Matemática - Vol. II (CPMIL)
Matemática - Vol. II (CPMIL)
Matemática - Vol. II (CPMIL)
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MATEMÁTICA II
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MATEMÁTICA II
CAPÍTULO 17 Ponto médio de um segmento: é o ponto que se encontra a mesma
Noções primitivas distância de suas extremidades.
Para que possamos compreender o estudo da geometria plana, Pontos Colineares: são pontos que pertencem à mesma reta.
abordaremos alguns conceitos fundamentais tais como:
Ponto. Segmentos Colineares e Consecutivos: dois segmentos de reta
Reta. são colineares se, e somente se, pertencem a uma mesma reta; e
Plano. serão consecutivos se possuírem uma extremidade em comum.
A
r
α o α
AB → É um segmento de reta.
B
Note: o segmento de reta OC é comum aos ângulos θ e β.
Semirreta
Uma semirreta AB é a parte de uma reta que tem início em A, Ângulos opostos pelo Vértice (OPV): ocorre quando os ângulos
passa por B e se prolonga infinitamente. são formados pelas mesmas retas, contudo não são adjacentes.
A B
O ponto A é a origem da semirreta AB que passa pelo ponto B e,
AB é o segmento de reta com extremidades em A e B.
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MATEMÁTICA II
Exercícios de Treinamento
1. (AEPOM) Simplifique as seguintes medidas:
β α
° ’
° ’
° ’ ”
° ’ ”
Observe:
1. Dois ângulos opostos pelo vértice são congruentes.
2. Sendo α e β dois ângulos opostos pelo vértice . 02. (AEPOM) Determine as operações de soma e subtração:
θ
° ’ ° ’
° ’ ” ° ’ ”
° ’ ” ° ’ ”
3. O ângulo θ é adjacente a α e β.
4. O ângulo θ é suplementar a α e β.
Assim Temos:
03. (AEPOM) Calcule o valor de x .
180º
.
180º a) b)
Ângulos congruentes: são ângulos que possuem a mesma 2x - 10° 40° 2x - 5° x + 20°
medida.
3x - 20°
α c
β
Paralelismo
Conceito: duas retas distintas num mesmo plano α são paralelas
B
Ângulos suplementares: ocorre quando a soma de dois ângulos Importante: a distância entre duas retas paralelas é sempre igual.
adjacentes ou não somam 180°.
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MATEMÁTICA II
b)
a
t
85º
1
r 2
z
3 x
4 y
5 b 20°
6
t
7
8 r//s
a) x
y z
Alternos: b
Internos: 3 e 6; 4 e 5.
Externos: 1 e 8; 2 e 7.
Exercícios de treinamento
x
01. (AEPOM) Sendo a reta a paralela a reta b. Determine o valor
de x.
t
a) 70° r
120º
a y
a 120°
x s
y
30º b
r//s
r // s
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MATEMÁTICA II
ponto de intersecção entre AM e CN . Se ABˆ C 20 , então o r
a) 90°. s
b) 95°.
c) 100°. z
d) 105°.
α C
β
r
30°
CAPÍTULO 18
120°
Estudo dos Triângulos
t
Vimos no capitulo anterior que as uniões de infinitos pontos
colineares formam uma reta, contudo se tivermos três pontos A, B e
C não colineares a união desses pontos formará um triângulo.
C
b β
06. (AEPOM) Dados os ângulos formados pelas retas con-
correntes. Calcule o valor de x. a
a) 62° 30’.
b) 62°. θ
c) 36°. A
d) 20°. α
c
B
Elementos:
Três Vértices:
x2 15 x 100 A, B e C.
Três segmentos de reta:
AB c
BC a
07. (AEPOM) Na figura abaixo, onde r e s são retas paralelas e t
uma transversal, ficam determinados os ângulos não-nulos. É AC b
correto afirmar que: Três ângulos:
ABˆ C
.
. ACˆ B
.
. BAˆ C
Indicação:
Triângulo ABC = ∆ABC.
α → Alfa
β → Beta 90°
γ → Gama β
δ → Delta A B
θ → Teta
φ → Fi Triângulo Obtusângulo: é todo triângulo que possui um ângulo
obtuso.
Classificação dos Triângulos A
θ
α α
B C
Triângulo Isósceles: é todo triângulo que possui dois lados iguais α β
e, consequentemente, dois ângulos congruentes. C B
.
Soma dos ângulos internos de um Triângulo
A
Dadas duas retas paralelas cortadas por duas transversais, de
acordo com a figura abaixo, podemos tirar as seguintes conclusões:
β
A
r
α α
B C α θ
s α θ
θ
B C
α β
De acordo com o estudo de paralelismo, usaremos a propriedade de
C B ângulos alternos internos para exportar os ângulos α e θ para a reta
r. Depois de exportar, percebemos que:
Classificação em relação ao ângulo.
180
Triângulo Retângulo: é todo triângulo que possui um ângulo reto.
Teorema: A Soma dos ângulos internos de um triângulo qualquer é
180°.
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MATEMÁTICA II
Ângulo externo de um Triângulo
Observe a figura abaixo: e)
A
f) A
2m m/2
A 150°
105°
γ 45° 65°
B C
B
C
β
360 A’
Exemplo:
Esquema:
AB
AC
∆ABC ∆A’B’C’.
A' B' A' C '
Aˆ Aˆ '
Exercício de Treinamento
2°. Critério: AA (ângulo-ângulo)
01. (AEPOM) Calcule o valor de m nas figuras abaixo. Se dois triângulos possuem ordenadamente dois ângulos
congruentes, então os triângulos são semelhantes.
A A
a) b)
A’
A m
m
120°
30° 40° 20°
B C B’ C’
B C C B
A C
c) d)
m 60° Esquema:
Bˆ Bˆ '
∆ABC ∆A’B’C’.
35º 65° m
B C A B Cˆ Cˆ
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MATEMÁTICA II
3°. Critério: LLL (lado-lado-lado) Altura: altura é um segmento que une um vértice ao seu lado posto
Se dois triângulos possuem ordenadamente três lados iguais, en- formando um angulo de 90º. Este lado é chamado base da altura, e o
tão estes triângulos são semelhantes. ponto onde a altura intercepta a base é chamado de pé da altura.
A
A
A’
h1
B C B’ C’
Esquema:
C B
AB
AC
BC
∆ABC ∆A’B’C’ Ponto Notável: ortocentro é o ponto de interseção das três alturas
A' B' A' C ' B' C ' de um triângulo . No triângulo acutângulo, o ortocentro é interno ao
triângulo; no triângulo retângulo é o vértice do ângulo reto; e no
Exercício de Treinamento triângulo obtusângulo é externo ao triângulo.
01. (AEPOM) Calcule o valor de x e y nas figuras abaixo. Mediana: mediana é o segmento de reta que une cada vértice do
A
triângulo ao ponto médio do lado oposto.
a)
A
A’
x y
5 3
B C B’ C’ md1
4 2
A
B’
b)
x 7
B y 3 C B
A’ Nota: a mediana relativa à hipotenusa em um triângulo retângulo
6
C C’ 4 mede metade da hipotenusa.
c) A E Ponto Notável: baricentro ou centro de gravidade é o ponto de
interseção das três medianas de um triângulo. O baricentro divide a
10
3 mediana em dois segmentos. O segmento que une o vértice ao
C
baricentro vale o dobro do segmento que une o baricentro ao lado
6
y oposto ao vértice.
Nota: no triângulo equilátero, as medianas, mediatrizes, bissetrizes e
9 x alturas são coincidentes.
B D
Bissetriz: abissetriz interna de um triângulo corresponde ao
segmento de reta que parte de um vértice, e vai até o lado oposto
Pontos notáveis de um triângulo dividindo o seu ângulo em dois ângulos congruentes.
A
Mediatriz: a mediatriz é a reta perpendicular a um lado do
triângulo, traçada pelo seu ponto médio.
A
b1
α
m1
α
C B
Ponto Notável: incentro é o ponto de intersecção das três bissetrizes
de um triângulo.
C B
17
MATEMÁTICA II
Relações Métricas no Triângulo Retângulo
02. (PM/SP) Seja o triângulo ABC
Sabemos que todo triângulo retângulo possui dois ângulos agudos
complementares e um ângulo reto.
A
Observe a figura abaixo:
A 2
. 6
t
c b
h x 2x+3
B Exercícios Propostos C
n H m B C
a
Se a reta t é paralela ao lado BC, então o valor de x é:
Analisando o triângulo de acordo com os critérios de semelhança,
a) 2.
temos:
b) 3.
R1. (teorema de pitágoras). c) 4.
R2. . d) 6.
R3. .
R4. . 03.(CFN) Um dos ângulos da base de um triângulo isósceles mede
40°. Quanto mede o ângulo do vértice?
R5. . a) 108°.
b) 100°.
Teorema da Bissetriz Interna c) 99º.
d) 95°.
Dado um triângulo ABC, a bissetriz de um ângulo interno e) 90°.
estabelece no seu lado oposto os dois segmentos proporcionais
aos lados desse mesmo ângulo. Observe: 04.(CFN) Um triângulo tem as seguintes medidas de seus lados, em
A ordem crescente: 15, 20 e x. Sabendo que um dos ângulos deste
triângulo mede meio ângulo raso, qual o valor de x?
a) 50.
b) 45.
B S C c) 35.
d) 30.
e) 25.
Teorema da Bissetriz Externa
05. 05. (AFA) Considere um triângulo ABC, de lados AB=15, AC =10,
Dado um triângulo ABC e sempre que a bissetriz de um ângulo BC=12 e seu baricentro G. Traçam-se GE e GF paralelos a AB e AC,
externo de certo triângulo interceptar a reta que possui o lado respectivamente, conforme figura abaixo. O perímetro do triângulo
oposto, ficará estabelecido nesta mesma reta dois segmentos GEF é um número que, escrito na forma de fração irredutível, tem a
proporcionais aos lados desse triângulo. Observe: soma do numerador com o denominador igual a:
a) 43.
A b) 38.
c) 40.
d) 35.
A
B C S
Exercícios Propostos
01. (PM/SP) No triângulo ABC da figura abaixo. O ângulo α vale:
a) 35°.
b) 40°. G
c) 45°.
d) 50°. B C
E M F
C
135° 06.(PM/SP) Para qual das alternativas abaixo são corretas no que se
refere ao valor de x e y, sabendo que r//s//t.
a) 25 e 42.
b) 32 e 22.
c) 28 e 25.
d) 28 e 40.
α
B A
18
MATEMÁTICA II
25 35 y A4 An+1
t
e
AD 20 cm , a medida, em cm, de x é
6 D
a) . A2 A1
6
E
6 Exemplos:
b) .
2 1. Polígono convexo
x
2 6
c) .
3 C A
B
3 6
d) .
2
X
A B
2. Polígono côncavo
4 3
C
1 Y
D E
2
4
a) 6 e .
3
2
b) 6 e .
3
4
c) 4 e .
3
d) 2 e 3.
CAPÍTULO 19
Polígonos
19
MATEMÁTICA II
Exemplo:
Neste caso, temos um polígono de 4 lados e 4 vértices A, B, C, D.
São considerados diagonais do polígono acima os segmentos
em pontilhado.
Esta figura não é um polígono, pois possui um ponto aberto (F) e
possui dois conjuntos de três pontos não colineares EGD e AEF. Número de diagonais de um polígono de n lados
Si (n 2) 180º
60°
Assim, temos que:
(n 2) 180º
ai
60° 60°
n
Si
ai
n
Triângulo Equilátero Quadrado
Ângulo Externo → é o ângulo suplementar adjacente a um ângulo
interno de um polígono.
108° 120° 120° Em um polígono qualquer, a soma dos ângulos externos é 360°.
108° 108° Se 360º
120° 120°
Importante: a soma de um ângulo interno com um ângulo externo é
igual a 180°.
ai ae 180º
108° 108° 120° 120°
20
MATEMÁTICA II
A B
c)
2x-40
2x+20
x/2
x/2 F C
d)
50°
x+20
60° E D
n=6
Nota: Todo polígono regular é inscritível e circunscritível.
x+30
Elementos notáveis:
150°
Centro de um polígono regular é o centro comum da circunferência
120°
circunscrita ou inscrita.
Apótema de um polígono regular é distância do centro do polígono a
um dos lados.
02. (AEPOM) Calcule o número de diagonais, soma dos ângulos Importante: o apótema de um polígono regular é o raio da
internos e o ângulo interno dos polígonos: circunferência inscrita.
a) Quadrado. O segmento é denominado apótema do pentágono ABCDE.
b) Octógono.
c) Dodecágono. Nota: Se um polígono possui um número par de lados então todas
d) Icoságono. as suas diagonais passam pelo centro, no caso de um número ímpar
de lados, não há diagonais passando pelo centro.
03. (AEPOM) Determine o ângulo interno e externo de um: Calculando medidas de lado e apótema em polígonos
a) Triângulo equilátero. inscritos:
b) Quadrado.
c) Pentágono regular.
D) Hexágono regular. Triângulo equilátero inscrito:
F C Quadrado inscrito:
A B
l4 r 2
E D
r 2
n=6 o a4
r 2
2°. Caso: as tangentes traçadas pelos pontos de divisão
determinam um polígono regular de n lados circunscrito
à circunferência. M
C D
21
MATEMÁTICA II
Nota: Como podemos observar nos casos acima, o valor do apótema
nos polígonos circunscritos equivale ao raio da circunferência.
Hexágono regular inscrito: Exercícios Propostos
l6 r
a b
F o C r 3
a6
r 2
a) 9°.
b) 11°.
c) 13°.
M d) 15°.
E D
02. (EEAR) Em um polígono regular, a medida de um ângulo interno
é o triplo da medida de um ângulo externo. Esse polígono é o:
Principais polígonos Circunscritos:
a) Hexágono.
b) Octógono.
Triângulo equilátero circunscrito:
c) Eneágono.
A d) Decágono.
E B
L4 2r
x y
o A4 r
z
D C
C M D 05. (EEAR) Se MNOPQR é um hexágono regular inscrito na cir-
Hexágono circunscrito: cunferência, então a + b – c é igual a:
a) 150°.
A B b) 120°.
c) 100°.
d) 90°.
2 3
L6 r
F o C 3
A6 r
E M D
22
MATEMÁTICA II
M P pertence à circunferência ↔ d p , o = r.
c P C
O Q
P’
P O
r
P’’
06. (EEAR) Seja o pentágono ABCDE da figura, inscrito numa
circunferência de centro O. Se o ângulo AOˆ B 50o , então “
x y ” vale, em graus,
a) 216.
b) 205. Assim concluímos:
c) 180.
d) 105. P é interno a circunferência c.
P’ é pertence à circunferência c.
E P’’ é externo a circunferência c.
o D D Corda
C
B B
y tr o
me
D iâ
O
r a io
C A
CAPÍTULO 20
P
Corda é todo segmento de reta cujas extremidades pertencem à
Circunferência circunferência.
é uma corda.
Definição: circunferência é um conjunto de pontos de um plano Diâmetro é uma corda que passa pelo centro, também conhecido
cuja distância a um ponto fixo neste plano é sempre igual e como corda máxima.
não-nula. A este ponto damos o nome de centro da circunferência e é diâmetro.
a sua distância de qualquer ponto da circunferência chama-se raio. Raio é o segmento de reta que liga o centro à qualquer ponto
pertencente a uma circunferência.
, e são raios
23
MATEMÁTICA II
Segmento circular é o conjunto formado pelos pontos localizados na
região limitada por uma corda e um arco comum ao mesmo ângulo.
O Arco AB é determinado pelo conjunto de pontos pertencentes à
circunferência de A até B no sentido horário ou no sentido anti- A A
horário. Assim poderemos determinar o arco maior e o menor entre Segmento
Circular
dois pontos.
Semicircunferência O
A semicircunferência é um arco obtido pela reunião dos pontos
extremos de um diâmetro, ou seja, a semicircunferência é um arco
de circunferência de 180°. B B
Secante
Uma reta é secante quando a intercepta uma circunferência em dois
180°
pontos distintos.
A B
D iâ m e tro O
Círculo s
O
A
É o conjunto de todos os pontos que pertencem à circunferência
juntamente com os pontos internos. Na prática, chamamos um
círculo como um disco formado por uma circunferência de raio r e
centro em O. Definimos o círculo como sendo a região sombreada
na figura abaixo.
Importante: se uma secante não passa pelo centro, existe um
segmento que parte do centro da circunferência e intercepta a corda
P
no ponto médio formando um ângulo de 90°.
P’
O
r M B
s A
O
Setor Circular
É o conjunto de pontos compreendidos no interior de um arco. Tangente
Dada uma circunferência de centro em O e AÔB o ângulo formado Uma reta é tangente a uma circunferência quando a intercepta em
pelo arco AB. Definimos o setor circular como sendo a região um único ponto.
sombreada na figura a segui:
A A T
Ponto de intersecção
t
Setor
Circular O
O O
B B
Segmento circular
24
MATEMÁTICA II
Importante: a Tangente em qualquer ponto da circunferência
sempre formará com o segmento um ângulo de reto.
Interiores
O
‘O
Secantes
O ‘O
O O’
d Rr
Concêntricas
Rr d Rr
‘O
Tangente Interna
O
d 0
‘O
O
Quadriláteros Circunscritíveis
Tangente Externa
25
MATEMÁTICA II
A
Ângulos na circunferência
A
C
Propriedade: para verificarmos se um quadrilátero ABCD convexo
é circunscritível, basta que a soma dos lados opostos sejam iguais:
O α
Exercício Resolvido
2x A
3x
V α
D C
3x+1
Ângulo de segmento
É o ângulo que possui seu vértice num ponto pertencente à
circunferência, porém este ângulo é formado por uma reta secante e
uma reta tangente.
t
O
B A
α
Assim temos:
26
MATEMÁTICA II
A
Exercício Resolvido
06. (AEPOM) Calcule o valor de x na figura abaixo.
C A
5
O
α B 4
P
D D 3
x
B C
Resolução:
Ângulo excêntrico externo Usaremos a relação:
É o ângulo que possui seu vértice num ponto exterior a
circunferência, formado pela intersecção de duas retas secantes.
A
α A
5
B 4
D
O
P
D 3
x
C
O
Interceptação de duas secantes num ponto exterior. r
A
A B
B
27
MATEMÁTICA II
c) 50. P
d) 70.
03. (CPCAR) Nas figuras abaixo, o valor de α + β é: 05. (EEAR) Na figura, AB e CD são cordas tais que ,
DADOS: AM = AP ,BM = BQ e MP = MQ. CD = 10 cm, medida de AB, em cm, é:
a) 25°. a) 6 3.
b) 30°.
b) 7 3.
c) 35°.
d) 40°. c) 8 2 .
d) 9 2 .
P
Q
D
A
80° 60° α
P
A M B
β
B
C
15°
40°
CAPÍTULO 21
Definição de Área.
Área é um conceito matemático que pode ser definido como
quantidade de espaço associado ao comprimento e a largura de um
04. (CFT) Seja a circunferência e suas cordas AC e AB. Se BC = plano ou uma figura geométrica. A área, em regra, é calculada
120º, o valor de x é: através do produto de duas dimenções .
a) 90°. Unidades de área
b) 45°.
Dentre várias, usaremos as unidades relacionadas ao metro, seus
c) 30°.
múltiplos e submúltiplos.
d) 15°.
C Multiplos e Submúltiplos do metro:
Hectômetro quadrado
Decâmetro quadrado
B
Metro quadrado
Decímetro quadrado
05. (CFT) Na circunferência de centro O, AM = MB = 3 cm, e MP
= 9 cm. O perímetro do triângulo AOB é, em cm, Centímetro quadrado
a) 10.
b) 16. Milímetro quadrado
c) 20.
d) 24.
28
MATEMÁTICA II
Utilizando o método das escadas temos:
Triângulo Equilátero
2
km
B
2
hm Divide
l2 3
dam
2
por 100
l l A
4
2
m
Multiplica 2
dm A C
por 100
2
l
cm
Triângulo em função de um ângulo
2
mm
B
Exemplo:
l1 A
l1 l2
sen
2
01. Tranformando em teremos:
α
A C
l2
Fazendo uma regra de três simples : Nota: existe ainda a fórmula de Heron para o cálculo da área em
função dos lados a, b e c. Para isso, devemos, também, calcular o
semiperímetro (Equivale a metade do perímetro).
A p( p a)( p b)( p c)
Retângulo
Exercicio de Treinamento
Dado um quadrilátero ABCD cujos lados são paralelos e possui
01. Efetue as seguintes transformações: ângulos internos iguais a 90°.
A B
Altura
A Bh
D C
Base
Quadrado
É um quadrilátero ABCD cujos lados opostos são paralelos e
iguais.
Área de polígonos
Triângulo qualquer A
l B
Bh A l2
A
2
h
l
D C
A C
Base relativa
a altura h
29
MATEMÁTICA II
Nota: as diagonais do quadrado são bissetrizes e formam entre si A
um ângulo de 90°.
Paralelogramo
É um quadrilátero ABCD cujos lados opostos são paralelos.
A B
Diagonal
D B Maior
Dd
A
Altura 2
D C
Base
C
A Bh
Diagonal
Nota: os quadriláteros: quadrado, retângulo e paralelogramo Menor
possuem diagonais que se interceptam em seus respectivos pontos
médios.
Polígonos Regulares
Trapézio
Dado um polígono regular qualquer de n lados. Determinaremos o
É um quadrilátero ABCD cujas bases são paralelas e os outros calculo da área formada por n triângulos de altura m e base l.
dois lados opostos não são paralelos.
A Base Menor B
Altura
o
D C m
Base Maior
( B b)
A h
2
1ª Observação : trapézio isósceles é aquele que possui ângulos
da base iguais. Outra consequência é que suas diagonais se
l
interceptam em seus respectivos pontos médios. Nomenclaturas:
n = número de lados.
2ª Observação: trapézio retângulo é aquele que possui um ângulo
m = medida do apótema.
da base igual a 90°.
l = medida do lado.
A b
B p = semiperímetro.
Altura
Apoligono n Atriângulo
Sendo:
ml
D
B
C Atriângulo
2
Losango
É um quadrilátero ABCD cujos lados opostos são paralelos e suas Concluímos que:
diagonais se interceptam em seus respectivos pontos médios l
Apoligono n m
formando um ângulo de 90°. 2
Com,
semiperímetro do polígono e raio da circunferência.
Circunferência
30
MATEMÁTICA II
Dada uma circunferência de raio r e centro em O. A B
o
O
r R
C M D
Setor Circular
Resolução: para descobrir a área da região sombreada devemos
A
calcular a área do quadrado e subtrair da área da circunferência.
Asomb Aquad Acircf
r
α Resposta: alternativa a.
O
r Exercícios Propostos
B 2
01. (EEAR) Se S = 36 cm é a área de um quadrado de lado l cm, o
valor de l é:
Observação: o valor de α deve ser usado em radianos. a) 3.
b) 6.
Coroa Circular c) 9.
d) 12.
d) 162.
E D .
A CAPÍTULO 22
D Introdução ao Estudo de Trigonometria
Razões Trigonométricas no triângulo Retângulo
C E hipotenusa
B
cateto
07. (AEPOM) Calcule a área de um quadrado de lado sabendo
que o raio da circunferência circunscrita a esse quadrado mede
2 2 cm. cateto
a) 4.
Definimos:
b) 4 2 .
c) 2.
d) 16.
d)
900 3 3 2 . b
a
A c B
Assim, podemos concluir:
1. .
32
MATEMÁTICA II
c) Secante de
2. .
, com
3. .
d) Cossecante de
Ângulos Notáveis
Podemos fazer algumas considerações importantes com relação , com
aos ângulos de 30º, 45º e 60º, chamados de ângulos notáveis.
A partir de um triângulo retângulo conveniente e das definições e)
acima, podemos obter a seguinte tabela:
f)
30º 45º 60º
Operações com Arcos
Seno de
Exemplo: Cosseno de
01. (AEPOM) Calcule o valor da medida do lado AB da figura
abaixo.
B
Cosseno de
20
x
Tangente de
A C
Resolução:
Observando a figura acima, temos:
- 20 é a hipotenusa do triângulo ABC.
Tangente de
- x é o cateto oposto ao ângulo de 30º.
Assim,
Arco Duplo
Seja um arco, podemos determinar as funções circulares da forma
Relações Fundamentais e Auxiliares através das aplicações das fórmulas definidas anteriormente.
Assim,
Como foi visto, definimos as razões trigonométricas no triângulo Seno
retângulo. Diante disso, podemos verificar as seguintes relações
fundamentais:
a) 1
Cosseno
b) Cotangente de
Ou
33
MATEMÁTICA II
Observe que encontramos três fórmulas equivalentes para o a) .
cálculo de . Assim, dependo da situação, podemos escolher
a mais indicada. b) .
Tangente c) .
d) .
Resolução:
Sabemos que:
Substituindo os valores obtemos:
Válida para , com
B , alternativa a.
C a
03. (OBJETIVO-SP) Determinar a medida do lado BC, no triângulo
da figura.
A
Lei dos Cossenos
Em todo triângulo, o quadrado de qualquer um dos lados é igual à 4
soma dos quadrados dos outros dois, diminuída do dobro do 3
produto desses lados pelo cosseno do ângulo por eles formado.
Assim, podemos citar três casos:
A B C
b Resolução:
c
Pela lei dos cossenos, sabemos:
C B
a
Resposta:
Exercícios Resolvidos
Exercícios Propostos
01. (ESPCEX) Simplificando a expressão
, obtemos: 01. (AEPOM) O valor de é:
a) .
b) . a) .
c) . b) .
d) 1.
e) – 1. c)
d) .
Resolução:
Utilizando das relações fundamentais, temos: e) .
a) 1.
b) 2.
Resposta: alternativa d.
c) .
d) .
02. (AEPOM) Se então podemos afirmar que e) 0.
vale:
34
MATEMÁTICA II
03. (ESPCEX) Sabendo que e que pertence ao a) 75°.
b) 60°.
primeiro quadrante, o valor da expressão é:
c) 45°.
a) 2.
d) 30°.
b) 3.
CAPÍTULO 23
c) 0.
Arcos de uma Circunferência
d) 4.
e) 1.
Dados dois pontos A e B distintos em uma circunferência. Temos:
04. (EEAR) Sendo , calculando o valor de
, obtemos:
a) 1. B
b) .
A
c) 3.
O
d) .
Notação:
AB Sentido horário
06. (EFOMM) Se e , então é:
BA Sentido anti-horário
a) .
Medidas de arcos
b) . Dada uma circunferência de centro em O, definimos como a medida
de um arco AB, em radianos, o quociente entre o comprimento do
arco e o raio dessa circunferência.
c) .
Observe a figura:
d) .
A
r
e) .
.
07. (AFA) Ao saltar do avião que sobrevoa o ponto A, um O
paraquedista cai e toca o solo no ponto V. Um observador que está r
em R, contacta a equipe de resgate localizada em O. A distância, B
em Km, entre o ponto em que o paraquedista tocou o solo e a
equipe de resgate é igual a:
a) 1,15.
V O 1 km A Círculo Trigonométrico
b) 1,25.
c) 1,35. É uma circunferência de raio unitário e centro O sobre um plano
d) 1,75. 3 km cartesiano, onde o centro da circunferência coincide com a origem do
sistema ortogonal.
y
R
B 1
D -1
09. (EEAR) Um triângulo de de área tem dois lados
medindo 10 cm e 16 cm. A medida do ângulo formado entre esses Observe que em cada ponto teremos os seguintes pares
lados é: ordenados:
35
MATEMÁTICA II
P= (x, y) y
A= (1, 0) B
B= (0, 1)
C= (-1, 0)
D= (0, -1)
C A
Relembrando que o comprimento de uma circunferência vale
x
C 2r e que r 1 .
O
Temos:
C 2r
Substituindo r=1, temos:
C 2 1 D
C 2
AD = 3 rad
Assim, concluímos que o comprimento de uma circunferência de
raio unitário é igual a . 2
Vamos considerar o ponto P ocupando a posição A, B C e D 4ª. Parte
y
partindo de A no sentido anti-horário.
1ª. Parte B
y
C A
O A’ x
C A
O x
AA’ = 2 rad
AB = rad
2 Funções Circulares
Dado um plano cartesiano de origem em O e nesta mesma origem
2ª. Parte traçarmos um circunferência de raio unitário. Iremos associar um
y arco qualquer a três eixos:
y t
B
C
P
A
C A
α
O x
O B x
36
MATEMÁTICA II
y y
P1 P P P
O
α
x
O P2
α
O P2 x
y
2
P
-1
De acordo com o OP2 P retângulo em P2 vamos considerar as
,
seguintes relações trigonométricas. O x
⇕⇕
P
Sabe-se que:
α y
O P2
PP2 PP 2
Sen PP2
OP 1
O x
P
⇕
OP2 OP 2
Cos OP2
OP 1
No círculo trigonométrico, podemos perceber que:
PP2 P1O
Com isso, vemos que o seno de um ângulo localiza-se no eixo y
(eixo das ordenadas) no plano cartesiano. y
3
2
ℝ
2. Domínio de
y
ℝ
Valores do seno no ciclo
Trigonométrico 2
O x
De acordo com o valor de α, temos os seguintes valores para o
P
⇕
sen α:
Sinal do seno no 1°. Ciclo
37
MATEMÁTICA II
Assim, dada uma função ℝ ℝ do tipo ,
Seno
temos:
β α 1. Imagem de
Seno Positivo
ℝ
x
Seno Negativo
2. Domínio de
θ γ
ℝ
Valores do Cosseno no ciclo
Como podemos perceber no desenho acima, os valores para o Trigonométrico
seno obedecem à seguinte tabela, de acordo com o quadrante em
que ele se encontra: De acordo com o valor de α, termos os seguintes valores para o
:
1° Quadrante Seno Positivo
2° Quadrante Seno Positivo
y
3° Quadrante Seno Negativo
4° Quadrante Seno Negativo
P x
O
-1 1
Gráfico de uma função Seno
y
1 f ( x) senx
y
3
2
2 x P
2
x
2
-1
O
1 ⇕
-1
. O
y -1 1
⇕
α
-1 O P2 1 x
38
MATEMÁTICA II
y
Observação: o gráfico de uma função chama-se cossenóide
e possui um período igual a .
3 y
2 t
C
P
y
O B A x
2
-1 O P 1 x
⇕
OA 1
θ γ OB cos sen cos sen
tg
BP sen tg 1 cos
Como podemos perceber no desenho acima os valores para o
cosseno obedecem à seguinte tabela de acordo com o quadrante AC tg
em que ele se encontra: Como cos 0 , não existe valor definido para tangente quando α
é igual 90° ou 270°.
1° Quadrante Cosseno Positivo Assim, dada uma função do tipo , temos:
2° Quadrante Cosseno Positivo
1. Imagem de
3° Quadrante Cosseno Negativo
4° Quadrante Cosseno Positivo ℝ
2. Domínio de
Gráfico de uma função Cosseno
ℝ
y
f ( x ) cos x
Valores da Tangente no ciclo
1 Trigonométrico
3
2 x y t
2
2
x
O P≡A
-1
39
MATEMÁTICA II
y tangente
y
P
t
β α
2
Tangente Tangente
Negativa Positiva
∄ x
A Tangente Tangente
Positiva Negativa
O x ⇕
θ γ
∄
P A
O x ⇕ x
0 3
2
2 2 2
Observação: o gráfico de uma função tangente chama-se
y t tangentóide e possui um período igual a .
Exercícios Resolvidos
∄
A 01. (AEPOM) Calculando o valor do seno, cosseno e tangente do
O x ⇕
ângulo teremos respectivamente:
P ∄ Resolução:
3
2 Vamos transformar o ângulo de radianos para graus.
5 5 180 900
y
225
t 4 4 4
P≡A x
O
2 ⇕
40
MATEMÁTICA II
Tangente
Concluindo:
Seno 45°
5 2
sen
4 2
45°
180° O 0° 5 2
Cosseno cos
45° 4 2
5
tag 1
P 4
225°
45° 45°
180° 0°
Cos
45° 45°
b)
c) Esfera Cilindro
d) Poliedros
( ) Sendo , então .
Exemplo 2:
Formação
Observações:
As Partes laterais de um poliedro são denominadas
faces laterais do poliedro. Octaedro: faces formadas por oito triângulos equiláteros.
Assim, temos:
base
Aresta lareral
face
Dodecaedro: faces formadas por 12 pentágonos
lateral
regulares.
Aresta da base
base
Vértice
Os poliedros convexos são classificados de acordo com o número
de faces:
Nomenclatura Número de faces
Tetraedro 4
Pentaedro 5
Hexaedro 6 Icosaedro: faces formadas por 20 triângulos equiláteros.
Heptaedro 7
Octaedro 8
Decaedro 10
Icosaedro 20
Poliedros Regulares
Na geometria plana, dizemos que um polígono é regular quando
todos os seus lados e ângulos são congruentes. Assim um poliedro
convexo é regular quando suas faces são polígonos regulares de
mesma natureza. Nota: esses cinco poliedros são chamados de poliedros de platão.
Tetraedro: faces formadas por quatro triângulos
equiláteros. Relação de Euler
43
MATEMÁTICA II
Sendo: F → número de faces. Prisma Reto: é aquele em que as arestas laterais são
A → número de Arestas. perpendiculares aos planos da base. Num prisma reto, as faces
V → número de Vértices. laterais são retângulos.
c) 9.
d)18.
E E
Resolução: α ≠90°
Aplicando a relação de Euler, para verificar o número de faces,
temos: C
α α
A A
α C
B B
h
l l
l l
C - Área Total: At Al 2 Ab
Altura
A V Ab h
- Volume:
B
Arestas das Bases:
Arestas laterais:
Altura do Prisma é a distância entre as bases.
Faces laterais são quadriláteros.
As bases são triângulos.
Tipos de Prismas
44
MATEMÁTICA II
Dado um prisma regular de base Pentagonal:
D c
d b
H
l l a
l h
l l Dados:
l
D→ Diagonal do paralelepípedo.
d→ diagonal da base retangular do paralelepípedo.
Iremos separar os seguintes triângulos retângulos.
Na planificação do prisma, podemos observar as seguintes
características:
Possui 5 faces laterais em forma de retângulo. c D
Possui 2 bases em forma de pentágono regular. 1
Assim, calculamos:
- Área Lateral: Al 5 l h b d d
2
l h
- Área da Base: Ab 5 a
2
- Área Total: At Al 2 Ab
Seguindo as relações métricas nos triângulos 1 e 2, temos:
- Volume: V Ab h
D2 d 2 c2 (1)
d a b
2 2 2
(2)
Paralelepípedo
- Área Lateral: Al 4 l 2
Diagonal de um paralelepípedo
- Área da Base: Ab l 2
- Área Total: At 6 l 2
V Ab h V l 3
- Volume:
45
MATEMÁTICA II
v
Diagonal do Cubo
l D
Diagonal do Cubo
E
d D
F
H
diagonal da base
C
A
Sabendo que a diagonal do quadrado vale: d l 2 B
6 cm Tipos de Pirâmides
2 cm b)
a)
Observe:
7 cm d)
c)
10 cm
3 cm
2 cm
Estudo de Pirâmide
α
As Pirâmides são poliedros cuja base é um polígono, e as faces
laterais são triângulos.
Exemplo:
46
MATEMÁTICA II
V
Altura
Aresta lateral
Apótema da Pirâmide
C
é altura face lateral.
O B
Apótema da Base
M é 1/3 da altura do triângulo da base:
A
2/3 da altura do
triângulo Equilátero
Agora vamos destacar algumas relações métricas na pirâmide.
Área da Base
é aresta lateral:
Área da Lateral
é 2/3 da altura do triângulo da base:
É a área formada pelos polígonos que formam as faces laterais. No
caso anterior, é a soma das áreas dos triângulos isósceles que
formam as faces laterais da pirâmide de base triangular.
é a altura da pirâmide:
Área da Total
Exercício Resolvido
47
MATEMÁTICA II
V V
, com .
C
O O
M
Base Menor
A M 4 cm
8cm
B H
Ab l 2 82 16cm 2 01. (AEPOM) Calcule a altura, área total e o volume das pirâmides
Concluindo: abaixo.
At Al Ab
At 60 16 a) b) 5 cm
At 76cm 2
3
Notação: b) 2000 cm
3
c) 1200 cm
: volumes das pirâmides. d) 1000 cm
3
: áreas das bases das pirâmides.
: alturas das pirâmides. 02. (UNICAMP) A figura ao lado apresenta um prisma reto cujas
bases são hexágonos regulares. Os lados dos hexágonos medem 4
Assim, cm cada e a altura do prisma é 10cm.
, com .
48
MATEMÁTICA II
C
A a) 30 3.
B
5 cm
10 cm
a) 30.
b) 32.
c) 34.
d) 36. h
49
MATEMÁTICA II
Na planificação do cilindro podemos, observar as seguintes
características:
Sua face lateral é um retângulo.
r
Possui 2 bases em forma de círculo.
Assim calculamos:
- Área Lateral: Al 2 r h
geratriz
- Área da Base: Ab r 2
At Al 2 Ab
- Área Total: At 2rh 2r 2
r
At 2r (h r )
Eixo
V r 2 h
- Volume:
Tipos de Cilindros
Nota: desenho de um Cilindro Equilátero:
Cilindro Reto: é aquele em que a geratriz é perpendicular
com o raio da base.
h
Cálculo da Área da base, Área lateral, Área total e Volume de
um Cilindro
Dado um Cilindro reto.
r r
a)
Al 2.r.h
Al 2.2.4
Al 8cm 2
b)
h At 2r (h r )
At 2.2(2 4)
C 2r At 4.6
At 24cm 2
50
MATEMÁTICA II
c) Cone Equilátero: é aquele em que a secção meridiana é um
V r h
2 triângulo Equilátero e .
Nota: secção meridiana é o plano que contém o eixo de revolução,
V .2 2.4 ou seja, é aquele que divide o cone em duas partes iguais.
V 16cm 2
v v
d) Equivale a área do quadrado de lado h.
Am h 2 r
geratriz
Am 4 2 geratriz
Am 16cm 2 h
Cone
Dado um triângulo retângulo, de altura h e base l, iremos girá-lo em α
torno de um eixo no sentido horário,de acordo com a figura abaixo.
r r α ≠90°
v
h Área da Secção
Meridiana ( ):
Secção
Meridiana
l A B
Eixo Eixo
D
Como podemos visualizar o triângulo retângulo girando em torno Cálculo da Área da base, Área lateral, Área total e Volume de
de um eixo formará uma estrutura cônica. A este fenômeno, damos um Cone
o nome de cone de revolução. Logo se verifica que a base do
triângulo retângulo formará uma circunferência de raio r e sua Dado um Cilindro reto.
hipotenusa gerará a superfície lateral do cone.
g α g
h
r
geratriz r
C 2r
51
MATEMÁTICA II
2 r g 2 a)
Al Al .r.g
2 g
Al .4.8
Al r g
Al 32 cm 2
- Área da Base: Ab r 2 b)
At r ( g r )
At Al Ab At .4(8 4)
At 4.12
- Área Total: At rg r 2
At r ( g r ) At 48 cm 2
c)
1 1 l 3
V Ab h V r 2
3 3 2
- Volume: 1 1 8 3
V r 2 h V .4 2
3 3 2
64 3
Observações: V cm 3
3
1ª. Como foi visto no capítulo anterior, se dois sólidos são d) Equivale a área do triângulo equilátero de lado l.
semelhantes, então vale a razão de semelhança. 3
ASm l 2
4
2ª. Cálculo do volume do tronco de cone. Observe a figura:
3
ASm 8 2
4
r ASm 16 3 cm 2
H
Esfera
P
r
Exercício resolvido
D o r r
01. (AEPOM) Dado um cone equilátero cuja geratriz vale 8cm.
Calcule:
a) Área lateral.
b) Área total.
c) Volume. Eixo Eixo
d) Área da secção meridiana.
Resolução: já que o cone é equilátero, isto significa que a geratriz Cálculo da Área superficial e Volume de uma Esfera
é igual ao lado do triângulo eqüilátero. Observe a figura abaixo.
v
Dada uma Esfera.
l l
A
r r
B
l
52
MATEMÁTICA II
.r 2 .
Afuso
o
90
r r Cunha esférica
De forma bastante simples, podemos definir que a superfície O volume da cunha é dada pela seguinte fórmula:
esférica é a uma “casca”, enquanto a esfera é a união da “casca”
com o “interior”.
Assim, calculamos:
4
V r3 r 60°
3
5 cm 60°
53
MATEMÁTICA II
a) C
S 4 r 2
10cm
S 4 5 2
S 4 25 45°
A
S 100 cm 2
b) 3cm
B
4
V r3
3
4 04. (CFT) Um cilindro circular reto tem altura medindo 4 cm e raio da
V 53
3 base, 3 cm. A área lateral desse cilindro, em cm², é:
4 .
V 125 .
3
500 .
V cm 3 .
3
c)
r2 05. (AFA) Um recipiente no formato de uma superfície de um cone
A fuso
90 equilátero, conforme figura, e a sua superfície lateral desenvolvida
5 2 60 em um semicírculo de área igual a 18cm 2 Se tal recipiente, em
A fuso
90
seu interior armazena até 2 de sua altura, pode-se dizer que o
25 6 3
A fuso
9 volume do líquido Armazenado em cm 3 , é igual a:
150
A fuso cm 2 2 3
9 a) .
3
b) 2 3.
Exercícios Propostos
02. (EEAR) A diagonal da secção meridiana de um cilindro c) 8 3.
2
equilátero mede 10 2 cm. A área lateral desse cilindro, em cm , d) 8 3 .
é: 3
.
.
.
.
02. (EEAR) Uma esfera tem 9cm 2 de área. Para que a área
passe a 100cm 2 , o raio deve ter sua medida aumentada em
a) 70 %.
9
b) 70
%.
3
c) 700
%.
9 06. (EEAR) A geratriz de um cone de revolução forma com o eixo do
700 cone um ângulo de 45º. A área lateral, em dm2, desse cone,
d) %. sabendo-se que a área de sua secção meridiana é 18 dm2, é
3
a) 18 2 .
03. (EEAR) O maior e o menor lado de um triângulo medem,
respectivamente, 10 cm e 3 cm e formam entre si um ângulo de b) 9 2 .
45o. O volume do sólido gerado pela rotação de 360o desse c) 18.
triângulo em torno do seu lado maior é, em cm3,
.
d) 18 2 1 .
.
.
. 07. (AFA) Uma vinícola armazena o vinho produzido em um tanque
cilíndrico (reto) com sua capacidade máxima ocupada. Esse vinho
será distribuído igualmente em barris idênticos também cilíndricos
(retos) e vendidos para vários mercados de uma cidade. Sabe-se
54
MATEMÁTICA II
que cada mercado receberá dois barris de vinho, com altura igual a 04. E.
1 da altura do tanque e com diâmetro da base igual a 1 do 05. C.
5 4 06. D.
diâmetro da base do tanque. Nessas condições, a quantidade x de 07. C.
mercados que receberão os barris (com sua capacidade máxima
08. A.
ocupada) é tal que x pertence ao intervalo:
09. C.
a) .
b) .
Capítulo 19
c) .
01. A.
d) .
02. B.
03. B.
r
04. B.
05. D.
06. B.
h
Capítulo 20
01. B.
02. B.
r
03. D.
04. C.
08. (EEAR) A base de um prisma regular é um hexágono inscrito 05. B.
num círculo de raio R. Se o prisma é equivalente ao cubo, cuja 06. A.
base está inscrita no mesmo círculo, então a altura do prisma
hexagonal, em cm, é Capítulo 21
a) 2R. 01. B.
02. B.
2R 6
b) . 03. C.
3
04. B.
4R 6 05. A.
c) .
3 06. C.
07. D.
4R 6
d) .
9 Capítulo 22
09. (EEAR) A cuba de uma pia tem a forma de uma semi-esfera de 01. E.
3dm de raio. A capacidade dessa cuba é ____ litros. 02. A.
.
03. C.
.
. 04. C.
. 05. B.
06. C.
CAPÍTULO 26 07. B.
Gabarito 08. C.
09. C.
Capítulo 17
01. C. Capítulo 23
02. B 01. C.
03. D. 02. A.
04. D. 03. E.
05. A. 04. C.
06. B 05. D.
07. A 06. C.
08. D. 07. D.
09. B. 08. C.
Capítulo 18 Capítulo 24
01. C. 01. B.
02. B. 02. a) b)
03. B.
55
MATEMÁTICA II
03.
04. D.
05. D.
06. A.
07. D.
08.
.
Capítulo 25
01. C.
02. D.
03. B.
04. C.
05. D.
06. A.
07. D.
08. D.
09. D.
56