EF2 7ano V6 PF PDF
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SUMÁRIO
MATEMÁTICA...................................................................................... pág. 15
Semana 1: Plano cartesiano............................................................ pág. 15
Semana 2: Transformações geométricas de polígonos
no Plano Cartesiano...................................................... pág. 19
Semana 3: Simetria no Plano Cartesiano........................................ pág. 23
Semana 4: Simetria de translação, rotação e reflexão..................... pág. 26
CIÊNCIAS............................................................................................ pág. 32
Semana 1: Vírus.............................................................................. pág. 32
Semana 2: Reino Monera................................................................ pág. 36
Semana 3: Reino dos Protoctistas.................................................. pág. 40
Semana 4: Reino Fungi................................................................... pág. 43
GEOGRAFIA......................................................................................... pág. 47
Semana 1: Industrialização e urbanização brasileira........................ pág. 47
Semana 2: Processo de urbanização no Brasil................................ pág. 51
Semana 3: Brasil - a rede urbana.................................................... pág. 54
Semana 4: As características da nossa mineiridade........................ pág. 59
HISTÓRIA............................................................................................ pág. 64
Semana 1: A exploração colonial: formas de colonização................ pág. 64
Semana 2: A economia colonial...................................................... pág. 67
Semana 3: Tráfico negreiro e o trabalho escravo nos engenhos...... pág. 71
Semana 4: Revisão Brasil Colônia/ Sociedade do açúcar................ pág. 74
III
LÍNGUA INGLESA................................................................................ pág. 78
Semana 1: Compreensão geral e específica:
leitura rápida (skimming, scanning).............................. pág. 78
Semana 2: Construção do sentido global de um texto..................... pág. 80
Semana 3: Construção do sentido global de um texto..................... pág. 82
Semana 4: Construção do sentido global de um texto..................... pág. 85
ARTE................................................................................................... pág. 87
Semana 1: Artesanato Brasileiro..................................................... pág. 87
Semana 2: Conhecendo as esculturas de GTO: o artista
de Minas Gerais para o mundo...................................... pág. 93
Semana 3: Teatro de Bonecos........................................................ pág. 98
Semana 4: Grupo de Teatro: Giramundo......................................... pág. 102
IV
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
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ções, quando anotamos fazemos
um esforço de síntese, e como
resultado entendemos melhor.
1
SEMANA 1
UNIDADE TEMÁTICA:
Leitura.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Reconstrução da textualidade e compreensão dos efeitos de sentidos provocados pelos usos de recursos
linguísticos e multissemióticos.
HABILIDADES:
(EF69LP47A) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada
gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, a escolha lexical
típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido decor-
rentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no
discurso direto, se houver) empregados.
(EF69LP48X) Reconhecer e Interpretar, em poemas, efeitos produzidos pelo uso de recursos expressivos
sonoros (estrofação, rimas, aliterações etc), semânticos (figuras de linguagem, por exemplo), gráficoespa-
cial (distribuição da mancha gráfica no papel), imagens e sua relação com o texto verbal.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Gêneros: Narrativas de aventura, narrativas de enigma etc.
ATIVIDADES
2
Leia o texto abaixo e responda às questões.
ÍCARO
Dédalo construiu o labirinto para Minos, mas, depois, caiu no desagrado do rei e foi aprisionado
em uma torre. Conseguiu fugir da prisão, mas não podia sair da ilha por mar, pois o rei mantinha
severa vigilância sobre todos os barcos que partiam e não permitia que nenhuma embarcação zar-
passe antes de ser rigorosamente revistada.
“Minos pode vigiar a terra e o mar, mas não o ar” – disse Dédalo. “Tentarei esse caminho.”
Pôs-se, então, a fabricar asas para ele próprio e para seu jovem filho, Ícaro. Quando, afinal, o
trabalho foi terminado, o artista, agitando as asas, viu-se flutuando e equilibrando-se no ar. Em
seguida, equipou o filho da mesma maneira e ensinou-o a voar, como a ave ensina ao filhote, lançan-
do-o ao ar, do elevado ninho.
– Ícaro, meu filho – disse, quando tudo ficou pronto para o voo – recomendo-te que voes a uma
altura moderada, pois, se voares muito baixo, a umidade emperrará tuas asas e, se voares muito
alto, o calor as derreterá. Conserva-te perto de mim e estarás em segurança.
Enquanto dava essas instruções e ajustava as asas aos ombros do filho, Dédalo tinha o rosto
coberto de lágrimas e suas mãos tremiam. Beijou o menino, sem saber que era pela última vez,
depois, elevando-se em suas asas, voou, encorajando o filho a fazer o mesmo e olhando para trás, a
fim de ver como o menino manejava as asas. Ao ver os dois voarem, o lavrador parava o trabalho para
contemplá-los e o pastor apoiava-se no cajado, voltando os olhos para o ar, atônitos ante o que viam,
e julgando que eram deuses aqueles que conseguiam cortar o ar de tal modo.
Os dois haviam deixado Samos e Delos à esquerda e Lebintos à direita, quando o rapazinho, exul-
tante com o voo, começou a abandonar a direção do companheiro e a elevar-se para alcançar o céu.
A proximidade do ardente sol amoleceu a cera que prendia as penas e estas desprenderam-se. O
jovem agitava os braços, mas já não havia penas para sustentá-lo no ar. Lançando gritos dirigidos ao
pai, mergulhou nas águas azuis do mar que, de então para diante, recebeu o seu nome.
– Ícaro, Ícaro, onde estás? – gritou o pai.
Afinal, viu as penas flutuando na água e, amargamente, lamentando a própria arte, enterrou o
corpo e denominou a região Icária, em memória ao filho. Dédalo chegou são e salvo à Sicília, onde
ergueu um templo a Apolo, lá depositando as asas, que ofereceu ao deus.
FONTE: Thomas Bulfinch. O livro de ouro da mitologia, Rio, Ed. Tecnoprint, 1965, p. 174-6
3
5 – Em que espaço acontece a narrativa?
6 – A história de Ícaro faz parte da mitologia. O que você conhece sobre esse tipo de história? (Para
responder, pode consultar seus familiares ou sites como: <https://brasilescola.uol.com.br/mitologia>)
SITUAÇÃO INICIAL:
COMPLICAÇÃO/CONFLITO: CLÍMAX:
DESFECHO:
4
ATIVIDADE 3 – Leia o texto e responda às questões.
ISPINHO E FULÔ
Cresci entre os campos belos
De minha adorada Serra,
Compondo versos singelos
Brotados da própria terra,
Inspirados nos primores
Nos campos com suas flores
De variados formatos
Que pra mim são obras-primas,
Sem nunca invejar as rimas
Dos poetas literatos.
Patativa do Assaré. Ispinho e fulô. Fortaleza: UECE, 2001.
3 – O poema acima foi escrito por Patativa do Assaré, um escritor da chamada literatura popular. Quais
palavras do poema mostram essa perspectiva?
5
SEMANA 2
UNIDADE TEMÁTICA:
Leitura.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Reconstrução das condições de produção, circulação e recepção. Apreciação e réplica.
HABILIDADES:
(EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo, em
textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades,
sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção.
(EF69LP45) Posicionar-se criticamente em relação a textos pertencentes a gêneros como quarta-capa,
programa (de teatro, dança, exposição etc.), sinopse, resenha crítica, comentário em blog/vlog cultural etc.,
para selecionar obras literárias e outras manifestações artísticas (cinema, teatro, exposições, espetáculos,
CD´s, DVD´s etc.), diferenciando as sequências descritivas e avaliativas e reconhecendo-os como gêneros
que apoiam a escolha do livro ou produção cultural e consultando os no momento de fazer escolhas, quando
for o caso.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Reconhecimento dos textos literários como parte do patrimônio cultural da humanidade, representativos de
culturas e valores dos diferentes grupos sociais.
ATIVIDADES
1 – A que gênero pertence esse texto? Quais elementos do texto e do contexto utilizou para responder?
6
3 – Qual é o sentimento do cão para com seu dono?
4 – Textos como esse tem sempre uma moral. Qual seria a moral que mais se encaixaria com o enredo
da narrativa lida?
( ) Devemos ser sempre precavidos e informados, nunca oferecendo aquilo que temos sem saber-
mos a sua real importância.
( ) Os bons e inocentes muitas vezes pagam o preço por um crime que não cometeram.
( ) Devemos pensar no longo prazo, não nos deixando enganar pelo prazer imediato.
7
3 – Qual a sua opinião e relação a livros que foram transformados em filmes?
4 – Retire do texto um trecho que apresenta uma opinião da autora em relação ao filme.
5 – Você acha que a autora da resenha resumiu bem o filme? Por quê?
8
SEMANA 3
UNIDADES TEMÁTICAS:
Análise linguística/ semiótica.
Leitura.
OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Análise de textos legais/normativos, propositivos e reivindicatórios.
Recursos linguísticos e semióticos que operam nos textos pertencentes aos gêneros literários.
Relação entre gêneros e mídias.
HABILIDADES:
(EF69LP27B) Analisar textos reivindicatórios: cartas de reclamação, petição (proposta, suas justificativas
e ações a serem adotadas) e suas marcas linguísticas, de forma a incrementar a compreensão de textos
pertencentes a esses gêneros e a possibilitar a produção de textos mais adequados e/ou fundamentados
quando isso for requerido.
(EF69LP57MG) Reconhecer a liberdade de expressão como princípio sócio comunicativo de direito e de res-
peito ao outro.
(EF69LP54) Analisar os efeitos de sentido decorrentes da interação entre os elementos linguísticos e os
recursos paralinguísticos e cinésicos, como as variações no ritmo, as modulações no tom de voz, as pausas,
as manipulações do estrato sonoro da linguagem, obtidos por meio da estrofação, das rimas e de figuras de
linguagem como as aliterações, as assonâncias, as onomatopeias, dentre outras; a postura corporal e a ges-
tualidade, na declamação de poemas, apresentações musicais e teatrais, tanto em gêneros em prosa quanto
nos gêneros poéticos; os efeitos de sentido decorrentes do emprego de figuras de linguagem, tais como
comparação, metáfora, personificação, metonímia, hipérbole, eufemismo, ironia, paradoxo e antítese e os
efeitos de sentido decorrentes do emprego de palavras e expressões denotativas e conotativas (adjetivos,
locuções adjetivas, orações subordinadas adjetivas etc.), que funcionam como modificadores, percebendo
sua função na caracterização dos espaços, tempos, personagens e ações próprios de cada gênero narrativo.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Cartas de Reclamação.
Recursos textuais e discursivos utilizados na elaboração de textos de divulgação de conhecimentos, bem
como a sua aplicação em produções próprias.
ATIVIDADES
9
Senhores moradores,
Recebemos muitas reclamações, é cachorro latindo de manhã, à tarde, à noite, sábado, domingo,
dia santo, não dá mais para suportar, ninguém merece. Temos direito ao lazer, descanso e ao silên-
cio, estejam atentos, cuidem de seus cachorros, principalmente quem tiver mais de um animal,
pois de agora em diante todos os cachorros que latirem fora de hora, sem necessidade, estiverem
enchendo o saco nas suas casas ou soltos nas ruas, serão visitados pelo entregador de linguiça, que
as distribuirá gratuitamente, para que seus animais tenham um sono profundo, e não mais pertur-
bem o silêncio alheio. Existe um ditado popular que diz: Quem avisa amigo é, tomem atitude, caso
contrário a cachorrada vai aparecer com quatro pernas pra cima com a boca cheia de formigas.
Pela sua atenção e providências agradecemos.
Disponível em: <http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2013/05/carta-anonima-enviada-moradores-de-bairro-de-joinville-
ameaca-caes.html>. Acesso em: 11 set. 2020.
4 – Você acha que o remetente usou da melhor estratégia para se comunicar? Por quê?
5 – Reescreva a carta de reclamação, usando um tom respeitoso e adotando palavras menos informais.
10
ATIVIDADE 2 – Veja abaixo algumas figuras de linguagem.
Metáfora: A metáfora ocorre quando se faz qualquer comparação sem utilizar expressões que indi-
quem que uma comparação está sendo feita (“como”, “tanto quanto”, “parece”, entre outras). Exem-
plo: Você tem uma pedra dentro do peito.
Metonímia: A metonímia ocorre quando se substitui um termo por outro. Essa substituição, porém,
é feita pela proximidade de referências entre os dois termos. Exemplo: Comeu o prato todo.
Hipérbole: A hipérbole corresponde ao uso intencional de expressões muito exageradas para pas-
sar uma ideia. Exemplo: Que demora! Estou esperando há séculos!
Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/figura-de-linguagem.htm>. Acesso em: 11 set. 2020.
11
SEMANA 4
UNIDADE TEMÁTICA:
Produção de textos.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Textualização, revisão e edição.
HABILIDADES:
(EF69LP22) Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos sobre problemas que afetam a
vida escolar ou da comunidade, justificando pontos de vista, reivindicações e detalhando propostas (justifi-
cativa, objetivos, ações previstas etc.), levando em conta seu contexto de produção e as características dos
gêneros em questão.
(EF69LP23) Contribuir com a escrita de textos normativos, quando houver esse tipo de demanda na escola
– regimentos e estatutos de organizações da sociedade civil do âmbito da atuação das crianças e jovens
(grêmio livre, clubes de leitura, associações culturais etc.) – e de regras e regulamentos nos vários âmbitos
da escola – campeonatos, festivais, regras de convivência etc., levando em conta o contexto de produção e
as características dos gêneros em questão.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Produção de texto: Regimentos e estatutos de organizações da sociedade civil do âmbito da atuação das
crianças e jovens.
ATIVIDADES
ATIVIDADE 1 – Imagine que em sua cidade a população está dividida em relação ao retorno das aulas.
Parte da sua comunidade quer o retorno às aulas e outra parte acredita que não seja o momento ideal.
Para isso, você deverá se posicionar em relação a esse assunto e fazer um abaixo-assinado para
reivindicar um posicionamento das autoridades.
Veja a estrutura desse tipo de texto.
ABAIXO-ASSINADO
Vocativo: A quem você deve dirigir a reivindicação.
Corpo do texto: Solicitação e justificativa da reivindicação.
Área de assinaturas: Linhas numeradas para a assinatura das pessoas que desejam participar da
requisição.
1 – Agora é a hora de criar o seu abaixo-assinado. Você deverá iniciar o seu texto para quem será
destinado o seu abaixo-assinado, em seguida escrever a sua solicitação e justificativa. É fundamental
ter argumentos consistentes para convencer as pessoas sobre a importância do que está sendo
solicitado no abaixo-assinado! Depois, convença seus familiares a assinarem sua reivindicação.
12
Assinaturas:
01.
02.
03.
04.
05.
06.
07.
08.
09.
10.
13
ATIVIDADE 2 – Para a volta às aulas, será necessário que haja um protocolo de segurança para os alunos
e professores. Imagine que você representa os alunos na comissão de planejamento do retorno das
aulas, e que vocês estão elaborando um regimento de como os alunos, professores e funcionários
deverão se portar no regresso. Escreva abaixo 08 regras que deverão ser adotadas de forma individual
e coletivamente pelas pessoas.
01.
02.
03.
04.
05.
06.
07.
08.
14
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
Geometria.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Transformações geométricas de polígonos no plano cartesiano: multiplicação das coordenadas por um
número inteiro e obtenção de simétricos em relação aos eixos e à origem.
HABILIDADE(S):
(EF07MA52MG) Reconhecer o plano cartesiano.
(EF07MA53MG) Localizar pontos no plano cartesiano.
(EF07MA54MG) Representar um conjunto de dados graficamente no plano cartesiano.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Organização de dados.
O objetivo das atividades desta semana é reconhecer o plano cartesiano, localizar pontos e representar
um conjunto de dados no mesmo.
15
ATIVIDADES
Sistematizando os conceitos.
1 – A professora de Gilberto está jogando com seus alunos um jogo que ela chamou de “Doce batalha
naval”. Ela desenhou um plano cartesiano no quadro e sorteou cartões com pares ordenados para
a turma. Cada aluno que marcar o ponto correspondente ao par ordenado no plano cartesiano de
forma correta, ganha uma bala. Ajude Gilberto e seus amigos a marcarem os pontos e ganharem
seus doces. Comece desenhando o plano cartesiano e em seguida marque os pontos. Utilize a malha
quadriculada abaixo para confeccionar seu plano cartesiano.
2 – Na figura a seguir, temos um recorte do layout de uma planilha do Excel. Nele, consta uma lista de
compras feita por uma família pernambucana. Nessas condições, relacionando as colunas e linhas
dessa planilha, nessa ordem, indique as coordenadas da posição da célula do Excel em que está o
AZEITE, o FRANGO e o REFRIGERANTE.
16
AZEITE: (___,___) FRANGO: (___,___) REFRIGERANTE: (___,___)
3 – No mapa-múndi a seguir, temos a localização geográfica de dois lugares, que estão representados
pelas letras A e B. Identifique as coordenadas geográficas desses lugares, a partir dos conceitos
estudados sobre o plano cartesiano. Observe os números laterais, eles te indicam onde construir o
plano cartesiano sobre a figura.
17
4 – Desenhe o plano cartesiano na malha quadriculada abaixo e, em seguida, localize os pontos
indicados. Indique também seus respectivos quadrantes.
b) 𝑀𝑀 0, −5 ; Quadrante: ________
d) 𝐾𝐾 5, 0 ; Quadrante: ________
f) 𝐽𝐽 6, −3 ; Quadrante: ________
g) 𝐼𝐼 2, 5 ; Quadrante: ________
REFERÊNCIAS
Pontos no plano cartesiano. Secretaria de Educação de Pernambuco.Disponível em: <https://www1.
educacao.pe.gov.br/cpar/> Acesso em: 11 set. 2020.
FREITAS, Flávia do Nascimento Siqueira. Plano cartesiano. Disponível em: <https://novaescola.org.
br/plano-de-aula/428/plano-cartesiano> Acesso em: 11 set. 2020.
18
SEMANA 2
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
Geometria.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Transformações geométricas de polígonos no plano cartesiano: multiplicação das coordenadas por um
número inteiro e obtenção de simétricos em relação aos eixos e à origem.
HABILIDADE(S):
(EF07MA19) Realizar transformações de polígonos representados no plano cartesiano, decorrentes da multi-
plicação das coordenadas de seus vértices por um número inteiro.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Perímetro e área de figuras planas.
O objetivo das atividades desta semana é realizar transformações de polígonos representados no plano
cartesiano, decorrentes da multiplicação das coordenadas de seus vértices por um número inteiro.
ATIVIDADES
19
2 – Responda as questões a seguir.
e) A primeira coordenada de um ponto no plano cartesiano é a sua referência horizontal ou sua re-
ferência vertical, ou seja, é a sua abscissa ou a sua ordenada?
g) O que devemos fazer para formarmos um polígono, cujos vértices são pontos de um plano
cartesiano?
h) Para formarmos um polígono, cujos vértices são pontos de um plano cartesiano, podemos ligar
esses pontos por segmentos de reta em qualquer ordem? Por quê?
i) Para formarmos um polígono, cujos vértices são pontos de um plano cartesiano, em que ordem
esses pontos deverão ser ligados por segmentos de reta?
20
3 – A professora Joana desenhou um polígono no 1º quadrante do plano cartesiano, conforme figura
abaixo. Em seguida, solicitou que os alunos realizassem algumas tarefas. Tente responder as
perguntas que Joana propôs à turma.
b) O que acontece se multiplicarmos as coordenadas dos três pontos A, B e C pelo número in-
teiro -1? Multiplique, marque os novos pontos no plano cartesiano, ligue-os e pinte o novo
polígono formado de amarelo.
c) O que podemos observar sobre esses dois polígonos, comparando as medidas de seus períme-
tros, de suas áreas e de suas distâncias em relação à origem do plano cartesiano?
d) O que acontece se multiplicarmos as coordenadas dos três pontos A, B e C do polígono azul pelo
número inteiro 2?
Multiplique, marque os novos pontos no plano cartesiano, ligue-os e pinte o novo polígono de
verde.
21
4 – Marque, no plano cartesiano abaixo, os vértices A, B, C e D de um retângulo, cujas coordenadas
são: A (1, 1), B (5, 1), C (1, 4) e D (5, 4). Em seguida, multiplique as coordenadas dos vértices A, B, C e D
pelo número inteiro – 2 e marque as novas coordenadas nesse plano cartesiano, formando um novo
polígono. Verifique em qual quadrante o segundo polígono se encontra. Compare as medidas do
perímetro e da área desses dois polígonos. Anote suas observações.
REFERÊNCIAS
FREITAS, Flávia do Nascimento Siqueira. Multiplicação dos vértices de um polígono. Disponível
em: <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/430/multiplicacao-dos-vertices-de-um-poligono>.
Acesso em: 11 set. 2020.
22
SEMANA 3
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
Geometria.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Transformações geométricas de polígonos no plano cartesiano: multiplicação das coordenadas por um
número inteiro e obtenção de simétricos em relação aos eixos e à origem.
HABILIDADE(S):
(EF07MA20) Reconhecer e representar, no plano cartesiano, o simétrico de figuras em relação aos eixos e à
origem.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Simetria no Plano Cartesiano.
O objetivo das atividades desta semana é reconhecer e representar, no plano cartesiano, o simétrico de
figuras em relação aos eixos e à origem.
ATIVIDADES
1 – Marimar está utilizando o jogo de xadrez para
trabalhar Matemática com seus alunos. Ela
apresentou o tabuleiro ao lado e o comparou a um
plano cartesiano.
Após verificarem em qual quadrante o peão está, ela
solicitou que os alunos desenhassem esta peça nos
outros três quadrantes do plano cartesiano. Não em
qualquer lugar, mas sim o simétrico desta peça em
relação à origem do plano cartesiano, em relação ao
eixo x e em relação ao eixo y. Desenhe o peão nessas
três novas posições.
2 – Anderson desenhou, no plano cartesiano abaixo, metade de uma figura, que é simétrica em relação
ao eixo y.
23
Observe e responda as questões a seguir.
a) Quais são as coordenadas dos seis vértices da figura, os quais se encontram plotados no plano
cartesiano?
b) Quais são as coordenadas dos quatro vértices que teremos que determinar para concluir a figura?
c) O que devemos fazer em relação às coordenadas dos quatro vértices plotados no plano e não
pertencentes ao eixo y para obter os quatro vértices restantes para completar a figura?
d) O que fizemos foi determinar o simétrico, em relação ao eixo y, dos quatro vértices plotados no
plano e não pertencentes a esse eixo. Por que não precisamos determinar o simétrico, em rela-
ção ao eixo y, dos outros dois vértices plotados no plano e que pertencem a esse eixo?
3 – Nas ilustrações abaixo, a linha tracejada indica o eixo de simetria. Desenhe a figura simétrica em
cada uma das ilustrações.
24
4 – No plano cartesiano abaixo, temos a metade de uma figura, que é simétrica em relação ao eixo y.
Determine as coordenadas dos pontos marcados no plano. Em seguida, marque, nesse plano, o
simétrico desses pontos em relação ao eixo y e desenhe a outra metade da figura.
REFERÊNCIAS
FREITAS, Flávia do Nascimento Siqueira. Simetria de pontos no plano cartesiano. <https://novaescola.org.
br/plano-de-aula/453/simetria-de-pontos-no-plano-cartesiano>. Acesso em: 11 set. 2020.
FREITAS, Flávia do Nascimento Siqueira. Simetria de um polígono. <https://novaescola.org.br/pla-
no-de-aula/749/simetrico-de-um-poligono>. Acesso em: 11 set. 2020.
RODRIGUES, Ivan Cruz. Simetria. Disponível em: <https://www.google.com/search?q=Exerc%-
C3%ADcios+RESOLVIDOS+de+simetria+7+ano+DOC&sa=X&ved=2ahUKEwj9oLrb597rAhXFH7kGHf-
JKChYQ1QIwJXoECAsQBA&biw=1600&bih=757>. Acesso em: 11 set. 2020.
25
SEMANA 4
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
Geometria.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Simetrias de translação, rotação e reflexão.
HABILIDADE(S):
(EF07MA21) Reconhecer e construir figuras obtidas por simetrias de translação, rotação e reflexão, usando
instrumentos de desenho ou softwares de geometria dinâmica e vincular esse estudo a representações pla-
nas de obra de arte, elementos arquitetônicos, entre outros.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Simetria de translação, rotação e reflexão.
O objetivo das atividades desta semana é reconhecer e construir figuras obtidas por simetria de trans-
lação, rotação e reflexão.
ATIVIDADES
1 – Vemos a Matemática em muitas obras de arte. Uma delas é o calçadão de Copacabana na cidade do
Rio de Janeiro.
Observe a imagem no plano cartesiano abaixo e cumpra as orientações a seguir.
I) Transladar essa imagem horizontalmente para a direita oito unidades, duas vezes seguidas
(a primeira em relação à imagem original e, a segunda, em relação à imagem transladada),
formando uma figura constituída por três imagens consecutivas e congruentes à original;
II) Transladar a figura resultante da orientação I verticalmente para baixo quatro unidades, forman-
do uma figura constituída por duas figuras congruentes à figura resultante da orientação I.
III) Verifique se a imagem final, resultante das orientações I e II, é semelhante ao calçadão de Copacabana.
26
2 – Agora responda as questões a seguir.
a) Quais são as coordenadas dos pontos que formam as extremidades da imagem original desenha-
da no plano cartesiano do tópico anterior? E do ponto central dessa imagem?
b) O que é uma translação? O que acontece com uma imagem quando a mesma é transladada?
O que muda? O que se mantém?
c) Para fazermos a translação de uma imagem, como devemos proceder? O que deve ser feito em
relação às coordenadas dos pontos da imagem?
Sistematizando os conceitos.
Rotacionar significa girar. Na rotação, cada ponto da figura é rotacionada de acordo com deter-
minado ângulo e sentido em torno de um ponto, chamado centro de rotação; assim, na rotação, a
figura gira em torno de um ponto.
27
Refletir significa espelhar. Na reflexão, cada ponto da figura é associado a outro ponto chamado
imagem, de modo que o ponto e sua imagem estão a uma mesma distância de uma linha reta ou de
um ponto; assim, na reflexão obtemos o reflexo da figura, como um espelho.
3 – Conhecemos três tipos de simetria: translação, rotação e reflexão. Relacione as imagens ao nome
da simetria correspondente.
4 – Você conhece um cocar indígena? Abaixo, temos a figura de metade de um cocar desenhado no
plano cartesiano. Faça a reflexão dessa figura para completar o desenho, colorindo a imagem
refletida adequadamente.
28
Agora, responda.
a) Quais são as coordenadas dos nove vértices da figura que está desenhada a metade, os quais se
encontram plotados no plano cartesiano?
b) Quais são as coordenadas dos sete vértices que teremos que determinar para completar a figura
mencionada acima?
c) O que devemos fazer em relação às coordenadas dos sete vértices plotados no plano e não per-
tencentes ao eixo y para obter os sete vértices restantes para completar a figura mencionada
acima?
d) O que fizemos, para completar a figura, foi determinar o simétrico, em relação ao eixo y, dos sete
vértices plotados no plano e não pertencentes a esse eixo. Por que não precisamos determinar
o simétrico, em relação ao eixo y, dos outros dois vértices plotados no plano e que pertencem a
esse eixo?
f) Quando estamos de frente para o espelho e levantamos o braço esquerdo, nosso reflexo levanta
qual braço? Por que isso acontece?
5 – Abaixo, temos um pentágono e um eixo de reflexão. Utilizando uma régua, faça a reflexão do
pentágono.
29
6 – Observe o triângulo desenhado no primeiro quadrante do plano cartesiano abaixo. Faça uma
reflexão dessa figura em relação ao eixo das ordenadas e uma translação dessa figura para o quarto
quadrante, deslocando 10 unidades.
30
7 – Observe o triângulo retângulo desenhado abaixo. Faça uma rotação de 45° em torno do ponto B,
no sentido anti-horário. Utilize régua e transferidor ou, então, trace um plano cartesiano sobre a
figura, identificando o ponto B com a origem (0, 0), o que facilita executar o giro 45° sem o uso de
um transferidor.
REFERÊNCIAS
FREITAS, Flávia do Nascimento Siqueira. Simetria de reflexão deslizante. Disponível em: <https://
novaescola.org.br/plano-de-aula/1140/simetria-de-reflexao-deslizante>. Acesso em: 11 set. 2020.
FREITAS, Flávia do Nascimento Siqueira. Simetria de rotação, translação e reflexão . Disponível
em: <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/1646/simetria-de-translacao-rotacao-e-reflexao>.
Acesso em: 11 set. 2020.
FREITAS, Flávia do Nascimento Siqueira. Simetria de rotação. Disponível em: <https://novaescola.
org.br/plano-de-aula/1757/simetria-de-rotacao >. Acesso em: 11 set. 2020.
FREITAS, Flávia do Nascimento Siqueira. Simetria de reflexão. Disponível em: <https://novaescola.
org.br/plano-de-aula/1351/simetria-de-reflexao>. Acesso em: 11 set. 2020.
31
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 01
UNIDADE TEMÁTICA:
Vida e Evolução.
OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Microrganismos e saúde pública.
HABILIDADES:
(EF07CI09) Interpretar as condições de saúde da comunidade, cidade ou estado, com base na análise e com-
paração de indicadores de saúde (como taxa de mortalidade infantil, cobertura de saneamento básico e inci-
dência de doenças de veiculação hídrica, atmosférica entre outras) e dos resultados de políticas públicas
destinadas à saúde.
(EF07CI10) Argumentar sobre a importância da vacinação para a saúde pública, com base em informações
sobre a maneira como a vacina atua no organismo e o papel histórico da vacinação para a manutenção da
saúde individual e coletiva e para a erradicação de doenças.
(EF07CI40MG) Identificar as principais doenças causadas por vírus, bactérias, protozoários e fungos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Saúde humana, sistema imunológico e microbiologia.
Tema: Vírus
Os vírus são seres muito pequenos – algumas dezenas de vezes menores que as bactérias. Somen-
te podem ser vistos utilizando o microscópio eletrônico e não possuem organização celular. Não têm
membrana plasmática nem citoplasma, como citosol e organelas, nem núcleo celular. São constituí-
32
dos basicamente por uma cápsula de proteínas que abriga em seu interior o material genético (DNA ou
RNA). Certos vírus possuem um envoltório ou envelope externo ao capsídeo. Esses vírus são denomina-
dos vírus encapsulados ou envelopados (Figura 1).
Os vírus causam doenças ou infecções chamadas viroses. Podem parasitar bactérias, protozoários,
fungos, plantas e animais. São responsáveis por inúmeras doenças em seres humanos como: caxumba,
rubéola, raiva, sarampo, dengue, gripe, resfriado, herpes, febre amarela, AIDS e poliomielite.
Atualmente estamos vivendo uma pandemia viral, conhecida como COVID-19, causada pelo coronaví-
rus. Registros da doença iniciaram-se no ano de 2019, mas a identificação do agente causador e as con-
sequências dessa infecção só ocorreram no ano de 2020. Responsável por causar febre, dificuldade
respiratória e tosse. A transmissão da COVID-19 ocorre de uma pessoa para outra por meio do contato
com gotículas respiratórias. Assim sendo, uma das medidas para se prevenir é evitar locais com aglo-
merações de pessoas.
Em termos populacionais, as doenças infecciosas podem ocorrer nas condições de:
Epidemia – quando uma determinada doença se espalha rapidamente e atinge um grande número de
pessoas em uma região;
Surto - é uma forma particular de epidemia, em que todos os casas estão relacionados entre si.
Endemia – quando uma doença se mantém em frequência praticamente constante em uma determina-
da região;
Pandemia – quando uma determinada doença atinge mais de um continente, em uma onda epidêmica
que pode se prolongar por anos.
Vacinação
No século XVIII, o médico inglês Edward Jenner (1749-1823) utilizou a vacina para prevenir a contamina-
ção por varíola, uma doença viral extremamente grave. A varíola representa a primeira doença infeccio-
sa que foi erradicada por meio da vacinação.
33
A vacina é uma importante forma de imunização ativa (quando o próprio corpo produz os anticorpos)
e baseia-se na introdução do agente causador da doença (atenuado ou inativado) ou substâncias que
esses agentes produzem no corpo de uma pessoa de modo a estimular a produção de anticorpos e célu-
las de memória pelo sistema imunológico. Quando o sistema de defesa entra em contato com o agente
causador da doença, o organismo reage mais rapidamente, resultando em uma forma mais branda ou
impedindo o desenvolvimento da doença. A vacina é, portanto, uma importante forma de prevenção
contra doenças.
ATIVIDADES
Atividade 1 - Frequentemente, quando uma pessoa está doente, ouvimos a frase: Deve ser apenas uma
virose. Entretanto, chamamos de viroses todas as doenças causadas por vírus, que podem variar de
uma simples gripe até a AIDS. De acordo com seu conhecimento sobre viroses, cite 3 doenças causadas
por vírus.
Atividade 2 - O Covid-19, o HIV e o Influenza vírus são exemplos de vírus envelopados. Explique o que
são vírus envelopados:
Atividade 3 - Leia o texto a seguir e depois assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso:
34
Atividade 4 - De acordo com as imagens sobre a pandemia do novo coronavírus, assinale com X as
respostas verdadeiras.
SAIBA MAIS...
O vídeo "O Terror das Bactérias" fala de um tipo de vírus, os bacteriófagos, que atacam as bactérias.
Aponta também a possibilidade de utilizar esses vírus como alternativa de combate a bactérias
resistentes a medicamentos. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=AarQXZfo0no>.
Acesso em: 09 set. 2020.
Aula com definição de vírus, sua estrutura e ciclos. Vacinas e sua importância. Disponível em:
<https://youtu.be/Tt0jnYJGjlA>. Acesso em: 09 set. 2020.
REFERÊNCIAS
Atividades didáticas pedagógicas para estudantes do ensino fundamental - anos finais. Disponível
em:<http://meriti.rj.gov.br/home/wp-content/uploads/2020/03/1ATIVIDADES-DO-7%C2%AA-A-
NO.pdf>. Acesso em: 09 set. 2020.
CARNEVALLE, Maíra Rosa. Os vírus In: Araribá mais ciências: manual do professor 7º ano. 1ª edição.
São Paulo: Editora Moderna, 2018. 272 p. Capítulo 2. 47 — 49.
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Vírus e bactéria In: Biologia em contexto: ma-
nual do professor volume 3. 1ª edição. São Paulo: Editora Moderna, 2013. 399 p. Capítulo 2. 26 — 32.
35
SEMANA 02
UNIDADE TEMÁTICA:
Vida e evolução.
OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Microrganismos e saúde pública.
HABILIDADES:
(EF07CI09) Interpretar as condições de saúde da comunidade, cidade ou estado, com base na análise e com-
paração de indicadores de saúde (como taxa de mortalidade infantil, cobertura de saneamento básico e inci-
dência de doenças de veiculação hídrica, atmosférica entre outras) e dos resultados de políticas públicas
destinadas à saúde.
(EF07CI10) Argumentar sobre a importância da vacinação para a saúde pública, com base em informações
sobre a maneira como a vacina atua no organismo e o papel histórico da vacinação para a manutenção da
saúde individual e coletiva e para a erradicação de doenças.
(EF07CI40MG) Identificar as principais doenças causadas por vírus, bactérias, protozoários e fungos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Saúde humana.
As Archeas
As archeas são organismos procariontes. Muitas archeas são consideradas organismos extremófilos,
entretanto, existem espécies que vivem em ambiente moderado. Os organismos extremófilos são aque-
les que vivem bem em ambientes extremos como pântanos (onde há baixa disponibilidade de oxigênio),
salinas (onde existe grande concentração de sais) e poças de origem vulcânica (onde a temperatura é
muito alta).
As bactérias
As bactérias (do grego bakteria: “bastão”) são microrganismos procariontes e unicelulares, encontra-
dos em todos os ecossistemas da Terra e de grande importância para a saúde, para o ambiente e a
36
economia. Ocorrem em praticamente todos os ambientes: mar, água doce, solo, ar, materiais em de-
composição, do lado de fora e dentro de quase todos os seres vivos. Elas podem viver isoladamente ou
construir agrupamentos coloniais de diversos formatos, como: bacilos, cocos, vibriões.
37
Bactérias patogênicas: causam diversas doenças aos seres vivos, como botulismo, cólera, coquelu-
che, difteria, disenteria, febre tifoide, gonorreia, hanseníase, leptospirose, meningite, pneumonia, sí-
filis, tétano e tuberculose. Algumas doenças podem ser prevenidas com vacinas, enquanto outras só
podem ser tratadas com antibióticos.
Biotecnologia : é uma área que visa desenvolver produtos e processos biológicos com a ajuda da ciên-
cia e da tecnologia. A produção de antibióticos, vitaminas, laticínios e vinagre são exemplos de produ-
tos feitos utilizando bactérias. Exemplos de biotecnologia: bactérias geneticamente manipuladas para
produção de insulina; ou biorremediação, processo que emprega seres vivos para a descontaminação
do ambiente.
ATIVIDADES
a) O reino ____________ é composto dos seres mais abundantes do planeta, também conhecidos
como microrganismos, pois todos são ______________ e microscópicos. Apresentam também a
ausência da carioteca, sendo, portanto, classificadas como _____________.
b) Todas as __________ não possuem carioteca e, portanto, não possuem um ____________ organi-
zado. Esses seres são chamados de __________.
Atividade 5 - Durante um exame de uma criança enferma, o médico explica aos pais que o paciente
tem uma doença causada por um organismo unicelular, procarionte e que pode ser combatido com uso
de medicamento conhecido genericamente como um antibiótico. Pelo texto, você diria que a criança
estava com uma infecção por vírus ou bactéria? Por que?
38
SAIBA MAIS...
Aula de Ciências sobre o Reino Monera para alunos de ensino fundamental: Disponível em: <https://
youtu.be/AuOF9l0_fh4>. Acesso em: 09 set. 2020.
Bactérias: O que são? Onde vivem? O que fazem?
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=WqrkP7QTDQQ>. Acesso em: 09 set. 2020.
REFERÊNCIAS
Estrutura da bactéria. Cientic. Disponível em: <https://www.cientic.com/tema_monera_img2.
html>. Acesso em 05 set de 2020.
CARNEVALLE, Maíra Rosa. Os vírus In: Araribá mais ciências: manual do professor 7º ano. 1ª edição.
São Paulo: Editora Moderna, 2018. 272 p. Capítulo 2. 50 — 55.
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Vírus e bactéria In: Biologia em contexto: ma-
nual do professor volume 3. 1ª edição. São Paulo: Editora Moderna, 2013. 399 p. Capítulo 2. 33 — 36.
JUNIOR, Cesar da Silva; Sasson, Sezar. Reino Bacteria In: Biologia César e Sezar: Material de divul-
gação. 2ª série. 8ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2005. 527p capítulo 3. 35-44
39
SEMANA 03
UNIDADE TEMÁTICA:
Vida e evolução.
OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Microrganismos e saúde pública.
HABILIDADES:
(EF07CI09) Interpretar as condições de saúde da comunidade, cidade ou estado, com base na análise e com-
paração de indicadores de saúde (como taxa de mortalidade infantil, cobertura de saneamento básico e inci-
dência de doenças de veiculação hídrica, atmosférica entre outras) e dos resultados de políticas públicas
destinadas à saúde.
(EF07CI40MG) Identificar as principais doenças causadas por vírus, bactérias, protozoários e fungos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Saúde humana, Microrganismos e saúde pública.
40
Eles podem ser de vida livre, ou viver associados a outros organismos em relações harmônicas, como
os que habitam o intestino de alguns cupins, auxiliando-os na digestão da madeira; ou desarmônicas,
podendo, inclusive, causar doenças no ser humano, como a amebíase. A reprodução dos protozoários
é, geralmente, assexuada.
Os protozoários podem ser divididos da seguinte maneira:
Ciliados: Locomovem-se por meio de numerosos cílios. Exemplo: Paramécio
Flagelados ou Mastigóforos: deslocam-se por flagelos, que permitem a movimentação no meio líquido.
Exemplo: Trypanosoma cruzi.
Rizópodes ou Sarcodíneos: forma de locomoção por pseudópodes (projeção da membrana formando
braços). Esse processo também é empregado na captura de alimento (Fagocitose) Exemplos: Amebas
Esporozoários: não possuem estruturas de locomoção, além de serem parasitas presentes em outros
animais. Exemplo: Plasmódios.
ATIVIDADES
Atividade 1 - O reino Protista atualmente é conhecido como Protoctista. Os organismos presentes neste
reino são eucariontes, uni ou pluricelulares e podem ou não realizar fotossíntese. Os principais grupos
presentes neste reino são:
Atividade 3 - Algas de um grupo bem diversificado, as rodofíceas ou rodofitas são em sua maioria
multicelulares. São abundantes nos mares tropicais, mas podendo ocorrer em água doce e em
superfícies úmidas, como troncos de árvores em florestas. Elas apresentam ficoeritrina e
ficocianina, pigmentos que são responsáveis por esses organismos serem conhecidos também
como algas: ___________________________________.
41
Atividade 4 - Os protozoários são um grupo de organismos heterotróficos que não constituem uma categoria
taxonômica válida. Didaticamente, muitos autores dividem esse grupo baseando-se principalmente na
forma de locomoção. No filo Rhizopoda, por exemplo, os protozoários locomovem-se graças a expansões
citoplasmáticas chamadas de: __________________________________________________
I: ___________________________
II:___________________________
III:___________________________
SAIBA MAIS...
Aula reino protista para o ensino fundamental. Disponível em: <https://youtu.be/_VnxtJ-fqPg>.
Acesso em: 05 set. 2020.
Pequeno documentário ilustrativo sobre os protozoários. Disponível em: <https://www.youtube.
com/watch?v=d-9pFKnMWew>. Acesso em: 05 set. 2020.
REFERÊNCIAS
Disponível em: <https://www.biologianet.com/biodiversidade/reino-protista.htm>. Acesso em: 05
set. 2020.
Disponivel em: <https://exerciciosweb.com.br/wpcontent/uploads/2017/03/img_58bc17550bbf0.
png>. Acesso em: 05 set. 2020.
Estrutura da bactéria. Cientic. Disponível em: <https://www.cientic.com/tema_monera_img2.html>.
Acesso em: 05 set. 2020.
CARNEVALLE, Maíra Rosa. Os vírus In: Araribá mais ciências: manual do professor 7º ano. 1ª edição.
São Paulo: Editora Moderna, 2018. 272 p. Capítulo 2. 56 — 59.
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Vírus e bactéria In: Biologia em contexto: ma-
nual do professor volume 3. 1ª edição. São Paulo: Editora Moderna, 2013. 399 p. Capítulo 2. 42 - 55.
JUNIOR, Cesar da Silva; Sasson, Sezar. Reino Bacteria In: Biologia César e Sezar: Material de divul-
gação. 2ª série. 8ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2005. 527p. Capítulo 3. 47-56.
42
SEMANA 04
UNIDADE TEMÁTICA:
Vida e evolução.
OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Microrganismos e saúde pública.
HABILIDADES:
(EF07CI09) Interpretar as condições de saúde da comunidade, cidade ou estado, com base na análise e com-
paração de indicadores de saúde (como taxa de mortalidade infantil, cobertura de saneamento básico e inci-
dência de doenças de veiculação hídrica, atmosférica entre outras) e dos resultados de políticas públicas
destinadas à saúde.
(EF07CI40MG) Identificar as principais doenças causadas por vírus, bactérias, protozoários e fungos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Saúde Humana e Microrganismos e saúde pública.
43
Disponível em: <https://images.pexels.com/photos/4790783/pexels-photo-4790783.
jpeg?auto=compress&cs=tinysrgb&dpr=3&h=750&w=1260>. Acesso em: 05 de outubro de 2020.
44
Classificação dos fungos
Um dos critérios utilizados para classificar os fungos é o formato do corpo. O reino dos fungos é dividi-
do em cinco filos:
Quitridiomicetos: a maioria é filamentosa, aquática e com flagelo em algum estágio do ciclo de visa.
São uni ou pluricelulares, constituem o grupo mais antigo dos fungos.
Zigomicetos: São responsáveis pelo apodrecimento de alimentos, conhecidos como mofos. Podem
causar doenças em animais e plantas.
Basidiomicetos: São fungos pluricelulares que formam corpos de frutificação em formato de chapéu,
os cogumelos. Alguns são comestíveis, como o champignon, e outros são venenosos, como o do gênero
Amanita.
Ascomicetos: Inclui as leveduras, que, por realizarem a fermentação, são utilizadas na produção de
pão, cerveja e vinho. Há espécies parasitas.
Liquens e micorrizas
Certas espécies de fungos vivem em associações harmoniosas com outros organismos, trocando be-
nefícios. Uma dessas associações são os liquens que é uma relação mutualística entre fungos (geral-
mente ascomicetos) e algas (geralmente cianofíceas) ou cianobactérias. Nessa relação mutualística,
as algas produzem, por meio da fotossíntese, substâncias orgânicas que são utilizadas pelo fungo, en-
quanto o fungo dá às algas proteção e um ambiente adequado para seu desenvolvimento. Os liquens se
reproduzem assexuadamente por meio dos sorédios, partes especializadas do líquen que se destacam
e podem originar novos indivíduos.
Outra associação importante feita pelos fungos são as micorrizas, na qual as hifas de certos fungos se
associam a raízes de plantas aumentando a capacidade de absorção de nutrientes. O fungo se beneficia
dessa associação obtendo da planta açúcares, aminoácidos entre outras substâncias.
ATIVIDADES
Atividade 1 - Qual a substância presente na parede das hifas fúngicas, também presente no esqueleto
de alguns animais como crustáceos e insetos?
Atividade 2 - A associação entre hifas fúngicas e raízes de plantas, em solos carentes de nutrientes,
promovendo uma associação mutualística entre ambos, é conhecida como:
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Atividade 3 - Escreva alguns exemplos de fungos:
Atividade 5 - Os fungos são organismos importantes na cadeia alimentar, pois, juntamente a bactérias,
são responsáveis pelo processo de decomposição. Essas espécies nutrem-se de matéria orgânica
morta, sendo chamadas de:
O corpo de um fungo multicelular é formado por filamentos que recebem o nome de __________________.
O conjunto desses filamentos forma o _______________, que constitui o corpo do fungo, entretanto essa
estrutura não é considerada um tecido verdadeiro.
SAIBA MAIS...
Videoaula sobre os fungos, ressaltando sua estrutura, reprodução, nutrição e seu papel na natu-
reza e importância para os seres humanos. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?-
v=SIQwibBqtUU>. Acesso em: 05 set. 2020.
O infectologista Arnaldo Colombo, da Unifesp, fala sobre a importância de reconhecer com rapidez
as infecções fúngicas, muitas vezes confundidas com as causadas por bactérias. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=wqrOUj4gaVI>. Acesso em: 05 set. 2020.
REFERÊNCIAS
Disponível em:<https://www.biologianet.com/biodiversidade/fungos.htm>. Acesso em: 06 set.
2020.
CARNEVALLE, Maíra Rosa. Os vírus In: Araribá mais ciências: manual do professor 7º ano. 1ª edição.
São Paulo: Editora Moderna, 2018. 272 p. Capítulo 2. 61 — 64.
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Vírus e bactéria In: Biologia em contexto: ma-
nual do professor volume 3. 1ª edição. São Paulo: Editora Moderna, 2013. 399 p. Capítulo 2. 60 — 66.
JUNIOR, Cesar da Silva; Sasson, Sezar. Reino Bacteria In: Biologia César e Sezar: Material de divul-
gação. 2ª série. 8ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2005. 527p. Capítulo 3. 57-67.
46
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
Mundo do trabalho.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Desigualdade social e o trabalho.
HABILIDADE(S):
(EF07GE08X) Estabelecer relações entre os processos de industrialização e inovação tecnológica com as
transformações socioeconômicas do território brasileiro, no campo e na cidade.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Fases e características do processo de industrialização no Brasil.
A modernização do espaço urbano (cidade) e rural (campo) brasileiro com o avanço das técnicas e da tecnologia.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Ciências:
(EF07CI01) Discutir a aplicação, ao longo da história, das máquinas simples e propor soluções e invenções
para a realização de tarefas mecânicas cotidianas.
(EF07CI06) Discutir e avaliar mudanças econômicas, culturais e sociais, tanto na vida cotidiana quanto no
mundo do trabalho, decorrentes do desenvolvimento de novos materiais e tecnologias (como automação e
informatização).
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DO CAFÉ ÀS INDÚSTRIAS
O enriquecimento proporcionado pelas exportações do café permitiu que muitos cafeicultores deixas-
sem suas fazendas aos cuidados de um administrador e se mudassem para as cidades, principalmente
São Paulo, onde se dedicavam ao desenvolvimento de outros negócios e investimentos, como bancos,
empresas de exportação-importação e indústrias.
O campo permanecia como centro econômico do Brasil e a cidade passava a concentrar o poder políti-
co e decisório.
A indústria no Brasil começou a se desenvolver paralelamente à cafeicultura. Entre os fatores que con-
tribuíram para isso, estão:
• Capitais obtidos das exportações agrícolas, principalmente do café;
• Existência de matérias-primas para as indústrias, como o algodão para as indústrias de tecidos;
• Existência de mão de obra nas cidades e de um mercado consumidor crescente;
• Infraestrutura herdada da economia cafeeira – estradas de ferro, portos, instalações elétricas,
redes bancárias etc. – aproveitada pelas indústrias para o transporte de matérias-primas, dis-
tribuição e comercialização de produtos.
Veja, na tabela, a evolução dos estabelecimentos industriais no Brasil, entre 1907 e 1920:
Período Estabelecimentos
1907 3.258
1912 9.475
1920 13.336
Fonte: IBGE. Inquéritos industriais, 1907, 1912 e Censo 1920. Séries históricas e estatísticas. Disponível em: <https://seriesestatisticas.
ibge.gov.br/series.aspx?vcodigo=IND03101>. Acesso em: 05 set. 2020.
A riqueza gerada pela cafeicultura e a infraestrutura urbana e de transportes, criada entre final do sé-
culo XIX e início do século XX, contribuíram para que as indústrias se concentrassem na região Sudeste,
atraindo pessoas do campo para as cidades, movimento conhecido como êxodo rural. Em 1920, a cida-
de de São Paulo já era a cidade mais industrializada do Brasil, abrigando cerca de 31% dos estabeleci-
mentos industriais da época.
48
Brasil: Regiões cafeeiras nos séculos XVIII e XIX.
49
ATIVIDADES
Agora é hora de testar seus conhecimentos. Lembre-se de que as pesquisas e consultas são permitidas
e bem-vindas para que você realize com sucesso as atividades. Mãos à obra!
Por que o centro da cidade de São Paulo era um “nó de ferrovias”? E a cidade era a “metrópole do café”?
ATIVIDADE 2 – Que fatores ajudam a explicar a concentração industrial no Sudeste no início do processo
de industrialização do Brasil?
Observe o mapa e responda as ATIVIDADES 3 e 4.
ATIVIDADE 3 – Explique, com suas palavras: o que é desconcentração industrial? Qual a importância
dessa desconcentração para a economia do país? Justifique.
ATIVIDADE 4 – Indique as duas regiões nas quais se concentra o maior número de indústrias no Brasil e
as duas regiões nas quais há menor número de indústrias.
50
SEMANA 2
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
Mundo do trabalho.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Desigualdade social e o trabalho.
HABILIDADE(S):
(EF07GE08X) Estabelecer relações entre os processos de industrialização e inovação tecnológica com as
transformações socioeconômicas do território brasileiro, no campo e na cidade.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Urbanização no Brasil e no mundo.
Movimentos Migratórios.
Função das cidades: regiões metropolitanas, rede urbana e crescimento urbano.
Segregação espacial: Urbanização desordenada.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Ciências:
(EF07CI01) Discutir a aplicação, ao longo da história, das máquinas simples e propor soluções e invenções
para a realização de tarefas mecânicas cotidianas.
(EF07CI06) Discutir e avaliar mudanças econômicas, culturais e sociais, tanto na vida cotidiana quanto no
mundo do trabalho, decorrentes do desenvolvimento de novos materiais e tecnologias (como automação e
informatização).
URBANIZAÇÃO CONSOLIDADA
O Brasil é considerado um país urbano, ou seja: a população residente nas cidades é superior à popula-
ção rural.
A urbanização é um fenômeno observado em todo o mundo, na atualidade. Envolve um modo de vida
próprio nas cidades, a instalação de infraestrutura e o surgimento de novas áreas urbanas.
No entanto, nem todos os países populosos são predominantemente urbanos. Na Índia, por exemplo, a
maioria das pessoas vive em áreas rurais, apesar de ser um país com alta concentração urbana.
Urbanização recente
No Brasil, a urbanização é um fenômeno relativamente recente, que ocorreu com muita rapidez. Até a
década de 1960, a maior parte da população brasileira se concentrava no campo. Na década seguinte,
51
a população urbana já havia superado a rural e, de 1970 para 2016, saltou de aproximadamente 53 mi-
lhões para 174 milhões (de acordo com estimativa do IBGE). Ao mesmo tempo, a população rural, que era
de cerca de 41 milhões em 1970, se reduziu a menos de 29 milhões em 2016.
No século XIX, as principais atividades econômicas desenvolvidas no Brasil eram a mineração, o cultivo da
cana-de-açúcar e as plantações de café. Nesse contexto, a maior parcela da população vivia na área rural.
Ao longo do século XX, o perfil da economia cafeeira foi se modificando: a crescente industrialização,
associada à modernização no campo e à concentração de terras, impulsionou a saída de habitantes do
campo para as cidades, fenômeno conhecido como êxodo rural. Os centros urbanos, de modo geral,
passaram a atrair pessoas em busca de trabalho e melhores condições de vida, como acesso à educa-
ção, à saúde e ao saneamento básico, entre outros serviços.
Industrialização e urbanização
A industrialização, de modo geral, pode ser definida como um processo em que a atividade industrial
passa a comandar a economia de uma sociedade, tornando outras atividades (comércio, transportes,
operações financeiras, produção de matéria-prima na agricultura, pecuária, extrativismo etc.) subor-
dinadas a elas.
Assim, o processo de industrialização acaba gerando a necessidade de ampliar a oferta de serviços e
equipamentos urbanos, resultando em transformações socioeconômicas no território. Os equipamen-
tos urbanos, tais como estabelecimentos comerciais, bancos, avenidas e transportes, constituem a
estrutura necessária à industrialização. Sua instalação provoca transformações e, ao mesmo tempo,
atrai cada vez mais pessoas para o espaço urbano em busca de oportunidades de trabalho. Atualmente,
o setor de serviços também comanda a transformação do espaço urbano de muitas cidades.
ATIVIDADES
Agora é hora de testar seus conhecimentos. Lembre-se de que as pesquisas e consultas são permitidas
e bem-vindas para que você realize com sucesso as atividades. Mãos à obra!
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Observe o gráfico para responder as ATIVIDADES 4 e 5.
Fonte original: IBGE. Taxa de urbanização. Disponível em: <https://brainly.com.br/tarefa/28084509> Acesso em: 05 set. 2020.
ATIVIDADE 5 – Na sua opinião, por que muitas pessoas deixam o espaço rural e passam a viver nas
cidades?
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SEMANA 3
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
Mundo do trabalho; Formas de representação e pensamento espacial.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Desigualdade social e o trabalho.
Mapas temáticos do Brasil.
HABILIDADE(S):
(EF07GE08X) Estabelecer relações entre os processos de industrialização e inovação tecnológica com as
transformações socioeconômicas do território brasileiro, no campo e na cidade.
(EF07GE09) Interpretar e elaborar mapas temáticos e históricos, inclusive utilizando tecnologias digitais,
com informações demográficas e econômicas do Brasil (cartogramas), identificando padrões espaciais,
regionalizações e analogias espaciais.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
A modernização do espaço urbano (cidade) e rural (campo) brasileiro com o avanço das técnicas e da tec-
nologia; Movimentos Migratórios; Função das cidades: regiões metropolitanas, rede urbana e crescimento
urbano; Segregação espacial: Urbanização desordenada; Leitura, interpretação e elaboração de mapas
temáticos.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Ciências:
(EF07CI01) Discutir a aplicação, ao longo da história, das máquinas simples e propor soluções e invenções
para a realização de tarefas mecânicas cotidianas.
(EF07CI06) Discutir e avaliar mudanças econômicas, culturais e sociais, tanto na vida cotidiana quanto no
mundo do trabalho, decorrentes do desenvolvimento de novos materiais e tecnologias (como automação e
informatização).
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Fotografia 1: Serra da Saudade (MG) é o município menos populoso do Brasil, com uma população estimada de 786 habitantes em 2018.
Com apenas duas escolas municipais, que atendem a estudantes de 0 a 14 anos, a prefeitura oferece transporte gratuito para os alunos
que moram na área rural e também para os jovens que desejam cursar o Ensino Médio ou o Ensino Superior nas cidades próximas: Luz
(18,172 habitantes em 2018) e Bom Despacho (50.166 habitantes em 2018).
Fotografia 2: Bom Despacho (MG)
Imagem 1 disponível em http://g1.globo.com/mg/centro-oeste/mgtv-1edicao/videos/t/edicoes/v/serra-da-saudade-segue-como-a-
cidade-menos-populosa-do-brasil/6981977/. Acesso em 05/09/2020.
Imagem 2 disponível em https://www.jornalcidademg.com.br/bom-despacho-esclarece-comunicado-da-secretaria-estadual-de-
saude-sobre-surto-de-covid-19/. Acesso em 05/09/2020.
Hierarquia urbana
O significado e a importância que as cidades assumem na rede urbana definem a hierarquia urbana.
As metrópoles são as principais cidades dessa hierarquia, em razão da população e da importância
econômica. A influência das metrópoles estende-se por vastas áreas, concentrando infraestrutura e
serviços que muitas vezes não são encontrados nas demais cidades, como complexos hospitalares,
centros de pesquisa científica, universidades, aeroportos internacionais, instituições financeiras, co-
mércios especializados, grandes eventos culturais etc.
No passado, quando um morador de uma pequena cidade precisava adquirir determinado produto ou
consultar um médico especializado, era necessário se deslocar para uma cidade maior. Caso não encon-
trasse nessa cidade os produtos ou serviços procurados, tinha de seguir para uma cidade maior ainda.
Atualmente, com o avanço dos meios de comunicação e transporte, a relação entre as cidades não
acontece necessariamente conforme a hierarquia. Em geral, elas se relacionam umas com as outras de
forma direta, qualquer que seja sua classificação. Um morador de uma pequena cidade pode, sem sair
de casa, ter acesso a produtos e serviços por meio de lojas virtuais ou realizar operações bancárias,
por exemplo. É possível, também, morar em uma pequena cidade e se deslocar diariamente até centros
maiores para trabalhar ou estudar.
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Imagem 1: Belo Horizonte (MG) é uma metrópole com população estimada de 2,5 milhões de habitantes em 2018. Exerce influência sobre
grande parte dos municípios de Minas Gerais, concentrando variados serviços. Disponível em: <https://www.temporadalivre.com/blog/
o-que-fazer-em-belo-horizonte-mg>. Acesso em: 05 set. 2020.
Imagem 2: Divinópolis (MG) é uma capital regional com população estimada de 236 mil habitantes em 2018 e exerce influência sobre
cidades do entorno, como Bom Despacho, Serra da Saudade, Oliveira, entre outros. Disponível em: <https://defatoonline.com.br/
processo-seletivo-prefeitura-de-divinopolis-mg-2020-tem-inscricoes-abertas-na-area-da-saude/>. Acesso em: 05 set. 2020.
Com o crescimento das cidades em direção à periferia, os territórios ocupados pelos municípios vizi-
nhos se aproximam. Ao mesmo tempo, aumentam as relações entre eles. Esse processo recebe o nome
de conurbação. Com o processo de conurbação, passa a haver a necessidade de se pensar políticas e
leis que incluam os municípios próximos. Isto é o que justifica a criação de regiões metropolitanas.
Conurbação entre os municípios de Contagem e Belo Horizonte (MG). Se o limite entre ele não estivesse identificado, você
provavelmente não conseguiria identificar onde um termina e o outro começa. Disponível em: <https://meioambiente.culturamix.com/
noticias/o-que-e-a-conurbacao-das-cidades>. Acesso em: 05 set. 2020.
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ATIVIDADES
Agora é hora de testar seus conhecimentos. Lembre-se de que as pesquisas e consultas são permitidas
e bem-vindas para que você realize com sucesso as atividades. Vamos lá?
ATIVIDADE 1 – Imagine que você mora em Serra da Saudade (MG) e sua banda internacional preferida
está realizando uma turnê mundial e vai passar por algumas cidades brasileiras. Das cidades dadas
como exemplo no texto da semana, a apresentação aconteceria em qual delas? Justifique.
ATIVIDADE 2 – Na rede urbana há uma hierarquia entre as cidades. Isso quer dizer que elas estão
organizadas de acordo com a influência que exercem sobre as outras cidades. No topo dessa hierarquia
estão as metrópoles. Responda:
a) O que é rede urbana?
b) Quais são as principais características das metrópoles?
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ATIVIDADE 4 – Analise o mapa e responda:
Brasil: hierarquia e regiões de influência (2007)
Em qual região do país há maior concentração urbana e mais metrópoles? Por quê?
ATIVIDADE 5 – Qual a relação da charge com o que foi estudado nesta semana?
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SEMANA 4
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
Conexões e escalas.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Patrimônio e Preservação da mineiridade.
HABILIDADE(S):
(EF67GE16MG) Descrever e localizar, no meio urbano e rural do estado de Minas Gerais, os aspectos relevan-
tes do regionalismo mineiro manifestado em sua sociodiversidade.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
O estado de Minas Gerais no Brasil.
As características naturais, socioeconômicas e culturais do estado de Minas Gerais.
Ecoturismo no Brasil
O termo Ecoturismo foi introduzido no Brasil no final dos anos 80, seguindo a tendência mundial de va-
lorização do meio ambiente. A EMBRATUR – Instituto Brasileiro de Turismo iniciou, em 1985, o Projeto
“Turismo Ecológico”, criando, dois anos depois, a Comissão Técnica Nacional constituída conjuntamen-
te com o IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, primeira
iniciativa direcionada a ordenar o segmento. Ainda na mesma década, foram autorizados os primeiros
cursos de guia especializados, mas foi com a Rio 92 que esse tipo de turismo ganhou visibilidade e im-
pulsionou um mercado com tendência de franco crescimento. Em 1994, com a publicação das Diretrizes
para uma Política Nacional de Ecoturismo pela EMBRATUR e Ministério do Meio Ambiente, o “turismo
ecológico” passou a se denominar e foi conceituado como Ecoturismo, um segmento da atividade tu-
rística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e
busca a formação de uma consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente, promo-
vendo o bem-estar das populações. A prática do Ecoturismo pressupõe o uso sustentável dos atrativos
turísticos. O conceito de sustentabilidade, embora de difícil delimitação, refere-se ao “desenvolvimento
capaz de atender às necessidades da geração atual sem comprometer os recursos para a satisfação
das gerações futuras”. Em uma abordagem mais ampla, visa promover a harmonia dos seres humanos
entre si e com a natureza. Utilizar o patrimônio natural e cultural de forma sustentável representa a
promoção de um turismo “ecologicamente suportável em longo prazo, economicamente viável, assim
como ética e socialmente equitativo para as comunidades locais. Exige integração ao meio ambiente
natural, cultural e humano, respeitando a fragilidade que caracteriza muitas destinações turísticas”.
Esse tipo de turismo pressupõe atividades que promovam a reflexão e a integração homem e ambien-
te, em uma inter-relação vivencial com o ecossistema, com os costumes e a história local. Deve ser
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planejado e orientado visando o envolvimento do turista nas questões relacionadas à conservação dos
recursos que se constituem patrimônio.
Ecoturismo: orientações básicas. / Ministério do Turismo, Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Departamento de Estruturação,
Articulação e Ordenamento Turístico, Coordenação Geral de Segmentação. – Brasília: Ministério do Turismo, 2008. (Fragmento). Disponível
em: <http://www.turismo.mg.gov.br/component/content/article/42/391-ecoturismo?format=pdf>. Acesso em: 07 set. 2020.
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ATIVIDADES
Agora é hora de testar seus conhecimentos. Lembre-se de que as pesquisas e consultas são permitidas
e bem-vindas para que você realize com sucesso as atividades. Mãos à obra!!!
Cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Disponível em: <http://www.geoimagens.com.br>. Acesso em: 06 maio 2020
Cidade de Oliveira, Minas Gerais. Disponível em: <https://www.ferias.tur.br/cidade/3500/oliveira-mg.html>. Acesso em: 06 maio 2020.
a) Que particularidades dessas duas paisagens em Minas Gerais nos permitem dizer que são
regiões distintas?
b) Qual paisagem poderia ser atribuída a uma região com tradições mineiras preservadas?
Justifique.
c) Onde você mora se assemelha mais à primeira ou à segunda paisagem? Qual semelhança pode
ser destacada?
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ATIVIDADE 2 – Observe as charge:
Nossa regionalidade mineira pode ser exemplificada pelo nosso modo de falar. Através da leitura e in-
terpretação da charge acima, elabore uma charge com outro exemplo, ilustrando a nossa mineiridade.
Lixos deixados pelos visitantes próximos a uma cachoeira. Disponível em: <http://gazetadotriangulo.com.br>. Acesso em: 07 maio 2020.
De acordo com o texto sobre Ecoturismo e a imagem acima, quais são os pontos positivos e negativos
na prática de Ecoturismo? Quais são suas sugestões para que o Ecoturismo seja sustentável e não im-
peça que as futuras gerações possam conhecer nossas cachoeiras, reservas e parques?
ATIVIDADE 4 – Você conhece o lugar onde mora? Lembre-se, para regionalizar (dividir) temos que
conhecer muito bem onde pretendemos fazer essa divisão. Como sua cidade costuma ser regionalizada?
E como você a regionalizaria, usando outros critérios?
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REFERÊNCIAS
DELLORE, Cesar Brumini (Ed.). Araribá mais: Geografia (manual do professor). 7° ano. São Paulo:
Moderna, 2018.
PAULA, Marcelo Morais; RAMA, Maria Angela Gomes; PINESSO, Denise Cristina Christov. Geografia
espaço & interação (manual do professor). 7° ano. São Paulo: FTD, 2018.
VESENTINI, J. William; VLACH, Vânia. Teláris: Geografia (manual do professor). 7° ano. São Paulo:
Ática, 2018.
Caro (a) estudante! Finalizamos mais uma etapa de atividades. Esperamos que você tenha tido êxito
nas suas conquistas diárias.
Caso tenham surgido dúvidas e/ou questionamentos, anote-os e guarde-os para que, o mais próximo
possível, possam ser compartilhados com seu professor e com seus colegas quando esse período de
aulas remotas passar.
Até lá vamos continuar construindo conhecimento juntos! Um grande abraço.
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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
OBJETO DE CONHECIMENTO:
As lógicas mercantis e o domínio europeu sobre os mares e o contraponto oriental.
HABILIDADE (S):
(EF07HI13X). Caracterizar a ação dos europeus e suas lógicas mercantis visando ao domínio no mundo atlân-
tico, observando a dimensão do comércio atlântico onde circulavam pessoas, bens materiais e culturais,
plantas e também doenças.
(EF07HI14X). Descrever as dinâmicas comerciais das sociedades americanas e africanas e analisar suas inte-
rações com outras sociedades do Ocidente e do Oriente, reconhecendo o papel da América e da África no
comércio do Atlântico, relatando as interações desse comércio com outras sociedades.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
• A exploração colonial: formas de colonização.
• A economia colonial e o tráfico negreiro.
• Estrutura e funcionamento dos engenhos de açúcar.
• Etapas da produção açucareira.
• A sociedade açucareira.
• O trabalho escravo nos engenhos.
• Extrativismo, Pecuária, conflitos sociais.
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O “descobrimento” do Brasil faz parte de um movimento Europeu conhecido como expansão ultramari-
na, é sempre bom lembrar que a colonização do nosso país somente se efetiva cerca de 30 anos depois
da chegada de Pedro Álvares Cabral, com a expedição de Martim Afonso de Souza. Sua expedição pode
ser considerada um momento muito importante na nossa história, determinando a passagem do perío-
do que chamamos de pré-colonial para o período colonial.
A expansão marítima teve início com as grandes viagens exploratórias dos europeus entre os séculos
XV e XVI, que tinham como principal objetivo romper com o monopólio no comércio de especiarias,
controlado por Gênova e Veneza. A descoberta de novas terras e rotas comerciais resultou na formação
de grandes impérios coloniais e fez do Velho Mundo o centro do comércio mundial.
Ao estudar história do Brasil alguns historiadores a dividem em três períodos: Colônia, Império e Repú-
blica. Contudo, nos 30 primeiros anos do século XVI não existiu colonização de fato. Esta fase, chama-
da de pré-colonial, foi marcada pela retirada do pau-brasil, com a utilização de mão-de-obra indígena
baseada no escambo, pela criação de algumas feitorias e também envio de algumas expedições explo-
radoras e guarda - costeiras.
Durante as três primeiras décadas o Brasil foi relegado a segundo plano por Portugal, nesse momento,
Estado e burguesia portugueses estavam mais interessados na África e na Ásia, porque ali os lucros
eram retirados de forma imediata com o comércio das especiarias asiáticas e dos produtos africanos,
como o ouro, o marfim e do escravo negro.
Os lucros conseguidos com a extração do pau-brasil eram insignificantes se comparados com os
afro-asiáticos.
No final da década de 1520, Portugal via uma dupla necessidade de iniciar a colonização no Brasil. Portugal
passava por sérios problemas financeiros com a perda do monopólio do comércio das especiarias asiáti-
cas. Havia também a crescente presença estrangeira, notadamente francesa, no nosso litoral, ameaçando
a posse portuguesa no chamado “novo mundo”. Para controlar essa situação, o governo português enviou ao
Brasil em 1530, a primeira expedição colonizadora, sob comando de Martim Afonso de Sousa. Essa expedi-
ção visava povoar a terra, defendê-la, organizar sua administração e sistematizar a exploração econômica.
O desbravador Martim Afonso de Sousa, também se destacou por ter trazido as primeiras mudas de
cana-de-açúcar para a região de São Vicente (hoje São Paulo). A cana-de-açúcar foi o produto que re-
presentou o primeiro grande momento da economia colonial promovendo a instalação do primeiro en-
genho do Brasil (Engenho do Governador) e dando condições para fundação em 1532 de São Vicente,
considerado o primeiro núcleo populacional do Brasil.
A primeira expedição levou o rei de Portugal, D. João III ao plano de subdividir o Brasil em capitanias
hereditárias, esse seria o primeiro passo para colonização regular do Brasil. Essas donatarias ou capi-
tanias hereditárias representam o primeiro projeto político-administrativo para o Brasil, reproduzindo
o sistema já experimentado pelo governo português em suas ilhas no Atlântico africano.
O encontro entre portugueses e indígenas foi marcado inicialmente por um forte estranhamento entre
os dois grupos. O contato entre esses povos tão diferentes variou entre relações amistosas como o es-
cambo (A palavra escambo significa a troca de mercadorias por trabalho. Ela é muito utilizada no con-
texto da exploração do pau-brasil no início do século XVI). Os portugueses davam bugigangas que para
os indígenas tinham um certo valor (apitos, espelhos, facas, chocalhos e etc), em troca de trabalho, os
nativos deveriam cortar as árvores de pau-brasil e carregar os troncos até as caravelas portuguesas.
Por outro lado, houve conflitos, as populações indígenas foram muito prejudicadas, pois, além das mor-
tes nos combates diretos, as doenças trazidas pelos europeus mataram muitos indígenas.
Trabalho indígena
Os povos indígenas que fizeram contato com os primeiros portugueses na América dividiam o trabalho
por sexo e por idade e a terra pertencia a todos da aldeia. Até mesmo as crianças tinham suas tarefas
para realizar, sendo essa uma forma de aprender. Vários grupos indígenas habitavam as terras que mais
tarde seriam chamadas de Brasil, cada grupo possuía sua cultura, apesar de compartilharem de algumas
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características comuns com outros grupos. Todo o conhecimento era dividido entre os membros da co-
munidade e transferido pelos mais velhos, preservando as tradições, os rituais e as festas do grupo.
Entre as tarefas femininas, estava a responsabilidade de plantar, coletar frutos e raízes, tecer redes
e preparar os alimentos; e as tarefas dos homens eram preparar a terra para o plantio, caçar, pescar,
construir armas e canoas e cuidar da segurança do grupo.
ATIVIDADES
ATIVIDADE 1- ESCREVA E EXPLIQUE quais são as características dominantes da colonização portuguesa
na América.
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SEMANA 2
OBJETO DE CONHECIMENTO:
As lógicas mercantis e o domínio europeu sobre os mares e o contraponto oriental.
HABILIDADE (S):
(EF07HI13X). Caracterizar a ação dos europeus e suas lógicas mercantis visando ao domínio no mundo atlân-
tico, observando a dimensão do comércio atlântico onde circulavam pessoas, bens materiais e culturais,
plantas e também doenças.
(EF07HI14X). Descrever as dinâmicas comerciais das sociedades americanas e africanas e analisar suas inte-
rações com outras sociedades do Ocidente e do Oriente, reconhecendo o papel da América e da África no
comércio do Atlântico, relatando as interações desse comércio com outras sociedades.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
• A economia colonial.
• Estrutura e funcionamento dos engenhos de açúcar.
• Etapas da produção açucareira.
• A sociedade açucareira.
Economia Colonial
Quando os portugueses decidiram colonizar o Brasil, escolheram cultivar a cana-de-açúcar. As razões
eram o alto preço na Europa, o clima favorável e o conhecimento da técnica de fabricação que já pos-
suíam das colônias na África. No início, utilizavam o trabalho escravo dos indígenas. Contudo, no século
XVII, todo o trabalho já era realizado por africanos escravizados, em razão dos altos lucros obtidos com
o tráfico no Atlântico. Os povos trazidos para o Brasil eram de origem banto e dominavam a técnica da
metalurgia e da produção de açúcar. A cana era plantada em grandes propriedades e teve a região Nor-
deste como principal centro produtor de açúcar.
A sociedade Colonial
A sociedade era formada pelos senhores de engenho, que detinham o poder dominante, comercian-
tes, homens livres e a grande maioria, composta pelos escravos, dos quais dependia toda a economia
colonial. O primeiro modelo de sociedade colonial foi o açucareiro, seguido dos modelos pecuarista e
minerador. Essas sociedades apresentam um ponto em comum, que é o patriarcalismo.
Além de escravista, a sociedade do Nordeste açucareiro era agrária (os principais aspectos econômi-
cos e sociais aconteciam em torno dos latifúndios), a sociedade era estratificada (apresentava pouca
ou nenhuma mobilidade entre as classes). O grupo mais privilegiado era o dos senhores de engenho, a
elite econômica, social e política. Eles eram os donos das terras, das máquinas e da mão de obra – tudo
o que representava riqueza e prestígio. O símbolo máximo do poder era a casa-grande, a sede do enge-
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nho, onde o senhor vivia com a família e os criados. Por ser pai e autoridade máxima no latifúndio, diz-se
que ele comandava uma sociedade patriarcal.
Com autoridade absoluta o senhor de engenho, submetia todos ao seu poder: mulher, filhos, agregados
e qualquer um que habitasse seus domínios. Essa família podia incluir parentes distantes, de status
social inferior, filhos adotivos e filhos ilegítimos reconhecidos. Seu poder extrapolava os limites de suas
terras, expandindo-se pelas vilas, dominando as Câmaras Municipais e a vida colonial. A casa grande foi
o símbolo desse tipo de organização familiar implantado na sociedade colonial. Para o núcleo domésti-
co convergia a vida econômica, social e política da época.
a) canavial; b) senzala: moradia dos escravos; c) lavouras de subsistência: espaços utilizados pelos
escravos para produzir para sua alimentação e para venda; d) matas: áreas para retirada de madeira
para lenha e para construção; e) capela: centro para cerimônias religiosas e festividades; f) casa-
-grande: casa onde viviam o senhor de engenho e sua família; g) moradia dos trabalhadores livres;
h) casa de engenho: local onde o açúcar era fabricado; i) rios: abasteciam os moradores, serviam
como via de transporte e moviam as moendas.
BOULOS, Alfredo. História Sociedade e Cidadania - 7° ano - Atualizado BNCC Editora: FTD, 2018.
A princípio foi utilizada a mão de obra indígena e, posteriormente, a de africanos escravizados. O co-
mércio de africanos gerava enormes lucros aos comerciantes e também à Coroa portuguesa, com os
impostos cobrados sobre esse comércio. O açúcar era produzido nos engenhos onde se concentravam
todas as fases da produção. Sob o poder dos senhores de engenho organizavam-se todos os setores da
sociedade colonial
As razões que fizeram com que, no Brasil colonial, a escravidão africana predominasse em lugar da
escravidão dos povos indígenas podem ser atribuídas a setores da Igreja e da Coroa, que se opunham
a escravização indígena; fugas, epidemias e a legislação antiescravista indígena tornou-a menos
atraente e lucrativa.
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Os engenhos de açúcar
Os engenhos ocupavam as grandes propriedades onde eram realizadas todas as fases da produção do
açúcar, desde as plantações de cana até outros alimentos. Na casa-grande, viviam os senhores de en-
genho e suas famílias.
No mesmo local existia uma capela, as moradias de trabalhadores livres e a senzala, uma construção de
pau a pique, sem divisões internas, onde moravam os escravos.
BOULOS, Alfredo. História Sociedade e Cidadania - 7° ano - Atualizado BNCC Editora: FTD, 2018.
Modo de fazer:
1.Depois de plantar e cortar a cana, os escravizados transportavam-na nos ombros ou em carros de bois
até a moenda.
2.Na moenda, a cana era moída. O caldo escorria por calhas até um recipiente grande. Dali era retirado
em vasilhas e levado até as caldeiras.
3.Na casa das caldeiras, o caldo era cozido em grandes tachos, e se retiravam dele as impurezas. Daí o
melado grosso era colocado em fôrmas de barro, com um orifício no fundo, e levado para a casa de purgar.
4.Na casa de purgar, o melado permanecia nessas formas até se cristalizar. Durante a formação dos cris-
tais de açúcar, o furo das formas permanecia fechado. Depois era aberto, permitindo a passagem do mel.
5.Depois, o açúcar era retirado das formas com o formato de um bloco duro (os pães de açúcar).
6. Eles eram encaixotados e transportados nos ombros dos escravos ou em carros de bois até os pontos
de venda. Repare os trabalhadores retirando os pães de açúcar das formas.
A colônia também produzia fumo, algodão, carne, couro, cacau, aguardente e anil. Havia ainda alguns
produtos da Amazônia (drogas do sertão): guaraná, castanha-do-pará, baunilha, salsa. Para o mercado
interno os pequenos lavradores produziam alimentos como mandioca, milho e o feijão. O comércio era
regulado pelo Pacto Colonial. O Brasil só podia vender e comprar produtos de Portugal.
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ATIVIDADES
ATIVIDADE 1- Leia atentamente o texto sobre a sociedade do açúcar. Observe como era a vida
das pessoas naquela época. Imagine como seria a sua vida se vivesse em um engenho. Escolha um
personagem e escreva uma história.
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SEMANA 3
OBJETO DE CONHECIMENTO:
As lógicas mercantis e o domínio europeu sobre os mares e o contraponto oriental.
HABILIDADE (S):
(EF07HI13X) Caracterizar a ação dos europeus e suas lógicas mercantis visando ao domínio no mundo atlân-
tico, observando a dimensão do comércio atlântico onde circulavam pessoas, bens materiais e culturais,
plantas e também doenças.
(EF07HI14X) Descrever as dinâmicas comerciais das sociedades americanas e africanas e analisar suas inte-
rações com outras sociedades do Ocidente e do Oriente, reconhecendo o papel da América e da África no
comércio do Atlântico, relatando as interações desse comércio com outras sociedades.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
• A economia colonial e o tráfico negreiro.
• O trabalho escravo nos engenhos.
• Extrativismo, Pecuária, conflitos sociais.
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Por quase quatro séculos, milhões de indígenas e negros foram sequestrados, vendidos, castigados e
obrigados a trabalhar de graça para fazer girar a economia brasileira.
A mão de obra indígena foi a primeira a ser utilizada no Brasil colônia, para a extração do pau-brasil, nas pri-
meiras décadas do século XVI. Os nativos eram livres, sendo explorados pelo sistema do escambo (troca).
No entanto, nos anos seguintes, Portugal optou pela substituição dos nativos pelos africanos. A ra-
zão era fundamentalmente econômica: o aprisionamento indígena era uma atividade interna do Brasil,
não resultando em renda para os portugueses; já a captura e o comércio intercontinental de africanos
garantiam importantes ganhos aos mercadores portugueses. Outros fatores justificavam a troca: os
índios, ao contrário dos negros africanos, não estavam culturalmente acostumados à atividade agrícola
em larga escala. Por isso, eles não se adaptavam bem à produção nos canaviais. Além disso, os nativos
tinham um bom conhecimento do território brasileiro, o que facilitava sua fuga.
A escravidão de negros só viria com a introdução da cana-de-açúcar, entre 1550 e 1850. Estima-se te-
nham chegado ao Brasil aproximadamente 4 milhões de negros trazidos do continente africano, espe-
cialmente da Guiné, Costa do Marfim, Congo, Angola, Moçambique e Benin.
Para aprisioná-los, inicialmente os portugueses promoviam invasões às aldeias. Mais tarde passaram a
incentivar a luta entre tribos rivais para depois negociar com os vencedores a troca dos derrotados por
panos, alimentos, cavalos e munições. Trazidos pelo tráfico negreiro que gerava enorme lucro à metró-
pole, os negros eram mantidos subjugados mediante uma política desumana de repressão e controle.
Os negros eram trazidos para a América nos porões superlotados dos navios negreiros, conhecidos
como tumbeiros. A sujeira, os maus-tratos e a má alimentação matavam até metade dos escravos
transportados. No Brasil, os africanos eram vendidos em praça pública como mercadoria. Quando com-
prados, tornavam-se propriedade do senhor e ficavam sujeitos a punições. Os castigos mais comuns
eram a palmatória, o chicote e o açoite.
No Brasil o uso do escravo como mão de obra teve início com a atividade açucareira nos engenhos de
cana, atravessou o período colonial e só foi oficialmente extinto em 1888, já no fim do império. Durante
praticamente todo esse período, o trabalho compulsório (forçado) constituiu a base da economia do país:
eram os escravos que realizavam a coleta, a pesca, o serviço doméstico e a agricultura. Inicialmente fo-
ram escravizados apenas os indígenas; depois, os africanos, que logo se tornaram majoritários.
Resistência
Algumas práticas adotadas pelos negros na luta contra a escravidão eram a fuga, a queima de planta-
ções, os atentados a feitores e a senhores e até mesmo a morte de recém-nascidos e o suicídio. Mas a
mais expressiva forma de resistência foi a organização dos quilombos, comunidades autossuficientes
formadas por escravos fugidos.
O mais importante foi o de Palmares, criado no fim do século XVI, em uma área onde fica a divisa de Ala-
goas com Pernambuco. Em seu auge, chegou a ser formado por nove aldeias, denominadas mocambos,
contando com uma população de 20 mil habitantes. Tinha uma economia bem organizada, realizando
comércio com o entorno. Abrigava, além de negros fugidos, índios e brancos marginalizados
ATIVIDADES
ATIVIDADE 1- Caracterize a escravidão no Brasil colonial.
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ATIVIDADE 2- “E se o castigo for frequente e excessivo, ou se irão embora, fugindo para o mato, ou se
matarão por si, como costumam, tomando a respiração ou enforcando-se, ou procurarão tirar a vida
aos que lhe dão tão má, recorrendo se for necessário a artes diabólicas, ou clamarão de tal sorte a
Deus, que os ouvirá e fará aos senhores o que já fez aos egípcios, quando avexavam com extraordinário
trabalho aos hebreus, mandando as pragas terríveis contra suas fazendas e filhos.”
(Padre Antonil, CULTURA E OPULÊNCIA DO BRASIL, 1710).
Faça um texto explicando como viviam os escravos no Brasil Colônia e quais eram as formas de resis-
tência dos negros à escravidão citadas por Antonil?
73
SEMANA 4
OBJETO DE CONHECIMENTO:
As lógicas mercantis e o domínio europeu sobre os mares e o contraponto oriental.
HABILIDADE (S):
(EF07HI13X) Caracterizar a ação dos europeus e suas lógicas mercantis visando ao domínio no mundo atlân-
tico, observando a dimensão do comércio atlântico onde circulavam pessoas, bens materiais e culturais,
plantas e também doenças.
(EF07HI14X) Descrever as dinâmicas comerciais das sociedades americanas e africanas e analisar suas inte-
rações com outras sociedades do Ocidente e do Oriente, reconhecendo o papel da América e da África no
comércio do Atlântico, relatando as interações desse comércio com outras sociedades.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
• A sociedade açucareira.
• O trabalho escravo nos engenhos.
• Extrativismo, Pecuária, conflitos sociais.
74
banos, e a mobilidade social e o trabalho livre estavam muito mais presentes, permitindo o surgimento
de uma classe média, ausente na sociedade açucareira.
MOVIMENTO BANDEIRANTE: A busca por metais preciosos, a captação de mão de obra indígena e o
combate a negros fugitivos motivaram, nos séculos XVII e XVIII, expedições de desbravamento do inte-
rior do Brasil – as entradas e bandeiras. O movimento foi responsável direto pela expansão territorial.
JESUÍTAS: Com a função inicial de catequizar os nativos, convertendo-os ao catolicismo, os jesuítas
contribuíram com a expansão territorial da colônia, com a extração das drogas do sertão no Vale Ama-
zônico e com a pecuária e a mineração no extremo sul, com mão de obra predominantemente indígena.
ESCRAVIDÃO: Para movimentar a economia açucareira, Portugal recorreu à escravidão, primeiramente
dos índios e, posteriormente, dos africanos. Estima-se que 4 milhões de negros africanos tenham che-
gado ao Brasil entre 1550 e 1850. Como forma de resistência, entre outras práticas, os escravos criaram
comunidades autossuficientes, os quilombos, formados por fugitivos. A escravidão só foi abolida em
1888, no fim do império.
ATIVIDADES
ATIVIDADE 1- Leia o texto:
“A sociedade colonial brasileira herdou concepções clássicas e medievais de organização e hierarquia,
mas acrescentou-lhe sistemas de graduação que se originaram da diferenciação das ocupações, raça,
cor e condição social. (...) as distinções essenciais entre fidalgos e plebeus tenderam a nivelar-se, pois
o mar de indígenas que cercava os colonizadores portugueses tornava todo europeu, de fato, um gen-
til-homem em potencial. A disponibilidade de índios como escravos ou trabalhadores possibilitava aos
imigrantes concretizar seus sonhos de nobreza. (...) com índios, podia desfrutar de uma vida verdadei-
ramente nobre. O gentio transformou-se em um substituto do campesinato, um novo estado, que per-
mitiu uma reorganização de categorias tradicionais. Contudo, o fato de serem aborígines e, mais tarde,
os africanos, diferentes étnica, religiosa e fenotipicamente dos europeus, criou oportunidades para
novas distinções e hierarquias baseadas na cultura e na cor.” (Stuart B. Schwartz, Segredos internos.)
Disponível em: <https://www.mundovestibular.com.br/estudos/historia/brasil-colonia-exercicios-de-historia/>. Acesso em: 01 set.
2020.
b) Qual relação a autora faz entre o período medieval e o processo colonial do Brasil?
75
ATIVIDADE 2- Todas as afirmativas apresentam algum erro, corrija cada uma delas.
1 – As Bandeiras foram consideradas expedições militares porque foram organizadas pelo exército de
Portugal.
2 – As Bandeiras e Entradas tinham como objetivo somente o reconhecimento do território da colônia.
3 – Fernão Dias Paes foi o bandeirante que destruiu o Quilombo dos Palmares em 1694.
4 – No século XVII o nordeste brasileiro destacava pela produção de café e fumo.
5 – As Bandeiras eram expedições militares patrocinadas pelo governo de Portugal.
6 – A tentativa de transformar o índio em escravo foi um sucesso.
7 – As Bandeiras, quando procuravam aprisionar os índios do Brasil, não atacavam as missões jesuítas.
8 – As entradas eram expedições patrocinadas por investidores particulares.
9 – As expedições chamadas Bandeiras nunca ultrapassaram os limites estabelecidos pelo Tratado de
Tordesilhas.
10 – Dentro das sociedades indígenas do Brasil, os homens realizavam muitas tarefas das mulheres.
11 – As tentativas de escravizar os índios só terminaram com o fim da produção de fumo no Brasil.
12 – As minas de ouro mais importantes do período foram descobertas em São Paulo, Bahia e Espírito
Santo.
13 – Em 1698 Antônio Dias Oliveira encontrou ouro em Vila Rica, que mais tarde recebeu o nome de
Diamantina.
14 – Com a descoberta de ouro, o governo de Portugal permitiu a entrada de qualquer um na região das
Minas Gerais que quisesse trabalhar na extração dessas riquezas.
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REFERÊNCIAS
História Sociedade e Cidadania - 7° ano - Atualizado BNCC Editora: FTD, 2018.
Revista Guia do Estudante Enem 2018, Editora Abril.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1996. FIORIN, José Luiz. Linguagem e Ideologia.
São Paulo: Ática, 2004.
SCHWARCZ, Lilia Moritz; STARLING, Heloisa Maria Murgel. Brasil: uma biografia. [S.l: s.n.], 2015.
“A organização social dos índios” em Só História. Virtuous Tecnologia da Informação, 2009-2020.
Disponível em: <http://www.sohistoria.com.br/ef2/indios/p1.php>. Acesso em: 04 set. 2020.
“Resumo Histórico do Brasil” em Só História. Virtuous Tecnologia da Informação, 2009-2020. Dispo-
nível em: <http://www.sohistoria.com.br/ef2/histbrasil/>. Acesso em: 04 set. 2020.
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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
• Estratégias de leitura.
• Práticas de leitura e fruição.
• Avaliação dos textos lidos.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
• Compreensão geral e específica: leitura rápida (skimming, scanning).
• Construção do sentido global de um texto.
• Hipóteses sobre a finalidade de um texto.
• Informações em ambientes virtuais.
HABILIDADES:
(EF07LI06) Antecipar o sentido global de textos em língua inglesa por inferências, com base em leitura rápida,
observando títulos, primeiras e últimas frases de parágrafos, palavras-chave repetidas e palavras cognatas.
(EF07LI07) Identificar a(s) informação(ões)-chave de partes de um texto em língua inglesa (parágrafos).
(EF07LI08) Relacionar as partes de um texto (parágrafos) para construir seu sentido global.
(EF07LI09) Selecionar, em um texto de língua inglesa, a informação desejada como objetivo de leitura.
(EF07LI10) Escolher, em ambientes virtuais, textos em língua inglesa, de fontes confiáveis, para estudos/
pesquisas escolares.
(EF08LI05) Inferir informações e relações que não aparecem de modo explícito no texto para construção de
sentidos.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Arte.
(EF69AR31P9) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, his-
tórica, econômica, estética e ética.
(EF69AR03P9) Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram às linguagens audio-
visuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas (capas de livros, ilustrações de textos diversos etc.), ceno-
gráficas, coreográficas, musicais etc.
78
ATIVIDADES
Vamos nessa semana ver sobre um gênero textual que procura trazer fatos das fases da vida de uma
pessoa real ou de um personagem.
3 – Marck nasceu em 1967, qual é a idade dele? Escreva por extenso em inglês.
5 – Escreva os nomes dos filmes que ele atuou de acordo com as datas.
a) 2010________________________________________________________________________________
b) 2011________________________________________________________________________________
c) 2012________________________________________________________________________________
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SEMANA 2
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
• Estratégias de leitura.
• Práticas de leitura e Pesquisa.
• Práticas de leitura e fruição.
• Práticas de leitura e novas tecnologias.
• Avaliação dos textos lidos.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
• Compreensão geral e específica: leitura rápida (skimming, scanning).
• Construção do sentido global de um texto.
• Hipóteses sobre a finalidade de um texto.
• Informações em ambientes virtuais.
HABILIDADES:
(EF07LI06) Antecipar o sentido global de textos em língua inglesa por inferências, com base em leitura rápida,
observando títulos, primeiras e últimas frases de parágrafos, palavras-chave repetidas e palavras cognatas.
(EF07LI07) Identificar a(s) informação(ões)-chave de partes de um texto em língua inglesa (parágrafos).
(EF07LI08) Relacionar as partes de um texto (parágrafos) para construir seu sentido global.
(EF07LI09) Selecionar, em um texto de língua inglesa, a informação desejada como objetivo de leitura.
(EF07LI10) Escolher, em ambientes virtuais, textos em língua inglesa, de fontes confiáveis, para estudos/
pesquisas escolares.
(EF08LI05) Inferir informações e relações que não aparecem de modo explícito no texto para construção de
sentidos.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Arte.
(EF69AR31P9) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, his-
tórica, econômica, estética e ética.
(EF69AR03P9) Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram às linguagens audio-
visuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas (capas de livros, ilustrações de textos diversos etc.), ceno-
gráficas, coreográficas, musicais etc.
ATIVIDADES
APÓS O DIA DE AÇÕES DE GRAÇAS OCORRE O FAMOSO BLACK FRIDAY NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉ-
RICA. NESSE TEXTO VAMOS CONHECER UM POUCO DA ORIGEM DESSA CULTURA NORTE AMERICANA
QUE SE ESPALHOU EM VÁRIOS PAÍSES.
Black Friday is an informal name for the Friday following Thanksgiving Day in the United States, which
is celebrated on the fourth Thursday of November. The day after Thanksgiving has been regarded as the
beginning of the United States Christmas shopping season since 1952, although the term “Black Friday”
did not become widely used until more recent decades.
Many stores offer highly promoted sales on Black Friday and open very early, such as at midnight, or may
even start their sales at some time on Thanksgiving. Black Friday is not an official holiday, but California
80
and some other states observe “The Day After Thanksgiving” as a holiday for state government emplo-
yees, sometimes in lieu of another federal holiday, such as Columbus Day. Many non-retail employees
and schools have both Thanksgiving and the following Friday off, which, along with the following regular
weekend, makes it a four-day weekend, thereby increasing the number of potential shoppers.
The earliest evidence of the phrase Black Friday applied to the day after Thanksgiving in a shopping
context suggests that the term originated in Philadelphia, where it was used to describe the heavy and
disruptive pedestrian and vehicular traffic that would occur on the day after Thanksgiving. This usage
dates to at least 1961. More than twenty years later, as the phrase became more widespread, a popular
explanation became that this day represented the point in the year when retailers begin to turn a profit,
thus going from being “in the red” to being “in the black”.
Available in: <https://en.wikipedia.org/wiki/Black_Friday_(shopping)>. Accessed on: 11/09/2020.
1 – Após qual comemoração ocorre o Black Friday ? A qual dia da semana se refere?
a) 1952____________________________________________________________________________
b) 1961_____________________________________________________________________________
6 – Encontre e copie do texto a palavra em inglês que é usada em nosso dia a dia da mesma forma.
(Local onde tem várias lojas que fazem Black Friday).
7 – Pense que você tem uma loja e irá ter um Black Friday , crie em inglês um anúncio de um produto da
sua loja. Capriche na ilustração.
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Semana 3
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
• Estratégias de leitura.
• Práticas de leitura e Pesquisa.
• Práticas de leitura e fruição.
• Práticas de leitura e novas tecnologias.
• Avaliação dos textos lidos.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
• Compreensão geral e específica: leitura rápida (skimming, scanning).
• Construção do sentido global de um texto.
• Hipóteses sobre a finalidade de um texto.
• Informações em ambientes virtuais.
HABILIDADES:
(EF07LI06) Antecipar o sentido global de textos em língua inglesa por inferências, com base em leitura rápida,
observando títulos, primeiras e últimas frases de parágrafos, palavras-chave repetidas e palavras cognatas.
(EF07LI07) Identificar a(s) informação(ões)-chave de partes de um texto em língua inglesa (parágrafos).
(EF07LI08) Relacionar as partes de um texto (parágrafos) para construir seu sentido global.
(EF07LI09) Selecionar, em um texto de língua inglesa, a informação desejada como objetivo de leitura.
(EF07LI10) Escolher, em ambientes virtuais, texto em língua inglesa, de fontes confiáveis, para estudos/pes-
quisas escolares.
(EF08LI05) Inferir informações e relações que não aparecem de modo explícito no texto para construção de
sentidos.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Arte.
(EF69AR31P9) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, his-
tórica, econômica, estética e ética.
(EF69AR03P9) Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram às linguagens audio-
visuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas (capas de livros, ilustrações de textos diversos etc.), ceno-
gráficas, coreográficas, musicais etc.
ATIVIDADES
Os monumentos são obras de artes com grande visibilidade que representam admiração nas loca-
lidades em que são colocadas. Nesse texto, você irá conhecer um pouco mais sobre um famoso e
importante monumento dos Estados Unidos da América.
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Made in Paris by the French sculptor Frederic-Auguste Bartholdi, in collaboration with Gustave Eiffel
(who was responsible for the steel framework . The statue is of a robed female figure representing Li-
bertas, the Roman goddess of freedom, who bears a torch and a tabula ansata – a tablet evoking the law
– upon which is inscribed the date of the American Declaration of Independence, July 4, 1776. A broken
chain lies at her feet.
Before it could be transported to the United States, a site had to be found for it and a pedestal had to be
built. The site chosen was an island at the entrance of New York Harbor. By, 1884, a statue which was
151 feet tall had been erected in Paris. In order to transport the statue to America, the figure was disas-
sembled into 350 pieces and packed in 214 crates . Four months later, it was reassembled on Bedloe’s
Island (renamed Liberty Island in 1956).
On October 28, 1886, the statue had been put together again and it was officially presented to the Ame-
rican people by Bartholdi. President Grover Cleveland dedicated the Statue of Liberty before thousands
of spectators. Ever since, the great monument has been a symbol of liberty for the millions of people
who have passed through New York Harbor to make their homes in America.
Liberty Enlightening the World, the official name of the Statue of Liberty, was extensively restored in
time for the spectacular centennial of American independence on 4 July 1986, for whom it symbolized
the ideals of Washington and Lincoln. It has continued to inspire people across the world.
Available in: <https://www.inglesnapontadalingua.com.br/2014/03/texto-em-ingles-statue-liberty.html> Accessed on: 2020, sept. 11.
2 – A França deu esse monumento de presente a qual país? O que ele representa?
5 – Escreva as nacionalidades dos países citados no texto; Retorne e com atenção encontre no próprio
texto.
a) France _______________________________________________
83
6 – Na sua cidade existe algum monumento? Se sim, faça um desenho dele ou de algum monumento
que você conheça.
7 – No texto aparecem várias vezes o verbo was, indicando qual o tempo verbal?
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SEMANA 4
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
• Estratégias de leitura.
• Práticas de leitura e fruição.
• Práticas de leitura e novas tecnologias.
• Avaliação dos textos lidos.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
• Compreensão geral e específica: leitura rápida (skimming, scanning).
• Construção do sentido global de um texto.
• Hipóteses sobre a finalidade de um texto.
HABILIDADES:
(EF07LI06) Antecipar o sentido global de textos em língua inglesa por inferências, com base em leitura rápida,
observando títulos, primeiras e últimas frases de parágrafos, palavras-chave repetidas e palavras cognatas.
(EF07LI07) Identificar a(s) informação(ões)-chave de partes de um texto em língua inglesa (parágrafos).
(EF07LI08) Relacionar as partes de um texto (parágrafos) para construir seu sentido global.
(EF07LI09) Selecionar, em um texto de língua inglesa, a informação desejada como objetivo de leitura.
(EF07LI10) Escolher, em ambientes virtuais, textos em língua inglesa, de fontes confiáveis, para estudos/
pesquisas escolares.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Arte.
(EF69AR31P9) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, his-
tórica, econômica, estética e ética.
(EF69AR03P9) Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram às linguagens audio-
visuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas (capas de livros, ilustrações de textos diversos etc.), ceno-
gráficas, coreográficas, musicais etc.
ATIVIDADES
As tirinhas do Garfield são sempre divertidas, leia essa com atenção e responda às questões.
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1 – Onde é encontrado esse tipo de texto?
a) In a magazine. ( )
b) In a comic strip. ( )
c) In a poem. ( )
d) In a recipe. ( )
Man
Cat
Dog
86
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
Artes Integradas.
OBJETOS DE CONHECIMENTO:
• Contextos e Práticas.
• Elementos da Linguagem.
• Patrimônio Cultural.
• Sistemas da Linguagem.
HABILIDADE(S):
(EF69AR08P7) Diferenciar as categorias de artista, artesão, produtor cultural, curador, designer, entre outras.
(EF69AR05P7) Experimentar e caracterizar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, cola-
gem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia, performance etc.), explo-
rando práticas tradicionais (locais e regionais) de produção artística.
(EF69AR06P7) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas ou interesses artísti-
cos, de modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo uso de materiais, instrumentos e recursos conven-
cionais, alternativos e digitais.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Diversidade cultural.
INTERDISCIPLINARIDADE
História.
Artesanato Brasileiro
O Brasil é um dos países mais ricos em artesanato no mundo. Nossa história, nossa diversidade cultural
e nossa expressão criativa destaca o país como um grande centro de arte regional.
O artesanato no Brasil é um dos mais expressivos ao redor do mundo e se manifesta de várias maneiras.
Esta modalidade artística começa junto com a nossa própria história. Os produtos artesanais eram a
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necessidade de atribuir praticidade ao cotidiano, os bens utilizáveis para facilitar a vida no dia-a-dia,
além de serem uma opção barata para obter o que se desejava. Com o tempo, o artesanato ultrapassou
os limites da necessidade e se encaixou na esfera da expressão artística.
No Brasil, a comunidade indígena é considerada o primeiro grupo de artesãos, com a utilização de pig-
mentos naturais para tingir seus trabalhos de tecelagem e cerâmica, bem como instrumentos musicais
e para uso doméstico e na caça.
A história do artesanato no Brasil é riquíssima, sendo
um dos mais expressivos países nesta arte ao redor do
mundo. Cada região mantém seu estilo e sua técnica
específica. De Norte a Sul, de Leste a Oeste, podemos
verificar uma imensa variedade no artesanato brasilei-
ro, por causa de nossa vasta e rica diversidade cultural.
Figuras 3 – As malharias e os trabalhos com tecido são muito presentes no Sul do Brasil.
Disponível em: <http://obviousmag.org/archives/artesanato_brasileiro.html>. Acesso em: 09 set. 2020.
88
No sul temos os tapetes artesanais e as peças em madeira e argila.
Os trabalhos da região centro-oeste lembram a caça, as lendas, danças e folclore. O berrante é muito
presente na cultura sertaneja do interior da região, nas fazendas e na lida com a pecuária.
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O artesanato da região Norte é um dos mais ricos do país, com trabalhos em cerâmica marajoara, pin-
turas e argila e cestaria.
Figuras 7 – Cestaria.
Disponível em: <http://obviousmag.orgs/artesanato_brasileiro.html>.
Acesso em: 09 set. 2020.
Os cestos são uma artesanato muito presente na Região Norte. A influência dos trançados indígenas
estão presentes n a cultura do norte brasileiro.
Artesão
O artesão é o profissional que domina todos os
recursos existentes para a produção manual de
objetos que lhe proporcionam a sobrevivência
econômica. Normalmente ele não detém uma
educação técnica, mas tem o dom de, com a aju-
da de instrumentos e matéria-prima apropria-
dos, criar o que se conhece como artesanato.
Esta arte engloba toda tessitura manual, elaborada quase sempre por uma única pessoa, portanto di-
ficilmente ela é considerada um trabalho coletivo. Neste trabalho mais de 80% do objeto é produzido
através da conversão do material utilizado pelo artesão em objeto artesanal. Geralmente o fruto desta
criação reproduz a interação deste profissional com o contexto no qual ele está inserido, consistindo
igualmente em um reflexo de sua vida cultural.
Este indivíduo sempre conta com recursos não automatizados, ou seja, de caráter artesanal, produzin-
do assim um produto singular e autêntico, normalmente de natureza cultural. Os objetos concebidos
não precisam necessariamente ter uma finalidade comercial. À medida que a industrialização se de-
senvolve, com a consequente mecanização da produção, o artesanato cada vez mais ganha a conota-
ção de instrumento da cultura popular, estendendo este status ao próprio artesão.
Há vários gêneros de artesãos, definidas conforme o objetivo deste profissional ao criar seus produtos.
Aquele que visa despertar no público intensa admiração e devoção, valendo-se para esse fim de sua
inventividade, poder criativo e habilidade, é considerado artesão-artista.
Já o artesão-artesão é o profissional que tem em mente objetivos mais comerciais, produzindo as-
sim objetos em série, mesmo que apenas com o auxílio de instrumentos básicos. Ele foca sua atenção
particularmente na natureza prática da produção, elaborando objetos de cerâmica ornamentada, por
exemplo, concebidos manualmente.
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O artesão semi-industrial mescla técnicas manuais e industriais, partindo sempre de modelos prontos
e outros mecanismos semi-automatizados, sendo portanto capaz de produzir inúmeros objetos iguais,
como tigelas, jarros e potes de cerâmica, entre outros. O mestre artesão é aquele que se destaca em
seu trabalho, provocando nos companheiros um profundo sentimento de admiração. Ele tam-
bém apresenta uma tendência para transmitir aos outros os conhecimentos que detém, ligando-os às
gerações que se sucedem.
Normalmente estes profissionais instituem núcleos de artesãos, compostos de poucos membros, os
quais possuem em comum o desejo de ampliar e aperfeiçoar o saber artesanal. Eles desenvolvem ações
como administração, elaboração, disseminação, inserção no mercado de trabalho e educação, tudo
ligado à produção artesanal.
Estes grupos também se dividem em vários tipos, de acordo com seus objetivos. Há os núcleos de pro-
dução artesanal, que visam a estruturação menos formal dos artesãos que atuam no mesmo campo; os
de produção familiar, compostos por pessoas da mesma família; e os mistos, formados por trabalhado-
res que produzem suas mercadorias com material e processos produtivos distintos, associados de ma-
neira formal ou informal, para assim alcançarem metas comuns e fixarem juntos meios mais eficazes
de divulgação e venda.
Fontes do texto:
“Artesanato Brasileiro”. Obvious Mag, 2014 Disponível em: <http://obviousmag.org/archives/2014/02/artesanato_brasileiro.html>.
Acesso em: 09 set. 2020.
SANTANA, Ana Lucia. “Artesão”. Infoescola, 2019. Disponível em: <https://www.infoescola.com/profissoes/artesao/>. Acesso em:
09 set. 2020.
ATIVIDADES
1 – Com base na leitura do texto, identifique qual das alternativas abaixo descreve de forma CORRETA
as características de um artesão.
a) O artesão é o profissional que geralmente não domina todos os recursos existentes para a pro-
dução manual de objetos que lhe proporcionam a sobrevivência econômica. Normalmente ele
não detém uma educação técnica, mas tem o dom de, com a ajuda de instrumentos e matéria-
-prima apropriados, criar o que se conhece como artesanato.
b) O artesão é o profissional que domina todos os recursos existentes para a produção tecnológica
de objetos que lhe proporcionam a sobrevivência econômica. Normalmente ele não detém uma
educação técnica, mas tem o dom de, com a ajuda de instrumentos e matéria-prima apropria-
dos, criar o que se conhece como artesanato.
c) O artesão é o profissional que domina todos os recursos existentes para a produção manual de
objetos que lhe proporcionam a sobrevivência econômica. Normalmente ele detém uma educa-
ção técnica, mas tem o dom de, com a ajuda de instrumentos e matéria-prima apropriados, criar
o que se conhece como artesanato.
d) O artesão é o profissional que domina todos os recursos existentes para a produção manual de
objetos que lhe proporcionam a sobrevivência econômica. Normalmente ele não detém uma
educação técnica, mas tem o dom de, com a ajuda de instrumentos e matéria-prima apropria-
dos, criar o que se conhece como artesanato.
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2 – Leia o texto com atenção e responda. Explique com suas palavras o trecho retirado no texto que
diz “comunidade indígena é considerada o primeiro grupo de artesãos”. Lembre-se de apresentar
exemplos de artesanato indígena que você já viu ou ouviu falar.
3 – Com base nos conhecimentos desta semana, na leitura e em seus conhecimentos. Marque F (Falso)
e V (Verdadeiro) nas alternativas abaixo:
( ) O indivíduo que trabalha como artesão sempre conta com recursos não automatizados, ou seja,
de caráter artesanal, produzindo assim um produto singular e autêntico, normalmente de natu-
reza cultural.
( ) Artesanato - Esta arte engloba toda tessitura manual, elaborada quase sempre por mais de uma
pessoa, portanto é uma arte sempre considerada um trabalho coletivo.
( ) Os núcleos de artesãos, compostos de poucos membros, os quais possuem em comum o desejo
de ampliar e aperfeiçoar o saber artesanal. Eles desenvolvem ações como administração, ela-
boração, disseminação, inserção no mercado de trabalho e educação, tudo ligado à produção
artesanal.
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SEMANA 2
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
Artes Visuais.
OBJETOS DE CONHECIMENTO:
• Contextos e Práticas.
• Materialidades.
• Sistemas de Linguagem.
HABILIDADE(S):
(EF69AR05P7) Experimentar e caracterizar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, cola-
gem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia, performance etc.), explo-
rando práticas tradicionais (locais e regionais) de produção artística.
(EF69AR08P7) Diferenciar as categorias de artista, artesão, produtor cultural, curador, designer, entre outras.
EF69AR05P7) Experimentar e caracterizar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, cola-
gem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia, performance etc.), explo-
rando práticas tradicionais (locais e regionais) de produção artística.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Diversidade cultural.
GTO criou um estilo próprio e muito peculiar para sua obra. Ao esculpir, soltava a imaginação, talhava
a própria história e da comunidade onde vivia. Suas peças retratam figuras humanas, de forma esque-
mática e repetida, aliadas aos símbolos geométricos do círculo e do retângulo. A pluralidade de suas
figuras termina por construir imagens de grande equilíbrio e unidade formal. Sua obra é composta por
esculturas em madeira, consistindo normalmente em conjuntos de figuras humanas sobrepostas em
formas geométricas. Conforme Harry Laus, “diz GTO que esculpe o que sonhou. É possível que daí venha
o caráter fantástico de seus trabalhos, mas seus sonhos não apagam os traços populares dos perso-
93
nagens e suas roupas, mantendo, inclusive, reminiscências dos ex-votos”. Lélia Coelho Frota observou
uma “emulação entre abstração e figura na construção da sua linguagem plástica. A multiplicidade de
elementos figurais resulta numa trama uníssona que as absorve no ritmo dos cheios e vazados.” Para a
crítica, a sobreposição das figuras em diferentes orientações, formando “elos infinitos”, sugere ambiva-
lências e inversões de opostos.
Figura 2 - GTO, título desconhecido, madeira. Acervo do Pavilhão das Culturas Brasileiras, São Paulo, SP. Reprodução fotográfica.
Disponível em: <http://artepopularbrasil.blogspot.com/2011/12/gto.html>. Acesso em: 09 set. 2020.
GTO participou de várias exposições no Brasil e no exterior dentre elas: X BISP, SP (1969); I Salão de
Arte Contemporânea, BH (1969); Biennale Formes Humaines, Musée Rodin, Paris, França (1974); Sala
Especial na XIII BISP (1975); I Salão de Artes Plásticas do CEC, Palácio das Artes, BH (1978); Bienal de
Veneza, Itália (1980). Participou, entre outras, das seguintes exposições coletivas: Copacabana Palace
juntamente com Rodelnégio Gonçalves Neto e Júlio José dos Santos, RJ (1968); Exposição de Arte In-
94
gênua, BH (1968), 1ª Semana de Arte, Divinópolis (1969); O Processo Evolutivo da Arte em Minas, Palácio
das Artes (1970); Brasil Export 73, Bruxelas, Bélgica (1973); Galeria Montparnesse, Paris (1974); II Festival
Mundial e Africano de Arte e Cultura Negra, Lagos, Nigéria (1977); Mitos e Magia, Bienal Latino-America-
na, SP (1978); Galeria Bonino, RJ (1980); Art Brut, Cine Metrópole, BH (1985); Arte em Madeira, Museu do
Folclore, RJ (1986); I e II Madeira à Moda Mineira¸ Galeria Trem de Minas, RJ (1987-88); Coletiva promovida
pela Vale do Rio Doce, RJ (1990); Centro Cultural UFMG- 10 Anos, Centro Cultural UFMG, BH (1999). Sua
primeira mostra individual foi na Galeria Guignard, BH (1967), fez várias mostras em Divinópolis, Belo
Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e em cidades do exterior. Foi realizada exposição póstuma durante
a 31º Semana de Folclore: Cinco anos sem novos sonhos de GTO, Galeria Paulo Campos Guimarães, BH
(1995). GTO tem obras na Igreja do Senhor Bom Jesus, Divinópolis; Prefeitura de São João del-Rei, MG;
Museu Mineiro, Fundação Clóvis Salgado e MAP, BH;Casa de Cultura, RJ e outros lugares no Brasil e no
exterior.
Sobre o artista e sua obra foram realizados dois fil-
mes de curta metragem: O Escultor dos Sonhos, de
Camillo de Souza Filho e A Árvore dos Sonhos, de
Carlos Augusto Calil. Em 1977 a Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos, lançou um selo postal veiculan-
do um de seus trabalhos, dentro da série dedicada ao
II Festival de Arte e Cultura Negra e Africana. A obra
de GTO está sendo perpetuada ao longo dos anos pelo
seu filho Mário Teles e seu neto Alex Teles. Na cidade
de Divinópolis – MG eles tem um Museu de proprieda-
de particular que é também casa e oficina, com diver-
sas obras e muita história.
95
Figura 5 - GTO, título desconhecido, madeira. Reprodução fotográfica Jacques Ardies.
Disponível em:<http://artepopularbrasil.blogspot.com/2011/12/gto.html>. Acesso em: 09 set. 2020.
Fontes do texto:
Lista de Biografias. “Geraldo Teles de Oliveira – GTO. Museu Afro Brasil, 2018. Disponível em:
<http://www.museuafrobrasil.org.br/pesquisa/indice-biografico/lista-de-biografias/biogra-
fia/2017/06/26/g.t.o.-(geraldo-teles-de-oliveira)>. Acesso em: 09 set. 2020.
Conheça mais um pouco da história de GTO.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=qMXgV7Po8kA>. Acesso em: 13 set. 2020.
ATIVIDADES
1 – Geraldo Teles de Oliveira, o GTO, é um dos mais famosos e importantes artistas mineiros. Assinale a
alternativa que indica qual o gênero de suas obras.
a) Pintura.
b) Escultura.
c) Dança.
d) Arte Digital.
96
2 – Considerando a leitura do texto e os conhecimentos desta semana. Marque a alternativa que esteja
CORRETA nas opções abaixo:
3 – Observe as imagens das esculturas do GTO disponibilizadas no conteúdo desta semana. Agora leia
atentamente ao texto. Agora faça um breve comentário sobre a o estilo artístico de GTO. Cite as
principais características das obras e sua opinião sobre o processo criativo do artista.
4 – Vamos produzir um desenho com as características das obras de GTO. Use a imaginação para
produzir o desenho. Lembre-se de que GTO utilizava as algumas figuras geométricas na composição
de suas obras. Mãos à obra.
97
SEMANA 3
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
Teatro e Artes Integradas.
OBJETOS DE CONHECIMENTO:
• Elementos da Linguagem.
• Contextos e Práticas.
• Materialidades.
• Processos de Criação.
HABILIDADE(S):
(EF69AR29P7) Experimentar a gestualidade e as construções corporais e vocais de maneira imaginativa na
improvisação teatral e no jogo cênico.
(EF69AR21P7) Explorar e analisar fontes e materiais sonoros em práticas de composição/criação, execução e
apreciação musical, reconhecendo timbres e características de instrumentos musicais diversos.
(EF69AR30P7) Compor improvisações e acontecimentos cênicos com base em textos dramáticos ou outros
estímulos (música, imagens, objetos etc.), caracterizando personagens (com figurinos e adereços).
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Linguagens do teatro.
Teatro de Bonecos
A história do Teatro de Bonecos é tão ancestral quanto a do próprio teatro tradicional. Esta arte já está
presente entre os primitivos que, deslumbrados com suas silhuetas nas paredes das cavernas, elabo-
raram o teatro de sombras, visando talvez entreter suas crianças. Desde então o Homem não estancou
mais seu impulso criativo. Surgem os bonecos moldados com barro, desprovidos de junções, para pos-
teriormente aparecerem os primeiros exemplares com a união de cabeça e membros.
O Teatro de Bonecos nasceu há muito tempo atrás, no Oriente, principalmente na China, na Índia, em
Java e na Indonésia. Lá ele conquistou um status espiritual e era tratado com muita reverência. Os
orientais consideravam estes bonecos como verdadeiros deuses, dotados de recursos mediúnicos e
fantásticos. Eles eram criados com tamanha perfeição que se tornavam idênticos aos seres vivos, mui-
tas vezes inspirados realmente em personagens reais.
Esta arte desembarcou na Europa através dos nego-
ciantes, logo se difundindo por todo o continente. Entre
os gregos eles eram portadores de tamanha ousadia,
que muitas vezes eram usados como ferramentas para
se ironizar o Cristianismo. Os romanos herdaram este
elemento cultural e muito contribuíram para seu apri-
moramento e conseqüente disseminação.
No universo ocidental, ao contrário do Oriente, vê-se
a razão humana tentando dialogar com o sagrado de
forma rudimentar. Na era medieval esta arte foi alvo de
intolerância religiosa, pois foi utilizado, nesta época,
Figura 1 - Babau Teatro de Bonecos popular da Paraíba.
como um meio de evangelizar as pessoas. Ela era nor-
Disponível em:<https://br.pinterest.com/ babau-teatro-de-
malmente exibida durante as feiras livres nos burgos. bonecos-popular-da-paraiba/>. Acesso em: 10 set. 2020.
98
Em terras americanas, o Teatro de Bonecos chegou pelas mãos dos colonizadores, em meados do sé-
culo XVI, na era das grandes descobertas. Desta forma este movimento cultural aportou no Brasil, mais
uma vez como instrumento de doutrinação religiosa. Ele se consolidou no Nordeste, fixando-se es-
pecialmente em Pernambuco, sendo batizado na Paraíba como Babau. Através desta arte os artistas
podem transmitir ao público sua mensagem impregnada de temáticas sociais.
A graça do boneco está em sua associação de movimento e sonoridade, o que encanta e seduz princi-
palmente o público infantil. O Teatro de Bonecos está sempre intimamente ligado ao entorno histórico,
cultural, social, político, econômico, religioso e educativo. Em cada recanto do Planeta, por conta da
diversidade cultural, ele recebe um nome distinto.
O Teatro de Bonecos ganha existência nos palcos por meio do movimento das mãos do ator que o ma-
nipula, narra as histórias e transcende a realidade, metamorfoseando o real em momentos de magia e
sedução. Mas ele também tem um alto potencial educativo, podendo se converter em poderoso instru-
mento nas mãos de um bom educador.
Teatro de Marionetes
Originado do termo francês marionette, o teatro de marionetes, marionetes ou fantoches é uma forma
tradicional de apresentação artística. Consiste em bonecos que representam animais, pessoas ou ob-
jetos animados que são manipulados por pessoas através de cordéis. Normalmente, quem manipula os
fantoches são os marionetistas, que se apresentam escondidos atrás de uma tela. Apenas os bonecos
ficam visíveis em pequenos palcos. O teatro de marionetes é bastante utilizado para o entretenimento
do público infantil.
O diretor francês François Truffaut, no filme Os Incompreendidos, apresenta um teatro de marionetes
em uma das cenas mais conhecidas da história do cinema. Em um teatro com uma plateia lotada de
crianças, Truffaut utiliza uma apresentação de fantoches para mostrar as emoções que o espetáculo
causa nas crianças. A história apresentada é a fábula de Chapeuzinho Vermelho e é possível ouvir os
gritos, ver as feições de angústia, alegria, susto, e risos que a peça de bonecos causa no público infantil,
sem a necessidade de seres humanos aparecerem em cima do palco.
O filme de François Truffaut é de 1959, mas a história do teatro de marionetes surgiu na França durante
a Idade Média. Na época, as marionettes eram chamadas de marion, um diminutivo para o nome pró-
prio Maria. A marionete também era conhecida na cultura japonesa pelo nome de bunkaru, que eram
apresentações de fantoches manipulados por varinhas. Esse tipo de utilização das marionetes pelos
japoneses teve seu início no ano de 1684 na província de Osaka.
99
Fontes do texto:
SANTANA, Ana Lucia. “Teatro de Bonecos”. Infoescola, 2017. Disponível em: <https://www.infoesco-
la.com/artes/teatro-de-bonecos/>. Acesso em: 09 set. 2020.
ARAÚJO, Felipe. “Marionetes”. Infoescola, 2016. Disponível em: <https://www.infoescola.com/tea-
tro/marionete/>. Acesso em: 08 set. 2020.
ATIVIDADES
1 – Com base na leitura do texto. Explique com suas palavras o que é e como é realizado uma apresentação
de Teatro de Bonecos.
2 – Com base no texto, leia atentamente as afirmações abaixo e identifique a alternativa INCORRETA.
a) Os três itens que formam uma marionete são: boneco animado, fios de manipulação e o coman-
do, ou cruzeta, que é por onde o marionetista controla os movimentos do fantoche.
b) O teatro de marionetes é bastante utilizado para o entretenimento do público infantil.
c) O Teatro de Bonecos ganha existência nos palcos por meio do movimento das mãos do ator que
o manipula, narra as histórias e transcende a realidade, metamorfoseando o real em momentos
de magia e sedução. Mas ele também tem um alto potencial educativo, podendo se converter em
poderoso instrumento nas mãos de um bom educador.
d) O Teatro de Bonecos está sempre distante do entorno histórico, cultural, social, político, econô-
mico, religioso e educativo. Em cada recanto do Planeta, por conta da diversidade cultural, ele
recebe um nome distinto.
3 – Leia com muita atenção as alternativas abaixo e marque com V (Verdadeiro) e F (falso):
( ) Em terras americanas, o Teatro de Bonecos chegou pelas mãos dos colonizadores, em meados
do século XVI, na era das grandes descobertas.
( ) No teatro de bonecos, a graça do boneco está em sua associação de movimento e sonoridade, o
que encanta e seduz principalmente o público infantil.
( ) Normalmente, quem manipula os fantoches são os marionetistas, que se apresentam escondi-
dos atrás de uma tela. Apenas os bonecos ficam visíveis em pequenos palcos.
( ) Originado do termo brasileiro marionette, o teatro de marionetes ou fantoches é uma forma tra-
dicional de apresentação artística. Consiste em imagens que representam animais, pessoas ou
objetos animados que são manipulados por pessoas através de cordéis.
100
4 – Observe as imagens e leia o texto novamente. Faça um breve comentário sobre o Teatro de Bonecos.
Não se esqueça de dizer se você já participou ou assistiu a alguma peça de teatro onde se utilizaram
Marionetes, Bonecos ou Fantoches.
101
SEMANA 4
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
Teatro e Artes Integradas.
OBJETOS DE CONHECIMENTO:
• Contextos e Práticas.
• Materialidades.
• Patrimônio Cultural.
HABILIDADE(S):
(EF69AR34P7) Analisar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasi-
leira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a cons-
trução de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
(EF69AR06P7) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em temas ou interesses artísti-
cos, de modo individual, coletivo e colaborativo, fazendo uso de materiais, instrumentos e recursos conven-
cionais, alternativos e digitais.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Patrimônios Culturais.
102
produção artesanal e projetada, ainda permanece. A imagem do Giramundo como um grupo de madeira
esculpido por artesãos cede lugar a de um grupo que mistura teatro de bonecos e cinema.
Experiências como Pinocchio, Hoje é Dia de Maria, Miniteatro Ecológico, Vinte Mil Léguas Submarinas,
Teatro Móvel, Mitologia Fantástico, Metas do Milênio Futura, Dango Balango, Segue o Beco, Teatro do
Mundo, Manual do Marionetista, Giramundo Reconta indicam que existe um Giramundo novo em anda-
mento, diferente do Giramundo universitário, reinventado pelas criaturas que ele mesmo inventou.
A trajetória de trabalho do grupo demonstra dois caminhos que desembocam no futuro: a ampliação
das abordagens do boneco, por um lado, e a pesquisa sobre movimento, de outro. O centro da pesquisa
do Giramundo, ou a sua matéria de trabalho atual, é bipolar. Ao lado do boneco, o movimento, nem sem-
pre juntos. Tudo o que se move passou a interessar e esse interesse provoca contatos e interseções
com novos campos. O Giramundo é a resultante dinâmica dessas forças: uma ideia em movimento.
Definições
1 - O Giramundo é um grupo de teatro de bonecos, cujo centro de identidade repousa sobre a atividade
de construção de montagens teatrais. Mas seu centro de gravidade vem progressivamente se deslo-
cando para a investigação do movimento em suas múltiplas formas, utilizando-se de diversos meios
para pesquisar esse movimento, dentre os quais, o boneco. Esta translação se iniciou com as pesquisas
em vídeo e animação realizadas à partir de 2001, notadamente o teatro de sombra e o stop-motion e
com as pesquisas de cena, especialmente da interface entre teatro, dança, cinema, música, robótica e
escultura cinética.
2 - O Giramundo é um grupo composto de muitas partes compostas na estrutura museu-teatro-esco-
la-animação-produtos que o distingue, mais como centro de referência do que como grupo de teatro
convencional. Esta característica multi e interdisciplinar de funcionamento corresponde a forma orgâ-
nica atual do Giramundo.
3 - O Giramundo é um grupo tradicional pois é depositário da experiência artística de um mestre do
teatro de bonecos, Álvaro Apocalypse. Tradicional mas não conservador pois, na prática, o respeito e
cuidado com a história não se confundem com a repetição. Por isso, conservar suas origens sem perder
o ímpeto criativo é um dos mais importantes impulsos do Giramundo.
4 - O Giramundo foi, desde sua criação, um grupo artístico animado por forças diferentes. A influên-
cia das artes plásticas, suas correntes e proposições é uma marca da estética do grupo. Até hoje, o
Giramundo faz um “teatro plástico”, onde os elementos cênicos são criados à partir de princípios do
desenho, escultura e pintura. Por outro lado, a origem histórica artesanal do ofício do marionetista
aproximou a oficina do Giramundo a um atelier de artes e ofícios. Hoje, o Giramundo incorporou o De-
sign como filosofia e prática em seu processo criativo e construtivo. Essa adoção de novas metodo-
logias e tecnologias vem transformando o grupo, aproximando-o de processos industriais capazes de
ampliar o potencial expressivo da cena e dos bonecos.
5 - O Giramundo iniciou em 2012 a análise de sustentabilidade ambiental dos processos envolvidos em
sua prática de construção de espetáculos. Essa iniciativa marca o surgimento de um novo perfil defini-
do pelo respeito à natureza e pela pesquisa por processos sustentáveis no campo da produção teatral.
O Teatro Giramundo
103
O Teatro Giramundo é o espaço de apresentação e ensaio do grupo. Pela primeira vez em sua história,
funciona dentro do Museu, em programação permanente. Sua existência potencializa a atividade educativa,
permitindo à Escola Giramundo espaço para experimentação e formação nos campos da manipulação,
montagem de cena, coreografia e cenotécnica. O espaço do teatro imprime vitalidade ao espaço museológico
e a atividade da Escola cria um ambiente fértil de crítica e interação para a criação teatral.
O Museu Giramundo
O Museu Giramundo foi aberto, em Belo Horizon-
te, dia 26 de setembro de 2001 com o objetivo de
preservar e exibir o acervo do Giramundo. O Gira-
mundo percebeu que há dois bons modos de con-
servar um boneco: colocando-o em atividade no
teatro ou deixando-o em exposição. Estes são os
destinos dos marionetes do grupo, os que não es-
tiverem sob as luzes dos refletores deverão estar
sob o olhar dos visitantes do Museu Giramundo. O
Museu estará fechado durante 2019. Reabertura
prevista para 2020 nas atividades comemorati-
vas dos 50 anos do Giramundo.
Figura 3 - Museu Giramundo é um importante ponto turístico de
Belo Horizonte / MG.
Disponível em: <https://alfredojunior.wordpress.com/2010/09/14/
conheca-o-museu-giramundo/>. Acesso em: 11 set. 2020.
104
Fontes do texto:
“Conhecendo o Grupo Giramundo”. Giramundo, 2019. Disponível em:<http://giramundo.org/>.
Acesso em: 10 set. 2020.
Conheça mais sobre o Grupo Giramundo:
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Xeq2xCgISeI>. Acesso em: 9 set. 2020.
ATIVIDADES
1 – Com base no texto e em seus conhecimentos, faça um comentário sobre o Grupo Giramundo e suas
principais características artísticas.
2 – Com base no texto, quais são “os dois bons modos de conversar os bonecos”? Escreva com suas
palavras.
3 – Faça uma leitura do texto e identifique nas expressões abaixo quais são F ( Falsas ) e V ( Verdadeiras).
( ) O Museu Giramundo foi aberto, em Belo Horizonte, dia 26 de Março de 2001 com o objetivo de
preservar e exibir o acervo do Giramundo.
( ) O Giramundo é um grupo de teatro de bonecos, cujo centro de identidade repousa sobre a ativi-
dade de construção de montagens teatrais.
( ) O Giramundo foi criado em 1970, em Belo Horizonte, pelos artistas plásticos Álvaro Apocalypse,
Tereza Veloso e Madu. O grupo montou 66 espetáculos, construindo um acervo de aproximada-
mente 3.000 bonecos.
( ) Durante os anos 2000, o grupo se institucionalizou e ampliou sua pauta de atividades, abrindo
seu Museu, Escola e Estúdio de Animação e incorporando a criação de produtos como livros,
vídeos e brinquedos.
( ) O Giramundo é um grupo tradicional pois é depositário da experiência artística de um mestre
do teatro de bonecos, Álvaro Apocalypse. Tradicional mas não conservador pois, na prática, o
respeito e cuidado com a história não se confundem com a repetição. Por isso, conservar suas
origens sem perder o ímpeto criativo é um dos mais importantes impulsos do Giramundo.
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4 – Faça a leitura do texto desta semana e identifique na frase a seguir qual é o trecho que está faltando.
“O Giramundo é a resultante dinâmica dessas forças:______________________ .”
a) Processos Sustentáveis.
b) Uma ideia em movimento.
c) No Museu Giramundo.
d) Teatro de Bonecos.
Caro(a) estudante! Chegamos ao fim de uma trilha de aprendizagens composta por quatro semanas.
Espero que você tenha aprendido muito. Guarde suas anotações e atividades para compartilhá-las com
seu professor e colegas de forma virtual ou no retorno às aulas. Até a próxima...
106
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
Esportes.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Esportes de invasão (tais como basquetebol, futebol de campo, futsal, handebol e polo aquático, frisbee
entre outros).
HABILIDADE(S):
(EF67EF03P7) Experimentar e fruir esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios, oportuni-
zando e valorizando o trabalho coletivo, o protagonismo e a criatividade.
(EF67EF04P7) Praticar esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios oferecidos pela escola,
utilizando habilidades técnico-táticas básicas, reconhecendo e respeitando as regras.
(EF67EF05P7) Vivenciar, criar e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e táticos, nos espor-
tes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios possibilitando a ação assertiva e a intervenção em
diversas situações de jogo.
(EF67EF06P7) Analisar as transformações na organização e na prática dos esportes em suas diferentes mani-
festações (educacional, rendimento e de participação), identificando os sentidos e significados atribuídos a
cada prática.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
• Aprofundamento das regras básicas dos esporte escolhido.
• Fundamentos técnicos simples e modos de jogos básicos da modalidade.
• Estratégias para experimentação dos esportes pouco praticados ou não acessíveis pela comunidade local.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua Portuguesa e Matemática.
Vamos começar a semana “invadindo” sua casa. Trabalharemos um esporte de invasão que em breve
deverá estar nas olimpíadas , o frisbee.
107
Conhecendo a historia
Na forma como hoje é conhecido, o Frisbee surgiu em 1957, sendo produzido pela empresa Wham-O
toy company. Porém, a história do Frysbeie começou antes, em Bridgeport, Connecticut, onde William
Frisbie abriu a Frisbie Pie Company em 1871. Estudantes de universidades próximas jogavam as latas
de torta vazias entre si, gritando “Frisbie!”. Em 1948, Walter Frederick Morrison e seu parceiro Warren
Franscyony inventaram uma versão plástica do disco chamada “Disco Voador” que podia voar mais lon-
ge e com mais precisão do que as placas de torta de estanho.
Depois de se separar de Franscioni, Morrison fez um modelo melhorado em 1955 e o vendeu para a em-
presa de brinquedos Wham-O como “Pluto Platter” - uma tentativa de lucrar com o sucesso relacionado
a temáticas como o espaço sideral e OVNI. Em 1958, um ano após o primeiro lançamento do brinquedo,
a Whoam-O mudou seu nome para o disco Frisbee.
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Frisbee#Hist%C3%B3ria ultimatebrasil.com.br>. Acesso em: 12 set. 2020
Regras básicas
1 - Espírito de jogo –baseado no respeito e fairplay. Competitividade é incentivada, mas sem abrir mão
do respeito entre todos, da ética, da compreensão e utilização das regras e da alegria em jogar.
2 - Campo - Tem o formato retangular com “zona final ou de marcação” As dimensões são 100m por 37m
e cada “zona final” tem 18 metros.
3 - Início do jogo - Duas equipes alinhadas nas suas respectivas linhas “zona final”. A equipe que defende
lança o disco para a equipe que ataca. O regulamento permite 5 jogadores em campo de cada equipa.
4 - Pontuação - Cada vez que a equipe que está atacando chegar na “zona final” da equipe que está de-
fendendo, a equipe que ataca pontua. O jogo é reiniciado depois de cada ponto pela equipe que pontua.
5 - Movimentos do disco - O disco pode ser lançado em todas as direções para um colega de equipe. Os
jogadores não podem correr com o disco na mão. A pessoa que tem a posse do disco tem 10 segundos
para o passar o mesmo. Esses 10 segundos são contados voz alta.
6 - Troca de posse - quando um passe não é completado por sair fora do terreno de jogo, cair; ser blo-
queado ou interceptado, a equipe que defende ganha automaticamente a posse do disco e inicia um
ataque.
7 - Substituições - as substituições são permitidas depois da marcação de um ponto ou quando há uma
infração da regra.
8 - Sem contato - Não é permitido nenhum tipo de contato entre jogadores e marcada uma falta quando
isso acontece.
9 - Faltas - Quando marcada uma falta o jogador reiniciará o jogo no local da marcação. Se o jogador que
comete a falta discordar da marcação da falta,este jogador sai de campo.
10 - Auto-arbitragem - Os jogadores são responsáveis pela marcação de suas próprias faltas e infrações.
108
Disponível em:<https://ultimatebrasil.com.br/wp-content/uploads/2020/01/Ultimate-Frisbee-na-Educa%C3%A7%C3%A3o-
F%C3%ADsica-Escolar-1.pdf>. Acesso em 12 de setembro de 2020.
Habilidades básicas
Existem duas habilidades que consideramos como básicas para praticar a modalidade: o lançamento
(backhand e forehand) e a recepção do disco. Para um bom lançamento precisamos de uma boa empunhadura.
Empunhadura Forehand
Empunhadura backhand
109
Recepção
A recepção do disco é fundamental para o jogo de Ultimate. Pode ser feita com as duas mãos ou com
apenas uma das mãos. Há duas formas básicas de recepção. A mais comum para iniciantes pode ser
chamada de panqueca ou jacaré. A outra pode ser chamada de garra.
Figura 14 Figura 15
Fonte: Secretaria de Estado de Educação. Escola de Tempo Integral, Jogos e Brincadeiras, Atletismo e Ginástica.
Belo Horizonte, 2009.
ATIVIDADES
ATIVIDADE 1:
- Construa seu frisbee para praticarmos as empunhaduras.
110
ATIVIDADE 2:
Agora que você construiu seu disco vamos praticar as empunhaduras.
Convide uma pessoa de sua casa para fazer junto com você.
1 - Lance usando a empunhadura forehand e backhand.
2 - Experimente a recepção jacaré e garra. Alterne a altura, posição do corpo durante os lançamentos
e recepções.
3 - Qual empunhadura de lançamento você mais se adaptou? Descreva em seu caderno.
4 - Qual empunhadura de recepção você mais se adaptou? Descreva em seu caderno.
5 - Crie uma maneira só sua de lançar os frisbee. Em seguida, descreva-a e desenhe para compartilhar
com seu professor e colegas.
111
SEMANA 2
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
Esportes.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Esportes de marca (tais como atletismo, ciclismo, natação, entre outros).
HABILIDADE(S):
(EF67EF03P7) Experimentar e fruir esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios, oportuni-
zando e valorizando o trabalho coletivo, o protagonismo e a criatividade.
(EF67EF04P7) Praticar esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios oferecidos pela escola,
utilizando habilidades técnico-táticas básicas, reconhecendo e respeitando as regras.
(EF67EF05P7) Vivenciar, criar e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e táticos, nos espor-
tes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios possibilitando a ação assertiva e a intervenção em
diversas situações de jogo.
(EF67EF06P7) Analisar as transformações na organização e na prática dos esportes em suas diferentes mani-
festações (educacional, rendimento e de participação), identificando os sentidos e significados atribuídos a
cada prática.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
• Aprofundamento das regras básicas do atletismo, natação, basquete, futebol de campo, futsal, handebol,
ginástica olímpica, GRD, etc.
• As diferentes manifestações esportivas nas áreas: educacionais, de rendimento e de participação, como:
olimpíadas, jogos pan-americanos, copa do mundo de futebol, entre outros.
• Estratégias para experimentação dos esportes pouco praticados ou não acessíveis pela comunidade local.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua Portuguesa e Matemática.
Ao realizar as atividades previstas no PET II, IV e V você aprendeu sobre o Atletismo: introdução ao es-
porte e saltos. Esta semana iremos dar continuidade vivenciando os lançamentos.
ATIVIDADE 1:
- Você sabe me dizer quais as provas de Lançamentos e Arremesso que temos no Atletismo? Escreva
em seu caderno o que você conhece e quais as curiosidades.
Atletismo é um conjunto de esportes constituído por várias modalidades: corrida, marcha, arremesso
e lançamentos, saltos, marcha atlética e provas combinadas. De modo geral, o atletismo é praticado
em estádios, com exceção de algumas corridas de longa distância, praticadas em vias públicas ou no
campo, como a maratona. (Fonte: Wikipédia)
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Atletismo>. Acesso em: 10 setembro 2020.
112
O arremesso no Brasil, lançamento em Portugal, de peso consiste no ar-
remesso de uma esfera metálica que pesa 7,26 kg para os homens adul-
tos e 4 kg para as mulheres. (Fonte: Wikipédia)
E o dardo pesa 600 gramas para as mulheres e 800 gramas para os ho-
mens. (Fonte: Wikipédia)
ATIVIDADE 2:
- O que você entende por arremesso e lançamento? Existe diferença? Escreva em seu caderno o signi-
ficado de Arremesso e Lançamento.
113
História e regras...
- Arremesso do peso
De origem irlandesa, mais precisamente entre os celtas, o arremesso de peso tem seus primeiros re-
gistros nos primeiros anos da Era Cristã. A prova sofreu muitas modificações até assumir o modelo
atual no século XIX, quando os ingleses padronizaram o peso (7,256kg) e o seu formato. A técnica utili-
zada hoje em dia, de iniciar o movimento de costas para a pista, foi inventada pelo americano William
Parry O’Brien. O atleta venceu as Olimpíadas de Helsinque (1952) e Melbourne (1956), ficou com a prata
em Roma (1960) e foi quarto em Tóquio (1964). O’Brien, [...] foi o primeiro atleta a vencer mais de cem
competições consecutivas no esporte, e foi ouro em duas edições do Pan: Cidade do México (1955) e
Chicago (1959). (RUSSIO, 2007)
Regras: Disputado a partir de um círculo de 2,5m de diâmetro, o arremesso do peso é feito pelo atleta
com apenas uma das mãos, partindo da altura do ombro ou do queixo. O competidor, que tem seis ten-
tativas para obter sua melhor marca, só pode deixar o círculo de arremesso quando o peso tocar o solo,
caso contrário, o arremesso será invalidado. Se o atleta pisar no limite externo do círculo após o início
do movimento de arremesso ou antes do peso tocar o solo, terá sua tentativa anulada. Caso o primeiro
contato do peso com o solo se dê fora da área demarcada para a queda, a tentativa também será consi-
derada inválida. (RUSSIO, 2007)
- Lançamento do disco
Disputado nas Olimpíadas da antiguidade, na Grécia, o lançamento do disco é uma das provas mais
antigas do atletismo. A modalidade fazia, originalmente, parte do “pentatlo pesado”, que incluía tam-
bém o salto em distância, a corrida, o lançamento do dardo e a luta. É, atualmente, a prova que menos
sofreu modificações nas regras e na técnica, assim como no formato do disco. Seu maior praticante foi
o americano Alfred “Al” Oerter, que conquistou quatro ouros olímpicos consecutivos, entre os Jogos de
Melbourne (1956) e Cidade do México (1968). (RUSSIO, 2007)
Regras: Disputado também em um círculo, com uma proteção de tela de aço na parte anterior ao local
destinado ao atleta, o lançamento do disco tem regras semelhantes ao arremesso do peso. Cada atleta
tem direito a seis tentativas de atingir a sua melhor marca. O disco deve ser arremessado de antes do
limite do círculo, e cair na área delimitada. Caso o primeiro toque do disco no solo se dê fora dos limites
estipulados, a tentativa será invalidada. Caso o disco seja arremessado na tela de proteção, o atleta não
será penalizado, podendo repetir a tentativa. (RUSSIO, 2007)
- Lançamento do martelo
Criado na Irlanda, o lançamento do martelo data do início da Era Cristã. O martelo tem o mesmo peso da
massa utilizada no arremesso do peso: 7,260kg. O movimento do lançamento do martelo é um dos mais
interessantes do atletismo: o atleta gira o martelo diversas vezes antes de lançá-lo no ar. Normalmente,
os competidores gritam após o arremesso. Segundo eles, isso ajuda a finalizar o movimento com mais
força. (RUSSIO, 2007)
Regras: Disputado no mesmo círculo do lançamento do disco, com uma proteção de tela de aço na par-
te anterior ao local destinado ao atleta, o lançamento do martelo tem regras semelhantes as do disco.
Cada atleta tem direito a seis tentativas de atingir a sua melhor marca. O martelo deve ser arremessado
de antes do limite do círculo, e cair na área delimitada. Caso o primeiro toque do martelo no solo se dê
fora dos limites estipulados, a tentativa será invalidada. Caso ele seja arremessado na tela de proteção;
o martelo quebre durante os giros que antecedem o lançamento, ou o atleta interrompa o movimento,
ele poderá repetir a tentativa sem qualquer prejuízo. (RUSSIO, 2007)
- Lançamento do dardo
Originada nos movimentos dos caçadores para abaterem suas presas à distância, com o uso de uma
lança, o lançamento do dardo tem origem na Grécia antiga. A prova fazia parte, ao lado do arremesso do
114
peso, do “pentatlo pesado” das Olimpíadas da antigüidade, e fez sua estréia nas Olimpíadas modernas
nos Jogos de Londres (1908). (RUSSIO, 2007)
Regra: Como nos demais esportes de arremesso, os atletas do lançamento do dardo têm seis tentati-
vas para atingir sua melhor marca. A diferença para os demais está na área preparatória do arremesso.
Ao invés do movimento ser feito em um círculo, ele é realizado em um corredor de 30m a 36,5m de com-
primento e 4m de largura, no qual o lançador corre para, lançar o dardo o mais próximo possível da linha-
-limite. Caso o primeiro toque do dardo no solo se dê fora dos limites estipulados, ou se o atleta pisar
nas linhas que delimitam o corredor em toda a sua extensão, a tentativa será invalidada. O competidor
deve segurar o dardo no seu centro de gravidade, acima da cabeça durante todo o tempo, e o arremesso
deve ser feito por cima do ombro. (RUSSIO, 2007)
ATIVIDADE 3:
Faça esta atividade em seu caderno:
b) Em sua escola, você já praticou algum tipo de lançamentos e/ou arremesso de peso?
c) Ao retornar para as aulas de Educação Física presencial, qual(is) prova(s) você gostaria de vivenciar?
VAMOS PRATICAR...
ATIVIDADE 4:
- Na semana anterior você construiu o disco para prática do Frisbee. Utilize o mesmo disco e verifique
um espaço em sua casa para poder praticar o lançamento de disco. Demarque o espaço (círculo) para
deslocar e realizar o lançamento. Após o lançamento, marque a distância e ao final do sexto lançamento
escreva em seu caderno sobre esta vivência e qual a maior distância atingida.
MÃO NA MASSA…
115
Confecção do Martelo:
MATERIAL: barbante ou outro material que tenha em casa para substituir o barbante, sacolas plásticas
ou meia velha, areia e fita adesiva.
COMO FAZER:
1 - Coloque uma quantidade de areia em uma sacola plástica ou meia velha para formar uma bolinha.
2 - Após fazer a bolinha de areia, envolve a bolinha com mais uma sacola plástica ou meia velha.
Amarre-a com o barbante ou outro material que tenha disponível em casa que exerça a mesma fun-
ção do barbante.
3 - Envolve a fita adesiva em toda a bolinha para fixar o barbante e a bolinha.
4 - Faça um alça confortável e que caiba a mão na ponta do barbante onde você irá segurá-la. Esta alça
servirá como empunhadura.
5 - Com seu martelo pronto, basta girar o corpo segurando a alça do martelo e assim realizar o lança-
mento. Para o lançamento deverá verificar a segurança do ambiente evitando riscos. Divirta-se e tente
atingir a maior distância possível!
REGISTRE EM SEU CADERNO SOBRE ESTA VIVÊNCIA DOS LANÇAMENTOS DE DISCO E MARTELO.
SAIBA MAIS…
SAIBA MAIS...
Professor Olímpico explica arremessos e lançamentos no atletismo. Disponível em: <https://glo-
boplay.globo.com/v/8004370/>. Acesso em: 10 set. 2020.
116
SEMANA 3
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
Esportes.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Esportes de marca (tais como atletismo, ciclismo, natação, entre outros).
Esportes de precisão (tais como tiro com arco, golfe, bocha, entre outros).
Esportes de invasão (tais como basquetebol, futebol de campo, futsal, handebol e polo aquático, entre outros).
Esportes técnico-combinatórios (tais como ginástica olímpica, saltos ornamentais, GRD, nado sincronizado,
volteio, entre outros).
HABILIDADE(S):
(EF67EF03P7) Experimentar e fruir esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios, oportuni-
zando e valorizando o trabalho coletivo, o protagonismo e a criatividade.
(EF67EF04P7) Praticar esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios oferecidos pela escola,
utilizando habilidades técnico-táticas básicas, reconhecendo e respeitando as regras.
(EF67EF05P7) Vivenciar, criar e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e táticos, nos espor-
tes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios possibilitando a ação assertiva e a intervenção em
diversas situações de jogo.
(EF67EF06P7) Analisar as transformações na organização e na prática dos esportes em suas diferentes mani-
festações (educacional, rendimento e de participação), identificando os sentidos e significados atribuídos a
cada prática.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
• Aprofundamento das regras básicas do atletismo, natação, basquete, futebol de campo, futsal, handebol,
ginástica olímpica, GRD, etc.
• Fundamentos técnicos simples e modos de jogos básicos nas modalidades de Futsal, Vôlei, Handebol e
basquete.
• As diferentes manifestações esportivas nas áreas: educacionais, de rendimento e de participação, como:
olimpíadas, jogos pan-americanos, copa do mundo de futebol, entre outros.
• Estratégias para experimentação dos esportes pouco praticados ou não acessíveis pela comunidade local.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua Portuguesa e Matemática.
117
tativas empreendidas, a pontuação estabelecida em cada tentativa (maior ou menor do que a do adver-
sário) ou a proximidade do objeto arremessado ao alvo (mais perto ou mais longe do que o adversário
conseguiu deixar) (CRMG, 2019).
Esporte Técnico-Combinatório: reúne modalidades nas quais o resultado da ação motora comparado
é a qualidade do movimento segundo padrões técnico-combinatórios (ginástica artística, ginástica rít-
mica, nado sincronizado, patinação artística, saltos ornamentais etc.) (CRMG, 2019).
118
Aos poucos, o número de praticantes foi aumentando, principalmente entre crianças e jovens que ti-
nham no desporto uma referência de integração e cooperação. Ao longo dos anos o Corfebol foi con-
quistando as pessoas, tanto que hoje, o Corfebol tem atualmente cerca de 200 mil praticantes na em
todo o mundo, segundo dados da confederação holandesa de Corfebol.
Só em 1946, pode-se considerar que foi iniciado o processo de divulgação em nível mundial, que co-
meçou pela Grã-Bretanha, Dinamarca, Alemanha, Espanha, e em alguns países da Ásia. E até hoje, o
número de países vêm aumentando e consequentemente aderindo à I. K. F, que atualmente têm 43
países filiados. Num primeiro momento, esses países foram ajudados pela Holanda e Bélgica, que libe-
ravam recursos para promover o desporto em países vizinhos, resultando assim no aumento acentuado
do número de atividades internacionais. A cada país filiado representa uma vitória para IKF. O primeiro
torneio internacional promovido pela Federação internacional de Korfball, foi disputado em 1963, pela
Holanda, Bélgica e Seleções Nacionais Britânicas. Este campeonato continuou sendo disputado anual-
mente até 1974, quando a República Federal da Alemanha enviou sua seleção para participar do evento.
Aos poucos, outros países começaram a disputá-lo. E como a quantidade de países aumentou conside-
ravelmente, foi criado um Campeonato Europeu, que se mantém até hoje, e é disputado de quatro em
quatro anos.
No Brasil, na década de 80, um grupo de professores de educação física, formados pela Universidade
Gama Filho, viaja à Holanda para comemorar a formatura, e lá descobrem o corfebol. Gostando da po-
pularidade do desporto, a participação de mulheres nas mesmas equipes e em igualdade de condições
com os homens e a semelhança como basquete, resolvem divulgá-lo no Brasil.
Inicialmente foram formadas equipes no Colégio Anglo-Americano (Botafogo) e no Clube da Light (Grajaú).
Realizaram-se muitas demonstrações com a equipe brasileira em universidades. Extraordinário sucesso
ocorreu em Curitiba (PR), no Primeiro Congresso Brasileiro e Panamericano de Esporte Para Todos.
Regras…
Figura 1: https://pt.wikipedia.org/wiki/Corfebol#:~:text=
Corfebol%20%C3%A9%20um%20esporte%20coletivo,em%20
franca%20expans%C3%A3o%20pelo%20mundo>. Acesso em:
11 set. 2020.
As equipes de corfebol são constituídas por 8 elementos: 4 homens (2 à defesa e 2 ao ataque) e 4 mu-
lheres (2 à defesa e 2 ao ataque). Cada zona de quatro membros é composta por dois homens e duas
mulheres e, durante a partida, não é permitido trocar a zona (exceto após 2 pontos marcados).
119
Desde sua criação essa modalidade sofreu várias mudanças de regras, entre elas as vigentes são:
• Os jogos duram 60 minutos, divididos em duas partes, cada uma de 30 minutos;
• Os jogos têm apenas 1 árbitro;
• O campo é retangular e mede 40 metros de comprimento e 20 metros de largura;
• O início e o reinício do jogo são feitos no meio-campo;
• Cada cesta vale um ponto;
• É proibido tocar na bola com a perna, com o pé, com o joelho ou com o punho; bater ou tirar a bola
das mãos do adversário ou de um companheiro; correr ou andar com a bola ou driblar a mesma;
lançar de uma posição defendida, entre o atacante e o cesto, de frente para o atacante com o
braço levantado à distância de um braço.
Disponível: <https://drive.google.com/file/d/1PdbCcLttiTHWRuuXpNA_8m26kv6Iz38u/view>. Acesso em: 11 set. 2020.
• Os cestos (korfs) são colocados no centro de cada meio campo. Possui diâmetro de aproximadamente
40cm. Não possuem rede como no basquete e estão agarrados ao topo de um poste que mede 3,5 m.
• A circulação da bola só é possível através do passe para o companheiro de equipe. Não é permit-
ido avançar com a bola na mão ou driblar.
• Um ponto é marcado quando a bola lançada por um jogador entra na circunferência do korf.
• Após marcar o ponto, a equipe que sofreu deve retomar o jogo do centro do campo.
• São permitidas 4 substituições. Cada substituição deve ser do mesmo gênero.
• Cada jogador pode marcar apenas uma pessoa de cada vez, devendo ser do mesmo sexo.
• A marcação deve ser uma posição de bloqueio (como no basquete) a uma distância de um braço
e não deve haver contato.
ATIVIDADE 2:
Escreva em seu caderno:
• Quais as diferenças existentes entre o Basquete 3x3 e o Corfebol?
• Como e onde deve ser praticado o Corfebol?
• É possível comparar outro esporte com o Corfebol? Se sim, descreva qual é esse esporte e suas
equivalências.
120
ATIVIDADE 3:
• Agora que você já conhece sobre o Corfebol, vamos praticar um pouco o arremesso. Veja um
espaço em sua casa onde poderá deixar um balde que esteja suspenso no ar e numa altura maior
que puder. Em seguida, marque uma linha que servirá de limite de área para arremessar a bola.
Pratique o arremesso o máximo que puder e depois escreva em seu caderno sobre sua vivência
e/ou dificuldades.
OBS.: Convide alguém de sua casa para praticar com você e, em seguida, relata em seu caderno
as regras e como foi praticar este esporte.
121
SEMANA 4
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
Esportes.
OBJETOS DE CONHECIMENTO:
Esportes de marca (tais como atletismo, ciclismo, natação, entre outros).
Esportes de precisão (tais como tiro com arco, golfe, bocha, entre outros).
Esportes de invasão (tais como basquetebol, futebol de campo, futsal, handebol e polo aquático, entre
outros).
Esportes técnico-combinatórios (tais como ginástica olímpica, saltos ornamentais, GRD, nado sincronizado,
volteio, entre outros).
HABILIDADE(S):
(EF67EF03P7) Experimentar e fruir esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios, oportuni-
zando e valorizando o trabalho coletivo, o protagonismo e a criatividade.
(EF67EF04P7)Praticar esportes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios oferecidos pela escola,
utilizando habilidades técnico-táticas básicas, reconhecendo e respeitando as regras.
EF67EF05P7) Vivenciar, criar e utilizar estratégias para solucionar os desafios técnicos e táticos, nos espor-
tes de marca, precisão, invasão e técnico-combinatórios possibilitando a ação assertiva e a intervenção em
diversas situações de jogo.
(EF67EF06P7) Analisar as transformações na organização e na prática dos esportes em suas diferentes mani-
festações (educacional, rendimento e de participação), identificando os sentidos e significados atribuídos a
cada prática.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
• Aprofundamento das regras básicas do atletismo, natação, basquete, futebol de campo, futsal, handebol,
ginástica olímpica, GRD, etc.
• Fundamentos técnicos simples e modos de jogos básicos nas modalidades de Futsal, Vôlei, Handebol e
basquete.
• As diferentes manifestações esportivas nas áreas: educacionais, de rendimento e de participação, como:
olimpíadas, jogos pan-americanos, copa do mundo de futebol, entre outros.
• Estratégias para experimentação dos esportes pouco praticados ou não acessíveis pela comunidade local.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua Portuguesa e Matemática.
ATIVIDADE 1:
Vamos lembrar um pouco! Quais esportes trabalhados nos PETs anteriores e nesse são de invasão?
122
História do Rugbi
O rúgbi (em inglês, rugby, e no português europeu, râguebi) foi criado oficialmente em 1823 pelo estudante
britânico William Webb, que, durante uma partida de futebol, teria pego a bola com as mãos e corrido até o
gol. No entanto, alguns historiadores afirmam que o jogo foi inspirado no Harpastum, que era praticado pelos
romanos na Antiguidade.O nome do esporte veio da escola onde foi criado, a Rugby School, da Grã-Bretanha.
Foram alunos da escola, com ajuda de outros de Cambridge, que, entre 1845 e 1848, elaboraram as primeiras
normas da modalidade. A primeira federação de rúgbi nasceu em 1871, a Rugby Football Union, da Inglaterra
e, em 1886, surgiu a International Rugby Board, entidade internacional e que regulamenta o esporte até hoje.
Atualmente, a modalidade é jogada profissionalmente em mais de 120 países. No Brasil, a atual confe-
deração, que surgiu da união de duas associações em 2010, tem cerca de 300 agremiações e mais de
sete mil atletas federados, além de outros 60 mil praticantes.Segundo a Confederação Brasileira de
Rúgbi (CBRu), o país saltou da 45º para 27º posição nos últimos anos na categoria Masculina Adulta. Já
as mulheres alcançaram a 10º posição no Mundial de 2009. A seleção feminina já é reconhecida como
a melhor da América Latina.
Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/rugbi.htm>. Acesso em: 12 set. 2020.
Jogando Rugbi
O esporte não é popular no Brasil, por isso, muitos brasileiros desconhecem as regras. Algumas pes-
soas até o comparam ao futebol americano, mas existem diferenças grandes entre os dois esportes. A
mais básica refere-se ao passe com as mãos, que pode ser para frente no futebol americano. No rúgbi,
o passe só pode ser feito para o jogador que está na mesma linha da bola ou atrás dela.O objetivo do
rúgbi é levar a bola até a linha de gol do rival o máximo de vezes possível. Ganha a equipe que tiver mais
pontos ao final de dois tempos de 40 minutos ou de 7 minutos, dependendo da modalidade.
Existem quatro pontuações no rúgbi: try, conversão, chute de penalidade e drop goal. Uma única jogada
pode render cinco pontos à equipe, como no caso do try, quando o jogador consegue atravessar a linha
do gol e realizar o contato simultâneo entre seu corpo, a bola e o chão – algo semelhante ao touchdown
no futebol americano.A curiosidade é que, após conseguir um try, a equipe conquista o direito a uma
conversão, que é um chute direto dado a partir de qualquer lugar de uma linha paralela às laterais e per-
pendicular ao local onde o try foi anotado. Uma conversão vale dois pontos.
Outra pontuação é o droap goal, jogada que pode ser executada a qualquer momento e vale três pontos.
Para que seja validada, é preciso que o jogador chute a bola a partir das suas mãos para ela passar entre
os postes adversários. A bola precisa tocar o chão e ser chutada imediatamente.Algumas regras mu-
dam conforme a modalidade do jogo, que pode ser tradicional, com 15 jogadores, chamada de 15-a-side,
ou a categoria reduzida com 7 jogadores, conhecida por Seven-a-side. A primeira tem dois tempos de
40 minutos e o jogo termina, após expirado o prazo, quando a bola for arremessada para fora. Já na ou-
tra modalidade são dois tempos com sete minutos cada.
Campo de Rugbi: o campo é dividido pela linha do meio e por duas regiões de Touch in goal (10 e 22m)
Figura 1: Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/rugbi.htm>. Acesso em 12 set. de 2020.
123
Vamos praticar…
ATIVIDADE 2:
Material: um barbante ou corda, duas cadeiras e uma bola.
Veja em sua casa um espaço para sua prática. Coloque as duas cadeiras distantes uma da outra e amar-
re o barbante ou corda para formar a área de lançamento (H - ver figura 2). Efetuar 10 chutes e ou arre-
messos buscando acertar entre as duas cadeiras e acima do barbante. A cada 10 acertos, aumente a
distância.
Figura 2: Rugby: Agarre esta bola! Impulsiona. Instituto Península. Disponível em: <https://impulsiona.org.br/rugby-agarre-esta-bola/>.
Acesso em: 12 set. 2020.
REFERÊNCIAS:
Currículo Referência de Minas Gerais. Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, 2019. Dis-
ponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/ Acesso em: 11 setembro 2020.
RUSSIO, M. MANUAL DO PAN: atletismo (arremessos). Globoesporte.com, Julho, Rio de Janeiro,
2007. Disponível em: <http://globoesporte.globo.com/PAN/Noticias/0,,MUL64317-3853,00.html>.
Acesso em: 10 setembro 2020.
Secretaria de Estado de Educação. Escola de Tempo Integral, Jogos e Brincadeiras, Atletismo e
Ginástica. Belo Horizonte, 2009.
124
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
UNIDADE TEMÁTICA:
Manifestações culturais e religiosas.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Místicas e espiritualidades.
HABILIDADE:
(EF07ER01X). Reconhecer que o ser humano, através de palavras, gestos, símbolos, músicas, se expressa e
comunica e respeitar as práticas de comunicação com divindades em distintas manifestações e tradições
religiosas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
• Práticas de comunicação humana (oral e escrita).
• As práticas de comunicação oral e escrita em diferentes tradições e manifestações religiosas.
125
comunicar, primeiramente por meio da oralidade, de ruídos, da formação de palavras. Depois começou
a perceber a necessidade de deixar sua comunicação registrada, para que outras gerações pudessem
ter contato com aquele conhecimento construído. Dessa forma, surge a escrita e os primeiros sinais
dessa modalidade de registro foram os desenhos rupestres, que depois foram transformados em sig-
nos, símbolos, códigos, até se desenvolver a escrita como a temos hoje.
Comunicar-se é uma necessidade desde os primeiros tempos da experiência humana. Todos nós pre-
cisamos nos expressar, queremos falar, ser ouvidos e entender o que os outros dizem. As formas de
comunicação são inúmeras, com grande variedade de gêneros textuais e símbolos que enriquecem
nossas vidas.
ATIVIDADES
Agora é hora de testar seus conhecimentos. Lembre-se de que as pesquisas e consultas são permitidas
e bem-vindas para que você realize com sucesso as atividades.
ATIVIDADE 1 - O ser humano busca várias formas para poder externar e expressar seus sentimentos,
emoções e pensamentos.Tudo isso pode ser expressado por meio da poesia, música, desenhos e outras
formas de manifestações. E você, de que maneiras costuma se comunicar com as pessoas com quem
convive? Como costuma expressar seus sentimentos, suas emoções?
ATIVIDADE 2- Com base em seu conhecimento prévio e no texto formativo acima, analise a tirinha e
responda:
126
a) O que você compreende da situação?
c) O que você costuma fazer quando você não consegue expressar o que realmente está sentindo?
ATIVIDADE 3 - Podemos pensar agora em uma problemática envolvendo a comunicação virtual. Hoje
em dia, as pessoas usam as redes sociais para se comunicar e expressar seus sentimentos e opiniões.
Muitas vezes, aproveitam que não estão pessoalmente com a outra pessoa e acabam usando discurso
de ódio e violência para atacar e ofender as pessoas. Em sua opinião, a redes sociais mais aproximam
ou mais distanciam as pessoas? Escreva uma breve reflexão sobre o assunto.
127
SEMANA 2
UNIDADE TEMÁTICA:
Manifestações culturais e religiosas.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Místicas e espiritualidades.
HABILIDADE:
(EF07ER01X). Reconhecer que o ser humano, através de palavras, gestos, símbolos, músicas, se expressa e
comunica e respeitar as práticas de comunicação com divindades em distintas manifestações e tradições
religiosas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
• Práticas de comunicação humana (oral e escrita).
• As práticas de comunicação oral e escrita em diferentes tradições e manifestações religiosas.
128
o outro. As diversas tradições religiosas e filosofias de vida orientam que não devemos fazer ao outro
aquilo que não gostaríamos que fizessem conosco.
ATIVIDADES
Agora é hora de testar seus conhecimentos, lembre-se de que as pesquisas e consultas são permitidas
e bem-vindas para que você realize com sucesso as atividades.
ATIVIDADE 1 - Elabore uma tirinha que demonstre uma comunicação baseada na ética da alteridade.
Seja criativo, expresse seu posicionamento! Comunique-se!
ATIVIDADE 2 - Agora é com você! Imagine que você tenha que criar uma frase de efeito sobre a importância
de respeitar as diversas opiniões na comunicação digital. O que você escreveria? Conscientize seus
amigos!
129
SEMANA 3
UNIDADE TEMÁTICA:
Manifestações culturais e religiosas.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Místicas e espiritualidades.
HABILIDADE:
(EF07ER01X). Reconhecer que o ser humano, através de palavras, gestos, símbolos, músicas, se expressa e
comunica e respeitar as práticas de comunicação com divindades em distintas manifestações e tradições
religiosas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
• Práticas de comunicação humana (oral e escrita).
• As práticas de comunicação oral e escrita em diferentes tradições e manifestações religiosas.
Nós somos seres simbólicos, precisamos criar imagens, símbolos que nos representem e remetam a
situações vividas. Para compreender melhor o lugar que os símbolos têm em nossas vidas vamos a um
exemplo. Certamente você tem guardado com você algum objeto, uma foto, uma pedrinha, uma car-
tinha, uma folha... Algo que tenha ganhado de alguém especial, e toda vez que você olha para aquele
objeto você consegue lembrar daquela pessoa e do momento que vocês passaram juntos. Esse objeto
se tornou um símbolo. Ele deixou de ser um mero objeto para representar algo muito maior, um senti-
mento muito maior.
130
Nos cultos afro-brasileiros, por exemplo, o som e o ritmo de diferentes tambores representam as vozes
das divindades. Os tambores são usados para acompanhar as danças e como forma de invocar os ori-
xás, entidades sobrenaturais da tradição afro-brasileira.
Dessa mesma forma, as diversas tradições religiosas e filosofia de vida buscam maneiras para estabe-
lecer comunicação, criam símbolos, gestos, como ficar de joelhos, com as mãos em posição de oração,
braços erguidos e assim por diante. Uma outra curiosidade importante é sabermos que um mesmo
símbolo pode ter significados diferentes, dependendo da tradição religiosa. Veja o quadro:
ATIVIDADES
Agora é hora de testar seus conhecimentos. Lembre-se de que as pesquisas e consultas são permitidas
e bem-vindas para que você realize com sucesso as atividades.
ATIVIDADE 1 – Você já viu a estrela de Davi, símbolo sagrado do judaísmo? Pesquise o significado deste
símbolo e registre aqui.
ATIVIDADE 2 – Vamos criar um símbolo? Nesta aula você aprendeu muita coisa sobre o significado de
diversos símbolos em diferentes religiões. Que tal escolher um tema e criar um símbolo para representá-lo?
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Desenhe e explique o significado do símbolo que você criou:
ATIVIDADE 3 - Certamente, você deve ter com você algo simbólico, que remeta à uma pessoa especial
ou momento especial. Conte para gente que objeto é esse e qual sua importância.
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SEMANA 4
UNIDADE TEMÁTICA:
Manifestações culturais e religiosas.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Místicas e espiritualidades.
HABILIDADE:
(EF07ER01X) Reconhecer que o ser humano, através de palavras, gestos, símbolos, músicas, se expressa e
comunica e respeitar as práticas de comunicação com divindades em distintas manifestações e tradições
religiosas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
• Práticas de comunicação humana (oral e escrita).
• As práticas de comunicação oral e escrita em diferentes tradições e manifestações religiosas.
Chico Xavier
O mineiro Francisco Xavier, nasceu na cidade de Pedro Leopoldo e morreu em Uberaba. Esse famoso
médium, conhecido como Chico Xavier, divulgou o espiritismo no Brasil e no mundo. Ele psicografou
mais de quatrocentos livros e nunca admitiu ser o autor, atribuindo sempre o que escrevia aos espíritos.
Com dinheiro de seus livros sempre ajudou instituições que cuidavam de pessoas carentes. Em reco-
nhecimento ao seu trabalho e dedicação, ele recebeu o título de cidadão honorário em várias cidades
do Brasil e foi homenageado por diversos compositores e artistas brasileiros.
Disponível em: <https://www.atribuna.com.br/noticias/atualidades/profecia-data-limite-prevista-por-chico-xavier-aponta-nova-era-
apartir-deste-s%C3%A1bado-1.60339>. Acesso em: 13 set. 2020.
Cada tradição religiosa tem a sua forma de estabelecer comunicação com seus fiéis e com o seu sagrado.
Cabe a cada um de nós respeitar essas manifestações religiosas.
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ATIVIDADES
Agora é hora de testar seus conhecimentos, lembre-se de que as pesquisas e consultas são permitidas
e bem-vindas para que você realize com sucesso as atividades.
ATIVIDADE 1- Leia a tirinha e relacione-a ao que você acabou de ler sobre o espiritismo.
ATIVIDADE 2 - Vimos que existem várias formas de comunicação com o sagrado. Leia, e se puder ouça, a
canção a seguir e responda: Quais são as formas de comunicação com Deus apresentadas na letra da canção?
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