ATIVIDADES COMPLEMENTARES 3º ANO Certa
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 3º ANO Certa
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 3º ANO Certa
ATIVIDADES
Segundo o dicionário, contemporâneo é tudo o que faz parte do momento histórico que
vivemos hoje. Isso nos faz pensar como é nossa época atual, a maneira como vivemos
e o que marca o presente. Consequentemente acabamos por fazer perguntas
semelhantes sobre a arte que expressa nossa realidade.
No que se refere à dança, podemos nos questionar sobre como ela representaria o
nosso contexto tão multifacetado. Após o movimento modernista na dança e as
mudanças e inovações que ele trouxe, na década de 60 ainda era recorrente a
produção de coreografias com estruturas formais como no balé. Entre as décadas de 60
e 70, uma nova geração de coreógrafos questionaram os preceitos da Dança Moderna,
e passaram a trilhar caminhos muito diferentes. Estes foram os pós-modernistas ou
precursores da dança contemporânea. Alguns desses nomes aparecem na reportagem
"Coreógrafo de múltiplos tentáculos" (BRAVO!, ed. 181, setembro de 2012).
A dança passou a acontecer em outros espaços além do teatro, como praças,
parques e ruas;
As ações cotidianas viraram tema dos espetáculos;
A improvisação em cena passa a ser aceita;
Os conceitos de bom/ruim ou feio/bonito são abandonados;
Desaparece a hierarquia entre os bailarinos;
Outras linguagens, como as artes plásticas, aparecem nas apresentações;
Qualquer corpo é capaz de dançar, e não apenas os magros e belos;
A dança passa a ser aceita como uma linguagem independente.
A dança contemporânea surgiu na década de 1950 como uma maneira de romper com
a cultura clássica, ainda muito forte à época. Ainda que esse estilo de dança tenha se
espalhado principalmente pelos Estados Unidos, foi somente na década de 1980 que
essa dança se tornou popular.
Essa grande popularidade se tornou possível graças ao fato de essa dança não se
prender a padrões clássicos ou estéticos. Esse tipo de dança pode ser definida como
um conjunto de métodos criados com base na dança moderna e pós-moderna, sendo
possível observar diferenças dessa dança nos Estados Unidos e Europa.
Nesse tipo de dança as palavras de ordem são inovar e experimentar, fazendo com que
os movimentos ganhem maior naturalidade e autenticidade. É preciso lembrar que,
embora essa dança fuja totalmente das danças clássicas como, por exemplo, o ballet,
em determinadas situações ela pode fazer uso desse estilo, misturando-o a outros
movimentos.
Exatamente para estimular a experimentação, esse estilo não apresenta técnicas pré-
definidas, já que elas “prendem” os dançarinos e impedem que eles manifestem uma
autenticidade maior.
Valoriza-se a coreografia individual
Outra das características essenciais dessa manifestação artística é que ela não
estabelece um vestuário específico, sendo possível adotar a inovação, experimentação
e autenticidade para maior riqueza de expressões.
Não há qualquer tipo de limitação de movimentos nesse tipo de dança, pois há maior
liberdade de ritmos e performances dos dançarinos.
Bem contrário ao estilo adotado nas danças clássicas, nas danças tidas como
contemporâneas as improvisações geralmente são bem-vindas.
Eleva a flexibilidade
O aumento da flexibilidade é outro dos principais benefícios dessa dança. Isso permite
uma grande facilidade nos movimentos e até ajuda na prevenção de problemas
relacionados à falta de alongamento muscular.
Desenvolve a musicalidade
a) Apenas I e III.
b) Apenas I
c) Apenas II e III
d) Nenhuma das alternativas
Acordes Tônicos
Os acordes tônicos são pontos de descanso onde o movimento harmônico de uma
música é mais estável.
Acordes Dominantes
Os acordes dominantes vêm em seguida em termos de importância. Você pode pensar
neles como uma espécie de antítese aos acordes tônicos.
Um acorde de sétima dominante inclui o quarto e o sétimo grau da escala, que são os
dois intervalos de semitons presentes na escala maior.
Se você escutar cuidadosamente ao acorde de sétima dominante, você conseguirá
identificar como o quarto e o sétimo
graus da escala nele contidos naturalmente tendem a estabilizarem-se na terça e na
tônica, respectivamente, para assim resolver an acorde de tônica.
Então se I e V são como os pólos Norte e Sul harmônicos, o que falar sobre os demais?
Acordes subdominantes
O outro acorde elementar é o subdominante, utilizado para fazer a ligação entre I e V.
Análise Harmônica
Para observar essas relações em ação, escreva os numerais romanos embaixo dos
acordes de suas músicas favoritas.
Escrever os numerais romanos ao invés dos nomes dos acordes é uma forma
de análise harmônica. Isso te mostra a estrutura subjacente de uma música, para que
você consiga entender como ela funciona.
Escrever os numerais romanos ao invés dos nomes dos acordes é uma forma de
análise harmônica.
Nesse exemplo, eu escrevi por extenso a progressão de acordes de uma música dos
Beatles, primeiro com os nomes dos acordes, depois com numerais romanos e, por fim,
com as categorias dos acordes.
Dessa maneira, você pode facilmente ver o ciclo suave da progressão de tônica à
subdominante, depois para a dominante e então para a tônica novamente – isso é
harmonia funcional!
Experimente utilizar análise harmônica para entender suas músicas favoritas. Uma vez
que você puder identificar o contorno harmônico de uma canção, você conseguirá
descobrir como aplicar o seu próprio toque a ela.Uma vez que você puder identificar o
contorno harmônico de uma canção, você conseguirá descobrir como aplicar o seu
próprio toque a ela.
Porém, se você busca somar notas para harmonizar uma melodia você já deve ter
começado a buscar pelos acordes.
Quando você adiciona uma nota de harmonia acima ou abaixo da sua melodia principal,
ela precisa “concordar” com o acorde relativo à ela. Isso significa que ela não pode ser
um tom dissonante longe da escala.
Contraponto
Conforme sua harmonia se desenvolva, você estará criando uma outra linha de melodia
em cima da original. Este é o coração de uma disciplina musical chamada contraponto.
Contudo, a ideia central de que cada linha de harmonia deve fazer sentido em seu
próprio contexto é verdadeira para todos os que escrevem música.
intervalar.
Movimento similar é quando duas vozes se movem de acordo com o mesmo contorno
melódico.
Movimento oblíquo é quando uma voz se move enquanto a outra permanece no mesmo
lugar.
Harmonia perfeita
Harmonia é uma parte absolutamente crucial de uma composição musical e ela não
deve ser intimidadora.
IMPROVISAÇÃO MUSICAL
Improvisação musical é a arte de compor e registrar ao mesmo tempo; ou seja, é
inventar na hora!
Uma improvisação pode ser uma harmonia, uma melodia, um solo, um riff, um ritmo,
etc.
Essa arte diferencia músicos criadores de músicos reprodutores. Músicos reprodutores
são aqueles que apenas reproduzem ou executam músicas prontas. Eles geralmente
possuem técnica e boa leitura, mas são completamente engessados musicalmente
(dependentes de um repertório) e não sabem o que estão fazendo, estão apenas
seguindo uma receita de bolo.
Músicos criadores não se limitam a apenas reproduzir músicas prontas; são capazes de
alterá-las, incrementá-las, criar novas melodias ou harmonias automaticamente. Estes
são músicos que sabem o que estão fazendo, são aqueles que entendem o que está
por trás da cifra e da pauta. Podem dialogar musicalmente.
Vantagens de saber improvisar
Motivador, não?!
Para ser capaz de improvisar, é necessário conhecer o assunto em questão. Por
exemplo, no ramo de palestras, qualquer pessoa é capaz de improvisar um discurso
sobre “felicidade”, pois todos possuem algum conceito sobre esse tema.
Talvez o fato de ser um improviso prejudique a qualidade do discurso; muitos falariam
sem utilizar palavras bonitas ou reflexões profundas. Agora, quantas pessoas
improvisariam um discurso sobre a importância da equação de Schrödinger no
eletromagnetismo quântico?
Na música, é a mesma coisa, precisamos de um bom vocabulário (saber escolher
palavras adequadas) e também precisamos conhecer o contexto em que estamos
inseridos, para que as palavras façam sentido.
Essa conversa está boa, mas vamos falar de algo mais prático agora: como se aprende
a improvisar afinal?
Bom, existem alguns segredos para se tornar um bom improvisador. Falaremos
especificamente de solos aqui nesse tópico, mas o conceito é o mesmo para as demais
vertentes de improvisação na música.
Explicando de uma maneira bem simplista, basta conhecer as escalas básicas e saber
identificar a tonalidade da música para se fazer um improviso.
Porém, na prática, não basta apenas saber e entender as escalas e suas tonalidades, é
preciso saber criar um solo com elas.
Parece óbvio, mas não é. Um improvisador iniciante pode aprender a escala maior e
entender onde aplicá-la, mas se ele não tiver algumas frases e licks prontos
desenhados na cabeça, o improviso vai ficar horrível.
Ninguém gosta de ouvir uma escala digitada para cima e para baixo sem dinâmica. A
beleza da música está justamente em saber desenhar frases musicais com as notas. E
como um improvisador iniciante conseguirá fazer isso?
Ele deve começar pegando frases prontas de outros músicos, decorando-as e
aplicando-as em vários contextos. Assim, ele vai desenvolver a habilidade de saber
encaixar frases em músicas. Isso é essencial.
O próximo passo é pegar essas mesmas frases e fazer pequenas alterações, tentando
colocar suas ideias a partir das ideias das próprias frases. Depois de certo tempo
fazendo isso, o improvisador começará a criar as suas próprias frases do zero, sem
precisar se basear em alguma frase pronta.
Muito bem, para quem nunca improvisou nada, adquirir essa habilidade leva tempo. É
como tudo na vida: se o resultado é bom, o esforço precisa fazer merecer esse
resultado.
Recomendamos fortemente que o iniciante dedique-se bastante a pegar frases prontas
e aplique elas em tonalidades maiores e menores. Essas frases podem fazer parte
da escala maior, menor, pentatônica e escala blues. Esse deve ser o mundo inicial do
improvisador. Ele precisa se sentir seguro nisso, pois é a base para aperfeiçoamentos
futuros.
Nessa fase o iniciante vai adquirir feeling, vai aprender a colocar sua expressão na
música.
Nós mostraremos, ao longo de nosso estudo sobre escalas, exemplos de aplicação de
cada escala em cima de várias harmonias. Você deve pegar esses riffs e frases e tocá-
los também, compreendendo-os e inventando depois os seus.
Para que você possa exercitar o que falamos acima sobre aplicar frases prontas em
diversas músicas diferentes, nós criamos um manual para o improvisador iniciante, com
uma coletânea de licks e exercícios para aprender a improvisar. Confira aqui a versão
para guitarra e a versão para piano.