Materia 3 - Classe 2 - Inventarios e Activos Biologicos PDF
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1. Conceitos Básicos
Matérias-primas;
Matérias subsidiárias;
Produtos em curso;
Sub – produtos e resíduos (desperdícios), Ex. Serradura;
Produtos acabados (bens finais);
Mercadorias (bens adquiridos para a revenda).
2. Sistema de Inventários
2.1. Classificação: este deve ser efectuado tendo em atenção 2 objectivos:
2.1. Compras – são debitadas pelas entradas e através das compras e credita – se pela saida
das mercadorias em armazém, e deve ser saldada;
2.2. Mercadorias – são debitadas pelas entradas em armazém e creditadas pelas saídas,
sempre a preço de custo (saldo é o valor de stock em armazém);
Então:
Difere do anterior e para se determinar o valor dos inventários e do resultado das vendas, tem
que se proceder á inventariação directa dos bens em stock (Físico) e teremos:
RBV = VL - CIVMC
O CIVMC aparece evidenciado na conta 6.1. pelo que o resultado bruto das vendas é feito das
seguintes maneira:
D – Transferência das compras para a conta de inventários, no fim do período quando pretenda
apurar o resultado;
A valorização dos inventários, como processo de determinação dos preços de custo das entradas
e saídas de armazém, assume um relevo tanto mais especial, quanto maior for o volume de stocks
da empresa.
Nas entradas os inventários devem ser valorizados pelo seu PC como Preço da Factura, Fretes,
Seguros, Impostos Específicos, etc.
Assim:
Âmbito e movimentação
Conta 2.2. Mercadorias: são bens adquiridos pela empresa com destino a venda.
Âmbito e movimentação:
Utilizando o SIP, esta conta debita – se pelas entradas e credita – se pelas saídas (ao PC), no
seguinte esquema:
Usando o SII a conta 2.2 é movimentada no fim do exercício quando se procede a inventariação
física das existências. No lançamento contabilístico fica:
Regras de Movimento
Depois da entrada da mercadoria em nosso armazém, deve – se fazer um lançamento para anular
a conta de mercadorias em trânsito, e esta é usada como uma conta transitória, conforme o acima
explicitado.
2.2.2. Mercadorias em Poder de Terceiros: são mercadorias da empresa que estão com
terceiros, não em poder da empresa.
Ex.
Entrega de mercadoria de um fornecedor para um revendedor, que último ganha a comissão pela
venda do mesmo.
Inclui os bens que provém da actividade produtiva da empresa ou que possam ser objecto de
venda. Assim podem ser registadas nesta classe de contas:
a) Bens produzidos pela empresa que atingiram a fase final de produção, aptos para a venda
(produtos acabados);
b) Bens produzidos ou adquiridos que ainda não atingiram a fase final de fabrico, mas que
possam ser objecto de venda;
c) Bens adquiridos, semelhantes aos por si produzidos, com vista a reforçar o stock.
Regra de Movimentação:
Esta conta será creditada no fim do exercício pelo valor das existências iniciais e debitada pelo
valor das existências finais em contrapartida da conta 8.1. Resultados Operacionais.
2.6.1. Matérias-primas: bens que se destinam a ser incorporados nos produtos finais
(Farinha – Pão);
2.6.2. Matérias Subsidiários: são bens necessários á produção e que sua incorporação não
é obrigatória nos produtos finais, sendo complementares (ex. colas no fabrico de
mesas de madeira);
2.6.3. Materiais: são bens envolventes das mercadorias ou produtos, indispensáveis ao seu
acondicionamento transacções (vide o PGC as suas respectivas sub – contas).
Um activo biológico é um animal ou planta vivos no âmbito das actividades agrícolas. Estes
activos proporcionaram a transformação biológica necessária a formação de produto agrícola.
Assim um produto agrícola é um produto colhido dos activos biológicos da empresa que poderá
ser vendido em bruto ou transformado após a colheita.
Ex. Activos biológicos: carneiros, arvores em uma plantação, plantas, gado, arbustos, vinhas, etc.
Produtos resultantes de processamento: Fló de lã, carpetes de madeira, fio de algodão, roupas,
açúcar, queijo, salsicha, chá, tabaco, etc.
2.7.1. De produção
2.7.1.1. Animais
2.7.1.2. Plantas
2.7.2. Consumíveis
2.7.2.1. Animais
2.7.2.2. Plantas
Nos activos biológicos de produção temos por exemplo o gado bovino que pode-se obter o leite,
as árvores de fruta e elas permanecem vivas aquando do processo de produção. Nos activos
biológicos consumíveis são os que são colhidos como produtos agrícolas ou vendidos como
activo biológicos.
Ex. Gado caprino abatido para a produção de carne ou venda, as colheitas de milho, trigo,
arvores para o abate e produção de madeira, etc.
Destina – se a servir de contrapartida ao registo de quebras, sobras, saídas e entradas por ofertas,
entre outros. A tipologia de factos patrimoniais susceptíveis de registo nesta conta é:
2 – Ofertas de existências;
Contabilisticamente teremos:
Demonstração:
2 – Ofertas de Existências
No primeiro caso reconhecemos um gasto pela saída do nosso armazém ou stock das
quantidades entregues como ofertas;
No segundo caso, estamos perante um proveito pela entrada no nosso armazém ou
stock, das quantidades recebidas como ofertas.
Surge pela incorporação da gestão em afectar aos activos fixos de bens que até ao momento
estavam como existência e vice – versa.
Assim debita – se a conta 2.8 em contrapartida da conta 7.3. investimentos realizados pela
própria empresa.
Assim no SIP as sub – contas 2.8 saldarão, logo a seguir aos momentos no lançamento ilustrado
abaixo:
Neste âmbito o lançamento da transferência de saldos para as respectivas contas dos inventários
será ilustrada abaixo:
Assim tratando – se de uma venda, ou proveito, deve – se calcular com a fórmula CIVMC = Ei
+ Compra – Ef +/- Regularizações; e após o sucedido, faz – se o lançamento apropriado,
tratados no inicio do capítulo.