A Emigração No Distrito de Angra Do Heroísmo (Açores) - Breve Análise Com Base Nos Registos de Passaportes Do Terceiro Quartel Do Século Xix e Inícios Do Século XX
A Emigração No Distrito de Angra Do Heroísmo (Açores) - Breve Análise Com Base Nos Registos de Passaportes Do Terceiro Quartel Do Século Xix e Inícios Do Século XX
A Emigração No Distrito de Angra Do Heroísmo (Açores) - Breve Análise Com Base Nos Registos de Passaportes Do Terceiro Quartel Do Século Xix e Inícios Do Século XX
Introdução
1
MADEIRA, 1999.
55
Susana Serpa Silva
dos distritos de Ponta Delgada e Horta2, como o faremos notar agora, no tocante ao
distrito de Angra do Heroísmo.
Além disso, estamos cientes de que a análise destas fontes, ainda que muito
importante, corresponde apenas a uma parcela do fenómeno e não à sua totalidade,
porque a emigração ilegal ou clandestina era igual ou superior à que seguia pelas vias
oficiais, especialmente nas ilhas mais pequenas e periféricas em relação aos centros
do poder e decisão. Como refere Maria Isabel João, “muitos emigrantes açorianos
não se sujeitavam às formalidades e dificuldades da requisição de passaporte nos
governos civis, demasiado inacessíveis para muitos ilhéus”3. Inacessíveis, de facto,
do ponto de vista geográfico, mas também cultural e económico.
O pequeno e parcial contributo que nos propomos dar relativamente ao estudo da
emigração no distrito de Angra do Heroísmo –, formado pelas ilhas Terceira, Gracio-
sa e S. Jorge –, nos períodos balizados entre 1850 a 1874 e 1917 a 1920, partiu da
análise, por método de amostragem, de registos já digitalizados e disponibilizados
on-line que nos foram gentilmente dados a conhecer pelo Director da Biblioteca
Pública e Arquivo de Angra do Heroísmo4, Dr. Marcolino Candeias Lopes, a quem
dirigimos os nossos agradecimentos. Embora esses registos abranjam um período
que, grosso modo, vai de 1832 a 1920, enfermam contudo de muitas falhas e lacunas
para as quais, de momento, não encontramos explicação. É possível que os livros
existam, mas ainda não tenham sido tratados e disponibilizados em base de dados,
embora também alguns deles se possam ter perdido. A falta de informações para
alguns anos ou décadas, especialmente entre 1881 e 1916, mitigou e limitou a nossa
pesquisa que, então assumimos, se aproxima muito mais de uma estimativa do que
de uma abordagem total e conclusiva.
Por outro lado, não obstante os lapsos, atendendo ao volume imenso de dados
ainda assim apresentados, recorremos, como referimos, a uma amostra que corres-
ponde aos primeiros cinco anos das décadas de 1850, 1860 e 1870, bem como aos
anos de 1917 a 1920, de forma a podermos descortinar, em estudo comparativo, a
existência de eventuais diferenças entre os fluxos emigratórios saídos do distrito de
Angra no terceiro quartel do século XIX e nos inícios do século XX. O objectivo
desta comunicação é apenas o de dar a conhecer, entre outros dados, o número de
passaportes emitidos, o montante de requisitantes, os seus estados civis, médias de
idades, naturalidades e, sobretudo, os destinos escolhidos, de modo a contribuir –, de
forma aproximada e não em termos absolutos –, para o estudo do fenómeno emigra-
tório nas ilhas do distrito de Angra do Heroísmo.
2
SILVA, 2009: 381-400; SILVA, 2010.
3
JOÃO, 1991: 183.
4
Ver www.bparah.pt/Fontes%20Emigração/passaportes.htm.
56
A emigração no distrito de Angra do Heroísmo (Açores). Breve análise com base nos
registos de passaportes do terceiro quartel do século XIX e inícios do século XX
5
RILEY, 2003: 147, 150.
6
MADEIRA, 2004: 296.
57
Susana Serpa Silva
Quadro n.º 1
Número de passaportes atribuídos no distrito de Angra do Heroísmo
(1850-1880 e 1917-1920)
Anos Passaportes
1850 152
1851 136
1852 70
1853 106
1854 319
1855 560
1856 406
1857 366
1858 370
1859 200
1860 352
1861 171
1862 381
1863 202
1864 193
1865 386
1866 335
1867 266
1868 321
1869 329
1870 338
1871 434
1872 508
1873 796
1874 656
1875 489
1876 246
1877 622
1878 366
1879 281
1880 622
Sub-total 10 979
1917 484
1918 9
1919 622
1920 1 436
Sub-total 2 551
Total 13 530
58
A emigração no distrito de Angra do Heroísmo (Açores). Breve análise com base nos
registos de passaportes do terceiro quartel do século XIX e inícios do século XX
Como também se pode verificar no quadro n.º 1, a tendência geral é para o gra-
dual aumento do número de passaportes por cada ano (salvo algumas excepções),
destacando-se a década de 1870 e o ano de 1880 em que se registaram os valores
mais elevados. Não se pode descurar quanto às causas do crescimento dos fluxos
emigratórios, as explicações relacionadas com as graves crises de subsistências que
assolavam as ilhas, a ruína dos vinhedos que, a partir de 1853, afectou particularmen-
te este distrito, acrescida, na década de 1870, pelo declínio da economia da laranja
que, além da ilha de S. Miguel, atingiu também a ilha Terceira.
Com base em dados avançados por Artur Madeira em 2004, entre 1866 e 1880 a
média anual de saídas de emigrantes açorianos rondava os 2 000 indivíduos, quanti-
tativo este que ascendeu a cerca de 3 700 entre 1880 e 18907. Sendo assim, se nos
ativermos aos valores do quadro n.º 1 e mesmo sabendo que a um passaporte podia
corresponder mais do que uma pessoa, podemos considerar que a emigração saída do
distrito de Angra oscilaria, em média, entre os 15 e os 30% do total do êxodo oficial
insular. De resto, o mesmo historiador concluiu, para o último quinquénio oitocentis-
ta, que segundo as estatísticas das autoridades de Angra este distrito seria responsável
por “cerca de 30% da emigração oficial açoriana”8.
Já no século XX, ainda que em 1917 se verifiquem 484 requisições de passapor-
te, não surpreende a drástica retracção verificada em 1918 se nos ativermos ao
envolvimento de Portugal na Primeira Guerra Mundial, a partir de Março de 1916.
Os Açores – pela sua posição geo-estratégica – seriam igualmente afectados, sobre-
tudo a partir do Verão de 1917 e a conjuntura, no geral, não se afigurava favorável à
emigração. A partir do restabelecimento da paz, a emigração volta a subir avassala-
doramente nos anos de 1919 e 1920, ainda que, como veremos, tomando como hori-
zonte um rumo diferente.
Nas décadas de 1850, 1860 e 1870 o destino preferencial dos requisitantes de
passaporte no distrito de Angra, era, sem sombra de dúvida, o Brasil.
Quadro n.º 2
Destinos dos portadores de passaporte (1850-1874)
7
MADEIRA, 2004: 297.
8
MADEIRA, 2004: 297.
59
Susana Serpa Silva
Gráfico n.º 1
Destinos dos portadores de passaporte (1850-1874)
3500
3000
2500
2000
1850/54
1860/64
1500
1870/74
1000
500
0
Brasil EUA Inglaterra Outros
60
A emigração no distrito de Angra do Heroísmo (Açores). Breve análise com base nos
registos de passaportes do terceiro quartel do século XIX e inícios do século XX
da elite social local que iriam, possivelmente, em viagem de recreio e instrução até à
Europa.
Estas explicações remetem-nos, então, para a questão da naturalidade dos porta-
dores de passaporte do distrito no período em estudo.
Quadro n.º 3
Naturalidade dos portadores de passaporte (1850-1874)
Outras Madeira e
Anos Terceira Graciosa São Jorge Continente Estrangeiro
ilhas Ultramar
1850-1854 863 32 36 52 73 4 31
1860-1864 1 508 69 39 81 21 4 23
1870-1874 3 149 104 128 157 39 2 21
Total 5 520 205 203 290 133 10 75
Nota: Sem indicação, 30 titulares de passaportes.
61
Susana Serpa Silva
Quadro n.º 4
Requisitantes ou portadores de passaporte, por género (1850-1874)
Gráfico n.º 2
Requisitantes ou portadores de passaporte, por género (1850-1874)
2500
2000
1500
Masculino
Feminino
1000
500
0
1850/54 1860/64 1870/74
62
A emigração no distrito de Angra do Heroísmo (Açores). Breve análise com base nos
registos de passaportes do terceiro quartel do século XIX e inícios do século XX
Entre 1850 e 1854 contabilizamos, à parte, 113 esposas e 235 filhos, dos quais mui-
tos eram meninas ou adolescentes do sexo feminino. Além destes, seguiam outros
parentes, como por exemplo: 32 irmãos, 15 sobrinhos, 15 primos e 8 cunhados, para
além, é claro, de uma dúzia e meia de criados.
Se o volume de emigrantes, por género, é bastante diferenciado, no tocante aos
estados civis, a tendência é semelhante.
Quadro n.º 5
Titulares por estado civil consoante o género (1850-1874)
Masculino
Anos Solteiros Casados Viúvos Sem indicação Total
1850-1854 482 225 16 11 734
1860-1864 743 265 20 10 1 038
1870-1874 1 478 821 33 13 2 345
Total 2 703 1 311 69 34 4 117
Feminino
Anos Solteiras Casadas Viúvas Sem indicação Total
1850-1854 162 101 22 94 379
1860-1864 482 172 41 20 715
1870-1874 766 398 49 42 1 255
Total 1 410 671 112 156 2 349
9
Também nos finais do século XIX, a maioria dos emigrantes saídos por Angra do Heroísmo era solteira
(62%). Ver MADEIRA, 2004: 302.
63
Susana Serpa Silva
Gráfico n.º 3
Médias de idades dos titulares dos passaportes (1850-1874)
600
500
400
1850/54
300 1860/64
200
100
0
< 10 10 a 20 a 30 a 40 a 50 a > 60 S/
19 29 39 49 59 Ind.
10
CORDEIRO, SILVA, 2010: 337-338.
64
A emigração no distrito de Angra do Heroísmo (Açores). Breve análise com base nos
registos de passaportes do terceiro quartel do século XIX e inícios do século XX
39. O mais novo emigrante que encontramos contava três meses de idade e o mais
velho somava 77 anos de vida.
Sendo certo que não encontramos quaisquer dados sobre o grau de instrução dos
requerentes de passaporte e que a indicação das profissões era muito rara, acentuan-
do-se um pouco mais na década de 1870 em diante – ainda que de forma pouco
representativa – podemos afirmar que, como no geral do arquipélago, a maioria dos
titulares de passaporte em Angra do Heroísmo era de condição social baixa. Chega-
mos mesmo a deparar com a indicação de que José do Couto de Barcelos e José
Mendes de Sousa eram, ambos, indigentes e conseguimos contabilizar pelo menos 6
expostos e 4 expostas.
No entanto, emigravam para o Brasil alguns padres (no ano 1860 verificamos os
sacerdotes Manuel Francisco de Aguiar Valadão e José da Avé Maria entre os titula-
res) e algumas senhoras distintas pelo uso da expressão Dona, como: D. Florinda
Paim de Meneses e sua filha D. Belmira Paim de Meneses, D. Francisca Augusta de
Sousa da Silva, D. Ana de Sampaio da Silva Carvalho, D. Maria do Nascimento
Alemão, D. Isabel Carlota de Almeida e Canto, entre outras. Aliás, a variedade de
sobrenomes e de apelidos era imensa, retratando famílias de origens humildes, mas
outras de tradição menos modesta.
Quadro n.º 6
Sobrenomes mais frequentes, por ordem alfabética
Aguiar Gaspar
Areia ou Areias Godinho Teixeira
A G N Nunes T
Ávila Gonçalves Toste
Azevedo Goulart
Barcelos
Bettencourt
Borba Oliveira
B H Homem O U
Borges Ormonde
Brasil
Brum
Pacheco
Paim
Coelho
Pamplona Valadão
Corvelo
C I P Parreira V Vaz
Cota
Pereira Vieira
Costa
Pinheiro
Pires
D Dias J Q X
65
Susana Serpa Silva
Quadro n.º 7
Outros sobrenomes que surgem mais de uma vez (por ordem alfabética)
Alemão
Almada Galego
Almeida Gamboa
Alvernaz Garcia
Alves Garrão Tavares
Neto
Amaral Gentil Terra
A G N Nogueira T
Amorim Gil Toledo
Noronha
Andrade Gomes Tristão
Arruda Gouveia
Ascensão Gravito
Avelar Gregório
Azera
Baptista
Barbosa
Barros
Belo
Berbereia Hermogens Ornelas
B H O U
Bertão Horta Ourique
Bezerra
Boaverges
Brito
Bruges
66
A emigração no distrito de Angra do Heroísmo (Açores). Breve análise com base nos
registos de passaportes do terceiro quartel do século XIX e inícios do século XX
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Quadro n.º 8
Profissões indicadas nos registos de requerentes de
passaporte com destino ao Brasil (1870-1874)
68
A emigração no distrito de Angra do Heroísmo (Açores). Breve análise com base nos
registos de passaportes do terceiro quartel do século XIX e inícios do século XX
(Continuação do Quadro nº 8)
Profissão N.º de vezes indicada
Professor de Instrução Primária 1
Proprietário 3
Sapateiro 3
Trabalhador 59
Vive de sua agência 1
Quadro n.º 9
Embarcações indicadas nos registos de passaportes (1857-1863)
11
RILEY, 2003: 148-149.
69
Susana Serpa Silva
Nos anos indicados partiam autênticas levas de emigrantes nestes navios que, por
mais de uma vez, no mesmo ano, tocavam o porto de Angra do Heroísmo para reco-
lha de passageiros. Não obstante, possivelmente algumas destas e, de certo, muitas
outras embarcações participavam do tráfico ilegal, recolhendo emigrantes durante a
noite e ultrapassando, com grave atropelo das condições de higiene e conforto, a sua
lotação máxima.
12
MENDONÇA, ÁVILA, 2002: 165.
70
A emigração no distrito de Angra do Heroísmo (Açores). Breve análise com base nos
registos de passaportes do terceiro quartel do século XIX e inícios do século XX
Quadro n.º 10
Destino apontado em cada passaporte nos anos
de 1917 a 1920 (12 de Janeiro de 1917 a 9 de Julho de 1920)
13
Raúl Brandão cit. por JOÃO, 1991: 190.
14
MENDONÇA, ÁVILA, 2002: 168-169.
15
MIRANDA, 1999.
16
MADEIRA, 2004: 296.
17
MADEIRA, 2004: 301 e ss.
71
Susana Serpa Silva
Gráfico n.º 4
Destino apontado em cada passaporte nos anos
de 1917 a 1920 (12 de Janeiro de 1917 a 9 de Julho de 1920)
1600
1400
1200
1000
EUA
800 Brasil
Outros
600
400
200
0
1917 1918 1919 1920
O quadro n.º 10 e o gráfico n.º 4 demonstram como nos finais da segunda década
do século XX – mesmo antes da chamada era das restricções à emigração que teve
início em 192118 – avultava a emigração para a América do Norte, e neste caso, com
a primazia do estado da Califórnia. No conjunto destes anos a que tivemos acesso,
apenas 6,8% de emigrantes partiu com destino a território brasileiro, sendo ainda o
Rio de Janeiro a principal porta de entrada. Em 1917, por exemplo, dos 26 indivíduos
contabilizados, 19 seguiram para o Rio e em 1920, dos 59 emigrantes com destino ao
território sul americano, 54 dirigiram-se ao Rio de Janeiro, dois à Baía e três sim-
plesmente ao Brasil, quando em 1919 encontramos apenas três com a indicação de
Santos.
Conclusões
18
MENDONÇA, ÁVILA, 2002: 213 e ss.
72
A emigração no distrito de Angra do Heroísmo (Açores). Breve análise com base nos
registos de passaportes do terceiro quartel do século XIX e inícios do século XX
vezes com mais de uma geração e entre os quais se denotam esposas ou filhos já
brasileiros, indiciando possíveis visitas temporárias às ilhas de origem ou proces-
sos de retorno que não resultaram;
exceptuando dois micaelenses, três picoenses, um florentino, cinco espanholas,
um continental e sete brasileiros, todos os demais titulares eram naturais da ilha
Terceira, notando-se, por vezes, a mesma localidade de proveniência. Embora
sem laços de parentesco, as amizades e a vizinhança poderiam influenciar a esco-
lha do destino;
por fim, ainda que muitos portadores de passaporte não tenham a indicação da
profissão, continuam a sobressair os trabalhadores manuais, mas também alguns
proprietários que podem ser um sinal de autênticos processos de “vai e vem”
entre o Brasil e as ilhas.
Quadro n.º 11
Emigrantes do distrito de Angra com destino ao Brasil (Janeiro de 1917 a Julho de 1920)
Est. Naturali-
Anos Indivíduos Idade Profissão Filiação Filhos
Civ. dade
Francisco José Pedro Toste e
42 Lavrador Terceira
Pedro Toste Faustina Cândida Emília, 9 anos
1917 C José de Sousa Francisco, 6
Emília Cân- Rio de anos
33 Doméstica Tomé e Mª Cân-
dida Toste Janeiro
dida Borges
Francisco de António Paim
Maria Teo-
1917 V 67 - Terceira Sousa Martins e da Câmara, 22
dora Paim
Teodora Francisca anos
António José
Manuel
Rebelo e Mª de
1917 Rebelo Men- S 34 - Terceira -
Sto. António
des
Mendes
António Augusto
Manuel Mendes e Fran-
1917 S 32 - Terceira -
Mendes cisca de Aguiar
Fagundes
Jesuína José Coelho
1917 Augusta S 32 - Terceira Alves e Mª Rosa -
Alves Augusta
73
(Continuação do quadro n.º 11)
Est. Naturali-
Anos Indivíduos Idade Profissão Filiação Filhos
Civ. dade
Manuel Manuel Machado Rosa, 13 anos;
Machado 36 Proprietário Bertão e Rosa Mª de Jesus, 8;
Bertão Cândida Albertina, 5;
João, 3 anos;
Dalila, 17 meses
1917 C Terceira
Etelvina da António Machado (os três primei-
Conceição 32 - dos Santos e Mª ros naturais do
Bertão Cândida Mendes Rio e os mais
novos do Rami-
nho)
António José Homem de
1917 Homem de S 37 - Terceira Meneses e Maria -
Meneses Júlia
Joaquim Borges
Garcia ou Joa-
Guilhermina
1917 S 26 - Terceira quim Borges de -
Garcia
Barcelos Romeiro
e Mª Cãndida
Teodoro Ferreira
José Ferreira
1917 S 42 - Terceira da Fonseca e Mª -
da Rocha
do Carmo
Clementina Rio de José André e
1917 S 36 - -
de Jesus Janeiro Rosa de Jesus
José Nunes Vieira
José Nunes Rio de
1917 S 7 - e Rosa Augusta -
Vieira Janeiro
Vieira
António António Gonçal-
Gonçalves 46 ves Fantasia e
Fantasia Catarina Vitorina José, 5 anos;
1917 C - Terceira
José Martins de Iria, 19 meses
Maria dos
38 Borba e Faustina
Santos
Cândida
António do Couto
Francisco do
1917 C 55 Proprietário S. Miguel Mota e Francisca -
Couto Mota
de Jesus
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