Matemática - Vol. II (CPMIL)

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MATEMÁTICA II

CAPÍTULO ASSUNTO PÁGINA


17 Introdução à Geometria 11
18 Estudo dos Triângulos 14
19 Polígonos 19
20 Circunferência 23
21 Área de Figuras Planas 28
22 Trigonometria I 32
23 Trigonometria II 35
24 Geometria Espacial I 42
25 Geometria Espacial II 49
26 Gabarito dos Exercícios Propostos 55

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MATEMÁTICA II

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MATEMÁTICA II
CAPÍTULO 17 Ponto médio de um segmento: é o ponto que se encontra a mesma
Noções primitivas distância de suas extremidades.

Para que possamos compreender o estudo da geometria plana, Pontos Colineares: são pontos que pertencem à mesma reta.
abordaremos alguns conceitos fundamentais tais como:
 Ponto. Segmentos Colineares e Consecutivos: dois segmentos de reta
 Reta. são colineares se, e somente se, pertencem a uma mesma reta; e
 Plano. serão consecutivos se possuírem uma extremidade em comum.

Proposição primitiva da Existência


A B C
 Numa Reta, bem como fora dela, há infinitos pontos. AB e BC são Colineares e Consecutivos
 Num Plano há infinitos Pontos.
Segmentos Adjacentes: Dois segmentos consecutivos e colineares
Notações de Ponto, Reta e Plano. são adjacentes quando possuem somente uma extremidade em
comum.
 Ponto – utilizam-se letras maiúsculas: A, B, C...
 Reta – utilizam-se letras minúsculas: a, b, c.... Segmentos Congruentes: ocorre quando dois segmentos possuem
 Plano – utilizam-se letras Gregas minúsculas: α, β, γ, θ, a mesma medida absoluta.
λ...
Ângulo
Representação Geométrica
Definição: denomina-se ângulo a região compreendida entre duas
Ponto Reta Plano semi-retas de mesma origem, não contidas na mesma reta. (Não
colineares).
A

A
r
α o α

Observação: Uma reta é formada por infinitos pontos assim como


B
um plano é formado por infinitas retas. ^
Notação:   AO B
Proposição da Determinação:
a) Ponto: é um elemento do espaço que indica uma posição. Ângulos consecutivos: dois ângulos são consecutivos se, e
b) Reta: dois pontos distintos determinam uma única reta que somente se, possuírem um lado em comum.
passa entre eles.
c) Plano: três pontos não-colineares determinam um único plano Ângulos adjacentes: dois ângulos consecutivos são adjacentes se,
que passam entre eles. e somente se, não possuírem pontos internos em comum.
A
Segmento de Reta

Dados dois pontos distintos em uma reta, o conjunto de pontos


entre eles forma um segmento de reta. β
o
θ c
A B

AB → É um segmento de reta.
B
Note: o segmento de reta OC é comum aos ângulos θ e β.
Semirreta

Uma semirreta AB é a parte de uma reta que tem início em A, Ângulos opostos pelo Vértice (OPV): ocorre quando os ângulos
passa por B e se prolonga infinitamente. são formados pelas mesmas retas, contudo não são adjacentes.

A B
O ponto A é a origem da semirreta AB que passa pelo ponto B e,
AB é o segmento de reta com extremidades em A e B.

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MATEMÁTICA II

Exercícios de Treinamento
1. (AEPOM) Simplifique as seguintes medidas:
β α
° ’
° ’
° ’ ”
° ’ ”
Observe:
1. Dois ângulos opostos pelo vértice são congruentes.
2. Sendo α e β dois ângulos opostos pelo vértice . 02. (AEPOM) Determine as operações de soma e subtração:
θ
° ’ ° ’
° ’ ” ° ’ ”
° ’ ” ° ’ ”

β α 03. (AEPOM) Determine o produto e a divisão dos ângulos:

3. O ângulo θ é adjacente a α e β.
4. O ângulo θ é suplementar a α e β.

Assim Temos:
03. (AEPOM) Calcule o valor de x .
    180º
    .
    180º a) b)

Ângulos congruentes: são ângulos que possuem a mesma 2x - 10° 40° 2x - 5° x + 20°
medida.

Bissetriz de um ângulo: uma semirreta OC interna a um ângulo


AOB é dita bissetriz se dividir o ângulo em dois ângulos
congruentes. d)
c) 2x
A
4x + 30°
6x + 20°

3x - 20°
α c
β
Paralelismo
Conceito: duas retas distintas num mesmo plano α são paralelas
B

Tipos de Ângulos quando não têm nenhum ponto em comum.


Retas Paralelas
Reto: étodo ângulo que mede 90º.
Agudo: é todo ângulo menor que 90º.
Obtuso: é todo ângulo maior que 90º e menor que 180º. r
Raso: é todo ângulo que mede 180º.
Nulo: é todo ângulo que mede 0º.
s

Ângulos complementares: ocorre quando a soma de dois


ângulos adjacentes ou não somam 90°.

Ângulos suplementares: ocorre quando a soma de dois ângulos Importante: a distância entre duas retas paralelas é sempre igual.
adjacentes ou não somam 180°.

Ângulos replementares: ocorre quando a soma de dois ângulos r d


adjacentes ou não somam 360°.
d
Unidades de medida de ângulos: um ângulo é medido em d
s
graus(°), minutos(’) e segundos(”) de tal forma que: d

1º = 60’ (lê-se: um grau é igual a sessenta minutos).


1’ = 60” (lê-se: um minuto é igual a sessenta segundos).
Sejam duas retas paralelas cortadas por uma transversal.

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MATEMÁTICA II
b)

a
t
85º

1
r 2
z
3 x
4 y
5 b 20°
6
t
7
8 r//s

a) x

Nomenclatura dos ângulos a


20°

y z
Alternos: b

Internos: 3 e 6; 4 e 5.
Externos: 1 e 8; 2 e 7.

Correspondentes: 1 e 5; 2 e 6; 3 e 7; 4 e 8. Exercícios Propostos


Colaterais: 01. (PM/SP) Na figura abaixo, r e s são paralelas. A medida dos
Internos: 3 e 5; 4 e 6. ângulos x e y são, respectivamente:
Exernos: 1 e 7; 2 e 8. a) 65° e 115°.
b) 70° e 110°.
Propriedades: c) 65° e 135°.
P1. Os pares de ângulos alternos internos e externos são d) 60° e 135°.
congruentes.
P2. Os pares de ângulos correspondentes são conguentes.
P3. Os pares de ângulos colaterais internos e externos são
suplementares. s 45°

Exercícios de treinamento
x
01. (AEPOM) Sendo a reta a paralela a reta b. Determine o valor
de x.
t
a) 70° r
120º
a y

x 02. (AEPOM) Dados que as retas r e s são paralelas. Calcule o valor


b
de x +y :
a) 130°.
r // s
b) 140°.
c) 150°.
d) 160°.
b) t
x 100° r

a 120°

x s
y
30º b
r//s
r // s

02. AEPOM) Determine os valores de x, y e z, sabendo que a e b


são retas paralelas. 03. (EEAR) Sejam ABC um triângulo retângulo em A, AM a
mediana relativa a BC , CN a bissetriz interna de Ĉ e D é o

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MATEMÁTICA II
ponto de intersecção entre AM e CN . Se ABˆ C  20 , então o r

CDˆ M mede, em graus, x


y

a) 90°. s
b) 95°.
c) 100°. z
d) 105°.

04. (CFN) Qual é o menor ângulo formado entre os ponteiros de


um relógio quando são exatamente 7 horas?
a) 210°.
b) 180°.
c) 165°. 08.(EEAR) Na figura BCˆ A , CAˆ D , ADˆ B , medem respec-
d) 150°.
e) 120°. tivamente, 60° , 30° e 110°. A medida de DB ˆC
é:
a) 15°. B
05. (AEPOM) Na figura abaixo, o valor de α + β sabendo que r//t é: b) 20°. A
a) 100°. c) 25°.
b) 150º. d) 30°. D
c) 200°.
d) 210°.

α C
β
r
30°
CAPÍTULO 18
120°
Estudo dos Triângulos
t
Vimos no capitulo anterior que as uniões de infinitos pontos
colineares formam uma reta, contudo se tivermos três pontos A, B e
C não colineares a união desses pontos formará um triângulo.
C

b β
06. (AEPOM) Dados os ângulos formados pelas retas con-
correntes. Calcule o valor de x. a
a) 62° 30’.
b) 62°. θ
c) 36°. A
d) 20°. α
c
B
Elementos:
 Três Vértices:
x2 15 x  100 A, B e C.
 Três segmentos de reta:
AB  c
BC  a
07. (AEPOM) Na figura abaixo, onde r e s são retas paralelas e t
uma transversal, ficam determinados os ângulos não-nulos. É AC  b
correto afirmar que:  Três ângulos:
ABˆ C  
.
. ACˆ B  
.
. BAˆ C  
 Indicação:
Triângulo ABC = ∆ABC.

Observação: é importante identificar que existe uma relação entre


ângulo e seu lado oposto. Assim temos:
Lado a oposto ao ângulo θ.
Lado b oposto ao ângulo .
Lado c oposto ao ângulo .
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MATEMÁTICA II
Concluindo: se, por exemplo, o ângulo β for o maior ângulo do C
triângulo ABC, o lado c será o maior lado desse triângulo.
α
Curiosidade: identificar as letras do alfabeto grego.

 α → Alfa
 β → Beta 90°
 γ → Gama β
 δ → Delta A B
 θ → Teta
 φ → Fi Triângulo Obtusângulo: é todo triângulo que possui um ângulo
obtuso.
Classificação dos Triângulos A

Os triângulos podem ser classificados em relação aos lados e aos


seus ângulos. θ

 Classificação em relação aos lados.

Triângulo Equilátero: é todo triângulo que possui os três lados β


iguais e, consequentemente, três ângulos congruentes. α
C B
A
Triângulo Acutângulo: é todo triângulo que possui três ângulos
agudos.
α
A

θ
α α
B C
Triângulo Isósceles: é todo triângulo que possui dois lados iguais α β
e, consequentemente, dois ângulos congruentes. C B
.
Soma dos ângulos internos de um Triângulo
A
Dadas duas retas paralelas cortadas por duas transversais, de
acordo com a figura abaixo, podemos tirar as seguintes conclusões:
β

A
r
α α
B C α θ

Triângulo Escaleno: é todo triângulo que possui os três lados β


diferentes e, consequentemente, três ângulos não congruentes.

s α θ
θ
B C

α β
De acordo com o estudo de paralelismo, usaremos a propriedade de
C B ângulos alternos internos para exportar os ângulos α e θ para a reta
r. Depois de exportar, percebemos que:
 Classificação em relação ao ângulo.
      180
Triângulo Retângulo: é todo triângulo que possui um ângulo reto.
Teorema: A Soma dos ângulos internos de um triângulo qualquer é
180°.

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MATEMÁTICA II
Ângulo externo de um Triângulo
Observe a figura abaixo: e)
A
f) A

2m m/2

A 150°
105°
γ 45° 65°
B C
B
C
β

Semelhança entre triângulos


φ
α θ
Um triângulo é congruente a outro se, somente se, é possível
estabelecer uma correspondência entre seus vértices de acordo com
B C os seguintes casos.
δ
Notação:
1. Símbolo de semelhança:
Na figura, os ângulos são representados: 2. Símbolo de congruência:
 Ângulos internos: α, β e θ Ex.:
 Ângulos externos: γ, φ e δ ∆ABC ∆PQR
(lê-se: o triângulo ABC é semelhante ao triângulo PQR).
Chegaremos às seguintes conclusões:

1º. Teorema: a soma de um ângulo interno e um ângulo externo é


igual a 180°. (lê-se: o ângulo é congruente ao ).
Exemplo:
Casos de Semelhança
    180
1°. Critério: LAL (lado-ângulo-lado)
    180 Se dois triângulos possuem ordenadamente dois lados propor-
cionais, e o ângulo formado entre estes lados for congruente, então
    180 eles são semelhantes.
2°. Teorema: a soma dos ângulos externos é igual a 360°. A

      360 A’

3°. Teorema: um ângulo externo é igual a soma dos ângulos


internos não adjacentes.
B C B’ C’

Exemplo:
Esquema:
   
   AB

AC
∆ABC ∆A’B’C’.
    A' B' A' C '
Aˆ  Aˆ '
Exercício de Treinamento
2°. Critério: AA (ângulo-ângulo)
01. (AEPOM) Calcule o valor de m nas figuras abaixo. Se dois triângulos possuem ordenadamente dois ângulos
congruentes, então os triângulos são semelhantes.

A A

a) b)
A’
A m

m
120°
30° 40° 20°
B C B’ C’
B C C B

A C
c) d)

m 60° Esquema:
Bˆ  Bˆ '
∆ABC ∆A’B’C’.
35º 65° m
B C A B Cˆ  Cˆ

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MATEMÁTICA II
3°. Critério: LLL (lado-lado-lado) Altura: altura é um segmento que une um vértice ao seu lado posto
Se dois triângulos possuem ordenadamente três lados iguais, en- formando um angulo de 90º. Este lado é chamado base da altura, e o
tão estes triângulos são semelhantes. ponto onde a altura intercepta a base é chamado de pé da altura.
A
A

A’

h1

B C B’ C’

Esquema:
C B
AB

AC

BC
∆ABC ∆A’B’C’ Ponto Notável: ortocentro é o ponto de interseção das três alturas
A' B' A' C ' B' C ' de um triângulo . No triângulo acutângulo, o ortocentro é interno ao
triângulo; no triângulo retângulo é o vértice do ângulo reto; e no
Exercício de Treinamento triângulo obtusângulo é externo ao triângulo.
01. (AEPOM) Calcule o valor de x e y nas figuras abaixo. Mediana: mediana é o segmento de reta que une cada vértice do
A
triângulo ao ponto médio do lado oposto.
a)
A
A’
x y
5 3

B C B’ C’ md1
4 2
A
B’
b)
x 7

B y 3 C B
A’ Nota: a mediana relativa à hipotenusa em um triângulo retângulo
6
C C’ 4 mede metade da hipotenusa.
c) A E Ponto Notável: baricentro ou centro de gravidade é o ponto de
interseção das três medianas de um triângulo. O baricentro divide a
10
3 mediana em dois segmentos. O segmento que une o vértice ao
C
baricentro vale o dobro do segmento que une o baricentro ao lado
6
y oposto ao vértice.
Nota: no triângulo equilátero, as medianas, mediatrizes, bissetrizes e
9 x alturas são coincidentes.

B D
Bissetriz: abissetriz interna de um triângulo corresponde ao
segmento de reta que parte de um vértice, e vai até o lado oposto
Pontos notáveis de um triângulo dividindo o seu ângulo em dois ângulos congruentes.
A
Mediatriz: a mediatriz é a reta perpendicular a um lado do
triângulo, traçada pelo seu ponto médio.
A
b1

α
m1
α
C B
Ponto Notável: incentro é o ponto de intersecção das três bissetrizes
de um triângulo.
C B

Ponto Notável: circuncentro é o ponto de união entre as três


mediatrizes de um triângulo. No circuncentro, localiza-se o centro
da circunferência circunscrita ao triângulo.

17
MATEMÁTICA II
Relações Métricas no Triângulo Retângulo
02. (PM/SP) Seja o triângulo ABC
Sabemos que todo triângulo retângulo possui dois ângulos agudos
complementares e um ângulo reto.
A
Observe a figura abaixo:
A 2
. 6
t
c b
h x 2x+3
B Exercícios Propostos C
n H m B C
a
Se a reta t é paralela ao lado BC, então o valor de x é:
Analisando o triângulo de acordo com os critérios de semelhança,
a) 2.
temos:
b) 3.
R1. (teorema de pitágoras). c) 4.
R2. . d) 6.
R3. .
R4. . 03.(CFN) Um dos ângulos da base de um triângulo isósceles mede
40°. Quanto mede o ângulo do vértice?
R5. . a) 108°.
b) 100°.
Teorema da Bissetriz Interna c) 99º.
d) 95°.
Dado um triângulo ABC, a bissetriz de um ângulo interno e) 90°.
estabelece no seu lado oposto os dois segmentos proporcionais
aos lados desse mesmo ângulo. Observe: 04.(CFN) Um triângulo tem as seguintes medidas de seus lados, em
A ordem crescente: 15, 20 e x. Sabendo que um dos ângulos deste
triângulo mede meio ângulo raso, qual o valor de x?
a) 50.
b) 45.
B S C c) 35.
d) 30.
e) 25.
Teorema da Bissetriz Externa
05. 05. (AFA) Considere um triângulo ABC, de lados AB=15, AC =10,
Dado um triângulo ABC e sempre que a bissetriz de um ângulo BC=12 e seu baricentro G. Traçam-se GE e GF paralelos a AB e AC,
externo de certo triângulo interceptar a reta que possui o lado respectivamente, conforme figura abaixo. O perímetro do triângulo
oposto, ficará estabelecido nesta mesma reta dois segmentos GEF é um número que, escrito na forma de fração irredutível, tem a
proporcionais aos lados desse triângulo. Observe: soma do numerador com o denominador igual a:
a) 43.
A b) 38.
c) 40.
d) 35.
A

B C S

Exercícios Propostos
01. (PM/SP) No triângulo ABC da figura abaixo. O ângulo α vale:
a) 35°.
b) 40°. G
c) 45°.
d) 50°. B C
E M F
C

135° 06.(PM/SP) Para qual das alternativas abaixo são corretas no que se
refere ao valor de x e y, sabendo que r//s//t.
a) 25 e 42.
b) 32 e 22.
c) 28 e 25.
d) 28 e 40.
α

B A

18
MATEMÁTICA II

Definição: dada uma sequência de pontos de um plano


( , com n ≥ 3, todos distintos, chama-se polígono a
união de pontos de tal forma que:
r (
Geometricamente temos:
20 x 32 An
s

25 35 y A4 An+1
t

07. (EEAR) Dada a figura abaixo, se


AB  8 cm CD  4 cm A3

e
AD  20 cm , a medida, em cm, de x é

6 D
a) . A2 A1
6
E
6 Exemplos:
b) .
2 1. Polígono convexo
x
2 6
c) .  
3 C A
B
3 6
d) .
2

08. (AEPOM) Na figura abaixo, AB // ED. Nessas condições, os


valores de x e y são, respectivamente:

X
A B

2. Polígono côncavo
4 3

C
1 Y

D E
2
4
a) 6 e .
3
2
b) 6 e .
3
4
c) 4 e .
3
d) 2 e 3.

09. (AEPOM) A altura do triângulo retângulo, da figura abaixo, vale:


a) 4
b) 4,4
d) 4,8
d) 8 6 8
e) 10
h

CAPÍTULO 19
Polígonos
19
MATEMÁTICA II

Exemplo:
Neste caso, temos um polígono de 4 lados e 4 vértices A, B, C, D.
São considerados diagonais do polígono acima os segmentos
em pontilhado.
Esta figura não é um polígono, pois possui um ponto aberto (F) e
possui dois conjuntos de três pontos não colineares EGD e AEF. Número de diagonais de um polígono de n lados

Polígonos Regulares n(n  3)


D ; com n ≥ 3.
2
Um polígono que possui os lados congruentes é equilátero.
Quando possui os ângulos congruentes é equiângulo. Para ser
Ângulos internos → o ângulo interno de um polígono regular é
considerado regular deve possuir lados e ângulos congruentes.
calculado dividindo a soma dos ângulos internos pelo número de
Exemplos:
lados. O calculo da soma dos ângulos internos de um triângulo é:

Si  (n  2) 180º
60°
Assim, temos que:
(n  2)  180º
ai 
60° 60°
n
Si
ai 
n
Triângulo Equilátero Quadrado
Ângulo Externo → é o ângulo suplementar adjacente a um ângulo
interno de um polígono.
108° 120° 120° Em um polígono qualquer, a soma dos ângulos externos é 360°.
108° 108° Se  360º
120° 120°
Importante: a soma de um ângulo interno com um ângulo externo é
igual a 180°.
ai  ae  180º
108° 108° 120° 120°

Pentágono Regular Hexágono Regular

Classificação dos polígonos Exercícios de Treinamento


De acordo com o número de lados, temos as seguintes 01. (AEPOM) Calcule o valor de x nos seguintes polígonos.
classificações:
Valor de n Nomenclatura Lados a)
3 Triângulo 3 6x
4 Quadrilátero 4 2x
56°
5 Pentágono 5
6 Hexágono 6
7 Heptágono 7 4x
8 Octógono 8
9 Eneágono 9
10 Decágono 10 b)
11 Undecágono 11
12 Dodecágono 12 80°
15 Pentadecágono 15 7x
20 Icoságono 20 60°
70°

Elementos importantes de um polígono 5x

Diagonais→ é um segmento que une dois vértices não


consecutivos de um polígono.

20
MATEMÁTICA II
A B
c)
2x-40
2x+20

x/2

x/2 F C

d)

50°
x+20
60° E D
n=6
Nota: Todo polígono regular é inscritível e circunscritível.
x+30
Elementos notáveis:
150°
Centro de um polígono regular é o centro comum da circunferência
120°
circunscrita ou inscrita.
Apótema de um polígono regular é distância do centro do polígono a
um dos lados.
02. (AEPOM) Calcule o número de diagonais, soma dos ângulos Importante: o apótema de um polígono regular é o raio da
internos e o ângulo interno dos polígonos: circunferência inscrita.
a) Quadrado. O segmento é denominado apótema do pentágono ABCDE.
b) Octógono.
c) Dodecágono. Nota: Se um polígono possui um número par de lados então todas
d) Icoságono. as suas diagonais passam pelo centro, no caso de um número ímpar
de lados, não há diagonais passando pelo centro.

03. (AEPOM) Determine o ângulo interno e externo de um: Calculando medidas de lado e apótema em polígonos
a) Triângulo equilátero. inscritos:
b) Quadrado.
c) Pentágono regular.
D) Hexágono regular.  Triângulo equilátero inscrito:

Polígonos Inscritos e Circunscritos A

Existe uma propriedade de polígonos que diz:


 Dividindo uma circunferência em n partes iguais, sendo
n≥3, temos: l3  r 3
 1°. Caso: se ligarmos todos esses pontos através de
r
um segmento de reta formaremos um polígono regular r o a3 
inscrito nesta circunferência. 2
A B B M C

F C  Quadrado inscrito:

A B

l4  r 2
E D
r 2
n=6 o a4 
r 2
 2°. Caso: as tangentes traçadas pelos pontos de divisão
determinam um polígono regular de n lados circunscrito
à circunferência. M
C D

21
MATEMÁTICA II
Nota: Como podemos observar nos casos acima, o valor do apótema
nos polígonos circunscritos equivale ao raio da circunferência.
 Hexágono regular inscrito: Exercícios Propostos

A B 01. (PM/SP) Dado o paralelogramo abaixo, se o ângulo a mede


5X+20° e o ângulo b mede 8X-7°, qual o valor de X?

l6  r
a b
F o C r 3
a6 
r 2
a) 9°.
b) 11°.
c) 13°.
M d) 15°.
E D
02. (EEAR) Em um polígono regular, a medida de um ângulo interno
é o triplo da medida de um ângulo externo. Esse polígono é o:
Principais polígonos Circunscritos:
a) Hexágono.
b) Octógono.
 Triângulo equilátero circunscrito:
c) Eneágono.
A d) Decágono.

03. (EEAR) Em um trapézio, a base média mede 6,5 cm e a base


maior, 8 cm. A base menor desse trapézio mede, em cm,
a) 4.
L3  2 3r b) 5.
A3  r c) 6.
d) 7.
o
04. (EEAR) Na figura abaixo, ABCDE é um pentágono regular. As
medidas dos ângulos x, y e z, em graus, são, respectivamente:
a) 36, 36, 72.
B M C b) 72, 36, 72.
c) 72, 36, 36.
 Quadrado circunscrito: d) 36, 72, 36.
A
A B

E B
L4  2r
x y
o A4  r
z

D C
C M D 05. (EEAR) Se MNOPQR é um hexágono regular inscrito na cir-
 Hexágono circunscrito: cunferência, então a + b – c é igual a:
a) 150°.
A B b) 120°.
c) 100°.
d) 90°.

2 3
L6  r
F o C 3
A6  r

E M D
22
MATEMÁTICA II
M  P pertence à circunferência ↔ d p , o = r.

R  P é externo a circunferência ↔ d p , o > r.


N b
a Exemplo:

c P C
O Q
P’
P O
r
P’’
06. (EEAR) Seja o pentágono ABCDE da figura, inscrito numa
circunferência de centro O. Se o ângulo AOˆ B  50o , então “
x  y ” vale, em graus,
a) 216.
b) 205. Assim concluímos:
c) 180.
d) 105. P é interno a circunferência c.
P’ é pertence à circunferência c.
E P’’ é externo a circunferência c.

Elementos de uma circunferência


x São elementos fundamentais de uma circunferência: corda, diâmetro
A e raio.

o D D Corda
C

B B
y tr o
me
D iâ
O

r a io
C A

CAPÍTULO 20
P
Corda é todo segmento de reta cujas extremidades pertencem à
Circunferência circunferência.
é uma corda.
Definição: circunferência é um conjunto de pontos de um plano Diâmetro é uma corda que passa pelo centro, também conhecido
cuja distância a um ponto fixo neste plano é sempre igual e como corda máxima.
não-nula. A este ponto damos o nome de centro da circunferência e é diâmetro.
a sua distância de qualquer ponto da circunferência chama-se raio. Raio é o segmento de reta que liga o centro à qualquer ponto
pertencente a uma circunferência.
, e são raios

Definições importantes de uma circunferência


centro
 Arco
Seja uma circunferência C e sejam A e B dois pontos pertencentes a
raio C. Nessas condições temos:

Posição de um ponto em relação a uma reta


Dado um ponto P e uma circunferência de centro em O e raio r e Arco
Maior
O
Arco
Menor
considerando:
d p , o →Distância do centro da circunferência ao ponto P. B
Temos que:
 P é interno a circunferência ↔ d p , o < r.

23
MATEMÁTICA II
Segmento circular é o conjunto formado pelos pontos localizados na
região limitada por uma corda e um arco comum ao mesmo ângulo.
O Arco AB é determinado pelo conjunto de pontos pertencentes à
circunferência de A até B no sentido horário ou no sentido anti- A A
horário. Assim poderemos determinar o arco maior e o menor entre Segmento
Circular
dois pontos.

 Semicircunferência O
A semicircunferência é um arco obtido pela reunião dos pontos
extremos de um diâmetro, ou seja, a semicircunferência é um arco
de circunferência de 180°. B B

Observe a figura abaixo:


Posições relativas de uma reta e uma circunferência

 Secante
Uma reta é secante quando a intercepta uma circunferência em dois
180°
pontos distintos.
A B
D iâ m e tro O

 Círculo s
O
A
É o conjunto de todos os pontos que pertencem à circunferência
juntamente com os pontos internos. Na prática, chamamos um
círculo como um disco formado por uma circunferência de raio r e
centro em O. Definimos o círculo como sendo a região sombreada
na figura abaixo.
Importante: se uma secante não passa pelo centro, existe um
segmento que parte do centro da circunferência e intercepta a corda
P
no ponto médio formando um ângulo de 90°.

P’
O
r M B

s A
O

 Setor Circular
É o conjunto de pontos compreendidos no interior de um arco.  Tangente
Dada uma circunferência de centro em O e AÔB o ângulo formado Uma reta é tangente a uma circunferência quando a intercepta em
pelo arco AB. Definimos o setor circular como sendo a região um único ponto.
sombreada na figura a segui:

A A T
Ponto de intersecção

t
Setor
Circular O
O O

B B

 Segmento circular
24
MATEMÁTICA II
Importante: a Tangente em qualquer ponto da circunferência
sempre formará com o segmento um ângulo de reto.

 Exterior (Não secante)


Uma reta é exterior a uma circunferência quando não a intercepta. O 0'

Não existe intersecção


d  Rr

 Interiores
O

‘O

Importante: a distância entre o centro da circunferência e a reta h


O

é maior que raio.

Posições relativas entre circunferências


d  Rr
Dadas duas circunferências de centros em O e o’ de forma que R é
o raio da circunferência maior, r o raio da circunferência menor e d  Exteriores
a distância entre os centros Definimos circunferências:

 Secantes

O ‘O

O O’

d  Rr

 Concêntricas

Rr  d  Rr

‘O

 Tangente Interna
O

d 0
‘O
O

Quadriláteros Circunscritíveis

Um quadrilátero convexo é circunscrito a uma circunferência se,


d  Rr somente se, seus quatro lados são tangentes à circunferência.

 Tangente Externa

25
MATEMÁTICA II
A

Resposta: Perímetro é igual a 20.

Ângulos na circunferência

D Dada uma circunferência de raio unitário, temos:


B
 Ângulo Central
É o ângulo que possui seu vértice no centro da circunferência.

A
C
Propriedade: para verificarmos se um quadrilátero ABCD convexo
é circunscritível, basta que a soma dos lados opostos sejam iguais:
O α

Exercício Resolvido

01. (AEPOM) Determine o perímetro do quadrilátero ABCD,


 Ângulo inscrito
circunscrito na circunferência.
x+1 B
É o ângulo que possui seu vértice num ponto pertencente à
A circunferência.

2x A
3x

V α
D C
3x+1

Resolução: Aplicaremos a propriedade.


B

 Ângulo de segmento
É o ângulo que possui seu vértice num ponto pertencente à
circunferência, porém este ângulo é formado por uma reta secante e
uma reta tangente.

t
O

B A
α
Assim temos:

Observação: o ângulo de segmento também é chamado de ARCO


CAPAZ.

 Ângulo excêntrico interno


É o ângulo que possui seu vértice num ponto interior a
circunferência, formado pela intersecção de duas secantes.

Concluindo: perímetro é igual à soma dos lados:

26
MATEMÁTICA II
A
Exercício Resolvido
06. (AEPOM) Calcule o valor de x na figura abaixo.
C A
5
O
α B 4
P

D D 3
x
B C

Resolução:
 Ângulo excêntrico externo Usaremos a relação:
É o ângulo que possui seu vértice num ponto exterior a
circunferência, formado pela intersecção de duas retas secantes.

A
α A
5
B 4
D
O
P

D 3
x
C

Relações Métricas no Círculo

 Interceptação de duas secantes num ponto interior.


C
A

Comprimento de uma Circunferência


Dada uma circunferência de raio r e centro em O, calcula-se o
P
comprimento de uma circunferência como sendo o contorno de um
D circulo formado pela união das extremidades de uma linha aberta.
B A B

O
 Interceptação de duas secantes num ponto exterior. r

A
A B
B

Temos uma propriedade que diz que a razão entre o comprimento e


P
o diâmetro de qualquer circunferência é sempre constante. A esta
D constante dá-se o nome de (Pí).
C
Assim temos:

 Interceptação de uma secante e uma tangente.


Exercícios Propostos
T 01. (EEAR) Sejam: AB o diâmetro de uma circunferência de centro
O; AR uma corda, tal que BA ˆ R  20 ; t, paralela a AR , uma
o

reta tangente à circunferência, em T. Sabendo que T e R são pontos


P
D da mesma semicircunferência em relação à AB , a medida, em
C
graus, do ângulo agudo formado pela reta t e pela corda AT é
igual a
a) 25.
b) 35.

27
MATEMÁTICA II
c) 50. P
d) 70.

02. (EEAR) Traçam-se duas cordas de uma mesma extremidade


de um diâmetro de um círculo. Uma delas mede 9 cm, e sua
projeção sobre o diâmetro mede 5,4 cm. O comprimento da outra
corda, cuja projeção no diâmetro é de 9,6 cm mede, em cm,
a) 10.
b) 12.
A B
c) 14. M
d) 15.

03. (CPCAR) Nas figuras abaixo, o valor de α + β é: 05. (EEAR) Na figura, AB e CD são cordas tais que ,
DADOS: AM = AP ,BM = BQ e MP = MQ. CD = 10 cm, medida de AB, em cm, é:
a) 25°. a) 6 3.
b) 30°.
b) 7 3.
c) 35°.
d) 40°. c) 8 2 .
d) 9 2 .
P
Q
D
A
80° 60° α
P
A M B

β
B
C

15°
40°
CAPÍTULO 21

Definição de Área.
Área é um conceito matemático que pode ser definido como
quantidade de espaço associado ao comprimento e a largura de um
04. (CFT) Seja a circunferência e suas cordas AC e AB. Se BC = plano ou uma figura geométrica. A área, em regra, é calculada
120º, o valor de x é: através do produto de duas dimenções .
a) 90°. Unidades de área
b) 45°.
Dentre várias, usaremos as unidades relacionadas ao metro, seus
c) 30°.
múltiplos e submúltiplos.
d) 15°.
C Multiplos e Submúltiplos do metro:

Unidades Abreviação Conversão


A 2X
Quilômetro quadrado

Hectômetro quadrado

Decâmetro quadrado
B
Metro quadrado

Decímetro quadrado
05. (CFT) Na circunferência de centro O, AM = MB = 3 cm, e MP
= 9 cm. O perímetro do triângulo AOB é, em cm, Centímetro quadrado
a) 10.
b) 16. Milímetro quadrado
c) 20.
d) 24.

28
MATEMÁTICA II
Utilizando o método das escadas temos:

 Triângulo Equilátero
2
km
B
2
hm Divide
l2  3
dam
2
por 100
l l A
4
2
m
Multiplica 2
dm A C
por 100
2
l
cm
 Triângulo em função de um ângulo
2
mm
B

Exemplo:
l1 A
l1  l2
 sen
2
01. Tranformando em teremos:
α
A C
l2
Fazendo uma regra de três simples : Nota: existe ainda a fórmula de Heron para o cálculo da área em
função dos lados a, b e c. Para isso, devemos, também, calcular o
semiperímetro (Equivale a metade do perímetro).

A p( p  a)( p  b)( p  c)

 Retângulo
Exercicio de Treinamento
Dado um quadrilátero ABCD cujos lados são paralelos e possui
01. Efetue as seguintes transformações: ângulos internos iguais a 90°.
A B

Altura
A  Bh

D C
Base

 Quadrado
É um quadrilátero ABCD cujos lados opostos são paralelos e
iguais.
Área de polígonos

 Triângulo qualquer A
l B

Dado um triângulo ABC e altura h temos: A  Bh


B
l l A  l l

Bh A  l2
A
2
h

l
D C

A C
Base relativa
a altura h

29
MATEMÁTICA II
Nota: as diagonais do quadrado são bissetrizes e formam entre si A
um ângulo de 90°.
 Paralelogramo
É um quadrilátero ABCD cujos lados opostos são paralelos.
A B
Diagonal
D B Maior
Dd
A
Altura 2

D C
Base
C
A  Bh
Diagonal
Nota: os quadriláteros: quadrado, retângulo e paralelogramo Menor
possuem diagonais que se interceptam em seus respectivos pontos
médios.
 Polígonos Regulares
 Trapézio
Dado um polígono regular qualquer de n lados. Determinaremos o
É um quadrilátero ABCD cujas bases são paralelas e os outros calculo da área formada por n triângulos de altura m e base l.
dois lados opostos não são paralelos.
A Base Menor B

Altura
o

D C m
Base Maior
( B  b)
A h
2
1ª Observação : trapézio isósceles é aquele que possui ângulos
da base iguais. Outra consequência é que suas diagonais se
l
interceptam em seus respectivos pontos médios. Nomenclaturas:
n = número de lados.
2ª Observação: trapézio retângulo é aquele que possui um ângulo
m = medida do apótema.
da base igual a 90°.
l = medida do lado.
A b
B p = semiperímetro.

Altura
Apoligono  n  Atriângulo
Sendo:
ml
D
B
C Atriângulo 
2
 Losango
É um quadrilátero ABCD cujos lados opostos são paralelos e suas Concluímos que:
diagonais se interceptam em seus respectivos pontos médios l
Apoligono  n  m 
formando um ângulo de 90°. 2

Nota: a área do polígono também pode ser determinada por:

Com,
semiperímetro do polígono e raio da circunferência.

Áreas de estruturas curvilíneas

 Circunferência

30
MATEMÁTICA II
Dada uma circunferência de raio r e centro em O. A B

o
O
r R

C M D

 Setor Circular
Resolução: para descobrir a área da região sombreada devemos
A
calcular a área do quadrado e subtrair da área da circunferência.
Asomb  Aquad  Acircf
r

Substituindo as formula teremos:


O α Asomb  l 2  r 2
r
Sabendo que o lado do quadrado é o dobro do raio, então teremos:
B
Asomb  (2r ) 2  r 2
Observação: o valor de deve ser dado em graus.
Asomb  (2  5) 2   52
 Segmento Circular Asomb  10 2  25
Asomb  100  25
A
r Asomb  25(4   )cm 2

α Resposta: alternativa a.
O
r Exercícios Propostos

B 2
01. (EEAR) Se S = 36 cm é a área de um quadrado de lado l cm, o
valor de l é:
Observação: o valor de α deve ser usado em radianos. a) 3.
b) 6.
 Coroa Circular c) 9.
d) 12.

02. (PM/SP) A diagonal de um terreno retangular mede 15 m e um


2
r dos lados mede 9m. A área desse terreno em m é:
a) 96.
R b) 108.
c) 144.
O

d) 162.

03. (EEAR) A área de um triângulo de perímetro 54m circunscrito a


um círculo de 25 m2, em m2, é:
Exercício Resolvido
a) 125.
b) 130.
01. (AEPOM) Dado o Quadrado ABCD com uma circunferência
c) 135.
inscrita. Calcule o valor da área em cinza, sabendo que o raio da
d) 140.
circunferência vale 5 cm.
a) Asomb  25(4  )cm 2 .
b) Asomb  25(4  )cm 2 . 04. (EEAR) Com 4 palitos de mesmo comprimento, forma-se um
quadrado com de área e de perímetro. Se ,
c) Asomb  100(1  )cm 2 . o comprimento de cada palito, em cm, é:
d) Asomb  5(20  )cm 2 . a) 2.
b) 4.
c) 6.
d) 8.
31
MATEMÁTICA II
05. (AEPOM) Na figura abaixo, o lado do quadrado é 2 cm. Então a B
área hachurada, em cm² vale:
a) . 30 m
b) . 60° 30°
c) .
A 
 C
d) . 45°
A B 30 m

E D .

09. (EEAR) A soma dos ângulos internos de um polígono convexo


regular é de 720o, Sabendo-se que o seu lado mede 4 cm e que ele
C D
está inscrito numa circunferência, então a área desse polígono, em
cm2, é
06. (EEAR) Na figura BC e CE são segmentos colineares de 4cm
cada um. Se os triângulos ABC e DCE são equiláteros, a área do a) .
triângulo BDE é: b) .
a) 4 3. c) .
b) 6 3. d) .
c) 8 3.
d) 10 3.

A CAPÍTULO 22
D Introdução ao Estudo de Trigonometria
Razões Trigonométricas no triângulo Retângulo

Em um triângulo chamamos o lado oposto ao ângulo reto de


hipotenusa e os lados adjacentes de catetos.
Observe a figura:

C E hipotenusa
B
cateto
07. (AEPOM) Calcule a área de um quadrado de lado sabendo
que o raio da circunferência circunscrita a esse quadrado mede
2 2 cm. cateto
a) 4.
Definimos:
b) 4 2 .
c) 2.
d) 16.

08. (EEAR) Feito o levantamento de um terreno pentagonal, foram


determinados os dados indicados na figura a seguir. A área do
terreno, em m2, é:

a) 450. Consideremos um triângulo retângulo ABC.



b) 450 4 3  1 .  C
c) 900.

d)

900 3 3  2 . b
a

A c B
Assim, podemos concluir:
1. .
32
MATEMÁTICA II
c) Secante de
2. .
, com
3. .
d) Cossecante de
Ângulos Notáveis
Podemos fazer algumas considerações importantes com relação , com
aos ângulos de 30º, 45º e 60º, chamados de ângulos notáveis.
A partir de um triângulo retângulo conveniente e das definições e)
acima, podemos obter a seguinte tabela:
f)
30º 45º 60º
Operações com Arcos

Adição e Subtração de Arcos


Sejam e dois arcos, podemos fazer as seguintes relações:
 Seno de

 Seno de

Exemplo:  Cosseno de
01. (AEPOM) Calcule o valor da medida do lado AB da figura
abaixo.
B
 Cosseno de
20
x

 Tangente de
A C

Resolução:
Observando a figura acima, temos:
- 20 é a hipotenusa do triângulo ABC.
 Tangente de
- x é o cateto oposto ao ângulo de 30º.
Assim,

Arco Duplo
Seja um arco, podemos determinar as funções circulares da forma
Relações Fundamentais e Auxiliares através das aplicações das fórmulas definidas anteriormente.
Assim,
Como foi visto, definimos as razões trigonométricas no triângulo  Seno
retângulo. Diante disso, podemos verificar as seguintes relações
fundamentais:

a) 1
 Cosseno

b) Cotangente de

, com Usando a relação fundamental a), obtemos:

Ou

33
MATEMÁTICA II
Observe que encontramos três fórmulas equivalentes para o a) .
cálculo de . Assim, dependo da situação, podemos escolher
a mais indicada. b) .
 Tangente c) .
d) .

Resolução:
Sabemos que:
Substituindo os valores obtemos:
Válida para , com

Lei dos Senos


Em todo triângulo, os lados são proporcionais aos senos dos
ângulos opostos a eles. Assim,
A
b
c

B , alternativa a.
C a
03. (OBJETIVO-SP) Determinar a medida do lado BC, no triângulo
da figura.
A
Lei dos Cossenos
Em todo triângulo, o quadrado de qualquer um dos lados é igual à 4
soma dos quadrados dos outros dois, diminuída do dobro do 3
produto desses lados pelo cosseno do ângulo por eles formado.
Assim, podemos citar três casos:
A B C
b Resolução:
c
Pela lei dos cossenos, sabemos:
C B
a

Resposta:
Exercícios Resolvidos
Exercícios Propostos
01. (ESPCEX) Simplificando a expressão
, obtemos: 01. (AEPOM) O valor de é:
a) .
b) . a) .
c) . b) .
d) 1.
e) – 1. c)
d) .
Resolução:
Utilizando das relações fundamentais, temos: e) .

02. (EFOMM) Para todo ℝ, o valor da expressão


é igual a:

a) 1.
b) 2.
Resposta: alternativa d.
c) .
d) .
02. (AEPOM) Se então podemos afirmar que e) 0.
vale:

34
MATEMÁTICA II
03. (ESPCEX) Sabendo que e que pertence ao a) 75°.
b) 60°.
primeiro quadrante, o valor da expressão é:
c) 45°.
a) 2.
d) 30°.
b) 3.
CAPÍTULO 23
c) 0.
Arcos de uma Circunferência
d) 4.
e) 1.
Dados dois pontos A e B distintos em uma circunferência. Temos:
04. (EEAR) Sendo , calculando o valor de
, obtemos:
a) 1. B
b) .
A
c) 3.
O
d) .

05. (AEPOM) Da figura abaixo, sabe-se . Então,


vale:
a) 1. Supondo que queremos deslocar do ponto A para o ponto B.
b) . 1 Poderemos adotar dois sentidos para este descolamento curvilíneo.
c) . Um no sentido horário e outro anti-horário.
d) 2. Ao comprimento deste deslocamento chamamos de arco de uma
e) 1,5. circunferência.

Notação:
AB Sentido horário
06. (EFOMM) Se e , então é:
BA Sentido anti-horário
a) .
Medidas de arcos
b) . Dada uma circunferência de centro em O, definimos como a medida
de um arco AB, em radianos, o quociente entre o comprimento do
arco e o raio dessa circunferência.
c) .
Observe a figura:

d) .
A
r
e) .
.
07. (AFA) Ao saltar do avião que sobrevoa o ponto A, um O
paraquedista cai e toca o solo no ponto V. Um observador que está r
em R, contacta a equipe de resgate localizada em O. A distância, B
em Km, entre o ponto em que o paraquedista tocou o solo e a
equipe de resgate é igual a:
a) 1,15.
V O 1 km A Círculo Trigonométrico
b) 1,25.
c) 1,35. É uma circunferência de raio unitário e centro O sobre um plano
d) 1,75. 3 km cartesiano, onde o centro da circunferência coincide com a origem do
sistema ortogonal.
y
R
B 1

08. (EEAR) Em triângulo retângulo, o quadrado da medida da P


hipotenusa é igual ao dobro do produto das medidas dos catetos.
Um dos ângulos agudos desse triângulo mede:
a) 15º. C A
b) 30º. -1 O 1 x
c) 45º.
d) 60º.

D -1
09. (EEAR) Um triângulo de de área tem dois lados
medindo 10 cm e 16 cm. A medida do ângulo formado entre esses Observe que em cada ponto teremos os seguintes pares
lados é: ordenados:
35
MATEMÁTICA II
P= (x, y) y

A= (1, 0) B
B= (0, 1)
C= (-1, 0)
D= (0, -1)
C A
Relembrando que o comprimento de uma circunferência vale
x
C  2r e que r  1 .
O

Temos:
C  2r
Substituindo r=1, temos:
C  2  1 D

 C  2
AD = 3 rad
Assim, concluímos que o comprimento de uma circunferência de
raio unitário é igual a . 2
Vamos considerar o ponto P ocupando a posição A, B C e D  4ª. Parte
y
partindo de A no sentido anti-horário.
 1ª. Parte B
y

C A
O A’ x
C A
O x

AA’ = 2 rad

AB = rad
2 Funções Circulares
Dado um plano cartesiano de origem em O e nesta mesma origem
 2ª. Parte traçarmos um circunferência de raio unitário. Iremos associar um
y arco qualquer a três eixos:
y t
B
C
P
A

C A
α
O x
O B x

Podemos observar que na figura acima o ponto P determina um arco


AC =  rad que mede α (graus ou radianos). Também o Ponto P possui uma
 3ª. Parte associação nos vértices x, y e t.
Assim, temos:

Eixo x → corresponde ao valor cosseno do referido arco.


Eixo y → corresponde ao valor seno do referido arco.
Eixo t → corresponde ao valor da tangente do referido arco.

Estudo da função seno

Denominamos a função seno a função ℝ ℝ que associa a


cada ângulo uma projeção no eixo y, de tal forma que
.

36
MATEMÁTICA II
y y

P1 P P P

O
α
x
O P2
α

O P2 x

y

2
P
-1
De acordo com o OP2 P retângulo em P2 vamos considerar as
,
seguintes relações trigonométricas. O x
⇕⇕
P
Sabe-se que:


α y

O P2

PP2 PP 2
Sen    PP2
OP 1 
O x
P

OP2 OP 2
Cos    OP2
OP 1
No círculo trigonométrico, podemos perceber que:
PP2  P1O

Com isso, vemos que o seno de um ângulo localiza-se no eixo y
(eixo das ordenadas) no plano cartesiano. y

Nota: esta definição demonstra que poderemos encontrar o seno


para infinitos valores positivos ou negativos de α, porém o valor do
seno varia de 1 até -1.
O x ⇕
Assim, dada uma função ℝ ℝ do tipo ,
temos:
1. Imagem de P

3
2



2. Domínio de
y


Valores do seno no ciclo
Trigonométrico 2
O x
De acordo com o valor de α, temos os seguintes valores para o
P

sen α:


Sinal do seno no 1°. Ciclo
37
MATEMÁTICA II
Assim, dada uma função ℝ ℝ do tipo ,
Seno
temos:
β α 1. Imagem de
Seno Positivo

x
Seno Negativo
2. Domínio de

θ γ

Valores do Cosseno no ciclo
Como podemos perceber no desenho acima, os valores para o Trigonométrico
seno obedecem à seguinte tabela, de acordo com o quadrante em
que ele se encontra: De acordo com o valor de α, termos os seguintes valores para o
:
1° Quadrante Seno Positivo
2° Quadrante Seno Positivo 
y
3° Quadrante Seno Negativo
4° Quadrante Seno Negativo

P x

O
-1 1
Gráfico de uma função Seno
y

1 f ( x)  senx

y
3 
2
2 x P

  2
x
2
-1
O
1 ⇕

-1

Observação: o gráfico de uma função chama-se senóide e 


possui um período igual a .
y

Estudo da função Cosseno

Denominamos a função cosseno a função ℝ ℝ que


associa a cada ângulo uma projeção no eixo x, de tal forma que  P
x

. O
y -1 1

α 
-1 O P2 1 x

Nota: No ciclo trigonométrico poderemos, encontrar o cosseno


para infinitos valores positivos ou negativos de α, porém o valor do
Cosseno varia de 1 até -1.

38
MATEMÁTICA II
y
Observação: o gráfico de uma função chama-se cossenóide
e possui um período igual a .

x Estudo da função Tangente


O ⇕
-1 1 Seja o ciclo trigonométrico abaixo, o arco e o ponto C é
a intersecção o segmento de reta e a reta t.
P

3 y
2 t

 C
P
y

O B A x
2
-1 O P 1 x

Sinal do Cosseno no 1°. Ciclo Definimos tangente de α a medida algébrica do segmento


y
assim .
β α Observe que os triângulos retângulos ∆OBP e ∆OAC são
semelhantes, pois os ângulos α e o reto são comuns aos dois.
Algebricamente temos:
BP OB
Cosseno Negativo Cosseno Positivo 
AC OA
Cosseno

OA  1
θ γ OB  cos  sen cos  sen
   tg 
BP  sen  tg 1 cos 
Como podemos perceber no desenho acima os valores para o
cosseno obedecem à seguinte tabela de acordo com o quadrante AC  tg
em que ele se encontra: Como cos   0 , não existe valor definido para tangente quando α
é igual 90° ou 270°.
1° Quadrante Cosseno Positivo Assim, dada uma função do tipo , temos:
2° Quadrante Cosseno Positivo
1. Imagem de
3° Quadrante Cosseno Negativo
4° Quadrante Cosseno Positivo ℝ

2. Domínio de
Gráfico de uma função Cosseno

y
f ( x )  cos x
Valores da Tangente no ciclo
1 Trigonométrico


3
 2 x y t


2
2
x

O P≡A
-1

39
MATEMÁTICA II

Importante: como podemos perceber o prolongamento do Sinal da tangente no 1°. Ciclo


segmento de reta intercepta a reta t no ponto igual a zero.

 y tangente


y
P
t
β α
2
Tangente Tangente
Negativa Positiva

∄ x
A Tangente Tangente
Positiva Negativa
O x ⇕

θ γ

Como podemos perceber no desenho que os valores para o tangente


Importante: percebe-se que o prolongamento do segmento de reta
obedecem a seguinte tabela:
é paralelo a reta t. Sabemos que duas retas paralelas não se
interceptam, logo não podemos definir um valor para tangente de 1° Quadrante Tangente Positivo
90°. 2° Quadrante Tangente Negativo
3° Quadrante Tangente Positivo
Símbolo usado:
4° Quadrante Tangente Negativo
∄(Lê-se: não existe)
Gráfico de uma função Tangente
 f ( x)  tagx
y
y t

 P A
O x ⇕ x
 
  0  3
2
2 2 2


Observação: o gráfico de uma função tangente chama-se
y t tangentóide e possui um período igual a .

Exercícios Resolvidos

A 01. (AEPOM) Calculando o valor do seno, cosseno e tangente do
O x ⇕
ângulo teremos respectivamente:

P ∄ Resolução:
3
2 Vamos transformar o ângulo de radianos para graus.

5 5 180 900
y
   225
t 4 4 4

Desenhando o círculo trigonométrico:

P≡A x

O
2 ⇕

40
MATEMÁTICA II
Tangente
Concluindo:
Seno 45°
5 2
sen 
4 2
45°
180° O 0° 5 2
Cosseno cos 
45° 4 2
5
tag 1
P 4
225°

02. (AEPOM) Calcule o valor da x na equação:


Percebemos que o ângulo pertence ao 4°. Quadrante. tg 300  cos 90
x
sen 240
Para chegar à resposta, adotaremos os seguintes passos:
Resolução:
 Ligar o ponto P ao centro do círculo de modo interceptar o Iremos desenhar o círculo trigonométrico e colocar os ângulos que
eixo das tangentes. precisamos calcular:

 Calcular o ângulo formado entre o arco e o eixo x, que neste Tag


caso é 45°.
Sen
Comentário: este método é conhecido como redução ao 1°.
quadrante, pois percebemos que o cada ângulo irá possuir 4
referências em cada quadrante respectivo. Isso ajuda a descobrir 120° 60°

de maneira fácil o valor de seno, cosseno e tangente de qualquer


ângulo.
60° 60°
Observe a figura: 180° 0°
Cos
360°
60° 60°
Sen
Tag
45°
135° 240° 300°

45° 45°
180° 0°
Cos
45° 45°

De acordo com a figura, vimos que os ângulos de 240° e 300°


formam o mesmo ângulo em relação ao eixo x. Com isso, podemos
P
225°
315°
reduzi-los ao 1°. quadrante encontrando o ângulo de 60°.
3
sen 240  
2
Assim, podemos chegar às seguintes conclusões: cos 90  0
tg 300   3

 Na função Seno: Substituindo na equação acima, temos:


sen 45  sen135 
2 3 0  2 
x  3    
2

3  3
2 2
sen 225  sen315  
2 x  2

 Na função Cosseno: Exercícios propostos


2
cos 45  cos 315  01. (FUVEST) O ângulo agudo formado pelos ponteiros de um
2 relógio à 1 hora e 12 minutos é:
2 a) 27º.
cos 135  cos 225  
2 b) 30º.
 Na função Tangente: c) 36º.
tg 45  tg 225  1 d) 42º
e) 72º.
tg135  tg315  1
41
MATEMÁTICA II
02. (AEPOM) Sabendo que o comprimento do arco AB indicado na c) F - V - F - F.
figura é 12 cm, podemos afirmar que o raio da circunferência vale: d) V - V - F - V.
a) 10.
A
b) 11. 08. (AFA) Considere a raiz da função
c) 12.
no intervalo
d) 13.
e) 14. . Podemos afirmar que o valor de
é:
B a) .
03. (AEPOM) Os Arcos cujo cosseno é 1,4142 podem estar nos b) .
quadrantes: c) .
a) 1º e 4º.
b) 2º e 3º. d) .
c) 1º e 3º.
d) 3º e 4º.
e) nenhuma das opções é correta. CAPÍTULO 24
Geometria Espacial I
04. (EEAR) No ciclo trigonométrico Sólidos Geométricos
11
I - O arco 4 rad pertence ao 2º quadrante. Denomina-se sólido geométrico, todo objeto em que podemos ter
plena noção visual de seu comprimento, largura e altura.
II - O arco 1510º pertence ao 3º quadrante. São objetos geométricos:
13
III - O arco  rad pertence ao 4º quadrante.
3
A(s) assertativa(s) correta(s) é (são):
a) II.
b) I e II.
c) I e III.
d) I, II e III.

05. (EEAR) O quadrante em que as funções seno, cosseno e


tangente são, simultaneamente, crescentes é o:
a) 1º.
b) 2º.
Pirâmide Caixa
c) 3º.
d) 4º.

06. (EEAR) O menor valor real e positivo de tal que


é:
a)

b)

c) Esfera Cilindro

d) Poliedros

Poliedro é todo sólido formado por quatro ou mais polígonos que


07. (AFA) Sabendo que , analise as proposições e possuem dois a dois lados em comum.
classifique-as como verdadeiras (V) ou falsas (F). Exemplo 1:
Formação
( ) Se , então .
( ) Se , então .

( ) Sendo , então .

( ) A função é idêntica a função


.
Tem-se a sequência: Prisma Triângular 3 Partes Laterais 2 Bases Paralelas
a) V - V - V - V. Retângulos Triângulos
b) V - F - F - F.
42
MATEMÁTICA II
Importante: as estruturas geométricas que estudaremos serão
formadas pela combinação de várias figuras planas que
conhecemos anteriormente. No exemplo acima, fica claro que três
retângulos e dois triângulos são o suficiente para que possamos
formar um prisma de base triangular.

Exemplo 2:
Formação

 Hexaedro (Cubo): faces formadas por seis quadrados.

Octaedro 8 Triângulos Equiláteros

Observações:
 As Partes laterais de um poliedro são denominadas
faces laterais do poliedro.  Octaedro: faces formadas por oito triângulos equiláteros.

 O lado das faces laterais e base são denominados


respectivamente arestas laterais e arestas da base.

Assim, temos:

base

Aresta lareral
face
 Dodecaedro: faces formadas por 12 pentágonos
lateral
regulares.

Aresta da base
base
Vértice
Os poliedros convexos são classificados de acordo com o número
de faces:
Nomenclatura Número de faces
Tetraedro 4
Pentaedro 5
Hexaedro 6  Icosaedro: faces formadas por 20 triângulos equiláteros.
Heptaedro 7
Octaedro 8
Decaedro 10
Icosaedro 20

Poliedros Regulares
Na geometria plana, dizemos que um polígono é regular quando
todos os seus lados e ângulos são congruentes. Assim um poliedro
convexo é regular quando suas faces são polígonos regulares de
mesma natureza. Nota: esses cinco poliedros são chamados de poliedros de platão.
 Tetraedro: faces formadas por quatro triângulos
equiláteros. Relação de Euler

Para todo poliedro convexo fechado, vale a relação:

43
MATEMÁTICA II
Sendo: F → número de faces.  Prisma Reto: é aquele em que as arestas laterais são
A → número de Arestas. perpendiculares aos planos da base. Num prisma reto, as faces
V → número de Vértices. laterais são retângulos.

 Prisma oblíquo: é aquele em que as arestas laterais formam


Exercício Resolvido com os planos das bases um ângulo diferente de 90°. Num
prisma oblíquo, as faces laterais são paralelogramos.
01. (AEPOM) Num poliedro convexo de 15 arestas, o número de
faces é igual ao número de vértices. Quantas faces têm este  Prisma Regular: é o prisma reto cujas bases são polígonos
poliedro? regulares.
a) 3.
b) 6. D F D F

c) 9.
d)18.
E E

Resolução: α ≠90°
Aplicando a relação de Euler, para verificar o número de faces,
temos: C
α α
A A
α C

B B

Prisma Reto Prisma Oblíquo

Cálculo da Área da base, Área lateral, Área total e Volume de


Estudo do prisma um prisma
Os prismas são poliedros convexos que têm duas faces paralelas e Dado um prisma regular de base triangular:
congruentes que denominamos bases. As demais faces em forma
de quadriláteros são faces laterais do prisma.
Exemplos:

h
l l

l l

Na planificação do prisma podemos observar as seguintes


Prisma de Base Prisma de Base características:
Quadrangular Pentagonal  Possui 3 faces laterais em forma de retângulo.
 Possui 2 bases em forma de triângulo equilátero.
Elementos de um prisma:
Assim calculamos:
F - Área Lateral: Al  3  b  h
l2  3
D
E - Área da Base: Ab 
4

C - Área Total: At  Al  2  Ab
Altura

A V  Ab  h
- Volume:
B
 Arestas das Bases:
 Arestas laterais:
 Altura do Prisma é a distância entre as bases.
 Faces laterais são quadriláteros.
 As bases são triângulos.

Tipos de Prismas

44
MATEMÁTICA II
Dado um prisma regular de base Pentagonal:

D c

d b
H
l l a
l h
l l Dados:
l
D→ Diagonal do paralelepípedo.
d→ diagonal da base retangular do paralelepípedo.
Iremos separar os seguintes triângulos retângulos.
Na planificação do prisma, podemos observar as seguintes
características:
 Possui 5 faces laterais em forma de retângulo. c D
 Possui 2 bases em forma de pentágono regular. 1
Assim, calculamos:
- Área Lateral: Al  5  l  h b d d
2
l h
- Área da Base: Ab  5  a
2

- Área Total: At  Al  2  Ab
Seguindo as relações métricas nos triângulos 1 e 2, temos:
- Volume: V  Ab  h
D2  d 2  c2 (1)
d  a b
2 2 2
(2)
Paralelepípedo

Paralelepípedo ou bloco retangular é a designação dada a um Substituindo (2) em (1), temos:


prisma cujas faces são retâgulos.
D2  a 2  b2  c2
D  a2  b2  c2
c
Cubo

É um prisma regular de base quadrangular que possui todas as suas


faces e bases em forma de quadrados congruentes.
b
a
Assim, temos:

- Área Lateral: Al  2(bc  ac)


l
- Área da Base: Ab  a  b l
l l
l
- Área Total: At  Al  2 Ab  At  2(ab  bc  ac)
l
V  abc
- Volume:
Assim, temos:

- Área Lateral: Al  4  l 2
Diagonal de um paralelepípedo
- Área da Base: Ab  l 2

- Área Total: At  6  l 2

V  Ab  h  V  l 3
- Volume:
45
MATEMÁTICA II
v

Diagonal do Cubo

l D
Diagonal do Cubo

E
d D
F
H
diagonal da base
C

A
Sabendo que a diagonal do quadrado vale: d  l 2 B

Pela relação de Pitágoras no triângulo retângulo acima, temos:


Elementos:
D  (l 2 )  l
2 2 2
Vértice: V.
D  2l  l
2 2 2 Base: Hexagonal.
D 2  3l 2 Altura: .

Dl 3 Faces laterais: Seis triângulos.

Exercício de Treinamento Arestas Laterais(é a intersecção entre dois planos):


01. (AEPOM) Considere os prismas regulares abaixo. Calcule em
cada um deles a área lateral, área total, altura e volume. Arestas da Base(lados do hexágono regular):
.

6 cm Tipos de Pirâmides
2 cm b)
a)

Pirâmide Reta: é aquela em que a projeção ortogonal do vértice em


relação à base recai no centro da base.
2 cm
Pirâmide oblíqua: é aquela em que a projeção ortogonal do vértice
8 cm
em relação à base não coincide com o centro da base.

Observe:
7 cm d)
c)
10 cm

3 cm

2 cm

Estudo de Pirâmide
α
As Pirâmides são poliedros cuja base é um polígono, e as faces
laterais são triângulos.
Exemplo:

Pirâmide Regular: é aquela que possui características de uma


pirâmide reta, cuja base é um polígono regular e arestas laterais
congruentes.
Exemplo:
Tetraedro regular

46
MATEMÁTICA II
V

Altura
Aresta lateral

Apótema da Pirâmide

C
é altura face lateral.
O B
Apótema da Base
M é 1/3 da altura do triângulo da base:

A
2/3 da altura do
triângulo Equilátero
Agora vamos destacar algumas relações métricas na pirâmide.

De acordo com a figura acima, adotaremos duas possibilidades


é a altura da pirâmide.
para calcular a altura da pirâmide de base triangular usando seus
principais elementos.

1°. Caso: iremos usar o triângulo VOA.


Assim é válida a seguinte relação:

Também podemos calcular outras medidas importantes tais como:

Área da Base

É a área correspondente ao polígono que forma a base. No caso


anterior é a área do triângulo equilátero.

é aresta lateral:

Área da Lateral
é 2/3 da altura do triângulo da base:
É a área formada pelos polígonos que formam as faces laterais. No
caso anterior, é a soma das áreas dos triângulos isósceles que
formam as faces laterais da pirâmide de base triangular.

é a altura da pirâmide:
Área da Total

É a soma da área da base mais a área lateral.

Assim é válida a seguinte relação:

Exercício Resolvido

01. (AEPOM) Numa pirâmide de base quadrangular, a aresta da


2°. Caso: iremos usar o triângulo VOM. base mede 8cm. Sabendo que a altura da pirâmide é 3cm, calcular a
área lateral e a área total dessa pirâmide.
Resolução: desenhando a pirâmide, teremos:

47
MATEMÁTICA II
V V
, com .

3 cm 2ª. Cálculo do volume do Tronco de Pirâmide:


h
H
D

C
O O
M
Base Menor
A M 4 cm
8cm
B H

Para calcular as faces laterais precisamos da altura do triângulo da


face.
h 2  32  4 2
h 2  9  16
h  25  5
Base Maior
Assim, calcularemos a área lateral:
Dados:
bh
Al  4  AB = Área da base maior.
2
85 Ab = Área da base menor.
Al  4 
2
40
 Al  4   60cm 2
2

Calcularemos a área da base.


Exercício de treinamento

Ab  l 2  82  16cm 2 01. (AEPOM) Calcule a altura, área total e o volume das pirâmides
Concluindo: abaixo.
At  Al  Ab
At  60  16 a) b) 5 cm
 At  76cm 2

Volume de uma Pirâmide

O volume é uma medida de capacidade de um sólido espacial.


Para seu calculo precisaremos a área da base e a altura.
Assim, temos: 6 cm
6 cm
1 V: volume.
V  Ab .H
3 Ab: área da base.
H: altura da pirâmide Exercícios Propostos

Observações: 01. (EEAR) O perímetro da base de uma pirâmide quadrangular


1ª. Se dois sólidos são semelhantes, e k for a constante de regular é 80cm. Se a altura da pirâmide é 15cm, seu volume, é:
proporcionalidade, temos: a) 2300 cm
3

3
Notação: b) 2000 cm
3
c) 1200 cm
: volumes das pirâmides. d) 1000 cm
3
: áreas das bases das pirâmides.
: alturas das pirâmides. 02. (UNICAMP) A figura ao lado apresenta um prisma reto cujas
bases são hexágonos regulares. Os lados dos hexágonos medem 4
Assim, cm cada e a altura do prisma é 10cm.

, com .

48
MATEMÁTICA II
C

A a) 30 3.
B

a) Calcule o volume do prisma. b) 40 3.


b) Encontre a área da secção desse prisma que passa pelos
c) 20.
pontos a, b e c.
d) 30.
03. (AEPOM) Calcule a área total, diagonal e o volume do
paralelepípedo abaixo. 08. (AEPOM) Calcule a área lateral, a área total e o volume de uma
pirâmide de base quadrangular cujas medidas dos lados da base e
7 cm das faces laterais medem 5cm.

5 cm
10 cm

04. (AEPOM) A base do cesto reto é um quadrado de lado 25cm.


Se cada parte lateral e o fundo do cesto possuem a mesma área.
Determine o comprimento do tecido necessário para forrar toda a
estrutura externa do cesto, sabendo que o tecido é vendido com
uma largura de 50cm.
a) 62,5 cm.
b) 64 cm.
c) 61,5 cm.
d) 75 cm.
CAPÍTULO 25
05. (EEAR) A aresta lateral de uma pirâmide triangular regular Geometria Espacial II
mede 5m e a aresta da base, 6m. A área lateral dessa pirâmide
vale em metros quadrados. Cilindros

Dado um retângulo de altura h e lado l, iremos girá-lo em torno de um


eixo no sentido horário de acordo com a figura abaixo.

a) 30.
b) 32.
c) 34.
d) 36. h

06. (EEAR) A base de um prisma reto é um triângulo retângulo,


cujos catetos medem 3cm e 4cm. Se esse prisma tem altura igual a
r
3
3,5cm, então seu volume, em cm , é l
a) 21. Eixo Eixo
b) 18.
c) 15.
d) 12.
Como podemos visualizar um retângulo girando em torno de um eixo
07. (EEAR) Quatro cubos idênticos são dispostos como na figura a formará uma estrutura cilíndrica. A este fenômeno, damos o nome de
seguir, formando um único sólido. Considerando que a diagonal de cilindro de revolução. Logo, verifica-se que o lado do retângulo
cada cubo mede cm 10 3 , a diagonal desse sólido é, em cm, formará uma circunferência de raio r e sua altura irá gerar a
superfície lateral do cilindro.

49
MATEMÁTICA II
Na planificação do cilindro podemos, observar as seguintes
características:
 Sua face lateral é um retângulo.
r
 Possui 2 bases em forma de círculo.
Assim calculamos:
- Área Lateral: Al  2  r  h
geratriz
- Área da Base: Ab    r 2
At  Al  2 Ab
- Área Total: At  2rh  2r 2
r
At  2r (h  r )
Eixo

V  r 2  h
- Volume:
Tipos de Cilindros
Nota: desenho de um Cilindro Equilátero:
 Cilindro Reto: é aquele em que a geratriz é perpendicular
com o raio da base.

 Cilindro Oblíquo: é aquele em que a geratriz é não


perpendicular com o raio da base. Área da secção
Secção h
Meridiana meridiana( ):
 Cilindro Equilátero: é aquele em que a geratriz equivale ao
diâmetro da base, ou seja, a secção meridiana é um
quadrado de lado . Secção mediana é o plano que
contém o eixo de revolução, ou seja, é aquele que divide o
cilindro em duas partes iguais.
D
Nota: secção transversal é o plano paralelo a base do cilindro que
o corta formando secções congruentes a base, ou seja, círculos Exercício resolvido
congruentes. 01. (AEPOM) Dado um cilindro eqüilátero, de altura igual a 4cm.
Calcule:
r r
a) Área lateral.
b) Área total.
c) Volume.
h h d) Área da secção meridiana.

Resolução: já que o cilindro é equilátero, isso significa que a altura é


α o dobro do raio.
r r Assim, o raio vale 2cm.
α ≠90°

Cilindro Reto Cilindro Oblíquo

h
Cálculo da Área da base, Área lateral, Área total e Volume de
um Cilindro
Dado um Cilindro reto.
r r
a)
Al  2.r.h
Al  2.2.4
Al  8cm 2
b)
h At  2r (h  r )
At  2.2(2  4)
C  2r At  4.6
At  24cm 2

50
MATEMÁTICA II
c)  Cone Equilátero: é aquele em que a secção meridiana é um
V  r  h
2 triângulo Equilátero e .
Nota: secção meridiana é o plano que contém o eixo de revolução,
V  .2 2.4 ou seja, é aquele que divide o cone em duas partes iguais.
V  16cm 2
v v
d) Equivale a área do quadrado de lado h.
Am  h 2 r
geratriz
Am  4 2 geratriz

Am  16cm 2 h

Cone
Dado um triângulo retângulo, de altura h e base l, iremos girá-lo em α
torno de um eixo no sentido horário,de acordo com a figura abaixo.
r r α ≠90°

Cone Reto Cone Oblíquo

Nota: desenho de um Cone Equilátero:

v
h Área da Secção
Meridiana ( ):
Secção
Meridiana

l A B
Eixo Eixo
D
Como podemos visualizar o triângulo retângulo girando em torno Cálculo da Área da base, Área lateral, Área total e Volume de
de um eixo formará uma estrutura cônica. A este fenômeno, damos um Cone
o nome de cone de revolução. Logo se verifica que a base do
triângulo retângulo formará uma circunferência de raio r e sua Dado um Cilindro reto.
hipotenusa gerará a superfície lateral do cone.

g α g
h
r

geratriz r
C  2r

Na planificação do cone, podemos observar as seguintes


características:
 Sua face lateral é um setor circular.
r
 Possui uma base em forma de circulo de raio r.
Eixo
Assim, calculamos:
Tipos de Cones
- Área Lateral: a área lateral de um cone circular reto de raio da
 Cone Reto: é aquele em que o segmento de reta que liga o
base r e geratriz g é equivalente a um setor circular de raio g e
vértice ao centro da circunferência é perpendicular com o raio
da base. comprimento do arco 2r . Sendo:
 Cone Oblíquo: é aquele em que o segmento de reta que liga Comprimento do arco Área do setor
o vértice ao centro da circunferência não é perpendicular com
o raio da base.

51
MATEMÁTICA II
2  r    g 2 a)
Al  Al  .r.g
2  g
Al  .4.8
Al    r  g
Al  32 cm 2
- Área da Base: Ab    r 2 b)
At  r ( g  r )
At  Al  Ab At  .4(8  4)
At  4.12
- Área Total: At  rg  r 2
At  r ( g  r ) At  48 cm 2
c)
1 1 l 3
V   Ab  h V  r 2 
3 3 2
- Volume: 1 1 8 3
V   r 2 h V  .4 2 
3 3 2
64 3
Observações: V  cm 3
3
1ª. Como foi visto no capítulo anterior, se dois sólidos são d) Equivale a área do triângulo equilátero de lado l.
semelhantes, então vale a razão de semelhança. 3
ASm  l 2
4
2ª. Cálculo do volume do tronco de cone. Observe a figura:
3
ASm  8 2
4
r ASm  16 3 cm 2

H
Esfera

R Consideremos um ponto O e um segmento de medida r. Chama-se


esfera de centro em O e raio r ao conjunto de pontos P do espaço,
tais que a distância seja menor ou igual a r. Também a esfera é
Dados: um sólido gerado pela rotação de um semicírculo em torno de um
R: raio da base Maior. eixo que contém o diâmetro.
r: raio da base Menor.

P
r
Exercício resolvido
D o r r
01. (AEPOM) Dado um cone equilátero cuja geratriz vale 8cm.
Calcule:
a) Área lateral.
b) Área total.
c) Volume. Eixo Eixo
d) Área da secção meridiana.

Resolução: já que o cone é equilátero, isto significa que a geratriz Cálculo da Área superficial e Volume de uma Esfera
é igual ao lado do triângulo eqüilátero. Observe a figura abaixo.
v
Dada uma Esfera.

l l

A
r r
B
l

52
MATEMÁTICA II

 .r 2 .
Afuso 
o
90
r r  Cunha esférica

É a intersecção de uma esfera com um diedro( ou setor diedral) cuja


aresta contém o diâmetro da esfera.

De forma bastante simples, podemos definir que a superfície O volume da cunha é dada pela seguinte fórmula:
esférica é a uma “casca”, enquanto a esfera é a união da “casca”
com o “interior”.
Assim, calculamos:

- Área da superfície esférica:


r
S  4  r2
o
- Volume:

4
V     r3 r 60°
3

Secção Plana da Esfera


A intersecção de um plano com uma esfera é um círculo.
Observe: 1°. Caso: Ângulo α em graus.
 .r 3 .
o’ r’ Vcunha 
270
2°. Caso: Ângulo α em radianos.
d
r 2.r 3 .
Vcunha 
3
o
Exercício resolvido
01. (AEPOM) Dado a esfera de raio 5 cm. Calcule:
a) Área da Superfície.
b) Volume.
c) Áreas do fuso de ângulo 60°.
Vale a relação:
Resolução: usaremos as fórmulas citadas acima.
Fuso e Cunha
 Fuso Esférico

É a intersecção da superfície de uma esfera com dois planos cuja


aresta contém um diâmetro da superfície esférica.
O Ângulo α, caracteriza a abertura do fuso e é medido em graus. o

5 cm 60°

53
MATEMÁTICA II
a) C

S  4  r 2
10cm
S  4  5 2

S  4  25 45°
A
S  100 cm 2
b) 3cm
B
4
V   r3
3
4 04. (CFT) Um cilindro circular reto tem altura medindo 4 cm e raio da
V    53
3 base, 3 cm. A área lateral desse cilindro, em cm², é:
4 .
V    125 .
3
500 .
V cm 3 .
3
c)
r2  05. (AFA) Um recipiente no formato de uma superfície de um cone
A fuso 
90 equilátero, conforme figura, e a sua superfície lateral desenvolvida
  5 2  60 em um semicírculo de área igual a 18cm 2 Se tal recipiente, em
A fuso 
90
seu interior armazena até 2 de sua altura, pode-se dizer que o
  25  6 3
A fuso 
9 volume do líquido Armazenado em cm 3 , é igual a:
150
A fuso  cm 2 2 3
9 a) .
3
b) 2 3.
Exercícios Propostos
02. (EEAR) A diagonal da secção meridiana de um cilindro c) 8 3.
2
equilátero mede 10 2 cm. A área lateral desse cilindro, em cm , d) 8 3 .
é: 3
.
.
.
.

02. (EEAR) Uma esfera tem 9cm 2 de área. Para que a área
passe a 100cm 2 , o raio deve ter sua medida aumentada em
a) 70 %.
9
b) 70
%.
3
c) 700
%.
9 06. (EEAR) A geratriz de um cone de revolução forma com o eixo do
700 cone um ângulo de 45º. A área lateral, em dm2, desse cone,
d) %. sabendo-se que a área de sua secção meridiana é 18 dm2, é
3

a) 18 2 .
03. (EEAR) O maior e o menor lado de um triângulo medem,
respectivamente, 10 cm e 3 cm e formam entre si um ângulo de b) 9 2 .
45o. O volume do sólido gerado pela rotação de 360o desse c) 18.
triângulo em torno do seu lado maior é, em cm3,
. 
d) 18 2  1 . 
.
.
. 07. (AFA) Uma vinícola armazena o vinho produzido em um tanque
cilíndrico (reto) com sua capacidade máxima ocupada. Esse vinho
será distribuído igualmente em barris idênticos também cilíndricos
(retos) e vendidos para vários mercados de uma cidade. Sabe-se

54
MATEMÁTICA II
que cada mercado receberá dois barris de vinho, com altura igual a 04. E.
1 da altura do tanque e com diâmetro da base igual a 1 do 05. C.
5 4 06. D.
diâmetro da base do tanque. Nessas condições, a quantidade x de 07. C.
mercados que receberão os barris (com sua capacidade máxima
08. A.
ocupada) é tal que x pertence ao intervalo:
09. C.
a) .
b) .
Capítulo 19
c) .
01. A.
d) .
02. B.
03. B.
r
04. B.
05. D.
06. B.
h
Capítulo 20
01. B.
02. B.
r
03. D.
04. C.
08. (EEAR) A base de um prisma regular é um hexágono inscrito 05. B.
num círculo de raio R. Se o prisma é equivalente ao cubo, cuja 06. A.
base está inscrita no mesmo círculo, então a altura do prisma
hexagonal, em cm, é Capítulo 21
a) 2R. 01. B.
02. B.
2R 6
b) . 03. C.
3
04. B.
4R 6 05. A.
c) .
3 06. C.
07. D.
4R 6
d) .
9 Capítulo 22
09. (EEAR) A cuba de uma pia tem a forma de uma semi-esfera de 01. E.
3dm de raio. A capacidade dessa cuba é ____ litros. 02. A.
.
03. C.
.
. 04. C.
. 05. B.
06. C.
CAPÍTULO 26 07. B.
Gabarito 08. C.
09. C.
Capítulo 17
01. C. Capítulo 23
02. B 01. C.
03. D. 02. A.
04. D. 03. E.
05. A. 04. C.
06. B 05. D.
07. A 06. C.
08. D. 07. D.
09. B. 08. C.

Capítulo 18 Capítulo 24
01. C. 01. B.
02. B. 02. a) b)
03. B.

55
MATEMÁTICA II
03.

04. D.
05. D.
06. A.
07. D.
08.
.

Capítulo 25
01. C.
02. D.
03. B.
04. C.
05. D.
06. A.
07. D.
08. D.
09. D.

56

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