsionado por elas fazer-se por si. No livro UM MUNDO DEN
TRO DE UM MUNDO, publicado pelo College of Psychic Studies de Londres e pela Editora Pen
samento (vide x-7), diz-se que "por meio da profunda concentração sobre as radiações que são
transportadas por essas naves, pusemo-nos em contato com elas e pudemos ampliar nossos es
tudos. A mente do indivíduo e a área de consciência que se vai investigar têm de estar sintoni
zadas em uma freqüência exata antes que se possa liberar a radiação e antes que as ondas de
luz, que viajam em círculos a uma velocidade específica, possam alcançar a consciência e ex
pandi-la para que aceite as idéias assim projetadas". Referência para leitura: NOVOS SINAIS
DE CONTATO, ENCONTRO INTERNO (A Consciência-Nave) e O VISITANTE (0 Caminho para
Anu Tea), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
M
M (vide também NOMES e PALAVRA) - Há especial ligação entre a vibração desse fonema
e a do elemento água (vide ÁGUA). A forma gráfica da letra assemelha-se a antigo símbolo as
sociado na ciência esotérica a esse elemento. Sugere também abertura para o alto sustentada de
ambos os lados por colunas. Assim a consciência externa deveria conduzir-se: receptiva ao que
vem de planos superiores, usar as aptidões externas como colunas para sustentar essa abertura.
Referência para leitura: OS NÚMEROS E A VIDA (Uma nova compreensão da simbologia oculta
nos números), do mesmo autor, Editora Pensamento.
MÃE UNIVERSAL (vide também MÃE oo MUNDO e VIRGEM MÃE) - Princípio onisciente e
onipresente, é a matriz cósmica, o substrato de toda a manifestação, a matéria virgem, o "Caos"
primordial a que se refere o ocultismo. É também uma das três energias básicas do universo,
bem como a polaridade feminina que acolhe o poder criador; seus atributos estão personifica
dos de diferentes modos e com diferentes denominações nas várias correntes filosóficas e reli
giosas. A Mãe, Mãe Universal ou Mãe Cósmica é uma das representações da trindade suprema.
Em nível planetário, rege a vida da matéria e é parte de altos escalões da Hierarquia, sendo
denominada Mãe do Mundo (vide HIERARQUIA PLANETÁRIA). Provê a substância que permite à vi
da concretizar-se e à matéria liberar-se como luz (vide LUZ). Custodia o padrão arquetípico per
feito das formas, é o Terceiro Aspecto da divindade. Para os cristãos, é o Espírito Santo.
A Mãe Universal irradia principalmente a energia criativa, a da inteligência que confere
adaptabilidade à matéria, permitindo-lhe cumprir o propósito da existência. Contudo, tanto nos
ciclos em que a vida se adensa quanto naqueles em que se sutiliza, usa outras energias para
desempenhar o seu papel. Nos primeiros, propicia a compactação da matéria: o poder da vonta
de é dirigido para a definição das formas de acordo com o padrão arquetípico que lhes corres
ponde e para a manutenção de redes de energia que possibilitam plasmá-las; o magnetismo do
amor propicia a agregação e a coesão das partículas que irão constituí-las; o movimento das
formas então concretizadas é estimulado e conduzido no sentido da evolução. Ao final do pro
cesso de densificação tem início o de sutilização: o poder da vontade desencadeia a descompac
tação da matéria e rompe estruturas em todos os níveis da existência, a partir do mais denso;
o amor, estando despertado na matéria, auxilia a construção de uma ponte entre ela e a vida
espiritual, induz pela· atração magnética o estabelecimento da sintonia com padrões vibratórios
elevados; a atividade criativa penetra níveis de consciência sutis. Quando a etapa de sutilização
se instala efetivamente, as energias dos Aspectos da trindade são conduzidas pela Mãe Univer
sal para fazer a luz oculta nos átomos resplandecer e trasladar-se aos universos interiores: o
poder da vontade atua como poderoso vórtice destruidor das ligações da essência com a forma,
rompe aos poucos as redes de energia que no passado serviram para a manifestação da vida e
nessa etapa a aprisionam; os níveis imateriais tornam-se de modo mais intenso magnéticos, pe
lo amor, favorecendo assim a absorção da essência em núcleos de pura energia; a inteligência
criativa leva o impulso de sutilização a ser acolhido no mundo material e consuma a dissolução
das formas. Referência para leitura: O RESSURGIMENTO DE FÁTIMA (Lis), SEGREDOS DES
VELADOS (Jberah e Anu Tea) e ENCONTROS COM A PAZ, do mesmo autor, Editora Pensamento.
MAGIA (vide também OCULTISMO) - Termo de diferentes acepções, pode designar desde
uma ciência sagrada, revelada em parte a certos grupos de Iniciados no passado, até práticas
primitivas, em que se manipulam forças e poderes da matéria com propósitos egoístas. De mo
do geral, essa palavra está associada hoje a encantamentos, a exploração de fenômenos psíqui
cos e a feitiçarias, entre outras deturpações decorrentes de a consciência humana ter-se afastado
da sua realidade interior. Segundo H. P. Blavatsky, magia é a ciência que permite a comunica
ção do homem com potências supranaturais e lhe concede o poder de dirigi-las, bem como de
exercer domínio sobre esferas de vida inferiores (vide ELEMENTAIS). A magia foi abusivamente
274
praticada na Atlântida e, em decorrência desse desvio estimulado por forças involutivas, adveio
o cataclismo que fez submergir o continente (vide ATI..ÃNTIDA).
Podem-se mencionar três tipos de magia: a branca, a cinzenta e a negra. A magia bran
ca é exercida em consonância com a vontade espiritual; é o poder do espírito sobre a matéria
(vide ESPÍRITO e MÓNADA). Esclarecimentos a respeito desse tipo de magia podem advir ao se con
templar, por exemplo, a vida e os feitos de Apolônio de Tiana (século I), grande Iniciado, filó
sofo e taumaturgo grego, tido, por seus milagres, como equivalente a Jesus; na verdade, Apolô
nio era reencarnação do próprio ser Jesus (vide INICIADO e JESUS). Em 1934 foi escrito A TREAT
ISE ON WHITE MAGIC (Alice A. Bailey, Lucis Trust, Nova York), obra para aspirantes e dis
cípulos, na qual foram apresentados o caminho e as regras para a integração da personalidade
na alma e para a livre expressão da alma no mundo concreto, o que significa serviço altruísta
em prol da evolução (vide ALMA, ASCESE, DISCÍPULO). Quanto à magia cinzenta, é um desvio; é
exercida em conformidade com a vontade humana, embora com intenções positivas. Como exem
plo, podem-se citar as práticas das religiões de massa, orações com fins específicos, aparente
mente bons. Por esses meios intenta-se realizar o que parece adequado à personalidade que, por
suas limitações inerentes, não pode saber por si só o que é o Bem. Muitas interferências no
processo de equilíbrio do carma próprio e alheio advêm da prática da magia cinzenta (vide CAR
MA, EGO e LEI oo cARMA). A magia negra, por sua vez, é exercida com finalidades claramente
egoístas; utiliza-se de forças elementais densas e também de seres desencamados primitivos
que, por ânsia de experiências na matéria, permanecem na esfera psíquica do planeta (vide CON
TATO COM DESENCARNADOS e DESENCARNAÇÃO).
Tudo no cosmos é energia em diferentes graus de condensação, e qualquer ato, sentimen
to e pensamento envolve a interação de leis e forças de vários níveis de consciência (vide ENER
GIA e NÍVEIS DE CONSCI�NCIA). Nesse sentido, fica-se diante do que Sri Aurobindo chamou de "a
ordem mágica da Mente Cósmica". De modo contínuo, embora em geral inconsciente, o ser
humano colabora nessa ordem ou se contrapõe a ela. Em THE LIFE DIVINE (Sri Aurobindo
Ashram, Pondicherry, Índia), Sri Aurobindo esclarece: "A própria ciência, à sua maneira, é
ocultismo, pois desvela as fórmulas que a Natureza encobriu e usa esse conhecimento a fim de
acionar as energias dela para procedimentos que ela não incluiu em seu funcionamento normal,
e para organizar e colocar à disposição do homem poderes e processos ocultos, um vasto siste
ma de magia física - pois não há e não pode haver outra magia senão a utilização das verda
des secretas da existência, poderes e processos secretos da Natureza. Pode até ser constatado
que um conhecimento suprafísico é necessário para completar o conhecimento físico, pois os
processos da Natureza física têm por trás de si um fator suprafísico, um poder e uma ação
mental, vital ou espiritual a que não se tem acesso por nenhum meio externo".
Nesta época, de degenerescência da civilização da superfície da Terra, há governos que
empregam magia negra para manter sua soberania sobre povos e hegemonia econômica. Em to
do o mundo disseminam-se práticas obscuras, seja abertamente (pelas artes e meios de comuni
cação em geral), seja de modo velado, disfarçada de espiritualidade ou de intelectualidade. Por
tudo isso, intensa purificação faz-se necessária (vide PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA). Até 1988, a pola
ridade ativa da energia planetária era a masculina, o que significava exteriorização como meca
nismo evolutivo; daí a interação com a vida oculta demandar, em certos casos, métodos exter
nos (vide POLARIDADES e POLARIDADE FEMININA 00 PLANETA). Hoje porém, fase em que a polarida
de feminina da Terra aflora e desperta nos seres humanos novo sistema energético (vide CONSCI
ENTE DIREITO), em que o Sétimo Raio está em mais ampla manifestação e os níveis de existên
cia estão-se sutilizando, emergem nova visão do universo e nova forma de relacionamento com
ele (vide RAIOS). Despojados de exterioridades, essa visão e esse relacionamento apóiam-se na
intensidade da entrega de cada indivíduo ao mundo interno e no seu grau de adesão ao Plano
Evolutivo. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (Jberah e Anu Tea), NISKALKAT
(Uma mensagem para os tempos de emergência) e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre
ciência oculta), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
275
MAGNETISMO (vide também ENERGIA, LEIS MAGNÉTICAS e REDE MAGNÉTICA DA TERRA) -
O magnetismo existe em diferentes níveis de consciência. É expressão do Segundo Aspecto di
vino e qualidade do Segundo Raio - energia cósmica de amor-sabedoria, essência deste siste
ma solar no seu atual ciclo de manifestação - e de suma relevância para a vida na Terra (vi
de ASPECTOS DIVINOS e RAIOS). O magnetismo é inerente ao poder atrativo dessa energia. No rei
no mineral, foi em parte reconhecido pela ciência, sobretudo em alguns minérios, como a mag
netita. No reino vegetal, revela-se na interação dos seus espécimes com o Sol, com a luz, e no
poder de atração dos seus perfumes, cores e formas. No reino animal, exprime-se como instinto
gregário, como domesticidade (filiação a um pólo superior - o homem) e também como ema
nação dos corpos. No reino humano, além de ser força de atração físico-etérica, emocional e
mental, pode veicular a irradiação da alma, do corpo de luz, da mônada e do regente monádi
co, irradiações capazes de transfigurar os corpos mais densos do ser, tomando-os portadores de
impulsos espirituais e divinos (vide ALMA, CORPO DE LUZ, MÔNADA e TERAFIM).
A pureza magnética de uma partícula está diretamente relacionada ao seu grau evoluti
vo, seja essa partícula um átomo, uma célula, um homem, um grupo, um planeta ou núcleos
mais amplos. O poder emanado do Sol, que faz as plantas crescerem em sua direção, é um
exemplo, em âmbito pequeno, da atração magnética de entidades cósmicas sobre os seres cuja
evolução conduzem e acompanham (vide LOGOS SOLAR e LUZ). Tanto o comportamento do corpo
físico quanto o estado de ânimo, os sentimentos e os pensamentos influem no campo magnéti
co individual e coletivo e são influenciados por estes. As plantas orientam-se em conformidade
não só com a atração do Sol, mas também com o campo magnético do planeta (suas folhas
crescem e posicionam-se em sintonia com ele); fato análogo observa-se nos demais reinos, e o
humano não é exceção. A interação entre uma partícula e o universo que a contém é contínua,
e por isso alterações no campo magnético da Terra e no do sistema solar repercutem em tudo
o que neles existe. O magnetismo pode agir sobre a matéria provocando mudanças em suas
qualidades e pode estreitar o relacionamento entre dimensões e entre universos paralelos. Existe
uma rede energético-magnética, ligada a centros intraterrenos e intramarinhos, nesta época sobre
maneira ativa no Triângulo das Bermudas (vide TRIÂNGULO DAS BERMUDAS). A água é, por exce
lência, elemento condutor de magnetismo e essa rede prepara a humanidade resgatável para con
viver harmoniosamente com fatos ditos sobrenaturais, únicos meios de a vida na superfície da
Terra prosseguir até a total consumação da purificação planetária, já que a degradação atingirá
graus elevados e se tomará incontrolável sob as leis materiais vigentes (vide PURIFICAÇÃO PLANE
TÁRIA e TRANSIÇÃO DA TERRA).
O relacionamento do ser humano com a vida, com os semelhantes, com a Natureza e
com o ambiente pode ser descrito em termos de interações magnéticas. O poder de atração
exercido por aquele que chega a grau de contato interno elevado decorre da energia que ele pas
sa a canalizar e é um magnetismo superior. Não deve ser confundido com o magnetismo que
os homens têm em comum com os animais, em geral empregado com fins utilitaristas. O mag
netismo superior encontra-se disponível a todos. Não obstante, sem o amor estar movendo o in
divíduo, suas obras são destituídas desse poder. Tudo o que é criado em consonância com as
designações do Plano Evolutivo emana magnetismo especial. Quando a Hierarquia estimula o
despertar do magnetismo superior, na verdade está ampliando o amor, conduzindo-o ao infinito.
A ampliação do amor liberta, pois demanda ausência de vínculos. O amor puro - poder mag
nético - unifica o ser, fá-lo dedicar-se a uma única meta. Fá-lo aderir a um processo ascensio
nal, em que a mistura indevida de vibrações vai sendo substituída por seletividade. A capaci
dade de exercê-la é desenvolvida pelo discernimento nascido da fusão das energias dos centros
da cabeça nas do coração (vide CENTROS ENERGÉTICOS oo SER). A Vida exprime-se por um mag
netismo sutil, universal, por equilíbrio e ordem perfeitos. É conhecida quando o homem contata
a víbração do seu eu interior e ingressa na condição de inofensivídade, lucidez e clareza dos
planos supramentais. Referência para leitura: A VOZ DE AMHAJ, O VISITANTE (O Caminho pa
ra Anu Tea) e OS OCEANOS TÊM OUVIDOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
276
MAIA (vide também HIERARQUIA) - Hierarquia que tem atuação relevante no trabalho dos
Espelhos e cuja energia está focalizada no centro intraterreno Aurora (vide AURORA e ESPELHOS Do
cosMos). Uma de suas tarefas mais proeminentes nesta órbita planetária é a cura; impulsiona a
consciência humana no caminho evolutivo superior e a auxilia a reunir energias para a supera
ção de obstáculos. Maia irradia a qualidade da determinação e revela o acesso ao estado inte
rior denominado Templo do Conhecimento. Exerce funções de Comandante de uma base de ope
rações ativa também na superfície da Terra e participa diretamente do preparo para o resgate
(vide BASE DE OPERAÇÕES, COMANDANTES e RESGATE). Nesse sentido, atua em estreita colaboração
com W}thaikon (vide WYTHAIKON). É necessário não confundir Maia, a Hierarquia, com Mâyâ
(ilusão, em sânscrito) ou com Maya (Maria). Referência para leitura: AURORA - Essência Cós
mica Curadora, do mesmo autor, Editora Pensamento.
MANTRA (vide também IRDIN, SOM e VERBO) - Conjunto de palavras ou de sons com tom
e ritmo tais que lhe permitem atuar como instrumento criador, invocar e canalizar energias, edi-
277
ficar e dissolver estruturas sutis e plasmar estados internos, seja no indivíduo, seja no ambien
te, desde que emitido com atitude e sintonia corretas: entrega e reverência ao eu interior e au
sência de expectativas. O uso dos mantras pode ter amplas repercussões e influir em toda a
órbita planetária. Cada mantra transmite qualidade energética peculiar e várias são as tarefas
que cumpre. Ademais, cada corrente de energia cósmica contém e gera seus próprios mantras e
os revela no tom e no ritmo adequados ao momento e à conjuntura em que se manifesta. Por
isso, as sucessivas expressões do Ensinamento apresentam nuanças distintas. Paul Brunton
(1898-1981) assinala que a prática do mantra yoga, como método capaz de suprimir tendências
divagadoras da mente, era bem conhecida não só na Índia, mas também na Igreja romana e na
oriental, entre os sufis e entre os lamas. Traça um paralelo da técnica indiana com a praticada
pelos monges cristãos em Monte Athos (Mar Egeu, entre a Grécia e a Turquia), na qual se usa
va o nome de Jesus (THE NOTEBOOKS OF PAUL BRUNTON, Volumes I, IV e X, Larson Publi
cations, Nova York).
Nesta época, em que o idioma Irdin pode ser redescoberto pelo homem da superfície da
Terra, o uso de mantras toma nova dimensão e tem como meta a formação interna, o preparo
para o resgate e a elevação espiritual do seres, em coligação com os Espelhos (vide ESPELHOS DO
cosMos e OPERAÇÃO RESGATE). Nos mantras em lrdin apresentados a seguir, um ou outro aspecto
desses propósitos fica mais evidente.
278
Os mantras são valiosos para a elevação da consciência do ser humano e para o servi
ço. No entanto, serão inócuos ou poderão ter conseqüências negativas se houver ambição, ânsia
de poder ou intenção de dirigi-los para conseguimento de metas pessoais, pois, se o indivíduo
não estiver sintoniz.ado com o Alto, o vórtice de energia gerado pelo som mântrico não alcança
os níveis internos com os quais ele deve entrar em contato e atrai forças de planos intermediá
rios. Os mantras podem ser pronunciados em voz alta, murmurados, ou expressos só mentalmen
te. Em certos casos, uma melodia adequada para o momento pode surgir de maneira espontânea.
Como norma geral, o mantra deve ressoar no silêncio do coração. É possível, assim, perceber o
movimento produzido por ele, sem contudo enveredar. por fantasias. A entrega ao mundo inte
rior e a consciência de estar a serviço são guias, e as verdadeiras percepções decorrem delas.
Cada mantra, cada saudação, cada oração é uma chave. É necessário estabelecer a conexão com
esse mundo interior para os sons trazerem consigo a energia que os gerou. Assim sintonizado,
o indivíduo pode divisar as portas que eles abrem em seu caminho.
Há mantras universais, que servem para muitos e são válidos por longo ciclo, como, por
exemplo, Huamanaykha Shiminikha, em idioma Irdin, cujo significado é: "Neste encontro honro
Te, Senhor". Por outro lado, cada indivíduo tem um mantra, correspondente ao seu próprio
"som" no nível monádico (vide MÔNADA), e fato análogo ocorre com grupos, nações, planetas e
galáxias. Certos mantras cumprem ciclos breves, tais como os que preparam grupos e indiví
duos para o contato com realidades sutis. Tão logo esse degrau é galgado, esvaziam-se daquilo
que os vivificava. A origem dos mantras é sempre o mundo interior; podem ser usados na bus
ca da vida superior, na construção de um canal sutil para o cumprimento de tarefa do Plano
Evolutivo ou, simplesmente, na glorificação do Criador. O ritmo e o tom de um mantra não
são fixos; precisam ser reconhecidos a cada momento. Quando pronunciado em voz alta, a in
tensidade pode variar conforme a situação, reforçando a ação do Verbo (energia interna do som)
sobre os estratos etéricos do ambiente e das auras individuais. Ao trabalhar com os mantras
em grupo, a atitude de cada indivíduo influi no conjunto. Expectativas e críticas prejudicam o
fluir da energia, mas as atitudes positivas já mencionadas permitem que ela promova a purifi
cação gradativa da aura individual, grupal e planetária. Isso é feito sem esforço, por transmuta
ções operadas quando se está em alinhamento com as Hierarquias e com os Instrutores internos
(vide HIERARQUIA DA INSTRUÇÃO e INSTRITTOR). O trabalho invisível é mais eficaz que aquele cujos
resultados concretos se podem perceber. Os mantras são sempre facultativos na ascese e na vi
da de serviço; em caso algum devem ser usados sob coerção. Cada indivíduo e cada grupo des
cobrirão o seu modo de fazê-lo, mas neles a devoção precisa estar permanentemente viva. Refe
rência para leitura: O LIVRO DOS SINAIS e PAZ INTERNA EM TEMPOS CRÍTICOS, de Triguei
rinho, Editora Pensamento.
MÂNTRICO (vide também IRDIN e MANrRA) - Qualidade daquilo que exerce a função de
mantra. Um idioma mântrico, por exemplo, como o Irdin, espelha e conduz as energias da Fon
te Maior de onde emanou.
MANU (vide também MANUSHIRIN e RAÇA) - Em geral, esse termo designa uma consciên
cia que já transcendeu a individualidade e que revela o propósito de um ciclo completo de ma
nifestação da vida planetária (vide CICLO DE EXPRESSÃO LOGÓICO). Entre suas tarefas está a de ge
rir o nascimento das Raças e também as mudanças a serem realizadas nos diferentes escalões
da obra da Hierarquia interna da Terra (vide HIERARQUIA INTERNA DA TERRA). É a consciência-sín
tese das Hierarquias encarregadas de conduzir os seres humanos à evolução cósmica. Por seu
intermédio a energia dos Jardineiros do Espaço pode ancorar na Terra e colaborar nesse traba
lho (vide JARDINEIROS oo ESPAÇO). O Manu é o foco receptor e irradiador da perfeição atingida
pelos indivíduos que de modo mais puro exprimiram o arquétipo da Raça. Permeados pela sua
energia, formam um núcleo que auxilia a transformação da humanidade como um todo e a im
plantação nela de novos padrões de conduta. Tal núcleo é denominado Manu-Semente e, a de
pender da necessidade, pode atuar tanto nos níveis internos quanto nos externos., sempre sob o
279
comando do Manu, que guia progressivamente a vida terrestre ao cumprimento da Lei. A cons
ciência do Manu é enriquecida e passa por transmutações no decorrer dos vários ciclos, planetá
rios ou do sistema solar. É vórtice energético potente, que participa da obra da energia criadora e
sintetiza as metas do Primeiro Raio emanado do Logos do planeta (vide LOGOS e LOGOS PLANETÁ
RIO). Na literatura esotérica, o termo Manu também designa consciências regentes de um ciclo
de uma ou de sete Raças. Referência para leitura: MIRNA JAD - Santuário Interior, A CRIAÇÃO
(Nos Caminhos da Energia) e O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA, do mesmo autor,
Editora Pensamento.
MANUSHIRIN (vide também MANU e RAÇA) - Termo em idioma Irdin; designa conjunto
de mônadas que realizam parte da obra do Manu (vide MÔNADA). Capta os padrões arquetípicos
de nova Raça ou sub-Raça e os plasma nos níveis de consciência inframonádicos (vide ARQUÉ
TIPO e NfVEIS DE CONSC�NCIA). Portanto, Manushirin é também uma tarefa. Referência para leitu
ra: MIRNA JAD - Santuário Interior, do mesmo autor, Editora Pensamento.
MANVANTARA (vide também KALPA, MANU e YUGA) - Termo sânscrito que significa o
período transcorrido sob a regência de um Manu. Há, porém, manvantaras cósmicos, galáticos
e solares, além dos planetários. Contrapõe-se ao pralaya, período de recolhimento da vida uni
versal. A duração desses ciclos, apesar de previsível pela Astrologia e pela Astronomia, não é
fixa, pois depende de várias conjunturas, tais como a densidade dos níveis de consciência do
universo em questão, as energias e fogos predominantes, leis regentes, entre outros fatores. A
maior ou menor capacidade de compreensão por parte dos estudiosos influi nos dados que eles
obtêm sobre o assunto. H. P. Blavatsky, em A DOUTRINA SECRETA (Editora Pensamento),
apresenta cifras extraídas do calendário tamil Tirukkanda Panchanga, na época tido como o
mais completo. Por esse calendário, um Manvantara inteiro (ou seja, um kalpa ou "um dia de
Brahma") equivale a 4.320.000.000 anos terrestres. Referência para leitura: AS CHAVES DE OU
RO, CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelaçi'Jes sobre ciência oculta) e CONTATOS COM UM
MONASTÉRIO INTRATERRENO, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
280
Cósmica e às suas frotas siderais. Aquele rosto é sinal significativo para os que, na Terra, "têm
olhos para ver". Referência para leitura: UM NOVO IMPULSO ASTROLÓGICO e CONFINS DO
UNIVERSO (Novas revelaçiJes sobre ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
281
no, ao contatar seus níveis internos, chega a fontes de conhecimento independentemente de
qualquer espécie de documentos (vide CONTATO).
Não existe 0 que comprove externamente a maioria das afirmações de caráter esotérico;
para reconhecê-las como autênticas é necessário penetrar no silêncio interior, onde há vida e
luz liberadas de conceitos. H. P. Blavatsky chama de materialistas os que confundem estados
de consciência com lugares ou fatos físicos. Apresenta o caso do "céu", do "inferno" e do "pur
gatório", conceitos teológicos, mas não verdades científico-espirituais. Todavia, ao introduzir-se
na ascese do homem, o materialismo sutiliza-se, para subsistir. A rigor, a prática de qualquer
ato - mesmo que positivo - tendo em conta apenas forças humanas é materialista, pois igno
ra a realidade dos mundos internos, fonte da ação correta. Também os momentos em que o ser
humano procura impor a vontade sobre os demais, ou em que concentra a atenção sobre si mes
mo, sentindo-se superior ou inferior, estão sob influência das forças do materialismo, forças
que são transcendidas pela flexibilidade mental, pelo desapego ao conhecido e pelo amor ao
Desconhecido. Referência para leitura: TEMPO DE RETIRO E TEMPO DE VIGÍLIA, O LIVRO
DOS SINAIS e NOVOS ORÁCULOS, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
Campo de força
Civilização intraterrena
Há, também, alguns poucos centros espmtuais na superfície do planeta que, por não
manterem compromissos com forças involutivas, possibilitarão essas materializações e desmate
rializações em benefício da transição da Terra e da .Operação Resgate (vide CENTRO ESPIRITUAL,
RESGATE e OPERAÇÃO RESGATE). Referência para leitura: PASSOS ATUAIS, SEGREDOS DESVELA
DOS (]berah e Anu Tea) e OS OCEANOS TÊM OUVIDOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
282
MEDICINA (vide também CURA, CURADOR e TEMPLO DE CURA) - Apesar de essa c1encia
ter-se desmembrado em inúmeras correntes, algumas antagônicas entre si, sua essência será re
encontrada no ciclo vindouro da Terra. A função da Medicina é propiciar a cura. Esta advém
da integração da vontade humana na vontade do eu interior, em outras palavras, da união da
forma com os padrões do seu arquétipo (vide ARQUÉTIPO e CORPO). Nos níveis sutis, principalmen
te na rede etérica, podem ser obtidas chaves para a decodificação e dissolução dos nódulos ge
radores das doenças e desarmonias nos corpos humanos (vide CORPO ETÉRICO). Mesmo que uma
enfermidade tenha origem na mente, por exemplo, indicações claras para tratá-la poderão ser
descobertas no corpo etérico do indi"iduo. Esse corpo compõe o envoltório físico sutil que man
tém o corpo físico denso integrado. À medida que a consciência humana se expande e o pla
neta se sutiliza, o contato com esses registros etéricos toma-se acessível a maior número de pes
soas, que, em consonância com as leis regentes da existência universal, poderão atuar como cu
radores.
Em THE NOTEBOOKS OF PAUL BRUNTON (Larson Publications, Nova York), lê-se:
"A função dos tratamentos físicos de qualquer espécie é prover condições favoráveis para a
ação da força-de-vida universal; ela exerce o verdadeiro trabalho de cura, assim como alimento,
água e ar fornecem materiais para essa mesma força reparar os tecidos do corpo e regenerar as
células... A força-de-vida atua automaticamente quando a cura é necessária, mas nós colocamos
tantos obstáculos em seu caminho que prolongamos a doença a tal ponto que chega a tornar-se
crônica ... Não há milagres na Natureza, mas há acontecimentos para os quais a ciência não pos
sui a chave. A consciência humana, por exemplo, é capaz de manifestar poderes que contradi
zem o conhecimento psicológico, assim como o corpo humano é capaz de manifestar fenôme
nos que contradizem o conhecimento médico. Tanto os poderes como os fenômenos podem pa
recer miraculosos, mas realmente se manifestam fundamentados em leis ocultas inerentes ao pró
prio ser do homem. Os processos acontecem velados apenas para nós... Incubação é um antigo
termo aplicado ao sono como meio para cura, realizado em um templo, em geral um santuário
exclusivo, especialmente dedicado à cura, aos sonhos curadores ou aos sonhos reveladores. Essa
prática foi exercida pelos antigos gregos e babilônios. Era também freqüentemente utilizada no
antigo Egito, nos templos de Ísis e Serápis, com efeitos semelhantes aos do hipnotismo. Cinco
séculos antes de Cristo, no Templo de Epidaurus, no qual o espírito ou deus inspirador era Es
culápio (ainda considerado santo patrono da medicina atual), doentes eram colocados pelos sa
cerdotes para dormir aos pés da estátua de Esculápio. Em muitos casos, eles despertavam cura
dos repentinamente".
Antigas técnicas de cura serão no futuro redescobertas e ajustadas às novas conjunturas
energéticas planetárias. A Psicologia, a Medicina, a Astrologia, a Astronomia e outras ciências
deverão operar em uníssomo, como única e mesma ciência (vide ASTRONOMIA e ASTROLOGIA). O
exercício da Medicina será o que espiritualmente se chama arte de curar. Não haverá lugar pa
ra sectarismos, nem para comercialização de dons recebidos pela Graça (vide GRAÇA). Observar
com fidelidade as leis do espírito e doar-se sincera e abnegadamente para restaurar o equilíbrio
do ambiente e dos semelhantes é requisito para se desvendarem os mistérios dessa arte. Em TI
MEU, Platão diz que se um homem cultiva o amor à ciência e aos pensamentos verazes, se, de
todas as suas faculdades, exerce sobretudo a de pensar nas coisas divinas, fruirá da imortalida
de tanto quanto a natureza humana possa dela participar. Assim estará curado, e poderá curar
seus semelhantes.
Na primeira metade do século XX, grande impulso foi dado para a humanidade reen
contrar-se e curar a si e ao planeta. A obra de Rudolf Steiner e a de Alice A Bailey, entre ou
tras, fizeram parte desse impulso. Apesar de a resposta ter sido pequena, houve sementes que
germinaram, e nesta época de transição alguns frutos já prenunciam o ciclo vindouro [vide O
ETERNO PLANTIO e CURAS PELA QUÍMICA OCULTA, do Dr. José Maria Campos (Clemente),
Editoras Cultrix / Pensamento, Brasil e Editorial Errepar, Argentina]. Outras referências para
leitura: CAMINHOS PARA A CURA INTERIOR, AURORA - Essência Cósmica Curadora, MIRNA
283
JAD - Santuário Interior, HORA DE CURAR (A Existência Oculta) e A FORMAÇÃO DE CURADO
RES, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
MEDO - Advém de influências de forças dos subníveis mais densos do nível astral
terrestre (vide NÍVEIS DE coNsclftNcIA). Enquanto a pessoa se mantém polarizada nos planos ma
teriais, permanece suscetível a esse sentimento (vide MAlÉRIA). Os medos subconscientes são
mais numerosos que os conscientes e estão direta ou indiretamente ligados ao medo da morte,
a apegos e à incompreensão da verdadeira natureza do ser, que é imortal. Nos animais o medo
apresenta características diferentes das que se fazem notar no homem, pois neste ele é aumen
tado por elementos psicológicos e imaginativos. Como o medo decorre do envolvimento com as
forças da matéria e suas ilusões, o indivíduo unido à própria essência nada teme. A limitação
da consciência ao âmbito pessoal abriga a idéia de posse, até mesmo dos corpos. Se ela silen
cia a voz dos apegos, da curiosidade e da posse, nada tem a temer. Sri Aurobindo (1872-1950)
diz que "o medo e a ansiedade são formas pervertidas da vontade" e que, de modo aproxima
do, poderiam ser considerados "uma invenção das forças hostis".
A psicologia esotérica cita alguns medos básicos do ser humano (vide PSICOLOGIA Esort
RICA): o da morte, o do futuro, o da dor física e o do fracasso. O medo da morte é fruto da
ignorância acerca do processo de restituição dos corpos ao reservatório geral dos átomos no tér
mino de cada encarnação (vide DESENCARNAÇÃO). O medo do futuro deve-se à capacidade de an
tecipação da mente, capacidade que mais tarde se transforma em percepção intuitiva (vide INTUI
ÇÃO). Até essa transformação suceder, a mente projeta sobre o presente ansiedades, imaginações
e lembranças. Emanações do psiquismo coletivo também podem ser incorporadas pelo indivíduo
e passar a fazer parte de sua aura sensitiva, tomadas como suas (vide ESFERA PSÍQUICA COLETIVA
e PSIQUISMO); assim, ele tem apreensões e sentimentos não originados em si mesmo. O medo da
dor física, por sua vez, advém de registros de experiências do passado, desta ou de outra encar
nação, gravados no subconsciente; pode emergir de modo claro ou agir subliminarmente. Diz-se
que muitas doenças se agravam por esse medo; não obstante, vai sendo dissolvido à medida
que o indivíduo se desidentifica dos seus corpos e se eleva. O medo do fracasso resulta da ne
cessidade de auto-afirmação da personalidade. Desaparece quando ela é permeada pela alma
(vide ALMA, ASCESE e PERSONALIDADE), pois o individuo então compreende, por experiência direta,
que tudo de positivo e correto feito por ele é na verdade realizado por energias internas, superio
res, por seu intermédio; já os feitos inadequados são os realizados humanamente. Esse reconhe-
284
cimento traz paz ao eu consciente e aprofunda sua entrega ao eu profundo; é requisito para a
transcendência do ego (vide EGO e ENTREGA).
Em CURAS PELA QUÍMICA OCULTA [Editoras Cultrix / Pensamento (Brasil) e Editorial
Errepar (Argentina)], o Dr. José Maria Campos (Clemente) acrescenta: "O medo é um estado
profundamente instalado na consciência do corpo físico do homem. Essa consciência teme a
desintegração devido às experiências do indivíduo ao longo das suas encarnações, experiências
que foram sendo registradas como um padrão vibratório de grande densidade e, ao mesmo tem
po, de grande poder de inércia. Vivências marcantes devido à ação poderosa de cataclismos na
turais, mortes violentas provocadas pelo fogo, pela água e, por representantes do reino animal,
bem como a fome, pestes, doenças mutilantes, tensões sobre-humanas, entre tantas outras con
dições, introduziram suas vibrações até no nível atômico do corpo físico, influenciaram parte
de sua estrutura genética e perpetuaram-se. Com a crescente compactação da matéria terrestre,
esse estado foi-se solidificando. A sabedoria do mundo interno vai, na medida do possível, li
berando tais condensados, enquanto aguarda conjunturas mais adequadas para sua transmutação.
Isso ocorre quase sempre na esfera inconsciente, com a qual o indivíduo não lida nem deve li
dar de modo direto. Como a matéria terrestre encaminha-se a patamares mais sutis, e como a
estrutura dos corpos do homem também se afrouxa, tais núcleos podem emergir, em parte, na
consciência externa do ser. Quando o indivíduo começa a contatar, de forma mais direta, esse
material, passa a vivenciar momentos de grande angústia e desespero, que abalam profundamen
te sua estrutura psíquica. Esse estado pode ser ainda agravado se ele, por afinidade vibratória,
entra em sintonia com materiais semelhantes, presentes na esfera psíquica do planeta. Esse qua
dro, denominado de Síndrome do pânico pela medicina oficial, constitui uma condição patológi
ca cada vez mais freqüente nos seres humanos. A atuação de fogos superiores é o que pode
dissolver tais condensados. A sintonia do indivíduo com níveis elevados de consciência começa
a ativar e a expandir nele o fogo da compaixão, de potente ação curativa. Ao esquecer-se de si
e ir ao encontro das necessidades à sua volta, vai possibilitando que esse estado seja dissolvido
aos poucos e substituído pelas vibrações sutis de mundos superiores".
Com a presente purificação por que passa todo o planeta e com a implantação do novo
código genético nos níveis sutis dos indivíduos, a situação psíquica da humanidade está mudan
do (vide NOVO CÓDIGO GENÉTICO, PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA e SER RESGATÁVEL). Assim, havendo no
indivíduo disposição para se transformar segundo sua realidade mais profunda, o -auxílio neces
sário emerge e o conduz a novo estado. Referência para leitura: A MORTE SEM MEDO E SEM
CULPA e O RESSURGIMENTO DE FÁTIMA (Lis), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
285
de wn observador. Na memória solar, ou em outras mais amplas, imprimem-se acontecimentos
de amplitude cósmica.
A tendência de recordar fatos passados é comwn entre os seres hwnanos, que nutrem
com isso o egotismo (vide EGO); é wna prática sem valor evolutivo. Segundo wna lei espiritual,
a consciência cresce e transforma-se quando focaliza a realidade presente, portal para a transcen
dência. Referência para leitura: AS CHAVES DE OURO, O NASCIMENTO DA HUMANIDADE
FUTURA e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), do mesmo autor,
Editora Pensamento.
286
MENTE CONCRETA - Vide CORPO MENTAL e MENTE.
MENTE DE DEUS (vide também MENTE) - Designa o mar de consciência no qual o cos
mos inteiro existe; é também denominada Mente Única, Mente Universal ou Mente Cósmica.
Toda e qualquer partícula criada emanou dessa mente, é seu "pensamento". O nível mental cós
mico, tido como nível de conceituação, em sua extrema pureza pode também ser compreendido
como Mente de Deus (vide LOGOS SOLAR e NÍVEIS DE CONSCIÍNCIA). Imerso na imaterialidade da
vida cósmica, serve de sustentáculo dos padrões que determinarão a manifestação dos mundos
formais. Referência para leitura: A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e CONFINS DO UNIVER
SO (Novas revelaçlJes sobre ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
287
Na Alquimia, Mercúrio simboliza uma energia mutável, que equilibra vibrações solares
e lunares (vide ALQUIMIA); daí o elemento mercúrio ter a cor da prata (associada à Lua) e apre
sentar mobilidade (poder vivificador do Sol). A energia inerente tanto à divindade Mercúrio
quanto ao que ele representa como elemento é traço essencial do centro intraterreno lberah (vide
IBERAH). Ela se encontra presente na Terra desde os primórdios, conforme sugerido nos mitos
greco-romanos, onde Mercúrio é filho da mais antiga das Plêiades. Nesses mitos, Mercúrio é
também colaborador direto de Júpiter (Zeus, o regente do universo), além de confidente e men
sageiro dos deuses; como guardião dos infernos, gere a encarnação e desencarnação dos seres
humanos. Mercúrio rege também a Quinta Raça (vide RAÇA e QUINTA RAÇA). Referência para lei
tura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), UM NOVO IMPULSO ASTROLÓGICO e CON
FINS DO UNIVERSO (Novas revelaçiJes sobre ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
MESTRE (vide também ADEPTO e HIERARQUIA INIBRNA DA TERRA) - Consciência que trans
cendeu as leis do mundo material, é parte da Hierarquia planetária ou da solar e ponto focal
de um grupo de mônadas; expressa a energia de um Raio específico, apesar de poder manifes
tar a de qualquer outro (vide MÔNADA e RAIOS). Ensinamentos transmitidos pela Hierarquia no
passado definiam o Mestre como um ser que podia atuar livremente no nível intuitivo (ou bú
dico) e exercer, pelo seu magnetismo, controle sobre o mundo material (o físico-etérico, o as
tral e o mental) em decorrência da Quarta e da Quinta Iniciação por ele alcançadas. Hoje po
rém, os Mestres atuam em nível mais profundo (o monádico), como conseqüência da elevação
da Hierarquia planetária e dos grupos internos e das modificações realizadas no processo ini
ciático (vide GRUPOS INIBRNOS e INICIAÇÃO NO PASSADO, NO PRESENTE E NO FUTIJRO).
Muitas vezes o termo Mestre é usado em acepção menos precisa, como sinônimo de Ins
trutor Interno (vide INSTRUÇÃO e INSTRUTOR). O conhecido aforismo "quando o discípulo está pron
to o Mestre aparece" é uma realidade interior que pode projetar-se na vida material. Até hoje,
na Terra não tem sido comum o aspirante conseguir vencer certas provas sem a ajuda de um
instrutor que lhe mostre a trilha correta e lhe ensine a observância das leis. Em alguns casos
ou em determinadas fases da evolução do indivíduo, esse instrutor externo pode ser um livro
inspirado. Constantes são as investidas de forças dissuasivas no decorrer da ascensão, o que tor
na essa ajuda uma necessidade. Nos ensinamentos é dito: "Sabei guardar o fio que vos liga ao
Mestre e encher o coração de sua benevolência. Nem trabalhos, nem circunstâncias, nem cará
ter, nada pode erguer barreiras entre discípulo e Mestre. O Mestre é uma seta indicando sem
pre o caminho mais curto" (vide livros da série Agni Yoga, publicados pela Agni Yoga Society,
Inc., Nova York, e traduzidos no Brasil pela Fundação Cultural Avatar, Niterói). Em A BUSCA,
Paul Brunton apresenta um estudo profundo sobre esse tema. Atualmente a palavra "Irmão" tem
substituído o antigo termo Mestre no relacionamento interno entre seres que trabalham em cola
boração. Referência para leitura: AOS QUE DESPERTAM, A FORMAÇÃO DE CURADORES e A
VOZ DE AMHAJ, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
288
da sua Quarta Iniciação cósmica (vide INICIAÇÃO). O nome dessa Hierarquia, como o de todas
as outras, representa sua tarefa e pode ser grafado de diferentes modos, a depender do nível de
consciência em que é contatada. Referência para leitura: ERKS - Mundo interno, MIZ TLI TLAN
- Um Mundo que Desperta, O LIVRO DOS SINAIS e OS NÚMEROS E A VIDA (Uma nova compre
ensão da simbologia oculta nos números), do mesmo autor, Editora Pensamento.
MILAGRE - Expressão de leis ainda desconhecidas do ser humano em geral, mas que,
assim como as conhecidas, compõem a dinâmica da manifestação da vida (vide LEI). O milagre
faz com que novas vibrações penetrem a consciência do homem e a do planeta, transformando
as e preparando-as para ampliações. O que em certo nível de consciência é tido como milagre
pode ser a normalidade em nível superior (vide NfVEIS DE coNsciaNCIA). Referência para leitura:
A CURA DA HUMANIDADE e ENCONTROS COM A PAZ, do mesmo autor, Editora Pensamento.
MIRNA JAD (vide também CENTRO INTRATERRENO e CENTRO PLANETÁRIO) - hnportante cen
tro intraterreno, revela-se como avançada civilização nos níveis suprafisicos de determinadas re
giões da América do Sul. Recebe e sintetiza energias dos três Espelhos Maiores (Miz Tli Tlan,
Erks e Aurora) e é prolongamento direto de Miz Tli Tlan (vide CENTROS PLANETÁRIOS MAIORES,
ESPELHOS MAIORES e MIZ TLI TLAN). Atua principalmente.no nível monádico; entretanto, projeta-se
também nos níveis materiais (vide NfVEIS DE CONSCiaNcIA). Estimula a evolução da humanidade
da superfície deste planeta e, nesta época, intermedeia as emissões de outros centros intraterre
nos pa ra a humanidade da superfície. Portal da existência supra-humana, Mima Jad aproxima
o homem à vida divina (vide VIDA DIVINA). O vórtice energético que influenciou várias civiliza
ções evoluídas do passado e deu origem aos essênios encontra-se hoje em Mima Jad (vide ESs�
NIOS). Esse centro sintetiza os passos consumados pelos que se acercam da consciência monádi
ca e ao mesmo tempo impulsiona os demais seres humanos a irem além do nível que alcança
ram.
A cura interior é outra tarefa de Mima Jad (vide CURA e CURADOR). Membros da humani
dade da superfície da Terra são para lá levados em corpos sutis, a fim de se harmonizarem,
terem suas energias transmutadas ou serem preparados para traslados a dimensões sutis (vide
TRANSMlITAÇÃO e TRASLADO). Pela transmissão de emanações solares e cósmicas, Mima Jad traz
equilíbrio não só a indivíduos e grupos que habitam a superfície da Terra, mas à própria exis
tência terrestre. A civilização de Mima Jad, por sua intrínseca sintonia com o núcleo do Sol,
de modo especial irradia para a Terra o amor (vide AMOR-SABEDORIA e ESS�NCIA SOLAR). Para cru
zar os portais de Mima Jad é preciso renunciar a expectativas e tendências humanas e dispor
se à vida do corpo de luz (vide CORPO DE LUZ). O caminho para Mima Jad é o do espírito e, no
contato com sua vibração, chega-se ao limiar do conhecimento divino. Sua sabedoria prepara o
ser humano para uma linha superior de evolução, enquanto o cura e amplia-lhe a consciência.
Nesta época, Mima Jad estimula a formação de grupos que exprimam leis e padrões de condu
ta superiores (vide LEIS DA EVOLUÇÃO SUPERIOR). Referência para leitura: MIRNA JAD - Santuário
interior, SEGREDOS DESVELADOS (iberah e Anu Tea) e A CURA DA HUMANIDADE, do mesmo
autor, Editora Pensamento.
MISERICÓRDIA (vide também GRAÇA) - Apesar de no decorrer dos tempos forte carga
emotiva ter sido acrescentada a esse termo, há momentos em que é aplicado em sua acepção
289
mai_s pura, ou seja, para designar a ação de uma energia que cura e transforma os níveis mate
riais, humanos e psicológicos. Por essa energia, saldos cármicos que permaneciam em arquivo
podem equilibrar situações presentes e propiciar novas conjunturas, mais favoráveis ao desenvol
vimento da consciência. A misericórdia é a resposta da própria consciência interna do homem,
da humanidade ou do planeta a uma situação de necessidade. Quando a limitação dos corpos
materiais se torna intransponível, impedindo o cumprimento de etapas da evolução, se o indiví
duo realiza tudo o que está ao seu alcance, a misericórdia lhe é revelada. Ela é expressão de
uma energia proveniente de níveis espirituais e base para o perdão. Qualifica o contínuo auxí
lio que a Hierarquia oferece aos homens, a despeito de estes não responderem aos seus estímu
los evolutivos. Conforme disse Santa Catarina de Sena, o maior engano de quem se afasta da
Lei é julgar seu erro maior que a misericórdia divina, e assim deixar de abrir-se a ela. Referên
cia para leitura: O LIVRO DOS SINAIS e A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), de Trigueiri
nho, Editora Pensamento.
MISTICISMO (vide também ALMA, ASCESE, CONTATO e CONTATO COM A ALMA) - Método
de aproximação do eu consciente à alma (vide EU CONSCIENTE). O caminho do misticismo é tri
lhado durante o preparo para as três primeiras Iniciações, portanto quando a atividade do indi
víduo, seus sentimentos, desejos e pensamentos interagem em maior intensidade com as ener
gias do mundo anímico (vide INICIAÇÃO e INICIAÇÃO NO PASSADO, NO PRESENTE E NO FUTURO). Ao
consumar-se a Terceira Iniciação, quando a alma assume completo controle sobre a personali
dade, o processo ascensional passa por grandes mudanças. O eu consciente é absorvido na al
ma e a energia da mônada começa a fazer-se presente de maneira mais clara; então, já não se
denomina misticismo o processo em andamento. Como essa unificação interna está destinada a
todos os seres humanos, pode-se dizer que, potencialmente, todos são místicos. Aos que entram
no caminho do misticismo é im portante saber que a Realidade é imaterial e, portanto, intangí
vel (vide UNIÃO). Os frutos do trabalho interior genuíno não são retidos pelo ser, mas partilhados
invisivelmente com toda a vida planetária. Nesta época, com a influência preponderante do Sé
timo Raio, misticismo e ocultismo devem fundir-se, sintetizados pelo homem, e constituir uma
única e mesma via à realidade interna (vide OCULTISMO e RAIOS).
290
Em IDÉIAS EM PERSPECTIVA, lê-se: "O misticismo é para o homem que não está com
pressa, que está disposto a trabalhar com persistência e esperar pacientemente pela consciência
da sua alma divina. Os outros, que não têm tempo para isso, e que, portanto, recorrem à reli
gião, devem viver pela fé, e não pela consciência. O homem que quer elevar-se de uma fé sin
cera e de uma crença tradicional na alma para uma demonstração prática e para uma experiên
cia pessoal dela, deve elevar-se da religião para o misticismo. O misticismo procura estabelecer
contato direto com a alma divina, sem a mediação de qualquer pessoa e sem o uso de qual
quer instrumento externo. Por isso, o misticismo deve buscar interiormente, e em nenhum outro
lugar. Por isso, também, os métodos e formas comuns da religião não são necessários ao misti
cismo e devem ser abandonados. Quando o místico encontra a presença divina iluminando-o,
fortalecendo-o a partir do interior, não se pode culpá-lo por dar pouco valor às cerimônias sacra
mentais que asseveram alcançar isso a partir do exterior. Também não se pode censurá-lo se
ele chega a considerar desnecessário o comparecimento à igreja, e ilusória a salvação sacramen
tal. Se um homem pode encontrar dentro de si mesmo a presença divina, a inspiração divina e
a orientação divina, que necessidade tem ele da organização da igreja? Essa organização só po
de ser útil para o indivíduo que não as possui" (vide THE NOTEBOOKS OF PAUL BRUNTON,
Volume 1, Larson Publications, Nova York, e Editora Pensamento). Referência para leitura:
DAS LUTAS À PAZ, O RESSURGIMENTO DE FÁTIMA (Lis) e ENCONTROS COM A PAZ, de
Trigueirinho, Editora Pensamento.
MIZ TLI TLAN (vide também CENfRO INfRATERRENO e CENfRO PLANETÁRIO) - Atual cen
tro regente do planeta, seu núcleo situa-se nos níveis intraterrenos dos Andes peruanos (vide
291
CENIRO REGENTE DO PLANETA). Exprime a polaridade feminina da energia logóica, polaridade que
predominará no novo ciclo da Terra (vide POLARIDADE FEMININA DO PLANETA). Entrou em ativida
de a partir da presente transição planetária, substituindo Shamballa, que expressou a polaridade
masculina e agora entra em recolhimento (vide SHAMBALLA e TRANSIÇÃO DA TERRA). Hoje Miz Tli
Tlan é o maior Espelho ativo da Terra; seu nome, em lrdin, significa "homens sábios" (vide ES
PELHOS DO COSMOS, ESPELHOS MAIORES e IRDIN). Capta o propósito divino para a Terra e é o mais
potente centro intraterreno em manifestação no planeta. Até o momento não se projetou no pla
no físico, mas pode ser contatado nos planos internos da vida pelos que se preparam para pe
netrar a vibração de sua aura. Recebe e transmite os impulsos emanados daquilo que esoterica
mente se chama coração do Sol, impulsos que asseguram o prosseguimento da existência na
Terra de acordo com parâmetros evolutivos superiores. O Logos planetário converge suas ener
gias para o interior de Miz Tli Tlan por intermédio de Amuna Khur, o Senhor do Mundo (vide
AMUNA KHUR). Partindo de Miz Tli Tlan, elas se espargem por todo o planeta. Esse centro regen
te não se limita ao âmbito terrestre; como Espelho, abarca esferas de consciência além da galá
xia. As emanações divinas dele irradiadas revelam-se como leis e princípios quando propagadas
aos demais centros, os quais então se incumbem de conduzir a manifestação conforme padrões
arquetipicos.
A consciência de Miz Tli Tlan é luz onipresente, permeada pela pura vida divina (vide
VIDA DIVINA). As peculiaridades da sua civilização poderiam constituir ficção para o estado men
tal do homem da superfície da Terra, pois nela se vive segundo leis suprafísicas e leis da Su
pranatureza. Os habitantes de Miz Tli Tlan são sábios, unidos que estão à essência da vida.
Pelo que emana de Miz Tli Tlan, a humanidade pode reconhecer a vontade espiritual e pautar
sua vida por ela. Miz Tli Tlan responde às leis de Ono-Zone (vide LEIS DE ONO-ZONE e ONO-ZONE)
e faz fluir para toda a Terra o amor divino. Referência para leitura: MIZ TLI TLAN - Um Mun
do que Desperta e SEGREDOS DESVELADOS (lherah e Anu Tea), do mesmo autor, Editora Pen
samento.
MÔNADA (vide também CAMPO DAS MÔNADAS, CONSTITIJIÇÃO DO HOMEM. DESPERTAR MONÁ
DICO e ESPÍRITO) - O ser humano tem vários núcleos de consciência, pontos focais de sua ex
pressão nos diferentes níveis do universo (vide NÍVEIS DE CONSC�NCIA). A mônada é para ele o
núcleo fundamental na sua atual fase de evolução. Deriva-se de outro, mais profundo, o regen
te monádico, "centelha cósmica emanada do Criador" (vide REGENTE MONÁDrco). A mônada é
sua projeção no universo físico cósmico; a alma, a projeção da mônada nos níveis abstratos e
o ego humano, a projeção da alma no mundo concreto (vide ALMA, EGO e NÍVEL FÍSICO CÓSMICO).
A mônada atua como estação transformadora da energia do regente monádico; por ela a
consciência do indivíduo conhece as leis dos níveis inferiores e prepara a síntese que levará o
regente à realização como Avatar (vide AVATAR). É o centro de vida imperecível do homem. No
estado de consciência monádico, ele é um ente individual, mas não vive a separatividade (vide
INDIVIDUALIDADE). Mantendo suas bases em níveis elevados, a mônada faz penetrar sua energia
nos planos materiais, o que lhe confere relacionamento com esses planos e lhe possibilita evo
luir e servir também neles. Dada a sutileza dos fogos que a compõem, ela não pode, de onde
está, irradiar sua energia de modo direto à matéria mais densa. Para isso precisa munir-se de
veículos intermediários, como os demais núcleos e corpos do ser. Ao contatar a mônada, o eu
consciente desperta atributos e conhecimentos que possui em potencial. Após atingir certo pre
paro e lucidez, a mônada afasta-se dos planos inferiores. O tirocínio pelo qual as mônadas na
Terra estão passando é o da busca de equilíbrio das polaridades, fase típica do presente ciclo
planetário: o de transcender o conflito e reconhecer a essência do amor (vide AMOR-SABEDORIA,
ANDROGINIA e POLARIDADES). A mônada, como veiculo da consciência imaterial do ser humano
(o regente monádico), tem dois pólos e, pela interação deles, cria um campo de energia capaz
292
de receber um impulso superior e de gerar uma centelha, fogo que ilumina a matéria. Esses
pólos atuam tanto no sentido vertical quanto no horizontal. No vertical, o pólo positivo (criati
vo) dirige-se para a matéria, enquanto o seu complementar, negativo (receptivo), se volta para
o regente monádico. No sentido horizontal esses pólos afloram nos planos da vida manifestada,
onde a projeção da mônada interage com o ambiente circundante e expressa a qualidade criati
va ou a receptiva, dependendo da necessidade. A mônada, no segundo nível do universo físico
cósmico, é em essência neutra, pois ali esses pólos estão potencialmente equilibrados e, em de
terminada etapa do seu processo evolutivo, eles se fundirão no regente monádico; já nessa sua
projeção, prevalece ora um pólo, ora outro (vide FORÇA-DE-VIDA MONÁDICA, LEI e LEIS REGENfES).
Ao iniciar o ciclo de evolução na matéria, a mônada interage com as leis que nela vigoram, e
de modo gradual desenvolve-se pela experiência. Percorre longa trajetória pelos reinos mineral,
vegetal, animal, humano, espiritual e divino. Enquanto no mineral, no vegetal e no animal,
exprime-se por meio de uma alma-grupo (vide ALMA-GRUPO). Quando ingressa no reino humano,
é constituída uma alma individual para ela (vide INDIVIDUALIZAÇÃO). A mônada passa então a
receber mais diretamente as irradiações dos níveis imateriais, que pouco a pouco a atraem para
novos rwnos e, ao mesmo tempo, por meio da alma, vai-se adestrando no controle da expressão
do ser nos mundos da matéria (vide ASCESE e MATÉRIA).
Hoje, época de transição do planeta e de grandes oportunidades evolutivas, há indiví
duos que se estão conscientizando da existência da mônada e dela recebendo instruções (vide
lRANSIÇÃO DA TERRA). No nível monádico são captadas as leis universais e cósmicas a serem
seguidas pela humanidade terrestre; nele se prepara a concretização da vida divina sobre a Ter
ra e polarizam-se os grupos internos; sediadas nele, trabalham as Hierarquias (vide GRUPOS IN
TERNOS e HIERARQUIA INTERNA DA TERRA).
Quando a mônada começa a transcender o âmbito planetário, estabelece comunicação
com as Escolas Internas (vide ESCOLAS INTERNAS). À medida que se desenvolve no âmbito solar,
entra em esferas de consciência siderais. Seu relacionamento com setores do sistema solar ou
sua saída da órbita dele são controlados por entidades solares. Essas expansões transcorrem con
forme conjunturas de ciclos individuais, planetários, solares e cósmicos. A alma conhece o ne
cessário para os corpos da personalidade alinharem-se e tomarem-se instrumentos cada vez
mais afinados da vontade da mônada. Esse conhecimento amplia-se no decorrer da evolução e,
quando o núcleo monádico absorve a alma, forma-se entre ele e o eu consciente um canal de
comunicação direto. É então facultado ao eu consciente compartilhar da visão do Plano Evoluti
vo que a mônada alcançou. Assim como a integração da personalidade na alma significa a ex
pansão da consciência do nível pessoal para o nível planetário, global, a fusão da alma na mô
nada significa a expansão da consciência do nível planetário para o nível solar, o que represen
ta bem mais do que uma reunião de consciências planetárias.
De um ponto de vista abrangente, a mônada é um vórtice de energia que surge quando
a luz do Logos incide sobre o regente monádico (vide LOGOS). Ela se desprende do regente para,
formando com outras mônadas conjuntos de correntes polares, ser co-construtora da obra logói
ca nos níveis materiais. Simbolicamente, pode ser chamada artesã do Plano Evolutivo, pois é
pela sua energia que os reinos percorrem os mundos materiais e é por meio dela que se reve
lam aspectos sublimes da Criação. Referência para leitura: ERKS - Mundo Jntemo, SINAIS DE
CONTATO, O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA, CONFINS DO UNIVERSO (Novas re
velaçi1es sobre ciéncia oculta) e CONTATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO, do mes
mo autor, Editora Pensamento.
MONASTÉRIO (vide também MONGE) - Estado de consciência que se exprime pela bus
ca de total adesão e entrega ao propósito superior da existência. Revela-se por seres agrupados
com a mesma meta e sintonia, seres que em distintos graus vivem a contemplação, se dedicam
à unificação dos seus núcleos internos ou se preparam para isso de modo intenso. Um monas
tério intermedeia as energias emanadas da Hierarquia para a humanidade (vide CONfEMPLAÇÃo,
CONfEMPLATIVO e HIERARQUIA INTERNA DA TERRA). É potente núcleo de invocação e possibilita a
293
presença de entidades cósmicas na aura do planeta. Canal de impulso evolutivo, seu verdadeiro
trabalho é percebido pelos que o contatam no interior do próprio ser. Na Terra há monastérios
em diferentes níveis e dimensões; na superfície planetária, hoje são muito raros. Para nela sur
girem, precisam alicerçar-se em conjunturas monádicas apoiadas pela Hierarquia (vide MÔNADA);
de outro modo, não subsistem ao assédio das forças involutivas que circulam nesta civilização►
nem encontram alento para persistir rumo à meta, e seus membros entregam-se à vida normal,
embora permaneçam nele formalmente. Os verdadeiros· monastérios são canais valiosos para as
energias curadoras e transformadoras do planeta. Acima de tudo, seus integrantes amam ao
Criador de todas as coisas e cultivam uma vida de oração. Chamados para essa vida, respon
dem incondicionalmente. Mantêm-se firmes e atentos às indicações internas (vide CONTATO). Pa
ra exprimir certo padrão energético, em monastérios autênticos evitam-se relacionamentos como
os da vida humana comum (vide HOMEM COMUM). O silêncio, também externo, é cultivado, e a
solidão reconhecida como vestíbulo da união autêntica. A paz nasce no coração dos que se co
locam realmente nesse estado e irradia-se, permeando o planeta. Há núcleos monásticos, nos
níveis etéricos, que contribuem na preparação das Raças futuras; tal é o caso do monastério
etérico existente na região central da América do Sul, que cumpre sua tarefa coligado com lbez
e com Mima Jad [vide FAWCETI (PERCY HARRISON), IBEZ, MIRNA JAD, RAÇA e RONCADOR). Referência
para leitura: MIRNA JAD - Santuário Interior, DAS LUTAS À PAZ e CONTATOS COM UM MO
NASTÉRIO INTRATERRENO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
MONGE (vide também EREMITA, MONASTÉRIO e RELIGIÃO) - Indivíduo que se dedica por
inteiro à tarefa de tornar-se viva expressão do espírito, estado de consciência supra-humano (vi
de ESPÍRITO). A oração, o silêncio, a entrega e a solidão são os instrumentos de que dispõe para
tal obra, a qual, na maior parte, é invisível. Etapas têm de ser vencidas para ele ingressar por
completo nesse estado. 1 • - Numa primeira fase, de adaptação e de provas, o monge educa os
próprios corpos a um ritmo que muito difere do habitual nesta civilização, transcende as resis
tências que longas vidas sem disciplina lhe impuseram e descobre o valor incalculável de abra
çar espontaneamente uma existência voltada para o cumprimento da Lei e manifestação de pa
drões de conduta superiores (vide LEIS DA EVOLUÇÃO SUPERIOR). Essa etapa, embora preparatória,
por si só é considerável realização. Significa terem as energias da alma consegu,ido prevalecer
sobre a natureza terrena (vide ALMA e ASCESE). Vibração distinta vai-se instalando no decorrer
dela. 2• - Em etapa posterior, o monge está integrado no serviço impessoal, pois harmonizar
se já não lhe furta a atenção. Nessa fase, experimenta união com todos os seres e pode doar-se
como foco de irradiação para neles nutrir a abertura para o Real. O estado de consciência mo
nástico não se vincula a instituições. É intemporal e interior. Referência para leitura: DAS LU
TAS À PAZ e CONTATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO, do mesmo autor, Editora
Pensamento.
294
qualidades internas específicas. Alguns trazem pronto em seu interior elevado código de condu
ta e exprimem-no em sua forma de relacionamento com os demais. Todavia, enquanto o ambien
te não favoreça tal expressão, apenas mínima parte desses seres permanece voltada para o mun
do concreto. Uma das contribuições que tais mongolóides trazem à humanidade é o "conheci
mento pelo coração", linguagem que reflete a comunicação existente em níveis internos. Essa
cognição pelo amor-sabedoria vem sendo estimulada na Terra e é faculdade espiritual e supe
rior (vide AMOR-SABEDORIA). A condição externa deles, por não lhes permitir participar diretamen
te das engrenagens utilitaristas da civilização, protege-os, pois evita criarem vínculos cármicos
negativos que tolham o desenvolvimento a ser impulsionado por seu intermédio. Isso não signi
fica que deixem de adaptar-se ao mundo exterior em grau crescente. Esses mongolóides podem
compreender muito mais do que aparentam e têm capacidade física e motora superior à que
manifestam. Uma atitude firme, porém amorosa, pode ajudá-los a liberarem-se de certa carga
de inércia que, inerente à matéria terrestre, neles se reflete como acomodação e falta de ânimo.
O toque desses mongolóides é diferente do de um homem comum: ein geral é suave e despro
vido de voluntariedade. À visão clarividente, a estrutura do corpo do homem comum é rígida,
tem certo grau de solidez, ao passo que a do corpo desses mongolóides possui densidade inter
mediária entre a água e o ar e é mais arredondada. Essas palavras simbólicas, apesar de ina
dequadas, podem traduzir em parte a realidade. Dada a flexibilidade do seu corpo físico, os
mongolóides . costumam adotar espontaneamente posturas que ginastas experimentados teriam
dificuldade em reproduzir; além disso, a consciência elemental do corpo está no mongolóide
mais à tona do que no homem comum, pois não há nele, do mesmo modo, o "filtro" do eu
consciente (vide CONSCIÊNCIA DO CORPO). Esses seres estão aprendendo a revestir-se de corpo den
so e a amoldar-se a ele.
A fim de que transcorra de modo sadio e correto, o convívio com os mongolóides deve
ser inspirado pelo mundo interior (vide INSPIRAÇÃO e INTUIÇÃO). O trabalho com eles baseia-se
sobretudo na capacidade de ser. Tudo o mais deriva-se disso, até mesmo a adaptação dos mon
golóides à esfera terrestre. Compreendê-los requer desligamento de uma série de conceitos a res
peito de normalidade. Se não houver desapego de conhecimentos estruturados sobre a vida, o
que pulsa no interior dos mongolóides pouco emerge ou se reflete no plano externo. É preciso
ter em conta que a vida desta humanidade não serve como padrão para consciências destituídas
de muitos dos aspectos negativos apresentados por ela. Essa adaptação é tão-somente afinamen
to de vibrações, que pode refletir-se ou não em mudanças externas. Na maioria dos casos, a
constituição interna dos mongolóides de proveniência extraterrestre tinha, nos seus planetas de
origem, apenas embriões de átomos permanentes, cujo desenvolvimento foi estimulado de ma
neira especial para seu ingresso na esfera de existência física da Terra (vide ÁTOMO PERMANEN
TE). A formação dos seus corpos externos é, em certo sentido, ainda pouco precisa, o que cria
obstáculos temporários à livre expressão da alma e da mônada nos planos materiais. Por outro
lado, não tendo os vícios comuns, podem mais facilmente irradiar energias puras e elevadas. A
vibração dos planetas de onde provieram corresponde à do estado líquido, e por isso eles de
monstram grande abertura para a cura do plano astral planetário, representado pelo elemento
água (vide ÁGUA e ELEMENTOS). Têm expandida a irradiação do centro cardíaco direito, e isso os
envolve em pacificidade amorosa; porém, devido a essa expansão, são suscetíveis de absorver
também forças espúrias, o que redunda nas atitudes desarmoniosas que por vezes manifestam.
Nos mundos de origem desses seres, há estreito relacionamento do reino humano com o dévi
co; essas duas linhas evolutivas interagem e colaboram entre si de modo que ambas realizem o
mais perfeitamente possível o propósito de sua existência (vide DEVA e REINO DÉVICO). Esses vín
culos não se perdem quando as mônadas se trasladam para a Terra e os devas a elas ligados
por laços de colaboração evolutiva estabelecem sintonia com a vida terrestre - o que tem sido
significativo impulso ao reino dévico da Terra. Os fatores determinantes desses traslados esca
pam à mente humana, mas sabe-se que são mônadas capazes de responder à energia do ciclo
atual ou do ciclo futuro da Terra. A maioria encarnará no ciclo futuro, pois não necessita en
trar em contato com as lutas de hoje. Sua trajetória evolutiva não inclui etapas ·de identificação
295
com a matéria densa e com as forças nela alojadas. Não trazem em si desequilíbrios que re
queiram ajustes por meio do fogo fricativo (vide FOOOS). Têm o fogo solar e o cósmico como
energias preponderantes e não são atraídas para ambientes onde o atrito é o elemento de har
monização. Quanto às que estão encarnando nesta época, auxiliam a humanidade pela irradia
ção do amor-sabedoria e ao mesmo tempo dissolvem em si aspectos que ficaram latentes ciclos
a fio. A contribuição a ser dada a esses seres é poupá-los de situações conflituosas ou que des
pertem sensualidade e instinto de posse. Nem todos os mongolóides de origem extraterrestre
encarnados prosseguirão na órbita da Terra. Vários precisam apenas da experiência que agora
têm a oportunidade de obter a fim de partir para novas fases de sua jornada evolutiva. Caberia
à humanidade não só receber as dádivas desses seres mas também auxiliar seus passos. Refe
rência para leitura: Apêndice do livro ENCONTROS COM A PAZ, do mesmo autor, Editora Pen
samento.
MONHRAJAD (vide também MIRNA JAD) - Hierarquia de cura que trabalha coligada com
o centro intraterreno Mima Jad (vide CURA e CURADOR). A cura por intermédio desse centro em
preende-se em sete gradações principais; em cada uma atua Irmandade específica. Monhrajad
corresponde à terceira gradação e, como as anteriores a ela, lida ainda com elementos materiais.
As quatro restantes não agem no mundo concreto. Monhrajad reúne consciências encarregadas
mais diretamente da purificação, da transformação e da harmonização dos corpos materiais da
queles que buscam a vida interior. Referência para leitura: MIRNA JAD - Santuário Interior e
AS CHAVES DE OURO, do mesmo autor, Editora Pensamento).
296
ções, pois o nível astral e o mental estão-se fundindo, no planeta e no homem, além das puri
ficações e sutilizações a que se submetem (vide REESTRUTURAÇÃO DOS NÍVEIS DE CONSC�NCIA). No
ciclo vindouro, quando a humanidade terá novo código genético, outros serão os meios para as
almas deixarem os mundos materiais (vide NOVA TERRA, NOVO CÓDIGO GENÉTICO e PROCRIAÇÃO).
Referência para leitura: NOSSA VIDA NOS SONHOS, A MORTE SEM MEDO E SEM CULPA e
A NAVE DE NOÉ, do mesmo autor, Editora Pensamento.
MUNDO (vide DIMENSÃO, NÍVEIS DE CONSC�NCIA e x-7) - Cada plano e cada dimensão
são um mundo. Regidos por leis específicas, têm seus próprios habitantes e seu propósito evo
lutivo. Um mundo é uma escola, onde seres podem aprender a relacionar-se com determinadas
modalidades de energia, bem como a observar e aplicar as leis que lhe são pertinentes. É uma
pequena parte da grande senda que os seres devem percorrer para consumar o propósito da sua
existência como indivíduos, como grupo, ou como espécie.
297
MUTAÇÃO (vide também NOVO CÓDIGO GENÉTICO e TRANSIÇÃO DA TERRA) - Toda e qual
quer transformação que, pelo seu caráter global e penetrante, vai além do ritmo natural de mu
danças previsíveis. A transformação que se está operando hoje na face da Terra, por exemplo,
transcende os limites das leis naturais (vide LEIS NATIJRAIS). É uma mutação nunca antes ocorri
da, parte do preparo do planeta para o ciclo que já se prenuncia. Resulta de determinações ori
undas do profundo do sistema solar e da galáxia (vide LOGOS SOLAR). As energias de consciên
cias regentes dos reinos da Natureza, os Conselhos interplanetários, os Logoi, as Entidades e as
Hierarquias somam-se nessa obra, que conduz seres e partículas a patamares vibratórios ascen
dentes ou descendentes, conforme sua sintonia (vide CONSELHO, ENTIDADE, HIERARQUIA, HIERARQUIA
INTERNA DA TERRA, LOGOS e OPERAÇÃO RESGATE). Segundo as palavras atribuídas a Jesus, "não fi
cará pedra sobre pedra". É uma oportunidade ímpar oferecida a todos: para alguns, de avançar
a passos largos na senda evolutiva; para a maioria, de se desvencilhar de forças retrógradas,
não raro tendo de refazer trechos dessa senda. Dessa mutação surgirá uma nova Terra e, literal
mente, um novo Homem (vide NOVA HUMANIDADE e NOVA TERRA). Referência para leitura: OS JAR
DINEIROS DO ESPAÇO, SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea) e O VISITANTE (O Cami
nho para Anu Tea), do mesmo autor, Editora Pensamento.
298
N
N (vide também NOMES e PALAVRA) - Consoante de som nasal acentuado, pode influen
ciar tanto as vogais antepostas quanto as pospostas a ela. Sua forma gráfica representa o movi
mento que unifica diferentes patamares da existência. Como fonema, tem uma reverberação que
é símbolo da vibração sustinente do universo físico formal (vide SOM e VERBO). Expressa a ener
gia da vontade-poder, que pode ser tanto aglutinadora (reúne o potencial para passos evoluti
vos), quanto dissipadora (remove estruturas ultrapassadas ou obstáculos à evolução). As emana
ções do n podem apresentar esses dois aspectos, como também manifestar-se de modo neutro.
Referência para leitura: OS NÚMEROS E A VIDA ( Uma nova compreensão da simbologia oculta
nos números), do mesmo autor, Editora Pensamento.
NADIS (vide também CHACRAS e CORPO ETÉRICO) - Canais de energias que compõem o
corpo etérico; em certo sentido, são a contraparte sutil do sistema nervoso físico. A palavra
sânscrita nâdi significa tubo, vaso ou qualquer condutor e assemelha-se a nadi, também do
sânscrito, corrente de água. Informações sobre a circulação das energias pelos nadis no sistema
dos chacras chegaram a ser bem difundidas, sobretudo no Oriente. Todavia, nestes tempos pro
fundas transformações estão ocorrendo no sistema energético do homem e do planeta, e nova
estrutura corporal está-se plasmando nos níveis sutis dos seres resgatáveis, o que toma essas
informações ultrapassadas para muitos indivíduos (vide CENIROS DO CONSCIENTE DIREITO, CONSCI
ENTE DIREITO e SER RESGATÁVEL). Referência para leitura: o NASCIMENTO DA HUMANIDADE
FUTURA, do mesmo autor, Editora Pensamento.
299
o "não-ser" constituem dois pólos da existência (vide VAZIO). Sob ótica mais abrangente, há
wna só consciência que tudo habita, tudo cria e tudo permeia. Referência para leitura: NOVOS
ORÁCULOS e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), do mesmo autor,
Editora Pensamento.
NAVE ALFA (vide também CURA, JARDINEIROS DO ESPAÇO, NAVES, NOVO CÓDIGO GENÉTICO e
soHIM) - De certo ponto de vista, poderia ser descrita como wna grande base móvel de traba
lho de consciências estelares, para cura, harmonização e transformação das espécies, conforme
os parâmetros dos arquétipos (vide ARQUÉTIPO). Por seu intermédio atuam os Jardineiros do Es
paço e curadores. Por outro lado, é wn estado de consciência que sintetiza as informações so
bre processos de cura existentes nos universos confederados (vide CONFEDERAÇÃO INTERGALÁTICA).
Em sua expressão mais próxima dos níveis materiais, é conhecida como Cidade Flutuante, tal a
sua dimensão. A presença dessa nave na órbita da Terra diz respeito à evolução planetária e
não à de indivíduos em particular; contudo, por necessidades de âmbito maior, muitos resgatá
veis são levados, geralmente em grupo, para sua aura, onde passam por transformações profun
das. Entre as tarefas realizadas pela Nave Alfa, podem-se citar: transmutação de energias, troca
de código genético e mudança do sistema energético nos seres hwnanos e, também, transfor
mações diversas em representantes de outros reinos da Natureza. A Nave Alfa é wna das mais
completas da rede de cura existente no cosmos e nesta época tem o centro intraterreno Aurora
como apoio para suas operações (vide AURORA). Referência para leitura: OS JARDINEIROS DO
ESPAÇO, ENCONTRO INTERNO (A Consciência-Nave), HORA DE CURAR (A Existência Oculta) e
A FORMAÇÃO DE CURADORES, do mesmo autor, Editora Pensamento.
NAVES (vide também LUZES CÓSMICAS, NAVES-LABORATÓRJO, OVNI e UFO) - Há wna campa
nha semi-secreta, movida por órgãos oficiais de países dominantes, com o objetivo de condicio
nar a opinião pública e manter a humanidade ignorante do que já se verificou e já se sabe so
bre as espaçonaves que nos visitam às vezes provindas de distantes pontos do cosmos [vide BRO
DIE (INFORME) e LUA]. A serviço dos mais variados interesses, em sua maioria escusos, inverda
des e ficções são engendradas e difundidas para encobrir a realidade.
A partir de 8.8.88, com o início da transição planetária em âmbito material, foi interrom
pido o acesso de seres involutivos na Terra, oriundos de regiões obscuras do espaço sideral,
que no passado vinham somar-se ao já pesado contingente de forças caóticas presentes no pla
neta (vide FORÇAS INVOLUTIVAS, OITO DE AGOSTO DE 1988 e TRANSIÇÃO DA TERRA). Assim sendo, ho
je, na Terra, as naves - também denominadas espaçonaves, ovnis e UFOs - são veículos de
serviço e de traslado de consciências cósmicas elevadas. Obedecem a leis suprafísicas e consti-
300
tuem-se do adensamento do próprio elemento-luz dessas consciências (vide LUZ). Mesmo quando
materializadas no mundo tangível, trabalham concomitantemente em outros níveis e dimensões
(vide DIMENSÃO e NÍVEIS DE CONSC�NCIA).
Um grupo de indivíduos encarnados na Rússia transmitiu entre 1953 e 1957, por vias te
lepáticas, suas experiências com as naves, pondo em relevo o aspecto luz que as permeia (vide
x-7). Conheciam o Comando dessas naves e conseguiram "entender o significado de suas mis
sões" (vide COMANDOS). Segundo relatam, "... cada ser solar, em cada nave, para qualquer vôo,
deve estar iluminado ou receptivo à radiação do grau específico desse vôo antes que o experi
mento seja permitido. É necessário considerar a velocidade da onda de luz já que, quanto mais
alto se penetra nas áreas de luz, maior é a velocidade, e se a totalidade do ser não estiver pre
parada para a transmissão, o que lhe sucederia poderia comparar-se ao impacto de um raio.
Uma vez e�tabelecido, o grau especifico de radiação converte-se em voltagem do grupo, e uma
cor-tom pode ser enviada através do campo de transmissão e dirigida para criar certos efeitos"
(UM MUNDO DENTRO DE UM MUNDO, publicado por College of Psychic Studies, Londres, e
pela Editora Pensamento).
Em A TREATISE ON THE SEVEN RAYS (Alice A. Bailey, Volume li, Lucis Trust, Nova
York) assinalou-se que, dado o grau de necessidade, forças exteriores ao sistema solar foram
chamadas em auxílio da Terra. Tão aguda era a crise, consiqerando-se o desenvolvimento da
consciência, que o Logos Solar as invocou. De acordo com as informações transmitidas pela
Hierarquia, em 1952 foi reconfirmado esse auxílio, para a atual transição planetária ocorrer sem
perturbar o espaço sideral, pois o homem, ao usar a energia atômica, vinha colocando em risco
o prosseguimento da vida terrestre e o equilíbrio do sistema solar (vide OPERAÇÃO RESGATE). En
contram-se entre nós não só espaçonaves intraterrenas, intra-oceânicas e interplanetárias, mas
também interestelares e intergaláticas, em atividade construtiva e restauradora, apesar de nem
sempre visível. Quando materializadas, criam um campo magnético-gravitacional que perdura
por tempo mais ou menos prolongado e responde a leis distintas das vigentes na Terra. É pre
ciso certo preparo e adaptação do magnetismo humano do individuo para ele se aproximar fisi
camente desse campo.
A luminosidade de uma espaçonave é gerada por um sistema de propulsão fundamenta
do na energia estelar. Essa energia gira vertiginosamente em torno dela e produz a ionização
dos elementos atmosféricos circundantes, que se iluminam pela forte fricção. Quando a nave
está parada, suas estruturas podem ser percebidas com nitidez. À medida que começa a girar e
que a velocidade aumenta, a nave recobre-se de uma aura de brilho crescente, passando pela
escala de cores: vermelho, amarelo, laranja, azul intenso e branco. Nessa aceleração sintetizam
se, com os elementos atmosféricos submetidos à fricção, filamentos às vezes de silício, bário e
cálcio, às vezes de puro níquel. A esses filamentos desprendidos das naves, alguns investigado
res deram o nome de "cabelos de anjo". Tão logo o campo magnético circundante é estabiliza
do, pode-se apreciar o rápido deslocamento da nave. Esse "vôo de disparo" é surpreendente e
reflete a diferença entre a criação de consciências supra-humanas e a tecnologia terrestre: en
quanto a primeira é regida por leis suprafísicas, a última restringe-se às leis da matéria. A ma
terialização e a desmaterialização das naves, bem como o seu traslado interdimensional, são pro
cessos essencialmente magnéticos. Sendo a água, no mundo material, elemento sobremaneira
adequado para a condução do magnetismo, a proximidade de grandes massas líquidas propicia
ocorrerem com menor dispêndio de energia. Por isso, há muitos relatos de avistamentos de na
ves junto a mares e lagos.
As naves intraterrenas e as intra-oceânicas são capazes de percorrer também o espaço
aéreo. Algumas delas estão coligadas com bases suprafísicas existentes nas camadas da atmos
fera (vide BASE DE OPERAÇÕES e CENI'ROS ENERGÉTICOS DO PLANETA). Em geral são pequenas, embo
ra possam conter outras no bojo. Já as naves extraplanetárias provêm do âmbito solar, do galá
tico ou do extragalático e têm como peculiaridade a velocidade extrema com que se deslocam.
Ingressam na aura da Terra e dirigirem-se aos centros intraterrenos com tal rapidez que, mes
mo quando materializadas, nem sequer podem ser vistas; deixam apenas rastros luminosos nos
301
céus, linhas simbólicas e inspiradoras. Há, por exemplo, as que fazem o percurso entre Vênus
e a Terra em apenas 4 horas terrestres. O elemento luz, de que se constituem as naves em ge
ral, responde prontamente aos comandos de uma inteligência superior e serve de intermediário
para a essência da vida materializar-se em múltiplas gradações sem se submeter às leis dos pla
nos onde se manifesta. Isso significa que ao transitarem na atmosfera terrestre, psíquica ou físi
ca, as naves não geram carma material e são por isso capazes de desempenhar com desenvoltu
ra suas tarefas.
Existem tipos distintos de espaçonaves que cumprem tarefas específicas: naves-custódias,
naves-laboratório, naves-mãe, entre outras. As custódias são encarregadas de prover o campo gra
vitacional e eletromagnético requerido para a atuação de outras. Na campânula protetora assim
criada, prevalecem a harmonia e as leis de Ono-Zone (vide LEIS DE ONO-ZONE e ONO-ZONE). As na
ves-laboratório trabalham com a purificação e transmutação de energias e forças na aura plane
tária. As naves-mãe são o pólo onde os Comandos de operações se concentram (vide COMANDAN
IBS). Contêm naves menores em seu interior que, dirigidas pela nave-mãe, se movimentam em
espaços determinados para serviços e contatos. Essas civilizações que nos visitam desenvolveram
inteligência superior (vide EXTRATERRESTRES e INrRAIBRRENO) e, portanto, sua atuação é precisa,
com fases de maior ou menor exteriorização, e tem como meta preparar a humanidade para co
laborar com as leis da evolução. Quase a totalidade do trabalho que realizam transcorre em ní
veis suprafísicos. Referência para leitura: ERKS - Mundo Interno, A NAVE DE NOÉ, ENCON
TRO INTERNO (A Consciência-Nave), NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência) e
OS OCEANOS TÊM OUVIDOS, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
NAVIDAD (vide também HIERARQUIA) - Hierarquia que desempenha relevante função nos
Espelhos, sistemas cósmicos de comunicações (vide ESPELHOS oo COSMOS). Faz parte de uma
rede energética cujo trabalho central, regido por Samana, é a elevação da vida planetária para
níveis de harmonia (vide OPERAÇÃO RESGAIB e SAMANA). Ademais, desempenha a tarefa de canali
zar as emissões de Júpiter à humanidade na Terra (vide JÚPIIBR). Referência para leitura: EN
CONTRO INTERNO (A Consciência-Nave), do mesmo autor, Editora Pensamento.
NETUNO (vide também ZODÍACO) - Planeta do sistema solar que notadamente exerce in
fluência sobre as forças emocionais do ser humano. Embora possa também estimular nele ex
pressões bastante elevadas, essa capacidade é ainda quase desconhecida. Netuno trabalha na
construção de elos entre a consciência terrestre e a de planetas mais sutis, nos quais alguns rei
nos atingiram alto nível de perfeição. Os golfinhos são um dos exemplos, na Terra, dos benefí
cios dessas ligações. Netuno simboliza um dos regentes do elemento água; sua energia é dota
da de fluidez, de receptividade e de acentuada adaptabilidade (vide ÁGUA e ELEMENTOS). É preci-
302
so a consciência terrestre avançar mais, para os estados superiores desse planeta serem reconhe
cidos e contatados, o que se dará em etapas futuras. Referência para leitura: UM NOVO IMPUL
SO ASTROLÓGICO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
NICOLÁS - Há seres que atingiram o mesmo grau de evolução dos chamados "arcan
jos", mas que ainda assim se manifestam a serviço nos planos materiais (vide ARCANJO). Para
tanto, devem reduzir seu potencial energético, pois, sendo sobremaneira intenso, o homem terres
tre não suportaria sua proximidade sem uma preparação especial. Esse potencial poderia ser
simbolicamente comparado ao de um raio; tem à visão clarividente luminosidade brilhantíssima
produzida pela dinamização dos átomos da matéria circulante. Nicolás é um desses seres. En
carnou outrora neste planeta e hoje cumpre missão entre as Hierarquias extraterrestres e os ho
mens da superfície da Terra. Pode tomar forma humana, materializando-se por um ato de von
tade e tem como principal pólo de trabalho o centro intraterreno Aurora, grande Espelho da
América do Sul (vide AURORA e ESPELHOS DO COSMOS). Seres como Nicolás podem estar nos pla
nos materiais apenas parcialmente, já que o impacto da sua energia é por demais forte. A trans
missão de suas emissões aos níveis terrestres é realizada com a ajuda de habitantes de diferen
tes planos, também do físico, prontos para essa tarefa. Referência para leitura: MIZ TLI TLAN
- Um Mundo que Desperta, AURORA - Essência Cósmica Curadora e O VISITANTE (O Caminho
para Anu Tea), do mesmo autor, Editora Pensamento.
303
ções. De lá, após terem seus corpos sutis harmonizados e curados, são levados para cidades in
traterrenas ou para mundos adequados às suas necessidades, conforme programa previamente es
tabelecido. A área tracejada no mapa a seguir, corresponde à que no plano etérico abriga a ati
vidade de Niskalkat. O triângulo indica um dos núcleos mais proeminentes dessa base, por
meio do qual ela se coliga com os centros planetários e com as civilizações intraterrenas.
"
Potente conjuntura energética é formada pelos centros planetários Miz Tli Tlan e Anu
Tea e a base de operações Niskalkat (vide ANU TEA e MIZ 1u 1LAN). Por essa conjuntura, ener
gias extra-sistêrnicas e extragaláticas podem penetrar a órbita da Terra e ser acolhidas nos es
tratos materiaís numa proporção de outro modo ímpossível, o que é fundamental para a presen
te fase de transição.
304
Niskalkat atua em toda a esfera terrestre por meio de grande contingente de seres que
dos planos sutis contata os indivíduos resgatáveis. Esse contato dá-se sobretudo durante o sono
e os prepara para o momento em que o resgate efetivamente acontecerá nos planos materiais.
Referência para leitura: NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência), do mesmo
autor, Editora Pensamento.
-
4 Intuitivo sutis.
-
5 Do ponto de vista deste sistema
Níveis materiais -
solar no seu atual grande ciclo de manifes
6 (mental, astral e
etérico-flsico)
- tação, o nível físico cósmico tem sete sub
7
divisões principais, o astral cósmico cinco
305
e o mental cósmico, três. A expressão da energia, a estruturação da substância e o modo como
esses níveis se subdividem variam no decorrer dos ciclos de evolução. Além disso, ordenações
diversas podem ser percebidas, a depender da ótica com que o assunto é enfocado.
Em cada universo (planetário, solar, galático ou outro) há níveis de consciência latentes,
que vão sendo ativados no transcurso da evolução (vide EVOLUÇÃO UNIVERSAL), à medida que o
universo ascende por meio das inúmeras partículas e seres que o compõem.
Níveis de consciência e
faixas de expressão de alguns núcleos
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306
Legenda da figura da página anterior
A interface entre níveis de consciência é uma "zona neutra", em que atuam leis que não
pertencem exatamente a nenhum deles. É uma porta de comunicação com energias do universo
antimatéria (vide ANTIMATÉRIA e LEIS DA ANTIMATÉRIA). Por isso os cinco Princípios, ramificações
do regente monádico na vida imaterial, habitam a interface entre o nível físico cósmico e o as
tral cósmico (vide CINCO PRINCÍPIOS e REGENfE MONÁDICO).
A depender do enfoque, esses níveis são agrupados de diferentes maneiras, conforme o
gráfico a seguir.
nível astral
cósmíco, mental níveis níveis
cósmico e outros, imateriais imateriais
mais elevados
níveis
sublimes
1. divino
níveis supra
2. monádico humanos
nívéis níveis
3. espilitµal ardentes suprafisicoa
níveis
gível fwico abitratoa
4. intuítivo
cósmico
niveí&:·
• hÜ\náll:i.
307
Esse gráfico pode servir como referência para estudos, mas há de se considerar, todavia,
que esses termos, na maioria genéricos, nem sempre são aplicados com precisão. Referência
para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), O NASCIMENTO DA HUMANIDADE
FUTURA e CONTATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO, do mesmo autor, Editora Pen
samento.
308
NÍVEL ASTRAL CÓSMICO (vide também NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA e VIDA IMATERIAL) -
Nível de consciência imediatamente superior ao físico cósmico. Não deve ser confundido com
o nível astral terrestre, que é material e dos mais densos. O nível astral cósmico é o campo de
realização do Logos solar no seu atual grande ciclo de manifestação (vide CICLO DE MANIFESTA
ÇÃO DO SISTEMA SOLAR e LOGOS SOLAR). É qualificado de modo predominante pelo Segundo Raio
cósmico e pelo fogo elétrico ou solar, porém em voltagem bastante superior à conhecida no uni
verso físico cósmico (vide FOGO ELÉTRICO ou SOLAR, FOGOS e RAIOS). Divide-se em cinco níveis,
cada qual com cinco subdivisões. O ser tocado pela mônada, isto é, por vibrações elevadas do
nível físico cósmico, principia a vislumbrar o astral cósmico (vide MÔNADA), muitas vezes cha
mado imaterial (vide NÍVEIS IMATERIAIS). Tem incomensurável poder magnético. Suas energias são
essenciais ao planeta hoje, que entra em fase de sutilização. Os Raios Oitavo a Décimo Segun
do, por exemplo, exprimem-se no astral cósmico e, no que se refere à vida da Terra, começam
a projetar-se nos estratos mais elevados do físico cósmico, possibilitando maiores expansões da
consciência e o despertar de grupos internos (vide GRUPOS INTERNOS). Conselhos interplanetários
e intergaláticos em geral polarizam-se nesse nível ao atuarem no sistema solar (vide CONSELHO).
É ainda um nível misterioso para o homem terrestre, mas, com as transformações em ato no
processo iniciático, tende a no ciclo vindouro ir-se tomando mais conhecido, já que regentes
monádicos e mônadas irão gradativamente ingressando em sua imaterialidade. Referência para
leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lherah e Anu Tea), O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FU
TURA, CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta) e CONTATOS COM UM
MONASTÉRIO INTRATERRENO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
309
NÍVEL CAUSAL (vide também ALMA e CORPO CAUSAL) - Esfera em que as almas se po
larizam. Abarcou os subníveis abstratos do nível mental. Hoje, porém, as almas começam a con
centrar-se no nível intuitivo e, portanto, será este o nível causal no ciclo vindouro da Terra. A
vibração do nível causal é conhecida pelo homem quando ele busca a transcendência. É um ní
vel de considerável pureza de expressão da luz; alenta a existência externa. Apesar da intensa
ação das forças involutivas no nível mental concreto, e embora algumas almas tenham sofrido
a sua influência e a ela se rendido (vide QUEDA DO HOMEM), o causal permaneceu praticamente
intocado. Com essa pureza instalada nesse nível o planeta pôde prosseguir sua existência mate
rial, pois as almas influenciam de maneira direta os mundos abaixo de si. Do nível causal pro
vêm .a consciência de grupo, o amor universal, a fé e a união interna. É o acesso a realidades
mais profundas. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (Jberah e Anu Tea) e O NAS
CIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA, do mesmo autor, Editora Pensamento.
NÍVEL DIVINO (vide também NÍVEIS DE CONSCIBNCIA e VIDA DIVINA) - Primeiro subnível
do nível físico cósmico (vide NÍVEL FÍSICO CÓSMICO), é, portanto, o seu patamar mais elevado.
Nele se polariza a maior parte dos regentes monádicos (vide REGENfE MONÁDICO), os que não
começaram a ingressar no nível astral cósmico. É qualificado pela energia da vontade-poder, o
Primeiro Raio (vide RAIOS), pelo fogo cósmico e pelos aspectos superiores do elemento terra, as
pectos ainda desconhecidos do homem da superfície do planeta (vide ELEMENTOS, FOGO CÓSMICO,
FOGOS e TERRA (ELEMENTO)]. Na vida divina está o poder de transformar a existência terrestre (vi
de DIVINIZAÇÃO DA VIDA). Suas emanações são irradiadas para a Terra pelo centro intraterreno
Miz Tli Tlan (vide MIZ 1U TLAN).
NÍVEL FÍSICO CÓSMICO (vide também NÍVEIS DE CONSCIBNCIA) - Faixa de maior den
sidade do universo cósmico. Segundo o processo evolutivo deste sistema solar, possui sete sub
divisões, cada qual com sete subníveis. Sua vibração é continuamente atualizada no decurso
dos ciclos, ajustando-se à necessidade do planeta e dos reinos que o habitam (vide EVOLUÇÃO DA
CONSCIBNCIA e REESTRUTURAÇÃO DOS NÍVEIS DE CONSCIBNCIA).
O nível físico cósmico é qualificado, pelo Terceiro Raio Cósmico, pelo fogo fricativo e
pelo elemento terra em amplitude cósmica [vide ELEMENTOS, FOGO POR FRICÇÃO, FOGOS, RAIOS e TER
RA (ELEMENTO)]; porém, cada um de seus subníveis encontra-se sob conjuntura especifica:
310
Nível físico cósmico
(No ciclo passado do planeta)
l Divino
2 Monádico
3 Espiritual
l Divino
2 Monádico
3 Espiritual
Nível causal. (A polarização da ahna nesse ní-
4 Intuitivo vel iniciou-se na atual transição planetária e
estará coosumada no ciclo vindouro.)
311
Veículo de es.pres-
Subnível Reino
sio do ser humano
O homem terrestre até hoje evoluiu praticamente só no âmbito físico cósmico. Ainda
assim, a potência da energia do nível monádico, por exemplo, segundo subnível desse âmbito,
é desconhecida para a grande maioria da humanidade da superfície da Terra. Tampouco a ener
gia da alma pôde revelar-se conforme previsto. Depois da purificação global e do juízo ora em
ato no planeta, nova humanidade o habitará e com maior facilidade atingirá esses patamares
elevados (vide JUÍZO, NOVA TERRA e PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA). Referência para leitura: SEGREDOS
DESVELADOS (lberah e Anu Tea), O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA e CONTATOS
COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
312
NÍVEL MONÁDICO (vide também MÔNADA e NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA) - Segundo subní
vel do nível físico cósmico (vide NÍVEL Físico CÓSMICO). É, para o homem, o limiar da vida cós
mica, onde está o véu que separa realidade e ilusão. Ao romper esse véu, reconhece sua verda
deira face, transcende por completo o estado humano e une-se em maior grau com sua origem.
O nível monádico é, na fase atual da Terra, a base em que ancora a Hierarquia, ou seja, de
onde saem os impulsos que geram as obras no mundo concreto. Qualifica-se sobretudo pelo
Segundo Raio e por aspectos superiores do elemento água (vide ELEMENTOS e RAIOS), o que pro
picia a sua afinidade com o astral cósmico. O fogo cósmico predomina no nível monádico e o
interliga ao nível divino (vide CAMPO DAS MÔNADAS. e DESPERTAR MONÁDICO).
NOÉ (vide também NAVES e RESGATE) - Certas persomrgens do passado remoto simboli
zam realidades diferentes, a depender do contexto em que estão inseridas. Podem representar·
um individuo, toda uma descendência, uma sub-Raça ou Raça, planetas do sistema solar, conjun
turas astrológicas, entre outras coisas. Como as escrituras foram sendo deturpadas no correr dos
tempos, é preciso intuição para se fazer a leitura correta dos seus símbolos (vide LIVROS SAGRA
DOS e SÍMBOLO). Tal é o caso de Noé. Do ponto de vista da redenção da vida terrestre, ele é a
parte salvável de cada individuo e também as Hierarquias que trabalham em prol do resgate
dos seres deste planeta (vide HIERARQUIA INTERNA DA TERRA e OPERAÇÃO RESGATE). Nos mundos da
"nave de Noé", ou seja, nos planos da existência onde estão os aspectos superiores dos seres,
prevalece o amor puro. Ali não há alimento para apegos ou ansiedades. Noé dá continuidade a
esse amor: aquele que foi Noé ontem transcendeu essa tarefa, mas há quem hoje a desempe
nhe. Os Noés do futuro serão tantos quantos a evolução exigir. Para galgar novos patamares, a
consciência precisa renunciar ao que adquiriu. A fim de ajudá-la nesse processo, existem Noés,
Hierarquias superiores. Numa primeira fase, anunciam a sua existência e o homem vai-se acos
tumando mentalmente com sua presença; depois ensinam-lhe o desapego e pouco a pouco o con
duzem ao nível de consciência que lhe dará condições de ser resgatado. Finalmente, recebem
no e auxiliam-no na adaptação a novos estados de vida. Noé é visto de maneira diferente à
medida que se ascende a novos escalões de compreensão. Representa, ademais, aspectos supe
riores do próprio individuo, que lhe estimulam a escalada. Pode, ainda, simbolizar a parcela do
amor cósmico que começa a tomar-se perceptível. Nesse ponto, o importante é o amor em si, e
não tanto a figura que o representa, embora seja sempre cara, porque traz o impulso para a li
bertação, para o ingresso na grande ordem do universo. Referência para leitura:_ A NAVE DE
NOÉ, do mesmo autor, Editora Pensamento.
NOITE (vide também ASCESE) - Há certas etapas pelas quais a consctencia passa quan
do em busca do eu profundo. São João da Cruz (1542-1591) chama-as de noites: a noite dos
sentidos (cair da noite), a noite da mente (meia-noite) e a noite do espírito (prenúncio da alvo
rada). No decorrer dessas fases firma-se a ligação entre o eu consciente, a alma e o espírito,
ligação que é também canal de contato com esferas de existência acima do âmbito individual
(vide ALMA, ESPÍRITO, EU CONSCIENTE e MÔNADA). Na primeira fase; a do cair da noite, a consciên
cia apazigua os sentidos auxiliada pelas energias internas e prepara-se para perceber o que há
além deles. Enquanto seu interesse está no que os sentidos lhe transmitem, não se dispõe intei
ramente a cumprir seu verdadeiro destino. À beleza e claridade dos tons do crepúsculo São
João da Cruz associa o ardor e a devoção da chama que se eleva ao encontro de fogo mais
potente (a qualidade etérica e vibrante da vida interior tem o fogo como um dos símbolos mais
313
apropriados). Essa fase é imprescindível para a seguinte, em que a mente procura penetrar a
paz, silenciar e deixar a voz interior fazer-se ouvir (vide INTIJIÇÃO e soBREMENTE E SUPRAMENTE).
A segunda fase, a noite da mente, corresponde à meia-noite, quando a escuridão é mais inten
sa; a consciência não chega a ela sem que sua fé tenha atingido grau elevado. São João da
Cruz diz que tentar descobrir a autenticidade do que se percebe com os sentidos internos é des
perdício de energia, comum ao se começar a conhecer a vida suprafísica. Segundo ele, seja
diante de uma verdade, seja diante de uma ilusão, a consciência deve estar imparcial (vide ILU
SÃO e VERDADE). Só assim manterá a neutralidade necessária para prosseguir sua marcha. Quem
envereda por essas noites misteriosas e belas precisa dirigir-se com decisão à alvorada. Ficar às
voltas com uma das fases seria estancar o ritmo com que se vai à luz. Qualquer apego ao que
é vivido na jornada, qualquer querer ou não querer atrasa esse encontro (vide VÍNCULO). Na se
gunda fase, após a purificação empreendida na primeira, o espelho da consciência está limpo o
suficiente para nele se projetarem realidades internas (vide PURIFICAÇÃO DO SER HUMANO). É, por
tanto, uma etapa de descobertas, de construção de uma linguagem entre o eu consciente e nú
cleos profundos. É como uma gestação da qual nascerá o ser mesmo, porém desperto em nível
mais elevado. Por isso são tão fundamentais o amor, o cuidado e a dedicação a essa caminha
da. A mente não tem, por si, recursos para avançar na completa escuridão da noite do espírito;
sendo assim, o caminhante deve saber que não é por ela que será levado à luz. A fé pura é o
que sustenta seus passos nessa fase, a qual atravessa com maior facilidade quem, ciente de
suas limitações, se deixa conduzir pela sabedoria interior. A fé é luminosa por si, nada pede.
Toma o ser por inteiro e o faz avançar no escuro com maior presteza do que se conhecesse to
do o trajeto (vide FÉ). E, quando na terceira fase surge a aurora - pois não há noite que não
seja a certa altura dissipada -, é a fé que permite ao caminhante suportar a potência sobrena
tural da luz que desponta. Referência para leitura: DAS LUTAS À PAZ e ENCONTROS COM A
'·
PAZ, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
NOMES (vide também LINGUAGEM e NÚMEROS) - O estudo dos nomes e dos sons permite
o conhecimento dos meios, estruturas e m étodos utilizados pela energia para tornar viável a cria
ção, bem como a compreensão das vias pelas quais a vida se manifesta e dos instrumentos
empregados no Plano Evolutivo para o cumprimento e realização do propósito maior da
existência (vide soM). Nesse estudo, interage-se em diferentes graus com a essência e também
com a Veste do Inominável, aprendendo assim a colaborar em sua tecedura. Pode ser sobrema
neira revelador de realidades internas, desde que desvinculado de personalismos. Aproximar-se
dele de modo puro é requisito para efetivar-se contato verdadeiro com a essência e para serem
trazidos à luz segredos da existência supra-sensorial. O estudo dos nomes correlaciona-se com
o das figuras geom étricas. Enquanto estas veiculam múltiplas relações matemáticas, os nomes
abrigam relações rítmicas e numerológicas.
A Ciência dos Nomes deriva da ciência das vibrações e aplica-se a qualquer idioma fa
lado na Terra; não foi ainda completamente desvelada, mas projetou-se, em parte, no conheci
mento de alguns povos no passado e hoje apresenta novas facetas, adequadas à fase de transi
ção pela qual o planeta está passando. O centro intraterreno Anu Tea está diretamente ligado a
revelações nessa área, e é sua tarefa para com a humanidade de superfície trazer luz a temas
como este, integrados na senda das Iniciações (vide ANU TEA e INICIAÇÃO NO PASSADO,· NO PRESEN
TE E NO FlJTIJR0). Um nome tem em si as leis da manifestação daquilo que designa - um obje
to, um ser, uma constelação, uma Hierarquia ou um Logos. Todavia, por fixar-se em aparên
cias, de maneira geral a humanidade se manteve confundida nesse campo, tendendo a buscar
conhecer o universo do ponto de vista antropomórfico e egóico. Para que o nome mostre seus
aspectos ocultos, necessita ser compreendido também sob a luz de chaves num éricas e astroló
gicas. Não as difundidas pela Astrologia e pela Numerologia vigentes, mas as da ciência das
inter-relações da vida na Terra com a vida no cosmos, que deverá surgir no ciclo planetário vin
douro e começa a dar sinais no atual período de transição. Por tratar de inter-relações arquetí
picas, desvela o propósito da manifestação. Na arte sagrada de lidar com a vida concreta sem
314
a ela pertencer e de moldá-la a padrões arquetípicos está incluído o reconhecimento de novos
significados dos números, das palavras e dos nomes, e também de novos símbolos. Até hoje,
em geral o estudo dos números e o dos nomes restringiu-se à forma e à substância e pouco se
ateve à essência. Embora muitas vezes revestido de espiritualidade, tornou-se motivo de supers
tição e foi usado para manipular forças do psiquismo terrestre. Mas, havendo pureza e retidão,
o ser humano pode atuar como co-criador da vida universal. Livre de conceitos, crenças e es
quemas mentais e imbuído de imparcialidade, será capaz não só de criar, mas de "ler" correta
mente o símbolo que se lhe apresentar, pois a mesma figura, letra ou número pode, em conjun
turas diversas, ter significados distintos e ainda opostos.
A relação de um nome (ou palavra) com um número está fundamentada na vibração
que esse nome produz nos éteres e nas estruturas energéticas que lhe correspondem. À parte
disso, a representação gráfica do nome pode corresponder, mais ou menos perfeitamente, ao
que ele veicula. Os nomes de Hierarquias e de consciências elevadas transmitidos à humanida
de da superfície da Terra dizem respeito às suas projeções na consciência planetária e à parce
la de sua realidade que pode ser desvelada ao ser humano. Na verdade, elas não possuem no
mes. É quando penetram a esfera da manifestação que os assumem. Um nome reveste, portan
to, um núcleo interior e representa a sua tarefa em determinado nível de consciência. Em cada
nível esse núcleo poderá apresentar um nome distinto, freqüentemente variação do que é a ex
pressão de sua essência. O mesmo se dá com o ser humano: enquanto tem um nome no nível
da personalidade, tem outro no nível da alma e ainda outro no nível da mônada. Os nomes no
nível causal e no monádico são números, sons e vibrações que o ligam à Hierarquia, ao grupo
interno e ao Signo Cósmico dos quais é parte (vide GRUPOS INTERNOS, HIERARQUIA INTERNA DA
TERRA e SIGNOS cósMicos). Como as demais manifestações, devem ser encarados como símbolos;
compreendidos desse modo, são veículos da revelação. Pelo nome interno de um ser percebe-se
a sua tarefa e a sua vibração. Não é pessoal, como o que se recebe na vida humana, o mais
provisório e superficial de todos. Referência para leitura: OS NÚMEROS E A VIDA ( Uma nova
compreensão da simbologia oculta nos números), do mesmo autor, Editora Pensamento.
NOVA HUMANIDADE (vide também NOVO CÓDIGO GENÉTICO e RAÇA) - É a Raça huma
na que se desenvolverá sob novas leis na superfície da Terra após a purificação global (vide
LEI, LEIS DA EVOLUÇÃO SUPERIOR e PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA). Em todo processo criador há sempre
um foco central, um núcleo, em geral uma consciência elevada, conhecedor do que deve ser
cumprido. É a Hierarquia que reúne as chispas destinadas a constituir a nova humanidade e
capta, decodifica e irradia para elas os padrões arquetípicos a serem seguidos. O impulso evo
lutivo atualiza valores, critérios, objetivos e metas. Aos poucos, porém inevitavelmente, a cons
ciência deixa de lado projetos de realização pessoal e lança-se à descoberta daquilo que a pode
levar à plenitude como ente cósmico. A busca de satisfações alimenta o egoísmo, ao passo que
a busca do contato com a essência interior alarga limites, coloca a consciência diante da neces
sidade de transcender aspectos humanos e sectários. Indica-lhe também a Lei e a estimula a
transformar-se em viva expressão dela. A realização interior, meta da nova humanidade, é o
caminho da dissolução do ego e da libertação do ser (vide ASCESE e EGO). É serviço, amor e von
tade em nome da perpetuação da luz (vide DIVINIZAÇÃO DA VIDA e VIDA DIVINA).
A formação da nova humanidade teve início há milênios, se consideramos as etapas
cronológicas da esfera terrestre. Seu advento é seguro e inescapável, pois, designado pela regên
cia solar e planetária, obteve resposta positiva da essência que conduz o destino dos seres hu
manos. Suas vestes foram tecidas nos níveis internos do planeta, e alguns já começam a apren
der a usá-las. Com essas ampliações, o eu consciente do homem se capacitará à imparcialida
de, neutralidade e universalidade. O homem atual ainda não tem consciência do todo e é pouco
fraterno com os semelhantes, sejam eles da superfície, intraterrenos ou extraterrestres (vide EX
TRATERRESTRES e INTRATERRENO). Porém, tendo o seu corpo de luz amadurecido sob impulso des
se ciclo que agora se apresenta, poderá irradiar o amor crístico e servir em vários planetas, não
só na Terra (vide AMOR cRfsnco e CORPO DE LUZ). Em nível monádico, os mais avançados
315
membros da nova humanidade participarão da vida solar e nela se integrarão (vide ESCOLAS IN
TERNAS); haverá campo de aprendizado para essa participação estender-se aos demais. A consci
ência desse despertar está plasmada no fogo do mundo interior e não permanece oculta aos que
transcendem os condicionamentos do tempo-espaço e desde já vivem o futuro. Referência para
leitura: O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA, do mesmo autor, Editora Pensamento.
NOVA TERRA [vide também LOGOS DA TERRA, TERRA (PLANETA) e TRANSIÇÃO DA TERRA] -
Exteriorização da energia do Logos planetário em consonância com suas metas profundas, o
que se dará após a transição ora em ato. Em níveis subjetivos e no mundo intraterreno essa
consonância já existe em grau avançado (vide CENTRO INTRATERRENO e INTRATERRENO). Em alguns
lugares da superficie do plàneta sua pulsação começa a fazer-se perceptível, principalmente en
tre os que se doam ao Plano Evolutivo (vide PLANO EVOLUTIVO). Não é preciso esperar o advento
da Nova Terra para dela participar. É possível auxiliar na sua manifestação nos diversos níveis
de consciência cultivando-se desde já a receptividade e adesão às novas leis e padrões de con
duta que lhe são próprios (vide LEI, LEIS DA EVOLUÇÃO SUPERIOR e NÍVEIS DE CONSC�NCIA). Toda
via, essa vida futura emergirá sem maiores empecilhos se não se criarem expectativas a seu res
peito, se nela não se projetarem anseios. Não decorrerá de movimentos sociais, políticos ou
ideológicos. Na realidade, a nova Terra é um estado de consciência amadurecido e tão-somente
aguarda o momento de aflorar em cada ser preparado pela entrega aos desígnios superiores,
pela decisão de caminhar em direção à meta evolutiva e servir conforme o propósito universal.
Quando a civilização atual reconhecer a completa ruína a que chegou, muitos encontrarão essa
vida pronta dentro de si. Para esses, a mudança será passo natural, que darão sem resistências,
vacilações ou oposições. Essa nova vida penetrou-lhes silenciosamente a consciência. Sem que
fosse percebida, firmou suas bases e irradiou suas energias. Assim, sem motivo aparente, des
cobrem que não podem mais continuar agindo como de costume. Sem saber como, tornam-se
receptivos ao que no passado negaram. Vêem desabrochar em si um ser mais lúcido, mais
equilibrado, que partilha da harmonia universal. Sua existência é absorvida em esferas mais
amplas. Dirigem-se àquilo a que, embora não o soubessem, sempre aspiraram. Venceram o te
mor, foram além das idéias acerca do que é possível ao homem realizar. Paira sobre eles sagra
da presença.
Vive-se hoje importante fase dessa aproximação, chegou-se a um limiar delicado: os es
tratos concretos da Terra desfazem-se em luz para acolher essa nova vida. Por isso remaneja
mentos estão sendo efetuados e o clamor interno volta a soar intensamente. A fluência da gran
de corrente não será interrompida, e o planeta se integrará no caminho cósmico que o aguarda.
Referência para leitura: A VOZ DE AMHAJ, O VISITANTE (O Camtnho para Anu Tea) e A CURA
DA HUMANIDADE, do mesmo autor, Editora Pensamento.
316
incorpórea, está sendo implantado por Hierarquias estelares nos corpos sutis dos que estão pre
parados para recebê-lo (vide SER RESGATÁVEL). Sua estrutura não inclui a agressividade, a repro
dução sexual, a gestação intra-uterina, nem a hereditariedade. Na Terra futura, o nível mais den
so de manifestação será equivalente aos subníveis etéricos de hoje. O novo código genético ca
pacitará o homem para mover-se em consonância com o propósito evolutivo planetário e para
transcender a lei do carma material. A sigla GNA não se refere a uma substância química es
pecífica, mas a um campo eletromagnético.
A implantação e o desenvolvimento do novo código genético destinam-se ao conjunto de
consciências que chegaram, por sua realização interior, a exprimir-se em conformidade com pa
drões elevados do código precedente. Desse modo, o DNA, vigente na humanidade no ciclo que
ora se encerra, pôde levá-la até determinado patamar. Agora, para se obter maior integração
nas realidades internas, torna-se necessário o GNA. Dada à sua origem, o GNA traz ao homem
estabilidade, unidade de pensamento e sentido de fraternidade, possibilitando-lhe viver conscien
temente em níveis internos e de acordo com as leis que os governam. Por intermédio do GNA
introduz-se nova vibração no mundo subjetivo do indivíduo, e ela se projeta de nível em nível,
sintonizando todos os átomos dos seus corpos com a sua freqüência, que é sutil e está unida
com a meta da consciência monádica. Sob a regência do GNA a humanidade será levada a li
bertar-se da lei cármica e, conseqüentemente, da lei da reencarnação, como até agora se apresen
taram (vide LEI DA REENCARNAÇÃO, LEI DO CARMA e LEI DO EQUILÍBRIO).
Em passado longínquo, nos primórdios da formação dos corpos do homem, o código
genético foi composto pelas consciências regentes da evolução das Raças, simbolicamente de
nominadas Jardineiros do Espaço, a partir da substância de certo dinossauro anfíbio, substância
que passou por uma série de mutações, sendo nela incorporados genes de origem extraplanetá
ria. No decorrer dos milhões de anos sucessivos, houve outras quatro incorporações de genes
cósmicos. Produziram o que hoje se reflete nos tipos humanos de pele amarela, vermelha (indí
gena), negra e branca; agora, com a quinta incorporação, surge a "raça cor de cobre". As dife
renças entre elas devem-se à origem, pois provêm de planetas diversos e respondem a distintas
leis universais. Durante os ciclos passados, os indivíduos encarnavam nesses vários grupos hu
manos, passando de um a outro a fim de adquirir a experiência que lhes podiam proporcionar.
Não é tão importante a cor da pele, mas o estado de consciência do novo homem, estado para
ser buscado agora pelos que seguem o caminho da ascensão.
Com o despertar do homem em níveis intuitivos, o ego será mais rapidamente absorvido
pela alma, e a energia da mônada fluirá com maior facilidade nos diversos núcleos da consci
ência. A humanidade exprimirá vida grupal, constituindo-se, ela própria, numa entidade que se
relaciona no cosmos com outras entidades-humanidades (vide ENTIDADE, ENTIDADE-HUMANIDADE e
VIDA-HUMANIDADE). Portanto, um código genético não é apenas o conjunto de elementos mate
riais, mas um vórtice energético que aproxima a expressão do ser à Idéia segundo a qual foi
gerado. É instrumento da Lei para a condução dos corpos e das consciências. A substituição
do atual código genético, com bases essencialmente animais, pelo GNA é considerável avanço
para a humanidade terrestre. Esse fato, de grande atualidade, é desconhecido da ciência genéti
ca comum e nada tem a ver com suas experiências e realizações. O novo código genético é
implantado no ser humano por consciências suprafísicas, processo que ocorre nos planos inter
nos e se reflete no externo. Essas elevadas consciências têm conhecimento do destino cósmico
do ser e atuam em sintonia com ele. O GNA se desenvolve e manifesta também nos planos
mais densos, quando há receptividade aos padrões que ele inspira e estimula. Sem abertura à
transformação, pode haver rejeição .do novo código, que então se recolhe em níveis subjetivos
até a dissolução dos nódulos resistentes. Dependendo do grau de reação contrária aos impulsos
imateriais trazidos pelo GNA, este �e até mesmo ser cancelado, para só posteriormente o indi
víduo integrar-se nessa corrente evolutiva. Com o advento do novo código genético, devidamen
te assumido, prevê-se unidade de ·aspiração e meta nos níveis mentais da humanidade. O GNA
traz à Terra padrões de existência cósmicos e constitui o fundamento da Nova Humanidade.
O GNA predispõe o ser humano à sutilização. Sua vibração é porta de acesso da cons-
317
ciência a experiências e à vida em planos superiores (vide AGENDA). Valendo-se da abertura que
cada um apresenta, o potencial energético desses planos é utilizado para tomar mais fluida a
matéria. Esse processo, em íntima colaboração com a energia monádica, tem o papel de dina
mizar o núcleo anímico e facilitar o amadurecimento do corpo de luz (vide CORPO DE LUZ). Os
indivíduos que alcançam a vida imaterial depois de terem cumprido sua etapa de evolução na
matéria deixam impressa nos átomos dos seus corpos a vibração dos mundos para onde se di
rigem. A capacidade de receber o GNA é determinada por afinidade interna com o que dele se
irradia. O GNA deve corresponder às aspirações de quem o recebe; assim, tanto o individuo o
atrai, como é por ele atraído. O trabalho sutif que esse código genético pode realizar, ou seja,
permitir-lhe pautar a vida pelo pulsar do espírito, ainda é um mistério para a maioria e conti
nuará sendo até a pureza e a entrega à Lei Maior terem-se tomado a linha mestra de seus pas
sos. Referência para leitura: ERKS - Mundo Interno, MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Desperta,
O NOVO COMEÇO DO MUNDO e OS JARDINEIROS DO ESPAÇO, entre outros livros do mesmo
autor, Editora Pensamento.
NOVO HOMEM - Vide NOVA HUMANIDADE, NOVA TERRA e NOVO CÓDIGO GENÉTICO.
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NÚMEROS (vide também NOMES e síMBoLO) - Os números são símbolos; velam diferen
tes níveis de realidade e por isso têm significados distintos, dependendo da conjuntura em que
estão inseridos. Representam energias; suas combinações desvelam a maneira como essas ener
gias se inter-relacionam e manifestam. A ciência dos números, como as demais ciências ocul
tas, expressa-se conforme o nível em que se polariza. Na fase que ora principia para a humani
dade, estará diretamente relacionada às leis criadoras atuantes nos éteres, à ação do Verbo, ao
som e às cores (vide COR, soM e VERBO). Ressalve-se, contudo, que o utilitarismo não é o cami
nho para o saber verdadeiro. O estudo dos números deve ser ferramenta de serviço abnegado e
altruísta, e não forma de acrescentar informações à bagagem intelectual do homem. Pelo conhe
cimento das vibrações e dos métodos que a energia utiliz.a para manifestar-se, ele se torna ca
paz de colaborar inteligentemente no cumprimento do propósito logóico e passa a ocupar a po
sição que lhe cabe na corrente evolutiva (vide LOGOS).
A unidade é, para a consciência que se dirige para universos de pura energia, um se
gredo a ser descoberto. Ao contrário da tendência da mente de classificar, comparar e separar,
leva a consciência a dissolver a aparência e a ilusão, bem como a fundir as diversas facetas da
criação na essência delas, que é única. A energia oculta no número l tem esse poder e desen
cadeia novos ciclos e ritmos. Transmite um sinal, preciso e direto, de início de etapa. Como
um raio, consome obstáculos e traz a claridade. Mas, do mesmo modo que as demais energias,
ao manifestar-se por intermédio de um ser humano, não está isenta de desvirtuamentos, e ex
pressões opostas podem surgir dela. Tanto pode levar um indivíduo a concentrar-se na unidade
da existência e a ver em tudo os desígnios supremos, quanto pode estimular-lhe o egocentrismo
se ele, em vez de polarizar-se em núcleos suprapessoais, elege a própria personalidade e seus
ideais como objetos de idolatria. Da incapacidade de contatar o aspecto superior dessa energia
unificadora advém o fanatismo, que por sua estreiteza traz incontáveis danos à humanidade. O
número l é um universo de vibrações. Simboliz.a o portal de início e de fim dos caminhos de
evolução; vela o impulso que faz a energia imaterial cruzar as fronteiras da existência manifes
tada para criar sua obra e custodia o retorno dessa energia imaterial à origem.
Enquanto o número l transmite a energia da vontade, o 2 irradia a capacidade de liga
ção e por isso canaliz.a o amor-sabedoria para os níveis terrestres (vide AMOR-SABEDORIA). Contém
a dualidade e a maneira de transcendê-la. O número l é portador do aspecto vida; o 2, do as
pecto consciência. Ambos, compõem, junto com o 3, portador do aspecto forma, a base da ma
nifestação cósmica. Sob a energia velada pelo número 2, a consciência prossegue em seu per
curso evolutivo e, para alguns, esse número simboliz.a o caminho que devem trilhar. A reta ex
prime bem essa faceta do número 2. De um ponto de vista externo, ele faz sobressaírem os ex
tremos e prevalecer a dualidade. Mas, do ponto de vista do mundo interior, um significado
mais profundo do número 2 é desvelado. O aprendizado do seu valor simbólico tem como nota
fundamental a expansão, pela sua qualidade inclusiva; porém, para tomar-se proveitoso, é neces
sária uma seleção das vibrações incorporadas na totalidade do ser. Há uma plasticidade espe
cial na energia do número 2: mantém extremos interligados e promove o equilíbrio entre as di
versas manifestações da vida. É pela atuação da energia oculta nesse símbolo que a matéria re
conhece no espírito sua face interna e o espírito vê na matéria sua imagem refletida. Nos mun
dos internos, a união de essências está estabelecida, mas, sem ir além da natureza dissociativa
e separatista do ego, não se pode ingressar plenamente neles.
A energia que no passado operava de modo peculiar sobre os postulantes às Iniciações,
despertando-os para a neutralidade, tinha como símbolo o número 3 (vide INICIAÇÃO). Do ponto
de vista das polaridades, ele oferece grande impulso à ascensão - e esta é uma chave impor
tante. Nos neófitos, o número l coloca em relevo um ou outro pólo da energia, pois sínteses
interiores ainda não ocorreram. O 2 leva-os ao envolvimento com os pólos, que tanto pode re
sultar em liberação e elevação, quanto numa trama ilusória que prende a consciência. É no 3
que os pólos se dissolvem num âmbito mais abrangente. Todavia, existem estados ainda mais
sublimes que o da neutralidade de conjunturas ternárias.
319
O sentido oculto dos números tem valor profundo para wn Iniciado (vide INICIADO): reco
nhece neles inter-relações que lhe possibilitarão cwnprir mais eficientemente sua tarefa evoluti
va. Embora os seres humanos em geral não tenham consciência dessas inter-relações, elas são
realidade e até determinam muitas de suas situações vivenciais. Os números expressam leis do
universo. É para melhor reconhecer seu papel nwn contexto mais amplo - além das preferên
cias, escolhas pessoais e idiossincrasias - que o indivíduo se aproxima da ciência dos núme
ros. Realiz.ado com entrega e simplicidade, tal estudo pode revelar o mundo das causas que es
tá por trás do mundo externo, das aparências. Conduzido pela intuição, torna-se poderoso ins
trumento de serviço, e não mero instrumento para perscrutar o futuro (vide INTUIÇÃO). Para pe
netrar seus arcanos é preciso decisão de cruzar os limites do egotismo. Em A VOZ DE AMHAJ
(de Trigueirinho), lê-se: "A ciência dos números renascerá na Terra vindoura. Não wna obscura
manobra de feiticeiros, como a que existe hoje, mas wn reluzente conhecimento, em cujos sÍID
bolos o homem desvelerá o Pensamento do Cosmos". Referência para leitura: OS NÚMEROS E
A VIDA (Uma nova compreensilo da simbologia oculta nos números) e NOVOS ORÁCULOS, do mes
mo autor, Editora Pensamento.
320
o
O (vide também NOMES e PALAVRA) - Vogal que expressa resposta do profundo do ser ao
apelo da consciência à união com o Todo. Contém a energia do Segundo Raio, a do amor-sa
,1
bedoria, essencial neste sistema solar e também conhecida como energia crística (vide AMOR-SA
1 BEDORIA, CRISTO e RAIOS). Sua forma gráfica é a de um círculo, um anel: representa a união; é o
i, vogal precedente, que se curva, encerrando a origem, o ponto central do círculo. Possui um
som amalgamador, que engloba vibrações de níveis supraconscientes (vide NÍVEIS DE coNSCI�N
CIA). Referência para leitura: OS NÚMEROS E A VIDA ( Uma nova compreensão da simbologia ocul
ta nos números), do mesmo autor, Editora Pensamento.
OBRA - Expressão de uma Idéia no mundo externo ou no interno (vide NÍVEIS DE coNs
C�NCIA). Uma galáxia é obra logóica, concretização de uma Idéia oriunda da Mente Universal
(vide LOGOS e MENTE). Logoi, Avatares e mônadas são obras de núcleos de consciência superio
res a eles (vide AVATAR e MÔNADA). O que é obra em um nível pode ser agente criador em ou
tro. No que diz respeito ao desenvolvimento da humanidade, uma obra autêntica, que seja parte
do Plano Evolutivo, não necessariamente precisa exteriorizar-se no nível material (vide PLANO EVO
LUTIVO); há as que permanecem no nível sutil e estimulam os centros energéticos dos seres hu
manos segundo a vibração do que a inspirou (vide CENTROS ENERGÉTICOS DO SER e INSPIRAÇÃO).
Nesses casos, é suficiente que obras com vibrações supra-humanas irradiem suas energias nas
camadas internas do planeta para que a humanidade as usufrua. Muitas obras deveriam chegar
ao nível concreto e plasmar nele novos padrões, mas é raro conseguirem, pois a consciência
humana tem-se apegado ao que se tornou estabelecido. Assim, a obra genuína, que revela o
novo, defronta-se com as barreiras das cristalizações mentais, dos apegos, da inércia, do conven
cionalismo, dos hábitos, dos costumes e das crenças. Por estar a serviço do avanço interior da
humanidade, é isenta das tendências vigentes na atual civilização. Referência para leitura: PAS
SOS ATUAIS, VIAGEM POR MUNDOS SUTIS e A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), do mes
mo autor, Editora Pensamento.
321
OCTAEDRO (octaedro regular - vide também AR e SÓLIDOS E FIGURAS GEOMÉ1RICAS) -
As figuras geométricas são concentrados de energias. O octaedro regular tem, de modo espe
cial, características do elemento ar. O ar existe tanto nos altos cumes quanto no fundo dos va
les e, analogamente, o octaedro é padrão tanto de estruturas hierárquicas quanto de elementos
concretos (minerais, por exemplo, o espinélio, a fluorita, o cobre nativo).
Nesta época de transição da vida planetária, a Raça atual [a ária, vinculada ao elemento
fogo (vide QUINTA RAÇA, RAÇA e TRANSIÇÃO DA TERRA)] está sendo sutilizada, ao mesmo tempo que
a Raça vindoura, a Sexta, vinculada ao elemento ar, vai sendo preparada. É também a partir
dessa transição que a estrutura da Hierarquia, por intermédio dos centros planetários, atua com
base em uma conjuntura octaédrica (vide ilustração em CENTRO PLANETÁRIO}. O octaedro regular
(seis vértices e oito faces) tem relação com o cubo (oito vértices e seis faces). Esses dois sóli
dos geométricos (poliedros convexos) são conjugados e podem transmutar-se e interconverter-se
por mecanismos_ pouco acessíveis à mente comum. O octaedro acompanha o desenvolvimento
desta humanidade há alguns ciclos e as pirâmides estão ligadas a ela de modo mais ou menos
oculto (vide PIRÂMIDE). Havia profundo sentido esotérico na forma dessas construções e também
no seu posicionamento na superfície do planeta: seguiam ordem precisa e inspirada. Como a
vida no planeta era menos densa na época em que foram erigidas, puderam exprimir, embora
parcialmente, o octaedro. A civilização atual, por causa do materialismo, encontrou no cubo o
meio de se aproximar dos padrões geométricos sagrados. Mas o movimento evolutivo é caracte
rizado pelo criar e desapegar-se, a fim de que se esteja sempre pronto para a nova criação. Se
um ser se conecta em níveis elevados com as energias do octaedro, verá que apontam para o
imaterial. Referência para leitura: NOVOS ORÁCULOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
322
sempre com essa denominação. O poder que provém do ocultismo puro cura, transforma, trans
muta, purifica, regenera, constrói o novo, destrói o ultrapassado, rompe barreiras à ampliação
da consciência, desvela-lhe a luz, indica-lhe a senda da realização pelo serviço e pela entrega
ao centro do próprio ser (vide CURA, CURADOR, ENTREGA, LUZ, SERVIÇO e TRANSMUTAÇÃO). Sem ser
almejado em si mesmo, surge espontaneamente da transcendência do ego humano, da integra
ção do eu consciente em núcleos supramentais, da express_ão da vida divina (vide EGO, EU CONS
CIENTE e VIDA DIVINA). É um poder que conduz as leis da matéria concreta e sutil e com ela
plasma as formas em conformidade com os desígnios da evolução superior. Buscado pelo eu
consciente não purificado, esse poder exacerba-lhe os desejos, o orgulho e a vaidade, fá-lo en
veredar por descaminhos, leva-o à mediunidade passiva, a aberrações sexuais, à loucura ou à
prática da magia negra. Seu uso incorreto circunscreve a consciência do homem ao ego e assim
impede a fluência das energias internas - intuitivas, espirituais e divinas. Entretanto, no devi
do lugar, faz parte da evolução humana, do ingresso em mundos suprafisicos, do contato com
a Supranatureza e com civilizações evoluídas do cosmos (vide EXTRATERRESTRES, INTRATERRENO e
SUPRANATUREZA). O ocultismo dá a possibilidade de o homem tomar-se co-criador da obra cós-
mica, de irradiar energias que levem a vida a refletir a Verdade.
À medida que a consciência se expande, os sentidos internos despertam e certos dons
podem aflorar, o que é para ser acolhido com simplicidade. Poderes psíquicos, por si só, não
indicam avanço espiritual (vide PSIQUISMO). Se no indivíduo houver pureza e aspiração a servir
ao Plano Evolutivo, esses poderes são utilizados pelo eu interior em prol da evolução, ou eles
desaparecem como surgiram: de modo espontâneo. Falar dos próprios poderes valoriza desmedi
damente o que é para ser visto com naturalidade, nutre o orgulho e a vaidade e sugestiona os
menos experientes.
O ocultismo não está separado da vida ordinária. Mesmo o homem comum interage com
forças, leis e energias ocultas. Deseja, e com isso toma-se centro magnético no plano astral, de
potência proporcional à intensidade do desejo (vide NÍVEL ASTRAL ou EMOCIONAL). Pensa, e com
isso gera formas-pensamento no plano mental, que se projetam e induzem manifestações nos
níveis mais concretos (vide FORMAS-PENSAMENTO e PENSAMENTO); mas, dada a dispersão em que
esse homem em geral se encontra, tal atuação semiconsciente é fraca e, devido à poluição psí
quica do planeta, quase sempre guiada por forças involutivas. Hoje, manifestações consideradas
normais na civilização decorrem do controle que forças involutivas ocultas exercem sobre ela.
Em THE LIFE DIVINE (Sri Aurobindo Ashram, Pondicherry, Índia), Sri Aurobindo obser
va: "O conhecimento do suprafísico tem sido associado ao misticismo e ao ocultismo, e este
tem sido banido como superstição e engano fantasioso. Mas o oculto é parte da existência; um
ocultismo verdadeiro significa nada mais que a pesquisa de realidades suprafisicas e o desvelar
de leis ocultas do ser e da Natureza, de tudo o que não é óbvio e explicito. Intenta descobrir
as leis secretas da mente e da energia mental, as leis secretas da vida e da energia-vida, as leis
secretas do físico-sutil e das suas energias :_ tudo o que a Natureza não dispôs em operação
visível externamente; procura também aplicar essas verdades e poderes ocultos da Natureza de
modo que possa estender a soberania do espírito humano além do funcionament<1 comum da
mente, da vida e da existência física. Nos domínios espirituais, que são ocultos para a mente
superficial conquanto vão além da experiência normal e penetram a supranormal, é possível a
descoberta não só do eu e do espírito, mas da luz da consciência espiritual, que eleva, instrui e
guia, e do poder do espírito, o caminho espiritual do conhecimento e o caminho espiritual da
ação. Conhecer essas coisas e introduzir suas verdades e forças na vida da humanidade é parte
necessária da evolução... No pensamento popular, o ocultismo é associado com magia e fórmu
las mágicas, considerado mecanismo do supranatural. Mas esse é apenas um lado. O ocultismo
não é de todo uma superstição, como, sem fundamento, imaginam os que não examinaram pro
fimda ou completamente esse lado encoberto da Força-Natureza secreta, ou não experimentaram
suas possibilidades".
Paul Brunton (1898-1981) assinala: "O poder oculto não deve ser buscado até que a ba
talha do autodomínio tenha sido vencida em grande parte... Um dos perigos da experiência ocul
ta, se apartada da formação filosófica, é a arrogância do ego, que faz o homem considerar-se
323
muito elevado e avaliar sua posição espiritual além do que realmente é ... Muitos buscadores pro
curam experiências ocultas; poucos procuram a compreensão da verdade... O que é auxilio útil
para um sábio pode tomar-se armadilha para um buscador... Telepatia e telecinesia, clarividên
cia e clariaudiência, revelação e inspiração são fatos reais na Natureza, o que significa que não
são verdadeiramente supranaturais mas operações espontâneas de poderes da mente humana pou
co conhecidos" (THE NOTEBOOKS OF PAUL BRUNTON, Larson Publications, Nova York).
Princípios do genuíno conhecimento oculto foram trazidos à humanidade não só interna
mente mas também como informação externa, como se vê pelas obras de H. P. Blavatsky (1831
-1891), de Rudolf Steiner (1861-1925), de Alice A Bailey (1880-1949), de Sri Aurobindo
(1872-1950), da Mãe (1878-1973), de Helena Roerich (1879-1955), entre outros. Estimulam o
autoconhecimento, a autodisciplina, a união com o ser interno e a dedicação ao Bem Universal,
fruto do poder irradiado pela alma. O impulso revelado nessas obras revestiu-se de forma ade
quada ao ciclo planetário que se completou em agosto de 1988. Nesse ciclo anterior o planeta
foi regido pela polaridade masculina da energia logóica e pelo centro intraterreno Shamballa.
Hoje, mudam-se os processos e os meios pelos quais a vida na Terra se manifesta e, com o
despertar da sua polaridade feminina e do centro Miz Tli Tlan (vide POLARIDADE FEMININA DO
PLANETA), o ocultismo será atualizado. Toda a estrutura planetária passa por transformação pro
funda, até mesmo no que diz respeito à sua substância e magnetismo (vide MAGNETISMO e REDE
MAGNÉTICA DA TERRA). Os planos de consciência estão sendo elevados em vibração e alguns se
estão fundindo (vide REESTRUTURAÇÃO DOS NÍVEIS DE CONSCili.NCIA). As leis regentes da evolução
serão outras, e a lei cármica material será substituída pela lei evolutiva superior (vide LEI e LEI
rio EQUILIBRio). A polaridade feminina do planeta, que agora emerge, terá expressão mais ampla.
Potências cósmicas integram-se na Terra, que terá representante nos conselhos intergaláticos (vi
de CONSELHO). Outros Raios, antes inativos neste universo, começam a atuar nele e o mesmo
ocorre com os Signos Cósmicos (vide RAIOS e SIGNOS CÓSMICOS), fazendo com que o Verbo e o
som, ao penetrarem o éter, tenham outra ressonância e gerem novos padrões (vide ÉTER, SOM e
VERBO). Assim como no homem o sistema dos chacras muda para o do consciente direito, a es
trutura planetária sofre mutações, e seu campo etérico-magnético passa a responder de maneira
distinta ao impacto da energia criadora (vide CENTROS ENERGÉTICOS DO SER). A consciência plane
tária está sendo potencializada, e energias cósmicas antes inacessíveis à Terra e até ao Sol in
corporam-se neste universo sistêmico e planetário, o que permite às Hierarquias elevarem-se e
manifestarem em maior proporção seu potencial interno. Neste período de transição, passado e
futuro mesclam seus padrões. Ainda que os centros energéticos do consciente direito já tenham
despertado em muitos seres humanos, o circuito dos chacras permanece ativo, embora em ritmo
decrescente. Por isso a polarização nos chacras retarda as transformações que se devem operar
nos indivíduos e no planeta. Processo análogo sucede com a prática do ocultismo desatualizado.
A abertura para a intuição e o relacionamento com a vida imaterial são impulsos que
colaboram no preparo, no éter do planeta e na consciência da humanidade, para o ressurgimen
to da ciência oculta, a ciência das energias e das vibrações. Quando uma das muitas facetas
do Ensinamento oculto é convertida em dogma ou em doutrina única, toma-se obstáculo para a
percepção da seguinte, sempre mais ampla. O Ensinamento não pertence a castas, religiões, sei
tas, nações ou sistemas filosóficos. Tampouco possui autor. É expressão da essência da . vida, o
modo como ela se traduz à consciência humana, indicando-lhe a senda da união suprema. Para
dele aproximar-se é preciso despojamento, pureza e entrega ao mundo interior. Referência para
leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), OS NÚMEROS E A VIDA (Uma nova com
preensão da simbologia oculta nos números), NOVOS ORÁCULOS, UM NOVO IMPULSO ASTRO
LÓGICO e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), entre outros livros de
Trigueirinho, Editora Pensamento.
324
por estarem além da sua capacidade cognitiva atual, são reais. Os que buscam o saber podem
abrir-se para o que transcende mecanismos racionais e advém da união com a essência da vi
da. O que é oculto desvela-se à proporção que a consciência humana penetra novos domínios.
Essa expansão, parte das Iniciações, ocorre à medida que o ser consuma essa união interna (vi
de INICIAÇÃO). Na verdade, os acontecimentos que foram essenciais para o desenvolvimento da
humanidade permanecem ocultos para a maioria. Tome-se como exemplo Zoroastro, tido por al
guns como individuo comum e por outros como elevada entidade, mas que pode revelar-se co
mo os Mistérios do Sol, inacessíveis à mente e à percepção humanas não-iluminadas. Oculta é
a relação de Moisés com o impulso transmitido por Zoroastro; também oculta é a realidade do
ser Jesus, a constituição especial de seus corpos e sua tarefa, bem como a preparação de toda
a existência da Terra, desde os primórdios, para a encarnação em Jesus da energia cósmica de
nominada Cristo (vide REAPARECIMENTO DE CRISTO). Mesmo os arquivos akáshicos, onde tudo es
tá registrado, podem ser contatados em diferentes níveis (vide AKASHA e ARQUIVOS AKÁsmcos).
Por isso uma informação é veiculada por um Instrutor numa concepção adequada para os indi
víduos aos quais ele se dirige, e outra informação, da mesma forma necessária e correta, embo
ra aparentemente oposta, é veiculada por outro.
Além disso, tenha-se em conta que muitas revelações são expressas de maneira cifrada,
a fim de serem compreendidas apenas pelos que, tendo atingido certo grau de desenvolvimento,
possam com segurança penetrá-las. Em THE NOTEBOOKS OF PAUL BRUNTON (Volume X, Lar
son Publications, Nova York), lê-se: "A máxima pitagoreana 'Não caminhe em ruas públicas'
tem um significado interno que é 'evite os pontos de vista dos homens não-iluminados'. 'Não
coma o coração de um animal' significa 'não dê vazão ao desânimo e ansiedade'. A ressalva
contra os feijões não deveria ser tomada em seu sentido literal, mas apenas simbolicamente".
É inevitável haver fatos ocultos para a consciência humana, tanto no mundo externo
quanto no interno. Em parte porque a linguagem atual é inadequada para exprimir realidades
transcendentes, e em parte porque a expansão da consciência é gradual: o oculto vai-se desve
lando enquanto ela se amplia. Ao se tomar conhecimento, por exemplo, das revelações expostas
no livro A CitNCIA OCULTA, de Rudolf Steiner (1861-1925), e em sua série de conferências
sobre os Evangelhos, vislumbra-se quão imponderável e infinita é a existência. Referência para
leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelaçiJes
sobre ciência oculta) e CONTATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO, de Trigueirinho,
Editora Pensamento.
OITAVA ESFERA - Segundo a Teosofia, é uma área misteriosa para onde as perso
nalidades que se apartaram da Origem são conduzidas a fim de serem desintegradas. Do ponto
de vista da Operação Resgate (vide OPERAÇÃO RESGATE), a essa esfera serão encaminhados os
membros da humanidade que precisam ter certos núcleos de consciência dissolvidos para, en
tão, recomeçar a própria trajetória ·afim com o propósito evolutivo. Em sânscrito essa esfera é
uma das expressões do chamado naraka - mundo em que os seres distanciados do rumo espi
ritual passam por transformações para retomar o caminho ascendente. Há muitos níveis no na
raka, e a oitava esfera é o mais extremo deles: a ela chegam os que não podem ser ajudados
em nenhum dos demais. Existem referências a essa esfera em textos muito antigos; assim, a
menção que lhe fazem hoje os Comandos da Operação Resgate é uma atualização de informa
ções e uma adequação dessas realidades à etapa planetária vigente (vide COMANDOS).
325
bém pelo ser humano, nele propiciando a ativação do consciente direito (vide CONSCIENTE DIREI
TO e ESPELHOS MAIORES). Em 8.8.88 consumou-se o traslado das consciências condutoras da evo
lução terrestre, partindo de Shamballa para o Cone Sul, processo pelo qual Miz Tli Tlan assu
miu o papel de centro regente da Terra (vide CENfRO REGENTE DO PLANETA, HIERARQUIA INTERNA
DA TERRA e POLARIDADE FEMININA DO PLANETA). Neste final de ciclo, auxílios inestimáveis estão
disponíveis ao homem, e os Espelhos dos centros planetários apóiam os passos dos que aspiram
a uma nova realidade (vide CENfRO PLANETÁRIO). Numa conjunção de ciclos planetários e sola
res, desde 8.8.88, a cada novo 8 de agosto a vida planetária aperfeiçoa sua resposta aos coman
dos da Consciência regente do cosmos; de maneira análoga, esse aperfeiçoamento é realiz.ado
pelos seres humanos que despertaram (vide GOVERNO CELESTE CENTRAL). Como a base arquetípica
da existência no nível físico cósmico da Terra segue padrão sétuplo, períodos de sete anos são
significativos (vide URANO). Cada ano de um setênio representa determinado impulso, com sua
qualidade e prova específicas. Os indivíduos que nos níveis externos se mantêm fiéis à meta
superior integram-se nesses ritmos cósmicos refletidos na Terra. A cada ano-impulso recebem
maior responsabilidade na manutenção da qualidade das vibrações da superfície do planeta e
têm sua capacidade interna de servir ampliada. Essas etapas, que começam em 8 de agosto e
em que os impulsos imateriais captados pelo Logos da Terra são irradiados para todo o plane
ta, dividem-se em quatro períodos de três meses. O desenvolvimento de cada um desses perío
dos é regulado pela Hierarquia e pode ser comparado ao crescimento de uma planta: 1 11 trimes
tre (a partir de 8.8): germinação das sementes lançadas; 2 11 trimestre (a partir de 8.11): desabro
chamento das flores; 3 11 trimestre (a partir de 8.2): frutificação; 4 11 trimestre (a partir de 8.S):
nova semeadura. Conscientemente ou não, em diferentes graus os seres humanos que acolhem
esses impulsos estão nestes tempos firmando-se ou confirmando-se no caminho por eles eleito.
Essas datas simbólicas, se bem compreendidas, ajudam-nos a irem além dos planos densos da
existência. Referência para leitura: MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Desperta e A CRIAÇÃO
(Nos Caminhos da Energia), do mesmo autor, Editora Pensamento.
ONO-ZONE (vide também ENERGIA e LEIS DE ONO-ZONE) - Palavra do idioma Irdin que
significa estado de harmonia inalterável (vide IRDIN). Por ser completo, a consciência que nele
ingressa não mais precisa buscar equilíbrio, pois este passa a ser-lhe inerente. Ono-Zone é a
substância do Absoluto. É energia essencial do cosmos; é vida e consciência em atividade. É a
expressão mais elevada, de que o homem tem notícia, da energia única. No passado, foi muitas
vezes considerado a divindade mesma. Desdobra-se em outras energias e com elas convive e
interage sem perder suas características essenciais. Assim como a divindade, é percebido em
diversas gradações, dependendo do nível em que é contatado. Não pode ser fixado em concei
tos: é reconhecido pelo homem que desperta para o mundo interior e que vive integralmente
em conformidade com suas leis. As civilizações da superfície da Terra deram, no passado, vá
rios nomes aos aspectos de Ono-Zone. Um dos mais próximos ao mundo concreto foi chamado
"prana", a energia vital (vide PRANA). No novo ciclo planetário, Ono-Zone será mais amplamen
te revelado à humanidade.
Com a aspiração sincera do ser humano de cumprir a vontade do eu interno, o poder de
Ono-Zone é ativado. Pode permitir-lhe entrar no fogo sem se queimar, caminhar sobre a água
sem submergir ou penetrar mundos interiores (vide OCULTISMO). Na existência terrena, pode-se
326
usar a energia Ono-Zone para o traslado do corpo e para a projeção sutil. Desse modo, é pos
sível interagir com civilizações superiores que habitam diferentes dimensões por todo o cosmos.
No antigo Tibete, havia quem exprimisse certos dons de Ono-Zone (vide TIBETE). Eram indiví
duos capazes de percorrer grandes distâncias sem se exaurir e também de levitar. Controlavam
o próprio metabolismo e nutriam-se quase exclusivamente dessa energia. Alguns chegavam a
ampliações de consciência significativas e assim prestavam serviço invisível ao mundo. Mas,
para isso, era necessário assumirem disciplina com amor e total ausência de ambição. A ambi
ção reduz o poder de Ono-Zone. Seu uso visa à evolução dos mundos, das Raças, e não ape
nas de alguns. Está integrado no movimento e na ordem do universo. Corretamente empregado,
é capaz de transmutar a forma do mundo e o temperamento humano. Ono-Zone responde com
força de proporções muito maiores que as do esforço de quem o busca. Os que o penetram dão
testemunho disso, pois vislumbram matizes da sua luz incomensurável e amor infinito. As vi
das nutrem-se dessa energia e iluminam-se por meio dela, que é a luz do universo (vide LUZ).
Do mesmo modo, o Sol, também fonte de Ono-Zone, dá alento à Terra. Da energia Ono-Zone
faz parte a energia Brill, curadora [vide BRILL (ENERGIA)].
Ono-Zone é inextinguível e flui sem cessar; é a divindade revelando-se a si mesma. É
princípio inteligente inalterável; todos os mundos habitáveis o contêm. Ono-Zone está na lei evo
lutiva, como em todas as outras, mas os apegos terrenos e o ego desviaram o homem atual da
cosmogonia do universo (vide EGO). Por lutar pelos bens materiais e adotar padrões de conduta
em demasia desarmônicos, não lhe foi permitido conhecer Ono-Zone, pois essa energia não po
de ser desvirtuada (vide PADRÃO DE VIDA e PADRÕES DE CONDUTA). As leis do consciente direito
são regidas por Ono-Zone, que se introduz nos centros do seu circuito, revitalizando-lhe as vias
condutoras (vide CONSCIENTE DIREITO). Ono-Zone penetra no ser humano pelo corpo sutil, chegan
do a cada um dos centros com o máximo potencial possível. Embora a deterioração da huma
nidade não lhe tenha facultado absorver Ono-Zone de maneira direta e ampla, e embora sua
consciência não tenha tido, assim, o que precisava para ascender, esse alimento oculto e sutil
será um dia por ela utilizado em âmbito mais abrangente. Apesar das barreiras trazidas pelo
estado psíquico geral e pelo carma da própria espécie humana, alguns já se nutrem dele (vide
CARMA). Referência para leitura: ERKS - Mundo Interno, MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Des
perta, AURORA - Essência Cósmica Curadora, NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de
emergência) e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
e auxiliar o deslocamento da sua consciência do ser para o não-ser, das formas concretas para
a existência abstrata, do apego para a liberdade, da ilusão para a realidade. 4 11
- Propiciar-lhes
327
o rompimento das cadeias que os prendem à matéria e conferir-lhes a clareza de que sua reden
ção terá início apenas quando assumirem trilhar a senda do desapego. Isso os levará a superar
os sofrimentos - todos têm raízes no ego -, a fim de não terem sentimentos de perda ou ou
tras ilusões quando tormentas materiais assolarem a Terra. Para colaborar nessas tarefas de ma
neira lúcida e compreender as situações caóticas que advirão, requer-se a mente enfocada no
mundo interior. Desse modo, são reduzidas as possibilidades de desvios da meta evolutiva e as
escolhas são feitas em consonância com a Lei (vide LEI e -LEI CRIADORA). 5A - Estimular a aspi
ração dos seres resgatáveis a unirem-se com o n(lcleo interno, pois do contrário estes não pode
rão transmutar os impulsos instintivos, calar o desejo, elevar o pensamento, reunir as faculda
des humanas e entregá-las à condução superior. A ponte com a alma é o que liberta, mas, pa
ralelamente, do nível monádico provém intensa estimulação para esses e outros passos (vide AL·
MA e MÔNADA). Maior deveria ser a participação consciente do homem da superfície da Terra na
Operação Resgate. Sua falta está sendo suprida por humanidades de outros planetas, eventual
mente não-materializados. Também a humanidade intraterrena colabora nessa operação com os
Irmãos do Cosmos, sobretudo servindo-lhes de apoio para ancorarem suas potentes energias;
além disso, acolherá resgatados. O trabalho nos níveis suprafísicos, realizado nesta época pelos
grupos internos, está vinculado à Operação Resgate (vide GRUPOS INrERNos). Dele participam Ini
ciados e discípulos aceitos, ou seja, discípulos que já passaram. por provas básicas e se prepa
ram para as Iniciações (vide INICIAÇÃO).
Quando, décadas atrás, sob o impulso de nova onda energética, os primeiros grupos
compostos de membros da humanidade terrestre foram consagrados e passaram a atuar como
intermediários de Consciências extraplanetárias evoluídas, estava previsto um relacionamento di
reto com seres extraterrestres também no mundo concreto (vide HIERARQUIA INrERNA DA TERRA e
IRMANDADE oo COSMOS). Tais grupos trabalhavam predominantemente nos níveis sutis, embora
alguns de seus membros pudessem estar encarnados no nível físico como representantes da ta
refa. Esse período estendeu-se do final da década de 30 (o ano de 1939 foi sobremaneira impor
tante nessa conjuntura) até o final da década de 50. Nele ocorreram, nos níveis internos da Ter
ra e do sistema solar, importantes Concílios, em que as Hierarquias determinaram as linhas
mestras a serem seguidas nas operações de salvação da humanidade e do planeta. As naves in
traterrenas e extraterrestres acercaram-se então da superfície da Terra de maneira mais aberta
(vide NAVES e OVNI). Declarações foram feitas pelos contatados, entre eles represen�ntes de na
ções e da ciência oficial, apesar de na maioria das vezes se terem negado a acolher a energia
sutil e as orientações precisas que receberam [vide BRODIE (INFORME)). Utilizando-se do sentimen
to de posse do homem terrestre e do medo atávico que ele tem do desconhecido, as forças in
volutivas semearam a dúvida e a oposição ao trabalho da Irmandade do Cosmos. Além disso,
nessa fase não raro naves provinham de planetas espiritualmente pouco evoluídos, mas cujas
humanidades, com seu conhecimento tecnológico, eram capazes de aproximar-se da Terra, o
que a partir de 8.8.88 se tomou impossível (vide PESQUISAS EXTRATERRESTRES). A essa etapa se
guiu-se outra, do final da década de 50 até 1988 (durou praticamente 28 anos, ou seja, 4 ciclos
de 7 anos), no decorrer da qual a Irmandade do Cosmos pouco a pouco reduziu suas manifes
tações externas. Houve nessa fase estímulo para a humanidade fazer nova tentativa de organi
zar-se em comunidades orgânicas, onde a harmonia pudesse florescer. Todavia, as escolhas da
humanidade iam definindo muitos dos seus caminhos. Por sua negação em receber as dádivas
cósmicas, situações facultativas, até mesmo com respeito ao desenvolvimento da sua vida no
nível físico terrestre, tomavam rumos escusos. Intensificou-se no mundo interno o trabalho para
o despertar da consciência dos homens. Manifestações isoladas dos Irmãos do Cosmos semea
vam a esperança de salvação do planeta. Vários seres humanos terrestres tinham a clara percep
ção de estar sendo tratados e curados por eles. A luz e as trevas, dois extremos, demarcavam
seus limites de modo ainda mais contundente: tinha-se de optar.
A verdadeira história da humanidade e do planeta não transcorre no nível físico concre
to, mas no mundo interno. Nele se encontra a maior parte das causas, cujos efeitos se vêem.
Assim, a purificação e transmutação realizada pelos Irmãos do Cosmos não pode ser avaliada
pelo homem comum. Opera no silêncio da ação devotada ao Criador, nos níveis subjetivos da
328
vida. A nova etapa, que teve no calendário terrestre a data de 8.8.88 como início, determinou
amplo desenvolvimento do Plano Evolutivo. A essa altura, no nível monádico já estava indica
do o destino de cada ser segundo seu grau evolutivo, suas escolhas e adesão à Luz: apenas
10% da humanidade da superfície da Terra era resgatável. A implantação do novo código ge
nético (o GNA) realizada por consciências estelares, os Jardineiros do Espaço, teve seu ritmo
acelerado (vide 1ARDINEIROS DO ESPAÇO e NOVO CÓDIGO GENÉTICO). Na fase que então começava, os
seres resgatáveis deveriam ter a máxima oportunidade para integrarem-se nos ritmos correspon
dentes ao futuro que os aguardava, na Terra ou em outros mundos. Ficou confirmado que a
grande maioria da humanidade, maioria que se negou a aderir às leis evolutivas, seria traslada
da para pontos do cosmos onde prosseguiria sua existência em planetas em geral mais primiti
vos, alguns em estado primordial, cuja vibração lhe correspondesse. Além de vários fatos pla
netários marcantes no período de 1939 a 1988, pode-se notar que nele transcorreram 49 anos,
ou seja, sete ciclos de sete anos. A partir de 8.8.88 seguiram-se fases bem definidas, cada uma
delas com a duração de um ano (vide OITO DE AGOSTO DE 1988), em que trimestralmente Hierar
quias e Conselhos atualizam os programas de resgate (vide CONSELHO). Apesar de estarem pola
rizados em níveis cósmicos muito elevados, que transcendem o espaço e o tempo, essas Hierar
quias e Conselhos têm seu trabalho refletido no mundo material e obedecem a ciclos e etapas
precisas.
Em 8.8.91 confirmaram-se certos detalhes do esquema de resgate e renovaram-se os gru
po s de trabalho, compostos de mônadas que, no Caminho do Retorno, fazem experiências na
superfície da Terra, ou fizeram, como é o caso das que foram encaminhadas para civilizações
intraterrenas (vide 1N1RATERRENO, LEI DO RETORNO e MÔNADA). Na Operação Resgate atuam quatro
categorias de grupos: cura, espelhos, formação e resgate propriamente dito (vide CURA, CURADOR,
GRUPO, GRUPOS DE ESPELHOS, GRUPOS DE FORMAÇÃO e GRUPOS DE RESGATE). Em 8.8.92 encerrou-se o
período de prova para esses grupos. Dessa data em diante, os que se mantiveram fiéis à meta
proposta e puderam responder a contento à necessidade ingressaram na fase de serviço, assumi
ram tarefas específicas nos níveis internos e eventualmente no nível físico também, segundo o
programa estabelecido pelos Conselhos. Até 8.8.92, ao se efetivar o resgate de um ser, ele era
encaminhado para as civilizações intraterrenas se esse fosse o seu destino, ou aguardava na ór
bita da Terra o momento do traslado, preservado em níveis de consciência livres de forças in
volutivas (vide TRASLADO). A partir de 8.8.92, início do quinto ano de importante setênio, abriram
se "as fronteiras do sistema solar" para o traslado. Assim, grupos de mônadas que esperavam
essa oportunidade estão sendo conduzidos ao destino, muitas vezes além dos limites do Sol.
Por determinação dos Conselhos, o "campo de resgate" aproximou-se dos níveis concretos da
superfície da Terra. Tal fato repercutiu na aplicação da lei da purificação em âmbito planetário
(vide LEI DA PURIFICAÇÃO), trazendo manifestações potentes da Natureza (furacões, tempestades,
maremotos e terremotos). Repercutiu também na aplicação dessa lei em âmbito individual, per
mitindo maior ampliação da consciência do homem. Os autoconvocados passaram a ter mais
possibilidades de reconhecer e assumir conscientemente sua tarefa no Plano Evolutivo. A ener
gia de Samana chegou mais perto dos estratos materiais do planeta (vide SAMANA). As Hierar
quias encarregadas da cura, da formação e do traslado intensificaram seus trabalhos, dinamizan
do as consciências dos seres a elas coligados. O quinto ano de um setênio simboliza a fase em
que a planta, nascida da semente germinada no primeiro ano, floresce; é fase delicada e de ex
trema beleza. A sintonia do homem com o próprio centro interior permite-lhe reconhecer a luz
em meio à densa escuridão que aparentemente reina na superfície do planeta (vide LUZ); pelo
amor puro, a dor e o sofrimento revelam-se oportunidade de crescimento e libertação. Em 8.8.93
completaram-se cinco anos desde 8.8.88. Tomou-se notável então a diferença na energia plane
tária. Houve uma tomada de posição da consciência terrestre em relação ao seu papel perante o
universo cósmico e certos estímulos que antes não estavam dis poníveis para a humanidade de
superfície foram canalizados para ela pelas Hierarquias. A consciência humana está sendo, as
sim, auxiliada a estabelecer sintonia com padrões arquetípicos e vibrações extraplanetárias.
Os quatro oitos de 8.8.88 marcam o começo de uma das maiores tarefas que serão leva
das a termo na Terra: a sua recuperação. Simbolizam a abertura dos homens para o Infinito,
329
para wn cosmos que os chama. Referência para leitura: MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Des
perta,TEMPO DE RETIRO E TEMPO DE VIGÍLIA, PORTAS DO COSMOS, ENCONTRO INTER
NO (A Consciência-Nave), A HORA DO RESGATE e A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), do
mesmo autor, Editora Pensamento.
330
rece dele; não abandonar a oração, por mais árido que se tome o terreno sobre o qual se cami
nha; não comparar o progresso que se faz com o obtido por outros; crer que tudo é para o bem
de si mesmo e do universo; buscar luz para discernir se o que lhe chega provém do Alto ou é
criação humana - e perseverar; não se preocupar com as inquietações ou distrações do pensa
mento; não olhar para os defeitos alheios, mas abrir-se para os seus serem transmutados; ven
cer a tendência de querer conduzir os demais, pois a transformação deles será ajudada pela ir
radiação daquilo que de elevado é despertado em si; lembrar que o exemplo atua mais que pa
lavras ou qualquer artifício. Santa Teresa diz que o Senhor pode dar-nos entendimento instantâ
neo, sem precisarmos do raciocínio. Acrescenta, ainda, ser possível acontecer num instante o
que não se conseguiu em muitos anos de trabalho consciente, com todas as diligências. Impor
tante é prosseguir sempre, mesmo em fases de aridez. Tudo é para ser aceito como dádiva pre
ciosa e os valores antigos devem ser substituídos por novos, cada vez mais impessoais e abran
gentes.
Para chegar à oração autêntica e profunda, o indivíduo passa por várias etapas. Santa
Teresa de Ávila as enumerou no LIVRO DA VIDA, CAMINHO DE PERFEIÇÃO e CASTELO IN
TERIOR, conforme resumidas a seguir. São concomitantes, entretecem-se; há momentos em que
aspectos de uma etapa se acentuam mais ou reaparecem quando se está sintonizado com pata
mares mais elevados.
Primeira etapa: O indivíduo deseja ter consciência da vida interior. De vez em quando
se entrega ao ser interno, porém com ressalvas. Reflete sobre o almejado estado de alma pura,
mas não detidamente. Ora busca a quietude, ora se distrai com os negócios e afazeres do mun
do. Seu coração e sentimentos rendem-se com freqüência a interesses humanos. Nessa luta,
procura libertar-se, embora se envolva com afetos, com o amor-próprio e com honras e se deixe
facilmente vencer pelos sentidos. Nessa etapa necessita-se de intercessores, bem como de pedi
do de auxílio ao Mais Alto. Os dons naturais do indivíduo oferecem-lhe campo para aprofun
damento e são meios de ele aproximar-se da interiorização. A mente participa de modo ativo
do processo, seja de oração, seja de recolhimento silencioso, seja de reflexão. Transcende-se es
sa etapa quando se renuncia a tudo o que é supérfluo.
Segunda etapa: O indivíduo persiste e os progressos fazem-se perceber; todavia, não se
sente ainda firme no Caminho. Começa a reconhecer os perigos e a afastar-se deles consciente
mente. O chamado interno chega-lhe por intermédio de outros, de leituras, e também de doen
ças e de sofrimentos. Tem início a purificação e o refinamento mais intenso dos corpos. Os
assédios das forças adversas tomam-se freqüentes. A consciência apresenta-se mais ativa, e as
faculdades mentais, mais hábeis. Ele sabe que fora desse Caminho não encontrará o que procu
ra; sua única esperança está no auxílio interno. Transcende-se essa etapa orando sem cessar. A
oração incorpora-se ao ser e toma-se permanente quando há empenho, persistência e dedicação.
Terceira etapa: O indivíduo percebe estar sendo ajudado internamente a superar dificul
dades. Mantém o autocontrole e emprega bem o tempo; realiza boas obras, é correto nas ações
e tenciona não repetir erros. Contudo, quer muito à vida para doá-la por inteiro. Receia com
prometimentos com o mundo, mas tem excesso de zelo por si mesmo; o amor ainda não o pro
jetou além do ego humano. Assemelha-se a um viajante que, em vez de dirigir-se diretamente
ao destino, vai parando nas hospedarias pelo trajeto. Adquire prontidão e obediência; consegue
olhar mais as próprias falhas e menos as alheias, mas descobre gosto e prazer em ensinar os
demais e assim acaba permanecendo muito tempo nessa fase. Transcende-a quando adquire hu
mildade. Há um episódio bíblico que representa essa etapa (Mateus 19, 16-22): "E eis que al
guém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eter
na? Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom, só existe um. Se
queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu
Jesus: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho; honra a teu pai e
a tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Replicou-lhe o jovem: Tudo isso tenho
observado; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens,
dá aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois vem, e segue-me. Ouvindo essas palavras, o
jovem foi embora muito triste, porque possuía muitos bens".
331
Quarta etapa: O indivíduo está em um nível mais sutil da consciência, ao qual as for
ças involutivas têm menos acesso; embora o assédio delas seja grande, são transformadas pelo
espírito, acarretando mais benefícios que danos. Nessa etapa o raciocínio e os projetos pessoais
têm pouco valor, o amor transforma-os em obras. O indivíduo ainda pensa em si, gosta de ana
lisar o próprio processo de desenvolvimento. Sua parte sensitiva começa a aquietar-se, não se
preocupa tanto com provas nem com fatos desconcertantes. Mesmo que seus corpos sejam de
algum modo perturbados, mantém-se na paz interior. Reconhece que os obstáculos estão dentro
de si e não fora. Persiste sem maiores fantasias; entretanto, esforços pessoais não surtem mais
efeito. Percebe uma construção interna sendo empreendida. Os sentidos e o mundo material vão
perdendo o domínio sobre ele. Reconhece as fraquezas que tem e quer a todo custo atender ao
chamado de voltar-se para o seu centro e lá permanecer. As faculdades humanas respondem a
esse chamado, abandonam o interesse por fatos exteriores e mergulham no mundo interior. A
consciência é suavemente conduzida a recolher-se, a concentrar-se em coisas elevadas, a renun
ciar ao mundo e às vaidades; o indivíduo tem vontade de servir e, quando não a pode satisfa
zer, seu desejo de servir aumenta. Deixa-se abandonar então n'Aquele que o guia, sem se preo
cupar com compensações; a mente é permeada por uma Luz superior, que a eleva; a consciên
cia não fica atada, como antes, às formalidades do serviço espiritual e avança com mais liber
dade. Perde o temor, progride nas virtudes, vai-se afastando dos gostos do mundo. Nessa etapa,
técnicas para facilitar a interiorização e a oração trazem mais dano que proveito. É mais indi
cado o indivíduo lembrar-se do Supremo e esquecer-se de si mesmo. A consciência ainda não
está formada nas leis do espírito, mas guarda-se das ocasiões capazes de desviá-la. A alma já
pode produzir bons frutos. Nessa fase, "quem menos pensa e menos quer fazer, mais faz".
Quinta etapa: A essa fase muitos chegam, mas poucos são agraciados por ela de manei
ra especial. Não há no indivíduo a mínima reserva de entregar-se por inteiro ao Supremo. Mui
tos podem ter condições de manter a disciplina externa para orar nesse nível, mas para chega
rem às virtudes internas caracteósticas dessa fase não são tantos os preparados. A consciência
se expande, mas o indivíduo não entende como, nem sabe o que deseja realmente. As piores
impurezas humanas desapareceram, porém as menores e mesquinhas persistem. As distrações
advindas dos tnovimentos da mente, tais como a imaginação e pensamentos errantes continuam,
mas não chegam a perturbá-lo. A mente, em quietude, nada vê, nada ouve, nada entende. A
duração da união interna consciente é breve, mas faz-se sentir de modo indubitável. A quietude
prolonga-se por períodos maiores. O indivíduo não dá mais valor às obras que realizou em ou
tros tempos; é como uma borboleta que voa, liberta do antigo casulo. Sente pesar por sua ora
ção não ser completa. A oração toma-se livre de fórmulas. A consciência reconhece sua aliança
com o mundo interno; são-lhe concedidos encontros com o ser interior, embora forças involuti
vas procurem impedi-los. Nessa conjuntura, a paz e a alegria provindas desses encontros são
reais, irreal é o contentamento por coisas da matéria. Sabe que as forças involutivas produzem
estados ilusórios de união, cujos efeitos mais degeneram que elevam, e não se deixa levar por
elas. Nessa etapa, percebe com lucidez não existir segurança neste mundo - haja vista Judas
que, apesar de caminhar ao lado de Cristo e seus discípulos, os traiu.
Sexta etapa: A consciência, purificada, fica diante da própria limitação e miséria; inten
so é o sofrimento. É levada a entregar-se totalmente, pois vê que por si só nada vale. Na dor
encontra o mesmo que antes encontrava na alegria. Decide padecer pela Lei e apartar-se do
mundo comum. Tem lampejos que lhe trazem equilíbrio, como se o ser profundo lhe dissesse:
"Não te aflijas, sou eu, nada temas". A consciência nunca esteve tão atenta à vida interna, ja
mais teve tanta luz, porém vislumbra mistérios ainda irrevelados. O que conhece é por experi
ência direta, e não dá valor a outros meios. A Terra não lhe parece a mesma, vive em divino
amor. Deseja nunca mais errar. Dádivas oferecidas à alma nessa fase: ciência da grandeza da
Lei, autoconhecimento, humildade, indiferença por tudo o que é material. É levada a evitar es
pecialmente a angústia, bem como felicidade e deleite excessivos.
Sétima etapa: A Graça recebida começa a ser compreensível, embora não intelectualmen
te. O indivíduo percebe que a grandiosidade da Vida não tem limites; está diante de uma tría
da de energias e vê que as três são uma só. Imensa é a clareza que emerge em seu ser peran-
332
te essa Presença. Todavia, tal experiência de plenitude é temporária, e só se tomará permanente
quando a alma for absorvida por inteiro pelo espírito. Há considerável distância entre essa eta
pa e as anteriores; aqui é como se a alma em sua maior parte fosse espírito. O indivíduo vê
que nas fases anteriores há muitas interferências e que nesta nenhuma força involutiva pode
atuar. A consciência está desperta onde a alma se expressa em plenitude. Mesmo que nos cor
pos haja desequilíbrio e dor, nesse nível o ser é são. A quietude é quase contínua. Ele sente o
sofrimento dos que se perdem. Após essa etapa, um portal haverá de ser cruzado pela consci
ência, que então ingressará em novo Caminho, o do espírito. Referência para leitura: DAS LU
TAS À PAZ, PASSOS ATUAIS, PAZ INTERNA EM TEMPOS CRÍTICOS e A CURA DA HUMANl
DADE, entre outros livros de Trigueirinho, Editora Pensamento.
333
da aos mais diversos pontos do cosmos (vide ONDA DE VIDA). Por isso, seu nome vela conjuntu
ras ainda desconhecidas do homem terrestre. Outros Comandos de que se tem notícia são: Na
ve Alfa, encarregado da cura e da renovação dos elementos materiais no planeta, e Conselho
Alfa e Ómega, estimulador e inspirador da integração consciente da humanidade e da Terra no
cosmos (vide CONSELHO ALFA E ÔMEGA e NAVE ALFA). Referência para leitura: PORTAS DO COS
MOS e A HORA DO RESGATE, do mesmo autor, Editora Pensamento.
OSTHMIUK (vide também HIERARQUIA e HIERARQUIAS DE MIZ TLI TLAN) - Hierarquia coli
gada a Miz Ili Tlan (vide MIZ TLI TLAN). Seu trabalho, na maior parte, ainda não pode ser reve
lado à humanidade. Osthmiuk é importante canal de captação e irradiação da energia do Séti
mo Raio Cósmico para a Terra, um dos veios pelos quais emanações da constelação de Andrô
meda chega ao planeta (vide RAIOS). Colabora em tarefas realizadas por Antuak e representa as
pectos novos do que o planeta Vênus canaliza para a Terra (vide ANfUAK e WNUS). A presença
de Osthmiuk no planeta concerne à preparação de todo o orbe para o acolhimento de energias
imateriais, mais especificamente dos Raios Oitavo ao Décimo Segundo. Referência para leitura:
ENCONTRO INTERNO (A Consciência-Nave), do mesmo autor, Editora Pensamento.
OURO - Contém força eletrônica radiante numa oitava inferior à do Sol. É, neste pla
neta, força sutil necessária à vida e sua presença no subsolo irradia para as camadas materiais
a energia que as interliga à consciência solar. Sua emanação natural é equilibradora, vitalizante
e purificadora. Por isso, era comum em algumas civilizações evoluídas os homens guardarem
consigo pequenos pedaços desse metal como algo tão essencial quanto o ar que respiravam. En
tretanto, perdeu-se o sentido oculto e espiritual do ouro e, além de extraído hoje de maneira in
discriminada (o que causa desequilíbrios no campo magnético do planeta, que necessita da sua
vibração), não é distribuído eqüitativamente e vem sendo utilizado como padrão de troca, como
ornamento, como instrumento da cobiça e da vaidade. Sua circulação, assim como a do dinhei
ro, de modo geral é controlada por forças involutivas (vide DINHEIRO e FORÇAS INVOLUTIVAS). Re
ferência para leitura: O NOVO COMEÇO DO MUNDO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
OVNI (vide também NAVES, OPERAÇÃO RESGATE e UFO) - Sigla que significa objeto voador
não identificado. Corresponde, em português, a UFO, da língua inglesa. Dado o seu caráter ge
nérico, pode referir-se tanto a algo que posteriormente se constate ser ilusão de ótica, satélite
criado pelo homem, meteoro ou cometa, quanto a genuína espaçonave extraterrestre, intraterrena
ou intra-oceânica (vide CENTROS ENERGÉTICOS DO PLANETA, EX1RATERRESTRES e INTRATERRENO). Essa
sigla é válida apenas em meios restritos ao nível racional, pois os indivíduos despertos para o
mundo intuitivo não consideram essas espaçonaves "objetos não-identificados", dada sua sinto
nia com leis suprafísicas nas quais elas estão enquadradas.
Além do plano mental concreto, podem-se contatar seres e naves que se manifestam co
mo luzes e estão a serviço na Terra (vide LUZ). Há crônicas, lendas, mitos e relatos antigos e
modernos sobre "carruagens de fogo" e "raios de luz" que chegam dos céus, trazendo mensa
geiros. Paul Brunton (1898-1981) sugere: "É bem possível que o topo plano dá pirâmide fosse
utilizado como base para pouso de naves espaciais. É também possível que existissem câmaras
e passagens secretas para o topo, onde os sacerdotes mais avançados podiam encontrar seus vi
sitantes provindos do espaço distante" (THE NOTEBOOKS OF PAUL BRUNTON, Volume X, Lar
son Publications, Nova York). Há, porém, grande heterogeneidade na literatura a respeito desse
assunto, e a incompreensão sobre as manifestações desses seres a serviço da evolução da Terra
é quase geral. Os povos antigos conviviam com esses fatos com naturalidade por estarem mais
abertos à vida interior, embora de forma mais rudimentar do que pode fazê-lo o homem atual.
No livro AGNI YOGA está escrito: "Unicamente na aspiração ao interplanetário podemos estar
certos da evolução da humanidade" (Agni Yoga Society, Inc., 1929). Hoje o contato com as na
ves mantém-se até determinado ponto restrito e, quando o caos estiver mais disseminado e a
vida se fizer impossível em várias áreas do planeta, as naves se apresentarão abertamente, sem
reservas, para quem tiver de reconhecê-las.
334
p
P (vide também NOMES e PALAVRA) - A depender da vogal que a segue, essa consoante
pode tanto produzir forte impacto sobre os éteres e aura do ambiente, quanto simplesmente vei
cular forças e energias. No primeiro caso, abre caminho entre emanações difusas e caóticas, às
vezes dissolvendo-as. Desperta na matéria e na forma o impulso para a sua reestruturação de
acordo com a Idéia arquetípica. No segundo caso, é mais catalisadora do que agente do traba
lho das forças e energias. Sua vibração essencial é de pioneirismo, por isso auxilia de modo
singular a dinamização do que está latente. Referência para leitura: OS NÚMEROS E A VIDA
(Uma nova compreensão da simbologia oculta nos números), do mesmo autor, Editora Pensamento.
335
PADRÕES ESTRUTURAIS (vide também NOMES, NÚMEROS e SÍMBOLO) - Também deno
minados estruturas energéticas, dizem respeito à organização de uma forma ou de um conjunto
delas. São, ao mesmo tempo, abstratos e exatos; mantêm-se em níveis subjetivos e regem de
modo preciso a criação do que surge no mundo tangível. Determinados por Inteligências avan
çadas que auxiliam o progresso dos mundos, são fruto da interação do impulso criador com as
leis do âmbito em que se materializam (vide LEI e LEIS REGENTES). As figuras geométricas, os
números e os sons são expressões intercambiáveis de estruturas energéticas. As relações mate
máticas inerentes a eles resultam de realidades cósmicas. Um universo vem à manifestação por
intermédio de padrões estruturais: a Fonte Única gera os arquétipos e estes irradiam os padrões
que, ao se aproximarem dos níveis formais, criam as figuras geométricas, passíveis de ser co
dificadas por números e sons (vide ARQUÉTIPO e ENERGIA). Fórmulas matemáticas podem traduzir
se como figuras geométricas ou como mantras (vide MANTRA). Quando verdadeiros, os mantras
tanto plasmam quanto vitalizam estruturas energéticas. O contato com símbolos e a abertura
para a vida intuitiva levam o ser humano à descoberta dos padrões estruturais e das leis que
governam a manifestação (vide INTUIÇÃO). Referência para leitura: OS NÚMEROS E A VIDA
(Uma nova compreensão da simbologia oculta nos números), do mesmo autor, Editora Pensamento.
PAI (vide também ASPECTOS DIVINOS e ENERGIA) - Princípio Criador, essência de cada ser
e universo. Está na origem de todas as coisas e relaciona-se ao Primeiro Raio e ao fogo cósmi
co (vide FOGO CÓSMICO, FOGOS e RAIOS). É o Primeiro Aspecto divino, descrito de diferentes for
mas, sob diferentes denominações, nas várias religiões e filosofias. Processo análogo ao da
Consciência Única dá-se com a consciência humana: ao manifestar-se exprime de início o Ter
ceiro Aspecto (atividade, Mãe, Espírito Santo); em seguida, o Segundo Aspecto (amor-sabedo
ria, Filho, Consciência); depois, o Primeiro Aspecto (vontade-poder, Pai, Propósito). Quando o
homem busca contatar esse Primeiro Aspecto, abre-se ao mistério, ao desconhecido, ao infinito,
em silêncio, sem nada esperar, conectado com o próprio íntimo. Assim se aproxima desse se
gredo vivo e atuante dentro dele e de todos os demais. Referência para leitura: A ENERGIA
DOS RAIOS EM NOSSA VIDA e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta),
do mesmo autor, Editora Pensamento.
PALAVRA (vide também MANTRA, NOMES, SOM e VERBO) - Termo de diversos significa
dos. Pode referir-se ao impulso de criação de um universo ou dos mundos que ele contém ou
representar alguma fase da evolução da humanidade ou a vibração essencial de um ser. É a for
malização de urna idéia, é um símbolo (vide CONSTITTJIÇÃO oo HOMEM, CRIAOOR, EVOLUÇÃO LOGÓI
CA, EVOLUÇÃO UNIVERSAL, LOGOS e RAÇA). Em nível humano, a vibração da palavra pensada, fala
da ou escrita depende de onde se encontra polarizado quem a emite. O homem comum distan
ciou-se da essência, e sua palavra distanciou-se, igualmente, do Verbo que a deveria animar.
Em decorrência, os idiomas atuais não retratam de maneira adequada realidades do mundo in
terior. Mas a pulsação da palavra pode agir sobre as estruturas energéticas, plasmando-as, trans
formando-as, aglutinando-as ou desintegrando-as (vide PADRÕES ESTRUTURAIS). A palavra é instru
mento de criação. Pode ser veículo de padrões arquetípicos e impulsionar o desenvolvimento de
setores do Plano Evolutivo (vide ARQUÉTIPO e PLANO EVOLUTIVO). Se penetrar os éteres imbuída
de energia criadora, ativa elementais e devas e os coloca em dinâmico trabalho de concretizar o
que ela inspira. Para atuar desse modo, antes de proferi-la o indivíduo se une à essência do
que será transmitido. Interioriza-se e percebe o tempo, o espaço, o som e as vibrações de ma
neira diferente e em outros ritmos.
A primeira etapa desse processo é o autocontrole. Diminuindo o número de palavras
pronunciadas, o indivíduo toma-se apto a refletir antes de falar. A etapa seguinte é a da refle
xão. Nela chega a "ouvir" o que vai dizer. Escolhe as palavras e edifica por meio do som. Co
labora assim para o clareamento do carma próprio e planetário (vide CARMA), pois vai deixando
de emitir vibrações desarmônicas não só pela fala, mas também pelo pensamento. As palavras
percorrem o espaço e, quando supérfluas e negativas, destroem ou conduzem ao caos. Vitaliza-
336
das pelo ser interno de quem as profere, constituem elemento benéfico, construtor e positivo.
Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos Cami
nhos da Energia), O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea) e OS NÚMEROS E A VIDA (Uma nova
compreensllo da simbologia oculta nos números), do mesmo autor, Editora Pensamento.
PALAVRA PERDIDA - Elo entre o que se sabe e o que se pressente, distante e ain
da secreto; abre portais para realidades até então inatingidas. H. P. Blavatsky (1831-1891) rela
tou que o conhecimento da palavra perdida é concedido a altos Iniciados e no final do século
XIX havia quem o possuísse (vide INICIAÇÃO e INICIADO). Hoje é transmitido à ahna do homem,
em tarefas específicas guiadas pelos grupos internos (vide GRUPOS INI'ERNOS).
337
sistiam em certo grau na humanidade de então (vide ATI..ÂNTIDA e RAÇA), o que lhe permitia con
viver com sonhos e visões do mundo sutil assim como convivia com o mundo físico (vide SO
NHOS e VISÃO INTERNA). As parábolas situam-se entre o concreto e o onírico; por isso, para os
que "aprendem pelo sentimento", são meio de cognição mais acessível que o discurso filosófi
co. Como há dois mil anos a maior parte da humanidade não havia ainda formado o hábito do
pensamento, nem portanto adquirido discernimento e razão, a parábola era o instrumento mais
adequado. Apesar de ainda útil, no presente seria inviável ensinar só por meio dela, porque o
homem necessita refletir e não conta tanto com o respaldo da visão simbólica e onírica como
no passado.
Uma parábola contém diferentes significados e pode ser compreendida em distintos ní
veis. Quando trata de assuntos do espírito, evoca vibrações que estão além de conceitos intelec
tuais. Pequenas histórias e contos como os da Mãe (1878-1973) e outros de cunho espiritual
ilustram isso. Um livro como VIAGEM POR MUNDOS SUTIS (de Trigueirinho, Editora Pensa
mento), pode ajudar o leitor a percorrer um caminho entre a parábola e o discurso filosófico, e
de modo simples ser chamado a penetrar mistérios e revelações do universo dos símbolos.
Quem se dá a esse exercício compreende logo que uma parábola ou uma sugestão filosófica de
nada servem se as indicações que trazem não são postas em prática.
PAR MONÁDICO (vide também MÔNADA e REGENTE MONÁDICO) - Sobretudo nas etapas
de aprendizado do uso do fogo elétrico (vide FOGO ELÉTRICO ou SOLAR e FOGOS), as mônadas tra
balham em pares, complementando-se. Desse modo, são centros de irradiação e de confluência
energética e compõem conjunturas mais amplas quando se relacionam com outros pares moná
dicos. Resplandecem nos planos superiores ao interagirem com a Luz dos Conselhos, em cuja
aura ingressam (vide CONSELHO e LUZ). Um par monádico é uma unidade com dois pólos que se
reconhece parte de uma única consciência, abrangente. Pode ocorrer de as mônadas que o cons
tituem estarem em sistemas �vlares ou galáxias diferentes, ou de uma delas encontrar-se num
plano imaterial, enquanto a outra não. Sua união independe de condicionamentos de tempo e
de espaço e nada tem a ver com a atual compreensão humana acerca de complementariedade
(vide ANDROGINIA e POLARIDADES). Referência para leitura: PORTAS DO COSMOS e CONTATOS
COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
338
restre e esta hwnanidade atingiram graus de densidade mais acentuados que os previstos. Com
isso, surgiu wna disritmia vibratória entre a esfera material e as demais, o que dificultou o in
tercâmbio entre elas. Apenas tênue ligação subsistiu: as passagens interdimensionais mantidas
por centros intraterrenos e núcleos da rede magnética planetária (vide CENTRO INTRATERRENO, CEN
TRO PLANETÁRIO, CENTROS ENERGÉTICOS 00 PLANETA e REDE MAGNÉTICA DA TERRA). São de dois ti
pos: 1 ° - Passagens criadas por wn ato de vontade de consciências evoluídas que conhecem
as leis da manifestação e têm completo domínio sobre os planos concretos e seu campo mag
nético (vide LEI e MAGNETISMO). Não têm localização fixa no mundo material e podem existir
por breve período; restringem-se a áreas determinadas. 2 ° - Passagens criadas por conjunturas
amplas, de acordo com a necessidade de ciclos específicos da evolução planetária. Sua existên
cia repercute no ritmo da vida na Terra como wn todo. Apesar de a posição delas tampouco
ser fixa, é relativamente estável. Como exemplo, cita-se a que se encontra entre o arquipélago
das Bermudas, Miami e Porto Rico, no Triângulo das Bermudas (vide TRIÂNGULO DAS BERMU
DAS). Quando se penetra a zona de influência de wna dessas passagens, sempre se é estimula
do por seu magnetismo, mesmo que não se perceba. Como, a depender da conjuntura energéti
ca do momento, em tais áreas as leis supranaturais conseguem suplantar as naturais, podem
ocorrer até mesmo dilatações ou contrações do espaço-tempo, o que resulta em si gnificativos
"avanços ou recuos" em relação ao calendário vigente no resto da superfície do planeta. Esse
fato foi confirmado por tripulantes e pilotos de aviões que cruzaram tais áreas enquanto a força
magnética delas estava sobremaneira potente.
As passagens interdimensionais são utilizadas pelas civilizações intraterrenas para conta
to direto com o mundo de superfície e servem também para o ingresso do homem terrestre nos
mundos interiores do planeta (vide TRASLADO). Cada passagem tem os guardiães que a protegem
e ao mesmo tempo aos incautos que dela se aproximam pelo uso de poderes psíquicos. Toda
via, devido às leis em vigor na Terra (vide LEI oos SUBMUNDOS), nem sempre essas passagens
foram guardadas, e até 8 de agosto de 1988 - data a partir da qual o planeta passou a estar
efetivamente sob a lei da purificação e portanto a ter seu processo de sutilização acelerado - o
campo magnético terrestre era invadido por entes de nível vibratório denso e impuro (vide OITO
DE AGOSTO DE 1988). O reconhecimento dessas passagens, ou mesmo o ingresso nelas, funda
menta-se na pureza de coração e de intenções e requer "permissão interna", ou seja, a partici
pação de núcleos espirituais e divinos do próprio indivíduo. As passagens interdimensionais
podem ser utilizadas para o traslado não só de seres hwnanos, mas de seres de outros reinos
para dimensões sutis. O silêncio interior revela essas portas para outros mundos. Referência
para leitura: PORTAS DO COSMOS, MIRNA JAD - Santuário interior e OS OCEANOS TÊM OU
VIDOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
PÁSSAROS (vide também REINO ANIMAL) - Na Natureza há espec1es que, mais do que
outras, apresentam características sutis e atuam como elos, tanto entre reinos quanto entre ní
veis de consciência (vide NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA). Os pássaros têm o corpo composto de substân
cia dos subníveis mais elevados da matéria física. As flores, igualmente, constituem-se de ma
téria tênue. Os pássaros guardam estreita relação com o reino dévico e existem também nos
mundos intraterrenos; têm ligação direta com Mima Jad e colaboram no preparo de seu despon
tar no mundo externo (vide MIRNA JAD e REINO HUMANO E REINOS INFRA-HUMANOS E SUPRA-HUMANOS).
Alguns transformam a vibração do ambiente por meio do som que emitem e do canto harmonío
so; desse modo plasmam nos éteres padrões sutis (vide PADRÕES ESTRIJ1URAIS e SOM). Outros o
fazem pelo movimento: as andorinhas, enquanto sobrevoam certos locais, percorrem vórtices de
energias como se traçassem no espaço o que deve ser ali formado. No reino dos pássaros há
ordenação hierárquica, segundo a qual cada espécie manifesta e canaliza determinado potencial
de energia. Alguns pássaros quando atingem grau de desenvolvimento avançado podem ser tras
ladados com o seu corpo físico para mundos mais sutis, tendo para isso as energias e constitui
ção corpóreas transmutadas (vide PASSAGENS INTERDIMENSIONAIS). Quando evoluídos, a proximida
de dos pássaros traz à aura hwnana componentes "angelicais" que de outra maneira dificilmen
te seriam nela incorporados. Auxiliam a elevação do ser hwnano. Sendo os reinos de certa for-
339
ma interligados, à medida que a agressividade e a necessidade de auto-afirmação forem sendo
dissolvidas na humanidade, pássaros e flores poderão expressar-se de modo mais pleno e ser
ajudados em sua tarefa. Referência para leitura: MIRNA JAD - Santuário Interior, do mesmo
autor, Editora Pensamento.
PAZ (vide também ENTREGA) - Estado supra-humano que deve refletir-se na humanidade
e na Terra. Para emergir, é necessário o indivíduo polarizar-se no centro do próprio ser, veio
por onde a paz pode fluir e permear o mundo concreto. Quase sempre incompreendida e con
fundida com ausência de conflitos, tenta-se inutilmente firmá-la por tratados formais. Mas, en
quanto a paz é dinâmica, transformadora, e impulsiona a consciência em sua ascese, a ausência
de conflitos pode significar prevalência da inércia. A paz não tem começo nem fim; transcen
de as leis do espaço-tempo, é interior, pode aflorar em qualquer lugar e a qualquer momento,
desde que se estabeleça sintonia com ela. O surgimento da paz na humanidade é avanço signi
ficativo para a evolução deste planeta que, como consciência, se encontra receptivo às energias
que caracterizam a vida imaterial. Embora por enquanto a paz seja meta a atingir, estará mani
festada em grande medida após esta época de transição (vide NOVA HUMANIDADE, NOVA TERRA e
TRANSIÇÃO DA TERRA). Quando se entra em contato com o mundo espiritual, a paz toma-se reali
zação tangível e os fatos são avaliados impessoalmente. A paz não se chega por embates e lu
tas. O caminho para alcançá-la é o da renúncia ao uso das forças de atrito, o da percepção da
unidade com a realidade interna. Amadurecida no silêncio, faz-se imanente aos atos e palavras
dos que se ofertam à Consciência Única. Referência para leitura: PAZ INTERNA EM TEMPOS
CRÍTICOS, A CURA DA HUMANIDADE e ENCONTROS COM A PAZ, do mesmo autor, Editora
Pensamento.
340
phischer, Suíça, aborda-o com clareza, embora suas revelações fossem por demais inusitadas
para a mente humana da época. Também H. P. Blavatsky, em A DOUTRINA SECRETA (Editora
Pensamento), trouxe à luz importantes informações sobre o passado remoto da humanidade e
da Terra. A humanidade está equilibrando o pecado original pela purificação global que hoje
ocorre e pela implantação, nos níveis sutis, de novo código genético (vide NOVO CÓDIGO GENÉTICO
e PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA). Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea),
de Trigueirinho, Editora Pensamento.
341
mento no centro do ser e buscar a vontade superior que lá habita, a mente se ordena e fortalece
de maneira segura e evolutiva.
No processo de elevação da consciência, o pensamento é de capital importância, pois de
termina o teor e a qualidade da energia dos corpos externos. Segundo uma lei oculta, "a energia
segue o pensamento". Referência para leitura: HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Principias
de comunicaçtJo cósmica) e PAZ INTERNA EM TEMPOS CRÍTICOS, do mesmo autor, Editora Pen
samento.
342
e por meio dela passa a exprimir-se no mundo material com liberdade (vide ALMA e ASCESE). A
evolução superior do indivíduo não se pauta prioritariamente pela sua personalidade, mas pela
essência do seu ser e pelo serviço que lhe cabe (vide LEI oo SERVIÇO). Para ele aderir por com
pleto às leis suprafísicas, é necessário a personalidade não demandar atenção para si e estar
em sintonia com o centro da consciência. Referência para leitura: O NASCIMENTO DA HUMA
NIDADE FUTURA, do mesmo autor, Editora Pensamento.
343
O estudo de realidades impalpáveis leva o ser humano hoje a transcender a temporalida
de e acontecimentos históricos e, gradualmente, a concentrar-se na essência da Vida sem deixar
de tê-los em conta como aspectos da verdade. Culturas antigas, como a da Índia, possuíam
meios de pesquisar a evolução não-histórica; contudo, atinham-se a ela em detrimento do equi
líbrio entre a percepção das realidades temporais e intemporais. Nas épocas correspondentes ao
Antigo Testamento (Bíblia), começou a aflorar a necessidade do registro da sucessão de fatos e
da compreensão histórica da realidade, porque a humanidade perdia sua capacidade de captar
impulsos de níveis sutis. Escrito no decorrer dessa transição, o Antigo Testamento inclui passa
gens em que dados históricos e não-históricos convivem, sendo portanto de difícil penetração
para teólogos e pesquisadores não-intuitivos. O Novo Testamento, por sua vez, aprofunda a
tendência à compreensão histórica, embora os livros que o compõem sejam passíveis de inter
pretação intemporal e, sem esta, certos trechos possam parecer incongruentes. O Evangelho se
gundo São João sintetiza o aspecto histórico e o transcendente, e o mesmo se dá com o livro
Apocalipse (Bíblia), que a muitos deixa perplexos: "Eu sou o Alfa e o Ómega, diz o Senhor
Deus, Aquele que é, que era e que vem ...". Nas conferências de Steiner sobre os Evangelhos e
em outras, baseadas em pesquisas clarividentes que realizava, há revelações valiosas sobre o
desenvolvimento da Terra e o da humanidade, seu passado e possibilidades futuras - mas, pa
ra aderir ao que elas sugerem, é necessário isenção de preconceitos. Como esse desenvolvimen
to se compõe de períodos longuíssimos, inimagináveis (vide MANVANTARA), inteirar-se dele pro
porciona ao ser humano estímulo para ampliar a compreensão e ir além do tempo. Referências
atualizadas sobre as Raças, origem do homem e universos paralelos constam de SEGREDOS
DESVELADOS (Jberah e Anu Tea), de Trigueirinho.
Em THE NOTEBOOKS OF PAUL BRUNTON (Volume V, Larson Publications, Nova
York), encontram-se reflexões a respeito da ciência tal como em geral é praticada nesta civili
zação: "O filósofo aprecia profundamente o grande valor dos pontos de vista da ciência e louva
seu método, mas recusa-se a limitar-se a eles. Age assim por saber que o indivíduo não pode
tomar toda a verdade como seu próprio território, a menos que concentre todos os aspectos do
seu ser nessa empresa... Após o intelecto ter finalizado a análise da experiência, julgando-a sob
a luz da ciência e com o rigor crítico da ciência, a essência sutil está perdida... Se por um la
do o progresso científico tem libertado o homem de muitas tarefas árduas, tem-no escravizado
a muitas ilusões. Uma delas é a crença de que é suficiente para guiá-lo e protegê-lo... Os que
acreditam que a ciência removerá todos os problemas e imperfeições do homem avaliaram erro
neamente os limites da Natureza... A ciência tem suas estreitezas, não menos que a religião".
Em THE LIFE DIVINE (Sri Aurobindo Ashram, Pondicheny, Índia), Sri Aurobindo (1872
-1950) afirma que, enquanto se podem considerar confiáveis os fatos com os quais a ciência
lida, suas generalizações são efêmeras; mantêm-se válidas por algum tempo, até surgir outra
generalização, outra teoria. Aurobindo ressalta que isso acontece até mesmo nas ciências cujo
estudo se baseia em fatos físicos, ciências em que se apuram criteriosamente os dados e em
que toda hipótese é verificada por experimentos. A propósito da psicologia, ele diz que suas
instabilidades são ainda maiores: passa-se de uma teoria a outra sem que a primeira esteja bem
alicerçada. Diz ainda que, na verdade, muitas teorias discordantes sustentam juntas a vida cien
tífica.
Enquanto pesquisadores da ciência oficial buscam por meios racionais descobrir planetas
físicos habitados e investigar os segredos do cosmos, na Terra seres de mundos distantes e ci
vilizações intraterrenas avançadas auxiliam o progresso de modo invisível e silencioso (vide EX
TRATERRESTRES, INTRATERRENO e PROGRESSO). No entanto, simultaneamente ao despreparo da maio
ria das instituições científicas para darem esteio ao desenvolvimento de pesquisas genuínas, ini
cia-se um movimento de transformação interior nos mais permeáveis aos impulsos evolutivos
que atualmente incidem sobre a humanidade; são assim conduzidos a uma procura mais profun
da e espiritual da verdade. Despertar para uma visão intemporal e não-histórica do mundo é
uma necessidade. Não há como separar a reali!iade observada da consciência do observador,
uma vez que todo o universo é consciência. Desse modo, volta-se ao que primordialmente cabe
ao homem perscrutar: o interior de si mesmo. Referência para leitura: PORTAS DO COSMOS,
344
MIRNA JAD - Santuário Interior, SEGREDOS DESVELADOS (lherah e Anu Tea), A CRIAÇÃO
(Nos Camtnhos da Energia), CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), CON
TATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO e OS OCEANOS TÊM OUVIDOS, de Triguei
rinho, Editora Pensamento.
345
gético que começa a ser despertado, o do consciente direito (vide CENI'ROS ENERGÉTICOS DO SER,
CONSCIENIB DIREITO e NOVO CÓDIGO GENÉTICO). Os núcleos de energia que as compunham serão
parte do centro cerebral direito e facilitarão o contato com mundos sutis e internos (vide CEN
TROS DO CONSCIENIB DIREITO). Referência para leitura: O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FU
TURA e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), do mesmo autor, Edito
ra Pensamento.
PIONEIRO - O que abre caminhos desconhecidos. Toda obra criativa emerge do im
pulso de pioneiros. Um pioneiro é ao mesmo tempo fruto e semente: fruto, por ter impressa
em seu ser a essência da etapa vigente; semente, por guardar padrões de etapas futuras e bus
car expressá-los. Penetra áreas inexploradas da consciência universal e relaciona-se com ener
gias e fogos ainda imanifestados (vide FOGOS). A Hierarquia planetária, ao agir por intermédio
de seus membros ou de discípulos, realiza trabalho pioneiro, pois prepara tempos vindouros do
planeta e da humanidade (vide HIERARQUIA INI'ERNA DA TERRA, NOVA HUMANIDADE e NOVA TERRA).
Os trabalhos realmente pioneiros expõem-se a assédios das forças involutivas que mantêm as
estruturas de instituições retrógradas. Platão, em �UTIFRON, diz: "A mim também, quando di
go qualquer coisa em assembléia pública a respeito dos assuntos divinos, e lhes predigo o que
está para acontecer, eles me ridicularizam como a um louco, embora nada do que haja predito
se tenha deixado de cumprir". Atribuir as reações ao pioneirismo a pessoas seria tão simplório
como dar valor a fatos e acontecimentos externos antes de considerá-los manifestações de esta
dos internos da humanidade como um todo ou do universo. Na realidade, essas reações são as
forças involutivas atuando por meio dos mais despreparados e, referindo-se a estes, Platão afir
ma: "Eles invejam todos os homens iguais a nós. Não devemos, entretanto, dar-lhes crédito,
mas sim prosseguir em nosso caminho".
O trabalho evolutivo e pioneiro realizado por H. P. Blavatsky (1831-1891) foi dos mais
atacados pelas forças involutivas representadas pelos críticos daquela época (vide UPÂSIKÂ). "Mas
o que podemos esperar em nosso século de descrença, quando vemos Platão queixando-se, há
mais de vinte e dois séculos, da mesma coisa?", pondera ela em ÍSIS SEM VÉU (Volume III,
Editora Pensamento). A vida divina manifesta-se entre os homens não para os que a atingem
serem admiradós. Mostra-se sem reservas em alguns - os pioneiros -, a fim de os demais
terem-na mais próxima e verem-se chamados a integrar-se na sua energia. Referência para
leitura: O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA e O VISITANTE (O caminho para Anu Tea),
de Trigueirinho, Editora Pensamento.
PIRÂMIDE (vide também LEIS GEOMÉTRICAS E LEIS ORGÂNICAS, OCTAEDRO, OVNI e SÓLIDOS E
FIGURAS GEOMÉTRICAS) - Sólido em que uma das faces é qualquer polígono e as demais, triân
gulos com um vértice em comum. As pirâmides regulares têm maior conteúdo energético, sobre
tudo as de base quadrada e as de base triangular (o tetraedro regular convexo, formado por qua
tro triângulos eqüiláteros).
Pirâmide quadrada
Tetraedro
346
A pirâmide regular quadrada possui 5 faces (4 triângulos e l quadrado). O número 5 re
laciona-se à estrela de cinco pontas, símbolo das Iniciações (vide INICIAÇÃO e Nillt!ERos). O triân
gulo, ao número 3, do que emerge o 12 (4 triângulos, 4 x 3), e o 7 (4 + 3). O 12 reporta-nos às
energias astrológicas, aos Raios, aos grupos internos e às Escolas Internas (vide ASTROLOGIA, ES
COLAS INTERNAS, GRUPOS INTERNOS, RAIOS e ZODÍACO). O 7 é o número em que se fundamenta a
evolução no universo físico cósmico (vide NÍVEL FÍSICO CÓSMICO). Em THE NOTEBOOKS OF
PAUL BRUNTON (Volume X, Larson Publications, Nova York), lê-se: "A Grande Pirâmide foi
erigida por remanescentes da Atlântida como construção simbólica que nos relembra a conexão
entre a sabedoria e o mundo terreno. Era também Templo de Mistérios ... Apesar de a Pirâmide
ter servido a tantos fins diferentes, físicos e espirituais, há também o geográfico, no qual ser
viu como espécie de mapa, retratando a metade norte do nosso globo. Desse modo, seu vértice
seria o Pólo Norte, e o perímetro, o equador". Em O EGITO SECRETO (Editora Pensamento),
Paul Brunton (1898-1981) assinala: "O meridiano da Grande Pirâmide é a longitude zero natu
ral do globo. Em perfeita sintonia com essa posição, os quatro lados inclinados da Pirâmide
correspondem aos quatro pontos cardeais da bússola... Quando a Grande Pirâmide cumpriu seu
propósito, aqueles que eram os responsáveis a fecharam. O fechamento havia sido previsto pe
los construtores que deixaram preparados os elementos necessários e até fizeram uma constru
ção especial, no extremo inferior da passagem ascendente, para guardar três tampões de grani
to". Nesse confiável livro é demonstrado com detalhes que a Grande Pirâmide não era túmulo
de faraós, como muitos acreditam, mas local de cerimônias iniciáticas.
A pirâmide relaciona-se ao elemento fogo e por isso foi sobremaneira importante para a
humanidade desde o período atlante, a partir do qual os candidatos às Iniciações deveriam for
mar e amadurecer a mente (vide ATI..ÂNTIDA, ELEMENfOS e RAÇA). Na forma do tetraedro, a pirâmi
de revela-se estrutura energética essencial da existência no planeta. Exprime conjunturas terná
rias e quaternárias (possui quatro faces triangulares); assim, também se relaciona ao 7 e ao 12.
A vida orgânica terrestre alicerça-se num padrão tetraédrico; servindo-se do núcleo carbônico,
esse padrão é o da maior parte das redes moleculares do organismo humano e de outros reinos.
Referência para leitura: NOVOS ORÁCULOS, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
PITRIS (vide também DEVA, ELEMENfAIS e REINO DÉVICO) - Constituem-se, em linhas ge
rais, de dois grupos: pitris solares e pitris lunares. Com sua própria substância, provêem os
meios para a força-de-vida monádica manifestar-se nos níveis concretos (vide coNSTITIJIÇÃO DO
HOMEM e FORÇA-DE-VIDA MONÁDICA). Os pitris solares deram consciência ao homem, constituíram
sua mente ,e corpo causal [a substância do corpo causal é autoconsciente pela atuação deles (vi
de CORPO CAUSAL)]. Já os pitris lunares são construtores do aspecto material da espécie humana;
deram-lhe o princípio vital e a essência elemental dos níveis de consciência materiais; plasma
ram o homem-animal. A formação de uma rede etérica adequada ao grau de densidade que ca
da corpo deve ter é tarefa dos pitris lunares, nos quatro reinos da Natureza (mineral, vegetal,
animal e humano). Em conjunto, pitris solares e lunares são tidos como os espíritos criadores
da humanidade. No primeiro grande ciclo solar (manifestação anterior deste sistema solar), o
Terceiro Aspecto divino foi aperfeiçoado ao máximo (vide ASPECTOS DIVINOS e CICLO DE MANIFES
TAÇÃO DO SISTEMA SOLAR) e a atividade evolutiva estava a cargo dos pitris lunares. No atual
grande ciclo solar, é o Segundo Aspecto divino que está sendo desenvolvido, e o controle dos
fogos construtores está a cargo dos pitris solares. À medida que a Terra e a humanidade se su
tilizam, a influência dos pitris lunares vai-se reduzindo. A verdadeira compreensão do trabalho
dos pitris inclui revelações acerca da formação do sistema solar, do planeta e da humanidade,
da existência logóica e do inter-relacionamento dos reinos elemental, dévico e humano. Quando
o indivíduo vai passando pelas Iniciações, quando vai conhecendo a si mesmo, essa compreen
são vai-lhe sendo facultada (vide INICIAÇÃO). Referência para leitura: MIRNA JAD - Santuário
Interior, do mesmo autor, Editora Pensamento.
347
ou nos imateriais (vide NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA). É a menor parte dos planetas existentes que se
encontra visível, no nível físico concreto. Um planeta é mais que mero corpo celeste, é um uni
verso composto de vários mundos, níveis e dimensões (vide DIMENSÃO, INTRATERRENO e MUNDO).
Vai sendo gradativamente originado pela convergência de correntes de vida oriundas de vários
pontos do cosmos, sobretudo do sistema solar onde ele surgirá. Essas correntes vão formando
um aglomerado que a certa altura é vivificado por um Logos, dando nascimento à consciência
planetária, quando então a chispa interior de todas as suas partículas é dirigida para o cumpri
mento de determinado propósito evolutivo. Esse é um dos modos pelos quais surge um planeta;
existem outros, em que o próprio vórtice de energia logóica aglutina partículas segundo a idéia
emanada do Logos no princípio dessa criação. No contexto da evolução cósmica, um planeta
representa etapas em que a vida descobre e dinamiza a própria luz interior para, posteriormen
te, irradiá-la de forma plena: seu Logos, então transmutado, é ponto de partida para a formação
de uma estrela. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), A CRIA
ÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelaçlJes sobre cthlcla ocul
ta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
PLANETA SAGRADO (vide também PLANETA) - Denominação dos planetas que incor
poraram aspectos e atributos da consciência logóica solar (ou Logos Solar) e irradiam energias
de Raio características de níveis elevados dessa consciência (vide ASPECTOS DIVINOS e RAIOS). Há
no sistema solar três planetas sagrados principais, relacionados aos três Aspectos divinos. De
sempenham no corpo solar papel análogo ao dos átomos permanentes do ser humano (vide ÁTO
MO PERMANENTE). Vênus é um deles (vide �NUS). Tomar-se planeta sagrado implica atingir de
terminada Iniciação cósmica, processo que a Terra está vivendo (vide INICIAÇÃO, LOGOS DA TERRA
e NOVA TERRA) e que faz parte de um Plano no qual essa realização está reservada a todos os
corpos celestes. Referência para leitura: A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e CONFINS DO
UNIVERSO (Novas revelaçlJes sobre ciéncia oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
348
ção necessita da hwnanidade, mas a vida pede que seja cwnprido, e isso se consegue quando
membros dela enfocam a consciência na Lei (vide LEI e LEIS REGENTES). As metas pelas quais se
pauta o Plano Evolutivo não estão distantes ou separadas do homem; são sua própria essência,
o pulsar que o anima e lhe traz a harmonia dos tempos vindouros. Referência para leitura: MIZ
TLI TLAN - Um Mundo que Desperta, A CURA DA HUMANIDADE, NISKALKAT ( Uma mensagem
para os tempos de emergência) e ENCONTROS COM A PAZ, entre outros livros do mesmo autor,
Editora Pensamento.
PLUTÃO (vide também PLANETA e ZODÍACO) - Planeta cuja irradiação sutil atua sobre as
forças instintivas dos corpos hwnanos. Embora tenha aspectos elevados perceptíveis, são ainda
praticamente desconhecidos do homem atual. Com a ampliação da consciência terrestre, em
etapas futuras esses aspectos serão revelados. Plutão custodia as chaves para o contato com os
mundos intraterrenos e pode estimular o discernimento do ser hwnano em relação às vibrações
com as quais deve interagir. Referência para leitura: UM NOVO IMPULSO ASTROLÓGICO, do
mesmo autor, Editora Pensamento.
PODER (vide ASPECTOS DIVINOS, ENERGIA e RAIOS) - Impulso primordial da Criação, for
ça propulsora dos universos (vide CRIAÇÃO e CRIADOR). É atributo do Primeiro Raio, também de
nominado energia da vontade-poder. Será desenvolvido em plenitude neste sistema solar apenas
no seu terceiro ciclo de manifestação (vide CICLO DE MANIFESTAÇÃO DO SISTEMA SOLAR). Neste uni
verso solar o poder provém do amor. Porém, ao penetrar âmbitos maiores, a consciência perce
be que o amor tem origem em wn Poder Supremo. É energia praticamente desconhecida da hu
manidade; sustém os universos, por ela os átomos mantêm-se integrados. O que o homem co
mum chama poder é desvirtuamento dessa energia, gerado pelo desejo de auto-afirmação e do
mínio (vide HOMEM COMUM e VIDA COMUM). Quando o contato do eu consciente com a mônada se
estabelece em certo grau e ativa os centros energéticos superiores de wn indivíduo, essa ener
gia é descoberta e levada à vida externa com maior pureza (vide ASCESE, CENTROS ENERGÉTICOS
DO SER e MÓNADA). · Para atuar como canal do poder do espírito, é preciso antes encontrar em si
a fonte do amor que é sabedoria (vide AMOR-SABEDORIA). A princípio o poder, como as demais
energias, atinge o mundo concreto por meio da polaridade masculina ou da feminina (vide POLA
RIDADES). O poder masculino é objetivo, exteriorizado; o feminino, subjetivo, interiorizado. Ao
349
equilibrar em si essas duas tendências, o indivíduo as transcende e sintetiza (vide ANDROGINIA).
O poder autêntico instrui e redime, plenifica a existência; emerge na vida pautada por leis evo
lutivas superiores (vide LEI e LEIS REGENfES). A consciência libera-se quando, pela atuação do
poder, afirma a essência. Nesta época, de maneira especial o poder do cosmos penetra a esfera
terrestre (vide NOVA lERRA e TRANSIÇÃO DA 1ERRA). Referência para leitura: A voz DE AMHAJ,
do mesmo autor, Editora Pensamento.
Shamballa
, ,I
1
' I
''
350
A ação exteriorizada, o movimento em direção à manifestação concreta, é característica
da polaridade masculina, positiva e criadora. A polaridade feminina, negativa e receptiva, induz
à interiorizarão e ao recolhimento; é a principal tendência, nesta fase em que a Terra se enca
minha para a imaterialidade. (Os termos positivo e negativo aqui se referem a pólos energéticos
e os caracterizam; não têm outra conotação.)
Essa transição desperta núcleos sutis potentes e desativa outros. Está possibilitando re
manejamentos na estrutura energética do planeta e deverá culminar na mudança do ângulo de
inclinação do seu eixo magnético [vide INCLINAÇÃO 00 EIXO DA TERRA (MUDANÇA DA)). A energia
planetária ao transferir-se de Shamballa para Miz Tli Tlan percorreu diferentes circuitos, alguns
com o auxílio da humanidade: passou por lugares onde grupos de serviço atuam externamente
ou contou com a participação dela nos planos sutis (vide GRUPOS DE SERVIÇO). Houve casos em
que o surgimento desses grupos e de sua atividade evolutiva externa decorreu da irradiação da
energia no trajeto do Oriente para o Ocidente; em outros casos, deu-se o contrário: a atividade
auxiliou a construção de rotas para esse traslado nos éteres do planeta.
Os circuitos em que a participação da humanidade foi sobretudo nos níveis internos re
sultaram principalmente na preparação de etapas futuras do desenvolvimento terrestre. Os sete
principais centros planetários hoje despertados estão na área de maior dinamização da polarida
de feminina do planeta (vide CENTRO PLANETÁRIO). Os pontos em que se projetam encontram-se
no percurso da energia: região de Salto, no Uruguai (Aurora); Córdoba, na Argentina (Erks);
Viedma, no sul desse mesmo país (lberah); Brasil Central (lbez); Sudeste do Brasil (Mima
Jad) e Península Ibérica (Lis).
351
A expressão da polaridade feminina do planeta implica expansão da consciência do âm
bito individual para o grupal, para o planetário e para o cósmico. Todos aqueles que individual
mente ou sobretudo em grupos estiverem sintoniz.ados com a meta da evolução e dispostos a
atingi-la propiciam hoje o desenvolvimento dessa polaridade (vide REDE DE SERVIÇO). Referência
para leitura: MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Desperta, NISKALKAT (Uma mensagem para os tem
pos de emergência) e A TRAJETÓRIA DO FOGO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
Níveis de consciência do
Polaridades
plano físico cósmico e
e fogos
corpos do ser humano
----------------------- síntese e
neutralidade
receber também intensa in
fluência do fogo cósmico,
ainda guarda polaridades.
2• subnivel (Monádico) Em essência está em equilí
Mônada brio, porém seus pólos não
Fogo: cósmico estão totalmente sintetiza
------------------------ dos.
-----------------------
veículo do ser existente em
equilíbrio de níveis em que o fogo elétri
polaridades co se exprime de modo po
4• subnível (Intuitivo) tente. Quanto à alma, en
Alma volve-se com forças polares
ainda não equilibradas.
Fogo: elétrico
------------------------
S• subnivel (Mental)
Corpo mental i Característica:
O ego e os corpos materiais
do ser humano constituem os
--------------------- � - dualidade
principais centros de atuação
de forças polares na vida
6• subnível (Astral) oi... polaridades ativas concreta do planeta. Essa
1
conjuntura permanece até
Corpo astral que fogos mais potentes, im
buídos no equilíbrio e na
Fogo: fricativo
--------------------- J
síntese, estendam sua in
fluência aos níveis densos da
7• subnível existência.
l
(Etérico-fisico)
Corpo etérico-fisico
352
A Criação fundamenta-se no campo de tensão gerado pelos opostos complementares,
que possibilita a emersão de um terceiro estado, neutro, regulador do fluxo de energia entre
eles. Esse estado está no âmago de todas as coisas; porém, a depender do propósito da Criação,
poderá fazer preponderar um ou outro pólo. A neutralidade é imanente à essência; não se exte
rioriza por completo, pois o universo manifestado é contínua interação de energias polares.
Uma galáxia representa um pólo de eletricidade cósmica; sua meta abrange todos os sistemas
solares, planetas e demais corpos que a compõem, os quais, direta ou indiretamente, o refletirão.
No ciclo evolutivo que ora termina, a Terra esteve sob a regência da polaridade mascu
lina da energia logóica, representada pelo Oriente e irradiada para o restante do planeta pelo
centro intraterreno Shamballa (vide POLARIDADE FEMININA oo PLANETA e SHAMBALLA). No ciclo pla
netário que está começando, a polaridade feminina desperta e passa a governar os processos
evolutivos; é representada pelo Ocidente e irradiada pelo centro intraterreno Miz Tli Tlan (vide
CENIRO INTRATERRENO e MIZ TLI TLAN). As Amazonas expressaram a força do princípio feminino,
porém de modo primário; agora emerge na humanidade o aspecto espiritual, perfeito, desse prin
cípio.
A identificação com a polaridade manifesta no corpo físico em geral impede o ser hu
mano de reconhecer em si traços da polaridade oposta. Refletir sobre a realidade interior, voltar
se silenciosamente para o centro da própria consciência, invoca a sua universalidade e permite
lhe dispor da energia de maneira mais completa e sábia. Em OS ARCANOS MENORES DO TA
RÓ (Editora Pensamento), G. O. Mebes propõe um trabalho objetivo e prático de equilíbrio das
polaridades, sintetiz.ado a seguir:
353
ao desenvolver ao máximo os "positivos" de cada uma delas. Note-se que o aspecto negativo
de uma polaridade é o oposto do positivo da outra. Trabalha-se, portanto, sobre o positivo. A
unificação das polaridades leva o indivíduo a identificar suas características positivas e negati
vas, a observar suas reações. Fortalecidos os aspectos positivos, principalmente os da polarida
de oposta ao do próprio sexo físico, o antagonismo para com o sexo oposto desaparece (vide
ANrAGONISMO). Nas provas da vida cotidiana, por exemplo, exercitam-se ambas as polaridades
ao equilibrar opostos na mesma ação (vide PROVAS). À medida que colabora na unificação das
polaridades em si mesmo pela lei do amor, o indivíduo facilita o aperfeiçoamento geral da hu
manidade. Na descrição do Sexto Trabalho de Hércules encontram-se indicações preciosas para
os que empreendem a busca dessa unificação (vide TRABALHOS DE HÉRCULES). Nesse mito, o he
rói parte à procura do simbólico "cinto da união", custodiado pela rainha das mulheres guerrei
ras; porém, tenta obtê-lo à força, pois não é ainda capaz de perceber que o sagrado objeto lhe
estava sendo oferecido; ao tomar o cinto, mata a rainha e por isso perde temporariamente o
contato com o Instrutor interno. É ao salvar uma jovem das garras de um monstro marinho que
refaz sua ligação com o Instrutor e aprende um pouco mais dos mistérios da vida e das polari
dades (vide HORA DE CRESCER INTERIORMENTE (O mito de Hércules hoje), de Trigueirinho].
Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), NOVOS ORÁCULOS e
BASES DO MUNDO ARDENTE (Indicações para contato com os mundos suprafisicos), do mesmo
autor, Editora Pensamento.
PORTAL (vide também PROVAS e SETE PORTAIS) - Simboliza o ingresso em nova fase da
vida, em novo campo de experiência. É oportunidade apresentada ciclicamente no decorrer da
ascese, em diferentes níveis de consciência (vide ASCESE e NÍVEIS DE CONSCIBNCIA). Atravessar um
portal só é possível quando se está pronto para o que virá, e é algo sempre precedido por pro
vas. Na evolução, importante portal é encontrado quando a mônada deve trasladar do reino ani
mal para o humano, época da formação da alma individual (vide INDIVIDUALIZAÇÃO). Depois sur
gem outros, ao se ingressar na senda das Iniciações (vide INICIAÇÃO). Desenvolvem-se e fortale
cem-se então virtudes tais como a fé, a compaixão, o desapego, a fidelidade à lei, o silêncio, a
retidão de caráter, a impessoalidade, a compreensão da relatividade dos mundos, bem como a
entrega e a reverência ao eu interior (vide COMPAIXÃO, ENTREGA, FÉ, LEI, LEI DO SIL�NCIO e LEIS RE
GENTES). Chama-se portal da transfiguração a conjuntura energética constituída de leis, instru
ções e provas às quais a personalidade se submete para ser transfigurada pela luz da alma, o
que se consuma na Terceira Iniciação (vide ALMA e INICIAÇÃO NO PASSADO, NO PRESENTE E NO FU
TIJRO). Aos que cruzam os portais dos grupos internos é dito: caminhastes na Luz; ora em dian
te, devereis ser a Luz (vide GRUPOS INTERNOS e LUZ). Referência para leitura: HORA DE CRESCER
INTERIORMENTE (O mito de Hércules hoje), DAS LUTAS À PAZ, O MISTÉRIO DA CRUZ NA
ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁRIA e A VOZ DE AMHAJ, do mesmo autor, Editora Pensamento.
354
POSSE (vide também DINHEIRO e RENÚNCIA) - Enquanto regido pelo código genético DNA
e sob a influência das forças materiais, consciente ou inconscientemente o ser humano busca
apoderar-se daquilo que o cerca. Sobretudo nesta atual civilização, ele cultua o sentido de pos
se e empenha-se por obter não só bens materiais, mas também idéias, reputação, religião, co
nhecimento e domínio de pessoas à custa de desvios no caminho para a verdade (vide VERDA
DE). Por isso, entre os fundamentos da ascese está a transmutação gradual do sentido de posse,
facilitada quando a consciência apreende que tudo é parte de uma energia única que se faz pre
sente em cada objeto, situação ou criatura. Na r�lidade, o sentido de posse resulta da vontade
poder, o Primeiro Raio, deturpada ao se expressar por intermédio de seres ainda envolvidos com
o mundo formal (vide RAIOS); por alicerçar-se na ilusão, cerceia o fluir da vicia. Referência para
leitura: A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), do mesmo autor, Editora Pensamento.
PRANA (vide também LEIS DE ONO-ZONE e ONO-ZONE) - Aspecto de Ono-Zone que se apre
senta como princípio vital. Nutre o sistema energético do ser humano e de toda a vida planetá
ria, nos vários reinos da Natureza. É transmitido aos seres pela rede de éteres que permeia os
corpos físicos. No Oriente, muitos desvelaram os segredos do prana e à ação dele atribuíam fei
tos incomuns. Diziam que sua absorção diretamente das ondas cósmicas que penetram a aura
da Terra dava ao organismo a capacidade de abster-se de alimentos materiais e de superar leis
físicas, como a da gravidade (vide LEI DA GRAVIDADE). Nos últimos tempos, métodos para a cap-.
tação do prana foram explorados de maneira indevida e até comercializados. A elevação da po
larização da consciência do eu pessoal para a alma ou para núcleos superiores permite a intera
ção do ser humano com outros aspectos de Ono-Zone, que, mais sutis que o prana, desperta
rão novos potenciais [vide ALMA e BRILL (ENERGIA)]. Referência para leitura: CAMINHOS PARA A
CURA INTERIOR, AURORA - Essência Cósmica Curadora e A FORMAÇÃO DE CURADORES, do
mesmo autor, Editora Pensamento.
PRAZER (vide também DOR) - Enquanto a alma necessita de experiências no mundo con
creto, a busca do prazer é instrumento de formação e crescimento da personalidade (vide ALMA e
PERSONALIDADE). Quando a alma ingressa no Caminho do Retorno, quando passa a aspirar a ní
veis elevados da consciência, tal busca traz ao eu consciente maior insatisfação e ansiedade (vi
de EU CONSCIENTE e LEI DO RETORNO). O prazer é fruto da sensação, que serve de instrumento de
ligação da consciência com o universo material (vide SENTIDOS). A sensação confirma a condição
de separatividade própria do ego e da mente concreta (vide EGO e MENTE). Diz o MAHABHARA
TA (poema épico da cultura da índia): "Ao se dominarem os sentidos, aumenta-se a inteligên
cia". O prazer é pólo oposto à dor, ambos faces de uma mesma realidade. São João da Cruz,
em CAUTELAS, adverte que jamais se deixem de realizar obras por não encontrar nelas gosto e
prazer, quando essas obras são pertinentes ao serviço espiritual. Nem sejam executadas apenas
pelo prazer e gosto que proporcionam, senão que se deve fazê-las tanto como as desagradáveis.
Porque sem isso é impossível adquirir constância e vencer a fraqueza. Transcendido o prazer,
ao ascender a níveis abstratos, a consciência contata a bem-aventurança divina,"ou Ananda (ter
mo sânscrito), estado beatífico independente de situações externas. Ananda nasce da união do
eu consciente com núcleos profundos do ser e transforma a vida (vide ASCESE e NÍVEIS DE coNs
CIÊNCIA). Referência para leitura: O NOVO COMEÇO DO MUNDO, DAS LUTAS À PAZ, PASSOS
ATUAIS e VIAGEM POR MUNDOS SUTIS, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
355
perta para o mundo intuitivo (vide INTUIÇÃO e NÍVEIS INTERMEDIÁRIOS DE CONSCIÊNCIA). Referência
para leitura: NOSSA VIDA NOS SONHOS, A ENERGIA DOS RAIOS EM NOSSA VIDA, PASSOS
ATUAIS e AOS QUE DESPERTAM, do mesmo autor, Editora Pensamento.
PROCRIAÇÃO (vide também ENERGIA SEXUAL) - Processo da natureza física pelo qual
são providos corpos para almas virem à encarnação (vide ALMA e ENCARNAÇÃO). Para indivíduos
de consciência elevada, a procriação é ato sagrado e requer preparação moral e espiritual, bem
como purificação consciente. O ato sexual envolve relacionamento não apenas físico, mas tam
bém sutil, psíquico e telepático. Do ponto de vista etérico, segundo o sistema energético dos
chacras [ sistema ainda vigente, mas que está sendo substituído pelo dos centros do consciente
direito (vide CENTROS ENERGÉTICOS DO SER, CORPO ETÉRICO e NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA)], ocorre o se
guinte quando dois seres humanos se aproximam para copular: 1° - No plano etérico a energia
polariza-se no centro sexual, e uma triangulação entre esse centro, o da base da coluna e o ple
xo solar é formada. Se o amor puro une os parceiros, o centro cardíaco substitui o plexo solar.
2 º - Essa triangulação atrai em maior intensidade a energia universal em sua qualidade telúri
ca, energia irradiada para todos os seres pelo núcleo do planeta. 3° - Grande fluxo dela pene
tra, como fluido vital-criativo, pelos centros energéticos situados na planta dos pés; vai-se ele
vando até os centros na região dos joelhos e alcança o da base da coluna, o sexual e o plexo
solar, então especialmente ativados. 4 ° - Dessa ativação decorre uma estimulação das glându
las correspondentes. 5° - Inundando esses três núcleos, tal concentrado de energia escoa por
meio do clímax etérico-físico ou dispersa-se na aura do ser. 6 º - Concomitantemente, um vór
tice é gerado no plano psíquico e, em conformidade com a lei do carma, atrai uma alma de
grau evolutivo correspondente à qualidade da vibração ali engendrada pelos desejos, aspirações,
ideais e pensamentos dos pais. Conforme assinala o conhecimento oculto, a formação mesma
do corpo físico é influenciada, senão dirigida e orientada, pela vontade e pelo estado psíquico
dos pais (vide OCULTISMO).
Gerar e educar uma criança não é tarefa de todos; requer dons e, se ausentes, traz reper
cussões negativas para ela e para o mundo. A procriação como é hoje em geral praticada, de
modo irrefletido e contrário às leis espirituais, pode dificultar a evolução do ser encarnante e
também a dos pais, devido à energia anímica encontrar obstáculos para exprimir-se pelos pais
e para vitalizar os corpos em formação. Cópulas realizadas por motivos egoístas, para satisfa
ções sensoriais ou sentimentais, têm trazido ao mundo não só almas ainda despreparadas, mas
também outras que, não fossem atraídas para a Terra pelo desejo, estariam em uma espécie de
sono profundo, aguardando transmigração para mundos mais primitivos, a fim de reiniciar seu
ciclo encarnatório em campo mais propício (vide nrtzo). O vínculo cármico entre pais e filhos
356
reflete-se diretamente no processo evolutivo deles. O indivíduo que tem a Verdade como meta
central não se ocupa de procriar quando isso não é parte do seu serviço ou do seu destino bá
sico (vide LEI DO SERVIÇO). A inteireza com que se dispõe a atingi-la sintetiza sua energia, absor
ve-a por completo, eleva-a; ele não se dispersa em relacionamentos incidentais (vide ANDROGINIA,
CELIBATO e SÊMEN). Da busca da Verdade advém a harmonização do sistema glandular, o que
não inclui tibiez, mas autodomínio. Assim se eleva de maneira natural a energia para níveis re
presentados no corpo físico pelas áreas acima do diafragma.
No ciclo futuro, a humanidade e a vida planetária como um todo estarão mais sutis.
Regido por novo código genético, o ser humano não mais procriará por intermédio do ato se
xual, mas por processo distinto, isento de hereditariedade e de gestação intra-uterina (vide Novo
cómoo GENÉTICO). O ser encarnante plasmará seus corpos no campo formado pelas energias po
lares dos pais, e o nascimento, mais bem denominado materialização, se dará pelo plexo cós
mico da mãe (vide CENTROS DO CONSCIENIB DIREITO, MATERIALIZAÇÕES e POLARIDADES). Processo se
melhante vigora em civilizações intraterrenas, nos seus níveis mais concretos. Em níveis eleva
dos, a procriação não existe de nenhuma forma e ali a continuidade da vida pode ser experien
ciada (vide INTRATERRENO). Referência para leitura: NOVOS SINAIS DE CONTATO, O MISTÉRIO
DA CRUZ NA ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁRIA e NOVOS ORÁCULOS, do mesmo autor, Edi
tora Pensamento.
357
sair do seio da morte e o arrancou da região dos mortos pela palavra do Senhor" e como o que
"desfaz sem dificuldade o poder dos reis". A visão profética autêntica é transmitida ao eu cons
ciente pela mônada, seja captada por ela mesma, seja por Hierarquias (vide HIERARQUIA DA INS
TRUÇÃO). Os corpos externos precisam estar preparados para perceber a realidade interior (vide
NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA e PREPARAÇÃO DOS CORPOS). Isaías, também profeta maior, descreve em sím
bolos parte da purificação pela qual passou (Isaías 6, 6-7): "E voou para mim um dos serafins,
que trazia na mão uma brasa viva que tinha tomado do altar com uma tenaz. E tocou minha
boca e disse: Eis que esta brasa tocou os teus lábios e será tirada a tua iniqüidade, e expiado
o teu pecado".
Aos que são instrumentos de contato com realidades subjetivas e de revelações proféti
cas, a fé e a humildade são imprescindíveis (vide CONTATO e INSPIRAÇÃO). O monge São Mala
quias (1094 ou 1095-1148), que segundo dados históricos por motivos de humildade renunciou
ao Arcebispado em 1137, recebeu o epíteto de "o profeta dos papas" por ser atribuída a ele
uma lista com expressões-chave relativas a 112 papas, começando pelo eleito em 1143 e incluin
do 10 antipapas. Até hoje tal profecia cumpriu-se. A designação simbólica e esotérica dada pe
lo profeta a cada papa retrata suas características e ação. De forma misteriosa e inexplicável, a
lista interrompe-se com um nome que apareceria em tempos próximos, sugerindo assim que
acontecimento importante está às portas. A faculdade profética começa a emergir somente quan
do a alma foi absorvida pela mônada ou está nesse processo e se estabelece conexão estável
entre ela e o eu consciente (vide ALMA e ASCESE). Antes disso, o que é percebido internamente
corre o risco de ser deturpado pelo próprio psiquismo (vide PSIQUISMO), como se vê na quase to
talidade dos que se intitulam profetas.
Os profetas são canais de expressão do Verbo (vide VERBO); têm o poder de reunir aspi
rações místicas e de avivar a chama espiritual de um povo. Os rumos da evolução do planeta
e da humanidade estão traçados nos mundos intemporais. O papel de um profeta é auxiliar a
sua concretização, colocando os indivíduos diante da oportunidade de ascensão interior. Longe
de ser adivinho, está imbuído da obediência a estâncias superiores; não pertence a si mesmo;
entregue à sabedoria, deixa fluir o que colhe da união com os sons sagrados impressos no éter
cósmico (vide AKASHA e ÉTER CÓSMICO). Um profeta autêntico é arauto dos mundos internos, sá
bio no silêncio e prudente nas palavras. Compreende o mistério dos tempos e tem acesso a rei
nos imutáveis, onde o ontem e o amanhã se fundem no eterno presente. Revela o que nesses
reinos está realizado.
Sábios-Profetas é a designação de uma das sete linhagens hierárquicas, cujos represen
tantes ciclicamente aparecem sobre a Terra para trazer impulsos de renovação da cultura (vide
CULTIJRA). Referência para leitura: PASSOS ATUAIS e CONTATOS COM UM MONASTÉRIO IN
TRATERRENO, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
358
a Terra, tendo sido por isso acorrentado a uma rocha onde, até ser salvo por Hércules, uma ave
lhe bicava o fígado. Esse mito diz respeito à interação das esferas celestiais com a terrestre,
bem como à formação mesma do homem. Simboliza o aprisionamento em que se encontra a
centelha divina ao encarnar no mundo concreto. Prometeu aparece duas vezes nos Doze Traba
lhos de Hércules: primeiro com conotações individuais, representando o eu interior, e depois
com conotações mais abrangentes, representando toda a humanidade (vide TRABALHOS DE HÉRCU
LES). Nesse sentido mais amplo, sua libertação começa agora a efetivar-se com a transição pla
netária e o advento do Novo Homem (vide NOVA HUMANIDADE, OPERAÇÃO RESGATE e TRANSIÇÃO DA
TERRA). Referência para leitura: HORA DE CRESCER INTERIORMENTE (0 mito de Hércules hoje)
e SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), do mesmo autor, Editora Pensamento.
PROVAS (vide também PORTAL) - Do ponto de vista da evolução do ser humano, são
situações propícias para a depuração da sua energia, aprimoramento da sua sintonia com a vi
da superior, confirmação de suas determinações evolutivas, autoconhecimento e autodomínio.
Ocorrem nos níveis da personalidade: o físico-concreto, o emocional e o mental (vide NÍVEIS DE
CONSCIÊNCIA). Podem também apresentar-se em sonhos e em experiências nos planos sutis. As
provas são inseridas na própria vida cotidiana, pois a ascese espiritual não exclui o nível hu
mano, mas o transforma, molda e redime segundo a razão maior da existência (vide DIVINIZAÇÃO
DA VIDA, VIDA CONSAGRADA e VIDA ESSÊNIA). Há provas que se apresentam gradualmente até a so
berba, a lassidão, a mentira, o uso incorreto da energia e a covardia serem superados. Outras
dizem respeito a etapas específicas da ascese, como a de o indivíduo não ter estímulo externo
algum para avançar, aprendendo assim a permanecer fiel à meta mesmo sem os interesses na
turais do início do trajeto (vide ASCESE). A consciência vai-se capacitando para manter-se no es
sencial e para não enveredar por atividades desnecessárias quando chega o momento de cessar
os movimentos e aguardar compreensão maior sobre a direção a seguir (vide INTUIÇÃO). As pro
vas são oportunidades de aperfeiçoamento geradas pelo carma individual e coletivo, pela sinto
nia do ser e pela necessidade que ele tem de evoluir (vide CARMA, LEI DA SINTONIA e LEI DO CAR
MA). São fruto da identificação da consciência com os mundos em que habita, somada ao im
pulso de liberação que provém do interior dela mesma (vide LEI DA REPULSÃO e REPULSÃO). A con
fluência desses dois movimentos - identificação e impulso de liberação - produz a conjuntu
ra, fato ou situação de que se compõe a prova.
Forças involutivas são elementos de prova porque estão presentes na própria substância
do mundo material (vide FORÇAS INVOLUTIVAS). À medida que a consciência se eleva e seus cor
pos se purificam, as provas mudam, pois serão outros os componentes a se mesclarem ao im
pulso de liberação. As provas podem sinalizar o acercamento a portais internos e constituem
requisito para serem transpostos. A cada mônada está designada uma função interior; para ser
reconhecida e assumida, a vibração de toda a vida do homem, nos vários níveis, precisa atingir
certa qualidade. As provas são instrumento de depuração.
Uma das provas pelas quais o indivíduo passa no decorrer da ascese é ver suas palavras,
conceitos e ações perderem o valor aparente que sempre tiveram. A partir daí ele traz para a
vida externa o que de sagrado tem dentro de si ou retrocede à condição em que busca a verda
de mas não a vive. Para Ós que avançam, surge então a prova em que as estruturas formais e
a inércia material resistem aceradamente à expressão da energia interna. O que há de niais den
so no ser emerge; torna-se campo onde a obscuridade da esfera psíquica coletiva se projeta e
realiza obra desagregadora e negativa (vide ESFERA PSÍQUICA COLETIVA). Essa obscuridade suga a
vitalidade das suas partículas. No plano mental, sugestiona e tenta bloquear a trajetória ascen
dente. É formada de forças involutivas que conhecem os pontos fracos do indivíduo e usam des
se conhecimento para paralisá-lo ou fazê-lo recuar.
Há no universo um impulso que atrai a vida no sentido contrário ao da evolução; por
tanto, os confrontos que ocorrem em um indivíduo são parte de algo maior, de um ajuste entre
grandes correntes antagônicas. A princípio, a consciência humana, externa, ignora esse processo
e colabora com tendências retrógradas; quando começa a receber maior influência da alma e a
359
interagir com núcleos internos, nota esse confronto mais amplo e, ao superar provas e embates
mais evidentes, sua ligação com a corrente ascendente se fortalece. Pela experiência, o homem
aprende que a "vitória" não se deve à sua pessoa e canaliza a veneração ao que habita o pro
fundo do seu ser.
O mito Os Doze Trabalhos de Hércules é instrutivo quanto ao aprendizado e às provas
pelas quais o ser humano passa desde que deixa a consciência de massa até atingir níveis trans
cendentes (vide TRABALHOS DE HÉRCULES). Sob essa ótica, está apresentado no livro HORA DE
CRESCER INTERIORMENTE (O mito de Hércules hoje), de Trigueirinho. Em CAUTELAS, São
João da Cruz (1542-159 l) adverte que cada um compreenda ter assumido o caminho espiritual
para que todos o instruam. E, assim, diz que, para se livrar das imperfeições e perturbações,
convém pensar que todos são encarregados de o exercitar, como o são na realidade: que uns o
aperfeiçoarão por palavras, outros por obras, outros por julgá-lo mal; convém pensar que a tudo
tem de estar sujeito, como a estátua a quem a esculpe. Adverte também que, se não observar
essa norma, não conseguirá vencer a própria sensualidade e sentimentos, não saberá conviver
em harmonia com os semelhantes, não alcançará a paz, nem se tomará livre de seus males e
erros.
Para o gênero humano interagir com vibrações elevadas, próprias do ciclo vindouro da
Terra, é necessário alguns indivíduos aceitarem a tarefa de pjoneiros (vide PIONEIRO). São colo
cados em provas que não se apresentam aos demais. Superando-as, abrem caminho para todos.
"Vossas conquistas passadas nada representam diante do futuro que vos espera. De que valem
as pedras que pavimentam o caminho deixado para trás? Servirão, sim, para os que vos seguem,
e também por isso é importante avançar. Como o espírito constrói sua senda no invisível, o
caminhante dá os passos sobre o vazio. O inédito não pode ser conhecido até o momento de
manifestar-se" [trecho de A VOZ DE AMHAJ, de Trigueirinho (vide AMHAJ)]. Referência para lei
tura: NOSSA VIDA NOS SONHOS, A HORA DO RESGATE, VIAGEM POR MUNDOS SUTIS, PAZ
INTERNA EM TEMPOS CRÍTICOS e O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea), de Trigueirinho,
Editora Pensamento.
360
pacidade de discriminação), a clarividência (compreensão do que se "vê" do mundo sutil), a
clariaudiência (compreensão do que se "escuta" do mundo sutil), o relacionamento com algu
mas forças elementais e certos devas (vide DEVA e ELEMENTAIS), os pensamentos (vide PENSAMEN
TO), os desejos e os sentimentos (vide CORPO ASTRAL e NÍVEL ASTRAL ou EMOCIONAL), o uso arbi
trário de magnetismo (vide MAGNETISMO), entre outras manifestações (vide TELEPATIA, VID�NCIA e
VISÃO INTERNA). Experiências e poderes psíquicos não denotam evolução espiritual, mas podem
ser instrumento de serviço daqueles que exprimem a própria alma e têm conhecimento intuitivo
(vide ALMA, INTUIÇÃO e LEI DO SERVIÇO). Antes de o ego ser transcendido, é arriscado o indivíduo
desenvolver poderes psíquicos, pois grande é a possibilidade de desvios. Os níveis materiais es
tão saturados de forças involutivas, em âmbito planetário e individual (vide FORÇAS INVOLUTIVAS
e FRATERNIDADE DO MAL). O psiquismo humano atual foi na sua maior proporção desenvolvído
na época da Atlântida, período em que a humanidade formava o corpo astral e possuía vidência
(vide ATLÂNTIDA e RAÇA). Também os animais têm dons psíquicos, usados em conformidade com
as leis da Nature7.a, o que nem sempre ocorre com o homem.
Fenômenos paranormais são aceitos por grupos de estudos oficiais e por eles emprega
dos no controle da mente, em geral de modo egoísta e nocivo à evolução. Cria-se hoje o que é
cientificamente chamado eletrossensibilidade, abrangendo a psicometria, a telepatia, a vidência
e o diagnóstico sem contato. Entre outras funções, suas técnicas têm a de captar dados do cam
po energético infonnativo do planeta com finalidades escusas de domínio econômico, político e
ideológico sobre indivíduos, grupos e nações. Tal procedimento infringe gravemente as leis evo
lutivas e gera débitos cárrnicos a serem equilibrados por desastres ainda antes do término da
transição planetária atual (vide CARMA, LEI DO CARMA e TRANSIÇÃO DA TERRA).
Transformar e elevar a vida psíquica terrestre é parte do serviço de muitos seres huma
nos encarnados e desencamados (vide CONTATO COM DESENCARNADOS e DESENCARNAÇÃO). Para lo
grá-lo, é preciso lidar com o psiquismo com desapego e sabedoria, o que se toma possível en
focando-se a consciência na alma ou em núcleos mais profundos (vide ASCESE e NÚCLEOS DE
CONSCffiNCIA). Referência para leitura: NOSSA VIDA NOS SONHOS, A MORTE SEM MEDO E
SEM CULPA, CAMINHOS PARA A CURA INTERIOR, AOS QUE DESPERTAM, NOVOS ORÁCU
LOS, BASES DO MUNDO ARDENTE (Indicações para contato com os mundos suprafísicos) e OS
OCEANOS T�M OUVIDOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
PUREZA (vide também ENTREGA, PAZ e PURIFICAÇÃO DO SER HUMANO) - Qualidade inerente
à essência de todos os seres e partículas. A expressão dessa essência sem desvirtuamentos é
fundamento para a integração da forma em realidades transcendentes. A humanidade e a Terra
estão sendo purificadas por meio de acontecimentos incontroláveis pelo homem, pois é chegado
o momento de a vida planetária encaminhar-se para a imaterialidade (vide PURIFICAÇÃO PLANETÁ
RIA e TRANSIÇÃO DA TERRA). A pureza revela-se quando escórias são removidas por energias su
prafísicas - não é obtida pelo querer humano; mas um trabalho consciente de purificação po
de ser empreendido pelo indivíduo nos níveis materiais. O pensamento e o desejo corretamente
direcionados determinam a sintonia com estados de limpidez e cristalinidade. Referência para
leitura: DO IRREAL AO REAL, AOS QUE DESPERTAM, A VOZ DE AMHAJ e A CURA DA HU
MANIDADE, do mesmo autor, Editora Pensamento.
361
ciência e à atuação de novas leis na órbita terrestre, o nível astral (ou emocional) funde-se no
mental, que por sua vez se eleva. Assim sendo, deixa de haver essas áreas de sofrimento in
tenso no mundo psíquico do homem (vide LEI, LEIS REGENTES, PSIQUISMO, PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA
e REESTRUTURAÇÃO DOS NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA). Referência para leitura: A MORTE SEM MEDO E
SEM CULPA, do mesmo autor, Editora Pensamento.
362
lutivo. No início, a purificação inclui sofrimento. A idéia que o homem comum tem dela está
ligada à privação, à dor, à miséria e ao castigo (vide HOMEM COMUM). Mais tarde, compreende-a
como libertação de vínculos com a matéria.
Importante para a purificação é a descoberta do altruísmo. Ocorre por graus: no princi
pio, o indivíduo doa o tempo vago em benefício de outros e, também, uma porção dos bens
que lhe sobram, o que é apenas treino para chegar à inteira doação. Na primeira etapa do pro
cesso de purificação o altruísmo apenas desponta; pouco a pouco, o indivíduo aceita ir ao en
contro de áreas obscuras da consciência, a fim de regenerá-las. Aí começa o serviço. Ao assu
mir tarefas evolutivas, nem sempre é compreendido pelos demais, que ainda vivem autocentra
dos. Apesar da descrença dos que o circundam, parte em auxílio ao mundo e atua sem esforço.
Pela intuição, percebe que ao remover obstáculos a obra se faz por si (vide OBRA); aprende que,
para sua atividade ser frutífera, precisa estar desinteressado de qualquer resultado e manter-se
sintonizado com níveis superiores de consciência.
A segunda etapa da purificação propicia conhecimento das leis cósmicas. A obediência
a elas é sobremaneira necessária nessa etapa delicada (vide OBED�NCIA), em que o eu consciente
percebe estar protegido, controlado e guiado pelo seus níveis profundos.
A terceira etapa tem início quando o homem se liberta da ilusão da morte, não só como
entendimento filosófico da verdade, mas como experiência vivida. Isso se dá pelas Iniciações e
pode incluir a superação da lei da morte pela transmutação (vide INICIAÇÃO, LEI DA MORTE e LEI
DA TRANSMUTAÇÃO). O homem toma-se apto a servir mais diretamente à Hierarquia (vide HIERAR·
QUIA INTERNA DA TERRA); exige menos, pois encontra-se mais purificado e próximo à fonte da
Vida.
A quarta etapa é a da transcendência da lei do nascimento físico, da maneira como es
sa lei se exprime na superfície da Terra hoje (vide LEI oo NASCIMENTO e PROCRIAÇÃO). É consegui
mento avançado para a humanidade terrestre atual, mas, em ciclos futuros do planeta, será a
normalidade. Nessa etapa, os corpos externos do ser aceitam plenamente a Vontade Suprema
(vide VONTADE). Referência para leitura: NOSSA VIDA NOS SONHOS, SINAIS DE CONTATO,
TEMPO DE RETIRO E TEMPO DE VIGÍLIA, PASSOS ATUAIS, AOS QUE DESPERTAM e NIS
KALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência), do mesmo autor, Editora Pensamento.
363
lávia são também expressão do centro intraterreno Lis e fazem parte da transição planetária e
do preparo dos inocentes para a purificação (vide INOCENIBS e APARIÇÕES DA VIRGEM). Porém, tal
área é base de resgate, e não uma das faces de Lis, como Lourdes e Fátima. Na ex-Iugoslávia,
as aparições levaram muitos a se colocarem beneficamente em harmonia interna, mesmo diante
das atrocidades da guerra ali perpetrada.
À visão clarividente, a região da Grã-Bretanha apresenta-se como uma mancha cinza;
nenhum movimento se faz notar. Em certo nível de consciência, é como se aquela ilha não
mais existisse, faltando apenas consumar sua desintegração material. Inúmeras são as transfor
mações em ato nos vários níveis do planeta, e de um momento para outro podem materializar
se. O compromisso de alguns governos com forças obscuras, até mesmo pelo vínculo direto com
magos negros que para eles trabalham no plano mental a fim de se manterem situações de do
mínio no plano concreto, toma inevitável uma purificação profunda, no nível físico inclusive
(vide MAGIA). Pelo que está previsto, no caso da Grã-Bretanha ela se dará pela submersão das
terras. Antes que tal fato se materialize, pode acontecer de uma noite prolongada cobrir os céus
da região para facilitar o resgate dos seres válidos que ali habitam (vide RESGAIB).
A área correspondente à Oceania, Japão e trecho do continente asiático está sob o acom
panhamento interior de Anu Tea (vide ANU IBA), e nela a purificação se fará na maior parte pe
los fenômenos naturais (vide NATUREZA). O continente africano desaparecerá quase por completo.
Seus débitos cárrnicos encerram-se pela fome e pelas epidemias. Nesse processo doloroso, o de
sequilíbrio perpetrado na época da Lemúria pela degradação sexual será sanado para, após o
holocausto global, a humanidade como um todo ingressar em estado mais sutil e para os seres
hoje encarnados na África libertarem-se de certos vínculos estabelecidos com a matéria (vide LE
MÚRIA). Por atuação de um aspecto superior da lei do carma material, aqueles cujos débitos são
menores serão mais tarde ressarcidos dos excessos sofridos (vide LEI DA COMPENSAÇÃO). Esse
ajuste provavelmente se dará em outro planeta que lhes proporcione campo evolutivo adequado.
Nem sempre a ação externa no nível concreto é a melhor ajuda que se pode prestar às
áreas da superfície da Terra sob impulso de purificação potente. Há indivíduos encarnados a
serviço do Plano Evolutivo que trabalham nos planos sutis em sintonia com os grupos internos
e os centros planetários; assistem a essas áreas, sobretudo por intermédio do corpo de luz (vide
CENIRO PLANETÁRIO, CORPO DE LUZ e GRUPOS INIBRNOS). Mas isto tampouco é regra. Em regiões
como a do Cone Sul, da América do Norte, da Austrália, de Portugal, da Espanha, da Suíça e
da Bélgica, é previsto também o atendimento a emergências no nível físico por grupos de ser
viço, o que para realizar-se depende de maior adesão ao Plano Evolutivo (vide CONE SUL e GRU
POS DE SERVIÇO). Nas regiões citadas, o preparo interior e espiritual dos seres resgatáveis tem
sido intenso (vide SER RESGATÁVEL).
Enquanto os centros intraterrenos ativos no Cone Sul têm a tarefa de lançar as sementes
do ciclo vindouro e de preparar a humanidade e o planeta, em todos os seus níveis, para aco
lhê-las, a plataforma sutil de Niskalkat, com raízes na região intraterrena da Sibéria, exerce fun
ção específica na Operação Resgate. Por isso a vibração do Sexto Raio, aliada à do Sétimo, e
a energia de Samana mostram-se sobremaneira presentes no contato com esse importante núcleo
salvífico (vide RAIOS e SAMANA). •
A purificação planetária é governada por forças solares, irradiadas por intermédio de
Mhayhuma, Hierarquia solar (vide MHAYHUMA ou MAYHUMA). É o instrumento viável para a recu
peração da Terra, expurgando forças involutivas e reequilibrando os níveis materiais [vide FOR
ÇAS INVOLUTIVAS e INCLINAÇÃO DO EIXO DA lERRA (MUDANÇA DA)]. A necessidade de ela efetivar-se
é percebida em vários níveis e em diversos setores, como se pode perceber pela declaração do
Secretário Geral da ONU, em 8 de junho de 1982: "A espécie humana nunca esteve tão perto
do dilema sobrevivência ou extinção; estamos à beira do apocalipse". Nos próximos momentos
da transição, quando o caos se tomar global, o ser humano contará com a assistência mais ex
plícita de energias que fluirão dos níveis sutis da vida. Contará ainda mais do que hoje com a
ajuda das naves-laboratório de origem extraterrestre e intraterrena (vide EXTRAIBRRESTRES, INTRA-
364
TERRENO, NAVES e NAVES-LABORATÓRIO), com a intervenção positiva de reinos paralelos ao huma
no, tais como o dévico e o elemental, e, sobretudo, com a inspiração oriunda dos seus próprios
núcleos internos (vide DEVA, ELEMENTAIS e NÚCLEOS DE CONSCIBNCIA). Quanto mais intuitivo for o
individuo, quanto mais receptivo estiver ao desconhecido, mais poderá valer-se de todas essas
ajudas, sem as quais as situações se tomariam insuportáveis para seus corpos: tanto o físico-eté
rico, quanto o emocional e o mental (vide DESCONHECIDO, IMPULSO INTERNO, INSPIRAÇÃO e IN11JIÇÃO).
O mapa a seguir baseia-se em dados divulgados em um congresso internacional - apoia
do pela Universidade de Hamburgo (1988) - sobre instabilidades geológicas. A área pontilhada
cobre a faixa propensa a abalos sísmicos, e a linha tracejada, o chamado "círculo de fogo", on
de com maior probabilidade emergirá atividade vulcânica.
365
Informações de um enviado extraterrestre (divulgadas no livro MIZ TLI TLAN - Um Mun
do que Desperta, de Trigueirinho) revelam a configuração da superfície da Terra após a atual
purificação:
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À medida que a purificação planetária avança, a energia de Anu Tea mais se dá a co
nhecer. Movimentos das forças da Natureza, sobretudo da água e dos ventos, são comandados
pelos Espelhos desse centro intraterreno. Nesse setor, Anu Tea trabalha triangularmente com
dois outros núcleos: um localizado no Triângulo das Bermudas e outro no plano etérico da la
goa lberá, na Argentina, um dos Espelhos do centro intraterreno lberah (vide IBERAH). A tran
substanciação do elemento terra e a ativação do elemento fogo são comandados por lberah di
retamente. Na realidade, tais Espelhos refletem comandos maiores, de Hierarquias Solares. As
determinações do que se deve operar no campo magnético e nas esferas materiais da Terra pro
vêm do Sol. O planeta transforma-se com rapidez, e a purificação se intensificará. Os que nos
planos internos assumiram o compromisso de colaborar nessa realização descobrem a alegria de
servir e de doar-se. O desapego encontra neles campo fecundo, pois aprendem que a forma é
efêmera e a essência, incorruptível. Em A VOZ DE AMHAJ (de Trigueirinho), lê-se: "Não há
governos nem governantes. O caos reina... O dia escureceu. Mas os homens não- perceberam.
As águas turvaram-se, mas os homens prosseguiram com práticas escusas. O solo abriu-se em
fendas, mas os homens tentaram encobri-las com novos erros... Fétido odor inunda a face da
Terra. Corpos desvalidos vagueiam em multidões... As terras secaram. Os rios secaram. A fo
me alastra-se. As águas não são mais águas, pois as fontes puras recolheram-se e percorrem o
interior da Terra. Acudi os que clamam por socorro. Porém, não vos confundais. Há os que
mentem, não querem seguir". Refere-se também à fase pós-purificação e à transmutação dos
resíduos nucleares gerados pelo homem: "A nuvem da morte foi exterminada. Do mal fez-se o
bem. Tudo, por todo o tempo, esteve controlado. Mas o combate foi necessário. Agora a paz
reina. A viagem continua. Sempre, em direção ao alto". Referência para leitura: AURORA -
Essência Cósmica Curadora, PADRÕES DE CONDUTA PARA A NOVA HUMANIDADE, PROFE
CIAS AOS QUE NÃO TEMEM DIZER SIM, OS OCEANOS TÊM OUVIDOS e demais livros supra
citados, do mesmo autor, Editora Pensamento.
366
Q
Q (vide também NOMES e PALAVRA) - O q é atenuação do poder original do k. A substitui
ção do k pelo q em certos idiomas indica ter-se a consciência afastado do impulso criador da
linguagem e voltado para níveis concretos (vide LINGUAGEM e NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA). Enquanto o
k se relaciona ao conhecimento intuitivo, ao "fogo do coração", o q é símbolo da cognição ex
terna, da mente analítica. O q não existe no idioma sânscrito e foi proscrito do hebraico (vide
SÂNSCRITO). Em português, no lugar do k usam-se o e ou o qu, conforme o caso. Quando o u
existente não é pronunciado, a vibração do q mantém suas qualidades peculiares. Se pronuncia
do, empresta ao q parte de suas características: confere profundidade ao seu som e convida o
ser humano a ingressar em esferas de vida sutis (vide u). Referência para leitura: OS NÚMEROS
E A VIDA (Uma nova compreensao da simbologia oculta nos números), do mesmo autor, Editora
Pensamento.
367
Níveis de Sub- Padrão do Padrão da atual
consciência nível ciclo passado transição planetária
)li
Intuitivo
311
---------- ------------------------------
------ -
611
---+-------------------------------------
711
-----------------------------------------------
Corpo causal (alma)
Átomo permanente mental Átomo permanente mental ____ _
Mental ------------- ------- -----+--------------------------------
Corpo causal (alma)
411
r-----+----------------------------+-----------------------------------
511
6 º
__._________________________________________
r-----+------------+-------------------------------
711
Nessa ascensão da alma, o ser humano percorre em consciência um trajeto que de certo
modo corresponde a algumas etapas de desenvolvimento mencionadas por Paul Brunton (1898-
1981) em A BUSCA (Volume II de THE NOTEBOOKS OF PAUL BRUNTON, Editora Pensamen
to) e aqui sintetizadas e adaptadas conforme se segue. Primeira etapa: Percebe que o mundo
externo é insatisfatório. É o grande afastamento dos objetos dos sentidos. É uma fase ascética,
acompanhada de pensamentos, na qual o homem reconhece que a matéria não é fundamental
mente real. Caracteriza-se pela mudança moral. Num vislumbre, o homem descobre sua nature
za espiritual e tem um enlevado senso de união com o ser imaterial superior. Sente, ocasional
mente, que é divino. Segunda etapa: A realidade fundamental, positiva e única é afirmada. Pro
duz a visão da luz mística do Logos. Essa etapa só pode ser atingida pelo misticismo. É a en
trada no Vazio; é a descoberta do Espírito. O homem, livre de pensamentos, deleita-se na soli
dão. Essa clara compreensão de Deus no coração marca o estado de Observador. O homem
sente-se totalmente desapegado de suas atividades, ou das atividades do mundo, tanto que é as
ceticamente tentado a retirar-se da vida. Se, no entanto, o destino obriga-o a continuar no mun
do, ele, de maneira singular, se sentirá o tempo inteiro como espectador de um filme; mas essa
não pode ser a meta humana final. Terceira etapa: O homem está no mundo, mas não é do
mundo. Retorna ao mundo exterior dos sentidos e descobre que este também nasceu de Deus.
Nunca perde de vista sua unidade com a vida, mas insiste em sua conexão com a ação. Em
vez de transformar-se num refúgio para sonhadores, faladores e escapistas, transforma-se numa
dinâmica inspiradora. É a realização do Todo em si mesmo e de si mesmo no Todo. Com essa
realização ele se lança, incessantemente, ao serviço da humanidade. Referência para leitura:
NOVOS SINAIS DE CONTATO, O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA e O VISITANTE
(O Caminho para Anu Tea), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
368
o início de novo ciclo, ressurge a oportunidade de tomar-se confederado (vide LEI DA CONFEDERA
ÇÃO). Com a vigência da lei da purificação, será possível aos seus habitantes assumir sua evo
lução cósmica e observar leis superiores (vide LEI, LEI DA PURIFICAÇÃO e PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA).
Contudo, até que prevaleça a harmonia, haverá acirrado conflito nas suas camadas psíquicas.
Apenas parte da humanidade aderiu às leis da evolução e será resgatada (vide RESGATE). Do
mesmo modo, os vários reinos que aqui se desenvolviam decaíram e só parte deles poderá pros
seguir no próximo ciclo. Os refratários aos impulsos evolutivos serão retirados da aura planetá
ria. A Terra foi até o presente um planeta-laboratório onde fatos fora da Lei se sucediam conti
nuamente. Mas aproxima-se a hora em que essa condição dará lugar a um estado de abertura
aos desígnios do Plano Evolutivo universal, e o que ocorrerá neste orbe contribuirá para a gran
de obra da Vida Única. Referência para leitura: ENCONTRO INTERNO (A Consciência-Nave), A
HORA DO RESGATE, SEGREDOS DESVELADOS (Jberah e Anu Tea) e CONTATOS COM UM
MONASTÉRIO INTRATERRENO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
QUÍMICA OCULTA (vide também OCULTISMO) - Termo que pode referir-se tanto ao co
nhecimento das leis regentes da inter-relação sutil entre partículas, átomos e moléculas materiais
ou não materiais, quanto às próprias transformações supranaturais por que podem passar essas
estruturas (vide LEI e LEIS REGENTES). A mecânica quântica - ramo da física -, ao penetrar o
mundo das energias, aproxima-se da química oculta, mas não chega a desvelar seus segredos
por restringir-se ao âmbito concreto, ainda que bastante elevado. Essa química sagrada não só
descreve os meios e processos pelos quais a vida manifestada entra em consonância com pa
drões suprafísicos, mas permite que eles se expressem (vide NÍVEIS SUPRAFfs1cos). É legada ao
homem à medida que ele avança na senda das Iniciações (vide INICIAÇÃO). O cadinho no qual
se processa é a consciência, e elementos de diferentes mundos dela fazem parte (vide MUNOO).
A química oculta deverá, no futuro, inserir-se na prática da medicina, pois esta estará
voltada para o aperfeiçoamento da integração do homem na ordem cósmica. Em CURAS PELA
QUÍMICA OCULTA (Realidades suprafisicas na Medicina), Editoras Cultrix/Pensamento, o Dr. Jo
sé Maria Campos (Clemente) relata: "O grau de maturação atingido pela consciência do ho
mem moderno permite-lhe reconhecer o universo como um grande laboratório de energias onde
a todo instante forças são geradas, dissipadas, transformadas, num processar infinito, ininterrup
to e único. Tão intenso dinamismo permeia também o ser humano e as partículas que compõem
seus corpos materiais... Certas práticas terapêuticas e medicamentos sutis favorecem o estabele
cimento de um equilibrado padrão vibratório nos corpos do ser humano, preparando-os para se
rem impulsionados com maior intensidade por energias evolutivas. Para que essas práticas e
medicamentos cumpram sua função, é preciso transcender a visão material da vida, dado que
uma parcela mínima das doenças pode ser curada com a focalização limitada ao aspecto exter
no do ser. É nos potenciais sutis de cada indivíduo e de cada partícula que está a chave para a
ativação de uma química oculta, base de uma existência pautada por padrões arquetípicos. Essa
química oculta, da qual se começa a ter consciência pela abertura ao mundo interior, supramen
tal, é aquela que, dinamizada pelas energias superiores do ser, o leva a aproximar-se do equilí
brio e a sintonizar com vibrações elevadas e evolutivas. Tal aproximação, porém, nem sempre
ocorre por um caminho direto. Atos negativos do passado mais a inconstância do indivíduo no
estabelecimento e na manutenção de sintonia inabalável com a vida superior não lhe permitem
avanços sem retrocessos. As provas e crises pelas quais ele passa em seu desenvolvimento, se
transcendidas positivamente, vão consumando os reequilíbrios. A disposição para cultivar quali
dades superiores contribui consideravelmente nessa senda: amplia a atuação dessa química ocul
ta, fundamento de transformações benéficas inesperadas. As partículas dos corpos materiais do
homem são sensíveis e capazes de responder às energias que as tocam. As atitudes, emoções,
pensamentos, estados de ânimo e nível de consciência em que o ser se polariza influem sobre
seus corpos e podem propiciar ou impedir que a harmonia neles se instale. Há medicamentos
que são mensageiros do estado de harmonia; têm a função, se assim se pode dizer, de 'lem
brar' a um conjunto de partículas, de células e de órgãos a maneira correta de se relacionarem
369
entre si e com o que lhes chega. Para poder atuar em vários planos e conseguir restabelecer no
individuo seu estado de equilíbrio, esses medicamentos trazem consigo uma vibração isenta de
desvirtuamentos e conflitos. Poderemos compreender a ação de medicamentos obtidos segundo
essa perspectiva se tivermos presente que a química é um desenrolar de inter-relações, e que,
em seu aspecto oculto, está voltada para inter-relações energéticas, para mecanismos de intera
ção de partículas materiais e sutis... Quando a consciência é atraída para padrões superiores,
uma energia mais elevada passa a ser contatada, dando condições à química oculta de atuar
nos níveis materiais. Essa energia sutil e interna conhece os mistérios da alma e age de acordo
com o destino por ela escolhido. Obedece sobretudo às leis evolutivas, leis de similaridades vi
bratórias. Por isso, sua influência na cura é aprofundada quando o paciente se abre para a har
monia e a paz, quando se deixa tocar pelo mundo espiritual... A cura baseada na química ocul
ta ressalta a realidade perfeita que o indivíduo traz em seus níveis profundos. Ela atrai essa rea
lidade para a superfície, remove desarmonias e dá condições de a verdade interna refletir-se na
matéria" (vide ALMA, CURA, CURADOR, ENFERMIDADE, FOGOS, LEI DA AFINIDADE, MEDICINA e NÍVEIS DE
CONSC�NCIA).
Processos tais como a fluidificação, a materialização e a desmaterialização, a sutiliza
ção, a transmutação e a transubstanciação são parte da química oculta, cujo conhecimento e
controle elevam o ser humano à condição de ente divino e co-criador do universo que o cerca
(vide ALQUIMIA, ANTUAK, DIVINIZAÇÃO DA VIDA, FLUIDIFICAÇÃO, MATERIALIZAÇÕES, PLANO EVOLlJf!VO,
TRANSMUTAÇÃO e TRANSUBSTANCIAÇÃO). O centro intraterreno Iberah é, para a humanidade, o re
ceptáculo dessa ciência, no passado revelada parcialmente aos que ingressavam nos Centros de
Mistérios (vide CENTRO DE MISTÉRIOS e JBERAH). Com a purificação global e a sutilização da vida
terrestre, princípios da química oculta estão sendo transmitidos aos seres resgatáveis que se pre
param para as Iniciações (vide INICIAÇÃO NO PASSADO, NO PRESENTE E NO FUTURO, PURIFICAÇÃO PLA
NETÁRIA, SER RESGATÁVEL e TRANSIÇÃO DA TERRA). Oriundos do mundo interior, refletem-se na
consciência externa de alguns, contribuindo no advento da nova humanidade e da nova Terra
(vide NOVA HUMANIDADE e NOVA TERRA). Referência para leitura: HORA DE CURAR (A existência
oculta), SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea) e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revela
çiJes sobre ciência oculta), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
QUINTA RAÇA (vide também NOVA HUMANIDADE e RAÇA) - A Quinta Raça, etapa atual
da evolução da humanidade, foi formada em passado remoto e sua realização máxima só será
alcançada no futuro. É também denominada Raça ária. A humanidade encontra-se na quinta
sub-Raça da Quinta Raça. A sexta sub-Raça prepara-se para manifestar-se; desabrochará após
este período de transição planetária (vide PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA e TRANSIÇÃO DA TERRA). Nela,
os aspectos superiores da Raça estarão expressos com maior pureza. Essas características eleva
das aflorarão com o despertar monádico na fase vindoura da Terra (vide DESPERTAR MONÁDico e
MÓNADA).
Diz-se que a Quinta Raça está em gestação nesta época porque é na sub-Raça de mes
mo número que as características de uma Raça começam a vir à tona. Nas sub-Raças anterio
res recapitulam-se os desenvolvimentos das Raças antecedentes, como preparo para o que deve
surgir. Para tanto, um novo código genético está sendo implantado nos indivíduos receptivos
aos estímulos supramentais (vide Novo CÓDIGO GENÉTICO). À medida que o livre-arbítrio vai sen
do superado, a mudança pode consumar-se. Nesse código genético estão inscritas as leis que
regerão a Terra na próxima fase (vide LEI e LEIS DA EVOLUÇÃO SUPERIOR). Com a sua implantação,
somada ao ajuste das condições de vida na face do planeta por Hierarquias estelares (vide HIE
RARQUIA), o homem terá a pele cor de cobre e o vigor interno dos que venceram grandes difi
culdades. A humanidade terá unidade mental, fruto do contato com mundos intuitivos e não de
pactos ou sincretismo (vide INTUIÇÃO). O sentido de separatividade dará lugar ao reconhecimento
da existência como uma totalidade. A aplicação da lei da purificação planetária em âmbito glo
bal pode ser considerada momento culminante da preparação dessa fase (vide OITO DE AGOSTO DE
1988).
370
Na nova fase, a busca da essência conduzirá o ser humano à realidade. Não haverá en
fermidades como hoje; pequenas desarmonias serão equilibradas pelo contato com a energia
Brill, irradiada de fontes naturais e supranaturais [vide ÁGUA e BRil.,L (ENERGIA)]. Os corpos exter
nos do homem necessitarão de poucas horas de descanso para se restabelecer. O decurso do tem
po será diferente (vide ESPAÇO E TEMPO). Além disso, os dias serão mais curtos e os anos, mais
longos. As crianças nascerão pelo plexo cósmico da mãe, e não haverá gestação intra-uterina
(vide CENTROS DO CONSCIENfE DIREITO, ENCARNAÇÃO e PROCRIAÇÃO). Saberão a tarefa que vieram
realizar na Terra, tarefa inserida em um Plano Evolutivo (vide PLANO EVOLUTIVO). O coeficiente
intelectual do ser humano será ampliado de 8 sobre 100 para 69 sobre 100. Sua necessidade de
alimentos físicos será menor, pois maior será sua interação com as correntes energéticas sutis
(vide ONO-ZONE). Aprenderá a controlar os ventos, as chuvas, o curso das águas e a cooperar
conscientemente na harmonia interplanetária, numa ordem onde a lei da Hierarquia coordena o
fluxo dos acontecimentos e a estruturação das formas (vide LEI DA HIERARQUIA). A vida sobre a
Terra será reconstruída em consonância com padrões superiores do cosmos e será regulada por
Conselhos internos (vide CONSELHO). Os centros planetários trabalham para a formação dessa no
va humanidade (vide CENTRO PLANETÁRIO). A consciência humana é estimulada a elevar-se ao ní
vel monádico, e a mônada a aproximar-se do seu regente interior (vide REGENfE MONÁDICO). De
senvolvem-se o corpo mental, o corpo causal, o corpo de luz e o corpo monádico (vide CONSTI
TUIÇÃO DO HOMEM, CORPO CAUSAL e CORPO DE LUZ).
No seu trajeto evolutivo, o planeta chegou à máxima materialização; começa agora a su
tilizar-se. Firmadas as qualidades da Quinta Raça, a Hierarquia planetária voltará a exteriorizar
se (vide HIERARQUIA INfERNA DA TERRA). A integração consciente da nova humanidade no cosmos
permitirá à Terra ingressar em novo patamar energético [vide LOGOS DA TERRA e TERRA (PLANE·
TA)]. O pleno amadurecimento do corpo mental concreto humano e sua fusão na mente abstrata
- processo postergado da Quarta para a Quinta Raça - e a polarização da alma no nível in
tuitivo serão consumados. A Quinta Raça amadurece sob estímulo da consciência monádica; o
ser humano estará consagrado por ter transcendido o livre-arbítrio, por ter-se reconhecido parte
de um universo sideral, por viver consciente de sua realidade interna. Referência para leitura: A
QUINTA RAÇA, PADRÕES DE CONDUTA PARA A NOVA HUMANIDADE, O RESSURGIMENTO
DE FÁTIMA (Lis) e SEGREDOS DESVELADOS (Jberah e Anu Tea), do mesmo autor, Editora Pen
samento.
QUINTO REINO SOLAR - Uma das estâncias da consc1encia do Sol (vide SOL). A
humanidade da superfície do planeta percorreu quatro fases do seu desenvolvimento e prepara
o amadurecimento da quinta (vide QUINTA RAÇA e RAÇA). Essa maturação propicia o contato com
o quinto reino solar, no qual a vida monádica é plenificada (vide MÔNADA). É um estado em
que a consciência se reconhece e se exprime em níveis além do âmbito planetário; o Sol desve
la suas relações com o cosmos e as Escolas Internas tomam-se campo para aperfeiçoamento
das mônadas (vide ESCOLAS INfERNAS). Na sublimidade da existência imaterial encontra-se a es
sência do quinto reino solar (vide NÍVEL ASTRAL CÓSMICO e VIDA IMATERIAL). Referência para leitu
ra: HORA DE CURAR (A Existência Oculta) e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ci
ência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
QUIROMANCIA (vide também MAGIA e ORÁCULO) - Prática divinatória pela leitura das
linhas das mãos. É reminiscência, desvirtuada, de conhecimentos ocultos sobre o relacionamen
to do ser humano com realidades internas (vide OCULTISMO). Os corpos são expressão, mais ou
menos perfeita, de arquétipos (vide ARQUÉTIPO e CORPO). Sua conformação, estrutura e funciona
mento decorrem de leis universais e da interação do ser com o universo (vide CARMA, LEI no CAR·
MA e ÓRGÃOS DO CORPO HUMANO). São a síntese do passado do indivíduo e da humanidade, e re
fletem possibilidades futuras. Portanto, não apenas nas mãos pode-se ler o destino, mas em to
das as partes do corpo ele se revela ao Iniciado. A medicina, a psicologia e outras ciências, ao
relacionarem o estado físico ao psíquico, aproximam-se dessa descoberta (vide MEDICINA).
371
Os verdadeiros conhecedores do destino, os Iniciados, não comercializam seus dons e
poderes (vide INICIADO). Tampouco são adivinhos. Vivem a verdade; penetram passado e futuro
porque sua consciência ultrapassou os limites do espaço e do tempo (vide ESPAÇO E TEMPO). Bem
diferente de adivinhações obscuras é o saber luminoso do espírito. Referência para leitura: PAS
SOS ATUAIS, SEGREDOS DESVELADOS (Jberah e Anu Tea), NOVOS ORÁCULOS e CONFINS
DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
372
R
R (vide também NOMES e PALAVRA) - Fonema de caráter fricativo, com duplo valor: 1 11
-
O som forte tem de modo inigualável a vibração das forças de atrito. No entanto, é capaz de
estimular a superação da resistência da matéria à transformação. 2 11 Do ponto de vista ener
-
gético, o som brando produz no plano etérico movimento de rotação da energia, movimento que
interliga causas e efeitos, com circunvoluções em tomo de um mesmo eixo. O r tem qualidade
ígnea, é dotado de ritmo e dinamismo. Relaciona-se ao Terceiro Raio, e por isso transmite im
pulso à ação (vide RAIOS). Integrado em outros fonemas, dota-os de suas características. Referên
cia para leitura: OS NÚMEROS E A VIDA (Uma nova compreensão da simbologia oculta nos núme
ros), do mesmo autor, Editora Pensamento.
Primeira Raça
Formou-se quando as mônadas desta humanidade foram atraídas para a aura do Logos
da Terra (vide LOGOS PLANETÁRIO). Sua existência transcorreu tão-somente em níveis su
prafísicos.
Segunda Raça
Raça hiperbórea (vide IDPERBÓREA). Concentrou-se sobretudo onde na época eram as re
giões boreais do planeta. Seus aspectos evolutivos são simbolizados pela luz branca, pois
o estado em que seus integrantes viviam, sem corporificação completa, proporcionava a
alguns pureza especial. Nela iniciou-se o preparo da consciência humana para a vida fí-
373
sica concreta. Nesse mesmo período conswnou-se a fundação da Hierarquia interna da
Terra (vide FUNDAÇÃO DA HIERARQUIA PLANETÁRIA e HIERARQUIA INTERNA DA TERRA).
No período da Segunda Raça, mônadas que haviam pertencido a wna hwnanidade de
outro orbe e não tinham evoluído o suficiente para seguir o percurso previsto para elas
vieram fazer parte da hwnanidade terrestre. A presença e a atuação desses seres limita
ram o progresso da consciência hwnana e possibilitaram o estabelecimento, no planeta,
da chamada fraternidade do mal (vide FORÇAS INVOLUTIVAS e FRATERNIDADE DO MAL).
Terceira Raça
Raça Iemuriana. Foi a primeira materializada no nível concreto. Nela se desenvolveu o
corpo físico hwnano; o fogo da matéria foi ativado no plano físico-etérico, fazendo emer
gir expressões sexuadas. Nesse período, lberah, então centro regente do planeta, exterio
rizou-se como Templo de lbez (vide mERAH e mEz). A partir da sexta sub-Raça dessa Ra
ça, muitas funções do corpo físico foram passando ao nível subconsciente e se automati
zaram. O processo de densificação desse corpo continuou até fase avançada da Raça se
guinte, embora a conformação dos órgãos tenha sido delineada nessa. O uso indevido
dos instintos desvirtuou o propósito da Raça. Confrontos de forças involutivas no nível
físico-etérico determinaram a destruição, por cataclismos, do continente em que vivia, a
Lemúria (vide LEMÚRIA).
Quarta Raça
Raça atlante. Caracterizou-se pelo desenvolvimento do corpo emocional hwnano. No de
correr dela fecharam-se as portas, no reino hwnano, para as mônadas que haviam con
cluído suas experiências no reino animal (vide INDIVIDUALIZAÇÃO) - medida que visou
possibilitar, ao final do presente ciclo de expressão planetário, a auto-realização das mô
nadas desta hwnanidade. A Terra prosseguiu sua densificação. O fogo da matéria foi ati
vado no plano astral terrestre e a Hierarquia planetária recolheu-se aos mundos internos.
Confrontos de forças involutivas no nível astral determinaram a destruição do continente
em que vivia, a Atlântida, também por cataclismos (vide ATLÂNTIDA).
Quinta Raça
Raça atual, ariana ou ária. Nela se desenvolveu o corpo mental concreto (processo poster
gado da Quarta para a Quinta Raça) e o corpo da alma (no nível causal, ou mental abs
trato) e iniciou-se o despertar monádico (vide ALMA, CORPO CAUSAL e DESPERTAR MONÁDI
co). O planeta atingiu sua máxima densidade e agora começa a sutilizar-se. Os confron
tos entre forças involutivas nesta transição dão-se sobretudo no nível mental concreto. A
quinta sub-Raça dessa Quinta Raça é a que está hoje em desenvolvimento. Prepara-se o
nascimento da sexta sub-Raça, quando então a Hierarquia planetária voltará a exteriori
zar-se.
Sexta Raça
Deverá manifestar-se quando a consciência do ser hwnano estiver estável no plano mo
nádico e a energia intuitiva e a espiritual expressarem-se mais livremente. Será regida
por htdra, o Senhor do elemento ar (vide AR e INDRA). Nessa Raça o corpo monádico
amadurecerá e será absorvido em nível superior. O regente monádico se revelará.
Sétima Raça
Nessa Raça o regente monádico chegará ao seu máximo aperfeiçoamento e se elevará ao
estado de Avatar, então o presente ciclo de expressão logóico estará conswnado.
374
Cada Raça-Monádica subdivide-se em sete sub-Raças, nas quais os vários aspectos da
Raça florescem e se aperfeiçoam. As Raças-Monádicas são também denominadas Raças-Raízes
ou Raças, simplesmente, ao passo que para as Raças-Princípios se usa sempre essa única de
nominação. A existência das Raças-Princípios foi revelada no livro SEGREDOS DESVELADOS
(lherah e Anu Tea), de Trigueirinho.
O desenvolvimento mental que teve início na Quinta Raça estava previsto para o perío
do atlante, mas não foi possível por causa da atuação de forças negativas, que instigavam o
homem a enredar-se em ilusões e descaminhos, tais como a prática de magia negra (vide MA
GIA). No período atlante, teria sido facultado aos seres humanos um corpo unificado, composto
de matéria astral e mental (kama-manas). Porém, na conjuntura daquela época, poderia advir
disso a destruição completa da humanidade e do planeta (não só parcial, como aconteceu), de
vido à potência das forças que estariam disponíveis para o homem pervertido e espiritualmente
imaturo. O corpo astral formou-se então à parte do mental, e este desabrochou apenas na Raça
seguinte. Do mesmo modo, formaram-se o plano astral e o mental, separados - e não o plano
kama-manásico, astral-mental, em que o princípio da mente concreta e o do sentimento estariam
unidos. Tal fusão, tanto dos planos de consciência planetários como dos corpos do homem, co
meça agora a realízar-se (vide REESTRU11JRAÇÃO DOS NÍVEIS DE CONSCIBNCIA).
Maior sutilização
"'1
Início da
1
1
1
1
Primeira Raça
Início da
Segunda Raça
Início da
Sexta Raça
v
1
Maior densificação
Fase de maior densificação
375
Quarta Raça, quando o processo de Iniciação estimulado por fonte externa ao ser foi incorpora
do à evolução da humanidade (vide INICIAÇÃO e INICIAÇÃO NO PASSADO, NO PRESENfE E NO FUTURO).
No presente ativa-se nela de maneira especial o fogo cósmico. O círculo-não-se-passa da Terra
está sendo dissolvido, o que resulta da Iniciação planetária e permite a integração consciente
do ser humano no âmbito solar e cósmico (vide CÍRCULO-NÃO-SE-PASSA DA TERRA, ESCOLAS INIBR
NAS e GRUPOS INIERNOS),
Na fase de materialização, prevalece o impulso à compactação: a energia monádica é
atraída para a vida concreta (vide CONSTITIJIÇÃO DO HOMEM). Para o movimento de descida na
matéria ser interrompido e transformado em ascensão, é preciso começar a ser "freado" bem
antes da sua reversão efetiva. Por esse motivo, a humanidade e a Terra receberam o impulso à
reversão antes de terem chegado ao grau culminante de densidade.
Pelo envolvimento da humanidade com forças involutivas e por seu ingresso em estados
mais concretos que o previsto para a sua evolução, a Quinta Raça foi a fase de maior densida
de do universo planetário e não a Quarta, que teria sido o ponto de equilíbrio entre três Raças
em processo de concretização e três em sutilização.
Segundo a perspectiva da formação dos corpos materiais, a Quinta Raça é mais avança
da que as anteriores, pois nela surgiu a mente racional; porém, o ser humano densificou-se em
demasia. Por isso, após o corpo físico ter-se formado por completo, o corpo etérico, ponte entre
a realidade concreta e a sutil foi-se confinando no interior dele, tomando-se rígido e compacto
(vide coRPO ETÉRICO e ÉTER} Restringiu assim a percepção do ser humano ao que os sentidos fí
sicos podiam transmitir-lhe, ocultando-lhe a capacidade clarividente. Isso foi necessário para a
mente aperfeiçoar-se ao máximo. Hoje, contudo, com a transformação do planeta, o corpo etéri
co se expande, ampliando a possibilidade de o homem interagir com diferentes mundos e dimen
sões (vide MUNDO); as estruturas vão ficando receptivas à essência e, ao integrarem-se nela, dei
xam de existir nos planos densos. O impulso para reverter a condensação do planeta foi aplica
do desde a Raça atlante. Com ele já suficientemente incorporado, a fase que se inicia promove
a dissolvência das formas e permite expressão logóica mais perfeita.
Segundo a lei da correspondência, a energia de Iberah, exteriorizada na Terceira Raça,
volta a manifestar-se (vide LEI DA CORRESPONDaNcIA). Por essa lei, a Quinta Raça relaciona-se à
Terceira, a Sexta à Segunda e a Sétima à Primeira. Note-se, no entanto, que a Quinta Raça, a
Sexta e a Sétima, ao se consumarem, chegam a patamares mais elevados que a Terceira, a Se
gunda e a Primeira, respectivamente, ao começarem (vide ilustração anterior).
O despertar monádico, estimulado nesta fase de sutilização da Quinta Raça, reflete-se
no processo que levará a energia do centro da base da coluna vertebral do homem a fundir-se
na do centro do alto da cabeça, redimindo sua queda, ou seja, liberando-o do envolvimento com
as forças cegas da matéria (vide QUEDA DO HOMEM). O centro da base da coluna deixa de ter a
função até o momento exercida (vide CENTROS ENERGÉTICOS DO SER). Processo análogo sucede no
planeta (vide QUEDA DO PLANETA TERRA). Indica-o a crescente tenuidade da sua substância, bem
como a transmutação do seu Logos (vide LOGOS DA TERRA).
Uma Raça é instrumento de aperfeiçoamento de todo o universo planetário. As qualida
des que faz brotar são introduzidas no consciente da Terra por meio das sub-Raças, e estas po
dem manifestar-se de modo seqüencial ou concomitante, dependendo da necessidade. Pode acon
tecer de a vida planetária precisar de várias nuanças da energia da Raça ao mesmo tempo, e
de apenas uma sub-Raça não ser capaz de proporcioná-las. O que se requer é suprido em dife
rentes níveis de consciência. Na superfície da Terra existem hoje situações que transpiram a
vibração lemuriana, enquanto outras estão impregnadas da emotividade atlante. A característica
principal de uma fase é determinada pela Raça ou sub-Raça em desenvolvimento; isso, porém,
não impede que características das anteriores se mantenham presentes em certo grau. Uma eta
pa racial dissolve-se por completo quando as mônadas, bem como a matéria na qual evoluem,
absorvem todo o estimulo fundamentado no arquétipo da Raça. Enquanto houver mônadas ca
rentes de impulsos evolutivos de Raças ou sub-Raças anteriores, a vida planetária lhes oferece
rá situações em que poderão recebê-los. Nesta época, todavia, processa-se um juízo, após o
qual haverá maior homogeneidade sobre a Terra (vide JUÍZO e NOVA HUMANIDADE).
376
A nota fundamental de uma Raça desvela-se na sub-Raça de mesmo número; desse
modo, a da Primeira Raça já é perceptível desde a sua primeira sub-Raça, enquanto a da Quin
ta Raça só se evidencia a partir da sua quinta sub-Raça. Até o advento da sub-Raça de mesmo
número que a Raça em desenvolvimento, recapitulam-se etapas pretéritas e introduzem-se novas
qualidades. Por isso, entre outros motivos, diz-se que, com a atual transição planetária e com o
despertar das mônadas, se está dando o "nascimento" da Quinta Raça, pois só depois disso a
humanidade, selecionada e purificada, retomará como um todo sua trajetória evolutiva.
As cinco chaves simbólicas de etapas do caminho iniciático do ser humano são válidas
para o desenvolvimento das Raças: 1 • - Ouvir: Terceira Raça ou lemuriana (primeira física);
2• - Tocar: Quarta Raça ou atlante (segunda física); 3• - Ver: Quinta Raça ou Raça ária
(terceira física; início da desmaterialização); 4• - Saber: Sexta Raça (existência em planos su
tis); 5• - Calar: Sétima Raça (consumação do ciclo de manifestação das sete Raças).
*
l. Ouvir
2. Tocar 5. Calar
3. Ver 4. Saber
377
zam. Os centros planetários custodiam essa formação, regida por wna consciência excelsa de
nominada Manu (vide CENTRO PLANETÁRIO e MANU). Iberah-lbez, Lis, Mima Jad e Miz Tli Tlan
participam diretamente desse processo. Nos planos suprafísicos do Brasil central existe wn nú
cleo dedicado à formação da nova hwnanidade [vide FAWCETT (PERCY HARRISON) e RONCADOR). O
mesmo se observa em outras regiões do planeta. Há indivíduos sendo preparados enquanto en
carnados, ao passo que em outros essa preparação se dá só enquanto estão em níveis sutis ..
A cada período planetário definido por wna Raça-Monádica, wna tríade energética de
nominada Centros Maiores, composta por centros planetários, serve de ancoradouro para a ener
gia logóica e a irradia (vide CENTROS PLANETÁRIOS MAIORES e LOGOS). Um dos componentes da tría
de é o regente de todos os centros planetários ativos no período. Nesta época os Centros Maio
res são Aurora, Erks e Miz Tli Tlan; a regência está a cargo de Miz Tli Tlan, cujo Espelho se
localiza na região intraterrena dos Andes peruanos (vide AURORA, ERKS, ESPELHOS oo cosMos e MIZ
TLI TLAN).
A evolução das Raças-Monádicas (Raça Primeira à Sétima) e a das Raças-Princípios
(Raça Oitava à Décima Segunda) dão-se em planos distintos. A trajetória das sete Raças no
universo físico cósmico pode ser representada por wn cone invertido, de fundo achatado. Esse
cone é formado por duas espirais: wna descendente, das Raças que se concretizam, e outra as
cendente, das Raças que se sutilizam. O fundo do cone representa o "plano de retorno". As
Raças mais próximas da borda superior estão em níveis de consciência mais sutis; as mais pró
ximas do fundo, em níveis mais densos.
378
O movimento giratório do círculo em torno do seu próprio centro gera o "cone de evo
lução" formado pelas espirais descendente e ascendente. O ponto de intercessão do círculo (a
Vida-Humanidade) com o eixo vertical (ligação com o universo-antimatéria) não é fixo. Sua
posição pode variar ao longo desse eixo.
Na Primeira e na Sétima Raça é possível maior intercâmbio entre matéria e antimatéria.
Entretanto, a Vida-Humanidade como um todo está em permanente contato com o universo-an
timatéria por intermédio das Raças-Princípios, do mesmo modo que o regente monádico está
em permanente contato com sua contraparte antimaterial por intermédio dos cinco Princípios.
Da relação dos doze Raios com as doze Raças definem-se os atributos a serem desenvolvidos
pelas mônadas e pelos Princípios (vide RAIOS). As Raças fornecem o substrato para a evolução
do regente.
A humanidade e a vida planetária como um todo demandam impulso extra para terem
seu ritmo evolutivo ajustado ao solar e ao cósmico. Tal adequação resulta na inclusão do pla
· neta no Conselho Intergalático, com um representante direto (vide CONSELHO). Desse impulso fa
zem parte a atual purificação global, a introdução de novo código genético nos níveis suprafí
sicos da humanidade, o despertar da polaridade feminina da Terra (simbolizada por Miz Tli
Tlan e pelo Cone Sul), a ativação dos centros do consciente direito no ser humano, entre outros
fatores (vide CENTROS DO CONSCIENTE DIREITO, CONE SUL e POLARIDADE FEMININA DO PLANETA). Exis
tem hoje na Terra, como sempre existiram, seres encarnados em corpos físicos humanos que
não pertencem a esta órbita. Cumprem aqui tarefas específicas conforme um Plano Evolutivo
cósmico, mas retornarão a seus mundos tão logo estejam finalizadas. Muitos pertencem à mes
ma Entidade que anima as Raças da superfície terrestre, embora alguns sejam de círculos de
existência distintos, e até de outras galáxias. Quando se estuda o desenvolvimento do reino hu
mano no transcurso das Raças e sub-Raças, não se pode deixar de considerar a presença des
ses Filhos das Estrelas (vide FILHOS DAS ESTRELAS). Referência para leitura: SEGREDOS DESVE
LADOS (Jberah e Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e O NASCIMENTO DA HU
MANIDADE FUTURA, do mesmo autor, Editora Pensamento.
379
RACIDE (vide também CICLO DE EXPRESSÃO LOGÓICO e RAÇA) - ConjW1to de quatro Raças,
sendo uma delas classificada como fWldamental. A Raça fWldamental é um "ponto de conflu
ência" entre a evolução material e a evolução antimaterial e determina o tom vibratório do Ra
cide (vide ANTIMATÉRIA e LEIS DA ANTIMATÉRIA). No atual ciclo de expressão planetário, nota-se a
seguinte relação:
s• 9•
Exteriorização
Primeiro 1• Inocência
do espírito
1• - 2•
10•
Segundo 4• Interação Cognição
1
espírito-matéria
3• - 4• - s•
11• 12•
Terceiro 7• Elevação e Sabedoria
1 1
Síntese
6• - 7•
380
Desequilibrar a proporção entre partículas radioativas e não-radioativas é sobrecarregar o subs
trato material do planeta e, em conseqüência, interferir na sua capacidade de receber e proces
sar forças siderais. Por isso, ao trabalhar arbitrariamente com energia atômica, o ser humano
altera a fluência da interação da Terra com a vida extraplanetária. Em THE NOTEBOOKS OF
PAUL BRUNTON (Volume VII, Larson Publications), lê-se: "O que os cientistas fizeram foi des
truir o átomo, a matéria-prima criada por Deus e por Ele utilizada para compor o universo. Li
beraram forças destrutivas e lançaram-nas no mundo e, com elas, introduziram forças degenera
tivas no meio da humanidade. Mesmo o uso comercial pacifico da energia nuclear em reatores
trazem-nos esses males, e os procedimentos de segurança não são capazes de controlá-los" (vide
FORÇAS INVOLlITIVAS, FRAIBRNIDAOE DO MAL e PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA).
Em tempos remotos, houve na superfície da Terra uma civilização que conquistou pro
gresso tecnológico bastante superior ao atual. Foi destruída em um holocausto nuclear; alguns
indivíduos conseguiram sobreviver ao penetrar o interior da Terra [vide BRODIE (INFORME)]. Com
o passar dos tempos, edificaram nova civilização. Há décadas, quando a humanidade redesco
briu o uso da energia nuclear, os governos responsáveis foram contatados por seres intraterre
nos e extraterrestres, que se materializaram e os advertiram do imenso risco em que colocavam
o planeta. Ofereceram-lhes ajuda para abandonarem o empreendimento; seriam instruídos no
uso de energias não-contaminantes. As advertências foram ignoradas e a ajuda, refutada. Pou
cos anos depois, explodia a bomba atômica em Hiroshima. A repercussão dessa escolha trans
cende o âmbito planetário. Por isso, potências intergaláticas estão na Terra para assegurar seu
equilíbrio e permitir sua transição (vide OPERAÇÃO RESGAIB e TRANSIÇÃO DA IBRRA).
O termo radioatividade também é empregado em sentido oculto. Diz-se que os integran
tes de um reino se tomam radioativos quando se preparam para trasladar-se para o reino seguin
te. Nesse sentido, a radioatividade interliga reinos da Natureza e promove sua interpenetração
(vide REINO HUMANO E REINOS INFRA-HUMANOS E SUPRA-HUMANOS). o ser humano, ao aproximar-se
do reino espiritual, desperta essa radioatividade sutil, passa a irradiar espontaneamente a vibra
ção do seu núcleo anímico e de núcleos superiores (vide ALMA). Referência para leitura: NISKAL
KAT (Uma mensagem para os tempos de emergéncia), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
RAIO REGENTE (vide também RAIOS) - Energia essencial de determinado âmbito. Tu
do no cosmos - desde um átomo, um ser, um grupo ou uma tarefa, até civilizações, planetas
e galáxias - tem um Raio característico, que se faz presente em todos os seus componentes,
elementos e vidas: é o seu Raio regente. Define a nota vibratória a ser emitida por eles e o
caminho de menor resistência para a consumação do seu destino superior. Também setores do
Plano Evolutivo têm Raios regentes, estes representados por entidades ou por Hierarquias (vide
ENTIDADE, HIERARQUIA e SENHORES DE RAIOS). Neste sistema solar, o Raio regente, síntese dos de
mais, é o Segundo Raio Cósmico. Referência para leitura: A ENERGIA DOS RAIOS EM NOSSA
VIDA, PASSOS ATUAIS e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciéncia oculta), do
mesmo autor, Editora Pensamento.
RAIOS (vide também ENERGIA) - Energias fundamentais do cosmos. Têm qualidades de
finidas, as quais transferem ao âmbito onde atuam; formam e compõem tudo o que existe. Sete
Raios já se revelaram na superfície da Terra; relacionam-se diretamente com o mundo formal.
Outros cinco, polarizadores da evolução no nível astral cósmico, começam a influir nas cama
das mais elevadas do universo planetário e pouco a pouco se introduzem nas mais densas (vide
NÍVEIS DE CONSCIÍNCIA, NÍVEL ASTRAL CÓSMICO e NÍVEL FÍSICO CÓSMICO). o transcurso da vida inter
na e externa decorre da ação dos Raios. O correto relacionamento do homem com essas ener
gias é necessário para a evolução s�perior que o planeta ora atinge. Cabe ao ser humano com
preendê-las, reconhecer sua meta e dinâmica, a fim de colaborar com inteligência na obra cós
rruca.
Os Raios estão presentes em tudo, desde partículas até incomensuráveis aglomerados es
telares e galáticos, em todos os níveis da existência. Determinam as vias pelas quais cada nú-
381
cleo de vida por eles vitalizado se inter-relaciona com o universo à sua volta e realiza o propó
sito de sua criação. Um ciclo solar abrange vários ciclos planetários; nwn ciclo planetário há
ciclos menores. Todos eles são regidos por Raios. Cada Idéia emanada da Mente Universal é
permeada pela qualidade vibratória do Raio diretor da condensação de suas formas e regente
do seu desenvolvimento. Um Raio contém os demais; estes, como subtons do seu tom essen
cial, denominam-se sub-Raios. O tom fundamental, a nota básica e sintética deste sistema solar
é o Segundo Raio Cósmico, amor-sabedoria, energia crística (vide AMOR-SABEDORIA e CRISTO). Os
Raios regentes neste sistema solar são, na verdade, sub-Raios dele. Os Espelhos podem captar
Raios de fontes siderais, Raios que influenciam e atuam no sistema solar, mas que não regem
seus processos de evolução (vide ESPELHOS DO COSMOS).
Ao penetrarem a aura da Terra, os Raios imprimem nela padrões vibratórios que fazem
surgir o que esotericamente se chama estruturas energéticas (vide PADRÕES ESlRlITURAIS). Elas
permanecem ativas por longos períodos, e assim contribuem para a manifestação do mundo tan
gível. Em sua pulsação, os Raios emitem múltiplos matizes do seu tom. Trazem a impetuosida
de do fogo do espaço e, em seu fluxo constante e ininterrupto, fazem o mundo prosseguir no
ritmo das leis evolutivas (vide FOGOS e LEI). Consciências criadoras sublimes regulam o grau e a
intensidade desse fluxo (vide SENHORES DE RAIOS), que se revela à existência universal em fases
e ciclos determinados. O estudo dos Raios é senda que conduz o homem ao seu próprio inte
rior. Não há outra trilha - senão a da unificação do ser - para se rasgarem os sucessivos
véus que recobrem a verdade. Esta, que contém o princípio e o fim de todas as coisas, mostra
se a ele cada vez mais abarcante e ao mesmo tempo sintética.
Os níveis materiais terrestres - o mental, o emocional e o etérico-físico, onde a hwna
nidade em geral tem toda a sua vida consciente - constituem a faixa mais densa do plano fí
sico cósmico. Esse plano tem sete subdivisões e nele predominam sete desdobramentos de wn
dos Raios cósmicos. Acima desse plano há o astral cósmico, em que transcorre a vida imate-
ria); possui cinco subdivisões e recebe mais diretamente a influência de outros cinco Raios. O
plano mental cósmico, cujo potencial energético é superior ao do astral cósmico, conta com três
subdivisões, nas quais atuam em maior proporção nove Raios.
Raio Cósmico
382
Existem, portanto, 21 Raios em ação no sistema solar, desdobramentos (ou sub-Raios)
do Segundo Raio Cósmico. Cada um deles se vincula a uma Fraternidade Cósmica e a um Sig
no Cósmico (vide FRATERNIDADE CÓSMICA e SIGNOS CÓSMICOS).
O relacionamento da humanidade terrestre com os Raios não se restringirá ao âmbito
planetário, pois eles, por sua própria natureza, farão com que ela se integre mais no cosmos.
No que concerne a este sistema solar e, de modo especial, à Terra no ciclo que se inicia, as
Fraternidades Cósmicas transmitem suas emanações por intermédio de dois grupos estelares: as
Plêiades e a constelação da Ursa Maior, prolongamentos de entidades que realizam trabalhos
profundos com praticamente todos os Raios. Uma censtelação pode irradiar a mesma energia
em diferentes graus e com diferentes nuanças para planetas distintos; cada um recebe as vibra
ções mais adequadas à sua evolução.
Até hoje, a consciência terrestre esteve encerrada em si própria (vide ciRcULO-NÃo-sE-PAS
SA DA TERRA), -e seus contatos quase nunca se estendiam além do sistema solar; com isso, todo
o fluxo das irradiações cósmicas era intermediado pelo centro regente deste sistema. Contudo,
a partir de 8.8.88, certos portais foram abertos e as emissões de alguns núcleos extra-solares
começaram a ser captadas pelos Espelhos deste planeta sem necessidade dos filtros existentes
no passado (vide OITO DE AGOSTO DE 1988). O contato da humanidade com os Raios está sendo
então atualizado, principalmente nos níveis internos. As revelaçõe� acerca dos Raios são acom
panhadas de outras, referentes a realidades intrínsecas à vida cósmica: as Fraternidades cósmi
cas, os fogos, as diversas vias de formação das mônadas e seu aprofundamento na linhagem
hierárquica que lhes corresponde (vide LINHAGENS HIERÁRQUICAS e MÔNADA).
383
A entrada de energias imateriais na aura da Terra acelera a sutilização da vida planetá
ria e todos os setores da existência humana vão sendo atualizados. Antes da aproximação dos
ciµco Raios polarizadores da evolução no nível astral cósmico, o caminho ascensional desta hu
manidade tinha como meta a vida da alma. Potenciais de níveis mais profundos, como o do
'corpo de luz, o da mônada e o do regente monádico eram despertados em muito poucos (vide
ALMA, CORPO DE LUZ e REGENTE MONÁDICO ). Com o impulso recebido de fontes siderais nesta tran
sição planetária (vide TRANSIÇÃO DA IBRRA), o processo de transformação do planeta foi acelera
do e a consciência humana passou a ser atraída com maior intensidade para níveis além do aní
mico. Daí advêm o forte estímulo à redução do seu envolvimento com o mundo formal e a
crescente desvitalização de existências circunscritas à realidade concreta.
O relacionamento do homem com os Raios Primeiro a Sétimo teve como característica
básica a construção de mecanismos e estruturas que lhe permitissem esgotar sua necessidade
de experiência no mundo material. Esses Raios poderosos também tiveram a função de manter
a vida planetária num grau de coesão suficientemente elevado para que o período de obscurida
de fosse superado e vibrações mais sutis chegassem à órbita da Terra - como já está ocorren
do, embora aos poucos. Para o eu consciente conhecer aspectos mais abrangentes dos . Raios,
ele precisa voltar-se para o próprio interior, dirigir-se para seus núcleos profundos. Indivíduos e
grupos, quando permeados por energias de níveis supramentais, são capazes de ir ao encontro
da necessidade de cada momento; superam críticas, análises e envolvimentos emocionais. Dei
xam de guiar-se por conceitos adquiridos e espelham a realidade tal como se apresenta no mun
do interno (vide INTI.JIÇÃO). Os Raios penetram os interstícios da matéria, vibram e irradiam estí
mulos à transcendência e à cura. A ligação consciente entre a matéria e os Raios se estabelece
à medida que o reino humano, símbolo do consciente externo do planeta, consegue firmá-la em
si mesmo.
Entre as energias que promovem a manifestação de um universo destacam-se os chama
dos Raios de Aspecto. Exprimem os três Aspectos do Logos criador, ou Aspectos Divinos (vide
ASPECTOS DIVINOS): Primeiro Aspecto, vontade-poder-propósito; Segundo Aspecto, amor-sabedoria
magnetismo; Terceiro Aspecto, atividade-inteligência-criação. Os componentes dos Raios de As
pecto variam de um ciclo para outro. Na etapa passada da Terra e do sistema solar, no nível
físico cósmico, o Primeiro, o Segundo e o Terceiro Raio eram os Raios de Aspecto. A partir
da atual transição, estes passam a ser compostos por conjunturas energéticas: Primeiro Raio de
Aspecto: formado pelo Primeiro, pelo Sexto, pelo Sétimo e pelo Décimo Segundo Raio; custo
dia e irradia o propósito da manifestação universal. Segundo Raio de Aspecto: formado pelo
Segundo, pelo Quarto, pelo Nono e pelo Décimo Primeiro Raio; atrai o necessário para que es
se propósito se cumpra; configura o Plano Evolutivo (vide PLANO EVOLUTIVO). Terceiro Raio de
Aspecto: formado pelo Terceiro, pelo Quinto, pelo Oitavo e pelo Décimo Raio; plasma na vida
manifestada padrões em conformidade com a meta evolutiva. Na figura abaixo as partes hachu
radas correspondem aos três Raios de Aspecto desta etapa:
l li
384
No ciclo passado, entre os sete Raios, os Raios pares (Segundo, Quarto e Sexto) forma
vam um grupo de energias com qualidades afins, e os ímpares (Primeiro, Terceiro, Quinto e
Sétimo), outro grupo. Agora que o número de Raios ativos na Terra se eleva a doze e o fogo
solar está mais atuante, há novas modalidades de interação, e com isso prepara-se o equilíbrio
da vida no planeta para, em etapas posteriores, a Terra ser permeada pelo fogo cósmico. Uma
dessas modalidades, mostrada pelos hexágonos da figura anterior, é:
Raios complementares
Permitem a expansão do impulso-vida Permitem a abstração do impulso-vida
e sua expressão nos níveis materiais e sua expressão nos níveis imateriais
Note-se, especialmente, a posição do Sexto e do Sétimo Raio nesses dois conjuntos; são
Raios básicos na atual sutilização do planeta. O Sexto conduz o impulso-vida manifestado à
ascensão. Por seu estímulo, o que está embaixo busca elevar-se. O Sétimo, por sua vez, faz vi
brações imateriais penetrarem a matéria, liberando seu potencial. Por seu estímulo, o que está
em cima volta-se e integra-se no que está embaixo. São, portanto, elementos de ligação entre
os dois conjuntos.
A existência dos Raios começa pouco a pouco a ser percebida pela humanidade:
385
o homem a perceber os limites do campo de consciência no qual se encontra confinado
e o impulsiona, às vezes por meio de conflitos, a superá-los. Vividos conscientemente,
esses conflitos conduzem-no ao equilíbrio.
No que concerne à vida externa na Terra, apesar de sempre existentes, os Sete Raios al
ternam ciclicamente a intensidade da sua influência. De acordo com os ensinamentos pioneiros
transmitidos também por D. K. (vide PSICOLOGIA ESOTÉRICA e TIBETANO, ou MESTRE D. K.), o Primeiro
Raio não está em fase de grande atividade; o Segundo está ativo desde 1575; o Terceiro, desde
1425; o Quarto ampliará sua atividade a partir de 2025; o Quinto está ativo desde 1775; o Sex
to está-se recolhendo desde 1625; o Sétimo está ativo desde 1675, datas que são apenas referen
ciais. No início de cada ciclo desses, a atuação do Raio é diminuta; vai crescendo até o máxi
mo possível para a etapa, e então começa a decair. Um Raio pode estar pouco ativo na esfera
terrestre, mas em plena atividade em outra. Tal é o caso do Sexto, que se está retirando da su
perfície planetária ao mesmo tempo que em âmbito solar e cósmico é urna das energias regen
tes da obra salvífica da vida na Terra (vide OPERAÇÃO RESGATE).
Os ensinamentos transmitidos por intermédio de Alice A. Bailey (1880-1949), publica
dos por Lucis Trust, referiam-se à etapa de reconhecimento dos sete Raios manifestados no uni
verso físico cósmico; esses Raios foram também abordados no livro A ENERGIA DOS RAIOS
EM NOSSA VIDA, de Trigueirinho. Emergem agora novas etapas desse ensinamento, delineadas
no livro CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), deste mesmo autor.
Assim como, nos vários níveis de consciência, planetas e galáxias são regidos por Raios,
cada núcleo e cada corpo do ser tem um Raio como energia básica (vide CONSTITUIÇÃO oo HO
MEM). O Raio fundamental de um ser humano é a energia essencial do regente monádico.
386
Graus de evolução, Raios e centros energéticos
do ser humano futuro
Estado de
Centro cardíaco Centro cerebral Segundo centro Primeiro centro
consciência do Plexo cósmico
direito direito supraluminar supraluminar
homem futuro
387
RAIOS DE ASPECTO E RAIOS DE ATRIBUTO (vide também RAIOS) - Pelo conhe
cimento esotérico do ciclo planetário que ora se finda (vide OITO DE AGOSTO DE 1988 e TRANSIÇÃO
DA TERRA), os sete Raios atuantes na Terra subdividiam-se em dois grupos: Raios de Aspecto e
Raios de Atributo. O Primeiro, o Segundo e o Terceiro Raio eram os Raios de Aspecto, pois
exprimiam a essência dos três Aspectos divinos: Primeiro - vontade-poder, propósito, vida;
Segundo - amor-sabedoria, magnetismo, consciência; Terceiro - atividade, inteligência, forma
(vide ASPECTOS DIVINOS). O Quarto, o Quinto, o Sexto e o Sétimo Raio eram os Raios de Atri
buto; derivavam-se do Terceiro e conferiam à matéria Atributos divinos: Quarto - harmonia;
Quinto - conhecimento; Sexto - devoção e entrega; Sétimo - ordem e ritmo.
Em geral, os Raios de Atributo são os primeiros com os quais o ser humano interage.
Imprimem na matéria padrões sutis e transcendentes, preparando-a para a liberação da sua luz
interior e para o contato mais direto com os Raios de Aspecto (vide LUZ). Hoje, intensifica-se
na órbita terrestre a influência de outros Raios, além dos sete até então proeminentes. Novas
combinações energéticas se formam. Os Raios de Aspecto passam a compor-se de conjunturas
de Raios, e os de Atributo são enriquecidos por energias imateriais.
RAIOS NO SER HUMANO (vide também RAIOS) - O estudo dos Raios é instrumento
da busca interior (vide ASCESE). O ser humano é expressão de energias, e os Raios serão o pon
to central da psicologia futura. A atuação dos sete Raios nele pode ser percebida, já que quali
ficam e permeiam sua vida externa também. Para cada um de seus corpos, para cada núcleo
de consciência, há um Raio regente, ou seja, uma energia que define a linha de menor resistên
cia para aquele corpo ou núcleo evoluir (vide CONSTITUIÇÃO oo HOMEM). Enquanto os corpos físi
co-etérico, emocional e mental ainda não estão integrados e não funcionam de maneira coesa e
harmoniosa, o Raio proeminente é o do corpo mais ativo no momento (vide CORPO ASTRAL e MEN
TE). Se o desejo conduz a ação, prevalece o Raio do corpo emocional. Se o pensamento coor
dena a ação e canaliza o desejo, prevalece o Raio do corpo mental. Quando esses corpos co
meçam a se integrar, vai surgindo o Raio da personalidade (vide PERSONALIDADE). À medida que
esta se alinha com a alma, emerge o Raio da alma (vide ALMA) e, ao se alinharem alma e mô
nada, revela-se o Raio da mônada (vide MÓNADA). Igualmente, chega a hora em que a energia
fundamental do ser humano, o Raio do regente monádico, se faz perceber e, de modo mais evi
dente, o guia em todos os níveis de existência.
Essas unificações sucessivas são fruto da evolução da consciência, parte do processo ini
ciático (vide INICIAÇÃO). Assim como os Raios que se exprimem no sistema solar são sub-Raios
da energia essencial do sistema (o Segundo Raio cósmico), os Raios que qualificam cada cor
po e núcleo do indivíduo são sub-Raios da sua energia essencial (o Raio do regente monádico).
Os Raios inframonádicos não são fixos. Trocam-se a cada encarnação ou, às vezes, na mesma,
para possibilitar o amadurecimento de novos aspectos. O Raio da mônada é relativamente fixo,
mas pode mudar para facilitar tanto sua fusão no regente monádico como a síntese de Raios
que esse regente precisa realizar para atingir o grau de Avatar (vide AVATAR).
Mestre D. K. (o Tibetano) afirma que o aperfeiçoamento da expressão de dois Raios, o
Primeiro e o Segundo, são a meta do esforço humano. Diz também que o Primeiro Raio, o Ter
ceiro e o Sétimo se conectam com a forma, com o processo evolutivo, com o funcionamento
harmonioso do sistema solar e com as leis, controlando a vida em todos os reinos da Natureza.
Lidam com as coisas concretas e com o funcionamento da matéria e das suas estruturas, do pla
no mais denso ao mais elévado. O Segundo Raio, o Quarto e o Sexto, por sua vez, conectam
se com a vida interior. São os Raios do motivo, da aspiração e do sacrifício. Lidam com as
coisas abstratas e com a expressão espiritual por intermédio das formas. O Quinto Raio é o elo
entre esses grupos, o ponto central de realização da Inteligência, a morada da alma (ESOTERIC
PSYCHOLOGY, Volume I, Lucis trust, Nova York). Portanto, os Raios se complementam, e
não pertencem a situações ou tarefas específicas. Assim, embora a capacidade de abstração fi
losófica seja característica do Terceiro Raio, há filósofos que exprimem os demais Raios. Igual
mente, nem todos os artistas são de Quarto Raio, nem todos os cientistas, de Quinto. Na ver-
388
dade, encarar os Raios de maneira evolutiva é buscar as qualidades superiores de todos eles, e
não se fixar naquele que em si próprio é o mais evidente.
Primeiro vontade- amor pela concentração, detenni- orgulho, ambição, arrogância, im-
poder nação, capacidade de coordenar posição da própria vontade sobre
grupos e empreendimentos, persis- os demais, autoritarismo, cruelda-
tência, paciência., impassibilidade de, unilateralidade
Quinto conhecimento relacionamento com realidades in- ilusão com dados observáveis, des-
e ciência temas, conhecimento da alma, prezo pelo intangível, julgamento
amor à Verdade preconceituoso, crença de ser dono
da verdade, intransigência., apego
a idéias
RAIOS ONO (vide também LEIS DE ONO-ZONE e oNo�zoNE) - Energias de grande potência
e de vibração sutil provindas do centro da vida solar. Penetram a aura da Terra à proporção
que se aprofunda o trabalho harmonizador efetuado por consciências extraten:estres neste orbe
(vide EXTRATERRESTRES). Os raios ono dinamizam a circulação das correntes vitais no planeta e
389
promovem mudanças na sua crosta. As capas geológicas desvitalizaram-se devido à prática de
enterrar cadáveres {vide CREMAÇÃO), às explosões radioativas subterrâneas, ao desmatamento ge
neralizado, à poluição química, à extração contínua e excessiva de petróleo, gases, água e mí
nérios, entre outros fatores. As condições dessas capas debi1itaram o equilíbrio planetário. Em
decorrência da ação dos raios ono, nascentes potáveis desaparecerão, águas salobras emergirão
em certas regiões, vendavais e chuvas varrerão toda a Terra e a inclinação do seu eixo magné
tico mudará [vide INCLINAÇÃO DO EIXO DA TERRA (MUDANÇA DA) e PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA}. Esses
raios aceleram o despertar da consciência do Homem Novo (vide NOVA HUMANIDADE). Influenciam
processos energético-mentais, conduzindo-os à pwificação e posterior sutiliz.ação. Pela dispersão
em que se encontra a maioria dos seres humanos, haverá uma fase em que os conflitos mentais
se intensificarão. O impacto desses raios sobre organismos impuros pode provocar também au
mento da agressividade. Todavia, ao agir sobre os receptivos a vibrações elevadas, propicia
avanços raramente obtidos. Referência para leitura: ERKS - Mundo Interno, do mesmo autor,
Editora Pensamento.
REALIDADE - A realidade não é tocada pela opinião dos homens, nem obedece ao
seu querer� revela-se por leis precísas, mas de modo imponderável. É relativa ao nível de cons
ciência do observador e amplia-se com a sua evolução. Há os que consideram realidade a vida
concreta, tangível, e têm por imaginária a existência além dos sentidos externos (vide MATERIALIS
MO). Outros consideram realidade apenas o inerente aos mundos internos e têm por mera apa
rência ou ilusão a existência no mW1do concreto. Há, ainda, os que percebem uma realidade
única, da qual derivam todos os seres e mundos e que se mostra em graus de vibração infini
tamente variados (vide FILOSOFIA. MUNDO e NÍVEIS DE coNsc�NCIA). Reconhecem o permanente no
efemero, a essência na fonna, a unidade na multiplicidade; sabem que essa realidade está pre
sente tanto no mundo aparente, fenomênico, quanto no Vazio ou na existência imutável (vide
VAZIO e VIDA INALTERÁVEL). Estes acercaram-se do cerne da Verdade - inexprimível e inconce�
bivel. Referência para leitura: A MORADA DOS ELfSIOS, CONFINS DO UNIVERSO (Navas reve
lações sobre ciência ocu/1a) e CONTATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO, do mesmo
autor, Editora Pensamento.
390
um homem doente. a de um homem morto e a de um monge. As três primeiras referiam-se a
condições da hwnanidade cuja superação lhe cabia auxiliar; a quarta, à maneira de efetuar esse
auxílio. Referiam-se também à sua esfera de ação: a compreensão sobre a raiz do sofrimento e
da dor. sobre o significado da morte e sobre o meio de ultrapassar a transitoriedade da existên
cia material. Disse Buda aos discípulos: "Grande chega a ser o fruto, grande o proveito da con
templação quando está penetrado pela moralidade. Grande chega a ser o fruto, grande o provei
to da inteligência quando está penetrado pela contemplação. A mente penetrada pela inteligên
cia mantém-se livre das imperfeições: da imperfeição da sensualidade, da imperfeição do vir a
ser, da imperfeição da opinião especulativa, da imperfeição da ignorância" (DIALOGUES OF
THE BUDDHA, tradução T. W. Rhys Davids, SBE, Oxford).
A compaixão transmitida à hwnanidade por Buda foi de swna importância no preparo
para a posterior expressão do Cristo em Jesus. Essa realização, como "vida mais abundante",
compreende a penetração da energia do amor-sabedoria nos corpos materiais do ser hwnano e,
depois, sua expansão ao macrocosmo. Tal realização, imbuída na energia cristica, leva-o a per
ceber-se como "individualidade" sob nova perspectiva: mantém-se consciente e participante da
vida cósmica em seus vários níveis de existência e. ao mesmo tempo, comunga da Unidade.
Na etapa simbolizada por Cristo inclui-se a ressurreição, ou desintegração da matéria, supremo
conseguimento espiritual neste planeta (vide RESSURREIÇÃO), segundo os grandes instrutores. Es
tes também informam que, nos antigos centros de mistérios, o cálice representava a união indis
solúvel entre realização e serviço incondicional (vide CEN1RO DE MISTÉRIOS). A realização era sim
bolizada pela elevação do cálice e o serviço, pelo derramamento do seu conteúdo, ao ser eleva
do. Colaborar na evolução dos mundos de modo crescente é parte das etapas sucessivas de rea
lização e, embora hoje não se necessitem cerimoniais externos como antes, perpetua-se a reali
dade subjacente a eles. Referência para leitura: HORA DE CRESCER INTERIORMENTE (O mito
de Hércules hoje), PASSOS ATUAIS, AOS QUE DESPERTAM, CONFINS DO UNIVERSO (Novas
revelações sobre ciência oculta), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
391
Brunton (1898-1981), no Volume XI da série THE NOTEBOOKS OF PAUL BRUNTON (Larson
Publications, Nova York), diz que um engano que freqüentemente recai sobre líderes espirituais
é o de se acreditar serem eles reencarnação de Cristo. De fato, incorreu-se nesse engano no
principio do século XX, quando foi atribuído a Krishnamurti tal papel. Ele, porém, negou-se a
desempenhá-lo. Contudo, a crença persiste e, sobre ela, diz ainda Paul Brunton: "Nenhum estu
dante de f ilosofia precisa deixar-se iludir por essa fantasiosa revelação". Helena Roerich, em
cartas escritas entre I 929 e I 939, afirma que se Cristo reaparecesse em corpo físico talvez não
chegasse a ser condenado à morte, mas da prisão ou da desmoralização pública seria difícil es
capar. A alcllllha de anticristo lhe seria colocada por teólogos e autoridades eclesiásticas e seria
renegado como há séculos.
A energia cristica nunca esteve ausente. O seu chamado "reaparecimento" diz respeito
ao início de uma fase de maior interação da consciência humana com ela e à sua maior difu
são e penetração na vida planetária. A humanidade está-se preparando para uma Iniciação, e
por isso aproxima-se ainda mais da energia crlstica (vide INICIAÇÃO). O planeta também está sen
do iniciado, enquanto, ao mesmo tempo, se consuma imJX>rtante Iniciação cósmica da própria
Entidade..Cristo (vide ENTIDADE-CRISTO). O reaparecimento de Cristo decorre de vários fatores,
entre os quais essas Iniciações, e relaciona-se ao traslado da energia do Logos planetário, de
Shamballa, no Oriente, para Miz Tli Tlan, no Ocidente (vide MIZ 11.I TLAN, POLARIDADE FEMININA
DO PLANETA e SHAMBALLA). Faz•se notar de diferentes maneiras nas dimensões sutis do plano fj.
sico e nos níveis etéricos; citem•se como exemplo as Hierarquias que, como luzes, percorrem
os céus (vide ÉTER, LUZES CÓSMICAS, NAVES e UFO). Pelos dizeres atribuídos a Cristo, sua vinda
seria como um relâmpago que sai do Oriente e se mostra até o Ocidente (Mateus 24, 27); ele
viria sobre as nuvens com grande poder e glória e enviaria seus anjos para recolher os escolhi•
dos ( Marcos 13, 26-27).
&a
terrestre
Consciência
Consciência terrestre
terrestre
392
do planeta, proporcionando o despertar das mônadas e a ativação dos grupos internos no nível
monádico (vide NÍVEIS DE CONsc�NCIA e MÓNADA), com o centro intraterreno Erks como ponto de
convergência desses grupos internos (vide ERKS). A projeção visivel de Erks na superficie do pla
neta, num vale em Córdoba, Argentina, é parte significativa dessa grande transformação plane
tária e desse reaparecimento. Referência para leitura: ERKS - Mundo ]nlemo, O MISTÉRIO DA
CRUZ NA ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁRIA e NISKALKAT (Uma mensagem para o.s tempo., de
emergência), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
393
um é o que dá coesão a essa rede. A integração de indivíduos na rede de serviço ocorre nos
níveis profundos de consciência. Vem à tona no decorrer de etapas que se sucedem espontanea
mente, à proporção que eles se vão desidentificando de aspectos psicológicos e humanos e bus
cam contatar a essência da vida. Tal é a mola propulsora de seu trabalho. Cada indivíduo traz
aspectos evolutivos em diferentes fases de maturação. A rede de serviço utiliza os que estão
maduros, dá condições de os incipientes aperfeiçoarem-se e ativa os latentes. Não espera, por
tanto, ele estar todo pronto para só então começar a servir, pois nunca se está nesse ponto,
uma vez que a evolução é infinita. Qualidades e defeitos são parte dessa obra dinâmica e trans
formadora. Ao participar dela, o indivíduo é estimulado a transcender o âmbito das leis "pede
e te será dado" e "doa e receberás" para atingir outro, mais profundo, em que doador e recep
tor se dissolvem na Vida Única. A chave para isso é saber que onde termina o eu começa a
realidade do ser (vide SERVIÇO}. Sintonizar com as metas da rede de setviço significa estreitar o
contato com a Hierarquia e, sobretudo, com a energia do Segundo Raio e com a do Sétimo (vi
de RAIOS}. O Sétimo Raio constrói a base para essa rede exteriorizar-se, estimula o desabrochar
e o aperfeiçoamento da consciência grupal e atualiza as formas que o serviço assume no plano
físico; quanto ao Segundo, interliga componentes, revela a necessidade, provê o suprimento, cu
ra, regenera, transforma e eleva a existência.
O impulso para a exteriorização da rede de serviço é concomitante ao que promove a
participação do planeta em Fraternidades Cósmicas e na vida sideral (vide FRATERNIDADE CÓSMI
CA). Essa rede é canal para a penetração de ondas de energias intraterrenas e extraplanetárias
na superfície da Terra (vide EXTRATERRESTRES e INTRATERRENO). Referência para leitura: AOS QUE
DESPERTAM, O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea) e NISKALKAT (Uma mensagem para os
lempos de emergência), do mesmo autor, Editora Pensamento.
394
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A participação consciente do homem na atividade dessa rede advém do seu reencontro
com novos recursos energéticos, não só magnéticos mas também de alguns aspectos de Ono
Zone (vide ONO-ZONE). Devido à alta potência da energia que flui por essa rede, a qual a huma
nidade ainda não está apta a receber sem proteções, contatos humanos com seus núcleos dão-se
quase sempre sob a custódia de um centro intraterreno ou de uma base de operações (vide BASE
DE OPERAÇÕES e CEN1RO IN1RATERRENO). Tais contatos decorrem da oferta ao serviço e ao Plano
Evolutivo, e por isso de nada adianta buscá-los diretamente (vide PLANO EVOLUTIVO). Presidida
por lberah, essa rede atua em conjunto com outros centros intraterrenos, em especial Anu Tea
e Miz Tli Tlan, e com centros intra-oceânicos. Auxilia na sutilização do corpo planetário, bem
como no relacionamento magnético da Terra com o cosmos, sobretudo com o Sol e com a Lua
(vide LUA). Está vinculada a uma base intergalática existente nesse satélite, base que utiliza o
magnetismo lunar para a realização de certas tarefas, como a de purificar o planeta.
Nem todos esses vórtices são pontos de ancoragem de núcleos suprafísicos ativos. Um
vórtice magnético é elemento natural do campo magnético da Terra, ao passo que um núcleo
magnético suprafísico é criado por consciências guias da evolução do planeta. Essa criação re
sulta da interação do vórtice com um centro planetário (vide CEN1RO PLANETÁRIO). Usando de
uma analogia, diz-se que os núcleos suprafísicos são como "estações de processamento energé
tico" ou usinas, enquanto os vórtices magnéticos, a fonte natural de energia com a qual as usi
nas trabalham.
No mapa a seguir, os círculos sombreados correspondem aos vórtices da rede magnética
planetária, nos quais, em sua maioria, se observam fatos inusitados, como alterações nas leis
físicas de espaço-tempo, desaparecimentos de pessoas e de objetos, mudanças nas leis do mag
netismo (vide ESPAÇO E TEMPO). Esses vórtices foram identificados por um grupo de pesquisado
res, autores de artigos e livros sobre temas até então inexplicáveis. Dez desses vórtices situam
se próximo aos paralelos 36º Norte e Sul e estão separados por 72º de longitude; os outros dois
395
são os pólos terrestres. A maioria deles coincide com áreas onde correntes frias se chocam com
as quentes e redemoinhos gigantescos (chamados maelstroms) se formam:
'
�I
12
Não por acaso, a maioria dos vórtices da rede magnética planetária encontra-se nos ma
res e oceanos (e na atmosfera acima deles). pois usa o manto líquido para a transmutação das
forç as densas presentes na aura da Terra. O elemento água é símbolo dessa rede, que está, co
mo wn todo, incluída na Operação Resgate (vide ÁGUA e ELEMENTOS). É importante não confun
dir os seus núcleos e vórtices com os centros intra-oceânicos. Estes últimos, além de trabalha
rem com o elemento líquido, abrigam civilizações e hwnanidades deste e de outros planetas, o
que não acontece com os componentes da rede magnética.
396
A rede magnética planetária recebe e absorve transmissões de fontes cósmicas distantes.
Pode ser representada por um icosaedro - figura geométrica de grande poder (vide SÓLIDOS E FI
GURAS GEOMÉTRICAS), com suas 20 faces triangulares e 12 vértices. As faces do icosaedro, for
madas pelos vórtices da rede magnética, seriam como Espelhos que recebem as transmissões e
trabalham com Hierarquias especificas. Entram em contato com áreas de tensão magnética ele
vada e vão-se afinando com elas até se criar um canal de. comwricação. Esse canal é uma das
causas de fenômenos inexplicados� responde a leis fora do tempo, do espaço, da gravidade e
dos parâmetros eletromagnéticos vigentes no plano concreto. Referência para leitura: os OCEA
NOS TfM OUVIDOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
397
na Idéia arquetipica que lhe deu origem. Referência para leitura: A CURA DA HUMANIDADE,
do mesmo autor. Editora Pensamento.
Estrutura futura
Estrutura atual (configuraçlo aproximada)
l. Divino 1. Divino
2. Monádico 2. Monédico
3. Espiritual 3. Espiritual
4. Intuitivo 4. Intuitivo-causal
S. Mental
- - abstrato
--
······ .. - - .. - ... - --- ... - .. S. Mental-astral
Mental concreto
6. Astral 6. Etérico-astral
7. Etérico
·- - - - . - - - . - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
7. Etérico-.flsico
Flsico concreto
398
QUIA INTERNA DA TERRA). Referência para leitura: O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA,
do mesmo autor, Editora Pensamento.
REGENTE DÉVICO (vide também DEVA e REINO DÉVICO) - Núcleo diretor do trabalho
de grupos de devas e de seres elementais (vide ELEMENTAIS). Capta o padrão arquetípico do que
deve ser manifestado e, tendo-o decodificado, irradia-o para os escalões seguintes. Plasma nos
planos internos a imagem da forma a ser materializada e os devas tecem o molde sutil a ser
preenchido pelos elementais com a substância do nível em que transcorre a materialização. O
campo de serviço do reino dévico é bastante abrangente e pode incluir a plasmação dos mais
sutis canais de contato entre galáxias. Referência para leitura: DAS LUTAS À PAZ, O RESSUR
GIMENTO DE FÀTIMA (Lis) e O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA, do mesmo autor,
Editora Pensamento.
399
Sua energia é o "tom ftu1damental" de seus prolongamentos. mônadas e Princípios, que
revelam matizes de seu Raio (vide RAIOS). Cada um faculta-lhe determinado tipo de experiência,
em diversos planetas e níveis de existência. Sob perspectiva abrangente, é o regente monádico
que traça a trajetória desses prolongamentos. seguindo e cumprindo as leis evolutivas de cada
nível (vide CAMINHOS 00 REGENTE., LEI e LEIS REGENIBS). Esse nllcleo tem um "nome cósmico".
que é energia em movimento. o pulsar de sua essência (vide NOMES). Pelas leis evolutivas, cada
mônada vive ciclos em diferentes mtu1dos, até atingir a perfeição. As sete mônadas do mesmo
regente fazem experiências simultâneas, em distintos universos� ciclicamente, pcxiem penetrar
estâncias mais plenas da divindade.
O regente impulsiona as mônadas, ajudando-as a reconhecerem a energia das Hierar
quias e dos Conselhos do Cosmos (vide CONSELHO e HIERARQUIA). Tem a energia divina, mas só
a revela por completo quando atinge o estado de Avatar, quando reúne seus prolongamentos e
faz deles "um só corpo" (vide VIDA DIVINA). Em seu trajeto, o regente monádico aprende a sin
tetizar a energia de todos os Raios, a ftu1di-los e a interagir com tu1iversos solares e galáticos.
A lei do sacrifício. que está implícita na Jei do amor, rege seu percurso (vide LEI oo AMOR e LEI
DO SACRIFÍCIO). A luz emitida pelo regente é projetada através da mônada, que como uma lente
a focaliza no nível causal. Devido à sua grande intensidade e potência, no começo não pode
chegar diretamente a níveis mais concretos. Por isso, usa a alma como filtro (vide ALMA):
Personalidade: imagem -
No início do processo evolutivo do ser no reino humano, a alma possui certa opacidade
e, assim, a imagem fonnada pela projeção da luz no mundo concreto é difusa. Com o decorrer
da evolução, a alma vai-se tomando translllcida, e a imagem. clara e luminosa. Depois, com o
aumento da irradiação da mônada, a luz projetada através da alma nos planos inferiores aumen
ta de tal forma que a personalidade é absorvida pela alma e transfigurada (vide PERSONALIDADE).
Em fase seguinte, o corpo da alma incendeia-se, e sua essência é trasladada a plano superior.
A energia da mônada incide, então, diretamente sobre a matéria. Mais tarde a mônada absorve
a essência da alma e é incorporada ao regente.
Nas fases primordiais de sua evolução, a mônada volta-se para os mundos da matéria e
perde temporariamente sua sintonia com o regente. Em fases posteriores, retoma essa sintonia
de modo intermitente até que a certa altura passa a não necessitar de afastamentos do regente
para plasmar na matéria a sua obra. Nesse ponto inicia o retomo à Origt:m (vide DESPERTAR MO
NÁDICO e LEI oo RETORNO) e a vibração do regente começa a dar-se a perceber na existência ex
terna. Irá fazendo-se cada vez mais presente, à medida que o indivíduo avança (vide INICIAÇÃO).
400
Referência para leitura: HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Principias de comunicaçao cósmica),
SEGREDOS DESVELADOS (lherah e Anu Tea) e CONTATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATER
RENO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
REINO (vide também REINO ANIMAL, REINO DÉVICO, REINO ELEMENrAL, REINO ESPIRITIJAL, REI
NO MINERAL e REINO VEGETAL) - Setor da vida wúversal, etapa e campo da evolução. Nele a
consciência desenvolve atributos e passa por aprendizagens (vide REINO HUMANO E REINOS INFRA
HUMANOS E SUPRA-HUMANOS) . Um reino é wn "órgão" no corpo de manifestação de wn Logos
(vide LOGOS); tem funções e metas precisas e inter-relaciona-se com os demais reinos, comple
mentando-se entre si. Cada reino é regido por wna Entidade, que lhe transmite os padrões do
seu arquétipo (vide ARQUÉTIPO e ENrIDADE). Essa Entidade abarca-o em toda a existência manifes
tada e se comunica diretamente com o Governo Celeste Central (vide GOVERNO CELESTE CENTRAL);
projeta-se nos vários universos por meio de outras Entidades, menores, que dela se derivam.
Por existir uma consciência regente única para cada reino, tomam-se possíveis transmigrações
de seres de um universo para outro (vide ONDA DE VIDA). As regências de todos os reinos, reuni
das, formam, por sua vez, wna Entidade mais ampla. Os Jardineiros do Espaço são prolonga
mentos dela, e por isso estão capacitados a atuar em qualquer reino (vide JARDINEIROS oo ESPA
Ç O). O termo reino pode também referir-se a certos grupos que, do ponto de vista esotérico, pos
suem características próprias, como o reino das abelhas, o dos répteis, o dos pássaros, entre
outros (vide PÁSSAROS). Referência para leitura: O RESSURGIMENTO DE FÁTIMA (Lis), SEGRE
DOS DESVELADOS (lherah e Anu Tea) e A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), do mesmo au
tor, Editora Pensamento.
REINO ANIMAL (vide também REINO e REINO HUMANO E REINOS INFRA-HUMANOS E SUPRA
HUMANOS) - Pela linha de evolução vigente neste sistema solar, o reino animal é um estado de
consciência que se encontra entre o vegetal e o humano. Cumpre o propósito da Natureza pelo
desenvolvimento da energia da vontade e, desse ponto de vista, está sob o impulso do Primeiro
Aspecto Divino (vide ASPECTOS DIVINOS). É influenciado de modo proeminente pelo Terceiro Raio,
que nele se expressa como instinto, e pelo Sexto Raio, que nele se expressa como domesticida
de (vide RAIOS). Vem recebendo especial atenção da Hierarquia nesta época de transição (vide
TRANSIÇ ÃO DA IBRRA ). A agressividade emanada da humanidade, seus pensamentos de ódio e
401
destruição e o massacre de milhões de animais por ela perpetrado repercutem negativamente
sobre os núcleos internos das espécies. Embora tudo isso seja em parte pagamento de dívidas
cármicas que o reino animal tem para com o humano, graves são os seus efeitos (vide CARMA e
LEI oo CARMA). Essas dívidas foram contraídas em tempos pretéritos, quando homens primitivos
eram dizimados por animais. O reino animal terrestre arca também com a experiência de etapas
ainda mais remotas, pois nele se integrou considerável número de mônadas que haviam fracas
sado em outro planeta, num ciclo anterior (vide ONDA DE VIDA). Segundo a ciência esotérica, pen
samentos e palavras negativas e densas são em grande proporção responsáveis por fenômenos
destrutivos da Natureza e pela selvageria dos animais. O reino animal e os demais reinos infra
humanos têm o humano como meta à qual, em algum lugar do cosmos, deverão chegar. O ho
mem deveria ser, para o animal, o intermediário das emanações do reino espiritual. Devido à
intensa estimulação da energia crística nos últimos dois milênios no nível causal (vide NÍVEL CAU
SAL e REAPARECIMENTO DE CRISTO), à crescente atividade mental e à dinamização do nível moná
dico dos seres humanos (vide NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA), muitos animais aproximaram-se da indivi
dualização (vide INDIVIDUALIZAÇÃO e PORTAL). Porém, estão sendo profundamente marcados não
só pela violência, mas pela promiscuidade sexual humana, acentuada nas últimas décadas (vide
ENERGIA SEXUAL). Nessas condições involutivas, seres elementais rudimentares são ativados e for
mas astrais grotescas são geradas, com ascendência negativa sobre a vida psíquica do planeta
inteiro, em especial sobre os animais (vide ELEMENTAIS).
Nesta época, o centro intraterreno Anu Tea efetua o trabalho específico de impulsionar
a evolução do reino animal, sobretudo no que se refere à senda da individualização (vide ANU
TEA); em coligação com Lis-Fátima e Aurora, estimula esse reino a manifestar seus padrões ar
quetípicos (vide AURORA e us). Energias canalizadas pelo Manu, pelo Instrutor do Mundo e pelo
Senhor da Civilização também influem positivamente no reino animal, equilibrando, o quanto a
Lei permite, a ação negativa do homem (vide mERARQUIA INTERNA DA TERRA). Em conjunção com
um núcleo mais elevado (no passado denominado Buda de Atividade) e com um centro extrapla
netário (ao qual está vinculada a entidade regente do reino animal no sistema solar), introduzem
nesse reino as sementes da etapa vindoura.
Nem todas as espécies animais facultam a individualização. A mônada transmigra de
uma a outra, até passar à que lhe proporcionará o ingresso no reino humano (vide MÔNADA). Os
animais em via de individualização requerem tratamento distinto dos demais. Necessitam maior
contato com o ser humano para deixarem-se imbuir no estado de consciência que é seu próxi
mo patamar evolutivo. A formação do corpo causal e o despertar de capacidades mentais no
animal são sobremaneira facilitados em ambientes onde aspectos instintivos não prevalecem,
onde há ordem e onde o amor incondicional é o condutor da vida. Em ambientes assim, com
menos dificuldade o animal pode transferir sua polarização da região sacra! para a cardíaca e a
mental e amadurecer os núcleos que nessas áreas superiores servirão de base para a alma indi
vidualizada. O sistema glandular exerce considerável influência sobre a vida psíquica do ani
mal. Quando ele se aproxima do ápice da trajetória nesse reino, evitar que procrie é colaborar
na sua ascensão, pois desse modo propiciam-se os contatos telepáticos que o aproximam da vi
bração humana. Tal asserção fundamenta-se em leis interiores, regentes da evolução das espé
cies, e está além de parâmetros biológicos conhecidos. O convívio inteligente com um animal
pode ajudá-lo não apenas a transcender o instinto gregário que lhe é peculiar, mas a domesti
car-se ou, em certos casos, a formar um poderoso fio de comunicação telepática com o "dono",
que ele tem como referência. Impulsionado pelo amor-sabedoria, o animal vai transformando
suas sensações, vai passando de gregário a social, vai estabelecendo relação pacífica com os
demais seres. Numa individualização desencadeada em atmosfera de amor, isenta de agressivi
dade e de sexualidade, a alma é permeada por energias superiores e pode ter experiências em
humanidades mais avançadas que a da superfície de um planeta, pois é levada a sintonizar com
níveis suprafísicos da Terra ou com outras esferas de vida, mais elevadas, onde iniciará sua
experiência de indivíduo.
Os animais que evoluem nas civilizações suprafísicas da Terra têm características dife-
402
rentes das daqueles que o fazem no mundo concreto. O alinhamento com energias espirituais
existente nessas civilizações propicia a comunhão da vontade, neles embrionária, com as metas
evolutivas a serem atingidas. Com maior perfeição exprimem obediência à ordem cósmica. Há
porém, na superfície da Terra, algwnas espécies animais, como detenninados pássaros, que se
acercam mais das realidades sutis (vide PÁSSAROS).
No próximo ciclo do planeta, a fusão do Primeiro Aspecto no Segundo terá início no rei
no animal, o que favorecerá seu processo evolutivo. A interação dos animais com os seres hu
manos estará alicerçada na lei do amor, regente do sistema solar (vide LEI DO AMOR). Os animais
serão reconhecidos como elo da grande corrente evolutiva e poderão, com os seres hwnanos,
colaborar na harmonia e no progresso dos mundos. Referência para leitura: A CRIAÇÃO (Nos
Caminhos da Energia), do mesmo autor, Editora Pensamento.
REINO DÉVICO (vide também DEVA, REINO e REINO HUMANO E REINOS INFRA-HUMANOS E
SUPRA-HUMANOS) - Compõe-se de seres, consciências e hierarquias de elevado grau de pureza e
propicia a manifestação da Vida. Denominado simbolicamente "exército do som", trabalha com
vibrações. Seu campo de ação é bastante abrangente, pois vai desde os arquétipos até as for
mas concretas (vide ARQUÉTIPO e MATÉRIA). De certo ângulo, representa "a consciência do corpo
etérico" do Logos (vide LOGOS). Toda a circulação da energia em um universo é efetuada e assis
tida pelos devas, motivo pelo qual sua atividade está intimamente relacionada à dos Espelhos
do Cosmos (vide ESPELHOS oo COSMOS). Como os demais reinos que respondem à lei da hierar
quia (vide LEI DA HIERARQUIA), sua estrutura funcional é escalonada, e cada patamar encarrega-se
de tarefas distintas e complementares: captação e transmissão de Idéias arquetipicas, construção
de moldes etéricos para a concretização delas, ajuste permanente do padrão criado ao original,
desruição de formas ultrapassadas, entre outras funções. O reino angélico é um setor do reino
dévico (vide HIERARQUIA ANGÉLICA). Os devas impulsionam o reino elemental a preencher com
sua própria substância os moldes sutis por eles construídos, preparando a forma para absorver
a força-de-vida emanada da consciência que a habitará. O trabalho dos devas construtores é ori
entado por membros da Hierarquia espiritual ou por Entidades dévicas elevadas, que lhes reve
lam o propósito a ser cwnprido (vide ENTIDADE DÉVICA e REGENTE DÉVICO). O relacionamento
consciente do homem com os devas é fundamental para a realização do Plano Evolutivo (vide
PLANO EVOLIJfIVO), mas para contatar a Hierarquia dévica em seus aspectos superiores é neces
sârio pureza (vide PURIFICAÇÃO DO SER HUMANO). Esse contato se efetivarA de maneira ampla no
próximo ciclo da Terra, quando o planeta estiver mais sutilizado e livre de grande parte das for
ças involutivas hoje presentes nos seus níveis psíquicos (vide PSIQUISMO).
Os devas evoluem pelo cumprimento do propósito que lhes é dado conhecer, e não exa
tamente pela experiência adquirida na sucessão temporal de fatos. Não têm mente concreta nem
livre-arbítrio (vide LIVRE-ARBÍTRIO e MENIB)� ao interagirem com o ser humano, estimulam-no e
capacitam-no a maior integração na vida espiritual. Isento de egoísmo, o reino dévico é levado
pela energia divina a colaborar na manifestação da Vida, a fim de consumar a perfeição. Essa
colaboração é o meio pelo qual se desenvolve. Os devas não buscam resultados, trabalham de
sinteressadamente. O campo de consciência de um deva é livre de vínculos, apegos e deturpa
ções. Nos mundos internos, o contato entre devas e seres hwnanos voltados para metas superio
res dá-se de modo fluido e freqüente. Tais interações prescindem de formalismos e são guiadas
pela necessidade e pela disposição de beneficiar o Todo. Podem refletir-se na vida externa co
mo hannonia profunda. Alguns fatores favorecem-nas: a elevação do estado de consciência ter
restre, a sutilização da matéria, o despertar das mônadas dos seres humanos, o impulso para a
formação e amadurecimento do seu corpo de luz e a maior expressão do Sétimo Raio (vide COR
PO DE LUZ, MÓNADA e RAIOS). A existência dos devas no universo fisico cósmico transcorre basi
camente nos níveis etéricos (vide NÍVEIS DE CONSCIBNCIA), mas esses seres asswnem ampla gama
de tarefas nos demais níveis. Os devas menores, que lidam com a vida concreta, são desprovi
dos de consciência individual. Respondem aos estímulos de consciências maiores para a reali
zação do Plano Evolutivo.
403
Nos tempos atuais, grupos de devas menores estão atuando intensamente a fim de revi
talizar a substância que constitui o nível etérico-físico do planeta: são capazes de introduzir
energias puras na matéria. Os devas que trabalham com o reino animal estão tendo suas vibra
ções transmutadas. Sua atividade concentra-se hoje no nível astral, e eles passarão a estar mais
receptivos às emanações positivas de uma grande Entidade extra.planetária ancorada em Anu
Tea (vide ANU IBA). A fusão de subníveis do nível astral no nível mental muito facilitará a inte
ração deles com a energia dessa Entidade (vide REESTRUTIJRAÇÃO 00S NÍVEIS DE CONSCifiNCIA).
Uma mônada que esteja evoluindo no reino dévico pode ingressar na linha evolutiva hu
mana e nela permanecer ou, posteriormente, retomar à dévica. Por processo análogo podem pas
sar as mônadas que evoluem no reino humano. Apenas às que atingiram certo grau de desen
volvimento é facultada tal emigração, pois implica ajustes profundos da sua constituição inter
na ao padrão arquetipico do outro reino (vide CONSTITUIÇÃO oo HOMEM). Um deva é capaz de ex
primir-se por intermédio de um ser humano: une-se à sua alma ou à sua mônada e compartilha
com ele o seu estado. Tal experiência perdura conforme as tarefas que se devem consumar,
mas sempre proporciona ao ser humano significativas transformações e ampliações de consci
ência. Há outra classe de experiências, tidas como contatos com devas, que nada mais são que
interações com forças elementais. A verdadeira comunicação do ser humano com os devas é,
em principio, interior, e seus reflexos na vida externa podem ou não ser captados pelo eu cons
ciente (vide EU CONSCIEN'IE). A maioria das publicações atuais sobre os devas, pouco alicerçadas
na realidade imaterial desses seres, circula devido à ignorância que existe sobre o tema. Refe
rência para leitura: O RESSURGIMENTO DE FÁTIMA (Lis) e O NASCIMENTO DA HUMANIDA
DE FUTURA, do mesmo autor, Editora Pensamento.
REINO ESPIRITUAL (vide também ASCESE) - A etapa que se segue à do reino huma
no, no que se refere ao desenvolvimento da consciência, é chamada reino espiritual. Nele se in
gressa quando das primeiras Iniciações e se permanece até a Quinta Iniciação (vide INICIAÇÃO e
INICIAÇÃO NO PASSADO, NO PRESENTE E NO Flm.JRO). o indivíduo plenifica-se nesse reino ao atuar
liwem.ente com o corpo de luz e ao exprimir com pureza a energia crística, o amor-sabedoria
(vide AMOR-SABEOORIA e CORPO DE LUZ). A esse reino pertence grande parte da Hierarquia interna
do planeta, muitas vezes denominada Hierarquia espiritual (vide lilERARQUIA INrERNA DA TERRA).
Com as transformações globais que hoje se observam (vide ruizo, PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA e TRAN
SIÇÃO DA lERRA), no ciclo futuro o reino espiritual poderá aflorar com maior liberdade em toda
a face da Terra. Referência para leitura: O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA e CON
TATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
404
NO VEGETAL) - O reino humano corresponde ao consciente do planeta; os reinos infra-humanos
(o animal, o vegetal e o mineral), ao seu subconsciente; os supra-humanos (o espiritual, o mo
nádico e o divino), ao seu supraconsciente. O reino elemental provê a substância para os de
mais se exteriorizarem em diferentes níveis de consciência, enquanto o dévico fornece os meios
para isso (vide NÍVEIS DE coNsciaNClA). Em sua trajetória no llllivcn,o manifestado (vide ARCO EVO
LUTIVO), a mônada percorre vários reinos, sucessivamente, que são para ela «escolas" e campo
de serviço (vide LEI oo SERVIÇO e MÔNADA). Finalizados o ciclo de aprendizado e as experiências
em um reino, transmigra para outro, segundo sua linha evolutiva.
Reino monádico
Reino espiritual
5J
Reino humano � Reino dévico 5J
Reino anima] 5I (Pássaros) t:-/J
Reino vegetal 5J
-----��
5J
Reino elemeotal
� Reino mineral
405
ÇÃO DA TERRA), ao mesmo tempo que, nos níveis elevados, permite a realização da energia do
Sexto Reino (a energia divina), que entra em atividade em muitos centros internos onde a mais
sublime vibração atingida até então tinha sido a espiritual (vide CENTRO INTRATERRENO e CENTRO
PLANETÁRIO). O reino humano é o elo entre a vida espiritual e a material. Entretanto, tal atribui
ção não foi assumida pela presente humanidade terrestre, que se atrasou em seus passos, com
conseqüências negativas para os reinos infra-humanos, sobretudo o animal, ao qual deveria dar
o impulso para evoluir. No ciclo futuro, no entanto, poderá vir a desempenhar esse seu papel
Há inter-relações precisas entre os centros planetários, os reinos e os níveis de consciên
cia. Isso não significa que um centro só influa em determinado reino e apenas em determinado
nível, mas que durante um ciclo estimula aquele reino de modo especial em sua evolução no
nível correlato. Considerando-se a atual situação da Terra, nota-se a seguinte configuração:
Nível de Centro
Reino
consciência planetário
Nível de Energía
Reino
consciência característica
406
Num planeta. um reino pode ser enriquecido com vidas provenientes de outros pontos
do cosmos. As abelhas, por exemplo, expressam um estado de consciência venusiano que veio
implantar determinada energia na Terra. Uma onda de vida que se exterioriza como reino em
um ciclo de expressão logóico é formada de consciências reunidas por similaridade vibratória
(vide CICLO DE EXPRESSÃO LOGÓICO e ONDA DE VIDA). A forma que essas consciências tomam e o
ambiente que as acolhe dependem da necessidade evolutiva do seu conjunto e fornecem as me
lhores condições para elas se aproximarem do padrão concebido pelo Logos regente daquele ci
clo. No que concerne à sua exteriorização na Terra, o reino mineral recebe, de modo peculiar,
a energia do Primeiro Raio irradiada do setor da Hierarquia planetária regido pelo Manu (vide
HIERARQUIA INIERNA DA TERRA. MANU e RAIOS)� o reino vegetal, a do Segundo Raio, irradiada do
setor regido pelo Instrutor do Mundo (vide INSTRUTOR oo MUNDO); e o reino animal, a do Tercei
ro Raio, irradiada do setor regido pelo Senhor da Civilização. Ao reino humano chegam cor
rentes de energias que unificam esses Raios e estimulam a expressão do Quarto, do Quinto, do
Sexto e do Sétimo. O reino dévico manifesta neutralidade; portanto, pode veicular qualquer dos
Raios. O trabalho da humanidade futura com os reinos infra-humanos será conduzido por Ini
ciados com acesso aos arquivos etéricos onde estão gravadas as indicações sobre os passos a
serem dados (vide AKASHA, ARQrnvos AKÁSIDcos e INICIADO). Em contato com os Conselhos encar
regados da evolução de cada um desses reinos (vide CONSELHO), esses Iniciados realiz.arão com
os devas a tarefa de formar nos níveis sutis uma base energética, permitindo assim o envio dos
estímulos que as espécies necessitam para executar de maneira mais perfeita o Plano Evolutivo
sobre a Terra.
O grau de evolução da consciência nos reinos revela-se pela exteriorização da sua luz
interior (vide LUZ). No reino mineral, essa exteriorização origina pedras e metais preciosos e cris
tais; a essência solar faz-se presente sobretudo no ouro, enquanto outros metais canalizam a
energia de planetas (vide OURO, PLANETA e ZODÍACO). Todos os seres têm a capacidade de absor
ver a energia do Sol, principalmente no nível etérico; porén), nenhum dos reinos em grau tão
elevado quanto o vegetal. As plantas crescem em direção à luz, captam-na, emitem-na como
cores e, do mesmo modo que a luz, doam-se. Há uma relação oculta entre as Iniciações ativa
das por uma fonte externa ao iniciando (uma "fonte de Luz Maior"), processo este incorporado
à ascensão do homem durante a Raça atlante, e essa capacidade dos vegetais, fruto do aperfei
çoamento da sua sensibilidade (vide INICIAÇÃO e RAÇA). No reino animal, a luz exteriorizou-se
em menor proporção. Contudo, entre os seus integrantes, os pássaros foram os que mais a ex
primiram, e isso estreitou seus vínculos com os devas. O elemento luz caracteriza ó nível mo
nádico, segundo subnível do nível físico cósmico. Ao estimular a liberação da luz no mundo
formal, a Hierarquia estimula a essência monádica ao retomo à Origem, enriquecida pelas qua
lidades adquiridas em cada reino que percorreu (vide LEI DO RETORNO). Na nova Terra, a huma
nidade estará mais próxima da luz, emanada da alma ou da mônada (vide ALMA e NOVA TERRA);
o próprio planeta estará mais próximo, simbolicamente falando, da vida solar e do centro do
Sol (vide REAPARECIMENTO DE CRISTO). Assim, por ter despertado e permitido a expansão da sua
luz. o homem será instrumento da Hierarquia. Ao ser irradiada, essa luz fará emergir, nos ir
mãos menores, a que lhes dá alento (vide IRMÃOS MENORES). Uma ativação mais co.mpleta do sis
tema de Espelhos na superfície da Terra, que já teve início, possibilitará maior intercâmbio
energético entre os reinos (vide ESPELHOS 00 COSMOS). Referência para leitura: SEGREDOS DES
VELADOS (lberah e Anu Tea), A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), O NASCIMENTO DA HU
MANIDADE FUTURA e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), do mes
mo autor, Editora Pensamento.
REINO MINERAL (vide também REINO e REINO HUMANO E REINOS INFRA-HUMANOS E SUPRA•
HUMANOS) - Desenvolve a capacidade seletiva, pela interação de átomos e moléculas, e nesse
sentido relaciona-se ao Terceiro Aspecto Divíno (vide ASPECTOS DIVINOS e ÁTOMO). É influenciado
de modo predominante pelo Primeiro Raio (expressão: síntese) e pelo Sétimo (expressão: ordem,
407
estruturação, radioatividade). Em cada partícula mineral está presente, materializ.ada, a força do
espírito (vide RADIOATIVIDADE e RAIOS).
O reino mineral está sendo sutiliz.ado e, após a completa purificação da Terra, um gru
po de devas de origem saturnina estará trabalhando nas suas estruturas (vide DEVA). Novas for
mas serão então plasmadas, e a interação desse reino com os demais se aprofundará. A exte
rioriz.ação da energia de lberah facilitará esse contato, que se refletirá na vida física do homem
e o levará a reconhecer os cristais e outros minerais como pontos de focaliz.ação de energias
extraplanetárias (vide IBERAH e OURO). lberah atua nos minerais por intermédio de grandes devas,
que mantêm contato com regiões do cosmos além do sistema solar, onde o regente desse reino
está polarizado. Quando a humanidade estiver mais sutil, as distorções hoje existentes no uso
dos cristais, das pedras e dos metais se dissolverá e ela poderá trabalhar e cooperar com esses
minerais em bases científicas - no sentido puro desse termo, e não naquele em que é usado
atualmente. O Segundo Aspecto Divino aflorará em maior grau nesse reino, que terá possibili
dades magnéticas inimagináveis. Tal avanço será viável dada a nova constituição do nível eté
rico planetário, mais sensível à energia cósmica enviada à Terra pelo Sol. Referência para lei
tura: A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), do mesmo autor, Editora Pensamento.
REINO VEGETAL (vide também REINO e REINO HUMANO E REINOS INFRA-HUMANOS E SUPRA
HUMANOS) - Desenvolve a sensibilidade, e nesse sentido relaciona-se ao Segundo Aspecto Di
vino (vide ASPECTOS DIVINOS). É influenciado predominantemente pelo Segundo, pelo Quarto e
pelo Sexto Raio [expressões: magnetismo, beleza, harmonia, busca da luz (vide RAIOS)]. Esse foi
o reino que mais conseguiu cumprir o propósito de sua existência na Terra. Não chegou a maior
plenitude devido à densidade psíquica do planeta (vide PSIQUISMO). Por outro lado, com a purifi
cação e com o juízo em ato em todos os reinos (vide ruízo e PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA), algumas
espécies vegetais que não correspondem à vibração futura do planeta deixarão de existir nele.
Uma classe muito sutil de devas, coligada a Vênus, já está influindo sobre as formas desse rei
no e trará à manifestação espécimes de beleza incomparável (vide DEVA e REINO DÉVICO). A co
municação entre o homem, os devas e os vegetais se intensificará, e a atividade agrícola, que
ora tem como fim o sustento do próprio homem, será substituída por uma colaboração recípro
ca e criativa. A superfície da Terra acolherá também espécies vegetais provindas de regiões
além deste sistema solar e desta galáxia. Essa experiência foi realiz.ada no passado e será repe
tida de maneira mais avançada. As espécies desse modo introduzidas veicularão vibrações sutis
e efetuarão um trabalho oculto que inclui o preparo para etapas ainda posteriores da Terra.
O reino vegetal exerce papel relevante na transmutação de vibrações desde o nível den
so até o astral mais sutil (vide NÍVEIS DE coNSCIBNCIA). No futuro, aprofundará essa ação. Com
a fusão entre o nível astral e o mental, que já teve início, certos vegetais terão aumentada a
sua sensibilidade às vibrações do pensamento, o que possibilitará o estreitamento da colabora
ção entre esse reino e o humano (vide REESlRUTURAÇÃO DOS NÍVEIS DE CONSCIBNCIA). o centro
Aurora tem participação direta no relacionamento do reino vegetal com esferas extraplanetárias
(vide AURORA), relacionamento que se está efetivando. Também a Operação Resgate encontra em
Aurora seu ponto focal, no que �oncerne a esse reino (vide OPERAÇÃO RESGATE). No ciclo vindou
ro, nuanças do Primeiro Aspecto Divino (vontade-poder) serão desenvolvidas nas plantas, e es
sa é uma das chaves para a sua atual coligação com o centro Aurora, que o expressa. Quando
se afirma que determinado Aspecto Divino será desenvolvido em um reino, quer-se dizer que
preponderará na manifestação daquele reino, que seus atributos serão aperfeiçoados, sem que os
dos demais Aspectos Divinos estejam ausentes. A interação do reino vegetal com o Primeiro
Aspecto Divino propiciará a realiz.ação mais plena do propósito logóico nos estratos materiais
da Terra. Por ter cumprido sua parte no Plano Evolutivo, o reino vegetal construiu entre a ma
téria e os níveis internos da existência um canal a ser utiliz.ado pelos demais reinos no futuro
e facilitou o alinhamento entre forma e essência. Referência para leitura: A CRIAÇÃO (Nos Ca
minhos da Energia), do mesmo autor, Editora Pensamento.
408
RELIGIÃO (vide também RELIGIOSIDADE) - O termo tem duas acepções distintas. Signi
fica, em primeiro lugar, reverência e acatamento às coisas sagradas, busca de transcendência
da condição humana e de união com a essência da vida. Nesse sentido é, para o homem, a re
tomada dos vínculos com sua origem cósmica, da harmonia com leis que estão além da sua
concepção pessoal e individual. A religião, assim compreendida, é o que o desperta para o sig
nificado da existência terrena, e ao mesmo tempo o conscientiza de ser ele bem mais do que
tudo o que implica essa existência (vide MISTICISMO). Mas religião pode também significar um
culto à divindade com sistema filosófico-doutrinário mais ou menos elaborado e indicações éti
cas. Suas regras, nesse caso, variam conforme a época, a cultura e o povo em que ela floresce
e, com muita freqüência, conforme os interesses dos seus dirigentes (vide IGREJA). Algumas reli
giões formalizadas foram inspiradas pela Hierarquia interna da Terra (vide IDERARQIBA INTERNA
DA TERRA); porém sua concretização é da responsabilidade dos que a empreenderam. Essas reli
giões teriam como finalidade primordial proporcionar às massas o conhecimento das leis evolu
tivas, até que cada indivíduo encontrasse a verdade dentro de si e a partir daí prescindisse de
sistemas externos (vide IMPULSO IN1ERNO e LEI). Para cwnprirem esse papel, todavia. seus dirigen
tes e propagadores precisariam ser Iniciados ou pelo menos ter estabelecido, eles próprios. certo
grau de contato com a divindade interior (vide INICIAÇÃO, INICIADO e SACERDOTE). A História nar
ra as sucessivas tentativas de retomada dos valores genuínos das grandes religiões mundiais, de
aproximação da sua forma externa à essência do seu ensinamento original. empreendimento qua
se impossível.
Segundo Mestre D. K., toda religião que surge está sob a influência de algum dos sete
Raios já conhecidos (vide RAIOS); contudo cada Raio que se manifesta não necessariamente esti
mula o advento de nova religião. D. K. relaciona o bramanismo à ascendência do Primeiro Raio;
a religião caldéia, à do Terceiro Raio; a egípcia, à do Quarto; a de Zoroastro, à do Quinto; o
budismo, à do Sexto. Afirma também que o surgimento do espiritualismo moderno é uma pre
figuração do grande impulso religioso que o Sétimo Raio trará à humanidade, e que esse mo
vimento foi iniciado por uma sociedade secreta que existe no mundo desde o último período de
dominância do Sétimo Raio, nos tempos da Atlântida (vide ATLÂNTIDA). Sobre o cristianismo, D. K.
esclarece: "hoje ele está em via de ser substituído, mas ainda não foi revelado por qual nova
formulação da verdade" (ESOTERIC PSYCHOLOGY, Volume I, Lucis Trust, Nova York).
Embora desviadas de sua função genuína, as religiões formalizadas têm sido necessárias
aos membros da hwnanidade que, sem esse esteio externo, permaneceriam embrutecidos. São
wn meio de eles canalizarem a devoção e a fé, de moderarem instintos e paixões, de aprende
rem preceitos morais e éticos {vide DOUTRINA e FÉ) � mesmo que seus representantes quase nun
ca vivam de acordo com esses preceitos. Por um lado, essas religiões preservaram a civilização
de um materialismo ainda mais denso (vide MATERIALISMO), mas, por outro, elas mesmas foram
tomadas por esse materialismo, utilizadas para finalidades escusas, para domínio econômico e
político e para manter as massas na ignorância (vide INOCENrES). Seus crimes serão e estão sen
do equilibrados pela lei do canna {vide CARMA. LEI oo cARMA e PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA). Contu
do, a relação íntima entre o homem e a Consciência Única presente em seu interior e no inte
rior do cosmos é incólume a esses desvios e até se vale deles para revelar-se. Tanto assim que
em todas as religiões fonnalizadas sempre houve os que viveram a ascese (vide ASCESE). Referên
cia para leitura: PASSOS ATUAIS, AOS QUE DESPERTAM e ENCONTROS COM PAZ, de Tri
gueirinho, Editora Pensamento.
409
de formalidades e transfere-se para o mundo interior. Depois, amplia-se até que a realidade in
terna e a externa se fundam e se dissolvam na Consciência Única.
Sri Aurobindo (1872 -1950), em THE LIFE DIVINE (Sri Aurobindo Ashram, Pondicheny,
índia). diz que, em determinado momento de sua evolução, o ser humano tem necessidade de
erguer-se ao encontro de uma realidade suprema, saindo de sua presente imperfeição e impo
tência, e que essa aproximação é o objetivo do impulso religioso: "seu propósito é ligar o hu
mano com o Divino, e com isso sublimar o pensamento e a vida e a carne, de modo que ·eles
possam admitir o governo da alma e do espírito. Mas esse conhecimento deve ser algo mais do
que um credo ou wna revelação mística� a mente pensante do homem deve ser capaz de aceitá
lo, de correlacioná-lo com o princípio das coisas e com a verdade observada do universo: esse
é trabalho da filosofia, e no campo da verdade do espírito ele só pode ser feito por urna filo
sofia espiritual, seja intelectual em seu método, seja intuitiva. Mas todo conhecimento e esforço
só pode alcançar sua fruição se convertido em experiência e se chegou a ser parte integrante
da consciência e de suas operações estabelecidas; no campo espiritual, todo esse esf orço e co
nhecimento religioso, oculto e filosófico deve, para ser fecundado, terminar num despertar da
consciência espiritual, em experiências que fundamentam e continuamente elevam, expandem e
enriquecem essa consciência, e na edificação de uma vida e ação que está em conformidade
com a verdade do espírito� esse é o trabalho da realiz.ação e experiência espiritual". Referência
para leitura: HORA DE CRESCER INTERIORMENTE (O mito de Hércules hoje), A BUSCA DA SÍN
TESE, TEMPO DE RETIRO E TEMPO DE VIGÍLIA, PAZ INTERNA EM TEMPOS CRÍTICOS e A CU
RA DA HUMANIDADE, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
RENúNCIA (vide também GRANDE RENÚNCIA) - Ato voluntário pelo qual o indivíduo ab
dica de um estado vibratório simboliz.ado por uma idéia, pessoa, objeto material ou situação. É
parte das fases iniciais da ascese (vide ASCESE). Pela renúncia chega-se ao desapego, fun damen
tal para a Vida fluir sem obstáculos, e tem-se a oportunidade de contatar aspectos mais amplos
e elevados do estado a que se renunciou. As pequenas renúncias são preparo para a grande re
núncia, quando o ego é definitivamente transcendido (vide EGO, INICIAÇÃO e INICIAÇÃO NO PASSA-
00, No PRESENTE E NO FUTIJRO). Referência para leitura: HORA DE CRESCER INTERIORMENTE
(O mito de Hércules hoje), PASSOS ATUAIS, PAZ INTERNA EM TEMPOS CRÍTICOS, do mesmo
autor, Editora Pensamento.
REPULSÃO (vide também LEI DA REPULSÃO) - Expressão de que o homem se toma ca
paz por estímulo de sua mônada (vide MÓNADA); deriva-se do Primeiro Raio, energia da vontade
poder (vide RAIOS). Corretamente aplicada, expulsa de sua aura o que já não condiz com sua
consciência. Pela repulsão, podem-se eliminar situações de conflito e afastar as forças que as
instigam. O sim e o não são pólos da mesma realidade. Quando se rejeita algo, aceita-se o
oposto. À consciência em ascensão é facultado repelir de modo finne e impessoal pensamentos,
desejos e impulsos que a desviem da meta evolutiva. Referência para leitura: PAZ INTERNA
EM TEMPOS CRÍTICOS e O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea), do mesmo autor, Editora
Pensamento.
411
início do período de transição da Terra (vide OITO DE AGOSTO DE 1988), cerca de 10% da humani
dade havia optado por uma vida pautada por leis evolutivas. É essa a parcela a ser resgatada
antes que aconteçam as mudanças mais violentas, nas fases em que o planeta entrar em convul
são aguda.
O resgate já teve início, e prosseguirá. Há indivíduos, mesmo encarnados, que estão com
sua essência liberta. Seu resgate já se deu, pois não é só um fenômeno .externo, mas principal
mente a consumação do ingresso em níveis de realidade incólumes à ação das forças degenera
tivas. O resgate pode ser considerado o nascimento da nova Terra, momento culminante de uma
longa preparação (vide NOVA HUMANIDADE e NOVA TERRA). Referência para leitura: A QUINTA RA
ÇA, ENCONTRO INTERNO (A Consciência-Nave), A HORA DO RESGATE e A CRIAÇÃO (Nos Ca
minhos da Energia), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
412
Referência para leitura: O MISTÉRIO DA CRUZ NA
ÇÃO NO PASSADO, NO PRESENI'E E NO FUTURO).
ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁRIA, do mesmo autor, Editora Pensamento.
413
se a indivíduos, a grupos ou a todo wn povo. Seguem a necessidade da época e daqueles a
quem são enviadas; são dinâmicas e por isso transcendem o que delas se pode registrar na "le
tra morta" das escrituras (vide LIVROS SAGRADOS). Ocorrem de acordo com a capacidade de o ser
hwnano absorver seu impulso e também segundo a lei do carma (vide CARMA e LEI oo CARMA).
Manifestam-se por processos ocultos, enigmáticos, e nem sempre provêm da esfera planetária.
Tal é o caso de certas revelações feitas por Paul Brunton, Adepto da Fraternidade de Sirius (vi
de ADEPTO e FRATERNIDADE DE SIRIUS). Ao referir-se à Biblia, livro em algwnas de suas partes ti
do como revelado por Deus, esclarece: "Na realidade ela é wna coletânea de textos escritos em
diferentes séculos por homens sob diferentes graus de inspiração... Mescla meia-história com
mito, lenda, alegoria e poesia. (Na Bíblia) as memórias tribais dos· Hebreus são colocadas no
mesmo nível - o que é wn erro - das revelações inspiradas de seus videntes e dos ensinamen
tos dos Mistérios que eles aprenderam no Egito e na Caldéia. A visão ortodoxa de Jesus é
igualmente dissipada pelo insight filosófico. O homem Jehoshua, a figura real que está por de
trás da legendária, viveu wn século antes da data suposta. Apesar de muito do ensinamento as
sociado a seu nome no Novo Testamento ser realmente dele, não muito da vida ali apresentada
é realmente histórica. A narrativa naquelas páginas é, em parte, wna alegoria que retrata a jor
nada mística do discípulo até a crucificação do seu ego e, em parte, wn excerto da biografia
de Jehoshua. Não houve morte violenta, nem crucificação nessa biografia" (THE NOTEBOOKS
OF PAUL BRUNTON, Volwne XII, Larson Publications, Nova York). Referência para leitura:
NOSSA VIDA NOS SONHOS, PASSOS ATUAIS, O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea) e CON
FINS DO UNIVERSO (Novas revelaçlJes sobre ciencia oculta), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
RISHI - Palavra sânscrita que significa iluminado, revelador. É nome dado aos possui
dores da sabedoria, àqueles que são "maiores que os Deuses-Homens". Na cultura védica asso
cia-se esse termo aos que receberam a revelação dos hinos e versos dos Vedas, aos que têm a
visão da verdade eterna e o conhecimento impessoal. Os que atingem o grau de Adepto podem
receber tal designação (vide ADEPTO). Os rishis penetraram leis universais e cósmicas e vivem
em plena coerência com elas. Referência para leitura: AS CHAVES DE OURO e PASSOS
ATUAIS, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
RITUAL - Termo que em geral designa wna cerimônia, wna liturgia de culto religio
so, mas que tem acepção mais sutil, pois toda a expressão natural da vida é ritualística, segue
wna ordem universal (vide CERIMÔNIA). Ritual e ordem emanam do Sétimo Raio (vide RAIOS). O
percurso do Sol na abóbada celeste, as estações do ano, os ciclos astrológicos, os diversos mo
mentos e movimentos que compõem o trajeto dos planetas são rituais. Pela integração da Natu
reza no equilíbrio cósmico, nela o ritual é revestido de beleza e harmonia, como se vê pelo can
to dos pássaros, pelo trabalho das abelhas, pela germinação de wna semente, pelo fruto que
sucede à flor. Plantas e animais seguem ritmos cósmicos com maior inteireza que o homem,
pois este tem livre-arbítrio e pode opor-se a essa ordem maior (vide LIVRE-ARBÍTRIO e REINO HU
MANO E REINOS INFRA-HUMANOS E SUPRA-HUMANOS). Quando a segue, entretanto, cultiva a discipli
na de modo espontâneo (vide DISCIPLINA).
Tudo o que se origina de wn ser hwnano sintonizado com ritmos universais pode ser
considerado wn ritual: sua fala, gestos, olhar e caminhar, o ritual externo; seus pensamentos e
sentimentos, o ritual interno, subjetivo. A vibração desse conjunto depende do nível de consci
ência do ser e é aprimorada pela energia dos seus níveis profundos. Mas há rituais criados ar
tificialmente pelo homem que, embora possam constituir auxílio temporário para o reconheci
mento do verdadeiro ritual natural, em si não apresentam valor real. Cerimônias religiosas for
malizadas e práticas devocionais ou meditativas estruturadas existem devido à carência gerada
pela disritmia entre o indivíduo e o cosmos (vide RELIGIÃO e RELIGIOSIDADE). São compensações
buscadas quando o ritual verdadeiro está frustrado. Nesta época, principalmente, a dissemina
ção de música desarmônica e o cultivo de wna expressão corporal instintiva e primitiva contri-
414
bulram para a degeneração do ritual. É ao aprimorar a qualidade da vida, colocando-a a servi
ço dos demais ou do mundo, que o ser humano resgata e eleva o seu ritual. Transforma-se, des
se modo, num ponto de atração de energias puras.
A ordem e o ritual decorrem de atitudes internas e podem emergir no cotidiano. Tirar o
pó de uma sala, por exemplo, só para vê-la limpa é mera rotina e acaba por enfadar. No entan
to, se o individuo procura fazê-lo da melhor maneira possível e ter em conta que toda atividade
corresponde ao que está ocorrendo dentro de si, que há um sincronismo entre o mundo interno
e o externo, essa atividade deixa de ser cansativa, revela-se criativa e renovadora. Se a sala não
ficar bem limpa, é sinal de que há ainda algo a ser removido da consciência.
Ao entrar no compasso da vida universal, o indivíduo deixa-se reger por leis superiores
(vide LEI). Mesmo um pequeno grupo de trabalho, empresa ou fábrica que tenha um ritmo ade
quado de funcionamento poderá gerar mais energia que outro, maior, mas carente dessa sinto
nia. É possível afinar de modo consciente com os ritmos amplos nos quais o planeta e a hu
manidade estão inseridos. Quando o autêntico ritual se estabelece, um vórtice energético é for
mado e certa energia, atraída. A qualidade da vida depende do ritmo de movimentos e atitudes,
do nível em que se polarizam. Enquanto os indivíduos se sujeitam à influência de impulsos
egoístas e ritmos artificiais, satisfazem desejos mas não se libertam. O reconhecimento do Séti
mo Raio e da ordem abrangente que ele estimula são, portanto, requisitos para a ascese (vide
ASCESE).
Os ritmos da Natureza, em especial os do Sol, podem ter grande ascendência sobre o
ser humano: o alvorecer estimula-o à exteriorização e à atividade; o ocaso, à interiorização e à
quietude. Estando o ser hwnano em real conexão com esses movimentos, o mundo interior e o
exterior relacionam-se em maior profundidade. O ritual de sua vida mostra-se então simples,
direto e puro. Referência para leitura: A ENERGIA DOS RAIOS EM NOSSA VIDA e CONFINS
DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciincia oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
RONCADOR [vide também FAWCETI (PERCY HARRISON) e IBEZ] - Serra do Brasil central,
situada no Mato Grosso, entre os rios Xingu e Araguaia e entre 10º e ISº de latitude Sul. Nes
sa região existiu, em remoto passado, um dos primeiros Centros de Mistérios do planeta, conhe
cido no ocultismo como Templo de lbez (vide CENTRO DE MISTÉRIOS). Naquela época, seres extra
terrestres evoluídos estavam encarnados entre os homens, ajudando-os em seu desenvolvimento,
e lberah era o centro regente do planeta (vide CENIRO REGENIE DO PLANETA, EXTRAlERRESTRES e
IBERAH). Terminado seu ciclo de exteriori:zação, o Templo de Ibez retirou-se do plano físico con
creto, permanecendo porém ativo nos níveis subjetivos (vide NÍVEIS DE CONSC�NCIA). De sua ati
vidade atual faz parte a formação da nova raça da superfície terrestre (vide NOVA HUMANIDADE,
QUINTA RAÇA e RAÇA). Um núcleo monástico, situado no nível etérico da Serra do Roncador e
pertencente ao Templo de lbez, foi contatado nestes últimos tempos. Dele emana intensa vibra
ção ascensional, numa proporção ainda não manifestada na face da Terra. lbez é ramificação
de Iberah, mas processa também energias transmitidas pelos Espelhos dos demais centros pla
netários, em especial de Miz Tii Tian e de Mima Jad, no que concerne ao monastério suprafi
sico (vide CENIRO PLANETÁRIO e ESPELHOS DO COSMOS). Nas áreas onde há Espelhos de lberah (co
mo nos rúveis sutis da lagoa Ibera, na Argentina, e de certa região da Serra do Roncador), é
comum seres do reino animal e do vegetal adquirirem proporções maiores que as normais e,
muitas vezes, assumirem o papel de guardiães do lugar. Nelas acontecem desmaterializações e
materializações com freqüência, o que concorre para preservá-las de interferências de curiosos
(vide MATERIALIZAÇÕES). A ligação do Templo de lbez com Miz Ili Tlan é mencionada em len
das que dizem existirem túneis interligando determinado local dos Andes peruanos com a re
gião central do continente e com outras áreas da América do Sul No plano etérico, há de fato
415
redes de comunicação que utilizam subdimensões específicas para o traslado de seres e de na
ves (vide DIMENSÃO e NAVES).
Instituições maias, na América, e outras, na Ásia, elevaram-se pelo contato interior com
o Templo de lbez. Algumas formas-pensamento, construídas no Centro de Mistérios de lbez na
época lemuriana (vide LEMÚRIA), foram tão poderosas que ainda subsistem e, apesar de desatua
lizadas, há quem continue ligado a elas. Referem-se basicamente ao yoga do corpo físico, ade
quado ao homem de antanho, mas não ao de hoje (vide YOGA). Na presente época, a Hierarquia
estimula o fortalecimento do corpo da alma e a formação do corpo de luz (vide ALMA e CORPO
DE LUZ), para o homem realiz.ar•se como ser espiritual. A evolução desses corpos internos leva•
os a irradiarem a própria energia, o que nutre (no sentido oculto) o corpo fisico.
A atual transição da Terra, que antecede o advento de wna nova raça humana e um no
vo ciclo astrológico, pode ser simbolizada por wn "um ronco de dor", um "parto histórico" que,
segundo Fawcett, se prepara naquelas áreas. Não por acaso, a chave mística atribuída ao Brasil
pela Psicologia Esotérica [transmitida por intermédio de Alice A. Bailey (1880- 1949)] é "eu
oculto a semente". Referência para leitura: DO IRREAL AO REAL, MIRNA JAD - Santuário In
terior e SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
416
s
S (vide também NOMES e PALAVRA) - Letra cuja forma gráfica evoca mobilidade, adapta
bilidade e equilíbrio - qualidades associadas ao símbolo da serpente, à qual se assemelha - e
também união de contrários, inter-relação harmoniosa de pares de opostos. Está vinculada ao
ar, principalmente aos aspectos fricativos desse elemento (vide AR. ELEMENTOS e FOGO POR FRIC
ÇÃO). Seu som contém vibrações do Terceiro Raio, transmite energia -com características de ma
leabilidade e inteligência (vide RAIOS). Referência para leitura: OS NÚMEROS E A VIDA (Uma
nova compreensão da simbologia oculta nos números), do mesmo autor, Editora Pensamento.
SÁBIO (vide também SABEDORIA) - Aquele que unifica e sintetiza, por s� vida e pela
revelação, o conhecimento puro e o exprime com equilíbrio, do modo adequado a cada momen
to. Ele é essa síntese, a união do ser com o não-ser e sua dissolvência na Consciência Única.
Vive em conformidade com as leis universais, aplica no mundo externo o que colhe do interno
(vide LEI). Representa uma das linhagens hierárquicas (vide LINHAGENS HIERÁRQUICAS e PROFETAS).
É mais que um erudito: sabe por ter penetrado o mistério da consciência. Tendo conhecido e
vencido a si mesmo, tocou a própria essência e superou a ilusão. Transcendeu os condiciona
mentos de tempo e espaço (vide ESPAÇO E TEMPO)� ao plenificar-se no Vazio, dele se nutre, com
ele preenche e transfigura a existência (vide VAZIO). Em seus Notebooks (THE NOTEBOOKS OF
PAUL BRUNTON, Volume X, Larson Publications, Nova York), Paul Brunton (1898-1981) diz:
"Para o sábio, o sofrimento alheio é seu; para o yogi, não". Assim, embora alguns afirmem
que wn sábio é capaz de olhar com indiferença o massacre de milhões de pessoas numa bata
lha, Paul Brunton esclarece que "isso pode ser verdade para o yogi, mas nunca o será para
aqueles que sacrificaram a beatitude nirvânica para retomar à Terra até que todos estejam sal
vos; estes, somente, são dignos de serem chamados sábios; não podem agir de outro modo, pois
encontraram a unidade de todos os seres humanos. Nunca teriam retomado se não tivessem sen
tido pelos demais". A presença de sábios na superfície da Terra é fundamental para o correto
desenvolvimento das civilizações. Os sáb_ios são elo entre passado e futuro. São anunciadores
do porvir. De maneira peculiar, os centros intraterrenos Miz Tli Tlan e Mima Jad estão vincu
lados à linhagem hierárquica dos sábios e profetas (vide CEN1RO INTRATERRENO, MIRNA JAD e MJZ
11..1 lLAN). Referência para leitura: MIZ TU TLAN - Um Mundo que Desperta, MIRNA JAD -
Santuário Interior, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
A 17
SACERDÓCIO (vide também SACERDOTE) � No que concerne à vida externa terrestre, o
sacerdócio está para ser resgatado à sua posição e função verdadeiras. De modo geral, é hoje
um arremedo do que foi no passado, em civiliz.ações que desenvolveram a espiritualidade. Dei
xou de ser uma intermediação entre o homem e as energias divinas por ter-se comprometido
com interesses escusos de dominação ideológica, política e econômica. Aproveitando-se da ig
norância de muitos, alimenta estruturas degradadas. Afastou-se das leis espirituais em que se
deveria alicerçar. O que confere ao indivíduo o dom de exercer o sacerdócio genuíno não são
instituições eclesiásticas. Estas foram criadas pelo homem e seguem o seu modus vivendi corrom
pido. Segundo o mártir Bonifácio (ano 690), em épocas passadas sacerdotes de ouro serviam-se
de cálices de madeira e, dqx:,is. sacerdotes de madeira passaram a servir-se de cálices de ouro.
O sacerdócio genuíno, pelo qual a existência humana se dignifica e consagra, é interno e a in
troduz em âmbitos universais. A capacidade de exercê-lo é facultada ao ser humano pela Graça
ou por ele ter-se elevado a níveis supramentais e observado suas leis (vide GRAÇA. LEI. LEIS DA
EVOLUÇÃO SUPERIOR e LEIS REGENTES). Paul Brunton (1898-1981) adverte: "Quando religião se tor
na profissão e meio de vida, desaparece a sua realidade, surge a sua hipocrisia ... O mero título
ou posição de padre, ministro ou membro do clero não santif ica um indivíduo se lhe falta a
santidade interna ... Na visão deles, é mais importante preservar a instituição da qual eles são
parte, do que servir às pessoas... A bênção de um bispo contém graça e poder apenas se o pró
prio bispo é homem inspirado. e não por ele ser membro de uma hierarquia institucionalizada"
(THE NOTEBOOKS OF PAUL BRUNTON, Volume XII, Larson Publications, Nova York). Refe
rência para leitura: MIRNA JAD - Santuário Interior e HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS
(Princípios de connmicação cósmica), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
SACERDOTE (vide também CERIMÔNIA e SACERDÓCIO) - Aquele que, pela perfeita obser
vância das leis universais, dignifica, plenifica e consagra a existência. Representa uma das li
nhagens hierárquicas (vide LINHAGENS HIERÁRQUICAS). Tem como função colaborar na formação e
no amadurecimento dos núcleos internos dos demais, intermediando o fluxo de energias espiri
tuais e divinas que eles por si sós não poderiam acolher (vide NÚCLEOS DE CONSC�NCIA). Por sua
total adesão à ordem cósmica, colabora na manifestação de padrões arquetípicos superiores (vi
de ARQUÉTIPO). Prepara os subníveis dos planos de consciência para captarem o modelo espiri
tual que lhes corresponde e ajustarem-se a ele (vide NÍVEIS DE CONSCISNCIA). Tal atividade trans
corre em consonância com o propósito evolutivo e conta com a ajuda dos Espelhos e dos devas,
com os quais o sacerdote atua em estreita comwlhão (vide DEVA. ESPELHOS oo cosMos e REINO
DÉVICO). Em geral, o sacerdote autêntico não se anuncia como tal� sua tarefa, realizada em silên
cio, é quase sempre invisível. Canaliz.a para o mundo concreto energias transformadoras em vol
tagens que. sem a sua presença, não seriam possíveis. Ajusta a vida externa à lei criadora (vide
LEI CRIADORA). Tem a função de catalisar transformações, o poder de permitir que se plasmem
formas no mundo concreto segundo a Idéia arquetlpica e que se rompam estruturas ultrapassa
das para o novo expressar-se. Promove, por sua doação, o encontro e a união da matéria com
o espirito.
A ordenação sacerdotal diz respeito à vida da mônada. É determinada pela energia de
Raio que lhe é peculiar e pela tarefa imediata que ela cumpre (vide MÔNADA e RAIOS). Trata-se,
portanto, de uma realidade interior. Para projetar-se no mundo externo com fidelidade, é preci
so que a consciência humana se tenha fortalecido pela entrega ao Ser Supremo e pela humilda
de. A ordenação sacerdotal inclui o reconhecimento, pela mônada. da Hierarquia de que é parte
(vide lflERARQUIA). Por isso o sacerdócio não pode ser ensinado em escolas desta civiliz.ação e
tampouco outorgado pelo homem. Tem origem no fogo cósmico, no âmago do ser, e revela a
vida divina (vide FOGO CÓSMICO e VIDA DIVINA). Nesta época, a atividade sacerdotal genuína rara
mente se mostra. Na maioria dos casos, transcorre sem ser percebida pela personalidade e, as
sim, mantém-se isenta de desvios (vide EGO e PERSONALIDADE). Todavia, transforma o eu consci
ente e o mundo externo. Obediência e silêncio são características de um sacerdote (vide LEI oo
sILtNCIO e OBEDIÊNCIA). Referência para leitura: HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Princípios
418
de comunicação cósmica) e CONTATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO, do mesmo au
tor, Editora Pensamento.
SADAK (vide também CAMINHO BREVE) - Termo de origem sânscrita (sâdhaka). Entre ou
tras acepções, refere-se ao indivíduo que assumiu a busca da auto-realização.
SADHU (vide também SANTO) - Termo sânscrito. Entre outras acepções, significa homem
santo. Segundo o BHAGAVAD GITA (escritura sagrada hindu, parte do poema MAHABHARATA),
o caminho da santidade é o da procura exclusiva do eu superior: "Supre teu coração e tua men
te de Mim, adora-Me, faze de teus atos uma oferenda a Mim, inclina-te diante de Mim, entre
ga-te. Se Me deres teu coração e Me tomares como teu ideal acima de todos os outros, virás
para dentro de Meu Ser".
419
e CURADOR). Desse ponto do cosmos o impulso à transformação irradia-se com intensidade. É
uma área do zodíaco onde estão importantes mananciais para a cura material e a interior; duas
chaves abrem suas po rtas: humildade e perdão. Uma vez abertas, a existência é percebida de
modo mais profundo. Sagitário simboliza o ser desperto, o arqueiro que aponta a flecha para
as estrelas e pela fé e pela aspiração é guiado à meta suprema. O conhecimento, seja intelec
tual, seja transcendente, é dinamizado pelas vibrações desse vórtice cósmico. Referência para
leitura: HORA DE CRESCER INTERIORMENTE (O mito de Hércules hoje) e UM NOVO IMPULSO
ASTROLÓGICO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
SAGRADO (vide também VIDA CONSAGRADA) - Estado em que a essência da vida aflora
com certo grau de liberdade. O ser humano tem a tarefa de auxiliar a consagração do mundo
tangível, de modo que este exprima o potencial latente em seu interior. Essa consagração redun
da na liberação da luz central dos átomos e é dinamizada quando o homem irradia a luz da
própria consciência. Para isso, não são necessárias liturgias: a vida mesma é a cerimônia pela
qual a consagração se dá (vide CERIMÔNIA e RITIJAL). Rituais artificiais tomam-se supérfluos -
se não obstáculos - quando já se despertou para a busca da essência. As Hierarquias são o
referencial de perfeição de que se serve a humanidade; por intermédio delas, o sagrado se reve
la (vide HIERARQUIA).
SAMANA (vide também msus) - Grande Entidade que desempenha a função de ponto
focal da Operação Resgate (vide OPERAÇÃO RESGATE e RESGATE). Polariza-se em níveis além do
sistema solar, de onde atua sobre a Terra e se relaciona com outras galáxias. Na Terra, sua po
tente energia ancora no centro intraterreno Miz Tli Tlan e de lá se esparge para os demais co
mandos dessa operação (vide CENTRO INTRATERRENO, CENTRO PLANETÁRIO e COMANDOS). É o princi
pal canal para o fluir da essência solar à órbita terrestre. Rege Conselhos, Hierarquias e outras
consciências provenientes de diferentes pontos do cosmos para colaborar na consagração deste
corpo celeste. Expressão do puro amor-sabedoria, Samana é prolongamento da vida logóica ga
lática (vide LOGOS). Esta galáxia e este sistema solar têm como energia essencial o Segundo
Raio Cósmico ou energia crística (vide CRISTO e RAIOS). Nesta época, a vibração de Samana per
meia toda a aura da Terra; possibilita que, em .ondas de vida, as mônadas sejam encaminhadas
para seu destino (vide ONDA DE VIDA, MÔNADA e TRASLADO). Com o início da transição global (vi-
420
de 1RANSiçÃo DA TERRA), o contingente energético ativo em âmbito terrestre e solar foi elevado,
o que favoreceu o ingresso da vibração de Samana na aura planetária. Samana veicula a luz
dos Signos Cósmicos com os quais a Terra deve interagir (vide SIGNOS cósMicos); é mensageiro
e representante de Congregações e Conselhos intergaláticos (vide CONFEDERAÇÃO INIBRGALÁTICA)
e símbolo do poder supremo que, com o máximo de harmonia possível, transfigurará este orbe.
Entre suas tarefas está a de impulsionar a elevação da Terra, para dela mesma surgir quem a
representará nos órgãos que conduzem e detenninam a evolução da vida cósmica. Nestes tem
pos, sua energia une-se à do Logos planetário e permeia a consciência dos seres que aqui evo
luem. Essa síntese realiz.ada por Samana fornece as bases para a Operação Resgate. Portador
do fogo cósmico (vide FOGO CÓSMICO), Samana transforma o estado energético dos seres� estabe
lece neles um equilíbrio que conta com maior proporção de vibrações sutis.
Estimulação especial às Iniciações adveio da presença de Samana na aura da Terra; apro
ximou os grupos internos às Escolas solares e Fraternidades cósmicas {vide ESCOLAS INfERNAS,
FRATERNIDADE CÓSMICA. GRUPOS INTERNOS e INICIAÇÃO). É por seu poder que a chama invisível do
despertar arde nos níveis supramentais, abrindo as portas do cosmos para a vida terrena. A
energia de Samana distribui-se por todos os rincões; a tudo eleva e dignifica. Sua consciência
é como wn prisma que reparte a luz única nos diversos tons que devem penetrar a consciência
terrestre. É também um transformador que ajusta a potência .das energias disponíveis à capaci
dade de acolhê-las. Tendo imanente o amor cósmico, integra os diversos níveis de consciência
que compõem a Terra. Cuida da redenção do planeta e do traslado de milhões de mônadas dos
vários reinos da Natureza {vide TRANSMIGRAÇÃO), e seu corpo é formado por miríades de consci
ências, em diferentes escalões (vide ALMA). Jesus foi, no passado, expressão dessa Entidade cós
mica suprema. Simbolicamente, pode-se dizer que Samana é a mônada dessa Entidade, e Jesus
a alma. Portanto, Samana e Jesus são um só ser inominável que os funde e transcende. Refe
rência para leitura: ENCONTRO INTERNO (A Consciência-Nave), A HORA DO RESGATE, O VISI
TANTE (O Caminho para Anu Tea) e NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência),
do mesmo autor, Editora Pensamento.
SAMSKARAS {vide também SENTIOOS) - Termo sânscrito que, entre outras acepções, de
signa as formações geradas pela mente em decorrência da sua interação com as impressões cap
tadas pelos sentidos. Os samskaras consistem, nessa acepção, no produto das cogitações, das
elaborações da ímaginação. Fundamentam-se, portanto, numa visão errônea do universo e do
próprio ser. São conceitos que se constroem e se desdobram no decorrer das existências. Com
põem o "mundo" em que o individuo vive; são o prisma pelo qual a realidade é por ele perce
bida distorcidamente. Constituem suas propensões.
A compreensão do que são essas formações e do modo como atuam emerge quando che
ga o momento de o individuo ir além do mundo da relatividade e do eu, de transcendê-los e
penetrar a essência. O carma é engendrado com base nessas formações, e não só na ação em
si (vide CARMA e LEI DO CARMA). O motivo ou propensão que a origina é que determina a inten
sidade e a qualidade dos seus efeitos. Há, contudo, o não.agir, ação que não cria vínculos: é a
que parte do Vazio, da essência (vide VAZIO e wu-wEI)� não é desdobramento dos samskaras, das
propensões. O nirvana, dissolvência da ilusão, é a extinção dos samskaras. Na nova humanida
de (vide NOVA m.JMANJOADE), que terá maior coeficiente mental e estará regida por leis evolutivas
mais abrangentes (vide EXTRATERRESTRES, LEI e LEI DO EQUil.ÍBRIO), o relacionamento da consciên
cia com o mundo circundante será diferente do atual, estará mais permeado da luz interior (vide
LUZ). Para isso está em ato a purificação planetária e uma mutação na espécie humana (vide
NOVO CÓDIGO GENÉTICO e PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA), processo que corresponde à eliminação de
muitas "sementes-propensões" negativas do universo-Terra e da humanidade e à introdução de
tendências mais sutis, condensadas em um novo código genético que, em si, é isento de carma
material. Referência para leitura: A MORADA DOS ELÍSIOS, do mesmo autor, Editora Pensa
mento.
421
SÂNSCRITO (vide também LINGUAGEM e SENZAR) - Linguagem clássica do hinduísmo,
foi usada na maioria da sua literatura desde os Vedas � conjllllto de escrituras que a tradição
sustenta terem sido ditadas pela própria divindade. A palavra sânscrito significa perfeito; foi de
fato a mais perfeita de todas as línguas da Terra. Com ela foram registrados os mais remotos
ensinamentos espirituais da Índia. Segundo se afirma. o sânscrito foi criado sob pura inspiração
divina (A DOUTRINA SECRETA, Volume 1, de H. P. Blavatsky, Editora Pensamento) e por isso
é capaz de revelar em maior proporção realidades de níveis suprafisicos. De modo geral, é tido
como muito apropriado para expressão de idéias metafísicas. místicas e filosóficas. Todavia,
para dominá-lo e penetrar as várias nuanças sutis que um mesmo vocábulo pode ocultar, é ne
cessário não só estudo, mas certas Iniciações (vide INICIAÇÃO). Diz H. P. B. que o sânscrito "ja
mais foi conhecido ou falado na sua verdadeira forma sistematizada, exceto pelos brâmanes Ini
ciados". No dec\U'So do tempo, o sânscrito como foi conhecido pelos não-iniciados caiu em de
suso, por ter a civilização terrestre chegado a um materialismo acentuado em demasia e também
por motivos evolutivos: na etapa em que a humanidade se prepara para ingressar, haverá uma
forma mais sintética de comW1icação, tanto externa, entre as pessoas, como interna, entre os di
versos níveis de consciência (vide NOVA HUMANIDADE e NOVA TERRA). No presente é raro, se não
impossível, encontrar um verdadeiro sanscritista na face da Terra. Traduções equivocadas de li
vros antigos sempre foram difWldidas, desde os primeiros séculos; hoje, porém, chegou-se ao
paroxismo ao se adaptarem textos antigos, já deturpados pelas traduções, às ideologias políticas
e à degeneração cultural atuais.
SANTO - Aquele que na senda mística alcançou certo grau de realização por meio do
ascetismo e de uma vida dedicada à autopurificação (vide REALIZAÇÃO). Expressa-o nas virtudes,
no altruísmo e na entrega de si próprio ao mW1do espiritual, com fé, devoção e fidelidade às
leis evolutivas. No decorrer dos lemJXlS, muitos chegaram à santidade, com o que ajudaram efe
tivamente no equilíbrio planetário. Foram reconhecidos não só pelo que demostravam, mas JXJr
sua luz interior, pela bondade, pelo amor que irradiavam, pela cura e harmonia que proporcio
navam. Há diferentes níveis de realização - JX)rtanto, diferentes níveis de santidade; em sua
acepção mais comum, o termo diz respeito aos primeiros patamares do processo iniciático (vide
INICIAÇÃO e INICIAÇÃO NO PASSADO, NO PRESEN1E E NO FUTURO). A santidade é fase a ser vivida por
todas as almas a determinada altura da sua evolução, e pode-se atingi-la sem disciplinas exter
nas rígidas (vide ALMA. ASCESE e RITIJAL). Santa Catarina de Sena (1347�1380) dizia que o mun
do espiritual não espera penitências, mas que cada um abandone a vontade pessoal, humana, e
cumpra a vontade interior, divina. Os anacoretas cristãos que moravam nos desertos do Egito
nos séculos IV e V afirmavam que as paixões continuam a existir nos santos, embora tenham
sido por eles acorrentadas. Há, pois, etapas mais avançadas que a da santidade. De acordo com
a perspectiva do espírito, a santidade não encerra mérito: é tão-somente dever. Entre os canoni
zados, nem todos foram de fato santos no sentido estrito do termo, dado que o processo de ca
nonização não se fundamenta na percepção interior, mas em investigações materiais e jogos de
interesses, até mesmo políticos. A pala\-TB santo pode ser utilizada também como sinônimo de
sagrado (vide SAGRADO). Referência para leitura: DAS LUTAS À PAZ e HISTÓRIA ESCRITA NOS
ESPELHOS (Princípios de comunicação cósmica), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
SARUMAH (vide CONSELHO ALFA E ÓMEGA) - Membro do Conselho Alfa e Ômega, este
ve encarnado recentemente nos planos materiais do planeta cwnprindo tarefas de preparação,
formação e instrução de indivíduos e de grupos. A ampliação e aprofundamento do contato
consciente de membros desta humanidade com o centro intraterreno Erks foi uma das suas rea
lizações (vide CENTRO INTRATERRENO e ERKS). A irradiação de uma Hierarquia encarnada, como
Sarumah, transforma e sutiliza o mundo tangível e permite que energias imateriais o permeiem
em maior proporção. Sanunah trabalha hoje, em níveis internos, na Operação Resgate (vide OPE·
RAÇÃO RESGAIB). Se necessário contato direto no plano físico, pode materializar wn corpo provi
sório e por ele expressar-se. Corpos assim materializados não precisam ter a mesma aparência
422
do usado em sua encarnação anterior� são plasmados com átomos do reservatório geral, segW1-
do leis suprafísicas (vide RESERVATÓRIO GERAL DOS ÁTOMOS DO PLANETA). Em recente aparição, Sa
rumah apresentou-se como um oriental e um pouco mais idoso que seu último corpo terrestre.
Referência para leitura: ERKS - Mundo lnlemo e O LIVRO DOS SINAIS, do mesmo autor, &li
tora Pensamento.
SATURNO (vide também PLANETA e ZODÍACO) - A energia de Saturno exerce grande influ
ência sobre a vida na Terra. É um dos três principais planetas sagrados do sistema solar (vide
PLANETA SAGRAOO). Estimula o ser hwnano a transcender padrões estabelecidos e leva-o à neu
tralidade e à cristalinidade. Suas caracteristicas, difíceis de serem percebidas pela mente racio
nal, revelam-se com clareza pela intuição (vide INTUIÇÃO). Assim é o tempo, Kronus, conforme
os gregos chamavam Satwno: um substrato intangível e impalpável que propicia as bases para
o transcurso da evolução. Essa capacidade de criar estruturas para a lei evolutiva cumprir-se sin
tetiza aspectos das emanações de Saturno, conforme se revelam à vida terrestre. Ao ser huma
no evoluído essa energia faculta o controle de campos de força da matéria e possibilita-lhe plas
mar neles o necessário para a realização do propósito evolutivo (vide PLANO EVOLUTIVO}. Saturno
irradia de modo especial o Sétimo Raio, energia da ordem e do ritual interno (vide RAIOS e RI
TUAL), de swna importância nesta época de transição terrestre (vide lRANSIÇÃO DA TERRA). Refe
rência para leitura: UM NOVO IMPULSO ASTROLÓGICO, do mesmo autor, Editora Pensamento.
SAÚDE (vide também CURA e MEDICINA) - Estado em que as funções orgânicas e as fa
culdades psíquicas funcionam de maneira normal e equilibrada. É um estado dinâmico, jã que
tanto os corpos quanto os seres estão em continua transformação e são parte de um processo
evolutivo universal. No ser humano, a saúde depende do caminho trilhado nas sucessivas encar
nações (vide ÁTOMO PERMANENTE, CARMA e ENCARNAÇÃO). Enquanto usa o livre-arbítrio, não obtém
saúde integral, dado que pode transgredir leis e gerar condições vibratórias que resultem em
enfermidades (vide ENFERMIDADE, ENFERMIDADES PLANETÁRIAS e LEI). Estas podem manifestar-se na
mesma encarnação ou em posteriores. O homem ainda confunde desejo com necessidade e, por
isso. leva o supérfluo a predominar em sua existência terrena. Ao viver para o desfrute, falha
em compreender o que realmente se passa no interior de si mesmo, dos demais e das circW1s
tâncias� desgasta-se nwna luta continua, oscila entre felicidade e sofrimento, exaure suas pró
prias energias e as reservas naturais planetárias. Em etapas passadas da hwnanidade, a saúde
podia ser restaurada com alguns tipos de procedimentos externos como imposição de mãos, bên
çãos e exorcismos. Hoje, porém, tais recursos não têm efeito duradouro, po rque a relação entre
o corpo físico e os corpos sutis do ser hwnano mudou. Antes. forças curativas fluíam dos ní
veis sutis para os concretos por meio daquele que atuava como curador e percorriam o corpo
etérico-físico do enfermo, removendo seus males (vide CONSTITUIÇÃO oo HOMEM e CURADOR). Na
constituição atual dos corpos, a energia curativa flui do mundo interno do próprio paciente, por
intermédio do seu corpo mental e do emocional, para finalmente chegar ao etérico-físico e ree
quilibrá-lo. Por isso, os que verdadeiramente são canais para a cura na época moderna polari
zam-se, em princípio, no nível causal ou em outros mais profundos, e de lá estabelecem conta
to com o mundo interno do paciente (vide CAUSAL e NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA}. Recursos externos,
sejam quais forem, têm então função acessória, não são fatores determinantes.
Enganos vigoram hoje na medicina, por ela ter-se restringido à cognição externa, por ter
se rendido à comercialização, por ter-se afastado das fontes de inspiração genuínas. Embora no
decorrer das épocas tenham vindo das esferas espirituais indicações preciosas para o desenvol
vimento dessa ciência, foram levadas em pouca conta. Entre as importantes referências existen
tes, está a obra de Rudolf Steiner (1861-1925), em que as enfermidades são abordadas de mo
do abrangente. Para ilustrar, podemos citar sua visão sobre as doenças mentais comuns, tais
como esquizofrenia, neurastenia, hipocondria, histeria e outras: esclarece que elas nem sempre
têm origem na vida psíquica, mas constituem na grande maioria doenças orgânicas puras. A
energia espiritual que permeia a estrutura física dos órgãos, impulsiona o seu desenvolvimento
423
e lhes dá a vida desprende-se desses órgãos e invade a esfera de consciência do ser, originan
do os sintomas psíquicos característicos dessas doenças e especlficos de cada órgão do qual se
desprende.
Restabelecer a saúde dos seres e do planeta é tarefa de todos, porém impossível se as
causas internas dos desequilíbrios são ignoradas e se o teor dos pensamentos dos seres huma
nos não é considerado. Além disso, o conceito de saúde pode e deve ser ampliado, pois ela
implica a expressão do potencial latente no ser e nos corpos, para o que se fazem necessários a
expansão da consciência e o despertar da luz das células e dos átomos (vide ÁTOMO, coNScltNCIA·
LUZ o LUZ). Os livros O ETERNO PLANTIO (Um reencontro da Medicina com a Natureza) e CURAS
PELA QUfMICA OCULTA (Realidades suprqfúlcas na Medicina), do Dr. José Maria Campos (Cle
mente), Editoras Cultrix/Pensamento, apresentam uma concepção atualizada sobre a cura e tam
bém procedimentos terapêuticos eficazes para esta época de transição (vide PURIFICAÇÃO PLANE·
TÁRIA e n<ANSIÇÃO DA 1ERRA). Referência para leitura: CAMINHOS PARA A CURA INTERIOR, O
NOVO COMEÇO DO MUNDO, AURORA - &.rêncla Có.rmtca Curadora, HORA DE CURAR (A
Extsthlcia Oculta) e A FORMAÇÃO DE CURADORES, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
424
sofrimento, as forças triplices da alma, os embates entre o amor e a morte e a suprema consu
mação da escolha feita pela alma são alguns dos temas tratados. O ritmo das frases, seu con
teúdo simbólico e sua vibração interior constituem impulsos potentes para a transformação de
quem as lê. Aurobindo esclarece que a rápida transição de uma imagem para outra no poema
é proposital e pode ser observada também em outros textos inspirados pelos níveis supramen
tais (vide SOBREMENJ'E E SUPRAMENJ'E). Em carta datada de 4.5.47, comenta que SAVITRI é "o re
gistro de wna visão, de wna experiência incomwn, e está em geral muito distante do que a
mente hwnana normal vê ou experiencia". Diz ainda que não se deveria esperar que a obra fos
se apreciada e entendida à primeira vista ou pelo público, pois essa apreciação e esse entendi
mento dependeriam de ampliações da consciência e da sensibilidade estética para um novo tipo
de poesia mística. Todavia, com os progressos feitos nesse sentido nas últimas décadas, a essên
cia pioneira e reveladora de SAVITRI já se encontra mais acessível. Sendo assim, maior núme
ro de indivíduos pode hoje usufruir seu estimulo transformador.
SA VITRI foi um dos trabalhos externos mais importantes de Sri Aurobindo; escrevê-lo
foi para ele campo de vivo experimento para expressão mais completa das energias supramen
tais. Impossível avaliar externamente a grandeza do impulso trazido ao planeta pela presença e
pelas realizações de tal ser.
SEGURANÇA (vide também EN1REGA e lRANSFORMAÇÃO) � A idéia que o ser hwnano tem
de segurança advém da sua superlativa identificação com os corpos e com o lado formal da
existência (vide SENTIOOS). A busca de segurança nos níveis tangíveis é ilusória, entorpece a
consciência, tende a cristalizá-la em estados já superados. A vida está em continua transforma
ção� cada átomo, cada corpo e cada ser é parte desse processo. Sendo assim, o indivíduo só se
sente realmente seguro quando, desapegado e entregue às energias superiores, adere a essa mu
tabilidade. Desidentificando-se do que é temporal, encontra a inalterabilidade da essência. Des
cobre-a em seu próprio interior e torna-se incólwne às flutuações da vida material, pois as com
preende. Em A VOZ DE AMHAJ (de Trigueirinho), lê-se: "A sucessão de imagens apresentadas
pelos sentidos é apenas um diminuto ângulo de uma realidade maior, que transcende o mundo
mental e toca a supracorporalidade. A tartaruga pode sentir-se segura por transportar sua casa
� mas não sabe voar".
425
lura: HORA DE CRESCER INTERIORMENTE (O mito de Hircules hoje), de Trigueirinho, Editora
Pensamento.
SENTIDOS (vide também SAMSKARAS e UNIVERSO CÓSMICO) - Modos e meios pelos quais
a consciência recebe e registra impressões. Os sentidos estão além dos órgãos físicos correlatos,
e são independentes deles. São atributos da mente, da consciência, e não do corpo. Essa asser
ção é comprovada. por exemplo, no estado de sono (vide SONHOS), em que sensações são experi
mentadas sem a intermediação do corpo flsico. O que o homem comum percebe do mundo di-
426
to externo, material, e acerca dos próprios sentidos é o que esses mesmos sentidos lhe transmi
tem, algo de natureza mental (vide MAlÉRIA). Além disso, a informação veiculada sofre interfe
rências da memória e das tendências individuais; condicionada e deturpada, é sempre uma "in
terpretação". Sendo assim, o que em geral se toma por realidade concreta - o corpo, os obje
tos, as pessoas, a sucessão de acontecimentos, a transitoriedade, o mundo - é tão-só uma ima
gem. Essa imagem é captada e plasmada pela mente por intermédio dos sentidos. Está dentró
da consciência e não fora, como ilusoriamente se crê.
Isso não implica ser o mundo irreal, conforme apregoam algumas doutrinas. O mundo e
a vida "externa" são reais, porém relativos. Sua 'densidade, aparente e ilusória, perdura até que
ele possa ser visto em sua verdadeira natureza e essência - que é a consciência mesma ou a
Mente. É por se constituírem dessa substância única, a substância da Mente, que o corpo, os
órgãos dos sentidos, os nervos, o cérebro e os impulsos elétricos que neles circulam se conver
tem em imagens. Afirmar isso não é negar o conhecimento científico do mundo material, nem
o conhecimento oculto dos níveis de consciência e da constituição do ser, mas ampliá-los, elevá
los e sintetizá-los. Penetrar esse mistério de maneira efetiva é parte das Iniciações (vide INICIA
ÇÃO). Antigamente integrava o ensinamento oral secreto passado de mestre a discípulo, sobretu
do em alguns monastérios do Tibete (vide TIBETE). Diz-se secreto por ter sido até então acessível
a poucos, dada a agudeza necessária para compreendê-lo em profundidade. Inclui a aquisição
do que era chamado "visão penetrante" (lhag thong, escreve-se lhag mthong), via de transcendên
cia. Está delineado em toda a obra de Alexandra David-Néel (1868-1969), uma Iniciada, em
especial no livro LES ENSEIGNEMENTS SECRETS DES BOUDDHISTES TIBÉTAINS - La Vue
Pénétrante (Editora Adyar, Paris). Mais adequado à mente ocidental, encontra-se também expla
nado na obra de Paul Brunton (1898-1981), destacadamente nos livros THE WISDOM OF THE
OVERSELF, THE HIDDEN TEACHING BEYOND YOGA e THE NOTEBOOKS OF PAUL BRUN
TON, Volumes XIII e XVI (Larson Publications, Nova York).
Reconhecer a semelhança entre a "vida exterior" e a dos sonhos é eficaz para se come
çar a compreender a natureza mental da existência tangível e das impressões sensoriais. À me
dida que essa compreensão se expande, as sensações e o mundo perdem a capacidade de pro
vocar volúpia, revelam-se idéias. O indivíduo toma-se então senhor dos próprios sentidos, toma
se consciente na acepção mais profunda do termo. Acordado ou dormindo, sabe que tudo é
consciência. Referência para leitura: A MORADA DOS ELÍSIOS, de Trigueirinho, Editora Pensa
mento.
427
todo mais fácil de compreensão da escrita Senz.ar é o que deixa o leitor empregar a língua que
quiser, "visto que os sinais e os símbolos eram, como os números e algarismos arábicos, pro
priedade comum dos místicos Iniciados e seus seguidores". "O que foi, é e será, haja ou não o
Universo, existam ou não os deuses? - pergunta o Catecismo esotérico Senz.ar" (A DOUTRINA
SECRETA, Volume I). Há cerca de cinco mil anos esse idioma está fora do alcance da mentali
dade do homem terrestre não-iniciado. Antes dele houve outro, ainda mais distante da mente
racional e da possibilidade de ser traduzido. Eram formas de comunicação com as consciências
extraterrestres a serviço na Terra, em tempos passados, como é hoje o Irdin, idioma conhecido
por pouquíssimos seres-contato (vide IRDIN). Referência para leitura: NOVOS SINAIS DE CON
TATO, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
SER-ESPELHO (vide também ESPELHOS DO COSMOS) - Ser que atua como canal do siste
ma sutil de comunicações denominado Espelhos. A mônada é o ponto de contato da sua cons
ciência com a Hierarquia Espelhos (vide MÓNADA); portanto, é em níveis profundos que o seu
vínculo com essa Hierarquia se estabelece (vide NÍVEIS DE CONSCIÍNCIA). Os grupos e os indiví
duos que na superfície da Terra integram a Hierarquia Espelhos encontram-se em fase de forma
ção. Em raríssimos casos atuam externamente como Espelhos, pois ainda podem interferir com
a mente analítica no processo de captação e de transmissão. Por isso, na maioria das vezes a
atividade interior de um ser-espelho é, para ele, inconsciente. No ciclo passado, em que a pola
ridade masculina do planeta estava em expansão, o trabalho de Espelhos era conscientemente
levado adiante por Iniciados em alguns monastérios do Tibete (vide INICIADO e TIBETE). Hoje, em
sincronismo com o processo energético planetário e solar, os seres-espelho exprimem a polari
dade feminina da energia (vide POLARIDADE FEMININA DO PLANETA e POLARIDADES). A formação dos
seres-espelho inclui a construção de um canal interior puro, que se origina na vida espiritual e
divina; para isso é necessária uma reestruturação dos seus corpos, cujo padrão vibratório deve
ser compatível com a meta superior da sua essência (vide coNSTl11JIÇÃO DO HOMEM). Essa forma
ção constitui-se de três etapas: 1 • - Descoberta e ativação de novo modo de pensar. Transcorre
no plano intuitivo e no mental e tem vibração correspondente à da cor violeta. 2• - Reconheci
mento dos erros cometidos e reequilíbrio de seus efeitos, o que é simbolicamente expresso por
"transpor o véu da ignorância e da ilusão". Transcorre no nível astral-mental e tem a vibração
correspondente à da cor amarela. 3• - Incorporação de novo estado de ser, em harmonia com
as mudanças que sucedem na humanidade e no planeta como um todo, à medida que estes re
cebem as energias irradiadas pelos Espelhos do Cosmos. Transcorre sobretudo no plano etérico,
mas também no físico. Ao plenificar-se, sua vibração corresponde à da cor branca. Nesse novo
estado, a unidade e o relacionamento do individuo com a essência da Vida amadurecem. Seus
sentidos convertem-se em verdadeiras antenas e transmitem a realidade subjacente aos fatos e
aos seres (vide SENTIDOS). Ao consumar-se essa terceira etapa de formação, ele é consagrado co
mo ser-espelho.
Da tarefa de um ser-espelho faz parte a captação de parcelas do Plano Evolutivo. A idéia
- impulso superior transmitido por Fontes conhecedoras desse Plano - não tem forma, não
traz sensações nem se apresenta como conceitos e, ao incidir sobre sua aura, é traduzida e
transformada no que deve ser plasmado. Tendo-a impressa na sua "tela interior de comunicação",
contata e ativa toda uma rede de outros seres, inclusive devas (vide DEVA), que irão modelá-la.
A idéia projetada vai-se definindo na sua aura a fim de refletir-se mais claramente. Com os
428
éteres movidos pela contínua passagem da idéia (como ocorre na transmissão de um som pela
vibração da corda de um instrumento), substâncias dos níveis onde ela deve manifestar-se vão
se aglutinando e dão início à sua concretização.
Uma compreensão superficial do assunto pode levar a crer que o trabalho de um ser-es
pelho se resuma a previsões, à recepção de mensagens do além, à visão de realidades sutis ou
a outra atividade que requeira dons paranormais. Não é essencial o surgimento de videntes e
psicotransmissores na nova humanidade (vide NOVA HUMANIDADE), mas sim o desabrochar de in
divíduos conscientes, que possam ser exemplo vivo do cumprimento da Lei (vide LEI e LEI CRIA
DORA). A simples presença física de um ser-espelho consagrado é, para os que o cercam, fator
que contribui para um constante ajuste das suas vibrações ao Plano Evolutivo (vide PLANO EVO
LUTIVO).
As Hierarquias trabalham para levar cada indivíduo a sintonizar com a própria linhagem
hierárquica (vide HIERARQUIA INTERNA DA TERRA e LINHAGENS HIERÁRQUICAS). Um ser que atue em
outras linhagens hierárquicas que não a dos Espelhos exprime energia peculiar, característica da
função que desempenha. Quanto ao ser-espelho, apenas canaliza energias, não as exprime de
modo particularizado. Seu papel é permanecer neutro, "transparente". Entre as capacidades de
um ser-espelho que tenha passado pelas Iniciações nos três Espelhos Maiores (vide ESPELHOS
MAIORES e INICIAÇÃO) e esteja portanto liberto de vínculos com as forças materiais, encontram-se
a de controlar o tempo (vide ESPAÇO E TEMPO), a de materializar e desmaterializar formas (vide
LEIS DA ANfIMATÉRIA), a de dominar o poder alquímico da luz (vide ALQUIMIA e LUZ), a de trans
mutar energias (vide TRANSMlITAÇÃO), a de relacionar-se com outros universos (vide DIMENSÃO e
UNIVERSO CÓSMICO) e a de reconhecer o propósito da existência de toda criatura vivente. Por is
so, para atuar no mundo externo, é preciso que se tenha plenificado como mônada e transcen
dido o ego (vide EGO).
Um ser-espelho tem de reafirmar a Palavra e fazê-lo na pura fé, pois não lhe será dado
compreendê-la até que sua obra esteja livre dos perigos de desvirtuamento (vide PALAVRA). Quan
do está a serviço da manifestação de uma Raça futura, sua essência é imersa no mar de vibra
ções que a qualificam (vide RAÇA). Ele é um amplificador dessas vibrações; intensifica-as para
penetrarem diferentes esferas. Referência para leitura: HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Prln
clpios de comunicação cósmica) e O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea), do mesmo autor, Edi
tora Pensamento.
429
piritual pela qual deve pautar a existência. Helena Roerich diz que compreender o Agni Yoga
e aplicá-lo não é tarefa possível para todos, pois requer independência; o ensinamento dá dire
ções e chaves práticas, mas cada um deve caminhar com seus pés e construir um novo estado
de ser com base em seus próprios insights.
Essa série de livros é valiosa sobretudo por transmitir conceitos claros, permeados de
vitalidade, austeridade e concisão. Apresentados como a síntese de todos os yogas, os ensina
mentos que expõe trazem luz a temas como a cura, o uso da energia, o cultivo da devoção e o
relacionamento interno com a Hierarquia. Mostram que o sentido da devoção e da vigilância
foi muito rebaixado e que o grau em que essas virtudes existem num indivíduo só é medido de
fato em momentos de dificuldade e "em meio à neblina". Revelam haver hoje muito mais bus
ca da verdade do que em qualquer outra época e ser a inabilidade dos seres humanos para aco
lher idéias espirituais apenas aparente. A série compõe-se dos seguintes livros que, por serem
transformadores, suscitaram fortes reações de forças antagônicas quando de sua publicação:
A propósito dos ataques sofridos, Helena Roerich escreveu: "Temer os lobos significa
privar-se de ir à floresta, deixar de colher seus frutos". No livro AGNI YOGA indaga-se sobre
a possibilidade de chamar de intrépido àquele que assim se denomina, e se é possível chamar
de instruído àquele que declara ter adquirido conhecimento. Nesse mesmo livro é dito que, na
verdade, cada indivíduo merecedor da Realização manifesta suas obras sem julgá-las boas ou
más, mas executando-as exatamente como deve. Esse é o caminho para plenificar a encarna
ção. "Aquele que concluiu o caminho chamará difícil o que passou? A visão do final da etapa
preenche o viajante de alegria, pois ele sabe de Quem se aproxima".
Em 1939 publicou-se pela Latvian Roerich Society (Riga, República da Letônia, Europa)
o Volume I de LETTERS OF HELENA ROERICH, abrangendo comentários dessa Iniciada no pe
ríodo de 1929 a 1938. No ano seguinte, publicou-se o Volume II, com escritos datados de 1935
a 1939. Essas cartas são parte do ensinamento ético para a vida, tônica da série Agni Yoga.
São hoje editadas pela Agni Yoga Society (Nova York). A autora escreve que a Igreja se dis
tanciou da mensagem de Cristo e, do mesmo modo, a Maçonaria se distanciou da grandeza das
suas bases. Conforme afirma, em ambos os casos apenas o arcabouço externo se mantém, mes
clado com dogmas e rituais desprovidos de vida, e o renascimento do espírito dos primeiros
cristãos, imbuído da pura essência dos ensinamentos de Cristo, deveria tomar o lugar da deca
dência espiritual destes tempos (vide CRISTO).
Com respeito ao Armageddon, tema recorrente em toda a obra, destaca a guerra como
uma "infâmia da humanidade", embora diga que possam existir sintomas ainda mais graves de
putrefação do gênero humano. Nas suas cartas, Helena Roerich esclarece que as maiores cala
midades não são as epidemias, mais sim as perversões psíquicas, condições em que as pessoas
perdem a autoconfiança, excitam a mente no exercício de injúrias, odeiam o que está além da
sua própria compreensão e, por fim, caem em estado de irresponsabilidade e depravação. Mas,
segundo ela, as forças involutivas sempre acabam sendo canalizadas para o Bem pela Hierar
quia espiritual, verdadeiro governo do mundo (vide GOVERNO). Sabe-se, contudo, que a esse Bem
maior chegam após ciclos bastante amplos, tidos pela mente humana como intemporais.
Compilações de alguns temas da série Agni Yoga, enfocando o princípio feminino na
Criação - intituladas MOTHER OF THE WORLD (1956), MOTHER OF AGNI YOGA (1956) e
WOMAN (1958) - foram também publicadas pela Agni Yoga Society.
430
SER INTERIOR (vide também CONSTITUIÇÃO DO HOMEM) - Diz respeito à alma ou à
mônada, a depender do referencial utilizado e da profundidade atribuída ao termo (vide ALMA e
MÓNADA). É a consciência interna do individuo. incólume à morte e substrato do qual deriva a
sua consciência externa (vide EGO e PERSONALIDADE). Referência para leitura: NOSSA VIDA NOS
SONHOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
SER RESGATÁVEL (vide também OPERAÇÃO RESGATE) - Aquele que tem possibilidade
de ingressar nos padrões vibratórios da Terra futura e pode passar pelo processo de elevação
denominado resgate (vide NOVA TERRA e RESGATE). O reino humano e os reinos infra-humanos
estão incluídos na Operação Resgate; nos infra-humanos, ela se aplica à essência das espécies
como um todo, salvo nos casos de animais já individualizados e que podem ser resgatados se
gundo seu destino particular (vide INDIVIDUALIZAÇÃO e REINO HUMANO E REINOS INFRA-HUMANOS E
SUPRA-HUMANOS). Os seres resgatáveis não terão seus núcleos de consciência internos afetados
pelo caos mais agudo que se difundirá por todos os rincões (vide NÚCLEOS DE coNSCitNCIA). Se
rão retirados da superfície da Terra pelas naves intraterrenas ou extraterrestres, com ou sem
seus corpos materiais, e erguidos para níveis de existência isentos do assédio de forças involu
tivas, antes de a purificação planetária ocorrer globalmente (vide EXTRAIBRRESTRES, FORÇAS INVO
LlITIVAS, INTRA TERRENO, NAVES, OVNI, PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA e UFO). Apenas pequena parcela da
humanidade é resgatável. O resgate é regido pela lei de atração magnética� os seres nele incluí
dos são reconhecidos pela vibração da totalidade da sua consciência. A própria condição ener
gética de cada indivíduo determina o seu destino. Até o momento do resgate, a vida apresenta
lhe provas específicas ( vide PROVAS), dando-lhe a oportunidade de confirmar sua meta evolutiva
e de aperfeiçoar a expressão do seu ser, de aproximá-la da essência. Algwis já têm a essência
resgatada, ou seja, liberta do comprometimento com forças materiais, mas permanecem na Ter
ra para, por sua irradiação, servir como elemento equilibrador na transição planetária (vide LEI
DO SERVIÇO e TRANSIÇÃO DA TERRA). Referência para leitura: A QUINTA RAÇA, A NAVE DE NOÉ,
PORTAS DO COSMOS, ENCONTRO INTERNO (A Consciência-Nave), A HORA DO RESGATE e
NISKALK.AT (Uma mensagem para os tempos de emergência), do mesmo autor, Editora Pensamento.
SERVIÇO (vide também LEI DO SERVIÇO) - Qualquer atividade evolutiva pela qual flua a
vibração, o impulso e a inspiração dos níveis supramentais de consciência (vide NÍVEIS DE coNS
cIBNCIA). Transcorre tanto no mundo externo quanto nos internos� visa possibilitar o cumprimen
to do propósito da existência (vide MUNDO e PLANO EVOLlITIVO). É vocação de toda alma, mas co
meça a manifestar-se apenas quando ela asswne o caminho de retomo à Origem (vide ALMA e
LEI DO RETORNO). É o meio mais seguro de ascese. Leva o indivíduo à transcendência do ego e
ao ingresso em esferas de vida intraterrenas e siderais (vide ASCESE, EGO, EXTRAIBRRESTRES e IN
TRAIBRRENO). Fundamenta-se no esquecimento de si, na ação abnegada. O serviço puro gera
uma onda energética potente, capaz de proporcionar grandes transformações no mundo e nos
seres. Fortalece os ideais elevados e o altruísmo.
Tanto um homem de ação quanto um contemplativo podem estar a serviço, se sintoniza
dos com a própria essência (vide CONTEMPLAÇÃO e CONTEMPLATIVO). Alicerçados na lei e na neces
sidade, os dois modos de servir têm igual valor, pois ambos divinizam a vida (vide DIVINIZAÇÃO
DA VIDA e LEI). Nesta época, o serviço grupal assume relevância, pois a união de esforços cria a
base onde ancoram energias suprafísicas, o que é fundamental para o transcurso da fase purifi
cadora pela qual o planeta está passando (vide GRUPOS DE SERVIÇO e PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA). À
medida que wn indivíduo se dedica a tarefas evolutivas, a nota emitida pelo seu ser vai mudan
do. Isso se reflete em seu ambiente imediato, nas pessoas com as quais se relaciona e em todo
o planeta. Com o desenvolvimento desse processo, ele consegue manter-se estável num nível
energético suficientemente elevado e expressa o amor impessoal de maneira mais livre (vide
AMOR-SABEDORIA). Na etapa preparatória para o serviço, submete-se a depurações� seu carma vai
se ajustando a novas conjunturas, padrões de conduta transpessoais vão sendo reconhecidos e
potenciais latentes dinamizados, a fim de que ultrapasse os limites da personalidade humana
431
(vide CARMA e PERSONALIDADE). O foco da consc1enc1a vai-se deslocando da busca de progresso
pessoal para horizontes cada vez mais abrangentes. O fortalecimento do vínculo com a vida es
piritual e suas leis é então reconhecido como uma necessidade e asswnido com maior dedica
ção (vidê LEIS ESPIRITUAIS E LEIS DIVINAS). pois a aspiração de se tomar exemplo dessa vida su
perior intensifica-se e faz pressão para ela se concretizar. O aumento da resistência física e psi
cológica é também requerido� estreita-se o contato com energias capazes de retirar a existência
material da inércia. Como o entorpecimento predominante nesta civilização exige esforço hercú
leo para erguer a consciência ao encontro de energias sutis, a vontade tem de ser exercida (vide
VONTADE). Sucedem-se fases até que o seu próprio modo de ser seja transformado. Cria-se uma
conexão entre ele e a vida planetária como um todo, ou seja, deixa de haver diferença entre o
que lhe sucede e o que se passa na Terra. Trilha caminhos mais verdadeiros, com responsabili
dades maiores. Nesse estado, realidades de muitos níveis de consciência manifestam-se simulta
neamente e, se a capacidade de entrar em silêncio não tiver sido execcitada em etapas anterio
res, o individuo vê.se em dificuldade de estabelecer o equilíbrio requerido (vide SIIBNCIO). O pro•
cesso pessoal e o grupal coexistem com outros mais amplos. Contata energia de serviço mais
pura, que visa à expansão da consciência em todos os seres. O indivíduo sabe o que é para ser
feito e dispõe-se a executá-lo sem restrições. É nessa etapa que ref lete com maior clareza o es
pírito da rede de serviço (vide REDE DE SERVIÇO). Passa a ser regido por leis de níveis suprafísi
cos e. assim. adquire uma espécie de imunidade à influência das forças materiais. A disJX)nibi
lidade sincera de servir imparcialmente, custe o que custar, concede-lhe essa imunidade, obra
da Graça (vide GRAÇA). Interesses e reações pessoais, por outro lado. são empecilhos para o seu
advento. O temor e a repulsa à degradação humana e material deixam de existir, pois seriam
obstáculos para a cura que se opera pela ação abnegada (vide CURA e CURADOR).
Os que se dedicam ao cumprimento do Plano Evolutivo muitas vezes confundem serviço
espiritual com mera ação exterior: 1 • - existe a ação visando ao próprio bem-estar, o que per
mite à consciência perceber o mundo pessoal e relacionar-se com ele� 2"' - existe a ação visan
do ao bem-estar dos outros, o que permite à consciência perceber o mundo das almas e rela
cionar-se com ele� 3"' - existe a ação sem nenhum objetivo explicável - esta é o serviço e per
mite à consciência perceber o mundo espiritual e relacionar-se com ele. O serviço realiza-se
quando indivíduos e grupos se abstêm de movimentos supérfluos e se concentram nas tarefas
realmente necessárias. A entrega de si há de ser desvinculada de desejos de compen�ações e de
fantasias acerca do setor do Plano Evolutivo em que possam estar engajados. A humildade, ao
permear a consciência, traz despojamento e possibilita a execução do que nem sempre é reali
zação material grandiosa. Para a ação veicular a vibração peculiar do serviço, tendências huma
nas, preferências e até boas intenções são vãs. As limitações de cada um, bem como as quali
dades, são conhecidas JXJr Aqueles que o inspiram nos níveis internos da vida e já estão leva
das em conta quando uma tarefa lhe é conferida (vide INSTRUTOR). Referência para leitura: HO
RA DE CRESCER INTERIORMENTE (O milo de Hércules hoje) e NISKALKAT (Uma mensagem pa•
ra os tempos de emergência), do mesmo autor, Editora Pensamento.
SETE PORTAIS (vide também PORTAL) - Denominação simbólica das conjunturas que,
no ciclo encerrado em 8.8.88, permitiam o ingresso da alma no âmbito de influência de cada
um dos sete Raios (vide ALMA. OITO DE AGOSTO DE 1988 e RAIOS). Cruzar esses portais implicava
ampliações da trajetória da alma nos vários subníveis do nível físico cósmico, ampliações que
aconteciam em sincronismo com as Iniciações (vide INICIAÇÃO e NÍVEL FÍSICO CÓSMICO). Embora o
desenvolvimento e a realização de uma alma· fossem a princípio marcados pelo Raio regente do
seu processo de individualização (vide INDIVIDUALIZAÇÃO), em etapas posteriores outros Raios pas
savam a ter ascendência sobre ela. Se a alma começasse sua trajetória sob a influência de um
dos três Raios de Aspecto (vide RAIOS DE ASPECTO E RAIOS DE ATRIBITTO), ela não necessariamente
precisaria cruzar os Sete Portais, mas apenas os três maiores, que sintetizavam os demais. Con-
432
tudo, se começasse essa trajetória sob a influência do Quarto, do Quinto, do Sexto ou do Séti
mo Raio - então denominados Raios de Atributo -, precisaria cruzar todos os Sete Portais
(vide RAIOS NO SER HUMANO). Nesta época, porém, em que outros Raios passam a incidir direta
mente na esfera terrestre e a consciência humana já é capaz de polarizar-se em níveis mais ele
vados, o caminho ascensional toma nova configuração, que se tomará mais clara após a purifi�
cação planetária ter-se consumado (vide PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA). Referência para leitura: A
ENERGIA DOS RAIOS EM NOSSA VIDA e A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), do mesmo
autor, Editora Pensamento.
SHAMBALLA (vide também CENTRO REGENTE DO PLANETA) - Foi o mais potente centro
planetário ativo no ciclo encerrado em 8.8.88 (vide CENTRO PLANETÁRIO e OITO DE AGOSTO DE 1988).
Nos níveis internos, conduziu a vida nas fases finais de sua trajetóri� descendente, de penetra
ção na matéria, e na fase intermediária, de reversão da densificação (vide RAÇA). Caracterizou-se
pela expressão da polaridade masculina da energia logóica, o que foi essencial para levar adian
te adequadamente as realizações das etapas anteriores da Terra e nela imprimir sua vibração
(vide POLARIDADES e POLARIDADE FEMININA DO PLANETA). Segundo a tradição ocultista, Shamballa,
a Cidade Sagrada, surgiu quando os governantes dos povos eram encarnações de Entidades ele
vadas. Era indestrutível, imperecível e imune ao correr do tempo e à degradação das formas.
Existente nos planos internos, suprafísicos, podia plasmar-se e materializar-se nos externos. Sua
formação contou com estímulos de Vênus, cuja influência foi determinante para certos avanços
da Terra. A ativação de Shamballa como centro regente do planeta, em passado remoto, corres
pondeu à abertura de um ciclo em que o desenvolvimento mental seria estimulado no reino hu
mano. Indivíduos agora capazes de perceber e contatar conscientemente o próprio universo inte
rior e civilizações suprafísicas foram preparados para isso por Shamballa.
A atividade de Shamballa principiou em meados do período lemuriano e estendeu-se até
antes da atual transição da Terra (vide TRANSIÇÃO DA TERRA), compreendendo as últimas sub-Ra
ças da Raça lemuriana, a Raça atlante como um todo e a Raça ária até a presente sub-Raça
(quinta), quando então entrou em recolhimento. Seu trabalho foi apresentado com clareza na
obra de Alice A Bailey (vide TIBETANO, ou MESTRE D. K.) e encontra-se impregnado· nos ensina
mentos espirituais e esotéricos hoje disponíveis ao homem. Nesta época, Miz Tli Tlan é que
cumpre a função de centro regente do planeta (vide MIZ TLI TLAN). Referência para leitura: MIZ
TLI TLAN - Um Mundo que Desperta e SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), de Triguei
rinho, Editora Pensamento.
SHAMUNA - Um dos nomes de Deus, em idioma lrdin (vide IRDIN). Ao atuar sobre o
ser humano, a energia do seu som o auxilia no processo de transcendência e o aproxima de ci
vilizações avançadas e não-circunscritas ao mundo da superfície da Terra. A vibração mântrica
dessa palavra transmite paz, serenidade e quietude (vide MANTRA). Referência pará leitura: MIZ
TLI TLAN - Um Mundo que Desperta e O LIVRO DOS SINAIS, do mesmo autor, Editora Pensa
mento.
433
NETÁRIA e TRANSIÇÃO DA TERRA). Shikhwna está encarregado de setores da Operação Resgate (vi
de OPERAÇÃO RESGATE). A implantação de núcleos espirituais e de bases de operações dá-se sob
a sua custódia. Sua luz, visível também no plano físico, especialmente no Vale de Erks, revela
a potência transformadora da sua energia cristica (vide LUZ, NAVES, OVNI e UFo). Referência para
leitura: ERKS - Mundo Interno, SINAIS DE CONTATO e NOVOS SINAIS DE CONTATO, do mes
mo autor, Editora Pensamento.
434
Seu valor era reconhecido desde a Antigüidade� nos Centros de Mistérios. os postulantes às
Iniciações recebiam o nome de Mistce, ou seja. "aquele que silencia os próprios sentidos" (vide
CENTRO DE MISTÉRIOS, INICIAÇÃO e SENTIDOS). Referência para leitura: DAS LUTAS À PAZ, do mes
mo autor, Editora Pensamento.
SÍMBOLO (vide também NOMES e SÓLIDOS E FIGURAS GEOMÉTRICAS) - Aquilo que encerra
significados inaparentes, com os quais se relaciona pela analogia. O ser humano, de modo ge•
ral, tem pouco interesse pelos significados ocultos da Natureza e da vida� mas ao ir em busca
da realidade interior, ao dar início à ascese, os símbolos começam a adquirir valor para ele (vi
de ASCESE). Vai aprendendo a sua linguagem e por ela penetra esses significados de modo sin•
lético. Os sonhos podem desempenhar papel relevante nesse desenvolvimento (vide SONHOS), pois
muitas vezes são utilizados por núcleos internos do ser para enviar mensagens ao eu consciente
(vide EU CONSCIENTE e NÚCLEOS DE CONSC�NCIA).
No Ensinamento esotérico (vide ENSINAMENTO e ENSINAMENTO ESOTÉRICO), os símbolos têm
importância capital. Suas indicações podem ser compreendidas de maneiras diferentes, a depen·
der do grau evolutivo de quem os contata e do nível de consciência em que são enfocados. Por
isso é _enganoso fixar seus significados. Mesmo os chamados símbolos universais - como a
cruz, a tocha, o fogo. o triângulo, o círculo e outros -, válidos para toda a espécie humana
num dado ciclo de evolução, tomam conotações específicas em cada circunstância em que se
apresentam. Para desvendá-los, análises mais confundem que esclarecem (vide CONSCIENTE ES
QUERDO). O que revela o conteúdo de um símbolo é a percepção intuitiva, o conhecimento dire•
to, não-racional, ao qual se chega pelo silêncio (vide CONSCIENTE DIREITO. INTIJIÇÃ0 e Sil.ÊNCIO).
Um símbolo é um concentrado de energia. Atua mesmo que seu significado não se ja
captado pelo eu consciente. Melhor que explicá•lo é coligar•se com sua essência, absmver o
que transmite. Assim, a consciência humana vai sendo treinada a transcender conceitos estabe•
lecidos e condicionamentos, a reconhecer a realidade com menos véus (vide REALIDADE). A traje•
tória percorrida pela humanidade da superfície da Terra levou•a a identificar•se com o lado ex•
temo da vida. O seu contato com o mundo interior e a compreensão do caráter simbólico da
própria existência material foram então praticamente perdidos. As experiências de uma noite de
sono e as percepções dos sentidos sutis são com mais facilidade reconhecidas como simbólicas,
por representarem com maior evidência esse mundo interior. Porém, os acontecimentos da cha
mada vida de desperto, quando as faculdades estão ativas no nível físico, nem sempre são vis
tos assim. Tivesse o homem consciência da relatividade do mundo das formas e de que também
esses acontecimentos representam fatos interiores que se desdobram e se projetam, outra seria a
sua postura diante do cotidiano (vide MATÉRIA e SENTIOOs).
Os símbolos sintetizam verdades intemporais� estão além das leis e dos limites da maté
ria (vide LEI) e guardam indicações sobre a essência da vida que linguagens menos sintéticas
não conseguem transmitir. Segundo a Sabedoria Antiga, apresentam•se sob múltiplas chaves, e
cada uma deve ser girada repetidas vezes para revelar o mosaico de seus múltiplos significados
em cada nível de consciência. Entre essas chaves, as mais conhecidas relacionam-se à aborda·
gem antropológica, à astrológica, à astronômica, à física ou fisiológica, à geométrica, à metafí•
sica, à mística, à numérica e à psicológica.
A consciência humana hoje não é igual à do século XIX, e o processo evolutivo do pla
neta mudou. Esse avarn;o determina o aparecimento de novos símbolos, vitalizados nos níveis
internos (vide NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA) e capazes de expressar o despertamento atingido. A Hierar
quia transmite a energia desses novos símbolos aos seres hwnanos encarnados aptos a recebê·
la, e dessa forma etapas futuras são preparadas (vide HIERARQUIA INTERNA DA TERRA). Quando,
sob o impulso da Hierarquia, um símbolo universal é trazido ao conhecimento da humanidade,
ele irradia a vibração dos padrões de conduta que nela devem incorporar•se (vide PADRÕES DE
CONDUTA). Atualmente, com o progressivo despertar do consciente direito nos indivíduos resga•
táveis (vide SER RESGATÁVEL), o contato lúcido com os símbolos tende a aprofundar•se. Para ai•
guns, é possível estabelecê-lo desde já e absorver as irradiações benéficas que deles emanam.
435
Porém, devido à heterogeneidade ainda existente na Terra (vide PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA), só no
ciclo futuro os símbolos adequados para a etapa evolutiva que se prenuncia poderão ser capta
dos com clareza pela humanidade como um todo (vide NOVA HUMANIDADE). Referência para lei
tura: NOSSA VIDA NOS SONHOS, o LIVRO DOS SINAIS, A MORADA DOS ELÍSIOS, HISTÓRIA
ESCRITA NOS ESPELHOS (Princípios de comunlcaçdo cósmica), O MISTÉRIO DA CRUZ NA
ATUAL TRANSIÇÃO PLANETÁRIA, NOVOS ORÁCULOS e BASES DO MUNDO ARDENTE (Indi
cações para contato com os mundos supraflsicos), do mesmo autor, Editora Pensamento.
436
para leitura: NOVOS ORÁCULOS e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelaçiks sobre ciência ocul
la), do mesmo autor, Editora Pensamento.
Níveis de consciência
Divino
Supramente
Monádico
Espiritual
Intuitivo-causal Sobrcmente
Mental abstrato
Mental concreto
437
ceno contingente de seres humanos (vide NOVA HUMANIDADE, NOVO CÓDIGO GENttlco e TRANSIÇÃO
MllNfAL DO HOMBM). Principalmente de Miz Tii Tlan (vide MIZ TU TLAN), centro regente do plane
ta, fluem a energia, o impulso e o poder transformador para esse advento. Referência para lei
tura: A MORADA DOS ELlSIOS e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre cilncia ocu/.
ta). do mesmo autor, Editora.Pensamento.
SOHIN (vide também COMANDANTES, lllERARQUIA e NAVE ALFA) - Elevada Hierarquia, atua
em ãmbito intergalático e é o comandante da Nave Alfa. Sua tarefa está vinculada à dos J ardi
neiros do Espaço (vide JARDINEIROS DO ESPAÇO); inclui a implantação do novo código genético
nos seres resgatáveis (vide Novo cómoo GBNÊl1CO e RESGATE), o preparo dos seus corpos para o
resgate e a transformação dos níveis de consciência da Terra (vide REESTRlITURAÇÃO DOS N!VEIS
DE CONSCI�CCA). Há um mantra específico para a sintonização com essa Hierarquia no verbete
MANTRA. Referência para leitura: MIR.NA JAD - San1u4rio lnlerior, do mesmo autor, Editora Pen
samento.
438
co, o animico e o espiritual. O Sol anímico e o espiritual são velados pelo Sol físico. Os três
sustentam tudo o que evolui no sistema solar. Num acontecimento inusitado, em fevereiro de
1994, essas três expressões do Sol fizeram-se visíveis concomitantemente na região do vale de
Erks, na Argentina (vide ERKS). Tal aparição, percebida a olho nu por grande número de pes•
soas, era reflexo de um impulso então transmitido a toda a esfera terrestre, no sentido de capa
citá-la a interagir com espectros mais abrangentes da energia cósmica. Os Espelhos dos três
Centros Planetários Maiores - Aurora, Erks e Miz Tli Tlan (vide AURORA. CENIROS PLANETÁRIOS
MAIORES e MIZ n.1 TI..AN) - captaram esse impulso. Por ser Erks um centro de formação iniciáti
ca (vide INICIAÇÃO e INICIADO), foi em sua aura que essa significativa ocorrência se fez notar.
A coligação com o Sol espiritual, a que os antigos egípcios chamavam Amon-Rá, é fei
ta por sintonía interior. Urna vez estabelecida, o Sol fisico toma-se símbolo vivo de sua Presen
ça, e a respiração, meio de contato com o seu poder curativo, com a eletricidade invisível que
dele emana. Essa coligação nada tem a ver com a adoração de uma divindade externa, mas diz
respeito ao relacionamento com a própria Vida, impalpável e indizível, que sustenta todos os
seres. Uma parte da energia do Sol espiritual - na Terra representado pelo Regente Solar,
1-Ahayhuma (vide MHAYHUMA ou MAYHUMA e REGENIE SOLAR) - projeta-se até o centro do planeta
e ali se exprime como seu núcleo de vida, Sol interior. A título de preparação, dois exercícios
podem facilitar a sintonia com essa energia:
1 • - Com a respiração calma, voltar a atenção para o interior do ser, na região cardía
ca (o tórax, não o coração físico). Tendo-se estabelecido a paz, elevar a consciência acima da
cabeça e ali visualizar um Sol fulgurante, que silenciosamente preenche todo o ser com sua ir
radiação benéfica. Depois de alguns momentos, mantendo a visualização e o estado consegui
do, visualizar outra imagem do Sol na palma de cada uma das mãos. Pelo triângulo formado
por esses três sóis, espargo-se luz para todo o planeta.
2 11 - Coligar-se com o interior do ser [pode-se pronwiciar algumas vezes o mantra Hua
manaykha Shiminika (vide HUAMANAYKHA SHIMINIKA e MANTRA), audível ou só mentalmente]. Na
inspiração, tranqüila, profunda e sem esforço, imaginar a energia irradiada pelo Sol interior da
Terra penetrando o corpo físico pelos pés, elevando-se pela coluna vertebral em direç ão ao alto
da cabeça. No intervalo entre a inspiração e a expiração, essa corrente ascendente wie-se à que
é emanada direto do Regente Solar e que penetra a aura individual pelo alto da cabeça. Na ex
piração, essas duas correntes, unidas, descem até o centro cardíaco direito e o plexo cósmico
direito (vide CENrROS oo CONSCIBNTE DIREITO). No intervalo entre a expiração e a inspiração, a
energia se irradia para toda a vida planetária. Pode-se repetir esse exercício três vezes aproxi
madamente (até sete vezes, quando se vive em castidade) e em seguida permanecer em silêncio
por alguns momentos, voltado para o interior do ser. Ao se realizar o exercício, não se deve for
çar o corpo físico. A calma e a paz são seus fwidamentos. Deve-se interrompê-lo caso adve
nham sintomas desagradáveis.
Ambos os exercícios acima descritos dinamizam no indivíduo o processo de encontro do
eu conscif;nte com o seu próprio Sol interno, supra-humano, que é tão-só projeção de núcleos
universais. A irradiação da energia visa colaborar irnpessoalmente na evolução de tudo e de to
dos.
O sistema solar é a manifestação de consciências cósmicas, os Logoi solares, e compõe
se de diferentes corpos celestes, cada qual com energias, reinos e seres em vários níveis de exis
tência (vide EVOLUÇÃO UNIVERSAL). A vida física desse sistema é apenas uma núnima parcela da
sua globalidade. A maioria dos planetas que o constituem está em níveis supraflsicos (vide PLA
NETA). As influências do Sol sobre o desenvolvimento do ser humano são marcantes. Rege a
sua ascese, desde o contato da personalidade com a alma até, em conjwição com as emanações
de Júpiter (vide JÚPITER), a fusão da mônada no seu regente (vide ALMA, ASCESE, MÔNADA e REGEN
TE MONÁDICO). Fortalece no indivíduo a pulsação de fogos transcendentes, o solar e o cósmico
(vide FOGOS), o que lhe faculta maior capacidade de servir ao Plano Evolutivo (vide PLANO EVOLU
TIVO e SERVIÇO). Exprime o Segwido Raio cósmico, energia do amor-sabedoria, e assim conduz
439
cada particula existente em sua esfera de ação (vide AMOR-SABEDORIA e RAIOS). O impulso espiri
tual proveniente desse astro é de extrema importância para a fase atual da Terra, fase que a
colocará em sintonia com vibrações mais sutis.
O relacionamento do ser humano com a consciência solar expande-se quando ele toca o
nível espiritual, o do corpo de luz, já que a partir daí tem mais acesso a âmbitos extraplanetá
rios (vide CORPO DE LUZ). Aprofunda-se quando ele se polariza no nível monádico, pois a môna
da tem maior possibilidade de contato com as Escolas Internas (vide ESCOLAS INTERNAS), onde
passa por wna fonnação e é preparada para seu trajeto cósmico. Também para os planetas de
sua órbita, o Sol é a principio simbolo do Absoluto, a instância mais elevada com a qual inte
ragem diretamente. Porém, à medida que evoluem, eles atingem em consciência outros núcleos,
até mesmo extragaláticos. Os limites dessas expansões são determinados pela potência dos Es
pelhos ativos em cada planeta, tendo em vista a meta da existência do sistema solar como wn
todo (vide ESPELHOS DO COSMOS). Referência para leitura: PORTAS DO COSMOS, ENCONTRO IN
TERNO (A Consciência-Nave), UM NOVO IMPULSO ASTROLÓGICO e CONFINS DO UNIVERSO
(Novas revelações sobre ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
SOLIDÃO (vide também EREMITA) - Para a maioria das pessoas, a solidão é fonte de
insegurança e de desequilíbrio. Mesmo para as que ingressam na ascese, no começo ela vem
acompanhada de dor, à medida que vai ocorrendo a ruptura com o convencional, ao qual se
apegaram, e enquanto o novo estado de ser não lhes é perceptível. Mas, para os mais avança
dos na ascese, a solidão é wna condição de maior luz e de acercamento à supraconsciência.
Em todos os casos, a solidão externa é apenas circunstancial. É também relativa, já que com a
mente o individuo pode coligar-se aos outros e ao mundo de modo tão real quanto com a pre
sença física, ou até mais. Nas etapas maduras do desenvolvimento espiritual, o indivíduo pode
estar conscientemente ligado ao seu centro interno mesmo no meio de uma multidão e do mo
vimento dispersivo dos demais (vide RECOLHThffiNTO). Porém, enquanto está construindo essa li
gação e consolidando-a, a solidão externa é complemento necessário, e retiros por períodos mais
ou menos prolongados trazem-lhe grande beneficio (vide RETIRO). Na solidão genuína, a interior,
ele encontra a si próprio e aos demais em sua verdadeira identidade. Sua união com os grupos
internos e com a Hierarquia aprofunda-se e revela a parcela que lhe cabe no cumprimento do
Plano Evolutivo (vide GRUPOS INTERNOS, HIERARQUIA INTERNA DA TERRA e PLANO EVOLUTIVO). Nessa
solidão, penetra os centros intraterrenos e esferas extraplanetárias evoluídas (vide CENIRO INTRA
TERRBNO, EXTRATERRESTRES e INTRATERRENO). Se houver determinação e persistência, na solidão
ele se educa e é educado (vide INSTRlITOR). Ao deixar que por meio dela a energia da vontade
poder atue sobre si, que incessantemente esteja construindo e destruindo, resíduos de desarmo
nias antigas são eliminados do seu ser, permitindo a expansão da luz espiritual (vide LUZ). Re
ferência para leitura: AURORA - &sêncla Cósmica Curadora e DAS LUTAS À PAZ, do mesmo
autor, Editora Pensamento.
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quadrada, e os edificios de hoje expressam estados vibratórios distintos, são símbolos das ener
gias com as quais os seres hwnanos interagem. Essas pirâmides estão ocultamente vinculadas
ao octaedro. e as construções modernas, ao cubo. Essas duas formas, inseridas na história das
civilizações, representam a mudança de polarização da consciência hwnana do nível abstrato
para o concreto. Como a densificação planetária não se havia conswnado na época em que as
pirârnídes foram erigidas, pôde-se por elas exprirnír parcialmente o octaedro. No materialismo
extremado da época moderna (vide MATERIALISMO), que cerceia a mobilidade e a circulação de
correntes etéricas. é o cubo, com sua tenacidade, a forma geométrica regular mais acessível.
As figuras planas exercem influência sobre o ser humano, sobretudo no nível intuitivo e
no mental. Os sólidos estendem sua influência também sobre o sistema sensorial. Em TIMEU,
Platão diz que, no plano em que são concebidos, os sólidos e as figuras geométricas jamais
podem ser percebidos isoladamente, e que toda a manifestação é resultado do seu agrupamento.
Diz ainda que, no que toca às relações nwnéricas estabelecidas a partir deles e no que toca às
suas outras propriedades, se deve considerar que Deus, na medida da necessidade, as criou sem
pre de maneira exata, hannonizando matematicamente os elementos.
Como padrões estruturais da manifestação (vide PADRÕES ESlRUTURAis), os sólidos e as
figuras geométricas advêm da ação da força motriz da Mente universal sobre a matéria (vide
MATÉRIA e MENTE DE DEUS). De modo simplificado, pode-se dizer que o universo se concretiza
por intermédio das formas geométricas: a energia emanada dos Signos Cósmicos gera os arqué
tipos (vide ARQUÉTIPO e SIGNOS CÓSMICOS) que, ao se expressarem, lhes dá origem. Do ensinamen
to pitagórico da Antigüidade consta que o princípio e causa de todas as coisas é a unidade
(por ele denornínada mônada); desta, surge a díada. Da interação entre a mônada e a díada abs
trata sw-gem os números; dos números, os pontos; destes, as linh�s. a partir das quais se for
mam as figuras planas·, do plano emergem as figuras sólidas, e destas os corpos sensíveis, cu
jos elementos são quatro: terra, água, fogo e ar; deles origina-se o mundo anímado, inteligente
e esférico.
Cinco sólidos geométricos ganharam destaque ao longo da evolução da hwnanidade, so
bretudo porque nos ensinamentos pitagóricos e platônicos se afirma que o Espírito Divino ge
rou wn Mundo Único, porém passível de conter diversas conformações, todas elas baseadas na
essência desses sólidos, denominados sagrados. São eles: o cubo, o icosaedro, o tetraedo, o oc
taedro e o dodecaedro.
De certo ponto de vista, os elementos se relacionam aos sólidos sagrados e a algumas
figuras geométricas (vide ELEMENTOS):
441
a mente a constatar a insignificância de uma existência desligada da Totalidade (vide UNIVERSO
cós�co). Revela o ritmo e a meta maior da existência, traz clareza para tal realização. No cír
culo, a energia percorre livre todo o espaço; tem notável poder mobilizador. Espelha ritmos su
pranaturais. O triângulo predispõe a consciência ao contato com energias abstratas, provenientes
até mesmo de pontos longínquos do cosmos. É símbolo da vida divina (vide VIDA DIVINA). O
hexágono irradia amplo espectro de vibrações, conduz o ser humano à androginia (vide ANDRO
GINIA). Estimula o equilíbrio de polaridades e a conseqüente atualização do uso da energia se
xual, elevando-a à condição de energia criativa transcendenté e transferindo-a da região subdia
fragmàtica para a cardíaca e/ou mental (vide ENERGIA S&XUAL, POLARIDADES e sfMEN). Nesse equi
líbrio não prevalecem aspectos masculinos nem femininos, e eles tampouco se antagonizam,
mas há uma síntese harmoniosa.
Além do círculo, do triângulo e do hexágono, que têm influência específica no desper
tar de centros do consciente direito, outras figuras geométricas têm papel relevante na atual fa
se de desenvolvimento do homem, por facilitar sua coligação com mundqs abstratos e com rea
lidades supramentais. O grau de profundidade de atuação das figuras geométricas como símbo
los sobre a consciência humana é determinado pelo nível em que esta se encontra polarizada
(vide POLARIZAÇÃO).
Figura Influência na
geométrica ascese
o
integração
círculo abrangência,
universalidade
equilíbrio trans
triângulo cendente, entrega,
divinização da vida
D
equilíbrio na
o
quadrado forma,
ruaterialização
pentágono discernimento
hexàgono
o hannonia entre
opostos, androginia
De modo geral, algumas áreas do corpo físico são mais sensíveis à vibração de deter
minados símbolos ou figuras geométricas, conforme sintetiza a tabela seguinte:
442
Área de maior sensibilidade
Figura à sua irradiação
hexágono diafragma
pentágono fronte
círculo cabeça
SOLSTÍCIO (vide também EQUINÓCIO e SOL) - Período em que o Sol em sua trajetória
imaginária [eclíptica (vide zooiAco)] se encontra mais afastado do equador celeste. Dura wn ou
dois dias. No decorrer desse período, o Sol parece parar antes de voltar a aproximar-se do equa
dor. Ocorre nos dias 22 ou 23 de junho e 22 ou 23 de dezembro. Os movimentos do Sol sem
pre determinaram eventos importantes nas tradições religiosas de todos os povos (vide RELIGIÃO).
De uma perspectiva esotérica, diz-se que nos equinócios as energias solares incidem em maior
proporção sobre a Terra e ativam o nível de existência anímico e o espiritual (vide NÍVEIS DE
CONSCIÊNCIA), enquanto nos solstícios energias extra-solares encontram condições favoráveis para
443
acercar-se do planeta e dinamizar o nível de existência monádico e o divino (vide CONSlELAÇÕES).
Porém. nas etapas vindouras da Terra. com as mudanças no seu campo magnético, na sua ro
tação e na sua translação, deverão surgir outros referenciais ou novos aspectos destes ( vide IN
CLINAÇÃO DO EIXO DA IBRRA (MUDANÇA DA). NOVA TERRA. PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA e TRANSIÇÃO DA
IBRRA]. Referência para leitura: UM NOVO IMPULSO ASTROLÓGICO e CONFINS DO UNIVER
SO (Novas revelações sobre ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
SOM (vide também CRIADOR. NOMES, PALAVRA e VERBO) - A criação em um universo ma
terial decorre de um som primordial emitido pelo seu Logos regente (vide HIERARQUIA e LOGOS).
Esse som vibra conforme o diapasão de Signos Cósmicos especificas e é o impulso básico pa
ra o trabalho das Hierarquias Criadoras (vide SIGNOS CÓSMICOS). Cada fase da existência tem seu
som característico, sua própria nota, parte do acorde universal. Para cumprir seu papel nessa
harmonia global, o ser humano precisa soar essa nota, afinada e em uníssono com o Todo. Na
presente etapa da humanidade terrestre, a vida consagrada à realização do seu propósito espiri
tual é o veiculo da palavra monàdica, que se corporifica no traje de luz (vide CORPO DE LUZ e
MÔNADA). Assumir essa consagração é o que é requerido agora de todos os que ouviram o cha
mado e se convocaram para servir ao Plano Evolutivo (vide VIDA CONSAGRADA). O som é vibra
ção. e existe não só no mundo tangível, mas também no interno (vide MUNDO). Aos sentimentos,
aos pensamentos, à irradiação da alma e à da mônada correspondem diferentes sons (vide AL
MA). Forças da natureza agem por meio do som, construindo o molde sutil de tudo o que se
manifesta (vide DEVA e REINO DÉVICO). O som auclivel atua também nos níveis sutis, provoca des
locamentos nos éteres. conforme o seu diapasão (vide ÉTER e NÍVEIS DE CONSCffiNCIA). Uma pala
vra humana, portanto, tanto pode colaborar para a evolução quanto cerceà-la; seus efeitos fazem
se sentir no estado psíquico terrestre e no desenvolvimento dos reinos infra-humanos (vide PSI
QUISMO, REINO ANIMAL e REINO HUMANO E REINOS INFRA-HUMANOS E SUPRA-HUMANOS). Sons mântri
cos, de modo especial, produzem mudanças no padrão vibratório do planeta (vide MANTRA e PU
RIFICAÇÃO PLANETÁRIA). Ao tocar a essência do som. o ser se coliga aos Espelhos do Cosmos,
pois a canalização. a dinâmica e a movimentação de todo o contingente energético do universo
são controladas por eles (vide ESPELHOS oo COSMOS e SER-ESPELHO). O poder do som revela-se ao
homem quando ele reconhece o valor oculto das palavras e aprende a utilizá-las de acordo com
as leis evolutivas (vide LEI). Nesse poder, o som e o silêncio unificam-se em wn grau de profun
didade que só é possível após a consciência transpor o egotismo (vide EGO e s1!.tNc10). Sons,
números, cores e figuras geométricas inter-relacionam-se e são expressões intercambiáveis da
energia única (vide COR. ENERGIA. NÚMEROS e SÓLIOOS E FIGURAS GEOMÉTIUCAS). Referência para lei
tura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Am, Tea), A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e
CONFINS DO UNIVERSO (Novas nvelaçêles sobre cilncla oculta), do mesmo autor, Editora Pensa
mento.
SOMA - Termo sânscrito que, segundo a tradição hinduista, pode referir-se à Lua (vide
LUA) e também a uma bebida usada para provocar êxtase. Segundo o Agni Yoga (vide SÉRIE
AGNl YOGA), é uma secreção sutil das glândulas que pode criar uma espécie de rede protetora
para os centros etéricos (vide CENTROS ENERGÉTICOS DO SER). Sob tal proteção, é possível levar
adiante a transmutação desses centros sem riscos de excesso de estimulação do fogo interior
(vide FOGOS).
SONAMBULISMO (vide também SONHOS e soNo) - Por sentir-se fortemente atraido pe
los corpos sutis (vide CONSTillJIÇÃO 00 HOMEM e NÍVEIS DE CONSCffiNCIA), o corpo físico da pessoa
que sofre de sonambulismo procura segui-los em suas vivências quando estes se desprendem
dele durante o sono. Apesar de seu campo de ação ser o mais limitado, o corpo físico busca
reproduzir os movimentos feitos pelos demais nos níveis subjetivos. Nesse estado, a pessoa é
capaz de realizar proezas que no seu cotidiano não lhe seriam possíveis. Não é recomendável
acordar um sonâmbulo, porque ele corre o risco de ficar inseguro por tomar-se ciente de súbito
de algum perigo no plano físico ou de ter um choque nervoso. Porém, uma vez desperto, natu-
444
ralmente deve ser conscientizado do que ocorreu. Se antes de adormecer passar a dar uma or•
dem mental decidida e clara ao seu corpo físico para não acompanhar os outros corpos. poderá
vencer o sonambulismo (vide coNSC�NCIA oo CORPO). Referência para leitura: NOSSA VIDA NOS
SONHOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
SONHOS (vide também SONO) - Os sonhos constituem poderoso instrwnento para a evo
lução do indivíduo. Por seu intermédio ele pode conscientizar•se da vida em alguns dos níveis
em que ela se desenvolve (vide NÍVEIS DE CONSC�NCIA). Enquanto desperto, mantém controle na
tural sobre si mesmo; porém, ações, sentimentos e pensamentos reprimidos têm oportunidade
de se liberarem no sonho. Os acontecimentos em um sonho podem suceder num ritmo diferente
daquele que se observa na vida de desperto, o que leva a consciência a transcender condiciona
mentos tais como os do tempo e do espaço (vide ESPAÇO E TEMPO). Os sonhos podem colocar a
consciência em contato com níveis elevados, de onde recebe orientações. Revelam que não exis
te separação entre seres hwnanos e tampouco entre estes e o universo.
Quando o eu interno se manifesta por um sonho, utiliza linguagem própria, simbólica
(vide sb.-mow). Por isso, certos tipos de sonhos não são compreensíveis racionalmente: originam
se em níveis de existência não•lógicos. Todos os detalhes de um sonho simbólico têm valor e
significado. Às vezes, num pormenor que normalmente passaria despercebido está a chave para
compreendê•lo. Ao estudar os sonhos, convém não ter idéias preconcebidas sobre seus signifi
cados. Ainda que duas pessoas sonhem com o mesmo símbolo, em geral o seu sentido é dife
rente para cada wna delas. Os sonhos simbólicos são passiveis de distorções por tendências
mentais, apegos e desejos, como também pela opinião de terceiros, nem sempre prontos para
aceitar o incomum. Há, portanto, inconveniência em expô-los, a não ser para alguém sintoniza
do com o processo espiritual em que estão incluídos. Segundo a lei do silêncio (vide LEI oo s1-
LtNcIO), somente se expõem experiências internas a outrem quando há razão profunda para is
so. Caso contrário, o poder transformador do símbolo se esvai. Outro fator que perturba o rela
cionamento com os sonhos é a ilusão de estar sempre ocupado com atividades às quais se atri
bui maior valor do que a eles� assim, acaba-se por colocar em plano secundário a fonte interna
de sabedoria, dificultando a manifestação da supraconsciência. Se a cada problema fisico, emo
cional ou mental o indivíduo se mantivesse receptivo à consciência superior, de lá lhe chegariam
soluções, muitas vezes por meio de sonhos.
Nem todos têm inclinação para lembrarem-se dos sonhos. Quando não há essa tendência,
não se deve forçar a recordação, porque insistir em fazê-lo pode provocar cansaço cerebral e
insônia (vide INSÔNIA). O essencial é estar tranqüilo para não perturbar o sono profundo, que é
extremamente importante. Há pessoas, porém, que sem nenhwn esforço têm sonhos lúcidos� pa
ra isso, basta•lhes ao adormecer concentrarem-se por uns momentos no centro do seu ser. Os
sonhos ocorrem no período que vai do adormecimento ao sono profundo e no retomo para a
consciência de desperto. O sono profwido tem a duração de alg\llls minutos e nele não há so
nhos.
Existem procedimentos capazes de ampliar a conscientização que normalmente se tem
da vida onírica. Três são os mais conhecidos: 1" - Auto-análise, em que se procura escrutinar
o passado. Esse método não é adotado num trabalho espiritual moderno, já que, ao se recons
truir uma situação antiga, ela é vitalizada e o indivíduo se prende ao que não lhe é mais atual.
2° - Tomar a vida externa criativa, organizada, o que implica abandonar o passado e dedicar
se a uma atividade altruísta. Tais mudanças refletem-se nos sonhos e propiciam a captação de
impulsos do mundo subjetivo com qualidade superior, a transmutação gradual dos desejos e o
surgimento da vontade do eu interior (vide UNIÃO e VONI'ADE). 3.11 - Reconhecer-se como ente
espirituat para isso invoca-se com o pensamento positivo as energias anímicas, tanto na vida
de desperto quanto na onírica (vide ALMA e CONTATO COM A AU,iA). Pensar constantemente na al
ma, tê-la sempre presente na consciência, desencadeia processo promissor. No caminho espiri
tual, usam-se o segundo e o terceiro procedimento, juntos ou separados.
Nem sempre a mensagem que se deve receber do mwido interior está contida em um
único sonho. Há casos em que é transmitida em uma série deles, como capítulos de livro. Por
445
isso, ao se estudarem os sonhos, é recomendável anotá-los com fidelidade, sem acrescentar-lhes
nada, e datá-los. Quando se compreende um símbolo, na realidade apenas algumas facetas de
seus múltiplos significados foram reveladas. Porém, mesmo sem compreendê-lo. se é tocado
por sua energia. Quanto mais abstrato o símbolo, mais profundo o nível do qual proveio. Pene
trar o significado de um sonho requer imparcialidade. Cultivar durante o dia um estado de ino
fensividade em que não há criticas, julgamentos, expectativas ou ambições propicia noite serena
e sono profundo restaurador. Também é de ajuda o individuo libertar-se de complexos de infe
rioridade e de superioridade, bem como do sentido de auto-suficiência, o que é conseguido ao
desapegar-se do eu hwnano e entregar-se ao eu interior (vide ENTREGA). Considerar a vida duran
te o sono wna continuação do estado de desperto, e vice-versa, é básico para romperem-se cris
talizações e conceitos que mantêm a consciência presa aos limites estreitos da percepção senso
rial concreta (vide sENllDOS). A tendência à critica sobrecarrega a mente de tensões que enrije
cem o cérebro e afetam sua sensibilidade� mas a candura e a simplicidade de coração, que
emergem naturalmente quando se erúoca a consciência na ahna, facilitam o contato com o mun
do interior (vide CONTATO). Com a prática da introspeção, o individuo torna-se mais equilibrado,
menos orgulhoso. A generosidade é outra qualidade importante para uma vida de sonhos profí
cua: torna a personalidade penneável às vibrações dos níveis abstratos da existência e dissolve
o egocentrismo, um dos maiores obstáculos à clareza de visão (vide EGO e PERSONALIDADE}. Os
egocêntricos distanciam-se da realidade que, embora presente em seu interior. não é por eles
percebida. Estar bem vitalizado durante o dia é benéfico para a vida onírica� se a inércia pre
valece, o cérebro densifica-se. Quando o modo como se conduz o dia-a-dia provoca desvitaliza
ção, modificá-lo é uma prioridade. Os utilitaristas permanecem ligados à vibração material ao
adormecerem, o que dificulta conscientizarem-se dos sonhos. Isso não significa que se deva dei
xar de ser prático, mas que, quando se entra nesse caminho de descobertas, se deve evitar agir
visando apenas à obtenção de resultados. Nos sonhos, o utilitarismo é inútil, pois não é neces
sário lutar pelo que se almeja - tudo acontece naturalmente, se tiver de acontecer.
Quando se está para adonnecer, a alma vai reunindo as energias disponíveis em tomo
do centro cardíaco (vide CENTROS ENERGÉTICOS DO SER), o que pode ser acompanhado consciente
mente pelo indivíduo. Se ele nota preocupações e pensamentos a se imporem, pode usar a téc
nica de recapitular o dia ao inverso: revisar, desde o momento em que se recolheu para o sono,
fato por fato, vivência por vivência, com calma, atenção e imparcialidade, sem envolvimento,
como um espectador, até a hora em que despertou. O efeito dessa retrospecção é liberar o cére
bro das recordações capazes de excitá-lo e de fazê-lo prosseguir funcionando automaticamente,
o que produziria os chamados sonhos cerebrais, sem nenhum valor evolutivo. Quando se ador
mece durante essa recapitulação, ela não cessa, pois a intenção de completá-la é projetada para
dentro do sono. Isso mostra quanta ressonância tem nos planos subjetivos a última intenção an
tes de adonnecer.
No despertar há um instante, muito breve, em que se percebe estar acordando e no qual
o que se passou no decorrer da noite é vislumbrado. Nesse instante é preciso cuidado para não
permitir a entrada de preocupações ou do programa do dia que desponta. Recomenda-se perma
necer imóvel e sem pensamento algum. Conseguido esse silêncio, observa-se o despertar do cor
po. com cuidado para não o mover, sobretudo a cabeça. Esse cuidado é necessário porque, mui
tas vezes, com qualquer movimento se esvaecem as impressões do que foi sonhado. Ao assu
mir sua ascese conscientemente, o indivíduo cria um mecanismo inteligente, apto a selecionar o
que precisa recordar. A consciência do corpo físico (vide coNsCtêNCIA oo CORPO), em sintonia
com a alma, traz à memória só a parte do sonho com real significado simbólico e que conte•
nha ensinamentos para aquela fase, o que evita muita dispersão, já que as experiências oníricas
são de diferentes qualidades. Depois de escrever o que se conseguiu lembrar, sem agitação, com
delicadeza e harmonia, observa-se se há dúvida quanto à fidelidade do que foi anotado. Haven
do, pode-se recapitular a vivência, porém sem que isso seja forçado. Se ao se levantar o indiví
duo continua imbuído dessa disposição para o contato com a alma e com o mundo interior, ele
facilita a formação de um fio sutil pelo qual a lembrança dos sonhos surge mesmo em meio
aos afazeres cotidianos. Pode acontecer de, na hora de recapitular wn sonho, seu conteúdo dis-
446
sipar-se ou tornar-se nebuloso. Todavia, um sonho nunca se perde, nunca se retira completa
mente da consciência; é possível até mesmo sonhos bem antigos virem à consciência quando
chega o momento certo de eles serem rememorados.
Há diversos tipos de sonhos. Entre eles, citem-se:
1 11 - Os sonhos ditos comuns, que transcorrem no nível de existência astral ou no men
tal (vide NÍVEL ASlRAL ou EMOCIONAL e NÍVEL MENTAL). São produto de desejos ou reprodução de
fatos ocorridos no cotidiano e pouco auxílio trazem à evolução. Treinando, no dia-a-dia, a atitu
de de espectador dos próprios atos, sentimentos e pensamentos, ela se estende à vida onírica.
Pode-se, então, ter a consciência de estar no meio de um sonho e modificar, se for o caso, o
seu desfecho. Isso é viável nos níveis da personalidade; no entanto, nos supramentais, mais ele
vados, não há possibilidade de imposições. Sendo assim, um pesadelo é passível de ser dissol
vido quando no decorrer dele se invoca conscientemente um poder superior ou se traça o sím
bolo da cruz (vide CRUZ), símbolo universal de grande poder dissipador de nódulos retrógrados.
Mesmo que num pesadelo os braços estejam paralisados - o que.é comum por causa da den
sidade da vibração do nível astral inferior, onde esse tipo de sonho se dá -, fazer o sinal da
cruz mentalmente é também eficaz. Para isso, toma-se antes de adormecer a decisão .de proce
der desse modo. Todavia, o trabalho que dissolve de maneira definitiva a tendência para pesa
delos é o do aprimoramento do próprio caráter. Quando se elimina da vida de desperto as ten
dências à possessividade, à agressividade e ao egoísmo, pesa'delos deixam de existir. Essas ten
dências são as portas de entrada para as forças astrais que produzem esse tipo de sonho. Se o
indivíduo se sente possuído por entidades estranhas e se isso é freqüente, razões de natureza
pessoal e íntima o estão permitindo. Certos traços negativos, como ambição e insinceridade,
atraem essas entidades, muitas das quais são formas-pensamento e não seres, conforme se su
põe.
2 11 - Os sonhos que, por serem manifestações da alma, possuem valor evolutivo e apre
sentam instruções e orientações precisas para a ascese (vide ASCESE). São simbólicos e para com
preendê-los é necessário desenvolver a intuição (vide INTUIÇÃO). Se recorrentes, costumam ser
meio de a alma chamar a atenção sobre um assunto em especial. O próprio fato de se repetirem
indica, eventualmente, ser preciso reexaminá-los, pois devem trazer lições fundamentais ou re
ferir-se a alguma transformação significativa a ser realizada. Os sonhos de conteúdo espiritual
sempre acarretam modificações na consciência. Uma característica deles é a de seu significado
emergir de modo claro e imediato, dispensando análises ou reflexões; além disso, por serem
mensagens da alma, não contêm julgamentos.
3 11 - Os sonhos proféticos, manifestações da alma ou de núcleos mais elevados, podem
ocorrer mesmo antes de a personalidade estar com firmeza e estabilidade polarizada nesses nú
cleos. São obra da Graça (vide GRAÇA), e por eles algo importante é transmitido aos veículos
externos do ser. Em certos casos, é um apelo para que o ego humano colabore de modo bené
fico em algum acontecimento iminente. Algumas vezes, o sonho profético visa prepará-lo para
o que está por vir inevitavelmente ao seu campo de experiências; outras vezes, aponta algo que
ele deve evitar (vide PROFECIA).
4 11 - Os sonhos premonitórios originam-se dos níveis psíquicos (vide PSIQUISMO), onde
os fatos acontecem antes de se materializarem no plano físico. Não possuem, entretanto, a mes
ma clareza dos sonhos proféticos, pois trazem, misturados, sentimentos, sensações e sofrimen
tos. O sonho premonitório pode deixar dúvidas quanto à sua veracidade, o que não se dá com
o profético. Em alguns casos, os sonhos premonitórios assustam por não conterem a energia
adequada para amparar ou orientar o indivíduo em suas crises. Os proféticos, ao contrário, tra
zem-lhe uma lição de coragem e a disposição para enfrentar a situação anunciada como prová
vel ou certa. O sonho premonitório é mera antecipação de algo que pode, ou não, acontecer, ao
passo que o profético leva a personalidade ao discernimento, à razão e à capacidade de tomar
decisões. É bom manter sempre a calma, em se tratando tanto de situações difíceis como de
perspectivas felizes que esses sonhos premonitórios anunciam. Não é indicado influenciar-se
por eles, deixando-se levar por sentimentos de depressão ou de euforia.
Em síntese, a condição fundamental para uma vida de sonhos equilibrada e sadia é a
447
clara disponibilidade para o serviço altruista, indispensável hoje à ascese. dadas as novas ener
gias que estão permeando o planeta (vide SERVIÇO). Referência para leitura: NOSSA VIDA NOS
SONHOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
SONO (vide também SONHOS) - Ao adormecer vive-se processo semelhante ao que se pas
sa na chamada morte (vide DESENCARNAÇÃO e MORTE): os corpos sutis separam-se do corpo físi
co. A diferença está em que no sono o fio da vida não se desliga do coração, enquanto, no fi
nal da encarnação, ele se rompe, desligando-se também do cérebro. Se ao ingressar no sono
profundo o indivíduo se mantivesse consciente, conseguiria recordar-se do que está guardado
no mais intimo do seu ser e, assim, ter acesso às· suas existências passadas. O sono é universo
vastíssimo e instrumento precioso para a cura interior (vide TEMPLO DE CURA). É pelos breves
momentos de comunhão com a existência cósmica, no sono profundo, que a vida externa pode
equilibrar-se. Para os corpos materiais, o sono é fonte e meio de reordenação e reajuste. Por is
so, excet0 em casos especiais, se alguém permanecer continuamente desperto, acabará chegando
a wn estado mental patológico. Durante o sono há menos resistências para os corpos assimila
rem as vibrações do padrão arquetípico que os rege (vide ARQUÉTIPO, CONSCIÊNCIA 00 CORPO e COR
PO). Enquanto o corpo físico repousa, os corpos sutis podem ser transformados com maior liber
dade. Tal processo está hoje mais intenso devido à maior atuação das naves-laboratório intrater
renas e extraterrestres nos níveis subjetivos do planeta (vide ,EXTRATERRESTRES, INTRATERRENO e
NAVES•LABORATÓRIO).
Do ponto de vista espiritual, é bom que ao adormecer a consciência logo atinja zonas
elevadas. Há uma técnica para atravessar rapidamente os níveis intermediários de consciência e
para se lembrar com maior facilidade dos sonhos (vide NÍVEIS INTERJ,..IBDIÁRIOS DE CONSCIÊNCIA).
Consiste num cuidado especial para com o momento limítrofe em que não se está exatamente
acordado nem dormindo, em que se vai perdendo a consciência do mundo exterior e entrando
no estado onírico. O último pensamento deve ser positivo, imbuído da vontade de ir para wn
túvel bem alto, superior: um pensamento que seja a afinnação do mundo espiritual. Esse pro
cedimento mostra-se válido também para a hora de desencamar. Treinando-O a cada noite, o
indivíduo torna•se apto a acioná-lo na ocasião em que deixa definitivamente os corpos, só que
nesse caso com repercussão maior: o último pensamento determina wna série de condições pa
ra a vida futura.
O hábito de ler antes de dormir pode auxiliar ou prejudicar o sono. O indivíduo coliga
se com o nível de consciência equivalente ao que o autor exprime. Da qualidade do texto vai
depender o nível do sono. Outro aspecto a ser considerado é o horário de dormir. É bom ter
wn horário regular, obedecer a um ritmo. Conversas supérfluas e leituras deprimentes no decor
rer do dia levam para a noite vibrações correspondentes. Pode-se não conseguir um sono contí
nuo por causa da agitação diurna, mas, por outro lado, o eu interior pode levar o indivíduo a
acordar várias vezes durante a noite para se recordar do que se passa em cada fase do sono.
O uso de técnicas para o correto adormecer não deve ser permanente. Obtido o autocon
trole, a pessoa descobre a própria disciplina e, por fim, faz tudo de modo natural e simples, à
sua maneira. Pode até conseguir orientação interna a respeito, o que, a certa altura, costwna
mesmo suceder.
O normal é o indivíduo passar algumas horas em wna fase de sonhos, alguns minutos
no sono profundo e, novamente, horas em fase de sonhos. Mais algum tempo é despendido de
pois, para o retomo à consciência física cerebral. Para vivenciar adequadamente todo esse pro
cesso, a maioria das pessoas necessita oito horas. No entanto, é JX>Ssivel esse percurso da cons
ciência em menos de sete horas, se o indivíduo se mantiver JX>larizado nos níveis profundos da
consciência enquanto desperto (vide POLARIZAÇÃO); se no decorrer do dia ele permanecer coligado
a esses níveis, passa a dormir menos iemJXl, sem prejuízo da saúde. Isso ocorre de modo espon
tâneo, conseqüência natural da sua interiorização concentrada. O número de horas de sono re
queridas para o restabelecimento do individuo depende também do tipo de trabalho que ele
exerce, do seu grau de participação no cumprimento do Plano Evolutivo e das energias de Raio
que qualificam os seus corpos (vide PLANO EVOLUTIVO, RAIOS e SERVIÇO). Quand� urna tarefa evo-
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lutiva exige a consciência corporal desperta por períodos longos, a alma supre o corpo por vias
supranaturais (vide ALMA e TAREFAS EVOLUTIVAS). Há fases no decorrer da ascese (vide ASCESE)
em que o indivíduo é levado a sair da inércia e a trazer à tona potenciais ocultos no próprio
ser e nos seus corpos por meio de atividades que o fazem reduzir as horas de sono. Além des
ses, há casos em que serviços devem ser prestados nos planos internos ao mesmo tempo que
tarefas práticas transcorrem no plano físico� o indivíduo deve então estar treinado para, sem per
der a lucidez e o domínio sobre suas ações, a sua consciência acompanhar os corpos sutis en
quanto o físico dá continuidade ao que lhe cabe.
Na vida moderna é comwn a pessoa sair do ritmo normal e estender suas atividades ao
período noturno. Se isso se dá por motivos cármicos, compulsórios, o organismo acaba por
adaptar-se� mas se, ao contrário, esse ritmo lhe é imposto por causa de uma idéia pessoal ou
de hábito mal-formado, desequilíbrios na saúde podem advir. As energias do dia, com a luz do
Sol, são wn apelo para a atividade externa e para a lucidez da ação, enquanto as da noite con
duzem à atividade interna, à reunião das forças no centro da consciência (vide RITUAL). Até as
vinte e duas horas e trinta aproximadamente ainda não é noite, mas um período intermediário.
Dessa hora às duas e trinta, há a chamada noite profunda, cujas energias levam a um maior
recolhimento. Se for possível ao indivíduo estar adormecido nessa noite profunda, mais se har
monizará com a conjuntura energética dessas horas, que facilitam as sucessivas etapas do sono.
Ressalve-se contudo que essa referência pode não ser válida para alguns temperamentos e que
se deve ter como indicação fundamental a entrega ao próprio eu interno em qualquer circunstân
cia em que o sono se dê. Referência para leitura: NOSSA VIDA NOS SONHOS, A MORADA
DOS ELÍSIOS e HORA DE CURAR (A Exislência Oculla), do mesmo autor, Editora Pensamento.
449
SÍNTESE, VIAGEM POR MUNDOS SUTIS e OS OCEANOS T�M OUVIDOS, do mesmo autor,
Editora Pensamento.
450
T
T (vide também NOMES e PALAVRA) - Letra cuja forma gráfica encerra significados profun
dos. É wna das modalidades de cruz (vide CRUZ) e, sob essa perspectiva, representa a interação
entre as energias que atuam no sentido horizontal e as que atuam no vertical. Transmite impul
so à consagração, à divinização do mundo material (vide DIVINIZAÇÃO DA VIDA). Stmbolo univer
sal, desempenhou importante papel na cultura de vários povos antigos por ser uma das chaves
dos Mistérios ( vide CENTI!.o DE MISTÉRIOS). Equivale ao Tau egtpcio, wna das primeiras formas
de cruz de que se tem conhecimento. Não por acaso, é a inicial das palavras Tat (sânscrito: a
Existência Una), Tao (chinês: o Caminho), Theos (grego: Deus), Totu (latim: o Todo). Seu som
pode exprimir, ao mesmo tempo, qualidades expansivas e aglutinadoras, conseqüência das ener
gias nele implícitas: a da vontade (Primeiro Raio) e a do amor (Segundo Raio) que, juntas e
equilibradas, promovem a manifestação da atividade criativa (Terceiro Raio). Referência para
leitura: OS NÚMEROS E A VIDA ( Uma nova comp�ensdo da simbologia oculla no.s números), do
mesmo autor, Editora Pensamento.
TANTRA (vide também MAGIA e OCULTISMO) - Termo sânscrito que significa regra, ritual.
É também a denominação de wn sistema de yoga baseado no princípio Consciência-Poder, con
cebido como Shakti ou Mãe divina. É wn sistema hermético, em cujo cerne estão o conhecimen
to e o controle de leis da manifestação. Há, porém, desdobramentos do tantrismo, bastante di
wlgados, que são magia negra. Em THE LIFE DIVINE (Sri Aurobindo Ashram, Pondicheny,
lndia), Sri Aurobindo (1872-1950) esclarece que o ocultismo genuíno, tal como praticado no
Egito e no Oriente, podia até então ser encontrado intacto no Tantra, que ele qualifica como
um sistema notável: "não só é uma ciência versátil do supranormal, mas provê as bases de to
dos os elementos ocultos da religião e ainda desenvolve um extenso e poderoso sisteina de dis
ciplina espiritual e de auto-realização". Em L'AGENDA DE MERE [Volumes I e 11, Institui de
Recherches Évolutives, Paris, e Instituto de Investigaciones Evolutivas, Irún, Espanha (vide AGEN
DA)], a Mãe (1878-1973), colaboradora direta de Sri Aurobindo, narra parte do seu trabalho
com um guru tântrico. Ressalva que os momentos de silêncio e interiorização que tinham jun
tos eram de grande eficácia, devido ao domínio que ele possuía dos movimentos subjetivos e à
capacidade de levar essa paz e imobilidade absolutas para o plano físico. Diz, também, que o
trabalho de liberação da luz das células que ela desenvolvia era dinamizado sob a influência
dessa personagem, que tinha o poder de concretizar e estabilizar a realização interiçr (vide CÉLU
LA e CONSC$NCIA-LUZ). Todavia, não deixa de assinalar as falhas desse individuo e suas cristali
zações em conceitos ultrapassados, numa época de vertiginosa transformação.
Em THE NOTEBOOKS OF PAUL BRUNTON (Volume X, Larson Publications, Nova
York), lê-se: "O Tantra foi imensamente mal compreendido no Ocidente pelos que se detiveram
apenas em seu aspecto meramente físico. A sua infonnação fundamental e mais elevada não se
refere ao relacionamento sexual ftsico entre homens e mulheres. A meta do Tantra superior é
integrar o eu pessoal e o eu superior em harmonia, equilíbrio e união. Só então será provável
que se desenvolva o ser humano pleno; só eptão será possível a superação de todas as misérias
e problemas, tão freqüentemente associados à ignorância e à indisciplina sexuais".
Em outros �hos de sua obra, Paul Brunton (1898-1981) adverte: "seus métodos são
físicos, cerimoniais, sensuais e perigosos; seu objetivo é o despertar da força oculta adormeci
da. No seu aspecto mais elevado, quando o motivo é puro e livre de ego, é urna tentativa de
451
tomar o céu de assalto. Mas poucos indivíduos têm motivo tão nobre, assim como poucos são
suficientemente puros para embrenhar-se em práticas tão perigosas. Conseqüentemente, seria
quase desnecessário dizer que, na maioria dos casos, essa estrada facilmente leva direto ao abis
mo da magia negra. Isso é, na verdade, o que aconteceu na própria história do Tantra Yoga
em Bengala e no Tibete ... Não são todas as seitas de Tantra que buscam ou retardar o ato da
ejaculação ou evitá-lo de todo, mas são certamente as mais elevadas. Há outras que levaram
todo o tantrismo ao descrédito devido às suas práticas degradadas... As pessoas que desejam
entreter-se com as práticas sexuais do Tantra Yoga podem fazê-lo com o risco de, na proporção
de 20 para um, tomarem-se ninfomaníacas e libidinosas" (vide ENERGIA SEXUAL, POLARIDADES e
sllMEN).
Mas P. B. revela também como, segundo o tantrismo de Kashmir, lampejos de ilumina
ção podem surgir: "Entre duas respirações, quando o pequeno eu desaparece, a pausa universal
toma lugar ... Considere sua forma como espaço... Impregne o corpo com o ser cósmico... Traga
os sentidos para dentro do coração... Não importam os pensamentos, mantenha-se no centro...
Na atividade do mundo, esteja atento no intervalo entre respirações ... Ao adormecer: concentre
se em recolher-se ao coração, e assim controle os sonhos... Qualquer que seja o tipo de satisfa
ção desfrutada, tome realidade a presença eterna... Imediatamente antes de você entrar no sono,
o Ser se desvela... Quando algum desejo emerge, considere-o e, então, repentinamente o descar
te... Compreenda, sinta sua forma como feita de consciência... Nada mais existe além da cons
ciência... Penetre o espaço, sem apoios, eterno, calmo".
A ciência tântrica lida com cores, sons, forças, energias e vibrações. Possui ritual exter
no próprio, e pode assim conduzir os processos da manifestação, muitas vezes sob orientação
de entidades e energias espirituais. Apesar de buscar a integração no aspecto feminino da Cons
ciência Única, a Mãe universal, seus métodos e práticas fundamentam-se na polaridade mascu
lina da energia e, portanto, tornaram-se ultrapassados. Com o despertar da polaridade feminina
do planeta, sob a regência de Miz Tli Tlan, mudam-se os meios e processos pelos quais a vida
e a consciência se exteriorizam e se inter-relacionam (vide MIZ lLI lLAN e POLARIDADE FEMININA
oo PLANETA). Ir ao encontro do conhecimento oculto hoje é voltar-se para dentro do próprio ser,
esvaziar-se de fórmulas e conceitos, procurar conhecer-se no sentido mais pleno do termo e
dispor-se a servir ao Plano Evolutivo - desse modo, acerca•se de novas revelações (vide SERVI
ÇO). É previsto no ciclo vindouro a humanidade interagir conscientemente com energias suprafí
sicas e controlar as forças da Natureza em harmonia com o propósito da Criação (vide NOVA
HUMANIDADE e NOVA TERRA). O ser humano estará dotado de maior capacidade intelectiva. Seus
corpos serão formados segundo padrões mais sutis, sem hereditariedade e sem necessidade de
cópula e de gestação intra-uterina (vide Novo córnoo GENÉTICO e PROCRIAÇÃO). O conhecimento
até agora oculto estará incorporado em maior grau à vida da superfície da Terra, então purifi
cada e sutilizada, e já não constituirá mistério (vide ENSINAMENTO ESOTÉRICO e PURIFICAÇÃO PLANE
TÁRIA). O Ensinamento atualizado está sendo amplamente difundido nos níveis internos da vida
(vide GRUPOS INTERNOS e INSlRlITOR). Mais que em qualquer outra época, é nesses níveis que o
individuo encontra a instrução reveladora que, dissolvendo-lhe o ego, lhe faculta o genuíno po
der de criar (vide CRIADOR). Referência para leitura: A MORADA DOS ELÍSIOS e CONFINS DO
UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculta), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
452
Ao contrário, na maioria das vezes transcorrem no anonimato, ignoradas pelo mundo em geral.
Assim, em certo grau preservam-se de assédios das forças contrárias (vide FORÇAS INVOLtmVAS}.
À proporção que a alma obtém domínio sobre as ações, sentimentos e pensamentos e o ego se
abre à sua sabedoria é que tarefas mais abrangentes, em benefício de grupos ou do planeta, lhe
são atribufdas.
Até que a personalidade esteja absorvida na alma, transcorre longo e árduo tirocfnio (vi
de PROVAS e TRABALHOS DE HÉRCULES). Tendências humanas, desejos e até bons ideais podem des
viar o indivíduo das tarefas evolutivas que deveria desempenhar, apresentando-lhe outras, afei
tas ao seu condicionamento e que, relativamente positivas, o mantêm circunscrito ao nível já
alcançado, quando não o fazem retroceder. É pela percepção intuitiva, pelo discernimento e p.,
la entrega ao eu interior que ele vai aprendendo a escolher entre o bom e o correto, entre o po
sitivo e o necessário (vide DISCERNIMENTO. ENTREGA. INTUIÇÃO e LIVRE-ARBÍTRIO). As tarefas evolu
tivas são a própria Lei em ação (vide LEI e LEI CRIADORA). São etapas de um plano de evolução
universal, em que estio incluidos todos os seres (vide PLANO BVOLlITIVO). São parte de uma cor
rente, cujo avanço depende da tensão justa e do posicionamento adequado de cada um de seus
elos. Referência para leitura: A VOZ DE AMHAJ, A CURA DA HUMANIDADE, NISKALKAT
(Uma mensagem para os tempos de emergência) e OS OCEANOS Tl'.M OUVIDOS, do mesmo autor,
Editora Pensamento.
453
rer, já que o trabalho que se está fazendo agora de transmissão de idéias de wn nível a outro
irá estimular o uso da transmissão telepática. Tal fenômeno ilwninará por si e com rapidez a
mente dos homens e fará com que elevem a consciência a níveis cósmicos com mais facilida
de. Tudo isso virá como resultado do desejo do homem de banir o mal que criou e de servir
só ao Bem".
Paul Brunton (1898-1981) afirma que a telepatia é possível não exatamente porque o
pensamento pode viajar pelo espaço, mas porque o espaço está dentro do pensamento (IDÉIAS
EM PERSPECTIVA, Editora Pensamento). De modo especial no século XX, a Hierarquia procu
rou tomar a mente e o cérebro humanos sensíveis a contatos superiores (vide HIERARQUIA INTER
NA DA TERRA). Elevou-se o nível de aspiração dos seres, purificaram-se os motivos que os im
pulsionam ao serviço, depurou-se em muitos a devoção, que deixou de dirigir-se a JJ'!SSoas para
concentrar-se na meta evolutiva em si mesma. Toda\ia, isso foi conseguido apenas em parte,
devido ao psiquismo inferior que a humanidade da superfície da Terra ainda cultiv� (vide PSI
QUISMO). Aos grupos de serviço (vide GRUPOS DE SERVIÇO), sobretudo os que se dedicam ao con
tato com níveis sutis, cabe atingir maior maturidade diante da responsabilidade que lhes foi da
da como canais. O interesse por fenômenos cede lugar ao conhecimento intuitivo quando essa
maturidade emerge (vide INTUIÇÃO). A pureza magnética é requisito para perceber a vibração dos
que atuam coligados à Hierarquia e para organizar sua atividade de maneira adequada ao seu
potencia] interior. Muitos dos grupos que se dispõem ao serviço deixam-se contaminar por dife
rentes influências externas e apegam-se a etapas superadas do próprio desenvolvimento. Se as
sumirem a purificação e efetivamente forem ao encontro das necessidades planetárias ( vide PURI•
FICAÇÀO DO SER HUMANO, PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA e REDE DE SERVIÇO). sua capacidade telepática
se amplia, dando-lhes maior possibilidade de captar o Plano Evolutivo e maior sensibilidade à
presença da Hierarquia planetária, solar e galática (vide PLANO EVOLlITIVO e TAREFAS EVOLtrrlVAS).
Referência para leitura: A ENERGIA DOS RAIOS EM NOSSA VIDA. A MORADA DOS ELÍSIOS
e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciência oculla). de Trigueirinho, Editora Pen
samento.
454
diação de um magnetismo superior na face da Terra, o que, todavia, é raro hoje acontecer. Na
Grécia Antiga, atingiram avançado grau de perfeição formal. Leis espaciais superiores estavam
neles imbuídas de maneira bastante pw-a: a linha horizontal de suas fachadas, por exemplo, não
é para ser sentida apenas como linha. como observa Rudolf Steiner (1861-1925). mas como for
ça que exerce pressão sobre colunas. Nessas construções, de significado esotérico profundo, as
colunas simbolizam a sustentação; seu papel é portanto mais que estético. Quando Platão afir
mava "Deus geometriza sem cessar", ele exprimia sua sensibilidade pelas linhas do espaço, o
que, conforme Steiner, significa "sentir, geometrizando, o espírito vivente". "No espaço existem
essas linhas. elas guiavam o antigo grego na construção do seu templo. O templo grego era,
necessariamente, a morada dos deuses, algo distinto da igreja atual. A igreja de agora é \lll1 lu
gar de predicação, •� :,asso que o templo grego era habitado pelo próprio deus, e o homem ia
ali quando queria estar 00111 ele", diz Steiner. E continua: "Quem observa um desses templos
nos níveis internos, vê que, embora sejam obras erigidas pelos homens. constituem matéria com
penetrada pelo esptrito". Neles, "interpenetram-se harmoniosamente a autoconsciência íntima do
homem e o divino, expresso e de tal modo vivido pelo sentido espacial que o homem se irma
nava com o mundo físico-sensível". Referência para leitura: NOSSA VIDA NOS SONHOS e MlR
NA JAD - Santuário Interior, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
455
ao paciente para dar-lhe orientações� em certos casos, submetia-o a uma cirutgia suprafísica e
ele, ao despertar. encontrava-se curado. Ver Esculápio em sonhos constituía-se uma revelação;
alguns chegavam a ouvir-lhe a voz. Tais métodos tinham suas raízes na essência cósmica da
cura e estavam além de parâmetros fisiológicos e racionais.
Dada a crescente densificação do planeta e da hwnanidade, o trabalho desses templos
foi-se transferindo para níveis cada vez mais internos. Finalmente, concentrou-se nas civiliz.a
ções intraterrenas, às quais seres humanos da superfície da Terra passaram a ser levados em
corpos sutis (vide CENTRO IN1RATERRENO e IN1RATERRENO). Mima Jad. em especial, cumpre esse
papel (vide MIRNA !AD). Há clarividentes que, cientes desse trabalho, chegam a acompanhar ceri
mônias de cura. Em alguns casos atuam como colaboradores, e por intermédio deles o paciente
pode receber, em estado de desperto, orientações complementares. A cura física decorre do rea
linhamento da consciência externa com a supraconsciência e, sobretudo no caso desses tratamen
tos, não é buscada diretamente. Após a iminente purificação global da Terra (vide PURJFicAçÃo
PLANETÁRIA), ressurgirão templos de cura na sua superfície, então harmonizada e sutiliz.ada (vide
NOVA TERRA). Além disso, vertentes de águas com revigorado teor curativo estarão disponíveis,
colaborando no restabelecimento dos processos externos de cura (vide ÁGUA). Referência para lei
tura: CAMINHOS PARA A CURA INTERIOR, AURORA - Essência Cósmica Curadora, MIRNA
JAD - Santuário Interior, HORA DE CURAR (A Existlncia Oculta) e A FORMAÇÃO DE CURADO
RES, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
TENSÃO INTERNA - Estado de sadia prontidão interior que se alcança a certa altura
da ascese e no qual pode estabelecer-se a justa ressonância do eu consciente com núcleos pro
fundos do ser ou com a Hierarquia (vide ASCESE, EU CONSCIENTE, HIERARQUIA INTERNA DA TERRA e
NÚCLEOS DE CONSCIBNCIA). Quando esse estado se firma, e com ele uma vigilância serena, o in
divíduo adquire maior controle sobre seus corpos externos. Antes que isso se dê, todavia, a as
cese costuma ser acompanhada de apreensão, o que limita os processos de transmutação e ele
vação da energia. Embora a principio essa apreensão em geral exista, vai sendo dissolvida pelo
fortalecimento da fé (vide FÉ). Referência para leitura: AOS QUE DESPERTAM e ENCONTROS
COM A PAZ, do mesmo autor, Editora Pensamento.
456
de RAIOS), a depender da tarefa que têm a desempenhar e da etapa evolutiva em curso. Nesta
época. alguns terafins vitalizados pelos centros intraterrenos Anu Tea. Aurora e Miz Tli Tlan
influem com potência no plano físico do planeta (vide CENTRO INTRATERRENO e TRANSIÇÃO DA lER
RA). Permanecem desconhecidos do homem comwn. a fim de cwnprir seu papel sem maiores
obstáculos (vide HOMEM COMUM). Os terafins são instrumentos preciosos para os grupos de servi
ço evolutivo, uma vez criados e comandados pela vontade e poder espiritual (vide GRUPOS DE SER
vrço e VONTADE). Por serem expressões dos aspectos superiores ela energia da atividade inteli
gente, não geram canna que dificulte o progresso espiritual de quem os usa (vide CARMA e LEI
oo CARMA). Diferenciam-se, portanto, de peças de magia feitas pelo homem com objetivos egois
tas (vide MAGIA). Alguns terafins são empregados pelos Instrutores nos níveis internos em auxi
lio aos seres humanos que se dispõem a colaborar no Plano Evolutivo (vide 1-llERARQUIA DA INS
TRUÇÃO, INSTRUÇÃO e INSTRtrrOR). Plasmados na matéria sutil, agem beneficamente sobre a aura
dos que os recebem. Nesse caso, correspondem a símbolos cósmicos potentes e, portanto, cana
lizam suas energias (vide sfMB010). No passado os terafins eram formados no plano físico com
maior freqüência, mas nesta época, com a sutilização de toda a vida planetária e com a amplia•
ção da consciência do homem, a energia pode agir com mais liberdade ao concentrar-se nos
planos subjetivos. Saber da existência dos terafins não deve ser estimulo à superstição. Conhe
cer as leis que regem a manifestação da vida e aprender a relacionar-se corretamente com elas
faz parte do serviço que a humanidade deve prestar e não diz respeito à obscura manipulação
das forças materiais perpetrada pela ciência e pela magia. A propósito do necessário alinhamen
to da consciência com níveis de realidade, há uma frase hennética do Agni Yoga (vide SÉRIE
AGNI YOGA): "Quando Nosso vaso está nas mãos do portador, é sinal de que se deve manter a
dignidade, a fim de que esse vaso milagroso conserve suas asas". Referência para leitura: NIS
KALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
6
Triângulo (alma):
energia da vontade-poder,
do amor-sabedoria e
da inteligência ativa
D
Quadrado (personalidade):
forças do nível físico, do
etérico, do emocional e
do mental
De certo ângulo, ir de uma relação ternária para uma quaternária significa passar do
plano abstrato e espiritual para o concreto e material. O padrão temário veicula estímulos à as
censão e nele a dualidade é transcendida. Quanto ao padrão quaternário, exprime forças que
atuam horizontal e verticalmente; mesmo representado pelo quadrado, onde essas forças estão
em equilibrio, nele a dualidade subsiste. Referência para leitura: NOVOS ORÁCULOS, do mes
mo autor, Editora Pensamento.
457
TERRA (elemento - vide também ELEMENTOS) - Princípio que possibilita à energia to
mar formas, plasmar-se, tomar-se tangível. Alguns filósofos antigos, como Xenófanes de Cólo
fon, tinham-no como o elemento primordial, origem de todos os demais e do universo palpável;
diziam que tudo sai da terra e tudo volta à terra e que as raias sutis desse elemento se esten
dem ao infinito - o que se aplica ao nível físico cósmico (vide NÍVEL FÍSICO cósMico). O ele
mento terra representa a contraparte corpuscular, substancial, da energia, a matéria-prima com a
qual se constrói o "Corpo do Cosmos". Para qualquer idéia ou propósito concretizar-se, certa
maestria na interação com esse elemento é necessária aos encarregados de sua materialização,
pois uma obra só se consolida com a presença dele. Embora suscite a impressão de imobilida
de, retesamento e densidade, esse elemento possui também as características de tenacidade, fir
meza e estabilidade e a capacidade de coesão, de entrelaçamento equilibrado de forças opostas.
Referência para leitura: NOVOS ORÁCULOS, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
TERRA (planeta - vide também PLANETA) - Planeta que é o vórtice do sistema solar des
tinado a atuar como Escola de Curadores - meta ainda não consumada, porém realizável após
a sua atual transição (vide ESCOLAS INTERNAS e 1RANSIÇÃO DA lERRA). Durante sua evolução, ba
ses extraplanetárias foram instaladas na órbita terrestre a fim de vibrações correspondentes à
tarefa que deveria cumprir poderem ancorar e, ao mesmo tempo, serem lançadas sementes para
a fundação da sua Hierarquia interna (vide FUNDAÇÃO DA HIERARQUIA PLANETÁRIA e HIERARQUIA IN-
1ERNA DA IBRRA). A Hierarquia espiritual de um planeta é o centro propulsor de seu desenvolvi
mento e o elo que o une à Fonte da Vida. Por meio da Hierarquia torna-se possível a sua inte
gração consciente nessa Fonte. Mas como a Terra foi formada de modo peculiar - a matéria
prima e os seres que a compuseram vieram em grande parte de correntes evolutivas fracassadas
em ciclos anteriores (vide FORÇAS INVOLUTIVAS, FRATERNIDADE DO MAL, QUEDA DO HOMEM e QUEDA
DO PLANETA TERRA) -. ela só chegará a essa integração com a ajuda de entidades oriundas de
plêiades em que a evolução na matéria foi transcendida (vide LOGOS DA 1ERRA, OPERAÇÃO RESGATE
e PLÊIADES). A Terra está ingressando em uma fase em que sua manifestação será mais rarefei
ta� sua matéria densa está sendo transmutada e será de natureza físico-sutil (vide NOVA TERRA e
PURJFICAÇÃO PLANETÁRIA). No ciclo vindouro, a vida na superfície terrestre terá como nível mais
denso o plano etérico, como em certas camadas do mundo intraterreno� com isso, o contato do
ser humano com padrões diretores da evolução planetária será facilitado (vide ARQUÉTIPO e NÍVEIS
DE coNscffiNCIA). A sintonia do ser humano com os níveis mais densos ou com os mais sutis
da Terra estabelece-se de acordo com o uso que ele faz da energia disponível nele mesmo ou
em tomo de si. As mais altas esferas da consciência de um planeta tornam-se-lhe acessíveis à
medida que sua vida vai sendo pautada por leis evolutivas (vide LEI e LEIS DA EVOLUÇÃO SUPE
RIOR). Na obra FÉDON, Platão refere-se a aspectos da Terra relegados pela civilização atual a
âmbitos próximos ao da ficção, mas que são reais. Apresenta-os parcialmente cifrados. Nesse
livro, a personagem central, Sócrates, descreve: "a Terra em si mesma e na sua pureza encontra
se na parte pura do universo, naquela onde estão os astros e à qual é dado o nome de éter por
todos os que têm o costume de discorrer sobre tais questões. E a água, o vapor e o ar são um
sedimento desse éter que continuamente cai sobre as cavidades da Terra". Referindo-se a aspec
tos do planeta em geral ocultos e que, segundo ele, constituiriam a verdadeira Terra, diz: "as
cousas lá do alto são sem dúvida muito superiores às nossas... as pedras dessa região são pu
ras; elas não são corroídas, nem gastas, como as daqui, pela putrefação, pela salsugem, em con
seqüência dos sedimentos que para aqui confluem� é isso que causa às pedras, à terra e aos
animais, assim como às plantas, tanto a fealdade quanto a moléstia". Referindo-se aos animais
existentes nesses outros níveis da Terra, Sócrates afirma que "grande é a quantidade dos que
diferem dos existentes aqui". "Quanto aos homens", acrescenta, "uns habitam o meio da terra�
outros à beira do ar, como nós à beira do mar� outros moram em ilhas banhadas em toda a
sua volta pelo ar e não distantes do continente. Numa palavra, aquilo que é para nós a água e
o mar, tendo em vista as nossas necessidades, é o ar lá no alto; e aquilo que o ar é para nós,
é o éter para aqueles homens". Sócrates prossegue o relato passando de um plano de consciên-
458
eia a outro, porém sem estabelecer limites precisos entre eles. Ao mencionar as várias regiões
internas do planeta, dispostas em círculo, impulsiona o leitor a interessar-se por essas realida
des. "Quanto à vista, ao ouvido, ao pensamento e a todas as f unções análogas, eles (os homens
que habitam esferas mais elevadas) estão a tão grande distância de nós, quanto, pela pureza, o
ar está da água e o éter do ar. Além disso, ali existem, para os deuses, bosques sagrados e
templos, que lhes servem realmente de residências, e há ainda oráculos e profecias, pelas quais
os deuses se tomam sensíveis aos homens; desse modo, entram em comunhão com eles, face a
face. Acrescentemos mesmo que o Sol, a Lua e os astros são vistos pelos homens diretamente,
tais como são na realidade. A esses privilégios acrescenta-se uma felicidade que é o comple
mento das coisas já ditas". A cada um cabe interpretar o que se quer dizer com deuses nesses
relatos esotéricos. Referência para leitura: A MORADA DOS ELISIOS, SEGREDOS DESVELADOS
(lherah e Anu Tea) e A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
TEURGIA (vide também MAGIA e OCULTISMO) - Classe de magia considerada a mais ele
vada pelos seus conhecedores e praticantes. Por meio dela eles penetram realidades suprafísicas
e conseguem interagir com consciências libertas da vida material e receber delas ensinamentos.
Em certos casos, o teurgo pode prover os meios para que os seres com os quais entra em con
tato se tomem visíveis. Estes não são seres humanos desencarnados ou entidades astrais ainda
subjugados pela ilusÁo, mas Inteligências elevadas, espirituais, condutoras dos destinos de indi
víduos, grupos e obras evolutivas. Entre os platônicos de Alexandria formou�se uma escola de
teurgia pratica fundada por Jâmblico. A teurgia foi também comum entre outros Iniciados da
Grécia Antiga e entre altos Brâmanes da Índia e do Tibete (vide INICIADO e TIBETE). Para realizar
se sem danos e desvirtuamentos, é preciso pureza e cristalinidade da aura e da consciência do
praticante, ausência de ambições e obediência às leis espirituais. Sem essa base, o que ele con
segue é relacionar-se com forças e seres de níveis intermediários, com grave risco de desequili
brar a si mesmo e também circunstâncias e indivíduos com quem se encontra coligado (vide NÍ
VEIS INTERMEDIÁRIOS DE CONSCIÊNCIA). Hoje, com a acelerada expansão da consciência e com o
despertar da polaridade feminina da energia logóica (vide LOOOS, POLARIDADE FEMININA DO PLANE
IA e POLARIDADES), novos meios para a comWUcação do ser hwnano com planos superiores da
existência e com seus habitantes estão sendo preparados. Num futuro próximo, essa comunica
ção será mais simples e fluente, já que a esfera psíquica do planeta estará consideravelmente
purificada e sutilizada (vide NOVA HUMANIDADE, NOVA TERRA e PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA). Referên
cia para leitura: A MORADA DOS ELISIOS e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre
ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
459
ou Mãe Cósmica, um dos Aspectos divinos, é wn dos principais intermediários do contato da
consciência terrestre com o Governo Celeste Central (vide ASPECTOS DIVINOS. GOVERNO CELESlE
CENTRAL e MÃE UNIVERSAL ). É a quinta Hierarquia de Miz Tli Tlan e ao mesmo tempo a regente
do centro intraterreno Erks (vide ERKS o HIERARQUIAS DE MIZ 1LI 1LAN). Pode projetar-se no campo
de percepção de seres humanos, em geral no dos vinculados à Hierarquia Espelhos (vide SER-ES
PELHO) , e, sob aparência individualizada, transmitir-lhes instruções. Referência para leitura: MIZ
TLI TLAN - Um Mundo que Desperta, A HORA DO RESGATE, MIRNA JAD - Santuário Interior
e HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Princípios de comunicação cósmica), do mesmo autor, Edi
tora Pensamento.
TIBETE (vide também ENSINAMENTO ESOTÉRJCO) - Região de rara beleza natural e repleta
de monastérios imponentes. Foi lugar de encarnação e de materialização de inúmeros Mestres
da Hierarquia e de adeptos da sabedoria (vide HIERARQUIA INTERNA DA TERRA). Do Tibete emana
ram teorias, inspirações e fundamentos espirituais que, em grande parte, foram revestidos de
sensacionalismo e comercializados por pseudo-instrutores, sobretudo em outros países. Pouco
compreensíveis às pessoas em geral, os ensinamentos tibetanos autênticos são praticamente ig
norados no Ocidente. O que com facilidade se encontra são interpretações superficiais ou tra
duções duvidosas, limitadas pelo parco conhecimento das sutilezas da língua oriental em que
foram difundidos no princípio e também pelo fato de a maioria dos historiadores, filósofos e
pesquisadores da espiritualidade não serem iniciados (vide INICIAÇÃO e INICIADO). Traduções abas
tardadas não só dificultam o acesso aos ensinamentos genuínos. como vêm sendo usadas para
manipular a consciência dos menos instruídos. Para penetrar a consciência religioso-filosófica
do Tibete é preciso viver o budismo mahayana e o tantrismo hindu puros (que pouco ou nada
têm a ver com o que se apresenta hoje com esses nomes), e não só ler a seu respeito (vide TAN
TR.A). Além disso, para abordar corretamente conhecimentos transcendentais, simbólicos e na
maior parte herméticos, não basta ser meticuloso, honesto e estudioso - é preciso transpor cer
tos umbrais do mundo interior. Depois disso é que se pode perscrutar e transmitir a realidade
oculta sem deturpá-la. O antigo yogi tibetano Milarepa disse que "se não se conhecem o segre
do e os métodos sutis, o mero exercício de fervor tomará o caminho mais longo".
Alexandra David-Néel (1868-1969) é wn dos poucos autores ocidentais que divulgaram
corretamente ensinamentos tibetanos. Iniciada, ciente do que dizia, morou no Tibete por dezenas
de anos e tomou-se um Lama. Relata que na atualidade os contatos com a intelligentsia religio
sa tibetana são quase irrealizáveis, "pois os eremitas, os filósofos, os pensadores e os verdadei
ros discípulos do ensinamento tibetano dispersaram-se nos últimos tempos". Às informações
460
que essa Iniciada legou ao mundo com a colaboração do Lama Yongden (que adotou como fi
lho), ela modestamente chama de "reportagem". Foi na França, seu país natal, que terminou de
escrever seus livros, entre os quais: LA CONNAISSANCE TRANSCENDANTE; LES ENSEIGNE
MENTS SECRETS DES BOUDDHISTES TIBÉTAINS - La Vue Pénétrante; INITIATIONS LAMAI
QUES - Des Theorles, des Prattques, des Hommes; MYSTIQUES ET MAGICIENS DU TIBET;
IMMORTALITÉ ET REINCARNATION; TEXTES TIBÉTAINS INÉDITS; VOYAGE D'UNE PARI
SIENNE A LHASSA. Para compreender os tibetanos, diz essa autora: "É preciso lembrar que as
várias noções sobre o eu existentes no Ocident«? diferem das admitidas pelos budistas". Segun
do estes, "o eu não é mais que um encadeamento de transformações, um agregado cujos ele
mentos materiais e mentais interagem e estão em contínua troca com os agregados vizinhos".
Em INITIATIONS LAMAIQUES (traduzido para o português com o título INICIAÇÕES TIBETA
NAS, Editora Pensamento), lê-se: "Os mestres e místicos tibetanos estudaram minuciosamente
os efeitos, sobre a consciência, das posturas do corpo, dos gestos, das expressões do rosto e
também da influência dos objetos e do ambiente. O conhecimento desses mecanismos faz parte
da sua ciência secreta, e aplicam-no no treinamento dos seus discípulos... Esta ciênci11 também
era conhecida por grandes gurus católicos. Aparece nos exercícios espirituais de Santo Inácio
de Loyola". Os tibetanos recomendavam cautela na escolha do instrutor. Os chamados doutores
do lamaismo alertavam que "a erudição, a santidade e as visões místicas de um lama não são,
por si, garantia de escolha correta. Cada indivíduo, conforme seu temperamento, deve ser enca
minhado a uma trilha diferente, por um mestre que já a tenha percorrido ou, pelo menos, que
já a tenha estudado detalhadamente para ter bons conhecimentos do terreno sutil que ela atra
vessa". Tudo isso, como se vê, é bem distinto de teorizar.
O Tibete foi, por vários séculos, um dos pólos principais de focalização da luz cósmica
na Terra. H. P. Blavatsky (1831-1891), após passar três anos em lamaserias naquele país, che
gou ao Ocidente trazendo uma mensagem reveladora. Todavia, cumprindo as determinações dos
ciclos, o poder espiritual que animava essa sagrada região foi-se recolhendo, permitindo assim o
despertar da polaridade feminina do planeta (vide POLARIDADE FEMININA oo PLANETA). A "Luz do
Oriente" transmigrou para o outro lado do mundo. Nicholas Roerich (1874-1947), no livro
SHAMBALLA (Nicholas Roerich Museum, Nova York), já em 1930 afirmou ter encontrado ti
betanos que não só profetizavam essa transferência para o Ocidente, como tinham a clara per
cepção de que se aproximava o fim da era de filosofia religiosa oriental. Helena Roerich (1879
-195S), também porta-voz da Hierarquia, relata que, na fase de decadência que antecedeu a es
sa mudança, a magia negra era freqüentemente praticada nos monastérios tibetanos sob a más
cara de "ensinamento da luz" (LETTERS OF HELENA ROERICH, Agni Yoga Society, Nova
York). Um Dalai-Lama profetizou que aquelas terras seriam invadidas, o povo rendido e suas
propriedades confiscadas, mas que a luz interior do Tibete não se apagaria: resplandeceria na
América do Sul, onde nova etapa evolutiva teria início (vide NOVA HUMANIDADE).
Paul Brunton (1898-1981), em sua obra monumental THE NOTEBOOKS OF PAUL BRUN
TON (Volume X, Larson Publications, Nova York), disse: "(Em 1936) publicamente roguei ao
governo tibetano que renunciasse ao total isolamento de suas terras e o substituísse por um iso
lamento parcial, a fim de preparar-se para uma inevitável relação com o mundo exterior. O ro
go passou despercebido. Mas hoje (1967) o país é mantido prisioneiro e mudanças moderniza
doras foram forçadas de modo cruel e desumano". E acrescenta: "Pelo fato de ter permanecido
tanto tempo isolado das influências dos tempos modernos, quando a pressão desse intercâmbio
com o exterior se inseriu na história do país, seu efeito foi altamente doloroso para os tibetanos.
Tivesse ele sido voluntariamente procurado e aceito mais cedo, teria ocorrido de modo mais sua
ve e fácil". Com a invasão chinesa, líderes tibetanos foram obrigados a emigrar e, assim, leva
ram consigo doutrinas compassivas e capazes de, em certos casos, equilibrar a aridez do pensa
mento ocidental comum. Essa dispersão de lamas e monges foi um meio de disseminar por ter
ras estrangeiras parte do conhecimento budista-tibetano. Ainda que em versões simplificadas
para o público leigo, foi levado pelos seus protagonistas, o que lhe confere maior veracidade.
Porém, a luz que ressurgirá no Ocidente não é a do sincretismo, nem a de religiões que do pon-
461
to de vista externo já cumpriram o seu ciclo (vide RELIGIÃO). Essa luz, outrora concentrada no
"Pais das Neves", é a da sabedoria nesta época irradiada para toda a Terra pelo centro intrater
reno Miz Ili Tlan (vide MIZ n1 nAN).
TITÃ (vide também GIGANTES e SATURNO) - Um dos satélites do planeta Satwno. Sua
humanidade, existente em níveis suprafísicos, mantém vínculos com a Hierarquia espiritual da
Terra e teve importante participação na formação e no despertar do centro intraterreno Anu Tea
(vide ANU TEA e HIERARQUIA INTERNA DA TERRA). Lendas antigas sugerem que desse satélite vie
ram os gigantes que, com os humanos, povoaram a Terra no período da Atlântida (vide AnÃN
TIDA). Em A DOUTRINA SECRETA (Volume IV, H. P. Blavatsky, Editora Pensamento), há refe
rências acerca da presença deles durante o desenvolvimento da Raça atlante (vide RAÇA). Na
Mitologia grega, os Titãs eram deuses gigantes que lutaram contra outros deuses pelo trono do
Olimpo; entre eles está Prometeu, uma das personagens do mito Os Doze Trabalhos de Hércu
les (vide PROMETEU e TRABALHOS DE HÉRCULES). Referência para leitura: HORA DE CRESCER IN
TERIORMENTE (O mito de Hércules hoje) e SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), de Tri
gueirinho, Editora Pensamento.
TOCHA - Um dos simbolos dos novos tempos. Para os que se aproximam das Inicia
ções, representa também o alento dos grupos internos (vide GRUPOS INTERNOS e INICIAÇÃO). Da
Fonte da Vida provém a energia que nutre a chama desses grupos e revela aos seres humanos
o caminho ascendente. rumo ao Desconhecido (vide ASCESE e DESCONHECIDO). Por isso, em certas
experiências internas, a haste da tocha pode apresentar-se invisivel. Simboliza o poder do espí
rito sobre o pólo oposto, a matéria, colaborando para a sua redenção. A tocha é a marca do
Bem que prevalece sobre as forças contrárias à evolução (vide FORÇAS INVOLUTIVAS)� é incólume
às intempéries da vida terrena. Sua chama deriva-se de outra, mais abrangente: a das Escolas
Internas do sistema solar (vide ESCOLAS INTERNAS). Referência para leitura: NOVOS ORÁCULOS,
do mesmo autor. Editora Pensamento.
462
homem pela Hierarquia, nos túveis interiores, para possibilitar-lhe recuperar o verdadeiro signi
ficado do trabalho e, por intermédio dele, sintonizar com novas leis e padrões de conduta, o
que é essencial para o advento da Nova Terra (vide HIERARQUIA INfERNA DA TERRA. NOVA HUMANI
DADE, NOVA TERRA e PADRÕES DE CONDUTA). Os que não derem esse passo pela compreensão ou
pelo amor serão levados, pela lei do carma, a fazê-lo por necessidade (vide CARMA e LEI oo CAR
MA): com a disseminação do caos por toda a superfície do planeta; com o completo fracasso
das instituições políticas, religiosas, sociais e econômicas; com a escassez de alimentos e água
potável em várias regiões; com a contaminação -nuclear e química; com o surgimento de enfer
midades desconhecidas e incontroláveis pela medicina vigente e com o desaparecimento do di
nheiro, será na ação altruísta, na colaboração recíproca e na obseryância de leis evolutivas que
os homens encontrarão alento (vide PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA).
Qua,ndo executado com a atitude correta, o trabalho concede ao ser humano oportunida
des de estabelecer e de fortalecer o alinhamento dos corpos da persoralidade com a alma (vide
ALMA, ASCESE e PERSONALIDADE). Dá-lhe também condições de colaborar no progresso dos demais
reinos da Natureza e treinamento básico para o serviço em níveis sutis (vide HUlvlANIDADE e REI
NO HUlvlANO E REINOS INFRA-HllMANOS E SUPRA-HUMANOS). É um dos meios mais diretos de sintoni
zação com a lei da manifestação e com a da economia, ambas fundamentais para a evolução
superior (vide LEI DA ECONOMIA, LEI DA MANIFESTAÇÃO E LEI DA NECESSIDADE e LEIS DA EVOLUÇÃO SU
PERIOR). Quando o indivíduo se dedica abnegadamente a suprir a necessidade dos demais e cul
tiva o auto-esquecimento, silenciam-se os clamores dos seus corpos e dissipam-se as ilusões
(vide AUTO-ESQUECIMENTO e ENTREGA). É o início da trilha para a verdade. O trabalho amadurece
a consciência e coloca-a na postura requerida em cada situação. Por meio dele as mãos do ho
mem podem dar forma à vontade divina e construir o belo. O trabalho aproxima-o dos devas
(vide DEVA e REINO DÉVICO). Equilibra a mente habituada a devaneios, levando-a ao exercício da
concentração. Aos místicos imaturos traz a realidade concreta; aos materialistas, o imaterial. O
trabalho criativo não é aquele em que se realiza algo diferente do já existente, mas o que a ca
da momento gera o elemento exato, manifesta o impulso interno adequado, eleva a vida. É iné
dito, mesmo que a forma de seus frutos seja conhecida. Sobretudo hoje, os trabalhos evolutivos
são realizados em grupo (vide GRUPO, GRUPOS DE ESPELHOS, GRUPOS DE FORJvlAÇÃO, GRUPOS DE RES
GATE, GRUPOS DE SERVIÇO, GRUPOS INTERNOS e REDE DE SERVIÇO).
Há também o que se chama trabalho inten·or, a atividade dos núcleos internos do ser
nos níveis suprafísicos (vide CONSTITIJIÇÃO oo HOMEM, SONHOS e VIDA INfERIOR). Desenvolve-se in
dependentemente do que se passa no mundo consciente e, embora na vida externa o indivíduo
possa ser dele instrumento, quase sempre esse trabalho está desvinculado das suas atividades
pessoais. Fundamenta-se no grau de despertamento do ser interior e no seu relacionamento com
a Fonte da Vida. É, portanto, em geral imperceptível aos sentidos humanos. Referência para lei
tura: HORA DE CURAR (A Existência Oculta), PASSOS ATUAIS e AOS QUE DESPERTAM, do
mesmo autor, Editora Pensamento.
463
Testa-o, dado que sabe de suas origens. Hércules responde que seu pai é divino, embora não o
conheça. Quanto à sua mãe, diz que acredita ter ela origem terrestre e que a conhece em pro
fundidade (vide CONSTITUIÇÃO oo HOMEM). Os Trabalhos de Hércules têm início quando ele se
destaca da consciência de massa, quando já não é meramente instintivo: está movido pela von
tade de evoluir e pode aprender a controlar sua natureza terrestre. As histórias têm por base
que Hércules concorda em dominar essa natureza humana e harmonizá-la com o seu ser inte
rior. Daí por diante, sua ascensão é acelerada, pois acolhe as crises como aprendizados e não
mais como situações indesejáveis de que se procura escapar. Quando um indivíduo, como Hér
cules, atravessa um portal simbólico, recebe inúmeras ajudas do mundo interior durante a reali
zação do Trabalho (vide PORTAL). Se vive cada instante o mais conscientemente possível, se en
dereça suas dúvidas e inquietações ao Instrutor interno, no centro da consciência, e se não des
perdiça energia em queixas ou em rememorar o passado, vê-se transformado. Quanto ao Instru
tor, não é preciso ansiar por encontrá-lo, já que está sempre no interior do ser e em toda parte,
mesmo sem ser visto com os olhos físicos. Quando menos se espera, revela-se em circunstân
cias da vida, às vezes inusitadas. Pode mostrar-se em sonho ou em visão interna, pode fazer-se
notar num estado de ânimo positivo, numa cura interior ou numa suave, invisível, amorosa e
renovadora energia. Quando o indivíduo não retarda seus passos, quando não nega o amor à
verdade nem se entrega às forças da inércia, da separatividade e do egoísmo, é sinal de que
seu Instrutor está agindo. Os que empreendem a ascese descobrem os significados dos Traba
lhos de Hércules e o valor das experiências que estão vivendo no cotidiano. Que sigam, pois,
em direção ao portal à sua frente.
Síntese do Mito
Chave para Signo as-
Trabalho Processo Tarefa inicial Realização
realização trológico
464
Apoderando-- O homem se cons- Alinhar-se com os Energia Superar o Virgem
se do cinto cientiza de que, níveis superiores, interna de antagonismo
da união latente em seu ser, alimentando idéias amor com o sexo
está o espírito e potenciais oposto e estar
infinito elevados acima das
dualidades
A captura O homem começa Lidando com forças Capacidade Não usar a Balança
do javali a adquirir equilíbrio opostas, encontrar o de compreen- força bruta
entre os pares de equilíbrio entre elas der o incon-
opostos no plano gruente
físico
Limpando Inicia-se o serviço Trabalhar para o Vioa e amor Doar a ener- A,juário
estábulos desinteressado e planeta. em completo acima da gia de vida
a consciência de esquecimento de s.i forma e da aos que dela
grupo mente necessitam
465
TRANSEXISTtNCIA (vide também ANTIMATÉRIA e LEIS DA ANTIMATÉRIA} - Estado de
imutabilidade que. por encontrar-se além do universo regido pelas leis evolutivas (vide LEI), é
ainda desconhecido para o homem terrestre. Se ao alcançar a condição de Avatar a essência do
regente monádico se funde na essência de sua antipartícula (vide AVATAR e REGENIE MONÁDICO),
da união desses opostos resulta a dissolução do ser segundo as leis da existência, sendo o con
junto formado por particula e antipartícula trasladado para a transexistência. Referência para lei
tura: SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea), do mesmo autor, Editora Pensamento.
TRANSIÇÃO {vide também CICLO} - Fase intermédia entre ciclos, é de especial valor no
processo evolutivo. Nela leis e energias exprimem-se de maneira peculiar: há uma conjuntura
que permite avanços e ordenações impossíveis em outras ocasiões. É fase em que as forças do
ciclo que se encerra vão deixando de atuar e as energias do novo ciclo ainda não assumiram o
seu papel. Assim como o alvorecer e o crepúsculo não são nem o dia nem a noite nem a mis
tura de ambos, mas um período em que a realidade se apresenta de maneira única, cada uma
466
das demais transições tem sua nota a soar. Numa transição há maior aproximação entre o mun
do tangível e o intangível. As passagens que interligam esses dois mundos tornam-se mais aces
síveis. Consumam-se a síntese da experiência vivida e o aprofundamento natural da consciên
cia, se houver disponibilidade para progredir. Referência para leitura: HORA DE CURAR (A Exis
tência Oculta) e O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA, do mesmo autor, Editora Pensa
mento.
467
restre. Todavia. apesar dessas aparências, nos níveis internos da existência está assegurada a
continuidade da Terra em condições de harmonia e integrada na ordem cósmica. O comporta
mento da humanidade na atual transição pode conduzir o transcurso de certos fatos dolorosos,
mas não alterar a consumação de wn processo salvífico já detenninado com elementos extrapla
netários que transcendem as forças obscuras. Aos indivíduos despertos cabe aperfeiçoar a sinto
nia com as leis evolutivas superiores e com a Hierarquia espiritual e efetivamente servir (vide
HIERARQUIA INTERNA DA TERRA. REDE DE SERVIÇO e SERVIÇO), sabendo que o verdadeiro governo da
Terra é invisível, interior, conhecedor dos ciclos e tudo dirige para o Bem (vide GOVERNO e RE
oaNcIA INTERNA DO PLANETA). Referência para leitura: MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Desperta,
PORTAS DO COSMOS, ENCONTRO INTERNO (A Consciência-Nave), A HORA DO RESGATE e
NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência), do mesmo autor, Editora Pensamento.
468
te. O poder da essência solar é ainda desconhecido para a maiona, mas nesta época não há
partícula que em seu interior não esteja por ele tocada (vide REAPARECIMENTO DE CRISTO). Referên
cia para leitura: PORTAS DO COSMOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
469
eia para leitura: HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Principias de comunicaçilo cósmica) e CON
FINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciincia oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
470
causal é trasladada juntamente com ela (vide CAUSAL), e o fio que a ligava aos átomos perma
nentes dos corpos é rompido (vide ÁTOMO PERMANENI'E). Esse desligamento é feito porque nesse
tipo de transmutação a lei da morte é transcendida� portanto, a mônada que parte não mais ne
cessitará encarnar segundo os parâmetros da lei do canna material, tal como esta se expressou
até hoje na Terra (vide LEI oo CARMA). Quando a mônada se retira e outra in gressa nos corpos
da personalidade, esta prossegue sua existência sem descontinuidade. O que muda é a yoltagem
e a qualidade da energia que passa a permeá-la, pois a mõnada que chega é mais evoluída.
Nesse processo, a mônada encarnante transcende a lei do nascimento físico (ou deve tê-la trans
cendido antes), o que pode não ter ocorrido ainda com a que lhe cede os corpos. A troca de
mônadas estará em vigor de modo mais generalizado na Terra após a atual transição planetária
(vide TRANSIÇÃO DA TERRA), quando então a hwnanidade estará purificada (vide NOVA HUMANIDADE
e PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA). Será um dos mecanismos regulares para a encarnação dos seres (vide
ENCARNAÇÃO e PROCRIAÇÃO). Também no resgate e no período de reestruturação da Terra (vide
LEMURIANOS e RESGATE). mônadas cederão seus corpos para consciências superiores, que assim
poderão trabalhar mais diretamente nas camadas materiais. A troca de mônadas pode transcor
rer em perfeita hannonia com o ritmo da vida externa do indivíduo e de seus corpos. Com a
intermediação de entidades elevadas e das naves-laboratório (vide NAVES-LABORATÓRIO), nesta épo
ca a transmutação monádica é possível sem que, como acontecia no passado, os corpos tenham
de ser conduzidos a estados de transe ou de inconsciência.
Quanto à transmutação logóica, diz respeito à substituição da consciência regente de um
universo: processo análogo ao da transmutação monádica, porém de maior abrangência. Pouco
se pode dizer do que envolve essa substituição, devido à sua profundidade, mas é sabido que
sempre vem acompanhada de grandes mudanças em todos os níveis de existência do universo
em questão (vide LOGOS DA TERRA). Referências para leitura: SINAIS DE CONTATO, O LIVRO
DOS SINAIS, SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu Tea) e A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Ener
gia), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
471
se dar de diferentes maneiras: 1 • - A consciência, lúcida. colabora com o próprio traslado,
mas o corpo físico permanece no seu nível de existência� experiências desse gênero são típicas
do âmbito de influência das passagens interdimensionais criadas temporariamente para fins es
pecíficos (vide PASSAGENS INTERDTh-iENSIONAIS). 2• - Tanto a consciência quanto o corpo físico
são trasladados. Entre outros exemplos, pode-se citar a experiência do guardião da área que no
plano material corresponde ao centro intraterreno Aurora (vide AURORA): ele e o cão que sempre
o acompanhava foram levados por uma pequena nave a uma cidade situada nos níveis intrater
renos do Cone Sul e depois devolvidos à superfície da Terra (vide CENTRO INTRATERRENO, CONE
SUL, NAVES, OVNI e UFO). 3• - A consciência, o corpo físico e também objetos são trasladados;
nessa modalidade, característica da região das Bermudas (vide TRIÂNGULO DAS BERMUDAS), enqua
dram-se vários "desaparecimentos" de aeronaves e embarcações com seus tripulantes (vide DESA
PARECIDOS).
O que é tido por "mundo concreto" é tão-só uma diminuta parcela da existência cósmi
ca - uma faixa vibratória na qual os fogos se movimentam com lentidão (vide FOGOS). O tras
lado de seres entre regiões siderais. ou de um universo a outro, realiza-se em faixas mais sutis.
Há casos em que os corpos materiais são desfeitos no ponto de partida e recompostos apenas
no destino, segundo as leis ali atuantes (vide ANTIMATÉRJA e MATERIALIZAÇÕES). De maneira geral,
a atitude dos seres humanos perante esses fatos tem sido imatura, mas os traslados entre dimen
sões podem vir a ser tão naturais como deslocamentos na superfície terrestre. Nos dias vindou
ros serão cada vez mais comuns e o homem acabará por reconhecer seus benefícios: poderá re
lacionar-se diretamente com aqueles que, avançados na trilha evolutiva, lhe clareiam o Caminho
(vide EXTRATERRESlRES e INTR.ATERRENO). Traslados entre planetas ou entre planos de consciência
não ocorrem exclusivamente numa época específica. Foram experienciados por todas as consci
ências que passaram de um estado energético de limitação, como o da superfície da Terra, pa
ra uma vida nova e superior. Sempre ocorreram, porém, nos dias atuais dão-se em maior pro
porção e aproxima-se o momento em que se realizarão de forma global. Alguns individuos,
por cultivarem receptividade especial à vida superior, atingem vibração tal que não demandam,
na ocasião do traslado. a materialização de espaçonaves nem trabalhos adicionais: podem ter
seus corpos facilmente desmaterializados e depois reconstruidos no interior delas. O grau de
pureza e sutileza das células que os compõem permite-lhes receber o raio energético que os
traslada sem que forças de inércia o impeçam ou dificultem. Outros. para não se desequilibra
rem pela atuação de leis magnéticas e gravitacionais diferentes das conhecidas na superfície da
Terra, têm essas forças em parte removidas antes do traslado. Durante a pequena fração de tem
po em que wn ser atravessa os espaços interdimensionais, realizam-se os ajustes necessários
para ele estar em harmonia na aura dos veiculos intergaláticos. Referência para leitura: MIZ
TLI TLAN - Um Mundo que Desperta, A NAVE DE NOÉ, A HORA DO RESGATE, MIRNA JAD
- Santuário Interior e NJSKALKAT ( Uma mensagem para os tempos de emergência), do mesmo au
tor, Editora Pensamento.
472
ço). Também a relação entre mônadas tende a configurar-se desse modo (vide MÓNADA). É em
wna base trina que os impulsos evolutivos encontram maior ressonância e condições mais ade
quadas para expressarem-se. Em termos simbólicos, pcxie-se dizer que wn triângulo de energias
orna a fronte do Senhor do Mundo e que, ao longo da evolução do universo planetário, elas
exprimem sua potência, radiância e essencialidade cada vez mais perfeitamente (vide SENHOR oo
MUNDO). Ao fim dessa tarefa, deverão ter-se transformado em um único facho de luz, que por
sua vez se perceberá parte de um conjunto maior, no qual assumirá sua posição. Cada ser, ca
da chispa vivente na Terra contém em seu núcleo mais profundo uma réplica desse triângulo
de energias e, na sua trajetória evolutiva, vai descobrindo novas nuanças do relacionamento en
tre elas. Contata-as e reconhece-as sob vestes progressivamente mais sutis e sagradas, até que
possam fundir-se, desvelando a síntese essencial. Referência para leitura: ENCONTRO INTER
NO (A Consciência-Nave), A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia) e AOS QUE DESPERTAM, do
mesmo autor, Editora Pensamento.
As energias canalizadas pelo triângulo são especialmente importantes neste momento pa
ra a vida planetária, pois é ele o espelho que custodia o mistério primevo da Criação (vide AS
PECTOS DIVINOS e TERNÁRIO). Contém as vibrações da vida solar e, em diferentes graus. leva-as a
todas as etapas do caminho espiritual (vide ASCESE e soL). Alguns aspectos do que transmite es
tão nas palavras: "És o que gera, o que recebe o impulso à geração e o que é gerado. És o so
lo, a semente e o fruto". Referência para leitura: NOVOS ORÁCULOS e BASES DO MUNDO
ARDENTE (Indicações para contato com os mundos supraflsicos), do mesmo autor, Editora Pensa
mento.
473
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Oceano Atlinli.co
Arquipél ago das
Bermudas
A atuação do núcleo magnético existente no Triângulo das Bermudas tomou-se mais di
fundida a partir do século XX, devido, entre outros fatores, à maior circulação de seres huma
nos pelo globo; porém, sabe-se a seu respeito desde épocas anteriores. A capacidade que esse
núcleo possui de provocar desmateriali7.ações e materiali7.ações (vide ANTIMATÉRIA e MATERIALIZA
ÇÕES), além de ter criado em tomo de si uma aura de proteção, trouxe nesta época a evidência
da ação de energias incomuns. Tal evidência abala conceitos e formulações científicas acerca
do que se acredita serem as leis regentes dos fatos materiais e do curso da vida. Foram regis
trados na região vários "desaparecimentos" de aeronaves e embarcações com seus tripulantes.
Há casos em que esses veículos são restituídos a outros pontos do globo. Transposições de ob
jetos de uma dimensão para outra podem reali7.ar-se tanto controlada e conscientemente por se
res de evolução elevada, como mecanicamente, quando decorrem de conjunturas especiais alheias
à vontade humans. A capacidade de efetuá-las de maneira deliberada, cristalina e sem fantasias
ou pactos obscuros deveria estar mais difundida na face da Terra, como ajuda efetiva à Opera
ção Resgate (vide MAGIA, OCULTISMO e OPERAÇÃO RESGATE). Para isso, o relacionamento da huma
nidade da superfície terrestre com civili7.ações evoluídas deveria ter alcançado graus mais avan
çados, de fraterna e ampla cooperação, o que
foi muitas vezes tentado por habitantes do espa
ço extraterrestre e do interior do planeta (vide EXTRATERRESTRES, INTRATERRENO, NAVES, OVNI e UFO).
A interação consciente do ser humano com núcleos e vórtices da rede magnética planetá
ria, tais como o do Triângulo das Bermudas, o da região das Ilhas Malvinas (na Argentina), o
do Mar do Japão, o do Pólo Norte, o do Pólo Sul e outros também importantes, diz respeito à
descoberta de novos recursos energéticos, mais exatamente os magnéticos (vide LEIS MAGNÉTICAS).
Se bem utili7.ada - em consonância com leis universais e portanto em prol da evolução -, a
energia magnética lhe permitiria trasladar-se a outras dimensões, anular a gravidade, modificar
474
a estrutura das formas manifestadas e deslocar objetos de modo quase instantâneo. Na área do
Triângulo das Bermudas há uma força potente que controla leis materiais e imateriais. Ali não
há "vida humana", como em certas regiões intraterrenas, mas uma espécie de efervescência de
fluidos magnéticos e elétricos. É como um dfuamo capaz de produzir e canalizar enorme po
tencial de energias, uma central que ao processá-las contribui para a estabilidade vibratória da
vida planetária e para que o mwido material receba o auxílio de universos paralelos.
O magnetismo do mundo material está sendo revitalizado por vias supranaturais. Os nú
cleos da rede magnética planetária trabalham em consonância com os impulsos dos Espelhos
dos centros intraterrenos e intra-oceânicos, e são fwidamentais na purificação global (vide PURI
FICAÇÃO PLANETÁRIA). Inúmeras correntes afluem ao Triângulo das Bermudas. Ele é como o co
ração de um sistema: envia para várias artérias um alimento novo, revitalizador, e de inúmeras
veias recebe materiais a serem selecionados e processados, expelidos ou reaproveitados.
Os acontecimentos inusitados da região do Triângulo das Bermudas e de outras com ca
racterísticas semelhantes têm sido cobertos de sensacionalismo. Apesar de algwis desencontros
nas descrições dos fatos, o consenso geral é o de que nesses lugares há forças magnéticas pe
culiares, que interferem no funcionamento de aparelhos eletrônicos, de bússolas e sensores dos
aviões, navios e sondas (vide ESPAÇO E TEMPO). Há relatos de variações na percepção do tempo
em viagens aéreas sobre essas regiões. As aeronaves, seguindo sua rota normal e sem que na
da aparentemente se dê, adiantam-se ou atrasam-se de modo significativo em relação ao tempo
vigente. Condições energéticas incomuns favorecem esse fenômeno, às vezes de forma indevida
denominado "anomalia de tempo".
O poder do Triângulo das Bermudas vai além dos feitos já constatados nos planos exter
nos. Age sobre a matéria, provocando mudanças em suas qualidades vibratórias, e favorece o
relacionamento entre dimensões e entre wiiversos paralelos. Seu núcleo magnético é um dos
valiosos instrumentos da Hierarquia para a transmutação energética dos níveis concretos do pla
neta (vide HIERARQUIA INTERNA DA TERRA e TRANSMlITAÇÃO). Nas fases mais agudas da transição
planetária, esse núcleo controlará as forças das marés e os movimentos telúricos que poderão
originar-se no fwido dos oceanos (vide TRANSIÇÃO DA TERRA). Assim a onda purificadora e expan
siva da Natureza será conduzida aonde o psiquismo necessite ser purificado de modo especial,
aonde a crueldade, a coJTUpção e o desmoronamento moral se tenham imiscuído (vide NATUREZA
e PSIQUISMO). Dada a interpenetração do magnetismo individual e do planetário, a atitude huma
na nesta época pode ajudar ou dificultar o reequilibrio da superfície do planeta. Ações positi
vas conscientes, externas ou internas, são de imensa valia (vide ORAÇÃO, REDE DE SERVIÇO e SER
v1ço). Referência para leitura: A QUINTA RAÇA e OS OCEANOS TtM OUVIDOS, do mesmo
autor, Editora Pensamento.
TRIBUNAL MAIOR DE MIZ TLI TLAN (vide também MIZ 1L1 1LAN) - Denominação
simbólica de wn núcleo de consciência representativo de leis planetárias e universais, sediado
no centro intraterreno Miz Tli Tlan. Dele participam todos os Conselhos suprafísicos da Terra�
há também representantes do Conselho Intergalático, dos Espelhos e wn representante eleito di
retamente por AmW18 K.hur, o Senhor do MW1do (vide AMUNA KHUR e REGtNCIA INTERNA DO PLA
NETA). Delibera sobre o destino evolutivo da Terra, destino pelo qual zela a sua Hierarquia in
terna (vide HIERARQUIA INTERNA DA TERRA). Referência para leitura: A QUINTA RAÇA, do mesmo
autor, Editora Pensamento.
475
de fetichismo, são explorados por organizações religiosas e pelo turismo e freqüentados por
multidões de curiosos, esvaindo-se assim a energia ali ancorada desde a época das revelações
ou dos fatos suprafísicos dos quais foram palco. A chamada Terra Santa, na Ásia Menor, por
exemplo, é wn desses lugares. Tomou-se mera caricatura do cenário de antigos acontecimentos
históricos e, em parte, mitológicos (vide REVELAÇÃO). Disse wn Instrutor que um indivíduo só se
move de fato quando sua alma sai de seus limites e vai ao encontro de condição mais ampla
- o que independe de que se dirija fisicamente a algum lugar especial (vide ALMA). O desloca
mento físico desvinculado do que se passa com a alma é mera dispersão e, aos que viajam a
lugares legendários em busca de um guru, uma diwlgadora da filosofia tibetana no Ocidente,
Alexandra David-Néel (1868-1969), jã nos meados do século XX advertia que o contato com
sábios genuínos sempre foi difícil de obter e com o tempo se tomou quase irrealizável no pla
no físico. Embora ela se referisse aos que no passado viveram no Tibete, pode-se estender sua
afirmação a âmbito maior. Adeptos encarnados, quando autênticos, em geral não se expõem ao
público (vide ADEPTO). Um deles, que esteve no plano físico até anos atrãs, fora convidado a
dar um curso de especialização em medicina tibetana em uma universidade da América do Sul,
para estudantes que, segundo o reitor, eram sérios e adiantados. O Adepto contatou-os nos pla
nos internos e percebeu que tudo o que podiam absorver dele fora-lhes transmitido ali, subjeti
vamente� as aulas seriam, então, apenas formalidade. Preferiu, assim, continuar incógnito e não
aquiescer ao convite, apesar de em nível consciente os estudantes ignorarem esse encontro inte
rior.
Em O EGITO SECRETO (Editora Pensamento), o filósofo Paul Brunton (1898-1981) re
lembra os perigos de freqüentar museus onde existem objetos e múmias retirados das tumbas
dos tempos antigos. De acordo com esse liwo, o que se passou com os monumentos sagrados
do Egito exemplifica bem os danos que advêm dessa espécie de turismo: "Forças do plano as
tral e do mental terrestre que eram ameaçadoras e destruidoras estavam dentro de certas twnbas
e podiam continuar existindo durante milênios. Quando os arqueólogos, com total ignorância
dessas forças, invadiram os sepulcros custodiados por esses entes malignos, fizeram-no por seu
próprio risco... trata-se, porém, de algo que abrange a segurança do mundo inteiro.. Cada mú
mia que foi ou é retirada do seu túmulo e transportada para os museus europeus e americanos
leva consigo wn tropel etéreo com o qual estava ligada� por conseguinte, traz sua influência
nociva. Como os ocidentais não têm proteção consciente contra esses elementos invisíveis, estes
conseivam ainda toda sua força destruidora". Obviamente a indústria do turismo não revela es
ses fatos a seus consumidores, pelo contrário, incita-os a um entusiasmo descontrolado, pelo
contato com a vibração astral e mental desses lugares. Esse é um dos motivos da degenerescên
cia dos membros de famílias reais e dos governantes de hoje, que endossam a exploração co
mercial de museus e monwnentos sacros. Riscos de outra espécie também existem para os que
se aproximam de áreas magneticamente preseivadas para o futuro, como a lagoa Ibera (na Ar
gentina), a serra do Roncador (no Brasil) e outras. A presença de curiosos nessas áreas é noci
va à formação, nos planos sutis, dos padrões de vida que proximamente irão manifestar-se na
Terra. Contudo, há casos em que visitas a determinados pontos do planeta podem ser úteis tan
to para pesquisas legítimas, com base em contatos suprafísicos ali facilitados, como para a re
tomada de certos vínculos cánnicos positivos para a ascese. Nessas visitas, porém, não é o in
teresse turístico que move o peregrino, mas o serviço que lhe cabe prestar (vide SERVIÇO), como
aconteceu com H. P. Blavatsky, Alexandra David-Néel, Paul Brunton e tantos outros que, via
jando, recapitularam etapas anteriores de sua vida, reencontraram antigos colaboradores e ins
trutores de encarnações passadas e deixaram, por onde caminharam, um rastro de luz.
u
U (vide também NOMES e PALAVRA) - Vogal cuja forma gráfica simboliza a abertura da
consciência ao Alto e também sua trajetória evolutiva, com seu arco descendente e ascendente
(vide ARCO EVOLUTIVO). Seu som, de profundo valor místico, está em muitas palavras do lrdin,
idioma intergalático (vide IRDIN e MANfRA), assim como este se apresenta nesta época para a hu
manidade da superfície da Terra. Expressa qualidades do Quarto Raio (energia da harmonia) e
do Segundo [energia do amor-sabedoria (vide RAIOS)]. Tem vibração penetrante, de natureza re
ceptiva, feminina (vide POLARIDADES), e estimula no ser humano o despertar da supraconsciência.
Referência para leitura: OS NÚMEROS E A VIDA (Uma nova compreensão da simbologia oculta
nos números). do mesmo autor, Editora Pensamento.
UFO (vide também NAVES e OVNI) - Sigla de unidentified flying object, do inglês. Corres
ponde a OVNI, da língua portuguesa. Tomou, porém, conotação mais ampla e generalizada,
uma vez que se emprega mwidialmente para designar não apenas objetos voadores não-identifi
cados, mas manifestações que se sabe serem de espaçonaves guiadas por consciências superio
res à hwnana. Desde o início dos tempos, consciências superiores revelaram-se na Terra; mate
rializaram-se. projetaram imagens e plasmaram formas no ar, na água e no solo, como está ex
plícito nos escritos de instrutores e poetas da Antigüidade, na Bíblia e em registros históricos.
Essas manifestações, que também na época moderna se fizeram notar, representam diferentes
níveis evolutivos dos que por elas se exprimiram. A literatura que existe a respeito é vasta,
mas em grande parte de autoria de leigos e mitificadores. Por ter sido explorado por meios sen
sacionalistas e até mesmo intencionalmente falsificado por órgãos da ciência oficial com o obje
tivo de condicionar a opinião pública e ocultar informações (vide LUA), o fenômeno UFO chegou
a ser tido como superstição ou charlatanismo. O conhecimento adquirido pelos raros pesquisa
dores intuitivos e inspirados, além de pouco diwlgado, tendia a ser desfigurado por críticas ru
dimentares e explorações noticiosas exóticas, ou desmoralizado por campanhas publicitárias pa
trocinadas por instituições internacionais. A essa campanha tmiram-se religiões formalizadas
que procuram manter as massas sob controle, nos limites dos seus dogmas e afirmações. Os
meios de comunicação sugerem que as consciências que se manifestam sob a forma de luzes
viajantes constituem ameaça para a humanidade. Nessa conjuntura, é importante recordar os di
zeres de wn escritor ocultista do passado, quando se encarregava da tarefa de difundir a magia
filosófica, no alto sentido desse tenno, tarefa tão espinhosa quanto a de difundir informações
corretas sobre UFOs (vide MAGIA): "não leram meus livros ou, tendo-os lido, não os entende
ram". Quando lhe perguntaram sobre criticas pesadas que lhe dispensaram certas personagens
famosas da época, esse ocultista (que ousara considerar normal o que até então era tido como
sobrenatural ) respondeu: "Guardo-me bem de responder às suas injúrias por outras e lamento
os por estarem sujeitos a crenças que se traduzem pelo juízo temerário e pelo insulto".
Antes de 8.8.88, na Terra tanto o espaço aéreo quanto o psíquico eram vulneráveis a to
da espécie de visitação, incluindo a de seres cujo grau evolutivo correspondia ao da humanida
de atual ou estava aquém dele, embora dispusessem de tecnologia para transitar pelo espaço si
deral e chegar aqui. São estes os protagonistas de inúmeras experiências negativas, e relatos a
respeito delas foram publicados e explorados pelos meios de comunicação (vide PESQUISAS EXTRA
TERRESTRES). Após 8.8.88, todavia, esse acesso passou a ser controlado com rigor, e toda e qual
quer movimentação extraterrestre é efetivada de acordo com wn programa de preservação e re-
477
construção do planeta, estabelecido pelos Conselhos (vide CONSELHO). Há membros desta hwna
nidade que participam conscientemente dessa Operação Resgate (vide OPERAÇÃO RESGATE). mas
abstêm-se de polemizar sobre ela ou de difundir detalhes a seu respeito. embora não se furtem
a dar as informações que possam ajudar pessoas receptivas. Atualizações e aprofundamento
acerca do assunto são possíveis pelo contato com o nível intuitivo (vide INTIJIÇÃo e NÍVEIS DE
coNsc�NCIA). A telepatia mental também pode ser usada para isso, no caso de seres humanos
que tenham essa tarefa mas não desenvolveram vida interior profunda o suficiente para alcan
çar níveis de consciência mais informais (vide CONTATO, TELEPATIA e VIDA INIERIOR). Contudo, na
telepatia mental corre-se o risco de adulterar informações, mesmo sem intenção de fazê-lo.
A colaboração da humanidade terrestre com seres extraterrestres e intraterrenos ativos na
superfície planetária era normal nas civilizações antigas, como a do Egito, as da Índia, a dos
Maias e outras, anteriores, também adiantadas. Mas, como em geral não há conhecimento pro
fundo sobre tais civilizações, não estão registrados oficialmente os contatos que mantinham com
esses seres, embora autores esotéricos confiáveis tenham feito referências a isso. Consta na His
tória que na Idade Média um arcebispo de Lyon acusou três homens e uma mulher de "viaja•
rem em algo que ia pelas nuvens". Na atualidade, na aura dos centros intraterrenos Erks e Au
rora materializaram-se naves e seus tripulantes (vide AURORA e ERKS). Tais aparições visaram im
primir determinadas vibrações nos éteres materiais do planeta, e não diwlgar qualquer ativida
de subjetiva, o que seria contraproducente e até provocador, uma vez que a humanidade, como
hoje se encontra, ainda está despreparada exteriormente para esse relacionamento. Embora o te
ma UF0 se tenha introduzido no ambiente universitário e em certas instituições científicas, por
enquanto nesse campo os pesquisadores acadêmicos engatinham entre a inexperiência no trato
com assuntos subjetivos e espirituais e a insegurança diante do que não foi oficializado cientí
fica, politica e eclesiasticamente. Referências para leitura: SINAIS DE CONTATO, NOVOS SI
NAIS DE CONTATO e outros livros de Trigueirinho, Editora Pensamento.
O Um
Impulso original, o propósito da criação.
JJ fl
Signos Cósmicos
Arquétipos são gerados e impressos na matriz cósmica.
JJ fl
Manifestação dos universos:
Supra-entidades custodiam o propósito da criação;
irradiam os padrões arquetípicos, projetam-nos nos níveis da existência formal.
JJ fl
478
u f)
Hierarquias criadoras captam esses padrões
e com eles moldam a existência formal, por intermédio de diferentes escalões:
u f) u f)
Devas menores e seres elementais Mônadas encarnadas
u f) u f)
u f)
Fundamento da Criação
O Um
Na mística, o Um é símbolo da wiião com Deus. Essa união é gradual, e o próprio sen
tido de unidade vai sendo aprofundado no decorrer da ascese. Mestre Eckhart (1260� 1328, da
tas estimadas), monge dominicano que em sua época foi antagonizado pela Igreja Católica Ro
mana, discorreu sobre as características dessa união, segundo sua experiência. Disse ser ela in
finita em sua simplicidade e, ao mesmo tempo, simples em sua infinidade. Afirmou também
que o caminho para chegar a esse estado é o do amor - «cada criatura ama em Deus o Um"
- e enumerou alguns dos motivos que despertam e nutrem esse amor, entre os quais: t O -
porque no Um estão todas as coisas� 2"' - porque não se amaria com dignidade o poder, a sa
bedoria, a bondade ou seus semelhantes se não se estivesse imbuído do amor pelo Um, onde
essa dignidade existe� 3° - porque o Um é indistinto de todas as coisas e, devido a essa indis
tinção (ou unidade), nele está a plenitude da existência; 4° - porque no Um jamais há dor,
enfado, mortalidade ou sensibilidade; 5 11 - porque no Um nada falta; há nele perfeita abundân
cia; 6 11 - porque o Um é mais elevado, mais simples e mais fundamental que o bom e que to
das as virtudes e qualidades; 7° - porque o Um é o primeiro, o supremo, pela simples razão
de ser um. Ele desce para todas as coisas e para cada coisa singular, une as separadas, mas
continua a ser sempre Um. Ainda segundo esse místico, quando alguém consegue verdadeira
mente amar a divindade como ao Um e por causa do Um e da wiião, jamais se preocupa ou
se interessa pela onipotência ou pela sabedoria de Deus, porque estas pertencem ao mundo da
diversidade, dizem respeito à multiplicidade da vida. Referência para leitura: NOVOS ORÁCU
LOS e CONTATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO, de Trigueirinho, Editora Pensa
mento.
479
FRA-HUMANOS E SUPRA-HUMANOS). A princípio a busca da união é canalizada pelo indivíduo para
situações externas e para os semelhantes (vide POLARIDADES); pouco a pouco vai sendo transferi
da para ideais, depois para o mundo das idéias e, por fim, para o centro da consciência. É den
tro de si que chega à união de modo puro. Por isso, na ascese, buscar a união significa permi
tir a fusão da vída vísível na invísível, integrar conscientemente matéria e espírito (vide ASCE
SE). Todavia, esse processo individual é tão-só reflexo de outro, maior, planetário e cósmico.
Ao ser humano é dada a impressão de que está amando, mas na verdade está sendo vivido pe
la energia de amor: no início em proporções reduzidas, mas tendo como destino a plenitude.
A união pode, ademais, ser compreendida como síntese da energia da vontade (vide VON
TADE): a vontade humana vai sendo absorvída na vontade da alma, a da alma vai-se transfor
mando na vontade da mônada, e esta reflete a vontade cósmica cada vez com maior perfeição
(vide ALMA, MÔNADA e PERSONALIDADE). A mônada atrai a vontade da alma e a alma, por sua
vez, atrai a vontade humana. Assim, as várias expressões da vontade fazem-se uma só. É difí
cil para a alma, nas primeiras fases, despojar-se do apego às criaturas, entendendo-se por cria
turas não só pessoas, mas tudo o que é criado. Porém, ela vai deixando de amar por si mesma
e passa a amar amplamente, em total dependência da vontade da mônada.
No processo gradual de união, a alma aprende a dar de si e também a deixar-se tomar
pelo espírito. Vai sendo purificada, vai-se afastando das coisas criadas e acercando da fonte da
criação. A certa altura, a mônada não mais envia consolações à alma, mas aridez, e é essa
aridez que lhe dá forças para estar diante da sua luz sem se cegar. Tal estado é para ser assu
mido também pela personalidade. Nele a alma aprende a buscar a vida do espírito de maneira
diferente: antes era estimulada por expectativas, até mesmo espirituais, como as de elevação e
salvação. Agora, pela experiência e purificação na aridez, renuncia a toda e qualquer busca fun
damentada nas próprias aptidões: sabe que para entrar num estado de atenção concentrada e
tranqüila na direção do espírito, suas faculdades são inúteis. Assim se libera da antiga "sensi
bilidade" e ama - sem depender de qualquer sentimento. Todavia, não chega a isso por si; é a
mônada que lhe vem ao encontro de forma definitiva, ciente de que ela, a alma, já pode supor
tar sua luz. Antes dessa união, resquícios de autocomiseração ainda existem na alma, e ela tem
até a impressão de que "se perdeu". Sentindo-se perdida, dispõe-se a fazer qualquer coisa para
cumprir a vontade superior - é quando começa a verdadeira e profunda união. Daí em diante,
a alma é conduzida por um conhecimento supra-humano e supra-anímico; comunga dos atribu
tos do Logos planetário e frui as correntes de energia divina. Então já não existe a busca de
união em nível algum.
No passado, todo esse processo de união ocupava uma série de encarnações; tomou-se
hoje mais sintético, pois agora vários níveis de consciência do indivíduo são transformados con
comitantemente. Um ser que ainda se esteja purificando das paixões, por exemplo, pode ao
mesmo tempo ter a alma sendo liberta de apegos mais profundos.
A união com a mônada significa que a transformação do indivíduo já não é condiciona
da por sua vontade pessoal ou pela vontade anímica, mas, independentemente delas, vai-se es
tendendo por todas as suas faculdades. São João da Cruz (1542-1591) descreveu com detalhes
a união da alma com o espírito até onde é possível fazê-lo. Tal etapa, antes vivida por poucos,
apresenta-se nesta época a vários seres resgatáveis (vide SER RESGATÁVEL). Referência para leitu
ra: DAS LUTAS À PAZ, A CURA DA HUMANIDADE e ENCONTROS COM A PAZ, de Trigueiri
nho, Editora Pensamento.
480
da Terra (vide CONSTITUIÇÃO DO HONIEM e NOVO CÓDIGO GENÉTICO). A unidade mental possibilita
que a experiência de um seja a de quantos estiverem sintonizados com ela. Isso não se restrin
ge a informações sobre a experiência, mas abrange a comunhão do estado resultante dela, a in
corporação do aprendizado advindo. Para alguém colher os ensinamentos de uma experiência
que ele não viveu por si mesmo, é preciso não mais existirem as barreiras e os enredamentos
determinados pela lei do carma material como existem hoje (vide CARMA, LEI oo CARMA e LEI DO
EQUILÍBRIO). Assim, o estabelecimento da unidade mental está vinculado à superação de laços
cármicos. Embora nesta época algWIS grupos já possuam relativa unidade de metas, não há
ainda perfeita unidade mental, e por essa razão as almas por enquanto não se manifestam mais
amplamente no plano físico para trabalhos em comum.
A mente tem como função coordenar a ação externa conforme o propósito da alma ou
de núcleos mais profundos (vide ALMA). O que até o presente existe como expressão mental da
humanidade são tendências fragmentadas, divergentes e desconectadas desse propósito evolutivo
a que ela deveria consagrar-se. Tal estado projeta-se nos níveis materiais e exerce forte influên
cia sobre eles. A cristalinidade do plano mental implica harmonia dos planos mais densos� no
entanto, não é criada pelos atributos da própria mente: depende da cristalinidade da alma e da
mônada. A carga instintiva e psíquica ainda existente no ser humano é fator de limitação na
sua consagração ao propósito superior da vida, pois cerceia a permeação da personalidade pela
energia dos núcleos supramentais. Uma das tarefas do ser humano é transmutar essa carga,
pois a experiência neste planeta é também uma oportunidade de desabrocharem novas formas
de relacionamento entre almas e de desvelar-se a existência divina da mônada (vide INDIVIDUALI
ZAÇÃO e VIDA DIVINA).
Está previsto, na evolução do homem terrestre, que sua mente concreta absorverá parte
do corpo emocional e se transferirâ para os planos subconscientes� muitos dos seus mecanismos
terão, pois, funcionamento automático (vide coRPO ASTRAL). Essa transformação facilitará o surgi
mento da unidade mental, pois esta só se toma possível sem as interferências do livre-arbítrio
e do consciente esquerdo (vide CONSCIENTE DIREITO, CONSCIENTE ESQUERDO e LIVRE-ARBÍ1RIO). A
unidade mental a que se chegará na Terra não advirá de sincretismos ou de coações, mas da
polarização da consciência em níveis de realidade impessoais e mais abrangentes (vide NOVA iru
MANIDADE e NOVA TERRA).
Na Psicologia Esotérica, conforme transmitida por intennédio de Alice A. Bailey ( 1880-
1949), o termo unidade mental referia-se ao núcleo do ser humano que sintetizava as energias
da mente concreta e, no processo de integração da personalidade, se alinhava com o átomo per
manente astral e com o físico. Esse núcleo formava um canal entre a mente concreta, a abstra
ta e o mundo intuitivo (vide ÁTOMO PERMANENTE). Com a elevação da alma do nível mental abs
trato para o intuitivo, nas mudanças hoje vividas pela humanidade, ele está deixando de existir,
e o átomo mental permanente está passando a desempenhar a função de intermediário que ele
exercia (vide INICIAÇÃO NO PASSADO, NO PRESENfE E NO FUTIJRO e REESlRtmJRAÇÃO DOS NÍVEIS DE
CONSCIBNCIA). Referência para leitura: HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Princípios de comu
nicação cósmica) e SEGREDOS DESVELADOS (Iberah e Anu Tea), de Trigueirinho, Editora Pensa
mento.
481
oos)]. Alexandra David-Néel (1868-1969), uma Iniciada, esclarece este último enfoque em seus
livros, mais especificamente em LES ENSElGNEMENTS SECRETS DES BOUDDHISTES TIBÉ
TAINS - La Vue Pénétrante (Editora Adyar, Paris). Era parte do ensinamento secreto transmiti
do no passado oralmente de mestre a discípulo. Segundo esse ensinamento, o mundo sensível é
movimento. Não há objetos movendo-se, mas é o movimento que constitui os objetos. Esse mo
vimento é formado por um centelhar energético contínuo e infinitamente rápido, uma sucessão
de flashes de energia. Tudo o que há manifestado, tudo o que é percebido pelos sentidos, todos
os fenômenos externos ou subjetivos são essa sucessão de eventos instantâneos, do mesmo mo
do que um filme se compõe da sucessão de fotogramas, de imagens. Por sua vez, esses even
tos originam-se de causas e condições múltiplas que, reunidas, os geram: não há evento fora
delas. Se uma das causas cessa, eles desaparecem. Os flashes de energia sucedem-se numa ve
locidade vertiginosa e por isso não chegam a ser detectados separadamente pelos sentidos. Ca
da um é bastante semelhante ao seguinte, mas não igual. A transformação é incessante. Assim
como o que se vê no firmamento como estrelas nada mais é que a imagem do que foram há
milhares de anos (considerando que estão a vários anos-luz de distância da Terra), algo análo
go ocorre com a percepção de cada um dos flashes, embora nesse caso o intervalo transcorrido
entre o momento em que a imagem de um objeto foi gerada e o momento em que a captamos
seja infinitesimal. Em ambos os casos, o que vemos são imagens do passado.
Fora dessa atividade, desse encadeamento de causas interdependentes, não existe ser al
gum, universo algum. Tudo é feito de "causas e efeitos que se engendram sem que a causa-pai
possa conhecer sua progênie-efeito, pois desaparece assim que esta surge, ou melhor, seu desa
parecimento mesmo é o que constitui o efeito: o fenômeno novo". Portanto, no universo, que é
movimento, não se produz movimento algum sem que este gere outros movimentos. O que um
indivíduo expressa, o que ele tem por suas ações, sentimentos e pensamentos, provém de todo
o universo e repercute em todo o universo. Além disso, nesse modo de compreender a realida
de não se considera a origem do universo em algum lugar ou momento do passado. O universo
se produz agora, a cada instante, na consciência. "A imagem subjetiva que é o mundo surge
em nossa consciência para ao fim de um instante submergir nela e dissolver-se, como as ondas
que se levantam no oceano e voltam a esvair-se nele... Tudo - o que chamamos 'nós mesmos'
e o conjunto de objetos e fenômenos que compõem nosso ambiente, sejam materiais, sejam psí
quicos, o 'mundo'-, tudo é o Vazio, e o Vazio é esse tudo (vide VAZIO). Fora dele não há Va
zio e fora do Vazio nada existe". David-Néel acrescenta: "acreditar saber é o maior obstáculo
ao saber". Tal ensinamento não visa à evasão do mundo, mas à dissipação das brumas que tur
vam a consciência. Em tempos passados, era transmitido no Tibete juntamente com regras de
conduta, a fim de, ao ser aplicado na prática, experimentarem-se os resultados. Não se tratava
de crer, mas de, pelo desenvolvimento da visão penetrante, ser. Olhe, veja, compreenda, aja eram
os degraus dessa escalada.
Também Paul Brunton (1898-1981), em seus Notebooks (THE NOTEBOOKS OF PAUL
BRUNTON, Volumes XIII e XVI, Larson Publications, Nova York), disserta sobre esse tema:
"Todo este vasto e maravilhoso universo é, em última instância, tão-só a atividade da mente...
A matéria é apenas algo que imaginamos. A causalidade, apenas sucessão e coexistência...
Além do fluxo contínuo de momentos de sensação, que realmente conhecemos como nós mes
mos?... A doutrina teosófica de que o mundo físico é uma exteriorização de um nível astral,
ou mesmo a doutrina platônica, mais elevada, de que o mundo físico concretiza um mundo de
ideação divina são dadas aos iniciantes como auxílio para prover-lhes uma compreensão, ainda
incipiente, um primeiro passo rumo à teoria de que o mundo é uma idéia, até que estejam men
talmente desenvolvidos. Quando sua mente amadurece, é-lhes dito que descartem a teoria do
plano astral e lhes é transmitida a verdade pura de que toda a existência é idéia... O mentalis
mo não nos ensina a ignorar o mundo e rejeitar o corpo. Não nos incita a cessar a atividade e
a negar a utilidade da vida. Simplesmente nos traz uma maneira nova e mais verdadeira de en
carar essas coisas... Se para nós o mentalismo revira o universo de ponta-cabeça, maior compre-
482
ensão dele trá-lo de volta à posição, porém transformado, divinizado e divinamente f undamen
tado".
A auto-inquirição observadora, vigilante e desapegada sobre o fW1cionamento da mente,
dos sentidos, do eu e do mundo é exercício que prepara a base para o insight. A compreensão
da natureza mental do universo que então advém é libertadora e reveladora. Por ela, toda a
existência ganha nova luz. O Único mostra-se com menos véus, cada ato assume novo valor�
dissipam-se expectativas, emergem a prontidão e a paz. O eu se universaliza� o cosmos, nele,
se amplia. Conforme a Prdjna Pâramitd, obra clássica do budismo, "como imagens vistas em
sonho, assim se devem ver todas as coisas". Referência para leitura: A MORADA DOS ELÍSIOS,
de Trigueirinho, Editora Pensamento.
URITORCO (vide também ERKS e SOL) - Serro localizado na província de Córdoba (Ar
gentina). Está sob a influência direta do centro intraterreno Erks e situa-se na área em que es
se centro projeta suas luzes no plano físico. Em épocas remotas, o Uritorco e suas imediações
eram fundo de oceano, mas em tempos mais recentes foram habitados por indígenas diferentes
483
dos nativos da região. Tinham traços delicados, tez clara, não eram guerreiros e exprimiam alto
grau de religiosidade. Com a presença desses seres, luzes viageiras que silenciosamente sulca
vam os céus daquele lugar e com as quais eles tinham afinidade e contato fizeram•se mais per
ceptíveis. Esses indígenas desapareceram subitamente. Na realidade, tanto o seu surgimento co
mo o seu desaparecimento não estão assentados em leis materiais: aqueles seres eram integran
tes de certo nível de Erks e se achavam na superfície da Terra para nela instalar determinada
qualidade energética. Finalizada a tarefa, foram reconduzidos pelo seu "cacique" (hoje conheci
do por Kalkantin, sacerdote de Erks) para o mundo de origem.
Do Serro Uritorco provém vibração iniciática (�de INICIAÇÃO). Fenômenos inusitados acon
tecem em suas cercanias e wn deles merece especial destaque. Meses antes de ocorrer, grande
parte da região foi assolada por wn incêndio e teve assim o seu campo psíquico purificado e
preparado. Em fevereiro de 1994, três sóis mostraram-se sobre o Serro, contornados por um ar
co-íris circular. Dois outros arco-íris semicirculares e simetricamente dispostos abaixo dos três
sóis compunham aquela manifestação singular. Por vários minutos a população do lugar pôde
observar a realidade imaterial refletida daquele modo no plano físico. Demonstrava-se assim,
em maior amplitude, a capacidade do mundo material de responder à ação de energias e leis
suprafísicas. A partir da atual transição planetária os três níveis da vida solar tomam-se mais
acessíveis às consciências que evoluem na Terra e estavam ali expressos (vide TRANSIÇÃO DA TER
RA). Os arco•íris representavam as energias dos sete Raios atuando no mundo material (vide
RAIOS): os dois semicirculares referiam-se ao relacionamento polar de forças; o circular acima
deles, à síntese. Essa manifestação, reflexo de wna Iniciação do planeta (vide LOGOS DA TERRA e
TERRA (PLANETA)], tem ainda outras nuanças, também reveladoras, a serem percebidas à medida
que expansões forem ocorrendo na consciência da humanidade. Referência para leitura: ERKS
- Mundo Interno, NOVOS SINAIS DE CONTATO e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações
sobre ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
484
V
V (vide também NOMES e PALAVRA) - Letra cuja forma gráfica simboliza a transição da
consciência que sai do estado de autocentramento para abrir-se às energias espirituais. Seu som
induz ao movimento. A depender da vogal que a segue, pode tanto estimular ao avanço quanto
trazer apaziguamento. Canaliza predominantemente o Terceiro Raio (atividade inteligente) e o
Sexto (idealismo) e vibrações do elemento ar (vide AR, ELEMENTOS e RAIOS). Por isso, possui for
taleza na forma e no som e ao mesmo tempo transmite leveza. Referência para leitura: OS NÚ
MEROS E A VIDA (Uma nova compreens/Jo da simbologia oculta nos números), do mesmo autor,
Editora Pensamento.
485
neo de ser e de não•ser. De negação e afirmação de algo. apresentação da coexistência de con
trários. essa é a maneira de a fraseologia filosófica budista expressar que a consciência se de
para com o inconcebível. Para certos temperamentos, essas asserções podem trazer estímulo pa
ra avançar e para abrir-se ao conhecimento direto dos fatos. A experiência do Vazio está hoje
mais acessível ao ser humano, pois a criação terrestre começa a "dissolver•se em sua Fonte".
Referência para leitura: A MORADA DOS ELÍSIOS, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
VEDAS - Os textos sagrados mais antigos escritos em sânscrito (vide SÂNSCRITO). São
tidos como revelações feitas diretamente por Brahmâ, como legado à humanidade. Têm sido fon
te de inspiração não apenas para seguidores de religiões formalizadas, mas também para os
que se dedicam ao estudo das filosofias metafisicas sutis. Moldaram em grande proporção a
vida espiritual do Oriente: direta ou indiretamente são o alicerce do que hà de autêntico e trans
cendente no Ensinamento hoje acessível ao ser humano (vide ENSINAMENTO e ENSINAMENTO ESOlÉ
RICO).
Enquanto os seres humanos possuíam o dom da clarividência, não existiam registros es
critos (vide CLARIVIDtNCIA). Não eram necessários, já que o conhecimento podia ser facilmente
obtido dos registros akáshicos (vide AKASHA e ARQUIVOS AKÁSHICOS). Como esse dom foi-se atro
fiando com o tempo devido à concretização da mente humana e da vida planetária, o conheci
mento passou a ser transmitido por vias externas, de geração a geração, quase sempre de for
ma oral. De acordo com Rudolf Steiner (1861-192S), a partir da cultura babilônico-caldéia co
meçaram a aparecer documentos escritos e, num período posterior, na índia, registrou-se o que
restava da tradição espiritual da Raça indo-ária; esse conhecimento foi sintetizado nos Vedas,
que teriam sido compilados quando a clarividência como faculdade peculiar aos seres humanos
em geral havia desaparecido quase por completo. Os Vedas foram o meio de a voz imaterial
do espírito ecoar num ciclo de crescente materialização. Porém, somente os consagrados à sen
da espiritual chegam à verdadeira interpretação dos seus textos. A obra procura atear no ser
humano a chama do poder metafísico e organizador. Traz sinais do caminho que o ergue acima
de atributos pessoais e limitações terrestres. A palavra Vedas significa conhecimento, no sentido
mais elevado do termo. Os Iniciados utilizavam seus versos num tom adequado e assim produ
ziam formidável efeito na substância universal, aberta que é às leis da ordem, proporção e rit
mo divinos. A revelação dos Vedas está embasada no poder da Vida. Como foram escritos em
época longínqua, contêm tanto palavras inexistentes nos idiomas posteriores, quanto outras, se
melhantes às do sânscrito mais moderno, porém cujos significados são diferentes e às vezes até
opostos. Assim, sem a visão intuitiva, passagens, hinos e até mesmo o completo pensamento
dos Vedas pode assumir conotações bem distintas da original. Sobre isso Sri Aurobindo (1872
-19S0) discorreu minuciosamente em THE SECRET OF THE VEDAS (Sri Aurobindo Ashram,
Pondicherry, Índia), o mais profundo tratado sobre essas escrituras hoje existente. Nesse livro
ele restaura a mensagem oculta nos Vedas e a apresenta em linguagem adequada à mente atual.
Em certo trecho esclarece: "VEDA é a criação de uma era anterior às nossas filosofias intelec
tuais. Naquela época, o pensamento funcionava por métodos diversos dos que utiliza o nosso
atual raciocínio, e a fala aceitava modos de expressão que em nossos hábitos modernos seriam
inadmissíveis. O saber dependia então da experiência interna e das sugestões da mente intuiti
va para todo conhecimento situado além das percepções costumeiras e das atividades cotidianas
da espécie humana. O objetivo dos Vedas era a iluminação, não a persuasão lógica; seu ideal
era o vidente inspirado, não o intelectual meticuloso. A tradição indiana preservou fielmente
este valor de origem dos Vedas.. A linguagem mesma do Veda é o .lruti, um ritmo não com
posto pelo intelecto, mas escutado, uma palavra divina, vibrante, emanada do Infinito para a
audição interna do homem que previamente se tornou apto para o conhecimento impessoal. As
palavras dr�fi e Sroti, visão e audição, são em si expressões védicas. Na terminologia esotérica
dos hinos, essas palavras, cognatas, significam o conhecimento revelado e o teor da inspiração.
Na concepção védica da revelação não há sugestão de aspecto miraculoso ou supernatural. O
Rishi que emprega essas faculdades adquiriu-as por wn auto-aperfeiçoamento progressivo (vide
486
rusm). O conhecimento em si mesmo era uma busca e uma consecução, ou uma descoberta e
uma vitória� a revelação vinha apenas no fim. a luz era a recompensa da vitória final. Há sem
pre nos Vedas essa imagem da jornada, a caminhada da alma na senda da Verdade".
VtNUS (vide também PLANETA e ZODÍACO) - Um dos mais adiantados planetas do sistema
solar (vide PLANETA SAGRADO). Penetrou em grau profwido o Aspecto consciência e o Segwido
Raio (vide ASPECTOS DIVINOS e RAIOS). Seu orbe é expressão tangível de wna das Escolas Inter
nas quC custodiam a evolução da humanidade terrestre (vide ESCOLAS INTERNAS). Assim como os
Instrutores ligam-se aos discípulos por fios magnéticos invisíveis (vide DISCÍPULO e INSlRUTOR),
wna consciência planetária mais evoluída vincula-se a outras que dela devam receber auxílio.
Nesse sentido, Vênus é como o alter ego da Terra. Por intermediação de Vênus, implantou-se
neste planeta o processo iniciático conduzido externamente (vide INICIAÇÃO). Da órbita de Vênus
provieram os impulsos para o desenvol\imento da mente nos homens terrestres. Visto da Terra,
é o mais brilhante dos planetas. O poder imanente à sua luz dificilmente deixa de tocar os que
a contemplam, pois nela a essência solar se plenifica (vide ESSÊNCIA SOLAR). Esse poder atua so
bre o caráter dos seres humanos, ajudando-os no alinhamento com a supraconsciência (vide so
BREMENTE E SUPRAMENTE). Vários dos grandes guias espirituais da humanidade terrestre eram
oriwidos de Vênus, pelo que os antigos lhe deram o nome Ishtar ou Ashtar. também designati
vo de uma Hierarquia da Instrução (vide ASIITAR e IDERARQUIA DA INsmuçÃo). A linhagem hierár-
487
quica dos sacerdotes tem em Vênus vasto campo para aprimoramento (vide LINHAGENS HIERÁRQUI
CAS e SACEROOlE).
Ao tocar uma área ou um ser receptivo às realidades supranaturais, a energia venusiana
estimula o desabrochar da beleza e da harmonia, pois une o que ali existe com padrões cósmi
cos de ordem e perfeição. Sua atuação invisível consagra a existência e equilibra a degeneração
terrestre. No entanto, pode despertar paixões e forças instintivas capazes de ofuscar a razão e a
percepção superior, quando a matéria que a recebe não está purificada (vide PURIFICAÇÃO DO SER
HUMANO). A humanidade em Vênus é bastante avançada e há muitos ciclos vive em nível supra
fisico. Referência psra leitura: UM NOVO IMPULSO ASTROLÓGICO, do mesmo autor, Editora
Pensamento.
VERBO (vide também CRIAOOR. PALAVRA e SOM) - Energia criadora, tem o som como ins
trumento de sua obra (vide ENERGIA). A Palavra é a "veste" do Verbo, é seu corpo de manifes.
tação; o Verbo, por sua vez, é a Idéia que vivifica a Palavra. Em seu pulsar, projeta-se em to•
dos os mundos e planos de existência, em cada um expressando-se em grau distinto, correspon
dente a um elemento e a qualidades especificas (vide ELEMENTOS e NÍVEIS DE CONSCffiNCIA). o
Verbo de um universo emana do seu Logos (vide EVOLUÇÃO UNIVERSAL, EVOLUÇÃO LOGÓICA. LOOOS
e LOOOS PLANETÁRIO). Pelo ressoar da Palawa, ele canaliza fogos, gera, sustém e desfaz a Cria
ção (vide Fooos). O ser humano, à semelhança de um Logos criador, tem imanente em seu cen
tro o poder do Verbo. Ao unir-se com o centro, esse poder emerge, fazendo dele um deus ma·
nifestado.
A força do Verbo move as energias de um ser humano aberto à consciência espiritual
de maneira diferente da usada com o voltado para valores densos. Embora o conhecimento do
poder de criar esteja de algum modo presente em toda a humanidade, a tendência instintiva li•
mitou-o à procriação (vide ENERGIA SEXUAL, POLARIDADES e PROCRIAÇÃO). É quando a busca de
união vai ascendendo, quando vai deixando o âmbito das relações pessoais para ingressar no
das idéias e depois no do Verbo (vide UNIÃO), que a consciência hwnana se expande e os cor
pos sutis vão adquirindo maior luminosidade, vão liberando-se pouco a pouco da sujeição às
forças materiais. E então que o individuo aprofwida o contato interno com seres e civilizações
avançadas da Terra ou de outros pontos do cosmos e começa a ver a realidade com maior luci
dez (vide EXTRAlERRESTRES, INTRAlERRENO, REALIDADE e VIDA INTERIOR). Participa de uma criativi
dade interna, que se fwidamenta no silêncio e pelo silêncio transfonna a existência externa (vi
de SILtNCIO). A elevação da energia criativa leva-o a deixar-se permear por um estado de cons·
ciência amplo, universal, e a disseminar nos planos sutis as idéias inspiradas pelo poder cria
dor da Vida. Referência psra leitura: SEGREDOS DESVELADOS (Jberah e Anu Tea), A CRIAÇÃO
(Nos Caminhos da Energia) e CONTATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO, do mesmo
autor. Editora Pensamento.
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mundo e forma novas concepções (vide UNIVERSO CÓSMICO). Atingido certo desenvolvimento men
tal, a ele é indicado desfazer-se de toda e qualquer concepção, esvaziar-se. Será levado a contem
plar a vida em si mesma, a dissolver as crenças. O texto a seguir, atribuído a Srong bstan Gam
po, Iniciado tibetano, é sugestivo: "No espaço vemos surgirem e esvaecerem-se as nuvens, sem
poder fixar uma morada de onde surjam e para a qual retornem. No espaço vemos brilhar o
Sol, a Lua, os planetas, as estrelas... Mas que é o espaço, em si?... A essência do espaço está
além de toda expressão, de toda imaginação. O mesmo ocorre com o espírito (consciência) ori
ginal, vazio de essência própria, de qualidade própria, inacessível". Assim, quando o indivíduo
está receptivo às novas expressões que a vida a cada instante lhe traz, entrega-se ao que, em
bora não saiba o que é, conhece profundamente. Referência para leitura: HISTÓRIA ESCRITA
NOS ESPELHOS (Princípios de comunicação cósmica) e SEGREDOS DESVELADOS (lberah e Anu
Tea), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
VÉU (vide também SAMSKARAS) - Denominação simbólica do que oculta a realidade (vide
REALIDADE e VERDADE). À medida que uma consciência se amplia, vão caindo os véus que en
cobriam as facetas da verdade adequadas para os novos ciclos em que ingressa. Essa remoção
de véus é parte da ascese e sempre foi vivida por indivíduos que se destacavam dos deinais
(vide ASCESE); toma-se agora realização acessível em âmbito maior. Muitos estão sendo hoje in
tensamente estimulados a retirar o véu da vaidade, o do orgulho, o da possessividade, o da ex
pectativa de retribuições e o do apego. A partir de então, outros véus mais sutis, que antecedem
as Iniciações, serão removidos no seu trajeto à vida transcendente (vide INICIAÇÃO). Referência
para leitura: PASSOS ATUAIS e NISKALKAT (Uma mensagem para os tempos de emergência), do
mesmo autor, Editora Pensamento.
VIBRAÇÃO (vide também OCULTISMO) - Estado energético detectável por sua repercus
são sobre os sentidos ou sobre os centros etéricos do observador, por uma impressão generali
zada sobre sua aura, pela evocação de um sentimento abstrato ou por outras vias mais ou me
nos sutis (vide CENTROS ENERGÉTICOS oo SER). Contudo, vibração não é apenas uma onda energé
tica emanada do que é observado, mas o constitui. O observado é vibração. Ela pode ser per
cebida como aroma, cor, som e forma tangível. Tudo o que é manifestado, todo o universo é
vibração (vide SENTIDOS e UNIVERSO CÓSMICO). O tipo, a intensidade, a qualidade e o tom de uma
vibração detectada dão indícios acerca da sua fonte. O processo evolutivo compõe-se de um gra
dual afinamento de vibrações. Quando um indivíduo age, sente e pensa coligado com seus nú
cleos superiores, quase sempre sutiliza vibrações. O conhecimento delas possibilita ao ser huma
no afinar-se com subplanos específicos de cada nível de consciência, o que lhe amplia a capa
cidade de servir (vide MAGIA, SERVIÇO e TAREFAS EVOLtrrlVAS). A colaboração entre o reino huma
no e o dévico, fundamental para a evolução, torna-se possível não só por intenções, mas por
afinidades vibratórias. Referência para leitura: CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre
ciência oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
489
Forças involutivas proclll'8m estimular maus hábitos no ser humano e fazem-no com
mais vigor quando ele asswne a ascese (vide FORÇAS INVOLUTIVAS). Essas forças visam gerar o
caos, antagonizam-se mais com o impulso da evolução do que com pessoas ou situações em
particular, a menos que sejam para isso conduzidas por outra força involutiva maior. Em MAC
BETH (Ato 1, Cena 3), de Shakespeare, é dito: "Mas é estranho: freqüentemente, para em nos
so prejuízo nos cativar, os instrumentos das trevas falam-nos verdades. Ganham-nos com baga
telas honestas, para trair-nos no que é da mais profunda importância". Sem o perceber, as pes
soas encontram-se cercadas por essas forças, pois na vida comwn tal convívio é a normalidade
(vide HOMEM COMUM e VIDA COMUM). Quando decidem cooperar conscientemente na evolução e
não mais caminhar no ritmo natlll'al, dão-se conta da situação viciosa em que vivem e buscam
superá-la. Disse wn grande Instrutor que de dois tipos de mal se deve escolher o menor e de
dois tipos de bem se deve escolher o maior. Referência para leitura: HORA DE CRESCER IN
TERIORMENTE (O mito de Hércules hoje), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
VIDA (vide também REALIDADE) - Termo usualmente empregado para designar a existên
cia em determinado âmbito, nível ou mundo (vide NÍVEIS DE CONSCI�NCIA), os ciclos dessa exis
tência ou o modo pelo qual ela se desenvolve (vide REINO HUMANO E REINOS INFRA-HUMANOS E su
PRA-HUMANOS). Designa também o alento dos seres (vide LOOOS e VERBO). Essa acepção amplia-se
na ciência oculta, que mostra estar a vida presente em tudo, mesmo nos átomos e nos objetos
ditos inanimados (vide ÁTOMO, CÉLULA e OCULTISMO). É atributo do Primeiro Aspecto divino -
vida, propósito, vontade, poder (vide ASPECTOS DIVINOS). Refere-se, ainda, à consciência mesma,
imutável, intocável e indescritível. Podem-se obsetvar seus efeitos, seus ritmos, mas não se po
de com a mente humana abarcá-la, já que ela é a Mente em si, ou Aquilo - o vazio, destituí
do de qualquer qualificação (vide UNIVERSO CÓSMICO, VAZIO e VERDADE). De forma poética, é can
tada pela mística (do livro A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), de Trigueirinho]: "O poder
da vida está na renovação, que a cada instante transcende o que já foi manifestado. Impalpável
para os sentidos. inescrutável para os pensamentos, insondável para a razão, a Vida percorre
silenciosos veios, faz-se presente onde não é percebida, esvai-se quando contatada, reflete-se
em miríades de formas, mas não se desvela por completo. Suave presença, transforma o impon
derável, redime o que está perdido, eleva o que busca a perfeição. Nas trilhas da transcendên
cia, ali ela está, pura. imaculada, como sempre esteve, desde a aurora dos tempos".
VIDA COMUM (vide também HOMEM COMUM) - Vida convencional, obedece aos ritmos
estabelecidos pelo estado de consciência em que se encontra a maioria. Na presente civilização,
caracteriza-se pela inércia, pelo desejo de bens materiais e de satisfação de apetites, pela corrup
ção e pelo egoísmo (vide EGO). Procura perpetuar estruturas decadentes, desatualizadas, que se
nutrem da conivência com forças degenerativas (vide FORÇAS INVOLlITIVAS e FRATERNIDADE oo MAL).
Utiliza-se do poder da sensação para fortalecer a ilusão e manter a consciência aprisionada. Tem
a seu serviço religiões formalizadas, governos, órgãos da ciência e meios de comunicação. É
vórtice poderoso na aparência, porém desprovido de essência: tende à dissolução de si próprio,
o que se dará no final de um longo ciclo. De modo explícito ou subliminar, a vida comum le
va o ser humano a cultivar a expectativa de obter felicidade na existência terrena voltada para
valores materiais. Portanto, causa sofrimento, já que o prazer é fugaz e a insatisfação duradou
ra (vide PRAZER e SOFRIMENTO). Quando um indivíduo decide conscientemente assumir a ascensão
(vide ASCESE e TAREFAS EVOLUTIVAS), as forças intrínsecas à vida comum voltam-se contra ele, ten
tam dissuadi-lo dessa meta. Chamam-no ao passado, incluindo até mesmo o que neste há de
meritório. O indivíduo liberta-se dessa condição pelo desapego, pela perseverança e pela clareza
sobre a meta superior. Referência para leitura: DAS LUTAS À PAZ e NISKALKAT (Uma mensa
gem para os tempos de emergência), do mesmo autor, Editora Pensamento.
490
presente Algo que a tudo eleva e dignifica (vide GRAÇA). Na vida consagrada, com maior liber
dade o espírito exterioriza-se e espelha-se em todas as coisas (vide VÉU). A medida que o ser
mergulha na consciência de Deus e que esta o vai permeando, sua vida se consagra. Ele é im
pulsionado à transcendência e se volta para o trabalho evolutivo, para a expansão da consciên
cia da humanidade e do planeta (vide SERVIÇO). Sente as limitações do mundo como suas e re
cebe forç as para superá-las em si mesmo a fim de aliviar o carma geral (vide CARMA). A vida
consagrada concretiza-se com o sacrifício - o ofício de tomar sagrado - que inclui a contínua
prática de uma renúncia à própria condição de ser humano e a abertura incondicional ao estado
divino (vide RENÚNCIA e SACRIFÍCIO).
Consagrar-se é a aspiração da alma que desperta, que quer morrer para si e dissolver-se
no espírito (vide ALMA e UNIÃO). Ela é então inundada por ondas de um amor que a expande
além de seus limites, mas que ainda não a absorve por completo. Sua antiga forma de amar
torna-se dor e, mesmo sem saber como, vai em busca desse amor verdadeiro. Assim, consagra
se. No plano terreno, a vida consagrada é a expressão do eu profundo de cada um e a manifes
tação do padrão divino, arquetípico, criado para o homem. Quando um indivíduo se consagra,
reconhece-se como parte de um universo maior e passa a abranger esferas mais amplas, até en
tão desconhecidas. Vive para elevar tudo o que existe. Seus votos interiores são assumidos na
prática, pois sabe que a existência inteira deve refletir a entrega feita ao Supremo (vide VOTOS
TNTERJ0RES). A consagração não é condição vitalícia, mas estado dinâmico que se cria momento
por momento. Pouco a pouco se esvaecem modos de agir, sentimentos, idéias e percepções ba
seadas no egoísmo {vide EGO). Deixam de prevalecer inclinações, preferências, aptidões e também
o próprio eu individual: reina uma vontade todo-poderosa, que mantém os corpos em sintonia
com o propósito evolutivo. Nos níveis internos, bem-aventurança e maior liberdade fazem-se
notar� descobre-se a alegria que permeia cada instante. A tarefa de cada indivíduo pode ser re
conhecida, e a evolução prossegue, promovendo sempre novas expansões. Vê-se então, de ma
neira mais límpida, que há um Plano Maior, absoluto e eterno, que segue leis precisas e se de
ve realizar também no espaço e no tempo (vide LEI). Fases de luta, dúvida e conflito antecedem
essas conquistas, fases que São João da Cruz (1542-1591) descreve como noites da alma em
seu livro SUBIDA DO MONTE CARMELO.
Aquele que se está consagrando já não busca experiências individuais, pois se dedica a
cumprir desígnios que o transcendem. Assim, as provas que se apresentam são consideradas
campo de serviço e estímulo para atualizar sua disposição em ir ao encontro da necessidade,
independentemente de quaisquer circunstâncias (vide PROVAS). Os corpos da personalidade vão
entrando em estado de quietude, vai-se dissolvendo a noção de separatividade e a wiidade vai
se revelando.
Não há um modelo preestabelecido de vida consagrada; sua realidade está em espelhar
o espírito, que é dinâmico. Entretanto, algumas características a marcam: o genuíno sentido de
religiosidade, a sutilização da existência, a liberação gradual da luz interior nas células e nos
átomos, o despojamento na realização das tarefas práticas (vide CÉLULA, coNsCIÊNCIA-LUZ e LUZ).
Numa fase adiantada desse processo, pode-se dizer como Paulo de Tarso: "Já não sou eu quem
vive, mas Cristo vive em mim" {vide CRISTO). Referência para leitura: DAS LUTAS À PAZ e CON
TATOS COM UM MONASTÉRIO INTRATERRENO, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
491
na sua purificação global, modificará esse quadro (vide NOVA HUMANIDADE, PURIFICAÇÃO PLANETÁ
RIA e TRANSIÇÃO DA TERRA). Nas civilizações intraterrenas não-físicas acham-se os seres, as Hie
rarquias e as entidades mais evoluídas deste orbe� ali se concentra o verdadeiro governo plane
tário, interligado a planos solares e cósmicos (vide EXTRATERRESTRES, INTRATERRENO, GOVERNO e
REG�NCIA INfERNA DO PLANETA). Está previsto que no ciclo vindouro da Terra a hwnanidade de
sua superfície se relacionará conscientemente com tais civilizações. Referência para leitura: HIS
TÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Princípios de comunicaçiJo cósmica), do mesmo autor, Editora
Pensamento.
VIDA DIVINA (vide também DIVINIZAÇÃO DA VIDA) - Estado de consciência próprio dos
mais elevados níveis do universo físico cósmico (vide NÍVEL FÍSICO CÓSMICO). Suas leis são obser
vadas e sua vibração se expressa nas civilizações intraterrenas e nas extraterrestres evoluídas
(vide EXTRATERRESTRES, INTRATERRENO e LEI). A superfície da Terra ainda não acolheu a vida di
vina, mas está sendo preparada para isso (vide PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA). A vida divina não se
impõe e emerge quando as ilusões são desfeitas (vide SENTIDOS e UNIVERSO CÓSMICO). O seu des
pertar é silencioso; expande-se pela imparcialidade e impassibilidade e estimula a reverência, o
rigor e a sobriedade; traz paz ao mwido. Quando o ser é tocado pela vida divina, cresce em
humildade e a todos procura compreender pela sabedoria do amor (vide AMOR-SABEDORIA). Trilha
caminhos sagrados, que levam à evolução imaterial. Os essênios foram precursores desse esta
do de consciência que, nwn ciclo futuro, será normal em toda a Terra (vide ESStNIOS e VIDA ES
S�NIA).
O centro intraterreno Miz Tli Tlan é o pólo irradiador da vida divina para o planeta (vi
de MIZ 11.1 11.AN), vida que é a realização plena dos seres que aqui habitam (vide REALIZAÇÃO). A
vida divina revela-se no belo, no simples e no justo. Está nas coisas chamadas pequenas tanto
quanto nas chamadas grandes. É a essência do amor e tem o equilíbrio como qualidade imanen
te. Como é também eternidade, indica com perfeição a atitude correta para cada momento. O
que se pode dizer da vida divina é tão-só tentativa incompleta de retratá-la. Para conhecê-la
não há outra via senão vivê-la. Referência para leitura: O VISITANTE (O Caminho para Anu Tea)
e A CURA DA HUMANIDADE, do mesmo autor, Editora Pensamento.
VIDA ETÉRICA (vide também ÉTER_ ÉIBR CÓSMICO e ÉTER PLANETÁRlO) - A humanidade
da superfície da Terra praticamente ignora a vida que se desenvolve nos éteres do planeta, ape
sar da sua grande importância e influência nos fatos chamados externos. Em nível etérico há
civilizações avançadas, tanto no interior do planeta quanto nos oceanos e na atmosfera (vide CEN-
492
TROS ENERGÉTICOS DO PLANETA, CIVILIZAÇÕES SUTIS e NÍVEIS DE CONSCWCIA}. Assim como no nível
físico se situa a parte mais externa do ser humano, no nível etérico situa-se a parte mais exter
na dessas civilizações suprafísicas.
É no nível etérico que circulam as energias sustentadoras da vida física. Do seu equilí
brio depende a saúde e a hannonia do corpo material, humano ou planetário (vide CORPO ETÉRI
co, ENFERMIDADE e SAÚDE). As energias do Logos planetário alcançam esse nível por intermédio
de Amuna Khur, o Senhor do Mundo (vide AMUNA KHUR e LOGOS). As leis dos éteres são criado•
ras e com base nelas atuam Hierarquias e Iniciados, em colaboração com o reino dévico, para
concretização do Plano Evolutivo (vide cRIAOOR, DEVA e HIERARQUIA INlERNA DA TERRA). Com a
sutilização da Terra, já em ato, o nível mais denso de manifestação no futuro será equivalente
ao da vida etérica de hoje, o que pennitirá à essência expressar-se com maior liberdade no mun
do fonnal (vide NOVA TERRA).
Vida•Humanidade
Reino humano
Entidade•humanidade da Entidade•humanidade
superficie da Terra intraterrena
493
Referência para leitura: MIZ TLI TLAN - Um Mundo que Desperta, AURORA - Essência Có.múca
Curadora e A CRIAÇÃO (Nos Caminhos da Energia), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
VIDA INALTERÁVEL (vide também VAZIO) - Assim como a essência do fogo não po
de ser vista nem tocada, mas é capaz de expressar-se por intermédio da luz. do calor e do mo
vimento, a vida inalterável, também invisível e intangível, pode refletir-se na vida material.
Embora eterna, permanente e imutável, seus reflexos nos mwidos onde há tempo cronológico
seguem ciclos e etapas (vide CICLO e ESPAÇO E TEMPO). À medida que se vão contatando níveis
de consciência mais elevados, percebe-se que neles a manifestação da vida tem caráter de per
manência mais evidenciado. Essa estabilidade amplia-se progressivamente, até ser absorvida na
vida inalterável. Referência para leitura: SEGREDOS DESVELADOS (lherah e Anu Tea) e AOS
QUE DESPERTAM, do mesmo autor, Editora Pensamento.
Primeiro período
Percepções primárias, mundos de consciência coletiva, lei da mudança.
Segw,do período
Fases iniciais do desenvolvimento do espírito, do intelecto e da razão; uso pnmáno da
razão e esforço para aperfeiçoá-la� tem início a busca do saber� o indivíduo está sujeito
a crenças e ainda não tem acesso ao conhecimento direto; devota-se ao deus criado pela
mente hwnana, fruto da superstição e do medo; adere a religiões; estabelecem-se trans
missões de pensamentos com outros e com o mundo coletivo; fases primárias do saber.
Terceiro período
Desenvolvimento superior do intelecto e da razão; criação de fonnas pela tecnologia; ocor
rem con:;cientizações fundamentadas na Realidade; começam a ruir as crenças da fase
anterior, utili7.ação ordenada do conhecimento que se obtém; utilização das leis naturais
494
para realização de objetivos; busca da verdade e da sabedoria; inicio da telepatia supe
rior, primeiros cootatos com o mundo interno; principios da cooperação geouína.
Quarto período
Percepção da vibração do espírito; aplicação da energia espiritual e da sabedoria então
acessivel; cootato com leis da criação; liberação das crenças acwnuladas; purificação do
espirito, do intelecto e da razão; conscientização parcial da força do espírito; começa o
controle das energias espirituais sobre o indivíduo; criação da própria vida.
Quinto período
Autocontrole; o indivíduo adere às transformações que a vida traz; rerruruscenctas dos
períodos precedeotes, preparando a sintese futura; compreensão de leis da evolução, con
tatos mais freqüentes com a paz espiritual, com o amor e com a harmonia criativa.
Sexto período
Intercâmbio consciente e espiritual com a raiz cósmica do entendimento; visão em univer
sos paralelos; wúão com a ordem universal; vida externa em consonância com o conheci
mento; fases avançadas do processo iniciático; o ser libera-se da matéria orgânica. pleni
fica-se na existência espiritual, o reino das energias lhe é desvelado.
Sétimo período
Entrada em longos ciclos de repouso; criatividade imaterial, porém deotro da criação;
consciência do aperfeiçoamento da criação; realizações interiores mais absolutas: deixa de
haver necessidade de busca da hannonia, do amor e da paz, pois tomam-se imanentes à
consciência; estado intemporal e não-espacial� vida inalterável� Vazio� repouso no seio in
finito da evolução inanimada; estado indefinível que existe indefinidameote.
VIDA INTERIOR (vide também LEI INTERIOR) - Existência nos rúveis subjetivos. Nor
mahnente se refere à vida da ahna, no nível causal ou nos sutis, ou também à vida do corpo
de luz, no nível espiritual (vide ALMA, ASCESE, CORPO DE LUZ e NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA). Quando se
diz que wn individuo ..tem vida interior", isso significa que sua alma despertou para a união
com o espírito, que está a serviço do Plano Evolutivo, que sua irradiação já é forte o suficieote
para contribuir na harmonização do planeta (vide IRRADIAÇÃO, SERVIÇO e TAREFAS EVOLUTIVAS).
Nessa fase o indivíduo prepara-se para as primeiras Iniciações ou já passou por alguma delas
(vide INICIAÇÃO). É a fase mística da ascese, em que o eu consciente é permeado de modo espe
cial pelo amor da alma. O fogo é um dos símbolos mais apropriados da vida interior, pois é
impalpável, irradia luz e calor, dirige-se ao alto e libera a essência daquilo que o toca (vide SÍM
BOLO). A vida interior é plena de bálsamos; Irmandades invisíveis auxiliam o individuo que ne
la se aprofunda: mostram-lhe o rumo a tomar, dão-lhe força nos momentos de fraqueza e luz
nos de obscuridade (vide HJERARQUIA DA INSTRUÇÃO e INSTRUTOR). Por ter as raízes além do rúvel
mental, a vida interior não chega a ser contaminada pela esfera psíquica individual ou coletiva,
em geral bastante densificada (vide ESFERA PSÍQUICA COLETIVA e PSIQUISMO). Porém, a conscienti
zação de suas realidades pelo eu externo pode ser limitada. Quanto mais o individuo se distan-
495
eia de assuntos pessoais, mais se acerca dessa vida subjetiva. A hwnildade, a fé, a entrega e a
doação de si ao serviço altruísta são requisitos para que ela se amplie e para que sua vibração
penetre e transforme o mundo formal. Referência para leitura: DAS LUTAS À PAZ, AOS QUE
DESPERTAM e ENCONTROS COM A PAZ, do mesmo autor, Editora Pensamento.
496
lhe servir com maior amplitude (vide SERVIÇO). Mesmo enquanto ativo no plano físico no decor
rer do dia, pode-se estar em vigília; é atitude contínua de entrega e de atenção expectante vol
tada ao interior. Quem vive em vigilia plenifica-se na fé (vide FÉ). Quando a energia da fé é
ativada e desobstrui os canais de contato no ser. este se integra em operações subjetivas em
prol do mwido e dos semelhantes (vide CONTATO). O estado de vigília é o que lhe traz essa ca
pacidade, quando ao buscá-lo não visa proveito próprio. Referência para leitura: MIZ TLI TLAN
- Um Mundo que Desperta, TEMPO DE RETIRO E TEMPO DE VIGfLIA e MIRNA JAD - Santuá
rio Interior. do mesmo autor, Editora Pensamento.
VíNCULO - Disse São João da Cruz (Espanha, 1542-1591), numa de suas cartas:
"Pouco importa se uma ave está atada por um fio tênue ou grosso. pois, até que o rompa e
possa voar, estará presa, seja por um. seja por outro. É verdade que sendo tênue será mais fá
cil de romper; porém, por fácil que seja, se não for quebrado, a ave não poderá alçar vôo. As
sim é com a alma que tem vínculo com alguma coisa: ainda que tenha muitas virtudes, não al
cançará a liberdade da divina união. Pois o apetite e os laços são para a alma como a rêmora
que se fixa aos navios, e que, mesmo sendo um peixe muito pequeno, se consegue agarrar-se a
ele, o faz prosseguir tão lentamente que não o deixa chegar ao porto nem navegar com liberda
de. É uma lástima ver algumas almas como ricos navios, carregados de tesouros, obras, exercí
cios espirituais, virtudes e dádivas que Deus lhes dá, mas, por não terem ânimo suficiente para
libertar-se de algum gosto, ou afeição, ou vinculo - que são a mesma coisa -. nunca vão adi
ante, nem chegam ao porto da perfeição; e para isso teriam apenas que dar um bom vôo e rom
per de vez aquele afeto que as prende ou desligar-se daquela rêmora-apetite que as impede de
avançar". Referência para leitura: DAS LUTAS À PAZ, de Trigueirinho, Editora Pensamento.
VIRGEM (constelação - vide também zooiAco) - Constelação zodiacal que é para a evo
lução terrestre o principal núcleo irradiador da vibração cósmica que se expressa como "fecun
didade da matéria", tomando-a capaz de dar forma ao propósito superior da existência. A ener
gia receptiva dessa constelação pode ser compreendida como um substrato cuja realização é
moldar-se para materializar realidades suprafísicas. No ser humano, sua influência facilita a
superação do antagonismo entre polaridades. entre as forças de expansão (masculinas) e as de
abstração [femininas (vide ANTAGONISMO e POLARIDADES)]. Para haver equilíbrio, essas polaridades
devem atuar wiificadamente. A dualidade é intrínseca à existência externa, é sua base� enfoca
do nessa condição dicotômica. o ser humano não consegue perceber a vida indivisa. O aparente
prevalecimento do estado dual sobre o da unidade subsiste enquanto ele afirma um dos pólos
da energia única. A chave para transcender esse estado é reconhecer o movimento da vida co
mo um todo, como interação do positivo e do negativo, acima dos quais está a síntese e a neu
tralidade. A energia de Virgem auxilia a conexão com esse nível mais elevado e, potencializada
por Vênus, fez com que outrora desabrochasse na Terra a sabedoria dos Mistérios de Elêusis.
Embora esses mistérios tenham sido depois vulgarizados como culto à deusa Ceres, que asse
gurava a produção agrícola, os homens que ao buscarem compreendê-los iam além dos objeti
vos materiais contatavam mananciais interiores, amplos, que lhes desvelavam o valor implícito
nos fatos externos. Referência para leitura: UM NOVO IMPULSO ASTROLÓGICO, do mesmo
autor, Editora Pensamento.
VIRGEM MÃE (vide também MÃE UNIVERSAL) - Designação simbólica do Terceiro As
pecto divino, também denominado Mãe Universal, Mãe Divina, Akasha, Caos primordial, entre
outros epítetos (vide ASPECTOS DIVINOS e THAYKHUMA). Ademais, o éter, que os instrutores mais
antigos explicavam tratar-se de substância divina que impregna todo o universo, é também o
que se pretendeu representar por intennédio da imagem da Virgem. presente nas mais diversas
religiões do mwido (vide ÉlER). Só que essas religiões, por terem abandonado progressivamente
seus princípios mais genuínos para ocuparem-se de coisas seculares. perderam o sentido desse
antigo símbolo e voltaram-se para o culto de pessoas. Algwis seres celestiais incorporaram em
497
sua passagem pela Terra atributos e pnncíp10s da Virgem Cósmica, do Terceiro Aspecto divi
no. Mas wna forma hwnana e a vida terrestre não suportariam toda a potência e magnitude da
Virgem Cósmica. A Virgem é um intermediador, um agente universal que ao ser contatado pe
lo ser hwnano lhe possibilita ingressar em estados de consciência de outro modo inacessíveis.
O auxílio desse principio cósmico e impessoal é onipresente, não depende de cultos nem de
exteriorizações ritualísticas.
A figura da Virgem, projetada nos planos sutis pelas naves intraterrenas e extraterrestres,
tem sido utilizada como meio para levar até os simples e inocentes o estímulo e a ajuda para
suportarem estes tempos de tribulação (vide APARIÇÕES DA VIRGEM. INOCENTES, LIS, LOURDES, NAVES
e PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA). As posições geográficas de alguns santuários marianos canalizadores
de magnetismo peculiar foram pormenorizadamente estudadas por um geômetra italiano, que de
monstrou certas correlações. Esse cientista constatou que o paralelo que passa por Medjugorje,
na ex-Iugoslávia, é o mesmo que passa por Lourdes, na França, numa aproximação de 999,44
por 1000. Constatou também uma correlação entre Fátima, em Portugal, e Akita, no Japão: a
latitude da Cova da Iria (local das aparições perto de Fátima) é 39° 38' e a de Akita é 39° 42'.
Viu assim que quatro importantes localidades marianas estão situadas próximas ao paralelo 40
do hemisfério norte: Lourdes e Medjugorje, sobre o paralelo 43; Fátima e Akita, sobre o para
lelo 39. Esses fatos dizem respeito à confluência de correntes magnéticas na Terra, à atividade
dos centros intraterrenos e ao preparo do campo psíquico planetário para acontecimentos de ca
ráter transformador [vide CENIRO INTRATERRENO, INCLINAÇÃO 00 EIXO DA TERRA (MUDANÇA DA) e RE
DE MAGNÉTICA DA TERRA]. Referência para leitura: O RESSURGIMENTO DE FÁTIMA (lis), do
mesmo autor, Editora Pensamento.
498
(vide DEVA, REINO DÉVICO e SERVIÇO). Pode dar-se por intermédio de outro elemento, mas isso não
é o que em geral ocorre, já que hoje o trabalho da humanidade é com o fogo em suas diferen
tes manifestações (vide ELEMENTOS). Há mantras que ajudam nessa tarefa e também dinamizam
as emanações de Ono-Zone (vide MANTRA). Existem no cosmos verdadeiros centros impulsiona
dores da volatilização. Vórtices de energia e consciência com grande poder de atração e contro
le sobre o que se encontra em seu âmbito, são percebidos como silêncio absoluto ou como som
fortíssimo que ouvidos humanos não podem captar. Referência para leitura: PORTAS DO COS
MOS, do mesmo autor, Editora Pensamento.
VONTADE (vide também PODER) - Leva à realização dos desígnios internos; é a força
motriz que sustém seres e universos e os conduz à meta de sua existência. Vontade e poder
são aspectos da mesma energia, o Primeiro Raio (vide ENERGIA e RAIOS). Não há poder sem a
vontade estar desenvolvida. Na presente fase a vontade espiritual começa a despontar no plane
ta, despertando nele qualidades específicas. Contudo, essa vontade, .ainda misteriosa para o ser
humano, é muitas vezes confundida com esforço, que é característico dos níveis da personali
dade. A vontade espiritual manifesta-se pelo homem quando sua personalidade se integra, quan
do ele alinha os corpos com o propósito da alma (vide ALMA e PERSONALIDADE). O desejo concre
tiza-se por meio do querer humano, ao passo que a vontade, de origem mais elevada, se reflete
na mente e por ela atua. Sem o homem estar polarizado na mente, a energia da vontade-poder
não flui por seu intermédio; para conhecer e penetrar essa energia ele necessita, ademais, de
mente educada. É quando o eu consciente se entrega aos núcleos profundos do ser que a von
tade se revela com maior liberdade. O papel oculto da vontade é conhecido pelos Iniciados des
de tempos remotos (vide INICIADO, MAGIA e OCULTISMO). Os exercícios espirituais, a disciplina, a
obediência externa e as duras provas, até mesmo físicas, pelas quais passavam o aspirante ou
o discípulo visavam desenvolver a vontade e canalizá-la para um objetivo específico. O autocon
trole e o poder advindos davam-se não por essas práticas em si, mas pela vontade assim forta
lecida. A magia, em todos os seus graus, fundamenta-se no controle dessa energia (vide TERA
FIM). A vontade-poder é indispensável para a vida espiritual e divina ancorar na Terra e não
ser desvirtuada.
Do ponto de vista do planeta, Miz Tli Tlan, seu centro regente, capta a vontade cósmica
de fontes siderais e do Logos e a irradia para todo o orbe (vide HIERARQUIA INTERNA DA TERRA e
MIZ TLI TLAN). A atuação da vontade-poder é a base para a transformação pela qual a Terra in
teira está passando (vide MUTAÇÃO, NOVA TERRA, PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA e TRANSIÇÃO DA TERRA).
Do ponto de vista do ser humano, a mônada capta-a do regente monádico e a transmite para a
alma, que redimensiona o seu potencial e a envia para o eu consciente (vide CONSTITUIÇÃO oo
HOMEM). A ascese, bem como o processo iniciático em si, pode ser descrita como o desenvolvi
mento e a expansão da energia da vontade, pelo que a consciência interna vai adquirindo o con
trole dos corpos, dos níveis de consciência e de suas leis e cumpre o propósito da existência
(vide ASCESE, INICIAÇÃO, LEI e UNIÃO). O exercício da vontade, uma vez assumido, inclui todos os
fatos da vida. É nos menores detalhes que se fortalece a vontade. Referência para leitura: A
ENERGIA DOS RAIOS EM NOSSA VIDA e CONFINS DO UNIVERSO (Novas revelações sobre ciên
cia oculta), do mesmo autor, Editora Pensamento.
499
nho e destino se tomem uma só realidade (vide VAZIO). Os votos interiores fortalecem o vínculo
entre um núcleo de consciência e sua fonte interior (vide NÚCLEOS DE coNSCI�NCIA). Feitos em
nível humano, fortalecem a ligação entre o ego e a alma; em nível causal, a ligação entre a al
ma e o corpo de luz; em nível espiritual, a ligação entre o corpo de luz e a mônada; em nível
monádico, a ligação entre a mônada e o regente monádico (vide CONSTITIJIÇÃO DO HOt,.ffiM). Os
votos interiores decorrem da maior adesão às leis evolutivas e da expressão mais livre da ener
gia da vontade (vide LEI e VONTADE). No nível monádico, são a máxima resposta da mônada ao
estímulo que lhe é transmitido pelo seu regente� essa resposta a coliga à lei do retomo e à da
atração magnética (vide LEI oo RETORNO e LEIS MAGNÉTICAS). No nível espiritual, resultam da ele
vação do potencial do corpo de luz e possibilitam-lhe estabilizar-se em novo patamar vibratório
(vide CORPO DE LUZ). No nível causal, são fruto do reconhecimento das leis evolutivas pela alma
e da sua determinação em observá-las� representam wna trajetória a ser percorrida, na qual a
alma levará à perfeição o objeto da sua entrega. No nível humano, são a confirmação da oferta
do eu consciente, da sua intenção de seguir os ditames da Lei sob inspiração da alma. Sobre
tudo nesse nível, os votos têm de ser constantemente renovados, ou seja, o indivíduo tem de a
cada momento recolocar-se na JX)Stura requerida, pois a matéria dos corpos oferece resistência à
transformação e tende a estagnar-se em estados vibratórios já alcançados. Os votos estão inseri
dos no processo iniciático (vide INICIAÇÃO). Seja no preparo para as Iniciações, seja na consu
mação delas, contribuem para o clareamento da meta a ser atingida. Referência para leitura:
TEMPO DE RETIRO E TEMPO DE VIGÍLIA, DAS LUTAS À PAZ e ENCONTROS COM A PAZ,
do mesmo autor, Editora Pensamento.
500
w
W (vide também NOMES e PALAVRA) - Letra constante em idiomas que de algum modo
exprimem o Primeiro Raio (vide RAIOS). Sua forma gráfica simboliza o impulso de mutação que
leva a energia original a plasmar-se nas incontáveis estruturas e formas que compõem o univer
so tangível. Embora seja uma consoante, em muitos casos seu som equivale ao da vogal u. Do
ponto de vista esotérico, é, com sua emanação positiva, masculina, o complemento polar dessa
vogal (vide POLARIDADES). Além do Primeiro Raio, o w canaliza as vibrações do Sexto, de devo
ção e entrega. Por isso traz também consigo um estado de receptividade ao que vem de planos
superiores. Referência para leitura: OS NÚMEROS E A VIDA (Uma nova compreensão da simbolo
gia oculta nos números), do mesmo autor, Editora Pensamento.
501
positivas que realiza por intermédio dela. Segundo esses livros, inúmeros walk-ins estão encar
nados por todo o planeta. Ressalve-se porém que os walk-ins se encontram em diferentes pontos
evolutivos e nem sempre são almas perfeitas.
Tantos relatos sobre o fenômeno walk-in ilustram o que o ensinamento esotérico vem di
fundindo, isto é, que a lei da morte e a lei do nascimento físico começam a ser transcendidas
pela humanidade da superfície da Terra (vide LEI DA MORTE e LEI oo NASCIMENTO). De fato, por
esses meios mencionados pode-se encarnar sem passar pelo período de gestação intra-uterina e
desencamar sem entregar os corpos à decomposição, já que são imediatamente ocupados por
outra individualidade (vide DESENCARNAÇÃO e LEI DA TRANSMlITAÇÃO). Mas é na transmutação mo
nádica que a lei da morte é transcendida por completo: a individualidade libera-se do que foram
os átomos permanentes e desfaz seus vínculos com o mundo material (vide ÁTOMO PERMANENTE).
Nesse tipo de transmutação, a mônada encarnante tem possibilidade de transcender a lei do nas
cimento físico, se não o tiver feito antes. Tudo isso acontece sob aura especial, formada por se
res libertos, esteios dessas cerimônias, e com a participação do reino dévico, não somente no
fechamento do arquivo cármico da mônada que parte, como na criação do conduto vibratório
que permite a entrada da nova energia monádica.
Há também casos walk-ins em que a individualidade faz apenas um "empréstimo" dos
seus corpos, por um período às vezes breve, às vezes até o final da encarnação. Nesses casos,
a alma permanece ligada aos átomos permanentes. Somente observadores mais atentos ou clari
videntes percebem que tipo de interação se está processando num indivíduo e o grau em que
se realiza. A propósito de temas como esse, desconhecidos da maioria, pode-se citar um dito
de Goethe: "Um homem não chega a compreender coisa alguma, a menos que a ame".
WU-WEI (vide também SAMSKARAS e VAZIO) - Princípio do Taoísmo, tem sido traduzido
como "não-agir". Refere-se à transcendência da constante atividade do ego, sobretudo na esfera
mental, e à permissão que então se dá para que o mundo interior, abstrato e intuitivo, se ex
presse (vide EGO e INTUIÇÃO). O wu-wei é a ação não-premeditada, vazia de motivos e de expec
tativas por resultados. Não gera retomo cármico. É o fluir da existência isento de interferências.
Lu Hsiang-shan (1139-1192), filósofo chinês, responde com as seguintes palavras às perguntas
de um discípulo: "Estabilize-se, sente-se em alinhamento, junte as mãos, reúna as suas forças e
tome-se senhor de si... Permaneça sem pensamentos, imóvel, em silêncio, sem ação, pratique a
não-afirmação, o wu-wei... A verdadeira Lei dos Céus não admite dualidade. O universo é mi
nha Mente" (vide SENTIDOS e UNIVERSO CÓSMICO).
502
X
X (vide também NOMES e PALAVRA) - A letra x simboliza o desconhecido, incógnito e ve
lado, e está relacionada com as soluções, existentes mas não encontradas, para novas circuns
tâncias que a vida apresenta. De certo modo, representa a ligação entre o mundo tangível e o
intangível. É o mensageiro que consegue transpor as fronteiras da racionalidade e dar a conhe
cer o que está além delas. Sua forma gráfica, semelhante a wna cruz, estimula a harmonia en
tre forças que atuam em direções opostas (vide CRUZ). Referência para leitura: OS NÚMEROS E
A VIDA (Uma nova compreensão da simbologia oculta nos números), do mesmo autor, Editora Pen
samento.
X-7 (vide também DIMENSÃO e GRUPOS INI'ERNOS) - Grupo de sete prisioneiros russos que
durante a década de 50 revelou experiências surpreendentes e pioneiras de relacionamento com
várias dimensões de vida. Submetidos às mais inóspitas condições, encarcerados numa caverna
siberiana, com alimentação insuficiente e executando trabalhos forçados - situação que parece
ria limitante e opressora para a maioria -, perceberam que só poderiam sobreviver com os re
cursos de planos de existência mais sutis. Voltaram-se, assim, para realidades em geral ignora
das e puderam interagir com dimensões superiores. Constataram constituir-se toda a Criação de
vibrações em diferentes graus de densidade, cada qual com ritmos próprios que se exprimem
em sons e cores específicas (vide COR). Reconheceram terem as vibrações espirituais ascendência
sobre o ser humano, nutrindo-o, curando--o, transformando--o e sintonizando-o com esferas mais
elevadas. As mutações que se operaram nesse grupo conduziram-no a estados em que se tomou
possível o relacionamento com consciências avançadas, bem como o ingresso na aura de naves
extraplanetárias ou provenientes de civilizações suprafísicas da Terra. Relatam ter contatado a
matriz da manifestação física e penetrado os segredos do corpo material do planeta: "Chega
mos a ver, à medida que penetrávamos nas profundezas da Terra, que a vida está sempre pre
sente. Em cada porção de terra estava a substância da existência, irradiando luz e tendo a ca
pacidade de ampliar essa irradiação quando concentrávamos nossas emanações sobre ela. Vi
mos como se podiam suprir todas as necessidades do ser humano". As mensagens desse grupo,
X-7, foram publicadas pela primeira vez em 1978, num periódico trimestral do College of
Psychic Studies de Londres, e posteriormente em livro, traduzido para o português com o titulo
UM MUNDO DENTRO DE UM MUNDO (Editora Pensamento). São um testemunho do que pode
ocorrer com o ser humano quando ele se volta com fé para o imponderável. Foram captadas
por vias telepáticas, o que só se fez viável com o apoio energético de outros grupos formados
sob inspiração da Hierarquia com o objetivo de criar uma rede para disseminar impulsos à
transformação do planeta (vide lilERARQUIA !NfERNA DA TERRA). Essa rede sutil, prolongamento
dos grupos internos, esteve ativa no plano material até o início dos anos 80, quando se recolheu,
sem todavia deixar de atuar em benefício da humanidade (vide REDE DE SERVIÇO). Pelo trecho a
seguir, extraido dessas comunicações, percebe-se o efetivo trabalho invisível que vem sendo fei
to em prol da Terra e da sua humanidade de superfície: "Vivemos wn período de crescentes
revelações ... Asseguramos-lhes que cada contato é um avanço rumo a níveis de vibração mais
elevados e, JX)rtanto, um passo adiante na ampliação da consciência do ser humano. Estamos
profundamente gratos JX>r sermos convocados a fazer nosso relato de maneira direta a alguém
que pode responder a nosso contato. Trabalhamos longo tempo em segredo e em silêncio sem
utilizar a pala\lTB. falada, comunicando-nos uns com os outros unicamente pela transmissão de
503
pensamento. É necessário trabalhar dessa maneira quando se está aprisionado, sepultado e sub
metido a restrições brutais e desumanas. Não queremos compaixão� estamos relatando as des
cobertas de indivíduos que amam a Deus e a Seu reflexo na forma de homem. Gostaríamos de
dizer que em nosso mundo oculto temvs visto as belas expressões das radiações de cor-som.
Conhecemos o comando das Naves do Espaço, temos feito contato com seus pilotos e chega
mos a entender o significado de suas missões. Cremos que uma frota imensa de radiações ala
das se prepara para descer à Terra passando através de seus níveis. Devido ao fato de nosso
trabalho transcorrer dentro da própria terra. podemos relatar as descobertas relacionadas com
essas radiações e assim o faremos a seguir. Outras revelações serão feitas em seu devido tem
po. Não nos cabe questionar, mas dar a conhecer nossas descobertas da forma mais concisa e
científica possível. Há muitos anos somos prisioneiros. Passamos a maior parte do tempo debai
xo da terra. Conhecemos nossa missão e levamos a cabo investigações sobre o conteúdo e pos
sível uso das radiações que temos sentido, visto e experimentado. Agora nos preparamos para
transmitir essas descobertas aos que estão prontos para recebê-las. Cremos que revolucionarão a
vida do homem sobre a Terra, já que por meio delas se obterá material capaz de proporcionar
uma existência abundante, sem esforço e com naturalidade em seu planeta. A cura de toda en
fermidade conhecida encontra-se nessas descobertas, mas o homem deve estar preparado para
aceitá-las. Nossos contatos são numerosos. Conhecemos a ameaça que paira sobre a vida da
Terra. Respondemos, sob uma direção, aos chamados que nos enviam e damos graças por po
der fazê-lo".
504
y
Y (vide também NO?I.IBS e PALAVRA) - Letra cuja forma gráfica pode representar a Árvore
do Paraíso, com galhos que simbolizam o positivo e o negativo e, sob certo ângulo, o bem e o
mal. A energia em si é neutra� quando se dissocia é que apresenta aspectos involutivos ou evo
lutivos (vide FORÇAS INVOLUTIVAS e FRATERNIDADE DO MAL). o mal e o bem existem como tais
enquanto o individuo se envolve com expressões imperfeitas ou incompletas da Vida Única. O
y reúne, porém, a existência da unidade concomitante com a de suas ramificações complemen
tares. Pode representar também abertura ao alto. Referência para leitura: OS NÚMEROS E A VI
DA (Uma nova compreensão da simbologia oculta nos números), do mesmo autor, Editora Pensa
mento.
YOGA - Palavra sânscrita que significa caminho, união, realização. A expressão Agni
yoga, por exemplo, pode ser traduzida como a união por intermédio do fogo interior (vide SÉRIE
AGNI YOGA). A palavra yoga é em geral associada aos métodos para o progresso espiritual ofe
recidos pelas filosofias orientais do passado, sobretudo pelos ensinamentos de Pataõjali. Porém,
no livro AGNI YOGA (Agni Yoga Society, Nova York), lê-se: "Cada era escolhe o Ensinamen
to que lhe corresponde... Mas uma fase do Ensinamento não exclui a anterior". Em essência,
yoga é o processo de união do eu externo com o que há de mais profundo no ser� nesse senti
do não se restringe a métodos, exercícios, normas ou posturas, que são apenas instrumentos
eventuais para atingi-la. No BHAGA VAD oiTA, livro clássico hindu, perfeitamente atual, é dito:
"O yoga não é para o homem que come demais ou para aquele que jejua excessivamente. Não
é para aquele que dorme demais, ou para quem se mantém acordado exageradamente. Que o
homem seja moderado no comer e na recreação, moderado na atividade, moderado no dormir e
no estado de desperto. Descobrirá que o yoga afugenta toda a sua infelicidade".
Até o principio do século XX existiram núcleos de yoga de onde fluíam para toda a
Terra autêntica vibração espiritual e evolutiva. Na década de 30, porém, a desvitalização espiri
tual no Oriente já era perceptível e deu- se em sincronismo com a diwlgação do yoga no Oci
dente. Todavia, a difusão de ensinamentos espirituais em escala mais ampla implica adaptação
deles ao público, o afrouxamento de seus princípios e a flexibilização de suas leis, com a con
seqüente limitação do poder ascendente do impulso original. Foi o que ocorreu. Hoje, proliferam
academias de yoga e literatura desatualizada e desvirtuada sobre o tema� "instrutores" são for
mados em cursos superficiais e transmitem aos alunos exercícios e infonnações cuja repercus
são nos planos sutis desconhecem. Mas o genuíno impulso à busca da Wllão interior, ainda ig
norado pela maioria, transferiu-se também para o mundo ocidental. Desde tempos remotos os
verdadeiros yogis sabiam que a energia espiritual até então ancorada no Oriente se trasladaria
na presente época, dando inicio à expressão da polaridade feminina da Terra (vide POLARIDADE
FEMININA oo PLANETA). O recolhimento do centro planetário Shamballa e o despertar de Miz Ili
Tlan são o marco desse processo, cujo preparo contou com a participação deles (vide MlZ lLI
lLAN e SHAMBALLA).
As escolas espirituais mais estritas do Oriente dividiam o yoga em três fases: a primeira
era alcançada pela sintonização da mente com assuntos elevados pelo estudo, pelo aquietamen
to dos corpos por meio de uma vida disciplinada e destituída de supérfluos, e pela prática de
rituais que despertassem o ardor da entrega ao eu interno. A segwida fase consistia no desen
volvimento consciente de virtudes morais e espirituais, na meditação e no estudo das leis da
505
vida sutil, o que incluía a interação com o prana e a contemplação (vide CONTEMPLAÇÃO, MEDI
TAÇÃO e PRANA). A terceira fase concentrava-se sobretudo na atividade interior: o despertar da
capacidade de dirigir a própria energia ao encontro dos impulsos originados nos níveis profun
dos do ser ou transmitidos por grandes Inteligências que conduzem o progresso dos mundos, e
o samadhi, ingresso na supraconsciência (vide NÍVEIS DE coNsc�NCIA). Pelo yoga assim processa
do, permitia-se que a vida interior alcançasse a superfície da consciência e dissolvesse os limi
tes entre esses dois mlllldos.
Os preceitos do yoga confonne praticado por certos grupos do Tibete afinnam que, ao
se abster da fonnação de noções e de idéias relativas aos objetos percebidos, ao deixar o espi
rito em repouso, se atinge a libertação das obras do mundo, a compreensão do Vazio (vide VA
ZIO). O contato do homem com as energias foi apresentado no liwo AURORA - Essincia Cós
mica Curadora (de Trigueirinho) como fases relacionadas ao yoga:
Desenvolvimento do
Ciência dos centros (ou chacras)
consciente direito
Diz o Agni Yoga: "Para o futuro. despertamos do sono. Para o futuro, renovamos nos
sas roupagens. Para o futuro, alimentamo-nos. Para o futuro, aspiramos em pensamento. Para o
futuro, reunimos forças. Primeiramente, aplicaremos os conselhos da vida e depois, pronuncia
remos o nome do Yoga vindouro. Ouviremos os passos do elemento do Fogo, mas já estaremos
preparados para dominar as ondulações da chama. Portanto, saudemos o Yoga anterior - o
Raja Yoga - e afirmemos o futuro - o Agni Yoga".
Na fase vindoura da Terra, o que é boje apresentado como Agni Yoga ou Yoga do Fo
go (vide FOGOS) estará integrado na própria vida da humanidade, então purificada e sutilizada.
Referência para leitura: A MORADA DOS ELISIOS, deste mesmo autor, Editora Pensamento.
YOGA INTEGRAL - Sistema de ascese intenso, vivido e ensinado por Sri Aurobindo
(1872-1950). Chamado síntese do yoga, contém a essência dos ensinamentos do passado e, ao
506
mesmo tempo, volta os olhos do homem para o futuro. É, na verdade, um trabalho pioneiro, de
preparação da consciência humana e da própria matéria do planeta para a transformação supra
mental. O Yoga Integral não exclui a existência e os corpos externos, nem restringe a união
com a vida divina a momentos especiais de meditação. Ao contrário, visa transformar o mundo
concreto, divinizá-lo, trazer para os átomos e as células o poder da supramente. "O nilvana não
pode ser o final do Caminho, com nada além a ser descoberto... ele é o fim do Caminho infe
rior através da Natureza inferior e o começo da Evolução Superior", afirmou Sri Aurohindo. O
Yoga Integral leva a luz supramental primeiro para as regiões obscuras do ser e as transforma;
depois, para as regiões obscuras da consciência universal. "Não é um yoga para os fracos",
disse a Mãe (1878-1973), colaboradora direta de Sri Aurobindo.
O trabalho de Sri Aurobindo é amplo e inclui vários setores da vida planetária. Os li
vros de sua autoria foram publicados pelo Sri Aurobindo Ashram (Pondicheny, Índia) e tradu
zidos do inglês para vários idiomas. Todavia, os que puderem lê-los no original usufruirão seu
poder mântrico, cujo ritmo e vibração atuam de modo profundo e transcendem a informação
que contêm (vide MANTRA):
507
LITERATURA POESIA
Conversations of lhe Dead (22 págs.) Toe Abduction of
Toe Future Poetry (307 págs.) Princess Usha (39 págs.)
Letters on Poetry, Literature Baji Prabhou (ll págs.)
and Art (271 págs.) Collected Poems (631 págs.)
Toe Phantom Hour and Infinite Adventure and
Other Stories (48 págs.) Other Poems (24 págs.)
Views and Reviews (104 págs.) Invitation and Other Poems (35 págs.)
Ilion (148 págs.)
Love and Death (27 págs.)
TRADUÇÕES Savitri: A Legend and
a Symbol (816 págs.)
Toe Centwy of Life (60 págs.) Selections from Savitri (2l3 págs.)
Songs of Vidyapati (46 págs.) Sonnets ( li o págs.)
DRAMA
Collected Plays and Short Stories
(2 vols.) (1089 págs.)
Eric (96 págs.)
Perseus and Deliverer (175 págs.)
Rodogune (144 págs.)
Vasavadutta (119 págs.)
Toe Viziers of Bassora (200 págs.)
Glossary and Jndex of Proper Names in Sri Aurobindo's Works (388 págs.)
Glossary of Tenns in Sri Aurobindo's Writings {350 págs.)
Glossary of Sanskrit Tenns in Sri Aurobindo's Works
Jndex and Glossary to the Sri Aurobindo Birth Cenlena,y Libra,y (378 págs.)
Toe Life Divine Concordance (655 págs.)
Readings in Savitri (First line lndex)
A respeito do Yoga Integral, Sri Aurobindo esclarece: "Esse Yoga pode ser praticado
apenas se existir um chamamento especial... Não são muitos os que atendem ao que ele exige
da natureza... Conhecimento lúcido e visão interna, subjugação do ego, amor, meticulosidade
nos trabalhos abnegados e altruístas são as quatro rodas da carruagem do Yoga. Quem as tiver
avançará com segurança no caminho".
YOGI (vide também YOGA) - Aquele que busca unir-se ou que já se uniu ao eu interno.
Segundo BHAGAVAD GiTA, obra clássica hindu, tal indivíduo aproxima-se do Ser Supremo em
maior grau que os eruditos e os que se mortificam. Quem se mantém estável nessa busca, quem
se entrega à realidade interior, é maior que os realizadores dos melhores trabalhos.
No passado, os yogis se dedicavam a exercitar o domínio do corpo físico: aprendiam a
entrar e a sair dele conscientemente e assim se preparavam para o momento de desencamar;
508
aprendiam também a controlar os sentidos e a concentrar-.se em detenninados centros energéti•
cos do corpo (vide CENTROS ENERGÉTICOS 00 SER).
Hoje esse processo transformou-se e recomenda-se atenção generalizada ao centro da pró
pria consciência sem expectativas por estados suprafísicos em especial: almeja-se a lucidez per
manente nos diferentes planos da vida, sem evasões (vide NÍVEIS DE CONSCltNCIA). Com a rapidez
de desenvolvimento da mente humana e a polariz.ação da alma no nível intuitivo, que no pre
sente se fazem notar, o trabalho dos yogis tomou-se mais sintético e deixou de demandar exer
clcios de meditação específicos para os diferentes graus de adiantamento (vide MEDITAÇÃO). Man
tendo a aspiração e o pensamento elevados, consegue-se o que outrora era obtido com discipli
nas e técnicas externas.
YUGA (vide também ARCO EVOLUTIVO) - Palavra sânscrita que significa idade, longo pe
ríodo de tempo. Consta da tradição oriental serem os yugas etapas da evolução cósmica, que
inclui a Terra. São eles: Krita-yuga ou Idade de Ouro (também denominado Satya-yuga), Tetra
yuga ou Idade de Prata, Dvdpara-yuga ou Idade de Bronze, Kali-yuga ou Idade de Ferro. Esses
quatro períodos compõem um ciclo maior denominado Maha Yuga e a duração de cada um de
les guarda, com a dos demais, a proporção 4, 3, 2 e 1. O Maha Yuga, por sua vez, é parte de
ciclos mais amplos: 71 Maha Yugas perfazem o período de regência de um Manu, ao passo
que o período de regência de 14 Manus, com os respectivos intervalos, perfazem um Kalpa, ou
"um dia de Brahma", equivalente a bilhões de anos mortais.
Em A DOUTRINA SECRETA (Volumes lll e IV, Editora Pensamento) H. P. Blavatsky
( 1831 -189 I) comenta que cada Raça tem seus próprios ciclos, que seguem o padrão dos yugas
(vide LEI DA ANALOGIA e RAÇA). Cita como exemplo os ciclos da Raça lemuriana: no Krita-yuga,
a Raça estava em sua inocência primitiva� no Tetro-yuga, alcançou maturidade, e no Dvâpara
yuga, "ao separarem-se os sexos, os homens converteram-se nos poderosos semideuses do pas
sado". Refere-se também à Raça atlante [a quarta Raça (vide AlLÂNTIDA)], cuja quarta sub-Raça
se encontrava em seu Kali-yuga quando foi destruída, ao mesmo tempo que a sua quinta sub
Raça estava aflorando, iniciando seu Kn·ta-yuga.
Sobre os tempos modernos, H. P. B. diz que, "enquanto a humanidade recolhe os frutos
da sua iniqüidade em seu Kali-yuga" - pois a atual Raça [Raça ária ou quinta Raça (vide QUIN
TA RAÇA)] está agora em seu período mais obscuro -, a futura sexta sub-Raça já está surgindo,
está começando o seu Krita-yuga, a sua Idade do Ouro (vide PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA e TRANSIÇÃO
DA TERRA).
A propósito, no volume II dessa obra, H. P. B. cita trechos elucidativos do texto clássico
hindu Vishnu Purdna: "Assim, na Idade Kali a decadência prosseguirá sem detença até que a
raça humana se aproxime do aniquilamento... Quando o fim da Idade Kali estiver próximo, des
cerá sobre a Terra uma parte daquele Ser divino que existe por sua própria natureza espiri
tual... dotado de oito faculdades sobre-humanas... Restabelecerá a justiça sobre a Terra, e as
mentes dos que viverem até o final do Kali-yuga serão despertadas e serão tão diáfanas como
o cristal. Os homens assim transfonnados ... serão como sementes de .seres humanos e darão nas
cimento a uma raça que seguirá as leis da Idade Krita. Como está dito, quando Sol e Lua e
Tishya (asterismo lunar) e o planeta Júpiter estiverem na mesma casa, a Idade Krita (ou Satya)
reaparecerá..." (vide NOVA HUMANIDADE e NOVA TERRA).
Considere-se, ainda, que o transcurso dos ciclos e sua constituição, sejam eles cósmicos,
planetários, humanos ou infra-humanos, são computados de diferentes modos, a depender do ângulo
pelo qual são enfocados. Sempre relativos, o seu estudo tem a função de ajudar o ser humano a
compreender os ritmos wiiversais e a viver conforme suas leis (vide CICLO, CICLO DE EXPRESSÃO
LOOÓICO, CICLO DE MANIFESTAÇÃO DO SISTEMA SOLAR, CICLO PLANETÁRIO e LOGOS PLANETÁRIO). Do ponto
de vista do desenvolvimento das mônadas, dos Avatares e dos Logos, por exemplo, os ciclos de
evolução podem ser descritos da seguinte maneira:
509
t• ciclo 7• ciclo
Surgimento do espírito único central Retomo ao espírito central único. Ingresso
Manifestação do Logos. do Logos no universo imanifestado.
2• ciclo 6• ciclo
Desdobramento desse espírito em núcleos Absor�ão das consci8ncias
individualizados. Criação da Hierarquia, individuais nos núcleos centrais.
surgimento dos regentes monádicos e dos IngressodoAvatar no
cinco Princípios desses regentes. estado logóico.
J• ciclo 5 11 ciclo
Energia cm maior grau de condensação. Início da desmaterialização, rumo à
Inicio da manifestação das formas. consci8ncia cósmica. Libertação dos
Surgimento das mônadas., prolon� laços com a matéria. Realização do
gamentos dos regentes. regente monádico comoAvatar.
"
4 ª ciclo
Surgimento de particulas e estruturas concretas. Ingresso e
limitação da consciSncia monádica no mundo formal. Fase de luta entre essa
consci8ncia e a matéria. S oberania monádica sobre a matéria.
5IO
z
Z (vide também NOMES e PALAVRA) - Letra que representa o término de wna etapa. Sua
vibração nos éteres produz efeito cortante. Transmite intrepidez, perceptível tanto em seu som
quanto em sua forma gráfica. Embora não tão intensamente como o s, o z traz mobilidade. Ir
radia poder de penetração, como se ao fim de uma etapa nada pudesse ficar inacessível ou
oculto. Como fonema, exprime facetas do Primeiro Raio (vontade-poder) e do Sétimo [ ordem e
ritual (vide RAIOS)). Associa-se ao elemento fogo, que o provê de força dinâmica (vide ELEMEN
TOS). Referência para leitura: OS NÚMEROS E A VIDA ( Uma nova compreensão da simbologia
oculla nos números), do mesmo autor, Editora Pensamento.
ZODíACO (vide também ASTROLOOIA) - Faixa da esfera celeste demarcada pela trajetória
do Sol (ou eclíptica), tomando-se como referência a Terra. Fazem parte dessa faixa as seguintes
constelações: Aries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Balança, Escorpião, Sagitário, Ca
pricórnio, Aquário e Peixes (vide CONSTELAÇÕES e verbetes relativos a cada uma), com os significa
dos especificas para o desenvolvimento do planeta.
Lua
Obs.: Desenho sem escala. A Lua tem uma inclinação orbital de 18° 29'�
portanto, neste desenho faz-se uma aproximação ao mostrá-la no plano da eclíptica.
511
O zodíaco é conhecido desde a Antigüidade e despertou o interesse do homem para o
estudo dos ciclos e das energias siderais. Levavam-se em conta e confirmavam-se com precisão
cientifica suas influências nos diversos setores da vida na Terra. As constelações são, na ver
dade, expressões de grandes entidades. Da mesma maneira que com um termômetro convencio
nal não se mede diretamente o calor, mas o efeito dele sobre algo material (no caso, a coluna
de mercúrio), os ciclos zodiacais servem de referência para a identificação dos efeitos de ar qué
tipos cósmicos sobre a consciência do homem e sobre a vida planetária. As energias simboliza
das pelas constelações do zodíaco JX>Ssuem, cada qual, poderes e qualidades peculiares, sempre
relativos ao grau de consciência de quem as contata. Algumas dessas peculiaridades podem ser
especialmente estudadas pelos que assumem a ascese (vide ASCESE):
512
Como no cosmos não há fronteiras delimitadas, muitas vezes é inviável dizer em que
constelação o Sol, a Lua ou os planetas se encontram ou a data em que uma era astrológica
começa. A divisão do círculo zodiacal em 12 áreas iguais (cada qual correspondendo a uma
constelação) é puramente convencional e, assim, passível de mobilidade.
Aquário
· Peixes
Áries · ·
Capricórnio
Sagitário
Escorpião
Câncer
�----- eclíptica
Vugem·
Obs.: Desenho sem escala.
As etapas da evolução do homem correspondem aos signos do zodíaco (vide ETAPAS EVO
LUfIVAS oo HOMEM e TRABALHOS DE HÉRCULES): as iniciais são vividas sobretudo sob os signos de
Áries, Touro, Gêmeos e Câncer, as de luta, sob Leão, Virgem, Balança e Escorpião; as de rea
liz.ação, sob Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes.
As almas podem usufruir os impulsos da energia dos signos zodiacais estando encarna
das ou não (vide ALMA). No decorrer das encarnações, percorrem repetidas vezes os doze signos
do zodíaco, aperfeiçoando desse modo etapas ainda não completadas ou refazendo provas para
superar as próprias limitações (vide PROVAS). Na época atual, aquelas que vão atingindo certo
rúvel de evolução pouco a pouco vão deixando de se limitar pelas influências zodiacais e co
meçam a utilizar conscientemente a energia de signos específicos, bem como as circunstâncias
facilitadas ix,r eles, conforme a necessidade; assim, podem prestar maior serviço aos semelhan
tes, ao mundo· e até mesmo ao sistema solar, dependendo do seu grau de consciência (vide SER-
513
v1ço). As almas muito evoluídas libertam-se por completo da ascendência dos signos zodiaca'is
e contatam realidades mais amplas (vide SIGNOS CÓSMICOS). Traspassar o circulo zodiacal signifi
ca um grau mais elevado de maturação e implica estabilidade no nível monádico. Em todos os
tempos houve seres que, embora vivendo na Terra, estavam além desse círculo. A visão intuiti
va da realidade cósmica que esses seres possuíam abre-se hoje para maior número de indiví
duos; descortina-se à medida que os níveis abstratos do próprio ser são contatados. A Astrolo
gia vem estudando o homem pelo horóscopo de sua personalidade; hoje deveria estudar o rela
cionamento inteligente da alma com as várias energias que interagem no seu processo evoluti
vo, como a do seu grupo e a do seu Instrutor interno (vide GRUPOS INIERNOS e INS1RITTOR). Hele
na Roerich (1879-1955) diz em wna de suas cartas que "o horóscopo da personalidade raramen
te coincide com o do verdadeiro indivíduo. Com freqüência o espírito tem no horóscopo de sua
personalidade todos os signos ardentes, enquanto sua essência pertence ao elemento oposto, e
vice-versa" (LETTERS OF HELENA ROERICH, Volume 1, Agni Yoga Society, Nova York).
QÚando um impulso energético proveniente do cosmos está Cilestinado a ingressar na es
fera de consciência do sistema solar, é preciso que o regente do sistema, o Logos solar (vide
LOOOS SOLAR), o reconheça. Se tiver de chegar à Terra, terá de transpor portais vinculados às
constelações do zodíaco� por isso, elas sempre tiveram grande destaque. Os movimentos dos
astros são conseqüência direta das relações invisíveis entre as consciências dos que os habitam.
São as condições anímico-espirituais que determinam a posição e o percurso dos astros no es
paço sideral a fim de certos estados de consciência plasmarem-se e desenvolverem-se no mun
do físico.
Referência para leitura: UM NOVO IMPULSO ASTROLÓGICO (que contém informações
acerca de conjunturas geométricas formadas pelas constelações zodiacais), HORA DE CRESCER
INTERIORMENTE (0 mito de Hércules hoje) e CONFINS DO UNIVERSO (Novos revelações sobre
ciência oculta), de Trigueirinho, Editora Pensamento.
514
Indice alfabético dos verbetes
7 ASTROLOGIA 32 CENTROINTRATERRENO 58
7 ASTRONOMIA 32 CEtITRO MAIOlt 00 PLANE.TA 59
7 ATI.ÂNTillA 33 CENTRO PLANETÁRIO 59
ADEPTO . 8 ÁTMICO 34 CENTRO REGENIB DO
AGENDA .. 8 ÁTOMO 34 PLANETA 62
AGNí. 9 ÁTOMO PERMANENTE . ........ 35 CENTROS DO CONSCIENTE
AGN\CHA11'A.NS .... 9 ATOS HUMANOS ... 36 DIREITO . 62
ÁGUA ... 9 AURA 36 CENTROS ENERGÉTICOS DO
AKASHA .. 10 AURORA 37 PL-A.NETA. 63
ALFAEÔ�GA 11 AUTOCONVOCAOO 38 CENTROS ENERGÉTICOS DO
ALIMENTO 11 AlffO-ESQUECffv'IENTO 38 SER 66
ALJNllAMENTO .. li AVATAA 39 CENTROS ETÉRICOS 00 SER 68
ALMA 12 CENTROS FUNDAfvlENTAIS . 68
ALMA 00 MUNDO !3 B . 41 CENTROS l>LANET ÁRJOS
ALMA-GRUPO 13 BALANÇA (constclaçie>) 41 MAIORES 69
ALQUIMJA 13 BASE DE OPERAÇÕES 41 CERIMÔNIA 69
ALTA-MAIOR 14 BATISMO 43 CHACRAS 70
ALTAR 14 BODHJSAITVA 43 CHAITANS 70
i\MHAJ 14 BRILL (energia) 43 CHAMA CENTRAL 70
AMOR CRÍSTICO 14 BRODIE (informe) 43 CHAMAS 70
AMOR-SABEDORIA IS BUDA 45 CHOA.N 11
AMUNAKHUR IS BÚDICO 45 CICLO 71
ANARQUIA DIVINA 16 BUSCA 45 CICLO DE EXPRESSÃO
ANC!ÀO 00S DIAS 16 LOGÓICO 71
ANCIÃOS 16 e 47 CJCLO DE MANIFESTAÇÃO 00
I\NDROOINtA 16 CAMINHO BREVE 47 SISTE1\AA SOLAR 72
ANJO 17 CAMINHO DIRETO 47 CICLO PLANETÁRJO 72
ANTAGONISMO 17 CAMINHO 00 FOGO . 47 CIDADES SAGRADAS 72
ANTARES 17 CAMINHO DO MEIO 48 Cl:ê.NCIA CÓSMICA 72
ANTlMATÉRfA 18 CAMINHO 00 SACRIFÍClO 48 CINCO PRINCÍPIOS 73
ANTIJ/>/1. 19 CAMINl-10 ESPIRITUAL 48 CÍRCULO 73
ANU 20 CM,ilNHO INICIÁTICO 49 CÍRCULO DE EXISTÊNCIA 73
ANUTEA 20 CAM:!NHO LONGO 49 C\RCULO-NÀO.SE..PA.SSA D/\
APARfÇÕES DA VlRGEM 22 CAMINHOS DO REGENTE 49 TERRA 73
APOCALIPSE 22 CAMPÂNULA 50 CIVILIZAÇÃO 74
APÓCRJFO 22 CAMPO DAS MÔNADAS 51 CIVILIZAÇÕES SUTIS 74
AQUÁRIO (cons!elaÇão) 23 CAMPO DE EXPRESSÃO 52 CLARIVIDÊ.NCJA 74
AR 23 CÂNCER (constelação) 52 COLIGAÇÃO INTERNA 75
ARCANJO 24 CÂNCER (cnfermídadc) 52 COMA 75
ARCANO 24 CAOS 52 COMANDANTES 15
24 CAPRICÓRNlO(comte!açlo) 53 COMANDO ALFA E ÓMEGA 76
ÁRIES (constelação) 25 CARMA 53 COMANDOS 76
ARQ\JÉTlPO 25 CAUSAL, 53 COMANDOS DE RESGATE 76
ARQVIVOS AXÁSfUCOS 26 CELIBATO 54 COt.APAIXÃO 76
ARQUIVOS ETÉRICOS 26 CÉLULA 54 COMPARAÇÃO 77
ARTE 26 CÉUJLA LOGÓICA 54 COMUNHÃO 77
ÁRVORE DA VIDA 27 CENTRO CARDÍACO DIRElíO ;5 CONCENTRAÇÃO NO
ASCESE 27 CENTRO CEREBRAL DIRErfO 55 ESSENCIAL 77
ASHRAM 29 CENTRO DE MISTÉRIOS 55 CONCÍLIO 77
J\.SITTI\R 29 CE1'ITRO DE RESGATE . lS CONE SUL 77
ASHT AR ASGHRAN 30 CENTRO DE TRASLADO 55 CONFEDERAÇÃO
ASHTAR SHERAN 30 CENTRO DE VIDA C&lATIVA 56 lNTERGALÁTICA. 7&
ASPECTOS DIVINOS 30 CSN'fRO ESPlR.lTIJAL l6 CONFISSÃO 79
ASTRO 31 CENTRO INTRA-OCEÂNlCO 57 CONHECIMEl'ITO 79
515
CONSCffiNCIA _____ 79 CRUCIFICAÇÃO ____ 104 ENERGIA SEXUAL ____ 133
CONSCIÊNCIA-AVATAR 80 CRUZ ______ 104 ENFERMIDADE 136
CONSCIÊNCIA CÓSMICA 80 CUBO . _____ 105 ENFERMIDADES
CONSCIÊNCIA CRÍSTICA 80 CULPA _______ 105 PLANETÁRIAS ____ 136
CONSCffiNCIA 00 CORPO. 81 CULTURA ______ 106 ENSINAMENTO -----,--- 136
CONSCffiNCIA-LUZ ____ 81 CURA _______ 107 ENSINAMENTO ESOTÉRICO .... 137
CONSCffiNCIA-MÃE ___ 81 CURA DA TERRA ____ 107 ENTIDADE ______ 139
CONSCIÊNCIA ORANTE 82 CURADOR ______ 107 ENTIDADE-CRISTO ___ 139
CONSCffiNCIA lERRESTRE . 82 ENTIDADE DÉVICA ___ 139
CONSC!tNCIAS 00 J.AAGMA D --------- 109 ENTIDADE-ORUPO --- 139
CENTRAL ______ 82 DESAPARECIDOS ____ 109 ENTIDADE-HUMANIDADE. 139
CONSCIENTE DIREITO . 83 DESCONHECIDO ____ 110 ENTREGA ____ ..... 140
CONSCIENTE ESQUERDO . 84 DESENCARNAÇÃO ___ 110 EQUINéx::10 _____ 140
CONSELHO . ___ 84 DESENVOLVIMENTO DA EREMITA 140
CONSELHO ALFA E ÓMEGA 85 TERRA ______ 111 ERKS ----- ........... 141
CONSELHO CELESTE DESERTO ______ Ili ERRO. --�--- 142
CENTRAL ______ 85 DESPERTAR DA TERRA . 112 ESCOLAS DE MISTÉRIOS. .......... 142
CONSELHOS DE ANCIÃOS. 85 DESPERTAROO HOMEM . 112 ESCOLAS INTERNAS . .. .... . 142
CONSELHOS 00 COSMOS. 85 DESPERTAR MONÁDICO . 112 ESCORPIÃO (constelação) . 143
CONSELHOS DEUS ______ 113 ESFERA MONÁDICA. ....... .... .. . .. 144
INTERGALÁTICOS ___ 86 DEUSES SOLARES E ESFERA PSÍQUICA COLETIVA 144
CONSELHOS INTERNOS DO LUNARES ______ 113 ESFORÇO ---- 144
PLANETA______ 86 DEVA _______ 114 ESOTÉRICO ______ 145
CONSELHOS DEVANÂGARi _____ 115 ESPAÇO E TElvfPO ____ 145
INTERPLANETÁRIOS 86 DEVOÇÃO ______ 115 ESPELHOS DO COSMOS......... ...... 146
CONSTELAÇÕES _____ 86 DILÚVIO _______ 116 ESPELHOS INTERIORES................ 148
CONSTELAÇÕES DO ZODÍACO 87 DIMENSÃO ______ 116 ESPELHOS MAIORES. . ....... 148
CONSTITUIÇÃO DO HOMEM. 87 DIMENSÕES PSÍQUICAS.. 118 ESPÍRITO____ 148
CONrATO 89 DIMENSÕES SUPERIORES . 118 ESPÍRITO SANTO ---- 148
CONTATOCOM A ALMA ........... .. . 91 DIMENSÕES SUPRAFÍSICAS . 118 ESSÊNCIA SOLAR 149
CONTATO COM DINHEIRO ----- 118 ESSÉNIOS --� ....... 149
DESENCARNAOOS ___ 92 DISCERNIMENTO. 119 ESTADO DE CONSCIÊNCIA
CONTATOS INTERNOS 92 DISCIPLINA _____ 119 HIERÁRQUICO . ___ 150
CONTEMPLAÇÃO ____
92 DISCÍPULO ______ 120 ESTIJDO. ____ IS 1
CONTEMPLATIVO ____
93 DISCÍPULO ACEITO. 120 ESVAZIAfv-fENTO ____ 151
COR _________ 93 DISCO SOLAR _____ 120 ETAPAS DO ENSINAMENTO
CORAÇÃO ______ 94 DIVINIZAÇÃO DA VIDA. 121 HIERÁRQUICO ____ 152
CORPO ________ 94 DIVINO _______ 121 ETAPAS EVOLUTIVAS D9
CORPO AS1RAL _____ 94 DOAÇÃO ______ 121 HOMEM ______ 152
CORPO CAUSAL_____ 95 OODECAEDRO _____ 122 ÉTER _______ 152
CORPO CONFEDERADO.. 95 DOR _______ 122 ÉIBR CÓSMICO ----- 152
CORPO DE LUZ _____ 95 DO!ITRINA ______ 123 ÉTER PLANETÁRIO ___ 153
CORPO DIMENSIONAL..................... 96 DÚVIDA______ 123 ETERNIDADE. ____ 153
CORPO EMOCIONAL ___ 96 EU CONSCIENTE ____ 153
CORPO ESPIRITUAL ___ 96 E-------- 125 EU SUPERIOR _____ 154
CORPO ETÉRICO ____ 97 EA -------- 125 EVACUAÇÃO PLANETÁRIA 154
CORPO ETÉRICO--FÍSICO 97 EDUCÁ.ÇÃO______ 125 EVOLUÇÃO DA
CORPO FÍSICO _____ 97 EGO ________ 125 CONSCIÊNCIA __ __ 154
CORPO GRUPAL _____ 98 ELEMENTAIS _____ 126 EVOLUÇÃO DÉVICA ....
. ....... .......... 155
CORPO--HUMANIDADE . 98 ELEMENTOS _____ 127 EVOLUÇÃO LOGÓICA 155
CORPO LUNAR _____ 99 ELETRICIDADE Strrll. . 128 EVOLUÇÃO NATIJRAL 155
CORPOMENTAL ____ 99 ELO DA CORRENTE EVOLUÇÃO UNIVERSAL ········•••h 156
CORPO PLANETÁR.10 ................. ....... 99 EVOLtrrlVA _____ 129 EXTRATERRESTRES ..... .... ......... ... 157
CORPO SUPERCELESTE . 100 ENCARNAÇÃO_____ 129
CORPOS DA ENCONTRO ______ 130 F 159
PERSONALIDADE ___ 100 ENERGIA ______ 130 FÁTIMA 159
CORPOS SlITIS _____ 100 ENERGIA BRILL____ 132 FAWCETT (Percy Harrison) ............. 159
CORPOS TEMPORÁRIOS . 100 ENERGIA CRIATIVA -···· 132 FÉ 160
CORPOS TRANSMlITAOOS. 100 ENERGIA CRÍSTICA. 133 FILHO 00 HOMEM 160
COSMOS _______ 100 ENERGIA DE REPULSÃO. 133 FILHOS DAS ESTRELAS . 160
CREMAÇÃO----- 101 ENERGIA DIVINA ____ 133 FILOSOFIA ______ 160
CRIAÇÃO ______ 101 ENERGIA FEMININA E FLUIDIFICAÇÃO 161
CRIADOR ______ 102 ENERGIA MASctn.INA .. 133 FOGO CÓSMICO 161
CRISE _______ 102 ENERGIA-MÃE _____ 133 FOGO ELÉTRICO OU SOLAR..... 162
CRISTO _______ 103 ENERGIA ONO--ZONE. 133 FOdO INTERIOR 162
CRONOS _______ 104 ENERGIA POLAR ____ 133 FOGO POR FRICÇÃO . 162
516
FOGOS 163 HOMEM-CONTATO 191 JESUS 224
FON1E DE CONHECIMENTO 165 HOMEM CÓSMICO 192 ruízo 225
FORÇA-DE-VIDA HOMEM PERFEITO 192 ruÍZO MENOR 225
MONÁDICA 165 HUAMANAYKHA JULGAMENTO 225
FORÇA INTERIOR 166 SHIMINIKA 192 JÚPITER 225
FORÇAS BÁSICAS 166 HUMANIDADE 192 rusTIÇA 226
FORÇAS INVOLlITIVAS �-..... 167 HUMANIDADE
FORMAS•PBNSAMENTO 168 RESGATÁVEL 193 K . 227
FORTALEZAINIBRlOR . 168 HUMILDADE 193 KALPA 227
FRACASSO LUNAR 169 KARMA 227
FRATERNIDADE 169 195 KHUTULLI 227
FRATERNIDADE BRANCA .. 169 IBERAH 195 KOSMOS 227
FRATERNIDADE CÓSMICA . 169 IBEZ 196 KRONUS 227
FRATERNIDADE DE SIRIUS 169 IClilHUA . 196 KUMARAS 227
FRATERNIDADE 00 MAL ... 170 IDOLATRIA 196 KUNDALINI 228
PRATERNIDADE UNIVERSAL 171 IGREJA 196
FRONTEIRAS DO PLANETA 171 D..HAS DE SALVAÇÃO 197 L 229
FUNDAÇÃO DA HIERARQUIA Il,UMINAÇÃO 197 LAVA•PÉS . 229
PLANETÁRIA 171 ll.USÃO 197 LEÃO (constelação) 229
IMPESSOALIDADE 198 LEGISLADORES DO CARMA 229
G 173 IMPOSSÍVEL 198 LEI 230
GAMEos e""""'1"'°> 173 IMPtn..SO INTERNO . 199 LEI CRIADORA 230
GIGANTES 173 IMPULSOS CÓSMICOS 200 LEI CRÍSTICA 231
GNA 173 IMtITÁVEL 200 LEI DA ADAPTABILlDADE 231
OOVERNANIES 173 INALTERÁVEL 200 LEI DA AFINIDADE ... ... . ....... . 231
GOVERNO 174 INANIMADA 200 LEI DA ANALOGIA 231
GOVERNO CELESTE INCLINAÇÃO 00 EIXO DA LEI DA A TRAÇÃO
CENTRAL 175 TERRA (mud,nça do) .. 200 MAGNÉTICA 231
GRAÇA 175 INCONSCIENTE 201 LEI DA COMPAIXÃO . .. ............ . 232
ORANDEDIA 175 INDIVIDUALIDADE 201 LEI DA COMPENSAÇÃO . 232
GRANDE FOGO 175 INDIVIDUALIZAÇÃO . .......... ....... 201 LEI DA COMPREENSÃO DOS
GRANDE RENÚNCIA 176 INDRA ...... .. .. .. .. 202 DESTINOS 232
GRANDE TAREFA . 176 INFERNO 203 LEIDACONFEDERAÇÃO 232
GRANDE 1EMPLO . 176 INICIAÇÃO ... 203 LEI DA CONSAGRAÇÃO 233
GRUPO 176 INICIAÇÃO NO PASSADO, NO LEI DA COOPERAÇÃO DOS
GRUPOS DE ESPELHOS 177 PRESENTE E NO FUIURO 205 UNIVERSOS 233
GRUPOS DE FORMAÇÃO 178 INICIAÇÕES E LEI DA CORRESPONOaNCIA . 233
GRUPOS DE RESGATE .. 178 SUA PREPARAÇÃO 211 LEI DA DISCIPLINA 233
GRUPOS DE SERVIÇO 179 INICIAÇÕES E LEI DA DISPERSÃO DA
GRUPOS INTERNOS 180 SUAS REPERCUSSÕES ············· 212 MATÉRIA 234
GUERREIROS 182 INICIADO 214 LEI DA ECONOMIA 234
INOCENTES 215 LEIDA ELEVAÇÃO
H 183 INSÔNIA 215 SUBLIMINAL 234
HARMONIA 183 INSPIRAÇÃO . 215 LEI DA ESTABILIDADE ······· ······· 234
HELIUS 183 INSTINTO 216 LEI DA ORAV IDADE 235
HEMISFÉRIOS INSTRUÇÃO . 216 LEI DA HARMONIA 235
PLANETÁRIOS 184 INSlRlITOR 216 LEI DA HIERARQUIA 235
HERMÉTICO ___ . 184 INSTRUTOR 00 MUNDO 217 LEI DA INTEGRAÇÃO POLAR 235
HIERARQUIA 184 INTELioaNcIA 217 LEI DA INTERLIGAÇÃO
HIERARQUIA ANGÉLICA 185 INTERVALO ENTRE CÓSMICA 236
HIERARQUIA ASHTAR 185 ENCARNAÇÕES 217 LEI DA LIMITAÇÃO . 236
HIERARQUIA CRÍSTICA 185 INIRATERRENO 218 LEI DA MANIFESTAÇÃO E
lUERARQUIA DA INTIJIÇÃO 218 LEI DA NECESSIDADE 236
INSTRUÇÃO 185 INVOCAÇÃO 219 LEIDA MORTE 237
HIERARQUIA DÉVICA . 186 INVOLUÇÃO 220 LEI DA OBEDIÊ.NCIA 237
HIERARQUIA INlERNA DA IRDIN 220 LEI DA OFERTA E
TERRA 186 IRMANDADE DA LUZ 221 DA PROCURA 237
HIERARQUIA PLANETÁRIA 189 IRMANDADE 00 COSMOS 221 LEI DA PURIFICAÇÃO .. .. ............ 237
lUERARQUIA REGENI'E .. 190 IRMANDADE ESTELAR 221 LEI DA REENCARNAÇÃO . ... 237
HIERARQUIAS DE IRMÃOS MAIORES 221 LEI DA RENÚNCIA 238
MIZlLilLAN 190 IRMÃOS MENORES 221 LEI DA REPULSÃO 238
HIERARQUIAS ESPIR.ITIJAIS . 190 IRRADIAÇÃO 221 LEI DA RESSONÂNCIA
HIEROFANTE 190 VIBRATÓRIA 238
HIPERBÓREA 191 I 223 LEI DA SELEÇÃO 239
HOMEM 191 JARDINEIROS DO ESPAÇO 223 LEI DA SIMETRIA 239
HOMEM COMUM 191 !E!UM. 223 LEI DA SINTESE 239
517
LEl DA SINTONIA 240 LOGOS CRIADOR 263 MORTE ASTRAL 296
LEI DA SUPERAÇÃO DAS LOGOS DA TERRA 263 MORYA 297
FORÇAS 240 LOGOS PLANETÁRIO 264 MUNOO 297
LEI DA TRANSCENDÊNCIA . .. 240 LOGOS PLANEIÁRlO MAIOR 266 MUNDO MATERIAL 297
LEI DA TRANSLAÇÃO .. 241 LOGOS PLANEIÁRlO MUNDOS ARDENTES 297
LEI DA TRANSlvfl.JTAÇÃO 241 MENOR 266 MUNDOS 00 NÃO-SABER . 297
LEI DE CAUSA E EFEITO 241 LOGOS REGENTE 266 MUNOOSUTIL . . .... . 297
LEI DO AMOR 241 266 MUTAÇÃO. 298
LEI 00 APRISIONAMENTO 268
AUXILIAR 242 LUA 269 N 299
LEI 00 ARMAZENAMENTO LUA NEGRA 270 NADIS 299
DAS CAUSAS 242 LUTA 271 NAGAS 299
LEIOOCARMA --- 242 LUZ 271 NÃO-SER 299
LEI 00 CARMA MATERIAL 243 LUZES CÓSMICAS . 272 NA11JREZA 300
LEI DO EQUILÍBRIO 243 NAVEAUA ......... 300
LEI DO NASCIMENTO 244 M . 273 NAVES 300
LEI DO PROPÓSITO ÚNICO 244 MACROCOSMO E NAVES·LABORATÓRIO .... ..... ... 302
LEI 00 RETORNO 244 MICROCOSMO 273 NAVIDAD.. ..... 302
LEI 00 SACRIFÍCIO 245 MÀEDOMUNDO 273 NEÓFITO 302
LEI 00 SERVIÇO 245 MÃE UNIVERSAL 274 NETIJNO ······ 302
LEI DO SILÊNCIO 245 MAGIA 274 NJCOLÁS 303
LEI DO TRABALHO 246 MAGNETISMO 276 NIRMÂNAJ<ÂYA 303
LEI OOS CICLOS 246 MAIA. .. .. 277 NISKALKAT 303
246 MAITREYA 277 NÍVEIS ABSTRATOS 305
LEl E.VOLtfrIVA SUPERJOR 246 MANÁSICO 277 NÍVEIS ARDENTES . 305
LEI INTERIOR 246 MANTRA 277 NÍVEIS CONCRETOS 305
LEI MAIOR 247 MÂNTRICO 279 NÍVEIS DE CONSCffiNCIA . .... 305
LEI POLAR 247 MANU .. 279 NÍVEIS HUMANOS 308
LEI PRIMEIRA 247 MANUSHIRIN ..
. 280 NÍVEIS IMATERIAIS . . 308
LEIS AUXILIARES 247 MANVANTARA 280 NÍVEIS INTERMEDIÁRIOS DE
LEIS DA ANTIMATÉRIA 248 MARTE 280 CONSC�NCIA 308
LEIS DA EVOLUÇÃO MATÉRIA 281 NiVEIS MATERIAlS 308
HUMANA 248 MATERIALISMO 281 NÍVEIS PSÍQUICOS 308
LEIS DA EVOLUÇÃO MATERIALIZAÇÃoiDESMATE· NÍVEIS SUBLIMES 308
SUPERIOR 249 RIALIZAÇÃO 282 NÍVEIS SUPERIORES 308
LEIS DA MANIFESTAÇÃO DA MATERIALIZAÇÕES 282 NÍVEIS SUPRAFÍSJCOS 308
ENERGIA 249 MEDICINA 283 NÍVEIS SUPRA•HUMANOS ..... . 308
LEIS DE ONO-ZONE 250 MEDITAÇÃO 284 NÍVEIS SUTIS 308
LEIS DO SABER 251 MEDO 2&4 NÍVEL ASTRAL CÓSMICO 309
LEIS ESPIRITUAIS E MEMÓRIA 285 NÍVEL ASTRAL OU
LEIS DIVINAS .. 25 l 286 EMOCIONAL 309
LEIS GEO}vfÉTRICAS E 286 NÍVEL CAUSAL 310
LEIS ORGÂNICAS 251 MENlE ABSTRATA .. .. 286 NÍVEL DIVINO . ... ....... 310
LEIS rNVOLU't'lVAS 252 h.ffiNTECONCRE.TA. .. 28'7 NÍVEL ESPIRITIJAL 310
LEIS MAGNETICAS 252 1'.-iENTE OE DEUS 287 NÍVEL FÍSICO CÓSMICO .. . .. . .. 310
LEIS NATURAIS 253 MENTE-DO-MUNDO ... 2&7 NÍVEL FÍSICO-ETÉRICO .., . 311
LEIS REGENTES 253 MERCÚRIO .. 287 NÍVEL FÍSICO-SUTJI, 312
LEIS SUBLIMES 254 MESTRE 288 NiVEL INTUITIVO 312
LEIS SUPRAFÍSICAS 254 MHAYHUMA OU MAYHUMA 288 NÍVEL MENTAL 312
LEIS SUPRANA TURAIS 254 MICROÓRGÃOS 289 NÍVEL MONÁDICO 313
LEIS TERRENAS 254 MlLAGRE. .. 289 NÍVEL SUPRAMENIAL 313
LEI SUPREMA 254 MIRNAJAD 289 NOÉ ... ... 313
LEI ÚNICA 254 MISERICÓRDIA 289 NOITE 313
LEMúRIA 2ll MISHUK ..... 290 NOMES . 314
LEMURIANOS 256 MISTÉRIO . 290 NOVAHUMANIDADE 315
LIBERAÇÃO DA LUZ DAS MISTICISMO . .. 290 NOVA RAÇA .. ..... . 316
CÉLULAS 256 MÍSTICO 291 NOVA TERRA ... .. 316
LIBERDADE 256 MITHUMA .. 291 NOVO CÓDIGO GENÉTICO ······· 316
LffiRA 257 MITO 291 NOVOHOMEM 318
LINGUAGEM 257 MIZ lLI lLAN.. 291 NÚCLEO 1NTERIOR 318
LINHAGENS HIERÁRQUICAS 257 MÓNADA 292 NÚCLEOS DE CONSC�NCIA 318
LIPIKAS 259 MONASTÉRIO 293 NÚMEROS. 319
LIS 259 MONGE .. 294
LfVRE•ARBÍTRIO 261 MONGOLÓIDES 294 o. 321
LIVROS SAGRADOS 261 MONHRAJAD .
. 296 OBED$NCIA. 321
LOGOS 262 MORTE. 296 OBRA 321
518
OCTAEDRO. ----- 322 PODERESPSÍQUICOS. 350 REDEMAGNÉTICA DA
OCULTISMO ... . .... . .. ..... 322 POLAR.IDADEFEMININA 00 TERRA. . ····--- ... 394
OCULTO ____ 324 PLANETA ......... ....... ...... ............ 350 REENCARNAÇÃO.., . 397
OITAVA ESFERA 325 POLARIDADES. 352 REESTRUTURAÇÃO DA
OITAVA MÓNADA 32S POLARIZAÇÃO . .. ....... . .... 354 MENTE . ..... ...... 397
OITO DE AGOSTO DE 1988 .. .... 325 PGRTAL ____ ...... ...... .. . 354 REESTRUTURAÇÃO DOSNÍVEIS
ONDADE VIDA 326 PüSSE 355 OE CONSCIÊN CIA _ 398
ONO-ZONE 326 PRANA. 355 REGÊNCIAINTERNA00
OPERAÇÃORESGATE . ................. 327 PRAZER. . . 355 PLANETA ··························· 399
OPlNIÂO PÚBLICA 330 PREMONJÇÃO ...... ...... 355 REGENTE ____ .. . 399
ORAÇÃO _____ 330 PREPARAÇÃODOSCORPOS.. 356 REGENTE-AVATAR 399
ORÁCULO ______ 333 PRINCÍPIOS _____ 356 REGENTE DÉVICO 399
ÓRGÃOS DO CORPO PROCRIAÇÃO. 356 REGENTE MONÁDICO .. . 399
HUMANO _____ 333 PROFECtA .. ..... 357 REGENTE SOLAR ---- �!
ÓRION _____ 333 PROFETAS ...... ................ ... 357 REGISTROS AKÁSJ-IlCOS 401
334 PROGRESSO .... .. .. 358 REINO 401
_ _ _ 334 PROME'ffiU . ... ... 358 REINO ANGÉLICO. 401
__ 334 PROVAS 359 REINO ANIMAL 401
PSICOLOGIA ESOTÉRJCA 360 REINO DÉVICO 403
P. ---- 335 PSIQUISMO 360 RECNO ELEMENTAL 404
PADRÃO DE VIDA 33' PSIQUISMO COLETIVO 36) REINOESPIRITIJAL 404
PADRÕES DE CONDUTA. . .. 335 PUREZA ____ 361 REINO HUMANOE REINOS
PADRÕES ESTRtmJRAIS . 336 PURGATÓRIO 361 INFRA-l-íl.JMANOSE
PAI 336 PURIFICAÇÃODA SlJPRA•HlJMANOS........................ 404
PALAVRA 336 PERSONALIDADE. 362 REINOMINERAL 407
PALAVRA DE VIDA . ...... .. ...... .. 337 PURIFICAÇÃO00 REmo VEGETAL 408
PALAVRA PERDIDA 337 SER HUMANO ---- 362 RELIGIÃO 409
PALAVRA SAGRADA. .. 337 PURIFICAÇÃO PLANETÁRIA ... 363 RELIGIOSIDADE 409
PARÁBOLA 337 RENÚNCIA 410
PAR MONÁOICO 338 Q -------- 367 REPULSÃO ... ...... .. ...... 410
PÁSCOA 338 QUADRADO . ____ 367 RESERVATÓRIO GERAL DOS
PASSAGENS QUARTADIMENSÃO . 367 ÁTOMOSDOPLANETA . .. .... . 410
INTERDIMENSIONAIS.. ,.. 338 QUARTA RAÇA 367 RESGATE 411
PÁSSAROS . .. ......... . 339 QUEDA00 HOMEM 367 RESSURREIÇÃO 412
PAZ 3� QUEDA 00 PLANETA lERRA 368 RETIRO ................... ................ 413
PECADO _____ 3� QUÍMICAOCULTA 369 RETROCESSOMONÁDICO 413
PECADO ORIGINAL . 340 QUfNTA RAÇA..... ................ 370 REVELAÇÃO 413
PEDRA FILOSOFAL . 341 QUINTO REINOSOLAR 371 RISID . 414
PEIXES(constclaçlo) . . . ........ ..... 341 QUIROMANCIA 371 RJTIJAL . 414
PENSAMENTO 341 QUÍRON 372 RODADAS ENCARNAÇÕES 415
PENTECOSTES _____ 342 RONCAOOR 415
PERCEPÇÃO INTERNA.. ........... . 342 R -------- 373
PEREGRINO 342 RAÇA------- 373 s. . 417
PERFEIÇÃO ---- 342 RAÇAÁRIA ----- 379 SABEDORIA 417
PERSONALIDADE ____ 342 RAÇAATI.ANTE ---- 379 SÁBIO 417
PERSONALlDADE RAÇALBMURIANA ___ 379 SACERDÓCIO ............................. 418
ESPIRITIJAL ____ 343 RAÇA-MONÁOICA - _ - - - 379 SACEROOTE . ----- 418
PERSONALIDADEMENTAL 343 RAÇA-PRINCÍPIO _ �- _ _ _ 379 SACERDOTE MAIOR ..... . . .... .. 419
PESQUISA. 343 RAÇA-RAIZ 379 SACERDOIBSOLAR 419
PESQUISAS RACIDE 310 SACRIFÍCIO 419
EXTRATERRESTRES 345 RADIOATIVIDADE ___ 380 SADAK 419
PINEAL E PrnnrÁRIA 345 RAIO�GENTE 381 SADHU . 419
PIONEIRO 346 RAIOS 381 SAGITÁRIO(constelaçlo) .. . 419
PIRÂMIDE .. . .... . 346 RAlOS DE ASPECTO E SAGRADO 420
PITRIS ____ 347 RAIOS DE ATRIBUTO. ... . .... . 318 SAINT GERMAIN (conde de) 420
PLANETA 341 RAlOS NO SER HUMANO. 388 SAL VAÇÂO 420
PLANETA SAGRADO . ... .. .. ... 348 RAIOSONO ------ 389 SAMANA '"........... 420
PLANOASTRAL CÓSMICO ....... 348 REALIDADE ----- 390 SAMSKARAS .... .. ..... . . . .. .... 421
PLANO ASTRAL TERRES1RE... 348 REALIZAÇÃO ____ 390 SÂNSCRITO 422
PLANOCÓSMICO ---- 348 REAPARECIMENTO DE SANTO 422
PLANO EVOLtrnvo . ... ... . 348 CRISTO ______ 391 SARUMAH 422
PLANO FÍSICO CÓSMICO.. .. .. . 349 RECOLHIMENTO ____ 393 SATIJRNO 423
PLtIAOES ______ 349 REOEOESERVIÇO ___ 393 SAÚOE 423
PLEXO SOLAR .......... 349 REDE ENERGÉTICO- SAVI1RI 424
PLITTÃO .. ... .. ... .. 349 MAGNÉTICA _____ 394 SEGURANÇA 425
PODER . . ___ 349 REDE ETÉ.RICA ___ 394 S�MEN 425
519
SENDA INICIÁTICA ___ 426 TELEPATIA ______ 453 UPÂSIKÂ ·· ·················· 483
SENHOR DO MUNDO .. . . ....... .... .. 426 TEMPLAR 454 URANO ____ 483
SBNHORES DAS RAÇAS _ . .. ... 426 IBMPLO . 454 URITORCO . . .... ....... ................ 483
SENHORES DB RAIOS ..... ....... . .. .. 426 TEMPLO DA ESFERA .. 4SS
SENHORES DO CARMA ................ 426 TElvfPLO DE CURA 4SS V _________ 485
SENHORES LIPIKA ____ 426 TElvfPLOS DE ESCULÁPIO 4S6 485
SENTIOOS ______ 426 TEMPO 4S6 VAZIO 48S
SENZAR _______ 427 TENSÃO INTERNA . 4S6 VEDAS 486
SERES cRlsncos ___ 428 TERAFIM 456 VEGETARIANISMO 487
SERES ELEMENTAIS .... .. .... . . ... , 428 TERNÁRIO ______ 457 VENERÁVEIS _____ 487
SER-ESPELHO ----- 428 TERRA (elemento) . ____ 458 vtNUS ... . .... . . 487
SÊRIE AONI YOOA ____ 429 TERRA (pi"""') 458 VERBO _____ . .... .... ...... 488
SER INTBRIOR ----- 431 TÉTRADA 459 VERBO CRIADOR ____ 488
SER RESOATÁVEL ---- 431 TETRAEDRO 4S9 VERBO INTERIOR 488
SERVIÇO ______ 431 TEUROIA 4S9 VERDADE 488
SETE MÓNADAS ____ 432 111AYKHUMA 459 vtu 489
SETEPORTAIS _____ 432 TIBETANO, VIBRAÇÃO 489
SEXO ________ 433 OU MESTRE O. K. 460 VICIO 489
SHAMBALLA _____ 433 TIBETE _____ 460 VIDA _______ 400
SHAMUNA ______ 433 TITÃ _____ 462 VIDA COMUM ____ 490
SIIIKHUMA ______ 433 TOCHA ------- 462 VIDA CONSAGRADA .. .. . . . .. . .. . 490
SIGNOS CÓSMICOS ___ 434 TOURO ('°"'"'loçlo) 462 VIDA DE SUPERFÍCIE . 491
SIGNOS WDIACAIS .......... .. . .. ..... 434 TRABALHO _____ 462 VIDA DIVINA ..... _ .... .... . .. ....... .... . . 492
S"NCIO ______ 434 TRABALHOS DE HÉRCULES .... 463 VIDA ESS�NIA _____ 492
S!MBOLO ------ 435 TRANSEXIS"ltNCIA . 466 VIDA ETÉRICA 492
SIMPLICIDADE ----- 436 TRANSFIGURAÇÃO . 466 VIDA-HUMANIDADE .... . ......... .. . . 493
SfNoROME DE DOWN .................... 436 TRANSFORMAÇÃO ___ 466 VIDAMAIBRIAL ____ 494
slNrasE ______ 436 TRANSIÇÃO .. . ................. . ................. . 466 VIDA INALTERÁVEL 494
SJRIUS _______ 436 TRANSIÇÃO DA TERRA .. . .......... 467 VIDA INANIMADA ____ 494
SISTEMA SOLAR ---- 437 TRANSIÇÃO MENTAL 00 VIDA INI'ERIOR ____ 495
SOBREMENIE E HOMEM ______ 468 VIDA ONlSCIENTE. ONIPRE-
SUPRAMENTE 437 TRANSLAÇÃO DA ES!!ANCIA SENI'E E ONIPOIBNI'E .............. 496
SOBRENATIJRAL 438 SOLAR ------- 468 VIDtNCIA ------ 496
SOCIEDADES SECRETAS ............ 438 TRANSMIORAÇÃO ___ 469 VIGÍLIA _______ 496
SOFRIMENTO 438 TRANSMISSÃO DE ENERGIAS 469 VINCULO ------ 497
SOHIM 438 TRANSMIITAÇÃO ____ 470 VIRGEM (oon,tel"'°) . 497
SOL 438 TR.ANSUBST ANCIAÇÃO 471 VIRGEM MÃE ____ 497
SOLIDÃO 440 TRASLADO _____ 471 VISÃO INTERNA . ____ 498
SÓLIOOS E FIGURAS TREVAS _______ 472 VOLATILIZAÇÃO ____ 498
OEOMÊlRICAS ---- 440 TRIADA _______ 472 VONTADE ____ . .. ..... . . 499
SOLSTICIO ______ 443 TRIANGULAÇÃO VÓRTICE LOGÓICO 499
SOM --------- 444 ENERGÊ.TICA 472 VOTOS INTERIORES 499
SOMA ________ 444 TRIÂNGULO ----- 473
SONAMBULISMO ---- 444 TRIÂNGULO DAS BERMUDAS 473 W �I
SONHOS ------- 445 TRIBUNAL MAIOR DE WALK·IN SOi
SONO 448 MIZ n.t n.AN ____ 475 WU·WEl _______ 502
SUBCONSCIEJlfIB ____ 449 TRINDADE .. .. 47S WY1HAIKON S02
SUBJETIVO ------ 449 1URISMO EM LUGARES
SUBLIMAÇÃO _____ 450 SAGRADOS _____ 475 X. ----- 503
SUB-RAÇA 450 X-7 ------ 503
SUPRACONSCitNCIA ••............ 450 U --------- 477
SUPRA-ENfIDADES ..... ...... 450 UFO 477 y ......... SOS
SUPRAMENTE ----- 4S0· UM 478 YOGA .. .... . .... SOS
SUPRANATI.JREZA ____ 450 UNIÃO 479 YOGAINI'EGRAL ............... ...... ... . 506
SUPREMO ______ 450 UNIDADE MENTAI. ·480 YOGI 508
UNIVERSO .... ... 481 YUGA _____ . . .... . 509
T 451 UNIVERSO CÓSMICO .. 481
TANTRA 451 UNIVERSO INANIMADO . 483 z _________ rn
TAREFAS EVOLUTIVAS ............ .. 452 UNIVERSO-TERRA . .... 483 ZODÍACO . S li
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