Resolução Dos Exercícios Evidências

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Yolanda Joana Lino Foliche

Exercícios sobre evidências, eventos subsequentes, amostragem e papéis de trabalho

Licenciatura em Gestão de Empresas

Universidade Pedagógica

Maputo

2020
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Yolanda Joana Lino Foliche

Exercícios sobre evidências, eventos subsequentes, amostragem e papéis de trabalho

Licenciatura em Gestão de Empresas

3°ano – Laboral

Trabalho de pesquisa a ser


apresentado à ESCOG, sobre a
supervisão da Dra. Natália Graziano,
para efeitos de avaliação na Cadeira
de Auditoria Interna, para a
obtenção do grau de Licenciatura em
Gestão de Empresas.

Universidade Pedagógica

Maputo

2020
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Resolução dos exercícios

Nota: Das questões abaixo indicadas, colocarei em Negrito as alíneas correctas e


posteriormente colocá-las-ei conjuntamente numa tabela por baixo de cada conteúdo.

1. Evidência refere-se à informação ou ao conjunto de informações, utilizada para


fundamentar os resultados de um trabalho de auditoria. Ela pode ser classificada quanto à
fonte e quanto a forma. Comente cada uma dando exemplos.

Classificação da evidência quanto à forma:

 Evidências físicas- As evidências físicas comprovam, ou não, a consecução das


atitudes da gestão, por exemplo, a fotografia de uma situação insalubre ou insegura,
pode ser mais convincente que uma longa descrição.

 Evidências testemunhais – é aquela decorrente da aplicação de entrevistas, grupos


focais e questionários. Por exemplo, para descrever a maioria dos aspectos das
operações reais, por meio de confirmação por escrito do entrevistado ou existência de
múltiplas fontes que confirmem os factos decorrentes, pode vir a provar algum facto
negativo ou positivo sobre.

 Evidências documentais – são obtidas de informações já existentes, tais como


ofícios, memorandos, correspondências, contratos, extractos, relatórios, na qual, é
necessário avaliar a confiabilidade e a relevância dessas informações com relação aos
objectivos da auditoria. Por exemplo: Os registos podem fornecer uma descrição do
modelo pretendido pelo sistema e os resultados registados podem ser analisados como
modo de determinar a eficácia dos controles das operações sob exame; exame dos
documentos origina referente a compra de activo imobilizado.

 Evidências analíticas- são obtidas por meio de análises, comparações e


interpretações de dados e informações já existentes. Este trabalho pode envolver
análise de taxas, padrões e tendências, normalmente por meio de processamento
computacional. Por exemplo, as conciliações.

 Evidências de reexames – a conformidade das constatações de reexames com as


constatações originais é tipicamente utilizada para verificar a exactidão das medidas e
avaliações. O reexame pode demonstrar se o exame original de um controle foi eficaz.
4

Por exemplo, a repetição do cálculo de uma folha de pagamento que um funcionário


tenha executado para verificação.

Classificação da evidência quanto à fonte:

Conhecimento profissional – conhecimentos pessoais directos são normalmente derivados


do exame físico do auditor e da observação das actividades.

Evidência externa – representa a evidência obtida de terceiros que são organizacionalmente


independentes do auditado. A confiabilidade deste tipo de evidência depende da avaliação do
auditor quanto a sua integridade, competência e objectividade. A evidência externa é tida
como sendo mais persuasiva que a evidência criada dentro da organização auditada.

Evidência interna – representa a evidência originada na organização auditada. Em uma


auditoria, este é o mais prevalente e económico tipo de evidência a obter. Tende também a ser
a menos confiável (com a evidência oral sendo menos confiável que a documental) das fontes
de evidências.

Evidências justapostas – esta derivada da consistência mútua entre diferentes partes de uma
informação pertencente a uma declaração de controlo, dependendo esta do grau de
consistência encontrado entre partes separadas da informação, da persuasão, da consistência e
da habilidade do auditor em avaliar a relação entre partes distintas da evidência.

2. A qualidade de uma evidência está condicionada fundamentalmente pelas circunstâncias


em que foi obtida. Comente a afirmação e dê exemplos.

R: A qualidade de uma evidência está condicionada fundamentalmente pelas circunstâncias


em que foi obtida, como por exemplo:

 Fontes externas proporcionam maior confiança que as internas, por exemplo, um


extracto bancário: por ser emitido por banco, é mais confiável que a razão da empresa.

 A evidência surgida de sistema com controlo interno confiável é melhor que aquela
que surge de outro não confiável, ou não analisado.

 O conhecimento obtido de forma pessoal e directa, como exames físicos, inspecções,


cálculos, é mais persuasivo que aquele obtido de forma indirecta.
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3. Uma evidência para ser considerada válida, do ponto de vista do trabalho de auditoria,
deve preencher, necessariamente, alguns requisitos básicos. Indique-os e comente cada uma
dela.
R: Os requisitos da evidência são os seguintes, a saber:

Suficiência: para ser suficiente a evidência deve ser convincente para justificar os conteúdos
dos relatórios de auditoria. Suficiência é encontrada quando, ambos, auditor e receptor do
relatório estão satisfatoriamente convencidos de que os impactos e conclusões da auditoria
são apropriados.

Pertinência: uma evidência é pertinente quando diz respeito ao objectivo da auditoria


realizada e tem uma relação lógica com as constatações e conclusões do auditor.

Fidedignidade: a fidedignidade da evidência está relacionada ao seu grau de confiabilidade,


integridade e procedência, significa tratar-se da melhor informação que se pode obter usando
as técnicas apropriadas de auditoria.

Relevância: significa que a informação usada para fundamentar as descobertas e


recomendações de auditoria atinge os objectivos estabelecidos para o trabalho. Esta diz
respeito ao objecto dos exames. A evidência deve ser relevante para o objectivo específico da
auditoria que ela serve e cada objectivo específico deve ser coberto.

Utilidade: a utilidade ou validade refere-se à força ou credibilidade da evidência em dar


suporte às conclusões concernentes à natureza da entidade sob exame. A informação obtida
auxilia tanto o auditor a alcançar suas conclusões como ajuda a unidade a atingir suas metas e
objectivos.

4. A evidência de auditoria mais apropriada para o auditor certificar-se da existência física de


um bem é:
a) Bons controlos internos, b) Registo contabilístico, c) Nota fiscal de compra, d) Inspecção
física e e) Declaração do administrador.
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5. Objectivando verificar a existência de estoques, pertencentes à empresa auditada,


armazenados em armazéns públicos, o auditor obtém declaração escrita segura pelo
depositário, onde consta detalhadamente o estoque assim armazenado. Ao obter a informação
acima, o auditor utilizou a técnica de (procedimentos):
a) Confirmação b) Exame de livros auxiliares, c) Conferência de cálculos, d) Exame e
contagem física e) Acompanhamento dos procedimentos de escrituração.

Tabela de respostas

4 5
D A

6. A prova de auditoria inclui as informações contidas no registo contabilístico subjacentes às


demonstrações financeiras e outras informações. As razões pelas quais o auditor tem de obter
provas são várias. Enumere e explique as razões que levam o auditor a obter provas.

R: O auditor tem como principal responsabilidade expressar uma opinião sobre as


demonstrações financeiras, nomeadamente se estas possuem distorções materiais. Para isso
ser possível, ao longo do trabalho de uma auditoria é fundamental haver recolha de provas,
podendo estas ser obtidas através de procedimentos de avaliação do risco, testes aos controlos
e procedimentos substantivos.

Segundo (Albuquerque et al., 2008), enunciam duas finalidades na obtenção de prova de


auditoria. A primeira consiste na análise da veracidade das asserções 1, o que contribui para a
elaboração da opinião do auditor e a segunda remete para o facto dos trabalhos por este
realizados ficarem protegidos. “

7. Quanto a forma como o auditor obtém a prova podemos dizer que a mesma pode ser
interna ou externa. A credibilidade da prova depende de várias circunstâncias em que a
mesma é obtida. Comente a afirmação dando exemplo.

1
Asserções são informações que a gerência presta nas demonstrações financeiras, implícita ou explicitamente,
respeitantes ao reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação dos vários elementos das
demonstrações financeiras e respectivas divulgações” (Alves, 2015, p. 202)
7

R: A qualidade da prova está relacionada com a sua fiabilidade, e esta é influenciada pela
fonte interna ou externa e pela natureza visual, documental ou oral. A prova é mais fiável se:

 Obtida de fontes independentes da entidade, embora seja o contrário quando o sistema


de controlo interno existente não é eficaz;

 Obtida directamente pelo auditor, por exemplo, a observação de aplicação de controlo


interno, do que indirectamente ou por indagação, por exemplo, questionário sobre
aplicação do sistema de controlo interno aos colaboradores;

 For documental, e se esses documentos forem originais, do que cópias ou faxes.

Por sua vez, é importante ter noção que estas duas características dependem de vários
factores. A relevância depende do desenho dos procedimentos de auditoria implementados
para testar a asserção e do momento em que isso ocorreu. Enquanto, a credibilidade depende
da natureza da prova e das circunstâncias em que a mesma foi gerada.

Eventos/ acontecimentos subsequentes

1. São exemplos de eventos subsequentes:


a) Perda em contas a receber decorrente da falência do devedor.
b) Perdas relevantes em investimentos.
c) Ocorrência de sinistros e alterações significativas na legislação.
d) Pagamento ou sentença judicial.
e) Todas as anteriores

2. São exemplos de procedimentos para identificar eventos subsequentes:

a) Revisão dos procedimentos que a administração estabeleceu para assegurar que eventos
subsequentes sejam identificados.
b) Leitura de actas de assembleia de accionistas, de reunião dos conselhos de administração e
fiscal, da directoria, bem como de comités executivos e de auditoria, realizadas após o fim do
período.
c) Indagação sobre assuntos discutidos nas reuniões e para os quais ainda se dispõe de actas.
d) Leitura das demonstrações contabilísticas intermediárias posteriores àquelas auditadas.
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e) Todas as anteriores.

3. Existem dois tipos de eventos subsequentes: um antes da data do balanço e outro após a
data do balanço, e ambos podem ser favoráveis ou desfavoráveis a empresa. Debruce-se
sobre os dois tipos de eventos subsequentes.

R: Eventos subsequentes à data do balanço são aqueles, sejam eles favoráveis ou


desfavoráveis, que ocorrem entre a data do balanço e a data na qual é autorizada a conclusão
da elaboração das demonstrações contabilísticas. Dois tipos de eventos podem ser
identificados:

Eventos ou condições que já existiam antes da data do Balanço: são eventos que originam
ajustes nas demonstrações financeiras, pois como já havia indícios destes acontecimentos,
entende-se que já deveriam constar nas demonstrações, pois já era de conhecimento dos
responsáveis pela elaboração das mesmas. Exemplo: acordo de fusão, incorporação ou cisão
ou ainda dano ambiental significativo que pode comprometer a continuidade das actividades
da entidade.

Para exemplificar mais uma vez este evento, são apresentados a seguir alguns tipos de
eventos subsequentes antes da data do balanço que exigem que a entidade ajuste os valores
reconhecidos em suas demonstrações contabilísticas ou reconheça itens que não tenham sido
previamente reconhecidos:

 O pagamento ou a divulgação de uma decisão definitiva relacionado a um processo


judicial, confirmando que a entidade já tinha uma obrigação presente na data do
balanço. A entidade deve ajustar qualquer provisão relacionada ao processo ou
registar uma nova provisão, de acordo com as disposições contidas na norma sobre
Provisões, Passivos, Contingências Passivas e Contingências Activas;
 A obtenção de informação indicando que um activo estava deteriorado na data do
balanço ou que o montante de um prejuízo por deterioração previamente reconhecido
em relação àquele activo precisa ser ajustado. Como por exemplo: a venda de
estoques com prejuízo pode proporcionar evidência sobre o valor de realização
líquido desses estoques na data do balanço.
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Eventos ou condições que surgiram após a data do Balanço: são eventos que não originam
ajustes, apenas nota explicativa, pois na ocasião da elaboração das demonstrações não havia
quaisquer indícios do acontecimento. Exemplo: destruição de activos e paralisação da
produção por inundação ou incêndio de grandes proporções em uma das partes produtivas da
empresa.

Um outro exemplo deste evento, é o declínio do valor de mercado de investimentos ocorrido


no período entre a data do balanço e a data de autorização de conclusão da elaboração das
demonstrações contabilísticas. O declínio do valor de mercado não se relaciona normalmente
à condição do investimento na data do balanço, mas reflecte circunstâncias que surgiram no
período seguinte. Portanto, uma entidade não ajusta os valores reconhecidos para o
investimento em suas demonstrações contabilísticas. Igualmente, a entidade não actualiza os
valores divulgados para os investimentos na data do balanço, embora possa precisar efectuar
uma divulgação adicional.

4. A importância da divulgação dos eventos subsequentes é indiscutível, pois resume-se na


questão da qualidade e transparência das informações. Comente a afirmação.
R: A importância da divulgação dos eventos subsequentes é indiscutível, pois resume-se na
questão da qualidade e transparência das informações. A omissão dos mesmos pode
caracterizar-se como fraude, que é o acto intencional de manipulação das transacções, pelo
facto das informações divulgadas não demonstrarem a realidade da empresa.

5. Na constatação de omissão de eventos subsequentes relevantes identificados pelo auditor,


nas demonstrações contabilísticos da empresa auditada, o auditor deve:
a) Elaborar notas explicativas justificando. b) Ressalvar o parecer ou abster-se de dar
opinião. c) Ajustar as contas com os procedimentos recomendados. d) Recomendar à
empresa que omita os ajustes. e) Emitir parecer sem reserva.

Tabela de respostas
1 2 5
E E B
10

Amostragem

1. Na determinação da amostra, o auditor não deve levar em consideração o (a):


a) Erro esperado, b) Valor dos itens da amostra, c) Tamanho da amostra, d) População
objecto da amostra, e) Estratificação da amostra

2. Os planos de amostragem probabilística, que pressupõem a disposição dos itens de uma


população em subgrupos heterogéneos representativos da população global, são do tipo:
a) Amostragem aleatória, b) Amostragem sistemática, c) Amostragem estratificada, d)
Amostragem por julgamento, e) Amostragem por conglomerado

3. Sobre amostragem é possível afirmar que: I – A população representa o conjunto dos dados
de onde o auditor pretende seleccionar a sua amostra.
II – A estratificação da amostra é o processo de se dividir a população objecto de auditoria
em subpopulações com características homogéneas.
III – O tamanho da amostra corresponde ao número de total de itens.
a) I e II estão correctas, b) I está correcta, c) III está correcta, d) I e II estão incorrectas, e) II
e III estão correctas

4. Ao determinar o tamanho de uma amostra, o auditor deve considerar


a) O tamanho da população, risco de amostragem e erro esperado.
b) O tamanho da população, erro tolerável e erro esperado.
c) O risco da população, risco de controlo e erro esperado.
d) O risco de amostragem, erro tolerável e erro esperado.
e) O risco de detecção, tamanho da população e desvio aceitável.

5. O critério de selecção casual para determinar a amostra a ser testada pelo auditor
ocorre quando a amostra:
a) For seleccionada aleatoriamente sem um critério definido.
b) Obedecer a um intervalo constante entre transacções realizadas.
c) Possuir pequena cobertura em relação a população.
d) Abarcar elevada cobertura em relação a população.
e) For definida em sua experiência profissional
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6. Das afirmações a seguir, identifique a que não está relacionada à determinação da amostra

a) Estratificação, b) Tamanho, c) Erro tolerável, d) Erro esperado, e) Sequência.

Tabela de respostas

1 2 3 4 5 6
B E E D E E

Papéis de trabalho

1. Por „papéis de trabalho‟ entende-se o conjunto de formulários e documentos que contêm as


informações e apontamentos coligidos pelo auditor, no decurso do exame, as provas por ele
realizadas e, em muitos casos, a descrição dessas provas, que constituem o testemunho do
trabalho executado e o fundamento da opinião expressa pelo auditor independente. Os „papéis
de trabalho‟ são de propriedade:
a) Exclusiva e confidencial do auditor.
b) Da empresa auditada pois registaram dados confidenciais relativos a suas actividades.
c) Do auditor e da empresa auditada.
d) Da directoria da empresa auditada.
e) Pública.

2. O auditor independente deve conservar em boa guarda toda documentação,


correspondência, papéis de trabalho, relatórios e pareceres, relacionados com os serviços
realizados pelo prazo de:
a) 3 Anos a partir da data da emissão de seu parecer.
b) 3 Anos a partir da data da publicação de seu parecer.
c) 5 Anos a partir da data da emissão de seu parecer.
d) 5 Anos a partir da data da publicação de seu parecer.
e) 3 Anos em relação aos pareceres adversos ou com abstenção de opinião e de 5 anos em
relação aos pareceres sem ressalva ou com ressalva, contados a partir da data da emissão de
seu parecer.
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f) 5 Anos em relação aos pareceres sem ressalva ou com ressalva e de 3 anos em relação aos
pareceres adversos ou com abstenção de opinião, contados a partir da data da publicação de
seu parecer.

3. Assinale a opção que não se relaciona com os papéis de trabalho utilizados pelo auditor no
decorrer dos seus trabalhos:
a) Os papéis de trabalho são o conjunto de documentos e apontamentos do auditor.
b) Os papéis de trabalho, por serem confidenciais, são de propriedade da empresa
auditada.
c) Os papéis de trabalho constituem a evidência do trabalho executado pelo auditor.
d) Os papéis de trabalho devem ser mantidos em arquivo, por no mínimo 5 anos.
e) Os papéis de trabalho contêm informações e provas coligidas pelo auditor.

4. Os papéis de trabalho devem seguir um padrão definido e claro. Com base nesta afirmação,
assinale a opção que não se constitui numa regra básica que deve ser observada na elaboração
dos papéis de trabalho.
a) Os papéis de trabalho devem ser limpos, claros e evidenciar obediência às normas de
auditoria.
b) Os papéis de trabalho devem incluir todos os dados pertinentes, inclusive os
irrelevantes.
c) Os papéis de trabalho devem ser limpos, claros e correctos, e ainda sem erros matemáticos.
d) os papéis de trabalho devem ser concisos, limpos, claros, sem erros matemáticos e
objectivos.
e) os papéis de trabalho devem ser limpos, claros, correctos e elaborados de forma sistemática
e racional.

5. Quanto aos papéis de trabalho, julgue os itens abaixo. (verificar as certas e erradas)
a) São documentos que fundamentam o trabalho executado pelo auditor, podendo ser por ele
elaborados ou pela administração. Errado
b) Podem simplesmente ser cópias de documentos com indicação de veracidade. Certo
c) Existe um modelo a ser seguido, obrigatoriamente pelo auditor e que foi desenvolvido,
especificamente, pela empresa de auditoria ou pelo próprio auditor. Errado
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d) Uma auditoria é diferente da outra, como por exemplo, o auditor independente não precisa
utilizar papéis de trabalho dada a inexpressiva responsabilidade do auditor quando executa o
trabalho por conta própria. Errado
e) Os papéis de trabalho, por serem de muita importância, devem ficar sob a guarda e
responsabilidade do auditor. Certo

6. Assinale a opção que não se relacione com os papéis de trabalho utilizados pelo auditor no
decorrer dos seus trabalhos:
a) Os papéis de trabalho são o conjunto de documentos e apontamentos do auditor.
b) Os papéis de trabalho, por serem confidenciais, são propriedade da auditoria.
c) Os papéis de trabalho constituem a evidência do trabalho executado pelo auditor.
d) Os papéis de trabalho devem ser mantidos em arquivo, no mínimo por três anos.
e) Os papéis de trabalho contêm informações relevantes, e provas coligidas pelo auditor.

7. Representam, “o conjunto de documentos e apontamentos com informações e provas


coligidas pelo auditor, preparados de forma manual, por meios electrónicos ou por outros
meios, que constituem a evidência do trabalho executado e o fundamento de seus”:
a) Papéis. b) Papéis de trabalho. c) Documentos de auditoria. d) Papéis de auditoria. e)
Todas as alternativas anteriores estão correctas, pois são sinónimas.

8. Quando da elaboração dos papéis de trabalho, o auditor deve considerar as seguintes


regras:
a) Precisão; prudência, competência; concisão; objectividade; limpeza; lógica e completos.
b) Precisão; concisão; objectividade; limpeza; lógica e completos.
c) Precisão; competência, relevância; objectividade; limpeza; lógica e completos.
d) Precisão; concisão; oportunidade; objectividade; limpeza; ordem e completos.
e) Todas as alternativas anteriores estão correctas.

9. O papel de trabalho do auditor tem como objectivo:


a) Ajudar no planeamento da auditoria. b) Facilitar a revisão dos trabalhos. c) Registar as
evidências encontradas. d) Apenas as alternativas b e c estão correctas. e) As alternativas a,
b e c estão correctas.
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10. Entre outros, os auditores devem registar em papéis de trabalho, as seguintes informações
relativas:
a) Ao planeamento. b) A natureza e extensão dos procedimentos. c) Aos resultados obtidos.
d) Às conclusões da evidência da auditoria. e) Todas as alternativas anteriores.

11. Não se configura como papéis de trabalho:


a) Estatuto original da entidade auditada.
b) Carta de responsabilidade da administração.
c) Análise de transacções, movimentação e saldo de contas.
d) Cópias das demonstrações contabilísticas, assinadas pelo administrador.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.

12. Alguns papéis de trabalho podem ser padronizados. Como exemplo.


a) Análise de saldo. b) Movimentação de conta. c) Folha principal. d) Cartas de
confirmação. e) Nenhuma das alternativas anteriores.

13. Os seguintes factores podem afectar a forma e o conteúdo dos papéis de trabalho. Entre
outros, pode-se citar:
a) Natureza do trabalho. b) Natureza e complexidade da actividade. c) Condição dos sistemas
contabilísticos. d) Metodologia e tecnologia utilizada. e) Todas as alternativas anteriores.

14. A principal finalidade dos papéis de trabalho de auditoria é:


a) Suportar com dados a elaboração das demonstrações contabilísticos da entidade.
b) Registar as evidências obtidas durante a execução dos trabalhos de auditoria.
c) Fornecer informações a respeito da integridade do controlo interno administrativo ao
conselho de administração.
d) Oferecer comprovações hábeis ao auditor para a preparação de relatório de excepção.
e) Oferecer dados ao auditor que lhe permitam elaborar os demonstrativos contabilísticos.

15. Ao elaborar papéis de trabalho o auditor deve considerar algumas regras básicas, excepto:
a) Subjectividade. b) Precisão. c) Limpeza. d) Lógica. e) Concisão.
15

16. Quando elaborados manualmente, os papéis de trabalhos devem ser feitos com a
utilização de lápis. Esta afirmação está:
a) Correcta. b) Errada. c) Parcialmente errada. d) Parcialmente certa, pois existem papéis
que devem ser elaborados a caneta. e) Nenhuma das alternativas anteriores.

17. Não deve compor a pasta de papéis de trabalho do auditor:


a) Correspondências emitidas. b) Notas do supervisor. c) Plano de auditoria. d) Relatório de
auditoria. e) Cópias dos cheques emitidos pela empresa.

Tabela de respostas

1 2 3 4 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
A C B B D B B E E A D E B A D E

Amostragem

1. Na determinação da amostra, o auditor não deve levar em consideração o (a):


a) Erro esperado. b) Valor dos itens da amostra. c) Tamanho da amostra. d) População
objecto da amostra. e) Estratificação da amostra

2. Nas alternativas de escolha da amostra, um dos tipos a ser considerado pelo auditor é a
selecção:
a) Direccionada e padronizada dos itens que compõem a amostra.
b) Dirigida e padronizada dos itens que comporão a base da amostra a ser utilizada.
c) Casual, a critério do auditor, baseada em sua experiência profissional.
d) Casual, a critério da empresa auditada, para determinação da amostra a ser utilizada.
e) Dirigida em comum acordo entre a empresa auditada e o auditor.

3. Os planos de amostragem probabilística, que pressupõem a disposição dos itens de uma


população em subgrupos heterogéneos representativos da população global, são do tipo:
a) Amostragem aleatória. b) Amostragem sistemática. c) Amostragem estratificada. d)
Amostragem por julgamento. e) Amostragem por conglomerado
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4. A técnica de amostragem estatística em que se divide a população em subgrupos


homogéneos visando, por exemplo, diminuir o tamanho da amostra é denominada:
a) Amostragem por conglomerado. b) Amostragem por julgamento. c) Amostragem
sistemática. d) Amostragem estratificada. e) Amostragem não probabilística.

5. Em razão da complexidade e volume das operações, a aplicação dos procedimentos de


auditoria pode ser realizada através de:
a) Provas selectivas, investigação e amostragem.
b) Testes, amostragem e investigação.
c) Planeamento, testes e provas selectivas.
d) Provas selectivas, testes e amostragens.
e) Testes, investigação minuciosa e planeamento.

6. O conjunto dos parâmetros formados pela confiança, precisão, desvio-padrão da população


e tamanho determina o:
a) Desvio-padrão normal. b) Intervalo de confiança. c) Erro-padrão da média. d) Tamanho
da amostra. e) Gerador de números aleatórios.

7. Sobre amostragem é possível afirmar que:


I – A população da amostra representa o conjunto dos dados de onde o auditor pretende
seleccionar a sua amostra.
II – A estratificação da amostra é o processo de se dividir a população objecto de auditoria
em subpopulações com características homogéneas.
III – O tamanho da amostra corresponde ao número de total de itens.
a) I e II estão correctas. b) I está correcta. c) III está correcta. d) I e II estão incorrectas. e) II
e III estão correctas.

8. Erro amostral é:
a) Diferença entre o valor que a estatística pode acusar e o verdadeiro valor do
parâmetro que se deseja estimar.
b) Possibilidade da conclusão obtida com base na amostragem ser diferente daquela que seria
obtida se 100% da população fosse examinado.
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c) Erro máximo admitido pelo auditor para poder emitir uma opinião favorável sobre a
população examinada.
d) Quantidade de erro que o auditor espera que a população contenha.
e) É necessário ampliar o tamanho da amostra.

9. Ao determinar o tamanho de uma amostra, o auditor deve considerar


a) O tamanho da população, risco de amostragem e erro esperado.
b) O tamanho da população, erro tolerável e erro esperado.
c) O risco da população, risco de controlo e erro esperado.
d) O risco de amostragem, erro tolerável e erro esperado.
e) O risco de detecção, tamanho da população e desvio aceitável.

10. O critério de selecção casual para determinar a amostra a ser testada pelo auditor
ocorre quando a amostra:
a) For seleccionada aleatoriamente sem um critério definido.
b) Obedecer a um intervalo constante entre transacções realizadas.
c) Possuir pequena cobertura em relação a população.
d) Contiver elevada cobertura em relação a população.
e) For definida em sua experiência profissional

11. Das afirmações a seguir, identifique a que não está relacionada à determinação da amostra
a) Estratificação, b) Tamanho. c) Erro tolerável. d) Erro esperado. e) Sequência.

12. Identifique um procedimento de auditoria para evidenciação de um evento subsequente.


a) Circulação do saldo de contas a receber do período findo auditado;
b) Inventário físico dos saldos de abertura e final do período auditado;
c) Exame dos pagamentos realizados no período auditado;
d) Exame de devoluções de vendas realizadas no período seguinte auditado e;
e) Teste de adições de imobilizado realizado durante o período auditado

Tabela de respostas

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
B C E D D D A A D E E D

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